pÓs-venda 5

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UM FORNECEDOR. TODAS AS SOLUÇÕES DISTRIBUIDOR EXCLUSIVO www.motaquip.com PNEUS PEÇAS BATERIAS FERRAMENTAS LUBRIFICANTES www.eurotyre.pt Tel. 800 200 946 | [email protected] Murtede: Núcleo Industrial de Murtede, Lote 13, 3060-372 Murtede Lisboa: Rua Dr. Manuel Rodrigues Júnior, Lote 2 Piso 2, 2680-050 Camarate PUBLICIDADE PUBLICIDADE WWW.POSVENDA.PT f revistaposvenda i company/revista-pós-venda l RevistaPOSVENDA N.º 5 FEVEREIRO  2016 2€ ISSN 2183-6647 MERCADO O NEGÓCIO ESPECIALIZADO DE PEÇAS PARA OS ICÓNICOS MINI, CAROCHA E 2CV EM DESTAQUE CLEARMECHANIC QUER PÔR AS OFICINAS A FATURAR MAIS ATRAVÉS DE UMA APLICAÇÃO O setor está cada vez mais dinâmico. Fomos saber porquê e que oferta tem o mercado para as oficinas nesta área Chaves de impacto DOSSIER DOSSIER PERSONALIDADE DO MÊS MARCELO SILVA ANUNCIA NOVIDADES PARA O PRESENTE DA AUTO DELTA VISÃO ESTUDO SOBRE A ESTRUTURA DAS OFICINAS EM PORTUGAL HABILITE-SE A GANHAR UM MINILIFT ver na pág. 55

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As chaves de impacto são o tema do dossier deste mês da PÓS-VENDA. Destaque ainda para a nova aplicação que pretende trazer mais negócio às oficinas, a ClearMechanic. A Personalidade do Mês é Marcelo Silva, que anuncia novidades importantes para a Auto Delta. Trazemos-lhe também um estudo extenso sobre a estrutura das oficinas em Portugal. No mercado são muitas as empresas representadas e na técnica destaque para mais um capítulo do artigo de amortecedores e as já tradicionais dicas técnicas da Mecatrónica Online. Isto e muito mais para ler na sua revista de pós-venda!

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Page 1: PÓS-VENDA 5

UM FORNECEDOR. TODAS AS SOLUÇÕES

DISTRIBUIDOR EXCLUSIVO www.motaquip.com

PNEUS PEÇAS BATERIAS

FERRAMENTAS

LUBRIFICANTES

www.eurotyre.ptTel. 800 200 946 | [email protected]

Murtede: Núcleo Industrial de Murtede, Lote 13, 3060-372 MurtedeLisboa: Rua Dr. Manuel Rodrigues Júnior, Lote 2 Piso 2, 2680-050 Camarate

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N.º 5 FEVEREIRO 2016 2€

ISSN

218

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MERCADOO NEGÓCIO ESPECIALIZADO DE PEÇAS PARA OS ICÓNICOS MINI, CAROCHA E 2CV

EM DESTAQUECLEARMECHANIC QUER PÔR AS OFICINAS A FATURAR MAIS ATRAVÉS DE UMA APLICAÇÃO

O setor está cada vez mais dinâmico. Fomos saber porquê e que oferta tem o mercado para as oficinas nesta área

Chaves de impacto

DOSSIERDOSSIER

PERSONALIDADE DO MÊSMARCELO SILVA ANUNCIA NOVIDADES PARA O PRESENTE DA AUTO DELTA

VISÃOESTUDO SOBRE A ESTRUTURA DAS OFICINAS EM PORTUGAL

H A B I L I T E- S E

A GANHAR UM

MINILIFTver na pág. 55

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Page 3: PÓS-VENDA 5

N.º 5 FEVEREIRO 2016 SUMÁRIO

PROPRIETÁRIA E EDITORAORMP Pós-Venda Media, LdaMiraflores Office Center - R. Santa Teresa do Menino Jesus Nº 4 Esc. 7º - EMiraflores 1495 - 048 AlgésNº Contribuinte: 513 634 398

CONTACTOSTelefone: +351 218 068 949Telemóvel: +351 939 995 128E.mail: [email protected]: www.posvenda.ptFacebook: www.facebook.com/revistaposvendaLinkedin: www.linkedin.com/company/

revista-pós-venda

DIRETORPaulo [email protected]

REDAÇÃOCláudio [email protected]

DIRETORA COMERCIALAnabela [email protected]

PAGINAÇÃOSofia [email protected]

SEDE DE REDAÇÃOMiraflores Office Center - R. Santa Teresa do Menino Jesus Nº 4 Esc. 7º - EMiraflores 1495 - 048 Algés

TIRAGEM10.000 Exemplares

ISSN 2183-6647

Nº REGISTO ERC126724

DEPÓSITO LEGAL399246/15

PERIODICIDADEMensal

IMPRESSÃODPS – Digital Printing Solutions MLP, Quinta do Grajal – Venda Seca, 2739-511 Agualva Cacém – Tel: 214337000

EM DESTAQUE

ClearMechanic P. 6

NOTÍCIAS P. 10

MERCADO

Euro Tyre P. 18

Liqui Moly P. 22

Alidata P. 24 Recambios Quasar P. 26 Especial peças para clássicos míticos P. 30 Minipeças P. 32 Hugo Peças P. 34 Tudo para 2CV P. 36

OFICINA

Casa Marques P. 38

PERSONALIDADE DO MÊS

Marcelo Silva - Auto Delta P. 40

DOSSIER

Chaves de impacto P. 46

SALÃO

Expomecânica P. 58

COMERCIAL LIGEIRO

Mercedes Citan P. 60

VISÃO

Estudo estrutura das oficinas P. 62

Cetrus P. 70

TÉCNICA

Amortecedores (capítulo 3) P. 74

Dados técnicos Mecatrónica Online P. 78

PNEUS

Bridgestone DriveGuard P. 80

Page 4: PÓS-VENDA 5

4 | PÓS-VENDA    FEVEREIRO 2016

J á houve no passado algumas tentativas de certificar a atividade oficinal. Nenhu-ma vingou, mas a intenção era boa e cada vez mais necessária.

Existem alguns exemplos que poderiam ser levados em consideração para se caminhar no sentido da certificação das oficinas. Um deles é o dos Centros de Inspeções Automóveis que, não sendo um modelo sem falhas, estão per-feitamente definidas as regras de quem pode exercer essa atividade.Atua l mente, ta m bém estão defi n idas as regras para quem pode operar máquinas de ar condicionado, existindo um certificado de técnico em sistemas de AC em veículos a motor.Estes são exemplos de que é possível regular determinadas atividades que, de alguma for-ma, estão ligadas ao setor oficinal.Partindo da ideia de que qualquer pessoa pode abrir uma oficina, defendo que a atividade oficinal deveria ser mais regulada, mas de uma forma criteriosa e com regras definidas, em vez dos exageros que se continuam a fazer com fiscalizações avulsas que, muitas vezes, colocam em causa quem trabalha de uma for-ma mais séria em detrimento das atividades de “vão de escada”.O licenciamento das oficinas é também um tema que há mu ito deveria esta r perfei-tamente regulado centralmente e não ser deixado ao livre arbítrio de diversas entida-des públicas, nomeadamente das Câmaras Municipais. Em duas Câmaras Municipais

O licenciamento das oficinas é também um tema que há muito deveria estar perfeitamente regulado centralmente e não ser deixado ao livre arbítrio de diversas entidades públicas

PAULO [email protected]

distintas um processo de licenciamento pode levar meses como levar dias, bem como ter custos díspares entre elas.Sei que algumas redes oficinais já reuniram entre si para tentar debater este tema, e de diversas iniciativas de algumas entidades (leia-se associações) e pessoas, junto dos Go-vernos de então, levando um documento com soluções para clarificar o acesso à atividade ligada às oficinas de automóveis.Somos um país em que o número médio de clientes por oficina é muito baixo, face a outros mercados (alguns deles até semelhantes ao nosso), o que leva a que a fuga aos impostos se torne um elemento de concorrência desleal brutal entre as oficinas para se conquistarem clientes pelo preço.Por isso, os problemas da economia paralela neste setor de atividade e noutros que estão adjacentes (como o das peças) dificilmente se poderão resolver se não se certificar a ati-vidade oficinal, no seu todo. Esta deveria ser apenas a primeira das medidas a adoptar.

Certificação da atividade oficinal

EDITORIAL

Page 5: PÓS-VENDA 5
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6 | PÓS-VENDA    FEVEREIRO 2016

EM DESTAQUE XXX

da reparação, com base em fotos e vídeos, mas também em informação que categoriza a maior ou menor necessidade dessa interven-ção em determinado componente ou peça, o cliente fica muito mais confortável para tomar a decisão”, explica Paulo Dias, responsável comercial da ClearMechanic em Portugal. Atualmente o que se passa é que o cliente recebe uma chamada da oficina a dizer que é necessário fazer determinada operação ou substituição de uma peça e que isso tem um custo. Com frequência o cliente não tem qualquer conhecimento de que peça é, e de que operação o mecânico está a falar. “Esta aplica-

ção vem resolver esta questão de uma forma muito simples e prática”, assegura Nuno Cupi-do, responsável da ClearMechanic, dizendo que “o cliente pode rapidamente responder à oficina, através do seu smartphone ou tablet, informando sobre a decisão de reparação que foi tomada agilizando, dessa forma, todo o processo de reparação”.São muitas outras as “oportunidades” que esta aplicação permite e que levam o relacio-namento com o cliente a outro patamar. Se algumas das recomendações de reparação não forem aprovadas pelo cliente, a oficina através desta aplicação poderá fazer a gestão

A ClearMechanic é a primeira aplicação a nível mundial que trabalha da “rece-ção para o cliente”, isto é, está focada no relaciona mento ofici na/cl iente

especificamente ao nível do pós -venda. O objetivo desta revolucionária aplicação é permitir ao cliente tomar a decisão de repa-ração de uma forma rápida, sustentada em informação real (com fotos e vídeos do carro do próprio cliente) fornecida pela oficina atra-vés de SMS e/ou email, de uma forma muito simples, objetiva e estruturada, mesmo para quem nada percebe de mecânica automóvel.“Quando temos a evidência de uma sugestão

EM DESTAQUE CLEARMECHANIC

Mais negócio para a oficinaA ClearMechanic é uma revolucionária ferramenta que qualquer oficina de automóveis, seja

de marca, de rede ou independente, pode usar para obter mais vendas de serviços pós ‑venda. Simplicidade e eficácia são as palavras que melhor a resumem.

TEXTO PAULO HOMEM

Page 7: PÓS-VENDA 5

Nuno Cupido e Paulo Dias, da ClearMechanic Portugal

FEVEREIRO 2016    PÓS-VENDA | 7

Pontos chave do ClearMechanic1 - Clareza nas recomendações de repa-

ração;2 - Conforto do cliente na tomada de de-

cisão;3 - Rapidez na resposta às recomendações;4 - Resolução dos problemas de comunica-

ção com o cliente;5 - Melhoria do processo de seguimento

do cliente;6 - Otimização da gestão de recomendações

não aprovadas (vendas perdidas);7 - Crescimento da faturação;8 - Base de dados de informação para ana-

lisar desempenho da oficina; 9 - Fidelização à oficina pela excelência do

serviço.

“O uso da aplicação com dados recolhidos

noutros mercados, permite um aumento

da faturação média da oficina entre

os 20 e 40%.”

dessa “não aprovação” e potenciar a venda posteriormente. “Todo o fluxo de informação que é gerada por esta aplicação não se perde”, refere Paulo Dias, dizendo que “as vendas perdidas, que é um problema muito grande nas oficinas atualmente, têm seguimento com a ClearMechanic”.Sendo na sua génese uma ferramenta de fidelização, a ClearMechanic ajuda também na gestão da oficina, no sentido em que toda a informação fica registada para análise... em qualquer momento. “A oficina fica com uma base de dados de informação para analisar o seu desempenho podendo, dessa forma, oti-mizar a sua operação”, explica Nuno Cupido, reforçando que “é uma aplicação que tem uma implicação direta no crescimento da fatura-ção de uma oficina”.

COMO FUNCIONA

A demonstração prática que os responsáveis da ClearMechanic providenciam desta aplica-ção acaba por ser a melhor forma de perceber a sua simplicidade e enorme potencialidade. De uma forma simplificada, um mecânico usa num smartphone ou tablet a aplicação

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8 | PÓS-VENDA    FEVEREIRO 2016

REQUISITOS

Os requisitos técnicos para usar a aplicação ClearMechanic são mínimos. Basta ter uma rede wi -fi na oficina com largura de banda mínima de 4MB (que qualquer operador de telecomunicações oferece), equipamentos móveis (preferencialmente a ClearMechanic recomenda que seja um smartphone, mas pode ser um tablet), e um tablet no caso de ser feita receção ativa. “Na realidade, o ClearMechanic é uma apli-cação que visa a retenção do cliente à oficina, através de um processo de total clareza da informação”, resume Paulo Dias, dizendo que “uma oficina que use esta ferramenta assume um posicionamento diferenciador e de liderança face às restantes, sendo uma ferramenta de futuro, que passa para o cliente uma imagem de credibilidade, algo que é tão importante para qualquer oficina”.Para terminar, Nuno Cupido revela que o uso desta aplicação, com dados recolhidos noutros mercados (onde já existe um histórico de vá-rios anos), “permite um aumento da faturação média da oficina que está entre os 20 e 40%. Es-tes resultados dependem muito da maturidade da oficina mas também da forma e da regula-ridade com que se alimenta a base de dados”.Para usar esta aplicação, a oficina adquire uma licença mensal, que lhe permite fazer um número ilimitado de recomendações, in-dependentemente do número de utilizadores por oficina.

ClearMechanic Plus para identificar as neces-sidades de reparação junto a um determinado automóvel. Para além de identificar as neces-sidades de reparação, nesta aplicação o técni-co semaforiza a intervenção (verde, amarelo ou vermelho, identificando se é ou não muito urgente) e, se entender, de uma forma simples e pré -definida, pode adicionar fotos, vídeos e comentários escritos ou em áudio, bem como diagramas explicativos da intervenção que vai ser feita (o ClearMechanic tem mais de 1.000 diagramas).A informação recolhida é enviada ao gestor de cliente (ou rececionista) que a analisa e valida (podendo alterá -la ou não) e, por sua vez, a remete para o cliente por SMS e/ou email.Ao receber as recomendações o cliente tem a possibilidade de validar a informação item por item, recusando ou aceitando as reco-mendações que entender. A aprovação é feita online pelo cliente no seu smartphone, tablet ou computador, sendo automatica mente remetida à oficina, que tendo a aprovação irá realizar o serviço aprovado pelo cliente.As rejeições dos clientes geram automatica-mente cartas de seguimento (cartas de rejei-ção). O cliente receberá uma carta a relembrar a necessidade de reparar as recomendações não aprovadas, quando veio à oficina.Esta aplicação é também parametrizável em função das necessidades de cada oficina, que poderá assim programar “check -lists” de serviço, bem como obter relatórios pré--definidos.

EM DESTAQUE CLEARMECHANIC

CLEARMECHANIC PORTUGALResponsáveis: Nuno Cupido e Paulo Dias214 600 [email protected]/pt

CONTACTOS

Como tudo nasceu...

D ois estudantes da Harvard Business School decidiram, em 2009, desenvol-ver uma APP para o setor automóvel,

pois estudos efetuados referentes ao setor do pós -venda apontavam para a necessi-dade de promover o reforço na confiança dos clientes na necessidade das reparações propostas devido à falta transparência / evidência.Foi entendido por estes estudantes que esta aplicação teria que ser desenvolvida para smartphone ou tablet, pois são ferramentas comuns dos nossos dias.O lançamento da aplicação foi feita nos Estados Unidos em 2010, surgindo depois no Canadá, México, Espanha, Colômbia, Alemanha (em 2014) e, desde setembro passado, também em Portugal.Chrysler, Jaguar, Land Rover, Fiat, Mitsu-bishi, Volvo, Volkswagen, Audi, Kia, Auto-data, Michelin e algumas redes oficinais, entre outros clientes, são já parceiros da ClearMechanic um pouco por todo o mundo.Desta for ma , são atua l mente ma i s de 24.000 técnicos que usam o ClearMechanic, realizando mais de cinco milhões de fotos e vídeos em tempo real que levaram a mais de 20 milhões de recomendações já efetuadas.“O ClearMechanic é tudo menos uma apli-cação fechada. Está constantemente em evolução, incorporando muitas sugestões das oficinas para a evoluir, pelo que quase todos os meses existem novas funcionali-dades”, refere Paulo Dias.

Page 9: PÓS-VENDA 5

75 anos a fabricar qualidade no mundo

Depois de 75 anos de história continuamos a ser reconhecidos no mundo pelos nossos produtos, pela qualidade, pelo nosso serviço profissional e um excelente apoio ao cliente.

75 anos de história no mundo e 50 em Espanha como líderes de filtração empregando profissionais capacitados e comprometidos com uma filosofia que nos faz autênticos: a paixão pelo trabalho bem feito.

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ANOSINOVAÇÃO PURA

Page 10: PÓS-VENDA 5

10 | PÓS-VENDA    FEVEREIRO 2016

NOTÍCIAS

F undada em 1916 em Monroe, Michigan, pelo mecânico e empresário August F. Meyer, a empresa à qual foi dada o nome de “Mon roe Auto Equ ipment

Company” fabricou inicialmente bombas de ar para os pneus dos proprietários dos primeiros automóveis. O Sr. Meyer logo convidou um parceiro, con-cessionário local de automóveis Dodge, Char-les S. McIntyre, cujo conhecimento da indús-tria ajudou a estimular a procura por bombas individuais mono tubo e auto -lubrificadas da empresa. Em 1926, o Sr. Meyer e o Sr. McIntyre viraram a sua atenção para uma oportunida-de de mercado – a procura por maior conforto e controlo na condução exigida por conduto-res e passageiros. Mais tarde, naquele ano, introduziram o pri-meiro “eliminador de choques” Monroe, que rapidamente substituíram as pesadas molas de lâminas em muitos veículos de passagei-ros. Nove décadas depois e milhões de clientes mais tarde, a marca Monroe tornou -se um produto padrão globalmente reconhecido de inovação e excelência, dentro da categoria de

amortecedores e controlo na condução.A “Monroe Equipamento Auto” expandiu -se para a Europa em 1964; para o Japão, Austrália e México em 1972; para a América do Sul em 1974; e para o Canadá em 1975. A Tenneco, que comprou a empresa em 1977, supervisionou e agilizou o desenvolvimento de muitas inovações para veículos de passa-geiros, veículos pesados, autocarros e outras aplicações. A empresa foi responsável pela introdução dos primeiros amortecedores de substituição carregados a gás na indústria de serviços automóveis, os amortecedores Monroe Gas -Matic em 1982; os inovadores amortecedores Monroe Reflex, em 1999; os amortecedores Monroe Quick -Strut, kits de montagem completos em 2003; e os exce-cionais amortecedores Monroe OESpectrum em 201 1. A lém de sua for te presença no mercado de reposição global, a Tenneco é um dos maiores fabricantes a nível mundial de amortecedores, sistemas de suspensão e componentes de controlo na condução para o Equipamento Original. Para além das tecnologias avançadas, dos

produtos de excelência e do elevado desem-penho da Monroe, um elemento essencial do sucesso duradouro da marca tem sido a sua forte ligação com os profissionais que recomendam, vendem e instalam os produtos Monroe. Com o tema “Movidos pela Inovação e Quali-dade desde 1916”, a celebração do 100º aniver-sário da marca Monroe incidirá, tanto sobre o futuro da marca, como sobre o passado. “A Monroe é uma das poucas marcas de peças no aftermarket que conseguiu não só manter -se na liderança durante um século, como ainda é vista pelos clientes e consumidor final em todo o mundo como uma marca de inovação dentro desta categoria de produtos”, subli-nhou Pedro Santos, Country Manager da Ten-neco em Portugal. “Para um consumidor que viva em qualquer lugar do globo nos dias de hoje, a probabilidade de lhe ser recomendada a substituição de amortecedores Monroe, ou outras peças Monroe para o seu veículo por um profissional prestador de serviço oficinal local, é extraordinariamente elevada”, con-cluiu o responsável.

100 anos de vida para a MonroeEm 2016, a Monroe vai celebrar uma marca histórica: 100 anos. Para os comemorar,

a marca americana vai promover um conjunto de programas, promoções e outras atividades, destinadas a apoiar os grossistas e retalhistas de peças.

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FEVEREIRO 2016    PÓS-VENDA | 11

Maxishocks disponibiliza gama de estrada da Öhlins

M arca de relevo no mundo dos amor-tecedores, com uma forte ligação à competição, a Öhlins passou a dis-

ponibilizar no mercado português, através da Maxishocks, a gama R&T (Road&Track). Pa ra c u mpr i r o pad rão de excelênc ia , a Öhlins em Portugal, através do seu agen-te exclusivo Ma x ishocks, conta com es-pecialistas formados e certificados, pre-parados para se ajustarem às diferentes necessidades e exigências de cada cliente. Uma vez que a gama de produtos Road&Track teve origem no programa de competição, o impossível teve de se tornar possível – o obje-tivo é encontrar sempre uma solução à medida pautada pelo cuidado e atenção ao detalhe.

USA NOW (www.usanow.eu)

é o novo website Lucas Oil

A LD Auto (Leiridiesel Group) acaba de lançar um novo produto da Delphi, o In-jetor Common Rail Reconstruído. Para já,

trata -se de um exclusivo no mercado nacional, conquistado pela empresa que há 25 anos se tem vindo a consolidar líder no segmento de componentes Diesel.Desde há muito que a LD AUTO (Grupo Lei-ridiesel) comercializa e repara peças Delphi. No entanto, o facto de agora comercializar em primeira mão esta novidade, vem reforçar o reconhecimento desta empresa com sede em Leiria enquanto agente de referência, que oferece todas as garantias, ao utilizar tecnolo-gia e procedimentos autorizados pela Delphi à escala global. O Injetor Common Rail Recons-truído será comercializado numa embalagem própria, com selo Delphi.

LD Auto garante injetor Delphi em primeira mão

A Precision abriu mais um

centro franchisado em Lisboa

1ª CONFERÊNCIA

“COMO MODERNIZAR

A SUA OFICINA”

Autozitânia comercializa Ruville

A Autozitânia iniciou a comercialização da marca Ruville, disponível no seu portfó-lio desde dia 14 de Janeiro.

Esta é mais uma marca do grupo Schaeffler que a Autozitânia disponibiliza aos seus clien-tes, a juntar às marcas do grupo LuK, Ina e Fag já presentes no seu portfólio.A Ruville tem uma gama de produtos muito extensa, sendo que a diversidade é um dos pontos fortes da marca. Outros pontos fortes da marca são a elevada qualidade, precisão e fiabilidade, que são inerentes a todos os pro-dutos do grupo onde se insere.

VIRE A PÁGINA PARA SABER QUEM SÃO OS ORADORES

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12 | PÓS-VENDA    FEVEREIRO 2016

Bilstein Group reforça posição no mercado

E ntre feedbacks de clientes e o que é o de-senvolvimento normal do negócio do bils-tein group, em 2015 foram adicionadas um

total de 470.187 novas aplicações aos catálogos. Porém este é apenas o início do processo. Não basta catalogar novas aplicações, de-senvolver novas referências e não ter stock. Assi m, u m dos pontos fortes do grupo é a disponibilidade de stock, que com base em a ná l ises sistemáticas, em 2015 teve uma taxa de entrega na ordem dos 92,48%. Atualização constante do catálogo, otimização da pesquisa, disponibilidade de stock, aten-dimento telefónico, atendimento e serviço técnico e de garantias, call center e entregas urgentes é o que está incluído quando alguém compra uma das marcas do bilstein group. “A competitividade não advém apenas dos produtos disponibilizados ao mercado, mas sim do valor que lhes é agregado diariamente. Pensar que se pode permanecer com sucesso no mercado sem agregar valor aos produtos disponibilizados é um erro. Não basta dispo-nibilizar peças. É obrigatório responder a um conjunto de necessidades dos clientes que vão além de peças”, explica o bilstein group, reforçando que “é necessário dar respostas técnicas, ter elevados índices de disponibilida-de de stock, assegurar o processo de garantias. E para tal é preciso compreender o mercado, os clientes, as suas necessidades, como estão estes a fazer as suas pesquisas, os seus stocks e as suas compras. Para 2016 mais novidades consolidarão esta relação”.

NOTÍCIAS

Dica Ambiental by Eco -Partner

Organização da informação ambiental da oficina. Controlo de prazos, deveres de comunicação e validade da documentação ambiental obrigatória.

Que informação ambiental necessitam de gerir as oficinas automóveis? É assim tão complicado?De uma forma muito pragmática, perante a Inspecção Geral do Ambiente ou outra entidade com competências para fiscalizar o desempenho ambiental das oficinas, é necessário, quando aplicável e entre outras eventuais obrigações:

1) comprovar que as instalações são l i-cenciadas (licença de “porta aberta” ou outras licenças)

2) ev idenc ia r que os resíduos são bem geridos – licenças dos operadores que recolhem os resíduos (verificar validade e âmbito das licenças / tipo de resíduos que abrangem)

3) ga ra nt i r que a s desca rgas de águas (ef luentes) são l icenc iadas e que os parâmetros da licença de descarga são cumpridos – licença de descarga, análises periódicas aos efluentes

4) monitorizar periodicamente as fontes fixas de emissões gasosas, gerir respec-tivas isenções e comunicação periódica de dados à APA

5) efectuar avaliação de risco no âmbito do regime jurídico da Responsabilidade Ambiental e constituir uma garantia financeira para cobrir danos

6) registar informação sobre gases florados e comunicá ‑los periodicamente à APA

7) aderir a entidades gestoras quando se coloca m em ba la gen s, óleos u sados, pneus e baterias, no mercado e comunicar atempadamente os dados

8) outras obrigações específicas

Por vezes esta informação encontra -se dis-persa entre diferentes responsáveis, cola-boradores, instalações e/ou departamentos nas empresas e a sua gestão nem sempre é eficaz, verificando -se que por vezes há uma data de validade que é ultrapassada, um pra-zo que expira ou uma comunicação que não é feita podendo daí resultar coimas.

Com tantas obrigações tão díspares, que so‑luções existem para tornar estas obrigações mais fáceis de gerir?Em 2007, exacta mente com o i ntu ito de ajudar as empresas na organização da do-cumentação relativa à gestão ambiental, o IGAMAOT criou o chamado “Dossier Am‑biente”, que nada mais é do que um dossier com um índice e vários separadores que permite o arquivo de documentação e uma breve informação sobre os diplomas legais aplicáveis à instalação. Na 1ª página pode existir uma lista dos requisitos legais apli-cáveis e o resumo dos prazos a cumprir, para facilitar a tarefa dos intervenientes.Hoje em dia, na era digital, há outras formas de tornar acessível a informação a quem dela necessita no dia a dia … o Dossier Am-biente de “base papel” pode ser substituído por um “dossier digital” que é actualizado diariamente, lança alertas em relação ao cumprimento de prazos e pode ser con-sultado on -line, onde quer que se esteja. A Eco -Partner chama a esta nova ferramenta uma “plataforma de Gestão da Conformidade Legal” que apenas obriga a que os utilizado-res tenham acesso à internet e ao e -mail. Seja qual for a forma escolhida pelas orga-nizações, o importante é que seja feito um inventário de toda a documentação a gerir de forma a assegurar o cumprimento da legislação aplicável às empresas, se definam prazos para o cumprimento das diferentes obrigações e se atribuam responsabilidades aos diferentes intervenientes.Se as oficinas pretenderem apoio, podem de-legar esta gestão a empresas especialistas que, desde o diagnóstico que permite listar todos os requisitos e documentos necessá-rios até à comunicação de dados à CCDR ou APA, asseguram atempadamente o cumpri-mento dos diferentes requisitos legais.Não arrisque! Se necessitar de ajuda contacte a Eco -Partner www.eco -partner.pt . Está na hora de modernizar a sua gestão ambiental.

Axalta comemora um legado

de 150 anos nas tintas

Sice com a Conversa de Mãos

A empresa Conversa de Mãos, após 2 anos de negociações com o grupo Nexion, conseguiu a representação exclusiva

da marca SICE (construtora de equipamentos),

para Portugal continental e Ilhas. A Sice é re-comendada pelos principais construtores de pneus tais como Michelin, Bridgestone, Conti-nental, GoodYear e Pirelli. Tem também no seu portefólio homologações para os principais construtores automóveis tais como Porsche, Mercedes e BMW. A Sice e Conversa de Mãos

preparam -se para realizar um trabalho ímpar junto das oficinas, nomeadamente através de “Roadshows” estando já agendado o primeiro para Fevereiro de 2016 (de 24 de fevereiro a 2 de março). Para incentivar a participação a Conversa de Mãos irá realizar um sorteio de um aparelho diagnóstico TPMS da marca Sice.

Page 13: PÓS-VENDA 5

FEVEREIRO 2016    PÓS-VENDA | 13

A Krautli Portugal celebrou um acordo com o grupo ZF para a distribuição da marca Sachs nas categorias de embraiagens e

amortecedores. Com esta importante incorporação, a Krautli Portugal reforça a sua posição de fornecedor global de marcas premium no setor afterma-ket, garantindo dessa forma a entrega aos seus principais parceiros de negócio de um vasto portefólio de marcas de referência e com forte presença no equipamento original dos principais fabricantes de veículos.

“Foi feito um importante investimento de stock de embraiagens e amortecedores para garantir uma excelente taxa de serviço aos nossos parceiros, garantindo a imediata dis-ponibilidade nos três armazéns da Krautli em Lisboa Porto e Coimbra”, explica a empresa.

Krautli comercializa Sachs

Cromax apresenta ChromaLamp

A Cromax acaba de lançar a ChromaLamp, a lâmpada LED portátil, uma ferramenta imprescindível para as oficinas que

pretendem obter os melhores resultados no seu trabalho.

A ChromaLamp foi desenvolvida para ser utilizada durante todo o processo de pintura, desde a identificação de defeitos prévios à pintura, como por exemplo, a formação de bolhas e riscos de lixagem, para compara-ção das amostras de cor, para verificação da correspondência de cor e a identificação do tamanho de partícula. E pode ainda ajudá -lo a detetar problemas após a reparação, como por exemplo os níveis de alastramento ou defeitos na área de disfarce. Graças à disposição inteligente das lâmpadas LED, a ChromaLamp reproduz diferentes condições de luminosidade através de duas configurações: uma que representa o sol do meio -dia e outra que simula a luz durante o pôr -do -sol. Estas opções são importantes quando verificamos a precisão de uma cor, principalmente no que diz respeito ao meta-merismo. Os seus três níveis de intensidade de luz permitem a utilização desta lâmpada para verificar, inclusivamente, as cores prata mais claras, em contraposição às lâmpadas de luz natural tradicionais que podem criar um excesso de luminosidade.

TRW otimista para 2016

A TRW Aftermarket revelou que entra em 2016 com a posição mais forte de sempre no mercado e que pretende consolidar

a sua quota de mercado e maximizar a noto-riedade da marca, concentrando -se na sua oferta de produtos Corner Module e em tirar partido das oportunidades apresentadas pelas tendências positivas do setor.“Foi um ano estimulante para a TRW After-market e o negócio está cada vez mais forte”, referiu Pedro Díaz, Diretor Comercial da TRW Automotive Portugal. “Destaco algumas das nossas iniciativas de sucesso em 2015: o refor-ço da nossa oferta digital ao melhorar a expe-riência de utilização do nosso catálogo online, nomeadamente com a introdução da pesquisa por matrícula e o lançamento da campanha ‘Verdadeiros Originais’, que atingiu 420.000 visualizações no YouTube, ao longo de um período de três meses.

