estagio renato
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engenharia electricaTRANSCRIPT
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Universidade Federal de Campina Grande
Centro de Engenharia Eltrica e Informtica
Curso de Graduao em Engenharia Eltrica
RENATO WESELY ALVES SOUTO
RELATRIO DE ESTGIO
Campina Grande, Paraba
Dezembro de 2010
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ii
RENATO WESELY ALVES SOUTO
RELATRIO DE ESTGIO INTEGRADO
Relatrio de Estgio Integrado submetido
Unidade Acadmica de Engenharia Eltrica da
Universidade Federal de Campina Grande
como parte dos requisitos necessrios para a
obteno do grau de Bacharel em Cincias no
Domnio da Engenharia Eltrica.
rea de Concentrao: Distribuio de Energia Eltrica
Orientador:
Professor George Rossany Soares de Lira
Campina Grande, Paraba
Dezembro de 2010
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RENATO WESELY ALVES SOUTO
RELATRIO DE ESTGIO INTEGRADO
Relatrio de Estgio Integrado submetido Unidade
Acadmica de Engenharia Eltrica da Universidade
Federal de Campina Grande como parte dos requisitos
necessrios para a obteno do grau de Bacharel em
Cincias no Domnio da Engenharia Eltrica.
rea de Concentrao: Distribuio de Energia
Aprovado em __09 /12 /2010 _______
Professor Avaliador
Universidade Federal de Campina Grande
Avaliador
Professor George Rossany Soares de Lira
Universidade Federal de Campina Grande
Orientador, UFCG
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Dedico este trabalho minha me, que sempre
me apoiou nos momentos mais difceis e que
sempre acreditou na minha capacidade
profissional.
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v
v
AGRADECIMENTOS
Primeiramente a Deus, que me proporcionou todas as ferramentas necessrias
para que eu pudesse alcanar os meus objetivos.
A minha famlia, principalmente a minha me, Carminha, que sempre priorizou
pela minha educao e foi quem mais me incentivou para que eu tivesse uma boa
formao profissional. A meus irmos Demerval, Bruno e Ana Cludia, que sempre me
deram suporte nos momentos mais difceis.
As minhas tias, em especial a Tia Rosa, Dorinha e Corrinha, que me deram
apoio em momentos importantes na minha vida.
Ao meu orientador de estgio, George Rossany, que me guiou na realizao
deste estgio.
Ao engenheiro Glston Agra, assim como os colaboradores da Automao da
Distribuio da Energisa Paraba, pelos conhecimentos transmitidos.
A todos que acreditaram na minha capacidade de tornar-me um bom engenheiro
eletricista.
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RESUMO
Este relatrio trata-se do estgio curricular realizado por Renato Wesely Alves
Souto, aluno do curso de Engenharia Eltrica da Universidade Federal da Paraba, na
Energisa Paraba Distribuidora de Energia S.A (Energisa), na cidade de Joo Pessoa,
iniciando no dia 19 de Julho de 2010, concluindo em 30 de Novembro de 2010. Neste
relatrio, sero mencionadas as atividades realizadas pelo estagirio com a superviso
do coordenador da Automao da Distribuio. As principais atividades realizadas
foram: a gesto dos equipamentos automatizados na distribuio, assim como um
embasamento terico sobre os mesmos, e o suporte para as equipes de manuteno
destes equipamentos.
Palavras-chave: Relatrio de Estgio Integrado, Automao, Gesto Estratgica.
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SUMRIO
1 Introduo ............................................................................................................................................. 1
1.1 A Energisa Paraba ...................................................................................................................... 2
2 Embasamento Terico .......................................................................................................................... 4
2.1 Estrutura da AD .......................................................................................................................... 5
2.1.1 Gerenciamento de Recursos ................................................................................................... 6
2.2 Equipamentos Automatizados ..................................................................................................... 8
2.2.1 Religadores ............................................................................................................................. 9
2.2.1.1 Funcionamento do Religador ........................................................................................... 12
2.2.2 Chaves Automatizadas ......................................................................................................... 12
2.2.2.1 Funcionamento das Chaves Automatizadas ..................................................................... 13
2.3 Arquitetura de Comunicao .................................................................................................... 14
2.3.1 Modem GPRS ....................................................................................................................... 14
2.3.2 Rdio .................................................................................................................................... 16
2.4 Instalao de Equipamentos em Campo ................................................................................... 17
3 Atividades Desenvolvidas .................................................................................................................. 19
3.1 Gesto da AD ............................................................................................................................ 19
3.1.1 Documentos .......................................................................................................................... 19
3.1.1.1 Ordem de Servio ............................................................................................................. 19
3.1.1.2 Registro de Controle das Ordens de Servio .................................................................... 20
3.1.2 SLA (Service Level Agreemente) ........................................................................................ 21
3.2 Visita de Equipamento em Campo ............................................................................................ 22
3.3 Consulta das Medies ............................................................................................................. 23
4 Concluso ........................................................................................................................................... 25
Bibliografia ................................................................................................................................................. 26
APNDICE A SLA dos Equipamentos da AD ....................................................................................... 27
Comissionamento ....................................................................................................................................... 28
Equipamento com Falha de comunicao .................................................................................................. 29
Equipamento sem Comunicao ................................................................................................................ 30
Equipamento emitindo Alarme no VTS ..................................................................................................... 31
Troca de Meio de Comunicao ................................................................................................................. 32
Troca de Chip ............................................................................................................................................. 33
Implantao de OAP .................................................................................................................................. 34
Fornecer Log de OAP ................................................................................................................................. 35
Remanejar Equipamento ............................................................................................................................ 36
Verificao de Parmetros de Equipamentos ............................................................................................. 37
Verificao de Parmetros do Equipamento ............................................................................................... 38
Vistoria de Local de Instalao .................................................................................................................. 39
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Instalao de Equipamento ......................................................................................................................... 40
Desinstalar Equipamento ............................................................................................................................ 41
Testes Operacionais em Equipamento ........................................................................................................ 42
Teste de Propagao (Enlace Rdio) ....................................................................................................... 43
Teste de Propagao (Cobertura GPRS) .................................................................................................... 44
Parametrizao de equipamento ................................................................................................................. 45
Manuteno Corretiva ................................................................................................................................ 46
Manuteno Preventiva .............................................................................................................................. 47
Atualizao de Firmware ............................................................................................................................ 48
Passagem de Informao de Projeto ........................................................................................................... 49
Atualizao de Inventrio ........................................................................................................................... 50
Atualizao de SGD ................................................................................................................................... 51
Fiscalizao de Empreiteiras ...................................................................................................................... 52
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1 INTRODUO
Com o objetivo de melhorar os ndices de qualidade e continuidade do
fornecimento de energia, as empresas que atuam no setor de distribuio de energia
eltrica passam por um processo de mudana de equipamentos controlados
manualmente por equipamentos controlados automaticamente. Com isso, as realizaes
de manobras tornam-se mais seguras e eficazes, os deslocamentos mais precisos e
diminui o tempo de interrupo do fornecimento de energia eltrica, melhorando os
ndices equivalentes de continuidade no fornecimento de energia, que so sugeridos pela
ANEEL (Agncia Nacional de Energia Eltrica) e so cada vez mais rigorosos.
A Energisa iniciou o processo de automao de seus equipamentos na rede de
distribuio de energia eltrica em 2008, ou seja, uma rea relativamente nova na
empresa. Logo, foi criado um novo setor na empresa, a Automao da Distribuio,
onde foi realizado o estgio. Este setor tem por objetivo manter a operabilidade e a
comunicao dos equipamentos automatizados da distribuio com o centro de operao
da distribuio da Energisa Paraba, empresas ligadas ao Grupo Energisa.
