pÓs-venda 3

84
UM FORNECEDOR. TODAS AS SOLUÇÕES DISTRIBUIDOR EXCLUSIVO www.motaquip.com PNEUS PEÇAS BATERIAS FERRAMENTAS LUBRIFICANTES www.eurotyre.pt Tel. 800 200 946 | [email protected] Murtede: Núcleo Industrial de Murtede, Lote 13, 3060-372 Murtede Lisboa: Rua Dr. Manuel Rodrigues Júnior, Lote 2 Piso 2, 2680-050 Camarate PUBLICIDADE PUBLICIDADE WWW.POSVENDA.PT f revistaposvenda i company/revista-pós-venda l RevistaPOSVENDA N.º 3 DEZEMBRO 2015 2€ ISSN 2183-6647 Face à globalização do negócio das peças e à dinâmica do setor em Portugal, os grossistas de peças terão que enfrentar uma série de novos desafios. EVENTOS O SETOR DO PÓS-VENDA ESTEVE EM DESTAQUE NA MECÂNICA 2015 E NA CONVENÇÃO DA ANECRA EM DESTAQUE A ACTIVEX INVESTIU PARA ESTAR MAIS PRÓXIMA DAS OFICINAS E DAS CASAS DE PEÇAS PERSONALIDADE DO MÊS FERNANDO RELVA LIDERA UM PEQUENO “IMPÉRIO” OFICINAL EM PORTUGAL PUBLIREPORTAGEM SOFRAPA Grossistas peças DOSSIER de

Upload: revista-pos-venda

Post on 24-Jul-2016

261 views

Category:

Documents


8 download

DESCRIPTION

O dossier da edição de dezembro da Revista PÓS-VENDA dá voz aos grossistas de peças, que explicam quais os desafios do negócio. Mostramos-lhe os números do parque seguro de automóveis que circula em Portugal e personalidade do mês é Fernando Relva, que faz um balanço dos 25 anos do Grupo Leiridiesel e antecipa o futuro. Destaque ainda para a reportagem completa na Mecânica. Isto e muito mais para ler na edição de dezembro da sua revista do pós-venda.

TRANSCRIPT

Page 1: PÓS-VENDA 3

UM FORNECEDOR. TODAS AS SOLUÇÕES

DISTRIBUIDOR EXCLUSIVO www.motaquip.com

PNEUS PEÇAS BATERIAS

FERRAMENTAS

LUBRIFICANTES

www.eurotyre.ptTel. 800 200 946 | [email protected]

Murtede: Núcleo Industrial de Murtede, Lote 13, 3060-372 MurtedeLisboa: Rua Dr. Manuel Rodrigues Júnior, Lote 2 Piso 2, 2680-050 Camarate

C

M

Y

CM

MY

CY

CMY

K

AF pub 200x50mm eurotyre-v3.pdf 1 27/11/2015 14:21:03

PUBLICIDADE

PUBL

ICID

ADE

WWW.POSVENDA.PT f revistaposvenda i company/revista-pós-venda l RevistaPOSVENDA

N.º 3 DEZEMBRO 2015 2€

ISSN

218

3-66

47

Face à globalização do negócio das peças e à dinâmica do setor em Portugal, os grossistas de peças terão que enfrentar uma série de novos desafios.

EVENTOSO SETOR DO PÓS-VENDA ESTEVE EM DESTAQUE NA MECÂNICA 2015 E NA CONVENÇÃO DA ANECRA

EM DESTAQUEA ACTIVEX INVESTIU PARA ESTAR MAIS PRÓXIMA DAS OFICINAS E DAS CASAS DE PEÇAS

PERSONALIDADE DO MÊSFERNANDO RELVA LIDERA UM PEQUENO “IMPÉRIO” OFICINAL EM PORTUGAL

PUBLIREPORTAGEM

SOFRAPA

Grossistaspeças

DOSSIER

de

Page 2: PÓS-VENDA 3

CADA VEZ MAIS PERTO DE SI!

Page 3: PÓS-VENDA 3

EM DESTAQUE Activex P. 6NOTÍCIAS P. 8MERCADO Tisoauto P. 16 Sogefi P. 18 Liqui Moly / PFF Auto P. 22 AB Lubs P. 24OFICINA TiróRisco P. 26DOSSIER Grossistas de peças P. 30OPINIÃO José Cardoso - Infortrónica P. 40EVENTOS Convenção da ANECRA P. 45COMERCIAL LIGEIRO Renault Kangoo Express 1.5 dCi P. 48PERSONALIDADE DO MÊS Fernando Relva - Grupo Leiridiesel P. 50SALÃO Mecânica 2015 P. 56VISÃO Estudo parque seguro em Portugal P. 66 Formação executivos ACAP / Univ. Nova P. 70 Guia para a resolução de conflitos P. 72FORMAÇÃO Humberpeças / Mecatrónica Online P. 74TÉCNICA Tecnologia das pastilhas de travão P. 76 Dados técnicos Mecatrónica Online P. 78PNEUS 2beTyres P. 80 AB Tyres P. 82

N.º 3 DEZEMBRO 2015 SUMÁRIO

PROPRIETÁRIA E EDITORAORMP Pós-Venda Media, LdaMiraflores Office Center - R. Santa Teresa do Menino Jesus Nº 4 Esc. 7º - EMiraflores 1495 - 048 AlgésNº Contribuinte: 513 634 398

CONTACTOSTelefone: +351 218 068 949Telemóvel: +351 939 995 128E.mail: [email protected]: www.posvenda.ptFacebook: www.facebook.com/revistaposvendaLinkedin: www.linkedin.com/company/

revista-pós-venda

DIRETORPaulo [email protected]

REDAÇÃOCláudio [email protected]

DIRETORA COMERCIALAnabela [email protected]

PAGINAÇÃOSofia [email protected]

SEDE DE REDAÇÃOMiraflores Office Center - R. Santa Teresa do Menino Jesus Nº 4 Esc. 7º - EMiraflores 1495 - 048 Algés

TIRAGEM10.000 Exemplares

ISSN 2183-6647

Nº REGISTO ERC126724

DEPÓSITO LEGAL399246/15

PERIODICIDADEMensal

IMPRESSÃODPS – Digital Printing Solutions MLP, Quinta do Grajal – Venda Seca, 2739-511 Agualva Cacém – Tel: 214337000

DEZEMBRO 2015    PÓS-VENDA | 3

PUBLICIDADE

DISTRIBUIDOR ESPECIALISTAEM SUSPENSÕES PNEUMÁTICAS

T. (+351) 239 700 760www.pro4matic.com

Page 4: PÓS-VENDA 3

4 | PÓS-VENDA    DEZEMBRO 2015

U ma das apostas que não abdicamos na Pós ‑Venda é na nossa qualidade editorial.Achamos também que nos diferen‑

ciamos na distribuição, na qualidade gráfica da revista e nas plataformas digitais onde, por exemplo, em apenas dois meses de site (www.posvenda.pt) conseguimos um núme‑ro de interações e de “page views” superior aos concorrentes que já estão no mercado há mais anos. Mas para o mercado compreender da melhor forma onde mais nos diferenciamos é precisa‑mente na leitura das publicações que existem neste setor. Só lendo o que nós escrevemos e que os outros escrevem é que melhor se percebe o enorme esforço que temos feito editorialmente na nossa publicação.Outro aspeto claramente diferenciador é na atualidade dos artigos. Não nos limitamos ao óbvio, à agenda ou apenas ao que é comercial, vamos muito além disso, mostrando o que de melhor se faz no setor, incentivando as boas práticas, aconselhando soluções e mostrando o que se faz no terreno.É precisamente na proximidade ao mercado, em geral, e às empresas do pós ‑venda, em particular, que vamos continuar a apostar, pois só sabendo o que as oficinas e as casas de peças precisam (para além de todos os ou‑tros players deste setor), é que lhes podemos dar uma publicação com conteúdos que eles possam valorizar.Antes de entrarmos no nosso primeiro ano

Em meu nome e da equipa da revista PÓS-VENDA, desejamos a TODOS um Feliz Natal e um ano de 2016 próspero em ideias e em bons negócios

PAULO [email protected]

completo de edições, o balanço que fazemos de apenas três números, é muito positivo, de‑corrente de muito trabalho e de uma enorme dedicação ao Pós ‑Venda. Muitas empresas acompanharam ‑nos desde o início, sem re‑servas, reconhecendo desde logo que iríamos fazer um bom trabalho e muitas outras vão‑‑nos acompanhar em 2016, sabendo que vão associar a sua imagem e mensagem a uma publicação de referência, escrita em bom português e com uma linha editorial bem definida, feita por profissionais conhecedo‑res do meio e que quer trabalhar com TODOS neste mercado.Temos como objetivo, cada vez mais, encurtar a distância entre as empresas do setor através da comunicação, evitando show ‑off e falsas promessas, correspondendo cada vez mais às expectativas de quem nos lê.Em meu nome e da equipa da revista PÓS‑‑VENDA, desejamos a TODOS um Feliz Natal e um ano de 2016 próspero em ideias e em bons negócios.

Qualidade editorial

EDITORIAL

Page 5: PÓS-VENDA 3

DEZEMBRO 2015    PÓS-VENDA | 5AZ_allgemein_206x293_1502.indd 1 16.02.2015 13:42:48

Page 6: PÓS-VENDA 3

6 | PÓS-VENDA    DEZEMBRO 2015

“E s ta mo s a fa z e r u m e s forç o p a ra dota r a empresa de con hec i mento para atender aos desafios do presen-te e do futuro”. Foi com estas pala-

vras que Paulo Teixeira, diretor comercial da Ac tivex, começou por ex pl ica r o que está pa ra acontecer com a sua empresa. “Sa bía mos que era prec iso enca ra r 2015 como u m a no de tra n sição pa ra a nossa empresa, pois tínhamos a noção que iría-mos sofrer das dores de crescimento, mas mes mo a ss i m q u i se mos d a r u m a prova de confiança aos nossos clientes”, revela o mesmo responsável, ex pl ica ndo que o la nça mento do módu lo de receção ativa, para as oficinas, com total integração com o Ges toc e com a s pl ata for m a s Gt Es t i-mate e Tec Doc (V RC), e o la nça mento da versão Web do Gestoc para os retalhistas de peças, foram a prova dessa confiança. “Com a versão Web do Gestoc, demos ao

retalhista uma outra possibilidade de in-teragir com o cliente, pois através de um tablet pode, a qualquer momento, aceder a todas as i n formações sobre o mesmo”, afirma Paulo Teixeira, explicando que “com esta plataforma mudamos completamente a forma de relacionamento com os clientes e a forma como o retalhista o irá abordar”. Mas a Activex está a preparar para 2016 uma nova evolução ao Gestoc em versão web, que passa por integrar este portal com o TecDoc, dando à oficina a capacidade de fazer o orça-mento para o seu cliente e automaticamente encomenda r as peças ao seu reta l h ista . “Temos tido excelentes resultados com a receção ativa e com o portal web do Gestoc. Os clientes têm ajudado muito na evolução destas ferramentas com as suas sugestões, o que, aliado à nossa capacidade de desen-volvimento, nos permite ter esta soluções muito afinadas”, assegura Paulo Teixeira.

Novos serviços e soluções para os clientes

EM DESTAQUE ACTIVEX

A Activex está a atravessar uma fase de reestruturação na sua atividade, a diversos níveis, que passa pelo aumento da equipa, dos serviços e até das instalações.

Voltar a estar “face-to-face” com o mercado é outro objetivo.{ TEXTO PAULO HOMEM }

NOVIDADES EM 2016

A Activex quer entrar com a sua equipa em 2016 totalmente estruturada, depois de quase ter duplicado o número de profissionais na em-presa, com importantes investimentos na área do desenvolvimento e na área técnica. Nesta área, a Activex quer apostar num acompanha-mento mais efetivo ao cliente em duas verten-tes: por um lado, apostando no call center, para acompanhar os clientes no dia-a-dia e, por outro, uma segunda linha de suporte essen-cialmente para contacto mais próximo com o cliente através também de visitas preventivas. “Fruto do nosso crescimento nos últimos cinco anos esse contacto mais direto com o cliente foi-se perdendo um pouco. O que queremos fazer é precisa mente retoma r essa presença constante junto do cliente”, refere Paulo Teixeira, revelando uma enor-me vontade de dinamizar o negócio Activex.

Page 7: PÓS-VENDA 3

DEZEMBRO 2015    PÓS-VENDA | 7

igualmente de partilha de informação e de conhecimento com todos os seus parceiros. Estes e outros projetos irão ter o seu destaque no momento certo no decorrer de 2016, sendo certo que a Activex vai ainda apresentar mais algumas novidades e parcerias que “nos permitirão consolidar no mercado a nossa empresa e as nossas soluções”, conclui Paulo Teixeira.

Olhar para o cliente final

Segundo Paulo Teixeira as empresas deste ramo de atividade continuam concentradas nos seus clientes e não

no cliente final. “Devemos começar a pensar em soluções para serem utilizadas pelo cliente final”, diz Paulo Teixeira, explicando “que o caminho passa por desenvolver uma solução web da oficina mas para consulta do automobilista”.Através deste portal o automobilista con -segue aceder a um conjunto de informações do seu carro, como ter acesso a campanhas, fazer orçamentos ou ter a possibilidade de marcar revisões, entre outras funcionali-dades. Já em janeiro de 2016 a Activex deverá ter este tipo de solução pronta para os seus clientes, pois “entendemos que é este o caminho”, assegura Paulo Teixeira.

OPINIÃO Paulo Dias (diretor-geral da activex)

“ A Activex deu um salto quantitativo e qualitativo nos últimos 12 meses, o que nos permitirá chegar ao final do ano de 2015 uma taxa de crescimento

ao nível dos 2 dígitos.Em 2016 continuaremos a apostar na di-vulgação da marca Activex e de todos os produtos a ela associados. Está previsto o lançamento de novos módulos bem como o concretizar de mais uma parceria que nos irá levar a outros mercados tais como o das se-

guradoras. 2016 será o ano em que a Activex se vai afirmar de uma vez por todas como um dos principais “players” a nível nacional para o setor do pós-venda automóvel.Elevar a Activex a este patamar sempre foi o meu sonho pois sempre pensei que quem trabalha bem irá ser sempre compensado no final. Mas claro que tudo isto não seria possí-vel sem o empenho e dedicação de todos os colaboradores, aos quais gostaria de deixar uma palavra de agradecimento”.

A Activex vai desenvolver, em 2016, a “Academia Activex”,

permitindo que os clientes recorram a

formação num espaço de conhecimento e desenvolvimento

profissional

Outra aposta da empresa para 2016 será a sua presença mais visível no mercado. A empresa de Braga quer marcar presença em eventos e ações diversas apostando “em trabalhar a marca Activex, como antes nunca foi fei-to”, revela o diretor comercial da empresa. Quer também o responsável da Activex que a empresa cresça para outras regiões do país, apesar de já ter presenças no Algarve, Lisboa e Madeira.Apostar na internaciona-lização, nomeadamente em Espanha, vai ser também outras das apostas da Activex, através de parcerias, embora o “nosso foco esteja no mercado nacional, nomeadamen-te junto dos clientes que nos estão próxi-mos há vários anos” revela Paulo Teixeira. Diga-se também que a Activex vai, até final do ano, triplicar as suas instalações, fruto não só da aposta da empresa nos recursos humanos mas também como forma de potenciar a tal proximidade ao cliente. É nessa lógica que a empresa vai desenvolver a “Academia Acti-vex”, permitindo que os clientes recorram a formação, tendo acesso a um espaço que sirva

ACTIVEXDiretor comercial: Paulo Teixeira253 248 [email protected]

CONTACTOS

Page 8: PÓS-VENDA 3

8 | PÓS-VENDA    DEZEMBRO 2015

D epois de Leiria, Rio Maior e Madeira, a Sodicor está agora também presente, com instalações, nas Caldas da Rainha. Aliás, a presença da Sodicor nesta re‑

gião não é novidade, já que teve durante vários anos dois revendedores que acompanhavam os clientes diretamente.Porém, uma coisa é estar presente através de revendedores, outra é estar fisicamente presente no mercado. “O mercado evolui e isso obriga ‑nos, por vezes, a tomar determinadas decisões, pois é uma zona onde temos clientes de referência que não podemos deixar sem um acompanhamento mais próximo”, começa por revelar Cristina Lavos, responsável de marketing da Sodicor, explicando que “nem sequer é uma questão de concorrência, é mais uma questão de sermos mais eficazes e mais profissionais neste mercado”.Desde 2008 que a Sodicor trabalha o mercado das Caldas da Rainha, mas só agora passou a ter instalações próprias que se localizam na Zona Industrial Casal do Brejo (junto às ins‑

talações da Toyota). “A nossa presença física neste mercado permite ‑nos ter uma postura de acompanhamento ao cliente de um ponto de vista mais técnico e de lhe dar sempre a melhor solução para o seu caso. Tendo em conta que ele compra cada vez em menor quantidade e que utiliza cada vez menos as máquinas de mistura, optando em comprar a tinta já pronta a aplicar, acabamos por ser nós a dar ‑lhe também esse serviço nas nossas instalações”, refere Cristina Lavos.Com cerca de 500 m2, as novas instalações das Caldas da Rainha possuem balcão de atendimento, máquinas de mistura de tintas e um armazém com uma enorme capacidade de stock. A Sodicor admitiu três novos colaboradores para estas instalações, já com experiência e conhecimento do mercado local e dos produ‑tos que a empresa comercializa, sendo todo o acompanhamento técnico e comercial dado pela equipa de Leiria.Sendo o objetivo principal acompanhar mais

proximamente os seus clientes, as novas ins‑talações da Sodicor na Caldas da Rainha per‑mitem também “vir a captar novos clientes. Pensamos que estar fisicamente presente nos permitirá alargar ainda o leque de clientes, pois estamos em crer que muitas oficinas se poderão identificar com a nossa forma de tra‑balhar atendo aos valores que preconizamos e que partilhamos com os nossos principais parceiros de negócios”, afirma Joaquim Lavos, administrador da Sodicor.Ainda em novembro a empresa aproveitou para reunir em Leiria clientes, fornecedores e outros parceiros da Sodicor, para comemorar condignamente os seus 30 anos. “A seriedade e o profissionalismo que nos ca‑racteriza tem permitido à Sodicor conquistar a confiança dos seus parceiros. Quisemos comemorar os 30 anos para agradecer a todos essa confiança e dizer aos nossos parceiros que queremos estar cada vez mais próximos deles”, realçou Joaquim Lavos, num momento marcante para a empresa leiriense.

Sodicor: potenciar mais negócioNuma altura em que comemora os seus 30 anos de vida, a Sodicor inaugurou recentemente uma novas instalações na Caldas da Rainha, num investimento

que visa sobretudo estar mais próximo dos clientes.{ TEXTO PAULO HOMEM }

NOTÍCIAS

Page 9: PÓS-VENDA 3

DEZEMBRO 2015    PÓS-VENDA | 9

QUER SER

UMA

OFICINA

MODERNA?

A Euro Tyre duplicou a área de armaze‑nagem em Lisboa, introduziu peças auto no seu stock com um sistema de pedidos online através da matrícula,

aumentou o número de entregas para seis vezes ao dia em Lisboa, quatro vezes ao dia nos distritos de Aveiro e Coimbra e duas vezes no interior de Portugal (Viseu, Guarda, Covilhã e Castelo Branco).Com esta alteração no armazém a Euro Tyre disponibilizará ainda mais medidas e modelos de pneus aumentando o seu já amplo stock, de todas as marcas, em mais 30%.Com o objetivo de prestar um serviço cada vez

A Altaroda disponibiliza para venda películas de reparação de plásticos faróis. Este kit de reparação tem três películas que permitem uma repara‑

ção fácil e rápida.O kit para reparar faróis traseiros, repara as roturas típicas de faróis traseiros no local, sem necessidade de remover a carcaça. Os painéis de reparação podem aplicar ‑se de forma rá‑

mais completo a Euro Tyre disponibiliza tam‑bém um vasto leque de peças auto como filtros, material de suspensão e travagem, lubrifican‑tes e embraiagens para assim responder as novas solicitações do mercado.As peças auto podem ser pedidas através do site da Euro Tyre com a simples introdução da matrícula da viatura. Todas as peças serão entregues nos mesmos prazos que os pneus.Brevemente serão anunciadas mais novida‑des ao nível dos serviços a prestar pela Euro Tyre nomeadamente na área ambiental, de formação e de maquinaria e ferramentas.

pida e fácil, em superfícies planas ou curvas. Através de uma junta adesiva especial, que forma um selo, permite a redução de tempo em assistência.O kit contém três placas principais de material com acabamento liso e/ou com relevo de cor vermelha, laranja e transparente (incolor) – acabamento com relevo para propagação de luz.

Euto Tyre duplica armazém em Lisboa

Altaroda apresenta kit de reparação de faróis

Um ecrã tátil sensível ao toque da Bosch foi

galardoado com o “CES 2016 Innovation Award”

A Auto Electrochips, empresa especia‑lizada na reparação e recondiciona‑mento de componentes eletrónicos, vai apostar no mercado português.

A empresa com sede em Espanha conta com engenheiros electrónicos, informáticos e especialistas em diagnóstico nesta área, que contam com um departamento de I+D que trabalha na procura de novas soluções para ampliar e melhorar os seus serviços. A empresa conta já com um técnico português, estando desta forma mais próximo dos clien‑tes nacionais, que podem ainda contactar diretamente a empresa para qualquer escla‑recimento técnico e comercial, através do site www.electrochips.com.A Auto Electrochips repara estes componen‑tes num prazo médio de 24 horas (tempo de

transporte não incluído), sendo este tempo de resposta em muitos casos mais rápido do que o do fornecimento por parte dos fornecedores de peças.A garantia dos serviços da empresa é de seis meses, um ano ou por toda a vida do veículo, dependendo do tipo de serviço ou reparação.

Auto Electrochips em força em Portugal

A Marcodiesel foi distinguida

como PME Líder 2015

Page 10: PÓS-VENDA 3

10 | PÓS-VENDA    DEZEMBRO 2015

Pastilhas TRW para “outras” prestações

A TRW Aftermarket lançou no mercado um novo programa de discos e pas‑tilhas de travão para veículos mais pesados e potentes.

Trata ‑se de um programa de discos de travão com alto teor de carbono e uma gama de pas‑tilhas de travão que possui um material de fricção inovador, concebido especialmente para veículos comerciais ligeiros e veículos utilitários desportivos (LCVs e SUVs). O programa de discos de travão com alto teor de carbono, que oferece uma condutividade térmica ótima, é atualmente composto por 125 referências. O uso do alto teor de carbono no processo de fundição permite que os discos funcionem a temperaturas mais baixas, signi‑ficando que não só oferecem um desempenho excelente, como têm menos probabilidades de se deformarem e de surgirem problemas de ruídos, vibração e dureza (NVH), como a trepidação em quente e o chiar dos travões. A gama de pastilhas de travão fabricadas es‑pecificamente para LCVs e SUVs é composta por 51 referências. Em conformidade com a política de segurança da TRW, as pastilhas são revestidas com Cotec – o revestimento inovador de pasti lhas de travão da TRW, que melhora a distância de travagem nas primeiras paragens após a substituição das pastilhas de travão. A confiança da TRW na ‘Combinação Perfeita’ reflete ‑se na garantia alargada de três anos (ou 50.000 quilómetros) contra defeitos de material ou de fabrico, quando as pastilhas e os discos de travão da TRW são montados em conjunto, como um par.

NOTÍCIAS

Dica Ambiental by Eco -Partner

Como posso racionalizar os custos neces-sários para cumprir as obrigações decor-rentes do Regime da Responsabilidade Ambiental?O regime da responsabilidade ambiental (Decreto–Lei n.º 147/2008, de 29 de Julho e as suas alterações) tem como objectivo assegurar que os danos causados ao am-biente por um operador são devidamente reparados, tendo como base o princípio da responsabilização, consagrado na Lei da Bases do Ambiente. NOTA: A (quase) totalidade das oficinas automóveis estão abrangidas uma vez que basta que armazenem óleo para estarem.

As oficinas devem: 1 – Verificar se estão abrangidas. Estão abrangidas caso se verifique pelo menos 1 das condições: a) armazenem produtos perigosos, incluin‑

do resíduos, b) descarreguem águas residuais em ribei‑

ra, linha de água ou sistema de drenagem de águas pluviais, com ou sem passagem por separador,

c) procedam à descarga de emissões gaso‑sas provenientes de cabines de pintura ou

d) recorram à captação de águas utilizando bombas com potência > a 5CV

2 – Proceder à Análise de Risco para cálculo de garantia financeira (estudo / relatório):1. Efectuar a caracterização da actividade

ocupacional;2. Identificar o estado inicial;

3. Identificar e analisar os cenários de risco previsíveis;

4. Avaliar os danos ambientais associados aos cenários de risco previsíveis (espé-cies e habitats naturais protegidos por lei, água e solo) .

5. Definir as medidas para a prevenção e a reparação dos danos ambientais;

6. Determinar os custos das medidas de prevenção e a reparação dos danos am‑bientais.

3 – Constituir uma Garantia Financeira:Alternativas ou complementares entre si, obedecendo ao princípio da exclusividade, não podendo ser desviadas para outro fim nem objecto de qualquer oneração, total ou parcial, originária ou superveniente.(apólices de seguro; garantias bancárias; fundos ambientais; fundos próprios reser‑vados para o efeito).Como racionalizar / reduzir os custos, cumprindo os requisitos legais? Fruto da nossa experiência acumulada nesta área, propomos um conjunto de medidas que per mitem mitigar risco e dessa forma re‑duzir os custos associados às obrigações já apresentadas.1. Utilize bacias de retenção sempre que

armazenar produtos ou resíduos passi‑veis de sofrer derrame

2. Substitua depósitos de óleo usado de parede simples enterrados por depósitos aéreos

3. Efectue cargas, descargas e outras ope‑rações passiveis de causar derrames em locais pavimentados e se possível impermeabilizados

4. Licencie, caso ainda não o tenha feito, a sua descarga de águas em meio natural (se aplicável) ou em colector

5. Pondere a hipótese de constituir um fundo próprio (depósito bancário) como alternativa ao seguro

6. Caso tenha optado pelo seguro, certifique‑‑se os riscos existentes são abrangidos pela cobertura.

O novo Titan SYN MC SAE 10W ‑40 da Fuchs possui uma formulação melhorada que per‑mite ter especificações e aprovações mais recentes no seu perfil de performance.

A nova formulação é agora qualificada de acordo com a mais recente especificação API SN para motores a gasolina, podendo assim o Titan SYN MC SAE 10W ‑40 ser recomendado para os modernos veículos.

Agora é possível qualificar o produto, não só para a aprovação oficial MB ‑Approval 229.1 mas também, para a superior aprovação oficial MB ‑Approval 229.3, tendo também aprovação oficial Renault RN0700

e RN0710. Com estas duas aprovações, a área de aplicação é alargada a todos os motores a gasolina Renault e a todos os motores Renault‑‑Diesel sem filtro de partículas (FDP).Houve também uma reavaliação para as aprovações da VW. As apro‑vações VW 500 00 e VW 505 00 que existiam neste produto sob a forma de recomendação Fuchs são agora substituídas pelas aprovações oficiais. Trata ‑se de um lubrificante que pode ser usado em motores de veículos de diferentes fabricantes que têm entre 5 e 10 anos de idade, sendo especialmente formulado para motores a gasolina e Diesel de veículos comerciais ligeiros e de passageiros, naturalmente aspirados ou com turbocompressor.

Fuchs 10w -40 com formulação melhorada

Page 11: PÓS-VENDA 3

DEZEMBRO 2015    PÓS-VENDA | 11

1ª CONFERÊNCIA

A Filourém iniciou a comercialização e a distribuição da gama de produtos de travagem Bremsi.Com este novo reforço de ga ma a

Filourém pretende disponibilizar aos seus clientes um produto que corresponda aos mais elevados critérios de qualidade, diver‑sidade e competitividade.A Bremsi conta com uma vasta gama pasti‑lhas (calços), maxilas e avisadores de travão, cobrindo a maioria do parque automóvel eu‑ropeu existente no nosso país.Com uma apresentação extremamente atrac‑tiva e inovadora, encontra ‑se disponível para

A tenta ao desenvolvimento do mer‑cado grossista ao nível das peças de automóveis, a Atlantic Parts e o Grupo Recalvi (Espanha) iniciaram

uma parceria. O acordo de colaboração entre as duas em‑presas deu lugar a uma nova entidade, desig‑nada por Recatlantic Parts, que inicia as sua operações em Portugal nas instalações que a Atlantic Parts tem em Sintra e São Pedro de Fins (Porto), embora a empresa opere a partir de Pontevedra / Vigo (para toda a Península Ibérica) onde tem a sua sede central.

consulta e identificação nos catálogos TecDoc e TecKat.A Bremsi afirma ‑se como um produto de elei‑ção, capaz de corresponder às necessidades mais exigentes dos retalhistas.

O Grupo Recalvi é uma empresa espanhola que se dedica ao negocio de peças auto (af‑termarket e peças de origem), tendo uma forte representação em toda a Espanha (mas com mais incidência na região de norte), como também noutros mercados internacionais.

Filourém comercializa travagem Bremsi

Nasceu a Recatlantic

Japopeças e Aisin, juntas em Tokyo

A Japopeças esteve presente no Japão, enquanto decorria o evento Tokyo Motor Show 2015, a convite da Aisin. A Aisin, quinto maior fornecedor OEM

foi o anfitrião desta iniciativa que reuniu distribuidores de vários pontos do mundo onde premiou a Japopeças como único AFA Member no mercado português, estatuto que detém desde 2009.Em representação da Japopeças estiveram Lu ís A l meida, A ntón io Pi nto e Ferna ndo Brandão que se revelaram fascinados pela estadia em terras nipónicas, pelo contato

com a realidade e cultura locais bem como pelas unidades produtivas da AISIN e pela presença em eventos tão especiais quanto o Tokyo Motor Show. A Japopeças sempre procurou incutir no seu ADN a qualidade Japonesa tanto nos produtos que constituem o seu portfólio bem como no serviço que presta aos seus clientes. Luís Cos‑ta, presidente da Japopeças, revela ‑nos que “a presença destes três elementos constitui mais uma oportunidade para que se reprodu‑za na Japopeças os valores nipónicos de quali‑dade, rigor, profissionalismo e integridade”.

Page 12: PÓS-VENDA 3

12 | PÓS-VENDA    DEZEMBRO 2015

Novos produtos Delphi

A Delphi Product & Service Solutions anunciou o lançamento do seu novo catálogo de Embraiagens e Travões 2015.

O novo catálogo contém informação sobre mais de 2.650 referências de peças para tra‑vagem, incluindo 128 novas referências de peças adicionais.As mais recentes adições às aplicações hi‑dráulicas da Delphi incluem os modelos de 2015 Opel/Vauxhall Corsa, Audi Q3, BMW X6, Citroen C4 Cactus / DS3, Mini Paceman, Nissan Juke, Peugeot 301, Renault Captur e VW Tiguan.O novo catálogo tem uma nova secção de peças, detalhes completos de aplicação, e informação téc‑nica apoiada com imagens digitais. A gama completa está também dis‑ponível no TecDoc onde a D e lph i é ce r t i f icad a com for necedor de da‑dos de “Classe A”, além do catálogo on ‑line da Delphi, delphicat.com.

NUM MINUTO...Ben Smart foi nomeado Diretor de Marke‑ting da Divisão Global de Peças e Serviço da TRW, com efeito imediato, pela TRW Aftermarket.

A Inequivoca Vantagem, Lda , detentora do site www.pneusclassicos.com, esteve presente na V Retro Clasica Bilbao, que decorreu entre os dias 13 e 15 de Novembro, em Bibao, promovendo o seu site.

A empresa Flausino Coelho, centro de en‑saio de tacógrafos, tornou ‑se Agente Pre‑mium Stoneridge Electronics, dando assim mais um importante passo na especializa‑ção que esta empresa tem em tacógrafos.

A Rupes acaba de lançar a MarkII Line nas versões LHR 21 e LHR 15, a segunda geração das polidoras BigFoot.

A gama da Hella Gutmann Solutions de equipamento para oficina foi ampliada com o SDL Tool. Trata ‑se de uma solução para a detecta de fugas mediante ar comprimido a uma sobrepressão de 0,03 bar.

Decorrente da obrigatoriedade legal de cer‑tificação de técnicos para o manuseamento de gases fluorados, a First Stop implemen‑tou um programa interno de formação para a sua rede.

As novas embalagens da Metelli para as pastilhas de travão trazem um design mais moderno, mas permitem também proteger melhor o produto, mantendo ‑o intacto até chegar ao cliente final.

A HAF ‑ Centro de Manutenção Automóvel, Lda, é a mais recente adição à rede Rino, estando localizada em Fernão Ferro, Seixal.

