relatorio de estagio obrigatorio lucia da silveira 2008 2
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LÚCIA DA SILVEIRA
RELATÓRIO DE ESTÁGIO NA BIBLIOTECA CENTRAL DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA
Florianópolis, 2008.
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LÚCIA DA SILVEIRA
RELATÓRIO DE ESTÁGIO NA BIBLIOTECA CENTRAL DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA
Relatório final de Estágio apresentado como requisito parcial para a aprovação na disciplina CIN 5506 Estágio Supervisionado em Biblioteconomia, do Curso de Biblioteconomia, do Centro de Ciências da Educação, da Universidade Federal de Santa Catarina, semestre 2008/2, Bibliotecária Orientadora: Maria Bernadete M. Alves. Professor Supervisor: Raimundo Nonato Macedo
Florianópolis, 2008.
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LÚCIA DA SILVEIRA
RELATÓRIO DE ESTÁGIO NA BIBLIOTECA CENTRAL DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA
NOTAS:
Maria Bernardete M. Alves Bibliotecária Orientadora CRB 14/642 BU/UFSC
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Raimundo Nonato Macedo dos Santos Professor Supervisor CIN/CED/UFSC
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Eliana Maria dos Santos Bahia CRB – 14/324Professora Coordenadora de Estágios CIN/CED/UFSC
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Nota Final __________
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Dedico está conquista
Ao meu Pai João Honorato da Silveira
(in memorian) A Meus tios por incentivar e acreditar em mim.
A minha mãe pelo amor e dedicação Ao meu esposo por todo amor e atenção.
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AGRADECIMENTOS
A Deus que sempre ajuda a quem se ajuda. A minha família, meu tio Hipólito e tia Maria, meus primos-irmãos Idalésio e Luciana, que sempre me ensinaram a amar e lutar pela vida com simplicidade e honestidade. A minha Mãe, Lúcia Juvita da Silveira guerreira que fez das pedras um caminho para a vida. Uma eterna vencedora. Por todo seu amor e dedicação. Aos meus irmãos Natalina, Cidinei, Salmo, Samuel e Daniel por todo incentivo e amor. Ao amado Geraldo Mollick Brandão, companheiro pelo carinho e compreensão nos meus momentos de inquietude, minha gratidão pelos momentos de ensinamentos e convívio de alegria. As minhas cunhadas e cunhado, Daniela, Diana, Fabiola, Silvana, Dorinha, Coeli, Conceição, João pela compreensão e carinho. A minha querida amiga Rosane Fioravante pelo convívio e a construção de uma amizade para toda a vida. Aprendi como é importante caminharmos juntas, uma incentivando a outra, nos momentos difíceis e nos momentos felizes, grata por todas nossas confidências e cumplicidade. Aos amigos que participaram e colaboraram com esta caminhada, Aureliana Lopes, Claudiane Weber, Diego Abadan, Graziela Medeiros, Marchelly agradeço pela ajuda, incentivo, apoio e a todas as horas de companheirismo, de sorrisos, e abraços. A professora Rosângela Schwarz Rodrigues, Ursula Blattmann, Marli Dias, referências de garra e profissionalismo. Muito grata por todo apoio e incentivo. Ao meu orientador e professor Raimundo Nonato Macedo dos Santos por sua paciência, pelo respeito em relação ao meu tempo de aprendizagem, pelos ensinamentos e exemplo de conhecimento. A Biblioteca Universitária e todos seus colaboradores, em especial: Maria Bernadete Alvez, Marili Lopes, Narcisa Amboni, Neuseli, Julia, Marli Silveira, Marli Thiago, João Carlos Motter, Giovanni Fiorenzano, Élson Mattos, muito grata pela oportunidade de partilhar desse espaço onde somos tratados como muito respeito e carinho. Ao amigo e professor Adriano Henrique Nuernberg, por todas nossas conversas e ensinamentos. Uma grande artista, amiga e mestre Marilda Zamboni, (in memoriam) “não perdemos uma grande amiga, ganhamos um anjo”. Ao Centro Acadêmico de Biblioteconomia, a Empresa Junior de Biblioteconomia, a Associação Catarinense de Bibliotecários, minha admiração e respeito aos que se envolvem com o movimento associativo e estudantil. Aos pesquisadores do Centro de Educação que contribuíram com a realização deste estudo.
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Quando você pensa cria. Quando você cria sente. Quando sente, acredita.
E quando você acredita, acontece...
Tadeu Comerlatto
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SILVEIRA, Lúcia da. Relatório do estágio obrigatório na Biblioteca Universitária da Universidade Federal de Santa Catarina. 2008. 54 f. Trabalho apresentado como requisito parcial para aprovação na Disciplina CIN 5506 Estágio Supervisionado em Biblioteconomia, Curso de Biblioteconomia, Centro de Ciências da Educação, Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, 2008.
RESUMO O presente relatório de estágio obrigatório descreve as atividades realizadas na Biblioteca Universitária da Universidade Federal de Santa Catarina. O objetivo geral: validar na prática os conhecimentos adquiridos em relação à recuperação da informação em bases de dados. Os objetivos específicos: conhecer os serviços e produtos oferecidos pela biblioteca; executar atividades relacionadas ao serviço de referência: tratamento da informação/processamento técnico; Comutação bibliográfica; acesso/ orientação às bases de dados e periódicos; acompanhar as atividades de orientação, prestação de serviços e treinamentos aos usuários oferecidos pelo setor de referência. Apresenta diagnóstico da Biblioteca Universitária. Aponta os principais necessidades de informação referente ao estudo de usuário dos vinte e um grupos de pesquisa da área de educaçao da UFSC. Detecta que os pesquisadores desses grupos tem pouco ou nenhum conhecimento sobre as bases de dados Eric, Jstor, Blacwell, Sage, Wilson; o estudo indicou que os respondentes não usam habitualmente os instrumentos de recuperação da informação. Sugere a BU uma forma de solucionar as necessidades desses usuários especializados por meio de um curso de capacitação em recuperação da informação na área da educação.Propõe que esse curso seja uma parceria entre os bibliotecários da BU, professores e alunos do Curso de Biblioteconomia da UFSC. Conclui que os acadêmicos do Curso de almejam esse tipo de iniciativa para poder aplicar seus conhecimentos teóricos na prática. Palavras–chave: Estágio obrigatório. Biblioteca Universitária. Biblioteconomia. UFSC. Recuperação da informação. Capacitação de Usuário.
