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Instruções S SI DE ENSINO SIMULADO Ciências Humanas e suas Tecnologias Ciências da Natureza e suas Tecnologias ( 1 o DIA - 18/06/2011 1. SERÁ ATRIBUÍDA NOTA ZERO À PROVA QUANDO O ALUNO: a) utilizar ou portar, durante a realização da prova, MÁQUINAS e(ou) RELÓGIOS DE CALCULAR, bem como RÁDIOS, GRAVADORES, HEADPHONES, TELEFONES CELULARES ou FONTES DE CONSULTA DE QUALQUER ESPÉCIE; b) ausentar-se da sala em que se realiza a prova levando consigo o CADERNO DE QUESTÕES e(ou) o CARTÃO-RESPOSTA antes do prazo estabelecido; c) agir com incorreção ou descortesia para com qualquer participante do processo de aplicação das provas; d) comunicar-se com outro paicipante, verbalmente, por escrito ou por qualquer outra forma; e) apresentar dado(s) falso(s) na sua identificação pessoal. f) for ao banheiro portando CELULAR, mesmo que desligado, APARELHO DE ESCUTA, MÁQUINA DE CALCULAR ou qualquer outro MATERIAL DE CONSULTA relativo à prova. Na ida ao banheiro, durante a realização da prova, o aluno será submetido à revista por meio de DETECTOR DE METAL. 2. Este CADERNO DE QUESTÕES contém 90 questões, numeradas de 1 a 90 e dispostas da seguinte maneira: a) as questões de número 1 a 45 são relativas à área de Ciências Humanas e suas Jecnologias; b) as questões de número 46 a 90 são relativas à área de Ciências da Natureza e suas Tecnologias. 3. Verifique no CARTÃO-RESPOSTA se os seus dados estão registrados corretamente. Caso haja alguma divergência, co- munique-a imediatamente ao aplicador. 4. Decorrido o tempo determinado, será distribuído o cartão-resposta, o qual será o único documento válido para a corre- ção da prova. 5. Não dobre, não amasse, nem rasure o CARTÃO-RESPOSTA. Ele não poderá ser substituído. 6. Para cada uma das questões objetivas, são apresentadas 5 opções, identificadas com as letras e. Í, 8, e 8. Apenas uma responde corretamente à questão. Você deve, portanto, assinalar apenas uma opção em cada questão. A marcação de mais de uma opção anula a questão, mesmo que uma das respostas esteja correta. · 7. No CARTÃO-RESPOSTA, mqrque, para cada questão, a letra correspondente à opção escolhida para a resposta, preen- chendo todo o espaço compreendido no círculo, com caneta esferográfica de tinta azul ou preta. 8. Reserve os 30 minutos finais para marcar seu CARTÃO-RESPOSTA. Os rascunhos e as marcações assinaladas no CADERNO DE QUESTÕES não serão considerados na avaliação. 9. O aluno, ao sair da sala, deverá entregar, definitivamente, seu cartão-resposta devidamente assinado, devendo ainda assinar a folha de presença e o cartão de identificação de sala. 1 O. O tempo disponível para estas provas é de quatro horas. NOME W de R.A.- REGISTRO ACAD�MICO TURMA TURNO SEDE SALA FISCAL

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Instruções

51\S SISTEMA DE ENSINO

SIMULADO Ciências Humanas e suas Tecnologias

Ciências da Natureza e suas Tecnologias

( 1 o DIA - 18/06/2011

1. SERÁ ATRIBUÍDA NOTA ZERO À PROVA QUANDO O ALUNO: a) utilizar ou portar, durante a realização da prova, MÁQUINAS e(ou) RELÓGIOS DE

CALCULAR, bem como RÁDIOS, GRAVADORES, HEADPHONES, TELEFONES CELULARES ou FONTES DE CONSULTA DE QUALQUER ESPÉCIE;

b) ausentar-se da sala em que se realiza a prova levando consigo o CADERNO DE QUESTÕES e(ou) o CARTÃO-RESPOSTA antes do prazo estabelecido;

c) agir com incorreção ou descortesia para com qualquer participante do processo de aplicação das provas;

d) comunicar-se com outro participante, verbalmente, por escrito ou por qualquer outra forma;

e) apresentar dado(s) falso(s) na sua identificação pessoal. f) for ao banheiro portando CELULAR, mesmo que desligado, APARELHO DE

ESCUTA, MÁQUINA DE CALCULAR ou qualquer outro MATERIAL DE CONSULTA relativo à prova. Na ida ao banheiro, durante a realização da prova, o aluno será submetido à revista por meio de DETECTOR DE METAL.

2. Este CADERNO DE QUESTÕES contém 90 questões, numeradas de 1 a 90 e dispostas da seguinte maneira: a) as questões de número 1 a 45 são relativas à área de Ciências Humanas e suas Jecnologias; b) as questões de número 46 a 90 são relativas à área de Ciências da Natureza e suas Tecnologias.

3. Verifique no CARTÃO-RESPOSTA se os seus dados estão registrados corretamente. Caso haja alguma divergência, co­munique-a imediatamente ao aplicador.

4. Decorrido o tempo determinado, será distribuído o cartão-resposta, o qual será o único documento válido para a corre­ção da prova.

5. Não dobre, não amasse, nem rasure o CARTÃO-RESPOSTA. Ele não poderá ser substituído.

6. Para cada uma das questões objetivas, são apresentadas 5 opções, identificadas com as letras e. CD, 8, @) e 8. Apenas uma responde corretamente à questão. Você deve, portanto, assinalar apenas uma opção em cada questão. A marcação de mais de uma opção anula a questão, mesmo que uma das respostas esteja correta. ·

7. No CARTÃO-RESPOSTA, mqrque, para cada questão, a letra correspondente à opção escolhida para a resposta, preen­chendo todo o espaço compreendido no círculo, com caneta esferográfica de tinta azul ou preta.

8. Reserve os 30 minutos finais para marcar seu CARTÃO-RESPOSTA. Os rascunhos e as marcações assinaladas no CADERNO DE QUESTÕES não serão considerados na avaliação.

9. O aluno, ao sair da sala, deverá entregar, definitivamente, seu cartão-resposta devidamente assinado, devendo ainda assinar a folha de presença e o cartão de identificação de sala.

1 O. O tempo disponível para estas provas é de quatro horas. NOME W de R.A.- REGISTRO ACAD�MICO

TURMA TURNO SEDE SALA FISCAL

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1 .

SI M U LADO - ESTI LO E N E M

SISTEMA DE ENSINO

Ciências Humanas e suas Tecnologias Questões de 1 a 45

( I magem retirada das fontes de pesquisa do Google­

M useu do Cairo)

Três dos 18 artefatos que desapareceram do Museu Egípcio, após ele ter sido saqueado no auge da turb u lência pol icial no país, foram encon­trados, anu nciou o min istro--de Antigu idades, Zahi Hawass. Os 18 dias de protestos, que· forçaram a renú ncia do então d itador Hosni Mubarak, desferi­ram um golpe para o turismo, uma importante fonte de renda no país . No entanto, o ministro Hawass d isse que ci Museu Egípcio foi o ú n ico grande local de turismo a sofrer danos. E le afir­me>u esperar que o local possa ser reaberto logo, mas que ainda não havia discutido a data com au­toridades de turismo e segurança. Recuperada, a máscara de ouro do rei Tutancâmon volta a ser exi bida no Museu Egípcio após ter sido saqueada.

Sobre o Eg ito antigo, onde Tutancâmon viveu e foi Faraó, é correto lembrar que sua representa­ção está associada à de mu itos outros, pois a ima­gem do faraó e o mundo que o cercava nos da­vam a poss ib i l idade de anal isar que para aq uele povo muitas coisas l igadas ao espi ritual eram s ig­nificativas como, por exem plo : a ) As técnicas de mumificação eram simp les e to­

dos na época tinham conhecimento de seu ma­nuseio tanto que, até hoje, essas técnicas são di­fundidas entre os egípcios para seus velórios.

b) Para que o corpo pudesse voltar a abrigar a al­ma no pós-morte, desenvo lveu-se um cu lto aos mortos que era controlado pelos sacerdotes.

c) O Faraó tinha um caráter divino mesmo numa cultu ra monoteísta como era a egípcia. O Fa­raó era tid o como a entidade forte e superior daquele povo .

d) A rel igião acabava se d istanciando de m u itos aspectos da vida púb l ica e privada do Eg ito Antigo como no caso das cerimônias de colhei­tas e na presença de orácu los que soluciona­vam problemas po l íticos e burocráticos.

e) Uma das poucas áreas que não era penetrada pelos aspectos re l ig iosos era a med icina, onde o uso de amu letos e objetos de proteção não s imbol izavam nenhuma l igação com a vida no pós-morte.

2 . Nos quatro cantos da Terra ocorrem confl itos d e natureza étnica e re l ig iosa. Desde o fim da guerra fria até os dias de hoje houve um arrefecimento dessas tensões A respeito da origem dessas ten­sões, onde ocorrem e que povos envolvem, res­ponda marcando o correto . a) Na Eu ropa, à exceção dos Bá lcãs, após o pro­

cesso de unificação econômica, com a criação da Un ião Europeia, já não se tem mais relatos de confl itos separatistas.

b) O fim do b locb socia l ista e a pauperização progressiva dos países periféricos do capista­l ismo, atearam fogo nas questões separatistas em todo o mundo.

c) A maioria dos países do b loco soviético teve uma transição pacífica para o capita l ismo, mas em alguns casos o processo foi sangrento, co­mo na frag mentação da Tchecoslováqu ia, Iu­goslávia e da própria U RSS .

d) Desde que as grandes potências m undiais dei­xaram de se envolver nos confl itos do Oriente Médio, a região deu importantes passos para o processo de paz, incl usive com Israel devol­vendo áreas reclamadas por palestinos.

e) A África, que apresenta os piores índices de desenvolv imento humano do mundo, ai nda computa em suas estatísticas o maior n úmero de pontos de tensão por confl itos étn icos e maior parte deles entre negros e brancos.

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3 .

No d e R.A. - REGISTRO ACADÊMICO

(Mafalda - Quino)

A ti r inha de Quino com a personagem Mafa lda nos faz pensar sobre o sentido fi losófico e socio­lógico da presença da vida . Através dele podemos refletir que : a) O estar sempre no "mundo da lua" é uma for­

ma correta de permitir a entrada de ideias no­vas nos-deixando conectados �Õm a rea l idade.

b) A sugestão de "t i rar os pés do chão" é uma metáfora à necessidade que temos de não sermos o tempo todo racionais e darmos espa­ços para os devaneios e para outros modelos de criatividade e divagação que podem ser ating idos no exemplo da charge no mundo de quem t ira os pés do chão.

c) Mafa lda usa a ba lança como exemplo de pên­du lo onde se viaja h iprióticamente pelos rumos do espaço para encontra r nele a lógica impos­sível.de ser encontrada quando temos os pés presos à terra.

d ) O sentido de d iversão citado no texto demons-'

tra c laramente que só' no mundo de quem não tem os pés no chão é que a a legria rea l é en­contrada, pois ela habita fora dos l imites guar­necidos pelos homens.

e) A t ira faz uma crítica severa e radical ao espaço do saber e do existi r na medida em que nos le­va a pensar que apenas o un iverso do imag iná­rio é o espaço coerente para a d ivagação, con­templação e transcendência.

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Sf\S SISTEMA DE ENSINO

4. Discutindo sobre a intensificação do efeito estufa, Francisco Mendonça afirmava :

"A conservação do calor na Troposfera ocorre a parti r da perda de energia da superfíc ie terrestre. Esta, ao se resfr iar, emite para a atmos­fera radiações de ondas longas equ iva lentes à fa i­xa do infravermelho, caracterizadas como ca lor sensível, que são retidas pelos gases de efeito es­tufa . O d ióxido de carbono (C02) é o pr inc ipa l gás responsável em reter o calor na ba ixa atmosfera, mas o vapor d'água, o metano, a amônia , o óxido n itroso, o ozônio, e o clorofluorcarbono (conheci­do como CFC, que destrói a camada de ozôn io na Tropopausa/Estratosfera) também são gases cau­sadores do efeito estufa. Além desses gases, a nebu losidade e o mater ia l particulado em suspen­são no ar são importantes contr ibui ntes no pro­cesso de aquecimento da Troposfera, uma vez que também atuam como barre i ra à l ivre passa­gem das rad iações i nfravermelhas emitidas pela superfíc ie . "

(Climatologia, Ed. Oficina d e Textos.)

A partir da leitura do texto, conc lui-se que: a) as ondas que causam o efeito estufa constitu­

em-se pr incipalmente de curta frequência, co­mo os raios X.

b) apenas o gás carbônico é capaz de reter ca lor suficiente para gera r o efeito estufa .

c) o efeito estufa envo lve apenas as camadas ex­ternas que compõem a atmosfera .

d) gases lançados na atmosfera por atividades humanas, como indústrias, podem i nterfer ir no recrudescimento do efeito estufa .

e) o vapor de água permite a l ivre passagem dos raios i nfravermel hos, o que causa sua l ivre re­flexão para o espaço exterior.

5. Di lma Rousseff tem m udado determ inados háb itos no governar . Não viaja tanto, traba lha e marca re­un iões quase sempre às sextas-fei ras à tarde para deixar c laro que o expediente de trabalho em Brasíl ia não acaba na qu inta, para que m uitos não engordem seu fina l de semana em mais um d ia . Esta forma de fazer política tem, dentro da demo­cracia, um espaço de coerência com a rea l idade necessária ao exercício do poder . Sobre o poder na Antigu idade, essencia l mente na sociedade grega e romana, podemos citar como correto:

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6.

SAS SI M U LADO - ESTI LO E N E M

SISTEMA DE ENSINO

a) O ostracismo grego era uma forma c lara de evitar a conti nu idade da democracia ti rando do poder q ua lquer cidadão que estivesse tentan­d o se estabelecer no governo usando as e le i ­ções d i retas .

b) Toda G récia tinha uma sociedade essencial­mente baseada no poder pátrio dos "cida­dãos " . Mesmo em Esparta, o espaço da cida­dan ia era restrito e o espaço designado para as m u lheres era mu ito pequeno, não tendo, as mesmas, participação efetiva na estrutura polí­tica ou m i l itar da cidade-estado.

c) Na Repúb l ica Romana o poder do Senado foi d im inu ído em comparação ao que deti nha na Monarqu ia de forma a ser subdividido em de­zenas de cargos menores.

d ) As l eis criadas dentro da Repúbl ica Romana es­tabeleceram ao longo do tempo espaços de poder para os p lebeus num un iverso anterior­mente domi nado quase de forma tota l itár ia pe­los patrícios.

e) A transição para o Império Romano se deu de forma b randa e seg ura através do consenso es­tabelecido entre os l íderes do Pr imeiro e Se­gundo Tri unvi rato .

(foto retirada da Revista Veja -2011)

N a manhã de 2 de março de 1 998, a au� Na­tascha Kampusch, então com 1 O anos, desapare­ceu no caminho para a e�co la . Nos oito anos se­g u intes, e l a seria mantida 'em cativeiro pelo e nge­n he i ro Wolfgang Priklopil, na cidade de Strasshof. A pr incípio, Natascha ficou presa num calabouço, no porão da casa de Priklopi l . Quando o seques­trador fina lmente a tirou de lá , foi para uma roti na de agressões físicas e psicológicas: e le a obrigava a cu idar da casa, dormia a lgemado com e la , es­pancava-a, fazia ameaças constantes. Ao longo dos anos, Natascha teve oportunidades de esca­par, mas foi a penas em 23 de agosto de 2006 que e la reu n i u coragem para a fuga . Pri k lop i l suic idou-

se horas mais tarde . Natascha se viu no meio de um fu racão de cur iosidade. Passados quatro anos do fim do cativeiro, a " necessidade de contar sua verdadei ra h istória " a ocupa em tempo i ntegra l -embora também represente uma fonte de angús­tias. O l ivro em que e la narra sua h istór ia, 3 096 Dias (Record), j á foi l ançado no Brasi l . Às vésperas de comp letar 23 anos, Natascha fa lou à VEJA no seu escritór io em Viena. Das frases aba ixo, todas ditas por Natascha , uma não tem lógica em re la­ção à situação em que e la viveu ao longo deste período de cárcere, p rivação e dor, a inda mais num m u ndo como o nosso que exp lora e diferen­cia todos que passam por algo diferente do cha­mado "mundo normal " . Usando da lógica com­portamenta l , através das teorias sociológicas, veja qual das frases a seg uir está errada, ou seja , foi forjada para consist ir num erro para a q uestão proposta e assina le-a : a) "Tenho 22 anos e me tratam como adu lta,

pressupondo que eu ten h a todas as vivências, que eu sa iba tudo o que outros da minha idade sabem . Mas i sso não é verdade. Eu não pude me desenvolver da maneira usual , não t ive as experiências da adolescência . "

b ) "Os anos no cativeiro me roubaram a oportu­nidade de adqu i ri r o que chamamos de com­petência social. Não tive o contato normal com outras pessoas. Mas esta é minha vida, e eu te­nho de aceitá- la da forma como ela é . "

c) "Voltar a viv�r entre a s pessoas foi, e d e certa forma continua sendo, muito fáci l . A presença de muita gente ao meu lado é sempre agradável . Todos m e tratam naturalmente m e vendo como uma pessoa comum, sem nunca questionar o que me aconteceu. N unca fui vista como uma menina que foi privada de algo durante a sua vida . "

d ) " I mediatamente após a fuga, e u tive uma sen­sação combinada de medo, nervosismo e apreensão. Depois, quando tive a certeza de que estava l iv.re, senti uma forte satisfação. Uma sensação de l iberdade, de possib i l idades i l i mitadas. Com o passar do tempo, acabei no­tando que não é tão fác i l ser l ivre. L iberdade é a lgo que cada um tem de defin i r para si mes­mo a cada momento . "

e ) "No cativeiro, e u era autodidata. Lia o que me caía nas mãos, e i nterpretava por conta própria . Minha dificuldade com a escola está em seguir uma discip l ina, um currícu lo previamente estabe­lecido. Em algum momento pretendo fazer um curso un iversitário. E a escolha será psicolog ia ."

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No de R .A.- REGI STRO ACADÊM ICO

I 7. Leia atentamente o texto que relaciona a vegeta­

ção de áreas tropicais ao solo.

"As florestas úmidas estão sobre solos do g rupo dos latossolos e podzól icos, que têm como característica comum a baixa dispon ib i l idade de nutrientes mi nerais, a ponto de 58% do nitrogê­nio circu lante no sistema estar nas p lantas e não nos solos, em com paração com 6% das florestas temperadas . A produtividade desse tipo de flo­resta está na biomassa. Pouco material é transfe­rido para os solos. Quase tudo o que a fotossínte­se produz está na própria floresta. O material de decomposição tem uma ciclagem muito rápida e pouco material é mineral izado, sendo i ncorpora­do aos solos. A taxa de decomposição dos detri­tos é, em média, elevada. Na Amazôn ia essa taxa foi calcu lada em 1 1 t/ha/ano. A renovação do húmus é extremamente ráp ida; estima-se que seja de 1 % por d ia, o que sign ifica que os detritos não se acumu lam no solo. Os pr incipais agentes da ci­c lagem rápida dos nutrientes são os fungos exis­tentes nas micorrizas, uma associação entre fun­gos e o sistema radicu lar das árvores. No solo, o rico manto de detritos sustenta uma das com un i ­dades mais diversificadas de bactérias, algas ver­des que fixam o nitrogênio e outros invertebrados decom positores. Vários estudos sobre ciclagem de nutrientes e desmatamento demonstram que a agricu ltura e as pastagens destroem o sistema de armazenamento e ciclagem de nutrientes e, con­sequentemente, a ferti l idade. Na ausência da ve­getação arbórea, os nutrientes são lavados e ra­pidamente i ntemperizados pelo aumento de temperatura da superfíc ie ."

