jornal da asbinfiles.asbin.org.br/newspaper/a6da2295c37d7daf1a16a42dfa0e2879.pdf · literatura de...
TRANSCRIPT
Ano 4 Número 14 Edição set/2012 Informativo da Associação dos Servidores da Agência Brasileira de Inteligência Brasília-DF
Jornal da ASBIN
Página 4 Página 10
Em janeiro de
2013, a União vai
alterar o valor de sua
participação no cus-
teio.
O líder do Bloco
Parlamentar PR/PT
do B/PRP/PHS/PTC/
PSL/PRTB, deputado
federal Lincoln Porte-
la, enviou ofício ao
presidente da ASBIN,
no dia 21, onde regis-
tra que vê com muita
simpatia a aprovação
da Proposta de Emen-
da Constitucional
(PEC) 555/2006. O
presidente da Associ-
ação dos Servidores
da Abin, ASBIN, Rob-
son Vignoli, havia visi-
tado a Câmara dos
Deputados.
A Associação dos Servidores
da Agência Brasileira de Inteligência
(ASBIN) ganhou a ação coletiva que
mantém a integralidade da Gratifi-
cação de Desempenho de Ativida-
des de Informação e Inteligência
(GDAIN) e da Gratificação de De-
sempenho de Atividades Comple-
mentares da ABIN (GDACABIN) aos
aposentados filiados.
A União recorreu e conseguiu
suspender os efeitos práticos da
sentença, por enquanto.
Depois de mui-
tas discussões, várias
tentativas de votação,
mais dúvidas, foram
definidos prazos para
entrar com ações.
Vitória
O juiz reconheceu o direito dos filiados à Associação à paridade e à integralidade com os ativos, con-
forme garante a Emenda Constitucional nº 47/2005. Porém, a União recorreu.
Página 11
Fonacate divulga moção de
apoio às Carreiras
O Fórum Nacio-
nal Permanente de
Carreiras Típicas de
Estado, Fonacate, a-
presenta à socieda-
de brasileira MOÇÃO
DE APOIO à União
das Carreiras de Es-
tado (UCE).
PEC 555/2006: Deputado
responde à ASBIN
Governo amplia participação
no plano de saúde 2013
Página 7
PLANO DE CARREIRA:
Resolvidas datas de
ingresso na Justiça
ASBIN ganha ação coletiva que garante integralidade de
GDAIN e GDACABIN para aposentados
Fotos Ascom/SINDIFISCO NACIONAL
Crédito: Agência Senado Páginas 9
Para muitos de nós, o mundo da espiona-
gem consistia apenas no universo imaginário de
John le Carré, Graham Greene, Iam Fleming, en-
tre outros. Mas foi a notícia recente veiculada na
mídia sobre espionagem no próprio Serviço Se-
creto brasileiro que trouxe para a nossa realida-
de, aquilo que estávamos tão-somente acostu-
mados a assistir nas obras fílmicas do 007, ou a
ler na rica
literatura de
ficção, a e-
xemplo do
livro “O espi-
ão que sabia
demais”.
A ação
de espiona-
gem, feita
por elemento
da institui-
ção, foi iden-
tificada pela
própria Agên-
cia Brasileira
de Inteligên-
cia (ABIN),
por intermé-
dio de seu
segmento da
Contrainteli-
gência (CI),
que de acordo com o Decreto nº 4.376, de 13 de
setembro de 2002, “objetiva: prevenir; detectar;
obstruir e neutralizar a Inteligência adversa e
ações de qualquer natureza que constituam a-
meaça a salvaguarda de dados, informações e
conhecimentos e interesse da segurança da so-
ciedade e do Estado, bem como das áreas e dos
meios que os retenham ou em que transitem”,
ou seja, a CI cumpriu a sua missão.
Se o próprio órgão de Inteligência Federal
foi vítima de espionagem, imagine os outros seg-
mentos do próprio governo que não dispõem de
cultura de proteção. Do acontecido duas certe-
zas: a de que os protocolos de segurança funcio-
naram e a de que o fator humano é o elo mais
fraco na segurança da informação. Nietsche já
havia previsto, quando disse que somos:
“humano, demasiado humano”!
