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UM FORNECEDOR. TODAS AS SOLUÇÕES DISTRIBUIDOR EXCLUSIVO www.motaquip.com PNEUS PEÇAS BATERIAS FERRAMENTAS LUBRIFICANTES www.eurotyre.pt Tel. 800 200 946 | [email protected] Murtede: Núcleo Industrial de Murtede, Lote 13, 3060-372 Murtede Lisboa: Rua Dr. Manuel Rodrigues Júnior, Lote 2 Piso 2, 2680-050 Camarate PUBLICIDADE PUBLICIDADE WWW.POSVENDA.PT f revistaposvenda i company/revista-pós-venda l RevistaPOSVENDA N.º 6 MARÇO  2016 2€ ISSN 2183-6647 MERCADO A MTE-THOMSON É UMA EMPRESA BRASILEIRA QUE QUER CRESCER NO MERCADO PORTUGUÊS EM DESTAQUE CARTRACK ESTÁ À PROCURA DE OFICINAS PARA UMA REDE DE INSTALADORES DA MARCA Conheça as principais novidades do setor dos lubrificantes e o que está para chegar neste área tão importante do negócio oficinal DOSSIER DOSSIER PERSONALIDADE DO MÊS FRANCISCO NEVES, UM HOMEM DAS PEÇAS, TRAÇA O RUMO DA AUTOZITÂNIA, QUE CUMPRE 30 ANOS PNEUS A REDE DE OFICINAS CONTISERVICE FAZ UM ANO. É A ALTURA CERTA PARA O PRIMEIRO BALANÇO HABILITE-SE A GANHAR UM MINILIFT ver na pág. 67

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Os lubrificantes são o destaque deste mês da Revista PÓS-VENDA, com uma aprofundada análise de mercado e com muitas novidades de produto neste setor. A personalidade do mês é Francisco Neves, sócio-gerente da Autozitânia, empresa que cumpre 30 anos. Conheça ainda o trabalho feito pela empresa brasileira MTE-Thomson no nosso país e a nova rede de instaladores que a Cartrack está criar juntamente com oficinas de todo o país. Fazemos ainda o balanço do primeiro ano da Rede ContiService. Estes temas e muito mais para ler nesta edição da PÓS-VENDA. Leia e partilhe.

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UM FORNECEDOR. TODAS AS SOLUÇÕES

DISTRIBUIDOR EXCLUSIVO www.motaquip.com

PNEUS PEÇAS BATERIAS

FERRAMENTAS

LUBRIFICANTES

www.eurotyre.ptTel. 800 200 946 | [email protected]

Murtede: Núcleo Industrial de Murtede, Lote 13, 3060-372 MurtedeLisboa: Rua Dr. Manuel Rodrigues Júnior, Lote 2 Piso 2, 2680-050 Camarate

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N.º 6 MARÇO  2016 2€

ISSN

218

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MERCADOA MTE-THOMSON É UMA EMPRESA BRASILEIRA QUE QUER CRESCER NO MERCADO PORTUGUÊS

EM DESTAQUECARTRACK ESTÁ À PROCURA DE OFICINAS PARA UMA REDE DE INSTALADORES DA MARCA

Conheça as principais novidades do setor dos lubrificantes e o que está para chegar neste área tão importante do negócio oficinal

LubrificantesDOSSIERDOSSIER

PERSONALIDADE DO MÊSFRANCISCO NEVES, UM HOMEM DAS PEÇAS, TRAÇA O RUMO DA AUTOZITÂNIA, QUE CUMPRE 30 ANOS

PNEUSA REDE DE OFICINAS CONTISERVICE FAZ UM ANO. É A ALTURA CERTA PARA O PRIMEIRO BALANÇO

H A B I L I T E- S E

A GANHAR UM

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N.º 6 MARÇO  2016 SUMÁRIO

PROPRIETÁRIA E EDITORAORMP Pós-Venda Media, LdaMiraflores Office Center - R. Santa Teresa do Menino Jesus Nº 4 Esc. 7º - EMiraflores 1495 - 048 AlgésNº Contribuinte: 513 634 398

CONTACTOSTelefone: +351 218 068 949Telemóvel: +351 939 995 128E.mail: [email protected]: www.posvenda.ptFacebook: www.facebook.com/revistaposvendaLinkedin: www.linkedin.com/company/

revista-pós-venda

DIRETORPaulo [email protected]

REDAÇÃOCláudio [email protected]

DIRETORA COMERCIALAnabela [email protected]

PAGINAÇÃOSofia [email protected]

SEDE DE REDAÇÃOMiraflores Office Center - R. Santa Teresa do Menino Jesus Nº 4 Esc. 7º - EMiraflores 1495 - 048 Algés

TIRAGEM10.000 Exemplares

ISSN 2183-6647

Nº REGISTO ERC126724

DEPÓSITO LEGAL399246/15

PERIODICIDADEMensal

IMPRESSÃODPS – Digital Printing Solutions MLP, Quinta do Grajal – Venda Seca, 2739-511 Agualva Cacém – Tel: 214337000

EM DESTAQUE Cartrack P. 6

NOTÍCIAS P. 8

MERCADO JCCOR / Kapci P. 16 Octoral / Fanlac P. 18 Japopeças P. 20 Arnott P. 22 MTE-Thomson P. 24

OFICINA Auto Este P. 26

PRODUTO NITROTHERM Spray P. 28

PERSONALIDADE DO MÊS Francisco Neves - Autozitânia P. 30

DOSSIER Lubrificantes P. 36

COMERCIAL LIGEIRO Volkswagen Polo Van P. 52

VISÃO PME Excelência P. 54

TÉCNICA Amortecedores (capítulo 4) P. 58 Dados técnicos Mecatrónica Online P. 62

PNEUS Rede ContiService P. 64

OPINIÃO Ricardo Ferraz - ARAN P. 66

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Sede: Rua das Fontainhas, 77 - Andrinos - Apartado 776 – 2416-905 LEIRIATel: 244 830 070 • Fax: 244 813 047

Filial : Zona Industrial – Rua T, Lote 49 6001-997 CASTELO BRANCOTel: 272 349 580 • Fax: 272 349 589 • Email: [email protected] • www.autodelta.pt

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L onge vão os tempos em que apenas uma referência de lubrificante dava para quase todo o tipo de motores. Hoje está mesmo muito longe de ser assim e no

futuro será ainda menos.Atualmente, o lubrificante é uma peça técnica (engenharia líquida, como dizia um spot pu‑blicitário de uma marca), resultante de avan‑çados estudos tecnológicos e investimentos avultados em pesquisa e desenvolvimento.As exigentes normas anti ‑poluição e a redu‑ção dos consumos nos modernos automóveis levou a que os lubrificantes tenham normas rigorosas e específicas para determinados tipos de motores.Ter aprovação das marcas de automóveis é um “selo” de qualidade para qualquer marca de lubrificantes, mas isso encarece muito o produto, ao qual está ainda associado um conjunto de informação técnica relevante.Sendo um produto tão específico e tão téc‑nico, deveria o mesmo ser obrigatoriamente comercializado e aplicado por especialistas (certificados para tal), com formação e conhe‑cimentos técnicos adequados, que percebam também o ciclo de produto na sua totalidade, dando ‑lhe um destino final correto.Este seria u m cená rio ed í l ico, mas não é seguramente o cenário que assistimos com frequência no mercado de lubrificantes auto em Portugal.Em primeiro lugar, por causa da eterna ques‑tão de que os hipermercados não deveriam

Usar a especificação correta para cada tipo de motor é uma prática que protege a oficina e o cliente e deve constar da fatura a indicação exata do lubrificante que foi colocado dentro do motor.

PAULO [email protected]

vender lubrificantes para automóveis, tão só, porque não são responsáveis pelo reen‑caminhamento do óleo usado e porque não existe qualquer venda técnica associada ao lubrificante.Depois, porque existem também oficinas com práticas abusivas ao nível dos lubrificantes. A responsabilidade do lubrificante que co‑locam dentro do motor do automóvel dos seus clientes é cada vez maior e, quanto mais moderno é o automóvel, maior é essa respon‑sabilidade. Usar a especificação correta para cada tipo de motor é uma prática que protege a oficina e o cliente e deve constar da fatura a indicação exata do lubrificante que foi colocado dentro do motor.Existem até oficinas que têm tambores de marcas Premium à vista dos clientes, mas lá dentro estão lubrificantes de baixa qualidade. Tão mau quanto isto são muitos “biscateiros” e oficinas ilegais, onde não existe qualquer controlo ambiental.Tiro, porém, o chapéu ao trabalho que tem sido feito por muitas empresas na divulgação técnica dos lubrificantes junto dos clientes oficinais e das casas de peças. É um trabalho longo, que está a dar os seus frutos, mas que poderia e deveria ser acompanhado por uma divulgação ao consumidor final para que também ele se torna sse mais exigente no momento de ir à oficina mudar o lubrificante ao seu automóvel.

Lubrificante é uma peça técnica

EDITORIAL

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6 | PÓS-VENDA    MARÇO 2016

EM DESTAQUE CARTRACK

técnicos”, explica Jorge Matias, administrador da Cartrack. Assim, quando um cliente deixa o carro na oficina para uma manutenção, esta é mais uma hipótese da oficina faturar um serviço extra. As oficinas aderentes ganham uma comissão pela venda do produto de se‑gurança e ganham também pelo trabalho da instalação. No caso de algumas vendas em que a oficina não tenha capacidade (por ser uma frota, por exemplo) de instalação, esta é feita pelos técnicos da Cartrack e a oficina recebe apenas a comissão da venda. A Cartrack contratou uma pessoa com muita experiência no setor oficinal para percorrer o país a angariar oficinas. Neste momento,

são já cinco pessoas que trabalham a tempo inteiro no projeto da rede de instaladores. “Não estabelecemos um objetivo e a nossa ideia era

A Cartrack é conhecida no mercado pelas suas soluções de gestão de frota, mas a aposta nos produtos de segu‑rança é cada vez maior. E quem são os

parceiros para esta área de negócio? As ofici‑nas, que têm a possibilidade de entrar na rede de agentes instaladores da Cartrack, que está aberta a todos os interessados. É um negócio extra que não envolve qualquer investimento. “Este projeto começou há cerca de um ano e achámos que as oficinas eram os melhores parceiros para podermos chegar mais rapi‑damente ao cliente final. Para isso, montámos um negócio que também é lucrativo para as oficinas e garante ocupação para os seus

Aposta na rede de instaladores nas oficinas

A Cartrack tem já mais de 150 oficinas aderentes como agentes instaladores do produto de segurança destinado aos particulares. Não envolve investimento inicial e é mais um serviço que a

oficina pode disponibilizar aos seus clientes.{ TEXTO CLÁUDIO DELICADO }

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MARÇO 2016    PÓS-VENDA | 7

e a forma mais direta de chegarmos aos par‑ticulares”, explica Jorge Matias. As oficinas interessadas só têm que contactar a Cartrack, que um dos técnicos se desloca para apresen‑tar a rede e tratar da adesão. “A oficina não tem que fazer qualquer investi‑mento porque o stock que tem na sua oficina está lá à consignação. O único investimento que precisam de fazer é na formação, que é dada por nós na própria oficina a pelo menos um técnico. A instalação é muito simples e qualquer técnico que esteja habituado a fun‑cionar com o sistema elétrico de um carro faz isto com muita simplicidade. Do ponto de vista da tecnologia é simples. A grande vantagem é depois, no serviço e no acompanhamento do cliente”, explica Jorge Matias. Cada instalação demora menos de uma hora. A formação tem uma vertente comercial para que a oficina sai‑ba como vender este produto e uma vertente técnica, para a instalação.Um dos projetos passa também por, em bre‑ve, disponibilizar este produto de segurança também nos stands de carros usados, em que o comprador terá a oportunidade de comprar o carro já com este sistema.A Cartrack está há seis anos em Portugal e o objetivo é continuar a crescer, com um foco cada vez maior nos particulares, ainda que a área da gestão de frotas continue a ser o seu principal negócio.

mais um serviço mensal de 8 euros para o cliente. “Vamos ainda rever este preço para poder chegar a mais particulares. É um produ‑to de escala e se conseguirmos chegar a mais gente conseguimos também baixar um pouco o preço”, explica o responsável. Além disso, a ideia é que este projeto ganhe peso dentro do negócio. “Queremos lançar produtos de grande consumo e as oficinas vão ser o nosso grande parceiro”, sublinha o responsável. “Algumas das oficinas que pertencem a esta rede têm mostrado mu ita apetência pela venda do nosso produto”, revela Jorge Matias. “É um caminho que estamos a fazer porque não é comum uma oficina oferecer este tipo de serviço”. Além disso, uma das vantagens é que “procurámos atribuir às oficinas uma remuneração ligeiramente acima e, às vezes, bem acima do que normalmente é a taxa ho‑rária de trabalho deles.”

VANTAGENS PARA A OFICINA

Neste momento são mais do que 150 oficinas que já são agentes instaladores, mas a ideia é fazer crescer muito esta rede. “Apontamos para mais ano e meio para estar em velocida‑de de cruzeiro. É um projeto de médio prazo. Sabemos que não vamos obter resultados imediatos, mas também sabemos que é uma forma inovadora de vender o nosso produto

ter uma presença territorial forte” até porque, explica Jorge Matias, “no consumidor final ainda há muita gente que não nos conhece”.

VENDER SEGURANÇA

O produto de segurança, de prevenção de roubo e recuperação de viaturas nasceu na África do Sul, onde estas são questões re‑correntes. Neste momento, a nível mundial, a Cartrack tem 500 mil viaturas com este sistema montado e a taxa de recuperação de viaturas é de 93%. Em Portugal, o sistema está montado em 25 mil viaturas e a taxa de recuperação de viaturas é de 100%. “Já aconteceu conseguirmos recuperar um carro que estava numa garagem onde estava uma série de outros carros roubados”, exemplifica Jorge Matias. De acordo com o responsável da Cartrack não há dia nenhum que não exista uma ocorrência. “Temos um sistema de localização muito bom mas que é uma tecnologia simples. A nossa di‑ferenciação está no serviço associado, porque temos apoio ao cliente 24 horas por dia, o que é fundamental porque a maioria dos assaltos acontece durante a madrugada. Recebemos u m a lerta na nossa sa la de controlo e se alguma coisa estiver a acontecer ao carro o proprietário é contactado e, se for caso disso, são acionadas as autoridades, que têm o apoio das nossas equipas para localizar o veículo”, explica Jorge Matias. No carro são instalados botões nos quais o condutor tem que se identificar, caso contrá‑rio é emitido um alerta à central. Além disso, existe um botão de pânico para situações de carjacking ou de uma emergência de saúde, por exemplo. “No fundo, a oficina tem mui‑to bons argumentos para vender o nosso produto, porque se trata de uma questão de segurança”. Jorge Matias acredita que nem só os carros mais caros têm grande potencial de aquisição do serviço, porque o valor é muito acessível. O preço nas oficinas é 190 euros

CARTRACKAdministrador: Jorge [email protected]

CONTACTOS

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8 | PÓS-VENDA    MARÇO 2016

NOTÍCIAS

mas pretendemos ter ainda mais no futuro. Considerando que o mercado de Viseu está sa‑turado, não permitindo grande crescimento, Carlos Coelho reconhece que as instalações de Tondela irão também servir de “experiên‑cia para eventualmente no futuro podermos vir a abrir mais instalações noutras localiza‑ções, apostando sempre no distrito de Viseu”. Para início de operação em Tondela, a Phaarm‑peças vai ter um balcão de venda com arma‑zém (cerca de 300 m2) e uma equipa de três profissionais que será ajustada em função das necessidades e do serviço. Por dia, duas carri‑nhas irão fazer a ponte de ligação entre Viseu e Tondela em horários distintos (de manhã e à hora de almoço) como forma de colmatar eventuais falhas de stock.“Não temos como objetivo criar guerra com os diversos operadores de peças que trabalham neste mercado, pois os preços e os descontos que vamos praticar são exatamente iguais

P erante 150 pessoas, entre os quais clientes oficinais e fornecedores de peças, a Phaarmpeças inaugurou a sua primeira filial, que se localiza na cidade

de Tondela, tendo começado a funcionar no passado dia 29 de fevereiro.Estas instalações estão situadas bem no centro da cidade, numa das vias principais, ocupando as antigas instalações da Garagem Santa Maria (agente Renault), que agora foram convertidas para o negócio de peças. “Este investimento nas novas instalações de Tondela é apenas uma questão de proxi‑midade ao cliente, tendo sido alguns deles a pedirem‑nos exatamente isso”, começa por referir Carlos Coelho, gerente da Phaarmpe‑ças, explicando que “o objetivo não é apenas trabalhar o mercado de Tondela, mas sim expandir para Carregal do Sal, Mortágua, Santa Comba e Tábua, entre outras loca‑l izações, onde ta m bém já temos cl ientes

aos que temos na sede em Viseu”, revela Carlos Coelho, explicando que “temos boas práticas de mercado há muitos anos, pelo que não queremos estragar mercado por via de baixar preços”.A abertura das novas instalações em Tondela representa um aumento do stock da Phaarm‑peças (em Viseu tem cerca de 23.000 referên‑cias), que se irá adaptando aos consumos locais onde o parque automóvel tem características diferentes relativamente a Viseu, embora as‑suma: “Vamos continuar a apostar nas marcas de referência com que trabalhamos há vários anos. Cada vez mais me convenço que é com estas que devemos trabalhar e que nos dão garantias bem como aos clientes”.O próximo grande projeto da Phaarmpeças serão as novas instalações em Viseu que deverão conhecer a luz do dia em 2018 e irão permitir à empresa crescer bastante em área disponível para stock.

Phaarmpeças inaugura novas instalações em Tondela

Depois de 20 anos de presença em Viseu, a Phaarmpeças decidiu apostar numa nova filial, desta feita em Tondela, para se aproximar ainda mais dos seus clientes.

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MARÇO 2016    PÓS-VENDA | 9

Auto Delta distribui Valeo e SWF

A Auto Delta anunciou que já estão dispo‑níveis através dos habituais canais de distribuição os produtos das conceitua‑

das marcas Valeo e SWF, que passam a fazer parte do catálogo da empresa de Leiria, numa importante novidade para continuar o cresci‑mento registado nos últimos anos. Sendo a Valeo uma marca reconhecida mun‑dialmente que oferece qualidade, fiabilidade e valor acrescentado, os parceiros da Auto Delta passam assim a ter disponível esta marca no armazém da empresa. A marca tem no seu portfólio embraiagens, alternadores e moto‑res de arranque, radiadores, comutadores e lâmpadas, entre muitas outras linhas. Já a SWF, reputada marca alemã pertencente ao grupo Valeo, disponibiliza no seu portfólio escovas limpa pára ‑brisas; equipamentos l i mpa ‑v id ros; motores, hastes, t i ra ntes, reservatórios, bombas de esguicho, inter‑ruptores de coluna e painel, motores, relés, temporizadores e sensores, entre outros.

Polidoras Rupes Bigfoot Mark II

chegam ao mercado

Grupo Salco e Goodyear inauguram

fábrica de pneus recauchutados

1ª CONFERÊNCIA

“COMO MODERNIZAR

A SUA OFICINA”

Euro Tyre com produtos Mahle

N o seguimento da política de diversifica‑ção do seu portfolio de marcas, a Euro Tyre inicia a distribuição dos filtros da

Mahle.A Euro Tyre irá reforçar o seu já vasto stock de filtros desta prestigiada marca para assim poder dar um nível de serviço adequado ao mercado português.Brevemente mais duas marcas de filtros vão juntar‑se ao portfolio de produtos da Euro Tyre para assim poder prestar o melhor nível de serviço possível aos seus clientes.Outras marcas, de outras linhas de produto, se seguirão no portfolio de marcas da Euro Tyre que cada vez mais reforça a sua aposta na área do aftermarket.

É objetivo da Euro Tyre posicionar ‑se como uma empresa de referência no aftermarket, a nível nacional, juntando à já vasta expe‑riência da distribuição de pneus um stock adequado de produtos, de diversas marcas, para o aftermarket.

VIRE A PÁGINA PARA SABER QUEM SÃO OS ORADORES

A Sofrapa acaba de anunciar o início da distribuição de lâmpadas Neolux e ele‑vadores de vidro Electric Life.

A Neolux é uma marca alemã com mais de 90 anos de experiência no aftermarket, e conta com um portfólio que cobre todas as

tecnologias de iluminação automóvel: LED, halogéneo, xénon, tanto a nível de iluminação exterior como de interiores. De referir igualmente que se trata de uma marca que oferece soluções de iluminação para todos os tipos de veículos: automóveis, motos, camiões e autocarros.Já a Electric Life, é uma marca especialista na produção de elevadores de vidros elétricos para automóveis com mais de 30 anos de presença no mercado.De facto, 2016 será para a Sofrapa um ano de forte dinâmica comercial e de aposta no crescimento da sua oferta de produtos ao mercado, tendo já prevista a incorporação várias novidades no seu programa de vendas a curto prazo.

Sofrapa com Neolux e Eletric LifePATROCINADOR GOLD

PARCEIROS

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10 | PÓS-VENDA    MARÇO 2016

Standox com guia para cores do Peugeot 208

O s técnicos da Standox efetuaram uma análise detalhada e elaboraram um guia prático de repintura à medida para

as cores mate e tintas texturadas do modelo 208 da Peugeot.A Peugeot revelou duas das suas novas cores especiais, Ice Grey e Ice Silver – sendo que ambas combinam um acabamento texturado com um verniz mate. Quando tocamos a su‑perfície, é ‑nos dada uma sensação distintiva associada a um brilho semi ‑mate. Este efeito nunca anteriormente tinha sido observado numa produção de automóveis em larga es‑cala e representa um especial desafio para os pintores.

A Standox desenvolveu um guia prático e detalhado que explica como reparar, de for‑ma profissional, os danos causados por um acidente em ambas as cores. A ficha técnica S14_1 indica, passo a passo, qual o rácio de volume em que devem ser misturados em primeiro lugar o Standocryl COV 2K Verniz K9550 e depois o Standox Special Matt, a fim de obter o grau necessário de efeito mate. No final do processo, será inserido um aditivo de texturização que proporcionará a sensação certa de forma a conferir o efeito texturado especial. A ficha técnica S14_1 pode ser obtida através do site www.standox.com/tds.

NOTÍCIAS

Dica Ambiental by Eco -PartnerArmazenagem de óleos, produtos químicos e com‑bustíveis – Boas práticas e cuidados a ter para evitar surpresasO derrame de produtos químicos ou de hidrocarbonetos, de forma pontual ou continuada, pode ter consequências muito graves e levar a custos de reparação ambiental muito sig‑nificativos. Sobretudo empresas que armazenem óleos usados ou combustíveis em depósitos subter‑râneos de parede simples devem ponderar a sua desactivação e substituição.Sabia que uma microfissura no depósito pode provocar derrames muitas vezes “invisíveis” e “silenciosos”? Um derrame de óleo usado pode originar contaminação de extensão con‑siderável … cinco anos depois o problema é certamente muito grave e de onerosa resolução.Situações semelhantes, embora menos graves, podem também ocorrer quando os produ‑tos são armazenados em recipientes não adequados ou quando não são usadas bacias de retenção.Porque a prevenção é uma medida inteligente, assim que for possível trate de: – Verificar condições de armazenamento de produtos, substâncias ou resíduos passíveis de

causar derrame e contaminação de solos (óleos, combustíveis, solventes e detergentes)– Proceder às adaptações necessárias de forma a cumprir requisitos legais e boas práticas

(bacias de retenção / sondas de nível / outros sistemas de protecção)

Quanto aos produtos petrolíferos, aplica‑se o Decreto 36270 de 1947, cujas obrigações cons‑tam da tabla seguinte:

Aplicabilidade Resumo das Obrigações

Condições de armazenagem:

Entidades que armazenem óleos novos não combustíveis em taras

A armazenagem em taras de óleos lubrificantes não combustíveis ‑ tambores e barris cheios, quando arrumados em pilhas, deverão sê‑lo de forma que as estivas não excedam o máximo de 3 taras em altura ficando estas pilhas separadas entre si permitindo a circulação.

Entidades que armazenem óleos novos combustíveis

Se forem óleos combustíveis, as soleiras das portas devem ser 20 cm mais altas que os respetivos pavimentos para evitar derrames para o exterior

Entidades que armazenem óleos novos em reservatórios

Para reservatórios superficiais/tanques, estes têm que estar em bacias cuja capacidade de retenção deverá ser de 25% do total armazenado e nunca inferior à capacidade do maior dos reservatórios

Entidades que realizem operações de lotação, mistura ou trasfega de produtos não combustíveis

Para operações de lotação, mistura ou trasfega de produtos que não sejam combustíveis, é obrigatória a existência de fossas estaques que permitam recolher algum líquido que se possa derramar durante estas operações.

O Decreto‑Lei n.º 73/2011, de 17 de junho estabelece o regime jurídico a que fica sujeita a ges‑tão de óleos novos e óleos usados. Neste decreto são apresentadas boas práticas aplicadas à armazenagem de óleos ou de outros produtos ou substâncias passiveis de causar derrames e contaminação de solos. O dimensionamento do sistema de retenção deve ser adequado à quantidade de óleo usado existente respeitando as seguintes proporções: igual ou superior a 25% da capacidade total dos reservatórios associados, nunca inferior a 110% da capacidade de armazenagem do maior reservatório.A título de exemplo, quando armazenar líquidos em recipientes de pequena capacidade (60, 200 ou 1000 litros), deve assegurar uma capacidade de retenção com um volume de 25% do volume total armazenado e nunca inferior à capacidade do maior recipiente armazenado. Por exemplo, se tiver armazenados 4 recipientes de 200 litros e 1 recipiente de 1000 litros de óleos deve prever uma capacidade de retenção de 1000 litros. Se, noutra situação, estiverem armazenados 4 bidons de 200 l, a capacidade deverá ser de 200 litros. Para 2 tambores de 200 litros a bacia deverá ter uma capacidade de retenção de 200 litros. Não arrisque! Se necessitar de ajuda contacte a Eco‑Partner www.eco‑partner.pt.

Tiresur possui um novo website

(www.tiresur.com.pt)

Blue Print com motor de esguicho para Honda

A Blue Print anunciou uma importante novidade no seu catálogo, com o lança‑mento do motor de esguicho ADH20301.

Esta é uma peça cuja substituição tem vindo a

crescer. A danificação e o desgaste do motor de esguicho é cada vez mais recorrente, porque é feita uma utilização incorreta do líquido limpa para brisas ou porque não é de todo utilizado o líquido.Assim, a substituição da peça é essencial quando danificada, mas não será suficiente.

