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Avenida Juca Stockler, 1.130 l Telefax: (035) 3529 6000 l CEP: 37.900-106 l www.uemg.br PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM MATEMÁTICA Licenciatura PASSOS-MG 2016

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PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO DO CURSO DE

GRADUAÇÃO EM MATEMÁTICA

Licenciatura

PASSOS-MG 2016

Avenida Juca Stockler, 1.130 l Telefax: (035) 3529 6000 l CEP: 37.900-106 l www.uemg.br

REITORIA

Reitor: Prof. Dijon Moraes Júnior

Vice-Reitor: Prof. José Eustáquio de Brito

Pró-Reitora de Ensino: Profª. Cristiane Silva França

Pró-Reitora de Extensão: Profª. Giselle Hissa Safar

Pró-Reitora de Pesquisa e Pós-Graduação: Profª. Terezinha Abreu Gontijo

Pró-Reitor de Planejamento, Gestão e Finanças: Prof. Adailton Vieira Pereira

UNIDADE ACADÊMICA DE PASSOS

Diretora: Profª. Tânia Maria Delfraro do Carmo

Vice-Diretora: Profª. Marisa da Silva Lemos

COORDENADOR DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM MATEMÁTICA

Prof. Fernando de Almeida Oliveira

COMISSÃO DE ELABORAÇÃO DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO

Prof. Fernando de Almeida Oliveira

Prof. Diogo Gontijo Borges

Profª. Maria de Fátima Freitas Bernardes

Profª. Rosânia Aparecida de Sousa Fonseca

Profª. Danielle Helena Bonfim

Profª. Ana Maria Abdul Ahad

Profª. Mariângela Kallas Andrade Mattar

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SUMÁRIO

1 REFERÊNCIAS DO CURSO .............................................................................. 5 2 INTRODUÇÃO .................................................................................................... 6 3 HISTÓRICO E PERFIL DA INSTITUIÇÃO ......................................................... 7

3.1 A Universidade do Estado de Minas Gerais ............................................... 7

3.1.1 Objetivos ............................................................................... 9 3.1.2 Missão ................................................................................. 10 3.1.3 Visão ................................................................................... 10

3.1.4 Crenças e Valores ............................................................... 10

3.2 Unidade Acadêmica de Passos ................................................................ 11

4 JUSTIFICATIVA DO CURSO ........................................................................... 14

4.1 Área de atuação ....................................................................................... 16

4.2 Organização Didático – Pedagógica ........................................................ 17

5 PRINCÍPIOS NORTEADORES ........................................................................ 18

5.1 Objetivos gerais ........................................................................................ 19 5.2 Objetivos específicos ................................................................................ 19 5.3 Perfil do Egresso ...................................................................................... 21

5.4 Competências e Habilidades .................................................................... 21

6 ORGANIZAÇÃO CURRICULAR ...................................................................... 23

6.1 Aspectos do Curso de Graduação em Matemática Licenciatura .............. 23 6.2 Regime de Matrícula ................................................................................ 24

6.3 Modo de Funcionamento .......................................................................... 25 6.4 Seleção e Admissão de discentes ............................................................ 25 6.5 Registro Acadêmico ................................................................................. 25

7 ESTRUTURA CURRICULAR ........................................................................... 26

7.1 Direcionamento Epistemológico ............................................................... 26 7.2 Conteúdos específicos aos cursos de Graduação em Matemática

Licenciatura ........................................................................................................... 26 7.3 Estrutura Curricular .................................................................................. 27

7.4 Disciplinas Optativas Oferecidas pelo Curso ............................................ 31 7.5 Ementas das Disciplinas OBRIGATÓRIAS .............................................. 32 7.6 Ementas das Disciplinas OPTATIVAS ..................................................... 76

8 SISTEMA DE AVALIAÇÃO .............................................................................. 89

8.1 Sistema de Aprovação ............................................................................. 89 8.2 Exigências para a Colação de Grau ......................................................... 90

9 PRÁTICA DE FORMAÇÃO DOCENTE ........................................................... 90

10 ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO ................................................ 93 11 ATIVIDADES ACADÊMICO CIENTÍFICO CULTURAIS (AACC) ..................... 96

11.1 Semana Acadêmica ........................................................................... 98

12 ESTÁGIO PROFISSIONALIZANTE (NÃO OBRIGATÓRIO) ........................... 99 13 TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO (TCC) ......................................... 99 14 COORDENAÇÃO DO CURSO ....................................................................... 100

15 COLEGIADOS DA UEMG – UNIDADE ACADÊMICA DE PASSOS ............. 101 16 NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE ........................................................ 102

16.1 Composição: .................................................................................... 102

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16.2 Competências: ................................................................................. 103

17 SISTEMA DE AVALIAÇÃO DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO ........ 103

18 NÚCLEO DE APOIO PSICOPEDAGÓGICO.................................................. 104 19 IDENTIFICAÇÃO DO CORPO DOCENTE ..................................................... 106 20 ATIVIDADES E CURSOS DE EXTENSÃO .................................................... 109 21 ATIVIDADES DE PESQUISA ......................................................................... 109 22 INFRAESTRUTURA DO CURSO ................................................................... 110

22.1 Biblioteca .......................................................................................... 111

22.1.1 Referência/Pesquisa na Internet ....................................... 112 22.1.2 Acervo Bibliográfico/Periódicos ......................................... 113

22.1.3 Bases de Acesso Livre ...................................................... 113

22.2 Recursos Disponíveis de Informática e Multimídia ........................... 114

22.2.1 Laboratórios de Informática ............................................... 115

23 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .............................................................. 116

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1 REFERÊNCIAS DO CURSO

Curso: Graduação em Matemática Licenciatura

Modalidade: Licenciatura

Turno de Funcionamento: Noturno

Integralização do curso:

Mínima: 4 anos

Máxima: 7 anos Carga Horária Total: 3210h

Disciplinas Obrigatórias: 1965h

Disciplinas Optativas: 180h

Disciplinas Eletivas: 30h

Prática Docente: 420h

Estágio Supervisionado: 405h

Atividades Complementares: 210h

Número de vagas: 40 vagas

Semanas Letivas semestrais: 18 por semestre

Dias letivos: 200 por ano

Regime de ingresso: Anual

Início de funcionamento: Primeiro semestre de 1965.

Renovação de Reconhecimento: Resolução SECTES nº 48 de 26/11/2015,

publicada em 02/12/2015.

Município de Implantação do Curso: Passos, Minas Gerais

Endereço de Funcionamento do Curso: Av. Juca Stockler, 1130

Bairro: Belo Horizonte CEP: 37900-106

Fone: (35)3529-6010

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2 INTRODUÇÃO

O Projeto Político Pedagógico do Curso (PPP) de Graduação em Matemática

Licenciatura da Universidade do Estado de Minas Gerais (UEMG), Unidade Passos,

é um instrumento teórico-metodológico que suporta as decisões e desafios do

cotidiano, de uma forma refletida, consciente, articulada, sistematizada, orgânica e

participativa.

Sua concepção é coerente com as Diretrizes Curriculares Nacionais para os

cursos de formação de professores da Educação Básica, em nível superior, e com

as Diretrizes Curriculares Nacionais para os cursos de Matemática, e em seu

conteúdo, mantém sua fundamentação na análise crítica da prática pedagógica em

relação às variáveis dos ambientes internos e externos, definindo programas de

ação e meios eficientes para a consecução dos objetivos a que se propõe o trabalho

de todos os segmentos da Universidade do Estado de Minas Gerais.

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3 HISTÓRICO E PERFIL DA INSTITUIÇÃO

3.1 A Universidade do Estado de Minas Gerais

A UEMG foi criada em 1989, mediante determinação expressa no Art. 81 do

Ato das Disposições Constitucionais Transitórias – ADCT da Constituição do Estado

de Minas Gerais e a sua estrutura foi regulamentada na Lei 11.539, de 22 de julho

de 1994, estando vinculada à Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Ensino

Superior – SECTES, à qual compete formular e implementar políticas públicas que

assegurem o desenvolvimento científico e tecnológico, a inovação e o ensino

superior. Entre os objetivos precípuos da UEMG está a indissociabilidade entre

ensino, pesquisa e extensão. O parágrafo primeiro do Art.82, do referido Ato

proporcionou às fundações educacionais de ensino superior instituídas pelo Estado

ou com sua colaboração optar por serem absorvidas como unidades da UEMG.

A Lei 11.539, de 22 de julho de 1994, definiu a Universidade como uma

autarquia de regime especial, pessoa jurídica de direito público, com sede e foro em

Belo Horizonte, patrimônio e receita próprios, autonomia didático-científica,

administrativa e disciplinar, incluída a gestão financeira e patrimonial.

A referida Lei também estabeleceu uma estrutura para a Universidade, com

definição de órgãos colegiados e unidades administrativas, como as Pró-reitorias e

os campi regionais representados pelas fundações educacionais que fizeram opção

por pertencer à Universidade e que seriam absorvidos segundo as regras

estabelecidas na Lei.

Mais recentemente, por meio da Lei n. 20.807, de 26 de julho de 2013, foi

prevista a estadualização das fundações educacionais de ensino superior

associadas à UEMG, prevista no inciso I, § 2° do art. 129 do ADCT, a saber:

Fundação Educacional de Carangola; Fundação Educacional do Vale do

Jequitinhonha, de Diamantina; Fundação de Ensino Superior de Passos; Fundação

Educacional de Ituiutaba; Fundação Cultural Campanha da Princesa, de Campanha

e Fundação Educacional de Divinópolis; bem como Cursos de Ensino Superior

mantidos pela Fundação Helena Antipoff, de Ibirité, estruturada nos termos do art.

100 da Lei Delegada n. 180, de 20 de janeiro de 2011.

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A UEMG assim adota um modelo multicampi, se constituindo não apenas

como uma alternativa aos modelos convencionais de instituição de ensino, mas

também de forma política no desenvolvimento regional.

Dessa forma, o que a diferencia das demais Universidades é o compromisso

com o Estado de Minas Gerais e com todas as regiões nas quais se insere em

parceria com o Estado, com os municípios e empresas públicas e privadas. A UEMG

neste ano de 2015 está presente em 17 cidades do Estado de Minas com seus 115

cursos e oferecendo ensino de qualidade a 18.953 alunos, ocupando assim a

posição de terceira maior Universidade Pública do Estado.

Figura 1:Unidades da UEMG e Pólos EaD

Conforme o Plano de Desenvolvimento Institucional – PDI da Universidade do

estado de Minas Gerais, são apresentados a seguir seus objetivos, missão, visão,

crenças e valores.

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3.1.1 Objetivos

Observados o princípio da indissociabilidade da Pesquisa, do Ensino e da

Extensão e sua função primordial de promover o intercâmbio e a modernização das

regiões mineiras compete à Universidade:

I. Contribuir para a formação da consciência regional, por meio da produção

e difusão do conhecimento dos problemas e das potencialidades do

Estado;

II. Promover a articulação entre ciência, tecnologia, arte e humanidade em

programas de ensino, pesquisa e extensão;

III. Desenvolver as bases científicas e tecnológicas necessárias ao

aproveitamento dos recursos humanos, dos materiais disponíveis e dos

bens e serviços requeridos para o bem-estar social;

IV. Formar recursos humanos necessários à transformação e à manutenção

das funções sociais;

V. Construir referencial crítico para o desenvolvimento científico, tecnológico,

artístico e humanístico nas diferentes regiões do Estado, respeitadas suas

características culturais e ambientais;

VI. Assessorar governos municipais, grupos socioculturais e entidades

representativas no planejamento e na execução de projetos específicos;

VII. Prestar assessoria a instituições públicas e privadas para o planejamento

e a execução de projetos específicos no âmbito de sua atuação;

VIII. Promover ideais de liberdade e solidariedade para a formação da

cidadania nas relações sociais;

IX. Desenvolver o intercâmbio cultural, artístico, científico e tecnológico com

instituições nacionais, estrangeiras e internacionais;

X. Contribuir para a melhoria da qualidade de vida das regiões mineiras.

Os cursos atualmente oferecidos pela UEMG, em diversas áreas do

conhecimento, bem como as atividades de pesquisa e extensão realizadas em suas

Unidades acadêmicas, buscam atender a esses objetivos, nos limites das

possibilidades da Instituição.

Busca-se, portanto, formar profissionais para atuar baseando-se numa

formação que supera a tradição pedagógica tecnicista caracterizada pela separação

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do saber/fazer e da teoria/prática. O foco é abrir novos aspectos metodológicos e

tecnológicos, numa proposta de trabalho atualizada, dinâmica e contextualizada nas

demandas sociais e de mercado.

3.1.2 Missão

Promover o Ensino, a Pesquisa e a Extensão de modo a contribuir para a

formação de cidadãos comprometidos com o desenvolvimento e a integração dos

setores da sociedade e das regiões do estado.

3.1.3 Visão

Ser referência como instituição promotora de ensino, pesquisa e extensão em

consonância com políticas, demandas e vocações regionais do Estado.

3.1.4 Crenças e Valores

Mérito da Qualidade Acadêmica - Formação de uma comunidade científica

que oportunize a interação com outras instituições produtoras de conhecimento e, ao

mesmo tempo, estabeleça uma sinergia na busca da excelência da UEMG.

Formação e atuação de grupos de pesquisa com forte base científica e tecnológica

para o fortalecimento do stricto sensu (atendendo os critérios da CAPES). Avaliação

interna e externa na busca do mérito da qualidade acadêmica.

Compromisso Ético - A Universidade deve ser o cenário em que a Ética

Profissional norteie as relações e ações, oportunizando a dignidade humana, a

construção do conhecimento e da convivência harmoniosa no contexto sociocultural

no qual seus cidadãos irão operar, estendendo a produção da Universidade à

sociedade em que está inserida.

Responsabilidade Social - Responsabilidade social, na UEMG, significa

formar cidadãos éticos, críticos e inovadores, desenvolver pesquisas nas diferentes

áreas do conhecimento que possam contribuir para o avanço tecnológico do Estado

e implementar um trabalho extensionista com compromisso de interagir com a

comunidade na busca da transformação social, da preservação ambiental, da

melhoria da qualidade de vida e da inclusão social.

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Inovação e trabalho cooperativo - A Universidade, ao promover a inovação,

por via de novas tecnologias, estimula a competitividade e a cooperação em todos

os setores que colaboram para o desenvolvimento científico e sociocultural e

interfere sobre múltiplos processos econômicos, sociais e culturais. A UEMG deverá

ser essa agência geradora de conhecimento, formando pesquisadores capazes de

competir e cooperar com o setor produtivo e de contribuir, efetivamente, para o

desenvolvimento do Estado e da Nação.

Compromisso com as Políticas Públicas - A Universidade do Estado de Minas

Gerais tem o compromisso de participar e fortalecer as políticas públicas em todas

as áreas do conhecimento mediante ações efetivas para potencializar as demandas

e aperfeiçoar a qualidade dos serviços prestados.

3.2 Unidade Acadêmica de Passos

Depois de 50 anos de existência foi regulamentada a absorção da Fundação

de Ensino Superior de Passos - FESP pela Universidade do Estado de Minas

Gerais- UEMG, através do Decreto nº 46.479, de 03 de abril de 2014.

FESP foi criada inicialmente como Fundação da Faculdade de Filosofia de

Passos, instituída pelo Decreto do Estado de Minas Gerais nº 8.495, de 15 de julho

de 1965, tudo conforme disposto na Lei de Criação nº 2.933, de 6 de novembro de

1963, modificada pela Lei nº 6.140, de 10 de novembro de 1973, com as

modificações feitas pelos Decretos Estaduais 16.998, de 20 de fevereiro de 1975,

22.076, de 28 de maio de 1982, 24.254, de 07 de fevereiro de 1985, 30.815, de 28

de dezembro de 1989 e 36.258, de 17 de outubro de 1994. Em seguida foram

criadas todas por Decretos Estadual a Faculdade de Engenharia de Passos - FEP:

Portaria nº 223, de 18 de março de 1980; Faculdade de Enfermagem de Passos -

FAENPA: Decreto Estadual nº 85.732, de 17 de fevereiro de 1981; Faculdade de

Direito de Passos – FADIPA decreto de 15 de setembro de 1994; Faculdade de

Informática de Passos – FIP decreto de 27 de setembro de 1994; Faculdade de

Administração de Passos - FAP: Decreto Estadual 42.507, de 15 de abril de 2002;

Faculdade de Serviço Social de Passos - FASESP: Decreto Estadual nº 42.272, de

18 de janeiro de 2002; Faculdade de Moda de Passos - FAMOPA: Parecer Estadual

n. 312, de 16 de maio de 2002; Faculdade de Nutrição de Passos - FANUTRI;

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Decreto Estadual nº 42.684, de 20 de junho de 2002; Faculdade de Educação Física

de Passos - FADEF: Decreto Estadual 43.357, de 30 de maio de 2003; e Faculdade

de Comunicação Social de Passos - FACOMP: decreto de 29 de julho de 2004.

Em 2008 o Supremo Tribunal Federal decretou a inconstitucionalidade do

dispositivo da Constituição Mineira que conservava as Faculdades mantidas pela

Fundação de Ensino Superior de Passos vinculada ao Sistema Estadual de Ensino,

desde então passa a pertencer ao Sistema Federal de Ensino e neste sistema

através da Portaria MEC 310 de 27 de dezembro de 2012 foi autorizada a unificação

das faculdades mantidas pela Fundação de Ensino Superior de Passos, assim esta

IES passa-se a denominar: Faculdades Integradas do Sudoeste Mineiro. A partir da

absorção pela a UEMG é criada então a Unidade Acadêmica de Passos.

A experiência da Unidade Acadêmica de Passos agora junto com experiência

da Universidade do Estado de Minas Gerais, permite afirmar que esta instituição

representa, hoje uma alternativa concreta de aproximação do Estado mineiro com as

necessidades educacionais da região sudoeste de Minas.

No conjunto Passos e os municípios da região de abrangência apresentam

uma população de 542.909 habitantes, com 21.766 matrículas no ensino médio.

A região conta com 386 estabelecimentos de saúde, entre públicos e

privados, com abrangência da pequena e média complexidade.

No contexto econômico observa-se forte predominância da área de serviços,

seguida pela indústria e a agropecuária. A cidade carrega consigo o status de cidade

polo do Sudoeste Mineiro. A economia do município de Passos e as fontes de

trabalho são geradas, principalmente, pela cafeicultura, pecuária, agroindústria

canavieira e indústria confeccionista e moveleira, além do comércio local e da

prestação de serviços.

A Unidade Acadêmica de Passos é a única Instituição de Ensino Superior do

município e à medida que cresce, contribui de modo significativo para o dinamismo

das economias da cidade e região. Nascida como parte integrante do processo de

desenvolvimento cultural, econômico, político e social do Sudoeste de Minas Gerais,

integra-se, progressivamente, na vida das cidades por meio do desenvolvimento das

atividades de ensino, de prestação de serviço à comunidade, de seu engajamento

na responsabilidade com o processo acadêmico.

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As novas e rápidas mudanças ocorridas neste início de milênio e os atuais

mecanismos de estímulo à qualidade, utilizados em todas as áreas da sociedade

exigem que a instituição de ensino superior contribua fundamentalmente na

valorização do desenvolvimento integral do ser humano. Dentro deste pensamento a

os 26 cursos da Unidade Acadêmica de Passos demonstram um sólido

compromisso com a sociedade.

Os cursos de graduação oferecidos atualmente pela Unidade Acadêmica de

Passos são: Administração; Agronomia; Biomedicina; Ciências Biológicas

Licenciatura; Ciências Biológicas Bacharelado; Ciências Contábeis; Direito;

Educação Física Licenciatura; Educação Física Bacharelado; Enfermagem;

Engenharia Ambiental; Engenharia Civil; Engenharia de Produção; Estética e

Cosmética; Física; Gestão Comercial; História; Letras; Matemática; Moda; Nutrição;

Pedagogia; Publicidade; Jornalismo, Serviço Social e Sistemas de Informação.

Além de cursos de graduação, a instituição oferta pós-graduação com vários

cursos na modalidade lato sensu, além do Mestrado Profissional em

Desenvolvimento Regional e Meio Ambiente aprovado pela CAPES. A unidade

possui centenas de projetos de pesquisa e extensão. A maioria do corpo docente

possui mestrado e doutorado. De acordo com os dados da secretaria geral

acadêmica disponibilizados no site da UEMG a Unidade de Passos está com 4.747

alunos matriculados no 1º semestre de 2016.

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4 JUSTIFICATIVA DO CURSO

Considerando os desafios da educação superior diante das intensas

transformações que têm ocorrido na sociedade contemporânea, no mercado de

trabalho e nas condições do exercício profissional, o curso de Graduação em

Matemática – Licenciatura destina-se a atender necessariamente a rede escolar nos

Ensinos Fundamental e Médio.

Porém, percebe-se que o mercado de trabalho para o licenciado é bastante

diversificado. Além das expectativas de trabalho em escolas vem surgindo

alternativas como pesquisa e desenvolvimento tecnológico, em campos

especializados como: Estatística, centros de processamento de dados,

assessoramento em instituições públicas e privadas, consultorias, em empresas que

demandem sua formação específica e em instituições que desenvolvem pesquisas

educacionais e também atuando de forma autônoma como professor de aulas

particulares e cursinhos.

A Matemática está presente na formação básica escolar. Ela aparece em

todas as séries do ensino fundamental e médio. Esse fato garante um amplo

mercado de trabalho para os licenciados nesse curso: o magistério público e o

particular.

O licenciado em Matemática, por sua formação e noções de Matemática

Financeira, é um candidato potencial em concursos, tais como bancos e órgãos

públicos. Deve-se observar que o curso de Licenciatura não tem como objetivo a

preparação para concursos dessa natureza. Essa opção é apenas um subproduto

da formação do professor.

O mercado de aulas particulares é uma opção bastante interessante para os

licenciados. Essa atuação é uma alternativa de fonte complementar de renda para

os professores que atuam no magistério público ou particular, ou de forma mais

profissional, como escritórios de aulas especiais e acompanhamento pedagógico.

Essa alternativa está estreitamente relacionada à capacitação profissional do

professor.

Para professores com boa capacidade de comunicação, o mercado de cursos

preparatórios para vestibulares, ou concursos em geral, tem sido uma alternativa de

atuação profissional, proporcionando excelente fonte de renda. Deve-se observar,

porém, que esse tipo de ensino distancia-se muito da linha de construção do

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conhecimento proposta nessa licenciatura. A pedagogia de cursinhos coloca em

primeiro plano a memória e o resultado, submetendo o aluno a um condicionamento

passivo, ele aprende técnicas para encontrar a resposta correta, independentemente

da lógica própria do conteúdo, colocando em segundo plano o raciocínio, a

capacidade criativa e de análise crítica dos resultados. A opção pedagógica

assumida nesta licenciatura inverte a ordem dos planos citados e no lugar das

técnicas citadas recomenda o uso de materiais ou informações que auxiliem a

construção dos conceitos.

O magistério superior, embora uma opção que exige outras qualificações é

um mercado de trabalho atrativo para os licenciados em Matemática, tanto pelo

trabalho que pode ser realizado como pela remuneração. Em todo o Brasil,

multiplica-se o número de cursos ligados à área das ciências exatas, aumentando a

demanda por professores devidamente titulados em Matemática. Esse campo de

trabalho, mesmo que dividido com os bacharéis, é um campo da Educação

Matemática que deve ser tratado com toda atenção nos cursos de Licenciatura.

A região Sudoeste de Minas Gerais É privilegiada no que se refere à

escolaridade, o que gera uma grande demanda de professores. Em relação a

demanda local e regional, o município de Passos possui uma população, de acordo

com o censo 2010 do IBGE, de 104.691 habitantes em uma área territorial de

1.338,070 km². A Densidade Demográfica é de 79,44 hab/km². Em 2014 segundo

dados do EducaCenso no município existiam 13.188 matrículas no ensino

fundamental distribuídas em 42 estabelecimentos escolares e 3.837 matrículas no

ensino médio em 16 estabelecimentos.