“Em 2016, continuaremos a apoiar os nossos clientes, apostando na inovação de produtos, no desenvolvimento de gama e nas iniciati-vas de valor acrescentado que diferenciam a nossa empresa da concorrência. Ao fazê -lo pretendemos manter nossa posição como fornecedor líder de peças e sistemas Corner Module (travagem, direção e suspensão). Temos no terreno uma equipa dinâmica, uma estratégia digital eficaz e campanhas de ven-das e marketing inovadoras.”

1ª CONFERÊNCIA

“COMO MODERNIZAR

A SUA OFICINA”

TEMAS DA CONFERÊNCIA

Que resultados se podem obter com a formação técnica?

SÉRGIO PINTO (MECATRÓNICA ONLINE)

Novas ferramentas Online para a oficina

NUNO CUPIDO (CLEARMECHANIC)

Como alterar comportamentos

ambientais?MARTA LAMPREIA (ECO-PARTNER)

Os desafios da recepção ativa

CLÁUDIO KOSSACK (WÜRTH)

Caso prático: o que é ser uma oficina moderna?

RICARDO MATEUS (EASYSTOP)

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14 | PÓS-VENDA    FEVEREIRO 2016

Herth+Buss lança novo tester de anticongelante

A Herth+Buss passou a disponibilizar um tester de anticongelante capaz de medir com precisão a concentração do refri-

gerante G13 de cor roxa (o sucessor do G12 ++). A gama de medição tem lugar no espectro de temperatura entre 0 ° C e -40 ° C.O projeto téc n ico testado e aprovado do tester de anticongelante permite às oficinas toma r este processo si mples e, aci ma de tudo, rápido e preciso. A caixa de plástico re-sistente e robusta com indicador de pêndulo (posicionamento vertical do dispositivo não é necessário) é fornecido com um gancho. A compensação de temperatura ocorre auto-maticamente.

NUM MINUTO...A RPL Clima apresentou diversas novi-dades, com destaque pa ra o Motoven-ti lador pa ra V W A ma rok 2 .0TDI 09/10 (APVTAU0012) e o Electroventilador para Fiat Doblo 1.6 -2.0JTD 10 (APELFT0077). Igualmente novo é o Compressor A/C para a VW Transporter T5 – Multivan 2.0TDI 09 (APCOVW0030) e o Condensador A/C para a Hyundai H1 – i800 – Starex CRDI 07 (APCDHY0050).

A Lubrigrupo introduziu recentemente no mercado o lubrificante Mobil ATF 134 FE, agora em embalagem de 1L (anterior-mente disponível em 20L). Este é um fluido específico para transmissões automáticas com a particularidade de ter a aprovação Mercedes Benz 236.15.

A Wabco anunciou o lançamento da sua nova marca de peças budget para veículos pesados, a ProVia. O objetivo desta nova marca é disponibilizar às oficinas e os ges-tores de frotas ligados ao setor dos pesados uma marca que serve de ponte entre os produtos low -cost de baixa qualidade e o investimento que é necessário fazer para as marcas premium de peças para camiões, autocarros e semirreboques.

Um acordo recentemente celebrado per-mite que, com efeitos imediatos, todos os membros da rede Euromaster sócios da ACAP, poderão dispor de uma equipa de técnicos especialistas em assuntos jurídi-cos, fiscais, ambientais, entre outros, para lhe prestarem esclarecimentos.

A plataforma de dados técnicos Autodata adicionou 80 novos modelos à sua plata-forma, com destaque para o Audi A6 TDI CR (13 -15), BMW X3 (12 -15), Fiat 500X (14 -15), Ford Focus (14 -15), Hyundai Accent (11 -15), MCC Smart Fortwo (14 -15), Peugeot 2008 (13 -15), Porsche Macan (14 -15), Renault Twingo III (14 -15), Seat Leon (14 -15) e Toyota Aygo (14 -15).

O Challenge DS3 R1 2016 foi recentemente apresentado. Sofrapa, Fedima e Valvoline voltam a ser parceiros do único troféu de ralis que se realiza em Portugal.

A edição de 2016 do Prémio Cinco Estrelas distinguiu 69 produtos e serviços, avalia-dos por cerca de 28 mil consumidores. Nos serviços auto ganharam Roady, Carglass, Standvirtual e BP.

NOTÍCIAS

N o seguimento do que já é habitual nos últimos anos, a Domingos & Morgado 2 – Equipamentos anunciou os horários

dos Cursos de Alinhamento do seu Centro de Formação, previstos para o corrente ano de 2016, por forma a dar resposta a uma necessi-dade de formação do mercado.Para além dos Cursos de Grau 1 – Básico, estão também agendados dois Cursos de Formação em Alinhamento, Grau 2 – Avançado. Neste caso, será ministrado o Curso de Diagnósticos Avançados, ao qual terão acesso todos os inte-ressados que já tiverem frequentado o Curso Básico da Domingos & Morgado. Pela primeira vez, e dando seguimento às so-licitações de alguns dos seus clientes, decidiu

a empresa inserir no seu plano de formação, um curso de Equilibragem de Rodas, que será complementado com formação adicional em Desmontagem/Montagem de Pneus. “Estamos ainda a estudar a possibilidade de fazer uma formação em Reparação de Pneus a qual será agendada posteriormente”, releva o responsável técnico da Domingos & Morgado, Mário Leal.

Datas da formação Domingos&Morgado

Lubrigrupo apresenta Mobil Gear Oil MB 317

A Lubrigrupo, empresa que represen-ta e distribui os lubrificantes Mobil em Portugal, acaba de introduzir no mer-

cado um novo lubrificante. Trata -se do Mobil Gear Oil MB 317. O Gear Oil MB 317 é um óleo para engrena-gens SAE 75W formulado com bases sinté-ticas, desenvolvido especialmente para a lubrificação das transmissões manuais dos automóveis l igeiros de passageiros e co-merciais, produzidos pela Mercedes -Benz. Trata -se do único lubrificante no mercado com a aprovação Mercedes -Benz 235.10. Neste momento, está apenas disponível na embalagem de 20L.

Especialista em ferramenta para o setor automóvel, a Kroftools acaba de lançar o seu suplemento de 2016

Imprefil lança nova gama de compressores, filtros desidratadores e válvulas de expansão para ar condicionado

14 | PÓS-VENDA    FEVEREIRO 2016

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FEVEREIRO 2016    PÓS-VENDA | 15

Novidades xénon da Osram

A s lâmpadas D3SXNB e D4SXNB são os novos reforços da gama de xénon Xenarc Night Breaker Unlimited.As novas lâmpadas de xénon D3SXNB

e D4SXNB Xenarc Night Breaker Unlimited da Osram foram concebidas para quem deseja o máximo desempenho e a melhor qualidade de luz xénon para os faróis dos seus veículos.Por fazerem parte da família de luzes de xénon mais brilhantes da Osram, proporcionam até 70% mais luz na estrada, feixe de luz até 20% maior e até 5% luz mais branca, comparati-vamente às versões xénon standard. Estas lâmpadas oferecem assim melhor visibilidade na estrada e tempos de reação significativa-mente mais curtos.As novas lâ mpadas de xénon D3SX N B e D4SXNB têm uma temperatura de cor de até 4.300 Kelvin e reduzida emissão UV. As no-vas lâmpadas contam com aprovação ECE e etiquetagem DOT.

“COMO MODERNIZAR

A SUA OFICINA”

16 DE ABRIL 9h-13h

Centro de Congressos

da Exponor

SALÃO

EXPOMECÂNICA

INSCREVA-SE

www.posvenda.pt/conferencia2016

Patrocínios:[email protected]

Tel. 218 068 949

1ª CONFERÊNCIA

BESA disponibiliza verniz de secagem rápida

A Besa acaba de efetuar o lançamento comercial do seu novo verniz URKI -FLY. Trata -se de um verniz UHS de secagem

rápida somente em apenas 40 minutos.O novo verniz da Besa oferece, segundo a empresa espanhola, um grande benefício às oficinas, sobretudo em poupança de tempo, energia e dinheiro, já que a oficina pode efe-tuar o trabalho em 40 minutos sem necessi-dade de gasto energético (em calor na cabina), o que acaba por gerar uma poupança muito importante em todo o ciclo de repintura, assim como um aumento de produtividade em todo o processo. Por outro, lado permite que o po-limento seja realizado em apenas 60 minutos.

O URKI -FLY é um verniz desenhado para reparações parciais. Sendo um UHS, oferece um excelente brilho, grande dureza e exten-sibilidade, realçando o efeito metalizado, alta resistência aos raios UV e fácil aplicação e ainda um VOC muito baixo. O produto é apresentado numa lata de 5 litros, que vem alargar a gama de produtos Auto dirigidos ao setor da carroçaria.

Febi lança bomba de água eletromagnética para BMW

A febi lançou no mercado nacional a pri-meira bomba eletromagnética do seu catálogo.

As bombas de água eletromagnéticas são utilizadas apenas em veículos mais recentes e revelam ter vantagens ao nível de consumo e de desgaste da própria peça: ou seja, menos consumo, menos emissões de gases e menos desgaste. Face às bombas de água convencionais, as bombas de água eletromagnéticas, por não utilizarem a potência do motor para funcionar, possibilitam a redução no consumo de com-bustível e consequentemente de emissões. Para além disso, o arrefecimento feito ao motor é o estritamente necessário. Ou seja, a bomba de água só é acionada quando o motor realiza regimes elevados de rotação, o que também contribuiu não só para uma oti m i zação da com bu stão, mas ta m bém pa ra u m menor desga ste da peça em si . Assim para além dos consumos serem meno-res, o que é positivo para o dono do veículo, a emissão de gases também é menor o que é positivo para o ambiente. Já a ofici na oferecerá u ma mel hor opção ao seu cliente por instalar uma peça com maior durabilidade. BMW série 5 (F10 e F11), série 7 (F01 e F02) e X3 (F25) são as aplicações disponíveis.

Meyle melhora vedação das bombas de água

A Meyle desenvolveu recentemente um novo material de vedação para bombas de água, que permite que este compo-

nente tenha uma maior durabilidade.Este fabricante oferece bombas de água Meyle com vedações de anel deslizante à base de carboneto de silício. Graças à sua dureza, este material apresenta uma resistência ex-celente, uma vida útil mais longa e um atrito extremamente baixo, em comparação com os padrões habituais no mercado de peças independente. Também os principais fabricantes de auto-móveis apostam, por isso, no tipo de vedação usado em cerca de 40% de todas as bombas de água Meyle. Em complemento ao respetivo

período de garantia da Meyle, o fabricante oferece uma garantia de vida útil mínima para as bombas de água de veículos ligeiros de passageiros de 160.000 quilómetros.

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NOTÍCIAS

16 | PÓS-VENDA    FEVEREIRO 2016

OpiniãoBruno Costa, Profitward

“N uma altura em que a fiscaliza-ção sobre o cumprimento do DL50/2005 - diretiva máquinas,

nos elevadores de oficinas auto, passou a estar na agenda das várias entidades fisca-lizadoras deixando esta obrigatoriedade de pertencer só aquelas oficinas que são certi-ficadas ou aos concessionários das marcas de automóveis aquando das auditorias, surge aquilo a que chamo a oportunidade do oportunista. São inúmeras as situações de irregula-ridade e de práticas desonestas quando conhecemos a realidade no terreno. Existe de quase tudo e algumas situações que considero muito graves. Há empresas que só precisam de saber os dados de identifi-cacão dos elevadores, e já está, seguem pelo correio autocolantes, relatórios e faturas. Neste caso, estamos perante empresas que parece terem a pretensão de vir a ser empresas de artes gráficas. Existem outros casos em que há deslocações às oficinas mas a capacidade técnica ou o facilitismo faz com que o resultado das intervenções seja bastante fraco a nível técnico. Porém, existe ainda pior, uma associação que diz ter um papel importante no aconselhamen-to das obrigações legais das oficinas anda por aí a distribuir uns autocolantes para fixar nos elevadores e já está.Todas estas situações são de lamentar e ainda mais quando o parque de elevadores está a ficar envelhecido. Quando estamos a falar de equipamentos de elevação que sustentam cargas por cima dos operado-res, teremos de pensar várias vezes antes de facilitar. Teremos todos de lutar contra estas práticas para bem de todos, desde o operador do equipamento que não que-remos que sofra nenhum acidente até aos responsáveis das verdadeiras empresas de manutenção e verificação que querem perdurar no mercado”.

Filourém lança nova linha de polis de

cambota da I.J.S. Group

Novo Primário Aparelho Standox COV Nonstop

U7580, em cinza e preto

A Fuchs explica que este produto destina ‑se às caixas automáticas 7G ‑Tronic Plus da Mercedes que exigem a aprovação 236.15. De for-ma a esclarecer a aplicação do seu produto TITAN ATF 7134 FE (cor

azul), a Fuchs informa que este deve ser utilizado nas caixas automáticas 7G Tronic Plus da Mercedes Benz (fabricadas a partir de 2010) e onde a aprovação oficial 236.15 é exigida. Este novo e moderno fluido ATF Premium, de elevada performance e com a mais baixa viscosidade na indústria automóvel, foi especialmente desenvolvido para otimizar o desempenho das novas transmissões au-tomáticas da Mercedes Benz. “O TITAN ATF 7134 FE oferece um elevado e excecional potencial de economia de combustível”, explica a marca em comunicado. O TITAN ATF 7134 FE está oficialmente aprovado pela MB -Approval 236.15. A Fuchs informa ainda que a recente aprovação MB -Approval 236.15 não é compatível com as aprovações mais antigas, nomeadamente as MB - Approval 236.14 e MB 236.12.

Fuchs informa sobre o TITAN ATF 7134 FE

Iberequipe atualiza AUTOCOM

A Iberequipe, distribuidor exclusivo do Equipamento de Diagnóstico Automóvel Autocom em Portugal, Angola, Brasil e

Moçambique apresentou a terceira nova ver-são de 2015. Esta versão é denominada 2016.00.Trata -se de uma nova atualização do soft-

ware para o AUTOCOM CDP+ CARS (Veículos Ligeiros) e TRUCKS (Veículos Pesados).CARS (Veículos Ligeiros)A base de dados foi atualizada num total de 31 marcas, para modelos ano entre 1990 e 2015.TRUCKS (Veículos Pesados)A base de dados foi atualizada num total-mente 18 veículos pesados e autocarros e 11 marcas comerciais leves, para os modelos ano entre 1998 e 2015.

Há várias razões para manter o software atualizado, entre elas, para receber as últimas informações disponíveis dos veículos atuais e obter funcionalidades importantes para os veículos mais antigos.

Auto Electrochips reforça presença em Portugal

A Auto Electrochips, empresa espanhola que repara e recondicionada compo-nentes eletrónicos, vai continuar a re-

forçar a sua presença no mercado português. Uma das apostas que a empresa irá fazer é a presença na próx i ma ed ição da E x-pomecâ n ica , que decor re nos pav i l hões da Ex ponor de 15 a 17 de a br i l próx i mo. A empresa espanhola vai ocupar um espaço

de 20m2, no qual vão estar em exposição al-guns dos produtos que repara e recondiciona. “Vamos apresentar as nossas soluções para a reparação e recondicionamento de componen-tes eletrónicos do automóvel para as oficinas e cumprimentar pessoalmente os nossos clientes em Portugal“, refere fonte da empresa espanhola.

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FEVEREIRO 2016    PÓS-VENDA | 17

A Leirilis passou a disponibilizar mais de 100 referências dos turbos Sacorge. O objetivo passa por dar resposta às necessidades das oficinas.

Um dos principais focos da Leirilis é oferecer aos seus clientes produtos/serviços que satisfaçam todas as necessidades de uma oficina. Nesse sentido, a empresa introduziu no seu catá-logo a Linha de turbos Sacorge.Atualmente, a linha de turbos Sacorge é composta por mais de 100 referências, cobrindo uma gama completa do parque automóvel.“Com a introdução desta linha na gama de produtos na Lei-rilis conseguimos atrair mais clientes, aumentar o nível de fidelização e de satisfação dos clientes atuais”, sublinha a empresa.

Leirlis lança turbos Sacorge

Zaphiro amplia gama de abrasivos

A Zaphiro ampliou a sua gama de abrasivos e incorporou no seu catálogo novos discos de 77 mm em suporte de film e papel, discos de fibra, tiras e lixas de água.

De acordo com a empresa, os discos de papel (gold) de 77 mm ofere-cem um grão de P -80 a P -800 e os de suporte film (silver) de P -1000 a P -2000. Ambos os produtos são comercializados em caixas de 50 unidades. Os discos de fibra vulcanizada, por seu lado, indicados para polimentos rápidos de soldaduras, matizados e acabamentos em superfícies pla-

nas e curvas estão disponíveis com diâmetros de 115 e 180 mm, com grão de P -24 a P -80 e em caixas de 25 unidades.Em relação às tiras Zaphiro, estão disponíveis em medidas 70×419 mm com grão de P -40 a P -320 em formato de 50 unidades e são adequadas para eliminar tinta até chegar ao metal e a lixagem da massa. Além disso, adapta -se tanto a parafusos como a garlopas.As lixas de água apresentam um grão de P80 a P -2000 e oferecem, de acordo com a Zaphiro, “um alto rendimento,uma vida útil longa e um amplo poder de corte”.

A Motor Portugal acaba de apresenta o seu novo site (www.motorportugal.pt), no qual está disponível toda a a informação

relativamente aos produtos, peças e compo-nentes que a empresa comercializa. Com este novo website, pretende a Motor Por-tugal manter uma comunicação activa com os seus clientes e com todos os que visitam online a empresa. Privilegiando sempre os profissionais do ramo automóvel, este site tem agora um espaço re-servado para partilha de informação técnica que será atualizado regularmente.Para além desta novidade, é possível en-contrar informação sobre todos os produtos comercializados pela empresa, assim como

um catálogo online que facilita ao visitante a consulta de preço e disponibilidade.

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Motul tem lubrificante para motores Volvo de última geração

A Motul acaba de disponibilizar no mer-cado nacional um novo lubrificante de motor “Fuel Economy”, 100% Sin-

tético de elevadas prestações espec ia l-me nte de s e n h a do p a ra moto re s Vol vo DRIVE -E a Gasolina (VEP) e Diesel (VED) de última geração, equipados com sistemas pós catalíticos e filtros de partículas (FAP). Uma melhoria de economia de combustível e baixas emissões contaminantes permitem satisfazer as exigências dos construtores tais como a Volvo em matéria de redução de CO2. O lubrificante Motul Specific RBS0 -2AE 0W -20 permite obter uma película lubrificante muito resistente, para facilitar os arranques a frio, re-duzir as fricções no motor, mantendo a pressão, reduzindo as temperaturas de funcionamiento do motor. Graças às suas excelentes proprieda-des lubrificantes, o Motul Specific RBS0 -2AE 0W -20 é resistente a elevadas temperaturas e à oxidação, limita a formação de depósitos, re-duz o desgaste e permite um perfeito controlo do consumo de lubrificante.

Novo website Motor Portugal

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18 | PÓS-VENDA    FEVEREIRO 2016

MERCADO EURO TYRE

Destaque, para começar, para a criação de uma rede de lojas com exclusividade regional Motaquip em Portugal e em Espanha. “O nosso objetivo é ter uma loja em que o produto pre-dominante seja o da Motaquip”, revela Manuel Félix, explicando que “tudo o que a Motaquip disponibilizar em termos de gama de produ-tos, nós vamos ter para o mercado”.Trata -se de uma gama muito completa de produtos, com destaque para as referências de grande rotação, tendo a Motaquip mais de 5.000 referências em catálogo com presença também no TecDoc.

SEGMENTAÇÃO DE MERCADO

Outra novidade deste projeto com a marca Motaquip prende -se com a inauguração de uma loja Euro Tyre de retalho de peças em

Coimbra, exclusivamente para profissionais. Esta loja servirá como loja modelo e para dar apoio ao mercado de Coimbra. Trata -se de um conceito de uma “boutique de peças“ com um design atraente, sendo também funcional, com diversos postos de atendimento.A inovação nesta loja passa pela disponibi-lização de ferramentas online para que os próprios clientes possam identificar as peças e, desta forma, serem os próprios a solicita-rem o que precisam, mas contando sempre com ajuda dos profissionais da Euro Tyre que estarão in loco para auxiliar.“O nosso objetivo é demonstrar a alguns clientes mais reticentes as vantagens de po-derem fazer os seus pedidos através do nosso site com uma enorme simplicidade”, explica o responsável da Euro Tyre, afirmando também que “da próxima vez o cliente poderá fazer os pedidos desde a sua empresa, a qualquer hora do dia e 365 dias por ano sem ser necessário deslocar -se à nossa loja beneficiando, assim, da nossa capacidade logística para receber as peças na sua oficina”.

E m 2015, a Euro Tyre decidiu entrar no negócio das peças para automóveis. Foi um ano de lançamento, de conheci-mento e de experiência. Decorrido este

período, a Euro Tyre definiu como seu principal cliente o “automóvel”. “Queremos estar onde o automóvel for as-sistido. O que o automóvel precisar, a Euro Tyre tentará disponibilizar onde e quando for preciso. Na oficina de pneus, disponibili-zaremos pneus, na oficina de mecânica dis-ponibilizaremos peças”, começa por afirmar Manuel Felix, Managing Diretor da Euro Tyre, reforçando que “o nosso potencial de clientes é o parque automóvel português”.

MOTAQUIP

Muito recentemente, a Euro Tyre fechou um acordo de distribuição para a Península Ibéri-ca da Motaquip (que foi linha branca do Grupo PSA, tal como é a Eurorepar), tendo para isso desenvolvido uma estratégia diferenciadora de abordagem ao mercado.

Revolução no aftermarketA Euro Tyre vai provocar, muito em breve, uma revolução no negócio do aftermarket. Para além

das peças, também no tradicional segmento de pneus estão a ser desenvolvidos novos projetos. TEXTO PAULO HOMEM

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FEVEREIRO 2016    PÓS-VENDA | 19

D epois do ano de 2015 em que solidificou a sua atividade de grossista, a Euro Tyre tem para 2016 uma série de novos proje-

tos na área dos pneus.Em primeiro lugar, a empresa voltou a assumir a distribuição da marca Viking, que esteve em 2015 a ser comercializada pela Create Business. Entretanto, já assinou um acordo de distribuição da marca Gislaved (que também pertence à Continental).“A estratégia passa por comercializar a marca Viking para os clientes mais orientados para a mecânica, enquanto a Gislaved fica mais orien-tada para os nossos clientes de pneus, já que se trata de uma marca mais conhecida nesse segmento. Ambas têm um posicionamento de preço semelhante, mas com esta estratégia podemos dar alguma exclusividade local”, refere Manuel Félix, Diretor Geral da Euro Tyre.Um dos grandes projetos deste ano da Euro

Tyre surge com a Infinity, uma marca histórica deste operador de Murtede. Aproveitando a forte reestruturação da marca Infinity a nível europeu, com a entrada de novos elementos para a equipa dirigente, que trazem uma vasta experiência internacional em multinacionais, foi decidido dar a Portugal a honra de ser o pioneiro de um projeto europeu de desen-volvimento de uma rede com o patrocínio da marca Infinity.“Neste momento, já temos as primeiras uni-dades de retalho com a imagem da Infinity, num projeto que se irá alargar a todo o país”, revela Manuel Félix, que explica “que não será propriamente uma rede institucional como outras que existem no mercado, mas será algo que marcará um avanço importante com a Infinity no nosso país, mercado onde a marca tem a maior quota de mercado a nível europeu”.

Nova rede Infinity e distribuição em exclusivo da Viking e Gislaved

Para além da loja em Coimbra “temos como objetivo abrir novos espaços logísticos, para estarmos mais próximos dos clientes, ele-vando, assim, a qualidade do nível de serviço a prestar”, explica Manuel Félix, salientando que “em alguns clientes já entregamos quatro vezes ao dia, sendo a nossa intenção alargar este nível de serviço a todos os clientes”.

OUTRAS MARCAS

Outra novidade que a empresa de Murtede já começou a dinamizar é a sua marca própria Euro Tyre. “As baterias foram o primeiro pro-duto, mas existe um conceito que consiste em desenvolver uma gama de produtos de marca própria, a médio prazo, para distribui-ção ibérica”, afirma Manuel Félix. Além disto e mantendo a mesma lógica de distribuição e exclusividade ibérica, a Euro Tyre vai co-mercializar, também, transmissões, juntas homocinéticas e rolamentos da GAutoParts. No decorrer deste ano, a Euro Tyre deverá ainda anunciar outras novidades de produto. “Tendo diversas marcas, poderemos fazer um trabalho de posicionamento das mesmas em função das necessidades dos clientes”, revela Manuel Felix.

WEBSITE

Com mais de 190.000 visitas mensais, o web-site da Euro Tyre tem vindo a evoluir perma-nentemente no sentido de se tornar cada vez mais simples de usar para as oficinas (sejam elas de pneus ou de mecânica), sendo que um novo design será apresentado no decorrer deste ano.

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20 | PÓS-VENDA    FEVEREIRO 2016

MERCADO EURO TYRE

EURO TYREManaging Diretor: Manuel Félix800 200 [email protected]

CONTACTOS

Euro Tyre com presença direta no mercado...

A Euro Tyre definiu como mercados de atuação direta nas oficinas de pneus e mecânica os distritos de Aveiro, Viseu,

Coimbra, Leiria e Lisboa.Nestes distritos, a Euro Tyre estabelecerá as estruturas necessárias (lojas, armazéns, distribuição própria, etc.) para servir os potenciais clientes existentes nessas zo-nas fazendo, desde logo, uso dos seus dois armazéns em Lisboa e Murtede.Para estes potenciais clientes, a empresa d ispon i bi l iza rá, a lém das suas ma rcas exclusivas de pneus (Infinity, Viking, entre outras) e peças (Motaquip, GAutoparts, etc.), marcas premium de pneus e peças, onde se inclui, por exemplo, a Petronas e Liqui Moly nos lubrificantes e a ATE na travagem.

... E DESENVOLVIMENTO DE UMA REDE DE LOJAS MOTAQUIP

A Motaquip é uma marca do aftermarket (ex -PSA) com uma vasta gama de pro-dutos (travagem, filtragem, lubrificantes, kits distribuição, embraiagens, bombas de água, rolamentos, cubos de roda, etc.) que permite a uma loja de peças disponibilizar aos seus clientes 80% daquilo que são as suas vendas diárias. Tendo isto como base, a Euro Tyre vai apos-tar no desenvolvimento de uma rede de lojas de retalho Motaequip (fora da sua zona de ação direta) com exclusividade regional.Para esse efeito, “procuramos parceiros de negócio que estejam disponíveis para aplicar o conceito de loja Motaquip, onde os produtos desta marca serão a base do stock disponível nessas lojas”, refere Manuel Fe-lix. Deste modo, Euro Tyre disponibilizará condições financeiras vantajosas na aqui-sição de stocks, apoio de marketing para a rede, desenvolvimento da loja online para os clientes dessas lojas, bem como, suporte em termos de gestão e formação.

Pa ra a lém da pesqu isa por matríc u la do veículo (tem a base do TecDoc), a pesquisa de peças foi simplificada com acesso direto às principais linhas de produto, embora a pesquisa possa ser feita por referência ou por outros critérios como o código do motor. “Na realidade, pode ser pedido um filtro com dois clicks do rato”, assegura Manuel Felix, reforçando a simplicidade desta plataforma, dizendo que “existe, também, uma ligação direta ao Autodata para que a oficina tenha uma ferramenta técnica de apoio disponível”. Peças, pneus, consumíveis, lubrificantes, baterias e outro tipo de componentes (como turbos), para além de ferramentas (da Bahco) estão disponíveis nesta plataforma de uma forma muito clara, onde, o cliente tem acesso aos preços, aos descontos e às campanhas.

Pa ra da r todo o apoio de back office aos clientes, a Euro Tyre tem, ainda, três técnicos especializados num call center dedicado, exclusivamente, ao mercado de peças. “Que-remos ser um fornecedor universal também nas peças como já somos nos pneus”, conclui Manuel Félix.

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22 | PÓS-VENDA    FEVEREIRO 2016

conhecê -los e saber explicá -los bem, nomea-damente nos aditivos, que resolvem muitos problemas mas é preciso explicar como e porquê. Os aditivos são prevenção e são um investimento que compensa.

O que distingue um bom aditivo?Há uma série de aditivos no mercado. Para o consumidor é difícil escolher e saber quais é que, de facto, são seguros e eficazes para resolver um determ inado problema. Mas os aditivos passam muito também por uma questão de confiança na marca que os produz. Há empresas sem historial no mercado que apostam em realizar dinheiro muito rápido e oferecem aditivos com pouca ou nenhuma

performance mas não pensam nas conse-quências. Nós estamos no mercado desde 1957 e esta longevidade consegue -se porque só queremos vender aditivos que realmente funcionam. Não fazemos promessas irrea-listas e é nisso que as oficinas devem confiar.

Hoje há aditivos que poupam muito dinheiro em componentes muito caros como filtros de partículas, válvulas EGR ou injetores. São estes os aditivos com mais resultados?Temos muito bons produtos para esses com-ponentes e, por exemplo, quando a prevenção é feita é semelhante a fazer um seguro, porque os componentes vão durar e continuar a fazer o seu papel de forma eficaz. O consumidor tem

D avid Kaiser veio pela primeira vez a Portugal para uma ação técnica des-tinada à equipa comercial portuguesa, para que os bons resultados que a Liqui

Moly continua a apresentar no nosso mercado sejam reforçados. A formação foi técnica e visou dar mais e melhores argumentos aos comerciais para venderem os produtos da marca alemã. A PÓS -VENDA entrevistou em exclusivo o responsável máximo pelo desen-volvimento de produto da Liqui Moly.

Qual o papel destas formações técnicas des‑tinadas aos comerciais?Para nós é muito importante porque o que vendemos são produtos técnicos e é preciso

MERCADO LIQUI MOLY

“Os aditivos funcionam como um seguro”

Hoje, o uso de aditivos tem um papel preventivo muito forte para evitar reparações dispendiosas. David Kaiser, responsável técnico pelo desenvolvimento de produto da Liqui Moly,

não tem dúvidas de que hoje a manutenção de um carro não se faz sem aditivos específicos. TEXTO CLÁUDIO DELICADO

David Kaiser (à esq.) veio a Portugal dar formação técnica à equipa dirigida por

Matthias Bleicher (à dir.)

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ratura cai de 40 e 30 para 20 e até 16. A partir deste ano a SAE implementou duas novas classes, 12 e 8, que é uma tendência para o futuro, que deverá entrar no mercado mais em força dentro de cinco a sete anos.

Quais as outras tendências nos lubrificantes? No passado, a viscosidade garantia a lubri-ficação. Os óleos modernos, por exemplo, se pensarmos num óleo 16W12 ou até 8, a uma temperatura operacional de motor parece água, tem a mesma viscosidade do diesel e temos que pensar como o diesel é fino, não tem viscosidade. Nos óleos modernos, os aditivos garantem a lubrificação, e não os óleos -base como no passado. Com as temperaturas a serem mais elevadas, precisamos de maior quantidade de óleos -base sintéticos na for-mulação do óleo. Os óleos base terão cada vez mais uma maior qualidade. Os aditivos têm uma função cada vez mais importante na lim-peza e na prevenção do desgaste. A proporção entre aditivos e óleos -base não será alterada mas a qualidade dos aditivos vai aumentar.