É essencial que depois de substituir a peça, se comece a utilizar o líquido adequado para o carro, prolongando dessa forma a vida útil do motor de esguicho.Esta referência tem aplicação em veículos Honda, especificamente no Honda FIT e no Honda Jazz.

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MARÇO 2016    PÓS-VENDA | 11

A Auto Silva Acessórios juntou a marca NECTO ao seu portfólio de produtos no que diz respeito a calços de travão.

A NECTO é uma marca de artigos de travagem presente há 58 anos no mercado espanhol com uma reputação de alta qualidade e ex-periência.O grupo Federal-Mogul, detentor desta marca premium para o mercado espanhol decidiu comercializá -la em Portugal para ultrapassar o desaparecimento no mercado português da marca Wagner, alterando assim o seu segmento alvo.

A NECTO surge com o objetivo de aproveitar a oportunidade de posicionar -se num patamar de maior exigência na “excelente relação qualidade/preço”.

Auto Silva com marca Necto

Krautli disponibiliza Exact Fit

Como distribuidor oficial da marca TRICO, a Krautli acaba de informar que a sua representada introduziu no mercado

europeu o conceito “Factory Replacement Center”.A TRICO, um dos maiores fabricantes mun-diais de escovas limpa -vidros e fornecedor dos ma iores fa br ica ntes de automóveis, introduziu no mercado europeu o “Factory Replacement Center”, uma gama de escovas com o nome TRICO Exact Fit, assegurando nesta a mesma qualidade e desempenho das escovas no primeiro equipamento.

Chega assim ao mercado europeu a gama de escovas TRICO Exact Fit, onde se destaca a facilidade de aplicação, formato idêntico ao original e o seu funcionamento.A gama TRICO Exact Fit cobre 99% do parque europeu sem necessidade de adaptações, abrangendo todo o tipo de escovas, incluindo escovas planas, convencionais, híbridas e traseiras.

AZ Auto alarga gama Ruville

A AZ Auto apostou no alargamento da gama Ruville, com a introdução de novas referências, que já estão disponíveis para

comercialização.

Contando atualmente já com um vasto número de referências Ruville disponíveis em stock, a AZ Auto responde a necessidades específicas dos seus clientes e faz face a um mercado cada vez mais exigente e com uma procura cada vez mais presente da marca, reconhecida pela sua qualidade de excelência (OE).O investimento foi efetuado tanto em alarga-mento de gama, com a introdução de novas linhas de produtos, como no reforço de stock, nas áreas de distribuição e refrigeração do motor, direção e suspensão, tanto ao nível de componentes individuais como kits com-pletos.

1ª CONFERÊNCIA

“COMO MODERNIZAR

A SUA OFICINA”

TEMAS DA CONFERÊNCIAQue resultados se

podem obter com a formação técnica?

SÉRGIO PINTO (MECATRÓNICA ONLINE) 

Novas ferramentas Online para a oficina

NUNO CUPIDO (CLEARMECHANIC)

Como alterar comportamentos

ambientais?MARTA LAMPREIA (ECO-PARTNER)

Os desafios da recepção ativa

CLÁUDIO KOSSACK (WÜRTH) 

Caso prático: o que é ser uma oficina moderna?

RICARDO MATEUS (EASYSTOP)

N o seguimento da sua política de introduzir novos produtos que sejam um valor acrescentando para os seus clientes, a Filourém acaba de lançar uma nova linha de Kits de

Suporte de amortecedor.Dessa forma, a Filourém acaba de lançar uma nova linha de Kits de Suporte de amortecedor da marca Original Birth.Este conceito inovador surge na sequência da elevada procura deste tipo de soluções de reparação que têm como grande vantagem a inclusão num só kit do rolamento e do suporte de amortecedor.

Filourém lança novos Kits Original Birth

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PARCEIROS

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12 | PÓS-VENDA    MARÇO 2016

Shell continua na Spinerg

A Shell renovou o seu contrato com a Spi‑nerg, empresa que faz a distribuição de lubrificantes em Portugal, dando conti‑

nuidade à sua posição de Macro Distribuidor de lubrificantes da marca Shell.Este contrato foi assinado pela primeira vez em Novembro de 2010 e, ao ser agora reno‑vado, consolida a Spinerg como distribuidor nacional da Shell em Portugal.

NUM MINUTO...A PSA Peugeot Citroën adquiriu a Mister Auto, uma das empresas líderes do e ‑com‑merce de peças de substituição multimarca do mercado europeu.

A Wulf Gaertner Autoparts AG acaba de lançar no mercado as novas rótulas de sus‑pensão Meyle ‑HD, para furgões Renault.

A Pro ‑Tec, representada de forma oficial em Portugal pela Adilub Unipessoal Lda., tem candidaturas em aberto para novos distribuidores/revendedores em Portugal.

A Alpine acaba de apresentar um novo kit de instalação para conseguir uma perfeita integração do monitor INE ‑W997D no ta‑blier do novo Smart.

O centro Glassdrive Valongo protagonizou uma das mudanças mais próximas da rede Glassdrive. As novas instalações estão situadas defronte das antigas, com uma melhoria nítida nas condições de acessibi‑lidade e atendimento aos clientes.

A empresa Conversa de Mãos, represen‑tante exclusiva da marca Sice em Portugal, apresentou a máquina de desmontar auto‑mática modelo S45.

A Tecniverca disponibiliza para o mercado os mais recentes carregadores de baterias DECA, com capacidades para 1000Ah. O carregador eletrónico DC 3713D tem capaci‑dade para baterias de 6, 12 e 24 volts, desde 30 até 450 Ah, sejam baterias húmidas, gel, chumbo, AGM ou Ca/Ca.

O Grupo Litocar passou a integrar a Rede de Concessionários da Mazda Motor de Por‑tugal, reforçando a sua representação de concessionários e reparadores autorizados no nosso país na região centro de país.

A SGP ‑Globalparts, grossista especializado em peças para veículos pesados, acaba de lançar uma nova representação para o mercado português. A empresa de Vialonga lançou a Unitruck, uma marca de espelhos para veículos pesados, nomeadamente ca‑miões de todas as marcas e modelos.

A Airtex ampliou a sua oferta con dois novos kits de distribuição do Grupo Volks‑wagen. Os jogos destinam ‑e a mais de 40 modelos das marcas Audi, Seat, Skoda e Volkswagen.

NOTÍCIAS

12 | PÓS-VENDA    MARÇO 2016

Tenneco apresenta site dedicado aos 100 anos da Monroe

Sofrapa apresenta embraiagens Westlake

A Sofrapa aca ba de i ncorpora r no seu programa de vendas as embraiagens da Westlake, marca que possui uma vasta

gama de aplicações para veículos do mercado europeu, nomeadamente, para automóveis de passageiros e veículos comerciais.Os padrões de qualidade da marca são certi‑ficados pela norma ISO/TS 16949 (gestão de qualidade para o setor automó‑vel), e todos os produtos pos‑suem garantia de 2 anos ou o eq u iva le nte a 30.000 km.

Novo elevador OMCN da MGM

A Manuel Guedes Martins já tem disponível para o mercado nacional um novo eleva‑dor de 8 toneladas da sua representada

OMCN.Este elevador, com a referência 199/WL, é ideal para a utilização em furgões, mesmo os de maiores dimen‑sões e peso.D e s t a q u e t a m b é m para a enorme fun‑c i o n a l i d a d e d e s t e elevador de 8 tone‑ladas, devido ao facto de dispor de braços multi ‑articuláveis.

R-M lança concurso “Melhor Pintor”

A R‑M volta a procurar os melhores pin‑tores, através da 12ª edição do concurso Best Painter Contest. Até ao dia 31 de

Março todos os jovens pintores que queiram participar podem inscrever‑se em www.rm‑paint.com e demonstrar que são os melhores. No próximo dia 21 de Junho de 2016 terá lugar a Final nacional. Os finalistas selecionados nos concursos nacionais representarão os seus respetivos países na final internacional, que se irá realizar no International R‑M Refinish Competence Center de Clermont, perto de Pa‑ris, entre os dias 27 e 30 de Setembro de 2016. 3M, EMM, DeVilbiss, Sata, Rupes, Festool, Sia Abrasives, Mettler‑Toledo e Horn & Bauer são parceiros da R‑M neste concurso.

A Tenneco continua a sua celebração do centenário da icónica marca Monroe, que decorrerá ao longo de todo o ano, com o

lançamento de um site informativo e diver‑tido – www.monroe100.com – desenvolvido para os profissionais do ramo automóvel e os consumidores em todo o mundo. Utilizando um design moderno e que se adap‑ta rapidamente a dispositivos móveis, bem como a computadores desktop e laptop, o novo site oferece uma variedade de características amigas do utilizador, onde se destaca a histó‑ria da marca Monroe ao longo destes 100 anos e onde também se recomenda a substituição dos amortecedores desgastados a cada 80 mil km e a verificação de todas as peças associa‑das a controlo na condução a cada 20 mil km.Os visitantes do site www.monroe100.com também podem experimentar o sucesso da marca, visualizando em tempo real a fabri‑

cação de amortecedores no “Wall of Fame”, onde é apresentada a produção cumulativa estimada de amortecedores Monroe em todo o mundo a cada segundo. Alguns dos principais parceiros da Monroe na cadeia de distribuição, desde distribuidores a instaladores, comen‑tam sobre a história dos 100 anos da marca numa biblioteca de entrevistas em vídeo.

Page 13: PÓS-VENDA 6

MARÇO 2016    PÓS-VENDA | 13

Meyle duplica gama de Kits de maxilas de travão pré--montadas

A Wulf Gaertner Autoparts AG completou o seu programa de kits de maxilas de travões pré ‑montadas com 30 novos kits

Meyle. Desta forma, a gama de kits de maxilas de travões foi quase duplicada.As oficinas conseguem, desde já, uma outra solução para uma reparação rápida e sem complicações: Com uma única encomenda de kits de maxilas de travões da Meyle, todas as peças são disponibilizadas de uma só vez. A variante clássica dos kits de maxilas de travões da marca pode ser adicionalmente obtida: embora as maxilas de travões nestes conjuntos não estejam pré ‑montadas, são for‑necidas com todos os acessórios necessários à reparação efetuada por especialistas. Todas as maxilas de travões são verificadas, certifi‑cadas e marcadas de acordo com a ECE R90.

Catálogo Delphi de travões de tambor

O novo catálogo de kits para travões de tambor, na versão 2015/2016, acaba de ser lançado pela Delphi Product & Ser‑

vice Solutions.A gama, que contém 350 referências, com‑plementa os outros dois catálogos de travões Delphi: fricção (discos, pastilhas e tambores) e hidráulica (tubos de travão e cilindros de roda, de travões e de embraiagem). A Delphi oferece ao mercado pós ‑venda independente uma das mais completas gamas de travagem com mais de 8.000 referências que cobrem 96% do parque automóvel europeu. A gama de travagem inclui calços, tambores e kits de travões (clássicos e pré ‑montados), assim como kits de acessórios.

A Veneporte renovou o seu site corporativo e catálogo online, numa ótica de continua aproximação entre a marca e os todos os

seus clientes.Este novo site, disponível em www.venepor‑te.pt, conta com importantes mudanças ao nível quer do layout quer do conteúdo, bem como funcionalidades adicionais que tornam mais fácil a pesquisa e recolha de informação acerca das mais de 10 mil referências que a empresa disponibiliza para o mercado de reposição/IAM (Independent Aftermarket). A aposta numa abordagem responsive, adap‑tável a qualquer tamanho de ecrã e sistema operativo, bem como num interface simples e fácil de utilizar irá assegurar uma boa ex‑

periência de navegação através do PC, tablet ou smartphone.Durante o primeiro trimestre de 2016, a Ve‑neporte implementará a segunda fase deste projeto, com o lançamento de uma plataforma de encomendas online para atuais e novos clientes.

Veneporte renova site, tendo em vista o B2B

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no seu portfólio

Prioridinamic procura

revendedores Launch

Novidades xénon da Osram

A s lâmpadas D3SXNB e D4SXNB são os novos reforços da gama de xénon Xenarc Night Breaker Unlimited.As novas lâmpadas de xénon D3SXNB

e D4SXNB Xenarc Night Breaker Unlimited da Osram foram concebidas para quem deseja o máximo desempenho e a melhor qualidade de luz xénon para os faróis dos seus veículos.Por fazerem parte da família de luzes de xénon mais brilhantes da Osram, proporcionam até 70% mais luz na estrada, feixe de luz até 20% maior e até 5% luz mais branca, comparati‑vamente às versões xénon standard. Estas lâmpadas oferecem assim melhor visibilidade na estrada e tempos de reação significativa‑mente mais curtos.As novas lâ mpadas de xénon D3SX N B e D4SXNB têm uma temperatura de cor de até 4.300 Kelvin e reduzida emissão UV. As no‑vas lâmpadas contam com aprovação ECE e etiquetagem DOT.

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NOTÍCIAS

14 | PÓS-VENDA    MARÇO 2016

OpiniãoJosé Carlos Gerente Roady Portalegre

Em nome da mi‑nha empresa ve‑nho agradecer o

editorial de capa da revista Pós Venda nº5.Muito para além de pertinente, levanta os gigantescos pro‑ble m a s c om q ue o

setor se debate. As oficinas vêem ‑se em grandes dificuldades com os “serviços de vão de escada”, imensamente procurados, pois a fuga aos impostos é rainha. Em tem‑pos economicamente difíceis como estes, os profissionais a trabalhar nas oficinas dos concessionários, redes e outras empresas qualificadas, dedicam ‑se nas folgas e fora de horas, à prática de serviços muitos deles angariados dentro dos seus locais de traba‑lho. E isto porquê?A aquisição de peças nas casas de peças não é acompanhada do legal documento com respetivo número de contribuinte. Como o suposto mecânico não quer documentos, estes faturam normalmente com todos os descontos como se fosse uma empresa, mas utilizam no cabeçalho somente o primeiro e último nome sem número de contribuinte. Desta forma, o estado não vai poder con‑trolar, porque se trata de um consumidor final, o negócio é legal, mas os impostos devidos não são cobrados pela atividade, prejudicando o estado e os operadores legal e corretamente estabelecidos.Em tempos, cheguei a conhecer quem che‑gava ao final do dia e escolhia um nome “ao calhas” nas páginas amarelas para fazer uma fatura de saída das peças vendidas. Basta as entidades fiscalizadoras verifi‑carem os últimos documentos do dia das casas de peças, para perceberem o que se passa. Atrevo ‑me a dizer que nesta ativida‑de 60 a 70% do negócio, não é faturado pelo que o imposto devido não é pago.Neste país o sucesso desta atividade e falo pela cidade de Portalegre. É tão grande que levou à abertura de mais de 12 novas empresas de reparação automóvel nos dois últimos anos. A faturação destas é muito reduzida e o controlo é impossível, mas os rendimentos destes agentes económicos são bem elevados. Verifique ‑se só os seus veículos pessoais!As casas de peças são, em grande medida, responsáveis pelo estado atual deste setor, o que leva à maior das impunidades. O seu interesse é só vender.É o país que temos, regras para quê ?

TRW moderniza site destinado ao aftermarket

A TRW Aftermarket lançou uma versão nova e melhorada do seu website (www.trwaftermarket.com), no seguimento de

um profundo estudo de mercado, com o objeti‑vo de melhorar a experiência dos utilizadores. Este desenvolvimento apoia o objetivo da empresa de se tornar líder digital do setor e destaca a sua posição de fornecedor líder de peças e sistemas “Corner Module” no mercado de pós ‑venda global.A navegação melhorada e as funcionalidades otimizadas, aliadas à introdução de filtros eficientes no catálogo integrado baseado na web, tornam a tarefa de encontrar as peças certas, mais fácil e rápida para os utilizadores. De recordar que o site também disponibiliza gratuitamente, desde há algum tempo, a pes‑quisa de peças por matrícula.Além disso, a TRW Aftermarket oferece agora aos utilizadores o acesso a informações téc‑nicas a partir do catálogo.

A nível visual, as melhorias incluem imagens a 360° de 1.000 referências de peças de ele‑vada rotação, bem como fotografias de 1.000 das pastilhas de travão mais populares e dos acessórios que as acompanham.

Além das melhorias no catálogo e no sistema de encomendas, foram efetuadas ainda me‑lhorias importantes no centro de informação técnica online da TRW Aftermarket, o “Tech Corner”, ao qual é possível aceder gratuita‑mente através do site.

E specialista em peças e componentes auto, a Vieira & Freitas acaba de apresentar uma série de novos produtos, através do

seu mais recente catálogo em PDF.A Vieira & Freitas introduziu no seu catálogo uma ampla gama de ventiladores de habitácu‑lo, de resistências dos ventiladores e colectores de admissão, tendo ainda criado artigos com a designação OE, a qual informa que se trata de artigos originais. É também de salientar o

aumento do número de referências em stock de fechaduras de porta, bem como de motores de arranque 24v Mitsubishi originais.

Nova gama de ventiladores na Vieira & Freitas

A Mann+Hummel lançou os mais recen‑tes catálogos impressos, referentes a 2016/2017 com um maior volume de

conteúdos e uma extensa gama de filtros para mais de 43 mil veículos e máquinas. Os

catálogos têm 2600 páginas e são publicados em 14 línguas. Nesta edição o famoso catálogo amarelo e verde tem 5% mais aplicações do que a versão anterior. Além disso, está também disponível em formato DVD.Ta nto em fi ltros de a r, óleo, com bustível ou habitáculo, os catálogos de produtos da Mann ‑Filter são uma referência no setor e incluem mais de 4600 produtos para o mer‑cado europeu. Foram adicionados quase 250 tipos de filtros. A empresa aumentou a sua cobertura de mercado para ligeiros e furgões até aos 98%. Desta forma, a Mann ‑Filter ofe‑rece elementos filtrantes para quase todos os modelos do mercado.

Mann+Hummel com mais conteúdo no seu novo catálogo

Novo site da Iberequipe(www.iberequipe.com)

Spies Hecker com novo primário Priomat 1K

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Onde o aftermarket faz negócio.

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16 | PÓS-VENDA    MARÇO 2016

MERCADO JCCOR / KAPCI

De distribuidor a importadorA JCCOR importa para Portugal a marca de tintas KAPCI, de origem egípcia, empresa que tem vindo a apostar cada vez mais forte no mercado europeu.

{ TEXTO PAULO HOMEM }

à forma de trabalhar da empresa egípcia e à tipologia de produto. Porém, o trabalho dos diversos importadores europeus, nomeada‑mente os da Península Ibérica, solicitando a adaptação dos produtos à necessidades dos mercados, levou também a KAPCI a enfren‑tar o mercado europeu de uma outra forma, pelo que, “atualmente, tudo é diferente, pois têm vindo a apostar em produtos adaptados às necessidades dos nossos mercados e com uma aposta muito grande na qualidade”, re‑fere Jorge Cancela.A KAPCI tem produção própria e isso acaba por se traduzir na qualidade dos produtos mas também na diversidade dos mesmos. “Só para dar um exemplo da qualidade da KAPCI, esta empresa está já a desenvolver uma segunda linha de água para tintas com aplicação em uma demão, que apenas duas grandes multi‑nacionais têm”, refere Jorge Cancela.Segundo este mesmo responsável, atualmen‑te a KAPCI consegue dar uma resposta quase

A JCCOR é uma empresa da Maia fundada em meados da década passada por Jorge Cancela, profissional do ramo da repintura automóvel há muitos anos.

Depois de vários anos a trabalhar outras marcas, Jorge Cancela decidiu procurar uma nova marca de tintas tendo chegado a acordo com a KAPCI Coatings.“É uma marca alternativa e que não é tão conhecida como outras, mas a KAPCI é líder de mercado no Médio Oriente e, há cerca de dois anos, começou a apostar muito forte na Europa”, começa por referir Jorge Cancela, gerente da JCCOR, dizendo que “a presença da KAPCI em feiras e eventos europeus são apenas alguns dos exemplos da forte aposta que eles estão a fazer na Europa, apesar de ser um mercado muito diferente daquele que eles estão habituados”.Quando iniciou o trabalho com esta marca, há cerca de 4 anos, Jorge Cancela revela que não foi fácil lançar a mesma em Portugal, devido

a 100% em termos de catálogo de cores. Aliás, segundo o mesmo responsável, a KAPCI dá uma resposta rápida a qualquer tipo de neces‑sidade, pois tem “uma tremenda capacidade técnica e uma equipa muito jovem e dinâmica sempre pronta a desenvolver novos produtos. Atualmente, tudo o que qualquer marca te‑nha em termos de produto, a KAPCI também disponibiliza”.Qualquer cliente pode consultar os catálogos de cores da KAPCI no seu website (www.kapci.com) que, no entender de Jorge Cancela, “é muito mais completo do que de muitas outras marcas mais conhecidas”.Acreditando muito na marca e nos produtos que comercializa, Jorge Cancela diz que esta marca tem um posicionamento de produto muito semelhante a qualquer outra marca de referência e que em termos de preço está um pouco abaixo das marcas premium. “Apesar da cada vez maior qualidade dos produtos que a KAPCI disponibiliza, os preços têm‑

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MARÇO 2016    PÓS-VENDA | 17

JCCORGerente: Jorge Cancela229 600 [email protected]

CONTACTOS

KAPCI, um gigante mundial

A KAPCI Coatings é um fabricante egíp‑cio de tintas, com produção própria, líder do mercado do Médio Oriente,

com presença na China, Brasil e em diversos países e mercados mundiais.Os princípios deste fabricante assentam sobretudo na inovação, sustentabilidade, desenvolvimento, pesquisa, interesse em produtos totalmente ecológicos, sempre com a maior preocupação com o meio am‑biente e a comunidade mundial.Nas gigantescas instalações fabris no Egip‑to, existe um dos mais modernos centros de formação para o setor da repintura automó‑vel, possuindo a KAPCI uma série de certi‑ficações (nomeadamente ambientais).

‑se mantido os mesmos, o que nos permite propor produtos com uma excelente relação qualidade / preço” assegura este responsável da JCCOR, dizendo que “sempre que temos oportunidade de demonstrar os produtos da marca KAPCI o cliente consegue comprovar a qualidade destes produtos”.Nesta fase, a JCCOR dispõe de um técnico (que faz as demonstrações) e de um responsável pela revenda, para além de dois vendedores, tendo ainda um balcão de venda onde poderá entregar a tinta preparada.

Sendo importador para Portugal, a JCCOR distribui a marca localmente, embora a tenha vindo a expandir para determinados reven‑dedores um pouco por todo o país. “O nosso objetivo é ter um revendedor da KAPCI por distrito. Neste momento, estamos presentes em todo o norte até Viseu e em breve teremos o primeiro distribuidor na grande Lisboa”, revela Jorge Cancela, dizendo que “as oficinas que são clientes diretos acompanham ‑nos há muitos anos, mas a nossa intenção é, acima de tudo, dinamizar a revenda”.Para além das tintas, a JCCOR disponibiliza ainda toda a gama de produtos que uma ofi‑cina de repintura precisa para efetuar o seu trabalho. Nesta área dos consumíveis a JCCOR trabalha com a Bossauto (um grande fornece‑dor espanhol de todo o tipo de consumíveis para este setor de atividade), entre outras marcas que complementam a sua oferta.

“O catálogo da KAPCI é muito mais

completo do que o de muitas outras marcas

mais conhecidas”

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18 | PÓS-VENDA    MARÇO 2016

MERCADO OCTORAL / FANLAC

essencialmente na região da Grande Lisboa.Fruto do trabalho que tem sido desenvolvido, atualmente a empresa tem mais de 450 clien‑tes (a maioria são oficinas de repintura), tendo também crescido na revenda, uma área de negócio que não estava nos objetivos iniciais da Fanlac. As tintas Octoral são atualmente comercializadas pela Fanlac para uma rede de distribuidores em regiões como Setúbal, Por‑timão, Caldas da Rainha, Mafra, Sintra, Loures, Lisboa, Sines, Funchal e Vila Franca de Xira. “Temos uma equipa de 5 técnicos comerciais que apoiam diretamente os nossos clientes”, refere Fernando Jorge, que explica: “Podería‑mos ter já mais clientes e mais revendedores, mas o nosso objetivo não é crescer a qualquer custo ou vendendo de qualquer maneira, mas sim de forma consolidada e estruturada, para que se estabeleçam fortes relações comerciais com todos os nossos parceiros”.

No seu discurso de apresentação, Fernando Jorge fez questão de frisar que “a Fanlac está numa posição em que podemos dizer que temos excelente parceiros a apoiar a nossa atividade, como é o caso da Hella e da Vals‑par, com excelentes produtos com a melhor relação qualidade/preço e, obviamente, ex‑celentes clientes”.Na segunda fase da convenção, apresentada por Frederico Abecassis, responsável da Hella para o mercado português, foi feita uma apre‑sentação desta multinacional alemã e das suas diversas linhas de produto, destacando‑‑se, no final, algumas das mais recentes novi‑dades ao nível das tintas Octoral. “A Octoral tem uma gama de produtos que nos coloca na linha da frente em termos de qualidade e de extensão de gama”, refere o responsável da Hella, dizendo que “os produtos Octoral cumprem todas as normativas”.

F oi há pouco mais de dois anos e meio que a Fanlac iniciou em Portugal a distri‑buição da marca de tintas Octoral, que pertence ao universo da Hella. Porém,

a Octoral é uma das duas marcas da multi‑nacional Valspar Automotive, o quarto maior fabricante de tintas a nível mundial.Nesta convenção Octoral / Fanlac o objetivo foi passar para os clientes (acima de tudo responsáveis de oficinas de repintura) o bom momento que atravessa esta parceria entre as duas empresas, mas também aproveitar para divulgar algumas novidades.“Com a ajuda dos nossos clientes e em função deles, temos vindo a efetuar em conjunto um excelente trabalho, sempre na procura dos melhores produtos e do melhor serviço”, começa por referir Fernando Jorge, gerente da Fanlac, empresa que conta com 11 funcio‑nários e 8 viaturas de distribuição, operando

Ciclo de crescimento na FanlacA Octoral levou a efeito uma convenção de clientes juntamente com a Fanlac,

empresa que tem a responsabilidade comercial desta marca de tintas para Portugal. Para além de novos produtos, o objetivo foi mostrar o crescimento do negócio.