No entorno de Passos, a região polarizada abrange 32 municípios e que

referenciam a cidade como pólo de desenvolvimento: Alpinópolis, Alterosa, Areado,

Bom Jesus da Penha, Cassia, Claraval, Capetinga, Carmo do Rio Claro, Capitólio,

Conceição da Aparecida, Doresópolis, Delfinópolis, Fortaleza de Minas, Guaxupé,

Ibiraci, Ilicínea, Itamogi, Itaú de Minas, Jacuí, Monte Santo de Minas, Muzambinho,

Pains, Pimenta, Piumhi, Pratápolis, São João Batista do Glória, São José da Barra,

São Pedro da União, São Roque de Minas, São Sebastião do Paraiso, São Tomás

de Aquino e Vargem Bonita. No conjunto Passos e os municípios da região de

abrangência apresentam uma população de 542.909 habitantes, com 21.766

matrículas no ensino médio.

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No ano de 2016, existe um total de 18 profissionais atuando na disciplina de

matemática com autorização para lecionar a título precário em escola estadual de

educação básica, o Certificado de Avaliação de Título (CAT) de acordo com os

dados fornecidos pela 27ª Superintendência Regional de Ensino (SRE):

Passos - 4 designações.

Carmo do Rio Claro - 1 designação.

Córrego Fundo - 1 designação.

São João Batista do Glória - 1 designação.

São José da Barra - 2 designações.

Delfinópolis - 1 designação.

Piumhi - 5 designações.

Fortaleza de Minas - 1 designação.

Alpinópolis - 2 designações.

São consideráveis as possibilidades do licenciado em Matemática, ingressar

no mercado de trabalho regional, ligado às Superintendências Regionais de Ensino

de Passos (27ª SRE) e São Sebastião do Paraíso (35ª SRE), abrangendo um total

de 32 cidades do sudeste de Minas Gerais.

4.1 Área de atuação

A grande área de atuação do profissional formado no Curso de Graduação

em Matemática Licenciatura é a docência em Matemática e Geometria. O campo de

trabalho na área da educação inclui atuação em escolas públicas e privadas, tanto

no Ensino Básico (Fundamental e Médio), em ONGs e fundações.

Além disso, esse profissional pode exercer funções em áreas não diretamente

ligadas à educação, sempre que se necessite de um profissional licenciado em

Matemática. Quanto ao campo da pesquisa, o Licenciado em Matemática está apto

a prosseguir seus estudos investigando temas e problemas de sua área de formação

e contribuindo com alternativas ligadas a ensino e a eventuais demandas sociais.

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4.2 Organização Didático – Pedagógica

O Curso de Matemática busca, em sua organização didático-pedagógica,

cumprir a concepção de educação superior com o princípio da indissociabilidade

entre ensino, atividades investigativas e extensão, disposto no artigo 207 da

Constituição Brasileira, de 1988, e terá como parâmetro a Resolução CEE/MG nº

459 de 10 de dezembro de 2013 e demais legislações pertinentes:

I. Decreto nº 5.626 de 22 de dezembro de 2005 (Libras);

II. Resolução CNE/CP nº 2, de 1º de Julho de 2015;

III. Resolução CNE/CES nº 3 de 2 de julho de 2007 (conceito de hora-aula);

IV. Resolução CNE/CP n° 1 de 17 de junho de 2004 (Educação das Relações

Étnico-raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-brasileira e

Indígena);

V. RESOLUÇÃO CNE/CP nº 2 de 15 de junho de 2012 (Educação

Ambiental);

VI. Resolução CNE/CP nº 1 de 30 de maio de 2012 (Educação em Direitos

Humanos);

VII. RESOLUÇÃO COEPE/UEMG nº 132/2013 (matricula por disciplina);

VIII. Resolução COEPE/UEMG nº 162 de 15 de Fevereiro de 2016;

IX. Resolução CNE/CES nº 2 de 1 de julho de 2015 (Diretrizes Curriculares

Nacionais para a Formação Inicial e Continuada dos Profissionais do

Magistério da Educação Básica);

X. RESOLUÇÃO CNE/CES nº 3 de 18 de fevereiro de 2003 (Diretrizes

Curriculares para os cursos de Graduação em Matemática).

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5 PRINCÍPIOS NORTEADORES

O curso de Graduação em Matemática – Licenciatura da Unidade Acadêmica

de Passos da Universidade do Estado de Minas Gerais tem como princípios

norteadores:

Contemplar as exigências do perfil do profissional de Graduação em

Matemática – Licenciatura, levando em consideração a identificação de

problemas e necessidades atuais e prospectivas da sociedade, assim como

da legislação vigente;

Garantir uma sólida formação básica inter e multidisciplinar;

Privilegiar atividades obrigatórias de docência, campo, laboratório e adequada

instrumentação técnica;

Favorecer a flexibilidade curricular, de forma a contemplar interesses e

necessidades específicas dos alunos;

Explicitar o tratamento metodológico no sentido de garantir o equilíbrio entre a

aquisição de conhecimentos, habilidades, atitudes e valores;

Garantir um ensino problematizado, contextualizado e articulado,

assegurando a indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão;

Proporcionar a formação de competência na produção do conhecimento com

atividades que levem o aluno a: procurar, interpretar, analisar e selecionar

informações; identificar problemas relevantes, realizar experimentos e

projetos de pesquisa;

Estimular atividades que socializem o conhecimento produzido tanto pelo

corpo docente como pelo discente;

Estimular outras atividades curriculares e extracurriculares de formação,

como, por exemplo, iniciação científica, monografia, monitoria, atividades de

extensão, estágios, disciplinas optativas, programas especiais, atividades

associativas e de representação e outras julgadas pertinentes;

Considerar a implantação do currículo como experimental, devendo ser

permanentemente avaliado, a fim de que possam ser feitas, no devido tempo,

as correções que se mostrarem necessárias.

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5.1 Objetivos gerais

De acordo com as Diretrizes Curriculares Nacionais para os Cursos de

Graduação em Matemática – Licenciatura, expostas no parecer CNE/CES nº

1.302/2001, o objetivo geral deste curso é formar professores de Matemática para a

educação básica. E ainda:

Facultar ao profissional a ser formado, opções de conhecimento e de atuação

no mercado de trabalho;

Criar oportunidade para o desenvolvimento de habilidades necessárias para

se atingir a competência desejada no desempenho profissional, permitindo

conhecimentos decorrentes da intervenção sobre os problemas/situações

com ênfase na região, promovendo ações educativas significativas, atuando

positivamente na melhoria dos problemas educacionais;

Criar mecanismos de ensino e processo ensino-aprendizagem que priorizem

a abordagem pedagógica centrada no desenvolvimento da autonomia do

discente, fundamentada no rigor científico e intelectual, pautado em princípios

éticos;

Considerar e adotar o conjunto de competências necessárias para a atuação

profissional, fundamentando os eixos norteadores do curso e sendo por eles

sustentado.

5.2 Objetivos específicos

Formar um profissional global e pluralista com formação multidisciplinar;

Formar profissionais criativos, inovadores, líderes, empreendedores e que

tenham visão de futuro;

Preparar profissionais capazes de contribuir para o desenvolvimento de novos

modelos empregáveis à profissão;

Formar profissionais com sólida formação humanística e consciente do seu

papel social;

Formar professores de Matemática com conhecimentos, habilidades e

atitudes condizentes com um profissional capacitado para atuar na segunda

fase do Ensino Fundamental e no Ensino Médio e preparado para

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continuidade de estudos em nível de Pós-graduação em Educação, em

Matemática ou em áreas afins;

Capacitar para o mercado de trabalho este profissional dotando-o de

habilidades técnicas e conhecimentos específicos, aliados à moderna visão

do mercado contemporâneo desenvolvendo e aperfeiçoando um perfil

empreendedor, criativo e dinâmico;

Fornecer aos egressos uma formação profissional e cultural ampla;

preparando-os para exercerem sua atividade com postura de cidadãos

críticos e conscientes, plenamente inseridos no meio social e considerando

sempre uma visão integrada do ser humano e, assim, contribuindo de forma

eficiente e eficaz para a construção de uma sociedade digna e justa;

Capacitar os licenciados a exercerem as atividades docentes no Ensino

Fundamental e Médio, nas disciplinas de Matemática e Desenho Geométrico,

por meio de uma sólida formação em vários ramos, tais como Álgebra,

Análise Matemática, Geometria, Informática, Estatística e Física;

Desenvolver nos licenciados a prática do desenvolvimento de pesquisas no

âmbito do ensino da Matemática, colocando-se em permanente posição de

crítica e de contribuição para o desenvolvimento global do aluno em seus

aspectos emocional, social e intelectual;

Incentivar os licenciados a colocarem-se frente ao conhecimento matemático

em permanente atitude de atualização e aperfeiçoamento;

Desenvolver junto aos egressos a prática da ação docente a partir de um

posicionamento da compreensão das condições de produção do

conhecimento científico.

Busca-se, portanto, formar profissionais para atuar baseando-se numa

formação que supera a tradição pedagógica tecnicista caracterizada pela separação

do saber / fazer e da teoria / prática. O foco é abrir novas abordagens metodológicas

e tecnológicas, numa proposta de trabalho atualizada, dinâmica e contextualizada

nas demandas sociais e de mercado.

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5.3 Perfil do Egresso

O perfil desejado dos egressos do Curso de Graduação em Matemática –

Licenciatura da Unidade Acadêmica de Passos foi concebido a partir das

orientações definidas no Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) da UEMG e

nas Diretrizes Curriculares Nacionais (DCNs) que estabelecem a formação do

profissional capacitado, tendo em vista as peculiaridades da contemporaneidade, o

mercado de trabalho e as mudanças socioeconômicas e tecnológicas.

O egresso do Curso deverá apresentar uma visão interdisciplinar, ao integrar

as disciplinas teóricas e práticas abraçando no desempenho profissional

conhecimentos de ciência política, psicologia geral, economia, ética, filosofia,

sociologia, dentre outros conhecimentos de fundamentação humanística uma vez

que a Matemática é uma ferramenta para diferentes áreas do conhecimento. Seu

perfil deverá ser de um profissional capaz de:

I. Elaborar propostas de ensino-aprendizagem de Matemática para a

educação básica;

II. Analisar, selecionar e produzir materiais didáticos;

III. Analisar criticamente propostas curriculares de Matemática para a

educação básica;

IV. Desenvolver estratégias de ensino que favoreçam a criatividade, a

autonomia e a flexibilidade do pensamento matemático dos educandos,

buscando trabalhar com mais ênfase nos conceitos do que nas técnicas,

fórmulas e algoritmos;

V. Perceber a prática docente de Matemática como um processo dinâmico,

carregado de incertezas e conflitos, um espaço de criação e reflexão,

onde novos conhecimentos são gerados e modificados continuamente;

VI. Contribuir para a realização de projetos coletivos dentro da escola básica.

5.4 Competências e Habilidades

O graduado em Matemática deverá ser identificado por múltiplas

competências e habilidades adquiridas durante sua formação acadêmica

convencional, teórica e prática, ou fora dela. Nesse sentido, visando à formação de

profissionais que demandem o domínio da Matemática e suas particularidades para

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atuar como professores, pesquisadores, entre outras atividades, o curso de

Matemática deve contribuir para o desenvolvimento das seguintes competências e

habilidades:

I. Ler e interpretar textos e expressar-se com clareza e precisão;

II. Interpretar e utilizar a linguagem matemática com a precisão e o rigor que

lhe são inerentes;

III. Estabelecer relações entre os aspectos formais e intuitivos da

Matemática;

IV. Formular conjecturas e generalizações, elaborar argumentações e

demonstrações matemáticas;

V. Analisar criticamente o uso de diferentes definições para o mesmo objeto;

VI. Utilizar conceitos e procedimentos matemáticos para analisar dados,

elaborar modelos, resolver problemas e interpretar suas soluções;

VII. Utilizar diferentes representações para um conceito matemático,

transitando por representações simbólicas, gráficas e numéricas, entre

outras.

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6 ORGANIZAÇÃO CURRICULAR

O currículo estabelecido tem por finalidade formar profissionais generalistas,

com formação que implica na aquisição de conhecimentos, competências e

habilidades essenciais, necessários à continuidade da aprendizagem por toda a

carreira, o que permite que o estudante se aprofunde nas diferentes áreas de ensino

de Matemática, bem como obter qualificação de natureza científica, pedagógica,

técnica e profissional.

De acordo com as diretrizes curriculares e o perfil do egresso formado em

Graduação em Matemática Licenciatura pela UEMG, Unidade Acadêmica de

Passos, o curso oferece conteúdos na área do ensino de matemática e geometria.

Adicionalmente são oferecidas atividades como estágio, monitoria, iniciação

científica, apresentação de trabalhos em congressos e seminários, iniciação à

docência, cursos, entre outras.

A grande área de atuação do profissional formado no Curso de Graduação

em Matemática Licenciatura é a docência em Matemática e Geometria. O campo de

trabalho na área da educação inclui atuação em escolas públicas e privadas, tanto

no Ensino Básico (Fundamental e Médio).

Além disso, esse profissional pode exercer funções em áreas não diretamente

ligadas à educação, sempre que se necessite de um profissional licenciado em

Matemática. Quanto ao campo da pesquisa, o Licenciado em Matemática está apto

a prosseguir seus estudos em nível de Pós-graduação (Especialização, Mestrado,

Doutorado), investigando temas e problemas de sua área de formação e

contribuindo com alternativas ligadas a ensino e a eventuais demandas sociais.

6.1 Aspectos do Curso de Graduação em Matemática Licenciatura

O curso será ministrado com carga horária total de 3.210 horas, devendo ser

integralizado em, no mínimo, 8 e no máximo 14 semestres.

A carga horária do curso é distribuída em semestres de 18 (dezoito) semanas,

divididas em 6 (cinco) dias letivos, sendo 5 (cinco) dias no período noturno e com

sábados letivos suficientes para perfazer o total de 100 (cem) dias letivos no

semestre e 200 (duzentos) dias letivos por ano, conforme estabelece o art.47 da Lei

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9.394, de 20/12/1996 e reforçam a Resolução CNE/CP nº2 de 1ºde Julho de 2015 e

Parecer CNE/CP nº 2 de 09 de junho de 2015.

6.2 Regime de Matrícula

A estrutura curricular do curso é organizada em regime semestral, tendo cada

ano letivo a duração de dois períodos letivos semestrais. A matrícula é realizada

semestralmente por disciplinas, que são apresentadas neste documento distribuídas

em um currículo padrão, tendo o estudante a opção de definir as disciplinas a serem

cursadas por semestre, considerando-se o conjunto de conteúdos oferecidos no

semestre, e obedecendo aos critérios de pré-requisitos estabelecidos no presente

documento, bem como as datas fixadas pelo calendário escolar. O estudante poderá

se matricular em disciplinas de períodos diferentes daquele que está regular,

independente do período em que foi alocada na estrutura curricular da instituição em

concordância com o artigo 7º da Resolução COEPE/MG nº 132/2013:

Art. 7º. A renovação de matrícula por disciplina deverá observar: I. um limite mínimo de 08 (oito) créditos a serem cursadas no semestre letivo; II. um limite máximo de 32 (trinta e dois) créditos a serem cursadas por semestre; III. a cadeia de pré-requisitos, quando for o caso. IV. o tempo máximo de integralização do curso está estabelecido no Projeto Político-Pedagógico de cada curso.

As componentes curriculares que possuem pré-requisitos (que devem ser

observadas no momento da matrícula), podem ser cursadas em momentos

diferentes daqueles indicados na estrutura curricular, de acordo com a opção do

estudante. As componentes que possuem pré-requisitos são: Pré-Cálculo II,

Geometria Analítica e Vetores I, Fundamentos da Matemática II, Cálculo Diferencial

e Integral I, Geometria Analítica e Vetores II, Álgebra Linear I, Cálculo Diferencial e

Integral II, Física Geral I, Cálculo Diferencial e Integral III, Geometria Espacial II,

Física Geral II, Álgebra Linear II, Cálculo Diferencial e Integral IV, Introdução a

Análise Real, Física Experimental I, Equações Diferenciais, Física Experimental II,

Prática de Trabalho de Conclusão de Curso II, Funções de Variável Complexa.

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As disciplinas e demais atividades do curso apresentam, ainda, carga horária

organizada dentro do sistema de créditos, em que 18 horas/aula (15 horas)

equivalem a 1 crédito.

6.3 Modo de Funcionamento

O curso funciona em turno noturno, é gratuito e tem entrada anual. Durante o

curso o aluno terá a oportunidade de vivenciar experiências em vários espaços

educacionais, como nos laboratórios da Unidade, nas escolas e demais instituições

conveniadas.

6.4 Seleção e Admissão de discentes

O processo seletivo para o Curso de Graduação em Matemática Licenciatura

realizar-se-á uma vez por ano. Formas de acesso:

I. Concurso vestibular, aberto a candidatos que hajam concluído o ensino

médio ou estudos equivalentes, consoante o disposto na legislação aplicável.

II. Sistema de Seleção Unificada (SiSU) que é o sistema do Ministério da

Educação pelo qual as Instituições de Educação Superior podem selecionar

estudantes com base no desempenho obtido no Exame Nacional de Ensino Médio

(ENEM).

III. Transferência, desde que haja vaga no curso, respeitada a legislação.

IV. Obtenção de novo título, desde que haja vaga no curso, respeitada a

legislação.

V. Transferência ex officio, na forma da lei.

6.5 Registro Acadêmico

A Unidade Acadêmica de Passos conta com sistema informatizado para o

controle do regime acadêmico dos estudantes matriculados nos cursos.

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7 ESTRUTURA CURRICULAR

7.1 Direcionamento Epistemológico

As Diretrizes Curriculares Nacionais para os Cursos de Graduação em

Matemática – Licenciatura recomendam a formação de professores, organizada em

quatro eixos básicos que congregam conhecimentos e saberes necessários à

formação para a prática da docência na educação básica, quais sejam:

Eixo de Conhecimentos Básicos à Compreensão do Homem, da Escola

e da Sociedade;

Eixo Didático-Pedagógico/Formação Docente;

Eixo Específico da Área de Atuação;

Eixo Integrador/Práticas Pedagógicas;

Compõem ainda, essa estrutura os seguintes componentes curriculares,

enquanto condição que se soma a viabilização da consistência da formação

docente:

Atividades Acadêmico Científico Cultural

Disciplinas eletivas e optativas;

Estágio Supervisionado;

Trabalho de Conclusão de Curso - TCC

Neste Projeto Político Pedagógico, a formação do professor é enfatizada

como perfil identificador do Curso de Graduação em Matemática – Licenciatura da

UEMG, formando um profissional com visão holística das estruturas do

conhecimento associados aos avanços do conhecimento fundamental nas áreas da

Matemática, em concordância com o eixo epistemológico recomendado pelo

Ministério da Educação e Cultura.

7.2 Conteúdos específicos aos cursos de Graduação em Matemática

Licenciatura

São conteúdos específicos para os Licenciandos em Matemática:

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a) Matemática, história e cultura: conteúdos, métodos e significados na

produção e organização do conhecimento matemático para a Educação Básica;

b) Matemática, escola e ensino: seleção, organização e tratamento do

conhecimento matemático a ser ensinado;

c) Matemática, linguagem e comunicação na sala de aula: intenções e

atitudes na escolha de procedimentos didáticos; história da matemática, modelagem

e resolução de problemas; uso de tecnologias e de jogos;

d) Matemática e avaliação: análise de situações de ensino e aprendizagem

em aulas da escola básica; análise de concepções, hipóteses e erros dos alunos;

análise de recursos didáticos.

7.3 Estrutura Curricular

A Estrutura Curricular Padrão do Curso é apresentada sob a forma de unidades

curriculares de conteúdos obrigatórios, optativas, eletivas e atividades complementares

Culturais e Científicas.

Tabela 1: Estrutura Curricular do Curso de Graduação em Matemática Licenciatura

Disciplinas (Componentes

Curriculares) Categoria

Carga Horária Teórica

Carga Horária Prática

Prática Form.

Docente

Carga Horária Total

Créditos

PE

RÍO

DO

Formação Geral Obrigatória 36 36 0 72 4

Pré-Cálculo I Obrigatória 54 18 0 72 4

Comunicação, Educação e Tecnologias

Obrigatória 54 0 72 126 7

Fundamentos da Matemática I Obrigatória 36 36 0 72 4

Psicologia da Educação Obrigatória 36 36 0 72 4

Atividades Acadêmico Científico Culturais (AACC)

Obrigatória 0 0 0 36 2

Total (aulas) 216 126 72 450 25

TOTAL (Horas) 180 105 60 375 25

Disciplinas (Componentes Curriculares)

Categoria Carga

Horária Teórica

Carga Horária Prática

Prática Form.

Docente

Carga Horária Total

Créditos

PE

RÍO

DO

Pré-Cálculo II Obrigatória 54 18 0 72 4

Filosofia da Matemática Obrigatória 36 36 0 72 4

Introdução a Programação Obrigatória 36 36 0 72 4

Mídias para o ensino de Obrigatória 54 0 72 126 7

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Matemática

Fundamentos da Matemática II

Obrigatória 36 36 0 72 4

Atividades Acadêmico Científico Culturais (AACC)

Obrigatória 0 0 0 36 2

Total (aula) 216 126 72 450 25

TOTAL (Horas) 180 105 60 375 25

Disciplinas (Componentes Curriculares)

Categoria Carga

Horária Teórica

Carga Horária Prática

Prática Form.

Docente

Carga Horária Total

Créditos

PE

RÍO

DO

Cálculo Diferencial e Integral I Obrigatória 54 18 0 72 4

Geometria Analítica e Vetores Obrigatória 54 18 0 72 4

Desenho Geométrico e Geometria Descritiva

Obrigatória 54 18 0 72 4

Metodologia do Ensino de Matemática

Obrigatória 36 0 72 108 6

Sociologia Obrigatória 36 36 0 72 4

Atividades Acadêmico Científico Culturais (AACC)

Obrigatória 0 0 0 36 2

Total (aula) 234 90 72 432 24

TOTAL (Horas) 195 75 60 360 24

Disciplinas (Componentes Curriculares)

Categoria Carga

Horária Teórica

Carga Horária Prática

Prática Form.

Docente

Carga Horária Total

Créditos

PE

RÍO

DO

Cálculo Diferencial e Integral II Obrigatória 54 18 0 72 4

Geometria Espacial I Obrigatória 36 36 0 72 4

Oficinas Pedagógicas para o Ensino da Matemática

Obrigatória 54 0 72 126 7

Estatística Obrigatória 54 18 0 72 4

Estrutura e Funcionamento Ed. Fund. e Ens. Médio

Obrigatória 36 0 0 36 2

Física Geral I Obrigatória 36 0 0 36 2

Atividades Acadêmico Científico Culturais (AACC)

Obrigatória 0 0 0 36 2

Total (aula) 270 72 72 450 25

TOTAL (Horas) 225 60 60 375 25

Disciplinas (Componentes Curriculares)

Categoria Carga

Horária Teórica

Carga Horária Prática

Estágio Obrigatório

Prática Form.

Docente

Carga Horária Total

Créditos

PE

RÍO

DO

Cálculo Diferencial e Integral III

Obrigatória 72 0 0 0 72 4

Física Geral II Obrigatória 18 18 0 0 36 2

Álgebra Linear Obrigatória 36 36 0 0 72 4

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Projetos de Ensino de Matemática

Obrigatória 36 0 0 72 108 6

Fundamentos de Educação Inclusiva.

Obrigatória 36 0 0 0 36 2

Análise Combinatória e Probabilidade

Obrigatória 36 36 0 0 72 4

Atividades Acadêmico Científico Culturais (AACC)

Obrigatória 0 0 0 0 36 2

Estágio Supervisionado I

Obrigatória 0 0 126 0 126 7

Total (aula) 234 90 126 72 558 31

TOTAL (Horas) 195 75 105 60 465 31

Disciplinas (Componentes Curriculares)

Categoria Carga

Horária Teórica

Carga Horária Prática

Estágio Obrigatório

Prática Form.

