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Plano de Prevenção e Emergência

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Plano

de

Prevenção

e Emergência

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Avenida 2 de Agosto de 1996 / 9100-169 Santa Cruz

Código 3108-109 Telefone/fax 291524462

e-mail: [email protected]

INTRODUÇÃO ________________________________________________________________ 4

I – OBJECTIVOS DO PLANO DE PREVENÇÃO / EMERGÊNCIA ___________________________ 5

1. OBJECTIVOS GERAIS ______________________________________________________ 5

2. OBJECTIVOS ESPECÍFICOS __________________________________________________ 5

II – PLANO DE PREVENÇÃO _____________________________________________________ 6

1. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO DE ENSINO ____________________________________ 6

2. CARACTERIZAÇÃO DO ESPAÇO _____________________________________________________ 6

2.2. Aspectos Humanos ____________________________________________________________ 8

3. IDENTIFICAÇÃO DE RISCOS _________________________________________________ 8

3.1. Internos _____________________________________________________________________ 8

3.2. Externos _____________________________________________________________________ 9

4. LEVANTAMENTO DE MEIOS E RECURSOS ______________________________________ 9

4.1. Equipamentos de 1ª Intervenção _________________________________________________ 9

4.2. Sinalização e Iluminação ________________________________________________________ 9

4.3. Meios de Alarme e Alerta _______________________________________________________ 9

5. ACESSO A VIATURAS DE SOCORRO __________________________________________ 10

6. ORGANISMOS DE APOIO __________________________________________________ 10

III – PLANO DE EMERGÊNCIA ___________________________________________________ 10

1. ORGANIZAÇÃO DA SEGURANÇA ____________________________________________ 10

1.1. Estrutura Interna da Segurança __________________________________________________ 10

2. PLANO DE EVACUAÇÃO ___________________________________________________ 11

2.1. Identificação de Saídas ________________________________________________________ 11

2.2. Caminhos de Evacuação _______________________________________________________ 12

2.3. Programação da Evacuação _____________________________________________________ 12

2.4. Local de Reunião / Concentração ________________________________________________ 13

3. PLANO DE ACTUAÇÃO ____________________________________________________ 13

3.1. Reconhecimento, combate e alarme _____________________________________________ 13

3.2. Alarme _____________________________________________________________________ 13

3.3. Alerta ______________________________________________________________________ 13

3.4. Coordenadores, Sinaleiros, Chefes de Fila e Cerra Fila _______________________________ 14

3.5. Primeira Intervenção __________________________________________________________ 14

3.6. Corte Geral e Parcial de Energia (Luz e Gás) ________________________________________ 14

3.7. Evacuação___________________________________________________________________ 15

3.8. Concentração e Controlo _______________________________________________________ 15

3.9. Informação e Vigilância ________________________________________________________ 15

4. INSTRUÇÕES DE SEGURANÇA ______________________________________________ 15

4.1. Instruções Gerais _____________________________________________________________ 15

4.2. Instruções Especiais ___________________________________________________________ 16

4.3. Instruções Particulares ________________________________________________________ 17

5. SEGURANÇA AOS SISMOS _________________________________________________ 17

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5.1. O que esperar em caso de sismo ________________________________________________ 17

5.2. O que fazer durante o sismo ___________________________________________________ 18

5.3. O que fazer após o sismo _______________________________________________________ 18

5.4. Exercícios de Evacuação _______________________________________________________ 19

6. CHEIAS E INUNDAÇÕES ___________________________________________________ 19

6.1. Quando houver um aviso de cheia / inundação: ____________________________________ 20

6.2. Durante uma cheia / inundação: _________________________________________________ 20

6.3. Depois de uma cheia / inundação: _______________________________________________ 20

IV – AVALIAÇÃO _____________________________________________________________ 21

1. Treinos, Exercícios e Simulacros ____________________________________________ 21

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INTRODUÇÃO Um Plano de Prevenção e Emergência deve ser elaborado tendo em vista a segurança de toda a Comunidade Escolar e, no fundamental, dar resposta em situações de catástrofe ou de qualquer outro acidente. Contudo, o conceito de segurança deverá ser mais lato, incluindo tudo o que na actividade diária do Pessoal Docente, Pessoal Não Docente e dos Alunos, poderá pôr em causa a sua integridade física e psíquica. A segurança na Escola passa, no dia a dia, no essencial, pela qualidade dos espaços e dos equipamentos, e exigência pelo respeito das normas de utilização dos mesmos. Não é, como é óbvio, condição suficiente, possuir um Plano de Prevenção e Emergência quando os equipamentos que possuímos são factor de insegurança e não funcionam numa primeira utilização. Para além dos factores de ordem natural (sempre a levar em conta) é nos factores relacionais (com o equipamento e com os outros) que devemos aprofundar a nossa intervenção. Para além da prevenção para fenómenos de origem natural é necessário elaborar com toda a Comunidade Educativa, normas comportamentais de utilização dos espaços e equipamentos. A prevenção, quer ao nível da segurança quer das situações geradoras de indisciplina, inserida no planeamento e na organização das aulas, é sempre um factor que vai potenciar a aprendizagem dos alunos e o exercício consciente da sua cidadania. Razões para a Elaboração de um Plano � Identifica os riscos e permite minimizar os seus efeitos; � Estabelece cenários de acidentes para os riscos identificados; � Define princípios, normas e regras de actuação face aos cenários possíveis; � Organiza os meios e prevê missões para cada um dos intervenientes; � Permite desencadear acções oportunas para limitar as consequências do sinistro; � Evita confusões, erros e a duplicação de actuações; � Prevê e organiza antecipadamente a intervenção e a evacuação; � Permite treinar procedimentos que poderão ser testados através de exercícios.

