educação de jovens e adultos anos finais

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Educação de Jovens e Adultos Anos Finais Caro(a) estudante! Estamos vivenciando um momento que nos fez redesenhar rotas e caminhos para que nossos objetivos sejam alcançados. Temos que nos adaptar, buscar ferramentas que nos permitam dar andamento ao processo de ensino-aprendizagem. Até que tudo volte ao normal, você terá uma forma diferente e muito útil para manter seu ritmo de estudos. Para isso, é preciso que você estabeleça uma rotina diária e tenha disciplina! Em breve estaremos juntos nas aulas presenciais, dando vida à escola, que fica triste e vazia sem os alunos. “O seu futuro depende de muitas coisas, mas principalmente de você!”

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Page 1: Educação de Jovens e Adultos Anos Finais

Educação de Jovens e Adultos

Anos Finais

Caro(a) estudante!

Estamos vivenciando um momento que nos fez redesenhar rotas e caminhos para que

nossos objetivos sejam alcançados.

Temos que nos adaptar, buscar ferramentas que nos permitam dar andamento ao

processo de ensino-aprendizagem.

Até que tudo volte ao normal, você terá uma forma diferente e muito útil para manter

seu ritmo de estudos.

Para isso, é preciso que você estabeleça uma rotina diária e tenha disciplina!

Em breve estaremos juntos nas aulas presenciais, dando vida à escola, que fica triste e

vazia sem os alunos.

“O seu futuro depende de muitas coisas, mas principalmente de você!”

Page 2: Educação de Jovens e Adultos Anos Finais

Mauro Mendes Ferreira

Governador do Estado de Mato Grosso

Otaviano Olavo Pivetta

Vice-Governador de Mato Grosso

Marioneide Angélica Kliemachewsk

Secretária de Estado de Educação de Mato Grosso

Rosa Maria Araújo Luzardo

Secretária Adjunta de Gestão Educacional

Richard Carlos da Silva

Superintendente de Políticas de Educação Básica

Adriano Sabino Gomes

Superintendente de Políticas de Desenvolvimento Profissional

Rosangela Maria Moreira

Superintendente de Políticas de Gestão Escolar

Lúcia Aparecida dos Santos

Superintendente de Políticas de Diversidade

Page 3: Educação de Jovens e Adultos Anos Finais

Mauro Mendes Ferreira

Governador do Estado de Mato Grosso

Otaviano Olavo Pivetta

Vice-Governador de Mato Grosso

Marioneide Angélica Kliemachewsk

Secretária de Estado de Educação de Mato Grosso

Rosa Maria Araújo Luzardo

Secretária Adjunta de Gestão Educacional

Richard Carlos da Silva

Superintendente de Políticas de Educação Básica

Adriano Sabino Gomes

Superintendente de Políticas de Desenvolvimento Profissional

Rosangela Maria Moreira

Superintendente de Políticas de Gestão Escolar

Lúcia Aparecida dos Santos

Superintendente de Políticas de Diversidade

Page 4: Educação de Jovens e Adultos Anos Finais

Realização

Governo do Estado de Mato Grosso

Secretaria de Estado de Educação

Coordenação Geral

Rosa Maria Araújo Luzardo

Irene de Souza Costa

Equipe de Coordenação

Adriano Sabino Gomes

Edwaldo Dias Bocuti

Isaltino Alves Barbosa

Lucia Aparecida dos Santos

Simone de Barros Berte

Richard Carlos da Silva

Grupo de trabalho

Simone de Barros Berte - Coordenadora da Equipe EJA

Patricia G. Carolo Nascimento - Líder de Equipe

Fernanda Brum Lopes - Licenciatura em geografia

Glaucia Ribeiro - Licenciatura em Letras

Manoel Satiro da Silveira - Licenciatura em História

Nilseia Roz Maldonado - Pedagogia

Raquel Dias dos Santos - Pedagogia

Sônia Gonçalina Pereira - Licenciatura em Matemática

Luís Santiago

Ângela Fontana Velho – Revisora

Suleima Cristina Leite de Moraes – Revisora

Mizael Teixeira Silva – Audiovisual

Page 5: Educação de Jovens e Adultos Anos Finais

Sumário

LINGUAGEM ............................................................................................................... 6

CIÊNCIAS HUMANAS .............................................................................................. 14

GEOGRAFIA .............................................................................................................. 14

HISTÓRIA .................................................................................................................. 18

CIÊNCIAS DA NATUREZA E MATEMÁTICA ...................................................... 24

MATEMÁTICA ..................................................................................................... 25

Page 6: Educação de Jovens e Adultos Anos Finais

TEXTOS

1. Texto I para leitura e interpretação.

Vivendo e aprendendo

Certa vez, um grupo de tropeiros tinha de fazer uma longa viagem e havia muita carga

para ser levada pelos burros.

