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V.: Oculi omnium in te spe- rant, Domine: et tu das illis es- cam in tempore opportuno. R.: Aperis tu manum tuam: et imples omne animal benedictio- ne. (Ps 144, 15-16) V.: Os olhos de todos, Senhor, estão voltados para ti, cheios de esperança; a cada um dás o ali- mento a seu tempo. R.: Abres a tua mão e cumulas de bênçãos todos os viventes. (Sl 144, 15-16)

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Page 1: Os olhos de todos, Senhor,capelaniadivinomestre.org/wp-content/uploads/2020/03/Ordo-Missa... · V.: Oculi omnium in te spe- rant, Domine: et tu das illis es-cam in tempore opportuno

V.: Oculi omnium in te spe-

rant, Domine: et tu das illis es-cam in tempore opportuno. R.: Aperis tu manum tuam: et

imples omne animal benedictio-ne. (Ps 144, 15-16)

V.: Os olhos de todos, Senhor,

estão voltados para ti, cheios de esperança; a cada um dás o ali-mento a seu tempo. R.: Abres a tua mão e cumulas

de bênçãos todos os viventes. (Sl 144, 15-16)

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Agora pois, Pai, glorifica-me junto de ti, concedendo-me a glória que tive junto de ti, antes que o mundo fosse criado. Assim, Deus o exaltou soberanamente e lhe outorgou o nome que está acima de todo o nome. (Jo 17, 5; Fil 2, 9)

Quotiescumque manducabi-tis panem hunc, et calicem bibe-tis, mortem Domini annuntiabi-tis, donec veniat: itaque quicum-que manducaverit panem, vel bi-berit calicem Domini indigne, re-us erit corporis et sanguinis Do-mini. Aleluia. (I Co 11, 16-27)

Cada vez que comeis este pão e bebeis este cálice, anunci-ais a morte do Senhor, até que ele venha. Por isso, todo aquele que comer o pão ou beber o cáli-ce do Senhor indignamente, terá que responder pelo Corpo e San-gue do Senhor. Aleluia. (I Co 11, 16-27)

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Aspersão da Água Benta

1. Aos domingos faz-se a aspersão da água benta antes das Missas paroquiais ou conventuais.

2. A água benta é um dos Sacramentais mais em uso na Igreja: em todos os tempos, nossa santa Mãe Igreja a empregou para uso público e privado. E é seu desejo que sempre se sirvam dela os cristãos.

3. Como Sacramental nos protege contra o espírito maligno, sendo ao mesmo tempo símbolo da pureza externa e interna, com a qual nós devemos nos aproximar do augusto Sacrifício. Lembra-nos ainda que pelas águas batismais resurgimos para uma vida nova na graça.

4. Durante o Rito da Aspersão todos ficam de pé.

5. Nas missas durante o ano, o Sacerdote diz:

S.: Aspérges me, Dómine,

hyssópo, et mundábor; lavá-bis me, et super nivem deal-bábor. P.: Miserére mei, Deus,

secúndum magnam miseri-córdiam tuam.

S.: Glória Patri, et Fílio, et

Spirítui Sancto. P.: Sicut erat in princípio,

et nunc, et semper: et in sǽ-cula sæculórum. Ámen.

S.: Aspergir-me-eis, Se-

nhor, com o hissopo e fica-rei puro; lavar-me-eis e serei mais branco que a neve. P.: Tende piedade de

mim, ó Deus, segundo vos-sa grande misericórdia.

S.: Glória ao Pai e ao Fi-

lho e ao Espírito Santo. P.: Assim como era no

princípio, agora e sempre e por todos os séculos dos sé-culos. Amém.

Durante o Tempo Pascal, no lugar do “Asperges me”, é dito:

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S.: Vidi aquam egredién-

tem de templo, a látere dex-tro, allelúia: et omnes, ad quos pervénit aqua ista, salvi facti sunt, et dicent: Allelú-ia, allelúia. P.: Confitémini Dómino,

quóniam bonus: quóniam in sǽculum misericórdia ei-us.

S.: Glória Patri, et Fílio, et

Spirítui Sancto. P.: Sicut erat in princípio,

et nunc, et semper: et in sǽ-cula sæculórum. Ámen.

S.: Vidi aquam egredién-

tem de templo, a látere dex-tro, allelúia: et omnes, ad quos pervénit aqua ista, salvi facti sunt, et dicent: Allelú-ia, allelúia.

S.: Vi a água que saia do

templo, do lado direito, Ale-luia; e todos aqueles a quem esta água tocou, foram sal-vos e diziam: Aleluia, ale-luia. P.: Louvai o Senhor por-

que ele é bom: porque sua Misericórdia dura para sem-pre.

S.: Glória ao Pai e ao Fi-

lho e ao Espírito Santo. P.: Assim como era no

princípio, agora e sempre e por todos os séculos dos sé-culos. Amém.

S.: Vi a água que saia do

templo, do lado direito, Ale-luia; e todos aqueles a quem esta água tocou, foram sal-vos e diziam: Aleluia, ale-luia.

Voltando ao altar, o Sacerdote termina a Aspersão com esta oração:

17.2 – Oratio Ad Angelum Custodem

S. e P.: Angele Dei, qui

custos es mei, me tibi com-míssum pietáte supérna. Il-lúmina, custódi, rege, et gu-bérna. P.: Ámen.

17.2 – Oração ao Anjo da Guarda

S. e P.: Anjo de Deus,

que por divina piedade sois minha guarda e proteção: iluminai-me e defendei-me, dirigi-me e governai-me. P.: Amém.

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17 – Gratiarum Actio Post Missam

17 – Ação de Graças depois da Missa

Pode-se acrescentar as seguintes orações de Ação de Graças, reza-das após a Missa:

17.1 – Anima Christi

S. e P.: Ánima Christi,

sanctífica me. Corpus Chris-ti, salva me. Sanguis Christi, inébria me. Aqua láteris Christi, lava me. Pássio Christi, confórta me. O bo-ne Iésu, exáudi me. Intra tua vúlnera abscónde me. Ne permíttas me separári a te. Ab hoste malígno defénde me. In hora mortis meæ vo-ca me. Et iúbe me veníre ad te, ut cum Sanctis tuis lau-dem te, in sǽcula sæculó-rum. P.: Ámen.

17.1 – Alma de Cristo

S. e P.: Alma de Cristo,

santificai-me. Corpo de Cristo, salvai-me. Sangue de Cristo, inebriai-me. Água do lado de Cristo, lavai-me. Paixão de Cristo, confortai-me. Ó bom Jesus, ouvi-me. Dentro de vossas chagas, escondei-me. Não permitais que me separe de vós. Do espírito maligno, defendei-me. Na hora da morte, cha-mai-me e mandai-me ir para vós, para que com vossos Santos vos louve por todos os séculos dos séculos. P.: Amém.

S.: Osténde nobis, Dómi-

ne, misericórdiam tuam. (T. P.: Allelúia) P.: Et salutáre tuum da

nobis. (T. P.: Allelúia)

S.: Dómine, exáudi oratió-

nem meam. P.: Et clamor meus ad te

véniat.

S.: Dóminus vobíscum.

P.: Et cum spíritu tuo.

Orémus:

Exáudi nos, Dómine sancte, Pater omnípotens, ætérne Deus: et míttere di-gnéris sanctum Angelum tu-um de cælis; qui custódiat, fóveat, prótegat, vísitet at-que deféndat omnes habi-tántes in hoc habitáculo. Per Christum, Dóminum nos-trum. P.: Ámen.

S.: Mostrai-nos, Senhor, a

vossa misericórdia. (T. P.: Alleluia) P.: E dai-nos a vossa sal-

vação. (T. P.: Alleluia)

S.: Ouvi, Senhor, a minha

oração. P.: E chegue até vós o

meu clamor.

S.: O Senhor esteja con-

vosco. P.: E com o teu espírito.

Oremos:

Ouvi-nos, Senhor santo, Pai onipotente e eterno De-us e dignai-vos enviar do céu vosso Santo Anjo: que guarde, conserve, proteja, visite e defenda todos os que habitam nesta morada. Por Cristo, nosso Senhor. P.: Amém.

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exáudi. Per eúmdem Chri-stum, Dóminum nostrum. P.: Ámen.

S.: Sancte Míchäel Ar-

chángele, defénde nos in prœlio, contra nequítiam et insídias diáboli esto præsídi-um. Impéret illi Deus, súp-plices deprecámur: tuque, Princeps milítiæ cæléstis, Sá-tanam, aliósque spíritus ma-lígnos, qui ad perditiónem animárum pervagántur in mundo, divína virtúte in in-férnum detrúde. P.: Ámen.

S.: Cor Iésu sacratíssi-

mum. P.: Miserére nobis. {iterátur ter}

cadores, pela liberdade e e-xaltação da Santa Mãe Igre-ja. Pelo mesmo Cristo nosso Senhor. P.: Amém.

S.: São Miguel Arcanjo,

protegei-nos neste combate, sêde nosso escudo contra a maldade e as ciladas do de-mônio. Subjugue-o Deus, instantemente pedimos; e vós Príncipe da milícia ce-leste, pelo divino poder, precipitai no inferno a Sata-nás e aos outros espíritos malignos que andam pelo mundo para perder as al-mas. P.: Amém.

S.: Sacratíssimo Coração

de Jesus. P.: Tende piedade de nós. {diz-se três vezes}

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misericórdes óculos ad nos convérte: et Iésum benedí-ctum fructum ventris tui, nobis, post hoc exsílium os-ténde. O clemens, o pia, o dulcis Virgo María!

S.: Ora pro nobis, sancta

Dei Génetrix. P.: Ut digni efficiámur

promissiónibus Christi.

Orémus:

S.: Deus, refúgium nos-

trum et virtus, pópulum ad te clamántem propítius rés-pice: et intercedénte glorió-sa et immaculáta Vírgine Dei Genetríce María, cum beáto Ióseph, eius Sponso, ac beátis Apóstolis tuis Pe-tro et Paulo, et ómnibus Sanctis, quas pro conversió-ne peccatórum, pro libertáte et exaltatióne sanctæ Matris Ecclésiæ, preces effúndi-mus, miséricors et benígnus

nossa, esses vossos olhos misericordiosos a nós volvei e depois desse desterro mostrai-nos Jesus, bendito o fruto do vosso ventre. Ó clemente, ó piedosa, ó doce sempre Virgem Maria!

S.: Rogai por nós, Santa

Mãe de Deus. P.: Para que sejamos dig-

nos das promessas de Cristo.

Oremos:

S.: Deus, refúgio e fortale-

za nossa, atendei propício aos clamores do vosso povo e pela intercessão da glorio-sa e Imaculada Virgem Ma-ria, Mãe de Deus e do bem aventurado São José, esposo de Maria, dos vossos bem a-venturados Apóstolos Pe-dro e Paulo e de todos os Santos, ouvi benigno e mi-sericordioso as súplicas que do fundo da alma vos dirigi-mos, pela conversão dos pe-

I – ORDO MISSÆ Parte da Missa que não varia

(Ao pé do altar, preparamos a alma pelo desejo e pelo arrependimento)

1 – Oração Preparatória: ao pé do altar

1. O Sacerdote ao pé do altar diz, alternadamente com o ministro (ou com o povo), as orações que se seguem.

2. S.: – significa a parte do Sacerdote e P.: – significa a parte do Ministro ou do povo.

3. Nesta parte, até o beijo do altar, todos os fiéis ficam de joelhos.

S.: In nómine Patris, et

Fílii et Spíritus Sancti. P.: Ámen.

S.: Introíbo ad altáre Dei.

P.: Ad Deum, qui lætíficat

iuventútem meam.

S.: Em nome do Pai e

do Filho e do Espírito San-to. P.: Amém.

S.: Entrarei até o altar do

Senhor. P.: Até o Deus, que alegra

a minha juventude.

1. O Salmo seguinte (42, 1–5) e sua antífona são omitidos nas Mis-

sas de falecidos – ou Missas de “Requiem” – e no tempo da Paixão.

2. Este Salmo canta a esperança e a alegria que transbordam do co-ração que se aproxima de Deus, deixando tudo o que afasta dele.

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S.: Iúdica me, Deus, et di-

scérne causam meam de gente non sancta: ab hómi-ne iníquo et dolóso érue me. P.: Quia tu es, Deus, forti-

túdo mea: quare me repu-lísti, et quare tristis incédo, dum afflígit me inimícus?

S.: Emítte lucem tuam et

veritátem tuam: ipsa me de-duxérunt, et adduxérunt in montem sanctum tuum et in tabernácula tua. P.: Et introíbo ad altáre

Dei: ad Deum, qui lætíficat iuventútem meam.

S.: Confitébor tibi in cí-

thara, Deus, Deus meus: quare tristis es, ánima mea, et quare contúrbas me? P.: Spera in Deo, quóniam

ádhuc confitébor illi: salutá-re vultus mei, et Deus meus.

S.: Julgai-me, ó Deus, e

separai a minha causa da gente ímpia; livrai-me do homem injusto e enganador. P.: Pois Vós, meu Deus,

sois a minha fortaleza. Por que me repelis? Por que an-do triste quando me aflige o inimigo?

S.: Lançai sobre mim a

vossa luz e a vossa verdade, para que elas me guiem e me conduzam a vosso mon-te santo e a vossos taberná-culos. P.: E entrarei até o altar

de Deus; até o Deus, que alegra a minha juventude.

S.: A Vós cantarei, ó De-

us, Deus meu, ao som da harpa. Por que estás triste e por que me inquietas, ó mi-nha alma? P.: Espera em Deus, por-

que ainda O hei de louvar como a meu Salvador e a meu Deus.

P.: Deo grátias.

P.: Demos graças a Deus.

16 – Orationes post Missas Precatas

16 – Orações Após as Missas Rezadas

1. Após as Missas rezadas, como súplicas piedosas, são ditas as o-rações prescritas pelo papa Leão XIII.

2. O Sacerdote, ajoelhado diante do altar, diz estas orações junta-mente com os fiéis.

S.: Ave María, grátia ple-

na, Dóminus tecum: bene-dícta tu in muliéribus, et be-nedíctus fructus ventris tui Iésus. P.: Sancta Maria, Mater

Dei, ora pro nobis peccató-ribus, nunc et in hora mortis nostræ. Ámen. {precátur tría Ave Maríæ}

S. e P.: Salve, Regína Ma-

ter misericórdiæ, vita, dulcé-do et spes nostra, salve! Ad te clamámus, éxsules fílii E-væ. Ad te suspirámus ge-méntes et flentes in hac la-crimárum valle. Eia ergo, advocáta nostra, illos tuos

S.: Ave Maria, cheia de gra-

ça, o Senhor é convosco, bendita sois vós entre as mulheres e bendito é o fruto de vosso ventre, Jesus. P.: Santa Maria, Mãe de

Deus, rogai por nós pecado-res agora e na hora de nossa morte. Amém. {reza-se três Ave Marias}

S. e P.: Salve Rainha,

Mãe de misericórdia, vida, doçura e esperança nossa, salve! A vós bradamos, os degredados filhos de Eva; a vós suspiramos, gemendo e chorando neste vale de lá-grimas. Eia, pois, advogada

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béret de lúmine, ut omnes créderent per illum. Non e-rat ille lux, sed ut testimóni-um perhibéret de lúmine. E-rat lux vera, quæ illúminat omnem hóminem venién-tem in hunc mundum. In mundo erat, et mundus per ipsum factus est et mundus eum non cognóvit. In pró-pria venit, et sui eum non recepérunt. Quotquot au-tem recepérunt eum, dedit eis potestátem fílios Dei fíe-ri, his, qui credunt in nómi-ne eius: qui non ex sanguí-nibus, neque ex voluntáte carnis, neque ex voluntáte viri, sed ex Deo nati sunt. (hic genuflectitur)

Et Verbum caro factum est

et habitávit in nobis: et ví-dimus glóriam eius, glóriam quasi Unigéniti a Patre, ple-num grátiæ et veritátis.

munha para dar testemunho da Luz a fim de que todos cressem por meio dele. Ele não era a Luz mas veio para dar testemunho da Luz. A Luz verdadeira era a que ilu-mina todo o homem que vem a este mundo. Estava no mundo e o mundo foi feito por Ele e o mundo não O conheceu. Veio para o que era seu e os seus não O receberam. E deu-lhes o po-der de se tornarem filhos de Deus, a todos os que o rece-beram, estes que crêem em seu nome; e não nasceram do sangue, nem do desejo da carne, nem da vontade do homem mas nasceram de Deus. (Aqui todos fazem u-

ma genuflexão)

E o Verbo se fez carne

e habitou entre nós. E nós vimos a sua glória, glória própria do Unigênito do Pai, cheio de graça e de ver-dade.

S.: Glória Patri, et Fílio, et

Spirítui Sancto. P.: Sicut erat in princípio,

et nunc, et semper: et in sǽ-cula sæculórum. Ámen.

S.: Introíbo ad altáre Dei.

