segunda-feira, 18 de agosto de 1986 ano xcvi — n° 132 preço

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JORNAL DO BRASIL

©JORNAL DO BRASIL SA 1986 Rio de Janeiro — Segunda-feira, 18 de agosto de 1986 Ano XCVI — N° 132 Preço: Cz$ 4,00

TempoNo Rio e em Niterói,claro e ocasional-mente nublado, comnevoeiro isolado pe-la manhã. Tempera-turà' estável. Visibi-lidade moderada.Máx: de ontem, 30,6°em Realengo. Min.17,2° no Alto da BoaVista. Foto do satéli-te e tempo no mundona página 12.

Esportiva•-1IX]

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SaláriosOs salários só deve-

. ráo ser reajustadosem agosto de 87 devi-do aos expurgos noèâlüfülo da inflação.Seni estes, a escalariiQ.vpl dos saláriosseria acionada, pro-vavelmente, em qua-tromeses. (Pág. 18)

GreveUma greve de 24 ho-ras dos trabalhado-res avulsos do Portode Santos provocouum prejuízo de 300mil'dólares aos ar-madores. Quarentae cinco navios fica-ram sem serviço decarga e descarga,mas de braços cruza-dos. .(Página 17)

Poliomielite—sJüjjg -O Ministério daSaúde vacinou con-tra a poliomielite 8milhões 328 mil e277 crianças, menosda metade da metaestabelecida, se-gundo boletim di-vulgado ontem. Omotivo: não houve adivulgação necessá-ria. (Página 7)

FalsificaçãoO presidente do Se-nado, José Fragelli,vai formar comissãopara descobrir quemfalsificou a assinatu-ra do senador Ale-xandre Costa numprojeto de emenda.(Página 3)

ProtestoJudeus soviéticosamarraram-se comcorrentes em Jeru-salém, protestandocontra a reunião quecomeça hoje em Hei-sínqui entre diplo-matas da URSS e Is-rael. (Página 9)

PivetesPolícia parisiensedesbaratou a Cone-xão-Iugoslava, umaquadrilha de 300 pi-vetes ciganos proce-dentes da Iugoslá-via- que estava le-vando o terror aosturistas. (Página 9)

TerrorReb.eldes esquerdis-tas do Sudão derru-baram com um mis-sil-> Sam-7 um aviãoda -empresa aéreaestatal com 57 passa-geiros. (Página 8)

Privatização

j A disputa pelo con-trole do canal da TVnacional francesa,que será vendido,está mobilizandoRobert Hersant, do-no do Figaro, e a Ha-chette, ante protes-tos dos que não que-rem a presença des-tes grupos já podero-sos também no au-diovisual. (Página 9}

Funaro garante

manutenção do

Plano Cruzado"O

governo tem demonstrado à socieda-de que controla 82% da economia" —reagiu, indignado, o ministro da Fazenda,Dilson Funaro, ao saber que um conselheirodo presidente Sarney admitira o fim doPlano Cruzado. O ministro apenas teme quealgumas distorções sejam tomadas comoretrato global da situação econômica.

Funaro assegurou que o plano nãoacabou porque milhares de produtos per-manecem sob absoluto controle gover-namental, mas reconheceu que os 18%restantes são quase impossíveis de fiscali-zar, por envolverem pequenos estabeleci-mentos. Ele lembra que o ajuste entreindústria, comércio e salários após o planonão implicou aumento de preços. (Pág. 17)

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Foto de Evandro Teixeira

entenas de pessoas trabalharam no fim de semana nos preparativos finais da Feira de Informática

Foto de Mozart Trindadem i

Informática espera

300 mil no Riocentro

O ministro da Ciência e Tecnolo-gia, Renato Archer, abre hoje noRiocentro a 5a Feira Internacional e o19° Congresso Nacional de Informáti-ca, promovidos pela Sucesu — Socie-dade dos Usuários de Computadorese Equipamentos Subsidiários — queespera 300 mil visitantes até domingo,quando o encerramento terá a presen-ça também do público leigo.

A programação do primeiro dia doCongresso inclui a palavra do ministroda Justiça, Paulo Brossard, no painelInformação, Informática e Constituintee uma exposição do ex-ministro MárioHenrique Simonsen no seminário Mer-cado de Àções e Informática. O even-to é considerado o terceiro em impor-tâacia no mundo, logo atrás da Na-tional Computer Conference, dos Es-

Psiq[uiatra e

esquartejado

em sua casa

Laura Fernandes de Aguiar, 33, é, segun-do a polícia, suspeita da morte de seu marido,o psiquiatra Jorge Amorim, 37, cujo corpo,esquartejado, foi encontrado em quatro sacosplásticos na varanda do apartamento do casal,no Edifício América, nà Av. Paulo de Frontin.A 6a DP informou que as investigações sóserão retomadas no próximo plantão do dele-gado Rosiberi.

As rachaduras no bidê e um cobertordentro do box levaram a polícia a acreditarque o esquartejamento ocorreu no banheiro.Segundo o perito Lírio, o criminoso usou facabem afiada ou bisturi. Laura e seus dois fi-lhos, ambos do primeiro matrimônio, estão nacasa de parentes, em Magé, conforme revela-ção de um amigo íntimo da família. (Página 4)

tados Unidos, e da Sicob, da França.O presidente da IBM, Rudolf

Hohn, anunciará a assinatura de umacordo com a Conpart, indústria intei-ramente nacional, que fabricará uni-dades de fita magnética com interfacepara ser ligada ao sistema IBM. Aconcordância da Secretaria Especialde Informática possibilitará, pela pri-meira vez, um produto acabado brasi-leiro ser vendido junto com os compu-tadores daquela multinacional.

O evento, que reúne 7 mil con-gressistas e 300 expositores de produ-tos em 25 mil metros quadrados, com-preende ainda 149 palestras técnicasdistribuídas por 12 temas, cinco even-tos especiais, três seminários e abreespaço para estudantes e usuários demicrocomputadores. (Páginas 13 a 16)

Maior obra da

Nova República

é da Mendes Jr.A hidrelétrica de Xingó — a maior obra

da Nova República, orçada em 6 bilhões dedólares (perto de Cz$ 83 bilhões) — seráconstruída pela Mendes Júnior com a Com-panhia Brasileira de Pavimentos e Obras.Na concorrência, foram derrotados os con-sórios Camargo Corrêa/Andrade Gutier-rez, Queiroz Galvâo/CR Almeida e FerreiraGuedes/Convap.

Xingó será a oitava hidrelétrica instaladano curso do rio São Francisco e terá potênciade 5 mil megawatts. As obras serão iniciadasno primeiro trimestre do próximo ano edeverão empregar 9 mil pessoas na constru-ção de uma barragem de 140 metros de altu-ra e 850 metros de comprimento. (Página 18)

Nélson impõe a

Moreira mais

três condiçõesOs principais assessores do grupo

do senador Nélson Carneiro decidiramnão comparecer ao seminário promovi-do pelo candidato da Aliança Popular eDemocrática, Wellington Moreira Fran-co, em Belfort Roxo, e condicionar aparticipação do senador na campanhaao cumprimento de três exigências paradar oportunidades iguais a todos oscandidatos do PMDB. %

Nélson Carneiro e seu grupo exi-gem o afastamento do deputado JoséColagrossi da coordenação da campa-nha de Moreira Franco, tratamentoigual para todos os concorrentes à Câ-mara dos Deputados e à AssembléiaLegislativa e que o principal comitêeleitoral da Aliança não seja mais òescritório particular de Moreira Franco,que só seus amigos freqüentam. (Pág. 2)

Acordo nuclear

nos dias atuais

seria inviável

Alemanha e Brasil provavelmente não assi-nariam outro acordo nuclear, agora que aciden-tes e fortes polêmicas lançaram dúvidas sobreessa fonte energética, disse o ministro alemão daPesquisa e Tecnologia, Heinz Riesenhuber, queiniciou no Rio uma visita de dez dias ao Brasil.Preocupado com aspectos de segurança, Ricsè-nhuber acha que não é mais hora dc se estimularpaíses em desenvolvimento à construção decentrais nucleares.

A informática, para o ministro alemão,também é importante na cooperação tecnológicateuto-brasileira. Mas Riesenhuber é cuidadosoao falar sobre a lei de reserva de mercado e achaque o problema de transferência de tecnologianesse setor poderia ser resolvido com uma inter-pretação mais flexível dos textos legais. (Pág. 17)

! H , „i£t#O policial tapa o nariz diante dossacos com os pedaços do corpo

Norte-americana

recordista chega

para a Maratona

A norte-americana Patti Catalano, recordis-ta feminina da Maratona do Rio, começa hoje,em tempo integral, seus preparativos para aprova de sábado. Seu técnico, Bill Squires, chegaquinta-feira, acompanhado pelo também norte-americano Ron Tabb, vencedor do ano passado.As inscrições para a meia-maratona, corrida naMaratona, terminam hoje.

, O francês Alain Prost venceu o GP daÁustria, assumiu a vice-liderança do Campeona-to Mundial de Fórmula-1 e igualou-se em núme-ro de vitórias — 24 — ao legendário argenti-no Juan Manuel Fangio, pentacampeão na déca-da de 50. O líder Nigel Mansell e os brasilei-ros Ayrton Senna e Nélson Piquet, terceiroe quarto colocados, não concluíram a prova.

EsportesUm homem e duas mulheres morreram e um homem e duas crianças ficaram feridos no automóvelGol imprensado por dois ônibus na faixa seletiva da Avenida Brasil, em Bonsucesso. (Página 6)

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22 ? Io caderno o segunda-feira, 18/8/86 Política JORNAL DO BRASIL

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O governo do

menos ruim

Ricardo Noblat

A SSIM como as conseqüências semprevêm depois, as decisões só devem ser

anunciadas quando, efetivamente, tiveremsido decididas. O espírito do conselheiroAcácio baixou no presidente José Sarney nofinal da tarde da última quinta-feira, poucodepois da solenidade de desembrulho dopacote agrícola. Sarney convocou ao seugabinete o ministro Marco Maciel e determi-nou a certa altura de um despacho informal:o governo de agora por diante, só divulgaráatos depois que eles estiverem definitiva-mente prontos.

A rendição presidencial aos primadosacacianos tem a ver com o agrícola e comtodos os demais pacotes confeccionados du-rante sua administração. Por ocasião dareforma monetária do cruzado, a 28 defevereiro passado, a pressa que aniquila overso e qualquer iniciativa foi responsávelpor falhas de rundo, e de forma que até hojenão foram corrigidas — nem mesmo com arepublicação do decreto original. Sarney malteve tempo de examinar algumas das dobrasdo pacote dos compulsórios batizado de"cruzado II".

A vocação do governo para aviar hoje areceita que nem mesmo amanhã poderia serdespachada, confirmou-se, uma vez mais, nasemana passada. O presidente foi obrigado aassinar em branco decretos que só depoisganhariam redação sujeita a mudanças deúltima hora. Não teve tempo, sequer, decompor, inteiramente, o discurso que fezapresentando o pacote agrícola: leu umaparte que escrevera e improvisou o resto, noritmo de acertos que momentos antes foramselados entre seus auxiliares.

Sarney acordara na quinta-feira às 5h damanhã para se dedicar à leitura do materialservido por seus ministros da área econômi-ca. Reuniu-se a partir das sete e meia com oministro Marco Maciel, que encerrara seuexpediente no Palácio do Planalto às 2h damadrugada, fora dormir às 3h e acordara às6h com a notícia de que a caderneta depoupança rural, que no início da noite ante-rior parecia uma idéia morta, ressuscitarapor obra e graça das discussões dos técnicosdo Planejamento e da Fazenda.

Quando o presidente da República dei-xou o Palácio do Planalto pouco antes das21h, técnicos do ministério do Planejamentoe do Banco Central estavam reunidos emuma sala do Gabinete Civil discutindo deta-lhes e mudanças em decretos que só hoje ouapianhã serão publicados no Diário Oficial.Faltou tempo para os decretos saírem naedição do Diário Oficial da sexta-feira. Fal-tou, principalmente, entendimento entre osauxiliares do presidente — cada um barga-nhando mais um naco de poder.

A equipe escalada pelo presidente Tan-credo Neves e herdada pelo presidente Sar-ney foi alvejada, na época, pela acusação denão exibir a unidade e a competência indis-pensáveis para tocar o projeto difuso a quese convencionou chamar de Nova Repúbli-ca. Unidade não há e competência é umartigo tão escasso quanto a carne na equipeselecionada pelo presidente Sarney para aju-dá-lo a governar depois da reforma ministe-rial de 15 de fevereiro passado.

Se cotejada a performance de alguns dosministros dispensados há 6 meses com osseus substitutos desde então, parecerá consistente o sentimento de que o Ministério deTancredo foi, no mínimo, menos ruim doque vem sendo o Ministério de Sarney.Atraído para coordenar uma administraçãoque resiste a ser administrada, Marco Macielfoi um ministro da Educação mais eficientedo que vem sendo chefe do Gabinete Civil,limitado pelo deslocamento do centro dopoder para a área econômica.

O cargo que Maciel deixou vago naEducação não foi inteiramente preenchidopelo senador Jorge Bornhausen. De liberali-zante e criativo no período do deputadoFernando Lyra, o ministério da Justiça re-fluiu para a condição de xerife da República.Brilha na elegância dos ternos bem cortadose na retórica incontida do ex-senador PauloBrossard. Perdeu o ministério da Indústria edo Comércio com a saída de Roberto Gus-mão, o único membro do governo que sepropôs a enfrentar as mazelas do própriogoverno.

Não houve ganho nem perda com atroca de Nelson Ribeiro por Dante de Oli-veira no ministério da Reforma Agrária,simplesmente porque a reforma não andou enão emite sinais de que andará. O senadorPedro Simon e o ex-governador íris Resendedisputam o campeonato que decidirá qualdos dois deixará menos saudades como mi-nistro da Agricultura. Resende está na fren-te — quando nada porque Simon saiu decena desde fevereiro. Do ministro AbreuSodré, que dê testemunho o próprio presi-dente.

A reforma do cruzado que poupara atéagora o Ministério Sarney de uma avaliaçãocrítica joga luz sobre o seu desempenhojustamente no momento em que parecepróxima do seu esgotamento. Os mais ínti-mos do presidente começam a admitir, amenos de 100 dias das eleições de 15 denovembro, que a reforma já rendeu o quepoderia ter rendido — a hora e a vez seriampara o governo promover os investimentosque a iniciativa privada se recusa a bancar.Para isso, o presidente precisaria contar comuma equipe de auxiliares competentes eafinados que por enquanto não tem.

Ricardo Noblat é Edilor Regional do JORNAL DO BRASIL em Brasília

Brossard Direita dá votos a Arraes impõe Condição para

vâi dcbfltc** mas irtudci jclcg do ~\iw *

Constituinte PMDB pernambucano lazer campanha com Moreira

Brasília — O ministro daJustiça, Paulo Brossard, come-ça até o dia Io de setembro aviajar pelos estados, a fim derealizar conferências sobre aConstituinte. Convencido deque as disputas aos governosdos estados estão se sobrepon-do ao tema da Constituinte, elevai tentar modificar esse de-bate.

O ministro entende que, se adistribuição de renda, as co-branças de tributos, o sistemaeleitoral e até o regime degoverno podem ser modifica-dos pela Constituinte, não hápor que o eleitorado ficar limi-tado à discussão sobre qual omelhor candidato para gover-nar um estado. Ele pretendefazer palestras nas universida-des, conversar com os candida-tos a governadores e, natural-mente, reunir-se com o PMDBem cada estado.

Isso não quer dizer que oministro vá subir em palanquespara pedir votos.

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ADIVINHEOQUEE:

Ao todo são sete.

1

É fácil,e promete.

Brasília e Recife — O PMDB de Pernambuco, sempreconsiderado o mais "puro" e "ideológico" entre todas as seçõesregionais do partido, está vivendo uma contradição: ao mesmotempo em que tenha conduzir ao governo do estado MiguelArraes, candidato identificado com posições de esquerda napolítica brasileira, deverá eleger para a Constituinte uma bancadadas mais conservadoras.

A aliança com grupos conservadores de Pernambuco, queentraram no PMDB há poucos meses, aumentou as chances dodeputado Miguel Arraes de chegar ao Palácio das Princesas, masreduziu o poder eleitoral dos tradicionais grupos de esquerda, quehoje disputam as últimas posições na chapa do partido. Algunsobservadores chegam a prever que deputados como EgídioFerreira Lima (um dos principais ideólogos do PMDB) e CristinaTavares poderão não se reeleger.

Dos 25 deputados que Pernambuco levará à Constituinte,calcula-se que 12 serão do PMDB, 12 do PFL e um do PDT. OPMDB vai às urnas inchado de ex-malufistas, usineiros e outrospolíticos conservadores.

Com a saída dos deputados Miguel Arraes para o governo,Carlos Wilson para a vice-governança e Jarbas Vasconcelos para aPrefeitura do Recife, nomes tradicionais da chapa de deputadosdo PMDB pernambucano, o caminho ficou aberto para outrascomposições. Agora a disputa pelo primeiro lugar na chapa dedeputados federais está entre o ex-ministro Fernando Lyra e LuisFreire, filho do ex-senador Marcos Freire, do grupo consideradoconservador.

Depois deles, estão cotados os seguintes nomes: FernandoBezerra Coelho, chefe da Casa Civil durante o governo RobertoMagalhães; Nilson Gibson, malufista no colégio eleitoral queelegeu Tancredo Neves; Marcos Queiroz, usineiro; Wilson Cam-pos, cassado no governo Geisel sob acusação de cornipção;Geraldo Mello, do grupo conservador; e Arnaldo Maciel,ex-udenista. , . „ . , . _ ,O cunhado do ex-senador Marcos Freire, José CarlosVasconcelos, também está mais bem cotado do que os grupos deesquerda. O deputado Roberto Freire, que se elegia bem noPMDB, saiu para o PCB. O PC do B lançou Luciano Siqueira e oMR-8, abrigado dentro do PMDB, pretende eleger EdvaldoCajá.

O deputado estadual mais votado do PMDB pernambucano,Clodoaldo Torres, ligado aos grupos de esquerda desde suaparticipação como líder dos eletricitários, pode ser visto fazendocampanha em Recife coligado a Fernando Bezerra Coelho. Este éo preço que a esquerda pernambucana está pagando para elegerMiguel Arraes. Se ainda for levado em conta que a chapa desenadores é integrada pelo ex-malufista Antônio Farias e pelodeputado Mansueto de Lavor (ex-padre, hoje ligado à esquerda),que lutam por apenas uma vaga — a outra deverá caber ao ex-governador Roberto Magalhães (PFL) —, reduzem-se ainda maisos espaços do grupo "autêntico" em Pernambuco.

Mansueto foi deslocado para a majoritária só para darchances de vitória no sertão ao deputado federal FernandoBezerra Coelho, um dos donos do poderoso grupo Coelho.Mansueto, que combateu os Coelho até recentemente, está agoraem outdoors ao lado de Fernando nas ruas do Recife.

O deputado federal Roberto Freire (PCB), candidato àreeleição em coligação com o PMDB, acha que diante dos gastos

Íue estão sendo feitos não há escapatória para a esquerda. O

artido Comunista Brasileiro apela para o pragmatismo: vendecamisas, broches e faz bingos, um deles de viagem de ida e volta aCuba com hospedagem garantida.

Os coordenadores do grupo do senadorNélson Carneiro decidiram, numa reunião queterminou às quatro horas da madrugada, nãocomparecer ao seminário promovido pelo candi-dato da Aliança Popular e Democrática, Wel-lington Moreira Franco, em Belfort Roxo, paraunificar a linguagem de campanha dos candida-tos do PMDB às eleições de novembro.

Gustavo de Farias, Sebastião Nery, MiroTeixeira, Raymundo de Oliveira, Artur da Tá-vola e Raolino de Oliveira, que participaram dareunião, decidiram que eles e o senador NélsonCarneiro só se integrarão à campanha de Morei-ra Franco se forem atendidos em três exigências:afastamento do deputado José Colagrossi dacoordenação-geral da campanha; igualdade detratamento para os candidatos dos dois gruposao Senado, à Câmara dos Deputados e à Assem-bléia Legislativa; e que o escritório eleitoralmais importante não seja o escritório particularde Moreira, onde só os seus amigos freqüentam.

O grupo tentou convencer o candidato avice-governador, Francisco Amaral, a não com-parecer ao seminário em Belfort Roxo, mas nãoconseguiu. A grande maioria dos candidatosligados a Nélson Carneiro também não aderiuao movimento, o que provocou um comentáriodo prefejto de Petrópolis, Paulo Rattes:

— É o fim do grupo de Nélson Carneiro.Esse pessoal não lidera mais ninguém. Sãopessoas isoladas, que se reúnem durante a noitepara pedir o sangue de José Colagrossi e HélioFernandes. Querem é que Nélson Carneirodispute o senado sozinho. Na verdade, eles queeram luas pretas agora viraram vampiros.

Moreira Franco foi acordado duas vezesdurante a madrugada para discutir a posição dogrupo e avisou, através de Francisco Amaral,que não participaria da reunião. Aceitava ape-nas se encontrar com Nélson Carneiro, depoisdo seminário. O encontro aconteceu e Moreiradisse ao senador que a questão era pessoal edeveria ser discutida entre os interessadosrNél-son, Colagrossi e Hélio Fernandes.

Vários candidatos ligados ao grupo do sèna-dor Nélson Carneiro estiveram normalmffflitéjnoseminário, apesar da decisão dos dirigentes aogrupo de não comparecerem. Lá estavamuentreoutros, J G de Araújo Jorge, Fabiano Villanóyá,Sérgio Magalhães, Milton Moraes, Heloneida'Studart, Sérgio Cabral Filho, Comba MarquesPorto e Ronaldo César Coelho. .........

No siminário, Moreira Franco anuncioujquea campanha de rua da Aliança Popular e Demo-crática começará dia 25, em Duque de Caxias,durante as comemorações pelo aniversário dacidade.

"Não podemos frustrar as expectativas de-jpositadas em nosso trabalho. Não póüèmòsconcordar com a injustiça, a miséria e o desrrre-zo em que vive o cidadão do Rio de Janefrb. trhpolítica, a pior coisa que existe é o erro. Nãopodemos errar a partir de agora." ~u7*."

Uma das exigências do grupo liderado pelosenador Nélson Carneiro perdeu o sentidçtíjyân-do o plenário do encontro em Belfort Roxoaprovou que o principal comitê da camp/y&afuncionará no 10° andar do edifício flo.£árAmarelinho, na Cinelândia, onde todos ó^çjyi-didatos da Aliança serão atendidos. J

Bahia — Dar combate semtrégua à oposição no seu gran-de reduto — Salvador, comseus 850 mil eleitores—é umadas principais diretrizes estra-tégicas da campanha de Josa-phat Marinho, candidato a go-vernador da Aliança Democrá-tica Progressista (PFL-PDS-PTB), e isto se reflete até nadistribuição de seu tempo: deagora em diante dedicará três aquatro dias por semana ao inte-rior do estado, enquanto seuadversário, Waldir Pires, doPMDB, vem dedicando ao in-terior quatro a cinco dias.

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PRINCIPAIS TÓPICOS

Como sua empresa pode constituir uma entidade de PrevidênciaVantagens da Previdência Privada para empresa, empregados e governoO processo de constituição, estatutos, aprovação e fiscalização pelos órgãos públicosA administração dos investimentos das entidades de previdência e as vantagens para empresa

Como decidir entre administrar uma entidade internamente (in house) ou através de terceirosO enquadramento sindical das entidades de previdênciaComo extinguir uma entidade de Previdência Privada e as responsabilidades da empresaA responsabilidade e solidariedade dos dirigentes de empresa

HORÁRIOlt dia-das 08:00 às 18:00 hs 2; dia-das 08:30 às 18.00 hsHaverá intervalos para café, que proporcionarão oportunidades para troca informal de idéias entre os participan es.bem como com oj conferencistasINSCRIÇÃOPara inscrever-se basta telefonar para o Departamento de Cursos, no Grupo Catho, no Rio de Janeiro (021) 239-9398ou em São Paulo (011) 284-7033. O número de participantes é limitado, inscreva-se o quanto antes.

CUSTOSInscrição por pessoa: Cz$ 6.900,00 para os dois dias ou Cz$ 6.210,00 se houver mais de um participante da empresa,o que corresponde a um desconto de 10% O custo do curso inclui as despesas de almoço, cafés, literatura e outrosmateriais utilizados nas reuniões.

Cândido Mendes quer*

Constituição que se ~

possa ler no ônibus

Thais de Mendonça"O novo livrinho há de ser um texto de bolso, para ler,

no ônibus." A maneira singela como o professor CândidoMendes de Almeida, um dos integrantes da Comissãotle —Estudos Constitucionais, define a futura Constituição-brasileira choca-se aparentemente com o conteúdo e tJSTobjetivos que os 50 notáveis, sob o comando do juristaAfonso Arinos, perseguiram durante meses de trabalho. mMas, para Cândido Mendes, a densidade do texto, sualigação com as preocupações básicas do brasileiro #aá"bandeiras de luta que pretende sintetizar não o eximem deser "pedagógico, simples porém contundente".

Ele acaba de publicar o primeiro livro derivado,das-,reflexões da chamada Comissão Arinos: A InconfidênciaBrasileira foi feito com as 133 questões em que setransformaram as 10 mil sugestões recebidas da população.-Defensor do "texto longo, minucioso", que esmiuce nem -detalhes pontos polêmicos como a discriminação social, osdireitos e garantias individuais, a proteção ao meio ám-biente, Cândido Mendes acha que "não há constituiçõeseternas. As que resolvem, deram seu recado antes desuperadas pela natural sucessão dos tempos".

"Vivemos nesses meses construindo a utopia abomi^nável", floreia o diretor das Faculdades Cândido menães, 'chamando a atenção para a tarefa de "sistematizar este ¦vasto inquirir da massa de contribuições espontâneas unrecebidas.pela Comissão, com a coragem de formular .válores com lógica, praticando uma utopia, é verdade, masnão o impossível". Ele enfatiza o caráter progressista e,u"inovador dos textos que já estão saindo do forno e acreditaque o documento dos notáveis "poderá mesmo estar àfrente do que a Assembléia Nacional Constituinte arriácà-""se a aprovar, num futuro próximo".

A inclusão da tortura como crime inanistiável, im-prescritível e inafiançável; o direito de asilo e a determina-çáo de lutar contra todas as formas de discriminação —estes os principais itens que o autor de A InconfidênciaBrasileira reputa como vitórias na Declaração de DireTíó^,,que encabeça o novo texto. "Estamos diante do adventode uma genuína ordem internacional, assim como,-,no..século passado, vivíamos a euforia das soberanias locaiÍBa~-rdas", adverte, na Introdução de seu trabalho. » —

"Fica ou não vinculada às Forças Armadas, primaria-mente, a função da defesa dentro de um novo tratamentoconstitucional? Compete ou não às polícias federafá"è'"estaduais a garantia da manutenção da lei e da ordempública? Como se reconhece o direito à imagem, o diifòij&.t,à intimidade e o direito à informação?" Perguntas comoestas são a essência do livro de Cândido Mendes e deramorigem às discussões dos integrantes da Comissão Arinos,--divididos em 10 grupos temáticos. y.

O amplo direito de greve, inclusive dos trabalhadores»»em serviços essenciais, desde que o Estado assegure suacontinuidade. Os direitos ao lazer, à moradia, a proteção àinfância e à velhice, o direito à participação, o devei"®""proteger a fauna e a flora extensivo a cada cidadão enão—apenas uma obrigação do governo. São as respostas dosestudiosos às reivindicações e questionamentos da popúía-ção, recebidos através das cartas.

O texto que o presidente José Sarney vai receberconterá possivelmente um artigo específico sobre a impor""tância da floresta amazônica e exigirá que a instalação .de -usinas hidrelétricas e nucleares seja aprovada pelo Con-gresso Nacional, junto com uma campanha de esclareci-mento popular. Assegura ao preso o direito de não falaraté que tenha um advogado a seu lado. E garante a dâdi"'cidadão o "habeas-data", o acesso às informações armaze-nadas sobre a pessoa em órgãos como o SPC—Serviçç.de..Proteção ao Crédito — e o SNI — Serviço Nacional deInformações.

Cândido Mendes, que em 1982 professava aberta-mente sua simpatia pelo Partido dos Trabalhadores, á hojecandidato à Assembléia Nacional Constituinte peloPMDB. Ele não rejeita seu antigo sentimento, mas acusaos pequenos partidos de "ficarem presos às elites dogma-ticas"."Só os grandes corpos políticos têm condições"depromover uma vasta mobilização popular", acredita,"fá-zendo fé em "todo um Brasil novo que está surgindo, feitode gente que antes era marginal e hoje quer participar èafirmar sua cidadania".

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Empresa Brasileira CM »

de Infra-Estrutura AeroportuátWVINCULADA AO MINISTÉRIO DA AERONAUTlCA

INFRAERO AVISO DE LICITAÇÃOCONCORRÊNCIA N9 036/DA-CL/SBCT/86

A Empresa Brasileira de Infra-bstrutura Aero-portuária - INFRAERO torna público que realizaráConcorrência Pública para CONTRATAÇAO DE. SER-VIÇOS DE ATENDIMENTO MEDICO AOS USUÁRIOSDO AEROPORTO AFONSO PENA, EM CURITIBA(PR).

As propostas e a Documentação serão recebidasàs 09:00 horas do dia 03 de setembro de 1986, na safade reuniões da Comissão de Licitação, localizada naSuperintendência do Aeroporto Afonso Pena, emCuritiba(PR). """

As firmas interessadas na Concorrência poderãoadquirir exemplares do Edital ao preço unitáriouieCzS 600,00 (seiscentos cruzados), no endereço acimaou na Comissão de Licitação - DA-CL, localizada noSetor Comercial, Edifício Chams, 3? andar, em Brasí-lia-(DF).

A COMISSÃO DE LICITAÇAO

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JORNAL DO BRASIL Política segunda-feira, 18/8/86 ? Io caderno ? 3

Fragèili nomeia comissão para

apontar falsificador no Senado

Brasília — O presidente do Se-nado Federal, José Fragelli, passou ofim de semana consultando parla-menfares com o objetivo de formaruma comissão investigadora paradescobrir quem falsificou a assinatu-ra do senador Alexandre Costa(PDS-MA) num projeto de emendalegislativa. Fragelli pediu à assesso-ria jurídica do Senado que estude adenuncia, inédita na casa, e hojeainda determinará um exame grafo-técnico da assinatura. "Eu

queroPTOVidências enérgicas", disse o se-nador Alexandre Costa, ao garantirque^a assinatura não é sua.

"A descoberta da falsificaçãooçor^u em plenário, sexta-feira àtarde, quando o senador Passos Por-to. (PPS-SE), que presidia a sessãoda votação dos projetos 149 e 150(oovotrem da alegria), determinou aleitura de uma subemenda do sena-dor Alexandre Costa. Essa sube-menda integrava um conjunto dedez, apresentadas em plenário porAlexandre Costa, no cua 30 de ju-nho, numa sessão presidida pelo se-nador João Lobo (PDS-PI). No mo-mento em que o 1° secretário damesa passou a ler a subemenda,Alexandre Costa saltou da cadeira."Essa emenda não é minha. Eu nãoapresentei isso".

A reação foi suficiente para osenador Passos Porto determinarque o projeto fosse retirado de pau-

ta. "Se o autor renuncia a paternida-de da emenda, ela não deve serlida", disse ele. O próprio Alexan-dre Costa silenciou sobre a hipótesede alguém ter apresentado umaemenda em seu nome, mas o 1°secretário da mesa achou o fatoestranho e, ali mesmo, em plenário,pediu que Alexandre Costa exami-nasse a assinatura. "O fato me pare-ce muito grave", disse ele. Alexan-dre Costa examinou a assinatura eficou escandalizado: "Alguém falsifi-cou minha assinatura. Essa letra nãoé minha".

ContradiçãoSegundo o parlamentar mara-

nhense, ele jamais apresentariaaquela emenda. Ela anulava umaoutra que Alexandre Costa aprovouem 1980, sob a presidência de LuísViana Filho (PDS-BA). Na época,Alexandre Costa, conseguiu fazerconstar do regulamento ao SenadoFederal uma subemenda proibindoque as diárias dos funcionários ultra-passassem os valores pagos comojetons aos senadores. Nessa emenda,encaminhada em seu nome, em ju-nho deste ano, a proposta é inteira-mente contrária: em eventuais situa-ções, funcionários podem ter diáriassuperiores a jetons de senadores.

Alexandre Costa sustenta quenenhum dos funcionários do seu ga-binete teria interesse em induzi-lo aassinar uma emenda como essa. Para

senadores que o viram entregar essaemenda, em meio a outras nove, em30 de junho passado, essa é a hipóte-se mais provável. Afinal, por teremsido entregues em plenário, em mãosdo senador João Lobo, as emendasnão passaram pela secretaria geralda Mesa do Senado, onde a legitimi-dade das assinaturas seria checadanum livro de registros, onde estãoarquivados os vários tipos de assina-tura e rubrica de cada senador.

Por isso, uma das hipóteses emexame na casa é a de que AlexandreCosta assinou a emenda sem perce-ber do que se tratava, ou sem ler oseu conteúdo. Preocupado com oque prevê como mais um escândaloenvolvendo o nome do Senado, osenador José Fragelli quer que acomissão investigadora ouça Alexan-dre Costa, os funcionários em cujasmãos passou essa emenda, os sena-dores que estavam na mesa no diaem que ela foi entregue e qualqueroutro suspeito."Vai ser uma dificuldade investi-gar isso. Não é fácil sequer formar acomissão investigadora , queixou-seo presidente do Senado. A maioriados senadores que ele consultou nofim de semana esquivou-se de inte-grar essa comissão, alegando queestá em campanha pelos estados ou

3ue não quer se envolver em escân-

alo. Mas o senador Alexandre Cos-ta continua dizendo que deseja "acompleta apuração dos fatos".

Tática de Maluf agora é manter

Quercia na disputa até o final

São Paulo — Disposto a manter"a humanidade" e não "expandirarrogância", o candidato'do PDS aogoverno paulista decidiu, a partir deagora, valorizar a candidatura deOrestes Quercia para evitar que, sobpresjsão das pesquisas de opiniãopública, o candidato do PMDB aca-be 'renunciando no meio da campa-nhâ eleitoral.

^Satisfeito com o resultado dapesquisa do JORNAL DO BRASIL— Gerp e Ibope, divulgada ontem,onde aparece em primeiro lugar com29%-das preferências e Quercia emterceiro, com 20%, Maluf adota amesma tática que Tancredo usoucom «le para a eleição do ColégioEleitoral e diz: "Não vou polarizarcom ò candidato do PTB, Antonio

Ermírio, mas sim com OrestesQuercia".

"A candidatura de Antonio Er-mírio acabará no dia 14 de setem-bro", afirma Paulo Maluf, argumen-tando que o candidato do PTB teráapenas 13 minutos no horário gratui-to, contra 44 minutos do PDS e 52minutos do PMDB. Segundo ele "o

rádio e a TV vão modificar o atualquadro, levantado nas pesquisas.Por isso entendo que a absoluta faltade tempo do PTB polarizará a cam-panha entre minha candidatura e ado PMDB".

Maluf não teme o alto índice derejeição do eleitorado à sua candida-tura, indicado na pesquisa — emtorno de 41%. "Este índice vem

diminuindo de maneira violenta",observa o candidato pedessista, lem-brando que em uma pesquisa realiza-da há um mês a rejeição estava em55%.

Maluf chega a ser didático:"Com cinco candidatos ao governo,quem obtiver mais de 30% dos votosvai ganhar. Na maioria das pesquisasnos já estamos com 30% ou mais,como nos levantamentos das rádiosBandeirantes e Capital e do SistemaBrasileiro de Televisão. Se o nossoíndice de rejeição é de 40%, estesvotos serão divididos entre o Ermí-rio, o Quercia e o Suplicy. Mesmoassim, não dá para nenhum deles meultrapassar".

Ermírio aguarda reforço de dissidentes

São Paulo — As dissidências doPFL e do PMDB deverão aumentarnos..próximos dias, na opinião docandidato do PTB, Antônio Ermí-rio. Ele chegou a esta conclusãodepois de analisar o resultado daúltima pesquisa de opinião, que mos-tra sua candidatura (27%) muitopróxima à do deputado Paulo Maluf,dó'PDS (29%), na preferência doeleitorado.

Apesar de esperar esse reforçodoPMDB e do PFL, Antônio Ermí-rio nega que esteja incentivando dis-sidências. "Nunca

procurei o PMDBparanada", disse, confirmando, noentanto, que vem sendo consultado

: por vários integrantes dos dois parti-dos há uma semana. "Minha expec-tativãié a de que o apoio do eleitora-do ao meu nome continue a cres-cer"',' afirmou Antônio Ermírio.

. Q próprio presidente nacional doPMDB, deputado Ulysses Guima-rães; reconhece a existência de des-contentes no partido com a candida-tura de Orestes Quércia. "Como em

toda campanha, existem colegasmais tímidos, que não acompanhama decisão partidária. Espero, porém,que eles despertem e vejam que asorte de suas candidaturas está vin-culada, diretamente, à sorte do par-tido."

O deputado Ulysses Guimarãesadvertiu: "Mesmo

que a gente penseo contrário, temos de respeitar avontade da convenção, que, por una-nimidade, escolheu o candidato dopartido. A nossa luta vai acabarbem." Apesar de as pesquisas colo-carem o candidato pemedebista emterceiro lugar, Ulysses Guimarãesacha que ainda é cedo para prever oresultado das eleições.

"Não importa o que digam: pre-cisamos dar garantias para a saúdedo Brasil. Esta saúde está sendoameaçada em São Paulo por umcâncer que extirpamos e que agoraquer voltar, prometendo nova dita-dura", afirmou Ulysses durante umato de homenagem a Mário Covas,

candidato ao Senado, que recomeça-va ontem sua campanha, interrompi-da por um infarto há um mês.

Os pemedebistas estão preócu-pados com a dissidência de integran-tes do partido para a candidatura deErmírio. Covas apelou aos queapóiam que dediquem o mesmo es-forço à campanha do candidato aogoverno:

"Vamos carregar a candi-datura do PMDB e levá-la ao gover-no do estado."

Até o presidente regional doPMDB e candidato a vice-governador, Almino Afonso, quecostuma negar a existência de insa-tisfeitos no partido, acabou admitin-do a dissidência: "Há companheirosque estão começando a esmorecer,companheiros que querem enrolar abandeira do PMDB. Pois eu digoque eles a enrolem e nos deixem empaz de uma vez, porque com eles ousem eles não temos por que perder aeleição, este partido tem história,não é um partido improvisado."

Vice de Jair sai da eleição

Porto Alegre — Por não concordarcom a coligação PDS-PDT, o vice-

ivernador do Rio Grande do Sul,iudio Strassburger — que permane-

ceu no PDS quando o governador JairSoares passou para o PFL —, desistiude sua candidatura a deputado federal." Num emocionado "Manifesto aos Com-

—panheiros do PDS", publicado ontemno jornal Zero Hora, ele afirma que suadecisão é, "irreversível, irretratável eirrevogável", mas que continuaráapoiando a campanha de seus correli-gionários.

O vice-governador afirma que nãopode entender como o partido "nãotenha encontrado as suas próprias can-didaturas e soluções com este manancialde lideranças que somente o PDSpossui".

Cláudio Strassburger explica sua de-cisão de não concorrer: "Quero

preser-var a minha moral, assim como o meupassado. Aos que me respeitarem, res-

:itarei, aos que me detratarem, com-laterei". O vice-governador diz que

quer olhar seus filhos nos olhos de rostolevantado. "E

quero olhar meus fiéiscompanheiros do PDS da mesma ma-neira, sem nunca tê-los enganado, numjogo político cristalino e puro, fruto domeu trabalho honesto e passado semmácula".

No final do manifesto, Strassburgerdá um recado aos que o indicaramcandidato, lembrando a frase do gene-ral Osório: "É fácil comandar homenslivres. Basta apontar-lhes o caminho dodever".

A assessoria do vice-governador in-formou ontem que ele estava viajandopelo interior do estado "para

pensar",pois está muito aborrecido com a coliga-ção. Com a decisão de abandonar acandidatura, ele vai dedicar-se a suafábrica de calçados, uma das maiores doRio Grande do Sul. O candidato dacoligação ao governo gaúcho, deputadoAldo Pinto (PDT), considerou que adecisão de Strassburger não vai prejudi-car a campanha.

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Negros discutem

reivindicações

à ConstituinteBelo Horizonte— Cerca de 70 negros

participaram do encontro preparatório à con-venção nacional sobre "O Negro e a Consti-tuinte" que se realizará em Brasília, dias 26 e27 próximos. Eles discutiram o apoio a candi-datos, negros ou brancos, identificados com aluta contra a discriminação à raça negra e tesesque pretendem ver incluídas na próxima Cons-tituição brasileira."E a primeira vez que a raça negra seorganiza para levar suas reivindicações a umaAssembléia Nacional Constituinte. Apoiamos,no geral, as reivindicações dos trabalhadoresbrasileiros. Mas a população negra tem pro-blemas específicos, que têm de ser discutidos etêm de ser contemplados em uma nova Consti-tuição, disse um integrante do MovimentoNegro Unificado, José Dias Pereira.

Questões específicasOs negros examinaram propostas a serem

discutidas na convenção nacional que elabora-rá um documento final a ser enviado à Comis-são Arinos, aos partidos políticos e aos consti-tuintes a serem eleitos em novembro próximo.

Em relação à terra, ele querem a modifica-ção do conceito de propriedade rural, ou seja,a terra vista como uma questão social; o acessoaos meios de produção rural, desde a terra atéa comercialização da produção, passando pelaassistência técnica; a preservação ambiental edas terras indígenas; a criação de uma confe-deração para financiamento a pequenos pro-dutores, sob controle destes, e a educaçãovoltada para a agricultura.

Em relação ao trabalho, além de defende-rem reivindicações gerais (como salário mini-mo real, liberdade e autonomia sindical, jor-nada de trabalho de 40 horas semanais, plenodireito de greve e estabilidade, entre outros)os negros querem o fim da exigência do item"boa aparência" para admissão em empregos(que, segundo afirmaram, se baseia em uma"estética branca", que dificulta o acesso dosnegros ao mercado de trabalho) e o reconheci-mento da profissão de doméstica (em que atuauma maioria de mulheres negras) com todos osdireitos garantidos aos outros trabalhadores.

Questõs específicas dos negros foram tam-bém discutidas, nos temas cultura negra eeducação. Eles querem a inclusão da históriada África, dos negros no Brasil e de línguasafricanas nos currículos escolares e a proibiçãoformal da veiculação de idéias racistas e ma-chistas nas escolas. Querem, ainda, mais ver-bas para a educação, melhores salários econdições de trabalho para os professores, 8horas diárias de permanência das crianças nasescolas e a garantia de acesso à educaçãogratuita, desde o pré-escolar, até a universi-dade.

Os negros pretendem resgatar a lei AfonsoArinos, com o estabelecimento de novas san-ções para casos de discriminação; o estabeleci-mento de indenização por perdas e danos aosdiscriminados e a criação de um fórum para odebate da questão racial. A criação de espaçosvoltados para a cultura negra; de centrossociais nas periferias das grandes cidades; oacesso à saúde; a garantia de pagamento desalários iguais para trabalhos iguais e a criaçãode creches, pelo governos, são também reivin-dicações dos negros mineiros.

— Nossa luta não começa, nem se encerrana Assembléia Nacional Constituinte. É umlongo processo de resistência e de conscienti-zaçáo _ disse Silvani dos Santos Valentim,do grupo de União e Consciência Negra.

Júnia Marise diz que

não desiste da viceBelo Horizonte — "A conver-

sa de que eu renunciaria parafavorecer uma composição com ogrupo derrotado na convençãonão passou de conversa, porquecomigo ninguém tocou no assun-to", garantiu a candidata a vice-governadora pelo PMDB, depu-tada Júnia Marise, após o almoçoque ofereceu, no restaurante doHotel Real Palace, a 17 vereado-ras mineiras. O almoço, com car-dápio simples mas variado (qua-tro tipos de salada, arroz, línguacozida e peixe à doré), iniciou aarrancada de Júnia Marise paratentar conquistar votos do eleito-rado feminino, 52,9% dos eleito-res de Minas, razão de sua esco-lha por Newton Cardoso, às vés-peras da convenção que derrotouo líder do governo na Câmara,deputado Pimenta da Veiga."O eleitorado feminino vaidecidir a eleição a nosso favor",afirmou Júnia Marise, eleita em82 com 85 mil 925 votos, emoitavo lugar entre os 27 depu-tados federais eleitos pelo PMDBmineiro. Apesar de não ter umaplataforma específica para as mu-lheres, ela pretende formar comi-tês femininos nos 722 municípiosmineiros e acredita que vai em-polgar o eleitorado feminino. Pa-ra isto, espera contar com o apoioda maioria das 195 vereadorasmineiras, que pretende reunirdentro de um mês.

"Dever moral"De acordo com o levantamen-

to feito pela coordenadora dareunião de ontem, a vereadora de

Contagem Maria José Chiodt,três vereadoras se definiram atéhoje a favor do candidato doPDS, senador Murilo Badaró,duas pelo candidato do PT, pro':fessor Fernando Cabral, e as res:tantes se dividem entre o candida-to do PL, senador Itamar Franco,e Newton Cardoso. "Vamos tra-zer 150 vereadoras ao encontropara apoiar Newton Cardoso eJúnia Marise", afirmou Maria Jo-sé, que conta com a adesão açPMDB de grande número de verreadoras eleitas pelo PDS e quehoje estão sem partido.

Ela não acredita em umacomposição entre Cardoso e ogrupo liderado por Pimenta dáVeiga que venha a retirar dádisputa a candidata a vice-governadora Jünia Marise:"Quem conhece Newton Cardo-so, como eu, sabe que não existemais acordo possível", afirmou avereadora, que durante a gestãode Newton Cardoso na Prefeituráde Contagem foi líder da bancada)do PMDB.

Em 82 o PMDB venceu aeleição tendo contra si o Palácioda Liberdade. Este ano nós pode-mos repetir a vitória, completou âvereadora de Montes Claros,Norte de Minas, Aparecida Bis-po, referindo-se à indefinição dogovernador Hélio Garcia quantoa apoiar Newton Cardoso. Disse]que só passou a apoiar o candida-to do PMDB após a convenção eque Hélio Garcia "tem o devermoral de respeitar a decisão damaioria do partido".

Grupo de Pimenta ouve HélioBelo Horizonte — O 2o vice-

presidente do PMDB de Minas,Roberto Martins, integrante dogrupo que se recusa a apoiar acandidatura de Newton Cardosoao governo de Minas, afirmouque os deputados e prefeitos lide-rados por Pimenta da Veiga defi-nirão "em bloco" sua posiçãoquanto a apoiar ou não a candida-tura do senador Itamar Franco."Só anunciaremos nossa deci-

são após ouvir o governador Hé:lio Garcia, pois consideramos deextrema importância a liderançáde Hélio Garcia no processo poli;tico e eleitoral mineiro", disseRoberto Martins, que considerouprecipitadas as declarações feitaáanteontem pelo l°-vice-jpresidente do PMDB de Minas!deputado Raul Belém, de que adecisão do grupo é apoiar ItamaíFranco.

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4. ? Io caderno ? segunda-feira, 18/8/86 Cidade JORNAL DO BRASIL

Prova para

procurador

ãtrai 2 mil"Mais de 2 mil candidatosparticiparam ontem da primei-

fase do concurso para pro-jrador do Estado na UERJUniversidade do Estado do

tio de Janeiro). O zelo dos•fganizadores em relação aofljgilo das provas atrasou empais de uma hora o início doÈiame: as questões só foramrafinidas momentos antes dooiício do concurso e as provas,impressas logo em seguida. AHsputa é por 57 vagas.£ A maioria dos inscritos con-gderou extremamente difícil epinsativa a prova, com ques-jipes dissertativas que puderamkr respondidas em até cincohoras. Os que forem aprovados«esta primeira fase serão sub-Retidos a uma série de exames€kritos e orais, que só deverãoterminar em fevereiro. Os no-võs procuradores — que atua-

i Jão na defesa dos interesses do^stado — serão contratadoscom salário inicial em torno deCz$ 18 mil.j Só puderam se inscrever ad-jogados com prática forense deire mfnimo dois anos, de com-provada idoneidade moral edom até 51 anos incompletos.As provas constaram de cinco

. tfcmas: direito administrativo etrabalhista, constitucional, cí-\[el e comercial, tributário eprocesso civil.

Todos os dias no Cadcrno B.

Banheiro é sugestão de

advogado para evitar

detrito de cão na ruaUma semana depois de divulgada a pesquisa JB-CB — A

Opinião do Carioca — na qual 67% dos 500 entrevistadosreclamaram da sujeira deixada nas ruas pelos cães, surge umprojeto que, se não resolve, pelo menos ameniza o problema:banheiro para esses animais.

O projeto é do advogado Heitor Carlos Bastos Tigre, quehá dois anos construiu em casa, no Recreio dos Bandeirantes,um banheiro para o seu boxer. Sem espelhos ou portas, obanheiro tem apenas um sanitário coberto por uma grade e umadescarga.

— Quando comecei a construir minha casa, resolvi insta-lar um banheiro também para o cachorro, pois não queria quemeus filhos brincassem no gramado e se misturassem com asfezes do boxer — diz o autor do projeto, explicando que acaboucom a dificuldade de encontrar um lugar para depositar osdejetos do animal.

O custo do banheiro é de aproximadamente Cz$ 2 mil e,sengundo o advogado, poderia ser instalado em qualquercondomínio fechado e em praças. É preciso treinar o cão paraque ele faça suas necessidades só ali.

Além desse projeto, Heitor Tigre desenvolveu um outroainda — Sistema Sanitário Público para uso de cães domésticos— mas que só poderia ser aplicado em cidades mais desenvolvi-das como Nova Iorque. "O segundo projeto é mais complexo erequer cerca de 10 mil dólares para ser colocado em prática",explica ele.

O sistema foi concebido para ser instalado em ruas dètrânsito reduzido, nas sarjetas, junto ao meio-fio e destina-se arecolher hidraulicamente excrementos de cachorros. O animalseria levado para fazer suas necessidades sobre uma placa e,.através de um poste de comando, o dono acionaria a descarga,que limparia a placa e remeteria os dejetos para a rede deesgotos da cidade.

Antes mesmo de ação fazer sua necessidades na placa,seria acionado o botão do poste de comando. Uma descargadágua com detergente molharia a placa e impediria que osdejetos permanecessem nela. Após a paralisação da descarga, ooperador colocaria o animal no local. Em seguida afastaria ocachorro e pressionaria novamente o botão e uma novadescarga de maior duração removeria o material.

Para o advogado, esse sistema não poderia ser adotado noRio, "a cidade tem outras prioridades mais importantes". Tantoé que o projeto foi encaminhado para as autoridades de NovaIorque, onde existem recursos disponíveis e disponibilidadepara se executar a idéia.

Foto de Mozart Trindade

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funcionários do IML recolheram os quatro sacos com os pedaços do corpo

Psiquiatra é esquartejado e a

ia suspeita de sua mulherpolícii

Laura Fernandes de Aguiar, 33,é, segundo a polícia, suspeita damorte de seu marido, o psiquiatraJorge Amorim, 37, cujo corpo, es-quartejado, foi encontrado em qua-tro sacos plásticos na varanda doapartamento 302 do Edifício Améri-ca, na Avenida Paulo de Frontin. Apolícia acredita que o crime tenhasido praticado há quatro dias.

O quarto do casal estava arruma-do e nele havia uma guia para examede corpo de delito em Laura, quefora espancada há dois anos pelo ex-marido, Damião de Moura Aguiar,conforme registro na Ia DP, na Pra-ça Mauá, e calmantes. Na cozinhaestavam sacolas de compras feitas naquarta-feira à tarde, quando vizinhosviram a família pela última vez.