A marca alemã einszett encerrou a sua atividade após 75 anos de laboração. Em sua substituição apareceu a nova marca NEXTZETT, representada em Portugal pela PMA Unipessoal (Batalha).

A Hella disponibiliza para o mercado três linhas de produtos, renovadas recente‑mente: Hella Valuefit, Hella Intercambio e Hella Equipamento Original.

A Magneti Marelli Aftermarket ampliou a sua oferta da gama de fricção de marca própria com uma nova família de discos de travão.

NOTÍCIAS

A Iberequipe anunciou o lançamento do AssistPlus, equipamento da Autologic. De acordo com a empresa que repre‑senta a marca em Portugal, Angola e

Brasil, o Autologic AssistPlus detém algumas características únicas que irá dar às oficinas tudo o que precisam para diagnosticar e repa‑rar automóveis, de uma forma rápida e rentá‑vel, utilizando uma combinação do software de diagnóstico associado às capacidades do Pass Through do fabricante.Entre as principais caraterísticas do equipa‑mento estão:– Mais rápido do que os dispositivos anterio‑

res Autologic;– Tecnologia Ecrã ‑Tátil;– Todos os arquivos sincronizados na “Cloud”;

– Vídeo e fotos, gravação e reprodução;– Visualizador de PDF e leitor de YouTube

incorporado;– Bateria Integrada;No AssistPlus estão incluídos os seguin‑tes fabricantes: BMW, Land Rover, Jaguar, Mercedes ‑Benz, Volvo, Grupo VAG, Grupo PSA, Renault e Dacia.

Iberequipe apresenta Autologic AssistPlus

Moog com novo catálogo

A Federal ‑Mogul Motorparts apresen‑tou o novo catálogo da marca Moog para o próximo ano. Conta com 360 novas referências que cobrem mais

de 7500 aplicações reunindo, no mesmo catá‑logo, toda a oferta de componentes de direção, suspensão e rolamentos de roda da marca, que conta com um sistema de pesquisa simples que facilita a sua utilização.O novo catálogo da Moog, com uma ampla cobertura dos principais fabricantes do mer‑cado, reflete a diversidade do atual parque automóvel com a incorporação de referências para cerca de 40 novos modelos. Desta forma, a Moog anuncia uma cobertura superior a 95% do parque europeu.

Glassdrive recebeu selo escolha do

consumidor pelo 4º ano consecutivo

O sobralpneus.pt terá uma loja online

para comercialização de pneus

12 | PÓS-VENDA    DEZEMBRO 2015

Page 13: PÓS-VENDA 3

DEZEMBRO 2015    PÓS-VENDA | 13

Novidades xénon da Osram

A s lâmpadas D3SXNB e D4SXNB são os novos reforços da gama de xénon Xenarc Night Breaker Unlimited.As novas lâmpadas de xénon D3SXNB

e D4SXNB Xenarc Night Breaker Unlimited da Osram foram concebidas para quem deseja o máximo desempenho e a melhor qualidade de luz xénon para os faróis dos seus veículos.Por fazerem parte da família de luzes de xénon mais brilhantes da Osram, proporcionam até 70% mais luz na estrada, feixe de luz até 20% maior e até 5% luz mais branca, comparati‑vamente às versões xénon standard. Estas lâmpadas oferecem assim melhor visibilidade na estrada e tempos de reação significativa‑mente mais curtos.As novas lâ mpadas de xénon D3SX N B e D4SXNB têm uma temperatura de cor de até 4.300 Kelvin e reduzida emissão UV. As no‑vas lâmpadas contam com aprovação ECE e etiquetagem DOT.

“COMO MODERNIZAR

A SUA OFICINA”

16 DE ABRIL 9h-13h

Centro de Congressos

da Exponor

SALÃO

EXPOMECÂNICA

INSCREVA-SE

www.posvenda.pt/conferencia2016

Patrocínios:[email protected]

Tel. 218 068 949

1ª CONFERÊNCIA

Um novo aspirador e uma nova polidora completam a gama de equipamentos In‑dasa, que contava já com duas lixadoras pneumáticas de elevado desempenho.

A nova polidora elétrica Indasa confere uma nova performance no acabamento de su‑perfícies. Esta ferramenta distingue ‑se pelo seu design ergonómico que possibilita uma melhoria da eficiência de polimento. Dotada de um regulador de velocidade eletrónico

A Rodapeças, empresa distribuidora de peças automóvel, com sede no Carri‑ço – Pombal, comemorou, no passado mês de Outubro, o seu 25º aniversário

numa grande festa dedicada aos seus colabo‑radores e familiares.Estiveram reunidas mais de 150 pessoas neste evento, em que o convívio e a boa disposição foram o mote. A empresa presenteou os seus colaboradores com algumas prendas e os co‑laboradores ofereceram à gerência uma placa comemorativa do aniversário.“A Rodapeças recebeu este ano o Prémio de PME Excelência e lançou o 1º produto da marca exclusiva PADOR. Os desafios no nosso setor são enormes, mas contamos com todos aque‑

variável, a velocidade do processo de po‑limento pode ser otimizada em função do resultado pretendido. Outra das suas mais‑‑valias é a dupla redução na velocidade que permite a otimização da potência do motor. A nova unidade de aspiração móvel da Indasa permite melhorias significativas no processo de aspiração otimizando a operação de lixa‑gem no que toca à capacidade de extração. Com o seu design compacto, os profissionais das oficinas de repintura passam a operar com uma ferramenta potente mas que é leve e portátil ao mesmo tempo. Os materiais com‑pósitos utilizados conferem ‑lhe resistência e ergonomia, o que torna a sua utilização mais versátil. Esta unidade móvel de extração está dotada de um sistema automático de limpeza que previne e entupimentos no filtro. Diferencia ‑se ainda pelo facto do seu início de funcionamento poder ser automático ou manual e está apto para o controlo de fun‑ções em máquinas de lixar pneumáticas ou elétricas.

les que nos acompanham e defendem, diaria‑mente, que são os nossos colaboradores, para os ultrapassar. Temos uma grande equipa e esta festa foi para ela”, afirmou o fundador da empresa, Carlos Rosa.

Indasa lança duas novas ferramentas

Rodapeças comemorou 25 anos

Dispnal apresenta Nankang SP -09

O SP ‑9 é um novo pneu da Nankang da gama 4×4/Suv Pre‑mium que a Dispnal Pneus passou a ter disponível na sua gama.Os quatro rasgos longitudinais mais largos do Nankang

SP ‑9 melhoram a eficiência de drenagem e capacidade de manobra do pneu em condições de piso molhado.Outra característica do SP ‑9 são as lamelas uniformemente finas que reduzem o impacto na estrada, melhorando a condução e au‑mentando o conforto.A tecnologia de simulação em computador de cinco campos permitiu reduzir o ruído deste pneu a alta velocidade. O desenho centrado na banda de rolamento proporciona uma melhoria constante na condução.O SP ‑09 está disponível em mais de 40 medidas desde jantes 14 até 21 polegadas.

Page 14: PÓS-VENDA 3

14 | PÓS-VENDA    DEZEMBRO 2015

Leatronic aposta forte na loja online

A Leatronic tem um novo site na Internet (www.leatronic.pt). De mais fácil leitu‑ra e mais dinâmica, a página institu‑cional da empresa vem com conteúdos

novos e atualizados com maior frequência.Brevemente estará também disponível uma loja online na qual, para além de se poderem efetuar compras dos produtos comercializa‑dos pela Leatronic, poderão ainda ser des‑carregados manuais técnicos, beneficiar de campanhas específicas e obter preços mais vantajosos.Para já, os clientes que efetuarem o pré‑‑registo, terão a oferta dos portes de envio na primeira encomenda efetuada através deste sistema, entre outras surpresas. A loja encontra ‑se em fase de testes técnicos e deverá estar em funcionamento no arranque do novo ano.

Escape forte lança linha de apoio técnico

A Escape Forte criou uma linha de apoio especializada em FAP/DPF (filtros de partículas), de acesso gratuito, dis‑ponibilizada a todas as oficinas que

necessitem de ajuda ou feedback nesta tão im‑portante área do setor da reparação automóvel.Contando já com um “currículo” extenso, a Escape Forte já reparou e reconstruiu mais de 4500 filtros de partículas, um número que não pára de crescer. O serviço prestado pela empresa tem uma garantia de dois anos.“A iniciativa surge da necessidade que o mer‑cado tem de existirem oficinas e técnicos com conhecimento especializado na área. Uma vez que, apesar de hoje haver muita informação sobre FAP/DPF, a nível nacional ainda se tra‑balha muito às escuras e à base da ilegalidade que é a remoção destes dispositivos”, explica Rui Lopes, administrador da empresa.A Escape Forte disponibiliza a cada oficina uma identificação para aceder a este serviço, para tal basta contactar a empresa, através do site www.escapeforte.com.

Novidades xénon da Osram

A s lâmpadas D3SXNB e D4SXNB são os novos reforços da gama de xénon Xenarc Night Breaker Unlimited.As novas lâmpadas de xénon D3SXNB

e D4SXNB Xenarc Night Breaker Unlimited da Osram foram concebidas para quem deseja o máximo desempenho e a melhor qualidade de luz xénon para os faróis dos seus veículos.Por fazerem parte da família de luzes de xénon mais brilhantes da Osram, proporcionam até 70% mais luz na estrada, feixe de luz até 20% maior e até 5% luz mais branca, comparati‑vamente às versões xénon standard. Estas lâmpadas oferecem assim melhor visibilidade na estrada e tempos de reação significativa‑mente mais curtos.As novas lâ mpadas de xénon D3SX N B e D4SXNB têm uma temperatura de cor de até 4.300 Kelvin e reduzida emissão UV. As no‑vas lâmpadas contam com aprovação ECE e etiquetagem DOT.

Standox apresenta duas novas bases

O s corantes Caribbean Blue Pearl Mix 290 e Indigo Fine Pearl Mix 289 são duas das novas bases de mistura de efeitos especiais que a Standox

acaba de lançar para ajudar os seus clientes a obter a precisão de cor e a correspondência de efeito das novas cores especiais OEM. Os no‑vos corantes já se encontram disponíveis em pequenas embalagens de 250 ml e podem ser utilizados com os sistemas de base bicamada Standoblue e Standohyd Plus.

A febi bilstein acaba de lançar a 15ª edição do calendário dedicado exclusivamente às oficinas independentes e clientes. Este ano a febi irá distribuir um número recorde de 65.000 calendários em todo o mundo.

“Porquê deambular para longe quando as boas coisas estão tão perto de nós?” Esta famosa frase de Goethe serviu de inspiração para o novo calendário da febi bilstein. Depois das edições fotografadas nos Estados Unidos da América, Cuba e África do Sul, chegou a vez do tema ser centrado na terra natal da febi.Poderá encontrar mais detalhes da sessão fotográfica no filme promocional sobre os bastidores, no canal do You‑Tube da febi bilstein. Utilizando a aplicação gratuita Layar, poderá ainda aceder a conteúdos adicionais através da digitalização dos cinco símbolos especiais impressos no calendário.

Calendário 2016 da febi bilstein

Rede ContiService em crescimento

A Continental Pneus Portugal (CPP) aumentou a sua rede de oficinas Con‑tiService com a inauguração de mais uma unidade em Portimão – o Conti‑

Service Mourinha Pneus. Com a abertura desta nova unidade, a rede ContiService passou a contar com 13 parceiros sendo o objetivo da Continental num prazo de cinco anos ter 80 pontos de venda, num investimento que ronda o meio milhão de euros. Até ao final de 2015 serão inaugurados mais sete ContiServices, o que permitirá à Continental atingir a marca dos 20 parceiros.

NOTÍCIAS

Page 15: PÓS-VENDA 3

DEZEMBRO 2015    PÓS-VENDA | 15

Page 16: PÓS-VENDA 3

16 | PÓS-VENDA    DEZEMBRO 2015

mano e, “na nossa empresa, não nos podemos esquecer disso, ao contrário de outros que parecem esquecer isto constantemente”.Ao todo são 30 pessoas que trabalham na Tisoauto, divididas pelas diferentes lojas, com a particularidade de uma das lojas ser em Faro, muito distante das restantes quatro (ver caixa).A Tisoauto tem “muito provavelmente”como objetivo alargar a sua rede de retalho a outras localizações no norte de Portugal. O investi‑mento em Lousada é disso exemplo, unidade que deverá a bri r no fi na l deste a no pa ra estar mais próximo dos clientes. Rui Moreira justifica que estes investimento surge da ne‑cessidade de “nos defendermos das vendas, pois temos vindo a notar que, com a crise, os

“tão bem um cliente que precisa de uma lâm‑pada como um outro cliente que queira um kit de embraiagem”, refere o gerente da em‑presa, esclarecendo que “aos meus clientes peço apenas que o que pedirem à Tisoauto... paguem”.Para Rui Moreira o negócio passa exatamente por esta ideia de servir urgentemente o clien‑te, fazendo uma gestão muito rigorosa dos recebimentos como forma de dar sustentabi‑lidade ao negócio. “A urgência tem um preço e tem um compromisso, mas também temos preços para quem pretenda dez filtros em vez de um”, refere o gerente da Tisoauto.Segundo o mesmo responsável, um pouco do sucesso que a Tisauto tem atualmente passa, acima de tudo, pela primazia do contacto hu‑

A Tisoauto assume ‑se como a “Casa de Peças”. É assim que Rui Moreira, geren‑te da empresa, gosta de a definir. Numa altura em que comemorou os seus 20

anos, a empresa de Felgueiras, que começou por um pequeno balcão nesta cidade, alargou a sua atividade a outra zona de Felgueiras (Lon‑gra), estando também na Lixa, Amarante, Faro e, muito recentemente, abrirá em Lousada. “O nosso objetivo é a proximidade ao cliente”, comenta Rui Moreira, dizendo que a Tisoauto “sempre esteve muito vocacionada para os urgentes. Os nossos números são feitos dia‑‑a ‑dia, peça a peça e entrega a entrega”.Não é por acaso que a Tisoauto tem 15 carros a entregar peças diariamente nas oficinas, divididos pelas suas diferentes lojas, servindo

Tisoauto vocacionada para os pedidos urgentes

As cinco lojas que detém são sinómino da dimensão que a Tisoauto tem no mercado retalhista, nomeadamente na região em que se insere. A integração

na RedeInnov garante à empresa uma visão de futuro.{ TEXTO PAULO HOMEM }

MERCADO TISOAUTO

Page 17: PÓS-VENDA 3

DEZEMBRO 2015    PÓS-VENDA | 17

TISOAUTOGerente: Rui Moreira255 310 [email protected]

CONTACTOS

importadores começaram a tentar saltar o canal de retalho e que algum retalho também assume a posição de importador / grossista”.

REDEINNOV

Com todas estas mudanças no mercado e como forma de se ajustar ao desenvolvimento do mesmo no futuro, uma das recentes apos‑tas da Tisoauto foi a entrada na RedeInnov, desde março passado. “Está a correr muito bem, pois conseguimos ser mais competitivos no mercado desta forma”, assume Rui Morei‑ra, que diz que “vamos agora poder disponi‑bilizar às oficinas, como já era nossa intenção

A Tisoauto vai abir em breve uma

nova unidade de retalho em Lousada,

prosseguindo a sua política

de proximidade ao cliente

PORQUÊ FARO?

N um retalhista como a Tisoauto, que tem uma presença regional muito forte, estando localizada em redor de Felgueiras tendo depois outras

unidades de retalho próximas, pode não fazer sentido ter uma unidade em Faro. Contudo, Rui Moreira acabou mesmo por apostar numa loja em Faro, há pouco mais de dois anos, quando “fizemos uma par‑ceria com um cliente nosso que foi viver para Faro e que tem uma oficina. Como nos comprava muito bem acabamos por fazer sociedade estando o meu filho como responsável nessa loja. Dessa forma a loja abastece a oficina e abastece os restantes clientes oficinais”, refere o responsável da Tisoauto.

há vários anos, diversas ferramentas, como é o caso de um portal com acesso aos preços e uma série de outras vantagens”.Aliás, a presença da RedeInnov é já evidente na Tisoauto, nomeadamente ao nível do pro‑duto. Da extensa gama de marcas e produtos que comercializa, a Tisoauto disponibiliza as marcas Innovpower (baterias) e Innovparts (anti ‑congelante), ao qual se irão seguir ou‑tras linhas de produto desta rede de retalho.Formação, apoio técnico e call center dedicado são outras das áreas em que a Tisoauto vai continuar a apostar, numa empresa que está preparada para os desafios do futuro no Pós‑‑Venda.

Page 18: PÓS-VENDA 3

18 | PÓS-VENDA    DEZEMBRO 2015

MERCADO MERCADO SOGEFI

Q uando assumiu o cargo que ocupa qual foi a primeira imagem que teve do mercado português?É um mercado distinto do espanhol e

tem uma característica muito própria, que é a organização, já que está tudo mais concen-trado e é mais fácil de trabalhar. A Sogefi tem um posicionamento muito bem definido, com várias marcas bem implantadas no Grupo e com uma ótima base de trabalho. Ao ser um mercado mais concentrado o risco também é mais alto, mas é mais fácil de gerir uma vez que não está tão atomizado como o mercado em Espanha. Naturalmente há vantagens

e inconvenientes mas do ponto de vista da gestão comercial para mim é mais fácil um mercado como o português.

Quais são as particularidades do mercado português?Existem algumas, nomeadamente a presença de um parque maior de veículos asiáticos. O parque diesel é muito forte, mas os veículos a gasolina estão a conseguir recuperar esse grande desnível. O nosso grande trunfo é que soubemos distinguir muito bem as várias marcas do grupo e isso permitiu-nos chegar a uma posição de liderança mantendo uma

rede muito bem definida, sem que exista con-corrência entre distribuidores com a mesma marca e o mesmo produto.

Qual é a vossa marca mais importante em Portugal?É a Purflux. Mas a Fram e a CoopersFiamm são também marcas muito reconhecidas em Portugal.

Quais são os desafios da Sogefi para Portugal?Primeiro que tudo mantermo-nos no nível em que estamos atualmente e reforçar com novas linhas de produto, nomeadamente nos filtros

“Só os filtros premium

trazem mais rentabilidade

às oficinas”Responsável de vendas para Portugal e Espanha da Sogefi há menos de um ano, Julio Estallo

faz um balanço do trabalho e analisa o mercado em exclusivo para a Revista PÓS-VENDA. Reforçar o posicionamento de topo das marcas do grupo e sublinhar a importância da qualidade nos filtros são os grandes desafios do responsável ibérico do Grupo Sogefi, que vende as marcas

Purflux, Fram, CoopersFiamm e Sogefi Pro (para os pesados).{ TEXTO CLÁUDIO DELICADO }

Page 19: PÓS-VENDA 3

DEZEMBRO 2015    PÓS-VENDA | 19

tecnologia nos filtros, com várias inovações e patentes. O grande crescimento e as maiores alterações vão acontecer nos filtros de habi-táculo, porque será um produto cada vez mais procurado e é muito importante em termos de saúde e segurança de quem viaja nos carros. Com a renovação do parque automóvel esta é uma família de produtos que será cada vez mais importante.

Como é que a vossa forte posição no primeiro equipamento influencia o aftermarket?Sabemos que o preço é também um fator importante. Com se equilibra a relação entre preço e qualidade?Existem várias estratégias e várias empre-sas no setor dos filtros. Para nós a qualidade está sempre acima do preço na hierarquia de importância. Felizmente, ainda que o preço seja um fator importante, no final de contas, o mercado sabe distinguir isso e valoriza cada vez mais a qualidade. Quando estamos peran-te um fabricante como nós, com qualidade de primeiro equipamento não podemos entrar em guerras de preço. O que trabalhamos a esse nível é tentar ter sempre produtos muito competitivos para a qualidade que oferece-mos. E conseguimo-lo. Somos muito ágeis a lançar referências novas no mercado e a nossa presença no primeiro equipamento faz com que cheguemos primeiro com as referências ao aftermarket.

Lançaram um kit de malas de demonstração onde comparam os vossos filtros com os de outras marcas para mostrar as diferenças. As malas estão também disponíveis em Por-tugal, nos nossos clientes para que os seus comerciais mostrem aos seus clientes e às oficinas. É uma ferramenta muito importante porque uma imagem vale mais do que mil palavras e os clientes podem observar as diferenças por eles próprios. Existem filtros de diversas marcas, que a Sogefi considera de

A Sogefi a nu nciou recentemente a nomeação de Mau ro P rod i como novo Diretor-Geral de Aftermarket,

com efeitos desde 1 de outubro. O novo responsável, que entrou na empresa em 1991 esteve, nos últimos ligados, l igado ao negócio de primeiro equipamento da Sogefi e substitui agora no cargo Andrea Ta sc h i n i , que du ra nte os ú lt i mos sei s a nos oc upou o ca rgo. Muda o respon-sável pelo pós-venda , mas muda toda a estrutura e a organização do negócio. Desde 1 de out u bro, u m a nova es t r u-tu ra orga n i zativa “lea n” agrupa todas as ativ idades do Grupo Sogefi em três unidades de negócio orientadas para o produto: Suspension Components, A i r

& Cooling e Filtration. Em qualquer uma destas unidades primeiro equipamento e aftermarket passarão a trabalhar em conjunto. Na divisão de filtros, pela qual a Sogefi é mais conhecida – com as suas marcas Purflux, Fram, CoopersFiamm, Tec noca r (em Itá l ia) e Sogef i P ro (nos pesados) – passa a existir apenas a Fil-tration Business Unit e, de acordo com a explicação que Mauro Prodi deu à Revista PÓS-VENDA, “esta é uma medida que faz todo o sentido para o negócio, uma vez que as nossas fábricas produzem exatamente o mesmo produto, com a mesma quali-dade, para o primeiro equipamento, OES ou aftermarket”. Inclusive, acrescenta, “para os clientes que temos no aftermar-ket esta será uma mais-valia porque vai permitir que o aftermarket esteja cada vez mais perto do primeiro equipamento também nos serviços que oferecemos, na logística e na organização dos armazéns”. Além disso, o novo responsável pelo after-market sublinha que “a estrutura passa a ser mais eficaz, simples eficiente, me-lhorando a competitividade da empresa, ao mesmo tempo que é garantida maior qualidade, inovação e redução de custos”.

Para apoiar esta nova estrutura, a equipa da Sogefi Aftermarket foi ainda reforçada com dois novos membros: Pierre Courant (Diretor de Vendas de Aftermarket para a zona EMEA) e Jacques de Villeplée (diretor de vendas aftermarket para França, o prin-cipal mercado da Sogefi). Uma das tarefas é reforçar a colaboração com os quatro grupos de compra internacionais nos quais a Sogefi é fornecedor preferencial (ATR, Autodistribution, Groupauto e Temot).

Mauro Prodi assume direção geral de aftermarket

de ha bitácu lo onde podemos crescer em Portugal. Um dos nossos grandes desafios é também a introdução e consolidação da nossa linha de pesados, a Sogefi Pro. Já começámos mas agora temos que implementá-la com calma e de forma sustentada.

É um mercado difícil...É mais técnico, mais profissional e específico. Já iniciámos o trabalho com um distribuidor e esperamos poder agora implantar-nos em todo o país. Mas estamos a arrancar.

MAIOR RENTABILIDADE NAS OFICINAS

A tecnologia dos filtros evoluiu muito. O que podemos esperar daqui para a frente?A Sogefi está posicionada na vanguarda da

Page 20: PÓS-VENDA 3

20 | PÓS-VENDA    DEZEMBRO 2015

MERCADO

menor qualidade. Com esta mala, é muito fácil ver a diferença entre um produto premium e um low cost.

Como é que as oficinas podem ganhar mais dinheiro com os filtros?A única forma de ganharem mais dinheiro com os filtros é trabalharem com marcas premium. Se o enfoque do trabalho que é passado ao cliente passa por trabalhar com produtos de primeira qualidade a rentabilidade será maior e a segurança do trabalho feito é também maior, o que é uma vantagem para fidelizar os

clientes. Mas há uma coisa que é fundamental e sempre o disse: a oficina tem que viver da sua mão-de-obra e não ter o seu principal rendimento da margem da venda das peças. É importante, mas a mão-de-obra tem que ser o elemento mais valorizado porque essa é a mais-valia de uma oficina. Em Portugal e Espanha ainda se vive muito da margem das peças. As oficinas precisam de ganhar dinheiro mas têm que fazer cada vez mais escolhas melhores. Quem opta apenas pelo preço vai pagar uma fatura muito maior em reclama-ções, garantias e repetição do trabalho, além de perder a confiança dos clientes. As marcas que só oferecem preço não disponibilizam serviços e comprometem o futuro dessas oficinas.

Quais são os principais erros que as oficinas cometem relacionados com filtros?Da experiência ainda curta que tenho há um fator que me agradou: o índice de acionamento de garantias é muito baixo, consequência da qualidade dos produtos que temos. Disponi-bilizamos muitas ajudas técnicas e boletins que são aproveitados cada vez mais pelas oficinas. A estratégia de apoio que temos pa-rece-nos adequada e o nível de reclamações e garantias tão baixo prova isso mesmo. Isso faz-nos acreditar que os mecânicos estão a utilizar toda a ajuda técnica que lhes dispo-nibilizamos.

FILTROS DE HABITÁCULO A CRESCER

É praticamente impossível saber ao certo quantas marcas de filtros existem no merca-do, especialmente a vender as famílias de fil-tros de menor tecnologia. Que consequências tem para o mercado?Isso acontece porque é um produto de alta rotação e há empresas que pensam que para aumentar a sua faturação e para compensar quedas de outro tipo de produtos-matriz entram nos filtros. Isso cria mais concorrên-cia, mas leva também a que o mercado seja desvirtuado e aumentem os riscos de se fazer um mau trabalho nas oficinas. Mas o mercado sempre foi assim e sempre será.

Que produtos mais vão crescer na vossa oferta?As perspetivas de crescimento dos filtros de habitáculo são enormes, mas também nos filtros diesel.

Mas as oficinas e o próprio consumidor final já estão mentalizados para a importância do filtro de habitáculo?O trabalho está em mentalizar a oficina de que esta é uma oportunidade de negócio. Essa é uma mensagem que procuramos transmitir às oficinas e aos seus responsáveis. E eles já

se estão a mentalizar. Os primeiros carros que tinham filtro de habitáculo, tinham esse componente colocado em locais de muito difícil acesso para os mecânicos e muitas oficinas não lhe prestavam atenção. O tempo de mão-de--obra era muito alto e era difícil explicar isso aos clientes. Mas isso mudou e a partir de 1995 a maioria dos veículos lançados no mercado incorpora este tipo de filtro e é fácil de trocar. E como é um produto que está muito ligado à saúde e ao conforto dos passageiros é muito fácil de vendê-lo. As oficinas já têm noção dis-so. Trocar um filtro de habitáculo é muito mais rentável do que trocar um filtro de ar ou de óleo.

E a concorrência é inferior nestes produtos mais avançados?Há concorrência também, mas menos do que nutras famílias como os filtros de ar ou óleo. É natural que essa concorrência vá au-mentando à medida que se torne um produto generalizado e pelo facto de ser um produto também mais rentável. Aqui a questão passa por ter um bom catálogo e isso nem todos os fabricantes o conseguem. É aí que também nos diferenciamos.

Como analisa o canal de vendas online?É um canal que não vai matar o negócio tradi-cional. São duas formas de venda. Lembro-me que quando chegaram os serviços rápidos toda a gente especulava que iam matar as oficinas tradicionais, mas afinal há concorrência entre ambos os tipos de oficinas. O canal indepen-dente acabou por sair a ganhar. Com a questão das vendas online será igual, há novas formas de venda mas o mercado vai adaptar-se e sair a ganhar. Há mercado para todos.

O mercado online tem já algum peso nos filtros?É uma fatia pequena mas é verdade que apre-senta um crescimento importante. Vamos esperar para ver. É importante não esquecer que no final, alguém tem que instalar o pro-duto e com a tecnologia que os carros têm atualmente isso não pode ser feito de qualquer forma ou em qualquer lugar. Já há oficinas - e o caminho pode também passar por aí -, que têm preços apenas para a montagem de uma peça e é o cliente que traz a peça. É uma hipó-tese. As oficinas têm que se adaptar senão vão perder clientes.

SOGEFIDiretor ibérico de vendas: Julio Estallo+34 93 587 3889www.sogefigroup.com

CONTACTOS

Acreditamos que a nossa quota de

mercado em Portugal ainda pode crescer:

com mais e melhores produtos e maior apoio

à distribuição.

MERCADO SOGEFI

Page 21: PÓS-VENDA 3

DEZEMBRO 2015    PÓS-VENDA | 21

AZ_SWAG_Prdoukt_206x293_PT.indd 1 17.12.2014 15:21:36

Page 22: PÓS-VENDA 3

22 | PÓS-VENDA    DEZEMBRO 2015

o motor está parado e, por isso, têm um grau tecnológico elevado que exige um lubrificante que cumpra a exigente norma da Mercedes”.Em termos de aplicação deste lubrificante não existe nenhum processo fora do comum. Po‑rém, o procedimento que a PFF Auto tem é algo diferenciador no mercado, já que utiliza um equipamento da Launch que faz a mudança de óleo e simultaneamente lava as caixas de velocidades automáticas. Pode também ser utilizado um produto de limpeza da caixa, que a Liqui Moly também disponibiliza.No entender de Paulo Florêncio, a utiliza‑ção de um lubrificante com a especificação correta, como o Top Tec ATF 1600, acaba por ter um efeito prático evidente. “Em algumas caixas de velocidades automáticas existem vibrações, nomeadamente quando estão em carga, que desaparecem com a substituição frequente do lubrificante com a especificação correta”, assegura o responsável da PFF Auto.A cada 60.000 quilómetros deve ‑se mudar o lubrificante (e o filtro) da caixa 7G ‑Tronic da Mercedes e a não utilização de um óleo com aprovação, como o Top Tec ATF 1600, incorpora “um enorme risco. Um óleo de menor qualidade começa logo a notar ‑se nas vibrações do con‑versor de binário”, explica Paulo Florêncio.

A PFF Auto, de Paulo Florêncio, é uma oficina Bosch Car Service especiali‑zada na reparação de caixas de velo‑cidades automáticas. Nas suas novas

instalações, na Pontinha, existe um espaço dedicado à reparação destas transmissões, sendo também das poucas oficinas em Portu‑gal que dispõe de um equipamento específico para a substituição do lubrificante em caixas de velocidades automáticas.Depois de ter lançado no mercado o Top Tec ATF 1600, que cumpre a norma MB ‑Freigabe 236.14, isto é, tem aprovação Mercedes para as caixas de velocidades automáticas 7G ‑Tronic (a partir de 2010), a Liqui Moly sabe que tem um produto único e tecnologicamente muito desenvolvido, ideal para ser trabalhado por especialistas em caixa automáticas.“É um óleo de fricção reduzida, de cor verde, que tem como vantagem o facto de ter aprovação da Mercedes, que cumpre a norma e que, pelas suas características, se adequa à utilização que estas caixas de velocidades automáticas 7G‑Tronic obrigam”, refere Paulo Florêncio, gerente da PFF Auto e especialista em caixas automáticas. Acrescenta que “são carros com start&stop, com uma bomba elétrica dentro da caixa que mantém a pressão da caixa quando

Para especialistas em caixas automáticas

A Liqui Moly lançou o Top Tec ATF 1600 para as mais recentes caixas de transmissão automáticas da Mercedes. A PFF Auto, oficina

especialista em caixas automáticas, testou ‑o e aprovou .{ TEXTO PAULO HOMEM }

MERCADO PFF AUTO / LIQUI MOLY

LIQUI MOLY219 250 732sadhna.monteiro@liqui ‑moly.ptwww.liqui ‑moly.pt

PFF AUTO214 796 [email protected]

CONTACTOS

Top Tec ATF 1600 da Liqui Moly

A Liqui Moly desenvolveu e aprovou o produto Top Tec ATF 1600 para as mais recentes caixas de trans‑missão automáticas da Mercedes,

produto esse que foi lançado e introduzi‑do no mercado português no início 2015. Este lubrificante foi desenvolvido para a nova geração de caixas de velocidades automáticas de 7 velocidades da Mercedes‑‑Be n z , se ndo compat íve l com ca i x a s de velocidades automáticas Mercedes‑‑Benz mais antigas, de 5 velocidades e que cobre as homologações MB 236.12. Trata ‑se de um dos poucos produtos no mercado com aprovação do fabricante (MB‑‑Freigabe 236.14), sendo assim um produto original e, portanto, não é perdida a garantia original do veículo se for feita manutenção em garantia.

Page 23: PÓS-VENDA 3

Sede: Rua das Fontainhas, 77 - Andrinos - Apartado 776 – 2416-905 LEIRIATel: 244 830 070 • Fax: 244 813 047

Filial : Zona Industrial – Rua T, Lote 49 6001-997 CASTELO BRANCOTel: 272 349 580 • Fax: 272 349 589 • Email: [email protected] • www.autodelta.pt

Com as melhores marcas, sempre ao melhor preço!

