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GOVERNO DE SANTA CATARINA Secretaria de Estado da Saúde Sistema Único de Saúde Superintendência de Vigilância em Saúde Coordenação Estadual de Controle de Infecção em Serviços de Saúde - CECISS PERFIL EPIDEMILÓGICO ATUAL DO KPC NO ESTADO DE SANTA CATARINA IDA ZOZ DE SOUZA [email protected] Fone: 48 32517811

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GOVERNO DE SANTA CATARINA

Secretaria de Estado da Saúde

Sistema Único de Saúde

Superintendência de Vigilância em Saúde

Coordenação Estadual de Controle de Infecção em Serviços de Saúde -

CECISS

PERFIL EPIDEMILÓGICO ATUAL DO KPC NO ESTADO DE SANTA

CATARINA

IDA ZOZ DE SOUZA

[email protected]

Fone: 48 32517811

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O CUIDADO E A SEGURANÇA DOS

PACIENTES ESTÁ EM NOSSAS MÃOS!!!!

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O QUE VOCÊ OFERECE

EM SUAS MÃOS????

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MÃOS OFERECEM:

Positivo: Transmitem segurança, amor,

carinho, cuidados, negociam, trabalham,

dirigem, cozinham, passam, lavam, cuidam...

Negativo: Agridem, negam, excluem...

Oferecem CARONA para os

microrganismos, bactérias e vírus;

transmitindo doenças para você, tua família,

e aos pacientes do hospital.

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HISTÓRICO DA KPC

• Primeiro caso Carolina do Norte em 1996.

• 2006 primeiros casos da bactéria na América do Sul

• No entanto, soube-se recentemente que no ano de 2005 a bactéria já havia sido identificada na cidade de São Paulo. (GALES ET AL, 2009).

• Entre 2009 e 2010, seis estados brasileiros já possuíam relatos de KPC em seus hospitais, sendo eles: Espírito Santo, Goiás, Minas Gerais, Santa Catarina, Distrito Federal e São Paulo. (ANVISA)

• Atualmente Israel, China, Grécia, Índia, Canadá, Brasil e França enfrentam surtos de infecções hospitalares por KPC

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Dia 19/10/2010Enviado para todos os hospitais e CCIH:

Para: todos os hospitais

Assunto: ALERTA: SURTO DE KPC

A CECISS orienta: - intensificar as medidas de precaução de infecção;- realizar cultura de vigilância em pacientes oriundos de outras UTIs;- notificar os casos confirmados a esta Coordenação;- em casos suspeitos de infecção por Klebsiella Pneumoniae produtora de Carbapenemase, encaminhar a cepa bacteriana isolada ao LACEN de Florianópolis, o qual encaminhará aos laboratórios de referência para teste de sensibilidade aos antimicrobianos.(anexando 3 artigos)

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Dia 21/10/2010

Recebimento das primeiras notificações

Alguns casos confirmados no início do ano pela

FIOCRUZ

Apresentação de outros casos durante o ano, sem

confirmação pela FIOCRUZ

(somente identificados pelo lab. do serviço como

multirressistente).

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Dia 26/10/2010

Divulgação da NOTA TÉCNICA Nº 1/2010 da

ANVISA de 25 de outubro de 2010 (disponível no

link da CECISS).

Que trata de Medidas para identificação, prevenção e

controle de infecções relacionadas à assistência à saúde

por microrganismos multirresistentes.

Solicitamos o favor de repassar às CCIH E AOS

LABORATÓRIOS de Análises Clínicas que

realizam os exames para os vossos serviços.

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4. MEDIDAS DE PREVENÇÃO E CONTROLE DE

INFECÇÕES RELACIONADAS À ASSISTÊNCIA

À SAÚDE POR MICRORGANISMOS

MULTIRRESISTENTES

• Administração dos Serviços de Saúde:

• Prover meios técnicos, financeiros, administrativos,

laboratoriais e recursos humanos para a apropriada

identificação, prevenção e interrupção da

transmissão de microrganismos multirresistentes.

• Não devem ser adotadas quaisquer medidas que

induzam à discriminação do indivíduo com infecção

ou colonização por microrganismos multirresistentes.

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Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (CCIH):

• Manter o sistema de vigilância epidemiológica das infecções relacionadas à assistência à saúde (IRAS) que permita o monitoramento adequado de patógenos multirresistentes, em parceria com o laboratório de microbiologia.

• Fortalecer a política institucional de uso racional de antimicrobianos.

• Enfatizar a importância da higienização das mãos para todos os profissionais de saúde, visitantes e acompanhantes (Segurança do paciente em serviços de saúde: Higienização das Mãos).

• Reforçar a aplicação de precauções de contato em adição às precauções-padrão para profissionais de saúde, visitantes e acompanhantes.