P.: Ad Deum, qui lætíficat

iuventútem meam.

S.: Adiutórum nostrum in

nómine Dómini. P.: Qui fécit cælum et ter-

ram.

S.: Glória ao Pai e ao Fi-

lho e ao Espírito Santo. P.: Assim como era no

princípio, agora e sempre e por todos os séculos dos sé-culos. Amém.

S.: Entrarei até o altar de

Deus. P.: Até o Deus, que alegra

a minha juventude.

S.: Nosso auxílio está no

nome do Senhor. P.: Que fez o céu e a terra.

1. Suplicando o perdão de Deus, o Sacerdote reza o “Confiteor”

(Eu me confesso a Deus Todo Poderoso). 2. Logo após a confissão do Sacerdote, os fiéis rezam o “Confi-teor”.

3. Para alcançarmos o perdão de nossos pecados, imploremos a Misericórdia divina, a intercessão dos Santos e a absolvição da Igreja.

S.: Confíteor Deo omni-

poténti, beátæ Maríæ sem-per Vírgini, beáto Michäéli Archángelo, beáto Ioánni Baptístæ, sanctis Apóstolis Petro et Paulo, ómnibus

S.: Eu me confesso a De-

us todo poderoso, à bem a-venturada sempre Virgem Maria, ao bem aventurado São Miguel Arcanjo, ao bem aventurado São João Batis-

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Sanctis, et tibi, Pater: quia peccávi nimis cogitatióne, verbo et ópere: mea culpa, mea culpa, mea máxima cul-pa. Ideo precor beátam Ma-ríam semper Vírginem, beá-tum Michäélem Archánge-lum, beátum Ioánnem Bap-tístam, sanctos Apóstolos Petrum et Paulum, omnes Sanctos, et te, Pater, oráre pro me ad Dóminum, De-um nostrum.

ta, aos Santos Apóstolos Pe-dro e Paulo, a todos os San-tos, e a vós, irmãos: que pe-quei muitas vezes, por pen-samentos, palavras e obras: por minha culpa, minha cul-pa, minha máxima culpa. Portanto, rogo à bem aven-turada sempre Virgem Ma-ria, ao bem aventurado São Miguel Arcanjo, ao bem a-venturado São João Batista, aos Santos Apóstolos Pedro e Paulo, a todos os Santos, e a vós, irmãos, que rogueis por mim a Deus, nosso Se-nhor.

O acólito e os fiéis, estes ao menos em espírito, pedem a Deus que aceite a confissão do Sacerdote.

P.: Misereátur tui omní-

potens Deus, et, dimíssis peccátis tuis, perdúcat te ad vitam ætérnam.

P.: O Senhor Deus onipo-

tente se compadeça de ti, e perdoados os teus pecados, conduza-te à vida eterna.

O Sacerdote responde:

S.: Ámen.

S.: Amém.

defuntos – ou Missas de “Requiem” – com absolvição, omite-se o úl-timo Evangelho.

3. Neste momento, todos os fiéis ficam de pé para a leitura do E-vangelho.

S.: Dóminus vobíscum.

P.: Et cum spíritu tuo.

S.: Inítium sancti E-

vangélii secúndum Ioán-nem. P.: Glória tibi, Dómine.

In princípio erat Ver-bum, et Verbum erat apud Deum, et Deus erat Ver-bum. Hoc erat in princípio apud Deum. Ómnia per ip-sum facta sunt: et sine ipso factum est nihil, quod fa-ctum est: in ipso vita erat, et vita erat lux hóminum: et lux in ténebris lucet, et téne-bræ eam non comprehendé-runt. Fuit homo missus a Deo, cui nomen erat Ioán-nes. Hic venit in testimóni-um, ut testimónium perhi-

S.: O Senhor esteja con-

vosco. P.: E com o teu espírito.

S.: Início do santo E-

vangelho segundo João. P.: Glória a vós, Senhor.

No princípio era o Ver-bo e o Verbo estava em De-us e o Verbo era Deus. No princípio estava Ele em De-us. Por ele foram feitas to-das as coisas e nada do que está feito, foi feito sem ele. Nele estava a vida e a vida era a luz dos homens. E a luz resplandece nas trevas e as trevas não a compreende-ram. Houve um homem en-viado por Deus, cujo nome era João. Este veio como teste-

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1. O Sacerdote beija o altar e abençoa em seguida a assistência.

2. Nas Missas de defuntos – ou Missas de “Requiem” – não se dá a Bênção.

S.: Benedícat vos omnípo-

tens Deus: Pater, et Fí-lius, et Spíritus Sanctus. P.: Ámen.

S.: Abençoe-vos o Deus

onipotente: Pai e Filho e Espírito Santo. P.: Amém.

Se não se der a Bênção é dito:

S.: Benedicámus Dómino.

P.: Deo grátias.

S.: Bendigamos ao Se-

nhor. P.: Demos graças a Deus.

Nas Missas de defuntos – ou Missas de “Requiem” – é dito:

S.: Requiéscant in pace.

P.: Ámen.

S.: Descansem em paz.

P.: Amém.

15 – Ultimus Evangelium (Io. 1, 1 – 14)

15 – Último Evangelho (Jo 1, 1 – 14)

1. O último Evangelho é de introdução relativamente recente (sé-culo XVI). Prende o Sacrifício da Redenção ao Mistério da Encarnação do Verbo e de nossa filiação divina em Cristo, como vemos no começo do Evangelho de São João.

2. Porém, se foi dito o “Benedicamus Domino” e nas Missas pelos

O acólito e os fiéis, por sua vez, fazem a sua confissão.

P.: Confíteor Deo omni-

poténti, beátæ Maríæ sem-per Vírgini, beáto Michäéli Archángelo, beáto Ioánni Baptístæ, sanctis Apóstolis Petro et Paulo, ómnibus Sanctis, et tibi, Pater: quia peccávi nimis cogitatióne, verbo et ópere: mea culpa, mea culpa, mea máxima cul-pa. Ídeo precor beátam Ma-ríam semper Vírginem, be-átum Michäélem Archánge-lum, beátum Ioánnem Bap-tístam, sanctos Apóstolos Petrum et Paulum, omnes Sanctos, et te, Pater, oráre pro me ad Dóminum, De-um nostrum.

P.: Eu me confesso a De-

us todo poderoso, à bem a-venturada sempre Virgem Maria, ao bem aventurado São Miguel Arcanjo, ao bem aventurado São João Batis-ta, aos santos Apóstolos Pe-dro e Paulo, a todos os San-tos, e a ti, ó Pai: que pequei muitas vezes, por pensa-mentos, palavras e obras: por minha culpa, minha culpa, minha máxima culpa. Portanto, rogo à bem aven-turada sempre Virgem Ma-ria, ao bem aventurado São Miguel Arcanjo, ao bem a-venturado São João Batista, aos santos Apóstolos Pedro e Paulo, a todos os santos, e a ti, ó Pai, que rogueis por mim a Deus, nosso Senhor.

O Sacerdote pede a Deus que aceite a confissão dos fiéis.

S.: Misereátur vestri omní-

potens Deus, et dimíssis

S.: O Senhor Deus onipo-

tente se compadeça de vós,

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peccátis vestris, perdúcat vos ad vitam ætérnam. P.: Ámen.

e perdoados os vossos peca-dos, vos conduza à vida e-terna. P.: Amém.

O Sacerdote dá a absolvição geral, imediatamente.

2 – Absolutio

S.: Indulgéntiam, ab-

solutiónem et remissiónem peccatórum nostrórum trí-buat nobis omnípotens et miséricors Dóminus. P.: Ámen.

2 – Absolvição

S.: Indulgência, absol-

vição e remissão de nossos pecados, conceda-nos o Se-nhor onipotente e miseri-cordioso. P.: Amém.

O Sacerdote inclina-se para dizer os versículos seguintes.

3 – Orationes

S.: Deus, tu convérsus vi-

vificábis nos. P.: Et plebs tua lætábitur

in te.

S.: Osténde nobis, Dómi-

ne, misericórdiam tuam. P.: Et salutáre tuum da

nobis.

3 – Orações

S.: Ó Deus, voltando-vos

para nós, nos dareis a vida. P.: E o vosso povo se ale-

grará em Vós.

S.: Mostrai-nos, Senhor, a

vossa misericórdia. P.: E dai-nos a vossa sal-

vação.

13 – Missio

13 – Despedida

1. O Sacerdote ou o Diácono despede a assembléia. 2. Voltando ao meio do altar, e diz:

S.: Dóminus vobíscum.

P.: Et cum spíritu tuo.

S.: Ite Missa est.

P.: Deo grátias.

S.: O Senhor esteja con-

vosco. P.: E com o teu espírito.

S.: Ide, a Missa terminou.

P.: Demos graças a Deus.

1. Neste momento, os fiéis ficam de joelhos para receberem a Bên-ção do Sacerdote.

2. O Sacerdote, inclinando-se no meio do altar, diz:

S.: Pláceat tibi, sancta Trí-

nitas obséquium servitútis meæ: et præsta; ut sacrifíci-um, quod óculis tuæ Maies-tátis indígnus óbtulit, tibi sit acceptábile, mihíque et óm-nibus, pro quibus illud óbtu-li, sit, te miseránte, propitiá-bile. Per Christum, Dómi-num nostrum. Ámen.

S.: Seja-vos agradável, ó

Trindade Santa, a oferta de minha servidão a fim de que este Sacrifício que eu, indig-no aos olhos de vossa Ma-jestade, ofereci-vos seja a-ceito por vós e por vossa Misericórdia seja propiciató-rio para mim e para todos a-queles por quem o ofereci. Por Cristo nosso Senhor. Amém.

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11 – Communio – Cantum Communionem (Ver no Próprio do Tempo)

11 – Antífona de Comunhão – Canto de comunhão (Ver no Próprio do Tempo)

1. Esta Antífona era cantada antigamente durante a Comunhão dos fiéis. Era também acompanhada do canto de um Salmo.

2. O Sacerdote volta ao missal, à direita do altar, para dizer a Antí-fona de Comunhão.

12 – Postcommunio (Ver no Próprio do Tempo)

12 – Oração de Pós-Comu-nhão (Ver no Próprio do Tempo)

1. A Pós-Comunhão é uma oração para obter os frutos do Sacrifí-cio.

2. Neste instante, o Sacerdote profere a Oração de Pós-comunhão.

3. Todos os fiéis ficam em pé, após o convite “Oremus”.

S.: Dóminus vobíscum.

P.: Et cum spíritu tuo.

S.: O Senhor esteja con-

vosco. P.: E com o teu espírito.

1. O Sacerdote diz o “Oremus” seguido da Oração.

2. No final, responde-se:

P.: Ámen.

P.: Amém.

S.: Dómine, exáudi oratió-

nem meam. P.: Et clamor meus ad te

véniat.

S.: Dóminus vobíscum.

P.: Et cum spíritu tuo.

S.: Ouvi, Senhor, a minha

oração. P.: E chegue até vós o

meu clamor.

S.: O Senhor esteja con-

vosco. P.: E com o teu espírito.

Subindo ao altar o Sacerdote diz a oração seguinte:

Oremus:

S.: Aufer a nobis, quǽsu-

mus, Dómine, iniquitátes nostras: ut ad Sancta san-ctórum puris mereámur méntibus introíre. Per Chri-stum, Dóminum nostrum. Ámen.

Oremos:

S.: Pedimo-Vos, Senhor,

afasteis de nós, as nossas i-niqüidades, para que mere-çamos entrar no Santo dos Santos, com as almas puras. Por Cristo nosso Senhor. Amém.

O Sacerdote beija o altar, que encerra as relíquias dos Santos ou dos Mártires, e diz:

S.: Orámus te, Dómine,

per mérita Sanctórum tuó-rum, quorum relíquiæ hic sunt, et ómnium Sanctórum: ut indulgére dignéris ómnia

S.: Nós Vos suplicamos,

Senhor, pelos méritos de vossos Santos, cujas relíqui-as aqui se encontram, e de todos os demais Santos, vos

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peccáta mea. Ámen.

digneis perdoar todos os meus pecados. Amém.

II – ANTE – MISSA Oração e Instrução

(Nós falamos a Deus e Deus nos fala)

1. Esta primeira parte da Missa prepara as nossas almas, pela Oração e pela Instrução, para o Sacrifício propriamente dito.

2. Esta parte é composta de cânticos, orações coletivas e leituras tiradas do Antigo e do Novo Testamento.

1 – Benedictio Incensi

1 – Bênção do Incenso

1. Nas Missas solenes incensa-se o altar.

2. O Sacerdote, antes de ler o Intróito, benze o incenso dizendo:

S.: Ab illo benedicáris,

in cuius honóre cremáberis. Ámen.

S.: Abençoado sejas

por Ele, em cuja honra queimarás. Amém.

2 – Introitus – Cantus Principialis (Ver no Próprio do Tempo)

2 – Antífona de Entrada – Canto de Entrada (Ver no Próprio do Tempo)

10 – Actio Gratiarum

10 – Ação de Graças

1. Nas Missas cantadas, vem neste lugar a Antífona da Comunhão e a oração que se lhe segue.

2. Nas Missas solenes é o Subdiácono quem limpa o cálice e o leva para a Credência.

3. O Sacerdote apresenta o cálice ao acólito, purificando-o diz a o-ração de ação de graças:

S.: Quod ore súmpsimus,

Dómine, pura mente capiá-mus: et de múnere tempo-ráli fiat nobis remédium sempitérnum.

S.: Fazei, Senhor, que com

espírito puro conservemos o que a nossa boca recebeu e que desta dádiva temporal nos venha remédio para a e-ternidade.

O Sacerdote vai ao lado direito do altar e purifica os dedos.

S.: Corpus tuum, Dómine,

quod sumpsi et Sanguis quem potávi, adhǽreat vi-scéribus meis: et præsta; ut in me non remáneat scéle-rum mácula, quem pura et sancta refecérunt sacramén-ta: Qui vivis et regnas in sǽcula sæculórum. Ámen.

S.: Concedei, Senhor, que

o vosso Corpo que recebi e o Sangue que bebi se unam às minhas entranhas. E fazei que restabelecido por estes puros e santos Sacramentos, não fique em mim mancha de culpa. Vós que viveis e reinais por todos os séculos dos séculos. Amém.

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5. O Sacerdote, voltando-se para os fiéis, mostra uma das Hóstias consagradas e interpela, dizendo:

S.: Ecce Agnus Dei: Ecce

qui tollit peccáta mundi.

P.: Dómine, non sum di-

gnus, ut intres sub tectum meum: Sed tantum dic ver-bo, et sanábitur ánima mea.

S.: Eis aqui o Cordeiro de

Deus: eis Aquele que tira os pecados do mundo.

P.: Senhor, eu não sou

digno de que entreis em mi-nha morada, mas dizei uma só palavra e a minha alma será salva.

1. Comunguemos com a grande humildade, mas também com a fé confiante do Centurião.

2. É infinito o alcance desse voto! Exprime a repercussão definitiva da Eucaristia em nossa vida.

3. Imediatamente, após a recitação do “Domine, non sum dignus”, tem início a Procissão de Comunhão dos fiéis.

4. O Sacerdote distribui a Sagrada Comunhão dizendo a cada pes-soa:

S.: Corpus Dómini nostri

Iésu Christi custódiat áni-mam tuam in vitam ætér-nam. P.: Ámen.

S.: O Corpo de nosso Se-

nhor Jesus Cristo guarde a tua alma para a vida eterna. P.: Amém.

1. Canto solene de entrada, o intróito faz-nos penetrar nos senti-mentos da Missa do dia. Compunha-se antigamente de uma antífona e de um Salmo completo.

2. Ver o Intróito correspondente à Missa do dia, no Próprio do Tempo.

3 – Kyrie (Ver no Próprio do Tempo)

3 – Senhor, tende piedade (Ver no Próprio do Tempo)

1. O Kyrie, apelo às três Pessoas da Santíssima Trindade, é o que resta de uma ladainha mais extensa em que o Diácono formulava as in-

tenções e os fiéis repondiam: tende piedade de nós. O emprego do gre-go é um vestígio da Liturgia Romana dos primeiros tempos.

2. O Sacerdote volta ao meio do altar e diz, alternadamente com os assistentes, um tríplice apelo às três Pessoas da Santíssima Trindade.

S.: Kýrie eléison.

P.: Kýrie eléison.

S.: Kýrie eléison.

P.: Christe eléison.

S.: Christe eléison.

P.: Christe eléison.

S.: Senhor, tende piedade

de nós. P.: Senhor, tende piedade

de nós. S.: Senhor, tende piedade

de nós.

P.: Cristo, tende piedade

de nós. S.: Cristo, tende piedade

de nós. P.: Cristo, tende piedade

de nós.

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S.: Kýrie eléison.

P.: Kýrie eléison.

S.: Kýrie eléison.

S.: Senhor, tende piedade

de nós. P.: Senhor, tende piedade

de nós. S.: Senhor, tende piedade

de nós.

