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Salvador – Bahia, 20/set/2016 http://madunifacs.wordpress.com
ENTREVISTAComo Método de Observação em Pesquisa Científica
Mestrado em Administração
Disciplina: Métodos de Pesquisa 2
Docentes: Prof. Sérgio Fialho e Marta Andrade
Discentes:
Claudio Celino, Pedro Neto, Ricardo Nóia,
Renato Silva, Sidnei Reis e Henrique Trindade
Exemplos Comuns de Entrevista
A Entrevista CIENTÍFICA
“A entrevista é um encontro entre duas pessoas, a fim de que uma delas obtenha informações a respeito de um determinado assunto, mediante uma conversação de natureza profissional.
É um procedimento utilizado na investigação social, para a coleta de dados ou para ajudar no diagnóstico de um problema social.” LAKATOS, 2009, p.197
fundamentação teórica
PESQUISA CIENTÍFICA: o processo
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Pergunta de partida ouhipótese
Leiturasentrev. explor.fundament.teórica
Definição da metodologiade pesquisa
Coleta de dados ouobservação do fenômeno
Análise dos resultados e conclusões
Questionário
Pesquisador
Entrevista
OBSERVAÇÃO ou Coleta de Dados
DIRETA
INDIRETA
OBJETIVOS de uma entrevista
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Averiguação de fatos
Descoberta de planos de ação
Conduta atualou do passado.
Determinaçãodos sentimentos
Motivosconscientes para opiniões, sentimentos, sistemas oucondutas
Determinaçãodas opniõessobre os fatos
VANTAGENS da Entrevista como Técnica de Observação
• Possibilita a obtenção de dados referentes aos mais diversos aspectos da vida social.
Amplitude
• Técnica muito eficiente para a obtenção de dados em profundidade acerca do comportamento humano.
Profundidade
• Os dados obtidos são suscetíveis de classificação e de qualificação.
Ordenamento
VANTAGENS da Entrevista em comp. ao Questionário
• Não exige que a pessoa entrevistada saiba ler ou escrever.
Alcance
• Possibilita a obtenção de maior número de respostas, posto que é mais fácil deixar de responder a um questionário do que negar-se a ser entrevistado.
Efetividade
• O entrevistador pode esclarecer o significado das perguntas e adaptar-se mais facilmente às pessoas e às circunstâncias em que se desenvolve a entrevista.
Flexibilidade
• Possibilita captar a expressão corporal do entrevistado, bem como a tonalidade de voz e ênfase nas respostas.
Sutileza
DESVANTAGENS da Entrevista
• Pode inibir o entrevistado em responder perguntas que lhe são feitas.
Intimidade
• Influência exercida pelo aspecto pessoal do entrevistador sobre o entrevistado.
Empatia
• Influência das opiniões pessoais do entrevistador sobre as respostas do entrevistado.
Parcialidade
• Custo e esforço com o treinamento de pessoal para aplicação da entrevista.
Investimento
Níveis de Estruturação das ENTREVISTAS
QUIVY LAKATOS GIL
SEMIDIRIGIDA
NÃO ESTRUTURADA INFORMAL
• Clínica • Clínica
• Não dirigida • Não dirigida
CENTRADA • FocalizadaFOCALIZADA
POR PAUTAS
VÁRIAS SESSÕES PAINEL (periódica) -
- ESTRUTURADA ESTRUTURADA
Entrevista INFORMAL ou NÃO ESTRUTURADA
• Só se distingue da simples conversação porque tem como objetivo a coleta de dados.
• Indicado para estudos exploratórios.
• Investigação de problemas psicológicos (neste caso, também chamada de entrevista clínica ou profunda).
(GIL, 2008)
Níveis de Estruturação das ENTREVISTAS
QUIVY LAKATOS GIL
SEMIDIRIGIDA
NÃO ESTRUTURADA INFORMAL
• Clínica • Clínica
• Não dirigida • Não dirigida
CENTRADA • FocalizadaFOCALIZADA
POR PAUTAS
VÁRIAS SESSÕES PAINEL (periódica) -
- ESTRUTURADA ESTRUTURADA
Entrevista FOCALIZADA
• Tema específico
• O entrevistado fala livremente sobre o assunto, mas quando se desvia do tema, é retomado pelo entrevistador.
