nivelamento - biologia

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NIVELAMENTO - BIOLOGIA Profa. ResponsĂĄvel: Dra. Noeli S. M. Silva E-mail: [email protected] 19 de Junho de 2021

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Page 1: NIVELAMENTO - BIOLOGIA

NIVELAMENTO - BIOLOGIA Profa. ResponsĂĄvel: Dra. Noeli S. M. Silva

E-mail: [email protected]

19 de Junho de 2021

Page 2: NIVELAMENTO - BIOLOGIA

Encontro 5 • Recapitulando...

• Mitocôndria;

• Peroxissomos;

• Vacúolos;

• Cloroplastos;

• Citoesqueleto e motilidade celular;

2

Page 3: NIVELAMENTO - BIOLOGIA

—Albert Einstein

“Uma pessoa que nunca cometeu

um erro nunca tentou algo novo.”

Page 4: NIVELAMENTO - BIOLOGIA

Recapitulando...

• Retículo endoplasmático liso e rugoso (ribossomo);

• Complexo de Golgi;

• Endossomos;

• Lisossomos.

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Page 5: NIVELAMENTO - BIOLOGIA

Recapitulando...

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Recapitulando...

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Recapitulando...

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Recapitulando...

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Recapitulando...

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Recapitulando...

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Page 11: NIVELAMENTO - BIOLOGIA

Recapitulando...

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Page 12: NIVELAMENTO - BIOLOGIA

MitocĂ´ndria

12

Page 13: NIVELAMENTO - BIOLOGIA

MitocĂ´ndria

• Enzimas mitocondriais – Formação de moléculas ATP/

molécula de glicose– energia para as células;

• Respiração celular: oxigênio molecular;

• Oxidação de gorduras, proteínas e açúcar em CO2 e água.

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Page 14: NIVELAMENTO - BIOLOGIA

14

Acoplamento reacional MitocĂ´ndria

Page 15: NIVELAMENTO - BIOLOGIA

MitocĂ´ndria

• Papel chave nas respostas

celulares a estĂ­mulos tĂłxicos

vindos do ambiente;

• Resposta a drogas – Ajudam no

desencadeamento da apoptose

(morte celular programada);

• Defeitos – Doenças auto imunes,

câncer e algumas doenças

neurodegenerativas.

15

Page 16: NIVELAMENTO - BIOLOGIA

MitocĂ´ndria

• Genoma particular;

• Similaridade com algumas

bactĂŠrias atuais;

• Origem simbiótica –

BactĂŠrias engolfadas por

cĂŠlulas eucariĂłticas

primitivas;

16

Lynn Margulis e a

teoria endossimbiĂłtica

Page 17: NIVELAMENTO - BIOLOGIA

MitocĂ´ndria

Page 18: NIVELAMENTO - BIOLOGIA

Fatores que corroboram a teoria endossimbiĂłtica:

• Possui DNA e RNA próprios, que diferem no genoma nuclear e dos

ĂĄcidos nuclĂŠicos do citoplasma;

• O DNA é circular;

• Os genes do DNA possuem a mesma estrutura dos genes dos

procariontes;

• Possui ribossomos menores que os citoplasmáticos, semelhantes

aos bacterianos;

• É capaz de sintetizar RNA e proteínas;

• A síntese protéica é sensível ao cloranfenicol, o que também

ocorre com bactĂŠrias;

• Possui dupla membrana.

MitocĂ´ndria

Page 19: NIVELAMENTO - BIOLOGIA

• As mitocôndrias e bactérias

sĂŁo basicamente do mesmo

tamanho;

• A membrana interna das

mitocĂ´ndrias nĂŁo possui

nenhuma semelhança com a

membrana citoplasmĂĄtica das

cĂŠlulas eucariĂłticas. Em

termos de composição lipídica

as mitocĂ´ndrias parecem mais

com as bactĂŠrias;

• A divisão mitocondrial parece

com a reprodução bacteriana.

