resenha - a escultura no campo ampliado, de rosalind krauss

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ted by trial version, http://www.pdf-convert.com INSTITUTO FEDERAL DE SANTA CATARINA CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM DESIGN DE PRODUTO - III MÓDULO Estética – Profª. Isabela Mendes Sielski Aluna: Nathanye Godinho Resenha do texto: “A Escultura no Campo Ampliado” de Rosalind Krauss. Quando pensamos em escultura, logo imaginamos alguma obra bem figurativa, neoclássica, com um corpo humano, belamente ou não representado. Todavia, o termo “escultura” não se limita apenas a essa interpretação, mas também a várias ramificações as quais a critica se refere. Rosalind Krauss, em seu texto, começa acreditando que o significado de um termo cultural – a escultura, no caso – pode ser ampliado a ponto de incluir quase tudo. Ela afirma também que o “novo” é mais fácil de ser entendido, quando visto como uma evolução de formas do passado. Essa base pela evolução histórica é denominada de historicismo, o qual atua sobre o novo e o diferente para “diminuir a novidade” das obras. A crítica ao minimalismo, por exemplo, se deu nos anos 60, a qual questionou o uso de certos materiais e características que poderiam não formar realmente uma escultura, e sim algo ocasional, sem o mesmo valor. Comparando com o construtivismo, considerado similar, vemos que o mesmo relaciona-se com a lógica e a mente, ao contrário do que se julga o minimalismo. Na proeminência do historicismo, não houve muito destaque para com essas diferenças. Krauss também menciona que, em meados dos anos 60 e 70 é que se começou a considerar como “escultura”: pilhas de lixo enfileiradas no chão, toras de sequóia serradas e jogadas na galeria, entre outras composições aleatórias. Porém, a palavra “escultura” se tornou cada vez mais difícil de ser definida. Podemos citar grandes obras milenares históricas, com todo o valor artístico, entretanto, ainda não são considerados esculturas. Aliás, esta é a

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Page 1: Resenha - A escultura no campo ampliado, de Rosalind Krauss

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INSTITUTO FEDERAL DE SANTA CATARINA CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM DESIGN DE PRODUTO - III MÓDULO Estética – Profª. Isabela Mendes Sielski

Aluna: Nathanye Godinho

Resenha do texto: “A Escultura no Campo Ampliado” de Rosalind Krauss.

Quando pensamos em escultura, logo imaginamos alguma obra bem

figurativa, neoclássica, com um corpo humano, belamente ou não

representado. Todavia, o termo “escultura” não se limita apenas a essa

interpretação, mas também a várias ramificações as quais a critica se refere.

Rosalind Krauss, em seu texto, começa acreditando que o significado de um

termo cultural – a escultura, no caso – pode ser ampliado a ponto de incluir

quase tudo. Ela afirma também que o “novo” é mais fácil de ser entendido,

quando visto como uma evolução de formas do passado. Essa base pela

evolução histórica é denominada de historicismo, o qual atua sobre o novo e o

diferente para “diminuir a novidade” das obras.

A crítica ao minimalismo, por exemplo, se deu nos anos 60, a qual

questionou o uso de certos materiais e características que poderiam não formar

realmente uma escultura, e sim algo ocasional, sem o mesmo valor.

Comparando com o construtivismo, considerado similar, vemos que o mesmo

relaciona-se com a lógica e a mente, ao contrário do que se julga o

minimalismo. Na proeminência do historicismo, não houve muito destaque para

com essas diferenças.

Krauss também menciona que, em meados dos anos 60 e 70 é que se

começou a considerar como “escultura”: pilhas de lixo enfileiradas no chão,

toras de sequóia serradas e jogadas na galeria, entre outras composições

aleatórias. Porém, a palavra “escultura” se tornou cada vez mais difícil de ser

definida.

Podemos citar grandes obras milenares históricas, com todo o valor

artístico, entretanto, ainda não são considerados esculturas. Aliás, esta é a