Pelo que se soube o “espião”, cuja identi-
dade está mantida em sigilo, conseguiu invadir a
senha de mais de cem operadores de Inteligên-
cia, tendo tido acesso a dados de investigações
estratégicas, que por razões óbvias, serão ape-
nas do conhecimento de quem há necessidade
de conhecer. Vale o registro de que a infração
cometida está prevista no Artigo 325 do Código
Penal, com pena de seis meses a dois anos de
detenção ou multa, além do Processo Adminis-
trativo Disciplinar (PAD) para sua exclusão das
fileiras da Inteligência de Estado.
Do episódio, a importância da análise aca-
dêmica para discorrer sobre o tema para com as
gerações futuras, bem como para se perguntar:
Qual a motivação que leva um indivíduo à prática
da espionagem? Monteiro Lobato, na sua obra,
hoje polemizada, Caçadas de Pedrinho, bem de-
monstra todo um trabalho de emprego de espi-
ões para desvendar o que se passava na flores-
ta. Ele fala sobre o emprego dos espiões da Emí-
lia.
Página 2 Jornal da Asbin
Presidente: Robson Vignoli
Jornalista responsável: Ana Carolina Madeira
SC—01554-JP
Editoração e Revisão: Ana Carolina Madeira
Tiragem – 2 000 exemplares
Periodicidade – Mensal
Impressão – Cidade Gráfica e Editora
End.: Setor Policial Sul Quadra1 Bloco W
CEP 70610-200 Brasília—DF
Tel.: 61 3445-1997 / Fax.: 3445-8661
E-mail: [email protected]
Site: www.asbin.org.br
As matérias assinadas por colaboradores
não refletem, necessariamente, a posição
da associação. Por motivo de espaço ou
clareza poderão ser reduzidas.
Jornal da ASBIN
Informativo da Associação dos Servidores da
Agência Brasileira de Inteligência
OPINIÃO
Um espião no governo
Página 3 Jornal da Asbin
OPINIÃO
Doutrinariamente sabe-se que a primeira
motivação, mas não necessariamente nesta or-
dem, é o dinheiro. Aldrich Ames, ex-chefe da
Contrainteligência da CIA, cumpre prisão perpé-
tua nos Estados Unidos. Ele recebeu dois mi-
lhões e meio de dólares espionando para os so-
viéticos.
O segundo é o idealismo, por meio das
quais as pessoas são conduzidas por fortes con-
vicções ideológicas. Ana Belén Montes, funcio-
nária do Pentágono, espionou para Cuba, pois
se opôs à política estadunidense contra aquele
país. A terceira, a chantagem, que ocorre quan-
do há favores ou vantagens a alguém sob a a-
meaça de revelações escandalosas. Exemplo
clássico, á época, foi a do Coronel Alfred Redl,
chefe do serviço secreto austro-húngaro, que
ameaçado pela delação de sua homossexualida-
de, atendeu aos interesses russos, detalhando
os planos de ataque a Servia.
Por fim, a aventura. O alemão, Hans Sta-
den, partiu de Bremen, para Portugal, cujo desti-
no final era a capitania de Pernambuco para re-
colher pau-brasil, ficando um bom tempo em ter-
ras de Santa Cruz. De volta à Europa, escreveu
uma obra contendo informações valiosas sobre
as riquezas de nossa terra que até hoje interes-
sam ao velho mundo.
A Política Nacional de Inteligência (PNI) e-
numerou as ameaças à integridade da socieda-
de e do Estado e à segurança nacional, entre as
quais se destaca a espionagem que, pode afetar
o desenvolvimento socioeconômico e compro-
meter a soberania nacional. Assim sendo e para-
fraseando John le Carré, esperamos que o prota-
gonista deste lamentável episódio seja mais co-
nhecido por “O espião que sabia de menos”.
*Hércu le s R odr igu es de O l ive i ra
Prof. Gestão de Segurança Privada Novos Hori-
zontes e Segurança Pública do UNIBH
Profissional de Inteligência
Neste dia 6 de setembro, parabéns a todos
os profissionais de Inteligência do Brasil! Há 66
anos, os trabalhos de Inteligência de Estado no
nosso país são realizados por profissionais com
dedicação, honra, dignidade, integridade e com-
promisso.