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LISTA DE ILUSTRAÇÕES Ilustração 1: Obra da Construção de 1976 ....................................................................................... 15
Ilustração 2: Organograma da Biblioteca Universitária. Fonte: Site da Biblioteca Universitária .......... 16
Ilustração 3: Primeira versão do MORE – tela principal ....................................................................... 26
Ilustração 4: Segunda Versão do MORE .............................................................................................. 26
Ilustração 5 Formulário do novo MORE................................................................................................ 27
Ilustração 6: Novo MORE- layout de interface do usuário cadastrado................................................. 28
Ilustração 7: CCN – Consulta................................................................................................................28
Ilustração 8: CCN – visualização dos registros..................................................................................... 29
Ilustração 9: Pergamum cadastro de artigo ........................................................................................ 32
Ilustração 10: Pergamum – Kardex.......................................................................................................31
Ilustração 11: Pergamum – Kardex....................................................................................................... 33
Ilustração 12: Módulo de catalogação de livros: Cadastro ................................................................... 34
Ilustração 13: Módulo de catalogação de livros: Planilha ..................................................................... 35
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LISTA DE SIGLAS
AACR2 - Código de Catalogação Anglo-Americano
ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas
ACM - Association for Computing Machinery - The ACM Digital Library
APA - American Psychological Association
BC - Biblioteca Central
BN - Biblioteca Nacional
BSCA - Biblioteca Setorial do Colégio de Aplicação
BSCAC - Biblioteca Setorial do Colégio Agrícola de Camboriú
BSCASGO - Biblioteca Setorial do Colégio Agrícola de Araquari
BSCCA - Biblioteca Setorial do Centro de Ciências Agrárias
BSCCSM - Biblioteca Setorial do Centro de Ciências da Saúde Medicina
BSCCSO - Biblioteca Setorial do Centro de Ciências da Saúde
BSCED - Biblioteca Setorial do Centro de Ciências da Educação
BSCFM - Biblioteca Setorial do Centro de Ciências Físicas e Matemática
BU - Biblioteca Universitária
CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de nível Superior
CCN - Catalogo Coletivo Nacional
CDU - Classificação Decimal Universal
CIN - Departamento de Ciência da Informação
CNPq - Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico
COMUT - comutação bibliográfica
DAINF - Divisão de Automação e Informática
DAU - Divisão de Assistência aos Usuários
DECTI - Divisão de Desenvolvimento de Coleções e Tratamento da Informação
EGC - Programa de Pós-Graduação em Engenharia e Gestão do Conhecimento
FINEP - Financiadora de Estudos e Projetos
IBICT - Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia
IEEE - Institute of Electrical and Electronics Engineers
ISO - International standard Organization
ISSN – Número Intenacional Normalizado para Publicações Seriadas
LC - Library of Congress
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MARC - Machine Readable Cataloguing Record
MCT - Ministério da Ciência e Tecnologia
MEC - Ministério da Educação e Cultura
MORE – Mecanismo Online para Referência
NBR – Norma Brasileira
PLC - Power Line Communication
PPGE - Programa de Pós-Graduação em Educação
PPGECT - Programa de Pós-Graduação em Educação Científica e Tecnológica
RExLab - Laboratório de Experimentação Remota
SESU - Secretaria de Educação Superior
UFSC – Universidade Federal de Santa Catarina
UI – Unidade de Informação
USP – Universidade de São Paulo
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SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO ......................................................................................................................... 12
2 DIAGNÓSTICO DA BIBLIOTECA UNIVERSITÁRIA DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA .............................................................................................................................. 14
3 DESENVOLVIMENTO DO ESTÁGIO ..................................................................................... 18
3.1 SERVIÇO DE ACESSO À BASE DE DADOS ......................................................................... 18
3.1.1 Acompanhamento de Treinamento e atendimento de usuário ......................................... 18
3.1.2 Proposta de Intervenção: Curso de Recuperação da Informação.................................... 22
3.1.3 Atualização de Manuais de Bases de dados....................................................................... 24
3.1.4 Mecanismo On-line para Referências (MORE).................................................................... 24
3.2 SERVIÇO DE COMUTAÇÃO BIBLIOGRÁFICA...................................................................... 28
3.3 SERVIÇO DE REFERÊNCIA E CIRCULAÇÃO....................................................................... 30
3.4 SERVIÇO DE TRATAMENTO DE INFORMAÇÃO.................................................................. 33
3.5 ANALISE CRITICA DAS ATIVIDADES DESENVOLVIDAS .................................................... 35
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS..................................................................................................... 37
REFERENCIAS..................................................................................................................................... 38
APÊNDICE A - PROPOSTA DE CURSO DE RECUPERAÇÃO DA INFORMAÇÃO FOLDER DE DISSEMINAÇÃO – FRENTE E VERSO............................................................................................... 40
APÊNDICE B - ATUALIZAÇÃO DOS MANUAIS ................................................................................ 43
APÊNDICE C - FOLDER DO ATUALIZADO DO MORE..................................................................... 47
ANEXO A - FOLDER DO DA PRIMEIRA VERSÃO DO MORE .......................................................... 50
ANEXO B - FICHA DE AVALIAÇÃO ................................................................................................... 53
ANEXO C - FORMULÁRIO DE ATIVIDADES REALIZADAS NO ESTÁGIO ..................................... 54
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1 INTRODUÇÃO
O modo acelerado como ocorrem os novos processos informacionais
acarretam mudanças radicais nos serviços de informações tradicionais. A cada dia
vê-se novos métodos e técnicas, novos recurso para seleção e recuperação da
informação.
Neste contexto, a recuperação da informação no ambiente universitário vem
sendo tratada como uma das atividades fundamentais para o processo de pesquisa
científica em prol do desenvolvimento da sociedade.
Com isto, o curso de Biblioteconomia da Universidade Federal de Santa
Catarina (UFSC) oferece um conjunto de disciplinas que possibilitam o aluno
identificar, selecionar, organizar e recuperar as informações contidas nos diversos
formatos documentais. Ao longo de nove semestres, essas disciplinas apresentaram
e discutiram temas relacionados com o processo de recuperação da informação, sua
importância para o aprendizado do aluno e a coerência de cada disciplina com o
objetivo de prepará-lo para atender o mercado de trabalho.
A finalidade de um estágio, seja ele obrigatório ou não, consiste em oferecer
ao aluno, uma união entre a teoria e a prática, ou seja, aliar os conhecimentos
teóricos da formação acadêmica com a atuação prática e a realidade profissional
por intermédio da experiência de um bibliotecário(a).
A escolha pelo estágio na Biblioteca Universitária (BU) da UFSC, se deu ao
fato desta acadêmica já ter estagiado na referida BU e, deste modo vuvenciado a
realidade de trabalhar com profissionais de uma instituição federal e acadêmica,
bem como ter a oportunidade de perceber as necessidades e as características
próprias desse tipo de usuário.
O objetivo geral da realização deste estágio consiste em validar na prática
os conhecimentos adquiridos em relação a recuperação da informação em bases de
dados. E para atingis este objetivo delimitou-se os seguintes objetivos específicos:
a) Conhecer os serviços e produtos oferecidos pela BU;
b) Executar atividades relacionadas ao serviço de referência: tratamento da
informação/processamento técnico; Comutação bibliográfica; acesso/orientação as
bases de dados e periódicos;
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c) Acompanhar as atividades de orientação, prestação de serviços e treinamentos aos
usuários, oferecidos pelo setor de referência.
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2 DIAGNÓSTICO DA BIBLIOTECA UNIVERSITÁRIA DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA
O Brasil conta com 2013 instituições de Ensino Superior. Santa Catarina (SC) atinde 93 Instituiçõe, sendo que neste cenário, os alunos matriculados no ensino superior atinge, em 2004, 178.456. O Estado possui apenas uma Instituição de Ensino Superior de instância Federal criada em 1960, pela Lei n° 3.849, que deu origem a Universidade Federai de Santa Catarina (UFSC).
Seu primeiro Reitor foi o Professor João David Ferreira Lima tomou posse em 25/10/1961, para administrar a Universidade, que contava, então, com 847 alunos e 49 docentes provindos das faculdades isoladas que vieram integrar a UFSC. A Universidade reunia as “Faculdades de Direito, Medicina, Fármacia, Odontologia, Filosofia, Ciências Econômicas, Serviço Social e a Escola de Engenharia Industrial, sendo oficialmente instalada em 12 de março de 1962” (SOUZA, 2002, p. 29). Em 2008 a UFSC, compreende cerca de 65 faculdades distribuídas em centros de ensino por SC.
Nesta época (1961) a UFSC não tinha uma biblioteca que atendesse a todos os cursos, mas seu corpo de funcionários continha a única Bibliotecária de toda Santa Catarina, Alvaceli Lusa Braga. A bibliotecária não minimizou esforços para que a construção da primeira biblioteca de Filosofia da UFSC fosse erguida dentro dos padrões técnicos mais modernos. Para isso também era necessário capacitar as pessoas que iam trabalhar na Biblioteca Central (BC), Alvaceli organizou o curso de treinamento para auxiliar de biblioteca, obteve 58 inscritos (SOUZA, 2002).
Em 1968, Alvaceli juntamente com os professores Liene Campos, Adélia dos Santos Silveira, Dário Rodrigues de Carvalho, Elba B. Neves, Lea R. Lima de Severo, Liane Bielinski, Márcia Pereira Veras, Maria Terezinha Neves Freitas, Neusa Cordeiro Bonetto, Neide Caciatori Brighenti e Regina Célia Montenegro de Lima inauguram a Faculdade de Biblioteconomia da UFSC (CURSO DE BIBLIOTECONOMIA, [200-?]).
Somente em 1976, o novo prédio da BC (ilustração 1) foi inaugurado com área de 3.594 m2. Em 1979, a BC foi renomeada, adquirindo o nome de Biblioteca Universitária (BU).
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Ilustração 1: Obra da Construção de 1976 Fonte: BIBLIOTECA UNIVERSITÁRIA DA UFSC, 2002
Desde 1977, a UFSC conta com o apoio da rede de Bibliotecas Universitárias da UFSC. Nesta rede a BU conta com oito bibliotecas setoriais, seis de nível superior e duas bibliotecas de ensino médio e estão distribuídas da seguinte forma:
- Biblioteca Setorial do Centro de Ciências da Saúde (Medicina) BSCCSM; - Biblioteca Setorial do Centro de Ciências da Saúde BSCCSO; - Biblioteca Setorial do Colégio Agrícola de Araquari BSCASGO; - Biblioteca Setorial do Centro de Ciências Agrárias BSCCA; - Biblioteca Setorial do Centro de Ciências Físicas e Matemática BSCFM - Biblioteca Setorial do Centro de Ciências da Educação BSCED; - Biblioteca Setorial do Colégio Agrícola de Camboriú BSCAC - Biblioteca Setorial do Colégio de Aplicação BSCA No inicio da década de 90 após a enchente, em 1995, houve uma reforma
no prédio e passou a ter cerca de, 9.134 m2, a inauguração ocorreu em maio de 1996.
A BU é administrada, atualmente, por Narcisa de Fátima Amboni. A
administração e serviço técnico são centralizados na BC. A BU tem como missão
"prestar serviços de informação e apoio às atividades de ensino, pesquisa, extensão
e administração da UFSC, contribuindo com a melhoria da qualidade de vida"
(UFSC, 2008).
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O Sistema de Bibliotecas Universitárias da UFSC atende a comunidade
académica com aproximadamente 3.192 docentes, 37.908 discentes conforme
descrito no quadro 1, 3.593 servidores técnicos administrativos da instituição e a
comunidade externa. Para atender essa comunidade conta em seu quadro de
funcionários com 79 colaboradores que atuam na rede de bibliotecas da UFSC.
