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TRAUMA VASCULARDr. Antônio Fagundes

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INTRODUÇÃO

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Histórico• O trauma vascular exerce fascínio, foi e continua sendo um grande desafio à medicina

moderna

• Os primeiros relatos de tentativa de controle hemostático remonta o uso de sulfato de cobre

pelos egípcios 1.600 AC

• No século III AC, o médico e anatomista grego Herófilo descreve a existência de um sistema

individualizado arterial e venoso.

• Arquígenes descreve, no século I DC, a primeira ligadura vascular para controle hemostático

em pacientes com sangramento vascular

• Morel (cirurgião militar) (1674), descreve pela primeira vez o uso de torniquetes para controle

hemorrágico no trauma dos membros inferiores3

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Histórico

• Guerra da Crimea (1853-56) foram descritas as amputações com tratamento para

traumas vasculares de extremidades

• Em 1867, Lister publica seu trabalho sobre antissepsia

• Murphy (1896), realiza a primeira anastomose T-T em seres humanos com sucesso

• Em 1897, Billroth realiza o maior trabalho experimental daquela época resumindo

técnicas necessárias para suturas vasculares

• Alexis Carrel e Charles Guthrie (1902) descreve a técnica de reparo vascular com

triangulação dos bordos (triângulo de Carrel)4

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Histórico

• Goyanes (1906) publica o primeiro reparo arterial com veia autógena

• Lexer (1907) realiza o primeiro reparo arterial com veia safena

• Entre 1914-1918 (Primeira Grande Guerra) a substituição das armas de baixa velocidade

por armas com alta velocidade, uso de ligaduras em função do grande dano tecidual

causado

• Entre 1939-1945 (Segunda Grande Guerra) Debakey e Simeone descreveram mais de

73% de amputação em pacientes que sofreram ligadura na artéria poplítea

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Histórico

• Guerra da Corea (1950-53), já com uso de antibióticos tornaram se mais comuns os

reparos vasculares com diminuição das amputações em até 30%

• Guerra do Vietnam (1964-1972) o reconhecimento e tratamento com fasciotomia da

síndrome compartimental traz grandes avanços no tratamento dos traumas

vasculares das extremidades.

• Em 2009 Costa Jr e Mendes realizam em Palmas o primeiro re-implante de mão com

reabilitação total fiuncional da região norte do Brasil

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Traumas Vasculares

• Ferimentos penetrantes

• Ferimentos fechados ou contusos

• Ferimentos Iatrogênicos

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• Lesão da íntima

• Contusão parietal e Hematoma intramural

• Lesão Puntiforme

• Rotura Parcial da parede do vaso

• Secção completa

• Fístula arterio-Venosa

Classificação das lesões Vasculares

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Contusão Parietal e Hematoma Intramural

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Ausência de Pulsos

Isquemia Distal

Hemorragia Ativa

Hematoma em Expansão ou Pulsátil

Sopro ou Frêmito

Síndrome Compartimental

ìndice Tornozelo/Braço

Diagnóstico Clínico

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• Hemorragia externa volumosa, Hematoma pulsátil, auência de pulso

distal ou sinais evidente de isquemia

• Politraumatizado

• Suspeita clínica

• Exanguinação por ferimento intracavitário.

• Sangramento externo

PRINCÍPIOS BÁSICOS DO DIAGNÓSTICO

E TRATAMENTO

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Princípios Básicos da Técnica Operatória:

Uso de Antibióticos

Reposição Volêmica

Parar o Sangramento

Prevenção da Hipotermia

Uso da Veia Safena Interna como Substituto

Controle Proximal e Distal do Vaso.