{ TEXTO PAULO HOMEM }

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MARÇO 2016    PÓS-VENDA | 19

Três perguntas a Eduardo PintorDiretor Comercial de Química Hella / OctoralComo posiciona a marca Octoral no negócio da repintura?A Octoral, pertencendo ao grupo Valspar, está posicionada como a quinta potência mundial ao nível da pintura automóvel. A Valspar tem duas marcas premium, sen‑do uma delas precisamente a Octoral e a outra a DeBeer, mas ambas têm o mesmo posicionamento.A Octroral é uma marca que consegue dar soluções muito profissionais a todas as necessidades de uma oficina de repintura, fornecendo informação, equipamentos e dados técnicos para os ajudar no seu dia‑‑a ‑dia. Temos ainda um centro de formação totalmente equipado, em Madrid, nas ins‑talações da Hella, que proporciona as me‑lhores condições de formação aos clientes.

Como analisa o desenvolvimento da Octo‑ral em Portugal?A marca está a ser trabalhada por oficinas muito profissionais que valorizam bastante a Octoral. A Fanlac tem feito um trabalho excelente com a marca, que tem levado a um crescimento estruturado e consolidado da Octoral em Portugal.

Qual o objetivo estratégico da Octoral em Portugal?O nosso objetivo é poder abarcar todo o país. Estamos, para já, bem presentes na Grande Lisboa, mas o nosso objetivo é poder chegar a todo o Grande Porto com a Octoral. Auguro um bom futuro para a marca Octoral em Portugal assim como para a Fanlac, pelo excelente trabalho que tem realizado com a marca.

FANLACGerente: Fernando Jorge219 622 [email protected]

CONTACTOS Fernando Jorge Gerente Fanlac

“E stamos muito satisfeitos com o trabalho que estamos a realizar com a Octoral. A Hella tem ‑nos

dado um forte apoio logístico e técnico que nos permite passar muito informação para as oficinas.Isso tem ‑se refletido nas vendas. A Fanlac cresceu cerca de 30% de 2014 para 2015. Tem havido também um trabalho muito sólido ao nível das cobranças, o que se re‑flete no bom desenvolvimento do negócio para todos.O projeto Octora l começou por ser u m projeto de venda direta às oficinas, mas de‑vido à qualidade do produto muitos outros operadores quiseram começar a trabalhar connosco e com esta marca. Isso levou ao crescimento da revenda e, nesta altura, temos um projeto para crescimento junto de revendedores, mas sempre de forma estruturada e consolidada e não apenas vender por vender”.

NOVIDADES

Destaque para os novos aparelhos e para os novos Special Effect Colours (cinco produtos), que permitem obter o efeito desejado para todas as cores.Porém, o maior foco foi para três novos verni‑zes que vieram completar a gama de vernizes da Octoral dando uma nova rentabilidade ao trabalho dos pintores.Assim, para além do C‑250 Antiriscos e C‑280 Premium que já existiam, a Octoral apresen‑tou o C300 HS420, um verniz incolor de seca‑gem ultra‑rápida, o C400 HS420 Air Dry, muito rápido na secagem a baixas temperaturas e o C500 HS420, que é o topo de gama dos verni‑zes, adequado para trabalhos de pintura com exigentes requisitos em termos de qualidade final do acabamento.Outra novidade, que irá ter efeitos ao longo do ano, é a nova imagem dos produtos Octoral (novo logotipo e nova etiquetagem), que foi lançada em janeiro passado.Referência especial para o apoio técnico que é prestado aos pintores pela Octoral, dispondo

do suporte informático “Coins” que disponibi‑liza fórmulas de cor por marcas, cruzamento de referências e frotas, produtos a peso na balança, dados de consumo por operário e OT, opção de preços produto pronto a usar, fichas técnicas e de segurança.Não menos importante é o lançamento de um espectrofotómetro de última geração, uma ferramenta muito útil para as oficinas de repintura.

APROVAÇÕES

Um das áreas onde a Octoral tem vindo a apostar muito e a investir muitos recursos é nas aprovações de marca. Neste momento, os produtos Octoral têm aprovação da Gene‑ral Motors, Kia Europe, Mazda, Ford (para o sistema Octobase Eco Plus) e Chrsyler Group (ainda provisória).Refira ‑se ainda que o sistema de cores de mistura da Valspar Automotive foi o primeiro a obter a certificação de um membro de R ‑CAR na Europa, mais concretamente do Centro Zaragoza.

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20 | PÓS-VENDA    MARÇO 2016

do mercado português. Contudo, acredita‑mos que esta ferramenta vem acrescentar qualidade ao nosso serviço, tornará os nossos artigos mais acessíveis e com maior potencial de penetração do mercado.

Que futuras funcionalidades pretendem inte‑grar nesta plataforma?Mais do que acrescentar funcionalidades queremos, num futuro próximo, enriquecer a base de dados que serve o Epc.Japopeças. Isto é, deter o maior número de imagens reais e prints técnicos das peças, assim como a in‑formação específica dos artigos. Num projeto desta dimensão há sempre pequenos erros e incongruências. Nos próximos tempos procu‑raremos limar estas arestas e enriquecer com o máximo rigor toda a informação contida no nosso catálogo.

contando com a mais ‑valia de estar integrado no TecDoc. Identificado o artigo fica ‑se ime‑diatamente com a informação do seu preço e disponibilidade de stock. Por último, escolhi‑dos os artigos e quantidades pode proceder ‑se de imediato à sua encomenda online que entra instantaneamente em armazém para sepa‑ração e envio. A área de gestão é uma funcio‑nalidade inovadora e que permite aos nossos clientes conhecer em tempo real a informação contabilística e comercial relevante.

Todo o stock de peças da Japopeças estará permanentemente online nesta plataforma?Todo o stock e com informação de preço e disponibilidade atualizada ao segundo. A possibilidade de consulta e encomenda estará disponível 365 dias por ano, 24 horas por dia. Naturalmente, o material que se destina a exportação e que não diga respeito ao parque automóvel português não é considerado stock efetivo pelo que poderá não constar do B2B sendo tratado de forma diferenciada.

Esta plataforma vai potenciar o crescimento de negócio da Japopeças? É nossa expectativa que possa potenciar o crescimento da Japopeças. Temos cons‑ciência que muitos clientes não detêm um conhecimento profundo do nosso portfólio e ainda hoje se surpreendem com a nossa oferta. Acreditamos que a informação total e acessível online nos permita dar a conhecer melhor a nossa oferta e que isso impulsione o desenvolvimento das nossas marcas e, por consequência, mais vendas.

Quais os objetivos que têm, em termos comer‑ciais, com esta nova plataforma?Comercialmente temos sempre como objetivo impulsionar as vendas embora tenhamos consciência da dimensão e competitividade

MERCADO JAPOPEÇAS

Na era digital

A Japopeças iniciou o ano com uma importante novidade.

O novo catálogo on line, cujo nome é “Epc.Japopeças”, vai

permitir à empresa um outro nível de relacionamento com os

clientes. Conheça os detalhes.{ TEXTO PAULO HOMEM }

E specialista na distribuição de peças e acessórios para veículos asiáticos, a Japopeças procura, com este catálogo digital proporcionar aos seus clientes

(apenas profissionais ligados ao retalho de peças) um serviço ágil, rápido e rigoroso, tor‑nando o processo de identificação das peças e respetiva encomenda mais cómodo.Fernando Brandão, responsável pelo projeto “Epc.Japopeças” falou com a revista PÓS‑‑VENDA, sobre esta nova plataforma e o que ela trará de novo ao negócio da empresa.

Quais foram os principais objetivos de lançar uma plataforma B2B?O lançamento da plataforma B2B Epc.Japo‑peças tem como principal objetivo melhorar o serviço prestado ao cliente tornando o pro‑cesso de identificação, consulta e respetiva encomenda em tempo real mais ágil, rápido e cómodo. Tem ainda como objetivo manter a Japopeças atualizada e a par com a evolução dos canais de venda atuais onde o online assume um papel cada vez mais importante. É nosso propósito direcionar as encomendas correntes para este canal de forma a que o call center tenha mais disponibilidade para auxiliar os clientes em questões mais téc‑nicas e encomendas que necessitem de um tratamento mais específico. Naturalmente, é nosso desejo e objetivo que esta ferramenta se traduza também num acréscimo de vendas.

Quais as principais funcionalidades desta plataforma B2B?O catálogo online constitui a mais importante funcionalidade da plataforma e isto passa pela identificação e encomenda das peças pretendidas. Pode ser feito pela escolha do modelo da viatura, pela sua matrícula bem como por qualquer referência existente no mercado tanto de origem como aftermarket,

JAPOPEÇASFernando Brandão256 203 [email protected]

CONTACTOS

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22 | PÓS-VENDA    MARÇO 2016

MERCADO ARNOTT EUROPE

taurar peças de suspensões pneumáticas, pode evitar que estas sobrecarreguem os nossos aterros, ao mesmo tempo que oferece produtos restaurados da mais elevada quali‑dade com poupanças substanciais”, explica a marca. Mas para o fazer “é preciso ter o conhecimento, a capacidade e a competência para restaurar com sucesso núcleos antigos mantendo, simultaneamente, produtos de alta qualidade. Como exemplo, vemos produtos em que remendos de pneus de bicicletas são utilizados para “reparar” uma suspensão pneumática. Obviamente esse não é o nosso

caminho.” O que acontece com os núcleos depende do estado deles. A Arnott restaura os cores “utilizando apenas materiais da mais elevada qualidade e utilizamo ‑los para a nos‑sa linha de produtos restaurados, que têm a mesma garantia de vida útil limitada da nossa linha de produtos novos”. Se não for possível o restauro completo, a empresa utiliza as peças que ainda possam ser reutilizadas e elimina os outros componentes separadamente e de forma ecológica, por forma a limitar prejuízos ambientais. No que diz respeito à venda dos cores, “qual‑

A Arnott Europe, especialista em sus‑pensões pneumáticas novas e restau‑radas, está a apostar num programa de compra de cores (núcleos) usados,

disponível também em Portugal. “Apenas compramos suspensões pneumáticas, por isso não restauramos molas pneumáticas, nem compressores pneumáticos. Não importa se as suspensões já não funcionam, o nosso único requisito é que não estejam dobradas, queima‑das ou partidas”, explica Yvette Koehorst, da Arnott Europe, à Revista PÓS ‑VENDA. “A Arnott iniciou o programa porque, ao res‑

Cores antigos de suspensões pneumáticas valem dinheiro

Este é um negócio adicional para as oficinas, que podem vender os cores antigos de suspensões pneumáticas, para que a Arnott tenha matéria ‑prima

para a reparação e restauro, voltando a colocá ‑los no mercado de forma ecológica e por preços mais competitivos, com garantia de qualidade.

{ TEXTO CLÁUDIO DELICADO }

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MARÇO 2016    PÓS-VENDA | 23

restaurados que voltam a entrar no mercado. Em relação ao negócio, “se a oficina comprar uma suspensão restaurada, ser ‑lhe ‑á co‑brada uma tara pelo núcleo. Depois de ter‑mos recebido a suspensão antiga, a tara do núcleo é reembolsada. Se comprar uma nova suspensão ou se apenas quiser vender uma suspensão, a soma da compra é transferida logo que a suspensão tenha chegado e tenha sido processada”, explica Yvette Koehorst. Atualmente, a taxa de devolução de tara dos núcleos ronda os 80 a 90%.Em relação a preços, este varia consoante os

quer pessoa pode vender ‑nos núcleos antigos. É muito comum que as oficinas e distribuido‑res não estejam cientes de que as suas sus‑pensões antigas podem ter valor. Limitam ‑se a atirá ‑las para o lixo quando podiam ganhar algum dinheiro com isso. A responsabilidade é dos distribuidores, oficinas e da Arnott. As oficinas deverão contactar os nossos distri‑buidores e deixá ‑los assumir o nosso pro‑cesso de compra”, explica Yvette Koehorst. Inclusive, uma oficina “pode vender um core à Arnott sem comprar um produto em troca”. A Arnott compra núcleos de outras marcas, sendo a única exceção suspensões fabricadas na China por razões de qualidade, explica a porta ‑voz da Arnott. Para esta atividade é muito importante a logística inversa, que coloca os cores antigos novamente no fabricante. Esse custo está ne‑gociado com os distribuidores. Esta logística “é muito importante para a linha de produtos restaurados. Sem núcleos antigos suficientes para restaurar é difícil manter uma entrega rápida e a linha de produtos pode, eventual‑mente, não responder à procura. No entanto, também temos produtos novos, não restau‑rados para muitos tipos de veículos”, explica Yvette Koehorst, que continua: “De forma a restaurar, tem de haver algo para restaurar. Porém, não restauramos apenas mas tam‑bém concebemos, produzimos e montamos molas pneumáticas, suspensões pneumáti‑cas novas, kits de conversão de bobina e com‑pressores pneumáticos que não dependem do restauro de núcleos antigos.” Os cores antigos são reunidos na sede europeia da empresa na Holanda e depois são enviados para os Estados Unidos, onde decorre o processo de restauro. “Os núcleos são desmontados e os pontos de falha comuns e fraquezas são reforçados. Os amortecedores são verifica‑dos e reabastecidos, se necessário, as peças de desgaste são substituídas e quaisquer danos exteriores são reparados. Por fim, as suspensões são testadas e, se passarem as nossas restritas verificações de qualidade, são novamente enviadas para a Holanda para serem depois vendidos para os vários países”, explica. Entre todos os cores reco‑lhidos, entre 70 a 80% dão origem a produtos

ARNOTT EUROPEYvette Koehorstwww.arnotteurope.com

CONTACTOS

Distribuidores

A Pro4matic, empresa do distrito de Coimbra especialista em suspensões pneumáticas, foi o primeiro distribui‑

dor a trazer a Arnott para Portugal, dan‑do‑lhe muita visibilidade neste segmento. Mais tarde, a marca começou também a ser trabalhada pela Merpeças e pela Soarauto. Este programa de compra de cores usados está dispoponível em qualquer um dos três distribuidores da marca em Portugal, ficando eles encarregues de tratar de todo o processo.

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modelos de automóveis de cada core, mas o valor máximo é de 450 euros por unidade, quando há muita procura.

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24 | PÓS-VENDA    MARÇO 2016

MERCADO MTE ‑THOMSON

Até ao momento a MTE Thomson já produziu mais de 200 milhões de peças, não só como primeiro equipamento como peças para af‑termarket, exportando os seus produtos para mais de 100 países.A MTE ‑Thomson tem atualmente três fábricas no Brasil (todas no Estado de São Paulo), como um armazém na Flórida (Estados Unidos) e outro na Alemanha tendo, portanto, presença na Europa.A sua gama de produtos é muito extensa, i nclu i ndo sensores de ox igén io, termós‑tatos, sen sores de temperatu ra , ter mo‑‑interruptores, sensor MAP, sensor TPS e sensor EGPS. Com esta oferta, a empresa bra‑sileira disponibiliza cerca de 3000 referências

de produtos cobrindo as áreas de controlo de temperatura do motor e o controle de emis‑sões (injeção eletrónica).“Estamos sempre a aumentar o nosso por‑tefólio de produtos, atualizado para os novos veículos, pesados e até motociclos, visando sempre todos os mercados em que atuamos”, refere Alfredo Bastos Jr, responsável de Mar‑keting da MTE ‑Thomson, explicando ainda que “chegamos a lançar mais de 100 novos produtos, em média, por ano”, o que mostra a extensão de gama da marca.As mais recentes adições à gama de produtos são os sensores de oxigênio Wideband e A/F, juntamente com os sensores de pressão e de temperatura de escape.

A MTE ‑Thomson começou sua trajetória em 1957, com o nome de Metalurgica Termo Elétrica, período que coincide também com o início da indústria au‑

tomóvel no Brasil. Em 1975, a MTE associou ‑se à Thomson In‑ternational Co. para produzir termóstatos, consolidando ‑se desde essa altura e, a partir daí, tornou ‑se especialista em controlo de temperatura do motor.Em 1990 desenvolveu o Termistor NTC ‑PTC, elemento importante na medição de tempera‑tura e é o único fabricante na América Latina deste tipo de componente. Em 2000 lançou o Sensor Lambda concretizando a sua tecnolo‑gia em cerâmica automóvel.

Do Brasil para o mundoA Catflex comercializa em Portugal os produtos da MTE ‑Thomson,

marca que tem um representante no nosso país, responsável pela dinamização de alguns produtos por via da formação.

{ TEXTO PAULO HOMEM }

Page 25: PÓS-VENDA 6

Alfredo Bastos Jr, Responsável de Marketing da MTE ‑Thomson

“Estamos a trabalhar para aumentar as vendas”

Como estão a promover a vossa marca em Portugal? Estamos a desenvolver a marca pelas for‑mações técnicas que estamos a realizar nas faculdades e nas escolas técnicas ligados ao automóvel, bem como estamos presentes em feiras e eventos. Colaboramos ainda, com material didático, com os cursos de Engenharia Automóvel da ESTG/IPLeiria.O nosso objetivo é procurar responder aos nossos clientes com um excelente produto e preços justos.

Têm alguma equipa comercial a trabalhar exclusivamente o mercado português?Sim, através de nossos distribuidores.

Qual tem sido a evolução das vendas da MTE ‑Thomson no mercado português?As vendas estão num crescimento cons‑tante e estamos a trabalhar para aumentar as vendas ainda mais.

Quais são as vossas previsões de cresci‑mento para o mercado português a curto, médio e longo prazo?Acreditamos num crescimento sustentá‑vel ao longo dos anos para consolidar uma marca brasileira no nosso país irmão.

Quais são as mais valias que os clientes têm em trabalhar com os produtos da MTE‑‑Thomson?Produtos com a qualidade assegurada, com uma história vitoriosa de uma em‑presa genuinamente brasileira, focada exclusivamente na tecnologia dos seus produtos e com toda a assistência tecnica. A MTE ‑Thomson é uma escolha inteligente, pois temos temperatura e emissões sob controlo.

MARÇO 2016    PÓS-VENDA | 25

ACOMPANHAMENTO TÉCNICO

Grande parte do projeto da MTE ‑Thomson passa pela componente técnica. A este respei‑to, Alfredo Bastos Jr diz que “prestamos todo o acompanhamento técnico aos nossos clientes em Portugal, até porque temos um quadro técnico na Alemanha com a disponibilidade de falar português”.Para fornecer este acompanhamento técnico a MTE ‑Thomson disponibiliza, no seu site, a plataforma “Oficina do Saber” e o seu canal do Youtube com vídeos formativos, além de ter cursos à distância, como também recorre a outras plataformas (CHAT, Whats ‑APP, Email e Skype) para prestar informações técnicas.A MTE ‑Thomson tem v i ndo a rea l iza r de norte a sul uma série de formações técnicas, com o formador José André com o suporte da Catflex, como forma de difundir a marca e conhecimentos técnicos, nomeadamente sobre sensores lambda (outras produtos se seguirão). “Temos feito um intenso trabalho de formação no país inteiro. Nesta fase inicial estamos bem focados no aluno técnico das escolas e faculdades. Na próxima etapa será nas oficinas de mecânica”, refere Alfredo Bastos Jr.

PREÇO

Em termos de posicionamento de preço, o responsável da MTE ‑Thomson acredita que a arca tem “uma política de preços justos com uma gama de serviços para melhor atender os nossos clientes”, dizendo que uma marca como a que representa se pode diferenciar no mercado português apostando no “apoio téc‑nico e comercial, nas garantias, na assistência técnica e, principalmente, na formação”.Refira ‑se que todos os produtos da MTE‑‑Thomson são controlados a 100% e fabricados sobre o Certificação ISO/TS 9001, referindo Alfredo Bastos Jr que os produtos, na Europa, possuem dois anos de garantia.Em termos logísticos, a MTE ‑Thomson, com o armazém na Alemanha, procura responder com maior rapidez às encomendas menores e trabalha diretamente do Brasil com entregas quinzenais ao distribuidor.

MTE ‑THOMSONAlfredo Bastos Jrwww.mte ‑thomson.com.br/site/

CONTACTOS

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26 | PÓS-VENDA    MARÇO 2016

OFICINA XXX

Reconhecida como uma referência na região, Avelino Costa diz também que isso se deve “à qualidade do serviço que temos vindo a de‑senvolver e aos bons preços que praticamos. Contudo, o bom nome que esta oficina tem no mercado deve ‑se, acima de tudo, ao serviço”.No entender do gerente da oficina o “passa palavra” acaba por ser a principal publicida‑de que esta oficina faz para os seus clientes, reforçando que a “nossa honestidade e a transparência também são aspetos impor‑tantes”.

FORMAÇÃO

Diz Avelino Silva que a formação acaba por ser um dos aspetos mais importantes para a Auto Este. Tendo as dificuldades inerentes a uma

oficina independente multimarca, na Auto Este a prática formativa é uma constante para prestar um bom serviço. Pertencendo aos módulos Bosch e recorrendo a outras ofertas de formação, a Auto Este aborda as formações como um investimento mas que “traz um be‑nefício evidente para uma oficina multimarca como a nossa, tornando ‑se mesmo obriga‑tória para podermos desenvolver o nosso serviço com qualidade”, garante Avelino Silva.Por opção, a Auto Este mantém ‑se no mercado como oficina independente, nunca tendo o responsável desta oficina equacionado entrar para uma rede oficinal. “Acima de tudo gosto de gerir o meu negócio, com independência total e trabalhando com os fornecedores que me oferecem as melhores garantias, mesmo que isso represente um elevado investimen‑

C asa cheia. Foi assim que encontramos a Auto Este no dia em que a visitamos. Diz o seu responsável, Avelino Silva, mecânico de profissão, que é sempre

assim e é precisamente por isso que esta oficina vai alargar substancialmente as suas instalações, num projeto para este ano.A Auto Este começou em 1990 em São Pedro de Este, já com Avelino Costa aos comandos tendo, há seis anos, mudado de instalações para o Parque Industrial Sete Fontes, em Braga, onde ocupa um enorme armazém ofi‑cinal (1800 m2), no qual desenvolve diversas atividades. “Investimos numa altura de crise em que outros estavam a fazer o contrário pelo que, atualmente, estamos a recolher bons frutos da nossa estratégia”, começa por dizer Avelino Silva.

OFICINA AUTO ESTE

Empenho no serviço de qualidade

Na Auto Este trabalha ‑se muito e bem, pelo menos a julgar pela quantidade de folhas de obra abertas semanalmente, de tal maneira que, este ano, o espaço oficinal vai alargar ‑se ainda mais.

{ TEXTO PAULO HOMEM }

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MARÇO 2016    PÓS-VENDA | 27

mesmo ao lado da Auto Este), numa lógica de “oferta global de serviço, onde podemos resolver qualquer problema com o carro do nosso cliente”, refere Avelino Silva.Com 13 profissionais (está bem acima da média nacional no que a recursos humanos diz res‑peito), a Auto Este trabalha tanto para o cliente final como para o cliente institucional (Estado e empresas). “Em todos os serviços fazemos um orçamento ao cliente previamente e informa‑mos sempre que existe trabalho adicional a fazer”, refere o gerente da Auto Este.Como se disse antes, a Auto Este tem um projeto para 2016, que passa pelo aumento das atuais instalações (em mais 800 m2) o que permitirá ampliar o espaço oficinal. “Temos necessidade de espaço fruto do crescimento da empresa e como forma de melhorar ainda mais a qualidade dos nossos serviços”, conclui Avelino Silva.

AUTO ESTEGerente: Avelino Silva253 677 [email protected]

CONTACTOS

porque se situa numa região em que os forne‑cedores entregam em 15 minutos, o que acaba por ser uma vantagem em termos de redução de custos com as peças.

SERVIÇO

Sendo uma oficina multimarca, a Auto Este é especializada em mecânica e eletricidade, fazendo ta m bém serv iço de pneus que é visto como um complemento de negócio e de diferenciação face à concorrência. A oficina tem também parcerias na área da chapa e da pintura (com uma oficina que está localizada

to”, refere Avelino Silva, realçando, contudo, que “nunca se sabe o dia de amanhã”.Uma das razões para também não estar numa rede oficinal é que grande parte das peças que incorpora nos carros dos seus clientes são material original. “É uma questão de con f ia nça que queremos passa r pa ra os nossos clientes, mas também uma forma de não correr riscos com as garantias. Porém, também apostamos noutras peças de quali‑dade equivalente atendendo a que, para nós, a questão da confiança e das garantias é muito importante”, explica o gerente da Auto Este.A empresa aposta num stock mínimo, até

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Page 28: PÓS-VENDA 6

28 | PÓS-VENDA    MARÇO 2016

PRODUTO NITROTHERM SPRAY

de manutenção; poupa no custo da energia na secagem dos materiais aquosos. Funciona com todos os equipamentos já existentes na oficina e com todo o tipo de pistolas e com todo o tipo de produtos (bases, primários, vernizes e tintas). Em termos de manutenção, é muito simples e se a unidade funcionar 8 horas por dia, os cartuchos do filtro devem ser substituídos em cada 3 meses ou 1500 horas de trabalho (filtros coalescentes); anualmente, independente‑mente das horas de funcionamento (filtros de carvão ativado.

O NITROtherm Spray é um novo produto que chega para acabar com as des‑vantagens do ar comprimido usado na pintura. Usa o nitrogénio molecular N2,

que é um gás incolor, inodoro, insípido e inerte. O investimento inicial é rapidamente compen‑sado em valor, mas sobretudo na qualidade final do trabalho, como confirma a oficina J.A. Pontes, da rede Idêntica, onde foi instalada a primeira máquina em Portugal. O NITROtherm Spray tem uma unidade que se coloca junto à estufa e que usa azoto na pulverização de qualquer produto usado na pintura de um automóvel. Esta nova solução é comercializada e patenteada pela empresa Eurosider. Chega a Portugal, através da Fronti, empresa que tem o exclusivo da distribuição do NITROtherm Spray e que conta com a co‑laboração da Rodribench na comercialização. Com o uso de nitrogénio aquecido, o utilizador tem o controlo total da espessura da superfí‑cie pintada e portanto, de toda a aplicação. As vantagens passam pelo acabamento de alta qualidade; poupança no consumo de materiais (primários, tintas e vernizes, com uma econo‑mia de 25% no mínimo); redução dos custos de trabalho (economia de 30% no mínimo); evita polimentos nas retificações de pintura para re‑mover resíduos nas peças recém; reduz custos

NITROTHERM SPRAY (EUROSIDER)Distribuidor em Portugal: FrontiResponsável: Artur Lousa214 537 [email protected]

CONTACTOS

O nitrogénio revoluciona

a pinturaEsta nova solução tem provas

dadas na indústria e resolve as desvantagens que existem

no ar comprimido. { TEXTO CLÁUDIO DELICADO }

‑ nitrogénio é anidro (não contém água na composição) e não apresenta impurezas (pó, óleo, fumos, contaminantes químicos);

‑ azoto é um gás inerte e estável; ‑ permite um leque de pulverização mais

definido e preciso; ‑ as moléculas são mais rápidas = menor

pressão de trabalho, resulta em: • menor excesso de pulverização; • aumento da eficiência de transferência

sobre a superfície; • melhores condições do ambiente de tra‑

balho e uma reduzida manutenção dos filtros, por haver menor contaminação

nestes e nas áreas da cabina. ‑ Azoto aquecido usando tubo Nitrotherm: • produto com menor viscosidade; • redução do uso de solventes = nenhum

efeito casca de laranja e sem micro bolhas de ar;

• redução dos componentes orgânicos vo‑láteis (COV);

• melhor aplicação e eficiência de transfe‑rência;

• melhor cobertura e aplicação do produto menos agressiva;

• grande rapidez na secagem dos materiais de base aquosa.

