a culpa de tudo era do pilantra, imundo e nojento do ... Índice buracos - felipe, renan e valerie...
TRANSCRIPT
"A culpa de tudo era do pilantra, imundo e nojento do ladrão de porcos do meu
trisavô".
Essa é a f rase que marca o dest ino de Stanley Yelnets, um
adolescente acusado de ter comet ido um roubo e que vai parar em um
acampamento chamado “Lago Verde”. Al i convive com outros garotos
também acusados de terem prat icado delitos; pagam pelos erros
cometidos cavando buracos. Assim, formam caráter, segundo a Direção
do lugar.
Para Stanley, a culpa da falta de sorte dele e de sua famíl ia se
deve ao tr isavô, mas percebe que enquanto cavava, não só suas mãos
f icavam cada vez mais duras, mas o seu coração também. Assim, pode
pensar a respeito das palavras que seu pai deixara – “Aprendo com o
fracasso”.
A obra traz à tona os valores humanos, como: just iça, lealdade,
amizade, honest idade. Faz com que ref l i tamos a respeito da
convivência, do respeito que deve fazer parte das relações.
Este l ivro, produzido pelos alunos dos 7ºs anos, mostra um projeto
real izado após um intenso trabalho de ref lexões, debates, pesquisas e
que retrata um pouco a criat ividade desta turma.
A proposta foi a produção de um ou mais capítulos que mudassem
o rumo da história de Stanley. Após ser julgado para onde Stanley seria
encaminhado?
Apreciem os textos e boa leitura!
Morá Lilian Pivato
Índice
Buracos - Felipe, Renan e Valerie 7º A
A nova versão de Buracos - Amanda e Julia 7º A
Buracos em: ”Uma prova de amizade” - Ana Carolina 7º A
Um caso muito sinistro - Davi Maddalena 7º A
Trabalho em equipe - David Barzilai, José Alberto e Bruno Winik 7º A
Tudo acaba bem - Deborah, Davi C., Artur 7º A
Um plano perfeito - Rafael Thalenberg 7º A
Buracos 2ª edição - Raisa, Manuelle e Nathalie 7º A
O robô do lago - Michel e Nathan 7º A
A saída inesperada - Marcos, Alan e Daniel Pajecki 7º A
E tudo acaba bem - Gabriel e Jean 7º A
Prisão Em Alcatraz - Henry Cudek, Eduardo Goldstein e David Szuster 7º A
A escola da Vida - Ariel Levi e Daniel Z. 7º B
Uma lição de vida - Beatriz e Michelle 7º B
A vida de Stanley Yelnats - Bruna e Giovanna 7º B
A vida de Stanley - Clara 7º B
Amigo é para sempre - Daniel M., Rafael Arnon 7º B
Stanley Yelnets – sua vida - Laura K e Marina H 7º B
Evento de nossas vidas, por Stanley Yelnats e Ziguezague - Mike 7º B
“Buracos” escolar - Rafael Kropp, Thiago e Bruno K. 7°B
A morte do nosso monitor - Rafael S., Rafael G. e Alberto 7º B
Punição escolar - Sophie, Davi e Tatiana 7º B
Uma história não muito convincente - Isabella 7º B
Buracos
Eu sou Stanley Yelnats. Fui julgado no dia 26/04 de 2000, pois me pegaram
quando estava na rua, caiu um tênis do Clyde Livingston na minha cabeça e por azar
havia uns policiais investigando o caso desse tênis que havia sido roubado.
Então fui para o tribunal sendo acusado de ser o culpado por roubar o tênis. Fui
mandado para o Camp Green Lake.
Para chegar lá fui levado em um transporte, um ônibus, não havia ninguém
somente eu e o motoca. Foi uma longa viagem sem ar condicionado, comida e água.
Quando cheguei lá havia um deserto imenso sem uma alma viva, até que veio
um cowboy até mim e disse:
- Bom dia Sr. Yelnats você acaba de chegar ao acampamento Lago Verde!!!!
tenha uma boa estadia, ou talvez não hahahahahaha!
Fiquei com medo, por alguns instantes este homem virou-se e seguiu para uma
pequena instalação, quando cheguei lá havia ar condicionado, quase morri de tão bom
que estava, parecia estar no paraíso. Para ficar melhor aquele homem estava se
dirigindo até um frigobar e pegou uma coca cola zero de 600 ml, mas infelizmente
passou reto e a entregou para o motoca.
O cowboy falou:
- Meu nome é Sr. Chefe, e sou o vice-diretor desse lugar. Vou te levar para a
parte da escola onde temos nosso reformatório.
Andamos por um longo tempo até que chegamos a um pátio com um grande
edifício do lado onde ficava o reformatório. Entrei no pátio e penetramos no edifício
que nos levou a uma escada rolante até o terceiro andar onde eram os dormitórios,
havia várias salas, cada qual tinha o seu dormitório. O Sr. Chefe me disse que a minha
sala seria a de letra D. Quando entrei no dormitório fui interrompido por um homem
bem moço com um grande sorriso na cara que disse:
- Meu nome é senhor Pendanski, eu vou ser seu guia e seu professor. Aqui você
vai aprender a ser um bom menino se não, não me chamo Carlos Pendanski.
- Ok, uma pergunta.
- Qual?
- Quem são os meus colegas de dormitório e sala?
- Raio-X, Zero, Bacalhau, Ziguezague e Magneto. Hoje você não terá de ir à
sala, mas vou mostrar a você onde fica.
Nós subimos dez andares, lá tinha várias salas A, B, C, D, E, F. Entramos na
sala D, tinha uma janela muito grande, do lado direito batia muito sol, o senhor
Pendanski me mostrou onde eu iria sentar, ele me levou a uma cadeira velha e perto
da janela, a única coisa boa daquele lugar era o ar condicionado que estava bem em
cima. Todos estavam no almoço, fui almoçar e conheci meus colegas. Achei-os bem
legais, mas sei que eram muito mal educados. No dia seguinte tivemos que acordar às
seis da manhã para tomar café e ir para aula. Já que era meu primeiro dia lá, senhor
Chefe deu a aula de como ser educado, todo mundo na sala estava entediado, mas
por sorte a diretora entrou na sala e disse:
- Bom dia! Meu nome é Senhora Walker. Vim aqui conhecer o aluno novo. Você
é o Stanley? – perguntou a mim.
- Sim sou eu, estou aqui no sol. Prazer em conhecê-la.
- Meninos, quero que vocês falem a Stanley porque estão aqui.
- Eu estou aqui porque num dia fui a uma loja de sapatos e peguei um crocs e
saí correndo, as câmeras me pegaram, mas já estou aqui há seis meses e agora sou
uma pessoa mais educada.
Magneto foi o segundo a falar.
- Eu estou aqui, pois um dia eu vi uma bicicleta sensacional e tive vontade de
pegar, então roubei um martelo e quebrei o cadeado, depois saí com a bicicleta, por
azar havia policiais na rua e me conheciam e nela estava escrito Mike, mas estou aqui
há dois meses e estou aprendendo a ser um bom menino.
Depois foi a vez de Bacalhau.
- Eu estou aqui pois roubei um bacalhau de uma feira, os caras da feira me
pegaram e me deduraram, mas hoje depois de três meses aqui aprendi a me
comportar.
A seguir foi a vez do Ziguezague.
- Eu estou aqui, pois tinha um notebook no carro de uma pessoa e eu o peguei,
depois descobriram que havia sido eu, mas hoje já passou quatro meses que estou
aqui e estou aprendendo muita coisa.
O último a falar foi o Zero.
- Eu estou aqui porque roubei dinheiro de um orfanato, saí correndo e a polícia
me pegou, mas já estou aqui há um mês e estou vendo o errado que fiz com aqueles,
coitados!
Já se passou um mês que estou aqui, conheci todos os meus colegas melhor e
aprendi a me comportar, na aula de etiqueta, aprendi bons modos e como comer, tinha
o grupo dos alegrinhos e a cada boa ação que fazíamos ganhávamos uma estrelinha,
tínhamos vários deveres como limpar nosso quarto, arrumar a cama e deixar tudo
organizado. O que me incomodava mais era o fato de Zero ter roubado dinheiro dos
órfãos. Um dia fui conversar com Zero para saber melhor dessa história, perguntei a
ele por que ele havia roubado o dinheiro do orfanato. Ele me respondeu:
- Roubei porque fui abandonado e não tinha nada. Vi aquele dinheiro solto, não
tive escolha, então o peguei.
Ouvindo isso respondi:
- Todos no mundo podem fazer suas escolhas, Zero. Eu fiz a escolha de vir para
o acampamento do Lago Verde e isto me ajudou muito, depois percebi que todo tem
um pouco de bondade em seu coração.
- Eu tenho um pouco de bondade e por isso vou ser honesto com você. Você
está nesse lugar por minha causa, eu roubei o tênis do Clyde Livingston. Eu estava
observando os tênis até que resolvi pegá-los, algumas pessoas me viram então saí
correndo e os deixei cair da ponte e por azar bateram em sua cabeça.
E eu respondi:
- Não foi azar, foi o destino que bateu na minha cabeça, aí sim, vim para o
acampamento e conheci amigos de verdade que gostam de mim.
Cinco dias depois dessa conversa fomos avisados de que havia um grande
tesouro em algum lugar do edifício inteiro e tínhamos que procurar, nos dividimos em
duplas e começou o caça ao tesouro. Eu fui com Zero e começamos a procurar em
todos os cantos até que por sorte lembrei que havia visto o Sr. Chefe entrando em
uma porta no segundo andar, desci até lá e eu e Zero entramos na porta, lá vimos o
tesouro na sala da Direção, entramos na sala e vimos a Sra. Walker sentada nos
esperando. Com o tesouro na mão e ela nos disse:
- Parabéns, vocês conseguiram um passe livre para fora daqui por terem achado
o tesouro e trabalhado em equipe.
Eu e Zero nos olhamos e dissemos:
- Não obrigado, preferimos ficar aqui para aprender bons modos e ficar com
nossos amigos, até merecemos sair.
Felipe, Renan e Valerie 7º A
A nova versão de Buracos
Stanley era um menino que tinha azar na vida, sua família sofria uma maldição,
mas isso a gente deixa pra depois. Ele sempre estava no lugar errado na hora errada.
Stanley foi acusado de ter roubado o tênis de um jogador de futebol famoso, pois
ele tinha doado para um orfanato.
Stanley foi julgado e foi condenado, ou era preso ou ia para o acampamento do
Lago Verde, ele escolhia. Mas Stanley nunca tinha ido para um acampamento, porque
sua família não tinha muitas condições, por isso ele escolheu ir para um ...
Stanley estava nervoso e cansado, pois o ônibus demorava oito horas para
chegar.
Quando ele chegou viu que lá tinha muitas árvores e muitos animais e um lago
cheio de patos.Levaram-no para uma cabana e lhe apresentaram seus colegas de
quarto e ao seu monitor chamado Sr. chefe que só comia batatas fritas, pois ele era
muito magro e o perturbavam por ser “uma tábua”.
O Sr. chefe lhe explicou que todo dia antes de amanhecer ele teria que acordar
e ir dar comida para os animais, depois ir recolher o adubo e trabalhar na plantação
até anoitecer.
Stanley ficou muito assustado, pois não tinha nenhum amigo para contar o que
estava sentindo ou acontecendo.
Ele era forte, magro, loiro e de olhos azuis e era a sensação em sua antiga
escola.
No dia seguinte ele acordou e se vestiu correndo, quando saiu do quarto o
senhor Pendanski o viu e como não o conhecia, se apresentou:
- Olá garoto, sou o senhor Pendanski ajudante do senhor chefe e você, quem é?
E Stanley responde:
- Eu sou Stanley, eu cheguei ontem.
- E qual é o motivo de você estar aqui?
- Me acusaram de roubar um tênis, mas não fui eu!!!!!
- Sei, sei.....Bom, vai trabalhar agora e vá reconquistar sua honra.
Ele deu comida, colheu e foi para as plantações, lá estava muito quente,nem
com o boné dava para suportar e o pior, é que só davam água duas vezes por dia.
Deram-lhe um facão para que ele cortasse os vegetais e um carrinho para que
ele levasse as folhas. E o senhor Pendanski lhe explicou que se ele conseguisse
achar uma plantação fértil, ele ganharia dois dias de folga.
Enquanto Stanley cortava as plantas, sem querer, se machucou ,começou a
sangrar e a doer, mas não quis falar a ninguém para que não o chamassem de
“mariquinha”, Zero viu que ele estava machucado e foi correndo ajudar.
Depois de anoitecer, Stanley foi à sala de jogos com Zero e começaram a
conversar, eles falaram de suas vidas e Zero contou que tinha ido para lá por causa do
roubo de um tênis. Stanley, curioso, perguntou que tênis era aquele que o Zero tinha
roubado, o menino não sabia dizer, só sabia que era do orfanato em que ele vivia e o
pegou, pois o achou bonito e porque ele não tinha nenhum sapato.
Depois Zero falou que ele era seu primeiro amigo homem. Stanley não entendeu
o significado de amigo homem, então perguntou:
- Como assim primeiro amigo homem?
- Bom, é que eu na verdade me chamo Marcela, sou uma menina que me fingi
de homem para poder vir para cá, pois não há acampamentos para meninas e eu não
queria ser presa.
Stanley ficou chocado e quis saber como ela era. Eles foram para uma sala
abandonada e ela desprendeu o cabelo, tirou o boné e mostrou como ela realmente
era.
Quando ele a viu se apaixonou, pois ela era muito bonita.
Ela já tinha gostado dele da primeira vez em que o viu.
Então Stanley fala:
- Esse vai ser o nosso segredo.
- Sim, nosso primeiro segredo.
Depois de vários dias eles ficaram muito amigos e se apaixonaram um pelo
outro.
Sempre cheios de segredos os outros garotos desconfiavam deles, sempre com
ciúmes, e raiva de Stanley por ser amigo de Zero e SÓ de Zero.
Um dia Raio X estava passando e viu Stanley e Zero conversando em um
cantinho e se aproximou para tentar ouvir, ouviu-os conversando sobre Zero ser uma
menina e que seu verdadeiro nome era Marcela. Raio X ficou muito furioso e foi
correndo falar com Magneto, Bacalhau e Sovaco.Todos ficaram furiosos e tiveram um
plano contra Zero ou como era agora... Marcela.
Eles tiveram o plano de levar Zero, à noite, em um lugar do acampamento, cavar
um buraco, e o enterrar lá dentro. Magneto e Sovaco foram na frente para cavar e
Bacalhau e Raio X foram pegar Zero. Eram 2h da manhã e pegaram-no sem ninguém
perceber. Levaram-no, puseram-no em um caixão e o enterraram.
No dia seguinte, ninguém sabia onde Zero estava, pensaram que ele tinha
fugido ou qualquer coisa de mal. Stanley começou a chorar e ficou desesperado
tentando procurá-lo, quando ouviu Raio X falando para Sovaco:
-Nosso plano deu certo! Ninguém nunca vai saber que Zero está enterrado perto
da casa da Direção.