Categoria Número
Alunos de graduação 28.000
Aluno de Mestrado e Doutorado 8.819
Aluno de Especialização 1.089
Servidor Docente 3.192
Servidor Técnico Administrativo 3.593
Convénio 242
Outros 2.182
Total 47.117
Quadro 1: Usuários Cadastrados na BU/UFSC Fonte: Relatório de Gestão 2007
A BU é composta pelas seguintes divisões: Divisão de Desenvolvimento de
Coleções e Tratamento da Informação (DECTI), Divisão de Assistência aos Usuários
(DAU) e Divisão de Automação e Informática (DAINF). A estrutura administrativa da
BU é apresentada no organograma (ilustração 2).
Ilustração 2: Organograma da Biblioteca Universitária. Fonte: Site da Biblioteca Universitária
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O acervo é constituído conforme o relatório de atividades 2007 da BU,
198.392 títulos de livros impressos, 420 livros eletrônicos, 5.050 títulos de periódicos
impressos, 11.419 periódicos eletrônicos, 3.178 fitas e vídeos, 18.064 teses e
dissertações impressas, 7.341 teses e dissertações digitais, além disso, o acervo
conta com e um acervo de obras raras.
O acervo geral encontra-se organizado por assunto de acordo com a
Classificação Decimal Universal (CDU) e para a catalogação é adotado o Código de
Catalogação Anglo-Americano (AACR2). O acervo físico está localizado no piso superior da BC e está distribuído em três setores, organizado fisicamente de acordo com o número de classificação:
- Bellatrix-(001-619) - Vega - (62-799) - Sirius - (800 a 999)
Para gerenciar este acervo o Sistema de Bibliotecas Universitárias da UFSC utiliza o software Pergamum. Este software possibilita o gerenciamento desde a aquisição ao empréstimo, auxiliando na gestão da unidade de informação. Além disso, oferece consultas on-line ao acervo, bem como a possibilidade de efetuar o processamento técnico em qualquer lugar que tenha acesso a Internet.
Os serviços oferecidos pela BU compreendem o empréstimo domiciliar,
consulta local, comutação bibliográfica (COMUT), espaço cultural, realização de
eventos, locação de salas e auditórios, acesso à base de dados on-line, salas de
áudio-visual e serviço de referência: orientação e treinamento à base de dados,
orientação na normalização de trabalhos acadêmicos, visitas orientadas,
catalogação na fonte entre outros (UFSC, 2008).
A descrição e diagnóstico privilegiou a BU em razão do desenvolvimento do
estágio ser nesta unidade de informação.
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3 DESENVOLVIMENTO DO ESTÁGIO
Desenvolveu-se as atividades relacionadas aos serviços: de Acesso à Base
de Dados, de Comutação Bibliográfica, de Referência e Circulação e de Tratamento
de Informação. Por ultimo, uma análise crítica das atividades
3.1 SERVIÇO DE ACESSO À BASE DE DADOS
As atividades desenvolvidas nesse setor foram: acompanhamento de
treinamento de usuários, atendimento ao usuário de base de dados, elaboração da
sugestão de um serviço, atualização de manuais de acesso das bases de dados,
sugestões de melhorias na nova interface no Mecanismo On-line para Referência
(MORE).
3.1.1 Acompanhamento de Treinamento e atendimento de usuário
Quando um pesquisador, diante de um microcomputador ligado a um banco de dados que pode estar em qualquer parte do mundo, vasculha suas estantes eletrônicas à procura de informações que definam, completem ou estabeleçam as fronteiras do seu trabalho de pesquisa, ele repete o mesmo gesto de quem mergulha na memória de seu grupo para reconstruir as lembranças comuns e dessa forma manter íntegra a sua comunidade. (SAYÃO 1996, p.314)
O uso das bases de dados é ainda uma incógnita para muitos
pesquisadores. E é com o objetivo de desmistificar seu uso em que o Setor de
Acesso às Bases de Dados, vinculado ao Serviço de Referência da BU, vem
oferecendo treinamento aos usuários da comunidade universitária dividido em
módulos: Modulo I: Acesso à Informação Disponível; Módulo II: Elaboração de
Referências; Módulo III: Citação e Módulo IV: Estrutura do Trabalho Acadêmico.
Em relação à capacitação de usuários em bases de dados Figueiredo
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(1990), classifica três níveis de capacitação: nível básico, definido pela autora,
como orientação para uso da Biblioteca, acomodações e serviços; nível de
instrução propõe habilitar nas estratégias de busca; já o nível avançado propõe
capacitar na recuperação da informação em uma dada área do conhecimento.
Segundo as bibliotecárias do setor, no módulo I, são explanadas
informações superficiais sobre estratégias de busca. Isso ocorre principalmente
quando o serviço é oferecido a alunos da pós-graduação, ou mesmo por
solicitação dos alunos presentes no treinamento. Dicas de pesquisa e estratégias
de busca utilizando os operadores booleanos são itens abordados durante este
curso. A capacitação se molda de acordo com as necessidades do usuário.
O Modulo II: Elaboração de Referências, o Módulo III: Citação e o Módulo IV:
Estrutura do Trabalho Acadêmico apresentam como usar as normas da
Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) respectivamente as normas:
NBR 6023/2002, NBR 10520/2002 e NBR14724/2005.
Nesta etapa é explicado o que é uma referência, mostrado o que a NBR
exige e exibido exemplos, utilizando como suporte didático uma apresentação em
PowerPoint. Além disso, observou-se um bom envolvimento das pessoas que
estavam no auditório ocorrendo questionamentos sobre de onde retirar a
informação quando a obra não as apresenta, bem como duvidas relacionadas a
espaçamento, tamanho de fonte, entre outros. Esta atividade observou-se alguns treinamentos ministrados pelas
bibliotecárias do referido setor, com finalidade de perceber possíveis lacunas e,
deste modo, propor alguma intervenção. Além de presenciar os treinamentos,
observou-se alguns atendimentos nos computadores que dão acesso ao Portal de
Periódicos da Capes, no Setor de Periódicos, localizados no térreo da BU.
Relacionado com o módulo I de capacitação está a orientação do acesso às
bases de dados, e é pouco abordado o uso das ferramentas de recuperação da
informação disponibilizadas nas bases de dados. Neste sentido, sentiu-se a
necessidade de entender um pouco sobre uma ferramenta difundida nas bases de
dados, e especialmente o uso do tesauro na recuperação da Informação. Segundo
Guinchat e Menou (1991, p.146) o tesauro representa uma organização de
linguagem documental, organizados hierarquicamente ou por tema/faceta.
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O tesauro surge como uma alternativa para resolver [...] problemas característicos do uso da linguagem natural, mapeando, por exemplo, os termos que representem o mesmo conceito, selecionando um termo apenas como padrão e os restantes como sinônimos, além de estabelecer relações entre entes termos e outros a estes relacionados. O tesauro pode ainda representar a riqueza dos relacionamentos associativos e hierárquicos de tal maneira que usuários possam expressar sua necessidade de informação, limitando sua pesquisa a um nível de especificidade mais restrito ou mais amplo do que aquele usado pelo indexador, melhorando os resultados da busca (COLEPÍCOLO, [200-?]).
Neste sentido, percebe-se a importância do tesauro na recuperação da
informação como função de estabelecer uma comunicação entre usuário e
linguagem.
A fim de clarificar a necessidade de informação do usuário relacionada à
recuperação da informação em bases de dados, relatou-se um atendimento, cujo
usuário atendido é denominado aqui como Usuário X.
a) O Usuário X – aluno da graduação do Curso de Ciência da Computação.
Problema inicial: aprender a acessar o Portal de Periódicos da Capes.
Questão – Seleção da mensagem: Artigos sobre - Internet via energia elétrica.
Processamento de dados, energia elétrica e rede de computadores. Em inglês, a
tradução ao pé da letra: electric power network/Interne, Data processing, electric
power, computer network.
Inicialmente foi orientado ao usuário quanto ao uso do Portal, explicado como
é feita a busca dos periódicos ou a busca por editores. Como selecionar as bases
pela sua área do conhecimento: IEEE, INSPEC, ACM.
Questionou-se o usuário se ele tinha alguma referência sobre aquele assunto,
e ele afirmou que tinha, mas não havia trazido nada consigo. Depois de usar
exaustivamente as bases de dados e também o tesauro das bases, não foi possível
encontrar nenhum termo que o usuário mais se identificava, ou que era significativo
pra ele, pois não dominava o assunto; havia lido muito pouco sobre esse assunto,
disse ele. Manteve-se um dialogo com o usuário, e sutilmente, indagou-se se ele
tinha recuperado algum documento, em outro momento, ou se tinha algum material
no e-mail.
