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VII Semana Acadêmica dos cursos de Graduação V Semana de Iniciação Científica
V Semana Acadêmica de Medicina Veterinária V Feira de Negócios, Integração Social, Humor e Cultura V Encontro de Produtores Rurais de Matipó e Região do
Programa de Assistência Técnica Integrada (PATI) II Feira de Formaturas e Eventos da Zona da Mata Mineira
VOLUME 1
2014
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Anais do VII FAVE – Fórum Acadêmico da Faculdade Vértice – UNIVÉRTIX – Matipó/MG – 29 de setembro a 4 de outubro de 2014 –ISSN – 2178-7301
APRESENTAÇÃO
É com grande orgulho que, entre os dias 29 desetembro a 4 de outubro de
2014, a Faculdade Vértice – UNIVÉRTIX, através da comissão organizadora,
realizou o VII FAVE (Fórum Acadêmico) da Faculdade Vértice – Univértix, que inclui
a VII Semana Acadêmica dos cursos de Graduação, V Semana de Iniciação
Científica, V Semana Acadêmica de Medicina Veterinária V Feira de Negócios,
Integração Social, Humor e Cultura, V Encontro de Produtores Rurais de Matipó e
Região do Programa de Assistência Técnica Integrada (PATI) II Feira de Formaturas
e Eventos da Zona da Mata Mineira.
O evento teve como objetivos: (1) promover intercâmbio entre acadêmicos e
professores da Univértix e de outras instituições; (2) valorizar a produção do
conhecimento científico; (3) divulgar as produções científicas dos diversos cursos de
graduação da Univértix e (4) integrar-se à sociedade, valorizando o comércio, a
cultura e as demais manifestações artísticas e culturais do município e região.
Ao longo dos dias de evento, mais de 40 profissionais de renome de várias
instituições de Minas Gerais e de outros estados do Brasil ministraram palestras e
cursos. Mais de 200 trabalhos científicos foram recebidos pelo comitê e
apresentados no evento em forma de comunicação oral e pôster. Recebemos
também, no evento, professores e acadêmicos de outras instituições.
Além disso, o VII FAVE é um evento que contou com a participação da
sociedade, principalmente através de produtores rurais. Isso se deve ao fato de a
Instituição acreditar que o cumprimento de sua especificidade apenas se
concretizará se ela caminhar ao lado da sociedade.
Engajada em seu compromisso de oferecer ensino de qualidade, a Univértix,
almejou com o VII FAVE, marcar sua história de produção científica, já que
entendemos que a pesquisa é interface do ensino.
Não podemos deixar de mencionar ainda a satisfação que a Univértix tem no
VII FAVE, de estar contando novamente com o apoio da Fundação de Amparo à
Pesquisa de Minas Gerais – FAPEMIG.
Diante do exposto, reiteramos que com o VII FAVE esperamos contribuir para
a sensibilização quanto à necessidade das habilidades de pesquisa como
instrumento para o desenvolvimento profissional permanente.
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Anais do VII FAVE – Fórum Acadêmico da Faculdade Vértice – UNIVÉRTIX – Matipó/MG – 29 de setembro a 4 de outubro de 2014 –ISSN – 2178-7301
Considerando o número de trabalhos recebidos pelo evento optamos por dividir o
anais em dois volumes. Assim, o volume 1 integra os trabalhos do GT (Grupo de
Trabalhos) 2 aos GT 4 e o volume 2 inclui os do GT 5 ao GT 8.
M.Sc. Kelly Aparecida do Nascimento - Coordenadora do V FAVE
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A PALAVRA DO DIRETOR
É com grande honra que recebi a incumbência de redigir um texto para essa
publicação. A Iniciação Científica tem grande importância e envolvimento com o
desenvolvimento do Ensino Superior por ambos possuírem como principio e missão
a fecundação e proliferação do conhecimento, utilizando a pesquisa para atingir
esse objetivo. Atividades como o VII Fórum Acadêmico da Faculdade Vértice –
UNIVÉRTIX amadurecem o estudante, contribuindo para que este possa se tornar
um formando com habilidades mais refinadas.
Nesta “cápsula de conhecimento” não incluímos apenas a nossa Faculdade e
estudantes puramente, pois a Univértix é mais que uma Instituição de ensino e o
estudante é mais que um aluno dedicado. Ambos consistem em agentes
modificadores da comunidade que os circunda. A comunidade, portanto, também
está inserida na cadeia de conhecimento e participa ativamente desse processo. Na
edição deste ano, o VII FAVE nos brindou com um conjunto de palestras de
altíssimo nível coroadas pela presença e apoio fundamental da FAPEMIG. Através
da difusão do conhecimento gerado nos bancos acadêmicos, sendo devidamente
aplicado e bem aproveitado por todos os envolvidos, damos nossa contribuição para
a construção de um País melhor e mais justo, com condições de competir num futuro
próximo com grandes potências mundiais, mas de sobremaneira, criando melhores
condições para nossa própria população que poderá ter acesso a tecnologias mais
baratas e tratamentos eficazes.
É na prática da Iniciação Científica que o estudante pode testar técnicas e
teorias aprendidas em sala de aula, ampliar e experimentar seu cabedal de
conhecimentos. Defrontar-se com o problema “vivo”, real, fora de um ambiente
restritamente controlado e teórico de uma sala de aula da faculdade, ao mesmo
tempo em que está seguro de que os erros cometidos também compõem o processo
de aprendizado e evolução. Este estudante estará então melhor qualificado e melhor
adequado para as situações a serem encaradas fora da faculdade.
D.Sc. Lucio Flavio Sleutjes - Diretor Geral da Univértix
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SOEGAR - SOCIEDADE EDUCACIONAL GARDINGO LTDA.
João Batista Gardingo Diretor Presidente Sebastião Gardingo Diretor Executivo FACULDADE VÉRTICE – UNIVÉRTIX
Prof. D.Sc. Lucio Flavio Sleutjes Diretor geral Profa D.Sc. Irlane Bastos Costa Coordenadora do curso de Agronomia Prof. Celso Abreu de Araújo Coordenador do curso de Administração Profº Tadeu Hipólito da Silva Ciências Contábeis Prof. M.Sc. André Salustiano Bispo Coordenador do curso de Educação Física Profª Esp. Ana Lígia de Souza Pereira Coordenadora do curso de Enfermagem Profº Esp. Ailton Moreira Magalhães Coordenador do curso de Engenharia Civil Profª M.Sc. Bruna Chaves Amorim Coordenadora do curso de Farmácia Prof. D.Sc. Gilberto Valente Machado Coordenador do curso de Medicina Veterinária Prof. Esp. Adriana Montes Justino Gardingo Coordenadora das atividades complementares de Graduação Prof. M.Sc. Kelly Aparecida do Nascimento Coordenadora de Pesquisa e Extensão Prof. Esp. Daniel Vieira Ferreira
Diretor da Escola Técnica Vértix
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COMITÊ ORGANIZADOR
Coordenação geral
M.Sc. Kelly Aparecida do Nascimento
Coordenação Setorial
Esp. Ana Lígia de Souza Pereira
M.Sc. Bruna Chaves Amorim
D.Sc. Lúcio Flávio Sleutjes
M.Sc. Mariana de Faria Gardingo Diniz
M.Sc. Natália Fontes Alves Ambrósio
M.Sc. Renata Aparecida Fontes
Estagiários
Anna Carolina Magalhães Barbosa
Angélica De Lourdes Cotta Lima
Fernanda Oliveira Vieira
Valmira Hoste Dutra
Larissa Carvalho Gomes
Osmar Dias Ferraz Junior
Jesiel Vieira Araújo
Guilherme Henrique Lopes Soares
Altamir Moreira Oliveira Neto
Janaína Geralda Vieira Lage
COMITÊ CIENTÍFICO
Coordenação
M.Sc. Renata Aparecida Fontes
Comitê científico
Patrícia Souza Sarmento
Clésio Gomes de Jesus
Julio César da Mata
Guanayr Jabour Amorim
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Kelly Aparecida do Nascimento
Rodrigo Ataíde dos Santos
Marconi Ribeiro Furtado Júnior
Elder Machado Dutra
Ana Lígia de Souza Pereira
Shiara Martins de Souza
Maria Aparecida Schroder Dutra
Bruno Fabrício Pio de Faria
Joyce Perígolo Breder
Patrícia Luísa de Araújo Mendes
Érica Stoupa Martins
Mateus Zanirate de Miranda
Marcus Ferreira Martins
Cintia de Paiva Carvalho
Hugo Rodrigues Ferreira
Marcos Paulo de Oliveira
Adriano Chaves da Costa
Renata Ferreira Pieroti Machado Pessôa
Laudinei de Carvalho Gomes
Chayany Cristina Gomes Fraga
Deisy Mendes Silva
Gilma Soares de Oliveira
Mariana de Faria Gardingo Diniz
Luiza de Abreu Costa
Pedro Griffo Perciano
Hilton de Souza Pinto
Leandro Silva de Araújo
Max de Andrade Coelho
Marluce Aparecida Fonseca
Keilla de Souza Veggi
Bruna Chaves Amorim
Rosélio Marcos Santana
Carlos Eduardo Toledo
Tadeu Hipólito Da Silva
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Celso Abreu de Araújo
Cristiane Barros Da Cunha
Leililene Antunes Soares
Fabiana Silva de Souza
Viviane Gorete Silveira Mouro
Alessandra Ambrósio Horsth
Érica Estanislau Muniz Faustino
Pedro Genuino de Santana Júnior
Renata Aparecida Fontes
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SUMÁRIO
RESUMOS ................................................................................................................ 14
ADIÇÃO DE RESÍDUO ARENOSO DO BENEFICIAMENTO DO ITABIRITO........... 15
VANTAGENS DE UM PROJETO ESTRUTURAL EM CONCRETO ARMADO DE
UMA EDIFICAÇÃO DE 3 PAVIMENTOS REALIZADO ATRÁVES DE DOIS TIPOS