O facto de não serem uma marca presente di‑retamente no primeiro equipamento dificulta o vosso trabalho?Não fazemos o primeiro enchimento, mas temos uma relação muito próxima com os construtores e eles analisam amostras da nossa produção para atestar a sua qualidade.

O facto dos lubrificantes serem cada vez mais específicos vai torná ‑los mais caros?Sim, porque é necessário um processo com-plicado de pesquisa e desenvolvimento. Os motores modernos são muito exigentes.

Que riscos correm as oficinas ao não usarem os óleos com as especificações corretas para cada motor?Se forem usados os lubrificantes errados, especialmente estes lubrificantes novos de baixa viscosidade, há o risco de uma falha rápida e grave do motor. Se usamos um óleo de baixa viscosidade num motor com 15 anos, este não está preparado para um lubrificante tão fino, o óleo sai fora dos rolamentos, e o motor tem uma avaria grave em pouco tempo. Se acontecer o contrário: um motor moderno com um óleo de elevada viscosidade, como um 15W40, o óleo é muito espesso, e o motor está a funcionar sempre numa temperatura muito fria, o que pode trazer problemas graves. É fundamental que as oficinas usem os óleos corretos e específicos para cada motor. É por isso que na nossa página de internet temos um guia de óleos para cada motor para que não existam erros. Com cinco óleos standard conseguimos cobrir 90% do parque circulante na Europa. Para os restantes 10% temos uma cadeia de distribuição muito competente que rapidamente fornece o cliente.

partamento técnico, mas no departamento comercial ou diretamente das oficinas. São eles que nos pedem produtos para resolver um determinado problema. Olhamos para o problema, analisamos motores e carros com esse problema, fazemos os nossos testes e desenvolvemos um novo produto pra resolver esse problema específico. Por vezes, usamos um produto que já temos no nosso portfólio e recomendamos esse produto para resolver o problema. Estamos sempre disponíveis para responder às questões do mercado.

Hoje um dos grandes objetivos na indústria automóvel é a eficiência. Qual é o papel de uma marca como a Liqui Moly neste desígnio?Os motores modernos têm uma tendência comum, que é a eficiência. Este objetivo foi também exigido pela União Europeia e os construtores têm que pagar multas muito pesadas se não cu mpri rem os l i m ites de emissões de CO2. Por isso, todos tiveram que apostar em motores eficientes. E há três coisas fundamentais para o conseguir: A pressão de combustão, a temperatura de combustão e a combustão limpa. Se tiver alta pressão e alta temperatura, os pistons e os materiais têm mais stress térmico e o óleo tem que cumprir regulamentos muito exigentes, não formar depósitos e não evaporar muito. A temperatu-ra do motor fica mais alta, a pressão aumenta e a viscosidade do óleo fica mais baixa, o que faz com que a fluidez do óleo baixe e essa é a nossa oportunidade no mercado dando os melhores óleos para estas exigências e aditivos que ajudam a prevenir os problemas. Por exemplo, para melhorar as propriedades que evitam o desgaste do motor.

A viscosidade dos lubrificantes está a alterar‑‑se nos novos motores?Nos novos motores os óleos tornaram -se cada vez mais finos e a tendência de mercado é migrar cada vez mais para óleo de menor viscosidade. 0 ou 5 W é a tendência de futuro, e especialmente a viscosidade a alta tempe-

que pagar um pouco mais por esse seguro, mas tem a garantia de que não vai ter despe-sas maiores no futuro.

Chegaremos a um ponto em que as marcas vão dar as suas aprovações aos aditivos como já fazem aos lubrificantes?Creio que não. Estamos em contacto com os construtores também na área dos aditivos mas se estes venderem aditivos querem -nos com a sua marca. Se olharmos para o manual de um carro, vemos que os aditivos não são permitidos mas alguns construtores ofere-cem os seus próprios aditivos, o que torna esta questão um pouco non ‑sense. A questão pas-sa também pelo facto de, a partir do momento em que permitam aditivos, as marcas vão ter que testar todos os aditivos que há no mercado para darem a sua aprovação.

Os aditivos são, regra geral, mais eficazes em carros novos ou mais antigos?Em ambos os casos. Os carros mais antigos têm, normalmente, motores mais robustos mas têm maior quilometragem e acumulam já muitos depósitos e alguma quebra de perfor-mance. Nestes carros há um maior consumo de combustível e mais emissões. Para ter uma melhor performance e reduzir o consumo têm que usar aditivos. Os carros modernos são mais sensíveis aos maus combustíveis ou a comportamentos errados ao volante que fogem da norma estabelecida pelo construtor, e, por isso, é altamente recomendado o uso de aditivos para evitar problemas, por exemplo com os filtros de partículas diesel, com o blo-queio de injetores ou com válvulas EGR.

Hoje a boa manutenção de um automóvel tem que incluir aditivos?Sem dúvida. É muito importante o uso de adi-tivos nos carros novos.

Como é que surge a decisão de trabalhar num novo aditivo?Nor ma l mente não começa no nosso de-

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MERCADO ALIDATA

sobre as principa is nov idades e desafios para o futuro.

O que tem sido feito em matéria de inte‑grações com o vosso software de Gestão de Oficinas?Melhoramos bastante a nossa aplicação no-meadamente nas integrações que tínhamos com o TecDoc, Autodata e GT Estimate. Já tínhamos as integrações feitas com as solu-ções em CD/DVD, mas o passo que demos foi na integração com as soluções Web.

Que vantagens é que isso trouxe para a vossa aplicação?A grande vantagem deste upgrade é a pos-sibilidade das oficinas terem disponíveis mais formas de integração com outras fer-ramentas. Além disso, foi criada uma nova funcionalidade que facilita muito a vida das oficinas: através da informação disponibiliza-da pelo TecDoc, as oficinas podem abrir uma folha de obra colocando apenas a matrícula do carro, tendo acesso imediato a todos os dados daquela viatura.

U m dos g ra ndes proble m a s q ue o software de gestão oficinal teve que enfrentar nos últimos anos foi o da integração com outras plataformas

que são cada vez mais usadas pelas oficinas. O software de gestão da Alidata foi acompa-nhando todas essas evoluções, sendo atual-mente uma solução que responde a muitas das necessidades de gestão de uma oficina.A revista PÓS -VENDA falou com Rui Batis-ta, responsável pelo desenvolvimento do software de Gestão de Oficinas da Alidata,

Facilitar a vida aos responsáveis da oficina

A Alidata entrou em 2016 com uma série de novidades no seu software que resultam de uma melhor integração com algumas plataformas. A vida das oficinas,

mesmo as mais pequenas, é agora menos complicada. TEXTO PAULO HOMEM

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junto. Assim, a oficina poderá ter acesso a consultar o stock do fornecedor, com todas as vantagens que essa situação representa, podendo efetuar prontamente a encomenda se a peça estiver disponível, simplificando todos os processos burocráticos.

É um projeto que está nos nossos horizontes, sempre numa perspetiva de simplificação da relação entre a oficina e o seu fornecedor de peças.

Em que outras áreas vão investir em 2016?Existe um setor para o qual queremos ter uma oferta muito melhorada, que é o dos pneus. Quem está nos pneus e tem software Alidata vai notar brevemente que iremos introduzir melhorias significativas.Os pneus é um setor em que nos queremos especializar muito mais, pois sentíamos que tínhamos aí algumas lacunas.Em termos comerciais vamos tornar o soft-ware Alidata mais modular, isto é, nos prin-

Isso representa mais custos para a oficina?Tem um custo muito reduzido. Esta integração da pesquisa de matrículas é vendida separa-damente em pacotes de pesquisas (ex: 1.000 pesquisas), sendo um extra à solução Alidata.Para os novos clientes, iremos disponibilizar logo na versão base a integração com todas estas ferramentas, para que os clientes pos-sam ver as vantagens da sua utilização.

Quais são as vantagens desta integração para os clientes e potenciais clientes Alidata?O tempo que um responsável da oficina poupa com esta solução é bastante compensadora, tendo ainda acesso a informação rigorosa e muito detalhada, não havendo enganos no pedido de peças.Aliás, a experiência que nós temos tido com a pesquisa por matrícula, mesmo junto de oficinas mais pequenas, tem sido espetacular, pois isto vem simplificar -lhes bastante a vida.Existem mais duas vantagens no meu enten-der. Primeiro, é um processo que facilita muito (bastante mesmo) a abertura da folha de obra e, em segundo, o carro fica logo identificado perante o TecDoc assim que coloquemos a matrícula no nosso software Alidata.O processo de identificação das peças a partir do TecDoc é mais simples, facilita a expor-tação dos dados para o Alidata fazendo, por exemplo, um orçamento rápido, entre outras funcionalidades.

Também foram melhoradas as integrações com outras plataformas?Sim, melhoramos também a integração com o catálogo web do Autodata, o mesmo se passando com o GT Estimate e com o Eurotax.Temos previsto no curto prazo uma inte-gração com o GTA / Axi Expert, bem como outras integrações mais específicas para a oficina, com ligação a sistemas de controlo de lubrificantes ou gestão de tintas, entre outros.

Qual é o desenvolvimento que tem sido feito ao nível do módulo de “receção ativa”?Estamos a trabalhar no módulo de receção ativa e a sua integração com a pesquisa por matrícula. Penso que iremos ter aqui uma solução muito interessante, em que basta ti-rar uma fotografia à matrícula do carro com o tablet e automaticamente a oficina fica com os dados todos da viatura. Atualmente, os dados ainda terão que ser colocados à mão.É uma solução eficiente, que minimiza o tra-balho mas que funciona também muito bem como ferramenta de imagem e que dá uma ideia de uma oficina moderna.

A evolução passará pela ligação da oficina à casa de peças que também tenha uma solução Alidata / Tecdoc?O próximo passo será precisamente colocar a oficina e o fornecedor a “falarem” em con-

ALIDATAResponsável: Rui Batista 93 713 23 67 [email protected]

CONTACTOS

Agora as oficinas podem abrir uma

folha de obra apenas com a matrícula do carro, tendo acesso imediato a todos os

dados daquela viatura

cipa is módu los o cl iente poderá adqu i ri r apenas as funcionalidades que necessita, o que torna o software mais acessível às pe-quenas oficinas. A ideia é poder configurar as funcionalidades em função das necessidades do cliente.

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MERCADO RECAMBIOS QUASAR

“ N e s te m o m e nto t r a b a l h a m o s a p e n a s e s te s t rê s c ompone nte s . O obj e t ivo foi especializarmo -nos neste tipo de produtos, pois já não fazia sentido, para nós, estar de outra forma no mercado que não fosse pela es-pecialização de produto”, começa por explicar Carlos Eguia, explicando ainda que “apesar da especialização, agora compreendemos que é um segmento de mercado enorme, e mesmo quando pensamos que temos tudo, existe sempre uma máquina ou um veículo para o qual ainda não temos a peça”.Segundo este responsável da Quasar, por ano, aparecem cerca de 3.000 referências novas

em motores de arranque, alternadores e ele-troventiladores no mercado! “Obviamente que nem todas são referências de rotação, mas isto demonstra bem o quão profundo poderemos chegar quando optamos pela via da especialização”, diz Carlos Eguia.Dessa forma, a Quasar disponibiliza motores de arranque, alternadores e eletroventilado-res para todo o tipo de motores, sejam eles de ligeiros, pesados, máquinas industriais e agrícolas, barcos ou outros. “Tentamos traba-lhar para qualquer tipo de veículo ou máquina que use estes três componentes”, assegura o mesmo responsável.

E m 2015 a Recambios Quasar fez 25 anos. Não foi por causa disso que veio fisicamente para Portugal em janeiro desse ano. Algumas condicionantes de

mercado levaram a empresa a investir numas instalações em Leiria.Durante muitos anos a Quasar foi mais um distribuidor de peças generalista, mas há cer-ca de 10 anos a empresa inverteu essa lógica. O momento era de apostar na especialização e a opção foi comercializar apenas motores de arranque, alternadores e eletroventiladores, bem como as respetivas peças de reparação destes componentes.

Profunda especializaçãoApesar de só estar presente fisicamente em Portugal há pouco mais de um ano,

em Leiria, a Recambios Quasar é uma empresa espanhola que há longos anos comercializa os seus produtos no nosso país.

TEXTO PAULO HOMEM

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TRÊS NÍVEIS DE PRODUTO

Nas gamas que comercializa, a Quasar traba-lha com três níveis de produto. Por um lado, comercializa marcas que estão no primeiro equipamento (Bosch, Valeo, Magneti Marelli, etc), disponibiliza produto importado (Taiwan, China, Canadá, India, etc) aos quais oferece a sua marca própria, denominada QSR e, por último, tem ainda produto recondicionado, tendo a Quasar uma oficina destinada à re-construção e adaptação de produtos.“Não vendemos nenhum produto sem saber muito bem o que está dentro da caixa”, refere Carlos Eguia, explicando que o recente in-vestimento numa oficina para reconstrução se deve ao facto de poder fornecer soluções que, muitas vezes, estão fora de série ou que já não existe referência ou ainda fazer adap-tações para utilização em determinado tipo de máquinas.Nos produtos importados a Quasar tem tam-bém uma política que passa pelo reconheci-mento dos fornecedores, e por um controlo efetivo da peça. Todas as peças estão grava-das no casco com alguns dados (número do fornecedor, a data de receção da mercadoria, referência própria, etc) que permite à Quasar fazer um controlo efetivo de tudo o que se passa com as suas peças. Por outro lado, a em-presa espanhola dispõe de um departamento técnico, com larga experiência em alternado-res e motores de arranque, que controla todas as peças (que são testadas), além de ter uma relação estreita com os fornecedores.“Conseguimos, desta forma, controlar tudo ao nível das peças que comercializamos”, refere Carlos Eguia, que garante que “o nosso objetivo é garantir o máximo de qualidade na peça, que é uma questão muito importante, nomeadamente quando estamos a falar de veículos de trabalho, como os pesados, onde a quebra de uma peça destas pode representar elevados custos”.Com um enorme stock de motores de ar-ranque, alternadores e eletroventiladores, a Quasar consegue uma fortíssima cobertura de mercado “que nenhum operador de peças generalista está próximo de alcançar”, revela Carlos Eguia.Através do site profissional que a Quasar dispõe, a empresa espanhola recebe cerca

Por ano, aparecem cerca de 3.000

referências novas em motores de arranque,

alternadores e eletroventiladores

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patamar, existe uma clara diferenciação de preço se o cliente for oficina ou se for retalhis-ta. Um retalhista vende à oficina praticamente ao mesmo preço que nós vendemos também à oficina”, assegura Carlos Eguia.Dizendo que a especialização é para manter no futuro, o responsável da Quasar diz que “não mais tem fim. Todos os dias existem novas referências para trabalhar e temos a noção que existe sempre muito trabalho a fazer e muita descoberta para realizar nos motores de arranque e nos alternadores”, conclui Carlos Eguia.

MERCADO RECAMBIOS QUASAR

QUASARGerente: Carlos Eguia 244 828 [email protected]

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Quais são os vossos objetivos para Portugal, depois de ter investido numas instalações em Leiria?Não temos pressa nenhuma de vender e de crescer. Queremos fazer com que o cliente esteja contente connosco e com o nosso tra-balho, que reconheça em nós a especialização que temos e, por isso, o objetivo é fazer um trabalho passo a passo.

Como se pretendem diferenciar no mercado em Portugal?Acima de tudo pela nossa especialização total em todo o tipo de motores de arranque, alter-nadores e eletroventiladores. Não vimos para o mercado para fazer demasiada concorrên-cia, nem vimos para estragar preços e degra-dar o mercado. Muitos clientes portugueses já nos conhecem há muitos anos e sabem como nós trabalhamos.

Com a especialização consegue ‑se ser sufi‑cientemente diferenciador?Foi a nossa aposta há 10 anos e temos todas as razões para a manter. Quando nos en-volvemos em profundidade com um tipo de produto, como é o caso dos motores de ar-ranque e dos alternadores, percebemos que isso é um mundo que não tem fim. Qualquer

máquina que tenha um motor e que necessite de um alternador ou de um motor de arranque, fazemos tudo para ter a peça correta. Temos um enorme controlo daquilo que vendemos, pois sabemos exatamente tudo o que está dentro das caixas.

O que representam as instalações em Leiria?É uma zona excelente. Permite -nos trabalhar

no centro e no sul de Portugal. Queremos que os clientes saibam que nós temos stock e com a logística podemos fornecê -los rapidamente de Leiria ou mesmo de Vigo. Todos os dias enviamos material de Vigo para Leiria para repor os stocks. Aqui em Leiria temos as referências de maior rotação, mas no próprio dia podemos satisfa-zer o cliente diretamente de Vigo.

CARLOS EGUIA, GERENTE DA QUASAR

“Não queremos fazer demasiada concorrência”

de 30.000 consu ltas mensa is. É possível consultar -se stocks, preços e informação di-versa sobre os produtos (alguma desta infor-mação só está acessível com password), mas ainda não é possível efetuar compras online. Mesmo assim, a Quasar não fornece qualquer peça sem ter a referência evitando -se, dessa forma, erros e enganos no envio ao cliente.Se o modelo de negócio em Espanha passa por vendas aos retalhistas de peças, em Portugal a Quasar dispõe de um modelo mais assente na relação direta com as oficinas.“Não colocamos todos os clientes no mesmo

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MERCADO CLÁSSICOS MITÍCOS

Catálogo completo para clássicosCitroën 2CV, Mini e Volkswagen Carocha são clássicos reconhecidos por todos, suscitam paixão, mas há também um negócio de peças muito especializado e crescente para estes modelos. São três modelos míticos e qualquer um deles nasceu como carro acessível e de volume. Envelheceram muito bem e isso fez com que se tornassem clássicos. Existem muitas unidades espalhadas por todo o país e o res‑tauro ganha cada vez mais importância, mas há também muitos proprietários que fazem questão de fazer um uso diário ou regular dos seus clássicos. Seja no restauro ou na manutenção, encontrar peças (e sobretudo a peça certa) pode não ser tão fácil como esta‑mos habituados para os carros mais recentes. Os três exemplos que lhe mostramos nas páginas seguintes são a garantia de que não falta nada para Citroën 2CV (Tudo para 2CV), Volkswagen Carocha (Hugo Peças) ou Mini (Minipeças). São três casas especializadas que conseguem fornecer peças de A a Z para estes três modelos míticos. Duas delas têm inclusive oficina, onde aplicam as peças que vendem, algumas originais (as que ainda há), outras réplicas. Estas três empresas são verdadeiras enciclopédias dos modelos em que apostaram. Vendem para todo o país e repartem muito o negócio entre o consumidor final, casas de peças e oficinas.

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CLÁSSICOS

MÍTICOS

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MERCADO MINIPEÇAS

clássicos, que foi crescendo e se tornou um operador de referência e especializado em Portugal.“Sempre foi um negócio de passa palavra e ainda hoje é assim”, começa por dizer João Alcaide, para quem atualmente não existem segredos quando se fala em Minis.

PEÇAS NOVAS

Grande parte do stock de peças que a Mini-peças disponibiliza são novas, importadas de diferentes fornecedores especializados neste veícu lo, sendo que ex iste ta m bém material usado. “Dizemos sempre que temos tudo para Minis, mas existem referências que estão obsoletas e que já nem são fabricadas.

Isso obriga -nos a estar presentes em feiras internacionais, nomeadamente em Inglaterra, onde podemos encontrar o material que nos falta”, refere João Alcaide, adiantando que “também compramos em algumas casas de peças mais antigas, que têm monos. Tudo o que for de Mini normalmente compramos”.O facto de a Minipeças dispor de uma oficina acaba também por ser importante e poten-ciador para o negócio de peças. “Podemos aconselhar muito mais facilmente o cliente, pois muitas vezes colocam -nos questões com as quais já nos deparamos na oficina e, dessa forma, podemos dar ao cliente a solução mais correta”, revela o mesmo responsável.O Mini “original” foi fabricado entre 1959 e 1999, tendo diferentes modelos, carroçarias,

S endo um carro com muita história, também a Minipeças tem uma história sui generis. João Alcaide não tinha par-ticular paixão pelos Minis, até à altura

em que decidiu oferecer um à sua namorada (atual mulher), que gostava particularmente deste automóvel. Como era condutor profis-sional, viajava muitas vezes para Inglaterra, começou a adquirir peças para Mini naquele país, que por sinal tinham mais qualidade e eram mais económicas.Começou a trazer peças para Minis de amigos e como a notícia se espalhou, rapidamente se tornou em negócio, deixando na altura aquela que era a sua atividade principal. A partir daí, em 2005, teve início a Minipeças, um negócio dedicado às peças para Minis

História de amor e paixãoNão existe praticamente nenhuma peça para o Mini antigo que não esteja disponível na Minipeças.

A empresa de Mira é hoje uma das referências nacionais em peças para este icónico automóvel. TEXTO PAULO HOMEM

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ONLINE

Para além das instalações da Minipeças, em Mira, os clientes podem comprar na Minipe-ças através da internet. O site da Minipeças disponibil iza todo o catálogo online, com referências e preços de todas as peças, tendo apenas que fazer o registo nesse site para poder realizar a encomenda.“A maioria das vendas são realizadas através do site, assim como existem muitos outros que usam esta plataforma para fazer orça-mentos”, explica João Alcaide, revelando que esta plataforma regista todas as consultas em “back office” e “permite-nos saber, com grande segurança, quais são as intenções de compra dos clientes e, como tal, fazer uma melhor gestão do stock”.Não menos importante é, para a Minipeças, a presença em salões de clássicos. “Assim que comecei a fazer feiras as vendas aumentaram bastante”, diz o responsável da empresa, explicando que “atualmente vou a feiras para servir os meus clientes, pois raramente aparecem novos clientes”.Há quase seis a nos a M i n ipeças dec id iu também investir numa oficina. Uma área de

versões e motorizações, mas tal facto não constitui problema para a Minipeças, como refere João Alcaide assegurando “que temos peças para todos os Mini no nosso stock”.Tendo clientes de todo o tipo, desde parti-culares a profissionais, João Alcaide refere que “comercializamos essencialmente para oficinas e casas de peças, como também che-gamos a fazer alguma exportação”.Sendo um tipo de carro que já não se vê a cir-cular nas nossas estradas com regularidade, o responsável da Minipeças não consegue esti ma r o nú mero de M i n i c lássicos que existem em Portugal. “Só numa concentração em que estive presente na Ilha da Madeira, apareceram mais de 400 Minis. Foi dos carros mais vendidos do mundo, avançado para a sua época, fácil de conduzir e que todos acabamos por ter uma história associada a um Mini. Por outro lado, é um carro que muitos clientes ainda o usam como carro do dia -a -dia e, por isso, tenho a certeza que existem ainda mui-tos Mini no mercado”, explica João Alcaide, observando que “o material de desgaste do carro não é caro, sendo mesmo muito econó-mico. É por isso que se justifica que existam muitos a circular”.

MINIPEÇASGerente: João Alcaide231 488 [email protected]

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negócio que, como se disse, ajuda muito no negócio das peças mas que é importante do ponto de vista técnico, dizendo João Alcaide que “são negócios que se completam um ao outro”. Nesta oficina apenas não se faz pintura e retificação de motores, tudo o resto pode ser feito na Minipeças. Restauros, manutenções e reparações são serviços constantes para a empresa, que também presta muita informa-ção técnica aos seus clientes, que decorre da experiência da sua própria oficina. Para já, João Alcaide não pensa em começar a vender peças para os Minis da nova geração, até porque continua a considerar que ainda existe muito a fazer nas peças para os Minis clássicos.

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MERCADO HUGO PEÇAS

exposição junto ao balcão aberto ao público.O negócio começou pelos Carochas, que são hoje ainda a bandeira da Hugo Peças, mas mais recentemente começaram também a trabalhar peças para a primeira Transporter, o Tipo 3 Karmann Ghia, para o Golf I e para as mí-ticas pão de forma. “Estas últimas começaram a ter uma procura tão grande que em termos de negócio estão praticamente equivalentes ao Carocha”. A empresa trabalha apenas Volkswagen clássicos. “Com esta especializa-ção e exclusividade somos os únicos no país”. Para Carocha há todo o tipo de material, tanto para restaurar por completo um carro como para a manutenção comum. “Temos tudo, desde chaparia, eletricidade, estofos, motor e mecânica geral. Conseguimos vender todos

os componentes incluíndo blocos armados, apesar de serem mais caros do que restaurar um motor. A única coisa que não vendemos são tintas”, explica. Tudo porque seria um negócio marginal, uma vez que as oficinas têm estufas próprias e fazem as suas próprias tintas. “O que fazemos, quando nos pedem, é ajudar a identificar a cor original para aquele carro em específico através dos códigos da Volkswagen”, explica Hugo Frazão. Em termos de stock esta especialização no Carocha não é fácil de gerir. “O Carocha, ao contrário de outros clássicos, como o 2CV ou o Mini, é um carro que tem muitos modelos di-ferentes. Há muitas variantes de carroçarias e também na mecânica há muitas diferenças. O stock é enorme para abranger todos os

N o início, há 16 anos, as peças para Caro-cha eram um hobby para Hugo Frazão e o irmão, depois de terem comprado alguns Carochas para restaurar. Mas

“as coisas foram crescendo e já era difícil levar isto apenas como um hobby. Ou parávamos e era mau porque já tínhamos um stock con-siderável, ou continuávamos mas tinha que ser uma coisa a sério e a tempo inteiro.” Hugo Frazão optou pela segunda hipótese, despediu--se do emprego, mas continuou sozinho, já que o irmão saiu da empresa. Desde essa decisão já passaram 10 anos. “Dediquei -me em exclusivo e não estou arrependido”. As instalações atuais são as segundas, uma vez que era preciso acompanhar o crescimento do negócio. São atualmente 200 m2 de armazém e 100 m2 de

Carocha de A a Z Na Hugo Peças a especialização compensa. Com peças disponíveis para montar

e restaurar integralmente um Carocha, vende para todo o país e os clientes dividem ‑se entre profissionais e consumidor final.

TEXTO CLÁUDIO DELICADO

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de peças seja feito em toda a parte do mundo, maioritariamente a Hugo Peças trabalha com fornecedores europeus, pela questão da carga de impostos. Em Portugal não há qualquer fornecimento até porque a SIVA (importador Volkswagen) “não aposta neste tipo de peças e acaba por nos comprar a nós para os carros que ainda mantêm apesar da Volkswagen na Alemanha ter um departamento especializa-do em clássicos”, explica Hugo Frazão. Ainda assim, o que ainda existe têm disponível com a marca original, como a ATE em tudo o que é travagem, mas há também peças originais da LuK ou da Hella. O que já não existe têm marca branca, fornecida por um grupo dinamarquês que faz réplicas, e tentam oferecer as duas para o cliente ter opção. Vendem também lubrificantes, essencialmente o 20W50, es-pecífico para carros antigos. “Neste momento fazemos mais do que uma encomenda por mês aos nossos fornecedores etambém res-pondemos de forma imediata quando é uma urgência.”

CLIENTES

O balcão está aberto a toda a gente e há uma divisão entre oficinas e casas de peças e tam-bém o consumidor final, que gosta de fazer o

modelos”, explica Hugo Frazão. E a vantagem que oferece aos clientes é exatamente ter as peças disponíveis. “Hoje temos que ter tudo ou tentar, porque a internet abriu portas e foi muito bom por um lado, mas por outro, hoje é muito fácil a qualquer pessoa comprar uma peça online. O problema de comprar pela internet é nunca se ter a certeza do que vem dentro da caixa. Há muitos erros e isso aqui não acontece. Além disso, conseguimos ter preços muito competitivos e não vale a pena correr o risco de comprar pela Internet e não ser a peça correta”. As oficinas que têm acesso ao TecDoc conseguem consultar algumas peças catalogadas para os Carochas, mas está longe de ter a especialização de quem trabalha todos os dias este modelo.Hoje existem já algumas dificuldades em arranjar algumas peças, em especial para os Carochas mais antigos dos anos 50. Muitas vezes têm que ser peças usadas ou acabam por apa recer a preços exorbita ntes. Nos carros dos anos 70 é mais fácil arranjar todo o tipo de peças a preços competitivos. “Aca-bamos por vender de tudo um pouco. Uma semana podemos vender muita mecânica, e na seguinte muita chaparia. Isto tem tudo um começo e um fim porque, muitas vezes, são processos de restauro. Embora o fabrico

HUGO PEÇASProprietário: Hugo FrazãoRua Zeca Afonso, nº5 A Santa Iria da Azóia210 838 [email protected]

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restauro do seu carro e acabam por ajudá--los a esclarecer algumas dúvidas técnicas. “Temos revendedores que nos compram para revender e, normalmente, estão associados a uma oficina. Temos também os mecânicos que compram e ganham a sua margem depois na aplicação”. As oficinas e casas de peças têm preços diferenciados em relação ao consu-midor final. Além do balcão em Santa Iria da Azóia, a Hugo Peças vende para todo o país e ilhas e entrega através dos CTT Expresso. E uma oficina própria, é viável? Hugo Frazão diz prontamente que não. “No meu entendi-mento ter uma oficina não resulta. Alguns exemplos que v i em Portuga l de peças e oficina juntos hoje já não existem porque não correu bem. Não se consegue estar nos dois sítios ao mesmo tempo e isto são coisas que implicam uma dedicação a tempo inteiro. Se tivesse enveredado pela oficina não vendia as peças. Ou uma coisa ou outra.”Neste momento Hugo Frazão não tem noção de quantos Carochas existem em Portugal porque há muitos abandonados. Mas sabe que já se trabalha muito bem o restauro em Portugal. “No entanto, oficinas especializadas em restauro de Carochas existe apenas uma ou duas em Portugal”. Se o restauro de um Carocha dos anos 70 não fica a menos de 5000 euros, Hugo Frazão garante que o mítico Volkswagen tem “uma manutenção muito barata. Andar com o carro com frequência torna essa manutenção ainda mais barata. Uma pessoa que faça uso diário a manutenção é muito básica. É mudar o óleo todos os anos, um kit de juntas, o filtro é lavá-vel e não há muito para comprar além de um platinado, um condensador ou velas, que são tudo coisas baratas. Hugo Frazão acredita que o negócio vai con-tinuar a crescer mesmo com esta especia-lização nos clássicos da Volkswagen. Com o tempo aparecem sempre novos clássicos Volkswagen que serão incorporados. E os Carochas vão perdurar porque “um carro destes com 30 anos bem restaurado dura perfeitamente outro 30 ou 40 anos.”