O usuário foi no recurso busca do google e colocou as palavras-chaves,
citadas anteriormente, e revocou uma dissertação da Universidade de São Paulo
(USP). Desta vez o usuário afirmou que está seria útil, pois, ao ler o sumário
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percebeu um capítulo inteiro sobre aquele assunto especificamente. Foi na leitura
rápida do item da dissertação que se percebeu uma sigla que constantemente se
repetia: PLC, e identificada na lista de siglas, conferiu-se na dissertação a definição
das palavras: Power Line Communication, ou seja, essas palavras significam a
terminologia da área.
Direcionou-se o usuário novamente a Base de dados INSPEC, e realizou-se
a busca no tesauro, com os termos Power line, e partir desse momento orientou-se o
usuário para verificar a relação entre os termos mais significativos no tesauro. As
palavras Power line é considerada um termo, no tesauro da INSPEC. O termo
cujo sentido advém do sistema ao qual eles pertencem. As relações entre os termos são, pois, determinadas por um sistema nocional ou campo conceitual. Ao contrário do que se pode pensar, as relações estabelecidas não são camisas de força arbitrariamente instituídas. Refletem, antes, as relações conceituais do campo nocional de origem (KOBASHI, 2007, p.6)
O tesauro da INSPEC entende o termo PLC, como carrier transmission on
power lines. Desta forma, percebeu-se como a base de dados, compreende o
assunto, tendo como assunto (subject) carrier transmission on power lines, os
termos específicos a esse assunto telecommunication e o termo relacionado
transmission lines. Inicialmente, para garantir a exaustividade, selecionou-se os
termos, (onde DE significa descritor) ("carrier-transmission-on-power-lines" in DE)
OR ("telecommunication" in DE) OR ("transmission-lines" in DE) o usuário
selecionou os artigos mais relevantes para ele, mais ainda havia a barreira do
idioma. Neste segundo momento acrescentou-se o filtro de linguagem AND
(LA:INSP = PORTUGUESE). O usuário ficou muito satisfeito, pois ele realizou todo o
processo na prática. E segundo comentário dele, ficou mais fácil de entender qual o
caminho a seguir.
Desta forma, percebeu-se nos usuários atendidos uma carência com relação
aos recursos de recuperação da informação, com o uso das bases de dados e
principalmente nos recursos informacionais por elas disponibilizados, além do uso
de linguagem documentária. Segundo Kobashi (2007, p.2) As linguagens não são, pois, meras nomenclaturas ou listas de palavras e expressões utilizadas para etiquetar documentos para armazenamento. Ao contrário, são instrumentos essenciais para haver interação e diálogo entre sistemas de informação e usuários.
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Ou seja, as linguagens documentárias fazem o papel de comunicação entre
usuário e documento.
3.1.2 Proposta de Intervenção: Curso de Recuperação da Informação
Foi com o propósito de intervir no processo de recuperação de informação
por parte dos usuários, que se notou a necessidade em saber mais sobre os grupos
de pesquisa da UFSC. A fim de identificar qual o nível de conhecimento dos grupos
especializados em uma área especifica do conhecimento sobre a recuperação da
informação em bases de dados, realizou-se um estudo de usuário na área de
educação. Os grupos foram selecionados por meio de pesquisa no Diretório dos
Grupos de Pesquisa no Brasil.
Segundo o referido Diretório criado em 1993, pelo Conselho Nacional de
Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), um grupo ou núcleo de pesquisa
é definido como um “grupo de pesquisadores, estudantes e pessoal de apoio
técnico organizado em torno da execução de linhas de pesquisa segundo uma regra
hierárquica fundada na experiência e na competência técnico-científica” (BRASIL,
[199-?])
Os 303 grupos de pesquisa da UFSC estão distribuídos nas grandes áreas
do conhecimento: Ciências Agrárias, (12) grupos nas Ciências Biológicas, (45) nas
Ciências da Saúde, (32) nas Ciências Exatas e da Terra, (70) grupos nas Ciências
Humanas, (65) nas Ciências Sociais Aplicadas, (50) grupos nas Engenharias e por
fim (16) grupos na área de Lingüística, Letras e Artes, segundo levantamento de
grupos realizados no Diretório dos Grupos de Pesquisa no Brasil, para este estudo.
Para este estudo, considerou-se a grande área das Ciências Humanas, com
a concentração na área de Educação. Na UFSC, a área de Educação é
representada pelo Programa de Pós-Graduação em Educação (PPGE) e o
Programa de Pós-Graduação Educação Científica e Tecnológica (PPGECT). Foram
encontrados 21 grupos de pesquisa vinculados a Educação.
Escolheu-se o questionário como instrumento de coleta de dados, com uma
questão aberta e sete questões fechadas. Foi solicitado o preenchimento de 76
questionários, sendo que 64 foram enviados via e-mail, utilizando a ferramenta de
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construção de questionário on-line SurveyGizmo (http://app.sgizmo.com), e 12
foram aplicados pessoalmente, obtendo-se o total de 24 questionários respondidos.
Doze dos e-mails foram enviados nominalmente, somente para os líderes de
grupos, enquanto os demais (52) foram identificados por grupo de pesquisa e
enviados de forma aleatória aos outros membros.
Esse estudo identificou 13 pesquisadores com doutorado, sendo 7 em
Educação. Os pesquisadores dos grupos de pesquisa (48%) não têm preferência em
usar fontes on-line e fontes impressas; (56%) costuma acessar na maioria das vezes
o site da Associação Nacional de Pós-graduação e Pesquisa em Educação e, (48%)
acessa a Biblioteca eletrônica Scielo
A maioria dos respondentes (62%) não possui conhecimentos, nunca usou,
ou não sabe sobre as bases de dados Eric, Jstor, Blacwell, Sage, Wilson. Essas
bases são indicadas pelo Portal de Periódicos da Capes. Apenas 18% dos
pesquisadores têm o hábito de fazer pesquisas em bases de dados. Para decidir
que tipo de literatura cientifica usar, 58% recorre a seu acervo pessoal; 36% dos
respondentes raramente procura o bibliotecário; 39% sempre pesquisa na Internet
de um modo geral (google, yahoo, etc.); e 61% não usa instrumentos de
recuperação da informação.
Em função desse desconhecimento acredita-se ser necessário o
desenvolvimento de um curso que atenda as principais necessidades desse tipo de
usuário: a) Fontes de informação da área de Educação; b) Instrumentos de
recuperação de informação. Por estes motivos percebe-se a necessidade em criar
um Curso de Recuperação da Informação em Bases de Dados on-line na área de
Educação, a fim de melhorar a eficácia no uso das bases de dados on-line.
Possibilitando ao pesquisador menos tempo no processo de busca, disponibilizando
maior tempo para sua atividade intelectual. Para Grandi e Ferrari (2000, p. 7)
Não se trata simplesmente do desenvolvimento de habilidades específicas para a exploração dos recursos de uma biblioteca ou base de dados, mas sim da promoção do crescimento individual a partir da aquisição e incorporação de uma postura investigativa e crítica por parte dos indivíduos, postura esta a ser mantida por toda vida.
Além desse fator, oportunizar aos alunos a terem confiança, e autonomia para
atender grupos com as necessidades informacionais específicas reais e concretas.
24
Para o desenvolvimento do curso sugere-se uma parceria entre as(os)
bibliotecárias(os) da BU, professores e alunos do Curso de Biblioteconomia da
UFSC, sugerindo-se como pré-requisito dos alunos: ter cursado as disciplinas
Fontes I, Fontes II, Linguagem documentária, Recuperação da Informação,
Indexação. A proposta com o plano do curso está no Apêndice A, em forma de folder
de disseminação do serviço.
3.1.3 Atualização de Manuais de Bases de dados
A BU disponibiliza aos seus usuários manuais de acesso as bases de dados,
dentre os quais estão os manuais do Portal de Periódicos Capes, Portal da
Pesquisa, Institute of Electrical and Electronics Engineers (IEEE), Gale, Science
Direct.
A ultima atualização destes manuais ocorreram em 2007 e foram realidadas
por estagiários do curso de Biblioteconomia. Conforme a necessidade de
atualização dos manuais os alunos - estagiários (Alexandre Pedro, Cíntia Alves e
Lúcia da Silveira) do Curso de Biblioteconomia, realizaram a atualização dos
manuais citados acima.
Para realizar está atividade, a bibliotecária Bernadete, responsável pelo
setor de Base de Dados, orientou a fazer um reconhecimento do caminho a ser
percorrido, ou seja, reconhecer cada uma dos(as) portais/bases. Desta forma, com
base no manual de 2007, percorreu-se o caminho orientado pelo manual e
fazendo as devidas atualizações no manual de 2008 (Apêndice B).
3.1.4 Mecanismo On-line para Referências (MORE)
O MORE é parceria entre a BU e o Laboratório de Experimentação Remota,
(RExLab), do Programa de Pós-Graduação em Engenharia e Gestão do
25
Conhecimento (EGC) da UFSC. O MORE permite o desenvolvimento automático de
referências para documentos, por meio de formulários eletrônicos. Os formulários
abrangem as normas de citações no formato ABNT, segundo a NBR6023 de 2002.
(ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS, 2002).