DE CÁLCULOS ......................................................................................................... 18
PROJETO DE PREVENÇAO CONTRA INCENDIO E PANICO EM UMA
INSTITUIÇAO DE ENSINO SUPERIOR ................................................................... 22
EFEITO DA RADIAÇÃO IONIZANTE EM BLENDAS POLIMÉRICAS DE PP E PE
RECICLADOS COM ADIÇÃO DO RESÍDUO ARENOSO DO BENEFICIAMENTO
DO ITABIRITO .......................................................................................................... 25
ESTABILIDADE GLOBAL DE EDIFÍCIOS ................................................................ 28
DESENVOLVIMENTO DE UM SISTEMA DE ENERGIA SOLAR FOTOVOLTAICA . 31
ANÁLISE DO CONSUMO E NECESSIDADE DE ECONOMIA E
REAPROVEITAMENTO DE ÁGUA NA CIDADE DE MATIPÓ - MG ......................... 35
DIAGNÓSTICO PARA CONSERVAÇÃO DE RODOVIAS NÃO PAVIMENTADAS NO
MUNICÍPIO DE MIRADOURO-MG ........................................................................... 38
QUANTIDADE MÉDIA DE OBRAS, O TIPO E A QUANTIDADE DE RESÍDUO DE
CONSTRUÇÃO CIVIL PRESENTES NA CIDADE DE MATIPÓ NO SEGUNDO
SEMESTRE DE 2014 ................................................................................................ 41
LEVANTAMENTO DAS CONDIÇÕES DE SEGURANÇA NO TRABALHO EM
OBRAS DA CONSTRUÇÃO CIVIL DE MATIPÓ-MG ................................................ 45
ARTIGOS .................................................................................................................. 48
PROJETO MÁQUINA DE ESPUMA .......................................................................... 49
A IMPORTÂNCIA DOS SOFTWARES CAD PARA PROFISSIONAIS DO RAMO DA
CONSTRUÇÃO CIVIL ............................................................................................... 58
ILUSÕES DE ÓPTICA .............................................................................................. 84
DESENVOLVIMENTO EXPERIMENTAL DE UM MOTOR STIRLING ...................... 92
GT 04 – CIÊNCIAS DA SAÚDE .............................................................................. 102
RESUMOS .............................................................................................................. 103
O DESAFIO DAS BACTÉRIAS MULTIRRESISTENTES ........................................ 104
ESTUDO ETNOFARMACOLÓGICO NO MUNICÍPIO DE MATIPÓ – MG E REGIÕES
ADJACENTES ......................................................................................................... 107
TUBERCULOSE PULMONAR: DISTRIBUIÇÃO TERRITORIAL DOS CASOS
NOTIFICADOS E TRATADOS NO MUNICÍPIO DE ABRE CAMPO/MG ................ 110
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LIPODISTROFIA GINOIDE (CELULITE): ORIGEM E CARACTERÍSTICAS .......... 113
INCIDÊNCIA DE CÂNCER DE MAMA EM MULHERES COM MENOS DE 40 ANOS
E FATORES QUE DESENCADEIAM A DOENÇA .................................................. 117
O ENFERMEIRO NO CONTEXTO GERENCIAL: UMA ABORDAGEM PRÁTICA NO
SERVIÇO DE URGÊNCIA E EMERGÊNCIA. ......................................................... 120
INDICADORES DE SOBREPESO E OBESIDADE EM ALUNOS DO ENSINO
MÉDIO .................................................................................................................... 124
PERCEPÇÃO DOS ENFERMEIROS DA IMPORTÂNCIA DA COMISSÃO DE
CONTROLE DE INFECÇÃO HOSPITALAR (CCIH) DE UM HOSPITAL
FILANTRÓPICO DO MUNICIPIO DE ABRE CAMPO – MG ................................... 127
PREVALÊNCIA DE HIPERTENSÃO ARTERIAL (HA) E DIABETES (DM) NA
UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE DO DISTRITO DE RIBEIRÃO DE SÃO
DOMINGOS/SANTA MARGARIDA ......................................................................... 131
ATIVIDADE CITOTÓXICA DE PLANTAS DA FAMÍLIA CELASTRACEAE ............. 134
TÉCNICAS DE BAIXA COMPLEXIDADE PARA IDENTIFICAÇÃO PRELIMINAR DE
BACTÉRIAS DO GÊNERO STAPHYLOCOCCUS SSP. ........................................ 137
FARMACOTERAPIA DA DEPRESSÃO PÓS-PARTO ............................................ 141
BACTÉRIAS E A RESISTÊNCIA AOS ANTIMICROBIANOS ................................. 144
OBESIDADE: A MAIS COMUM DAS ALTERAÇÕES NUTRICIONAS NO MUNDO
................................................................................................................................ 148
A PRESCRIÇÃO DE MEDICAMENTOS PSICOTRÓPICOS E O USO RACIONAL DE
MEDICAMENTOS ................................................................................................... 151
AS ANEMIAS NO CONTEXTO EPIDEMIOLÓGICO ............................................... 155
EPIDEMIOLOGIA DAS DOENÇAS PARASITÁRIAS .............................................. 158
AVALIAÇÃO DA COMPOSIÇÃO CORPORAL EM ESCOLARES DE 7 A 10 ANOS
DAS ESCOLAS PÚBLICAS DA CIDADE DE ABRE CAMPO – MG ....................... 161
ÍNDICE DE SOBREPESO E OBESIDADE, PERFIL ALIMENTAR E DE ATIVIDADES
FÍSICAS EM CRIANÇAS DOS ANOS INICIAIS NO ENSINO FUNDAMENTAL DE
ESCOLAS PÚBLICAS E PARTICULARES DA CIDADE DE MATIPÓ-MG ............. 165
A EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR COMO INSTRUMENTO DE PREVENÇÃO DA
OBESIDADE ........................................................................................................... 169
O PROGRAMA DE MEDICAMENTOS EXCEPCIONAIS/ALTO CUSTO ................ 173
A AUTOMEDICAÇÃO E O USO RACIONAL DE MEDICAMENTOS ...................... 176
INFECÇÃO HOSPITALAR: UM RISCO A SAÚDE DOS PACIENTES .................... 179
NÍVEIS DE OBESIDADE INFANTIL EM CENTROS DE EDUCAÇÃO INFANTIL
MUNICIPAL (CEIM) DE UMA CIDADE DA ZONA DA MATA MINEIRA ................. 183
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TRATAMENTO E PREVENÇÃO DA HANSENÍASE ............................................... 186
ARTIGOS ................................................................................................................ 190
POLIFARMÁCIA ENTRE IDOSOS HIPERTENSOS RESIDENTES EM DUAS
INSTITUIÇÕES DE LONGA PERMANÊNCIA DA ZONA DA MATA MINEIRA ....... 191
AVALIAÇÃO DA QUALIDADE DAS PRESCRIÇÕES MÉDICAS AVIADAS NA
UNIDADE DA FARMÁCIA DE MINAS DE PEDRA BONITA/MG NO 1º
QUADRIMESTRE DE 2012 ..................................................................................... 204
UTILIZAÇÃO DE PLANTAS MEDICINAIS EM DOIS MUNICÍPIOS DA ZONA DA
MATA MINEIRA ...................................................................................................... 215
AVALIAÇÃO DO USO DE BENZODIAZEPÍNICOS NA POPULAÇÃO FEMININA
ADULTA DE UM MUNICÍPIO DE PEQUENO PORTE DA ZONA DA MATA MINEIRA
................................................................................................................................ 226
CONDIÇÕES DE ESTOQUE DOMICILIAR DE MEDICAMENTOS
REFERENCIADAS POR USUÁRIOS DE UMA FARMÁCIA COMERCIAL E DE UMA
FARMÁCIA PÚBLICA DE UM MUNICÍPIO MINEIRO ............................................. 238
DESCARTE E ARMAZENAMENTO DE MEDICAMENTOS DA FÁRMACIA CASEIRA
/ DOMICILIAR REFERIDO POR PACIENTES DA ESTRATÉGIA SAÚDE DA
FAMÍLIA- KELÉ DE MATIPÓ/MG ............................................................................ 249
PERFIL DA UTILIZAÇÃO DE MEDICAMENTOS PELO CORPO DOCENTE DE UMA
FACULDADE DA ZONA DA MATA MINEIRA ......................................................... 261
ASPECTOS DA UTILIZAÇÃO DE PLANTAS MEDICINAIS PELA POPULAÇÃO DO
BAIRRO BOA VISTA DO MUNICÍPIO DE MATIPÓ, MG ........................................ 274
UTILIZAÇÃO DE MEDICAMENTOS POR GESTANTES EM DOIS MUNICÍPIOS DO
INTERIOR DE MINAS GERAIS .............................................................................. 286
AVALIAÇÃO DA PRESENÇA DE STAPHYLOCOCCUS AUREUS EM LEITOS DE
UM HOSPITAL DE UMA CIDADE DO LESTE DE MINAS GERAIS ....................... 298
PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DE MULHERES DO BAIRRO BOA VISTA DA CIDADE
DE MATIPÓ (MG) QUE PROCURAM OS SERVIÇOS PÚBLICOS DE SAÚDE PARA
REALIZAR O EXAME PREVENTIVO PAPANICOLAOU. ....................................... 305
INFECÇÃO URINÁRIA: PERCEPÇÃO DAS MULHERES SOBRE CAUSAS E
PREVENÇÃO .......................................................................................................... 318
PERFIL EPIDEMIOLOGICO DOS PACIENTES CADASTRADOS NO PROGRAMA
HIPERDIA DA ESTRATÉGIA DE SAÚDE DA FAMILIA DO BAIRRO BOA VISTA –
MATIPÓ/MG ............................................................................................................ 326
AVALIAÇÃO DO CONHECIMENTO E ACEITAÇÃO E MEDICAMENTOS
GENÉRICOS POR ALUNOS DO CURSO DE FARMÁCIA DE UMA FACULDADE
PARTICULAR DO INTERIOR DE MINAS GERAIS ................................................ 338
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UTILIZAÇÃO DO SISTEMA BAUMANN PARA DIFERENCIAÇÃO ENTRE PELE
SECA E OLEOSA EM MULHERES DE MATIPÓ - MG E REGIOES VIZINHAS ..... 350
FATORES RELACIONADOS AO DESCONTROLE PRESSÓRICO ARTERIAL EM
PACIENTES DA ESF DO BAIRRO BELA VISTA DA CIDADE DE RIO CASCA-MG.