Sede: Rua das Fontainhas, 77 - Andrinos - Apartado 776 – 2416-905 LEIRIATel: 244 830 070 • Fax: 244 813 047

Filial : Zona Industrial – Rua T, Lote 49 6001-997 CASTELO BRANCOTel: 272 349 580 • Fax: 272 349 589 • Email: [email protected] • www.autodelta.pt

Sede: Rua das Fontainhas, 77 - Andrinos - Apartado 776 – 2416-905 LEIRIATel: 244 830 070 • Fax: 244 813 047

Filial : Zona Industrial – Rua T, Lote 49 6001-997 CASTELO BRANCOTel: 272 349 580 • Fax: 272 349 589 • Email: [email protected] • www.autodelta.pt

Page 24: PÓS-VENDA 3

24 | PÓS-VENDA    DEZEMBRO 2015

prias. Mesmo as fábricas que estão a trabalhar com a licença da Chevron, como é o caso da Cepsa, utilizam as formulações da Texaco”, re‑fere Gerardo Lorenzo, responsável de mercado da Cepsa, adiantando que “também em todos os produtos das nossas marcas Havoline e Ursa são usadas tecnologia e patentes próprias”.Refira ‑se ainda que a AB Lubs dispõe de uma marca própria de lubrificantes, com um posicionamento diferente dos lubrificantes Texaco, que se enquadra na lógica de ser um especialista em soluções de lubrificação.

bém os direitos de comercialização da marca Texaco. Até agora, a Cepsa tinha trabalhado apenas o mercado espanhol, pelo que em Portugal, pelo menos nos últimos três anos, não houve praticamente qualquer atividade comercial com a Texaco, marca que, apesar de tudo, goza de muita reputação e reconheci‑mento junto do mercado profissional (leia ‑se oficinas e casas de peças).A gama de produtos da Texaco é muito vasta, querendo a AB Lubs, como especialista em soluções de lubrificação, disponibilizar no mercado não só lubrificantes para veículos ligeiros, pesados, motos, máquinas agrícolas e indústria, como também os anticongelantes, as massas lubrificantes, os fluídos para trans‑missões automáticas, líquidos de travões, lu‑brificantes para transmissões e diferenciais, bem como diversos óleos multifuncionais.

HAVOLINE

Para os veículos ligeiros a Texaco disponibili‑za os lubrificantes Havoline que não só cum‑prem as aprovações dos principais constru‑tores de automóveis, como em alguns casos superam essas mesmas aprovações. Estes lubrificantes premium são acompanhados por um enorme suporte técnico dado pela AB Lubs em Portugal aos seus clientes.Refira ‑se que para o setor dos veículos pesa‑dos a Texaco disponibiliza a marca Ursa, que a AB Lubs também irá comercializar.“Uma das grandes mais valias da Texaco é que os produtos desta marca são formulações pró‑

E specialista em soluções de lubrificação. É assim que a AB Lubs quer ser reco‑nhecida no mercado do retalho de peças e nas oficinas.

Para tal, a AB Lubs recorre a todo o conheci‑mento de mercado que o Grupo Alves Bandeira detém nesta área, como também às recentes fusões dos negócios de lubrificantes do próprio Grupo com a Petroibérica e com a Iberazória. Porém, para se poder diferenciar no mercado precisava de ter uma marca forte e exclusiva em todos os aspetos: gama completa e mui‑to atual em ligeiros e pesados, aprovações técnicas, informações técnicas, imagem e marketing.Foi da conjugação de todos estes fatores que nasceu a parceria entre a Cepsa e o Grupo Alves Bandeira ( já parceiras em diversos negócios) para que a AB Lubs pudesse co‑mercializar a Texaco no mercado português.“Qualquer que seja a proposta de lubrificação que o cliente nos faça, a AB Lubs terá a res‑posta adequada e a solução específica para ele”, afirmou José Monjardino, administrador executivo do Grupo Alves Bandeira, expli‑cando que “o nosso compromisso é sermos precisamente especialistas em soluções de lubrificação. É dessa forma que nos queremos assumir no mercado, seja no retalho de peças, seja nas oficinas ou noutros mercados”.

TEXACO

Foi em 2011 que a Cepsa adquiriu a operação da Chevron na Península Ibérica, como tam‑

AB Lubs comercializa Texaco em Portugal

A AB Lubs, empresa do Grupo Alves Bandeira, trouxe de novo para Portugal a marca de lubrificantes Texaco, fruto de um acordo de colaboração com a Cepsa.

{ TEXTO PAULO HOMEM }

MERCADO AB LUBS

AB LUBS231 244 [email protected]

CONTACTOS

Page 25: PÓS-VENDA 3

C

M

Y

CM

MY

CY

CMY

K

ESTIMADO CLIENTE, TEM NA SUA OFICINA MÁQUINAS HPA-FAIP?

C

M

Y

CM

MY

CY

CMY

K

CONTACTE-NOS PARA O EMAIL [email protected] E GANHE UM VOUCHER ASSISTÊNCIA TÉCNICA E UM “FREE-PASS” VIP

Rua Quinta das Rosas nº 19Zona Ind. Casal do Marco2840-131 Paio Pires, Seixal

M: +351 912 191 487T: +351 212 251 578F: +351 212 251 397

[email protected]

GONÇALTEAM agora no NORTENovas instalações para o servir melhor!

● COM SHOWROOM E LOJA

● COM SALAS PARA FORMAÇÃO TÉCNICA PARA LIGEIROS E PESADOS

● COM DEPARTAMENTO DE ASSISTÊNCIA TÉCNICA

● COM ARMAZÉM DE ENTREGA / RECOLHA IMEDIATA

● ACESSÓRIOS DE REPARAÇÃO DE PNEUS

● EQUIPAMENTOS OFICINAIS PARA LIGEIROS E PESADOS

– Máquina de alinhar direcções – Máquina (des) montar pneus – Máquina de equilibrar – Elevadores / Compressores

Page 26: PÓS-VENDA 3

26 | PÓS-VENDA    DEZEMBRO 2015

OFICINA TIRÓ RISCO

experiência”, assume João Vieira, dizendo que por isso é que a Tiró Risco nunca quis entrar ou pertencer a nenhuma rede de uma companhia de seguros. “Não nos interessa ter a oficina cheia de carros, para depois não ter rentabilidade”, explica João Veira, dizendo que por mês a empresa faz cerca de 30 peritagens mas com clientes próprios. Dessa forma, os principais clientes da Tiró Risco são empresas / frotas e particulares.

PARCEIROS

A Tiró R isco tra ba lha há cinco a nos com a marca de tintas Octoral, através de uma parceria de longo prazo com os responsáveis da Fanlac. Nas peças de chapa a empresa recorre a três fornecedores, que anualmente são revistos. A opção por material de origem é ditada pelo cliente e nunca pela Tiró Risco, mas “apresentamos sempre ao cliente aquilo

mente para umas novas instalações, bastante mais amplas e funcionais, tudo porque o espaço para estacionar carros e manobrar os mesmos começava a ser muito complicado. “Tínhamos demasiados problemas operacio‑nais, mas agora que passamos de 400 m2 para 1.070 m2, conseguimos rentabilizar melhor o tempo e os nossos recursos humanos”, afirma Álvaro Gil, gerente da empresa.Aliás, falar em rentabilidade na repintura faz todo o sentido, por isso a política da Tiró Risco passa por fazer bem à primeira, um chavão que no entender de João Vieira é mesmo para cumprir, já que “se trata de uma atividade onde se gasta muito material desde o início até ao final de cada intervenção e que, por isso, exige uma gestão rigorosa para que seja rentável”.Para a Tiró Risco não faz sentido falar em tempá r ios. “Temos os nossos tempá r ios definidos ao longo dos 14 anos que temos de

C omo oficina na área da repintura au‑tomóvel a Tiró Risco existe há 14 anos. Apesar de estar associada a outra empresa do ramo (que tem também

oficina), a Tiró Risco especializou ‑se unica‑mente neste negócio da repintura.“A nossa opção sempre foi pela via da especia‑lização na repintura e no recondicionamento automóvel. Depois recorremos ao outsour‑ci ng sempre que necessá rio pa ra outras áreas, pois essa a melhor opção”, começa por dizer João Vieira, gerente e operacional da Tiró Risco.Também muito bem definida está a tipolo‑gia do serviço a realizar. “Não nos interessa trabalhos que exijam muito tempo. Estamos mu ito vocac ionados pa ra tra ba l hos que permitam maior rotação de serviço. Só dessa forma conseguimos fazer mais de 100 traba‑lhos por mês”, explica o mesmo responsável.A empresa de Alcabideche mudou recente‑

Especialização assumidaEspecializada na área do repintura e recondicionamento automóvel,

a Tiró Risco mudou recentemente de instalações, como forma de satisfazer melhor os clientes particulares e de empresas.

{ TEXTO PAULO HOMEM }

Page 27: PÓS-VENDA 3

DEZEMBRO 2015    PÓS-VENDA | 27

TIRÓ RISCOGerentes: João Vieira, Diogo Guerreiro e Álvaro Gil214 602 [email protected]

CONTACTOS

(nos últimos anos) que nesta área investiu no negócio em vez de desinvestir. “Foram anos em que não sentimos a crise, mas isso tem muito a ver com a forma como nos relaciona‑mos com o cliente e pela aposta que fazemos na diversificação dos clientes. Preferimos trabalhar um pouco com muitos clientes que trabalhar muito com apenas algumas empre‑sas”, explica Álvaro Gil.Sobre as tendências de evolução da pintura para conceitos como o “smart repair”, João Vieira reconhece que têm o seu espaço no mercado, mas que não fazem concorrência a empresas como a Tiró Risco. “Muitos dos clientes desses serviços acabam por vir a ser nossos clientes mais tarde. O investi‑mento que fazemos em recursos humanos e materiais permite ‑nos fazer um serviço de qualidade que muitos desses conceitos não conseguem garantir”, explica João Vieira.Difícil de gerir é o cumprimento das questões ambientais, fruto das exigências da lei e das constantes alterações da mesma, bem como a economia paralela e os “vão de escada” (con‑corrência desleal) tão comuns neste área da repintura e que, segundo os responsáveis da Tiró Risco, deveria haver medidas concretas para proteger quem trabalha segundo as regras.

que julgamos ser a melhor solução. Mas é sempre o cliente, seja particular, seja empresa, que opta”, refere João Vieira, dizendo que “para nós o que nos interessa é que o cliente fique satisfeito, pois queremos manter com ele uma relação de continuidade”.Uma das vantagens que a Tiró Risco tem neste mercado é a aposta na formação. “A relação que temos com o nosso parceiro nas tintas permite ‑nos ter formação na nossa oficina, em ambiente de trabalho, com todas as van‑tagens que isso acarreta”, refere Álvaro Gil.O processo laboral implementado na Tiró Risco permite rentabilizar ao máximo cada um dos seus recursos humanos, já que é uma oficina que “funciona como um linha de mon‑tagem”, assegura João Vieira.

MERCADO

Seguindo a política de que “quem manda é o cliente”, a Tiró Risco foi das poucas empresas

Page 28: PÓS-VENDA 3

28 | PÓS-VENDA DEZEMBRO 2015

PUBLIREPORTAGEM AUTO ELECTROCHIPS

A Auto Electrochips iniciou a sua ativi‑dade no ano 2000 como uma pequena empresa com uma equipa inicial de apenas duas pessoas. A empresa

disponibiliza serviços de reparação de com‑ponentes eletrónicos de automóveis, que até agora eram quase sempre substituídos. Desde o início que a atividade se centrou na reparação de componentes eletrónicos, dando início a uma trajetória de desenvolvimento de negócio que levou a empresa a apostar, progressiva‑mente, em projetos de maior complexidade técnica e de volume. Tendo como ponto essencial a satisfação do cliente, a Auto Electrochips teve um cresci‑mento constante e sustentado. Atualmente a empresa conta com uma equipa de mais de 40 pessoas, formada por engenheiros, técnicos

Reparar em vez de substituir componentes eletrónicos

Especialista em componentes eletrónicosReparar em vez de substituirSoluções únicas e inovadoras para as oficinasRápido diagnóstico e solução da avariaContacto fácil e rápidoLigue-nos JÁ! +34 923185245 | [email protected]

de electrónica, informáticos e especialistas em diagnóstico que trabalham diariamente na pesquisa e desenvolvimento de novos ser‑viços com o foco na qualidade, o que permite à empresa entrar noutros mercados. O crescimento exponencial do mercado auto‑móvel com componentes eletrónicos faz com que surjam novas necessidades nas oficinas. Ao longo dos anos a Auto Electrochips adaptou a sua estratégia de negócios para responder às mudanças e novas realidades de um mer‑cado cada vez mais complexo e competitivo.Como especialistas no fornecimento de solu‑ções para a reparação de componentes eletró‑nicos para automóveis, a empresa espanhola, com sede em Salamanca, procura criar valor em cada etapa do ciclo de negócio. O objetivo da Auto Electrochips é apoiar e

A Auto Eletrochips S.L. disponibiliza soluções para a reparação e recondi‑cionamento de componentes eletró‑nicos do automóvel que até agora, na

maior parte das vezes, eram substituídos:• Reparação de direções elétricas• Reparação de centralinas• Reparação de quadros analógicos, digi‑

tais, visores, climas, etc• Reparação, Codificação e Clonagem de

centralinas• Reparação de Navegação ‑Som• Anulação do inmo ‑ inmo off • Codificação de inmo• Emuladores • Reparação de unidades de carroçaria• Reparação de módulos de centrais de

ABS, ASR, ESP...• Reparação de centrais Airbag• Reprogramações para a obtenção de

poupança de combustível e aumento de potência

ajudar as oficinas na resolução das avarias, re pa ra ndo os compone ntes e let rón icos com que se deparam habitualmente. É por isso que os nossos serviços se dirigem às oficinas portuguesas que podem contactar diretamente a empresa através do telefone ou da página na internet para terem acesso a informação sobre problemas em componen‑tes eletrónicos e definir qual a melhor solução de reparação.

Page 29: PÓS-VENDA 3
Page 30: PÓS-VENDA 3

30 | PÓS-VENDA    DEZEMBRO 2015

DOSSIER GROSSISTAS DE PEÇAS

Novos focos para o setorCom a globalização e a abertura dos mercados, o conceito tradicional de grossista

pode estar em causa. Nada melhor do que ouvir as empresas e saber quais são os novos desafios que o setor grossista enfrenta.

{ TEXTO PAULO HOMEM }

O ngeócio das peças está a alterar ‑se a um ritmo alucinante. Acompanhar as constantes mudanças é um desafio e simultaneamente um enorme risco

que a maioria dos grossistas sabe que está a correr.As recentes notícias das fusões e aquisições de grandes grupos internacionais, a “webiza‑ção” do negócio, o facilitado acesso ao produto

e aos mercados emergentes, imprimiram no setor uma dinâmica nunca vista e nunca sentida.Curiosamente, nem todos seguiram o mes‑mo caminho. Alguns mantiveram ‑se fiéis ao tradicional conceito de grossista, mas já se posicionaram a montante no hemis‑fér io de g ra ndes g r upos i nter nac iona i s. Outros posicionaram ‑se a jusante, isto é,

DOSSIER GROSSISTAS DE PEÇAS

aproximaram ‑se do retalho e/ou dinamiza‑ram conceitos oficinais.Nes te a r t igo que a Rev i s ta PÓS ‑V E N DA dinamizou junto dos principais grossistas está feita uma excelente caraterização do setor grossista, como se aborda a questão dos grandes grupos internacionais e a for‑ma como se pode um grossista diferenciar neste setor.

Page 31: PÓS-VENDA 3

DEZEMBRO 2015    PÓS-VENDA | 31

DOSSIER GROSSISTAS DE PEÇAS

JOSÉ ALBERTO (BRAGALIS) ‑ O setor gros‑sista de peças em Portugal caminha para uma descaracterização, deixando de ser o único interlocutor com a fábrica nas compras, abrindo, através de “parcerias” e/ou “cedên‑cias” espaço aos retalhistas para ocuparem o lugar que, tradicionalmente, era exclusivo dos importadores/grossistas. Ao mesmo tempo e desorientadamente, abriu o seu negócio diretamente à oficina, concorrendo com os seus parceiros retalhistas, o que a um a muito curto prazo vai criar ruturas irreparáveis no negócio. Defendo a cadeia de distribuição tra‑dicional, em que o grossita importa, armazena e distribui ao retalho, deixando para estes o negócio com as oficinas e consumidor final.

RUI LOPES (RPL CLIMA) ‑ O mercado das pe‑ças auto em Portugal tem muita importância, calculando ‑se que mais de metade do merca‑do é feito pelo setor grossista.

ISABEL BASTO (AS PARTS) ‑ É um setor que está a usufruir de uma fase de crescimento do mercado. Temos assistido cada vez mais a players que são cada vez menos especia‑listas e que representam uma gama alargada de produtos e marcas. A especialização dos grossitas num passado mais recente tem vindo a perder ‑se.

HÉLDER ALVES ( FILOURÉM) ‑ Com a irrever‑sível globalização em curso e a facilidade de acesso a toda a informação sobre produtos e quem os produz “o segredo deixou de ser a alma do negócio”. Hoje o mercado grossista caracteriza ‑se muito mais pela qualidade de serviço, disponibilidade de entrega e celerida‑de logística. Um dos grandes problemas atual‑mente no mercado grossista, e que por vezes acaba por descaracterizar alguns operadores, é o factor Margem. Em alguns casos, há gros‑sistas que optam por procurar e lançar novos produtos “Low Cost” de marcas quase sempre desconhecidas no mercado, obrigando ‑os a um esforço de venda sublime, mas compen‑sado com margens mais generosas. Outros há que, não querendo correr riscos, optam pelo caminho mais fácil, saltando em termos de cadeia comercial por cima do até então seu cliente retalhista, indo colocar o produto diretamente no mercado oficinal.

JOSÉ PIRES (KRAUTLI) ‑ No pós ‑venda inde‑pendente, o setor grossista é o mais equili‑brado – quer em número de operadores quer na sua qualidade que é, em geral, muito boa. O desenvolvimento verificado no aftermarket independente deve ‑se à qualidade dos gros‑sistas que lideram o processo da distribuição.Os players principais do setor têm uma di‑

mensão média (entre os 10 e os 40 M€), o que é muito diferente do que sucede em mercados mais maduros em que as empresas têm di‑mensões muito maiores, mesmo em mercados mais pequenos.Nos últimos anos vários retalhistas têm pro‑curado assumir as funções de grossista, mas na maior parte dos casos sem sucesso, já que se limitam a distribuir localmente produtos que importam (e que muito raramente são produtos premium). Há, contudo, casos em que as empresas conseguem passar de uma atividade para a outra com sucesso, com conceitos bem estruturados, mas são muito poucos. Em relação ao número e dimensão das empresas grossistas, continuamos a ter operadores a mais, mas estes são os que têm menor dimensão e que não se dedicam a nichos de mercado. A tendência será desapa‑recerem, pois não é possível sobreviver sem massa crítica.

FLÁVIO MENINO (AUTOZITÂNIA) ‑ O setor grossista de peças auto em Portugal é bastan‑te competitivo, pois é composto por empresas fortes e que trabalham bastante bem. Esta competitividade aliada à constante evolução, tornam o mercado extremamente dinâmico sendo muito desafiante para todos os players desenvolver a sua atividade no setor.

LUÍS ALMEIDA (JAPOPEÇAS) ‑ Consideramos o setor grossita em Portugal dinâmico, diver‑sificado, sobrelotado e fortemente concorren‑cial. Dinâmico no sentido em que os players no mercado tentam acompanhar as novidades e inovações tanto ao nível de produtos como serviços a prestar ao cliente. Diversificado uma vez que a oferta existente contempla inúmeras marcas, com diferentes níveis de qualidade e, por consequência, distintos pre‑

ços consentindo que existe uma correlação entre qualidade e preço. Por último, embora cada vez mais existam grandes estruturas que benef ic ia m de econom ias de esca la absorvendo uma grande quota de mercado, existem players a mais para a dimensão do mercado, o que o torna fortemente concorren‑cial. Esta realidade dá azo a práticas comer‑ciais agressivas nem sempre acompanhando os mais elementares princípios comerciais.

ARMINDO ROMÃO (AUTO DELTA) ‑ O setor grossista de peças auto continua a ser o meio tradicional de comercialização de peças em Portugal, com diversas empresas a operar no mercado, situação que julgamos que se manterá por muitos anos.

Qual é a caracterização que faz do setor grossista de peças auto em Portugal?

Page 32: PÓS-VENDA 3

32 | PÓS-VENDA    DEZEMBRO 2015

DOSSIER GROSSISTAS DE PEÇAS

parcerias com os seus clientes visando uma otimização de recursos e cooperação co‑mercial, salvaguardando e incrementando a qualidade de um serviço que se traduzirá em ganhos para todos, até para o consumi‑dor final.

JOSÉ PIRES (KRAUTLI) ‑ A cadeia faz todo o sentido. Um aspeto essencial da atividade dos retalhistas é a proximidade às oficinas. Têm de fazer entregas com a maior rapidez possível e de fornecer os meios de que as oficinas precisam para poderem trabalhar e competir com a sua concorrência (as OES), nomeadamente formação técnica. Têm de co‑nhecer bem as oficinas – cada oficina. Existem no mercado vários modelos de distribuição em que o retalhista pode ter características diferentes. Pode ser um distribuidor local independente (a versão tradicional), pode estar inserido num grupo de retalhistas, fran‑chisado ou não, ou pode ser uma operação do

são distintos e têm necessidades diferentes, logo, do nosso ponto de vista, tem abordagens distintas.

HÉLDER ALVES ( FILOURÉM) – Hoje, este é o grande paradigma do nosso setor. O fabrican‑te tende a sobrepor ‑se ao grossista vendendo diretamente ao retalhista, o grossista vende diretamente à oficina sobrepondo ‑se ao re‑talhista e o retalhista vende diretamente ao consumidor final sobrepondo ‑se à oficina. Para a Filourém esta é uma questão muito sensível, e que muito respeitamos. Em caso algum estamos dispostos a sobrepormo ‑nos aos nossos clientes retalhistas, por consi‑derarmos que a ética comercial é um valor irrevogável. Consideramos que mesmo com a pressão e o esmagamento de margens devido ao excesso da oferta instalada, a cadeia comercial deve permanecer inalterada e os intervenientes mais cooperantes e dispostos a estabelecer

JOSÉ ALBERTO (BRAGALIS) ‑ Erradamente o setor está a “aceitar” que os grossistas pos‑sam fazer o papel dos retalhistas de peças, situação incomportável. Nenhum grossita, que recebe (compra) mercadorias às paletes em camiões completos, terá rentabilidade su‑ficiente para depois distribuí ‑las diretamente à oficina, peça ‑a ‑peça. É uma logística mons‑truosa. A par disso, e para ser competitivo, o grossita que não gozando da proximidade que o retalhista da zona tem das oficinas, vê ‑se obrigado a vender à oficina (avulso) ao mesmo preço que venderia ao retalhista em reposições de stock (grosso).No que respeita à cadeia de distribuição, não será por acaso que ela se mantém inalterável e com a estrutura tradicional. Hoje, há em Portugal entre 1.500 e 2.000 retalhistas que, loca l izados em meios pequenos, chega m naturalmente às oficinas muito mais de‑pressa que um grossista que possa ter 2 ou 3 armazéns. Pensar que os grossistas podem substituir o trabalho dos retalhistas nesta dimensão é utópico. A venda às oficinas não se faz com vendas para stock – é feita com vendas avulso, para a reparação da viatura que está no “elevador”. Esta venda é para os retalhistas da zona que, pela sua proximidade, são e serão os principais fornecedores dos re‑paradores. Pensar que tudo isto se vai alterar é apenas “moda”. O negócio de peças para au‑tomóveis vai continuar a ser e cada vez mais: importador / retalhista / oficina / consumidor final. Pela proximidade, pelo serviço, pelo conhecimento, pela amizade e também pela modernização que os retalhistas estão a efe‑tuar nas suas organizações – melhores meios de identificação, melhor acesso a condições de compra, melhor distribuição, otimização de meios, etc. Os 1.500/2.000 retalhistas exis‑tentes não vão acabar de repente – pode haver alguma redução sendo que, os que ficarem, serão os melhores preparados e em melhores condições para atender a oficina da sua zona, não deixando que os importadores o façam.

RUI LOPES (RPL CLIMA) ‑ Esta cadeia conti‑nua e deveria fazer todo o sentido, mas todos sabemos que, por vezes, os fabricantes / mer‑cado são pressionados nas vendas / objetivos a venderem quantidades de material para saírem dos seus stocks e possivelmente não cumprem obrigatoriamente este ciclo. ISABEL BASTO (AS PARTS) ‑ A cadeia de valor grossista – retalhista ‑ oficina, faz sentido. No caso da ASPARTS temos o segmento de retalho e na ONEDRIVE o segmento oficinal. O mercado da casa de peças e o mercado oficinas

Estão os grossistas a torna ‑se, cada vez mais, retalhistas de peças? A cadeia (fabricante, grossista, retalhista e oficina) continua a fazer sentido?

Page 33: PÓS-VENDA 3

Estamos de parabéns! Para além de 25 anos de crescimento e expansão, somos PME Excelência pelo segundo ano consecutivo. Obrigado a todos os que nos ajudam diariamente a consolidar o nosso lugar no mercado português e moçambicano.

Somos um dos maiores especialistas nacionais em sistemas diesel, turbos, filtros de partículas e caixas de velocidades.Investimos em competências técnicas e tecnológicas, num avultado stock, bem como na localização estratégica de dez delegações e oficinas Bosch Car Service em Portugal e Moçambique. Tudo isto para chegarmos aos nossos clientes de forma mais próxima, rápida e eficaz. É com eles e para eles que crescemos.

Page 34: PÓS-VENDA 3

34 | PÓS-VENDA    DEZEMBRO 2015

DOSSIER GROSSISTAS DE PEÇAS

sista. Ou seja, estruturalmente continua a ha‑ver os dois players, contudo, estes partilham interesses económicos nestes dois níveis da distribuição (grossista e retalhista).

ARMINDO ROMÃO (AUTO DELTA) ‑ A evolução do mercado, ancorada na rapidez das comuni‑cações e da consulta das disponibilidades tem permitido, por vezes, essa “transformação”. Ainda assim, o nosso foco não é de todo esse. A Auto Delta sabe onde e como se classifica, como um dos principais players do mercado grossista e entendemos que a cadeia tradi‑cional é benéfica para todo o setor.

a constituem, pois acreditamos que continua a existir espaço para todos eles. O desafio é trabalhar cada vez mais e melhor, de forma a continuar a ser competitivo e a gerar valor.

LUÍS ALMEIDA (JAPOPEÇAS) ‑ A cadeia (fa‑bricante, grossista, retalhista e oficina) con‑tinua a existir estruturalmente e fisicamente enquanto cadeia de distribuição e continua, por isso, a fazer sentido, perspetivando nós que essa realidade se mantenha no futuro. Contudo, a tendência que observamos é que na cadeia de valor a associação de retalhistas geram grupos que assumem a figura de gros‑

próprio grossista. Esta última opção tem, de facto, aumentado nos últimos tempos, mas tem de ser considerada como sendo também um retalhista, competindo com os restantes retalhistas locais. É uma estratégia válida que deve ser sempre considerada caso a caso, por exemplo, em zonas em que o grossista não tem presença no mercado local através de retalhistas independentes.

FLÁVIO MENINO (AUTOZITÂNIA) ‑ Para a Autozitânia continua a fazer sentido a cadeia de distribuição tradicional, pelo que é nosso objetivo manter todos os intervenientes que

O desenvolvimento da logística foi fundamental para o negócio de peças. Quais são os atuais e futuros desafios que a logística irá trazer para este negócio de peças?

JOSÉ ALBERTO (BRAGALIS) ‑ Sempre em desenvolvimento, o negócio das peças é um exemplo de modernização. Há 20 anos, havia uma linha telefónica para atender os clientes, um livro de notas de encomenda para regis‑tar os pedidos, que eram entregues pelos vendedores nas empresas à sexta ‑feira e a faturação era feita à mão, com papel químico e com as contas a máquina de calcular. Agora há plataformas de identificação, compra, distribuição múltipla e todas as ferramentas que desenvolveram este negócio, ao ponto de entre o pedido e a receção da mercadoria fatu‑rada poder ser reduzido a 5 minutos. Os atuais e futuros desafios serão continuar a acompa‑nhar a evolução, adoptando cada organização os meios e ferramentas que lhes permitam estar ao mesmo nível uns dos outros. Acom‑panhando os desenvolvimentos presentes e futuros, o que o ramo faz com facilidade, todos os desafios deste negócio serão ultrapassa‑dos. Naturalmente, e pela redução de margens que se tem vindo a verificar, o maior desafio é a otimização da estrutura, reduzindo custos e aumentando a rentabilidade geral.

RUI LOPES (RPL CLIMA) ‑ A logística está sempre a surpreender, ninguém imaginava um retalhista local com entregas 4/6 vezes ao dia. Era impensável uma oficina de Lisboa pedir a peça de manhã ao Porto e recebê ‑la depois do almoço.Pura especulação, mas quem sabe se a própria “logística” ter stocks dos retalhistas nos seus armazéns para aumentar as entregas diárias e assim encurtar o tempo de reparação das viaturas. Da logística espera‑se tudo, vamos ver quais as inovações que nos trazem num futuro próximo.

ISABEL BASTO (AS PARTS) ‑ Desde 2011 que a AS Parts tem investido fortemente na me‑lhoria dos processos logísticos. Neste negócio

a disponibilidade da peça é fundamental, muitas vezes é mais importante ter a peça no momento certo do que o preço da mesma.Este ano desenvolvemos e implementamos um novo algoritmo de apoio à gestão de stocks e estamos também a investir no desenvolvi‑mento de ferramentas para otimizar o pro‑cesso de transporte, quer pela constante ne‑cessidade de melhorar o serviço aos clientes, quer pela necessidade de diminuir o impacto que este custo tem no negócio. HÉLDER ALVES ( FILOURÉM) – A logística nos últimos anos teve uma evolução muito positiva. Com o surgimento de alguns novos operadores logísticos passamos a ter a capa‑cidade de fornecer com muito mais rapidez os nossos clientes. Esta evolução, aliás, veio corresponder muito à urgência reclamada pelo mercado oficinal cada vez mais exigente em relação a tempos de entrega. Mas não foi só a logística que ganhou com esta rapidez, houve também um ganho muito

significativo tanto para retalhistas como para oficinas por via da otimização de stocks. Por sua vez e se até então a responsabilidade de “stockagem” era repartida entre o retalhista e o grossista, hoje é em exclusivo do grossista pois o retalhista deixou de fazer stocks de muitas famílias de artigos. Esta alteração é, sem dúvida, um grande desafio para os gros‑sistas que passaram a implementar modelos organizacionais e de funcionamento mais ágeis e céleres e uma vigilância permanente e intensiva de stocks.

JOSÉ PIRES (KRAUTLI) ‑ No caso da logística, mais serviço. Por exemplo, o alargamento geográfico dos serviços de entregas tridiárias e quadridiárias.

FLÁVIO MENINO (AUTOZITÂNIA) ‑ A logística é atualmente um pilar essencial na distribui‑ção de peças. A disponibilidade de stock já não é por si só garante de venda, e hoje em dia os clientes exigem uma estrutura que permita

Page 35: PÓS-VENDA 3

DEZEMBRO 2015    PÓS-VENDA | 35

DOSSIER GROSSISTAS DE PEÇAS

JOSÉ PIRES (KRAUTLI) – As sinergias desen‑volvidas com a parceria de grupos internacio‑nais trazem valias importantes que os gros‑sistas podem implementar com vantagens para os seus parceiros locais – seja na forma de acesso a produtos ou de ferramentas de trabalho, por exemplo.

FLÁVIO MENINO (AUTOZITÂNIA) ‑ O surgi‑mento de novos players no mercado, ainda para mais sendo grandes grupos interna‑cionais com a capacidade que se lhes re‑conhece, vai inevitavelmente trazer ainda

dade que não é com o aparecimento de gran‑des grupos internacionais que os operadores já existentes passarão a ter mais ou menos dificuldade. Pois se há vantagens em ser ‑se grande também as há em ser ‑se pequeno e se soubermos adoptar as medidas comerciais corretas, se inovarmos na nossa empresa e nos adequarmos às novas realidades, até pode ser estimulante e vantajoso. O que não podemos fazer em qualquer circunstância é deixarmo‑‑nos levar pela inércia e/ou arrogância e pen‑sarmos que tudo sabemos. Com muito trabalho e empenho os resultados aparecerão.

entregas rápidas e várias vezes ao dia. Este tipo de estrutura acarreta elevados custos pelo que a operação tem de ser altamente eficiente para poder ser rentável. Assim, o principal desafio passa por aumentar esta eficiência sem perder a qualidade do serviço prestado aos clientes.