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I – OBJECTIVOS DO PLANO DE PREVENÇÃO / EMERGÊNCIA

1. OBJECTIVOS GERAIS

a) Dotar a escola de um nível de segurança eficaz; b) Limitar as consequências de um acidente; c) Sensibilizar para a necessidade de conhecer e rotinar procedimentos de autoprotecção a adoptar, por parte dos professores, funcionários e alunos em caso de acidente; d) Co-responsabilizar toda a população escolar no cumprimento das normas de segurança; e) Preparar e organizar os meios humanos e materiais existentes, para garantir a salvaguarda de pessoas e bens, em caso de ocorrência de uma situação perigosa.

2. OBJECTIVOS ESPECÍFICOS

a) Conhecimento real e pormenorizado das condições e Segurança do Estabelecimento Escolar; b) Correcção pelos Órgãos de Gestão da Escola, das carências e situações disfuncionais detectadas; c) Sensibilização, organização e treino dos meios humanos internos, tendo em vista a situação de emergência; d) Maximização das possibilidades de resposta dos meios da primeira intervenção; e) Elaboração do Plano de Evacuação (parcial ou total) das instalações escolares; f) Elaboração do Plano de Intervenção.

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II – PLANO DE PREVENÇÃO

1. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO DE ENSINO

Escola: EB1/PE Santa Cruz Morada: Avenida 2 de Agosto de 1669 – Santa Cruz CP: 9100 - 169 Freguesia: Santa Cruz Telefone/Fax: 291 524 462 Chefe de Segurança Nome: Manuel Saturnino Baptista de Sousa Cargo: Director

2. CARACTERIZAÇÃO DO ESPAÇO

2.1. – Aspectos Físicos 2.1.1. Localização Geográfica Norte: Arruamento de acesso à piscina Este: Ribeira de Santa Cruz Sul: Herdeiros de Joaquim Bernardino Oeste: Ribeira de Santa Cruz

2.1.2. Tipo de Estabelecimento

Público X

Privado

2.1.3. Tipo de Ocupação de Edifício

Outras Funções:

Residencial Comércios e Serviços

Industrial Armazenagem

Outros: ________________________________________________________

2.1.4. Descrição das instalações

Edifico Único X N.º de pisos 3 Pavilhões N.º de pavilhões N.º de pisos

Estabelecimento Escolar X

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Rés-do-chão Sala de Direcção Cantina Sala de professores Sala de Pessoal Não Docente Reprografia Biblioteca WC Dispensa de produtos de limpeza Balneários Atelier de Artes Plásticas Dispensa Arrecadação Sala de máquinas Estacionamento 1º Piso Salas do pré-escolar WC Delegação Escolar Sala de Música Arrecadação Salas de estudo Campo polidesportivo 2º Piso Salas de Aula Sala de Musica 2 Laboratório de Informática WC

2.1.4.1. Caracterização sumária

O edifício escolar é composto por 3 pisos, ficando situado no rés-do-chão geradores de riscos, a casa das máquinas (aquecimento a gás). A estrutura é de betão armado, com ligação entre os vários pisos através de uma escadaria em cimento, com patamar intermédio. As portas interiores são todas em madeira. As portas exteriores e janelas são em caixilharia de alumínio. O recinto de jogos fica ao nível do piso 1, por cima do parque de estacionamento, e tem piso sintético. Os demais espaços têm piso em mosaico (no caso da cozinha, WC e áreas comuns) e soalho (salas de aula).

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2.1.5. Localização das Fontes de Energia

Equipamento Piso Localização Quadro Geral de Electricidade R/C Hall de entrada, à esquerda

Caldeira de aquecimento R/C Junto aos balneários

Depósito de Gás Exterior Junto ao campo Polidesportivo

2.2. Aspectos Humanos

2.2.1. Graus de Ensino / Níveis Leccionados

1º CEB ; Pré-escolar

2.2.2. Recenseamento da População Escolar

Períodos de Funcionamento Manhã / Tarde (08.15h às 18.30h)

Noite (18.00h às 22.00h)

Dia Noite Alunos 393 20

Professores 50 1

Funcionários 25 -

3. IDENTIFICAÇÃO DE RISCOS

3.1. Internos

Cozinha X Biblioteca X Reprografia X Laboratório Informática X Dispensa de produtos de limpeza X Sala de máquinas X Outros X

Observações: Estes espaços são, por inerência, aptos a riscos potenciais, com incêndios e explosões. Salienta-se ainda os riscos que advêm da existência dos quadros gerais e parciais de electricidade.