................................................................................................................................ 356
ATUAÇÃO DOS ENFERMEIROS DA ESTRATÉGIA DE SAÚDE DA FAMÍLIA
DIANTE DA SAÚDE MENTAL NA ATENÇÃO PRIMÁRIA DA CIDADE DE RIO
CASCA-MG ............................................................................................................. 371
PREVALÊNCIA E INCIDÊNCIA DE COLELITÍASE EM USUÁRIOS DO SISTEMA
ÚNICO DE SAÚDE (SUS) DO HOSPITAL MUNICIPAL DR. JATYR GUIMARÃES DE
PAULA .................................................................................................................... 381
FATORES QUE INFLUENCIAM O DESMAME HUMANO PRECOCE ................... 392
A PROCURA DOS SERVIÇOS DE ATENÇÃO PRIMÁRIA POR HOMENS
CADASTRADOS EM ESTRATÉGIAS SAÚDE DA FAMÍLIA (ESF) DO MUNICÍPIO
DE RAUL SOARES-MG .......................................................................................... 404
CONHECIMENTO DE MÃES DE UMA CIDADE DA ZONA DA MATA MINEIRA
SOBRE OS BENEFÍCIOS DO ALEITAMENTO MATERNO EXCLUSIVO ATÉ O 6º
MÊS ........................................................................................................................ 412
EXAME PAPANICOLAOU NA ATENÇÃO PRIMÁRIA DE SAÚDE: PREVENÇÃO E
SENTIMENTOS CORRELACIONADOS ................................................................. 425
AVALIAÇÃO DA QUALIDADE DAS PRESCRIÇÕES MÉDICAS AVIADAS NA EM
UMA DROGARIA DO INTERIOR DE MINAS GERAIS NO MÊS DE JULHO DE 2014
................................................................................................................................ 440
AVALIAÇÃO DE ÍNDICES HEMATIMÉTRICOS DE HEMOGRAMAS REALIZADOS
EM UMA COMUNIDADE DO MUNICÍPIO DE MANHUAÇU- MG ........................... 449
PERFIL DOS USUÁRIOS DO PROGRAMA DE MEDICAMENTOS
EXCEPCIONAIS/ALTO CUSTO DA FARMÁCIA DE MINAS DE UMA CIDADE DO
INTERIOR DE MINAS GERAIS .............................................................................. 456
INCIDÊNCIA DE VERMINOSES EM CRIANÇAS DA CHECHE DE PADRE FIALHO
DISTRITO DE MATIPÓ - MG .................................................................................. 465
AVALIAÇÃO DA UTILIZAÇÃO DE MEDICAMENTOS POR ESTUDANTES DO
CURSO DE ENFERMAGEM E FARMÁCIA, DE UMA FACULDADE DA ZONA DA
MATA MINEIRA ...................................................................................................... 474
ESTUDO DE CASOS DE INFECÇÃO HOSPITALAR DO TRATO URINÁRIO EM UM
HOSPITAL REGIONAL DO INTERIOR DE MINAS GERAIS NO PRIMEIRO
SEMESTRE DE 2014 .............................................................................................. 481
AVALIAÇÃO DOS ÍNDICES DE HANSENÍASE DE 2008 A 2012 EM MINAS GERAIS
E NO BRASIL .......................................................................................................... 491
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PREVALÊNCIA DE SOBREPESO E OBESIDADE EM ESCOLARES ................... 502
MOTIVOS QUE LEVARAM MÃES A OPTAREM PELO PARTO CESÁREO OU
NORMAL ................................................................................................................. 512
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GT 03 - ENGENHARIAS
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RESUMOS
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ADIÇÃO DE RESÍDUO ARENOSO DO BENEFICIAMENTO DO ITABIRITO
Fernando Soares Lameiras - Graduado em Física, Especialista em Tecnologia
Nuclear, Mestre em Ciências e Técnicas Nucleares e Doutor em Engenharia Metalúrgica e de Minas. Pesquisador do CDTN, da CNEN. Docente do Programa de
Pós-Graduação em Ciência e Tecnologia das Radiações, Minerais e Materiais do CDTN e da REDEMAT
Rafael Eler de Souza- Graduado em Designer de Produtos e Mestre em Engenharia de Materiais (REDEMAT). Professor da Faculdade Vértice – UNIVÉRTIX
PALAVRAS-CHAVE: Madeira plástica, Polietileno, Polipropilenos, Resíduo Arenoso,
Polímero.
INTRODUÇÃO
Os materiais plásticos convencionais produzidos a partir de polímeros sintéticos
apresentam lenta degradação no meio ambiente, ocasionando sérios problemas
ambientais após o seu descarte GALDEANO (2013). Tratando-se de plásticos, o
termo reciclagem é utilizado para conceituar processos de produção de materiais
secundários utilizados para fabricação de vários produtos. Entre as formas de
reciclagem de plásticos, uma muito interessante é a obtenção de madeira plástica,
devido ao seu grande apelo ecológico e à possibilidade de obtenção de produtos de
alta qualidade (GAO et al., (2012); SOBCZAK; LANG; HAIDER (2012); DU et al.,
(2012); ROSÁRIO et al., (2011)). Para SOBCZAK; LANG; HAIDER (2012) os setores
da construção civil, arquitetura, moveleiro e design vêm empregando cada vez mais
a madeira plástica justamente devido ao seu baixo custo de manutenção e
benefícios ecológicos. Este trabalho apresenta o resultado de testes de adição de
uma carga mineral à madeira plástica feita de PE e PP. A carga mineral é o resíduo
arenoso proveniente do beneficiamento do itabirito para produção de concentrado de
minério de ferro, que é gerado em grandes quantidades e pode ser obtido a baixo
custo.
METODOLOGIA
O resíduo arenoso, utilizado para a confecção dos corpos de prova de madeira
plástica, foi fornecido pela Samarco Mineração S.A. O PE e o PP reciclados foram
mailto:[email protected]
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adquiridos na forma de “pellets” da empresa Bemplast (Betim – MG). Para a
extrusão, foi utilizada uma extrusora LGMT monorrosca, com 5 zonas de
temperatura, modelo LGEX 35/32D. 5 gramas de óleo de soja foram adicionadas à
massa de resíduo arenoso e misturadas até se obter uma aparência uniforme, sendo
então adicionados aos grãos de PE e PP até a formação de uma mistura
homogênea. A extrusora foi mantida a 175 oC nas 5 zonas durante a extrusão. Foi
feita uma réplica de extrusão para cada composição, realizadas em ordem aleatória.
As composições foram escolhidas em torno de frações iguais de PE e PP e de
adição de 20 % em peso de resíduo, uma vez que ensaios preliminares indicaram
que o limite máximo para adição de resíduo na extrusora é de 25 % em peso. A
mistura extrudada foi coletada em moldes na forma de placas. As amostras obtidas
foram utilizadas para os ensaios de flexão, compressão, densidade e espectroscopia
na região do infravermelho. Os ensaios de flexão e compressão foram realizados
numa máquina de ensaios universal INSTRON 5882; as medidas de densidade
foram realizadas num ultrapicnômetro 1000 da Quantachrome Instruments; as
espectroscopias na região do infravermelho por transformada de Fourier foram
realizadas num espectrômetro MB102 da ABB Bomem, no modo de absorbância,
com o auxílio do software GRAMS, em material disperso em KBr na forma de
pastilhas.
RESULTADOS E DISCUSSÕES
Foram obtidas amostras com composição de 30 a 55 % em peso de Polietileno e
Polipropileno e de 15 a 25 % em peso de resíduo arenoso. Não foi observada
interação química do resíduo com a matriz polimérica e nem influência da
composição sobre a resistência à flexão, o módulo de elasticidade e a resistência à
compressão das amostras de madeira plástica. A resistência à flexão média foi de
24 8 MPa, o módulo de elasticidade médio foi de 453 257 MPa e a resistência à
compressão média foi de 40 4 MPa. Esses valores são menores que aqueles dos
perfis de madeira plástica encontrados no mercado brasileiro.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
A adição de resíduo arenoso (entre 15 e 25 % em peso), proveniente do processo
de beneficiamento do itabirito para produção de concentrado de minério de ferro, na
composição de madeira plástica, obtida por extrusão a 175 oC e moldagem sob
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compressão, feita de PE (entre 30 e 55 % em peso) e PP (entre 30 e 55 % em peso)
reciclados diminui a resistência à flexão entre 38 e 52 % e o módulo de flexão entre
12 e 40 % em relação a perfis de madeira plástica comerciais. Porém, a resistência à
compressão sofre redução inferior a 10 %. Além disso, os grandes valores dos
desvios-padrões da resistência à flexão e do módulo podem ser devidos a presença
de porosidade na matriz do compósito. Observou-se que o resíduo é quimicamente
inerte na matriz polimérica.
REFERÊNCIAS
DU, H.; WANG, W. H.; WANG, Q. W.; SUI, S. J.; SONG, Y. M. Effects of ultraviolet absorbers on the ultraviolet degradation of rice-hull/high-density polyethylene composites. Journal of Applied Polymer Science, v. 126, n. 3, p. 906-915, 2012. GALDEANO, M. C., WILHELM, ALLAN EDUARDO, EIRAS GROSSMANN, MARIA VITÓRIA, MALI, SUZANA. Efeito do Processamento e das Condições Ambientais nas Propriedades de Materiais Biodegradáveis de Amido de AveiaPolímeros. Polímeros Ciência e Tecnologia, v., n., p., 2013. GAO, H.; XIE, Y. J.; OU, R. X.; WANG, Q. W. Grafting effects of polypropylene/polyethylene blends with maleic anhydride on the properties of the resulting wood-plastic composites. Composites Part a-Applied Science and Manufacturing, v. 43, n. 1, p. 150-157, 2012. ROSÁRIO, F.; PACHEKOSKI, W. M.; SILVEIRA, A. P. J.; SANTOS, S. F. D.; JÚNIOR, H. S.; CASARIN, S. A. Resíduos de sisal como reforço em compósitos de polipropileno virgem e reciclado. Polímeros, v. 21, n., p. 90-97, 2011. SOBCZAK, L.; LANG, R. W.; HAIDER, A. Polypropylene composites with natural fibers and wood - General mechanical property profiles. Composites Science and Technology, v. 72, n. 5, p. 550-557, 2012.