(Geografia d o Brasil, EDUSP.)

Assi m, concl ui -se que: a) devido à incapacidade de retenção de n utrien­

tes, os solos nos quais se baseiam as grandes florestas tropicais são rasos ( l itossolos).

b) as p ráticas agríco las e pastoris são perfeita­mente adaptáveis a esses ambientes.

c) as intensas precip itações que ocorrem nesses ambientes são responsáveis pelo e l evado grau de l ixiviação do solo, quando esse é desprote­gido pela remoção da cobertura vegeta l .

d) a r iqueza de vida se restri nge apenas à vegeta­ção, não envolvendo as demais comu n idades b io lógicas.

e) em função do elevado volume de ch uvas, os solos tropicais são capazes de reter grande quantidade de detritos .

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s SISTEMA DE ENSINO

8. Em 1 972, a U N ESCO - Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cu ltura -criou a Co,nvenção do Patri mônio Mundial , para incentivar a preservação de bens cu lturais e natu­rais considerados s ign ificativos para a humanida­de. O objetivo é permitir que o legado que rece­bemos do passado, e vivemos no presente, possa ser transmitido às futuras gerações. O conceito de Patrimônio Cu ltural da Humanidade encerra o entendim ento de que sua apl icação é universa l . Os sítios do Patri mônio Mundial perten­cem a todos os povos do mundo, independente­mente do território em que estejam local izados. Marco da arqu itetura e u rban ismo modernos, Bra­síl ia é detentora da maior área tom bada do mun­do - 1 1 2,25 km2 - e foi inscrita pe la UN ESCO na l ista de bens do Patr imônio Mundial em 7 de de­zembro de 1 987, sendo o ún ico bem contempo­râneo a merecer essa disti nção. Sobre a ideia de Patrimônio, conju ntamente com Brasília, é correto afi rmar: a) O Patri mônio cu ltural de Brasíl ia é composto

por monumentos, edifícios ou sítios que te­nham valor h istórico, estético, arq ueológico, científico, etnológico ou antropológico, e a compreensão da sua preservação reafi rma a necessidade de se executar pol íticas púb l icas capazes de assegu rar a proteção desse patri­mônio.

b) Brasíl ia se transforma em Patr imônio pelo fato de ter se tornado capital bras i le i ra, de outra forma não h.

averia possib i l idade de obter tal distinção.

c) O urbanista Lúcio Costa, autor do projeto do P lano P i loto, exp l icou de maneira mu ito s im­ples a criação dos elementos centrais da cida­de: "Nasceu do gesto primário de quem assi­nalé/. um l ugar ou dele toma posse: dois eixos cruzando-se em angulo reta, ou seja,' o próprio s inal da cruz" . Portanto, Brasília é uma cidade de caráter rel ig ioso que e leva sua q ual idade de Patri mônio.

d) Oscar N iemayer constru iu em Brasíl ia símbolos que remetem a ideologia com un ista (doutrina que segue) dando a cidade ares cosmopol itas que a transformam em Patri mônio mu ndial .

e) Em Brasíl ia são poucos elementos que incorpo­ram a ideia de Patri mônio estando estes mais presos à concepção musical que criou bandas de rock como Legião Urbana e Paralamas do Sucesso e outros g rupos de pop art.

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Sf\S SIM U LADO - ESTILO ENEM

SlffiMA D E ENSINO

9. A formação vegetal mostrada a segu i r, típ ica das porções mer id ionais do território nacional , permi­te conclu i r que:

a) trata-se de uma formação heterogênea, com o maior número de espécies vegetais entre as demais formações vegetais brasi le i ras .

b) a densidade vegetal d ificu lta a ocupação espa­cial m ais intensa .

c) é uma formação aberta, com reduzido número de espécies, entre elas a araucária angustifó l ia , o p inhe i ro-do-paraná .

d ) possui p lantas latifo l iadas, capazes de grande absorção de umidade.

e) é uma formação caducifó l ia , já que, no inverno, as a raucárias perdem suas folhas para se de­fender da ação da neve.

1 O. Após o tremor de terra que destruíra três quartos de Lisboa, os sábios do país cogitaram que o meio mais eficaz para preven i r a ru ína total da c idade consist ia em dar ao povo um r ico auto-de-fé . Fora decidido pela U niversidade de Coimbra que o es­petácu lo de várias pessoas queimadas a fogo len­to, com g rande cerimonia l , era um feitiço infa l ível para i m pedi r a terra de tremer. Por consequência, agarraram num b isca inho cr iminoso de casamento com a comadre, e em dois portugueses que, ao comerem um .fra[lgo, tinham posto de parte o touc inho. Depois do jantar, amarraram o doutor Pangloss e o seu discípu lo Cândido, um por ter fa­lado demais, o outro por ter escutado com a res de ap lauso. Ambos foram conduzidos em separa­do para comparti mentos de extrema friagem, nos quais n unca i ncomodava n inguém ( . . . ) Cândido foi açoitado ao ritmo da música e do cântico; o bisca­inho e os dois homens que não comiam toucinho foram q u eimados, e Pangloss foi enforcado, con­trar iamente ao que se esperava . Mas no mesmo d ia a terra voltou a tremer com fragor espantoso.

(Voltaire, Cândido ou o otimismo - Lisboa - Guimarães Editora -1989- p.28-29)

Assim, conclu i -se que : a) Volta i re, de manei ra sarcástica, denuncia as

crenças absurdas defendidas pela Igreja Catól i ­ca . Um exemplo disso são as condenações im­postas pela I nquisição para se evitarem terre­motos.

b) O fato de dois homens que não comiam touci­nho (carne de porco) terem sido queimados pela I nquisição é uma demonstração da i ntole­rância rel ig iosa combatida por Volta i re, pois é indigno a todos os povos comerem carne suí­na .

c ) A decisão da U n iversidade de Coimbra de queimar vári as pessoas para se evitar terremo­tos é uma prova do racionalismo defendido por Volta ire .

d) Volta i re e todos os outros fi lósofos i l um i n istas desconsideram o acervo rel igioso, fi losófico e ético de sua época e das anteriores para pro­por suas ideias parti ndo sempre de bases la icas para fundamentar seus pensamentos.

e) Nas pa lavras de Volta i re se vê como pano de fundo a crença temerária da morte e os pr incí­pios sagrados do un iverso cató l ico respeitado pelo pensamento i l um i n ista .

1 1 . Leia o texto:

Savana aumenta 170% até 21 00 na Amazônia,

diz I N PE

Estudo i nédito é o pr imeiro a s imular efei­to conjunto de desmate e mudança do c l ima . Ca­lor e secura aumentam risco de incêndio e levam a floresta a um novo estado; em cenário otimista, só 66% da área cortada se regenera . Após o des­matamento, explica Nobre, se não houvesse ne­nhum impacto, a floresta poderia crescer e ocupar novamente a área desmatélda . " Como o c l ima muda, a floresta não consegue mais voltar onde o c l ima ficou seco" , d iz . No pr imeiro caso, o c l ima muda em 66% da floresta, a ta l ponto que não é mais possível manter o ecossistema orig ina l . "A­quelas áreas que foram perdendo floresta foram ganhando savana" , afirma . Só que a savana que surge onde a ntes era floresta é pobre em espé­cies. O pr inc ipa l risco para a floresta da combina­ção dos efeitos desmatamento e aquecimento é a maior sensibi l idade da Amazôn ia a incêndios -a lgo com o que a floresta tropical não está acos­tumada e pr inc ipa l indutor de savan ização.

Folha de S. Pau/o, 17/3/2009

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No de R.A. - R EGISTRO ACADÊM ICO

De acordo com o texto e com os seus conheci­mentos, é correto afirmar que: a) a transpi ração da vegetação da floresta Ama­

zônica influencia o regime de chuvas em dife­rentes partes do p laneta, a lém de ser o pu lmão verde do mundo, ou seja, a grande produtora de oxigên io .

b) a savana é uma vegetação ca racterizada pe la presença de vegetação raste i ra e de arbustos espa lhados, podendo ser representada no Bra­s i l pe la caati nga.

c) a perda da biodiversidade que poderá ocorrer com o processo de savanização não afetará os bras i le i ros, pois não partic ipamos das teias a l i ­mentares encontr.adas na floresta tropica l .

d ) a savana está mais bem adaptada aos incên­dios pois possuem espécies tropófi las adapta­das à a lternâ ncia de regimes c l i máticos úmidos e secos, além de possuírem raízes profu nd as em a lgumas espécies de p lantas.

e) a substituição da floresta queimada pela sava­na a ux i l iará no combate ao aqueci mento glo­ba l , visto que a vegetação da ú lt ima captu ra mais gás carbônico da atmosfera do que a p ri ­meira .

1 2 . Sobre a H istória do açúcar no mundo e no Brasi l assi na le o item correto: a) O açúcar brasi leiro a lterou a d ieta a l imentar do

mundo europeu. O prod uto, até o século XVI , vendido em boticas como remédio ou fazendo parte de heranças reais, passou a ser uti l izado em larga esca la . E a sobremesa se transforma numa presença constante nas refeições de to­das as c lasses socia is pelos preços acessíveis do prod uto naquele período.

b) O I nfante D . Henrique i ntroduziu a cultura da cana na I l ha da Madeira , que começou a ven­der açúcar para todos os países da Europa. Em 1 498, Bartolomeu Dias descobria o cabo da Boa Esperança, abrindo aos portug ueses o ca­minho para a Índia . Os portugueses tornaram­se os maiores negociantes de açúcar . O refi no e a d istribu ição eram feitos d i retamente na Ín­dia sem passa r por Portugal para evita r ata­ques maríti mos.

c) A uti l ização do açúcar como adoçante, em substituição ao açúcar de beterraba, causou na Europa do sécu lo XVI uma revo lução compor­ta menta l e comercia l , uma vez que o produto era usado anteriormente apenas como remé­dio. Esse fato destacou o Brasi l , como g rande produtor de açúcar, no mercado europeu .

OSG 3328/11 0

1 3 .

Sf\S SISTEMA DE ENSINO

d) Com o aumento das exportações de açúcar de cana para a Europa, em virtude de seu preço e do consumo crescente, a agricu ltura canavieira é, desde o sécu lo XVI, o setor mais importante da economia colon ia l . As p lantações e os en­genhos da Zona da Mata nordestina e .do Re­côncavo Baiano constituem o maior polo açu­careiro da colônia, seguido por á reas do Mara­nhão, do R io de Janeiro e de São Pau lo .

e) G rande volume de capital é investido na prepa­ração das terras, no plantio e na compra de equipamentos e de escravos. Produzidos e en­caixotados pelos engen hos, os "pães de açú­car" eram embarcados para Portugal e Holanda, onde eram refinados. O produto fina l era co­mercia l izado na Europa por mercadores, sempre de origem muçulmana, povo que dominava, jun­to com os ca lvi nistas, o refino do açúcar.

(escultura barroca - foto tirada em Igreja de Ouro Preto)

A arte barroca está i nt imamente relacionada com o ciclo da m ineração . Sobre ta l assunto é correto afirmar. a) Mesmo tendo l igação forte com o ouro, o bar­

roco é encontrado em grandes fazendas colo­niais l igadas à extração da cana-de-açúca r de­vido ao fato da extrema preocupação dos se­nhores de engenhos com os aspectos cu lturais na colôn ia .

b) O centro de r iqueza da época era a Bahia e Pernambuco, e foi lá que a produção artística, l igada à Igreja, se concentrou . O arqu iteto, en­ta l hador e escu ltor Antôn io Francisco Lisboa, o Aleijadinho, foi o grande representante dessa tendência nas artes p lásticas.

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s:L\S S I M U LADO - ESTILO E N E M

SISTEMA DE ENSINO

c) G randes mestres l igados a arte e a cultura desta época também se transformaram, com o tempo, em seguidores dos ideais i luministas e in iciaram movimentos de caráter separatista onde o gran­de destaque foi a I nconfidência Mineira em 1 789.

d ) M u itos estudos colocam q ue o barroco tem profunda l igação com a tendência de pintura surrea l i sta devido à semelhança entre os esti los de p intar e escu lp ir .

e) Quase inexistente hoje, o barroco e as obras da época acabaram se perpetuando muito mais pe­lo acervo deixado na Europa do que verdadei­ramente pelo encontrado em Minas Gerais.

1 4 . Considere o texto a segu i r .

N a Amazônia, as madeire i ras abrem bre­chas enormes na vegetação. Espaços de pasta­gens homogêneas substituem a mata. Cu lturas agríco las de mercado se espa lham, extensivamen­te, sobre a ntigas áreas f lorestadas. A vegetação orig ina l não se regenera e a erosão p luvia l age de forma destru idora .

Ass ina le a a lternativa que exprime o conteúdo do texto . a) A ráp ida ocupação empresarial e capital ista, na

Amazônia , tem provocado i nterferências p ro­fundas e muitas vezes i rreversíveis no meio amazônico.

b) As condições ambientais l igadas ao c l ima quen­te e m uito úmido têm acentuado a d ificu ldade de ocupação permanente da Amazônia .

c) O aumento do número de pequenas e m édias propriedades para o desenvolvimento de ativi­dades produtivas na Amazônia tem provocado verdadei ros desastres eco lógicos.

d) A coexistência da floresta com as atividades prod utivas tem representado um dos obstácu­los a o desenvolvimento da Amazôn ia .

e ) O ecossistema amazônico, mu ito resistente, tem im pedido a ocupação efetiva de seu espa­ço e tornado a reg ião pouco atraente aos in­vestim entos.

1 5 . São m uitas as razões e efeitos gerados por uma G uerra . Quando pensamos na I Guerra M u ndia l os itens aba ixo denotam que: a ) O estop im deste confl ito foi o assass inato de

Francisco Ferdina ndo, p ríncipe do império aus­tro-h úngaro, durante sua vis ita a Sarajevo (Bósnia-Herzegovina) . As i nvestigações levaram ao cr imi noso, um jovem integrante de um g ru­po alemão chamado mão- negra, contrário a in­fl uência da própria Alema nha nas questões so­c ia is na região dos Bálcãs.

b) Os países europeus começaram a fazer a l i a nças pol íticas e mi l ita res desde o fina l do século XIX. Durante c5 conf l ito mund ia l estas a l ianças per­manecera m . De um lado havia a Tríp l ice Al ian­ça formada por Itá l i a , I m pério Austro-H úngaro e Alemanha (a Itá l ia passou para a outra a l iança em 1 9 1 5) . Do outro lado a Trípl ice Entente, formada com a participação de França, Rússia e Reino Un ido.

c) O Brasi l também partici pou, enviando para os campos de bata lha soldados, enfermeiros e medicamentos para aj udar os países da Tríp l ice Entente sendo decisiva sua participação nos campos ita l i anos.

d) A não entrada americana na I GM acabou fazen­do com que ela se a longasse por um tempo mai­or do que a maioria dos especial istas previsse.

e) As bata lhas desenvolveram-se muito pouco dentro de tri ncheiras. Os soldados ficavam, muitas vezes, d ias entri ncheirados, l utando pe­la conquista de pequenos pedaços de território e partindo para a guerra de expansão que foi mais usua l . A fome e as doenças também eram os in imigos destes soldados.

1 6 . Atente para os fatos. I. Terremoto ati nge o Ha iti em janeiro de 201 0,

com epicentro no l itoral prox 1mo a costa da capita l , Porto Prínci pe, causando pesados pre­juízos materiE:r is, matando m i lhares de pessoas.

11. Em feverei ro de 201 0, terremoto ati nge o l ito­ral do Chi le, p róximo a Santiago, matando cen­tenas. Um tsu nami , causado pelo terremoto, atinge um cidade l itorânea, devastando-a.

I I I . Em abr i l de 201 O, um terremoto ati nge o i nte­rior da Ch ina , Tibete, matando mi lhares. Os monges tibetanos i ncineram as vítimas fata is .

IV . Um vulcão is la ndês entra e'm erupção, em abr i l de 201 O, la nçando uma pesada nuvem de c in­zas que, levada pelo vento, i nterrompe, por vá­rios dias, d iversos aeroportos europeus .

Todos esses fatos: a) não se relacionam entre s i . b) apenas os terremotos possuem relação entre s i . c ) estão relacionados à tectônica terrestre . d) em todos os casos, os movimentos tectônicos

referem-se à convergência de p lacas. e) não estão relac ionados à tectôn ica terrestre.

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1 7 .

W de R .A. - R EGISTRO ACADÊMICO

Os Tratados de Tordesilhas, Madri e Santo Ildefonso

Jão Luís

.Olinda •Recife

bi •salvador

(fonte - Google)

Dos pontos referidos aba ixo, ass ina le o que tem l igação com a expansão territoria l brasi le i ra que acabou levando à del im itação de novas fronteiras para o Brasi l : a ) Busca d e á reas portuárias para navegação. b) Processo de expansão da mineração e da pro­

cura de diamantes movido essencia lmente pe lo bandeirantismo.

c) Caça ao negro. d) Retirada do Pau-Bras i l . e) Engenhos de açúcar.

1 8 . " Dependemos das florestas para cada passo de nossas vidas. As florestas cr iam o c l ima favorável à existência de uma i nfinita variedade de formas de seres vivos e a l imentam nossa mesa. São a 'farmá­cia' do futuro, fonte de novos medicamentos, abastecem a indústria com fi bras, outros mater ia is e dão conforto. A Organização das Nações U n idas declarou 201 1 , o ano Internacional das florestas .

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SJ\S StSTE/v\A D E ENSINO

A anál ise do texto, da i lustração e os conhecimentos sobre as características das formações florestais, sua distribuição' no Brasil e no mundo, permitem afirmar: a) A distribuição dos vegetais no globo terrestre re­

sulta do equilíbrio entre o poder de expansão das espécies e os fatores ambientais limitantes, entre os quais o clima exerce um papel importante .

b) As ca racterísticas pr incipais das áreas de flores­tas equatoriais são a profundidade e a fert i l i ­dade dos solos, a produção lenta de húmus e o grande armazenamento de nutrientes minera is, responsáveis pela pujança da sua flora e fauna .

c ) As florestas temperadas, não perenes ou cadu­cifó l ias, apesar da i ntensa exp loração e destru­ição a que foram submetidas, na Europa e nos Estados Un idos, obedeceram a p lanos racio­nais de manejo e apresentam-se, a inda hoje, com suas espécies or ig ina is .

d) Os desmatamentos não são i rreversíveis nem tão prej udic ia is ao ecossistema, visto que au­mentam a evapotranspi ração e reduzem o es­coamento superfic ia l , tornando a erosão p luv ia l menos agressiva .

e) A Mata Atlântica teve o seu processo de ocupa­ção in iciado no Período Colonial, concentrando várias fases de atividades econômicas, como a extração do pau-brasi l , a cultura da cana-de­açúcar e do café. As regiões sul e sudeste são as que possuem os menores percentuais de flores­ta remanescente.