A primeira versão ainda está on-line, e disponível para acesso com seguintes
formulários: livros, dicionários, enciclopédias, teses e dissertações, artigos de
revistas, artigos de jornais (nos formatos impresso e eletrônico), além dos
documentos exclusivos em meio eletrônico: home-page e e-mail. (MORE, 2005?)
A segunda versão do MORE está em fase de desenvolvimento e está
disponível apenas para os desenvolvedores da ferramenta. Desta forma, o acesso
foi permitido para realizar a analise da interface do site.
Realizou-se uma análise superficial entre a primeira versão (ilustração 3) do
MORE (disponível em: http://www.rexlab.ufsc.br:8080/more/index.jsp), e o sistema
InternacionaL Citation Machine (Disponível em: http://citationmachine.net/) com
segunda versão do MORE (http://www.rexlab.ufsc.br:8080/referencia).
Na segunda versão do MORE (ilustração 4) página principal, poderia ter um
aviso, menor, para colocar o item ajuda, como usar o more (retângulo lilás), como
guardar minhas referências, etc. Também poderia ter um menu fixo (retângulo
vermelho), com as opções de normas APA, ABNT entre outras disponibilizadas pelo
novo mecânismo.
Os links: Organizar a biblioteca de referência, Sobre o MORE, Links e
Contato, ficaram muito abaixo dos outros itens, e aparece quando ativa a barra de
rolagem, caso contrário os links ficam comprometidos ao não uso/acesso. O item
Organizar a biblioteca de referência poderia estar no menu esquerdo. Já os itens
Sobre o MORE, Links e Contato poderiam estar no menu superior fixo.
26
Ilustração 3: Primeira versão do MORE – tela principal
Ilustração 4: Segunda Versão do MORE
No formulário para preenchimento dos dados do livro (ilustração 5), quando
passa o mouse por cima da ajuda, aparece um quadrado dizendo Ajuda Tipo de
Como usar o more Como guardar minhas referências?
27
Autor, impedindo a leitura da ajuda rápida. Poderia ter uma mensagem dizendo:
para saber mais clique aqui e então ele se direcionaria para as explicações.
Ficou um pouco confuso, (ilustração 5) a estrutura de adicionar autor. No
MORE anterior, existem três campos para autor. Desta forma deixa margens a
duvidas de onde colocar o segundo. Poderia ter um campo dizendo adicionar mais
autor. Ou então três campos como era antes, ou ainda, seguir o modelo do Citation
Machine: autor (s) +. A terminologia utilizada também é pouco habitual, como
exemplo o tipo de publicação: mídia publicada. Sugere-se outra linguagem mais
comum tipo de obra: impressa, on-line, etc.
Ilustração 5 Formulário do novo MORE
No layout de interface do usuário cadastrado no MORE (ilustração 6) as
informações pertinentes a ele poderiam estar centralizada no menu direito. Além
disso, o uso da linguagem suas bibliotecas para identificar as pastas fica meio
estranho e confuso, porque no mesmo tempo que se trabalha com suas bibliotecas,
mais abaixo da interface, trabalha com todas as referências. Sugere-se a
denominação de Minhas referências e adicionar pastas.
Em função da atualização do MORE, percebeu-se que o folder (Anexo A) de
disseminação do sistema ficou desatualizado com a nova versão. Desta forma,
28
sugere-se como atualização do folder do MORE, uma nova versão (Apêndice C),
com informações melhor distribuídas.
Ilustração 6: Novo MORE- layout de interface do usuário cadastrado 3.2 SERVIÇO DE COMUTAÇÃO BIBLIOGRÁFICA
O setor de comutação Bibliográfica é responsável pelo serviço de solicitação de
fotocópias e/ou empréstimo, de documentos (periódicos, teses, anais de congressos,
relatórios técnicos e partes de documentos) de bibliotecas nacionais e/ou no exterior
(UFSC 2008).
Em 2002 o COMUT passou a ser instituído junto à Fundação Coordenação de
Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES), à secretaria de Educação
Superior (SESU), do Ministério da Educação e Cultura (MEC) e junto ao Instituto
Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia (IBICT) e à Financiadora de Estudos
e Projetos (FINEP), do Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT).
Segundo Cunha (2000, p. 80) “a comutação bibliográfica deixou de ser um mero
mecanismo de suprir falha do acervo para se transformar em uma das áreas básicas
da organização bibliotecária”.
29
O serviço do COMUT tem custos ao usuário, entretanto é cobrado somente as
despesas referente à fotocópia ou digitalização e custos relacionados ao envio dos
materiais ao solicitante (via correio, fax, ou e-mail).
Esta atividade foi orientada pela Bolsista da BU Cíntia Alves. Os procedimentos
foram:
a) Localização da obra: o usuário solicita a obra/artigo, preenchendo um
formulário, ou enviando um e-mail ([email protected]). Com os dados do formulário,
inicia-se o processo de localização da obra no Catalogo Coletivo Nacional (CCN) -
http://ccn.ibict.br/busca.jsf). Insere-se no campo a informação que o usuário preencheu
no formulário (ilustração 7) dentre as opções: título, assunto, ISSN, entre outros. Neste
caso, apenas como ilustração usou o termo matemática no título.
Ilustração 7: CCN – Consulta Ilustração 8: CCN – visualização dos registros
Seleciona-se a obra solicitada e visualiza o registro (ilustração 8). Após esse
procedimento, segue para o site do COMUT, e preenche-se um formulário. Cada
formulário recebe um número que identifica a solicitação, é anotado este número no
formulário do solicitante. Quando o pedido chega ao setor, o usuário é avisado para ir
buscar o seu material, ou enviar via e-mail. O COMUT oferece a opção de o usuário
fazer este procedimento independente do intermédio da BU.
30
3.3 SERVIÇO DE REFERÊNCIA E CIRCULAÇÃO
O atendimento ao usuário de acordo com Romani; Orszcz, (2006), consiste no
atendimento imediato ao usuário e envolve: orientação e auxílio na consulta de
catálogos; respostas às questões de referência; orientações sobre a utilização de
obras de referência e bibliográficas e uso de recursos de informação e materiais
disponíveis na Unidade de Informação (UI). Figueiredo, (1991, p.48) afirma que
há pelo menos dois tipos de habilidades necessárias para que o bibliotecário encontre a informação requerida: habilidade técnica e habilidade humana. A habilidade técnica é a capacitação para fazer uso de conhecimentos, métodos, técnicas e equipamento necessário para recuperar a informação. [...] A habilidade humana, por sua vez, é a capacidade e julgamentos necessários para lidar com pessoas, inclusive com conhecimentos dos diferentes níveis intelectuais e do comportamento dos indivíduos.
Na BU, o setor de referência atende tanto a comunidade acadêmica, como a
comunidade geral. As atividades desenvolvidas nesse setor foram: atendimento ao
usuário m setor de circulação e empréstimo:
3.3.1 Setor de circulação
Esta atividade, segundo Romani e Orszcz, (2006) consiste em disponibilizar aos
usuários, os documentos por eles solicitados, bem como ter alguém sempre disponível
para prestar informações quanto ao uso das fontes utilizadas para recuperação da
informação; prestar informações quanto “à organização do material nas estantes;
controlar as consultas ao acervo; Propiciar resposta, verbalmente ou por escrito, no
menor prazo possível, às solicitações de informações por parte dos usuários” (Romani;
Orszcz, 2006, p. 74).
O atendimento ao usuário: houve a oportunidade de apresentar o acervo da BU
para os alunos que solicitavam ou se interessavam (geralmente calouros: graduandos,
mestrandos, doutorandos); apresentava-se o software pergamum na busca de
informação; orientação quanto à numeração da CDU e o número de Cutter explicando
31
superficialmente o significado dos códigos de classificação.
3.3.2 Setor de Empréstimo O ato do empréstimo se da em ceder temporariamente documentos para fins de
consulta, reprodução ou exposição. Segundo Romani ; Orszcz (2006, p. 73-74), esta
atividade é classificada em duas categorias: empréstimo local e empréstimo entre
bibliotecas, e arrola as principais atribuições são:
a) prestar informações sobre o regulamento da biblioteca; b) proceder à inscrição dos usuários, se necessário; c) organizar e manter cadastros de usuários; d) organizar e manter atualizado o sistema de empréstimo; e) disciplinar o empréstimo das obras reservadas; f) controlar o atraso da devolução do material emprestado; g) elaborar estatísticas relacionadas à atividade de empréstimo; h) fazer solicitação de reserva de material, quando este estiver emprestado; i) localizar material em outras bibliotecas ou instituições; j) preencher requisições em outras bibliotecas oi instituições; k) emprestar material solicitado por outras instituições; l) controlar material emprestado e solicitado por outras instituições; m) manter organizado o catálogo de instituições que participam do intercâmbio (ROMANI; ORSZCZ 2006, p. 73-74).
Segundo Grogan (1995, p. 31) “a maioria dos leitores formulará suas perguntas
no balcão de empréstimo”. O balcão de empréstimo na BU esta localizado no andar
superior da Biblioteca, a atividade foi orientada pela funcionária Neuseli, efetuaram-se
os atendimentos, as devoluções e empréstimos.