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VANTAGENS DE UM PROJETO ESTRUTURAL EM CONCRETO ARMADO DE
UMA EDIFICAÇÃO DE 3 PAVIMENTOS REALIZADO ATRÁVES DE DOIS TIPOS
DE CÁLCULOS
André Mendes Machado e Tiago Dornelas Miranda – Acadêmicos de Engenharia Civil - Faculdade Vértice – UNIVÉRTIX.
Pedro Genuíno de Santana Junior – Graduação em Engenharia Civil. Mestre em Ciências Naturais e da Saúde. Professor da Faculdade Vértice – UNIVÉRTIX
Pedro Henrique Queiroz – Graduação em Engenharia Civil. Professor da Faculdade Vértice – UNIVÉRTIX
Kelly Aparecida Nascimento – Bacharel e Licenciada em Educação Física, licenciada em Pedagogia. Mestre em Meio Ambiente e Sustentabilidade. Professora
e coordenadora de Pesquisa e Extensão da Faculdade Vértice – UNIVÉRTIX Univértix.
PALAVRAS-CHAVE: Vantagens; Projeto Estrutural; Concreto armado; Edificação;
Cálculos.
INTRODUÇÃO
Segundo Kaefer (1998), o concreto armado moderno utilizado atualmente para diversos
tipos de estruturas é fruto de trabalho de diversos homens, que durante milhares de
anos observaram a natureza e esmeraram por aperfeiçoar materiais, técnicas, teorias e
diversas formas estruturais. Desta forma, constata que a história do concreto armado
não começou no século passado, mas com a própria civilização humana, pois a partir do
momento que o homem existe sobre a terra, ele tem a necessidade básica de morar e
morar melhor a cada dia, desenvolvendo novas tecnologias para isto. Para Albuquerque
(1998) os primeiros edifícios com estrutura de concreto armado foram concebidos
utilizando-se lajes maciças e, posteriormente pré-moldadas. Apresentavam distâncias,
relativamente pequenas entre pilares, da ordem de quatro metros. Agiam como fatores
limitantes: a resistência do concreto, várias hipóteses simplificadoras na modelagem
estrutural e o comportamento do próprio sistema estrutural (ALBUQUERQUE, 1998).
Com a evolução da tecnologia de construção e da informática foi possível o emprego de
concretos mais resistentes: lajes nervuradas, lajes lisas e protensão em estruturas
usuais de edifícios, por exemplo. Essas evoluções permitiram uma diversificação maior
das peças de concreto e possibilitaram soluções mais arrojadas para os edifícios.
Embora muitas vezes a escolha do sistema estrutural de um edifício seja influenciada
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por imposições arquitetônicas, por rotinas construtivas ou ainda pela infraestrutura da
região, ou necessidade do cliente, cabe ao engenheiro de estruturas buscar, dentro das
condições impostas, a alternativa estrutural que garanta maior economia para seu
projeto. Portanto, para Kimura (2007) atualmente, todas as etapas presentes no projeto
e um edifício, desde o lançamento dos dados, passando pela análise estrutural,
dimensionamento e detalhamento dos elementos, até a impressão de desenhos, de
alguma forma, são influenciadas pela rapidez e precisão que a informática proporciona.
Um edifício inteiro é processado em minutos e todos os seus dados armazenados em
um pequeno “pen-drive”. No entanto, é importante ter ciência do seguinte aspecto: os
conceitos de Engenharia evoluíram e continuam sendo aprimorados, não há dúvidas.
São diversas as pesquisas inovadoras que foram e vêm sendo desenvolvidas com êxito.
Porém, na realidade, o que mais avançou nesses últimos anos foi a forma como esses
conceitos são aplicados no cotidiano de um Engenheiro. É exatamente nesse contexto
que entra o computador. Com ele, cálculos inviáveis há algum tempo passaram a ser
resolvidos com grande rapidez e eficiência. Assim, a informática, na sua essência, veio
para aperfeiçoar a Engenharia de Estruturas, e jamais substituí-la. Acontece que, devido
ao alto grau de complexidade e sofisticação das análises disponíveis nos softwares
atuais, muitas vezes, os conceitos fundamentais de Engenharia são praticamente
colocados de lado e o verdadeiro papel do computador acaba sendo literalmente
confundido. E o futuro engenheiro deve estar apto a utilizá-lo de forma responsável,
sabendo distinguir quais os seus benefícios e as suas limitações e sobretudo, colocar o
conhecimento em Engenharia sempre como sua meta principal. Para Costa (1997), a
evolução do processo construtivo começa pela qualidade dos projetos, e entre os
projetos elaborados para a construção civil, destaca-se o estrutural. O projeto estrutural,
individualmente, responde pela etapa de maior representatividade no custo total da
construção (15% a 20% do custo total). Justifica-se então um estudo prévio para a
escolha do sistema estrutural a ser adotado, uma vez que sabe-se que uma redução de
10% no custo da estrutura pode representar, no custo total, uma diminuição de 2%. Em
termos práticos, 2% do custo total corresponde à execução de toda a etapa de pintura
ou a todos os serviços de movimentação de terra, soleiras, rodapés, peitoris e cobertura
juntos. Os projetos mal especificados ou com deficiência no detalhamento, podem fazer
com que haja uma redução da vida útil da estrutura de concreto armado ou ainda
intervenções antecipadas para garantir o desempenho da estrutura (SOUZA e RIPPER,
2009). Diante do exposto, o objetivo do estudo é verificar as vantagens (segurança,
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economia e elegância) de um projeto estrutural de concreto armado de uma edificação
de 3 pavimentos realizado através de dois tipos de cálculos: (i) cálculos de elementos
isolados da estrutura e (ii) cálculos do pórtico espacial utilizando o Software Eberick.
Com este estudo pretendemos contribuir para os futuros Engenheiros, que a atentando
para uma melhor visão e escolha de uma estrutura após sua análise estrutural; possam
trazer para o projeto a economia, qualidade e desempenho durante a vida útil da
edificação.
METODOLOGIA
Trata-se de uma pesquisa do tipo descritiva que, segundo Gil (2008) neste tipo de
pesquisa são descritas as caracteristicas de uma população, fenômeno ou de uma
experiência. O estudo será realizado através da pesquisa descritiva, visando a
elaboração do projeto estrutural de uma edificação de 3 pavimentos. A opção pela
edificação de três pavimentos justifica-se pelo fato de a maioria das construções do
interior de Minas serem realizadas com estas características. Assim, o trabalho será
realizado no segundo semestre de 2014 e primeiro semestre de 2015 em uma obra em
fase de elaboração de projeto. Nesta obra serão analisadas várias situações de cálculo
para o projeto, isto é, cálculos de elementos isolados da estrutura e cálculos do pórtico
espacial utilizando o Software Eberick versão 9, que gera diversos tipos de relatórios e
planilhas quantitativas dos materiais. Os cálculos de elementos isolados da estrutura
serão realizados manualmente, utilizando fórmulas e tabelas segundo a NBR 6118/2014.
Ambos possibilitarão a observação sobre o tipo de cálculo que fornece melhor vantagem
(segurança, economia e elegância) ao cliente. Os dados serão armazenados através de
programa Word, Excel e no próprio arquivo (.prj) do Software.
RESULTADOS E DISCUSSÕES
Trata-se de uma pesquisa em andamento e os resultados parciais registram até o
momento a realização do levantamento bibliográfico.
REFERÊNCIAS
ALBUQUERQUE, Augusto Teixeira. Análise de alternativas estruturais para edifícios em concreto armado. São Carlos, 1998. 97p. Dissertação (Mestrado) – Escola de Engenharia de São Carlos, Universidade de São Paulo.
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COSTA, O. V. Estudo de alternativas de projetos estruturais em concreto armado para uma mesma edificação. Fortaleza. Dissertação (Mestrado) – UFC. 1997 GIL, Antônio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. 5. ed. São Paulo: Atlas, 2008. KAEFER, Luiz Fernando. A evolução do concreto armado. São Paulo, 1998. KIMURA, A. Informática aplicada em estruturas de concreto armado: cálculo de edifícios com o uso de sistemas computacionais. São Paulo: PINI, 2007. SOUZA, V. C. M. de. Análise de estruturas de concreto. São Paulo. 2005. 201p. SOUZA, V. C. M. de; RIPPER, T. Patologia, recuperação e reforço de estruturas de concreto. São Paulo: PINI, 2009.
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PROJETO DE PREVENÇAO CONTRA INCENDIO E PANICO EM UMA
INSTITUIÇAO DE ENSINO SUPERIOR
Adriano Vieira Pereira e Itamar Jose de Souza Junior – Acadêmicos de Engenharia Civil - Faculdade Vértice – UNIVÉRTIX.
Alessandra Ambrósio Horsth- Graduação em Engenharia Civil. Professora da Faculdade Vértice – UNIVÉRTIX.
Pedro Genuíno de Santana Junior – Graduação em Engenharia Civil. Mestre em Ciências Naturais e da Saúde. Professor da Faculdade Vértice – UNIVÉRTIX. Kelly Aparecida Nascimento – Bacharel e Licenciada em Educação Física,
licenciada em Pedagogia. Mestre em Meio Ambiente e Sustentabilidade. Professora e coordenadora de Pesquisa e Extensão da Faculdade Vértice – UNIVÉRTIX.
PALAVRAS-CHAVE: Projeto; prevenção; Incêndio; Pânico; Instituição.
INTRODUÇÃO
Segundo Stockmann (2012), o começo da preocupação com o projeto de incêndio e
pânico foi após uma grande tragédia que aconteceu no Triangle Shirtwaist em Nova
Iorque no dia 25 de março de 1911, onde centenas de empregados morreram em um
grande incêndio ocorrido em uma indústria têxtil. Várias mulheres viúvas da tragédia em
Nova Iorque, lutavam pelos direitos e mudanças que deveriam ser feitas. Após a
tragédia serviram de símbolo de luta para que fossem feitas as mudanças necessárias
nas jornadas de trabalho e nas condições em que os trabalhadores atuavam.