Resolveram, então, deixar que cada burro escolhesse o que queria carregar e a escolha

deveria ser feita por ordem de idade.

Vai que o mais velho dos burros, o primeiro da lista, escolheu justamente o balaio

maior, o mais pesado de todos, aquele que levava a comida dos tropeiros.

Os outros burros zurraram de tanto rir:

– Mas que burro! Quanto mais velho, mais burro!

LINGUAGEM

Unidade

1

Page 7: Educação de Jovens e Adultos Anos Finais

E lá se foi o burrinho velho, arcado sob o peso do balaio e das gozações dos

companheiros. Mas, por dentro, ficava pensando:

“Ri melhor quem ri por último!”

Mas, à medida que a viagem seguia seu rumo, a cada parada os homens serviam-se da

comida do balaio carregado pelo velho burro.

Assim, em poucos dias, andava ele muito feliz e lampeiro, folgado com seu balaio

quase vazio.

Enquanto isso, os outros burros que o haviam ridicularizado, arfavam com o peso de

suas cargas, que não tinha diminuído nem um pouquinho!

Disponível em: <http://www.bibliotecapedrobandeira.com.br/>.

Você entendeu a moral da história?

Ela foi resumida em uma frase, na verdade, em um ditado popular. Mas, afinal, você

sabe o que é um ditado popular e o que ele representa? A seguir, abordamos essas questões e

listamos exemplos de ditados populares mais utilizados atualmente.

Ditados Populares

Os ditados populares, também chamados de provérbios, fazem parte do dia a dia das

pessoas, sendo empregados com mais frequência na comunicação oral ou escrita coloquial.

Ditados populares são frases curtas e de efeito, que têm como finalidade advertir ou

aconselhar alguém. Curiosamente, todos eles sempre transmitem um conhecimento à pessoa.

Além da característica de ser uma frase curta, alguns ditados populares apresentam

rima, que é um recurso oral facilitador da memorização, o que contribui para que esses

provérbios permanecem e estendam-se entre várias gerações.

Como trata-se de uma frase popular, repetida durante gerações, não se sabe quem foi

o autor delas. Outra característica marcante do ditado popular é a imutabilidade: eles

permanecem quase os mesmos ao longo do tempo, sendo conhecidos e interpretados com

facilidade.

Os ditados populares representam a sabedoria popular, ajudando a constituir uma

parte da cultura do país. Tais frases estão fortemente vinculadas à tradição e comunicação

oral, exprimindo conhecimentos e conselhos que qualquer pessoa consegue entender.

Page 8: Educação de Jovens e Adultos Anos Finais

Embora poucos saibam, o ditado popular não é algo restrito ao Brasil, pelo

contrário, está presente na tradição de vários países (Estados Unidos, Alemanha e Japão, por

exemplo), compondo, também, uma sabedoria popular nesses locais.

Separamos alguns exemplos dos principais ditados populares e seus significados.

Confira:

1) A pressa é a inimiga da perfeição – mostra que é necessário ter paciência e fazer

as coisas devagar para alcançar os objetivos.

2) A corda sempre arrebenta do lado mais fraco – indica que pessoas com classe

social considerada mais baixa em relação às outras são prejudicadas primeiro.

3) Água mole em pedra dura tanto bate até que fura – sinaliza que é necessário

persistência para conseguir o que se deseja.

4) Águas passadas não movem moinho – remete à ideia de que o que passou,

passou, e que não é possível mudar o passado.

Page 9: Educação de Jovens e Adultos Anos Finais

5) Amigos, amigos, negócios à parte – revela que as amizades podem ser abaladas

quando há dinheiro envolvido. Por isso, não seria bom misturá-los.

6) Cada macaco no seu galho – apresenta o conceito de que cada um deve cuidar da

sua vida e não se intrometer na do outro.

7) Cão que ladra não morde – mostra que algumas pessoas ameaçam com palavras,

mas, na verdade, não fazem nada, por isso não é necessário temê-las.

8) Casa da mãe Joana – refere-se a um lugar onde as pessoas têm liberdade para

entrar e fazer o que quiserem, em qualquer hora.

9) De médico e louco, todo mundo tem um pouco – sinaliza que as pessoas, no

geral, têm um lado mais sensato e um lado mais impulsivo.

10) Deus ajuda a quem cedo madruga – pessoas determinadas, que acordam cedo

para trabalhar ou estudar, conseguem seus objetivos.

11) De grão em grão, a galinha enche o papo – usamos esse ditado quando

queremos dizer que determinado objetivo será alcançado aos poucos, etapa por etapa.