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1.1 A ENERGISA PARABA
At o final da dcada de 90, as empresas que atuavam no setor da distribuio de
energia eltrica no estado da Paraba eram a CELB, empresa de domnio municipal e
que abrangia as cidades do compartimento da Borborema, e a SAELPA, que era de
domnio estatal, que abrangia os demais municpios da Paraba. Entretanto, por meio de
leilo pblico, o sistema Cataguazes-Leopoldina arrematou a CELB, em novembro de
1999, e um ano depois arrematou a SAELPA. Posteriormente o grupo, que adquiriu a
CELB e SAELPA, passou a chamar-se de Energisa. Hoje, as empresas do grupo
Energisa que atuam na Paraba so a Enegisa Paraba e a Energisa Borborema. Na
Figura 1, tem-se um mapa com as localidades das principais empresas do Grupo
Energisa.
Figura 1: Grupo Energisa
Para uma melhor gesto das empresas do grupo, a Energisa Paraba foi dividida
em trs regionais: Regional Leste, abrangendo a regio leste do estado; Regional
Centro, abrangendo a regio central da Paraba com exceo a Energisa Borborema; e
por fim, a Regional Oeste, que abrange a regio oeste do estado. A seguir, tem-se a
Figura 2 com a um mapa da Paraba e suas respectivas concesses das empresas
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Energisa Borborema (EBO) e Energisa Paraba (EPB), esta com trs divises por
regionais: Regional Centro, Regional Leste e Regional Oeste. Estas divises podem ser
observadas pelas linhas em negrito no mapa. A regio hachurada, localizada no centro
do mapa, representa a EBO.
Figura 2: Diviso do estado da Paraba em regionais
Com o decorrer dos anos, a empresa investiu consideravelmente em diversos
setores da distribuio e transmisso de energia eltrica, com o objetivo de aumentar a
confiabilidade do sistema, diminuir as perdas e atender as normas regulamentadoras
estabelecidas pela Agncia Nacional de Energia Eltrica, a ANEEL. Com normas cada
vez mais exigentes com empresas do setor, a empresa necessitou investir muito em
tecnologia, e com isso, surgiu um novo setor na empresa: a Automao da Distribuio,
que tem como objetivo manter os equipamentos, da proteo da distribuio de energia
eltrica, em operao e em comunicao. Com isso, a empresa diminui seus ndices de
Durao de Interrupo de Energia, o DEC, e a Frequncia de Interrupo de Energisa,
o FEC.
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2 EMBASAMENTO TERICO
O setor da Automao da Distribuio, a AD, tem como objetivo automatizar e
gerenciar os equipamentos automatizados da Rede de Distribuio (RD) da Energisa
Paraba e da Energisa Borborema. Este um setor relativamente novo, e possui apenas
chaves automatizadas (CA) e religadores (RR) como equipamentos automatizados.
A AD responsvel, alm das chaves seccionadoras e religadores, por
equipamentos como: banco de capacitores (BC), reguladores de tenso (RT),
sinalizadores de falta (SF) e chave a leo (CO). A quantidade de equipamentos cerca
de 1011, na EPB e na EBO. apresentado, nas Figuras 3 e 4, as quantidades e os tipos
de equipamentos, assim como a disposio dos mesmos por regional.
Figura 3: Quantidade de equipamentos da AD
Figura 4: Nmero de equipamentos da AD por regional
0
100
200
300
159
51
254221
121
205
Qu
anti
dad
e
Tipos de equipamentos
BC CA CO RL RT SF
0
200
400
EBOEPB
109 189
349 364
Qu
anti
dad
e
Equipamentos por Regional
Centro Leste Oeste
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Durante o estgio, foi dada mais nfase aos equipamentos automatizados, ou
seja, as chaves automatizadas e aos religadores. Eram realizadas nas chaves a leo e nos
reguladores de tenso apenas manuteno visual e, caso fosse identificado algum
problema, a manuteno corretiva seria designada ao setor de manuteno da empresa.
Os sinalizadores de falta eram equipamentos relativamente novos e no apresentavam
problemas. J com relao aos bancos de capacitores, as manutenes nos mesmos eram
realizadas esporadicamente.
O setor est estudando, para o projeto AD 2011, a viabilidade para automatizar
os reguladores de tenso. Existe um regulador de tenso automatizado, localizado na
cidade do Conde, mas que est sem comunicao com o Centro de Operao da
Distribuio, o COD. A automao deste tipo de equipamento muito importante, tendo
em vista o alto nmero de reclamaes pelos consumidores por oscilao ou queda dos
nveis de tenso.
2.1 ESTRUTURA DA AD
A AD composta por um coordenador, o engenheiro Glston Agra, um
estagirio de engenharia eltrica, um supervisor e um tcnico de apoio, e mais trs
equipes para realizao de manuteno, formada por um tcnico e um eletricista,
alocada em cada regional. A equipe da regional Leste composta pelo tcnico Luano e
pelo eletricista Carlos. J a equipe da Regional Centro formada pelo tcnico Adonai e
pelo eletricista Marclio. E finalmente, a equipe da Regional Oeste, integradas pelo
tcnico Ren e pelo eletricista Lus. A equipe de apoio formada pelo estagirio, e pelo
tcnico Everaldo. O supervisor, Linaldo, est afastado a cerca de um ano e esta lacuna
ainda no foi preenchida. O organograma da estrutura da AD est localizado na Figura
5.
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Figura 5: Organograma da AD
As equipes das regionais leste, centro e oeste, ficam alocadas nas cidades de
Joo Pessoa, Campina Grande e Patos, respectivamente. Para realizao da manuteno
dos equipamentos, localizados nas diversas localidades do estado da Paraba, so
necessrias inmeras viagens destas equipes. Esta alocao das equipes tem como
objetivo minimizar o deslocamento destas equipes aos equipamentos e aumentar, assim,
a produtividade dos trabalhos realizados.
2.1.1 GERENCIAMENTO DE RECURSOS
Para um planejamento das atividades a serem realizadas, com o objetivo de
cumprir a demanda solicitada ao setor, necessrio realizar um levantamento sobre os
recursos necessrios. Os gastos, no Grupo Energisa, so divididos em investimentos e
despesas. A ANEEL regulamenta a distino entre os gastos e os investimentos das
empresas que atuam no setor eltrico brasileiro, e de suma importncia a empresa
distinguir bem esses gastos, pois isto ir interferir em processos futuros de revises
tarifrias. O Grupo Energisa divide esses gastos em CAPEX, que se refere a
investimentos, e OPEX, que se refere a gastos.
A seguir, tem-se as Tabelas 1 e 2, que contm os gastos do setor relacionados a
CAPEX e OPEX, ou seja, investimentos e despesas , respectivamente.
Coordenao
Equipe de campo Leste
Equipe de campo
Centro/EBO
Equipe de campo Oeste
Apoio
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Tabela 1: CAPEX para reestruturao da AD.
ORAMENTO DE CAPITAL - CAPEX Projeto: Estruturao da Automao da Distribuio - AD
Descrio Valor (R$)
Ma
teri
al
03 x HILUX Cabine Simles 4x4 com porta escada 225.000,00
01x Fiat Strada - Projeto expanso e apoio geral 40.000,00
04 x Rdios de comunicao porttil (Leste, Centro e Oeste) 3.000,00
04 x Rdios de comunicao fixo (Leste, Centro e Oeste) 12.000,00
04 x Kit antena para o rdio de comunicao 1.000,00
03 X Notebook 9.600,00
02 x Computador Desktop (c/ pacote do Office) 5.000,00
01 x Licena full do Supervisrio VTS (Virtual Tag System) 18.000,00
01 x Impressora 500,00
01 x Rack para testes de placas 500,00
01 x Bancada de testes 3.500,00
03 x Estao de trabalho (tipo funcionrio) / Mesa individual 6.075,00
01 x Mesa redonda para reunio 690,00
03 x Cadeira fixa para reunio 2.271,00
04 x Cadeira giratria tipo funcionrio 2.760,00
02 x Armrios de cho (horizontal) 1.900,00
02 x Estantes 1.600,00
04 x Gaveteiros com 4 gavetas e chave (individual) 3.200,00
01 x Armrio vertical (para o arquivo geral) 1.200,00
01 x Maleta de testes TTS (NU-LEC Schneider Electric) 10.000,00
01 x Maleta de testes (Noja Power) 10.000,00
01 x Osciloscpio analgico com 2 canais 4.000,00
01 x Multmetro digital Fluke, modelo 175 150,00
01 x Multmetro analogico Simpson, modelo 260 ou similar 150,00
03 x Detector de Tenso para MT 600,00
03 x Watmetro 600,00
01 x Compressor de ar comprimido 800,00
03 x Aparelho GPS Fabricante - (Leste, Centro e Oeste) 1.200,00
03 x Mquina fotogrfica digital - (Leste, Centro e Oeste) 1.200,00
03 x Binculo para inspeo visual - (Leste, Centro e Oeste) 450,00
01 x Ar condicionado (laboratrio) 900,00
TOTAL 367.846,00
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Tabela 2: OPEX para reestruturao da AD.
