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INSTITUTO FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE
CAMPUS NATAL CENTRAL
DIRETORIA DE ENSINO E TECNOLOGIA EM CONSTRUÇÃO CIVIL
CURSO TÉCNICO DE NÍVEL MÉDIO SUBSEQÜENTE EM EDIFICAÇÕES
PEDRO WILLIAM HOLANDA
ESTÁGIO CURRICULAR NA DOIS A ENGENHARIA E TECNOLOGIA LTDA
NATAL-RN
2011
PEDRO WILLIAM HOLANDA
ESTÁGIO CURRICULAR NA DOIS A ENGENHARIA E TECNOLOGIA LTDA
Relatório apresentado ao Curso Técnico de Nível Médio
Subseqüente em Edificações, em cumprimento às exigências legais, sob a orientação do Professor
Marcio Luiz Varela Nogueira de Morais para obtenção do título de
Técnico de Nível Médio em Edificações.
NATAL-RN
2011
Dedico este relatório de estágio a Deus e a meus familiares, que sempre estiveram comigo
para me auxiliar nos momentos mais difíceis de minha vida; aos colegas de classe, e em
especial aos meus amigos, com quem convivi com muita alegria.
AGRADECIMENTOS
À Deus, pelo dom da vida e da sabedoria, mostrando-me os melhores caminhos a segui;
Aos meus pais, por me darem apóio quando necessito;
Aos meus amigos, por sempre me incentivarem na realização de meus sonhos;
A meu professor orientador que muito contribuiu para a realização deste relatório.
“O homem fraco espera pela oportunidade; o homem comum agarra-a quando ela vem;
o grande cria-a como ele a quer.”
Adolf Tàrneros
RESUMO
Este relatório descreve uma experiência na área da construção civil com ênfase em orçamentos,
na construtora Dois A Engenharia e Tecnologia LTDA. O trabalho consistiu das seguintes
atividades: Cotações de preços, auxílio na elaboração e digitalização de Planilhas
Orçamentárias, levantamento quantitativo de serviços, preenchimento de relatórios e desenhos
de AutoCAD.
Palavras-chaves: Orçamentos. Levantamento quantitativo. Planilhas.
LISTA DE TABELAS
Tabela 1 – Dados do Projeto do Parque Eólico de Rio do
Fogo.................................................................
18
LISTA DE FIGURAS
Figura 1 – Fachada da empresa DOIS A ENGENHARIA E
TECNOLOGIA......................................
10
Figura 2 – Localização da empresa DOIS A ENGENHARIA E
TECNOLOGIA................................
11
Figura 3 – Velocidade média anual do vento a 50m de
altura..............................................................
17
Figura 4 – Parque eólico de Rio do
Fogo..............................................................................................
18
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO................................................................................................................. 09
2. PROPOSTA DE ESTÁGIO.............................................................................................. 10
2.1. CARACTERIZAÇÃO DO ESTÁGIO.......................................................................... 10
2.1.1. Duração do estágio........................................................................................ 10
2.1.2. Carga horária semanal................................................................................. 10
2.2. CARACTERIZAÇÃO DA EMPRESA................................................................... 10
2.2.1. Nome/razão social.................................................................................................. 10
2.2.2. Endereço................................................................................................................. 10
2.2.3. Breve histórico da empresa.................................................................................. 11
2.2.4. Ramo de atuação................................................................................................... 12
2.2.5. Setor no qual foi desenvolvido o estágio – local e descrição das
atribuições.......................................................................................................
12
2.2.6. Atividades desenvolvidas pelo Setor de Orçamentos .................................. 12
2.2.7. Chefe imediato............................................................................................... 13
3. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA................................................................................... 14
3.1. ORÇAMENTO......................................................................................................... 14
3.1.1. Definição de orçamento................................................................................. 14
3.1.2. Tipos de orçamentos..................................................................................... 15
3.1.3. Planilhas......................................................................................................... 15
3.1.4. Levantamento quantitativo.......................................................................... 16
3.2. PARQUES EÓLICOS............................................................................................... 16
4. DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES DESENVOLVIDAS...................................... 19
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS.................................................................................. 20
6. BIBLIOGRAFIA....................................................................................................... 21
INTRODUÇÃO
Este relatório é referente à finalização do Estágio, e, em conseqüência, do curso técnico
de Edificações. É uma parte muito importante para o desenvolvimento e aprendizagem do
discente, pois liga diretamente disciplinas ministradas em sala de aula com o desenvolvimento
de atividades profissionais no dia-a-dia. O estágio foi desenvolvido na DOIS A ENGENHARIA
E TECNOLOGIA LTDA.