CLÁSSICOS

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MERCADO TUDO PARA 2CV

possa imaginar, em prol do 2CV (e dos outros dois também).Até 1990 a Citroën comercializou o 2CV, sendo “obrigada” a disponibilizar peças para o carro até 2000. Quando a marca francesa começou a deixar de ter peças para este modelo e o 2CV deixou de ser carro do dia -a -dia e passou a ser claramente um clássico, abriu -se uma oportunidade de negócio para as peças.A Mehari -2Cv Club Cassis, que disponibiliza-va peças para o Mehari, sentindo a necessi-dade que passou a existir de peças para 2CV, passou também a disponibilizar essa oferta. Não se trata apenas de um fornecedor mas sim de um fabricante (que utiliza muita da maqui-naria que construía de fábrica estes veículos), que a “Tudo para 2CV” passou a representar oficialmente para Portugal.Dário Mendonça, que desde 1970 possui e se

dedica ao 2CV, carro que conhece ao milíme-tro, em 2003 associou a sua paixão ao negócio, desenvolvendo desde então esta atividade nas peças e no restauro / reparação deste em-blemático modelo (e dos outros dois também).“Não tinha a noção na altura que o negócio se pudesse expandir tanto. Atualmente já não se fazem tantos restauros, mas continua -se a vender muita peça para 2CV”, refere Dário Mendonça, dizendo que “não sabemos em concreto qual é o parque circulante de 2CV, mas sabemos que existem muitos e houve a nos em que se i mporta ra m mu itos 2CV. Temos a noção disso pelo volume de negó-cios e pela rotatividade de clientes que vão aparecendo”.As peças que mais são comercializadas para o 2CV através desta empresa de Corroios são, acima de tudo, de manutenção (plati-

P ara quem visita salões de clássicos por certo que não é estranho estar familiarizado com a “Tudo para 2CV”. A empresa de Dário Mendonça tem

um stand próprio que monta nestes salões e onde expõe uma enorme quantidade de peças, componentes e acessórios para quem tenha um Citroën 2CV, Mehari e Dyane, veículos que partilham entre si a mesma plataforma tecnológica.Uma visita à suas instalações revelou -se imprescindível, uma oportunidade para ve-rificar que, de facto, ainda existe tudo para quem queira manter a circular um 2CV ou mesmo um Mehari ou uma Dyane. Mas esta empresa não se fica por ter tudo para estes veículos, pois faz também tudo por eles, isto é, vende, restaura, faz manutenção e repara-ção, dinamiza passeios e tudo o mais que se

Tem mesmo tudo para 2CVMesmo tendo deixado de ser oficialmente fabricado pela Citroën, o 2CV é um automóvel

que atualmente continua a ser possível manter original. A “Tudo para 2CV” é uma empresa que faz jus ao seu nome e comercializa mesmo tudo para este modelo.

TEXTO PAULO HOMEM

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Mehari -2CV Club Cassis “original” Citroën

E xistem na Europa diversos fabricantes de peças para os 2CV, Mehari, Dyane e até do AMI. Contudo, nenhum é como

a Mehari -2CV Club Cassis. “É o maior fabri-cante de peças para este tipo de veículos e é aquele que tem a gama mais completa”, refere Dário Mendonça, explicando que “esta empresa possui material original com certificação da Citroën, já que utiliza os moldes e os equipamentos que fabricavam originalmente os 2CV. É uma empresa que tem também a autorização oficial da Citroën para continuar a fabricar estas peças. Os restantes fabricantes também têm peças para estes carros, mas só a Mehari -2CV Club Cassis é que possui material de origem”.

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nados, velas, bobines de ignição, rolamen-tos, capotas, etc). No caso dos restau ros, comercializam -se chassis, motores, material de estofos, chaparia diversa, sendo que tam-bém se comercializam muitos pneus e jantes.“As tradicionais casas de peças não se inte-ressam por ter este material de manutenção para 2CV e também não existe ninguém que venda pneus para estes carros”, refere Dario Mendonça, focando que “aqui a especialização leva -nos a ter um stock de peças com quase todas as referências, mas também porque o nosso cliente quando quer a peça é sempre para... agora”.De facto, de acordo com o responsável da “Tudo para 2CV”, o cliente “vê o 2CV como um “hobby” ao qual dedica tempo quando tem disponibilidade económica, sendo precisa-mente nesse momento que quer a peça”.Para além da venda direta nas instalações da empresa, através de um catálogo em papel (em português) os clientes podem ver as re-ferências das peças e requisitar as mesmas, embora também tenham um acesso ainda mais facilitado através da loja online que está disponível (para 2CV, Dyane e Mehari) no site da empresa (http://loja.tudopara2cv.com).Para os 2CV mais antigos (o carro nasceu em 1948) também existem peças, embora algumas sejam mais difíceis de arranjar. Para colmatar essa lacuna, os responsáveis da empresa visitam muitas feiras internacionais ou junto de particulares para as obter, assim como encontros mundiais de 2CV ou ainda através de uma aturada pesquisa na inter-net. “São peças que já não são fabricadas e por vezes aparecem, o que nos obriga a estar atentos”, refere Dario Mendonça.A “Tudo para 2CV” tem todo o tipo de clientes. Desde o particular ao cliente oficina e até alguma revenda, são diversos os clientes que compram a esta empresa que, para além das peças, disponibiliza ainda ferramentas, con-sumíveis e todo o acompanhamento técnico que seja solicitado.Na oficina que tem, esta empresa realiza todo o tipo de trabalho que o cliente deseja, deste um restauro profundo até uma simples ma-nutenção. Para além disso, organiza também passeios (o próximo será a Marrocos), marca presença em muitos salões e voltou a dinami-zar demonstrações de Pop -Cross.

TUDO PARA 2CVGerente: Dario Mendonça212 538 [email protected]://loja.tudopara2cv.com

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OFICINA CASA MARQUES

na Alemanha, apesar de Luís Marques ter chegado a concorrer a um centro de inspeção automóvel exatamente para o mesmo lote onde está atualmente esta oficina.Ocupando cerca de 1.000 m2, numa área de 7.000 m2, a Casa Marques é um edifício amplo e funcional, pensado especificamente para a atividade de pneus e de serviços rápidos, com excecionais condições para receber os clientes.“Uma das coisas que tentei fazer com a nova Casa Marques foi marcar a diferença”, refere Luís Marques, dizendo que “aproveitamos a tradição que a nossa casa tinha, mas a nossa principal intenção é ser diferente, mesmo sabendo que é muito difícil combater os bis-cateiros”.No entender de Luís Marques, mesmo com as dificuldades financeiras que muitos clientes têm “eles já começam a procurar qualidade, transparência e serviço. É precisamente nes-tes aspetos que a Casa Marques quer marcar a diferença que resumia a uma palavra: pro-fissionalismo”.Também implementada está uma rigorosa política de recebimentos, pois diz o responsá-vel desta oficina que “os clientes que querem ter um relação de seriedade connosco acei-tam as nossas regras. É com estes clientes

que queremos trabalhar, os outros não nos interessam”.Para além de gerente da Casa Marques, Luís Marques é também um excelente relações públicas que aposta muito na relação com o cliente. “Temos que saber falar com o cliente e criar com ele uma relação de amizade, não o olhando apenas como alguém que vem à nos-sa casa gastar dinheiro”, explica o gerente da oficina, dando como exemplos que “um cliente que venha mudar o óleo ao motor do carro nós lavamos -lhe o motor ou alguém que mude os quatro pneus a Casa Marques oferece -lhe a lavagem do carro. Isto marca a diferença”.Pa ra a lém de u m for te i nvest i mento na qualidade dos equipamentos, que permitem que a Casa Marques aposte não só nos pneus mas também nos serviços de mecânica, foi também seguida uma política de recursos humanos (leia -se técnicos) com formação e experiência que traziam de diversos conces-sionários de automóveis. “Com o investimen-to que fazemos diariamente em ferramenta e com os técnicos que temos, podemos prestar um serviço muito profissional, bem diferente de tudo o que se faz por aqui na região”, realça Luís Marques.Atendendo à imagem da oficina, o seu gerente coloca de lado a ideia de integrar uma rede ofi-

P ara quem segue de Mira para Canta-nhede pela estrada nacional não con-seguem passar despercebidas, junto a Febres, umas enormes instalações

do lado esquerdo, com umas garrafais letras a dizer Casa Marques.Para alguns pode ser apenas mais uma casa de pneus, mas para quem é da região sabe que se trata de uma das mais antigas casas de pneus que existe na região. Um dia, Luís Marques, atual gerente da Casa Marques, decidiu que estava na altura de as-sumir o negócio do sogro que durante muitos anos fez o nome deste retalhista de pneus em Febres, bem às portas de Cantanhede.Com uma longa história de vida, Luís Marques conheceu meio mundo nos pneus (e não só), tendo -se cruzado no seu percurso de vida com um alemão, detentor de uma das maiores redes de oficinas da Alemanha (e Áustria) e de um gigantesco negócio grossista de pneus, com o qual percorreu diversos países. A vida levou -o até Angola onde se estabele-ceu com um negócio retalhista na área dos pneus, que esteve quase para abandonar, mas que ainda hoje detém.A atual Casa Marques acaba por sofrer in-fluências disto tudo, já que o projeto do edifício é exemplo do que se faz nessa rede de oficinas

Um conceito alemãoDe um barracão para uma das melhores instalações de pneus que existe em Portugal, a história

da Casa Marques é também uma história de vida, ao qual está associado Luís Marques. TEXTO PAULO HOMEM

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cinal, pois recusa ter que ser obrigado a cum-prir objetivos que não sejam os da Casa Mar-ques. “Entendo que podia ser uma mais valia em termos de formação, mas atualmente, sendo associados da ANECRA também temos acesso a formação”, refere este responsável. A Casa Marques adquire pneus a grossistas portugueses e estrangeiros, recorrendo a dis-tribuidores locais na área das peças. Tanto nos pneus como nas peças, a aposta é sempre nas melhores marcas, pois “são aquelas que nos dão garantias de qualidade, mesmo sabendo que são um pouco mais caras. Contudo, temos que saber falar com o cliente e explicar -lhe a razão porque deve optar pelas melhores marcas, pois são aquelas que dão as melhores garantias. É isso que temos que explicar ao nosso cliente”, refere Luís Marques.Estando numa região recheada de grossistas de pneus, a Casa Marques possui ainda assim um bom stock de pneus, pois no entender do responsável da Casa Marques, “temos que saber servir o cliente e, mais uma vez, marcar a diferença”.O futuro agora passa por consolidar o enorme investimento feito na Casa Marques, num negócio que reflete a forma de Luís Marques estar na vida.

CASA MARQUESDiretor Geral: Luís Marques231 469 976geral@casa ‑marques.comwww.casa ‑marques.com

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PERSONALIDADE DO MÊS MARCELO SILVA (AUTO DELTA)

“Temos condições para continuar a crescer”

Marcelo Silva nasceu no mesmo ano da Auto Delta e hoje, aos 38 anos, tem um papel fundamental na estrutura da empresa de Leiria, que não para de crescer.

Este ano arranca com as novidades Valeo e SWF e a construção de um terceiro armazém. TEXTO CLÁUDIO DELICADO FOTOS MICAELA NETO

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O que vos permitiu em termos de stock?Permitiu -nos principalmente aumentar a capacidade de stock e consequentemente aumentar a oferta de marcas e gamas para os clientes. Também o novo espaço de aten-d i mento perm itiu a criação de mel hores condições para o público local.

A expansão das marcas que vendem foi uma consequência disso?Sem dúvida: os anos de 2014 e 2015 fecharam de forma positiva, reflexo da continuação da política de anos anteriores, assente em rigor e seriedade com os nossos parceiros.

Com quantas marcas trabalham atualmente?Neste momento representamos diretamente 60 marcas, sendo a maioria fabricantes de primeiro equipamento.

Quais os principais critérios que usam na escolha de novas marcas?É uma conjugação de vários fatores, normal-mente assentes na qualidade do produto, ex-tensão da gama, presença no nosso mercado e qualidade do serviço.

Quais são as principais vantagens e desvan‑tagens de trabalhar com marcas premium?Uma marca premium prima pela qualidade dos seus produtos e, consequentemente, pela credibilidade que transmite aos diversos elos da cadeia ao lidar com estes. Em contraponto, e devido a estruturas maiores e mais rígidas, terão menor flexibilidade para ser tão compe-titivas a nível do preço.

Assiste ‑se hoje no mercado à proliferação de marcas de segunda e terceira linha. Como olha para esta questão?As marcas de 2ª e 3ª linha sempre existiram, contudo, a visibilidade hoje é maior pois a qualidade e competitividade das mesmas

A azáfama é sempre grande entre o bal-cão, o armazém e as várias carrinhas das transportadoras que chegam para garantir a entrega das peças o mais rá-

pido possível em todo o país. Marcelo Silva, hoje com a direção comercial da Auto Delta, olha para trás e não tem dúvidas: “Sinto um enor-me orgulho no que os meus pais construíram quando fundaram a empresa, em 1977, num percurso que não foi fácil”. O objetivo de Marce-lo, juntamente com a irmã, é dar continuidade a um trabalho feito ao longo dos últimos anos e que tem ajudado a empresa a crescer, contando atualmente com 76 funcionários. O facto de ser uma empresa familiar “é um pilar muito importante do sucesso”. Formado em gestão, é a experiência que faz a diferença para vingar no negócio.

Quais são as características que gosta que os clientes mais valorizem na Auto Delta?Existem várias das quais me orgulho pes-soa l mente, mas creio que devo rea lça r o profissionalismo e disponibilidade que os colaboradores transmitem no contacto com o cliente e a oferta/variedade de produtos que podem encontrar na nossa gama.

Nos últimos anos a Auto Delta fez vários investimentos para se modernizar. Foram passos importantes? Em primeiro lugar, a modernização física proporc ionada pela s nova s i n sta lações. Depois, a criação e aprofundamento da pla-taforma informática: aqui, num trabalho que não é palpável, está representado o futuro do mercado. Numa estreita articulação com o TecDoc, proporcionamos ao nosso cliente a possibilidade de saber no momento se a peça está disponível assim como o seu preço – e aqui entrará em breve uma nova versão da plataforma. Numa outra fase do negócio, o portal informático das garantias também re-presenta uma modernização, proporcionando ma ior segu ra nça e acompa n ha mento da situação ao cliente. Acompanhar e até tentar estar um passo à frente do cliente e parceiro é um desígnio da Auto Delta, nunca nos per-mitindo encerrar este capítulo.

O que vos permitiu esta modernização? Acima de tudo, vontade em triunfar – e sentir que o trabalho nunca está concluído. O nos-so objetivo é continuarmos ano após ano a suplantarmo -nos a nível individual e coletivo, algo que não se expressa apenas no volume de vendas – este número é importante, mas creio que demasiado redutor para uma estrutura como a nossa que irá este ano perfazer 39 anos de existência.

Mais de um ano depois da inauguração das novas instalações como é que isso mudou o vosso negócio?

também se adaptou às exigências dos clien-tes. O facto de uma marca ser considerada premium está muitas vezes ligada à presença (ou não) no equipamento original, contudo a situação económica leva cada vez mais o cliente final a pedir marcas competitivas mas de boa qualidade.

GARANTIAS E DEVOLUÇÕES

Isso afeta também a questão das garantias e devoluções. Quais são os principais proble‑mas com que têm que lidar relativamente a esta questão?Sinto que deve existir por parte de todos os intervenientes, um esforço no sentido de elu-cidar o cliente final sobre quais as reais causas da existência de uma reclamação, bem como o motivo pelo qual ela pode potencialmente não ser aceite tecnicamente – isto apenas trará mais profissionalismo ao setor. A questão das devoluções está intimamente ligada a razões de cariz comercial da política de cada empresa, sendo aqui a marca pouco relevante.

Como é que a Auto Delta lida em termos de processo e também internamente com a questão das devoluções e garantias?Em 2013, e após um estudo de cerca de 6 meses sobre os problemas e necessidades inerentes a esta questão, lançámos o nosso portal que permite aos clientes aceder em tempo real ao estado de qualquer pedido de devolução/ga-rantia colocado desde a sua criação, incluindo (mas não limitado a) relatórios e informações de serviço de fabricantes, análises internas com fotografias (quando se justifica), informa-ção sobre a nota de crédito (se tiver existido lugar à mesma), entre outros.

Como analisa a evolução da importância do fator preço nos últimos anos no mercado?Estou em crer que, sendo o preço o fator

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PERSONALIDADE DO MÊS MARCELO SILVA (AUTO DELTA)

sempre em discussão, apenas tem validade quando existe disponibilidade do produto – por muito importante que seja sermos com-petitivos, se não temos o produto disponível não vendemos um euro mais por isso.

Nos últimos anos tem ‑se assistido também a alguma mistura entre os diferentes níveis da cadeia de distribuição. Qual é a posição e o posicionamento da Auto Delta?A Auto Delta assume -se como grossista que fornece parceiros do retalho por todo o país.

Qual foi o efeito que a pressão dos preços teve na “luta” entre a concorrência?Infelizmente a concorrência tem tendência a focar -se principalmente neste ponto, igno-rando outros como serviço e disponibilidade. A única certeza a retirar de uma “luta” de preços é a redução da margem para os opera-dores, o que leva, consequentemente, a menor disponibilidade para futuros investimentos.

Quais são hoje os pontos fracos do mercado?Os pontos fracos do mercado estão aí mesmo e passarão talvez por um amadurecimento pouco eficaz do mesmo. A “luta de preços” aliada a alguma canibalização de pontos na cadeia de valor do mercado é demasiadamen-te importante, quando deveriam ser a compe-tência, a rapidez e a fiabilidade os principais pontos de diferenciação no mercado.

EVOLUÇÃO DO MERCADO

Olhando para trás, quais as grandes evoluções do setor oficinal nos últimos anos?A profissionalização resultante da formação e consequente valorização perante o consu-midor final. Também o rejuvenescimento do setor permitiu a utilização de novos métodos e ferramentas que ajudaram neste ponto.

E ao nível do retalho, que pontos evoluíram mais?Aqui, seguimos e tentamos que a evolução do setor oficinal seja um espelho do que nós so-mos. A formação já não se verifica apenas num evento por ano, mas sim no dia -a -dia, pro-curando sempre respostas para as questões colocadas ou que o cliente irá colocar. Depois, a internet tem sido um dos nossos aliados, proporcionando e permitindo a transmissão de informação sobre e para o mercado.

A facilidade de logística veio facilitar a vossa operação, mas também colocou mais pressão nos grossistas que têm que fazer stock para a restante cadeia de distribuição. Como se adaptaram a esta realidade?Com naturalidade... o mercado automóvel português tem uma variedade de marcas e modelos bastante interessantes, o que nos obriga a uma análise constante e exaustiva

pois quando não temos a peça, a venda não se efetua. Aqui entra em campo o investimento feito nas infraestruturas, situação que nos permitiu assumir em anos recentes uma posição diferente no mercado.

Sendo grossistas, a aposta no balcão de aten‑dimento faz sentido com os níveis de logística que hoje existem?O ba lcão de atend i mento conti nua a ser importante na zona onde temos a sede im-plantada. Ainda assim, o ramo grossista é claramente o foco da empresa.

O que podem trazer ao mercado os novos gru‑pos de retalho que, muitas vezes, compram di‑retamente às marcas. São mais concorrência para os grossistas?

“As grandes novidades neste início

de ano passam por começar

a vender marcas importantes para a nossa oferta como

a Valeo e a SWF”

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Sempre. O cl iente foca -se demasiado no preço não pensando também na capacidade de assistência e acompanhamento que per-mitimos, obrigando -nos a não ter qualquer tolerância com qualquer atividade paralela.

O setor está hoje bem defendido através das associações ou há muito caminho por fazer?As associações existentes, sendo suficientes para cobrir o mercado, têm de responder na hora aos interesses dos seus associados. Nessa medida, não temos sentido qualquer problema com a defesa dos nossos interesses.

Em termos de cobertura de mercado estão satisfeitos ou estão à procura de expandir o vosso negócio?Existem sempre áreas onde cremos poder fazer mais, contudo estamos muitíssimo satisfeitos com os parceiros que temos espa-lhados pelo país.

Centram a vossa força na sede, apesar de te‑rem um armazém em Castelo Branco. Nunca pensaram expandir a empresa para outros pontos de país? Há muitas empresas a apostar em armazéns de proximidade...O armazém de proximidade garante, sem dú-vida, a venda diária e é uma aposta ganha para estruturas assentes neles, contudo devido ao facto de durante muitos anos não dispormos de parceiros logísticos que nos permitissem fazer uma cobertura eficaz do país, fomos forçados a marcar a diferença pela capacidade de ter uma gestão de stocks eficiente, aliada a uma constante evolução das gamas, estra-tégia que face aos resultados apresentados continua a fazer todo o sentido.

Hoje grande parte das empresas “vende” a disponibilização de serviço e formação. Como é que conseguem a vossa diferenciação?A nossa diferenciação passa pela nossa oferta e disponibilidade.

Que ferramentas oferecem às oficinas?Esse apoio está diretamente ligado às marcas que distribuímos. Deste modo, em ligação permanente com os nossos parceiros, a for-mação técnica e o aconselhamento ao nível de gestão são aspetos a que damos atenção de uma forma constante.

As vendas online são hoje um importante complemento às vendas tradicionais ou já são mais do que isso?As duas já se equipararam há bastante tempo e será uma questão de tempo até que a venda online ultrapasse a venda tradicional.

As empresas têm investido muito em portais B2B. A Auto Delta está a acompanhar esta tendência?A Auto Delta iniciou -se nesse projeto em 2007,

Os grupos, se não se focarem excessivamente na já referida luta de preços, são e continuarão a ser importantes, permitindo inclusivamente a evolução e um amadurecimento saudável do mercado.

Continuam a existir players a mais neste setor?A mutação do mercado advém principalmente da capacidade que os diferentes players têm para se adaptar ao mesmo. Se existirem a mais, estes, mais cedo ou mais tarde, vão sen-tir essa dificuldade, permitindo fenómenos de concentração, como os que assistimos há algum tempo.

A atividade paralela continua a ser uma ameaça?

A única certeza a retirar de uma luta

de preços é a redução da margem para

os operadores, o que leva a menor

disponibilidade para investir

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PERSONALIDADE DO MÊS MARCELO SILVA (AUTO DELTA)

Perguntas rápidasComo começou o percurso nesta área?Nasci no mesmo ano em que a Auto Delta foi fundada. Costumo dizer que me nasceram os dentes no negócio. Cresci nas primeiras ins-talações e o meu primeiro ano de vida passei mesmo na empresa. Eram outros tempos. Profissionalmente, comecei com uma casa de retalho quando ainda estudava, depois tive uma brevíssima passagem pela Quinton Hazell e ingressei na Auto Delta em 2001.

Como lida com a questão natural da suces‑são na empresa?A minha irmã está na empresa há 25 anos e eu há 15 anos e estamos a fazer o percurso natural para uma sucessão no futuro, sem pressas.

Sente um conflito de gerações?É impossível de evitar algum conflito gera-cional em qualquer negócio familiar. Para mim o importante é a forma como isso se gere e aqui fazemos isso muito bem.

O que mais gosta no setor?O facto de que todos os dias, sem exceção, existirem inúmeros desafios.

O que menos gosta no setor?É algo que não gosto desde o início e que se tem vindo a agudizar: a crescente falta de lealdade que existe entre os diversos par-ceiros de negócio.

Gosta de andar no terreno?Gosto bastante e só assim sabemos as reais necessidades que os clientes têm para de-pois nos adaptarmos a isso.

Quantos quilómetros faz por ano?Cerca de 50 mil quilómetros por ano em estrada e depois em avião são muitas as viagens para o estrangeiro para visitar parceiros e fábricas onde levamos clientes que, depois de visitarem um centro logístico ou uma linha de produção, vestem ainda mais a camisola dessa marca. Transforma--se a distância de uma mera embalagem na proximidade de terem estado lá.

Quando pedimos a Marcelo Silva que desenhe como vê hoje a Auto Delta, eis o resultado (acima) e a explicação: “A empresa, como um verdadeiro Delta, caminha enquanto rio com um foco muito definido: atingir o oceano; ao desaguar na sua foz, e devido à multiplicidade de possíveis caminhos resultantes da sua divisão, tem de seguir todos os cursos possíveis. De outro modo, um ou outro secarão e já não será possível prosseguir por aí. Transpondo o desenho para a realidade, a Auto Delta, enquanto organismo “vivo”, tem de se adaptar às condições sempre mutáveis do mercado e ultrapassar os obstáculos que se interpõe entre ela e o seu objetivo.”

tendo sido pioneira de muitas das funciona-lidades consideradas standard hoje em dia em portais do género. A melhoria do nosso portal é algo que pessoalmente não descuro e estou sempre atento a novas possibilidades que permitam melhorar e flexibilizar o nosso contacto com os clientes.

NOVAS MARCAS

Que novidades, também em marcas vendidas, vão ter lugar durante este ano?A grande novidade a nível de marcas é sem dúvida o início da nossa parceria com a Valeo, marca de grande renome e que nos permite acesso a um elevado número de produtos que ainda não dispúnhamos na nossa gama. Tam-bém as escovas da SWF foram adicionadas e certamente permitirão aumentar a nossa quota de mercado nesta linha de produto.

Quais serão os próximos passos na evolução da Auto Delta?Os nossos próximos passos passam pela me-lhoria do portal online bem como o aumento da capacidade de stockagem proporcionada pela construção de um terceiro armazém na mesma rua onde estamos, que servirá para receber as paletes, o que nos vai permitir libertar espaço nos outros armazéns para continuarmos a crescer.

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PUBLIREPORTAGEM ALTARODA

Na linha do crescimentoA Altaroda conta com cerca de 8 anos de existência e desde então é uma empresa que continua na linha de crescimento.

P rodutos de qualidade e garantia de sa-tisfação são pontos fulcrais nos quais a Altaroda aposta todos os dias. Prova de todo este esforço reflete -se na

certificação de qualidade conseguida recente-mente e onde a empresa continua a trabalhar para a sua manutenção (ISO 9001).

EMPRESA INOVADORA

A Altaroda, empresa inserida na área de pro-dutos oficinais e consumíveis de pneus, este-ve presente na feira Expomecânica 2015. Mais um evento no qual não poderíamos deixar de participar para levar até aos consumidores, mais exigentes, aquilo que procuram e mos-trar aos clientes já habituais todo o trabalho de logística da empresa que se compromete todos os dias em oferecer o melhor serviço. Neste evento fomos brindados com um pré-mio “Empresa mais inovadora” que revela a inovação e empreendedorismo de toda uma equipa empenhada em levar o nome Altaroda mais longe, prémio ganho pela escolha dos visitantes, que elevou o bom nome da orga-nização vencedora.

MARCAS DE RELEVO

Somos representantes de marcas de renome internacionais (TECH – consumíveis pneus; MONDOLFO FERRO – máquinas oficinais; AS-TRA – elevadores portáteis, painéis de pintura entre outros sendo que neste momento é nu-mero 1 do top de vendas de elevadores portáteis em Portugal). Estas continuam a ser marcas de eleição pelo público que nos procura e pelo público que procuramos, pois estas são das marcas que mais confiança dão aos profissio-nais da área oficina e recauchutagem de pneus. Distribuidores de Portugal e Ilhas (Madeira e Açores), somos também agora distribuidores em países CPLP (Angola, Guiné Bissau, entre outros) que encontraram na Altaroda a capa-cidade de responder aos objetivos propostos mesmo existindo uma distância geográfica considerável. Para além de exportações, apostamos em novos desafios mesmo em Portugal. Havendo necessidade de carros de assistência de veículos pesados a ALTARODA

apostou no equipamento do carro assistência da José Lourenço, pneus e combustíveis, Lda. Esta remodelação leva a possibilidade de as-sistir um veículo no seu imediato em locais de difícil acesso, sem causar transtorno de perda de tempo de deslocação e arranjo, uma vez que se trata de um veículo de grande dimensão. Continuamos a inovar e a mostrar aos nossos clientes, e possíveis clientes, que somos uma empresa de confiança e que trabalha em prol da satisfação dos clientes, tal como revelam todos os prémios e acreditações ganhos até ao momento.

ALTARODA255 783 600 [email protected]

CONTACTOS

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DOSSIER CHAVES DE IMPACTO

Produto com muito impactoA oferta é grande e variada. Seja qual for a necessidade, existe uma infinidade

de “chaves de impacto” que se adaptam ao dia‑a‑dia de cada oficina, seja ela de mecânica, de pneus ou de chapa.

TEXTO PAULO HOMEM

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FEVEREIRO 2016    PÓS-VENDA | 47

esquecer a utilização de um compressor de ar com secador de ar, com bastante capacidade, para aproveitar todo o potencial da máquina de impacto.

FUTURO

Os mais recentes desenvolvimentos têm-se refletido na redução de dimensão das chaves sem afetar o desempenho ou potência de trabalho.Os avanços fazem-se a nível de desenho dos produtos, para que sejam mais compactos, mais leves e mais equilibrados. Desta forma, consegue-se maior comodidade e este ponto está diretamente relacionado com a produ-tividade.Por outro lado, as máquinas têm ficado cada vez mais pequenas, o que permite a sua uti-lização em zonas de espaço reduzido e estão também cada vez mais silenciosas, permitin-do um maior conforto na utilização.Apesar de os binários de aperto já serem ex-cessivamente altos para as utilizações atuais, a verdade é que a tendência tem sido a de obter binários cada vez mais altos, tal como acontece com as velocidades.Para melhorar a relação peso/potência são usados cada vez mais elementos em material compósito e também se colocam inserções/cubos de tamanho superior em pistolas de corpo inferior.A dificuldade maior no desenvolvimento destes equipamentos passa pela redução do ruído, dado que utiliza “martelos” no seu funcionamento. Quando é preciso reduzir ainda mais o ruído existe a tecnologia de im-pulso que substitui os martelos metálicos por impulsos hidráulicos, ajudando a atingir essa redução de ruído.Em resumo, os mais recentes desenvolvimen-tos tecnológicos nas chaves de impacto têm a ver com a relação peso / ergonomia vs po-tência, ou seja, cada vez mais se tentam obter chaves de impacto mais potentes e de menor peso ou com uma ergonomia melhorada.

A s chaves de impacto, que normalmente são também apelidadas de máquinas de impacto, têm o seu uso associado ao aperto e desaperto das rodas de um

automóvel quando está na oficina.Porém, as mesmas podem servir para colocar ou retirar componentes dos chassis, para apli-cações universais no setor auto, mas também em geral, por exemplo, no que diz respeito a parafusos e estruturas.O aspeto mais importante na seleção da cha-ve de impacto é identificar o tipo e exigência de trabalho a executar. Se o trabalho for de menor exigência não se deve usar uma chave de elevado binário, e se for de exigência má-xima não se deve utilizar uma chave que não corresponda a essa exigência, evitando que a mesma se danifique.É muito importante escolher a chave de im-pacto correta para o serviço a efetuar, mas tão ou mais importante é o ar comprimido (se for pneumática). Dependendo do modelo, as chaves de impacto necessitam de 70 a 270 litros de ar comprimido por minuto com uma pressão de trabalho de aproximadamente 6,3 bar. Por esse motivo, é importante selecionar convenientemente os compressores adequa-dos em função da máquina que se irá utilizar, assim como o cuidado em manter o circuito de ar comprimido devidamente lubrificado e filtrado.A pressão de serviço também é de extrema importância. Uma redução de 1 bar corres-ponde aproximadamente a menos 20% de potência de trabalho!Não esquecer também que uma chave de impacto, foi concebida para o desaperto de qualquer perno ou porca. Na hora de apertar, só se deve usar para aproximar e o aperto final deve-se fazer com uma ferramenta de aperto controlado (chave dinamométrica).Os cuidados essenciais para ter a maior ren-tabilidade na chave de impacto passam por tê-la sempre bem lubrificada e usar um filtro de ar para evitar a entrar de impurezas na má-quina na mesma. É importante também não

S abe quais são os aspetos principais a ter em conta quando for adquirir uma chave de impacto?

