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GRÉCIA ANTIGA Grécia Antiga é o termo geralmente usado para descrever, em seu período clássico antigo, o mundo grego e áreas próximas (como Chipre, Anatólia, sul da Itália, da França e costa do mar Egeu, além de assentamentos gregos no litoral de outros países —; como o Egito. Não existe uma data fixa ou sequer acordo quanto ao período em que se iniciou e terminou a Grécia Antiga. O uso comum situa toda história grega anterior ao império romano como pertencente a esse período, mas os historiadores usam o termo Grécia Antiga de modo mais preciso.

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  • GRCIA ANTIGA

    Grcia Antiga o termo geralmente usado para descrever, em seu perodo clssico antigo, o mundo

    grego e reas prximas (como Chipre, Anatlia, sul da Itlia, da Frana e costa do mar Egeu, alm de

    assentamentos gregos no litoral de outros pases ; como o Egito.

    No existe uma data fixa ou sequer acordo quanto ao perodo em que se iniciou e terminou a Grcia Antiga. O uso comum situa toda histria grega anterior ao imprio

    romano como pertencente a esse perodo, mas os historiadores usam o termo Grcia Antiga de modo

    mais preciso.

  • GRCIA ANTIGA

    Alguns escritores incluem o perodo minico e o perodo micnico (entre 1600 e 1100 a.C.) dentro da

    Grcia Antiga, enquanto que outros argumentam que essas civilizaes eram to diferentes das culturas

    gregas posteriores que, mesmo falando grego, devem ser classificadas parte.

    Tradicionalmente, a Grcia Antiga abrange desde os

    primeiros Jogos Olmpicos em 776 a.C. (alguns historiadores estendem o comeo para1000a.C.) at

    morte de Alexandre, o Grande em 323 a.C.

  • PERODO PR-HOMRICO: Civilizao Creto-Micnica (cretenses +

    aqueus); Cretenses: comrcio martimo, talassocracia

    (poder nas mos de elite comerciante), escrita silbica (Linear A e Linear B), destaque para as mulheres;

    Micnicos: Grcia Continental aqueus. Conquistaram os cretenses, porm assimilaram alguns de seus valores culturais;

    Instalao dos vrios povos que formaram a Civilizao Grega: Aqueus, Elios, Jnios e Drios (violncia); 1 Dispora (Ilhas do Mar Egeu e sia

    Menor) formao de colnias.

  • M I C E N A S C O R R E S P O N D E A O P E R O D O M A I S A N T I G O D A A R T E

    G R E G A .

    Micenas

  • Caracterizou-se principalmente pelo desenvolvimento da arquitetura, tendo como modelo o megaron micnico (sala

    central do palcio de Micenas); contrariamente arquitetura minica, a micnica possui um forte sentido militar

    onde se observam fortalezas rodeadas de muralhas edificadas em pedra com grande

    preciso.

  • Micenas Acrpoles, cidadelas e muralhas ciclpicas

    Detalhe das muralhas ciclpicas da cidadela de Micenas. Data: -1250.

    Photo by Janice Siegel, 1998.

    Galeria da muralha ciclpica de

    Tirinto, Grcia. Data: -1300/-1200.

  • Cidades fortificadas. O povo cretense era mercador, os micnicos so guerreiros. Dspotas

    e senhores feudais detm o poder.

  • A porta dos lees

  • Muralha de Tirinto

  • Muralhas de Tirinto

  • Runas da cidade: fortalezas, as pedras ciclpicas, o sentido de monumentalidade, as tumbas.

    Entrada da Porta dos Lees (1),

    muralhas ciclpicas (2), porta traseira

    (3), crculo tumular A (4), palcio (5),

    reservatrio subterrneo. O nmero 5

    assinala o ptio do palcio; E, a sala

    do trono; D, o megaron (salo

    principal) com a lareira circular

    cercada de colunas.

  • Reconstituio artstica da cidadela de Micenas, Grcia. Data: sc. -XIV.

  • Reconstruccin de Micenas, con la acrpolis y el Megarn en la parte

    superior

  • No segundo milnio a.C., Micenas foi um dos maiores centros

    da civilizao grega e uma potncia militar que dominou a maior

    parte do sul da Grcia. O perodo da histria de cerca de 1600 a

    cerca de 1100 a.C. chamado Micnico em reconhecimento

    posio de liderana de Micenas

    As runas da

    Acrpole de Micenas

  • A Porta dos Lees, acesso norte da

    acrpole de Micenas. Data: -1250.

  • Reconstituio artstica da cidadela de Tirinto. Data: -

    1350/-1200. Annimo.

  • Runas do palcio minico de Kato Zakros, Creta, visto

    do noroeste. Data: -1700/-1450.

  • A planta dos palcios

    micnicos era mais

    organizada que a

    dos palcios cretenses.

    Havia em geral uma sala

    principal mgaron],

    habitualmente ampla e

    decorada com afrescos de

    cores vivas, onde ficava o

    trono do "rei" micnico.

    Outros aposentos de

    desenho

    regular comunicavam-

    se com ele, e de um ptio

    interno chegava-

    se ao mgaron atravs de

    um ou mais prticos

    colunados.

  • Megaron Micnico

    Antigo megaron micnico, sala central dos palcios de Micenas a partir da qual concretizaram os estilos

    arquitetnicos do que seria o tradicional templo grego

    O megaron uma construo retangular com as paredes mais longas se projetando para formar um prtico em frente a um dos lados menores, onde h uma entrada.

    Pode haver pilares para sustentao do teto. O mais antigo megaron conhecido o da fase pr-cermica B (-

    7000/-6000) de Jeric, na srio-palestina.

  • Generalmente se

    afirma que

    el Megarn es el

    antecedente directo del

    templo griego clsico y

    aunque desde un punto

    de vista tipolgico

    existen ciertas

    similitudes, no

    debemos obviar las

    enormes diferencias en

    cuanto a funcin y

    simbologa que

    presentan estas dos

    construcciones.

  • Megaron micnico

  • Megaron

    Runas atuais do mgaron do palcio de Micenas (Arglida). Data: -1400/-1350.

  • Megaron Do Palcio de Nestor

    Reconstituio artstica com base em achados

    arqueolgicos.

    Quase todos os espaos do aposento tm algum tipo de decorao. As

    paredes esto recobertas de afrescos

    com lees, grifos e outros animais.

  • Vista lateral esquerda da "Sala do trono" de Cnossos e bacia

    lustral. Palcio de Cnossos, Creta. Data: -1450. Mgaron do "Palcio de Nestor". Reconstituio

    artstica com base em achados arqueolgicos em Anos

    Englianos. Data: -1300/1200. Desenho: De Jong, 1960.

  • Reconstituio de um mgaron - "Palcio de Nestor" em Pilos

  • Aunque la palabra

    megarn significa

    el gran saln, los ejemplos micnicos

    eran construcciones

    de modesto tamao

    (24x12m en el caso

    de Micenas), de una

    nica planta y

    formadas por un

    prtico de dos

    columnas, un

    estrecho vestbulo y

    la sala principal con

    coronada por una

    entrada de luz

    central.

  • Fundaes de uma casa particular localizada do lado de fora das muralhas

    ciclpicas da cidadela de Micenas. Data: c. -1250.

    Esboo da planta de uma casa

    particular de Korakou, Grcia.

    Data: -1550/-1100.

    Palcios e casas particulares Palcios e casas particulares

    Casas particulares

  • Ao redor dos palcios, no interior da cidadela, e tambm do

    lado de fora, junto s muralhas, haviam vrias casas de planta

    retangular e diversos cmodos, um deles habitualmente com

    lareira.

  • Modelo de terracota de uma casa minica de Archanes, Creta,

    vista por um dos lados. Data: -1700/-1600. Iraklion Museum.

  • As paredes eram de tijolo seco ao Sol, barro comprimido reforado com cascalho, vigas de madeira, ou uma

    combinao disso; as fundaes eram de pedra, ou de simples cascalho misturado com barro.

    O telhado era provavelmente plano, composto de uma estrutura de madeira recoberta de reboco ou terra - casas

    dos cidados mais ricos e influentes da sociedade micnica; os mais pobres viviam em cabanas de um ou

    dois cmodos situadas fora das muralhas.

    O cho era de terra batida e o telhado, plano, era em geral recoberto de palha.

  • Crculos tumulares e tmulos-tholos

  • Crculos tumulares e tmulos-tholos

    Tholos, ou tholoi no plural, so

    monumentos megalticos tambm

    chamados de monumentos de

    falsa cpula. Os tholoi, apesar de

    terem tambm uma cmara e

    corredor diferem dos dlmens pela

    forma como foram construdos..

  • Em vez de terem uma laje de

    grandes dimenses a cobrir a

    cpula, apresentam apenas

    pequenas lajes de xisto, o que

    tornava a cpula da cmara

    menos resistente.

    Para diminuir o perigo de

    abatimento, utilizava-se por vezes

    um pilar de madeira para

    sustentar a cpula.

    Apresentam tambm o corredor

    formado por esteios ou por

    pequenas lajes, formando uma

    espcie de muro.

  • Abbada "cnica" de um tmulo tholos vista

    do interior e a partir de baixo. Pilos, Grcia.

    Data: -1350/-1100. Foto: Janice Siegel, 1999.

    Interior de um tmulo de cmara (tholos), o "Tmulo do Leo" de Micenas.

    Data: -1350. Foto: Janice Siegel, 1998.

  • Vista parcial do Crculo Tumular A de Micenas. Data: -1550/-1500.

  • O "Tesouro de Atreu"

    Destacaram-se, durante o Perodo Micnico, as estruturas fnebres, as

    cidadelas e os palcios; as casas particulares no apresentavam

    nenhuma caracterstica especial.

    Vista area do "tesouro de Atreu", o maior dos tholoi funerrios de

    Micenas. Data: -1300/-1250.

    O sugestivo nome desse tmulo foi dado por Schliemann,em 1876-1877, quando a descobriu; na realidade, a estrutura no tem

    absolutamente nada a ver com o lendrio Atreu, pai dos heris

    homricos Agammnon e Menelau.

  • O tesouro de Atreu O Tesouro de Atreu foi construdo no sculo XIII a.C. constitudo

    por uma falsa cpula de 14,6 m de dimetro e 13,5 m de altura,

    qual se tem acesso por um corredor em falsa abbada, com 10,5 m

    de altura.

    A entrada tambm se d por uma estrutura em falsa abbada cujo

    formato encontrado em algumas estruturas do Egito antigo.

    Nenhum outro edifcio de Micenas possui um acabamento to

    refinado, com um corte to preciso dos blocos de rocha.

    em planta e trs cortes.

    http://www.mcad.edu/AICT/html/ ancient/AEG/AEG020.html

    em planta e trs cortes.

    http://www.mcad.edu/AICT/html/ ancient/AEG/AEG020.html

  • O tesouro de Atreu

  • Entrada de um tholos micnico. Tmulo de

    Clitemnestra, Micenas. Data: c. -1300. Vista area do "tesouro de Atreu", um dos tmulos-tholos de

    Micenas. Data: -1300/-1250. Foto: Janice Siegel, 1998.

  • Atreu, o pai de Agammnon, foi assassinado por Egisto, que se

    apoderou do trono de Micenas e governou juntamente com o

    seu pai Tiestes.

    Durante este perodo, Agammnon e Menelau procuraram

    refgio em Tndaro, rei de Esparta. Casaram-se com as filhas de

    Tndaro, Clitemnestra e Helena, respectivamente...