Mesmo sabendo da dificuldade em con-
quistar o reconhecimento do povo brasileiro, em
função do sigilo obrigatório nas atividades, estes
profissionais visam o bem da nação. Discreta-
mente e indiretamente realizam suas funções,
auxiliam nas decisões mais importantes para o
melhor andamento da sociedade tupiniquim.
Com profissionalismo, esses homens e mulheres
de Inteligência atuam com o objetivo de garantir
o suporte mais abrangente sobre a gama de as-
suntos de interesse do Brasil.
Parabéns aos profissionais de Inteligência!
O Fórum das Carreiras de Estado
(Fonacate) divulgou para a imprensa, no dia 17
de setembro, a Moção de Apoio ao movimento
realizado pela União das Carreiras de Estado
(UCE) durante o mês de agosto. O documento
que também será entregue à Presidência da Re-
pública e ao Congresso Nacional.
A redação aponta as dificuldades da nego-
ciação salarial com o Governo Federal que dis-
torceu a realidade dos fatos, e de forma autoritá-
ria pretendeu restringir a discussão apenas ao
problema da remuneração, quando na verdade
estava em curso o desmonte e sucateamento
das principais instituições do País. Além disso, o
Fonacate repudia a edição do Decreto nº 7777-
/12 e todas as tentativas do Governo Federal
em esvaziar o legítimo direito de greve dos servi-
dores públicos, inclusive ante a falta de regula-
mentação mesmo após mais de 20 anos do ad-
vento da Constituição Federal de 1988.
MOÇÃO DE APOIO
O Fórum Nacional Permanente de Carrei-
ras Típicas de Estado - FONACATE, cumprindo o
seu papel de representante de mais de 180 mil
servidores públicos integrantes de carreiras fe-
derais, estaduais e municipais que executam
atividades imprescindíveis ao funcionamento do
Estado ligadas à segurança pública, fiscalização
e regulação do mercado, segurança jurídica e
desenvolvimento econômico e social do País,
apresenta à sociedade brasileira MOÇÃO DE A-
POIO à União das Carreiras de Estado (UCE), mo-
vimento formado pelas carreiras federais estra-
tégicas ao funcionamento do Estado para se o-
por à intransigência do Governo Federal em ne-
gociar reposição de perdas salariais e melhores
condições de trabalho.
Durante três anos, as carreiras da Advoca-
cia e Defensoria Públicas Federais, Auditorias
Fiscais da Receita Federal e do Trabalho, Dele-
gados e Peritos da Polícia Federal, do Ciclo de
Gestão e do Núcleo Financeiro, das Agências
Reguladoras, de Relações Exteriores e da Inteli-
gência, tentaram exaustivamente implementar
junto ao Governo Federal uma efetiva negocia-
ção salarial para reposição das perdas inflacio-
nárias de seus servidores concursados, assim
como buscar soluções para problemas graves de
estrutura e pessoal nas instituições, quadro este
que prejudica a excelência dos serviços presta-
dos à sociedade.
Após esses três anos, o Governo Federal
impôs uma única e exclusiva proposta, com rea-
juste de 15,8% em três anos – em parcelas anu-
ais de 5%, inadequada por sequer repor as per-
das inflacionárias acumuladas desde 2008, em
descumprimento ao art. 37, X, da Constituição,
que determina ao Estado Brasileiro que realize,
anualmente, a revisão geral da remuneração de
todos os servidores públicos.
Além disso, durante o processo de negocia-
ção salarial o Governo Federal distorceu a reali-
dade dos fatos, e de forma autoritária pretendeu
restringir a discussão apenas ao problema da
remuneração, quando na verdade está em curso
o desmonte e sucateamento das principais insti-
tuições republicanas do País.