12) Devagar se vai longe – apresenta que pessoas que fazem atividades com calma,

cada uma a seu tempo, conseguem ter mais sucesso do que as que realizam seus afazeres

apressados.

13) Diga com quem anda que lhe direi quem és – afirma que o caráter de uma

pessoa pode ser definido pelo caráter das suas amizades.

14) Esmola demais até santo desconfia – remete à ideia de que, quando uma pessoa

elogia outra em excesso ou lhe oferece presentes, é porque pode estar querendo algo por trás.

15) Filho de peixe, peixinho é – mostra que, no geral, os filhos têm atitudes parecidas

às que têm os seus pais.

Page 10: Educação de Jovens e Adultos Anos Finais

16) Há males que vêm para bem – significa que um acontecimento aparentemente

ruim pode representar algo bom no futuro.

17) Mais vale um pássaro na mão do que dois voando – indica que é mais

importante ter algo menos valioso, mas concreto, do que algo valioso, mas que é difícil de ser

obtido.

18) Mente vazia, oficina do diabo – apresenta que, quando alguém não tem

atividades, o tempo ocioso toma conta da sua mente, motivando a ter pensamentos negativos.

19) Não deixe para amanhã aquilo que você pode fazer hoje – nesse caso, a ideia é

que a pessoa faça agora mesmo as suas atividades, pois depois elas se acumularão.

20) Não ponha a carroça na frente dos bois – orienta as pessoas a seguirem o curso

natural das coisas e não mudá-las.

21) Nem tudo que reluz é ouro – mostra que nem sempre as aparências contam, é

preciso conhecer melhor uma pessoa por dentro para saber qual é o seu caráter.

22) Onde há fumaça, há fogo – indica que, quando a pessoa desconfia de algo ou

alguém por ter sinais, realmente há motivo para tal desconfiança.

23) Para bom entendedor, meia palavra basta – é usado em situações nas quais o

interlocutor capta rapidamente a mensagem que o locutor está produzindo.

24) Por ele eu ponho minha mão no fogo – sinaliza quando uma pessoa confia

cegamente na outra a ponto de acreditar em tudo que ela fala.

25) Quem não é visto, não é lembrado – ressalta que pessoas que se isolam ou não

se mostram podem ser esquecidas ou substituídas por outras que estão mais à vista.

Page 11: Educação de Jovens e Adultos Anos Finais

26) Quem não tem cão caça com gato – remete à ideia de que, quando não temos

algum objeto adequado para realizar a atividade, devemos improvisar.

27) Roupa suja se lava em casa – indica que as pessoas devem discutir ou brigar

somente entre membros da família, não na frente de desconhecidos.

28) Saco vazio não para em pé – revela que devemos nos alimentar, porque, caso

contrário, não teremos forças e podemos sentir-nos mal a ponto de desmaiar.

29) Quem com ferro fere, com ferro será ferido – significa que as pessoas que

prejudicam outras serão prejudicadas um dia da mesma forma.

30) Um dia é da caça, outro, do caçador – mostra que as pessoas têm dias e dias,

que podem ser bons ou ruins, portanto, vida que segue.

Page 12: Educação de Jovens e Adultos Anos Finais

2. Texto II para leitura e interpretação.

Lei que cria programa de combate ao bullying começa a valer nesta semana

A partir desta semana, escolas, clubes e agremiações recreativas em todo o país

deverão desenvolver medidas de conscientização, prevenção e combate ao bullying. A lei que

institui o chamado Programa de Combate à Intimidação Sistemática foi sancionada em

novembro passado e prevê a realização de campanhas educativas, além de orientação e

assistência psicológica, social e jurídica às vítimas e aos agressores.

O texto estabelece que os objetivos propostos pelo programa poderão ser usados para

fundamentar ações do Ministério da Educação, das secretarias estaduais e municipais de

educação e também de outros órgãos aos quais a matéria diz respeito. Entre as ações previstas

está a capacitação de docentes e equipes pedagógicas para a implementação das ações de

discussão, prevenção, orientação e solução do problema.

Ainda de acordo com a legislação, a punição aos agressores, em casos de bullying,

deve ser evitada, tanto quanto possível, “privilegiando mecanismos e instrumentos

alternativos que promovam a efetiva responsabilização e a mudança de comportamento

hostil”.

O texto caracteriza o bullying como todo ato de violência física ou psicológica,

intencional e repetitivo, que ocorre sem motivação evidente, praticado por indivíduo ou

grupo, contra uma ou mais pessoas, com o objetivo de intimidá-la ou agredi-la, causando dor

e angústia à vítima em uma relação de desequilíbrio de poder entre as partes envolvidas.