Docente

Carga Horária Total

Créditos

PE

RÍO

DO

Cálculo Diferencial e Integral IV

Obrigatória 54 18 0 0 72 4

Matemática Financeira

Obrigatória 36 36 0 0 72 4

Introdução a Análise Real

Obrigatória 36 0 0 0 36 2

Física Experimental I

Obrigatória 18 54 0 0 72 4

Instrumentação para o Ensino de Matemática

Obrigatória 36 0 0 72 108 6

OPTATIVA I Optativa 36 0 0 0 36 2

Atividades Acadêmico Científico Culturais (AACC)

Obrigatória 0 0 0 0 36 2

Estágio Supervisionado II

0 0 126 0 126 7

Total (aula) 216 108 126 72 558 31

TOTAL (Horas) 180 90 105 60 465 31

Disciplinas (Componentes Curriculares)

Categoria Carga

Horária Teórica

Carga Horária Prática

Estágio Obrigatório

Prática Form.

Docente

Carga Horária Total

Créditos

PE

RÍO

DO

Equações Diferenciais

Obrigatória 72 0 0 0 72 4

Prática de Trabalho de Conclusão de Curso I

Obrigatória 18 18 0 0 36 2

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30

Tendências do Ensino de Matemática

Obrigatória 0 0 0 72 72 4

Libras Obrigatória 18 18 0 0 36 2

Física Experimental II

Obrigatória 36 0 0 0 36 2

OPTATIVA II Optativa 72 0 0 0 72 4

ELETIVA Eletiva 36 0 0 0 36 2

Atividades Acadêmico Científico Culturais (AACC)

Obrigatória 0 0 0 0 18 1

Estágio Supervisionado III

Obrigatória 0 0 126 0 126 7

Total (aula) 252 36 126 72 504 28

TOTAL (Horas) 210 30 105 60 420 28

Disciplinas (Componentes Curriculares)

Categoria Carga

Horária Teórica

Carga Horária Prática

Estágio Obrigatório

Prática Form.

Docente

Carga Horária Total

Créditos

PE

RÍO

DO

Biomatemática Obrigatória 36 36 0 0 72 4

História e Cultura Afro-Brasileira e Africana

Obrigatória 36 0 0 0 36 2

Prática de Trabalho de Conclusão de Curso II

Obrigatória 18 54 0 0 72 4

Tópicos em História da Matemática

Obrigatória 0 36 0 0 36 2

OPTATIVA III Optativa 36 0 0 0 36 2

OPTATIVA IV Optativa 72 0 0 0 72 4

Atividades Acadêmico Científico Culturais (AACC)

Obrigatória 0 0 0 0 18 1

Estágio Supervisionado IV

0 0 108 0 108 6

Total (aula) 198 126 108 0 450 25

TOTAL (Horas) 165 105 90 0 375 25

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Tabela 2: Carga Horária Total do Curso

Distribuição da Carga horária Total de Horas

Créditos

Conteúdos Curriculares Obrigatórios 1965 131

Disciplinas Optativas 180 12

Disciplinas Eletivas 30 2

Estágio Supervisionado 405 27

Atividades Acadêmico Científico Cultural 210 14

Prática de Formação Docente 420 28

Total 3210 214

7.4 Disciplinas Optativas Oferecidas pelo Curso

Além das disciplinas descritas como componentes curriculares obrigatórios,

componentes do eixo de formação de acordo com as Diretrizes Curriculares

Nacionais, os estudantes deverão cumprir 180 horas, estabelecidas neste Projeto

Político Pedagógico entre Disciplinas Optativas (Tabela 3) oferecidas dentro da

estrutura curricular do curso, e mais 30 horas de Disciplinas Eletivas, ofertadas fora

da grade curricular deste curso. As disciplinas eletivas não estão incluídas no

currículo do curso em que o aluno está matriculado, e seu conteúdo não pode ser

semelhante a qualquer disciplina do seu currículo, podendo ser cursada de acordo

com a disponibilidade de vagas em qualquer outro curso de graduação da UEMG ou

fora da mesma.

Segue a tabela com a relação as disciplinas optativas aqui ofertadas pelo

curso de Graduação em Matemática Licenciatura da Unidade Acadêmica de Passos.

Tabela 3: Disciplinas Optativas Oferecidas pelo curso

Disciplinas Optativas Subtotal Créditos

Instrumentos de Avaliação 36 2

Leitura e Produção de Textos 36 2

Programação Matemática 72 4

Laboratório de Ensino de Matemática

72 4

Educação Matemática no Brasil

72 4

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32

Língua Estrangeira Instrumental

72 4

Física Moderna 72 4

Química Geral e Experimental 72 4

Cálculo Numérico Computacional

72 4

Modelagem Matemática Aplicada Ao Ensino

72 4

Teoria Dos Números 36 2

Funções De Variável Complexa

72 4

A Tabela 4 apresenta todos os componentes curriculares obrigatórios que

possuem pré-requisitos.

Tabela 4: Disciplinas Com Pré-Requisitos do Curso

Período Componentes Curriculares Pré- Requisitos

2º Pré-Cálculo II Pré-Cálculo I

Fundamentos da Matemática II Fundamentos da Matemática I

3º Cálculo Diferencial e Integral I Pré-Cálculo II

4º Cálculo Diferencial e Integral II Cálculo Diferencial e Integral I

Física Geral I Cálculo Diferencial e Integral I

5º Cálculo Diferencial e Integral III Cálculo Diferencial e Integral II

Física Geral II Física Geral I

Cálculo Diferencial e Integral IV Cálculo Diferencial e Integral III

Introdução a Análise Real Cálculo Diferencial e Integral III

Física Experimental I Física Geral I

Equações Diferenciais Cálculo Diferencial e Integral IV

Prática de Trabalho de Conclusão de Curso II Prática de Trabalho de Conclusão de Curso I

7.5 Ementas das Disciplinas OBRIGATÓRIAS

A cada semestre, no planejamento inicial, serão verificadas pelo Colegiado de

Curso as atividades a serem executadas (aulas teóricas, aulas práticas, estágios

extracurriculares, atividades acadêmicas científicas culturais) e analisada a

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adequação das ementas e planos de ensino. Caberá ao Colegiado realizar a

constante adequação do Curso.

As disciplinas serão executadas observando-se o que estabelece a

Resolução CNE/CES nº 3 de 02 de julho de 2007 e envolverá Preleções e Aulas

Expositivas (item I do Art. 2º) e Atividades Práticas Supervisionadas (item II do Art.

2º).

1º PERÍODO

FORMAÇÃO GERAL

CH Semestral: 72h/a (60h) CH Semanal: 4h/a

EMENTA

Leitura, análise e interpretação de textos. Sentido denotativo, conotativo e figuras de

linguagem. Gêneros textuais e tipologia (diferenças). Estratégias de leitura.

Construção de sínteses contextualizadas (coesão/coerência). Considerações obtidas

por indução e /ou dedução. Detecção de contradições e qualidade. Análise crítica e

reflexiva. Avaliação de consequências a partir de escolhas valorativas. Informações

implícitas, pressupostos e subtendidos. Argumentação na interpretação.

TEMAS DE ESTUDO:

1. Sociodiversidade: Multiculturalismo e Inclusão; 2. Exclusão e minorias; 3.

Biodiversidade; 4. Ecologia; 5. Mapas sócio e geopolítico; 6. Globalização; 7. Arte e

Filosofia; 8. Políticas públicas: Educação, Habitação, Saneamento, Saúde e

Segurança; 9. Redes sociais e responsabilidade: setor público, privado, (terceiro

setor); 10. Relações interpessoais (respeitar, cuidar, considerar e conviver); 11. Vida

urbana e rural; 12. Inclusão/exclusão digital; 13. Cidadania; 14. Violência; 15.

Terrorismo; 16. Avanços tecnológicos; 17. Relações de trabalho; 18. Tecnociência;

19. Propriedade intelectual; 20. Diferentes mídias e tratamento da informação; 21.

Direitos Humanos; 22. Relações Étnico-raciais e História e Cultura Afro-brasileira e

Africana.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

DIAS, Genebaldo Freire. Educação ambiental: princípios e práticas. 9. ed. São Paulo: Gaia, 2004.

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34

FARACO, Carlos Alberto. Oficina de texto. 6. ed. Petrópolis: Vozes, 2011. KOCH, Ingedore G. Villaça. A inter-ação pela linguagem. 10. ed. São Paulo: Contexto, 2010.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

ABREU, Antônio Suárez. Curso de redação. 12. ed. São Paulo: Ática, 2006. CEGALLA, Domingos Paschoal. Novíssima gramática da língua portuguesa. São Paulo: Companhia Editora Nacional, 2010. FÁVERO, Leonor Lopes. Coesão e coerência textuais. São Paulo: Ática, 2012. SAVIOLI, Francisco Platão; FIORIN José Luiz. Para entender o texto: leitura e redação. São Paulo: Ática, 2008. SIQUEIRA JR., Paulo Hamilton. Direitos humanos e cidadania. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2007.

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35

PRÉ-CÁLCULO I

CH Semestral: 72h/a (60h) CH Semanal: 4h/a

EMENTA

Relações e funções, Diferentes tipos de funções: função linear, função quadrática,

função modular, função composta, função inversa, função exponencial, função

logarítmica, função trigonométrica simples, Utilização das funções com ênfase no

Aspecto Gráfico.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

DEMANA, F.; WAITS, B.; FOLEY, G. Pré-cálculo. São Paulo: Addison Wesley, 2008. HOFFMANN, L. D. Cálculo: um curso moderno e suas aplicações. 10. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2010. SAFIER, F. Pré-cálculo. 2. ed. Porto Alegre: Bookman, 2011.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

BARCELOSNETO, J. Cálculo: para entender e usar. São Paulo: Ed. Livraria da Física, 2009. CARAÇA, B. J. Conceitos fundamentais da matemática. 4. ed. Lisboa: Gradiva, 2002. MEDEIROS, Valéria Zuma. Pré-cálculo. 2. ed.São Paulo: Cengage Learning, 2010. ROGAWSKI, J. Cálculo. Porto Alegre:Bookman, 2009. v. 1. STEWART, J. Cálculo. 6. ed. São Paulo: Cengage Learning, 2010.

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36

COMUNICAÇÃO, EDUCAÇÃO E TECNOLOGIAS

CH Semestral: 72h/a (60h) CH Semanal: 4h/a

EMENTA:

Observação do processo de aprendizagem da Matemática no 1º grau (quatro séries

iniciais) e reflexão sobre o mesmo, a partir da análise dos determinantes que atuam

sobre o sistema de ensino, a organização e o funcionamento de instituições

escolares de 1º grau; Reflexão sobre os problemas e propostas alternativas no

ensino dos tópicos: teoria dos conjuntos, números naturais, sistemas de numeração,

operações e frações ordinárias. Paradigmas científicos e sua influência na

concepção de tecnologia aplicada à educação. O uso de recursos tecnológicos na

educação como estratégias de intervenção e mediação nos processos de ensino e

de aprendizagem. Potencialidades e limites do uso das TICs. Análise de softwares

na educação. O uso de diferentes espaços online na educação, como

possibilitadores da comunicação, interação e construção coletiva do conhecimento. BIBLIOGRAFIA BÁSICA

ALVES, Nilda (org.). Formação de professores: pensar e fazer. 11. ed. São Paulo: Cortez, 2011. COLL C. et al. O construtivismo na sala de aula. São Paulo: Ática, 2001. PILETTI, Claudino. Didática geral. São Paulo: Ática, 2011.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

FOUCAULT, MICHEL. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. 16. ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2000. KAMII, Constance. Reinventando a aritmética: implicações da teoria de Piaget.17. ed. Campinas, SP: Papirus , 2002. MACHADO, Nílson José. Medindo comprimentos. 2. ed. São Paulo: Scipione, 2000. D'AMBROSIO, Ubiratan. Da realidade a ação: reflexões sobre educação e matemática. 4. ed. São Paulo: Summus, 1986. KRULIK, Stephen; REYS Robert E. A resolução de problemas na matemática escolar. São Paulo: Atual, 1998. D'AMBROSIO, Ubiratan. Educação matemática: da teoria à prática. 10. ed. Campinas, SP: Papirus , 2003. PCN. Disponível em <http://www.mec.gov.br/sef/estrut2/pcn/pdf/livro03.pdf>.

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37

FUNDAMENTOS DA MATEMÁTICA I

CH Semestral: 72h/a (60h) CH Semanal: 4h/a

EMENTA

Retomada da Aritmética e Álgebra do ensino fundamental do ponto de vista da

didática; Análise da material didático do ensino fundamental; Conjuntos numéricos

(inclusive Complexos) e operações; Números decimais, Dízimas periódicas e não

periódicas; Regra de três simples e composta, Expressões algébricas e operações;

Frações algébricas, Produtos notáveis e fatoração; Potências e raízes, Equações e

inequações do 2° grau ; Medidas: superfícies, volumes, capacidades, massa, tempo,

comprimento; Sistemas de equações; Problemas de 1° e 2° graus. O número e.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

ANTAR Neto, Aref. Matemática básica. 3. ed. São Paulo: Atual, 1996. COLL Salvador, César; TEBEROSKY, Ana. Aprendendo matemática: conteúdos essenciais para o ensino fundamental de 1ª a 4ª série. São Paulo: Ática, 2000. CARAÇA, Bento de Jesus. Conceitos fundamentais da matemática. Lisboa, Portugal: Gradiva, 2002.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

GUELLI, Oscar; LIMA, Luciano. Construindo matemática. São Paulo: Companhia Nacional, 19--?. EVES, Howard; DOMINGUES, Hygino H. Introdução à história da matemática. Campinas, SP: Ed. Unicamp, 2002. LIMA, Elon Lages et al. A matemática do ensino médio: volume 2. Rio de Janeiro, RJ: SOLGRAF, 1999. MONTEIRO, Alexandrina; POMPEU Júnior, Geraldo. A matemática e os temas transversais. São Paulo: Moderna, 2001.

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38

PSICOLOGIA DA EDUCAÇÃO

CH Semestral: 72h/a (60h) CH Semanal: 4h/a

EMENTA

O objeto de estudo da Psicologia do Desenvolvimento: referencial teórico e métodos

de pesquisa. Avaliação da aplicabilidade dos pressupostos teóricos sobre o

desenvolvimento humano para compreensão do aluno brasileiro. As teorias da

aprendizagem (positivistas, humanísticas e cognitivistas) e suas dimensões

epistemológica, política, econômica e sociocultural.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

BARROS, C. S. G. Pontos de psicologia escolar. 4. ed. São Paulo: Ática, 1995. FONTANA, R. A. C.; CRUZ, M. N. de. Psicologia e trabalho pedagógico. São Paulo: Atual, 1997. SALVADOR, C. C.; PALACIOS, J.; MARCHESI, A. Desenvolvimento psicológico e educação. Porto Alegre: Artes Médicas, 1995. v. 1.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

BOCK, A. M. Psicologias: uma introdução ao estudo de Psicologia. 3. ed. São Paulo: Saraiva, 1999. FONTANA, R. A. C. Mediação pedagógica na sala de aula. Campinas: Ed. Autores Associados, 2000. GARDNER, H. Inteligências múltiplas: a teoria na prática. Porto Alegre: Artes Médicas, 2000. GOLEMAN, D. Inteligência emocional: a teoria revolucionária que redefine o que é ser inteligente. 70. ed. Rio de Janeiro: Objetiva, 1995. GOULART, I. B. Psicologia da educação: fundamentos e aplicações à prática pedagógica. 10. ed. Petrópolis: Vozes, 2003.

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39

2º PERÍODO

PRÉ-CÁLCULO II

CH Semestral: 72h/a (60h) CH Semanal: 4h/a

EMENTA

NOÇÕES BÁSICAS: Os números reais; Desigualdade; Valor absoluto; Conjuntos;

Funções; Tipos de funções; Funções reais de uma variável real; Gráficos de funções

elementares; Coordenadas polares.

LIMITES: Função; Análise quantitativa de funções de uma variável; Funções

inversas; Limites; Continuidade; Teorema sobre limite e continuidade; Limites com

tendência ao infinito; limites infinitos de uma função; Continuidade de polinômios e

de outras funções mais comuns

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

DEMANA, F.; WAITS, B.; FOLEY, G. Pré-cálculo. São Paulo: Addison Wesley, 2008. HOFFMANN, L. D. Cálculo: um curso moderno e suas aplicações. 10. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2010. SAFIER, F. Pré-cálculo. 2. ed. Porto Alegre: Bookman, 2011.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

BARCELOSNETO, J. Cálculo: para entender e usar. São Paulo: Ed. Livraria da Física, 2009. CARAÇA, B. J. Conceitos fundamentais da matemática. 4. ed. Lisboa: Gradiva, 2002. MEDEIROS, Valéria Zuma. Pré-cálculo. 2. ed.São Paulo: Cengage Learning, 2010. ROGAWSKI, J. Cálculo. Porto Alegre:Bookman, 2009. v. 1. STEWART, J. Cálculo. 6. ed. São Paulo: Cengage Learning, 2010.

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40

FILOSOFIA DA MATEMÁTICA

CH Semestral: 72h/a (60h) CH Semanal: 4h/a

EMENTA:

Iniciação Filosófica. Reflexão filosófica. Política e Filosofia O homem e as questões

existências. A reflexão filosófica e a reflexão matemática sobre a Matemática. A

Lógica como metodologia e a matemática. Discussão geral acerca da Matemática

Contemporânea, sua linguagem, sua base postulacional. Aspectos filosóficos

relacionados aos seus fundamentos. O ensino da Matemática.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

ARANHA, M. L. A.; MARTINS, M. H. P. Filosofando: introdução à filosofia. 3. ed. São Paulo: Moderna, 2003.

CHAUI, M. Convite à filosofia. 14. ed. São Paulo: Ática, 2010.

GAARDER, J. O mundo de Sofia: romance da história da filosofia. São Paulo: Companhia das Letras, 2003.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

ARENDT, H. A condição humana. 6. ed. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 1993.

______. Entre o passado e o futuro. 6. ed. São Paulo: Perspectiva, 2007.

______. O que é política? 5. ed. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2004.

FEITOSA, C. Explicando a filosofia com arte. Rio de Janeiro: Ediouro, 2004.

SAUTET, M. Um café para Sócrates: como a filosofia pode ajudar a compreender o mundo de hoje. 6ª ed. Rio de Janeiro: José Olympio, 2003.

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41

INTRODUÇÃO A PROGRAMAÇÃO

CH Semestral: 72h/a (60h) CH Semanal: 4h/a

EMENTA:

Breve História do Computador. Componentes básicos de um computador. Tipos de

software. Classificação das linguagens de alto nível, de montagem e de máquina.

Compilador, Montador e Interpretador. Paradigmas de linguagens de programação.

Desenvolvimento de algoritmos, com estratégias de solução, representação e

documentação. Estruturação de Programas. Tipos de dados, escalares, reais,

booleanos, vetores, matrizes e cadeias de caracteres. Ambientes de programação e

transcrição de algoritmos. Ensino de uma linguagem estruturada. Regras para

declaração de identificadores. Operadores matemáticos, relacionais e lógicos.

Expressões lógicas e aritméticas. Blocos de execução. Estruturas de decisão.

Estruturas de repetição. Conceitos básicos de lógica de programação. Uso em

laboratório de uma linguagem de programação de alto nível.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

CRUZ, Flávia Barktevicius; ROBINSON, Simon et al. Professional C# programando. São Paulo: Pearson Education do Brasil, 2004. DEITEL, HARVEY M. et al. Como programar. São Paulo: Pearson Makron Books, 2007. MANZANO, José Auguston.G.; OLIVEIRA, Jayr Figueiredo de. Algoritmos: lógica para o desenvolvimento de programação de computadores. 26. ed. rev. São Paulo: Érica, 2012.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

ASCENCIO, Ana Fernanda Gomes; CAMPOS, Edilene Aparecida Veneruchi De. Fundamentos da programação de computadores: algoritmos, pascal, C/C++ padrão ansi e Java. 3. ed. São Paulo: Pearson Education do Brasil, 2012. BORDENARUK, Paulo Martins. Princípios de programação em computadores. São Paulo: Érica, 1992. CASSON, Thaís; Greene, GRAHAN; Stellman, Andrew. Use a cabeça C#. Rio de Janeiro: Alta Books, 2008. EBERSPÄCHER, Henri Frederico; FORBELLONE, André Luiz Villar. Lógica de programação: a construção de algoritmos e estruturas de dados. 3.ed. 6.reimpr. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2010.

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42

MÍDIAS PARA O ENSINO DA MATEMÁTICA

CH Semestral: 126h/a (105h) CH Semanal: 7h/a

EMENTA

A importância da mídia na Educação. Utilização da Mídia no ensino de Matemática.

Introdução à Informática. Internet e ensino de matemática. Editor de texto Latex.

Softwares matemáticos. Programas educacionais. Paradigmas científicos e sua

influência na concepção de tecnologia aplicada à educação. O uso de recursos

tecnológicos na educação como estratégias de intervenção e mediação nos

processos de ensino e de aprendizagem. Potencialidades e limites do uso das TICs.

Análise dos diferentes softwares na educação. O uso de diferentes espaços online

na educação, como possibilitadores da comunicação, interação e construção

coletiva do conhecimento.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

BOYER, Carl B. História da matemática. São Paulo: Edgard Blucher Ltda, 1996. CARAÇA, Bento de Jesus. Conceitos fundamentais da matemática. Lisboa, Portugal: Gradiva, 2002. CARVALHO, Dione Lucchesi de. Metodologia do ensino da matemática. 3. ed., rev. São Paulo: Cortez, 2009. POLYA, G. A arte de resolver problemas. Rio de Janeiro: Interciência, 2006.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

NACARATO, Adair; GOMES, Adriana Aparecida Molina Gomes; GRANDO, Regina Célia. Experiência com geometria na escola básica. São Carlos: Pedro & João Editores, 2008. BARBOSA, João Lucas Marques. Geometria euclidiana plana. Rio de Janeiro: SBM, 1995. MACHADO, Nílson José. Medindo comprimentos. 2. ed. São Paulo: Scipione, 2000. D'AMBROSIO, Ubiratan. Educação matemática: da teoria à prática. 10. ed. Campinas, SP: Papirus, 2003.

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FUNDAMENTOS DA MATEMÁTICA II

CH Semestral: 72h/a (60h) CH Semanal: 4h/a

EMENTA

Ângulos e Funções trigonométricas; Extensões Trigonométricas; Cálculo de radicais

e logaritmos de números complexos. Teoremas da Aritmética e Teorema

Fundamental da Álgebra. Números transcendentes.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

ANTAR NETO, Matemática básica. 3. ed. São Paulo: Atual, 1996. COLL SALVADOR, César; TEBEROSKY, Ana. Aprendendo matemática: conteúdos essenciais para o ensino fundamental de 1ª a 4ª série. São Paulo: Ática, 2000. CARAÇA, Bento de Jesus. Conceitos fundamentais da matemática. Lisboa, Portugal: Gradiva, 2002.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

GUELLI, Oscar; LIMA, Luciano. Construindo matemática. São Paulo: Companhia Nacional, 19--?. EVES, Howard; DOMINGUES, Hygino H. Introdução à história da matemática. Campinas, SP: Ed. Unicamp, 2002. LIMA,Elon Lages et al. A matemática do ensino médio: volume 2. Rio de Janeiro, RJ: Solgraf, 1999. MONTEIRO, Alexandrina; POMPEU Júnior, Geraldo. A matemática e os temas transversais. São Paulo: Moderna, 2001.

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44

3º PERÍODO

CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL I

CH Semestral: 72h/a (60h) CH Semanal: 4h/a

EMENTA

Limite e continuidade, função linear e afim, funções algébricas elementares

(polinômios, inversa, raiz quadrada), derivada, regra da cadeia, o teorema do valor

médio, gráficos de funções, derivadas das funções: exponencial, logarítmica,

trigonométricas, derivadas de ordem superior, máximos e mínimos. Aplicações.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

HOFFMANN, L. D. Cálculo: um curso moderno e suas aplicações. 10. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2010. SAFIER, F. Pré-Cálculo. 2. ed. Porto Alegre: Bookman, 2011. STEWART, J. Cálculo. 6. ed. São Paulo: Cengage Learning, 2010.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

BARCELOSNETO, J. Cálculo: para entender e usar. São Paulo: Ed. Livraria da Física, 2009. FLEMMING, D. M.; GONÇALVES, M. B. Cálculo A: funções, limite, derivação, integração. 6. ed. rev. e ampl. São Paulo: Makron Books, 2007. GONÇALVES, Mirian Buss; FLEMMING, Diva Marilia. Cálculo B: funções de várias variáveis, integrais múltiplas, integrais curvilíneas e de superfície. 2. ed. rev. e ampl. São Paulo: Pearson, 2007. ROGAWSKI, J. Cálculo. Porto Alegre:Bookman, 2009. v. 1.