1 9 . Leia o trecho da música de Chico Buarque de Holanda e depois responda: " E quem garante que a H istória É carroça abandonada Numa beira de estrada Ou n uma estação ing lória

A História é um carro a legre Cheio de um povo contente Que atropela ind iferente Todo aquele que a negue"

Sobre a h istoriografia e a aná l ise da perti nência da história podemos afi rmar que: a) A h istória é um evento u ltrapassado, sedimen­

tado no tempo e sem perspectiva de muda nça . b) Que a h istória sempre deixará o povo contente

pela relevância· dos fatos que traz à tona . c ) Que a h istória está em permanente processo

de mudança e ass im serdo tem a capacidade de fazer as pessoas reconhecerem mel hor sua rea l idade.

d) A história teria sempre que estar em profundo processo de m udança, fazendo com que os fa­tos tenham sempre obrigatoriamente que serem readaptados às novas rea l idades dos dias atuais .

e) Que a h istória pode ser abandonada de forma a se olhar com outras perspectivas sociológicas ou antropológicas sem necessariamente passar por ela como elemento para o con hecimento do dia a dia dos povos.

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SAS SI M U LADO - ESTI LO E N E M

SISTEMA D E ENSINO

20. Cha rge com Maomé i rrita muçu lmanos do país­sede da Copa:

OfHER P�PI-!En HAV( FoLLOW(Il� WITI-I A SUI�f or: HUMO()�.' ...

__ ....._

" O principal cartun ista da África do Su l jo­gou ontem mais lenha na polêmica envolvendo radicais is lâmicos e a organização da Copa-201 O. No jorna l Ma i l & G uardian, o charg ista Jonathan Shapiro desenhou o profeta Maomé - o que é considerado uma ofensa por grande parte da co­munidade m uçu lmana . No desenho, o Profeta está em consu lta com um psicólogo. 'Outros profetas tem segu idores com senso de humor', d iz Maomé,

,-lamentando-se. Ao lado, há um jornal com refe­rência -à i n iciativa Cjl:Jeelrcu la na internet, estimu­lando cartun istas do mundo i nteiro a desen har o Profeta, como forma de defender a l iberdade de expressão .

O desenho vem menos de uma semana após um membro da AI Oaeda, preso no I raque, ter ameaçado promover ataques aos jogos da Di­namarca na Copa. Em 2005, charge representan­do Maomé foi pub l icada num jornal d inamarquês, p rovocando protestos das comunidades is lâmicas .

Anteontem, o Conselho Judic ia l M uçu l ­mano da África do Su l tentou impedir a pub l ica­ção da charge, sem sucesso.

Estima-se que cerca de 2% da popu lação su l-afr icana seja m uçu lmana .

O Mail & Guardian afi rmou que recebeu varias a meaças.

(Folha de S. Paulo, 25/5/201 O)

Assina le a a lternativa que apresenta uma reflexão compatível com a notícia ac ima transcrita . a) A maioria dos is lam itas não concordam com a

posição dos muçulmanos radicais quanto à re­presentação g ráfica do profeta Maomé.

b) Os fundamental istas de qua lquer rel ig ião ten­dem a adotar posições intolerantes quando su­as crenças são objeto de sátira.

c) O jornal que publ icou a charge visava incitar a po­pulação sul�africana contra os muçulmanos locais.

d) O muçulrri.a nos da África do Su l continuam a ser vítimas da política do apartheid, como pro­va a charge apresentada .

e ) A reação dos m uçulmanos contra a charge mostra que, para a maior ia de les, a G uerra Santa é uma rea l idade atu a l .

2 1 . Bahreim, lêmem, Eg ito, Líbia e outras local idades do mundo árabe tem rea l izado protestos que agregam dezenas de centenas de pessoas que lu ­tam pela democracia em l ugares onde imperam reg imes d itatoria is . Essas pessoas moram em paí­ses em que a l i berdade de imprensa e ideológ ica é pouca ou às vezes nu l a . Das a lte rnativas abaixo qua l tem sido usada pelos habitantes como um elemento agregador para que ta is encontros e/ou man ifestações ocorram : a) Redes sociais como facebook, twitter e celulares. b) Jornais e rádios. c) Panfletagem . d) Com un icações d i retas nas ruas. e) Telejornais .

22. Considere o g ráfico que compara o continente africano a alguns continentes do G lobo.

América Latina

- _,

G]1980

02000

(FAO/ONU)

A aná l ise do gráfico permite concluir que: a) a expansão de fenômenos como a " revolução

verde" foi decisiva para que a fome retroce­desse em todo o G l obo.

b) o aumento da porcentagem de crianças famin­tas na África revela o abandono desse conti­nente pelas g randes potências econômicas.

c) as condições naturais, sobretudo c l imáticas, na Ásia e na África são responsáveis pe las crises de fome e subnutrição i nfanti l .

d) a redução de crianças subnutridas na América La­tina está relacionada às políticas de ajuda huma­nitária desenvolvidas pelos Estados Unidos.

e) as maiores porcentagens de crianças subnutri­das do conti nente africano estão local izadas na reg ião do Magreb .

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W de R.A. - REGISTRO ACADÊMICO

23 . Vem de longe o esforço europeu para desenvolver estratég ias que garantam a paz e o equi l íbr io en­tre as nações que formam o continente. No século XIX, por exem plo, a tentativa real izada pelas na­ções participantes do Congresso de Viena ( 1 8 1 4-1 8 1 5) foi rom pida com a un ificação a lemã, fruto da pol ítica empreendida por Bismarck. Sobre esta época e seu desenrolar, qua l item abaixo está in­correto com re lação aos fatos relacionados aos objetivos do Congresso de Viena? a) redefin i r o mapa europeu a partir dos pr incí­

pios de legitimidade e das compensações aos países agredidos à época .

b) restaurar as bases do I l umi n ismo. c) impedir o retorno de Napoleão Bonaparte ao

trono francês. d) impedir o avanço das ideias l iberais no conti­

nente. e) constru ir uma pol ítica de i ntervenções mi litares

para sufocar movimentos revol ucionários l ibe­rais e/ou nacional istas .

24. " I nterpretar as atuais revoltas no norte da África como a descoberta ta rd ia da "modern idade de­mocrática"- é uma postura un i l atera l-e ignorante . O movimento s� apoia em séculos de l uta pela l i ­bertação dos povos da reg ião."

Osvaldo Coggiola-Historia Viva.

Nas recentes manifestações no Norte da África e Oriente Médio verifica-se um mosaico de i nteres­ses internos e externos, sociais, ideológicos, pol í­ticos e econômicos. Anal ise os itens abaixo: I . A região árabe em destaque é formada pre­

dominantemente por uma popu lação is lâm ica, criada por Maomé no sécu lo V I l , monoteístas e divid idos em Sun itas e Xiitas. Dominados pelos Otom anos desde o sécu lo XVI, os árabes já lu­tavam por sua i ndepen�ência no in ício da Ida-de Moderna.

·

11. O nacional ismo árabe moderno surgiu no sécu­lo XIX, a partir da l uta contra o domín io do de­cadente império Otomano. Após o fina l da I Guerra M u ndia l houve uma parti l ha da reg ião entre Ing leses e Franceses (Acordo de Sykes­Picot- 1 9 1 6), que passaram a sofrer com a onda naciona l i sta árabe contra o imperia l ismo e o movimento s ionista (que levaria a criação do Estado de Israel em 1 948) .

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Sf\S SISTEMA DE ENSINO

I I I . A recente crise de 20 1 0-201 1 foi causada ape­nas por questões pol íticas e re l ig iosas, com o apoio de governos ocidenta is que procuram, de forma discreta , apo iar a chegada de funda­menta l i stas ao poder para promover uma mai­or abertura do mercado para a chegada de empresas mu ltinaciona is .

IV . O Ditador do Egito e Tunísia caiu sob protes­tos. Porém a Pri mavera Árabe está longe de ser dissipada, pois no Barein, Jordânia e lêmen, o c l ima a inda é de i nstab i l idade.

V. Muammar Kadafi chegou ao poder na Líb ia através do Movimento dos Oficia is Livres que se rebe laram contra o domín io estrangeiro no país. Em 2000 Kadafi promove a descentral iza­ção estatal e ampl iou a venda de petróleo no mercado europeu, fez grandes i nvestimentos em empresas estrangeiras (como no caso da FIAT ,do c lube ita l iano Juventus de Tur im e só­cio de Si lvio Berlusconi no grupo F I N I NVEST) .

Ana l isando os itens, podemos dizer que são ver­dadeiros: a) I , 11, I I I , IV e V. b) I , 11, IV e V. c) I, I I I , IV e V. d) I, 11, I I I e V. e) 11, I I I , IV e V.

25. Voltai re, em suàs Letras Fi losóficas escritas em 1 728, observou que na Bolsa de Va lores de Lon­dres, j udeus, muçulmanos e cristãos negociava m entre s i sem disti nção d e raça ou rel ig ião, reser­vando a pa lavra "infiel" somente para aqueles que se arru inavam . A observação i rânica do i l um in ista francês nos faz pensar sobre o povo hebreu e conc lu i r que ao longo de sua trajetória se constitu­íram in ic ia lmente em um pequeno grupo de pas­tores nômades, organizados em c lãs, chefiados por um patriarca . Conduzidos por Abraão, deixa­ram a cidade de U r, na Mesopotâmia, e se fixaram na Palestina ("Canaã", a Terra Prometida), por vol­ta de 2000 a .C . Todavia, entre os povos da Anti­guidade Orienta l , os hebreus foram um dos que mais influenciaram a cu ltura da civi l ização ociden­tal, uma vez que o cristian ismo é considerado uma conti nuação das tradições rel ig iosas hebraicas. Sobre esse povo, assina le a a lternativa correta :

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51\S SIM U LADO - ESTILO E N E M

SISTEMA DE ENSINO

a) As g uerras geraram a desintegração pol ítica dos hebreus. Esta desunião fi rmou pr imeiro o poder d os j u ízes e, depois, em volta d os reis .

b) A re l ig ião foi uma das bases da cu ltura hebrai­ca e sua pr incipal característica sem pre foi a crença em vários deuses, entre os qua is o pr in­c ipa l era Jeová que, segu ndo a tradição, mora­va no monte S ina i junto a outros deuses e se­m ideuses.

c) Durante o domínio romano na Pa l esti na, o na­c iona l i smo dos hebreus foi sufocado pelos im­peradores romanos e o auge da repressão aconteceu com a destruição do temp lo de Je­rusa l ém, quando os hebreus, então, dispersa­ram-se por várias regiões do mundo. Esse epi­sódio ficou conhecido como Diáspora.

d) A Pa lestina era uma extensa faixa de terra que se estendia pelo va le do r io Jordão. L imitava-se ao n orte com a Fenícia, ao su l , com as terras de J udá, a leste, com o deserto da Aráb ia e, a oeste, com o oceano atlântico.

e) Os h ebreus eram um povo de origem semita, assim como os árabes, só diverg indo em seus costumes quanto a hábitos a l imentares.

26. O I D H mede o bem-estar das populações, j u ntan­do à renda ind icadores da qua l idade de v ida em cada nação . Essa qua l idade de vida é medida pelo desempenho do país nas áreas de saúde e educa­ção. A m édia geométrica desses índices dá a cada país um conceito de muito a lto, a lto, médio ou ba ixo desenvolv imento humano. Em 201 O, o P N U D mod ificou a metodologia de cá lcu l o do I D H e revisou o s va lores d o passado, pelos novos crité­r ios. Ana l ise os g ráficos abaixo:

Valor do IDH

BRASIL AM. LATINA

E CARIBE MÉDIA DOS PAfSES COM

ALTO IDH

800

600

400

200

o

Exp. Média de Vida anos de

(anos) escolaridade 0,699 72,9 0,704 72,6

0,717 74

Anos de escolaridade

esperados 7,2 7,9

8,3

RNB per Valor do capita (dólar PPC) IDH

13,8 10.607 13,7 10.642

13,8 12.286

Fonte: PNUD.

3 Ano E.M.

8 ano E.F.

I I I

• 4 ano E.F.

Fonte: I PEA

Matrícula por Nível de Ensino

40 ,-------�,--�3 5�.7�� 35�. 3��----------------;� =--��=�==34=_3�3=2=�3�2�3�1�. = 25 �s-.���-- ------------------------------

20 �---------------------------------15·�----------------------------------10·�---------------------------------5�-----------------------------------

0�----------------------------------

1985 1991 1997 2000 2002 2004 2006 2008 2009 - Ensino Fundamenlal

Fonte: l pea

Ana l isando a tabela e o g ráfico do Brasi l em rela­ção ao IDH e a educação, ana l ise os itens abaixo: I . O Brasi l apresenta um IDH acima da média da

América devido à sua maior média de esco lari­dade.

11. A queda no n úmero de matrícu las no Ens ino Fundamenta l a parti r de 2000 é expl icada por uma muda nça na estrutura demográfica do pa­ís . Como nascem menos cr ianças, existem cada vez menos a lu nos nas etapas in iciais de ensino .

I I I . Segundo o SAEB- Sistema Naciona l de Ava l ia­ção da Educação Básica, a qua l idade do ens ino no Bras i l continua baixa. E , pior, estagnou ou piorou de 1 995 a 2005. O sistema usa uma es­cala de O a 500 para ava l i a r as habi l idades dos a lunos na l íngua portug uesa .

São corretos os itens : a) I , 1 1 e I I I . b) Somente a I e 11. c) Somente a !'e I I I . d ) Somente a 11 e I I I . e) Nenhum item é correto.

27. A carta de Pera Vaz de Caminha, não traz a emo­ção de uma descoberta, é muito mais um re lato jorna l ístico de época, típico de quem esperava a lgo já previsto apenas para narrá-lo j unto à côrte e as­sim ser agraciado com a comenda de escrivão-mar da frota. D iante de ta l perspectiva, é correto afir­mar que o período da descoberta do Bras i l mos­trou-se sem grandes interesses para Portugal numa fase in icia l por várias razões, como por exemplo : a) O caminho para as Índ ias a inda era mais interes­

sante devido aos lucros extremos que lá poderi­am ser obtidos com a reti rada de ouro e prata .

b) Nesta época, mesmo com todas as rotas segu­ras e precisas de l imitadas, ainda havia o medo e apreensão em mu itos navegadores durante a fase dos anos i n ic ia is da descoberta .

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No de R.A. - R EGISTRO ACADÊM ICO

c) A não descoberta objetiva e c lara de mi nérios e de nenhum outro produto l ucrativo nos pri­meiros momentos da chegada dos portugue­ses a o Brasi l fez aumentar o desi nteresse pela terra .

d) A ocupação efetiva feita pela Espanha nas ter­ras a leste do meridiano de Tordesi lhas dificu l ­tou profu ndamente o desembargue dos pr i ­mei ros barcos portugueses que por aqu i che­gara m .

e ) A presença d e índios selvagens e d e matas fe­chadas foi também um fator que, nos pr imeiros momentos, fez o desinteresse português au­mentar sobre as terras brasi leiras.

28 . O Conselho de Segurança (CS) é o principal órgão da O N U del iberando sobre a Segurança mundia l , com poder para impor sanções econômicas e in ­tervenções mi l itares. Sobre o Conse lho de Segu­rança, podemos afirmar que: a) O CS é formado apenas por nações desenvol­

vidas e capital istas, uma vez que ocorre a ne­gociação de armas e o controle nuclear .

b) A ONU estabeleceu a criação do CS com c inco países (G-5) com direito de veto, sendo Rússia, EUA, Reino Un ido, França e Índia mem bros .

c) Atua l mente vem crescendo a pressão para re­formas no Conselho de Segurança, pr inc ipa l­mente através da Alemanha, Brasi l , Índia e J a­pão (G-4). Assim, o Brasi l teria uma vaga como membro permanente e com direito a veto .

d) Atu a l mente a entrada do Brasi l vem sendo d ifi­cu ltada pelo apoio norte-americano à candida­tura Argentina, que a lém de ocupar vaga atu­a lmente no conselho rotativo e apresentar P I B superior ao do Brasi l .

e ) A presença do Brasi l n o Ha iti, através da M i ­nusta h-Missão d e Estabi l ização d a s N ações U ­n idas no Ha iti, vem sendo considerada um fra­casso pe la O N U, o que dificu lta a entrada do Brasi l no Conse lho de Segurança .

29. Uma casa dividida contra si mesma não subsistirá . Acred ito que esse governo, meio escravocrata e meio l ivre, não poderá durar para sempre. Não espero q u e a U n ião se dissolva; não espero que a casa ca ia ; mas espero que deixe de ser divid ida . E la se transformará só numa coisa, ou só na outra .

(Citado em J U NQUEIRA, Mary A. " Estados Unidos: a consolidação da nação " . São Paulo: Contexto, 200 1 , p. 79.)

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Sf\S SISTEMA DE ENSINO

A parti r do trecho transcrito do famoso discurso "A casa divid ida", pronunciado por Abraham Lin­coln, na cónvenção repub l icana de 1 858, leva a imaginação do le itor atua l d i retamente a um dos episódios mais im portantes da H istória norte­america na que seria : a ) A Doutrina Monroe. b) A força do Big Stick . c) A marcha para o Oeste . d) A Guerra de I ndependência dos EUA. e) A Guerra da Secessão .

30 . Insurgentes ta lebans atacaram neste sábado uma série de a lvos do governo na cidade de Candahar, no su l do Afegan istão . ( . . . ) A insurgência ta leban do Afeganistão assegurou neste sábado que a morte do l íder da AI Oaeda, Osama b in Laden, "dará um novo impu lso" à luta contra as forças dos Estados Un idos e da Ota n . Em declarações à Agência Efe, o porta-voz ta leban Zabiu l áMujah id qual ificou a morte de B in Laden de " grande tra­gédia" para o movimento insu rgente afegão. Os fundamentalistas do país asiático haviam optado até agora por não se pronunciarem sobre a morte de B in Laden, a legando que não havia provas que confi rmassem isso . Neste sábado, porém, M ujah id aceitou como vá l ida a confirmação emitida ontem pela AI Oaeda, i ndicando que Bin Laden foi abati­do em uma operação de forças especia is dos EUA na segu nda-fei ra no norte do Paquistão, e defen­deu " um novo i[)lpu lso " à l uta contra as tropas es­trangeiras desdobradas em solo afegão. Em co­municado enviado na noite desta sexta-feira, os ta lebans afegãos a rgumentaram que os EUA estão enganados se acreditam que "a moral e os com­batentes do movimento insurgente ficarão debi l i ­tados' após a morte de B in Laden, e disseram q ue isso 'gu iará centenas a tomarem o caminho do martírio e do sacrifíc io " .

A folha de São Pau/o, 08/0S /201 1 .

Sobre o terrorismb mundia l e a morte de B in La­den, ana l ise as assertivas : I . Após 1 990, a queda do muro de Ber l im deu

in ício a uma nova etapa na g lobal ização e a lte­rou os rumos da geopolítica . Assim, os confl i ­tos étn ico-naciona l i stas, as ações de guerri l has, narcotraficantes e o crescimento do terrorismo deram tom à nova Ordem Mu lt ipolar .

11. A revolução iraniana de 1 979 marcou a chegada dos a iatolás ao poder político e, assim, verificou­se um acirramento nas relações entre os Estados Fundamenta l istas e os países ocidentais .

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SJ\S SI M U LADO - ESTILO E N E M

SISTEMA D E ENSINO

I I I . B in Laden recebeu apoio norte-americano na expu lsão das tropas soviéticas do Afegan istão . Mas a partir da década de 1 990 rea l izou ações terroristas contra os Estados Un idos e, em 1 1 de setembro de 2001 a queda do World Trade Center deu i nício à Guerra contra o Terror e a sua caçada foi decretada pelo G overno Bush .