O Fórum Nacional Permanente de Carrei-
ras Típicas de Estado - FONACATE repudia a edi-
ção do Decreto nº 7777/12 e todas as tentati-
vas do Governo Federal em esvaziar o legítimo
direito de greve dos servidores públicos, inclusi-
ve ante a falta de regulamentação mesmo após
mais de 20 anos do advento da Constituição Fe-
deral de 1988; os ataques gratuitos na mídia
nacional a algumas carreiras federais, especial-
mente com a qualificação de “sangue azul” aos
servidores públicos aprovados nos concursos
públicos mais complexos do País; a exposição
Página 4 Jornal da Asbin
SERVIDOR
Fonacate divulga moção de apoio às Carreiras
Página 5 Jornal da Asbin
SERVIDOR
pública nominal dos contracheques e até mes-
mo os ataques pessoais a alguns dirigentes as-
sociativos ou sindicais, realizados por um Gover-
no intransigente e capaz de usar todas as armas
para desqualificar os funcionários públicos por
meio de informações falsas para a imprensa –
caminho fácil para jogar a sociedade contra os
servidores públicos.
Na verdade, o Governo Federal dá as cos-
tas à necessidade da valorização das Carreiras
de Estado, que são fundamentais para que o
País possa realizar um efetivo combate à inefici-
ência, à corrupção e aos mecanismos de captu-
ra do Estado.
A defesa desses interesses tão relevantes
para o País não depende apenas e tão somente
do esforço daqueles que compõem as Carreiras
de Estado, mas, sobretudo, do compromisso po-
lítico, nos mais altos níveis de cada um dos três
poderes da República. Todavia, o Governo Fede-
ral deixa de valorizar a importância do concurso
público, das garantias e condições de trabalho e
da justa remuneração – para se manter e atrair
os melhores talentos profissionais para o Estado
–, para promover a desvalorização do servidor
público de carreira, como, por exemplo, com a
criação da Previdência Complementar do Servi-
dor Público e o aparelhamento do Executivo Fe-
deral com aproximadamente 24.000 cargos em
comissão de livre nomeação, cargos estes que
receberão 25% de reajuste nos seus valores.
O Fórum Nacional Permanente de Carrei-
ras Típicas de Estado - FONACATE expressa pu-
blicamente seu apoio incondicional à União das
Carreiras de Estado (UCE), solidarizando-se com
as suas lideranças e servidores não valorizados
devidamente pelo Governo Federal e reassume
o compromisso de buscar a valorização das car-
reiras estratégicas, devido a sua importância no
papel do Estado na condução do desenvolvimen-
to econômico e social sustentado, e de promo-
ver a contínua participação da sociedade civil
organizada no controle e na avaliação das deci-
sões e atos públicos.
Brasília, 17 de setembro de 2012.
Compõem este Fórum:
AACE – Associação dos Analistas de Comércio
Exterior
ADEPOL – Associação dos Delegados de Polícia
do Brasil
ADPF – Associação Nacional dos Delegados de
Polícia Federal
AFIPEA – Associação dos Funcionários do IPEA
ANER – Associação Nacional dos Servidores Efe-
tivos das Agências Reguladoras Federais
ANESP – Associação Nacional dos Especialistas
em Políticas Públicas e Gestão Governamental
ANFFA SINDICAL – Sindicato Nacional dos Fis-
cais Federais Agropecuários
ANFIP – Associação Nacional dos Auditores-
Fiscais da Receita Federal do Brasil
ANMP – Associação Nacional dos Médicos Peri-
tos da Previdência Social
AOFI – Associação Nacional dos Oficiais de Inteli-
gência
APCF – Associação Nacional dos Peritos Crimi-
nais Federais do Departamento de Polícia Fede-
ral
ASSECOR – Associação Nacional dos Servidores
da Carreira de Planejamento e Orçamento
ASSINAGRO – Associação Nacional dos Enge-
nheiros Agrônomos do INCRA
AUDITAR – União dos Auditores Federais de Con-
trole Externo; Entre outros.
A lista completa de entidades está no site e
fonte: Fonacate
Página 6 Jornal da Asbin
SERVIDOR
Projeto define Carreiras Típicas de Estado O texto ainda estabelece as prerrogativas
das carreiras típicas de Estado, entre as quais o
direito de não ser preso senão por ordem escrita
do Tribunal competente, salvo em flagrante de
crime inafiançável.
