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ABORDAGEM ECONÔMICA DA QUALIDADE

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ABORDAGE

M ECONÔM

ICA

DA QUALI

DADE

• A mensuração dos investimentos e as perdas com a qualidade (denominados custos da qualidade).

• A determinação do retorno financeiro de um projeto de melhoria.

Objetivo:Apresentar a relação entre custos e qualidade, as estratégias e os elementos dos custos da qualidade, bem como a sua mensuração o que gera melhoria organizacional, incluindo a apresentação de dois casos.Abordagem Econômica da

Qualidade

A RELAÇÃO ENTRE QUALIDADE E CUSTOS

Baseando-se em pesquisas conduzidas nos Estados Unidos e na Alemanha, destacam-se as interrelações:

• Os custos de não conformidade (gestão interna) podem chegar a 20% das vendas, enquanto os custos de conformidade chegam a 2,5% das vendas em empresa relativamente bem gerenciada.

• Diferença entre Os custos de conformidade X Custos de não conformidade.

A RELAÇÃO ENTRE QUALIDADE E CUSTOS

Abordagem Econômica da Qualidade

Cada erro acima da média de aceitação no mercado pode resultar em uma redução no volume de vendas de pelo menos 3%.

A RELAÇÃO ENTRE QUALIDADE E CUSTOS

Abordagem Econômica da Qualidade

• É muito mais fácil fazer com que clientes existentes comprem mais 10% do que aumentar a base de clientes em 10%.

• Atrair um novo cliente custa, em média, seis vezes mais que manter um cliente.

A RELAÇÃO ENTRE QUALIDADE E CUSTOS

Abordagem Econômica da Qualidade

A RELAÇÃO ENTRE QUALIDADE E CUSTOS

Atualmente no mercado bastante competitivo, não é mais suficiente apenas ter clientes satisfeitos, é preciso que estejam plenamente satisfeitos para que tenham fidelidade. A busca de novos clientes é difícil e implica grandes investimentos para as organizações.

Abordagem Econômica da Qualidade

Atualmente no mercado bastante competitivo, não é mais suficiente apenas ter clientes satisfeitos, é

preciso que estejam plenamente satisfeitos para que tenham fidelidade. A busca de novos clientes é difícil e implica grandes investimentos para as

organizações.

A análise dos custos da qualidade é um mecanismo gerencial poderoso que fornece:• Determinação das áreas-problemas e determinação de prioridades da ação.

• Possibilidade de avaliação de alternativas de investimentos em capital.

• Justificativa e direcionamento de investimentos em atividades de prevenção e melhoria da qualidade.

• Parte de um sistema de medição de desempenho, a fim de melhor direcionar reduções em custos indiretos de qualidade.

• Maneira de alcançar melhoria no retorno de investimento e aumento nas vendas, no momento em que se reduzem custos.

A RELAÇÃO ENTRE QUALIDADE E CUSTOS

Abordagem Econômica da Qualidade

Embora a literatura sobre o tema utilize a expressão “custos da qualidade” (tradução da expressão quality costs) para designar os gastos financeiros com a qualidade, é de se questionar o termo “custo” nessa expressão, uma vez que esse é tecnicamente definido como o sacrifício financeiro decorrente da obtenção de bens ou serviços. Desse modo, esses custos na realidade são gastos com a qualidade, tanto pra obtê-la, quanto em função negativa devido à falta dela.

CUSTOS DA QUALIDADE

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Nos Estados Unidos que foram identificados e definidos os custos de qualidade. Os primeiros trabalhos relacionados ao tema apresentavam somente custos relacionados à inspeção, ao retrabalho, ao refugo (peças rejeitadas) e aos reparos em garantia. • Obra de Joseph Juran, Quality Control Handbook, publicada em 1951.

• ASCQ (American Society for Quality Control), formou um comitê de desenvolvimento formalizado dos custos da qualidade.

• Publicou-se uma norma militar a qual exigia que os fornecedores medissem seus custos da qualidade.

BREVE HISTÓRICO DO DESENVOLVIMENTO DOS CUSTOS DA QUALIDADE

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BREVE HISTÓRICO DO DESENVOLVIMENTO DOS CUSTOS DA QUALIDADE

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- Norma ISO 9004:2008. - Em 1998, lançou a norma ISO 10014.

Grandes autores que contribuíram na construção da definição das categorias custos da qualidade usada atualmente.Antônio Robles (Brasil), Barrir Dale (Reino Unido), Armand Feigenbaum, Joseph Juran e Philliph Crosby(EUA) .

Custos de conformidade e não conformidade

• Os custos de conformidade Fornecimento de produtos contendo especificações de qualidade aceitável.

• Os custos de não conformidadeFalta de eficiência de um processo.

Uma desvantagem dessa classificação é sua limitação e para contornar isso divide-se os custos da qualidade em prevenção, avaliação e falhas.