MitocĂ´ndria

Page 20: NIVELAMENTO - BIOLOGIA

• Microscópio óptico: duas membranas na mitocôndria

• 1963: descoberta de DNA dentro da mitocôndria

• O genoma mitocondrial era muito pequeno para codificar um

organismo de vida livre. A perda dessa informação genÊtica foi

compensada pelas funçþes codificadas pelo núcleo.

• Temperatura de desnaturação do mtDNA é maior (maior

quantidade de G e C).

MitocĂ´ndria

Page 21: NIVELAMENTO - BIOLOGIA

Antigamente havia duas hipĂłteses para o

surgimento das mitocĂ´ndrias. Hoje

apenas a segunda ĂŠ aceita:

• Hipótese autogênica: surgiram de uma

Ăşnica cĂŠlula por um processo de

compartimentalização intracelular e

especialização funcional.

• Hipótese Endossimbiótica: relação

simbiĂłtica entre uma cĂŠlula

protoeucariĂłtica e um procarioto primitivo

capaz de fazer fosforilação oxidativa

MitocĂ´ndria

Page 22: NIVELAMENTO - BIOLOGIA

• Alta concentração de oxigênio na

atmosfera (maior produção de

energia na Terra);

• Bactérias teriam obtido a

capacidade aerĂłbia com a cadeia

respiratĂłria: mitocĂ´ndrias;

• Tal bactéria foi endocitada por

outra cĂŠlula. Receberia

nutrientes da cĂŠlula que a

englobou e ao mesmo tempo

daria energia para esta, num

exemplo de relação simbiótica.

MitocĂ´ndria

Page 23: NIVELAMENTO - BIOLOGIA

• Membrana interna – Membrana plasmática original da bactéria;

• Membrana externa – Lúmen da membrana bacteriana;

• Dupla camada – Formada pela membrana eucariótica para

englobar a mitocĂ´ndria;

• Dupla camada – Isola a mitocôndria do tráfego vesicular que

conecta as outras organelas.

23

MitocĂ´ndria

Page 24: NIVELAMENTO - BIOLOGIA

• A associação inicial entre as duas células levou a uma

quantidade redundante de informação genÊtica. Essa

redundância pode simplesmente ser perdida, ou transferida para

o nĂşcleo, e apenas uma pequena parcela teve que permanecer na

mitocĂ´ndria.

• Nos vertebrados todos os genes de proteínas ribossomais

mitocondriais foram trasnlocados ao nĂşcleo.

MitocĂ´ndria

Page 25: NIVELAMENTO - BIOLOGIA

Fotomicrografia eletrônica de mitocondria utilizando coloração artificial

MitocĂ´ndria

Page 26: NIVELAMENTO - BIOLOGIA

Mutaçþes no mtDNA são diretamente responsåveis por doenças

genĂŠticas em humanos. Mas afetam apenas alguns tecidos,

geralmente os que necessitam de uma atividade mitocondrial

elevada.

• Neuropatia óptica hereditária de Leber: degeneração do nervo óptico,

acompanhada de cegueira progressiva.

• Oftalmoplegia Externa Progressiva Crônica e a Síndrome de Kearns-

Sayre: defeitos nos olhos, batimento cardíaco anormal e degeneração do

sistema nervoso.

• Diabetes mitocondrial: frequentemente associado à mutação

mitocondrial A3243G.

• Surdez, diabete – exemplos de doenças por defeito no genoma

mitocondrial;

MitocĂ´ndria

Page 27: NIVELAMENTO - BIOLOGIA

Origem principalmente materna; as organelas sĂŁo transferidas ao

zigoto apenas pelo Ăłvulo.

MitocĂ´ndria

Page 28: NIVELAMENTO - BIOLOGIA

Origem principalmente materna; as organelas sĂŁo transferidas ao

zigoto apenas pelo Ăłvulo.

MitocĂ´ndria

Page 29: NIVELAMENTO - BIOLOGIA

Origem paterna

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MitocĂ´ndria

Page 30: NIVELAMENTO - BIOLOGIA

Plastos/Plastídeos • Orgânulos citoplasmáticos encontrados nas células de plantas e

de algas.