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3.2. Externos

Sismos X Bombas de gasolina Instalações industriais Inundações X Incêndios florestais Outros X

Observações: Face à implantação do Edifício e à sua situação geográfica devem ser considerados potenciais riscos de inundação caso transborde a ribeira anexa.

4. LEVANTAMENTO DE MEIOS E RECURSOS

4.1. Equipamentos de 1ª Intervenção

4.1.1. Bocas de Incêndio Exteriores

Piso Quantidade Tipo Localização

Rés-do-chão 1 Junto à entrada da garagem

4.1.2. Extintores

Piso Quant. Tipo Localização

Rés-do-chão 2 Pó químico Cantina: hall de entrada; estacionamento (2) Rés-do-chão 1 CO2 Cozinha 1º piso 2 Pó químico Junto ao elevador; junto à porta de saída exterior 2º Piso 2 Pó químico Junto ao elevador; junto à porta sala informática

4.2. Sinalização e Iluminação

A Escola está equipada com lâmpadas de emergência autónomas, que possam garantir o nível de luminosidade suficiente para uma resposta adequada, em caso de sinistro, concretamente no Serviço Nocturno. A iluminação de emergência bem como a sinalização de segurança estão situadas em pontos estratégicos que indicam com clareza os itinerários de evacuação e saída do edifício.

4.3. Meios de Alarme e Alerta

4.3.1. Alarme

Buzina de ar comprimido (alarme principal – toques prolongados)

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4.3.2. Alerta

Telefone N.º 112

4.3.3. Vigilância

Diurna X Nocturna

5. ACESSO A VIATURAS DE SOCORRO

Normal: Avenida 2 de Agosto de 1996 Alternativo: Rua da Ribeira

6. ORGANISMOS DE APOIO

Organismo Telefone Bombeiros Municipais de Santa Cruz 291 520 112

Centro de Saúde de Santa Cruz 291 524 826

Centro de Saúde de Machico 291969 130

Centro Hospitalar do Funchal 351 742 111

Serviço Regional de Protecção Civil e Bombeiros da Madeira 291 700 112

Polícia de Segurança Pública de Santa Cruz 291 524 355

III – PLANO DE EMERGÊNCIA

1. ORGANIZAÇÃO DA SEGURANÇA

A organização da Segurança tem em consideração a preparação interna para a actuação em situação de emergência e visa garantir que, de imediato, se adeqúem os procedimentos e se apliquem as medidas necessárias à protecção das pessoas e à preservação dos bens. Neste contexto, o planeamento e a organização da Segurança envolve o dimensionamento da Estrutura Interna de Segurança e a elaboração de um Plano de Evacuação e um Plano Actuação.

1.1. Estrutura Interna da Segurança

Face às características do estabelecimento de ensino, existe a necessidade da constituição de um sistema organizativo interno onde professores, funcionários e alunos são designados para o desempenho de funções operacionais específicas em situação de emergência.

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1.1.1. Órgão de Comando

Chefe de Segurança – avalia as situações de risco e de emergência e coordena as acções a desenvolver; Coordenador de Piso – coordena e orienta a evacuação do piso e a acção das equipas de intervenção.

1.1.2. Equipas de Intervenção

Na organização e definição do Plano de Prevenção e Actuação devem ser constituídas as equipas de intervenção a quem compete: - Accionar o sistema de alarme, para denunciar a ocorrência; - Alertar os Bombeiros; - Utilizar os extintores, ou combater o incêndio com a rede de água; - Desligar os quadros de energia eléctrica e gás; - Encaminhar os utentes para as saídas, - Prestar esclarecimentos aos Bombeiros, Protecção Civil ou equipas médicas; - Regular a circulação das pessoas, - Reunir a população evacuada e proceder à sua conferência. Alarme – acciona o sistema de alarme acústico que informa a comunidade educativa da ocorrência de um incidente / de uma situação de emergência; Alerta – avisa os bombeiros da existência de um incidente; 1ª Intervenção – utiliza os equipamentos e os meios (extintores, rede de incêndio…) para debelar a ocorrência; Cortes de energia – procede ao corte de energia eléctrica e gás; Evacuação – controla a evacuação e orienta as pessoas para as saídas; Informação e Vigilância – esclarece os socorros externos sobre o local do acidente e/ou de sinistrados e regula a circulação de pessoas e viaturas de socorro; Concentração e Controlo – reúne no ponto de reunião a população escolar e procede à sua conferência.