O principal objetivo da realização do estágio foi o de desenvolver atividades na área de
Orçamentos, com ênfase em Parques Eólicos. Além disso, a realização de vistorias em projetos
arquitetônicos proporcionou o desenvolvimento de atitudes profissionais de forma mais segura,
com qualidade e eficiência.
Neste relatório será feita uma caracterização do estágio e do local onde o mesmo foi
desenvolvido e um resumo teórico em relação às principais atividades desenvolvidas.
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PROPOSTA DE ESTÁGIO
2.1. CARACTERIZAÇÃO DO ESTÁGIO
2.1.1. Duração do estágio
O estágio foi realizado no período de 09 de Maio de 2011 a 30 de Outubro de 2011.
2.1.2. Carga horária semanal
A carga Horária semanal é de 20 (vinte) horas.
2.2. CARACTERIZAÇÃO DA EMPRESA
2.2.1. Nome/razão social
DOIS A ENGENHARIA E TECNOLOGIA LTDA.
Figura 1: Fachada da empresa DOIS A ENGENHARIA E TECNOLOGIA.
Fonte: DOIS A ENGENHARIA E TECNOLOGIA.
2.2.2. Endereço
Rua Capitão Abdon Nunes, 720, Tirol, CEP: 59014-540 – Natal/RN – Brasil.
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Figura 2: Localização da empresa DOIS A ENGENHARIA E TECNOLOGIA.
Fonte: Google maps.
2.2.3. Breve histórico da empresa
A formação da empresa Dois A Engenharia deu-se, inicialmente, por quatro
empresas, ainda denominada Unicon. Neste período, tinha o objetivo principal de fazer grandes
empreendimentos imobiliários, aproveitando os potenciais de todas as empresas envolvidas no
processo, sendo uma delas a Construtora A. Azevedo Ltda.
Diante do não prosseguimento dos projetos por parte das construtoras envolvidas
a Dois A, então Unicon, foi adquirida pelos engenheiros Sérgio Azevedo e Antônio Oliveira,
trazendo consigo um enorme patrimônio imobiliário e de acervo técnico que foi incorporado
pela Construtora A. Azevedo, líder maior do Grupo Empresarial A. Azevedo, do qual a Dois A
Engenharia faz parte.
Após esta mudança de administração, a Unicon passou a se chamar Dois A
Empreendimentos Imobiliários Ltda, uma vez que pretendia atuar única e exclusivamente no
ramo imobiliário.
Com o passar do tempo e com o sucesso dos empreendimentos imobiliários que
gerenciou, a Dois A Empreendimentos Imobiliários passou a se chamar Dois A Engenharia e
Tecnologia, entrando no mercado das obras públicas e também de obras privadas nos mais
diversos segmentos.
Durante este tempo, a empresa passou a ser bastante reconhecida no segmento de
construção civil, destacando-se pela qualidade e agilidade na execução de suas obras, tendo o
seu faturamento anual crescido de maneira significativa. Tudo isso foi fruto de altos
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investimentos em inovações tecnológicas, técnicas e administrativas, programas de qualidade e
de segurança no trabalho.
2.2.4. Ramo de atuação
O Setor de Engenharia tem importância fundamental para a empresa, tendo em vista
o grande volume de recursos destinados para obras públicas ou privadas.
Quanto mais estas verbas forem controladas e fiscalizadas, melhor será a garantia
de sua aplicação e do seu investimento de forma justa e legal, o que irá favorecer a empresa.
2.2.5. Setor no qual foi desenvolvido o estágio – local e descrição das atribuições
O estágio foi realizado basicamente no Setor de Planejamentos, um setor que se
dedica exclusivamente a preparar Orçamentos para concorrer à execução de obras. Tinha
sempre a preocupação de estar atento a tudo que a mim era dado a responsabilidade, pois esta
é uma área que requer muita atenção, uma vez que estava lhe dando com o dinheiro da empresa.
O orçamento não tem que ser exato, porém preciso. Ao orçar uma obra, o orçamentista não
pretende acertar o valor em cheio, mas não se desviar muito do valor que efetivamente irá
custar. O orçamento presta-se a dar uma idéia mais ou menos próxima daquele valor. Quanto
mais apurada e criteriosa for a orçamentação, menor será sua margem de erro.