SuspeitaNo banheiro, as rachaduras no

bidê e um cobertor dentro do boxdeixaram a polícia com suspeitas deque o esquartejamento ocorreu ali,com o chuveiro aberto. Segundo operito Lírio, do Instituto de Crimina-ustica, o criminoso usou faca bemafiada ou bisturi. As partes do cor-po, cortado nas articulações, esta-vam enroladas em lençóis e cober-tores.

Num saco ficou a cabeça; emoutro, uma coxa; num terceiro, otronco com os braços — o esquerdoapresentava sinais de ferimentos porserra; no último, as pernas e a outracoxa. O sepultamento está marcadopara as lOn de hoie no carneiro 687ao Cemitério da Ordem da Penitên-cia, no Caju.

Bons vizinhosO síndico do prédio, José Cardo-

so, não escutou nem viu nada deanormal em relação à família:

— Isso está deixando a gentegrilado porque aparentemente o ca-sal vivia muito bem aos beijos eabraços.

Quem percebeu o mau cheiro noapartamento do psiquiatra foi Mariada Penha, moradora no prédio ane-xo. Ela avisou à polícia e garantiunão ter visto nem ouvido brigas oudiscussão entre os vizinhos.

O apartamento, segundo infor-

% htJorge

Laura

mação do ex-marido de Laura, Da-mião, foi comprado pelo psiquiatraem nome dela. Laura conversavamuito com a vizinha Rosa TeresaCampista, a quem costumava pedirfavores, como comprar leite paraseus filhos, Alexandre, 13, e An-dréia, 15, ambos do primeiro matri-mônio. Terça-feira passada, Laura

Psicanalista admite grande ódioPara o psicanalista Luís Alberto Py, o esquarte-

jamento denota que o autor tinha um ódio tão grandepela vítima que a morte não extinguiria. Py admitetambém um crime passional. Neste caso, o ódioestaria disfarçado sob uma camada de amor. Ou ocrime teria sido praticado por um marido traído.

Como Jorge Amorim era psiquiatra, Py nãodescarta ainda a hipótese de algum paciente ser ocriminoso, pois o ódio violento em doentes mentais écomum. Explicou que, ao longo de um tratamento,um psicopata agressivo pode se sentir agredido pelomédico ou considerá-lo culpado de sua doença.

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de 25 a 28 de agosto, no Rio de Janeiro.Quem'ficar porfora deste mercado

está congelado.

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disse a Rosa que receberia visitas noalmoço, mas não revelou o nome daspessoas.

RomanceLaura viveu 15 anos com Da-

mião na casa do sogro, na Ladeira doValongo, 51, Saúde. Tiveram trêsfilhos e um deles, André Luís, mor-reu afogado na Praia do Flamengoem dezembro de 1984, após a sepa-ração do casal. Segundo Damião,André tinha problemas mentais efazia tratamento no Inamps. JorgeAmorim, que tratava do garoto, seapaixonou por Laura e os dois secasaram em fevereiro último.

O crime deixou surpresos Da-mião e as irmãs de Laura. Damiãorevelou que em 15 anos de vida comela esteve separado três vezes. Como apoio dos tios com quem vive, emMagé, afirmou que há tempo nãovinha ao Rio, embora um sobrinhodissesse que na quinta-feira ele aquiesteve para levar uma filha com aatual mulher ao médico, retornandosexta-feira.

Laura e os filhos estão na casa deseu irmão, o vereador Aristeu Fer-nandes, em Fragoso, Magé, desdesexta-feira. Os parentes tentaramdespistar os repórteres que lá estive-ram e a mulher de Aristeu, Aurimar,pediu que eles se retirassem. A pre-sença aa mulher em Magé é confir-mada por um amigo íntimo da famí-lia. O pai de Damião, Jair, informousobre os parentes de Laura na ci-dade.

Aurimar confirmou que os filhosdela, Alexandre e Andréia, estive-ram lá no sábado, acrescentando queLaura tinha desaparecido. Para oapartamento no Rio — interditadopela polícia — eles não voltaram.

A repercussão do crime foi gran-de em Fragoso e Pau Grande e issoreuniu a família de Laura na casa deAristeu. Sua irmã, Aurinete, choroumuito e disse estar envergonhada desair de casa. A outra, Maria Fernan-des, passou mal e procura socorro. A6a DP (Cidade Nova) informou queo responsável pelo caso é o delegadoRosiberi e que só no seu próximoplantão as investigações serão reini-ciadas.

II Ji I I

Inscrição rio]

vestibular, ;

começa hoje

Começam hoje, em 14 põs-tos no Rio e sete no interior doEstado, as inscrições para.ovestibuíar unificado de 87,^ueoferecerá 25 mil 669 vagas,7,5% a menos do que o últimpconcurso. Os postos abrirão àslOh e o Cesgranrio, que esperareceber 110 mil candidatos,acredita que poucos efetivarãosua inscrição esta semana.. 1

O Cesgranrio informott .on-têm que este ano não concede!-rá isenção de taxa de inscrição;como fazia nos anos anteriores.Assim, todos terão que^ftópfCz$ 69,16 pelo exame e os queoptarem pelos cursos de Arq.iil-tetura, Artes, Desenho Indus-trial, Engenharia Cartográfica',Educação Física e Música; nasuniversidades públicas e Edu-cação Física na Gama Filhôpagarão taxa extra de Cz$21,28. .3INSCRIÇÕES

Para inscrever-se nodo de 87, o estudante, djjys,primeiro, pagar a taxa de-ins*crição em qualquer agência doBanco Nacional do Rio,-Nke>-rói, São Gonçalo, PetròpolisiTeresópolis, Campos e^NoVJIguaçu, em favor da FundaçãoCesgranrio, agência Lid vaio-ta número 394940.

Em seguida deverá ir a umdos postos de inscrição, lefan-do carteira de identidad» «-ócomprovante de pagamento_dataxa, sendo que os que^ogta-rem pelos cursos que têm habi-lidade específica podem .pggara taxa extra de 1° a 26 desetembro. ¦)

O Cesgranrio informou queos candidatos que escolheremas carreiras que exigem teste dehabilidade específica terão, di-reito de optar por duas carrei-ras porque, se forem elimina.-dos no teste, poderão conti-nuar no concurso para disputaras vagas da segunda opçãtf tfêcarreira.

As inscrições para o unifica-do de 87 estendem-se ató 5_desetembro e, como nos, anos.-íOinn-anteriores, o CesgrannQ_q«ç-dita que a maior parte doscandidatos só se inscreva_naúltima semana. Quem tiBlMlllâpoderá inscrever-se até S Zfflinos postos que funcionSmUfiInstituto de Filosofia da ÜFRJ,no Largo de São FranciscajjQCentro, na UERJ, no Majiáça»nã e, em São Gonçalo, na Fa»culdade de Filosofia, na RuaLambari, 10. f

Informática ser&tema de encontro

Universidade e informática éo tema de seminário latino-americano que começa htójè, ate9h, no Centro de Convençõesdo Hotel Glória, promovidppelo Grupo Universitário Lati-no-Americano (Gulerpç). Oencontro, que irá até quarta-feira, terá a participação deprofessores e especialista erfainformática do Brasil, Argentí-na, Venezuela, Colômbià^M^-xico, Porto Rico, Honduras eRepública Dominicana."" I

As perspectivas tecnológicaspara a Amética Latina e a si-tuação atual da informáfica nSuniversidade brasileira são te-mas que serão, debatidos hojepelos participantes do encon-tro. Amanhã haverá a exposí-ção de experiências realizadasna Unicamp, na PUC daüio epalestra do gerente de pxogra-mas acadêmicos da IBM, JeanPaul Jacob, sobre as tendêffciasdo desenvolvimento da intor-matica.

— A escolha do tema—£x-plicou o professor Heitor Gur-gulino de Souza, presidente doGulerpe —, deve-se à creseeti-te utilização do computador nasociedade, nos mais diféientÇsaspectos da vida diária. Na uni-versidade, ele é bastante usaftona administração e no apoio^àpesquisa, mas há ainda- umagrande discussão quanto: ao usodo computador nas salas deaula e suas vantagens e pbntOsnegativos. -

Vinu

adivinhe: IO QUE E:'""?. I

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08 eo proximo. 1

tai.I Pra obras ~ zI e reformas -

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JORNAL DO BRASIL Cidade segunda-feira, 18/8/86 ? Io caderno a 5

Unesco elege Fernanda

Colagrossi para Comitê

Brasileiro de IcomosA Associação dos Amigos de Petrópolis passou na semana

passada por duas emoções extremas. Primeiro, obteve umavaliosa vitória com a eleição de sua mais importante dirigente,Fernanda Colagrossi, para a presidência do Comitê Brasileirodô'C6nselho Internacional de Monumentos e Sítios (Icomos),órgão da Unesco. Em seguida, porém, sofreu amarga derrotaoòítfà1 aprovação, pela Câmara de Vereadores de Petrópolis, dalei que permitirá a construção de edifícios de até 13 andares emáreas* tombadas e em torno da cidade.

Para desempenhar sua nova tarefa como presidente doComitê Brasileiro do Icomos, Fernanda Colagrossi já começa apensar em organizar encontros municipais no Rio de Janeiropara.ampiiar o número de pessoas e instituições comprometidascom-a defesa do patrimônio natural e histórico.

A eleição de Fernanda Colagrossi para o Icomos foidecidida sábado, quando terminou a reunião do Comitê Brasi-leiro do órgão, que trouxe para Petrópolis todos os representan-tes das instituições nacionais envolvidas com esta questão. Pelaprimeira vez, o Icomos será dirigido por uma pessoa nãovinculada a qualquer órgão oficial, cuja escolha, segundo aprópria Fernanda Colagrossi explica, se deve ao reconhecimen-to das lutas que a Apande tem desenvolvido em defesa doji^riniônio natural e cultural da cidade.

. O Icomos é o órgão da Unesco que se encarrega dapreservação do patrimônio cultural da humanidade e foi quemindicou para tombamento as cidades de Olinda e Ouro Preto,estando agora estudando a proposta de tombar Parati. Fernan-dar Colagrossi terá um mandato de dois anos e seu programamais imediato é incentivar o aumento de participantes dossübcõmités regionais da instituição.

A nova diretoria do Comitê Brasileiro do Icomos éfoMada também por Sérgio Póvoa Pires (vice-presidente, deCuritiba), Alfredo Sá Earp Hertz (secretário executivo, dePettòpoüs), Max Justo Guedes (tesoureiro, Rio) e os diretoresdas representações regionais Jorge Derenji (Região Norte),Síbá9 Tigre (Nordeste), Priame Carlos da Silva Teles (Centro-Oeste), Sônia Rabelo (Sudeste) e Dalmo Vieira Filho (Sul).IJIU U

Estado e município vão

dar melhor atendimento

3QS mendigos e criançasO secretário de Estado de Promoção Social, Aílton Leite,

6'tt Sécretário municipal de Desenvolvimento Social, MaurícioAzedo, assinaram convênio visando a uma atuação conjunta dasduaíf Secretarias no sentido de promover um melhor atendimen-tò à população de rua (mendigos e crianças), proporcionando-lhes treinamento profissional e estudo, a fim de reintegrá-los àsociedade.

.As duas Secretarias ficarão responsáveis pela elaboraçãode cisco projetos: Atendimento i população de nu, Meninos denu,: Atendimento à Criança, Desenvolvimento comunitário eGeraçio de renda e treinamento profissional, ficando a execuçãoa cargo da Fundação Leão XIII.

¦ - A Fundação Leão XIII dispõe de unidades especializadasem recuperação social no bairro de Fonseca, em Niterói(ühidàde feminina); em Itaipu, também em Niterói; em CampoGíSnde, no Rio (unidades masculinas).

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: LOCAL E DATA DE RECEBIMENTO: Auditório doÉdifício-Sede da CODEVASF. — SGAN — Quadra601 — Lote I — Brasflia-DF — 15 horas — 18 de

....Setembro de 1986.OBSERVAÇÕES: O Edital e anexos poderão ser

; consultados na sala 202 e adquiridos medianterecolhimento à CODEVASF de Cz$ 2.000.00 (dois' .mil cruzados).

Arildo Oliva FrançaÁrea de Administração e Finanças

¦H'"- Coordenador

MINISTÉRIO DO INTERIOR

bzbiBANCO DO NORDESTEDO BRASIL S. A.

AVISO AOS ACIONISTAS"Comunicamos aos Senhores Acionistas que o dividendo relativo ao 1?.semestre de 1986, referente ás açSes ordinárias nominativas e preteren-ciais ao portador, foi aprovado i razão de Czf 0,0069, por ação, devendo osou*pagamento Iniciar-se a partir de ,11.09.86.2,..Relativamente ás AÇÕES ORDINÁRIAS NOMINATIVAS, os dividendosserão pagos:a. mediante crédito em conta, em nossas Ag£ncia9, para os acionistas

que nelas mantenham conta de depósito e que autorizaram o referidocrédito;b. através de cheque administrativo, enviado diretamente aos acionls-¦tas, observado o seguinte:1U bjl. o cheque é de emissão do BNB, nominal, pagável em qualquer denossas Agências;' ' t>'.2. a emissão inicial desses cheques cobrirá, apenas, os acionistas que. tenhan '11985;

os acionistas que não tenham recebido seus dividendos referentesao segundo semestre de 1985, deverão solicitar, através de nossasAgências ou diretamente ao endereço abaixo indicado, a emissão decheque que Incluirá todos os dividendos, porventura ainda pendentesde pagamento.""""HOTÀ: Para a remessa correta do cheque ó imprescindível que o acio-nista mantenha seu endereço sempre atualizado.3. Quanto ás AÇÕES PREFERENCIAIS AO PORTADOR, o pagamento dosdividendos se efetivará mediante a apresentação do cupom n.° 31 (trinta eum), devidamente colado em formulário próprio, o qual poderá ser procura-do com antecedôncia em nossas Agôncias.4. Para o pagamento dos dividendos em apreço será observada a legisla-nlore*çâo-vigente sobre o imposto de renda. Após 08.01.87, os dividendoscebidos sobre as açSes ao portador serão tributados na fonte, em obedien-cia ao disposto na Instrução Normativa do SRF n.° 087, de 22.08.80, Inclusl-ve os relativos às Companhias Abertas, Pessoas Jurídicas Imunes ou Isen-tas ou Empresas cuja maioria do capital lhes pertença.5. Quaisquer outros esclarecimentos poderão ser obtidos |unto às Agên-cias deste Banco ou mediante correspondôncia encaminhada ao BANCOOONORDESTE DO BRASIL S.A. — DEPARTAMENTO DE MERCADO DECAPITAIS — Caixa Postal, 628 — 60.000 — Fortaleza/CE.Fortaleza-CE., 12 de Agosto de 1986JOSÉ PEREIRA E SILVAPresidente y*COClAQtSNASBCmASDIUUO«S

pf —— a Maratona do Rio. SBBS5 |

Helena de Medeiros,30, e Marcos Antô-nio de Oliveira, 31,funcionários da Boi-sa de Valores, mor-reram quando o Golbranco placa TU4214, dirigido pelaprimeira, derrapouna pista escorregadiae bateu violentamen-te contra um pôsteem frente ao número954 da Rua Conde deBonfim. O carro,que procedia do Altoda Êoa Vista, desen-volvia excessiva velo-cidade, segundo apu-rou a polícia. As víti-mas foram retiradasdas ferragens porbombeiros do quar-

tel da Tijuca.

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MARATONA DO RIO

JORNAL DO BRASIL

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JORNAL DO BRASIL6 ? 1° caderno ? segunda-feira, 18/8/86 Cidadeyj l-i i Foto de An Gomes

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Informe JB

/"% ex-ministro Delfim Netto é ho-v-r je um ativo militante da oposi-ção a política econômica traçada

; "pela equipe econômica do governo.¦ Candidato do PDS a uma vaga•"'na Assembléia Nacional Constituin-'

te por São Paulo, ele tem distribuí-do cópias em inglês de um ensaio

. sobre a experiência de congelamen-iqnto de preços promovida na França,

a.em 1947, pelo então premier Leon-Blum.

iwí A experiência francesa rendeu• alguns dividendos no início mas

I- depois derrapou de vez.

?M Delfim está convencido de que of ministro Dflson Funaro será o Leon

Blum brasileiro.

Machismo_• . O Tribunal de Justiça de Pernambu-

iQ co resolveu abrir concurso para juiz de-i -direito.

Só que — em sessão secreta paraanalisar a probidade dos candidatos —o Tribunal resolveu afastar do concursotodas as mulheres candidatas.

Em Pernambuco mulher só entra noTribunal presa.Luta livre

O deputado Agnaldo Timóteo jura.«..solenemente que vai se comportar direi-L.tinho na sua campanha para goyer-

nador:— Afinal eu não sou candidato aó

...^.campeonato mundial de boxe. Não pos-02-so vender uma imagem de translou-iKi-cado.

Timóteo confessa entretanto que senão fosse candidato a governador bemque gostaria de dar uns tapas no Bri-zola.

|V. v

r"' TrombadaNos últimos 36 meses a Volkswagen

perdeu no Brasil cerca de 150 milhõestf de dólares.'';' Um terço dessa montanha de di-

~ nheiro sumiu no primeiro semestre des-te ano.

Quem é quem?Pelas contas do Instituto Alberto

Pasqualini, do PDT, 71% da população'^fluminense admite votar em um candi-'dato apoiado pelo governador Leonel

eliiirBrizola.Pela mesma pesquisa a maioria dos

RÍJ eleitores ainda não sabe que o candida-, to do governador é o professor Darcy

|,& Ribeiro. ~|bv,"hpVale tudo

Na guerra eleitoral do Rio Grande." do Norte até os mortos participam da" 'campanha.

rSexta-feira o jornal A Tribuna doiiiNòrte — de propriedade do ministro-;.'Aluíáo Alves—noticiou com destaque""D apoio de D Santa Laurentino, ma-^triarca de uma tradicional família de'^políticos da cidade de Florania, na re-

, eião do Seridó, ao candidato do PMDBs^ao governo potiguar, Geraldo Melo.

£ .. Ontem os filhos de D Santa repudia-ram a notícia e refrescaram á memória"do

PMDB: a matriarca morreu no dia 9< de janeiro deste ano.

.-Capa preta0 ex-deputado Tenório Cavalcanti

l'jnrserá a grande estrela da sessão especialde lançamento do filme O Homem daCapa Preta, hoje às 21h30min, no Cine-ma Roxy.

O filme de Sérgio Rezende contaalgumas das façanhas de Tenório —vivido na tela pelo ator José Wilker.

Tenório não deverá levar na sessãodo Roxy a sua famosa metralhadoralourdUnha.

O presidente agora quer saber ondeestão estes desenhos.

Caso de políciaOs táxis que fazem ponto em frente

a Churrascaria Plataforma não usamtaxímetro.

O preço mínimo da corrida é Cz$100 e Os motoristas impedem a aproxi-mação de rádio-taxi.

RicúperoHá um tí-ti-ti em Brasília de que o

próximo embaixador do Brasil nos Es-tados Unidos será o assessor do presi-dente José Sarney para assuntos intér-nacionais Rubens Ricúpero.

ChuvasNo Paraná choveu nos últimos dias

quase 72 horas seguidas.Afugentou um pouco o perigo de

racionamento de energia elétrica e fez aalegria dos plantadores de trigo.

DissidênciaO senador Itamar Franco, candidato

do PFL ao governo mineiro, tem encon-tro marcado hoje à noite com cerca de60 prefeitos do PMDB.

Esses prefeitos votaram na conven-ção do PMDB no deputado Pimenta daVeiga, derrotado pelo ex-prefeito deContagem Newton Cardoso.

Love storyA mulata gaúcha Daise Nunes de

Souza, miss Brasil 86, retornou ontem aPorto Alegre deslumbrada com Pelé,com quem está namorando firme:

— Ele é muito envolvente, cativan-te e seguro.

Os dois se conheceram há duassemanas numa festa.

Mãos ao alto"Que me desculpem os marajás,

seus familiares, assessores e deputados,mas todas as vezes que eu passo emfrente à Assembléia Legislativa sintouma ligeira sensação de que estou sendoroubado."

Este é o texto de um anúncio que opublicitário Ailton Nunes publicou on-tem nos jornais de Maceió, protestandocontra os supersalários pagcüs pelos con-tribuintes brasileiros na Assembléia deAlagoas.

Como se sabe, o diretor administra-tivo da Assembléia, Edvaido MeiraBarbosa, ganha perto de Cz$ 400 milmensais e o chefe da consultoria jurídi-ca e candidato ao Senado peloPFL/PDS Mendes Barros recebe Cz$365 mil por mês.

?Até mesmo o governador José Ta-

vares faz parte da turma dos supersalá-rios da Assembléia.

SumiçoHá mais de dois meses o presidente

da Casa da Moeda, Carlos AlbertoDireito, apresentou ao presidente JoséSarney os desenhos originais das novascédulas do Cruzado.

Do Planalto, os desenhos seguirampara o Ministério da Fazenda, onde seperderam em algum labirinto.

Briga de mulherA advogada Elô Lacé, ex-Miss Bra-

sília, fundadora do Partido Cooperati-vista Ecológico Igualitário, que aindanão tem registro legal, foi excluída doEncontro de Mulheres Candidatas reali-zado na Câmara dos Vereadores, se-gundo ela por ciúmes e burrice dasoutras.

Elô, candidata à Constituinte peloPMN, foi ao encontro mesmo sem serconvidada e agora reclama:

Os homens nos discriminam, osgays tomam nosso espaço e nós, mulhe-res, nos entredevoramos. Assim não vaihaver igualdade nunca.Fraudes

O advogado Carlos Eduardo Cardo-so será empossado hoje na presidênciada comissão que apura as fraudes daprevidência social.

Ele substitui Nilo Batista, que assu-miu a Secretaria de Polícia Civd do Riode Janeiro.

Questão de visãoDo ministro Antonio Carlos Maga-

Ihães sobre as previsões de vitória deWaldir Pires, candidato do PMDB aogoverno da Bahia, feitas pelo senadorLuis Viana Filho:

Fico muito contente quando elefaz essas previsões. O senador é daltôni-có. Vê tudo trocado.

• Em sigilosa pesquisa enco-mendada pelo governo dePernambuco, o Instituto Gal-lup trouxe à tóna o prestigiodos políticos pemambuca-

O prii

-Lance-Livre-

nos. U primeirorado é do ministro MarcoMaciel, seguido do candidatodo PMDB ao governo doEstado, Miguel Arraes.• o grupo Ultraje a Rigor aóvoltará a panar em doto db-co no ano que vem.

O ministro Aluízio Alvestrabalhou durante todo o. diade ontem em Brasília no pio-jeto da reforma administrati-va. Ele teve uma série deencontros com o procuradorgeral da República, Saulotonos.

As propostas do PMDB pa-ra a Constituinte na área poli-tica, econômica e social foram,dttfprtd" no sábado num se-minário realizado na Assem-bléla Legislativa do RioGrande do Sul.

O pacote agrícola 6 o temado programa Encontro com aImprensa, hoje às 13 h, naRádio JORNAL DO BRA-SIL. Os ouvintes podem par-

ticipar pelo telefone: 285-

O esperanto vai comemo-rar 100 anos em 1987. AEditora Numen EspaçoCaltorai abria ama aposiçãode Urro* como Hamlet, e OsLusíadas traduMoa paraaqada Hngnâ e inicia no dia21 am curso para comemorara data.

No prelo o livro Ecologia ePolítica no BraaU, de váriosautores, entre os quais, Fer-nando Gabeira e CarlosMine.

O táxi placa TN-1852 andarecnsando pamagih ns para otrajeto BotafogoMCopacabana.Deve estar rko.

lima aventura submarinacom Maitê Proença e LucéliaSantos será o clima da festa,que vai acontecer no próxi-mo dia 29, no Clube Ma-rimbás.o O poeta Mário QuinUna,dentro das homenagens dos80 anos de idade que com pie-toa recentemente, receberá otítulo de Doutor HonorisCausa, concedido pela Uni-

Uma criança que viajava no Gol é retirada por sob orpo

versidade do Vale dos Sinos(Unissinos), do Rio Grandedo Sul, no próximo dia 21.

Encontra-se no Rio o pia-nista vienense Hans Graf.Ele veio ao Brasil para assis-tir hoje, na Casa Rui Barbo-sa, ao concerto de GarissaCosta, sua filha, também pia-nista, que vai se apresentarcom a violinista EdithSoares.

Será reinaugurado boje pe-Io Rio-Cine Festival o cinemaRicamar, que passa a sedeoficial do festival.

Parado na Secretaria dePlanejamento desde janeiroo processo que autoriza arenovação da frota de veícu-los da Feema. Os carros con-tinuam caindo aos pedaços.

A comédia Lili, Lili, deBarrilkt et Grédy, com tra-dução de Joio Bitencourt, es-tá em fase de ensaios no tea-tro do Copacabana Palace.Eva Tudor fará dois papéisprincipais.O disco Totalmente dentai-s, de Caetano Veloso, che-gou à marca das 100 mil có-pias.

Rio reúne cientistas em

conferência do controle

da contaminação da água

A partir de hoje os maiores especialistas mundiais daengenharia sanitária ambiental estarão reunidos na 13a Cpnfe-rência Bienal Internacional do Controle de Poluição da Agua.A conferência, que irá até o dia 22, no centro de convenções doHotel Nacional, será aberta às lOh pelo ministro do Desenvolvi-mento Urbano e Meio Ambiente, Deni Schwartz.

Organizada pela International Association on Water Polu-tions Research and Control (Iawpxr), em conjunto com aAssociação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental(Abes) e a Associacion Interamericana de Inginieria SanitariaAmbiental (Aidis), a conferência reunirá 650 participantesnacionais e estrangeiros.

Paralelamente à conferência, haverá uma exposição sobreos últimos desenvolvimentos na tecnologia do controle dapoluição da água e 200 trabalhos técnicos, apresentando deta-lhes dos materiais, equipamentos, processos e tecnologiasdisponíveis no mundo. O Senai estará presente com um standem que mostrará a experiência realizada pela Escola deTratamento de Efluentes Industriais de Curtumes.

O programa de hoje será todo voltado para o controle dapoluição da água na América Latina. O presidente da Aidis,Luiz Urbano Jauregui, o venezuelano G. Rivas Mijares e oequatoriano Fabián Yánez falam sobre a Tecnologia do Trata-mento de Esgotos nos Países da América Latina e o engenheirobrasileiro Percy Pinto Soares, da Abes, discorrerá sobre Técni-cas de Baixo Custo na América Latina, numa palestra sobretecnologia para esgotos.

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Três pessoas morrem

no carro imprensado

por ônibus na Av BrasilTrês pessoas morreram presas nas ferragens do Gol placa de

São Paulo PD-3960, ontem à noite, na pista seletiva de descida daAvenida Brasil, em Bonsucesso, em conseqüência de um acidenteque envolveu oito carros, entre eles quatro ônibus, lotados deturistas que vinham de Aparecida do Norte e Visconde de Mauá.

No Gol viajavam seis pessoas. Um adulto de nome Paulo eduas crianças foram retiradas do veículo com vida pelos bombei-ros de Benfica. O cano ficou imprensado entre os ônibus complaca de MG-1592 e o de chapa de São Gonçalo JJ-3809, cujomotorista, Jurandir Ferreira das Neves, desolado e chorandomuito lamentava não ter podido evitar o desastre.

Devido à destruição do carro Gol, nenhuma das pessoasmortas ou as que se feriram puderam ser identificadas. Odesastre, segundo versão de Júlio César Alves, passageiro doônibus placa 11-7400, ocorreu porque o Opala da Cootramo TN-8373, dirigido por Antonio Esteves, para não passar por cima dehomem bêbado, que tinha sido atropelado, parou na pista derolamento, ao lado da seletiva.

Embora Antonio tivesse feito sinal, os outros veículoscomeçaram a se engavetar nesta pista* e também na seletiva. OGol que ficou imprensado entre os dois ônibus tinha passado paraa seletiva, tentando fugir do acidente. Nos ônibus, várias pessoassofreram ferimentos leves e foram atendidas nos Hospitais doInamps de Bonsucesso, Getúlio Vargas e Souza Aguiar. Naretirada dos feridos do Gol, os bombeiros, antes, tiraram do carroum barril de chope e espetos de churrasco. No acidente,estiveram envolvidos, ainda, o ônibus 11-7072, o VolkswagemSW-3278, e o Escort AY-0798.

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em greve ría

L. de BritòOs presos da penitenciária

Lemos de Brito estão em grevea partir de hoje e suspenderamtodos os serviços que' reatizamali, como auxílio na enferma-ria, trabalhos burocráticoír! ecozinha, reivindicando a exo-neração da diretora da institui-

• ção, Maria Luiza Ventura, e dochefe da segurança, AntônioCarlos dos Santos, a quemacusam de corrupção e desres-peito aos direitos dos intettlfò.

O anúncio da greve foi feitoontem pelo preso José AmatlriPereira da Silva Barros, o Ciga-no, segundo quem, um dd&iêcom todas as acusações estásendo enviado ao governadorLeonel Brizola, com cópias pa-ra o secretário de Justiça, Sea-bra Fagundes, e o corregedor-geral da Justiça do Rio de Ja-neiro, Synésio de Aquino.Pi-nheiro. Para os presos, não hámais possibilidades de negocia-ção com a atual diretoria dapenitenciária, e eles esperamque o governo crie uma comis-são para examinar o assunto.

Os presos acusam a direfõjnada Lemos de Brito de não .res-peitar as convocações da Jüsti-ça, dificultando o andamentodos processos, e de ser respon-sável pelo desvio permanentede comida, o abandono da.,as-sistência médico-odontológica,o controle do hospital pela Fa-lange Vermelha, o precária es-tado do prédio da penitenciá-ria, a venda irregular de cobreda rede de eletricidade "e *oabuso de poder do pessoal en-carregado da segurança. ^

PM é morto

em confusão

no ônibus -Um PM morreu e outro* fi-

cou ferido durante uma confu-são num ônibus da Viação Nos-sa Senhora do Amparo,! quefazia a Unha Rio D'Ouro—Niterói. O motorista do veícu-lo, João Batista de AlmeidaPereira, e o passageiro WilsonVirgílio Mendonça sofreramferimentos. A 7" DP registrou.

Ninguém sabe por que <r*H-dado Jorge Evanir da SilvSTão7o BPM, que estava em tratecivil, atirou no passageiro Wu-son, que cochilava. Após o fa-to, ele obrigou o motorista !aparar o ônibus e desceu com aarma na mão, quando foi vistjopor outro PM, o soldado JonasSilva dos Santos, do 12° BPM,também à paisana, que estavanuma churrascaria.

Eles não se conheciam -e-Je-nas, pensando tratar-se d&.yitiassaltante, deu voz de prisé^aJorge, que reagiu atiráHTO.Outros freqüentadores—dachurrascaria saíram em atfSgTode Jonas e atiraram em Jorge.Na confusão, ficaram feridos oPM Jonas, o motorista JoãoBatista e o passageiro Wijjjfli).O soldado Jorge Evanir mer-reu no Hospital AzejífidpLima.

PRIMEIRO DEBATE

DOS SENADORES

A CONSTITUINTE EM DEBATE

PELOS CANDIDATOS

À 15 DE NOVEMBRO

'Wf

N0 PROGRAMA 1986.

SOB A COORDENAÇÃO DE MILTON TEMER.

1ÍADIVINHE

O QUE E:

O seguinte é o 5.

Deixa seucano umbrinco.

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Ancelmo Gois

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Mensal CzS 292,60Trimestral CzS 831,60Semestral CzS 1.69830Eatreaa postal ca todo o território nacionalTrimestral CdSemestral CzS 975,00Atendimento a Bancas e AgentesTckfone: (021) 2644740Preços de Venda Avulsa em BancaMo de JaneiroDiasilteis CzS 4,00Domingos CzS 6,00M. Gerais/ Espirito Saato/ Séo PauloDias úteis CzS 4,00Domingos CzS 7,00DF, GO, SE, AL, BA, MT, MS,PB, SC, RSDias úteis CzS 5,00Domingos CzS 8,00Cota ClaatficadoeDistrito FederalDias úteis CzS 6,0® "Domingos CzS 9,00 ^Mato Grosso e Mato Groeso do SulDias úteis CzS 6,00Domingos CzS 10,00MA, CE, PI, RN, PB, PEDias úteis CzS 7,00Domingos CzS 10,00Com ClaastficadosPernambucoDias úteis CzS 8,00Domingos CzS 12,0QlDemais Estados «Dias úteis CzS 10,00Domingos CzS 12,00Bimrw PoetaiDias úteis CzS 4,00.Domingo* CzS 6,00

E

Sato. 1

a Maratona do Rio.

JORNAL DO BRASIL Nacional segunda-feira, 18/8/86 ? 1° caderno ? '-7

V&&

Desapropriação depende

de mandado de segurança

-Campo Grande — A Superintendência re-gional do INCRA em Mato Grosso do Sul prevê¦dificuldades para sustar as liminares concedidaspelò Supremo Tribunal Federal aos proprietá-'rios-das fazendas Curitibanos e Santa Virgínia,em Nova Andradina, cujas desapropriações,'decretadas pelo presidente José Sarney, depen-dem agora de julgamento dos mandados de"segurança impetrados na semaüa passada., „, 0 superintendente-adjunto, Eduardo Car--riÜ» de Oliveira Lima, lembrou que os proprie-tários "foram bastante inteligentes" para recor-

-rer-a instância superior, quando outros latifun-diários entraram no Tribunal Federal de Recur-awe permitiram ao INCRA ganhar o STF. Oexemplo mais recente é da Someco, em Ivinhe-má, que perdeu na justiça a batalha pela desa-Dfppnação de 14 mil hectares ocupados por 930famílias de brariguaios.

"U'UJA decisão do Supremo Tribunal Federal, nasexta-feira, suspendendo os decretos do presi-'detíte da República até o julgamento dos recur-"sos" impetrados pelos proprietários das duas

"Jaüéndas, frustrou não só o INCRA mas tam-"bém o governo do Estado, antes mesmo da

desapropriação ser efetivada, o INCRA e em-presas estaduais vinham planejando criar nos 31mil hectares — área global das duas fazendas—um projeto modelo de colonização que contariainclusive com uma escola agrícola.

, !,0 superintendente-adjunto confirmou que.as, terras não são de boa qualidade, como

"reclamaram os sem-terra, mas as 1 mil 600fairrflias que ali seriam assentadas teriam todas

Registro em

CUrteira é dado

à bicheiro

,, ,Recife — O bicheiro, apontador que exerceessa atividade considerada ilegal em todo o país,jg (em direito a carteira de trabalho assinada emfcfnambuco: o Tribunal Regional do Trabalho,apreciando um recurso da banca de bicho Ocaminho da sorte, determinou que seu proprie-tário fizesse o registro em carteira do cambistaAudáüo Rodrigues Vilela, por 30 anos, tempoque ele exerce sua atividade ali, e que depositas-se todos os direitos trabalhistas previstos na

Audálio Rodrigues Vilela entrou na justiça.Ipjjfcitando o registro de sua carteira de trabalho'

e a Junta de Conciliação e Julgamento decidiuele tinha direito.

as condições para explorar os cerrados, desdemaquinarias a conhecimentos tecnológicos.

— Nossa pretensão é criar nessa área umprojeto modelo de reforma agrária nos cerrados.A terra é ruim, mas com correções de solo elaresponde bem, tanto que propriedades próximasàs duas fazendas, com o mesmo tipo de vegeta-çáo, estão apresentando alta produtividade. Aidéia inicial é de se criar uma patrulha mecaniza-da, através de uma associação dos próprioscolonos, para o preparo do solo. O complemen-to viria com a escola agrícola — disse EduardoCarrilk), adiantando que os contatos com osministérios da Agricultura e da Educação abri-ram perspectivas de liberação de recursos paradotar o projeto de toda infra-estrutura neces-sária.

Ao contrário do que alegaram os proprietá-rios da Curitibanos e Santa Virgínia, nas peti-ções encaminhadas à Justiça, as duas fazendas,garante o INCRA, estão abandonadas. "Lá nãoexiste nada em termos de produção. O queexiste é um cerrado inexplorado, contrastrandocom áreas próximas que estão se adaptando bema culturas como soja e milho", observa o supe-rintendente do INCRA.

Segundo ele, as informações dos proprietá-rios não estão corretas, e uma medida como atomada pelo STF "só vem a prejudicar ostrabalhadores rurais, pois cada vez mais se tentaatrasar o plano regional de reforma agrária".Disse também que a Federação dos Trabalhado-res Rurais (Fetagri) tem protestado contra aqualidade das terras "mas todo dia apresentarelação de colonos que querem ser assentadosali".

Vinhoto ameaça

de novo os rios

pernambucanosRecife — A acumulação de bilhões de litros

de vinhoto nos açudes das usinas e destilarias dePernambuco poderá causar um desastre ecológi-co se chegar aos rios, denunciou o presidente aaAssociação das Empresas de Pesca de Pemam-buco, Manoel Luís de França Filho, apelando àsautoridades para impedirem o lançamento."Não podemos permitir um novo ataque aecologia à semelhança do que ocorreu em 83,quando todo o estado foi prejudicado com olançamento desse material nos seus rios pemam-bucanos", disse Manoel Luís, que já encami-nhou a denúncia à Secretaria Especial do MeioAmbiente e à Comissão de Combate à poluiçãohídrica.

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I Arruma II emprego II rapidinho. . I

\)á^teflVP0

Cronometrandoa Maratona do Rio.

DIMEP

Ministério da Saúde

vacina menos da metade

do número que esperavaBrasília — Das 19 milhões 215 mil 571 crianças brasileiras

que compõem a população na faixa etária de zero a 4 anos, ogoverno conseguiu vacinar contra poliomielite apenas 8 milhões328 mil e 277, menos da metade da meta estabelecida, de acordocom o segundo boletim divulgado ontem pelo Ministério daSaúde. .

Além das dificuldades que tem para convencer os pais a levarseus filhos aos postos de vacinação, o Ministério da Saúde nãoconsegue desenvolver uma campanha de divulgação capaz deatrair um número maior de menores a serem imunizados contra apólio. No Rio de Janeiro, de 1 milhão e 400 mil crianças, foramvacinadas 800 mil. Em São Paulo, o total de crianças sem receberas doses da vacina foi maior: dos 3 milhões e 600 mil, apenas 2milhas e 600 mil foram vacinadas. Segundo o ministro RobertoSantos,"não se pode falar em fracasso na vacinação", porque,explicou,"trata-se de dados parciais".

O atraso nas informações ao Ministério sobre o total dascrianças vacinadas por estado é outro elemento que contribui paradificultar ainda mais as estatísticas do governo. Até ontem, apenas50% dos dados chegaram à central computadorizada instalada nogabinete de Roberto Santos, sendo que este atraso foi em partecausado pelas chuvas que caem nos três estados do Sul e no MatoGrosso ao Sul e pela greve do pessoal envolvido na campanha noParaná. O ministro considera as dificuldades de comunicação coma Amazônia, que, aliadas a outros fatores, fazem com que oMinistério demore cerca de 15 dias para saber quantas criançasfjwTaram de receber a dose de antipólio.

A divulgação da campanha, feita principalmente através deemissoras de televisão, não tem sido realizada de forma adequadae o Ministério não tem controle sobre os horários concedidos pelasemissoras à «impunha. O departamento de programação de umaestação de TV em Brasília informou que a orientação foi utilizar apropaganda governamental de acordo com as necessidades daemissora de ajustar os horários dos programas que entram emcadeia nacional. Assim, os filmetes da campanha foram ao ar noshorários e na quantidade mais convenientes à televisão.

No ano passado, o empenho do governo em divulgar avacinação em massa foi muito maior do que este ano. Em agostode 1985, o próprio presidente. José Sarney foi pessoalmente àriHaH». satélite da Ceilândia abrir a campanha, aplicando, elemesmo, gotinhas da dose da antipólio na boca das crianças. Esteano, a participação do presidente se resumiu a filmetes apresenta-dos na televisão em horários de pouca audiência.

DNPM não consegue ver

topázio gigante que

virou lenda em CatujiBelo Hyiimte — O enhenheiro do Departamento Nacional

de Produção Mineral — DNPM — Emílio Garibaldi, enviado aCatugi, município de Caraí, 70 quilômetros a nordeste destacapital, para confirmar a existência de um topázio gigante, com 2metros de altura por 1,80 de largura, pesando de 5 a 8 toneladas,que nos últimos quatro meses é o principal assunto dos garimpei-ros e pedristas da região, retornou ontem afirmando não ter vistoa pedra, mas evitando assegurar que ela não existe.

A dúvida sobre a existência do topázio gigante permanece,segundo F.mflin Garibaldi, porque a pedra náo se encontrava notúnel de 186 metros aberto pelo proprietário da lavra, o ricogarimpeiro Aziz Curi. "Tenho que fazer ainda uns cálculos paraver se o topázio pode ter sido retirado através do túnel de 1,70metro de altura por 50 a 60 centímetros de largura", explicou oengenheiro, especialista em topázios, que se baseia em seuscálculos nas várias versões que ouviu sobre as dimensões da pedra.

Dúvidas"Mas o fato é que não vi nem cacos de topázio", ressaltouGaribaldi. Uma das hipóteses é o topázio ter sido retirado do túnelem pedaços. Esta seria também, para fontes do setor de pedraspreciosas, uma maneira esperta de se esconder a pedra burlando aptraii7açflf» em torno da descoberta, uma vez que o mercado detopázio é, em geral, clandestino.

As dúvidas de F.mflio Garibaldi e de seu colega na vistoria, oengenheiro Romário Ribeiro, aumentam quando levam em contaque, no nordeste de Minas, as ocorrências de topázio são emaluviio."Há de se achar topázio em rocha, mas seriaa primeira vez na região", disse, lembrando ainda que a descober-ta de um topázio de tais dimensões seria um fato inédito. O maiorexemp*»'" até hoje encontrado no Brasil pesava 112 quilos e foiretirado de uma lavra em Santa Maria do Itabira, a 139 quilôme-tros de Belo Horizonte.

O dono da Lavra, Aziz Curi, disse a Garibaldi em Ribeiroque o topázio nunca existiu, versão que lhes foi reiterada pelosgarimpeiros, no local. "Mas não podemos nos basear só nisso",ponderou. Afinal, nos últimos quatro meses, os garimpeiros epedristas da região não falam soore outro assunto, e o própriodelegado regional do Sindicato Nacional dos Garimpeiros, emTeófioOtoni, Belizário Alves Murta, revelou sua existência, naúltima semana.

Francês dá sua versão

sobre homicídio no marSalvador — A decisão de permanecer no

Brasil e a tentativa do francês Paul SilvagnoliOlivier de frustrar essa disposição, zarpandode Porto Seguro enquanto eles dormiam,provocaram a briga em alto-mar, a bordo doiate HI-FO, que resultou na morte de seusdois tripulantes: Serafim da Cruz Santos, 25,e João Lima, 19, naturais de Cabo Verde.

O delegado regional de Eunápolis, LuísFernando Seixas, ouviu a história do francêse de sua mulher, Anne, depois que conse-guiu um intérprete. Segundo afirmou, nadafoi encontrado que contrarie a versão docasal de franceses, que está detido na delega-cia regional de Eunápolis, a 50km de PortoSeguro, no extremo-sul da Bahia.

O policial informou que está previstapara hoje uma reconstituição do crime,acrescentando que os corpos dos dois ho-mens mortos a bordo do iate, a cerca de 30milhas da costa, não foram encontrados.

Paul Olivier contou que contratara osdois como tripulantes com os quais ele e amulher viajavam há cerca de um ano. Há um

mês visitaram Abrolhos, onde passaramguns dias, viajando para Porto Seguro. Foique Serafim e João lhe disseram que ficaria!no Brasil, com o que o francês náo comdou. Houve uma discussão e ele aceitoudecisão dos tripulantes.

A aceitação, porém, foi aparentei Sivagnoti contou que na quarta-feira os tripà-lantes dormiam e ele levantou âncora |ezarpou. Os dois só acordaram quando _barco estava a cerca de 30 milhas da cost..Houve discussão e, segundo Olivier, o* do so agrediram, ferindo-o na cabeça com u atubo.

Serafim e João estavam no convés quai -do Olivier pegou um revólver na sua cabine esubiu, descarregando-o contra eles. Os co -pos foram lançados ao mar. Devido asferimento na cabeça, o francês voltou pai aPorto Seguro e procurou uma clínica, ondi,segundo o delegado, explicou o que liavfaacontecido. A clínica chamou a polícia, e jcasal confirmou, explicando os detalhes d< -pois que foi providenciado um intérprete

Presidiários reclamam

pelo direito de votar

Belo Horizonte — Os cerca de 300 parti-cipantes do 2o Congresso Nacional de Pasto-ral Carcerária, encerrado ontem nesta capi-tal, enviaram uma carta ao ministro daJustiça, Paulo Brossard, pedindo que sejadado o direito a voto aos presos de todo opaís, já a partir das próximas eleições. Ocongresso, realizado no sábado e no domin-go, abordou desde os problemas envolvendomenor abandonado, até a situação do siste-ma penitenciário nacional.

O documento, levado a Brossard atravésdo diretor do Departamento de Pareceres doMinistério da Justiça, Pedro Paulo Cristóvãodos Santos, reivindica ainda que os presostenham direito à educação até a oitava sériedo Io Grau e propõe ao ministro da Justiçaque o governo preste assistência permanentetanto às famílias dos presos quanto às vítimasde seus crimes.

Os religiosos e leigos que representaraéisete estados no Congresso lembram em sebdocumento ao ministro da Justiça a existêij-cia da Lei 7210, incluída no Códigô Pfenaj,em 11 de julho de 1984, prevendo á criaçã 5de conselhos comunitários, que seriam con -postos por membros da comunidade e enca -regados de visitar e levar apoio aos preso ,além de cuidar para que eles não sejai ívítimas de maus-tratos nas penitenciárias ;cadeias. *

Ocorre que, apesar de esta lei já ejust rhá dois anos, há até o momento apenas IJDconselhos comunitários funcionando eqa tq-do o país, protestou o coordenador do cori-gresso, Vinícius José Murta, informando qi^bo mesmo documento enviado ao ministrpPaulo Brossard será levado ao conhcciment 3do congresso da Conferência Nacionál dc sBispos do Brasil, nos próximos dias 21 e 2no Rio de Janeiro.

Polícia alarma-se com

o armamento de gaúchos

Porto Alegre — A Polícia Civil vemestudando normas rigorosas para controlar aconcessão de portes de armas, alarmada comos números no estado, que tem uma armapara cada três habitantes, uma média aindamais inquietante quando se sabe que 99%das pessoas não sabem como usá-la.

Existem no estado, entre dois milhões e800 mil a três milhões de armas, dos maisdiversos e diferentes tipos e calibres. Odelegado Paulo Roberto Pardelha, do De-partamento de Armas, munições e explosi-vos da Polida Civil, responsável pelo registroe concessão dos portes de armas, observaque há um verdadeiro arsenal nas mãos depouco mais de sete milhões de habitantes,incluindo mulheres e crianças.

O clima de insegurança, criado a partirdo crescimento da criminalidade, geradaprincipalmente pelos conflitos sociais, com apolícia tendo cada vez mais dificuldade paraexecutar seu trabalho, por falta de equipa-mentos ou baixos salários, esta levando apopulação a se armar, na opinião de algunsdelegados da polida gaúcha.

Desde que foi assinado pelo presidenteJosé Sarney o pacote contra a violênciaelaborado pelo Ministério da Justiça, o De-

partamento de Armas e Munições da PolícjaCivil adotou uma postura mais rigorosa i aconcessão de armas para a população.' Et i-bora o número de concessões de portes c earmas tenha caído bastante nos últimos dii s— somente 100 em julho de uma médjaanterior de 180 mensalmente — as vendicontinuam superaquecidas no comérdo gaqcho. Em julho foram comercializadas 1 i200 armas de todos os tipos somentecapital — 700 foram revólveres. '¦>

Agora, para conseguir porte de arma, sScom necessidade comprovada, assegura jodelegado Paulo Roberto Pardelha. Alé>disso, serão criadas exigências e requisitamínimos para que alguém possa circular- columa arma de fogo, "sem colocar em risco jsua vida e a de outras pessoas". '

|Os policiais, elaborando um anteprbjetj

para ser transformado em lei pelo govèradestão propondo que a pessoa que vai com-prar uma arma apresente antes exame <Jssanidade física e mental, ou então que sej^submetida a um exame psicotécnico. E sejjihabilitação técnica, nada feito. Curso <*escola de tiro, por exemplo, sem cOntatestado de residência e de conduta sociáabonado por pessoas de reconhedda idonej-dade da sociedade.

¦

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BALANÇO PATRIMONIAL EM 30 DE JUNHO DE 1986^

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Operações de Crédito ^.711.359.456Adiantamentos s/Contratos de Câmbio/Rendas a Receber. 3.138.759.294

Valores Mobiliários ^ .599.698.452

Outros Valores e Bens 5.118.700.891

PERMANENTE...,TOTAL GERAL...

2.034.337.73718.094.595.151

PASSIVO

CIRCULANTE E EXIGÍVEL A LONGO PRAZO 15.940.398.109

Depósitos 3.632.815.780Obrigações por Empréstimos e Recebimentos 6.832.665.910

Outras Obrigações 5.474.916.419RESULTADO DE EXERCÍCIOS FUTUROS 3.087.296

PATRIMÔNIO LIQUIDO 2.151.109.746Capital. .722.289.150

Reservas 656.572.134Lucros Acumulados 772.248.462TOTALGERAL 18.094.595.151

DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO

Receitas operacionais 4.530.295.537Despesas operacionais 4-521.450.589

Lucro operacional 8.844.948Receitas náo operacionais 19.781.950

Despesas não operacionais 6 913 590

Resultado de correção monetária (28.773.034)

Ajustes do programa de estabilização econômica - D.L. 2284/86 78.074.802

Lucro antes do Imposto de Renda 71.014.976

Provisãoparaolmpostode Renda (8.544.256)Lucro liquido do semestre 62.470.720

DEMONSTRAÇÃO DE LUCROS ACUMULADOS

Saldo do início do semestre 507.455.82cAjustes de exercícios anteriores 0 0.748.915Reversão de reservas ¦•••JAumento de capital 8.2b6-254Correção monetária...... 249.451.132Lucro liquido do semestre 62.470.720DESTINAÇÕES:Reserva legalDividendos (22.570.313

SALDO NO FINALDO SEMESTRE 772.248.462Lucro por lote de mil açõesDividendo por lote de mil ações 0,25Valor patrimonial por lote de mil ações 23,82

A DIRETORIA(•) - Demonstrações oficiais publicadas no Jornal

O Estado da Sào Paulo de 15/08/86.

Eduardo Luiz DoraTC CRC - SP N° 109.215

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Tali.: 264-6036 e 284-1545.

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InternacionalJORNAL DO BRASIL

Karachi — Foto da Reuters

Usina tinha Rebeldes derrubam avião

no Sudão com 60 pessoas

segurança

ao contrário¦ Nova Iorque — Uma usina

flUSear em Nova Jérsei foiconstruída e recebeu autoriza-çSb"para entrar em funciona-mento antes que seus donos eresponsáveis descobrissem queum importante sistema de se-gurànça fora fabricado e insta-lado ao contrário.

O erro não seria capaz deprovocar um acidente, mas seacontecesse qualquer dificulda-de, o sistema de segurança im-perfeito poderia retardar outnççjmo impedir a solução doproblema, advertiu o porta-vozdajÇomissão de Regulamenta-ção Nuclear dos Estados Uni-dos,,Carl Abraham.

A usina de Hope Creek foifechada no dia 8 de agosto eassjm permaneceu até a últimaterça-feira, quando o sistemadftsegurança foi afinal corrigi-do. Os testes com a usina, querecebeu a licença de funciona-mento no dia 25 de julho, reco-meçaram na terça-feira, comoí>arte do processo exigido antesi jüe inicie a produção de ener-qa elétrica para uso comercial.