LUÍS ALMEIDA (JAPOPEÇAS) – A logística é peça fundamental no contexto atual das em‑presas. Em primeiro lugar porque a rapidez de resposta e a ausência de erros no fornecimen‑to constituem uma vantagem competitiva no mercado. Em segundo lugar porque num mercado altamente competitivo que lida com margens cada vez mais reduzidas a operação logística tem um custo que não pode ser negli‑genciado. Ou seja, a otimização de processos logísticos diminui custos operacionais que são importantíssimos na sustentabilidade das organizações.

ARMINDO ROMÃO (AUTO DELTA) ‑ Os desafios com que nos deparamos, e pensamos também serem uma constante no futuro próximo,

Que efeito terá para os grossistas portugueses o crescimento / aparecimento de grandes grupos internacionais (como o caso da Nexus)?

JOSÉ A L BE RTO (BR AGA L IS) ‑ Depois da consolidação a nível nacional, os grossitas procuram a interação internacional, passo natural no desenvolvimento das empresas. O acesso a novos fornecedores, marcas e produtos, o conhecimento e desenvolvimento de novos projetos de âmbito internacional e as mais valias económicas dessa integração, justificam a adesão dos grossistas aos grupos internacionais.

RUI LOPES (RPL CLIMA) ‑ O aparecimento da Nexus não me parece que vá ser caso único em Portugal / Espanha na medida que um dos sócios é um fabricante mundialmente conhe‑cido. Para quando os outros (fabricantes) vão “contra ‑atacar” neste mercado? É evidente a necessidade de encurtar cada vez mais o ciclo que vai do fabricante à oficina pois as pressões são enormes a nível de objetivos / sobrevivência.

ISABEL BASTO (AS PARTS) ‑ Sabemos que o mercado está em crescimento, mas que é limitado à dimensão do país. Quem chega ao mercado tem um desafio, no meu ponto de vista, maior do que os que já estão a operar no mesmo pois, como está nos livros, é muito difícil conquistar e conhecer os clientes. HÉLDER ALVES ( FILOURÉM) – O mercado tem provado nos mais diferentes setores de ativi‑

prendem ‑se com a capacidade de resposta ao cliente. Em primeiro lugar, o desenvolvi‑mento comunicacional tornou tudo muito mais rápido e depois, essa rapidez, tem de ser também um desígnio, no que toca a respon‑

der ao cliente e colocar ao seu dispor tudo o que necessita. Depois, e também importante, temos o melhoramento constante da gestão de stocks e a redução de custos relacionados com os processos de picking.

Page 36: PÓS-VENDA 3

36 | PÓS-VENDA    DEZEMBRO 2015

DOSSIER GROSSISTAS DE PEÇAS

JOSÉ ALBERTO (BRAGALIS) ‑ Na diferen‑ciação do negócio grossista há muito pouco a explorar – preços competitivos, serviços de excelência, extensão de linhas, marcas premium em conjunto com uma oferta eco‑nómica são valências comuns aos principais grossitas do mercado. O que pode fazer a diferença será o posicionamento do grossis‑ta em relação ao mercado – o mercado, vai querer saber e cobrar se os retalhistas são ou não seus concorrentes e se respeitam o negócio dos retalhistas. Ao mesmo tempo, os retalhistas também terão de ter respeito pelo negócio dos grossistas – se desejam que o grossita não vá vender diretamente à ofici‑na, também têm de respeitar que as fábricas não lhes vendam diretamente. Os retalhistas devem orientar as suas compras para os gros‑sistas cumprindo o respeito que reclamam para estes não venderem às oficinas. Neste aspeto, há ainda muito caminho mental a percorrer pelos responsáveis das fábricas, que deveriam unicamente vender a impor‑tadores / grossistas, “por grosso”, em vez de andarem a vender “paletezinhas” a pequenos retalhistas, desrespeitando os grossistas que lhes compram “aos camiões”. Há muita culpa do grossista que vende diretamente à oficina, mas também dos retalhistas que “andam” armados em importadores.

RUI LOPES (RPL CLIMA) ‑ Parto do princípio que o cliente que nos procura será sempre pela qualidade / preço das peças vendidas e da ra‑pidez / excelência no atendimento / resolução problemas. Uma boa plataforma B2B simples / rápida de boa identificação / stock/ pedido on ‑line permite fazer a diferença dos demais.

ISABEL BASTO (AS PARTS) ‑ No nosso caso i mplementa mos em 2014 u ma matri z de segmentação de clientes que valoriza a sua fidelização e que os recompensa com forma‑ção / informação, nível de serviço e outros benefícios tal como um programa de pontos que se trocam em prémios.

constitui mais um elo na cadeia de comércio internacional e isso comporta os seus custos de atividade. Ou seja, os grossistas que te‑nham uma relação direta com os fabricantes e tenham uma dotação de stock adequada para o mercado terão tendencialmente capacidade de praticar melhores preços. Contudo, reco‑nhecemos que a disponibilidade de stocks exige um grande esforço pelo que há quota de mercado direta ou indiretamente alocada a grupos existentes e potenciais.

maior competitividade ao setor, promovendo também o desenvolvimento qualitativo de todo o mercado.

LUÍS ALMEIDA (JAPOPEÇAS) – A existência de grandes grupos internacionais, sendo u m fenómeno crescente, não se trata de algo novo. Caso a atividade dos mesmos se direcione para o canal de retalho poderá ter repercussões para os grossistas presentes no mercado, contudo a existência de um grupo

Para além da disponibilização das peças rapidamente, que outros fatores permitem fazer a diferenciação no negócio grossista?

HÉLDER ALVES ( FILOURÉM) – Num perío‑do tão exigente como o que vivemos é sem dúvida importantíssimo olhar para o reta‑lhista não como um cliente mas sim como um parceiro de negócio. Se por um lado os números são importantes, por outro uma postura humanizada e compreensiva entre os nossos parceiros fará uma grande diferença no momento deste optar pelo grossista que corresponda melhor às suas necessidades.Outra condição que nos parece fundamental tem que ver com a qualidade e diversidade de produtos disponíveis, devendo os mesmos corresponder quer em termos de preço quer em qualidade.Para além da rápida e eficiente logística é fundamental que o grossista esteja devida‑mente aprovisionado em termos de stock, pois fator “ter” é tão ou mais importante que o fator preço.

JOSÉ PIRES (KRAUTLI) ‑ Assim como é im‑portante a proximidade dos retalhistas às oficinas, a proximidade dos grossistas aos retalhistas é fundamental. Permite o co‑

nhecimento profundo dos mercados locais e o consequente desenvolvimento e imple‑mentação dos serviços/ferramentas/meios necessários para o sucesso do retalhista e, consequentemente, do grossista.

FLÁVIO MENINO (AUTOZITÂNIA) ‑ A dispo‑nibilização rápida de stock é sem dúvida um fator muito importante de diferenciação. Para que tal seja possível é fundamental também disponibilizar um portfólio muito alargado com diversas gamas de produtos, de forma a oferecer uma elevada diversidade que possa satisfazer todos os clientes. Outro dos fatores que permitem obter uma diferenciação é o facto de existirem profissionais competentes na identificação das peças que os clientes pre‑tendem. O tempo é um bem precioso, pelo que se existirem colaboradores experientes que ajudem na identificação reduzindo o tempo despendido e eventuais erros ou dúvidas, o cliente valoriza e agradece. Permite também que exista uma diminuição das devoluções, diminuindo assim os custos que isso acarreta para todos os intervenientes. Relativamente

ARMINDO ROMÃO (AUTO DELTA) ‑ O surgi‑mento de grupos internacionais permitem que, como a nteriormente menc ionado, a cadeia deixe, por vezes, de fazer sentido. Isso só nos deixa com mais sentido de res‑ponsabilidade e comprometimento com o nosso cliente. A competitividade é um fator essencial em qualquer negócio e mercado excepto quando deixa de ser saudável para o mesmo e a regulação tradicional deixa de funcionar.

180x225.indd 1 9/16/15 11:23 AM

Page 37: PÓS-VENDA 3

DEZEMBRO 2015    PÓS-VENDA | 37

180x225.indd 1 9/16/15 11:23 AM

Page 38: PÓS-VENDA 3

38 | PÓS-VENDA    DEZEMBRO 2015

DOSSIER GROSSISTAS DE PEÇAS

o cliente é tanto importante para nós como para ele. Deste modo, tanto satisfazemos o cliente como ainda temos a capacidade de responder se ex isti r a lgu m problema depois da venda. Depois, a capacidade de ter uma gestão de stocks eficiente, aliada a u m a con s ta nte evolução da s ga m a s é um fator diferenciador, tudo isto ancorado numa equipa segura e de confiança como é a existente na Auto Delta.

identificação precisa das peças para os veí‑culos, ausência de erros no fornecimento das encomendas solicitadas, oferecer assistência técnica e pedagógica quanto aos produtos e inovações. ARMINDO ROMÃO (AUTO DELTA) ‑ Primor‑dialmente a capacidade de apoiar o cliente no pré e pós ‑venda . O acon sel ha mento, proporcionado pela relação próxima com

ao tema devoluções, a utilização de ferramen‑tas que permitam diminuir os erros na seleção das peças também pode fazer a diferença junto dos clientes. LUÍS ALMEIDA (JAPOPEÇAS) ‑ Consideramos que a excelência do serviço prestado ao clien‑te é um fator determinante na diferenciação. Esta excelência é alcançada por: dispor de ferramentas eletrónicas atuais; oferecer uma

Que outros aspetos podem ser importantes para o setor?

JOSÉ ALBERTO (BRAGALIS) ‑ Importante do negócio neste momento é a serenidade dos intervenientes, resumidos nestes aspetos: ‑ Fábricas ‑ devem definir a sua cadeia de distribuição, elegendo para isso os importa‑dores que lhes dão garantias de que os seus produtos são distribuídos aos retalhistas na sua plenitude. Não é solução a venda das fá‑bricas a todos os importadores, criando uma rede imensa, que só leva a uma concorrência desenfreada e à redução de margens para a colocação dos produtos. A venda direta das fábricas a retalhistas é também um erro, que terá uma fatura muito grande muito em bre‑ve. A ambição das lideranças de mercado por parte das marcas, a todo o custo, vai também ter uma fatura a pagar muito brevemente – produto que não dê lucro a quem investe é descontinuado. Assim, e muito brevemente, os importadores vão selecionar as fábricas com quem querem trabalhar, que pela sua postura na construção da cadeia de distribui‑ção lhes garantam margem no negócio – as fábricas são para vender produtos por grosso aos importadores; ‑ Importadores – a escolha das fábricas/marcas deve ser criteriosa por forma a fazer parte de uma cadeia de distribuição equilibra‑da – o equilíbrio do negócio mantém margens razoáveis que perm ite aos i mportadores atuarem no seu estádio puro da cadeia de distribuição, não necessitando de “roubar” o negócio aos seus clientes retalhistas nas oficinas. Os importadores são grandes ar‑mazenistas que se deveriam dedicar á venda exclusiva ao retalhistas. ‑ Retalhistas – são muitos e o mais forte elo da cadeia. No entanto, estão atualmente confundidos sobre a gestão do seu negócio. Deveriam eleger os seus parceiros referen‑ciais de compra (2 ou 3 importadores) e oti‑mizar tudo que lhes é oferecido – condições de compra em fatura, condições especiais de reposição de stock, campanhas, rapeis a nua is e outros benefíc ios (v iagens, por exemplo). Com este modelo, chegarão natu‑ralmente ao final do ano com a otimização de todas as suas compras. Em vez disso, estão

a optar por pertencer a grupos de compra fictícios (escritórios, à imagem dos antigos representantes) e gerir o retalho por compras em quantidades exageradas diretamente às fá bricas. Este proced i mento, que l hes garante, na hora, um beneficio de cerca de +5% na compra, é completamente absorvido pelo grande investimento que são obrigados a fazer nas grandes reposições de stock. A par disso, estão “distraidamente” a passar o esforço da sua compra diretamente para a oficina. O resultado será naturalmente o aperto da tesouraria e a perda de condições de compra nos importadores nacionais por redução do envolvimento e não otimização das condições ao seu alcance. Os retalhistas deverão funcionar na cadeia de distribuição por compra preferencial aos importadores – é a solução economicamente mais vantajosa para eles, sem dúvida. ‑ Oficinas – independentes e ligadas a redes são conceitos completamente diferentes. As independentes são isso mesmo – indepen‑dentes – fazem o seu negócio livre e natural, aproveitam todas as melhores ofertas que lhes aparecem e são realmente empreende‑dores, já que mandam no seu negócio. Daí, ganham mais dinheiro quanto maior for a sua criatividade no negócio. As oficinas de rede,

são…. mais bonitas. No entanto, oferecem ao consumidor final o mesmo serviço das ou‑tras, sendo que têm uma desvantagem – são “guiadas” por uma central, que lhe debita ordens, formas de atuar, margens, preços, campanhas, etc. Estas não mandam no seu negócio, daí, ganham naturalmente menos dinheiro porque lhes é amputada a criativida‑de, ao abrigo de um contrato que fizeram com a casa mãe. É por isso natural o crescimento das oficinas em rede nosso país, fruto de uma incapacidade gritante de iniciar hoje em dia um negócio independente. Mas… não será com oficinas de rede que os profissionais vão ganhar muito dinheiro – vão mantendo o seu “emprego”, disfarçados de empresários.

RUI LOPES (RPL CLIMA) ‑ Vamos continuar a ser surpreendidos no futuro do mundo do aftermarket.

H É L DE R A LV ES (F I LOU R É M) – Es ta mos muitos optimistas em relação ao futuro, pois temos uma linha de conduta bem definida e precisa do que queremos no futuro. O mercado está em constate transformação e cada vez é mais exigente e é com base neste princípio que ambicionamos ser melhores amanhã do que o que fomos ontem.

Page 39: PÓS-VENDA 3

Cuide das suas máquinas com GalpLubrificantes, vai ver que elas retribuem.É a pensar nessa relação que a Galp desenvolve e comercializa lubrificantes de elevada performance, resultantes do trabalho de uma equipa altamente qualificada, capazes de ultrapassar todas as dificuldades e desafios dodia a dia da sua viatura. É por isso que a sua viatura agradece!

A sua viatura agradece.

Turbo Oficina - GALP Auto 200x285.pdf 1 29/10/14 10:00

Page 40: PÓS-VENDA 3

40 | PÓS-VENDA    DEZEMBRO 2015

software original e devidamente atualizado. A partir de 2010, o nosso crescimento começou a evidenciar ‑se, com o surgimento da primeira versão Online em paralelo com o combate à pirataria, feito por entidades competentes.

Infelizmente, os maiores lesados face à utili‑zação de software ilegal e desatualizado são as oficinas e os seus clientes. Em Abril deste ano lançamos uma notícia de alerta referente a alterações de binários de aperto, que têm sido feitas constantemente pelos fabricantes, devido a correções de falhas reconhecidas. No total, existem cerca de 200 alterações de valores, entre 2010 e 2015. Recebemos algu‑mas queixas durante as feiras da Exponor e Exposalão, precisamente por este motivos. Percebemos que em todas as situações, o problema advém da utilização de informação desatualizada, presente nas versões antigas dos CDs Autodata. O resultado: a oficina presta um serviço inadequado, o cliente procede a reclamação, ou seja, perdem ambos.

À semelhança de Espanha, (C.A.P.A), onde vá‑rios players do mercado se uniram no combate à pirataria, temos todo o interesse em criar uma ação conjunta, que vise a sensibilização, não só dos profissionais de reparação, mas também dos consumidores destes serviços. No final de contas, a mobilidade e segurança do condutor é que estão em causa, quando o profissional utiliza peças e ferramentas não certificadas.

N a verdade, o que assistimos hoje em dia é deveras curioso: a contrafação de versões desatualizadas do Autodata tornaram ‑se o nosso melhor “canal

de vendas”. 90% dos pedidos de experiência do Autodata Online que nos chegam via website, partem das oficinas que utilizam este tipo de CDs contrafeitos, por perceberem que tem carência de informação técnica essencial para o dia ‑a ‑dia de uma empresa de reparação e manutenção automóvel.

Depois vem a parte benéfica para a Infortró‑nica: a oficina apercebe ‑se que a informação que disponibilizamos atualmente é absolu‑tamente incomparável face aos antigos CDs, seja pelo facto de ter mais 14000 veículos, novas informações, como por exemplo: em‑braiagens, filtros de partículas, suspensões pneumáticas, ou pelas atualizações constan‑tes, não só para veículos novos, mas também para veículos já considerados antigos.

É claro que nem sempre tivemos um feedback tão positivo como agora. Em 2009, quando iniciamos a distribuição em Portugal, veri‑ficamos que as versões contrafeitas tinham praticamente o mesmo nível de informação face à versão original.

Nessa altura, os nossos clientes eram maiori‑tariamente oficinas que já tinham preocupa‑ções relativas à garantia que davam nas re‑parações, que teria de ser dada através de um

O software ilegalJOSÉ CARDOSODIRETOR TÉCNICO INFORTRÓNICA

OPINIÃO

“Infelizmente, os maiores lesados

face à utilização de software ilegal

e desatualizado são as oficinas

e os seus clientes”

Page 41: PÓS-VENDA 3

comprometendo ‑se com níveis de serviço garantidos e cumprindo escrupulosamente os prazos estabelecidos, mantendo ainda as condições competitivas. Com uma Frota de 35 ligeiros de mercadorias e recurso a vários transportadores, a SOFRAPA entrega em qualquer ponto do país, de acordo com os prazos estipulados caso a caso. Cumprir com os nossos clientes é a nossa prioridade.

História da SOFRAPA

F undada em 1958, sob a sigla R.O.M.A. a SOFRAPA dedicava ‑se inicialmente de forma exclusiva à representação de componentes e acessórios dos au‑

tomóveis franceses (Citroen, Peugeot, Talbot, Simca, etc.). Com a evolução do setor, a SOFRA‑PA diversificou a área de abrangência da sua oferta, criando unidades de negócio distintas, as especialistas em ORIGINAIS (tornou ‑se DISTRIBUIDOR DE PEÇAS SOBRESSALENTES PEUGEOT e DISTRIBUIDOR OFICIAL DE PEÇAS CITROËN) e as especialistas em material di‑verso selecionado (exigindo certificação de qualidade aos fornecedores e homologação TÜV quando aplicável). A SOFRAPA evoluiu assim para se tornar um grossista de todo o tipo de componentes auto, garantindo a mais completa oferta no setor, distribuída por várias áreas de negócio. Com os olhos postos no futuro, e apesar da queda do setor, a SOFRAPA continua a inves‑tir, concentrada essencialmente na evolução qualitativa do serviço que oferece ao mercado, munindo ‑se, para tal, das melhores condições logísticas e dos melhores profissionais. A SOFRAPA entende que a melhor forma de apostar nos seus clientes é fornecendo‑‑lhes os melhores produtos em tempo real,

SOFRAPA219 379 970 [email protected]

CONTACTOS

Com os melhores tudo é mais fácil

PUBLIREPORTAGEM SOFRAPA

Distribuidor Oficial de Peças Auto Originais

ALVERCA | BRAGA | COIMBRA | CORROIOS | COVILHÃ | LISBOA | ODIVELAS | PORTO | SINTRA

DEZEMBRO 2015 PÓS-VENDA | 41

Page 42: PÓS-VENDA 3

42 | PÓS-VENDA DEZEMBRO 2015

MERCADO PUBLIREPORTAGEM SOFRAPA

Ricardo FernandesDiretor Comercial Sofrapa

Quais as razões do forte crescimento comer-cial da Sofrapa nos últimos anos?As razões devem ‑se à estratégia adoptada por nós, à percepção que temos do mercado, às suas constantes mutações que originam estarmos sempre atentos a tudo o que passa no mercado e à rapidez como nos adaptamos e tomamos decisões. O aumento da nossa gama de produtos, a eficácia no serviço e no atendi‑mento explicam bem o nosso crescimento.Outra das razões é a nossa equipa. Os nos‑sos recursos humanos são, sem sombra de dúvida, a principal força da Sofrapa. Quando se trabalha com os melhores, tudo se torna mais fácil e a envolvência das pessoas no d ia ‑a ‑d ia da empresa fa z ‑nos cada vez ma is fortes. Esta cu ltu ra orga n izaciona l que todos temos dentro da empresa é única e isso torna ‑nos uma família. Por isso, cada vez mais acredito que este é o caminho do sucesso.Outra razão, não menos importante, são os nossos clientes. Temos clientes de excelên‑cia e exigentes e é essa exigência que nos “obriga” a ser cada vez melhores. Um grande abraço para todos eles. Quais os momentos mais marcantes para si da Sofrapa?Em 38 anos de vida conto com 18 anos de Sofrapa. Houve, por isso, muitos momentos

marcantes. Quando entrei em 1997 a Sofrapa tinha apenas um armazém e uma loja, hoje temos três armazéns e nove lojas! Direi que houve dois momentos que ficarão na minha memória para sempre. Um deles foi em 2008 na festa dos 50 anos da Sofrapa, onde con‑seguimos juntar antigos funcionários com os de hoje, num momento único. O outro foi o nosso reconhecimento internacional em 2011, quando vejo o nosso CEO (Dan Menahem) em palco com o antigo chanceler alemão (Gerhard Schröder), para sermos distinguidos como umas das 500 melhores empresas da União Europeia. Quais as principais apostas da Sofrapa para o futuro? Para a mim o velho ditado “o segredo é alma do negocio” ainda é valido. Não querendo fugir à questão, nós temos o ano de 2016 com várias apostas em várias frentes do nosso setor, mas gostaria que os nossos clientes tivessem acesso a essa informação em primeiro lugar pelos nossos comerciais, do que divulga ‑la já. Aquilo que posso adiantar é que a equipa So‑frapa está toda ela mobilizada para introduzir esta nossa aposta inovadora no mercado. Vamos continuar a apostar na formação, no serviço, no aumento do nosso portfolio e, principalmente, cada vez mais na fidelização dos nossos clientes.

1958

LOJA DE LISBOA (mudou de sítio este ano)

1997

ARMAZÉM DE ODIVELAS

2007

LOJA DA MARGEM SUL (primeiro na Cruz de Pau, hoje em S. Marta do Pinhal, Corroios)

Cronologia SOFRAPA 1958-2015

Page 43: PÓS-VENDA 3

DEZEMBRO 2015 PÓS-VENDA | 43

Qual o posicionamento da Sofrapa no mercado grossista de peças em Portugal?Somos um distribuidor atípico. Conciliamos a venda de peças originais (Peugeot, Citroën, Opel e Fiat) e de concorrência para toda as marcas de automóveis, incluindo lubrifican‑tes e baterias.Queremos claramente posicionar a Sofrapa no pódio no ranking nacional atendendo ao nosso estatuto de líder nas peças PSA e con‑tinuar a desenvolver o negócio de peças para o aftermarket.Com uma grande diversidade de produtos seremos menos vulneráveis às variações do mercado e à concorrência.Hoje temos nove lojas e tencionamos ter 15 em 2017 e assim cobrir a integralidade do mercado nacional. O nosso objetivo é estar mais perto dos clientes para os poder servir melhor.Ganhar dimensão permite ‑nos ter departa‑mentos mais estruturados (compras, serviços, clientes, logística e cobrança, entre outros).Este negócio é claramente um negócio de volume.

Que mensagem deixa aos clientes e fornece-dores da Sofrapa?Acima de tudo, obrigado. Obrigado pela con‑fiança que depositam em nós, nas nossas equipas e nos nossos produtos. É esta confian‑ça mútua e honesta que nos permite crescer

Dan MenahemCEO Sofrapa

e estar na vanguarda para um caminho que se quer duradouro. A todos, repito, o nosso obrigado. Numa altura em que comemora 57 anos, como perspetiva o futuro da Sofrapa no negócio de peças em Portugal?O negócio vai continuar a concentrar ‑se e a estruturar ‑se, como no resto do mundo. Vão desaparecer operadores e vão nascer outros por acordos internacionais. Vamos ser inva‑didos por redes de distribuição e de reparação.Vamos tentar guardar a nossa independência e liberdade e continuar a crescer. Assim pre‑

servaremos este prazer que temos a trabalhar juntos tal como uma família.Vamos continuar incorporar no negócio, de forma subtil, as novas tecnologias (ao nível das plataformas B2B), mas sem perder o ADN pelo qual somos conhecidos: a nossa simpatia! Por mais automatizado que seja o negócio no futuro haverá sempre na Sofrapa um “Ser Humano” para ajudar, servir e compreender os nossos clientes.Por isso, se ganharmos um lugar por ano, rumo ao topo da classificação dos distribui‑dores, estaremos satisfeitos.

2009

REPARADOR AUTORIZADO OPEL

2010

LOJA DA COVILHÃ

2011

ARMAZÉM DE BRAGA COM 4000 M2

2011

LOJA DE MEM MARTINS

Page 44: PÓS-VENDA 3

44 | PÓS-VENDA DEZEMBRO 2015

MERCADO PUBLIREPORTAGEM SOFRAPA

2012

LOJA DE COIMBRA

2014

LOJA DO PORTO

2015

LOJA DE ALVERCA

2015

STAND DE AUTOMÓVEIS SEMI-NOVOS

Cronologia SOFRAPA 1958-2015

Proximidade aos clientesNa Sofrapa queremos clientes satisfeitos. Para além da relação profissional que mantemos com todos eles diariamente, a Sofrapa aposta muito na relação pessoal, pois só assim se constroem relações fortes. É por isso que a Sofrapa dinamiza regularmente ações de proximidade com os seus clientes.

LOJASSEDE – Odivelas 219 379 970 [email protected]

ALVERCA 219 501 [email protected]

BRAGA 253 307 050 [email protected]

COIMBRA 239 497 [email protected]

CORROIOS 212 256 [email protected]

COVILHÃ 275 333 397 [email protected]

LISBOA 213 121 [email protected]

SINTRA211 946 [email protected]

ODIVELAS 219 379 970 [email protected]

PORTO 223 248 [email protected]

Page 45: PÓS-VENDA 3

DEZEMBRO 2015    PÓS-VENDA | 45

EVENTOS CONVENÇÃO ANECRA

no setor dos transportes em geral e dos auto‑móveis em particular, mas que nos próximos anos, talvez uma década, as oficinas irão continuar a ter que reparar carros a gasolina e diesel, mas terão que ter atenção à crescente tecnologia incorporada nesses automóveis. António Pereira Joaquim, da Nissan Ibérica, assume que a tecnologia que permite reduzir ainda mais as emissões já existe, a questão é se os países e se os clientes, em última análise,

estão dispostos a pagar o preço que essa tec‑nologia tem. Só a massificação da tecnologia irá permitir ter veículos automóveis com menos emissões.Para o responsável da Nissan Ibérica, a evo‑lução do mercado da reparação vai também evoluir no sentido de haver novas especiali‑zações, empresas e serviços fruto das novas tecnologias de locomoção automóvel, tal como aconteceu no passado com o enorme

N a abertura da Convenção, o Presidente da Anecra, António Chícharo focou a sua apresentação inicial no excesso de impostos diretos a que os veículos

automóveis estão sujeitos, dizendo que está no momento de dizer basta a essa situação de modo a desagravar ‑se esses impostos e assim incentivar as vendas.O presidente da Comissão Executiva do Ban‑co BIC, Mira Amaral, abordou a questão dos transportes e dos combustíveis. No enten‑der deste responsável, os veículos elétricos não irão ter nenhuma representatividade nas vendas nos próximos 6 a 7 anos, até que “novas” baterias automóveis sejam desen‑volvidas.Mira Amaral deixou a sua preocupação de curto prazo relativamente à economia por‑tuguesa, fruto de um possível excesso de consumo interno, que dentro de um meses se poderá tornar novamente numa recessão igual ao pior que a do início da década.

EMISSÕES POLUENTES

Puxado pelo caso Volkswagen, o tema das emissões poluentes ganhou importância nes‑ta conferência. António Comprido, Secretário Geral da Apetro, referiu que se irá continuar a manter a pressão sobre os gases poluentes

Primeiro o presente... depois o futuro

Decorreu no final do mês de novembro a já tradicional Convenção da Anecra, na sua 26ª edição, onde foram debatidos temas atuais, com implicação no presente e no futuro.

{ TEXTO PAULO HOMEM }

Page 46: PÓS-VENDA 3

46 | PÓS-VENDA    DEZEMBRO 2015

EVENTOS CONVENÇÃO ANECRA

crescimento do diesel. Com mais de 400 car‑ros elétricos da Nissan a circular em Portugal, alguns já com mais de 100.00 quilómetros, Pereira Joaquim referiu que os custos de ma‑nutenção destes veículos são muito baixos, e que até agora se registaram apenas dois pro‑blemas com baterias, desde que o Nissan Leaf iniciou a sua comercialização em Portugal.Para Nélson Fontainhas, da Deloitte, segun‑do estudos da própria empresa, até 2020 irá começar a assistir ‑se à massificação de veí‑culos com tecnologias alternativas (híbridos, elétricos, veículos a gás, etc).Não menos i mporta nte é ava l ia r o que a geração millenium (geração y) irá ter como motivação de compra. No entender de Nélson Fontainhas a nova geração vai dar ainda mais atenção ao “value for money” e, por isso, a utilização de veículos menos poluentes por esta geração será ditada pelo valor de comer‑cialização desses carros.

INTERNET

Susana Mendonça da Peugeot Portugal fez uma interessante apresentação sobre a utili‑zação das novas tecnologias (site, facebook, app´s, etc). A marca implementou no site as marcações de oficina online “efetivas” e com isso conseguiu aumentar em 15% as entradas na oficina através das plataformas digitais. A mesma responsável falou ainda da APP “Link My Peugeot” que liga o smartphone ao auto‑móvel e isso permite aumentar a interação do cliente com a oficina.Ana Xavier, da Moonlight, falou da presença das empresas (oficnas, por exemplo) na in‑ternet, reforçando a importância de os sites terem informação atualizada e que a resposta a cada solicitação de um cliente seja dada de pronto e não dois ou três dias depois.

ECONOMIA PARALELA

A inspetora do IGAMAOT, Paula Matias, falou das ações desta entidade junto das associa‑ções do setor (sessões de esclarecimento) e mais tarde no terreno (com a GNR e PSP). Em setembro e outubro passado foi realizada a mais recente ação, considerada como positiva pela Inspetora Paula Matias e que, segundo esta responsável, teve muita aceitação. Ficou a promessa de que, para breve, serão conheci‑dos os resultados finais desta ação.António Chícharo, Presidente da Anecra, dis‑se que a fiscalização atual às oficinas é igual aquela que se faz nas auto ‑estradas com os automóveis, isto é, de vez enquando lá se apa‑nha um em excesso. Segundo o Presidente da Anecra, enquanto a enorme carga fiscal sobre as oficinas existir, dificilmente vai deixar de haver economia paralela.Uma interessante ideia de combate à econo‑mia paralela foi dado por Joaquim Candeias,

EXPOSITORESMDS Auto – Apresentou um Seguro de Res‑ponsabilidade Ambiental, que tem tido um enorme sucesso nas oficinas.Axalta – Destacou a qualidade das tintas Spies Hec ker, d i na m i za ndo as ma rcas Standox e Cromax.Audatex – A mais recente solução Drive para plataforma Tablet foi alvo de destaque.Bilstein Group – A empresa mostrou um pouco da sua gama de peças Febi, Swag e Blue Print.SafetyKleen – Os equipamentos de ultras‑sons, que a empresa coloca à consignação das oficinas, estavam em destaque.GVB – Através do site da GVB pode quan‑tificar quanto tem de reciclar (em termos de baterias).Sogilub – O sorteio de um óleão foi a forma que a Sogilub encontro de promover os seus serviços.Domingos & Morgado – A presença desta empresa nortenha no mercado do Sul é importante para conquistar novos clientes.Rino – Foi apresentado u m novo equ i‑pamento de descarbonização de peças e componentes do automóvel, a hidrogénio.

Refira ‑se ainda que a Convenção da Anecra teve os apoios da Dekra, Europcar, Polivalor, CASA e Banco BIC.