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30 | PÓS-VENDA    MARÇO 2016

PERSONALIDADE DO MÊS FRANCISCO NEVES (AUTOZITÂNIA)

“O novo armazém é fundamental para crescermos”

Aos 61 anos Francisco Neves garante que está a deixar tudo preparado para a nova geração que começa a tomar conta da Autozitânia. As bases são muito boas

e o novo armazém, que a PÓS ‑VENDA visitou em primeira mão, é um pilar muito forte para a empresa, que agora tem condições para crescer... ainda mais.

{ TEXTO CLÁUDIO DELICADO FOTOS MICAELA NETO }

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MARÇO 2016    PÓS-VENDA | 31

Também ajudamos nessa conquista. M´as a verdade é que houve uma evolução muito grande, desde o Fiat 600 até hoje.

Quando olha para trás quais foram os pontos‑‑chave da evolução da empresa? O grande desenvolvimento da Autozitânia deu ‑se no início quando apareceram as novas tecnologias e os computadores. Aderimos logo e isso, nos anos 80 e início dos anos 90, deu ‑nos um grande avanço em relação à con‑corrência. Hoje continuo a acreditar que quem está sempre na frente em relação tecnologias tem vantagem.

Ainda se mantêm alguns dos clientes com que começaram há 30 anos?Sim, muitos. Passámos juntos bons e maus momentos e sempre nos apoiamos mutua‑mente. Em alguns clientes fomos compensa‑dos e noutros não mas sempre apoiamos os nossos parceiros.

NOVO ARMAZÉM

O que representa o novo armazém para a empresa?É muito importante. A ideia foi acabar com as limitações que as nossas instalações têm, onde não temos qualquer hipótese de crescer mais. Tínhamos que sair daqui para podermos crescer. O novo armazém tem 4000 m2 e aqui, nas instalações antigas, são três armazéns em que cada um tem 800 m2. No novo arma‑zém temos um pé direito na ordem dos 12 me‑tros num espaço amplo e um piso de garagem onde podemos, numa eventualidade, usar se for necessário mais espaço. Neste momento temos problemas de espaço também nos armazéns de Coimbra, Porto e Algarve, onde temos algumas dificuldades de espaço.

Este novo armazém vai marcar um novo pico de crescimento da Autozitânia?

A Autozitânia comemora 30 anos em novembro e nada melhor para celebrar a efeméride do que a inauguração do novo e aguardado armazém. Cons‑

truído de raiz, vem responder às necessidades da empresa, num salto gigante na eficácia, na forma de trabalhar, na gestão de stocks mas também no espaço disponível. Para quê? “Para crescermos”. Os planos estão traçados, mas o futuro está cada vez mais entregue à nova geração da empresa, o filho de Francisco Ne‑ves (Ricardo Venâncio) e a sobrinha do sócio, Samuel Henriques (Rita Palma). “São eles que vão levar o negócio para a frente”. Têm novas ideias, que já estão a implementar, umas com mais resistência de Francisco Neves, outras mais consensuais. Todos olham para o mesmo objetivo: crescer! A conversa decorreu nas atuais instalações, mas boa parte das fotogra‑fias foram já feitas no novo armazém, em fase final de acabamento, numa visita bem disposta guiada pelos proprietários da empresa.

A Autozitânia comemora 30 anos em novem‑bro. O tempo passou a correr? Muito depressa. Olho para trás e não consigo perceber como é que o tempo passou tão rápido. Mas gosto mais de olhar para a frente do que para trás. Quando criei a empresa com o meu sócio Samuel, éramos uns jovens e agora estamos já a preparar as coisas para dar lugar aos mais jovens. Claro que não vamos abandonar a empresa, mas vamos passando as coisas com calma.

Já se mentalizou disso? Aos poucos vou ‑me mentalizando.

Imaginou que a empresa chegaria a este pata‑mar, quando a criaram há 30 anos?Nunca. Eu comecei neste ramo em 1968 e o Samuel em 1962 e sempre foi esta a nossa vida. O mercado deu muitas voltas. Antes éramos os piratas e agora já somos o aftermarket.

A ideia será sempre crescer. Estamos a pensar no decorrer deste ano, além de mudarmos para o novo armazém, incorporar novas mar‑cas e linhas de produto. Queremos ter uma oferta ainda mais abrangente para que pos‑samos crescer mas também ajudar os nossos parceiros a crescer. Aqui já não conseguimos.

O novo armazém representa também uma melhoria na logística?Sem dúvida e esse era um dos objetivos. O edifício foi pensado de raiz e tentamos ter ali respostas para as nossas necessidades. É o edifício que se adapta a nós.

E quando se constrói um edifício de raiz são muitos os entraves burocráticos?São muitas burocracias. Iniciamos o proces‑so da compra do terreno em 2012 e só para o projeto ser aprovado foi um ano. Começámos a construção do edifício em junho de 2014 e tínhamos a ideia de começar a trabalhar no novo armazém em janeiro de 2016. Não foi possível devido às burocracias, mas no final de março já estaremos nas novas instalações.

Isso faz com que em breve tenham novidades de novas marcas. Serão produtos onde não têm oferta ou serão complementos do que já têm?Vamos manter a nossa política de aposta em marcas de topo, que estejam presentes no primeiro equipamento. Somos especialistas na área da mecânica, e aí temos uma oferta praticamente completa. Em quase todos os produtos temos uma linha principal e uma alternativa. Agora, em alguns casos, podemos ir para uma terceira marca, mas sempre em marcas de topo. Não temos interesse em in‑corporar marcas low cost. O que procuramos é, dentro das marcas de topo, ter diferentes soluções de preço.

Com quantas marcas trabalham atualmente?Cerca de 70 marcas.

Quando a crise estalou o preço começou a ser sobrevalorizado. Essa tendência já se está a inverter?Acaba por haver sempre mercado para os dois níveis mas nesta altura os produtos equipa‑rados ao primeiro equipamento recuperaram muito a procura.

Como é que se faz hoje a diferenciação de uma empresa como a Autozitânia?Trabalhamos com parceiros de há muitos a nos e seg u i mos u m a es t ratég i a desde sempre que é ter a peça na hora que o cliente precisa dela. Na zona de Lisboa temos quatro entregas diárias e isso faz muita diferença face aos concorrentes.

A exclusividade de marcas quase deixou de existir. Mantêm a exclusividade na Méguin,

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32 | PÓS-VENDA    MARÇO 2016

PERSONALIDADE DO MÊS FRANCISCO NEVES (AUTOZITÂNIA)

nhecimentos, de análise de outros mercados e novas tecnologias. Isso permite ‑nos estar sempre na linha da frente.

A tendência é cada vez mais a associação em grupos internacionais?A tendência é essa. Quase todos os grandes importadores estão ligados a grupos inter‑nacionais, porque de facto, retiramos de lá benefícios.

GARANTIAS E DEVOLUÇÕES

As garantias continuam a ser uma dor de cabeça. Como é que lidam com essa situação? O assunto das garantias e devoluções é muito delicado. Na Autozitânia temos duas pessoas a tempo inteiro a trabalhar devoluções e uma nas garantias. Neste caso, exigimos um inquérito aos nossos clientes e tratamos sempre o assunto com muito cuidado para evitar conflitos. Quando há peças que têm que ir para o fabricante, entregamos uma peça ao cliente, faturada normalmente, para que ele resolva o problema do seu cliente e aguarda‑mos a resposta do fabricante. Na maioria dos casos, em que não é necessário a peça ir para o fabricante, resolve‑se o assunto de forma comercialmente. Mas em muitos casos sabe‑mos que o problema não é do material, mas de montagem ou de algum erro. Até hoje, temos conseguido resolver todos os casos e tivemos

nos lubrificantes. É importante para vocês?É a única atualmente. É um segmento impor‑tante porque é uma boa solução que temos para os nossos clientes. Neste segmento há uma concorrência enorme e, por graça, cos‑tumo dizer que todos os meses aparece uma marca nova. É um setor muito competitivo e há uma diferença de preços enorme que está ligada à qualidade. Mas as grandes marcas do setor têm sido prejudicadas pelos mais pequenos, como a Méguin, que tem um preço muito mais competitivo, tem as aprovações das marcas mas não tem uma estrutura tão pesada e custos tão elevados de marketing. Normalmente quem nos consome o óleo é quem consome os outros produtos.

A vossa marca própria está em banho ‑maria?O cliente nunca mostrou muito interesse e acabamos por nunca apostar nela ou fazer um investimento grande. Acabamos por ficar só com as baterias NoStop.

Com as novas instalações vai haver espaço para investir na marca própria?Vamos deixar isso para a próxima geração, que está atenta a isso e tem o objetivo de fazer esse desenvolvimento. É uma tendência in‑ternacional ter marca própria e é algo em que estamos a pensar para produtos de elevada rotação. A questão, e o que me faz também aceitar as ideias desta nova geração é que, de facto, há mercado para todo o tipo de produtos. O que não vamos fazer é procurar problemas e todos os produtos que tenham a nossa marca terão garantia de qualidade e de serem pro‑duzidos por marcas de primeiro equipamento. Não entramos em produto de baixa qualidade, que se vê muito nas marcas próprias.

O que vos tem trazido a parceria que têm com a Temot Internacional?Tem sido um forte pilar do nosso crescimen‑to. Entramos para a Temot em 2012 e isso permitiu ‑nos chegar a alguns fornecedores onde ainda não tínhamos conseguido. Além disso, temos ganho também ao nível de co‑

“O novo armazém foi pensado de raiz

e vai permitir a introdução de mais

marcas e linhas de produto”

só dois ou três casos mais complicados mas que são marginais no nosso negócio.

As novas tecnologias têm ajudado na questão das devoluções?Curiosamente, as novas tecnologias têm dado azo ao aparecimento de mais devoluções. Muito mais. Hoje se houver uma dúvida na identificação de uma peça pedem ‑se as duas ou três peças e depois devolvem ‑se as que não servem ao final do dia. Em termos logís‑ticos isto é um inferno para nós. Por isso é que temos que ter duas pessoas a tempo inteiro só a tratar disso. Os caixeiros perderam muito rigor na identificação das peças pela facilidade que existe com as tecnologias. A logística das quatro entregas diárias em Lisboa multiplicou as devoluções. Até porque as casas de peças mais pequenas compram de manhã para vender à tarde, o que coloca do nosso lado toda a gestão de stocks e as questões da logística.

A logística foi uma das vertentes do negócio que mais evoluiu nos últimos anos?É incomparável. Antigamente havia os esta‑fetas à noite, era um despacho por dia. Quem precisasse, ou vinha buscar ou esperava. Mas não havia esta pressão das peças que são sempre urgentes. As margens também caí‑ram significativamente em relação aos anos 80 e 90. Hoje todos têm peças, há players novos sempre a aparecer e o preço está esmagado.

Na DPAI/ACAP, da qual faz parte, fala ‑se muito da certificação das empresas. Defende a ideia? Na DPAI costumamos dizer que até as fune‑rárias têm que ter uma certificação e cumprir uma série de requisitos. No nosso negócio qualquer pessoa pode abrir uma casa de pe‑ças ou uma oficina sem qualquer certificação profissional.

OFICINAS E RETALHO

Nos últimos anos os níveis da cadeia distri‑buição têm ‑se misturado um pouco. É uma

As novas instalações da Autozitânia estão quase prontas, são colossais e a empresa muda-se já no final de março

Page 33: PÓS-VENDA 6

MARÇO 2016    PÓS-VENDA | 33

tendência o esbatimento destes níveis de distribuição?Temos o reta l ho e ta m bém vendemos às oficinas, através da Autozitânia 2, que são as lojas do Grupo que estão na zona de Lisboa. Fomos pioneiros nesta abordagem nos anos 90 mas temos uma boa relaçãocom os nossos clientes de revenda nas zonas onde temos as lojas porque nunca atropelámos ninguém e temos condições diferenciadas para cada tipo de cliente. Chegámos agora também aos serviços rápidos como fornecedores diretos.

A atividade paralela que se vive no setor ofi‑cinal causa ‑vos muitos problemas? Muitos certamente tentam comprar na vossa loja...Connosco não há atividade paralela porque faturamos tudo. Os clientes, quando com‑pram, é que o fazem com o nome da empresa ou como consu m idor fi na l e, nesse caso, perde ‑se o rasto à faturação. Pela nossa ex‑periência é uma fatia significativa das vendas, mas nós não conseguimos combater isso. Temos a porta aberta e vendemos cumprindo todas as questões legais.

O setor das oficinas mudou muito nos últimos anos?A diferença é muito significativa. Lembro‑‑me perfeitamente das oficinas com o chão em terra batida. É um exemplo extremo, mas esse tipo de coisas hoje não existe. O nível atual das oficinas é muito elevado, mesmo nas mais pequenas.

Ao nível do retalho também se assistiram a muitas mudanças?A forma de estar no negócio mudou e hoje os importadores como nós têm os seus progra‑mas nos computadores das casas de peças que, mu ita s vezes, f u nc iona m como u m escritório que compra a peça de manhã para vender à tarde. E olham muito para quem tem o preço mais baixo. O negócio do retalho está hoje mais apoiado nos importadores.

Surgiram também vários grupos de retalho. Foi um passo natural?Os grupos de retalho em Portugal ,pela expe‑riência de há muitos anos, não têm tido grande sucesso porque a maioria existe só por uma questão de desconto nas peças. E isso é pouco e não chega para manter um grupo coeso. O grupo é para ser defendido por todos e quando é uma questão apenas de preço não há futuro.

Os armazéns que têm ao longo do país conti‑nuam a ser estratégicos mesmo com o nível de desenvolvimento atual da logística?Temos os armazéns bem estruturados e a nossa ideia foi sempre garantir a maior pro‑ximidade possível com os clientes. Mas os nossos armazéns são todos anteriores a este grande desenvolvimento da logística e, pos‑

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forço grande da nossa parte. Começamos a trabalhar às sete da manhã no armazém para dar resposta a todas estas encomendas. As vendas online foram um salto muito grande. Temos muito mais encomendas, mas tam‑bém encomendas mais pequenas. Não foi um processo fácil no início com alguns clientes, mas agora está em velocidade de cruzeiro e sempre a crescer. Este é o terceiro ano com‑pleto de funcionamento do portal e já temos dois milhões de cliques por mês, o que é muito interessante.

Estão previstos investimentos nas vendas online?O nosso portal vai ter novas funcionalidades este ano. Vamos disponibilizar informações técnicas com Autodata, HaynesPro e módu‑los de formação da Temot, que estarão dis‑poníveis mediante acordos com os clientes, uma vez que esta informação não é gratuita, mas é muito valiosa. Numa segunda fase, os clientes vão ter também acesso a extratos, conta ‑corrente e garantias e devoluções. Numa primeira fase, estas funcionalidades serão para o retalho, mas estamos a trabalhar também numa ferramenta para disponibili‑zar às oficinas.

Quais são os próximos passos na evolução da Autozitânia?O armazém novo é a grande novidade. O pen‑samento é irmos cada vez mais entregando o negócio à juventude, aos nossos suces‑sores. Eles aos poucos vão tomando pulso ao negócio. Nós vamos ajudando no que for possível.

sivelmente, se fosse hoje a estratégia poderia ser diferente. Hoje temos reposição de mate‑rial uma vez por dia nos nossos armazéns e antes tínhamos uma vez por semana. Houve momentos que tivemos armazéns com algu‑mas quebras mas mantivemo ‑los. Agora, que todos estão em crescimento, é uma estratégia para manter.

Hoje já não chega ter apenas as peças. O que oferecem mais aos vossos clientes?O nosso plano de formação passa sempre pela formação interna, aos nossos funcio‑nários que é dada nas nossas instalações ou no nosso parceiro que é o CEPRA. Nessas formações convidamos os nossos parceiros a mandarem também os seus funcionários. Leva mos a formação mu ito a sério e não nos fica mos apenas pela formação que é dada pelos fabricantes. O nosso objetivo é sempre acrescentar informação importante aos nossos parceiros. Em termos de fabri‑cantes a Schaeffler é um grande parceiro de formação, porque são técnicos portugueses e têm formações muito bem direcionadas e estruturadas.

VENDAS ONLINE

As vendas online são já um complemento importante para a Autozitânia?São mais do que um complemento. Neste

Perguntas rápidas Como se iniciou no negócio? Comecei aos 13 anos nas peças e o Samuel, o meu sócio, aos 12. Foi sempre esta a minha vida.

Qual foi o seu primeiro carro?Um Datsun 1200. Tenho muitas memórias desse carro e ainda me lembro de cor da matrícula.

Quantos quilómetros faz por ano?Agora faço muito menos, cerca de 25 mil por ano. Cheguei a mudar o óleo do carro duas vezes no mesmo mês. Fazia cerca de 70 mil quilómetros por ano.

Tem uma atividade associativa na DPAI/ACAP. Ocupa ‑lhe muito tempo?A Autozitânia faz parte da DPAI e o associa‑tivismo é muito importante mas em Portugal ainda continua a ser desvalorizado e é difícil de mobilizar as pessoas.

O que mais o desafia neste setor?O meu desafio agora é descansar (risos). Mas o que sempre me desafiou foi a diversidade de modelos e gamas e as novidades com que

lidamos todos os dias. Não há muitos setores com esta dinâmica.

O que menos gosta nesta atividade?Na verdade trabalho há 50 anos nisto e não olho muito para essa parte.

Continua a ser importante ir ao terreno?Gosto muito do contacto com os clientes e conheço muita gente destes quase 50 anos de trabalho.

O que gosta de fazer nos tempos livres?Quando era novo era o futebol, mas agora o meu desporto é passear os meus dois cães ao fim ‑de ‑semana. Agora também tenho mais tempo para os meus netos.

Apesar da hesitação inicial, Francisco Neves não teve dúvidas quanto ao que ia desenhar sobre o momento atual da empresa: a fachada do novo armazém, que será a sede da empresa a partir do final de março e é a “menina dos olhos” de todos na empresa.

momento, as nossas vendas online já repre‑sentam mais de 60% das vendas totais, seja no nosso ERP ou no portal. Se o cliente pedir a peça até as sete da manhã recebe logo na primeira entrega da manhã, o que é um es‑

PERSONALIDADE DO MÊS FRANCISCO NEVES (AUTOZITÂNIA)

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Cuide das suas máquinas com GalpLubrificantes, vai ver que elas retribuem.É a pensar nessa relação que a Galp desenvolve e comercializa lubrificantes de elevada performance, resultantes do trabalho de uma equipa altamente qualificada, capazes de ultrapassar todas as dificuldades e desafios dodia a dia da sua viatura. É por isso que a sua viatura agradece!

A sua viatura agradece.

Turbo Oficina - GALP Auto 200x285.pdf 1 29/10/14 10:00

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DOSSIER LUBRIFICANTES

Uma peça chamada lubrificanteDizem que é um mercado de loucos, mas todos querem lá estar.

A oferta de lubrificantes é extensa, completa e cada vez mais técnica, o que tem obrigado a uma venda cada vez mais sustentada em informação.

{ TEXTO PAULO HOMEM }

D esde 2008 que o mercado dos lubrifi‑cantes não tem parado de baixar. Em 2014 situou ‑se nas 47.000 toneladas e os dados de 2015 mostram que a ten‑

dência de decréscimo continua (ficará entre as 42.000 e as 45.000 toneladas).“A lgu ns dados mostra m ta m bém que as ma rcas Low Cost são as ú n icas que têm contrariado a tendência, apresentando um

crescimento de vendas”, refere Fernando Abrantes, da Tursaco.Sobre as vendas, Hugo Brito, da Motul, re‑fere que “esta quebra nas vendas tem sido compensada em parte com um melhor mix de venda, ou seja, o aumento da procura de produtos 100% sintéticos”. Contudo, para 2016, Marco Pacheco, da Lubri‑grupo, considera que “de acordo com os indi‑

cadores económicos que dispomos, o mercado voltará a crescer. Num mercado cada vez mais concorrencial e especializado é crucial que todos os intervenientes mantenham os níveis de exigência elevados”.Já Manuel Pena, responsável técnico da Liqui Moly, considera que “o mercado português caracteriza ‑se por ser extramente com‑petitivo, com um aumento da procura dos

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a necessidade de educar as pessoas para a utilização correta do óleo recomendado pelo fabricante”.Porém, explica Jorge Oehen, “as oficinas con‑tinuam a ser, a meu ver, um ponto estratégico muito importante na comercialização dos lubrificantes pois lidam diretamente com o consumidor final”.De acordo com Manuel Pena, “a alteração da dinâmica de compra por parte do consumi‑dor final obrigará as marcas a colocarem no mercado soluções inovadoras que respeitem a complexidade das normas das OEM e, ao mesmo tempo, sejam ajustadas à realidade económica atual”.Flávio Menino, da AutoZitânia, que comer‑cializa os lubrificantes Meguin, afirma que “as oportunidades que existem estão rela‑cionadas com o facto de o produto ser cada vez mais específico, o que faz com que exista um crescente grau de conhecimento para as necessidades específicas das viaturas”.Atualmente, mais importante do que o preço, “é a capacidade de servir o cliente de forma eficiente e adequada, pois uma aplicação incorreta de lubrificante pode importar em reparações de milhares de euros num curto espaço de tempo, algo que todos os clientes finais pretendem evitar. Mas para isso as oficinas têm que ter formação e suporte por parte dos fornecedores”, diz Paulo Santos, explicando que “por outro lado, as oficinas têm a possibilidade de optar por marcas de lubrificantes que não estejam massificadas e que lhes permitam manter níveis de lucro idênticos aos que tinham no passado”.Para Cláudia Moreira, da Sintética (eni), “é previsível que com a percussão tecnológica dos novos motores alimentados quer a gás, hidrogénio ou a eletricidade, o lubrificante vá perder importância neste tipo de setor”.Nas próximas páginas poderá ficar a conhecer a oferta de cada um dos operadores de lubrifi‑cantes em Portugal que participam neste tra‑balho, bem como as mais recentes novidades de produto, sem esquecer tudo aquilo que as empresas propõem no plano técnico, cada vez mais importante.

lubrificantes de tecnologia mais recente, ou seja, cada vez mais os clientes procuram a qualidade que lhes é garantida com marcas premium como a nossa”.No mercado continua a haver muita oferta de marcas de qualidade que fazem um ex‑celente trabalho em providenciar um vasto leque de produtos necessários no parque automóvel do nosso país, mas existem muitas outras marcas de “qualidade duvidosa que continuam a proliferar no nosso mercado e que proporcionam algumas dificuldades em vender os lubrificantes de qualidade”, refere Jorge Oehen, da Yacco Portugal.João Ol ivei ra , da Fuc h s, ac rescenta que “têm surgido no mercado inúmeras marcas brancas focalizadas no preço e não tanto nas especificações, pondo em risco a manutenção apropriada das viaturas”.Paulo Santos, da Valvoline, diz que “infeliz‑mente e à semelhança de muitos outros, o nosso mercado necessita de maior fiscali‑zação, o que o torna demasiado desvirtuado. Por outro lado, a qualidade dos produtos e res pet iva s aprovações/recome nd ações inscritas nas embalagens estão demasiado inflacionadas, tornando a concorrência des‑leal e, por vezes, torna difícil justificar maiores diferenças de preços”.Diz Stephen Ainslie, da FMF, responsável técnico pelos lubrificantes Millers Oil, que o mercado “está num momento em que exis‑tem muitas formas de adquirir óleos sem ser as formas mais tradicionais e começa a ser significativa a compra online”.

AMEAÇAS E OPORTUNIDADES

Um trabalho que todos os operadores de lubri‑ficantes devem seguir passa pela informação técnica. Diz Fernando Abrantes que “a maior dificuldade que existe no setor é fazer ver às oficinas que têm de perder um pouco do seu tempo a explicar aos proprietários das viaturas que o lubrificante é vital numa via‑tura, tendo como consequência uma menor longevidade do motor se não for efetuada uma correta manutenção e para isso existe

PRODUTO / SERVIÇO

1 ‑ Qual o posicionamento da mar‑ca que representa no mercado dos lubrificantes para automóvel?

2 ‑ Qual foi a mais recente novida‑de de produto introduzida ao nível dos lubrificantes na vossa marca?

3 ‑ Que novidades vão lançar ou introduzir na gama, no futuro pró‑ximo, ao nível dos lubrificantes?

4 – Que serviços estão associados à comercialização da vossa marca de lubrificante: informação técni‑ca, formação, etc?