ORAMENTO DE DESPESAS - OPEX Projeto: Estruturao da Automao da Distribuio - AD
Descrio Valor (R$)
Pesso
al
Remunerao e encargos sociais 273.543,72
Mate
riais
Material para manuteno do sistema eltrico 344.695,56
Combustveis e lubrificantes 65.280,00
Peas e acessrios 8.160,00
Material de expediente e consumo 1.800,00
Materiais EPI / EPC 21.793,15
Se
rvi
os
de
terc
eir
os
Telefonia fixa e mvel 53.704,32 Serv. oficina, borr., estacionamento 4.896,00
Manut. e conservao equipamentos 253.490,00
Cursos externos 7.000,00
Curso interno e "IN COMPANY" 51.000,00
Alimentao exceto viagem 1.440,00
Passagem area 4.500,00
Hospedagem 84.390,00
Alimentao 51.300,00
Taxi / Transporte / Pedgio 1.800,00
Translado 450,00
Ou
tro
s
IPVA 5.376,00
TOTAL 1.234.618,75
2.2 EQUIPAMENTOS AUTOMATIZADOS
Apesar da AD ser responsvel pelo gerenciamento de equipamentos como banco
de capacitores, sinalizadores de falta, chave a leo e reguladores de tenso, durante o
estgio o foco foi sobre religadores e chaves automatizadas.
Com relao a estes equipamentos, foram estudados seus funcionamentos e suas
respectivas importncias na distribuio de energia eltrica. A seguir, ser relatado o
estudo a respeito dos religadores e das chaves automatizadas.
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2.2.1 RELIGADORES
Religadores so equipamentos de proteo muito utilizados em concessionrias
de distribuio de energia, pois so capazes de diferenciar faltas permanentes de
transitrias, sendo que estas ltimas representam de 80 a 95% dos casos de falta
ocorridos.
Este equipamento capaz de realizar automaticamente comandos de abertura e
fechamento de seus contatos quando ocorre a identificao de sobrecorrente no trecho
que o mesmo se encontra alocado, e caso o religador identifique ainda um nvel de
sobrecorrente depois de alguns ciclos abertura e fechamento, o mesmo ficar com os
contatos abertos em definitivo, isolando o trecho. A quantidade de ciclos, assim como
os tempos de operao, ajustes de parmetros de nvel de corrente, tudo isto pode ser
facilmente ajustados pelos usurios.
Os religadores da Energisa Paraba, assim como os da Energisa Borborema, so
automatizados e controlados remotamente. Os meios de comunicao utilizados so via
modem GPRS (General Packet Radio Service), ou via rdio. As marcas dos religadores
utilizados na EPB e na EBO so Nulec e Noja. Nas Figuras 6 e 7 so apresentados esses
tipos de religadores, respectivamente.
Figura 6: Religador Nulec
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Figura 7: Religador Noja
Os principais componentes do religador so buchas de alta tenso, sinalizadores
de estado atual (aberto ou fechado), contatos internos, sensores de alta tenso e corrente,
mecanismos de extino de arco e meio isolante.
O religador responsvel pela abertura fsica do circuito, tendo seu comando a
partir do cubculo de controle. no cubculo que ocorre a anlise dos nveis de corrente
e tenso, medidos pelos sensores do tanque principal, e neste lugar onde realizada a
comunicao, via rdio ou modem GPRS, com o servidor.
A comunicao do religador com o cubculo realizada por meio de um cabo de
controle denominado cordo umbilical, que transfere as informaes das medies dos
sensores do tanque ao cubculo, e tambm viabiliza os comandos de abertura e
fechamento estabelecidos pelo cubculo de controle ao tanque. no cubculo onde
ocorre a Ordem de Ajuste de Proteo (OAP), em que os parmetros de proteo
estabelecidos pela equipe de proteo, do Departamento de Operao da Distribuio
(DEOD), so inseridos no equipamento. Nas Figuras 8 e 9, a seguir, esto representadas
os cubculos dos fabricantes Nulec e Noja, respectivamente.
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Figura 8: Cubculo de controle Nulec
Figura 9: Cubculo de controle Noja
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2.2.1.1 FUNCIONAMENTO DO RELIGADOR
Este equipamento tem como funo seccionar um circuito quando detectada uma
sobrecorrente, e caso esta sobrecorrente se extinga, o mesmo deve fechar o circuito
novamente. Esta operao pode ser realizada algumas vezes, e caso a anomalia
continue, o equipamento dever seccionar de forma permanente, e no ir operar
automaticamente at que ocorra uma interveno humana.
O incio do seu funcionamento ocorre a partir de um sensor que monitora a
intensidade de corrente no circuito. Caso seja identificada uma sobrecorrente, enviado
um comando aos contatos do religador, e os mesmos se abriro. Os contatos
permanecero neste estado durante o tempo de religamento, e depois fecharo seus
contatos automaticamente.
Posteriormente, se o nvel o sensor no identificar um nvel de corrente elevado,
o religador fechar seus contatos novamente, e depois do tempo de rearme, o mesmo
poder realizar o ciclo de religamento completo, que composto por quatro aberturas e
trs religamentos.
Caso o sensor continue identificando um nvel de sobrecorrente no circuito,
ento ser realizado o mesmo processo, de abertura e fechamento, at os sensores no
identificarem nenhuma falha ou at completar o ciclo de religamento. Quando isto
ocorre, o religador permanecer com sues contatos aberto, isolando o trecho em que o
religador est operando.
2.2.2 CHAVES AUTOMATIZADAS
Estes equipamentos so muito semelhantes aos religadores. Quando as chaves
automatizadas e os religadores esto em operao num alimentador em plena carga,
estes equipamentos podem ser acionados normalmente. A diferena destes
equipamentos est com relao a seus funcionamentos na presena de curto-circuito,
pois as chaves automatizadas no podem abrir neste tipo de situao.
As chaves automatizadas podem ser usadas em interligao de alimentadores
para realizao de manobras ou at mesmo como alternativa para alimentao de uma
determinada regio.
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O fabricante das chaves automatizadas utilizadas pela EPB e EBO o Nulec. Da
mesma forma que ocorre nos religadores, estes equipamentos possuem um cubculo que
realiza a anlise das informaes advindas dos sensores localizados no tanque principal.
A seguir, tem-se na Figura 10 a fotografia de uma chave automatizada.
Figura 10: Tanque principal da chave automatizada
2.2.2.1 FUNCIONAMENTO DAS CHAVES AUTOMATIZADAS
Quando o sensor, que est monitorando a corrente que passa no circuito que o
religador est inserido, percebe um nvel de sobrecorrente, as chaves ficam preparadas
para iniciar o processo de contagem de ciclos do equipamento de retaguarda, neste caso
o religador. As chaves no foram projetadas para atuar em correntes de curtos-circuitos,
ento, as mesmas atuam em coordenao com os religadores.
Se esta sobrecorrente for interrompida pelo equipamento de retaguarda, ou seja,
pelo religador, ento se inicia o processo de contagem de ciclos. Caso o valor de
corrente a ser medido no prximo ciclo seja considerado normal, o religador fechar
seus contatos, e o contador de ciclos da chave ser reiniciado. Caso contrrio, a chave
abrir seus contatos, isolando o defeito.