2. PLANO DE EVACUAÇÃO

A evacuação do Edifício só deverá ser decidida caso, após avaliação da situação, se verifique a existência de riscos reais para a saúde e integridade da população escolar. Assim, dever-se-á ter em conta a tipologia dos pisos em que possam ocorrer os vários tipos de sinistro e a necessidade de proceder a uma evacuação parcial ou total.

2.1. Identificação de Saídas

A indicação das saídas normais e de emergência que conduzem ao exterior do Edifício encontram-se devidamente assinaladas em todos os pisos. Rés-do-chão – Tem quatro portas de acesso. Duas no hall de entrada, uma na parte norte da cantina e uma outra na arrecadação da cozinha. Primeiro piso – Tem uma porta a norte, que dá acesso à zona do campo e à porta de saída das traseiras.

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Segundo piso – Tem uma saída com escada exterior que funciona como normal e de emergência.

2.2. Caminhos de Evacuação

A evacuação far-se-á pelas saídas normais e de emergência. Rés-do-chão – A saída faz-se pelas duas portas do hall, e, no caso de alunos que estejam na cantina, pela porta norte da cantina, em direcção ao portão principal da escola. A saída da sala de expressão plástica faz-se pelo portão principal da escola. O acesso ao ponto de encontro é pelo exterior da escola. Primeiro piso – A saída faz-se pela porta que dá acesso à zona do campo e à porta de saída das traseiras, por onde se chega ao ponto de encontro. Segundo piso – A saída faz-se pela saída com escada exterior, que dá acesso à porta de saída das traseiras, por onde se chega ao ponto de encontro.

2.3. Programação da Evacuação

É à Direcção da Escola que compete avaliar a gravidade de qualquer situação de emergência e decidir da evacuação e aplicação do plano de actuação definido (equipa de intervenção e meios a utilizar). A evacuação deve ser programada de acordo com as saídas ou local de ocorrência do sinistro. Deve-se também, no âmbito organizacional, definir normas / regras e a ordem de saída – quem sai em 1º ou 2º lugar. Algumas regras e normas devem ser do conhecimento dos alunos pelo que devem ser afixadas nas salas de aula, tais como: - Ao sinal de alarme seguir as instruções do Professor; - Não se preocupe com o material escolar; - Seguir as setas de saída em silêncio e sair ordeiramente; - Descer as escadas encostado à parede; - Não voltar atrás por nenhum motivo; - Não obstruir a saída; - Dirigir-se ao local indicado pelo Professor. Junto da porta principal devem estar afixadas as plantas de emergência, nas quais devem constar: - Meios de alarme e alerta; - Locais de risco; - Percursos de evacuação; - Saídas; - Locais de corte de energia eléctrica e gás; - Extintores e bocas-de-incêndio e outros equipamentos; - Reconhecimento, combate e alarme interno; Depois de dada a ordem de evacuação (toque intermitente da campainha), esta deve ser orientada pelos “Chefes de Fila”, “Cerra Fila” e “Sinaleiros”.

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Assim, no princípio do ano deve ser eleito o Delegado de Turma, que é o Chefe de Fila, com a finalidade de abrir a porta da sala e guiar os restantes alunos. O professor deve por sua vez cerrar a fila e conferir os alunos no ponto de reunião. Nos pontos críticos (escadas, saídas para o exterior e cruzamento de vias) deve estar sempre alguém (sinaleiro / coordenador) que possa orientar nos percursos de saída de forma a evitar aglomerações de pessoas e os desvios ao percurso de evacuação definido. No caso de existência de alunos deficientes será previamente designada uma pessoa para o apoio. Imediatamente à ordem de evacuação, procede-se à 1ª intervenção com utilização dos meios existentes no combate a incêndios: extintores e mangueiras. Devem ainda por ordem do Coordenador, as pessoas indicadas para o efeito, proceder aos cortes de energia e fecho das válvulas de corte de gás.

2.4. Local de Reunião / Concentração

O local de concentração é parque de estacionamento situado nas traseiras da escola, por ser um local amplo e seguro e se encontrar afastado da zona de risco potencial.

3. PLANO DE ACTUAÇÃO

O Plano Interno de Actuação estipula os procedimentos a adoptar no combate ao sinistro, de forma a minimizar as suas consequências até à chegada dos socorros externos.

3.1. Reconhecimento, combate e alarme

Qualquer pessoa que se aperceba de uma ocorrência que ofereça perigo para pessoas e bens, deve de imediato avisar o Director da Escola (na ausência deste assume o controlo a Assistente Técnica de Apoio à Direcção), verificar se existem pessoas em situação de perigo e utilizar os meios de extinção disponíveis. O Director, responsável pela Segurança, ou o seu substituto em caso de ausência, deve certificar-se sobre a localização exacta da ocorrência, a extensão da mesma e se existem vítimas que necessitem de socorro. De acordo com a dimensão e as características da situação deve dar a ordem de evacuação, accionar o alarme interno e avisar os meios de socorro externo.

