estudo do rectivar4

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Licenciatura em Engenharia Electrotécnica e de Computadores Ramo de Energias Renováveis e Sistemas de Potência Accionamentos Electromecânicos Ano Lectivo 2011/2012 Controlador de Velocidade RECTIVAR 4 Docente: Prof. José Henrique Querido Maia Prof. Daniel José Medronho Foito Trabalho elaborado por: Diogo Anselmo nº052166182 João Duarte nº060250004 Pedro Inês nº080250115 Tiago Martins 080250042 IPS - EST de Setúbal, 13 de Maio de 2012

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· Saber identificar características e aplicações do Rectivar 4.· Conhecer as técnicas de controlo utilizadas neste equipamento.· Observar e registar as formas de onda aos terminais deste equipamento.· Observar a registar as formas de onda aos terminais do motor.· Observar e registar as capacidades deste equipamento no que se refere aocontrolo de velocidade.

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Page 1: Estudo do Rectivar4

Licenciatura em Engenharia Electrotécnica e de Computadores

Ramo de Energias Renováveis e Sistemas de Potência

Accionamentos Electromecânicos

Ano Lectivo 2011/2012

Controlador de Velocidade RECTIVAR 4

Docente:

Prof. José Henrique Querido Maia

Prof. Daniel José Medronho Foito

Trabalho elaborado por:

Diogo Anselmo nº052166182

João Duarte nº060250004

Pedro Inês nº080250115

Tiago Martins nº 080250042

IPS - EST de Setúbal, 13 de Maio de 2012

Page 2: Estudo do Rectivar4

IPS – EST Setúbal – Engenharia Electrotécnica e de Computadores

_____________________________________________________________________________________ Accionamentos Electromecânicos 1

Licenciatura em Engenharia Electrotécnica e de Computadores

Ramo de Energias Renováveis e Sistemas de Potência

Accionamentos Electromecânicos

Ano Lectivo 2011/2012

Controlador de Velocidade RECTIVAR 4

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_____________________________________________________________________________________ Accionamentos Electromecânicos 2

Índice

Índice .................................................................................................................................................... 2

Índice Imagens ...................................................................................................................................... 3

Introdução ................................................................................................. Erro! Marcador não definido.

Parâmetros máquina de corrente Contínua .............................................. Erro! Marcador não definido.

Parâmetros Eléctricos.- Indutor ................................................................ Erro! Marcador não definido.

Resistência �� ....................................................................................... Erro! Marcador não definido.

Coeficiente de auto-indução do circuito de excitação - �� ................... Erro! Marcador não definido.

Constante de tempo do circuito - � ....................................................... Erro! Marcador não definido.

Parâmetros Eléctricos.- Induzido .............................................................. Erro! Marcador não definido.

Resistência interna - �� ........................................................................ Erro! Marcador não definido.

Coeficiente de Auto-indução da armadura - �� .................................... Erro! Marcador não definido.

Parâmetro - �..................................................................................... Erro! Marcador não definido.

Conclusão ........................................................................................................................................... 13

Bibliografia ......................................................................................................................................... 20

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_____________________________________________________________________________________ Accionamentos Electromecânicos 3

Índice Imagens

Fig. 1 – Esquema de ligação em corte ........................................................... Erro! Marcador não definido.

Fig. 2 – Esquema elécrtico ............................................................................. Erro! Marcador não definido.

Fig. 3 – Esquema de montagem geral da máquina de corrente contínua ...... Erro! Marcador não definido.

Fig. 11 – Quadro de variáveis da Turbina ..................................................... Erro! Marcador não definido.

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_____________________________________________________________________________________ Accionamentos Electromecânicos 4

Objectivos

• Saber identificar características e aplicações do Rectivar 4.

• Conhecer as técnicas de controlo utilizadas neste equipamento.

• Observar e registar as formas de onda aos terminais deste equipamento.

• Observar a registar as formas de onda aos terminais do motor.