¦Úm dos porta-vozes da usi-oa, Stephen Bravar, disse queos-operadores constataram emjulho que alguma coisa estavaerrada porque foram forçadosa" acionar uma válvula de segu-rança manualmente, quando

. operação deveria ter sidofeita automaticamente.

Ò problema foi localizadoíiuih sistema projetado paramanter pressão constante emduas áreas separadas do núcleoffinisina. o núcleo consiste deuma estrutura de concreto emetal que abriga o reator pro-priamente dito e é construída

forma a impedir qualquervazamento de radioatividade&so um acidente ocorra com ojjjpmbustfvel nuclear.

Cartum, Sudão — Rebeldes do Exércitode Libertação do Povo do Sudão (ELPS)derrubaram com um míssil Sam-7 um avião daempresa aérea sudanesa com 57 passageiros(várias crianças) e três tripulantes, pouco de-pois de ter decolado da cidade de Malakal, nosul do país e a cerca de 400 quilômetros dacapital, Cartum. A maior parte daquela regiãoestá sob controle do ELPS.

A rádio dos rebeldes, captada em Nairobi(Quênia), não mencionou o acidente, ocorridono sábado, mas a emissora, no dia anterior,advertira que o comando rebelde ordenara aderrubada de todos os aviões que sobrevoem oterritório sob domínio dos revoltosos.

Em Londres, a BBC informou que umatransmissão posterior da rádio do ELPS espe-dficou que os rebeldes atacariam os aviões quetransportam suprimentos para o sul do Sudão,onde cerca de 2 milhões de pessoas padecemde fome e correm o risco de morrer deinanição devido à escassez de alimentos provo-cada por três anos de rebelião. A rádio doELPS afirmou que o governo de Cartumutiliza os vôos de ajuda para transportarequipamentos militares.

Os empregados da empresa aérea sudane-sa anunciaram greve geral de três dias emprotesto contra a falta de segurança nos vôos e

pela demora de as autoridades divulgarem aderrubada do aviáo. O sindicato dos aeronau-tas avisou que as tripulações se recusarão avoar para as áreas sem segurança. A empresaaérea anunciou a suspensão dos vôos para o

sul do Sudão e os passageiros que estavam noaeroporto, com destino àquela região, reagi-ram com violência, atirando pedras na pista.

As forças rebeldes que operam no sul doSudão, apoiadas pela Etiópia, vêm lutandodesde 1983, exigindo a autonomia da região, ocancelamento da lei islâmica e a adoção dereformas sociais, políticas e econômicas. Oshabitantes do sul são fundamentalmente cris-tãos e animistas, mas as autoridades do norte,que controlam o país, são muçulmanas. Ofider do ELPS, John Garang, ex-coronel doExército sudanês, com cursos nos EstadosUnidos, assegurou recentemente que suas for-ças controlam cerca de 90% do sul do Sudão.O governo centrai, contudo, continua presentenas cidades de Juba, Wau, Torit, Kapoeta, Yeie Malakae. O porta-voz do ELPS em Nairobi, .Dho Achiel, informou que uns 13 mil soldadoslíbios se concentraram na região leste doSudão para ajudar as autoridades de Cartumna luta contra os rebeldes. O ELPS prosseguesua luta apesar da derrubada, em abril de1985, do presidente, general Gaafar Numeiry,e a eleição, um ano mais tarde, de um governocivil.

Dois caças Mig do Iêmen do Sul intercep-taram um Boeing 720 do Djibuti e forçaram oavião a aterrissar em Aden, capital do país. Ospassageiros foram obrigados a desembarcar eo aviáo permaneceu em terra quatro noras,enquanto guardas armados davam busca noaparelho, procurando opositores do governode Aden que apóiam o deposto presidente doIêmen do Sul, Ali Nasser Mohamed.

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manifestantes que se opõem ao regime do general tia Ul-Haq

Pinochet diz que agora

"acabou a brincadeira

Ex-ministros sugerem que

EUA adiem defesa espacial. < • i r\ _ M Amiarnn S4A

W^ADIVINHE I 1I . O QUE E: I

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I vem depois? II

Washington — Cinco ministros dos gover-nos Nixon, Ford e Carter enviaram ao secretá-rio de Estado George Shultz um documentosugerindo que os Estados Unidos adotem umaestratégia que incluiria acordo com a UniãoSoviética para adiar por pelo menos 10 anos ostestes com a chamada Iniciativa de DefesaEstratégica (IDE, ou Guerra nas Estrelas), demilitarizaçáo do espaço, anunciou o New YorkTimes.

Os cinco, acrescenta o jornal, sugeremainda que o governo americano adote umainterpretação "restritiva" do tratado de 1972que Emita os sistemas de defesa antimísseis, e

Iue continue respeitando os limites numéricos

e armas nucleares de longo alcance estabele-cidos pelo tratado Salt-II, de 1979, que não foiratificado pelo Congresso americano.

As propostas estão contidas em carta envi-ada ao secretário de Estado, a Io de agosto,por Harold Brown, que exerceu o cargo de

secretário de Defesa durante o governo deJimmy Carter. Endossam o documento MelvinLaird, secretário de Defesa no governo Nixon;James Schlesinger, também secretário de De-fesa sob Nixon e Ford e secretário de Energiasob Carter; Brent Scowcroft, assessor de Segu-rança Nacional de Gerald Ford, e Cyrus Van-ce, secretário de Estado no governo Carter.

O documento vai de encontro a algumasdecisões do governo Reagan, como a de de-nunciar até o fira do ano o tratado de 1979.Sobre a militarizaçáo do espaço, sugere que aspesquisas continuem num ritmo "moderado .Segundo os signatários, é necessário "ser mui-to cauteloso quanto a sistemas de armas espa-ciais", pois poderiam ser "desestabiüzadores"do equilíbrio nuclear. A filosofia central dodocumento, afirma Tbe New York Times, seriaa de preservar o atual sistema de dissuasãocontra eventuais ataques, em vez de passar a*nfa« para a "defesa ativa" da IDE.

JOGO ABERTO

HOJE ÀS 12:00 HORAS

Apresentação:NESTOR ROCHA

participação:

Maurício Cibulares

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u, e Márcio Lassam», Padre Aníbal1360 KHz e Emir Amed. -

UM PASSO À FRENTE NA COMÜNICAÇAO

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Polícia atira

em partidários

de BenazirTciamahari — A polícia paquistanesa

abriu fogo contra centenas de simpatizan-tes da líder oposicionista Benazir Bhuttoem Karachi, no Sul do país, matandopelo menos uma pessoa e ferindo 14. Foio quinto dia consecutivo de repressão aosprotestos contra o governo do generalZia Ul-Haq, que derrubou em 1977 ogoverno do pai de Benazir, Ali Bhutto. Alíder oposicionista foi presa por 30 dias,na sexta-feira.

Os partidos de oposição — agrupa-dos no Movimento para o Restabeleci-mento da Democracia — anunciaramontem o início de uma campanha emfavor da libertação de centenas de traba-lhadores e de seus dirigentes — entre osquais Benazir Bhutto —, presos quplocomemoravam o 40* aniversário da inde-pendência do Paquistão.

O Partido do Povo Paquistanês lide-rou o movimento de protesto no sábado,que provocou choques com a polícia emLyari, um bairro pobre de Karachi, ondemak de 60 pessoas ficaram feridas. EmSind, província em que nasceu BenazirBhutto, os choques ocorridos no sábadotambém tiveram o apoio do Partido doPovo Paquistanês, fundado pelo pai dadirigente oposicionista, Zulficàr AüBhutto, enforcado em 1979.

Sequndo fontes de Karachi, o gover-no enviou tropas a dois distritos de Sind,prevendo novos enfrentamentos entre apolícia e os oposicionistas durante asmanifestações já marcadas para hoje.

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Golpe à italiana — Micheie Sin-dona, o banqueiro siciliano ligado à ma-çonaria que se suicidou na prisão emmarço passado, tentou conseguir apoioda Máfia para dar um golpe de Estado naSicília em 1979. Em 1970, o general JumoBorghese, apoiado pela extrema-direita,também buscou em váo o apoio dosmafiosos para seus planos golpistas. Asrevelações surgirsun durante as investiga-ções do maxiprocesso contra a Máfia,realizado em Palermo, e são baseadas nodepoimento do chefio arrependido Tom-maso Buscetta.Bens de Marcos — a venda emleilão, num hotel de Nova Iorque, de 772objetos da antiga residência de FerdinandMarcos nesta cidade e no palácio presi-dencial de Manila rendeu mais de ummilhão de dólares. A renda destina-se afinanciar os gastos do governo filipiuopara localizar objetos de arte avaliadosem 100 milhões de dólares que Marcosteria escondido ou vendido depois de serdeposto em fevereiro. Ele mesmo teriacomprado vários objetos leiloados, acre-dita-se, já que houve ofertas lacradaslenviadas do Havaí, onde está exilado.

jgywrtagn — O governo do generalAugusto Pinochet advertiu, através deseu secretário-geral, Francisco JavierCuadra, que "acabou a brincadeira decrianças" e que o Chile vive "um momen-to de definição", ao comentar o anúnciofeito na véspera de que um quarto arsenalrianHftstino foi encontrado na zona desér-tica 700 quilômetros ao Norte de San-tiago.

Sobe agora, segundo o governo, a umtotal de 55 toneladas as armas, munições,explosivos e outros equipamentos bélicos(quase 1 mil 700 fuzis M-16 americanos,uma centena de lança-foguetes Katiuskasoviéticos) que teriam sido encontradosdesde 7 de agosto na região. Em entrevis-ta ao diário El Mercúrio, Cuadra acres-centou que a situação é "séria" e "verãoos que tiverem olhos de ver e ouvirão osque tiverem ouvidos de ouvir".

Este último comentário parece desti-nar-se à incredulidade geral de que dãoconta, no país, algumas publicações. Osdois principais movimentos de oposiçãoarmada ao regime ditatorial — o Movi-mento de Esquerda Revolucionária(MIR) e a Frente Patriótica Manuel Ro-driguez (FPMR) — qualificaram de "far-sa" a divulgação destes supostos arsenaisclandestinos, negando que tivessem algoa ver com eles.

À agência éspanhola Efe, no entan-to, um general da Central Nacional deInformações (CNI), a polícia política,garantiu, mantendo o anonimato, que as

Satélite ao mar — Um satélitesoviético, possivelmente o Cosmos 1.767,caiu em fragmentos no Oceano Índico,segundo porta-voz do Comando Ameri-cano de Defesa Aeroespacial. A áreaprecisa da queda só será conhecida apósanálise mais detalhada das informaçõesdos radares. O satélite, lançado a 30 dejulho por um foguete Sl-X-16, não conse-guiu alcançar a órbita planejada, e sua

Iueda vinha sendo rastreada nas últimas

uas semanas.

Forças Armadas e os Carabineiros. queem operação conjunta teriam encontradoos arsenais, "não se prestariam a umshow" (o da "invenção" dos arsenais), eficaram eles mesmos "assombrados" como que encontraram.

As declarações do general da CNTforam feitas na cidade de Vallenar, aoredor da qual se encontravam os quatro;arsenais descobertos em minas desativa-,das e outros depósitos subterrâneos. Elesteriam chegado em junho e julho atrâvésde pesqueiros soviéticos e um barco chile-no cujos seis tripulantes teriam sido pre-isos, além de 12 outros implicados. Ooficial da CNI fala de "um grande núme-.ro" de detidos, e de operações de rastrea-»mento que prosseguirão por cerca de doismeses em aproximadamente duzentas pe-Iuenas minas da região, por ordem de

kugusto Pinochet.TÀ1 -Na capital, o presidente em exercício,

da Federação de Estudantes da Universi-.dade de Santiago, Eugênio Segundo: Ri-vera Campos, afirmou em entrevista aodiário La Tercera que o dirigente univer-sitário Mario Martinez Rodriguez, secre-tário-executivo da entidade que apareceumorto a 6 de agosto numa praia 125quilômetros a Oeste de Santiago, foiassassinado porque investigava o caso dosestudantes Rodrigo Rojas e Carmen Glo^ria Quintana, queimados (o primeiromorreu) por policiais durante os pròtes;tos da jornada de greve de 2 de julho."

3'diET A flexível—Um artigo publica-do no diário do Partido NacionalistaBasco, Deia, pelo seu presidente, XabierArzalluz, dá conta de que a organizaçãoseparatista e terrorista basca ETA-Militar está "monoliticamente disposta anegociar" com o governo de Madri, semprévias condições maximalistas", aceitan-do uma trégua e renunciando à chamada"Alternativa Kas", que entre outras coi-sas "igia de partida o reconhecimento daauto-determinação do país Basco, a in-corporação da região de Navarra e aretirada das forças policiais e militares deMadri, cujo governo não se dispõe a

bUUlU U 11VUI I -o- •rismo. Mais um carro de placa francesafoi incendidado em San Sebastian (já sãqmais de 40 nas últimas semanas)'em

frotesto contra as expulsões de militantes

ascos pela França.Charge da China—Pela primei-ra vez desde a revolução socialista dej1949, a imprensa chinesa publicou carica-turas dos líderes do país. As chargesretratando o líder Deng Xiaoping e osecretário-geral do Partido Comunista,Hu Yaobang, faziam parte de uma expo-siçáo de desenhos de humor realizada emXangai e foram publicadas num jornal dacidade, o Diário da Libertação.Furacão — Com ventos de 120 quilô-.metros por hora e chuvas torrenciais, ofuração Charley chegou às ilhas atlânticasem frente ao Estado americano da Caro-lina do Norte, atingindo também a ensea^da turística de Bogue, onde houve deban-dada sem vítimas. O furacão manifestou-se inicialmente na terça-feira, no Golfodo México.

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Nacional de Tecidos Nova América, foi publicado noDiário Oficial do Estado do Rio de Janeiro, parte V. p.18. do dia 23.05.1986, e na Gazeta Mercantil e Jornaldo Comércio do dia 23.05.86, pp 29 e 9. Osinteressados, também, poderão solicitar cópia nasede da Empresa, no endereço acima, 3 andar.

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dados oficiais (os umcos aispomveis em iungao (jyfrQ /1171130. r~*da censura), o numero de vitimas fatais dos ' vjconfrontos raciais desde a implantagao doestado de emergencia a 12 de junho.

Enquanto o diirio do Partido ComunistaSovietico, Pravda, considerava "pseudosan-0es" as que foram aprovadas pelo senado dosEstados Unidos contra o regime da Africa doSul, o ministro de Relagoes Exteriores, RoelofBotha, afirmava que seu governo recha^a ainiciativa americana como "uma interferencianos neg6cios intemos da Africa do Sul. "Se-

gundo o Pravda, a proibigao de investimentosaprovada pelo Senado americano nao constituiuma medida efetiva, porque "ha dois ou tresanos os investidores nao operavam na Africa y~:do Sul, por causa da instabilidade reinante no . ipafs". Quanto ao embargo de importasoes, I amvinharestaria "mais determinado pelo protecionismo . j •do que pela vontade de prejudicar o regime OUnaOi i

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JORNAL DO BRASIL Internacional segunda-feira, 18/8/86 ? 1° caderno ? 9

Poderosos brigam por

canal de TV na França

Fritz UtzeriCorrespondente

Paris — Um grupo que já contro-29% do mercado dos jornais pode

r dono do principal canal de TV doais? A pergunta está no ar na Fran-

;a, às vésperas da privatização de TF-L No cerne do debate, dois grandes

grupos editoriais que se batem para"assumir o controle da estação: o gru-™ po Hersant, que entre outros edita ojornal Le Figaro em Paris, e a Hachet-te, um império editorial que publica

v) ^0% das revistas editadas na França.A decisão entre o pluralismo e o

pragmatismo deverá ser tomada até ofinal do ano por um grupo de 13

^pessoas, os membros da chamada Co-missão Nacional da Comunicação e

das Liberdades, organismo criado pe-Cio atual governo através de um proje-

to defendido, a duras penas, peloministro da Cultura e da Comunica-

^ção, François Léotard. É essa comis-" são que decidirá quem assumirá ou controle de TF-1 e a sorte das demais"

estações privadas, como as dos canais^inco e seis, cujas concessões foram

cassadas a partir do começo do ano,,,-gue vem.

Em 1987, o francês terá uma TV.fundamentalmente diferente da atual,

uma situação que está provocando¦'"fnuita intranqüilidade entre os profis-sionais do ramo, os anunciantes, as""agências e os telespectadores. Comoprogramar-se sem saber ao certo

^"tuem controlará as emissoras dentrode seis meses?òtí>\ O processo dé privatização e re-""'distribuição dos canais de TV deverá,""tem teoria, guiar-se pela chamada"5 emenda Barrot, parte da nova legisla-ção sobre o setor audiovisual, queprevê, textualmente, "a necessidade

;tie diversificar os operadores dosir.ijneios audiovisuais, de assegurar o:u. pluralismo das opiniões, de evitar o«. abuso derivado de uma posição domi-—nante e práticas impedindo a concor-i. «ncia em matéria de comunicação,—notadamente na partilha dos recursos

. publicitários".Como se vê, um dispositivo cheio

>«vde boas intenções, mas inapelavel-"mente vago, a ponto de a oposição,.,>dispor-se a recorrer ao Conselho^.Constitucional na tentativa de torná-l~ío màis explícito. Um recurso que,

face ao controle que a direita e parti-:ularmente certos grupos de imprensa

_mantêm sobre o Parlamento francês,tem sido usado pela oposição socialis-ta, como no caso da recente lei deimprensa." Os candidatos mais fortes à com-pra de 50% das ações de TF-1 são ogrupo Hersant, que além de seu impé-

.rio de jornais em Paris e na província"'"tem uma rede de estações FM quecobre a França, e o grupo Hachette,"que no ano passado faturou 11 bilhões-500 milhões de francos com suas edi-

• ções de livros, as revistas e a estação^'radiofônica Europa 1, a de maior

'audiência na França.- Os partidários do pluralismo con-

""sideram que jogar nas mãos desses-grupos uma estação nacional de TV

n "abrirá um tal hiato entre eles e o restoda imprensa que, na prática, estará

„ulpriada uma situação de monopólio. O" resto do capital de TF-1 será aberto

uji£o público, que poderá comprar 40%[,....das ações, ficando 10% para os fun-UJtjpionários, o que é criticado pela opo-¦—siçáo, que sustenta que o futuro acio-.„),nista majoritário terá o controle da"-estação pela metade do preço, en-

quanto o público e os funcionáriosterão que comprar novamente algoque já financiaram com o seu impostosobre as TVs.

Mas como opor-se ao grupo Her-sant, que tem, declaradamente, uma

.bancada de 11 deputados na Assem-'bléia Nacional, incluindo o próprio

„Robert Hersant, ainda mais sabendo. que a maioria do governo é de apenas

dois votos? A Hachette, por seu lado,já tem ameaçado que, caso não consi-ga a concessão, lançará no mercadodois jornais, um diário e um semaná-rio, que partiriam de saída com umatiragem de meio milhão de exempla-res, coisa de sacudir o mercado publi-Clt

Mas há o reverso da medalha.Um dos objetivos declarados da pri-vatizaçáo é incentivar a produçãofrancesa. Como fazê-lo eficazmentenum cenário internacional onde aconcentração parece ser a regra? Sopara dar um exemplo, o gnipo Ha-chette, que em termos brasileiros se-ria um gigante, é pequeno quandocomparado ao império multimédia emultinacional do australiano (natura-lizado americano) Rupert Murdoch.Até mesmo grupos editoriais alemães,como o Bertelsman, são bem maioresque os grandes franceses, como Her-sant.

Até agora, os grupos de imprensanão televisada têm vivido bem naFrança, graças, em parte, ao fato deas emissoras serem estatais. Do mer-cado publicitário francês, 27 bilhõesde francos anuais, somente 17% desti-na-se à televisão, bem menos que os31% que vão à TV inglesa, estatal eprivada, por exemplo. A redistribui-Ção e a alteração do perfil dessemercado vem tirando o sono de mui-tos donos de jornais e revistas.

A inquietação afeta até mesmo osetor da TV que permanecerá sob ocontrole do Estado, pois atualmenteum terço dos telespectadores france-ses prefere simplesmente sonegar artdevance, um imposto anual sobrecada aparelho de TV existente nopaís, e que permite sustentar em gran-de parte as estações estatais.

Conseqfiência: o segundo canal,Antenne 2, que será a cadeia dereferência do Estado, já prevê paraeste ano um prejuízo de 20 milhões defrancos, o primeiro da sua história. Oterceiro canal, FR-3, que tambémcontinuará estatal, precisará de 120milhões de francos adicionais em 1987para estender a sua rede a toda aFrança, se quiser enfrentar as esta-ções privadas em pé de igualdade.

Para TF-1, só uma coisa é certaaté agora. A partir de 1° de janeiro,não terá mais direito aos 850 milhõesde francos vindos da itdevance; teráque buscar esse dinheiro no mercadopublicitário, e certamente operar comprejuízo nos primeiros anos, o quereforça os argumentos dos partidáriosde uma solução pragmática. O certo é

Jue os preços da publicidade na TV

:ancesa vão aumentar.E isso não é tudo. Há ainda os

problemas dos canais 5 e 6. La Cinq— atribuída a Nicolas Seydoux e aomagnata da TV italiana Berlusconi,no crepúsculo do governo socialista,atribuição que provocou grande polê-mica no seio aa então oposição dedireita e dos meios cinematográficosfranceses, e a promessa da futuramaioria de rescindir a concessão—jásabe que só operará até março próxi-mo, quando deverá deixar o ar paranova concorrência, à qual Seydoux eBerlusconi poderão voltar a candida-tar-se. O Canal 6, uma emisora decüps musicais, ainda não conseguiuimpor-se verdadeiramente.

O ator mais em evidência nessaredistribuição é a Teleluxemburgo,que já foi preterida na primeira con-corrência para o canal 5 e volta a ser a

frande candidata. O problema é que

eydoux e Berlusconi poderão—casoacabem perdendo definitivamente asua concessão — entrar na Justiçacontra o governo, que, certo ou erra-do, atribuiu-lhes um direito de expio-ração por 18' anos. Numa hipótesepessimista, o governo francês podeser condenado a pagar os lucros po-tenciais que a Cinq poderia ter tidoem seus hipotéticos 18 anos de opera-ção. Nesse caso, vai ser um Deus nosacuda.

Paris põe fim

a quadrilha de

pivetes ciganosParis — A gamada Conexão Iugos-

lava. uma rede de pivetes ciganos vindosda Iugoslávia que age nos principais pon-tos turísticos da capital francesa com umaféria de até 35 mil francos (quase 5 mildólares) diários acaba de sofrer um durogolpe. Após trabalhosa investigação, apolícia parisiense conseguiu prender trêsadultos que lideram e exploram a quadri-lha dos pequenos ladrões: os irmãos Raife Zarif Hamidovic, de 22 anos, e BezoHrustic, de 24.

Para realizar as prisões, os policiaisseguiram durante vários dias os jovensbatedores de carteira que na temporadade verão atacam os turistas nas proximi-dades do Museu do Louvre, da TorreEiffel e da Catedral de Notre Dame. Emgrupos de quatro ou cinco, vestidos comroupas sujas e esfarrapadas, eles agemcom velocidade e habilidade fora docomum, adquiridas em aulas práticas mi-nistradas por seus pais, primos e irmãosmais velhos.

Longe dos acampamentos ciganosnos bosques na periferia de Paris, ospivetes escolhem suas vítimas nas longasfilas que nesta época do ano se formamna entrada dos museus e monumentos.Dois ou três meninos rodeiam o desafor-tunado eleito falando sem parar, empur-ram-no pedindo um trocado, enquantoseus companheiros empregam as peque-nas e escorregadias mãos para tirar dosbolsos, bolsas e carteiras dinheiro, jóias eoutros objetos de valor.

Depois de vários ataques, os meninosse dirigem a um ponto de encontro ondesão esperados por um carro dirigido porum adulto, que os havia levado aos locaisde turismo de manhã cedo. A féria podechegar a 35 mil francos, a maior parte emmoeda estrangeira, como foi o caso dos10 mil marcos e 2 mil francos suíçosapreendidos na última ação policial con-tra a Conexão Iugoslava.

A polícia pode fazer muito poucocontra os pivetes, a maioria habitué das .delegacias, onde eles são liberados depoisde 10 horas por terem geralmente menosde 13 anos. Daí a importância da prisãodos três adultos que comandam a quadri-lha que, segundo a polícia, tem 300integrantes.

Os pequenos ladrões entram na Fran-ça graças aos vistos de turista obtidos porseus pais e na maioria das vezes nãovoltam a sair do país. De acordo com asautoridades iugoslavas, existe até um trá-fico de pivetes ciganos que são explora-dos pelos adultos.

URSS instala

mais famílias

de ChernobylMoscou — Com a instalação de 150

famílias em outras tantas casas de umanova aldeia denominada Ternopolskoye,no distrito de Makarov, a Leste de Kiev,sobe para 2 mil 500 o número de novasresidências entregues pelas autoridadessoviéticas aos moradores das proximida-des de Chernobyl — cerca de 100 mil —que tiveram de ser evacuados após oacidente nuclear do dia 26 de abril, quematou 31 pessoas.

Segundo o diário Selskaya Zhizn,publicado na região, até 1° de outubroserão completadas em regime de urgênciaoutras 5 mil casas, com centros sociais eculturais e toda a infra-estrutura necessá-ria. No total, terão sido erguidas 52 novascomunidades ou pequenas cidades, paraabrigar os sobreviventes evacuados daárea de 30 quilômetros em tomo da usinaacidentada.

Prosseguem, enquanto isto, os traba-lhos de descontaminação na região deMogilev, na Bielorrússia, cerca de 300quilômetros a Noroeste de Chernobyl, oua meio caminho entre o local da usina eMoscou. Na central acidentada, continuaa construção de uma cúpula destinada aisolar completamente o reator avariadodos demais três e do meio ambiente, emprevenção de outros possíveis escapa-mentos radioativos.

• Uma delegação soviética participa— ao contrário do que ocorreu no anopassado — do seminário internacionalsobre cooperação nuclear que começouontem e se estenderá pôr quatro dias nacidadc jiciliana de Erice, por iniciativa docientista italiano Antonio Zichichi. Ostemas principais são formas de evitar umconflito e a vinculação dos institutos depesquisa dos diferentes países.

Com correntes, judeus protestam contra a reunião URSS-Israel

Judeus russos criticam

o encontro de Helsínqui

Jerusalém — Judeus soviéticos se ataramuns aos outros com pesadas correntes presasaos seus pescoços e gritanto slogans e agitandocartazes percorreram algumas ruas de Jerusa-lém, em protesto contra as conversações quediplomatas da União Soviética e de Israeliniciarão, hoje, em Helsínqui (Finlândia), asprimeiras entre os dois países em 19 anos.

Os 10 judeus acorrentados, seguidos porsimpatizantes, interromperam o trânsito du-rante meia hora no centro de Jerusalém, aopercorrer as ruas Ben Yehuda e Rei George.A polícia dispersou o grupo e ninguém foipreso. O líder do protesto, Yakov Gorodests-ky (38 anos), disse que Israel não deve nego-ciar com a União Soviética até que Moscouconcorde em incluir na pauta de debates aquestão da emigração dos judeus soviéticos.

O governo israelense assegurou que abor-dará o assunto durante o encontro em Helsín-qui, mas se recusou a fazer dele uma condiçãoà realização da reunião. Moscou afirma que otema não será discutido. Segundo autoridadesisraelenses, cerca de 400 mil judeus não po-dem sair da União Soviética. As relaçõesdiplomáticas da União Soviética com Israelestão rompidas desde a guerra árabe-israelense de 1967.

Israel e a Polônia, que reataram relaçõesdiplomáticas recentemente, designaram seusrespectivos embaixadores: Ruben Paltsur eTadeus Kviatkowski. O diplomata israelenseservia em Varsóvia quando as relações foramrompidas, em 1967, e Kviatkowski era oprimeiro-secretário da embaixada da Polôniaem Tel Aviv, há 19 anos.

Estuprador J

mascarado ^age em Par^

Paris — Suas vítimas -sãomulheres de 16 a 50 anos, quese encontram sozinhas em suàs'casas por volta do meio:dia,nos bairros ao norte de Paris:'Com o rosto escondido poruma meia de náilon e armado,com um longo punhal serrilha-do, o criminoso as ataca e,^(gagora, passados cinco anos des-de os primeiros casos, a políciatem poucas pistas sobre o estu*.prador mascarado. -crofe

Os investigadores não duvi^dam de que o misterioso crimKnoso — sabe-se apenas que"é"jovem, estatura média para'àí~ta, magro, mas forte e querquase não fala — estudá*cuidadosamente suas vítimãrdurante semanas, sem inlpa-ciência e sem cometer um úniTco erro. Ele prefere agir .porvolta das 12 horas porque nçssehorário as escadas e elevadores,dos prédios estão vazios.1 -ojv

O estuprador mascarado' obriga as mulheres a satisfazerseus desejos sempre no banhàifro, sem abandonar o punhal,apontado para o pescoço da$vítimas. Depois, obriga-as a Qléentregar jóias, dinheiro e obje-tos de valor. Em cinco anos,cometeu mais de 50 estupuQ^.

Pegamos a encomendano seu escritório e, ematé 3 horas, ela estará nas mãosdestinatário em'S. Paulo..Disque 262-4058. STÂIIi

Mina mata 3 mulheres e 2

crianças na África do Sul

Johannesburgo — Três mulheres e duascrianças, todas negras, morreram, e dois ho-mens ficaram feridos com a explosão de uma.mina sob o caminhão em que eram transporta-dos por uma área rural perto do povoado sul-africano de Welspruit, cerca de 300 quilôme-tros a Leste de Johannesburgo, informou apolícia. Desde novembro do ano passado,numerosas minas explodiram ao Norte e noLeste da Província do Transvaal, matando uratotal de 19 pessoas. O governo responsabilizao Congresso Nacional Africano, que luta con-tra o regime racista na clandestinidade.

O governo sul-africano, que controla ainformação no país, informou ainda que trêsnegros morreram em diferentes incidentescom a polícia nas localidades de Sebokeng, a60 quilômetros de Johannesburgo, Kwazekele,nas proximidades de Port Elizabeth, e nogueto de Soweto, também em Johannesburgo.Chega a aproximadamente 250, segundo os

dados oficiais (os únicos disponíveis em funçãoda censura), o número de vítimas fatais dosconfrontos raciais desde a implantação doestado de emergência a 12 de junho.

Enquanto o diário do Partido ComunistaSoviético, Pravda, considerava "pseudosan-ções" as que foram aprovadas pelo senado dosEstados Unidos contra o regime da África doSul, o ministro de Relações Exteriores, RoelofBotha, afirmava que seu governo rechaça ainiciativa americana como "uma interferêncianos negócios internos da África do Sul. "Se-

gundo o Pravda, a proibição de investimentosaprovada pelo Senado americano não constituiuma medida efetiva, porque "há dois ou trêsanos os investidores não operavam na Áfricado Sul, por causa da instabilidade reinante nopaís". Quanto ao embargo de importações,estaria "mais determinado pelo protecionismodo que pela vontade de prejudicar o regimeracista de Pretória".

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HORÁRIO1: dia - das 08:00 às 18:00 hs 2: dia-das 08:30 às 18.00 hsHaverá intervalos para café, que proporcionarão oportunidades para troca informal de idéias entre os participantes,bem como com o conferencista.INSCRIÇÃOPara inscrever-se basta telefonar para o Departamento de Cursos, no Grupo Catho, no Rio de Janeiro (021) 239-9398ou em São Paulo (011) 284-7033. O número de participantes é limitado. Inscreva-se o quanto antes.

CUSTOSInscrição por pessoa: Cz$ 6.900,00 para os dois dias ou Cz$ 6.210,00 se houver mais de um participante da empresa,o que corresponde a um desconto de 10%. O custo do curso inclui as despesas de almoço, caíés, literatura e outrosmateriais utilizados nas reuniões.

PRINCIPAIS TÓPICOS

Este curso mostrará de forma prática como compreender os valores pessoais e culturais dos funcionáriose como melhorar as relações chefe-subordinado, em qualquer nível da organização. O curso forneceráainda alternativas não salariais para premiar o bom desempenho, dinamizando o grupo e mantendo aqualidade do trabalho.

Como influenciar os valores culturais e sociais das pessoas e das empresas noprocesso gerencialA importância de definir prioridades e estabelecer objetivos concretos e realistasO papel do gerente: treinador ou capitão do time empresarialComo transformar a avaliação de desempenho no seu melhor instrumen* d demotivaçãoComo reconhecer o desempenho de um modo justo e competitivo, através dosalário e dos estímulos não salariaisComo dinamizar seu grupo de trabalho para manter a qualidade do desempenhoCooperação ou competição? — uma*"decisão chaveComo gerenciar eficazmente as reuniões com o seu staff

10 o Io caderno ? segunda-feira, 18/8/86

JORNAL DO BRASIL"t—

Fundado cm 1891M. F. DO NASCIMENTO BRITO — Dimor Presideme

BERNARD DA COSTA CAMPOS — Dimor

3. A. DO NASCIMENTO BRITO — Diretor ExtcuavoMAURO GUIMARÃES — Diretor

FERNANDO PEDREIRA — Redator ChefeMARCOS SÁ CORRÊA — Editor

FLÁVIO PINHEIRO — Editor AssistenteJOSÉ SILVEIRA — Secretário Executivo

Ique

Dívida em Movimento

E congênito o mal de que sofre o metrô do Rio.Foi construído na vã pretensão de dispensar as

Soluções de superfície. Hoje o Rio continua a terproblemas na superfície e transporta, debaixo daterra, um prejuízo diário de milhões de cruzados,yma dívida descomunal bloqueia, em dólares, aindispensável expansão da rede metroviária que sereduz na prática a uma distância irrisória.F Nada a acrescentar ao que foi dito na pré-his-tória do metrô carioca. O diagnóstico do errooriginal se confirmou integralmente e as conse-qüências são muito superiores. É longa a história eiiiútU repeti-la, pois que a opinião pública seíembra perfeitamente de tudo. Não faz sentidoeconômico nem social uma extensão de 17 quilô-ihetros subterrâneos, ao custo incalculado que aofim se mostrou muito superior — pelas desapro-priações elevadas, pelo remanejamento de todos osserviços no subsolo e pelos prejuízos e transtornosimpostos ao comércio e aos moradores atingidosdurante anos.

É antiga a idéia de dotar o Rio de um metrô,perderam-se as melhores oportunidades quando oprojeto podia ser viabilizado pelos custos inferio-res. Ficou para trás o projeto. A tentativa deresgatá-lo nos anos 50 malogrou. Nos anos 60suígiram projetos alternativos, inclusive de superfí-cie. Nos anos 70 voltou-se, porém, à idéia subterrâ-neà. Uma enorme cratera na Praça Paris deu apftTtida, mas não andou. O primeiro governoChagas Freitas teve a oportunidade mas não tevecoragem de transformar a obra em garagem subter-rânea, e enfrentar os problemas do trânsito nasíuas com engenharia e disciplina,cb Veio a fusão e, sob o signo da megalomania do

regime militar, o projeto do metrô do Rio foiimpulsionado por uma prioridade decidida emBrasília. A estratégia era exatamente essa: avançaraponto de tornar irreversível o esburacamento. Defa,to, a dívida enterrada nas obras não poderia ser affiàdo perdido. Para cobrir ou aproveitar o buracoseria necessário dobrá-la. O Rio foi obrigado atqcar o metrô e ficar espremido entre uma dívidaem dólares e um prejuízo operacional diário. Omovimento de passageiros não cobre as despesasde funcionamento e o percurso irrisório condena ofalido empreendimento a aumentar dia a dia o seudébito, em prejuízo do município e do Estado.Depois da fusão Rio-Estado do Rio, cessou tam-bém o jorro federal de recursos e a obra teve querèver a magalomania dos mármores nas estaçõespára revestir-se de pastilhas.5Ü Não avançou e não recuou. Mas os prejuízoscrescem e a dívida aumenta pela incapacidadefinanceira de enfrentá-la. O metrô não vive seminjeções de subsídios. O Estado hão tem comoéubsidiar o funcionamento deficitário, nem muitomjÈnos como considerar a dívida digna de ser paga.SÓ a União pode resolver o problema que elamesma criou quando estava conduzida por umajfijão que olhava longe mas não via perto. Mas aunião mantém com o Rio uma relação equívoca. Aéierna falta de sintonia política entre os governosestaduais e os federais — desde a mudança dacapital — resultou na discriminação que só conhe-céu uma breve trégua durante o governo in-

cumbido de fazer a fusão. Mas nessa época Brasíliadespejou as despesas da construção do metrô sobreum novo Estado que começou mal, pois a soma dosrecursos não cooria as despesas dos dois Estadosanteriores, Ficou e cresceu o endividamento por-que o Governo Federal comprometeu-se em sus-tentar as despesas da fusão durante dez anos, masretirou-se da promessa. O Estado do Rio passou asíndico da massa falida. Como, em meio às dificul- '

dades superpostas, considerar soluções alterna-tivas?

Mas é por aí que o Rio tem que vencer oproblema que o metrô não resolveu, e o tempoagravou, a despeito da dívida acumulada e daobrigação de subsidiar um equipamento em dete-rioração. As soluções de superfície — oferecidaspela engenharia e pela disciplina educativa —

pedem apenas a convicção administrativa que falta.Em que ficaram as grandes vias interrompidas? Oselevados para descongestionar e dar fluência aotráfego continuam incompletos nos grandes pro-jetos.

O metrô já entrou na fase da canibalização:funciona cada vez mais precariamente, e comaumento de riscos para o usuário. Não trabalha aosdomingos para que se possa proceder aos reparos.A dívida impede a reposição do material e asolução é a de desmontar máquinas e vagões pararemendar os que vão sobrando. Sem isso o funcio-namento será interrompido. Cada vez menos trenstransportam a mesma quantidade de passageiros.O desconforto aumenta e a insegurança também.Será que só um desastre de grandes proporções,abalando a opinião pública, moverá as autoridadesde Brasília a uma revisão completa de todo oprocesso do metrô?

É mais do que tempo de se rever a históriacompleta, desde o começo a este ponto perigosíssi-mo a que chegou a deterioração do material. Egrave, gravíssimo, o problema do metrô, e pedeurgência na solução. O Governo Federal é moral-mente responsável pelo projeto que patrocinouautoritariamente, numa fusão imposta sem ouvir apopulação. Mas reage como se não lhe dissesserespeito a responsabilidade moral. Todos os me-trôs do mundo são subsidiados. O do Rio não seriauma exceção, mesmo com o seu modesto alcanceno sistema de transporte urbano. Está longe deatender ao princípio de transportar grandes mas.-sas, a grandes velocidades e a grandes distâncias. Eo oposto.

O Estado não tem, no entanto, como subsidiaras operações e muito menos amortizar a descomu-nal dívida calculada em dólares. O problema — éoportuno dizer—não foi criado pelo atual governodo Estado: ele é apenas o herdeiro da dívida e osucessor da responsabilidade de subsidiar despesasdesproporcionais ao seu sentido social.

A população também não é responsável, sejapela fusão, seja pelo metrô. Já é vítima da dívida enão quer ser vítima de um desastre fatídico. Temdireito a esperar—por justiça—uma providênciaqualquer do Governo Federal. Senão por justiça,ao menos a título de reparação. Não pode é serpunida indefinidamente com uma obra inacabada ecom uma dívida e uma despesa que aumentamsozinhas. Isto não.

OWi Mudança de Mâo

ÃO pode um país com florescente indústriaautomobilística e 15 milhões de veículos em

atividade manter-se de olhos fechados ante osgraves problemas existentes no trânsito. Pois éajsim que o governo vem há muito se comportan-dp; como simples espectador daquilo que acontecenas estradas e ruas das cidades.

E o que aí acontece, sabe-se bem, é o agrava-mento de um já velho estado de desordem, comalarmantes resultados em termos de custos mate-riais e humanos. É inadmissível, portanto, a mono-lítiòa indiferença das autoridades face às 23 milyfômas fatais que o trânsito deixa a cada ano e aosprejuízos de 40 mil cruzados que os acidentescftysam por minuto à economia nacional.^ O caos automobilístico pede medidas herói-

cas. Exigem-se cirurgias de urgência. Seguramen-te, porém, intervenções dessa natureza não ocorre-rão enquanto prevalecer nos altos escalões daadministração a mentalidade burocrática hoje im-pfirante.

Em dois meses, o asfalto das estradas eCidades produz nada menos de dois mil cadáveres.Póis meses, entretanto, é tempo insuficiente para§ue um pachorrento Conselho Nacional de Trânsi-to resolva ou não referendar, com uma portaria, aviolação habitual de limite de velocidade, elevan-do-o para 100 quilômetros horários.

Se queremos mesmo deter a hecatombe rodo-no Brasil, cuidemos já de restabelecer aição e tornar realidade a prática punitiva

maus motoristas, que até hoje não saiu do]tapel. Mas em vez de pensar na operacionalidadedos instrumentos de controle dos automóveis — a

!viinafiscaliza

i-

Outro, Já• Autoridades federais constataram

que 700 mil carteiras de motoristascirculam no Rio emitidas irregularmen-fc pelo Detran. É espantoso, mas é oque se apurou em um inquérito sumárioque precede a investigação mais séria,determinada pelo Ministro da Justiça àPolícia Federal.

Em suma, o Detran fluminense éum caso de polícia. A sua história éantiga, mas nos últimos anos tornou-seiriaiü grave. O Rio tem memória de umcontrole do trânsito a cargo de um

-Tópicos-

Detran que mal ou bem funcionava. ODetran das 700 mil carteiras duvidosas6 outro, não é aquele.

Esse Detran que está aí só não é'inútil porque o mítaimo que faz prejudi-ca a população. E o máximo que pode-ria fazer limita-se à projeção de mani-pulações como a das 700 mil carteirasirregulares.

Serve, ao menos, para alertar afutura Constituinte quanto à necessida-de de ampliar a autonomia dos estados,fortalecer a Federação e garantir, comisso, maior responsabilidade no contro-le do tráfego.

Tarefas

começar por uma Polícia Rodoviária que deve serdesinfetada e resgatada — os órgãos do trânsitodão prioridade ao papelório.

Ignorar, pois, esses exercícios burocráticos etomar medidas práticas para restaurar a vigilânciano trânsito é decisão que se impõe sem delongas.Numa segunda etapa, apreenda-se a carteira daprópria burocracia a quem está entregue o setor.

E já que não somos um país unitário, érazoável que comecemos a conviver com a idéia defederalizar o controle do tráfego de automóveis. Seaos estados se deu o benefício do IPVA, por quenão lhes dar também, amanhã, autonomia parautilizá-lo conforme as suas conveniências e deixaraos cidadãos a tarefa de fiscalizar a correta aplica-ção do imposto?

A centralização da política de trânsito é certa-mente uma das causas da desordem que testemu-nhamos. As normas que um punhado de sonolen-tos burocratas fabricam em Brasília ignoram reali-dades existentes nas regiões e não raro se chocamcom as necessidades locais. A distância entre ocontribuinte e o centro de decisões deixa campolivre à ineficiência e contribui para generalizar acorrupção.

O trânsito está exigindo mudanças de direção.O retorno da lei às estradas e ruas é a providênciaimediata para destituir o infrator e o arrogante dosprivilégios que se atribui ao sentar atrás do volantede um cano. Depois que o guarda marcar presençae a casa estiver com um mínimo de arrumação, seráhora de descentralizar o trânsito, a fim de fazer danormalidade a regra e não mais a exceção.

o - -

Cartas

A convenção nacional do PT insti-tuiu uma comissão para cuidar da refor-ma dos estatutos partidários. O objeti-vo é regularizar a incômoda questão dadupla militância. Não se admitirá mais,garantiu Lula, a existência de partidosdentro do partido.

Só em fevereiro do próximo ano,porém, a comissão terá de dar porencerrado o seu trabalho. Até lá o PTtem uma campanha eleitoral e algumasgreves por fazer. Haverá tarefa de so-bra para os clandestinos. Não é hora,ainda, de jogá-los ao mar.

SeriedadeHá algum tempo adquiri um casaco

esportivo da marca Fila, que, depois decerto tempo de uso, teve seus fecho-eclairs quebrados pela fragilidade do ma-terial, o que impossibilitou o uso adequa-do da peça. Depois de tentar sem sucessoconsertá-lo, recorri, através de carta àFila Artigos Esportivos, solicitando su-gestões de como poderia consertar ocasaco.

Pouco tempo após súrpreendi-mecom um telefonema dos representantesno Rio dessa empresa solicitando quelhes enviasse o casaco para ser reparadona fábrica em São Paulo, ou, caso nãofosse viável o reparo, para que fossetrocado por um novo.

Gostaria de tornar público, através doJORNAL DO BRASIL, os meus agrade-cimentos àquela empresa pela atenção,seriedade de trabalho e pelo respeito aoconsumidor—tipo de atitude que eu, atéentão, não havia presenciado em nossopais. Edson Damasceno—Rio de Janeiro.

InterferênciaSou vítima de incômoda interferência

em meu FM provocada por um rádio-amador instalado na r. México, 148 12°andar. Recorri ao Dentei por cartas de25/10/85,31/12/85 e 18/07/86, mas resulta-ram inteiramente inúteis.

Vieram aqui técnicos chefiados pelodr. Everton que identificaram o interfe-rente e me garantiram sanar o problema,acrecentando para a minha tranqüilidadeque já tinham notificado e intimado ointerferente para que sonasse o proble-ma. Tal interferente, entretanto, maispoderoso que o Dentei, quedou-se silenteaté hoje, quando estou recorrendo aBrasília, pessoalmente ao diretor dr. Ru-bens Bussacos, mas sem grande esperan-ças. Pergunto: será que o Dentei nãodispõe de força para coibir esse abuso edesacato tão renitente? Cunha Mello —Imóveis Ltda. — Rio de Janeiro.

Bombeiro de luxoO cano que abastece a caixa d'água de

minha casa furou e inundou o sótão.Chamada a Sotemil (Visconde de Pirajá,630 — Bar 20), um bombeiro fez aavaliação do serviço e apresentou o orça-mento. Teria que encontrar o cano mes-tre, quebrar o calçamento, furar paredese, finalmente, desativar o cano furado,que seria substituído por um novo. Preço:Cz$ 1.800. E o serviço demoraria uns doisou três dias. Aprovado o orçamento, eleretornou. Serrou o cano furado e emen-dou dois metros de cano plástico de umapolegada. De material, não chegamos aCz$ 50. O serviço durou menos de umahora. Quando reclamei, o dono da Sote-mil fez uma concessão: abateu Cz$ 300.Acho que Cz$ 1.450 — quase dois salá-rios mínimos — é muito para tão poucotrabalho. E nem é o bombeiro quemganha. Vera K. Silveira — Rio de Ja-neiro.

Nós, brasileiros, temos por costume eaté somos hábeis nas horas das pesadascríticas. Entretanto, esquecemos, às ve-zes, de fazer justiça, dando o prontotestemunho para as coisas positivas eboas que nos cercam. O Prêmio 1500 CSé uma dessas. Celso Silveira Rosa —Vitória.

ImpaisseEm meados de maio, a Veplan deu o"habite-se" dos dois prédios que formam

o conjunto Portal Sul — dois prédios de10 andares cada um — na Rua PioCorrêa, 80, na Lagoa, e, logicamente,nós, proprietários, iniciamos o processode mudança. Dentre as providências depraxe, estava naturalmente a ligação daluz. Procuramos de imediato a Light erecebemos dela a informação de que a luzainda não poderia ser ligada porque aVeplan não tinha cumprido todas as exi-gências técnicas. Na Veplan, as informa-ções dos engenheiros responsáveis pelaobra eram, ao contrário daquelas dadaspela Light, de que tudo está pronto e nosconformes legais faltando apenas a li-gação.

Multa injustaNo dia 1/7/86 perdi minha carteira

com talão de cheques, contendo 18 che-ques em branco e outros documentos.Em face disto resolvi dirigir-me à agênciado Bradesco, da qual sou correntista,com intuito de sustar os mesmos.

No dia 7/8/86 recebi meu extrato, esurpreso percebi que constavam débitosreferentes a estes cheques no valor deCz$ 450,00 de acordo com resolução doConselho Monetário Nacional, que insti-tuiu uma multa de Cz$ 25,00 por chequedevolvido.

Sendo a perda de documentos um fatoinvoluntário, é injusta a cobrança damulta, e, como cidadão em dia com osmeus deveres, gostaria de ter o direito dereaver o valor que fui descontado, umavez que já passei por transtornos pelaobrigação de tirar novos documentos.Marcelo Ronchlni Brito — Rio de Ja-neiro.

Carro versátilGostaria que esse jornal publicasse

um agradecimento e, mais que isso, osmeus parabéns à Fiat. É o seguinte:recentemente fui contemplado no consór-cio da Garavelo recebendo uma carta decrédito no valor de Cr$ 78 mil 502,00 —referente ao Voyage LS, da Volkswagen,carro esse inicialmente de meu interesse.

Devido às dificuldades de aquisiçãodesse veículo, mudei de idéia, passando aadmitir uma troca pelo Fiat Prêmio CS1500, já que, em termos de preço, elespraticamente se eqüivaliam. Tomei a de-cisão, fiz o pedido, e, após pequenaespera, recebi o automóvel. É um carrão:espaçoso (internamente e porta-mala),econômico, de excelente estabilidade,ótima direção (leve), versátil, muito bemacabado, enfim, um "senhor" cano.

Os moradores já no Portal Sul estãocom luz cedida pela Veplan, mas deforma precária porque cada um dos blo-cos, com cerca de 120 apartamentos, temum só elevador e ninguém pode ligar ar-condicionado, sob o risco de uma panegeral.

Na última consulta feita aos engenhei-ros da Veplan, ficamos sabendo que aempresa já não quer mais autorizar novasligações por sua conta no prédio e que "aculpa" pela demora na regularização daluz no conjunto Portal Sul é da Light.Segundo os engenheiros, está faltandouma peça chamada bloco de disjuntores,que seria uma espécie de estabilizador detudo que já foi feito naquela obra.

Soubemos ainda que a Veplan jápagou à Light a quantia de Cz$ 250 milpela ligação da luz, conforme as exigên-cias, e que no conjunto Portal Sul tudoque foi feito "é de primeira e obedecendoàs normas legais de segurança". Nesseimpasse, os prejudicados somos nós, mo-radores, que não temos as mínimas con-dições de habilitabilidade. Mariucha Mo-neró — Rio de Janeiro.

VaspRecebemos do Departamento de

Aviação Civil pelo ofício 395/OP—215920, de 18/7/86, o texto da reclamaçãoda Vilma V. Pinto e esclarecemos:

— A sra. Vilma, ao se apresentar aobalcão da empresa no aeroporto de Goiâ-nia, foi informada de que seu nome nãofigurava na lista de passageiros confir-mados.

— Foi recomendado que aguardas-se, pois após o recebimento da mensageminformativa da quantidade de passageirosem trânsito, poderia haver a possibilida-de de seu embarque. Ela preferiu nãoaguardar.

— Suas reservas foram feitas pelaagência de turismo Lup Tour, no Rio deJaneiro, e sua passagem era da Varig (n°042421849970).

— Nossos arquivos de reservas emcomputador não contêm qualquer regis-tro das reservas mencionadas.

Solicitamos dar ciência à reclamantedestes esclarecimentos, os quais estãosendo apresentados ao Departamento deAviação Civil, no Rio de Janeiro. MárioSalgado Lima, assessor de ComunicaçãoSocial da Vasp — São Paulo.

para casa do emitente pedindo permissãopara o pagamento. Sujeitando o portadora uma averiguação deveras constrangedo-ra.(...) Se não é procedimento habitualdeste banco, por que só aconteceu comi-go? Será porque sou jovem e negro(estereótipo de marginal e assaltante)?Alexandre Victoriano Alves — Rio deJaneiro.

DividendosA propósito da carta de Marcial Tava-

res do Canto, publicada por esse jornalno dia 14/7/86, a Cetel gostaria de infor-mar que os dividendos reclamados peloassinante já foram devidamente pagos nodia 3/7/86 através das guias 99898-2 (div.03.82) e 99898-2 (div. 03.84).