MT, WINNER E KRONNFERNANDO ABRANTES (TRUSACO)[email protected] 361 144

1 ‑ As marcas do grupo Trusaco (MT, Winner e Kronn) estão posicionadas no mercado denominado “low cost”, ou seja, estamos apostados em conquistar um mercado onde muitos concorrentes já se posicionam, mas com a intenção de oferecer produtos “top quality” a um preço muito competitivo, com normas e aprovações que obrigam aos pa‑drões de qualidade exigidos pelas marcas de fabricantes de veículos.2 ‑ Lançamos recentemente uma serié de lubrificantes para motores de viaturas híbri‑das, nomeadamente para a Toyota e a Honda equipados com o sistema Start/Stop e que requerem lubrificantes de baixa resistência à fricção e um alto grau de fluidez, como por exemplo 0W20 FE (Fuel Economy), com as normas ILSAC GF ‑5.Em paralelo contamos tam bém no nosso

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Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez

Lubrificantes 2011 Lubrificantes 2012 Lubrificantes 2013 Lubrificantes 2014 Lubrificantes 2015 Fonte: DGEG

Vendas Acumuladas de Lubrificantes 2011 - 2015 Milhares ton

Tendências para o futuro dos lubrificantes‑ Lubrificantes sintéticos (5W20, 5W30,

5W40);‑ Aplicações especiais‑ Produtos de baixa viscosidade‑ Novas bases de lubrificantes‑ Alargamento dos intervalos de substi‑

tuição‑ Produtos mais dedicados‑ Redução de emissões‑ Redução de consumos

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DOSSIER LUBRIFICANTES

2 ‑ A Delphi fornece uma gama completa de lubrificantes minerais, semi ‑sintéticos e 100% sintéticos, seguindo as recomendações do EO com baixo níveis de SAP do tipo C1, C2, C3 e C4 e longa vida.A gama da Delphi é composta por 164 referên‑cias de óleos de motor, óleos de transmissão, fluídos de transmissão e hidráulicos, incluin‑do as mais recentes fórmulas de óleos com baixos níveis de SAPS para motores e óleos específicos para transmissões, como DSG. A gama é composta por 0W20, 0W30, 5W30, 5W40, 10W40, 15W40, 20W50 e 75W80 e Transmissão, 75W90, 80W90, ATF e ATF DSG.Produtos recentemente incluídos na gama: ‑ Novo produto para o motor PSA Blue HDI SAE

0W30 C2 B712312; ‑ Novo produto para o motor BMW SAE 0W30

C3 LL ‑04 e também o MB 229 ‑51; ‑ Novo produto para o Ford M2C 937A SAE

0W40, RENAULT RN 0700/0710, MB 229.5, BMW LL ‑01, Porsche A40;

‑ Novo produto para o Ford e STJLR 03.5004 SAE 5W20;

‑ Novo produto para Camiões SAE 15W40 ACEA E9 for Euro V e Euro VI.

4 ‑ A Delph i oferece aos c l ientes c u rsos técnicos e materiais, bem como suporte téc‑nico através de uma linha direta. Estamos também atualmente a trabalhar em termos básicos para melhorar em campanhas in‑diretas destinadas a fornecer informações adequadas às oficinas.

YACCOARTUR JORGE [email protected] 817 326

1 ‑ A YACCO procura o constante desenvol‑vimento de lubrificantes de elevadíssima qualidade, com homologações dos principais fabricantes de automóveis.2 ‑ Foi a criação da gama LUBE, lubrificantes sintéticos com a tecnologia “Low Saps”, espe‑cíficos para os motores das diversas marcas (Audi, VW, Seat, Skoda, Volvo, BMW, Renault, Mercedes, Opel, PSA e Ford entre outras) bem como os lubrificantes para as caixas de velocidades manuais ou automáticas de

e benefícios para a empresa.Assim sendo, a Liqui Moly é e posiciona ‑se como uma marca premium.2 – A mais recente novidade é Top Tec 4310 0W ‑30. Trata ‑se de um lubrificante ideal para motores modernos a gasolina e a gasóleo com e sem tecnologia de válvulas múltiplas e sobrealimentação por turbocompressor assim como com e sem intercooler e filtro de partículas diesel. Para além da aplicação em diversos veículos da marca PSA, assim como Fiat/Alfa Romeo (motores Twin e Multi Air), este óleo para motores pode ser utilizado com várias outras marcas que exijam um óleo para motores com esta especificação. Adequa ‑se perfeitamente para a aplicação em veículos ligeiros a gás (CNG/LPG). É um produto com as mais recentes aplicações PSA e Fiat. Aplicação para os novos motores Blue HDI da PSA e motores Twin e Multi Air da Fiat. As últimas recomendações existentes nas duas marcas Fiat 9.55535 ‑GS1 ; Peugeot Citroen (PSA) B71 2312.Na verdade, a Liqui Moly é das empresas de lubrificantes pioneiras na criação destas normas para o aftermarket.3 ‑ Estamos a investigar e a testar novos produtos que serão anunciados num futuro próximo.4 ‑ A Liqui Moly transmite o seu conheci‑mento a todos os canais como são exemplo os grossistas, lojas da especialidade e oficinas. São precisamente as oficinas que lucram do facto da Liqui Moly não disponibilizar apenas alguns produtos, mas um sortimento comple‑to para as necessidades do automóvel. Além disso, a empresa disponibiliza conceitos para oficinas: para além dos fluidos consumíveis, também se podem encomendar equipamen‑tos e ferramentas. Também estão disponí‑veis meios publicitários, que podem ir até à completa concepção do exterior da oficina, formações detalhadas e sugestões de aplica‑ção para profissionais, bem como um serviço de atendimento ao cliente extremamente personalizado.

DELPHININES GARCÍA DE LA [email protected]+34 91 379 47 00

1 ‑ A Delph i é u m fornecedor globa l pa ra os principais 25 fabricantes de veículos do mundo e tem mais de 80 anos de experiência em motores e sistemas de manuseamento de combustível. Graças a esta experiência ao nível do Equipamento Original e do trabalho desenvolvido lado a lado com os fabricantes mundiais, a Delphi é capaz de alargar a sua experiência a todos os seus produtos no mercado de reposição.

catálogo com os lubrificantes para os novos motores do grupo Ford/Jaguar com a visco‑sidade 5W20 e 5W30 e as normas Ford WSS‑‑M2C945 ‑A e Ford WSS ‑M2C934 ‑B.Obtivemos as homologações dos nossos lubrificantes 5W30 C3 DPF (Filtro de Par‑tículas) com as normas da Mercedes ‑Benz MB 229.52 nos ligeiros e nos pesados com a norma MB 228.3, no caso dos 15W40 E5/E7 o que transmite uma segurança no que respeita à qualidade dos nossos óleos.

3 ‑ Atua l mente temos u ma ga ma mu ito completa que vai desde os óleos de motor de ligeiros e pesados, óleos de engrenagens, fluidos de transmissão, tratores agrícolas, motas, hidráulicos, massas lubrificantes, anticongelantes e aditivos. Estamos sempre a lançar novos produtos.4 – Apesar de sermos uma empresa sediada em Espanha, conseguimos dar um apoio in‑tegral no mercado português, pois temos um colaborador na área comercial, permanente‑mente ativo e residente em Lisboa para assim dar acompanhamento aos clientes.

LIQUI MOLYSADHNA MONTEIRO E MANUEL PENA comercial@liqui ‑moly.ptwww.liqui ‑moly.pt

1 ‑ Para nós, fabricantes, o fornecimento de produtos d a m a i s e levad a q u a l id ade subentende ‑se. Todavia, o grande segredo não reside apenas no fornecimento de um produto, mas sim na oferta de uma marca forte com perfil internacional para o comér‑cio e para as oficinas ‑ integrada nas ideias adaptadas de negócio e em conjunto com to‑das as atividades necessárias para o sucesso. Sistemas que incluem assistência, com lucro ‘integrado’ ‑ é o que encontra na Liqui Moly. Não óleos e aditivos, mas sim criação de valor

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DOSSIER LUBRIFICANTES

Não posso, no entanto, deixar de voltar a re‑ferir a marca Valvoline, como a única marca a operar no nosso mercado com uma gama específica de lubrificantes regenerados com aprovações dos fabricantes de viaturas.3 ‑ A nossa gama de lubrificante sofrerá um forte incremento de opções e de forma inédita. Vamos disponibilizar para o mercado, num curto espaço de tempo, a possibilidade de o cliente optar em consciência por produtos com aprovação dos fabricantes auto e com recomendação Valvoline.

Estas duas opções estão associadas a níveis de desempenhos destintos, tal como a preços igualmente diferentes. Com esta “duplicação” de gama, acreditamos que vamos transmitir para o mercado uma maior consciência das diferenças de preços/desempenho que po‑demos encontrar, quando procuramos lubri‑ficante no nosso mercado.4 – Este é, sem dúvida, um tema muito sensí‑vel e importante pelo qual nos temos empe‑nhado de forma bastante consistente.A formação, no meu entender, divide ‑se em duas situações bastante distintas e sem dú‑vida extremamente diferentes do ponto de vista prático.Por um lado ações que normalmente se ape‑lidam de “formações” e que do meu ponto de vista, não passam de ações de esclareci‑mento de cariz técnico comercial, associadas e ministrada por fabricantes de produtos e soluções, “formações” essas que efetuamos anualmente dezenas de ações um pouco por todo o país.Por outro lado, formações cruciais, ministra‑das por centros de formação profissionais e exclusivamente dedicados ao nosso setor, para as quais desenvolvemos uma parceria, em 2014, com a empresa ATEC, com a qual já ministramos formação a mais de 1.000 pro‑fissionais do nosso setor ao longo de mais de 1.200 horas. Esta parceria visa aumentar as capacidades técnicas dos profissionais do nosso setor de forma transversal e centra ‑se nas efetivas necessidades do setor, passando por temas como são os sistemas CAN, caixas de veloci‑dades automáticas, sistemas multiplexados, filtros de partículas, válvulas EGR.A nossa influência na decisão dos módulos a

a BMW, Porsche e a Volkswagen. Recente‑mente introduzimos também o produto Sur‑face Protection SAE 5W ‑30, especialmente indicado e que possui aprovação Ford, com todas as especificações exigidas por este fabricante.3 ‑ No seguimento da nossa estratégia de alargamento das nossas gamas a nível global, no que respeita aos lubrificantes as principais novidades serão o alargamento da gama ao nível de aditivos e valvolinas.4 – Associados à comercialização da Méguin estão os serviços de informação técnica e visitas aos nossos clientes através da rede de colaboradores da Méguin, que permitem acompanhar os clientes de perto e prestar toda a ajuda necessária. A formação é outro dos serviços associados que consideramos diferenciador, pois acreditamos que esta é uma das formas de manter os nossos clientes sempre atualizados relativamente aos pro‑dutos da marca e ao mercado. As formações que promovemos podem assumir o formato de grupo, onde reunimos um grupo de clien‑tes no mesmo local para comunicarmos as novidades da marca, promover a interação e troca de experiências entre eles, ou o formato individual, através de uma formação “on job” realizada em ambiente de trabalho.

VALVOLINEPAULO SANTOS (KRAUTLI)[email protected] 535 650

1 ‑ A marca de lubrificantes Valvoline, destaca‑‑se especialmente no segmento premium do aftermarket auto. A Valvoline tem por filosofia disponibilizar os melhores produtos e solu‑ções para as aplicações que pretende cobrir, e dessa forma ser uma referência no setor dos lubrificantes.Em Portugal, a nossa cobertura ascende a mais de 90% das necessidades de qualquer profissional do setor auto, quer seja em so‑luções de lubrificação de motores, caixas de velocidades, fluidos de direção, travagem e anticongelantes…2 ‑ A Valvoline, nestes últimos 4 anos, lançou mais de 20 novos produtos, os quais se divi‑dem entre óleos de caixa de velocidades e mo‑tor. Destaco dos mais recentes lançamentos produtos como ATF +4 (Chrysler), ATF 236.15 (Mercede ‑Benz), ATF CVT / ATF DCT VA (Gru‑po VAG), no que toca a óleos de caixas de ve‑locidades. Synpower Extreme MST C4 5W ‑30 (Renault RN0720), Synpower Extreme MST C3 B ‑TEC 5W ‑30 (Mercedes ‑Benz 229.52), Synpower Extreme ENV C2 0W ‑30 (PSA PSA B712312 para serviços MA6), Synpower FE 5W‑20 (Ford WSS ‑M2C948 ‑B) no que toca a óleos de motor, entre muitos outros.

ultima geração.3 ‑ O alargamento da gama com novos pro‑dutos e novas embalagens de 5 litros que vão permitir ter um preço ainda mais competitivo, bem como novas homologações.4 – Temos um serviço de comercialização que nos coloca ao lado do nosso cliente sempre que ele precisa dos nossos produtos, entregas personalizadas no próprio dia e visitas cons‑tantes e regulares.

Sempre que qualquer informação técnica é necessária, temos uma ligação direta com o laboratório em França que nos permite dar essa mesma informação ao cliente sem demoras nem burocracias e intermediários.Também realizamos seminários e ações de formação técnica com os nossos clientes ou eventuais interessados com um responsável técnico da YACCO.

MÉGUINFLÁVIO MENINO (AUTOZITÂNIA)flavio ‑[email protected] 295 677

1 ‑ No mercado de lubrificantes para automó‑vel em Portugal a Autozitânia representa a marca alemã Méguin, que se posiciona como uma alternativa aos produtos premium, ou seja, é um produto de elevada qualidade mas com um preço mais acessível quando compa‑rada com os produtos premium.

2 ‑ A mais recente novidade que introduzi‑mos ao nível de lubrificantes foi o produto High Condition 5W ‑40, que possui as mais recentes aprovações da Mercedes ‑Benz, que outros produtos 5W ‑40 não têm, para além das aprovações de outros fabricantes como

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A nossa tecnologia XTL® faz com que seja um vencedor para os seus clientes no serviço de mudança do óleo.

– Ofereça mais aos seus clientes: os óleos de motor com tecnologia XTL®, mundialmente reconhecidos, são referência nos arranques mais facilitados, na efectiva redução de consumo de combustível e na excelente resistência ao envelhecimento.– Ofereça aos seus clientes a performance XTL® comprovada na competição da equipa “Black Falcon” – vencedora nas 24 horas do Nürburgring em 2013 e 2º lugar em 2014.– Ofereça aos seus clientes qualidade de primeiro enchimento: óleos FUCHS só disponíveis onde a qualidade original é realmente importante, ou seja, na oficina.

Mais informações em www.fuchs.pt FUCHS LUBRIFICANTES, Unip. Lda. Zona Industrial Maia 1 · Sector VII, Trav. Eng. Nobre da Costa · 4470-435 Moreira-MAIA · Tel.: 229 479 360 · Fax: 229 487 735 · e-mail: [email protected]

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MORRISPEDRO MARTINS (BOMBÓLEO)[email protected]://shop.bomboleo.com214 389 600

1 ‑ Uma das estratégias que levaram a Bom‑bóleo a optar pela marca Morris foi ter um produto “premium” para uma distribuição seletiva junto da sua carteira de clientes e não sermos mais um distribuidor de lubrificantes.

2 ‑ A Morris está em constante desenvolvi‑mento técnico uma das recentes novidades foi o lançamento de uma gama de lubrificantes específicos para motores estacionários a gás que são utilizados na indústria, principalmen‑te na área do meio ambiente.3 ‑ Uma das á reas que a Morris está em constante desenvolvimento é na área de lu‑

grande variedade de óleos de base e aditivos, para obter lubrificantes que satisfazem os padrões mais recentes dos fabricantes de equipamento original (OEM) e as organiza‑ções internacionais.

2 ‑ As novidades são muitas, pois estamos a lançar uma nova e completa linha de óleos.3 ‑ Iremos lançar os 0W40, 0W30 e 0W20 para os híbridos.4 – Queremos estar no mercado de uma for‑ma diferenciadora, queremos fazer mesmo a diferença, como tal para além do tradicional, ou seja informação técnica, formação, simu‑lador para escolher o óleo adequado para cada motor (www.bardahloils.com). Estamos a dar um apoio personalizado no ponto de venda ou nos clientes dos nossos distribuidores oficiais Bardahl.

ministrar é diminuta e prende ‑se exclusiva‑mente com as reais necessidades dos clientes (profissionais das oficinas). São estes que decidem dentro dos mais de 1.000 módulos disponíveis o que lhes faz mais sentido e falta no seu dia ‑a ‑dia.O nosso objetivo é bastante claro e passa exclusivamente por proporcionar a melhor formação técnica, ajustada às verdadeiras necessidades do nosso setor, com o objetivo de garantir que os nossos parceiros se des‑taquem pela qualidade dos serviços presta‑dos e dessa forma possam atrair melhores clientes.

BARDAHLNUNO GAROUPA (MBML)[email protected] 709 909

1 ‑ A Bardahl já está no mercado mundial desde 1939 e é u ma das ma iores ma rcas i nter nac iona is de lu br i f icação. Produ z e comercializa uma ampla seleção de lubrifi‑cantes da mais alta qualidade, auto (ligeiros, comerciais e pesados) e industrial. Os pro‑dutos são desenvolvidos e produzidos por especialistas que podem escolher entre uma

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– Ofereça mais aos seus clientes: os óleos de motor com tecnologia XTL®, mundialmente reconhecidos, são referência nos arranques mais facilitados, na efectiva redução de consumo de combustível e na excelente resistência ao envelhecimento.– Ofereça aos seus clientes a performance XTL® comprovada na competição da equipa “Black Falcon” – vencedora nas 24 horas do Nürburgring em 2013 e 2º lugar em 2014.– Ofereça aos seus clientes qualidade de primeiro enchimento: óleos FUCHS só disponíveis onde a qualidade original é realmente importante, ou seja, na oficina.

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DOSSIER LUBRIFICANTES

tipos de aplicações automóvel.Toda a sua rede de distribuição tem formação técnica contínua e recebe informação sobre todas as novidades e aspetos técnicos rele‑vantes, através de comunicações regulares.Paralelamente a estas ações, a Fuchs possui um laboratório devidamente apetrechado para a realização de análises aos lubrificantes que comercializa, prestando apoio técnico e de monitorização dos lubrificantes em utilização

WOLFISABEL BASTO (NORS)[email protected] 406 700

1 ‑ A ASparts representa a marca WOLF, que tem equivalência ao primeiro equipamento. Com uma imagem muito moderna e com gran‑de aceitação no mercado nacional, a marca tem uma excelente relação qualidade/preço e que acompanha a evolução técnica dos motores automóveis, tendo sempre as especificações mais recentes. É uma marca com uma gama muito abrangente que inclui óleos de motor, óleo de transmissões, óleos de caixa, travões e massas.2 ‑ Têm sido várias as novidades de produto que a Wolf Oil tem introduzido no mercado, sinal de permanente atualização às respeti‑vas necessidades. De destacar nos óleos de motor o lançamento do 0W30 MS ‑BHDI da gama Officialtech, lubrificante que atende à especificação PSA B71 2312 e Euro VI Blue HDI DW 10F que permite um beneficio da economia de combustível de 4,2% em relação a um óleo 5W40. É retro compatível com todos os moto‑res EURO V e EURO IV.

Nas gamas complementares, neste caso de transmissão, o ATF MB FE igualmente da gama Officialtech, para as transmissões automáti‑cas de 7 velocidades de MB (NAG2FE+). Atende também à especificação 236.15, não sendo re‑tro compatível com a especificação MB 236.14.3 ‑ Brevemente a Wolf lançará na gama uma novidade mundial.4 – A Wolf tem um portal com todas as espe‑cificações técnicas, argumentário de venda, especificações por viatura com uma larga gama. Ao longo do ano fazemos várias mo‑mentos de formação.

distribuidores ou de forma geral para todo o tipo de clientes. Neste caso, as formações serão dadas no nosso auditório da Maia e de Carnaxide.

FUCHSJOÃO [email protected] http://fuchs.pt229 479 360

1 ‑ A marca Fuchs posiciona ‑se num segmento premium, onde os seus produtos são apenas vendidos através dos canais tipicamente relacionados com o setor automóvel, não sendo, por exemplo, vendidos em grandes superfícies, onde o aconselhamento técnico é deficiente ou praticamente inexistente.2 ‑ O lubrificante TITAN GT1 PRO V SAE 0W ‑20 para o fabricante de automóveis Volvo é uma das mais recentes novidades da marca Fuchs. Na sequência da aprovação VOLVO RBS0 ‑2AE VCC, e pela primeira vez na história da Fuchs, a empresa pode agora entrar em contato com concessionários Volvo e apresentar ‑se como um fornecedor de lubrificantes de primeira classe para os seus motores. Esta conquista coloca a Fuchs numa posição privilegiada face à concorrência e contribui para a notoriedade alcançada pela empresa em todo o mundo com a sua revolucionária tecnologia XTL. O TITAN GT1 PRO V SAE 0W ‑20 proporciona caracte‑rísticas de viscosidade pioneiras e com uma tecnologia isenta de aditivos de zinco, o que preserva a longevidade do filtro de partículas.3 ‑ O ano de 2016 será mais um ano em que a Fuchs irá apresentar algumas novidades de produtos, principalmente ao nível de motores de veículos ligeiros e de veículos pesados, as‑sim como de transmissões automáticas. Serão produtos inovadores que irão satisfazer as recentes exigências dos fabricantes e que irão ao encontro das novas aprovações oficiais, garantindo ao utilizador final a total confiança na utilização dos mesmos.

4 – A Fuchs possui um corpo de engenheiros tecnicamente formados na área dos lubrifi‑cantes, com larga experiência na área, co‑nhecedores do mercado automóvel e dos seus requisitos, transversalmente aos diversos

brificantes LOWSAPS onde em conjunto com alguns construtores como a Mitsubishi está a desenvolver produtos cada vez mais “verdes” com uma substancial redução de partículas emitidas para o ambiente.4 – A Morris, enquanto produtor de lubrifican‑tes, disponibiliza aos seus distribuidores uma panóplia de serviços técnicos, como análises técnicas, consultadoria entre outros, que não poderia oferecer no caso de ser apenas em‑balador. Para além desses serviços, a Morris disponibiliza também um site interativo onde os seus clientes têm acesso a um consultor de lubrificantes que permite identificar o lubrifi‑cante adequado à viatura assim como os dados técnicos do fabricante auto.

OLEOBLITZMANUEL DA FONSECA (SONICEL)[email protected]

1 ‑ A marca Oleoblitz apesar de existir desde 1882, posiciona ‑se como uma marca moder‑na cuja gama responde às necessidades do mercado automóvel atual. A marca Oleoblitz é produzida e embalada por uma companhia líder mundial na investigação e desenvolvi‑mento de lubrificantes, garantido assim ao cliente (seja o cliente final seja a oficina) uma garantia de qualidade do produto aplicado.2 ‑ Sendo uma marca “renovada” não foi in‑troduzida no lançamento nenhum lubrificante específico, mantendo todas as especificações para a categoria ACEA “C” para veículos com (DPF ‑ filtros de partículas).

3 ‑ Brevemente serão lançados lubrificantes para as últimas especificações Mercedes‑‑Benz 226.51 e 229.52 bem como o reforço da gama em lubrificantes para transmissões manuais e automáticas.4 – Através do website, o cliente tem acesso a toda a informação técnica (Folhas Comer‑ciais, Folhas Técnicas e de Segurança – MSDS) bem como à ferramenta para indicação do lubrificante adequado para cada veículo. Relativamente à formação técnica, esta é disponibilizada pela SONICEL a todos os seus clientes. Pode ser realizada para clientes dos

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PUBLIREPORTAGEM MOBILUB

“Nem só de lubrificantes vive o homem!”

Na Mobilub, reconhecemos a importância de abordar a sustentabilidade

no mercado global actual através do desenvolvimento social e da protecção ambiental. Só através de um desenvolvimento sustentável, as

gerações futuras não estarão em perigo pelas acções tomadas hoje. Considerando esta evidência, dispomos de uma gama completa de equipamentos e produtos de qualidade que

contribuem activamente para a preservação do Meio Ambiente e defesa dos recursos naturais, que satisfazem as necessidades

de variados mercados e onde o cumprimento da legislação é também prioritário.

Os nossos profissionais têm a competência e experiência necessárias para melhor o aconselhar, de forma a

maximizar a sua satisfação.

Não hesite em contactar‑nos, temos a solução que procura!

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CONTACTOS

Bases de retenção

Caixas para armazenamento de baterias usadas

Separador de hidrocarbonetos

Depósitos para gasóleo

Depósitos para óleo usado

Todos estes equipamentos satisfazem as necessidades de variados mercados, onde os cuidados com o ambiente e o cumprimento da legislação são prioritários.

MARÇO 2016    PÓS-VENDA | 43

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DOSSIER LUBRIFICANTES

4 ‑ A Champion aposta forte na informação, formação e apoio técnico dos nossos clientes. Para além da aposta nas formações com os nossos clientes, a Champion tem no seu site uma ferramenta muito importante e útil . Hoje em dia é muito importante saber qual o lubrificante correto a aplicar. Deixamos de utilizar um lubrificante 10W40 ou 15W40 para todos os motores para passarmos a utilizar lu‑brificantes específicos por marca e motor. E o site da Champion torna essa tarefa mais fácil. Os c l ientes podem proc u ra r por lu br i f i‑ca nte, pela v iatu ra ou até pela designa‑ção de u m lu br i f ica nte de out ra m a rca . Cada produto tem a sua página em português onde podem encontrar as especificações do lubrificante.Para além disso podemos descarregar nessa pagina a ficha de dados técnicos, a ficha de se‑gurança e a ficha da aprovação do fabricante do veículo (no caso de ser uma lubrificante específico), tudo em português.Para além destas ferramentas a Champion também disponibiliza a academia de for‑mação onde tem informações básicas sobre lubrificantes, a explicação de legislação e normas europeias e fatores que afetam o desempenho do lubrificante.

MOTULHUGO [email protected] 408 892

1 ‑ O nosso posicionamento é, hà mais de 160 anos, o de uma marca premium. Ser pre‑mium para a Motul não é ter produtos iguais à concorrência e vendê ‑los mais caros. Ser premium é, entre outros fatores, trabalhar com as melhores bases e os melhores aditivos, trabalhar com bases de Ester, é ter fórmu‑las novas constantemente, é ter uma gama completíssima para todos os segmentos de mercado, é ter o último lubrificante requerido pelos fabricantes de automóveis e ter todos os produtos homologados como símbolo de qualidade. Isto faz com que as oficinas que con‑fiam na Motul, possam efetuar as revisões aos seus clientes sem que estes percam a garantia original. Ser premium é também oferecermos uma panóplia de serviços aos nossos clientes e não apenas e só vender lubrificantes.

cante de tecnologia sintética, desenvolvido especificamente para motores Peugeot e Ci‑troën (gasolina e diesel), que garante a máxi‑ma proteção do filtro de partículas e do motor. A sua elevada fluidez permite uma melhor lubrificação do motor, a redução da fricção e consequente contributo ativo na economia de combustível e redução simultânea de dióxido de carbono.

3 ‑ Para breve, está previsto o lançamento de um óleo de motor com viscosidade 0W ‑16. Trata ‑se de um lubrificante economizador de energia e combustível para os novos motores a gasolina e diesel.4 – Em associação à comercialização dos nossos produtos, faz parte do nosso serviço pós ‑venda a formação técnica certificada e o serviço de análises ao óleo usado. Para além disso, prestamos apoio em ações de marketing, ajustadas às necessidades de cada cliente que visa a promoção e projeção do seu negócio.