4 – Gloria in Excelsis Deo

4 – Glória a Deus nas alturas

1. Canto de festa e de alegria, diz-se o Glória nas Missas de caráter festivo (Domingos, Tempo de Natal, Tempo Pascal, Missas dos Anjos ou dos Santos).

2. O “Gloria in excelsis”, por causa de suas primeiras palavras que são o canto dos Anjos em Belém, na noite de Natal, foi primitivamente reservado a essa festa. Depois seu emprego estendeu-se aos outros dias de festa. É um canto de louvor à Santíssima Trindade e, em sua forma atual, principalmente à glória do Filho.

3. Este hino é omitido nos tempos de penitência ou de luto: sim-bolizados nos paramentos roxos ou pretos. E também nas Missas fe-riais – de semana (votivas e 4a. classe).

Glória in excélsis Deo et in terra pax homínibus bo-næ voluntátis. Laudámus te, benedícimus te, adorámus te, glorificámus te, grátias á-gimus tibi propter magnam glóriam tuam. Dómine De-us, Rex cæléstis, Deus Pater omnípotens. Dómine Fili u-

Glória a Deus no mais alto dos Céus, e paz na terra aos homens de boa vontade. Nós vos louvamos, nós vos bendizemos, nós vos adora-mos, nós vos glorificamos, nós vos damos graças por vossa imensa glória. Senhor Deus, Rei do Céu, Deus Pai

S.: Misereátur vestri omní-

potens Deus, et dimíssis peccátis vestris, perdúcat vos ad vitam ætérnam. P.: Ámen.

todos os santos e a ti, ó Pai, que rogueis por mim a De-us, nosso Senhor.

S.: Deus onipotente se

compadeça de vós, e perdo-ados os vossos pecados, vos conduza à vida eterna. P.: Amém.

O Sacerdote dá a absolvição dos pecados, dizendo:

S.: Indulgéntiam, ab-

solutiónem et remissiónem peccatórum nostrórum trí-buat nobis omnípotens et miséricors Dóminus. P.: Ámen.

S.: Indulgência, absol-

vição e remissão de nossos pecados, conceda-nos o Se-nhor onipotente e miseri-cordioso. P.: Amém.

1. Repetindo as palavras de João Batista, o Sacerdote mostra aos fi-éis a Sagrada Hóstia.

2. Repete-se a oração “Domine, non sum dignus”, batendo três ve-zes no peito, após a apresentação da Hóstia Consagrada pelo Sacerdo-te.

3. Lembra a Páscoa judaica, rito no qual se come o “cordeiro às pressas, com sandálias aos pés e cajado na mão” (Ex 12, 11); exercício de

pronta recepção e encontro com o “Filho predileto no qual o Pai pôs toda a sua complacência.” (Mt 3, 17b) 4. A recitação do “Domine, non sum dignus”, que os fiéis fazem, é proferida em pé. É o momento preparatório para a Comunhão do Cor-deiro.

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9 – Communio Fidelis

9 – Comunhão dos Fiéis

1. É esse o momento da Comunhão dos fiéis. Em resposta a nosso Sacrifício, o Pai nos dá a sua mais preciosa dádiva: Nosso Senhor Je-sus Cristo.

2. Neste instante, o ministro e os fiéis rezam o “Confiteor” – eu me confesso.

3. Durante a recitação do “Confiteor” dos fiéis para a Comunhão, até a absolvição dos pecados, todos os fiéis ficam de joelhos.

P.: Confíteor Deo omni-

poténti, beátæ Maríæ sem-per Vírgini, beáto Michäéli Archángelo, beáto Ioánni Baptístæ, sanctis Apóstolis Petro et Paulo, ómnibus Sanctis, et tibi, Pater: quia peccávi nimis cogitatióne, verbo et ópere: mea culpa, mea culpa, mea máxima cul-pa. Ídeo precor beátam Ma-ríam semper Vírginem, beá-tum Michäélem Archánge-lum, beátum Ioánnem Bap- tístam, sanctos Apóstolos Petrum et Paulum, omnes Sanctos, et te, pater, oráre pro me ad Dóminum, De-um nostrum.

P.: Eu me confesso a De-

us Todo poderoso, à Bem a-venturada sempre Virgem Maria, ao bem aventurado São Miguel Arcanjo, ao bem aventurado São João Batis-ta, aos santos Apóstolos Pe-dro e Paulo, a todos os San-tos e a ti, ó Pai: que pequei muitas vezes por pensamen-tos, palavras e obras: por minha culpa, minha culpa, minha máxima culpa. Por-tanto, rogo à bem aventura-da sempre Virgem Maria, ao bem aventurado São Miguel Arcanjo, ao bem aventurado São João Batista, aos santos Apóstolos Pedro e Paulo, a

nigénite, Iesu Christe, Dó-mine Deus, Agnus Dei, Fí-lius Patris. Qui tollis peccáta mundi, miserére nobis; qui tollis peccáta mundi, súscipe deprecatiónem nostram. Qui sedes ad déxteram Pa-tris, miserére nobis. Quóni-am tu solus Sanctus, tu so-lus Dóminus, tu solus Altís-simus, Iesu Christe, cum

Sancto Spíritu: in glória Dei Patris. Ámen.

onipotente. Senhor Jesus Cristo, Filho Unigênito. Se-nhor Deus, Cordeiro de De-us, Filho de Deus Pai. Vós que tirais os pecados do mundo, tende piedade de nós. Vós que tirais os peca-dos do mundo, acolhei a nossa súplica. Vós que estais sentado à direita do Pai, ten-de piedade de nós. Porque só vós sois Santo. Só vós sois Senhor. Só vós o Altís-simo, ó Jesus Cristo. Com o

Espírito Santo, na glória de Deus Pai. Amém.

O Sacerdote, no meio do altar, volta-se para os fiéis e diz:

S.: Dóminus vobíscum.

P.: Et cum spíritu tuo.

S.: O Senhor esteja con-

vosco. P.: E com o teu espírito.

1. O Sacerdote volta ao missal para dizer a Oração, por vezes segui-da de uma ou duas outras.

2. Na Oração, o Sacerdote resume as aspirações sugeridas pela fes-ta que se celebra para apresentá-las a Deus em nosso nome.

3. Ordinariamente a Igreja ora ao Pai pelo Filho. As conclusões que diferem são indicadas na Missa do dia.

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5 – Oratio – Collecta (Ver no Próprio do Tempo)

5 – Oração – Coleta (Ver no Próprio do Tempo)

4. Após a Oração ou depois da última, quando houver várias, responde-se:

P.: Ámen.

P.: Amém.

III – INSTRUÇÃO (Deus nos fala por Jesus Cristo: Epístola, Evangelho e Homilia)

1. A Epístola, como o seu nome o indica, é tirada ordinariamente das cartas dos Apóstolos. Sua leitura é anunciada pela menção da obra de que foi extraída.

2. Nas Missas solenes a Epístola é cantada pelo Subdiácono. Nas outras Missas, o próprio Sacerdote a canta ou lê em voz alta. Um leitor poderá ler assim a Epístola.

3. Durante a leitura da Epístola e recitação do Gradual e Aleluia e, quando prescrito a Seqüência, todos os fiéis ficam sentados.

1 – Lectio (Ver no Próprio do Tempo)

1 – Leitura da Epístola (Ver no Próprio do Tempo)

Ao final da leitura, responde-se:

P.: Deo grátias.

P.: Demos graças a Deus.

S.: Corpus Dómini nostri

Iésu Christi custódiat áni-mam meam in vitam ætér-nam. Ámen.

S.: O Corpo de nosso Se-

nhor Jesus Cristo guarde a minha alma para a vida eter-na. Amém.

1. Após a humilde confissão de sua indignidade, tomada do Centu-rião do Evangelho, vem agora um imenso sentimento de gratidão.

2. Recolhe-se por alguns instantes, e depois recita os seguintes ver-sículos como ação de graças, antes de comungar o Preciosíssimo Sangue.

S.: Quid retríbuam Dómi-

no, pro ómnibus, quæ retrí-buit mihi? Cálicem salutáris accípiam, et nomen Dómini invocábo. Laudans invocá-bo Dóminum, et ab inimícis meis salvus ero.

S.: Com que retribuirei ao

Senhor tudo o que ele me tem feito? Tomarei o cálice da salvação e invocarei o nome do Senhor. Invocarei o Senhor, louvando-o e fica-rei livre de meus inimigos.

O Sacerdote, comungando o Sangue de nosso Senhor Jesus Cristo, diz:

S.: Sanguis Dómini nostri

Iésu Christi custódiat áni-mam meam in vitam ætér-nam. Ámen.

S.: O Sangue de nosso Se-

nhor Jesus Cristo guarde a minha alma para a vida eter-na. Amém.

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Qui vivis et regnas cum Deo Patre in unitáte Spíritus Sancti Deus, per ómnia sǽ-cula sæculórum. Ámen.

Deus, viveis e reinais com Deus Pai na unidade do Es-pírito Santo, por todos os séculos dos séculos. Amém.

8 – Communio Sacerdotis

8 – Comunhão do Sacerdote

1. Comungar, receber o Corpo e o Sangue do Salvador, é entrar em comunhão com o seu Sacrifício e receber em si o próprio Cristo, porta-dor de sua Redenção.

2. O Sacerdote, tomando a Hóstia sobre a patena, diz:

S.: Panem cæléstem accí-

piam, et nomen Dómini in-vocábo.

S.: Receberei o pão do céu

e invocarei o nome do Se-nhor.

O Sacerdote bate três vezes no peito, repetindo em cada uma a Pro-fissão de Fé do Centurião do Evangelho.

S.: Dómine, non sum di-

gnus, ut intres sub tectum meum: sed tantum dic ver-bo, et sanábitur ánima mea.

S.: Senhor, eu não sou

digno de que entreis em mi-nha morada, mas dizei uma só palavra e minha alma se-rá curada.

O Sacerdote comunga o Corpo de nosso Senhor Jesus Cristo.

2 – Graduale (Ver no Próprio do Tempo)

2 – Cânticos Graduais (Ver no Próprio do Tempo)

1. Esses cânticos são por via de regra tirados dos Salmos. O “Ale-luia” é uma palavra hebraica que significa “louvai ao Senhor”: é um grito de alegria que se dirige a Deus.

2. Esses cânticos variam segundo as épocas do Ano Litúrgico. Por vezes ajunta-se-lhes uma Seqüência, peça ritimada sobre a festa do dia.

3. Ver o Gradual, Aleluia ou a Seqüência no Próprio do Tempo.

a – Graduale et canticum Alleluia (per annum)

b – Graduale et canticum Tractus (Septuagesima et Quadragesima)

c – Duo canticorum Alleluia (Pascha et Pentecostes)

d – Sequentia (in aliquis sollemnibus)

a – Gradual e cântico do Aleluia. (durante o ano)

b – Gradual e cântico do Tracto (Septuagésima e Quaresma)

c – Dois cânticos de Aleluia (Páscoa e Pentecostes)

d – Seqüência (em algumas Festas)

3 – Prius Evangelii

3 – Antes do Evangelho

Antes de ler o Evangelho o Sacerdote volta ao meio do altar para pedir a bênção divina antes de cantar ou de ler o Evangelho, à esquer-da do altar. E diz a seguinte oração:

S.: Munda cor meum ac

lábia mea, omnípotens De-us, qui lábia Isaíæ Prophétæ

S.: Ó Deus onipotente, as-

sim como purificastes com uma brasa os lábios do Pro-

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cálculo mundásti igníto; ita me tua grata miseratióne di-gnáre mundáre, ut sanctum Evangélium tuum digne vá-leam nuntiáre. Per Chri-stum, Dóminum nostrum. Ámen.

feta Isaías, dignai-vos igual-mente por vossa benigna misericórdia, purificar o meu coração e os meus lá-bios, para que eu possa dig-namente anunciar o vosso santo Evangelho. Por Cris-to, Senhor nosso. Amém.

Esta parte da bênção é omitida durante as Missas de defuntos –

ou Missas de Requiem.

S.: Iúbe, Dómine, benedí-

cere. Dóminus sit in corde meo et in lábiis meis: ut di-gne et competénter annún-tiem Evangélium suum. Ámen.

S.: Dai-me, Senhor, a vos-

sa bênção. Esteja o Senhor em meu coração e em meus lábios, para que eu anuncie de modo digno e conveni-ente o seu Evangelho. Amém.

1. Nas Missas solenes, o Evangelho é cantado pelo Diácono, o qual depois de ter pedido a Deus que lhe purifique os lábios, solicita tam-bém a bênção do Sacerdote.

2. O Diácono toma o Livro do Evangelho e voltando-se para o Sacerdote, faz uma genuflexão e pede-lhe a bênção dizendo:

Diác.: Iúbe, dómne, bene-

dícere.

S.: Dai-me, padre, a vossa

bênção.

S.: Dómine Iesu Christe,

Fili Dei vivi, qui ex voluntá-te Patris, cooperánte Spíritu Sancto, per mortem tuam mundum vivificásti: líbera me per hoc sacrosánctum Corpus et Sánguinem tuum ab ómnibus iniquitátibus meis, et univérsis malis: et fac me tuis semper inhærére mandátis, et a te numquam separári permíttas: Qui cum eódem Deo Patre et Spíritu Sancto vivis et regnas Deus, in sǽcula sæculórum. Ámen.

S.: Senhor Jesus Cristo,

Filho de Deus vivo que por vontade do Pai, cooperando com o Espírito Santo, por vossa morte destes a vida ao mundo livrai-me por este vosso sacrossanto Corpo e por vosso Sangue de todos os meus pecados e de todos os males. E fazei que eu ob-serve sempre os vossos pre-ceitos e nunca me afaste de vós que, sendo Deus, viveis e reinais com Deus Pai e o Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos. Amém.

Há mais esperança que temor nesta última súplica, toda impregna-da de humildade.

S.: Percéptio Córporis tui,

Dómine Iésu Christe, quod ego indígnus súmere præsú-mo, non mihi provéniat in iudícium et condemnatió-nem: sed pro tua pietáte prosit mihi ad tutaméntum mentis et córporis, et ad medélam percipiéndam:

S.: Este vosso Corpo, Se-

nhor Jesus Cristo, que eu que sou indigno, ouso rece-ber, não seja para mim cau-sa de juízo e condenação; mas por vossa piedade sirva de defesa à minha alma e ao meu corpo e de remédio a meus males. Vós que sendo

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Deus per ómnia sǽcula sæ-culórum. Ámen.

do Deus, viveis e reinais por todos os séculos dos sécu-los. Amém.

6 – Osculus Pacis

6 – Ósculo pela Paz

1. Embora já não se troque hoje em dia o Ósculo da Paz entre os fi-éis, mantém-se todavia todo o seu valor e significado: A Sagrada Co-munhão, ao mesmo tempo que nos une com Cristo, une-nos igualmen-te com os nossos irmãos.

2. Nas Missas de defuntos – ou Missa de “Requiem” – é omitido o

Ósculo da Paz e a oração “Domine Iesu Criste”.

3. Os fiéis, ao saudarem-se com a paz, cumprimentam aquele que está à sua direita e à sua esquerda com um rápido aperto de mão.

4. Quando se dá a paz, O Sacerdote beija o altar e, voltando-se à assistência, diz:

S.: Pax tecum.

P.: Et cum spíritu tuo.

S.: A paz esteja contigo.

P.: E com o teu espírito.

7 – Orationes præparatoriæ ad communionem

7 – Orações Preparatórias para a Comunhão

1. “Que eu jamais me separe de vós!” Tocante e premente oração que exprime todo o sentido da Comunhão.

2. O Sacerdote inclina-se para recitar as duas orações seguintes co-mo preparação para a Santa Comunhão.

1. Nas Missas de defuntos – ou Missas de “Requiem” – é omiti-do a bênção e não se beija o livro.

2. O Sacerdote abençoa dizendo:

S.: Dóminus sit in corde

tuo, et in lábiis tuis: ut di-gne et competénter annún-

ties Evangélium suum: In nómine Patris, et Fílii, et Spíritus Sancti. Ámen.

S.: Esteja o Senhor em teu

coração e em teus lábios, para que tu anuncies de modo digno e conveniente

o seu Evangelho. Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo. Amém.

4 – Evangelium (Ver no Próprio do Tempo)

4 – Evangelho (Ver no Próprio do Tempo)

1. O Evangelho é a Palavra de Deus, e por isso deve ser ouvido de pé, com todo o respeito, depois de se ter feito o Sinal da Cruz na testa, na boca e no peito.

2. Nas Missas solenes, o livro é levado processionalmente até o lu-gar onde deve ser lido ao povo. É incensado e, terminada a leitura, bei-jado reverentemente pelo Sacerdote.

S.: Dóminus vobíscum.

P.: Et cum spíritu tuo.

S.: Sequéntia sancti E-

vangélii secúndum N.. P.: Glória tibi, Dómine.