Infelizmente, tragédias aconteceram para que os empregadores e as autoridades da
época percebessem que mudanças eram necessárias e aos pouco esse cenário onde
vidas eram perdidas por falta de proteção foi mudando. Segundo Mendes (2013), o
homem foi se adaptando e criando novos métodos para segurança dos trabalhadores, e
uma das formas de prevenção é o Projeto de Segurança Contra Incêndio e Pânico
(PSCIP) que toda empresa pública, privada, edificações residenciais comerciais devem
ter. Para Toller (2012) o objetivo da elaboração de um PSCIP é dimensionar o sistema
móvel necessário para proteção da Instituição, sinalizar as rotas de fuga necessárias
para evacuação da Instituição em caso de sinistro, prever a quantidade necessária e o
local de blocos de iluminação de emergência a fim de garantir visibilidade necessária em
caso de evacuação, implantação de hidrante, extintores de incêndio, placas de
identificação entre outros.
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Diante do exposto, o objetivo do estudo é identificar a situação do PSCIP em uma
Instituição de ensino superior de uma cidade da Zona Mata Mineira e verificar as
possíveis falhas referentes ao projeto. Com este estudo pretendemos contribuir para que
os PSCIP em instituições de ensino possam ser realizados de acordo com as normas
vigentes (MINAS GERAIS, 1993).
METODOLOGIA
Trata-se de uma pesquisa do tipo descritiva que, segundo Gil (2008) neste tipo de
pesquisa são descritas as caracteristicas de uma população, fenômeno ou de uma
experiência. Serão realizadas visitas in loco nas instalações de uma Instituição de
ensino superior de uma cidade da zona da Mata Mineira. Serão levantados dados
relativos a situação atual do PSCIP e as normas estabelecidas (NB126693, 2013).
Posteriormente, serão comparados com as exigências vigentes para a realização de um
PSCIP, seguindo como base as Normas de Procedimentos Técnicos do Corpo de
Bombeiros de Minas Gerais (MINAS GERAIS, 1993). As visitas serão realizadas nos
meses de outubro de 2014 a fevereiro de 2015. Elas serão realizadas com intuito de
visualizar a situação PSCIP. Arquivo fotográfico será feito. Todos os dados serão
armazenados em arquivo tipo Word versão 2010, o que torna fácil o acesso aos dados.
RESULTADOS E DISCUSSÕES
Trata-se de uma pesquisa em andamento e os resultados parciais registram até o
momento a realização do levantamento bibliográfico.
REFERÊNCIAS
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NB126693-Sistema de proteção por extintor de incêndio. Rio de Janeiro, 2013. CAMILO JUNIOR, A. B. Manual de prevenção e combate a incêndio. São Paulo: SENAI, 2001. GIL, Antônio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. 5. ed. São Paulo: Atlas, 2008.
MINAS GERAIS, Corpo de Bombeiros. Instrução Técnica: Saída de incêndios. Belo Horizonte, 1993. STOCKMANN, F. B Projeto de prevenção de incêndio em uma recicladora de tintas em Foz do Iguaçu – PR. Medianeira, 2012. 62p. Monografia/Posgraduação em
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Engenharia de Segurança do Trabalho, Universidade Tecnológica Federal do Paraná UTFP-PR. TOLLER, M. Projeto de um plano de proteção e prevenção contra incêndio (PPCI) em uma edificação na cidade de Porto Alegre-RS. Porto Alegre, 2012. 38p. Monografia/Posgraduação em Engenharia de Segurança do Trabalho, Universidade Ferederal do Rio Grande do Sul UFRGS-RS.
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EFEITO DA RADIAÇÃO IONIZANTE EM BLENDAS POLIMÉRICAS DE PP E PE
RECICLADOS COM ADIÇÃO DO RESÍDUO ARENOSO DO BENEFICIAMENTO
DO ITABIRITO
Rafael Eler de Souza- Graduado em Designer de Produtos e Mestre em
Engenharia de Materiais Professor da Faculdade Vértice – UNIVÉRTIX Alessandra Ambrósio Horsth – Graduada em Engenharia civil, Especialista
em Construção Civil com ênfase em Gestão e Avaliação Nas Construções - Professora da Faculdade Vértice - UNIVÉRTIX.
Ailton Moreira Magalhães – Graduado em Engenheira Civil, Especialista em Gestão Ambiental. Professor da Faculdade Vértice - UNIVÉRTIX.
Cristiano de Oliveira Ferrari – Graduado em Engenheira Civil, Especialista em MBA em Gestão de Negócios e Pessoas. Professor da Faculdade Vértice -
UNIVÉRTIX. Érica Stoupa Martins – Graduada em Serviço Social, Especialista em Gestão de
Recursos Humanos e Mestre em Serviço Social. Professora da Faculdade Vértice - UNIVÉRTIX.
Joyce Perígolo Breder – Graduada em tecnologia em Construção Civil, Especialista em Construção Civil com ênfase em Gestão e Avaliação Nas
Construções – Professora da Faculdade Vértice - UNIVÉRTIX.
PALAVRAS-CHAVE: Compósitos, Polietileno, Polipropilenos, Resíduo Arenoso,
Polímero.
INTRODUÇÃO
O desenvolvimento de pesquisas sobre plástico reciclado tem permitido detectar
características de inovação bastante surpreendentes, associadas às vantagens bem
conhecidas da recuperação do material reciclado (MARTINS et al., 1999). Das
diferentes formas de reciclagem, uma das mais interessantes é a obtenção de
compósitos poliméricos, pois pode se obter as características individuais de cada
material formador da blenda dando origem a um novo material com um grande apelo
ecológico (JANSSON; MOLLER; HJERTBERG, 2004; ROSÁRIO et al., 2011; GAO
et al., 2012). Segundo (SOBCZAK; LANG; HAIDER, 2012) os setores de construção,
arquitetura e design, mundialmente vêm empregando cada vez mais um compósito
polimérico chamado madeira plástica, devido ao seu baixo custo de manutenção e
benefícios ecológicos em relação a madeira natural. Este trabalho apresenta o
resultado de testes de adição de uma carga mineral à blendas poliméricas feita de
PE, PP e dopadas com raios Gama para avaliar as perdas de propriedades dos
compósitos em ambientes externos.
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METODOLOGIA
Foram utilizados polietileno e polipropileno reciclados e o resíduo arenoso
proveniente da flotação do itabirito na confecção das amostras. Foram realizados
vários experimentos com várias composições para obtenção das amostras. Com
uma extrusora aquecida e estabilizada a uma temperatura de 175ºC nas 5 zonas, a
mistura planejada foi colocada no funil aos poucos, para controlar o fluxo da
extrusão. O compósito foi extrudado, coletado nos moldes e mantido em descanso
para a saída de vapores da amostra, os moldes com material coletado foram
levados até a uma prensa, sendo prensados a 9.810N/m2 e mantidos sob essa
pressão por mais de 1 minuto. O compósito comportou o resíduo arenoso até 25%
em peso de forma a manter as propriedades físicas desejáveis.
RESULTADOS E DISCUSSÕES
O teste de flexão foi realizado em amostras com 9 composições diferentes cada
composição foram obtidas seis medidas, onde cada par de amostras sofreu
irradiações de 0, 100 e 500 kGy. A análise de variância mostra que a composição
não possui influência no ensaio de resistência a flexão, porém a dose de radiação
gama influência os resultados. A dose de radiação não interage a composição da
madeira plástica. Os resultados da análise do efeito da radiação na degradação do
material foram obtidos pelo teste de Tukey. O teste pode comprovar que é
estatisticamente significante o efeito da radiação nas amostras de madeira plástica
quando irradiadas com 500 kGy em relação àquelas com 0 kGy, porém não pode
diferenciá-los dos resultados quando irradiados com 100 kGy quando comparadas
as amostras com doses de radiação de 0 e 500 kGy. Neste caso as amostras
irradiadas com 500kGy apresentaram uma resistência a flexão cerca de 36% menor
em relação as amostras não irradiadas, significando que o compósito pode ficar
quase 80 anos sofrendo radiação solar, sem sofrer alterações significativas da
resistência à flexão.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
As doses irradiadas correspondem aproximadamente a 79 anos e 395 anos de
radiação solar consecutivamente, contando dia e noite. Os estudos feitos pelos
ensaios mecânicos mostram que amostras irradiadas com 100 kGy não apresentam
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perdas significativas das propriedades mecânicas quando comparadas às amostras
sem doses de radiação. Em amostras com 500 kGy, a perda de propriedades
mecânicas foram de quase 50%. No teste de flexão, a análise de variância mostra
que a composição não possui influência no ensaio de resistência a flexão, porém a
dose de radiação gama influência os resultados. A análise também mostra que a
dose de radiação não interage com a composição da madeira plástica. Pode
comprovar que é estatisticamente significante o efeito da dose de radiação nas
amostras de madeira plástica quando irradiadas com 500 kGy em relação àquelas
com 0 kGy, porém não pode diferenciá-los dos resultados quando irradiados com
100 kGy quando comparadas as amostras com doses de radiação de 0 e 500 kGy.
REFERÊNCIAS
GAO, H.; XIE, Y. J.; OU, R. X.; WANG, Q. W. Grafting effects of polypropylene/polyethylene blends with maleic anhydride on the properties of the resulting wood-plastic composites. Composites Part a-Applied Science and Manufacturing, v. 43, n. 1, p. 150-157, 2012. JANSSON, A.; MOLLER, K.; HJERTBERG, T. Chemical degradation of a polypropylene material exposed to simulated recycling. Polymer Degradation and Stability, v. 84, n. 2, p. 227-232, 2004. MARTINS; F., A.; SUAREZ; M., J. O. C.; MANO; B., E. Produtos polio enchiladas Com deepen superior Laos materials virgins correspondents. Polímeros, v., n., p., 1999. ROSÁRIO, F.; PACHEKOSKI, W. M.; SILVEIRA, A. P. J.; SANTOS, S. F. D.; JÚNIOR, H. S.; CASARIN, S. A. Resíduos de sisal como reforço em compósitos de polipropileno virgem e reciclado. Polímeros, v. 21, n., p. 90-97, 2011. SOBCZAK, L.; LANG, R. W.; HAIDER, A. Polypropylene composites with natural fibers and wood - General mechanical property profiles. Composites Science and Technology, v. 72, n. 5, p. 550-557, 2012.