A chave automatizada no possui meio de extino de arco eltrico, logo, o
mesmo s abrir seus contatos quando o equipamento de retaguarda a montante, o
religador, estiver na posio aberta. Se este equipamento no operasse em coordenao
com o equipamento de retaguarda, o mesmo explodiria.
Estes equipamentos podem atuar como elementos de ligao entre
alimentadores. Neste caso, as chaves automatizadas so normalmente abertas e so
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fechadas quando ocorrer a necessidade de suprimento de um alimentador atravs de
outro alimentador.
2.3 ARQUITETURA DE COMUNICAO
Os equipamentos automatizados da AD se comunicam com o COD para
transmitir dados das medies das grandezas eltricas e sobre o estado de
funcionamento atual dos mesmos. Esta comunicao pode ser atravs de modem GPRS
ou atravs de rdio analgico. O protocolo utilizado para comunicao entre o mdulo
de controle do cubculo e o Supervisrio (Virtual Tag System) o DNP3 (Distributed
Network Protocol).
2.3.1 MODEM GPRS
Dentre as duas opes que a EPB (Energisa Paraba) e EBO (Energisa
Borborema) possuem para comunicao dos equipamentos automatizados com o COD,
rdio ou modem GPRS, estas tm preferncia pelo modem GPRS em relao ao rdio
por ter maior facilidade quanto a instalao, configurao e manuteno.
A arquitetura de comunicao via GPRS na EPB dividida em quatro etapas: o
conjunto de equipamentos de campo, a rede GPRS, os servidores da EPB e o COD,
onde se encontra o Supervisrio VTS. Na Figura 11, tem-se a representao da
arquitetura de comunicao via GPRS.
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Figura 11: Arquitetura de comunicao via GPRS da EPB.
O modem GPRS fica instalado dentro do cubculo de controle do equipamento e
se comunica com a placa de controle via protocolo DNP3. A comunicao realizada
entre o equipamento e o servidor feita atravs de operadoras disponveis na regio
onde o equipamento se encontra. Para aumentar a confiabilidade da comunicao, o
fabricante do modem disponibiliza a utilizao de at dois chips, ou seja, caso a
operadora preferencial perca a comunicao, a operadora redundante ficar responsvel
pela comunicao do equipamento. As informaes transmitidas por essa rede so
confidenciais, logo, para garantir maior segurana na transmisso desses dados, a
operadora utiliza uma rede virtual privada (VPN).
As informaes, ento, so enviadas do GPRS ao servidor, mas antes passam por
um firewall, com o objetivo de aumentar a segurana com relao aos dados
transmitidos. Depois dos dados chegarem at o servidor, as informaes so
disponibilizadas ao COD, onde esto localizados os operadores que realizam o
monitoramento do sistema de distribuio da EPB e EBO.
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2.3.2 RDIO
A arquitetura a rdio mais complexa em relao arquitetura a modem GPRS.
Mesmo esta arquitetura ser prpria e utilizada em toda a empresa, as equipes da AD no
possuem acesso a toda a estrutura da rede, o que limita o conhecimento dos tcnicos
com relao a esta tecnologia. Logo, os equipamentos que no possuem cobertura
GPRS, utilizam o rdio para comunicao, e esta tecnologia utilizada para
comunicao de vrios equipamentos da AD com o COD.
Esta arquitetura se divida em trs nveis. O primeiro nvel composto por
equipamentos como chaves automatizadas, religadores, rels, disjuntores,
transformadores, enfim, equipamentos que compem uma subestao (SE) ou uma rede
de distribuio. Estes equipamentos se comunicam via rdio, de forma direta ou atravs
de repetidoras (RPT), com as bases localizadas em subestaes.
No segundo nvel temos a unidade terminal remota (UTR), que capta e trata os
dados enviados pelo rdio dos equipamentos. Cada subestao possui uma UTR e sua
funcionalidade de acordo com o setor responsvel, podendo este ser da distribuio ou
da subestao. Depois, com os dados adquiridos, a UTR, ento, transmite as
informaes para um satlite atravs de uma antena.
No terceiro nvel, o satlite recebe o sinal enviado pela UTR e envia para a sede
da EPB. Neste nvel, o sinal tratado e colocado na rede SCADA (Supervisory Control
and Data Aquisition), em que esta uma abreviao de Sistemas de Superviso e
Aquisio de Dados. Ento, a partir do VTS, com as informaes advindas da rede
SCADA, os operadores do COD tero acesso a informaes dos equipamentos como
sequncia de eventos, alarmes emitidos, medies etc.
Na Figura 11, pode-se observar a arquitetura de comunicao da EPB e EBO:
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Figura 11: Arquitetura de comunicao via rdio
2.4 INSTALAO DE EQUIPAMENTOS EM CAMPO
A equipe responsvel para definir o local da instalao dos equipamentos da AD
a equipe de proteo da EPB. realizado um estudo por esta equipe sobre o ponto
timo de instalao desses equipamentos, tendo em vista sempre os clientes afetados
por essa melhoria, com o objetivo de melhorar os ndices de qualidade fornecidos pela
EPB.
Depois da anlise sobre o melhor local para instalao do equipamento,
realizado o procedimento de Site Survey, em que realizada uma inspeo no local com
o objetivo de estudar a viabilidade de instalao do equipamento. Esta inspeo consiste
-
18
em observar a acessibilidade ao local, a estrutura onde ser instalado o equipamento, a
alimentao do equipamento e o meio de comunicao possvel para este local.
Aps a inspeo, caso no seja vivel a instalao do equipamento neste local, a
equipe de proteo da EPB realizar um novo estudo para propor um novo local de
instalao do equipamento. Quando vivel a instalao do equipamento, uma empresa
terceirizada acionada para realizar esta atividade e a equipe da AD responsvel por
fiscalizar esta instalao e definir prazos e numerar pendncias para a concluso do
servio.
-
19
3 ATIVIDADES DESENVOLVIDAS
Na seo anterior, foi realizado um estudo sobre a empresa, assim como a
respeito do setor da AD e dos equipamentos automatizados da rede de distribuio
eltrica da Energisa Paraba. Nesta seo, sero abordadas as atividades desenvolvidas
pelo estagirio. O estgio teve incio em 19 de Junho de 2010 e se estendeu at o dia 30
de Novembro de 2010.
3.1 GESTO DA AD
Para obter uma boa gesto na AD, necessrio realizar um bom planejamento
das atividades e um bom controle com relao aos equipamentos que so de
responsabilidade desta rea. Para isto, existem alguns documentos de controle
implementados pela AD para controle das atividades realizadas pelos tcnicos, assim
como controle dos equipamentos.
Existe tambm planilhas de planejamento anual, em que feito um estudo com
respeito a projeo da quantidade de equipamentos em operao que necessitaro de
manutenes corretivas e/ou preventivas. A cada semana, os tcnicos informam sobre o
status destas planilhas, atualizando e ajustando as mesmas. Todos da AD tm acesso a
leitura e escrita destas planilhas.
3.1.1 DOCUMENTOS
Alguns documentos eram monitorados pelo estagirio e incentivados aos
tcnicos que os mantivessem atualizados. Eram estes: Ordem de Servio e Registro de
Controle de Ordens de Servio.
3.1.1.1 ORDEM DE SERVIO
Para cada visita ao equipamento, os tcnicos de operao eram orientados a
preencher um relatrio, contendo a descrio do problema, o laudo tcnico, material
-
20
utilizado etc. Este relatrio documentado, e denominado como OS (Ordem de
Servio).
Aps a descrio da OS, estas eram classificadas em pendentes e concludas.
Posteriormente, depois de algumas aes realizadas para concluso das OS pendentes,
novas visitas eram realizadas para concluso das mesmas.
3.1.1.2 REGISTRO DE CONTROLE DAS ORDENS DE SERVIO
A anlise dos equipamentos com pendncia era difcil de ser realizada tendo em
vista a grande quantidade de OS realizadas. Para facilitar esta anlise, existe um
controle de ordens de servios (RCOS).