2.2.6. Atividades desenvolvidas pelo Setor de Orçamentos
Planejamento e verificação da viabilidade do empreendimento ou obra, fazendo um
estudo preliminar antes da elaboração dos projetos;
Elaboração dos projetos, com o maior nível de detalhamento possível, evitando-se
ao máximo as incompatibilidades entre os mesmos;
Elaboração de memoriais, especificações, orçamentos e cronogramas juntos com os
demais projetos gráficos;
A equipe que elabora os projetos trabalha em conjunto com a equipe que fiscaliza
a obra, contribuindo para uma melhor identificação de erros e falhas;
A fiscalização é feita com freqüência, sendo elaborado um livro de obra durante a
execução de cada obra, onde são anotados todos os eventos relevantes durante a
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execução do contrato, bem como aquilo que achar importante e conveniente como:
acidentes, datas das medições, aditivos, paralisações, atrasos e seus motivos
(chuvas, falta de material, etc.), reinício dos serviços, justificativas diversas,
alteração de responsável técnico e outros.
2.2.7. Chefe imediato
Engenheiro Civil Antônio Medeiros de Oliveira, diretor do Setor de Planejamento,
com o CPF de nº 761.035.014-15.
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
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A sociedade atual preza pelo desenvolvimento sustentável e ambiental em todas as
atividades econômicas. Neste sentido, a sustentabilidade geralmente é analisada através de três
aspectos básicos: econômico, social e ambiental, os quais devem ser buscados de forma
coerente.
A construção civil é um dos setores que mais pode contribuir para a
sustentabilidade, uma vez que é grande consumidor de recursos naturais e energéticos para a
fabricação, operação e manutenção dos diversos aspectos envolvidos em uma edificação.
Assim, o setor de orçamentos consegue suprir a empresa com informações valiosas acerca de
como, quando e quanto gastar/investir nos diversos projetos de edificação.
O estágio realizado no setor de orçamentos da empresa DOIS A ENGENHARIA E
TECNOLOGIA LTDA viabilizou a conquista e a consolidação de conhecimentos técnicos
sobre esta área de atuação, correlacionando com aspectos ambientais na construção de parques
eólicos no Estado do Rio Grande do Norte.
3.1. ORÇAMENTO
3.1.1. Definição de orçamento
O ramo da construção civil é por natureza uma atividade que envolve muitos custos,
tanto que se encontra com facilidade um orçamento de edifícios com valores na casa dos
milhões.
Segundo MATOS (2007), dentre os três tradicionais pilares de todo projeto que se
preze – tempo, custo e qualidade -, na maior parte das vezes o custo é o que mais impacta na
avaliação geral do empreendimento e na própria sobrevivência do executor. Neste sentido, a
elaboração e fiscalização do orçamento são tarefas essenciais e importantíssimas durante o
planejamento e execução de uma obra.
De uma maneira geral, orçar significa quantificar insumos, mão-de-obra ou
equipamentos necessários à realização de uma obra ou serviço, bem como a avaliação dos
respectivos custos e o tempo de duração dos mesmos.SOARES (1996) define orçamento como
a descrição pormenorizada dos materiais e das operações necessárias para realizar uma obra,
com a estimativa de preços e, para ser elaborado, o orçamentista deve conhecer todos os
detalhes possíveis que implicarão em custos durante a execução da obra
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É importante ressaltar que todo e qualquer empreendimento, nos dias atuais, tendo
em vista um mercado cada vez mais competitivo e um consumidor bastante exigente, requer
um estudo de viabilidade econômica, um orçamento detalhado e um rigoroso acompanhamento
físico-financeiro da obra. A preparação de um orçamento é imprescindível para um bom
planejamento, pois é com base nele que advém o sucesso de qualquer empreendimento de
construção predial (COELHO, 2001).
3.1.2. Tipos de orçamentos
Existem vários tipos de orçamento, e o padrão escolhido depende da finalidade e da
disponibilidade de dados. A depender do grau de detalhamento de um orçamento, ele pode ser
classificado como:
a) Estimativa de custo - avaliação expedita com base em custos históricos e comparação
com projetos similares. Dá uma idéia aproximada da ordem de grandeza do custo do
empreendimento;
b) Orçamento preliminar - mais detalhado do que a estimativa de custos pressupõe o
levantamento de quantidades e requer a pesquisa de preços dos principais insumos e
serviços. Seu grau de incerteza é menor;
c) Orçamento analítico ou detalhado - elaborado com composição de custos e extensa
pesquisa de preços dos insumos. Procura chegar a um valor bem próximo do custo
"real", com uma reduzida margem de incerteza.