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45

GEOMETRIA ANALÍTICA E VETORES

CH Semestral: 72h/a (60h) CH Semanal: 4h/a

EMENTA

Cálculo Vetorial: Conceitos Fundamentais; Representações de Vetores; Operações

com Vetores; Noções de Espaço Vetorial; Representação Gráfica e Analítica das

Operações Vetoriais; Interpretações. Transformações lineares no plano. Rotação,

reflexão, homotetia, translações. Reflexões em retas arbitrárias. Rotações em

coordenadas homogêneas no plano. Bases e sistemas de coordenadas. Distância,

norma e ângulo. Produtos escalar e vetorial. Retas no plano e no espaço. Planos.

Posições relativas, interseções, distâncias e ângulos. Círculo e esfera. Coordenadas

polares, cilíndricas e esféricas. Seções cônicas, classificação. Introdução às

quádricas.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

BALDIN, Y. Y.; FURUYA, Y. S. Geometria analítica para todos. São Carlos, SP: Ed. Ufscar, 2012.

LEON, S. J. Álgebra linear com aplicações. 8. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2010.

STEINBRUCH, A. Geometria analítica. São Paulo: Pearson, 2011.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

ANTON, Howard; RORRES, Chris. Álgebra linear com aplicações. 10. ed. Porto Alegre: Bookman, 2012.

CAMARGO, Ivan de; BOULOS, Paulo. Geometria analítica: um tratamento vetorial. 3. ed. São Paulo: Pearson, 2005.

CORREA, Paulo César Quilelli. Álgebra linear e geometria analítica. São Paulo: Interciência, 2006.

NICHOLSON, W. K. Álgebra linear. 2. ed. São Paulo: McGraw-Hill, 2006.

SANTOS, F. J. dos; FERREIRA, S. F. Geometria analítica. Porto Alegre:Bookman, 2009.

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DESENHO GEOMÉTRICO E GEOMETRIA DESCRITIVA

CH Semestral: 72h/a (60h) CH Semanal: 4h/a

EMENTA

Noções de Geometria Plana. Construções Fundamentais. Lugares Geométricos.

Triângulos. Quadriláteros. Tangência. Concordância. Semelhança de triângulos;

triângulos retângulos; triângulos quaisquer; equivalência plana; áreas de superfícies

planas. Morfologia Geométrica. Ângulos. Polígonos. Triângulos. Quadriláteros.

Circunferência. Concordância. Áreas e volumes. - Resolução de problemas

geométricos envolvendo uso de régua e compasso.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

LIMA, Elon Lages et al. Coordenadas no plano: geometria analítica, vetores e transformações geométricas. 2. ed. Rio de Janeiro: Sociedade Brasileira de Matemática, 1992. LIMA, Elon Lages. Medida e forma em geometria: comprimento, área, volume e semelhança. Rio de Janeiro: Sociedade Brasileira de Matemática, 1991. STAMATO, José; OLIVEIRA, João Carlos de; GUIMARÃES, João Carlos M. Introdução ao desenho técnico. 1. ed. Rio de Janeiro: FENAME, 1972.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

CARVALHO, Benjamin de A. Desenho geométrico. Rio de Janeiro: Ao Livro Técnico, 1974. GIONGO, Affonso Rocha. Curso de desenho geométrico. 35. ed. São Paulo: Nobel, 1974. LINDQUIST, Mary Montgomery et al. Aprendendo e ensinando geometria. 1. ed. São Paulo: Atual Editora, 1994. LIMA, Elon Lages. Medida e forma em geometria. Rio de Janeiro: Sociedade Brasileira de Matemática, 1991.

Avenida Juca Stockler, 1.130 l Telefax: (035) 3529 6000 l CEP: 37.900-106 l www.uemg.br

47

METODOLOGIA DO ENSINO DE MATEMÁTICA

CH Semestral: 108h/a (90h) CH Semanal: 6h/a

EMENTA

Observação do processo de aprendizagem da Matemática no 2º grau e reflexão

sobre o mesmo, a partir da análise dos determinantes que atuam sobre o sistema de

ensino. Organização e o funcionamento de instituições escolares de 2º grau.

Alternativas metodológicas para o ensino de Matemática, cientificamente

embasadas, que sejam complementares ao ensino tradicional, objetivando a

melhoria da qualidade de ensino nos níveis Fundamental e Médio, por intermédio da

reflexão e discussão sobre formas diversas de organização e implementação do

ensino de Matemática em relação aos seus diferentes conteúdos.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

Proposta Curricular de Matemática para o Ensino Médio. 3. ed. São Paulo: SE/ CENP, 1992. BRASIL. Ministério da Educação. Parâmetros Curriculares Nacionais. Brasília: MEC; SEMTEC, 2002. BOYER, Carl B. História da matemática. São Paulo: Ed. Edgard Blucher Ltda, 1996.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

D'AMBROSIO, Ubiratan. Educação matemática: da teoria à prática. 10. ed. Campinas, SP: Papirus, 2003. LIBANEO, José Carlos. Didática. São Paulo: Cortez, 1994. KAMII, Constance. Reinventando a aritmética: implicações da teoria de Piaget. 17. ed. Campinas, SP: Papirus , 2002. KRULIK, Stephen; REYS, Robert E. A resolução de problemas na matemática escolar. São Paulo: Atual, 1998. MACHADO, Nílson José. Medindo comprimentos. 2. ed. São Paulo: Scipione, 2000.

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48

SOCIOLOGIA

CH Semestral: 72h/a (60h) CH Semanal: 4h/a

EMENTA

Modelos de sociedades na análise da Sociologia. Conceitos básicos: normas e

valores; papel e status; cultura instituições sociais; grupos sociais; estratificação

social. Mudança social. Considerações teóricas; movimentos sociais urbanos.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

BOBBIO, N. Estado, governo e sociedade. 11. ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2004. CLASTRES, P. A sociedade contrao estado: pesquisas de antropologia política. 5. ed. Rio de Janeiro. Cosac &Naif, 2003. WEBER, M. Ensaios de sociologia. 4. ed. São Paulo: Ed. Zahar Editores, 2002.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

CARDOSO, F. H.; IANNI, O. Homem e sociedade: leituras básicas de sociologia geral. 10. ed. São Paulo: Nacional, 1976. DEMO, P. Sociologia: uma introdução crítica. 2. ed. São Paulo: Atlas, 1985. FOUCAULT, M. Vigiar e punir: nascimento da prisão. 26. ed. Petrópolis: Vozes, 2002. LAKATOS, E. M. Sociologia geral. 4. ed. São Paulo: Atlas, 1981. OLIVEIRA, P. S. de. Introdução á sociologia. 24. ed . São Paulo: Ática, 2001. VILA NOVA, S. Introdução à sociologia. 5. ed. São Paulo: Atlas, 2000.

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49

4º PERÍODO

CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL II

CH Semestral: 72h/a (60h) CH Semanal: 4h/a

EMENTA

Séries numéricas, integrais definidas, integrais indefinidas, o Teorema Fundamental

do Cálculo, métodos de integração, áreas, volumes, equações diferenciais lineares

de primeira ordem e aplicações.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

HOFFMANN, L. D. Cálculo: um curso moderno e suas aplicações. 10. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2010. SAFIER, F. Pré-cálculo. 2. ed. Porto Alegre: Bookman, 2011. STEWART, J. Cálculo. 6. ed.São Paulo: Cengage Learning, 2010.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

BARCELOSNETO, J. Cálculo: para entender e usar. São Paulo: Ed. Livraria da Física, 2009. FLEMMING, D. M.; GONÇALVES, M. B. Cálculo A: funções, limite, derivação, integração. 6. ed. rev. e ampl. São Paulo: Makron Books, 2007. GONÇALVES, Mirian Buss; FLEMMING, Diva Marilia. Cálculo B: funções de várias variáveis, integrais múltiplas, integrais curvilíneas e de superfície. 2. ed. rev. e ampl. São Paulo: Pearson, 2007. GUIDORIZZI, Hamilton Luiz. Um curso de cálculo. 5. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2002.v. 1. ROGAWSKI, J. Cálculo. Porto Alegre: Bookman, 2009. v. 1.

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50

GEOMETRIA ESPACIAL I

CH Semestral: 72h/a (60h) CH Semanal: 4h/a

EMENTA

Introdução: Definições, postulados e teoremas básicos. Posições relativas de retas:

retas secantes, paralelas e reversas. Posições relativas de planos: planos iguais,

paralelos e secantes. Posições relativas de retas e planos: retas e planos paralelos,

secantes e reta contida em um plano. Aplicações: Ângulo de duas retas, retas

perpendiculares e retas ortogonais, distância, ângulo de reta e plano, lugares

geométricos. Diedros: Definições, medidas e propriedades. Triedros: Definições,

relações entre faces e congruência. Poliedros: Ângulos poliédricos convexos,

relações entre faces, congruência, superfície poliédrica limitada convexa, poliedro

convexo, relação de Euler, poliedros Eu lerianos, poliedros de Platão, poliedros

regulares.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

CARVALHO, Paulo Cezar Pinto. Introdução a geometria espacial. Rio de Janeiro: Sociedade Brasileira de Matemática, 1999.

IEZZI, Gelson... [et al.]. Tópicos de matemática. 2. ed. São Paulo: Atual, 1995. v. 3.

LIMA, Elon Lages. Coordenadas no espaço. Rio de Janeiro: Sociedade Brasileira de Matemática, 1993.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

CARMO, Manfredo Perdigão do. Elementos de geometria diferencial. Rio de Janeiro: Ao Livro Técnico, 1971.

DIENES, Zoltan Paul; GOLDING, Edward William. A geometria pelas transformações. São Paulo: EPU, 1975. FILHO, Edgard de Alencar. Exercícios de geometria no espaço. 6. ed. São Paulo: Nobel, 1971. LINDQUIST, Mary Montgomery. Aprendendo e ensinando geometria. São Paulo: Atual, 1994.

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51

OFICINAS PEDAGÓGICAS PARA O ENSINO DA MATEMÁTICA

CH Semestral: 126h/a (105h) CH Semanal: 7h/a

EMENTA

Recursos e materiais didáticos: conceito, classificação e características. Os recursos

e materiais didáticos como ferramentas para a mediação do ensino e da

aprendizagem significativa. Critérios para escolha, utilização e produção de recursos

e materiais didáticos na educação básica. Adequação para o ensino de conteúdos

conceituais, procedimentais e atitudinais.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

BOYER, Carl B. História da matemática. São Paulo: Edgard BlucherLtda, 1996. D'AMBROSIO, Ubiratan. Da realidade a ação: reflexões sobre educação e matemática. 4. ed. São Paulo: Summus, 1986. CARAÇA, Bento de Jesus. Conceitos fundamentais da matemática. Lisboa, Portugal: Gradiva, 2002. POLYA, G. A arte de resolver problemas. Rio de Janeiro: Interciência, 2006. CARVALHO, Dione Lucchesi de. Metodologia do ensino da matemática. 3. ed., rev. São Paulo: Cortez, 2009.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

NACARATO, Adair; GOMES, Adriana Aparecida Molina Gomes; GRANDO, Regina Célia. Experiência com geometria na escola básica. São Carlos: Pedro & João Editores, 2008. BARBOSA, João Lucas Marques. Geometria Euclidiana plana. Rio de Janeiro: SBM, 1995. WAGNER, Edward. Construções geométricas. Rio de Janeiro: D’Livros, 1998. D'AMBROSIO, Ubiratan. Educação matemática: da teoria à prática. 10. ed. Campinas, SP: Papirus, 2003.

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52

ESTATÍSTICA

CH Semestral: 72h/a (60h) CH Semanal: 4h/a

EMENTA

Conceitos básicos; Princípios básicos da experimentação; Planejamento de

experimentos; O papel da estatística na experimentação; Análise de variância;

Delineamentos básicos: inteiramente ao acaso, blocos completos casualizados e

quadra dos latinos; Experimentos fatoriais; Experimentos em parcelas subdivididas;

análise de regressão; Tópicos em experimentação; Uso de programas

computacionais para análise estatística.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

CASELLA, G.; BERGER, R. L.Inferência estatística. São Paulo: Cengage Learning, 2010. MAGALHÃES, M. N.; LIMA, A. C. P. Noções de probabilidade e estatística. 7. ed. São Paulo: EDUSP, 2007. WALPOLE, Ronald E. et al.Probabilidade e estatística para engenharia e ciências. 8. ed. São Paulo: Pearson, 2009.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

LARSON, Ron; FARBER, Betsy. Estatística aplicada. São Paulo: Pearson, 2010. MAGALHÃES, M. N. Probabilidade e variáveis aleatórias. 3. ed. São Paulo: EDUSP, 2011. MORETTIN, L. G. Estatística básica. 7. ed. São Paulo: Pearson, 2011. MURRAY, R. S.; SCHILLER, E. R.; SRINIVASAN, Alu. Probabilidade e estatística. 3. ed. Porto Alegre: Bookman, 2004. TRIOLA, M. F. Introdução à estatística. 10. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2008.

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53

ESTRUTURA E FUNCIONAMENTO EDUCAÇÃO FUNDAMENTAL E ENSINO MÉDIO

CH Semestral: 36h/a (30h) CH Semanal: 2h/a

EMENTA

Concepções teóricas de Estado e Cidadania: direitos civis, políticos e sociais.

Estado-nação e políticas sociais. Organização dos sistemas de ensino. Política

educacional no Brasil e educação do cidadão. Política educacional no Brasil e a

legislação da Educação Básica e Superior. Relação entre público e privado e a

democratização do ensino, pressuposto, impasses e perspectivas das políticas para

o Ensino Básico e Superior na atualidade brasileira.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

BRASIL. Lei nº 9. 394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Diário Oficial da União. Brasília, nº248, 23/12/1996. DEMO, P. A nova LDB: ranços e avanços. Campinas: Papirus, 2010. SAVIANI, D. Da nova LDB ao novo plano nacional de educação: por outra política Educacional. Editora: Autores Associados, Campinas, 2002.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

ALVES, R. Por uma educação romântica. Campinas: Papirus, 2002. BRASIL. Lei nº10. 172, de 09 de janeiro de 2001. Plano Nacional de Educação. Diário Oficial da União. Brasília, 10/01/2001. CURY, C. R. J. Legislação educacional brasileira. Rio de Janeiro: DP&A, 2002. DELORS, J. Educação: um tesouro a descobrir. 8. ed. São Paulo: Cortez, 2003. NAMO, G. M. Cidadania e competitividade: desafios educacionais. 9. ed. São Paulo: Cortez, 2002.

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54

FÍSICA GERAL I

CH Semestral: 36h/a (30h) CH Semanal: 2h/a

EMENTA

Mecânica: as leis do movimento, trabalho e energia, momento linear e colisões,

movimento circular e leis de gravitação. Acústica: vibrações e movimento

ondulatório, acústica. Termodinâmica: física térmica, calor e as leis da

termodinâmica.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

WALKER, J.;HALLIDAY, D.; RESNICK, R. Fundamentos de física 1: mecânica. 9. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2012.

______. Fundamentos de física 2: gravitação, ondas e termodinâmica. 9. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2012.

______. Fundamentos de física 4: óptica e física moderna. 9. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2012.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

CAMPOS, A. A. G. Física experimental básica na universidade. 2. ed. Belo Horizonte: Ed. UFMG, 2008.

PERUZZO, J. Experimento de física básica: mecânica. São Paulo: Ed. Livraria da Física, 2012.

______. Experimento de física básica: termodinâmica, ondulatória e óptica. São Paulo: Ed. Livraria da Física, 2012.

SEARS, F. Sears e Zemansky: física: eletromagnetismo. 12. ed. São Paulo: Pearson Addison Wesley, 2009. v. 2.

TIPLER, P. A. Física para cientistas e engenheiros: mecânica, oscilações e ondas termodinâmicas. 6. ed. São Paulo: Guanabara Koogan, 2009. v. 1.

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55

5º PERÍODO

CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL III

CH Semestral: 72h/a (60h) CH Semanal: 4h/a

EMENTA

Funções de várias variáveis, gráficos, derivada direcional, gradiente, o teorema da

função implícita, derivadas de ordem superior, máximos e mínimos e aplicações.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

HOFFMANN, L. D. Cálculo: um curso moderno e suas aplicações. 10. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2010.

SAFIER, F. Pré-cálculo. 2. ed. Porto Alegre: Bookman, 2011.

STEWART, J. Cálculo. 6. ed. São Paulo: Cengage Learning, 2010.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

BARCELOSNETO, J. Cálculo: para entender e usar. São Paulo: Ed. Livraria da Física, 2009.

FLEMMING, D. M.; GONÇALVES, M. B. Cálculo A: funções, limite, derivação, integração. 6. ed. rev. e ampl. São Paulo: Makron Books, 2007.

GONÇALVES, Mirian Buss; FLEMMING, Diva Marilia. Cálculo B: funções de várias variáveis, integrais múltiplas, integrais curvilíneas e de superfície. 2. ed. rev. e ampl. São Paulo: Pearson, 2007.

GUIDORIZZI, Hamilton Luiz. Um curso de cálculo. 5. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2002.v. 1.

ROGAWSKI, J. Cálculo. Porto Alegre:Bookman, 2009. v. 1.

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56

FÍSICA GERAL II

CH Semestral: 36h/a (30h) CH Semanal: 2h/a

EMENTA

Eletricidade. Magnetismo. Ótica. Abordagem histórica. Instrumentos pedagógicos

para a contextualização do conhecimento.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

WALKER, J.;HALLIDAY, D.; RESNICK, R. Fundamentos de física 1: mecânica. 9. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2012. ______. Fundamentos de física 2: gravitação, ondas e termodinâmica. 9. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2012. ______. Fundamentos de física 4: óptica e física moderna. 9. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2012.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

CAMPOS, A. A. G. Física experimental básica na universidade. 2. ed. Belo Horizonte: Ed. UFMG, 2008. PERUZZO, J. Experimento de física básica: mecânica. São Paulo: Ed. Livraria da Física, 2012. ______. Experimento de física básica: termodinâmica, ondulatória e óptica. São Paulo: Ed. Livraria da Física, 2012. SEARS, F. Sears e Zemansky: física: eletromagnetismo. 12. ed. São Paulo: Pearson Addison Wesley, 2009. v. 2. TIPLER, P. A. Física para cientistas e engenheiros: mecânica, oscilações e ondas termodinâmicas. 6. ed. São Paulo: Guanabara Koogan, 2009. v. 1.

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57

ALGEBRA LINEAR

CH Semestral: 36h/a (30h) CH Semanal: 2h/a

EMENTA

Sistemas Lineares, Espaços Vetoriais. Base de um Espaço Vetorial. Transformações

Lineares. Matriz de uma transformação linear. Espaços com Produto Interno.

Autovalores e Auto vetores. Diagonalização Vetores em nR e

nC ; equações

lineares; matrizes; espaços e subespaços vetoriais; bases e dimensões;

transformações lineares; operadores lineares; determinantes; autovalores e

autovetores; formas cônicas; espaço dual; formas quadráticas, bilineares e

hermitianas; espaço com produto interno; grupos, anéis e corpos.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

BALDIN, Y. Y.; FURUYA, Y. S. Geometria analítica para todos. São Carlos, SP: Ed. Ufscar, 2012. LEON, S. J. Álgebra linear com aplicações. 8. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2010. STEINBRUCH, A. Geometria analítica. São Paulo: Pearson, 2011.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

ANTON, Howard; RORRES, Chris. Álgebra linear com aplicações. 10. ed. Porto Alegre: Bookman, 2012. CORREA, Paulo César Quilelli. Álgebra linear e geometria analítica. São Paulo: Interciência, 2006. NICHOLSON, W. K. Álgebra linear. 2. ed. São Paulo: McGraw-Hill, 2006. SANTOS, F. J. dos; FERREIRA, S. F. Geometria analítica. Porto Alegre: Bookman, 2009.

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58

PROJETOS DE ENSINO DE MATEMÁTICA

CH Semestral: 108h/a (90h) CH Semanal: 6h/a

EMENTA

Produção de textos, em laboratório de matemática com uso de múltiplos materiais

de ensino em ambiente próprio e adequado. Pesquisa, leitura, interpretação e

produção de pequenos textos no âmbito da Educação Matemática. Detalhamento

das fases da pesquisa científica, ênfase na iniciação de projetos e suas aplicações

em Educação Matemática. Teorias pedagógicas e processos didáticos no cotidiano

da escola. O fenômeno educativo e suas relações com o contexto cultural histórico e

social. Didática, conhecimento comum e conhecimento científico. Os recursos

didáticos e ato de ensinar e aprender. A ação-reflexão. Princípios norteadores do

trabalho pedagógico. A aula como produção do conhecimento.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

BRASIL. Lei nº 9. 394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Diário Oficial da União. Brasília, nº248, 23/12/1996. DEMO, P. A nova LDB: ranços e avanços. Campinas: Papirus, 2010. SAVIANI, D. Da nova LDB ao novo plano nacional de educação: por uma outra política Educacional. Campinas: Ed. Autores Associados, 2002.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

ALVES, R. Por uma educação romântica. Campinas: Papirus, 2002. BRASIL. Lei nº10. 172, de 09 de janeiro de 2001. Plano Nacional de Educação. Diário Oficial da União. Brasília, 10/01/2001. CURY, C. R. J. Legislação educacional brasileira. Rio de Janeiro: DP&A, 2002. DELORS, J. Educação: um tesouro a descobrir. 8. ed. São Paulo: Cortez, 2003. NAMO, G. M. Cidadania e competitividade: desafios educacionais. 9. ed. São Paulo: Cortez, 2002.

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59

FUNDAMENTOS DE EDUCAÇÃO INCLUSIVA

CH Semestral: 36h/a (30h) CH Semanal: 2h/a

EMENTA

Histórico da relação educação especial e educação inclusiva: diferentes modelos de

atendimentos educacionais; Conceitos, princípios e pressupostos legais da

educação inclusiva; Aspectos históricos, sociológicos, psicológicos e pedagógicos

da educação inclusiva; Educação inclusiva e os novos paradigmas de ensinar e

aprender: acessibilidade, metodologias e dinâmicas pedagógicas, currículo,

progressão e gestão escolar; Recursos, processos e linguagens: novas

possibilidades presentes para a inclusão.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

BRASIL. Lei nº 9. 394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Diário Oficial da União. Brasília, nº248, 23/12/1996. DEMO, P. A nova LDB: ranços e avanços. Campinas: Papirus, 2010. SAVIANI, D. Da nova LDB ao novo plano nacional de educação: por uma outra política Educacional. Campinas: Ed. Autores Associados, 2002.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

ALVES, R. Por uma educação romântica. Campinas: Papirus, 2002. BRASIL. Lei nº10. 172, de 09 de janeiro de 2001. Plano Nacional de Educação. Diário Oficial da União. Brasília, 10/01/2001. CURY, C. R. J. Legislação educacional brasileira. Rio de Janeiro: DP&A, 2002. DELORS, J. Educação: um tesouro a descobrir. 8. ed. São Paulo: Cortez, 2003. NAMO, G. M. Cidadania e competitividade: desafios educacionais. 9. ed. São Paulo: Cortez, 2002.

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60

ANÁLISE COMBINATÓRIA E PROBABILIDADE

CH Semestral: 72h/a (60h) CH Semanal: 4h/a

EMENTA

Arranjos, combinações e Permutações. Números Binomiais. Espaço amostral.

Espaço de probabilidades. Probabilidade condicional. Distribuição Binomial.