Page 13: Educação de Jovens e Adultos Anos Finais

A previsão é que sejam produzidos e publicados relatórios bimestrais das ocorrências

de bullying nos estados e municípios para o planejamento das ações. Segundo a lei, os entes

federados poderão firmar convênios e estabelecer parcerias para a implementação e a correta

execução dos objetivos e diretrizes do programa.

Disponível em: <http://www.tribunaonline.com.br>. 09 de fevereiro de 2016.

Esse texto foi publicado no ano em que a lei de combate ao bullying entrou em vigor

(2016). Você sabia da existência dessa lei? Já sofreu ou praticou bullying?

Como a realidade do bullying está muito presente nas escolas, é necessário trabalhar

com os alunos os conceitos e a prática do respeito mútuo, diálogo, solidariedade, empatia, ou

seja, que o indivíduo aprenda a se colocar no lugar do outro, conquistando um ambiente

seguro, favorável ao aprendizado e convívio social.

Sugestão de filme – Extraordinário:

https://www.youtube.com/watch?v=4ZCseuVqWDI

Page 14: Educação de Jovens e Adultos Anos Finais

GEOGRAFIA

ESPAÇO GEOGRÁFICO: ORIENTAÇÃO (EF06GE08)

Existe um ditado popular que diz: “Quem tem boca vai a Roma”. Você sabe o que

significa?

Significa que, quando precisamos chegar a algum lugar e não conhecemos o caminho

podemos pedir informações – do tipo, “Por favor, como faço para chegar a este endereço?” -

para conseguirmos nos orientar.

Mas, afinal, o que é orientação?

Orientar-se é fundamental para a humanidade desde os seus primórdios. Conhecer o

espaço onde se vive e saber que caminho tomar para chegar a um determinado lugar (como,

por exemplo, o caminho para ir trabalhar ou chegar até a escola) constitui um aspecto

importante e vital para os seres humanos. Para isso, foram determinadas uma série de noções

de orientações ou localização em relação ao espaço.

Pode-se localizar tomando por base referenciais como ruas, construções, estradas,

rios, etc (situação comum à maioria das pessoas), ou por meio de conhecimentos geográficos,

tais como: interpretação de plantas e mapas; domínio de noções sobre coordenadas

geográficas, manuseio e leitura de equipamentos, como GPS, bússola.

CIÊNCIAS HUMANAS

Unidade

2

Page 15: Educação de Jovens e Adultos Anos Finais

Rosa dos ventos

A rosa-dos-ventos é uma figura em que

estão presentes, principalmente:

-Os pontos cardeais: Norte (N), sul (S),

Oeste (O, ou West, em inglês) e Leste ou Este (L

ou E);

-Os pontos colaterais: Noroeste (NO),

nordeste (NE), sudoeste (SO) e sudeste (SE);

Esses são os pontos que facilitam a

orientação na superfície terrestre. A noção a

respeito desses pontos de orientação é

fundamental para estabelecer os deslocamentos

aéreos e marítimos, por exemplo, ou em locais

onde não há estradas, como regiões desérticas e

áreas florestais. É fundamental também para manusear e utilizar plantas e mapas,

determinando-se, por exemplo, a localização de cidades, estados, regiões, países, continentes,

oceanos, tomando-se por referência um certo local ou elemento: ao afirmamos que o estado

de Tocantins está ao norte de Goiás, tomamos como referência este último estado.

Um dos primeiros passos para nos orientarmos corretamente no espaço geográfico ,

ou seja, na superfície terrestre, é dar nome aos lugares e às direções que serão utilizadas como

referência.

POLOS E HEMISFÉRIOS

A Terra, embora não seja uma esfera perfeita, tem a

forma arredondada. Ela é ligeiramente achatada nos seus dois

extremos, que são chamados de polos. Um deles denominamos

de norte e outro de sul. São os polos geográficos norte e sul. No centro do planeta ou da

esfera terrestre, em igual distância entre esses dois polos geográficos, os estudiosos traçaram

um círculo imaginário, a Linha do Equador, que envolve a Terra e divide o planeta em duas

partes iguais: o hemisfério Norte e o hemisfério Sul.

A Rosa dos Ventos

Fonte: Webgeo. Disponível

em:<http://www.web geo.net.br>. Acesso em:

09 mar. 2018.

A palavra

hemisfério significa

‘metade de uma esfera’

Page 16: Educação de Jovens e Adultos Anos Finais

Outra definição importante foi a determinação do chamado meridiano de Greenwich

(linha que cruza um antigo observatório inglês, em Greenwich) como o divisor oficial do

planeta em outros dois hemisférios: leste e oeste.