3.1.3. Planilhas
Para que se possam obter levantamentos com padrão de qualidade, deverão ser
alocadas todas as informações de ordem quantitativa dos insumos (materiais, mão-de-obra e
equipamentos). A empresa ainda poderá optar por um software que realize esta etapa ou mesmo
as demais, porém não se descarta produzir o orçamento todo em planilhas, utilizando, por
exemplo, “Microsoft Office Excel”. Durante o estágio na empresa DOIS A ENGENHARIA E
TECNOLOGIA utilizei o software QUALITY.
GOLDMAN (2004) afirma que “Não é demais alertar para o perfeito
preenchimento das informações, a fim de que as avaliações sejam precisas e confiáveis”. Outro
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ponto seria quanto ao fácil rastreamento de algum dado. Neste contexto, a empresa deve atentar
a alguns assuntos para garantir a qualidade ao processo durante o preenchimento da planilha,
seriam quanto: a definir a linguagem, padronizar, e monitorar as informações com as
preestabelecidas ou conhecimento adquirido, impedindo um possível erro.
3.1.4. Levantamento quantitativo
Cada serviço identificado precisa ser quantificado. O levantamento de quantitat ivos
é uma das principais tarefas do orçamentista, isso no caso de o projetista não os fornecer
detalhadamente. Um pequeno erro de conta pode gerar um erro de enormes proporções e
conseqüências nefastas. O caso de licitações em que o órgão contratante fornece a planilha de
quantidades, é importante que o orçamentista obtenha seus próprios quantitativos. A
identificação de discrepância nas quantidades pode ser de grande valia quando do
desbalanceamento dos preços, como será visto mais adiante. O levantamento de quantitat ivos
inclui cálculos baseados em dimensões precisas fornecidas no projeto (volume de concreto
armado, área de telhado, área de pintura, etc.) ou em alguma estimativa (volume de escavação
em solo, quando são dados perfis de sondagem, por exemplo).
3.2. PARQUES EÓLICOS
Denomina-se energia eólica a energia cinética contida nas massas de ar em
movimento (vento). Seu aproveitamento ocorre por meio da conversão da energia cinética de
translação em energia cinética de rotação, com o emprego de turbinas eólicas, tamb ém
denominadas aerogeradores, para a geração de eletricidade, ou cataventos (e moinhos), para
trabalhos mecânicos como bombeamento d’água
Um parque eólico tem como objetivo a produção de energia elétrica através do
aproveitamento da velocidade do vento. O parque eólico consiste num conjunto de
aerogeradores interligados por cabos de média tensão e cabos de comunicação conectados a
uma Subestação e a um Edifício de Comando, que por sua vez, têm uma linha (normalmente
aérea) de ligação à Rede elétrica nacional.
De acordo com dados da Agência Nacional de Energia Elétrica, o Brasil tem
capacidade instalada para produzir quase 800 megawatts de energia eólica, o suficiente para
abastecer a casa de 5 milhões de habitantes de baixa renda . No entanto, isso representa menos
de 1 % de toda a energia gerada no país.
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A figura 3 apresenta as principais áreas para a exploração da energia eólica no
Brasil, evidenciando a velocidade média do vento e energia eólica média a uma altura de 50m
acima da superfície para 5 condições topográficas distintas: zona costeira – áreas de praia,
normalmente com larga faixa de areia, onde o vento incide predominantemente do sentido mar-
terra; campo aberto – áreas planas de pastagens, plantações e /ou vegetação baixa sem muitas
árvores altas; mata – áreas de vegetação nativa com arbustos e árvores altas mas de baixa
densidade, tipo de terreno que causa mais obstruções ao fluxo de vento; morro – áreas de relevo
levemente ondulado, relativamente complexo, com pouca vegetação ou pasto; montanha –
áreas de relevo complexo, com altas montanhas. Neste sentido, o Estado do Rio Grande do
Norte apresenta-se marcado pelas classes 3 e 4, as quais correspondem aos melhores locais para
aproveitamento dos ventos no Brasil.
Figura 3: Velocidade média anual do vento a 50m de altura.
Fonte: FEITOSA, E. A. N. et al. Panorama do Potencial Eólico no Brasil. Brasília: Dupligráfica, 2003.
Percebendo esse enorme potencial, no ano de 2005, a empresa DOIS A
ENGENHARIA E TECNOLOGIA participou da construção do Parque Eólico de Rio do Fogo.