• Delimitados por duas membranas.

• Em seu interior apresentam DNA, enzimas e ribossomos, mas

nĂŁo hĂĄ tilacoides nem clorofila.

• Podem ser de 3 tipos:

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• Leucoplastos: não contém pigmentos e estão

presentes em algumas raĂ­zes e caules

tuberosos e sua função Ê armazenar amido.

• Cromoplastos: são responsáveis pelas cores de

alguns frutos, de algumas flores, das folhas

que se tornam amareladas ou avermelhadas

no outono e de algumas raĂ­zes, como a

cenoura;

• Cloroplastos: responsáveis por efetivar a

fotossĂ­ntese, produzir carboidratos,

apresentam pigmento verde.

Page 31: NIVELAMENTO - BIOLOGIA

Cloroplasto

Page 32: NIVELAMENTO - BIOLOGIA

Cloroplasto Organismos fotossintetizantes:

• Eucariotos: algas e plantas.

• Procariotos: cianobactérias.

• Organela especializada.

• Um tipo de Plastídeo.

Page 33: NIVELAMENTO - BIOLOGIA

• Membrana Interna: delimita o estroma. Contém diversas enzimas, grãos

de amido, ribossomos, DNA e RNA.

• É impermeável à muitas substancias, possui transportadores de

membrana específicos. Controla o fluxo de molÊculas orgânicas e

Ă­ons;

• Membrana Externa: altamente permeável a metabólitos de baixa massa

molecular.

• Ambas são permeáveis a O2, H2O e CO2 (substrato para a síntese de

carboidratos durante a fotossĂ­ntese).

Cloroplasto

Page 34: NIVELAMENTO - BIOLOGIA

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Cloroplasto

Page 35: NIVELAMENTO - BIOLOGIA

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Cloroplasto x MitocĂ´ndria

Page 36: NIVELAMENTO - BIOLOGIA

• Reações luminosas: membranas dos tilacóides;

• Pigmentos fotossintetizantes: clorofila A e B e carotenoides.

• Transferência de energia, Liberação de Calor , Fluorescência

ou transferĂŞncia de elĂŠtron

• Síntese de ATP e fixação de Carbono: estroma.

• Fotossíntese: importância direta para as plantas e indireta

para os animais.

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Cloroplasto x MitocĂ´ndria

Page 37: NIVELAMENTO - BIOLOGIA

Acredita-se que o evento de endocitose dos cloroplastos deve ter

ocorrido mais tardiamente do que o das mitocĂ´ndrias e mais de uma

vez, o que explicaria a grande variedade de pigmentos e propriedades

existentes nos diversos cloroplastos de plantas e algas.

Cloroplasto

Page 38: NIVELAMENTO - BIOLOGIA

• Origem a partir das

cianobactĂŠrias;

• Simbiose a 1,2 bilhões de anos:

cianobactĂŠrias fundiram-se ao

eucarioto, o que originou algas

vermelhas:

• Ordem evolutiva: algas

vermelhas -> algas pardas ->

algas verdes -> vegetais

superiores;

Cloroplasto

Page 39: NIVELAMENTO - BIOLOGIA

• Muitas similaridades na organização do genoma e na expressão de

genes entre cloroplastos e eubactĂŠrias dĂŁo suporte para a teoria

endossimbiĂłtica;

• Durante o processo evolutivo as bactérias precursoras dos

cloroplastos transferiram parte do seu material genĂŠtico para o

DNA da cĂŠlula hospedeira, assim passaram a depender do genoma

da cÊlula hospedeira para a produção de muitas de suas proteínas.

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Cloroplasto

Page 40: NIVELAMENTO - BIOLOGIA

São estruturas saculiformes que apresentam diversas funçþes e

sĂŁo encontradas em diferentes tipos de cĂŠlulas.

• Armazenamento de substâncias;

• Controle osmótico;

• Manutenção do pH da célula;

• Digestão de componentes celulares;

• Pigmentação de flores e frutos;

• Defesa contra patógenos e herbívoros.