Variáveis aleatórias. Esperança. Introdução a Teoria de Probabilidade; Princípios de

adição e multiplicação. Outros princípios de contagem. Espaço amostral e

probabilidade

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

CASELLA, G.; BERGER, R. L.Inferência estatística. São Paulo: Cengage Learning, 2010. MAGALHÃES, M. N.; LIMA, A. C. P. Noções de probabilidade e estatística. 7. ed. São Paulo: EDUSP, 2007. WALPOLE, Ronald E. et al.Probabilidade e estatística para engenharia e ciências. 8. ed. São Paulo: Pearson, 2009.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

LARSON, Ron; FARBER, Betsy. Estatística aplicada. São Paulo: Pearson, 2010. MAGALHÃES, M. N. Probabilidade e variáveis aleatórias. 3. ed. São Paulo: EDUSP, 2011. MORETTIN, L. G. Estatística básica. 7. ed. São Paulo: Pearson, 2011. MURRAY, R. S.; SCHILLER, E. R.; SRINIVASAN, Alu. Probabilidade e estatística. 3. ed. Porto Alegre: Bookman, 2004. TRIOLA, M. F. Introdução à estatística. 10. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2008.

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61

6º PERÍODO

CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL IV

CH Semestral: 72h/a (60h) CH Semanal: 4h/a

EMENTA

Curvas planas e no espaço, vetor tangente. Integrais duplas e triplas. Áreas e

Volumes. Integrais de linha e de superfície. Teorema de Green e de Stokes.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

HOFFMANN, L. D. Cálculo: um curso moderno e suas aplicações. 10. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2010. SAFIER, F. Pré-cálculo. 2. ed. Porto Alegre: Bookman, 2011. STEWART, J. Cálculo. 6. ed. São Paulo: Cengage Learning, 2010.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

Barcelos Neto, J. Cálculo: para entender e usar. São Paulo: Ed. Livraria da Física, 2009. FLEMMING, D. M.; GONÇALVES, M. B. Cálculo A: funções, limite, derivação, integração. 6. ed. rev. e ampl. São Paulo: Makron Books, 2007. GONÇALVES, Mirian Buss; FLEMMING, Diva Marilia. Cálculo B: funções de várias variáveis, integrais múltiplas, integrais curvilíneas e de superfície. 2. ed. rev. e ampl. São Paulo: Pearson, 2007. ROGAWSKI, J. Cálculo. Porto Alegre: Bookman, 2009. v. 1

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62

MATEMÁTICA FINANCEIRA

CH Semestral: 72h/a (60h) CH Semanal: 4h/a

EMENTA

Preço de custo e venda; Lucro e prejuízo; Abatimentos sucessivos; Fórmulas de

juros simples; Montante; Taxas proporcionais e taxas equivalentes; Prazo médio e

taxa média; Desconto por fora e desconto por dentro; Equivalência de capital;

Vencimento comum e vencimento médio; Funções da moeda; Oscilação cambial;

Apólice, valor real e valor nominal de apólices; Taxa de juros; Compra e venda de

apólices; Corretagens; Uso da tábua financeira; Regime de capitalização composta;

Amortização; Plano de amortização; Saldo devedor; Antecipação de anuidade. Taxa

real de juros. Índices econômicos: Amortização de empréstimos, Sistema de

Amortização SAC, Price e Americano. Elaboração de planilha. Análise de

alternativas de investimento; Critérios econômicos de decisão.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

ASSAF NETO, Alexandre. Matemática financeira e suas aplicações. São Paulo: Atlas, 2003. MORGADO, A. C.; WAGNER, E.; ZANI, S. Progressões e matemática financeira. Rio de Janeiro: Col. de Matemática SBM, 1993. HAZZAN,Samuel; POMPEO, José Nicolau. Matemática financeira. São Paulo: Saraiva, 2006.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

GUELLI, Cid A; IEZZI, Gelson; DOLCE, Osvaldo. Álgebra I. São Paulo: Moderna. 19--?. GUELLI, Cid A. Álgebra IV. São Paulo: Moderna, 19--?. RICH, Barnett. Álgebra elementar. São Paulo: McGraw Hill do Brasil, 1971. BAUMGART, John K. Álgebra. São Paulo: Atual, 1992. BOLDRINI, J. Luiz …[et al]. Álgebra linear. São Paulo: Harbra, 1986.

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63

INTRODUÇÃO A ANÁLISE REAL

CH Semestral: 36h/a (30h) CH Semanal: 2h/a

EMENTA

Construção dos números reais. Conjuntos finitos, infinitos e enumeráveis.

Sequências e séries. Topologia; Limites de funções; Derivadas e Integrais. Números

reais, Sequências de números reais, Limites laterais em funções de números reais,

O teorema de Bolzano Weirstrass, Séries numéricas, Convergência, Divergência,

Funções contínuas, O teorema de Borel Lebesque, O teorema do valor médio,

Caminho no espaço euclidiano, Integral de um caminho.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

SILVA, Aluisio Eustáquio da; VASCONCELOS, Celio Humberto. Série de Fourier. Rio de Janeiro: Ao Livro Técnico, 1982. HSU, Hwei P. Análise vetorial. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos, 1973. White, A. J. Análise real: uma introdução. São Paulo: Ed. Edgard Blucher, 1973.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

MORGADO, Augusto Cesar de Oliveira; ZANI, Sheila Cristina; WAGNER, Edward H. Progressões e matemática financeira. 1. ed. Rio de Janeiro: Sociedade Brasileira de Matemática, 1993. BRONSON, Richard. Equações diferenciais. 2. ed. São Paulo: Makron Books do Brasil, 1994. RUDIN, Walter. Princípios de análise matemática. Rio de Janeiro: Ao Livro Técnico, 1971. RIGHETTO, Armando. Números complexos e funções hiperbólicas. 1. ed. São Paulo: Ed. Ivan Rossi, 1977.

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FÍSICA EXPERIMENTAL I

CH Semestral: 72h/a (60h) CH Semanal: 4h/a

EMENTA

Teoria dos erros. Construção e interpretação dos gráficos. Incertezas experimentais;

Instrumentos de medidas. Experimentos diversos relacionados ao estudo dos

movimentos. Forças e Leis de Newton. Conservação da energia e conservação do

momento linear. Construção e interpretação dos gráficos. Incertezas experimentais;

Instrumentos de medidas elétricas. Experimentos diversos relacionados ao estudo

da Mecânica dos Fluídos. Condução de calor; Dilatação Térmica. Termodinâmica.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

WALKER, J.;HALLIDAY, D.; RESNICK, R. Fundamentos de física 1: mecânica. 9. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2012. ______. Fundamentos de física 2: gravitação, ondas e termodinâmica. 9. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2012. ______. Fundamentos de física 4: óptica e física moderna. 9. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2012.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

CAMPOS, A. A. G. Física experimental básica na universidade. 2. ed. Belo Horizonte: Ed. UFMG, 2008. PERUZZO, J. Experimento de física básica: mecânica. São Paulo: Ed. Livraria da Física, 2012. ______. Experimento de física básica: termodinâmica, ondulatória e óptica. São Paulo: Ed. Livraria da Física, 2012. SEARS, F. Sears e Zemansky: física: eletromagnetismo. 12. ed. São Paulo: Pearson Addison Wesley, 2009. v. 2. TIPLER, P. A. Física para cientistas e engenheiros: mecânica, oscilações e ondas termodinâmicas. 6. ed. São Paulo: Guanabara Koogan, 2009. v. 1.

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INSTRUMENTAÇÃO PARA O ENSINO DE MATEMÁTICA

CH Semestral: 108h/a (90h) CH Semanal: 6h/a

EMENTA

Pesquisa, leitura, interpretação e produção de pequenos textos no âmbito da

Educação Matemática. A ciência moderna e o paradigma emergente da ciência na

atualidade. Fundamentos Filosóficos e Epistemológicos da Matemática e da

Educação Matemática. Tendências da Educação Matemática.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

CARVALHO, Dione Lucchesi de. Metodologia do ensino da matemática. São Paulo: Cortez, 1994. CARAÇA, Bento de Jesus. Conceitos fundamentais da matemática. Lisboa: Livraria Sá da Costa, 1989. BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais: Matemática Ensino Médio. Brasília MEC/SEF, 1997. http://www.mec.gov.br/sef/estrut2/pcn/pdf/livro03.pdf

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

BOYER, Carl B. História da matemática. São Paulo: Ed. Edgard Blucher Ltda., 1996. NETO, Ernesto Rosa. Didática da matemática. São Paulo: Ática,1998. D'AMBROSIO, Ubiratan. Educação matemática: da teoria à prática. 10. ed. Campinas, SP: Papirus , 2003. D’AMBROSIO, Ubiratan. Da realidade a ação: reflexões sobre educação e matemática.4. ed. São Paulo: Summus, 1986. MACHADO, Nílson José. Epistemologia e didática: as concepções de conhecimento e inteligência e a prática docente. 5. ed. São Paulo: Cortez, 2002.

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66

7º PERÍODO

EQUAÇÕES DIFERENCIAIS

CH Semestral: 72h/a (60h) CH Semanal: 4h/a

EMENTA

Equações diferenciais de primeira ordem. Equações diferenciais de segunda ordem

com coeficientes constantes. O método do Fourrier e princípio da superposição.

Noções Básicas e terminologia, Modelos matemáticos, Equações diferenciais de

primeira ordem, Introdução e Separação de variáveis, Equações Homogêneas,

Equações Lineares, Equação de Bernoulli, Equações diferenciais lineares de ordem

superior e sistemas lineares, Equações lineares homogêneas com coeficientes

constantes, Método dos coeficientes indeterminados, Aplicação de equações

diferenciais.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

BOYCE, William Edward. Equações diferenciais: uma introdução a métodos modernos e suas aplicações. Rio de Janeiro: LTC, 2009. BRONSON, R.; COSTA, G. Equações diferenciais. 3. ed. Porto Alegre: Bookman, 2008. DIPRIMA, R. C.; BOYCE, William Edward. Equações diferenciais elementares e problemas de valores de contorno. 9. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2010.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

CULLEN, M. R. Equações diferenciais. 2. ed. São Paulo: Makron Books, 2001. DIACU, F. Introdução a equações diferenciais. Rio de Janeiro: LTC, 2004. GUIDORIZZI, H. L. Um curso de cálculo. Rio de Janeiro: LTC, 2002. SAFF, Edward B. Equações diferenciais. 8. ed. São Paulo: Pearson, 2012. SALVADOR, J. A. Equações diferenciais parciais com maple V. São Carlos: Ed. EdUFSCar, 2007.

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67

PRÁTICA DE TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO I

CH Semestral: 36h/a (30h) CH Semanal: 2h/a

EMENTA

Acompanhamento do desenvolvimento do relatório final da monografia. Supervisão da

aplicação das normas técnicas da redação científica de acordo com a ABNT.

Orientação específica dos discentes – em duplas ou individuais – quanto a elaboração

do TCC – Relatório Final. Orientação para a apresentação em banca de avaliação:

elaboração de material para exposição em bancas e postura de apresentação.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

BARROS, A. J. da S.; LEHFELD, N. A. de S. Fundamentos de metodologia cientifica: um guia para a iniciação cientifica. São Paulo: Pearson Education do Brasil, 2007. KOCHE, J. C. Fundamentos de metodologia científica: teoria da ciência e prática da pesquisa. 23. ed. Petrópolis: Vozes, 2009. LAKATOS, E. M.; MARCONI, M. de A. Metodologia científica. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2004.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

CASTRO, C. M.. A prática da pesquisa. 2. ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2004. CERVO, A. L.; BERVIAN, P. A.. Metodologia cientifica. 5. ed. São Paulo: Prentice Hall, 2007. LAKATOS, E. M.; MARCONI, M. de A.. Técnicas de pesquisa: planejamento e execução de pesquisas, amostragem e técnicas de pesquisa, elaboração, análise e interpretação de dados. 7. ed. São Paulo: Atlas, 2008. RUIZ, J. Á. Metodologia científica: guia para eficiência nos estudos. 6. ed. São Paulo: Atlas, 2006. SEVERINO, A. J. Metodologia do trabalho cientifico. 22. ed. São Paulo: Cortez, 2002.

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68

TENDÊNCIAS DO ENSINO DE MATEMÁTICA

CH Semestral: 72h/a (60h) CH Semanal: 4h/a

EMENTA

Introduzir os principais conceitos relacionados à formação do Educador Matemático

no contexto contemporâneo, possibilitando ao aluno analisar criticamente as

propostas de formação com as quais se depara em seu exercício profissional.

Analisaremos os conceitos de professor reflexivo, professor-pesquisador, escola

reflexiva, formação contínua, desenvolvimentos profissional e organizacional,

saberes da docência, entre outros.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

BRASIL. Lei nº 9. 394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Diário Oficial da União. Brasília, nº248, 23/12/1996. DEMO, P. A nova LDB: ranços e avanços. Campinas: Papirus, 2010. SAVIANI, D. Da nova LDB ao novo plano nacional de educação: por uma outra política Educacional. Campinas: Ed. Autores Associados, 2002.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

ALVES, R. Por uma educação romântica. Campinas: Papirus, 2002. BRASIL. Lei nº10. 172, de 09 de janeiro de 2001. Plano Nacional de Educação. Diário Oficial da União. Brasília, 10/01/2001. CURY, C. R. J. Legislação educacional brasileira. Rio de Janeiro: DP&A, 2002. DELORS, J. Educação: um tesouro a descobrir. 8. ed. São Paulo: Cortez, 2003. NAMO, G. M. Cidadania e competitividade: desafios educacionais. 9. ed. São Paulo: Cortez, 2002.

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69

LIBRAS

CH Semestral: 36h/a (30h) CH Semanal: 2h/a

EMENTA

Língua Brasileira de Sinais. Conceitos de Educação Especial específicos: LIBRAS –

Língua Brasileira de Sinais: intérprete e instrutor de LIBRAS. Políticas públicas da

Educação Especial, especialmente no que se refere ao campo da surdez.

Atendimento específico ao surdo e sua inclusão na escola comum. O sujeito

portador de surdez na relação aprendente/ensinante/objeto de conhecimento.

Aprendizagem da LIBRAS como recurso de comunicação inerente à relação

professor/aluno.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação Especial. Educação especial: deficiência auditiva. v. 1. Brasília, DF: Ministério da Educação, 1997. OLIVEIRA, S. R. de; FIUZA, A. F. O bilinguismo e seus reflexos na escolarização no Oeste do Paraná. Cascavel: Edunioeste, 2006. SALLES, H. M. M. L. [et al.]. Ensino de língua portuguesa para surdos: caminhos para a prática pedagógica. Brasília, DF: Ministério da Educação, 2004.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação Especial. Estratégias e orientações pedagógicas para a educação de crianças com necessidades educacionais especiais: dificuldades de comunicação e sinalização: surdez. Brasília, DF: Ministério da Educação, 2002. BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação Especial. Estratégias e orientações pedagógicas para a educação de crianças com necessidades educacionais especiais: surdo cegueira: múltipla deficiência sensorial. Brasília, DF: Ministério da Educação, 2002. BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação Especial. Programa de Capacitação de Recursos Humanos do Ensino Fundamental: deficiência auditiva , v. 1. Brasília, DF: SEESP, 1997.

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FÍSICA EXPERIMENTAL II

CH Semestral: 36h/a (30h) CH Semanal: 2h/a

EMENTA

Instrumentos de Medidas Elétricas. Familiarização com o código de cores para a

identificação de um resistor. Resistência de um resistor, Potenciômetro. Associação

de Resistores (série, paralelo, mista); Resistores ôhmicos não ôhmicos. Capacitores:

Associação de Capacitores (série, paralelo, mista). Capacitor de Placas Paralelas.

Circuitos: Lei da malhas.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

WALKER, J.;HALLIDAY, D.; RESNICK, R. Fundamentos de física 1: mecânica. 9. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2012. ______. Fundamentos de física 2: gravitação, ondas e termodinâmica. 9. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2012. ______. Fundamentos de física 4: óptica e física moderna. 9. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2012.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

CAMPOS, A. A. G. Física experimental básica na universidade. 2. ed. Belo Horizonte: Ed. UFMG, 2008. PERUZZO, J. Experimento de física básica: mecânica. São Paulo: Ed. Livraria da Física, 2012. ______. Experimento de física básica: termodinâmica, ondulatória e óptica. São Paulo: Ed. Livraria da Física, 2012. SEARS, F. Sears e Zemansky: física: eletromagnetismo. 12. ed. São Paulo: Pearson Addison Wesley, 2009. v. 2. TIPLER, P. A. Física para cientistas e engenheiros: mecânica, oscilações e ondas termodinâmicas. 6. ed. São Paulo: Guanabara Koogan, 2009. v. 1.

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8º PERÍODO

BIOMATEMÁTICA

CH Semestral: 72h/a (60h) CH Semanal: 4h/a

EMENTA

Noção de modelagem Biomatemática. Modelos discreto versus contínuos,

determinísticos versus estocásticos. Por que os biólogos necessitam de modelos

matemáticos? Limitações dos modelos matemáticos. Porque os matemáticos

necessitam de modelos biológicos? Comparando modelos com dados: a) validação

de um modelo b) Parametrização de um modelo; Modelos de uma única espécie: a)

Modelos determinísticos contínuos - revisão EDO através da análise de modelos de

uma única espécie. Equação logística, tratamento qualitativo. b) modelos

determinísticos discretos: Equação logística discreta, Beverton-Holt model. c)

modelos estocásticos d) modelos populacionais de Leslie; Modelos de comunidades

a) Competição: Modelo de competição de Lotka-Volterra, Modelos discretos. b)

Predação Modelo de presa-predador de Lotka-Volterra Modelos presa-predador com

crescimento logístico e a respostas de Holling. c) Mutualismo; Breve introdução

sobre teoria das bifurcações. Bifurcações unidimensionais: "saddle-node",

"transcritical", "supercriticalpitchfork", "subcriticalpitchfork". A bifurcação de Hopf;

Equações com atraso: Uma introdução; Uma brevissima introdução a equacão de

difusão e as equações reacão-difusão: Equaçāo logística com difusāo espacial

Equações de reação difusão. Ondas viajantes. A equação de Fisher- Kolmogorov

Exemplo: competição de duas espécies de plantas na floresta amazônica. Soluções

autosimilares. Exemplo do estudo da gota de água; Uma Teoria dos jogos

aplicações á dinâmica evolucionaria. Estratégias puras e funções utilidade.

Dominância estrita e dominância estrita iterada. Dominância fraca e equilíbrio de

estratégia fracamente dominante. Equilíbrio de Nash. Distribuições de

probabilidades e estratégias mistas. Média dos payoffs. Funções de melhor resposta

em estratégias mistas. Equilíbrio de Nash via otimizaçāo. O Teorema de Nash.

"EvolutionaryStableStrategy" (ESS). Dinâmica do replicador. Jogos repetidos (ALLC,

TFT, ALLD). O Processo de Moran. Jogos em populações finitas. Uma breve

introdução aos jogos de soma zero. Sequenciais, cooperativos. Jogos infinitos.

Alguns dos exemplos analisados: O dilema do prisioneiro. A batalha dos sexos. O

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jogo das N-cartas de Le Her. Pedra-Papel-Tisora. "Hawkand1. Dove". O modelo de

duopólio de Cournot.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

BOYCE, William Edward. Equações diferenciais: uma introdução a métodos modernos e suas aplicações. Rio de Janeiro: LTC, 2009. BRONSON, R.; COSTA, G. Equações diferenciais. 3. ed. Porto Alegre: Bookman, 2008. DIPRIMA, R. C.; BOYCE, William Edward. Equações diferenciais elementares e problemas de valores de contorno. 9. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2010.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

CULLEN, M. R. Equações diferenciais. 2. ed. São Paulo: Makron Books, 2001. JAMES, Keener; JAMES L. Sneyd. Mathematical Physiology, SPRINGER (2008) THOMAS, Erneux. APPLIED DILAY DIFFERENTIAL EQUATIONS, SPRINGER (2009) SAFF, Edward B. Equações diferenciais. 8. ed. São Paulo: Pearson, 2012. SALVADOR, J. A. Equações diferenciais parciais com maple V. São Carlos: Ed. EdUFSCar, 2007.

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73

HISTÓRIA E CULTURA AFRO-BRASILEIRA E AFRICANA

CH Semestral: 36h/a (30h) CH Semanal: 2h/a

EMENTA

A África: percepções sobre uma unidade na diversidade. As singularidades do espaço

africano. A África tradicional. A presença européia na África. Cultura, identidade e

diferença entre os povos africanos. Cultura afro-brasileira: a construção de novos

sentidos para a compreensão da sociedade brasileira. As questões étnico-raciais no

mundo contemporâneo.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

HERNANDEZ, Leila Leite. A África na sala de aula, visita à história contemporânea. São Paulo: Solo Negro, 2005. BRANDT, Celina. Dividir para dominar: a partilha da África 1880-1914. Rio de Janeiro: Editora UFRJ, 1998. KI-ZERBO, Joseph. História geral da África. 2. ed. Brasília: Ed. UNESCO, 2010. (Volumes de 1 a 8).

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

MACHEL, Samora. Declaramos guerra ao inimigo interno. São Paulo: Quilombo, 1980. SILVÉRIO, Valter Roberto. Síntese da coleção História geral da África – século XVI ao século XX. Brasília: Ed. UNESCO, 2013. CANÊDO, Letícia Bicalho. A descolonização da Ásia e da África. 10. ed. São Paulo: Atual, 1994. LOPES, Maria Aparecida de Oliveira; SILVA FILHO, Geraldo. Fragmentos de diásporas africanas no Brasil: sociedade, escravidão, cultura e religiosidades. São José – SC: Premier, 2011. MATTOS, Regiane Augusto de. História e cultura afro-brasileira. 2. ed. São Paulo: Contexto, 2013.

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74

PRÁTICA DE TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO II

CH Semestral: 72h/a (60h) CH Semanal: 4h/a

EMENTA

Desenvolvimento e finalização do trabalho iniciado na disciplina de PRÁTICA DE

TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO I, conforme cronograma previamente

aprovado. Redação de monografia de caráter científico e/ou tecnológico. Apresentação

de trabalhos acadêmicos em público.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

BARROS, A. J. da S.; LEHFELD, N. A. de S. Fundamentos de metodologia cientifica: um guia para a iniciação cientifica. São Paulo: Pearson Education do Brasil, 2007. KOCHE, J. C. Fundamentos de metodologia científica: teoria da ciência e prática da pesquisa. 23. ed. Petrópolis: Vozes, 2009. LAKATOS, E. M.; MARCONI, M. de A. Metodologia científica. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2004.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

CASTRO, C. M.. A prática da pesquisa. 2. ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2004. CERVO, A. L.; BERVIAN, P. A.. Metodologia cientifica. 5. ed. São Paulo: Prentice Hall, 2007. LAKATOS, E. M.; MARCONI, M. de A.. Técnicas de pesquisa: planejamento e execução de pesquisas, amostragem e técnicas de pesquisa, elaboração, análise e interpretação de dados. 7. ed. São Paulo: Atlas, 2008. RUIZ, J. Á. Metodologia científica: guia para eficiência nos estudos. 6. ed. São Paulo: Atlas, 2006. SEVERINO, A. J. Metodologia do trabalho cientifico. 22. ed. São Paulo: Cortez, 2002.

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75

TÓPICOS HISTÓRIA DA MATEMÁTICA

CH Semestral: 36h/a (30h) CH Semanal: 2h/a

EMENTA

Visão histórica do desenvolvimento do conhecimento científico e tecnológico inserido

no contexto sócio cultural. Estuda a matemática ocidental, no quadro de uma

perspectiva histórica, desde a origem na numeração na Índia e Mesopotâmia,

passando pelos gregos até a época contemporânea, destacando os temas

fundamentais da teoria da matemática e os grandes nomes de cada época,

construindo uma reflexão sobre a atual conjuntura da matemática como ciência.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

CARAÇA, Bento de Jesus. Conceitos fundamentais da matemática. Lisboa, Portugal: Gradiva, 2002. GARDING, Lars. Encontro com a matemática. 2. ed. Brasília, DF: Ed. UnB, 1997. SANTOS, J. P. O. S. Introdução à teoria dos números. 2. ed. Rio de Janeiro: Coleção Matemática Universitária, 1998.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

DOMINGUES, Hygino H. Tópicos de história da matemática para uso em sala de aula. São Paulo: Atual, 1992. IMENES, Luiz Márcio Pereira. Frações e números decimais. 10. ed. São Paulo: Atual, 1998. KÚROSCH, A. G. Equações algébricas de grau qualquer. São Paulo: Atual, 1995. MEDEIROS, Luiz Adauto da Justa. Introdução às funções complexas. São Paulo: Mc Graw-Hill do Brasil, 1972.