O atraso aludido pelo sr. Marcial sedeveu à introdução da nova sistemáticade conversão de cruzeiros para cruzados,o que retardou um pouco além do previs-to o pagamento dos dividendos. RowenaGentil Vianna Machado, chefe da Divisãode Comunicação Social da Cetel — Rio deJaneiro.

ECTNo mês de junho último adquiri al-

guns objetos em Nova Friburgo (RJ) qúeme foram enviados por minha irmã qüereside naquela cidade, no dia 30 do .mesmo mês. Tão logo notificada peloCorreio, aqui em Ipanema, retirei a mer-cadoria com o devido pagamento no dia 4de julho. O valor pago neste dia foidebitado da minha conta bancária em 72horas. O fato que considero muito estra-nho é como uma empresa do governo(ECT) demora mais de 30 dias, conformedeclaração de funcionários da mesma,para transferir o valor que paguei para odestinatário (no caso minha irmã) emcidade tão próxima ao Rio de Janeiro?Regina Maria Fonseca dos Santos — Riode Janeiro.

AtrasoUma carta encaminhada à Alemanha

Federal (Colônia), bem legível e endere-çada, retornou à nossa casa com o carim-bo de Londres: "Not deliverable as ad-dressed — unable to forward".

Até aí, tudo bem; um erro é possível ehumano. O absurdo é que os correios nãotenham reencaminhado corretamente,dado que o assunto, por ser importante èurgente, nos trouxe prejuízos.

Reclamado, o correio (Leblon),"aconselhou" que escrevêssemos umacarta ao Correio Central (que ninguémsabe onde poderia parar), solicitando quefosse feita outra tentativa. Claro que nãoo faremos. A excessiva burocracia e per-da de tempo nos tornam descrentes dapropalada eficiência dos correios. Nossoatraso ainda é grande e deprimente. Sér-gio Veiga — Rio de Janeiro.

INPSSou ex-combatente aposentado de-

pois de 35 anos de trabalho. Tenhos doisaumentos que ainda não foram cadastra-dos no Posto de Irajá e lá não vêm sendorecolhidos em data certa e em folhasuplementar. Em junho de 85 tive au-mento semestral (em novembro do mes-mo ano recebi o carne), em dezembrotive novo aumento e em março deste anotive um reajuste de 13,75%. Até hoje nãorecebi nenhum dos dois últimos aumen-tos pois não estão cadastrados. (...) Façoum apelo ao sr. ministro da PrevidênciaSocial para as providências necessárias,pois tudo que podia fazer já fiz. Vouseguidamente ao Posto de Irajá, já fui noINPS da Presidente Vargas, ao diretor doPosto de Irajá e nada foi resolvido. Estoupagando juros por atrasos nos meus com-promissos. Alfredo Riguete — Rio deJaneiro.

Desrespeito

CuriosidadeO procedimento do Banco do Estado

de Minas Gerais (Bemge — agênciaMéier) é no mínimo curioso. Senão veja-mos: um documento como o Resumo dePagamento de Benefício, altamente pri-vativo (pois é o contra-cheque dos apo-sentados), é entregue a qualquer pessoasem a mínima exigência. Contudo, umapessoa de posse de um cheque ao porta-dor, preenchido corretamente, é obriga-da a esperar ao lado do guichê enquantoo caixa comunica a seu superior o fato.Então, este mesmo superior, telefona

Venho reclamar da forma como aempresa Columbia Auto Ônibus pinta onumerai de ordem em seus coletivos, queestão com a nova cor (azul escuro). Umavez pintado na cor preta, o numerai deordem praticamente desaparece das late-rais dos coletivos da referida empresa, oque considero um desrespeito aos passa-geiros e à comunidade em geral. Peço 3compreensão dos proprietários dessa em<presa, no sentido de que os números deordem sejam pintados com tinta brancapara melhor identificação desses coleti-vos. Onde andará a fiscalização daSMTU? Será que ainda existe? Pedro G.Oliveira — Rio de Janeiro.

As cartas serão selecionadas para publi-cação no todo ou em parte entre as quetiverem assinatura, nome completo e legí-vel e endereço que permita confirmaçãoprévia.

JORNAL DO BRASIL Opinião segunda-feira, 18/8/86 ? 1° caderno ? 11

Bandeira sem mastro

Vicente Barretto

A FINAL aconteceu algo de auspício-x \ so no processo de sucessão eleitoraldos grandes estados do centro-sul. Aconvenção do PMDB fluminense, ao con-trário do que ocorreu em Minas e SãoPaulo, consagrou a tendência que se batepela manutenção da Aliança Democráti-ca. Apesar dos graves problemas quesingularizam a política do Rio, apesar doseu esgarçamento, essa vitória representamuito mais do que uma simples esperan-ça de êxito nas urnas, o que não seriapouco.

Por trás desse resultado está a aspira-ção inequívoca da maioria, expressa emdiferentes modos de manifestação popu-lar, de preservação da frente que emtermos imediatos viabilizou a transiçãodo autoritarismo para a democracia, masque na verdade tem algo maior a realizar.A Aliança foi feita também — emboranem todos hajam percebido — para darsustentação às reformas sociais possíveisde serem levadas a cabo no quadro atualda distribuição de forças no Brasil.

A Aliança vem-se dissolvendo porcausa do fisiologismo de uns e pelo equí-voco de outros, que, julgando-se avança-dos, agem em nome de uma purezaideológica deslocada de um momento emque tudo está por se definir, em que aperspectiva é a de uma completa reorga-nização partidária após o surgimento danova Constituição. O esfacelamento dafrente que elegeu Tancredo Neves, aocontrário do que possam supor os puris-tas, só servirá para tornar menos segura atransição e para dificultar o objetivo dasreformas, possíveis desde que haja basepolítica para promovê-las.

O discurso da Aliança Democrática,especialmente no caso fluminense, teráportanto de diferenciar-se nitidamentedaquilo que até agora foi ouvido. Não

derá ser meramente discurso de oposi-

ção a um governo que, apesar de decla-rar-se progressista, primou pelo imobilis-mo e pelo distanciamento dos interessesda maioria da população. Há, evidente-mente, temas imediatos que se impõem,como é o caso da segurança, cujo sistemafoi abandonado em nome de uma distor-cida visão de direitos humanos e de umpaternalismo afinal estéril.

São os problemas de base, entretan-to, que devem ocupar o espaço privilegia-do no discurso e na plataforma da Alian-ça, se é que esta quer mesmo apresentar-se como candidata a promotora do renas-cimento do Rio de Janeiro. Não é este olugar para a enumeração de tais proble-mas, até porque encontra-se em mãoscompetentes, *as do professor Hélio Ja-guaribe, a elaboração da plataforma flu-minense da Aliança; e com a sua expe-riência sabe ele que, embora a recupera-ção do Rio comporte a curto prazo umcerto esforço assistencialista, não serácom isso que se esgotará.

A despeito das aparências criadaspela propaganda, creio que uma dasprioridades da plataforma aliancista noRio de Janeiro terá de ser a educação. Ofato é que a questão educacional doestado vem sendo equacionada única-n^ente em termos de quantidade! Ganha-mos pouco ou nada em substância. AEducação no Estado do Rio é presente-mente uma bandeira vistosa, sem dúvida,mas à qual falta um mastro. Para lhe daro mastro que falta, necessita-se de umprograma alternativo, com o qual sechegue ao essencial

O sistema educacional do Rio conti-nuará a flutuar com insustentável levezaenquanto não se fizer o resgate do ensinode primeiro grau, que como um todoencontra-se paralisado ou em plena deca-dência. E não há como alcançar esseobjetivo regenerador continuando umapolítica que tudo centraliza nas mãos dogoverno estadual. Haverá necessidade deousar a descentralização, passando a ta-

refa aos municípios, através de um apoiotécnico e financeiro que não se condicio-ne às conveniências da política partidária.

Mais, muito mais do que de novasinstalações escolares, necessitará o ensi-no primário, nos próximos anos, de umdecidido esforço para qualificar o seuagente principal, o professor. A este,sim, o estado deverá fornecer — atravésdos municípios — os meios para que sesinta motivado, recobre a dignidade pro-fissional e se capacite a transmitir conhe-cimentos de acordo com as novas necessi-dades sociais.

Uma vez descentralizado o ensinofundamental, entendo que as atenções doestado deveriam voltar-se — na medidaem que tem o dever de agir diretamente— para o segundo grau, que se achaigualmente defasado e distante da reali-dade. E nessa esfera, penso que uma dasprioridades que se impõem é a do ensinotécnico, no qual a sua presença é pratica-mente nula e para o qual não tem nenhu-ma política. Se não podemos ignorar ashumanidades, tampouco pode um estadocomo o Rio de Janeiro perder de vista arelação entre o ensino e a sua vocaçãoindustrial e a necessidade de reconstruirsua agricultura em termos modernos.

Estabelecer uma política coerente erica de substância para o estado é um dosgrandes desafios da Aliança Democráti-ca, da qual é legítimo esperar uma plata-forma administrativa em que se privile-giem os aspectos sociais. Também nocampo da educação, apesar das aparên-cias, a tarefa da Aliança Democrática doRio de Janeiro começa pela reconstru-ção. Também o ensino fluminense, emparticular o fundamental, precisa ser de-tido em seu retrocesso e elevar-se a níveiscondizentes com a posição econômica epolítica que o Rio, tendo de novo umgoverno de maioria, irá certamente recu-perar.Vicente Barretto é presidente da FundaçãoEducar

-md*

A ditadura que permanece

Otávio Tirso de Andrade

A INDA há quem suponha nova aíl atual república? A avalancha demedidas arbitrárias que desaba sobre opaís mostra estarmos sob o mesmo regi-me discricionário anterior. Não houvealteração substancial no "sistema". Aosburocratas de quepe sucederam os estato-cratas paisanos. Os homens no poderacham-se lá há mais de 20 anos.

À medida que passa o tempo vê-secom maior nitidez que a morte de Tan-credo Neves foi, sob todos os aspectos,uma catástrofe para o Brasil. A advertên-cia formulada pelo grande mineiro, já emseu leito de morte, "é proibido gastar",evaporou-se como nuvem tênue no céuda savana. Os mortos são esquecidosdepressa. (Les morts vont vite — dizemos franceses).

Após aquela "noite fria em São Joãodei Rey", as burras do Estado escancara-ram-se para tapar o buraco aberto peloBanco Sul Brasileiro, o qual continua aámpliar-se sob outra tabuleta. O quadropletórico do funcionalismo federal au-mentou, parksonianamente, mais de30%. A "base monetária", eufemismopara designar as toneladas de papel pinta-do produzidas pela Casa da Moeda, cres-ceu 165,1% no primeiro semestre desteano. No período correspondente, em1985, havia apresentado a elevação de7,8% em relação ao ano anterior. Ojornal O Estado de S. Paulo, que divulgouos dados citados, refere-se em editorialao "cjnismo" de assessores do Sr. minis-tro da Fazenda, ao proclamarem "a redu-ção do déficit" graças ao "milagre" de ofinanciarem com as imensas emissões.Não é de admirar, portanto, que o cruza-do estivesse a desvalorizar-se acelerada-mente no mercado livre de moedas es-trangeiras. Ao mandar a polícia prendera taxa de câmbio, o Governo tornará o"negro", "negríssimo", pois enquantohouver menos dólares do que cruzados,lia praça, o mercado não poderá dar oque não tem. A epiléptica e hiperanun-ciada caça às bruxas —os "especulado-res", no caso—apenas revela a impotên-cia e o nervosismo das autoridades dianteda situação que elas próprias criaram.

Aos primeiros atos arbitrários logo seseguirão outros mais, em escala crescen-te, até produzirem o cerceamento com-pleto da liberdade dos cidadãos.

Quando as autoridades tentam imo-bilizar os preços longe do respectivo nívelde equilíbrio, cria-se uma situação na

qual produtores e consumidores são leva-dos a comportar-se em desacordo com aintenção dos tabeladores. As cousas sópoderão ocorrer em consonância com osdesejos do Governo se este impuser aoscidadãos atitudes diversas das que assu-miriam livremente. Assim, os manda-mentos imperativos são adjuvantes inse-paráveis de todo o sistema de imobiliza-ção de preços e taxas de câmbio. Apolítica de tabelamento desencoraja osindivíduos a assumirem justamente asatitudes que se lhes quer impor pelaforça. Haverá inépcia maior do que ten-tar aplicá-la indefinidamente em país dasdimensões do nosso?

Mas o Governo estará apenas erran-do ou assistimos à aplicação de um planopérfido, com vistas ao restabelecimentopleno de um Estado totalitário esquerdis-ta, embora afirmem o contrário? A ou-torga do monopólio dos meios de comu-nicação oficiais a socialistas e a estatizan-tes torna plausível a hipótese. Ao verrecentemente um programa vespertinoda TVE—comandada pelo Ministério daEducação—ouvi um imbecil proclamar asério que as referências na imprensa aoimperativo de combater o déficit orça-mentário constituem manifestações da"direita conservadora e reacionária" con-tra a política desenvolvimentista "do pre-sidente"!

Os socialistas autênticos propugnamo desmantelamento da economia de mer-cado para confiscar definitivamente todosos interesses e todos os direitos em favordo Estado—não nos esqueçamos. Muitoantes de Marx, Engels e Lenine, o lúcidoteórico do Terror, durante a RevoluçãoFrancesa, Saint-Just, disse-o com umaclareza cartesiana: "Está na natureza dascousas fazer os negócios econômicos con-fundirein-se cada vez mais, até que a

República implantada abarque todas asrelações sociais, todos os interesses, to-dos os direitos, todos os deveres e dê umaestrutura comum a todas as partes doEstado" (citado por R.L. Bruckbergerem Le CapitaUsme).

O imenso complexo integrado pelasestatais e seus empreiteiros de estimação,os beneficiários de cartéis e monopólios,os parasitas enriquecidos à custa das"reservas de mercado", isto é, do "direi-to" de esfolar o consumidor sem piedade,esses numerosíssimos indivíduos, enfim,não querem o advento de um regimeautenticamente democrático com o seucorolário inevitável de economia de mer-cado. Na primeira fase do movimento (darevolução, digamos com franqueza), tor-nam-se aliados da Nomenklatura, emboraa história ensine que esta, tão logo possa,os eliminará implacavelmente. Mas en-quanto não são jogados ao Atlântico nas -canoas que, ao retornar, prometeu-lhes oSr. Miguel Arraes, os tresloucados futu-ros chanean de chez Maxim'» e motoris-tas de táxi em Miami deitam entrevistas ebabam discursos bajulatórios para afir-mar que "países carentes como o nosso"precisam controlar as importações e asse-gurar as prioridades "sociais" do investi-mento ou, por outras palavras, devemperseverar no regime que os tornou mi-lionários.

Embora saibamos que "não adiantanada provar aos que se enganam que nósnão nos enganamos" e que "ter razão éinútil antes de acontecimento e odiosodepois" (Rivarol), não resistimos ao de-sejo de pôr o leitor diante destas objeti-vas palavras de Milton Friedman: "Ondeo Estado se dispõe a controlar em porme-nores a atividade econômica dos cida-dãos, onde impera o minucioso planeja-mento central da economia, o homemcomum vive politicamente acorrentado,tem baixo nível de vida e quase não podedecidir seu próprio destino. O Estadopode prosperar e erigir monumentos im-pressionantes. As classes privilegiadasencontrarão meios de gozar em toda suaplenitude o conforto material. As pessoasccmuns, no entanto, serão meros instru-mentos, submissos aos fins do Estado e sóreceberão o bastante para mantê-las dó-ceis e um pouco produtivas" (in Free tochoose. Ed. Pocket-book. Pg 78).

Não é este um fiel retrato do Brasil,sob o "sistema" em que degenerou omovimento originariamente democráticode 64?

Otávio Tirso de Andradeé jornalista.

RECESSO

BRANCO

'IO

VISTO, NATIRALMLNIL, PLLO LADO MORAL)

A democratização da Previdência

Raphael de Almeida Magalhães

A população total do País, 90% — ou cerca de 100•Lr milhões de brasileiros — estão formalmente cobertospelos serviços da Previdência Social. No entanto, umaobservação mais atenta revela quão precária é essa cobertura.Os benefícios (aposentadorias e pensões) consomem doisterços do orçamento e atendem a mais de 11 milhões depessoas. O outro terço distribui-se entre assistência médicaprevidenciária, assistência ao menor e ao idoso e à populaçãopobre em geral.

O acesso aos benefícios é discriminatório. Depende daobtenção e da manutenção do emprego e da contribuiçãodurante um período de carência, perdendo-se o direitoquando se passam 12 meses sem contribuição, o que caracteri-za um segundo nível de discriminação. Além disso, a vincula-ção do beneficio à contribuição reproduz, no plano previden-ciário, as disparidades salariais observadas no mercado detrabalho. Dos benefícios em manutenção, mais de dois terços(69%) são de valor individual até um salário mínimo. Aaposentadoria de mais alto valor médio corresponde a 3,8salários mínimos, é por tempo de serviço; a aposentadoria porvelhice tem valor médio de 1,8 salário mínimo; invalidezpermanente, 1,3 salário mínimo; auxüio-doença, 1,2 saláriomínimo e pensão, o de menor valor médio, 0,4 saláriomínimo.

Além da distorção evidenciada pelo baixo valor unitáriodesses benefícios, se destaca a distorção espelhada na suadistribuição. Das aposentadorias urbanas, 50% são porinvalidez permanente, consumindo 29% dos recursos despen-didos; 31% são por tempo de serviço, consumindo 53% dosrecursos; 13% por velhice, absorvendo 10,5%, e, finalmente,4,5% são chamadas aposentadorias especiais, que absorvem7% do total aplicado nesse tipo de benefício.

À margem de reconhecida precariedade dos padrões desegurança de trabalho, o elevado número de aposentadoriaspor invalidez indica alta probabilidade de fraudes. Trata-se deum beneficio de valor unitário muito baixo (70% do salário decontribuição). De 1979 a 1982, houve grande crescimento derequisições desse beneficio, em geral por trabalhadores commenos de 15 anos de serviço e, em mais de 50% dos casos,com menos de 5 anos.

Em confronto com esse quadro regressivo e distorcidodo sistema de benefícios urbanos, o quadro rural é ainda pior.Sem relação com a contribuição, a aposentadoria rural temvalor inferior ao da média urbana, variando de meio a 3/4 desalário mínimo. Em conseqüência, embora represente umterço dos benefícios, responde por apenas 13% do valor. Àrenda mensal vitalícia, outro dos dois únicos tipos de benefí-cios no nosso sistema sem relação contributiva, têm acessoidosos de mais de 70 anos e inválidos, percebendo meiosalário mínimo mensal.

Em relação à assistência médica previdenciária, que noorçamento deste ano consome 24,3% dos recursos do Minis-tério, avultam as distorções comuns a todo o sistema de saúdepública como resultado de excessiva centralização, de buro-cratização crescente, da discriminação dos menos favorecidos,da perda de substância e de qualidade na prestação dosserviços. Agravaram-se, no período autoritário, as condiçõesde vida e de saúde das populações pobres. E os investimentosgovernamentais, além de obedecerem a prioridades discuti-veis, não acompanharam as necessidades da maioria dapopulação.

Entre 1980 e 1983 decresceram em 30% os gastosoficiais com saúde por habitante no Brasil. Ao lado disso,houve desvios gritantes. No caso específico da PrevidênciaSocial, constata-se grande falta de critério na aplicação dosrecursos. Um levantamento feito por meu antecessor, dr.

Waldir Pires, mostrou que o INAMPS gastou, em 1982, Cr$;22 bilhões com serviços de hemodiálise e operações de ponte,de sdfena—portanto mais que os 20 bilhões de cruzeiros que,todo o setor público despendeu em serviços básicos de saúde econtrole de doenças tropicais, no mesmo ano. Certas ressur-.gências epidêmicas em centros urbanos populosos, comoás!recentemente observadas no estado do Rio de Janeiro, hão'são mera casualidade. É o reflexo do descaso anterior dosetor público para com uma obrigação primária e elementar.

Em 1984, o INAMPS gastou com tratamento noexterior, de 137 pessoas, 15% do total repassado às redes dasSecretarias Estaduais de Saúde para cobertura de 60 milhõesde pessoas. Estima-se, por outro lado, que 200 mil leitos e 50mil médicos estejam ociosos ou mal distribuídos na rede.hospitalar brasileira. Apenas na rede pública havia 44% deociosidade para consultas ambulatoriais, em 1984, e 47,5% deociosidade para internações. De forma sintomática, as cônsul-tas caíram 11,5% na rede pública e se ampliaram em 45% na'rede privada, naquele ano.

Estamos empenhados em reverter esse processo, me-;diante reestruturação profunda dos serviços médicos previ-,denciários no sentido da melhoria da qualidade e da humani-.zação. É uma obrigação que devemos partilhar com outras-instâncias do governo federal e com os estados e municípios.Temos ampliado o âmbito das ações integradas de saúde, cujo,princípio básico é o da integração de esforços, materiais ehumanos, na prestação de serviços de saúde à população'brasileira pelos órgãos públicos nos três níveis de administra-ção, pelas entidades beneficentes, sindicatos e rede privada.Essa experiência tem sido bem-sucedida e deve ser aprimo-rada.

Caminha-se, na prática, para a universalização damedicina previdenciária. Mas, para que isso não representeuma deterioração do serviço prestado ao contribuinte daPrevidência, é essencial que ao maior concurso de recursos do.INAMPS para as ações integradas de saúde não correspondium recuo da participação de estados e municípios, ou mesmo'das sociedades beneficentes. Na realidade, mais do que àsimples reunião de esforços, temos que subordiná-los a umahierarquia que coloque, em primeiro lugar, o interesse do-usuário. O município é a instância administrativa que maispróxima se encontra dele e que, por isso, mais flexibilidadetem para reagir a demandas sociais e regionais diferenciadas.

Em razão disso, temos insistido na proposta de munici-palização dos serviços de saúde, por reconhecer no municípioo agente mais diretamente relacionado com o usuário, e maissensível a suas necessidades. Por certo a municipalizaçãoexige a ruptura com padrões de centralização de recursos e dapoder de decisão cristalizados nos últimos anos. Exigem,sobretudo, co-responsabilidade das administrações públicascom relação a obrigações fundamentais para com a populá-ção, independente de eventuais diferenças partidárias. Áprimeira experiência concreta de municipalização está para'ser iniciada em Brasília. Logo em seguida, deveremos esten-dê-la ao Rio de Janeiro.

Contudo, assim como na área de benefícios, a questãoda assistência médica previdenciária deverá passar por pro-funda revisão. Aqui, trata-se sobretudo da reformulação eatualização dos instrumentos de gestão e do reordenamentoadministrativo interno. É nosso propósito que possamos,chegar em breve, com o apoio do Presidente da República e oaval do Congresso Nacional, à completa adequação dàPrevidência Social brasileira aos tempos da democracià'política surgida com a Nova República em decorrência davontade expressa por todos os brasileiros.Raphael de Almeida Magalhães é Ministro da Previdência e AssistênciaSocial

Darcy, dor de cabeça de Brizola

Henrique José Alves

O governador Leonel Brizola está com uma terríveldor de cabeça. Daquelas que não passam com

coisa alguma. Não adiantam aspirinas, sejam nacionaisou importadas. Não hájeito dela ir embora. Maso que dá tanta dor decabeça assim ao governa-dor? Será a popularidadedo presidente José Sar-ney? Ou o crescimento deWellington Moreira Fran-co? Ou talvez os xinga-mentos de Agnaldo Ti-móteo?

Não, nada disso. Achama-se Darcy Ribeiro

Coisas da politicador de cabeça tem nome:

E se o professor estiverinteressado em curá-la, que trate de reformular com-pletamente sua campanha para governador. Mas logo,enquanto é tempo. Pois Brizola está impaciente. Nuncaviu tanta desorganização, tanto amadorismo, tantaincompetência eleitoral. A menos de três meses daseleições, a verdade é que a candidatura de DarcyRibeiro não conseguiu decolar. E Brizola começa a seperguntar se será possível consertar os defeitos a tempode ela sair do chão.

Não é difícil descobrir por que Brizola sente tantador. Os roteiros das viagens de Darcy ao interior sãoum exemplo acabado de desorganização. Darcy fezuma maratona de mil e 580 quilômetros para ir duasvezes em menos de 15 dias a Italva, um minúsculomunicípio de apenas oito mil eleitores encravado noNorte Fluminense. E da primeira vez sequer saltou docarro. Convenhamos que Brizola tem alguma razão.Afinal, em quarenta anos de política ele jamais tinhavisto um candidato viajar tanto para chegar a umacidade e não descer do carro.

Em Saquarema, uma bela cidade da Região dosLagos, a coisa foi ainda mais grotesca. Preocupado comos destinos da candidatura de Darcy, um humilde ebem-intencionado militante, desses anônimos e fanáti-cos personagens que povoam o universo de Brizola,aproximou-se do candidato do PDT. "Governador,quando o Brizola veio aqui em 82 andou tudo isso a pé,apertando as mãos". A ingênua recordação fez Darcyexplodir. "Cala a boca. Não preciso de sua opinião".Na noite do mesmo dia, Darcy preferiu recolher-se aosossego doméstico de sua casa de veraneio em Maricá acumprir uma exaustiva agenda de campanha, paradesespero de Brizola.

O outro professor, Cibilis Viana, candidato a vice-governador, só faz piorar a dor de cabeça de Brizola.Ao visitar a cidade de Silva Jardim, por exemplo,Darcy e Cibilis encontraram a seção local do PDT

rachada em duas partes: de um lado, fiéis militantes daprimeira hora, e de outro, políticos do PMDB quetinham acabado de desembarcar no PDT seduzidospelos encantos do poder. Para espanto de todos,Cibilis, ao invés de tentar apaziguar os ânimos, semeteu na briga e ficou do lado dos recém-chegados.Espiando tudo perplexo, o deputado federal JoséMaurício não se conteve: "É muito burro. Candidato avice não tem que se meter numa briga dessa". Cibilisnão ouviu o comentário de José Maurício, mas conse-guiu uma proeza: botar lenha na fogueira do seupróprio partido, e não na dos adversários.

Mas não é só em Silva Jardim que Cibilis andacomprando brigas que não deveria comprar. Os candi-datos do PDT estão de cara feia para ele porque nãoconseguiram descobrir até agora se Cibilis pede maisvotos para Darcy ou para sua filha, Márcia, que,tomada por uma súbita vocação política, decidiu candi-datar-se a deputada federal. Mais grave: quem acompa-nhar as peregrinações de Darcy e Cibilis vai descobrirque, talvez por jamais terem disputado uma eleição navida, eles não sabem fazer a coisa mais elementar paraum político: pedir votos. E por onde passam, sobretudopelo interior, Darcy e Cibilis deixam um rastro deperplexidade e desânimo nas bases do PDT, acostuma-das ao pique do governador Leonel Brizola, que não éde brincar em serviço. "

E nem se pode comparar os cartazes do PDT de

hoje com os da eleição de 82. Naquela época, oscandidatos do partido faziam questão de botar afotografia de Brizola ao lado do nome dele, em letrasgarrafais e acima de tudo. Hoje, eles colocam só onome de Darcy, às vezes escondido lá embaixo, apenaspara que não se diga que estão fazendo corpo mole.

Esse é apenas outro dado da dramática realidadedo PDT. Assim como o ardor exibido pelos militantesna campanha de Brizola foi notável, a desmotivação deagora é uma das fragilidades da candidatura de DarcyRibeiro. Pois o fato é que Darcy não conhece o PDT etampouco o PDT conhece Darcy. E o fenômeno queocorreu com Miro Teixeira em 82 repete-se agora comDarcy: isolado por um pequeno círculo de assessoresque conhece o PDT ainda menos que ele, Darcy corre orisco de chegar a 15 de novembro com um partido cadavez menor. A única diferença é que os assessores dovice-governadornão são chamados de luas-pretas.

Toda vez que dizem que o PDT inicia essacampanha eleitoral de crista baixa, o governador Leo-nel Brizola lembra que em 82 também foi assim. Elecomeçou com irrisórios 3% nas pesquisas de opinião e,com seu carisma e poder de comunicação, acabou nafrente.

Só que há uma pequena diferença. Desta vez, ocandidato não se chama Leonel Brizola.

Henrique José Alves é repórter da Editoria de Política doJORNAL DO BRASIL

D

12 ? Io caderno ? segunda-feira, 18/8/86 JORNAL DO BRASILFoto de André Durão

Obituário

Rio de Janeiroduas netas. Morava em Copa-cabana. Será sepultada às 9hno Cemitério São João Batista.AssumpU Calabria Nunes, 83,de infarto, no Hospital da La-goa. Carioca, casada com Ar-mando Nunes. Tinha três filhos— José, Wilson e Ana — oitonetos e quatro bisnetos. Mora-va na Gávea.Ari da Silva Pinto, 72, de iníar-to, em casa, no Jardim Botâni-co. Fluminense, funcionáriopúblico aposentado. Casadocom Neuza Pinto, tinha doisfilhos, Alexandre e Elisabeth,e três netos.Maria Carolina de Lima Rivas,85, de edema pulmonar, noInstituto Brasileiro de Cardio-logia. Gaúcha, viúva de Dona-to Rivas. Tinha dois filhos —Leda e Pepe — três netos edois bisnetos. Morava no Le-blon.Antônio Anuído de CarvalhoMachado, 82, de infarto, noHospital da Beneficência Por-tuguesa. Mineiro, advogadoaposentado do Banco do Bra-sil. Casado com Idde Lea deMoura Machado, tinha quatrofilhos e nove netos. Morava noLeblon.Berende Kkvenhuaen, 77, debroncopneumonia, no Hospitaldo Inamps. Alemão, comer-ciantè. Casado com IngeSchnell Klevenhusen, tinhatrês filhos. Morava em Laran-jeiras.babei Margarida de Carvalho eSUva, 89, de pneumonia, noPronto Socorro Eletrocor. Viú-va de Luís Gonzaga de Almei-da Vale e Silva, tinha um filho.Morava em Botafogo.Maria Amélia Ribeiro Barbosa,100, de insuficiência cardíaca,em casa, em Copacabana.Baiana, viúva de Asendino daRocha Barbosa. Tinha cincofilhos.Rodin Dantas de Sá, 44, dehemorragia, em um acidentede carro no Espírito Santo.Paraibano, casado com Loure-na Spielman de Sá. Tinha doisfilhos — Alexandra e Rodin —e morava na Gávea.

Antônio Ferreira Gomes, 75, decâncer, no Hospital Silvestre.Carioca, comerciante. Era ca-sado.Isabel Avalos de Aquino, 84, deinfarto, no Hospital da Benefi-cência Espanhola. Argentina,viúva de Marcelino Aquinos,tinha cinco filhos. Morava noAndaraí.Antero da Silva Ribeiro, 55, deinsuficiência renal, no HospitalGaffree Guinle. Carioca, viúvode Crizete de Mello Ribeiro,tinha dois filhos. Morava narua Sanilópolis.Jorge Pogany, 71, de fratura docrânio, na Tijuca. Húngaro,advogado. Era casado e tinhaum filho.Adbemar Lopes Paes, 69, deacidente vascular cerebral, naClínica Geriátrica Nossa Se-nhora de Lourdes. Carioca, ca-sado com Gracy Arnaud LopesPaes, tinha cinco filhos. Mora-va na Consolação.Antônio Augusto Sobrinho, 34,de septicemia. Paraibano, gar-çon. Era solteiro. Morava emBonsucesso.Albino José da Costa, 82, deinsuficiência cardíaca, no Hos-pitai do Andaraí. Carioca, ca-sado. Morava em São Cris-tóvão.João de Araújo Capistrado deSousa, 55, de aneurisma daaorta. Carioca, morava emBonsucesso.Grada Nahon Marinho, 61, decâncer, em casa, em Copacaba-na. Carioca, casada com CarlosAlves Marinho, tinha dois fi-Ihòs.Èlizabeth Cavaüeri, 60, de cân-cer, ha Casa de Repouso SantaIsabel Carioca; desquitada.Morava no Grajaú.José Álvaro Queirok», 61, deSuficiência respiratória, noHospital de Bonsucesso. Pau-lista, casado com Norma CarioQueirolo. Morava em Bonsu-Cesso.Cléiia Tognetti, 86, de insufi-Ciência cardíaca, no HospitalSão Lucas. Paulista, viúva doRadialista Erasmo Tognetti,

Iue trabalhou na Rádio JB:'inha uma filha, Wanda, eíEstados

Olga Gramigna Silveira, 85, deinsuficiência cardíaca, em casa,ejn Belo Horizonte. Casadacom Pascoal de Mário, comquem comemorou há dias bo-das de diamante, deixa cincofilhos, 21 netos e sete bisnetos.Homero Jobim, 77, em casa,etn Porto Alegre, de onde era

ExteriorRunon Veloz, 59, após breveenfennidade, em Havana. Eraum dos maiores cantores dam,úsica popular cubana. Come-çou a carreira na infância efirmou sua popularidade na dé-cada de 40, ao participar deuma novela radiofônica de Fé-Ux Caignet, autor de O Direitodè Nascer. Veloz, nascido emHavana a. 16 de agosto de 1927,cultivou a arte dramática no

natural. Médico bacteriologistae diretor dos institutos de Mi-crobiologia e Biociências daUniversidade Federal do RioGrande do Sul, da qual foireitor de 1976 a 1980. Presidiutambém o Conselho de Reito-res. Casado com Consuelo Jo-bim, deixa dois filhos e netos.

Avisos Religiosos e Fúnebreslecebwnos seu anúncio na Av. Brasil, 500. De 2* a 6* feira até 23:00h, aos sábados até8:00h e domingo até às 22:00h. Tel.: 264-4422 Rs/350 e 356 ou no horário comercial nas

lOlas de CLASSIFICADOS. JORNAL DO BRASIL1

Para outras informações,consulte o seu

MARIA GERALDA SALES PRATES30° Dia

Federação das bandeirantes do Brasil, Re-giâo Rio de Janeiro, convida parentes e

v I amigos de MARIA GERALDA, mãe de nossa. Coordenadora Sônia Loureiro, para a Missa

por intenção de sua alma a realizar-se às 18h dodja 19 de Agosto à Av. Mal. Câmara, 186 - 2oandar.

t

GI0VANNI

MANTUAN0 NETO

FRANCESCO e EVAMANTUA-MÁRIO comu-

(FALECIMENTO)

JL FRANCT NO, THEREZA e Mi

' nicam o falecimento de seu que-rido filho, irmão e cunhado e

convidam para o sepultamento HO-JE, às 14:00 horas, saindo o féretroda Capela

"E" do Cemitério SãoFrancisco Xavier (Caju), para a mes-ma necrópole.

A ASSOCIAÇÃO DOSPRODUTORES DE LEITEB DO ESTADO DO RIO DEJANEIRO convida paren-tes e amigos para assisti-

__ rem à Missa de 7o Dia emmemória da mãe de seu

Assessor Técnico Dr. Paulo Prata,

HELENA GALLIAÇO PRATA

a ser celebrada hoje dia 18, às 10 horas,

na Irmandade Nossa Senhora da Lapa

dos Mercadores à Rua do Ouvidor, 35.

D. Eugênio celebrou a missa na Igreja de N. Senhora das Mercês

Delegacia de

registra fuga

Trinta e cinco minutos após uma "rigorosarevista" — de acordo com policiais de plantão—na carceragem da 54a DP, de Belford Roxo,16 presos fugiram, ontem de madrugada, dequatro celas que tiveram barras de ferro serra-das, como ocorreu nas grades do teto dadelegacia. O delegado titular da 54a DP, LuizMarcondes, frisou que ocupava o cargo desdefevereiro e que agora deverá entregá-lo, con-forme determinação da Secretaria de PolíciaCivil. Marcondes, contudo, desconfia da ver-são dos próprios policiais:

— Eles contaram ter feito vistoria noxadrez pouco antes da fuga, mas ninguémpode serrar seis grades em tão pouco tempo.Será que estão me chamando de burro? —ironizou o delegado, que, meia hora após afuga, já estava na 54a DP para tentar recaptu-rar os fugitivos, única condição para reaver ocargo. Apenas um foi recapturado entre osfugitivos (a maioria é assaltante), que certa-mente encontraram facilidades para deixar adelegacia: o único carcereiro de plantão estavafora do posto.

O delegado Luiz Marcondes contou que,ao ligar para a 54a DP, por volta das 21h30minde sábado passado, lamentou ter ouvido a vozdo carcereiro Paulo Vieira Marques, no telefo-ne que fica no plantão da delegacia, bem longeda carceragem onde o policial deveria estar.Era o único carcereiro de plantão para vigiar

Belfort Roxo

de 16 presos

24 presos distribuídos em oito celas, quatropor pavimento.

O outro carcereiro que deveria estar traba-lhando — segundo o delegado — faltou aoserviço, alegando que a mulher, grávida, esta-va prestes a ter o filho. Identificado apenascomo Alcione, da 53a DP, esse carcereiro estáemprestado à delegacia de Belford Roxo, jáque foram transferidos para ali oito presos da53a DP, de Mesquita, cujo xadrez está desati-vado.

O delegado Luiz Marcondes lembra que,se o único carcereiro de plantão, Paulo Mar-ques, estivesse em seu posto, teria percebidoimediatamente as primeiras manobras da fuga.Depois de serrarem uma barra de ferro emcada uma das quatro celas, além de mais duas,nas grades de ácesso ao pátio para banho desol e naquelas que ficam no teto da delegacia,os presos desceram pelos fundos do prédio,escorregando por um cano de esgoto.

No boletim de ocorrência dos detetivesRubem de Oliveira Rosa e Humberto DiasCampiã Filho — responsáveis pelo plantão, naausência de delegado substituto — ficou, regis-trado que eles se aproximaram da carceragemsomente ao ouvirem "ruídos". Depararam-se,então, diante dos presos que fugiam desespe-radamente, um ajudando ao outro a alcançar oteto. No registro da ocorrência, os detetives deplantão informaram que 35 minutos antes daruga haviam feito vistoria no xadrez e estava"tudo normal".

rádio e na televisão, ao mesmotempo em que se dedicou ainterpretar, com suave e melo-diosa voz, os ritmos caipiras eoutros gêneros da música po-,pular cubana. Realizou váriasexcursões por países das Amé-ricas, Ásia, África e Europa.Em 1981, o Ministério daCultura reconheceu seus méri-tos, dando-lhe a distinção daCultura Nacional.

COMPANHIA TÊXTIL FERREIRA

GUIMARÃES comunica, com

pesar, o falecimento do seu

estimado diretor PAULO DE-

MARCHI GOMES ocorrido on-

tem, dia 17 de agosto, na cida-

de de Mariana. O corpo está

sendo velado em Valença, Es-

tado do Rio, onde se dará o

sepultamento.

MARIA-HELENA COELHO DE PONTES VIEIRA(Missa de 7° Dia)

JL Georgy (gigi), Henrique de Aragão, Geórgia, Mário Henrique eT Paulo, filha, genro e netos e seu irmão Arnaldo Coêlho

I convidam para a Missa que será celebrada AMANHA, dia 19,às 19 (dezenove) horas, na Igreja Nossa Senhora da Esperança,

à Rua Conde de Irajá, 465 — Botafogo.

GENERAL DE DIVISÃO

ARISTEU DE ASSIS

MISSA DE 7° DIAT Anna Nisticó de Assis, Tânia Assis Andrade, André Andrade Neto,

T Sônia Maria de Assis, Aristeu de Assis Filho, Sânia Mielli de Assis,| Thays Mielli de Assis, esposa, filhos, genro, nora e neta, agradecem

sensibilizados as inúmeras manifestações de pesar recebidas econvidam para a Missa de 7o Dia a ser realizada dia 19 de agosto, terça-feira, às 09:30h. na Igreja de São Paulo Apóstolo à Rua Barão de Ipanema.Copacabana.

Dom Eugênio

exalta irmãs

beneditinasO cinqüentenário da chega-

da ao Brasil das primeiras ir-mãs da Congregação das IrmãsBeneditinas da Divina Provi-dência foi comemorado comuma missa celebrada por DomEugênio Sales na Igreja deNossa Senhora das Mercês, emRamos. Atualmente, há 181irmãs em todo o país que sededicam a acolher, assistir eeducar a juventude, principal-mente os menores carentes. NoRio, mantêm o Instituto PioXI, educandário com turmasdo jardim de infância ao 2oGrau, e mais dois serviços as-sistenciais.

O cardeal-arcebispo do Riode Janeiro enalteceu em seusermão a congregação, originá-ria da Itália, lembrando que avida religiosa é uma das marcasdos cuidados de Deus com ahumanidade. Como ontem foicomemorada também a Assün-ção de Maria, Dom Eugênioconclamou os presentes à missaa renovarem sua "total e com-pleta adesão à fé católica quenos é ensinada pelo Papa, pelosbispos em perfeita comunhãocom o Papa e pelos padres emperfeita comunhão com os bis-pos".

A Congregação das IrmãsBeneditinas da Divina Provi-dência foi fundada em Voghe-ra, na Itália, em 1849, pelasirmãs Maria e Ciustina Schiap-paroli com o objetivo específi-co de acolher, assistir e educara infância e a juventude. Em1936 chegaram ao Brasil as pri-meiras sete integrantes da con-gregação, que se instalaram emNova Veneza, em Santa Cata-rina.

Atualmente, 181 missioná-rias desenvolvem sua açãoapostólica em 36 comunidadeslocalizadas em Santa Catarina,Paraná, São Paulo, Minas Ge-rais, Rio de Janeiro, MatoGrosso, Maranhão e Piauí. Asede da província brasileira ficaem Osasco e a madre superioraé a irmã Analuísa Venturini. Acongregação atua também naÁfrica.

Paraplégico

precisa de

Cz$ 600 milO Clube dos Paraplégicos do

Rio > de Janeiro precisa arrèca-dar até esta terça-feira Cz$ 600

-mil para comprar uma casa, emPiedade, onde vai abrigar suasmoças paraplégicas, que estãoinstaladas precariamente numsalão da sede do clube. A dire-toria do clube está apelando àpopulação para que lhe em-preste o dinheiro, prometendodevolvê-lo num prazo de umano, com juros e correções le-gais.

Os interessados em ajudar asmoças paraplégicas podem en-trar em contato com o clubepelos telefones 269-0249 e 249:,5093, procurando o presidenteda instituição, José Maria Gon-çalves, ou o responsável pelosetor feminino, Aldo Miccòlis.O Clube dos Paraplégicos in-forma que vai organizar umagrande campanha financeira eum show no Maracanãzinho,em outubro, a fim de conseguiro dinheiro para pagar o em-préstimo.

A Casa que o Clube dosParaplégicos pretende comprarfica em frente à sua sède, naRua Virgem Peregrino.

Tempo

ANT0NI0 JÚLIONASSAR

Missa de 7° DiaJL A família de An-T tonio Júlio Nas-

I sar convida to-dos os amigos

para a Missa de Séti-mo Dia que vai serrezada nesta terça-feira, às oito da rría-nhã, na Igreja de SãoDomingos, em Ni-terói.

TERUZ

1902-1984

Ontem, 17 de agosto de 1986, foi o aniversário de falecimento deOrlando Teruz. Hoje, dia 18, faria 84 anos. Ele morreu na véspera de seuaniversário que todos os anos era comemorado com uma grande festaorganizada por sua esposa e companheira que o amava tanto que sóficou conosco 4 meses depois da perda do marido.Que essas grandes festas de comemoração de vida é que fiquemimpregnadas na memória de nossos amigos e que se lembrem dele e

peçam pela continuação, em sua vida espiritual, da mesma paz e amor

que ele teve e deu durante sua estada entre nós.

Sua Família Saudosa

Satélite — GOES — INPE Cachoeira Paulista 17/08/66 — 18 horas~ ¦¦¦¦¦ J|HH

A frente fria que estava no Sul do país deslocou-se para olitoral do Sudeste e a partir de hoje deverá ficar nublado esujeito a chuvas esparsas. No Sul do país o tempo começa amelhorar, embora em algumas áreas ainda esteja nublado:Nas demais regiões do país predomina bom tempo. Ape-nas no Amazonas poderá ter chuvas isoladas.

No Rio e em Niterói

Claro, ocasionalmente nu-blado. Nevoèiro esparsopela manhã. Ventos fracos.Visibilidade ocasionalmen-te moderada. Máxima,30,6° . em Realengo, min.17,2°, no Alto da BoaVista.

Precipitação das chuvas em mmÚltimas 24 borasAcumulada do mèsNormal mensalAcumulada no anoNormal anual

1.024,042.9

728.01075.8

O Sol

O Mar

Rio

Angra

CaboFrio

Nascerá àsOcasoàs

Preamar01h40min/1.2m14h35min/l.3m01h56min/l.lm14h42min/1.3m01 h09min/l ,0m14h39min/1.3m

06hl7min16h37rainRuimmar

08h22min/0.0m20h37min/0.3m07h59min/0.0m20h41 min/0.4m07h47rain/0.0m20h38min/0.4m

O Salvam ar informa que o mar está calmooom águas a 21 graus. Banhos liberados.

A Lua

?Creacente . .At 6 18/08 19/08

¦Mlnguante Nova27/08 04/09

Nos EstadosCondKAcs MAX. Min.

rr: claro — —/VM: nublado 33.1 24.3\p: nublado 31.8' 24.6PA: nublado 31.8 20.0MA: nublado 30.3 .22.8PI: nublado —CE: nublado — —RN: nublado — . —PB: nublado — 22.0PE: nublado — —AL: nublado 28.0 19.0SE: nublado 27.3 23.3BA: nublado 27.6' 20.8ES: clar ocste nub 30.6. 32.4MG nub a pte nub 29.2. J8.1DF: clr a pte nub — —SP: nubc/chvsesp 19.1 16.3PR: nublado 15.8 -8.8SC: claro 20.9 13.8RS: claro 11.4 10.3AC: nublado —RO: nub a pte nubc/chvs 32.0 20.8GO pte nub a clr d nvs — A?-8MT nub a pte nub isol 26:6 17.8MS: 26.0 11.9

No MundoAmsterda nublado 20 12Atenas claro 33 22Berlim nublado 22 12BoROti nublado 17 ' 4Bruxelas nublado 24 Ml)Buenos Aires nublado n '6Caracas nublado 27 20Chicago nublado 31 19Copenhague nublado 18 11Estocolmo chuvoso 13 ,16La Paz nublado 16 3Frankfurt claro 28-**9Lima nublado 18, .14LLsboa claro 26 16Londres nublado 21. .:i4Los Angeles nublado 28 16Madri claro 37 13Miami chuvoso 31. 27Montevidlu nublado UMontreal nublado 27 20MoScou nublado 14 4Nassau nublado 32-23Nova Iorque nublado 28' ' "22Oslo nublado 20' "MlParis :laro 25 15Roma claro 35 • 18T6quio nublado 31'*. -25Vlcna claro 29. j. 16

Advogado é preso sob

a acusação de estupro

contra filha de clienteAcusado de rapto e estupro, está preso desde'

sábado o advogado Cláudio Bastos Cupelo, 24, aiie, à;força e sòb ameaça de um canivete, levou para o Motel,Vila Real, na Rodovia Presidente Dutra, na Pavuna, a1menor C.C.S., 13 anos. Ele foi detido em casa, na. RuaAlmirante Oliveira Porto, 76, no Irajá, horas após? ter1abandonado a vítima perto de sua residência. Çlaudio éadvogado do pai da garota em Rocha Miranda.

A prisão foi efetuada pelo avô de C.C.S., policialmilitar aposentado Edir Dallavia, 45, e dos tios CarlosAntônio Cardoso da Silva e Jane da Silva, que, revolta-dos, agrediram o advogado. A intervenção ao delegadoLuís Barreto, da 29° DP, Madureira, que acompanhava íos parentes da menor, evitou que a situação se agravasse.

Advogado da famíliaCláudio Bastos, que conhecia C.C.S. desde peque- 5

na, era advogado de Eair e tratava do divórcio do militar [aposentado, com quem esteve bebendo num bar, de tRocha Miranda. Minutos após se despedir do cliente, noseu Monza placa VU-2107, avistou a menina e; lhe fofereceu carona para casa, na Rua Paulo Viana, mas |rumou para o motel, onde ficou com ela por duas horas íno apartamento 127, segundo apurou a polícia. >

Após o estupro, Cláudio conduziu C.C.S. até perto [de sua casa e seguiu para Irajá. Trêmula e nervosa, a jjmenina assim contou aos parentes o que lhe t(hha [acontecido. Edir, Carlos Antônio e Jane foram à 29a DP "e de lá, com o delegado, para casa do advogado. Cláudio jse preparava para viajar com a mulher e um filho-para- !'Petrópolis, quando foi preso. '

Revoltado, Edir o agrediu e, por ser de compleição jfísica forte, a custo foi dominado pelo delegado, que"iantes de levar o advogado para a delegacia o medicou no||Hospital do Inamps de Irajá. Ali, o policial mandou que jjuma médica examinasse a menor e ficou constatado que ghavia sido violentada. De Irajá todos regressaram à-jjdelegacia e a menor foi mandach para o Instituto ;Médico-Legal, que dará o laudo oficial sobre o estupro. IC.C.S., segundo informou o delegado Luís Barreto,.além de ameaçada com o'canivete foi espancada.;

?r*o «

Menor violentada é

presa em um armário 1Aproveitando-se da ausência dos pais de L.S.R., 14, o *

vizinho Marco Cavalcante de Albuquerque, 26, Rua Marques"dos Santos, 30, Vila Rosário, Duque de Caxias, invadiu a casa'e, sob ameaça de arma, estuprou-a. A menor foi encontradapela mãe, Maria da Penha Soares, trancada dentro de umarmário, onde fora deixada pelo criminoso que fugiu. A 60a.DP, em Campos Elíseos, registrou o caso e a vítima foiencaminhada a exame de corpo de delito.

Na mesma delegacia, José Vitor da Silva e Jurandir Mariados Santos queixaram-se de que sua filha, S.S.S., 16, foiestuprada por um homem branco, baixo, aparentando 20 anos eque vestia bermuda e jaqueta brancas. Segundo a menor, odesconhecido, que tem cabelos lisos, abordou-a por volta das21h30min de sábado e arrastou-a, sob ameaça de arma, para ummatagal na Rua 2, estuprando-a. S.S.S. mora com os pais naRua 23, no Jardim Primavera, Duque de Caxias.

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JORNAL DO BRASIL12 ? 1° caderno ? segunda-feira, 18/8/86 ? 2° Cliche __ —

—— Foto de Andr6 Durao>v-^v ¦»'/

jj$£*''^ /"l. ^

Obituário

Rio de JaneiroAntônio Ferreira Gomes, 75, de duas netas. Morava em Copa-câncer, no Hospital Silvestre..Carioca, comerciante. Era ca-sado.Isabel Avalos de Aquino, 84, de

• infarto, no Hospital da Benefi-"tóncia Espanhola. Argentina,-viúva de Marcelino Aquinos,-tinha cinco filhos. Morava no-Andaraf.Antero da Silva Ribeiro, 55, deinsuficiência renal, no HospitalGsffree Guinle. Carioca, viúvode Crizete de Mello Ribeiro,Hnha dois filhos. Morava nama Sanilópolis.Jorge Pogany, 71, de fratura docrânio, na Tijuca. Húngaro,4'4yogado. Era casado e tinhaum filho.Ailhemar Lopes Paes, 69, de

^acidente vascular cerebral, nardínica Geriátrica Nossa Se-^ahora de Lourdes. Carioca, ca-"$ado

com Gracy Arnaud LopesPaes, tinha cinco filhos. Mora-

®va na Consolação.'Antônio Augusto Sobrinho, 34,"dé septicemia. Paraibano, gar-

Vçon. Erà solteiro. Morava emÍBònsucesso.