A Câmara analisa o Projeto de Lei
3351 /12, do deputado João Dado (PDT-SP),
que define quais carreiras são consideradas ati-
vidades típicas de Estado. A redação também
estabelece os direitos e deveres do servidor pú-
blico que exerce essas atividades.
O deputado argumenta que o projeto ga-
rante efetiva aplicabilidade a leis que preveem
critérios e garantias especiais para os casos de
exoneração de membros de carreiras exclusivas
de Estado.
Ele lembra que essas leis foram criadas no
processo de regulamentação dos artigos 41 e
169 da Constituição. “No entanto, embora esta-
beleçam critérios especiais para exoneração de
servidores estáveis dessas carreiras, de nada
valerão se não ficarem explícitas quais são as
carreiras típicas de Estado”, completou.
Todos os Poderes
Pela proposta, são consideradas atividades
exclusivas de Estado: – no âmbito do Poder Le-
gislativo, as relacionadas à atividade-fim de pro-
dução e consultoria legislativa; – as relaciona-
das à atividade-fim dos tribunais e conselhos de
Contas; – no âmbito do Poder Judiciário, as exer-
cidas pelos integrantes das carreiras jurídicas de
magistrado e as relacionadas á atividade-fim dos
tribunais; – no âmbito das funções essenciais à
Justiça, as exercidas pelos membros do Ministé-
rio Público, da Advocacia Pública e da Defensori-
a Pública, e as relacionadas às suas atividades-
fim; – no âmbito do Poder Executivo, as exerci-
das pelos militares; policiais federais; policiais
rodoviários e ferroviários federais; policiais civis;
guardas municipais; membros da carreira diplo-
mática e fiscais de tributos; e as relacionadas às
atividades-fim de fiscalização e arrecadação tri-
butária; previdenciária e do trabalho; controle
interno; planejamento e orçamento; gestão go-
vernamental; comércio exterior; política monetá-
ria nacional; supervisão do sistema financeiro
nacional; e oficiais de inteligência.
Prerrogativas
O projeto ainda estabelece as prerrogati-
vas das carreiras típicas de Estado, entre as
quais o direito de não ser preso senão por or-
dem escrita do Tribunal competente, salvo em
flagrante de crime inafiançável; e o direito de ser
demitido do cargo somente mediante processo
administrativo, garantida ampla defesa, sendo
vedada, nesses casos, a demissão por motivo de
insuficiência de desempenho ou de excesso de
despesas com pessoal.
Tramitação
O projeto terá análise conclusiva das co-
missões de Trabalho, de Administração e Serviço
Público; e de Constituição e Justiça e de Cidada-
nia.
Fonte: Fonacate/ *Com informações Agência
Câmara
Página 7 Jornal da Asbin
SERVIDOR
Governo aumenta participação no plano de saúde em 2013 Em janei-
ro de 2013, a
União vai alte-
rar o valor de
sua participa-
ção no custeio
do plano de
saúde dos ser-
vidores fede-
rais. Os valores
terão reajustes entre 15% e 30%.
Além disso, o número de faixas
etárias vai aumentar de cinco pa-
ra dez.
Com as alterações, o piso da
participação do governo federal
passará de R$ 72 para R$ 82,83.
O teto será elevado de R$ 129
para R$ 167,50. Com a Uni-
ão pagando mais, o servidor po-
derá economizar na mensalidade
de seu plano ou buscar uma as-
sistência mais ampla sem gastar
mais. Confira ao lado os valores
da participação — atuais e novos.
A melhoria no custeio da as-
sistência médica do funcionalismo
faz parte das negociações entre o
governo e os sindicatos para in-
crementar os benefícios indiretos
do funcionalismo. Texto extraído
de: Jornal Extra/ Portal do Servi-
dor Federal/Tabela: Condsef
Crédito: Agência Senado
O Jornal da ASBIN, informativo da Associação dos Servidores da Agência
Brasileira de Inteligência, está há quatro anos informando você!