Cada OS, referente a um equipamento, recebe uma identificao, que est
relacionada a um campo no RCOS, que uma planilha de controle que contm
informaes resumidas de todas as OS. Esta informao resumida apresentada no
quadro a seguir:
N
V O C
Componente.
Quadro 1: Campos contidos no RENC
O campo nmero, representado por N, preenchido com o nmero da OS, e o
campo Componente preenchido com o nmero do componente visitado. Se o
equipamento apresentar defeito e no for posto em operao, apenas o campo V
marcado com um X. Caso o equipamento esteja em operao, mas no esteja em
comunicao, caso este seja automatizado, ento o campo O ser marcado com um X.
Se o equipamento for colocado em perfeitas condies, ento, o campo C ser
preenchido com um X.
No incio, as OS eram impressas e armazenadas em pastas para possveis
consultas. Caso houvesse necessidade por busca de OS com relao a um determinado
equipamento, era consultado o RCOS e depois consultada a pasta com as OS impressas.
Propus, ento, padronizar o nome desses arquivos para armazenar estes relatrios no
servidor da EPB. Com isso, foi organizado de forma padronizada, constando no nome
da OS o nmero da mesma e o nmero do equipamento, e posteriormente alocando as
mesmas em pastas relacionadas as regionais centro, leste e oeste. Assim, hoje qualquer
-
21
pessoa pode realizar uma busca automtica e rpida, possuindo a opo de consulta por
nmero de OS ou nmero de equipamento.
3.1.2 SLA (SERVICE LEVEL AGREEMENTE)
O acordo de nvel de servio (ANS ou SLA) o estudo a respeito do tempo de
servio relacionado a uma atividade especfica. Com a necessidade de realizao de um
planejamento mais preciso com relao as atividades da AD 2011, foi feita uma SLA da
AD, em parceria com o departamento de telecomunicaes da EPB, sobre o mximo de
atividades realizadas em campo pelos tcnicos.
Ento, entrevistei todos os tcnicos a respeito dos procedimentos a respeito do
mximo de atividades realizadas em campo, com relao aos equipamentos aos
equipamentos de responsabilidade da AD. Na tabela a seguir, tem-se a SLA da atividade
de testes operacionais em religadores:
Tabela 3: SLA de testes operacionais em religadores
item Passo-a-passo para as atividades de campo Tempo estimado de
cada etapa (min)
1 Preparao (sada da Sede com as informaes do chamado) 10
2 Inspeo da viatura 5
3 Deslocamento
4 Sinalizao da rea de Trabalho (EPI e EPC) 10
5 APR 3
6 Colocao da escada e kit de segurana 15
7 Comunicao com o COD, informando que realizar o "by pass" e abrir as chaves de entrada e sada 3
8 Realizao de by pass 5
9 Abertura do religador e das chaves de entrada e sada 15
10 Conexo do cabo de comunicao entre PC e equipamento 6
11 Execuo do software para criar um arquivo onde salvar as configuraes do equipamento 15
12 Realizao dos testes junto ao COD 20
13 Colocao o religador em operao 20
14 Comunicao com o COD, confirmando se o status do equipamento est adequado 1
15 Recolhimento da sinalizao da rea de trabalho (EPI e EPC) 10
16 Preenchimento da documentao 15
TOTAL 153
Segue em anexo todas as SLA realizadas.
-
22
3.2 VISITA DE EQUIPAMENTO EM CAMPO
Durante o estgio, foram realizados trs acompanhamentos de atividades
exercidas pelos tcnicos em campo. Uma visita foi na cidade de Aca, onde ocorreu a
integrao de um religador na rede de distribuio. No mesmo dia, foi realizada uma
visita na subestao de Caapor, para completar a integrao do religador junto a
subestao. Na subestao, foi realizada uma atualizao de dados e um cadastramento
com relao ao novo equipamento na unidade terminal remota (UTR). Em outra
oportunidade, foi realizada uma visita para manuteno corretiva numa repetidora
localizada em Guarabira.
Foram observados os procedimentos de segurana adotados pelas equipes em
campo, como a isolao da rea onde o equipamento est ou ser alocado, o uso de
equipamentos de proteo individual (EPI) e coletivo (EPC). Foram realizados testes de
comunicao com os operadores do COD, em que eram realizadas manobras de testes e
verificados os status dos equipamentos no VTS pelos.
Em todas as visitas, foram necessrias o apoio de outras equipes, seja de outra
setor ou de outra empresa. Nas visitas na subestao e na rede de distribuio eltrica,
na cidade de Aca, a AD teve o apoio de uma equipe da empresa Schneider, composta
por um engenheiro de automao e um tcnico de automao. O relacionamento entre
os funcionrios da EPB e a Schneider era o melhor possvel. Os funcionrios da
Schneider sempre estavam dispostos a informar a respeito de qualquer questionamento.
J na visita a repetidora de Guarabira, foi necessrio o apoio de uma equipe do setor de
telecomunicaes da EPB.
Estas visitas foram importantes, pois foi visto a importncia dos equipamentos
de segurana, tendo em vista relatos de acidentes ocorridos na empresa em que o uso
destes equipamentos foi fundamental para o bem-estar fsico dos funcionrios.
Tambm, foi observada a relao de trabalho entre os engenheiros e os tcnicos de
operao, e visto que boa relao de trabalho fundamental para um bom desempenho
das atividades realizadas.
-
23
3.3 CONSULTA DAS MEDIES
A gesto dos equipamentos automatizados da EPB e EBO de responsabilidade
da AD, mas os operadores do COD esto sempre monitorando estes equipamentos
atravs do Supervisrio VTS, sendo necessria por muitas vezes a realizao de
manobras para manuteno de linhas, equipamentos ou at mesmo para interligao de
alimentadores atravs de chaves ou religadores normalmente aberto (NA), para atingir o
mnimo de clientes possveis com a falta de energia eltrica.
O supervisor do COD est sempre monitorando as medies, como a tenso e
corrente de fase, dos equipamentos automatizados. Foi pedido, ento, que fosse feita
uma aplicao para que fosse possvel visualizar de forma rpida e automtica, os
valores mximos e mnimos destas medies dentro de um intervalo de tempo
informado pelo usurio. Para isso, foi realizado um estudo sobre o banco de dados
Access, utilizado para armazenar as informaes destas medies do VTS e um estudo
de qual linguagem de programao pudesse ser realizado este cdigo.
A aplicao foi realizada em C#, em que o usurio tem a opo de escolher qual
banco de dados o mesmo deseja acessar e, posteriormente, a opo de qual equipamento
o mesmo deseja obter informaes. Em seguida, o usurio informa o intervalo de
tempo, com a data, e posteriormente clica-se no boto OK. Surge, ento, uma tabela
com os valores das medies: tenso e corrente das fases a, b e c; potncia ativa e
reativa. Por fim, existe a opo de qual medio o usurio desejar obter as informaes
de seus valores mximos e mnimos.
Na Figura 12 tem-se a interface grfica desta aplicao.
-
24
Figura 12: Interface grfica da aplicao
-
25
4 CONCLUSO
Com o estgio, surgiu a oportunidade de conhecer diferentes reas da empresa
alm da automao, como a rea de proteo e telecomunicaes. Tambm houve a
oportunidade de adquirir conhecimentos administrativos necessrios para a gesto do
setor.
Por ser uma empresa de grande porte, algumas atividades propostas pelo
estagirio ficam limitadas. possvel realizar uma monitorao remota sobre os status
dos equipamentos. Seria necessrio apenas a disponibilidade de um servidor e portar a
aplicao que foi realizada em C# para ASP.NET. Seria, ento, uma sugesto de
trabalho para ser realizado pelo prximo estagirio.
Outra atividade possvel de ser realizada a construo de um banco de dados
em Access, que o banco de dados utilizado pela empresa, com todas as informaes
das OS com o objetivo de realizar um estudo quantitativo a respeito dos tipos de
defeitos mais recorrentes, dos equipamentos que causam mais falhas etc. Seria uma
maneira de estruturar as informaes do setor, tendo em vista que este est em larga
expanso.