CATEGORIAS E ELEMENTOS DOS CUSTOS DA QUALIDADE

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CUSTOS DE PREVENÇÃO

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Gastos decorrentes de ações que objetivam prevenir ou reduzir o risco de não-conformidades ou defeito - Custos de planejamento da qualidade - Custos de controle de processos

CUSTOS DE AVALIAÇÃO

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- Gastos associados à verificação do nível de qualidade obtido pelo produto. - A maior contribuição nos custos de avaliação são os gastos com pessoal de inspeção, ensaios, testes.

São custos referentes á ocorrência de unidades ou componentes defeituosos, sejam estes identificados na organização ou no campo. • Refugo• Retrabalho

CUSTOS DE FALHAS

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CUSTOS DE FALHAS INTERNAS

CUSTOS DE FALHAS EXTERNAS

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São associados aos produtos com falta de qualidade já expedidos pela empresa, identificados por clientes ou distribuidores.

Exemplos:Investigação e correção.

Processos judiciais. Reparos/Assistência técnica RECALLS

CUSTOS DE FALHAS EXTERNAS

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Ct = { (NVt x NCr) x [(Cmo x Tmo) + Cc] }

Ct – Custo totalNVt – Número total de veículos NCr – Número total de clientes que atendem ao recallCmo – Custo da mão de obra Tmo – tempo da mão de obraCc – Custo do componente

Geralmente são os de consequências mais graves.- Evasão de clientes- Gastos em atender os clientes.- Custos difíceis de serem identificados/analisados.

- Nem todos custos enquadram-se facilmente em custos de prevenção, avaliação e falhas.

Ex: Inspeção de recebimento (Custo avaliação / Custo de prevenção).Ex: Montadoras automotivas cobram espaço físico para os fornecedores realizarem suas inspeções.

CUSTOS DE FALHAS EXTERNAS

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Podem estar presentes em várias áreas. Ex: P&D, RH, marketing e distribuição.

“Os custos de falhas correspondem, geralmente, a três quartos do total de custos da qualidade, pois acabam influenciando as outras categorias de custos”.

CUSTOS DE FALHAS EXTERNAS

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INTERAÇÃO ENTRE AS CATEGORIAS DE CUSTOS DA QUALIDADE

O ideal é buscar um equilíbrio econômico entre os custos, de forma que não exista um gasto excessivo para alcançar os benefícios com relação á qualidade.

Identificar as perdas decorrentes dos problemas;

Quantificar se os investimentos em prevenção têm tido resultado esperado;

Coleta e análise(mensal) de Custos da Qualidade verificação do comportamento desses custos;

Relacionar os resultados com vendas e custo de fabricação verificação da significância dos gastos com qualidade na empresa.

MENSURAÇÃO DOS CUSTOS DA QUALIDADE

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EXEMPOS - CASOS

- Caso I – Empresa de máquinas-ferramentas

- Caso II – Empresa têxtil

CASO I – EMPRESA DE MÁQUINAS-FERRAMENTAS

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ESTUDO DA SITUAÇÃO DOS CUSTOS DA QUALIDADE POR CATEGORIA (TABELA

10.2):

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PROPORÇÃO E EVOLUÇÃO DAS CATEGORIAS DE CUSTO NO DECORRER DOS ANOS

(TABELA 10.3):

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ANÁLISES

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Ano 2: aumento dos custos de prevenção e avaliação diminuição dos custos de falha interna e externa;

Ano 3 e 4: manutenção dos custos de prevenção e avaliação aumento nos custos de falhas internas e externas;

Por meio dessa análise investimento em custos de prevenção e avaliação não surtiu efeito;

ANÁLISES

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No último ano os maiores custos envolvidos eram os de refugo(falhas internas), conserto em garantia(falhas externas) e inspeção de recebimento(avaliação);

Aumentar os custos de prevenção e avaliação não necessariamente reduziria os custos da qualidade;

MEDIDAS PARA ADOTAR

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Priorização desses custos(falha interna, externa e avaliação) para redução dos mesmos;

Investir nos processos de usinagem montagem;

Modernização dos equipamentos;

Necessidade de melhoria junto aos fornecedores de componentes;

CASO II – EMPRESA TÊXTIL

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CASO II – EMPRESA TÊXTIL

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Por ser do setor têxtil, nota-se gastos significativos com avaliação produtos com defeitos não chegam às mãos dos clientes;

Alto índice de refugo e retrabalho(quase 60% do custo total);

Contenção dos problemas no âmbito interno da empresa custo de falhas externas muito menores;

QUANTO SIGNIFICAM OS CUSTOS COM A FALTA DE QUALIDADE ?!

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Considerando 1milhão de unidades produzidas;

US$1.000 por defeito;

Processo +3s: 66 defeitos/mi US$66.807;

Processo +/- 4sigma: US$6.210;

Processo +/- 5sigma: US$233;

Processo +/- 6sigma: US$3,4

ANÁLISE GERAL – MENSURAÇÃO DOS CUSTOS DA QUALIDADE

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Coleta e análise de custos da qualidade não é extensivamente utilizada no Brasil;

39% tem sistema de custos de qualidade implantado;

83% planejava a implantação;

RETORNO FINANCEIRO DE UM PROJETO

DE MELHORIA

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• A mensuração e análise dos custos da qualidade → estabelecimento de projetos de melhoria → Resultado: melhoria do processo levando em conta a viabilidade econômica.