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76

7.6 Ementas das Disciplinas OPTATIVAS

INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO

CH Semestral: 36h/a (30h) CH Semanal: 2h/a

EMENTA

Etapas do Projeto da Pesquisa. Instrumentos de Coleta de Dados. Operações

Lógicas no Conhecimento Científico. Pesquisa Experimental. O Papel da Estatística.

Amostragem. Inferência Estatística: Teoria de estimação e Teste Hipótese. Uso de

Softwares

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

ÁVILA, Geraldo. Variáveis Complexas e aplicações. 3. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2008. MEDEIROS, Luiz Adauto da Justa. Introdução às funções complexas. São Paulo: Mc Graw-Hill do Brasil, 1972. SHOKRANIAN, Salahoddin. Variável complexa. 1. ed. Brasília: Ed. da UnB, 2002.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

SANTOS, J. P. O. S. Introdução à teoria dos números. 2. ed. Rio de Janeiro: Coleção Matemática Universitária, 1998. KÚROSCH, A. G. Equações algébricas de grau qualquer. São Paulo: Atual, 1995. MENES, Luiz Márcio Pereira. Frações e números decimais. 10. ed. São Paulo: Atual, 1998. DOMINGUES, Hygino H. Tópicos de história da matemática para uso em sala de aula. São Paulo: Atual, 1992.

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77

LEITURA E PRODUÇÃO DE TEXTOS

CH Semestral: 36h/a (30h) CH Semanal: 2h/a

EMENTA

Texto e textualidade: coerência e coesão.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

FÁVERO, Leonor Lopes. Coesão e coerência textuais. São Paulo: Ática, 2012. SAVIOLI, Francisco Platão; FIORIN José Luiz. Para entender o texto: leitura e redação. São Paulo: Ática, 2008. FARACO, Carlos Alberto. Oficina de texto. 6. ed. Petrópolis: Vozes, 2011. KOCH, Ingedore G. Villaça. A interação pela linguagem. 10. ed. São Paulo: Contexto, 2010.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

ABREU, Antônio Suárez. Curso de redação. 12. ed. São Paulo: Ática, 2006. CEGALLA, Domingos Paschoal. Novíssima gramática da língua portuguesa. São Paulo: Companhia Editora Nacional, 2010. SIQUEIRA JR., Paulo Hamilton. Direitos humanos e cidadania. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2007.

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78

PROGRAMAÇÃO MATEMÁTICA

CH Semestral: 72h/a (60h) CH Semanal: 4h/a

EMENTA

Programação Linear. Tipos Especiais de problemas de Programação Linear.

Modelos determinísticos: programação de metas, análise de redes (PERT-CPM).

Programação Dinâmica. Teoria dos Jogos.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

CRUZ, Flávia Barktevicius; ROBINSON, Simon et al. Professional C# programando. São Paulo: Pearson Education do Brasil, 2004. DEITEL, Harvey M. et al. C# como programar. São Paulo: Pearson Makron Books, 2007. MANZANO, José Auguston. G.; OLIVEIRA, Jayr Figueiredo DE. Algoritmos: lógica para o desenvolvimento de programação de computadores. 26. ed. rev. São Paulo: Érica, 2012.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

ASCENCIO, Ana Fernanda Gomes; CAMPOS, Edilene Aparecida Veneruchi De. Fundamentos da programação de computadores: algoritmos, pascal, C/C++ padrão ansi e Java. 3. ed. São Paulo: Pearson Education do Brasil, 2012. BORDENARUK, Paulo Martins. Princípios de programação em computadores. São Paulo: Érica, 1992. CASSON, Thaís; GREENE, Grahan; STELLMAN, Andrew. Use a cabeça C#. Rio de Janeiro: Alta Books, 2008. EBER SPÄCHER, Henri Frederico; FORBELLONE, André Luiz Villar. Lógica de programação: a construção de algoritmos e estruturas de dados. 3.ed. 6.reimpr.São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2010.

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79

LABORATÓRIO DE ENSINO DE MATEMÁTICA

CH Semestral: 72h/a (60h) CH Semanal: 4h/a

EMENTA

Análise e resolução de problemas não triviais que envolvam conteúdos de

matemática do Ensino Fundamental e Médio: Quadrados Mágicos; Problemas com

resolução por grafos; Problemas topológicos; Problemas de minimização de

percursos; Problemas em tabuleiros de xadrez; Problemas com resolução por

algoritmos; Resolução por árvores de possibilidades; Divertimentos Matemáticos;

Problemas Olímpicos.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

D'AMBROSIO, Ubiratan. Da realidade a ação: reflexões sobre educação e matemática. 4. ed. São Paulo: Summus, 1986. CARAÇA, Bento de Jesus. Conceitos fundamentais da matemática. Lisboa, Portugal: Gradiva, 2002. POLYA, G. A arte de resolver problemas. Rio de Janeiro: Interciência, 2006. CARVALHO, Dione Lucchesi de. Metodologia do ensino da matemática. 3. ed., rev. São Paulo: Cortez, 2009.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

NACARATO, Adair; GOMES, Adriana Aparecida Molina Gomes; GRANDO, Regina Célia. Experiência com geometria na escola básica. São Carlos: Pedro & João Editores, 2008. BARBOSA, João Lucas Marques. Geometria Euclidiana plana. Rio de Janeiro: SBM, 1995. WAGNER, Edward. Construções geométricas. Rio de Janeiro: D’Livros, 1998. KRULIK, Stephen; REYS Robert E. A resolução de problemas na matemática escolar. São Paulo: Atual, 1998. D'AMBROSIO, Ubiratan. Educação matemática: da teoria à prática. 10. ed. Campinas, SP: Papirus, 2003.

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80

FÍSICA MODERNA

CH Semestral: 72h/a (60h) CH Semanal: 4h/a

EMENTA

Teoria da Relatividade Restrita; Introdução à Física Quântica; Natureza Ondulatória

da Matéria; Aplicações da Mecânica Quântica.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

WALKER, J.;HALLIDAY, D.; RESNICK, R. Fundamentos de física 1: mecânica. 9. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2012. ______. Fundamentos de física 2: gravitação, ondas e termodinâmica. 9. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2012. ______. Fundamentos de física 4: óptica e física moderna. 9. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2012.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

CAMPOS, A. A. G. Física experimental básica na universidade. 2. ed. Belo Horizonte: Ed. UFMG, 2008. PERUZZO, J. Experimento de física básica: mecânica. São Paulo: Ed. Livraria da Física, 2012. ______. Experimento de física básica: termodinâmica, ondulatória e óptica. São Paulo: Ed. Livraria da Física, 2012. SEARS, F. Sears e Zemansky: física: eletromagnetismo. 12. ed. São Paulo: Pearson Addison Wesley, 2009. v. 2. TIPLER, P. A. Física para cientistas e engenheiros: mecânica, oscilações e ondas termodinâmicas. 6. ed. São Paulo: Guanabara Koogan, 2009. v. 1.

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81

EDUCAÇÃO MATEMÁTICA NO BRASIL

CH Semestral: 72h/a (60h) CH Semanal: 4h/a

EMENTA

Estudo das principais correntes educacionais no Brasil e sua relação com o ensino

de Matemática. Tendências temáticas e metodológicas da pesquisa em Educação

Matemática no Brasil e suas implicações pedagógicas. Conhecimento matemático:

destacando e explorando diferentes aspectos das concepções de matemática e seu

desenvolvimento histórico. Crise de fundamentos: o que foi, como surgiu, como se

resolveu, consequências. Pensadores matemáticos. Relação da Matemática com

outras áreas: Artes, Música, Biologia, a Física, Astronomia e a Economia, dentre

outras. O processo de produção do conhecimento matemático: Axiomatização,

Linguagem matemática e objetos matemáticos, Lógica Moderna; A intuição e a

lógica. A intuição e a formalização na construção matemática. O matemático como

geômetra, analista e algebrista. Matemática, Linguagem e Comunicação Escrita:

símbolos e significados no contexto da construção matemática. Filosofia da

matemática: Formalismo, Logicismo e Intuicionismo. Geometria não euclidiana.

Axiomatização da geometria, quinto axioma e a construção das geometrias não

euclidianas; Fractais e teoria do Caos; Fractais primitivos e aleatórios; Surgimento

de uma nova maneira de conceber a geometria da natureza.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

CARVALHO, Dione Lucchesi de. Metodologia do ensino da matemática. São Paulo: Cortez, 1994. CARAÇA, Bento de Jesus. Conceitos fundamentais da matemática. Lisboa: Livraria Sá da Costa, 1989. BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais: Matemática Ensino Médio. Brasília MEC/SEF, 1997. http://www.mec.gov.br/sef/estrut2/pcn/pdf/livro03.pdf

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

BOYER, Carl B. História da matemática. São Paulo: Ed. Edgard Blucher Ltda., 1996.

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82

NETO, Ernesto Rosa. Didática da matemática. São Paulo: Ática,1998. D'AMBROSIO, Ubiratan. Educação matemática: da teoria à prática. 10. ed. Campinas, SP: Papirus , 2003. D’AMBROSIO, Ubiratan. Da realidade a ação: reflexões sobre educação e matemática.4. ed. São Paulo: Summus, 1986. MACHADO, Nílson José. Epistemologia e didática: as concepções de conhecimento e inteligência e a prática docente. 5. ed. São Paulo: Cortez, 2002.

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83

LÍNGUA ESTRANGEIRA INSTRUMENTAL

CH Semestral: 72h/a (60h) CH Semanal: 4h/a

EMENTA

Desenvolvimento de estratégias de leitura em inglês como língua estrangeira, com

ênfase em elementos e recursos linguísticos intertextuais que contribuam para a

compreensão de tipos diversos de textos como unidades de sentido: Conteúdo para

a habilidade de recepção escrita/leitura: Propósitos variados de leitura e diferentes

formas de ler; Diferentes tipos de habilidades/estratégias de leitura: “skimming”,

“scanning”, leitura intensiva e leitura extensiva; Micro-habilidades de leitura:

Reconhecimento de funções comunicativas de textos; Reconhecimento de idéias

principais de textos; Identificação de detalhes específicos; Distinção entre ideias

principais e acessórias; Reconhecimento da atitude do autor do texto em relação a

determinado tópico e em relação ao leitor;

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

CORACINI, M.J.R.F. O jogo discursivo na aula de leitura língua materna e língua estrangeira. Campinas, SP: Pontes, 1995. JOUVE, Vincent. A leitura. São Paulo: Ed. UNESP, 2002. KLEIMAN, Ângela. Texto e leitor: aspectos cognitivos da leitura. 2. ed. Campinas: Ed. Pontes, 1992

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

McCARTHY, Michael. Discourse analysis for language teachers. Cambridge University Press, 1991. NUNAN, David. Reading: a discourse perspective. Language teaching methodology: a textbook for teachers. Phoenix ELT, 1995. VIGNER, Gérard. Lire: du texte au sens. Paris: CLE International, 1979.

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84

QUÍMICA GERAL E EXPERIMENTAL

CH Semestral: 72h/a (60h) CH Semanal: 4h/a

EMENTA

Fórmulas químicas, reações químicas e estequiométrica. Estrutura atômica.

Classificação periódica dos elementos. Ligações químicas. Sólidos, líquidos e gases.

Cinética química. Termodinâmica química.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

RUSSELL, John B. Química Geral. 2. ed. volumes 1 e 2, Macgraw-Hill, 1994. BRADY, James E; HUMISTON, Gerard E. Química Geral: volumes 1 e 2. Rio de Janeiro: LTC, 1994. MAHAM, B. M.; MYERS, R.J. Química um curso universitário 40. ed. São Paulo: Ed. Edgard Blücher Ltda 1990 BESSLER, K.E.; NEDER, A. De F; Química em tubos de ensaio uma abordagem para principiantes. 10. ed. São Paulo: Ed. Edgard Blücher Ltda, 2004.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

BRITO, Marcos Aires de; PIRES, Alfredo Tibúrcio Nunes. Química básica: teoria e experimentos. Florianópolis: UFSC, 1997. LEE, J. D.. Química inorgânica não tão concisa. São Paulo: Ed. Edgard Blücher, 1996.

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85

CÁLCULO NUMÉRICO COMPUTACIONAL

CH Semestral: 72h/a (60h) CH Semanal: 4h/a

EMENTA

Representação numéricas dos reais; A aritmética dos pontos flutuantes; Erros;

fontes de erros: modelagem, levantamento de dados, truncamento e

arredondamento; Propagação de erros: erro da soma, erro da diferença, erro do

produto e erro do quociente; Erro em funções; Zeros reais de funções reais.

Métodos: bissecção, Newton e secante; Resolução de sistemas lineares: Métodos

diretos: eliminação de Gauss e fatoração/decomposição LU. Métodos iterativos:

Gauss-Jacobi e Gauss-Seidel; Resolução de sistemas não lineares: método de

Newton; Resolução numérica de equações diferenciais ordinárias. Problemas de

Valor Inicial: método de Euler, métodos de série de Taylor e de Runge–Kutta.

Equações de ordem superior. Problemas de Valor de Contorno: método das

diferenças finitas; Ajuste de curvas pelo método dos quadrados mínimos.

Interpolação polinomial: o problema; forma de Lagrange/ forma de Newton;

interpolação por partes; erro. Integração numérica: fórmulas de Newton-Cotes; erro.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

BURIAN, R.; LIMA, A. C. de. Fundamentos de informática: cálculo numérico. Rio de Janeiro: LTC, 2007. PUGA, L. Z. Cálculo numérico. 2. ed. Rio de Janeiro: LCTE, 2012. RUGGIERO, M. A. G. Cálculo numérico: aspectos teóricos e computacionais. 2. ed. São Paulo: Pearson, 2012.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

CLÁUDIO, D. M. Cálculo numérico computacional. 2. ed. São Paulo: Atlas, 1994. FRANCO, N. M. B. Cálculo numérico. São Paulo: Pearson, 2007. LEON, S. J. Álgebra linear com aplicações. 8. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2011. SPERANDIO, D.; MENDES, J. T.; MONKEN, L. H. Cálculo numérico. São Paulo: Pearson, 2003. VASCONCELOS, Selma Helena de; DAREZZO, Artur. Cálculo numérico, aprendizagem com apoio de software. São Paulo: Cengage Learning, 2008.

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86

MODELAGEM MATEMÁTICA APLICADA AO ENSINO

CH Semestral: 72h/a (60h) CH Semanal: 4h/a

EMENTA

Considerações e conceitos iniciais sobre a Modelagem Matemática. A Modelagem

Matemática e Educação Matemática Crítica. Principais Perspectivas e Discussões.

Estratégias no ensino-aprendizagem. Exemplos de aplicação da Modelagem

Matemática ao Ensino. Resolução de Problemas. Concepções da Modelagem

Matemática associadas à Educação Matemática. Abordagem sócio-crítica da

Modelagem Matemática. Projetos de Modelagem Matemática. Modelagem

matemática, Etnomatemática e Educação Matemática Crítica. O papel da

matemática na sociedade. Formas de organização e condução da Modelagem

Matemática. A Modelagem Matemática e Ambientes de Aprendizagem. A relação do

professor com a Modelagem Matemática. A Modelagem e os Modelos Matemáticos

na Educação Científica. BIBLIOGRAFIA BÁSICA

D'AMBROSIO, Ubiratan. Da realidade a ação: reflexões sobre educação e matemática. 4. ed. São Paulo: Summus, 1986. CARAÇA, Bento de Jesus. Conceitos fundamentais da matemática. Lisboa, Portugal: Gradiva, 2002. POLYA, G. A arte de resolver problemas. Rio de Janeiro: Interciência, 2006. CARVALHO, Dione Lucchesi de. Metodologia do ensino da matemática. 3. ed., rev. São Paulo: Cortez, 2009.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

NACARATO, Adair; GOMES, Adriana Aparecida Molina Gomes; GRANDO, Regina Célia. Experiência com geometria na escola básica. São Carlos: Pedro & João Editores, 2008. BARBOSA, João Lucas Marques. Geometria Euclidiana plana. Rio de Janeiro: SBM, 1995. WAGNER, Edward. Construções geométricas. Rio de Janeiro: D’Livros, 1998. KRULIK, Stephen; REYS Robert E. A resolução de problemas na matemática escolar. São Paulo: Atual, 1998. D'AMBROSIO, Ubiratan. Educação matemática: da teoria à prática. 10. ed. Campinas, SP: Papirus, 2003.

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87

TEORIA DOS NÚMEROS

CH Semestral: 36h/a (30h) CH Semanal: 2h/a

EMENTA

Técnicas de demonstrações. Indução Matemática. Algoritmo da divisão. Máximo

Divisor Comum. Algoritmo de Euclides. Mínimo Múltiplo Comum. Teoria das

Congruências e Equações diofantinas.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

CARAÇA, Bento de Jesus. Conceitos fundamentais da matemática. Lisboa, Portugal: Gradiva, 2002. GARDING, Lars. Encontro com a matemática. 2. ed. Brasília, DF: Ed. UnB, 1997. SANTOS, J. P. O. S. Introdução à teoria dos números. 2. ed. Rio de Janeiro: Coleção Matemática Universitária, 1998.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

KÚROSCH, A. G. Equações algébricas de grau qualquer. São Paulo: Atual, 1995. IMENES, Luiz Márcio Pereira. Frações e números decimais. 10. ed. São Paulo: Atual, 1998. MEDEIROS, Luiz Adauto da Justa. Introdução às funções complexas. São Paulo: Mc Graw-Hill do Brasil, 1972. DOMINGUES, Hygino H. Tópicos de história da matemática para uso em sala de aula. São Paulo: Atual, 1992.

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FUNÇÕES DE VARIÁVEL COMPLEXA

CH Semestral: 72h/a (60h) CH Semanal: 4h/a

EMENTA

Números Complexos. Funções Complexas de uma Variável Complexa. Derivação.

Integração. Teorema dos Resíduos e Aplicações.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

ÁVILA, Geraldo. Variáveis Complexas e aplicações. 3. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2008. MEDEIROS, José Luis Adauto Da Justa. Introdução às Variáveis Complexas. Ed. McGraw -Hill SHOKRANIAN, Salahoddin. Variável Complexa. 1. ed. Brasília: Ed. da UnB, 2002.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

CULLEN, M. R. Equações diferenciais. 2. ed. São Paulo: Makron Books, 2001.

DIACU, F. Introdução a equações diferenciais. Rio de Janeiro: LTC, 2004.

GUIDORIZZI, H. L. Um curso de cálculo. Rio de Janeiro: LTC, 2002.

SAFF, Edward B. Equações diferenciais. 8. ed. São Paulo: Pearson, 2012.

SALVADOR, J. A. Equações diferenciais parciais com maple V. São Carlos: Ed. EdUFSCar, 2007.

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8 SISTEMA DE AVALIAÇÃO

A avaliação da aprendizagem e do desempenho é feita de forma continuada e

cumulativa, permitindo o diagnóstico do desenvolvimento do discente nos diferentes

momentos do processo pedagógico, no que diz respeito a conhecimentos

adquiridos, habilidades e atitudes, possibilitando ao discente refazer trajetos e

recuperar conteúdos não dominados no percurso.

Estas avaliações consistem de provas, testes, apresentação de trabalhos

individuais e em grupo, desempenho em atividades curriculares, tais como

seminários, pesquisas, relatórios, práticas disciplinadas, implementação de projetos,

debates e práticas laboratoriais, previamente previstos no programa das disciplinas.

A distribuição das notas de cada disciplina obedecerá ao sistema da

Universidade e aos critérios de cada professor, sendo avaliada, ainda pela

coordenação e pelo Colegiado do Curso, em tempo de aprovação dos planos de

ensino de cada disciplina.

8.1 Sistema de Aprovação

Para obter a aprovação nas disciplinas cursadas no curso de Graduação em

Matemática Licenciatura o discente deverá atender aos seguintes critérios:

1- Frequência igual ou superior a 75% na disciplina;

2- Média obtida na disciplina:

Média ≥ 60 →APROVADO NA DISCIPLINA SEM EXAME FINAL

Média de 40 a 59 →EXAME FINAL PARA A DISCIPLINA EM QUESTÃO

Média ≤ 39 →REPROVADO NA DISCIPLINA, sem direito a exame final

Média com o Exame Final: ≥ 60 APROVADO

< 60 REPROVADO

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8.2 Exigências para a Colação de Grau

A UEMG outorgará o grau de Licenciado em Matemática ao discente que

cumprir todas as exigências do curso, a saber:

Aprovação em todas as disciplinas da matriz curricular;

Concretização das práticas como componente curricular (práticas de

formação docente) previstas como atividades extraclasse, mediante

comprovação por meio de relatórios;

Concretização dos relatórios de estágios supervisionados obrigatórios;

Cumprimento das 210 (duzentas e dez) horas de atividades complementares,

com comprovação;

Aprovação no seu Trabalho de Conclusão de Curso mediante defesa pública.

Cumprimento das exigências do ENADE (participação ou dispensa).

9 PRÁTICA DE FORMAÇÃO DOCENTE

A prática como componente curricular (Prática de Formação Docente),

contemplada na Resolução CNE/CP nº2 de 1ºde Julho de 2015, visa proporcionar

experiências de aplicação de conhecimentos ou de desenvolvimento de

procedimentos próprios ao exercício da docência. Por meio destas atividades, os

estudantes colocarão em uso, no âmbito do ensino, os conhecimentos,

competências e habilidades adquiridas nas diversas atividades formativas que

compõem o currículo do curso. As atividades caracterizadas como prática como

componente curricular são desenvolvidas como núcleo ou como parte de disciplinas

ou de outras atividades formativas.

Tomando por base o que prevê as Diretrizes Curriculares para Formação de

Professores para Educação Básica, Resolução CNE/CP nº2 de 1ºde Julho de 2015

e Parecer CNE/CP nº 2 de 09 de junho de 2015. no que toca a dimensão teórica e

prática, concorda-se que no currículo de formação de professores a prática

profissional deve orientar-se sob o seguinte: “o princípio metodológico geral é de que

todo fazer implica uma reflexão e toda reflexão implica um fazer, ainda que nem

sempre este se materialize. Esse princípio é operacional e sua aplicação não exige

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uma resposta definitiva sobre qual dimensão – a teoria ou a prática – deve ter

prioridade, muito menos qual delas deva ser o ponto de partida na formação do

professor. Assim, no processo de construção de sua autonomia intelectual, o

professor, além de saber e de saber fazer deve compreender o que faz. Nessa

perspectiva, o planejamento dos Cursos de Formação deve prever situações

didáticas em que os futuros professores coloquem em uso os conhecimentos que

aprenderem ao mesmo tempo em que possam mobilizar outros, de diferentes

naturezas e oriundos de diferentes experiências, em diferentes tempos e espaços

curriculares...”.

Para o cumprimento das 400 (quatrocentas) horas de práticas de formação

docente no currículo deste curso, estabelecidas na Resolução CNE/CP nº2 de 1ºde

Julho de 2015, sua carga horária encontra-se distribuída desde o primeiro ano do

curso, conforme preconiza a Lei 9.394, de 20/12/1996, distribuindo parte de suas

horas entre: atividades extraclasse, orientadas por professores do Núcleo de

Fundamentos Filosófico, Sociais e de Formação Pedagógica; disciplinas da área de

educação (Comunicação, Educação e Tecnologias, Mídias para o ensino de

Matemática, Metodologia do Ensino de Matemática, Oficinas Pedagógicas para o

ensino da Matemática, Projetos de Ensino de Matemática, Instrumentação para o

Ensino de Matemática, Tendências do Ensino de Matemática, Tópicos História da

Matemática); considerando-se tratarmos, aqui, de um curso de Licenciatura.