• Indicado para relatos de experiências, acidentes, etc.
• Ex: interrogatório
Níveis de Estruturação das ENTREVISTAS
QUIVY LAKATOS GIL
SEMIDIRIGIDA
NÃO ESTRUTURADA INFORMAL
• Clínica • Clínica
• Não dirigida • Não dirigida
CENTRADA • FocalizadaFOCALIZADA
POR PAUTAS
VÁRIAS SESSÕES PAINEL (periódica) -
- ESTRUTURADA ESTRUTURADA
Entrevista POR PAUTAS
• Guiada por assuntos de interesse;
• O entrevistador faz poucas perguntas diretas e deixa o entrevistado falar livremente à medida que se refere às pautas;
• Indicado para situações nas quais a rigidez não é recomendável;
• Ex: entrevista de emprego.
Níveis de Estruturação das ENTREVISTAS
QUIVY LAKATOS GIL
SEMIDIRIGIDA
NÃO ESTRUTURADA INFORMAL
• Clínica • Clínica
• Não dirigida • Não dirigida
CENTRADA • FocalizadaFOCALIZADA
POR PAUTAS
VÁRIAS SESSÕES PAINEL (periódica) -
- ESTRUTURADA ESTRUTURADA
Entrevista ESTRUTURADA
• Relação fixa de perguntas, com ordem e redação invariável para todos os entrevistados;
• Rápida, superficial, permite análise estatísticas dos dados;
• Alguns autores designam como questionário por contato direto.
• Ex: pesquisa IBGE.
Outros tipos de Entrevista
1. POR TELEFONE
• Baixo custo, rapidez,
• Fácil seleção da amostra,
• Segurança, conveniência,
• Melhor supervisão.
2. EM GRUPO
• Departamentos, grupos sociais, pesquisa qualitativa social.
PROCEDIMENTO ANTES da entrevista
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Planejamento Conhecimentoprévio do entrevistado
Marcar com antecedência a hora e o local
Garantir aoentrevistado o sigilo das suasconfidências e identidade
Empatia e entrosamentopara maiorvariabilidadede dados
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Conhecimentoprévio do campo: Evita desencontros, perda de tempo e imprevistos
Organizarroteiro, pautasou formuláriocom as questõesimportantes
(Lakatos, 2009)
PROCEDIMENTO DURANTE a entrevista
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Contato inicial: explicar finalidadeda pesquisa, objetivos, relevância, confidencilidade e necessidade da suacolaboração.
Formulaçãodas perguntas: mais ouvir do que falar. Priorizar as menosinvasivas.
Registro das respostas: autorizar o usodo gravador, registrar nahora e manterfidelidade do texto.
Término da entrevista: cordialidade e confirmaraprovação peloentrevistado.
Requisitos das respostas: • Validade• Relevância• Clareza• Profundidade• Extensão
(Lakatos, 2009)
Referências
1. BONI, Valdete; QUARESMA, Silva e Jurema. Aprendendo a entrevistar: como fazer entrevista em Ciências Sociais. Revista Eletrônica dos Pós – Graduandos em Sociologia Política da UFSC. V.2, p. 68-80, Jan/jul2005.
2. GIL, Antonio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. 6.ed. São Paulo: Atlas, 2008.
3. LAKATOS, Eva Maria; MARCONI, Marina de Andrade. Fundamentos de metodologia científica. 7. ed. São Paulo: Atlas, 2010.
4. MANZINE, E. J., A entrevista na pesquisa social. Didática, São Paulo, v.26/27, 1990/1991, p.149-158
5. QUIVY, R. & CAMPENHOUDT. Manual de investigação em Ciências Sociais. 4.ed. Lisboa: Gradiva, 2004.
6. RIBEIRO, Elisa Antonia. A perspectiva da entrevista na investigação qualitativa. Revista Evidência, v. 4, n. 4, 2012.
Em resumo…
https://madmunifacs.wordpress.com/2016/09/18/entrevista-seminario-de-metodos-de-pesquisa-2/
Obrigado pela atenção!