Atendeu-se os usuários solicitantes de: empréstimo – e atualização de cadastro
de usuário – e devolução do material. O sistema possibilita o serviço ao usuário: de
empréstimo, devolução, verificação do débito, solicitação de afastamento, empréstimo
especial, renovação, histórico do usuário.
3.3.3 Setor de Periódicos
A orientação no setor de periódicos foi realizada pelo Senhor João, diretor da DAU,
que apresentou os funcionários e setor. Foi dado foco na indexação de artigos e conferência
32
dos periódicos utilizando o controle Kardex.
O processo de indexação de artigo, na BU, está passando por uma avaliação
no setor. A nova responsável pelo setor a Andréa Grants esta desenvolvendo uma a
política de indexação dos periódicos e artigo. A tela do Pergamum para o
processamento técnico dos periódicos é muito semelhante à tela para o
processamento de livros. Uma das diferenças está na seleção dos campos específicos
para o uso dos periódicos. Os detalhes da indexação do artigo é uma fase muito
complexa, e perceberam-se dificuldades principalmente em relação à indexação.
Ilustração 9: Pergamum cadastro de artigo
Realizou-se no referido setor, a conferência de periódicos por meio da ficha Kardex
(ilustração 10 e 11). Observou-se em cada número, o volume, número do fascículo,
mês, ano e o item localização. Essa conferência serve para o controle da coleção.
33
Ilustração 10: Pergamum – Kardex Ilustração 11: Pergamum – Kardex
3.4 SERVIÇO DE TRATAMENTO DE INFORMAÇÃO
O setor de Processamento Técnico é setor responsável pelo serviço de
tratamento da informação, ou seja, pela preparação dos materiais (livros, teses,
anais, partituras, etc.) deixando-os em condições para serem utilizados. Este
processo define o lugar dos livros nas estantes, agrupando-os por assunto, e
descreve os principais dados das obras (autor, título, edição, local, editora, ano).
Trata-se da representação descritiva e temática do documento, visando à
identificação e recuperação da informação. Este é o setor que dá suporte às
atividades fins da biblioteca (GUINCHAT; MENOU, 1994).
A atividade realizada neste setor priorizou o processamento técnico,
compreendendo a classificação, catalogação e indexação. Utilizou-se o software
Pergamum como suporte a essas atividades. Segundo Corte et. al. (2002, p. 190) o
Pergamum “atende aos requisitos do MEC para avaliação de acervos bibliográficos
e adota padrões do formato MARC [21]” (Machine Readable Cataloguing Record).
O procedimento de catalogação e classificação de livros foi conforme a
determinação temática a partir da análise do documento: uma leitura minuciosa da
capa, folha de rosto, verso da folha de rosto, orelha, sumário, introdução, prefácio,
índice, etc. Utilizou-se a CDU e para identificar e determinar o lugar da obra na
estante utilizou-se a Tabela de Cutter.
De acordo com as regras de catalogação, apresentam-se a identificação e
34
registro ordenado de dados descritivos do documento de acordo com as regras de
catalogação. Como procedimento, preencheu-se os campos do MARC conforme as
oito áreas previstas no Anglo-American Cataloguing Rules (AACR2). As oito
principais áreas para a descrição do item são: área do título e indicação de
responsabilidade; área de edição; área de numeração; área da publicação,
distribuição; área da descrição física; área da série; área de notas; área do número
normalizado e das modalidades de aquisição.
O Pergamum faz esses processos quase automaticamente, devendo apenas
colocar o assunto geral e verificar as notificações de cada assunto no controle de
vocabulário, e depois a inicial do sobrenome para a notação do autor. A maior
dificuldade encontrada foi no uso do MARC21. A interface do Pergamum (ilustração
12), módulo catalogação, é de fácil entendimento e oferece segurança quando se
está inserindo os dados.
Ilustração 12: Módulo de catalogação de livros: Cadastro
Para a indexação, o procedimento seguinte ocorre tanto para assunto quanto
para o controle do nome do autor. Caso constem os assuntos no Pergamum, basta
buscar, selecionar e inserir. Entretanto, se a obra é nova no acervo, é necessário
fazer uma busca no catálogo da Biblioteca Nacional (BN), Library of Congress (LC) e
rede Bibliodata (catalogação cooperativa entre bibliotecas), para verificar se a obra
consta no catálogo. Em qualquer momento da alimentação da base, pode-se
35
verificar como os dados estão ficando na planilha com todos os campos do MARC
junto (ilustração 13). Está é uma das atividades mais dinâmicas, onde o apoio das
Bibliotecárias foi imprescindível para a realização da mesma.
Ilustração 13: Módulo de catalogação de livros: Planilha
3.5 ANALISE CRITICA DAS ATIVIDADES DESENVOLVIDAS
As atividades realizadas na Biblioteca Universitária da UFSC foram de muita
importância para a aplicação prática das teorias recebidas durante o Curso de
Biblioteconomia. Entretanto, foram percebidas algumas dificuldades.
Pode-se perceber dificuldades em relação à rotina de cada setor, pois muitas
vezes as mesmas não eram iniciadas na seqüência mais adequada, trazendo
prejuízos para sua execução. Acredita-se que seria fundamental o desenvolvimento
de uma política de estágios na BU, Propondo um Roteiro com as atividades que o
aluno pode fazer, ou seja, o caminho a seguir em cada setor.
36
Segundo Hunter, (2006, p. 109) a “verdadeira motivação consiste em manter
a pessoa entusiasmada, querendo agir e dar o melhor de si à equipe. Motivar é
inspirar à ação”. Acredita-se que esses aspectos que envolvem esta motivação
profissional devem ser melhor observados no setor de processamento técnico. No
entendimento de Grandi e Ferrari (2000, p.4)
a biblioteca não pode parar de aprender.[...] Na realidade, o aprendizado individual gera conhecimento para a organização, na medida [em] que haja um ambiente disposto a disseminar este conhecimento e registrar as experiências positivas vivenciadas pela empresa.
Já no serviço de comutação bibliográfica há falta de comprometimento com o
as atividades por parte de uma profissional em específico, porém isso não se
relaciona com todos os colaboradores.
Um ponto muito positivo é o trabalho em grupo, no setor de base de dados, as
bibliotecárias oferecem cursos juntas, e apóiam uma o trabalho da outra, sem
demonstrar hierarquia.
Em relação ao estudo de usuário com os grupos de pesquisa na área da
Educação, percebeu-se na aplicação presencial dos questionários uma boa
receptividade dos pesquisadores em relação ao assunto de recuperação da
informação. Alguns pesquisadores perguntaram quando iria ter o curso, e se
anteciparam em dizer que gostariam de participar deste curso. Além disso, quando
havia interesse do pesquisador, foi possível fazer uma breve demonstração do
conteúdo do curso em relação ao que era um tesauro, operadores booleanos e
vocabulário controlado isso na prática, demonstrando diretamente nas bases de
dados. Percebia-se o entusiasmo do pesquisador, o que era muito gratificante.
37
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
A BU é um lugar propício para realizarmos atividades práticas e
assim, constituir a relação com a teoria. As atividades almejadas com o estágio foram concluídas satisfatoriamente, a realização dessas atividades reafirmou a necessidade que os alunos do Curso de Biblioteconomia têm em relação ao espaço para exercitar as teorias aprendidas nas disciplinas.
Sugeriu-se a BU uma parceria com o curso de biblioteconomia da UFSC, por meio da proposta do Curso de Recuperação da Informação, com participação plena dos bibliotecários da BU, professores e alunos do curso da biblioteconomia, para que este passe a ser um aliado forte e presente.
Esta proposta vem a apoiar as exigências indicadas no Relatório das Reivindicações Discentes do Curso de Biblioteconomia da UFSC (2008) realizado com os discentes nas 1ª, 2ª, 3ª, 5ª, 6ª, 7ª e 9ª fases do curso de Biblioteconomia, no qual destaca a necessidade dos alunos em relação à “interação entre o Curso de Biblioteconomia e a BU, de maneira que a esta possa ser usada como ‘biblioteca escola’ ou espaço de laboratório para os estudantes deste curso”. Essa reivindicação é antiga, e foi percebida também em vários relatórios de estágio obrigatório, porém somente neste ano (2008), foi realizado esse levantamento, comprovando mais uma vez a necessidade e vontade do aluno em atuar na BU.
Acredita-se que existem resistências no caminho de solidificação do Curso de Biblioteconomia e a Biblioteca Universitária, porém como disse a autora Marilda Zamboni (2000, p. 51): “para construir uma nova concepção de vida, é imprescindível rever as verdades assimiladas, abandonar antigos valores, abandonar preconceitos, abandonar estereótipos...”