Enquanto isso estava lá Marcela enterrada, perdendo o ar, e desesperada. Ela
não sabia onde estava, nem o porquê e começou a gritar:
-Socorro!!! Socorro!!!! Alguém me ajude!!
Depois que Stanley ouviu o que Raio X dizia, ele pegou uma pá na sala de
manutenção e foi correndo perto da casa da direção e começou a cavar buracos.
Cavou, cavou, cavou sem achar nada, ficou desesperado. Passou o dia inteiro a
procurando até que a direção, uma mulher alta de cabelos castanhos, usando um
vestido preto, sapatos vermelhos e usando um chapéu bege. Ela lhe perguntou:
- Garoto! O que está fazendo? Pare de cavar buracos! Você pirou?Ponha a terra
de volta no buraco!!
- Desculpe, mas é que eu amigo está enterrado aqui!
- Mas que loucura! Garoto, você enlouqueceu?? O sol está te deixando com
miragens.
-É verdade, pode perguntar para Raio X e todos os meus colegas de quarto!
Então a direção foi perguntar, e como sempre os garotos falaram que não
fizeram nada e que não sabiam onde Zero estava.
Depois, quando a direção foi embora, Raio X, tremendo de medo, falou para
Stanley não a procurar por que se não ela iria morrer e disse que já sabia de tudo e
que não adiantasse procurar por que NUNCA a acharia.
Stanley não ligou para ele e foi procurá-la. Ouviu gritos e cavou no lugar da onde
vinha.
Quando achou o caixão, viu lagartos de manchas amarelas em cima do caixão.
Esses lagartos eram mortais, uma mordida deles e você morreria em um minuto, a
língua deles era branca e seus dentes pretos. Stanley gritou para Marcela dizendo:
- Calma! Já vou te tirar daqui, mas é que tem lagartos em cima do caixão!!!
Como estava acabando o ar de Marcela, Stanley se arriscou, pegou o caixão e
abriu-o.
Marcela tentou sair, mas os lagartos subiram nela,. quando, de repente, Raio X e
os meninos chegaram e ele disse:
- Você não tem mais chances! Eles a morderam em segundos, quando os
lagartos pularam dela foram atrás de Raio X e os garotos e foram picados.
Stanley e Marcela pegaram a picape da direção e saíram daquele acampamento
e nunca mais voltaram. Todos pensaram que eles tinham sido mortos pelos lagartos e
não se preocuparam com eles.
Stanley foi até a casa de seus pais para dizer que estava bem, foi embora com
Marcela e nunca mais os viram.
Amanda e Julia – 7º A
Buracos em: ”Uma prova de amizade”
Stanley Yelnats foi julgado por um crime que não cometeu, o juiz disse que ele
era culpado por roubar um tênis que ele simplesmente não roubou. Ele estava
passando na rua quando um homem passou correndo, deu o tênis para ele e saiu.
Mas ninguém acreditava. Mandaram-no para um lugar chamado Acampamento do
Lago Verde. Depois de muitas horas no ônibus chegou ao acampamento e encontrou
um senhor que se apresentou para ele, se chamava Senhor Chefe, ele levou Stanley
para o quarto. Enquanto ele era levado viu um lago não muito bonito, mas do lado dele
tinha muitas crianças trabalhando.
Quando chegou no quarto ele encontra alguns meninos que também se
apresentam a ele, todos tinham sido também acusados de um roubo. Cada um deles
tinha um apelido: Zigue-Zague, Raio X, Sovaco, Bacalhau e Zero.
Lá eles tinham uma obrigação:
Conseguir pegar cinquenta moscas e VIVAS, caso não conseguissem teriam que
ficar dois dias cavando buraco em terra seca.
A Direção, Senhora Walker, chamou todos os meninos para falar que havia
perdido uma pedrinha de seu relógio precioso que valia quase cinquenta mil reais e
quem achasse era para dar para ela, porque essa pessoa iria ter mais direitos como
por exemplo: comer quantas vezes quiser assistir televisão e o principal era ter um dia
livre.
Todos queriam achar aquela pedra principalmente Stanley, já que ele era novato.
Stanley começou a ter uma amizade com o Zero, porque escrevia cartas para a
mãe dele e o Zero via e queria saber escrever e ler.
Como Zero não sabia ler, combinou com Stanley que ele ajudaria a pegar as
moscas e no final do dia iria ensinar um pouco o Zero a ler e escrever.
Na manhã seguinte Stanley vê uma mosca que estava com uma pedrinha, ela
voava e caía porque o objeto era um pouco pesado para ela; ele pega a mosca,
coloca-a no pote e pega a pedrinha. Fica olhando quando percebe que era a pedrinha
da qual a Direção falava, ele guarda no seu bolso, Raio X que não era bobo, pegou
uma pedrinha normal e começou a falar com Stanley para ver se conseguia distrai –
lo, ele conseguiu, então pegou a pedrinha preciosa e colocou a normal.
No final do dia, depois de ensinar Zero Stanley foi falar com a Direção. Quando ele
foi pegar viu que era apenas uma pedra qualquer. Ao mesmo tempo que ele ia embora
o Raio X estava entrando,então passa reto. Depois de um tempo a Direção chega e
fala que Raio X havia achado e por isso ele iria ter seu direitos, Stanley ficou muito
bravo.
Sempre que Stanley fazia o seu trabalho ele olhava para o polegar que era aonde
ele queria ir.
Um dia Zero fica muito bravo com o senhor chefe e resolve fugir. Stanley não se
sentia muito bem porque Zero era o único amigo em quem ele podia confiar.
Quando a Direção fica sabendo que eles fugiram preocupa-se, porque se o
governo descobrisse iria fechar o Acampamento e ela não iria achar o tesouro que
estava enterrado e que pertencia a Kate Barlow, uma professora muito bonita que se
apaixonou por um ceboleiro da cidade, ele era forte e fazia muitas coisas para ela. Um
dia ela foi à delegacia falar com o delegado porque haviam matado o marido dela, ele
estava bêbado e a pedia em casamento e pedia um beijo para ela, então de tão
assustada, ela saiu. Desde então ela virou a maior bandida da cidade, assaltou várias
pessoas, pegava joias muito caras e guardava em um pote enterrando para que
ninguém pegasse. Por isso ela fundou o Acampamento do Lago Verde.
Stanley anda muito até que acha um barco e nele encontra o Zero, eles
combinaram de chegar à montanha do Polegar. Depois de alguns dias eles chegam lá,
viram que tinha uma plantação imensa de cebola, apesar de ser forte, eles
conseguiram se sustentar daquilo.
Stanley convence Zero a voltar para o Acampamento, quando eles chegam Stanley
tem uma surpresa, sua mãe mandou uma advogada chamada Morengo até lá, ela fora
para tratar do caso de Stanley e consegue. Os dois (Stanley e Zero) acham as joias
que eram da família de Stanley
A advogada investiga as joias e dá para a família de Stanley, para eles comprarem
uma casa. Compram e Zero vai morar com eles, a partir daí a maldição da família
acaba e eles vivem felizes.
Ana Carolina – 7º A
Um caso muito sinistro
Stanley Yelnats foi julgado por um roubo que não cometeu, quando um tênis, de
Clyde Livingston caiu sobre sua mão e havia policiais atrás dele, que o investigaram e
acharam o calçado, mandando-o para o acampamento do Lago Verde, para que
aprendesse a lidar com a sociedade. Foi levado em um ônibus vazio, apenas ele e o
motorista, ao chegar, havia uma grande área deserta, mas depois de algum tempo
apareceu um homem grande, com roupa militar, um tranquilizante no bolso com a
barba mal feita e o cabelo bem curto, com seu rosto todo suado e com uma voz bem
grossa, deu boas vindas para Stanley:
– Parece que deu sorte! – disse o guarda rindo –, estou brincando, seu ladrão! De
agora em diante me chamará de “senhor” no começo e no fim de cada palavra
entendido?
– Senhor! Sim senhor!
Era Sir Lord. Logo Stanley percebeu que teria que ter postura para conseguir
“sobreviver”, vestiu um uniforme e raspou seu cabelo para assistir à aula. Justo em
sua sala havia alguns garotos, os quais eram chamados pelos seus apelidos: Sovaco,
Saco de Vômito, Raio X, Zigue-Zague e Zero. Começaram ligeiramente a sentar
direito, com a cabeça erguida, os ombros retos, costas nunca relaxadas e a posição
de como se sentavam teria que ser completamente ereta. Quando fossem falar
deveriam levantar a mão, caso contrário, levariam uma reguada. Para ajustar suas
posturas eram usados bastões de madeira bem finos, que doíam muito. Se não
respeitassem as regras ajoelhariam no milho cru, até que obedecessem. Stanley e
seus amigos foram mandados para o quarto, onde permaneceram até que Senhor
Pendanski os chamou de manhã. Stanley não acordava cedo, mas se quisesse
permanecer lá, sem nenhum machucado, teria que obedecer às regras.
Stanley, ao longo do acampamento, percebeu coisas em Senhor Pedanski, ele era
um homem como Sir Lord, durão, mas era como se ele tivesse um segredo em seu
coração, sonhava com a família sendo torturada, o que o fazia ser mais bravo. Stanley
já tinha ouvido isso antes, Pedanski, tinha medo de perder sua família, causando o
ódio e a dor profunda. Sir Lord, não gostou disso, dando uma advertência a Pedanski,
fazendo com que se enchesse de mais ódio e dor.
Segunda-feira de madrugada, senhor Pendanski se encontrou com um homem de
capuz preto, usando uma roupa preta, como um agente secreto da Idade Média. Por
sorte, Stanley o seguiu, pois estava sem sono. Foi pelos arbustos enquanto ninguém
percebia. Esse homem andava espionando a vida de Pendanski. Sem ele saber,
disse:
– Anda tendo pesadelos com sua família, não?
– Como sabe sobre minha vida? Anda me espionando?
– Não senhor! – disse assustado, mas tentou desviar – Eu sou uma espécie de
vidente... Sei como te ajuda a salvar sua família, mas você terá que me obedecer.
– Claro! – disse Pendanski desesperado– Me diga o que tenho que fazer.
– Sir Lord, eu quero que o mate, agora, você será reconhecido como Darth Traveler-
dando uma faca para Pendanski.
Correndo, Stanley foi até Sir Lord para acordá-lo e contar o que havia acontecido, os
dois foram até o local de onde Senhor Pendanski e o homem estavam. Sir Lord sacou
o tranquilizante e atirou no homem, fazendo com que desmaiasse. Pendanski correu
em direção de Sir Lord, o acertando com uma facada no pescoço. Stanley fugiu, pois
sabia que seria a próxima vítima. Escondeu-se dentro de um pequeno bosque, até que
Pendanski saiu. Stanley achou que a área estava segura, mas Pendanski estava lá, a
perseguição começou de novo. À frente, havia um penhasco, difícil de enxergar,
Stanley parou antes que caísse, Pendanski deu um pulo só para acertar Stanley,
porém ele desviou e Pendanski caiu do penhasco, tendo fraturas expostas por todo o
corpo.
Stanley e seus amigos voltaram à sociedade, no dia de liberdade de cada um,
tornaram-se as melhores pessoas que já se pode imaginar. Mas certo dia, Stanley
teve uma surpresa muito ruim, um homem de capuz preto, igual ao da noite em que
Sir Lord morreu... Era Pendanski.
Continua...
Davi Maddalena – 7º A
Trabalho em equipe
No julgamento de Stanley Yelnats o juiz perguntou:
- Como o seu crime não foi muito grave, você poderá escolher, cadeia ou ir ao
Acampamento do Lago Verde localizado no Texas.
Stanley preferiu ir para o Acampamento do Lago Verde onde ele iria aprender a
conviver em sociedade e a respeitar as regras.
Lá ele conheceu o Zero, Bacalhau, Sovaco, Raio X e Zigue-Zague.
Em sua primeira aula aprendeu o que era respeito, mas Zero nunca entendia. Por
isso o apelido Zero, pois não tinha nada na cabeça. Bacalhau só pensava em comer
bacalhau, então não se concentrava. Sovaco tinha um odor “Da Pesada” como diziam
lá.
No dia seguinte foi para seu chalé, conhecido por chalé do vômito, pois um outro
detento havia habitado nesse chalé e havia vomitado no caixote, o qual recebeu um
apelido: “Saco de Vômito”.
Zero aprendeu o que era educação, a professora disse que não eram palavrões. O
garoto então perguntou:
- Professora, então eu não posso dizer Corinthians?
Não são esses tipos de palavrões, Zero. Eu quero dizer que são palavras feias.
- Tipo?
- Não posso dizer, Zero.
A professora foi para o próximo tópico, que era sobre sociedade. A s crianças, dessa
vez, conseguiram se firmar bem no assunto, mas Zero estava um pouco confuso,
como sempre.. Bom, a professora fazia de tudo para que ele entendesse, mas coitado!
Não tinha nada na cabeça!
Stanley ia muito bem na escola, então ensinou tudo a Zero, tim tim por tim tim. Ele
tirou um zero e todos ficaram felizes.
David Barzilai, José Alberto e Bruno Winik- 7º A
Tudo acaba bem
Eu, Stanley Yelnats prestes a ser julgado por um crime que eu não cometi. O
juiz me declarou culpado por roubar um tênis que eu não roubei. Estava passando por
debaixo de um viaduto quando um par de tênis caiu misteriosamente sobre minha
cabeça e pensaram que fui eu que peguei. Me mandaram para um reformatório que se
chamava REFORMATÓRIO DO LAGO VERDE, fiquei muito tempo no ônibus e
depois de muito tempo, quando cheguei, encontrei o senhor chefe. O chefe me levou
até o quarto perto de um lago bonito onde nele caçavam e trabalhavam, e quando
cheguei ao quarto encontrei vários meninos que também foram acusados de roubar
coisas. Conforme os meninos chegavam eles tinham apelidos como Zigue-zague, Raio
X, Sovaco, Bacalhau e Zero. Lá nós tínhamos a tarefa de buscar peixes e quem não
conseguisse um balde cheio tinha um castigo de não poder assistir televisão e
também de não ter sobremesa, apesar da comida ser horrível.
A direção, Senhora Walker, chama todos os meninos e fala para eles que
perdeu um colar de pérolas e quem achasse iria ter privilégios como tomar banho por
mais tempo e poder repetir a comida quantas vezes quisesse. Todos ficaram
entusiasmados inclusive Stanley. Ele fez amizade com Zero, porque quando Stanley
escrevia cartas para casa ele ficava muito interessado, o sonho de Zero era estudar e
se alfabetizar. Zero propôs para Stanley que o ajudasse a noite a ler e escrever, ele
iria pescar um balde para Stanley para que ele não ficasse muito cansado e assim
poderia ensiná-lo melhor.
Em uma manhã Stanley estava enchendo seu balde de peixe quando achou uma
pérola, ele ficou super feliz, afinal iria ganhar privilégios. Raio X não era bobo, sabia
que Stanley era ingênuo, então foi até Stanley e disse:
- Ei Stanley, me dê essa pérola que eu entrego para a Diretora Walker e falo que
você encontrou.