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À CCIH...

• Avaliar a necessidade de implementar medidas de coorte em relação a profissionais de saúde e pacientes.

• Avaliar a necessidade de implantar coleta de culturas de vigilância, de acordo com o perfil epidemiológico da instituição.

• Enfatizar as medidas gerais de prevenção de IRAS no manuseio de dispositivos invasivos (Manual de Orientações para Prevenção de Infecção Primária de Corrente Sanguínea e Trato Respiratório).

• Enfatizar as medidas gerais de higiene do ambiente(Segurança do paciente em serviços de saúde: Limpeza e Desinfecção de Superfícies).

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À CCIH...

• Aplicar, durante o transporte intra-institucional e inter-institucional, as medidas de precauções de contato, em adição às precauções-padrão para os profissionais que entram em contato direto com o paciente, incluindo o reforço nas medidas de higiene do ambiente.

• Comunicar, no caso de transferência intra-institucional e inter-institucional, se o paciente é infectado ou colonizado por microrganismos multirresistentes.

• Não se recomenda a interrupção da assistência em serviços de saúde como medida de controle de microrganismos multirresistentes.

• Medidas sanitárias que conduzam a interrupção da assistência em serviços de saúde devem ser avaliadas criteriosamente, em conjunto com as autoridades locais e entre os níveis de gestão do sistema de saúde.

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• “Os laboratórios que não possuem capacidade

instalada para comprovação molecular do

mecanismo de resistência ou tipagem de

microrganismos deverão encaminhar as

amostras suspeitas da produção de

carbapenemase aos Lacen”.

(Nota Técnica nº 1/2010 – Anvisa)

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Dia 27/10/2010

Divulgação da

RESOLUÇÃO-RDC No- 42 de 26/10/2010

• Dispõe sobre a obrigatoriedade de disponibilização de preparação alcoólica para fricção antisséptica das mãos, pelos serviços de saúde do País, e dá outras providências.

• Em 60 dias, todos os serviços de saúde brasileiros devem ter preparação alcoólica para a fricção antisséptica das mãos dos profissionais de saúde que lidam com o paciente.

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Dia 21/12/2010

Por orientação da ANVISA, passadas

informações para o serviço com mais casos,

para ajudar a investigar os casos confirmados:

- Procedência dos pacientes

- Internação prévia

- Diagnóstico

- Intervenções realizadas

- Passou por UTI

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Dia: 23 de dezembro de 2010.

Enviado a todos:

ALERTA: MEDIDAS CONTROLE KPC

E encaminha, em anexo, os documentos:

-“Medidas para Controle de Infecção por KPC

e/ou outras bactérias multirresistentes” e

-“Máscara KPC/ANVISA”,

Para orientar e auxiliar na intensificação das

medidas a serem adotadas pelos Serviços de

Saúde.

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Dia : 12/01/2011

NOTA TÉCNICA nº 004/2010, elaborada em conjunto pela DIVE/CECISS/LACEN, que Orienta os procedimentos para notificação, encaminhamento e transporte de cepas de KPC (Klebsiella produtora de carbapenemase).

OBRIGATORIEDADE DA NOTIFICAÇÃO

Intensificando as orientações para laboratórios.

Disponibilizando na página da SES, no link da CECISS, em Legislação Estadual.

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Envio e transporte de amostras

• enviar cultura pura, recente

• utilizar agar nutriente em

tubo

* Na impossibilidade do

tubo enviar em placa de

Petri (agar Mueller-Hinton,

agar sangue, agar

MacConkey)

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Envio e transporte de amostras

cultura pura cepas diversas (amostra

contaminada)

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Envio e transporte de amostras

Encaminhar juntamente com a cepa bacteriana a requisição

própria doLacen: http://lacen.saude.sc.gov.br/arquivos/requisicoes/BACTERIOLOGIA.pdf

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Dezembro 2010

SURTO de infecção por KPC, em hospital do Vale do Itajaí.

Mais casos de infecções por KPC em outros hospitais do Vale do Itajaí.

Feito um trabalho intenso em conjunto com a CCIH, Direção Técnica, Laboratório do Hospital, bem como a Vigilância Sanitária Municipal, que pesquisou a circulação dos pacientes nas mais diversas instituições.

Recebidas orientações e apoio da ANVISA.

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FEVEREIRO DE 2012

• Confirmado Surto de Infecção por KPC em

Hospital da grande Florianópolis, com ampla

cobertura de toda a mídia

• Reencaminhadas em 05/03/2012 à todas as

CCIHs de SC novo Alerta KPC, reforçando

todas as medidas de Prevenção, Controle e

Contenção de Infecção por KPC

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O QUE FOI FEITO NAQUELES

HOSPITAIS????– Contato diário dos membros do SCIH com os setores

de internação alertando sobre pacientes positivos, possíveis portadores da KPC e sobre as medidas de isolamento.