3.2. Alarme

Por ordem do Chefe de Segurança, o alarme é accionado pela Assistente Técnica de Apoio à Direcção, com toques prolongados de buzina de ar comprimido.

3.3. Alerta

Depois de accionar o alarme, a Assistente Técnica de Apoio à Direcção alerta de imediato, caso necessário, a PSP ou a Protecção Civil, conforme a gravidade da situação.

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3.4. Coordenadores, Sinaleiros, Chefes de Fila e Cerra Fila

Os Coordenadores e os sinaleiros coordenam e orientam a evacuação dos andares até ao ponto de reunião / concentração. Rés-do-chão Coordenador …………………………………. Director/Assistente técnica de Apoio à Direcção Sinaleiro 1 …………………………………. Adelina Teixeira/ Maria da Paz Joaquim Sinaleiro 2 …………………………………. Carla Santo/Elizabete Sousa O Coordenador coordenará a evacuação, sendo o último abandonar o pavilhão para verificar que ninguém ficou para trás. O Sinaleiro 1 ficará situado no hall de entrada, indicando o percurso de saída. O Sinaleiro 2 ficará situado no exterior da porta do hall de entrada, indicando o percurso a seguir e não permitindo a entrada a ninguém. Piso 1 Sinaleiro 1 …………………………………. Vanda Spranger Sinaleiro 2 …………………………………. Paula Videira/Nélia Melim O Sinaleiro 1 ficará situado junto à escadaria interior, orientando os alunos em direcção à saída. O Sinaleiro 2 situar-se-á na porta junto à delegação, dando indicação do percurso a seguir. Piso 2 Sinaleiro 1 …………………………………. Jacinta Ribeiro/Maria da Paz Vitorino * Sinaleiro 2 …………………………………. Fátima Alves/Magda Escórcio * * Se estiverem as duas de serviço Maria da Paz Vitorino assume a função de Sinaleiro 1, junto à escada interior, orientando os alunos em direcção à saída, e Magda Escórcio a função de Sinaleiro 2, junto à porta da sala 9, dando indicação do percurso a seguir. A retirada da aluna Inês Sofia Alves Fernandes (1º C) será assegurada pela Assistente Operacional Dora Carvalho (manhã) ou pela Assistente Técnica Maribel Gouveia (tarde).

3.5. Primeira Intervenção

Face aos recursos existentes deve ser constituída pelas assistentes operacionais Dora Carvalho, Maria Freitas Caldeira e Isalina Quintal, e pela assistente técnica Maribel Gouveia; A Equipa de 1ª Intervenção deve utilizar de imediato os meios (extintores e / ou bocas de incêndio) mais próximos do local do sinistro. Se não for possível controlar a situação deverá avisar/informar o Coordenador e abandonar rapidamente o local do sinistro.

3.6. Corte Geral e Parcial de Energia (Luz e Gás)

A responsabilidade do fecho das válvulas de gás cabe à responsável pela cozinha o corte geral da electricidade fica a cargo da Assistente Técnica de Apoio à Direcção. Em sua substituição, a responsável de pessoal do turno.

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3.7. Evacuação

Está a cargo do Coordenador e Sinaleiro, como controladores gerais. Em termos específicos compete, em cada sala de aula/turma ao Chefe de Turma (Chefe de Fila) e ao Professor (Cerra Fila). Compete ao Cerra Fila (professor) conferir os alunos no ponto de reunião/concentração.

3.8. Concentração e Controlo

O ponto de concentração geral (ponto de reunião/concentração) será sempre o parque de estacionamento situado nas traseiras da escola. Neste local deverá ser feita a conferência de toda a população escolar que abandonou o edifício. Caso se verifiquem desaparecidos, devem ser avisados o Chefe de Segurança e os Bombeiros.

3.9. Informação e Vigilância

A informação, geral e particular, compete ao Director. Ao ser accionado o sinal de alarme interno, de acordo com as instruções do Chefe de Segurança, é à Assistente Técnica de Apoio à Direcção que cabe a responsabilidade de informar os socorros externos sobre a localização exacta do sinistro e das pessoas em perigo. Cabe-lhe ainda a tarefa de controlar e orientar a movimentação de pessoas e veículos. A regulação de pessoas no interior do estabelecimento de ensino compete aos Coordenadores e Sinaleiros. Para além dos procedimentos acima referidos, compete ao Director determinar, após indicação dos técnicos de segurança (bombeiros, PSP…), o regresso às instalações.