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Atualmente a empresa é responsável pela construção de quase totalidade dos parques eólicos
da Paraíba e no Rio Grande do Norte. Ver figura 4.
Figura 4: Parque eólico de Rio do Fogo.
Fonte: Dois A Engenharia e Tecnologia.
Atualmente, o Parque eólico de Rio do Fogo é o terceiro maior parque eólico do Brasil
localizado na cidade de Rio do Fogo (distante 81 km de Natal) no estado brasileiro do Rio
Grande do Norte. Possui 62 aerogeradores e capacidade instalada para produzir 49,3 Mega
Watts (MW), ou 800 kW para cada um dos aerogeradores distribuídos em uma enorme área de
dunas, relativamente próximo à praia. Ele foi inaugurado em julho de 2006 e na época foi
considerado o maior da America Latina. Ver tabela 1.
Tabela 1: Dados do Projeto do Parque Eólico de Rio do Fogo
Contratante Iberdrola
Prazo 7 meses
Potência Instalada 49,3 MW
Número de aerogeradores 62
Movimento de Terra 500.000 m3
Caminhos de Acesso 16 km
Fundações em estacas 600mm 5.600 metros
Aço 1.307.766 kg
Concreto 30 Mpa 13.618,64 m3
Valas de media tensão 14.000 metros
Fonte: Dois A Engenharia e Tecnologia
DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES DESENVOLVIDAS
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Levantamento de quantitativo de serviços: Uma das principais atividades desenvolvidas
é o levantamento de quantitativos, pois a partir de tal levantamento, tendo como base
projetos de arquitetura, de engenharia e especificações técnicas é que se possibilita a
elaboração de planilhas orçamentárias.
Auxílio na elaboração de Planilhas Orçamentárias: A partir do levantamento de
quantitativos é possível organizá- los em uma planilha, preferencialmente por ordem de
serviços, pegar a composição de preços na planilha da Secretaria de Infraestrutura do
estado e saber o valor total de cada serviço, depois do item e enfim da obra em questão.
Colaboração na Elaboração de Projetos de Arquitetura e Digitalização dos mesmos:
Colaboração na Elaboração de Projetos de Engenharia (hidrossanitário, elétrico,
combate a incêndios) e digitalização dos mesmos:
Auxílio na elaboração de memoriais descritivos, especificações técnicas e cronograma.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
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O Estágio é uma parte do curso muito importante, pois liga diretamente disciplinas
vistas em sala de aula com a prática, faz o estudante, futuro profissional, ter mais segurança no
exercício de sua profissão. O estagiário vivencia situações do dia-a-dia de uma obra, convive
com funcionários de todos os níveis e aprende a lidar com diversas situações.
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BIBLIOGRAFIA
ANEEL. Atlas de energia elétrica do Brasil. Agência Nacional de Energia Elétrica, 2ª edição.
Brasília, 2005.
COELHO, R. S. de A. Orçamento de Obras Prediais. São Luis: UEMA, 2001.
GONZÁLEZ, M. A. S. Noções de Orçamento e Planejamento de Obras. Universidade do Vale
dório dos Sinos. São Leopoldo, 2008.
MATTOS, A. D. Gestão de orçamentos na construção civil: a questão das produtividades.
MundoPM, número 16, Curitiba, 2007.
MENDES, A. N. M. et al. Planejamento, orçamento e custos de obras: Sisplo x Ms-Project.
XIII SIMPEP, São Paulo, 2006.
MINICHIELLO, M. O. Qualidade no orçamento do custo direto de produção na construção
civil. Trabalho de conclusão de curso submetido ao Centro Federal de Educação Tecnológica
de Santa Catarina como parte dos requisitos para obtenção do título de Tecnólogo em
Gerenciamento de Obras de Edificações. Florianópolis, 2007.
OLIVEIRA, I. B. F. Integração do orçamento com o planejamento e controle da produção
utilizando software erp: pesquisa aplicada em empresa construtora da cidade de Porto Alegre.
Dissertação submetida à Universidade Federal do Rio Grande do Sul para a obtenção do grau
de Mestre em Engenharia na modalidade Profissionalizante, 2005.
SOARES, J. C. Medição e Controle Quantitativo de Serviços da Construção Civil – Um estudo
de caso. Dissertação submetida à Universidade Federal de Santa Catarina para a obtenção do
grau de Mestre em Engenharia. Florianópolis, 1996.