IV . A morte de B in Laden não sign ifica o fim da lu­ta dos m uçulmanos contra os governos Oci­denta is , pr incipa lmente os Estados Un idos, pois os extremistas já começam uma onda de violentas ações contra os Americanos e seus a l iados.

São corretas as assertivas: a) I , 11, I I I e IV. b) I , 11 e I I I apenas. c) I , 1 1 e IV apenas. d) I , I I I e IV a penas. e) 1 1 , I I I e IV apenas.

3 1 . Os pr imeiros artesãos surgiram no períod o neol íti­co (6.000 a .c) quando o homem aprendeu a pol i r a pedra, a fab ricar a cerâmica e a tecer fi bras an i ­ma is e vegeta is . No Bras i l , o artesanato também surg i u neste período. Podemos pensar nos índios como os nossos mais antigos a rtesãos, j á que, quando os portugueses descobriram o Brasi l , encontraram aqui a arte d a p intura util izando pigmentos naturais, a cestaria e a cerâmica - sem fa la r na a rte p lumária, i sto é, co­cares, tangas e outras peças de vestuário ou or­namentos feitos com p lumas de aves. O artesanato brasi leiro é um dos mais ricos do mundo e garante o sustento de muitas fam íl ias e comunidades. O artesanato faz parte do folc lore e reve la usos, costumes, tradições e características de cada reg ião. O artesão é aque le que, através da sua criativida­de e hab i l idade, produz peças de barro, pa lha , te­cido, couro, madeira , papel ou fibras naturais, m a­térias brutas ou recicladas, visando produzir peças uti l itár ias ou artísticas, com ou sem uma fina l idade comercial . E le traba lha sozinho ou com assistentes e tanto pode fazer peças únicas como trabalhos em série, conta ndo ou não com a aj uda de ferra­mentas e mecanismos rudimentares ou semi­industria is . Sobre o artesanato e a rea l idade bras i le i ra é corre­to afirmar :

32.

a) A cerâmica é uma das formas de arte popular e de artesanato mais desenvolvidas no Brasi l .

b ) A renda, presente e m rou pas, l enços, toa lhas e outros artigos, tem um importante papel eco­nômico nas reg iões sul e sudeste, não sendo produzida no nordeste brasi le i ro .

c) A produção de enta lhes em madeira é outra ma­nifestação da cultura material brasi leira, uti l izada pelos índios nas suas construções, armas e utensí­l ios, embarcações e instrumentos musicais, más­caras e bonecos foram introduzidos pelos portu­guês, grandes conhecedores desta técnica.

d) As carrancas, ou cabeças-de-proa, mu ito co­nhecidas no Rio São Francisco, são figuras sempre feitas baseadas em personagens rea is da região.

e) A arte de trançar fibras, deixada pelos índ ios, i nc lu i esteiras, redes, ba la ios, chapéus, penei­ras e outros e n unca foi usada pelos estrangei­ros que por aqui passa ram .

(Quadros d e Jean Batiste Debret)

A vinda da Famíl ia Real trouxe a oportun idade do Brasil se defrontar com o novo, como est i lo euro­peu de ser e viver, m u itos fatos e feitos foram marcas deixadas por esta presença europeia pela primeira vez fortemente marcante em nossa h isto­riografia . Cite a segu i r o ú n ico fato que não se en­quadra na perspectiva do legado deixado pela Famíl ia Real no Bras i l .

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N" de R.A. - REGISTRO ACADÊMICO

a) A vinda da Missão Francesa que com artistas como o pintor Debret retrataram um Brasi l pa­ra ser visto de uma forma nova e forte em suas cores e vu ltos.

b) A abertura de Teatros e Museus que deu ao Rio de Janeiro um a r verdadeiramente de capi­tal de um país.

c) A vinda de imigrantes que trouxeram novos conhecimentos e princípios educacionais .

d) O in ício de expansões mi l itares como forma de defin i r o território brasileiro como sendo uma área de influencia, do contexto mundia l , exem­plo d isso foi o in ício da Guerra do Paraguai .

e) A e levação do Brasi l à cond ição de Reino Uni­do d ificu ltou a possib i l idade mais latente de i ndependência futura do país .

33 . Recentemente foi encontrado um mapa da Ama­zôn ia colonia l com a distr ibu ição de três Tribos. O problema é que a esca la do mapa foi rasgada, mas havia uma marcação na distancia entre a Tri­bo A e B com cerca de 20 cm e que o ângu lo C é de 30°. Anal isando as coordenadas geográficas das três tribos, temos: Tribo A= 3o5 e 70°W; Tribo 8= 3°5 e 60°W; Tribo C= 8°5 e 70°W. Medindo a distância real entre BC verifica-se que e la é de 200km, ana l ise as proposições abaixo: I . E m relação a o ponto C , o ponto B encontra-se

a Nordeste. 11 . A esca la do mapa encontrado é de 1 : 500.000. I I I . Levando em consideração que o Cos30° é igua l

a 0 ,87, num deslocamento entre as três tribos seriam percorridos 520 km.

São corretas as proposições: a) Apenas a 1 1 e I I I . d) Apenas a I, 11 e I I I . b) Apenas a I e I I I . e) Apenas a I . c) Apenas a I e 11.

34. ORIENTE MÉDIO

- E.m to, Colllnlldnlltc: ei/COIItmllloS o dedo tllllerictllto!

(charge de Angeli - Revista Época)

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SAS SiSTEMA D E ENSINO

A inte l igente charge exposta fa la da inf luência americana no Oriente Médio, sobre e la e seus desdobramentos socio l ógicos podemos citar cor­retamente que: a) A inf luência americana é sentida de forma leve,

já que não existem intervenções, armas e nem ideolog ias na região, cr iando problemas de aná l ises de focos contrários à ocidenta l ização .

b) O contexto da influência americana se faz de forma dúbia , po is em determinados momentos ao longo da h istória apoiou reg imes e chegou mesmo a conso l idá- los e hoj e interfere para que os mesmos caiam .

c ) Os americanos sempre tentaram manter certa neutra l idade, de forma a não gerar atritos en­tre países á rabes e mu ito menos entre estes e a unidade j udaica na região.

d) A charge faz uma i ron ia latente à presença america na que interfere na reg ião e sempre te­ve o apoio de países do leste europeu para ta is investidas.

e) Parte dos norte-americanos não apóia as ações de seu país em territórios do Oriente Médio achando que existem áreas mais importantes para serem dominadas no p laneta .

35. Há cerca de tri nta m i l anos, os homens pr imitivos viam o solo apenas como a lgo existente sobre a superfície da "ferra, que permitia não só a sua lo­comoção, como também o crescimento de vege­ta is, frutos si lvestres . . . Os solos fu ncionam como fi ­xadores e reservatórios para as raízes, sendo fun­damenta is para o equi l íbrio do Ecossistema.

0: Horizonte Orgânico d e solos Minerais

A: H orizonte Minera l com acúm u l o de Húmus

B: H orizonte formado principalmente por minerais sedimentados

B: Horizonte formado por material fragmentado

D ou R: Formado pela rocha I n a lterada

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Sf\S SIM U LADO - ESTI LO E N E M

SISTEMA D E ENSINO

Sobre os solos bras i le i ros, podemos afi rmar que : a) A exuberância da floresta Amazônica levou os

pr imeiros exp loradores a supor que os solos eram natura lmente muito férteis, mas hoje sa­bemos que eles são muito pobres em n utrien­tes, concentrados na biomassa vegeta l .

b ) No sertão nordestino predomina o intem pe­r ismo físico, pr incipalmente a partir da Crio­c lastia , ca racterizando-se por serem de boa profu nd idade, ricos em matéria orgânica e po­bres em minerais .

c) No Centro-Oeste os Latossolos sob vegetação de Cerrado são pouco ácidos e ricos em n utri­entes, caracterizando a g rande fert i l idade que permit iu a região desenvolver a soj icu ltura .

d) N o P lana lto M eridional destaca-se o solo do ti­po M assapê, formado pela decomposição do Gna isse e Ca lcár io .

e) A decom posição do Basa lto, na Zona da Mata Nordest ina deu origem à Terra Roxa, solo de g rande ferti l idade natura l onde h istoricamente se desenvolveu o café .

36. André J oão Anton i l ou João Antônio Andreoni , S .J . nasceu em 6 de feverei ro de 1 649 em Luca, na Toscana (Itá l i a) , entrou para a Com panhia de Je­sus em Roma, em 20 de maio de 1 667, com 1 8 anos de idade e fa leceu na Bahia aos 77 anos . Estudou Di reito Civ i l na Un iversidade de Perúsia, foi mestre de noviços, Reitor no Colégio de S . Sal­vador, Vis itador e Provinc ia l do Brasi l . Foi também figura de destaque na Companhia de Jesus. Chegou n esta terra com 32 anos, disposto a ava l i ­ar deta l hadamente os homens que aqui vivi am e as r iq uezas que o Brasi l poderia oferecer para Por­tuga l , p reocupando-se em com preender senhores e escravos, atares centra is da nossa economia e vida co lon ia l . Assim Antoni l viu passar os d ias, os meses e os anos de ta l forma que despediu-se da vida_ em solo brasi leiro. A obra, cu ltura e opu lência do Bras i l , foi escrita depois de uma experiência de 25 anos em solo brasi le i ro em dois momentos d isti ntos. O pr imei­ro, bem mais longo que o segu ndo, descreve o cotid iano de um engenho e toda a arte necessária à produção de açúcar. O texto demonstra preo­cupação com a rentabi l idade da prod ução açuca­rei ra e g rande capacidade, por parte do autor, em compreender um processo de mudança nas ativi­dades econômicas com a descoberta das minas e com os caminhos abertos em função da rota do gado para o Nordeste .

A obra só foi reeditada no século XIX permitindo a inúmeros estudiosos ter acesso às descrições pormenorizadas sobre a p rodução de açúcar, ta­baco, mineração e criação de gado. O l ivro perm i­te ao leitor contemporâneo conhecer em profun­didade a expansão do capita l ismo comercia l no território bras i le i ro, as práticas mercanti l istas, a economia de exportação e de subsistência organ i ­zadas em função dos i nteresses da economia eu­ropeia . Do texto aci ma, conj u ntamente aos seus conheci­mentos, podemos destacar a seg u inte ideia como condizente com as pa lavras e fundamentos de An­ton i l : a ) Anton i l manteve em sua obra uma l i teratu ra

clássica dando sempre va lor aos mais abasta­dos sem se preocupar em retratar o cotid iano daqueles que eng lobavam as outras camadas SOCia iS .

b) Fica claro pelo texto que a obra de Antoni l fica presa a uma anál ise socia l sem entrar em porme­nores econômicos dos ciclos vividos no Brasi l .

c ) Sua obra foi amp lamente difundida na Europa do século XVI I I para fac i l itar o acesso da terra brasi le i ra a estrangeiros para que Portugal e o Brasi l pudessem ter ma is possi bi l idade de de­senvo lvi mento.

d) No século XIX, a obra teve um acesso maior entre exploradores, degredados e traficantes de forma a que os mesmos pudessem se aven­turar na corrida Im peria l ista em nossas terras .

e ) A obra acaba dando a h istória bras i le i ra con­tornos importantes destacando pormenores que poucos portugueses fizeram questão de sa l ientar, mas que tiveram profunda relevância nos estudos de h istoriadores até os dias atua is .

37. A orientação no espaço é fato presente na huma­n idade já há a lguns m i l ha res de anos. Durante a sua existência, as civi l izações desenvolvera m e uti­l izaram de maneiras distintas os seus con hecimen­tos sobre or ientação geog ráfica e, sempre atre la­da a e la, a astronomia (já que os astros deveras contribuem para a orientação no espaço) e, em consequência (ou por causa de), a navegação. Os antigos gregos já mu ito sabiam sobre orientação geográfica, astronomia, e razoave lmente, sobre navegação. M uitos séculos depois, na Península Ibérica, todos os j á louváveis conhecimentos vin­dos dos gregos se un i ram aos também va lorosos conhecimentos árabes muçulmanos de matemáti-

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No de R .A. - REG ISTRO ACADÊM ICO

ca e astronomia . As grandes navegações aconte- 38. ceram e assim se fundou o que chamam-se hoje de civi l i zações ocidenta is . Tomemos assim, pois, se esse é o uso, embora seja esse um conceito pa-ra l i nhas de d iscussão que não cabem nesse pe-q ueno estudo. Já a c ivi l ização Guarani convencionou, d iferente­mente, a frente de seu corpo como sendo o sol nascente, o que, para nós, é o leste . Sugiro que façamos uma substitu ição dos termos usados para se designar o sol nascente e o sol entrante para os G ua ran i já que não faz sentido que usemos " leste" e "oeste " . Os motivos dessa substituição são de ordem antropológica, por ass im d izer, já que as convenções cu lturais de orientação são dife rentes.

Sí\S SISTEMA DE ENSINO

Para evitar problemas como: para referi r-se ao ponto de orientação nhandérovái "nossa frente" , o sol nascente ou leste (que é o so l nascente e a frente para os Guaran i)? Usarei nhandérová i . O "oeste " , então, trataremos de caarúágui, ou "tar-

(gravura encontrada em parede de Capela na cidade de Istambul)

I

de entrante " . Esses termos foram usados por Curt N imuendaj u no seu texto que trata d' "As lendas de cr iação e destruição do mundo como funda­mentos da re l ig ião dos Apapocúva-Guaran i " . 4

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Rua Fernandes Epilácio

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Sabendo-se que a rua Fernandes Epitácio está disposta no sentido nhandérovái-caarúágui, po-demos afirmar que:

.

a) Podemos afi rmar que a casa 4 está voltada pa­ra o Leste.

b) Os fundos da casa 2 estão voltados para o ponto Austra l .

c ) Os fu ndos da casa 6 estão voltados para o NhandéRová i .

d ) A frente da casa 1 está vo ltada para o ponto Setentriona l .

e ) A frente da casa 3 está vo ltada para o Caarú­Águ i .

OSG 3328/ 1 1 @

A imagem acima está em um mosaico da igreja de San Vitale, na c idade de Ravena, na Itá l i a . A figura é de infl uência cu ltura l b izantina e representa o imperador J usti niano cercado de cortesãos . O I m ­pério Romano do Oriente tinha com o capital Constanti nopla . Or ig inou-se da divisão do I m pério Romano em 395 d.C e, no período medieva l , pas­sou a ser mais conhecido como Im pério Bizantino, perdurando cerca de mil anos, até 1 453 d .C, quando foi dominado pelos turcos. A sua longa duração produziu uma civi l ização que deixou uma herança cultural com repercussões s ign ificativas até os dias atua is . Dos itens seguintes, qual se coloca como o maior le­gado deixado por este I mpério para a humanidade: a) A Iconoclastia que consistia na adoração de

imagens de forma a veneração dos grandes santos.

b) Uma cultura re l ig iosa desvinculada da rel ig ião onde tanto o I mperador quanto seus segu ido­res viviam uma atmosfera la ica de formação humana .

c) O Corpus Juris Civilis, uma com pi lação da le­gislação e ju risprudência romanas e, também, bizantinas, base do d i reito civil moderno em muitos países.

d) Uma nítida separação do Estado e da igreja de forma a personificar os va lores racionais e cien­tíficos acima dos rel ig iosos .

e) Uma Igreja voltada para a teo logia ocidental que acabou gerando um espaço de penetração para uma u nidade de formação rel ig iosa ao longo dos sécu los tanto na área ocidenta l quanto orienta l .

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51\S S I M U LADO - ESTILO ENEM

SISTEMA DE ENSINO

39. Na quarta-fe i ra 1 2 de Janeiro de 201 1 , a reg tao serrana d o R io de Janeiro sofreu o ma ior desastre natura l da h istória do País . Ana l isando as caracte­rísticas da á rea afetada, suas causas e consequên­c ias , podemos afirmar que:

a) Dentre as causas para a catástrofe podemos afi rmar que as mudanças c l imáticas g lobais ex­p l ica m por si só a desgraça no R io de Janeiro .

b) A catástrofe que matou mais de 800 pessoas na região serrana do Rio de Janeiro foi causada a penas por razões naturais, como por exemplo as chuvas fortes, a topografia acidentada e os solos i nstáveis .

c) A catástrofe afetou apenas a parcela ma is po­bre da popu lação , pois somente esse g rupo ocupa á reas de riscos e contr ibuem para a de­gradação ambienta l .

d ) A a usência de le is ambientais para a ocupação de á reas de ri scos contri buem para a catástrofe que ating iu o R io de Janeiro no in íc io desse ano . As Leis ambienta is no Brasi l não de l im itam as á reas de ocupação e a formação de APPs.

e) O cresc imento acelerado e a falta de p laneja­mento, a l iados ao excesso de chuvas que ati n­giu a reg ião são as pr incipais causas para a ca­tástrofe no Rio de Janeiro.

40 . Observe a imagem (charge) e o texto que as d i re­c iona à pergunta a ser feita e responda.

Esta charge foi pub l icada no jorna l Berita Harian e representa o herói do popular tokusatsu U ltraman , fugindo do t�unami que varreu o Japão após seu maior terremoto .

Já esta charge de Adams pub l icada no jorna l br i­tânico The Telegraph reproduz a tragédia que ating iu o Japão também, uti l izando como pano de fundo a tradic ional bandeira do exército n ipônico que representa a Terra do Sol Nascente. A se­quência capta o esplendor do sol no momento do primeiro impacto do terremoto, e o seu progressi­vo ocaso, quando os raios d im inuem obstruídos pela chegada do tsunami e da radiação provenien­te da exp losão da usi na n uclear . As charges apresentadas ac ima expressam ideias e concepções sobre os ep isódios recentes ocorri­dos no Japão. Sobre e las pa i raram muitas críticas pelo mau gosto, ' preconce ito e ironia com a des­graça de um povo. Podemos entender as charges de uma forma gera l como: a) Livre manifestações de expressão de seus au­

tores sem poderem ser l im itadas à censura ideológica .

b) Preconceitos advindos de países que se apro­veitam das tragédias para poder emanar ideias xenofóbicas ou racistas.

c) Man ifestações que podem provocar desagrado a um povo, mas que no fundo tem apenas o in ­tuito de i nforma r aqu i lo que ocorre de forma precisa e verdadeira .

d) atas del iberados de determ inados autores que desejam através delas explorar sentimentos que podem gerar desde comoção à revo lta .

e) atitudes muitas vezes impensadas de cartunistas que se expressam de forma errada e assim cons­trangem determinados jornais e países transfor­mando-os em agressores de uma outra civi lização e portanto, passíveis de serem punidos.

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No de R.A. - R EGISTRO ACADÊM ICO

I 4 1 . Observe a figura a seguir . Os e lementos contidos

nesta paisagem perm item que se chegue à(s) se­gu inte(s) conclusão(ões):

1 ) Os ventos que sopram a Leste da Serra do Mar são mais secos por causa do fator continenta l i ­dade.

2) A á rea costeira consol ida-se como uma região de Sotaventos, dada a grande concentração de chuvas na reg ião.

3) a s ituação em Y ocorre a chuva orográfica. 4) o oceano Atlântico, mesmo estando situado

próximo da Serra do Mar, não influencia a p ro­dução de ch uvas nesse acidente topográfico.

Está(ão) corretas: a) 1 a penas. b) 2 apenas. c) 3 apenas. d) 1 , 3 e 4 apenas. e) 1 , 2, 3 e 4 .

42. Observe a letra e os comentários que se seguem referentes às músicas em seus tempos e espaços cronológicos e depois responda ana l isando socio­logicamente os episódios e assi na le o correto :

D ÉCADA DE 30 E le, de terno cinza e chapéu panamá, em

frente à vi la onde ela mora, canta : "Tu és, divina e graciosa,

estátua majestosa ! Do amor por Deus escu lturada.