Observe o mapa abaixo:

MAPA 1: Representação da Terra com destaque à Linha do Equador e os demais paralelos

na posição horizontal e Greenwich e os demais meridianos na posição vertical.

Fonte: Infoescola. Disponível em:<https://www.infoescola.com/geografia/coordenadas-

geograficas/>. Acesso em: 07 abr. 2020.

Page 17: Educação de Jovens e Adultos Anos Finais

Geografia na rede:

Acesse a página do Google Maps e procure no mapa um ponto conhecido (sua casa,

sua escola, seu trabalho) e procure se deslocar até um segundo ponto que você conheça, em:

<https://www.google.com.br/maps/>

Referências Bibliográficas

Webgeo. Disponível em:<http://www.webgeo.net.br>. Acesso em: 09 mar. 2018.

Educação UOL. Disponível em:<https://educacao.uol.com.br/disciplinas/geografia/

hemisferios-entenda-as-coordenadas-geograficas.htm>. Acesso em: 07 abr. 2020.

Educação UOL. Disponível em:<https://educacao.uol.com.br/disciplinas/geografia/

orientacao-e-localizacao-pontos-cardeais-e-outras-referencias.htm>. Acesso em: 07 abr.

2020.

Mundo Educação. Disponível em:<https://mundoeducacao.bol.uol.com.br/geografia/polos-

terra.htm>. Acesso em: 07 abr. 2020.

IBGE. Disponível em:<https://www.ibge.gov.br/>. Acesso em: 07 abr. 2020.

Google. Disponível em:<https://www.google.com.br/maps/>. Acesso em: 08 abr. 2020.

VESENTINI, J.W; VLACH, V. Geografia Crítica: o Espaço natural e a ação humana. 6° ano.

3.ed. São Paulo: Ática, 2010.

Page 18: Educação de Jovens e Adultos Anos Finais

HISTÓRIA

PRÉ-HISTÓRIA

A Pré-História é como conhecemos o período que acompanha a evolução humana a

partir do momento que os hominídeos começaram a usar ferramentas de pedra. Encerrou-se

com o surgimento da escrita, que aconteceu entre 3.500 a.C. e 3.000 a.C.

A Pré-História é, basicamente, dividida entre Paleolítico, Mesolítico (período

intermediário) e Neolítico. Nesses períodos, acompanhamos o desenvolvimento dos

hominídeos com a elaboração de novas ferramentas, além do surgimento do homo sapiens

sapiens, há cerca de 300 mil anos.

Divisão da Pré-História

A Pré-História é um período da história humana particularmente grande. A sua

nomenclatura e larga duração remetem ao século XIX, quando os primeiros vestígios da vida

humana pré-histórica começaram a ser encontrados. Isso porque no século XIX existia a

noção de que a História só poderia ser feita por meio de documentos escritos e, assim, todos

os acontecimentos anteriores ao surgimento da escrita ficaram conhecidos como “Pré-

História”.

A Pré-História abrange, aproximadamente, um período que se estende de 3 milhões

de anos atrás a 3.500 a.C. e é dividida da seguinte maneira:

Paleolítico

Crânio do hominídeo homo heidelbergensis, que viveu entre 500 mil e 250 mil anos atrás.*

O período Paleolítico é conhecido também como Idade da Pedra Lascada e esse

nome faz referência aos objetos que eram utilizados pelo homem para sua sobrevivência, que

Page 19: Educação de Jovens e Adultos Anos Finais

eram produzidos exatamente de pedra lascada. Esse período estendeu-se de 3 milhões de

anos atrás a 10.000 a.C. e foi subdividido em três fases que são Paleolítico Inferior, Médio

e Superior.

Cada um desses períodos possui as suas particularidades e veremos um breve resumo

de cada uma delas, começando pelo Paleolítico Inferior. Esse período começa a ser contado

exatamente quando os hominídeos começaram a ter a habilidade de produzir as primeiras

ferramentas para sua sobrevivência.

Essas ferramentas foram obra do homo habilis e do homo erectus (o primeiro

hominídeo a ficar numa posição totalmente ereta). Essa fase estendeu-se de 3 milhões de

anos atrás a 250 mil anos atrás.

O Paleolítico Médio compreendeu o período de 250 mil anos atrás a 40.000 a.C. e é

caracterizado, principalmente, pela presença do homem de Neandertal. O homo sapiens já

existia nessa época, uma vez que seu surgimento aconteceu há 300 mil anos. Os estudos

arqueológicos mostram que nesse tempo o estilo de vida do homem tornou-se um pouco mais

sofisticado com novas ferramentas sendo elaboradas e com o uso do fogo sendo mais

difundido.

Por fim, há também o Paleolítico Superior, que foi de 50.000 a.C. a 10.000 a.C.