Deixamos aqui algumas sugestões que não convém esquecer, segundo a opinião de quem vende estes equipamentos.- O tipo de martelo que o equipamento usa

vs função para a qual se destina;- Rapidez da assistência técnica / capaci-

dade de resposta da empresa que fornece o equipamento;

- Existência de peças de substituição;

- Relação peso/torque, ruído e consumo de ar;

- Fiabilidade do equipamento;- Ergonomia do equipamento;- Limitações de acesso;- Vibração;- Nível de ruído;- Material da carcaça (alumínio ou compó-

sito);- Preço / qualidade;- Garantia do equipamento;- Tempo e frequência de utilização.

O que conta no momento da aquisição

PRODUTO / SERVIÇO

1 – Qual ou quais são as marcas de “chaves de impacto” que a vossa empresa representa? No caso de ter várias qual é que mais se des-taca?

2 – Qual a abrangência da gama ao nível das chaves de impacto?

3 - Qual foi a mais recente novida-de de produto introduzida nesta linha de produto?

4 - Que novidades vão lançar ou introduzir na gama, no futuro pró-ximo, ao nível das chaves de im-pacto?

5 – Que serviços estão associados à comercialização das chaves de impacto?

TOPTUL ‑ QUCAANCARLOS COELHO (BUSINESS MANAGER)[email protected] 605 437

1 – Comercializamos a marca de ferramentas TopTul que inclui as chaves de impacto.

2 -A TopTul dispõe de uma ampla gama de chaves de impacto para viaturas ligeiras e pesadas. Como exemplo, refiro as chaves de caixa 6pt de impacto curtas e longas; chaves de impacto 4pt quadradas; chaves de impacto com manga de nylon; extensões impacto; adaptadores impacto; cardan universais de impacto; chaves impacto bits torx, hexago-nais etc; chaves bocas impacto; chaves luneta impacto; chaves de impacto especificas auto.3 - A nossa máquina de impacto extra curta KAAQ1650, com apenas 97mm incluindo a quadra ½” e um torque máximo de 678nm,

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48 | PÓS-VENDA    FEVEREIRO 2016

DOSSIER CHAVES DE IMPACTO

A Tecniverca estabeleceu também pontos de assistência a nível nacional através da nossa rede de distribuidores. A Tecniverca tem um sistema único a nível das ferramentas pneu-máticas onde colocamos à disposição dos nossos clientes, sempre que solicitado, uma máquina de substituição durante o período de reparação do equipamento.A Tecniverca garante reparação e substitui-ção de todas as máquinas da linha Mighty--Seven (M7), quer através seu departamento téc n ico, quer nos pontos de a ss i s tênc ia nacionais.

de binário (746Nm) ao fim de 3 segundos, graças às palhetas com mola, permitindo um aumento de potência de 80% e, como todas as Q (quiet), tem um nível de ruído de 83 dB.Além da premiada NC-4232Q, a M7 lançou outra novidade no início deste ano, a NC-4230, chave de impacto de 1/2” com um excelente binário de 949 Nm e 87 dB de nível de ruído. 4 - A nível de chaves de impacto, teremos em breve o lançamento da NC-4255Q, (de nome TORO), com um incrível binário de 1627 Nm e pertencente também à gama Q (Quiet) com um nível de ruído de 85dB. 5 – A nível de serviços, a Tecniverca possui técnicos especializados para as reparações dos seus equipamentos e, sendo o represen-tante oficial da Mighty-Seven (M7), temos acesso a todo o tipo de informação necessária para o fornecimento de uma assistência téc-nica de excelência.A Tecniverca dedica também a sua atenção à formação dos nossos clientes, realizando constantemente ações de formação. Inves-timos também numa formação constante dos nossos técnicos que assim conseguem transmitir os conhecimentos da melhor forma aos clientes.

com o seu novo mecanismo interno, dá uma elevada performance ao utilizador, assim como uma durabilidade incrível.Máquina de impacto ½” especial para pneus KAAM1606 com aperto torque limite de 90Nm. Esta máquina, ao contrário das máquinas utilizadas no mercado, é a máquina que se deveria utilizar para apertar as rodas das viaturas ligeiras, uma vez que o aperto dado pelos fabricantes e marcas é cerca 90Nm. A ma ior ia da s máqu i na s aper ta m ent re 500Nm e 1400Nm em quadra ½” muito acima da norma, provocando danos nos pernos e im-possibilitando a troca do pneu quando existe um furo. Esta máquina torna-se uma novida-de importante e poderá trazer uma nova visão para as empresas de substituição de pneus.4 - No catálogo TopTul 2016, que será apresen-tado no final de fevereiro, teremos uma diver-sificada nova gama neste capítulo, com maior destaque no aumento de medidas para o ramo industrial e pesado, até à medida 105mm, assim como uma nova gama de medidas em polegadas para atender a todas as situações do mercado.5 - A TopTul atribui a toda sua gama uma ga-rantia vitalícia, ou seja, todas as ferramentas têm garantia durante a vida útil. Reparamos ou substituímos qualquer ferramenta que não forneça o serviço desejado, na condição de que a ferramenta não tenha sido utilizada indevidamente, assim como não ultrapasse a resistência mecânica da mesma.

M7 ‑ TECNIVERCAALEXANDRE CORRICAS (DIRETOR COMER‑CIAL)[email protected] 584 273

1 – A Tecniverca tem a representação oficial em Portugal da Mighty-Seven (M7) e tam-bém da Kraftwerk, sendo o destaque para a Mighty-Seven (M7), por ser um fabricante que se dedica exclusivamente a ferramentas pneumáticas. 2 – A Mighty-Seven (M7) tem todas as opções e todos os tipos de chaves de impacto dispo-níveis no mercado, bem como o desenvolvi-mento de artigos exclusivos.3 - A mais recente novidade é a NC-4232Q da M7, com uma entrada vencedora no mercado, sendo o destaque na PTEN USA AWARDS 2015 com a atribuição do prémio Innovation Award 2015.De tamanho reduzido, extremamente leve (1,35 kg) e compacta, esta pistola pneumática de 1/2” possibilita a utilização de apenas uma mão para o seu manuseio e alteração do sen-tido de rotação no gatilho (com rolamento no veio, situado no selector de aperto), bem como da seleção do binário. Atinge o ponto máximo

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FEVEREIRO 2016    PÓS-VENDA | 49

xo consumo de ar e o facto de ser bastante durável no meio industrial, tornam-na uma ferramenta adequada para serviços de ma-nutenção de equipamentos, assim como apli-cações em camiões, tratores, alfaias agrícolas, de serviço ou de construção.

4 - Estamos a introduzir novas máquinas de impacto a bateria de 20V. Destaque para o modelo W7150EU que apresenta uma exce-lente autonomia e relação qualidade-preço. A introdução dos modelos a bateria traz mais autonomia ao usuário, pelo que torna mais fácil a deslocação sem se preocupar com as tubagens.5 - Os serviços associados são sobretudo a venda de peças de reserva e assistência técnica.

BOSCHISABEL MACHADO (BRAND MANAGER)[email protected] 91 327 0 729

1 – A marca Bosch.2 – Temos uma ampla gama de chaves de impacto elétricas e também a bateria. Dentro do segmento de bateria, dispomos de modelos em 10,8 V, 14,4 V e 18 V.3 - Lançámos em 2015 uma aparafusadora de impacto com tecnologia de lítio e motor EC (sem escovas) de 14,4 V e de 18 V que combina numa mesma ferramenta os dois tipos de inserção ¼” HEX e ½” Quadrado Exterior. Para além desta inovação, introduzimos também no mercado outra aparafusadora de impacto de 18V com motor EC de ½” Quadrado Exterior com 250 Nm de binário.4 - Ao nível do segmento de bateria, os enfo-ques atualmente são autonomia, vida útil das ferramentas e baterias, e flexibilidade de tra-balho para o profissional. Graças à tecnologia de Flexible Power System, qualquer aparafu-sadora de impacto sem fio da Gama Profissional da Bosch pode ser utilizada com baterias de 6,0 Ah, o que permite ao utilizador profissional ter bastante autonomia de trabalho.Para além disso, estamos a lançar mais uma solução para os profissionais que necessitem de mobilidade no seu trabalho diário e que

penho, quer pelo serviço pós-venda.Esta marca é a mais conhecida e representa-tiva do mundo motorizado desde 1968, uma vez que é fornecedora de 100% das equipas de competição em pista da F1, GP2, Endu-rance e ELMS, entre outras. Temos ainda em exclusividade direcionada unicamente para pesados a marca Vessel, que é sobejamente utilizada nas oficinas de pneus que trabalham com pesados. 2 – Em termos de gama cobrimos literalmente toda a necessidade de utilização, desde as mini pistolas para serviços apertados de me-cânica até as que são utilizadas na indústria de 1” ou 2” e com ou sem homologação para anti-faísca.

3 - As máquinas de aperto com torque contro-lado (TSA) e as que são autónomas “Torpedo” ( bateria ) e a nova DP 6000. 4 - A Dino Paoli está sempre a desenvolver e a melhorar os seus produtos, pelo que em breve irá ser apresentada uma nova conexão ao sistema de alimentação, que melhora a ergonomia em 34% e um novo modelo para casas de pneus profissionais.5 – Todos os serviços destinados aos equipa-mento de maior custo estão também afetos às pistolas de impacto: garantia 365 dias, formação técnica, assistência com peças de origem, etc.

INGERSOLL RAND ‑ COMINGERSOLLJORGE BRITES (DELEGADO TÉCNICO COMERCIAL)[email protected] 24 44 00

1 - A nossa marca é a Ingersoll Rand. A Co-mingersoll é o representante oficial da marca em Portugal.2 - A nossa gama de Chaves de Impacto abran-ge os tamanhos de ¼” a 2½”, inclusive.3 - A mais recente novidade que apresen-tamos é a Chave de Impacto Pneumática 2235QTiMAX. Trata-se de uma ferramenta pneumática que fornece a melhor ergonomia e desempenho para o usuário, maximizando assim a produtividade do mesmo. O seu bai-

CLECO – FMFStephen Ainslie (responsável técnico)[email protected] 610 610

1 - As marcas que representamos são a Cleco, Elora e Sealey. A Cleco é a que mais se destaca em termos de performance pois está indicada para a indústria estando vocacionada para regimes altos de trabalho.2 - A Cleco tem 3 gamas diferentes: CWC, CWM e CV. São todas do tipo pistola e vão desde 1/4” até 1” e torque desde 100 Nm até 2330 Nm. A Elora tem na sua gama 5 chaves de impacto, das quais 4 são tipo pistolas começando com as Mini com 450 Nm de 3/8” e 1/2”, seguidas pelas pistolas de 1/2”,3/4” e ainda uma chave “pega em D” de 1” com 2450Nm.

3 - A novidade mais recente foi a pistola CV--375R-4 da Cleco com corpo de 3/8” e inserção de 1/2” com menor peso e ruido 87dB (A).4 - As novidades que poderão aparecer serão relativas ao binómio peso/ruido.5 - Da nossa parte os serviços que temos asso-ciados às chaves de impacto são: assistência técnica, formação, garantia contra defeitos de fabrico, manutenção e apoio e consultadoria sobre as linhas/rede de ar comprimido na sua vertente de instalação ou simples manutenção.

DINO PAOLI ‑ GONÇALTEAMANTÓNIO GONÇALVES (DIRETOR GERAL)[email protected] 251 578

1 – No portfólio da Gonçalteam temos várias marcas de Pistolas de Impacto, umas que representamos em exclusividade que são a Dino Paoli e Vessel e distribuímos tanto de forma direta como através dos nossos re-vendedores. Outras que são as marcas mais comuns no mercado, que são representadas por diferentes agentes, como são o caso da Ingerssol Rand, Facom, Beta, entre outras, e que vendemos quando solicitadas pelo nosso cliente. O grande destaque é, sem dúvida, a marca Dino Paoli (www.dinopaoli.com), quer pela sua qualidade de construção e desem-

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DOSSIER CHAVES DE IMPACTO

cidas marcas como são os casos da Ingersoll Rand e Hazet.2 – A que mais se destaca é, sem dúvida, a Hazet, com uma gama bastante completa e abrangente. Dispomos de soluções com encaixe de 3/8” a 1” e binários máximos de aperto entre os 311Nm e 2712Nm.

3 - O modelo 9012 M foi uma das mais recentes novidades. Destaca-se pela elevada capaci-dade de aperto para uma máquina de pequena dimensão.Com apenas 113mm de comprimento e extre-mamente leve, o utilizador consegue traba-lhar confortavelmente e de forma eficaz em locais com espaço limitado.Com um binário máximo de 678 Nm permite efetuar trabalhos em veículos ligeiros e co-merciais.4 - NR5 – Já dispomos de uma gama bastante com-pleta e que abrange praticamente todas as necessidades do mercado. Como complemen-to procuramos aumentar significativamente a nossa capacidade de resposta em relação ao serviço de assistência técnica. Em breve iremos ter algumas novidades em relação ao serviço de reparações de ferramentas de binário.

FACOMSYLVESTRE MOREAU (GESTOR DE PRODU‑TO)[email protected]/pt/+34 670 22 68 97

1 – Representamos as marcas Facom e Expert. A marca Facom é a que desenvolve as no-

- A última geração de chave de impacto com motor sem escovas de alto torque com a nova bateria XR 5.0Ah Li-Ion;- Motor refrigerado por ventilador que oferece até 950 Nm de torque max. e até 2.400 impac-tos para aparafusamento de altas prestações;- Até 1625 Nm de esforço de torque para asse-gurar a eliminação dos parafusos apertados;- 3 ajustes de velocidade e de torque ofere-cendo o controlo que melhor se adapte às suas necessidades;- Encabadouro quadrado de 1/2” para oferecer maior força de torque e uma retenção exce-lente das chaves de caixa;

- Luz LED branca brilhante com a caracterís-tica do retardo para melhorar a visibilidade e a funcionalidade;- Fornecido com Mala TSTAK para intercone-xão com o resto da gama de armazenamento TSTAK;- Punho em borracha XR preferida pelos utilizadores e gatilho inteligente para maior comodidade e para um controlo total sobre todas as aplicações.4 - Toda a gama é praticamente nova incorpo-rando a tecnologia Brushless.5 – Damos uma garantia de 3 anos em todas as ferramentas DEWALT mediante registo na página web (www.dewalt.pt).

HAZET – COMETILSAMUEL FIGUEIREDO (GESTOR DE PRODUTO)[email protected] 379 550

1 – A Cometil tem várias soluções ao nível das chaves de impacto representando reconhe-

não possam preocupar-se com substituições de bateria. Esta solução chama-se “Base de Carga por Indução” e permite ao utilizador ter sempre carga na sua ferramenta. Este sistema inovador da Bosch permite carregar as bate-rias dentro do veículo de transporte, durante as deslocações de um local de trabalho para outro. Por exemplo, está muito indicado para trabalhos de assistência na estrada.

5 – Todas as ferramentas da Gama Profis-sional da Bosch têm 3 anos de Garantia e as baterias dispõem de 2 anos de Garantia. A Formação é uma das prioridades da Bosch: toda a nossa rede de vendas, tanto como dis-tribuidores especializados e alguns coletivos de Formação Profissional têm regularmente fromação sobre os mais recentes desen-volvimentos tecnológicos em ferramentas elétricas. Adicionalmente, qualquer utilizador profissional pode também encontrar toda a informação sobre características técnicas, locais de distribuição e promoções da gama profissional na nossa página web www.bos-ch-profissional.com.pt.

DEWALTXIMO [email protected]+34 93 479 74 00

1 – DEWALT2 – Temos chaves de impacto elétricas e a bateria. A mais recente chave de impacto a bateria de alto torque pode chegar até 1625 Nm3 – A mais recente novidade que lançamos no mercado foi a chave de impacto DCF899P2, que apresenta as seguintes vantagens:

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FEVEREIRO 2016    PÓS-VENDA | 51

inovação ao mercado nos mostrem máquinas novas que tragam valor acrescentado. As parcerias estratégicas que temos permitirão termos sempre uma gama moderna e de alta qualidade.5 – A nossa equipa de terreno (já temos mais de 30 pessoas em Portugal) tem formação para prestar apoio aos clientes e temos um formador de produto que apoia os clientes qua ndo ex istem d i fic u ldades d i fíceis de ex pl ica r, mu ita s vezes decor rentes dos compressores e sistemas de ar das próprias oficinas. A assistência técnica e garantias são trabalhadas com o apoio da nossa sede na Alemanha.

BAHCOPedro [email protected] 650 150

1 – Temos as marcas Bahco e Irimo, sendo a Bahco a marca premium.2 – A nossa gama de chaves de impacto está dividida em duas sub gamas: as de Magnésio (de 3/8 de polegada até ¾ de polegada) e as de material compósito (de 3/8’’ até 1’ polegada).

Nestas duas sub gamas temos as chaves de tamanho normal, as mini as micro (para me-lhor acessibilidade) com eixo normal e longo.3 - A mais recente novidade foi a nova série em material compósito fabricada com novos moldes e com tecnologia que permite ter mais binário e velocidade disponíveis numa chave mais leve.4 - Neste momento estão em desenvolvi-mento:

1 – Na Förch trabalhamos com máquinas fa-bricadas por várias marcas, sendo que as que estamos a comercializar com maior sucesso são as fabricadas pela Hazet e pela Ingersoll Rand (também com marca Förch).

2 – Temos soluções para todas as aplicações e tamanhos, desde máquinas compridas de 1” a roquetes de 1/4”, pneumáticas e elétricas. Dentro de cada tipo temos também soluções da Hazet/Ingersoll Rand ou de marcas mais económicas que também produzem para a marca Förch.

3 - Uma pistola de 1/2” polegadas fabricada pela Ingersoll Rand com 1750 Nm de força e silenciosa está a ter excelente aceitação mas a pistola Hazet pequena de 1/2 polegada, pouco maior que um telemóvel, com 1100 Nm de força foi um dos produtos que fez mais sucesso em 2015.4 - A nossa gama é muito completa e estamos satisfeitos com os modelos que apresenta-mos. Novas máquinas surgirão logo que os nossos fornecedores, marcas que trazem

vidades mais relevantes com uma carac-terística de produto sempre na vanguarda do mercado.2 – A gama de chaves de impacto é a primeira dentro da família de ferramentas energizadas é uma gama que tem enfoque tanto para o setor industrial como automação.3 - No final de 2015 lançámos quatro novas chaves de impacto de 1”, concebidas com ma-teriais modernos, estas chaves proporcionam uma potência de 3390 Nm , comodidade de uso com o punho de gancho “soft grip” e precisão com o gatilho de dois escalões.4 - A nova chave de impacto que vai ser lança-da a partir de fevereiro de 2016 é um modelo ½” de bateria que fornece uma grande potência de 1625 Nm no arranque para o desaperto. Sem dúvida será uma das chaves mais potentes do mercado.

5 – O serviço mais importante é o serviço de assistência técnica. Por este motivo, a Facom decidiu, em 2015, abrir um ponto de assis-tência técnica sediado em Portugal, com o objetivo de poder responder de forma rápida e eficaz às necessidades dos nossos clientes nacionais.Quanto à formação, o nosso departamento co-mercial desempenha esta função informando e assegurando a nossa rede de distribuição sobre os nossos produtos.

FÖRCHMARCO SIMÕES (BUSINESS DEVELOPMENT MANAGER)[email protected]

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O aspeto mais importante na

seleção da chave de impacto é identificar o tipo e exigência de trabalho a executar

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52 | PÓS-VENDA    FEVEREIRO 2016

DOSSIER CHAVES DE IMPACTO

- Chaves de impacto com veio longo de ¾” e 1”;- Binários entre os 10 Nm e os 4068 Nm;- Linha em alumínio e linha em compósito;- Chaves de impacto especiais para o setor auto com binário reduzido entre 10 Nm e 40 Nm;- Chaves de ½” de dimensões reduzidas (com-primento total de 109 mm);- Chaves de ½” de binário elevado (1750 Nm);- Chave de impacto angular;No que diz respeito às chaves de impacto a bateria, a Metabo disponibiliza vários mode-los de 18 volts e quadra de ½”, que apresentam potências de trabalho de 130 Nm até 600 Nm. Estas máqu i nas destaca m-se a i nda pelo interface que é partilhado por todas as máqui-nas a bateria da Metabo e ainda pelos 3 anos de garantia nas baterias.3 - A mais recente novidade neste campo é a chave de impacto da Beta 1927XM, que é extremamente compacta, permitindo tra-balhar em locais de difícil acesso. Esta chave de impacto apresenta um comprimento total de 109 mm, é reversível, 3 níveis de binário para aparafusar e desaparafusar, exaustão do ar pelo punho e gancho para balanceador. Podem ser extraídos desta pequena chave de impacto uns surpreendentes 770 Nm de biná-rio. Esta é uma das novidades que constam do novo magazine promocional Beta Action, a lançar em Fevereiro.Em termos de máquinas a bateria, a Metabo SSW 18 LTX 400 BL é uma chave de impac-to que se destaca em diversas vertentes. Apresenta um binário máximo de 400 Nm, no entanto é extremamente compacta para este nível de potência. Esta máquina permite a seleção de 12 níveis de binário entre os 130 Nm e os 400 Nm, o que lhe confere uma enor-me flexibilidade e diversidade de aplicações. Vem ainda equipada com as novas baterias de lítio LiHD, que apresentam um tecnologia inovadora que permite aumentar até 87% a autonomia da bateria e até 67% a potência da máquina. Com esta inovação, a Metabo aperfeiçoou a sua tecnologia de baterias ao mais alto nível e entrou pela primeira vez em campos de aplicação até agora impensáveis para ferra-mentas sem fio.4 - Respondido na resposta 3.5 – Disponibilizamos, a nível nacional, to-dos os serviços necessários de apoio pré e pós-venda para chaves de impacto em par-ticular e para toda a gama de produtos que comercializamos. A empresa Bolas possui um serviço de assistência técnica especia-lizado apto a fazer toda a reparação e manu-tenção necessária às chaves de impacto das três marcas. Adicionalmente, dispomos de um serviço de aconselhamento de produto e demonstração, para que cada chave de impacto seja perfeitamente adequada ao serviço a efetuar.

potência, autonomia e flexibilidade. A marca também lançou recentemente uma linha completa de ferramenta pneumática com um feedback bastante positivo do mercado.Para o utilizador que valoriza preço, dispo-nibilizamos ainda a marca Pacole, com uma linha mais básica e de preço competitivo.

2 – Qualquer uma das marcas apresenta a linha mais comum de chaves de impacto que se encontra no mercado. No entanto, é a Beta a que mais se destaca pela especificidade de algumas chaves de impacto de aplicação muito concreta, que constituem a sua gama (pneumática):- Chaves de impacto de 3/8”, ½”, ¾”, 1” e 1.½”;

- Chaves de 1’’ de eixo longo em material mais leve;- Chaves de impacto a bateria (gama cordless);- Chaves com controlo de binário.5 – Disponibilizamos um serviço pós-venda, formação a distribuidores e util izadores, catálogos e stock de peças de substituição, vídeos de reparação disponíveis, manuais de utilização e garantia de um ano.

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1 – No nosso portfólio existem três marcas sob as quais comercializamos chaves de impacto: Beta, Metabo e Pacole.A Beta destaca-se quer pela notoriedade da marca, quer pela extensão e qualidade da linha de produtos.Na Metabo, dispomos de uma linha de cha-ves de impacto sem fio, com baterias de lítio (algumas delas equipadas com a revolucio-nária tecnologia de baterias de lítio LiHD). As máquinas caracterizam-se pelo seu formato ergonómico e compacto, mas também pela

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Bodyshops, Garages and Tyres-shops· With its small sizes, you can easily place the lift under

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large car, vans and SUVs on the market

Roues grandes et directionnelle pour rouler aussi sur des grils et d’autres surfaces

Big directional wheels to roll even on grills and others surfaces

Patin de 48 cm réglable à la largeur du véhicule

Large lifting pad with 48 cm length

Support additionnel pour le soulèvement latéral

Additional pad for side lifting

Coussins pneumatiques de haute qualité et sécurité,

marque “Continental”

Top quality air-spring for the highest security by

“Continental”

AE100.1

ACCESSORIES

AE102 AE103 AE105 AE106

MODE D’UTILISATION · Pour les utilitaires compactes

· Les berlines

· Les S.U.V. et 4x4

· Les fourgonnettes

LIFTING OPERATION · For small/large cars

· For 4x4 and PickUp’s

· For SUV’s

· For small and medium Vans

1 2

3

BASIC SET

Valve avec protection conforme à la réglementation CE

Valve with protection, conforming to the CE Standarts

miniLIFT· L’ élévateur mobile pour les professionnels de

l’automobiles· Conçu pour être utilisé de manière rapide dans

tous types d’atelier· Ses dimensions réduites permettent de réaliser

autant de travaux que sur un pont deux colonnes· Élèver un véhicule par ses faces avant ou arrière

jusqu’à une hauteur de 1,5 m

miniLIFT· The original system of compact and fast lifing for

the automotive market· miniLIFT enables you to work on the right height for:

Bodyshops, Garages and Tyres-shops· With its small sizes, you can easily place the lift under

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MODE D’UTILISATION · Pour les utilitaires compactes

· Les berlines

· Les S.U.V. et 4x4

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LIFTING OPERATION · For small/large cars

· For 4x4 and PickUp’s

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BASIC SET

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l’automobiles· Conçu pour être utilisé de manière rapide dans

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LIFTING OPERATION · For small/large cars

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BASIC SET

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54 | PÓS-VENDA    FEVEREIRO 2016

DOSSIER CHAVES DE IMPACTO

testa com precisão a potência da máquina. A gama pneumática tem uma garantia de 2 anos contra defeito de fabrico.

BERNERJOÃO CORREIA (MARKETING)[email protected] 489 060

1 – Comercializamos a nossa marca Berner.2 – Dispon i bi l iza mos chaves de i mpacto pneumáticas de ½”, ¾” e 1” e a bateria de ½”.3 - A nova linha de chaves de impacto pneu-máticas Berner caracteriza-se por um novo design, com alterações significativas em termos de redução de peso e aumento de potência, sendo esta última consequência do melhoramento do mecanismo.

Em relação à nova chave impacto a bateria Ber-ner, vê também a sua potência ser aumentada para 5ah, tornando-a mais potente e fiável.4 - Projeto em desenvolvimento. 5 – Fornecemos assistência técnica especia-lizada e garantia nos nossos equipamentos.

SNAP‑ON – LYNXPORTDAVID [email protected] / www.snapon.com.pt249 538 164

1 – A principal marca é a Snap-on.

2 – A Snap-on tem toda a gama de chaves de impacto pneumáticas desde 1/4” até 1”, sendo elas as mais potentes do mercado. Nas

exemplo, caixas de velocidades. Pesa apenas 1.3 kg com uma potência de 610 Nm.Na gama de ¾” regemo-nos também pelo fabrico em composite tendo no modelo 9212 compacto uma força de 1550 Nm com 2.2 kg. Tal como o modelo 9204 é um modelo com-pacto para aceder a locais de espaço reduzido. Dispomos do modelo mais potente da gama de ¾” a 9210 com uma força de 1950 Nm e 3.6 kg de peso.

Na gama de 1” dispomos também dos mo-delos tradicionais, canhão curto e longo 8” de compri mento. Destaque pa ra a nossa máquina 9218 com uma força de 3300 Nm proporcionando um desempenho de força fora do normal aplicável para recauchutagens onde é necessário um trabalho mais exigente, pois por muitas vezes a força que a máquina proporciona é fundamental para desapertar parafusos das rodas gripados.

3 - A nossa mais recente novidade foi o mode-lo 9214 compacto com quadra 1” na vertente dos modelos de ½” e ¾”, fabrico em composite trazendo uma maior comodidade e leveza para o operador com uma potência de 207 kg - 2034 Nm, tendo um peso de 5,83 kg. 4 - Num futuro próximo iremos trazer para o mercado o modelo de 1” com fabrico em composite para garantir maior comodidade e leveza para o operador.5 – Dispomos de serviços técnicos dentro da nossa empresa com 2 técnicos dispondo geralmente de todas as peças de substitui-ção para todos os nossos modelos para a sua reparação. Dispondo de um dinamómetro que

KS TOOLS – CIVIPARTSFERNANDO MENDES – GESTOR DE [email protected] www.civiparts.com228 612 000

1 – Ingersoll Rand e KS Tools, sendo a Ingersoll Rand a nossa oferta principal nesta gama de produto.2 – Completa, tendo maior destaque as chaves de impacto para pesados com 1” de cano longo e para ligeiros de ½”.3 - Sem novidades recentes.4 - Pensamos que a próxima inovação nas chaves de impacto será relativa ao tipo da energia para o seu funcionamento, mais do que propriamente com alguma característi-ca especifica. Com a tecnologia das baterias cada vez mais desenvolvida, poderemos ter num futuro próximo uma alternativa igual-mente competitiva em termos de preço, sem o inconveniente do tubo de ar acoplado à chave, ou da linha de ar comprimido/compressor.

5 – De modo a dar suporte às vendas, temos um departamento técnico que trata da assis-tência técnica/reparações que, por vezes, os clientes nos solicitam.

KROFTOOLSJOSÉ BARBARA (GERÊNCIA)[email protected] 200 250

1 – Representamos apenas a nossa marca própria Kroftools.2 – Dentro das chaves de impacto dispomos de três tipos de quadra ½”, ¾” e 1”. Dentro da gama de ½” destacamos os modelos fabricados em composite que proporciona uma leveza e uma maior comodidade no uso, pois os modelos de metal nesta época na mão de um operador tornava-se desconfortável pelo arrefecimento que produz.Nestes mesmos modelos de composite des-tacamos o modelo 9200 pela sua potência 138 Kg-m e 1356 Nm com peso de 2 kg. O modelo 9204 destaca-se por ser um modelo compacto, tendo o operador acesso a locais com dimensões mais reduzidas, como por

Sujeitas a muito desgaste, as chaves

de impacto requerem cuidados para que o investimento tenha retorno duradouro

Page 55: PÓS-VENDA 5

FEVEREIRO 2016    PÓS-VENDA | 55

A registered trademark of SNA Europe Group

Mais Rápidas Mais Potentes Mais Leves

Page 56: PÓS-VENDA 5

56 | PÓS-VENDA    FEVEREIRO 2016

DOSSIER CHAVES DE IMPACTO

impacto, jogos de chaves de torque de impacto e ainda chaves magnéticas de impacto. Nas chaves de impacto temos chaves de quadra 1 polegada em várias medidas, curtas e longas, assim como nas outras quadras de ¾ , de ½ .Na Jonnesway dispomos de barras magnéti-cas, ou réguas de suporte, adequando assim cada função ao conjunto de medidas mais apropriado.4 - Atentos à evolução das necessidades dos nossos clientes, e em conjunto com a nossa determinada rede de distribuição, iremos aumentar ainda mais a nossa gama em breve.5 – Garantia e assistência técnica.

FASANO ‑ SARRAIPAPEDRO SARRAIPA (ADMINISTRADOR)[email protected] 819 060

1 - Temos uma gama completa de chaves de impacto de modo a satisfazer as necessidades específicas dos utilizadores. Todas as chaves de impacto da nossa representada Fasano têm sistema “Duplo Martelo”. A ferramenta mais interessante no catálogo é a FGA 308, devido à sua elevada potência (até 1700 Nm), baixo peso (a sua estrutura é feita de material composto) e o seu baixo consumo de ar.