És formada com o ardor da a lma da mais l inda flor, de mais ativo olor,

que na vida é a preferida pelo beija-flor . . . "

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Sf\S SISTEMA DE ENSINO

DÉCADA D E 40 Ele escreve para a Rádio Nacional e man­

da oferecer a ela uma l i nda mús ica : "A deusa da minha rua,

tem os o lhos onde a lua , costuma se embriagar .

Nos seus o l hos eu suponho, que o sol num dourado son ho,

vai c laridade buscar . . . "

F ina l da D ÉCADA DE 50 E le pede ao cantor da boate que ofereça

a ela uma canção da Bossa Nova : "Olha que coisa mais l inda, mais cheia de graça .

É ela a menina que vem e que passa, no doce ba lanço a caminho do mar.

Moça do corpo dourado, do sol de I panema. O teu ba lançado é mais que um poema. É a coisa mais l i nda que eu já vi passa r . "

DÉCADA D E 60 Ele aparece na casa dela com um com­

pacto s imples em baixo do braço e coloca na vi­trola uma música papo-fi rme:

"Nem mesmo o céu, nem as estrelas,

nem mesmo o mar e o i nfin ito não é maior que o meu amor,

nem mais bonito . Me desespero a p r-ocura r a lguma forma de lhe fa lar,

como é grande o meu amor por você . . . "

DÉCADA DE 70 Ele chega em seu fusca, abre a porta pra mina

entrar e bota uma melô jó ia no toca-fitas :

" Foi assim, como ver o mar, a primeira vez que os meus olhos se viram no teu olhar . . . .

Quando eu m.ergulhei no azul do mar, sabia que era amor e vinha pra ficar . . . "

DÉCADA D E 80 Ele telefona pra ela e deixa ro lar u m :

" Fonte de mel , n o s o l hos de gueixa, Kabuki , máscara.

Choque entre o azul e o cacho de acácias, luz das acácias,

você é mãe do sol. L inda . . . "

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Sf\S SIM U LADO - ESTILO ENEM

SISTEMA DE ENSINO

DÉCADA D E 90 E le l iga pra e la e deixa gravada uma m úsi­

ca na secretária-eletrônica: " Bem que se qu is,

depois de tudo a inda ser fel iz . Mas já não há caminhos pra voltar.

E o que é que a vida fez da nossa vida? O que é que a gente não faz por amor?"

EM 2000 Ele captu ra na I nternet um batidão legal e

manda pra e la , por e-ma i l : "Tchutchuca!

Vem aqui com o teu Tigrão. Vou te jogar na cama e te dar muita p ressão !

Eu vou passar cerol na mão, vou s im, vou sim !

Eu vou te cortar na mão! Vou s im, vou s im !

Vou aparar pela rabio la ! Vou s im, vou s im ! "

a) Nos pr imeiros tem pos citados os cantatas en­tre as pessoas nas relações se faziam de forma mais d i reta sendo a elegância e o a sedução um atri buto meramente mascu l ino .

b) Nas décadas de 80 e 90 as músicas t inham cer­to tom de suti leza sendo necessário um enten­d imento mais apurado por parte de quem re­cebia a música das expressões sentimentais que al i estavam expostas .

c ) O romantismo foi aumentando ao longo das décadas como fruto de uma sociedade que acabou cada vez mais presa à arte da sedução e à e legância no expressar ideias.

d) Na mudança do século, as músicas passaram a ter um caráter mais popu la r sendo que suas le­tras p reservaram a s imbologia romântica no seu conteúdo.

e) As suti lezas do amor são de vários tons e sono­r idades e sempre ma[ltiveram o ca ráter da e le­gância e da suti leza na forma de sua man ifesta­ção em todas as épocas em questão .

43 . " O Japão está sempre à espera de uma tragédia . Equ i l i b rado sobre uma fa lha geológica que regis­tra a ma is i ntensa atividade vulcân ica e a ma ior frequência de terremotos do P laneta , o arqu ipé la­go há m u ito se hab ituou a conviver com i ntempé­ries . "

(Veja. 1 6/03/201 1 ).

Sobre a catástrofe j aponesa, ana l i se as proposi­ções abaixo: I . O tremor ocorreu na Zona de Subducção, co­

mo é chamada a região onde duas p lacas tec­tônicas se unem - no caso do Japão, a P laca do Pacífico, a leste, e outra p laca a oeste, que muitos geólogos acred itam ser uma conti nua­ção da P laca Norte-americana.

1 1 . Após o movimento das p lacas, a água do oce­ano imediatamente acima do epicentro se des­loca para o a lto e, em seguida, para os l ados, formando ondas com 800 km/h e 1 O metros de a ltura .

I I I . A questão nuc lear vem preocupando as autori­dades japonesas por causa de vazamentos de materia l radioativo que vem sendo l iberada pe­la us ina de Fukush ima .

IV. Mu itos países do mundo estão revendo o uso da energia n uclear tendo-se em vista os riscos de vazamentos e suas consequências. Porém, o que pesa em favor do uso da energia é o fato dela se apresentar renovável e de ba ixo custo de insta lação.

O item abaixo correto é: a) I , 11, I I I e IV . b) I , 11 e I I I apenas. c) I , 1 1 e IV apenas. d) I , I I I e IV apenas. e) 1 1 , I I I e IV apenas.

44. Na sociedade colonia l bras i le i ra, as re lações sexu­ais entre senhores e suas escravas era comum, mesmo que não consentidas de forma raciona l , ou seja, com o ava l dos dois , destas relações nasciam mu latos . Dentro do conceito da miscigenação, podemos ver os mu latos como parte da(de): a) abertura ao processo de democracia racial já

que dava poss ib i l idade de ascensão ao m u lato nascido.

b) uma forma c lara de violência sex�a l que sem­pre acarretava fortes danos para a criança nas­cida desta relação.

c) um forma de m iscigenação que não imp l icava em melhoras na condição de vida do mu lato que, em praticamente todos os casos, perma­necia escravo.

d) que se transformar em mu lato era o pr im eiro passo para o cresci mento e obtenção da a l for­ria dada constantemente na época do açúcar.

e) a condição de m u lato acabava para mu itos sendo pior que a de negro, pois era discr imi­nado como pária na sociedade, pr inc ipa l mente na época da m ineração .

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No de R.A. - REGI STRO ACADÊM ICO

45. Leia a frase a segu i r reti rada do Livro História da

Vida Privada no Brasil escrita por Fernando No­va is :

"Os colonos h ispanos identificavam-se positivamente pelo que eram ou acreditavam ser ( "nós somos criol los"); os l uso-bras i le i ros identifi­cavam-se negativamente (" nós não somos reinóis" - portugueses).

Segundo a aná l ise do texto podemos entender que : a) Na América Espanhola a identificação dos nas­

cidos na colônia era muito menor com sua terra que os que nasciam na América Portuguesa;

b) Na América Portuguesa a identificação dos nascidos na colônia era mu ito menor por serem sem pre tolh idos pela el ite local d iferente dos que nasciam na América Espanhola que tive­ram espaço de penetração no contexto soc ia l ;

c ) Não havia diferença de tratamento para os nascidos nas colônias sendo e les tanto cr io l los qua nto s imples colonos de Portuga l ;

d) Na América Espanhola a sociedade crio l l a fez uma ruptura que não a favoreceu enqua nto na América Portuguesa os que moravam aqui pas­sara m a dominar completamente a economia loca l .

e) N a s duas Américas, o tratamento desumano dado aos que nasciam em terras colon ia is fo i o que im possib i l itou processos de autonomia ao longo do sécu lo XIX.

OSG 3328/ 1 1

s SISTEMA DE ENSINO

Ciências da Natureza e suas Tecnologias Questões de 46 a 90

46. Matar cé lula tumoral pode ajudar na propaga­

ção do câncer

Não adianta só matar o câncer: é preciso fazer isso do jeito certo, ou a morte das cél u las tumorais só serve para que a doença conti nue fi rme.

A mensagem não muito an imadora é o principal resu ltado do traba lho de um pesqu isa­dor da USP, que mostra a importância de atacar não apenas o tumor, mas também a área aparen­temente saudável que o circu nda.

Em experimentos com camu ndongos, o pesquisador da USP verificou que a lgumas das cé­l u las responsáveis por p roteger o organismo são justamente aquelas encarregadas de manter o câncer em ativ idade. Os dados vieram ao tratar os camundongos cancerosos com um qu imioterápico bem conhecido, a dacarbazina. Seg undo o pes­quisador, a dacarbazi na consegue leva r à morte muitas cé lu las do câncer, mas muitas vezes não é capaz de e l im inar o tumor.

Folha Online, 25/08/2009

H H C · ·

\ 3 ""- N

H3C N-N==N1il

/ N O NH2

A estrutura da dacarbazina está representada aci­ma e a respeito dela é correto afi rmar que: Dado: massa mola r em (g/m ol ) H = 1 , C = 1 2 , N = 1 4 e 0 = 1 6 a) a sua massa molar é equ iva lente a 1 84 g/mol . b) o com posto apresenta os grupos funcionais ce­

tona e amina . c ) há a presença de um átomo de carbono assi­

métrico . d) existe somente um átomo de carbono secun­

dário. e) não forma l igações de h idrogênio intermolecu­

lar .

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s S I M U LADO - EST I LO E N E M

SISTEMA D E ENSINO

Leia a notícia abaixo e responda às questões de 47 e 48.

Texto I

Casamento real foi acom panhado por 2 bilhões, estima governo britânico.

Veja o trajeto do casamento rea l , por Londres, observando a esca la no mapa .

c

e Hyd> Park Com r

O 1 00m �

N RCS

e SI J1m s J o!lk

"..li'"'J e ' s *

8h e 1 O min - Wi l l i am e Kate - príncipe e pr incesa de Cambridge - já estão na carruagem aberta , que será p uxa­da por seis cava los. É a mesma carruagem usada por Diana no casamento en: . 1 98 1 . É uma State Landau de 1 902.

8h e 1 1 min - U m pouco antes do previsto, o cortejo real entre a Abadia de Westminster e o Palác io de Buckin­gham tem in ício.

8h e 26 min - A carruagem dos noivos chega ao Palácio de Buckingham.

47. Sobre o trajeto da carruagem, foram feitas as segu intes afi rmativas . I . O espaço percorrido é igual ao módulo do deslocamento. 1 1 . O módulo da velocidade vetoria l média é menor que o va lor da velocidade esca lar média . I I I . A carruagem necessa riamente teve ace leração durante seu trajeto.

Está(ão) correta(s) : a) somente a afirmativa I . d ) a s afi rmativas I e 1 1 . b ) somente a afirmativa 11. e) as afi rmativas 11 e I I I . c) somente a afi rmativa I I I .

4 8 . A velocidade esca lar média d o i nício a o fina l do trajeto va le, aproximadamente: a) 7,2 km/h. d) 3 ,24 km/h . b) 3 ,6 km/h . e) 5 ,4 km/h. c) 1 4,4 km/h .

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No de R .A. - REGISTRO ACADÊMICO

I I 49. O dengue é uma doença causada por vírus do

gênero Flavivirus, famíl ia Flaviviridae, a qual reúne vírus de RNA envelopado. O dengue apresenta-se sob a forma c lássica e hemorrágica.

O Ceará contab i l iza 25 óbitos por dengue. Com relação ao n úmero de casos confi rmados, houve um au mento de 1 7 ,4% de uma semana para outra .

O bo letim epidemio lógico da Se­creta ria da Saúde do Estado (SESA) a pon­ta 1 1 . 807 pessoas contaminadas pe la doença, já no últ imo d ia 8 de abri l , esse quantitativo era de 1 0.052.

Fonte: Diário do Nordeste.

A i l ustração ad iante reve la o desenvolvimento de um i nseto pterigoto da ordem Diptera.

c?

Adulto� Ovo lntena

Cobeça

Torax

Esp!nhõiS Abdom.::

Pente Segmento Ana Slrrão

Paclema Pollolos branqwo1s

Larva

Os textos i nj untivos adiante revelam a lgumas me­didas para evitar a prol iferação do mosquito. Ex­traído do site www.combatadengue. com .br. • Encher de areia até a borda o prato dos vasos

de p lanta . • Se você tiver vasos de p lantas aquáticas : trocar

a água e lavar o vaso por dentro com escova, água e sabão, pelo menos uma vez por semana .

• Manter os sacos de l ixo bem fechados e fora do a lcance de an imais .

• Remover folhas, galhos e tudo que possa im­pedir a água de correr pelas ca lhas .

Relativo à i l ustração e com base nas informações citadas no texto, assi na le a proposição correta : a) O agente eti ológico do dengue é o m osqu ito

Aedes aegypti.

b) O Aedes aegypti possui asas e metamorfose i ncompleta, tratando-se de um inseto hemi me­tábo lo .

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SiSTEMA DE ENSINO

c) O dengue clássico normal mente leva a óbito, uma vez que promove queda acentuada da pressãb arteria l .

d ) As medidas profi l áticas citadas n o texto resol­vem defin itivamente o problema do dengue nos g randes centros urbanos.

e) As fêmeas do mosquito Aedes aegypti são hematófagas e depositam ovos nas paredes in­ternas dos depósitos que servem como cria­douras, p róximos à superfíc ie da água . As l a r­vas se desenvolvem em água parada e l impa .

50. Uma popu l ação encontra-se em eq u i l íbrio de Hardy-Weinberg quando não está ocorrendo mudança de sua estrutura genética de uma gera­ção para outra , ou seja, a geração segu i nte de uma população apresentará as mesmas frequên­c ias a lé l icas e genotípicas que a geração anterior e assim por diante. Assim , considera -se uma popu­l ação em equ i l íbr io genético para uma determina­da característica hereditá ri a quando as freq uências gênicas e genotípicas não se a lteram com o passar dos anos.

Uma popu lação encontra-se em evo­

lução quando seu pool gênico va i se modifi­cando ao longo das gerações.

Um determinado gene encontrado em Trypanossoma cruzi apresenta-se sob d uas formas ou a le los: uma ·que se man ifesta em homozigose e em heterozigose, que faz com que o protozoá rio seja i nsensível à pr inc ipa l medida usada (os n itro­furanos), e a outra forma do gene somente se ex­pressa em hom ozigose, que revela mel hores resu l ­tados com o referido tratamento. Observa-se q ue, nos ú lt imos 30 anos, a frequência dos dois a le los (F e f) não tem se a lterado, o que mostra uma po­pu lação parasitária em equi l íbrio genético de Hardy-Wein berg . Os pacientes sensíveis à medi­cação (recessivos, ff) são encontrados na popula­ção bras i le i ra com uma frequência de 0,36 (36%). Sabendo-se que as freq uências dos genótipos o­bedecem à equação matemática na genética de populações: p2 + 2pq + q2

= 1 , na qua l p corres­ponde ao a le lo dominante e q corresponde ao a­le io recessivo.

Relativo às informações contidas no texto, ass ina le a a lternativa correta :

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s S I M U LADO - ESTI LO ENEM

SISTEMA D E ENSINO

a) O Trypanosoma cruzi é o vetar mecan 1co da doença de Chagas e a espéc ie do barbei ro Triatoma infestans, o agente etio lógico.

b) O macho da espécie Triatoma infestans adqui­re tripa nossomos ao sugar sangue de pessoas com a bacteriose ou sugando sangue de an i ­mais contaminados com o parasito, como o ta­tu, o qua l serve como reservatório natura l .

c ) A frequência do genótipo FF nessa popu lação é de 0, 1 6 .

d) A freq uência do genótipo Ff nessa popu lação é de 0,24.

e) Uma popu lação está em equi l íbrio quando seu pool gênico se a ltera ao longo das gerações.

5 1 . Cientistas "fotografam " molécula individ ual

Os átomos que formam uma molécu l a fo­ram visua l izados de forma mais n ítida, pe la pri­meira vez, por meio de um microscópio de força atômica . A observação, feita por cientistas em Zu­r ique (Suíça) e divulgada na revista "Science" , re­presenta um marco no que se refere aos campos de e letrônica molecu lar e nanotecnologia, a lém de um avanço no desenvolvimento e melhoria da tecnologia de d ispositivos eletrônicos. De acordo com o jorna l espanhol " E ! País" , a mo lécu la de pentaceno pode ser usada em novos semicondu­tores orgân icos.

Folha Onfíne, 28/08/2009

Acima , foto da molécu la de pentaceno e, a segu i r, representação da sua fórm ula estrutu ra l .

A respeito d o pentaceno, são feitas a s segu i ntes afi rmações: I . É uma molécula que apresenta cadeia carbôni­

ca aromática po l i nuclear. 1 1 . A sua fórm ula molecular é C22H w I I I . O pentaceno poderá ser uti l izado na indústria

e letrônica . IV. Os átomos de carbono na estrutura anterior

possuem h ibridização sp3.

Estão corretas : a ) I , 1 1 , I I I e IV. d) I , I I I e IV, apenas. b) 1 1 , I I I e IV, apenas. e) I , 1 1 e IV, apenas. c) I , 1 1 e I I I , apenas.

52 . Cerca de 2 bi lhões de pessoas acompanharam,

na sexta-fei ra 29 de abri l de 201 1 , o casamento

entre o príncipe Wi l l iam e Kate Middleton, se­

gundo a estimativa do governo britân ico.

53 .

Essa seria a maior aud iência g loba l da h istória pa­ra um único evento e s ign ifica quase 3 em cada 1 O habitantes do g lobo. A audiência foi a inda quase 3 vezes maior do que a da fina l da ú ltima Copa do M undo de futebol , na África do Su l , em 201 O , que teve audiência esti ­mada em 760 mi l hões, ou mesmo do casam ento do pai de Wi l l i am, o príncipe Charles, com Diana Spencer em 1 98 1 , visto por 7 50 mi lhões de pes­soas em todo o mundo.

Com relação à ordem de grandeza do n úmero de pessoas que acompan haram o casamento entre o príncipe Wi l l i am e Kate Midd leton, comparado com a ordem de grandeza da audiência do casa­mento do pai de Wi l l i am, o príncipe Charles, com Diana Spencer em 1 98 1 , pode-se afirmar que é: a) 1 O vezes maior . d) 1 O vezes menor. b) 1 00 vezes maior . e) 1 00 vezes menor. c) exatamente igua l .

Monóxido de Carbono - perigo à vista

O monóxido de carbono é um gás incolor e i nodoro presente na q ueima de combustíveis, fumaça de ciga rros etc. Quando ina lado, compete com o gás oxigênio ao com binar-se com a hemo­globina do sangue muito mais faci lmente que es­se. Assim, as cél u las do corpo vão receber quan­tidade de oxigênio bem menor do que o necessá­rio, pois a hemoglobina d isponível para o trans­porte de oxigênio d im inu i , causando danos à saú­de, podendo, até mesmo, levar à morte . Em recin-

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No de R .A. - R EG I STRO ACADÊM ICO

tos fechados, onde o fumo é l iberado, tanto fu­mantes quanto não fumantes sofrem a ação desse gás no organismo. Considere que um fumante, em um recinto fechado, tenha ficado exposto das 22h às 6h do d ia segu i nte, a 450 ppm de monóxi­do de carbono proveniente da fumaça de cigarros. (ppm - partes do monóxido por milhão de partes de ar)

Quantidade de CO necessária para desativar a hemoglobina (ppm)

Tempo de Tempo de Porcentagem exposição: exposição: de hemoglobi- Efeitos na saúde

1 h 8h na desativada

Diminuição da atividade 55 - 80 1 5 - 1 8 3% cardíaca, alteração no

fluxo sanguíneo Problemas de visão,

1 1 0 - 1 70 30 - 45 6% diminuição da capacida-de de trabalho Pequenas dores de

280 - 575 75 - 1 55 1 0 a 20% cabeça, problemas psicomotores

575 - 860 1 55 - 235 20 a 30% Dores de cabeça inten-sas e náuseas

860 - 1 1 55 235 - 31 0 30 a 40 % Náuseas, vômitos e diminuição da visão

1 430 - 1 7 1 0 390 - 470 40 a 60 % Convulsão, coma Coma, diminuição da

1 7 1 0 - 2000 470 - 550 60 a 70% atividade cardíaca e respiratória

2000 - 2280 550 - 630 70 a 80% Morte

54.