CHAMPIONFILIPE SOUTO (FIMAG)[email protected] 607 470

1 ‑ A Champion é uma marca que se distingue pela aposta na qualidade e inovação dos seus produtos, na sua vasta gama de lubrificantes de motor e transmissões, e no desenvolvi‑mento de novos produtos com o objetivo de tornar o seu veiculo mais potente, limpo e eficiente a um preço acessível. 2 ‑ O último produto lançado pela Champion é o Champion OEM SPECIFIC 0W30 MS ‑FEE.É a primeira marca a lançar um produto para o novo motor diesel Ford Duratoq Euro 6. 3 ‑ Já em março, a Champion vai lançar o novo Champion OEM SPECIFIC 0W30 MS ‑BHDI. Este produto específico é um lubrificante totalmente sintético desenvolvido para os no‑vos motores PSA EURO VI Blue HDI DW10F que dispõem de um sistema de pós tratamento de escape e turbo compressor.Mas a Champion está constantemente a ino‑var no desenvolvimento de novos produtos que disponibilizam soluções para um merca‑do em rápida evolução como é o mercado dos lubrificantes.

MILLERS OILSSTEPHEN AINSLIE (FMF)sainslie@fmf ‑ferramentas.comwww.millersoils.pt218 610 610

1 ‑ A Millers Oils é uma empresa com mais 125 anos de produção e quase 100 anos de produção de lubrificantes de motor. A Millers Oils tem várias gamas de produtos com a gama “premium” para os clientes individuais, incluindo todos os óleos para os carros mo‑dernos. A gama “Motorsport” é para todo tipo de competição automóvel. Para o mercado crescente dos carros clássicos existe a gama “Classic” com aditivos específicos para carros da epoca e “Trident” para as oficinas.

2 ‑ Existem duas novidades na gama de lu‑brificantes com igual importância. A gama de produtos EE (Energy Efficient) para motor e caixa que reduzem o atrito com a ajuda da Nanodrive e óleo de muita baixa viscosidade com as normas da Volvo VCC 95200377 o XF Longlife 0w30.3 ‑ A s nov idades que i remos i nt rodu z i r no mercado serão para poder continuar a fornecer lubrificantes para todos os carros modernos com as normas constantemente evoluindo.4 ‑ Podemos ser contactados para todo tipo de informação técnica sobre os nossos lubri‑ficantes e também efetuamos formação sobre os produtos para os nossos clientes. Ainda temos a possibilidade de efetuar análise aos lubrificantes (no laboratório da Millers Oils) usados pelos nossos clientes para avaliar qualquer tipo de desgaste e degradação do lubrificante. Este serviço é gratuito.

ENICLÁUDIA MOREIRA (SINTÉTICA)[email protected] 588 188

1 ‑ Sendo a eni uma das maiores empresas e petrolíferas do mundo, o seu posicionamento óbvio como marca de lubrificantes destaca ‑se num segmento premium.2 ‑ Um dos últimos produtos lançados foi o i ‑Sint tech P 5w ‑30. Trata ‑se de um lubrifi‑

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PUBLIREPORTAGEM COMMA

KARTERLUB Consolidação da marca Comma

A Karterlub é distribuidor oficial de lubri‑ficantes Comma em Portugal. Para quem está no negócio dos lubri‑ficantes, sabe que a Karterlub é já um

histórico do sector no norte do país. Há mais de 25 anos que a empresa de Lousada co‑mercializa lubrificantes, tendo representado diversas marcas ao longo do seu percurso.“Na década de 80 comercializámos, por exem‑plo, a marca Esso e já nessa altura alguns des‑ses produtos eram fabricados pela Comma, tal como ainda acontece actualmente para outras marcas”, nomeadamente a linha Car Care Mobil, começa por referir José Gonçalves, gerente da Karterlub.A Cosan, atual proprietária da marca Comma, é um parceiro estratégico a nível global da ExxonMobil quer do ponto de vista da produ‑ção quer da distribuição. Em 2012 a Comma foi adquirida pela Cosan à ExxonMobil sendo neste momento uma marca 100% do Grupo Cosan. O grande Objectivo da Cosan é tornar a marca Comma num player importante no domínio dos lubrificantes Automotive à escala Global. A Comma é líder no mercado Inglês e replicar esse sucesso para outros países é o principal desafio. Os produtos Comma são tecnologicamente do melhor que se faz na In‑dústria dos lubrificantes, capazes de competir com os Brands chamados premium e a preços bem mais competitivos.

KARTERLUBGerente: José Freitas Gonçalves255 814 989 ‑ 963 005 050geral@karterlu b.comwww.karterlub.com

CONTACTOS

PUBLICIDADE

PROJECTO

Depois de uma forte presença da marca Com‑ma no Norte do país, assegurada por revende‑dores e cinco comerciais da própria Karterlub que v isita m d i rec ta mente o mercado do aftermarket e oficinas numa área de proxi‑midadem a Karterlub também já trabalha noutras regiões do país, nomeadamente no Algarve e ilhas com revendedores estrategi‑camente seleccionados. No entanto, estamos activamente à procura de novos parceiros disponíveis para a expansão deste projecto . A Karterlub possui espaço para armazena‑gem de cerca de 2500 m2 de área coberta e stock suficiente de produtos, de forma a poder responder de imediato à generalidade das solicitações.A Comma tem já uma plataforma on‑line que disponibil iza estas ferramentas técnicas para consulta dos profissionais, e módulos de formação também em Português.“Esta ferramenta permite escolher o lubri‑ficante que tecnicamente mais se adequa, partindo da seleção da viatura em questão. Cumprida esta indicação, a Comma assume a responsabilidade total dos seus produtos, desresponsabilizando assim as oficinas”, afirma José Gonçalves.Um dado muito importante no entender de José Gonçalves é que todo o negócio Comma

está também suportado por importantes ferramentas informáticas, guias de aplicação de produtos, fichas técnicas e de segurança, entre muita outra informação que atesta a qualidade e a certificação dos produtos Com‑ma. Mas as apostas da Karterlub não se ficam por aqui. A empresa investe na formação dos seus comerciais e nos comerciais dos seus revendedores, pois “achamos que todos estes profissionais para terem sucesso, e para pro‑jectarem as suas empresas, devem conhecer em profundidade o produto que vendem, pois só assim se consegue fazer vendas susten‑tadas. Prova disso têm sido as frequentes formações dadas pela equ ipa téc n ica da Cosan,”explica José Gonçalves, que diz que “para nós é fundamental continuar a investir na formação e na informação, pois ela é vital na nossa actividade e fundamental na trans‑missão da confiança aos nossos clientes.”

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DOSSIER LUBRIFICANTES

geração e, em muitos casos, superam até os requisitos das mais recentes especificações de óleos de motor exigidas pelos fabrican‑tes. São desenvolvidos para proporcionar a máxima limpeza, proteção antidesgaste e economia de combustível, reduzindo assim as em issões de CO2. Considera ndo estes pressupostos, será a constante mutação do mercado a conduzir ‑nos para as inovações a apresentar.4 – A Lubrigrupo está a par de todas as novi‑dades quer a nível técnico, jurídico, qualifica‑ção, entre outros. Como tal, toda e qualquer inovação que surja, os nossos colaboradores são de seguida informados e são também os difusores da mensagem junto dos clientes. Na Lubrigrupo, os clientes têm um parceiro no qual podem confiar.

COMMABRUNO LEÃO (KARTERLUB)[email protected] 814 989

1 ‑ A marca Comma é uma marca inglesa pre‑mium de lubrificantes e produtos químicos automóveis fundada em 1965. Foi durante o período compreendido entre 1989 e 2011 parte do grupo ExxonMobil. Desde 2012 é parte do grupo Cosan Lubricants International que detém entre outras marcas, a licença de pro‑dução e comercialização da marca Mobil em vários países da América do Sul, assim como a licença global para os produtos da gama Mobil Car Care. Tendo como público ‑alvo os profissionais da manutenção e reparação automóvel, o seu propósito é oferecer lubri‑ficantes e químicos auto da mais alta qualida‑de, complementados com vários programas de valor acrescentado, suporte técnico e de marketing desenhados para ir ao encontro das necessidades dos seus clientes. A marca Comma, está presente no norte de Portugal, Algarve e Ilhas e estamos ativamente à pro‑cura de novos parceiros disponíveis para a expansão deste projeto.2 ‑ O início de 2016 trouxe várias novidades em termos da gama de produtos Comma. A gama dos lubrificantes de caixas de veloci‑dades e transmissão foi muito recentemente atualizada, nomeadamente através da intro‑dução de um novo produto (MVMTF Plus 75W) e do upgrade da formulação de três produtos (MVMTF Plus 75W90, MVMTF Plus 75W80 e EP75W80 Plus) garantindo um aumento significativo da cobertura do mercado que é agora de 80% no caso das transmissões automáticas e de 84% no caso das trans‑missões manuais. Foi também introduzido um novo óleo de motor (Eco ‑P 0W ‑30), que cumpre as normas PSA B71 2312 e ACEA C2 e que é recomendado para veículos equi‑

que transmitem à oficina. Oferecemos também um serviço de análises a lubrificantes usados totalmente gratuito, assim como a monotorização e acompanha‑mento de veículos de frotas.

MOBILMARCO PACHECO (LUBRIGRUPO)[email protected] 255 111

1 ‑ A presença dos lubrificantes Mobil e da Lubrigrupo no mercado tem vindo a crescer de u ma forma sustentada, conqu ista ndo quota de mercado, ano após ano. A qualidade dos lubrificantes e dos nossos serviços não é indiferente a ninguém e estar na vanguarda da tecnologia é um diferenciador comparati‑vamente à concorrência.A um nível mais técnico, temo ‑nos aper‑cebido que os lubrificantes sintéticos, de uma forma natural, têm vindo a conquis‑tar volume em detrimento dos minerais e semi ‑sintéticos. Este fator demonstra que o cliente e consumidor final estão cada vez mais informados dos benefícios da sua apli‑cação, como são exemplo os intervalos de mudança alargados e a potencial economia de combustível.

2 ‑ No mercado dos lubrificantes para ligeiros, as mais recentes inovações introduzidas estão diretamente relacionadas com pro‑priedades de eficiência energética, como é o caso da potencial economia de combustível e dos intervalos de mudança de óleo mais alargados. Para o consumidor final, estas duas características têm uma importância fundamental. Saber que o óleo que aplicam garante a contínua eficácia dos motores, reduz o desgaste, minimiza a formação de depósitos aumentando a duração dos filtros e d i m i nu i ndo os c ustos de ma nutenção. Isso não lhes poderá ser indiferente, uma vez que faz aumentar consideravelmente a longev idade do veíc u lo. Os lu bri fica n‑tes Mobi l a sseg u ra m i s to e mu ito ma i s.3 ‑ A Mobil tem acompanhado os constantes progressos e evoluções do mercado e, nesse sentido, os lubrificantes são sempre de última

2 ‑ Como novidades, a Motul acaba de lançar um lubrificante de motor SPECIFIC RBS0 ‑2AE 0W ‑20, produto “Fuel Economy”, 100% sinté‑tico de elevadas prestações especialmente desenhado para motores Volvo “DRIVE ‑E” a Gasolina (VEP) e Diesel (VED) de última geração.

3 ‑ Estamos a preparar para este mês o relan‑çamento do produto 8100 Eco Clean 0W30 com uma nova fórmula. Este lubrificante ACEA C2 é um produto especial por exemplo para veículos japoneses que exigem viscosidade 0W30, mas este ano conta com a incorporação da importante especificação FORD WSS M2C 950A para motores Duratorq 1.5, 1.6 e 2.0 de última geração.No entanto, e como todos os anos, apenas para o mercado automóvel temos planeado lançar mais de 10 lubrificantes novos onde podemos destacar uma grande inovação, um produto com um grau de viscosidade 0W16. As grandes novidades do setor para os próximos anos são os lubrificantes Fuel Eco, pois as emissões contaminantes têm de baixar e os lubrificantes vão desempenhar um papel cada vez mais importante. 4 – Os nossos clientes podem contar, entre outros serviços, com o nosso assessor de lubrificantes on line que permite consultar o lubrificante adequado para qualquer tipo de veículo, automóveis, automóveis clássicos, motos, camiões, tratores, etc. No nosso site temos ainda uma zona onde o cliente pode colocar ‑nos, via email, qualquer questão que tenha relacionada com os nossos lubrifican‑tes que terá a sua resposta. Também esta‑mos presentes na plataforma Tec Doc que é também uma mais valia para os subscritores deste serviço. Depois, oferecemos aos nossos clientes uma hotline técnica e a cereja no topo do bolo, a Motul School, um sistema de formação técnica multi nível que começámos a implementar em Portugal em 2015 e pre‑tendemos alargar em 2016. Para além disso, disponibilizamos todas as fichas técnicas de produto assim como as fichas de segurança actualizadas on line e em português. Também não podemos esquecer o serviço prestado pelos nossos distribuidores e as suas forças de vendas que tam bém acrescentam u m enorme valor com o conhecimento técnico

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DOSSIER LUBRIFICANTES

sendo reconhecidos e aprovados pelas princi‑pais marcas de construtores de viaturas e de equipamentos industriais. 2 ‑ Em 2015 a Galp lançou o lubrificante Galp Formula LS FE VL 0W20, 100% sintético, com grade 0W20, destinado a motores de veí‑culos ligeiros, com sistemas de retenção de partículas nocivas para o meio ambiente e aprovação formal Volvo VCC RBS0 ‑2AE.O Galp Formula LS FE VL 0W20 cumpre es‑tes 2 parâmetros: é um produto low ‑SAPS e apresenta uma viscosidade muito baixa, garantindo uma excelente fluidez a frio, ao mesmo tempo que protege eficazmente o mo‑tor e proporciona poupança de combustível, logo no arranque do motor.3 ‑ O ano de 2015 ficou marcado por muito dinamismo: para além de termos iniciado o processo de reorgan ização da gama de lubrificantes para motores de veículos ligei‑ros (que estará concluído no final de 2016), tivemos o lançamento de vários produtos. A destacar na linha de Ligeiros: ‑ Galp Formula LS FE 0W30, lubrificante 100% sintético, com grade 0W30, destinado a mo‑tores de veículos ligeiros, com sistemas de retenção de partículas nocivas (cumpre os requisitos da norma PSA B71 2312). ‑ Galp Formula LS 5W30 e Galp Formula LS 5W40, lubrificantes 100% sintético, destina‑dos a motores de veículos ligeiros a gasolina ou d iesel equ ipados com i njeção d i reta , turbo ‑compressores e sistemas de trata‑mento de gases de escape avançados, como redução seletiva catalítica de óxidos de azoto (SCR ‑NOx) e filtros de partículas. Incorpora aditivação topo de gama, por forma a cumprir, as especificações “Low SAPS”: BMW ‑LL ‑04, MB ‑APPROVAL 229.51, GM dexos2. O grade 5W40, c u mpre a i nda a performa nce R E‑NAULT RN 0710/0700 e detém as aprovações VW 502.00/505.01 e PORSCHE A40.

Em 2016, iremos lançar dois novos produtos para caixas de velocidades e diferenciais, nomeadamente, o Galp Transoil HP LS 80W90, um lubrificante do tipo EP (Extrema Pressão), especialmente criados para aplicação em diferenciais autoblocantes (limited ‑slip) de veículos automóveis; e o Galp Transoil HP XT 80W90, um lubrificante de elevado desempe‑nho, destinado à lubrificação de eixos, dife‑

2 ‑ O conceito de “Soluções de Lubrificação” assenta na necessidade de dispor de vários níveis de produtos para as diferentes neces‑sidades do mercado. A mais recente novidade é a importação da marca Texaco para Portugal. Para o setor premium e de novas tecnologias temos os produtos Texaco com as suas linhas Havo‑line para ligeiros e Ursa para pesados. Para as tecnologias mais antigas usamos a solu‑ção genérica de “AB Lubs” que, cumprindo escrupulosamente as especificações (dos construtores e/ou ACEA e API) dão o binómio preço/qualidade melhor do mercado (AB Tech para ligeiros e AB Truck para pesados). Em situações pontuais podemos socorrer ‑nos de marcas alternativas de referência, no‑meadamente da Petrogal, se para tal formos solicitados pelos clientes.

3 ‑ As tendências para motores de veículos li‑geiros são viscosidades cada vez mais baixas. No nosso conceito de “Soluções de Lubrifica‑ção” integramos todos estes novos produtos assim que as necessidades dos nossos clien‑tes assim o exijam, tendo já, portanto, muitos destes produtos disponíveis.4 – Na Alves Bandeira Lubs não nos limitamos a vender, queremos oferecer aquilo que cada cliente precisa para solucionar as suas neces‑sidades individuais. Assim, disponibilizamos um acompanhamento dedicado através da nossa equipa de técnicos especializados em “Soluções de Lubrificação”, preparados para apresentar as melhores soluções e o melhor aconselhamento sobre como utilizar a gama de lubrificantes e quais os mais adequados à necessidade de cada cliente.

GALPLUÍS GOMESwww.galpenergia.com

1 ‑ A Galp apresenta ‑se como uma marca de lubrificantes tecnologicamente avançada, de confiança, e que atua de forma próxima junto dos seus clientes. A linha de lubrificantes Galp é abrangente e cobre inúmeros tipos de aplicações desde as aplicações no ramo automóvel, indústria e marinha. Os produtos apresentam níveis de qualidade de excelência

pados com motores PSA (Peugeot/Citroën) BlueHDi e PureTech. O produto Eco ‑P 0W30 junta ‑se aos outros 15 produtos da gama Comma Performace Motor Oil, que cobre 99% do parque automóvel e está disponível em embalagens de 1L, 5L, 20L e em barril de 199L.

3 ‑ A Comma está permanentemente atenta às novidades do mercado automóvel que tem uma natureza extremamente dinâmica. Por isso, são sempre de esperar novidades, no‑meadamente através da introdução de novos produtos ou da atualização de formulações.4 – A Comma oferece um dos mais avançados sistemas de seleção de produtos através do site www.commaoil.com ou www.karter‑lub.com. O investimento feito nesta área permite ‑nos ser a única empresa de lubrifi‑cantes que oferece 100% de garantia em todas as recomendações. Este é um bom retrato da confiança total que temos não só na qualidade dos produtos, mas também na qualidade da informação técnica que adquirimos, a qual é obtida diretamente junto dos construtores de automóveis. O site inclui ainda toda a informação técnica que o profissional neces‑sita para efetuar o serviço, nomeadamente o cód igo do motor, capacidade do cá rter, intervalo de mudança de óleo recomendado pelo fabricante etc. Ao nível da formação, que é absolutamente fundamental, existem módulos online em português assim como artigos técnicos e boletins. São também efe‑tuadas periodicamente ações de formação, em conjunto com o distribuidor oficial em Portugal, a Karterlub.

TEXACOJOSÉ PEDRO PONTES (ALVES BANDEIRA)[email protected] 244 200

1 ‑ No Grupo Alves Bandeira a marca é um conceito de cliente e serviço e não um conceito de produto estrito. A nossa marca “Soluções de Lubrificação” tem subjacente reconhecer as necessidades de lubrificação do cliente e apresentar ‑lhe a solução mais adequada ao melhor preço do mercado.Este conceito, inovador e único na indús‑tria, foi lançado há três anos e tem tido um crescimento médio anual de 30%, levando à duplicação das nossas vendas, e com um “ou‑tperform” versus o mercado superior a 40%.

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DOSSIER LUBRIFICANTES

características encontra ‑se incorporada nos vários cursos, de uma forma agregada ao conteúdo de cada um.

GULFJOSE LUIS RAMOS MENCÍA (GRUPO SALCO)[email protected]://www.total.es+33 639 138 131

1 – A ma rca Gu l f, com ma is de 100 a nos, desenvolve produtos que respondem e an‑tecipam as necessidades dos clientes e dos fabricantes de automóveis. São lubrificantes de altas prestações, que permitem uma per‑feita lubrificação nas mais severas condições de uso e apresentam intervalos de mudança prolongados de acordo com as tendências dos fabricantes.2 – O último grande lançamento da Gulf foi o Multi G Racing 20w50, que é um lubrificante mineral especialmente desenvolvido para motorizações produzidas entre os anos de 1950 e 1980, indicado para a manutenção de veículos clássicos e/ou de competição de epóca.A correta viscosidade 20W50 assegura a manutenção ideal da estanquicidade na zona dos segmentos, casquilhos, guias de válvulas e juntas, adequando os ajustes e tolerâncias dessa época.

3 ‑ Atualmente a Gulf encontra ‑se em pro‑cesso de desenvolvimento de novos produtos adaptados às novas motorizações em função da procura dos fabricantes. Foram lançadas mel horias em produtos de apoio, como o AdBlue e o GulfPride Two Strokes, um óleo com baixo teor de cinzas para motores a dois tempos.4 – Tanto o Grupo Salco como a Gulf entendem que a comercialização de produtos tão técni‑cos e especializados não pode limitar ‑se ape‑nas à distribuição, por isso estão a trabalhar para dotar os clientes com a maior e melhor informação técnica disponível sobre produto através de catálogos da marca e tabelas de correspondência em funçãoo dos modelos e dos fabricantes do veículo. Estão também a ser realizadas formação téc‑nicas de especialistas com a marca Gulf, para dar a conhecer as características dos lubri‑ficantes e as especificações dos mesmos.

no mercado ibérico.Assim, além de continuarmos a garantir uma resposta pronta e de qualidade aos nossos clientes vamos incrementar a rede de re‑venda, já que tem sido muito solicitada essa possibilidade.Após análise cuidada do mercado nacional, podemos garantir, com toda a confiança, a nossa predisposição em iniciar, durante 2016, mais um canal de venda, com particular inci‑dência na região Sul de Portugal.4 – Todos os nossos produtos têm fichas técnicas associadas. Além disso, dispomos também de uma equipa interna especializada, preparada para dar apoio técnico nas empre‑sas nossas clientes, assim como o necessário apoio comercial na revenda. Ao longo dos últimos anos, a DPP, SA tem pro‑movido diferentes ações com os seus clientes, já que a formação sempre foi uma aposta forte na empresa, tendo a consciência que a Qualidade e o Conhecimento são os principais fatores diferenciadores de qualquer empresa.

MANNOLPATRÍCIA FIGUEIREDO (STAND ASLA)patricia.moreira@stand ‑asla.pthttp://mannol.de22 091 70 56

1 ‑ Marca com qualidade comprovada e com constantes evoluções de gama, sendo capaz de responder às especificações das marcas OE e às normas do setor.2 e 3 ‑ Um importante desenvolvimento fo‑ram os lubrificantes para filtros de partículas (DPF), os lubrificantes LOW SAPS. Para além disso, vários desenvolvimentos para necessidades específicas vão sendo lançados periodicamente (como por exemplo o recente lubrificante com a norma RN720).

4 ‑ Existe informação técnica disponível on‑line permanentemente. Para além disso, o Stand Asla, promoveu visitas à fábrica assim como uma convenção, reunindo vários distribuidores da marca, os quais acederam e acompanharam as dife‑rentes fases do processo de fabrico, assim como obtivera m formação e i n formação específica. Por outro lado, tendo em conta a formação técnica ministrada pelo Stand Asla, a informação sobre lubrificantes e suas

renciais e transmissões manuais de veículos comerciais ligeiros e pesados. Especialmente desenvolvido para cumprir os requisitos da performance MB 235.204 – A Galp dispõe de uma área de assessoria técnica composta por técnicos especializados que dão apoio aos nossos clientes (de forma presencial ou à distância); desenvolvem ações de formação, executam planos de lubrificação e auxiliam os clientes na preconização de produtos.

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1 ‑ A DPP tem, há mais de 10 anos, a exclusi‑vidade da comercialização e distribuição na Península Ibérica, dos lubrificantes da pres‑tigiada empresa polaca Lotos OIL.A Lotos Oil Sp. z o.o. faz parte do Grupo Lotos e é líder na indústria automóvel polaca, com mais de 24% de quota de mercado.

A atividade da companhia inclui a produção e distribuição de lubrificantes e todos os produtos químicos e de limpeza para veículos automóveis ‑ ligeiros e pesados, óleos e mas‑sas industriais e óleo base. Toda a produção é acompanhada de um sistema de qualidade compatível com a ISO 9001:2008. A Lotos Oil garante um eficaz e rigoroso processo de qualidade, certificado através dos requisitos do sistema da AQAP 2110.A qualidade da produção Lotos resulta na confiança e nas aprovações de veículos e má‑quinas de marcas mundialmente conceitua‑das como sejam MAN, Mercedes Benz, Volvo, Volkswagen, Kia, Deutz., etc. A Lotos Oil, além das aprovações para a indústria automóvel, reúne também aprovações para fabricantes de equipamentos industriais como Flender, Alstom, Siemens, Denison ‑Parker e outros.2 – A gama Quazar e Tridius, as mais recentes no mercado, são uma linha de lubrificantes premium e apresentam uma resposta com‑pleta para o sector automóvel: ‑ Ligeiros com a gama Lotos Quazar; ‑ Pesados com a gama Lotos Turdus. Sendo lubrificantes de última geração, as gamas Lotos vêem dar resposta a todas as evoluções sentidas no mercado. 3 ‑ Durante este ano, vamos continuar a forte aposta que temos mantido com a marca Lotos

Page 51: PÓS-VENDA 6

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Page 52: PÓS-VENDA 6

52 | PÓS-VENDA    MARÇO 2016

COMERCIAL LIGEIRO VOLKSWAGEN POLO VAN

O Polo Van recebe todas as qualidades (e defeitos) da versão de passageiros. Este modelo, sendo um derivado de turismo, não é um “falso” Van, isto é,

o carro sai de fábrica já com a transformação em veículo comercial, não sendo por isso uma adaptação feita em Portugal. Obviamente que esta situação poderá trazer o benefício de uma maior solidez dos estrados, rede e chapeleira, mas como apenas rodamos com o carro 500 quilómetros (e o carro tinha poucos quilómetros) não se ouviam quaisquer ruídos provenientes da bagageira.Falando da mala, com quase 1 m3 de capacida‑de, apresenta um chão plano, bem construído mas nota ‑se a ausência de ganchos para con‑ter a carga sempre que se transporta pouca carga. A chapaleira está bem fixa e pode ser facilmente removível se houver necessidade de recorrer a maior volumes de carga.Saltando para o habitáculo, o espaço disponível ao volante, mesmo para condutores de maior estatura, é mais do que suficiente, sobrando ainda espaço atrás dos bancos para alguma

bagagem de circunstância. Para além dos porta ‑luvas existem ainda gavetas por baixo dos bancos para guardar pequenos objetos. A coluna de direção é regulável em altura e profundidade o que, conjugado com a regu‑lação em altura do banco, consegue ‑se obter uma posição de condução muito confortável e ideal para quem tem muito quilómetros de trabalho pela frente, até porque os bancos oferecem adicionalmente algum apoio lateral.No interior não existe muito equipamento. No Polo Van foi deixado apenas o essencial, mas mesmo assim ainda existe um rádio com ecrã táctil e leitor de cartões SD.Em termos de segurança o Polo Van absorve quase tudo o que tem a versão de passagei‑ros, nomeadamente um completo programa eletrónico de estabilidade (ESP), tendo ainda o controlo de pressão dos pneus.A direção assistida eletro ‑mecânica, con‑trolada em função da velocidade, é leve o suficiente para os percurso de cidade e possui a assistência certa em estrada, enquanto a caixa de velocidades apresenta um comando

preciso. Nesta versão de trabalho, a Volkswa‑gen atribuiu ao Polo Van a versão de apenas 75 CV do motor de três cilindros de 1.422 cc (1.4 TDi). O casamento deste motor com o chassis desta geração do Polo é muito mais agradável do que acontecia no passado. As vibrações que percorrem o chassis são reduzidas, tal como o característico ruído de funcionamento do três cilindros, que quase não é perceptível no habitáculo. Muito à vontade na cidade, o Polo Van acaba por garantir um bom desempenho em estra‑da, fruto da firmeza das suspensões.Num carro de trabalho os custos de utilização são muitos importantes. O Polo Van anda sempre acima dos consumos anunciados, mas mesmo assim podem ser considerados comed idos, quase nu nca supera ndo os 5 l/100 km.Com um preço de 21.336 euros, dos quais qua‑se 4.000 são do IVA, o Polo Van 1.4 TDi não é o mais barato dos comerciais ligeiros derivados de turismo, atendendo até ao motor que dis‑põe face à concorrência.