-Obrigada, Raio X, você é um amigo muito bom!
Então Stanley deu a pérola para Raio X pensando que ele iria entregar e falar que
foi dele. Mas estava muito enganado, o menino iria entregar e falar que foi ele que
havia encontrado. Raio X recebeu privilégios como prometido. Stanley não estava
entendendo o porquê dele não receber os privilégios e Raio X sim, ele ficou intrigado.
Stanley veio de uma família que foi amaldiçoada na época de seu trisavô, porque
ele não cumpriu uma promessa com a madame Zerone, ela tinha dado dicas de como
se casar com quem ele era apaixonado - Myra Mente. E essa maldição durou até
então. Ninguém conseguiu desvendar ou ter dinheiro para tirar aquela praga da família
Yelnats.
Voltando para o reformatório, Stanley continuou trabalhando e sempre olhava
para o horizonte onde via sempre uma montanha com a forma de um polegar, Stanley
sempre quis ir ate lá, um dia Zero se revoltou com o chefe e fugiu sem destino, Stanley
ficou se sentindo culpado por não ter acudido o amigo, porque ele sabia que Zero
tinha brigado porque descobriram que ele estava ensinando a ler e a escrever. Stanley
resolveu ir atrás de Zero e andou na beira do lago intensamente à procura do amigo
porque ele estava sem água e sem alguma coisa para comer.
A Direção, senhora Walker, quando soube que Zero tinha fugido ficou muito
preocupada: como uma criança que estava sob sua guarda fugiu? Ela tinha medo que
o governo soubesse e fechasse seu reformatório e ela não conseguisse encontrar as
joias que estavam no fundo do lago. Essas joias na realidade pertenciam há muitos
anos a Kate Barbow, antes era uma simples professora muito bonita que se apaixonou
intensamente pelo ceboleiro da cidade, um negro forte que fizera muitos favores para
ela arrumando sua escola, mas tinha um homem que se apaixonou por Kate truta
Walker que quando soube simplesmente matou o ceboleiro e queria casar com Kate ,
esta fugiu e virou uma das maiores bandidas do oeste, ela assaltou várias pessoas e
bancos. Acabou escondendo todas as joias dentro do lago, o pai da senhora Walker
abriu esse reformatório com o intuito de achar as joias e desde essa época, de pai
para filho, tem se procurado em vão.
Stanley acha Zero e eles chegam até o Polegar de D’us que era uma plantação de
cebola na qual eles se alimentavam e ficavam fortes. Eles resolvem voltar para o
reformatório porque Stanley convenceu Zero que era melhor. Ao chegar ao
reformatório todos ficam felizes e Stanley tem uma surpresa, seus pais mandaram
uma advogada, Senhora Morengo, para tratar do caso, ela consegue tirar Stanley do
reformatório e cuida do caso de Zero. Antes disso uma surpresa maior: encontram as
joias que eram nada mais e nada menos que um colar de pérolas que pertencia à
família de Stanley. A advogada levou todas as joias inclusive o colar e deu para
Stanley e seus pais comprarem um apartamento. O pai continuou com as pesquisas e
Zero foi morar com ele, enfim a maldição da família de Stanley acabara.
Deborah, Davi C., Artur 7º A
Um plano perfeito
Após ser julgado, Stanley tem duas opções: ou ele iria preso, ou iria para o
Acampamento do Lago Verde, mesmo sabendo que não fez nada de errado, que foi apenas
uma hora em que ele estava no lugar errado. Há alguns dias, andando normalmente na rua,
Stanley viu cair do céu, e foi sim, o tênis do superfamoso jogador de baseball Clyde
Livingstone, logo depois veio a polícia para prendê-lo achando que foi ele que roubou o tal
tênis que caiu do céu. Obviamente, até ir para o Acampamento do Lago Verde é melhor do
que ir para a prisão, então Stanley já havia se decidido.
Após uma longa e cansativa viagem de ônibus até um lugar onde, de tanta areia, mal se
podia ver nada, avistou um pequeno prediozinho onde tinha de ficar. Chegando lá, percebeu
que aquele lugar não era “exatamente” um acampamento, e sim uma escola.
-Vocês sabem por que estão aqui? Pois bem, todos aqui do Acampamento e principal
mente o Sr. Chefe e a Direção já sabem de todos os seus atos criminosos ! Nossa função é
orientar e educar vocês nesta escola para que possam viver o mudo lá fora como civis
normais, nossa aulas começam em quinze minutos! - disse o monitor do grupo de Stanley, o
Senhor Pendanski, do GRUPO D.
Nesses quinze minutos Stanley conheceu Zero (Hector Zeroni) que era chamado assim,
pois não sabia nada, conheceu Raio-X que era chamado assim porque não tinha uma visão
muito boa e também Sovaco, Bacalhau e Saco de Vômito e Stanley, por sua vez, foi
apelidado de Troglodita por causa do seu tamanho.
O café da manhã funcionava assim: torradas secas e um copo de leite direto da vaca que
morava lá e uma garrafinha de uns 670 ml de água. O almoço era arroz, feijão, um bife mal
passado e um suco; e o jantar era sempre macarrão puro e às vezes havia refrigerantes. No
período da manhã, tinham aulas de matemática, geografia, português, cursos extras e
também duas horas de aula de educação com professores bem rigorosos. Após o almoço,
tinham trinta e cinco minutos livres e depois assistiam às palestras de diversos assuntos e por
fim, depois do jantar, iam todos para a cama onde podiam ler e/ou escrever.
O primeiro dia se passou e Stanley percebeu que o Acampamento do Lago Verde se
tratava de uma dura escola para que todos pudessem aprender a se comportar em um mundo
normal. Apesar de achar horrível ter de passar por todo esse processo, Stanley pensou que
algum dia tudo aquilo podia valer a pena.
Desde o começo, Stanley já havia percebido que o “chefe” dos garotos era Raio X, o que
mandava nos garotos, que tinha as ideias e os planos. Certo dia, Raio X chegou para Stanley
com uma história de fugir da escola e Stanley, nem um pouco bobo, recusou então os
rapazes olharam feio para ele e o ameaçaram de lhe fazer uma coisa muito ruim se ele
contasse para a Direção. Logo após isso, Stanley estava passeando em seus trinta e cinco
minutos livres e achou Zero escondido e lhe perguntou:
-O que houve Zero?
-Eu recusei suas propostas e me ameaçaram- disse Zero soluçando.
-Vem, tenho uma ideia.
E com isso Stanley e Zero fizeram um plano arriscado de roubar a chave da sala dos
professores para poder ver o mais mágico programa do mundo, Bob Esponja. O plano seria
arriscado, porém enquanto o Sr. Chefe dormia, alcançaram a chave e foram correndo ver seu
programa, tomar sorvete e jogar vídeo games inapropriados até os professores descobrirem e
os prenderem por terem derramado chantilly no carpete novinho, e até hoje, Stanley está
cumprindo pena na prisão de São Francisco com seu amigo Zero porque, primeiro, não queria
ir para a prisão e foi para a escola e, agora que desobedeceu a escola, foi para a prisão.
Seus “amigos” Raio-X e sua gang foram liberados da prisão há vinte anos por terem
fugido e comprado uma playboy ilegal da mulher do policial.
Rafael Thalenberg – 7º A
Buracos 2ª Edição
Stanley, depois do julgamento, ao invés de ir para a prisão decidiu ir pra o Lago
Verde (escola interna militar). Mal sabia o que estava lhe esperando...
Militares levaram-no para a escola, ele foi com um carro de guerra. Levou uma
mala com roupas coloridas.
Chegando lá recebeu dois uniformes camuflados que logo reparou que era
igual aos dos outros. A maioria das crianças eram meninos, mas também havia
meninas.
Todos que estudavam lá tinham feito algo muito errado. Na verdade era um
erro Stanley estar ali. Acusaram-no de ter roubado um tênis, que na verdade tinha
caído em suas mãos no meio da rua.
Quando Stanley saiu do carro, as crianças olharam estranho para ele, pois não
tinha cara de ter feito algo errado.
Chegaram à direção da escola para darem boas vindas. Todos pareciam muito
desanimados, cansados e fedidos. Mas eram todos muito educados.
Uma menina chamada Lilian, muito simpática foi dar boas vindas a Stanley. Era
linda, era morena de olhos azuis. Foi amor à primeira vista!!!
No dia seguinte ele foi para a aula, achou muito esquisito, pois era muita gente
para uma sala pequena. Havia cinco classes, sessenta pessoas em cada. No meio da
aula de matemática a direção chamou Stanley, quando chegou estavam esperando-o
com um barbeador. Ele estranhou, então perguntou:
- Por que vocês estão com esse barbeador?!
- Você não sabia?
- O quê?
- Quando chegam estudantes novos temos de cortar o cabelo, você não reparou
que todos têm cabelo curto?!
- Sim, mas eu amo meu cabelo! Ele que me dá esse charme!
- Não ligo, como tem coragem de falar assim comigo?
Stanley senta na cadeira e o secretário liga o barbeador. O menino começou a
chorar, gritava e esperneava. Só se achava bonito por causa do cabelo, mas era lindo
de qualquer jeito: tinha olhos azuis, era loiro, alto, etc...
Quando saiu da sala, foi direto para o banheiro se olhar no espelho, se achou a
coisa mais horrível que existia no mundo, irritado, gritou:
- EU ODEIO ESSE LUGAR!!! ME TIRA DAQUI!!!!
Saindo do banheiro, encontrou com a tal de Lilian e disse:
- Estou horrível, não estou?
- Não até que gostei você é lindo de qualquer jeito! Vamos, deixe-me apresentar
meus amigos. Este é o Zero, o Raio X, Sovaco, Saco de Vômito.
Os meninos acharam Stanley meio mimado.
Todos os dias, depois da aula, Stanley e Lilian se encontravam na porta do refeitório
para conversar sobre suas vidas. Descobriu que Lilian estava lá por ser filha do diretor,
não tinha feito nada de errado.
Começaram a sair escondido, toda noite despois do jantar, se encontravam na
lanchonete.
Um dia quando estavam se beijando na lanchonete, Raio X passou para beber água,
pegou os dois no flagra, ficou furioso, correu direito para contar aos outros.
Como o diretor era pai de Lilian e era muito bravo, tiveram a ideia de contar a ele o
que viram.
Quando soube ficou pasmo! Proibiu sua filha de vê-lo e lhe deu um castigo muito
forte! Depois da aula Stanley teria que trabalhar na cozinha, fazendo comida para
todos, café da manhã, almoço e jantar. Eram mais de 10.000 de alunos.
Lilian não aguentava mais ver Stanley sofrer. Decidiu desafiar seu pai:
- Pai, se você continuar a maltratar o Stanley eu vou ligar para a mamãe! ( seus pais
eram separados) .
-....
- Eu estou falando sério pai, então é melhor você me ouvir.
- Como ousa me desrespeitar desse jeito?!!!! Sou seu pai!
- E eu sua a filha, por isso mereço respeito, não acha?!
-...
O pai não sabia o que responder. No dia seguinte, na hora do café da manhã, foi
falar com Stanley:
- Stanley, você já pode parar de cozinhar para todos. Você já pode voltar para a
escola. Mas se acontecer novamente o que você fez, vamos ter uma conversa muito
séria.
- Muito obrigado, mas com todo o respeito continuo gostando da sua filha...
O homem deu risada e deixou o menino continuar:
- Eu sei que sou muito novo, mas....
O pai da menina se retirou da sala.
No dia seguinte, Stanley e o pai de Lilian se encontraram e ele falou:
- Olha menino, eu pensei muito essa noite e resolvi que eu vou te dar uma chance
de namorar a minha filha.
Raio X, Zero e Sovaco foram pedir desculpas a Lilian por tratar mal seu namorado
e por ter contado sobre eles para seu pai.
Stanley e Lilian namoraram por muito tempo. No final não se casaram, mas ficaram
juntos por muito tempo.
Raisa, Manuelle e Nathalie – 7o A
O robô do lago
Na clínica de recuperação Lago Verde havia três amigos que como aprontavam
muito foram encaminhados para uma clínica. Eles se chamavam Stanley, Rex e Zero e
eram grandes amigos, eram como irmãos e se um se encrencava os outros também
estavam no rolo.
Em uma aula de história eles ouviram sobre o Monstro do Lago Verde, era um
monstro que morava perto do Lago Verde, atacava menores de dezoito anos à noite e
os transformava em robôs, que o ajudavam a atacar as pessoas que andavam perto
do lugar.
No dia seguinte a clínica fez uma excursão até o Lago Verde para ajudar uma
fazenda a plantar verduras, pois a fazenda ajudava a clínica com alimentos. Stanley
estava plantando quando encontrou uma peça de metal que aparentou ser de um robô
e mostrou para os amigos dizendo que tinha visto várias daquelas no caminho, os três
amigos juntaram mais de dez peças de robô depois de muita investigação e quando o
professor deu um tempo livre eles o montaram e depois mostraram para o professor e
para todas as pessoas que estavam no lugar onde ele apresentou a montagem.
O professor pegou o robô e levou para um especialista, que falou que era
resultado de uma parte pequena de carro ou ônibus, em seguida mandou para um
museu que dava um prêmio de um milhão de reais.
Com esse dinheiro eles pagaram pelo o que fizeram, conseguiram liberdade para
sair da clínica de recuperação e doaram uma boa parte para uma escavação na
fazenda e em uma caverna perto do lugar.
Agora, Stanley e seus amigos não aprontam mais, são meninos exemplares e
trazem orgulho para suas mães que agora falam que tem os melhores filhos do
mundo.
Michel e Nathan- 7º A
A saída inesperada
Um dia Stanley Yenalts estava andando calmamente pela rua quando, de repente,
um sapato cai do céu, ele foi julgado e podia decidir se iria para o Lago Verde ou uma
prisão, claro que injustamente. Pensando bem, decidiu ir para o Lago Verde, um lugar
distante da cidade onde detentos ficavam para se endireitarem e aprenderem a lição.
No ônibus apertado e vazio Stanley e Pedanski (o administrador) conversavam
enquanto não chegavam, pois como o tempo de viagem era grande não havia nada
para fazer.
- Finalmente chegamos! - exclamou Stanley. Ele não sabia que lá iria viver uma
aventura emocionante com amigos novos, aprender a lidar com seus problemas e
seguir as regras.
No período da manhã eles estudavam. O professor Pendanski era o mais feio, pois
ele era gordo e tinha uma espinha na testa e era dele a primeira aula de todos os dias,
também tinha o Sr Chefe o mais legal, mantinha a ordem. Mas a pior de todas era a
diretora do acampamento brava, feia e mandona.
Lá havia uma programação de cada dia como café da manhã, almoço, jantar e
aula. O seu primeiro amigo foi Hector Zeroni (Zero) o personagem secundário que
aparece junto com Stanley toda a história, que ajudou Stanley a conhecer o lugar.
E assim foi o primeiro dia de muitos de Stanley no acampamento Lago Verde.
No dia seguinte às seis horas...