Jornal da ASBIN
Página 8 Jornal da Asbin
SERVIDOR
Abin pediu prisão de funcionário que espionava a agência,
diz Gabinete de Segurança Institucional (GSI)
O Gabinete de Segurança
Institucional (GSI), ligado à Pre-
sidência da República, informou
na manhã desta quinta-feira
(20) que a Polícia Federal pren-
deu um funcionário da Abin que
espionava a agência interna-
mente. Foi a própria Abin
(Agência Brasileira de Inteligên-
cia) que acionou a PF, depois
de verificar atividades suspeitas na estação de
trabalho ocupada pelo funcionário.
A reportagem do jornal “Correio Brazilien-
se” publicada nesta quinta informa que o espião
preso já havia conseguido “hackear” 238 se-
nhas de colegas, envolvidos em investigações
estratégicas da agência. O GSI,
responsável pela Abin, divulgou
nota em que afirma que foram
verificadas, na estação de tra-
balho ocupada pelo funcionário,
“diversas ações vetadas por
regulamentos e normas legais”.
A Abin, depois de verificar
os procedimento ilegais, acio-
nou a Polícia Federal, que prendeu o espião em
flagrante na última sexta-feira. Ele foi liberado
depois de pagar fiança. O GSI informou ainda
que a agência abriu um Processo Administrativo
Disciplinar contra o funcionário.
Fonte: G1
O Gabinete de Segurança Institucional informou que prisão foi feita pela PF
Abin convoca 2ª turma do Concurso 2010 A Agência Brasileira de Inteligência (Abin)
convocou a segunda turma de aprovados no
Concurso Público 2010 para o Curso de Forma-
ção em Inteligência (CFI), terceira e última etapa
do certame. Foram convocados 27 aprovados ao
cargo de oficial técnico de inteligência e 17 para
agente técnico de inteligência.
Os candidatos chamados agora formarão a
segunda turma de convocados do concurso. O
certame ofereceu 50 vagas para oficiais – nível
superior – e 30 para agentes – nível médio. A
primeira turma foi formada pela metade dos a-
provados de cada cargo e realizou o CFI entre
abril e junho deste ano. O Ministério do Planeja-
mento, Orçamento e Gestão (MPOG) autorizou
as convocações através de publicação no Diário
Oficial da União de 3 de outubro.
O CFI dos agentes será realizado entre 17
de outubro e 14 de dezembro. Já o curso dos
oficiais está agendado para 24 de outubro a 21
de dezembro. Os cursos serão coordenados pela
Escola de Inteligência (Esint) e realizados em
Brasília/DF. A carga-horária será de 250 horas/
aula.
A segunda turma vai ser composta pelo
restante dos aprovados, dentro do limite de va-
gas, não chamados na primeira turma. Dos 50
habilitados no concurso para oficial técnico, me-
tade foi convocada no semestre anterior para a
primeira turma e os outros 25 – além de mais
dois convocados excedentes por conta de vacân-
cias e desistências – estão sendo chamados a-
gora. A mesma lógica é seguida para os agentes
técnicos, com 15 convocados na turma inicial e
os demais fazendo parte da turma complemen-
tar junto com mais dois excedentes.
Fonte: ACOM/Abin
Página 9 Jornal da Asbin
SERVIDOR
PLANO DE CARREIRA:
ASBIN resolve datas de ingresso na Justiça
Depois de muitas discussões, várias tenta-
tivas de votação, mais dúvidas, foram definidos
prazos para entrar com ações judiciais. Ficou
estipulado como data-limite o dia 15 de março
de 2013 para que advogados apresentem estu-
dos sobre impacto de ingressar com Ação Ordi-
nária Coletiva de inclusão de servidores na car-
reira, e seu esboço, em assembleia. Só quando
forem sanadas as dúvidas, então será possível
entrar com a Ação Coletiva até dia 31 de março.
O advogado Antônio Torreão Braz Filho ex-
plica que a Administração Pública tem o poder
discricionário de modificar e fazer nova composi-
ção do seu quadro de pessoal. O Grupo de Apoio
não integra o atual Plano de Carreira por uma
decisão política da Administração. O Judiciário
não pode interferir no direito do Executivo em
extinguir cargos, mas os servidores que se senti-
rem lesados podem entrar com ação coletiva pa-
ra aplicar regras constitucionais que não esta-
vam sendo cumpridas. O Judiciário não pode de-
terminar em caráter administrativo ou político,
só, corrigir alguns aspectos.