Consultando a tabela acima, percebe-se que o efeito desse gás nessa pessoa será : a) a d im inuição da atividade cardíaca. b) pequena dor de cabeça. c) convulsão. d ) dor de cabeça intensa e náuseas . e) a morte .

Uma casa é uma reserva de biodiversida-de quando se observa os seres vivos que ne la ha­bitam, fornecendo- l hes abrigo e a l imento.

Particu larmente comum é a barata Peri­

planeta americana. Qua lquer poça de água pode abrigar a ameba da espécie Amoeba protens e a l ­gas que podem se reproduzir por me io de espo­ros, como a Spyrogi/a SP.

O bolor negro Rhizopus nigricans pode ser encontrado no pão, ou a inda o fermento bio­lógico Saccharomyces cerevisiae usado na fabrica­ção do bolo, em que o gás carbônico l iberado faz a massa crescer.

O Lactobacillus casei encontrado em lati­cínios frescos, como iogurte e queijo, ou a i nda, Streptococcus faecalis nas tampas de vasos san itá­rios ou no teclado de um computador.

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Podemos encontrar, como as do gênero Catt/eya,

mamente ·especia l izadas.

Sí\S SISTEMA DE ENSINO

ainda, orq u ídeas, com flores extre-

Relativo aos exemplos citados e a divisão clássica em cinco rei nos proposta pelo ecólogo Robert Whittaker, é correto afirmar : a) A casa pode ser considerada um ecossistema

com representantes dos c inco rei nos da vida terrestre.

b) Todos os seres apresentados são eucariontes. c) Todas as orquídeas são mu ltice lu lares, mas

nem todas são autótrofas e o esporófito é sem pre a fase dominante.

d) A ameba citada é eucarionte, un ice lu la r e a uto­trófica, podendo, entretanto, ser m utua l ística, comensal ou parasita .

e) Todos os membros citados do reino Fungi são mu ltice lu l a res, heterotróficos por ingestão e o ser do reino Animal/ia é eucarionte, m u ltice lu l a r e heterótrofo.

55 . Forte onda de frio deixa norte dos EUA sob

cl ima gelado em 2011 .

Os americanos procuravam abrigo este sábado d iante dos prognósticos de que cidades de Chicago a N ova York e Boston seriam atingidas pelo c l ima mais fr io da temporada, com tempera­turas que a larmaram os serviços meteoro lóg icos. As temperaturas caíram aba ixo de zero em a lgu­mas partes do . centro-oeste dos Estados U n idos, que recebeu no fim de semana uma rajada de ventos do Ártico.

Os termômetros no povoado de l nterna­tional Fa l is, no estado de Minnesota, a utoproc la­mado o "congelador da nação", registrou -40°F. A maior parte da cidade de Nova York e a região da Nova Ing laterra terão tem peraturas p róximas dos 23°F, a lertou o The Weather Channel (TWC) .

Publ icada e m 2 2 d e janeiro de 201 1 n a AFP.

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SAS S I M U LADO - ESTI LO E N E M

SISTEMA D E ENSINO

Nos Estados Un idos, os termômetros são gradua­dos na esca la Fahrenheit, onde Tc = 5 (T1 - 32)/9. Os tur istas, no entanto, para faci l itar os cá lcu los transformam os va lores nos termômetros em Fahrenheit para Celsius pegando a temperatura em Fahrenheit, subtraindo 32 e divid indo o resu l ­tado por 2 . Isto é Tc = (T1 - 32)/2. Baseado no texto, a diferença na temperatura dos termômetros, em °C, no povoado de l nternat ional Fal is , e a medida obtida pelos turistas, em °C, em módu lo , será : a) soe b) 4°C e) 2,rc

56. Para aquecer sua casa de forma sustentável, Sr . João aproveitou o calor produzido pela decom po­sição do l ixo, como mostra a figura a segu i r .

serpentina

(LENGEN, Johan Van . Manual do Arquiteto Descalço. Ed. Empório do Livro.)

Para deta lhar esse processo, ass ina le a a lternativa cujas pa lavras completam, correta e respectiva­mente, o texto a segu i r . O ar frio que está mais próximo do piso é ____ do que o ar quente, e entra pela aber­tura ( 1 ) do cano, seguindo para a serpenti na (S), onde recebe o calor do l ixo. O ar aquecido se tor­na e sobe até a saída (2) do cano, por onde entra na casa .

a) menos vo láti l - mais denso b) mais denso - menos voláti l c) mais condutor - menos condutor d) mais denso - menos denso e) mais vo láti l - menos voláti l

57 . O artigo adiante foi exibido mundia l mente no fi na l do ano de 201 O e revela trechos <':JUe promovem reflexões sobre a vida e seus componentes.

Foi confi rmado pela NASA a descoberta de uma forma nova de vida, denominada Cal ifór­n ia , um " mkro-organismo vivo diferente do con­ceito de vida que conhecemos até hoj e " . "Até ho­je se pensava que todas as formas de vida preci­savam de fósforo e este micro-organismo substitui arsên io por fósforo. I sso é profundo, o que mais poderemos encontrar?" , d iz a pesqu isadora Fel isa Wolfe-Simon. "A defin ição de vida acabou de ser ampl iada" , diz Ed Weier, administrador da Nasa da missão de ciência . Para a pesqu isadora, o anúncio não é sobre o arsênio, s implesmente.

A intenção é abrir portas para um poten­cial de vida que a inda não se conhece. A Nasa diz que a descoberta de uma bioquímica a lternativa vai mudar l ivros de Ciência e ampl iar o escopo da busca pela v ida fora da Terra .

" Nos humanos, o a rsênio mataria por asfi­xia as cé lu las do corpo. Por isso, a descoberta desta nova vida é fascinante" , afi rma o astrobio­lógico Douglas Ga lante, "A Ciência existe quando se começa a desacreditar nos padrões pré­estabelecidos" , brinca o pesqu isador da Nasa.

Essa forma de vida descoberta uti l iza o ar­sên io no l ugar do fósforo . O arsênio é elemento quim icamente parecido com o fósforo, mas preju­dic ia l para maior ia das vidas na Terra .

A vida é uma das rea l izações mais com­plexas existentes no mundo atua l mente. São ne­cessárias várias condições im portantes para a permanência da vida em certos lugares do p laneta .

Fonte: http:/ /mundohoje.com .br/nova-forma-de-vida-e­conformada-pela-nasa-arsenico-de-monolake. html

Sobre seus conheci mentos e sobre a leitura do artigo acima, ana l ise as p roposições e assi na le a a lternativa correta : a) o fósforo toma parte somente na compos1çao

química da molécu la de DNA e do R NA, estru­turas que transportam as instruções genéticas da vida em todos os seres vivos, inc lusive os ví­rus.

b) o fósforo participa da formação de uma impor­tante molécula que acumula energia nas cé lu­las : o ATP é , também, um dos componentes centra is dos fosfo l ip ídeos que formam as membranas das cé lu las .

c ) as condições favoráveis de v ida un ice lu lar en­contradas na Terra são im possíveis de existir em outros l ugares no un iverso.

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No de R .A. - REGISTRO ACADÊMICO

d) a vida é um sistema capaz de evo lu i r, de se re­produzir, de se d iversificar e de metabol izar, assim, os vírus são seres vivos, porquanto têm metabol ismo próprio.

e) os m icro-organismos vivos diferentes do con­ceito de vida que conhecemos até hoje vivem nas zonas abissais dos mares e ocean os .

58 . U m a vantajosa alternativa bioq u ímica

Os estudos sobre proteínas, constitu in­tes básicos de todos os seres vivos, levaram ao estabe lecimento de um dos dogmas centra is da b io logia : o de que e las são "fabricadas" exc lu­sivamente por uma organela celu la r, o ribosso­mo, com base em instruções contidas no mate­r ia l genético (DNA) . Essas instruções são trans­portadas até os ribossomos por uma molécu la especia l izada denominada RNA mensageiro. Esse, porém, não é o ú n ico modo pe lo qua l compostos desse tipo são construídos pe las cé­l u las . A descoberta de que bactérias e fu ngos produzem variados peptíd ios, entre e les toxinas e ant ib ióticos, por um mecanismo a lternativo, conservado ao longo da evol ução por trazer vantagens a esses organ ismos, abre para os cientistas a possi b i l idade de uti l izar esse sistema como forma de obter produtos biotecnológicos de g rande interesse na medicina e em outras áreas.

lu ri Bastos Pereira - Instituto de Bioquímica Médica, Universidade Federal do Rio de Janeiro.

Anal isando o texto e com base em seus conheci­mentos sobre bioquímica centra l , assi na le a pro­posição correta : a) A síntese de peptídeos ocorre sempre a n ível

do retículo endoplasmático rugoso com ribos­somos aderidos à sua membrana.

b) As proteínas podem assumir d iferentes papéis b iológ icos em um organ ismo, como proteínas de reserva, p rotetoras do sangue, hormonais e estruturais .

c) O fluxo da informação do DNA para o RNA e pa­ra a síntese proteica pode ser representado co-

mo: D NA tradução RNA transcrição

proteína. d ) A descoberta de que bactérias e fungos produ­

zem peptídios não ribossomais, como toxinas e antibióticos, não demonstra versati l idade, quan­do comparado ao "tradiciona l" , uma vez que em micro-organismos as sequências de aminoácidos são as mesmas em diferentes proteínas.

O S G 3328/ 1 1

SJ\S SiSTEMA DE ENSINO

e) Os peptíd ios não r ibossomais não podem ser uti l izados em benefício hu mano, uma vez que poderh a lterar os genes que controlam as mi­toses das cé lu las somáticas e promover certos tipos de câncer.

59. Recentemente, os ativistas do Greenpeace rea l iza­ram uma manifestação em frente ao par lamento em Budapeste, na H u ngr ia . O ato relembra o d ia que um clarão de mi l só is abateu a cidade j apone­sa de H i roshima, em 1 94 5 . Um cla rã o trazendo consigo uma destruição n unca vista em lugar a l ­gum. No d ia 1 1 de março de 20 1 1 , após uma tsu­nami, os reatares da usina nuclear de Fukushima explodiram matando e feri ndo pessoas i ndiscr imi­nadamente e causando sér ios impactos am bien­tais p rovocados, pr inc ipa lmente, por:

O IIAMA PO, STAA I LOHGEV1DADE I SAUNA SURFISTlHHA o .- _. . u .... .... ... � ....---. .,.,._. ,... . ., .._.. .. ,........,.. _._ .._ _ ,...._, .. �-WI ,....._. _..._ .. rl'n(A

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De Hiroshima a Fukushima

O pior desastre radlo;;,tivo desde Chernobyl reaviva o horror da bomba atõmka noJillpão - e upõ• os porigos da tmH!)ia nudoar

a) fusão de compostos orgân icos. b) gases estufa . c) produtos vulcân icos. d) materia is rad ioativos . e) metais pesados.

60. Os carros modernos usam diferentes ti pos de espelhos retrovisores, de modo que o motorista possa melhor observar os veícu los que se aproxi­mam por trás de le . As fotos 1 e 2 a segu i r m os­tram as imagens de um veícu lo estacionado, quando observadas de dentro de um carro, n u m mesmo instante, através de dois espel hos: o espe­l ho p lano do retrovisor interno e o espelho exter­no do retrovisor d i reito, respectivamente.

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s S I M U LADO - ESTI LO E N E M

SiSTEMA D E ENSINO

Foto 1

Foto 2

A partir da observação dessas imagens, é correto concl u i r que o espelho externo do retrovisor d i rei­to do carro é: a ) convexo e a imagem formada é virtua l . b) côncavo e a imagem formada é virtua l . c ) convexo e a imagem formada é rea l . d ) côncavo e a imagem formada é rea l . e ) p l a n o e a imagem é virtu a l .

6 1 . Ararin ha-azul do fi lme rio é da caatinga

A ararinha-azul, cujo nome científico é Cyanopsitta spixii, é ún ica em sua aparência . O azul das penas é de um tom diferente, chegando a tornar-se c inzento. O bico é menor em relação às outras espécies. A cor amarela da íris do o lho é uma particu lar idade. A arar inha azul mede de 27 a 56 cm, sua calda chega a ter 35 cm e pesa cerca de 350 g .

A ave ati nge a maturação para reprodução depois de quatro a cinco anos. Põe de três a qua­tro ovos por vez. Al imenta-se de sementes de pau d 'arco, p inhão bruo, favele ira e braúna-do-sertão .

Com o que foi escrito a nteriormente, temos a passagem natural para um importante conceito em ecologia . De acordo com o referido conceito, podemos saber como, onde e às custas de que se a l imenta, onde e como se reproduz etc .

Dentre as exp l icações apresentadas, conc lu ímos tratar-se de: a) efeito de borda . b) ecossistema . c) ecótone ou ecótono. d) sobreposição de n ichos ecológicos ou equiva­

lentes ecológicos. e) n icho ecológico.

62. O calor e suas formas de propagação se man ifes­tam em diversas situações tanto na Natureza quanto nas atividades humanas. Assim, fenôme­nos apa rentemente mu ito d iferentes são seme­lhantes, quando ana l isados mais detidamente . Veja-se, por exemplo : A energia do Sol que aque­ce nosso P laneta e a energia emitida pelo magné­tron do forno de micro-ondas, que aquece os a l i ­mentos colocados em seu interior, são fenômenos que envolvem propagação de ca lor.

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No de R .A. - R EG ISTRO ACADÊMICO

Pode-se afi rmar que as formas de propagação de energia e ntre o So l e a Terra e entre o magnétron e os a l imentos são, respectivamente : a) convecção e cond ução. b) convecção e convecção . c ) condução e irradiação .

d) irradiação e i rradiação. e) irradiação e condução.

63 . Após ana l isar uma amostra de água m i nera l , um químico obteve os segu intes resultados:

Composição química (mg/L)

Bicarbonato 22, 3 1

Cálc io 2,00

F luoreto 0,02

Magnés io 3 ,30

N itrato 0,30

Potássio 0,29

Sódio 0,23

Su lfato 0,40

Características físico-qu ímicas

pH a 25°C 5,07

Temperatura da água na fonte 22,3°C

Condutividade elétrica a 25°C 36,9 �tS/cm

Resíduo de evaporação a 1 80°C 26, 1 O mg/L

Com relação aos dados obtidos, é correto afi rmar que : a ) o número de átomos de sódio em 1 L dessa

água , aproxi madamente, é 46 átomos I L. b) os e lementos sódio, potássio, cá lc io e m agné­

sio estão presentes formando compostos cova­lentes m olecu lares .

c) a condutividade elétrica da amostra é conse­quência do caráter neutro da mesma .

d ) o a lcal i noterroso de menor concentração con­tém 0,23 mg em 1 L de água minera l .

e ) o metal a lca l i no de maior concentração é o cál­cio em 2,0 mg/L de água minera l .

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64.

SAS SISTEMA D E ENSINO

Eco, Reverberação e Reforço

Todos nós em a lgum momento já perce­bemos o efeito de reverberação, eco ou reforço em a lgum lugar . O eco é o mais faci lmente per­ceptível entre todos e geralmente ocorre em pe­quenos corredores ou então em lugares monta­nhosos e s i lenciosos. A reverberação e o reforço podem ser percebidos quando escutamos música ou conversamos dentro de um carro. Na prática , podemos notar que é bem mais cômodo conver­sar ou escutar música dentro de um carro l uxuoso do que dentro de um j ipe . I sto ocorre porque o tem po de reverberação dentro de um j ipe é mai­or , devido a fatores como formato da câmara , ma­teria l , á rea i nteira etc . Os carros l uxuosos são construídos com a i ntenção de proporcionar mais conforto aos passageiros, enquanto os j ipes têm interesses em outras á reas. As conversações den­tro de um j ipe gera lmente são mais d ifíceis pelo fato de o som reverberar, ou seja, ecoar durante interva los m u ito pequenos, interfer indo na con­versa . Estes fenômenos associados ao som exis­tem, pois a velocidade de propagação do som no ar é finita,� a lém de nosso ouvido ter uma inércia para reagir a a lgum estím ulo sonoro. Vamos ima­ginar o segu i nte exemplo : Uma pessoa está na sa­la de sua cas.� escutando música p roven iente de um aparelho de som . O som chega ao ouvido da pessoa d i retamente a parti r do apare lho de som, porém, atinge o ouvido também através de refl e­xões do som nas paredes da sa la . No caso de a diferença entre a chegada do som da fonte sono­ra e a chegada do som proveni ente das reflexões ser muito menor do que O, 1 segundo, o som cap­tado pelo ouvinte é reforçado, ou seja, é mais in­tenso do que seria o som proveniente apenas do aparelho sonoro. O fenômeno que ocorre neste caso é denominado " reforço " . Para interva los próximos de O, 1 seg u ndo, a sensação sonora será prolongada, e o efeito será conhecido como re­verberação . Se o interva lo superar O, 1 segu ndo, então a diferença entre o som proven iente do aparelho e o som refletido será nítida, e o fenô­meno será denominado eco.

Fonte: http:/ /carlyto. blogspot.com/2007 /03/formao-do-som.html

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s S I M U LADO - ESTILO E N E M

SISTEMA D E ENSINO

Como um exemplo prático de uti l ização do con­ceito de eco, pode citar a situação vivida pela ga­rota Patrícia . Um certo dia, ela ouve o eco de sua voz d i reta, refletida por um grande espelho p lano, no exato tempo de uma p iscada de olhos, após a emissão. Adotando a velocidade do som no a r como 3 4 0 m/s e o tempo médio d e u m a p iscada igua l a 0,4 s, podemos afi rmar que a d istância d

entre a menina e o espelho vale :

a) 68 m d) 1 700 m b) 1 36 m e) 8 1 60 m c) 850 m

65. Na presença de a r úmido ou de água que contém oxigênio d issolvido, o ferro é transformado num produto denominado ferrugem, que não tem fór­mu la conhecida, mas que pode ser representada por Fe203 . xH20 . A reação q u e s e processa é :

2Fe + 3/2 02 + xH20 � Fe203 . xH20

A ferrugem formada não adere à superfície do ferro, mas separa-se na forma de flocos, deixando o metal exposto, o que permite a continuação da reação . À medida que o ferro vai se transforman­do em ferrugem, e le vai sofrendo corrosão. No caso de outros meta is, quando expostos ao ar úmido, também ocorre reação semelhante, mas os óxidos formados aderem à superfície do meta l e produzem uma pel ícula, que protege o materia l .

Considerando essa reação d o ferro, pode-se afi r­mar que : a) o produto da reação é o óxido ferroso h idrata-

do . b) o oxigênio sofre um processo de redução . c ) o ferro sofre um processo de redução . d) a água sofre um processo de oxidação. e) o óxido h idratado formado é classificado como

um óxido neutro.