- Bom dia Lago Verde, é hora de acordar e não se esqueçam de se arrumar e
limpar seu quarto!
Então todos os “alunos” tomaram café e se prepararam para a primeira aula com o
Pedanski, nessa aula Stanley conhece Raio X e a turma, Saco de vômito, Magneto,
Sovaco e Ziguezague que são também seus companheiros de quarto. Eles estavam
gostando e aprendendo a lidar com a vida, todos menos Stanley.
E Stanley estava pensando que o tempo estava passando muito devagar, pois não
gostava de estudar, já estudara quando criança, mas aos doze anos fugiu da classe,
levou uma bronca do professor na frente de todos não pensou duas vezes e fugiu de
casa e da escola, tornou-se um menino livre.
Decidiu fazer isso outra vez, Stanley, escondido, saiu pelo portão da frente, à
noite, sem os seguranças de lá perceberem.
- Estou encrencado quando descobrirem, um menino sozinho na rua sem alimentos
ou bebidas, mas ao mesmo tempo estou cansado de seguir regras - exclamou
Stanley.
No dia seguinte no acampamento...
-Onde está Stanley?
-Ele fugiu!
-Não, acho que só foi dar uma volta!
Na primeira aula, todos já estavam preocupados com ele, principalmente Zero, seu
melhor amigo.
-Vamos começar a aula, classe!
-Mas e o Stanley professor?
-É, onde ele se meteu?
-Fugiu, mas quando a direção descobrir ele vai sofrer as consequências!
-Tá, não sou eu que tomo decisões sobre ele, vamos começar!
E em todas as aulas do dia, professores perguntaram sobre Stanley.
No dia seguinte...
-Cadê o Zero?
- Putz! Acho que ele foi procurar Stanley.
Enquanto isso...
- Stanley! - berrou Zero.
De repente, Zero percebeu que estava no deserto do Texas e via um menino
desidratado, parecia Stanley.
- Stanley, meu amigo!
- Oi! - respondeu meio desanimado
- Vamos para Dallas arrumar água!
- Tá, mas vou tentar andar.
- Não precisa, eu te carrego é menos de um KM.
E eles foram para a cidade arrumar água e ficar por lá.
- Olá.
- Olá, respondeu o atendente do bar.
- Tem água aqui?
- Tem sim
- Vamos querer dois copos!
Eles agradeceram e saíram de lá, quando, de repente, um sapato misterioso caiu no
chão.
- Ei, vocês!
- Estão presos!
Foram julgados e levados para o acampamento!
Stanley, então, pensou:
- NÃOOO! Me dei mal !
Marcos, Alan e Daniel Pajecki – 7º A
E tudo acaba bem
Stanley era um menino bom e honesto, ele era órfão e morava num orfanato,
um dia ele saiu escondido do orfanato e foi acusado de roubar o tênis mais caro do
filho do presidente dos Estados Unidos, por isso ele havia sido levado a um
acampamento chamado Berçário Verde. Era um lugar lindo, pois as camas não eram
berços e nem eram verdes. Lá, ele viu um homem comendo um saco de sementes de
girassol, ele acha estranho: o cara era tão gordo que parecia o próprio saco de
sementes. O homem finalmente desembuchou:
- Olá, você é o Stanley? Sou o senhor Chefe.
- Pode até achar isso estranho, mas era mais para senhor pipoca do que para
senhor chefe.
- Você pode achar estranho eu estar comendo essas sementes de girassol. É
porque eu parei de fumar e se eu não comer isso, novamente volto a fumar. Venha
vou te levar até os berços e apresentar os bebês
Chegando lá ele apresenta:
Raio X: era o chefe do berçário , ou pelo menos do nariz dele.
Sovaco: seu sovaco fedia bacon, bacon estragado.
Zero: além de ter uma mente zerada, ninguém nunca o viu chorar.
Magneto: ele se chamava assim porque seus dedos do pé eram magnéticos,
pegava todo brinquedo que via pelo caminho.
Bacalhau: ele tinha esse nome, pois era gordo como um, aliás, e tinha uma cara
de peixe frito.
Ziguezague: o nome era porque era um baita pescoçudo.
Senhor Pedanski: é o segundo baby-sitter, um pouco mais chatinho que senhor
chefe, mas implicava menos e mandava mais, por isso o chamam de mãezinha.
Um tempo depois, ele foi apresentado à Direção, uma mulher ruiva, de preto e
Stanley tinha medo dela ou tinha uma sensação que colaram uma caranguejeira em
cima de seu pescoço.
Rolava no berçário um boato de que a Direção tenha um esmalte feito de casca
de milho, mas ela não comia porque estava acostumada a passar fome. Mas Stanley
não acreditou. Por mais forte que Stanley fosse, ele era inofensivo, mas às vezes
miava umas palavras bem inadequadas, seu apelido era Troglodita, mas ele era pobre
e tinha roupas rasgadas, por isso o apelido ficou até ele sair de Berçário Verde. Lá ele
tinha uma obrigação bem chata, cavar UM metro e meio de buraco de altura e largura
todos os dias, e se achasse algo, podia Brincar até o fim do dia. Stanley trouxe uma
livro para sua mãe, mas Zero olhou para Stanley com uma cara esquisita e Stanley
perguntou:
- O que está lendo?
- Eu...não sei ler....pode me ensinar?
Depois de Stanley ter cavado um metro e meio de altura e largura, estava
exausto, mas Zero se oferece para cavar 1/5 de seu buraco, assim, poderia pagar as
aulas e Stanley teria forças para ensiná-lo. Mas, dia seguinte, ele pensou, em seu
sujo, nojento, pilantra do ladrão de porcos de seu trisavô, que não cumprira uma
promessa que fizera a tataravó de Zero, então ficou amaldiçoado, mas Stanley pensou
também em seu bisavô, Stanley Yelnats I, que foi assaltado pela ladra do século: Kate
Barlley, que roubou em um deserto seco sua mochila.
Stanley não sabia por que, mas o jeito de falar de seu bisavô descrever o deserto
era idêntico ao Berçário Verde. Era um orfanato no meio de nada, ou de um deserto,
onde no jardim, havia apenas uma coisa: buracos. Era buraco por tudo quanto era
lado, mas Stanley não sabia o porquê de cavar buracos, ele era um garoto que sabia o
que era o castigo, o efeito que ele dava, mas cavar buracos, era uma coisa estúpida
demais como castigo. De repente, Stanley vê um tubo de batom com um K&B. Era um
tubo com uma forma de coração, mas, na escola, antes do acampamento, Stanley
sofria Bullying por sua gordura, então não queria o mesmo no orfanato, deu o seu tubo
de batom a Raio-x, mas antes, pensou: “ Amanhã, posso ficar livre o tempo todo,
quando hoje, só faltam duas horas. No dia seguinte, Raio-x ficou com o dia inteiro de
folga, mas um dia depois, tiveram que cavar lá, onde Raio-x ‘’achou”, ou seja, onde
não havia absolutamente nada. Como combinado, Zero cavou seu 1/5 do buraco de
Stanley, assim, Raio-x, Magnetus e Zigue-Zague ficaram caçoando de Stanley, o que
fez o amigo Zero ficar com raiva, enforcar (quase) o gigante pescoço Zigue-Zague, e
fugir do Orfanato, mas com a saída de Zero, chegou vaga para um novo garoto, seu
nome era Trimiliques, e ele roubava carros, então Stanley pediu ajuda a Trimiliques
para roubar a picape do senhor chefe, e foi a direção que Zero tomou.
Após uma longa jornada, Stanley achou Zero, mas pensava: por que queriam
tanto aqueles buracos? De repente, ele se lembra do tubo de baton K&B, e se lembra
de...Kate Barlley era isso o que ela queria, o tesouro de Kate Barlley escondido em um
local do Lago Verde. Stanley prometeu que levaria Zero até o Lago Verde, mas como
seu sujo, nojento, pilantra do ladrão de porcos de seu trisavô ficou amaldiçoado por
não cumprir a promessa, seu trineto cumpriu a promessa como se a dívida já
estivesse paga, então, o azar espirrou, e quando foram cavar onde Stanley achou o
tubo, acharam a mochila com o tesouro de Kate Barlley. Assim, com a sorte que eles
tinham, o tesouro de Kate Barlley ficou na mochila de Stanley Yelnats I. Estava
gravado o nome de Stanley, quem, ou seja, ficou com o tesouro. O pai ficou rico e
famoso, assim pode pagar a fiança de Stanley e outro acompanhante escolheu Zero.
Houve uma festa, foram os pais de Stanley,o prefeito de cidade, o filho do prefeito da
cidade e Zero.
Gabriel e Jean 7º A
Prisão Em Alcatraz
1
Depois de ser acusado de roubo, tive que escolher onde seria preso:
Acampamento do Lago Verde, onde precisaria cavar buracos em meio ao Sol quente,
onde ficaria longe de minha família; ou na prisão de Alcatraz, onde minha família
poderia me visitar de barco, por ser perto de onde eu morava.
Escolhi a prisão de Alcatraz, pois acho que lá seria um grande aprendizado.
Fui para a Ilha de Alcatraz de barco, com uma grande escolta policial.
O barco era camuflado, com cor azul marinho, era grande e rápido.
Quando pisei na ilha, pensei como seria o lugar. Se era sujo ou limpo; feio ou
bonito; desagradável ou agradável; enfim, se iria gostar.
Deparei-me com um lugar bonito, porém fedorento. A cela era pequena, mas
limpa e confortável.
Nós tínhamos duas horas do dia livre, para o banho de sol. De manhã,
recebíamos pão com manteiga e café com leite. Depois, íamos estudar, como em uma
escola normal.
Estudávamos inglês, matemática, geografia, história e boas maneiras. Gostava
mais de história, pois o professor era engraçado.
Logo após, almoçávamos bife com batata e a sobremesa era Kiwi ou uva. Doce
só nos dias de Natal e Páscoa. Então, ficávamos durante duas horas, com o tempo
livre, podendo fazer o que quiséssemos dentro dos limites.
Duas horas depois, tínhamos que trabalhar. Minha função era arrumar sete celas
por dia. Era muito cansativo, pois os presidiários sujavam e desarrumavam as camas.
Às oito horas da noite, recebíamos uma sopa de cenoura e abóbora. Às nove e
quinze da noite, todas as luzes se apagavam e éramos avisados de que tínhamos de
dormir.
No terceiro dia em que passei na prisão, conheci os meus companheiros de cela:
Raio-X (o líder), Bacalhau, Sovaco, Ziguezague e Zero. Fui apresentar-me a eles.
Eles me acharam gordo e grande, por isto, recebi o apelido de Troglodita.
Conheci também o guarda do meu setor de cela, que se chamava Pendansky. Ele
me chamava de Stanley, meu nome original. Ele me deu um aviso, como dava para
todos os novos presidiários: “Se você quiser fugir, fuja! Não irei te impedir, porém não
conseguirá, tem muito mar à frente e com tubarões à espreita”.
Fiquei confuso. E se o lugar pegasse fogo, como iria me salvar?
Na terceira semana, já sabia multiplicar e indicar a latitude e longitude dos países.
Em uma noite, comecei a chorar de saudades, pois recebi uma carta de meus pais.
Senti um vento na minha nuca, e quando me virei, vi o Zero olhando a carta. Levei um
susto...
Quando o menino viu que eu tinha percebido, correu para sua cama como se nada
tivesse acontecido.
2
Fui preso, graças ao ladrão- de- joias-vagabundo do meu bisavô.
Ele, segundo meu pai, era alto, forte e parecia ser uma pessoa inofensiva, mas só
parecia...
Aos 25 anos meu bisavô começou com os roubos, no começo não eram grandes,
ele só roubava bolsas. Mas os roubos começaram a ficar maiores. Ele já roubava
carros populares e joias de ouro, platina e diamante.
A vida do meu bisavô começou a piorar quando casou, aos 27 anos, com Bonny
Macfarlane, filha de um fazendeiro criminoso, sendo assim, criminosa também. Bonny
influenciou muito meu bisavô a cometer mais assaltos, desta vez, maiores, como
assaltar famosas joalherias. Estava muito rico, de tanto assaltar.
A polícia dos EUA estava procurando-o, então a agência secreta convocou seu
grupo de elite de quatro policiais, Jeff, Chris, Julius e Peter, os melhores.
Meu bisavô foi caçado por três anos, mas a perseguição um dia acabou.
Esse dia foi 28/06/1921, saindo de uma casa de waffles, indo para a charrete. Os
policiais Jeff e Julius identificaram o seu rosto e o prenderam.
Ele foi preso em Alcatraz, que na época era superprotegida. Felizmente, ele
apodreceu na prisão, mas deixou uma marca: A família Yelnats seria sempre
perseguida.
Isto influenciou no meu destino.
Henry Cudek, Eduardo Goldstein e David Szuster 7º A
A escola da Vida
Stanley Yelnats era um menino pobre, e inocente. E para piorar agora estava
sendo mandado ao Acampamento do Lago Verde, que era um reformatório que
ensinava crianças que cometiam crimes, a serem honestas na vida.
Ao chegar lá faz algumas amizades e também inimizades, a primeira pessoa a
querer conhecê-lo e a se apresentar foi Zero que se disse o chefe do grupo e mostrou
a Stanley que todos lhe deviam respeito. Depois aprendeu como funcionavam as
coisas, ele devia acordar cedo todos os dias para ir à escola e aprender muito até
decorar o que foi ensinado. As aulas acabavam ao meio- dia, mas como tinha que
decorar, ficava mais ou menos até às cinco da tarde, por isso voltava cansado e ia
direto à sala dos jogados, onde ficava relaxando até a hora do jantar.
Era uma segunda - feira cedo, de manhã, Stanley estava caminhando pelo
deserto em direção à escola, que ficava a uns cinco km dos quartos, quando de
repente se deparou com uma enorme cascavel a sua frente, no começo ficou
assustado, mas depois percebeu que aquilo era normal, pois ele havia errado umas
cinco nos próximos setecentos metros. No começo ele estava achando que errou o
caminho, pois a tal escola parecia mais uma velha casa abandonada, mas depois viu
Zero e outros garotos que ele não conhecia, então se juntou a eles tentando se
enturmar.
Zero apresentou seus colegas, que eram Ziguezague, Magneto, Raio-x e
Bacalhau. Stanley achou que ia se dar bem com todos, mas ninguém o aceitava. Ao
chegar à sala de aula, ele se surpreendeu com a professora que era uma senhora de
idade, fraquinha e percebeu que também era cega. Sentou-se do lado de Ziguezague,
que não notou sua presença, e começou a ouvir as palavras da professora, ela se
apresentou a ele como Sra. Julie, então começou a falar sobre o descobrimento da
América, ele notou que não iria aprender coisas que viriam a ser úteis para ele, que
era um simples garoto ingênuo que não sabia nada sobre nada.
Ao final das aulas Stanley seguiu todos os seus colegas de classe até uma sala
chamada sala dos jogados, onde todos ficavam sentados em um sofá velho e sujo
apreciando uma TV quebrada, ele sentou-se e fez o mesmo, as pessoas olharam para
ele e começaram a falar que ele era um troglodita, então esse ficou seu apelido.