    Contudo, a histria da famlia

    de Agammnon, indo at ao

    lendrio rei Plops, tinha sido

    manchada por violao,

    assassnio, incesto, e traio.

    Os Gregos acreditavam que este

    passado violento lanou

    infortnios sobre a inteira Casa

    de Atreu.

  • Agammnon e Clitemnestra

    tiveram cinco filhos: quatro

    filhas, Ifignia, Electra,

    Cristemis (alguns dizem que

    era um rapaz, perfazendo trs

    filhas e dois filhos), e Ifianissa

    e um filho, Orestes.

    Menelau sucedeu Tndaro em

    Esparta, enquanto

    Agammnon, com a ajuda do

    irmo, expulsou Egisto e

    Tiestes para recuperar o reino

    do seu pai.

    Ele alargou os seus domnios

    pela conquista, e tornou-se no

    prncipe mais poderoso da

    Grcia..

  • Homero foi o primeiro grande poeta

    grego que teria vivido h cerca de 3500

    anos, consagrou o gnero pico com as

    suas grandiosas obras: A Ilada e a

    Odissia.

    Nada se sabe seguramente da sua

    existncia; mas a crtica moderna

    inclina-se a crer que ele ter vivido no

    sculo VIII a.C., embora sem poder

    indicar onde nasceu nem confirmar a

    sua pobreza, cegueira e af de viajante,

    caracteres que tradicionalmente lhe

    tm sido atribudos.

    A opinio predominante ao longo dos

    sculos afirma a unidade das duas

    obras picas, embora admita que

    talvez tenham sido elaboradas atravs

    de um fundo original primitivo.

  • A Guerra de Tria

    Contada nos poemas a Ilada e a

    Odisseia, atribudos a Homero,

    envolve o contexto de poca e

    mitologia.

    So os tempos homricos.

    uma importante fonte de estudo

    do perodo arcaico grego.

  • Expanso territorial

    A Guerra de Tria marcou a expanso dos gregos no

    domnio do mares. Constituindo-se numa talassocracia.

    A chegada dos drios de forma violenta, provocou a

    desorganizao da vida poltica, econmica e migraes

    populacionais (a primeira dispora grega).

  • ARQUEOLOGIA

    Muito se discutiu respeito do escrito de Homero, porm acredita-se que Tria (Ilion) existiu na

    regio noroeste da Turquia, prximo ao estreito de Dardanelos.

    O alemo Heirich Schliemann encontrou runas na plancie de Hissarlick, e proclamou a descoberta de

    TRIA.(+)

  • Sitio arqueolgico

  • Heinrich Schielemann

  • Arqueologia

    No local de escavao de Heinrich Schielemann foram encontradas vrias

    camadas com cidades superpostas.

    Os estudos sugerem que a Tria de Homero seja a 6 ou a 7 camada desvendada.

    Os estudos dos detalhes das defesas da

    cidade (muros, portes) e tipos de construo, favorecem essa hiptese.(+)

  • Projeto das escavaes

  • Tria

  • Projeto das Escavaes

  • Stios

    I - 3000 aC - vila neoltica - estrutura elementar. II - 2500 a 2000 a.C. - pequena cidade com grande

    Castelo. III IV V - 2000 a 1500 a.C. - 3 vilas destrudas

    pouco aps fundao. VI - 1500 a 1250 a.C. - Grande cidade fortificada,

    destruda por terremoto. VII 1500 - 1200 a.C. - Difcil de separar do estrato

    VI devido ao incndio (Homrico). VIII Colnia - sculo VII a.C. - grega sem

    fortificao. IX - Colnia- sculo IV Romana. (+)

  • POSSIBILIDADE DA GUERRA TER SIDO REAL

    Devemos esclarecer que, nos termos do escrito de Homero, temos que ter f, devido

    s intervenes divinas.

    O Local foi encontrado.

    Agamenon e Menelau so da realeza histrica da Grcia.(Casa de Atreu)

    A Grcia dominou todo mar Egeu.

    A luta por domnio era a regra geral nos tempos antigos.

  • Possibilidade real

    O motivo Homrico, O rapto de Helena, pode ser puro romance dentro do contexto

    de dominao.

    Os tipos de armas e tipos de combates narrados por Homero esto dentro de uma lgica vivel, mesmo quando analisada sob

    programas computadorizados - vide anlises de militares americanos. (+)

  • CAVALO DE TRIA

    O famoso e emblemtico Presente de Grego, foi testado e militarmente

    considerado vivel.

    As anlises computadorizadas das foras existentes no conflito, indicam um empate

    terico, o que, justificaria o longo perodo de cerco ( 10 anos).

  • Estudo das Tticas

    Historiadores e militares de West Point nos EUA nos ilustram.

    Estudos sobre a possibilidade da eficcia e realidade do cavalo.

    Achados de reservas hdricas.

    Analise das armas.

  • Cavalo de Tria

  • A Guerra de Tria

    Segundo o poeta Homero a guerra foi causada pelo

    rapto da princesa Helena de Troia (esposa do lendrio

    rei Menelau), por Pris (filho do rei Pramo).

    Isso ocorreu quando o prncipe troiano foi a Esparta,

    em misso diplomtica, e acabou apaixonando-se por

    Helena.

    Pris havia recebido de Afrodite a recompensa de ter a

    mulher mais bonita do mundo, que era Helena.

    .

  • A Guerra de Tria

    O rapto deixou Menelau enfurecido, fazendo com que este

    organizasse um poderoso exrcito. O general Agamenon foi

    designado para comandar o ataque aos troianos. Atravs do mar

    Egeu, mais de mil navios foram enviados para Troia.

    A lenda conta que a deusa (ninfa) do mar Ttis era desejada

    como esposa por Zeus e por Poseidon.

    Porm, Prometeu fez uma profecia que o filho da deusa seria

    maior que seu pai, ento os deuses resolveram d-la como

    esposa a Peleu, um mortal j idoso, tencionando enfraquecer o

    filho, que seria apenas um humano.

  • A Guerra de Tria

    O filho de ambos foi Aquiles, e sua me, visando fortalecer sua

    natureza mortal, o mergulhou quando ainda beb nas guas do

    mitolgico rio Estige.

    As guas tornaram o heri invulnervel, exceto no calcanhar, por

    onde a me o segurou para mergulh-lo no rio (da a expresso

    "calcanhar de Aquiles", significando ponto vulnervel).

    Aquiles se torna o mais poderoso dos guerreiros, porm, ainda

    mortal. Mais tarde, sua me profetisa que ele poder escolher

    entre dois destinos: lutar em Troia e alcanar a glria eterna,

    mas morrer jovem, ou permanecer em sua terra natal e ter uma

    longa vida, porm ser logo esquecido. Aquiles escolhe a glria.

  • Ttis - cerca 510500 a.C

  • Ttis e Aquiles Johann Balthasar Probst

  • Aquiles (escultura grega)

  • Aquiles (pouco convincente.....filme)

  • Para o casamento de Peleu e Ttis todos os deuses foram convidados, menos ris (ou Discrdia).

    Ofendida, a deusa compareceu invisvel e deixou mesa um pomo de ouro com a inscrio " mais

    bela".

    As deusas Hera, Atena e Afrodite disputaram o ttulo de mais bela e o pomo.

    Zeus no quis ser o juiz, para no descontentar duas das deusas, ento ordenou que o prncipe

    troiano Pris, poca sendo criado como um pastor ali perto, resolvesse a disputa.

    A Guerra de Tria

  • Eris

  • Para ganhar o ttulo de "mais bela", Atena ofereceu a Pris poder na batalha e sabedoria, Hera ofereceu riqueza

    e poder e Afrodite, o amor da mulher mais bela do mundo.

    Pris deu o pomo a Afrodite, ganhando sua proteo e o dio das outras duas deusas contra si e contra Troia.

    A mulher mais bela do mundo era Helena, filha de Zeus e

    de Leda, esposa de Menelau, rei de Esparta, que a conquistara disputando contra vrios outros reis

    pretendentes com a ajuda de Ulisses (Odisseu) rei de taca e Agamenon rei supremo de Micenas e de toda a Grcia, tendo todos jurado lealdade ao marido de Helena

    e sempre proteg-la, qualquer que fosse o vencedor da disputa.

    A Guerra de Tria

  • Hera

    Escultura de Hera no Louvre, uma cpia

    romana do original helenstico.

  • Zeus e Hera

    Carraci Sec XVI

  • Atena

    Atena, cpia romana de original grego

    atribudo a Fdias.Museu do Vaticano

  • Leda e o Cisne Leonardo da Vinci 1503/1504

  • Leda e o Cisne Corregio 1531/1532

  • A lenda

    Juno, Vnus e Atena estariam dispostas a se digladiar pelo prmio!

    Vnus ofereceu a Pris a mulher mais bela do mundo: Helena, esposa de Menelau e

    levou o trofu, e tornou-se a Deusa da Beleza e do amor.

    Menelau rei de Esparta, irmo do Rei Agamenon exigiu vingana, esse o motivo

    Homrico da guerra.

  • Vnus, escolhida de Pris segundo Botticelli

  • Helena de Tria Evelyn de Morgan 1898

  • Quando Pris foi a Esparta em misso diplomtica, apaixonou-

    se por Helena e ambos fugiram para Troia, enfurecendo

    Menelau. Este foi pedir ajuda a seu irmo que, a conselho de

    Nestor (rei de Pilos), um de seus conselheiros, apelou aos

    antigos pretendentes de Helena, lembrando o juramento que

    haviam feito.

    Agamenon ento assumiu o comando de um exrcito de mil

    navios e atravessou o mar Egeu para atacar Troia com o auxlio

    de Ulsses (que fingiu-se de louco para no ir a guerra sabendo

    que se partisse passaria 20 anos sem regressar a seu reino),

    levando consigo grandes guerreiros como Aquiles, Ajax, o

    pequeno Ajax, Diomedes, Idomeneu entre outros.

    A Guerra de Tria

  • As naus gregas desembarcaram na praia prxima a Troia e

    iniciaram um cerco que iria durar dez anos e custaria a vida a

    muitos heris de ambos os lados. Dois dos mais notveis heris

    a perderem a vida na guerra de Troia foram Heitor(que foi

    morto por Aquiles por vingana por ter matado seu primo

    Ptroclo) e Aquiles.

    Finalmente, a cidade foi tomada graas ao artifcio concebido

    por Odisseu (Ulisses): fingindo terem desistido da guerra, os

    gregos embarcaram em seus navios, deixando na praia um

    enorme cavalo de madeira, que os troianos decidiram levar para

    o interior de sua cidade, como smbolo de sua vitria, apesar das

    advertncias de Cassandra.

    A Guerra de Tria

  • Agammnon descoberta por Schielemann

  • Ao

    As armas dos Gregos eram insuficientes contra os muros de defesa de Tria.

    O CERCO, provocou incurses troianas de contra-ataques e de sobrevivncia, e nesses episdios, sangrentas batalhas que, na hora

    da definio sofriam interveno divina, prolongando ainda mais a guerra. (+)

  • Ao

    Famosa a incurso Troiana que queimou parte da frota grega e matou Ptroclo.

    Aquiles que estava farto da guerra ao ver seu amigo morto, retorna aos combates e mata Heitor.

    Priamo necessita implorar pelo corpo e enterro digno do filho.

  • TABLAS

    Como no jogo de xadrez, quando ningum consegue vencer, prope-se: Tablas!

    Sem conseguir a vitria, atravs de uma batalha invasora, os gregos tramam um engodo: O Cavalo

    de Tria.