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VacĂşolo

Page 41: NIVELAMENTO - BIOLOGIA

• São originados a partir do retículo

endoplasmĂĄtico e do complexo de

Golgi.

• São estruturas celulares membranosas

e, por isso, tĂ­picas de cĂŠlulas

eucariontes.

• Apresentam membrana seletiva, como

todas as membranas celulares. Sendo

assim, o conteĂşdo no interior do vacĂşolo

ĂŠ diferente do conteĂşdo citoplasmĂĄtico.

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VacĂşolo

Page 42: NIVELAMENTO - BIOLOGIA

3 tipos principais:

• Vacúolos alimentares: formam-se após um processo de endocitose. A

cĂŠlula captura uma partĂ­cula (fagossomo ou pinossomo) que se une a

um lisossomo originando o vacĂşolo digestivo.

• Vacúolos contráteis: bombeiam excesso de água presente no interior

da cĂŠlula para fora dela. Essa estrutura estĂĄ presente em eucariontes

unicelulares que vivem em ambientes aquĂĄticos de ĂĄgua doce, como as

amebas.

• Organismos hipertônicos em relação ao meio, a água entra por osmose e o

bombeamento de ågua garante que o organismo mantenha suas concentraçþes de íons

e molĂŠculas na quantidade desejada e nĂŁo se rompa. AlĂŠm disso, esse vacĂşolo ĂŠ

tambÊm responsåvel pela excreção.

• Vacúolos de suco celular: típicos de célula vegetal (até 90% do espaço

intercelular). Apresenta como membrana o tonoplasto que possui

substâncias que formam o suco celular. Apresenta funçþes

importantes para a planta como: controle osmĂłtico, digestĂŁo de

componentes celulares, armazenamento de substâncias e controle do

pH.

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VacĂşolo

Page 43: NIVELAMENTO - BIOLOGIA

Peroxissomos

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Page 44: NIVELAMENTO - BIOLOGIA

Peroxissomos • Organelas envoltas por uma única

membrana que possui em seu interior enzimas oxidativas, em torno de 40 tipos; • Removem o átomo de H de substratos

orgânicos específicos (R), em uma reação oxidativa que produz peróxido de hidrogênio (H2O2).

• RH2 + O2 -> R + H2O2

• Enzimas especializadas na degradação do peróxido.

• Degradação de ácidos graxos pelo processo de β-oxidação e sua transformação em subprodutos utilizados pelo organismo.

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Page 45: NIVELAMENTO - BIOLOGIA

Peroxissomos • Estão presentes em todas as

cĂŠlulas eucariĂłticas, nĂŁo

possuem DNA prĂłprio, nem

ribossomos e suas proteĂ­nas

sĂŁo importadas do citossol.

• Dentre as enzimas mais

encontradas nos peroxissomos

destacam-se:

• Catalase;

• Urato oxidase;

• D-aminoácido oxidase;

• Enzimas responsáveis pela b-

oxidação dos åcidos graxos.

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Page 46: NIVELAMENTO - BIOLOGIA

Peroxissomos e radicais livres • Radicais livres (RL) -> reações metabólicas e exposição a fatores.

• Mitocôndrias, citossol e retículo endoplasmático;

• Peroxissomo degrada RL produzidos.

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Page 47: NIVELAMENTO - BIOLOGIA

Fatores internos:

• Estresse;

• Ansiedade;

• Preocupação;

• Tristeza.

Fatores externos:

• Exposição ao sol;

• Poluição;

• Consumo de álcool;

• Consumo de cigarros;

• Má alimentação – gordura, farinha

branca, açúcar.

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Peroxissomos e radicais livres

Page 48: NIVELAMENTO - BIOLOGIA

Peroxissomos e radicais livres

• Superóxido dismutase (SOD): enzima

que catalisa RL usando cofatores (Cu,

Zn, Mn, Fe, Ni) que se ligam aos seus

centros reativos.

