ESTUDO DO MOSQUETÃO - Cal. 7,62 mm - M 968

Características

Quanto ao tipo portátil.

Quanto ao emprego individual.

Quanto ao funcionamento repetição.

Quanto ao princípio de funcionamento ação muscular do atirador.

Quanto à refrigeração a ar.

Quanto à alimentação com carregador metálico, tipo lâmina,

com capacidade para 05 cartuchos.

Sentido da alimentação de cima para baixo.

Quanto ao raiamento alma raiada.

Sentido do raiamento da esquerda para direita.

Aparelho de Pontaria

Alça de mira compreendida de 5 visores, graduados

para distâncias de 200 a 600 metros.

Massa de mira em seção retangular, com anel protetor.

Dados Numéricos

Peso somente da arma 3,950 Kg;

Comprimento sem sabre-baioneta 1,12m;

Alcance máximo 4.000m;

Alcance de alça 2.000m;

Alcance útil 400m;

Velocidade inicial do projétil 890 metros por segundo;

Velocidade teórica de tiro 10 a 15 tiros por minuto;

Velocidade prática de tiro 05 tiros por minuto.

PARTES PRINCIPAIS DO MOSQUETÃO

O Mosquetão Cal. 7,62mm M968 compreende seis partes principais, senão vejamos:

a) Cano e Aparelho de Pontaria

O cano é um tubo inteiriço de aço, destinado a receber o cartucho, resistir às pressões desenvolvidas pela deflagração do cartucho e guiar o projétil, conferindo-lhe os movimentos necessários à sua precisão.

O Aparelho de Pontaria é composto pela alça de mira e massa de mira, esta última presa à porção inicial do cano, próximo à coroa (boca).

b) Caixa da Culatra

Assim se denomina o cofre de aço que, disposto na parte média da arma, recebe seu mecanismo, ligando, ao mesmo tempo, o cano e a coronha.

c) Mecanismo da Culatra

Abrange o conjunto de peças destinadas a trancar, disparar, travar, armar e extrair o estojo utilizado. Basicamente, compreende o ferrolho completo (corpo, extrator, percussor e mola, cão receptor-guia do cão e registro de segurança) e seu retém, e o conjunto do gatilho.

d) Mecanismo de Repetição

Conjunto de peças que, por sua disposição na culatra da arma e pela combinação de seus movimentos, permite o carregamento dos cartuchos de munição. O Mecanismo de Repetição é composto pelo depósito, fundo do depósito, mesa transportadora e mola “M”.

e) Coronha e Telha

Partes de madeira, que permitem o manejo da arma.

f) Guarnições

Peças de metal, que destinam-se a reunir, reforçar e preservar as diversas partes da arma de quaisquer acidentes, além de outras funções secundárias. Além dessas partes, o Mosquetão possui acessórios, como a bandoleira, que destina-se a facilitar o transporte da arma, e a baioneta, com sua bainha, que permitem o uso do Mosquetão como uma arma de choque.

Peças de metal, que destinam-se a reunir, reforçar e preservar as diversas partes da arma de quaisquer acidentes, além de outras funções secundárias. Além dessas partes, o Mosquetão possui acessórios, como a bandoleira, que destina-se a facilitar o transporte da arma, e a baioneta, com sua bainha, que permitem o uso do Mosquetão como uma arma de choque.

MECANISMO DE SEGURANÇA

Esta arma possui uma segurança, o registro de segurança, que poderá atuar em 03 (três) posições distintas:

1. Registro de segurança voltado para a direita.

Para que o registro de segurança seja colocado na posição à direita, há necessidade de que a arma esteja engatilhada. Nesta posição, o registro de segurança atua sobre dois pontos: sobre o cão e sobre o cilindro do ferrolho (no entalhe de segurança). Nesta situação, o disco do registro de segurança antepõe-se ao cão, forçando-o um pouco para a retaguarda, de modo que, afasta o ressalto da noz do dente do gatilho intermediário.

A tecla do gatilho poderá ser manejada livremente, ao mesmo tempo o dente da haste do registro de segurança, penetra no entalhe de segurança, existente no reforço do cilindro do ferrolho, não permitindo que ele se desparafuse do receptor-guia do cão, ficando a alavanca de manejo imobilizada. Nesta situação a arma estará travada, não podendo ser disparada e nem aberta.

2. Registro de segurança voltado para a esquerda

Nesta situação o registro de segurança não tem nenhuma ação. O dente do registro de segurança deixa de agir sobre o entalhe de segurança, permitindo então, que o cilindro do ferrolho se desparafuse do receptor-guia do cão, ao rebater-se a alavanca de manejo, e ao mesmo tempo, o disco sai da frente do cão, ficando a parte chanfrada superposta ao cão dando-lhe passagem. Nesta posição a arma estará destravada podendo ser movimentados o gatilho e a alavanca de manejo.

3. Registro de segurança voltado para cima (vertical)

Esta é chamada de posição para desmontagem. Nesta posição, um dos entalhes do disco, antepõe-se à ação, e pode-se manejar livremente a alavanca de manejo e abrir a arma, contudo, não permitirá o disparo.

OPERAÇÕES DE MANEJO

1. Municiar o carregador

Consiste em colocar 05 (cinco) cartuchos no carregador tipo lâmina.

2. Alimentar a arma

Abrir o depósito. Introduzir um carregador municiado no receptor e com o polegar da mão direita, comprimir o cartucho superior, exercendo uma pressão no sentido oblíquo, próximo ao culote, até que o cartucho que estiver na posição mais elevada atinja a borda direita do depósito, em seguida, retirar o carregador do receptor.