    Construdo com os destroos de navios destrudo pelos troianos, uma inovao de estratgia de

    batalha imaginada. (+)

  • A Queda de Tria.

    Aceitando o presente, os troianos carregam o Cavalo para o interior de sua

    cidade.

    O plano dera certo e os gregos abrem as portas de Tria e a invaso foi inevitvel.

    Uma flecha caprichosa, acerta o tornozelo e mata Aquiles.

    A destruio de Tria confirma a dominao dos gregos sobre o Mar Egeu.

  • noite, quando todos dormiam, os soldados gregos, que se

    escondiam dentro da estrutura oca de madeira do cavalo, saram

    e abriram os portes para que todo o exrcito (cujos navios

    haviam retornado, secretamente, praia), invadisse a cidade.

    Apanhados de surpresa, os troianos foram vencidos e a cidade

    incendiada. As mulheres (inclusive a rainha Hcuba, a princesa

    Cassandra e Andrmaca, viva de Heitor) foram escravizadas.

    O rei Pramo e a maioria dos homens foram mortos (um dos

    poucos sobreviventes foi Eneias, prncipe de Lirnesso que fugiu

    de Troia carregado seu pai Anchises, j idoso, sobre os ombros).

    A Guerra de Tria

  • E assim, Menelau

    recuperou sua esposa,

    Helena (tendo

    matado Difobo, com

    quem ela se casara, aps

    a morte de Pris), e levou-

    a de volta a Esparta.

    Agamnon foi morto por

    sua esposa que lhe roubou

    o trono e Odisseu como

    profetizado passou com o

    fim da guerra (que durou

    dez anos) mais dez anos

    vagando pelo mar,

    Procisso do Cavalo de Troia, 1773,

    leo sobre tela

    por Giovanni Domenico Tiepolo

  • at chegar a taca vestido

    de mendigo para provar a

    fidelidade de Penlope, sua

    esposa, que estava cheia

    de pretendentes ao

    casamento e

    consequentemente ao

    trono, porem ela os

    enganara durante 20 anos

    at o retorno de seu marido

    que ao descobrir tudo o que

    se passou em sua

    ausncia, matou seus

    inimigos com a ajuda de

    seu filho

    Procisso do Cavalo de Troia, 1773,

    leo sobre tela

    por Giovanni Domenico Tiepolo

  • Escultura

    Apesar da forte influncia cretense, a arte micnica desenvolveu elementos peculiares, distanciando-se

    das influncias orientais; do Antigo Egito receberam influncias relacionadas com o culto dos mortos,

    nomeadamente no que diz respeito construo de cmaras funerrias em pedra;

    - A escultura foi uma modalidade pouco praticada. Destacam-se os relevos tumulares, cujos temas

    eram cenas de caa e guerra, com as populares espirais interligadas;

  • Escultura

    as esculturas em pequena escala, em terracota pintada, como as "deusas do lar" - phi e psi (figuras femininas de p, em diversas atitudes, e com grande

    estilizao) e as "deusas domsticas" (estatuetas femininas pintadas, de base cilndrica, traos estilizados e braos levantados, e pequenas figuras de animais com

    desenhos pintados)

    e ainda as esculturas em grande escala associadas arquitetura (como a Porta dos Lees, em Micenas,

    onde se vm dois lees virados para uma coluna micnica, inseridos na muralha defensiva. Neste

    exemplo so notrias as semelhanas com a tradio da escultura mesopotmica, pela imponncia e severidade

    formal);

  • P O R T A D A S L E O A S

  • Escultura Micnica

    Alm dos poucos exemplos sobreviventes da escultura micnica em grande escala,

    as obras mais importantes so os relevos esculpidos em pedra e marfim e as

    estatuetas moldadas em argila e terracota.

    Cabea de

    mulher. Escultura

    de gesso de

    Micenas. Data: -

    1300/-1200.

    Atenas, National

    Archaeological

    Museum.

    O "senhor de

    Asine".

    Cabea de

    terracota de

    sine. Data: -

    1300/-1200.

    The Museum

    of Nauplia.

  • Simplicidade, austeridade, singeleza, conteno das expresses religiosas, ausncia de ornamentos, formas minimalistas

    Perodo denominado Cyclades:

    dolos esculpidos em mrmore que vo de poucos centmetros ao tamanho natural, com caractersticas abstratas: a cabea um ovide e o nico relevo o nariz;

    Pequenas figuras de homens tocando lira ou flauta e mulheres segurando crianas.

  • Estatuetas femininas do Neoltico

    Deusa-me neoltica. Estatueta de argila

    de Nea Nikomedia, Macednia.

    Data: -6000. Veroia, Archaeological Museum.

    Informaes Suplementares

    A presena de estatuetas femininas com traos

    esquemticos e sinais de gravidez em diversos stios

    neolticos sugere um paralelismo entre a fertilidade da

    mulher e a fertilidade da terra, essencial para uma

    cultura economicamente baseada na agricultura.

    Devido s ndegas proeminentes, so muitas vezes

    ditas "esteatopgeas" palavra grega que significa, literalmente, "de bumbum gordo" .

    Essas figuras so em geral muito semelhantes s das

    "vnus" paleolticas, possivelmente associadas

    abundncia e renovao da natureza selvagem em

    que viviam os caadores-coletores primitivos.

    As primeiras ocorrncias dessa natureza em territrios

    gregos datam do VI milnio a.C., aproximadamente. A

    estatueta de Nea Nikomedia, uma das mais antigas,

    foi descoberta em territrio posteriormente ocupado

    pela Macednia. Os olhos amendoados da estatueta e

    a arquitetura geral da imagem lembram exemplares

    de deusas-mes encontrados em Hacilar, Anatlia;

    esse um dos indcios de que os colonizadores

    neolticos da Grcia podem ser oriundos dessa regio.

  • Compare essa representao de rtemis com uma antiga estatueta

    neoltica e com outras representaes da senhora dos animais.

    Deusa-me de atal Hik ladeada de animais A senhora dos animais

  • Deusa-me neoltica

    Estatueta feminina de mrmore das Cclades.

    Data: -4500/-4000. New York, Metropolitan

    Museum of Art.

  • 6500 / 1550 - Arte Pr-Helnica Grcia Continental

    Obras de arte das culturas egias anteriores aos primeiros gregos, ou

    contemporneas.

    Reconstituio de figura humana

    com forma semelhante a um

    "canguru". Otzaki Magoula,

    Tesslia. Data: c. -5000.

    Deusa-me e criana

    de Sesklo

    Mulher amamentando

    criana. Estatueta de

    argila da acrpole de

    Sesklo. Data: -4300/-

    3300. Atenas, National

    Archaeological Museum.

  • Homem sentado com falo ereto.

    Estatueta de argila da Tesslia. Data: -

    3300/-2500). Atenas, National

    Archaeological Museum.

  • CHIPRE, CRETA, CCLADES

    dolo de pedra em forma de falo. Caverna de Pelektia,

    Zakros (Creta). Data: -5000/-2600. Cnia,

    Archaeological Museum.

    Vaso de pedra da Caverna Yerospilia, Creta. Data: -

    5000/-2600. Cnia, Archaeological Museum.

  • Vaso de Cnia, Creta. Data: -5000/-2600. Cnia,

    Archaeological Museum.

    Figura humana assexuada com traos faciais

    esquemticos. Estatueta de andesita de Omodos,

    Chipre. Data: -5800/-2300. Nicosia, Cyprus Museum.

  • Bronze Antigo - CCLADES

    A primeira fase da Idade do Bronze, denominada Bronze Antigo, comeou no

    Egeu em -3000 e terminou por volta de -2000. Eis algumas obras de arte desse

    perodo:

    Vaso cicldico moldado em forma de urso

    e decorado com motivos geomtricos.

    Siros. Data: -2500/-2200. Atenas, National

    Archaeological Museum.

    "Frigideira" cicldica

    Utenslio de terracota

    conhecido por

    "frigideira". Siros,

    Cclades. Data: -2500/-

    2200. Atenas, National

    Archaeological Museum.

  • Auleta cicldico

    Um auleta (tocador de aulos). Estatueta de mrmore

    da ilha de Keros (Cclades). Data: -2400/-2200.

    Atenas, National Archaeological Museum.

    O harpista sentado

    Homem sentado tocando harpa. Estatueta de mrmore das

    Cclades. Data: -2800/-2700. New York, The Metropolitan

    Museum of Art.

  • Estatueta feminina das Cclades

    Estatueta feminina de mrmore atribuda ao Mestre

    de Bastis, do tipo "Spedos tardio". Data: -2600/-2400.

    New York, The Metropolitan Museum of Art.

    Vasos cicldicos de mrmore

    Vaso de mrmore de Akrotiri, Thera (Cclades). Data: -

    3000/-2800. Thera Museum.

  • Duas deusas com uma criana. Estatueta de marfim de

    Micenas. Data: -1500/-1400. Atenas, National Archaeological

    Museum.

    Grifo atacando veados. Pequena escultura em

    marfim de uma pyxis (caixa de cosmtico). Tmulo

    da acrpole de Atenas. Data: -1400/-1300. Atenas,

    Stoa of Attalus Museum.

  • Estela micnica com espirais e cena de

    caa. Relevo de calcreo encontrado

    acima do tmulo de poo V. Micenas,

    Crculo Tumular A. Data: -1550/-1500.

    Atenas, National Archaeological

    Museum.

    "Boneca" micnica. Estatueta

    feminina de terracota de

    Micenas. Data: -1300/-1200. The

    Museum of Nauplia.

    "dolo" micnico. Estatueta

    feminina de terracota de

    Micenas. Data: -1300/-1200.

    The Museum of Nauplia.

  • Pintura

    A pintura micnica teve como principais temas a representao da

    vida animal (como golfinhos, pssaros, cobras, touros e principalmente felinos,

    como o leopardo e o leo e ainda animais herldicos, como grifos) onde

    regra aparecerem com as patas dianteiras e traseiras esticadas,

    smbolo de movimento; cenas de caa, guerra, da vida cotidiana e procisses

    rituais.

  • Afresco com escudo "em

    oito". Micenas, -1300/-1200.

  • As obras de arte anteriores a -1450 mostram uma

    influncia to pronunciada da cultura minica que ,

    frequentemente, difcil separar a arte micenica da arte

    minica.

    possvel at que muitos trabalhos hoje considerados

    micnicos tenham sido criados por artistas cretenses

    que trabalharam para os ricos aristocratas da Grcia

    continental.

    O gosto dos belicosos micnicos era um tanto diferente

    do naturalismo, da vivacidade e do movimento das

    obras minicas. "

  • Fresco micnico con una joven, donde queda evidente la influencia

    cretense. Fue hallado en uno de los palacios o templos de Micenas y

    se puede contemplar en el museo de dicha ciudad. S. XIII a. e.

  • Adoravam os temas ligados caa e guerra, e tinham uma

    inconfundvel "queda" para o monumental e para a estilizao.

    Essas caractersticas dominam praticamente todas as obras

    produzidas entre -1450 e -1100.

    Regra geral: quanto mais antiga a obra de arte, mais pronunciada a

    influncia minica; quanto mais recente, mais definidas as

    caractersticas prprias dos micnicos.

    Uma frase feliz de Pedley resume bem o contraste entre as duas:

    "Enquanto a figura minica se move no espao, a micnica [apenas]

    o ocupa"

  • A arte micnica

    Obras de arte anteriores a -1450 mostram

    uma influncia to pronunciada da cultura

    minica que , frequentemente, difcil separar

    a arte grega da arte minica. possvel at

    que muitos trabalhos hoje considerados

    micnicos tenham sido criados por artistas

    cretenses que trabalharam para os ricos

    aristocratas da Grcia continental.