– O laboratório de microbiologia prontamente comunica a detecção de amostras suspeitas de serem produtoras de carbapenemases e encaminha as cepas ao LACEN

– Cultura de vigilância em todos os pacientes (na admissão e semanalmente)

– Criação de 1 setor do hospital onde ficavam os pacientes positivos.

– Segregação de pacientes (positivos/negativos/ “quarentena”)

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Setor de pacientes negativos p/ KPC

• Uso de EPIs em casos de procedimentos

invasivos

• Higienização das mãos

• Treinamentos in loco

• Educação continuada

• Vigilância dos pacientes

• Funcionários exclusivos para o setor

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Setor de pacientes positivos– quarto privativo com placa afixada na porta do quarto

com as precauções de contato por bactéria MR até a alta hospitalar

– movimentação limitada do paciente (emergências e realização de exames)

– uso do avental e luvas antes de entrar no quarto e desprezadas antes de sair do quarto (inclusão do visitante/acompanhante)

– lavagem de mãos antes e ao sair do quarto

– “kit isolamento”

– Desinfecção duas vezes ao dia do quarto

– banhos diários com clorexidine degermante 4%

– Funcionários exclusivos

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Setor de pacientes positivos

• Infectados ou colonizados

• Única diferença é a antibioticoterapia!

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Outras medidas...– Intensificação do cronograma de treinamentos com ajuda de

enfermeiros e médicos de todo o hospital:

• Alerta do Risco de contaminação cruzada e Reforço da importância da higienização das mãos com água e sabão e/ou com álcool a 70%

• Treinamento sobre a técnica de sondagem vesical

• Revisão de antigos protocolos (coleta de material, higienização,etc) e materiais (aventais, etc)

– Uso racional de antibióticos (fiscalização do uso de carbapenêmicos)

– Enviado ofício para todo corpo clínico e direção com as orientações necessárias

– Restrição da circulação de pessoas no hospital, apenas uma visita por vez.

– Notificações dos casos suspeitos/confirmados de infecção e colonização junto à Coordenação Estadual de Controle de Infecção em Serviços de Saúde – CECISS

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Protocolo terapêutico adotado

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Dia 19/01/2011

Fomos informados da possibilidade da existência

de cepa resistente à Polimixina B,

Comprovado posteriormente pela FIOCRUZ a

existência de 3 casos de resistência à

Polimixina B.

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Mapa da distribuição de culturas positivas

KPC em SC 2010

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Distribuição de culturas positivas KPC em

SC 2011

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Distribuição de culturas positivas KPC em

SC 2012

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DESAFIOS:• TREINAR os profissionais;

• CHAMAR a comunidade hospitalar para colaborar;

• INSISTIR no banho e roupa limpa dos profissionais antes de assumirem os plantões;

• REFORÇAR as técnicas de higienização das mãos;

• EXIGIR a desinfecção adequada de ambientes, materiais, equipamentos, macas, cadeiras de roda;

• PROVER os insumos necessários para o desenvolvimento dos trabalhos;

• RESTRINGIR a circulação de pessoas;

• CONTROLAR o consumo indiscriminado de antimicrobianos;

• ISOLAR por coorte os casos colonizados e infectados;

• NOTIFICAR os casos suspeitos e confirmados à CECISS, em transferências à Ambulância e ao Hospital Receptor.

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Uma assistência limpa é uma

assistência mais segura

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A Aliança Mundial para

Segurança do Paciente:

Uma iniciativa da Organização Mundial de

Saúde (OMS), firmada com vários países,

desde 2004, com programas que enfocam a

segurança no cuidado do paciente nos serviços

de saúde e tratam como prioridade o tema da

higienização das mãos dos profissionais da

saúde.

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HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS

Estudos sobre o tema avaliam que a adesão dos

profissionais à prática da higienização das mãos de

forma constante e na rotina diária ainda é insuficiente.

Dessa forma, é necessária uma especial atenção de

gestores públicos, administradores dos serviços de

saúde e educadores para o incentivo e a

sensibilização do profissional de saúde à questão.

Todos devem estar conscientes da importância da

higienização das mãos na assistência à saúde para a

segurança e qualidade da atenção prestada.

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Embora a higienização das mãos seja a medida mais importante e reconhecida há muitos anos na prevenção e controle das infecções nos serviços de saúde (SEMMELWEIS - 1847), colocá-la em prática consiste em uma tarefa complexa e difícil.

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MUITO OBRIGADA!

EQUIPE CECISS

[email protected]

48 32517811

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