• O peróxido de hidrogênio, produzido

pela SOD, vai para o peroxissomo e lĂĄ

serĂĄ reduzido pela catalase ou outras

enzimas.

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Page 49: NIVELAMENTO - BIOLOGIA

Peroxissomos e radicais livres • Radicais livres (RL) -> reações metabólicas-> falhas -> danos

celulares -> morte celular ou doenças.

• RL são moléculas cujos átomos possuem um número ímpar de

elĂŠtrons. Esta molĂŠcula incompleta ĂŠ capaz de capturar elĂŠtrons de

proteĂ­nas que compĂľem a cĂŠlula, para recuperar o nĂşmero par.

• Reação em cadeia: molécula desfalcada se torna um novo radical e vai em busca

de um elĂŠtron da molĂŠcula vizinha, e assim por diante.

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Page 50: NIVELAMENTO - BIOLOGIA

Peroxissomos e radicais livres

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Antioxidantes são vitaminas, minerais e outras substâncias químicas que

têm a capacidade de “doar” um de seus elétrons aos radicais livres e ainda

continuarem estĂĄveis -> termina o estresse oxidativo.

Page 51: NIVELAMENTO - BIOLOGIA

Peroxissomos e radicais livres

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Antioxidantes são vitaminas, minerais e outras substâncias químicas que

têm a capacidade de “doar” um de seus elétrons aos radicais livres e ainda

continuarem estĂĄveis -> termina o estresse oxidativo.

Page 52: NIVELAMENTO - BIOLOGIA

• Defeitos genéticos na biogênese de peroxissomos causam diversas formas de retardo mental- doenças.

• Causa principal: não degradação de ácidos graxos, por defeitos nas enzimas responsáveis por tal -> acúmulo.

• Formas mais graves: leucodistrofias, que causam a destruição da massa branca do cérebro (mielina), o que leva a graves danos ao sistema nervoso já que o composto exerce vital importância na transmissão de impulsos nervosos.

• Exemplos: • Doença de Refsum;

• Adrenoleucodistrofia (ALD);

• Síndrome de Zellweger.

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Peroxissomos

Page 53: NIVELAMENTO - BIOLOGIA

Doença de Refsum

• Hereditária autossômica recessiva.

• Acúmulo do ácido fitânico,

ocasionado por defeitos em enzimas

como a fitanoil-CoA hidroxilase, que

agem na sua ι-oxidação.

• Cérebro, coração, fígado e

retina.

• Se caracteriza principalmente por

neuropatia sensorial, perda

progressiva dos sentidos e

deformidades esquelĂŠticas.

• Neurodegeneração e distrofia

muscular.

Peroxissomos

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Page 54: NIVELAMENTO - BIOLOGIA

Doença de Refsum

Tratamento:

• Consiste na restrição total de

alimentos que contenham

åcido fitânico, como vegetais

de folhas verdes e carne de

animais que os consomem,

alĂŠm de algumas espĂŠcies de

peixes.

• A não ingestão de tais

alimentos nĂŁo garante a

estabilização do quadro

clĂ­nico.

Peroxissomos

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Page 55: NIVELAMENTO - BIOLOGIA

Adrenoleucodistrofia (ALD)

• Doença hereditária ligada ao

cromossomo X, transmitida pela

mĂŁe e afeta fundamentalmente

pessoas do sexo masculino.

• Gene defeituoso responsável pela

sĂ­ntese da enzima denominada

ligase acil CoA gordurosa, que tem

como função o transporte de åcidos

graxos de cadeia muito longa, para

o interior da organela ao fim de

serem degradados.

• Acúmulo ocorre no cérebro e no

cĂłrtex adrenal -> progressiva

disfunção.

Peroxissomos

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Page 56: NIVELAMENTO - BIOLOGIA

Adrenoleucodistrofia (ALD)

2 tipos - manifestação:

• ALD infantil: forma mais grave,

manifestada entre 4 e 10 anos de

idade.