4. INSTRUÇÕES DE SEGURANÇA

4.1. Instruções Gerais

1. Na avaliação de uma possível situação de risco, compete ao Director decidir sobre a evacuação total ou parcial das instalações. 2. Em caso de situação de emergência na Escola, e caso se justifique, será accionado o Plano de Evacuação através do sistema de alarme sonoro (toques prolongados de buzina de ar comprimido) para informação da Comunidade Educativa. 3. Na evacuação das instalações devem ser rigorosamente cumpridas as normas de evacuação. 4. A coordenação da evacuação das turmas é feita pelo professor e pelo chefe de fila (aluno nomeado para o efeito). Na situação de evacuação, o chefe de fila segue à frente da turma, enquanto o professor cerra a fila com o intuito de se certificar que não fica ninguém para trás e de socorrer algum aluno que precise. 5. Os alunos devem sair em fila indiana, sem corridas, mas em passo apressado, seguindo as setas de saída e as instruções dos coordenadores de evacuação e dos sinaleiros que se encontram em lugares estratégicos (pontos críticos) conforme o definido no Plano de Prevenção.

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6. No Ponto de Reunião, compete ao professor manter a ordem e proceder à conferência dos alunos, pelo que estes não devem abandonar o local sob qualquer pretexto e sem a devida autorização. 7. O regresso à normalidade é definido exclusivamente pela Direcção da Escola que informará pelos meios que considere convenientes. 8. Se, numa situação de emergência, alguém ficar isolado, deve seguir as setas de indicação de saída e dirigir-se para o ponto de reunião previamente estabelecido. Caso não consiga sair, deve sempre assinalar a sua presença.

4.1.1. Normas de Evacuação

1. Ao sinal de alarme, segue as instruções do teu Professor; 2. Não se preocupe com o material escolar. Deixa-o sobre as mesas, sai e fecha a porta; 3. Segue as setas de saída e as indicações dos sinaleiros, em silêncio. 4. Não corras, mas sai em passo apressado; 5. Desce as escadas em fila indiana e encostado à parede; 6. Não voltes para atrás; 7. Não pares nas portas de saída. Estas devem estar livres; 8. Dirige-te para ao local que o teu Professor te indicar (ponto de reunião), para apurar que não falta ninguém. 9. Mantém-te no ponto de reunião até receberes novas indicações.

4.2. Instruções Especiais

Funcionários – Devem, ao sinal de alarme, abrir rapidamente a porta de saída, mantendo-a desobstruída. A seguir devem desligar o quadro eléctrico do piso e colocar-se no local indicado no Plano de Emergência e Evacuação, para auxiliar a saída dos alunos de forma que esta se processe com calma e ordem. Só abandonarão o seu posto quando todos os alunos tiverem saído do seu piso, deslocando-se em seguida para o respectivo ponto de reunião ou dirigindo-se ao Chefe de Segurança se houver alguma ocorrência a descrever. Pessoal do Refeitório – Uma Funcionária da Cantina (Albertina) deve abrir a porta de saída do Refeitório para o exterior e, juntamente com outra colega (Maria José), deve ajudar os alunos a organizarem-se para saírem de forma calma, em passo apressado e em fila indiana, colocando-se uma no interior do refeitório e a outra junto à porta de saída; Cabe às funcionárias da empresa que detém a concessão da Cantina desligar a torneira geral do gás e o quadro eléctrico da cozinha (se não houver fuga de gás). As funcionárias responsáveis pelo corte de energia e gás, deverão deslocar-se para o local que lhes está indicado no Plano de Emergência e Evacuação, para auxiliar a saída dos alunos de forma que esta se processe com calma e ordem. Todos os funcionários, após a evacuação total de edifício, se devem deslocar-se para o ponto de reunião ou dirigir-se ao Chefe de Segurança se houver alguma ocorrência a descrever. Funcionário do portão (Márcia Ferreira/Rita Freitas) – Deve abrir o portão destinado à entrada das viaturas de socorro, não deixando entrar ninguém pela porta de entrada principal, enquanto durar a evacuação. Deverá, segundo as instruções do Chefe de

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Segurança, informar os Agente de socorro externo do local da ocorrência e da existência de pessoas em perigo. Antes de se dirigirem ao portão devem confirmar se a porta de acesso ao ponto de encontro se encontra aberta. Funcionário da Delegação Escolar (David Nunes) – Deve abrir a porta de acesso ao parque de estacionamento exterior onde se situa o Ponto de Encontro.

4.3. Instruções Particulares

4.3.1. Cozinhas

Se ocorrer um incêndio: - Avise a pessoa mais próxima; - Feche o gás na válvula do corte geral; - Utilize o extintor instalado; - Corte a corrente eléctrica no quadro parcial; - Caso não consiga dominar a situação, feche as portas e janelas e comunique imediatamente o acidente à Direcção da Escola (Director ou Assistente Técnica). Se ocorrer uma fuga de gás: - Desligue a válvula / feche a válvula de segurança; - Não faça lume; - Não accione nenhum interruptor; - Abra as portas e janelas; - Abandone o local; - Comunique imediatamente o acidente à Direcção da Escola (Director ou Assistente Técnica). 4.3.3. Quadro Eléctrico Se ocorrer um incêndio: - Ataque o incêndio com extintor adequado, sem correr riscos; - Nunca utilize água ou outros agentes à base de água (espumas); - Caso não consiga extinguir o incêndio, abandone o local, fechando as portas; - Comunique imediatamente o acidente à Direcção da Escola (Director ou Assistente Técnica).