2 - A gama das nossas ferramentas de im-pacto adapta-se a todas as necessidades do mercado, no que diz respeito a tamanho, potência e utilização.3 - O último item introduzido foi o FGA307: é uma chave de impacto com encaixe de ½’’, corpo só com 11 cm de comprimento e muito potente (até 850 Nm)4 - Comecámos a dar um novo estilo à nos-sa linha, de modo a torná-la mais atrativa. Também estamos a estudar diferentes solu-ções acerca do material, para que possamos oferecer produtos cada vez ma is leves e silenciosos.5 - Para todas as ferramentas de ar com-primido, temos um grande stock de peças, incluindo items antigos que já não estão no catálogo. No catálogo geral damos a possibi-lidade de comprar “Kit Manutenção Básico” para todos os nossos produtos.

2 – A gama de máquinas pneumáticas da Würth é bastante completa, sendo composta por uma variedade de equipamentos que se complementam de forma a abrangerem todo o tipo de aplicações.Como exemplo, a Würth dispõe de rebarba-doras e berbequins pneumáticos, passando pelas tradicionais pistolas de impacto nas versões ½”; ¾” e 1” polegada.

ApArAfusAdorA pneumáticA dss 1/2“ premium

2ANOS

GARANTIA

3 - A Würth tem lançado periodicamente novidades ao nível das pneumáticas, recente-mente lançamos uma nova pistola pneumáti-ca ½” premium que se destaca pela capacidade extra de aperto e desaperto.4 - Em 2016 serão lançadas novidades na família de produtos premium e também a disponibilidade de alguns equipamentos que poderão ser fornecidos diretamente da nossa central da Alemanha para os nossos clientes.5 – A Würth disponibiliza em toda a gama master assistência técnica própria, bem como formação técnica aos clientes que necessitem de informação ou formação extra.

JONNESWAY ‑ LUSILECTRARAÚL VERGUEIRO (ADMINISTRADOR)[email protected] 198 750

1 – A marca comercializada é a Jonnesway.2 e 3 - A família de impacto/aperto, assistiu, na versão do catálogo de 2016, a um aumento de gama disponível.

Temos jogos de cardans, extensões das mais variadas medidas, jogos compostos por vá-rias medidas, chaves em polegadas, bits de

versões a bateria tem desde 1/4” , 3/8” e 1/2” com potência que poderão chegar a 800 Nm. Como complemento nos apertos, a Snap-on tem todo o tipo de chaves dinamométricas (click e eletrónicas), assim como chaves de impacto “flank drive” (com garantia vitalícia).3 - A mais recente é a bateria para chaves de 1/2” com 800 Nm de torque ( CTEU8850).4 – Em breve serão divulgadas. 5 – A Snap-on tem garantia de 2 anos em todas as máquinas pneumáticas e a bateria e as baterias também têm 2 anos de garantia. A Snap-on tem o centro de reparação que garante assistência em todas as máquinas. Este serviço pode ser solicitado diretamente à Lynxport (distribuidor oficial da marca). Estas máquinas podem ser diretamente testadas, bastando para isso solicitar a nossa visita.

WÜRTHCláudio Kossack (Direção Vendas)[email protected] 157 200

1 – A Würth comercializa todos os seus equi-pamentos com marca própria Würth.

Cuidados a ter com uma chave de impacto

S ujeitas a muito desgaste, as chaves de impacto requerem alguns cuidados, para que o investimento tenha um

retorno duradouro.Aqui ficam alguns cuidados a ter com as chaves de impacto:- Não modificar nem adaptar chaves que não cumpram os requisitos para o trabalho a realizar;- Correta canalização de ar comprimido (com filtros de água e a utilização de lubri-ficadores);- Caudal e pressão adequado ao tipo de equipamento;- Evitar possíveis fugas de ar nas tomadas rápidas e mangueiras;- Formação dos utilizadores (de forma a respeitarem os limites dos equipamentos);- Manutenção regular ao equipamento (lu-brificar adequadamente todos os dias);- Proteger as pistolas com capas adequadas;- Proteção dos equipamentos contra óleos e sujidades excessivas;- Respeitar limites no binário de aperto (bi-nário máximo) e binário recomendado, para evitar desgaste prematuro;- Evitar humidade (armazenar em local seco);- Consultar o documento de manutenção e lubrificação das máquinas pneumáticas.

Page 57: PÓS-VENDA 5

CarnaxidePraceta das Fábricas, 52794-012 [email protected]

MaiaRua das Cardosas, 1758/17904425-318 [email protected]

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especialistas em lubrificação desde 1882

Page 58: PÓS-VENDA 5

58 | PÓS-VENDA    FEVEREIRO 2016

SALÃO EXPOMECÂNICA

A. VIEIRAACAPACTIVEXAD LOGISTICSAFNALIDATAALTARODAAMPERANECRAANTRAMARANASTRA/ALTARODAAUTO BARROS ACESSÓRIOSAUTO ELECTROCHIPSAUTOMATIC CHOICEAUTOMOCIÓN ORYX PARTSAZ AUTOBAHCOBOLASBOSCHB-PARTSCADUTICARDINAISCARFCARTRACKCEPRACETRUSCOMETILCONIEXCONVERSA DE MÃOSCRPBCUCO AUTOGÁSDEKRADISPNALDISTRILUBEDOMINGOS & MORGADOECORPARTS

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SEEPMODE

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SOUSA DOS RADIADORES

SPARKES & SPARKES

STAND VIRTUAL / OLX

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TOP TRUCK

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ZETAUTOMOTIVE

Lotação quase esgotadaA dois meses e meio da abertura de portas, o Salão Expomecânica está praticamente

completo em termos de expositores. Confira as empresas confirmadas

Page 59: PÓS-VENDA 5

FEVEREIRO 2016    PÓS-VENDA | 59FEVEREIRO 2016    PÓS-VENDA | 59

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FEVEREIRO 2016    PÓS-VENDA | 59

TODO O PÓS-VENDA NUMA REVISTA

Revista Pós‑Venda. Só para profissionais.

Page 60: PÓS-VENDA 5

60 | PÓS-VENDA    FEVEREIRO 2016

COMERCIAL LIGEIRO MERCEDES CITAN

H á uma Citan para todos os gostos e necessidades. Mas há uma que quem conduz gosta mais do que as outras. A versão 111 CDI, que vê nas fotos, parece

igual a todas as outras, mas usa o motor 1.5 die-sel na sua variante mais potente: 110 CV. E isso faz diferença no arranque, nas ultrapassagens e, especialmente, com a caixa de carga pesada. A potência disponível está entre as melhores de um segmento que aposta mais em potên-cias entre os 75 e os 95 CV. A parceria entre a Mercedes e a Renault (de onde nasceram Citan e Kangoo) é conhecida, tal como este motor 1.5 de origem francesa. Com três comprimentos diferentes (Com-pact, Standard e Longo), optámos pela versão intermédia, a mais procurada em Portugal. O volume de carga disponível é de 3,1 m3 (come-ça nos 2,4 m3 da versão compacta e sobe até aos 3,8 m3 da versão longa). O comprimento de carga máximo é de 1753 mm e a carga útil varia entre os 585 e os 745 quilos. O espaço de carga é regular e permite que não existam

muitos espaços desaproveitados. O acesso é amplo através das duas portas traseiras, que têm opção de abrir num ângulo de 180º. Do lado direito existe também uma porta lateral de correr, que permite um acesso rápido, mas menos amplo. A caixa manual de seis velocidade ajuda a poupar combustível e consegue mesmo o melhor consumo face aos restantes motores disponíveis. Isto porque o motor é mais dis-ponível e a sexta velocidade ajuda a conter os consumos, em especial em estrada. O Citan é um bom aliado a devorar quilómetros, sem que seja possível confirmar os consumos no computador de bordo... que não tem essa função nesta versão mais “despida” de equi-pamento. No entanto, contas feitas à capacidade do de-pósito de combustível (60 litros), é fácil perce-ber que os consumos são realmente contidos. Não tanto como os 4,6 l/100 km anunciados, mas abaixo dos 6 l/100 km. No habitáculo respira -se muito o ambiente Re-

nault e esta versão com o equipamento básico substitui os luxos por aquilo que é meramente essencial nos dias de hoje, nomeadamente o rádio, o ar condicionado manual, a ligação bluetooth ao telemóvel, os vidros elétricos (a regulação dos espelhos, essa, é manual) e, na segurança, o controlo de estabilidade. Exis-tem vários espaços de arrumação em todo o habitáculo, tanto na consola central como nas bolsas das portas e na prateleira superior. Depois, para quem quer mais alguns “mimos” existe uma extensa lista de opcionais que se vão somando ao valor base da Citan. No que diz respeito aos custos de manutenção, a Mercedes anuncia intervalos de manuten-ção médios de 40 mil quilómetros, um bom argumento mas que está muito dependente do tipo de uso do veículo. O preço para esta versão Standard é de 20.250 euros (IVA incluído), mas conta com o motor mais potente disponível. A gama furgão da Citan começa nos 17.765 euros para a versão compacta de 75 CV.

Serviços rápidosÉ a mais rápida da gama Citan e isso nota ‑se em estrada. Ao ser mais disponível,

o motor consegue também controlar melhor os consumos. TEXTO CLÁUDIO DELICADO FOTOS REVISTA PÓS-VENDA

Page 61: PÓS-VENDA 5

FEVEREIRO 2016    PÓS-VENDA | 61

FICHA TÉCNICA

– 1.5 CDI 110 CV (240 Nm binário máximo)– 3,1 m3 de volume de carga– 745 kg de capacidade de carga– 4,32 m (comp.) x 1,82 m (larg.) x 1,81 m (alt.)– 4,6 l/100 km de consumo médio

(119 g/km CO2)– 20.250€

A zona de carga oferece um volume de 3,1 m3, acessível através da dupla porta traseira e também da porta lateral deslizante

O habitáculo respira a herança Renault. Nesta versão os luxos dão lugar ao essencial

Esta é a versão com o motor mais potente da gama, com o 1.5 diesel de 110 CV

Os pneus montados de origem são os Continen-tal Vanco Contact 2, na medida 195/65 R15, que oferecem o maior índice de carga (95) de todos os pneus possíveis de montar de origem na Citan

mas fazemos a manutençãoda sua terminologia!

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Page 62: PÓS-VENDA 5

62 | PÓS-VENDA    FEVEREIRO 2016

VISÃO ESTUDO

Estrutura das oficinas no pós -venda

A wolk aftersales experts fez um estudo sobre a estrutura das oficinas em toda a Europa. Divulgamos algumas das conclusões, com um foco especial no mercado português.

Juntamos ainda uma análise de Dário Afonso, da ACM. TEXTO CLÁUDIO DELICADO

Page 63: PÓS-VENDA 5

FEVEREIRO 2016    PÓS-VENDA | 63

AUTOMOTIVE GARAGE STRUCTURE IN EUROPE

wolk after sales experts GARAGE STRUCTURE IN EUROPE 2014.DOCX P a g e | 36

3.5 IAM GARAGE SERVICE CONCEPTS IN EUROPE

In 2014 there were 376 garage concepts active in Europe. Some of them have been

operating in several countries. The cumulated number of garage concepts in all 34

European countries is 754.

Multi brand mechanic garages represent more than 40% of the concepts. With their 384

partner garages they also have the largest size in average. Auto glass service concepts are

mostly nationally oriented except the two large concepts Carglass and Saint-Gobain’s

Glassdrive. Body and paint service concepts are traditionally in the hand of major chemical

companies who are active in the fields of paintings, coatings or (re)finishing products (e.g.

Five Star – Axalta Coating Systems, ColorMotion – BASF Coatings GmbH etc.). We have the

same structure in terms of tyre service concepts which are mainly operated by large tire

manufacturers (e.g. Euromaster – Michelin, ContiTrade / BestDrive – Continetal etc.).

PICTURE 10: NUMBER OF IAM SERVICE CONCEPTS IN EUROPE BY TYPE OF GARAGE

Bosch Car Service is the largest IAM service concept in Europe. It is represented in all 34

analyzed countries and have more than 6.400 partners. IAM service concepts in this

segment are driven by parts manufacturers, buying groups or large distributors.

Compared to 2012, there are seven additional concepts operating in more than four

European countries. Therefore, the total number of the concepts which are active in more

than four countries amounts to 32 concepts. They manage more than 41,000 outlets. They

represent proportionally more than 40% of all the garages who are members of one of the

existing IAM garage marketing concepts.

156

9077

27 26

0

10.000

20.000

30.000

40.000

50.000

60.000

70.000

0

20

40

60

80

100

120

140

160

180

Mechanical Tyre Glass Body and Paint Fast fitter

Number of garage concepts Number of garage outlets in concept

IMAGEM 10: NÚMERO DE CONCEITOS DE ASSISTÊNCIA IAM NA EUROPA POR TIPO DE OFICINA

ESTRUTURA DE OFICINAS AUTOMÓVEIS EM PORTUGAL 1. VISÃO GERAL DAS OFICINAS EM PORTUGAL

Tipo de oficina Número de oficinas em Portugal

Quota de OES/IAM e total

Densidade de oficinas Portugal

OES 1391 13% 3111IAM 9368 87% 462Oficinas de mecânica multi -marca 4900 46% 883Oficinas de carroçaria e pintura 1480 14% 2924Especialistas de pneus 2000 19% 2164Outros (montagens móveis, cuidado automóvel...)

600 6% 7212

Especialistas em vidros de automóveis 309 3% 14 005Fast fitter 79 1% 54 778Total de oficinas (OES + IAM) 10 759 100% 402

VISÃO GERAL DAS OFICINAS EM PORTUGAL

Tipo de oficina Quota de mercadoPortugal

Quota de mercado

Europa

Quota de mercado no

Top 5 Europeu

Quota de mercadoConjunto

OES 13% 19% 24% 17%IAM 87% 81% 76% 83%Oficinas de mecânica multi -marca 46% 48% 42% 45%Especialistas de pneus 19% 11% 10% 12%Oficinas de carroçaria e pintura 14% 12% 14% 19%Outros (montagens móveis, cuidado automóvel...)

6% 8% 6% 4%

Especialistas em vidros de automóveis

3% 2% 3% 2%

Fast fitter 1% 1% 1% 0%Total de oficinas (OES + IAM) 100% 100% 100% 100%

COMPARAÇÃO DE QUOTA DE MERCADO: PORTUGAL VS. EUROPA 34 VS. TOP 5 EUROPA VS. CONJUNTO

Tipo de oficina Densidade de oficinas

Portugal

Densidade de oficinas

Europa

Densidade de garagens no

Top 5 Europeu

Densidade de oficinas

ConjuntoOES 3111 3573 3026 2962IAM 462 812 976 626Oficinas de mecânica multi -marca 883 1391 1777 1148Especialistas de pneus 2164 5915 7043 4179Oficinas de carroçaria e pintura 2924 5658 5308 2695Outros (montagens móveis, cuidado automóvel...)

7212 8461 12 601 14 438

Especialistas em vidros de automóveis 14 005 26 467 28 693 23 574Fast fitter 54 778 90 503 58 496 194 720Total de oficinas (OES + IAM) 402 661 738 517

COMPARAÇÃO DE DENSIDADE: PORTUGAL VS. EUROPA 34 VS. TOP 5 EUROPA VS . CONJUNTO

O estudo “Estrutura de oficinas no mer-cado pós -venda automóvel europeu e m 2014”, produ z ido e d iv u l gado recentemente pela wolk after sales e

que a PÓS -VENDA aqui publica, oferece uma visão geral abrangente sobre as oficinas em 34 países europeus, entre eles Portugal. As oficinas estão divididas em IAM e OES. Este relatório abrange seis importantes tipos de oficina tais como, mecânica, carroçaria e pintura, vidros de automóveis, montagens rápidas, pneus e outras (montagens móveis, cuidado automóvel, etc.). Além disso, foram classificados quatro conceitos de assistência neste estudo: mecânica, carroçaria e pintura, pneus e finalmente vidros de automóveis.Encontrará neste estudo informações de-talhadas sobre os maiores conceitos de as-sistência em oficina do mercado pós -venda automóvel europeu assim como classifi-cações dos mais importantes conceitos em cada país.Este estudo (aqui em resumo) está dividido numa parte europeia com especificações do número de oficinas, densidade de oficinas e divisão em IAM/OES e numa parte com a visão geral dos 34 países. Em ambas as secções encontrará os maiores conceitos de assistência em oficina na Euro-pa e em cada país.

VISÃO GERAL DO CONTEÚDO:

– estrutura das oficinas automóveis – densidade de oficinas – densidade de conceitos – informação sobre oficinas e conceitos para 6 tipos de oficinas• oficinas de mecânica• oficinas de carroçaria e pintura• vendedores de pneus• especialistas em vidros de automóveis• outros (montagens móveis, cuidado au-

tomóvel...)*• montagens rápidas*

*) apenas número de oficinas

O conteúdo deste estudo foi recolhido através de workshops e entrevistas especializadas com especialistas do mercado nos países investigados, resultados de investigação in-formática, questionários online preenchidos por membros do mercado e da base de dados de pós -venda da wolk. Todos os passos foram orientados pelos especialistas pós -venda da consultoria e especialistas pós -venda da wolk.Além disso, este estudo baseia -se em várias fontes abertas ao público tais como estatísti-cas oficiais e outras publicações assim como entrevistas com os especialistas do mercado. Todos os dados foram investigados com os melhores conhecimentos e convicções da empresa. Todos os dados foram investigados em 2014 e posteriormente trabalhados.

NÚMERO DE CONCEITOS DE ASSISTÊNCIA IAM NA EUROPA POR TIPO DE OFICINA

Mecânica Pneus Vidro Carroçariaepintura Fastfitter

Númerodeconceitosdeoficina

Númerodecentrosdeoficinanoconceito

Page 64: PÓS-VENDA 5

64 | PÓS-VENDA    FEVEREIRO 2016

4.24.1.1 VISÃO GERAL DAS OFICINAS IAM EM PORTUGAL

AUTOMOTIVE GARAGE STRUCTURE IN EUROPEAN COUNTRIES

wolk after sales experts GARAGE STRUCTURE IN EUROPE 2014.DOCX P a g e | 287

4.24.1.1 BREAKDOWN OF IAM GARAGES IN PORTUGAL

1.000

2.000

3.000

4.000

5.000

6.000

7.000

8.000

9.000

10.000

Total Multi brandmechanicgarages

Tyrespecialists

Body and paintshops

Others (Mobile fitters, Car

care…)

Auto glassspecialists

Fast fitter

PICTURE 250: BREAKDOWN OF IAM GARAGES IN PORTUGAL

4.24.1.2 IAM DENSITY IN PORTUGAL

200

400

600

800

1.000

1.200

1.400

MK SI TR LV AL HU

DK ES PT CZ LT BG BA IE RO EE HR

GR SE SK BY NO

RU BE NL

PL IT CH FI RS

GB AT FR DE

Units IAM density

PICTURE 251: IAM DENSITY IN PORTUGAL

VISÃO GERAL DAS OFICINAS IAM EM PORTUGAL

4.24.1.2 DENSIDADE DE IAM EM PORTUGAL

AUTOMOTIVE GARAGE STRUCTURE IN EUROPEAN COUNTRIES

wolk after sales experts GARAGE STRUCTURE IN EUROPE 2014.DOCX P a g e | 287

4.24.1.1 BREAKDOWN OF IAM GARAGES IN PORTUGAL

1.000

2.000

3.000

4.000

5.000

6.000

7.000

8.000

9.000

10.000

Total Multi brandmechanicgarages

Tyrespecialists

Body and paintshops

Others (Mobile fitters, Car

care…)

Auto glassspecialists

Fast fitter

PICTURE 250: BREAKDOWN OF IAM GARAGES IN PORTUGAL

4.24.1.2 IAM DENSITY IN PORTUGAL

200

400

600

800

1.000

1.200

1.400

MK SI TR LV AL HU

DK ES PT CZ LT BG BA IE RO EE HR

GR SE SK BY NO

RU BE NL

PL IT CH FI RS

GB AT FR DE

Units IAM density

PICTURE 251: IAM DENSITY IN PORTUGAL

DENSIDADE DE IAM EM PORTUGAL

2. CONCEITOS DE ASSISTÊNCIA DE OFICINA IAM EM PORTUGAL

2.1 CONCEITOS DE ASSISTÊNCIA IAM PARA OFICINAS MECÂNICAS MULTI MARCA EM PORTUGAL

Tipo de oficina Número de Conceitos de oficina

Número de centros em

conceito

Oficinas por conceito

Quota de conceitos

Oficinas de mecânica multi ‑marca 12 565 47 11,5 %Especialistas de pneus 12 556 46 37,1 %Oficinas de carroçaria e pintura 2 65 33 4,4 %Especialistas em vidros de automóveis 4 241 60 78,0 %Fast fitter 3 79 26 100,0 %Total de oficinas IAM 33 1506 46 16,1 %

VISÃO GERAL DOS CONCEITOS EM PORTUGAL

VISÃO ESTUDO

OES E IAM

O mercado pós -venda automóvel está dividi-do em duas secções. Por um lado, as empresas que pertencem às redes (OES) dos fabricantes automóveis e por outro lado as empresas que são independentes dos fabricantes auto-móveis (IAM). Os dados apresentados neste estudo referem -se maioritariamente a auto-móveis de passageiros.

TIPOS DE OFICINAS

Oficinas de mecânica

As oficinas de mecânica são oficinas multi-marca de assistência completa e que ofere-cem assistência a automóveis de passagei-ros. As oficinas mecânicas não são oficinas especializadas (como as de pneus, vidros, assistência à climatização, etc.) As peças/reparações de substituição mecânica incluem as peças de desgaste como as pastilhas dos travões, embraiagens, amortecedores.

Oficinas de carroçaria e pintura

As oficinas de carroçaria e pintura são oficinas multi marca de assistência completa IAM que oferecem principalmente reparações de car-roçaria e pintura. Este grupo inclui as oficinas nas quais mais de 50% da receita é realizada através de trabalhos com carroçaria e pin-tura. As reparações de peças de carroçaria incluem peças como os pára -lamas, capôs, a carroçaria, portas, pára -choques, lâmpadas dianteiras e traseiras, etc.

Especialistas em vidros de automóveis

Os especialistas em vidros de automóveis são oficinas multi marca de assistência completa IAM que oferecem principalmente reparações e substituição de vidros automóveis. Este grupo inclui as oficinas em cujas quais mais de 50% da receita é realizada através de vidros de automóveis. Os vidros de automóveis incluem pára -brisas, vidros laterais e traseiros.

Montagens rápidas/conceitos

As cadeias de montagem rápida oferecem uma assistência ligeira (assistências de me-tade inferior) para automóveis de passageiros. Oferecem principalmente peças de monta-gem rápida como pneus, incluindo também a assistência. Poderão ta m bém fornecer serviços relacionados com travões, escapes, óleo, amortecedores e ar -condicionado.

Outros especialistas de IAM

Outros especialistas IAM são as oficinas espe-cializadas em sistemas elétricos/eletrónicos,

Total Oficinasdemecânica

multimarca

Especialistasdepneus

Oficinasdecarroçaria

epintura

Outros(Montagens

móveis,Cuidadoautomóvel...)

Especialistasemvidros

deautomóveis

Fastfitters

UNIDADES DensidadedeIAM

Page 65: PÓS-VENDA 5

FEVEREIRO 2016    PÓS-VENDA | 65

Número de conceitos de oficina no país: Número de conceitos de oficina no país.Número de outlets em conceito: Este é o número de outlets membros de um conceito de oficina.Oficinas por conceito: Este é o número médio de oficinas membros de um conceito de oficina.Quota de conceito: Esta percentagem descreve a quota de oficinas que pertence a um conceito de oficina.

AUTOMOTIVE GARAGE STRUCTURE IN EUROPEAN COUNTRIES

wolk after sales experts GARAGE STRUCTURE IN EUROPE 2014.DOCX P a g e | 288

4.24.2 IAM GARAGE SERVICE CONCEPTS IN PORTUGAL

4.24.2.1 IAM SERVICE CONCEPTS FOR MULTI BRAND MECHANIC GARAGES IN PORTUGAL

Type of garage Number of Garage

Concepts

Number of Outlets in Concepts

Garages per Concept

Share of Concepts

Multi brand mechanic garages 12 565 47 11,5 % Tyre specialists 12 556 46 37,1 % Body and paint shops 2 65 33 4,4 % Auto glass specialists 4 241 60 78,0 % Fast fitter 3 79 26 100,0 % Total IAM garages 33 1.506 46 16,1 %

TABLE 271: OVERVIEW SERVICE CONCEPTS IN PORTUGAL

Number of Garage Concepts: Number of garage concepts in the country.

Number of Outlets in Concept: This is the number of outlets which are member of a garage

concept.

Garages per Concept: This is the average number of garages which are member of a garage

concept.

Concept Share: This percentage describes the share of garages belonging to a garage

concept.

1.000

2.000

3.000

4.000

5.000

6.000

7.000

8.000

9.000

10.000

IAM Garages other Garages Multi brandmechanicgarages

12%

88%

Multi brand mechanic garages concept member

independent Multi brand mechanic garages

PICTURE 252: IAM SERVICE CONCEPTS FOR MULTI BRAND MECHANIC GARAGES IN PORTUGAL CONCEITOS DE ASSISTÊNCIA IAM PARA OFICINAS MECÂNICAS MULTI ‑MARCA EM P ORTUGAL

N.º Empresa Distribuidor Centros (ano)1 Bosch Car Service Robert Bosch GmbH 141 (2014)2 Checkstar Magneti Marelli Aftermarket &

Service SPA126 (2014)

3 Diagnostic Car Stand Asla 85 (2014)4 ad garage adi Autodistribution

International55 (2014)

5 TOP CAR GROUPAUTO International 38 (2014)6 Auto Rino MCoutinho SGPS 36 (2014)7 A OFICINA – Especialistas em Automóveis Create Business, SA 28 (2014)8 AutoCrew Robert Bosch GmbH 20 (2014)9 Eurorepar Peugeot S.A. (Peugeot Citroen) 19 (2014)10 GOCARMAT GOCARMAT 13 (2014)11 ACC Auto Check Center ATR International AG 3 (2014)12 Checkpoint Checkpoint 1 (2014)

Total 565

VISÃO GERAL DAS OFICINAS MECÂNICAS MULTI MARCA EM PORTUGAL

AUTOMOTIVE GARAGE STRUCTURE IN EUROPEAN COUNTRIES

wolk after sales experts GARAGE STRUCTURE IN EUROPE 2014.DOCX P a g e | 289

No. Company Disposer Outlets (year) 1 Bosch Car Service Robert Bosch GmbH 141 (2014)

2 Checkstar Magneti Marelli Aftermarket & Service SPA

126 (2014)

3 Diagnostic Car Stand Asla 85 (2014)

4 ad garage adi Autodistribution International 55 (2014)

5 TOP CAR GROUPAUTO International 38 (2014)

6 Auto Rino MCoutinho SGPS 36 (2014)

7 A OFICINA – Especialistas em Automóveis

Create Business, SA 28 (2014)

8 AutoCrew Robert Bosch GmbH 20 (2014)

9 Eurorepar Peugeot S.A. (Peugeot Citroen) 19 (2014)

10 GOCARMAT GOCARMAT 13 (2014)

11 ACC Auto Check Center ATR International AG 3 (2014)

12 Checkpoint Checkpoint 1 (2014)

Total 565

TABLE 272: OVERVIEW MULTI BRAND MECHANIC GARAGES IN PORTUGAL

141

126

85

55

38

36

28

20

19

13

3

1

Bosch Car Service

Checkstar

Diagnostic Car

ad garage

TOP CAR

Auto Rino

A OFICINA – Especialistas em Automóveis

AutoCrew

Eurorepar

GOCARMAT

ACC Auto Check Center

Checkpoint

PICTURE 253: OVERVIEW MULTI BRAND MECHANIC GARAGES IN PORTUGAL

VISÃO GERAL DAS OFICINAS MECÂNICAS MULTI MARCA EM PORTUGAL

ar -condicionado, refabrico do motor ou outros especialistas não listados acima (montagens móveis, cuidado automóvel, etc.).

TIPOS DE CONCEITO

Conceitos de assistência de oficina ou siste‑mas de marketing de oficina:

Os conceitos de assistência de oficina ou sistemas de marketing de oficina são sis-temas parceiros impulsionados por grupos compradores, distribuidores, fabricantes de peças ou outros. O principal objetivo consiste em aumentar a fidelidade na aquisição por parte das oficinas às instalações de eliminação do sistema. O número de parceiros do conceito de assis-tência já está incluído no número de oficinas/reparadores IAM acima mencionado. Estão divididos em três grupos principais. As ofi-cinas mecânicas oferecem uma assistência completa para todas as marcas. Os conceitos de oficina para reparadores especialistas (sistemas orientados ao produto) são espe-cializados em grupos de produto único como pneus, vidros de automóveis e pintura da carroçaria. As montagens rápidas oferecem peças de montagem rápida como pneus, es-capes e travões.A maioria dos sistemas de marketing baseia--se em contratos de parceria e apenas em alguns casos se baseiam em “franchisings reais”.

Neste estudo são descritos os conceitos dos quatro grandes grupos:

conceitos mecânicos - os conceitos de assis-tência completa para reparações mecânicas que oferecem a assistência completa para todas as marcas, ex. Bosch Car Service, etc.

conceitos de carroçaria e pintura - conceitos de assistência para reparação especializada de carroçaria e pintura (conceito orientado ao produto) ex. Five Star, Acoat Selected, etc.

conceitos de pneus - conceitos de assistência para reparações especializadas de pneus (conceito orientado ao produto) ex. Euro-master, etc.

conceitos de vidros de automóveis - conceitos de assistência para reparações especializa-das de vidros de automóveis (conceito orien-tado ao produto) ex. Carglass.

NÃO são considerados conceitos como dis‑tância à oficina, marcas de venda da indústria de peças tais como a Protech, Bosch Diesel Center, Delphi service center, etc. neste estudo.

BoschCarService

Checkstar

DiagnosticCar

adgarage

TOPCAR

Rino

AOFICINA–EspecialistasemAutomóveis

AutoCrew

Eurorepar

GOCARMAT

ACCAutoCheckCenter

Checkpoint

OficinasIAM outrasoficinas Oficinasdemecânica

multimarca

Membrodoconceitodeoficinasdemecânicamultimarca

oficinasdemecânicamultimarcaindependentes

Page 66: PÓS-VENDA 5

66 | PÓS-VENDA    FEVEREIRO 2016

2.2 CONCEITOS DE ASSISTÊNCIA IAM PARA ESPECIALISTAS EM PNEUS EM PORTUGAL

Tipo de oficina Número de Conceitos de

oficina

Número de centros em

conceito

Oficinas por conceito

Quota de conceitos

Oficinas de mecânica multi marca 12 565 47 11,5 %

Especialistas de pneus 12 556 46 37,1 %

Oficinas de carroçaria e pintura 2 65 33 4,4 %

Especialistas em vidros de automóveis 4 241 60 78,0 %

Fast fitter 3 79 26 100,0 %

Total de oficinas IAM 33 1506 46 16,1 %

VISÃO GERAL DOS CONCEITOS EM PORTUGAL

Número de conceitos de oficina no país: Número de conceitos de oficina no país.Número de outlets em conceito: Este é o número de outlets membros de um conceito de oficina.Oficinas por conceito: Este é o número médio de oficinas membros de um conceito de oficina.Quota de conceito: Esta percentagem descreve a quota de oficinas que pertence a um conceito de oficina.