No dia seguinte eles aprenderam novamente sobre o descobrimento da América
e Stanley recebia elogios da professora, ele achava que estava condenado a passar o
resto dos dias de sua vida daquela mesma maneira monótona e chata.
Finalmente, Stanley mal podia acreditar, era o último dia de aula, se ele não
pegasse recuperação estaria livre. Chegou a hora de Stanley saber suas notas:
--Stanley, infelizmente você pegou recuperação de História, por isso não será
liberado!-anunciou a professora.
Stanley, revoltado, quebrou a janela da escola e fugiu. Zero correu atrás dele,
mas Stanley já estava a quilômetros de distância, indo em direção a uma grande
montanha.
Stanley, no topo da grande montanha, preparou-se para passar a primeira noite
fora da escola, entrou em uma fenda na pedra e se cobriu com um cobertor de
plantas.
Lembrou-se do que a professora dissera que ele não seria liberado da escola,
pois ele havia pegado recuperação, ficou com raiva e jogou uma pedra lá do alto da
montanha e ouviu um grito. Era Zero que estava se debatendo de dor, ele desceu até
onde Zero estava e notou que sua cabeça estava sangrando, pediu desculpas, mas
isso não adiantaria, pois ele iria morrer se não recebesse ajuda médica. Então ele
resolveu voltar à escola e pedir por socorro.
Foi o que eles fizeram, quando se aproximaram, viram a Sra. Julie conversando
com um homem alto e uma mulher que estava carregando uma maleta.
--Quem é você??? -perguntou Stanley baixinho.
--Sou a Dra. Selly, e tenho boas notícias. -disse ela.
--Do que você está falando???
--Sou sua advogada. E sua família tem provas de que você é inocente.
--Mas a minha família é pobre, nunca conseguiria contratar uma advogada!!!!
--Mas contratou, então trate de arrumar suas malas e vir comigo.
Assim que ela disse aquilo, Stanley deu um pulo de alegria, e foi correndo com o
Zero aos quartos para arrumar suas malas. Mas por um lado ele estava triste, pois não
queria deixar seu amigo Zero.
--Zero, venha comigo, eu quero que sejamos livres- indaguei.
--Não posso ir, não fui liberado!!!! -retrucou ele
--Eu também não, mas estou indo do mesmo jeito, então você vem comigo.
--Mas se eu fosse embora não teria onde ficar!!!!!! Minha vida aqui não esta tão
ruim, eu tenho ensino, comida e tudo que necessito!!!!!!!
--Mas a vida lá fora é muito melhor!!!!!!
--Como melhor??? Eu não tenho família!!!!!!
--Agora tem, você vai comigo e vamos arrumar um quarto em minha casa !!!!!
Foi o que fizeram e até hoje, são felizes e vivendo confortavelmente em uma
bela mansão, com o dinheiro que eles haviam ganhado com a venda do spray
antichulé.
Ariel Levi e Daniel Z. 7º B
Uma lição de vida
Assim que cheguei ao acampamento Lago Verde, logo me levaram para
conhecê-lo, e também para conhecer os meninos que iriam ficar no meu quarto.
Conheci vários meninos novos e cada um relatou um pouco de sua história e por que
estava ali.
Conheci muitas pessoas. Uma dessas pessoas era o Zero, que estava lá, pois os
policiais o viram pichando a parede de um prédio. Então ele foi para aquele
acampamento junto comigo. Também tinha a o Raio X, ele estava roubando uma
mulher e quando estava fugindo, ele tropeçou em um policial. Bacalhau estava lá no
acampamento comigo, pois ele foi pego vendendo drogas, mas ele não estava
drogado. Um dos últimos que chegou ao acampamento foi o Sovaco, ninguém sabe o
porquê dele estar lá e ninguém sabia a história dele. Ziguezague foi o último, ele
estava lá, pois estava fazendo pirataria com filmes, e vendendo por preços de filmes
verdadeiros.
Tornamo-nos melhores amigos! Influenciei-me com o jeito deles.
Meus novos amigos resolveram roubar pão do Senhor Chefe, que era o chefe do
acampamento. Todos tinham medo dele, menos meus amigos. Obrigaram-me a ir
junto com eles.
Quando estávamos no quarto de Senhor Chefe roubando a comida, ele nos
pegou, e todos apontaram para mim. Descobri que eles não eram bons amigos. Fiquei
três meses a mais no acampamento pelo roubo enquanto eles já estavam na casa
deles. Nesses três meses refleti muito, nunca mais iria fazer aquilo de novo. Nunca
mais falei com eles, mas aprendi uma lição.
Quando se passaram esses três meses, e eu já estava em casa, um deles foi me
procurar. Ele foi com boa vontade, mas não caí naquela.
A lição que aprendi foi que sempre devo ter opinião própria.
Beatriz e Michelle 7º B
A vida de Stanley Yelnats
Quando Stanley estava conhecendo o lugar da escola reparou em um lago azul
e limpo bem distante e perguntou se poderia ir ver, disseram não, Stanley não sabia
por que, mas deixou pra lá. Conheceu seus colegas do quarto E8, Sovaco, Raio X,
Zero, Ziguezague e Magneto, não sabia por que aqueles meninos não lhe disseram
seus nomes verdadeiros, na verdade nem sabia se esses eram seus nomes falsos.
Logo que entrou no quarto reparou que tinha paredes brancas, várias camas
arrumadas e muitos armários para colocar suas roupas, ficou muito feliz por um
instante até falarem que eles teriam aula. Stanley, então, perguntou:
− Quais matérias? Matemática, Português e Ciências...
Logo Raio-X veio lhe dizer que seriam aquelas e mais outras como Hebraico,
História Judaica e Tanach. Não sabia oque significava aquilo e logo perguntou:
− O que tudo isso significa?
− São matérias relacionadas aos judeus, você não sabia que essa escola era
judaica?
− Não!
Stanley ficou muito surpreso quando soube que aquela escola era judaica, não
sabia nada sobre os judeus e suas histórias, também nunca teve interesse em saber,
um tempo pensou em fugir, mas quando o achassem poderia ser preso então achou
melhor não.
Quando acabou de conhecer a escola foi para seu quarto e arrumou suas
coisas, colocou sua pulseira da sorte vermelha com listas amarelas que sua mãe lhe
dera antes de sair de casa em um pote preto com bolinhas azuis e suas roupas
dobradas direito no armário e se deitou.
Passou um bom tempo pensando no que tinha do outro lado do lago, mas logo
adormeceu.
No dia seguinte, acordou e foi para o banheiro, olhou-se no espelho e se
perguntou por que estaria ali, se aprontou e foi para a aula. Lá viu um professor
vestindo um suéter branco e uma calca jeans se preparando para a aula. Foi ate ele e
perguntou o que tinha do outro lado do lago pois não conseguia esquecer aquele belo
lago. Ele lhe disse que era perigoso ir até lá, pois havia vários mitos que nunca
ninguém descobriu se era verdade pois nem uma pessoa teve coragem de ir ate lá.
Sentou-se e assistiu à aula. La descobriu várias coisas interessantes sobre os
judeus, gostou muito do que tinha aprendido e depois daquela aula tinha muito mais
interesse nos judeus e suas histórias.
Foi para o seu quarto, tomou um banho, se vestiu e bebeu um suco de uva que
havia sido fabricado do outro lado do lago. Deitou em sua cama e pegou seu
BlackBerry . Mandou um bbm para seus pais falando que gostou das aulas que teve e
que estava decidido a ir ver o que tinha do outro lado do lago.
Quando todos dormiram Stanley pegou Seu BlackBerry e saiu para sua jornada
até o outro lado do lago. Em sua mochila o garoto levava: uma corda, dois sanduiches,
um isqueiro e uma faca. Ao longo do caminho Stanley viu um lagarto com manchas
amarelas, olhos vermelhos e língua branca. Ele era horrível! E Stanley ficou com muito
medo, pois já haviam dito-lhe que eram muito perigosos. Ficou parado encarando um
dos seis lagartos que estavam ao seu redor, um subiu em seu corpo até sua cabeça,
um dentro de seus bolsos, e ficou parado ali mais de três horas, até amanhecer e já
que os lagartos só saíam à noite eles voltaram para o buraco.
Stanley logo reparou que seu caminho cada vez ficava mais seco e com mais
buracos, estava se perguntado se era mesmo dos lagartos, mas logo percebeu que
não, diante de seus olhos, logo à frente do lago aparecem bichos que não fazia ideia,
o lago era muito grande e não fazia ideia de como passar por ele.
Pegou sua corda, laçou um tronco que estava do outro lado do lago e através
de algumas vitórias-régias atravessou – o. Conseguiu avistar algumas pessoas que
não conseguiu identificar. Cada vez que chegava mais perto conseguia ver mais e
muito mais crianças cavando buracos àquela hora da manhã e um adulto muito rude
as supervisionava.
Ficou pasmo quando conseguiu identificar uma das crianças, era sua prima
Victória, que tinha ido para um acampamento de educação. Quando o adulto saiu de
perto foi até sua prima e perguntou o que estava acontecendo, com sua voz muito
fraca lhe respondeu:
− Meus pais me mandaram para o acampamento do outro lado do lago, mas
quando cheguei lá e vi esse lago lindo vim correndo tomar banho nele, então um
homem com um gesto muito rude me puxou e me trouxe até aqui. Ainda não sei por
que, mas cavamos buracos o dia inteiro.
Assim que ele soube pegou seu BlackBerry e mandou um bbm para sua mãe
dizendo:
“Mãe, SOCORRO! Manda alguém pra cá!! Do outro lado do lago em outro
acampamento estão fazendo crianças cavarem buracos o dia inteiro ! E uma delas é
Victória minha prima!!”
Depois disso guardou seu celular, deu um de seus sanduiches a Victória e
avisou a que voltaria e traria ajuda. Voltou pelo lago do mesmo jeito que tinha ido.
Depois de algumas horas chegou à escola, guardou suas coisas tomou um banho e
pensou se contaria ou não a seus professores, achou melhor não.
Viu a luz de o seu BlackBerry piscar, então olhou e viu que sua mãe havia lhe
respondido dizendo:
“Não acredito, meu filho, estou indo imediatamente para o acampamento com
sua tia Vivi e algumas autoridades. Estou aí em três horas. Haja naturalmente e não
diga a ninguém o que viu, queremos pegá-los de surpresa! Beijooss!! Mamãe!”
Sua mãe na mesma hora pegou uma muda de roupa colocou em uma mala,
pegou seu C4 preto e seguiu pela estrada. Enquanto isso, Stanley pegou suas coisas
e começou a guardar e seus colegas perguntando e perguntando, mas não falou nada.
Quando sua mãe chegou à escola foi direto à Direção e disse:
- Preciso ver meu filho, imediatamente! E vamos até o outro lado do lago vocês
deixando ou não!
Sua mãe estava com dois policiais e sua tia, um dos policiais armado e o outro
não. Seguiram até o quarto de Stanley e lá ele pegou suas coisas e foram até o outro
lado do lago. Apesar de a direção tentar impedi-los eles foram.
Quando chegaram, passaram pelo lago do mesmo jeito que Stanley passou na
primeira vez, os adultos saíram correndo, mas com sua arma o policial atirou e acertou
uma das rodas do carro fazendo o carro parar e os adultos que estavam dentro
saírem.
No final da discussão que eles tiveram, a escola foi fechada e as crianças
mandadas todas para outra escola bem longe dali. Menos Stanley que havia provado
uma coisa aos policiais provou que era justo e não precisava estar em uma escola
daquele tipo.
Bruna e Giovanna 7º B
A vida de Stanley
Quando Stanley Yenalts tinha quatro anos, havia sido deixado em um orfanato na
cidade da São Joaquim por seus pais, pois não teriam dinheiro suficiente para
sustentá-lo. Com oito anos, foi levado para o Acampamento do Lago Verde. Quando
chegou, foi direto para a sala do Sr. Chefe, um homem alto, magro e com uma pele
amarelada. Stanley foi recebido muito bem por ele. O Sr. Chefe lhe deu um uniforme
amarelo e outro marrom dizendo:
- Este uniforme amarelo será para você usar na escola e o marrom no seu tempo
livre e você tem acesso três vezes por semana à lavanderia. O café da manhã é
servido às sete da manhã, portanto, eu sugiro que você acorde quarenta minutos
antes para dar tempo de arrumar seu catre, limpar e se trocar. Depois do café, você
terá dez minutos para escovar os dentes antes de começar as aulas. A escola acaba
às sete e meia da noite, tendo um intervalo de meia hora para o lanche, uma hora para
o almoço e mais quarenta minutos para o lanche da tarde. Após a escola, você volta
para o seu quarto, toma banho e vai para o jantar que começa oito e vinte e acaba
nove horas. Depois do jantar você é livre para fazer o que quiser, desde que esteja no
quarto onze horas para dormir. Entendeu?
- Sim! - respondeu o garoto com uma cara de assustado.
- Ótimo! - disse o Sr. Chefe lhe entregando os uniformes- Vou avisar a Direção que
você chegou, não saia daqui enquanto eu não voltar.
Stanley fez com a cabeça que sim. Ele não sabia bem o que ele queria dizer com a
Direção, mas logo depois percebeu que se tratava de uma mulher, quando olhou para
trás e viu uma mulher loira, alta, com um nariz arrebitado e com um esmalte vermelho
em suas unhas, usando roupas brilhantes e uma bolsa marrom.
- Olha só quem chegou! - disse a Direção olhando fixamente para os olhos de
Stanley.- o novo aluno da escola do acampamento, Stanley Yenalts.
- Ele mesmo- afirmou o Sr. Chefe.
- O Sr. Chefe já lhe ensinou como funciona o acampamento?
- Sim- respondeu o garoto, olhando para a parede tentando não olhar em seus
olhos.
- Acho bom… E você entendeu tudo?
- Si… sim- gaguejou Stanley.
- Ótimo! Agora o Sr. Chefe vai lhe acompanhar até o seu quarto e vai lhe apresentar
para seus novos colegas.
Stanley ficou parado olhando para o Sr. Chefe, quando de repente, ouviu- se um
grito:
- Vamos garoto, vamos! É pra hoje! Eu não tenho o dia inteiro!- gritou o Sr. Chefe.
Stanley levantou rapidamente da cadeira, colocou sua mochila verde nas costas e
acompanhou o Sr. Chefe. No caminho, o menino não falou nada, só observava outros
meninos que estavam espalhados pelo acampamento.
- Olhe garoto, aquele é o seu chalé. - disse o homem apontando um chalé laranja
com listras marrons.
- Está bem.
Quando se aproximaram do chalé, entraram. Dentro, tinham cinco catres, dois
banheiros e quatro meninos. O Sr. Chefe apresentou Stanley aos meninos.
- Meninos, esse é Stanley. Ele vai ficar com vocês nessa temporada de aulas,
depois veremos o que vamos fazer com ele. Stanley, esse é Magneto, esse é Sovaco,
Zero e Zigue Zague.- disse ele apontando para cada um dos meninos. Agora eu tenho
que ir, tenho trabalho a fazer. - disse ele.