5. SEGURANÇA AOS SISMOS

Um grande sismo pode ocorrer a qualquer momento e sem aviso prévio, pelo que as acções a tomar devem ser imediatas, sendo essencial que cada um saiba o que esperar e como agir.

5.1. O que esperar em caso de sismo

O primeiro indício de um sismo de grandes proporções poderá ser: - um tremor ligeiro perceptível pela oscilação de objectos suspensos e pelo abanar deobjectos em prateleiras; - um "bang" violento, semelhante à passagem de um avião supersónico; - um ruído surdo e prolongado, que poderá ser bastante alto.

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Um ou dois segundos depois sentirá o verdadeiro sismo. É importante agir imediatamente. Não espere até ter a certeza de que está realmente a ocorrer um sismo. À medida que a vibração do solo aumenta o perigo também aumenta: - armários e prateleiras podem cair; - objectos suspensos do tecto oscilarão e poderão soltar-se; - tectos falsos, seus componentes e equipamentos neles instalados poderão cair; - caixilhos das portas poderão arquear fechando as portas violentamente; - caixilhos das janelas poderão encurvar quebrando os vidros e lançando estilhaços.

5.2. O que fazer durante o sismo

a) No interior do Edifício: - não deve tentar sair do edifício; - não deve tentar sair pelas janelas; - deve afastar-se de janelas e painéis de vidro; - deve afastar-se de armários, prateleiras, objectos pesados e outro mobiliário que possa cair. b) Em salas de aula - Os alunos e os professores devem refugiar-se debaixo das carteiras, agarrar uma perna das mesas e proteger a cabeça e os olhos pressionando a cara contra os braços; - Os alunos devem aguardar com calma que o seu professor lhes dê instruções. c) Em zonas de circulação ou onde não haja possibilidade de se cobrir - Refugie-se junto de pilares, sob vigas e vergas de portas ou junto de uma parede interior, ajoelhe-se, coloque a cabeça junto aos joelhos, aperte as mãos firmemente por trás do pescoço e proteja os lados da cabeça com os cotovelos. d) Em bibliotecas - Afaste-se imediatamente de janelas, painéis de vidro e estantes e proteja-se apropriadamente. e) Na cozinha - Tente apagar todas as chamas antes de se proteger; - Afaste-se de todos os materiais perigosos que podem derramar. f) No exterior: - não deve reentrar no edifício, mantendo-se no exterior; - deve afastar-se de edifícios, muros, vedações, árvores, postes e cabos eléctricos; - deve agachar-se ou deitar-se no solo e proteger a cabeça; - deve ir observando o que se passa em redor, mantendo-se alerta a possíveis perigos que o obriguem a movimentar-se.

5.3. O que fazer após o sismo

Deve proceder-se à evacuação das salas de aula e dos edifícios em geral, sob a vigilância dos professores e dos elementos da estrutura interna de segurança – Plano de Evacuação e Plano de Actuação. Todas as pessoas que se encontram no exterior no momento do sismo deverão dirigir-se para o local de reunião. Os professores / funcionários devem: - reunir os alunos por turma e contá-los; - detectar todos os alunos feridos e prestar os primeiros socorros, quando necessário;

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- alertar os alunos para a hipótese da ocorrência de réplicas. Os alunos: - não devem regressar ao edifício; - devem manter-se a uma distância de pelo menos 5 m das fachadas, muros e vedações; - não devem beber água das torneiras ou de recipientes abertos; - devem evitar qualquer contacto com cabos eléctricos ou vedações metálicas. - Todos devem permanecer no local de reunião e aguardar instruções. Se existirem pessoas bloqueadas nos edifícios ou se deflagrarem incêndios deverão ser chamados os serviços de emergência (use o telefone o mais brevemente possível, a fim de evitar sobrecarga das linhas telefónicas). Se o local de reunião não for considerado seguro, os professores devem dirigir os alunos para outro espaço aberto situado na proximidade. Todas as áreas onde tenha havido derramamento de materiais perigosos devem ser identificadas e seladas.

5.4. Exercícios de Evacuação

Os exercícios de evacuação constituem uma parte essencial do plano de emergência em caso de sismo, que toda a comunidade escolar deve aplicar. Estes exercícios devem ser regularmente realizados, cada vez em condições diferentes. É através dos exercícios de evacuação em caso de sismo que os professores, os alunos e os funcionários colaboram na aplicação de um plano de emergência adaptado à sua escola. O plano de emergência é, de seguida, avaliado e melhorado ou modificado.