Nesse período, as ferramentas utilizadas pelo homem passaram a ser elaboradas em grande

diversidade. Eram produzidos pequenos anzóis, machados, agulhas e até mesmo a arte

começou a ser concebida pelo homem. No caso da arte, o destaque vai para a pintura

rupestre, realizada nas paredes das cavernas.

Pintura rupestre realizada na parede de uma caverna localizada na Tailândia.

Page 20: Educação de Jovens e Adultos Anos Finais

Abrangendo os três períodos, resumidamente, o Paleolítico é um período em que o

homem sobrevivia da coleta e da caça, sendo fundamental, no caso da caça, a elaboração de

ferramentas para auxiliá-lo na obtenção do alimento. Por depender da caça e coleta, o homem

era nômade e mudava de lugar quando os recursos do local em que estava instalado ficavam

escassos.

Como a temperatura geral da Terra era mais amena, sobretudo nos períodos de

glaciação, o homem vivia nas cavernas para proteger-se do frio. As ferramentas utilizadas

poderiam ser feitas de ossos, pedras e marfim. No fim do Paleolítico, o ser humano começou

a experimentar as primeiras experiências religiosas, e o desenvolvimento do estilo de vida

dos homens fez com que eles desenvolvessem rituais funerários, por exemplo.

Mesolítico

O Mesolítico é uma fase intermediária entre o Paleolítico e o Neolítico que

aconteceu em determinadas partes do mundo. Os especialistas em Pré-História destacam que

o Mesolítico aconteceu, sobretudo, em locais onde houve glaciações intensas. Aconteceu na

Europa e em partes da Ásia e estendeu-se, aproximadamente, entre 13.000 a.C. e 9.000 a.C.

Esse período marcou a decadência dos agrupamentos humanos que viviam

exclusivamente da caça em detrimento daqueles que eram caçadores e coletores. Ficou

marcado também pelo desenvolvimento da olaria (produção de cerâmica) e da técnica para

produção de tecidos. Considera-se o fim desse período o momento em que a agricultura foi

desenvolvida.

Neolítico

O Neolítico é a última fase do período pré-histórico e estendeu-se de 10.000 a.C. até

3.000 a.C. Essas datas (que são aproximativas) assinalam dois marcos importantes para a

história do desenvolvimento humano. Primeiro, houve o surgimento da agricultura, um

importante marco para a sobrevivência do homem e, por fim, houve o desenvolvimento da

escrita.

Com o desenvolvimento da agricultura, o homem conseguiu mudar radicalmente o

seu estilo de vida, uma vez que a agricultura permitia o homem fixar-se em um só local

(sedentarização do homem), sobrevivendo de tudo o que ele produzia. O domínio da

agricultura também levou o homem a desmatar a floresta e desenvolver campos de plantio.

Junto do desenvolvimento da agricultura veio também a domesticação dos animais,

que auxiliava o homem no transporte de carga, na agricultura, como animal de tração, servia

de alimento e até mesmo como meio de transporte. Todas essas novidades, que possibilitaram

Page 21: Educação de Jovens e Adultos Anos Finais

a sedentarização humana, resultaram na formação de enormes agrupamentos humanos que,

com o tempo e conforme cresciam, tornaram-se as primeiras cidades do mundo.

O Neolítico também ficou marcado pelo desenvolvimento da arquitetura, o que

permitia o homem construir casas de pedra e construções megalíticas. Essas últimas, até hoje,

não tiveram sua finalidade muito bem esclarecidas pela arqueologia. A olaria surgiu em

muitos lugares e foi aprimorada em outros.

Ao passo que os agrupamentos humanos cresciam, as sociedades que se formavam

tornavam-se mais complexas e mais desiguais, uma vez que as pessoas que estavam

diretamente envolvidas com o gerenciamento dos recursos tornavam-se mais importantes e

mais influentes.

O fim do período Neolítico ficou marcado pelo desenvolvimento da metalurgia, isto

é, a capacidade de produzir ferramentas a partir da fundição de metal e pelo desenvolvimento

da primeira forma de escrita da humanidade, a escrita cuneiforme.

Divisão do trabalho na Pré-História

A divisão do trabalho na Pré-História foi acontecendo conforme o estilo de vida dos

agrupamentos humanos foi ficando mais sofisticado. Sendo assim, os homens foram sendo

responsáveis pela caça de animais, enquanto que as mulheres foram tornando-se

responsáveis pela coleta de alimentos para alimentarem-se e alimentarem seus filhos. À

medida que a agricultura foi desenvolvida, essa atividade também passou a ser

responsabilidade, em geral, das mulheres.