Albino José da CosU, 82, de^insuficiência cardíaca, no Hos-,pitai do Andaraí. Carioca, ca-^do. Morava em São Cris-tóvão.' João de Araújo Capistrado deSousa, 55, de aneurisma daaorta. Carioca, morava em

li^onsucesso.Grada Nahon Marinho, 61, decâncer, em casa, em Copacaba-

^jja. Carioca, casada com CarlosfAlves Marinho, tinha dois fi-

Elizabeth Cavalferi, 60, de cân-cer, na Casa de Repouso Santa

^Isabel. Carioca, desquitada.,^Morava no Grajaú.>Jòsé Álvaro Queirolo, 61, deJ .insuficiência respiratória, no

'Hospital de Bonsucesso. Pau-V fista, casado com Norma Cario•Queirolo. Morava em Bonsu-Acesso.

VCléUa Tognettí, 86, de insufi-ciência cardíaca, no HospitalSâo Lucas. Paulista, viúva do

^radialista Erasmo Tognettí,que trabalhou na Rádio JB.

nrpa filha, Wanda, eEstados

cabana. Será sepultada às 9hno Cemitério São João Batista.Assumpta Calabria Nunes, 83,de infarto, no Hospital da La-goa. Carioca, casada com Ar-mando Nunes. Tinha três filhos— José, Wilson e Ana — oitonetos e quatro bisnetos. Mora-va na Gávea.Ari da Silva Pinto, 72, de infar-to, em casa, no Jardim Botâni-Co. Fluminense, funcionáriopúblico aposentado. Casadocom Neuza Pinto, tinha doisfilhos, Alexandre e Elisabeth,e três netos.Maria Carolina de Lima Rivas,85, de edema pulmonar, noInstituto Brasileiro de Cardio-logja. Gaúcha, viúva de Dona-to Rivas. Tinha dois filhos —Leda e Pepe — três netos edois bisnetos. Morava no Le-blon.Antônio Arnaldo de CarvalhoMachado, 82, de infarto, noHospital da Beneficência Por-tuguesa. Mineiro, advogadoaposentado do Banco do Bra-sü. Casado com Idde Lea deMoura Machado, tinha quatrofilhos e nove netos. Morava noLeblon.Be rende Kkvenhusen, 77, debroncopneumonia, no Hospitaldo Inamps. Alemão, comer-ciante. Casado com IngeSchnell Klevenhusen, tinhatrês filhos. Morava em Laran-jeiras.Isabel Margarida de Carvalho eSilva, 89, de pneumonia, noPronto Socorro Eletrocor. Viú-va de Luís Gonzaga de Almei-da Vale e Silva, tinha um filho.Morava em Botafogo.Maria Amélia Ribeiro Barbosa,100, de insuficiência cardíaca,em casa, em Copacabana.Baiana, viúva de Asendino daRocha Barbosa. Tinha cincofilhos.Rodin Dantas de Sá, 44, dehemorragia, em um acidentede carro no Espírito Santo.Paraibano, casado com Loure-na Spielman de Sá. Tinha doisfilhos — Alexandra e Rodin—e morava na Gávea.

'Olga Gramigna Silveira, 85, de^insuficiência cardíaca, em casa,

'..ífa Belo Horizonte. Casada-:«om Pascoal de Mário, com

quem comemorou há dias bo-r- das de diamante, deixa cinco

filhos, 21 netos e sete bisnetos.V-Homero Jobim, 77, em casa,>em Porto Alegre, de ondç era

natural. Médico bacteriologistae diretor dos institutos de Mi-crobiologia e Biociências daUniversidade Federal do RioGrande do Sul, da qual foireitor de 1976 a 1980. Presidiutambém o Conselho de Reito-res. Casado com Consuelo Jo-bim, deixa dois filhos e netos.

Ramon Veloz, 59, após breve" enfermidade, em Havana. Eraum dos maiores cantores da

í inúsica popular cubana. Come-vçou a carreira na infância e

•- firmou sua popularidade na dé-cada de 40, ao participar de

¦ lima novela radiofônica de Fé--pjix Caignet, autor de O Direito

Nascer. Veloz, nascido em^Havana a 16 de agosto de 1927,-' cultivou a arte dramática no

Exteriorrádio e na televisão, ao mesmotempo em que se dedicou ainterpretar, com suave e melo-diosa voz, os ritmos caipiras eoutros gêneros da música po-,pular cubana. Realizou váriasexcursões por países das Amé-ricas, Ásia, África e Europa.Em 1981, o Ministério daCultura reconheceu seus méri-tos, dando-lhe a distinção daCultura Nacional.

Aviso» Religiosos e Fúnebres.Recebemos seu anúncio na Av. Brasil, 500. De 2* a 6* feira até 23:00h, aos sábados até18:00h e domingo até és 22:00h. Tel.-. 264-4422 Rs/350 e 356 ou no horário comercial nas>|.S d. CLASSIFICADOS.. JOrnaldobrasil

Para outras informações, 1consulte o seu

MARIA GERALDA SALES PRATES30° Dia

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Federação das Bandeirantes do Brasil, Re-gião Rio de Janeiro, convida parentes eamigos de MARIA GERALDA, mãe de nossaCoordenadora Sônia Loureiro, para a Missa

por intenção de sua alma a realizar-se às 18h dodia 19 de Agosto à Av. Mal. Câmara, 186-2andar.

GI0VANNI

MANTUAN0 NETO

(FALECIMENTO)FRANCESCO e EVAMANTUA-NO, THE REZA e MARIO comu-nicam o falecimento de seu que-rido filho, irmão e cunhado e

convidam para o sepultamento HO-JE, às 14:00 horas, saindo o féretroda Capela

"E" do Cemitério SãoFrancisco Xavier (Caju), para a mes-ma necrópole.

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A ASSOCIAÇÃO DOSPRODUTORES DE LEITEB DO ESTADO DO RIO DEJANEIRO convida paren-tes e amigos para assisti-rem à Missa de 7o Dia emmemória da mãe de seu

Assessor Técnico Dr. Paulo Prata,

HELENA GALLIAÇO PRATA

a ser celebrada hoje dia 18, às 10 horas,

na Irmandade Nossa Senhora da Lapa

dos Mercadores à Rua do Ouvidor, 35.

í). Eugênio celebrou a missa na Igreja de N. Senhora das Mercês

Por túnel de 100 metros

25 presos

fogem de Bangu

Uma hora após terminada a visita noInstituto Penal Esmeraldino Bandeira, na Es-trada Guandu do Sena, 1902, em Bangu, 25presidiários conseguiram fugir. Eles cavaramum túnel ligando o pavilhão B-10 até ummanilhamentn, distante cerca de 100 metrosdo presídio e foram vistos pelos guardas quan-do corriam pela rua.

Dos fugitivos, cinco foram recapturados.São eles Wiliám Ferreira de Souza, Júlio CésarJosé Barbosa, Jair de Souza Filho, Ailton daCosta Gonzaga e Ramiro Alves. Com ospresos a polícia apreendeu uma granada de

máo e 10 estoques. Foram mobilizados nacaçada soldados do. 14° Batalhão da PolíciaMilitar, soldados da Companhia de CãesAmestrados da PM, policiais da Delegacia deVigilância Norte, 331 e 34" DPs, em Realengoe Bangu, respectivamente.

Trinta minutos após a fuga, ocorrida às 19horas, as 33" e 34" DPs registraram inúmerosassaltos praticados pelos fugitivos. A caçadaserá reiniciada hoje, e as áreas a serem vascu-lhadas serão as favelas do Catiri, CancelaPreta e Gericinó, para onde presumem ospoliciais tenham se refugiado os fugitivos.

Após revista, 16 escapam

Trinta e cinco minutos após uma "rigorosarevista" — de acordo com policiais de plantão— na carceragem da 54" DP, de Belford Roxo,16 presos fugiram, ontem de madrugada, dequatro celas que tiveram barras de ferro serra-das, como ocorreu nas grades do teto dadelegacia. O delegado titular da 54' DP, LuizMarcondes, frisou què ocupava o cargo desdefevereiro e que agora deverá entregá-lo, con-forme determinação da Secretaria de PolíciaCivil. Marcondes, contudo, desconfia da ver-sáo dos próprios policiais:

— Eles contaram ter feito vistoria noxadrez pouco antes da fuga, mas ninguémpode serrar seis grades em tão pouco tempo.Será que estão me chamando de burro? —ironizou o delegado, que, meia hora após afuga, já estava na 54" DP para tentar recaptu-rar os fugitivos, única condição para reaver ocargo. Apenas um foi recapturado entre osfugitivos (a maioria é assaltante), que certa-

mente encontraram facilidades para deixar adelegacia: o único carcereiro de plantão estavafora do posto.

O delegado Luiz Marcondes contou que,ao ligar para a 54a DP, por volta das 21h30minde sábado passado, lamentou ter ouvido a vozdo carcereiro Paulo Vieira Marques, no telefo-ne que fica no plantão da delegacia, bem longeda carceragem onde o policial deveria estar.Era o único carcereiro de plantão para vigiar24 presos distribuídos em oito celas, quatropor pavimento.

O outro carcereiro que deveria estar traba-lhando — segundo, o delegado —faltou aoserviço, alegando que a mulher, grávida, esta-va prestes a ter o filho. Identificado apenascomo Alcione, da 53a DP, esse carcereiro estáemprestado à delegacia de Belford Roxo, jáque foram transferidos para ali oito presos da53a DP, de Mesquita, cujo xadrez está desati-vado.

COMPANHIA TÊXTIL FERREIRA

GUIMARÃES comunica, com

pesar, o falecimento do seu

estimado diretor PAULO

DEMARCHI GOMES ocorrido

ontem, dia 17 de agosto, na

cidade de Mariana. O corpo

está sendo velado em Valen-

ça, Estado do Rio, onde se

dará o sepultamento.

MARIA-HELENA COELHO DE PONTES VIEIRA

(Missa de 7° Dia)

l, Georgy (gigi), Henrique de Aragão, Geórgia, Mário Henrique eT Paulo, filha, genro e netos e seu irmão'Amado Çoôlho

I convidam para a Missa que será celebrada AMANHA, dia 19,às 19 (dezenove) horas, na Igreja Nossa Senhora da Esperança,

à Rua Conde de Irajá. 465 — Botafogo.

No Rio e em Niterói

Claro, ocasionalmente nu-blado. Nevoeiro esparsopela manhã. Ventos fracos.Visibilidade ocasionalmen-te moderada. Máxima,30,6" em Realengo, min.17,2°, no Alto da BoaVista.

Precipitação das chuvas em mm

Dom Eugênio Tempo

exalta irmãs

beneditinasO cinqüentenário da chega-

da ao Brasil das primeiras ir-mãs da Congregação das IrmãsBeneditinas da Divina Provi-dência foi comemorado comuma missa celebrada por DomEugênio Sales na Igreja deNossa Senhora das Mercês, emRamos. Atualmente, há 181irmãs em todo o país que sededicam a acolher, assistir eeducar a juventude, principal-mente os menores carentes. NoRio, mantêm o Instituto PioXI, educandário com turmasdo jardim de infância ao 2°Grau, e mais dois serviços as-sistenciais.

O cardeal-arcebispo do Riode Janeiro enalteceu em seusermão a congregação, originá-ria da Itália, lembrando que avida religiosa é uma das marcasdos cuidados de Deus com ahumanidade. Como ontem foicomemorada também a Assun-ção de Maria, Dom Eugênioconclamou os presentes à missaa renovarem sua "total e com-pleta adesão à fé católica quenos é ensinada pelo Papa, pelosbispos em perfeita comunhãocom o Papa e pelos padres emperfeita comunhão com os bis-pos".

A Congregação das IrmãsBeneditinas da Divina Provi-dência foi fundada em Voghe-ra, na Itália, em 1849, pelasirmãs Maria e Ciustina Schiap-paroli com o objetivo específi-co de acolher, assistir e educara infância e a juventude. Em1936 chegaram ao Brasil as pri-meiras sete integrantes da çon-gregação, que se instalaram emNova Veneza, em Santa Cata-rina.

Atualmente, 181 missioná-rias desenvolvem sua açãoapostólica em 36 comunidadeslocalizadas em Santa Catarina,Paraná, São Paulo, Minas Ge-rais, Rio de Janeiro, MatoGrosso, Maranhão e Piauí. Asede da província brasileira ficaem Osasco e a madre superioraé a irmã Anaiuísa Venturini. Acongregação atua também naÁfrica.

Paraplégico

precisa de

Cz$ 600 milO Clube dos Paraplégicos do

Rio de Janeiro precisa arreca-dar até esta terça-feira Cz$ 600mil para comprar uma casa, emPiedade, onde vai abrigar suasmoças paraplégicas, que estãoinstaladas precariamente numsalão da sede do clube. A dire-toria do clube está apelando àpopulação para que lhe em-preste o dinheiro, prometendodevolvê-lo num prazo de umano, com juros e correções le-gais.

Os interessados em ajudar asmoças paraplégicas podem en-trar em contato com o clubepelos telefones 269-0249 e 249-5093, procurando o presidenteda instituição, José Maria Gon-çalves, ou o responsável pelosetor feminino, Aldo Miccolis.O Clube dos Paraplégicos in-forma que vai organizar umagrande campanha financeira eum show no Maracanãzinho,em outubro, a fim de conseguiro dinheiro para pagar o em-préstimo.

A Casa que o Clube dosParaplégicos pretende comprarfica em frente à sua sede, naRua Virgem Peregrino.

Satélite — GOES — INPE Cachoeira Paulista 17/08/86 — 18 horas fi:;

wXA ¦

A frente fria que estava no Sul do país deslocou-se para òlitoral do Sudeste e a partir de hoje deverá ficar nublado esujeito a chuvas esparsas. No Sul do país o tempo começa amelhorar, embora em algumas áreas ainda esteja nublado.Nas demais regiões do país predomina bom tempo. Ape-nas no Amazonas poderá ter chuvas isoladas.

Últimas 24 horasAcumulada no mêsNormal mensalAcumulada no anoNormal anual

1.024,042.9

728.01075.8

RR:AM:AP:PA:MA:PisCE:RNPB:PE.AL:SE:BA:ES:MGDF:SP:PR:SC:RS:

Nasccrfl&s 06hl7min ]Ocaso&s 16h37min 1

O Mar Preamar Baixamar01h40min/1.2m 08h22min/0.0m "14h35min/1.3m 20h37minA).3m _~~ 01h56min/l.lm 07h59min/0.0ni

Angra 14h42min/1.3m 20h41min/0.4mCabo 01h09min/1.0m 07h47min/0.QmFrio 14h39min/1.3m 20h38min/0.4m

j Satvamar informa que o mar está calmo,com águas a 21 graus. Banhos liberados.

A Lua

nCreates**At6 18/08

D

?Cheia19/08

Minguante27/08Nova04/09

Nos Estados

MS:

Condições Máx. Minclaronubladonubladonubladonubladonubladonubladonubladonubladonubladonubladonubladonubladociar oeste nubnub a pte nubclr a pte nubnub c/chvs espnubladoclaroclaronubladonub a pte nub c/chvspte nub a clr d nvsnub a pte nub isol

33.131.831.830.3

28.027.327.630.629.219.115.820.911.432.026.626.0

24.324.620.022.8

No MundoAmsterdAAtenasBertimBogottBruxelasBuenos AiresCaracasChicagoCopennagueEstocolmoLa PazFrankfurtÍLimaLisboaLondresLos AngelesMadriMiamiMontevidéuMontrealMoscou

Nova IorqueOsloParisRomaTóquioViena

nubladoclaronubladonubladonubladonubladonubladonubladonubladochuvosonubladoclaronubladoclaronubladonubladoclarochuvosonubladonubladonubladonubladonubladonublado:laroclaronubladoclaro

1062019111639141614161327720423221115182516

Advogado é preso sob

a acusação de estupro

contra filha de clienteAcusado de

sábado o advogadoe estupro, está preso

láudio Bastos Cupelo, 24,rapto

Clforça e sòb ameaça de um canivete, levòu para

GENERAL DE DIVISÃO

ARISTEU DE ASSIS

MISSA DE 7° DIA

JL Anna Nisticó de Assis, Tânia Assis Andrade, André Andrade Neto,T Sônia Maria de Assis, Aristeu de Assis Filho, Sânia Mielli de Assis,

I Thays Mielli de Assis, esposa, filhos, genro, nora e neta, agradecemsensibilizados as inúmeras manifestações de pesar recebidas e

convidam para a Missa de 7° Dia a ser realizada dia 19 de agosto, terça-feira, às 09:30h. na Igreja de São Paulo Apóstolo à Rua Barão de Ipanema.Copacabana.

ANTONIO JÚLIONASSAR

Missa de 7° DiaJL A família de An-T tonio Júlio Nas-

I sar convida to-dos os amigos

para a Missa de Séti-mo Dia que vai serrezada nesta terça-feira, às oito da ma-nhã, na Igreja de SãoDomingos, em Ni-terói.

desde, que, ào Motel

Vüá Real, na Rodovia Presidente Dutra, na Pavuna, amenor C.C.S., 13 anos. Ele foi detido em casa, na RuaAlmirante Oliveira Porto, 76, no Irajá, horas após terabandonado a vítima perto de sua residência. Cláudio éadvogado do pai da garota em Rocha Miranda.

A prisão foi efetuada pelo avô de C.C.S., policialmilitar aposentado Edir Dallavia, 45, e dos tios CarlosAntônio Cardoso da Silva e Jane da Silva, que, revolta-dos, agrediram o advogado. A intervenção do delegadoLuís Barreto, da 29° DP, Madureira, que acompanhavaos parentes da menor, evitou que a situação se agravasse.

Advogado da famíliaCláudio Bastos, que conhecia C.C.S. desde peque-

na, era advogado de Eair e tratava do divórcio do militarsntado, com quem esteve bebendo num bar de. . % M* a / - .. À n n/t AHAfltA «rt_(ocha Miranda. Minutos após se despedir do cliente, no

seu Monza placa VU-2107, avistou a menina e lheofereceu carona para casa, na Rua Paulo Viana, masrumou para o motel, onde ficou com ela por duas horasno apartamento 127, segundo apurou a polícia.

Após o estupro, Cláudio conduziu C.C.S. até pertode sua casa e seguiu para Irajá. Trêmula e nervosa, amenina assim contou aos parentes o que lhe tinhaacontecido. Edir, Carlos Antônio e Jane foram à 29a DPe de lá, com o delegado, para casa do advogado. Cláudiose preparava para viajar com a mulher e um filho paraPetrópolis, quando foi preso.

Revoltado, Edir o agrediu e, por ser de compleiçãofísica forte, a custo foi dominado pelo delegado, queantes de levar o aavogaao para a aeiegacia o meaicou noHospital do Inamps de Iraja. Ali, o policial mandou queuma mddica examinasse a menor e ficou constatado que

TERUZ

1902-1984

Ontem, 17 de agosto de 1986, foi o aniversário de falecimento de

Orlando Teruz. Hoje, dia 18, faria 84 anos. Ele morreu na véspera de seu

aniversário que todos os anos era comemorado com uma grande festa

organizada por sua esposa e companheira que o amava tanto que só

ficou conosco 4 meses depois da perda do marido.

Que essas grandes festas de comemoração de vida é que fiquem

impregnadas na memória de nossos amigos e que se lembrem dele e

peçam pela continuação, em sua vida espiritual, da mesma paz e amor

que ele teve e deu durante sua estada entre nós.

Sua Família Saudosa

havia sido violentada. De Irajá todos regressaram àdelegacia e a menor foi mandada para o InstitutoMédico-Legal, que dará o laudo oficial sobre o estupro.C.C.S., segundo informou o delegado Luís Barreto,além de ameaçada com o canivete foi espancada.

Menor violentada é

presa em um armárioAproveitando-se da ausência dos pais de L.S.R., 14, o

vizinho Marco Cavalcante de Albuquerque, 26, Rua Marquesdos Santos, 30, Vila Rosário, Duque de Caxias, invadiu a casae, sob ameaça de arma, estuprou-a. A menor foi encontradapela mãe, Maria da Penha Soares, trancada dentro de umarmário, onde fora deixada pelo criminoso que fugiu. A 60a.DP, em Campos Elíseos, registrou o caso e a vítima foiencaminhada a exame de corpo de delito.

Na mesma delegacia, José Vitor da Silva e Jurandir Mariados Santos queixaram-se de que sua filha, S.S.S., 16, foiestuprada por um homem branco, baixo, aparentando 20 anos eque vestia bermuda e jaqueta brancas. Segundo a menor, odesconhecido, que tem cabelos lisos, abordou-a por volta das21h30min de sábado e arrastou-a, sob ameaça de arma, para ummatagal na Rua 2, estuprando-a. S.S.S. mora cora os pais naRua 23, no Jardim Primavera, Duque de Caxias.

B

a

D

?

&

JORNAL DO BRASIL Economiasegunda-feira, 18/8/86 ? Io caderno ? 13

Circuito Integrado

EM diplomacia náo existe -

prazo e este é o único Saldoda última reunião que americanose brasileiros tiveram, há uma se-mana, em Paris. O encontro, já oterceiro, foi muito pior do queesperava a delegação brasileira, eagora só se ouve falar em uma'coisa:

prorrogação.O dia 16 de setembro é o

dead-line para uma posição oficial-e. definitiva do United Statcs Tra-de Representatíve, onde especifi-camente corre o processo contra, areserva de mercado brasileira, so-,bre a aplicação de retaliações co-merciais contra o Brasil. Mas, nâprática, este prazò não èxiste. Foio que falou o ministro da Ciênçiae Tecnologia, Renato Archer, naúltima sexta-feira. As vozes daindústria dizem o mesmo e após-tam que esta briga, se não forestendida por mais um exercícioapenas, deverá durar 10 anos.

A...do estado

O Proderj estará mostrandoem seu stand ria Feira de Infor-mática'os principais sistemas de-senvolvidos para as secretariasestaduais e órgãos públicos.

Quem não vemEste ano é a primeira vez

que o chefe de Estado não presi-de a solenidade dé abertura da.Feira e dó Congresso de Irifór-mática. O presidente Sarney.náo esta disposto à emprestarseu prestígio político ao gover-,nador Leonel Brizola. E pontofinal.

"¦ ¦

Quem vemChega hpjé aó Rio o presi-

dente da Software Products In-terriational, Fréd Sehnert. Afrente da empresa que criou oOpen Access, um software queintegra seis módulos e ente évendido, no. Brasil pelá- SPl —Tecnologia era Informática, em-presa de capital totalmente na-cional; Sehnert vem conhecer omercadobrasilçiro eodeselnpe^nho da indústria nacional deperto.na VI Feira Internacionalde Informática.

Erudição

Luzes, cores e mú-sica clássica. Este é oshow que a Prológicavai apresentar em seuestande na Feira dóRiocentro. O estandeprojetado pelo ürqui-teto Samuel Szpigel écomposto de quatro . ,,pfismas de cinco me- Luigi Irlandini — ela, peças de Bach, Vivai-tros e meio de altura, concertista da Uni- dJ< Vulas-Lobós, Eric

nm i fillinoQtlCy uTQríttlS € tldTmRio, e ele, compositor nesíQ flazareth; Qen.conhecido por seus [ro ^ostrabalhos ao lado de

com luzes e cores,criando um espaçoclimatizado onde opúblico poderá ouviros recitais dos pianis-tas Fani Lowenkron e"In loco"

Egberto Gismonti.Os dois váo executar

tro dos prismas, aPrológica estará, ex-pondo 21 sistemas demicros.

A Elebra pretende ser a sen-sação da Feira. de Informática.Pelo menos junto ao públicomasculino. A empresa estaráimprimindo e distribuindo noRiocentro cópias da imagem di-gitalizada da modelo Luiza Bru-net. A elebra contratou La Bru-net para estar presente em seustand autografando para os fãs,hoje, amanhã e quarta-feira,das 19h às 20h.

RaízesQualquer que seja o resulta-

do da sucessão ao governo doestado do Rio, Carlos AugustoRodrigues Carvalho deixa a pre-sidência do Banerj em março.Ele volta para o setor de infor-mática. Vai reassumir seu postona .Conpart, onde tem participa-ção acionária, e promete mili-tância na Abicomp (AssociaçãoBrasileira da Indústria deComputadores e Periféricos).

ParceriaA CRT — Consultoria e

Representação em Teleinformá-i tica, que estréia nesta Feira da

Sucesu como fabricante de mi-cros (vai mostrar os modelosCRT-DG/XT, da linha IBM-PC/XT, e o CRT II Plus, dalinha Apple) estará em seu es-tande à procura de parceirosinteressados no licenciamentode sua marca para revenda dasmáquinas em todo o Brasil.

MulherNo Japão, na China, e es-

pecialmente no Canadá, as m-dústrias de informática estãopovoadas por mulheres, quechegam, inclusive, a ocupar

EstratégiaA Cobra nesta Feira vài

aderir à venda de produtos emOEM (Original Equipment Ma-nufactured), o que significa quevai. vender máquinas, (no caso,periféricos) para outros fabri-cantes, que colocarão seu selopor cima. ,

Para comercializar emOEM, a Cobra estruturou umsetor específico dentro da em-presa e vai operar as vendas,durante a Feira de 86, rio Pavi-lhão de Negócios dá Abicofnp.A adoção da comercializaçãoem OEM é conseqüência diretado acordo que a estatal doscomputadores fechou com a em-presa Century, de transferênciade tecnologia dos discos Win-chester de 315 e 615 megabytes.Aproveitando a nova estruturade OEM na indústria, a Cobravai vender também dentro destamodalidade suas unidades dediscos flexíveis de oito poléga-das, e de 5 1/4 polegadas, demeia altura.

. «rT-vf",

L tCsí

O mundomais perto

Os Usuários e especialistasde micros das linhas PC e Apple.já podem ter acesso às maisrecentes "informações sobre es-tes modelos de máquinas. ARevista Info acaba de assinarcontrato com a Ziff Davis Publi-UlCgdlU) uiwiuanw) a vvupai wuuuuiv yv>u u «•»« — • ~

altos cargos de chefia e gerên- shing para divulgar em suas edi•_ nr\e>c tiKsncaic nc mplhorfiR articia. Impressionado, o presi-

dente da Abicomp, AntônioLuiz Pimentel de Mesquita,que andou por estes países,está empenhado em que noBrasil a indústria empreguemais mulheres, universalmen-

ções mensais os melhores arti-gos das revistas PC Magazine,PC Tech e A Plus.

As duas primeiras são asprincipais publicações!interna-,cionais sobre os coinpatíveis

I r5 T2SSS é°umafonteper^nente^br^a(.,te consideradas mais eficientes utjijzaçã0 profissional dos PCs e

| na atividade. .... í tamtvm lima hri» referênciaA Abicomp ja iniciou uma

ampla pesquisa entre seus em-presários e constatou que maisda metade da mão-de-obra

.operária é feminina. Em outu-bro, a entidade estará lançan-do o livro que vai traçar operfil da mão-de-obra femini-na na indústria nacional deinformática, e que vai levar aassinatura da jornalista MausyVidor.

é também uma boa referênciapara auxiliar os Usuários no sen-tido de tirarem o melhor provei-to dos modelos XT, AT ou RT. :Já á PC Tech é voltada para os'técnicos e veicula análises pró--fundas em seus artigos, envol-vendo projetos de sistemas eimplementação; Para os gurusda linha Applè, a Info vai sele-cionar e traduzir às reportagenssobre o Apple II e o Macintosh,publicadas na A Plus.

Cristina Chacel

JgFAL '

(^T)

Aproxime-se I

da Elebra para

ganhar asas ¦

A maior indústria nacional de eletrônica digital. elebra

COMUNICADO

brasoft

A BRASOFTPRODUTOS DE IN-FORMÁTICA vem aopúblico esclarecerque a empresa PCSOFTWARE

E CONSULTORIA LTDA, sediada no Rio deJaneiro, à Av. Almirante Barroso, 91 — gr.415, não está mais autorizada a revender aslicenças de uso de nossos softwares.

O motivo deste descredenciamento é aconcorrência desleal que vem sendo pratica-da por esta empresa com "seu" softwareABC, que tem sido comercializado com osbenèftcios do registro na categoria A, daSecretaria Especial de Informática (SEI), re-servada apénas aos programas desenvolvi-dos no país com tecnologia própria.

: As evidências, no entanto, indicam que oreferido software é um plágio do programaVolkswritér, dè propriedade da empresa nor-te^americana Lifetree Inc., desmerecendo as-sim qualquer, privilégio na comercializaçãosobre outros softwares importados.

Continuaremos atendendo nossos clien-tes do Rio de Janeiro através de nossos'revendedores autorizados:Data Ribbon: 205-7546Filial Moore: 265-0842Intercorp: 205-6994Filial Rròceda: 231-0649

Estamos a disposição para quaisquer ou-tras informações.A) BRÀSOFT-PRODUTOS DE INFORMATI-CA LTDA

Archer inaugura hoje no Rio

a VI Feira de Informática

O Rio de Janeiro vai funcio-nar esta semana era ritmo dealta tecnologia. O ministro daCiência e Tecnologia, RenatoArcher, estará presidindo estamanhã a sessáo solene de aber-tura do terceiro maior eventode informática era todo o raun-do — o XIX Congresso Nacio-nal de Informática e a VI FeiraInternacional de Informática,promovidos pela Sociedade dosUsuários de Computadores eEquipamentos Subsidiários(Sucesu), no Riocentro, que sóperde era dimensão para a Na-tional Computer Conference(NCC), dos Estados Unidos, ea Sicob, da França.

É a primeira vez que o presi-dente da República não com-parece à abertura do Congres-so e da Feira de Informática.Na ausência do presidente Sar-ney, o ministro Renato Archero estará representando diantede empresários, líderes e èspe-ciaüstas na área de informática.De hoje a quinta-feira, o Rio-centro estará aberto somente aexpositores, congressistas e

convidados. De sexta a domin-go, o grande público poderápercorrer a área de 25 mil rae-tros quadrados do Pavilhão deExposições, onde 300 empresasváo mostrar seus produtos deinformática. A Sucesu estimaque vão circular, só na Feira,nada menos do que 300 milpessoas, 150 mil das quais nofim de semana, quando serãocobrados CzS 50,00 pelo in-gresso.

Para abrigar este público,que irá se somar aos sete milcongressistas e aos 1 mil envol-vidos na organização do even-to, o Riocentro está sendo pre-parado há meses. Só a Sucesucontratou 130 recepcionistas e,de alimentação a transportes,tudo foi criteriosamente estru-turado. Quatro balcões de in-formações foram instalados:dois no Pavilhão Central, umno Pavilhão do Congresso eoutro na entrada do Pavilhãode Exposições.

O esquema de alimentaçãofoi todo organizado pela Hei-len's Internacional. Para os

11

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almoços, três restaurantes váoestar fornecéndo refeições nopadrão comercial (CzS 30,00),;no padráo executivo (CzS100,00), e ainda em um pa^.drão intermediário (CzS'70,00). Vale lembrar, contu^-do, que como a hora do almd*ço coincide, os restaurantes^ficam repletos e o atendimen-to nem sempre é agradável.../

Para fugir do rush dos res-taurantes do Riocentro, umaboa saída é correr à Barra daTijuca, onde há boas opções,,sobretudo em massas. Lá fun-cionam o La Mole, que se náo-;é extraordinário, é decente; oEttore (que só náo abre n£segunda-feira); e o Tarantel-la, o mais tradicional da orla-marítima. Para quem não dis-pensa carne nas refeiçõestem a carteira recheada decruzados, pode ír ao CasàShopping, onde funciona aversão carioca da famosaChurrascaria Rodeio que, di-zem os gastrônomos, não étão boa quanto a de SãoPaulo.

Ônibus direto;

ao RiocentroDe volta ao Riocentro,

quem quiser só tomar um lan.-,chinho rápido pode procuraruma das três lanchonetes láinstaladas, uma delas só de es-pecialidades árabes. Nos pavi-lhões Central e de Exposições,áreas da Feira, um bar volante— o Columbus — estará circu-lando permanentemente venídendo bebidas. No pavilhão doCongresso, o American Bar vaifornecer cafezinhos, águas, re-frigerantes, cervejas e sanduiVches frios.

Das linhas de ônibus regula-res da cidade, somente duasvão direto ao Riocentro — áSão Francisco/Riocentro (n°269) e a Cascadura/Riocentro(757). Mas outras linhas regu-lares levam até o Terminal Al-vorada, onde a CTC (Compa-nhia de Transportes Coletivos)criou todo um esquema espe-ciai: por CzS 2,00 a viagem,,quatro carros estarão fazendo opercurso Alvorada/Riocentro,de segunda a quinta-feira; nasexta-feira a frota será aumen-tada para nove ônibus e no fimde semana estarão fazendo opercurso 15 ônibus.

Até o Terminal Alvorada, asopções de transporte são me-lhores. Da Zona Sul, quatrolinhas regulares chegam lá; Es-trada de Ferro/Alvorada (n°s:1174 e 179); Botafogo/Alvora-da, via Humaitá (524); e Bota-.:fogo/Alvorada, via Copacaba-*na (523). Da Zona Norte, trcs'linhas funcionam normalmenteaté o terminal; Madureira/Al-vorada (701); Curicica/Alvora-da (706) e Alvorada/VargemGrande (707). A CTC tomouainda o cuidado de prolongar a'Jlinha Cascadura/Taquara, até o-Riocentro, e a linha Charitas/.Gávea, até o Terminal Alvo-"rada.

Para os congressistas instala-dos em 24 hotéis da cidade,dispostos a pagar CzS 20,00-pela passagem, o estado criou";outro esquema, que tornará a"viagem até o Riocentro um',pouco mais confortável. Uma •frota de 30 "frescões" vai pas-^sar na porta dos hotéis. Mas atémesmo dentro do Riocentro apúblico vai encontrar facilidade^de locomoção. Afinal, o maiorcomplexo de feiras e congres-sos da América Latina exigebom preparo físico para supor-tar as idas e vindas que, soma-*:das ao final de um dia. podem-representar alguns quilòme-"tros. Das 8h às 18h30min. trés"jardineiras" estarão circulan-1do entre o Centro de Conven-ções e o Pavilhão de Exposi-Lções. 3

Negociação

do Unix na

reta finalEstá na reta final a negocia-,

ção para o transporte do siste-ma operacional Unix, da.AT&T, para a indústria nacio-1nal. A negociação' vem sendoconduzida há pelo menos dois"anos pela ADI (Associação pa-ra o Desenvolvimento da Infor-"mática), empresa criada porum pool de fabricantes de hard-^ware e produtores de software..

O que a AT&T vai vendei;para o Brasil é, na verdade, unilivro de receitas do Unix. queprecisará ser traduzido para ocódigo de cada máquina. Alcrrtdo custo com esta implementa-ção do Unix nos computadoresnacionais, que provavelmenteserá feita por empresas estran;geiras licenciadas pela AT&T,os empresários nacionais vãópagar USS 1 milhão só pelolivro-padrão. Não bastasse estapequena tortuna. a AT&T vaireceber ainda uma taxa porcada máquina brasileira vendi-da com o sistema operacional eter um representante seu nadiretoria da ADI.

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Esia£ a planta do stand que nos conMruimos para vocc.

capital mundial da inforiFoto^de^Eyandro Teixeira

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•¦¦'^SSSSsKr fcv, ^NV^VI^MKF J^BMm«iiagsBwtWaPV^V ¦» %i ' -V'v-'x*<T '"^fcao*^. «*w ••-:^^>«lc«^ gate^. ™stv.:^BpHbu. % F^k

^|; "'"Iffflff'li *''fr if •' .'.,..^».».<A.-¦-¦>.'..¦«¦»¦?¦I? ... .„„ „ ..c./in'ne tornn acesso as novidades da informatica

uns, uerson ua auva wnveui, n- i>jw "v ou..v,..v,, «..— .—.—..^FEIRA DA INFORMATICA 86 mars Senkovics e Eric Cavenagui. Flupeme (Associacjao Fluminense^Suba ao Mezanino do Pavilhao Central, q Qpjp0 Universitdrio Latino- da Pequena e Media Empresa) re-

^la em cima estSo nossas estrelas: Americano reunira no Hotel G16ria servou um lote de 29 mil 400 metros¦^3Ct|*XaW^CSW nn in rriMPii pr representantes dos Estados Unidos, quadrados, com capacidade para¦8AMU39fiM| * COMPILADOR D BASE III PLUS Mtob^V..nezuela J"**™. abri 23 e presas.

IISfiUaLitflBf ^ ESPERT II Dominicana, para o seminario Uni- A nova diretona da Fcderaqao

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¦¦IIHRIIiKRI _—, daUniversidadeAutonomadeGua- Intercontinental, com a presenqa^HRRRRjijnlraj INFORMAC^ESTEL.: 342-3688 dalajara; o Impacto da Informatica ^os presidentes da Sucesu regionaisnos Curricu os e Programas Umver- ,sjtirios

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14 ? Io caderno n segunda-feira, 18/8/86 EconomiaJORNAL DO BRASIL

Até sexta, Rio será capital mundial da informática

Tão logo o ministro da Ciência c Tecnolo-¦gia, Renato Archer, presida o último ato deInauguração, o 19° Congresso Nacional de In--formática, passará ao exame de 12 diferentesjtemas, com 149 palestras técnicas, cinco eventosespeciais, programação para estudantes e trêsieminários, além da programação internacional,das 9h de hoje até a tarde de sexta-feira.| O evento especial de hoje é o painel Infor-•maçáo, Informática e Constituinte, sob comandojdo vice-presidente da Sucesu nacional, Josué¦Souto Maior Mussalém, tendo como convidados.especiais o ministro da Justiça, Paulo Brossard,¦os deputados Freitas Nobre e José Eudes, e oseconomistas José Faria Lima e Walter Barelli.$ Programação Técnica? Dentre da programação técnica, a aborda-tem dos 12 temas começa hoje com Administra-çáo de Informática e seus Recursos, com setepalestras sobre as principais questões gerenciaisda área de sistemas de informação: o planeja-Inento estratégico, a organização e administra-çáo de CPD, a gerência do centro informações e

. ps custos e benefícios da informática. Essaspalestras estarão a cargo de Manoel CoelhoSegadas Viana (Planejamento estratégico de in-formática na Petrobrás), Josef Lucic (Qualidadeem serviços de sistemas de informação), José

JÇarlos de Ávila Betencourt e João AntônioiHtrício (Gerência da área de serviços dos CPD<£ Petrobrás); Dalton Conde de Alencar, Ana-Regina C. da Rocha e Paulo Afonso Lopes daSilva (Impacto da organização da equipe de'programação sobre a produtividade); Emerson'Rios

(Comitês de informática); Persis RochaTorres Messias (A procura de um alto padrão de'desempenho) e Marcelo Corrêa Noberto e LuísSérgio Kogut (Gerência e administração de in-[formações técnicas).

O tema Engenharia de Software, com 19palestras, também começa a ser debatido hoje,com Richard Karp apresentando o trabalho

.Parallel Computing, que aborda a construção de'sistemas que ofereçam informações de qualida-.;de e custo razoável, a partir do envolvimento de'.usuário no processo e de uso do próprio compu-'.tador como apoio a esse processo.

Foram programadas também para hoje oitopalestras sobre Microeietrônica e harware, ha-'vendo um painel — Circuitos integrados: uma¦nova abordagem ao projeto de equipamentos —jque pela primeira vez reunirá fabricantes de•circuitos integrados e fabricantes de equipamen-

tos que já utilizam circuitos delicados, para umaavaliação do estado e potencial dessa tecnologia.

Quanto ao tema Aplicações, começam asapresentações de trabalhos sobre o setor terciá-no — serviços de utilidades pública, com aconotação de que informática é um meio, nãoum fim. José Carlos Apanavicus falará às 9hsobre A informática no controle da execução depenas no Estado de São Paulo, e, logo eçnseguida, Alfredo Rogério Filho (Contribuiçãoda informática através da integração sistêmica,para a segurança da população de São Paulo),Reginal Rezende (A informática no controle dosprocessos do 2o Tribunal de Alçada Civil doEstado de São Paulo); Marco Antonio G. Duar-te, Valéria de Lima Reitman, Luis Antônio G.de A. Figueiredo, Luiz Antonio Meyer, EricoJosé Ferreira e Aluízio Guedes (Sistema deacesso a matrizes agregadas); Akeo Tanabe eJayme Buarque de Hollanda (Um algoritmopara conjugação de Verbos irregulares da línguaportuguesa); Jayme Buarque de Hollanda (Revi-são gramatical automática de textos em línguanatural: nova abordagem) e José Luiz Mendon-ça, Adalton Lima de Aguiar e Kleide Matumoto(Sistema de administração acadêmica).

SeminárioSob a coordenação do presidente da Sucesu/

Minas Gerais, Lúcio José Borbosa Neto, e dopresidente da Comissão de Valores Mobiliários,Victório Cabral, haverá, das 14 às 18h, o semi-nário O mercado de ações e a Informática, tendocom painelistas o presidente da Bolsa do Rio,Enio Rodrigues, os presidentes da Abamec e daSID, Roberto Terziane e Antônio Carlos doRego Gil e os diretores da Digiponto e doEPGE, Carlos Alberto da Silva Tumang e MárioHenrique Simonsen. Os debatedores serão osjornalistas George Vidor, da Gazeta Mercantil eHeloísa Magalhães, de Dados & Idéias.

Paralelamente, haverá uma programaçãoespecial para estudantes, a fim de que eles nãopermaneçam isolados dentro de um contextoessencialmente acadêmico. Esta programação,hoje, inclui seis palestras, a partir das 9h:Seleção e aquisição de microcomputadores; lin-guagem de programação; impacto da organiza-çáo de equipe da programação sobre a produtivi-dade; Qualidade de software para microcompu-tadores; Um algaritmo para conjugação de ver-bos irregulares da língua portuguesa, e Planilhaseletrônicas.

Estudantes e usuários terão acesso às novidades da informatwa

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SEI entrega"hardware"

A Secretaria Especial de Infor-mática do Ministério da Ciência eTecnologia, que considerou comoinscrições natas ao Io Prêmio Na-cional de Informática todos os tra-balhos selecionados para o 19°Congresso Nacional de Informáti-ca, entrega hoje cheques de Cz$150 mil aos vencedores das catego-rias hardware e software, respecti-vãmente para Marco Antônio Ta-vares Pereira e Fernando Acatu-massu e Francisco Antônio Mar-tins, Gerson da Silva Olivetti, II-mars Senkovics e Eric Cavenagui.

O Grupo Universitário Latino-Americano reunirá no Hotel Glóriarepresentantes dos Estados Unidos,México, Venezuela, Porto Rico,Argentina, Colômbia e RepúblicaDominicana, para o seminário Uni-versidade e Informática — Impactodas Novas Tecnologias, tendo portemas a Perspectiva Tecnológica pa-ra a América Latina; A Experiênciada Universidade Autônoma de Gua-dalajara; o Impacto da Informáticanos Currículos e Programas Univer-sitários e a Experiência da Uni-camp.

prêmios de

e "software"

Na quarta-feira haverá o lança-mento do MIS — O Relatório doGerenciamento da Informação, pri-meira publicação gerencial de infór-mática editada no Brasil, com ma-térias técnicas e casos sobre empre-go de alta tecnologia. As 16h, opresidente da Riotec, FlávioGrynszpan, e o secretário de De-senvolvimento Econômico do Rio,José Augusto Assumpção Brito,darão esclarecimentos sobre a im-plantação do Pólo de Tecnologia doRio de Janeiro, onde também aFlupeme (Associação Fluminenseda Pequena e Média Empresa) re-servou um lote de 29 mil 400 metrosquadrados, com capacidade paraabrigar 23 empresas.

A nova diretoria da FederaçãoLatino-Amcricana de Usuários deInformática, tendo à frente CarlosLechtaller e Wilson Lazzarini, to-mará posse às 9h30min, no HotelIntercontinental, com a presençados presidentes da Sucesu regionaise representantes dos países-membros da FLAI.

Archer firmará

acordo da FinepO ministro da Ciência e Tecnolo-

gia,-Renato Archer, presidirá a assina-tura de financiamento da Finep aogupo Donato, logo após a abertura damostra de informática no Riocentro, àslOh, para o desenvolvimento de tecno-logia CAD/CAM (projeto assistido porcomputador) aplicada à construçãonaval.

Gustavo Donato, responsável pelosetor de informática da Arthur DonatoS.A, informou que a Secretaria Espe-ciai de Informática (SEI) assinou aprimeira portaria aprovando o projetoapresentado pelo estaleiro Caneco pa-ra integração de sistemas CAD/CAM(computer aided design and computeraided manufacturing), utilizandocomputadores e periféricos já fabrica-dos no país.

O estaleiro Caneco, do Grupo Do-nato, utilizará, para a integração dosistema CAD/CAM, software forneci-do pela Autokon, empresa noruegue-sa, conforme contrato de transferênciade tecnologia já averbado pelo Institu-to Nacional de Propriedade Industrial(INPI).

Segundo Gustavo Donato, o Cane-co vai aumentar sua eficiência reduzin-do tempo e custos no desenvolvimentode projetos navais.

Microinfo tentaráunir interessesO Microinfo vai promover

a integração dos congressis-tas tradicionais e um ng^ocontingente de leigos, quevêm buscando uma aprojej^mação com o universo -dainformática — os usuários demicrocomputadores, sejameles estudantes, profissionaisliberais ou executivos de em-presas de qualauer parte. Suaprogramação ae palestras foiestruturada a partir de novetrabalhos técnicos seleciona-dos em 100 respostas à cha-mada realizada no ano passa-do e palestras de dois espe-cialistas internacionais e 24nacionais.

Até sexta-feira haverá noMicroinfo cinco sessões de,sete palestras diárias sobrecada família componente dasdiversas linhas de equipa-mentos disponíveis no merca-do, abordando desde o histó-rico às projeções para o fu-turo.

Além da palestra de aber-tura, o Microinfo programoupara hoje, às 9h, a discussão,com Francisco Corrêa de SáNetto, chefe do setor de Mi-crocomputadores da Petro-brás, dos principais aspectosa serem considerados na ava-liação do computador quemelhor atenda às jiecessiaa-des do usuário. As lOh .30min, Paulo Bianchi Françaapresentará a descrição dealgumas linguagens de pro-' gramação e sua evolução his-tórica. :nP"

Após o almoço, MaurícioFernandes Bargut, Ana Re-gina C. da Rocha e AffonjoCelso T. de Freitas definirãocaracterísticas de qualidadede programas e discutirão ca-da uma delas, considerandoprogramas para compu-tadores. Logo em seguida;üs15h, Eugênio Villar Pires fa-rá uma apresentação cdncei-tual do processador de textocomo ferramenta de trabalhoem micros, após o aue FlávioAugusto Settimi Sohler trata-rá de gerenciadores de ban-cos de dados. Encerrando,Charles Reginald Girwooddará uma visão geral da dis-ponibilidade do mercado,analisando as principais ca-racterísticas de cada planilha.

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xi a a . en tamWrn samento e diagramasao de textos), e o Javelin ' 1978. A receita bruta da Cincom Mundial foi Renoac-auer do InterdataNa Area de suporte. a SCI, que tamtero (planilha eietr6nica) de 110 milh6es de d61ares em 1985. Naquele K®T Sc&U aoresenta a te-^esCTmcoqCTCUSW

e°°^ Outro sistema que promete causar sensa- ano, asubsidiiriafaUwouno^Bra^l4milhMS ieimpressora gscriba 2021, que dispensa fitasoftware da orodutora indeoendente norte- ?ao 6 o assinado pela Omega Sistemas, de de ddlares e preve, em 86, ter cresadI 12 o, e

pode ^ usada como editor deamerica, como o ADR/IDEAl! um sistema de R»beir§o Preto (SP). Trata-se de um software garantim o 5° texto, aldm de receber e gravar mensagensnnarta mracao- o ADR/DATACOM/DB ee- Para 0 controle de campanha eleitoral, que dOlares. fcstes resuuaaos me garamem o<js simultaneamente. Com o novo equipamento,

U * sterna, J* Mntt d. iS •um correio eletrdnico, todos eles desenvolvi- 6mega, desenvolveu uucialmente para auxi- J^Cmram, Hcando atras da Australia, ingia concentrates de iinhas telefomcas, circuitosdos oara os mainframe* da IBM. Na Feira da liar um amigo deputado a se reeleger no terra, rr<HM,d c ^auaua. impressos profissionais e conversores de smah-Sucesu a SCI distribuirfi o calendfirio de seus pr6ximo pleito de 15 de novembro. Paralelamente h Feira do Rjocentro, za^ao para o sistema Brasilsat, busca novoscursos para 1987 e venders os livros tfcnicos 0 sistema 6 composto de um cadastro de C^ro^.y?i prT0Ven:,»^rH? Tptr?P°pm segmentos do mercado.Que edita. eleitores para mala dU, controle financeiro no * de ^nven^

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Na Feira, grandes

novidades em programas

de computador

Grandes novidades em software aguardamo público nesta 5a Feira Internacional deInformática. Nos 25 mil metros quadrados poronde se espalham os estandes, produtores edistribuidores de software estarão tentandoprovar o desempenho de seus programas esistemas. Aplicativos para o processamento detextos, ferramentas para o gerenciamento debancos de dados, produtos com conceitos deinteligência artificial embutidos, o softwarepara a conexão de microcomputadores emrede vão ser fartamente demonstrados pelosexpositores.

Representante exclusiva da ManagementSciense of America (MSA) no Brasil, a SCI.—Sistemas, Computação e Informática traz pelaprimeira vez os produtos da MSA a uma feirade informática. A estrela da MSA 6 o softwarepara manufatura, uma série de aplicativosdesenvolvidos para os computadores de gran-de porte da IBM, que já vêm sendo utilizadosna China.

Mas não só de software estrangeiro vive aSCI, que mais uma vez irá mostrar ao usuáriobrasileiro o Sabiá, o primeiro gerenciador debancos de dados totalmente nacional, desen-volvido para os minicompuiadores da Cobra eda Sisco, e que já conta com uma linguagem dequarta geração — o Sabiá L4G.

Na área de suporte, a SCI, que tambémrepresenta com exclusividade no Brasil a Ap-ptíed Data Research (ADR), apresenta ossoftware da produtora independente norte-america, como o ADR/IDEAL, um sistema dequarta geração; o ADR/DATACOM/DB, ge-renciador de bancos de dados; e o EMA1L,um correio eletrônico, todos eles desenvolvi-dos para os mainframe* da IBM. Na Feira daSucesu, a SCI distribuirá o calendário de seuscursos para 1987 e venderá os livros técnicosque edita.

Um software aplicativo para o processa-mento de textos totalmente em português—oCarta Certa—desenvolvido pela ConvergenteDesenvolvimento de Sistemas será lançadopela Microlínea, que distribuirá o produto comexclusividade em São Paulo e credenciarátéyendedores em outros estados.

Este programa chega ao mercado em ver-são para os micros da linha PC e, até o final deagosto, será vendido por Cz$ 3 mil 500, preçoque, de acordo com a Microlínea, representa1/4' do custo médio de seus principais concor-rentes. A partir do mês que vem, o preço finalíç' Carta Certa deverá ultrapassar os Cz$ 7mu, o que significa ainda a metade do preçodos similares.

- Com,o Carta Certa, a produtora pretendedeter 40% do mercado de processadores detextos, que fatura mensalmente Cz$ 21 mi-Ihões, comercializando 2 mil 500 cópias, a umpreço médio de Cz$ 8 mil 440. A Microlíneaestima vender, até o final do ano, 1 mil cópiaspor mês, somente em São Paulo. Registradona SEI, o Carta Certa já vem sendo utilizadona Petrobrás e será mostrado ao público daFeira da Sucesu nos estandes da Microtec,Softec, Prológica, SID e Novadata.

No estande da Microtec, aliás, estarão"rttdàndo" os software da Datalógica — oDBase III Plus (gerenciador de bancos dedádos), o Framework II (software integrado,

Foto de Evandro Teixeira

com inovações a transferência de dados etelecomunicações}, o Multimate (para proces-samento e diagramação de textos), e o Javelin '(planilha eletrônica).