Ressecção de Toda Túnica Lesada

Embolectomia Proximal e Distal

Heparinização Regional ou Sístemica

Arteriografia Intra-Operatória

TRATAMENTO CIRÚRGICO

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o Doppler Segmentar (ìndice T/B <1)

o Mapeamento Duplex ou Eco-Doppler Colorido

Sensibilidade Superior a 95%

o Arteriografia

Padrão Ouro

o Tomografia Computadorizada( Angiotomografia)

Avalia Esqueleto, Pulmão, Visceras Maciças e Vasos

Sensibilidade de 95,1% e Especificidade de 98,79%

o Flebografia

EXAMES COMPLEMENTARES

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TRATAMENTO NÃO OPERATÓRIO

Pequenos Ramos

Lesões Isoladas de Vasos na Perna ou Antebraço

Pequenas Lesões da Íntima

Tratamento Endovascular

LESÕES VASCULARES DAS EXTREMIDADES

Tempo Menor que 06 Horas

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LESÕES VENOSAS

Sempre que possível devem ser reparadas.

Material autólogo.

LESÕES ASSOCIADAS

Corrigir primeiro a lesão ortopédica

Uso de shunt endoluminal

Lesão nervosa

Debridamento amplo de tecidos desvitalizados

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ARTÉRIAS SUBCLÁVIA E AXILAR

Toracotomia antero-lateral esquerda.

Esternotomia mediana

ARTÉRIAS BRAQUIAL, RADIAL E ULNAR.

Lesões oclusívas da radial ou ulnar.

Escolher a ulnar para revascularizar.

ARTÉRIAS FEMORAIS

Grande potencial de perda do membro

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ARTÉRIA POPLÍTEA

Alto índice de amputação

Acesso supra e infra-genicular ou posterior

Antiocoagulação

ARTÉRIAS INFRA-POPLÍTEA

Pelo menos 02 artérias pérvias

LESÕES CEREBRO-VASCULARES EXTRA-CRANIANAS

Alta taxa de complicações e óbito

Lesões de nervos cranianos

Comprometimento da via aérea

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LESÕES VASCULARES EXTRACRANIANAS

DIVIDIDO EM 03 ZONAS: I- BASE DE PESCOÇO

II- CRICÓIDE / ÂNGULO DA MANDIBULA

III- ÂNGULO DA MANDIBULAR/BASE DO CRANIO

ARTÉRIAS CARÓTIDAS

Trombose carotídea assintomática (conservador)

Défice neurológico definido com área isquemica.

Antiocoagulação

Uso de shunt

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VEIA JUGULAR INTERNA

Lesões simples devem ser reparadas

A ligadura unilateral poderá ser realizada sem complicações

LESÕES VASCULARES ABDOMINAIS.

10 A 20% dos traumatismos penetrantes

2 a 5% dos traumas fechados

Trauma fechado( artérias renais, veia cava retroepática e vasos ilíacos

Laparotomia exploradora no paciente hemodinamicamente instável

Hematomas secundários devem ser explorados

Hematomas no retroperitônio

Síndrome Compartimental Abdominal

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AORTA ABDOMINAL

Acesso retroperitonial

Técnica de mattox

Uso de prótese ou endoprótese

Enxerto axilo-bifemoral

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VASOS ILÍACOS E PÉLVICOS

Lesão inadvertida do ureter

Enxerto femoro-femoral cruzado

Ligadura da artéria ilíaca interna

Reparar lesões venosa sempre que possível

Hemorragias por fratura pélvica ( fixação externa da pelve)

Arteriografia e Embolização Terapêutica

Lesões de Grandes Vasos Ocorrem Em Apenas 2% nas Fraturas Pélvicas

Hematoma Pélvico Expansivo47

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VEIA CAVA INFERIOR

Evitar o uso de pinças às cegas

Compressão proximal e distal

Infra-renal pode ser ligada

Supra-renal devem ser reparadas

Lesões retroepática e supra-hepáticas

Manobra de Pringle

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VEIAS MESENTÉRICA E PORTA

Devem ser reparadas

A veia porta é exposta pela manobra de kocher

LESÕES VASCULARES TORÁCICAS

Toracotomia imediata nos pacientes instáveis

nos traumas fechados a aorta descendente é o local de mais de 90% da lesões

A aortografia é obrigatória na lesões por desaceleração

Acesso por esternotomia mediana ou toracotomia antero-lateral esquerda

Tratamento endovascular

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