3. Carregar e engatilhar

Levar a alavanca de manejo à frente e rebatê-la completamente para a direita. Em caso de nega, basta trazer a alavanca de manejo à posição vertical e rebatê-la novamente.

4. Disparar

Acionar a tecla do gatilho.

5. Extrair e Ejetar

Rebater a alavanca de manejo para a esquerda, conduzindo o ferrolho completamente à retaguarda até o final do seu curso.

DESMONTAGEM

Retirada da Bandoleira

1. Desprende-se o grampo da bandoleira do guarda-mato, agindo sobre o botão de pressão;

2. Retira-se o zarelho móvel da braçadeira superior;

3. Retira-se o botão duplo da bandoleira, desabotoando-o das casas;

4. Retira-se a fivela, desafivelando-se a correia;

5. Retira-se a correia da bandoleira, do zarelho da braçadeira inferior.

Retirar a vareta

Desatarraxá-la do batente e retirá-la do seu alojamento

Retirar o cobre-mira

1. Apoia-se a arma pela soleira;

2. Calçar com a palma da mão, a parte superior do dedal, ao mesmo tempo em que se gira e cobre-mira para a esquerda, ao deixar de comprimi-lo, ele estará solto.

Retirada do ferrolho

1. Levantar e rebater alavanca de manejo para a direita;

2. Colocar na vertical, a asa do registro de segurança;

3. Rebater a alavanca de manejo para a esquerda;

4. Afastar lateralmente o retém do ferrolho e retirar o ferrolho da arma.

Desmontagem do ferrolho

1. Desatarraxar o receptor-guia do cão, para isto, segura-se o cilindro do ferrolho com a mão esquerda e com a mão direita com o polegar cobre a cabeça do retém, comprimi-lo no início do movimento e obrigá-lo a deixar o entalhe de segurança;

2. Retirar o dispositivo de percussão que se desprende do cilindro.

Obs: É necessário cuidado para não alterar a posição do registro de segurança, a fim de manter comprimida a mola do percussor sem o que, não seria possível desmontar ou montar o ferrolho.

Desmontagem do dispositivo de percussão

1. Apoia-se a ponta do percussor sobre uma superfície de madeira;

2. Com a mão esquerda sobre o receptor-guia do cão, envolvendo-o dispor o polegar sobre a asa do registro de segurança e calçar o conjunto para baixo, até que o talão da noz deixa a sua corrediça, existente no receptor, ao mesmo tempo, com a mão direita, imprimir ao cão um giro de ¼ de círculo para qualquer dos lados e retirar o cão;

3. Amparar o receptor que sobe pela ação da distensão da mola.

Obs: Cuidado, a fim de evitar que o receptor seja lançado a distância.

4. Retira-se a mola do percussor;

5. Ficará o percussor.

Retirar o registro de segurança

1. Gira-se a asa do registro de segurança, à direita e puxá-la para a retaguarda e ele sairá facilmente do seu alojamento.

Retirar o retém do receptor-guia do cão

1. Comprimir o retém do receptor, dando-lhe simultaneamente, uma pequena rotação à direita, de modo à por o braço do retém fora da abertura que lhe dá passagem. A mola do retém impulsiona esta peça para cima.

Retirar o extrator

1. Com o polegar direito, firma-se à cauda do extrator, apoiando-se o polegar esquerdo à extremidade anterior da peça, forçar para cima a extremidade anterior do extrator;

2. Gira-se o extrator à direita, até colocá-lo entre os ressaltos de trancamento e cobrindo os eventos de gases;

3. Impele-se o extrator para frente, com o polegar direito firmando a cauda.

Retirar o fundo do depósito

1. Com a ajuda do projétil de um cartucho de manejo ou da vareta de limpeza;

2. Comprimir o retém do fundo do depósito, através do orifício, imprimindo simultaneamente um movimento da frente para trás do fundo do depósito;

3. Retira-se o fundo do depósito, com a mão esquerda. A peça se destaca sob pressão da mola do transportador, arrastando consigo o transportador e a mola;

4. Não acompanham o cilindro neste giro, o primeiro é tolhido pela sua própria corrediça e o segundo, o cilindro gira sobre ele, graças a sua rosca interna. Quando a alavanca de manejo chegar a posição vertical, o retém do receptor-guia do cão - tornadas solidárias recuem. Durante o desligamento do talão na rampa, o cão também recua arrastando, por conseguinte, o percussor que nele está engrazado e que comprimem sua própria mola, dando-se desta maneira a retração do percussor.

INCIDENTES – MOSQUETÃO M968 Cal. 7,62mm

INCIDENTES CAUSAS CORREÇÕES

Emperramento 1. Sujidade, falta de lubri-ficação ou presença de corpos estranhos.

1. Limpar, lubrificar ou re-tirar os corpos estranhos.

Nega 1. Incompleto atarracha-mento do receptor-guia do cão ao cilindro do ferrolho.

1. Retirar o ferrolho e atar-rachar o receptor-guia do cão, convenientemente.

2. Ponta do percussor gasta ou quebrada, bem como, a mola do percus-sor fraca ou quebrada.

2. Substituir a peça com defeito.

3. Munição defeituosa. 3. Substituir a munição.

4. Excessos de lubrifica-ção.

4. Corrigir a manutenção.

Falha na extração 1. Garra do extrator que-brada ou gasta.

1. Substituir o extrator, ca-so o estojo tenha ficado preso na câmara. Introdu-za 02 varetas de limpeza no sentido da boca para a câmara, para retirar o es-tojo ou o cartucho.

Falha na ejeção 1. Mola do ejetor quebra-da ou ejetor gasto ou que-brado.

1. Substituir a peça em mal estado.