A professora e socióloga alemã Maria Mies sugere que a sobrevivência dos

agrupamentos humanos, durante parte da Pré-História, foi possível, sobretudo, a partir do

papel desempenhado pelas mulheres, uma vez que grande parte do alimento consumido era

oriundo da coleta e da agricultura, e uma parte diminuta era resultado da caça, função

masculina|1|.

ARTE NA PRÉ-HISTÓRIA

Vênus de Willendorf, uma das obras de arte mais conhecidas da Pré-História.

Page 22: Educação de Jovens e Adultos Anos Finais

A arte na Pré-História assumiu características distintas. Os especialistas não sabem ao

certo os motivos pelos quais os seres humanos produziam tais objetos artísticos, mas

especulam que podem ser um registro artístico apenas como um registro do cotidiano. no

sentido da “arte pela arte”. Outros sugerem que poderiam ter uma função ritualística, com o

objetivo de integrar o homem com a natureza.

Do período Paleolítico, destacam-se, principalmente, as pinturas rupestres, que eram

feitas nas paredes das cavernas que são encontradas em diversos locais do mundo, inclusive

no Brasil. As pinturas rupestres representavam o homem em meio a grandes grupos de

animais, simbolizando as caçadas, e representavam também outras cenas do cotidiano

humano.

No Paleolítico, também eram feitas pequenas esculturas das quais destacam-se as

estatuetas de Vênus, datadas do período entre 40.000 a.C. e 10.000 a.C. Essas estatuetas

foram encontradas em diferentes partes do mundo e representavam um corpo feminino nu

com formas voluptuosas, podendo estar associadas ao culto da Deusa-mãe.

No Neolítico, destacam-se as construções megalíticas, construções realizadas com

grandes rochas. Os especialistas ainda não sabem o real objetivo dessas construções, mas

especulam-se que poderiam funcionar como marcadores de tempo ou poderiam ter relação

com a observação dos astros. A construção megalítica mais famosa é Stonehenge, localizada

na Inglaterra.

Curiosidades sobre a Pré-História

Coprólito, pedaço de fezes fossilizado (humano ou não-humano) que serve para o estudo do

período pré-histórico.

Page 23: Educação de Jovens e Adultos Anos Finais

O estudo da Pré-História é um ofício realizado, principalmente, por arqueólogos,

paleontólogos e geólogos.

O estudo da vida dos seres humanos pré-históricos (e também dos animais desse

período) inclui a análise de coprólitos, isto é, fezes fossilizadas.

No Brasil, o principal sítio arqueológico localiza-se na Serra da Capivara, que fica

no estado do Piauí.

A estatueta de Vênus mais famosa é a Vênus de Willendorf, localizada na Áustria e

que tem cerca de 25 mil anos.

Animação retratando homens pré-históricos caçando um mamute.

Por Daniel Neves Silva

Referências Bibliográficas

BENJAMIN, W. Sobre o conceito da História. In: Obras escolhidas: magia e técnica, arte e

política. 3. ed. Trad. Sergio Paulo Rouanet. São Paulo: Brasiliense, 1987.

Saiba mais sobre uma caverna na França muito famosa por suas pinturas rupestres

Alimentação do homem durante a Pré-História

https://www.youtube.com/watch?v=IAzZ9HXA2xw

https://www.youtube.com/watch?v=MruqPd3vcM4

https://www.youtube.com/watch?v=WEUZ3zhzXhs

https://www.youtube.com/watch?v=djMzV_7oc8w

https://www.youtube.com/watch?v=HZ_ZjNKy4Cw

Page 24: Educação de Jovens e Adultos Anos Finais

CIÊNCIAS DA NATUREZA E MATEMÁTICA

NOMES E DESCRIÇÕES DOS FENÔMENOS NATURAIS

Uma senhora, lembrando de sua infância, disse:– Quando eu era criança, olhava o

céu, me encantava e me perguntava: o Sol de cada dia é um novo Sol? A cada dia tem um Sol

diferente? O que acontecia com o Sol durante a noite? Você também já pensou sobre esse

assunto? Que respostas dá às perguntas da menina? Quando fazemos essas perguntas,

estamos de fato procurando compreender fenômenos do dia e da noite. Certamente, há muito

que se conhecer, a partir de nossa própria capacidade de observar, de perguntar e de comparar

respostas. O dia-a-dia das pessoas vai dando oportunidade para conhecer melhor os variados

fenômenos da natureza. Isso varia conforme as profissões e os modos de vida das pessoas.

Por exemplo, quem vive no campo, em geral, tem mais conhecimento sobre fatos

relacionados às plantas e aos animais, sobre as variações do calor e das chuvas durante o ano,

pois dependem disso para plantar.