Os meninos olharam para Stanley. Eles não pareciam estar muito felizes, mas o
receberam bem.
- Agora que você faz parte do nosso grupo, vai ter que receber um apelido como
cada um de nós. - disse Magneto.
Ele balançou a cabeça e sorriu, pensando qual seria o apelido que receberia.
- Já sei!- berrou Zero
- Qual?- perguntaram Sovaco e Magneto juntos.
- O apelido dele vai ser Troglodita!
- Troglodita?- perguntou Zigue Zague, não entendendo o que ele queria dizer com
aquilo.
- É seu bobo! Você não se lembra da aula de português da semana passada? A
professora ensinou que Troglodita é um homem das cavernas, ou um homem sem
educação, grosso e violento.
- Há-há-há! Bobo é você! Não é troglodita, é troglodita!
- Ah, tanto faz… Mas o que vocês acharam do apelido?
- Eu gostei! – disse Magneto.
- Eu também- afirmou Sovaco.
- Então, de agora em diante, não somos mais em quatro, e sim em cinco, o novo
membro do grupo é Troglodita!
Os meninos aplaudiram e deram risada, sem perceberem que Stanley não tinha
gostado do novo apelido, aliás, quem é que gosta de ser chamado de troglodita? Ele
ficou quieto e sem dizer nada, se trocou, deitou no seu catre e dormiu.
No dia seguinte, ele acordou com o despertador. O dia estava claro demais para ser
seis da manhã, então, se levantou da cama e olhou os outros catres. Estavam vazios!
Quando olhou no relógio, percebeu que não era seis da manhã, era uma da tarde! Ele
ficou com muito medo, era seu primeiro dia de aula e ele já se atrasou. Sem pensar
duas vezes, Stanley saiu correndo de pijama, sem escovar os dentes direto para a
sala do Sr. Chefe. Ele entrou sem bater na porta, mas para a sua surpresa, o Sr.
Chefe não estava lá e sim a direção. Ele não sabia o que dizer, ficou mudo por alguns
minutos, quando ela disse:
- O que aconteceu? Você está louco de sair assim de pijama pelo acampamento? E
ainda tem a cara de pau de entrar na sala sem bater!
- Não foi a minha intenção... Eu juro!
- Então o que você está fazendo aqui? Por que não está na aula?
- Eu… Perdi a hora…
- Perdeu a hora? No seu primeiro dia de aula? Enlouqueceu é? Acho bom me contar
essa história direito.
Stanley não falou nada.
- Vamos menino, não enrole!
- Está bem. Tudo aconteceu assim: Ontem à noite, eu fui dormir muito cedo, nem
jantei. E antes de dormir, ajustei o despertador para tocar hoje às cinco da manhã,
mas eu acordei com o despertador a uma hora e todos os catres estavam vazios.
- Entendi... E o que você quer que eu faça?
- Eu... Eu não sei, senhora.
- Não me chame de senhora, tenho trinta anos!
- Está bem.
- Então...
- Eu acho que já sei o que aconteceu.
- Diga.
- Ontem, os meninos me deram um novo apelido, Troglodita, que significa um mal
educado, grosso e violento.
- Eu sei o que significa! Prossiga.
- E eu acredito que me deram esse nome pois não gostaram de mim, até porque
quando eu cheguei, me olharam com uma cara estranha. Então, eu acho que ontem,
quando eu estava dormindo, depois do jantar ou antes, eles mudaram a hora do
despertador para eu me atrasar.
- Entendi, vou prestar bastante atenção nesses moleques e se descobrir alguma
coisa, te aviso. Agora vá para o almoço.
- Obrigado. Tchau.
Stanley voltou para o quarto, se trocou e foi almoçar. No almoço, ele sentou numa
mesa sozinho. Ninguém queria sentar com ele. Depois do almoço foi para a escola. Na
aula de educação física, ia ter jogo de futebol para os meninos e para as meninas,
queimada. Na hora de escolher os times, foram dois meninos, ninguém queria
escolhê-lo, ele foi o último a ser chamado. Ele se sentiu muito, muito mal, quando deu
sete e meia e acabou a escola, ele foi direto para o banheiro, se trancou e ficou meia
hora chorando. Ele não estava gostando do acampamento, queria voltar para o
orfanato, onde tinha amigos verdadeiros. Voltou para o quarto correndo, se trocou e foi
jantar. Depois, voltou para o quarto, pegou uma caneta e um papel e escreveu uma
carta para os seus amigos do orfanato. Ficou a noite inteira acordado, não dormiu um
minuto, não queria perder a hora. Quando eram quatro da manhã, Stanley viu os
quatro garotos se levantando da cama e ouviu umas risadinhas. Ele sabia que
estavam tramando alguma brincadeirinha de mau gosto para ele. Mesmo com muito
sono, não podia fechar os olhos, queria ver tudo o que estavam planejando para
contar para a Direção. Descobriu! Os garotos estavam querendo rasgar os seus
uniformes para que não conseguisse ir para a escola. Logo que ouviu isso, Stanley se
levantou e na pontinha do pé, foi pegar seus uniformes para colocar ao lado de sua
cama. Quando os meninos foram pegá-los , viram que não estavam lá então decidiram
dormir.
O garoto ficou aliviado que os outros não conseguiram fazer o que pretendiam e
então caiu no sono. Seis e meia, tocou o despertador, todos levantaram e antes do
café, Stanley correu para a sala da Direção e contou tudo a ela. Surpreendida, ela
chamou os quatro garotos e conversou com eles.
- Garotos, eu percebi que vocês estão tendo um problema com o novo membro do
grupo de vocês, estou certa?
- Sim...- respondeu Zigue Zague.
- Por que vocês não gostam dele?
- Por que não. - respondeu Magneto.
- Eu quero a verdade!
- Nós temos inveja dele, então queremos que ele não vá para a escola para perder
aula e se dar mal - respondeu Zero.
- Que bonito... – disse ela ironicamente. Os quatro vão ter um castigo! Vocês vão ter
que acordar quatro da manhã para cavar buracos.
- Cavar buracos? Por quê? – perguntou Zero
- Não tem por que, é um castigo.
- Ah não...
- Ah sim... Agora vão tomar café e direto para a escola, amanhã cedo eu lhes entrego
as pás.
- Tchau.
Esse castigo não adiantou nada, eles continuaram fazendo mal a Stanley e ficavam
zombando dele.
Um dia, Stanley não estava mais aguentando e escreveu uma carta para o orfanato
para irem buscá-lo, falando que não estava gostando de lá. Ele estava sofrendo
bullying.
Uma semana seguinte, dois policiais chegam ao acampamento e falam que Stanley
iria voltar para o orfanato, pois sofria bullying. Além de levá-lo para o orfanato, também
levaram os quatro garotos. Eles foram levados para uma prisão de menores e lá
aprenderiam a lição do que fizeram para Stanley.
No orfanato, quando Stanley tinha já onze anos, foi adotado por uma casal, Joana e
Miguel Yenalts. Ele logo reconheceu o sobrenome dos dois e percebeu que estava
sendo adotado por seus pais biológicos. Depois disso, viveram felizes para sempre.
Clara 7º B
Amigo é para sempre
Roubei um tênis de um famoso jogador de baseball, fui ao julgamento e eu
achei melhor ir para o acampamento do Lago Verde.
Lá no acampamento eu aprendi muitas coisas e conheci novas amizades e uma
delas foi Zero(Zero era seu apelido, mas seu nome verdadeiro era Hector Zerone), lá
também tinha os meus outros amigos chamados: Zigue zague, Raio X, Bacalhau,
Tremelhique, Sovaco, entre outros. Também havia o Sr. Chefe, a Direção e o Sr.
Pendaski. O Sr. Chefe era o coordenador do colégio Lago Verde, a Direção era a dona
do Lago Verde e o Sr. Pendaski era o homem mais chato que eu já vi, ele era o que
cuidava da gente, ele nos fornecia água e comida nos intervalos, ele era chato, mas
pelo menos as comidas que ele fazia eram muito boas.
Um dia Zero me chama:
- Stanley, Stanley Yelnats! -Zero estava falando muito alto e assustado, isso não
era normal nele.
- O que houve?- perguntei
- Vão fechar a escola e vão nos obrigar a cavar buracos para que nós achemos
ouro, porque dizem que tem muitas coisas valiosas por aqui. Temos que fugir.
Eu não sabia o que fazer, decidi chamar Zero e fugimos juntos. Mas para onde?
Eis a questão. Perguntei a Zero
- Vamos fugir. Mas para onde?
- Não importa o lugar, só temos que ir embora.
- Já sei vamos para o Lago Verde que só fica algumas horas daqui, lá tenho
certeza de que ninguém vai descobrir.
- Então vamos para lá.
Eu e Zero fizemos as malas, e ao anoitecer fomos embora. Quando íamos fugir,
ouvimos uma conversa entre a Direção e o Sr. Chefe.
- Nós sabemos que tem muito ouro embaixo de nós - disse Sr. Chefe- mas o que
nos interessa mesmo é a maleta de Stanley Yelnats, porém eu me pergunto como
vamos achar essa maleta.
Eu comecei a estranhar e não sabia do que eles estavam falando, mas me
lembrei que meu avô e meu pai também tinham o nome de Stanley Yelnats.
- Eu também não sei, mas o único jeito é obrigar os meninos a cavar- disse a
Direção.
- Eu não vou mais - sussurrei para Zero
- Mas Stanley - falou Zero - você não pode ficar aqui, vão te matar de tanto
trabalhar.
- Tem algo sobre a minha família que eu tenho que descobrir.
Eu voltei a meu quarto e pensativo não sabia de que Stanley Yelnats estavam
falando, eu achava que era o do meu avô. Naquele mesmo instante Zero entrou em
nosso quarto e disse:
- Se você não vai, eu também não vou.
Assim foi dito e feito.
No dia seguinte eu encontrei a mala em que estava escrito Stanley, logo soube
que era meu avô. E minha professora me ajudou a fugir com a maleta de Zero.
Daniel M., Rafael Arnon- 7º B
S t a n l e y Y e l n e t s – s u a v i d a
Eu, Stanley tenho treze anos e fui acusado de roubar um tênis , então vou
para o acampamento do Lago Verde, estou arrumando as malas, estou muito ansioso.
Estava muito feliz, porém quando o ônibus chegou não queria sair de casa porque já
estava com saudade da minha mãe, mas fui para o ônibus. Quando estava no meio da
estrada o ônibus quebrou, todos ficaram muitos desesperados porque acharam que
íamos ter que ficar vivendo lá, mas de repente ouvimos um ruído achamos que era um
urso. Só que era o motor do ônibus, todos entraram e fomos para o acampamento.
Chegando ao acampamento dei de cara com um lago seco com muitas pessoas
cavando buracos, então vi um homem se aproximando. Falou-me para segui-lo para
ver onde iria morar. Chegando à cabana vi alguns meninos. O senhor Pedanski me
apresentou:
- Este é Raio X , este é Zero, este Zig Zag, e Magneto.
Raio X falou onde estava um menino cujo apelido era Saco de Vômito.
Me senti um pouco estranho de dormir na cama que já havia sido de um
menino chamado Saco de Vômito, mas não tinha jeito .
No dia seguinte fui trabalhar (cavar buracos lógico). Estava cavando um buraco
quando encontrei um tubo de ouro com as iniciais KB tinha prometido a Raio X que
tudo que achasse daria a ele, mas resolvi guardar comigo desfazendo o juramento .
Tinha um menino chamado Zero, fiquei muito amigo dele. Então um dia vi Raio
X sair da sala da Direção com um tubo de ouro .Depois descobri que ele tinha roubado
o Sr Chef.
No dia seguinte resolvi pegar o tubo de Raio X, então eu e Zero começamos a
correr sem parar até que avistamos um caminhão ,entramos dentro dele e comecei a
dirigir, não dirigia muito bem, mas conseguimos fugir indo em direção ao Grande
Polegar, uma cidade bem distante do acampamento.
Laura K e Marina H – 7º B
Evento de nossas vidas, por Stanley Yelnats e Ziguezague
Eu decidi ir ao acampamento do Lago Verde, pois eu cometi um crime acidental
ao roubar os sapatos de um jogador famoso de beisebol e entre o acampamento e a
prisão, optei o acampamento, talvez até fosse divertido.
Eu achava que lá eu iria aprender a ter bons modos e a me comportar diante da
sociedade.
Nem imaginava que tipo de pessoa estaria lá, eu fui talvez injustamente acusado
de roubo, imaginava talvez que os outros podiam ter roubado ou matado...
Depois de cerca de três dias de meu julgamento, eu fui acompanhado de um
policial em um ônibus para o meio de um deserto, era lá que eu passaria alguns
meses seguintes.
Ao chegar lá, fui recebido por um senhor, ele era apelidado Sr.Chefe. Achei que
ele era talvez o diretor do acampamento e da escola, com um apelido desses...
O Sr.Chefe me levou para o setor D, onde o instrutor (na hora achei que era
professor), Sr. Pendanski.
Eles se afastaram de mim e pude ouvi-los dizendo:
- Quem é esse menino, o que ele fez?
O Sr.Chefe, talvez desconfiou de minha escuta, por isso, disse em um tom mais
baixo:
-Esse é Stanley Yelnats, ele foi acusado por roubar um par de tênis, vai ficar aqui
até se “curar”.
O Sr. Pendanski me apresentou todo o acampamento, a escola, a minha classe,
meus colegas...
Mandou-me então, dormir, que minha reaprendizagem começaria no dia seguinte.
Fiquei pensando se tudo aquilo não era uma mudança em minha história familiar,
meu tataravô, bisavô, avô e pai muito sortudos e eu, agora, parecia ser o contrário...
Acordei feliz e infeliz, por começar talvez uma nova vida, mas nela não estava a
minha família e talvez com muito azar pela frente.
Fui à classe e lá pude notar a evolução que tiveram os alunos, todos tinham uma
cara ruim, mas me receberam agradavelmente dizendo:
-Bom dia, Stanley!
Nunca iria adivinhar que seria assim por muito mais tempo.
Fiz primeiramente como amigos, Sovaco, Raio X e Bacalhau, pouco tempo depois
já tinha como amigos Zero e Ziguezague.
Tínhamos lá lições sobre como nos comportar quando estivéssemos em
proximidade à sociedade, como ter bons modos e também as matérias básicas, o
acampamento não queria que parássemos os estudos.
Os professores de cada matéria iam variando, em um momento o Sr. Pendanski,
em outro o Sr. Chefe e nas “matérias”, se assim podem ser chamadas, as razões
sociais, uma mulher, que por todos era chamada de “Direção”.
Nos seguintes dias, não tenho muito o que contar, todos os dias pareciam ser
iguais,
Mas depois de um tempo, aquilo mudou, enquanto estávamos na aula de
comportamento em frente à sociedade, aquele garoto que eu ainda não tinha muita
intimidade, o Ziguezague pareceu ter um surto, começou a gritar e a ameaçar a mim e
a meus colegas a morte.