S.: O Senhor esteja con-

vosco. P.: E com o teu espírito.

S.: Continuação do

santo Evangelho, segundo N.. P.: Glória a vós, Senhor

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No fim da leitura do Evangelho responde-se:

P.: Laus tibi, Christe.

P.: Louvor a vós, ó Cristo.

Após a leitura, o Sacerdote beija o Texto Sagrado, dizendo:

S.: Per evangélica dicta de-

leántur nostra delícta.

S.: Por estas palavras e-

vangélicas sejam perdoados os nossos pecados.

5 – Homilia

É o momento catequético. Lugar onde o Sacerdote explica os tex-tos lidos do Antigo e do Novo Testamento, antigamente referido como Sermão, introduzindo e aprofundando as verdades inerentes à Fé Cató-lica.

6 – Credo

6 – Creio

1. Brilhante Profissão de Fé, o Credo contém o resumo do que de-vemos crer.

2. Diz-se o Credo no Domingo, nas Oitavas, nas Festas e Missas votivas de 1a. classse, nas Festas de 2a. classe de nosso Senhor e da Santíssima Virgem, nos aniversários dos Apóstolos e dos Evangelistas, na Festa da Cátedra de São Pedro.

3. É omitido nas Missas Feriais – Missas durante a semana.

4. Neste instante, todos os fiéis ficam em pé.

5. O Sacerdote volta ao meio do altar e diz:

S.: Agnus Dei, qui tollis

peccáta mundi. P.: Dona eis réquiem.

S.: Agnus Dei, qui tollis

peccáta mundi. P.: Dona eis réquiem.

S.: Agnus Dei, qui tollis

peccáta mundi. P.: Dona eis réquiem sem-

pitérnam.

S.: Cordeiro de Deus que

tirais os pecados do mundo. P.: Dá-lhes o descanso.

S.: Cordeiro de Deus que

tirais os pecados do mundo. P.: Dá-lhes o descanso.

S.: Cordeiro de Deus que

tirais os pecados do mundo. P.: Dá-lhes o descanso

perpétuo.

5 – Oratio Pacis

5 – Oração pela Paz

1. Nas Missas solenes a oração seguinte é acompanhada do Ósculo da Paz.

2. O Sacerdote saúda o Diácono e este o Subdiácono, o qual trans-mite em seguida ao clero.

S.: Dómine Iésu Christe,

qui dixísti Apóstolis tuis: Pacem relínquo vobis, pa-cem meam do vobis: ne re-spícias paccáta mea, sed fi-dem Ecclésiæ tuæ: eámque secúndum voluntátem tuam pacificáre et coadunáre di-gnéris: Qui vivis et regnas

S.: Senhor Jesus Cristo

que dissestes a vossos A-póstolos: Eu vos deixo a paz, eu vos dou a minha paz, não olheis para os me-us pecados mas para a fé de vossa Igreja e concedei-lhe a paz e a união, segundo a vossa vontade. Vós que sen-

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Ámen.

da eterna. Amém.

4 – Agnus Dei

4 – Cordeiro de Deus

1. É tomando sobre si os nossos pecados que Cristo, o Cordeiro de Deus, dá-nos a verdadeira paz, aquela que nos reconcilia com Deus.

2. O Sacerdote inclina-se, pedindo o perdão de seus pecados. Bate

três vezes no peito e recita o “Agnus Dei”.

3. Na Missa dialogada, os fiéis continuam a recitação com o Sacer-dote.

S.: Agnus Dei, qui tollis

peccáta mundi. P.: Miserére nobis.

S.: Agnus Dei, qui tollis

peccáta mundi. P.: Miserére nobis.

S.: Agnus Dei, qui tollis

peccáta mundi. P.: Dona nobis pacem.

S.: Cordeiro de Deus que

tirais os pecados do mundo. P.: Tende piedade de nós.

S.: Cordeiro de Deus que

tirais os pecados do mundo. P.: Tende piedade de nós.

S.: Cordeiro de Deus que

tirais os pecados do mundo. P.: Dai-nos a paz.

1. Nesta recitação, por remeter ao Mistério da morte, não se bate no peito.

2. Quando é recitada esta fórmula do Cordeiro, não se diz a Oração pela Paz e nem se dá o Ósculo.

3. Nas missas de defuntos – ou Missa de “Requiem” – é dita a seguinte fórmula:

Credo in unum Deum, Patrem omnipoténtem, fa-ctórem cæli et terræ, visibí-lium ómnium et invisibíli-um. Et in unum Dóminum Iesum Christum, Fílium Dei unigénitum, et ex Patre na-tum ante ómnia sǽcula. De-um de Deo, lumen de lúmi-ne, Deum verum de Deo vero, génitum, non factum, consubstantiálem Patri: per quem ómnia facta sunt. Qui propter nos hómines, et propter nostram salútem de-scéndit de cælis. (Hic genufle-

ctitur) Et incarnátus est de Spí-ritu Sancto ex María Vírgine:

et homo factus est. Crucifíxus étiam pro nobis: sub Póntio Piláto passus, et sepúltus est. Et resurréxit tértia die, secúndum Scriptúras. Et a-scéndit in cælum: sedet ad déxteram Patris. Et íterum ventúrus est cum glória, iu-dicáre vivos et mórtuos: cuius regni non erit finis. Et in Spíritum Sanctum, Dómi-

Creio em um só Deus, Pai onipotente, Criador do Céu e da terra, de todas as coisas visíveis e invisíveis. E em um só Senhor, Jesus Cristo, Filho Unigênito de Deus, nascido do Pai, antes de todos os séculos. Deus de Deus, Luz da luz, Deus verdadeiro de Deus verda-deiro. Gerado, mas não fei-to, consubstancial ao Pai, pelo qual foram feitas todas as coisas. Que por nós ho-mens, e pela nossa salvação, desceu dos céus. (Aqui todos

fazem uma genuflexão) E se en-carnou por obra do Espírito Santo em Maria Virgem, e fez-

se homem. Foi também cru-cificado por nós, sob Pôn-cio Pilatos padeceu e foi se-pultado. E ressuscitou ao terceiro dia, segundo as Es-crituras. Subiu ao Céu, está sentado à direita do Pai, de onde há de vir pela segunda vez, com glória, para julgar os vivos e os mortos; e seu

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num et vivificántem: qui ex Patre Filióque procédit. Qui cum Patre et Fílio simul a-dorátur et conglorificátur: qui locútus est per prophé-tas. Et unam sanctam cathó-licam et apostólicam Ecclé-siam. Confíteor unum baptí-sma in remissiónem pecca-tórum. Et exspécto resurre-

ctiónem mortuórum. Et vitam ventúri sǽculi. Ámen.

reino não terá fim. Creio no Espírito Santo, que é Se-nhor e dá a Vida e procede do Pai e do Filho. E com o Pai e o Filho é igualmente a-dorado e glorificado; e é o que falou pelos Profetas. Creio na Igreja una, santa, católica e apostólica. Con-fesso um só batismo para a remissão dos pecados. E es-pero a ressureição dos mor-

tos. E a vida do século futuro. Amém.

IV – SACRIFÍCIO DA MISSA Ofertório, Consagração e Comunhão (Nós nos damos a Deus por Jesus Cristo)

1 – Offertorium et Consecratio

1 – Ofertório e Consagração

É a preparação para o Sacrifício. Composto da Apresentação das O-ferendas, canto de procissão, Oração sobre as Oferendas: três elemen-tos antigos que ajudam a compreender o Ofertório atual.

3 – Pars Hostiæ

3 – Fração da Hóstia

1. Seguem-se três ritos, símbolos de unidade: A fração do pão, par-tido para ser distribuído, a mistura de uma partícula da hóstia com o Santíssimo Sangue, hóstia essa outrora consagrada na véspera ou na missa do bispo, e o Ósculo da paz.

2. O Rito da fração da Hóstia é também Rito Sacrificial: simboliza a separação do uso profano e a entrega à posse Divina. É ainda símbo-lo da morte, pois, o Sacrifício da Missa é também sacrifício de expiação como o foi o Sacrifício de Jesus.

3. O Sacerdote faz três vezes o Sinal da Cruz sobre o cálice com u-ma das partes da Hóstia, que acaba de dividir em três, e a mistura com o Preciosíssimo Sangue.

S.: Pax Dómini sit

semper vobíscum. P.: Et cum spíritu tuo.

S.: A paz do Senhor

esteja sempre convosco. P.: E com o teu espírito.

1. Tendo Deus aceito a dádiva da Igreja, dá-lhe em troca a dádiva divina que é nosso Senhor Jesus Cristo, alimento de nossas almas e pe-nhor da união eterna.

2. O Sacerdote parte a Hóstia ao meio e, de uma das partes tira um pequeno fragmento, que mistura com o Preciosíssimo Sangue, traçan-do antes com ele, sobre o cálice, três vezes o Sinal da Cruz, desejando aos fiéis a paz de Cristo.

S.: Hæc commíxtio, et

consecrátio Córporis et Sán-guinis Dómini nostri Iésu Christi, fiat accipiéntibus nobis in vitam ætérnam.

S.: Esta união e consagra-

ção do Corpo e do Sangue de nosso Senhor Jesus Cris-to, sejam para nós que a re-cebemos um penhor de vi-

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S.: Líbera nos, quǽsumus,

Dómine, ab ómnibus malis, prætéritis, præséntibus et fu-túris: et intercedénte beáta et gloriósa semper Vírgine Dei Genetríce María, cum beátis Apóstolis tuis Petro et Paulo, atque Andréa, et ómnibus Sanctis, da propí-tius pacem in diébus nostris: ut, ope misericórdiæ tuæ a-diúti, et a peccáto simus semper líberi et ab omni perturbatióne secúri. Per e-úmdem Dóminum nostrum, Iésum Christum Fílium tu-um: Qui tecum vivit et re-gnat in unitáte Spíritus San-cti Deus.

S.: Per ómnia sǽcula sæ-

culórum. P.: Ámen.

S.: Livrai-nos, nós vos su-

plicamos Senhor, de todos os males passados, presen-tes e futuros: e pela inter-cessão da bem aventurada e gloriosa sempre Virgem Ma-ria, Mãe de Deus, e de vos-sos bem aventurados Após-tolos Pedro e Paulo, André e de todos os Santos, dai-nos propício a paz em nos-sos dias; para que com o so-corro de vossa Misericórdia, sejamos sempre livres do pecado e seguros de toda a perturbação. Pelo mesmo Jesus Cristo, vosso Filho e Senhor nosso, que sendo Deus convosco vive e reina na unidade do Espírito San-to.

S.: Por todos os séculos

dos séculos. P.: Amém.

a – Offertorium

a – Ofertório

Depois do Evangelho ou do Credo, o Sacerdote beija o altar e diz:

S.: Dóminus vobíscum.

P.: Et cum spíritu tuo.

S.: Orémus.

S.: O Senhor esteja con-

vosco. P.: E com o teu espírito.

S.: Oremos.

1. O Sacerdote reza a Antífona do Ofertório.

2. Este canto, mais longo antigamente, acompanhava o Rito da o-ferenda do pão e do vinho, trazidos em procissão pelo povo.

a.1 – Offertorium – Canti- cum Offerentiarum (Ver no Próprio do Tempo)

a.1 – Ofertório – Cântico das Ofertas (Ver no Próprio do Tempo)

1. Após a recitação da Antífona do Ofertório, o Diácono (ou o pró-prio Sacerdote) faz a preparação da matéria para o Sacrifício: pão e vi-nho.

2. Nas Missas solenes, o Subdiácono leva para o altar o cálice e a patena, que o Diácono apresenta ao Sacerdote. O acólito leva as galhe-tas com a água e o vinho.

3. A partir deste instante, todos os fiéis ficam sentados.

a.2 – Oblatio panis

a.2 – Oferecimento do pão

1. Já se tem em mente a Oblação do próprio Cristo em cujo corpo e sangue vão ser transubstancializados.

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2. Oferecendo o pão, o Sacerdote diz a oração seguinte:

Súscipe, sancte Pater, omnípotens ætérne Deus, hanc immaculátam hóstiam, quam ego indígnus fámulus tuus óffero tibi Deo meo vi-vo et vero, pro innumerabí-libus peccátis, et offensióni-bus, et negligéntiis meis, et pro ómnibus circumstánti-bus, sed et pro ómnibus fi-délibus christiánis vivis at-que defúnctis: ut mihi, et il-lis profíciat ad salútem in vi-tam ætérnam. Ámen.

Recebei, Pai santo, Deus onipotente e eterno, esta hóstia imaculada, que eu, vosso indigno servo, vos o-fereço, ó meu Deus, vivo e verdadeiro, por meus inu-meráveis pecados, ofensas e negligências, por todos os presentes, e por todos os fi-éis cristãos vivos e defuntos, à fim de que a mim e a eles aproveite {este sacrifício} para a salvação na vida eterna. Amém.

a.3 – Benedictio aquæ et permixtio vini

a.3 – Bênção da água e mistura com o vinho

1. O Rito antiqüíssimo da mistura da gota d’água no vinho, simbo-liza a união do fiéis com Cristo. É magnificamente comentado pela o-ração que o acompanha.

2. O Sacerdote faz com a hóstia uma cruz sobre a pedra do altar, significando que se repete o Sacrifício da Cruz. O mesmo faz depois com o cálice que contém o vinho.

3. Prepara o cálice, à direita do altar, e mistura algumas gotas de á-gua no vinho.

mus dícere:

S.: Pater noster, qui es in

cælis, sanctificétur nomen tuum. Advéniat regnum tu-um. Fiat volúntas tua, sicut in cælo et in terra. Panem nostrum quotidiánum da nobis hódie. Et dimítte no-bis débita nostra, sicut et nos dimíttimus debitóribus nostris. Et ne nos indúcas in tentatiónem.

P.: Sed líbera nos a malo.

ção, ousamos dizer:

S.: Pai nosso que estais

nos céus, santificado seja o vosso nome, venha a nós o vosso reino, seja feita a vos-sa vontade assim na terra como no céu. O pão nosso de cada dia nos dai hoje. Perdoai-nos as nossas dívi-das, assim como nós perdo-amos aos nossos devedores. E não nos deixeis cair em tentação.

P.: Mas livrai-nos do mal.

O Sacerdote diz o “Ámen” em voz baixa – em silêncio.

S.: Ámen.

S.: Amém.

2 – Continuatio supplicæ ultimæ

2 – Continuação da última súplica

1. O Sacerdote desenvolve o último pedido, implorando a interces-são da Santíssima Virgem e dos Santos.

2. O Sacerdote continua em voz baixa, insistindo:

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VI – Comunhão (Deus se dá a nós por Jesus Cristo)

1. Três grupos de orações preparam para a Comunhão: O Pai nos-

so, comentado pelo “Libera nos” em seu último pedido. O “Pax Domi-ni” e o “Agnus Dei” com a oração que se lhe segue pela paz e pela uni-dade da Igreja. Duas orações que são a preparação pessoal do Sacerdo-te. Terminada a comunhão, a pós-comunhão pede o efeito permanente da graça do Sacramento Eucarístico.

2. O papa São Gregório introduziu o Pai nosso na missa romana, que não o tinha. É a Oração do Senhor. Dirigimo-nos ao seu Pai, que se tornou nosso Pai, com o mesmo amor, com o mesmo desejo do ad-vento de seu Reino e do cumprimento de sua vontade. Vem a seguir o humilde pedido daquilo que nos é tão necessário: O pão de cada dia, o perdão de nossos pecados e a força para resistir quando formos tenta-dos.

3. O Cânon terminou. O Sacerdote diz em voz alta o Pai nosso.

1 – Pater Noster

1 – Pai Nosso

1. A Oração Dominical é aqui oração sacrificial. Como nas outras consagrações a Igreja entrega a Deus, por meio da oração, os objetos consagrados, assim também na Missa entrega o Corpo de nosso Se-nhor ao Pai, por meio da oração por excelência: o Pai nosso.

2. Nesta parte, até o momento de rezar o “Confiteor”, todos os fiéis ficam de pé.

S.: Orémus: Præcéptis sa-

lutáribus móniti, et divína institutióne formáti, audé-

S.: Oremos: Instruídos pe-

los salutares preceitos e for-mados pela divina institui-

Deus, qui humánæ sub-stántiæ dignitátem mirabíli-ter condidísti, et mirabílius reformásti: da nobis per hui-us aquæ e vini mystérium, eius divinitátis esse consór-tes, qui humanitátis nostræ fíeri dignátus est párticeps, Iesus Christus, Fílius tuus, Dóminus noster: Qui te-cum vivit et regnat in unitá-te Spíritus Sancti Deus: per ómnia sǽcula sæculórum. Ámen.