• O processo estudado será executado em um nível mais elevado de desempenho, desde que o investimento seja viável (os benefícios sejam maiores que os custos).

• A viabilidade pode ser analisada através de dois tipos de critérios:

• Os científicos - levam em conta a variação do valor monetário no tempo e consideram todos os valores de fluxo de caixa do projeto de investimentos (VAL, VF, TIR e relação custo/benefício);

• Os empíricos - não levam em conta essa variação do valor monetário (desprezam parte dos valores de fluxo de caixa, entre eles o TIR).

RETORNO FINANCEIRO DE UM PROJETO DE MELHORIA

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• O responsável pelo controle de ganhos financeiros de um projeto deve estar atento e levar em conta a remuneração do capital( os juros). Ter a consciência de que todo capital que está parado perdem os juros que renderiam caso este estivesse aplicado em uma instituição financeira por exemplo.

• Juros - Remuneração do capital emprestado (aluguel pago pelo uso do dinheiro);

• Taxa de juros - Razão entre os juros recebidos no fim de um período e o capital inicialmente empregado.

Taxa de Investimento• Taxa atrativa mínima, taxa de rendimento mínimo ou

taxa do custo do capital; É escolhida pelo investidor de acordo com alguns fatores, como: taxa de juros de uma aplicação financeira, o rendimento da empresa, os fatores de risco do empreendimento e a inflação prevista.

FLUXO DE CAIXA

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• Representação analítica ou gráfica das contribuições monetárias (entradas e saídas de dinheiro) ao longo de um determinado período.

• Fundamental para gestores saberem com precisão a situação financeira da empresa, e com base no resultado decidir os caminhos a seguir.

• Feito em forma de planilha ou programas como o Excel.

FLUXO DE CAIXA

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TIPOS DE FLUXO DE CAIXA

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• Nominais – expressos em valores históricos de realização/aquisição.

• Constantes – expressos em moedas de mesma capacidade aquisitiva.

• Descontados – expressos por meio de uma taxa de desconto, convertidos a um valor presente.

VAL (VALOR ATUAL LÍQUIDO)

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• Método que depende da taxa atrativa mínima e determina um valor que representa a relação entre os ganhos e perdas do projeto a partir de um fluxo de caixa.

Onde:• VAL = Valor atual líquido de um fluxo de caixa• n = Número de períodos do horizonte• Vk = Cada um dos valores envolvidos no fluxo de

caixa e que ocorre em n.• i = Taxa de investimento ou taxa atrativa mínima

VAL (VALOR ATUAL LÍQUIDO)

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Se:• VAL 0≥ –

projeto viável e deve ser aceito;

• VAL 0≤ – projeto inviável e deve ser rejeitado;

• VAL = 0 – projeto suporta a taxa atrativa mínima.

TIR - TAXA INTERNA DE RETORNO

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Taxa de remuneração do capital aplicado. Percentual de retorno obtido sobre o

saldo investido e ainda não recuperado. Se:• TIR > TI – Investimento é economicamente atrativo;

• TIR < TI – Investimento não é economicamente atrativo;

• TIR = TI – projeto suporta a taxa atrativa mínima.

O melhor investimento será aquele que tiver a maior TIR.

TIR - TAXA INTERNA DE RETORNO

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Pode-se concluir que:• Se i < TIR, VAL(i) > 0, e o projeto é viável.

• Se i > TIR, VAL < 0, e o projeto é inviável.

• Então, a TIR será a maior taxa de investimento que viabiliza o projeto.

TIR

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Na literatura da Engenharia Econômica aparecem a corrente de atualização e a corrente de investimento como dois pontos de vista conflitantes. A primeira considera o VAL como o mais importante, já a segunda é mais recente e considera como mais importante o valor de futuro, que seria o aumento de riqueza do investidor, e também a TIR como taxa máxima, que permite rentabilidade positiva.

CRITÉRIO DA RELAÇÃO CUSTO-BENEFÍCIO

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- Critério desenvolvido para analisar a viabilidade dos projetos públicos.

- Custo é tudo que é desfavorável e beneficio tudo que é favorável.

RBC(i) = B(i)/C(i) Relação benefício-custo Projeto de investimento é viável se RBC(i) >=1 e

inviável se RBC(i) <0

Dificuldade: expressar em termos monetários coisas intangíveis . Ex: Diminuição de acidentes devido construção de uma nova estrada. Por isso os custos benefícios de projetos públicos são tratados por especialistas.

ABORDAGE

M ECONÔM

ICA

DA QUALI

DADE

OBRIGADO

PELA AT

ENÇÃO!