As atividades relacionadas a Formação Docente, no que diz respeito as

atividades extraclasse serão definidas em reunião de colegiado de curso, antes do

início de cada semestre letivo e será desenvolvido juntamente com o Colegiado do

curso.

Portanto, a Prática de Formação Docente terá as seguintes características:

Precede o estágio e poderá transcender o ambiente de sala de aula

estendendo-se da instituição escolar aos órgãos normativos e executivos dos

sistemas, agências educacionais não escolares, entidades de representação

profissional e outras;

A prática será desenvolvida com ênfase nos procedimentos de observação e

reflexão, resolução de situações problema, visando à atuação em situações

reais contextualizadas, com o registro dessas observações realizadas;

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Quando não for possível a observação e ação direta, o professor formador

deverá valer-se de outros meios e recursos da tecnologia como, por exemplo:

explanações, entrevistas em sala de aula, computador, vídeo, produções dos

alunos, experiências vividas, simulação de situações e estudo de caso;

Prever situações didáticas em que os futuros professores coloquem em uso

os conhecimentos que aprenderam ao mesmo tempo em que possam

mobilizar outros de diferentes naturezas e oriundos de diferentes

experiências, em diferentes tempos e espaços curriculares.

Orientar, acompanhar e avaliar o acadêmico nas reflexões acerca da prática

pedagógica na docência e na gestão de processos educativos;

Articular a prática pedagógica às diferenciadas Tecnologias da Informação e

da Comunicação (TICs); e

Oportunizar aos estudantes a possibilidade de melhor compreensão da

relação que ocorre entre o processo de ensino e de aprendizagem em

ambientes escolares e não-escolares, as políticas educacionais

implementadas por governos federal e estadual e as diferentes tendências

pedagógicas estudadas e debatidas durante o curso.

A Prática de Formação Docente, ocorre do 1º ao 7 º período do curso com

carga horária definida na matriz curricular. Em cada semestre, está sob a

responsabilidade do docente de Prática de Formação. As temáticas poderão ser

atualizadas, redefinidas mediante análise e aprovação pelo Colegiado de Curso de

um semestre para outro. Distingue-se, quanto à carga horária, do Estágio

Supervisionado e das atividades práticas de algumas disciplinas. Porém, busca a

articulação permanente entre os saberes dos diversos componentes e as questões

inerentes à prática docente.

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10 ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO

O Estágio Curricular Supervisionado constitui uma importante ferramenta

didático-pedagógica, interdisciplinar e avaliativa, que visa oferecer aos alunos

oportunidades de conhecer seu campo de atuação profissional e os desafios

colocados pelo mercado de trabalho. A teoria e a prática, vivenciadas em situações-

problema relacionadas à profissão escolhida, além de propiciar treinamento,

estimulam o “pensar”, contribuindo para a formação de um profissional mais próximo

dos desafios reais da sua área de atuação e mais apto a enfrentá-los. Além disso,

constitui uma ferramenta indispensável para que a própria Instituição perceba – por

meio das observações do professor supervisor do Estágio – os aspectos em que a

formação concedida aos alunos necessite ser aprimorada e incorporada às

disciplinas.

O Estágio Curricular Supervisionado de 405 (quatrocentas e cinco) horas do

Curso de Graduação em Matemática Licenciatura da Unidade Acadêmica de

Passos, acompanhará as diretrizes constantes na Resolução CNE/CP nº2 de 1ºde

Julho de 2015 e Parecer CNE/CP nº 2 de 09 de junho de 2015, cujo teor pode ser

resumido nos seguintes tópicos:

1- O estágio curricular supervisionado será realizado nas instituições de

ensino de Passos e região;

2- O estágio obrigatório deve ser vivenciado durante o curso de formação

e com tempo suficiente para abordar as diferentes dimensões da

atuação profissional;

3- Deve-se desenvolver a partir do início da segunda metade do curso;

4- O estágio será avaliado conjuntamente pelo Professor de Estágios da

UEMG, unidade acadêmica de Passos e pelas direções/supervisões

das escolas campos de estágio, por meio de questionário aplicado ao

final do estágio.

As diretrizes gerais do estágio são contempladas no Manual do Estágio

Curricular Supervisionado, da Unidade Acadêmica de Passos, e podem ser

resumidas conforme segue:

Dar sequência às atividades da prática docente, possibilitando que os futuros

professores vivenciem as diferentes dimensões da atuação profissional;

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O Estágio Curricular Supervisionado totalizará 405 (quatrocentas e cinco)

horas, divididas em quatro modalidades, sendo três com 105 horas em cada e

a última com 90 horas, realizadas nos quatro semestres finais do curso de

licenciatura: Ensino Fundamental, Ensino Médio, Educação Inclusiva e

Educação de Jovens e Adultos. As quatro modalidades garantem a formação

integral do futuro docente, dando ao mesmo, possibilidades de atuação nas

diferentes áreas educativas;

Cada um dos estágios possui a seguinte distribuição de atividades, dentro das

105 horas previstas para os semestres do estágio são 20 horas destinadas à

orientação, 35 horas destinadas à produção escrita e 50 horas destinadas à

observação e atuação direta na escola, para o último semestre, das 90 horas,

são 10 horas destinadas a orientação, 30horas destinadas a produção escrita

e 50 horas destinadas à observação e atuação direta na escola;

Deverá ser feito em escola de educação básica, ou em instituições de

educação inclusiva, de acordo com a modalidade do estágio, em regime de

colaboração, a partir da segunda metade do curso;

Obedecerá às normas de estágio de acordo com o manual de estágio da

UEMG/Passos;

Será avaliado tanto pelo professor orientador de estágio quanto pelo

professor e alunos observados na escola. Esta segunda avaliação é realizada

por meio de questionário, que é aplicado ao final do estágio.

Oferecerá ao futuro professor o conhecimento da real situação de trabalho,

oportunizará a realização das competências exigidas e exigíveis dos

formandos, e a possibilidade de acompanhar alguns aspectos da vida escolar,

tais como: acompanhar o dia a dia do professor e da turma selecionados para

observação, elaborar e ministrar aula prática e teórica, analisar o Projeto

Político Pedagógico da escola, observar reuniões pedagógicas, recreio,

entrada e saída de alunos, entre outros;

Os professores em formação que exerçam atividades docentes há pelo

menos um ano, poderão reduzir a carga horária do estágio curricular

supervisionado em até, no máximo, 100 h (duzentas horas), conforme

determina a Resolução CNE/CP nº2 de 1ºde Julho de 2015 e Parecer

CNE/CP nº 2 de 09 de junho de 2015. De maneira semelhante, os discentes

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bolsistas do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência

(PIBID), que atuaram por pelo menos 1 ano, poderão também reduzir a carga

horária do estágio curricular supervisionado em até, no máximo, 100 h

(duzentas horas), respeitando os mesmos critérios.

O estágio poderá ser avaliado em apto ou inapto, o estudante deverá cumprir

as seguintes tarefas para receber o conceito apto:

Entregar a carta de apresentação de estágio na escola selecionada;

Preencher os diários individuais todos os dias em que comparecer ao estágio,

coletando a assinatura do professor acompanhado;

Elaborar um plano de aula teórica e um plano de aula prática;

Ministrar uma aula teórica e uma aula prática

Aplicar os questionários avaliativos aos alunos e professor acompanhados;

Elaborar o relatório de estágio contendo os seguintes tópicos: introdução,

objetivos, cronograma, caracterização da escola, análise do Projeto Político

Pedagógico da escola, análise sobre a aula do professor acompanhado,

plano de aula teórica e prática, descrição das aulas ministradas, análise dos

questionários aplicados aos alunos e professor, conclusões e anexos

(fotografias, declaração de estágio, questionários, diários individuais).

A Universidade possui convênios com escolas das redes Estadual e Municipal

(da cidade de Passos) que oferecem o Ensino Básico, para o desenvolvimento do

estágio. Para as escolas particulares, municipais de outros municípios e instituições

de educação inclusiva, o aluno deverá articular o convênio com a Universidade.

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11 ATIVIDADES ACADÊMICO CIENTÍFICO CULTURAIS (AACC)

As atividades acadêmico-científico-culturais estão contempladas na Lei 9.394,

de 20/12/1996, e estabelecidas por meio da Resolução CNE/CP nº 2 de 1º de julho

de 2015, que dispõem sobre o enriquecimento do processo formativo do professor

como um todo, valorizando o conhecimento advindo da experiência.

Estas atividades têm a função de complementar a formação profissional e

social do futuro professor, proporcionando-lhe a oportunidade de sintonizar-se com

as mais diferentes manifestações culturais, e com a produção pedagógica, científica

e extensionista relevante para sua área de atuação. Devem favorecer o

relacionamento entre grupos e a convivência com as diferenças sociais no contexto

regional em que se insere a Universidade, propiciar a inter e transdisciplinaridade no

currículo, dentro e entre os semestres em que se desenvolve o curso. As atividades

deverão, ainda, estimular a prática de estudos independentes, visando o progressivo

desenvolvimento profissional e intelectual autonômico do estudante, além de

encorajar a aquisição de conhecimentos, habilidades e competências adquiridas fora

do ambiente escolar, inclusive as que se referem às experiências profissionalizantes

julgadas relevantes para a sua área de formação. Por fim, elas devem fortalecer a

articulação da teoria com a prática, favorecendo a pesquisa individual e coletiva e a

participação em atividades de extensão.

Desde o início do curso, os alunos são estimulados a participar de diversas

atividades de extensão, de pesquisa e de atividades culturais. A Universidade do

Estado de Minas Gerais oferece, ao longo do curso, diversas atividades para

integralização das 210 horas (equivalentes a 14 créditos), como a Semana

Acadêmica da Unidade Acadêmica de Passos e o Seminário de Pesquisa e

Extensão da Universidade e a Semana UEMG, que são eventos que acontecem

anualmente envolvendo todas as unidades que fazem parte da UEMG.

As atividades aprovadas pelo Colegiado do Curso de Graduação em

Matemática Licenciatura da Unidade Acadêmica de Passos estão dispostas na

Tabela 5, a seguir. Este elenco de atividades visa à complementação da formação

profissional para o exercício de uma cidadania responsável.

As atividades foram organizadas em dois grupos: no Grupo 1 estão contidas

atividades científicas e de extensão; no Grupo 2 estão as atividades culturais e

esportivas. Os alunos deverão vivenciar pelo menos quatro atividades diferentes ao

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longo do curso, sendo que esta carga horária deverá, ainda, ser cumprida de forma

que 12 créditos (180 horas) sejam pertencentes ao Grupo 1, e os 2 créditos (30

horas) restantes sejam relativos ao Grupo 2.

Todas as atividades deverão ser comprovadas através de certificados,

declarações e relatórios junto à coordenação do curso de Graduação em

Matemática Licenciatura, por meio de uma pasta individual de cada aluno,

computadas em termos de carga horária para efeito de integralização do currículo

pleno de seu curso.

Tabela 5: Atividades e carga horária máxima permitida para as AACCs da Unidade

Acadêmica de Passos

Atividades Grupo 1 Carga Horária

Máxima Documentos Comprobatórios

Participação em eventos científicos 60 Certificado de participação expedido pela entidade organizadora

Participação em eventos de extensão 60 Certificado de participação expedido pela entidade organizadora

Participação em atividades de pesquisa

60 Carga horária atestada (atestado emitido pelo professor responsável)

Participação em atividades de extensão

60 Carga horária atestada (atestado emitido pelo professor responsável)

Realização de monitoria 45 Carga horária atestada (atestado emitido pelo professor responsável)

Representação em órgão colegiado 30 De acordo com a participação confirmada em horas das reuniões

Participação em defesas dos trabalhos de conclusão de curso

30 Uma hora para cada apresentação assistida

Realização de estágio extracurricular não relacionado à área de formação profissional

45 Relatório da atividade com assinatura do responsável e carga horária total do projeto.

Realização de estágio extracurricular relacionado à área de formação profissional

60 Relatório da atividade com assinatura do responsável e carga horária total do projeto.

Curso relacionado à área de formação profissional

45 Certificado de participação expedido pela entidade organizadora.

Curso não relacionado à área de formação profissional

30 De acordo com o certificado expedido pelo órgão organizador e realizados depois do ingresso na Universidade

Organização de eventos 30 Declaração emitida pela Coordenação do Curso

Organização e realização de cursos para a comunidade, relacionados diretamente à formação profissional

45 De acordo com o certificado expedido pelo órgão organizador

Publicação de painéis em eventos científicos e/ou de extensão

30 De acordo com a avaliação da atividade pelo professor orientador

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Apresentação oral de trabalhos em eventos científicos e/ou de extensão

30 Certificado de participação expedido pela entidade organizadora

Publicação de artigos científicos sem revista

30 De acordo com a avaliação da atividade pelo professor orientador

Participação em grupo de estudo 15 De acordo com a avaliação da atividade pelo professor orientador do grupo

Atividades Grupo 2 Carga Horária

Máxima Documentos Comprobatórios

Visita a Museus, Feiras de Livros, Exposições e Teatro

45 Carga horária atestada (atestado emitido pelo professor responsável)

Eventos Esportivos 30 Carga horária atestada (atestado emitido pelo coordenador de curso)

Visitas Técnicas 30 Carga horária atestada (atestado emitido pelo professor responsável)

Outras atividades não constantes nos grupos serão julgadas pelo Colegiado

do curso de Graduação em Matemática Licenciatura.

11.1 Semana Acadêmica

Anualmente os professores do corpo docente dos cursos da Unidade

Acadêmica de Passos da Universidade do Estado de Minas Gerais organizam, em

colaboração com os estudantes, a Semana Acadêmica da Unidade Acadêmica de

Passos. A programação da Semana inclui minicursos, seminários, palestras, mesas

redondas e outras atividades que atendem à demanda verificada junto ao corpo

discente.

A Semana Acadêmica do curso tem como objetivo:

Complementar a formação acadêmica dos estudantes;

Favorecer o contato dos participantes com pesquisadores de diversas

instituições, visando ao intercâmbio e a expansão do conhecimento referente

às diferentes linhas de pesquisa na área da biologia;

Problematizar as atuais questões educacionais, sociais, políticas, econômicas

e ambientais;

Estabelecer contato direto com a aplicação do conhecimento científico por

meio de cursos teóricos e práticos e de oficinas essencialmente práticas;

Incentivar o debate e o exercício de discussões acerca de temas

apresentados nos cursos, palestras e mesas-redondas.

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Os certificados são emitidos pelas Coordenações de Pesquisa e de Extensão,

em conjunto com as Coordenações de Curso da Unidade de Passos. A organização

do evento é realizada com apoio de uma Comissão Organizadora, dividida em

subcomissões. Os certificados emitidos serão utilizados pelos alunos para efeito de

integralização das horas acadêmico-científico-culturais.

12 ESTÁGIO PROFISSIONALIZANTE (NÃO OBRIGATÓRIO)

O estudante poderá realizar estágio(s) na própria Unidade Acadêmica de

Passos, sob orientação de um ou mais membros do corpo docente do curso, ou fora

dela, em convênios a serem estabelecidos conforme a demanda, entre a unidade e

outras instituições de ensino, empresas e órgãos públicos. O estágio deverá ser

comprovado por meio de certificados e/ou declarações e outros documentos que

venham a ser pertinentes, constando a carga horária total cumprida, o período, o

número de horas, e as atividades desenvolvidas. Caso seja realizado dentro da

unidade, deverá ser emitido pelo(s) orientador(es) e reconhecido pelo departamento

referente. Esta forma de estágio, sendo extracurricular e não obrigatório, não consta

no histórico escolar do estudante, sendo comprovado somente por meio do

certificado emitido pela instituição onde foi executado.

13 TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO (TCC)

A exigência do trabalho de conclusão de curso como requisito para a

obtenção do grau de licenciado em Matemática tem como objetivo o estímulo ao

espírito investigativo, perfil básico para o professor, e o desejo de dar continuidade à

formação em outros níveis que, também depende da cultura investigativa

fundamentada na pesquisa.

A prática de trabalho de conclusão de concurso (TCC) corresponde a 6

créditos (90 horas), e deverá ser desenvolvido nos dois últimos semestres do curso,

preferencialmente sob forma de monografia, concomitante com o período escolar.

Fica prevista para o último semestre do curso de Graduação em Matemática –

Licenciatura a defesa (escrita e oral) da sua monografia como relatório das

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atividades desenvolvidas durante a execução dos trabalhos, perante uma banca

avaliadora. O trabalho deverá ser executado e avaliado segundo as normas

previstas no Manual Para Elaboração de Trabalhos de Conclusão de Curso,

elaborado pela Coordenação dos Trabalhos de Conclusão de Curso.

A banca de avaliação deverá ser composta pelo orientador e dois professores

convidados, que podem ser integrantes do corpo docente da instituição ou membros

de outras instituições. A apresentação oral segue os trâmites usuais de uma defesa

de monografia, estando aberta à comunidade acadêmica e às sociedades civil e

científica. O aluno será considerado aprovado quando obtiver nota superior a

sessenta. Os casos de reprovação por nota ou por plágio estão previstos no Manual

para Elaboração de TCCs, e devem obedecer às normas lá estabelecidas. Ao

estudante considerado aprovado é cedido um certificado de defesa após o depósito

do exemplar junto à biblioteca da Instituição.

Os alunos irão desenvolver a monografia individualmente, sob a orientação de

um professor do curso, podendo optar por realizar uma pesquisa de campo ou uma

revisão bibliográfica sobre um determinado assunto. As normas de formatação e

defesa encontram-se, também, no Manual para Elaboração de Trabalhos de

Conclusão de Curso, elaborado pela Coordenação de Trabalhos de Conclusão de

Curso, que foi também avaliado e aprovado pelos Colegiados de Curso da Unidade

Acadêmica de Passos.

14 COORDENAÇÃO DO CURSO

A gestão e a coordenação pedagógica de cada curso são executadas pelo

respectivo Colegiado de Curso, conforme previsto no Estatuto da Universidade do

Estado de Minas Gerais. O Colegiado do Curso possui um Coordenador e um

Subcoordenador, eleitos para mandatos de dois anos, permitido o exercício de até

dois mandatos consecutivos. O Coordenador tem a função de presidir o colegiado

do curso, além de fazer cumprir as deliberações do Colegiado de Curso e atender às

demandas da administração superior no que diz respeito ao respectivo curso. De

acordo com o Estatuto da UEMG, o Coordenador exercerá suas funções em regime

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101

de tempo integral, com jornada de quarenta horas semanais, permitida a opção pela

dedicação exclusiva, na forma da legislação específica.

Compete ao Coordenador do Colegiado de Curso:

I – presidir o Colegiado de Curso;

II – fazer cumprir as deliberações do Colegiado de Curso; e

III – atender às demandas da administração superior no que diz respeito ao

respectivo curso.

15 COLEGIADOS DA UEMG – UNIDADE ACADÊMICA DE PASSOS

A coordenação didática do Núcleo de Educação da Unidade Acadêmica de

Passos congrega os colegiados dos cursos de Matemática, Letras, Física,

Pedagogia e História. Cada colegiado reunir-se-á para discutir pautas peculiares do

curso entre seus membros, visando à deliberação e normatização do pleito. No caso

de assunto de interesse comum da Unidade Acadêmica de Passos, será

possibilitada a realização de reunião conjunta entre os órgãos colegiados de cada

curso.

O Colegiado do curso de Graduação em Matemática Licenciatura, sediado na

Unidade Acadêmica de Passos, é composto por representantes dos departamentos

aos quais o curso está vinculado e por representantes docentes e discentes do

respectivo curso, como trata os termos do Art. 57 do Estatuto da UEMG. Esses

representantes são escolhidos mediante o referido Estatuto e o Regimento Geral da

UEMG.

A presidência do colegiado é regida pelo coordenador, aliado ao

Subcoordenador, ambos eleitos pelos membros do órgão. Compete ao Colegiado de

Curso, conforme o Estatuto da Universidade, as seguintes atribuições:

orientar, coordenar e supervisionar as atividades do curso;

elaborar o Projeto Político Pedagógico do curso e encaminhá-lo ao Conselho

de Ensino, Pesquisa e Extensão, ouvida a Pró-Reitoria de Graduação;

fixar diretrizes dos programas das disciplinas e recomendar modificações aos

Departamentos;

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elaborar a programação das atividades letivas, para apreciação dos

Departamentos envolvidos;

avaliar periodicamente a qualidade e a eficácia do curso e o aproveitamento

dos alunos;

recomendar ao Departamento a designação ou substituição de docentes;

decidir as questões referentes à matrícula, reopção, dispensa de disciplina,

transferência, obtenção de novo título, assim como as representações e os

recursos sobre matéria didática; e

representar ao órgão competente no caso de infração disciplinar.

A composição e funcionamento do Colegiado de curso, de graduação em

Matemática Licenciatura da Unidade de Passos atende ao estabelecido pelo

Estatuto da Universidade do Estado de Minas Gerais, Decreto nº 46.352, de 25 de

novembro de 2013.

16 NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE

O Núcleo Docente Estruturante (NDE) é constituído de grupo de docentes,

com atribuições acadêmicas de acompanhamento, atuante no processo de

concepção, consolidação e contínua atualização do projeto pedagógico do curso.

O NDE é constituído por membros do corpo docente do curso, que exerçam

liderança acadêmica no âmbito do mesmo, percebida na produção de

conhecimentos na área, no desenvolvimento do ensino, e em outras dimensões

entendidas como importantes pela instituição, e que atuem sobre o desenvolvimento

do curso.

16.1 Composição:

(Resolução COEPE/UEMG nº 162 de 15 de fevereiro de 2016)

No atendimento à Resolução deverá o NDE:

I. Ser constituído por um mínimo de 5 professores pertencentes ao corpo

docente do Curso;

II. Ter pelo menos 60% de seus membros com titulação acadêmica obtida em

programas de pós-graduação stricto sensu;

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103

III. Ter todos os membros em regime de trabalho de tempo parcial ou integral,

sendo pelo menos 20% em tempo integral.

16.2 Competências:

(Resolução COEPE/UEMG nº 162 de 15 de fevereiro de 2016)

I. Contribuir para a consolidação do perfil profissional do egresso do Curso;

II. Zelar pela integração curricular interdisciplinar entre as diferentes

atividades de ensino constantes no currículo;

III. Indicar formas de incentivo ao desenvolvimento de linhas de pesquisa e

extensão, oriundas de necessidades da graduação, de exigências do mercado de

trabalho e afinadas com as políticas públicas relativas à área de conhecimento do

Curso;

IV. Zelar pelo cumprimento das diretrizes curriculares nacionais para os

Cursos de graduação.

17 SISTEMA DE AVALIAÇÃO DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO

A avaliação do Projeto Político Pedagógico do Curso de Graduação em

Matemática Licenciatura da Unidade Acadêmica de Passos, considerando o

disposto na Resolução CNE/CP nº2 de 1ºde Julho de 2015, deverá ser realizada de

forma periódica e sistemática pelo Colegiado do Curso, por meio de procedimento e

processos diversificados, incluindo conteúdos trabalhados, modelo de organização,

desempenho do quadro de formadores e qualidade da vinculação com escolas de

Educação Básica.

Cabe ao Colegiado do Curso garantir o crescimento e a qualificação do

processo de formação do aluno, por meio de encontros permanentes de discussão e

trabalho que envolva a dinâmica de desenvolvimento do Curso.

A avaliação deverá inserir-se, também, no processo de avaliação institucional

da Universidade, tanto no que diz respeito à autoavaliação da Instituição, como na

avaliação do Curso. Em seguida à realização da avaliação, os dados são publicados

em forma de relatório a toda comunidade acadêmica, sejam eles parciais ou

completos.