• Problemas de aprendizado; perda

de memória, audição, fala,

coordenação motora; demência. A

sobrevida ĂŠ de 10 anos em mĂŠdia.

• ALD adulta: manifesta-se entre 21 e

35 anos, avança mais lentamente se

comparada Ă  infantil.

• Disfunção adrenal, impotência,

incontinĂŞncia urinaria e

deterioração neurológica.

Peroxissomos

56

Page 57: NIVELAMENTO - BIOLOGIA

A doença e principalmente seu tratamento ganharam destaque com o

filme “Óleo de Lorenzo”, baseado em uma história real. Nele, os pais de

um menino (Lorenzo) com ALD , que por falta de uma terapia relevante,

pesquisam por conta prĂłpria um tratamento para o filho, descobrindo

um Ăłleo composto de oliva e colza que possui efeito retardatĂĄrio sobre a

degeneração causada pela doença.

Tratamento

Ainda hoje o

tratamento com este

Ăłleo se mostra o mais

eficaz para ALD.

Peroxissomos

57

Page 58: NIVELAMENTO - BIOLOGIA

SĂ­ndrome de Zellweger

• Congênita e letal;

• Defeitos na biogênese dos peroxissomos.

PEX 1 – Lócus 7q21-q22*

PEX 2 – Lócus 8q13-21

PEX 3 – Lócus 6q23-q24

PEX 5 – Lócus 12p13.31

PEX 6 – Lócus 6p21.1

PEX 10 – Lócus 1p36.22

PEX 12 – Lócus 17q12

PEX 13 – Lócus 2p15

PEX 14 – Lócus 1p36.2

PEX 16 – Lócus 11p12-p11.2

PEX 19 – Lócus 1q22

PEX 26 – Lócus 22q11-21

Peroxissomos

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Page 59: NIVELAMENTO - BIOLOGIA

SĂ­ndrome de Zellweger

• Ausência total ou parcial de enzimas

peroxissomais nas cĂŠlulas hepĂĄticas,

renais e cerebrais: tornando impossĂ­vel

a oxidação dos åcidos graxos e síntese

de alguns compostos, causando danos

extremamente graves-> degeneração da

bainha de mielina.

• Diagnosticada logo no nascimento:

clara manifestação no recÊm-nascido ->

ausĂŞncia de tĂ´nus muscular,

deformidades faciais (caracterĂ­sticas) e

convulsĂľes.

• Hepatomegalia, altos níveis de ferro no

sangue, glaucoma, retardo mental,

icterĂ­cia e sangramento gastrointestinal.

• Não há tratamento: expectativa 6 meses

de vida.

Peroxissomos

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Page 60: NIVELAMENTO - BIOLOGIA

A cÊlula necessita de organização espacial e interação com o

meio ambiente ao seu redor para apresentar suas propriedades:

• Robustez;

• Conformação correta;

• Estruturação interna adequada;

• Modificação de forma;

• Movimentação;

• Reorganização dos componentes celulares internos necessários

em decorrência de crescimento e divisão celular e adequação

ao ambiente;

60

Citoesqueleto

Todas essas funçþes são dependentes de um extraordinårio sistema

de filamentos denominado CITOESQUELETO!!!

Page 61: NIVELAMENTO - BIOLOGIA

Algumas funçþes:

• Separar os cromossomos na mitose;

• Guiar o trânsito intracelular de

organelas;

• Transporte de materiais de uma

regiĂŁo a outra;

• Contração de células musculares;

• Suporte à membrana plasmática,

etc...

61

Citoesqueleto

Page 62: NIVELAMENTO - BIOLOGIA

Grande variedade funcional

• Composto por 3 famílias proteicas;

• Três tipos de filamentos principais:

• Microtúbulos;

• Filamentos de actina;

• Filamentos intermediários;

62

Citoesqueleto

Page 63: NIVELAMENTO - BIOLOGIA

MicrotĂşbulos

• São longos cilindros ocos

formados pela proteĂ­na

tubulina.

• Apresentam uma das

extremidades ligadas ao

centrossomo;

• Determinam a posição das

organelas delimitadas por

membranas e direcionam

o transporte intracelular.