    O gosto dos belicosos micnicos era um tanto

    diferente do naturalismo, da vivacidade e do

    movimento das obras minicas. Adoravam os

    temas ligados caa e guerra, e tinham uma

    inconfundvel "queda" para o monumental e

    para a estilizao. Essas caractersticas

    dominam praticamente todas as obras

    produzidas entre -1450 e -1100. Duas mulheres em carruagem. Tirinto, -

    1300/-1200. Ekdotike Athenon S.A.

  • Duas Mulheres em uma Carruagem

    Duas mulheres em uma carrugem. Afresco do II

    palcio micnico de Tirintos. Data: -1300/-1200.

    Atenas, National Archaeological Museum.

    Esta cena, com a

    caracterstica rigidez e a falta de movimento, um

    excelente exemplo do estilo micnico 'puro'. A no ser

    pelas cores vivas, nada aqui lembra a alegre e naturalista

    arte minica.

  • Pintura decorativa

    As paredes dos palcios micnicos eram recobertas de figuras decorativas, pintadas com cores vivas e com dois

    grifos deitados, motivo tipicamente micnico.

  • Regra geral:

    Quanto mais antiga a obra de arte, mais pronunciada a

    influncia minica; quanto mais recente, mais definidas as

    caractersticas prprias dos micnicos. Uma frase feliz de

    Pedley resume bem o contraste entre as duas: "Enquanto a

    figura minica se move no espao, a micnica [apenas] o

    ocupa" (Pedley, 1998).

    De toda a produo artstica micnica, as obras mais notveis

    foram: os enormes tmulos de cmara abobadada, as muralhas

    das cidadelas, as enormes pinturas em cores vivas, as

    esculturas em marfim e as joias.

  • GRCIA Grcia, Cclades e Chipre

    Jarros zoomrficos

    Trs askos zoomrficos (jarros) de terracota procedentes de Idalion,

    Chipre. Datas: -1725/-1600 (E,centro), -1600/-1450 (D). New York, The

    Metropolitan Museum of Art.

    Vaso com olhos e mamilos

    Jarro com olhos e mamilos de

    Akrotiri (Tera). Data: -1600/-

    1500. Atenas, National

    Archaeological Museum.

  • GRCIA

    Fachada da 'Casa do Oeste' de Akrotiri, Tera (Cclades).

    Data: -2000/-1550.

    A cermica miniana

    Vasos minianos procedentes de Argos. Data: -2000/-

    1630.

  • Cermica do Bronze Antigo. A: Santo Onofre, -3000/-

    2500. B,C: Tria III, -2250/-2100. Um soldado troiano

    Desenho de guerreiro com capacete em forma

    de pssaro e faixa torcica. Caco de cermica

    de Tria IIc. Data: -2600/-2250.

  • GRCIA Cermica

    Jarro decorado no estilo floral do Palcio de

    Kato Zakros. Data: -1600. Herakleion,

    Archaeological Museum.

    Jarro minico decorado no estilo floral. Festos.

    Data: -1550/-1500. Iraklion, Archaeological Museum.

  • GRCIA

    Pithos com plantas e machados duplos estilizados.

    Data: -1550/-1500. Heraklion, Archaeological Museum.

    Polvo estilizado. Frasco achatado de cermica de

    Palaikastro no estilo marinho. Data: -1500/-1450.

    Iraklion Archaeological Museum.

  • Cermica neoltica de Dimini

    Vaso de cermica decorada com motivos

    geomtricos de Dimini. Data: -4300/-3300.

    Atenas, National Archaeological Museum.

    Cermica de Nea Nicomedia e Sesklo

    Vasos de cermica do Neoltico grego. A, Nea Nikomedia, -

    5800/-5300. B, Sesklo, -5300/-4400.

  • GRCIA

    Flores e plantas estilizadas. Jarro estilo palacial,

    Minico Recente de Cnossos. Data: -1300/1200.

    Iraklion, Herakleion Archeological Museum.

    Vaso ritual (rhyton) em forma de touro. Vaso

    de serpentina e madeira dourada de Cnossos.

    Data: -1500/-1450. Iraklion Archaeological

    Museum.

  • GRCIA

    Parte superior de um vaso ritual (rhyton) de serpentina de

    Hagia Triada. Data: -1500/-1450. Iraklion Archaeological

    Museum.

    Jarro de mrmore de Kato Zacros com duas asas

    amplas e elevadas. Data: -1500/-1450. Iraklion

    Archaeological Museum.

  • GRCIA Cermica :: -1550/-1100

    A decorao da cermica micnica, ao longo de cinco sculos, variou desde os

    padres naturalistas e estilizados, diretamente imitados da arte minica (primeira

    fase, -1550/-1400), at os padres esquemticos da fase plena (-1400/-1200) e da

    fase de declnio (-1200/-1100).

    Primeira fase

    Vasos micnicos

    procedentes da Arglida.

    Data: -1550/-1450 (A, B, C)

    e -1450/-1400 (D). The

    Museum of Nauplia.

  • GRCIA

    nfora cretense de trs asas com flores estilizadas.

    Data: -1450/-1400. Cnossos, Iraklion Archaeological

    Museum.

    Grande jarro micnico de estilo marinho de

    Kakovatos, lida. Data: -1500/-1400. Atenas,

    National Archaeological Museum.

  • GRCIA Segunda fase

    Cratera micnica com palmeira. Acrpole de Atenas.

    Data: c. -1450. Atenas, Acropolis Museum.

    Vaso micnico com lrios de aafro. Acrpole de Atenas. Data:

    -1400/-1300. Atenas, Acropolis Museum.

  • GRCIA

    Vaso micnico "de estribo" com decorao geomtrica (estilo

    padro). Tumba 37, acrpole de Ugarit (atual Ras Shamra). Data: -

    1400/-1200. Paris, Muse du Louvre. Foto: Marie-Lan Nguyen, 2006.

    Polvo estilizado. Cratera-nfora micnica

    procedente de Chipre. Data: -1400/-1350.

    Atenas, National Archaeological Museum.

  • Os vasos decorados eram um dos produtos mais

    comercializados pelos micnicos e a carruagem

    era um dos temas mais utilizados.

    A Cratera de Zeus. Cratera-nfora

    micnica procedente de Enkomi. Data: -

    1400/-1350. Nicsia, Cyprus Museum.

  • Serpentes estilizadas e motivos geomtricos. Pyxis de terracota

    decorada de Creta. Data: -1320/-1200. New York, The Metropolitan

    Museum of Art.

  • nfora micnica com navio, conchas e animais. Enkomi, Chipre. Data: -1200/-

    1100. Stockholm, Antikemuseum Gustav III.

  • Cermica decorada com formas lineares, espirais e curvilneas

  • C A B E A D E T O U R O

  • No registro, o desembarque de Teseu em Creta, mostrando

    rapazes e moas que vieram com ele, de Atenas (Teseu no

    mostrado nesta parte da imagem). No registro inferior, cena

    da centauromaquia, luta entre os centauros e os lpitas.

    O desembarque dos jovens

    atenienses em Creta e a

    centauromaquia.

  • O registro ao lado, representa a caa ao Javali de Clidon. Sob o javali, o corpo de Anteu; diante

    do javali, Peleu e Meleagro; um pouco mais atrs, Melanto e Atalante (nomes inscritos). No

    registro inferior, cena de corrida, parte dos jogos disputados no funeral de Ptroclo (Livro 23 da

    Ilada). V-se, direita, a quadriga de Diomedes, e seu nome inscrito. Ao lado da quadriga de

    trs, uma trpode, provavelmente o prmio do vencedor.

    Caa ao javali de

    Clidon e jogos

    fnebres em honra

    de Ptroclo.

  • A imagem representa uma cena

    da Etipica, poema pico

    perdido: jax carrega com

    esforo o pesado cadver de

    Aquiles, morto durante a guerra

    de Tria pela interveno de

    Apolo. Embora parea que jax

    est levantando o corpo do

    cho, na verdade ele est

    correndo a posio das

    pernas de jax apenas uma

    conveno das pinturas dessa

    poca para a representao do

    ato de correr. Fig. 0281e. jax carrega o corpo de Aquiles. Os nomes esto inscritos

  • GRCIA

    Clice micnico de p alto de Egina. Data: -1300/-1200.

    Karlsruhe, Badisches Landesmuseum.

    Cratera micnica com carruagem encontrada em

    Chipre. Data: -1300/-1250. New York, The

    Metropolitan Museum of Art.

  • Fase final

    Vaso dos Guerreiros. Cratera da acrpole de Micenas. Data:

    -1200/-1150. Atenas, National Archaeological Museum.

    Jarro com polvo estilizado de Enkomi (Chipre). Data:

    -1300/-1200. London, British Museum.

  • Espirais e cena de caa. Estela

    de calcrio do Crculo Tumular A

    de Micenas, -1550/-1500

  • Joalheria

    So relativamente abundantes as joias e

    trabalhos diversos em metal recuperados a partir

    dos tmulos de poo e dos tmulos-tholos

    micnicos. Aqui, as obras foram agrupadas de

    acordo com a poca de sua criao: primeiro, o

    perodo de mxima influncia minica, no fim do

    Heldico Mdio (-1650/-1550); a seguir, o perodo

    "formativo" e o apogeu, durante o Heldico

    Recente (-1550/-1200); finalmente, a fase de

    decadncia, entre -1200 e -1100.

  • Selo com imagem de navio

    Navio minico. Selo lentide de pedra

    (hematita?) de Cnossos (?). Data: -

    1700/-1325.

    Pingente de ouro com abelhas

    Duas abelhas em volta de um favo de mel. Pingente de ouro do tmulo

    de Chrysolakkos (perto de Mlia). Data: -1700/-1550. Iraklion

    Archaeological Museum.

  • Cena representando um "salto do touro". Anel de ouro da

    necrpole de Archanes, Creta. Data: -1550/-1400.

    Cena de culto. Anel minico de ouro do tmulo-tholos A

    de Archanes. Data: -1550/-1100.

  • Diversos recipientes de bronze do 'Tmulo-tholos A' de Archanes.

    Data: -1400/-1100.

  • Carro de duas rodas puxado por um boi e um carneiro. Modelo de

    bronze da Caverna de Psychro, Creta. Data: -1800/1100. Iraklion

    Archaeological Museum.

  • Vaso de cristal de rocha em forma de pato. Tumba Omicron, Crculo

    Tumular B de Micenas. Data: -1650/-1550. Atenas, Archaeological

    National Museum.

    Perfil de um guerreiro grego do Heldico

    Mdio. Pequeno selo de ametista do Tmulo

    Gama, Crculo tumular B de Micenas. Data: -

    1650/-1550. Atenas, National Archaeological

    Museum.

  • Cena de caa em anel de sinete de ouro. Data: -1550/-

    1500. Micenas, tmulo em poo IV do Crculo Tumular

    A. Atenas, National Archaeological Museum. Motivos florais e cabeas de touro. Taa de prata com

    incrustaes de ouro e niello de Enkomi, Chipre. Data: -

    1400. Nicsia, Cyprus Museum.

  • Homem dominando um touro. Taa de ouro com decorao em

    relevo de Vafio, Lacnia. Data: -1500/-1400. Atenas, National

    Archaeological Museum. Mscara morturia moldada em relevo em uma nica folha de ouro. Tmulo de poo V, crculo tumular A

    de Micenas. Data: -1550/-1500. Atenas, National

    Archaeological Museum.