-
26
BIBLIOGRAFIA
[1] Sobre o Grupo Energisa. Disponvel em: http://www.energisa.com.br/grupoenergisa/. Acesso em:
20/02/2010.
[2] Histria da Energisa Paraba. Disponvel em:
http://portal.energisa.com.br/paraiba/Energisa%20Paraiba/Historia/Aempresa.aspx. Acesso em:
20/02/2010.
[3] Histria da Energisa Borborema. Disponvel em:
http://portal.energisa.com.br/Borborema/Energisa%20Borborema/A%20Empresa/Historia.aspx. Acesso
em: 20/02/2010.
[4] ANEEL. Manual de Controle Patrimonial do Setor Eltrico (MCPSE). 2009
[5] GIGUER, S. Proteo de Sistemas de Distribuio. Porto Alegre: Sagra, 1988. 344p.
[6] Manual tcnico para religadores U27-12 com controladores baseados em CAPM-4 e CAPM-5. Nulec
PTY, 2001.
[7] KIMURA, Bruno. Apostila Rpida Religadores Noja Power. RMS Electric. So Paulo, 2009.
[8] ANEEL. Procedimentos de Distribuio de Energia Eltrica no Sistema Eltrico Nacional
(PRODIST) - Mdulo 8 Qualidade da Energia Eltrica. 2010.
http://www.energisa.com.br/grupoenergisa/http://portal.energisa.com.br/paraiba/Energisa%20Paraiba/Historia/Aempresa.aspxhttp://portal.energisa.com.br/Borborema/Energisa%20Borborema/A%20Empresa/Historia.aspx -
27
APNDICE A SLA DOS EQUIPAMENTOS DA AD
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28
COMISSIONAMENTO
item Passo-a-passo para as atividades de campo Tempo estimado de
cada etapa (min)
1 Preparao (sada da Sede com as informaes do chamado) 10
2 Inspeo da viatura 5
3 Deslocamento
4 Sinalizao da rea de Trabalho (EPI e EPC) 10
5 APR 3
6 Colocao da escada e kit de segurana 8
7 Comunio com o COD 3
8 Leitura para analisar as OAPs implantadas 10
9 Realizao de by-pass 12
10 Realizao local de testes de abertura e fechamento 3
11 Comunicao com COD e realizao dos mesmos testes remotamente 10
12 Fechamento da chave e retirar o by-pass 8
13 Comunicao com o COD 3
14 Recolhimento da sinalizao da rea de trabalho (EPI e EPC) 10
15 Preenchimento da documentao 10
TOTAL 105
-
29
EQUIPAMENTO COM FALHA DE COMUNICAO
item Passo-a-passo para as atividades de
campo Tempo estimado de cada etapa
(min)
1 Preparao (sada da Sede com as informaes do chamado) 10
2 Inspeo da viatura 5
3 Deslocamento
4 Sinalizao da rea de Trabalho (EPI e EPC) 10
5 APR 3
6 Colocao da escada e kit de segurana 15
7 Comunicao com o COD 3
8 Realizao da leitura da chave 5
9 Anlise das chaves TX, Rx e buffer 3
10 Para Modem - caso 1
10.1 Realizao da leitura do equipamento via SW 7
10.2 Limpeza do chip - caso necessrio 5
10.3 Programao do modem 10
10.4 Substituio da antena 15
10.5 Retirada do modem para manuteno do fabricante 4
11 Para comunicao via Rdio - caso 2
11.1 Realizao da leitura do Rdio - testes e anlise de parmetros 8
11.2 Anlise do status do servidor 0
11.3 Programar o rdio 6
11.4
Comunicao com o COD a fim de obter mais informaes sobre outros equipamentos que se comunicam com a mesma RPT
10
11.5
Se identificado problema apenas no rdio - realiza-se sua troca e programao 20
11.6 Anlise das antenas e conexes 5
11.7 Anlise da tenso de alimentao 4
11.8 Substituio de antenas e cabos, caso necessrio 60
25 Comunicao com o COD 3
26 Recolhimento da sinalizao da rea de trabalho (EPI e EPC) 10
27 Preenchimento da documentao 10
TOTAL 95
TOTAL 190
-
30
EQUIPAMENTO SEM COMUNICAO
item Passo-a-passo para as atividades de campo Tempo estimado de
cada etapa (min)
1 Preparao (sada da Sede com as informaes do chamado) 10
2 Inspeo da viatura 5
3 Deslocamento
4 Sinalizao da rea de Trabalho (EPI e EPC) 10
5 APR 3
6 Colocao da escada e kit de segurana 15
7 Comunicao com o COD 3
8 Realizao da leitura da chave 5
9 Anlise das chaves TX, Rx e buffer 3
10 Para Modem - caso 1
10.1 Realizao da leitura do equipamento via SW 7
10.2 Limpeza do chip - caso necessrio 5
10.3 Programao do modem 10
10.4 Substituio da antena 15
10.5 Retirada do modem para manuteno do fabricante 4
11 Para comunicao via Rdio - caso 2
11.1 Realizao da leitura do Rdio - testes e anlise de parmetros 8
11.2 Anlise do status do servidor 0
11.3 Programar o rdio 6
11.4
Comunicao com o COD a fim de obter mais informaes sobre outros equipamentos que se comunicam com a mesma RPT
10
11.5 Se identificado problema apenas no rdio - realiza-se sua troca e programao 20
11.6 Anlise das antenas e conexes 5
11.7 Anlise da tenso de alimentao 4
11.8 Substituio de antenas e cabos, caso necessrio 60
25 Comunicao com o COD 3
26 Recolhimento da sinalizao da rea de trabalho (EPI e EPC) 10
27 Preenchimento da documentao 10
TOTAL 95
TOTAL 190
-
31
EQUIPAMENTO EMITINDO ALARME NO VTS
item Passo-a-passo para as atividades de campo Tempo estimado de
cada etapa (min)
1 Preparao (sada da Sede com as informaes do chamado) 10
2 Inspeo da viatura 5
3 Deslocamento
4 Sinalizao da rea de Trabalho (EPI e EPC) 10
5 APR 3
6 Colocao da escada e kit de segurana 15
7 Comunicao com o COD e busca do tipo de alarme acionado 5
8 Realizao da leitura da chave 5
9 Anlise das chaves TX, Rx e buffer 3
10 Inspeo visual no cubculo 7
11 Tipos de alarme
11.1 Alarme de DC - caso 1
11.1.1 Anlise da tenso da bateria 4
11.1.2 Substituio da mesma, caso necessrio 30
11.2 Alarme de AC - caso 2
11.2.1 Medio de tenso na alimentao do cubculo 20
11.2.2 Verificao o status dos disjuntores 3
11.2.3 Anlise do clamper e Varistor 3
11.3 Falta de comunicao - caso 3 190
12 Comunicao com o COD 3
13 Recolhimento da sinalizao da rea de trabalho (EPI e EPC) 10
14 Preenchimento da documentao 10
TOTAL (caso 1) 120
TOTAL (caso 2) 112
TOTAL (caso 3) 276
-
32
TROCA DE MEIO DE COMUNICAO
item Passo-a-passo para as atividades de campo
Tempo estimado de cada etapa
(min)
1 Preparao (sada da Sede com as informaes do chamado) 10
2 Inspeo da viatura 5
3 Deslocamento
4 Sinalizao da rea de Trabalho (EPI e EPC) 10
5 APR 3
6 Colocao da escada e kit de segurana 15
7 Comunicao com o COD 3
8 Rdio para Modem - caso 1
8.1 Retirada da antena 40
8.2 Retirada do rdio 10
8.3 Instalao da antena do Modem 10
8.4 Programao do modem 5
8.5 Realizao da leitura do equipamento 10
8.6 Configurao no WSOS 10
8.7 Instalao do Modem 10
9 Modem para Rdio - caso 2
9.1 Retirada da antena 5
9.2 Retirada do Modem 4
9.3 Instalao do rdio 25
9.4 Instalao da antena e ajustes de visada 50
9.5 Ajustar Azimuth (direcionamento) 20
9.6 Realizao da leitura do rdio 4
9.7 Programao do rdio 5
9.8 Alterao do modem para rdio 7