AUTOMOTIVE GARAGE STRUCTURE IN EUROPEAN COUNTRIES

wolk after sales experts GARAGE STRUCTURE IN EUROPE 2014.DOCX P a g e | 290

4.24.2.2 IAM SERVICE CONCEPTS FOR TYRE SPECIALISTS IN PORTUGAL

Type of garage Number of Garage

Concepts

Number of Outlets in Concepts

Garages per Concept

Share of Concepts

Multi brand mechanic garages 12 565 47 11,5 % Tyre specialists 12 556 46 37,1 % Body and paint shops 2 65 33 4,4 % Auto glass specialists 4 241 60 78,0 % Fast fitter 3 79 26 100,0 % Total IAM garages 33 1.506 46 16,1 %

TABLE 273: OVERVIEW SERVICE CONCEPTS IN PORTUGAL

Number of Garage Concepts: Number of garage concepts in the country.

Number of Outlets in Concept: This is the number of outlets which are member of a garage

concept.

Garages per Concept: This is the average number of garages which are member of a garage

concept.

Concept Share: This percentage describes the share of garages belonging to a garage

concept.

1.000

2.000

3.000

4.000

5.000

6.000

7.000

8.000

9.000

10.000

IAM Garages other Garages Tyrespecialists

37%

63%

Tyre specialists concept member

independent Tyre specialists

PICTURE 254: IAM SERVICE CONCEPTS FOR TYRE SPECIALISTS IN PORTUGAL

CONCEITOS DE ASSISTÊNCIA IAM PARA ESPECIALISTAS EM PNEUS EM PORTUGAL

N.º Empresa Distribuidor Centros (ano)

1 First Stop Bridgestone Europe NV/SA 100 (2014)

2 Pneuport 70 (2014)

3 MEGAMundi/Point S MEGAMundi/Point S 70 (2014)

4 Eurotyre Continental Reifen Deutschland GmbH 68 (2014)

5 Euromaster Michelin 65 (2014)

6 Confort Auto Center Hankook Tire Europe GmbH 64 (2014)

7 Centers Auto Tiresur Espanha 62 (2014)

8 Vulco Goodyear 30 (2014)

9 Pneuvita Continental Reifen Deutschland GmbH 10 (2014)

10 Fix and go Fix and go 7 (2014)

11 Pneucom/ Liderpneus Pneucom/ Liderpneus 5 (2014)

12 Sopneus Sopneus 5 (2014)

Total 556

VISÃO GERAL DOS ESPECIALISTAS EM PNEUS EM PORTUGAL

VISÃO ESTUDO

Densidade

Densidade de automóveis: número de auto-móveis de passageiros por cada 1000 pessoas.Densidade de oficinas : número de automóveis de passageiros por cada garagem.

RESUMO: ESTRUTURA DE OFICINAS NA EUROPA

81% das oficinas na Europa são oficinas IAM. 52% delas são espec ia l i zadas em pneus, vidros de automóveis, carroçaria e pintura, montagens rápidas ou outras especializações. Os reparadores mecânicos representam a maior parte com 48%.A densidade média de oficinas IAM na Europa, que descreve o número de oficinas e automó-veis de passageiros é de 812 automóveis por oficina. A Alemanha possui a maior densidade com mais de 1300 automóveis por oficina se-guida da França que excede 1200 automóveis por oficina.A densidade mais baixa dos países analisados na Europa pertence à Macedónia com cerca de 330 automóveis por oficina. A Eslovénia, Turquia, Letónia e Albânia apresentam uma densidade ligeiramente acima dos 400 auto-móveis por oficina.Vemos também disparidades entre os con-juntos regionais . Enquanto a densidade de oficinas na Europa Central (DACH, BeNe-France e Reino Unido) se situa acima dos 1000 automóveis por oficina, a densidade nos países da Europa mediterrânica, os Balcãs e os países Bálticos não chega aos 600 automóveis por oficina.

CONCEITOS DE ASSISTÊNCIA DE OFICINA IAM NA EUROPA

Em 2014 existiam 376 conceitos de oficina ativos na Europa. Alguns deles têm estado em funcionamento em vários países. O número acumulado de conceitos de oficina em todos os 34 países europeus é de 754.As oficinas de mecânica multi marca repre-sentam mais de 40% dos conceitos. Com as suas 384 oficinas parceiras, possuem também a maior dimensão média. Os conceitos de as-sistência em vidros de automóveis são, acima de tudo, orientados de forma nacional exceto no caso dos dois grandes conceitos Carglass e Saint - Gobain’s Glassdrive. Os conceitos de assistência de carroçaria e pintura estão trad ic iona l mente nas mãos das ma iores empresas químicas ativas nos campos da pintura, revestimento ou de produtos de (re)acabamento (ex Five Star – Axalta Coating Sys te m s, ColorMot ion – BA SF Coat i ngs GmbH etc.). Possuímos a mesma estrutura em termos de conceitos de assistência para pneus que a que é maioritariamente operada pelos grandes fabricantes de pneus (e.g. Eu-

OficinasIAM Outrasoficinas Especialistasdepneus

Membrodoconceitodeespecialistasdepneus

Especialistasdepneusindependentes

Page 67: PÓS-VENDA 5

FEVEREIRO 2016    PÓS-VENDA | 67

AUTOMOTIVE GARAGE STRUCTURE IN EUROPEAN COUNTRIES

wolk after sales experts GARAGE STRUCTURE IN EUROPE 2014.DOCX P a g e | 291

No. Company Disposer Outlets (year) 1 First Stop Bridgestone Europe NV/SA 100 (2014)

2 Pneuport 70 (2014)

3 MEGAMundi/Point S MEGAMundi/Point S 70 (2014)

4 Eurotyre Continental Reifen Deutschland GmbH 68 (2014)

5 Euromaster MICHELIN 65 (2014)

6 Confort Auto Center Hankook Tire Europe GmbH 64 (2014)

7 Centers Auto Tiresur Espanha 62 (2014)

8 Vulco Goodyear 30 (2014)

9 Pneuvita Continental Reifen Deutschland GmbH 10 (2014)

10 Fix and go Fix and go 7 (2014)

11 Pneucom/ Liderpneus Pneucom/ Liderpneus 5 (2014)

12 Sopneus Sopneus 5 (2014)

Total 556

TABLE 274: OVERVIEW TYRE SPECIALISTS IN PORTUGAL

100

70

70

68

65

64

62

30

10

7

5

5

First Stop

Pneuport

MEGAMundi/Point S

Eurotyre

Euromaster

Confort Auto Center

Centers Auto

Vulco

Pneuvita

Fix and go

Pneucom/ Liderpneus

Sopneus

PICTURE 255: OVERVIEW TYRE SPECIALISTS IN PORTUGAL

VISÃO GERAL DOS ESPECIALISTAS EM PNEUS EM PORTUGAL

2.3 CONCEITOS DE ASSISTÊNCIA IAM PARA OFICINAS DE CARROÇARIA E PINTURA EM PORTUGAL

Tipo de oficina Número de Conceitos de

oficina

Número de centros em

conceito

Oficinas por conceito

Quota de conceitos

Oficinas de mecânica multi -marca 12 565 47 11,5 %Especialistas de pneus 12 556 46 37,1 %Oficinas de carroçaria e pintura 2 65 33 4,4 %Especialistas em vidros de automóveis 4 241 60 78,0 %Montagens rápidas 3 79 26 100,0 %Total de oficinas IAM 33 1506 46 16,1 %

VISÃO GERAL DOS CONCEITOS EM PORTUGAL

Número de conceitos de oficina no país: Número de conceitos de oficina no país.Número de outlets em conceito: Este é o número de outlets membros de um conceito de oficina.Oficinas por conceito: Este é o número médio de oficinas membros de um conceito de oficina.Quota de conceito: Esta percentagem descreve a quota de oficinas que pertence a um conceito de oficina.

AUTOMOTIVE GARAGE STRUCTURE IN EUROPEAN COUNTRIES

wolk after sales experts GARAGE STRUCTURE IN EUROPE 2014.DOCX P a g e | 292

4.24.2.3 IAM SERVICE CONCEPTS FOR BODY AND PAINT SHOPS IN PORTUGAL

Type of garage Number of Garage

Concepts

Number of Outlets in Concepts

Garages per Concept

Share of Concepts

Multi brand mechanic garages 12 565 47 11,5 % Tyre specialists 12 556 46 37,1 % Body and paint shops 2 65 33 4,4 % Auto glass specialists 4 241 60 78,0 % Fast fitter 3 79 26 100,0 % Total IAM garages 33 1.506 46 16,1 %

TABLE 275: OVERVIEW SERVICE CONCEPTS IN PORTUGAL

Number of Garage Concepts: Number of garage concepts in the country.

Number of Outlets in Concept: This is the number of outlets which are member of a garage

concept.

Garages per Concept: This is the average number of garages which are member of a garage

concept.

Concept Share: This percentage describes the share of garages belonging to a garage

concept.

1.000

2.000

3.000

4.000

5.000

6.000

7.000

8.000

9.000

10.000

IAM Garages other Garages Body and paintshops

4%

96%

Body and paint shops concept member

independent Body and paint shops

PICTURE 256: IAM SERVICE CONCEPTS FOR BODY AND PAINT SHOPS IN PORTUGAL

CONCEITOS DE ASSISTÊNCIA IAM PARA OFICINAS DE CARROÇARIA E PINTURA EM PORTUGAL

N.º Empresa Distribuidor Centros (ano)1 Identica Spies Hecker GmbH 64 (2014)2 CUI Colors Unlimited Spies Hecker GmbH 1 (2014)

Total 65

VISÃO GERAL DAS OFICINAS DE CARROÇARIA E PINTURA EM PORTUGAL

romaster – Michelin, ContiTrade / BestDrive – Continental, etc.). A Bosch Car Service possui o maior conceito de assistência IAM da Europa. Está repre-sentada em todos os 34 países analisados e possui mais de 6400 parceiros. Os conceitos de assistência IAM neste segmento são im-pulsionados por fabricantes de peças, grupos compradores ou grandes distribuidores.Comparado com 2012, existem sete conceitos adicionais a operar em mais de quatro países europeus. Como tal, o número total de concei-tos ativos em mais de quatro países alcança um valor de 32 conceitos. Gerem mais de 41 000 outlets. Representam proporcionalmente mais de 40% de todas as oficinas membros de um dos conceitos de marketing de oficina IAM existentes.

Oficinas Auto em PortugalDário Afonso, sócio -gerente ACMNos últimos anos, a estrutura das oficinas auto em Portugal tem sofrido fortes altera-ções com a introdução de novos conceitos oficinais, que na sua maioria são desenvol-vidos por Distribuidores de Peças e/ou por Grupos de Compras, e, que visam fidelizar os clientes podendo, desta forma, estes ope-radores controlar a cadeia de distribuição. Durante décadas, em Portugal, os conceitos oficinais existentes para o aftermarket independente eram em número reduzido e em alguns setores, como a colisão e vidros, praticamente inexistentes. Segundo a Wolk Consulting existem 376 conceitos oficinais na Europa, e Portugal faz parte do grupo de países europeus em que muitos destes conceitos ainda não estão implementados. Será, portanto, fácil perceber que o poten-cial de crescimento destes conceitos no nosso país, é muito elevado. Uma das informações mais interessantes que a Wolk Consulting nos disponibiliza é a diferença entre os vários países europeus relativamente à Densidade de Oficinas (Número de Viaturas Ligeiras por Número de Oficinas). Em Portugal este rácio cifra--se nas 402 viaturas por Oficina. Em países como a França este numero sobe para 1.200 viaturas e a Alemanha consegue o recorde com mais de 1.300 viaturas por Oficina. Portugal está, por isso neste rácio, ao nível da Turquia, Letónia, Eslovénia e Albânia. As Oficinas Mecânicas independentes são aquelas que mais peso têm na estrutura do pós -venda automóvel e são aquelas que mais interesse apresentam para a gran-de maioria dos Distribuidores de Peças. São, por isso mesmo, o alvo privilegiado

OficinasIAM Outrasoficinas Oficinasdechapaepintura

Membrodoconceitodeoficinasdechapaepintura

Oficinasindependentesdechapaepintura

FirstStop

Pneuport

MEGAMundi/PointS

Eurotyre

Euromaster

ConfortAutoCenter

CentersAuto

Vulco

Pneuvita

Fixandgo

Pneucom/Liderpneus

Sopneus

Page 68: PÓS-VENDA 5

68 | PÓS-VENDA    FEVEREIRO 2016

VISÃO ESTUDO

da maioria dos players que desenvolvem conceitos oficinais. As Oficinas de Pneus e as redes a que nor-malmente estão associadas têm vindo a desenvolver um trabalho intenso na tran-sição do focos no pneu, para uma maior transversalidade de serviços prestados. O potencial desta estratégia é grande mas o status quo instalado tem demorado o processo. As Oficinas especialistas em Vidros estão representadas em Portugal através de 4 conceitos. A Expressglass e a Glassdrive são os players mais representativos e com maior notoriedade. Conceitos como estes que se dedicam a um único produto, estão a ser questionados em mercados mais ma-duros e mais competitivos que o nosso, em virtude da sua dependência a um produto colocar em causa a viabilidade económica de algumas oficinas franchisadas.A Wol k Con s u lt i n g mos t ra -nos como outros mercados mais maduros estão a comportar -se e quais as tendências do setor, duma forma transversal. Não temos, por isso, dúvidas que nos próximos anos muitos conceitos oficinais vão chegar a Portugal, tentando conquistar os “inde-pendentes” e não só. Estamos a atravessar uma nova fase tecnológica e a entrar numa outra ainda mais exigente, que obrigará a uma depuração do mercado dos serviços auto.

AUTOMOTIVE GARAGE STRUCTURE IN EUROPEAN COUNTRIES

wolk after sales experts GARAGE STRUCTURE IN EUROPE 2014.DOCX P a g e | 293

No. Company Disposer Outlets (year) 1 Identica Spies Hecker GmbH 64 (2014)

2 CUI Colors Unlimited Spies Hecker GmbH 1 (2014)

Total 65

TABLE 276: OVERVIEW BODY AND PAINT SHOPS IN PORTUGAL

64

1

Identica

CUI Colors Unlimited

PICTURE 257: OVERVIEW BODY AND PAINT SHOPS IN PORTUGAL

VISÃO GERAL DAS OFICINAS DE CARROÇARIA E PINTURA EM PORTUGAL

2.4 CONCEITOS DE ASSISTÊNCIA IAM PARA ESPECIALISTAS EM VIDROS DE AUTOMÓVEIS EM PORTUGAL

Tipo de oficina Número de conceitos de oficina

Número de centros em

conceito

Oficinas por conceito

Quota de conceitos

Oficinas de mecânica multi -marca 12 565 47 11,5 %Especialistas de pneus 12 556 46 37,1 %Oficinas de carroçaria e pintura 2 65 33 4,4 %Especialistas em vidros de automóveis 4 241 60 78,0 %Fast fitter 3 79 26 100,0 %Total de oficinas IAM 33 1506 46 16,1 %

VISÃO GERAL DOS CONCEITOS EM PORTUGAL

Número de conceitos de oficina no país: Número de conceitos de oficina no país.Número de outlets em conceito: Este é o número de outlets membros de um conceito de oficina.Oficinas por conceito: Este é o número médio de oficinas membros de um conceito de oficina.Quota de conceito: Esta percentagem descreve a quota de oficinas que pertence a um conceito de oficina.

AUTOMOTIVE GARAGE STRUCTURE IN EUROPEAN COUNTRIES

wolk after sales experts GARAGE STRUCTURE IN EUROPE 2014.DOCX P a g e | 294

4.24.2.4 IAM SERVICE CONCEPTS FOR AUTO GLASS SPECIALISTS IN PORTUGAL

Type of garage Number of Garage

Concepts

Number of Outlets in Concepts

Garages per Concept

Share of Concepts

Multi brand mechanic garages 12 565 47 11,5 % Tyre specialists 12 556 46 37,1 % Body and paint shops 2 65 33 4,4 % Auto glass specialists 4 241 60 78,0 % Fast fitter 3 79 26 100,0 % Total IAM garages 33 1.506 46 16,1 %

TABLE 277: OVERVIEW SERVICE CONCEPTS IN PORTUGAL

Number of Garage Concepts: Number of garage concepts in the country.

Number of Outlets in Concept: This is the number of outlets which are member of a garage

concept.

Garages per Concept: This is the average number of garages which are member of a garage

concept.

Concept Share: This percentage describes the share of garages belonging to a garage

concept.

1.000

2.000

3.000

4.000

5.000

6.000

7.000

8.000

9.000

10.000

IAM Garages other Garages Auto glassspecialists

78%

22%

Auto glass specialists concept member

independent Auto glass specialists

PICTURE 258: IAM SERVICE CONCEPTS FOR AUTO GLASS SPECIALISTS IN PORTUGAL

CONCEITOS DE ASSISTÊNCIA IAM PARA ESPECIALISTAS EM VIDROS DE AUTOMÓVEIS EM P ORTUGAL

N.º Empresa Distribuidor Centros (ano)1 Expressglass Grupo Auto Sueco (NORS Holding) 97 (2014)2 Glassdrive Portugal Saint -Gobain Autover 75 (2014)3 NewCar NewCar 39 (2014)4 Carglass Belron International Ltd 30 (2014)

Total 241

VISÃO GERAL DOS ESPECIALISTAS EM VIDROS DE AUTOMÓVEIS EM PORTUGAL

AUTOMOTIVE GARAGE STRUCTURE IN EUROPEAN COUNTRIES

wolk after sales experts GARAGE STRUCTURE IN EUROPE 2014.DOCX P a g e | 295

No. Company Disposer Outlets (year) 1 Expressglass Grupo Auto Sueco (NORS Holding) 97 (2014)

2 Glassdrive Portugal Saint-Gobain Autover 75 (2014)

3 NewCar NewCar 39 (2014)

4 Carglass Belron International Ltd 30 (2014)

Total 241

TABLE 278: OVERVIEW AUTO GLASS SPECIALISTS IN PORTUGAL

97

75

39

30

Expressglass

Glassdrive Portugal

NewCar

Carglass

PICTURE 259: OVERVIEW AUTO GLASS SPECIALISTS IN PORTUGAL

VISÃO GERAL DOS ESPECIALISTAS EM VIDROS DE AUTOMÓVEIS EM PORTUGAL

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o estudo completo visite o site http://www.wolk -aftersales.com/

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CUIColorsUnlimited

Expressglass

GlassdrivePortugal

NewCar

Carglass

OficinasIAM outrasoficinas Especialistasdevidroautomóvel

Membrodoconceitodeoficinasdevidroautomóvel

Oficinasindependentesdevidroautomóvel

Page 69: PÓS-VENDA 5

Onde o aftermarket faz negócio.

Page 70: PÓS-VENDA 5

70 | PÓS-VENDA    FEVEREIRO 2016

VISÃO CETRUS

à pintura, depois de um estudo aprofundado junto dos diferentes operadores que fazem parte do mesmo.Não podendo mexer nos produtos (também as tintas têm seguido o caminho da redução dos tempos de operação) nem na capacidade ins-talada das máquinas, a aposta foi no processo, isto é, na “divisão das operações de pintura e na aposta em outros tipos de equipamentos (em alguns casos mais baratos) aumentando a rotação com um fluxo de operação mais saudável”, assegura Rogério Costa.

CABINES DE PINTURA

Na longa parceria que detém com a Nova Ver-ta, a Cetrus desenvolveu com este fabricante uma cabine com entrada e saída (evitando

que o carro tenha que sair pela mesma porta, sempre no mesmo sentido), com tempos de subida de temperatura muito rápidos, com temperatura estável e caudais estáveis. O ob-jetivo era também manter ou mesmo diminuir os consumos de amperagem (caudal de 24 a 26 m2 com um único motor). Outra particu-laridade é que a cabine tivesse iluminação integral em LED.Em termos operacionais as portas deveriam ter uma abertura com bons ângulos de vira-gem, reduzindo -se as distâncias de entrada e saída.Com queimadores Premix ou painéis endo-térmicos (não necessitam de caldeiras nem de chaminés) com forte redução nos consumos (utilizam gás), permitem passar dos 15 para os 60 graus em pouco mais de 3 minutos.

N os últimos dois anos a Cetrus desenvol-veu um novo figurino daquilo que era o seu entendimento e experiência do que seria o futuro de uma oficina de repa-

ração, ao nível da chapa e pintura, em escala.“Existe sempre a necessidade de reduzir o espaço oficinal, para diminuir o custo por m2, até porque o imobiliário, nesta área, pressio-na muitos os custos da produção para quem investe neste negócio”, começa por referir Rogério Costa, da Cetrus.Tal situação leva não só a uma retração do in-vestimento, como por vezes a investimentos mal feitos na readaptação de determinadas unidades, muitas vezes tentando aproveitar máquinas existentes noutras unidades.A Cetrus, com o conceito “Cetrus 2000”, inver-teu totalmente a lógica e o processo associado

Reinventar o processo de preparação e pintura

Aumentar a produtividade através da otimização de todo o processo de preparação e pintura de um automóvel, foi aquilo que se conseguiu obter com um projeto

que a Cetrus designou por “Cetrus 2000”. TEXTO PAULO HOMEM

Page 71: PÓS-VENDA 5

FEVEREIRO 2016    PÓS-VENDA | 71

“Mini banco” é o próximo passo

U m dos investimentos que a Cetrus vai fazer é no domínio da reparação de chassis. Aliás, a empresa já dis-

põe de um equipamento que é um “mini banco” de carroçarias que gera, segundo Rogério Costa, uma muito maior rentabi-lidade na oficina.Diz este responsável que os tradicionais bancos de carroçaria estão obsoletos até porque “os grandes danos já não são reparados pelas oficinas, pois não são rentáveis nem para a oficina nem para a seguradora”.Dessa forma, a Cetrus disponibiliza o “mini banco” (que recorre a um sistema de diagnóstico que comprova a qualida-de da reparação) que pode ser utilizado como elevador de desmontagem, serve para fazer esticamentos para reparação e, por último, serve de auxílio à mon-tagem.Outra funcionalidade é que quando não é utilizado, o mesmo recolhe ao nível do chão, não ocupando espaço como se fosse um elevador de tesoura.

Page 72: PÓS-VENDA 5

72 | PÓS-VENDA    FEVEREIRO 2016

Quando se passa à fase seguinte para dar o aparelho (em zonas fechadas com um con-trolo apurado do pó, com fluxo de ar vertical e ponte para os infra vermelhos) vai reduzir -se o número de plenos (zonas de preparação), com a consequente redução de custos (menos ocu-pação por m2) e com um maior fluxo de carros.Depois de sair do pleno, já lixado e com o apare-lho aplicado, o carro não é mascarado na zona de preparação, dando lugar a outro, mas vai colocar -se na entrada da cabina numa zona especifica de “mascaragem” (com tudo o que é necessário para essa função) onde um profis-sional se dedica em exclusivo a esta operação.“Para se ter fluxo com baixos custos esta é, neste momento, a forma mais correta de tra-balhar, conseguindo -se reduzir os custos de operação”, admite Rogério Costa, realçando que “inerente a este processo de pintura está o processo industrial, em que o objetivo é ter uma continuidade de operações sequenciais, em que o carro entra por um lado e sai por outro”.

RESULTADOS EVIDENTES

Inicialmente desenvolvido para unidades de maior dimensão, o conceito Cetrus 2000, que esta empresa tem vindo a desenvolver, vai também agora ser aplicado a oficinas de pintura de média e até de pequena dimensão. “Sabemos que é um sistema que não dá para montar em todas as oficinas, mas o meu con-selho a quem quer investir é que se informe primeiro junto de especialistas como a Ce-trus”, refere Rogério Costa, Project Developer da empresa.Segundo este responsável é perfeitamente possível que o conceito “Cetrus 2000” se possa aplicar a oficinas com duas zonas de grelhagem, um pleno, lixagem e uma cabina. Desta forma, “uma oficina pode aumentar o seu fluxo quase para mais duas obras por dia. Quer isso dizer que a rentabilidade no final de um ano é enorme”, assegura Rogério Costa.Para os clientes e potenciais clientes da Ce-trus, todos os custos e ganhos estão quantifi-cados, pois “a nossa mais-valia é que podemos também adaptar qualquer oficina de pintura a este conceito desde que as instalações o per-mitam e, obviamente, dentro de determinados pressupostos”, conclui este responsável.

ÁREAS DE PREPARAÇÃO

Reduzir o tempo que um carro está dentro de uma área de preparação foi o principal objetivo desta nova visão da Cetrus para o processo de pintura. Desenvolveu assim o conceito de zonas “grelhadas” para desbaste e aplicação de betumes. Esta é a primeira operação de pintura do carro, em que as partículas e pó não são um problema maior. Para tal basta ter uma boa extração nas grelhas e as lixadeiras terem um bom sistema de vácuo. Desta forma baixa--se bastante os custos, tornando -se uma zona mais rentável face ao processo tradicional.

VISÃO CETRUS

CETRUSProject Developer: Rogério Costa 265 529 [email protected]

CONTACTOS

Desenvolvido para unidades maiores, o conceito Cetrus 2000 vai também

agora ser aplicado a oficinas de pintura

médias e pequenas.

Page 73: PÓS-VENDA 5
Page 74: PÓS-VENDA 5

74 | PÓS-VENDA    FEVEREIRO 2016

TÉCNICA XXX

A lguns amortecedores monotubo - es-pecialmente se estiverem equipados com um reservatório remoto, aperto ajustável e destinados aos motociclos

ou para competição - possuem uma válvula que permite a despressurização antes da des-montagem, tornando a operação suficiente-mente simples e segura. No entanto, na maioria das vezes, visto serem fabricados em série para reduzir custos, não possuem esta solução, tendo como tal de ser abertos sob pressão.Já que pode ser pressurizado até 20 bar ou mais até, é evidente o quão perigoso poderá ser manusear estas componentes sem o equi-pamento adequado e os conhecimentos dos procedimentos, como tal:

CUIDADO

1. A EMMETEC ou fabricante dos amortece‑dores negam qualquer responsabilidade relativamente a ferimentos pessoais ou danos materiais, devido ao manuseamen‑to impróprio dos mesmos.

2. Antes de trabalhar num amortecedor monotubo, é altamente recomendável a realização de um curso especializado na EMMETEC. Contacte a empresa para mais informações.

3. É extremamente desaconselhável o “faça você mesmo” improvisado!

PROCEDIMENTOS NÃO SUGERIDOS

Uma das formas de ultrapassar os problemas mencionados acima é o de perfurar um orifício na área reservada ao gás, despressurizando o amortecedor para soldar uma válvula no orifício, voltar a montar o amortecedor e pressurizá -lo novamente de forma segura. É um sistema que poderá ser ótimo desde que opte por produzir um protótipo para uso ex-clusivo no laboratório, no entanto terá uma vida difícil na estrada, quer porque a válvula está muito exposta a choques, quer porque o corpo do amortecedor de apenas 2 mm (ou

menos) não é capaz de garantir uma soldagem duradoura.

MANGUSTA

A Mangusta é uma máquina utilizada para construir e efetuar a revisão a amortecedo-res monotubo e de tubo duplo, capaz de cortar, roscar, soldar e pressurizar os amortecedores de forma manual ou automática no sentido de que, para cada modelo de amortecedor pode-rão ser armazenados todos os processos e o trabalho será realizado de forma indepen-dente.

A Ma ngusta é u ma máqu i na que revê os amortecedores por si própria. Enquanto os amortecedores rodam, uma lâmina corta o seu corpo. O fecho poderá ser realizado de várias maneiras: enquanto o corpo vazio do amortecedor roda, um parafuso roscado per-fura-o internamente criando assim a sede para o anel roscado; ou um elétrodo de solda-dura com extrema precisão solda uma manga; ou com todos as componentes instalados, uma prensa rotativa veda o amortecedor. Para cada amortecedor, todas estas operações

poderão ser memorizadas e então executadas de forma automática. Além disso, conforme descrito, poderá abrir e fechar os amortece-dores monotubo.

Dos vários componentes, os que nos interes-sam para a revisão de um amortecedor mo-notubo, são (imagem 33):

Detalhes da câmara de trabalho da Mangusta: note o fuso com os torninhos e o amortecedor; a extremidade do atuador com a prensa de haste e a prensa-guia; o injetor, o batente e os dispositivos de segurança.

• o fuso (M) com o torninho para manter o corpo do amortecedor centrado e imóvel;

; o atuador (A) que se desloca verticalmente pressionando a haste e a guia;

; a prensa de haste (PS) negra no fundo do atuador

; a prensa -guia (PG) ligada ao atuador ; o injetor de gás (I), coaxial e no topo do atua-

dor; ; o batente (FS) para bloquear o injetor; ; o painel de controlo para controlar o atua-

dor.

TÉCNICA AMORTECEDORES (CAPÍTULO 3)

Durante a revisão de um amortecedor, o operador deverá sempre utilizar uma ficha técnica onde serão escritos os dados do automóvel, o seu proprietário e componentes que se encaixam

no amortecedor para se poder repetir cada calibragem de forma mais rápida e segura. TEXTO CARLOS PANZIERI FORMADOR E ENGENHEIRO MECÂNICO FOTOS EMMETEC

Revisão a um amortecedor monotubo

parceria

Page 75: PÓS-VENDA 5

FEVEREIRO 2016    PÓS-VENDA | 75FEVEREIRO 2016    PÓS-VENDA | 75

O PROCEDIMENTO É MUITO SIMPLES, RÁPIDO E SEGURO E ENVOLVE OS SEGUINTES PASSOS:

A. Abertura

1. perfure um orifício radial de 1,2 mm no corpo do amortecedor, atingindo o anel de bloqueio externo (imagem 34);

Orifício de 1,2 mm para a expulsão do anel de bloqueio externo.

2. monte o amortecedor no fuso;3. introduza a prensa de haste no atuador;4. introduza também a prensa -guia, ajus-

tando as porcas de maneira a pressionar a guia antes da paragem da haste;

5. baixe o atuador para pressionar apenas a guia e caso as porcas da prensa -guia te-n ha m sido correta mente ajustadas, a haste ainda não terá chegado ao final do seu curso;

6. explorando o orifício radial, remova o anel de bloqueio exterior com as ferramentas externas Emmetec 96 -900 e 96 -901.

As ferramentas EMMETC das séries 96-900 e 96-901: poderão ser modificadas com base nas necessidades do operador.

7. levante o atuador soltando a haste e a guia até que o pistão pare no anel de bloqueio interno; durante esta operação, o óleo es-capará do amortecedor para o fuso e final-mente para o depósito que se situa debai-xo;

8. remova a prensa -guia;9. levante a guia bloqueando -a no topo da

haste com umas pinças;10. pressione o atuador para baixo até que o

pistão esteja mais ou menos a meio do caminho;

11. retire o anel de bloqueio interior com as

ferramentas anteriormente utilizadas;12. levante o atuador até que o óleo, o pistão e

o o -ring do separador de gás sejam remo-vidos, mas lentamente para que não seja removido repentinamente.

13. Remova a haste e o amortecedor.

B. Fecho

1. após a mudança da definição da válvula no pistão, aperte o amortecedor no fuso;

2. levante o atuador até ao topo;3. introduza o separador no injetor para que

permaneça acima do orifício para o gás;4. introduza a haste acima do separador;5. coloque tudo sobre o corpo do amortece-

dor;6. coloque o batente no injetor, bloqueando-

-o;7. fixe o nitrogénio ao injetor e ajuste a pres-

são;8. coloque o atuador sobre a haste;9. introduza o gás;10. baixe o atuador até que o pistão percorra

mais ou menos a sua metade;11. remova o batente;12. remova o tubo de gás;13. levante o injetor até o bloquear no topo do

atuador;14. introduza o anel de bloqueio interior;15. levante o atuador até ao topo;16. engate a guia na haste utilizando o vedan-

te de óleo do tipo 93 -654

O injetor 93-654 é utilizado para cobrir o pino da haste e proteger o vedante do óleo enquan-to este está encaixado.