Page 47: PÓS-VENDA 3

DEZEMBRO 2015    PÓS-VENDA | 47

levar os clientes às oficinas. Entre 2012 e 2020 o setor do pós ‑venda vai perder cerca de 8% de entradas nas oficinas e que a tendência tem sido a redução do número de entradas na oficina. Por isso, diz Pedro Barros, a palavra a usar no futuro é “reencaminhar” o cliente para as oficinas utilizam todos os novos de‑safios tecnológicos, sendo que muito deles já estão disponíveis hoje.Entre muitas ideias que deixou na sua inter‑venção, Pedro Barros disse que vai haver uma mudança de paradigma, isto é, o carro será usado como o software atualmente em que se paga para usar e não para ter a sua posse.Adriana Gouveia, Diretora de Marketing da Fidelidade Car Service diz que a telemática poderá levar a uma melhor identificação de danos no automóvel (em caso de acidente), bem como uma melhor partilha de informa‑ção entre o fornecedor e cliente, que levará à redução de tempos de manutenção da viatura.Do ponto de vista da manutenção da viatura, a telemática poderá fazer com o risco de haver um problema com o automóvel diminua, pois o cliente poderá levar antecipadamente o carro à oficina.

o “ecall” e a possibilidade de as marcas de automóveis poderem controlar a informação do carro. A Figiefa tem lutado para que essa in‑formação venha a estar acessível ao mercado independente (todo o mercado de pós ‑venda para além das marcas), dando assim a estes players a possibilidade de concorrerem com as marcas de automóveis.Lijenberg disse nesta ocasião que a Figiefa luta nas instituições europeias contra qual‑quer tipo de monopólio na setor automóvel e pediu que, também em Portugal, as associa‑ções nacionais façam exatamente o mesmo.Alexandre Ferreira, vice ‑presidente da Ane‑cra, assume que as viaturas comunicantes irão trazer novas abordagens ao negócio da reparação, mas será difícil, para já, perceber qual irá ser a relação entre os independentes e os reparadores oficiais de marca. Certo, segundo o mesmo responsável, é que novos players já chegaram ao negócio au‑tomóvel e que a evolução será maior do que eventualmente aquele que prevemos que seja agora.Pedro Barros, da Tips4y, diz que a telemática é apenas um novo meio para atingir o fim, que é

representando a ACAP /DPAI, que passa pela obrigação da utilização do cartão do cidadão em todas as transações feitas nas casas de peças para clientes não profissionais.Outro tema que f icou em a ber to, fa lado por Neves da Silva, da Anecra, passa pela certificação das oficinas, um projeto que segundo esta associação traria uma série de vantagens para as próprias oficinas e para os consumidores.Outra realidade, as oficinas móveis, têm que ser objeto, segundo a Anecra, de uma regula‑ção, de modo a evitar que a sua generalização traga alguns problemas de concorrência des‑leal / economia paralela no futuro.Do lado das seguradoras, Miguel Guimarães, Diretor Geral Adjunto da APS, comentou que é essencial, para evitar a economia paralela, privilegiar a relação direta com as oficinas.

VEÍCULOS COMUNICANTES

O vice ‑presidente da Figiefa, Christer Lijen‑berg, trouxe à convenção da Anecra uma explicação do se passa com os veículos co‑municantes. O tema da sua abordagem foi

PUBLICIDADE

Page 48: PÓS-VENDA 3

48 | PÓS-VENDA    DEZEMBRO 2015

COMERCIAL LIGEIRO RENAULT KANGOO EXPRESS

O Kangoo faz parte da família de quem usa veículos comerciais ligeiros no seu dia ‑a ‑dia profissional. Continua a ser um dos comerciais mais vendidos

e não lhe falta argumentos. A unidade que vê nas fotos é a entrada de gama e usa o conhecido motor 1.5 dCi, aqui na versão de 75 CV. Preço mais baixo, custos de utilização controlados e funcionalidade garantida. E não falta uma preocupação de design, com uma frente total‑mente remodelada. São muitos os equipamentos tecnológicos disponíveis para o Kangoo mas, nesta versão de entrada de gama, com o nível Confort, os luxos ficam de fora. Ainda assim, não faltam os principais elementos de conforto para quem passa muitas horas ao volante. Nomea‑damente o ar condicionado manual, a ligação mãos ‑livres para o telemóvel ou o rádio com entrada USB e comandos no volante. Depois temos as questões mais práticas, como os vários e amplos espaços de arrumação no habitáculo que dão uma ajuda para organizar o dia ‑a ‑dia. Nesta versão tem apenas dois

lugares, estando disponível uma versão com um lugar central adicional.Esta versão do Kangoo é a intermédia, já que para quem precisa de menos espaço há a ver‑são Compact e, no sentido oposto, quem preci‑sa de espaço extra tem a versão Maxi. Neste caso, a versão intermédia conta com 4,28 metros de comprimento. No total, o volume de carga máximo é de 3,5 m3, dentro da média do segmento. Em relação ao espaço de carga, a altura disponível é de 1,12 m, enquanto a largura é de 1,21 metros com o revestimento mínimo entre cavas das rodas e o compri‑mento disponível é de 1,47 metros. O acesso à zona de carga é fácil, com altura ao solo de 57 cm, o que facilita a manipulação de cargas mais pesadas. As portas traseiras abrem até um ângulo de 180º e, na lateral, conta com a ajuda da porta deslizante.O motor desta unidade é o bem conhecido 1.5 dCi na sua versão menos potente, com 75 CV, que cumpre a norma Euro 5. Ainda assim, não se pode dizer que seja uma unidade sub‑motorizada, lidando bem com as exigências

tanto dos percursos citadinos, como em auto‑‑estrada, onde é mais ruidoso. A caixa manual de cinco velocidades tem um escalonamento longo para que os consumos sejam privilegia‑dos. Mas com a carga completa aumentam as dificuldades e também os consumos. No en‑tanto, e apesar da Renault anunciar um gasto de apenas 4,6 l/100 km, não conseguimos menos do que 5,4 l/100 km. Ainda assim, um valor de referência e que ajuda a baixar custos operacionais. Para esta alínea da poupança conta também a manutenção, programada apenas para cada 40 mil quilómetros ou dois anos. Quanto a preços, esta versão de entrada de gama, com o nível Confort, custa 17.470 euros (13.709,59€ + 493,66€ de ISV + 3266,75€ de IVA). Esta versão tinha como opcionais por‑tas traseiras vidradas com desembaciador e limpa ‑vidros traseiros (210 euros), Pack Clim (ar condicionado manual e rádio com leitura de ficheiros MP3 ‑ 770 euros) e tapete na zona de carga (80 euros). O Kangoo tem também uma versão 100% elétrica.

Argumentos equilibradosEm dimensão é a variante mais importante da gama e, nesta versão de entrada,

sem grandes luxos à disposição do condutor, dá prioridade à redução dos custos de utilização. { TEXTO CLÁUDIO DELICADO FOTOS REVISTA PÓS-VENDA }

Page 49: PÓS-VENDA 3

DEZEMBRO 2015    PÓS-VENDA | 49

FICHA TÉCNICA

‑ 1.5 dCi 75 CV (180 Nm binário máximo)‑ 3,5 m3 de volume de carga‑ 4,28 m (comp.) x 1,89 m (larg.) x 1,80 m (alt.)‑ 4,6 l/100 de consumo médio (119 g/km

de CO2)‑ 160 km/h de velocidade máxima‑ 17.470€ (Normal Confort) ‑ gama a partir

de 16.020€

O interior é despido de luxos, mas tem o essencial para o trabalho do dia ‑a ‑dia ao volante

O motor é o bem conhecido 1.5 dCi, aqui na versão de 75 CV

O acesso ao plano de carga é fácil, pela altura reduzida, o que ajuda a manipular cargas mais pesadas

As portas traseiras abrem até um ângulo de 180º para facilitar o acesso

Pneus Continental ContiEcoContact 3

PUBLICIDADE

Page 50: PÓS-VENDA 3

50 | PÓS-VENDA    DEZEMBRO 2015

PERSONALIDADE DO MÊS FERNANDO RELVA (GRUPO LEIRIDIESEL)

Com u m percu rso sempre l igado ao “diesel”, Fernando Relva, CEO do grupo, é um homem satisfeito mas, quando olha para trás, ainda fica surpreendido

com o sucesso que a sua empresa, criada em 1990, alcançou 25 anos depois. Hoje já está a preparar o caminho para os próximos 25

anos. Muito forte na manutenção e reparação automóvel e com uma parceria sólida com a Bosch, é sobretudo muito reconhecido pela re‑paração e reconstrução de bombas injetoras, de injetores, unidades injetoras, de turbos e mais recentemente nas caixas de velocida‑des, filtros de partículas e motores. Mais do

que fazer crescer o grupo, quer consolidá ‑lo. A estratégia está montada e vai continuar a dar frutos sempre com atenção à evolução do mercado. Fernando Relva agradece estes 25 anos aos parceiros e clientes com um simples mas sincero “obrigado” e espera continuar a contar com a sua confiança.

‘’Nunca imaginei chegar a este patamar’’

A LD Auto – Leiridiesel Group – é hoje uma referência na manutenção e reparação de veículos multimarca. A sua origem está bem patente no seu nome e isso leva ‑nos a perceber a importância da especialização

na reparação e reconstrução de vários componentes diesel. Um grande investimento em equipamentos, técnicos e instalações que deu frutos. Mais do que Fernando Relva imaginava há 25 anos, quando a empresa nasceu na

Ponte da Pedra, perto de Leiria.{ TEXTO CLÁUDIO DELICADO FOTOS MICAELA NETO }

Page 51: PÓS-VENDA 3

DEZEMBRO 2015    PÓS-VENDA | 51

O que estava na sua cabeça, há 25 anos, quan‑do decidiu lançar a Leiridiesel? Nasceu tudo um pouco por acaso. Quando ar‑ranquei, nos anos 90, não fazia a mínima ideia de que chegaria a este ponto, com oito delega‑ções, 108 funcionários em Portugal, uma ope‑ração em Moçambique com 30 funcionários e três localizações e com o volume de faturação consolidado que temos. Não havia nada que me indicasse esse caminho. Sempre vivi no “diesel” e quando me estabeleci foi nessa área, nas bombas injetoras. Quando mudamos de instalações, em 2002, para a sede em Ortigosa, Leiria, começamos a alargar os nossos servi‑ços, nomeadamente nos turbos. Num espaço de pouco tempo e com a colaboração da Bosch apercebemo ‑nos que o caminho não podia passar apenas pelo “diesel”. Teríamos que trazer o carro do consumidor final até nós para fazer mais do que a bomba, que o injetor ou que o turbo. Foi aí que entramos na rede Bosch Car Service, ainda em 2002.

Olhando para trás, acha que cumpriu os obje‑tivos a que se propôs na altura?Nu nca tive ideia de chega r a este ponto. Nestes 25 anos tivemos de passar por coisas boas e outras menos boas. Orgulho ‑me de poder contar aos meus filhos e mais tarde aos meus netos o facto de termos acompanhado a maior transformação do setor automóvel. Desde a bomba injetora, o turbo, a caixa de velocidades, o motor, a bateria, o travão, a mecatrónica, a evolução informática, os tele‑fones, a internet, o novo diagnóstico, as coisas mudaram muito.

Quais os pontos essenciais desta história?Em 25 anos muita coisa mudou: O país, as instituições, a moeda, o perfil e a exigência dos clientes, as nossas prioridades pessoais e pro‑

fissionais, a estratégia… No entanto, nada evo‑luiu tanto como a informática e o automóvel. Para respondermos a estas transformações necessitámos de dois pilares fundamentais: A equipa e a sua formação.

Hoje, além das oficinas LD Auto tem outras valências. Quem são os vossos clientes?Trabalhamos com todo o tipo de clientes, desde o particular, uma pequena padaria, uma oficina, uma rede oficinal, um concessioná‑rio oficial, uma seguradora, uma gestora de frota… Aprendemos com todos eles e vamos criando valências e capacidade de resposta para todo o mercado, esteja ele onde estiver, qualquer que sejam as suas necessidades, tanto na manutenção e reparação de auto‑móveis como na reparação de componentes, bombas injetoras, injetores, turbos, caixas de velocidade, filtros de partículas, motores, etc.

Entre o negócio do consumidor final e de pro‑fissionais qual tem mais peso? Percentualmente quem tem mais peso são os profissionais, porque esses procuram ‑nos

sobretudo pelas soluções de componentes, que representam cerca de 60% do nosso ne‑gócio. No entanto, se avaliarmos pelo número de clientes, então os consumidores finais são os que mais peso têm. Cada vez mais somos uma referência para o consumidor final e gestores de frota depositam a confiança para tratarmos da manutenção e reparação dos seus automóveis.

PARCERIA COM A BOSCH

No fundo tem uma rede de oficinas LD Auto dentro da rede Bosch Car Service. Porque optou por ter as oito oficinas dentro da rede? A LD Auto – Grupo Leiridiesel é uma marca comercial registada e foi criada com três objetivos: Facilidade de internacionalização, dar foco ao automóvel e não limitar a ativi‑dade da empresa ao setor de atividade diesel. A parceria Bosch é muito importante para nós. É um dos mais importantes fabricantes de componentes automóveis a nível mun‑dial e a empresa que mais patentes regista no mundo. É uma marca muito associada a desenvolvimento, rigor, tecnologia, compe‑tência e todos estes valores transmitem uma imagem de qualidade e confiança que acabam por beneficiar quem está associado à marca. Partilhamos esses valores e só poderíamos estar associados a eles.

Quando abriu a primeira oficina foi fácil optar por entrar na rede Bosch Car Service?Nessa altura, em 2002, não existiam assim tantas redes como hoje. Não houve grande dificuldade em escolher até porque já tínha‑mos uma parceria de sete anos com a Bosch ao nível do “diesel”. Foi tudo mais fácil, já co‑nhecíamos a Bosch e a sua forma de trabalhar. A rede Bosch Car Service ainda não era muito conhecida e fomos dos primeiros a entrar, mas já sabíamos como eles trabalhavam e era o parceiro certo.

A partir daí cada vez que abria uma oficina já era com o conceito Bosch Car Service. Outra coisa não fazia sentido. Se estamos “no barco” é para ajudar a desenvolver a parceria. Adquirimos algumas empresas que eram só Bosch Diesel Service e tivemos de fazer o upgrade para a rede Bosch Car Service. Isso custou ‑nos tempo e dinheiro mas era esse o caminho a seguir e assim também evitámos ter de gerir duas redes em simultâneo, o que tornava a operação mais complicada. O nosso projeto oficinal assentou sempre no conceito Bosch Car Service e o futuro será por esse caminho.

Hoje tem uma distribuição geográfica na‑cional. A estratégia passa por abrir mais oficinas? Foi uma resposta natural ao mercado. Quando

A parte da mecânica e do consumidor

final representa 40% da nossa faturação,

ficando os outros 60% para os profissionais e

outras oficinas

Page 52: PÓS-VENDA 3

52 | PÓS-VENDA    DEZEMBRO 2015

serviços diesel mais generalistas nas nossas oito delegações. O negócio diesel é fundamen‑tal e temos vindo a ganhar terreno fruto da estratégia de concentração da produção. Com a rede logística hoje existente é uma forma de sermos mais produtivos e conseguirmos me‑lhores preços para os nossos clientes. O outro passo que demos foi o de reforçar os stocks das nossas delegações para que tenhamos sempre resposta para o cliente. Nos turbos e nas bombas, por exemplo, temos sempre as 30 referências mais vendidas em stock.

Em áreas onde não têm tanta especialização procuraram parceiros, como no caso dos fil‑tros de partículas. Temos vários acordos e nessa área dos filtros de partículas temos um acordo com a Escape Forte. É uma mais ‑valia também para eles trabalharem com um parceiro que tem oito delegações em todo o país porque assim há sempre um apoio local que é necessário atra‑vés de um diagnóstico ou de uma ajuda técni‑ca. Neste caso, a parceria com a Escape Forte permite ‑nos apresentar ao nosso cliente uma solução de qualidade que é trabalhada por uma empresa de referência no negócio a nível nacional. Por outro lado, permite à Escape For‑te estar associada a um parceiro com a com‑petência necessária para trabalhar este tipo

começamos a ter maior procura de clientes de vários pontos do país apercebemo ‑nos de que era fundamental estarmos mais próximos deles. Compramos algumas empresas para alargar a rede, outras construímos de raiz e estamos desde o norte ao sul e isso traz gran‑des mais ‑valias aos nossos clientes. Todos os anos nesta altura, quando estamos a discutir orçamentos, vem sempre esse assunto à con‑versa. Eu respondo sempre o mesmo: “para já não, amanhã não se sabe”. Mas neste momen‑to não há nada em perspetiva para comprar ou para construir. Existe uma ou outra zona onde poderíamos ter mais negócio mas não podemos estar em todo o lado. Queremos consolidar o que temos atualmente.

Quais as grandes vantagens de estar associa‑do a uma rede como a Bosch Car Service? Re‑quer um forte investimento, mas tem retorno? Uma das vantagens é a imagem de qualidade e pró ‑atividade. É verdade que se trata de um forte investimento para sermos um Bosch Car Service, mas temos tido ótimos resultados. Além disso, contamos sempre com a flexi‑bilidade da Bosch, o que é uma vantagem. É uma parceria muito forte. A nível nacional e europeu somos o grupo que tem mais centros Bosch Car Service. Esta parceria também nos ajudou a que, depois de vários anos a ser considerados PME líder, em 2013 e 2014, con‑seguíssemos obter o ambicionado estatuto de PME excelência.

Numa altura em que as oficinas são cada vez mais generalistas ser especialista em diesel é uma mais ‑valia?Sem dúvida. Para nós mas, sobretudo, para o nosso cliente. Se o meu médico de rotina for cardiologista é bem provável que consiga evi‑tar ter problemas de coração. Ao longo destes anos o nosso negócio assentou muito nessa especialização mas fomos adaptando a nossa estratégia porque o negócio diesel tem vindo a sofrer muitas alterações. Centralizamos a produção diesel na sede, ganhando produ‑tividade e controlo de qualidade e fazendo

de produtos e com várias localizações a nível nacional. Tem funcionado muito bem. Temos parcerias com outras com outras empresas e, inclusive, um grande volume de negócio com gestores de frotas, tanto das parcerias feitas pela Bosch, mas também parcerias nossas.

Hoje há um problema importante, que é a economia paralela e que afeta especialmente as empresas que estão legais e investem no seu negócio… Essa é uma questão que não se vai resolver de forma definitiva. Mas é um problema enorme e quem tem que fazer alguma coisa, que são as autoridades, não faz. A nossa responsabilida‑de é não ter essas más práticas, mas precisá‑vamos de apoio de quem pode fiscalizar. Basta ir ao terreno e não é difícil porque toda a gente conhece oficinas e empresas que trabalham desta forma. Mas não sou eu que vou denun‑ciar o meu vizinho. O problema é que depois essas autoridades são as primeiras a fisca‑lizarem constantemente quem trabalha de forma legal, com gestão de resíduos, seguros, responsabilidade ambiental, certificações, etc.. No final de contas, nós, em alguns casos, deixamos de vender por passarmos fatura e há sempre alguém que vende sem fatura, por‑que em produtos como uma bomba injetora estamos a falar se uma diferença de 100 euros.

PERSONALIDADE DO MÊS FERNANDO RELVA (GRUPO LEIRIDIESEL)

Queremos reforçar a nossa posição de

liderança nos produtos reconstruídos, com

alargamento de gamas e de referências.

Page 53: PÓS-VENDA 3

DEZEMBRO 2015    PÓS-VENDA | 53

consciencialização para isso, no entanto, só será uma vantagem enquanto for mais barato que o produto novo. A reconstrução das peças é positiva, embora seja necessário muito cuidado porque é preciso substituir as peças todas que estejam danificadas. Há muitas peças de um turbo que se podem recuperar e isso é benéfico para o meio ambiente. Hoje reconstroem ‑se muitos motores e há uns anos substituía ‑se o motor e pronto. Olha ‑se para o negócio de forma diferente.

Mas a reconstrução obriga também a fortes investimentos em equipamentos.Há sei s a nos já t í n ha mos u ma seção de reconstrução de turbos. E encaramos esse produto e a reconstrução de forma diferente, com mais força. Fizemos uma secção enorme, preparámo ‑nos com tudo, desde pessoal, formação, literatura técnica, equipamentos, máquinas de equilíbrio, de afinação de geo‑metrias, lavagens, os cascos, tudo topo de gama.

Trabalham com marcas de topo como Bosch, Delphi, ou Denso. É um ponto fundamental da vossa estratégia? Sim, se queremos ser os melhores temos de

23% logo à cabeça”. Mas a perspetiva é de que os turbos continuem a crescer devido às imposições ambientais de emissões que as marcas devem cumprir, ao downsizing dos motores, à consequente explosão de vendas dos carros a gasolina de baixa cilindrada sobrealimentados, mas também porque hoje as marcas já instalam dois e três turbos nos automóveis. Estas novas tecnologias são boas para nós porque as empresas que estão só pelo preço sem qualquer qualidade do produto ou investimento em equipamento e formação vão cada vez ter mais dificuldade em acompa‑nhar a tecnologia. Por exemplo, nas questão das geometrias, continua a haver muitos problemas com as afinações e isso traz uma diminuição da confiança porque o trabalho é mal feito porque essas empresas não tem equipamentos para afinação de geometrias. E, nesses casos, quando o trabalho é mal feito, no final de contas, não fica mais barato.

Os produtos reconstruídos são hoje também associados ao ambiente. É um negócio com futuro? Sem dúvida, se vamos reconstruir significa que vamos aproveitar a peça velha, não vai para o “lixo”, não vai poluir. Cada vez há maior

Grupo Leiridiesel em números

25 Anos

8 Delegações

108 Colaboradores

98% Índice satisfação clientes

96% Índice de perfil internacional de Qualidade Bosch Car Service em 2014

A crise ajudou a que os clientes fossem tam‑bém por esse caminho. Mas creio que essas oficinas não vão ter um futuro longo, porque o circuito vai ‑se fechando e as necessidades de informação são cada vez mais determinantes.

MARCA PRÓPRIA

Em 2008 lançaram uma marca própria, a PEQ. Como tem corrido a implementação da marca?Há uma coisa que me deixa muito satisfeito que é ver as nossas caixas nas oficinas. Fazia parte dos nossos planos criar uma marca pró‑pria, não só para as bombas mas para outros produtos que temos.

Quais são os produtos que vendem sob a vossa marca própria? Neste momento temos a bom ba i njetora, o injetor, o turbo, o aditivo de combustível diesel e gasolina e os conversores de binário. Tudo o que são produtos nossos vão na caixa com a nossa marca e devidamente acondi‑cionados, enquanto antes ia tudo numa caixa branca. Isso ajudou ‑nos a criar a nossa marca e a desenvolver uma imagem associada à qualidade, a mudar um pouco a forma como as pessoas olham para este produto. Antes ligavam para cá a perguntar se reparávamos um determinado componente, hoje ligam para saber se temos o produto reconstruído por‑que, por vezes, é mais barato que a reparação.

Vai alargar o catálogo de produtos recons‑truídos? Sim, mas estamos ainda a ver para onde cami‑nha o mercado. Vamos ter dois novos produtos na nossa marca própria no próximo ano, mas ainda não tomámos a decisão final.

A Soturbo foi fundida na LD Auto. Como está o negócio da reconstrução dos turbos? A Soturbo foi adquirida por nós em 2008 e é o negócio que tem crescido. Neste momento já não cresce tanto porque apareceram muitos operadores daqueles que fazem o “desconto

Fernando Relva preparou ‑se bem para o desenho que temos pedido à personalidade do mês. Fica a explicação sobre o que é hoje o Grupo Leiridiesel: “estamos num oceano onde existem bastantes operadores (barcos) e á medida que o tempo vai passando o oceano vai ficando cada vez mais pe‑queno e com mais barcos. Temos que olhar para a frente e procurar outros oceanos. É isso que tento representar com esta linha do tempo. No passado o oceano era maior e alguns barcos afundaram à medida que se foi tornando mais pequeno. Nós cá nos mantemos a navegar a todo o vapor, 25 anos depois, mas temos de olhar para o futuro e fazer manobras de aproximação a outros oceanos. A nossa tripulação tem de ser a melhor, a mais bem preparada, tem de remar toda para o mesmo sentido, porque os mares desconhecidos poderão ser turbulentos. Os clientes e parceiros são essenciais nestes descobrimentos, são a nossa bússola e o nosso monóculo. O novo oceano passa mais pelos elétricos e pela eletrónica nos automóveis. Por isso, já nos estamos a preparar junto das marcas com quem trabalhamos para garantir formação”.

Page 54: PÓS-VENDA 3

54 | PÓS-VENDA    DEZEMBRO 2015

Perguntas rápidasComo entrou nesta área? O meu percurso começou numa oficina, durante 6 meses, depois fui para um labo‑ratório diesel. Estive aí três anos e mudei para outra empresa também reparadora de bombas injetoras. Passei pela Soturbo e a Lizdiesel, empresas que acabamos por com‑prar mais tarde. Em 1990 abri a Leiridiesel e depois foi crescendo até aqui.

Qual foi o seu primeiro carro?Um Ford Anglia fascinante nos anos 80. Era um “avião” na altura, estava alterado com um motor 1.3, foi do meu mestre na altura da parte da mecânica e fiquei com ele. Em 1990 quando abrimos a empresa comprei uma Peugeot 204, que era importante para tra nsporta r componentes por ser u ma carrinha.

Nunca leva o seu carro a uma oficina da marca? Sempre comprei carros usados e o ano pas‑sado comprei um novo e a primeira revisão fi ‑la na marca por cortesia comercial.

O que mais gosta neste setor? Da envolvência com as pessoas com a equi‑pa e com os clientes.

Para si é importante ir ao terreno? Q ua ndo vou doi s d ia s ao A lga r ve, por exemplo, um é para ir com o comercial visitar clientes e outro para estar com as pessoas na delegação. Este contacto é muito importante.

O que menos gosta neste setor? Dos concorrentes que trabalham de forma desonesta.

O que gosta de fazer nos tempos livres? Gosto de estar com a família. Além disso, gosto de desporto, de ginásio e de andar de moto 4, que é um bom escape.

PERSONALIDADE DO MÊS FERNANDO RELVA (GRUPO LEIRIDIESEL)

trabalhar com os melhores. Na área diesel estes são parceiros obrigatórios desde o início, mas ao longo destes 25 anos tivemos também outros parceiros importantes e que contribuí‑ram para o que somos hoje.

É fácil ter acesso aos cascos para trabalhar?Temos cerca de 7000 cascos em stock. Há sempre uma referência das que mais se gasta que vai acabando, mas conseguem arranjar‑‑se cascos provenientes da Europa.

Como tem evoluído o negócio da reconstrução das caixas de velocidades? Este negócio tem alguns operadores e alguns curiosos no mercado e nem todos trabalham de forma honesta e com a qualidade que se exige. Tem evoluído bem e estamos a fazer muitas manutenções preventivas. O negó‑cio não representa ainda o que gostávamos, mas de ano para ano tem vindo a crescer. É um negócio recente para nós, onde estamos apenas há dois anos, mas é um negócio com pernas para andar.

Começa a haver muita concorrência que não existia nos produtos reconstruídos. Qual é a vossa mais ‑valia? Penso que os 25 de anos de experiência são a mais credível carta de apresentação que poderíamos entregar a um cliente. Mas ofere‑cemos muito mais, os nossos clientes têm de nós uma capacidade de resposta inigualável, técnicos altamente formados e experientes, um serviço pré e pós venda único com uma hotline para ajudar, um stock de produtos alargado e a garantia da mais alta tecnologia ao dispor.

A vossa vantagem passa por produzirem estes componentes reconstruídos e por os poderem aplicar nas vossas oficinas LD Auto. Qual o peso do consumo interno na vossa produção? É significativo mas não determinante. Quando falamos em produtos reconstruídos falamos num universo de clientes profissionais onde fazemos muita venda direta, através do nos‑so call center especializado, nos balcões das delegações ou dos nossos vendedores. Nas nossas oficinas também aplicamos produtos reconstruídos, sendo mais uma das vanta‑gens que oferecemos aos nossos clientes. Não só tratamos da manutenção como temos solu‑ções para avarias mais graves. Acontece mui‑to, em manutenções preventivas, detetarmos problemas de injeção ou turbo, evitando assim um problema mais grave no futuro. Faz parte da nossa estratégia e das nossas mais ‑valias, onde o cliente sai a ganhar.

O que vai crescer mais nos próximos anos: a manutenção ou os produtos reconstruídos? A parte de manutenção vai crescer mais,

estamos a trabalhar nesse sentido. Os re‑construídos vão aumentar em dois ou três produtos. A bomba injetora é capaz de baixar um pouco, mas o common rail e injetores já estão a subir.

Também fazem assistência técnica? Sim, e para além de estarmos em todo o país existem sempre dificuldades em que o veículo não pode ir até às nossas instalações e temos um departamento técnico onde, num primeiro contato, o técnico tenta ajudar através do call center e se não for possível vai ao local.

Como é a vossa política de formação? Temos formações com as marcas parceiras com quem trabalhamos mas temos também as nossas próprias formações internas. Só formações internas fazemos oito por ano, em que juntamos os colaboradores aqui na nossa sala de formação na sede.

DISTRIBUIÇÃO DE LUBRIFICANTES

São também distribuidores de lubrificantes Shell para a zona do Alentejo e Algarve. É mais um complemento ao negócio? A ideia foi diversificar o negócio porque es‑távamos muito dependentes do diesel. Na altura, como tínhamos acabado de abrir a delegação de Loulé, a Shell procurou ‑nos para saber se estávamos interessado em ser distribuidores para a zona Sul, até Beja. Assim foi e fizemos o acordo, mas há quatro anos a Shell mudou a estratégia de distribuição e atualmente não temos a mesma força por‑que a distribuição é feita por outra empresa, a Spi nerg. Agora vendemos apenas pa ra oficinas mais pequenas e não para grandes clientes, o que não nos permite crescer na distribuição de lubrificantes, a não ser nos nossos consumos internos, que têm aumen‑tado. Nas nossas oficinas só usamos produtos Shell há 6 anos.

Isso não colide com a política da Bosch Car Service? A Bosch Car Service tem um acordo prefe‑rencial com a Motul, mas nós já tínhamos o nosso acordo com a Shell e como não é um produto i nferior, ma ntivemos e esta mos muitos satisfeitos.

O que pode esperar o mercado do Grupo Lei‑ridiesel em 2016? Podem esperar o nosso apoio, dois novos pro‑dutos nos reconstruídos, vamos continuar as formações aos nossos clientes, especialmente com dicas para o dia ‑a ‑dia deles. Todos os anos fazemos 12 formações em que trazemos os clientes de cada delegação e o que procu‑ramos é transmitir dicas e soluções simples para o seu trabalho. Vamos reforçar a aposta nesse apoio.

54 | PÓS-VENDA    DEZEMBRO 2015

Page 55: PÓS-VENDA 3

DEZEMBRO 2015    PÓS-VENDA | 55

Reservas de espaço para [email protected]

Distribuição exclusiva aos visitantes da Expomecânica

UMA PARCERIA ENTRE

15 a 17 abril de 2016 | 1

Onde o aftermarket faz negócio.

Onde o aftermarket faz negócio.

PUBLICIDADE

Produzido pela revista Pós-Venda

UM FORNECEDOR. TODAS AS SOLUÇÕES

DISTRIBUIDOR EXCLUSIVOwww.motaquip.com

PNEUS PEÇAS BATERIAS

FERRAMENTAS

LUBRIFICANTES

www.eurotyre.pt

Tel. 800 200 946 | [email protected]

Murtede: Núcleo Industrial de Murtede, Lote 13, 3060-372 Murtede

Lisboa: Rua Dr. Manuel Rodrigues Júnior, Lote 2 Piso 2, 2680-050 Camarate

C

M

Y

CM

MY

CY

CMY

K

AF pub 200x50mm eurotyre-v3.pdf 1 27/11/2015 14:21:03

RESERVE JÁ O SEU ESPAÇO

Page 56: PÓS-VENDA 3

56 | PÓS-VENDA    DEZEMBRO 2015

SALÃO MECÂNICA

Encontro de fornecedores e clientes

Como vem sendo tradição, a Mecânica voltou a reunir na Batalha algumas das empresas ligadas ao setor do Pós ‑Venda. Nas próximas páginas poderá ficar a conhecer alguns

dos destaques e novidades que por lá foram apresentadas.Os profissionais aderiram em massa ao recinto da feira para conhecerem de perto

as novidades, e as propostas que os mais de 130 expositores tiveram ali em exposição durante os quatro dias deste evento.

{ TEXTO CLÁUDIO DELICADO E PAULO HOMEM }

Page 57: PÓS-VENDA 3

DEZEMBRO 2015    PÓS-VENDA | 57

ALIDATA

A Alidata foi mostrar à Mecânica as novas soluções de mobilidade em gestão de oficinas, com foco na orçamentação e no acompanha‑mento da folha de obra em tempo real. Outro destaque foi o Portalweb, uma plataforma que permite ao cliente aceder à informação em tempo real, fazer marcações, aprovar e consultar orçamentos, consultar ordens de reparação em execução ou já executadas, ver todo o histórico da viatura, bem como a situação de extrato e conta corrente.