  • Cabea de leoa. Vista lateral de rhyton de

    ouro martelado. Micenas, Crculo Tumular A.

    Data: -1600/-1500. Oxford, Ashmolean

    Museum.

    Diadema de ouro. Micenas, tmulo de poo III do Crculo Tumular

    A. Data: -1550/-1500. Atenas, National Archaeological Museum.

  • Cena de caa. Adaga com lmina de bronze e incrustaes

    em ouro, prata e niello. Micenas, tmulo em poo IV do

    Crculo Tumular A. Data: -1550/-1500. Atenas, National

    Archaeological Museum.

    Deusa em seu trono, com uma taa nas mos, recebe

    procisso de animais carregando jarros. Anel de sinete de

    ouro de Tirinto. Data: -1500/-1400. Atenas, National

    Archaeological Museum.

  • Diadema, placa bucal e colar com contas de ouro diante de um crnio. Estilo

    micnico, Chipre. Data: c. -1100. Estocolmo, Antikemuseum Gustav III.

    Dois abutres apoiados em um globo. Parte

    superior de um cetro de ouro com

    esmaltamento cloisonado da tumba real de

    Kourion, Chipre. Data: sc. -1200/-1100.

    Nicosia, Cyprus Museum.

  • Selos da "casa das telhas"

    Impresso de selos encontrados na 'casa das telhas' de

    Lerna, Arglida [ cf. R. Higgins - Minoan and Mycenaean Art

    - London: Thames and Hudson, 1994, pg. 73]. Data: -2300/-

    2200. Archaeological Museum of Argos.

    "Molheira" de ouro

    "Molheira" de ouro procedente de

    Heraia (Arcdia). Data: -2200. Paris,

    Muse du Louvre.

  • Formao do povo grego

    RELEMBRANDO>>>>

    Vrios povos de diferentes migraes, chegam a Grcia por volta de 2000 a.C. e cruzam-se com primitivos mediterrneos.

    Ocupam toda a pennsula grega a partir de 1200 a.C., distribudos nos seguintes

    grupos:

    Aqueus, Elios, Jnios, Drios, etc...

  • Aqueus, pastores de origem indo-europia, chegaram a Grcia Central por volta de 2000 a.C. em busca de melhores pastagens. Ali se

    estabeleceram tornando-se sedentrios, vivendo do pastoreio e da agricultura.

    Formaram pequenos centros urbanos, cujo mais importante foi Micenas. Por volta de

    1400 a.C., os Aqueus, dominaram por completo seus vizinhos cretenses, tomaram

    Cnossos assimilando seu povo e cultura.

  • Junto com os Jnios, Elios e Drios, povos indo-europeus que chegaram a regio em

    perodos desconhecidos, formaram a base do povo Grego.

    Os Drios estabeleceram-se na regio do Peloponeso onde fundaram a Cidade-estado

    de Esparta.

    Os Jnios chegaram depois dos Drios e estabeleceram-se na regio central da Grcia.

    Fundaram a cidade de Atenas.

    Os Elios fixaram-se no norte da Grcia, acredita-se serem os fundadores da

    Macednia.

  • INTRODUO ARTE GREGA

    Arte grega abarca pouco mais de 1.500 anos de histria. Alguns eruditos certamente contestariam isso, uma vez que muitos deles no inclui o Perodo

    Micnico na histria da arte grega.

    Eu, pessoalmente, creio que tal atitude poderia ser at justificvel do ponto de

    vista estritamente estilstico, mas no do ponto de vista histrico: os micnicos

    eram reconhecidamente gregos.

    GRCIA

  • Entenda-se por "arte grega" a arte de todos os povos que falaram

    o grego desde -1550, pelo menos, at -30, poca em que se

    estabeleceu a dominao romana de todo o Mediterrneo.

    Aps a destruio dos palcios micnicos seguiram-se sculos

    de pobreza cultural (-1100/-900), com a nica exceo da

    pintura geomtrica na cermica ateniense. Os constantes

    contatos entre os gregos e as avanadas civilizaes orientais (-

    750/-600) inspiraram um verdadeiro renascimento artstico e

    logo a arte grega desenvolveu caractersticas prprias e

    inconfundveis.

    GRCIA

  • Do ponto de vista cronolgico, a histria da arte grega pode ser organizada de acordo

    com os seguintes perodos:

    -1550 a -1100 - Perodo micnico

    Temas ligados caa e guerra, monumentalidade, estilizao, grande

    influncia da cultura minica.

    -1100 a -750 - Idade das Trevas

    Empobrecimento cultural. Aps -900, emergncia de estilos cermicos regionais

    e dos primeiros templos de madeira.

    -750 a -480 - Perodo Arcaico

    Influncia oriental, uso da pedra em templos e edifcios pblicos, cermica com

    cenas narrativas e esttuas em tamanho natural. Formas estticas e estilizadas,

    domnio imperfeito da anatomia e da proporo.

    GRCIA

  • -480 a -323 - Perodo Clssico

    Amadurecimento e apogeu da arte grega. Templos e edifcios pblicos

    monumentais, representao naturalista da figura humana, utilizao de

    formas idealizadas de homens e mulheres em movimento.

    -323 a -30 - Perodo Helenstico

    Emergncia de centros artsticos fora da pennsula balcnica. Representao

    das emoes, figuras com traos realistas e menos idealizados,

    desenvolvimento do nu feminino, dos retratos, das casas particulares e do

    planejamento urbano.

    Imitada pelos romanos durante toda a Antiguidade e, aps a Idade Mdia

    europeia, pelos artistas do Renascimento, do Neoclassicismo e de quase

    todas as fases artsticas posteriores, a arte grega influencia at hoje os

    diversos estilos da Arquitetura, Pintura e Escultura moderna.

    GRCIA

  • ENQUANTO A ARTE EGPCIA UMA ARTE LIGADA AO ESPRITO, A ARTE GREGA LIGA-SE RAZO. A ARTE GREGA FOCADA NA BUSCA DO PRAZER PELO HOMEM, AO CONTRRIO DO QUE ERA PRATICADO NAS CIVILIZAES DA ANTIGUIDADE ORIENTAL, OS GREGOS BUSCAVAM O ANTROPOCENTRISMO, OU SEJA TODAS AS RESPOSTAS SO BUSCADAS NO HOMEM E NO NA F. SO AS PRINCIPAIS CARACTERSTICAS DA ARTE GREGA: O RACIONALISMO ; A VALORIZAO DO BELO; DO CORPO HUMANO E TAMBM DE CENAS DA

    MITOLOGIA.

    ARTE GREGA

  • FORMAS ARTSTICAS

    Os gregos criaram entre -1550 e -30 as mais variadas formas de arte,

    desde as mais simples como as moedas, at as verdadeiramente

    monumentais como templos, esttuas em tamanho natural e

    maravilhosos relevos.

    Muitas obras se perderam nos sculos seguintes graas a

    sucessivos terremotos, incndios, demolies, guerras e saques.

    Alm das perdas acidentais, houve tambm destruio intencional,

    como o caso dos monumentos demolidos para a reutilizao do

    mrmore em construes e o das esttuas de ouro e bronze

    derretidas para aproveitamento do metal.

    GRCIA

  • Formas Artsticas que se destacaram:

    Escultura: esttuas livres, relevos arquitetnicos,

    estelas fnebres

    Arquitetura: cidadelas, templos e outras edificaes

    pblicas e privadas

    Cermica: vasos decorados

    Pintura: pinturas em painis, afrescos e mosaicos

    Formas diversas: trabalhos em metal, estatuetas,

    moedas, joias

    GRCIA

  • Perodo Arcaico

    Perodo Geomtrico (1200 750 a.C.)

    Perodo Arcaico (700 500 a.C.)

    Perodo Pr-clssico (500 450 a.C.)

  • PERODO ARCAICO:

    Consolidao das Cidades-Estado (Plis);

    Evoluo geral das pleis:

    Monarquia Oligarquia Tirania Democracia.

    ESPARTA modelo oligrquico.

    -Pennsula do Peloponeso;

    -Sinecismo (unio) de tribos drias;

    -Militarismo acentuado (cidados-soldados; Licurgo);

    -Espartanos ou esparciatas: poder poltico, religioso e militar (cidadania);

    -Periecos: povos dos arredores. Estrangeiros, comerciantes e artesos. Livres mas sem direitos polticos. Submetidos autoridade dos espartanos.

    -Hilotas: servos do Estado. Sem direitos polticos e oprimidos pelos espartanos. Camponeses.

  • PERODO CLSSICO:

    Guerras Mdicas (490 449 a.C);

    Gregos* X Persas;

    Confederao ou Liga de Delos;

    Supremacia naval e financeira de Atenas;

    461 429 a.C. (sc V a.C.) Auge de Atenas;

    - Sculo de Pricles (Idade de Ouro);

    - Soldo (Misthoy) para exrcito;

    - Cargos pblicos remunerados;

    - Imperialismo com cidades da Liga de Delos;

    - Transferncia de recursos financeiros de Delos para Atenas.

    Guerra do Peloponeso (431 404 a.C.)

    - ESPARTA* X ATENAS;

    - Crise da democracia e das Cidades-Estado gregas;

    - Breves perodos de preponderncia de Esparta e posteriormente Tebas.

  • PERODO HELENSTICO: Domnio Macednico na Grcia;

    Filipe II (359 336 a.C.) domnio da Grcia;

    Alexandre (336 323 a.C.) conquistas territoriais amplas (Egito, Fencia, Palestina, Mesopotmia e Prsia), fundao de cidades (Alexandrias);

    Aps a morte de Alexandre, Imprio esfacela-se entre disputas de generais;

    Helenismo: fuso da cultura grega com oriental;

    Artes plsticas realismo, violncia, dor, sensualidade;

    Cincias PTOLOMEU (Geocentrismo) e ERASTSTENES (clculo da circunferncia da Terra);

    Filosofia ZENO (Estoicismo aceitao), EPCURO (Epicurismo busca do prazer), PIRRO (Ceticismo no emitir julgamentos definitivos. Nada o que parece).

  • A CULTURA GREGA:

    Teatro: tragdias e comdias. Ar livre, utilizao de mscaras e coros, atores homens. SQUILO, SFOCLES e EURPEDES (tragdias) e ARISTFONES (comdias);

    Histria: HERDOTO (Guerras Mdicas), XENOFONTE e TUCDIDES (Guerra do Peloponeso);

    Poesia: HOMERO (Ilada e Odissia), PNDARO (Jogos Olmpicos);

    Filosofia: TALES, PITGORAS, PROTGORAS, SCRATES, PLATO e ARISTTELES;

    Arquitetura: Estilos JNICO (elegncia, beleza), DRICO (funcionalidade e peso), CORNTIO (luxo, riqueza de detalhes);

    Escultura: FDIAS e MIRN

    Cincias: TALES e PITGORAS (matemtica), HIPCRATES (medicina);

  • Introduo arte arcaica

    A crescente prosperidade das cidades gregas logo se fez notar na abundante produo artstica do Perodo Arcaico, graas aos contatos comerciais cada vez mais intensivos entre os gregos e as prsperas comunidades da Srio-Palestina, da Mesopotmia e do Egito.