Passageiro frequenteOperacionalidade é a palavra que melhor carateriza o Volkswagen Polo Van

para quem é passageiro frequente a bordo deste carro de trabalho. Consumos baixos e pouco equipamento marcam este pequeno comercial.

{ TEXTO PAULO HOMEM FOTOS REVISTA PÓS-VENDA }

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MARÇO 2016    PÓS-VENDA | 53

mas fazemos a manutençãoda sua terminologia!

Não fazemosmanutenção automóvel,

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FICHA TÉCNICA

– 1.4 TDI 75 CV (210 Nm binário máximo)– 0,95 m3 de volume de carga– 528 kg de capacidade de carga– 3,97 m (comp.) x 1,68 m (larg.) x 1,43 m (alt.)– 3,6 l/100 km de consumo médio (94 g/

km CO2)– 21.336 Euros (3.989 Euros IVA)

O acesso à bagageira é feito apenas pela porta da mala, não dispondo no plano de carga de ganchos adicionais para prender a carga

Em termos de equipamento interior o Polo Van tem apenas o que é essencial para um veículo de trabalho

Os pneus montados de origem no Polo Van são os ecológicos Hankook e -ventus, na medida 185/60 R15 que envolvem quatro jantes em ferro

A Volkswagen apenas comercializa uma única versão do Polo Van em Portugal

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54 | PÓS-VENDA    MARÇO 2016

VISÃO PME EXCELÊNCIA

De Líder para a

ExcelênciaDepois de obtido o estauto

de PME Líder, algumas empresas conseguem superar ‑se e atingir o

estatuto de PME Excelência. Foi o que sucedeu

a mais de 50 empresas do sector automóvel.

{ TEXTO PAULO HOMEM }

C riado em 1998 pelo IPAMEI, o estatuto PME Excelência tem como objetivo sinalizar, através de um instrumento de reputação, o mérito de pequenas e

médias empresas com perfis de desempenho superiores.Desenvolvido em parceria com o Turismo de Portugal e com os principais bancos a operar no mercado, este estatuto distingue as em‑presas que já foram PME Líder e que nos dife‑rentes setores de atividade apresentaram os melhores resultados económico ‑financeiros e de gestão.Algumas das empresas ‑ relacionadas com o setor das peças e com o setor oficinal ‑ que obtiveram o estatuto de PME Excelência 2015, contam à Revista PÓS ‑VENDA o que repre‑senta esta distinção.

LISTAGEMAuto Reparadora Carlos A. D. Rosa, Lda. Aveiro Mealhada

Centrauto ‑ Componentes Auto, Lda. Aveiro Oliveira do Bairro

Eduardo Coelho, Lda. Aveiro Arouca

Neocom ‑ Distribuição de Componentes Automóvel, Lda. Aveiro Aveiro

A. Vieira, S.A. Braga Guimarães

Fimag ‑ Importação e Comércio de Acessórios, Lda. Braga Braga

Turbotest, Lda. Braga Fafe

Vieira & Freitas, Lda. Braga Braga

José Manuel Rodrigues Fortunato, Sociedade Unipessoal, Lda. Castelo Branco Fundão

José Aniceto & Irmão, Lda. Coimbra Cantanhede

Litocar H ‑ Comércio Automóvel, S.A. Coimbra Coimbra

H. & J. Barradas, Lda. Évora Estremoz

Sandia Stand ‑ Acessórios Auto, Lda. Faro Portimão

Açorpeças ‑ Peças e Acessórios para Automóveis, Lda. Ilha de São Miguel Ponta Delgada

Adelino Pedro ‑ Comércio de Peças Automóvel, Lda. Ilha de São Miguel Ponta Delgada

Mont’Alverne & C.ª, S.A. Ilha de São Miguel Ponta Delgada

Rui Alberto de Medeiros e Câmara, Sociedade Unipessoal, Lda. Ilha de São Miguel Ponta Delgada

Auto Delta ‑ Comércio de Peças, Acessórios e Automóveis, Lda. Leiria Leiria

D. M. S. Trucks, Lda. Leiria Leiria

Ecopartes, Lda. Leiria Leiria

H. B. C. II ‑ Peças Auto, Lda. Leiria Batalha

Leirilis ‑ Acessórios e Peças para Automóveis, S.A. Leiria Leiria

Renalopes ‑ Sociedade Comercial de Acessórios, Lda. Leiria Leiria

Rodapeças ‑ Pneus e Peças, S.A. Leiria Pombal

Vimoter ‑ Comércio de Veículos de Turismo, Lda. Leiria Leiria

Alecarpeças ‑ Acessórios de Automóveis, Lda. Lisboa Lisboa

Auto Cambota, Lda. Lisboa Odivelas

Autozitânia ‑ Acessórios e Sobressalentes, S.A. Lisboa Odivelas

Hydraplan ‑ Manutenção e Comércio de Veículos, S.A. Lisboa Vila Franca de Xira

M. C. D. Garcia, Lda. Lisboa Sintra

M. F. Pinto ‑ Importação e Exportação de Peças Automóveis, S.A. Lisboa Sintra

Servidiesel, Lda. Lisboa Sintra

Auto Fornecedora ‑ Acessórios, Lda. Porto Porto

Auto Silva ‑ Acessórios, S.A. Porto Porto

Bompiso ‑ Comércio de Pneus, S.A. Porto Valongo

Citiauto ‑ Comércio de Automóveis, S.A. Porto Vila Nova de Gaia

Gaiafor ‑ Comércio de Peças Auto, Lda. Porto Vila Nova de Gaia

Motorbus ‑ Reparações e Peças Auto, Lda. Porto Vila Nova de Gaia

Vauner Trading, S.A. Porto Gondomar

Electro ‑Marques ‑ Reparações Eléctricas Auto, Lda. Santarém Ourém

Filourém ‑ Comércio de Peças Auto, Lda. Santarém Ourém

Isuvol ‑ Importação e Comércio de Peças e Acessórios Auto, Lda. Santarém Cartaxo

Lubrifátima Pneus, Lda. Santarém Ourém

Orcopeças ‑ Organização Comercial de Peças e Acessórios para Automóveis, Lda. Santarém Santarém

Auto Torre da Marinha ‑ Comércio de Peças para Veículos Automóveis, Lda. Setúbal Seixal

A. M. F. ‑ Petrolima, Lda. Viana do Castelo Ponte de Lima

Calçada & Costa ‑ Reparação de Automóveis, Lda. Viana do Castelo Ponte de Lima

Darquepeças ‑ Comércio de Peças e Acessórios, Unipessoal, Lda. Viana do Castelo Viana do Castelo

Gulosipeças ‑ Peças e Acessórios Auto, Lda. Viana do Castelo Viana do Castelo

Station Viana ‑ Centro de Manutenção de Veículos, Lda. Viana do Castelo Viana do Castelo

Irmãos Leite ‑ Comércio de Veículos Automóveis, S.A. Vila Real Vila Real

Log ‑ Logística Integrada Automóvel, Lda. Viseu Viseu

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MARÇO 2016    PÓS-VENDA | 55

AÇORPEÇAS, Elisabete Amaral

“O estatuto representa u m a no de mu ito trabalho e dedicação à nossa empresa com preços muito competitivos para satisfazer o vasto número de clientes. Deste modo, leva‑‑nos também a criar mais postos de trabalho e à abertura de novas lojas. O trabalho em equipa tem sido muito produtivo e satisfatório para o bom funcionamento da empresa”

VIEIRA & FREITAS, Paulo Torres

“O estatuto PME Excelência demonstra que continuamos no caminho certo, a dar passos do tamanho da perna, sem querer enveredar por caminhos sinuosos. Este sexto estatuto consecutivo é por si só um estatuto de rigor de gestão que demonstra a qualidade financeira e económica da empresa, é uma classificação que transmite ao mercado uma maior credi‑bilidade da empresa”.

FILOURÉM, Filipe Perdigão

“A distinção PME Excelência 2015 representa o nosso empenho e esforço num crescimento sustentável. Esta distinção é uma motivação adicional para que continuemos a trabalhar e a servir os nossos clientes com a qualidade que nos distingue. Este estatuto é, sobretudo, um reconhecimento do bom trabalho que temos vindo a executar”.

MOTA & PIMENTA, Nuno Quintas

“Este estatuto representa responsabilidade, motivação e profissionalismo. Representa ainda credibilidade, o orgulho de todos os colaboradores e clientes e o aumento de valor para todos os steakholders”.

LEIRILIS, Ana Rita

“É o reconhecimento do bom desempenho da empresa e a consequência de muito trabalho e dedicação de toda uma equipa. Não passa de um estatuto que pode trazer alguma notorie‑dade; no entanto, não deixa de ser motivador e uma fonte de energia para continuarmos a prosseguir os nossos objetivos, em tempos de crise. Ao ser uma PME Excelência permite‑‑nos firmar a nossa imagem no mercado como uma empresa consolidada e competitiva, transmitindo confiança. Por outro lado, ser PME Excelência permite ter acesso a apoios para novos investimentos que visam desen‑volver novos serviços, o que nos irá diferen‑ciar da concorrência”.

AUTO DELTA, Marcelo Silva

“O estatuto PME Excelência 2015 é o coroar de mais um ano intenso de trabalho onde os

objetivos da Auto Delta foram alcançados. Pela sua importância e destaque, podemos afirmar que, cada vez mais, a Auto Delta é um dos principais players do mercado After‑market português. Este estatuto cimenta a

posição da Auto Delta no mercado, bem como permite alavancar o crescimento expectá‑vel para os próximos anos. Como sempre, o nosso trabalho e a sua qualidade têm como fito a manutenção do padrão de excelência agora atribuído”.

AUTO ZITÂNIA, Flávio Menino

“O Estatuto PME Excelência representa um recon heci mento por todo o tra ba l ho que

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desenvolvemos sempre com o objetivo de me‑lhorar a cada dia, e faz ‑nos acreditar que este é o caminho a seguir. Temos imenso orgulho de sermos reconhecidos com este estatuto pelo 6º ano consecutivo. Este estatuto confere ainda maior credibilidade e notoriedade à Au‑tozitânia perante o mercado, demonstrando o elevado desempenho da nossa empresa, e com reflexo na dinamização do nosso negócio. Este estatuto confirma a nossa competitivi‑dade e aumenta a nossa reputação perante o mercado, sendo que transmite ainda maior confiança na Autozitânia por parte dos nossos stakeholders”.

SINTÉTICA, Cláudia Moreira

“O Estatuto PME Excelência representa um selo de mérito pela gestão de excelência das PME nacionais com desempenhos superio‑res, tendo por base as melhores notações de rating e indicadores económico ‑financeiros. O estatuto é importante no sentido em que materializa e confirma a nossa presença no mercado como um parceiro ético e de ges‑tão responsável, que trabalha todos os dias para a excelência do serviço que presta. Este posicionamento é percebido pelo mercado e aproxima ‑nos de parceiros que se encontrem ao mesmo nível de exigência”.

O estatuto PME Excelência sinaliza

o mérito de pequenas e médias empresas

com perfis de elevado desempenho

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56 | PÓS-VENDA    MARÇO 2016

PUBLIREPORTAGEM RODAPEÇAS

Rodapeças teve em 2015, um Ano Positivo!

A Rodapeças teve em 2015, um ano de grandes feitos. Esta empresa com sede no Carriço e com 5 Lojas distribuídas por Carriço, Pombal, Leiria, Figueira

da Foz e Caldas da Rainha, celebrou o seu 25° Aniversário.Como prendas deste aniversário, recebeu o Prémio de Mérito Empresarial, por parte da Câmara Municipal de Pombal, e, o Prémio PME Excelência 2015, por parte do IAPMEI.Como é referido pela administração da em‑presa, “a equipa Rodapeças não é sensível ao estatuto que estes prémios representam, mas é seguramente muito sensível ao reconheci-mento que eles conferem, a um trabalho muito duro que todos os dias desenvolvem, para ir ao encontro dos desejos e necessidades dos seus clientes.”.A Rodapeças continua a acreditar que a For‑mação das pessoas é fator crítico de sucesso das empresas, da região e do país. Foi, sem hesitação, que aceitou o convite da Câmara Municipal de Pombal em fazer parte da estru‑tura societária da ETAP – Escola Tecnológica, Artística e Profissional de Pombal. “ A forma-ção de jovens e a formação contínua tem de ser encarada com grande seriedade. Vivemos num século em que todos necessitamos de re-gressar à Escola, para aprender mais e estar-mos atualizados. Se não o fizermos estamos completamente fora do contexto empresarial presente. É por isso que a Rodapeças tomou a decisão de fazer parte de um Projeto, que nos parece inovador na forma, e que aproxi-ma as necessidades laborais das empresas, à entidade que desenvolve as atividades de formação para o nosso setor”.Uma das maiores apostas estratégicas da Rodapeças nos últimos anos, teve em 2015 um desenvolvimento muito positivo. O lan‑çamento da marca exclusiva PADOR teve, em 2015, a introdução de 2 produtos inovadores com uma aceitação por parte do mercado aci‑ma das expetativas. “A PADOR irá crescer em 2016 com mais produtos e serviços. Esta marca prima pela grande preocupação na qualidade da oferta, pela inovação dos seus produtos e serviços, sem nunca esquecer o fator preço, que tem sempre de estar adaptado à realidade do nosso mercado”, afirmou o gestor de marca.A Rodapeças tem como cultura de empresa ter ao dispor do cliente várias soluções de produtos. Desde longa data, que esta empresa possui peças novas (originais e independen‑tes), peças reconstruídas e peças reutilizáveis

(usadas). Numa perspetiva de atualização e melhoria da capacidade de resposta das Peças Reutilizáveis, 2016 é o ano de grande investimento nesta área. A Rodapeças está a requalificar e a otimizar esta área de negócio, num espaço com mais de 10.000m2 no Carriço.Outra área com prioridade máxima para 2016 é a conectividade digital com os clientes. O investimento técnico está realizado, agora é necessário implementar. Segundo a Rodape‑ças: “os meios humanos mais indicados estão alocados nesta área, para que consigamos ser uma empresa da era digital, nos próximos meses. Não temos dúvidas que esta nova realidade, tem de ser encarada como um fator crítico do nosso negócio. ”.As oficinas Auto são os principais clientes da Rodapeças e é para estes, que será lançado um Programa de Fidelização sem igual no nosso país. Será um Programa abrangente nas so‑luções, flexível na adaptação às necessidades dos clientes e muito focado, nas necessidades reais do negócio oficinal. “Este Programa está a ser desenhado há muito tempo. Estamos a desenvolver uma série de parcerias, com empresas que percebam o que pretendemos e quais as necessidades e desejos dos nossos clientes. É um Programa com cariz interna-cional, desenhado e totalmente adaptado às oficinas clientes da Rodapeças”, afirmou o Gestor Comercial da Rodapeças.

Segundo a administração da empresa “todos estes desafios só serão possíveis realizar, com a nossa equipa alinhada e motivada. O ano de 2016 é também um ano de grandes mudanças ao nível da estrutura dos Recursos Humanos. Estamos a contratar para reforçar a equipa em áreas críticas, e, vamos melhorar muitos dos espaços de trabalho existentes. A formação das pessoas continuará a ser uma prioridade e a comunicação interna será melhorada.”Acrescentando, “Temos ainda uma novidade para 2016, que é uma nova imagem corporativa da empresa. A nova Loja da Figueira da Foz será a primeira Loja Rodapeças a espelhar esta nova imagem corporativa que afetará o exterior e interior da Loja e, ainda, o vestuário dos colaboradores.”.A Rodapeças, em 2016, prevê um ano de muito trabalho e grandes desafios!

RODAPEÇASManuel Vicente263959360www.rodapecas.com

CONTACTOS

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MARÇO 2016    PÓS-VENDA | 57

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58 | PÓS-VENDA    MARÇO 2016

ELEMENTOS FIXOS

O primeiro ponto a clarificar sobre a conceção de um amortecedor está relacionado com os elementos fixos, ou seja, os elementos de cada componen‑

te do amortecedor que não podem ser modifi‑cados nem removidos, tais como (imagem 47):

47. Secção de um monotubo McPherson: se fabricado com peças EMMETEC, deverá ter sensivelmente os elementos fixos apresentados.

1. a porca que bloqueia a tampa da mola;2. a tampa da mola;3. as fivelas com patilhas para o cartucho;

4. o separador;5. o pistão + os calços;6. sistema de vedação e guia;9. a porca que bloqueia a haste da suspensão

McPherson.

Adotando a norma EMMETEC, os elementos fixos de um monotubo McPherson com diâ‑metro interior de 36 mm correspondem sen‑sivelmente aos listados na imagem 47, para um total de 125 mm.Neste ponto, têm de ser definidos apenas dois comprimentos adicionais:– X1 = o espaço no cartucho para o veio– X2 = o curso do veioque devem coincidir, caso contrário, se o pri‑meiro for menor que o segundo, o pistão bate contra o separador, partindo ‑o, ao passo que se for maior, a haste – quando pressionada – pode ser engolida pelo cartucho!Desta forma, definidos os elementos fixos, o curso é a única variável e o restante é uma consequência.De facto, observando a imagem 47, torna ‑se claro que o comprimento total do amortecedor (de porca a porca) é a soma entre os elementos fixos + duas vezes o curso:

(1) Comprimento do amortecedor = elementos fixos + curso + curso

DIMENSIONAMENTO DE UM MCPHERSON

Suponhamos que temos de dimensionar um monotubo McPherson a partir de um tubo duplo original.Os pontos de referência do dimensionamento podem ser a distância entre a extremidade da haste lisa e a projeção ortogonal no eixo do amortecedor do centro de um dos orifícios do estribo. Ou, simplificando, a distância entre a extremidade da parte lisa da haste e a parte inferior da suspensão.Suponhamos que o amortecedor de tubo du‑plo original (imagem 48a) tem um compri‑mento de 425 mm, uma haste de 250 mm (para um total de 675 mm) e um curso de 210 mm.

VAMOS COMETER UM ERRO…

Suponhamos que queremos manter a altura original do automóvel e o curso original da haste, o suficiente para garantir o conforto e a estabilidade (imagem 48b).O primeiro objetivo consiste em fabricar um amortecedor com o mesmo comprimento total quando estendido (675 mm) e, em segui‑da, calcular os restantes valores.

48. a) o tubo duplo original McPherson a par‑tir do qual começamos. b) monotubo Mc‑Pherson com o mesmo comprimento total do original, mas com demasiado curso de impacto. c) o amortecedor anterior mas com suspensão e cartucho mais longos e casquilho interior, garantindo o mesmo comprimento total e curso do amortece‑dor original. d) o mesmo amortecedor mas com cartucho e suspensão reduzidos em 30 mm.

Retire os elementos fixos (125 mm) do com‑primento total (675 mm), obtendo 550 mm.Em seguida, divida 550 mm por 2 obtendo 275 mm, totalizando o curso da haste, ou o respe‑tivo comprimento quando estendido e tam‑bém o espaço para o cartucho.

O amortecedor obtido respeita o comprimen‑to total, mas não o curso que aumentou de 210 para 275 mm, sendo demasiado porque per‑mite que a própria suspensão comprima até fazer colidir o guarda ‑lamas contra o pneu.Portanto, temos de corrigir o erro!

TÉCNICA AMORTECEDORES (CAPÍTULO 4)

Como construir um novo amortecedor monotubo: dimensionamento, soluções técnicas e truques.{ TEXTO CARLOS PANZIERI FORMADOR E ENGENHEIRO MECÂNICO FOTOS EMMETEC

Aspetos de dimensionamento e fabrico de um amortecedor monotubo

parceria

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MARÇO 2016    PÓS-VENDA | 59MARÇO 2016    PÓS-VENDA | 59

… E CORRIGI ‑LO!

Agora, o objetivo consiste em manter cons‑tante o comprimento total do amortecedor em 675 mm, mas diminuindo o curso 65 mm: a partir dos 275 mm originais obtidos acima (que são demasiados) até aos 210 originais.Para isso (imagem 48c), efetue o seguinte:1. divida 65 mm por 2 obtendo 32,5 mm;2. aumente o comprimento do cartucho 32,5

mm;3. aumente o comprimento da suspensão 32,5

mm;4. introduza um casquilho na haste (entre a

guia e o pistão) para manter o comprimen‑to total do amortecedor aumentando a ri‑gidez de flexão

Desta forma, obtém ‑se um amortecedor final com os mesmos comprimentos do original quando estendido e comprimido (portanto, com o mesmo curso), e o cartucho é muito mais bem direcionado na respetiva suspen‑são.

BAIXAR O AUTOMÓVEL

Suponha que o objetivo é baixar o automóvel 30 mm.Mantendo os comprimentos originais, tere‑mos menos 30 mm de curso em compressão, o que poderá obrigar a que a suspensão fique suspensa nos silenciadores de borracha ‑ re‑duzindo o conforto, a estabilidade em asfalto irregular e a aderência em situações de chuva ‑ e 30 mm mais de curso em ressalto, o que poderá inutilizar a barra de oscilação.Isto significa que o mais sensato será reduzir 30 mm (em comparação com a imagem 48c) do comprimento do cartucho, da suspensão e da haste (imagem 48d), caso contrário, o pis‑tão bate contra o separador.O resultado é um amortecedor que, em com‑paração com o anterior, com as rodas do au‑tomóvel no chão, tem o mesmo cu rso de compressão, garantindo um mínimo de con‑forto, enquanto o curso de ressalto será de‑terminado pelo comprimento do casquilho de aço interior instalado na haste.

NOTA

Se voltamos ao amortecedor de tubo duplo original com o qual começamos, e dos 675 mm (comprimento estendido total) removermos 420 mm (duas vezes o curso), obtemos 255 mm de elementos fixos, um valor enorme que é apenas explicado desmontando o amorte‑cedor e descobrindo que a haste inclui um casquilho de aço (ou um batente de ressalto, como um anel de metal ou uma mola longa) utilizado para reduzir o curso aumentando a resistência flexional. Neste ponto é obviamente simples dimensio‑nar um monotubo McPherson com um ele‑

mento fixo de 125 mm a partir de um tubo duplo com um elemento fixo de 255 mm.O exercício torna ‑se mais difícil quando o amortecedor é um tubo duplo convencional (O/O, I/O, I/Y… ou, em qualquer caso, não um McPherson, porque não está sujeito a flexão e não necessita de casquilhos interiores na haste), tendo um elemento fixo mais pequeno do que o amortecedor monotubo final a di‑mensionar.Nesse caso, é inevitável:– ou reduzimos o curso de compressão com‑

primindo o silenciador de borracha previa‑mente;

– ou reduzimos o curso de ressalto na espe‑rança de que o final seja suficiente para absorver o movimento de bombagem da suspensão;

– ou tentamos encontrar uma solução de compromisso, reduzindo ambos os cursos;

– ou deslocamos o separador para um reci‑piente externo, ganhando 10/15 mm.

Como é evidente, se o amortecedor for muito curto (como poderá ser a traseira de um Ci‑troen Saxo, Peugeot 106 o Renault Clio Série I), o recipiente no exterior torna ‑se obrigató‑rio.

CARTUCHOS

O cartucho pode ser essencialmente fabrica‑do de três formas diferentes.

49. a) Cartucho obtido a partir de um corpo sólido: oferece mais resistência mas um acabamento interior inferior. b) cartucho soldado: é a solução menos dispendiosa mas só funcionará corretamente se a soldadura for perfeita; são fornecidos pela Bilstein e podem ser fabricados com um d ispositivo Ma ngusta produz ido pela Emmetec. c) cartucho roscado e soldado: é a solução ideal, mas também a mais dispendiosa, fornecida pela Emmetec.

A imagem 49a ilustra um cartucho sólido: em teoria, é a melhor solução porque deve garan‑tir mais resistência, mas na prática o acaba‑mento final na extremidade do cartucho pode não ser satisfatório, criando diferentes tole‑râncias.

A imagem 49b ilustra um cartucho obtido soldando uma fivela com patilha ao tubo: esta é a solução mais económica e comum, mas apenas satisfatória se for devidamente exe‑cutada, caso contrário, perder ‑se ‑á gás rapi‑d a me nte. Pa ra u m a e xe c ução pe r fe ita , sugere ‑se uma soldadura efetuada com um dispositivo Mangusta.A imagem 49c ilustra a solução proposta pela EMMETEC: um cartucho obtido aparafusando a fivela com patilha no tubo e, em seguida, soldando ambos; é seguramente a melhor solução, mas também a mais dispendiosa.A decisão deve ser tomada com base na qua‑lidade necessária.