ALVES BANDEIRA

Através das empresas AB Lubs e AB Tyres, o Grupo Alves Bandeira marcou forte presença neste certame. Na AB Lubs o destaque foi para a nova representação Texaco, ao nível dos lubrificantes, enquanto na AB Tyres foi dado a conhecer o enorme portefólio de marcas que agora distribuiu, fruto do recente acordo com a Garland, que permite a esta empresa estar presente em todos os segmentos (pneus de turismo, camião, agrícola e OTR).

APAMB

Após um período de restruturação interna, a APAMB marcou presença na Mecânica para a nga ria r associados e promover os seus serviços de prevenção e inspeção ambiental.

AUTODELTA

A “jogar” em casa a Autodelta dinamizou no seu stand as diversas representações. Porém, o destaque foi para as novas linhas de produto com um ênfase muito especial no material elé‑trico, área onde a empresa tem vindo a apostar.

AUTOMATIC CHOICE

Presença habitual com trabalho de reparação e formação em caixas automáticas, este ano a novidade passou pela apresentação da marca de lubrificantes Pakelo, distribuída pela em‑presa espanhola no mercado português e que tem origem na competição.

AZAUTO / MCOUTINHO

Era impossível não ver o stand do Grupo MCoutinho pela sua dimensão. Em destaque estiveram as várias marcas distribuidoras tanto pela AZ Auto como pela MCoutinho Peças. A oferta de brindes atraiu visitantes.

B-PARTS

A mais moderna plataforma online de peças usadas fez demonstrações práticas em ter‑mos de consulta e compra de peças.

BOMBÓLEO / AQUADETOX

O Grupo Bombóleo optou por estar presente na Batalha apenas com a marca Aquadetox, uma estação de tratamento de águas residuais que permite reutilizar a água que até aqui era desperdiçada. As estações de lavagem, por exemplo, conseguem, através de um processo microbiológico, reutilizar várias vezes a mes‑ma água. O Grupo Bombóleo está a apostar na divulgação deste sistema ecológico.

BRAY MARTINS

Representante dos equipamentos de diag‑nóstico da Tecnomotor, a Bray Martins aposta forte na formação técnica. Em 2016 a empresa quer dinamizar a formação para os clientes.

CADUTI

Crescer no setor automóvel é um dos objetivos desta empresa de Almada, que disponibiliza uma extensa gama de equipamentos. Desta‑que para as cabinas de pintura da Cabypres, para as máquinas Cidblast de tratamento / preparação de peças (através do ar compri‑mido) e dos equipamentos de ultra sons da Greentechno. Neste certame a empresa pro‑curava novas agentes no sector automóvel.

CDC

A CDC levou à Batalha os produtos das marcas Lucas Oil, da Tec Tane e da Ardina.

CRPB

Esta empresa de Âncora disponibiliza uma extensa gama de produtos para repintura automóvel. Tintas Palinal, pistolas Walcom, Body (sistema de repintura a água), PaiCar (componente de limpeza e de polir), são algu‑mas das marcas que mostrou na Mecânica e que comercializa para todo o país.

EUROFILTROS / MASTERFLOW

Especialistas em filtração auto, estas duas empresas comercializam no mercado (uma para norte e outra para sul) os filtros da Don‑aldson, MannFilter, Racor Parker e SS Filters.

EUROMAQUINAS

A Euromaquinas é uma empresa espanhola especializada em compressores, da MPC. A empresa esteve na Mecânica também para tentar encontrar mais distribuidores.

EUROTRANSMISSÃO

Presença habitual, a empresa especialista em caixas de velocidades automáticas mostrou a

ALIDATA

ALVES BANDEIRA

AUTODELTA

AZAUTO

Legenda XXXB-PARTS

Page 58: PÓS-VENDA 3

58 | PÓS-VENDA    DEZEMBRO 2015

SALÃO

BRAY MARTINS EUROFILTROS

FEIRAMAQ FUSELCAR

GLASSDRIVE GLOBALUBE

GONÇALTEAM HÉLDER MÁQUINAS

HEYNER IRIHER AUTOMOTIVE

gama de serviços que disponibiliza aos seus clientes.

FAHER

A Faher é uma empresa histórica na Mecânica. Como sempre, o destaque foi para os produ‑tos anti ‑fricção Faher, mas também para os produtos de fixação (cola ultra aderente) da marca QBond.

FEIRAMAQ

No stand da Feiramaq eram várias as marcas e produtos expostos, mas o destaque vai para o lançamento oficial da distribuição em exclusivo da Cat Lights, a gama de lanternas e gambiarras profissionais da conhecida marca norte ‑americana. Atualmente são 10 as refe‑rências e a aposta vai para uma relação preço/qualidade muito vantajosa.

FEREXCEL PORTUGAL

A empresa de Amora mostrou na Mecânica a sua extensa gama de equipamentos e ferra‑mentas. O destaque foi para os equipamentos Great Tool (marca própria), nomeadamente as novas máquinas de soldar Fury 2500 T.

FERROL

A Ferrol mostrou aos v isita ntes as suas soluções ligadas à área do ambiente, onde se destacam as máquinas de lavagem por ultra ‑sons.

FUSELCAR

A novidade da Fuselcar na Mecânica foi a mar‑ca STAG. De origem polaca, esta marca de equi‑pamentos para instalação de gás em motores a diesel e gasolina, é a nova aposta da empresa de Aveiro. Os equipamento STAG podem ser montados em automóveis, veículos pesados, tratores, entre outros tipos de veículos.

GESTGLASS / NEWCAR

A Gestglass foi à Mecânica com o intuito de se dar a conhecer aos clientes do sul de Portugal. Este grossista de vidros automóvel tinha em exposição alguns vidros laminados com incorporação das tecnologias mais recentes.Por sua vez, a Newcar, como rede de instalação / reparação de vidro, divulgava a sua presen‑ça no território nacional.

GLASSDRIVE

Especialistas em vidro automóvel a Glassdrive aproveitou este salão para dinamizar a sua rede de serviços de reparação e substituição de vidros.

SALÃO MECÂNICA

Page 59: PÓS-VENDA 3
Page 60: PÓS-VENDA 3

60 | PÓS-VENDA    DEZEMBRO 2015

SALÃO

GLOBALUBE

A Globalube é uma empresa de Leiria que representa na região os lubrificantes da Gulf, marca que estava em destaque neste stand. No mesmo espaço, estava também a CDC Portugal Representações Auto (empresa de Braga), que entre outros produtos mostrava a parte da gama de aditivos da Lucas Oil.

GONÇALTEAM

A e mpresa com sede n a m a rge m s u l do Tejo mostrou no seu stand a nova imagem, com destaque para a comemoração dos 10 anos. Com um espaço amplo, a Gonçalteam apresentou três novidades mundiais para o mercado nacional: duas novas máquinas de equilibrar que completam a gama média da HPA. Uma outra novidade é o High Ckeck, que permite uma leitura dos ângulos de ali‑nhamento sem contato com os sensores, não tocando na roda. A medição demora apenas entre 15 a 20 segundos. O reforço da oferta vem no seguimento de uma realidade que a empresa já nota de renovação de equipa‑mentos. A Gonçalteam está ainda a investir em técnicos para a sua operação no Grande Porto, reforçando a capacidade de assistên‑cia a nível nacional. HÉLDER MÁQUINAS

O stand da empresa de Leiria tinha em des‑taque os equipamentos da Brain Bee, mas mais do que os equipamentos o destaque foi para a demonstração do BPS Info, um banco de dados de valor incalculável que guarda, a nível central e mundial, todos os parâmetros que ficam à disposição dos utilizadores dos seus equipamentos. Destaque ainda para o novo B ‑TP 1000, um aparelho destinado à verificação das válvulas TPMS. Em exposição estavam também as ferramentas da conhe‑cida marca Beta.

HEYNER

A Heyner é já uma marca de sucesso dentro da Mastersensor e a empresa apresentou na Mecânica a nova gama intermédia de escovas ‑ Superflat premium ‑, posicionada entre as escovas híbridas e as Alca, entrada de gama. Esta nova gama traz até cinco adaptadores e apresenta ‑se com 14 referências para uma ampla cobertura de mercado.

INFORTRÓNICA / GT MOTIVE

Em parceria na Mecânica estas duas empre‑sas dinamizaram uma campanha (que de‑corre até final do ano) que permite às oficinas adquirirem o Autodata Online e o GT Estimate a preços muito atrativos.

INTERESCAPE

A empresa dinamizou na Mecânica a oferta de produtos e serviços relacionados com filtro de partículas, num mercado atualmente muito dinâmico. A empresa presta este serviço em Vila do Conde mas a partir de janeiro vai tam‑bém prestar este serviço na Grande Lisboa.

INTERMACO

Em destaque no stand da Intermaco estive‑ram a nova rebitadora hidráulica GYSPRESS 8T, da GYS, para reparação de carroçarias. A empresa mostrou também a gama completa de ferramenta especial para automóvel da marca CLAS, uma novidade em Portugal, com especial destaque para as ferramentas de sincronização de motores. No diagnós‑tico destaque para o modelo Genisys D750 da OTC, com mel horias sign i ficativas de software.

IRIHER AUTOMOTIVE

Sistema de navegação automóvel, luzes, câ‑maras de estacionamento e multimédia auto são alguns dos produtos que a Ihnavi e Ihlux apresentavam na Mecânica. A empresa de Madrid quer continuar a crescer no mercado português.

JAPOPEÇAS

A Japopeças é uma presença habitual na Mecânica e este ano, além da presença com marcas como a Aisin, FBK e NKS, aproveitou para divulgar a nova plataforma B2B de venda de peças, que estará operacional a partir do fi‑nal deste ano. Além da encomenda de peças, é possível ter acesso a esquemas de montagem de cada peça.

JESUS & BATISTA

Apostando sempre na sua presença neste tipo de eventos, a Jesus & Batista divulgava os seus produtos (peças e componentes) usados e recond icionados. Ma is de 1.000 caixas de velocidades e 1.200 motores em stock dizem bem da aposta desta empresa neste negócio.

JPTOOLS

A empresa de Vila Nova de Gaia mostrava no seu stand o equipamento de diagnóstico que agora representa em Portugal e Angola, de nome Foxwell. Este diagnóstico possui uma excelente cobertura em marcas asiáticas, assim como em marcas europeias, tendo ainda algumas marcas americanas. A gama é composta por diversos equipamentos, mas o destaque vai para o GT80.

INFORTRÓNICA / GT MOTIVE

INTERESCAPE

JAPOPEÇAS

JESUS & BATISTA

JPTOOLS

SALÃO MECÂNICA

Page 61: PÓS-VENDA 3

DEZEMBRO 2015    PÓS-VENDA | 61

LEIRILIS

A empresa de Leiria mostrou algumas das novidades da sua gama de produtos nomeada‑mente a gama “filtros de partículas” da marca Bosal com duas novas linhas de produto – fil‑tros de partículas e sensores de temperatura dos filtros de partículas. A Leirilis dinamizou demonstrações do funcionamento da máqui‑na de testes de injetores Common Rail da Bos‑ch e a Máquina de Limpeza por Ultrassons. No que diz respeito aos serviços, a Leirilis apre‑sentou novidades ao nível da formação e um novo serviço no portal de compras da empresa.

LOJA DOS QUÍMICOS

Entre os vários produtos disponíveis, como aditivos, produtos de lubrificação ou de limpeza, o destaque foi a marca Archoil, que usa nano‑tecnologia e tem oferta para os mais variados setores. No automóvel destaque para as linhas de tratamento de combustível, tratamento anticorrosão e também massas lubrificantes. A empresa vende online diretamente no site mas está também à procura de distribuidores.

LUBRIFUEL

A empresa de Leiria distribui, entre outros produtos, os lubrificantes da marca Cepsa. Entre os seus clientes diretos estão também as oficinas de automóveis.

MACOS

Um dos destaques no stand da Macos foi a marca de óleos Wynn´s, que a empresa distri‑buiu em exclusivo para o mercado português e que vende especialmente a centros auto, hipermercados, lojas de conveniência e a gasolineiras independentes. Aliás, esse é o principal modelo de negócio, com destaque para a introdução de novas linhas da Tuttle Wax, mas também para os aditivos Restore ou os produtos de car care, químicos, tapetes de marca própria ou escovas limpa para ‑brisas.

MAXOLIT

Na Maxolit eram vários os equipamentos e ferramentas em exposição. Destaque para a nova máquina de impacto da KS Tools, mas também para um novo carregador de bate‑rias e booster. Em exposição estava ainda a gama da Govani e uma amostra das várias marcas que a empresa de Vila Nova de Gaia comercializa.

MERPEÇAS

A Merpeças trabalha quase exclusivamente com peças para Mercedes, tendo 95% do seu stock em produtos de importação própria.

LOJA DOS QUÍMICOSLEIRILIS

MAXOLITMACOS

MGMMERPEÇAS

NATUREZA VERDEMPC / EUROMAQUINAS

GESTGLASS / NEWCARNÉLSON TRIPA

Page 62: PÓS-VENDA 3

62 | PÓS-VENDA    DEZEMBRO 2015

SALÃO

Distribuidor das marcas Arnott, ATE, Vaico, Vemo e Fuchs, a Merpeças apresentou alguns dos seus produtos chave.

MGM

A empresa especialista em assistência a equipamentos de todas as marcas, aproveitou a Mecânica para mostrar mais equipamentos, nomeadamente da marca OMCN, importada pela MGM e também alguns exemplares de máquinas de lavar. Mas o argumento de peso continua a ser o stock de peças disponível que permite assistências em 24 horas e dar uma resposta rápida e eficaz às necessidades dos clientes.

MORAIS & CÂMARA

A proposta da Morais & Câmara são os equi‑pamentos da MC Systems, que permitem transformar a caixa de carga de um furgão numa oficina móvel com todas as condições de transporte de ferramentas, equipamentos e consumíveis.

MOVICONTROL

A empresa da área da hidráulica levou à Ba‑talha as ferramentas Jonnesway, as lanternas industriais Scangrip e o vestuário profissional da marca espanhola Marca.

NATUREZA VERDE

A empresa atraiu muitos visitantes graças à exposição de equipamentos relacionados com a gestão de resíduos para as oficinas.

NÉLSON TRIPA

A empresa de Torres Vedras, especialista em distribuição de peças e equipamentos para climatização automóvel e refrigeração levou à Batalha as suas mais recentes novidades, nomeadamente ao nível dos compressores para automóveis.

PEDRO MARTO

A Pedro Marto Autogás dedica ‑se à transfor‑mação de veículos a gás. No seu stand mostra‑va uma das suas recentes transformações, ao mesmo tempo que divulgava os seus serviços técnicos.

PETROMÓS / FUCHS

A Petromós é a empresa que representa e distribui na região centro os lubrificantes da Fuchs. Por isso mesmo o stand desta empresa recebeu a imagem da Fuchs bem como alguns dos lubrificantes mais representativos desta empresa.

PLR

A Peças Land Rover comercializa uma vasta gama de peças e componentes (originais e de aftermarket) para veículos Land Rover. A novidade na mecânica era a Bolt Equipment, uma gama de para ‑choques e de proteções diversas para qualquer modelo desta marca.

PM AUTO PEÇAS

Especializada em peças auto, a empresa de Alvaiázere dinamizou o seu site de vendas online, agora com novas funcionalidades ao nível da pesquisa de peças.

PNEURAMA

O grossista de pneus de ligeiros de Paredes foi à Mecânica mostrar uma nova marca de pneus que passou a representar. A Farroad é uma marca de origem e construção chinesa, que se insere no segmento Bugdet, sendo um produto de preço médio.

POLIBATERIAS / FIAMM

A Polibaterias mostrou como é forte a sua parceria com a Fiamm. Trouxe técnicos ita‑lianos da marca à Mecânica que serviu de palco à apresentação das novas gamas de baterias de chumbo/ácido livre, adequadas aos automóveis mais exigentes. Assim, as antigas Titanium e Titanium Plus dão ori‑gem à Titanium Pro, com tecnologia usada no pr i me i ro eq u ipa me nto q ue c hega ao aftermarket. Como principais caracterís‑ticas destaca ‑se a nova tampa SPC (Safety Power Checked) utilizada pelos fabricantes automóveis europeus – sem manutenção de acordo com a norma EN 50342, qualificada como Qualidade Equivalente OEM de acordo com o regulamento Europeu EU 461/2010. Destaque ainda para o útil “olho mágico” e novo sistema de condutas, com uma única saída de gases e uma válvula anti ‑chama, no interior, para minimizar os riscos causados por faíscas ou chamas ocasionais no exterior da bateria.Além disso, esta gama passa de uma garantia de 24 para 30 meses. Também disponível está a linha standard, a Titanium Black, com 24 meses de garantia.

PRIORIDINAMIC

Em estreia na Mecânica a Prioridinamic foi à Batalha para dar a conhecer que passou a ser o novo representante em Portugal dos equipamentos de diagnóstico da conhecida marca Launch.Nesta fase de relançamento da marca em Portugal, a Prioridinamic tem como objetivo encontrar 10 distribuidores no continente e nas ilhas.

PLR

PETROMÓS

PNEURAMA

POLIBATERIAS / FIAMM

PRIORIDINAMIC

SALÃO MECÂNICA

Page 63: PÓS-VENDA 3
Page 64: PÓS-VENDA 3

64 | PÓS-VENDA    DEZEMBRO 2015

SALÃO

PROCARRO

A empresa foi à Batalha mostrar o investi‑mento e o trabalho que fez para ser um bom parceiro ao nível das sucatas e da venda de peças usadas.

PRO4MATIC

A empresa de Montemor ‑o ‑Velho ganha cada vez mais espaço no mercado como especialis‑ta em suspensões pneumáticas, com projetos inovadores que serão implementados em breve, nomeadamente uma oficina própria especializada em suspensões pneumáticas. Entre as novidades apresentadas esteve a gama Arnott Europe, com estreias de sus‑pensões novas para modelos como Mercedes Vito, Classe R ou ML, onde só existia a opção de suspensões pneumáticas reconstruídas. A empresa é distribuidora das marcas Arnott Europe, Wabco, AMK e Bilstein.

RADIADORES NISSENS

Especialista em radiadores, a empresa de Gulpilhares dava a conhecer as mais recentes integrações na gama de radiadores Nissens, bem como alguns dos radiadores mais comuns.

RECAMBIOS QUASAR

A presença da empresa espanhola na Ex‑posalão deve ‑se ao facto de ter aberto re‑centemente uma filial em Leiria. O objetivo foi também divulgar a marca própria QSR. Alternadores e motores de arranque são os principais produtos QSR, que possui uma oferta muito extensa também em peças ori‑ginais e em peças recondicionadas.

RODRIBENCH

A empresa levou à Batalha uma importante novidade: um novo produto para a reparação de plásticos a nitrogénio. O sistema oferece a pistola de soldagem, alimentado por ar com‑primido para garantir nível de temperatura regular e arrefecimento da pistola mudando de ar para azoto. Basta apertar o botão da pis‑tola, sem qualquer necessidade de intervenção manual, e está pronto a trabalhar. Também em destaque esteve o Miracle System, essencial para oficinas que trabalhem colisão. Foram muitas as demonstrações e a presença de visitantes provou o sucesso da estratégia de demonstrar os produtos nos salões.

RODRICARPEC / LANCAR PORTUGAL

A presença conjunta da Rodricarpec e da Lancar Portugal permitiu a estas empresas divulgar as peças originais, bem como os con‑sumíveis Lancar.

RECAMBIOS QUASARPRO4MATIC

TURBOCLINIC

RODRIBENCH

SARRAIPA

SOUSA DOS RADIADORES

TECWASH /VALENTE & LOPES

SAMIPARTS

SOBRAL PNEUS

SPARKES & SPARKES

SALÃO MECÂNICA

Page 65: PÓS-VENDA 3

DEZEMBRO 2015    PÓS-VENDA | 65

RECAMBIOS QUASAR TURBOFAPS

WD ‑40

WÜRTH

SOBRAL PNEUS

A empresa do Carregado levou à Mecânica o OKO Puncture Free. Trata ‑se de um produto anti ‑furo, aplicado aos pneus, que permite que qualquer tipo de veículo continue a circular, mesmo depois de ter tido um furo nos pneus.

SOUSA DOS RADIADORES

A empresa levou à Mecânica uma amostra da sua oferta em radiadores, com destaque para os radiadores próprios feitos em alumínio, que vêm dar resposta à procura que existe no mercado.

SPARKES & SPARKES

A especialização é a alma do negócio, neste caso nas caixas de velocidades manuais. A empresa mostrou a sua gama, mas também os kits de rolamentos e peças para caixas, com um forte crescimento no mercado nacional e também em Espanha. A empresa deu início re‑centemente também ao negócio de caixas de transferências 4x4 para diversificar a oferta.

TELEPEÇAS

A Telepeças é uma plataforma de peças usa‑das na internet. A empresa deu a conhecer os serviços associados a esta plataforma.

TRAVOCAR

A empresa de Águeda distribuidora dos lubri‑ficantes Castrol, dinamizava o Castrol Service Plus. Trata ‑se de uma oferta especificamente desenvolvida para as oficinas independentes, que lhes proporciona um conjunto de ferra‑mentas e vantagens ao trabalhar com esta marca de lubrificantes.

TURBOCLINIC

A empresa levou à Mecânica algumas novi‑dades como os novos add‑ons da VNT V2 ‑ Oil leak Tester – primeiro equipamento ( a nivel mundial) que permite testar fugas de óleo nos cores (núcleo dos turbocompressores) recorrendo a um sistema inovador (fluxo de ar); mostrou também o Actuator Program‑mer – que permite ler e programar actuadores electricos na VNT. Destaque ainda para o TCA Compact (equipamento que permite analisar e equilibrar turbocompressores para que estes possam trabalhar novamente com os seus valores standard, explorando um con‑ceito completamente inovador e pioneiro, sendo a TCA Compact o primeiro equipamento de bancada para equilibrar turbos a nivel mundial). Presente estava também o EAT V2 (equipamento que permite testar atuadores eléctricos de vários fabricantes de turbocom‑

pressores, bem como válvulas pneumáticas com sensor eletrónico).

TURBODISCOVER

Pela primeira vez na Mecânica, a Turbodisco‑ver é uma empresa que comercializa compo‑nentes para reparação de turbos. A empresa da Amadora representa os componentes da Jrone, mas também o equipamento de afina‑ção de geometria de turbos Bench Flow.

TURBOFAPS

A especialidade da empresa de Espinho é a reparação de todo o tipo de turbos, de todas as marcas, com venda diretamente às oficinas. Mais recentemente a limpeza de filtros partí‑culas também faz parte da oferta da empresa, além da venda de kits de airbag completos e turbos novos.

VALENTE & LOPES

O grande destaque do grupo é a produção própria, seja das coberturas para parques de estacionamento, por exemplo, como de estru‑turas para serviços de lavagem, com a marca Tecwash, onde fazem projetos à medida e cha‑ve na mão, com ou sem equipamentos. Tudo fabricado em Portugal. A marca está a crescer muito no mercado nacional, mas também no internacional, nomeadamente em França.

VIA AMORIM

Numa fase em que o negócio se encontra esta‑bilizado, a Via Amorim esteve na Batalha para dinamizar comercialmente as peças usadas Mercedes, sendo esta a única marca de peças que este operador trabalha.

WD -40

A W D ‑40 la nçou seis novos produtos na Mecânica. A nova gama WD ‑40 Specialist é composta por seis produtos, Lubrificante de Silicone, Penetrante, Massa Consistente em Spray, Óleo de Corte, Lubrificante Seco com PTFE e Limpa Contactos, possuindo fórmulas únicas, exclusivas e que garantem o melhor desempenho nas respetivas categorias. Os produtos da nova gama são distribuídos em formato aerossol de 400 ml e apresentam ainda o inovador sistema de Dupla Ação.

WÜRTH

Os grandes destaques no stand da Würth fo‑ram o WOW ‑ Würth Online World, a gama de ar condicionado e também a linha de diagnós‑tico da marca. Além disso, a empresa mostrou a sua gama noutras áreas, nomeadamente nos aditivos e lubrificantes.

RSF

A empresa espanhola mostrou os equipa‑mentos para oficina de marca própria. Em destaque elevadores, máquinas de desmontar pneus e de alinhamento de rodas, estiveram.

SAMIPARTS

Um dos mais importantes retalhistas da zona centro, tinha em exposição uma parte signifi‑cativa da sua gama . Porém, o grande destaque foi para a marca Restagraf (importação dire‑ta), que tem produtos na área dos pequenos consumíveis (parafusos, cabos, fusíveis, etc).

SARRAIPA

A grande novidade foram os aspiradores da marca Egeco. Porém, o destaque foi dado à marca de ferramentas Fasano, que disponi‑biliza, através do site o Tool Finder, um me‑canismo que permite encontrar rapidamente o kit sincronismo de motor mais apropriado para a viatura selecionada.

Page 66: PÓS-VENDA 3

66 | PÓS-VENDA    DEZEMBRO 2015

VISÃO ESTUDO PARQUE SEGURO

O Parque Automóvel Seguro em Por‑tugal em 2014, com 6.757.429 veículos, decresceu 0,7% face ao ano de 2013, traduzindo ‑se em menos 50.697 via‑

turas. Nos últimos 12 anos cresceu 26%, ou seja, em 2014 totalizou mais 1.397.425 veículos, face a 2003.

Parque Automóvel Seguro

Parque total 6757429 -0,7

Ligeiros 6131213 -0,1

Pesados 114144 -29,2

Motociclos 512075 -0,2

Idade do Parque:60,1% do total do parque seguro tem mais de 10 a nos; 25,7% tem entre 5 a 10 a nos. 2,6% tem menos de 1 ano.

ANO 2014:

1. Categorias de veículos

Veículos Ligeiros – Representam 91% do par‑que seguro, contando com 6.131.212 unidades num universo de 6.757.429. Todavia, em 2014,

Evolução do parque automóvel seguro A Revista PÓS ‑VENDA, em parceria com a ANECRA, mostra ‑lhe a evolução do parque automóvel

seguro em Portugal, através dos dados mais recentes divulgados, referentes ao ano de 2014. { TEXTO AUGUSTO BERNARDO – GABINETE DE ESTUDOS ECONÓMICOS DA ANECRA }

o parque automóvel seguro em Portugal de veículos ligeiros caiu 0,1%, face ao ano de 2013, representando quase 51 mil veículos a menos. Se compararmos o ano 2014 com o ano 2007, constatamos que houve uma variação positiva de 8%, ou seja, o parque neste tipo de veículos aumentou em 455.370 unidades. Veículos Pesados – Contam com 114.143 veí‑culos (2% do parque seguro), registando uma variação negativa de 29,2%, face a 2013. O mesmo é dizer que se verificou uma quebra de 46.978 veículos de trabalho. Se comparamos o ano de 2014 com o ano 2007, vemos um decrés‑cimo de 9%, ou seja, menos 11.402 veículos.

2. Distritos

Ranking dos distritos com maior parque seguro: Lisboa: 1.375.558 veículos (20,4% do total do parque) Porto: 1.012.4471 veículos (15% do total do parque) Braga: 544.179 veículosAveiro: 503.324 veículos Setúbal: 453.621 veículos Os quatro distritos com maior parque, ou seja, os distritos de Lisboa, Porto, Braga e Aveiro,

totalizam mais de metade do parque seguro nacional (50,9%). Nas últimas posições encontram ‑se os dis‑tritos de Portalegre com 77.708 veículos, Beja com 101.623, Bragança com 109.925 e Évora com 110.549. As Regiões Autónomas da Madeira (13ª po‑sição) e dos Açores (15ª posição) contam com 136.561 e 132.263 veículos, respectivamente.

3. Regiões NUT 2013

Fazendo uma análise por zona geográfica de acordo com a NUTS 2013, verificamos que é na região Norte que existem mais veículos, isto é, conta com 2.278.210 unidades, corresponden‑do a 33,8% do total do parque seguro. Por seu lado, as regiões Centro (1.744.963 unidades) e Área Metropolitana de Lisboa (1.626.118 unidades) detêm 25,9% e 24,1%, respetivamente, do total do parque seguro. Com um peso de 7,6%, no 4o lugar, com 7,6% do parque, surge a região do Alentejo com 509.887 veículos, seguindo ‑se ‑lhe o Algarve com 4,7%, correspondendo a 316.189 unidades. Nas últimas posições estão as duas regiões autónomas, que no seu somatório detêm um peso de 4%, totalizando 268.784 veículos.

Page 67: PÓS-VENDA 3

DEZEMBRO 2015    PÓS-VENDA | 67

Beiras e Serra da Estrela (0,797) e Viseu Dão Lafões (0,796), fecham o lote das cinco re‑giões com melhor performance neste tipo de veículos. Pesados: Quatro das cinco primeiras posições perten‑cem à zona Centro por esta ordem: 1º Região de Leiria (0,029); 2º Oeste (0,024), 3º Viseu Dão Lafões (0,022), 4º Lezíria do Tejo, no Alentejo (0,019) e 5º Médio Tejo (0,017).

5. Municípios Municípios com maior parque seguro:

Parque Total: 1º ‑ Lisboa – 363.0552º ‑ Sintra – 201.3953º ‑ V. N. Gaia – 161.269 4º ‑ Oeiras – 131.6235º ‑ Cascais – 123.700 Ligeiros: Ao nível dos veículos ligeiros, as cinco primei‑ras posições são ocupadas pelos municípios de Lisboa (341.184), Sintra (189.473), Vila Nova de Gaia (148.944), Oeiras (125.026) e Loures (115.358). Pesados: No que toca aos veículos pesados o ranking dos municípios com maior parque é liderado, para não variar, pelo município de Lisboa com 3.786 veículos, seguido dos municípios de Loures (3.570), Vila Franca de Xira (3.034), Leiria (2.646) e Mafra (2.485). Ranking dos municípios com o maior n.o de veículos por pessoa: Município de Monchique, no distrito de Faro, lidera o ranking de veículos por pessoa em termos de ligeiros com um rácio de 1,408 e parque total com um rácio de 1,542. Município de Mangualde lidera nos veículos pesados com 0,086 veículos por pessoa. Mu-nicípio de Porto Santo lidera nos motociclos com 0,223 veículos por pessoa. Parque Total: Na 2ª posição está Pinhel com 1,167 veículos por pessoa, segu ido pelos mu n icípios de Miranda do Douro (1,144), Mortágua (1,140) e Mogadouro (1,133). Lisboa ocupa apenas a 139ª posição (0,836), enquanto o município do Porto não foi além da 276ª posição (0,641). Ligeiros: O 2º lugar é ocupado por Mogadouro (1,079) e o 3º lugar por Pinhel (1,062). A fechar o top 5 está Miranda do Douro (1,045) e Vimioso (1,007). Lisboa ocupa a 90ª posição e o município do Porto encontra ‑se na 268ª posição. Pesados: Arruda dos Vinhos está na segunda posição, seguida de Mealhada, Estarreja e Alvaiázere. Município de Lisboa: Ligeiros: 90º lugar; Pesa‑dos: 252º lugar; Motociclos: 270º lugar; Parque total: 139º lugar. Município do Porto: Ligeiros: 268º lugar; Pesa‑dos: 180º lugar; Motociclos: 296º lugar; Parque total: 276o lugar.

Parque Automóvel Seguro - 2014 ANECRA - Gabinete de Estudos Económicos

0

500 000

1 000 000

1 500 000

2 000 000

2 500 000

2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014

Evolução do Parque Seguro por Regiões - Ligeiros

Norte Centro Lisboa Alentejo Algarve R.A.Açores R.A.Madeira

Parque Automóvel Seguro - 2014 ANECRA - Gabinete de Estudos Económicos

5 67

5 84

2

6 01

3 63

0

5 70

3 27

2

6 03

8 83

8

5 98

4 12

6

6 00

6 57

2

6 13

6 09

1

6 13

1 21

2 6,0%

-5,2%

5,9%

-0,9%

0,4%

2,2%

-0,1%

-6,0%

-4,0%

-2,0%

0,0%

2,0%

4,0%

6,0%

8,0%

5 400 000

5 500 000

5 600 000

5 700 000

5 800 000

5 900 000

6 000 000

6 100 000

6 200 000

2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014

Var.%

Nº V

eícu

los

EVOLUÇÃO DO PARQUE AUTOMÓVEL SEGURO EM PORTUGAL - LIGEIROS Evolução do parque automóvel seguro em Portugal - Ligeiros

ANECRA - Gabinete de Estudos Económicos

Evolução do parque seguro por regiões - Ligeiros

ANECRA - Gabinete de Estudos Económicos

A Área Metropolitana de Lisboa lidera o Top 5 das regiões com maior parque seguro em 2014 com 1.616.118 unidades. A Á rea Met ropol ita n a do G ra nde Por to encontra ‑se na 2a posição com 997.039 veí‑culos, à frente da Região de Coimbra que ocupa o 3o lugar com 343.166 unidades. A fechar o Top 5, na 4a posição está o Algarve com 316.189 veí‑culos e no 5o posto está o Cávado com 271.040.