17. baixando o atuador, pressione a haste e a guia o quão baixo quanto possível;

18. encha de óleo até à extremidade do amor-tecedor;

19. pressione a guia para o amortecedor até alcançar o compartimento do anel de blo-queio externo;

20. introduza o anel de bloqueio externo;21. verifique bem se o anel de bloqueio exter-

no é inserido corretamente no seu com-partimento;

22. levante o atuador;23. verifique bem novamente se o anel de

bloqueio externo é inserido corretamente no seu compartimento.

BOTTOM SYSTEM

Bottom System é uma ferramenta profissio-nal utilizada para pressurizar os amortecedo-res mono e duplos a partir do exterior e con-siste nas seguintes componentes:

Bottom System: note os Prismas (P), o Grampo (M), a Centragem (C) com o Tampão debaixo (S), o braço articulado (B) do injetor (I) termi-nando numa forma de meia-lua (ML) e o aco-plamento rápido (MR) para o nitrogénio.

; uma base com dois prismas (P) na qual o amortecedor é depositado;

; um grampo basculante (M) que o mantém fechado;

; um segundo braço articulado que age como elemento de centragem (C) graças um tam-pão (S) colocado sob o braço;

; um terceiro braço basculante (B) equipado com um Injetor (I) que termina na forma de uma meia -lua (ML), disponibilizado com uma sede para um o -ring e um pino;

; um acoplamento rápido (MR) para introdu-zir o gás.

O PROCEDIMENTO DE REVISÃO É O SEGUINTE:

A. Abertura

1. Realize junto do fundo (mas não demasia-do perto!), um orifício radial de 2 mm fa-zendo com que o gás possa escapar e tor-nando o amortecedor inofensivo.

2. para a Mangusta, realize um orifício radial de 1,2 mm no corpo do amortecedor atin-gindo o compartimento do anel de fecho externo;

3. fixe o amortecedor a um torninho e explo-rando o orifício radial assim como as fer-ramentas 96 -600 e 96 -601, remova o anel

Page 76: PÓS-VENDA 5

76 | PÓS-VENDA    FEVEREIRO 2016

TÉCNICA AMORTECEDORES (CAPÍTULO 3)

16. despressurize o circuito util izando as válvulas de três vias colocadas entre o acoplamento rápido e o regulador de pres-são;

17. desaperte os dois botões de ambos os la-dos do braço articulado do injetor e do torninho;

18. tocando levemente com um martelo ligei-ro, empurre o pino para a tampa.

O pino para a tampa.

O Bottom system também pode ser utilizado para pressurizar os amortecedores de tubo duplo com a extremidade da haste soldada a uma união articulada ou um coxim para evi-tar a introdução de um pressurizador ao longo da haste. O pino não pode escapar da tampa de nylon já que possui uma ranhura que fica presa na tampa.

AMORTECEDORES SELADOS

Alguns amortecedores apresentam a guia e o amortecedor juntos de maneira a impedir o seu refabrico.

Amortecedor monotubo Boge-Sachs com a guia e o corpo juntos.

Nestes casos, o amortecedor deverá ser per-furado na parte inferior para permitir o es-cape do gás e então cortado acima do golpe com o torno, l impo e soldada uma manga roscada EMMETEC Series 95 -500/95 -523 que lhe permitirá o fecho com um anel ros-cado.

3. coloque o amortecedor sobre os prismas (P) e centre -o introduzindo o tampão (S) no orifício radial de 4 mm (imagem 39);

4. fixe o corpo do amortecedor empregando o grampo (M);

5. remova a centragem (C);6. introduza uma tampa de nylon (95 -099)

O pi no e a ta mpa de nylon 95-099 pa ra a vedação do orifício.

e envie -o para que seja golpeado com um martelo de borracha ou PVC;

A tampa no orifício de 4 mm.

7. rodando o botão, baixe o injetor (I) para sua posição mais baixa;

8. introduza o pino com a ponta virada para baixo, para o orifício sob a meia -lua (ML);

9. levante o injetor;10. rode o braço articulado do injetor até este

estar junto do eixo vertical da centragem (C);

11. aperte os dois botões de ambos os lados do braço articulado do injetor dentro do aper-to do o -ring situado sob a meia -lua junto do corpo do amortecedor, vedando assim os dois;

12. ligue o cilindro de nitrogénio ao Bottom através do acoplamento rápido;

13. calibre a pressão do gás ao valor deseja-do;

14. abra a válvula dentro da haste até que esta chegue à extremidade do curso de exten-são e a pressão estabilize no valor neces-sário;

15. aperte o botão central do injetor até este parar, introduzindo o pino na tampa de nylon.

de bloqueio externo e então desmonte o resto das peças;

Orifício de 2 mm para soltar nitrogénio. Sub-sequentemente é alargado para 4 mm.

4. o separador poderá criar alguns proble-mas ao recusar -se a parar, nesse caso in-jete ar comprimido no orifício radial de 2 mm, mas assegurando que o separador não é capaz de atingir ninguém o danificar algo, disparando por exemplo numa cesta funda e cheia de papel ou para dentro de um saco muito resistente;

5. desmonte o pistão e as válvulas do con-junto e calibre ao seu gosto.

B. Fecho

1. aumente o diâmetro do orifício de 2 mm para 4 mm, removendo as saliências;

2. após o aperto do corpo na vertical num torninho, introduza o separador, a haste com o pistão, o anel de bloqueio interno, o óleo, a guia e o anel de bloqueio externo, deixando a haste na extremidade do cur-so de compressão;

O corpo do a mortecedor está centrado e bloqueado.

Page 77: PÓS-VENDA 5

FEVEREIRO 2016    PÓS-VENDA | 77

Uma comparação entre o diagrama original e o final permite ao operador compreender o trabalho realizado e caso o cliente não este-ja satisfeito, intervir novamente sem falhas.

Comparação entre a velha e a nova calibra-gem: supondo que o cliente deseja a calibra-gem um pouco mais rígida de maneira a re-du z i r o rola me nto e o ba la nço ma s se m comprometer em demasia o conforto, a cali-bragem a altas velocidades deverá perma-necer consta nte (ta lvez au menta ndo u m pouco devido ao óleo novo), enquanto que a ca l i bragem a ba i xas veloc idades deverá au menta r consistentemente a ltera ndo a área de derivação e os primeiros calços.

É sugerido o trabalho com dois óleos distin-tos: um primeiro com uma viscosidade mui-to baixa e um índice de viscosidade muito elevado para amortecedores de automóveis de corrida e um segundo mais barato com uma viscosidade mais elevada para amorte-cedores de afinação e de série, mas uma vez feita a escolha, mantenha -a: caso contrário terá de rever constantemente as fichas téc-nicas.

Para mais informações, visite o site www.emmetec.com.

descoberta a calibragem final. Durante a mon-tagem do conjunto da válvula recomendamos que o aperto da porca do pistão com uma chave de binário seja feito sempre com o mesmo bi-nário. É altamente recomendado o uso de fichas técnicas relembrando o trabalho já realizado (imagem abaixo): a primeira vez resultará numa perda de tempo de alguns minutos, mas depois disso todos os operadores da equipa poderão repetir os mesmos amortecedores da mesma forma, poupando tempo e mantendo um nível de qualidade consistente ao longo de todo o produto. Obviamente, a ficha técnica deverá estar acompanhada de um diagrama que pode ser impresso nas suas costas.

Durante a revisão de um amortecedor, o ope-rador deverá sempre utilizar uma ficha técnica com esta, onde serão escritos os dados do au-tomóvel, o seu proprietário e componentes que se encaixam no amortecedor. Desta forma, cada calibragem poderá ser repetida sem te-rem de ser realizados testes desnecessários.

A guia golpeada deverá ser cortada e removida e substituída por uma manga roscada per-mitindo o fecho com um anel roscado.

O corte deverá ser realizado em função do comprimento da manga, de forma a obter um amortecedor que respeite as medidas origi-nais totalmente aberto/totalmente fechado. Obviamente, o pistão irá sempre parar antes da linha de soldadura.

SUGESTÕES PARA REVISÃO

Antes de desmontar um amortecedor, limpe -o exaustivamente e teste -o no dinamómetro de maneira a compreender se existe um proble-ma interno, se está a perder óleo, se o óleo perdeu a sua viscosidade original ou se está a funcionar corretamente mas apenas necessi-ta de satisfazer o prazer de condução do pro-prietário do automóvel; obviamente guarde o diagrama na memória do PC ou imprima -o.Durante a revisão, o operador deverá traba-lhar com a maior limpeza já que uma mera pestana no óleo prejudicará a função do amor-tecedor: de facto, caso esteja colocada entre o primeiro calço e o pistão (como acontece re-gularmente!), a derivação aumenta despro-porcionalmente reduzindo dramaticamente a calibragem; como tal imagine o que poderá acontecer com pó no amortecedor!Ao desmontar um conjunto de válvulas, colo-que os calços e o pistão na posição e na ordem na qual são encontrados e então, dependendo da definição que deseja, altere o que deve ser alterado; caso contrário existe o risco de con-fusões e de perda de muito tempo antes de ser

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Page 78: PÓS-VENDA 5

78 | PÓS-VENDA    FEVEREIRO 2016

MERCEDES ‑BENZ C (W203) 220 CDI, ‑T, ‑ COUPE (611.962) 2001 ‑2005

Sintoma – 30 minutos depois de desligar a ignição: – A ventoinha de arrefecimento arranca e funciona continuamente até descarregar a bateria

Ao conduzir: – A ventoinha de arrefecimento funciona continuamente a plena carga

– O visor apresenta uma mensagem de aviso

CausaPenetração de humidade na cablagem da ventoinha de arrefecimento

SoluçõesVentoinha de arrefecimento:

– Verifique o número da peçaSe o número da peça for:

– OE: A221 500 11 93 – OE: A221 500 09 93 – OE: A221 500 10 93 – OE: A164 500 04 93 – OE: A164 500 05 93 – OE: A203 500 16 93 – OE: A203 500 14 93 – OE: A204 500 02 93 – OE: A204 500 04 93

Substitua a ventoinha de arrefecimento

Peças necessárias – Ventoinha de arrefecimento: A221 500 11 93 – Ventoinha de arrefecimento: A221 500 09 93 – Ventoinha de arrefecimento: A221 500 10 93 – Ventoinha de arrefecimento: A164 500 04 93 – Ventoinha de arrefecimento: A164 500 05 93 – Ventoinha de arrefecimento: A203 500 16 93 – Ventoinha de arrefecimento: A203 500 14 93 – Ventoinha de arrefecimento: A204 500 02 93 – Ventoinha de arrefecimento: A204 500 04 93.

KIA CARNIVAL (VQ) 2006 ‑2012

Sintoma – Cheiro a combustível proveniente do com-partimento do motor

– Fugas de Combustível

Causa – Tubo de alimentação de combustível defei-tuoso

Soluções – Retire a cobertura superior do motor – Desligue o tubo de alimentação do combus-tível

– Retire o turbo de alimentação do combus-tível

Até NIV: KNAMH816MC6458863

Data de fim: 2011-10-19

( « Alterar )

Exclusão de ResponsabilidadeA HaynesPro fornece dados de campanhas e Boletins de Serviço Técnico (SmartFIX) dofabricante exclusivamente para fins de informação e diagnóstico.Estas reparações podem ou não ser cobertas pela garantia do fabricante.A HaynesPro declina qualquer responsabilidade por custos incorridos no âmbito dos dadosfornecidos.SintomaCheiro a combustível proveniente do compartimento do motorFugas de combustívelCausaTubo de alimentação de combustível defeituosoSoluçõesRetire a cobertura superior do motorDesligue o tubo de alimentação do combustívelRetire o tubo de alimentação do combustível

AmpliarSubstitua o tubo de alimentação de combustívelVolte a montar todas as peças em ordem inversa da remoçãoTempo de reparação

– Substitua o turbo de alimentação de com-bustível

– Volte a montar todas as peças em ordem inversa da remoção

Tempo de reparação – Retire o tubo de alimentação do combustí-vel (OE: 130137R2) 0,2#

Peças necessárias – Tu bo de a l i me ntação de com bu s t íve l : 31455 -2F060QQK

Ajustes de binárioSuporte: 4,9 -5,9 Nm

(#) A hora é apresentada em horas e centési-mos de horas, por. ex 1 hora 30 minutos = 1.50 horas.

LAND ROVER / RANGE ROVER EVOQUE (L538) TD4 (2.2D) (224DT) 2011 ‑ …

Reposição do indicador de serviço – Ligue a ignição – Prima botão “OK” (A) – Prima o botão direcional no volante da di-reção (B)

– Selecione “Vehicle Info” (informação do veículo) (A)

– Prima o botão direcional no volante de di-reção (B)

– Selecione a última opção do menu (A) – Pri ma e ma nten ha prem ido o botão do conta -quilómetros parcial (C)

– Prima e mantenha premido o botão (B) – Aguarde 10 segundos – Liberte ambos os botões (B)+(C) – O intervalo de serviço foi reposto – Desligue a ignição – Verifique se o indicador de serviço está apagado.

TÉCNICA DICAS PARA AS OFICINAS

Como resolver os problemas mais comuns nos automóveis?

Page 79: PÓS-VENDA 5

FEVEREIRO 2016    PÓS-VENDA | 79FEVEREIRO 2016    PÓS-VENDA | 79

Dados técnicos by

MAZDA 6 (GH) 2.2 CIDT DPF (R2) 2007 ‑2009

Sintoma – Guinchos provenientes das rodas dianteiras ao arrancar

Causa – Carga excessiva no eixo de acionamento e no rolamento da roda

Soluções – Retire o eixo motor – Limpe as peças – Aplique lubrificante nas áreas indicadas

Nota: utilize um tipo diferente de massa lubri-ficante

– Substitua as porcas do eixo de aciona-mento

Tempo de reparação – Eixo motor do lado direito: (OE: XXF0MARX) 1.0#

– Eixo motor do lado esquerdo: ( OE: XXF0M-BRX) 1.1#

– Retite ambos os eixos motores dianteiros (OE: XXF0MCRX) 1.8#

Peças necessárias – Lubrificantes de molibdénio: L2Y1 33 247 – Porcas do eixo motor: GAM6 33 042

Ajustes de binário – Entre o eixo motor dianteiro e a caixa de rolamento da roda

(#) A hora é apresentada em horas e centési-mos de horas, por. ex 1 hora 30 minutos = 1.50 horas.

HYUNDAI I30 (GDE) 1.4 CRDI 16V (D4FC) 2013 ...

Sintoma – Ruído proveniente da direção assistida

Causa – Desgaste prematuro do acoplamento flexí-vel

Soluções – Substitua o acoplamento flexível – Retire a coluna de direção

– Retire o motor de direção assistida

07/10/2015 HaynesPro WorkshopData ATI

http://www.workshopdata.com/printBulletin.do?method=smartCases&typeId=t_301001147&bulletinId=sf_304000160&groupId=BULLETINS&activeSubject… 1/2

7 de Outubro de 2015HYUNDAI i30 (GDe) 1.4 CRDi 16V (D4FC) 2013 ­ ...

Acções de recolha, Boletins de serviço técnico e Casos (2014/03/07, OE: HFE14­61­P031)

Exclusão de ResponsabilidadeA HaynesPro fornece dados de campanhas e Boletins de Serviço Técnico(SmartFIX) do fabricante exclusivamente para fins de informação e diagnóstico.Estas reparações podem ou não ser cobertas pela garantia do fabricante.A HaynesPro declina qualquer responsabilidade por custos incorridos no âmbitodos dados fornecidos.SintomaRuído proveniente da direcção assistidaCausaDesgaste prematuro do acoplamento flexívelSoluçõesSubstitua o acoplamento flexível

Retire a coluna de direcçãoRetire o motor de direcção assistida

Substitua o acoplamento flexível

Nota: Utilize peças aperfeiçoadas

– Substitua o acoplamento flexível

07/10/2015 HaynesPro WorkshopData ATI

http://www.workshopdata.com/printBulletin.do?method=smartCases&typeId=t_301001147&bulletinId=sf_304000160&groupId=BULLETINS&activeSubject… 1/2

7 de Outubro de 2015HYUNDAI i30 (GDe) 1.4 CRDi 16V (D4FC) 2013 ­ ...

Acções de recolha, Boletins de serviço técnico e Casos (2014/03/07, OE: HFE14­61­P031)

Exclusão de ResponsabilidadeA HaynesPro fornece dados de campanhas e Boletins de Serviço Técnico(SmartFIX) do fabricante exclusivamente para fins de informação e diagnóstico.Estas reparações podem ou não ser cobertas pela garantia do fabricante.A HaynesPro declina qualquer responsabilidade por custos incorridos no âmbitodos dados fornecidos.SintomaRuído proveniente da direcção assistidaCausaDesgaste prematuro do acoplamento flexívelSoluçõesSubstitua o acoplamento flexível

Retire a coluna de direcçãoRetire o motor de direcção assistida

Substitua o acoplamento flexível

Nota: Utilize peças aperfeiçoadas

Nota: Utilize peças aperfeiçoadas

07/10/2015 HaynesPro WorkshopData ATI

http://www.workshopdata.com/printBulletin.do?method=smartCases&typeId=t_301001147&bulletinId=sf_304000160&groupId=BULLETINS&activeSubject… 2/2

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Tempo de reparação

Substitua o acoplamento flexível (OE: 56300F15)

(YF, YFa,YFc, YFE,FS, GD,GDe)

1.5 #

Peças necessáriasAcoplamento flexível: 56315­2K000FFF

(#) A hora é apresentada em horas e centésimos de horas, por. ex 1 hora 30 minutos = 1.50 horas.

© Direitos de autor HaynesPro B.V.

Tempo de reparação – Substitua o acoplamento flexível (OE: 56300 F15) (YF, YFa, YFc, YFE, FS, GD, GDe) 1,5#

Peças necessárias – Acoplamento flexível: 563152K000FFF

(#) A hora é apresentada em horas e centési-mos de horas, por. ex 1 hora 30 minutos = 1.50 horas.

Nota: Os Dados Técnicos, da responsabilidade da Mecatrónicaonline (direitos de autor HaynesPro B.v.), empresa de referência ao nível da infor‑mação técnica, serão publicados em todos os números da revista Pós ‑Venda. Se pretender mais esclarecimentos sobre estes Dados Técnicos, ou caso tenha uma dúvida técnica que pretenda ver esclarecida, envie ‑nos um email para: [email protected].

Page 80: PÓS-VENDA 5

80 | PÓS-VENDA    FEVEREIRO 2016

PNEUS BRIDGESTONE

obriga a que os carros tenham o sistema TPMS.A proposta da Bridgestone parece simples, olhando para a tecnologia runflat que já exis-te, mas agora vai mais além e por um preço mais competitivo. O que a marca japonesa propõe é a resposta a praticamente todos os tipos de da nos que u m pneu pode sofrer durante a condução (incluindo nas paredes laterais e piso de rodagem), distinta de todas as outras soluções existentes (por exemplo, o selante, que foi analisado mas a conclusão a que a Bridgestone chegou é que não dá a resposta desejada). A tecnologia DriveGuard tem um design patenteado com canais de arrefecimento e reforço das paredes laterais, que permitem que os condutores mante-

nham o controlo e continuem a conduzir com segurança e conforto após um furo e até que possam reparar ou substituir o pneu em se-gurança, proporcionando assim tranquilidade adicional perante eventuais danos que pos-sam ocorrer nos pneus durante a condução.Por tudo isto, democratização é a palavra--chave no lançamento do novo pneu Drive-Guard. Isto porque não está limitado a equipar os modelos de fábrica em marcas específicas ou modelos de automóveis e pode equipar quase todos os tipos de automóveis com Sis-tema de Monitorização da Pressão dos Pneus (TPMS), obrigatório na Europa em automóveis novos desde Novembro de 2014. Ou seja, sub-linha a marca, existe um mercado potencial

D riveGuard é o nome do novo pneu lançado pela Bridgestone. Mais do que revolucionária, esta é uma tecnolo-gia que democratiza a segurança e o

conforto até aqui disponíveis apenas para os carros topo de gama, com os pneus runflat. Face a estes, a Bridgestone acrescentou algu-ma tecnologia com um único objetivo: garantir que qualquer furo ou dano no pneu não obrigue o condutor a parar, permitindo circular cerca de 80 km a uma velocidade máxima de 80 km/h. A Revista PÓS-VENDA esteve no lançamento internacional e comprovou a eficácia da tec-nologia, lançada originalmente nos Estados Unidos e que chega a Portugal já em março. Disponível apenas no mercado de reposição, só

Novo Driveguard generaliza segurança e conforto

A tecnologia DriveGuard é a solução apresentada pela Bridgestone para disponibilizar aos carros mais vendidos a tecnologia que permite que nenhum furo obrigue a parar o carro para trocar pneu.

TEXTO CLÁUDIO DELICADO, NO MÓNACO

PNEU CONVENCIONAL PNEU DRIVEGUARD

FLANCO REFORÇADO

Page 81: PÓS-VENDA 5

“TUDO SE RESUME A MANTER O CONTROLO”

Qual é a grande inovação do DriveGuard?Estamos a trazer um pneu runflat com um forte upgrade tecnológico com uma função de arrefecimento do pneu muito importante quando este perde a pressão. A tecnologia base é a do pneu runflat, mas não é um run-flat convencional. Mas a grande diferença e que altera tudo neste setor é que este é um

pneu desenvolvido para os segmentos B, C, D e E. Não é um pneu para supercarros, mas sim um pneu de conforto para os carros mais vendidos. É baseado no Turanza T001, mas tem mais tecnologia.

Como foi desenvolvido o plano de testes deste novo pneu?Houve uma bateria enorme de testes, para si-mular todas as situações comuns na estrada. Juntámos também os testes que já tínhamos feito para a BMW e para os pneus runflat que temos para a marca alemã e chegámos a este pneu que está preparado para garantir a se-gurança e o controlo em todas as situações de danos no pneu. No final de contas, tudo se resume a manter o controlo do carro numa situação de furo.

Este é o futuro dos pneus da Bridgestone?Esta é uma tecnologia que pode ser alargada a outras gamas e a outro tipo de pneus mas, neste momento, temos esta oferta inicial. Vamos depois expandir para o segmento dos SUV e também para os grandes sedan. De momento a gama termina na jante 18’’, mas será alargada até à jante 20’’. No futuro, o Dri-veGuard pode ser a a solução standard para a maioria dos carros.

O preço a pagar pelo consumidor é muito mais elevado?Para o consumidor final esta tecnologia não é muito mais cara. Posicionamos este pneu ao mesmo nível de preço que os fabricantes concorrentes posicionam o seu pneu conven-cional. Por exemplo, ao nível de um Michelin Primacy 3 que não tem esta tecnologia nem esta solução de mobilidade. Este pneu terá um preço 11% acima do Turanza T001 e abaixo do runflat. Este pneu foi lançado originalmente nos Estados Unidos e tem sido um sucesso. Nenhuma marca da concorrência está pronta para lançar uma tecnologia semelhante. Cor-remos o sério risco de sermos bem sucedidos.

E não há o risco de canibalização do Turanza no mercado? Nos Estados Unidos não vemos canibaliza-ção, vemos dois tipos de clientes. Temos os condutores de rufnlat a mudar para Drive-Guard por causa do conforto e do preço mais barato, mantendo a solução de mobilidade de um runflat, e o condutor que compra Turanza mantém-se. O mais importante para nós é reter os clientes e que eles voltem a comprar Bridgestone. Este pneu vem responder a uma necessidade dos condutores em termos de segurança e também de conforto.

Entrevista Jérôme Boulet, Diretor de Marketing da Bridgestone

FEVEREIRO 2016    PÓS-VENDA | 81

de 32 milhões de veículos com a possibilidade de serem equipados com o novo Bridgestone DriveGuard em 2016, número que aumentará exponencialmente nos próximos anos. Em termos de desempenho, ostenta na obri-gatória etiqueta classificação “A” para perfor-mance em piso molhado e “C” para resistência ao rolamento. Outra vantagem apontada pela Bridgestone é o facto do DriveGuard eliminar a necessidade de transportar um pneu suplente, reduzindo o peso no automóvel. Este pneu é totalmente reciclável através do circuito tradi-cional de reciclagem. Nesta fase, o Driveguard não será fornecido em primeiro equipamento por nenhum construtor automóvel e vai estar apenas em mercado de reposição. No futuro, poderá ser também equipamento original caso as marca mostrem interesse. O Bridgestone DriveGuard estará disponível na Europa em 19 medidas para pneus de Verão e 11 para pneus de Inverno – a partir de 185/65 R15 até a 245/40 R18. As diferentes medidas de pneus chegarão aos mercados em duas vagas diferentes.

ESTRATÉGIA PARA PROFISSIONAIS

O novo pneu chega ao mercado em Março. A Bridgestone vai fazer um roadshow em Lisboa e Porto para mostrar o novo pneu e explicar aos profissionais a mais-valia, ajudando-os

Medidas de pneus de verão disponíveis

SÉRIE JANTE MEDIDA ÍNDICE LANÇAMENTO

65 15 185 / 65 R15 92V XL Mar 16 E* A

65 15 195 / 65 R15 95V XL Mar 16 C A

60 15 185 / 60 R15 88V XL Jan 17 E A

60 16 205 / 60 R16 96V XL Mar 16 C A

60 16 215 / 60 R16 99V XL Jan 17 C A

55 16 195 / 55 R16 91V XL Mar 16 E A

55 16 205 / 55 R16 94W XL Mar 16 C A

55 16 215 / 55 R16 97W XL Mar 16 E* A

55 16 225 / 55 R16 99W XL Jan 17 C A

55 17 215 / 55 R17 94W XL Jan 17 C A

55 17 225 / 55 R17 101Y XL Jan 17 C A

50 17 205 / 50 R17 93W XL Jan 17 C A

50 17 225 / 50 R17 98Y XL Mar 16 C A

45 17 205 / 45 R17 88W XL Jan 17 C A

45 17 225 / 45 R17 94Y XL Mar 16 C A

45 17 235 / 45 R17 97Y XL Jan 17 C A

45 18 245 / 45 R18 100Y XL Jan 17 C A

40 18 225 / 40 R18 92Y XL Mar 16 E* A

40 18 245 / 40 R18 97Y XL Jan 17 C A

Page 82: PÓS-VENDA 5

Como funciona o DriveGuard?

Mobilidade a baixa pressão, devido a:• Uma parede lateral otimizada e reforçada

que suporta o peso do veículo em caso de perda súbita de pressão do pneu. Permite ao condutor manter o controlo do carro e continuar a conduzir em segurança durante 80 km até ao limite de 80km/h;

• Carcaça e telas do pneu em poliéster que oferecem uma elevada resistência à geração de calor, aumentando a durabi-lidade do pneu;

• Nano Pro-Tech, um componente que re-duz a fricção entre moléculas de carbono, através da redução da geração de calor nas paredes laterais, ajudando o pneu a manter a sua forma;

• Design high tech dos canais de arrefe-cimento nas paredes laterais que cana-lizam o aquecimento em direção ao aro, ajudando desta forma a preservar o pneu, melhorando a segurança e a durabili-dade;

Melhor controlo em piso molhado, devido a:• Elevada performance em condições de

aquaplanagem: piso do pneu com rasgos que permitem otimizar a distribuição de vácuo na parte central do padrão do piso;

• Comportamento otimizado em curva: Ligação dos f lancos do pneu ao piso, permitindo a distribuição otimizada da pressão do pneu;

• Distância de travagem reduzida: com-posto com elevado í nd ice de sí l ica e tecnologia nano pro-tech;

Conforto, devido a:• Novo desenho da estrutura da coroa,

permitindo uma melhoria na absorção das irregularidades das estradas;

• Borracha otim izada e reforçada com medidor integrado;

• Construção mais leve;• Nível de conforto otimizado em todas as

medidas de pneu;• Melhoria da resistência à deformação,

proporcionando maior conforto quando comparado com pneus standard.

82 | PÓS-VENDA    FEVEREIRO 2016

níveis: um pneu standard, um DriveGuard e um runflat. No futuro, a ideia é deixar de ter que deixar de produzir e comercializar pneus convencionais, generalizando-se a tecnolo-gia DriveGuard”, antevê André Bettencourt. O target deste pneu aponta para um público feminino mas, essencialmente, é para quem zela pela segurança da família e não quer ficar parado na estrada.

AO VOLANTE – Não faça isto em casa

A experiência não é a mais normal. Chegar ao carro para experimentar um novo pneu e ter alguém a espetar um prego na banda lateral do pneu dianteiro. Passam-nos a chave e convidam-nos a fazer um percurso de cerca de 30 km com um razoável buraco no pneu e com pressão zero. Em manobras nota-se a direção um pouco mais pesada e o que mais se percebe é, sem dúvida, o ruído diferente do rolamento do pneu. Mas em termos de condução é impressionante o controlo que se mantém na direção e até a precisão com que se fazem as curvas, o que pode ser comprovado num percurso de estrada de serra. Abusámos em alguns pontos do percurso e o pneu nunca perdeu a compostura. Percebe-se que seja obrigatório que o carro tenha TPMS porque os condutores mais distraídos podem não perceber que têm um pneu furado. Até ver, acabaram-se as paragens na berma (quando esta existe) para trocar um pneu furado.

a conhecer bem o pneu e a ter argumentos para vendê-lo aos clientes. Em cima do lan-çamento vai haver uma ação destinada ao consumidor final, que vai poder experimentar as potencialidades da tecnologia DriveGuard. Até porque, “em 76% das vendas o profissional dos pneus tem um papel muito importante e é o prescritor que está entre nós e o consumidor final. É fundamental que conheça verdadei-ramente o produto que vende”, explica André Bettencourt, diretor de marketing da Brid-gestone Portugal. Por isso, durante a apre-sentação aos profissionais, será um formador estrangeiro da Bridgestone a explicar as características do novo pneu. “Vamos ajudar os nossos clientes profissionais a terem argu-mentos para vender este pneu”, explica André Bettencourt. A marca japonesa quer dar todos os argumentos de venda e, por isso, mesmo para carros que ainda não tenham TPMS (obrigatório para poder montar estes pneus) “vamos proporcionar aos nossos clientes uma parceria com uma empresa que comercializa e distribui sistemas de TPMS em pós-venda. Os nossos clientes poderão adquirir esse sistema por um preço mais convidativo para que o possam apresentar como solução ao consumidor final quando os automóveis não tem a solução de TPMS instalada. Vai estar nos nossos retalhistas mas, numa primeira fase, na rede First Stop. Para o consumidor final, vamos permitir que depois de adquirir quatro pneus DriveGuard, porque a eficácia e a vantagem aqui passa por ter os quatro, se inscreva na nossa plataforma online, insira o comprovativo da compra, e vamos dar-lhe um vale com um valor em cashback. Também a quem compre o sistema TPMS em pós-venda vamos devolver parte do dinheiro dessa aqui-sição”, antecipa o responsável da Bridgestone.Em relação ao Turanza T001, “os consumi-dores europeus que nos ajudaram no desen-volvimento não se importavam de pagar até 20% mais por esta tecnologia, mas nós vamos pedir apenas 11% mais. Vamos oferecer os três

PNEUS BRIDGESTONE

CONTACTOS

BRIDGESTONE PORTUGAL DIRETOR DE MARKETING: ADNRÉ BETTENCOURT212 307 350www.bridgestone.pt

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