Abaixei-me debaixo da carteira, enquanto alguns de meus colegas faziam o
mesmo e outros tentavam controlar o rapaz.
Estava em uma posição difícil, não sabia do que aquele cara seria capaz, eu não
sabia sobre o seu passado e nem sobre o motivo pelo qual ele fora pego.
Mas, surpreendentemente, ele parou, desculpou-se a todos e eu não sabia o
motivo daquilo. Parecia que uma força de algum lugar havia surgido e o parado. Então
ele balbuciou:
- Acho que eu desisto.
Esperando uma resposta da professora, tentava observar a expressão em seu
rosto, estava pensando uma cara de surpresa, que foi substituída por raiva:
-O que você disse? Atreva-se a dizer isso de novo! Atreva-se!
Ziguezague parou, levantou e se dirigiu a porta. A professora gritou:
-Onde está indo? Volte já aqui!
Ziguezague parecia não ouvir, mas eu notei, havia algo errado.
Todos os colegas de Ziguezague o seguiam e ele apenas os ignorava. Saiu da
escola e foi seguindo por um caminho deserto, que não parecia ter fim.
O Sr. Chefe logo gritou:
-Não tem nada para ver aqui, voltem a aula ou serão suspensos!
Voltamos correndo.
Depois do tocar do sinal, voltei ao meu quarto, mas parei quando ouvi uma
discussão vinda da sala da Coordenação:
-Chega Sr. Chefe, se o governo descobre o que fazemos estamos perdidos!
Espiei pela janela e vi, lá, ela prestes a furá-lo com uma faca, mas em um
instante, ele a desarmou e a ameaçou:
-Você não irá me criticar! Não!
O que será que acontecia.
Comecei então a sentir dó de Ziguezague e então, comecei a me reunir com meus
colegas e planejar uma forma de trazê-lo de volta. Todos não pareciam aceitar,
apenas Zero, que ficava sempre escondido decidiu vir comigo.
Tomamos a decisão de sair antes da aula começar e pedimos aos outros que nos
encobertassem dizendo que estávamos passando mal.
Mal podia esperar para trazer de volta Ziguezague.
Partimos e seguimos caminho com duas garrafas de água e três pacotes de
bolacha.
Tentávamos economizar o máximo possível, não sabíamos quanto tempo
ficaríamos lá. Andamos cerca de três horas, até que chegamos em um ponto que
conseguimos ouvir passos. Olhamos para a direita, para a esquerda e achamos
Ziguezague.
Lhe demos comida e descansamos, mas depois de um tempo, perguntei:
-Vamos leva-lo de volta, mas tem alguma coisa estranha, nos explique.
Ziguezague se virou e permaneceu calado, não queria dizer nada. Zero pareceu
irritado e tirou dele o travesseiro improvisado, a água e uma bolacha que estava em
sua mão. Então lhe deu um chute.
Assim ele reagiu, dizendo:
-Não é tão inocente o modo como nos tratam, somos forçados, obrigados a nos
educar, olhe.
Ele então tirou a camisa e pudemos ver marcas de chicote.
Os fatos então começaram a fazer sentido. Nossas carteiras eram muito apertadas,
começaram a doer as costas de Ziguezague e ele surtou. Com tanta raiva, ameaçou a
todos sem pensar. Mas ainda não podia entender porque ele se calou e fugiu e isso ele
não queria explicar.
Meus antepassados tiveram tudo com tanta facilidade e eu não tinha uma resposta.
Voltamos ao acampamento e chegamos à aula, separados de Ziguezague, dizendo
estar melhor.
Ziguezague demorou cerca de meia hora para entrar na sala de aula, para não criar
suspeitas. A professora logo recebeu:
-Ora, só podia ser, ficou sem condições e voltou. Você acha que se você estivesse
em um evento social, você poderia sair e depois voltar? Venha agora comigo falar com
o Sr.Chefe.
Pensei que seria aquela a hora em que ele seria chicotado e por isso, antes de se
retirarem, disse:
-Esperem, acho que Ziguezague só se revoltou, vamos ter aula e assim ele
melhorará.
A professora me olhou com olhos ardendo de raiva e disse:
-Você, Stanley, vai defender esse malandro, vá junto então, o Sr. Chefe vai adorar
mais um!
Eu, naquele momento, pude jurar, aquele seria meu fim, o Sr. Chefe nos espancaria
até a morte e depois de mortos continuaria batendo em nossos cadáveres. O pior era o
pensamento de que minha família nunca saberia de minha morte.
Saímos da sala, fomos em direção à sala da coordenação, onde o Sr. Chefe estava
junto a outra mulher, que se apresentou como minha advogada.
Como já ouvira de meu pai, o jogo havia virado, eu parecia ter seguido a sorte de
meus antepassados. Foi o que eu achei.
A advogada disse que meu pai deveria disponibilizar cerca de duzentos mil dólares
pela fiança.Chamei-a para falar em separado, lhe contei tudo o que acontecia lá dentro
que eu sabia. Ela ficou chocada, chamou o procurador da justiça, que fechou as portas
daquele lugar para sempre.
A fiança ficou reduzida a cinquenta mil dólares, pelo mal entendido, o resto era pelo
roubo dos tênis que ainda acreditavam ter acontecido.
Quando retornei a minha casa, convenci meu pai a pagar a fiança de Ziguezague,
de dois mil dólares e quando nós dois ficamos livres, nos tornamos melhores amigos.
Ele passava em minha casa todos os dias e por brincadeira, apostávamos na
loteria, confiando na sorte.
Até, que no mês passado, ganhamos, recuperamos todo o dinheiro da fiança e
ainda sobrou extra.
Até que nos deu vontade de escrever essa história, como nossa vida teve azar,
como nos questionamos e que temos muita sorte!
E depois de todas as palavras que escrevi para contar essa história, faltou uma:
FIM
Mike 7º B
“Buracos” escolar
Eu Stanley Yelnats, sou um garoto de 13 anos que sou humilhado na escola por
causa do meu peso. Eu estava em julgamento, pois havia caído um tênis de um
famoso jogador de baseball, Clyde Livingston em minhas mãos e acharam que eu o
roubei (meu pai precisava de um tênis velho para seu trabalho).
Ao ser julgado fui condenado como culpado por ter roubado o tênis e o juiz me
possibilitou a escolha de duas penas, ir para a cadeia ou para uma escola
reformatória, chamada “Lago Verde”.
Eu escolhi o acampamento, e durante oito longas horas em um ônibus
decadente, finalmente cheguei. O acampamento não era bem como ele imaginara, no
lugar onde devia haver uma lagoa tinha um buraco cheio de areia que cobria toda a
área envolta a não ser por duas palmeiras e uma rede.
Olhando mais cuidadosamente notei várias cabanas ao redor, só que uma
chamou mais a sua atenção, era uma cabana grande e um tanto extensa, onde havia
um escrito nela que não me dava boa impressão: ”COLÉGIO reformatório Lago
Verde”.
- Que lugar é este? - perguntou Stanley ao motorista.
- É o lugar onde você vai aprender a se comportar moleque safado!
- Gluuup!
Foi quando um homem se aproximou e falou:
- Meu nome é Sr. Pedanski, Stanley aqui é o acampamento Lago Verde como
você nós temos novatos. É aqui onde ira dormir com outros garotos como você vou –
lhe apresentar Magneto, Zero, Raio X, Sovaco e Ziguezague você tem sorte de já ter
vindo de uma escola muitos tem de começar do começo como o Zero.
- Ei garoto! – disse Ziguezague - Você é muito grande, vou te chamar de
Troglodita.
- Belo começo garoto já tem até um apelido – disse o meu guia – Já é noite e você
teve uma longa viagem, vai dormir.
No dia seguinte acordei com um sino que o Pedanski tocou e logo fui com os meus
parceiros tomar café, a refeição não era a melhor comida que já comi, mas dá pro
gasto, aquele pão francês fomos á escola onde pude observar que eu era o melhor de
Português e Historia de Geografia era Ziguezague, Ciências Magneto, mas em
Matemática o Raios-X era incrível todas e todas as perguntas que o nosso professor
Sr.Chefe ele sem exceção ... Ele respondia certo. Eu era o pior dessa matéria sem
falar no Zero que pelo que observei ele era o novado que o senhor falou. Nessa
mesma tarde Hector (ele era o Zero) me pediu para que eu o ajudasse em Português
e pedi para que ele me mostrasse o que sabia e qual era a sua matéria favorita? Mas
o que me disse foi assustador:
- Não sei nada, mas minha matéria favorita é matemática.
- Me fale pelo menos o A, B, C...
- Não sei.
- Certo, então terei de ensina-lo dês do principio, letra por letra.
E assim foi toda a tarde eu o ensinava até chegar à letra “K” já que relembrando
da resposta no primeiro dia se aproveitou e fez a Zero, perguntas rápidas e difíceis de
matemática que em um piscar de olhos ele respondeu corretamente percebendo o
gênio que estava na minha frente, aproveitei para fazer um trato com ele, aulas de
matemática com aulas de português e por tempos foi assim, os dois sendo os
melhores da turma quando uma mulher chega dizendo que veio buscar – me, eu fiquei
muito animado, mas confuso também pois eu achava que a minha punição seria mais
longa.
- Stanley venha logo – disse a mulher.
- Estou indo, mas como? Achei que fosse ficar mais!
- Eu te conto no caminho.
- Mas e o Hector? Ele pode vir?
- Vamos checar a ficha dele.
Algum tempo depois ela voltou e me disse:
- Sim eu posso levá-lo, já que ele não tem família, seu prazo já havia passado
ele só esta aqui porque não tem para onde ir!
- Hector você ouviu? Você pode vir com a gente se quiser!
Quando olhou para trás notou que Zero não estava mais ali, a mulher disse:
- Ele já está no carro te esperando.
Quando entramos no carro a moça me contou que, meu pai havia descoberto a
cura do chulé e rendeu dinheiro para contratá–la, uma grande advogada que provou
que eu era inocente, mas ainda não sabíamos quem era o culpado, até que:
- Fui eu – disse o Zero – eu que peguei o tênis
Logo em seguida ele contou o que houve naquele dia, mas todos concordaram
em não denunciá-lo. Levamo-lo para a minha casa que para a minha surpresa estava
enorme, eu havia dormido tanto no caminho que nem percebi que havia mudado de
casa. Lá dentro Clyde Livingston estava sentado em uma mesa conversando com o
meu pai, notei que ele estava com uma mulher. Eu, meu pai e Clyde fomos para a
cozinha para conversarmos sobre o que estava acontecendo, enquanto isso a mulher
ao lado de Livingston cantava uma música que a mãe de Zero cantava quando o
mesmo era pequeno. Rafael Kropp, Thiago e Bruno K. 7°B
A morte do nosso monitor
Capítulo I
Há milhares de quilômetros de Austin, a capital do Texas, existia um
acampamento chamado Acampamento do Lago Verde, que mais parecia ser uma
escola militar que abrigava ótimos alunos, que haviam sido julgados por cometerem
crimes (como furtos e ameaças de morte, porém, ninguém que estava lá no
acampamento havia realmente assassinado alguém) Esses garotos iam para lá, e
paravam de ser garotos mal-educados, e começavam a aprender a viver com a
sociedade e respeitar as regras.
Eu, Stanley Yelnats, fui preso no dia 5 de maio de 2006, por roubar um tênis de um
jogador famoso de baseball, crime que eu não cometi.
Sofria discriminação na minha antiga escola pelo fato de ser gordo. Os garotos de
minha série derrubavam meu material todo dia, e quando eu reclamava e me defendia
deles, eles me agrediam e me humilhavam até demais, verbalmente e fisicamente.
Mas as professoras da escola não acreditavam em mim, quando lhes contava sobre o
ocorrido, pois achavam que eu era muito maior e mais forte do que eles para sofrer
discriminação.
Minha pena foi de seis meses, isso se optasse pela prisão, mas o juiz que me
julgou me deu a opção de ir para uma “escola”. Disseram-me que a prisão era a pior
coisa do mundo. Então, escolhi a escola.
Quinze dias depois, me preparei para a minha viagem. Comigo levei: lápis,
borracha, apontador, uma garrafa de água, algumas poucas moedas de prata, fotos de
meus pais, revista de quadrinhos para me distrair durante a longa viagem em minhas
longas noites, um mini mapa dos Estados Unidos, e meu MP3.
Capítulo II
Cheguei ao Acampamento Lago Verde lá pelas três horas da tarde. Logo, conheci
meus novos amigos. Sovaco, Raio X, Zero, Ziguezague e Magneto. Tive uma certa
impressão de que o homem que nos apresentou seria meu monitor: Sr. Pendanski, e
provavelmente seu chefe, Sr. Chefe.
Sr. Chefe era um homem bom. Dava-nos comida, nos acolhia, comprava nossos
brinquedos eletrônicos (TV, Wii, PS1, PS2, e até DS) e os sem tecnologia (bate-bate,
damas, xadrez, e umas bolas de couro). Sua sala era enoooooorme!!!! Cerca de três
vezes meu apartamento! (que era bem pequeno). Ao lado de sua mesa, sempre havia
um saco de sementes, e ele comia o que tinha dentro.
Senhor Pendanski era um homem muito legal. Ele sempre nos falava bom dia, e, no
dia do aniversário de alguém, preparava um bolo delicioso. O nosso monitor gostava
de todos (sem exceções). Brincava com a pessoa quando estava sozinha, sempre
tentava unir o grupo e melhorar nossa relação um com o outro.
A tarde passou como um segundo, e, quando olhei no relógio todo empoeirado, vi
que já eram 19 horas. Hora do jantar. Apesar da comida ser ervilha seca em latas,
carne seca e um pedaço de pão duro, e de sobremesa figo estragado, o lugar era todo
nojento e de paredes quebradas, a sala onde jantamos era até que boa.
Capítulo III
Chegamos à sala de jantar e me sentei. Ao meu lado, estavam sentados Magneto e
Zero. Todos na mesa tinham prato, garfo e faca. Menos eu. Estava com garfo e prato,
mas sem faca! Levantei-me e fui falar com o Sr. Chefe. Questionei sobre meu talher e
ele me disse que ele mesmo colocou e até conferiu. Bom, mesmo sem o que fazer, fui
para a cozinha para pegar uma nova faca para mim. Quando fui procurar, me deparei
com um monte gigante de facas sujas. Então, procurei uma limpa na gaveta. Estava
vazia.
Já que sou teimoso, pedi permissão para Sr. Chefe para sair da mesa para
procurar Pendanski. Ele me deixou. Saí em direção à sala de vistas, onde geralmente
costumava ficar comendo algumas frutas e leite. Ninguém estava lá. Tentei então no
nosso quarto, onde ele também dormia. Apenas as camas e o vento gelado. Desde
então, fiquei muito preocupado. Saí correndo para os banheiros. Nada. Arrisquei o
lavabo, a sala de jogos, a sala de vídeo games, e até o quarto das faxineiras!!!!! Só
poeira e a leve brisa do silêncio. Estava bem cansado, e isso me fez com que eu me
apoiasse em uma porta, que no caso era a dispensa, o único lugar da escola em que
não tinha procurado.