38
REFERENCIAS ARRUDA, Suzana Margarete de; CHAGAS, Joseane. Glossário de Biblioteconomia e ciências afins. Português – Inglês. Florianópolis: Cidade Futura, 2002. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6023: Informação e documentação: referências: elaboração. Rio de Janeiro, 2002. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6024: Informação e documentação: numeração progressiva em documento escrito. Apresentação. Rio de Janeiro, 2003. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6027: Informação e documentação: sumário: apresentação. Rio de Janeiro, 2003. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6028: informação e documentação: resumos. Rio de Janeiro, 2003. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 10520: informação e documentação: citações em documentos: apresentação. Rio de Janeiro, 2002. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 14724: Informação e documentação: trabalhos acadêmicos: apresentação. Rio de Janeiro, 2005. BRASIL. Diretório dos Grupos de Pesquisa No Brasil. Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico. Perguntas freqüentes. [199-?] Disponível em: <http://dgp.cnpq.br/diretorioc/>. Acesso em: 8 out. 2008. CENTRO ACADÊMICO DE BIBLIOTECONOMIA DA UFSC. Relatório das reivindicações discentes do curso de biblioteconomia da UFSC. In: debate sobre as perspectivas da Biblioteconomia no CED, juntamente com os candidatos a direção do Centro, a ser realizado dia 10 de outubro de 2008, no auditório do CED, em função da comemoração dos 35 anos do Curso de Biblioteconomia na UFSC, 2008, Florianópolis. Reunião.... Florianópolis: UFSC, 2008 CENTRO CIÊNCIAS DA EDUCAÇÃO. Departamento De Ciência Da Informação. Histórico do Departamento de Ciência da Informação. Disponível em: <http://www.cin.ufsc.br/apresentacao.php>. Acesso em: 08 nov. 2008. COLEPÍCOLO, Eliane. et al. MeSH: de cabeçalho de assunto a tesauro. [200-?] In: CONGRESSO BRASILEIRO DE INFORMÁTICA EM SAÚDE, 10, 2006, Florianópolis. Anais... Florianópolis: UNIFESP, 2006, p.566- 715. Disponível em: <http://www.sbis.org.br/cbis/arquivos/994.pdf>. Acesso em: 15 nov. 2008. CÔRTE, Adelaide Ramos e. Avaliaçao de softwares para bibliotecas e arquivos: uma visão do cenário nacional. 2. ed. rev. a ampl. Sao Paulo: Polis, 2002. 221 p. Cunha, Murilo Bastos. Construindo o futuro: a biblioteca universitária brasileira em 2010. Ci. Inf., Brasília, v. 29, n. 1, p. 71-89, jan./abr. 2000. Disponível em: <http://revista.ibict.br/index.php/ciinf/article/view/269/237>. Acesso em 13 nov. 2008. FIGUEIREDO, Nice Menezes de. Metodologias para promoção do uso da informação:
39
técnicas aplicadas particularmente em bibliotecas universitárias e especializadas. São Paulo: Nobel, 1991. 144p. GRANDI, Márcia Elísa Garcia de; FERRARI, Adriana Cybele. Desenvolvimento de equipes de capacitação de usuários: a biblioteca universitária como espaço de aprendizagem. In: Seminário Nacional de Bibliotecas Universitárias, 11, 2000, Florianópolis. Anais... Florianópolis: UFSC, 2000, p.21. Disponível em: <snbu.bvs.br/snbu2000/docs/pt/doc/t134.doc>. Acesso em: 19 nov. 2008. GUINCHAT, Claire.; MENOU, Michel. Introdução geral às ciências e técnicas da informação e documentação. Brasília: IBICT, 1994 INSTITUTO BRASILEIRO DE INFORMAÇÃO EM CIÊNCIA E TECNOLOGIA – IBICT. Programa de Comutação Bibliográfica – COMUT. Versão 1.0.Brasília-DF: MCT, 2008. Disponível em: <http://www.ibict.br/secao.php?cat=COMUT>. Acesso em: 07 nov. 2008. HUNTER, James C. Como se tornar um líder servidor. Trad.: A. B. Pinheiro de Lemos. Rio de janeiro: Sextante, 2006. KOBASHI, Nair Yumiklo. Fundamentos semânticos e pragmáticos da construção de instrumentos de representação de informação. 2007 DataGramaZero - Revista de Ciência da Informação, Rio de Janeiro, v. 8, n. 6, dez. 2007, art. 01. Disponível em: <http://www.datagramazero.org.br>. Acesso em: 20 nov. 2008 MECANISMO ONLINE PARA REFERÊNCIAS – MORE. Versão 1.0.5. [s.l.]: Copyright 2005-2008. Disponível em: <http://www.rexlab.ufsc.br:8080/more/index.jsp>. Acesso em: 18 nov. 2008. PROGRAMA DE COMUTAÇÃO BIBLIOGRÁFICA – COMUT. Versão 1.0.4. [s.l.]: Disponível em: <http://comut.ibict.br/comut/help/ajuda.jsp?link=ajuda.html%23_Toc59336939>. Acesso em: 19 nov. 2008. ROMANI, Cláudia; BORSZCZ, Iraci (org.). Unidades de informação: conceitos e competências. Florianópolis: UFSC, 2006. SAYÃO, Luís Fernando. Bases de dados: a metáfora científica. Ci. Inf., Brasília, v. 25, n. 3, set./nov. 1996. Disponível em : <http://revista.ibict.br/index.php/ciinf/article/viewArticle/450>. Acesso em: 28 nov. 2008. SOUZA, Ieda Maria de et al. Biblioteca Universitária da UFSC: memória oral e documental. Florianópolis: [s.n], 2002. UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA. Biblioteca Universitária. Disponível em: <http://www.bu.ufsc.br>. Acesso em: 15 ago 2008. UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA. Sistema de Bibliotecas. Relatório de Gestão 2007. Florianópolis, 2007.
ZAMBONI, Marilda. Arte: Instrumento de cura: forma de viver, razão de existir. Florianópolis, 2000.
40
APÊNDICE A - PROPOSTA DE CURSO DE RECUPERAÇÃO DA INFORMAÇÃO FOLDER DE DISSEMINAÇÃO – FRENTE E VERSO
41
42
–
43
APÊNDICE B - ATUALIZAÇÃO DOS MANUAIS
44
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA
BIBLIOTECA CENTRAL SERVIÇO DE ACESSO A BASES DE DADOS
Manual do Usuário IEEE O Institute of Electrical and Electronics Engineers (IEEE) oferece acesso a três Bancos de Dados que disponibilizam: artigos de periódicos, normas e anais de congressos:
• Journals e Magazines: Computer, Annals of
the History of Computing, Computing in Science &Engineering, Computer Graphics and Applications, Concurrency, Design & Test of Computers, Intelligent Systems, Internet Computing, IT Professional, Micro, MultiMedia, Software;
• Conference Proceedings: Growing body of Conference Proceedings.
• Normas (standards)
Como Acessar 1. Acione o browser de Internet (Netscape ou
Explorer); 2. Localize na home-page da Biblioteca Central
da UFSC (www.bu.ufsc.br) ir em Serviços: SABER e em Acesso restrito clique em Portal Capes;
3. Na página principal do Portal Capes, clique em Texto completo para ver a lista de bases de dados com texto completo;
4. Clique em IEEE; 5. Abrirá a página principal de busca do IEEE.
Opções de busca a) Na página principal, no item Browser,
selecione a coleção desejada*: • Journals e Magazines, • Conference Proceedings; • Standards (normas).
b) Selecione o tipo de busca: Básica = Basic search Avançada = Advanced search Por autor = Author search
Como fazer uma busca Básica, por Autor ou Avançada? 1. Após selecionar a opção de busca, digite na
caixa de busca uma palavra ou frase (use linguagem natural);
2. Na busca avançada, use a caixa de busca “In” para selecionar o campo de busca: autor, título, nome da publicação, etc;
3. Quando usar mais de uma palavra-chave, use operadores booleanos;
4. Limite o resultado da busca selecionando, no lado direito da página as opções: o tipo de publicações, o período da busca e número máximo de registros a serem recuperados em results per page;
5. Clique no botão Run Search para executar a busca.
Como utilizar os operadores booleanos Utilize AND quando quiser se referir ao operador E. (Ele recupera artigos que possuem ambos os termos no mesmo parágrafo). Utilize OR quando quiser se referir ao operador OU. (Ele recupera artigos que possuem tanto um como o outro termo). Utilize NOT quando quiser se referir ao operador. (Ele recupera artigos que possuem o primeiro ou o segundo termo mas nunca ambos).
Registros Recuperados
Os ícones próximos a cada registro recuperado indicam o seu link e o tipo: • HTML – disponível em HTML; • PDF – disponível gratuitamente em
documento PDF (Adobe Acrobat); • T.O.C – tabela de conteúdos para a
publicação indicada; • Abstract – resumo de um artigo/paper da
publicação indicada; • HTML – artigo/paper somente disponível aos
assinantes da Digital Library; • PDF – artigo/paper somente disponível aos
assinantes da Digital Library.