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104

Nesse contexto, a avaliação do Projeto Político Pedagógico oferecerá

subsídios para a tomada de decisões sobre ajustes e correções de fragilidades

identificadas no decorrer do curso. Esta avaliação deverá, portanto, cumprir diversas

funções:

a) Pedagógica: para verificar o cumprimento dos objetivos e das habilidades

e competências do curso;

b) Diagnóstica: para identificar os progressos e as dificuldades dos

professores e dos alunos durante o desenvolvimento do curso;

c) Controle: para introduzir, em tempo hábil, os ajustes e as correções

necessárias à melhoria do Curso.

Integram o Colegiado do Curso de Graduação em Matemática Licenciatura da

Universidade do Estado de Minas Gerais, Unidade Acadêmica de Passos,

professores do corpo docente do curso, com formação em diferentes áreas,

representando cada um dos departamentos da Unidade, bem como o próprio corpo

docente, e representantes do corpo discente.

18 NÚCLEO DE APOIO PSICOPEDAGÓGICO

O Núcleo de Apoio Pedagógico e Psicopedagógico (NAPPs) consiste em um

projeto permanente da Unidade que envolve psicólogos e psicopedagogos que

compõem o corpo docente da Unidade e do curso, e presta orientação

psicopedagógica aos alunos e ao corpo docente da UEMG. Este núcleo desenvolve

um serviço de atendimento que envolve aspectos voltados para o processo de

ensino-aprendizagem, acolhimento acadêmico, apoio a ações extraclasse e a

dificuldades pessoais e de relacionamento, convivência, interatividade, família e

decisões profissionais.

Os atendimentos podem ser realizados individualmente ou em pequenos

grupos, e trata-se de apoio, e não atendimento psicológico. A duração do apoio varia

de acordo com a demanda e com as estratégias. Alguns alunos podem precisar de

uma assistência continuada por um longo prazo. Quando necessário, faz-se

encaminhamento aos serviços e profissionais de saúde, para que se preserve a

identidade do núcleo como um lugar de Apoio Psicopedagógico.

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Os objetivos do Núcleo de Apoio Pedagógico e Psicopedagógico (NAPPs):

Oferecer apoio psicopedagógico a alunos que apresentam dificuldades ou

insatisfações que possam interferir no processo de aprendizagem e a

integração à vida acadêmica;

Proceder ao diagnóstico das dificuldades apresentadas e desenvolver

estratégias que visem a um melhor aprendizado e à recuperação de

conteúdos deficitários;

Promover atividades pedagógicas, oficinas, palestras, a partir da demanda de

professores, coordenadores de curso ou direção, bem como disponibilizar

material de apoio pedagógico, fornecer auxílio e suporte nas questões

didático-pedagógicas para o corpo docente;

Acolher os calouros;

Orientar os alunos quanto a técnicas e planejamento de estudo, novas formas

de aprender, e desenvolvimento de habilidades necessárias ao bom

desempenho acadêmico;

Orientar professores, coordenadores e funcionários quanto aos aspectos

psicopedagógicos da aprendizagem e sobre os alunos que apresentam

dificuldades;

Promover encontros e estudos sobre os processos de ensinar e aprender, e o

apoio psicopedagógico da Unidade Acadêmica de Passos, visando um

trabalho conjunto de todos os professores, para alcançar os objetivos de cada

curso e Instituição em sua totalidade;

Oferecer orientação profissional aos alunos dos últimos períodos dos cursos e

aos egressos.

A necessidade do Apoio Psicopedagógico vem da constatação das diferenças

individuais, do ritmo de aprendizagem, das deficiências anteriores ou até da falta de

habilidades necessárias devido à especificidade do curso escolhido.

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19 IDENTIFICAÇÃO DO CORPO DOCENTE

O corpo docente do curso de Graduação em Matemática Licenciatura da

Unidade Acadêmica de Passos é constituído por professores com formações

variadas, de modo a atender a demanda das disciplinas que constituem a estrutura

curricular do curso, e suprir as necessidades de orientação e acompanhamento da

formação pedagógica dos estudantes, de acordo com os preceitos determinados

pelas Diretrizes Curriculares Nacionais que regem a organização dos cursos

formadores de professores.

A demanda de docentes é de 15, de acordo com a Tabela 6, dentre eles, um

Coordenador de Curso; um Vice Coordenador (também responsável pelas AACCs),

um Coordenador de Estágios. As orientações de TCC, serão regulamentadas de

acordo com as normas vigentes da UEMG.

Tabela 6: Previsão da demanda de docentes para o Curso de Matemática

Docentes Disciplina Créditos Período

Do

cen

te 1

Fundamentos da Matemática I 4 1º

Fundamentos da Matemática II 4 2º

Matemática Financeira 4 6º

Do

cen

te 2

Pré-Cálculo I 4 1º

Pré-Cálculo II 4 2º

Cálculo Diferencial e Integral I 4 3º

Do

cen

te 3

Cálculo Diferencial e Integral II 4 4º

Cálculo Diferencial e Integral III 4 5º

Cálculo Diferencial e Integral IV 4 6º

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107

Do

cen

te 4

Equações Diferenciais 4 7º

Biomatemática 4 8º

Estatística 4 4º

Do

cen

te 5

Comunicação, Educação e

Tecnologias 7 1º

Tendências do Ensino de Matemática 4 7º

Do

cen

te 6

Formação Geral 4 1º

Psicologia da Educação 4 1º

Estrutura e Funcionamento Ed. Fund.

e Ens. Médio 2 4º

Do

cen

te 7

Filosofia da Matemática 4 2º

Sociologia 4 3º

História e Cultura Afro-Brasileira e

Africana 2 8º

Do

cen

te 8

Geometria Analítica e Vetores 4 3º

Álgebra Linear 4 5º

Geometria Espacial I 4 4º

Do

cen

te 9

Mídias para o ensino de Matemática 7 2º

OPTATIVA II 4 7º

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108

Do

cen

te 1

0

Desenho Geométrico e Geometria

Descritiva 4 3º

Oficinas Pedagógicas para o ensino

da Matemática 7 4º

Do

cen

te 1

1 Projetos de Ensino de Matemática 6 5º

Instrumentação para o Ensino de

Matemática 6 6º

Do

cen

te 1

2

Prática de Trabalho de Conclusão de

Curso I 2 7º

Prática de Trabalho de Conclusão de

Curso II 4 8º

Introdução a Análise Real 2 6º

OPTATIVA I 2 6º

Do

cen

te 1

3

Fundamentos de Educação Inclusiva. 2 5º

Libras 2 7º

Do

cen

te 1

4

Física Geral I 2 4º

Física Geral II 2 5º

Física Experimental I 4 6º

Física Experimental II 2 7º

OPTATIVA III 2 8º

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109

Do

cen

te 1

5

Análise Combinatória e Probabilidade 4 5º

Tópicos em História da Matemática 2 8º

Metodologia do Ensino de

Matemática 6 3º

20 ATIVIDADES E CURSOS DE EXTENSÃO

As atividades de extensão caracterizam-se por suas múltiplas finalidades,

atuando de forma a consolidar a integração do conteúdo disciplinar, expandindo os

conhecimentos tratados para além da fronteira universitária e proporcionando ao

graduando a vivência ativa e comprometida com o caráter social das ações

inclusivas.

O curso de Graduação em Matemática Licenciatura propõe-se a desenvolver

diversas atividades extensionistas, com o objetivo de aproximar a Universidade da

comunidade de Passos e região, buscando proporcionar um melhor

desenvolvimento da sociedade a sua volta, através divulgação de conhecimentos

produzidos e acumulados pelos alunos e professores.

Outras atividades de extensão sob a orientação de professores poderão ser

realizadas como: aula de reforço nas escolas municipais, oficinas de plantas

medicinais para a comunidade e implantação de hortas escolares, etc.

21 ATIVIDADES DE PESQUISA

Na Universidade do Estado de Minas Gerais – Unidade Acadêmica de

Passos, o trabalho de pesquisa e de investigação científica tem como objetivo

desenvolver no aluno um espírito investigativo e um pensamento reflexivo sobre a

Matemática e a sua interação com outras ciências. Estas práticas são desenvolvidas

por meio de projetos de iniciação científica conferindo as seguintes modalidades:

pesquisa bibliográfica, estudo de casos, pesquisa experimental, trabalhos individuais

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ou coletivos, parcerias desenvolvidas com empresas e instituições públicas ou

privadas.

Os professores e estudantes são incentivados a participar de editais de

pesquisa internos da Universidade como: PIBIC/UEMG/FAPEMIG,

PIBIC/UEMG/CNPq, PIBITI/UEMG/CNPq e PIBIC/UEMG/ESTADUAL. Estes editais

fazem parte do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica da

Universidade do Estado de Minas Gerais, iniciado em 2003. Nos devidos editais, a

Universidade em parceria com a FAPEMIG, o CNPq e o Estado, disponibilizam um

total de aproximadamente 160 bolsas de iniciação científica para a comunidade

discente. Estas bolsas funcionam como incentivo à formação acadêmica e

privilegiam a participação ativa de estudantes em projetos de pesquisa com

qualidade acadêmico-científica.

A prática da pesquisa através da iniciação científica permite ao aluno

beneficiário do programa, o desenvolvimento de metodologia científica em toda a

sua amplitude e contexto de aplicabilidade, sob a orientação de um professor

integrante do projeto.

A Unidade Acadêmica de Passos também possui parcerias com outras

Instituições para realização de pesquisas científicas, visando ampliação dessas

atividades. Ao término das pesquisas, os alunos são incentivados a apresentarem os

seus resultados no Seminário de Iniciação Científica e Extensão da UEMG ou em

outros eventos científicos como congressos, encontros regionais, encontros

nacionais da área correspondente.

22 INFRAESTRUTURA DO CURSO

O prédio onde funciona atualmente o Curso de Graduação em Matemática

Licenciatura da Universidade do Estado de Minas Gerais (UEMG) – Unidade de

Passos, conta com a infraestrutura física descrita a seguir na Tabela 7:

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111

Tabela 7: Infraestrutura Física da Unidade

INFRAESTRUTURA Nº ÁREA UTILIZAÇÃO

M T N

1 - Salas de aula

Até 50 alunos Salas Bloco 1: 302, 303, 304, 305, 310 e 311

6 49,00m² cada 30 20 172

De 50 a 100 alunos Salas Bloco 1: 101, 109, 206, 211, 301, 312, 313, 314 e o Auditório

9 60,00m² cada

Auditório (100,00m²)

40 30 505

Acima de 100 alunos

2 - Gabinete(s) de trabalho para coordenadores e/ou chefe de departamento do ensino de graduação

1 12,00m² X X X

3 - Gabinetes de trabalho para professores em regime de tempo integral

6 X X X

4 - Salas de professores - ensino de graduação 1 30,00m² X X

5 - Salas de reuniões de professores 1 30,00m² X X X

6 - Auditório(s) e anfiteatro(s) 3 758,48m² X X X

7 - Secretaria(s) 2 8,00m² 1 2 1

8 - Telefonista 3 30,00m² 1 1 1

9 - Tesouraria(s) 1 28,47m² 2 1 1

10 - Direção 1 40,39m² X X X

11 - Sala de reunião dos gestores / professores 1 40,39m² X X X

12 - Almoxarifado 1 20,00m² X X

13 - Biblioteca 1 340,85m² 4 3 4

14 - Laboratórios 2

150 200 447

Lab. de Informática 1 96,00m² X X X

Lab. Fonética e Fonologia 262,85m² X X X

15 - Restaurante Universitário

22.1 Biblioteca

A Biblioteca da Unidade Acadêmica de Passos é entendida como sendo um

espaço fundamental para o desenvolvimento das atividades de ensino, pesquisa e

extensão. Tal local é considerado de relevante importância para o cumprimento do

Projeto Político Pedagógico com excelência.

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Tabela 8: Serviços prestados pela Biblioteca da UEMG Unidade Acadêmica de Passos

Nº Descrição do serviço Tipo de Cliente

I C E D

1 Atendimento e orientação ao cliente X

2 Empréstimo de publicações X

3 Conexões elétricas para micros portáteis (64pontos para conexão)

X

4 Microcomputadores com acesso à Internet(20 computadores)

X

5 Microcomputadores para consulta rápida ao site da IES (4computadores)

X X X X

6 Sala de vídeoconferência equipamento de multimídia - sala com 66 lugares

X X X X

7 Consulta local ou pela Internet ao acervo impresso X X X X

8 Boletim eletrônico de novas aquisições com sumários X X X X

9 Fornecimento, impresso/eletrônico, de normas e artigo nacionais/internacionais de bases de dados

X

10 Convênio com outras bibliotecas: BIREME,COMUT, SCIELO X

11 Fornecimento de artigos impressos ou eletrônicos mediante convênio com o serviço COMUT do IBICT, BIREME

X X X

12 Fornecimento de artigos eletrônicos, de livre distribuição, mediante pesquisa personalizada

X

13 Acesso ao calendário de eventos científicos das áreas dos cursos oferecidos pela IES

X

14 Consulta aos títulos dos Projetos de Iniciação Científica e TCC

X X X

Legenda: I - Cliente Institucional; C - Cliente Conveniado; E - Cliente Ex-Aluno; D - Demais clientes

22.1.1 Referência/Pesquisa na Internet

O serviço de referência é destinado a orientar os usuários na localização do

material bibliográfico, pesquisas e trabalhos acadêmicos. Este serviço facilita o

acesso dos usuários a todos os serviços da Biblioteca. Possui um computador para

uso de funcionárias treinadas com acesso à Base de Dados, Internet e Intranet. Tem

uma área destinada ao estudo individual com 36 cabines, e mais 70 lugares para

trabalhos.

Na referência ficam os periódicos separados por curso e do semestre

corrente.

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A pesquisa na Internet possui 20 computadores para uso dos alunos, com

acesso a Internet, Intranet, Office para uso de usuários cadastrados dessa forma

temos controle dos acessos.

Temos 01 computador e 01 funcionário nos 03 turnos para orientar na

localização do material no acervo. Área 57,30m².

22.1.2 Acervo Bibliográfico/Periódicos

O acervo de livros da biblioteca está dividido por área do conhecimento,

contemplando todos os cursos da UEMG - Unidade Passos, numa área de

353,50m², contendo 15 fileiras num total de 180 estantes e 53.896 exemplares de

livros. O acervo de periódicos está em ordem alfabética por título, dividido em 06

fileiras, num total de 30 estantes, com 5.951 exemplares de periódicos correntes.

Área Livros Periódicos Correntes

Títulos Exemplares Nacionais Estrangeiros

Títulos Exemplares Títulos Exemplares

Engenharias 5.767 12.503 20 704 02 48

Ciências Biológicas 1.216 2.125 03 88 02 71

Ciências da Saúde 3.128 6.984 39 1.120 07 101

Ciências Agrárias 701 1.724 15 656 04 195

Ciências Sociais Aplicadas 9.141 16.358 34 1.869 - -

Ciências Humanas 4.233 10.001 13 343 - -

Linguística Letras e Artes 3.585 5.084 07 614 - -

Total 27.771 54.779 193 5.394 15 415

22.1.3 Bases de Acesso Livre

A biblioteca possibilita o acesso às seguintes bases:

a) Biblioteca Virtual em Saúde (BVS/Bireme): é uma biblioteca virtual do

Sistema Latino-Americano e Caribe de Informação em Ciências da Saúde, e reúne

as mais importantes bases de dados na área de saúde, como: LILACS, MEDLINE,

ADOLEC, BBO entre outras. O Portal de Revistas Científicas em Ciências da Saúde:

de iniciativa da BVS/Bireme, este portal é organizado em forma de catálogo,

oferecendo informações sobre a descrição bibliográfica dos títulos; o acesso ao

formato eletrônico; às coleções de bibliotecas que cooperam com o catálogo coletivo

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SECS (Seriados em Ciências da Saúde) e com SCAD (Serviço Cooperativo de

Acesso a Documentos).

b) Biblioteca Digital Brasileira de Teses e Dissertações (BDTD): O IBICT

coordena o projeto que integra os sistemas de informação de teses e dissertações

existentes nas instituições de ensino e pesquisa brasileiras, e também estimula o

registro e a publicação de teses e dissertações em meio eletrônico.

c) Portal Domínio Público: Este portal constitui-se em um ambiente virtual

que permite à coleta, a integração, a preservação e o compartilhamento de

conhecimentos, sendo seu principal objetivo o de promover o amplo acesso às obras

literárias, artísticas e científicas (na forma de textos, sons, imagens e vídeos), já em

domínio público ou que tenham a sua divulgação devidamente autorizada, que

constituem o patrimônio cultural brasileiro e universal.

d) ScientificElectronic Library Online (SCIELO):é uma biblioteca

eletrônica que abrangeumacoleção selecionadade periódicos científicos

brasileiros.O objetivo deste site é implementar uma biblioteca eletrônica que possa

proporcionar um amplo acesso a coleções de periódicos como um todo, aos

fascículos de cada título de periódico, assim como aos textos completos dos artigos.

22.2 Recursos Disponíveis de Informática e Multimídia

A Unidade Acadêmica de Passos conta com um Departamento de Informática

que tem por finalidade prover serviços computacionais à comunidade acadêmica

(professores e alunos) e ao setor administrativo da instituição.

Entre estes serviços destacam-se:

O desenvolvimento do software acadêmico e administrativo nos parâmetros

que atendem as necessidades de cada setor;

Projetos, Implantação, Gerência, Manutenção e Segurança da Rede de

Computadores;

Manutenção de Hardware e Software de todos os setores;

Avaliação e proposição de uso de novas tecnologias para utilização

pedagógica e administrativa.

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O Departamento de Informática conta com Gerente de TI, corpo especialista

que acumulam as funções de Administrador de Banco de Dados, Analistas

Programadores, Administrador de Redes, Webmaster, Webdeveloper, Webdesign,

Gerente de Projetos, além de Técnicos em Manutenção de Informática e estagiários.

Estes profissionais estão acomodados em dois ambientes, uma sala de 48 m² para

equipe de desenvolvimento e gerência, uma sala de 20 m² para equipe de suporte e

manutenção.

22.2.1 Laboratórios de Informática

Atualmente a instituição conta com 7 laboratórios de informática para atender

a toda comunidade acadêmica. Estes laboratórios são numerados, sequencialmente,

pela ordem de implantação e, como já relatado anteriormente, possuem acesso

ilimitado à Internet.

Todos os laboratórios contam com equipamentos novos, hardware e software

atualizados e em constante monitoramento. Há pessoal responsável

especificamente para a manutenção dos laboratórios.

Todos contam com estrutura de Datashow, quadro branco e ar condicionado.

Tabela 9: Equipamentos de Informática e multimeios para atendimento aos alunos

CPU's Administrativo Acadêmico

P&D Extensão Total Graduação PG

Intel I3 + Monitor LCD

90 90

Core Quad Intel + Monitor LCD

30 30

Diversos Core 2 e abaixo

60 60

Intel I5 + Monitor LCD 35

35

AMD Sempron 30

30

AMD Athlon 60

60

Intel Core 2 Duo 40

40

Diversos Core 2 e abaixo 120

120

Notes 30 30 60

Subtotal 315 210 0 0 0 525

Impressoras Administrativo Acadêmico

P&D Extensão Total Graduação Pós-Graduação

Jato Tinta e Laser 200

200

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Jato Tinta e Laser

30 30

0

Subtotal 200 30 0 0 230

Projetores Administrativo Acadêmico

P&D Extensão Total Graduação Pós-Graduação

Projetores multimídia 70 70

Scanners Administrativo Acadêmico

P&D Extensão Total Graduação Pós-Graduação

Scanners 20 5 25

Equipamento de Informática e Multimeios

Descrição Quantidade/ano

2012 2013 2014 2015 2016

Informática

Computadores 20 60 120 140 150

Notebooks 5 12 21 25 30

Tablets 13 38 50 55 60

Multimeios

Data –Show 13 13 25 35 40

TV 0 8 0 0 0

Aparelhos de som 0 2 0 0 0

Tela de projeção 13 13 25 35 40

23 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BANCO de Dados da Fundação João Pinheiro (FJP), Centro de Estatística e Informações, setembro de 2005.

BANCO de Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), revisado em outubro de 2005.

BANCO de Dados do Ministério da Educação e do Desporto (MEC), Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais(INEP), Censo da Educação Superior, 2000 a 2005.

BRASIL. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional No. 9.394. 20 de dezembro de 1996.

DECRETO Nº. 5.626. regulamenta a Lei nº 10.436/2002, que dispõe sobre a Língua Brasileira de Sinais - Libras. Publicado no DOU de 22 de dezembro de 2005.

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FRANCHES, C.C. et al. LDB Anotada e Comentada e Reflexões sobre a Educação Superior. 2005. LEI FEDERAL No. 10.861. Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior - SINAES. Publicada no DOU de 14/04/2004

MINAS GERAIS. Secretaria de Estado da Educação. Dados Gerais da Educação Básica. Outubro de 2003, 80p.

MINAS GERAIS. Secretaria de Estado da Educação. Evolução da Matrícula. Julho de 2003, 108p.

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E DO DESPORTO. Secretaria da Educação Média e Tecnológica. O Ensino Médio é Educação Básica. Brasília/DF. 1997.

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO. Proposta de Diretrizes para a Formação Inicial de Professores da Educação Básica, em Cursos de Nível Superior. Maio de 2000.

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO. Secretaria de Educação Superior. Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica. Sistema de Acompanhamento de Processos das Instituições de Ensino Superior – SAPIENS/MEC. Plano de Desenvolvimento Institucional–PDI–Diretrizes para Elaboração. Dezembro de 2004. 5p.

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E DO DESPORTO. Secretaria da Educação Média e Tecnológica. O Ensino Médio é Educação Básica. Brasília/DF. 1997. OLIVEIRA, L.C.Uma Análise das Transformações na Gestão do Ensino Superior no Brasil. http://www.aespi.br/revista/revista2/art4.htm

PARECER CNE/CP 09/2001, aprovado em 08/05/2001 pelo Conselho Pleno do CNE.

PORTARIA Nº. 4.361. Ministério da Educação. Processo de Credenciamento e Descredenciamento de Instituições de Educação Superior. Publicada no DOU de 292de dezembro de 2004.

RESOLUÇÃO Nº. 450. Conselho Estadual de Educação de Minas Gerais. Altera e Consolida Normas Relativas á Educação Superior do Sistema Estadual de Educação de Minas Gerais e dá outras providências.26 de março de 2003.

RESOLUÇÃO CNE/CP 2/2015. Ministério da Educação. Diretrizes Curriculares Nacionais para a formação inicial em nível superior (cursos de licenciatura, cursos de formação pedagógica para graduados e cursos de segunda

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licenciatura) e para a formação continuada. Homologado no DOU em 02 de julho de 2015.

RESOLUÇÃO CNE/CP 2/2012. Ministério da Educação. Diretrizes Nacionais para a Educação em Direitos Humanos. Homologado no DOU de 30 de maio de 2012.

RESOLUÇÃO CNE/CP 1/2012. Ministério da Educação. Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Ambiental. Homologado no DOU de 15 de junho de 2012.

RESOLUÇÃO CNE/CP 1/2004. Ministério da Educação. Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana. Homologado no DOU de 01 de junho de 2004. RESOLUÇÃO CNE/CP 1/2012. Ministério da Educação. Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Ambiental. Homologado no DOU de 15 de junho de 2012. SCHWARTZMAN, S. A Revolução Silenciosa do Ensino Superior. São Paulo: NUPES/ USP. Março. 2000.

TRAMONTINA, R. Ensino Superior: uma Agenda para Repensar seu Desenvolvimento. Texto para discussão. IPEA. n.388, out. 1995.

RESOLUÇÃO CEE/MG Nº 459/2013. Conselho Estadual de Educação de Minas Gerais. Consolida normas relativas à educação superior do Sistema Estadual de Ensino de Minas Gerais e dá outras providências. RESOLUÇÃO COEPE/UEMG Nº 132/2013. Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (COEPE) UEMG. regulamenta a implantação do regime de matrícula por disciplina nos Cursos de Graduação da Universidade do Estado de Minas Gerais – UEMG e institui procedimentos e limites para matrícula.. UEMG. Estatuto e Regimento da Universidade do Estado de Minas Gerais. 2004.

UEMG. Plano de Desenvolvimento Institucional-PDI 2004-2008. 2004.