10 Comunicao com o COD 5
11 Colocao do equipamento em operao 15
12 Recolhimento da sinalizao da rea de trabalho (EPI e EPC) 10
13 Preenchimento da documentao 10
TOTAL (caso 1) 181
TOTAL (caso 2) 206
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33
TROCA DE CHIP
item Passo-a-passo para as atividades de campo Tempo estimado de cada etapa
(min)
1 Preparao (sada da Sede com as informaes do chamado) 10
2 Inspeo da viatura 5
3 Deslocamento
4 Sinalizao da rea de Trabalho (EPI e EPC) 10
5 APR 3
6 Colocao da escada e kit de segurana 15
7 Comunicao com o COD 3
8 Retirada do modem 4
9 Retirada do chip antigo 3
10 Insero de novo chip 1
11 Conexo de uma bateria 4
12 Instalao da antena 3
13 Ligao do PC para abrir o programa e conectar o modem ao pc 8
14 Programao do equipamento 10
15 Verificao da comunicao do modem com o servidor 10
16 Desligamento do modem para realizar substituio do segundo chip 3
17 Instalao de outro chip 1
18 Conectar ao PC 3
19 Programao o equipamento 10
20 Verificao da comunicao do modem com o servidor 10
21 Reinstalao do modem 5
22
Confirmao de restabelecimento de comunicao - analisando envio e recebimento de mensagens de Tx, Rx e buffer 10
23 Gerao de eventos - testes 4
24 Comunicao com o COD, realizando os testes de comunicao 5
25 Recolhimento da sinalizao da rea de trabalho (EPI e EPC) 10
26 Preenchimento da documentao 10
TOTAL 160
-
34
IMPLANTAO DE OAP
item Passo-a-passo para as atividades de campo Tempo estimado
de cada etapa (min)
1 Preparao (sada da Sede com as informaes do chamado) 10
2 Inspeo da viatura 5
3 Deslocamento
4 Sinalizao da rea de Trabalho (EPI e EPC) 10
5 APR 3
6 Colocao da escada e kit de segurana 15
7 Comunicao com o COD 3
8 Colocao da chave em "comando local" 3
9 Colocao do cabo no equipamento 2
10 Realizao da leitura 7
11 Implantao de nova OAP 5
12 Realizao de nova leitura 7
13 Colocao do equipamento em "comando remoto" 3
14 Desconexo dos cabos 2
15 Comunicao com o COD 3
16 Recolhimento da sinalizao da rea de trabalho (EPI e EPC) 10
17 Preenchimento da documentao 10
TOTAL 98
-
35
FORNECER LOG DE OAP
item Passo-a-passo para as atividades de campo Tempo estimado de
cada etapa (min)
1 Preparao (sada da Sede com as informaes do chamado) 10
2 Inspeo da viatura 5
3 Deslocamento
4 Sinalizao da rea de Trabalho (EPI e EPC) 10
5 APR 3
6 Colocao da escada e kit de segurana 15
7 Comunicao com o COD 3
8 Colocao do equipamento em "comando local" 5
9 Conexo do cabo de comunicao entre PC e equipamento 2
10 Execuo do Software para criar um arquivo onde salvar as configuraes do equipamento 10
11 Colocao do equipamento em "comando remoto" 3
12 Desconexo dos cabos 2
13 Comunicao com o COD, verificando se o status do equipamento est adequado 3
14 Recolhimento da sinalizao da rea de trabalho (EPI e EPC) 10
15 Preenchimento da documentao 10
TOTAL 91
-
36
REMANEJAR EQUIPAMENTO
item Passo-a-passo para as atividades de campo Tempo estimado de
cada etapa (min)
1 Preparao (sada da Sede com as informaes do chamado) 10
2 Inspeo da viatura 5
3 Deslocamento
4 Sinalizao da rea de Trabalho (EPI e EPC) 10
5 Colocao da escada e kit de segurana 15
6 APR 3
7 Linha Viva 150
8 Linha Morta
9 Comunicao com o COD 5
10 Recolhimento da sinalizao da rea de trabalho (EPI e EPC) 10
11 Preenchimento da documentao 10
TOTAL 218
Obs Esta atividade executada pelas equipes de Linha Viva e Linha Morta
-
37
VERIFICAO DE PARMETROS DE EQUIPAMENTOS
item Passo-a-passo para as atividades de campo
Tempo estimado de cada etapa (min)
1 Preparao (sada da Sede com as informaes do chamado) 10
2 Inspeo da viatura 5
3 Deslocamento
4 Sinalizao da rea de Trabalho (EPI e EPC) 10
5 APR 3
6 Colocao da escada e kit de segurana 15
7 Comunicao com o COD 5
8 Anlise dos parmetros
8.1 Tx, Rx, DNP, banda morta, outros testes 20
9 Comunicao com COD, verificando se o status do equipamento est adequado 3
10 Recolhimento da sinalizao da rea de trabalho (EPI e EPC) 10
11 Preenchimento da documentao 10
TOTAL 91
-
38
VERIFICAO DE PARMETROS DO EQUIPAMENTO
item Passo-a-passo para as atividades de campo
Tempo estimado de cada etapa
(min)
1 Preparao (sada da Sede com as informaes do chamado) 10
2 Inspeo da viatura 5
3 Deslocamento
4 Sinalizao da rea de Trabalho (EPI e EPC) 10
5 APR 3
6 Colocao da escada e kit de segurana 15
7 Comunicao com o COD 5
8 Anlise dos parmetros
8.1 Tx, Rx, DNP, banda morta, outros testes 20
9 Comunicao com COD, verificando se o status do equipamento est adequado 3
10 Recolhimento da sinalizao da rea de trabalho (EPI e EPC) 10
11 Preenchimento da documentao 10
TOTAL 91
-
39
VISTORIA DE LOCAL DE INSTALAO
item Passo-a-passo para as atividades de campo Tempo estimado de cada etapa
(min)
1 Preparao (sada da Sede com as informaes do chamado) 10
2 Inspeo da viatura 5
3 Deslocamento
4 Sinalizao da rea de Trabalho (EPI e EPC) 10
5 APR 3
6 Anlise das condies fsicas do local 30
7 Anlise da estrutura onde o equipamento ser instalado 40
8 Teste de sinal GPRS 40
9 Instalao a antena 40
10 Ligao do rdio 5
11 Programao do rdio 7
12 Ajuste de posicionamento da antena 30
13 Realizao de testes com outra equipe 30
14 Retirada dos equipamentos do local 50
15 Registro do local de instalao do religador no GPS 5
16 Recolhimento da sinalizao da rea de trabalho (EPI e EPC) 10
17 Preenchimento da documentao 10
TOTAL 325
-
40
INSTALAO DE EQUIPAMENTO
item Passo-a-passo para as atividades de campo
Tempo estimado de cada etapa
(min)
1 Preparao (sada da Sede com as informaes do chamado) 10
2 Inspeo da viatura 5
3 Deslocamento
4 Sinalizao da rea de Trabalho (EPI e EPC) 10
5 APR 3
6 Comunicao com o COD - pedido de bloqueio do alimentador 3
7 Fiscalizao das atividades da equipe da Manuteno da Distribuio que realizar o trabalho 150
8 Comunicao com o COD, informando trmino das atividades 5
9 Recolhimento da sinalizao da rea de trabalho (EPI e EPC) 10
10 Preenchimento da documentao 10
TOTAL 206
-
41
DESINSTALAR EQUIPAMENTO
item Passo-a-passo para as atividades de campo Tempo estimado de cada etapa
(min)
1 Preparao (sada da Sede com as informaes do chamado) 10
2 Inspeo da viatura 5
3 Deslocamento
4 Sinalizao da rea de Trabalho (EPI e EPC) 10
5 APR 3
6 Colocao da escada e kit de segurana 15
7 Comunicao com o COD 3
8 Fiscalizao das atividades da equipe da Manut. da Dist. que realizar o trabalho