66. Contaminação no mar

i

Radiaçã o é 1 ,2 mil vezes maior qu e l imite

Os operários tentam restabelecer o sistema de resfriamento dos reatares dan ificados pela tragé­dia em Fukushima

Tóquio . A Agência de Segurança N uclear do Japão i nformou, ontem, que detectou uma concentração de iodo radioativo 1 .250 vezes su­perior ao l im ite legal na água do mar na área pró­xima à us ina n uclear de Fukush ima.

Fonte: Diário do Nordeste, Fortaleza, Ceará-Domingo,

27 de março de 201 1 .

O iodo radioativo ( 1 1 29; 1 1 31 } a loja-se e m especia l na g l ându la ti reoidea, red uzindo- lhe a atividade, além de provocar processos de cancerização nes­sa g lându la . A radiação pode gerar mutações e quanto maior a dose de radiação, maior o número de mutações. Segundo as informações apresentadas e conside­rando as causas determinantes das mutações, po­de-se afi rmar que: a) as radiações podem a lterar a estrutura dos

cromossom as ou a ltera r o materia l genético que forma os genes (DNA).

b) a taxa de"m utação é i nversamente proporcio­

nal à dose de radiação recebida por um orga­nismo.

c) a l terações na g lându la tireoidea comprometem a normog l icem ia, a atividade metaból ica das célu las , e a atividade metaból ica das célu las, promovendo medo e pavor.

d) a sol ução mais viável é reti rar a água contami­nada das sa las de turbinas dos reatares, l an­çando-a ao' mar, onde os átomos radioativos perdem, rapidamente, a capacidade de emit ir radiatividade.

e) o organismo humano está sempre i ndefeso em relação às mutações, uma vez que o DNA é a molécu la portadora de todas as informações biológicas que determ inam a manutenção da vida.

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Na de R.A. - REGISTRO ACADÊMICO

67. Brasil com pra 70 milhões de l itros de etanol

dos EUA e m 201 O

Pressionado pelo aumento da demanda i nterna, o Bras i l aumentou em 201 O suas im porta­ções de etanol dos Estados U nidos e gerou a l ívio aos produtores norte-americanos. De acordo com o Departamento de Comércio, foram embarcados ao mercado brasi le i ro, em 201 O, 70 mi lhões de l i­tros do combustíve l . No ano anterior, essas ven­das haviam tota l izado apenas 1 m i l hão de l itros. Protegida no mercado doméstico do eta nol brasi­le i ro por tarifa adic ional e benefic iada por subsí­d ios, a p rodução dos EUA u ltrapassou a do Brasi l em 2006.

Em bora a Associação de Combustíveis Renováveis (RFA, na s ig la em ing lês) i ns ista na sua preferência pelo suprimento do mercado domés­tico, os ú ltimos anos foram marcados pe la q ueda no consumo americano e pelo aumento da capa­cidade de produção do combustíve l . Em janeiro deste ano, os EUA mostravam-se aptos a produzir 1 0,6 b i l hões de ga lões ao ano, desti nados especi­a lmente para a m istura com a gasol ina .

A queda no consumo de com bustíveis, por causa da lenta recuper�ão da economia e do aumento do preço internacional do petróleo, der­rubou também as vendas i nternas de eta no l . Boa parte da produção do combustível foi deslocada para a exportação, faci l itada pelo dólar desva lori­zado.

A cr ise de oferta de etanol no Brasi l tor­nou-se uma espécie de " tábua de sa lvaçã o " para os prod utores americanos, segu ndo um especia­l ista do setor . O aumento da frota de automóveis do País - em sua maioria, modelos flexfue l - em uma média de 1 0% ao ano desde 2009 e o cres­c imento da capacidade de produção de etano l em cerca de apenas 2% ao ano somaram-se aos problemas nas ú lt imas duas safras de cana-de­açúcar. O mesmo especia l ista criticou a po l ítica do governo Di lma Rousseff de press ionar o setor p rodutor de etanol a reduzir os p reços. A i n iciati­va, segundo ele, teria desmobi l izado a inda ma is os us ine i ros a toca r p rojetas de investimento na ampl iação da produção. Apenas três novas us inas de á lcool estão programadas para este ano .

Fonte: http:/ /www.opovo.eom.br/app/economia/201 1 /05/08/ noticiaeconomia,2236244/brasil-compra-70-mi-de-l itros-de-etanol­

dos-eua-em-201 O.shtml

O S G 3328/1 1

Sf\S SISTIMA DE ENSINO

A parti r dos dados do texto anterior, podemos a­firmar que : a) a ordén de grandeza do volume de etanol em­

barcado para o Brasi l em 201 O foi de 1 07 l itros. b) o aumento percentual do vo lume embarcado

em 201 O comparativo ao embarcado em 2009 foi de 700%.

c) a ordem de g randeza que os EUA m ostravam­se aptos a produzir em janeiro deste ano, des­tinados especia l mente para a mistura com a gasol ina , é de 1 010 l itros.

d) a ordem de grandeza do vo lume de etano l embarcado para o Brasi l em 201 O vindo do mercado norte-americano foi de 1 09 l itros.

e) o aumento do volume embarcado ao mercado brasi le i ro, proven iente do mercado norte­americano em 201 O, comparativo ao embarca­do em 2009, foi de 7x1 05 l itros.

68. Considere as espécies químicas monoatômicas indicadas na tabela abaixo.

Espécie química Prótons Nêutrons e létrons

monoatômica I 1 2 1 2 1 2 l i 1 2 1 3 1 0 I I I 20 20 20 IV 20 2 1 20 V ' 1 7 1 8 1 8

Em relação às espécies qu 1m 1cas m onoatômicas apresentadas na tabela, pode-se afirmar que : a) I I I e IV são ê:le mesmo elemento químico. b) V é cátion . c ) I I I é ân ion . d) 11 é e letr icamente neutro . e) I e 11 não são isótopos.

69. A tabela a segu i r relaciona a lgumas substâncias químicas e suas apl icações frequentes no cotidiano.

Substâncias Apl icações Fal;>ricação de sabão a partir de

Na OH óleos ou g orduras. É conhecido como soda cáustica . I ndústrias de vidro, de a l imentos, na tinturaria e na fabricação de fosfatos

H3P04 e superfosfatos usados como adu-bos (ferti l iza ntes) . É também uti l iza-do na produção de refrigerantes do t ipo "col a " . Preparação d a argamassa na cons-

C aO trução civi l e d im inu ição da acidez do solo na agricu ltura .

NaHC03 Fabricação de fermentos qu ímicos, antiácidos e extintores de i ncênd io .

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Sf\S S I M U LADO - ESTI LO ENEM

SiSTEMA D E ENSINO

Estas substâncias, ordenadas de cima para ba ixo, pertencem, respectivamente, às funções: a) base, sal, ácido e óxido . b) sa l , base, ácido e óxido. c) base, óxido, ácido e sa l . d) ác ido, base, sa l e óxido. e) base, ácido, óxido e sal .

70. A vida na biosfera deve oferecer condições que favoreçam a nutrição, reprodução e proteção,

a lém das características físicas e qu ímicas, tam­bém as próprias características b iológicas do am­b iente, ou seja, a presença de determinadas espé­cies an imais e vegeta is podem d ificultar ou favo­recer essas três atividades básicas. Assim é que certas espécies, para a sua nutrição, dependem da existência de outras, que constituem seu a l imento, garantem sua proteção contra predadores, ou, a inda, possi b i l itam sua reprodução. Considere os segu intes organ ismos: angiosper­mas, p redadores das la rvas, parasitos das la rvas, l a rvas folífagas, decompositores e predadores dos predadores das larvas. Relativo às considerações abordadas e à teia a l i ­menta r ind icada, assi na le a a lternativa incorreta : a) os seres vivos vivem em comunidades hetero­

gêneas dentro da biosfera, cada espécie de­pendendo da existência de outras.

b) os seres heterótrofos dependem da existência dos autótrofos e vice-versa, como também ocorrem reações de dependência, ca racteri­zando diferentes ambientes ecológicos.

c) os predadores das larvas são carnívoros de pr imeira ordem e as la rvas fol ífagas são con­sumidores primários.

d) a lém da predação e de parasitismo, a teia a l i ­mentar revela competição interespecífica.

e) a supressão dos parasitos das larvas promove aumento do número de angiospermas.

7 1 . A i m portân cia da experimentação na cons­

trução do conhecimento científico

A importância do traba lho prático é i n­questionável na Ciência e deveria ocupar lugar central no seu ens ino (SMITH, 1 97 5) . N o entanto, o aspecto formativo das atividades práticas expe­rimentais tem sido neg l igenciado, muitas vezes, ao caráter superfic ia l , mecân ico e repetitivo em detr imento aos aprendizados teórico-práticos que se mostrem dinâmicos, processuais e sig n ificativos (S I LVA & ZANON, 2000). De acordo com Borges

( 1 997), os estudantes não são desafiados a explo­rar, desenvolver e ava l i a r as suas próprias ideias e que os cur�ícu los de ciências não oferecem opor­tunidades para abordagem de questões acerca da natu reza e propósitos da ciência e da i nvestigação científica.

A educação em Ciências deve proporcio­nar aos estudantes a oportunidade de desenvo l ­ver capacidades que ne les despertem a inqu ieta­ção diante do desconhecido, buscando exp l ica­ções lógicas e razoáveis, levando os a l unos a de­senvolverem posturas críticas, rea l izar j u lgamentos e tomar decisões fundamentadas em critérios ob­jetivos, baseados em conhecimentos comparti l ha­dos por uma comun idade escolarizada (B IZZO, 1 998) .

Atividades experimentais na perspectiva construtivi sta são organ izadas levando em consi­deração o conhecimento prévio dos a l u nos. Ado­tar esta postura construtivista significa aceitar que nenhum conhecimento é assim i lado do nada, mas deve ser construído ou reconstruído pe la estrutu­ra de conceitos já existentes. Deste modo, a dis­cussão e o d iá logo assumem um papel importa nte e as atividades experimentais combinam, i nten­samente, ação e reflexão (ROSITO, 2003; S I LVA & ZANON, 2000) .

Fonte: htt'p ://www. unimep. br/phpg/mostraacademica/anais/

4mostra/pdfs/300.pdf

Conforme a introdução da tese anterior, a expe­rimentação é parte essencia l do método científico, e muitas vezes podemos fazer medidas de gran­dezas físicas usando i nstrumentos extremamente simp les, l i bertando o nosso a luno da decoreba de informações que podem ser checadas de forma prática e lúd ica .

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No de R.A. - R EGISTRO ACADÊM ICO

Usando o relógio e a régua graduada em centíme­tros da figura anterior, qua l dos va lores a seguir ma is se aproxima do módulo da velocidade que a extremidade do ponteiro dos segu ndos (o ma is fi­no) possui no seu movimento c ircu lar u niforme? Considere n = 3, se necessária sua uti l ização. a) 0,5 m m/s d) 3 mm/s b) 1 m m/s e) 5 mm/s c) 2 mm/s

72 . Ainda sobre o relóg io da questão anterior, sabe­se que para o seu funcionamento, o mesmo usa uma p i l ha q ue, q uando nova, tem a capacidade de fornecer uma carga q = 2,4 Ah . Observa-se que o re lógio funciona durante 400 dias até que a p i l ha fique completamente descarregada. Oua l é a cor­rente e létrica média fornecida pela p i lha? a) 0,25 A d) 0,50 mA b) 0,50 A e) 250 mA c) 0,25 mA

73. As mobi l izações para promover um p laneta me­lhor para as futuras gerações são cada vez ma is frequentes. A maior pa rte dos meios de transpor­te de massa é atualmente movida pela que ima de um com bustível fóssi l . A títu lo de exempl ificação do ônus causado por essa prática, basta saber que um carro produz, em média , cerca de 200g de dióxido de carbono por km percorr ido.

Revista Aquecimento Global. Ano 2, no 8. Publ icação do Instituto Brasileiro de Cu ltura Ltda.

Um dos principais constituintes da gasol ina é o octa­no (C8H 18). Por meio da combustão do octano, é possível a l iberação de energia, permitindo que o carro entre em movimento. A equação que repre­senta a reação química desse processo demonstra que: a) no processo há l iberação de oxigênio, sob a

forma de 02• b) o coeficiente estequiométrico para a água é de

8 para 1 do octano. c) no processo há consumo de água, para que ha­

ja l iberação de energ ia . d) o coeficiente estequiométrico para o oxigênio

é de 1 2, 5 para 1 do octano. e) o coeficiente estequiométrico para o gás car­

bônico é de 9 para 1 do octano.

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SJ\S SISTEMA DE ENSINO

74. A 1</ebsiel/a pneumoniae é uma bactéria com per­fi l de resistência que dificu lta seu tratamento e pode cau·sa r pneumonia , infecções de corrente sangu ínea e do trato u rinário em pacientes em es­tado grave, como aqueles que necessitam de UT I . A forma de transmissão é, basicamente, por can­tata com secreção ou excreção de pacientes i nfec­tados ou colonizados. A 1</ebsiel/a pneumoniae carbapenemase (KPC) é uma enzima produzida por bactérias gram negati­vas e sua detecção em isolados bacter ianos confe­re resistência aos antim icrobianos carbapenêmi­cos, a lém de i nativar penici l i nas e cefacosporinas.

J . Bras. Patol. M ed. Lab . Vol. 46 no 1 . 201 O.

Assi na le a i nterpretação correta para o apareci­mento da resistência de 1</ebsiel/a pneumoniae aos a ntibióticos: a) O excesso de antibióticos promove quebras

cromossômicas no organismo doente, d im inu­indo sua resistência natura l .

b ) A 1</ebsiel/a pneumoniae sofre mutações por ação dos a ntib ióticos e passam a se m u lt ip l icar mais rapidamente, de acordo com o potencia l biótico de cada espécie .

c ) H á seleção dos micro-organ ismos resistentes aos antib ióticos, que se m u ltip l icam, enqua nto os suscetíveis morrem.

d) O uso extensivo e errôneo dos antib ióticos in­duz mutações cromossômicas e gênicas nos pacientes, que se tornam suscetíveis aos m icro-

. . . organ ismos. e) Os micro-organ ismos vão se habituando à pre­

sença dos anti bióticos, à medida que entram em contato com eles, e adquirem resistência que é tra nsmitida de geração a geração.

75. Os confeitas de chocolate de determinada marca são apresentados em seis cores. Com eles, foi fei ­to o segu inte experimento, destinado a separar os corantes uti l izados em sua fabricação: Confeitas de cada uma das seis d i ferentes cores foram ume­decidos com água e pressionados contra uma fo­lha de papel espec ia l , de modo a deixar amostras dos corantes em pontos igua lmente espaçados, sempre a 2 cm da base da folha . A segu i r, a folha foi coloc'ada em um recipiente com água , de for­ma a mergu lhar somente a base da folha de papel na água, sem que o l íqu ido tocasse os pontos co­loridos. Após a lgum tem po, quando a água havia atingido o topo da folha , observou-se a formação de manchas de d iferentes cores, aqui s imbol izadas por diferentes formas e tamanhos:

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S I M U LADO - ESTI LO ENEM

SISTF.MA D E ENSINO

o •- -

o- -

o

o - - - o - -

O_ - - - - . . . . . . • - •- - - - · -

- - � - - � - - � - - � - - � - - � - - * 2 cm cor do ra :J ra Q) ra E ..c N (ii "E ·c: o confeito a; m ...

Q) � ...

E ra m E > � ... E Q) ra >

x indica o ponto de apl icação de cada amostra.

Os confeitas, em cuja fabricação é empregado um corante amarelo, são os de cor: a) vermelha , amarela e marrom. b) amarela, verde e laranj a . c ) verde, azul e marrom . d ) vermelha , amare la e verde. e) verme lha , la ranj a e marrom .

76. O j uazei ro, Zizyphus joazeiro Mart., é u m a á rvore de médio porte, mede de 5 a 1 O metros de a ltura . Sua copa é baixa, arredondada, densa e m u ito ram ificada . Seus ramos são dotados de espin hos agudos de até 4 cm de comprimento. Seu cau le tortuoso é revestido por casca áspera de cor c in­za-claro, de 30 a 50 cm de diâmetro . As fol has têm até 1 O cm de comprimento, s imp les, l i sas e l i­geiramente br i lhantes. As flores são pequenas e amareladas. O fruto é pequeno, amare lado, redondo, adocica­do, comestível e r ico em vitamina C. Em seu i nte­rior, encontra-se uma ún ica semente. Na época de seca, os frutos servem de ração para o gado. A casca do fruto é rica em sapon ina . A árvore proporciona ótima sombra, a lém de pos­su ir qua l idades ornamenta is e é cultivada em po­mares domésticos. Sua madeira é resistente e de g rande durab i l idade.

Relativo ao Zizyphus joazeiro, assina le a a lternativa correta: a) As flores ·

·podem atuar na atração de agentes

pol in izadores e os frutos denominados bagas, no interior dos q ua is encontramos as sementes, auxi l iam na d ispersão por anemocoria .

b) O juazei ro apresenta um coti lédone na semen­te e a germinação é h ipógea.

c) O caule é resistente, denomina-se colmo e apresenta feixes vascu lares dispostos em torno de um ci l i ndro centra l .

d ) As nervuras das folhas são reticu lares e as fo­lhas pecioladas.

e) O juazeiro pode ser uti l izado na fabricação de sabão, xampus e prod utos de l im peza para os dentes devido à presença de vitamina C.

77. Observe a figura abaixo.

2° CHINA 3o RUSSIA

Assi na le a a lternativa sobre as emissões de gás carbônico. a) As emissões de gás carbônico diminuem com a

industria l ização dos países em desenvolvimento . b) O gás carbôn ico, quando dissolvido na água

dos rios, aumenta seu p H deixando o meio mais básico.

c) O gás carbônico, representado por C02, é emi­t ido excl usivamente em países pouco industria­l izados pela que ima de combustíveis fósseis .

d) O gás carbônico é um dos gases responsáveis pelo efeito estufa, porém, não participa da chuva ácida.

e) O gás carbônico, ao reag ir com a água da chu­va, forma o ácido carbônico (H2C03) que pode gerar o fenômeno da chuva ácida.

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No de R.A. - REGISTRO ACADÊMICO

78 . Como fu ncionam o s Pa ra-Raios

Função Principal (ou de prevenção) dos Para-Raios:

A função pr incipal dos para-ra ios é evitar que os raios ocorram . Para i sso, ele se uti l iza do poder das pontas. Quando uma n uvem se apro­xima de um para-raios, ela i nduz cargas de s ina l contrário no solo que fica eletrizado. Se nessa re­g ião existir um para-raios, este também ficará e le­trizado, mas devido ao poder das pontas um maior número de cargas elétricas irá se concentrar na ponta do para-ra ios. E após certa concentração, as cargas começam a ser ejetadas das pontas dos para-ra ios, tornando-se, ass im, íons e e létrons l i ­vres que agora "viajam" pe lo ar .

As n uvens atraem todas as cargas de s ina l contrário que estiverem "soltas" no ar que aos poucos vão neutra l izando a própria n uvem, como i lustrado na figura abaixo. Este processo sendo lento, gradua l e contín uo, as n uvens não concen­tram uma quantidade suficiente de carga, não sendo capazes de provocar os raios, pois f icam in­capazes de transformar o a r em condutor.

Função Secundária (ou de proteção) dos Para-Raios:

Se os cumul us-n imbus chegarem muito ra­pidamente ou com uma quantidade de carga m ui­to e levada, o processo de descarga não é lento e g radua l , mas se torna rápido, o que aumenta muito a quantidade de íons na ponta do para-raios.