Outro sistema que promete causar sensa-ção é o assinado pela ômega Sistemas, deRibeirão Preto (SP). Trata-se de um softwarepara o controle de campanha eleitoral, que oanalista de sistemas José Alberto Seixas, daÔmega, desenvolveu inicialmente para auxi-liar um amigo deputado a se reeleger nopróximo pleito de 15 de novembro.

O sistema é composto de um cadastro deeleitores para mala direta, controle financeiroe controle de estoque de material promocio-nal, e ainda um cadastro de cidades. O objeti-vo é fornecer aos candidatos informações,como índice de votação de políticos, lista deprefeitos, vice-prefeitos e pessoas influentesde cada cidade, sugerindo contatos pessoais aserem realizados, bem como a articulação de"dobradinhas".

Os que compreendem campanhas eleito-rais como esforço exclusivo de busca de votospoderão conhecer o sistema no stand da Trop-pus Informática, que propõe comercializá-lojunto com o micro TS1610 XT, da linha IBM-PC/XT, por ela fabricado. Na versão que seráapresentada, o sistema possui, o cadastro detodas as cidades do estado de São Paulo, quepode ser ampliado para qualquer outra região.

A Cincom Systems, que até o final dadécada de 80 estima ter investido 250 milhõesde dólares em pesquisa e desenvolvimento desoftware, oficializa nesta feira o lançamento doSupra, o gerenciador de bancos de dadosrelacionai que é a base de toda a linha deprodutos da empresa, denominada TIS/XA —The Information System Extended Architectu-re. A linha é composta por cinco grandestecnologias, integrando gerenciamento de in-formações e desenvolvimento de aplicativos.O Supra, para máquinas IBM, será apresenta-do também na versão Ultra, para os supermí-nis da família VAX, fabricados pela Elebra.

A Cincom Systems atua há 16 anos nomercado internacional e está no Brasil desde1978. A receita bruta da Cincom Mundial foide 110 milhões de dólares em 1985. Naqueleano, a subsidiária faturou no Brasil 4 milhõesde dólares e prevê, em 86, ter crescido 12%,atingindo um faturamento de 4,5 milhões dedólares. Estes resultados lhe garantem o 5olugar no ranking mundial das 17 subsidiáriasda Cincom, ficando atrás da Austrália, Ingla-terra, França e Canadá.

Paralelamente à Feira do Riocentro, aCincom vai promover, hoje, amanhã e depois,no auditório de convenções da Telerj, emBotafogo, o primeiro encontro nacional deusuários, que se chama Interação'86. Já no dia21 de agosto, a empresa promove um debateque está na ordem do dia da informática: oNET/MASTER, um sistema de gerenciamen-to de redes de teleprocessamento. No mesmodia, o pessoal da Cincom estará envolvido noencontro sobre o Control Manufacturing, umsistema de controle da produção industrial.Estes dois debates serão realizados no auditó-rio da Cincom, no Flamengo.

No estande da IBM, a IBS — SistemasPatrimoniais estará demonstrando para o pú-blico o sistema IBS de controle patrimonial, jáimplantado em 500 empresas, de processa-mento on-line. Este sistema permite gerarinformações para o gerenciamento efetivo dopatrimônio das empresas, tais como o controledos bens por centros de custos, cálculos fiscaisde depreciação e atualização inflacionária,datas de manutenção industrial preventiva, econtrole do ativo fixo por áreas de responsabi-lidades.

Para o trabalho dos orçamentistas, a Cro-mos Informática desenvolveu o Calcorgraf,que estará exposto nos estandes da Labo e daSacco — Computer Store. Lançado para osmi-cros de 16 bits, o Calcorgraf é uma ferra-menta que permite administrar centros decustos, emitir ordens de produção e selecionaritens para revisão de orçamentos em gráficas.

Embratel mostra

fim do dinheiroO serviço de comunicação de dados, via

Renpac (Rede Nacional de Pacotes), comosuporte à transferência eletrônica de fundos(TEF), dispensando o uso de dinheiro emcompras a prazo ou à vista, e facilitando,através de microterminàis e teleimpressoras, ouso de cartões magnéticos para débito e crédi-to automático nas contas bancárias do compra-dor e do lojista, é a grande novidade daEmbratel na Feira Internacional da Informá-tica.

A empresa, que lá instalou centros deoperações e de imprensa, serviços do telemáti-ca, telecomunicações e comunicação de dados,promoverá no dia 20 uma visita de gerentes etécnicos ao Centro de Operações do SistemaSatélite, a estação do Brasilsat localizada emGuaratiba.

Os usuários do serviço Renpac da Embra-tel terão acesso a computadores no exterioratravés da interligação do nó internacional quesuporta o Interdata. Essa interligação da Ren-pac será lançada na Feira e os custos relativosao acesso serão os mesmos, quer através daRenpac, quer do Interdata.

A Schause, de Curitiba, apresenta a te-leimpressora Escriba 2021, que dispensa fitaperfurada e pode ser usada como editor detexto, além de receber e gravar mensagenssimultaneamente. Com o novo equipamento,a empresa, conhecida fornecedora de multi-concentradores de linhas telefônicas, circuitosimpressos profissionais e conversores de sinali-zação para o sistema Brasilsat, busca novossegmentos do mercado.

A Digitei tem três produtos novos: smmodem DT22 bis, um terminal genérico deconsulta capaz de conectar com qualquer cen-trai de informações e um analisador de proto-colos Step 2 com unidade de disquete, resulta-dos de um investimento de 1 milhão de dólaresem pesquisa, desenvolvimento de produtos erecursos humanos. Essa empresa gaúcha foipioneira dos equipamentos devideotexto, desenvolveu o único analisador deprotocolos disponível no mercado e tem o maispotente processador de redes.

A BK apresenta produtos de condiciona-mentos de energia para computadores de pe-queno porte e o primeiro sistema ininterruptode energia com tecnologia PWM (pulse-with-modulation) inteiramente desenvolvido noBrasil. Os equipamentos são compactos, deinstalação simples e podem ficar junto doscomputadores que alimentam. Todas as fun-ções são automatizadas.

A Embracom fará o lançamento do kitvideotexto para micros da linha MSX, primei-ra de uma série de inovações que inclui ainterface Carrier Modem que permitirá a co-nexão de vários micros sem a necessidade decabos especiais — e medem 1200/75 paraacessar videotexto, telegame, Cirandão e mi-cros de todos os tipos; drive de disco 51/4 paramicros e o Terminal de Controle de Cheques.

Via telex, os usuários e visitantes da Infor-mática-86 terão acesso aos mais de 100 bancosde dados disponíveis no país.

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16 ? Io caderno o segunda-feira, 18/8/86 Economia JORNAL DO BRASIL

Pela Ia vez, IBM compra equipamento completo brasileiro

Cristina Chacel e

Barbara OliveiraA Secretaria Especial de Informática

(SEI) acaba de dar ura salto histórico natrajetória da informática brasileira. Pelaprimeira vez, um equipamento nacionalcompleto vai integrar os sistemas, de gran-des porte da IBM que, até agora, só

¦o* comprava da indústria brasileira partes,.. peças e subconjuntos. A SEI já deu o

Sinal verde para que a Conpart — Indús-^.tiia Eletrônica fabrique e forneça unida-

.rfes de fitas magnéticas cora interface à- «IBM Brasil.

A decisão vem também se adequar.—ao propósito anunciado há mais de uma-ano pela IBM Brasil, de fçrmar parcerias

cora indústrias nacionais. Á Conpart pre-.vê, investimentos de 3 milhões de dólaresna produção destes equipamentos, que

y começarão a ser entregues a partir do. segundo semestre de 1987. Pelo acordo, a¦ Conpart vai produzir um modelo específi-

,, co seu de unidade de fita, com a interface4 . para ligar nas máquinas da família 4300

da IBM. Esta interface foi desenvolvida..cpnjuntamente pelos técnicos brasileiros

da IBM cora os técnicos da Conpart.. . ... A Conpart continuará vendendo as' fitas da série 50 para outras empresas, a

exemplo da Cobra, que as utiliza nos] (supermínis de linha 1 000. O acordo não

impede também que o usuário final rece-através de outros fabricantes, produ-

to equivalente ao produzido para a IBM...Brasil. Para isto, existem empresas brasi-

j.--.feiras que fazem, com tecnologia própria,| interface compatibilizando as fitas Con-[ part aos equipamentos IBM.

O que vai mostrarSem pipocas ou shows de raio laser—'^'trações

que marcaram sua participaçãonas feiras anteriores — a IBM Brasil vai* mostrar, no Riocentro, uma imagem de

: iémpresa voltada especialmente para pro-; fissionais de processamento de dados e'"pára os homens de negócios. Dentro

desse novo espírito, subsidiária brasileira-"(já maior companhia de computadores do

mundo terá gasto, até o final da Feira daSucesu, algo em torno de Cz$ 4 milhões500 mil.

A IBM pretende mostrar algunsequipamentos pouco conhecidos do pú-blico brasileiro, como a impressora queimprime com a tecnologia da eletro-erosão em folha de alumínio, com varia-das tipologias e alta definição. Essa im-pressora IBM 4250 é capaz de imprimir,por exemplo, projetos técnicos e científi-cos e mapas gráficos com intensidadesvariáveis.

Outro equipamento curioso é umterminal para deficientes visuais. Trata-sede um dispositivo que inclui um sintetiza-dor, para o terminal IBM 3278, capaz detransformar as informações da tela doterminal em voz. A unidade central deprocessamento e unidade de controle nãosão afetadas por esta operação.

A ênfase nesta Feira de Informática,que começa hoje, é o software, fazendojuz ao slogan adotado: "A gente faz maiscom a informática". A mudança de ima-gem e discurso da IBM deve-se à própriamudança de conceito de feira e congressoque a Sucesu (Sociedade dos Usuários deComputadores e Equipamentos Subsidiá-rios), promotora do evento, estabeleceu.Se a importância deve ser dada ao fecha-mento de negócios, não se justificammais estandes gigantescos. Ao contrárioda feira do ano passado, no ParqueAnhembi, em São Paulo, onde seu estan-de media 1 mil metros quadrados, a IBMocupará no Riocentro uma área de 384metros quadrados, além de outros 200metros quadrados em mezanino.

Só pela área, a IBM pagou Cz$ 429mil. O projeto do estande leva a assinatu-ra da firma de arquitetura H. Camargo etoda a programação visual foi feita porJacques Van de Beuque. Entre funcioná-rios e recepcionistas, estarão trabalhandono estande da IBM, nesta semana, 260pessoas. Espalhados pelo estande, seismonitores de TV estarão permanente-mente transmitindo flaches das demons-trações realizadas, dos negócios, e depropaganda institucional.

Foto de Evandro Teixeira

A busca da produtividadeAumentar a produtividade e a efi-

' ciência, utilizando ferramentas nos;! computadores — como linguagens de*| quarta geração — e adotando soluções

como a automação dos escritórios, é aJj proposta da Burroughs nesta Feira da'< Sucesu. Essas soluções serão demonstra-j| das no Centro de Produtividade, formado| pelos centros de produção, desenvolvi-

mento e informação, a grande atração na:!¦ área de software da Burroughs.

Entre as linguagens de quarta gera-| ção, destaca-se o Linc II — Logic Infor-V* mation Network Compiler, utilizado para} criar sistemas completos e facilitar dese-l nhos de telas e relatórios, dicionário de

dados, auditoria e recuperação. O RALResearch Analysis Language é a lin-

guagem de centro de informações, volta-da ao usuário final íjue queira dispor detodos os recursos computacionais de suaempresa, outro software que será apre-sentado na Feira.

Em hardware, os destaques são oscomputadores da série "A" (A3-K e A9-P), que são máquinas compatíveis entresi. Esses equipamentos são voltados paraos mais variados tipos de aplicação* usan-do avançada tecnologia disponível naindústria de processamento de dados,começando por sua memória com circui-tos integrados de 256 Kybtes. De fácilmanutenção, menor consumo de energiae requisitos ambientais, o A9-P e o A3-Kdispensam gastos com recompilação, con-versão ou treinamento de pessoal, segun-do a Burroughs.

:t União de tecnologia e arteA Digital Equipment uniu, em seu'' '

[{ande na Feira, a arte à tecnologia e vaipor, junto com seus equipamentos, afa da artista plástica Ana Maria Tava-s, denominada "Compatibilizando". ATa revela, segundo o diretor-presidente

lá Digital, Koenraad Visser, que na arte,sim como na tecnologia, tudo pode ser

Kjfmpatível, "tudo pode, deve conviver e' -integrar num só objetivo maior, que é"Busca da harmonia e da perfeição, quej^mprea o destino do ser humano".

O "Compatibilizindo" usa elementos1 I tridimensionais (tubos de aço, borracha,i tecido) e bidimensionais (desenhos) para|falar de duas linguagens diferentes. En-

quanto um — o desenho—se desenvolvet preso ao suporte plano da parede, oi outro solta-se dela e percorre todo o• ambiente, numa trajetória rápida que se

' í apóia nas determinações arquitetônicas,

para adquirirem ou gerarem significado,uma sempre dependendo da outra, expli-ca a artista plástica Ana Maria Tavares.

Visser garante que a Digital é umadas maiores fabricantes de computadoresdo mundo e a primeira em compatibilida-de, ou seja, fabrica os únicos equipamen-tos que, além de serem totalmente com-patíveis entre si, se comunicam tambémcom computadores de outros fabricantes.Na Feira de Informática, a Digital estáapresentando a linguagem de quarta ge-ração, na qual estarão embutidos trêssoftware, dirigidos para o usuário final, eferramentas de desenvolvimento de soft-ware (VAXFET). O estande ficará ligadoà rede internacional de computadores daDigital, com mais de 10 mil sistemasinterligados, de onde se poderá ter acessoaos bancos de Comunicação de dados domundo inteiro.

A consolidação do mercadoA Control Data, cuja estratégia ado-

tada para expandir e consolidar sua pre-sença no mercado brasileiro de informáti-ca passa pela transferência de tecnologiaàs empresas nacionais, vai utilizar, emseu estande, na Feira, recursos audiovi-suais para simbolizar a abertura da caixapreta tecnológica de seus equipamentos.

A multinacional vai estar presentetambém no estande da Moddata, pois foipara essa indústria brasileira que a Con-trol Data transferiu a tecnologia de seucomputador Cyber 830, transformando-ono primeiro computador nacional degrande porte, e que será mostrado naFeira. Com penetração sobretudo nas

serviços de nível superiorConsulte diariamente a seção 510 CLASSIFICADOS JB

Noestande da Cobra o publico vai ver hotel, supermercado e butique do futuro

Cobra quer

mostrar ao público

versatilidade de suas máquinasMuita movimentação promete ter o

estande da Cobra Computadores, a esta-tal que é a menina dos olhos de toda ainformática nacional. Em 580 metrosquadrados a Cobra vai simular os am-bientes de nada menos que um supermer-cado, um hotel, uma boutique, um escri-tório automatizado e um centro de anáü-ses estatísticas. A idéia é mostrar aopúblico a versatilidade das máquinas daCobra e as inúmeras áreas em que elaspodem ser utilizadas.

Os supermínis da Cobra, fabricadoscom tecnologia da Data General, estarãolá representados por um Cobra 1400, comquatro megabytes de memória, nove ter-minais e um Dasher 470 C—um terminalgráfico colorido, fabricado também pelaData General. Ainda ligado ao Cobra1400, umà estação gráfica da Villares vaiapresentar aplicações de modelagens emtrês e duas dimensões.

PrimeiríssimoNão poderia estar ausente no estande

da Cobra a família Cobra 500, que é aprimeira linha de computadores desen-volvida no Brasil com tecnologia própria.O Cobra 540, que será mostrado aopúblico, vem com novidades: a introdu-ção de discos Winchester de 315 megaby-tes, o que significa uma ampliação dacapacidade de armazenamento de dados

a um custo mais baixo. Neste minicompu-tador, a Cobra vai demonstrar softwarecomo o gerenciador de bancos de dadosSabiá, da SCI, software-bouse carioca e oGol, da Rede Informática, do Pará, entreoutros.

O famoso Mkrão fabricado'pela esta-tal, o Cobra 480, também estará noRiocentro. Nele a Cobra vai mostrar oSistema de Análises Estatísticas desen-volvido pela Fundação Artur Bemardes,órgão da Universidade Federal de Viço-sa, em Minas, o Sistema Gerenciador de

\ Bancos de Dados, que leva a assinaturada Conserte, software-house de Joinville,e um editor de textos que funciona nalinguagem MUMPS — o Escriba — cria-do pela empresa paulista Network paraaplicações de automação comercial.

A automação comercial estará sendosimulada pela Cobra em dois ambientes:um supermercado e um hotel. O super-mercado terá a saída do caixa equipadacom um terminal ponto de venda (que nofuturo substituirá as registradoras con-vencionais), e um leitor óptico à base delaser, para a leitura dos códigos de bar-ras. O software que será demonstrado é oSistema Integrado de Supermercado, dasoftware-house Compact, de São Paulo,que efetua aplicações como a gestão decompras e vendas, o controle de estoquese faturamento.

Já o hotel estará funcionando com oSistema de Gestão de Hotelaria, da Foxde São Paulo, simulando a recepção declientes, o controle de fechamento decontas e confirmação de reservas, alérada verificação de disponibilidade devagas.

A automação de escritórios fica porconta do Cobra 210, que via rede telex,enviará mensagens para o apoio gerenciale processamento de textos, com softwaredesenvolvido pelas empresas ícone Infor-mática, Computei e Soft Consultoria,todas no Rio de Janeiro. Os terminaisremotos da Cobra, compatíveis com oscomputadores da IBM, serão representa-dos na Feira pelo modelo TR-278. Estasmáquinas estarão ligadas a uma controla-dora IBM-3274, para consultas ao bancode dados do IBGE.

Entre os lançamentos, merece aten-ção o catálogo de programas, em suaterceira edição, no qual 887 produtosdesenvolvidos ou comercializados por174 empresas estão cadastrados. A publi-cação tem por objetivo divulgar o acervode software existente para as máquinasCobra. Só no último ano foram lançadosmais de 250 novos produtos, volume quegarante aos usuários da Cobra uma amplagama de soluções.

Elebra terá escritório do futuro

instituições de pesquisa, a Control Datajá é conhecida no Brasil também pelosprojetos estratégicos desenvolvidos paraItaipu, Carajás, Pólò Petroquímico deCamaçari, plataformas petrolíferas da ba-cia de Campos, e ainda pela adaptação doFord Escort às condições do país.

A Control chegou ao Brasil em 1973,mas foi somente dois anos depois, que elaagitou o cenário do país instalando oprimeiro computador de grande porteentão em operação na América do Sul.Hoje, seus negócios estão mais centradosnos serviços realizados em seu birô,ondegarante ter amazenada a maior bibliotecade software técnico-científico do mundo.

A Elebra S/A — Eletrônica Brasilei-ra, que hoje representa o maior grupoprivado nacional na área de informática,terá uma participação ativa na Feira In-temacional de Informática, num grandeestande de 600 metros quadrados comequipamentos desenvolvidos pelas suassubdivisões de periféricos, compu-tadores, microeletrônica, comunicaçãode dados e equipamentos de controle.Mas o destaque será para o escritório dofaturo, com a interligação simultânea determinais telefônicos e de computadores.

Dentro do gigantismo da Elebra, osegmento que vai atrair mais uma vez asatenções de usuários e profissionais é,sem dúvida, o dos computadores. Pelosegundo ano consecutivo, a ElebraComputadores, com Mário Dias Ripper àfrente, estará mostrando em seu estandeo único produto — o supermini MX-850,que fabrica através de acordo de transfe-rência de tecnologia com a Digital, quevendeu para a indústria nacional os segre-dos do modelo VAX-750.

O presidente da Elebra Compu-tadores admitiu, na semana passada, quedentro de aproximadamente dois anos,este supermini exigirá novas implementa-ções, o que poderá resultar em novoacordo com a Digital. Este é um dospontos mais polêmicos da indústria nacio-nal de hardware, inclusive porque algunsespecialistas comparam o desempenho dosupermini com outra faixa de máquina—o supermicro, que é fabricado no Brasilcom tecnologia nacional.

A polêmica era torno dos superminisse resume no seguinte: os modelos queestão sendo fabricados estariam com tec-nologia obsoleta, e os supermicros intei-ramente nacionais têm seu mercado atin-

jdo. Críticas irão surgir nas ruas dafeira, mas a principal delas diz respeito

ao bolso dos usuários^ O supermini daElebra é considerado muito caro (Cz$ 5milhões) e o mercado parece inconforma-do pelo fato de seu preço ser superior aocobrado por modelos mais avançados damesma família VAX da Digital.

"Software" para circuitointegrado

A divisão de microeletrônica tambémvai despertar a curiosidade dos partici-pantes da Feira, porque a Elebra vaiapresentar, pela primeira vez no país, umsoftware especializado no desenvolvi-mento de chips semidedicados, o LDSIII. Ele foi desenvolvido pela LSI Lógicanorte-americana, com quem a ElebraMicroeletrônica mantém contrato detransferência de tecnologia.

O sistema LDS III vai possibilitar àindústria nacional uma redução doscustos industriais, com diminuição deestoque e manutenção, agilização da li-nha de montagem, além de avanço nasegurança industriai]. Isto porque o LDSIII utiliza-se de transistores genéricosinterligados por metalização, uma tecno-logia que garante ao usuário o sigiloindustrial.

O diretor da divisão de Microeletrô-nica da Elebra, José EUis Ripper, obser-va que com o LDS III, a empresa estácolocando à disposição do mercado brasi-leift um instrumento capaz de iniciar odesenvolvimento de chips. "Esse softwa-re—diz José Ellis—é o passo inicial doprocesso de fabricação de um circuitointegrado, que será totalmente produzidono Brasil (com encapsulamento, difusão,

etc.), a partir de 1989, pela microeletrô-nica da Elebra".

Uma família completa de modems,com algumas características novas, comoa alta velocidade, que se comunicam emlinhas comutadas dúplex, a dois fios, seráapresentada pela divisão de Comunica-ção de Dados da Elebra. Ela também vaimostrar o namorado, um modem que estáno telefone, e que foi desenvolvido paraatender às necessidades do usuário demicrocomputadores que precisa do tele-fone para a transmissão dos dados. Comum simples comando, o operador alternavoz e dados e pode ter acesso aos diversosserviços (Cirandão, Disque-Bolsa, video-texto), pois com o"Namorado estará emcondições de ajustar-se a qualquer dasvelocidades de acesso utilizados nessesbancos de dados".

Discos e controlesO lançamento comercial de seu mais

novo produto da divisão de Periféricos daElebra, na Feira, será o Tostão, primeirodisco Winchester nacional de 3 1/2 pole-gadas, com capacidade de 10 megabytes,destinado aos equipamentos da famíliaPC/XT, e que, pelo seu reduzido volumeé ideal para os sistemas portáteis. AElebra preparou sua linha de produçãopara atingir 1 mil unidades mensais dodisco Tostio, o que representará umademanda de 40% desse tipo de produto.

Em seu estande integrado de 600metros quadrados, a Elebra completarásua ampla exposição na Feira, com osequipamentos da divisão de controles.Um deles é o sistema modular, baseadona utilização de fibras óticas para a trans-missão de dados, necessários à monitora-ção em setores industriais.

Proceda — Uma mesa compu-tadorizada, que substituirá as tradicionaispranchetas dos arquitetos e engenheiros,que passarão a desenvolver seus projetoscom uma caneta ótica, é uma das novida-des da Proceda Tecnologia S.A. na 61Feira Internacional de Informática. Aempresa estará num estande de 200 me-tros quadrados, no qual foram investidosCz$ 1 milhão.Outra tecnologia desenvolvida pela Pro-ceda, e que vai interessar os usuários eprofissionais, é ura equipamento que de-codifica (ou criptografa) qualquer mensa-gem sigilosa transmitida por linha telefó-nica, tornando-a totalmente incompreen-sível para pessoas alheias à comunicaçãoque está sendo processada.Segundo Sérgio Arantes Furtado deMendonça, da Proceda, a empresa quer,durante a Feira, consolidar sua propostade direcionar a informática nacional paraum desenvolvimento racional e integra-do, iniciada em junho deste ano, com olançamento da "família 4270 Proceda"Ela é composta de um microcomputadorpessoal, unidade de controle, estação devídeo, impressora de linha e de doismodelos de impressora matriz.Um exemplo claro dessa proposta daProceda é a estação de trabalho de enge-nharia, que ocupa um espaço de apenas2m x 2m e que permitirá ao profissionalaumentar em até 10 vezes a sua produtivi-dade. Para engenheiros, arquitetos, pro-jetistas e decoradores, a estação dispõede uma mesa digitalizadora, em fibra devidro, com dois monitores de vídeo (dis-play de desenho) e uma impressora. Semprecisar deslocar-se, o profissional, aoelaborar seus projetos, pode fazer auto-maticamente qualquer alteração, acom-panhando a sua criação pelo vídeo.A Proceda vai também dedicar-se, aindaneste ano, a ura projeto de pesquisa edesenvolvimento de fornecedores, noqual serão investidos só na primeira etapa10% de seu faturamento, que está previs-to em US$ 90 milhões. Do total dofaturamento da Proceda, 60% se referemà comercialização de equipamentos e40%, â prestação de serviços.

Labo — Também a Labo Eletrônica,fabricante de micros, mínis e supermínis,não .escapou do padrão IBM-PC/XT, atendência de todos os que apostam nomicro de 16 bits. A empresa vai lançar oPC Labo 8616 XT, que apresenta aosusuários de equipamentos Labo comomais uma opção. Com a Filosofia defornecer não apenas máquinas, mas solu-ções completas em informática, a Labo,segundo seu vice-presidente executivo,Marco Antonio Filippi, pretende coraeste lançamento atender a sua base insta-lada no país, que hoje supera os 1 mil 500sistemas, todos eles comprados por gran-des empresas.O XT da Labo pode ser interligado aomini e ao supermini da Labo, bem comoa equipamentos de maior porte, de açor-do com Filippi. Esta possibilidade dáchance ao usuário complementar sua li- Inha de computadores, "tendo a Labocomo única fornecedora para todas assuas necessidades de processamento dedados".A empresa pretende vender, de início,cerca de 100 máquinas por mês, ainda deacordo com Marco Antônio Filippi, queestá contando com a demanda de suaprópria carteira de clientes. Cora estaestratégia, a Labo pretende não só esten-der sua base instalada, mas também en-trar no mercado de vendas em lote,oferecendo o micro XT àqueles que aindanão são clientes, como as empresas depequeno e médio porte, para as quaismínis e supermínis são dispensáveis.,

EdisaA Edisa vai lançar na Feira Internacionalde Informática três novos modelos da sualinha ED-600, os supermicros 620, 650 e690. Os dois primeiros processam dadosem 16/ 32 bits e é indicado para pequenase médias operações. O 690, tem maiorcapacidade, 32/32 bits usa dois processa-dores com entrada e saída, para empresasmaiores e com grande número de aplica-ções. O software dos três modelos sãototalmente compatíveis, podendo migrarde um para outro sem problemas. AEdisa já lançou e consolidou no mercadoo ED-680, que está sendo complementa-do agora.Outra novidade da empresa gaúcha é acaixa pagadora Edisa para automaçãobancária, com equipamentos interligadose ligados a um computador de grandeporte. A característica da caixa Edisa éque ela paga quantidades variáveis deacordo com o saldo do cliente e com oslimites fixados pelo banco. A caixa paga-dora pode ser usada tanto dentro comofora do banco.O diretor-presidente da Edisa, FlávioSehn estima que somente neste ano serãocomercializadas 360 máquinas da linhaED-600.

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,± que tem o maior parque Sera porque a Cobra na VI Feira International para os seus problemas ,"T

instalado de computado- e uma empresa que tem deInformatica.de 18 a 24 de processamento j,,,.! res e equipamentos pro- se mantido fiel ao seu de agosto. no Riocentro. de dados. s

fissionais do pais. compromisso de buscar Voce vai ter a resposta Venha conhecer |'X

. Sera porque a Cobra a constante evolugao de nao so para essas nossa solugao. j

fj e servigos orientadospa- migrem para equipa- }.1. ra a solugaode problemas mentos mais modernos ^

detodosostamanhos? preservando o investi- VrjritftPSera porque a Cobra mento feito em software

e a unica que tem atua- e hardware? I

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Funaro, indignado, garante que cruzado não acabou

Economiasegunda-feira, 18/8/86 ? 1° caderno ? .¦; 17

-j; São Paulo — Indignado. Foi as-sim que o ministro da Fazenda, Dil-

,Son Funaro, reagiu à manchete deUUU/1U uu '£m que um conselheiro do presiden-te José Sarney admitiu o fim doPlano Cruzado."Vocês estão torcendo contra! ,perguntou de início, para depois as-segurar categoricamente: "O PJanoCruzado não acabou porque milha-

, ,res de produtos continuam sob abso-•luto controle."

O que preocupa Funaro é que- algumas distorções, que ele conside-ra conjunturais, seiam tomadas co-

• ino o retrato global da situação eco-nômica. Por isso, entende que não sedevem extrapolar dados parciais eincompletos. Na questão dos preços,por exemplo, o ministro lembra que

houve um ajuste entre a indústria,ò comércio e os salários, após o'''Plano Cruzado, mas isso não signifi-çou aumento de preços".

! Para Funaro, o governo tem de-.imonstrado à sociedade que controla

82% da economia, e os restantes18% são quase impossíveis à fiscali-

-ização, pela própria natureza das ati-vidades envolvidas. "São pequenosserviços, como os realizados por car-

pinteiros, eletricistas e pequenas lo-jas em milhares de pontos. Mas sevocê pegar os grandes grupos deatividades, como o de eletroeletrôni-cos, onde 90% são dominados porquatro ou cinco empresas, ou o devidros, onde 70% são controladospor quatro indústrias, verá que asituação está sob controle", explica.

Funaro ressalta, também, que aindústria automobilística, a de con-fecções e as grandes cadeias de ma-gazines e lojas continuam obedecen-do o congelamento de preços, omesmo acontecendo no setor agríco-Ia, onde os preços mínimos dos ce-reais, como o trigo, serão mantidosaté fevereiro.

"Ou seja — acrescenta —, osprodutos que atingem a maior parteda população estão sob controle,apesar de alguns casos isolados detentativas isoladas para prejudicar.A batata, por exemplo, que apresen-tou um problema de ágio em Recifee outras cidades do nordeste, nãolevou o governo a subir os preços,pois nosso papel é defender o çonsu-midor".

Segundo o ministro da Fazenda,as medidas econômicas prejudica-

Susep aponta estelionato

¦jcontra Montepio Militar

v : A Superintendência de Seguros Pri-vados já remeteu à Procuradoria do Mi-nistério da Fazenda os resultados do

?*> inquérito que promoveu para apurar aí responsabilidade dos 12

.ex-administradores — todos militares da. reserva — que levaram à insolvência do

Montepio da Família Militar, em liquida-~..ção extrajudicial há seis meses. "A co-•¦ ¦missão concluiu pela existência de este-

lionato qualificado", informou ontem otitular da Susep, João Régis Ricardo dosSantos.

Santos está solicitando à Procura-idpria a abertura de processo, no âmbito

_ da Procuradoria Geral da República,contra os antigos administradores, alémde outra ação judicial que poderá resultarno seqüestro de bens de diretores e" outros membros da direção da empresa

.. que tenham causado prejuízo ao patrimô-. riio da MFM. No âmbito da Susep, será"'aberto processo administrativo discipli-''"nar

que, prévia defesa dos acusados,(ãijppde levar à aplicação de multa aos

«X-administradores ou até a proibição de

ocuparem cargos de direção em empresasde previdência privada.

A liquidação extrajudicial está seprocessando normalmente, disse Santos.Após a avaliação dos ativos do MFM(imóveis, títulos e participações acioná-rios em outras empresas), que já levantouum patrimônio parcial de Cz$ 250 mi-lhões, estará concluída nos próximos 15dias a lista de credores, com os respecti-vos valores. O passo seguinte será alicitação pública para leilão dos ativos jáavaliados. O dinheiro arrecadado serádirecionado, com prioridade, para as 42mil pessoas que gozam dos benefíciosprometidos pelo MFM. "As viúvas serãoas primeiras a receber". Os ativos pode-rão ser engordados com a incorporaçãode bens desviados por membros da admi-nistração que sofreu intervenção em1985. Um dos mais conhecidosex-administradores é ex—Hélio Prates daSilveira, governador do Distrito Federaldurante o governo Médici. O MFM deti-nha 58% do capital votante do BancoSul-Brasileiro, que sofreu intervenção doBanco Central em fevereiro de 1985.

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ram alguns interesses pessoais e degrupos, que gostariam de ver o fimdo congelamento, e é por esse moti-vo que o governo continuará agindocom firmeza, dentro das condiçõesque dispõe através da Sunab.

"A Sunab e todo o sistema defiscalização do governo tem defeitos,mas o importante não é criar umregime controlador de preços maisforte que a produção, e sim estabele-cer estoques reguladores. O consu-mo interno cresceu muito em relaçãoao ano passado e trouxe algumasdificuldades conjunturais que, no en-tanto, já estão sendo superadas, co-mo o abastecimento do leite e dacarne", disse.

Funaro entende que é preciso teruma postura realista diante da atualsituação econômica do país, sem ufa-nismo ou negativismos. "O consumosubiu, mas de outra parte já existeum crescimento industrial, maioroferta de empregos e a agriculturaestá recebendo 81% a mais de recur-sos para investimentos. O que temosde mzer, portanto, é apenas corrigiras distorções da estrutura econômicaque foram surgindo circustancial-mente", concluiu.

Greve no Porto

dá prejuízo de

US$ 300 müSão Paulo—Um prejuízo de cerca de

300 mil dólares aos armadores foi oresultado da greve, de 24 horas, dostrabalhadores avulsos, do Porto de San-tos, que impediu que ontem fossem em-barcados e desembarcados 45 navios. Osestivadores, conferentes, consertadores evigias reivindicam repouso semanal re-munerado, e esperam que ainda hoje ouamanhã o ministro dos Transportes entreem contato com os respectivos sindicatos,para resolver a situação.

A categoria, segundo o sindicato dosestivadores, reúne de 12 a 15 mil traba-lhadores do Porto de Santos. "Enquantonossas reivindicações não forem atendi-das paralisaremos o Porto todos os do-mingos e feriados. Se até o final do mêsnão houver uma definição, convocaremosnova assembléia, que poderá decidir gre-ve aos sabados e até em dias da semana",disse o secretário geral do Sindicato dosEstivadores de Santos, Walter Martins daCosta.

O movimento de ontem, chamado"operação braços cruzados", foi pacífico.Os trabalhadores avulsos reivindicam umacréscimo de um sexto do ganho diáriodo ordenado, a título de repouso remune-rado.

Alemanha não firmaria outro

acordo nuclear com o Brasil

"Sob a impressão desses últimosdias, hoje Brasil e Alemanha prova-velmente não teriam assinado umacordo nuclear como o de há dezanos". A frase, em tom pensativo, édo ministro alemão da Pesquisa eTecnologia, Heinz Riesenhuber, queiniciou ontem, no Rio, uma longavisita ao Brasil. Seu Ministério(acompanhado pelas pastas da Eco-nomia e Relações Exteriores) é oprincipal responsável, na Alemanha,pela condução do acordo nuclearteuto-brasileiro.

Conhecido por suas posições re-(ativamente liberais dentro do Parti-do Democrata-Cristão (conserva-dor) e por sua eterna gravata borbo-leta, Riesenhuber acha que a energianuclear continua sendo uma alterna-tiva extremamente importante aopetróleo, mas tem dúvidas, após aintensa polêmica em seu país e asconseqüências psicológicas do aci-dente soviético de Chernobyl, se aconstrução de reatores nucleares se-ria recomendada a países em desen-volvimento da maneira tão entusiás-tica como ocorreu há uma décadaatrás.

Bem informado sobre a violentafreada que o governo brasileiro apli-cou sobre seu programa nuclear,mesmo assim Riesenhuber acha quenão é necessário rever os acordos-quadro que Bonn e Brasília firma-ram em junho de 1975. São do-cumentos oficiais amplos (e até va-gos), e a renegociação de aspectosespecíficos da cooperação nuclearentre brasileiros e alemães deverápermanecer por conta das firmasenvolvidas.

Simpático, sorridente e hábil nasrespostas, Riesenhuber declinouqualquer comentário sobre a posiçãoespecífica do governo alemão quantoà renegociação do acordo nuclear.Não quis falar também sobre o difícilprocesso de negociação que o Brasilleva adiante atualmente com os go-vernos credores envolvidos no Clubede Paris. De um acordo sobre paga-mento de juros e rolagem do princi-pai devido de governo a governodependem também as garantias Her-mes (nome de uma seguradora) queo governo alemão concedeu a firmasde seu país participando no acordonuclear—além de um grande núme-

Heinz Riesenhuber

ro de outros exportadores alemães."Prefiro não dizer nada", afirmou.

No Brasil, Riesenhuber terá con-tatos não só com seu colega, RenatoArcher, mas conversara tambémcom os presidentes da Nuclebrás,Eletrobras e Furnas. Contudo, eleprefere sublinhar que aspectos daenergia nuclear, e também o acordo,não são os temas mais importantesde sua viagem ao Brasil, a primeiraque um ministro da Pesquisa e Tec-nologia alemão realiza desde que foiassinado, em 1969, um enorme acor-do de cooperação técnica e científicaentre os dois países.

"Há meia dúzia de países com osquais mantemos os contatos científi-cos e tecnológicos tão estreitos, e um

deles é o Brasil", declarou o ministroalemão. "Nós gostaríamos de çsten-dê-las agora, sobretudo, para cãm-pos como o da proteção ao meio-ambiente e ecologia — relacionada aAmazônia — e a pesquisa de níâte-rial".

O setor dá informática constitui,para o ministro alemão, um capítuloespecialmente importante na coope-ração tecnológica teuto-brasilèira.Cauteloso, como todo político ale-mão, Riesenhuber redobra' ocuidado ao escolher, em idioma'ale-mão, as palavras para comentara leide informática brasileira (sobre aqual foi detalhadamente informadoquando o ministro Renato Afchervisitou a Alemanha, no ano pas-sado). 'j

"Cada um escolhe a estratégiaque quer. Há quatro anos nós^naAlemanha, estivemos colocadostambém diante da questão da con-corrência de americanos e japone-ses. Acredito que nos saímos muitobem com nossa política de mercámose fronteiras abertas, pois toda mfedi-da protecionista se revela, a rfíêüioou longo prazo, prejudicial para aindústria", disse. v -

"O problema da transferência d^tecnologia nesse setor", prosseguia,"pode ser resolvido também se hou-ver uma interpretação flexível, dojtextos legais. Talvez seja possívelencontrar uma solução pragmática'^afirmou Riesenhuber. 4

O Ministro alemão insistiu-erpouvir muito sobre o Proálcool ",-V

asperamente criticado por um estudode importante universidade alemã -4-durante sua permanência no Brasil.Ele não. pretende visitar Angra doSReis. '

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18 ? 1° caderno ? segunda-feira, 18/8/86 Economia JORNAL DO BRASIL

Química & Petroquímica

Reserva de mercado

provoca polêmica

4

n

Divergências básicas sobre areserva de mercado na indústriaquímica criam um quadro defundo conturbado nos bastido-res do processo de definição dapolítica industrial do país. Evi-dentemente, não representa o' único problema enfrentado pe-los executivos dos diversos mi-nistérios envolvidos no debate,mas, sem dúvida, é um dos maiscomplexos.

No final do mês passado, opresidente José Sarney recebeuum documento assinado porcinco sssociações de profissio-nais do setor químico, queaponta numa direção oposta àque foi defendida pela Associa-çao Brasileira da Indústria Quí-mica (Abiquim). Os profissio-nais reivindicam a reserva de

. mercado para a empresa quími-ca nacional, especialmente paraaquelas que demonstrem capa-' cidade tecnológica.

A Abiquim, por seu lado,quer instrumentos de proteçãoaos interesses nacionais, masrejeita a reserva de mercado. O

classe da indústria assuma estapostura. Afinal, ela representaos interesses de empresas na-cionais e multinacionais queoperam no país.

Não é nada, não é nada, omercado brasileiro de produtosquímicos já representa um fatu-ramento anual de 10 bilhões dedólares — uma fatia ainda mo-desta de um mercado mundialcom faturamento estimado emcerca de 180 bilhões de dólares.A disputa por espaços tem, por-tanto, sua razão de ser e é tantomaior quando mais incipiente éo parque industrial já instalado.

Roberto Rodrigues Coelhodefende uma reserva de merca-do menos abrangente do que aque vigora no setor de informá-tica.

— A reserva de mercadopara a indústria química deveráser aplicada caso a caso ouproduto a produto — resume opresidente da Associação, ad-

presidente da Associagao Brasi-leira de Qufmica (ABQ), Ro¬berto Rodrigues Coelho, acha'natural"

que a entidade de

mitindo que alguns produtospoderão ser fabricados pelasempresas multinacionais, desdeque os grupos nacionais nãoestejam aptos, em termos eco-nômicos e tecnológicos.

Arte em resinaA resina poliésler é

uma espécie de acrílicotransparente, numaversão mais grosseira.Com tratamento espe-ciai, no entanto, elapode adquirir formassensuais quase surrea-listas ou transformar-se em esculturas quesimbolizam círculostorcidos, cortados ouobjetos geométricosinstigantes.

Quem prova isto éEdgar Gordilho, escul-tor e arquiteto que, nos

. últimos dez anos, atra-vés de suas esculturasem poliéster tridimen-

sional, vem expondo,no Brasil e na Europa.

No próximo dia 3,no Paço das Artes, em

São Paulo, Gordilhoestará apresentandoseu novo trabalho emresina poliéster.

Fraco desempenhoNo Sul do país, o quadro já não

foi tão favorável como o observadono Rio de Janeiro. A indústriaquímica —, que ocupa a posição desegundo setor mais importante naestrutura industrial da região —teve crescimento, no primeiro se-

, mestre, de apenas 0,30%.De acordo com a análise técni-

- ca do IBGE, o fraco desempenhoda indústria química do Sul estádiretamente relacionado com a re-tração da produção de óleo de sojaem bruto — que caiu 20,49% no

semestre — farelo de soja peletiza-do — que também declinou19,13%.

A retração da atividade foi oresultado da estiagem do centro-sule dos maiores estímulos dispensa-dos pela política agrícola àsculturas de produtos de alimenta-

fo, destinados ao mercado interno

aso do milho, por exemplo).A prova disto foi a redução de

quase 10% na área de plantio dasoja.

RecordistaO mercado do polipropileno

. (matéria-prima da industria deplásticos) está batendo todos osrecordes de crescimento, no aque-rido mercado de petroquímicos equímicos.

O Polipropileno S/A, controla-da pela Petróquisa (40%), pelo• Grupo Cevekol (30%) e pelo Gru-po Suzano de Papel e Celulose,' está chegando ao extremo de mon-tar seu stand na próxima feira deDusseldorf, na Alemanha, para in-formar aos clientes potenciais quenão está em condiçoes de atenderqualquer novo pedido para entregaa curto prazo.

Maior espaço

Os profissionais do setor quími-co pediram a Sarney garantias deespaço próprio no mercado nacio-nal — 'hoje ocupado quase inte-gralmente por empresas multina-cionais".

Foram os seguintes os pleitosdos profissionais ao presidente:1) "Explicitar uma política in-

dustrial que privilegie a empresaquímica nacional, especialmenteaquela que demonstre capacidadetecnológica, apoiando-a através demedidas fiscais, financeiras e deefetivas garantias de espaços reser-vados no mercado brasileiro;

2) Fazer cumprir as decisões doConselho de Desenvolvimento In-dustrial (CDI/MIC), no que tangeà política industrial para o setorquímico;

3) Manter a aplicação da Porta-ria Interministerial n° 04/84;

4) Recomendar ao ministro daIndústria e do Comércio providên-cias corretivas, exemplares e defi-nitivas para aquelas empresas mui-tinacionais que não acatarem a de-cisão do CDI, quando for outorga-da à empresa nacional, na forma dalei e dos regulamentos governa-mentais, a faculdade de instalaremfábricas e abastecerem o mercadonacional de produtos de químicafina".

Assinam o documento, além daABQ, o Conselho Regional deQuímica, a Sociedade Brasileira deQuímica, a Associação dos Técni-cos Químicos e o Sindicato dosQuímicos e Engenheiros-Químicos.

Sua capacidade nominal deprodução já foi ampliada de 50 miltoneladas para 82 mil toneladas emesmo assim não foi possível aten-der a uma demanda interna e exter-na crescente, sobretudo após a Pia-no Cruzado. Um projeto para ins-talaçáo de uma nova fábrica nopólo petroquímico do Sul já estáem exame no Conselho de Desen-volvimento Industrial (CDI), hámais de oito meses. A empresapaulista pretende ampliar em mais100 mil toneladas sua capacidadeinstalada no país.

A chegada do gás

Puxando

a indústriaA indústria do Estado do

Rio de Janeiro registrou, emjunho, crescimento de16,27% — uma das trêsmaiores taxas observadasdesde 1980, quando a econo-mia mantinha elevadas taxasde crescimento. As indústriasde matérias plásticas e farma-cêutica tiveram papel desta-cado no desempenho globaldo parque industrial Sumi-nense, de acordo com os da-dos divulgados pelo IBGE.

Quatro segmentos — me-talurgia, t&tü, matérias piás-ticas e farmacêutico — res-ponderam por 70% da taxaglobal de crescimento das in-dústrias instaladas no Es-tado.

No caso da indústria far-macêutica, que teve cresci-, au

309mento de 3U% no primeirosemestre deste ano em rela-ção ao mesmo período doano passado, o IBGE atribuio bom desempenho à expan-são da massa salarial e àmanutenção do poder decompra dos salários, que"possibilitaram,

principal-mente, a compra de todos ositens das receitas médicas".A indústria farmacêutica doRio apresentou taxa negativaem janeiro; a partir de feve-reiro, no entanto, começou acrescer, acelerando sua ex-pansão no mês de maio.

Na área das matérias piás-ticas, o processo_de .cresci-mento é anterior ao PlanoCruzado, tendo início no últí-mo trimestre dò ano passado.No primeiro semestre, o seg-mento dos plásticos teve crês-cimento de 37,4%, sendo ü-derado pela produção dos ar-tigos de material plástico pa-ra uso doméstico, teclados dematerial plástico e plásticosem lençol.

A entrada do gás natural, emmaior escala, na matriz de consu-mo energético do país, mudarácompletamente, a médio e longoprazo, o perfil atual da indústria depetroquímicos. Serão beneficiadas,com redução de custos, principal-mente aquelas que estiverem loca-lizadas nos pólos mais próximosdos gasodutos que fornecerão o gásnatural aos grandes centros econô-micos do pais.

A previsão é do secretário-;eral do ministério das Minas energia, Paulo Richer, que está,

atualmente, mergulhado na formu-lação de uma estratégia para oaproveitamento do gás natural. Aprodução nacional já atingiu, emjulho, 15,6 milhões de metros cúbi-cos diários, sendo a Bacia de Cam-pos responsável por 36% desse vo-lume total.

Segundo ele, o custo de instala-ção de 300 quilômetros de gasodu-to, em terra, está saindo na oase de100 milhões de dólares. Este seráexatamente o gasto previsto para a

construção do trecho do gasodutoque ligará Volta Redonda à capitalpaulista, e que deverá estar con-cluído em dezembro do próximoano.

Na opinião do secretário-geral,o gasoduto está amplamente justifi-

cado, em termos econômicos, umavez que permitirá, após o início dasoperações, a substituição de 400toneladas de nafta queimadas dia-riamente pela Congás para prepa-ração do gás liqüefeito de petróleo.Como a tonelada da nafta importa-da está saindo na faixa dos 200dólares, sua substituição pelo gásnatural permitirá, de imediato,uma economia de divisas diária daordem de 80 mil dólares (aproxi-madamente Cz$ 1,1 milhão).

Paulo Richer garantiu que, nes-te contexto, o debate sobre a insta-lação do 4o pólo petroquímico, emDuque de Caxias, na Baixada Flu-minense, terá como critério básicopara uma eventual aprovação suacapacidade de atender aos parâme-tros econômicos essenciais. "Os fa-tores políticos não terão mais opeso que tiveram até agora" —advertiu Paulo Richer, deixandoclaro que se não for economica-mente adequado ao país não sairádo papel ou das idéias.

Wilson Thimoteo

Maior obra da Nova República

será feita pela

Mendes JúniorEstá praticamente fechado o maior

negócio da Nova República. A MendesJúnior e a Companhia Brasileira de Pavi-mentos e Obras (CBPO) venceram aconcorrência para a construção da Hidre-létrica de Xingó, na divisa dos Estados deAlagoas e Sergipe, com potência de 5 milmegawatts e um custo estimado de 6bilhões de dólares.

A informação foi dada pelo secretá-rio-geral do ministério das Minas e Ener-gia, Paulo Richer, ao JORNAL DOBRASIL. Segundo ele, a segunda melhorproposta apresentou um valor 5% maiscaro que os vencedores e a terceira pro-posta um valor 8% superior. Além doconsórcio integrado pela Mendes Júnior epela CBPO, participaram também daconcorrência o consórcio formado pelasempresas Camargo Corrêa, Andrade Gu-tierrez e Queiroz Galvão e outro integra-do pela C. R. Almeida, Ferreira Guedese Convap.

Xingó será a oitava hidrelétrica insta-lada no curso do Rio São Francisco, cominício das obras previsto para o primeirotrimestre do próximo ano. Ela ficarálocalizada nos municípios de Piranhas(Alagoas) e Canindé do São Francisco

(Sergipe). As obras empregarão cerca de9 mil pessoas. A barragem terá umaaltura de 140 metros e o comprimento dacrista de 850 metros.

O plano inicial prevê o início dasoperações, com 3 mil megawatts de po-tência instalados, para o final de 1992.

O secretário-geral do ministério in-formou ainda que o Grupo de OperaçõesInternas (GCOI) identificou, através deestudos mais detalhados sobre a situaçãodas bacias hidrográficas das regiões Sul cSudeste, a necessidade de uma reduçãode consumo de energia elétrica da ordemde 10% do consumo médio.

As duas regiões consomem cerca de19,9 mil megawatts médios, sendo que oSul responde por 3,2 mil megawatts e oSudeste por 16,7 mil megawatts.

Com este objetivo, o ministro Aure-liano Chaves estará reunindo no próximodia 26, em Brasília, os 10 maiores consu-midores do Rio de Janeiro, São Paulo eBelo Horizonte e os dirigentes das princi-pais concessionárias.

A idéia predominante no ministério,segundo Paulo Richer, parte do pressu-posto de que é possível conseguir redu-ções expressivas do consumo através dos

consumidores de maior porte. A hipótesede antecipação do horário de verão évista com mais ceticismo, uma vez que depouco adiantaria antecipar o horário deencerramento do expediente nas empre-sas, sem qualquer sintonia com os horá-rios efetivos do nascer e do pôr-do-sol. Oministro Aureliano Chaves optou porsolicitar às concessionárias e indústriaslocais estudos conjuntos sobre o horáriode verão.

Na linha da redução do consumo dosgrandes consumidores, Paulo Richer ci-tou o caso do Rio de Janeiro, ondeapenas 10 grandes empresas respondempor 67,5% do consumo industrial global.Os mesmos 10 grandes representam apro-ximadamente 31% do consumo total daárea da Light (a empresa atende a 80%do consumo de energia elétrica do Estadodo Rio de Janeiro).

A estratégia que o Ministro das Mi-nas e Energia colocará em prática, apartir do dia 26, prevê que qualquerredução obtida através deste reduzidonúmero de consumidores já exercerá umpapel importante na demanda de energiadas duas regiões mais sobrecarregadaspelo problema do baixo nível das águas.

Salário só deve ser revisto em

agosto de 87, devido a expurgoA escala móvel dos salários, que

garante uma reposição automática quan-do a inflação do cruzado atingir 20%,provavelmente seria acionada dentro dequatro meses, se o governo tivesse permi-tido que os efeitos dos empréstimos com-pulsórios sobre a gasolina, carros novos eusados fossem incorporados ao índice dePreços ao Consumidor (IPC) ou indexa-dos da economia.