Ó Deus, que maravilho-samente criastes a dignidade da natureza humana, e mais prodigiosamente ainda a re-formastes, concedei-nos pe-lo mistério desta água e des-te vinho, sermos participan-tes da divindade d’Aquele que se dignou revestir-se de nossa humanidade, Jesus Cristo, vosso Filho, nosso Senhor, que sendo Deus convosco, vive e reina na u-nidade do Espírito Santo, por todos os séculos dos sé-culos. Amém.

a.2 – Oblatio calicis

a.2 – Oferecimento do cálice

1. As intenções da Igreja na Missa são universais. Cada vez que o-

ferece a Deus o “cálice da salvação”, ela ora pela salvação do mundo inteiro.

2. O Sacerdote oferece o cálice, voltando ao meio do altar, e diz:

S.: Offérimus tibi, Dómi-

ne, cálicem salutáris, tuam deprecántes cleméntiam: ut in conspéctu divínæ maies-

S.: Nos vos oferecemos,

Senhor, o cálice da salvação, suplicando a vossa clemên-cia, para que suba com sua-

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tátis tuæ, pro nostra et to-tíus mundi salúte, cum odó-re suavitátis ascéndat. Ámen.

ve odor à presença de vossa divina Majestade, para a nossa salvação e de todo o mundo. Amém.

a.5 – Oblatio fidelis

a.2 – Oferecimento dos fiéis

1. Duas orações terminam esta apresentação das Ofertas.

2. O Sacerdote, em nome de todos, pede que sejamos aceitos por Deus como são aceitas as nossas dádivas.

S.: In spíritu humilitátis et

in ánimo contríto suscipiá-mur a te, Dómine: et sic fi-at sacrifícium nostrum in conspéctu tuo hódie, ut plá-ceat tibi, Dómine Deus.

S.: Em espírito de humil-

dade e coração contrito seja-mos por Vós recebidos, Se-nhor; e assim se faça hoje este nosso sacrifício em vos-sa presença, de modo que vos agrade, ó Senhor Deus.

a.6 – Invocatio Spiritus Sancti

a.6 – Invocação do Espírito Santo

O Sacerdote invoca a bênção do Espírito Santo.

S.: Veni, sanctificátor om-

nípotens, ætérne Deus: et

bénedic hoc sacrifícium,

S.: Vinde, ó Santificador

onipotente, Deus eterno, e

abençoai este Sacrifício

cas, benedícis et præstas nobis.

Per ipsum, et cum

ipso, et in ipso, est ti-

bi Deo Patri omnipo-

ténti, in unitáte Spíritus Sancti, omnis honor et gló-ria.

nos concedeis todos estes bens.

Por Ele, com

Ele e n’Ele, a vós Deus

Pai onipotente, pertence e é dada toda a honra e

glória, na unidade do Espírito Santo.

1. Todo o Cânon foi dito em voz baixa. O Sacerdote consagra em nome de Jesus Cristo, mas o povo participa nesse ato declarando o seu assentimento.

2. Que este “Amém” final exprima a nossa participação e a nossa a-desão ao Sacrifício de Cristo, que acaba de ser renovado sobre o altar.

S.: Per ómnia sǽcula sæ-

culórum. P.: Ámen.

S.: Por todos os séculos

dos séculos. P.: Amém.

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Nobis quoque peccató-ribus fámulis tuis, de multi-túdine miseratiónum tuárum sperántibus, partem áliquam et societátem donáre digné-ris, cum tuis sanctis Apósto-lis et Martýribus: cum Ioán-ne, Stéphano, Matthía, Bár-naba, Ignátio, Alexándro, Marcellíno, Petro, Felicitáte, Perpétua, Agatha, Lúcia, A-gnéte, Cæcília, Anastásia, et ómnibus Sanctis tuis: intra quorum nos consórtium, non æstimátor mériti, sed véniæ, quǽsumus, largítor admítte. Per Christum, Dó-minum nostrum.

Também a nós pecado-res, vossos servos, que espe-ramos na multidão de vos-sas misericórdias, dignai-vos nos dar alguma parte e soci-edade com os vossos santos Apóstolos e Mártires: João, Estevão, Matias, Barnabé, I-nácio, Alexandre, Marceli-no, Pedro, Felicidade, Per-pétua, Águeda, Luzia, Inês, Cecília, Anastácia e com to-dos os vossos Santos. Uni-dos a eles, pedimo-vos que vos digneis receber-nos não conforme os nossos méritos mas segundo a vossa miseri-córdia. Por Cristo nosso Se-nhor.

1. A grande prece é fechada por uma conclusão digna dela. Cristo uniu-nos ao seu Sacrifício. Unamo-nos a ele no próprio ato em que ele se oferece ao Pai, a fim de dar ao Pai, na unidade do Espírito Santo, to-da a glória que lhe é devida.

2. Conclui o Cânon da Missa dizendo:

Per quem hæc ómnia, Dómine, semper bona cre-

as, sanctíficas, vivífi-

Por Ele, ó Senhor, sem-

pre criais, santificais,

vivificais, abençoais e

tuo sancto nómini præpará-tum.

preparado para o vosso san-to nome.

a.7 – Ritus Incensationis

a.7 – Rito da Incensação

1. O incenso, símbolo da prece que sobe para Deus como agradá-vel perfume, é também uma marca de honra com que cercamos as coi-sas sagradas.

2. Nas Missas solenes, segue-se aqui o Rito da Incensação das o-fertas, em seguida da Cruz e finalmente do altar.

3. O Sacerdote, nas Missas solenes, benze o incenso dizendo:

S.: Per intercessiónem be-

áti Michäélis Archángeli, stantis a dextris altáris in-cénsi, et ómnium electórum suórum, incénsum istud di-

gnétur Dóminus benedí-cere, et in odórem suavitátis accípere. Per Christum Dó-minum nostrum. Ámen.

S.: Pela intercessão do Ar-

canjo São Miguel, que está à direita do altar do incenso, e de todos os seus eleitos dig-ne-se o Senhor abençoar es-te incenso e recebê-lo qual perfume de agradável odor. Por Cristo, nosso Senhor. Amém.

Tomando o turíbulo do Diácono, o Sacerdote incensa as oferendas, como prescrito nas Rubricas, e diz:

S.: Incénsum istud, a te

benedíctum, ascéndat ad te, Dómine: et descéndat su-per nos misericórdia tua.

S.: Que este incenso por

vós abençoado, Senhor, su-ba até vós e desça sobre nós a vossa Misericórdia.

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Imediatamente, incensa o altar e diz (Sl 140, 2–4):

S.: Dirigátur, Dómine, o-

rátio mea, sicut incénsum, in conspéctu tuo: elevátio má-nuum meárum sacrifícium vespertínum. Pone, Dómi-ne, custódiam ori meo, et óstium circumstántiæ lábiis meis: ut non declínet cor meum in verba malítiæ, ad excusándas excusatiónes in peccátis.

S.: Eleve-se, Senhor, a mi-

nha oração qual incenso di-ante de vossa face e que as minhas mãos erguidas sejam como a oblação da tarde. Ponde, Senhor, uma guarda à minha boca e uma barreira em volta de meus lábios; não se deixe o meu coração arrastar a palavras más, que lhe sirvam de pretexto para o pecado.

O Sacerdote devolve o turíbulo ao Diácono, dizendo:

S.: Accéndat in nobis Dó-

minus ignem sui amóris, et flammam ætérnæ caritátis. Ámen.

S.: Acenda o Senhor em

nós o fogo de seu Amor e a chama da eterna caridade. Amém.

O Diácono incensa o Sacerdote. E o Subdiácono é incensado antes dos fiéis.

a.8 – Lavabo – Ablutio manuum

a.8 – Lavarei – Ablução das mãos

7 – Proposita Universa post Consecrationem

7 – Intenções gerais depois da Consagração

1. Unamo-nos à Igreja Padecente. O Sacerdote interrompe as ora-ções da Consagração para rezar especialmente pelos defuntos. Todos os cristãos se acham unidos cada vez que é celebrado o Santo Sacrifí-cio: os Santos do Céu, os fiéis da terra e as almas do Purgatório.

2. No memento dos defuntos, o Sacerdote recolhe-se durante al-guns instantes e recomenda a Deus aqueles que já partiram deste mun-do e que foram especialmente confiados à sua oração.

Meménto étiam, Dómi-ne, famulórum famularúm-que tuárum N. et N., qui nos præcessérunt cum signo fídei, et dórmiunt in somno pacis. Ipsis, Dómine, et óm-nibus in Christo quiescénti-bus locum refrigérii, lucis et pacis ut indúlgeas, deprecá-mur. Per eúmdem Chri-stum, Dominum nostrum. Ámen.

Lembrai-vos, Senhor, também de vossos servos e servas N. e N., que nos

precederam com o sinal da fé e agora descansam no so-no da paz. A estes, Senhor, e a todos os demais que re-pousam no Cristo nós vos pedimos que lhes concedais o lugar de refrigério, de luz e de paz. Pelo mesmo Cris-to, nosso Senhor. Amém.

1. E a esse pensamento do Céu vem juntar-se uma humilde e confi-ante oração, que traduz a esperança ardente dos fiéis da terra. Pecado-res que somos, desprovidos de todo o mérito, esperamos que o perdão de nossas faltas nos dê alguma participação na felicidade dos Santos, com os Apóstolos e Mártires.

2. O Sacerdote, batendo no peito, diz em voz alta a súplica: “Nobis quoque peccatoribus” e termina a oração em voz baixa.

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sacérdos tuus Melchísedech, sanctum sacrifícium, imma-culátam hóstiam.

Abraão, nosso patriarca; e o que vos ofereceu vosso su-mo sacerdote Melquisede-que: Sacrifício santo, Hóstia imaculada.

1. Depois de ter assim lembrado os sacrifícios da antiga Lei, o Sa-cerdote evoca agora o altar do Céu, para onde sobem todas as nossas o-ferendas. E beijando o altar em que celebra, suplica que a Oferenda cristã seja levada à presença de Deus, e volte cheia de bênçãos e graças divinas para aqueles que vão recebê-la em comunhão.

2. O Sacerdote inclina-se profundamente e reza:

Súpplices, te rogámus, omnípotens Deus: iube hæc perférri per manus sancti Angeli tui in sublíme altáre tuum, in conspéctu divínæ maiestátis tuæ: ut, quotquot ex hac altáris participatióne

sacrosánctum Fílii tui

Corpus, et Sánguinem sumpsérimus, omni benedi-ctióne cælésti et grátia reple-ámur. Per eúmdem Chris-tum, Dóminum nostrum. Ámen.

Nós vos suplicamos hu-mildemente, ó Deus onipo-tente, que pelas mãos de vosso santo Anjo mandeis levar estas ofertas ao vosso altar sublime, à presença de vossa divina Majestade para que todos os que participan-do deste altar recebermos o

sacrossanto Corpo e Sangue de vosso Filho, seja-mos repletos de toda a bên-ção e da graça celestes. Pelo mesmo Cristo nosso Se-nhor. Amém.

1. O lavar das mãos simboliza a pureza da alma, evocada pelo Sal-mo que o acompanha.

2. À direita do altar, o Sacerdote lava as mãos, dizendo o Salmo 25, 6–12.

S.: Lavábo inter innocén-

tes manus meas: et circúm-dabo altáre tuum, Dómine. Ut áudiam vocem laudis, et enárrem univérsa mirabília tua. Dómine, diléxi decórem domus tuæ et locum habita-tiónis glóriæ tuæ. Ne perdas cum ímpiis, Deus, ánimam meam, et cum viris sángui-num vitam meam. In quo-rum mánibus iniquitátes sunt: déxtera eórum repléta est munéribus. Ego autem in innocéntia mea ingréssus sum: rédime me, et miseré-re mei. Pes meus stetit in di-récto: in ecclésiis benedí-cam te, Dómine.

S.: Lavarei as minhas mã-

os entre os inocentes e me aproximarei de vosso altar, ó Senhor. Para ouvir o cân-tico de vossos louvores e proclamar todas as vossas maravilhas. Senhor, amo a beleza de vossa casa e o lu-gar onde reside a vossa gló-ria. Não me deixeis, ó Deus, perder a alma com os ím-pios, nem a vida com os ho-mens sangüinários. Em suas mãos se encontram iniqüi-dades; sua direita está cheia de dádivas. Eu, porém, te-nho andado na inocência: livrai-me, pois, e tende pie-dade de mim. Meu pé está firme no caminho reto: lou-var-vos-ei, Senhor, nas as-sembléias dos justos.

Omite-se o Gloria Patri nas Missas de defuntos e no Tempo da Pai-xão.

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S.: Glória Patri, et Fílii et

Spirítui Sancto. Sicut erat in princípio, et nunc, et sem-per: et in sǽcula sæculó-rum. Ámen.

S.: Glória ao Pai e ao Fi-

lho e ao Espírito Santo. As-sim como era no príncipio, agora e sempre: e por todos os séculos dos séculos. Amém.

a.9 – Oblatio Sanctissimæ Trinitatem

a.9 – Oferecimento à Santíssima Trindade

1. Esta oração resume magnificamente o sentido e o alcance da Missa.

2. O Sacerdote volta ao meio do altar e inclina-se para renovar sua oblação à Santíssima Trindade.

S.: Súscipe, sancta Tríni-

tas, hanc oblatiónem, quam tibi offérimus ob memóriam passiónis, resurrectiónis, et ascensiónis Iésu Christi, Dómini nostri: et in honó-rem beátæ Maríæ semper Vírginis, et beáti Ioánnis Baptístæ, et sanctórum A-postolórum Petri et Pauli, et istórum et ómnium sanctó-rum: ut illis profíciat ad ho-nórem, nobis autem ad salú-

S.: Recebei, ó Trindade

Santa, esta oblação que vos oferecemos em memória da Paixão, Ressurreição e As-censão de nosso Senhor Je-sus Cristo, e em honra da bem aventurada sempre Vir-gem Maria, do bem aventu-rado São João Batista, dos santos Apóstolos Pedro e Paulo, destes {Santos cujas Relí-

quias estão neste altar} e de to-dos os demais Santos, para

Unde et mémores, Dó-mine, nos servi tui, sed et plebs tua sancta, eiúsdem Christi Fílii tui, Dómini nos-tri, tam beátæ passiónis, nec non et ab ínferis resurrectió-nis, sed et in cælos gloriósæ ascensiónis: offérimus præ-cláræ maiestáti tuæ de tuis

donis, ac datis, hóstiam

puram, hóstiam san-

ctam, hóstiam immacu-

látam. Panem sanctum

vitæ ætérnæ, et Cálicem salútis perpétuæ.

Por esta razão, Senhor, nós vossos servos mas tam-bém vosso povo santo, lem-brando-nos da bem aventu-rada Paixão do mesmo Cris-to, vosso Filho e Senhor nosso, assim como de sua Ressurreição, saindo vitorio-so do sepulcro e de sua glo-riosa Ascensão aos céus, o-ferecemos à vossa augusta Majestade, de vossos dons e

dádivas, a Hóstia pura, a

Hóstia santa, a Hós-

tia imaculada, o Pão

santo da vida eterna e o Cálice da salvação perpétua.

Os sacrifícios do Antigo Testamento, figuras do Sacrifício de Cris-to, foram agradáveis a Deus: O sacrifício do próprio Cristo sê-lo-á muito mais.

Supra quæ propítio ac seréno vultu respícere di-gnéris: et accépta habére di-gnátus es múnera púeri tui iusti Abel, et sacrifícium Pa-triárchæ nostri Abrahæ: et quod tibi óbtulit summus

Sobre estes dons, nós vos pedimos que vos dig-neis lançar um olhar favorá-vel e recebê-los benigna-mente, assim como recebes-tes as ofertas do justo Abel, vosso servo e o sacrifício de

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Accípite, et bíbite ex eo omnes.

HIC EST ENIM CALIX SÁNGUINIS MEI, NOVI ET

ÆTÉRNI TESTAMÉNTI: MYSTÉRIUM FÍDEI: QUI PRO

VOBIS ET PRO MULTIS EFFUNDÉTUR

IN REMISSIÓNEM PECCATÓRUM.

Hæc quotiescúmque fa-céritis, in mei memóriam fa-ciétis.

pulos dizendo:

Tomai e bebei dele, to-dos:

POIS ESTE É O CÁLICE DO MEU SANGUE, DO NOVO E ETERNO TESTAMENTO –

MISTÉRIO DE FÉ – QUE SERÁ DERRAMADO POR VÓS E POR MUITOS EM REMISSÃO DOS

PECADOS

Todas as vezes que fi-zerdes isto, fazei-o em me-mória de mim.

6 – Oblationes

6 – Oferecimentos

1. “Fazei isto em memória de mim”. Obedeceu-se pontualmente à ordem de Cristo e ei-lo agora sobre o altar, renovando o seu Sacrifício. Toda possuída pela alegria intensa e grave de semelhante presente que recebeu, a Igreja o oferece a Deus, enquanto medita na inexprimível ri-queza do Mistério da Salvação e da glória que Cristo lhe confiou.