O ponto de maior divergência foi a decisão
de entrar com uma Ação Direta de Inconstitucio-
nalidade (Adin) no Supremo Tribunal Federal.
Depois de muita polêmica, ficou decidido que o
prazo para receber os estudos é até dia 15 de
junho do ano que vem e que o seu ingresso será
definido na reunião de esclarecimento do assun-
to. A Adin seria contra o atual Plano de Carreira
que não inclui todos os servidores em atividade.
Vários colegas manifestaram insegurança quan-
to às consequências de usar essa medida.
“Pode colocar em risco as conquistas efeti-
vadas para as carreiras. Uma ação judicial que
questione a constitucionalidade ou legalidade do
Plano de Carreira será prejudicial a todos os ser-
vidores e demonstrará falta de coesão interna”,
ressalta um dos associados por meio de ofício. A
intenção era ingressar com ambas paralelamen-
te e o quanto antes, já que foram aprovadas em
assembleias distintas. O advogado Torreão não
acredita que exista impedimento ou conflito de
adentrar com ambas. Além disso, esclareceu
que não haveria prejuízo ao grupo que entrasse
com ação separadamente.
Para Torreão, será determinado pelo Su-
premo aquilo que for pedido na ação e que é difí-
cil que prejudique alguém. No máximo seriam
beneficiados apenas os que estivessem no pro-
cesso. Alguns advogados entendem que caberia
Adin na situação vivida pelos servidores da Abin.
O problema é o entendimento do STF sobre te-
ma, pois, a questão não seria inconstitucional.
Outra associada considerou que a Adin pode ser
uma decisão precipitada, já que ainda continu-
am as discussões no Ministério do Planejamento
e a própria ação não enquadra os demais cargos
nas carreiras.
Ana Carolina Madeira
Página 10 Jornal da Asbin
SERVIDOR
PEC 555 Pronta para entrar na Ordem do Dia
PEC 555/2006: Deputado responde à ASBIN O líder do Bloco Parlamentar PR/PT do B/
PRP/PHS/PTC/PSL/PRTB, deputado federal Lin-
coln Portela, enviou ofício ao presidente da AS-
BIN, no dia 21 de agosto, onde registra que vê
com muita simpatia a aprovação da Proposta de
Emenda Constitucional (PEC) 555/2006. O presi-
dente da Associação dos Servidores da Abin, AS-
BIN, Robson Vignoli, havia visitado a Câmara dos
Deputados para conseguir apoio à Proposta de
Emenda Constitucional.
O deputado federal informa que não existe
previsão para que seja apreciada no Plenário.
“Independentemente disso, asseguro que farei a
injunções junto ao Colégio de Líderes e à Presi-
dência desta Casa para que possamos concluir a
votação desta matéria no prazo mais exíguo pos-
sível”, comprometeu-se Lincoln Portela.
O presidente da ASBIN tem sido incansável
na tentativa de aprovar a PEC 555. Vignoli parti-
cipou da mobilização realizada por entidades
representativas de classe pela aprovação da
PEC, no dia 7 de agosto, no auditório Nereu Ra-
mos, da Câmara dos Deputados, em Brasília. E
tem realizado encontros com diversos setores
para alcançar o pleito.
Condsef vai ao Congresso buscar apoio à emendas para os
PL’s 4368, 4369 e 4371/12 do reajuste salarial
O presidente da Câmara dos Deputa-
dos, Marco Maia (PT/RS), enviou carta ao presi-
dente do Sindifisco Nacional, Pedro Delaru-
e, informando que a Proposta de Emenda à
Constituição (PEC) 555/06 está pronta para en-
trar na ordem do dia, aguardando apenas deci-
são do Colégio de Líderes.