4. Regiões Vs Número de veículos por pessoa

Região de Leiria: lidera o ranking na categoria dos pesados (0,029) e parque total (0,971). Área Metropolitana de Lisboa: ocupa a 22ª posição (parque total) com 0,688. Ranking da Área Metropolitana de Lisboa: Ligeiros 21º; Pesados 24º; Motociclos 25º; Par‑

que Total: 22º. Área Metropolitana do Porto: ocupa a 23ª po‑sição (parque total) com 0,671.Ranking da Área Metropolitana do Porto: Li‑geiros 23º; Pesados 22º; Motociclos 23º; Parque Total: 23º.R. A. Madeira: detém o pior registo (25ª posi‑ção) com 0,622 – parque total. Parque Total: A Região de Leiria detém o maior número de veículos por pessoa (0,971) seguida de Terras de Trás ‑os ‑Montes (0,963), Viseu Dão Lafões (0.905), Região de Coimbra e Alto Tâmega, ambas com 0,882. Ligeiros: Terras de Trás -os -Montes: lidera o ranking dos veículos ligeiros (0,891).Região de Leiria (0,850), Alto Tâmega (0,809),

Page 68: PÓS-VENDA 3

68 | PÓS-VENDA    DEZEMBRO 2015

VISÃO ESTUDO PARQUE SEGURO

Nº Veículos Ranking Nº Veículos./Pessoa Ranking Nº Veículos Ranking Nº Veículos./Pessoa Ranking Nº Veículos Ranking Nº Veículos./Pessoa Ranking Nº Veículos Ranking Nº Veículos./Pessoa Ranking

Alto Minho 158 188 14 0,759 8 2 391 15 0,011 18 15 762 13 0,076 7 176 341 13 0,846 10

Cávado 245 868 5 0,710 19 4 095 8 0,012 17 21 077 8 0,061 14 271 040 5 0,783 19

Ave 241 234 6 0,669 20 3 734 11 0,010 21 20 674 9 0,057 18 265 642 8 0,737 20

Área Metropolitana do Porto 912 213 2 0,614 23 14 769 2 0,010 22 70 057 2 0,047 23 997 039 2 0,671 23

Alto Tâmega 65 431 23 0,809 3 1 130 24 0,014 11 4 755 24 0,059 17 71 316 23 0,882 5

Tâmega e Sousa 230 768 9 0,639 22 3 764 10 0,010 20 26 431 6 0,073 9 260 963 9 0,723 21

Douro 127 480 16 0,736 13 2 281 16 0,013 14 9 455 18 0,055 21 139 216 16 0,804 15

Terras de Trás-os-Montes 89 403 20 0,891 1 1 586 20 0,016 8 5 664 23 0,056 20 96 653 20 0,963 2

Oeste 240 960 7 0,786 6 7 243 3 0,024 2 19 806 10 0,065 10 268 009 7 0,875 6

Região de Aveiro 233 704 8 0,744 12 4 922 7 0,016 9 31 786 4 0,101 1 270 412 6 0,861 8

Região de Coimbra 298 534 3 0,768 7 6 484 5 0,017 6 38 148 3 0,098 2 343 166 3 0,882 4

Região de Leiria 212 558 10 0,850 2 7 221 4 0,029 1 22 916 7 0,092 3 242 695 10 0,971 1

Viseu Dão Lafões 180 156 11 0,796 5 5 003 6 0,022 3 19 754 11 0,087 4 204 913 11 0,905 3

Beira Baixa 55 986 25 0,744 11 1 254 23 0,017 7 4 589 25 0,061 13 61 829 25 0,822 12

Médio Tejo 158 580 13 0,758 9 3 593 13 0,017 5 17 317 12 0,083 5 179 490 12 0,858 9

Beiras e Serra da Estrela 159 034 12 0,797 4 2 960 14 0,015 10 12 455 14 0,062 11 174 449 14 0,875 7

Área Metropolitana de Lisboa 1 520 836 1 0,644 21 22 909 1 0,010 24 82 373 1 0,035 25 1 626 118 1 0,688 22

Alentejo Litoral 60 693 24 0,723 15 1 126 25 0,013 13 6 147 20 0,073 8 67 966 24 0,810 14

Baixo Alentejo 76 124 21 0,720 17 1 277 22 0,012 15 5 999 22 0,057 19 83 400 21 0,789 17

Lezíria do Tejo 153 845 15 0,735 14 4 023 9 0,019 4 12 396 15 0,059 16 170 264 15 0,813 13

Alto Alentejo 70 317 22 0,714 18 1 347 21 0,014 12 6 044 21 0,061 12 77 708 22 0,789 18

Alentejo Central 100 540 19 0,720 16 1 658 19 0,012 16 8 351 19 0,060 15 110 549 19 0,792 16

Algarve 283 063 4 0,756 10 3 629 12 0,010 25 29 497 5 0,079 6 316 189 4 0,845 11

Região Autónoma dos Açores 120 149 18 0,586 24 2 144 18 0,010 19 9 970 17 0,049 22 132 263 18 0,646 24

Região Autónoma da Madeira 124 128 17 0,566 25 2 176 17 0,010 23 10 217 16 0,047 24 136 521 17 0,622 25

* Pessoas com 15 ou mais anos de idade - INE, Estimativas Anuais da População Residente em 2014

RANKING DAS REGIÕES - PARQUE AUTOMÓVEL SEGURO VS. Nº DE VEÍCULOS POR PESSOA* (2014)

RegiõesParque Ligeiros Parque Pesados Parque Motocíclos Parque Total

Área Metropolitana de Lisboa

Alentejo

NORTE

Centro

R.A.Madeira

Algarve

R.A.Açores

ANECRA; ASF: Parque Automóvel Seguro - 2014

Ranking das regiões - Parque automóvel seguro vs. n.º de veículos por pessoa (2014)

Pessoas com 15 ou mais anos de idadeANECRA, ASF: Parque Automóvel Seguro 2014

Ranking Ligeiros N.º Total N.º

1º Lisboa 341184 Lisboa 363055

2º Sintra 189473 Sintra 201395

3º Vila Nova de Gaia 148944 Vila Nova de Gaia 161269

4º Oeiras 125026 Oeiras 131623

5º Loures 115270 Cascais 123700

6º Porto 115270 Loures 123651

7º Cascais 114630 Porto 122845

8º Braga 103718 Braga 110866

9º Leiria 92968 Leiria 105544

10º Coimbra 85018 Coimbra 93358

11º Matosinhos 84617 Matosinhos 91459

12º Guimarães 84276 Guimarães 91329

13º Santa Maria da Feira 79921 Santa Maria da Feira 89280

14º Vila Nova de Famalicão 78972 Vila Nova de Famalicão 86325

15º Almada 77978 Barcelos 84979

16º Gondomar 76954 Almada 83479

17º Seixal 76008 Gondomar 82043

18º Barcelos 75387 Seixal 80183

19º Amadora 72697 Maia 76763

20º Maia 71497 Amadora 76017

Ranking Ligeiros N.º Total N.º

1º Monchique 1,408 Monchique 1,542

2º Mogadouro 1,079 Pinhel 1,167

3º Pinhel 1,062 Miranda do Douro 1,144

4º Miranda do Douro 1,045 Mortágua 1,14

5º Vimioso 1,007 Mogadouro 1,133

6º Aguiar da Beira 1,003 Penedono 1,116

7º Meda 0,984 Aguiar da Beira 1,115

8º Penedono 0,983 Vimioso 1,083

9º Mortágua 0,98 Meda 1,08

10º Montalegre 0,946 Batalha 1,079

11º Trancoso 0,937 Trancoso 1,055

12º Batalha 0,935 Pombal 1,03

13º Sobral de Monte Agraço 0,928 Cantanhede 1,029

14º São Brás de Alportel 0,915 Sernancelhe 1,027

15º Sernancelhe 0,909 Sobral de Monte Agraço 1,024

16º Almeida 0,9 Alvaiázere 1,016

17º Monção 0,899 São Brás de Alportel 1,013

18º Moimenta da Beira 0,892 Ourém 1,001

19º Boticas 0,891 Soure 0,999

20º Pombal 0,882 Arouca 0,996

TOP 20 - Municípios com maior número de veículos por pessoa (2014)

legenda: Pessoas com 15 ou mais anos de idadeANECRA, ASF: Parque Automóvel Seguro 2014

TOP20 - Municípios com maior parque seguro (2014)

ANECRA, ASF: Parque Automóvel Seguro 2014

Page 69: PÓS-VENDA 3

DEZEMBRO 2015    PÓS-VENDA | 69

Habilite-se a ganhar um miniLIFT para a sua oficina

· Nº1 mobile lift on the market

· Designed for professionals: bodyshops, mechanicals, tyreshops and fast services

· Exclusive design with folding handle for a clear working area

· Optional wheel kit (AE104) to enable movement of the lift and vehicle together

· Elevador portátil nº1 en el mercado

· Elevador para todos los profesionales del sector: carrocerías, mecánicos, cambio neumáticos, servicios express

· Exclusivo sistema con mando plegable para dejar el paso libre durante el uso

· Gracias al accesorio AE104 se puede mover rápidamente el vehículo

· Mobile Hebebühne Astra: die Nummer eins auf dem Markt

· Die Hebebühne für Profis: Karosserie, Mechaniker, Reifendienst und Kfz-Elektriker

· Exklusiv: faltbare Deichsel lässt rundherum freien raum ohne Hindernisse

· Mit dem Satz Räder AE104 wird das Auto mit Heber bewegt

· Il sollevatore mobile numero uno sul mercato

· Sollevatore per tutti i professionisti del settore: carrozzerie, officine, gommisti, elettrauto.

· Esclusivo sistema con timone pieghevole per ridurre gli ingombri durante l’uso.

· Con le ruote AE104 si sposta la vettura con il sollevatore

· L’élévateur mobile no 1 sur

le marché

· Elévateur mobile pour

professionnels des

secteurs carrosserie ,

mécanique , pneumatique,

service auto rapide

· Système exclusif de

console pliable pour libérer

l’espace autour du véhicule

· Accessoire AE104 pour

déplacer plus rapidement

le véhicule

miniLIFT.low

Compact mobile lift with lift&move systemMini elevador portatil con desplazamiento de cocheKompakte und mobile Hebebühne mit lift&move SystemSollevatore mobile con sistema lift&moveTable élévatrice avec système de déplacement de véhicule

www.astraballero.com

UM DESAFIO:

Para se habilitar ao miniLIFT basta preencher os dados da sua oficina através do sitewww.posvenda.pt ou www.posvenda.pt/minilift

O vencedor do miniLIFT será conhecido no decorrer da Expomecânica 2016, no stand da Altaroda

www.posvenda.pt/minilift

Data limite de participação: 13 de Abril de 2016

Valve avec protection conforme à la réglementation CE

Valve with protection, conforming to the CE Standarts

miniLIFT· L’ élévateur mobile pour les professionnels de

l’automobiles· Conçu pour être utilisé de manière rapide dans

tous types d’atelier· Ses dimensions réduites permettent de réaliser

autant de travaux que sur un pont deux colonnes· Élèver un véhicule par ses faces avant ou arrière

jusqu’à une hauteur de 1,5 m

miniLIFT· The original system of compact and fast lifing for

the automotive market· miniLIFT enables you to work on the right height for:

Bodyshops, Garages and Tyres-shops· With its small sizes, you can easily place the lift under

the required car, and work properly as any other lift· Extremly versatile lift, which allow to lift any small/

large car, vans and SUVs on the market

Roues grandes et directionnelle pour rouler aussi sur des grils et d’autres surfaces

Big directional wheels to roll even on grills and others surfaces

Patin de 48 cm réglable à la largeur du véhicule

Large lifting pad with 48 cm length

Support additionnel pour le soulèvement latéral

Additional pad for side lifting

Coussins pneumatiques de haute qualité et sécurité,

marque “Continental”

Top quality air-spring for the highest security by

“Continental”

AE100.1

ACCESSORIES

AE102 AE103 AE105 AE106

MODE D’UTILISATION · Pour les utilitaires compactes

· Les berlines

· Les S.U.V. et 4x4

· Les fourgonnettes

LIFTING OPERATION · For small/large cars

· For 4x4 and PickUp’s

· For SUV’s

· For small and medium Vans

1 2

3

BASIC SET

Valve avec protection conforme à la réglementation CE

Valve with protection, conforming to the CE Standarts

miniLIFT· L’ élévateur mobile pour les professionnels de

l’automobiles· Conçu pour être utilisé de manière rapide dans

tous types d’atelier· Ses dimensions réduites permettent de réaliser

autant de travaux que sur un pont deux colonnes· Élèver un véhicule par ses faces avant ou arrière

jusqu’à une hauteur de 1,5 m

miniLIFT· The original system of compact and fast lifing for

the automotive market· miniLIFT enables you to work on the right height for:

Bodyshops, Garages and Tyres-shops· With its small sizes, you can easily place the lift under

the required car, and work properly as any other lift· Extremly versatile lift, which allow to lift any small/

large car, vans and SUVs on the market

Roues grandes et directionnelle pour rouler aussi sur des grils et d’autres surfaces

Big directional wheels to roll even on grills and others surfaces

Patin de 48 cm réglable à la largeur du véhicule

Large lifting pad with 48 cm length

Support additionnel pour le soulèvement latéral

Additional pad for side lifting

Coussins pneumatiques de haute qualité et sécurité,

marque “Continental”

Top quality air-spring for the highest security by

“Continental”

AE100.1

ACCESSORIES

AE102 AE103 AE105 AE106

MODE D’UTILISATION · Pour les utilitaires compactes

· Les berlines

· Les S.U.V. et 4x4

· Les fourgonnettes

LIFTING OPERATION · For small/large cars

· For 4x4 and PickUp’s

· For SUV’s

· For small and medium Vans

1 2

3

BASIC SET

Valve avec protection conforme à la réglementation CE

Valve with protection, conforming to the CE Standarts

miniLIFT· L’ élévateur mobile pour les professionnels de

l’automobiles· Conçu pour être utilisé de manière rapide dans

tous types d’atelier· Ses dimensions réduites permettent de réaliser

autant de travaux que sur un pont deux colonnes· Élèver un véhicule par ses faces avant ou arrière

jusqu’à une hauteur de 1,5 m

miniLIFT· The original system of compact and fast lifing for

the automotive market· miniLIFT enables you to work on the right height for:

Bodyshops, Garages and Tyres-shops· With its small sizes, you can easily place the lift under

the required car, and work properly as any other lift· Extremly versatile lift, which allow to lift any small/

large car, vans and SUVs on the market

Roues grandes et directionnelle pour rouler aussi sur des grils et d’autres surfaces

Big directional wheels to roll even on grills and others surfaces

Patin de 48 cm réglable à la largeur du véhicule

Large lifting pad with 48 cm length

Support additionnel pour le soulèvement latéral

Additional pad for side lifting

Coussins pneumatiques de haute qualité et sécurité,

marque “Continental”

Top quality air-spring for the highest security by

“Continental”

AE100.1

ACCESSORIES

AE102 AE103 AE105 AE106

MODE D’UTILISATION · Pour les utilitaires compactes

· Les berlines

· Les S.U.V. et 4x4

· Les fourgonnettes

LIFTING OPERATION · For small/large cars

· For 4x4 and PickUp’s

· For SUV’s

· For small and medium Vans

1 2

3

BASIC SET

Valve avec protection conforme à la réglementation CE

Valve with protection, conforming to the CE Standarts

miniLIFT· L’ élévateur mobile pour les professionnels de

l’automobiles· Conçu pour être utilisé de manière rapide dans

tous types d’atelier· Ses dimensions réduites permettent de réaliser

autant de travaux que sur un pont deux colonnes· Élèver un véhicule par ses faces avant ou arrière

jusqu’à une hauteur de 1,5 m

miniLIFT· The original system of compact and fast lifing for

the automotive market· miniLIFT enables you to work on the right height for:

Bodyshops, Garages and Tyres-shops· With its small sizes, you can easily place the lift under

the required car, and work properly as any other lift· Extremly versatile lift, which allow to lift any small/

large car, vans and SUVs on the market

Roues grandes et directionnelle pour rouler aussi sur des grils et d’autres surfaces

Big directional wheels to roll even on grills and others surfaces

Patin de 48 cm réglable à la largeur du véhicule

Large lifting pad with 48 cm length

Support additionnel pour le soulèvement latéral

Additional pad for side lifting

Coussins pneumatiques de haute qualité et sécurité,

marque “Continental”

Top quality air-spring for the highest security by

“Continental”

AE100.1

ACCESSORIES

AE102 AE103 AE105 AE106

MODE D’UTILISATION · Pour les utilitaires compactes

· Les berlines

· Les S.U.V. et 4x4

· Les fourgonnettes

LIFTING OPERATION · For small/large cars

· For 4x4 and PickUp’s

· For SUV’s

· For small and medium Vans

1 2

3

BASIC SET

Page 70: PÓS-VENDA 3

70 | PÓS-VENDA    DEZEMBRO 2015

VISÃO FORMAÇÃO DE EXECUTIVOS ACAP ‑ UNIVERSIDADE NOVA

O s responsáveis do pós ‑venda auto‑móvel em Portugal têm, a partir de agora, uma formação superior pen‑sada à medida. O primeiro Programa

Avançado de Gestão para o Setor do Pós ‑Venda Automóvel tem início a 26 de fevereiro e termi‑na a 9 de julho de 2016. Esta é uma ferramenta criada pela Associação Automóvel de Portugal (ACAP), através da Divisão de Peças e Aces‑sórios Independentes (DPAI), numa parceria com a Universidade Nova School of Business & Economics (SBE). “A DPAI/ACAP abre as portas da Universi‑dade para o setor do pós ‑venda automóvel e, consequentemente, cria as condições de‑sejadas para que os empresários, gestores e executivos das nossas empresas se sintam mais bem preparados para todos os estímulos, incentivos e desafios de amanhã, garantindo boas práticas e excelentes resultados”, ex‑plicou Joaquim Candeias, presidente da DPAI, que salientou a importância de Pedro Barros, membro da divisão, na preparação desta for‑mação. Um dos pontos fundamentais passa por ter uma vertente muito prática, adaptada ao setor e ao dia ‑a ‑dia dos participantes. O programa divide ‑se em nove módulos e tem uma duração total de 73,5 horas, decorrendo

ACAP abre as portas da universidade ao pós -venda

É uma formação para executivos, com uma elevada componente prática, com partilha de experiências, fugindo à formação apenas teórica. O objetivo é que a aprendizagem tenha impacto na vida real das empresas. As inscrições já abriram, com desconto até final do ano.

{ TEXTO CLÁUDIO DELICADO }

às sextas ‑feiras durante todo o dia e sábado de manhã, uma vez por mês. Os formadores têm provas dadas nos vários módulos do cur‑so, sendo que a ligação ao setor é feita através de Dário Afonso, da ACM, que será docente do curso. As inscrições já abriram para todos os profissionais do setor, com um preço de 2500 euros (até final deste ano, os associados da ACAP têm um desconto e pagam 2350 euros). “O mercado impõe mudanças mesmo quando achamos que não é necessário mudar”, subli‑nhou o Prof. Crespo Carvalho, coordenador da

Nova SBE. Até porque, “em 99% dos casos as empresas mudam porque dói e normalmente já é tarde e só em 1% dos casos mudam por‑que têm visão e, regra geral, estes são os que vencem”. Por isso, é esta a altura de preparar o futuro, até porque “este programa é uma decisão de mudança e vai fazer a diferença”.

Veja a apresentação completa da formação em www.posvenda.pt/formacaoacapMais informações e inscrições através da ACAP ([email protected] ou 213 035 300)

MÓDULOS DA FORMAÇÃO – Tendências e desafios do pós ‑venda

automóvel (10,5h)– Finanças (10,5h)– Vendas (10,5h)– Marketing de serviços (10,5h)– Gestão de stocks (10,5h)– Gestão de recursos humanos (7h)– Relação laboral (3,5h)– Gestão de negócios familiares (7h)– Comunicação (3,5h)

Este documento é exclusivamente para uso interno da ACAP e não pode ser distribuído (na sua totalidade ou parcialmente) sem o consentimento por escrito da Nova SBE Executive Education.

Programa Avançado de Gestão para o Setor do Pós Venda Automóvel

ACAP de Portas Abertas para a Universidade

O curso começa em fevereiro e acaba em julho

Page 71: PÓS-VENDA 3

DEZEMBRO 2015    PÓS-VENDA | 71

ADIRA JÁ É FÁCIL E ECONÓMICO TEL. 218 068 949

A PARTIR DE 500€ ANO

DISTRITO LISBOA REGIÃO MIRAFLORES

fwww.facebook.com

/revistaposvenda

iwww.linkedin.com/

company/revista-pós-venda

www.posvenda.pt

Airopower IMS PRO

DISTRITO LISBOA REGIÃO ALVERCA DO RIBATEJO

DISTRITO PORTO REGIÃO SERZEDO

CLASSIFICADOS CLASSIFICADOS CLASSIFICADOS CLASSIFICADOS

C

M

Y

CM

MY

CY

CMY

K

Anuncio_tecwashSUPERIOR.pdf 1 28/10/2015 16:05:49

DISTRITO AVEIRO REGIÃO MURTOSA

DEZEMBRO 2015    PÓS-VENDA | 71

Page 72: PÓS-VENDA 3

72 | PÓS-VENDA    DEZEMBRO 2015

É uma empresa do setor automóvel?

A entidade de RAL que tem que divulgar é o Centro de Ar‑

bitragem do Sector Automóvel (CASA), com site em www.

centroarbitragemsectorauto.pt e morada na Av. da Repú‑

blica, 44 – 3º Esq., 1050 194 Lisboa

Que problemas podem ser resolvidos pelo CASA?

Todos os problemas relacionados com:

a) serviços de assistência, manutenção e reparação auto‑

móvel;

b) revenda de combustíveis, óleos e lubrificantes;

c) compra e venda de peças, órgãos ou quaisquer outros

materiais destinados a serem aplicados em veículos

automóveis;

d) compra e venda de veículos novos ou usados;

e) serviços prestados por empresas detentoras de parques

de estacionamento.

Em que zonas do país o CASA é competente?

O CASA tem competência nacional, por isso pode resolver

conflitos de qualquer ponto do país, incluindo regiões autó‑

nomas dos Açores e da Madeira.

Até que montante?

O CASA não tem qualquer limite de valor, por isso pode re‑

solver conflitos de qualquer montante.

Existe mais do que uma entidade competente?

No setor automóvel, existe o CASA, que é o único Centro

especializado para o setor automóvel em Portugal, que tem

competência para todo o país e não tem limite de valor. Mas

poderão existir outros Centros de Arbitragem, com compe‑

tência restrita a algumas zonas do país, com limites de valor

e sem especialização nestas matérias.

As empresas do setor automóvel têm que divulgar as várias

entidades existentes?

Não, como o CASA é um Centro especializado, a ASAE e a

Direcção ‑Geral do Consumidor entendem que as empresas

do setor apenas estão obrigadas a divulgar o CASA. Fa‑

cultativamente, podem também divulgar a existência de

outros Centros que existam e sejam competentes na área

geográfica onde estão instaladas. Mas, nesse caso, devem

também divulgar o CASA.

O que acontece às empresas que não divulguem as entidades

de RAL competentes?

Poderão ser sancionadas com coimas que vão de € 500 a

€ 5.000, se a empresa for singular (ex: empresário ou comer‑

ciante em nome individual ou profissional liberal) ou de €

5.000 a € 25.000, se for uma pessoa colectiva (ex: sociedade

por quotas).

Quem fiscaliza?

A entidade que fiscaliza o cumprimento destas obrigações

por parte das empresas é a ASAE, que tem competência para

abrir e instruir o processo de contra ‑ordenação e aplicar as

coimas que estão previstas na Lei.

Divulgar onde?

1. No site da empresa, sempre que exista e

2. Nos contratos escritos, de venda de bens ou de presta‑

ção de serviços; por exemplo, nos contratos de venda de

veículos, novos ou usados ou no contrato de reparação

ou de reboque

Esta obrigação é cumulativa, ou seja, se tiver site e celebrar

contratos escritos, a informação tem que ser divulgada nos

dois meios: site e contrato.

Se não utilizar contratos escritos, então terá que prestar

essa informação num outro meio duradouro.

O que é um meio duradouro?

A lei não diz o que entende por “meio duradouro”, mas po‑

derá ser uma fatura, um recibo, uma venda a dinheiro, um

letreiro, um cartaz, um autocolante. A ASAE já informou

que as empresas que não usam contratos escritos podem

fazer a divulgação através de um letreiro, um cartaz ou um

autocolante.

Guia para cumprir a nova

lei de resolução de conflitos Entrou em vigor no passado dia 23 de Setembro uma nova legislação

– a Lei 144/2015 – que cria deveres de informação para todas as empresas

a operar em Portugal sobre a existência de entidades de resolução alternativa de

litígios (RAL) competentes para a resolução de conflitos de consumo.

Até ao dia 23 de Março de 2016, todas as empresas têm que divulgar

as entidades de RAL competentes. Veja aqui as perguntas e respostas,

para saber tudo o que precisa para cumprir a Lei.

{ TEXTO CLÁUDIO DELICADO }

VISÃO CASA

Page 73: PÓS-VENDA 3

DEZEMBRO 2015    PÓS-VENDA | 73

Onde deve estar o letreiro ou cartaz?

Se a empresa usar letreiro ou cartaz, deve afixá ‑lo na zona

de receção a clientes, ou colocá ‑lo em cima do balcão, de

preferência junto do cartaz que indica a existência do livro

de reclamações.

E o autocolante?

Pode ser colado na porta de entrada. Exemplos:

Stand de venda de veículos, que tem site e usa contratos

escritos de compra e venda:

– tem que divulgar no site e nos contratos escritos

– a divulgação noutros meios duradouros (faturas ou reci‑

bos ou letreiro ou cartaz ou autocolante) é facultativa

Oficina de reparação, que tem site, mas não usa contratos

escritos:

– tem que divulgar no site e

– a divulgação noutros meios duradouros (facturas ou re‑

cibos ou letreiro ou cartaz ou autocolante) é obrigatória

Estação de serviços, que não tem site, nem usa contratos

escritos:

– divulgação obrigatória nos meios duradouros (faturas ou

recibos ou letreiro ou cartaz ou autocolante). Deve exibir

letreiro, cartaz ou autocolante. Empresa de peças que

apenas vende online, através do site:

– tem que divulgar no site e

– a divulgação nas facturas ou recibos é obrigatória

A partir de quando as empresas têm que informar da exis-

tência das entidades de RAL?

Porque o cumprimento das obrigações previstas na Lei im‑

plicam alterações para as empresas, tanto a nível dos seus

sites, como dos documentos oficiais entregues aos clientes, a

Lei estabelece um período de adaptação de 6 meses, por isso,

até ao dia 23 de Março de 2016, todas as empresas têm que

divulgar as entidades de RAL competentes. Quem não pres‑

tar esta informação pode ser sancionado com uma coima.

Como informar?

A informação deve:

– conter a indicação do nome, site e morada da entidade de

RAL – referir se a empresa é aderente da entidade de RAL com‑

petente (se for o caso)

– ser clara e compreensível, ou seja, para o consumidor tem

que ser claro que existe uma entidade de RAL que pode

prestar informação jurídica e resolver um conflito que

resulte dos bens que vende ou dos serviços que presta

e a informação deve ser apresentada de modo a que se

compreenda o seu conteúdo, sendo proibida a utilização de

letras pequenas, com espaçamento reduzido entre linhas,

que não permita a fácil leitura da informação.

– estar facilmente acessível no site da empresa, nos contratos

e nos meios duradouros, ou seja, no que respeita ao site e aos

contratos, tem que estar num local com bastante visibili‑

dade para que o consumidor possa tomar conhecimento da

informação com facilidade. Nos letreiros, autocolantes ou

cartazes, tem que estar num local de recepção de clientes.

Existe alguma fórmula?

A Lei não indica nenhuma fórmula, mas as empresas ade‑

rentes poderão utilizar a seguinte frase:

“Empresa aderente do Centro de Arbitragem do Setor Au‑

tomóvel, com sítio em www.centroarbitragemsectorauto.

pt e sede na Av. da República, 44 – 3o Esqo, 1050 194 Lisboa”

As empresas não aderentes podem usar a frase seguinte:

“Em caso de litígio o consumidor pode recorrer ao Centro

de Arbitragem do Sector Automóvel, com sítio em www.

centroarbitragemsectorauto.pt e sede na Av. da República,

44 – 3o Esqo, 1050 194 Lisboa”

Existe algum modelo de que cartaz, letreiro ou autocolante

possa ser comprado?

Não existe nenhum modelo homologado, mas o CASA vai

distribuir pelas empresas aderentes, gratuitamente, um

novo modelo que foi aprovado pela Direcção ‑Geral do Con‑

sumidor e pelo Ministério da Justiça para a identificação

das empresas aderentes dos Centros de Arbitragem (ver

foto acima).

O que acontece às empresas que não divulguem a existência

do CASA a partir do dia 23 de Março de 2016?

As empresas do setor automóvel que não divulguem a

existência de nenhuma entidade de RAL poderão ser san‑

cionadas com coimas que vão de € 500 a € 5.000, se a em‑

presa for singular (ex: empresário ou comerciante em nome

individual ou profissional liberal) ou de € 5.000 a € 25.000,

se for uma pessoa colectiva (ex: sociedade por quotas) (arto

28º, no 1 da Lei 144/2015).

As empresas do setor automóvel que divulguem alguma

entidade de RAL, mas não divulguem o CASA poderão ser

sancionadas com coimas que vão de € 250 a € 2.500, se a em‑

presa for singular (ex: empresário ou comerciante em nome

individual ou profissional liberal) ou de € 2.500 a € 12.500, se

for uma pessoa colectiva (ex: sociedade por quotas), a título

de negligência (arto 28º, no 2 da Lei 144/2015).

As empresas do sector automóvel que divulguem o CASA

em local não visível do site, dos contratos ou do estabele‑

cimento, poderão ser sancionadas com coimas que vão de

€ 250 a € 2.500, se a empresa for singular (ex: empresário

ou comerciante em nome individual ou profissional liberal)

ou de € 2.500 a € 12.500, se for uma pessoa colectiva (ex:

sociedade por quotas), a título de tentativa (arto 28º, no 2 da

Lei 144/2015).

Page 74: PÓS-VENDA 3

74 | PÓS-VENDA    DEZEMBRO 2015

Formações Mecatrónica Online

– Sistema de injeção de Adblue e EGR

– Sondas lambda

– Catalisadores e análise de gases de escape

– Sistema de filtros de partículas

– Sistema de climatização em automóveis

– Sistema de segurança ativa (Airbags)

– Sistema de segurança passiva (ABS ‑ESP)

– Sistema CAN BUS e Redes de Bordo

– Sistema Start&Stop

– Sistema de injeção a gasolina

– Sistema de injeção diesel

– Sensores e atuadores

Refira ‑se que a Mecatrónica online realiza também, em parceria com outras empre‑sas, cursos de gestão e comportamentais para empresas do setor do pós ‑venda.

HUMBERPEÇAS256 839 [email protected]

MECATRÓNICA ONLINE214 450 [email protected]

CONTACTOS

S abem muitos retalhistas peças que se muitas das suas oficinas clientes não se atualizarem tecnicamente, dificilmente no futuro lhes irão vender

peças. Para tornar sustentável o negócio dos retalhistas de peças no futuro muitos destes operadores apostaram em adicionar serviços à sua oferta. Um desses serviços é precisamente a informação técnica.Foi com esta ideia que a Humberpeças, um retalhista de peso na região de São João da Madeira que conta com seis unidades de re‑talho e uma carteira de clientes numerosa e de relevo no setor oficinal, se associou à Me‑catrónica Online para desenvolver um série de cursos de formação.A Revista PÓS ‑VENDA foi assistir a uma formação, tendo ouvido Humberto Lopes da Humberpeças e Sérgio Pinto da Mecatrónica Online sobre a importância da formação.“A preocupação de um retalhista de peças passa por munir os clientes de oficina com todas as a r mas necessá r ias pa ra serem competitivos no mercado. A aposta na infor‑mação e na formação técnica, juntamente com outras ferramentas de trabalho, como o software de orçamentação, fornecido pela Tips4y, e dos dados técnicos da HaynesPro, são muito importantes de dinamizzar para as oficinas, como a Humberpeças tem vindo a fazer”, refere Sérgio Pinto da Mecatrónica Online. Acrescenta ainda que “se trata de um projeto que envolve diferentes empresas, que se complementam entre si na oferta que podemos fazer às oficinas”.