2. O Sacerdote oferece a Deus já não mais pão e vinho, mas o Sa-crifício de Cristo. É o verdadeiro Ofertório.

3. Em nome do povo, o Sacerdote apresenta a Deus a Vítima Ima-culada.

4. O Sacerdote continua o Cânon, dizendo:

tem: et illi pro nobis inter-cédere dignéntur in cælis, quorum memóriam ágimus in terris. Per eúmdem Chri-stum, Dóminum nostrum. Ámen.

que a eles sirva de honra e a nós de salvação; e eles se dignem interceder no céu por nós que na terra cele-bremos sua memória. Pelo mesmo Cristo nosso Se-nhor. Amém.

b – Consecratio: effectio Sacrificii

2 – Consagração: realiza- ção do Sacrifício

b.1 – Orate, fratres

b.1 – Rogai, irmãos

O Sacerdote volta-se para os fiéis e convida-os a rezar com ele.

S.: Oráte, fratres: ut me-

um ac vestrum sacrifícium acceptábile fiat apud Deum Patrem omnipoténtem. P.: Suscípiat Dóminus sa-

crifícium de mánibus tuis ad laudem et glóriam nóminis sui, ad utilitátem quoque nostram, totiúsque Ecclésiæ suæ sanctæ.

S.: Rogai, irmãos, para que

o meu e o vosso sacrifício seja favoravelmente aceito por Deus Pai onipotente. P.: Receba o Senhor, de

vossas mãos, este Sacrifício para louvor e glória de seu nome, assim como para nossa utilidade e de toda a sua santa Igreja.

O Sacerdote responde o “Amém” em voz baixa. Diz, imediatamen-te, a Secreta.

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S.: Ámen.

S.: Amém.

b.2 – Secreta – Oratio super Oblationes (Ver no Próprio do Tempo)

b.2 – Secreta – Oração sobre as oferendas (Ver no Próprio do Tempo)

1. A Secreta é a oração sobre as oferendas que liga o Ofertório ao Cânon da Missa. É neste último que se faz propriamente a oblação do Sacrifício.

2. À Secreta principal acrescenta-se por vezes uma ou duas outras, seguindo nisto o mesmo que se observou para as orações.

3. É a oração propriamente dita da Oblação e pode ser resumida num duplo pensamento: Senhor, que a nossa oferenda, unida ao Sacri-fício de vosso Filho, vos seja agradável e produza frutos para nós.

4. A partir deste momento, até o final do Prefácio e antes do “San-ctus”, todos os fiéis ficam de pé.

b.3 – Præfatio (Ver no Próprio do Tempo)

b.3 – Prefácio (Ver no Próprio do Tempo)

1. O Sacerdote entoa o Prefácio e começa a grande oração sacerdo-tal do Cânon, que é a oração por excelância da Igreja, a oblação do Santo Sacrifício.

2. Curto diálogo introdutório entre o Sacerdote e a assistência, des-perta nas almas os sentimentos de ação de graças que convêm à cele-bração dos Santos Mistérios.

S.: Per ómnia sǽcula sæcu-

lórum. P.: Ámen.

S.: Por todos os séculos

dos séculos. P.: Amém.

2. É nesse momento que se realiza o Sacrifício. Sob as espécies do pão e do vinho aparece o Cristo Glorioso, nossa Vítima. E como Sumo Sacerdote ele nos oferece ao Pai, em união com o seu Corpo e Sangue. A separação das espécies indica a sua Morte sangrenta na Cruz.

3. O Sacerdote inclina-se para fazer a Consagração. Consagra pri-meiro o pão e em seguida o vinho, elevando sucessivamente a hóstia e o cálice, transformados no Corpo e no Sangue de Cristo.

Qui prídie quam pateré-tur, accépit panem in san-ctas ac venerábiles manus suas, et elevátis óculis in cæ-lum ad te Deum, Patrem su-um omnipoténtem, tibi grá-

tias ágens, benedíxit, fregit, dedítque discípulis suis, dicens:

Accípite, et manducáte ex hoc omnes.

HOC EST ENIM CORPUS MEUM

Símili modo postquam cœnátum est, accípiens et hunc præclárum Cálicem in sanctas ac venerábiles ma-nus suas: item tibi grátias a-

gens, benedíxit, dedít-que discípulis suis, dicens:

Ele, na véspera de sua Paixão, tomou o pão em su-as santas e veneráveis mãos e erguendo os olhos ao céu para vós, ó Deus, seu Pai onipotente, dando-vos gra-

ças abençoou-o, partiu-o e deu-o a seus discípulos dizendo:

Tomai e comei disto, to-dos:

POIS ISTO É O MEU CORPO

Do mesmo modo, de-pois de haver ceado, toman-do também este precioso Cálice em suas santas e ve-neráveis mãos e novamente

dando-vos graças, aben-çoou-o e deu-o a seus disci-

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beas grege numerári. Per Christum, Dóminum no-strum. Ámen.

vossos eleitos. Por Cristo nosso Senhor. Amém.

1. Última prece antes da Consagração, para que Deus se digne transformar a nossa oferenda no Corpo e no Sangue de seu Filho bem amado.

2. Pede o Sacerdote que as dádivas sejam aceitas por Deus; e abençoa de novo as oferendas, dizendo:

Quam oblatiónem tu, Deus, in ómnibus, quǽsu-

mus, benedíctam,

adscríptam, ratam, ratio-nábilem, acceptabilémque

fácere dignéris: ut nobis

Corpus, et Sanguis fiat dilectíssimi Fílii tui, Dómini nostri Iésu Christi.

Nós vos pedimos, ó Deus, que esta oferta seja

por vós em tudo aben-

çoada, aprovada, confirmada, digna e aceitá-vel a vossos olhos, a fim de

que se torne para nós o

Corpo e o Sangue de Je-sus Cristo, vosso diletíssimo Filho, nosso Senhor.

5 – Consecratio

5 – Consagração

1. Identificando-se com Cristo, de quem reproduz religiosamente todos os gestos, o Sacerdote pronuncia lentamente e uniformemente, primeiro sobre o pão e depois sobre o vinho, as mesmas palavras que Jesus pronunciou ao instituir a Eucaristia na véspera de sua Paixão. O-pera-se o grande Mistério. Reproduz-se a Ceia. Pela mudança do pão em seu Corpo e do vinho em seu Sangue, Cristo renova o Sacrifício do Calvário, oferecendo-se ao Pai como Vítima de Redenção.

S.: Dóminus vobíscum.

P.: Et cum spíritu tuo.

S.: Sursum corda.

P.: Habémus ad Dómi-

num.

S.: Grátias agámus Dómi-

no, Deo nostro. P.: Dignum et iustum est.

S.: O Senhor esteja con-

vosco. P.: E com o teu espírito.

S.: Para o alto os corações.

P.: Já os temos para o Se-

nhor.

S.: Demos graças ao Se-

nhor nosso Deus. P.: É digno e justo.

1 – Præfatio Communis (Dicitur in Missis quæ

præfatione propria carent)

Vere dignum et iustum est, æquum et salutáre, nos tibi semper et ubíque grátias ágere: Dómine sancte, Pa-ter omnípotens ætérne De-us: per Christum, Dómi-num nostrum. Per quem maiestátem tuam laudant Ángeli, adórant Dominatió-nes, tremunt Potestátes. Cæ-li cælorúmque Virtútes ac beáta Séraphim, sócia exsul-tatióne concélebrant. Cum

1 – Prefácio Comum (Para as missas que não tem prefácio próprio)

Verdadeiramente é dig-no e justo, razoável e salu-tar, que sempre e em todo o lugar, vos demos graças, ó Senhor santo, Pai onipoten-te, eterno Deus, por Jesus Cristo, nosso Senhor. É por ele que os anjos louvam a vossa Majestade, as Domi-nações a adoram, tremem as Potestades. Os céus e as Virtudes dos céus, e os bem aventurados Serafins a cele-

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quibus et nostras voces, ut admítti iúbeas, deprecámur, súpplici confessióne dicén-tes:

bram com recíproca alegria. Às suas vozes, nós vos ro-gamos, mandeis que se u-nam às nossas, quando em humilde confissão vos dize-mos:

1. O Sacerdote reza juntamente com o povo o “Sanctus”.

2. O “Sanctus”, nas Missas solenes, é cantado pelo coro.

3. A partir deste momento, até o final do Cânon da Missa, todos os fiéis se ajoelham.

Sanctus, Sanctus, Sanctus Dóminus, Deus Sábaoth. Pleni sunt cæli et terra glória tua. Hosánna in excélsis. Benedí-ctus qui venit in nómine Dómi-ni. Hosánna in excélsis.

Santo, Santo, Santo sois vós, Senhor Deus dos exérci-tos. Os céus e a terra estão cheios de vossa glória. Hosana nas alturas. Bendito seja o que vem em nome do Senhor. Ho-sana nas alturas.

2 – Præfatio de Sanctissima Trinitate (Dicitur tamquam propria, in Missis

de festo et votivis Sanctissimæ Trinitatis; et in omnibus dominicis II

classis)

Vere dignum et iustum est, æquum et salutáre, nos tibi semper et ubíque grátias

2 – Prefácio da Santíssima Trindade

(Diz-se em todos os domingos que não tem prefácio próprio; na festa e nas missas votivas da Santíssima Trindade e domingos de 2a. classe)

Verdadeiramente é dig-no e justo, razoável e salu-tar, que sempre e em todo o

ctæ famíliæ tuæ, quam tibi offérimus pro his quoque, quos regeneráre dignátus es ex aqua et Spíritu Sancto, tríbuens eis remissiónem ómnium peccatórum, quǽ-sumus, Dómine, ut placátus accípias: diésque nostros in tua pace dispónas, atque ab ætérna damnatióne nos éri-pi, et in electórum tuórum iúbeas grege numerári. Per Christum Dóminum no-strum. Ámen.

mente a oblação que nós e toda a vossa Igreja vos faze-mos. Também vos oferece-mos por aqueles que vos dignastes regenerar pela á-gua e pelo Espírito Santo, concedendo-lhes a remissão de todos os seus pecados: aceitai-a, Senhor, com bon-dade. Firmais os nossos dias em vossa paz, arrancai-nos da condenação eterna e co-locai-nos entre o número de vossos eleitos. Por Cristo nosso Senhor. Amém.

1. O Sumo Sacerdote fazia outrora este gesto de oblação sobre a ví-tima do sacrifício.

2. Unido à Igreja Militante e Triunfante, o Sacerdote volta a aten-ção para as dádivas e estendendo sobre elas as mãos, pede:

Hanc ígitur oblatiónem servitútis nostræ, sed et cun-ctæ famíliæ tuæ, quǽsumus, Dómine, ut placátus accípi-as: diésque nostros in tua pace dispónas, atque ab æ-térna damnatióne nos éripi et in electórum tuórum iú-

Por isso, rogamo-vos, Senhor, aceiteis favoravel-mente a oblação que nós e toda a vossa Igreja vos faze-mos. Firmais os nossos dias em vossa paz, arrancai-nos da condenação eterna e co-locai-nos entre o número de

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Iésu Christi: *

Deus e Senhor. *

V – A Vigilia Pentecostes usque ad sequens Sabbatum

inclusive

Communicántes, et di-em sacratíssimum Pentecó-stes celebrántes, quo Spíri-tus Sanctus Apóstolis innú-meris linguis appáruit: sed et memóriam venerántes, in primis gloriósæ semper Vír-ginis Maríæ, Genetrícis Dei et Dómini nostri Iésu Chri-sti: *

V – Da Vigília de Pentecostes até o sábado seguinte,

inclusive

Em santa união, cele-bramos o dia sacratíssimo de Pentecostes em que o Espírito Santo apareceu aos Apóstolos em inumeráveis línguas de fogo, honramos primeiramente a memória da gloriosa sempre Virgem Maria, Mãe de Jesus Cristo, nosso Deus e Senhor. *

4 – Oratio per Oblatam acceptionem

4 – Oração pela aceitação das oferendas

1. Na Páscoa e em Pentecostes eram feitos, antigamente, os Batis-mos dos novos cristãos (dos Catecúmenos). Nesta Oração a Igreja os recomenda especialmente a Deus.

1. O Sacerdote faz esta Oração, própria para o Sábado Santo e a Missa da Vigília de Pentecostes, estendendo sobre elas as mãos e diz:

Hanc ígitur oblatiónem servitútis nostræ, sed et cun-

Por isso, rogamo-vos, Senhor, aceiteis favoravel-

ágere: Dómine sancte, Pa-ter omnípotens, ætérne De-us: Qui cum unigénito Fílio tuo et Spíritu Sancto unus es Deus, unus es Dóminus: non in uníus singularitáte persónæ, sed in uníus Trini-táte substántiæ. Quod enim de tua glória, revelánte te, crédimus, hoc de Fílio tuo, hoc de Spíritu Sancto, sine differéntia discretiónis sentí-mus. Ut in confessióne veræ sempiternǽque Deitátis, et in persónis propríetas, et in esséntia únitas, et in maies-táte adorétur æquálitas. Quam laudant Ángeli atque Archángeli, Chérubim quo-que ac Séraphim: qui non cessant clamáre quotídie, u-na voce dicéntes:

Sanctus, Sanctus, Sanctus Dó-minus, Deus Sábaoth. Pleni sunt cæli et terra glória tua. Hosánna in excélsis. Benedíctus qui venit

lugar, vos demos graças, ó Senhor santo, Pai onipoten-te, eterno Deus: que com o vosso Unigênito Filho e o Espírito Santo, sois um só Deus e um só Senhor; não em unidade de uma só pes-soa, senão na Trindade de uma só substância. Por-quanto, o que de vossa gló-ria mediante a vossa revela-ção, nós cremos o mesmo, sem diferença alguma, cre-mos de vosso Filho o mes-mo do Espírito Santo; para que na confissão da verda-deira e sempiterna Divinda-de, seja adorada a proprie-dade nas pessoas, a unidade na essência e a igualdade na Majestade. A Ela, louvam os Anjos e os Arcanjos, os Querubins e Serafins, que não cessam de cantar cada dia, dizendo a uma só voz:

Santo, Santo, Santo sois vós, Senhor Deus dos exércitos. Os céus e a terra estão cheios de vossa glória. Hosana nas alturas.

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in nómine Dómini. Hosánna in ex-célsis.

Bendito seja o que vem em nome do Senhor. Hosana nas alturas.

3 – Præfatio de Nativitate Domini (Dicitur tamquam propria in Missis de Nativitate Domini et de eiusdem

octava, necnon in festo Purificationis B. Mariæ Virginis, Corpus Christi, Transfiguratio

Domini, de Sanctissimo Nomine et de Sanctissimo Sacramento)

Vere dignum et iustum est, æquum et salutáre, nos tibi semper et ubíque grátias ágere: Dómine sancte, Pa-ter omnípotens, ætérne De-us: Quia per incarnáti Verbi mystérium nova mentis nos-træ óculis lux tuæ claritátis infúlsit: ut, dum visibíliter Deum cognóscimus, per hunc in invisibílium amó-rem rapiámur. Et ídeo cum Ángelis et Archángelis, cum Thronis et Dominatiónibus cumque omni milítia cælés-tis exércitus hymnum glóriæ tuæ cánimus, sine fine di-

3 – Prefácio do Natal do Senhor

(Durante o tempo do Natal e sua Oitava, na Festa da Purificação de

Nossa Senhora, Corpo de Deus e sua Oitava, Transfiguração de Nosso

Senhor, Santíssimo Nome de Jesus e nas Missas votivas do Santíssimo

Sacramento)

Verdadeiramente é dig-no e justo, razoável e salutar que sempre e em todo o lu-gar, vos demos graças, ó Se-nhor santo, Pai onipotente, eterno Deus: porque pelo mistério do Verbo Encarna-do, um novo clarão de vos-so espledor iluminou os o-lhos de nossa alma, para que, conhecendo a Deus vi-sivelmente, ao mesmo tem-po por Ele sejamos trans-portados ao amor das coisas invisíveis. E por isso, com os Anjos e os Arcanjos, com os Tronos e as Domi-

III – A Sabbato Sancto usque ad Sabbatum in Albis

Communicántes, et di-em sacratíssimum (noctem sa-

cratíssimam) celebrántes Re-surrectiónis Dómini nostri Iésu Christi secúndum car-nem: sed et memóriam ve-nerántes, in primis gloriósæ semper Vírginis Maríæ, Ge-netrícis eiúsdem Dei et Dó-mini nostri Iésu Christi: *

III – No Sábado Santo até o sábado seguinte

Em santa união, cele-bramos o dia sacratíssimo (a

noite sacratíssima) da ressur-reição de nosso Senhor Je-sus Cristo segundo a carne, honramos primeiramente a memória da gloriosa sempre Virgem Maria, Mãe de nos-so Deus e Senhor Jesus Cristo. *

IV – In Ascensione Domini et per Octavam

Communicántes, et di-em sacratíssimum celebrán-tes, quo Dóminus noster, Unigénitus Fílius tuus, uní-tam sibi fragilitátis nostræ substántiam in glóriæ tuæ déxtera collocávit: sed et memóriam venerántes, in primis gloriósæ semper Vír-ginis Maríæ, Genetrícis eiús-dem Dei et Dómini nostri

IV – No Tempo da Ascensão do Senhor e sua Oitava

Em santa união, cele-bramos o dia sacratíssimo em que o vosso Filho Uni-gênito, nosso Senhor, intro-duziu na glória, à vossa di-reita, a nossa frágil natureza humana unida à sua divinda-de, veneramos primeira-mente a memória da glorio-sa sempre Virgem Maria, Mãe de Jesus Cristo, nosso

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huic mundo édidit Salvató-rem: sed et memóriam ve-nerántes, in primis eiúsdem gloriósæ semper Vírginis Maríæ, Genetrícis eiúsdem Dei et Dómini nostri Iésu Christi: *

da Maria deu à luz deste mundo o Salvador, honra-mos primeiramente a me-mória da mesma gloriosa sempre Virgem Maria, Mãe de Jesus Cristo, nosso Deus e Senhor. *

II – In Epiphania Domini et per Octavam

Communicántes, et di-em sacratíssimum celebrán-tes, quo Unigénitus tuus, in tua tecum glória coætérnus, in veritáte carnis nostræ visi-bíliter corporális appáruit: sed et memóriam venerán-tes, in primis gloriósæ sem-per Vírginis Maríæ, Genetrí-cis eiúsdem Dei et Dómini nostri Iésu Christi: *

II – No Tempo da Epifania do Senhor e sua Oitava

Em santa união, cele-bramos o dia sacratíssimo em que o vosso Filho Uni-gênito, coeterno convosco na vossa glória, apareceu de modo visível na realidade de nosso corpo de carne, hon-ramos primeiramente a me-mória da gloriosa sempre Virgem Maria, Mãe de Jesus Cristo, nosso Deus e Se-nhor. *

céntes:

Sanctus, Sanctus, Sanctus Dó-minus, Deus Sábaoth. Pleni sunt cæli et terra glória tua. Hosánna in excélsis. Benedictus qui venit in nómine Dómini. Hosánna in ex-célsis.

nações, e com toda a milícia do exército celestial, canta-mos hinos à vossa glória, di-zendo sem fim:

Santo, Santo, Santo sois vós, Senhor Deus dos exércitos. Os céus e a terra estão cheios de vossa glória. Hosana nas alturas. Bendito seja o que vem em nome do Senhor. Hosana nas alturas.