CIÊNCIAS DA NATUREZA E MATEMÁTICA

Unidade

1

Page 25: Educação de Jovens e Adultos Anos Finais

MATEMÁTICA

1. A ARTE DE RACIOCINAR

É bem provável que o termo “raciocínio” seja um dos mais usados quando se fala em

Matemática.

Raciocinar, usar a razão...o que de fato isso significa?

A capacidade de raciocinar já “nasce” com cada um de nós?

Ou o raciocínio vai se desenvolvendo ao longo de nossa vida?

E a escola? Ela tem um papel a desempenhar no desenvolvimento do raciocínio das

crianças, dos jovens, dos adultos e idosos?

O que você pensa a respeito dessas questões?

Como você estudante avalia o seu “raciocínio?

Page 26: Educação de Jovens e Adultos Anos Finais

2. MATEMÁTICA: UMA CONSTRUÇÃO HUMANA

Você consegue imaginar a sua vida sem usar os números, sem fazer cálculos ou

medidas? Como seria na hora de ir fazer suas compras, pagar suas contas ou marcar um

compromisso? Você já se perguntou alguma vez de onde vêm e como são geradas nossas

ideias, os nossos conhecimentos matemáticos? São muitas e muitas as informações

disponíveis ao nosso redor. Convivemos a todo instante com tantas invenções e conquistas

que, de algum modo, mudaram e até facilitaram nossa vida e nem nos damos conta de que,

em outras épocas, as coisas eram totalmente diferentes. A matemática está em sua vida todos

os dias, desde que nasce até a hora que morre, do levantar ao deitar, nas ciências, na

geografia, no português, na arte, na educação física, na física, na química, na biologia, na

língua estrangeira, na história, na filosofia, na sociologia, no ensino religioso, na medicina,

nas arquiteturas, nas engenharias, na cidade, no campo, enfim, em tudo que existe no planeta

terra e no sistema planetário.

Page 27: Educação de Jovens e Adultos Anos Finais

3. CONTANDO E CALCULANDO

Olhe a sua volta e verifique onde há números, formas, gráficos, tabelas e outros

símbolos matemáticos. O que foi possível observar? Escreva tudo o que você conseguiu ver.

Separe aqueles elementos que você acha que foram inventados pelo homem e aqueles que

estão na natureza. Tente lembrar-se de algumas maneiras que as pessoas utilizam para contar,

indicar quantidades, marcar os pontos de um jogo ou apresentar o resultado de uma partida de

futebol. Escreva no seu caderno algumas dessas formas. Você já usou os dedos para contar ou

calcular? E uma máquina calculadora?

4. A MATEMÁTICA É UMA SÓ?

A atividade matemática tem sido influenciada pela cultura e condições sociais e

econômicas em cada época. As civilizações egípcia, grega e árabe tinham necessidades

Page 28: Educação de Jovens e Adultos Anos Finais

diferentes, relacionadas aos seus costumes. Por isso, possivelmente, os processos e

conhecimentos matemáticos puderam ser mais desenvolvidos em uma região do que em

outra. Os babilônios contribuíram com uma Aritmética bastante desenvolvida. Os egípcios,

além de noções aritméticas, contribuíram com conhecimentos iniciais da Geometria. Os

gregos com a Geometria abstrata e os árabes com a numeração e a Álgebra. Na história da

Matemática, vários tipos de problemas foram servindo de base para o homem construir o seu

conhecimento matemático e, dependendo da natureza do problema, sua solução favoreceu o

desenvolvimento da Aritmética, da Geometria, da Álgebra, da Trigonometria, da Estatística,

das Probabilidades, da Teoria dos Números, etc. O homem, em geral, usa seus conhecimentos

para resolver problemas concretos. Os problemas que ele não consegue resolver, ou as

perguntas que vai fazendo para si mesmo, dão origem a outros conceitos. Os conhecimentos

são organizados em novos campos, ampliando esse “universo de conhecimentos” em um

ritmo, cada vez mais intenso.

Referências Bibliográficas

M425 Matemática: livro do estudante: ensino fundamental / Coordenação: Zuleika de Felice

Murrie. — 2. ed. — Brasília: MEC: INEP, 2006. 214p.; 28cm

1. Matemática (Ensino fundamental). I. Murrie, Zuleika de Felice. CDD 372.73

Parafraseio de minha autoria: Sônia Gonçalina Pereira.

C569 Ciências: livro do estudante: ensino fundamental / Coordenação: Zuleika de Felice

Murrie. — 2. ed. — Brasília: MEC: INEP, 2006. 238p.; 28cm.

Ciências (Ensino fundamental). I. Murrie, Zuleika de Felice. CDD 372.35 (DANTE, 2010,

p.14).