• Observar e registar as capacidades deste equipamento no que se refere ao controlo de velocidade.

Introdução O Rectivar, basicamente é um variador / controlador de velocidade de máquinas de corrente contínua.

Este tipo de controladores permite o ajuste de velocidade e de binário dentro de certas gamas de variação.

Aplicações

Este equipamento permite controlar o arranque de um motor de corrente contínua (CC), a desaceleração de um motor CC, como o motor reage à introdução de um binário de carga, a corrente máxima de fase do motor.

Pode ser aplicado, por exemplo:

Tapetes industriais, escadas rolantes, linhas montagem, etc.….

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_____________________________________________________________________________________ Accionamentos Electromecânicos 5

Características dos equipamentos

Rectivar 4

a� Tipo: Rectivar 4, série 44

b� Marca: Telemecanique

c� Modelo: RTV04 / 44

d� Tensão alimentação: 220/240V

e� Tensão de alimentação do motor: 220V

f� Corrente máxima 24 A

Motor

a� Potencia: 1Kw

b� Velocidade nominal: 2100 rpm

c� Corrente nominal da armadura: In= 6,2 A

d� Corrente nominal de excitação: In= 0,24 A

e� Tensão de alimentação do circuito de excitação: U= 220 V

Material Utilizado

a� Motor de corrente continua de excitação separada

b� Gerador taquimétrico

c� Osciloscópio digital

d� Fios condutores

e� Pinça amperimétrica

f� RECTIVAR 4

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Esquemas e Ligações

Esquema de controlo / comando

Esquema 1

A partir deste esquema de ligações do fornecedor podemos fazer as ligações necessárias entre o Rectivar 4 e o motor utilizado de forma a se poder realizar os testes e ensaios necessários para o conhecimento e estudo do variador. Na entrada temos os terminais L1, e L2 ligados à fonte de alimentação que no Rectivar 4 ligam a (AL1, FL1) e (AL2 e FL2) respectivamente.

Na saída temos os terminais M1 e M2 que ligam ao Motor C.C. e os terminais F1 e F2 do circuito de excitação do motor.

O controlo de velocidade em cadeia fechado necessita de uma entrada da velocidade do motor que está nos terminais RNA e RNB ligados ao Gerador taquimétrico. Estes conectores têm polaridade por isso tivemos especial atenção na sua ligação.

Os terminais N10 e P10 são para controlar a tensão de referência proporcional à velocidade desejada. Sendo o sentido de rotação definido conforme a tensão está positiva ou negativa no ponto de referência deste potenciómetro.

Os terminais PL e RUN são para ligar e desligar o variador.

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Resumo Das Funções

• Rampa De Aceleração e Desaceleração Permite a manipulação do arranque e paragem de acordo com a utilização específica do

equipamento e o seu normal funcionamento.

• Ajuste da velocidade máxima. Deve ser utilizada, como protecção do motor, sempre que possa ser ultrapassada a tensão de

nominal do motor utilizado.

• O Ajuste Da Compensação Da Queda De Tensão RI (quando a carga aumenta).

Com o binário de carga nominal ajusta-se o potenciómetro até se atingir a velocidade pretendida.

• O Ajuste Da Corrente Máxima Admissível. Mediante o motor e carga nominal do mesmo este potenciómetro deve ser regulado com para a

corrente máxima admissível afim de esta não ser ultrapassada.

• Ajuste Do Ganho Proporcional De Controlo Da Velocidade. Com o Ganho proporcional ajustado correctamente corrigimos as oscilações do variador querer

acertar a velocidade reduzindo a sobreelevação.

• Ajuste Do Ganho Integral De Controlo Da Velocidade. Com o Ganho Integral ajustado correctamente corrigimos o erro de velocidade ficando o

motor a rodar à velocidade especificada.

• Ajuste Da Tensão De Referência Do Amplificador Que Controla A Velocidade Em Cadeia Fechada.