Já sem essa incorporação—ou com oexpurgo, como costuma se dizer—existeuma possibilidade, ainda que remota, deque o gatilho da escala móvel seja aciona-ao somente daqui a 12 meses. Para isso,basta que a inflação até lá mantenha atendência atual da taxa acumulada devariação de preços sem a incidência dosempréstimos compulsórios: média doscinco meses do cruzado em torno de0,9% ao mês ou média de 1,2%, levando-se em consideração apenas o período deabril a julho (isto é, retirando-se a defla-ção de março).

Para se chegar a essas conclusões,basta fazer algumas contas na máquina decalcular, tomando-se como base de parti-da a informação dada pelo Instituto Bra-sileiro de Geografia e Estatística (IBGE)de que o efeito total dos empréstimossobre o índice de preços, em julho eagosto, deverá ficar em 2,5% (0,5% emjulho e mais 2%, este mês). Com isso, seo IPC em julho ficou em 1,19%, ainflação sem expurgo ficou em 1,71%. Epara agosto a perspectiva é a de que oíndice sem os empréstimos fique nova-mente em torno de 1,2% e com osempréstimos ultrapasse um pouco os 3%.

A inflação acumulada medida peloIPC ou indexador, de março a agosto, apartir dessas hipóteses, ficará, portanto,em 5,8%. Já a taxa acumulada de varia-ção de preços, com a inclusão dos efeitos,dos empréstimos compulsórios, subiriapara 8,5%. Trabalhando-se com taxas deinflação mensais de 1,2% a partir deagosto, para se chegar aos 20% da escalamóvel seriam necessários mais 11 meses.

Isso significa que, se a inflação manti-ver a tendência atual da taxa oficial,somente em agosto do ano que vem ogatilho da escala móvel seria dado, poisneste mês o índice acumulado chegaria a20,7%.

Esse prazo se estreitaria com a inclu-são dos efeitos dos empréstimos compul-sórios no IPC, pois é claro que se oindexador da economia já agora em agos-to fosse de 3%, sendo repassado parasalários e para a poupança, um novopatamar de inflação seria criado no país.Dos 8,5%, seriam necessários apenasmais quatro meses de inflação de 3%,para que o índice ultrapassasse os 20%.

E mesmo que a função de realimen-tação da inflação não fosse completa e astaxas mensais ficassem em 2%, o prazopara a escala móvel também seria bemmenor: 6 meses. Logo, com taxas de 2%a 3% ao mês, em dezembro deste ano ouem fevereiro do ano que vem os trabalha-dores já teriam direito a uma reposiçãoautomática em seus salários de 20%.

Os salários, no entanto, não devemter sido a única preocupação das autori-dades, ao insistirem que os empréstimos

não poderiam se refletir no indexador.Genericamente, a luta contra a inflaçãoseria colocada em risco. Ao se chegarrapidamente a um índice de 20%, nadaindica que as taxas mensais não voltassema subir mais livremente, com o paísretornando à situação anterior de espiralinflacionária.

Mesmo sem escala móvel, resta po-rém uma opção aos trabalhadores, alémdos 60% da inflação acumulada até a datado dissídio: as negociações trabalhistas.Ao divulgar as taxas de inflação sem oexpurgo dos efeitos dos empréstimos, oIBGE, além de considerar que haviamuita controvérsia técnica sobre o assun-to, também levou em consideração opleito dos representantes da Cut e daCGT no conselho do IPC de que asentidades sindicais tivessem acesso aoíndice real.

"Caberá agora aos trabalhadores ne-gociarem com seus empregadores o índi-ce que considerarem mais correto, já queo IBGE, ao divulgar taxas de inflaçãocom intervalos, colocou à disposição dopúblico tanto os limites máximos para anegociação como os limites mínimos" —afirmaram diretores do Instituto Brasilei-ro de Geografia e Estatística na sexta-feira.

O que o IBGE não recomenda que seleve em conta em negociações sindicais éo índice do Dieese relativo à variação dacesta básica de consumo, que vem apre-sentando queda acentuada desde o início'do

plano cruzado.

Aviação Mareio José Sampaio

Intervenção prolongadaEm março último, o DAC no-

meou um interventor na NordesteLinhas Aéreas a fim de conciliar osacionistas em litígio. O ato de no-meação resultou ae parecer do Con-sultor Geral da Republica, aprovadopelo Presidente Sarney.

A Nordeste nos balancetes men-sais de 1984 e 1985 apresentava umlucro operacional e extra-operacional e a situação de caixa nomomento da intervenção era bastan-te folgada. A empresa tinha despesasoperacionais baixíssimas e as receitasvinham se desenvolvendo rapida-mente desde a criação de uma novarede de linhas em Io de janeiro de1986.

O desentendimento, entretanto,era total entre o grupo Otto Lima deMinas Gerais, que detinha 2/3 dasações com direito a voto, e o Gover-no da Bahia, que controlava o capi-tal restante. Frente a esta falta deentrosamento entre acionistas foi da-da uma orientação pelo PresidenteSarney ao Ministério da Aeronáuti-

ca, que visava três alternativas: oretorno à situação acionária tripartí-te; caso não fosse conseguida a pri-meira hipótese, tentativa de divisãoda área de concessão. Se as duasalternativas anteriores não fossemalcançadas, seria cassada a conces-são da empresa.

No dia em que a portaria deintervenção completava cinco mesesentrevistamos o Procurador Geral daBahia, Dr. Paulo Espínola, que re-presenta o Estado nos assuntos rela-tivos à Nordeste.

Perguntado sobre a tentativa deaproximação entre os acionistas, quecorresponderia à primeira diretivasugerida, Espínola explicou:

— Até agora o interventor nãofez nenhuma reunião conjunta comas partes envolvidas. Parece-nos queo DAC havia pedido que os repre-sentantes dos acionistas fossem ouvi-dos separadamente.

Paulo Espínola adiantou que aBahia ainda não foi ouvida mas eleacredita que já estariam havendonegociações com o grupo Otto Lima.

r * AERO NEWS

Perguntado sobre o fechamentodos balanços de 1984 e 1985, queainda estão pendentes, Espínolacontinuou:

— Ao contrário do que é alega-do pelo interventor, a desapropria-ção dos aviões não atrasa as negocia-ções. As aeronaves continuam a serpropriedade da Nordeste e os balan-ços podem ser encerrados. A desa-propriação só se concretizaria com asentença judicial final e, portanto, aresolução do problema só dependede vontade do interventor.

Espínola continuou a entrevistaido qu<

um pedido de informações sobre odizendo que enviou à interventoria

número de funcionários da empresarecentemente demitidos.

Sobre a hipótese da entrada denovos acionistas, Paulo Espínolaadiantou que, uma vez dada umasolução ao litígio atual, grupos priva-dos baianos estariam prontos a subs-crever uma parcela do capital daNordeste.

A entrega das propostas das em-presas aéreas para a substituição dosElectra na ponte aérea, que deveria serfeita, ao DAC na semana passada, foiadiada. Na Alemanha, um dospaíses de maior renda per capita naEuropa, cerca de 57% da populaçãoviajam pelo menos uma vez por ano deférias. A receita anual alemã de turis-mo é de cerca de 8,5 bilhões de dólarescontra gastos no exterior de mais de20,2 bilhões de dólares. O déficit anualde turismo da Alemanha é igual aosuperávit comercial brasileiro projeta-do para 1986. Mas as autoridades ale-mãs crêem que este montante a mais,gasto no exterior, retorna através de

compra de equipamentos germânicos.A maior parte dos turistas alemães voapela Lufthansa e sua subsidiária Con-dor. *** A Boeing devera entregareste mês o jato comercial de sua pro-dução de número 5 000. O avião seráum B-737-300 da KLM. O Brasíliaestá tendo grande destaque na promo-ção das linhas da empresa alemã DLT,subsidiária da Lufthansa. O avião bra-sileiro faz diversos vôos ligando a Ale-manha à Grã-Bretanha, além de efe-tuar rotas domésticas. O índice deregularidade de despacho do Brasíliano exterior foi de 97,5% até agora.*** A Air France está equipando seusaviões de longo curso com uma cadeira

móvel para facilitar a locomoção dedeficientes físicos dentro das aerona-ves. *** Os vôos domésticos do mêsde julho último tiveram o pior índicede pontualidade: dos últimos tempos.Os quocientes de pontualidade varia-ram entre 59% e 66%, que são níveisinaceitáveis sob padrões internacio-nais. Vale lembrar que os vôos só sãoconsiderados atrasados após um retar-damento superior a 15 minutos. Comoa pontualidade é uma das qualidadesdas empresas aéreas, as companhiasbrasileiras precisam melhorar este as-pecto de atendimento aos usuários.

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JORNAL DO BRASIL Economia

Clube de ações abre bolsa

aos pequenos investidores

O pequeno investidor já se podeconsiderar com maiores opções para in-gressar no selecionado mercado aciona-rio. Enquanto as corretoras, até porquestões de custo, limitam a entrada de•pequenos poupadores nas bolsas de valo-res, exigindo elevadas quantias para subs-crição de cotas dos fundos e clubes deinvestimento, a Apinvest (Associação doPequeno Investidor) vem operando um'clube de ações, aberto a todos os sóciosclá entidade, sem limite mínimo de apli-cação.

O clube Apinvest existe oficialmentedesde o dia 9 de julho, quando o presi-dente da Comissão de Valores Mobiliá-rios flexibilizou as normas para criação declubes de ações. As mudanças permiti-ram que a Apinvest criasse seu clube semlimite máximo de cotistas, ou seja, olimite é o número de associados da enti-dade. Nesses dois meses de existência, oclube Apinvest vem tendo paulatinamen-te a adesão de novos sócios. Aliás, paraser sócio da entidade, basta pagar umataxa inicial de Cz$ 20,00 e Cz$ 80,00 demensalidade.

A carteira"/¦' A exemplo do que ocorre atualmentecom a maioria dos fundos e clubes, oclube Apinvest não tem obtido boa renta-bilidade, em função do comportamentode baixa das bolsas de valores. A carteirade ações do clube ainda é modesta eformada em grande parte por ações denovos lançamentos. No último levanta-mento feito em 8 de agosto, o clubeApinvest computava uma perda de0,04%, que pode ser considerada peque-na em relação ao comportamento dosprincipais fundos de ações.

Na mesma data, o patrimônio doclube totalizava Cz$ 608 mil 743, repre-sentando 84 cotistas. Desse total, Cz$ 365

..mil 233 estavam aplicados em ações e orestante (Cz$ 243 mil 510) constituía a

^rejerva técnica para eventuais resgates.A carteira de ações é formada por papéisde. 13 empresas — Banco do Brasil PP eÒN; Guararapes OP; Moinho Recife PP;Staroup PP; Rheem PP; Papel Simão PP;Bradesco ré; Moddata PP; CMP PP;Sehbe PP; Verolme PP; Cibran PP; eTrombini PP.' Na última semana, o clube Apinvestrecebeu meia dúzia de novos cotistasihas, apesar da receptividade, o presiden-te da Apinvest, Carlos Eduardo Villela,

i" hão vê boas perspectivas para o mercadoacionário a curto prazo. Ele acha que a

elevação das taxas de juros continuaráprejudicando as bolsas. O clube vemsendo operado através da DistribuidoraDivalores, que realiza levantamento se-manai do valor das cotas às sextas-feiras.Por isso, o ingresso de novos cotistas só épermitido às segundas e terças-feiras,segundo Villela, para evitar que alguémvenha a se beneficiar ou se prejudicarcom as oscilações do mercado, na hora deefetuar o investimento.

Mas a Apinvest — entidade que seautofinanciou durante vários meses ven-rendo o Desafio Bolsa na parte de clubede investimento e recebendo o prêmioem dinheiro—não cuida apenas do clubede ações. Além de procurar facilitar asordens de compra e venda de seus asso-ciados no mercado à vista das bolsas —agrupando propostas que são operadaspela mesma Divalores —, a entidadecriou uma minibolsa, através de seu bole-tim semanal.

A minibolsa publica as ofertas decompra ou venda de pequenos lotes deações ou mesmo lotes fracionados, quenão encontram liquidez nas bolsas. Publi-cando apenas o número do associado, aação e a quantidade, Eduardo Villelagarante que atraveá da Apinvest já foramfechados muitos negócios, alguns até semintermediação de corretoras ou distribui-doras.

— Às vezes acontece de alguém pre-cisar de uma quantidade irrisória deações para completar um lote e em outraponta existe alguém que possui essaquantidade fora de lote, explica Villela.

Ele exemplifica com o caso de uminvestidor que possuía 52 ações de umaempresa fora de lote (atualmente a bolsanegocia com lotes de mil ações). Outroinvestidor precisava de menos de dezações da mesma empresa para fechar umlote e o negócio foi fechado pelas 52ações. Em seguida, apareceu um terceirointeressado em algumas ações da mesmasobra. No final não chegou nem a havertransação em dinheiro, pois com a refor-ma monetária muitos papéis ficaram semvalor unitário. A troca de ações foi feitapor doação.

Outra atividade que a Apinvest po-derá ingressar em breve é a de underwri-ting. Através da Corretora Fator, a Apin-vest passou a ter acesso aos novos lança-mentos de ações, que são destinadostanto ao clube como a compras indivi-duais dos associados.

Minibolsa da Apinvest

Ofertas de vendaVENDEDOft TlTULO QUANT.S6cio 255 TELEBRAS ON . 1.517TELEBRAS PN 1.618Sdcio 281 FERRO LIGAS PP 108.000TELEBRAS ON 1.290TELEBRAS PN 1.290SScio 381 ACOS VILARES PP 7.637Sdcio 446 VARIG PP 67.500TELEBRAS ON 1.920

TELEBRAS PN 1.921Ofertas de compra

COMPRADOR TlTULO QUANT.SAcio 001 BANCO NACIONAL PN qualquer quant.TELERJ PNBANCO DO BRASIL PP pequenos lotesSdcio 152 BANCO DO BRASIL PP pequnnos Iota*BARBARA PPPETROBRAS PPVALE RIO DOCE OP o PPWHITE MARTINS OPS6cio 222 BANCO DO BRASIL ON 2.240BANCO NACIONAL PN 14.000 BRAHMA OP 3 512UNIPAR PB 35.004Sbcio 248 PETROBRAS PP at6 10.000SAcio 324 SUPERGASBRAS PP pequenos totesPARAIBUNA PPSAcio 392 WHITE MARTINS OP pequenos lotesCATAGUAZES OP o PASAcio 403 BARBARA PP pequenos lotesFERRO- LIGAS PPIOCHPE PPSANSUY PPRMANESMANN OPMULLER NOVAS PPPARANAPANEMA PPVARIG PRP PPSAcio 405 BANESPA PP pequenos lotesSAcio 411 MODDATA PP 10.000ADUBOS TREVO PP 40.000SAcio 453 ELEBRA PP pequenos lotesELUMA PPLANIFlCIO SEHBE PPMETISA PPPAPEL SIMAO PPSAcio 454 BARBARA PP pequenos lotes

BRADESCO PSCOSIGUA PSMENDES JUNIOR PBPARANAFANEMA PPPAULISTA FORQA E LUZ ONUNIPAR PBSAcio 217 BANCO DO BRASIL ON e PP pequenos totesBRADESCO PS e OSMOINHO SANTISTA OP e PPUNIPAR PA e PBWHITE MARTINS OPSAcio 407 FNV VElCULOS PA pequenos lotes

INDUSTRIAS VILLARES PNPARANAPANEMA PPMANNESMANN OPSAcio 451 BARBARA PPMENDES JUNIOR PA e PBPARANAPANEMA PPSAcio 117 TELEBRAS. ON e PN pequenos totesSAcio 318 PETROBRAS PP 667SAcio 385 PETROBRAS PP 334

Clubes de investimentoResultado dos clubes de investimento do terceiro'

grupo da sétima etapa do Desafio Bolsa, que iniciaram-suas aplicações com o cupom publicado na edição do dia14 de julho de 1986.001 Carajás Invest. 1.023.805,95006 Carajás Invest. VI 912.804,09 '004 Copedinvest 956.534,11002 João dos Santos 998.915,08003 Tete Estudando Achbeca 978.778,15 '005 VictorR. B. de Arruda 955.219.00

A carteira do vencedor .nome

Carajás Invest. V.

títulos

.FLCL OPFLCL PAMENDPB

rent.%

2,3

Os Direitos dos Acionistas

DMdmdo* Doniflcafio Sub«c«Mo Forma d«Emprwa* For Late 1000 Em CZt Nagoctaflo

Be0 Mercantil Inv. ' 2,00 ' - Arartirde27/08fl6"Ex"Be" Boavista 15,00 - Desde 4 08«6 ExBoavista Crtdito 39,72 - Desde 4/08*6 Ex,Buschle Lepper 0,01 — Desdel 3/08/86 ExGrazziotin 0,31095 - Apar»!rde01/09«6 Exlouacu Cate 1.30 — Apartirde 18/08/86 "Ex"PBtrotoris 16 00 - Desde 13/08/86 "Ex"jufnSri 4 50 — Apartirde 18/08/86 "Ex"Souza Cruz 10,00 — Apartirde 18/08/86"Ex"

0,09 int.Transbrasil 0,0525 p/rata — Apartirde01/09/86"Ex"Vacchi 13.32325 2.00 29/07 a 20/08/86WEG '1.00 — Apartirde 01/09/86 "Ex"

^

Investidores individuais

Resultado dos investidores individuais doterceiro grupo da sétima etapa do Desafio Bolsa,que iniciaram suas apliòações com o cupompublicado na edição do dia 14 de julho de 1986.

Nome do Participante Valor-Total

Nome títulos renta

AndreaE. Coelho da Costa.... LUSC PP FLCLOP FLCL PA PMA PP

4,5

01 Andréa Esteves Coelho Costa 104.571,6102 João Batista de Araújo 100.000,0003 Roberto Barroso 100.000,0004 Sérgio Fernandes Dias 100.000,0005 Maria JoseBadaro Cardoso 100.000,0006 OrnarAmilcarTemerJúnior 100.000,0007 Giovanni Luigi Bozzetti 100.000,0008 Jorge dos Santos Lessa 100.000,0009 Carlos llias Skaf. 100.000,0010 Cláudio Jose Albuquerque e Silva 100.000,0011 Israel Guimarães 99.980,1412 HélioMariodeArruda 99.941,6713 Gerson Silva da Fonseca 99.940,4014 Aquiles Frank Ishikiriyaha 99.927,3215 José Aglais de Oliveira Filho 99.922,4016 Wilson de Menezes Cyrillo 99.892,2317 Carlos Eduardo Ramos Salgueiro 99.883,1318 Zeux Henrique de Almeida Pontes 99.882,1419 Carlos Eduardo Guimarães Martins 99.872,4620 Edilson Vieira Ramos 99.868,7921 AlmirMiguezVinhaes 99.764,8622 João Maria Ribeiro Dantas 98.134,0823 Iso Ramiro Rocha 97.776,7024 Flavia Ramos Barras 97.225,9625 Alexandre Kuebler 97.185,4026 Adriano de Almeida Morais 96.836,6627 Antonio Augusto Silva 96.739,6428 Angela VegaMartinez 96.077,75

A carteira do vencedor

i'¦i

¦

AcesitaAoesitaAracruzAzevedo TravassosBarreto AraújoBarbará'Banco da AmazôniaBanco do BrasilBanco do BrasilBeigo MineiraBdgo Mineira:DonOf]

ino

mm ¦cíV'

Banco NacionalBmdescoBrahmaBrahmaCemigCorria RibeiraSouza CruzC.S.Brasilia,DHB lnd.Com.PoçasDocasDovaElebraElumaFábrica BanguFerbasaFertisulF.LC.LeopoldinaF.LC.LeopoldinatochpeItapLimasaLuxmaMannesmannMannesmannMendes JúniorMendes JúniorMesblaMicroiabMangeb Ind.MontrealMullerPetrobrtoPetrobrésParanapenemaPetr. IpirangaPattenatiRipesaSementes AgrocerasSamitriSharpSupergasbrásSid.lnlormáticaTetej

u TelerjTêxtil G.CalfatTransbrasilUniparUniparVale do Rio DoceVale do Rio DoceVarigAços VillaresVotecWhita MartinsZanini

LUCRO COTAQAO pl PATRIMOl560,00 ™° So J0*' n

"PAgjo-

ACES op 12/85 PR 15,36 9,67ACES PP -12/85 PR 13,05 9,67ARCZ pb 12/85 67.73 1.449,99 21.4 459,61AZEV PP 12/85 0.13 6,10 46,9 3,81BAPC pb 02/85 1.22 18,57 15,2 10,63BARB PP 12/85 0,11 10,20 92,7 1,42BASA on 12/85 2,08 4.19 2.0 37,54BB on 12/85 129,15 400,19 3,1 688.8BB PP 12/85 129,15 564,90 4,4 688.69BELG op 12/85 5.52 103,41 18.7 39,37BELG PP 12/85 5,52 81,67 14,8 39,87BERJ PP 12/85 5.09' 12,38 2.4 70.96BESP PP 12/85 1.67 4,76 2,9 7,62BNAC pn 12/85 2,88 7.35 2.6 30,49BRAD PS 12/85 2.85 13,32 4.7 12,01BRHA op 12/85 1.31 35.10 26,8 13,58BRHA PP 12/85 1,31 33,25 25,4 13.SBCMIG PP 12/85 0,20 1,24 6.2 4,02CORI PP 03/85 PR 31.49 5,86CRUZ op 12/85 59,18 949,86 16,1 269,84CSBR PP 12/85 1.01 2.92 2,9 6,80DHB PP 12/85 0,64 6,93 10,8 1.73DOCA op 12/85 1.07 23,00 21,5 28,29DOCA PP 12/85 1,07 24,52 22,9 28,29DOVA PP 12/85 0,07 3,90 55,7 1,45ELBA PP 12/85 0,08 11,70 146,3 1,08ELUM PP 12/85 PR 3.70 3,12FBAN PP 12/85 0,55 4,83 8,8 5,69FERB PP 12/85 2,47 11,55 4,7 35,96FERT PP 12/85 PR 3,55 6,42FLCL op 12/85 1,30 7,11 5,5 7,94FLCL pa 12/85 1.30 12,35 9.5 7,94I0CH PP 12/85 3,05 45,31 14,8 23,62ITAP PP 12/85 0,08 6,02 75,3 5,09LIMA. PP 12/85 0,19 2,46 12.9 7,63LUSC

PP 12/85 1.45 4,34 3,0 27,59MANN op 12/85 0,25 6,57 13,1 1,11MANN PP 12/85 0,25 5,20 20,8 1.11MEND pa 12/85 0,95 15,26 16,1 7,10MEND pb 12/85 0,95 16,65 17.5 7,10MESB PP 12/85 69.26 1.457,69 21.0 443,31MICR PP 12/85 0,47 4,57 9,7 2,23MISA PP 12/85 0,29 9,07 31,3 3,77MONT PP 09/85 0,53 7,72 14,6 4,29MUl PP 01/86 0,32 9,98 31.2 0,75PETR on 12/85 147,46 965,80 6,5 778,53PETR pp 12/85 147,46 1.877,25 12,7 778.53PMA PP 12/85 3,75 12,59 3.4 5,97FTIP PP 12/85 0,90 4,11 4,6 9,52PTNT PP 06/85 0.12 8,21 68,4 0,94RPSA PP 12/85 1.09 5.44 5,0 13,56SAG PP 12/85 0.45 28,90 64.2 3,06SAMI op 12/85 25.13 514,63 20.5 93,80SHAR PP 03/85 0.22 48,16 218.9 2.08SGAS PP 12/85 0,10 5,55 55,5 3,48SID PP 12/85 0,35 14,44 41,3 1,06TERJ on 12/85 19.93 70,00 3,5 751,85TERJ pn 12/85 19.93 170,00 8,5 751.83TGC PP 12/84 PR 3,45 1,05TRLA PP 12/85 0,15 4,05 27,0 1,02UNIP pa 12/85 0,57 3,19 5,6 6,66UNIP pb 12/85 0,57 3,74 6,6 6,65VALE op 12/85 118,57 867,39 7,3 920,58VALE PP 12/85 118.57 1.385,89 11.6 920,59VARG PP 12/85 3,60 34,13 9.5 2.63VILA PP 0,93 24,49 26,3 , 3.78 6.48VTEC PP 12/85 PR 0,57 1,54WHMT op 12/85 0,81 6,71 8.3 3,61ZANI P* 12/85 0.04 3,09 77,3 7.93

PÇO/VLR.PA7R.VARIAÇÃO %NA SEMANA

(*) Relativo i cotaçáo de 07.06.86(••) Último Balanço Anual + Subscrições(•") Relativo a lote de 1.000 aç6e«

1.591,353,151.601.757.180,110,580.822,592,050,170,620,241,112.582,450,315.373,520,434,010,810,872.69

10.831.190,860,320,550,901,561.911,180,320,165.924,682,152,353,292.052.411,80

13,311.242.412,110,438.730,409.385,49

23,041.59

13,620,090,233,293,970,480,560,941.51

12.98-9,260,371,860,39

Invista na bolsa sem mexer no bolso e ganhe 2 viagens a Nova York.

0,00-15,04-8,17

-17,57-5,69-5,56

-31,31-0,72-5,85-8,37-6,69

-14,62+5,54-4,05-1.99+4,68-3,31-3,82-6,61-9,03-7,30-6,98

-22,51-12,43+2,63-5,19-8,87

-22,10-0,95+ 1,43+2,75-10,12-9,51-7,96

+ 14,42-8,44-3,52

+ 10,40-4,74-2,46

+ 13,88-5,58-4,93

-11,57-16,98-1,05-7,22-4,11

-12,92-2,03

- +4,62-10,91-6,74-9,75-7,65-8,67

-18,41-5,81-9,21-7,32-3,33-5,32-1,43-3,39-5,59

-25,00-4,69-4.92

0 Oflsifio da Bolu é uma simulação de invés-timenio em ações. Durante três meses, em periodosque compreendem sempre quatro semanas, o leitor vi-verá a sensação de estar aplicando em ações, a partirda disponibilidade hipotética de Crf 100 mil. Ao finalde cada um dos periodos de 4 semanas, os computa-dores da Bolsa de Valores do Rio de Janeiro processa-râo os cupons e o JORNAL DO BRASIL divulgará osresultados.0 leitor que obtiver a melhor rentabilidade ao fi-nal dos três meses receberá como prêmio 2 passagenspara Nova York. mais uma a|uda de custo no valor deCzS 25.000,00, para o 2? colocado C:S 15 000.00 epara o 3* CzS 10.000,00. A BVRJ oferecerá uma matri-cuia em seu curso de Formação Técnica em Mercadode Capitais.0 grupo de 10 leitores que se constituir sob a for-ma de Clube de Investimento (o capital hipotético pa-ra aplicação é de CzS 1 milhão) e chegar em primeirolugar, aíém de estágio na BVRJ, receberá um prêmio novalor de CzS 50.000,00 para constituição de uma car-t ei ra de ações.Cada leitor ou Clube de Investimento somente po-derá enviar um cupom por semana Ia remessa tem queser feita atéo penúltimo dia útil de cada semana: useo Correio, mandando para o JORNAL DO BRASIL •D«müo <k Bolu • Av. Brasil, n? SOO • CEP. 20949 0prazo de validade é a data da postagem no Correio ouentregue diretamente em qualquer Sucursal ou Agén-ca de Classificados).E recomendável todo o cuidado na indicação doCPF, porque dete è que sairá o código de inscrição decada participante. Nâo se deve mandar mais de umcupom por semana. No caso dos Clubes de Investimen-to. a identificeçáo se fará pelo CPF do seu responsável;a reiacáo completa dos componentes do grupo dew serapresentada á parte, com nomes, CPF. endereços e te-lefones A premiacáo será através do n* do CPF do par-tkripante.0 período de 4 semanas é contado a partir da se-mana em que o leitor remete o cupom pela primeira vez.Assim sendo, dentro de cada período, o leitor poderáparticipar simultaneamente' como investidor Individuale como participante de um Clube de Investimento. Nocaso particular do Clube de Investimento, o leitor po-dera ser integrante de quantos desejar, com a restriçãode ser responsável por apenas um dos Clubes.

0 preenchimento do cupom, durante cada ciclo

JORNAL DO BRASIL

O DESAFIO

CONTINUA.de 4 semanas, deverá obedecer aos seguintes critérios:na primeira semana, o participante preencherá todosos espaços referentes às informações pessoais (tipo deinvestidor, CPF, nome, endereço, etc.) e aqueles desti-nados ás negociações; se o participante desejar alte-rar sua carteira inicial nas trés semanas seguintes, bas-ta remeter os cupons preenchendo apenas os espaçosreferentes ao CPF, tipo de investidor (se é Individual ouClube de Investimento) e às novas ordens de compraou de venda (exclusivas ou simultâneas), levando emconsideraçào que o n! máximo de operações, por se-mana, é sempre seis.Após a 4f semana, cada participante pode vol-tar ao Desafio, para uma nova etapa, seja Individual ouClube de Investimento. Para isto basta se recadastrarnum novo ciclo de 4 semanas.REGRAS:0 Desafio da Bolsa está limitado ás ações compo-nentes do índice BoHa de Valores IIBV).No preenchimento do cupom, cada participante te-rá de assinalar o código da acio que está comprandoou vendendo. Exemplos". Banco do Brasil é BB; Retro-brás e PETR (veja no jornal a tabela, os códigos dasacóes que compõem o IBV) Os códgos deverão ser co-locados na coluna CIA.Na coluna TIPO. o leitor ou Clube de Investimentoindicará o modek) de açào em negociacào: Ordináriaao Portador é 0P, Preferencial ao Portador é PP e as-sim por diante. As abreviaturas também estáo na tabeia.Osalgarrsmos 1 e2devem ser colocadosnacdunaOPparaqueoscomputadoressaibamque operacáo estásendo realizada: 1 é compra evidentemente na primeirasemana todos marcarão 1 em seus cupons - 2é\renda.¦ 0 registro do volume de ações negociadas se fará nacoluna QUANTIDADE. Os computadores só aceitammúltiplos de mil. ou seja: cada participante pode com-prar ou vender. 1 mil. 2 mil, 5 mil, 10 mil. 18 mil, 20 mil.

100 mil, 103 mil e assim por diante.No cupom, não é necessário marcar os trés «ros quecorrespondem a mil, o computador está programadopara entender que apenas 2 significam 2 mil ações. As-sim, quem negociar 125 mil ações deve limitar se a es-crever 125. Os preços (cotacâol das ações publicadosjá estão multiplicados pot mil.0 participante não deve superar a verba previamen-te fixada (Ci$ 100 mil, Individual, Cí$ 1 milhão. Clubede Investimento). Como é impossível saber, com cer-"te*a, o valor das operações marcadas no cupom, umavez que as cotações serio sempre as do último diaútü dl arara Ida xguirte ao úlímo para recrtcmmtodos cupons), é recomendável que se deixe uma mar-gem de segurança em caixa, pois o estouro do limitede muito pm a apliciçio determinai* a anulaçio d»operação.0 participante deverá conferir todas as Segun-das os preços de fechamento das operações que reali-jou e verificar se houve "estouro" ou não.

As operações serão realizadas conforme a ordemde colocacío no cupom (de 1 a 6).DE SARO M BOISA - CONDIÇÕES ADICIONAISCada operação de compra do concorrente Individual

ou do Clube de Investimento não poderá exceder a40% do capital disponível na semana, entenden-do se como capital disponível ao saldo de caixa an-tes das operações da semana, acumulado com asvendas que forem realizadas durante a semana, à me-dida em que foram efetuadas.Para múltiplas operações de compra de um mesmotitulo (papel) dentro de uma mesma semana, seráconsiderada apenas a pnme*a encontrada. Portanto,qualquer titulo só poderá ser adquirido uma vez porsemana, obedecendo ao critério anterior.Não há restrições para venda.Como a Simulação de investimento é exatamente igual

ao que acontece na BVRJ. o participante paga corretagem, valor que podera ser descontado do que efetivãmente for aplicado dos CzS 100 mil e Cii 1 milhão,por operação realizada

A corretagem é a seguinte:• Cálculo da taxa de corretagem para operações decompra e de venda de ações no Mercado à Vista comoproceder:AplicacãoatéovalordeCzS 1000,00, o mínimoserá de Cz5 20,00.

TAXAAcima de CzS 0 até CzS 6 000,00 - 2,0%Acima de CzS 6 000,00 ate CzS 18 000.00 - 1,5%Acima de CzS 18 000,00 até CzS 36 000,00 - 1.0%Acima de CzS 36 000,00 ate 00000000 - 0,5%Ei.: Se um investidor realizar uma operação de com-pra e venda de 2.000 000 de ações da empresa W aCzS 18,50 (valor da operacáo de 2.000.000 A x CzS 18,50Dote de 1.000 ações) = CzS 37.000.00.

0 valor da corretagem a ser pago será:OeCzS 0 até CzS 6 000.00(2.0% x 6 000,001 =Oe CzS 6.000.00 até CzS 18.000.00(1.5% * 12.000.00) =De CzS 18 000.00 até CzS 36 000.00(1.0% x 18 000,00) -De CzS 36 000,00 até CzS 37 000.00(0.5%i 1 000.00) *

CzS 120.00CzS 180.00CzS 180.00CzS 5,00CzS 485,00

Corretagem a ser dedunda do caixa - CzS 485,00Lembrete há corretagem em qualquer operacáo;

tente evitar as pequenas percentagens de ganho. Emcaso de "estouro" de caixa, o computador sempreanu-Iara a operacáo I ou as ope rações I que u lt ra passem o va •k>r disponível na caixa, sem prejuízo das demais.

OsDIREITDSACIONARIOS - ComodrvKJendos.bo-nif ícacão em dinheiro ou em ti tulos. etc. serão compu ¦tados automaticamente na carteira dos participantes.

A relação dos primeiros colocados em cada períodode 4 semanas sera drvutgada no JORNAL DO BRASIL.A relação completa sairá ao longo da semana no Ca-demo de Classificados Haverá listas também nas Agéncias de Classificados e nas Sucursais.

Bolsa de Valoresdo Rio de Janeiro

AEROUNFASARGENTINASTransportadora Oficial

CDCELIO PELAJOCO""tTO*AOt CAMBIO I V»U5»f**'» *

Desafio da Bolsa /jornal do brasilTIPO DE INVESTIDOR (Assinale com X)-

GD INDIVIDUAL m CLUBE DE INVESTIMENTO

. CPF-

L LCONTROLEL±J]

MERC ADO A VISTACIA TIPO OP QUANT 1X10001

III ii,;III IIIiii III L_J i_

_U i——l1¦COMPRA Z•VENDA T

• 7.NOME

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i I I !—I Lr 6•ENDEREÇO

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rCEP ;— fES:AD0-ri II I I I I I i I I—1—L—1—I—I—I—I—I—I—L-l—I—1—1— 8

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ia — - - — — — — - — — - - — a—

RM>-Nòva¥M&-Chkago.Via mercado de capitais.Do dia 8 ao dia 18 de setembro, a Bolsa do Rio vai levar 50 executivos brasileiros para uma

viageirj pelo sistema financeiro americano.E o VII Curso Internacional de Mercado de Capitais. Uma oportunidade de ouro pra você conhecer

a mecânica das instituições financeiras dos Estados Unidos e das Bolsas de Nova York e Chicago.E participar de um momento raro: uma conferência do Banco Mundial.

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!" Desafio da Bolsa /jornal do brasil j

I

TIPO OE INVESTIOOR (Assinale com XI r CPF— CONTROLE ' ¦

ED DIVIDUAL m UBE DE iNVESTIMENTO | | 1 11 1 i 111 1 |m r 7 • NOME ' >|MERCADO A VISTA

CIA TIP0 0P 0UANT |X,CI001 I—1—1—'—1—'—'—'—'—'—'—'—'—1— -jl

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1 ¦ COMPRA 2 • VENDA f \ //, ' ¦| Immmmmm—mmmmI I i I . i I I I I I I I I I I A/A ;1

- 5 - BAIRRO | i- ODADE ' I

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L- ZZZl - J

20 ? Io caderno ? segunda-feira, 18/8/86 Economia JORNAL DO BRASIL

laentaMlidade dos Fundos!

Mútuos de Ações

Alfa-UnibancoAmérica do Sul AçõesÁrbi-EquillbrioAymoró AçóesBamerindus AçóesBandeirantes AçóesBB. Ações OuroBCA BanerjBanespa AçõesBanestado AçóesBanestes

| Banorteaçòes (1)'Banqueiro?Banrisul FABBanrisul CABBBI BradescoBBM-B.BahiaBCN AçõesBESCBMG AçõesBoavista AçóesBoavista CSABonança (3)Boston SodrilBozano AçõesBozano CarteiraBradesco Açóes'Chase Flex ParCidade de Sâo Paulo

, CitibankCityCondomínio BanorteCredibanco AçóesCredibanco FBICrefisul (Ex-157)Crefisul Blue ChipCrefisul Maxi AçõesCrefisul MúltiplaCrescinco UnibancoDelapieve-lnvestidelDenasa AçõesDenasa Miner. e MotaiDibranDIG AçõesEconômicoEliteEstructuraFAN Nacional

|' FIC BradescoFidepFidesa NMB BankFinasa AçõesFininvest açõesFMAIBGarantiaGeral do ComércioIncisaIndustrialInter-Atlântico 12)Investplan Clllochpe AçóesItauaçóesItaú Capital MarkelLojicred AçõesMercantil AçõesMercantil do BrasilMercaplanMeridional AçõesMontrealbankMontrealbank Ações

| MoradaMulti-BancoMultiplicMultiplic 751Noroeste CNANoroeste FNAOmega Ações'Paulo WillemsensPHIainvest AçõesPillainvest CondomínioPortinvestPrimeReal' RizzoSafra AçõesSchahin Curv-FASCSeguridadeSouza BarrosTorremolinosUnibancoLibor

I Theca-AçôesI Sibisa| BMC —Ações

CredirealI Tbtal

(1) — Aberto ao público em 19/02/86'(2) — Aberto ao público em 27/01/86

I (3) — Aberto ao público em 01/04/86.

América do SulAiti-PatrimAnio

j. AymortBamerindusBancortxasBandeirantesBanespaBanestadoBanestesBank of BostonBanortinvestBanqueiraBCN Pm RendaBMGBoavista CZSBonançaBoston SodrilBozano CondomínioBradescoBrasil CanadaBRJChase FlexinvestCidade de Sèo PauloCIN NacionalCiínvestCta e Rda F. FininvestCroditoncoCrefisul Maxi R.FixaCSC/7Delapíeve CidelDenasaDibranEstruturaF! BarretoFiatFIC Bradesco

, HdesaMMB BankFinanceiroFinasa' Fininvest' Ffv. UnibancoFix Banerj

, GeralfixInvestMtondalochpeItaú Money MarketUoydsd)lojicredMagliano (1)MatoneMeridional

i Montrealbank Condom.MultiplicNoroeste FNINovo Norte" OmegaOpen

' Paulo Willemsens' PWemvestPrime Prefbe

, Renda Real, Safra Renda Fixa

Souza BanosSudameris

1.432.35164.720

130.438106.679

7.3448.853

4.730.765197.209

270120.361584.234

11537.79615.537

235.6109.064

131.03797.701

1.780.41914.138

93619.435

68.028401.266

3.59364075.130

620.308192.481

2.310.40489.88671.56810.501

573160,45720.70122.28519.346

150,108347.066

79.755527.925

26.33972.715

3.404367.342

2.086.536358.549

7.77527.335

9.36957.063

116.154122.789154.884

8.32540.47612.793

63119.0361.578

1.133.105453.053

16.484347.601

30,0543,622442

1,59970.104707

0,0710651,2623760,286589

2,759808480,02

1,7015250,602253

80.022417,3091134.609614

0.8491150.0106960.4572631,1233381,0560790,246557

77,0968322,7490151,355582

193,050,1821291.638782323.13540.3387949,4578721.005023

0.3138

0,74758

0,12371242,98116,221

0,14376936.83607740.794543

3,349099276,579161

0,190,180,210.180.150,200.150,160.180.220,170,280,190.200,210.290,170,200,160,230.480.160,270,190.220,220,150,200,220,190,170,240,180,210,240,280.200,210,190,170,190,160,180,190.120.200.170.280,010,170.190,170.380.170.180.210,220.170,230.790,190,230.040,21

41,9742,0838,9739,9638.2340.9941.6842,55

42,8439,0339,5840.8341.4640,7540.47,40.8839,9528.5239,7240.0941.9339,2345.8439,6043,2339,4340 X40,3045,3340,7941,8738.6740.1940,2140.1939.9441.6039.4936.4240.9540,0039,3837,6038,3239,0936.1445.1541,1341,1838,4639.5142,9737,2643.6643,3740,1539,9039.6841,13

PAUL VALOR DA RENT. RENT.UOUBOEM COTAEM HOMES ACUL NO

06MM 0MM6 *NOCztRW. C4 * *976.426.8 11.8770 (6.2) 115.3906.918.0 5,6607 (6.0) 131.450.863,8 43.9170 (2,61 182.3

236.669,0 1,9198 (5.8) 159,31.702.012.5 6,4711 (5,9) 167,4351.416,7 3,0030 (2.71 165,8

2.624.455.6 10,2010 (0.88)874.032.9 0.1370 (4.5) 171.7

1.100.793,1 3.2655 (6,7) 121.263.841,2 0,5664 (10.6) 113.82.617,0 20.9503 (6,8) -

117.025,3 1.2600 (7,8) 175,290,8 0.8103 (5.8)

288.868.0 9.7889 (6.1) 215.7112.995,9 6,8990 (6.2) 216,135.428.5 9,6624 (7.31 149,3

312.538.1 3,2420 (7.0I 110,784.904.8 1.6413 (4.6) 137,7

279.997.9 3,0676 (3.9) 137.3750.169.6 13.8134 (6.9) 123.6

3.341.3 888,6600 (10.4) 88.8709.173,3 0,0271 (6.3) 167.7274.660.7 17,2660 (6.9) 115.9231.660.3 3.6409 (6.4) 126.8

12.678.174,C 1 12.2860 (5.4) 169.12.504.709,6 57,9818 (5.5) 176.6

101.141.4 0,0088 (6,8) 127.6799.317.7 0,4340 (2,7) -11.453.9 501.7420 (7,4) 135,1

262.985.1 0,9767 (5,9) 135,8365.972,9 6,5583 (6.4) 176.0

1.105,590,0 1.5870 (5.9) 149.0316.539,0 4,1700 (3.8) 91,8473.915.8 0,2050 (3.5) 88,7192.228.9 0,5170 (5.3) 107.9645.014.4 4,6103 (3.9) 88.4

3.291.858,5 6.3328 (5,9) 127,5136.323.4 15.0330 (7.6) 126,3515.375.5 8.0331 (2.6) 154,5194.131,0 69.0403 (2,3) 183,1

6.767.4 22,0631 (4,1) —3.920,8 0,0015 (4,2) —

758.923.2 0.8090 (9,4) 93,287.344,7 0,489 (6,0) 253.925.678,0 349,6700 0.1 180,4

1.657.192,0 6,5918 (8,0) 123.0937.813.2 5.5300 (4,9) -123.893,8 0,573 (5,0) 193,040.502,2 124,8065 (5.2) 135,1

1.190.023.4 9,9090 (6,0) 146,313.542,7 1,0268 (2,3) -

443.292.6 2.5859 (6.2) 187,282.443,9 32,3625 (7,3) 186,8

150.975.6 13.4669 (3.7) 183.96.652.2 106,5845 (5,6) -

222.901.3 37,3631 (6.2) 159.415.917,5 2.361,5892 (9,7) 116,311.233,0 5,4635 (7,3) -

607.334,0 3.3794 (6,0) 141.91.947.002.5 9,9891 (5,31 143.45.824,351,4 14,8253 (4,8) 132.1

49.317,0 0,1489 (7,2) 100,84.687,7 0,4932 (5,7) 83,9

429.116,5 2,0044 (5,9) 125,1760,6 0,8854 (4,7) -

742.897,0 3.1526 (6.1) 168,9498.127.7 4,2640 (7.1) 169,3297.405.8 121,4120 (8,6) 127,0

508,9 4,6046 ;11.2I 78,0707.805.5 1.582,2850 (4,0) 118,3186.129.4 2.874,6000 (5,4) 132,4285.584.0 1.3370 (2,5) 144,9

4.604.0 52,7150 (8,0) 152,024.138.7 2,7089 (6,3) 144,714.002.2 0,3163 (6,8) 181.5

326.282.4 15.5440 (4,6) 136,329.317,5 0,6700 (2,5) 118,36.602.5 6.658,9143 (0,2) 177.6

96.778,9 0,5459 (6,2) 148,63.501.960.6 6,9800 (7.4) 118.9

24.818.8 6,8873 185,3386.164,2 2.5625 (6.3) 163,626-721.1. 91,7800 (1,5) 212,149.171,8 1,6880 (7,8) 181,226.922,0 102,3601 (3,2) -7.306.9 2,2852 (5.7) —

373.430.6 5,1907 (4,1) 151,71.452.1 1.1521 -3.995,1 13.9640 163,82.166.6 9,4320 —11,6265 1,3 -

143.403.1 0,761 -58.093.886,9

frar o

Valor da cota Cz$Em 14.08.86 56,72 FlexPãr

Demissão de assessores de

Funaro não passa

de boatos

O investimento tom fôlego pura ganhar

fundaçãoQETÚUO VARGAS MH-CATtSlf

PLANEJAMENTO E ADMINISTRAÇÃO DE CAIXAA administração de recursos de curto, prazo mudou drasticamente com a implantação doPrograma de Reestruturação Econômica. .O administrador financeiro passou a ter responsabilidade muito maior uma vez que deixa deser o "Aplicador de Recursos" para se transformar no "Gestor da Rentabilidade".A administração do caixa e as técnicas de "floating" passam a ser funções essenciais daempresa. Esse é o espirito do Programa de "Planejamento e Administração de Caixa", que aFundação Getúlio Vargas realizará no Rio de Janeiro, nos dias 28 e 29 de agosto.Informações e reservas na sede do IRH/FGV, à Av. Treze de Maio. 23/11° andar ou pelostelefones (021) 240-7024 e 262-3591.

São Paulo — O ministro da Fazenda,Dflson Funaro, afirmou que os boatos sobre ademissão de Luís Gonzaga Belluzzo e JoãoManoel Cardoso de Mello, dois dos princi-pais assessores do Ministério, "não passamde manobras de especuladores da Bolsa deValores, que provocaram nova queda nasações".

— Coitado do Belluzzo, que está decama com 39 graus de febre. E o JoãoManoel estava comigo hoje (ontem) emCampinas, quando fomos à Unicamp — es-clareceu o ministro.

Funaro, que participou do encerramentodo primeiro Congresso Estadual de Econo-mia, fez um apelo aos especuladores: "As

pessoas que normalmente negociam na bolsaprecisam ter um pouco mais de estabilidade,porque não tem acontecido realmente nada,

a não ser essa onda de boatos. Isto sóinteressa aos que saem de suas posições comlucratividade, penalizando aqueles que nãoparticipam desse processo".

Quanto à questão da redução das taxas dejuros para desconto de duplicatas de 5,5%para 2,9%, o ministro explicou que se tratade uma medida de caráter transitório, cujoobjetivo principal é o de evitar o encareci-mento do processo de produção. Ele disseque o governo também está preocupado coma alta dos juros para os empréstimos pessoais,que ainda não registraram sinais de baixa:

— Nós não queremos que os juros àspessoas físicas subam mais do que já subiram.Nosso objetivo é apenas o de limitar ascompras a crédito, para dar tempo às empre-sas de colocar mais produtos à disposição doconsumidor.

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ASSEMBLÉIA GERAL EXTRAORDINÁRIASEGUNDA CONVOCAÇAO

Convidamos os Senhores Acionistas a se reunirem no dia 21 do corrente mês.5.* feira, às 14:00 horas, na sede da Companhia, na Rua Marquês de Sapucain.° 200, em Assembléia Geral Extraordinária, a fim de deliberarem sobre a se-guinte ordem do dia:— verificação e homologação do aumento do capital social aprovado pela

Assembléia Geral Extraordinária realizada em 03 de abril de 1986Em consonância com os §§ 1.° e 2." do artigo 13 dos Estatutos, só poderão to-mar parte na Assembléia Geral:a)os titulares de ações ordinárias nominativas, que deverão exibir, se exigido,

documento hábil de sua identidade:b) os detentores de ações ordinárias ao portador e preferenciais, que deverão

exibir os respectivos títulos ou documento que prwe terem sido os mesmosdepositados na sede social da Companhia, na Cidade do Rio de Janeiro ounas Filiais de São Paulo e Porto Alegre ou, f inalmente, em estabelecimentosbancários nas Cidades do Rio de Janeiro, São Paulo ou Porto Alegre, até três(3) dias antes da data marcada para a realização da Assembléia, os quais,entretanto, não terão âireito de voto.

Rio de Janeiro, 14 de agosto de 1986.CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

HUBERT GREGGPresidente acflO

NMUS AÇOtSUO NHOQUASNUKUUMVUMU

Companhia BraaiWra d« lt«ra Uitano»

ISI CBTU

MINISTÉRIO DOS TRANSPORTES R.F.F.S.A.

AVISOTOMADA DE PREÇOS N? 018/86-CLR/CBTU

A COMPANHIA BRASILEIRA DE TRENS UR-BANOS - CBTU, torna público a quantos possa in-teressar que serão recebidas propostas para a aquisi-ção de 13 (treze) Microcomputadores e 13 (treze)Impressoras.

As propostas deverão ser entregues no dia 05 desetembro de 1986, às 10:00 h, na Sala de Licitações,79 andar no n? 77, na Estrada Velha da Tijuca, Usi-na da Tijuca, Rio de Janeiro - RJ.

O Edital poderá ser obtido de 19 a 29 de agostode 1986, no 7? andar no endereço acima citado, nohorário de 09:00 às 11 :00 h e de 14:00 às 17:OOh.

Rio de Janeiro, 18 de agosto de 1986COMISSÃO DE LICITAÇÃO

C€TR€L>ntois s/a

AVISO DE LICITAÇAOCONCORRÊNCIA PÚBLICA N° 002/86

CENTRAL DE TRATAMENTO DE EFLUENTESLÍQUIDO S/A — CETREL, TORNA

Público para conhecimento dos interessados, que farárealizar em 16 de setembro de 1986, às 09 horas, nasede da empresa na rodovia BA 536, km 19 — EstradaCamaçari — Monte Gordo, licitação para contratação deempresa de engenharia especializada na área de cônsul-toria e projetos, para elaboração do projeto básico e doprojeto de detalhe de todo o sistema situado fora dos"limites de bateria" dos equipamentos principais daunidade de incineração da CETREL.Para maiores informações sobre a licitação, bem comoa aquisição de edital e seus anexos, os interessadosdeverão dirigir-se à sede da empresa, de segunda asexta-feira, no horário de 09 às 17 horas, telefone (071)832-1186, ramal 119, telex (071) 3027.

Camaçari, 15 de agosto de 1986.A Comissão de Licitação

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? Com o embarque doFlamengo para Belfast,

passam a ser quatro os timescariocas no exterior: Fia, Flu,Botafogo e América.

JORNAL DO BRASIL

Esportes

D A aposentadoria de

Reinaldo durou apenas 48

horas: ontem, uma propostado Cruzeiro o fez desistir dela

Zeltweg, Áustria/Fotos AFP

Alboreto (E) e Johannson há muito não iam ao pódio, enquanto Prost vai fazendo disso uma rotina: é sua 24a vitória.