O desenvolvimento deste projeto comum entre a Humberpeças e a Mecatrónica Online, com a envolvência de outras entidades, é justificado por Humberto Lopes como necessário, tendo em conta que os automóveis incorporam cada vez mais tecnologia e, como tal, é necessário que as oficinas acompanhem essa tendência.“Os nossos clientes oficinais têm sempre c a rê nc i a s e m m até r i a de for m aç ão e m d i ferentes á rea s, ma s queremos i r ma i s além, possibilitando ‑lhes também acesso a informação técnica no momento”, refere Humberto Peças, dizendo que, nesse senti‑do, “estamos também a fornecer aos nossos clientes, dentro deste pacote de serviços, o acesso a uma linha técnica através da Me‑catrónica Online”.Segundo o mesmo responsável da Humber‑peças, a “informação é, nos dias de hoje, vital para qualquer oficina. O call center é um apoio importantíssimo às necessidades diárias de uma oficina de automóveis”.Este projeto entre as duas empresas é, no entender, de Humberto Lopes, uma forma de acrescentar valor à peça, dizendo que “os nossos clientes reconhecem já a importância deste projeto de formação, informação, da‑dos técnicos e call center que lhes estamos a propor”.Aliás, segundo este mesmo responsável da Humberpeças, as primeiras formações mi‑nistradas junto de alguns dos seus clientes já deram os primeiros frutos. “Entre os clien‑tes que estiveram na formação de sondas lambda, nunca mais houve uma reclamação

para este componente”, assegura Humberto Lopes.Refira ‑se ainda que esta formação é paga, sendo também avaliada (para que produza resultados) e reconhecida, contando para o número de horas de formação obrigatórias por lei.

Formação com resultadosA formação profissional é muito importante para as oficinas, tendo em conta a brutal

evolução tecnológica dos modernos automóveis. A Mecatrónica Online e a Humberpeças apostaram forte na formação, num projeto com diferentes valências.

{ TEXTO PAULO HOMEM }

FORMAÇÃO MECATRÓNICA ONLINE / HUMBERPEÇAS

Page 75: PÓS-VENDA 3

DEZEMBRO 2015    PÓS-VENDA | 75

Onde o aftermarket faz negócio.

Page 76: PÓS-VENDA 3

76 | PÓS-VENDA    DEZEMBRO 2015

TÉCNICA TECNOLOGIA JURID

A Jurid é muito mais do que a marca premium de produtos de fricção eleita por alguns dos principais fabricantes de automóveis e profissionais do pós­

­venda em todo o mundo. Ao longo dos mais de 100 anos que leva no mercado, a marca da Federal ­Mogul Motorparts contribuiu de forma decisiva para a evolução das tecno­logias de travagem e o estabelecimento de exigentes standards de desenvolvimento de produtos de equipamento original, que traz depois também benefícios para o pós­­venda. Mas a tecnologia da Jurid vai muito mais além, já que além dos seus próprios de­senhos, está presente nos desenvolvimentos de outros fabricantes de pastilhas de travão. A experiência acumulada permite à Jurid ofe­recer tecnologias que cumprem as exigências e homologações dos construtores de veículos,

Tecnologia por trás das pastilhas de travão

As pastilhas de travão nascem muito antes de chegarem à linha de produção. A tecnologia Jurid permite testar até ao mais ínfimo pormenor o comportamento das pastilhas de travão e essa

tecnologia está disponível para outros fabricantes de pastilhas de travão.{ TEXTO CLÁUDIO DELICADO }

produtos mais duradouros, que melhoram a distância de travagem e a segurança dos con­dutores, com um desenvolvimento que res­peita cada vez mais o ambiente. Prova disso são alguns dos produtos de travagem pionei­ros introduzidos no mercado ao longo da his­tória, como as pastilhas de travão sintetizadas (1955), as pastilhas de travão de disco (1963) ou as pastilhas de travão ecológicas (1998). Tudo isto é fruto do comprom isso com a i no vação e o consta nte i nvesti mento da Federal ­Mogul Motorparts em pesquisa e de­senvolvimento, do qual beneficiam também os principais fabricantes produtos de fricção de todo o mundo. A Jurid também desenha e comercializa os sistemas e dispositivos ne­cessários para que os restantes fabricantes possam desenvolver e testar em laboratório os materiais de fricção segundo as exigências

dos construtores. Tratam ­se de tecnologias imprescindíveis na hora de desenvolver um produto tão sensível em matéria de segurança e conforto, como uma pastilha de travão.

Page 77: PÓS-VENDA 3

DEZEMBRO 2015    PÓS-VENDA | 77

NO LABORATÓRIO

Elementos ­chave como os bancos dinamo­métricos Jurid Dynamometer, por exemplo, são imprescindíveis para medir a durabili­dade ou o ruído de uma futura pastilha de travão em virtude de diferentes variáveis como o peso, a velocidade ou a ventilação. Do mesmo modo, a Jurid permite aos fabri­cantes de produtos de fricção cumprir com os níveis de tolerância de compressibilidade estabelecidos por cada construtor graças ao preciso Jurid Compressibility Test Bench, um instrumento de controlo de coercibili­dade chave na hora de melhorar, ainda em laboratório, a sensação de segurança que o usuário terá ao pisar o pedal de travão. Outro dos aspetos ­chave a ter em conta na fase de desenvolvimento de materiais de fricção tem a ver com o conforto. Com o Jurid ARD (Acustical Ressonante Device), os res­tantes fabricantes podem conhecer o nível de vibração e ressonância das pastilhas de

Bendix Bremsenwartungsgerät

BREMSEN SCHNELL UND SICHER BEFÜLLEN UND ENTLÜFTEN:

JuridBMS Brake Measuring Systemfor Mobile Applications

BRAKE TESTS OF THE HIGHEST STANDARD:ALL PROGRAMS, ALL CHANNELS, ALL THE DATA

MEASUREMENT TECHNOLOGYMADE IN GERMANY

Ensaios dinâmicos

JURID® ARD

ACOUSTICAL RESONANCE DEVICE

Focus on natural frequency – Quality test with disk brake pads:The new system for measuring the resonance of brake pads

Testes acústicos para garantir o conforto de utilização

JURID® COMPRESSIBILITY TEST BENCH

ANALYZING BRAKE PADS

Analyzing Friction Material with the highest levels of precision:High Tech and Made in Germany Quality

Bancos de teste de compressibilidade das pastilhas de travão

JURID® Dynometer

PERFORMANCE TESTING A N D NOISE TESTING

High Tech in Hardware and Software,High End in Data Capture and Analysis

Testes de performance e de ruído

ENSAIOS DINÂMICOS

Por último, a tecnologia e equipamento de­senvolv idos pela Ju rid estão igua l mente presentes na fase de ensa ios d i nâ m icos sobre os próprios veículos, o que permite aos engenheiros obter as mesmas sensações que um usuário teria numa situação real. Tudo isto é possível graças ao sistema de aquisição de dados e medida para ensaios em veíc u los Ju rid BMS (Bra ke Mesu ri ng System), capaz de regista r e a na l isa r os distintos parâmetros e medidas aportadas pelos captores repartidos por todo o veículo como temperatura da pastilha, discos, líqui­do, ambiente, desaceleração longitudinal e transversal, pressão hidráulica dos eixos, etc. É, em definitivo, a ferramenta que aporta a informação necessária para saber se um determinado produto de fricção cumprirá com as homologações do construtor e pode começar a ser produzido em série, chegando depois ao mercado.

travão e modificá ­las dimensionalmente, acrescentando chanfros, ranhuras ou, in­clusive, modificando a sua massa total para evitar vibrações, ruídos e deterioração do produto durante o seu uso.

A marca da Federal‑Mogul

Motorparts contribuiu de forma decisiva

para a evolução das tecnologias de

travagem

Page 78: PÓS-VENDA 3

78 | PÓS-VENDA    DEZEMBRO 2015

OPEL ASTRA H (CLASSIC III) (A04) 1.3 CDTI 16V (DPF) (Z 13 DTH) 2005 ‑2014

Sintoma – O veículo não se move em frente com a ter-ceira velocidade engatada – O motor vai abaixo quando o pedal da em-braiagem é pressionado na primeira veloci-dade – Mudança de velocidades difícil para a pri-meira velocidade

Causa – A primeira e terceira velocidades são enga-tadas em simultâneo

– A forquilha da mudança de velocidades da terceira e quarta velocidade está danificada

Soluções – Arranque o motor – Engate a primeira velocidade – Pare o motor – Selecione ponto morto – Engate a primeira velocidade – Se for difícil engatar a primeira velocidade – Drene o óleo da caixa de velocidades – Retire a caixa de velocidades – Retire a carcaça da caixa de velocidades

07/10/2015 HaynesPro WorkshopData ATI

http://www.workshopdata.com/printBulletin.do?method=smartCases&typeId=t_43610&bulletinId=sf_301002920&groupId=BULLETINS&activeSubject=TS… 1/4

7 de Outubro de 2015OPEL / VAUXHALL Astra H (Classic III) (A04) 1.3 CDTi 16V (DPF) (Z 13 DTH) 2005 ­2014

Acções de recolha, Boletins de serviço técnico e Casos (22/01/2010, OE: 2305)

Exclusão de ResponsabilidadeA HaynesPro fornece dados de campanhas e Boletins de Serviço Técnico(SmartFIX) do fabricante exclusivamente para fins de informação e diagnóstico.Estas reparações podem ou não ser cobertas pela garantia do fabricante.A HaynesPro declina qualquer responsabilidade por custos incorridos no âmbitodos dados fornecidos.SintomaO veículo não se move em frente com a terceira velocidade engatadaO motor vai abaixo quando o pedal da embraiagem é pressionado na primeiravelocidadeMudança de velocidades difícil para a primeira velocidadeCausaA primeira e terceira velocidades são engatadas em simultâneoA forquilha da mudança de velocidades da terceira e quarta velocidade estádanificadaSoluçõesArranque o motorEngate a primeira velocidadePare o motorSeleccione ponto mortoEngate a primeira velocidadeSe for difícil engatar a primeira velocidadeDrene o óleo da caixa de velocidadesRetire a caixa de velocidadesRetire a carcaça da caixa de velocidades

Retire o selo

Aplique um pulverizador de aerossol Loctite7200

Aguarde 15 minutosRetire o interruptor da luz de marcha­atrásRetire o comando de mudança de velocidades

– Retire o selo – Aplique um pulverizador de aerossol (Loc-tite 7200)

– Aguarde 15 minutos – Retire o interruptor da luz de marcha atrás – Retire o comando de mudança de velocida-des

07/10/2015 HaynesPro WorkshopData ATI

http://www.workshopdata.com/printBulletin.do?method=smartCases&typeId=t_43610&bulletinId=sf_301002920&groupId=BULLETINS&activeSubject=TS… 2/4

Retire a haste do comando de mudança de velocidades do eixo de entrada, talcomo indicadoPara evitar danos, aplique fita protectora na haste do comando de mudança develocidades

Limpe o íman

Substitua a forquilha da mudança de velocidades da terceira e quarta velocidade

– Retire a haste do comando de mudança de velocidades do eixo de entrada, tal como indicado

– Para evitar danos, aplique fita protectora na haste do comando de mudança de Velocida-des

07/10/2015 HaynesPro WorkshopData ATI

http://www.workshopdata.com/printBulletin.do?method=smartCases&typeId=t_43610&bulletinId=sf_301002920&groupId=BULLETINS&activeSubject=TS… 2/4

Retire a haste do comando de mudança de velocidades do eixo de entrada, talcomo indicadoPara evitar danos, aplique fita protectora na haste do comando de mudança develocidades

Limpe o íman

Substitua a forquilha da mudança de velocidades da terceira e quarta velocidade

– Limpe o íman

07/10/2015 HaynesPro WorkshopData ATI

http://www.workshopdata.com/printBulletin.do?method=smartCases&typeId=t_43610&bulletinId=sf_301002920&groupId=BULLETINS&activeSubject=TS… 2/4

Retire a haste do comando de mudança de velocidades do eixo de entrada, talcomo indicadoPara evitar danos, aplique fita protectora na haste do comando de mudança develocidades

Limpe o íman

Substitua a forquilha da mudança de velocidades da terceira e quarta velocidade – Substitua a forquilha da mudança de velo-cidades da terceira e quarta velocidade

07/10/2015 HaynesPro WorkshopData ATI

http://www.workshopdata.com/printBulletin.do?method=smartCases&typeId=t_43610&bulletinId=sf_301002920&groupId=BULLETINS&activeSubject=TS… 3/4

Volte a montar todas as peças em ordem inversa da remoçãoVolte a montar a carcaça da caixa de velocidadesNota: Aplique vedante antes de montarAperte os pernos à mãoSequência de aperto:Estágio 1: 5 NmEstágio 2: 21 NmVerifique o aperto: 21 Nm

1

2

3

4

5 6

7

89

10

11

1213

1415

16

Verifique para funcionamento correctoPercorra as engrenagens e rode o eixo de entradaVolte a montar a caixa de velocidadesSubstitua o bujão de drenagemReabasteça a caixa de velocidadesSubstitua o bujão de enchimento

Tempo de reparação

Substitua a forquilha da mudança de velocidades da terceira e quarta velocidade(OE: U3 230 50) 5.4 #

Peças necessáriasForquilha da mudança de velocidades: 55570787

Pulverizador de aerossol: Loctite7200

Composto vedante: 90543772Óleo de engrenagens: 9120541Bujão de drenagem do óleo: 93180976Bujão de enchimento 90446270

– Volte a montar todas as peças em ordem inversa da remoção

– Volte a montar a carcaça da caixa de velo-cidades

– Nota: Aplique vedante antes de montar – Aperte os pernos à mão – Sequência de aperto: – Estágio 1: 5 Nm – Estágio 2: 21 Nm – Verifique o aperto: 21 Nm

07/10/2015 HaynesPro WorkshopData ATI

http://www.workshopdata.com/printBulletin.do?method=smartCases&typeId=t_43610&bulletinId=sf_301002920&groupId=BULLETINS&activeSubject=TS… 3/4

Volte a montar todas as peças em ordem inversa da remoçãoVolte a montar a carcaça da caixa de velocidadesNota: Aplique vedante antes de montarAperte os pernos à mãoSequência de aperto:Estágio 1: 5 NmEstágio 2: 21 NmVerifique o aperto: 21 Nm

1

2

3

4

5 6

7

89

10

11

1213

1415

16

Verifique para funcionamento correctoPercorra as engrenagens e rode o eixo de entradaVolte a montar a caixa de velocidadesSubstitua o bujão de drenagemReabasteça a caixa de velocidadesSubstitua o bujão de enchimento

Tempo de reparação

Substitua a forquilha da mudança de velocidades da terceira e quarta velocidade(OE: U3 230 50) 5.4 #

Peças necessáriasForquilha da mudança de velocidades: 55570787

Pulverizador de aerossol: Loctite7200

Composto vedante: 90543772Óleo de engrenagens: 9120541Bujão de drenagem do óleo: 93180976Bujão de enchimento 90446270

– Verifique para funcionamento correto – Percorra as engrenagens e rode o eixo de entrada

– Volte a montar a caixa de velocidades – Substitua o bujão de drenagem – Reabasteça a caixa de velocidades – Substitua o bujão de enchimento

Tempo de reparação – Substitua a forquilha da mudança de velo-cidades da terceira e quarta velocidade (OE: U3 230 50) 5.4 h(#)

Peças necessárias – Forqu i l ha da muda nça de veloc idades: 55570787

– Pulverizador de aerossol: Loctite 7200 – Composto vedante: 90543772 – Óleo de engrenagens: 9120541 – Bujão de drenagem do óleo: 93180976 – Bujão de enchimento 90446270

Ajustes de binário – Interruptor da luz de marcha-atrás: – 20 Nm – Comando de mudança de velocidades: 21 Nm

Carcaça da caixa de velocidades:Estágio 1: 5 NmEstágio 2: 21 Nm

(#) A hora é apresentada em horas e centésimos de

horas, por. ex 1 hora 30 minutos = 1.50 horas.

TÉCNICA DICAS PARA AS OFICINAS

Como resolver os problemas mais comuns nos automóveis?

Page 79: PÓS-VENDA 3

DEZEMBRO 2015    PÓS-VENDA | 79

FIAT 500 (150) 2007

Sintoma – Após uma colisão traseira: – Após reparações: – O motor não pega – As luzes de aviso de perigo acendem -se – As luzes interiores acendem -se – Estado do veículo: portas destrancadas

Causa – Unidade de controlo do airbag: – A função de corte de combustível está ati-vada

Soluções – Desative a função de corte de combustível

Siga o procedimento: – Rode a chave de ignição para a posição de ‘STOP’ (paragem)

– Rode a chave da ignição para a posição ‘MAR’

– Active o indicador de mudança de direção direito

– Desative o indicador de mudança de direção direito

– Ative o indicador de mudança de direção esquerdo

– Desative o indicador de mudança de direção esquerdo

– Ative o indicador de mudança de direção direito

– Desative o indicador de mudança de direção direito

– Ative o indicador de mudança de direção esquerdo

– Desative o indicador de mudança de direção esquerdo

– Rode a chave de ignição para a posição de ‘STOP’ (paragem)

Dados técnicos by Tempo de reparação – Aplique lubrificante tal como indicado (OE: 4160A1) 0.2h #

Peças necessárias – Lubrificante de silicone: 0893 221 000 Würth

(#) A hora é apresentada em horas e centési-mos de horas, por. ex 1 hora 30 minutos = 1.50 horas.

KIA SPORTAGE (SL) 1.7 CRDI (D4FD) 2010 ...

SintomaAvaria da T4RA luz indicadora de avaria (MIL) acende -seCódigos de falha: P1820 P1821 P1822P1823 P1824

CausaAtuador de tração às 4 rodas defeituoso

SoluçõesRetire o atuador

09/11/2015 HaynesPro WorkshopData ATI

http://www.workshopdata.com/printBulletin.do?method=smartCases&typeId=t_102002117&bulletinId=sf_305000088&groupId=BULLETINS&activeSubject… 1/1

9 de Novembro de 2015

Powered by HaynesPro WorkshopData ATI

KIA Sportage (SL) 1.7 CRDi (D4FD) 2010 ­ ...

Acções de recolha, Boletins de serviço técnico e Casos (12/09/2014, OE: KGE14­31­P040)

Exclusão de ResponsabilidadeA HaynesPro fornece dados de campanhas e Boletins de Serviço Técnico(SmartFIX) do fabricante exclusivamente para fins de informação e diagnóstico.Estas reparações podem ou não ser cobertas pela garantia do fabricante.A HaynesPro declina qualquer responsabilidade por custos incorridos no âmbitodos dados fornecidos.SintomaAvaria da T4RA luz indicadora de avaria (MIL) acende­seCódigos de falha: P1820

P1821P1822P1823P1824

CausaActuador de tracção às 4 rodas defeituosoSoluçõesRetire o actuador

Se o fabricante for: BuhlerSubstitua o actuador de tracção às 4 rodasSubstitua o chicote de cabos

Se o fabricante for: KeyangSubstitua o actuador de tracção às 4 rodasPeças necessáriasActuador de tracção às 4 rodas: 47810­3B520 KeyangChicote de cabos: 47891­3B310

© Direitos de autor HaynesPro B.V.

Se o fabricante for: Buhler – Substitua o atuador de tração às 4 rodas – Substitua o chicote de cabos

Se o fabricante for: Keyang – Substitua o atuador de tração às 4 rodas

Peças necessárias – Atuador de tração às 4 rodas: 47810 -3B520 Keyang

– Chicote de cabos: 47891 -3B310

HONDA JAZZ (GE, GG) 1.4 8V IVTEC (L13Z1) 2008 ...

Sintoma – Rangido proveniente da parte dianteira do veículo

– Condições em que o sintoma ocorre: – Condução em piso molhado sobre lombas redutoras de velocidade

Causa – Entrada de água entre o casquilho do braço inferior da suspensão e o alojamento do casquilho

Soluções – Levante o veículo – Seque o casquilho do braço inferior da sus-pensão

07/10/2015 HaynesPro WorkshopData ATI

http://www.workshopdata.com/printBulletin.do?method=smartCases&typeId=t_102001022&bulletinId=sf_301002514&groupId=BULLETINS&activeSubject… 1/2

7 de Outubro de 2015HONDA Jazz (GE, GG) 1.4 8V i­VTEC (L13Z1) 2008 ­ ...

Acções de recolha, Boletins de serviço técnico e Casos (03/02/2011, OE: SK­06­002­01)

Exclusão de ResponsabilidadeA HaynesPro fornece dados de campanhas e Boletins de Serviço Técnico(SmartFIX) do fabricante exclusivamente para fins de informação e diagnóstico.Estas reparações podem ou não ser cobertas pela garantia do fabricante.A HaynesPro declina qualquer responsabilidade por custos incorridos no âmbitodos dados fornecidos.SintomaRangido proveniente da parte dianteira do veículoCondições em que o sintoma ocorre:Condução em piso molhado sobre lombas redutoras de velocidadeCausaEntrada de água entre o casquilho do braço inferior da suspensão e oalojamento do casquilhoSoluçõesLevante o veículoSeque o casquilho do braço inferior da suspensão

Utilize um jactoLimpe o casquilho do braço inferior da suspensãoUtilize um pano secoAplique lubrificante tal como indicado

Faça um teste de estrada ao veículo sobre lombas redutoras de velocidade

Tempo de reparação

– Utilize um jato – Limpe o casquilho do braço inferior da sus-pensão

– Utilize um pano seco – Aplique lubrificante tal como indicado

07/10/2015 HaynesPro WorkshopData ATI

http://www.workshopdata.com/printBulletin.do?method=smartCases&typeId=t_102001022&bulletinId=sf_301002514&groupId=BULLETINS&activeSubject… 1/2

7 de Outubro de 2015HONDA Jazz (GE, GG) 1.4 8V i­VTEC (L13Z1) 2008 ­ ...

Acções de recolha, Boletins de serviço técnico e Casos (03/02/2011, OE: SK­06­002­01)

Exclusão de ResponsabilidadeA HaynesPro fornece dados de campanhas e Boletins de Serviço Técnico(SmartFIX) do fabricante exclusivamente para fins de informação e diagnóstico.Estas reparações podem ou não ser cobertas pela garantia do fabricante.A HaynesPro declina qualquer responsabilidade por custos incorridos no âmbitodos dados fornecidos.SintomaRangido proveniente da parte dianteira do veículoCondições em que o sintoma ocorre:Condução em piso molhado sobre lombas redutoras de velocidadeCausaEntrada de água entre o casquilho do braço inferior da suspensão e oalojamento do casquilhoSoluçõesLevante o veículoSeque o casquilho do braço inferior da suspensão

Utilize um jactoLimpe o casquilho do braço inferior da suspensãoUtilize um pano secoAplique lubrificante tal como indicado

Faça um teste de estrada ao veículo sobre lombas redutoras de velocidade

Tempo de reparação

– Faça um teste de estrada ao veículo sobre lombas redutoras de velocidade

Nota: Os Dados Técnicos, da responsabilidade da Mecatrónicaonline (direitos de autor HaynesPro B.v.), empresa de referência ao nível da infor‑mação técnica, serão publicados em todos os números da revista Pós ‑Venda. Se pretender mais esclarecimentos sobre estes Dados Técnicos, ou caso tenha uma dúvida técnica que pretenda ver esclarecida, envie ‑nos um email para: [email protected].

Page 80: PÓS-VENDA 3

80 | PÓS-VENDA    DEZEMBRO 2015

One man TyreNo mundo dos pneus a 2BeTyres é um caso muito particular. Quando se fala em grossistas,

que é a atividade desta empresa, o conceito de entregas foi levado ao extremo. Mas existem outras particularidades nesta empresa.

{ TEXTO PAULO HOMEM }

marcada que neste caso é o distrito de Braga. “Todo o processo logístico nas entregas dos pneus é coordenado e feito por mim direta-mente nas casas de pneus”, revela o gerente da 2BeTyres, dizendo que “o nosso website é o suporte da atividade e o telemóvel é a garantia da entrega. Para os meus clientes tenho uma margem de erro nas entregas, face à hora combinada, de 15 minutos”.A 2BeTyres tem um stock mínimo com mais de 1.000 unidades com 80% das medidas mais vendáveis, com reposição diária, trabalhando com fornecedores nacionais e internacionais. “Neste momento compro em todo o lado, não estando orientado para nenhuma marca de pneus em especial, mas sim em ter o produto certo para entregar ao cliente. Vendo aquilo que o cliente me quer comprar”, afirma Vitor Mota, Com uma carteira que ronda os 120 clientes, dos quais 40% a trabalhar diariamente, a 2Betyres tem um alvo de clientes muito bem

pneu ou 10 pneus. Aqui não existe o conceito de mínimo de encomenda, de portes ou de custos de envio”.A lógica deste negócio da 2BeTyres funciona, acima de tudo, na base da confiança com os clientes seguindo a ideia de que “gosto de vender mas gosto também que me comprem, isto é, não há campanhas e não há promoções, o que existe é um website, um telefone e uma pessoa de contato. Tão simples como isto”, refere Vitor Mota.A preocupação deste profissional não está no preço dos pneus ou se a concorrência vende mais barato, mas sim numa ideia de entrega muito rápida. “O cliente compreende que em meia hora pode lá ter a sua encomenda, que não está dependente de transportadoras nem de horários, mas apenas de mim”, assegura o mesmo responsável.Obviamente que este negócio está assente na proximidade ao cliente, sendo apenas possível colocá-lo em prática numa região de-

P rofissional com 14 anos de experiên-cia na área da grande distribuição de pneus, tendo já passado por multina-cionais e por empresa independentes,

Vitor Mota lançou-se há pouco mais de um ano num negócio pessoal ainda e sempre neste setor.Não se trata, contudo, de apenas mais um grossista de pneus, pois as particularidades do negócio que montou são muito distintivas face ao que se costuma ver no mercado.Em primeiro lugar porque trabalha literal-mente sozinho, depois porque faz as entregas na hora e, em terceiro, porque aposta numa re-gião geográfica (distrito de Braga) tendo como alvo as pequenas casas de pneus e também as oficinas de mecânca. “Aqui a ideia é entregar rápido, receber do cliente e pagar ao fornecedor. Tudo muito rá-pido”, refere Vitor Mota, dizendo que a filosofia “é entregar ao cliente aquilo que ele precisa, no momento, independentemente de ser um

PNEUS 2BETYRES

Page 81: PÓS-VENDA 3

DEZEMBRO 2015    PÓS-VENDA | 81

definido de acordo com a estratégia montada. “Apostei sobretudo na pequena casa de pneus e nas oficinas que não fazem stocks. Como compram em menores quantidades, as fatu-ras são baixas e assim têm sempre mais facili-dade em pagar”, revela o mesmo responsável, adiantando que “esta situação facilita muito a gestão do stock e a distribuição”.Cerca de 20% das vendas são feitas através do website, mas a ferramenta, por excelên-cia, para as vendas é o telemóvel, pois tal permite “o contacto direto com o cliente e dar-lhe sempre uma alternativa ao que ele pretende, se for necessário. A ideia é resol-

2BETYRESGerente: Vitor Mota253 331 [email protected]

CONTACTOS

A confiança e os usados

De fora do negócio da 2BeTyres estão os pneus usados. “É, acima de tudo, uma questão de confiança”, diz Vítor

Mota, explicando que “se o meu negócio assenta na confiança e na parceria, não posso estar a vender aos meus clientes pneus usados, pois eu não sei se são bons ou são maus. Nos pneus novos sabemos argumentar e dizer ao cliente que aquilo que ele quer comprar é bom ou menos bom”.

No negócio da 2BeTyres, para além da tradicional casa de pneus, as oficinas de mecânica têm vindo a ganhar um

peso muito relevante, conta Vitor Mota, responsável da empresa.“A venda de pneus para as oficinas de me-cânica tem sido brutal. Elas precisam de um fornecedor de pneus de proximidade, pois não fazem stock e têm ainda outra vantagem: é que normalmente tem o carro do seu cliente parado durante mais tempo a fazer manutenção e, por isso, a entrega não é assim tão urgente”, explica Vitor Mota.Outra importante vantagem “é que o cliente final normalmente confia muito naquilo que o mecânico de uma oficina lhe recomenda sobre pneus. São clientes que optam muito por equipamento de origem”, realça o ge-rente da 2BeTyres.

Oficina de mecânica

ver sempre o problema do cliente e dar-lhe a melhor solução”, explica Vitor Mota, di-zendo que “muitas vezes, nesta relação de confiança, acabo por ser o consu ltor dos meus clientes”.Nos quase dois anos que a empresa leva no mercado, os objetivos comerciais passaram de vender todos os dias, “nem que fosse dois pneus”, a vender uma quantidade que “me permite pensar em fazer crescer o negócio, mas se tiver que me manter por mais um ano nestas condições assim o farei. Contudo, o objetivo é crescer”, conclui o gerente da 2BeTyres.

A 2BeTyres é um grossista de pneus

muito particular, pela forma como opera no

mercado da distribuição de pneus

Page 82: PÓS-VENDA 3

82 | PÓS-VENDA    DEZEMBRO 2015

tão importantes como o de Lisboa e do Porto”, refere César Branco, Diretor da AB Tyres. Por razões de mercado, a Garland decidiu fazer uma parceria com a AB Tyres, atendendo a que a Garland Pneus não era um negócio “core” no universo deste gigante da logística. Dessa forma, a AB Tyres cedeu a logística à Garland (numa primeira fase apenas a nível nacional) e, por sua vez, esta entregou o seu negócio de pneus à AB Tyres. Desta forma, a AB Tyres passou a ter arma‑zéns na Mealhada, Lisboa e Porto, este dois já com a coordenação logística da Garland que, a médio prazo, também incluirá o armazém situado na zona centro do país.“Com esta operação a AB Tyres alargou bas‑tante o portefólio de marcas de pneus que passou a representar e passou a estar presen‑te em setores onde não estava, como é o caso dos pneus agrícolas, florestais e industriais”, explica César Branco.Além de Continental, Gislaved, Mabor, Falken, Pirelli, Goodyear, Dunlop, Michelin, Bridgesto‑ne, Firestone, Fulda Trucks, Zeetex e Torque, a AB Tyres passa a representar também Uniro‑yal, Runway, Nokian, Primewell, Kenda e Mitas.“Com esta oferta iremos fazer uma gestão de marcas por canal, embora admita que possa haver um acerto nas marcas comercializa‑

A té ao final de outubro passado, a AB Tyres e a Garland eram concorrentes no mercado grossista de pneus. Em novembro passaram a ser parceiros

de negócio, potenciando ‑se o core business de cada uma das empresas, isto é, a AB Tyres dedicou ‑se exclusivamente ao negócio de pneus e a Garland assumiu a sua especializa‑ção logística.A AB Tyres é um dos maiores distribuidores de pneus em Portugal, com marcas exclusivas e não exclusivas, tendo desenvolvido uma série de competências internacionais de “cross trading”, através da AB International, traba‑lhando mercados do Médio Oriente, Europa, Ásia e África, ganhando dessa forma uma enorme dimensão, em termos de volume de compras, junto de diversas marcas de pneus.A partir de julho de 2014, foi iniciado um projeto de renovação da AB Tyres no sentido desta empresa ganhar dimensão e escala no negócio dos pneus, a nível nacional e interna‑cional. Sabendo a empresa que o negócio dos pneus tem duas componentes fundamentais (logística e comercial), a AB Tyres considerava que detinha boa capacidade logística, decor‑rente das modernas instalações na Mealhada, mas “entendemos que devíamos ter uma capacidade logística alargada em mercados

A união faz a forçaUm recente acordo entre a AB Tyres e a Garland permite que a empresa da Mealhada

se tenha tornado um dos maiores grossistas de pneus em Portugal. A revista PÓS ‑VENDA foi conhecer os detalhes e os efeitos desta parceria.

{ TEXTO PAULO HOMEM }

PNEUS AB TYRES

AB TYRESDiretor: César Branco231 244 [email protected] / www.alvesbandeiratyres.pt

CONTACTOS

das”, afirma César Branco, que refere que o “importante foi ganhar dimensão, centrali‑zando clientes, colaboradores e fornecedores que eram da Garland Pneus”.A AB Tyres cresceu 50% em volume no mer‑cado nacional, mas com esta nova realidade o responsável da AB Tyres considera que a empresa pode aumentar em 50% o volume de negócios no primeiro ano após este acordo.Ref i ra ‑se a i nda que a Ga rla nd Log ística passará também a gerir todas as operações logísticas de lu brifica ntes e produtos de conveniência do Grupo Alves Bandeira, para aléns dos pneus, tornando ‑se por via deste acordo um dos maiores players logísticos a nível nacional.

Page 83: PÓS-VENDA 3

www.posvenda.ptf www.facebook.com/revistaposvenda i www.linkedin.com/company/revista-pós-venda

TODO O PÓS-VENDA

NUMA REVISTA

Revista Pós-Venda. Só para profissionais.

Page 84: PÓS-VENDA 3