63

Citoesqueleto

Page 64: NIVELAMENTO - BIOLOGIA

Filamentos de actina

• São microfilamentos helicoidais de dupla fita de actina;

• Podem estar organizados sob uma ampla variedade de feixes lineares;

• Estão dispersos por toda a célula com maior localização no córtex, logo abaixo da membrana plasmática;

• Determinam a forma da superfície celular e são necessários para a locomoção da célula como um todo.

64

Citoesqueleto

Page 65: NIVELAMENTO - BIOLOGIA

Redes de filamentos intercruzados ancorados na membrana

plasmåtica reforçam a superfície da cÊlula.

65

Citoesqueleto

Page 66: NIVELAMENTO - BIOLOGIA

Filamentos intermediĂĄrios

• São fibras semelhantes a cabos compostos por proteínas de filamento intermediário;

• Um tipo destes filamentos são os responsáveis pela formação da lâmina nuclear enquanto outros se estendem pelo citoplasma conferindo resistência mecânica as células;

• Relacionados à força mecânica e resistência ao stress.

66

Citoesqueleto

Page 67: NIVELAMENTO - BIOLOGIA

Funçþes:

• Movimento e contração muscular;

• Movimentos de cílios e flagelos no fuso mitótico;

• Movimento de organelas (neurônios);

• Movimento relacionados à fagocitose (actina e miosina);

• Entre outros.

67

Citoesqueleto e aparato de

motilidade

Page 68: NIVELAMENTO - BIOLOGIA

Citoesqueleto

• Microtúbulos (tubulina).

• Filamentos de actina: actina (miosina).

• Filamentos intermediários: proteínas fibrosas.

68

Page 69: NIVELAMENTO - BIOLOGIA

Diferentes subunidades:

• Característica de poder montar-se e desmontar-se novamente muito rapidamente;

• Filamentos intermediários; • Formado por subunidades que são

fibrosas e longas;

• Filamentos de actina e microtúbulos; • Formado por subunidades que são

globulares e compactas.

• Implicação biológica-> aquisição de diferentes formas na célula (em processos de divisão por exemplo).

69

Citoesqueleto

Page 70: NIVELAMENTO - BIOLOGIA

• POLIMERIZAÇÃO DOS

FILAMENTOS PODE SER

ALTERADA POR DROGAS;

• Diversas toxinas produzidas

por fungos, plantas, esponjas,

etc...

• Fungo chapéu da morte

(Amanita phalloides)–toxina

(FaloĂ­na) aumenta a

polimerização dos filamentos

de actina.

70

Citoesqueleto

Page 71: NIVELAMENTO - BIOLOGIA

• POLIMERIZAÇÃO DOS

FILAMENTOS PODE SER

ALTERADA POR DROGAS;

• Colchicina obtida do açafrão

do campo;

• Liga-se à tubulina livre;

• Causa despolarização dos

microtĂşbulos.

• Anti-inflamatório -> gota.

71

Citoesqueleto

Page 72: NIVELAMENTO - BIOLOGIA

• POLIMERIZAÇÃO DOS

FILAMENTOS PODE SER

ALTERADA POR DROGAS;

• Taxol – Extraído de uma

conĂ­fera do pacĂ­fico;

• Estabiliza os microtúbulos;

• Aumenta a polimerização

• Vem sendo muito utilizada no

tratamento do câncer;

• Provocam a morte de células em

divisĂŁo.

72

Citoesqueleto

Page 73: NIVELAMENTO - BIOLOGIA

73

Citoesqueleto

Page 74: NIVELAMENTO - BIOLOGIA

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Citoesqueleto

Page 75: NIVELAMENTO - BIOLOGIA

Defeito genético em uma proteína de ligação à actina –

Distrofina -> Distrofia Muscular.

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Citoesqueleto

Page 76: NIVELAMENTO - BIOLOGIA

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7557-4d7a-b4a6-7f833b0e2835_1623976697795

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