4 – Præfatio de Epihania Domini

(Dicitur in Missis de festo Epiphaniæ et de commemoratione

Baptismatis D. N. Iesu Christi)

Vere dignum et iustum est, æquum et salutáre, nos tibi semper et ubíque grátias ágere: Dómine sancte, Pa-ter omnípotens, ætérne De-us: Quia, cum Unigénitus tuus in substántia nostræ mortalitátis appáruit, nova nos immortalitátis suæ luce reparávit. Et ídeo cum Án-gelis et Archángelis, cum Thronis et Dominatiónibus

4 – Prefácio da Epifania do Senhor

(Na festa da Epifania do Senhor e na comemoração da festa do Batismo

do Senhor)

Verdadeiramente é dig-no e justo, razoável e salutar que sempre e em todo o lu-gar, vos demos graças, ó Se-nhor santo, Pai onipotente, eterno Deus: porque, mani-festando-se o vosso Unigê-nito Filho na substância de nossa carne mortal, restau-rou-nos com a nova luz de sua imortalidade. E por isso, com os Anjos e os Arcan-

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cumque omni milítia cælés-tis exércitus hymnum glóriæ tuæ cánimus, sine fine di-céntes:

Sanctus, Sanctus, Sanctus Dó-minus, Deus Sábaoth. Pleni sunt cæli et terra glória tua. Hosánna in excélsis. Benedíctus qui venit in nómine Dómini. Hosánna in ex-célsis.

jos, com os Tronos e as Do-minações, e com toda a mi-lícia do exército celestial, cantamos hinos à vossa gló-ria, dizendo sem fim:

Santo, Santo, Santo sois vós, Senhor Deus dos exércitos. Os céus e a terra estão cheios de vossa glória. Hosana nas alturas. Bendito seja o que vem em nome do Senhor. Hosana nas alturas.

5 – Præfatio de Quadragesima (Dicitur tamquam propria in Missis

de Tempore a feria IV Cinerum usque ad sabbatum ante dominicam

I Passionis)

Vere dignum et iustum est, æquum et salutáre, nos tibi semper et ubíque grátias ágere: Dómine sancte, Pa-ter omnípotens, ætérne De-us: Qui corporáli ieiúnio ví-tia cómprimis, mentem éle-vans, virtútem largíris et prǽmia: per Christum, Dó-minum nostrum. Per quem maiestátem tuam laudant

5 – Prefácio da Quaresma (Desde a Quarta-feira de Cinzas até

o domingo da Paixão, exceto nas festas que têm prefácio próprio)

Verdadeiramente é dig-no e justo, razoável e salutar que sempre e em todo o lu-gar, vos demos graças, ó Se-nhor santo, Pai onipotente, eterno Deus: que pelo je-jum corporal reprimis os ví-cios, elevais a inteligência, concedeis a virtude e o prê-mio dela, por Jesus Cristo, nosso Senhor. Pelo qual

lórum ac Mártyrum tuórum, Petri et Pauli, Andréæ, Iacó-bi, Ioánnis, Thomæ, Iacóbi, Philíppi, Bartholomǽi, Ma-thǽi, Simónis et Thaddǽi: Lini, Cleti, Cleméntis, Xysti, Cornélii, Cypriáni, Lauréntii, Chrysógoni, Ioánnis et Pau-li, Cosmæ et Damiáni: et ómnium Sanctórum tuó-rum; quorum méritis preci-búsque concédas, ut in óm-nibus protectiónis tuæ mu-niámur auxílio. Per eúmdem Christum, Dóminum nos-trum. Ámen

vossos bem aventurados A-póstolos e Mártires: Pedro e Paulo, André, Tiago, João, Tomé, Tiago, Filipe, Barto-lomeu, Mateus, Simão e Ta-deu, Lino, Cleto, Clemente, Xisto, Cornélio, Cipriano, Lourenço, Crisógono, João e Paulo, Cosme e Damião e de todos os vossos Santos. Por seus merecimentos e preces vos pedimos, conce-dai-nos em tudo o auxílio de vossa proteção. Pelo mesmo Cristo Senhor nosso. Amém.

O Sacerdote usa estes “Communicantes” – Em santa união – pró-prios nas Festas correspondentes ao Tempo Litúrgico celebrado.

I – In Nativitate Domini et per Octavam

Communicántes, et di-em sacratíssimum celebrán-tes, quo (vel noctem sacratíssi-

mam celebrantes, qua) beátæ Maríæ intemeráta virgínitas

I – No Tempo do Natal e sua Oitava

Em santa união, cele-bramos o dia sacratíssimo (ou a noite sacratíssima) em que, guardando intacta a sua virgindade, a bem aventura-

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circumstántium, quorum ti-bi fides cógnita est, et nota devótio, pro quibus tibi of-férimus: vel qui tibi óffe-runt hoc sacrifícium laudis, pro se, suísque ómnibus: pro redemptióne animárum suárum, pro spe salútis et incolumitátis suæ: tibíque reddunt vota sua ætérno Deo, vivo et vero.

estão presentes, cuja fé e de-voção conheceis e pelos quais vos oferecemos ou e-les mesmos vos oferecem este sacrifício de louvor por si e por todos os seus, pela redenção de suas almas, pela esperança de sua salvação e de sua conservação e consa-gram suas dádivas a Vós, o Deus eterno, vivo e verda-deiro.

3 – Commemoratio pro Sanctis

3 – Intenção pela invoca- ção dos Santos

1. Unindo-se aos Santos do Céu, em particular à Virgem Maria, aos Apóstolos e aos Mártires, o Sacerdote recorre aos seus merecimentos e orações.

2. O começo da oração seguinte até o asterisco, sofre algumas vari-

ações em certas Festas. Deve-se usar o “Communicantes” próprio para cada Festa do Tempo Litúrgico.

Communicántes et me-móriam venerántes, in pri-mis gloriósæ semper Vírgi-nis Maríæ, Genetrícis Dei et Dómini nostri Iésu Christi: * sed et beatórum Aposto-

Em santa união, honra-mos primeiramente a me-mória da gloriosa sempre Virgem Maria, Mãe de Jesus Cristo, nosso Deus e Se-nhor. * Assim como a de

Ángeli, adórant Dominatió-nes, tremunt Potestátes. Cæ-li cælorúmque Virtútes ac beáta Séraphim sócia exsul-tatióne concélebrant. Cum quibus et nostras voces ut admítti iúbeas, deprecámur, súpplici confessióne dicén-tes:

Sanctus, Sanctus, Sanctus Dó-minus, Deus Sábaoth. Pleni sunt cæli et terra glória tua. Hosánna in excélsis. Benedíctus qui venit in nómine Dómini. Hosánna in ex-célsis.

louvam os Anjos a vossa Majestade, as Dominações a adoram, tremem as Potesta-des. Os céus, as Virtudes dos céus e os bem aventura-dos Serafins a celebram com recíproca alegria. Às suas vozes, nós vos rogamos mandeis que se unam às nossas, quando em humilde confissão vos dizemos:

Santo, Santo, Santo sois vós, Senhor Deus dos exércitos. Os céus e a terra estão cheios de vossa glória. Hosana nas alturas. Bendito seja o que vem em nome do Senhor. Hosana nas alturas.

6 – Præfatio de Sancta Cruce (Dicitur in Missis de Tempore usque

ad feriam V in Cena Domini; de Sancta Cruce et de Pretiosissimo

Sanguine)

Vere dignum et iustum est, aequum et salutáre, nos tibi semper et ubíque grátias ágere: Dómine sancte, Pa-ter omnípotens, ætérne De-

6 – Prefácio da Santa Cruz (Do domingo da Paixão até a

Quinta-feira Santa; também nas missas da Santa Cruz e do

Preciosíssimo Sangue)

Verdadeiramente é dig-no e justo, razoável e salutar que sempre e em todo o lu-gar, vos demos graças, ó Se-nhor santo, Pai onipotente,

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us: Qui salútem humáni gé-neris in ligno Crucis consti-tuísti: ut, unde mors oriebá-tur, inde vita resúrgeret: et, qui in ligno vincébat, in li-gno quoque vincerétur: per Christum, Dóminum nos-trum. Per quem maiestátem tuam laudant Ángeli, adó-rant Dominatiónes, tremunt Potestátes. Cæli cælorúmque Virtútes ac beáta Séraphim sócia exsultatióne concéle-brant. Cum quibus et nos-tras voces ut admítti iúbeas, deprecámur, súpplici con-fessióne dicéntes:

Sanctus, Sanctus, Sanctus Dó-minus, Deus Sábaoth. Pleni sunt cæli et terra glória tua. Hosánna in excélsis. Benedíctus qui venit in nómine Dómini. Hosánna in ex-célsis.

eterno Deus: que estabele-cestes no madeiro da Cruz a salvação do gênero humano, para que renascesse a vida

de onde se originara a mor-te, e o que no lenho vence-ra, no lenho fosse vencido por Jesus Cristo, nosso Se-nhor. Por Ele louvam os Anjos a vossa Majestade, as Dominações a adoram, tre-mem as Potestades. Os cé-us, as Virtudes dos céus e os bem aventurados Serafins a celebram com recíproca ale-gria. Às suas vozes, nós vos rogamos mandeis que se juntem às nossas, quando em humilde confissão vos dizemos:

Santo, Santo, Santo sois vós, Senhor Deus dos exércitos. Os céus e a terra estão cheios de vossa glória. Hosana nas alturas. Bendito seja o que vem em nome do Senhor. Hosana nas alturas.

Fílium tuum, Dóminum no-strum, súpplices rogámus, ac pétimus, uti accépta há-

beas et benedícas, hæc

dona, hæc múnera, hæc sancta sacrifícia illibáta: in primis, quæ tibi offérimus pro Ecclésia tua sancta ca-thólica: quam pacificáre, custodíre, adunáre et régere dignéris toto orbe terrárum: una cum fámulo tuo Papa nostro N. et Antístite no-stro N. et ómnibus ortho-dóxis, atque cathólicæ et a-postólicæ fídei cultóribus.

mente rogamos e pedimos por Jesus Cristo, vosso Fi-lho e Senhor nosso, que vos sejam agradáveis e abenço-

eis estes dons, estas

dádivas, estes sacrifícios santos e imaculados. Nós vo-los oferecemos antes de tudo por vossa santa Igreja católica, para que vos dig-neis, por toda a terra, dá-lhe a paz, protegê-la, uni-la e governá-la em união com o nosso Papa N. e nosso Bis-po N., com todos os fiéis e todos os que professam co-nosco a fé católica e apostó-lica

2 – Commemoratio pro Vivis

2 – Intenção pelos Vivos

Na oração seguinte, que se costuma chamar de “Memento dos vivos”, o Sacerdote reza por alguns instantes pelos fiéis que ele quer recomendar de modo especial a Deus.

Meménto, Dómine, fa-mulórum famularúmque tu-árum N. et N. et ómnium

Lembrai-vos, Senhor, de vossos servos e servas N. e N. e de todos os que aqui

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tus hymnum glóriæ tuæ cá-nimus, sine fine dicéntes:

Sanctus, Sanctus, Sanctus Dó-minus, Deus Sábaoth. Pleni sunt cæli et terra glória tua. Hosánna in excélsis. Benedíctus qui venit in nómine Dómini. Hosánna in ex-célsis.

as Dominações e com toda a milícia do exército celes-tial, cantamos hinos à vossa glória dizendo sem fim:

Santo, Santo, Santo sois vós, Senhor Deus dos exércitos. Os céus e a terra estão cheios de vossa glória. Hosana nas alturas. Bendito seja o que vem em nome do Senhor. Hosana nas alturas.

V – CANON MISSÆ (Intenções Gerais antes da Consagração)

1 – Commemoratio pro Ecclesia

1 – Intenção pela Igreja

1. O Sacerdote pede a Deus, por Jesus Cristo, que aceite o Sacrifí-cio de seu Filho – renovação do Sacrifício da Cruz – e ora pela Igreja e pelos que a governam.

2. O Sacerdote, profundamente inclinado, beija o altar e continua a grande Oração Sacerdotal do Cânon.

Te ígitur, clementíssime Pater, per Iesum Christum

A vós, portanto, cle-mentíssimo Pai, humilde-

7 – Præfatio Paschalis (Dicitur in Missis de Tempore, in Missa Vigiliæ paschalis usque ad

Ascensionis Domini)

Vere dignum et iustum est, æquum et salutáre: Te quidem, Dómine, omni témpore, sed in hac potíssi-mum die (vel in hoc potíssi-

mum) gloriósius prædicáre, cum Pascha nostrum immo-látus est Christus. Ipse enim verus est Agnus, qui ábstulit peccáta mundi. Qui mortem nostram moriéndo destrú-xit et vitam resurgéndo re-parávit. Et ídeo cum Ángelis et Archángelis, cum Thronis et Dominatiónibus cumque omni milítia cæléstis exérci-tus hymnum glóriæ tuæ cá-nimus, sine fine dicéntes:

Sanctus, Sanctus, Sanctus Dó-minus, Deus Sábaoth. Pleni sunt cæli et terra glória tua. Hosánna in excélsis. Benedictus qui venit in nómine Domini. Hosánna in ex-

7 – Prefácio da Páscoa (Desde o Sábado Santo até a

Ascensão, exceto nas festas que tem prefácio próprio)

Verdadeiramente é dig-no e justo, razoável e salutar Senhor, que vos louvemos em todo o tempo, e com es-pecialidade, mais gloriosa-mente neste dia (ou neste tem-

po), em que o Cristo, nossa Páscoa, foi imolado. Porque Ele é o verdadeiro Cordeiro que tirou os pecados do mundo. Por sua morte des-truiu a nossa e ressuscitando restaurou a nossa vida. E por isso, com os Anjos e os Arcanjos, com os Tronos e as Dominações e com toda a milícia do exército celesti-al, cantamos hinos à vossa glória, dizendo sem fim:

Santo, Santo, Santo sois vós, Senhor Deus dos exércitos. Os céus e a terra estão cheios de vossa glória. Hosana nas alturas. Bendito seja o que vem em nome

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célsis.

do Senhor. Hosana nas alturas.