    O estilo geomtrico, caracterstico da Idade das Trevas, entrou em sua fase final por volta de -750. Entre -700 e -600, novos temas e novas tcnicas de origem oriental comearam a influenciar de forma decisiva a Arte Grega; os reflexos desse perodo, conhecido por Fase Orientalizante, se fizeram sentir nos anos seguintes em todas as formas de arte.

    GRCIA

  • nfora com motivos geomtricos e figuras negras representando um cortejo fnebre.

  • Os efeitos mais notveis da influncia oriental podem ser observados

    na cermica, particularmente nos vasos produzidos em Corinto, onde

    se desenvolveu a tcnica "de figuras negras". Essa revolucionria

    tcnica atingiu o apogeu em Atenas, entre -600 e -480, mas por volta

    de -530 uma nova tcnica, a "de figuras vermelhas", criada na prpria

    Atenas, comeou a suplantar a "de figuras negras".

    As primeiras influncias orientais na escultura grega vieram da

    Mesopotmia, com o estilo chamado "dedlico". A partir de -650,

    porm, a influncia egpcia aparecia cada vez mais e culminou nas

    famosas esttuas, em tamanho natural, de rapazes nus (gr. kouroi) e

    de moas vestidas (gr. korai), usadas em monumentos funerrios e

    nos templos.

    GRCIA

  • Cermica

    Cermica Grega do sc. V a.C.

  • Arcaico e Pr-clssico

    Kouro e Kor da Acrpole

  • O perodo Arcaico (c. 600-500 a.C.) foi definido por uma progressiva urbanizao da Grcia, com o crescimento do comrcio e o estabelecimento das primeiras grandes cidades com sua aristocracia enriquecida.

    Com isso se desenvolve tambm a arquitetura, e com ela a decorao

    escultrica monumental, e o mrmore desloca a cermica como o material de

    eleio, especialmente para as obras importantes.

  • A cultura florescia nas cortes dos tiranos, e ali se cristalizou um corpo de conceitos ticos e educativos que teriam reflexo na arte: a

    paideia (), significando um processo de educao completa e integral que almejava a formao de um cidado exemplar apto para

    assumir qualquer funo na sociedade, inclusive o governo supremo.

    A paideia envolvia conceitos correlatos como a arete (), um conjunto de concepes a

    respeito da nobreza de carter e aptido fsica e militar; a kalokagathia (), um ideal de equilbrio perfeito entre as virtudes

    fsicas e morais associando beleza com bondade, e a sophrosine (), um ideal de

    autocontrole, disciplina e moderao.

  • Tais conceitos so expressos na escultura atravs da desenvoltura tcnica recentemente conquistada

    pelos artfices, e se torna aparente no porte majestoso e na atitude de inabalvel confiana e altivez

    mostrada pelos kouroi deste perodo. Seu desenho ainda era resumido s feies essenciais, mas sinais de uma observao mais atenta da anatomia

    se mostravam no progressivo detalhamento da musculatura e da estrutura subjacente do esqueleto,

    com um modelado com maior profundidade e uma sugesto de

    movimento real. Kouros Anavyssos, c. 530 a.C., Museu

    Arqueolgico

    Nacional de Atenas

  • . No caso das jovens, as korai, observa-se uma

    variedade maior de atitudes e nos padres do drapeado

    das vestes. A frontalidade permanece

    como o cnone oficial, e desvios desta regra so raros

    e podem ser atribudos a necessidades especficas da

    pea. A kor de peplos. Esttua

    de mrmore pintado.

    Data: -530. Atenas,

    Acropolis Museum.

  • O tipo do kouros se define por uma figura masculina nua, jovem e imberbe, com a perna

    esquerda frente e os braos cados rigidamente junto ao corpo, com raras

    variaes neste padro. A kor est sempre vestida, tambm uma jovem e tem os ps juntos, e sua postura tem

    um pouco mais de variedade do que a sua contraparte masculina, e seus braos podem pender ou se dobrar, cruzando sobre o peito, ou se apenas um deles se move, pode estar

    voltado para a frente.

  • Os kouroi no eram produzidos meramente com fins estticos, mas eram

    oferendas religiosas colocadas em santurios, marcavam a tumba de

    alguma personalidade ou eram monumentos pblicos, e no

    representavam pessoas individualizadas, sendo antes a corporificao de algum ideal de beleza, honra, virtude, piedade

    ou sacrifcio.

  • No caso das esttuas femininas (kore, plural korai) aparecem longos

    peplos, mas nas masculinas (kouros,

    plural kouroi) a nudez a regra.

    Estes dois tipos permaneceriam

    dominantes tambm ao longo de toda a fase

    arcaica, junto com o da mulher vestida e sentada.

  • O kouros, com a sua anatomia completamente exposta, assumiu uma

    importncia superlativa para o desenvolvimento da escultura, j que a

    sociedade grega s viria a permitir a exposio do corpo feminino desnudo

    em torno do sculo IV a.C..

  • Nos relevos, porm, aparecem maior

    variedade de posies, figuras em grupos, seres mitolgicos e animais.

    Para a representao do movimento nos relevos adotada uma frmula

    similar usada nas pinturas de vasos do

    perodo Geomtrico, com o peito e cabea

    frontalizados, mas com a parte do corpo abaixo

    da cintura em perfil.

  • Arcaico e Pr-clssico

  • Arcaico e Pr-clssico

  • Detalhe do Cavaleiro Rampin, com o

    sorriso caracterstico do perodo

    arcaico, c. 550 a.C. Museu da

    Acrpole de Atenas

  • GRCIA Kouroi

    O "Rapaz de Crtios". Esttua de mrmore

    atribuda a Krtios. Data: -480. Atenas,

    Acropolis Museum.

    Nesta representao de um efebo ateniense a arte

    arcaica do nu masculino chegou ao seu apogeu. Os

    detalhes anatmicos so exatos e naturais; o eixo vertical

    no mais rgido e rapaz se apia com naturalidade na

    perna esquerda; o peso do corpo se concentra nessa

    perna e o quadril balana com o avano compensador da

    perna direita fletida

    Segundo Boardman, "de agora em diante isto , aps -

    480 uma esttua podia oferecer no somente um mero

    substituto de um homem, mas uma imitao."

    Esta esttua um dos marcos mais importantes da

    Histria da Arte Ocidental.

  • GRCIA

    Kouros de mrmore de Anavysos,

    tica. Data: -530. Atenas, National

    Archaeological Museum.

    Na evoluo do kouros ao longo do

    sculo -VI, o de Anavysos apresenta

    ntida tridimensionalidade e

    detalhamento. Est cada vez mais

    distante da abstrao e do

    geometrismo do incio do sculo e j

    bem prximo do naturalismo do

    incio do sculo -V , como se v pelo

    dorso e pelas ndegas.

    Fig. 0590a. Vista posterior

    direita.

  • GRCIA

    Kouros de mrmore da tica. Data: -

    540/-530. Munique, Glyptothek.

    Este kouros, ao contrrio da

    maioria, tem os cabelos curtos;

    assim como a maioria, tem a

    musculatura bem marcada e pouco

    natural.

  • GRCIA Este um dos mais antigos kouros do

    Perodo Arcaico e marcava a sepultura de

    um jovem aristocrata. Note-se a simetria dos

    traos em torno de um eixo horizontal e de

    eixos verticais, assim como a distribuio

    equitativa do peso nas duas pernas. A

    sobriedade dos traos faciais e o corpo liso

    contrastam com o cabelo ricamente

    esculpido, o que empresta um ar de

    irrealidade e abstrao obra.

    ntida a semelhana dos kouros mais antigos

    com as esttuas egpcias.

    Kouros de mrmore da tica. Data:

    -590/-580. New York, The

    Metropolitan Museum of Art.

  • Esttuas de jovens

    ("kouroi"): a figura feminina

    "kore" , e a masculina,

    "kouros". Ambas do

    perodo arcaico, mas com

    diferenas visveis

    Durante o perodo arcaico, os escultores gregos desenvolveram a representao da figura humana, tornando-a mais realista. Iniciou-se a preocupao com os detalhes do corpo e das vestimentas.

    Assim como faziam os egpcios, desenvolveram a representao de jovens ("kouroi"), fazendo esttuas para pedir ou agradecer.

    Mas possvel notar no "kouros", masculino, o incio da definio dos msculos, as pernas separadas e um esboo de movimento.

    Essas caractersticas levariam s regras de representao na Grcia Clssica.

  • GRCIA

    A Kor de Eutdicos. Mrmore. Data: -

    490. Atenas, Acropolis Museum.

    Esta esttua estava em uma coluna com a inscrio

    "Eutdicos, filho de Taliarcos, dedicou(-me)".

    O corpo bem mais natural que nas korai dos anos

    anteriores; os braos so rolios, os ombros e seios

    bem entalhados e os traos do rosto so bem

    marcados. Note-se a quase ausncia do "sorriso

    arcaico" e a expresso fria e distante; representava

    possivelmente uma divindade ou ento uma mulher

    que no gostou nem um pouco de servir de

    modelo...

    Kourai

  • GRCIA

    A kor de peplos. Esttua de

    mrmore pintado. Data: -530. Atenas,

    Acropolis Museum.

    A esttua representa uma moa bem jovem, vestida com

    um peplos sobre um quton; o brao esquerdo, perdido,

    carregava provavelmente uma oferenda. Ainda so

    visveis os restos da pintura original, principalmente no

    cabelo e lbios. Notar tambm a simplicidade da roupa,

    pouco drapeada, que contrasta com o rico arranjo dos

    cabelos; e tambm a delicadeza dos traos faciais e do

    tradicional sorriso arcaico. possvel que essa esttua

    tenha sido feita pelo 'Mestre Rampin', autor de outra

    famosa escultura datada de -550.

  • GRCIA

    As prtides. Placa de marfim da Grcia

    Continental (?). Data: -650/-600. New York, The

    Metropolitan Museum of Art.

    Nesta bela pea de marfim de estilo

    dedlico foram esculpidas duas moas

    quase despidas; o vestido da moa da

    esquerda j est na cintura, e o da moa da

    direita est praticamente retirado. A nudez

    feminina, rarssima no alto Perodo Arcaico,

    ilustra aqui, segundo alguns eruditos as

    famosas prtides, filhas de Preto, rei de

    Tirinto.

    Quando o deus Dioniso tentava estabelecer

    seu culto em toda a Grcia, encontrou

    resistncia e teve que demonstrar vrias

    vezes o seu poder para obter

    reconhecimento. Em uma das verses da

    lenda, logo depois que as prtides se

    recusaram a reconhecer a divindade de

    Dioniso, em Tirinto, comearam a agir como

    loucas; posteriormente, foram curadas pelo

    mdico-adivinho Melampo.

  • GRCIA

    Esttua de Nicandra, mrmore. Delos,

    santurio de rtemis. Data: c. -625. Atenas,

    National Archaeological Museum.

    A esttua de Nicandra , at o momento, a mais antiga

    kor conhecida. Talhada em mrmore de Naxos, tem

    cerca de 1.75 m de altura e em tudo se assemelha s

    estatuetas de estilo dedlico do sculo -VII. No lado

    direito, na saia, h uma inscrio em alfabeto arcaico:

    ' F '

    "Nicandra dedicou-me ao Arqueiro que arremessa de

    longe, a excelente filha de Deino-

    dikes de Naxos, irm de Deinomenes, agora esposa de

    Fraxos"

    Trata-se, sem dvida, da esttua de uma sacerdotiza do

    santurio de rtemis. A dedicatria a Apolo apropriada,

    pois ele e a irm gmea estavam associados em

    diversos santurios.

  • GRCIA

    Mulher de p sobre uma esfinge.