A PEC 555/06 é de autoria do ex-deputado
Carlos Mota e revoga o artigo 4º da Emenda
Constitucional 41/03 para extinguir a contribui-
ção dos aposentados e pensionistas à Previdên-
cia Social. Há seis anos, sindicatos e associa-
ções que representam os servidores lutam para
que a PEC seja aprovada. *Com informações:
Jornal de Brasília /Fonacate
As assessorias jurídica e econômica da
Condsef estão trabalhando textos técnicos que
buscam a correção de problemas detectados
nos projetos de lei (PL´s) 4368, 4369 e
4371 /12, que atingem milhares de servidores e
dezenas de categorias. Os textos técnicos serão
apresentados a diversos parlamentares. O obje-
tivo é assegurar apoio para apresentação de e-
mendas que podem ser feitas até o dia 20.
A Condsef encaminhou ofício ao Ministério
do Planejamento apontando incoerências entre
os termos de acordo firmados e o texto dos PL´s
que seguiu para votação no Congresso.
Entre os pontos considerados como im-
prescindíveis para se modificar estão questões
ligadas aos servidores do Inmetro, onde o proje-
to traz a palavra IBGE onde deveria ler-se Inme-
tro. No PL, em trecho que estabelece uma agen-
da de trabalho a partir de setembro deste ano
que garante a continuidade das negociações pe-
lo atendimento das reivindicações das diversas
categorias listadas, o texto omite os servidores
do Arquivo Nacional que devem ser listados com
as demais categorias.
Fonte: Condsef
Página 11 Jornal da Asbin
SERVIDOR
ASBIN ganha ação coletiva que garante integralidade de
GDAIN e GDACABIN para aposentados
A Associação dos Servidores da Agência
Brasileira de Inteligência (ASBIN) ganhou a ação
coletiva que mantém a integralidade da Gratifi-
cação de Desempenho de Atividades de Infor-
mação e Inteligência (GDAIN) e da Gratificação
de Desempenho de Atividades Complementares
da ABIN (GDACABIN) aos aposentados filiados. A
União recorreu e conseguiu suspender os efeitos
práticos da sentença, por isso o resultado favo-
rável não altera de imediato a situação dos apo-
sentados.
A ação foi ajuizada em março de 2011
(Ação Coletiva nº 20542-73.2011.4.01.3400)
com o objetivo de impedir que a União diminuís-
se os valores pagos a título da GDAIN e da GDA-
CABIN na ocasião da aposentadoria. Eles deveri-
am receber as gratificações nos valores corres-
pondentes aos percebidos em sua última remu-
neração enquanto ativos. Caso o Juízo não aco-
lhesse tal pedido, a Associação requereu que, ao
menos, fosse garantido a seus filiados, quando
aposentados, o direito de receber as gratifica-
ções no valor correspondente à avaliação de de-
sempenho institucional do órgão de lotação.
Em julho de 2012, foi publicada sentença
e o pedido da ASBIN, julgado procedente para
condenar a União ao pagamento das gratifica-
ções atuais e futuros aposentados e pensionis-
tas com direito à paridade e à integralidade.
Também concordou que o valor seja correspon-
dente ao recebido pelo servidor em sua última
remuneração enquanto ativo. E, ainda, determi-
nou que a União efetue o pagamento das parce-
las correspondentes à diferença entre o que os
inativos receberam e o que deveriam ter recebi-
do em relação à GDAIN e à GDACABIN.
O juiz reconheceu o direito dos filiados à
Associação, substituídos neste processo, à pari-
dade e à integralidade com os ativos, conforme
garante a Emenda Constitucional nº 47/2005.
Porém como a União recorreu, apresentou recur-
so que suspende os efeitos. A Associação conti-
nua na luta para que os aposentados possam
receber as gratificações integralmente.
Pane na telefonia atinge ASBIN por pouco tempo A Associação dos Servido-
res da Agência Brasileira de Inte-
ligência, ASBIN, informa que
desde segunda-feira (24) o siste-
ma de telefonia da associação
entrou em pane devido a uma
queda de raio nas proximidades.
A falta de sinal de telefonia fixa
impede os aparelhos ligados às
operadoras de fazer ou receber
chamadas. Todas as providên-
cias foram tomadas e logo o sis-
tema foi reestabelecido.