Como os raios "são preguiçosos" , eles sempre procuram o caminho mais fáci l para chegar ao chão. Devido ao grande número de íons na ponta do para-raios, o " l íder" desce por esse "ca­minho" , pois, ass im, ele precisará criar um menor número de íons para fechar o "circu ito" e tornar o ar um condutor como mostra o esquema a segu i r. Como os metais conduzem mel hor a eletricidade, a descarga (raio) se completará pelo para-raios, sen­do dispersada pelo solo através do aterramento.

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SJ\S SISTEMA D E ENSINO

+ +

Fonte:

http://www.if.ufrgs.br/mpef/mef004/20031/Ricardo/funcpararaios.html

Em uma tarde de tempestade, n uma região des­provida de para-raios, a antena de uma casa rece­be uma carga que faz flu i r uma corrente de 1 ,2 x 1 04 A, em um intervalo de tempo de 25 x 1 0-6 s. Qua l a carga tota l transferida para a antena? a) O, 1 5 C d) 0,3 C b) 0,2 C e) 0 ,55 C c) 0,48 C

79. N ossa comida está doente?

A culpa não é só da fast-food: nem mesmo os

orgânicos estão 1 00% livres dos problemas

encontrado,s nos produtos que chegam à mesa.

Que o peixe morre pela boca todo o mun­do sabe. O que novos estudos mostram é que ago­ra ele mata tam bém. Considerados ingred ientes fundamenta is na a l imentação balanceada, os frutos do mar podem conter substâncias que, em vez da longevidade prometida pe la d ieta mediterrânea, podem acelerar o fim . E os peixes não estão sozi­nhos. Dependendo da preparação, um tomate tem poder deletério s imi lar ao da fast-food. Carne ver­melha, frutas, verduras e até o pãozinho nosso de cada dia compõem o cardápio que a l imentará as doenças que, em· 2020, vão matar mais do que o consumo de drogas. Assim, fica a pergunta : o que comer? A resposta não é s imp les.

Os "vi lões" cu l inár ios vão desde os ma is óbvios, como a comida industria l izada, aos ma is, d igamos, i nocentes. Estudos l igam o consumo de carne vermelha ao câncer . Procurar refúgio na carne branca? Pode ser , mas e a g ripe aviár ia? En­tão, o negócio é correr para os vegeta is . Ah, tá, esqueceu os agrotóxicos?

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51\S S I M U LADO - ESTI LO E N E M

SISTEt-.1A DE ENSINO

Sobre os temas relacionados aos hábitos a l imenta­res da sociedade moderna e industria l izada e a re­lação estabelecida entre os a l imentos e seu con­sumo na atua l idade, é correto afirmar : a) N o texto, é informado que um dos grandes "vi­

lões cu l inár ios" é a a l imentação industria l izada. O processo de industria l ização, em gera l , pro­piciou uma situação de degradação da natu re­za, o que não compromete a perda da qua l i ­dade de v ida da população .

b) Denomina-se teia a l i mentar a relação em que uma p lanta serve de a l i mento para um an ima l herbívoro que , por sua vez, é consumido por um carnívoro.

c) A proposta de i nversão do ditado popu lar con­tida na pr imeira l inha do primeiro texto ind ica que o peixe pode levar a ób ito quem o uti l ize como a l i mento.

d) O texto revela uma possível correlação entre o consumo de carne vermelha e a prol iferação desordenada de cél u las somáticas humanas, por meio de sucessivas divisões meióticas.

e) Os agrotóxicos não podem promover envene­namento de a l im entos, desequ i l íbrios b io lógi­cos em ecossistemas e a seleção de l inhagens geneticamente resistentes, porquanto são de­gradados enzimaticamente ao longo das ca­deias a l imentares.

80. Ao constru i r a pr imeira bateria, no fi m de 1 799, q uando não era conhecida a existência de átomos, íons ou elétrons, Alexandre Volta tentava rep l icar os órgãos que produzem energia no pei­xe-e létrico ou na raia-elétrica, segundo observa G iu l i ano Pancaldi , hi storiador de ciência da Uni ­versidade de Bolonha, na Itá l i a .

A tendência de a carga e létrica migrar en­tre d i ferentes substâncias era conhecida por Vol­ta , entretanto, não sabia ele que em sua bateria as cargas positivas se moviam no sentido oposto ao do "flu ido elétrico" do lado externo. Somente um século depois dessa descoberta , os espec ia l i s­tas chegaram a um consenso sobre o funciona­mento de baterias, que hoje têm a mesma estru­tu ra básica de 1 79.9 .

Durante o funcionamento de uma bateria, os átomos do ânodo l iberam e létrons que a lcan­çam um cátodo ávido por essas partícu las . Os átomos do ânodo, despojados de e létrons, tor­nam-se íons positivos e são atraídos na d i reção dos e létrons que se acumulam no cátodo. Para recarregar uma bateria, o procedimento é i nverso.

(CASTELVECCHI , 2009, p. 59).

8 1 .

A partir da aná l ise dessas i nformações e com base em conhecimentos das Ciências Naturais, é corre­to afirmar: a) O "flu ido e létrico" da bateria de Volta é consti­

tuído por partícu las que têm cargas diferentes das partícu las que formam os raios catódicos em lâmpadas f luorescentes.

b) A descoberta dos elétrons, no i n ício do sécu l o XX, ocorreu dura nte a famosa experiência d a lâmina de ouro, rea l izada por Ernest Ruther­ford .

c) A produção de energia e létrica por peixes evi­dencia o aproveitamento total da energia in ­corporada a partir dos a l imentos.

d) Uma bateria com força eletromotriz de 1 2,0V e resistência elétrica interna igua l a o,sn pode fornecer uma corrente e létrica com intensidade de, no máximo, 1 2A quando seus termina is es­tão un idos através de um fio de resistência desprezíve l .

e ) Uma bateria de telefone cel u lar, com carga de 1 , 1 Ah e tempo de duração de 1 50,0mi n , forne­ce corrente e létrica de i ntensidade média igua l a 440,0mA.

OH

eugenol

O eugenol , estrutura qu 1m 1ca representada na fi­gura, é uma substância encontrada no cravo-da­índia . Apresenta odor característico e é uti l izado em consultórios dentários como anestésico local antes da ap l icação de anestesia .

emulsão

E3 O processo de obtenção do eugenol no laborató­rio químico é relativamente simples, conforme in­dicado no apa rato experimental representado na figura.

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W de R .A. - REG ISTRO ACADÊMICO

O número de átomos de carbono terciário na mo­lécula de eugenol e o nome do processo de obten­ção representado na figura são, respectivamente: a ) 1 e adsorção. b) 1 e desti l ação. c) 3 e adsorção . d ) 3 e cromatografia . e) 3 e desti lação.

82 . Se a taxa de crescimento populacional mund ia l e a taxa de consumo de água continuarem seg u indo o ritmo atua l , as reservas de água doce não serão mais sufic ientes para atender a demanda mund ia l em futuro próximo. O Brasi l possui quase 1 3% dos recursos h íd ricos superfic ia is do p laneta. A sensação de i nfin itude retardou a tomada de consciência nacional sobre a escassez da água e desenvolveu, h istoricamente, uma cu ltura de uso abusivo de rios e lagos. O desperdíc io é grande. Gotejando, uma torneira chega a um desperdício de 46 l itros por d ia , ou seja , 1 .380 l itros por mês. Relativo à água, assina le a a lternativa correta : a) A água é um recurso i nfin ito e i nvulnerável . b) Quanto mais elevado for o grau do consumidor,

menor a quantidade de praguicidas por qui logra­ma de cada indivíduo, como ocorre com o DDT.

c) Precisamos evitar o uso i nd iscrimi nado e o desperd ício, uma vez que a água tem i nfluência d i reta sobre a vida h umana e do p la neta .

d) Em situações de escassez de água, o uso priori­tário é para aqueles que pagam mais, uma vez que a água é um bem natural dotado de valor económico.

e) A d istribu ição de água pelo B ras i l é un iforme.

83. Neste momento, mi lhares de pessoas estão passan­do fome no Brasi l e no mundo. A fome é conse­quência da pobreza e também sua causadora. Para romper esse círculo vicioso, é fundamenta l un ir toda sociedade. Só dessa forma será possível garantir a condição básica de direito à vida: viver sem fome.

(ON U - 8 Objetivos do Milênio - 8 Jeitos de Mudar o Mundo).

A a l i mentação d iár ia de um jovem deve conter 2 .400 q u i l oca lorias (kcal) de n utrientes energéticos para que os seus órgãos possam desenvolver suas funções. A un idade caloria (ca l ) é uti l izada no campo da Física re lacionada com o conceito de traba lho e energia . Outra unidade relacionada com a noção de traba lho e energia é conhecida por: a) a mpere d) newton I metro b) volt e) coulomb x volt c) watt/ hora

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SAS SiSTEMA DE ENSINO

84. O q ue é e q uais as conseq uências boas e

más do efeito estufa?

O A radiação' do Sol chega â superficio e aquece a Terra.

E.l Esse calor ó mantido n.1 sup erfície porque os gases do efeito estu fa funcionam como um cobertor e nio p e rmitem que elo se diulpe.

€) Em uma situõlçáo do equilíbrio, a quomtidade da gases do efeito estufa presentes na atmosfera li ab1orvida por processos naturais, como o fotossfntese.

: l•lif.1:Uielª!jj:'ml I I

: O A mã fama do afoito estufa vem da ação do homom, quo omito mais gás carbõnico o outros gasos tóxicos do que a natureza consegue neutralizar, filzcmdo com que a temperatura so elevo e a poluição se concentre.

O efeito estufa é um fenômeno causado por gases (principalmente gás carbónico, clorofluor­carboneto, metano e óxido n itroso) que estão presentes na atmosfera desde a formação da Ter­ra, há cerca de 4 b i lhões de anos. São e les os res­ponsáveis por absorver a radiação infravermelha vinda da Terra e permiti r que a temperatura na superfície fique na média de 1 5 oc (veja o i nfog rá­fico acima) . Sem esses gases, a v ida só seria viável para micróbios em regiões aquecidas por fontes geotermais.

Publ icada na Revista Nova Escola, edição 224, agosto de 2009. (adaptado)

O gás carbónico (C02), o metano (CH4) e o c loro­fluorcarboneto (CFCQ3) citados na figura anterior são a lguns dos g randes responsáveis pelo efeito estufa . Sobre esses compostos, é correto afi rmar : a) O gás carbónico é um óxido básico de estrutu­

ra l i near. b) Uma característica i m portante do carbono é

que, por pertencer ao quarto período na tabe­la periódica e t.er quatro elétrons na camada de va lência, apresenta uma adequação perfeita para formar q uatro l igações.

c) A molécu la do gás metano apresenta estrutura trigonal p lana .

d) O carbono apresenta h ibr id ização sp no gás carbónico e sp3 no metano e no clorofl uorcar­boneto .

e) O clorofl uorcarboneto, também conhecido como freon, apresenta o c loro como elemento mais el etronegativo.

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s S I M U LADO - ESTI LO E N E M

SISTEMA D E ENSINO

85 . A i l ustração adiante revela uma teia a l imentar estudada por um bió logo em um ecossistema, onde ocorreu contaminação com o metal pesado mercúrio. Assina le a a lternativa que indica em que grupo de organismos desta teia a l imentar deve-se observar uma maior concentração tissu lar de mer­cúrio e em que grupo de seres vivos haverá uma maior quantidade de energia disponíve l , nesta or­dem.

a ) Produtor e consumidor pr imário. b) Consumidor primário e produtor . c) Consumidor terciário e produtor. d ) Produtor e consumidor secundár io. e) Consumidor secundário e consumidor terciár io .

86. Santos Dumont desfere novo voo, e neste e leva-se a quase 44 metros do solo . O apare lho passa por c ima da mu ltidão frenética, de l i rante, que se pre­c ip ita para e le, obrigando o aviador a uma parada brusca . O bip lano aterri ssa . O povo envolve o " 1 4-B is" e o seu petit Santôs é novamente ca rregado em tri unfo . Santos Dumont havia percorrido uma distância de 220 metros em 2 1 segundos.

Fonte: "A vida de grandes brasileiros - 7: SANTOS DUMONT" . São Paulo: Editora Três, 1 974

O esboço g ráfico que melhor representa o com­portamento da velocidade em função do tempo do novo voo do 1 4-Bis, considerando desde o ponto de partida até o ponto de parada, é : a) 1 V

�> o I t

b) v

o t

c) V

o d) v

t

o t e) V

o t

87. Considere os segu intes quadros e baseado em seus conhecimentos sobre classificação e nomenclatura dos seres vivos, ass ina le a proposição correta:

a) Os nomes a rtísticos permitem a correta identi­ficação e c lassificação dos seres vivos.

b) O latim é a l íngua utilizada para a atribuição dos nomes científicos devido à facil idade de os termos mudarem os sentidos no percurso do tempo.

c) O nome científico da " mosqu inha-de-banana" está cientificamente correto.

d) O rato e a mosca pertencem ao mesmo reino e a diferentes domínios.

e) Os organismos representados são eucariontes, p l urice lu lares de nutrição heterotrófica .

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No de R.A. - REGISTRO ACADÊM ICO

88 . Suor não é s inônimo de queima de gordu-ra . . . Para mu itas pessoas, correr debaixo do sol do meio-dia ou usar mu ita roupa enquanto se p ratica esporte é s inônimo de emagrecimento, uma vez que acreditam que quanto mais transpirarem, maior será a queima de gordura .

Acontece que suar não emagrece. Per­dem-se apenas água e sais mi nerais . Depois de uma sauna, por exem plo, a pessoa norma lmente va i perceber uma redução em seu peso corpora l , mas assim que ingerir o p rimeiro copo d'água, o l íqu ido perdido vai sendo reposto e o peso acaba vo ltando ao norm a l .

O organismo transpira para manter estável a temperatura interna do corpo, transferindo o ca­lor de dentro para fora e, assi m, mantendo a tem­peratura i nterna do orga n ismo entre 36 e 36,5°C. Se você deseja "queimar" aquelas i ncômodas gorduri n has, já que com a transpiração não se perde peso, o ideal é quei má-las de uma manei ra gradativa e saudáve l . Cerca de 30 minutos de ati­vidade física moderada (camin har, correr ou andar de bic ic leta), três vezes por semana, são ideais pa­ra isso . Com esse ritmo de perda de calor ias, você queimará um qui lograma de gordura por mês.

(http:/ /www .s itemedico.com. br/sm/materias/i ndex.ph p ?mat= 1 487 Acesso em: 06.09.201 O. Adaptado)

A hidról ise do depósito de gordura corporal é ob­t ida por ação das enzimas l ipases, p roduzi ndo áci­dos graxas e g l icerol , oxidados por vias d i feren­tes. Os ác idos g raxas l iberados são transportados pelo sangue até as cé lu las, onde são degradados n o in­terior das m itocôndrias . Ana l ise a representação da oxidação de um ácido graxa e da energia l iberada, e assina le a a lternati­va vá l ida sobre esse processo.

C16H3202<sl + 2302<9) � 1 6C02<9l + 1 6 H20<1l t.H = - 9 800 kJ

Legend a : (s) só l ido - (e) l íquido - (g) gasoso .

a) A equação representa um processo endotérmico. b) O processo ocorre nos seres vivos ae 1·óbios e

anaeróbios. c) Essa reação é exotérm ica, uma com bustão em

que o oxigênio é o gás comburente . d) O gás consumido no processo é o pr inc ipa l

componente do ar atmosférico. e) o composto co2 é denominado monóxido de

carbono e min imiza o efeito estufa .

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SISTE!v\A DE ENSINO

89. Carro cai de uma a ltura de 1 5m e fica sus­

penso em fios de e letricidade no centro de

Maringá

Um ca rro ca iu de uma a ltura de aproxi­madamente 1 5 metros, nesta manhã (20), quando descia a rampa de um estacionamento no centro de Maringá (norte do Paraná) . O veícu lo , um Peu­geot 206, ficou suspenso em fios de a lta tensão e, apesa r da área de grande movimentação, deixou levemente feridos a penas os três ocupantes, leva­dos para o hospital Sa nta R ita .

De acordo com o Corpo de Bombeiros de Maringá, que a inda não tem os nomes das vítimas, o acidente aconteceu quando o carro, pertencente à rádio Jovem .�an de Maringá, se perdeu na ram­pa em forma de espiral do estacionamento loca l i ­zado em um prédio do Centro Comercial Paraná, na avenida Tiradentes, região central .

"O carro descia e m caraco l e passou reto, rompeu a parede e ca iu sobre os fios de energ ia , mas nada a lém disso" , d isse o tenente N iva ldo do Rego, ofic ia l de com un icação dos Bombeiros de Mar ingá. "O motorista relatou que o ca rro perdeu os freios", com p letou .

Conforme o bombeiro, a área estava mo­vimentada no momento do acidente, entre 9h e 9h30, pr inc ipa lmente por se tratar de local resi­dencia l e com c l ín icas de atendimento médico.

O fornecimento de energia em residên­cias e estabelecimentos comerciais da reg ião está suspenso, e o trânsito nas imediações está interdi­tado parc ia lmente. O Corpo de Bombeiros a inda está no loca l atendendo o caso .

http:/ /noticias. uol .com .br/cot id iano/201 0/1 2/20/carro-cai-de-uma­altura-de-1 5m-e-fica-suspenso-em-fios-de-eletricidade-no-centro­

de-maringa.j htm

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Sf\S S I M U LADO - ESTI LO ENEM

SISTEMA DE ENSINO

De acordo com o texto e com seus conhecimentos de eletricidade, marque a opção que melhor tra­duz uma i nformação fi sicamente correta : a) Ma is grave do que a queda foi a descarga elé­

tr ica sofrida pelo condutor que estava dentro do veícu lo devido ao cantata com os fios de a l ­ta tensão.

b) A sorte do motorista do veículo citado anteri­ormente, foi o fato do carro não ter encostado no chão, pois, caso encostasse, ele levaria uma g rande descarga e létrica, mesmo estando to­ta l mente dentro do carro.

c) Se o dia estivesse mu ito seco, favoreceria as descargas elétricas através do própr io ar, que é um bom condutor elétrico.

d) A carcaça metá l ica do automóvel "promove" uma b l i ndagem eletrostática, protegendo o ·motorista de qua lquer dano que pudesse vir a ser causado por descargas elétricas, contanto q u e e le se mantenha dentro do veícu lo sem to­car em nada externo do automóve l .

e ) Caso o veícu lo despencasse do fio no chão, o m otorista, que está preso pelo cinto de segu­rança, estaria correndo sérios riscos de descar­gas elétricas devido ao fato de os pneus de borracha isolarem o carro do chão e a b l inda­gem ficar desfeita.

90. "As man ifestações relacionadas adiante são atri­buídas à carência de vitami nas na dieta humana . " I . D ificu ldade de coagulação. 11. Escorbuto. I I I . Cegueira noturna .

Assina le a assertiva que relacionada, respectiva­mente, as vitaminas de acordo com as manifesta­ções de carência . a) Vitamina I< (quinonas), ácido ascórbico e vita-

mina A (retinol) . b) Vitaminas do complexo B, vitamina C e vitamina E . c) Vitamina D, vitamina E e vitamina A. d) Vitamina 1<, vitamina B1 e B2 e ácido fál ico . e) Vitamina E, ácido ascórbico e niacina .

Anotações

Cynara/Rev.:Ger-Polly

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