SISTEMAS DE PRESSURIZAÇÃO

No capítulo anterior, explicámos como res‑taurar e pressurizar os cartuchos sem quais‑quer válvulas (como os amortecedores Bils‑tein), utilizando um dispositivo Mangusta ou o “Bottom System” (Sistema Inferior) paten‑teado pela EMMETEC. Os exemplos seguintes propõem um manuseamento mais simples porque incluem válvulas.É mais simples instalar uma válvula de aço (tal como as utilizadas nos extintores de in‑cêndio) na fivela com patilha, mas tem alguns pontos fracos:– a válvula fica extremamente exposta a

choques;– as mãos menos experientes são facilmente

atraídas por válvulas e nem sempre resis‑tem à sua despressurização…

– o diâmetro roscado da válvula obriga a um diâmetro mínimo do pino da fivela com patilha;

– a vedação entre a válvula e a fivela com patilha pode não ser a ideal.

Uma outra solução poderá consistir na cria‑ção, na fivela com patilha, de um alojamento para a vedação da válvula anterior e instalar aí uma. É uma solução melhor que a anterior mas requer uma ferramenta especial e uma execução muito rigorosa.

50. Cartucho pressurizável através de um orifício fechado por um pequeno parafuso com vedação: pode ser pressurizado ape‑nas por um profissional mas pode ser despressurizado por qualquer pessoa.

Page 60: PÓS-VENDA 6

60 | PÓS-VENDA    MARÇO 2016

lhor que a terceira e vice ‑versa, mas não no que se refere à primeira!!!

A SUSPENSÃO

As suspensões mais comuns (imagem 56) são fabricadas utilizando um tubo de aço com uma rosca exterior M52X1,5 para colocação dos anéis para posicionamento da mola; se o amortecedor for usado em gravilha, sugeri‑mos uma rosca trapezoidal maior.

56. Suspensão McPherson para um cartucho monotubo: deve incluir a proteção contra poeiras, os casquilhos e os anéis roscados para o posicionamento das molas.

O diâmetro interior da suspensão deve ser de 44 mm para instalar os casquilhos (EMMETEC 05 ‑301) onde o cartucho deslizará, e a prote‑ção contra poeiras. Estas peças devem ser lubrificadas com mas‑sa lubrificante de lítio.Os estribos podem ser obtidos a partir do amortecedor original ou fabricados de origem a partir de um corpo sólido ou soldado.

Para mais informações, visite o site www.emmetec.com.

alojamento do silicone pode ser obtido na parte posterior da fivela com patilha e coloca‑do antes ser executada a soldadura no tubo de aço.

54. Cartucho pressurizado através de um tampão de silicone diretamente colocado na fivela com patilha.

A imagem 54 ilustra um cartucho cujo aloja‑mento para o silicone foi obtido diretamente na fivela com patilha.

SISTEMAS DE FECHO

Os cartuchos podem ser fechados através de três sistemas diferentes.1. 1 anel de retenção exterior: não é um siste‑

ma comum e é VIVAMENTE DESACON­SELHADO porque assim que o anel de re‑tenção é removido, a guia e a haste são projetadas; além disso, quando o amorte‑cedor é pressionado até o curso de com‑pressão bater contra o batente de borracha, a guia pode penetrar no cartucho.

2. 2 anéis de retenção nos dois lados da guia: removido o anel de retenção exterior, pode verificar ‑se uma libertação do óleo, mas não da haste, uma vez que está bloqueada pelo anel de retenção interior.

3. 1 anel roscado exterior e 1 anel de retenção interior, conforme a imagem 55.

55. Guia, anel de retenção e anel roscado for‑necidos pela EMMETEC para cartuchos com um diâmetro interior de 36 mm

Algumas pessoas preferem os 2 anéis de retenção porque aumentam a dificuldade de abertura dos cartuchos, evitando que mãos menos experientes cometam erros! Outras pessoas preferem o anel roscado porque, desta forma, é impossível abrir acidental‑mente o cartucho, o que poderá acontecer com um anel de retenção com defeito. Pode‑ríamos discutir se a segunda solução é me‑

Na imagem 50, a válvula foi substituída por um miniparafuso incluindo uma vedação: este é um sistema fiável, mas, ainda assim, umas mãos menos experientes poderão liber‑tar o gás e requer um sistema de injeção es‑pecial para pressurizar o amortecedor.

51. Cartucho pressurizável através de uma válvula de silicone localizada num para‑fuso: apenas pode ser manuseado por um profissional.

52. Detalhe do parafuso com a válvula de si‑licone no interior.

53. Ferramenta especial EMMETEC 99 ‑810 para a pressurização de cartuchos fecha‑dos com uma válvula de si l icone. Não tente fazê ­lo sozinho! Se a agulha for projetada, as consequências podem ser muito graves.

Na imagem 51, o parafuso da imagem 50 foi substituído por um alojamento roscado in‑cluindo um tampão de silicone protegido por um parafuso (detalhe na imagem 52). Para pressurizar e despressurizar o amortecedor, o operador terá de remover o parafuso e pe‑netrar no silicone com uma agulha ligada a um regulador de pressão e ao gás (imagem 53). Se o diâmetro da fivela com patilha for demasia‑do pequeno, e para não torná ‑lo mais fraco, o

TÉCNICA AMORTECEDORES (CAPÍTULO 4)

Page 61: PÓS-VENDA 6
Page 62: PÓS-VENDA 6

62 | PÓS-VENDA    MARÇO 2016

Tempo de reparação – Substitua os fechos dos cintos de seguran‑ça dianteiros

– Repare os condutores eléctricos (OE: XX‑C006R2) 0.9 #

Ferramentas especiaisFechos dos cintos de segurança: Volante à esquerda BP4K ‑57 ‑L80 **BP4K ‑57 ‑L20 **

(#) A hora é apresentada em horas e centési‑mos de horas, por. ex 1 hora 30 minutos = 1.50 horas.

Sintoma 3

– O motor roda mas não arranca – A luz de aviso do motor acende ‑se – Unidade de controlo do motor:

Códigos de falha: P0351 P0352

CausaUnidade de controlo do motor avariada

SoluçõesVerifique o sinal de controlo da bobina de ig‑nição

Nota: Utilize o osciloscópio

Valor previsto:

Se o sinal estiver incorreto: – Módulo da bobina de ignição DIS – Verifique a ligação à massa no pino 1 – Verifique a tensão no pino 2 – Valor previsto: 12 V – Verifique a ligação à massa no pino 3

MAZDA 3 (BK)1.4 MZR 16V (ZJ) 2003 ‑ 2008

Sintoma 1 – Guinchos provenientes das rodas dianteiras ao arrancar

Causa – Carga excessiva no eixo de acionamento e no rolamento da roda

Soluções – Retire o eixo motor – Limpe as peças – Aplique lubrificante nas áreas indicadas

Nota: Utilize um tipo diferente de massa lubri‑ficante

– Substitua as porcas do eixo de acionamen‑to

Tempo de reparação – Eixo motor do lado direito: (OE: XXFOMARX) 0.7 #

– Eixo motor do lado esquerdo: (OE: XXFOM‑BRX) 0.9 #

– Retire ambos os eixos motores dianteiros (OE: XXFOMCRX) 1.3 #

Peças necessárias – Lubrificante de molibdénio: L2Y1 33 247 – Porcas do eixo motor: GJ21 33 042B

TÉCNICA DICAS PARA AS OFICINAS

Como resolver os problemas mais comuns nos automóveis?

Ajustes de binário – Entre o eixo motor dianteiro e a caixa do rolamento da roda

(#) A hora é apresentada em horas e centési‑mos de horas, por. ex 1 hora 30 minutos = 1.50 horas.

Sintoma 2

A luz de aviso do airbag acende ‑sePossível código de falha: B1877 B1881

Causa – Ligações do pré ‑tensor do cinto de seguran‑ça dianteiro defeituosas

Localização: – Por baixo dos bancos dianteiros

Soluções – Substitua os fechos dos cintos de seguran‑ça dianteiros Ligações do pré ‑tensor do cinto de segurança:

– Repare os condutores eléctricos

Proceda do seguinte modo: – Envolver com fita para evitar quaisquer danos

– Fita protectora: A – Manga protectora: B

– Utilizando fita, fixe o chicote de cabos ao conector

Page 63: PÓS-VENDA 6

MARÇO 2016    PÓS-VENDA | 63MARÇO 2016    PÓS-VENDA | 63

Dados técnicos by

Se for detetada uma falha

Verifique o isolamento à massa dos conduto‑res eléctricos entre os seguintes componen‑tes:

– Unidade de controlo do motor – Módulo da bobina de ignição

Verifique a continuidade elétrica entre os seguintes componentes:

– Unidade de controlo do motor – Módulo da bobina de ignição – Se não forem encontradas falhas – Ligue a ferramenta de diagnóstico – Elimine todos os códigos de falha

Durante o arranque do motor: – Verifique a velocidade do motor (rpm) – Se o valor estiver correcto – Substitua ou repare a unidade de controlo do motor

CHEVROLETCAPTIVA (C140) 2.2 D (A22DM (LNQ)) 2011 ...

Sintoma – Os indicadores de mudança de direção estão avariados

– Avaria ou falha do limpavidros

– Não é exibido qualquer código de falha

Causa – Unidade de controlo da carroçaria defeituo‑sa

– Soluções

– Ligue a ferramenta de diagnóstico – Unidade de controlo da carroçaria: – Verifique os parâmetros do indicador de mudança de direcção

– Verifique os parâmetros do limpa párabri‑sas

– Se não forem encontradas falhas – Utilizando a ferramenta de diagnóstico: – Ative os indicadores de mudança de direc‑ção

– Ativar os limpa párabrisas

Se a ativação falhar:

Exclusão de ResponsabilidadeAs informações incluídas no HaynesPro SmartCASE são fornecidas por profissionaisqualificados da indústria automóvelNão se baseia em informações técnicas de OEMSintomaOs indicadores de mudança de direcção estão avariadosAvaira ou falha do limpa­vidrosNão é exibido qualquer código de falhaCausaUnidade de controlo da carroçaria defeituosaSoluçõesLigue a ferramenta de diagnósticoUnidade de controlo da carroçaria:Verifique os parâmetros do indicador de mudança de direcçãoVerifique os parâmetros do limpa pára­brisasSe não forem encontradas falhasUtilizando a ferramenta de diagnóstico:Active os indicadores de mudança de direcçãoActivar os limpa pára­brisasSe a activação falhar:Ligue a igniçãoConector da unidade de controlo da carroçaria: J5

Verifique a tensão no pino 14Valor previsto: 12 VVerifique a tensão no pino 21Valor previsto: 12 VVerifique a tensão no pino 4Valor previsto: 5 VVerifique a tensão no pino 2Valor previsto: 5 VSe os valores estiverem correctosSubstitua a unidade de controlo da carroçaria

Reprograme a unidade de controlo da carroçaria

Powered byTodos os nomes de marcas comerciais aqui mencionados são exclusivamente usados como referência e não pretendem aludir a nenhuma ligaçãoentre HaynesPro e estas companhias. Todas as marcas comerciais são propriedade dos seus respectivos donos.

– Verifique a tensão no pino 14 – Valor previsto: 12V – Verifique a tensão no pino 21 – Valor previsto: 12V – Verifique a tensão no pino 4 – Valor previsto: 5V – Verifique a tensão no pino 2 – Valor previsto: 5V – Se os valores estiverem corretos – Substitua a unidade de controlo da carro‑çaria

Exclusão de ResponsabilidadeAs informações incluídas no HaynesPro SmartCASE são fornecidas por profissionaisqualificados da indústria automóvelNão se baseia em informações técnicas de OEMSintomaOs indicadores de mudança de direcção estão avariadosAvaira ou falha do limpa­vidrosNão é exibido qualquer código de falhaCausaUnidade de controlo da carroçaria defeituosaSoluçõesLigue a ferramenta de diagnósticoUnidade de controlo da carroçaria:Verifique os parâmetros do indicador de mudança de direcçãoVerifique os parâmetros do limpa pára­brisasSe não forem encontradas falhasUtilizando a ferramenta de diagnóstico:Active os indicadores de mudança de direcçãoActivar os limpa pára­brisasSe a activação falhar:Ligue a igniçãoConector da unidade de controlo da carroçaria: J5

Verifique a tensão no pino 14Valor previsto: 12 VVerifique a tensão no pino 21Valor previsto: 12 VVerifique a tensão no pino 4Valor previsto: 5 VVerifique a tensão no pino 2Valor previsto: 5 VSe os valores estiverem correctosSubstitua a unidade de controlo da carroçaria

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FORD FOCUS (23) 1.4 DURATEC 16V (ASDA) 2004 2012

Sintoma – Valor incorrecto da temperatura ambiente – O visor mostra: 60°C

Causa – Sensor de temperatura do ar ambiente de‑feituoso

Soluções – Sensor de temperatura do ar ambiente: – Verifique a alimentação elétrica no pino 2 – Verifique a ligação à massa no pino 1 – Se não forem encontradas falhas – Substitua o sensor de temperatura do ar ambiente.

07/10/2015 HaynesPro WorkshopData ATI

http://www.workshopdata.com/printBulletin.do?method=smartCases&typeId=t_54950&bulletinId=sc_306000108&groupId=BULLETINS&activeSubject=TS… 1/1

7 de Outubro de 2015

Powered by HaynesPro WorkshopData ATI

FORD Focus (23) 1.4 Duratec 16V (ASDA) 2004 ­ 2012

Acções de recolha, Boletins de serviço técnico e Casos

Exclusão de ResponsabilidadeAs informações incluídas no HaynesPro SmartCASE são fornecidas porprofissionais qualificados da indústria automóvelNão se baseia em informações técnicas de OEMSintomaValor incorrecto da temperatura ambienteO visor mostra: ­60 °CCausaSensor de temperatura do ar ambiente defeituosoSoluçõesSensor de temperatura do ar ambiente:Verifique a alimentação eléctrica no pino 2Verifique a ligação à massa no pino 1

Se não forem encontradas falhasSubstitua o sensor de temperatura do ar ambiente

© Direitos de autor HaynesPro B.V.Nota: Os Dados Técnicos, da responsabilidade da Mecatrónicaonline (direitos de autor HaynesPro B.v.), empresa de referência ao nível da infor­mação técnica, serão publicados em todos os números da revista Pós ­Venda. Se pretender mais esclarecimentos sobre estes Dados Técnicos, ou caso tenha uma dúvida técnica que pretenda ver esclarecida, envie ­nos um email para: [email protected].

Page 64: PÓS-VENDA 6

64 | PÓS-VENDA    MARÇO 2016

PNEUS CONTISERVICE

a parceiros que queremos que estejam con‑nosco neste projeto. A definição dos critérios mínimos de incorporação na rede foi reformu‑lada, alargando o leque de potenciais agentes que podemos abranger. De igual maneira a nossa oferta foi reajustada para também ela dar resposta às necessidades específicas des‑tes pontos de venda. Ao nível de incorporação Member adicionamos agora o nível Partner, que pretende ir de encontro à realidade destes pontos de venda.Queremos desenvolver uma rede de agentes dinâmicos e profissionais que disponibili‑zem ao mercado as melhores ofertas com a melhor qualidade de serviço sob a chancela Continental.

Quantos centros tem a ContiService?A rede ContiService está em crescimento. Anunciamos recentemente a abertura de ma is 4 pontos ContiServ ice. Atua l mente contamos com 17 agentes ContiService em funcionamento. Nesta fase inicial, o cresci‑

mento tem sido a um ritmo mais ponderado mas que nos tem perm itido estrutu ra r e consolidar o projeto. O crescimento da rede no primeiro ano foi sustentado em dois parâme‑tros considerados fulcrais para nós: agentes com localização geográfica chave e agentes que, pelo seu historial de relacionamento com a Continental, tinham que ser os nossos primeiros embaixadores. Depois da consolidação do projeto no terreno, os próximos anos serão dedicados essencial‑mente à expansão da rede.

Quais as maiores dificuldades que estão a encontrar no desenvolvimento da rede?Os entraves são, sobretudo, de ordem opera‑cional e processual. Outra questão, que não encaramos como uma dificuldade, mas que por vezes demora algum tempo a ultrapas‑sar é o processo negocial, que acreditamos que deve ser trabalhado de forma sólida e transparente. O que nós mais valorizamos enquanto rede é a individualidade de cada

Q uase todas as marcas Premium de pneus tin ham a sua rede oficinal. Faltava a Continental, mas há um ano nasceu com o nome de ContiService,

pelo que agora é o momento para Pedro Tei‑xeira, Diretor Geral da Continental, fazer o primeiro balanço.

Qual o balanço que fazem de um ano de imple‑mentação da rede ContiService em Portugal? Um balanço extremamente positivo. O mer‑cado tem demonstrado uma grande recetivi‑dade e abertura à nossa rede. O que nos leva, menos de um ano após a apresentação pública da rede, a colocar as nossas ambições um pou‑co mais além do que estava previsto no plano de expansão inicial e queremos, até 2020, ter 100 embaixadores da rede ContiService (tínhamos projetado inicialmente 80). Recentemente, e porque mais uma vez sen‑timos que era uma necessidade do mercado, identificamos uma outra solução dentro deste conceito de rede que nos vai permitir chegar

“Balanço extremamente positivo”A rede ContiService faz um ano. Associada à Continental, uma das mais importantes marcas do

mundo automóvel, esta rede oficinal conta já com 17 oficinas.{ TEXTO PAULO HOMEM }

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MARÇO 2016    PÓS-VENDA | 65

um dos nossos parceiros. Este é um dos traços distintivos mais fortes do projeto ContiSer‑vice e que nos confere um posicionamento diferente das ofertas disponíveis no mercado e que, acima de tudo, consideramos como a nossa grande mais ‑valia.

Para além da imagem e das questões comer‑ciais, que outras vantagens os aderentes à ContiService podem ter? Os nossos embaixadores ContiService têm acesso a uma panóplia de ferramentas que vão desde a consultoria personalizada, que inclui uma equipa dedicada com know how em gestão, suporte em marketing e comu‑nicação, passando por campanhas e ações exclusivas ou dedicadas no ponto de venda. Internamente, para os nossos agentes Conti‑Service, criamos um conjunto de vantagens logísticas, na dinamização do stock da rede, bem como na questão do stock dedicado. A questão da formação é vital para nós e consi‑deramos que é fundamental para o sucesso do negócio dos nossos parceiros e para a criação de valor no ponto de venda. Nas nossas ações de consultoria, partilhamos com os nossos agentes dados e estudos de mercado, relató‑rios económicos e financeiros, que sirvam de suporte e fundamento à definição de uma es‑tratégia comercial, e que antecipe tendências

CONTACTOS

CONTISERVICEDiretor Geral: Pedro Teixeira252 499 200 www.continental.pt

e necessidades de mercado. Essa é outra das ferramentas que disponibilizamos.

Como olham para o desenvolvimento da rede ContiService no futuro? Que objetivos pre‑tendem alcançar? Queremos a mel hor rede de of ic i nas em Portugal, aquela que melhor compreende as necessidades dos seus agentes. Esse é o objetivo que nos move. Queremos alcançar uma cobertura geográfica que permita que os nossos consumidores possam ter acesso aos serviços ContiService em equidade de circunstâncias. Esta cobertura geográfica é para nós fundamental. Em simultâneo quere‑mos ajudar e apoiar os nossos embaixadores ContiService a dinamizar e a rentabilizar os seus negócios. Queremos, em parceria com

os nossos clientes, implementar um novo conceito de oficina automóvel, não só do ponto de vista do espaço físico e da imagem gráfica, mas também da diversidade e da qualidade dos serviços que são oferecidos ao consu‑midor. Um consumidor que é cada vez mais informado e, portanto, mais exigente no mo‑mento da aquisição de um determinado bem ou serviço. No caso concreto deste negócio, a experiência no ponto de venda/oficina é uma fase que dificilmente será suprimida. O que pretendemos é que os nossos parceiros ContiService aproveitem este momento de mudança do mercado e concentrem os seus esforços na aquisição de novas competências, na formação dos recursos humanos (técnica e comportamental), em novas ferramentas, novos serviços e equipamentos, novas meto‑dologias de desempenho, que lhes permitam ser mais competitivos.

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Page 66: PÓS-VENDA 6

66 | PÓS-VENDA    MARÇO 2016

ano em questão, gravando essa opção. Em se‑guida, acede ‑se ao separador “Pagamentos”, e efetua ‑se a regularização da taxa. Nessa altura, é emitido um documento que fica dis‑ponível na plataforma, devendo o utilizador guardá ‑lo no seu computador, para efetuar posteriormente (em regra, 48 horas depois) a liquidação dessa taxa ao Estado.A plataforma, mesmo após esse pagamento, demora, em regra, cerca de 48 horas a assumir o documento como liquidado. Como tal, suge‑rimos que o pagamento deva ser efetuado as‑sim que possível, para que não haja situações de impossibilidade da inserção dos dados pelo facto de a plataforma ainda não ter assumido o pagamento da taxa.Antes do preenchimento dos mapas, há ainda que definir um responsável pelo estabele‑cimento, o que se consegue no separador “Perfil/nomeações”, devendo identificar o NIF individual desse responsável, que é na maioria das vezes o próprio representante da Organização. Após ser aceite a nomeação de responsável, ficam os mapas preparados para o preenchimento.A entrega dos mapas de resíduos é realizada na plataforma SILiAmb, acessível em https://siliamb.apambiente.pt/login.jsp. A inscrição e o preenchimento dos mapas deve ser realizada pelos operadores que se inserem no enquadramento definido no Ar‑tigo 48.º do Decreto ‑Lei n.º 48/2011, de 17 de junho.

a nomeação de um dado representante para a Organização, tem que existir documento comprovativo, que pode ser uma declaração em que constem os NIF e designação da Or‑ganização e representante, em conjunto com cópia do NIF ou cartão de cidadão do repre‑sentante, ou em alternativa, cópia da certidão permanente de registo comercial. Depois de inserido o documento, a plataforma valida a declaração e o representante tem que aceitar essa nomeação para que fique, desta forma, com possibilidade de acesso às duas áreas re‑servadas, de representante e de Organização.Outro passo relevante é a criação do estabele‑cimento. Os dados requeridos são meramente elementos identificativos (morada, número de telefone, coordenadas GPS, etc.) e dados labo‑rais (número de trabalhadores, etc.). Após esta inserção de dados, dever ‑se ‑á ir ao separador inicial, de dados gerais, e ativar o estabeleci‑mento. Nessa altura, ser ‑lhe ‑á atribuída uma numeração, que é exclusiva para o estabeleci‑mento em causa, o denominado ID APA.Havendo necessidade de preenchimento de mapas, há um último procedimento a adotar, que se prende com a emissão e pagamento de uma taxa anual para o Estado, sem a qual não é possível submeter a informação constante do mapa de resíduos.Ainda dentro dos dados do estabelecimento, existe o separador “Enquadramento”, em que deverá ser selecionado, no ponto “MIRR – mapa integrado de registo de resíduos”, o

Atenção ao SILiAmb – mapa integrado de registo

de resíduos (MIRR)

RICARDO FERRAZSERVIÇOS TÉCNICOS | ARAN ‑ ASSOCIAÇÃO NACIONAL DO RAMO AUTOMÓVEL

OPINIÃO

N o setor pós ‑venda, os operadores eco‑nómicos que se dediquem à atividade de manutenção e reparação automó‑vel, estarão, na esmagadora maioria

dos casos, obrigados a este registo, pelo facto de gerarem resíduos perigosos, como por exemplo: baterias, óleos, embalagens vazias de tintas, entre outros.Da inscrição inicial ao registo dos mapas na plataforma, são necessários tomar alguns passos, que em seguida iremos descrever.A autenticação pode ser efetuada utilizando o NIPC da Organização ou o NIF pessoal do Representante da Organização ou do Res‑ponsável do Estabelecimento, sendo certo que a informação disponibilizada será filtradade acordo com o login utilizado.Tendo em consideração que cabe ao respon‑sável pelos estabelecimentos proceder à sub‑missão dos dados relativos ao MIRR, o ideal é que seja este a fazer o login na aplicação, para dar início ao preenchimento dos formulários. Se a Organização / Representante não estiver registada no SILiAmb pode registar o NIPC / NIF, sendo a password definida pelo utilizador aquando do preenchimento do formulário de registo no SILiAmb.Após o registo inicial, um dos passos a efetuar é afetar um representante à Organização. Isto ocorre também em caso de empresário em nome individual, em que o representante e a Organização têm o mesmo número de iden‑tificação fiscal. Para que a plataforma aceite

Page 67: PÓS-VENDA 6

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miniLIFT· L’ élévateur mobile pour les professionnels de

l’automobiles· Conçu pour être utilisé de manière rapide dans

tous types d’atelier· Ses dimensions réduites permettent de réaliser

autant de travaux que sur un pont deux colonnes· Élèver un véhicule par ses faces avant ou arrière

jusqu’à une hauteur de 1,5 m

miniLIFT· The original system of compact and fast lifing for

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Bodyshops, Garages and Tyres-shops· With its small sizes, you can easily place the lift under

the required car, and work properly as any other lift· Extremly versatile lift, which allow to lift any small/

large car, vans and SUVs on the market

Roues grandes et directionnelle pour rouler aussi sur des grils et d’autres surfaces

Big directional wheels to roll even on grills and others surfaces

Patin de 48 cm réglable à la largeur du véhicule

Large lifting pad with 48 cm length

Support additionnel pour le soulèvement latéral

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Coussins pneumatiques de haute qualité et sécurité,

marque “Continental”

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“Continental”

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ACCESSORIES

AE102 AE103 AE105 AE106

MODE D’UTILISATION · Pour les utilitaires compactes

· Les berlines

· Les S.U.V. et 4x4

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LIFTING OPERATION · For small/large cars

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the automotive market· miniLIFT enables you to work on the right height for:

Bodyshops, Garages and Tyres-shops· With its small sizes, you can easily place the lift under

the required car, and work properly as any other lift· Extremly versatile lift, which allow to lift any small/

large car, vans and SUVs on the market

Roues grandes et directionnelle pour rouler aussi sur des grils et d’autres surfaces

Big directional wheels to roll even on grills and others surfaces

Patin de 48 cm réglable à la largeur du véhicule

Large lifting pad with 48 cm length

Support additionnel pour le soulèvement latéral

Additional pad for side lifting

Coussins pneumatiques de haute qualité et sécurité,

marque “Continental”

Top quality air-spring for the highest security by

“Continental”

AE100.1

ACCESSORIES

AE102 AE103 AE105 AE106

MODE D’UTILISATION · Pour les utilitaires compactes

· Les berlines

· Les S.U.V. et 4x4

· Les fourgonnettes

LIFTING OPERATION · For small/large cars

· For 4x4 and PickUp’s

· For SUV’s

· For small and medium Vans

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BASIC SET

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