5.4.1. Procedimento a seguir para os exercícios

Na realização de um exercício em caso de sismo deverão ser tidos em conta os seguintes procedimentos: – escolher uma data para a realização do exercício; – os sinais de alarme soam antes, durante e depois do sismo e são explicados aos alunos; – o sinal anunciando o início dum sismo é desencadeado; – o professor adverte: «Tremor de terra! Todos para debaixo das carteiras/mesas»; – os professores e os alunos colocam-se em abrigo debaixo da carteira/mesa e agarram-se firmemente a um dos pés da mesma. Ninguém se deve mexer, antes que o sinal de fim do sismo soe; – o sinal previsto anunciando o fim do sismo soa; – o professor dá indicação aos alunos da evacuação do edifício, devendo estes proceder de acordo com o definido no Plano de Evacuação; – os alunos reúnem-se no local de reunião, tendo o cuidado de ficar a uma distância adequada das fachadas e das paredes dos edifícios.

6. CHEIAS E INUNDAÇÕES

As cheias são fenómenos provocados por precipitações moderadas e permanentes ou por precipitações repentinas e de elevada intensidade. O excesso de precipitação faz aumentar o caudal dos cursos de água, originando o transbordar do leito normal e a inundação das margens e áreas circundantes.

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Os prejuízos resultantes das cheias são frequentemente avultados, podendo conduzir a perda de vidas humanas e bens. Assim, as pessoas que vivem em zona de risco de cheia devem interiorizar e colocar em prática, sempre que necessário, procedimentos de segurança e medidas de autoprotecção.

6.1. Quando houver um aviso de cheia / inundação:

A comunidade escolar deve - estar atenta aos noticiários da Meteorologia e às indicações da Protecção Civil transmitidas pela rádio e televisão. - ter sempre uma reserva para dois ou três dias de água potável e alimentos que não se estraguem; - colocar uma defesa / amparo à entrada das portas; - preparar-se para desligar a água, o gás e a electricidade, se for caso disso.

6.2. Durante uma cheia / inundação:

Os alunos, professores e funcionários devem: - manter a calma; - procurar o ponto mais alto para se proteger; - quem estiver no 1º ou no 2º piso sai directamente para o Ponto de Encontro utilizando a porta das traseiras; quem estiver no rés-do-chão dirige-se ao 1º piso, de onde acede ao Ponto de Encontro. - desligar a água, o gás e a electricidade; - usar o telefone só em caso de emergência. Os alunos, professores e funcionários não devem: - caminhar descalços, nem sair do local onde se encontram protegidos para visitar os locais mais atingidos; - entrar na enchente pois existe o risco de não conseguirem suportar a força da corrente, além de que pode ocorrer uma subida inesperada do nível da água; - beber água, pois esta pode estar contaminada. - Atenção! Caso exista a necessidade de evacuação, toda a comunidade escolar deverá manter a calma e estar atenta a tudo, pois pode existir alguém a precisar de ajuda. Os alunos devem respeitar as instruções que lhes forem transmitidas pelos professores ou funcionários.

6.3. Depois de uma cheia / inundação:

Os alunos, professores e funcionários devem: - prestar atenção às indicações e orientações transmitidas pelo órgão de comando/ chefe de segurança e pela protecção civil/comunicação social; - manter-se calçados, tendo cuidado para não pisar ou tocar em cabos eléctricos que se encontrem caídos (a água é boa condutora de electricidade); - em caso necessidade, beber água sempre fervida ou engarrafada; - verificar o estado de substâncias inflamáveis/tóxicas que possam existir em armazenamento; - facilitar o trabalho das equipas de remoção e limpeza (do parque escolar).

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IV – AVALIAÇÃO

1. Treinos, Exercícios e Simulacros

- Os Directores de Turma procedem à divulgação do Plano de Prevenção e Plano de Emergência junto dos alunos e treinam/concretizam o Plano de Evacuação, quer ao nível da sua organização - definição de papéis e comportamentos - quer na operacionalização do percurso até ao ponto de reunião. - Vão ser executados sectorialmente e depois de forma global, em regime de experiência, os vários exercícios a partir da cadeia de comando, com todo o pessoal não docente, em dia sem actividades lectivas. - Numa segunda fase os exercícios repetir-se-ão com a comunidade escolar em aulas, sendo a sua execução com aviso prévio e de forma inesperada. - Numa terceira fase há necessidade de um simulacro com a intervenção da comunidade escolar, com a intervenção dos Bombeiros e forças de Segurança, para avaliar a funcionalidade dos meios materiais a utilizar, os tempos de resposta e a capacidade de minimização de riscos; - A avaliação dos exercícios/simulacros é realizada com base na observação directa, no preenchimento de questionários previamente distribuídos aos alunos, professores e pessoal não docente (por sectores) e elaboração de um relatório final do exercício, tendo como objectivo a correcção das disfunções detectadas e consequente aumento dos padrões de segurança; - A avaliação real só poderá ser efectuada numa anomalia real, nunca desejável, mas possível por vários condicionalismos internos ou externos para os quais a Comunidade Escolar terá que estar preparada o melhor possível.