150
9 Comunicao com o COD 5
10 Recolhimento da sinalizao da rea de trabalho (EPI e EPC) 10
11 Preenchimento da documentao 10
TOTAL 221
-
42
TESTES OPERACIONAIS EM EQUIPAMENTO
item Passo-a-passo para as atividades de campo
Tempo estimado de cada etapa
(min)
1 Preparao (sada da Sede com as informaes do chamado) 10
2 Inspeo da viatura 5
3 Deslocamento
4 Sinalizao da rea de Trabalho (EPI e EPC) 10
5 APR 3
6 Colocao da escada e kit de segurana 15
7 Comunicao com o COD, informando que realizar o "by pass" e abrir as chaves de entrada e sada 6
8 Realizao de by pass 25
9 Realizao de comandos de abertura e fechamento 7
12 Realizao dos testes junto ao COD 20
13 Coloco da chave remota em operao 20
14 Comunicao com o COD, confirmando se o status do equipamento est adequado 3
15 Recolhimento da sinalizao da rea de trabalho (EPI e EPC) 10
16 Preenchimento da documentao 10
TOTAL 144
-
43
TESTE DE PROPAGAO (ENLACE RDIO)
item Passo-a-passo para as atividades de campo Tempo estimado
de cada etapa(min)
1 Preparao (sada da Sede com as informaes do chamado) 10
2 Inspeo da viatura 5
3 Deslocamento
4 Sinalizao da rea de Trabalho (EPI e EPC) 10
5 APR 3
6 Equipe do DSTE
7 Instalao da antena 40
8 Ligao do rdio 5
9 Programao do rdio 7
10 Ajuste de posicionamento da antena 30
11 Equipe do AD
12 Instalao da antena Tarefa realizada
em paralelo equipe da DSTE
13 Ligao do rdio
14 Programao do rdio
15 Ajuste de posicionamento da antena
16 Realizao de testes com outra equipe 30
17 Recolhimento da sinalizao da rea de trabalho (EPI e EPC) 10
18 Preenchimento da documentao 10
TOTAL 160
-
44
TESTE DE PROPAGAO (COBERTURA GPRS)
item Passo-a-passo para as atividades de campo Tempo estimado
de cada etapa (min)
1 Preparao (sada da Sede com as informaes do chamado) 10
2 Inspeo da viatura 5
3 Deslocamento
4 Sinalizao da rea de trabalho (EPI e EPC) 10
5 APR 3
6 Conexo de uma bateria 4
7 Instalao da antena 3
8 Ligao do lap-top para abrir o programa e conectar o modem ao lap-top 8
9 Verificao da comunicao do modem com o servidor 10
10 Desligamento do modem e o lap-top 5
11 Recolhimento da sinalizao da rea de trabalho (EPI e EPC) 10
12 Preenchimento da documentao 10
TOTAL 78
-
45
PARAMETRIZAO DE EQUIPAMENTO
item Passo-a-passo para as atividades de campo
Tempo estimado de cada etapa
(min)
1 Preparao (sada da Sede com as informaes do chamado) 10
2 Inspeo da viatura 5
3 Deslocamento
4 Sinalizao da rea de Trabalho (EPI e EPC) 10
5 APR 3
6 Colocao da escada e kit de segurana 15
7 Comunicao com o COD 5
8 Conexo do cabo de comunicao entre PC e equipamento 6
9 Execuo do SW para criar um arquivo onde salvar as configuraes do equipamento 15
10 Leitura dos parmetros 3
11 Alterao dos parmetros 8
12 Leitura dos parmetros 3
13 Comunicao com o COD, verificando se o status do equipamento est adequado 3
14 Recolhimento da sinalizao da rea de trabalho (EPI e EPC) 10
15 Preenchimento da documentao 15
TOTAL 111
-
46
MANUTENO CORRETIVA
item Passo-a-passo para as atividades de campo Tempo estimado
de cada etapa (min)
1 Preparao (sada da Sede com as informaes do chamado) 10
2 Inspeo da viatura 5
3 Deslocamento
4 Sinalizao da rea de Trabalho (EPI e EPC) 10
5 APR 3
6 Colocao da escada e kit de segurana 15
7 Comunicao com o COD 3
8 Verificar alimentao DC e AC 10
9 Anlise do modem - configuraes e tenso adequada 15
10 Anlise dos ajustes implantados 15
11 Verificao da antena 8
12 Verificao de aterramento 5
13 Inspeo visual do tanque 5
14 Anlise do status do servidor 10
15 Substituio do modem 20
16 Substituio da antena 20
17 Substituio dos cabos de comunicao 30
18 Verificao dos ajustes implantados 15
19 Recolhe a Sinalizao da rea de Trabalho (EPI e EPC) 10
20 Preenchimento da documentao 15
21 Comunicao com o COD 3
22 Recolhimento da sinalizao da rea de trabalho (EPI e EPC) 10
23 Preenchimento da documentao 15
TOTAL 252
-
47
MANUTENO PREVENTIVA
item Passo-a-passo para as atividades de campo Tempo estimado de cada etapa
(min)
1 Preparao (sada da Sede com as informaes do chamado) 10
2 Inspeo da viatura 5
3 Deslocamento
4 Sinalizao da rea de Trabalho (EPI e EPC) 10
5 APR 3
6 Colocao da escada e kit de segurana 15
7 Comunicao com o COD 3
8 Verificar alimentao DC e AC 10
9 Anlise do modem - configuraes e tenso adequada 15
10 Verificao da antena 8
11 Verificao de aterramento 5
12 Leitura dos ajustes do equipamento
13 Inspeo visual do tanque 5
14 Comunicao com o COD 3
15 Recolhimento da sinalizao da rea de trabalho (EPI e EPC) 10
16 Preenchimento da documentao 15
TOTAL 117
-
48
ATUALIZAO DE FIRMWARE
item Passo-a-passo para as atividades de campo Tempo estimado
de cada etapa (min)
1 Preparao (sada da Sede com as informaes do chamado) 10
2 Inspeo da viatura 5
3 Deslocamento
4 Sinalizao da rea de Trabalho (EPI e EPC) 10
5 APR 3
6 Colocao da escada e kit de segurana 15
7 Comunicao com o COD 5
8 Conexo do cabo de comunicao entre cubculo e PC 3
9 Leitura do equipamento 7
10 Instalao de Firmware 10
11 Leitura do equipamento 7
12 Comunicao com o COD, realizando os testes de comunicao 5
13 Recolhimento da sinalizao da rea de trabalho (EPI e EPC) 10
14 Preenchimento da documentao 15
TOTAL 105
-
49
PASSAGEM DE INFORMAO DE PROJETO
item Passo-a-passo para as atividades de campo
Tempo estimado de cada etapa
(min)
1 Preparao (sada da Sede) 10
2 Inspeo da viatura 5
3 Deslocamento
4 Apresentar ponto de instalao 10
5 Apresentao e entrega do projeto 10
6 Preenchimento da documentao 15
TOTAL 50
-
50
ATUALIZAO DE INVENTRIO
item Passo-a-passo para as atividades de
campo Tempo estimado de cada etapa
(min)
1 Elaborao do projeto no SGD 40
2 Entrega de projeto para o SIGREL 10
3 Preenchimento da documentao 15
TOTAL 65
-
51
ATUALIZAO DE SGD
item Passo-a-passo para as atividades de campo Tempo estimado de cada
etapa (min)
1 Elaborar o croqui no SGD 40
2 Entrega de croqui para o SIGREL 10
3 Preenchimento da documentao 15
TOTAL 65
-
52
FISCALIZAO DE EMPREITEIRAS
item Passo-a-passo para as atividades de campo Tempo estimado de
cada etapa (min)
1 Preparao (sada da Sede) 10
2 Inspeo da viatura 5
3 Deslocamento
4 Comunicao com o COD 3
5 DDS 5
6 APR 3
7 Fiscalizao de EPI e EPC da empreiteira 20
8 Fiscalizao da sinalizao da rea de trabalho 15
9 Fiscalizao da instalao do equipamento 180
10 Comunicao com o COD 3
TOTAL 244