    Escultura em marfim procedente

    do brao de uma lira. Data: -600.

    Berlin, Staatliche Museen.

    A Dama de Auxerre.

    Escultura de calcrio de

    Creta (?). Data: -640/-630.

    Paris, Muse du Louvre.

    Esta pequena esttua de

    65 cm, encontrada no

    depsito do museu de

    Auxerre em 1907, o

    mais perfeiro exemplo do

    "estilo dedlico" que

    caracterizou a escultura

    grega no sculo -VII.

    Notar a forma triangular do

    rosto, o cabelo

    emoldurado em camadas,

    as finas incises no trax,

    na borda do manto e no

    vestido; a pose se

    caracteriza pelo estrito

    frontalismo. Restaram

    traos de tinta vermelha

    no trax.

  • GRCIA

    Kor de Mileto. Esttua livre de

    mrmore. Data: -575/-550. Berlim,

    Antikenmuseen.

    O corpo tem formato mais cilndrico e as pregas da

    roupa caem um pouco mais naturalmente que nas

    korai anteriores; notar a ave (uma perdiz?) na mo

    esquerda.

  • GRCIA

    Kor de Keratea, tica. Data: -570/-

    560. Berlim, Staatliche Museen.

    Esta esttua era conhecida, antigamente,

    por "Deusa de Berlim". Observar a rom em

    sua mo direita, o plos (chapu

    arredondado, alto e achatado) e o pesado

    peplos (manto) que recobre seu quton.

    O escultor deu vida ao rosto, s mos e aos

    ps, as reas expostas; o resto do corpo,

    escondido pela roupa, esttico, pesado e

    totalmente irreal.

  • A esttua foi confeccionada com o mrmore do Monte Himetos e uma oferta votiva de um homem chamado Rombos.

    Moscforo significa, literalmente, "carregador de novilhos" (ou de qualquer filhote de qualquer animal).

    O Moscforo, c. 560 a.C., Museu da

    Acrpole de Atenas.

  • GRCIA

    Esttua de mrmore de um cavalo. Data: -480.

    Atenas, Acropolis Museum. Foto: Harrieta, 2006.

    No final do Perodo Arcaico, a

    percia dos escultores no se

    limitava ao corpo humano. Nesta

    figura, por exemplo, tem-se a

    impresso que o cavalo vai

    relinchar no prximo momento...

  • GRCIA

    A Esfinge dos Naxianos. Esttua de mrmore do

    santurio de Apolo em Delfos. Data: -560. Delfos,

    Archaeological Museum.

    A esfinge, monstro com rosto de kor, corpo

    de leo e asas de estilo oriental, era um dos

    temas prediletos dos pintores e escultores

    arcaicos. Essa famosa escultura foi dedicada

    pelos habitantes da rica ilha de Naxos, uma

    das Cclades. A esfinge, originalmente situada

    frente do templo de Apolo, bem ao lado do

    Prtico dos Ateninenses, vigiava os arredores

    do alto de uma coluna de capitel inico com

    pouco mais de 9 metros.

  • GRCIA

    A esfinge, embora de origem egpcia, foi utilizada

    tambm pelos artistas de outras regies muito antes

    de ser adotada pelos gregos:

    Esfinge de Amenhotep III (Egito, -1391/1353). New York, Metropolitan Museum of Art

    Esfinge (Assria, -1800/1700). New York, Metropolitan Museum of Art

    Esfinges de marfim (Grcia, -1300/-1200). Tebas, Archaeological Museum

    Estela funerria de Mgacles (Grcia, -530). New York, Metropolitan Museum of Art

    Esfinge (Grcia, P. de Fineus?, -520). Museum of Art, Rhode Island School of Design

    dipo e a esfinge (Grcia)

  • Relevos

  • Relevos

  • Relevos

  • Relevos

  • Relevos

  • GRCIA-ARQUITETURA

    -750/-480 :: Perodo Arcaico

    Com o "renascimento" artstico, a consolidao das

    caractersticas bsicas da arte grega.

    Arquitetura :: -750/-480

    A arquitetura grega restringiu-se, durante o Perodo

    Arcaico, a monumentais construes comunitrias como

    templos e teatros. Tanto a planta como o estilo bsico

    das construes eram padronizadas.

  • Arquitetura - Templos

    O templo grego uma das tipologias arquitetnicas de maior relevo na Grcia Antiga. Tem origem no mgaron, um espao existente nos anteriores palcios micnicos, exercendo uma forte influncia na posterior arquitetura da Roma Antiga e no seu respectivo templo romano.

    O perodo considerado mais importante da cultura e da arquitetura grega aquele que se desenvolve entre o sculos VII a.C. e IV a.C. Concentra-se na arquitetura religiosa templos com grande rigor de dimenses, estabelecendo propores matematicamente precisas; os templos so construdos de pedra (mrmore). O Parthenon templo dedicado deusa Atena, na Acrpole de Atenas , erguido entre 447 a.C. e 438 a.C., no governo de Pricles, uma das mais conhecidas e admiradas construes do perodo. Um trao marcante da arquitetura grega o uso de colunas, estabelecendo "ordenscaractersticas: drica, jnica e corntia.

  • No resta dvida de que o templo foi um dos legados mais importantes da arte grega ao Ocidente, devendo suas origens ser procuradas no mgaron mi cnico, aposento de morfologia bastante simples, apesar de ser a acomodao principal do palcio do governante, sendo este, no princpio, o esquema que marcou os cnones da edificao grega.

    Foi a partir do aperfeioamento dessa forma bsica que se configurou o templo grego tal como o conhecemos hoje. No princpio, os materiais utilizados eram o adobe - para as paredes - e a madeira - para as colunas.

  • Mas, a partir do sculo VII a.C. (perodo arcaico), eles foram caindo em desuso, sendo substitudos pela pedra.

    Essa inovao permitiu que fosse acrescentada uma nova fileira de colunas na parte externa (peristilo) da edificao, fazendo com que o templo obtivesse um ganho no que toca monumental idade.

    Surgiram ento os primeiros estilos arquitetnicos: o drico, ao sul, nas costas do Peloponeso, e o jnico, a leste.

  • DRICO JNICO CORNTIO

    Drico Jnico Corntio

  • No mundo grego, os estilos eram identificados de acordo com as ordens arquitetnicas que regulamentavam toda a obra dos artistas. A ordem drica expressa por uma coluna simples, com caneluras profundas, sem base e encimada por um capitel. A jnica mais fina e graciosa, tem coluna canelada e capitel com volutas. A ordem corntia, por sua vez, tem coluna bem canelada e capitel profusamente decorado com folhagens, o que o faz bastante diferente dos outros.

    Ali, mas uma vez vemos como o vesturio se relaciona com as linhas da arquitetura. O peplo drico ( esquerda), como a coluna do mesmo estilo, sbrio - severo at. O quito jnico ( direita), ao contrrio, apresenta-se bem mais leve e esguio - seguindo o estilo da coluna que caracteriza a respectiva ordem arquitetnica

  • Pronaos: esta a antecmara que antecede o naos e que se transformar, mais tarde, no nrtex.

    Naos ou Cella: neste espao, delimitado por 4 paredes sem janelas, colocada a esttua da divindade e pode ser, por vezes, organizado em 3 alas divididas por colunas. Em templos de grandes dimenses o naos pode funcionar como um ptio interior, sem cobertura.

    Aditon ou Abato: espao s acessvel a sacerdotes para o culto ou colocao de oferendas. Esta rea pode funcionar de diferentes maneiras; como uma sub-diviso do naos, aberta para ele; como uma cmara isolada no centro do naos; ou como um nicho na parede posterior do naos.

    Opistdomo: Cmara oposta ao pronaos onde se encontra o tesouro e que tambm pode funcionar, por vezes, como aditon.

  • GRCIA Templos

    Templo de rtemis (artemision) em feso. Reconstituio

    esquemtica de F. Krischen. Data: -560/-460. Arquitetos:

    Quersifron e Metagenes de Cnossos, Theodoros de

    Samos, Dincrates.

    Fig. 0594a. Templo de rtemis em feso, sc. -IV.

    Reconstituio artstica.

  • GRCIA Informaes suplementares

    O templo era a maior construo em toda a Grcia. Tinha desenho retangular,

    com cerca de 80 x 130 metros e, ao contrrio dos demais templos, era todo de

    mrmore (com exceo da cobertura. Escadarias de mrmore conduziam o

    visitante ao espaoso interior, decorado com 117-128 colunas de estilo jnico

    com 12 (20?) metros de altura, alinhadas em linha dupla em volta do naos

    onde havia, provavelmente, uma esttua da deusa. Cerca de 36 colunas eram

    decoradas com relevos. O interior do templo foi decorado com esttuas

    esculpidas pelos mais famosos artistas da poca (Fdias, Policletos, Crsilas,

    Frdmon e Praxteles), alm de pinturas. Veja, na Fig. 0594a, uma tentativa de

    reconstituio do seu aspecto externo no sculo -IV.

  • GRCIA O templo foi uma das "sete maravilhas" do

    mundo antigo. Em 21 de julho de -356, na

    mesma noite em que nasceu Alexandre III, "o

    Grande", o templo foi incendiado. Segundo

    Plutarco, a deusa estava to ocupada cuidando

    do nascimento de Alexandre que no pde

    ajudar o prprio templo. Anos depois,

    Alexandre ajudou a reconstru-lo. Em 262 o

    templo foi destrudo pelos godos e novamente

    reconstrudo; em 401 o templo foi finalmente

    destrudo por instigao de So Joo

    Crisstomo, em meio histeria dos cristos

    contra o paganismo. No sculo XIX os

    escavadores descobriram as fundaes e

    recuperaram algumas colunas (Fig. 0594b);

    somente alguns detalhes da decorao original,

    porm, so conhecidos.

    Fig. 0594b. Templo de rtemis em feso. Colunas

    remanescentes, de data no especificada

  • GRCIA

    Templo de Apolo em Corinto (esquerda).

    Estilo drico, calcreo recoberto de estuco, visto do

    sudoeste. Data: c. -560.

    Templo de Hera I em Poseidonia direita

    (Paestum, sul da Itlia), conhecido por

    "Baslica". Estilo drico, calcreo e arenito,

    visto do nordeste. Data: c. -550.

  • GRCIA

    Runas do templo C2 de Selinunte, Siclia.

    ( esquerda) Data: c. -560. Photo by Leo C.

    Curran, 1985.

    Modelo de templo em terracota do heraion de Argos. ( direita)

    Data: -680. Atenas, National Archaeological Museum.

  • GRCIA

    Modelo do templo de Afaia em Egina. Data: c. -500/-480. Munique, Glypthothek. Foto: Matthias Kabel, 2005.

  • GRCIA

    Esse templo, um dos mais bem

    conservados da Grcia, um

    exemplo do cnone drico. Na Fig.

    0584a, v-se detalhes da fachada.

    O interior estava dividido em trs

    reas separados por colunas

    superpostas. As esculturas do

    fronto, restauradas pelo escultor

    dinamarqus Bertel Thorwaldsen

    (1770/1844), prenunciam o estilo

    das primeiras esculturas clssicas

    ("estilo severo"). Fig. 0584a. Fachada do modelo do templo de Afaia

  • GRCIA

    No o primeiro templo erigido no local; o anterior, erguido por volta

    de -570, foi destrudo cerca de 60 anos mais tarde e deu lugar ao

    templo cujas runas podem ser vistas at hoje.