Estava exausto. Estava pingando como uma cachoeira. Mesmo cansado, abri a
porta e lá estava o bendito do Pendanski. Gritei seu nome tão alto e com
espontaneidade, que quase todo mundo que estava na sala de jantar, que estava do
outro lado da escola, conseguiu ouvir. Contei toda a história desde quando perdi
minha faca até quando abri a porta e o achei. O monitor deveria ter ficado surpreso,
pois quando contei toda minha história e um pouco depois que a terminei ele ficou
calado. Só depois eu percebi que seu corpo estava cheio de ferimentos e seu pescoço
estava cortado.
Capítulo IV
A notícia se espalhou como um vírus. Já no meu segundo dia de manhã recebi no
jornal a notícia de que um monitor morreu assassinado no Acampamento Lago Verde.
E culparam um menino chamado Stanley Yelnats. Stanley Yelnats? O quê ? ? ? ? ?
?!!!!!!!! Culparam-me? ? ? ? ? Já basta o primeiro crime que não cometi, agora o
segundo? ? ? ? Desculpe-me, mas eu não vou deixar dessa vez de ser culpado de
novo. Tenho que provar o máximo antes possível que eu não cometi esse maldito
crime.
Logo depois do que eu li, apareceram alguns carros da polícia. Isso por volta das
oito da manhã. O general Gerrad, o melhor general que já vi. Apresentou-se e disse
que queria me ver. Ele disse que fui acusado de um crime, queria ver como está o
estado da vítima. O general se aproximou de Pendanski e o examinou de cima para
baixo. Em seguida, focou no corte em seu pescoço. Passou seu dedo no corte e
examinou seu dedo. Ele me disse que queria ver meu apontador que trouxe em minha
mochila. Ufa! Finalmente poderia provar que o jornal estava errado, e ainda por cima,
com provas materiais.
Capítulo V
Chegamos ao meu quarto, e me aproximei de minha cama. Peguei minha mochila.
Por um momento, senti até que um pouco de medo. “SE o apontador não estivesse lá?
SE alguém o tivesse roubado?” Senti aquele tipo de sentimento por um instante. Meu
coração disparou. Abri minha mochila. Coração batendo forte. Coloquei minha mão
dentro dela. Procurei, procurei, procurei, e finalmente achei o maldito apontador.
Sensação clama. Estava aliviado. Puxei o objeto e senti que ele estava mais leve.
Ferrou. Mostrei-o para o general Gerrad. Ele o examinou com os seus olhos bem de
perto. Vi que o apontador estava sem a lâmina. O general se levantou e dirigiu-se até
onde os carros da polícia haviam estacionado.
Meu coração bateu como nunca. Estava super nervoso. O general chamou o Sr.
Chefe, e falou algumas palavras com ele. Depois de uns 15 minutos esperando, Sr.
Chefe voltou. Ele me disse que o general suspeitava muito de que fui eu, mas ainda
tinha três dias para tentar provar o contrário. Também disse que quando o viu
examinando o apontador, viu minha cara de preocupação. O general disse ao Sr.
Chefe que não desconfiava de mim cem por cento, mas está quase chegando lá.
Capítulo VI
O primeiro dia de busca passou em branco. Tentei procurar alguma coisa, mas
nem cheguei perto de encontrar. Procurei bem, mas não achei nada. Somente um rato
morto, um cigarro de maconha, algumas cartas perdidas e até 50 dólares!
O resto do dia até que foi um pouco normal. Jantamos normalmente e comemos a
mesma comida do dia anterior. Fiquei enjoado. Fomos dormir um pouco mais tarde,
pois ninguém veio nos cobrar. Sentimos muita falta de Pendanski.
À noite refleti sobre tudo o que havia ocorrido. O sumiço da faca, a morte de nosso
monitor, o general e os três dias. Tomei um susto. Tinha que agir rápido. Se não
pegasse o safado do ladrão que matara o meu monitor preferido, iria para a prisão
permanente. Todo mundo estava dormindo. Só eu estava acordado. O silêncio tomava
conta do ambiente. De repente, ouvi um rangido na porta. Fiquei apavorado! Ouvi
passos vindo em direção a mim. Estava assustado demais para me virar para ver
quem era. Respirava que nem um touro furioso, só que não estava furioso, e sim, com
medo.
O tal se aproximou, cada vez mais, e ficou parado do meu lado de pé por uns trinta
segundos, depois, levantou sua mão que parecia estar carregando uma faca e...
afundou sua faca em minha direção, e foi quando o infeliz furou o colchão. Pensei que
era meu fim.
Capítulo VII
O assassino tentou atacar novamente, mas eu, como sou alto e meio forte, dei um
soco na parte íntima da criatura e ele soltou um berro. A maioria dos meninos chegou
a acordar. Ele ficou imóvel por um tempo, mas suficiente para eu pegar minha mochila
e começar a jogar o que tinha dentro. O lápis, a borracha, o mapa, o gibi e as moedas
de prata.
Em seguida, me joguei em cima do assassino, que pelo o que eu senti, tinha o
formato de um menino. Dei socos e chutes nele. Ficou imóvel. Tirei o meu MP3 de
minha mochila e ligá-lo. Tirei meus fones e deixei a música tocar no volume máximo.
Suficiente para todos acordassem e ligar a luz. Agradeci a Deus e me virei para o
assassino. Era Raio X.
Capítulo VIII
No dia seguinte, investigamos o caso com perguntas e entrevistas. Descobrimos
que Sr. Pendanski havia feito um sorteio para ver quem iria ganhar um bolo que ele
havia feito de sobra. Raio X havia ganhado, mas foi quando eu cheguei. Então, já que
todos gostavam do bolo que Pendanski fazia, todos queriam ganhar. E um deles era
Raio X.
No final, Raio X foi preso, eu fui liberado do Acampamento Lago Verde, e, por ter
descoberto esse fato, ganhei 5.000.000.000 de dólares e fiquei feliz morando com a
minha família.
Rafael S., Rafael G. e Alberto 7º B
Punição escolar
Estava em uma pobre rua da cidade fazendo a minha ronda, quando vejo um
menino roubando um tênis que fora leiloado para arrecadar fundos para uma
instituição de caridade. Saí correndo atrás dele e fomos todos para a delegacia.
Seu nome era Stanley Yelnats, uma pobre criança, cuja mãe era dona de casa e
o pai inventor.
Ficamos horas e horas na delegacia decidindo qual seria sua punição.
Decidimos que ele iria a uma nova escola, a escola do Lago Verde.
Era uma escola pública interna, mal cuidada e com vários alunos que também
haviam sido punidos.
No dia seguinte Stanley estava em um ônibus com vários garotos, indo para a
escola, o ônibus estava pesado, pois havia crianças pulando com suas bagagens. De
tão pesado que estava, as rodas do ônibus estouraram, então todos tiveram que andar
quilômetros a pé.
Nos perdemos no caminho, muito cansados vimos um lago e sem pensar
pulamos nele para nos refrescar. Até que um homem muito bravo chegou e disse:
-O que estão fazendo? Saiam logo da água!
Eu não fiquei muito assustado, mas saí do lago com as crianças e continuei
andando. As crianças pararam de andar, mas eu continuei até que o homem se virou e
disse:
-Volte aqui!
Eu voltei e ele me disse com voz grossa:
-Seu guarda, você vai me ajudar! Tenho que colocar esses fedidinhos na linha!
Fiquei com medo de encará-lo e dizer não, então acabei concordando.
Quando entramos no colégio vimos que tudo estava sujo, desorganizado e
também que tinha alguns pobres garotos chamados: Ziguezague, Bacalhau, Sovaco,
Raio x e Zero (não eram seus nomes de verdade).
A noite caiu e eu fiquei no mesmo quarto que Stanley, Ziguezague, Bacalhau,
Sovaco, Raio x e Zero. Eles fizeram várias confusões para dormir, pois o colchão
cheirava a vômito! Eu tive que chamar o senhor chefe!
Quando ele chegou todos imediatamente correram para suas camas, e sem
dizer um piu, o senhor chefe saiu. As primeiras noites foram difíceis, mas logo nos
acostumamos.
As aulas começavam meio - dia e terminavam às nove e meia da noite. Um dia
as crianças tiveram uma aula de ciências que era para elas saírem da sala para
plantar sementes Para isso as crianças tinham que cavar buracos, e em um desses
buracos Stanley e Zero acharam um tesouro.
Esse tesouro estava em um baú muito pesado. Quando abriram o baú, viram
que tinha muito dinheiro dentro. O senhor chefe, super impressionado pegou o baú e
saiu correndo para dentro de sua sala e se trancou lá dentro! Os alunos, muito
estressados, ficaram batendo na porta, mas ela não abria, pois tinha ido dormir.
Eu tive uma ideia muito boa, e mandei Stanley, Zero e Sovaco reunirem todas as
crianças em frente ao nosso quarto. Depois de um tempo as crianças já estavam
reunidas, e eu comecei a dizer:
-Gente, vamos escapar daqui!
As crianças muito, mas muito felizes, começaram a gritar, e eu imediatamente
disse :
- Silêncio se não vocês vão acordar o senhor Chefe!
Logo as crianças ficaram quietas e eu comecei a falar:
-Nós vamos entrar em uma sala onde ficam todas as chaves, lá iremos pegar
apenas três chaves, a chave da sala do senhor chefe, a do portão e a da Van.
Uma das crianças balbuciou:
-Mas como iremos entrar nessa sala?
-Bem simples. Quando entramos nessa escola e o senhor Chefe disse que eu
ficaria com vocês, então ele me deu a chave dessa sala caso eu precisasse.
As crianças, muito felizes, me abraçaram e agradeceram. Eu levantei e fui
andando bem devagar, todas as crianças estavam me seguindo. Quando eu cheguei à
porta da sala, encaixei a chave na fechadura e girei-a. A porta abriu!
Todos entramos na sala e eu abri a gaveta. Lá estavam todas as chaves!
Pegamos as três chaves necessárias e saímos.
Assim que saímos fomos cuidadosamente para a sala do senhor Chefe. Para
não fazer muito barulho, apenas eu entrei e peguei o baú com o dinheiro.
Logo depois, saímos correndo em direção aos portões e entramos na Van.
Todos couberam e eu fui dirigindo. Foram horas de viagem e finalmente chegamos à
verdadeira escola!
Lá era muito mais divertido apesar de ser mal cuidado, a diretora avisou a todas
as mães o ocorrido e que havíamos chegado!!!
Todos nós nos tornamos amigos e como consegui livra-los daquele lugar horrível
fui contratado como chefe da segurança.
Sophie, Davi e Tatiana 7º B
Uma história não muito convincente
- Mas... Senhor não aguento mais ficar embaixo desse calor trabalhando.
-Trabalhe menino ou você não ganhará seu pão semanal.
- Mas... Senhor!
- Sem mas garoto, trabalhe e não enche as pestanas!
Stanley, um menino de treze anos foi deixado nas mãos de seu tio Jorge após a
morte de seus pais e depois disso, sua vida nunca mais foi a mesma.
Stanley era obrigado a trabalhar seis dias por semana nas plantações de seu tio
para poder se alimentar com pão duro e leite azedo.
Frequentou a escola até os cinco anos, já sabia ler e escrever, mas não
corretamente.
Ele passava seu tempo livre lendo ''Dom Quixote e Sancho Panca'', era seu único e
preferido livro, mas ele não se importava de ler sempre a mesma história, pois era sua
preferida.
-Trabalhe e pare de sonhar garoto, você não é mais criança.
-Está bem.
-Está bem? Por que continua parado?
-He...por que...
-Ah, moleque! Vai plantar banana e não enche!
Essa era a vida de Stanley, era difícil, mas dava para suportar.
- Já pensei em fugir, mas ficaria sem comida, sem casa, sem família e sem
proteção.
Nas noites de luar quando a lua estava bem cheia, amarela e brilhante, Stanley
conversava com ela, sentado em seu banquinho de madeira velha.
A noite era linda, com um cheiro verde, inexplicável, os pernilongos insistentes, o
canto dos grilos e das capivaras, era uma banda.
O toque de recolher era às 9h00 em ponto, mas o menino se encantava com a noite
e sempre ficava até mais tarde. Às vezes entrava na chácara de seu tio e assistia ao
noticiário na televisão.
Certa vez Stanley estava assistindo ao noticiário quando um bloco novo começa:
'Trabalho Infantil''.
Stanley não sabia do que se tratava então resolveu assistir até o final.
“Trabalho Infantil é um trabalho que obriga crianças e adolescentes abaixo da idade
mínima legal permitida conforme a legislação de cada país a trabalhar. Até dezesseis
anos incompletos garotos e garotas estão proibidos de trabalhar. Como ajudar?
Denuncie: 050-30365625. Você pode salvar uma infância! ''
-Sou alvo de trabalho infantil. Eu sou alvo!
Agora tudo fazia sentido. Stanley podia se livrar do trabalho duro e aproveitar a
infância, não era assim que o bloco dizia?
Já era muito tarde e não tinham telefone em casa. Stanley teria que ir até o centro
falar em um orelhão, e ele estava muito confiante do que queria.
E assim foi feito. Seu tio o acordava às 5h00 da manhã para começar o trabalho. Às
3:00h o garoto já estava em pé, preparado para autodenúncia, porém precisava de
moedas para fazer uso do orelhão e ele não tinha.
-São apenas cinco moedinhas, meu tio não vai sentir falta. E para o meu bem.
Após raptar cinco moedas da chácara de seu tio, Stanley vai rumo ao centro da
cidade.
Uma longa caminhada começa pelas estradinhas de terra. Em sua volta havia
várias casinhas, chalés, hotéis, era um pequeno mundinho.
-Ufa cheguei! Já era hora!
05030365625.
-Piiiiiiiii... Linha ocupada. Tente mais tarde, obrigada!
-Uma moeda já se foi. Vamos tentar mais uma vez:
'-Piiiiiii... Linha ocupada. Tente mais tarde, obrigada!
E assim se foram com três moedas até que Stanley resolveu mudar de orelhão, e
se aquele estivesse com problema?
Depois de caminhar por mais quinze minutos à procura de outro telefone, lá estava:
0503036562.
-Agora vai!
-Piiiii... Linha ... ptzz... brrr.... pi pip pi pi pi ...
- Ótimo, agora não tenho chance mesmo.
Com raiva o garoto joga sua última moeda no chão e volta correndo à chácara de
seu tio.
Já eram 4h45min aproveitou esse tempo para descansar na cama para poder
começar um longo dia que estava pela frente.
Um dia se passou e ouro, e outro e mais outro.
-Não adianta lua, eu não vou conseguir minha liberdade, quem sabe quando eu
tiver mais maturidade e souber me cuidar sozinho eu não fuja e conquiste minha
liberdade. Quem sabe um dia?...
Minha história não é muito contagiante, mas eu me chamo Stanley Yenalts e conto
como minha vida me guiou. E foi assim que ela fez.
Isabella 7º B