Como Salvar/Imprimir 1. Após surgir a lista dos registros recuperados,
clique no título do registro desejado para exibi-lo na tela;
2. Clique em ‘Arquivo’ no Menu de Opções; 3. Clique em ‘Salvar Como ou ‘Imprimir’.
Biblioteca Central - Acesso às Bases de Dados - Fone: (048) 3721-9468, Fax: (048) 3234. Bibliotecárias: Maria Bernardete e Marili Lopes. E-mail: [email protected] - Florianópolis - SC - Brasil * Após selecionar uma das opções acima, digita na caixa de busca rápida, palavra ou palavras do título desejado.
UFSC/BU/BC/2008 45
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA
BIBLIOTECA CENTRAL SERVIÇO DE ACESSO À BASES DE DADOS
MANUAL DO USUÁRIO - SCIENCE DIRECT ONLINE ( Elsevier) A base de dados Science Direct é um compêndio de artigos científicos de periódicos com texto completo, em diversas áreas do conhecimento, dando ênfase para Medicina, Ciências e Tecnologia, de 1995 até o presente, da Editora Elsevier.
Como Acessar 1. Acione o browser de Internet (Netscape ou
Explorer); 2. Localize na home-page da Biblioteca Central
da UFSC (www.bu.ufsc.br) a opção <Consulta> <Biblioteca Virtual> e na Coluna <Acesso restrito> clique em <Portal Capes>;
3. Na página principal do Portal Capes, clique em Texto completo para ver a lista de bases de dados com texto completo;
4. Clique em SCIENCE DIRECT ONLINE.
Opção de pesquisa
A Base oferece três opções de pesquisa: • Quick Search; • Advanced Search; • Expert Search
Como Pesquisar
Pesquisa Rápida (Quick Search)
1. Digite uma palavra ou frase na caixa principal Quick Search;
2. Clique em Go. Para usar a Busca avançada ou Expert clique
em Search, na parte superior da tela, ao lado da guia Browse. Escolha entre a Pesquisa Avançada ou Expert.
Pesquisa Avançada (Advanced Search)
1. Digite os termos nas caixas de pesquisa; 2. Clique em Search; Para uma pesquisa mais específica use os delimitadores: 3. Fonte (Sources); 4. Áreas de assunto do periódico (subject); 5. Data.
Pesquisa Expert (Expert Search)
1. Clique em Expert; 2. Digite os termos na caixa de pesquisa
(autor, palavra-chave, título etc.); 3. Se necessário utilize operadores
booleanos; 4. Clique em Search; 5. Para uma pesquisa mais específica use
os delimitadores: Assunto (Áreas de assunto do
periódico (subject); Fonte (Sources); Data.
Nas duas opções é possível restringir a
pesquisa selecionando o banco de dados que você deseja pesquisar:
All sources: todas as publicações; Journals: apenas periódicos; Abstract Database: referências +
abstracts; Books: Scirus: ferramenta de busca na internet.
Outras Opções Display Checked Docs: apresenta uma nova lista, apenas com os artigos que você selecionou na busca; E-mail Articles: envia a citação e o link do artigo por e-mail; Exports Citations: salva em um banco de dados pessoal; Formato dos artigos recuperados:
Summary Plus (referência do artigo, abstract, endereço dos autores, sumário do artigo, tabelas e figuras zipadas, referências citadas);
Text Full + Link (referência do artigo, abstract, endereço dos autores, sumário do artigo, texto completo, tabelas e figuras, referências citadas + link para o periódico);
PDF (referência do artigo, texto completo, tabelas e figuras descompactadas, referências citadas).
Biblioteca Central - Acesso às Bases de Dados - Fone: (048) 3721-9468, Fax: (048) 3721-1193. Bibliotecárias: Maria Bernardete e Marili Lopes - E-mail: [email protected]. - Florianópolis - SC - Brasil
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* Após selecionar uma das opções acima, digita na caixa de busca rápida, palavra ou palavras do título desejado.
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MANUAL DO USUÁRIO - GALE O Gale oferece acesso a 859 publicações disponíveis em três Coleções: artigos de periódicos, normas e anais de congressos.
Como Acessar 5. Acione o browser de Internet (Netscape ou
Explorer, Firefox); 6. Localize na home-page da Biblioteca Central
da UFSC (www.bu.ufsc.br) o item Serviços: clicar em SABER e em Acesso restrito clique em Portal Capes;
7. Na página principal do Portal Capes, clique na aba Texto completo para ver a lista de bases de dados com texto completo;
8. Clique em Gales; 9. Abrirá uma página e na parte superior
contendo informações sobre a base clicar em Gales;
10. Abrirá a página principal de busca do Gales.
Opções de busca
a) No centro da página principal terá Advanced Search (busca avançada);
b) Na parte superior da página principal aparecerá:
• Basic Search (busca básica) • Subject Guide Search (guia de busca) • Publication Search (busca por
publicação) Como fazer uma busca Avançada, Básica ou por Guia e por Publicação? 6. Na busca avançada haverá o limite o
resultado da busca selecionando, no lado direito da página as opções: o tipo de publicações, o período da busca, e clique em Search. Quando utilizar mais de uma palavra-chave, use operadores booleanos;
7. Na busca básica digite na caixa de busca
uma palavra ou frase (use linguagem natural); 8. Na busca por Guia digitar a palavra-chave; 9. Na busca por publicação digite o título ou
parte do título 10. As buscas avançadas; por guia e por
publicação podem limitar seus resultados selecionando a data de publicação, se o texto será completo ou não, etc.
Como utilizar os operadores booleanos Utilize AND quando quiser se referir ao operador E. (Ele recupera artigos que possuem ambos os termos no mesmo parágrafo). Utilize OR quando quiser se referir ao operador OU. (Ele recupera artigos que possuem tanto um como o outro termo). Utilize NOT quando quiser se referir ao operador. (Ele recupera artigos que possuem o primeiro ou o segundo termo mas nunca ambos).
Registros Recuperados
Os ícones localizados abaixo registro recuperado indicam o seu link e o tipo: • Full text – disponível em HTML; • PDF – disponível gratuitamente em
documento PDF (Adobe Acrobat);
Como Salvar/Imprimir 4. Após surgir a lista dos registros recuperados,
clique no título do registro desejado para exibi-lo na tela;
5. Clique em ‘Arquivo’ no Menu de Opções; Clique em ‘Salvar Como ou ‘Imprimir’.
Biblioteca Central - Acesso às Bases de Dados - Fone: (048) 3721-9468, Fax: (048) 3234. Bibliotecárias: Maria Bernardete e Marili Lopes. E-mail: [email protected] - Florianópolis - SC - Brasil
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APÊNDICE C - FOLDER DO ATUALIZADO DO MORE
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ANEXO A - FOLDER DO DA PRIMEIRA VERSÃO DO MORE
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52
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ANEXO B - FICHA DE AVALIAÇÃO
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA CENTRO DE CIÊNCIAS DA EDUCAÇÃO
DEPARTAMENTO DE CIÊNCIA DA INFORMAÇÃO
COORDENADORIA DE ESTÁGIOS Campus Universitário - Trindade - Caixa Postal - 476
CEP. 88010 - 970 - Florianópolis - Santa Catarina Tel. (048) 3721.9304 - Fax. (048) 3721.9756
AVALIAÇÃO DO(A) ESTAGIÁRIO(A)pelo BIBLIOTECARIO(A) ORIENTADOR(A)
Nome estagiário (a)----------------------------------------------------------------------matrícula.----------------- Instituição-------------------------------------------------------------------------------setor------------------------- Endereço--------------------------------------------------------------------------------------------------------------- Telefone--------------------------------Fax------------------------------------E-mail------------------------------- Bibliotecário orientador -------------------------------------------------------------------------------------------- Período de estágio -------/-------/-------- a ------/--------/-------
ASPECTOS TÉCNICOS E HUMANOS
PONTUAÇÃO DE 1 A 10
1 QUALIDADE DO TRABALHO
2 ENGENHOSIDADE: capacidade de sugerir, projetar ou
executar modificações na Unidade de Informação
3 CONHECIMENTOS: conhecimentos demonstrados no
desenvolvimento das atividades
4 CUMPRIMENTO DAS TAREFAS
5 ESPÍRITO CRÍTICO
6 INICIATIVA
1 CUMPRIMENTO DO HORÁRIO
2 DISCIPLINA: observância das Normas e Regulamentos internos da Instituição
3 SOCIALBILIDADE: facilidade de se integrar com os colegas, espírito de equipe.
4 SENSO DE REPONSABILIDADE
SOMAR TODOS OS PONTOS E DIVIDIR POR 10
Data da avaliação -----/-----/ ________________________________ Nome – CRB-14/ Assinatura Nota: A presente avaliação deverá ser entregue ao estagiário (a) para anexá-la ao RELATÓRIO DE ESTÁGIO
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ANEXO C - FORMULÁRIO DE ATIVIDADES REALIZADAS NO ESTÁGIO
Nome do Estagiário(a):____________________________________________________ Local do Estágio: ______________________________________________________ Endereço: ____________________________________________________________ Data Atividades Realizadas Horário N. de Horas Visto do
Supervisor(a)
Total de Horas Estagiário(a) Bibliotecário(a) supervisor(a)