8 – Præfatio de Ascensione Domini (Dicitur in festo Ascensionis Domini

usque ad vigiliam Pentecostes)

Vere dignum et iustum est, æquum et salutáre, nos tibi semper et ubíque grátias ágere: Dómine sancte, Pa-ter omnípotens, ætérne De-us: per Christum, Dómi-num nostrum. Qui post re-surrectiónem suam ómnibus discípulis suis maniféstus appáruit, et ipsis cernénti-bus, est elevátus in cælum, ut nos divinitátis suæ tribúe-ret esse partícipes. Et ídeo cum Ángelis et Archángelis, cum Thronis et Dominatió-nibus, cumque omni milítia cæléstis exércitus hymnum glóriæ tuæ cánimus, sine fi-ne dicéntes:

Sanctus, Sanctus, Sanctus Dó-minus, Deus Sábaoth. Pleni sunt cæli et terra glória tua. Hosánna

8 – Prefácio da Ascensão do Senhor (Desde a Ascensão do Senhor até a

Vigília de Pentecostes)

Verdadeiramente é dig-no e justo, razoável e salutar que sempre e em todo o lu-gar, vos demos graças, ó Se-nhor santo, Pai onipotente, eterno Deus, por Cristo nosso Senhor. Este, depois de sua Ressurreição mani-festou-se visivelmente a to-dos os seus discipulos e, em presença deles, subiu aos cé-us, para nos fazer partici-pantes de sua divindade. E por isso, com os Anjos e os Arcanjos, com os Tronos e as Dominações e com toda a milícia do exército celesti-al, cantamos hinos à vossa glória, dizendo sem fim:

Santo, Santo, Santo sois vós, Senhor Deus dos exércitos. Os céus e a terra estão cheios de

in excélsis. Benedíctus qui venit in nómine Dómini. Hosánna in ex-célsis.

vossa glória. Hosana nas alturas. Bendito seja o que vem em nome do Senhor. Hosana nas alturas.

15 – Præfatio Defunctorum (Dicitur in omnibus Missis

defunctorum)

Vere dignum et iustum est, æquum et salutáre, nos tibi semper et ubíque grátias ágere: Dómine sancte, Pa-ter omnípotens, ætérne De-us: per Christum Dóminum nostrum. In quo nobis spes beátæ resurrectiónis effúlsit, ut, quos contrístat certa mo-riéndi condítio, eósdem consolétur futúræ immorta-litátis promíssio. Tuis enim fidélibus, Dómine, vita mu-tátur, non tóllitur: et, disso-lúta terréstris huius incolá-tus domo, ætérna in cælis habitátio comparátur. Et ídeo cum Ángelis et Ar-chángelis, cum Thronis et Dominatiónibus, cumque omni milítia cæléstis exérci-

15 – Prefácio dos Defuntos (Este prefácio é dito em todas as

Missas pelos defuntos)

Verdadeiramente é dig-no e justo, razoável e salutar que sempre e em todo o lu-gar, vos demos graças, ó Se-nhor santo, Pai onipotente, eterno Deus: por Jesus Cristo, nosso Senhor. Nele é que brilha para nós a espe-rança da feliz ressurreição, de sorte que os mesmos que se entristecem na certeza da morte, sintam-se consolados com a promessa da imortali-dade futura. A vossos ser-vos fiéis, Senhor, a vida não é arrebatada mas somente mudada e desfeita esta mo-rada terrestre adquirem uma eterna mansão nos céus. E por isso, com os Anjos e os Arcanjos, com os Tronos e

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14 – Præfatio de Apostolis (Dicitur in Missis festivis et votivis Apostolorum et Evangelistarum)

Vere dignum et iustum est, æquum et salutáre: Te, Dómine, supplíciter exoráre, ut gregem tuum, Pastor æ-térne, non déseras: sed per beátos Apóstolos tuos con-tínua protectióne custódias. Ut iísdem rectóribus guber-nétur, quos óperis tui vicá-rios eídem contulísti præés-se pastóres. Et ídeo cum Ángelis et Archángelis, cum Thronis et Dominatiónibus cumque omni milítia cælés-tis exércitus hymnum glóriæ tuæ cánimus, sine fine di-céntes:

Sanctus, Sanctus, Sanctus Dó-minus, Deus Sábaoth. Pleni sunt cæli et terra glória tua. Hosánna

14 – Prefácio dos Apóstolos (Para as festas e Missas votivas dos

Apóstolos e Evangelistas)

Verdadeiramente é dig-no e justo, razoável e salu-tar, suplicar-vos humilde-mente, Senhor, que como Pastor eterno não abando-neis o vosso rebanho mas antes, por intercessão de vossos bem aventurados A-póstolos, guardai-o sob a vossa continua proteção, a fim de que seja dirigido pe-los mesmos guias que encar-regados como vigários de perpetuar a vossa obra, qui-sestes o governassem como pastores. E por isso, com os Anjos e os Arcanjos, com os Tronos e as Dominações e com todo o exército da milícia celestial, cantamos hinos à vossa glória dizendo sem fim:

Santo, Santo, Santo sois vós, Senhor Deus dos exércitos. Os céus e a terra estão cheios de

in excélsis. Benedíctus qui venit in nómine Dómini. Hosánna in ex-célsis.

vossa glória. Hosana nas alturas. Bendito seja o que vem em nome do Senhor. Hosana nas alturas.

9 – Præfatio de Spiritu Sancto (in festo Pentecostes) (Dicitur in Missis de Tempore a

vigilia Pentecostes usque ad subsequens sabbatum; et in Missis festivis et votivis de Spiritu Sancto)

Vere dignum et iustum est, æquum et salutáre, nos tibi semper et ubíque grátias ágere: Dómine sancte, Pa-ter omnípotens, ætérne De-us: per Christum, Dómi-num nostrum. Qui, ascén-dens super omnes cælos se-dénsque ad déxteram tuam, promíssum Spíritum San-ctum (hodiérna die) in fílios a-doptiónis effúdit. Quapróp-ter profúsis gáudiis totus in orbe terrárum mundus ex-súltat. Sed et supérnæ Virtú-tes atque angélicæ Potestá-tes hymnum glóriæ tuæ cón-cinunt, sine fine dicéntes:

9 – Prefácio do Espírito Santo (na festa de Pentecostes) (Desde a Vigília de Pentecostes até o

Sábado seguinte e também nas Missas votivas do Espírito Santo,

omitindo-se neste caso a palavra hoje)

Verdadeiramente é dig-no e justo, razoável e salutar que sempre e em todo o lu-gar, vos demos graças, ó Se-nhor santo, Pai onipotente, eterno Deus por Jesus Cris-to, nosso Senhor. Ele, su-bindo ao mais alto dos céus e estando assentado à vossa direita, fez descer (no dia de

hoje) sobre os vossos filhos adotivos, o Espírito Santo, que lhes prometera. Por isso o mundo inteiro exulta com imensa alegria, enquanto as sublimes Virtudes e as angé-licas Potestades cantam o hino de vossa glória, dizen-

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Sanctus, Sanctus, Sanctus Dó-minus, Deus Sábaoth. Pleni sunt cæli et terra glória tua. Hosánna in excélsis. Benedíctus qui venit in nómine Dómini. Hosánna in ex-célsis.

do sem fim:

Santo, Santo, Santo sois vós, Senhor Deus dos exércitos. Os céus e a terra estão cheios de vossa glória. Hosana nas alturas. Bendito seja o que vem em nome do Senhor. Hosana nas alturas.

10 – Præfatio de D. N. Iesu Christo Rege

(Dicitur in Missis festivis et votivis de D.N. Iesu Christo Rege Universo)

Vere dignum et iustum est, æquum et salutáre, nos tibi semper et ubíque grátias ágere: Domine sancte, Pa-ter omnípotens, ætérnæ De-us: Qui unigénitum Fílium tuum, Dóminum nostrum Iésum Christum, Sacerdó-tem ætérnum et universó-rum Regem, óleo exsultatió-nis unxísti: ut, seípsum in a-ra crucis hóstiam immaculá-tam et pacíficam ófferens, redemptiónis humánæ sa-craménta perágeret: et suo

10 – Prefácio da Festa de Cristo Rei

(Na Missa da festa e nas Missas votivas de nosso Senhor Jesus

Cristo Rei do Universo)

Verdadeiramente é dig-no e justo, razoável e salutar que sempre e em todo o lu-gar, vos demos graças, ó Se-nhor santo, Pai onipotente, eterno Deus: a Vós que un-gistes com o óleo da alegria o vosso Unigênito Filho, nosso Senhor Jesus Cristo, como sacerdote eterno e Rei de todas as coisas. Para que imolando-se na ara da cruz, qual vítima imaculada e pa-cífica, realizasse o Mistério sagrado da redenção do ho-

sus est datus: et fidélis ser-vus ac prudens, super Famí-liam tuam est constitútus: ut Unigénitum tuum, Sancti Spíritus obumbratióne con-céptum, patérna vice custo-díret, Iésum Christum, Dó-minum nostrum. Per quem maiestátem tuam laudant Ángeli, adórant Dominatió-nes, tremunt Potestátes. Cæ-li cælorúmque Virtútes, ac beáta Séraphim, sócia exsul-tatióne concélebrant. Cum quibus et nostras voces ut admítti iúbeas, deprecámur, súpplici confessióne dicén-tes:

Sanctus, Sanctus, Sanctus Dó-minus, Deus Sábaoth. Pleni sunt cæli et terra glória tua. Hosánna in excélsis. Benedíctus qui venit in nómine Dómini. Hosánna in ex-célsis.

vamos. Ele é o homem jus-to que destes por esposo à Virgem Mãe de Deus; é o servo fiel e prudente que es-tabelecestes em vossa famí-lia para guardar, como se fô-ra pai, o vosso Unigênito concebido pelo Espírito Santo, Jesus Cristo, nosso Senhor. Por Ele louvam os Anjos a vossa Majestade, as Dominações a adoram, tre-mem as Potestades. Os cé-us, as Virtudes dos céus e os bem aventurados Serafins a celebram com recíproca ale-gria. Às suas vozes, nós vos rogamos mandeis que se u-nam às nossas, quando em humilde confissão vos dize-mos:

Santo, Santo, Santo sois vós, Senhor Deus dos exércitos. Os céus e a terra estão cheios de vossa glória. Hosana nas alturas. Bendito seja o que vem em nome do Senhor. Hosana nas alturas.

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et nostras voces ut admítti iúbeas, deprecámur, súpplici confessióne dicéntes:

Sanctus, Sanctus, Sanctus Dó-minus, Deus Sábaoth. Pleni sunt cæli et terra glória tua. Hosánna in excélsis. Benedíctus qui venit in nómine Dómini. Hosánna in ex-célsis.

recíproca alegria. Às suas vozes, nós vos rogamos, mandeis que se unam às nossas, quando em humilde confissão vos dizemos:

Santo, Santo, Santo sois vós, Senhor Deus dos exércitos. Os céus e a terra estão cheios de vossa glória. Hosana nas alturas. Bendito seja o que vem em nome do Senhor. Hosana nas alturas.

13 – Præfatio de Sancto Ioseph, Sponso Beatæ Mariæ

Virginis (Dicitur in Missis festivis et votivis

Sancti Ioseph. In Missis votivis dicitur: in Veneratione)

Vere dignum et iustum est, æquum et salutáre, nos tibi semper et ubíque grátias ágere: Dómine sancte, Pa-ter omnípotens, ætérne De-us: Et te in Festivitáte beáti Ióseph débitis magnificáre præcóniis, benedícere et prædicáre. Qui et vir iústus, a te Deíparæ Vírgini Spón-

13 – Prefácio de São José, Esposo da Bem aventurada

Virgem Maria (Para as festas e Missas votivas de São José. Nas Missas votivas diz-se:

“in veneratione”)

Verdadeiramente é dig-no e justo, razoável e salutar que sempre e em todo o lu-gar, vos demos graças, ó Se-nhor santo, Pai onipotente, eterno Deus: e na festivida-de do bem aventurado São José proclamemos devida-mente as vossas grandezas, vos bendizemos e vos lou-

subiéctis império ómnibus creatúris, ætérnum et uni-versále regnum, imménsæ tuæ tráderet Maiestáti. Re-gnum veritátis et vitæ: re-gnum sanctitátis et grátiæ: regnum iustítiæ, amóris et pacis. Et ídeo com Ángelis et Archángelis, cum Thronis et Dominatiónibus cumque omni milítia cæléstis exérci-tus hymnum glóriæ tuæ cá-nimus, sine fine dicéntes:

Sanctus, Sanctus, Sanctus Dó-minus, Deus Sábaoth. Pleni sunt cæli et terra glória tua. Hosánna in excélsis. Benedíctus qui venit in nómine Dómini. Hosánna in ex-célsis.

mem e, ficando todas as cri-aturas sujeitas a seu império, desse à vossa imensa Majes-tade um reino eterno e uni-versal, reino de verdade e de vida, reino de santidade e de graça, reino de justiça, de a-mor e de paz. E por isso com os Anjos e os Arcan-jos, com os Tronos e as Do-minações e com toda a milí-cia do exército celestial, can-tamos hinos à vossa glória, dizendo sem fim:

Santo, Santo, Santo sois vós, Senhor Deus dos exércitos. Os céus e a terra estão cheios de vossa glória. Hosana nas alturas. Bendito seja o que vem em nome do Senhor. Hosana nas alturas.

11 – Præfatio de Sacratissimo Corde Iesu

(Dicitur in Missis festivis et votivis de Sacratissimo Corde Iesu)

Vere dignum et iustum est, æquum et salutáre, nos tibi semper et ubíque grátias

11 – Prefácio do Sagrado Coração de Jesus

(Para a festa e Missas votivas em honra do Sagrado Coração de Jesus)

Verdadeiramente é dig-no e justo, razoável e salutar que sempre e em todo o lu-

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ágere: Dómine sancte, Pa-ter omnípotens, ætérne De-us: qui Unigénitum tuum in cruce pendéntem láncea mí-litis transfígi voluísti: ut a-pértum Cor, divínæ largitátis sacrárium, torréntes nobis fúnderet miseratiónis et grá-tiæ; et, quod amóre nostri flagráre nunquam déstitit, piis esset réquies et pœni-téntibus patéret salútis refú-gium. Et ídeo cum Ángelis et Archángelis, cum Thronis et Dominatiónibus, cumque omni milítia cæléstis exérci-tus hymnum glóriæ tuæ cá-nimus, sine fine dicéntes:

Sanctus, Sanctus, Sanctus Dó-minus, Deus Sábaoth. Pleni sunt cæli et terra glória tua. Hosánna in excélsis. Benedíctus qui venit in nómine Dómini. Hosánna in ex-célsis.

gar, vos demos graças, ó Se-nhor santo, Pai onipotente, eterno Deus: que quisestes fosse transpassado pela lan-ça de um soldado o vosso Filho Unigênito suspenso na Cruz, para que aberto o seu Coração, santuário da li-beralidade divina, derramas-se sobre nós torrentes de graças e de misericórdia. E ardendo sem cessar de amor por nós, fosse ele descanso para as almas piedosas e re-fúgio de salvação para as al-mas penitentes. E por isso com os Anjos e os Arcan-jos, com os Tronos e as Do-minações e com toda a milí-cia do exército celestial, can-tamos hinos à vossa glória, dizendo sem fim:

Santo, Santo, Santo sois vós, Senhor Deus dos exércitos. Os céus e a terra estão cheios de vossa glória. Hosana nas alturas. Bendito seja o que vem em nome do Senhor. Hosana nas alturas.

12 – Præfatio de Beata Maria Virgine

(Dicitur in Missis festivis et votivis Beatæ Mariæ Virginis. Dicitur

autem secundum denominationem festi titulum proprium)

Vere dignum et iustum est, æquum et salutáre, nos tibi semper et ubíque grátias ágere: Dómine sancte, Pa-ter omnípotens, ætérne De-us: Et te in Veneratióne (vel

títulus próprius), beátæ Maríæ semper Vírginis collaudáre, benedícere et prædicáre. Quæ et Unigénitum tuum Sancti Spíritus obumbratió-ne concépit: et virginitátis glória permanénte, lumen æ-térnum mundo effúdit, Ié-sum Christum, Dóminum nostrum. Per quem maiestá-tem tuam laudant Ángeli, a-dórant Dominatiónes, tre-munt Potestátes. Cæli cælo-rúmque Virtútes ac beáta Séraphim sócia exsultatióne concélebrant. Cum quibus

12 – Prefácio da Bem aventurada Virgem Maria

(Para as festas e Missas votivas em honra de nossa Senhora. Em vez da palavra “veneratione” das Missas

votivas, escolhe-se o título próprio)

Verdadeiramente é dig-no e justo, razoável e salutar que sempre e em todo o lu-gar, vos demos graças, ó Se-nhor santo, Pai onipotente, eterno Deus: e que, na Ve-neração (ou o título próprio) da bem aventurada sempre Vir-gem Maria, vos louvemos, bendigamos e exaltemos. Do Espírito Santo, ela con-cebeu o vosso Unigênito e permanecendo com a glória da virgindade deu ao mundo a Luz eterna, Jesus Cristo nosso Senhor. Por Ele os Anjos louvam a vossa Ma-jestade, as Dominações a a-doram, tremem as Potesta-des. Os céus, as Virtudes dos céus e os bem aventura-dos Serafins a celebram com

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