    Afaia era uma antiga divindade local cultuada desde -2000,

    aproximadamente. Nada se sabe de concreto sobre seu mito e, bem

    mais tarde, foi assimilada deusa Atena. Alguns eruditos acreditam

    que "Afaia" pode ser um nome alternativo para as deusas cretenses

    Britomartis e Dictima, aparentadas com rtemis.

  • GRCIA

    Reconstituio da entablatura do templo C de Apolo em

    Thermon. Data: c. -640.

    A entablatura ou entablamento a parte de

    cima do templo, a parte que fica apoiada

    nas colunas. A arquitrave, que se apia nas

    colunas, sustenta por sua vez as demais

    estruturas. Os frisos so faixas em que se

    alternam trglifos, de finalidade decorativa, e

    mtopas, em cuja superfcie foram pintadas

    cenas de inspirao mitolgica.

    A estrutura do telhado de madeira e d

    apoio a pesadas telhas de terracota, ditas

    de estilo corntio. A beirada do telhado era

    enfeitada por uma cornija com padres

    geomtricos e antefixos de terracota

    esculpidos em forma de cabea.

  • GRCIA Outros edifcios

    Esboo de casa particular do Perodo Arcaico.

    Esmirna, Turquia. Data: -750/-480.

    Esta casa, tipicamente "rural", ficava fora da

    muralha que protegeu a cidade durante os

    sculos -IX e -VIII e no segue o padro

    arquitetnico das casas situadas dentro da

    cidade.

    O formato oval, com alicerces de pedra,

    paredes de tijolos de argila, teto de palha e

    porta com trio. No interior, uma nica

    diviso e uma lareira de barro. frente, um

    ptio murado, dentro do qual provavelmente

    ficavam os animais.

    Referncia

    COOK, J.M. Os Gregos na Jnia e no

    Oriente. Lisboa: Verbo, p. 32, 1971.

  • GRCIA

    Runas do teatro de Thorikos, tica. Data: sc. -VI.

  • Origem dos Jogos Olmpicos

    Foram os gregos que criaram os Jogos Olmpicos. Por volta de 2500 AC, os gregos

    faziam homenagens aos deuses, principalmente Zeus. Atletas das cidades-estados gregas se

    reunio na cidade de Olmpia para disputarem diversas competies esportivas: atletismo, luta, boxe, corrida de cavalo e pentatlo ( luta, corrida,

    salto em distncia, arremesso de dardo e de disco). Os vencedores eram recebidos como

    heris em suas cidades e ganhavam uma coroa de louros.

  • Origem dos Jogos Olmpicos

    Alm da religiosidade, os gregos buscavam atravs dos jogos olmpicos a paz e a harmonia entre as cidades que compunham a civilizao grega. Mostra tambm a importncia que os

    gregos davam aos esportes e a manuteno de um corpo saudvel.

    No ano de 392 AC, os Jogos Olmpicos e quaisquer manifestaes religiosas do politesmo grego foram proibidos pelo

    imperador romano Teodsio I, aps converter-se para o cristianismo.

  • UMA OCASIO RELIGIOSA

    Caso as cidades gregas estivessem envolvidas em guerras durante a realizao dos jogos,

    proclamava-se uma trgua sagrada (ekekheiria), que concedia uma espcie de salvo-conduto aos

    viajantes a caminho de Olmpia. Na verdade, esses viajantes no iam Olmpia apenas para

    os jogos. Iam para o festival religioso, para conversar com outras pessoas vindas de Argos,

    Esparta, Atenas, Tebas ou outras cidades.

  • UMA OCASIO RELIGIOSA

    Nessa ocasio, poetas e oradores aproveitavam-se do grande afluxo de pessoas para tornarem-se

    mais conhecidos atravs da declamao de suas obras. Outros ainda aproveitavam o momento,

    para diversificar seus negcios, realizados numa grande feira. Pode-se fazer uma ideia

    aproximada do nmero de pessoas presentes no festival, considerando o fato de o estdio de Olmpia comportar 40 mil pessoas sentadas.

  • Na entrada de Olmpia estava o ginsio, onde os atletas podiam treinar.

    Mente e corpo estavam juntos no ginsio, que era o lugar para conversao e para o

    aprendizado, tanto como para o exerccio e a luta romana.

    Apesar do esprito de competio, no podemos nos esquecer que o Festival Olmpico era antes de tudo uma ocasio religiosa, onde o centro de

    tudo era o grande templo de Zeus.

  • Mais de cem bois eram sacrificados no altar em frente ao templo e seu interior era dominado

    por uma esttua do deus coberta de ouro.

    Em frente a ela cada atleta tinha que fazer um sacrifcio e orar antes do comeo. Existia um comit organizador que decidia se a moral do

    atleta lhe dava o direito de competir.

  • Vaso grego: lutas durante os jogos

    olmpicos na Grcia Antiga

  • GRCIA

    Atletas lutando. Relevo do pedestal de um kouros da tica. Data: -510/-500. Atenas, National Archaeological Museum.

    Cena de luta corpo-a-corpo, uma das modalidades mais

    populares dos Jogos Olmpicos.

  • Estilo Severo o nome dado ao estilo que floresceu na escultura da Grcia Antiga entre o

    perodo Arcaico e o perodo Clssico, denominando tambm seu perodo particular

    no mbito da histria da arte escultrica. Tambm por vezes referido como Pr-

    Classicismo, Estilo Austero, ou Classicismo Primitivo.

  • Porm mais que uma simples transio, o estilo Severo expressa valores estticos e

    sociais especficos, justificando sua delimitao como um estilo independente. Introduziu uma flexibilizao naturalista substancial nos rgidos cnones de tendncia

    abstrata da fase anterior, e distingue-se tambm do vocabulrio formal muito mais

    variado das fases Clssica e Helenista subsequentes, sem que isso signifique possuir

    menor mrito artstico.

  • Auriga de Delfos

    Cerca de 475 a.C. Obra em bronze, um dos mais belos trabalhos em estilo severo.

  • Filosofia Grega

    E N T E N D E - S E P O R F I L O S O F I A G R E G A O S P E R O D O S Q U E E X I S T I R A M A N T E S E D E P O I S D E S C R A T E S , S E N D O E L E S :

    PERODO PR-SOCRTICO, PERODO SOCRTICO E PERODO HELENSTICO .

  • Qual a

    origem da

    filosofia?

  • A filosofia vem de origem grega, sendo que philos

    amizade, amor, e

    sophia Sabedoria.

    A mesma nasceu da curiosidade humana, em

    compreender e questionar os valores e

    interpretaes da sociedade , da realidade e

    complementar ao mito.

    Sendo a filosofia Antiga dividida em:

    Pr-socrticas, sofista, socrtica e ps-socrtica.

  • Perodos da Filosofia

    1- Pr-socrtico

    (sc. VII a V a.C): De Tales de

    Mileto a Scrates. A filosofia se

    ocupa da natureza e da origem

    das coisas.

  • Pr-Socrticos

    Buscavam a entender a origem e o funcionamento

    do universo identificando seus princpios

    fundamentais

    So filsofos anteriores a Scrates

    Investigam o mundo material, fsico.

    Buscam (arch) seria o principio a origem.

    Filsofos importantes:

    Tales de Mileto (624-548 a.C.)

    Pitgoras (571-70 a.C

  • Tales Pitgoras

  • Tales de Mileto

    Considerado o primeiro pensador grego: pai da

    filosofia. Foi astrnomo. Chegou a prever um eclipse

    total do Sol. Demonstrou que a soma interna dos ngulos

    do tringulo 180.

    623-546 a.C

  • Tales:

    Faz parte da escola jnica

    Previu o eclipse em 585 a. C

    Sua doutrina baseia-se na gua como o elemento

    primordial de todas as coisas

    Afirmava que: "todas as coisas esto cheias de

    deuses

    Para Tales arqu (principio) seria a gua

  • Tales de Mileto: tudo gua

    Na busca de fugir das antigas explicaes

    mitolgicas sobre a criao do mundo, Tales queria

    descobrir um elemento fsico constante em todas as

    coisas. Concluiu que a gua a substncia primordial,

    a origem nica de todas as coisas. Para ele, a gua

    permanece a mesma, em todas as transformaes dos

    corpos, apesar dos diferentes estados: slido, lquido e

    gasoso.

  • Anaximandro de Mileto

    610-547 a.C

  • Anaximandro de Mileto

    Nem gua nem algum dos elementos, mas alguma

    substncia diferente, ilimitada, e que dela nascem os cus

    e os mundos neles contidos. Para ele no era possvel

    pensar uma nica substncia (ou o fogo ou a gua...).

    Designou esta substncia como peiron (em grego = o

    indeterminado, infinito). Tal realidade no acessvel

    aos sentidos como a gua, por exemplo.

  • Anaxmenes de Mileto

    E assim como nossa alma

    que ar, nos mantm unidos,

    da mesma maneira o vento

    envolve todo o mundo.

    Tentando conciliar Tales e Anaximandro,

    concluiu ser o ar o princpio de todas as coisas.

    588-524 a.C

  • Pitgoras de Samos

    Todas as coisas so nmeros. Para Pitgoras os nmeros representam

    ordem e harmonia.

    Fundou uma sociedade de carter filosfico e religioso.

    Introduziu um aspecto mais formal na explicao da realidade:

    a ordem e a constncia.

    570-490 a.C

  • Pitgoras:

    Faz parte das escolas italianas.

    Defendia uma doutrina mais religiosa do que

    filosfica.

    Criou o teorema que enunciava : Num tringulo

    retngulo , o quadrado da hipotenusa igual

    soma dos quadrados dos catetos.

    a=b+c

    Fundador de Crotona, colnia grega, uma

    associao cientfico-tico-poltica.

  • Herclito de feso

    Tudo flui, nada persiste, nem

    permanece o mesmo.

    Realidade do mundo em constante

    transformao. A vida um fluxo

    constante impulsionada pelos

    opostos: bem e mal, ordem e

    desordem... A luta a me de todas as

    coisas. 500 a. C - ?

  • Herclito de feso

    Pela luta de foras opostas que o

    mundo se modifica e evolui. No

    podemos entrar duas vezes no mesmo

    rio

    500 a. C - ?

  • Parmnides de Elia

    O ente ; pois ser e nada no .

    Ope-se a Herclito. Existe o ser e o

    no ser no . Os contrrios no podem

    coexistir. Princpio lgico da no

    contradio. No podemos confiar nas

    aparncias das coisas. Devemos buscar

    a essncia e a verdade. 510- 470 a.C

  • Sofistas

    Negavam a existncia a verdade

    absoluta e buscavam conhecimento

    teis para a vida por meio da retrica

    (linguagem, discursos).

  • Realizam raciocnios aparentemente validos (sem

    concluso).

    So sofismas raciocnios aparentemente verdicos, porm

    no possuem forma admissvel.

    No senso comum sofisma e qualquer raciocnio, que

    apresenta coerncia

    Persuadiam pelo efeito psicolgico

    A principal doutrina sofstica consiste, em uma viso

    relativa de mundo

    Sofista - Algum cujo objetivo numa discusso no atingir a

    verdade, mas vencer a discusso.

  • Protgoras:

    Foi acusado de atesmo

    Amigo pessoal de Pricles

    (lder democrtico de Atenas)

    Cunhou a frase:O homem a medida de todas as coisas.

    No qual essa frase expressa que no o ser humano que

    tem a funo de moldar os externos de si, que seja

    imposto por qualquer coisa que no seja o prprio ser, e

    sim o ser humano deve moldar-se segundo a liberdade

  • Protgoras;