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ESTABILIDADE GLOBAL DE EDIFÍCIOS
Pedro Henrique Queiroz – Graduação em Engenharia Civil. Professor da Faculdade Vértice – UNIVÉRTIX
Shiara Martins de Souza – Farmacêutica, Mestre em Ciências Farmacêuticas, Professora da Faculdade Vértice - UNIVERTIX
Leonardo da Silva Gonçalves - Graduação em Engenharia Civil. Professor da Faculdade Vértice – UNIVÉRTIX
PALAVRAS - CHAVES: Concreto, Edifícios, Estabilidade, Análise, Global.
INTRODUÇÃO
A estabilidade global pode ser interpretada como a capacidade que uma
determinada estrutura tem de transmitir ações de primeira ordem e segunda ordem,
que tendam a provocar o tombamento da estrutura, para as fundações, mediante
características de rigidez da mesma (LINS, 2013). Durante a elaboração de projetos,
o calculista tem liberdade de escolher entre inúmeros modelos estruturais
(PINHEIRO, SANTOS), contudo, em alguns edifícios a escolha do modelo traz
consigo uma dificuldade maior na análise da estrutura. O grande problema para o
calculista é em relação à estabilidade global, pois dependendo do sistema estrutural
adotado esta passa a ter maior relevância. O maior entrave se refere à análise
global de segunda ordem que é indispensável nos dias atuais, em que estruturas
são cada vez mais esbeltas (MONCAYO).
METODOLGIA
Trata-se um estudo descritivo qualitativo. Houve pesquisas em banco de revistas
científicas ou diretamente em sites de revistas eletrônicas de artigos científicos:
Caderno de Estruturas, USP São Carlos.
REVISÃO DE ESTUDOS DE ESTABILIDADE GLOBAL DE EDIFÍCIOS.
Em uma análise de primeira ordem o equilíbrio da estrutura é estudado na
configuração geométrica inicial. Neste caso as deformações, função dos
deslocamentos, não se expressam de forma linear. Já os efeitos de segunda ordem
são aqueles que se somam aos obtidos numa análise de primeira ordem, quando se
considera a posição deslocada. As estruturas de nós fixos são aquelas em que os
deslocamentos horizontais dos nós são pequenos e, por consequência, os efeitos
globais de segunda ordem são inferiores a 10% dos respectivos esforços de 1ª
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ordem, podendo ser considerados desprezíveis (SANTOS e PINHEIROS, 2010).
Toda essa complexidade que está por trás da análise dos efeitos de segunda ordem
deve-se ao fato de o concreto armado apresentar um comportamento não-linear em
relação à sua constituição, chamado de não-linearidade física, assim como, também,
por apresentar comportamento não-linear em relação à sua geometria, denominado
não-linearidade geométrica (MONCAYO, 2011).Os problemas da instabilidade das
estruturas estão intimamente ligados a aspectos relacionados a imperfeições
geométricas, ações verticais, ações horizontais e rigidez das mesmas. A
combinação dos quatro fatores faz com que a estrutura se manifeste através da
modificação de sua configuração geométrica inicial, dessa forma, a estrutura passa
a assumir, mesmo que deformada, uma nova condição de equilíbrio estável. Os
efeitos adicionais decorrentes da configuração indeformada da estrutura passam a
ser classificados como efeitos de segunda ordem (LINS, 2013).Considerar a
deslocabilidade de uma estrutura e o equilíbrio na forma deslocada é indispensável
para avaliar a estabilidade global, um tipo de análise que deva ser feita onde os
deslocamentos laterais são expressivos e imprimam esforços adicionais
consideráveis pelo carregamento vertical atuando na configuração deformada, os
chamados efeitos de segunda ordem. Atualmente duas grandes ferramentas
auxiliam o projetista neste caso: os parâmetros de instabilidade e os programas
computacionais para análise estrutural (BUENO, 2009).O parâmetro de instabilidade
Gama-Z, foi introduzido por (FRANCO e VASCONCELOS, 1991) e mede o grau de
sensibilidade de uma edificação com relação aos efeitos de segunda ordem, ao
mesmo tempo em que pode ser utilizado para majorar os efeitos de primeira ordem,
devido a cargas horizontais. A NBR 6118 (2014), o traz como um majorador de
esforços de primeira ordem e o chama de solução aproximada.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Em relação ao conceito de estabilidade global, o que encontramos são praticamente
ecos, ou seja, nenhum autor deixa de citar o fato do impacto dos efeitos de segunda
ordem em relação à estabilidade global de edifícios. Para muitos dos autores, os
parâmetros de instabilidade ajudam, mas sem um software capaz de realizar
cálculos dos efeitos de segunda ordem, principalmente levando em consideração a
não-linearidade física e geométrica da estrutura, seria impossível a determinação
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dos esforços provocados após a deformação da estrutura e consequentemente, o
dimensionamento correto dos elementos estruturais para resisti-los.
REFERÊNCIAS:
BRASIL, Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) Projeto de Estruturas de Concreto – Procedimento, Rio de Janeiro, RJ, 2014. BUENO, M. M. E, Dissertação de Mestrado em estruturas de construção civil, Departamento de Engenharia Civil e Ambiental, Universidade de Brasília, 2009. FRANCO, M. Problemas de estabilidade nos edifícios de concreto armado, in: Colóquio sobre estabilidade global de estruturas de concreto armado, Instituto Brasileiro do Concreto, São Paulo, SP., 1985 FRANCO, M e VASCONCELOS, A. C. Practical assesssment of second order effects in tall buildings, in: Colloquium on the CEB-FIP MC 90, COPPE/UFRJ, Rio de Janeiro, RJ, 1991. LINS, F. F. V., Contribuição à avaliação da estabilidade global e pré-dimensionamento de pórticos planos em concreto pré-moldado. Dissertação de Mestrado, Universidade de São Paulo, Escola de Engenharia de São Carlos, Departamento de Engenharia de Estruturas, 2013. MONCAYO, W. J. Z., Análise de Segunda Ordem Global em Edifícios com Estrutura de Concreto Armado. Dissertação de Mestrado, Universidade de São Paulo, Escola de Engenharia de São Carlos, Departamento de Engenharia de Estruturas, 2011.
SANTOS, A.P. e PINHEIRO. Procedimentos para verificação da estabilidade global de Pórticos Atirantados. Cadernos de Engenharia de Estruturas, São Carlos, v. 12, n. 56, p. 111-125, 2010
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DESENVOLVIMENTO DE UM SISTEMA DE ENERGIA SOLAR FOTOVOLTAICA
Mariana de Faria Gardingo Diniz. Mestre em Engenharia dos Materiais Processos
Químicos e Metalúrgicos. Doutoranda em Engenharia Ambiental. Professora da Faculdade Vértice - UNIVERTIX.
Aline Rodrigues Soares. Graduada em Química. Mestre em Agroquímica. Doutora em Química Analítica. Pós-doutoranda em Ciência do Solo. Professora da
Faculdade - UNIVERTIX. Imaculada Coelho da Silva Cardoso. Graduada em Matemática. Professora da
Faculdade Vértice - UNIVERTIX. Marcelo de Carvalho Mendes. Graduado em Matemática .Professor Univértix
Felipe Lopes Lanna. Samuel José de Souza Joaquim. Antônio de Matos Pereira. Graduandos de Engenharia Civil da Faculdade Vértice – UNIVERTIX.
PALAVRAS-CHAVE: Energia solar, Fotovoltaica, Energia.
INTRODUÇÃO
O Brasil possui uma posição muito vantajosa em termos de disponibilidade de
recursos naturais e, com isso, torna-se um desafio considerável assegurar a
sustentabilidade dos recursos a serem explorados (PALZ, 2011). A utilização das
fontes renováveis de energia, por exemplo, a energia fotovoltaica, pode favorecer o
estabelecimento da geração distribuída no país, permitindo maior diversificação na
matriz energética. De acordo com dados da Eletrobrás (2014), as reservas de
combustíveis fósseis de boa qualidade no Brasil não são grandes. Avalia-se que as
reservas brasileiras de petróleo sejam suficientes para 22 anos e somente 23% do
potencial hidrelétrico é aproveitado, tendo sua maior capacidade na região
Amazônica, onde a inundação de enormes áreas para a construção de reservatórios
das hidrelétricas poderia trazer como resultado uma catástrofe ambiental. Nas
últimas quatro décadas o consumo final de energia no Brasil registrou um
crescimento de 3,0% ao ano (PALZ, 2011). Entre 1975 e 2005, houve uma evolução
na potência instalada de 13.724 MW para quase 69.000 MW. Em 2030, há
estimativas de consumo de energia elétrica variando entre 950 e 1.250 TWh/ ano,
contrapondo-se à situação atual, de 405 TWh. (COMETTA, 2008). Existem várias
maneiras de transformar a radiação solar em energia para uso final. Uma delas é
através das células solares. As células solares são sistemas de conversão direta de
energia solar em energia elétrica por meio do efeito fotovoltaico (ACIOLI, 2004).
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Estes sistemas têm evoluído enormemente desde as suas primeiras utilizações na
década de 50. Nesse contexto, torna-se necessário a busca por novas alternativas
para geração de energia, por exemplo, a energia solar (ACIOLI, 2004) e por meio da
energia fotovoltaica, pode favorecer o estabelecimento da geração distribuída no
país, de dimensões continentais, permitindo uma maior diversificação da matriz
energética e auxiliando no suprimento dessa crescente demanda (COMETTA,
2008).