Neste potenciómetro regulamos a tensão de offset de forma a acertar a referência do ponto de paragem do motor.

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Esquema de Potência

Esquema 2

Neste esquema podemos verificar as duas pontes de rectificadores utilizadas por este controlador para permitir o funcionamento nos 4 quadrantes.

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Parâmetros de controlo

Esquema 3

Ensaios

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Começou-se por registar a tensão e corrente na fonte:

Fig. 7 – Tensão e corrente na fonte

Ligou-se a máquina sem carga e registou-se as formas de onda de tensão e corrente

na fonte, e observou-se que a corrente pedida à rede não é sinusoidal. Isto acontece

devido á ponte de tirístores, que torna a corrente numa onda quadrada, de modo a

controlar a corrente fornecida à máquina de corrente contínua.

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Tudo ao mínimo – neste ensaio pode se verificar que a corrente pedida é elevada e

que o arranque é rápido e violento.

Tudo ao mínimo inverso – Verifica-se o mesmo efeito mas no sentido inverso, sendo

que este confirma que independentemente do sentido as características mantem-

se.(doravante os ensaios em sentido de marcha inverso servem apenas para

confirmação das medições efetuadas no sentido direto)

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ACC medio – verificou-se que a velocidade de arranque diminui e que agora o pico de corrente é menor.

ACC médio invertido

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DEC médio – Neste ensaio o motor encontra-se no seu funcionamento nominal quando a

aliemntaçao é interrompiada, verifica-se que a paragem

DEC médio - invertido

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RI médio

RI médio invertido

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SPI médio

SPI médio invertido

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SPP médio

SPP médio invertido

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Com binario

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Conclusão

Em suma, todos os objectivos propostos foram atingidos. Para tal foi necessária

alguma pesquisa e consulta dos conteúdo disponibilizados na pagina da disciplina na

internet.

Uma central mini-hídrica é por si só o aproveitamento de um recurso disponível

e sem custo. O único custo a considerar é o da construção e exploração da infoestrutura.

Todos os tópicos solicitados para a elaboração do trabalho foram cumprido.

Ainda assim há, a salientar que após a vasta pesquisa efectuada para a elaboração deste

trabalho, deparamo-nos, com algumas das problemáticas associadas à construção das

mini-hídrica, tal como o cálculo correcto do caudal ecológico, a construção de açudes

serem uma barreira para os peixes, o expropriamento de teremos, alguns em zonas

protegidas, causam problemas na hora da correcta e definitiva, implementarão de um

aproveitamento mini-hídrica.

Daí que a ferramenta construída em Matlab, para o dimensionamento da mini-

hídrica, ser apenas uma amostra do que se pode fazer.

Em casos reais e como a realidade é muito complexa, esta pequena aplicação

não poderá ser usada. Ainda assim com o que aprende-mos com este estudo, fez-nos

abrir os nossos horizontes e assim foi possível observar, as varias vertentes do

dimensionamento de uma instalação deste tipo. Algumas não terão tanto a haver com a

parte eléctrica, mas na verdade a potência produzida é influenciada por todos esses

aspectos.

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Bibliografia

CASTRO, Rui M. G. (Março 2008) – Energias Renováveis e Produção

Descentralizada, Introdução à Energia Mini-hídrica. Universidade Técnica de Lisboa,

Instituto Superior Técnico, DEEC, Área Cientifica de Energia.

SANTOS, Paulo (2010) - Introdução à Energia Mini-hídrica. Sebenta de Energias

Renováveis e Produção Descentralizada.

RETScreen Internacional, Clean Energy Support Centre (2001-2004) - Small Hydro

Project Analysis .Canadá, em https:\\www.retscreen.net, consultado dia 24 de Maio de

2011.

Aurélio Campilho, “Instrumentação Electrónica – Métodos e Técnicas de

Medição”, FEUP

Edições, 2000.