METODOLOGIA
O trabalho foi desenvolvido por professores e alunos do curso de Engenharia Civil
da Faculdade Vértice - UNIVÉRTIX, Matipó-MG. Foi realizada uma pesquisa
bibliográfica bastante vasta. Pesquisou-se tudo sobre células fotovoltaicas, focando-
se em células de silício, que já são encontradas comercialmente, seu método de
preparação, eficiência, bem como funcionam e os locais onde são utilizadas. As
células fotovoltaicas do tipo DSSC e híbridas, que são compostas por polímeros
orgânicos (parte orgânica da célula) e vários tipos de semicondutores inorgânicos
(parte inorgânica) desta célula, também foram estudadas. Estas modalidades de
células ainda encontram-se em vias de pesquisa. Foi feito um estudo sobre as
metodologias de preparo destas células e sobre suas eficiências. Foi adquirida uma
célula comercial de silício para o estudo do mecanismo de funcionamento e suas
eficiências. A partir daí, analisamos e projetamos o modelo de bancada com um
sistema para analisar o funcionamento e eficiência do equipamento.
RESULTADOS E DISCUSSÕES
O trabalho encontra-se em desenvolvimento e os resultados preliminares mostram a
eficiência do dispositivo. As células foram presas por um par de garras e conectadas
a um circuito. Uma lâmpada halógena de potência de 300 W foi usada para simular
a potência de incidência solar de 100 mW/cm2. Isto foi feito com o auxílio de uma
célula solar padrão ajustando-se simultaneamente a distância entre a célula padrão
e a fonte de iluminação e a tensão aplicada à lâmpada. Quando a luz incide sobre a
célula, é gerada uma tensão, denominada tensão de circuito aberto, medida por
meio de um multímetro diretamente nos terminais da célula. A corrente gerada pela
célula passa através de uma resistência padrão de 1Ω. Com o multímetro
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conectado em paralelo a esta resistência, a tensão medida fornece a corrente de
curto circuito. Para obtenção da curva I x V, a tensão fornecida por um conjunto de
pilhas foi variada entre -3,6 e 3,6 V por meio de um potenciômetro. À medida que a
tensão fornecida pelas pilhas é variada os valores de corrente e tensão em cada
ponto (PALZ, 2011). As eficiências encontradas neste trabalho foram baixas quando
comparadas ao recorde mundial atual (16,5%) (ALVARENGA, 2001). A maior
eficiência obtida foi de 8,35%, apresentada pela célula comercial adquirida. Os
próximos experimentos serão baseados nas análises das camadas individuais das
células, considerando serão utilizadas mais de um tipo de célula, com diferentes
materiais, analisando as propriedades como transparência, absorção, espessura,
resistência avaliando os valores obtidos com os divulgados na literatura.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Em um sistema fotovoltaico o elemento básico é a célula. A conversão da energia
radiante em eletricidade acontece na célula, através do efeito fotovoltaico. Segundo
Cometta (2008), cada célula gera uma tensão elétrica da ordem de 0,4 a 0,5 Volts,
que sendo associadas em série pode aumentar essa tensão para uma desejada.
Sendo assim na saída de cada módulo se tem a soma da energia produzida por
cada célula resultando num gerador com energia significativa. Existem diversos tipos
de células fotovoltaicas no mercado. Algumas estão em estágio experimental. As
atuais pesquisas buscam construir células mais eficientes e com baixos custos de
fabricação, problema esse que limita a sua disseminação no mercado brasileiro. As
células mais importantes e consolidadas no mercado são as fabricadas a base de
silício. Atualmente constituem o grande campo de pesquisas para desenvolvimento
de células de menor custo, são as células de filmes finos. A estratégia é usar pouco
material, diminuir o consumo de energia na fabricação permitindo a produção em
larga escala.
REFERÊNCIAS
ALVARENGA, Carlos Alberto. Energia solar. Lavras: UFLA/FAEPE, 2001. ACIOLI, José de Lima. Fontes de energia. Brasília: Universidade de Brasília, 2004. COMETTA, Emilio. Energia solar. São Paulo: Hemus,2008. PALZ, Wolfgang. Energia solar e fontes alternativas. São Paulo: Hemus,2011.
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Sistema Fotovoltaico. Disponível em http://www.solenerg.com.br/conceitos
http://www.solenerg.com.br/conceitos
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ANÁLISE DO CONSUMO E NECESSIDADE DE ECONOMIA E
REAPROVEITAMENTO DE ÁGUA NA CIDADE DE MATIPÓ - MG
Brendo Fernandes da Silva – Graduando em Engenharia Civil, Faculdade Vértice -
UNIVÉRTIX. Bolsita FAPEMIG. Daniel Vieira Ferreira – Graduado em Matemática, Especialista em Cálculo
Diferencial e Estatística, Mestre em Educação Matemática, Pós-graduado em Cafeicultura de Montanha. Professor de exatas da Faculdade Vértice – UNIVÉRTIX
e Diretor da Escola Técnica Vértix. [email protected]
PALAVRAS-CHAVE: Falta de Água; Consumo; Reaproveitamento.
INTRODUÇÃO
A falta de água potável é um assunto que vem sendo discutido mundialmente e no
Brasil já é notável a falta deste bem. No país, o exemplo atual mais expressivo é a
queda do nível de água no sistema Cantareira no estado de São Paulo, que no dia
29 de junho de 2014, pela primeira vez, chegou a 10,9% de sua capacidade total
(G1, 2014). Em prol disso, foi feito uma análise do consumo de água em um
município da zona da mata mineira, a cidade de Matipó, objetivando, a partir da
obtenção dos dados, mostrar o consumo de água e a diminuição do nível fluvial do
município em questão, apontando a necessidade de um sistema de reutilização e
economia da água.
METODOLOGIA
Trata-se de um estudo descritivo quantitativo realizado nos meses de maio e junho
de 2014, onde foram entrevistados, com ajuda de questionário estruturado,
moradores de 66 residências de diferentes localidades da cidade de Matipó - MG.
Os participantes da pesquisa foram informados dos objetivos do estudo e a
participação dos mesmos foi concretizada mediante assinatura do Termo de
Consentimento Livre e Esclarecido. Além disso, por meio de pesquisas no site da
Agência Nacional de Água (ANA), foram recolhidos dados sobre a vazão do Rio
Matipó a fim de verificar a diminuição do seu nível fluvial. Os dados obtidos foram
tabulados através da estatística descritiva no Microsoft Excel 2013. Essa pesquisa
foi aprovada pelo Programa de Incentivo Básico à Iniciação Científica (PIBIC) da
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Faculdade Vértice – Univértix, fomentado pela Fundação de Amparo à Pesquisa de
Minas Gerais (FAPEMIG).
RESULTADOS E DISCUSSÕES
Foi analisado o consumo de água de 66 residências, envolvendo um número de 272
moradores de diferentes localidades da cidade de Matipó - MG. As atividades
apontadas pelos entrevistados como principais fontes de desperdício de água são: a
lavagem de roupa, o banho, a jardinagem, a lavagem dos veículos, das calçadas e
das ruas. Dentre as 42 residências em que se executam atividades relacionadas à
jardinagem/quintal, em 47,6% tais atividades são realizadas pelo menos 3 vezes na
semana e em 83,4% dos casos a água tratada é utilizada para este fim. Das 32
residências em que havia algum tipo de veículo, em 68,8% delas os moradores
lavam tais veículos pelo menos 1 vez na semana e gastam acima de 21 minutos
para a realização desta atividade. Em 92,4% das residências, a água tratada é único
meio utilizado para a execução de todas estas ações. Quanto às atividades de
higiene, em 33,4% das residências, os moradores gastam em média acima de 16
minutos para o banho. Quando questionados se havia necessidade de economia de
água na cidade questão, 100% dos entrevistados disseram que sim, porém apenas
78,8% disseram que seria possível economizar água em sua residência. 87,9% dos
entrevistados manifestaram o interesse em conhecer/utilizar alguma técnica de
economia/reutilização da água. Quanto às informações sobre o Rio Matipó, a partir
dos dados disponíveis no site da Agência Nacional de Água (ANA, 2014), foi
observado que em janeiro deste ano, a vazão média do rio teve uma diminuição de
78,9% quando comparado à média verificada no mesmo mês dos últimos 15 anos.
Este fato é preocupante, pois tal resultado corresponde à menor média do período
observado, tendo um desvio padrão de 23,67%.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Por meio desta pesquisa, pode-se observar um grande consumo de água pela
população da cidade de Matipó – MG. Como a diminuição da quantidade de água
potável é uma situação que vem ocorrendo em todo o planeta, inclusive em
pequenas cidades do interior do Brasil, espera-se que com a divulgação destes
dados, possam ser elaboradas estratégias para promover a conscientização da
população local. Além disso, ainda que em cidades menores, como é o caso de
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Matipó, a implantação de técnicas de reutilização de água aponta-se como uma
excelente sugestão para possibilitar uma maior economia deste bem tão necessário
à sobrevivência humana.
REFERÊNCIAS
G1. Nível de água do Sistema Cantareira cai abaixo dos 11% pela 1ª vez. Disponível em: Acesso em: 21 jul. 2014.
ANA. Agência Nacional de Água. Hidroweb. Sistema de Informações Hidrológicas. Disponível em: Acesso em: 01 mai. 2014.
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DIAGNÓSTICO PARA CONSERVAÇÃO DE RODOVIAS NÃO PAVIMENTADAS
NO MUNICÍPIO DE MIRADOURO-MG
Daniel Dornelas Martins e Rafael Sampaio Magalhães - acadêmicos do 9º período do curso de Engenharia Civil da Univértix.
Mateus Zanirate de Miranda - Graduação em Engenharia Civil. Professor da Faculdade Vértice - UNIVERTIX
Pedro Genuíno de Santana Júnior - Graduação em Engenharia Civil e Mestre em Ciências Naturais e da Saúde. Professor da Faculdade Vértice - UNIVERTIX Kelly Aparecida Nascimento – Bacharel e Licenciada em Educação Física,
licenciada em Pedagogia. Mestre em Meio Ambiente e Sustentabilidade. Professora e coordenadora de Pesquisa e Extensão da Faculdade Vértice – UNIVERTIX.
PALAVRAS-CHAVE: Diagnóstico; Conservação; Rodovias não pavimentadas.
INTRODUÇÃO
As estradas não pavimentadas, também chamadas rurais ou de terra, geralmente
resultam da evolução de caminhos simplesmente abertos e a maioria das vezes são de
responsabilidade dos municípios. Tais estradas são fundamentais para o
desenvolvimento socioeconômico do Brasil. Atendem a população do interior, onde se
desenvolvem as atividades econômica de agricultura e agropecuária. Segundo Oliveira
(2001), a justificativa para a preocupação com a conservação das rodovias não
pavimentadas consiste no alto custo do transporte para os usuários destas vias, na alta
despesa de manutenção e na impossibilidade de pavimentação de todas a estradas.
Para Anjos Filho (1998) a erosão provocada pela água no leito e nas margens das
estradas é um dos principais fatores para sua degradação, sendo responsável por mais
da metade das perdas de solo do estado de São Paulo. A atual maneira de conservação
de rodovias não pavimentadas tendem a prejudicar a plataforma da rodovia diminuindo
sua vida útil e rebaixando o leito das estradas rurais. Em trechos de solo argiloso, e
preenchido de uma camada de material granular (saibro) para aumentar o atrito entre as
rodas dos veículos e a superfície de rolamento, além de evitar problemas de pista
escorregadia. Entretanto, devido a falta de compactação adequada, as pedras ficam
soltas e provocam grande desconforto para os usuários (ODA, 1995). As práticas de
manutenção utilizadas, entre elas o uso da motoniveladoura, mais conhecida como
"patrol", fazem com que grande parte das rodovias em estudo tenham seu leito
rebaixado, criando barrancos laterais. A superfície de rolamento de uma estrada rural
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não pavimentada deve ser conformada de tal modo que permita a drenagem eficiente
das águas superficiais que se precipitam sobre a plataforma para os dispositivos de
captação e escoamento, como sarjetas, bigodes, valetas etc (SANTANA, 2006).
Segundo Oda (1995) um sistema de drenagem eficiente comporta dois componentes: (i)
a drenagem superficial: consiste na coleta e remoção das águas superficiais que
atingem ou possam atingir a estrada; (ii) a drenagem profunda (subterrânea): realiza a
interceptação e remoção das águas do subsolo do leito estradal. O sistema de
drenagem ineficaz pode comprometer o conforto e a segurança dos usuários e a
durabilidade da rodovia. Diante do exposto, o objetivo do estudo é identificar os
problemas do atual sistema de conservação de rodovias não pavimentas no município
de Miradouro-MG. Este estudo evidencia que a falta de um sistema de drenagem é a
principal causa das patologias nas estradas não pavimentadas. Com este estudo
pretendemos contribuir para o desenvolvimento de estratégias que melhorem o sistema
de conservação das rodovias não pavimentadas no município de Miradouro-MG,
notadamente melhorando a qualidade de vida dos habitantes do município.
METODOLOGIA
Para a elaboração deste trabalho optou-se por uma pesquisa descritiva que, segundo Gil
(2008) neste tipo de pesquisa são descritas as características de uma população,
fenômeno ou de uma experiência. Serão realizadas visitas as rodovias não
pavimentadas do município de Miradouro - MG com extensão de 301,67 Km², situado às
margens da BR116, com população de 10.251 habitantes (IBGE 2010), afim de detectar
os principais defeitos que ocorrem nas rodovias não pavimentadas nos meses de
novembro de 2014 a fevereiro de 2015. Os dados coletados serão tabulados, analisados
e comparados com a literatura atual para que possamos efetuar as análises. É notório
que, sem uma adequada manutenção, o processo de deterioração provoca imensuráveis
prejuízos, aumentando os custos operacionais dos veículos, promovendo significativo
acréscimo no número de incidentes e prejudicando o desenvolvimento da região por ela
servida (ALVES,1990).
RESULTADOS E DISCUSSÕES
Trata-se de uma pesquisa em andamento e os resultados parciais registram até o
momento a realização do levantamento bibliográfico.
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REFERÊNCIAS
ALVES, D. S. Sistema de Informação Geográfica. In. Simpósio Brasileiro de Geoprocessamento, v. 1. São Paulo. Anais. 1990, p. 66-78. ANJOS FILHO, O. Estradas de terra. Jornal O Estado de São Paulo, São Paulo. 29 de abril de 1998. (Suplemento Agrícola). BRASIL. Manual de conservação rodoviária. 2.ed. Departamento Nacional de infra-Estrutura de Transportes. Diretoria de Planejamento e Pesquisa. Coordenação Geral de Estudos e Pesquisa. Instituto de Pesquisas Rodoviárias. - Rio de Janeiro, 2005. GIL, Antônio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. 5. ed. São Paulo: Atlas, 2008. INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA (IBGE). IBGE cidades (2010). Disponível em http://www.ibge.gov.br Acesso em 27. ago. 2014
ODA, S. Caracterização de uma rede municipal de estradas não-pavimentadas. 1995. 186p. Dissertação (Mestrado em Engenharia de Transportes), Universidade Federal de São Carlos, São Carlos. OLIVEIRA, J. A. A necessidade de praticá-los. Revista Estradas pesquisa de materiais alternativos de pavimentação. p.42-7. 2001. SANTANA, L. A. F. Proposta de composição de custos unitários e orçamentos de serviços em vias não-pavimentadas (2006). Dissertação (Mestrado em Engenharia de Transporte) - Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2006.
http://www.ibge.gov.br/
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QUANTIDADE MÉDIA DE OBRAS, O TIPO E A QUANTIDADE DE RESÍDUO DE
CONSTRUÇÃO CIVIL PRESENTES NA CIDADE DE MATIPÓ NO SEGUNDO
SEMESTRE DE 2014
Lúcio Fernando Silva e Petterson Luiz do Nascimento Ribeiro. Acadêmicos de Engenharia Civil - Faculdade Vértice – UNIVERTIX.
Mariana de Faria Gardingo Diniz, Bacharel e Licenciada em Biologia, especialista em Gestão Ambiental, Mestre em Engenharia dos Materiais Processos Químicos e
Metalúrgicos. Professora UNIVERTIX.
Pedro Genuíno de Santana Júnior. Mestre em Ciências Naturais e da Saúde Professor da Faculdade Vértice – UNIVERTIX.
Kelly Aparecida Nascimento – Bacharel e Licenciada em Educação Física, licenciada em Pedagogia. Mestre em Meio Ambiente e Sustentabilidade. Professora
e coordenadora de Pesquisa e Extensão da da Faculdade Vértice – UNIVERTIX.
PALAVRAS-CHAVE: Obras; Resíduos; Tipo; Quantidade.
INTRODUÇÃO
Um grande problema relacionado à construção civil é a geração de resíduos. Os
resíduos de construção e demolição (RCD) ocupam grande volume para disposição
final. Considerando que 13% das cidades brasileiras pesquisadas no censo de
saneamento possuem aterros sanitários, 7% possuem aterros especiais e que,
apenas, 5% possuem usinas de reciclagem, deve-se propor e programar métodos
de tratamento de resíduos (IBGE, 2010). Nos últimos anos, o interesse por políticas
públicas para os resíduos gerados pelo setor da construção civil tem se acirrado
com a discussão de questões ambientais. Desperdiçar materiais, seja na forma de
resíduo, seja sob outra natureza, significa desperdiçar recursos naturais, o que
coloca a indústria da construção civil no centro das discussões na busca pelo
desenvolvimento sustentável nas suas diversas dimensões (CARNEIRO, 2005). A
cidade de Matipó/MG se encontra em plena expansão mobiliária, resultado de
alguns fatores, como o desenvolvimento da cafeicultura nas últimas décadas, com
consequente crescimento do comércio local e mais recentemente a implantação da
Faculdade Vértice – UNIVERTIX – a partir de 2008. Todo esse desenvolvimento
ainda hoje vem contribuindo com a ampliação do setor construção civil.
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A gestão ambiental de resíduos da construção no município não vem
acompanhando esse crescimento, já que é muito comum encontrar por toda a
cidade depósitos deste material em calçadas e loteamentos vagos a espera de um
destino. Na cidade ainda não existe nenhuma empresa que recolha e reaproveite
este resíduo gerado nas construções. Atualmente, essa tarefa é realizada pela
prefeitura, que o encaminha a área destinada ao descarte dos resíduos domésticos
do município. Mediante ao problema apresentado a proposta de pesquisa tem como
objetivo geral verificar a quantidade média de obras, o tipo e a quantidade de
resíduo de construção civil presentes na cidade de Matipó no segundo semestre de
2014. Com este estudo pretendemos contribuir para a conscientização da sociedade
e dos órgãos públicos sobre a necessidade de se dar destino adequado aos
resíduos da construção civil, baseado inclusive na legislação pertinente.
METODOLOGIA
A presente proposta trata-se de uma pesquisa de natureza descritiva,
(RODRIGUES, 2007) nesse tipo de pesquisa são utilizadas técnicas padronizadas
de coleta de dados, onde fatos são observados, computados, analisados, divididos
em classe e interpretados, sem que haja interferência do pesquisador. A área de
referência escolhida para o presente estudo foi à cidade de Matipó - MG, um
município considerado de pequeno porte, situado na região da Zona da Mata do
estado das Minas Gerais, que se encontra em plena expansão mobiliária. O projeto
está sendo desenvolvido por etapas. A 1ª etapa: levantamento de quantas e quais
obras estão sendo executadas na cidade. 2ª etapa: quantificação e identificação dos
resíduos gerados. 3ª etapa: elaboração de um manual para destinação correta dos
resíduos baseado na legislação. A pesquisa está sendo realizada no segundo
semestre de 2014. A primeira parte do projeto foi a coleta de dados sobre a
quantidade e quais os principais aspectos das obras que estão sendo executadas no
município, foi aplicado um questionário com o objetivo principal de colher
informações básico sobre cada obra.
RESULTADOS E DISCUSSÃO PRELIMINARES
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Identificamos até o presente momento na cidade treze obras principais de grande
impacto da cidade, em que diversos tipos de resíduos estão sendo gerados. Foram
identificadas nas obras visitadas áreas de disposição irregular dos resíduos,
localizadas no meio da via urbana. Os resíduos são recolhidos em todo município
pela prefeitura e descartado junto com todo lixo da cidade no lixão. Durante a coleta
de dados foi observado que na maioria das obras os materiais são descartados de
forma irregular, isso se da pela falta de estrutura da cidade por não ter nenhum tipo
de serv