Madri/Foto da EFE

João Saldanha

As verbas da Loteria

(D)

PMA vez fui porta-voz de um gru-

po de desportistas que no Copaca-bana Palace saudaram Tancredo Ne-ves. Naquela época propúnhamos quea participação dos clubes na "sua"

Loteria fosse não de 5%, mas de36%. Isso também queria dizer "es-

portes" em geral. Mas nunca penseique viesse através das "organizações

competentes". São demasiado com-petentes. A idéia foi mais tarde apre-sentada em plano saudado efusiva-mente pelo Ministro da Educação, osenhor Marco Maciel. Entendíamosque as verbas arrecadadas na Loteriado futebol fossem usufruídas pelospróprios clubes de futebol. Lógicoque não poderiam ser para as dezenasde milhares de clubes existentes noBrasil. E sim os clubes que estivessemna crista da onda de acordo com seusméritos e êxitos esportivos. Assim sebeneficiariam de seu próprio di-nheiro.

Todos sabem que a Loteria sechama "teste"

porque é ilegal. Todostambém sabem que ela atinge violen-tamente a economia das cidades pe-quenas, de menos de 100 mil habitan-tes, porque o dinheiro arrancado nãotem retorno. Se por acaso alguémganha ali uma Loteria, sua primeirapreocupação é a de se mandar napoeira da estrada.

Os donos de jornais e revistaspoderiam verificar como facilidadeque sua venda cai cerca de 40% porcausa da Loteria. Isso era facílimo deprovar no tempo em que havia reces-so. No mês do recesso, os jornais etambém as vendas a dinheiro dospequenos comerciantes aumentavamem 40% e mais. E agora?

Mas nós pensávamos que a lei oraaprovada tratava da construção ouaquisição de praças de esportes oulocais para jogos de qualquer ativida-de. As leis coloniais, das Capitanias

^ Hereditárias, fizeram com que o Po-"der Público não tenha patrimônio.

Aliás, quando este necessita de algo,j desapropria a custo elevadíssimo ou'i

faz aterro. Resta a selva amazônica,mas de pouca valia para o esporte.

* Vai ser muito difícil ver esse dinheiro.Garanto que será muito bem guar-dado.

Pois é, o "esporte amador" rece-berá 15%, ou seja, cerca de Cz$ 5milhões por semana. As federações,as do Lopes, Caixa e outros, recebe-

irão 20% dos 10%. Que festa!Este de ontem foi o único domin-

go, em 26 anos de atividade, em quenão tive de fazer jogo no Rio. Ostimes estão perambulando pela Euro-pa, de pires e realejo na mão.

u- - <<K> *"

jjj %

jf ^BBIB BjTv

Não houve surpresas no primeiro diadas provas de natação do V Mundial, que serealiza em Madri. As alemãs orientais, con-sideradas as rainhas das piscinas, estão àfrente e com um novo recorde do mundo,nos 4x200m nado livre, prova disputadaoficialmente pela primeira vez. O alemão

li——^

irUM: v, ~ ¦' fh«B • $igigPR$^ .I mi'i ""' MiMliHLiliiilHihiiiMfiiiiii M\iit

Prost vence na

/

Áustria e é

vice-líder

Mansell, Senna e Piquet pararam. AlainProst, economizando combustível, venceu oGP da Áustria, conquistou a vice-liderança doCampeonato e alcançou 24 vitórias, igualan-do-se ao argentino Juan Manuel Fangio, pen-tacampeão da década de 50.

.Página 8.

Maratona entra

na reta final:

Patti Catalano

já está no Rio

Página 4

Ultraleves estão no ar.

A sensação do vôo e

emoções do novo

esporte

.Página 5

O domínio das alemãs começou com Kristin Òtto, medalha de ouro nos lOOm

Pradinho estréia no Mundial

Michael Gross só decepcionou porque nãomelhorou seu recorde nos 200m livre. Paraos brasileiros, que foram mal ontem, amaior chance de medalha chegou: RicardoPrado, ex-recordista mundial, vai à piscinahoje para nadar a prova de sua especialida-de: os 400m medley. (Página 5)

\

Sao Paulo/ Foto de José Carlos Brasil

Búlgara bate no

mesmo dia duas

vezes um recorde

no atletismo

Página 5

O Botafogo venceu.

E, desta vez, com

um gol de campo

Página 3

Coríntians

também

está nas finais.

Palmeiras

ajudou

Página 2

Jorginho criou as melhores jogadas do Palmeiras e foi o destaque do jogo

MARATONA DO RIO

1

Vestindo aMaratona do Rio. w \

W$

E D I

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2 O ESPORTES 0 segunda-feira, 18/8/86 Esportes JORNAL DO BRASIL

Loteria

Teste n° 819

?

PORTO/PORT X BENFICA/PORTBRAGA

PORTO13.04 — 1x0 V. Setúbal — F20.04 — 4*2 Ccvtlh» — C23.04 — 0*0 Argélia — F26.07 — 2X1 Acadêmica — C03.08 — 4*0 Marítimo — CCOTAÇÕES: COL. 1(30%) X-(40%) 2-(30%)

BENFICA13.04 — 1*2 Sportlng — N20.04 — 0*1 Boavlsta — F27.04 — 2*0 Bolenenaes — N26.07 — 0*0 PoiUmonerae — F06.06 — 2x0 Southampton — C

?

BELENENSES/PORT X RIO AVE/PORTLISBOA

BELENENSES06.04 — 0x1 Banllca — N10.04 — 2x0 Braga — C13.04 — 1x0 Salgueiro» — F20.04 — 0x0 PenaIM — C27» — 0*2 Berrffca — N

RIO AVE11.05 — 2*2 Faranee — F04.06 — 1x1 "O Eiva»" — C06.06 — 1x1 Faranae — C15.06 — 3*2 "O Eiva»" — F02.06 — 0x3 V. Qulmarte» — F

COTAÇÕES: COL.1 (50%) X-(30%) 2-(20%)

01

BRAGA/PORT X V. GUIMARÃES/PORTBRAGA

BRAGA10.04 — 0x2 Belenenaae — F13.04 — 1x2 Ave» — F20.04 — 1x1 Chave» — C06.05 — 2x1 Wtdzem — C02.06 — 1x1 Acadêmica — FCotações: Col.1 (30%) X-(30%) 2-(40%)

V. GUIMARÃES29.03 — 2x1 Boavlsta — C06.04 — 0x1 Porto — F13.04 — 4x0 Marítimo — C20.04 — 1x1 Portlmonense — F02.06 — 3x0 Rio Ave — C

0

SERGIPE/SE X CONFIANÇA/SEARACAJU

SERGIPE13.07 — 0x0 Estandano — F20.07 — 2*0 Vaaco — N27.07 — 1*0 ConRanç* — N03.08 — 0x1 Itabaiana — C13.06 — 1x0 Eatandano — cCOTAÇÕES: COL 1 (30%) X-(40%) 2-(30%)

CONFIANÇA13.07 — 1x0 Itabaiana — C16.07 — 1x1 Estandano — C

27.07 — 0x1 Sergipe — N03.06 — 3x1 Eatandano — F10.08 — 1x1 Vaaoo — N

(D

ITABAIANA/SE X VASCO/SEITABAIANA

ITABAIANA20.07 — 0x0 Estandano — C23.07 — 1x3 Vasco — F03.08 — 1x0 Sergipe — F10.06 — 0x1 Estandano — F17.08 — 0x1 Confiança — COTAÇÕES: COL.1 (40%) X-(30%) 2-(30%)

VASCO23.07 — 3*1 Itabaiana — C27.07 — 1x1 Estandano — F06.08 — 2x1 Estandano — C10.08 — 1x1 Contianta — N17.06 — 1x0 Sergipe — N

V.REDONDA/RJ X CABOFRIENSE/RJV.REDONDA

V.REDONDA20.07 — 1x2 Duiiemessn — F27.07 — 0x1 Frlbuiguense — F03.08 — 0x1 Central — C10.06 — 0x1 Porto Alsgr» — FCOTAÇÕES: COL1(30%) X-(30%) 2-(40%)

CABOFRIENSE20.07 — 0x0 Rubro — C27.07 — 1x0 Central — F03.08 — 1x1 Secrano — C10.06 — 3x1 Rio Branco — C

?SERRANO/RJ x S. CRISTÓVÃO/RJ

PETRÓPOLIS

SERRANO20.07 — 0x0 Mad uretra — F27X17 — 0x0 Siderantlm — C03.08 — 1x1 Caboftlense — F10.06 — 1x0 Friburguenee — C

S.CRISTÓVÁO20.07 — 0x1 Rio Branco — C27.07 — 1x0 Porto Alegre — C06.06 — 0x1 Siderantlm — F10.08 — 1x0 Maduralra — C

COTAÇÕES: Col. 1(40%) X-(30%) 2-(30%)

?

P.SANTISTA/SP X SALTENSE/SPSANTOS

P.SANTISTA27.07 — 0x1 S José — F30.07 — 1x1 Nadonal — C03.08 — 1x0 Ituano — F10.08 — 0x1 S.Bemardo — C

SALTEN8E27.07 — 3x1 Bragantlno — C30.07 — 2x4 Cruzeiro — F03.06 — 1x2 Taubaté — C10.06 — 1x2 M«üa»ns» — F

COTAÇÕES: C0l_1(50%) X-(30%) 2-(20%)

TAQUARITINGA/SP X NOROESTE/SPTAQUARITINGA

TAQUARITINGA20.07 — 1x0 Lancoanse — C27.07 — 1x1 Barreto» — F30.07 — 1x0 Ftancana — C10.06 — 2x0 S. Carianae — C

NOROESTE27.07 — 3x1 RIO Prato — C30.07 — 0x1 Serttozkiho — F03.08 — 3*0 Intar — C10.06 — 1x3 Olândla — F

COTAÇÕES: COL. 1(40%) X-(30%) 2-(30%)

0

SPAL/1T X NÁPOLI/ITFERRARA

04.05 — 1*0 Fano — C11.05 — 0x1 Rondlnella — F18.05 — 1x4 Vlreedt — C25.05 — 1x0 Ancoria — F01.06 — 1x0 Varaee — CCOTAÇÕES: COL. 1(10%) X-(10%) 2-(80%)

nApou06.04 — 1x0 Bati — C13.04 — 2x1 Milan — F20.04 — 3x0 Sampdorla — C27.04 — 1x0 Avelílno — F04.05 — 0*4 Bart — F

CREMONESE/TT X SAMPDORIA/ITCREMONA

CREMONESE16.06 — 1X0 Morua — C26.06 — 0X0 LÉZlO — F01.60 — 1X0 Ce—n» — F06.06 — 0x0 Catama — C15.06 — 1X2 Campobaaao — COTAÇÕES: COL. 1 (20%) X-(30%) 2-(50%)

SAMPDORIA24.06 — 4X3 Torlno — F26.06— 1X1 Como — C04.06 — 1X2 Como — C07.06 — 2X1 Roma — C14.06 — 0X2 Roma — F

LECCE/TT X JUVENTUS/ITLECCE

LECCE23.03 — 0X2 Avelino — F06.04 — 1X1 Plaa — C13.04 — 0X2 Como — F20.04 — 3X2 Roma — F27.04 — 2X3 Juwntua — COTAÇÕES: COL. 1 (20%) X-(20%) 2-(60%)

JUVENTUS13.04 — 0X0 Sampdorla — F20.04 — 1X0 MUtan — C27.04 — 3X2 Lacoe — F04.05 — 1X2 Aialanta - F02.08 — 2X0 NeuchateH — F

roma/tt x campobasso/ttROMA

28.05 — 1x2 Fiorentlna — F04.06 — 2x0 Ftoramma — F07.06 — 1x2 Sampdorla — F14.06 — 2x0 Sampdofl* — C02.06 — 2(1 SerasO» — COTAÇÕES: COL. 1Ç0%) X-(10%) 2-(10%)

CAMPOSASSO18.05 — 1x0 Catanzaro — F25.05 — 4x1 Palermo — C01.08 — 1x1 Areao — C06.06 — 1x1 Macia — F15.06 — 2x1 Cramon»»» —C

Teste n° 818

Coríntians finalista: um dia de sorteSão Paulo — Foto de Wilson Santos

¦ S. Paulo/SP 5 Inter Umeira/SP 1P. Desportos/SP Palmeiras/SP 3 BGuarani/SP Corlntians/SP 3 M¦ Comeroial/SP Saritos/SP Juvenius/SP Am6rica/SP 2 ¦Novorizontino/SP Ponte Preta/SP 1XV Nov. Jau/SP Sto. Andr6/SP OTuna Luso/PA Remo/PA ¦¦ Flamengo/PI 2 Tiradentes/PI

10 ¦ Vasco/SE Sergipe/SE 11 ¦ Marcllio Dias/SC Hercilio Luz/SC O12 Avai/SC Pr6spera/SC 2 ¦13 ¦ Criciuma/SC Joinville/SC

Premio: Cz$ 8 milhdes 826 mil 553,10

Bill 1 iiMLJII1 H I i IIH ^

^^o(5)/o« o primeiro gol da vitória do Palmeiras, que garantiu a vaga do Coríntians

Roberto vai, Romário volta

Pelo jeito, Gáudio Garcia não deve gos- CTe'° 1ue e'® é mais perigoso na área. Setar mesmo de Fórmula 1, atração da manhã de PU(Jef aproveitá-lo na área, mo hesitarei emontem para os brasileiros. Mais entusiasmado fazê-lo, por ser mais respeitado pelos zaguei-ros e ter inteligência para funcionar também

como pivô. Romário, vindo de trás, podeaproveitar mais sua velocidade.

com o futebol, comandou puxado coletivopata os jogadores do Vasco, em São Januário.Ao final, uma conclusão que pareceu demons-trar não ser ele um amante da velocidade:

O time está muito veloz, precisa frearmais seu ímpeto, parar mais as jogadas nomeio do campo.

O sol forte castigava a manhã do Vasco,convidativa a um bom banho de piscina. Ehavia muitos sócios por lá. No campo detreinamentos, caras de sono, mas ar de con-formismo, os jogadores se preparavam paraum treino em dia e horário nada comuns. MasCláudio Garcia não queria nem saber. Suareceita para aproveitar a manhã era outra:bola, muita bola.

Depois dos ligeiros treinos físicos, iguaisaos de qualquer equipe do atual futebolbrasileiro, aconteceu o tão esperado coletivo,que ele pretendia apenas observar. Mas ficoucomo observador apenas 20 minutos, ao fimdos quais parou o treino, conversou com otime e inverteu as funções de Romário eRoberto.

Quero conversar sobre a mudança defunção com ROberto, pois não pretendo des-respeitar a característica de ninguém. Mas

Se ainda não é definitiva a inversão, pelomenos no coletivo de ontem deu mostras deque pode ser eficiente. O time titular, que jáganhava por 1 a 0, gol de Romário, marcoumais cinco gols — Romário (dois), Roberto,Geovani e Santos. Mesmo sentindo as faltasde Moroni, Vítor e Mauricinho, foi um Vascobastante disposto a convencer CláudioGarcia.

— Gostei do empenho e da movimenta-ção. Só faço reparo à falta de quem seguremais o jogo no meio. É possível que a saída deVítor, experiente e bom nesse aspecto, possater influenciado. Mas fico muito otimista comessa equipe. Por enquanto, não penso emreforços. Quero sentir o potencial de todos osjogadores.

Em substituição aos titulares, foram esca-lados o júnior Leonardo, Josenílton e Santos.Lira voltou à lateral esquerda. Ao final, osjogadores procuraram sair rapidamente, paraaproveitar o mais possível um domingo aife-rente. Certamente o último com a tarde livreantes do Campeonato Brasileiro.

Foto de Cartas Mesquita.............w . .i... . ..VAW.... ft:; *¦ •. ¦».

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Foi só o susto: a contusão de Geovani não preocupa

Vasco faz a festa do Criciúma

O Vasco já tem um jogo marcado para descer, num_discreto movimento com a mão,domingo, em Criciúma. Vai colocar as faixas Romário acionou um dispositivo que inter- torcida vascaína, que voltou ade campeão catarinense no Criciúma. O su- rompe a alimentação da gasolina no carbura- apoiá-lo. A prova foi sua subs-

• 5 n^.i. : • a*.* He accaltontpc nnHpfíim np.rrniTftr 200 r*in..^i;nV./> mo a*

A alegria voltouà vida de Geovani

Geovani tentou corrigir atempo, mas não deixou aúvi-das de que a troca de técnicono Vasco aumentou sua con-fiança, a ponto de declarar queseu maior objetivo agora évoltar rapidamente à SeleçãoBrasUeira, para a qual chegoua ser convocado por Evaristo.

Quando o treinador co-nhece o que se passa no cam-po, tudo fica mais fácil. E oCláudio Garcia conhece, pudecomprovar isso.

Geovani percebeu que lan-çara uma polêmica no ar. Adeclaração fora captada poruma emissora de rádio, maisele não deu tempo para novapergunta e logo emendou:

Lopes também era as-sim, sabia fazer mudançasdentro de uma partida, comuma simples instrução.

Situado corrigida, eratempo de curtir novas esperan-ças. Era um jogador confianteque empunhava a caneta paraassinar dezenas de autógrafospara um grupo de garotos queestava em São Januário. Ele sepreparava para ir embora,saindo do vestiário direto parao pátio de estacionamento,mas os meninos, que o virampassar no estreito corredorque dá para o campo, pediamsua presença. O supervisorPaulo Angioni, alegando orespeito que merece a novageração, convenceu-o a retar-3ãr em alguns minutos a suasaída, para uma sessão de au-tógrafos.

— Não posso deixar denegar que estou entusiasmado.Jogando da maneira como gos-to, fica bem mais fácil. Sempretive facilidade para concluirjogadas na área. E com asorientações do professor tivecampo para esse tipo de joga-da. Com a presença de Rober-to mais na frente, pude apoiarmais. Não sei se a mudançaserá definitiva mas gostei deter mais espaços.

Geovani acredita que oCampeonato Carioca lhe de-volveu o espaço no coração datorcida vascaína, que voltou a

pervisor Paulo Angioni tenta confirmar hojeoutro amistoso em Santa Catarina, para apróxima quinta-feira, em Florianópolis, com oAvaí. Se o jogo não puder ser realizado, apreferência é por Goiânia ou Brasília. Hoje oVasco faz tremo físico pela manhã. CláudioGarcia quer dirigir mais um coletivo antes dequinta-feira.Pombos em campo — Meia hora depois de 22jogadores correrem pelo gramado, não to-mando o menor cuidado com sua conserva-ção, 20 pombos desfilavam tranqüilamentenum canto do campo de São Januário, sem seimportar com a movimentação do outro lado,onde torcedores pediam autógrafos dos golei-ros e dos jogadores que treinaram até maistarde. Esses, por outro lado, perdiam a inco-mnm cena das aves em seu local de trabalho.Romário assaltado — A fama de artilheiro doCampeonato Estadual não comoveu os doisassaltantes que cercaram, de revólver empunho, o reluzente Monza de Romário, sába-do à noite, na Vila da Penha. Um deles,apontando a arma para a cabeça de Romário,erigiu que ele e a namorada saltassem. Ao

dor. Os assaltantes só puderam percorrer 200metros e tiveram que sair correndo do canode Romário, levando apenas os documentosdo dono.Os contundidos — Moroni, Vitor e Gersinho,com pequenas contusões, não participaram docoletivo de ontem. Mauricinho teve proble-mas com seu carro, não conseguiu passagemde Ribeirão Preto para o Rio e ficou de seapresentar hoje cedo em São Januário.Barriga de Dudu — Ex-grande esperança doVasco, o apoiador Dudu, que já esteve até naSeleção Brasileira, treina em São Januário.Mas tem chamado mais atenção pela enormebarriga, que o impede de qualquer movi-mento.Manhã de festa — São Januário estava lotadoontem cedo. Sob belo e forte sol, centenas degarotos se divertiam na piscina e nas quadrasde esportes. E muitos deles ainda encontra-ram tempo para assistir ao coletivo. O estacio-namento externo estava tomado. Era umaautêntica festa no campo do Vasco, apenasuma semana depois da decepção causada pelaperda do título estadual para o Flamengo.

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1

VoCCn>oCd

Matando a sededa Maratona do Rio.

USE ANTES

DE AGUAR

0 SEU DIA.

JORNAL DO BRASIL

tituição por Claudinho na de-cisão com o Flamengo, quegerou um coro de protestos noMaracanã, domingo passado.Ele evitou falar sobre isso,preferindo mostrar a esperan-ça em dias melhores.

No coletivo da manhã deontem, foi o destaque. Conse-guiu jogar com mais liberdade,mas também foi visto dandocarrinhos e ajudando na mar-cação. Conseqüência do esfor-ço para se adaptar à marcaçãoforam as duas pancadas sofri-das, no joelho e no tornozelo.A segunda tirou-o de campoum pouco mais cedo.

Foi uma pequena tor-ção no tornozelo, mas parececoisa simples. Não deve serpreocupação—disse o médicoGuilherme Ventura.

Andando normalmente,Geovani fazia questão de afir-mar que o tornozelo poucomchara e que quase não doía.E verdade que recebera umainjeção analgésica. Mas nãoera menos verdade que elepretende segurar de qualquermaneira a posição de titular,que reconquistou.

O Campeonato Cario-ca, creio, serviu para me reabi-ütar e me dar força. Queroagora é matar a pau no Nacio-nal e voltar rapidamente à Se-leçáo Brasileira. Motivaçãonão me falta.

São Paulo — Santos, Internacional jdeLimeira, Palmeiras e Coríntians começam adisputar na próxima quarta-feira as semifinaispelo título da temporada. Paulista de Jundiijí eComercial de Ribeirão Preto desceram [daPrimeira para a Segunda Divisão. Estas foramas principais conseqüências da rodada de on-tem do Campeonato Paulista. <

A última vaga para as semifinais ficou pjrao Coríntians, que venceu o Guarani por 3 a 1,em Campinas, e foi favorecido pela derrotaldaPortuguesa para o Palmeiras por 3 a 1, Jnoclássico do Pacaembu. O Juventus, que tafn-bém tinha pretensões, embora remotas, aca-bou atrapalhando-se, ao perder em seu pró-prio campo para o América por 2 a 1. J

No Pacaembu, como se previa, a Portu-guesa começou toda na frente, já que sá avitória lhe interessava. Era um time màisdeterminado e até os 15 minutos criara dijasboas oportunidades. Mas, a essa altura,> oPalmeiras, que estava cauteloso, passou a irmais ao ataque, equilibrando o jogo. Ê oprimeiro tempo terminaria em 0 a 0, se L^ionão mostrasse grande oportunismo aos *39minutos. Éder cobrou falta com chute fraco,mas o goleiro Serginho rebateu e Lino apenastocou para as redes.

O gol deixou a Portuguesa nervosa e seusjogadores passaram a abusar da violência.Resultado: aos 44, o lateral Alberis brigoucom Diogo e foi expulso. Mesmo com 10jogadores, a Portuguesa voltou no segundotempo disposta a reagir. Logo aos dois minu-tos, chegou ao empate, com um gol de Célio.A essa altura, o Palmeiras demonstrava poucadisposição enquanto a Portuguesa, inferioriza-da em número de jogadores, lutava dispersiva-mente. Até que, aos 26 minutos, o centro-avante Edmar, bem lançado por Jorginho, fez2 a 1 num belo gol e praticamente acabou còmas esperanças da Portuguesa. E, aos 43, númrápido contra-ataque e em novo lançamentode Jorginho, Mirandinha definiu o placar: 3 aL

O clássico doi apitado por Dulcfdio W^n-derley Boschilia, teve renda de Cz$ 617 mil150, com 24 mil 825 pagantes. Times: Palmei-ras — Marorelli, Diogo, Vagner, Márciq eDenys; Lino, Mendonça (Gérson) e Edu;Jorginho, Edmar (Mirandinha) e Éder. Téçni-co: Carbone. Portuguesa — Serginho, Lúcia-no, Mauro Ramos (Chaves), Machado e Albe-ris; Célio, Luís Muller e Edu; Jorginho, Wàn-derson (Toninho) e Esquerdinha. Técnico:Renê Simões. ?

Em Campinas, mesmo jogando mal, mascom o goleiro Carlos em excelente tardei oCoríntians derrotou o Guarani por 3 a, l,aproveitando-se também dos azares do goleiroWilson, que falhou nos três gols.

Cacau, Biro-Biro e Lima marcaram park oCoríntians e Evair, de pênalti, para o Guaratni.Além de Juventus 1x2 América, os demaisresultados foram: Comercial 2x1 Santos, XVde Jaú 0 x 0 Santo André, São Bento 2*1Paulista, São Paulo 5x1 Internacional, NoVo-rizontino lxl Ponte Preta, Ferroviária 1 x 1Mogi Mirim e XV de Piracicaba 0 x 2J3ota-

Encenado o segundo turno, o Campeona-to Paulista apresentou a seguinte classificação,por pontos ganhos: Internacional 49, Palmei-ras 48, Coríntians 46, Portuguesa 43, Juventuse São Paulo 42, Santo André 39, Santos 38,Sâo Bento 37, América 36, de XV de Piracica-ba, Ponte Preta, Novorizontino, Ferroviária,Mogi Mirim e Botafogo 35, Guarani 34, XV.deJaú e Comercial 33 e Paulista 31.

Remo é campeão — Há seis anos.pafila, o Remo conquistou ontem o Campeonatodo Pará, com a vitória de 3 a 1 sobre o TunaLuso, no Estádio Mangueirão. Os gols doRemo foram de Dadinho (dois) e Jair, corççraum de Clóvis. Dadinho foi o artilheiro docertamé com 17 gols. \

Alecrim é bi — O empate de 0 a 0 cora oABC. no Castelão, deu ao Alecrim o bicam-peonato do Rio Grande do Norte. Com; oresultado, o Remo abriu para o vice uma vagano torneio paralelo do Campeonato Brasilei-ro, ficando, ele mesmo, com lugar asseguradona divisão especial.

Sampaio é tri — Com arbitragem tieRomualdo Arppi Filho, o Sampaio Corrèiaempatou de 0 a 0 com o Maranhão e ganhou,pela terceira vez consecutiva, o campeonatodo Maranhão. Os perdedores também come-moraram: o resultado lhes garantiu presençano torneio paralelo do Campeonato Brasi-leiro. li»

Fortaleza vence — O Ceará desperdi-çou pela segunda vez seguida a chance ,'deconquistar diretamente o Campeonato Esta-dual. Resultado: o Fortaleza o venceu ontqmpor 1 a 0, gol de Marcão, aos 24 minutos'dosegundo tempo, e venceu o returno. Os doisagora decidirão, em dois jogos, o tituloJlocertame. ,

Coritiba pelo empate — o Coritjbapode quebrar nesta quarta-feira uma escrita jiesete anos sem vencer o Campeonato do Para-ná, caso empate com o Pinheiros. O campeãodo Brasil chegou a essa excelente situação'ãovencer seu adversário por 1 a 0 ontem, hoEstádio Pinheirão, gol marcado por índio, depênalti, aos 32 minutos do primeiro tempo'.rOPinheiros, que há dois anos não perdia esseclássico, foi melhor no jogo, mas não soubevencer e agora precisa ganhar quarta-feira,para forçar a realização de uma terceira patti-da, domingo. O Coritiba joga em seu estádio,o Couto Pereira, e terá o apoio de quase toda atorcida. :.í

Otávio otimista — Dizendo não seimportar com as críticas recebidas de seupróprio vice, Nabi Abi Chedid, o presidenteda CBF, Otávio Pinto Guimarães, disse'tercerteza no êxito do Campeonato Brasileiro,sobretudo a partir da segunda fase, quando,os32 classificados lutarão pelas 24 vagas,da

, principal divisão em 87. idíh

Dois times expulsos — o juiz Anto-nio Marques tomou uma decisão surpreenden-te: expulsou 22 jogadores de campo e deu ojogo por encerrado. Jogavam América e Gua-dalajara, pelo Campeonato Mexicano, quandoo veterano zagueiro Quirarte, do Guadalajara,e Hermosillo, do América, iniciaram umabriga, da qual participaram todos os outros.20jogadores.

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A volta de mais um: HelinhoMais um jogador do Botafogo volta hoje

ao Brasil. Vftima da desgastantc excursão a'-'Europa, Helinho sentiu a virilha direita e terá'•'

que ficar em tratamento intensivo no Rio,tentando se recuperar para a estréia no Cam-

"¦-peonato Brasileiro. O primeiro a voltar foi

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térmicos para a Maratona do Rio. —M

Antônio Carlos, com torção no tornozelo.Além de Helinho, Leiz e Silvinho estão

com problemas no joelho, Isaac, Gilberto,Luís Cláudio e Zé Luis com distúrbios gas-trointestinais. Até Zagalo está gripado e Vag-ner começou a se queixar de dor na coxa.

Domingo

paulista¦ "% OMINGO sem sol e sem futebol não é domin-JLr go carioca. Por isso, ficou até mais fácil agente se ligar em São Paulo e acompanhar pelorádio a briga deles pela decisão do campeonato.

Não cheguei a tanto, porque também não eracaso para se exagerar, mas, por dever de ofício, deiuma passagem pelas rádios daqui e vi que todosestavam ocupadas com a transmissão de Palmeiras xPortuguesa. Só não posso dizer se tiveram grandeaudiência. Mas sempre deu para cobrir o horário dofutebol.

Como no próximo domingo também não va-mos ter futebol por aqui, devendo certamente, serepetirem as irradiações do campeonato paulista,recomendo que cada um escolha o seu time de lápara torcer, tornando mais interessante ouvir osjogos. Os concorrentes são o Santos, o Palmeiras, aInter de Limeira e o Coríntians.

Enquanto isso, os principais clubes do Rioandam pela Europa à cata de dólares, não muitofartos, mas sempre necessários para recuperar seuscofres debilitados. Lá estão o Fluminense, o Améri-ca e o Botafogo, todos, como de costume, sujeitosaos contratempos impostos pelos empresários, quejamais respeitaram o futebol brasileiro, por conhe-cerem de sobra o estado de penúria dos clubes e suavolúpia em correr atrás da primeira oferta.

Ontem foi a vez de o Flamengo embarcar. Osrubro-negros vão estrear amanhã contra o Linfield,venerando clube irlandês que está completando 100anos. Para chegar a Belfast, a capital da Irlanda, oFlamengo trocou de avião em Paris, depois de trêshoras de espera, voando até Londres; lá ficou outrastrês horas, trocando de novo de avião e voandoentão para Belfast.

Depois da estréia, o Flamengo voa para aEspanha, onde disputará mais três partidas, contrao Atlético de Madri, em seguida contra o Sporting,de Lisboa, mas em Gijon, encerrando contra oValencia, atualmente na segunda d;" isão espanhola.

Com todo o seu pomposo e badalado título decampeão do Rio de Janeiro, o Flamengo vai faturarnessa viagem e nesses quatro jogos, segundo infor-mam seus dirigentes, 780 mil cruzidos líquidos. Se otime custa, ainda de acordo com seus responsáveis,300 mil cruzados para entrar em campo, o lucro nãoparece dos mais atraentes.

Sou capaz de apostar, no entanto, que osadversários do Flamengo, que não foram capeõesde nada este ano — um até caiu para a segundadivisão — estão recebendo dos empresários cotasbem mais compensad ras.

É só conferir.¦

Do rubro-negro Walter Oaquim, um dos maiscredenciados candidatos à presidência do Flamengonas eleições de novembro, recebi a carta de apoioabaixo e que peço licença para transcrever, porenfocar os problemas do futebol brasileiro peloângulo justo e certo pelo qual temos nos batido.

É a seguinte a carta de Walter Oaquim, a quemagradeço:"Prezado Sandro Moreira,

Inicialmente, gostaria de solidarizar-me com asua posição, firme e lúcida em defesa do nossofutebol, tão ofendido e violentado pelas forçasconservadoras e retrógradas, instaladas na cúpulada CBF e das Federações.

Chega a ser incrível, ao mesmo tempo cômico,tomar conhecimento de que os destruidores dofutebol brasileiro, de uma forma orquestrada, aindaprocurem processá-lo.

Esses homens são frutos do voto unitário;resultados da lei que eles fizeram e que em suafeitura o povo não foi ouvido. Por isso, nãopossuem o fundamental, que é a legitimidade. Elesutilizam o voto unitário e, através da CBF eFederações, constroem um imenso biombo, paraesconder as mesquinhas pretensões polfticas.

As carpideiras não se importam que o futebolbrasileiro caminhe — aceleradamente — para afalência; pelo contrário, transformam em realidadeo nivelamento, por baixo, do nosso futebol. Aqualidade dos jogos foi substituída pela quantidadee os desportistas foram superados pelos políticosreacionários. O futebol, como arte popular, foisuprimido pelo circo do mais baixo nível técnico.

Para encontrar desculpas pelo fracasso da Sele-ção Brasileira na última Copa, procuraram, covar-demente, jogar o povo contra três jogadores ex-traordinários: Zico, Sócrates e Leandro — verda-deiros artistas do futebol.

A arte popular é a expressão cultural e lúdicado povo. A arte só atinge a sua forma lapidadaquando exercida pelos grandes artistas. No campoesportivo, o futebol-arte alcança a sua expressãomáxima quando nele participa o craque — artista,aquele que trata a bola — na sapiência popular, comintimidade — chamando-a de "tu" e não de "vossaexcelência".

Zico, Leandro e Sócrates são patrimônios doC.R.Flamengo; sendo que o craque-artista Zico é asíntese popular, na história do Flamengo, dosoutros craques-artistas, como Domingos da Guia,Leônidas, Zizinho, Dida e tantos outros...

Sandro, mesmo sem procuração, tenho a certe-za de que falo pela Nação Rubro-Negra. Continue autilizar, bravamente, a liberdade de imprensa, poisos processos que lhe são dirigidos, partem deverdadeiros tigres de papel."

¦Histórias — Na manhã de ontem, Sérgio Ca-bral e eu, estivemos autografando nossas colunas —no Globo e no JB — numa iniciativa curiosa, inéditae bem recebida do jornaleiro Renato Imbroisi, donoda banca da rua Duvivier, esquina de Copacabana.

Foi uma manhã movimentada e entre os ami-gos que lá compareceram revi, com alegria, Pampo-lini e Manga. Bom de papo, como sempre, o nossoManguinha falou de futebol, do congelamento quenão existe mais e acabou entrando direto no campopolítico. Disse, então, que como homem do nordes-te, conhecedor do assunto, a reforma agrária vaicontinuar mesmo no papel, apesar dos esforços deDante de Oliveira.

E, de tanto falar, Manga acabou soltando essagracinha:— Para o Botafogo até que é bom não sair.Sem títulos como anda, aquele campo de MarechalHermes fatalmente acabaria sendo loteado porimprodutivo...

23388EÜÉWMARATONA DO RIO

JORNAL DO BRASIL Esportes segunda-feira, 18/8/86 0 ESPORTES 0 3Foto de Arquivo

Sandro Moreyra

1João Havelange inicia nova viagem para visitar os 150 filiados da FIFA e expor seus planos para o futebol mundial

século

A vez da China sediar

Oldemário Touguinhó- r. f ¦ 7"

; A Copa do Mundo chegará ao continentern asiático no próximo século. É o que planeja o.^presidente da FIFA, João Havelange, disposto

a entregar à China o direito de organizar aè Çopa de 2002. Seria o grande passo para a

integração do futebol em todo o mundo,interrompendo uma tradição, a realização da

"fcopa de quatro em quatro anos na América ou'v na Europa.j

'J, A idéia de levar a Copa para a Ásia, como" forma de desenvolver o futebol neste Conti-

^"|iente, é alimentada por Havelange desde]^1974, quando foi eleito presidente da FIFA.

I. Àgora, numa viagem iniciada nos primeiros(l(lias deste mês e que irá até 1° de outubro, ele

-^.visitará o Japão entre mais de uma dezena depaíses. Aproveitará, também, para conhecerdetalhes da Olimpíada de Seul, em 88, e os'planos dos italianos para a Copa de 1990.' Suas últimas considerações:• Cada Copa apresenta um destaque. Qual foi

G o de 86?— Indiscutivelmente, o jogador Maradona.• Qual a próxima competição a ser patrocina^

; ,da pela FIFA? Quando??jirn- Em 1987, teremos o Campeonato MundialV de Infantis U-16 em julho, no Canadá, para 16

Seleções. Nesse mesmo ano, o Campeonato<> Mundial para juvenis até 20 anos, também

tom 16 equipes, e que será realizado no Chile,-üem outubro.

a Copa

Qual foi a despesa da FIFA na Copa doMéxico?

A FIFA, para a Copa do Mundo, tem oregulamento de despesas aprovado para esseevento pelos Comitês de Finança e Executivo,sendo que sobre o que possa ter sido a despesada Copa do Mundo o Comitê de Finanças sereunirá em outubro próximo.

Houve lucro? Quanto?A FIFA, em seu regulamento, não

prevê lucros, mas um percentual para pagar àsequipes, face às despesas e conforme o regula-mento. No fim, fica para a FIFA um percen-tual de 10 por cento para viver administrativa-mente durante quatro anos.

Quanto ganhou o campeão? E o Brasil?O país vencedor, além das passagens,

da estada e transporte local, como fez setejogos para chegar a campeão, deverá receberaproximadamente 1 milhão 400 mil dólares. OBrasil, como realizou cinco jogos, receberáprovavelmente um milhão de dólares.

Qual o seu conselho para o Brasil voltar a sercampeão ou, pelo menos chegar a uma final?

O meu conselho para o Brasil voltar aser campeão é o de se organizar e se prepararantecipadamente com um programa a serelaborado e a ser cumprido rigorosamente nosanos que antecedem a Copa do Mundo. Agin-do assim, das cinco Copas que tivemos en-quanto presidente da CBD, ganhamos o tripara alegria do povo brasileiro.

Vitória do Botafogo. Mais

violência do que

técnica

Roberto Prado

KtK Calábria, Itália — O Botafogo conseguiuontem, em Reggio Calábria, na Itália, sua

^¦brimeira vitória na excursão pela Europa.Venceu o Regina por 1 a 0, num jogo de baixo

'"hível técnico e muita violência. O resultado'"Serviu para amenizar os problemas que a'' delegação tem enfrentado nesta viagem, mas'-¦kinda é pouco para fazer com que o técnico

Zagalo acredite em novos sucessos.O Botafogo começou o jogo recuado. Aos

o poucos, porém, os jogadores perceberam que"0 adversário — um time que só este ano foi-i promovido para a Segunda Divisão — nãot,.exigiria muito. A partir dos 10 minutos, foram-i se soltando e passaram a criar oportunidades

'de gol.O Regina se defendia como podia. Seus

jogadores se ressentiam da falta de ritmo —?;,este foi o primeiro jogo na atual temporada —j/e não ameaçavam nos contra-ataques. Mesmo

assim, foi quem quase marcou o primeiro gol.Zé Luís soltou uma bola e, não fosse a chegadade Marinho para desviar a córner, o Reginateria saído na frente.

Aos 38 minutos, porém, Osvaldo lançouAlemão, que penetrou até a entrada da áreaacertou um forte chute no canto direito dogoleiro Rosin e fez 1 a 0 para o Botafogo.

No segundo tempo, quem cansou foi oBotafogo. Empurrado pela torcida, o Reginabuscou o empate até o último minuto, semconseguir. O jogo teve, então, lances violentose por duas vezes quase houve conflito.Numadelas, Marinho trocou tapas com o zagueiroGuerra.

O Botafogo jogou com Luís Carlos, Gil-berto, Marinho, Oswaldo e Vagner; Luisinho,Alemão e Édson; Mário, Luís Cláudio e Berg.O Regina com Rosin, Bottaro, Sasso, Guerrae Cristiano; Spinolli, Bellaspiga e Vento; Ma-riotto, Spinella e Macri. O estádio estavalotado — a capacidade é de 15 mil pessoas.

^ Em onze dias,

y.f Piora a cada dia o estado físico e psicológi-' co dos jogadores do Botafogo. Depois de 11dias de excursão pela Europa, o ambiente

^começa a ficar insuportável, tantos e tão'$"aves os problemas que têm surgido. Os" empresários não cumpriram o contrato e aloja-"'iam a delegação em hotéis de três estrelas; as''^sucessivas viagens e jogos deixam todos nervo-sps e esgotados; o preparador físico Admildo'Chirol não tem tempo para realizar treinos"tísicos; e Zagalo já está sem time e nãoesconde o arrependimento de ter reassumido a

„ djreção técnica e ameaça largar tudo se os^dirigentes não contratarem reforços para o^.Campeonato Brasileiro.cés Os três dias de permanência da delegação0lpa Calábria, hospedada no Hotel Primavera,0|oram quase insuportáveis. Uma noite faltou^«çmida, os aparelhos de ar condicionado dosr .quartos não funcionavam e o calor de 33 grausn permitiu que os jogadores dormissem venci-s dos pelo cansaço. Para piorar, o serviço de bar-funcionava só até as 10 horas. Após estefiprário, ninguém mais podia comer nem beberjuda e os jogadores reclamaram de fome.

f, ;x Zagalo e Chirol estão decepcionados. Se-gundo eles, há muito não passavam por umasituação tão constrangedora.

íí — Há mais de 20 anos não sei o que é ficarL' num hotel como este — disse Zagalo.3,'n; — Tive de ser eletricista para consertar oi abajur do meu quarto — reclamou Chirol.

Os jogadores também estão insatisfeitos.' .Todos querem regressar logo ao Brasil. Artomida do hotel causou problemas intestinais

em Leiz, Gilberto, Isaac, Zé Luís, Luís Cláu-dio e Chirol. Suspeitou-se que a sopa de

- entulhos estava estragada.

só desventurasAté o jogo de cartas no restaurante foi

proibido. O gerente argumentou que a políciada Calábria não permite e que todos poderiamser presos.

Mas é só um jogo de buraco. Não valedinheiro — argumentou Chirol.

Não interessa. Jogo, aqui, não pode —retrucou o gerente.

Para não acabar com a única diversão dacomissão técnica e dos jogadores, foi consegui-do um quarto para o jogo, batizado como"Cassino do Chirol". Ali, parte da delegaçãopassou os três dias tentando amenizar osproblemas.

A delegação segue hoje para Nápoli. Apromessa dos empresários é que a hospeda-gem será em hotel de cinco estrelas. Todosdizem pagar para ver. Zagalo não acredita.Sua vontade era cancelar os demais jogos evoltar para o Brasil, a fim de treinar e recupe-rar os jogadores contundidos para a estréia noCampeonato Brasileiro. O cancelamento dosjogos porém, é muito difícil. O contrato prevêmultas para o jogo de quarta-feira, contra oNápoli, e para o Troféu Ramon de Carranza,na Espanha.

O jeito é ir até o fim — lamentou ovice-presidente de futebol Aurito Ferreira.

Se é assim, tudo bem — concordouZagalo. — Já não tenho um grande time,agora, corro o risco de ficar sem a metade parao início do Campeonato Brasileiro. Assim nãodá. Se a diretoria não renovar o contrato deJosimar e não contratar os reforços que meprometeu, será impossível fazer alguma coisacom este time. Os jogadores até que têm seesforçado, mas não é o suficiente.

CANAL 0 IRECOIA EMISSORA DO RIO

Havelange interrompe rotina na virada do

A FIFA pode estudar uma mudança naforma da decisão da Copa, em 1990? Quandodecide se muda ou mantém o regulamento?

Quem define como se realiza a Copa doMundo é o Comitê Organizador da FIFA, quetem a compô-lo membros de todos os Conti-nentes que debatem todas as sugestões. Nestaocasião, os técnicos da FIFA, por seus relató-rios, também encaminham as observações ob-tidas na competição anterior e aí, então, secompõe o regulamento.

No basquete, as regras estão sempre mudan-do, para melhorar o nível técnico do esporte. Eo futebol?

Não se tem cogitado mudar as regras dofutebol. Primeiro, porque elas nasceram per-feitas. Depois, porque todas as experiênciasfeitas não surtiram o efeito desejado.

Quais os testes que a FIFA já fez e não foramaprovados nas regras?

Sobre o off-side (impedimento), a expulsãotemporária do jogador, a criação do minicór-ner, a lateral ser lançada com os pés ao invésdas mãos e outras experiências que não meocorrem, não tiveram êxito junto aos técnicos,

• jornalistas, membros da Comissão de Arbitra-gem da FIFA e membros da InternationalBoard.

Uma Copa na América, outra na Europa; éa tradição. Será que a FIFA tem intenção demodificar isso?

— As 13 Copas do Mundo se alternaramentre a Europa e a América e o nosso grande

desejo é programar a Copa de 2002 na China,continente asiático.

Na era da televisão, aguardar quatro anospara ver uma Copa ji não é um tempo muitolongo?

A Copa do Mundo se realiza de quatroem quatro anos e não poderia de formaalguma passar a ser de dois em dois anos, poisseria grande sacrifício para os clubes. Alémdisso, entre uma Copa e outra, realizam-se 3S0jogos eliminatórios, que exigem um períodode dois anos a dois anos e meio.

Além de Brasil e Argentina, na Américado Sul algum outro país está em condições deorganizar a Copa?

Nenhum país é obrigado a se apresen-tar para sediar a Copa do Mundo. Se o faz, éporque, após conhecer o caderno de encargosda FIFA, se habilita ou não.

E a Copa Joio Havelange?A Copa João Havelange, que está

sendo apresentada pela CBF para 1989, de-pende de pronunciamento do Comitê Executi-vo da FIFA, que tem decisões tomadas paracompetições desta natureza.

Quais os assuntos a serem debatidosnesta sua atual viagem pelo mundo?

Visita a associações filiadas à FIFAcom vistas a cursos técnicos para o aprimora-mento do futebol nas diversas zonas, além de

•visita a entidades que se candidatam aos Jogos"Olímpicos de Inverno e Verão de 1992.

R«X01RM

Patti, atracao da Maratona, ja

esta no Rio

Cor^ tfa/mais ^umerosas, intensified s4si^a(^ uma^ia pa^ ^

e

^n. em a^nas^ deoistas durante dois anos. Retornou 2A / Arquivo partida. E o sexto tftulo de Kiko este ano,«Se:Swz£ sB3E1®K

'UUI Vitoria de ^&r£Jfe»X^

venceu a Maratona do Rio A?6m de MARATONA DO RIO WWEBBL.. ^ deu, Bogota e Rio de Janeiro. Tanto "venceu a Maratona ao kio. Aiem r'JIT'florilJlin

T10 Kiko como Troyano representarao o Bra-atletas individuals, participarao va- gramagao de provas. Ha tres sil no priraeiro torneio contando pontosnas equipes, entre elas a da Lor- /rjf

ULilGVGS f anos, de acordo com suas esta- trknvnco para o ranking raundial, marcado para aPore; .... . r- wUHr^ tfsticas, somente tres corredo- IIlOlOCFOSS primeira semana de outubro, possivel-A vitoria do ano passado foi -mailtr\mm bIIHII' ras conseguiam completar os Rein Horizonte O oiloto mente em Sao Paulo. Na categoria B, a "<comemorada por Patti de maneira TnGlnOVulYl BWp 4 W*$%k 42 auil6metros em menos de , Belo MOTizonte puoto vencedor foi Pau|0 ^vy, que derrotou''diferente. No diaseguinte ^ corrida, ¦TMUm. Jres hoJS - EleonOTa Men- brasileiro Alvaro Candido Fi- LuisCandiota,Por3aO,parciaisde9/4;-l >disputada no sabado, 16 de junho, eitl teCUlCa Igffl \jgk £!£ULnaSerteAnS- Iho.oParagua.o venceuontem eela correu 32 quilometros. Ate hoje, mmmiMk Mm ¦¦ §mm§ i;r. Hp Almpiria Hnie mais a primeira etapa do IV Torneio —7 «_ •_ „ ,Patti disputou 20 maratonas e j£ "A participagao da mulher llBi tres maratonistas ia bai'xaram Hollywood de Motocross, / Ecologia 0 barco-. •venceu 17 em provas de maratona nao ftWMHPmjn tres mar^to"'s.tf Ja DaiJ:ara"1 Hi«n,itart» na nkta Hp Minac Hn /Jk Ax®' comandado por Ste- .0

cresceu nos ultimos anos mas fcJMl a marca de 2h45mm — Janete disputada na pista de Minas da fan, foi 0 fita-azul da Rega- ¦„Meia-Maratona em compensacao 0 ni'vel t6cni- Im J 1 Maya'. Cassia Aparecida Passagem, na cidade histonca ta Ecol6gica, disputada on-

. . » , »» __ _„H«, oraHativampntp Carmem de Oliveira. Em rela- de Mariana. Com a vitoria, ob- tern cntre a ilha de Paqucti c a Marina da- ,,«•^ Quem quiser participar da Meia- '^« CT^mente

js x .. W MM cao frs melhores marcas inter- tida depois que 0 favorito Rod- Gldria , com tres horas de di:ragao. Partii >^&2S,f?owSUtem at" Ml - , >/¦ nacionais, Rodolfo justifica ncy Smith, Jue liderou a maior ciparam 45 barcos de oceano e AkJ aca^

fim da tarde de hoje park se inscre- ?aoddoconselheirodaCorja, Ujj* ^|gg^fc desvantagem das bras,e,ras: parte da pr0Va teve problemas ^.^dTFor-Vap^vernas Agendas de Classificados do Rodolfo Eichler, ao venficar ^ - Nos Estados Unidos, mecanicos e foi obngado por Pedro Alemaoede Victori, de Jorge ..JORNAL DO BRASIL no Centra um numero menor de corredo- >1® \por exemplo, existem circuitos abandonar, Paraguaio conquis- Veleiro. Mas 0 vencedor da categoria Anroda Cidade ou na Tijuca. A Meia- ras este ano na Maratona do "HI % \ ^ aB| especificos para mulheres. Os tou 20 pontos e lidera 0 torneio. (barcos de 16 a 20 pes) foi L'Astre,Maratona Pela Vida Contra a Vio- Rio/Copersucar-Uniao/Coca- W§ ^ recordes estao sempre sendo comandado por Pericles. A segunda posi-f :lencia terd a largada na Pra^a do Cola. Ele acha que o fenome- ' JP*

' batidos. No momento, a recor- rormanao a doDraainna ^ao foi ocupada por Intuition, de Laerter.,;"Ped^gio da Ponte Rio-Niter6i, mes- no e natural, e justifica: ^ dista mundial 6 a noruegucsa brasilcira com Alvaro Candido, se colocando na frente de Drister, de. -mo local da outra Maratona, e che- — As mulheres costumam Si Inirid Kristianesen, com chegou em segundo lugar Ilton Joaquim Caldeira. Na categoria B (de 21gada no Aterro do Flamengo, em se afastar do esporte mais cedo .A, Willi I J 2h2lmin, superando a marca Veloso Cavalcanti, o "Paraibi- a 27 pes), o vencedor foi Hagar, defrente ^ Rede Manchete. do aue os homens em razao s Wmmk "' m ?norte-americana Jan Be- nha", que soma agora 17 pontos Renato Figueiredo, enquanto Alfa-Sur,

Esta 6 a primeira vez em que dasMsuas obrigacoes do dia-a- M S1'- ^ ' n°y1' Comparando com os ho- na classifica?a0 geral. Para Mariante, f.cou em segundo, e Aqua-serd disputada oficialmente a Meia- .• , = ocorre aoenas S ^ mens, poucas pessoas sabem bom resultado de"Paraibinha" louco.de Fernando Barros, em segundo.Maratona dentro da Maratona. At6 J'a" 'S

r°i{1"a° °

S na ^ «_ W WJ WM iue 0 australiano Robert De conseeuiu sr recZerar , • pN°,Iap C?e Jard,m

o momento, a Meia-Maratona tem nas corridas, mas na grande . ¦ Wm \J pi; Castella so conseguiu bater 1ue conseguiu se recuperar j0Se Paulo Barcelos venceu oEstadualdeatraido a aten^ao de muitos corredo- maiona dos esportes. Onde 1|f W I"! recorde do ingles Dereck mesmo depois de uma queda, Laser, obtendo o hexacampeonato, com; •

res, principalmente daqueles que estanam agora, por exemplo, -Ijf 1| Clayton depois de 11 anos, de quando teve problemas de em- 4.25^ O segundo colocado foiPedro Pau-"nao se sentem em condiS6es de com- as 6 mil e 500 mulheres que jj I 1969 a 81. Atualmente, o re- breagem contnbuiram sua ra?a ^

^ "sen com 15, segu.do de Jose-/..

pletar os 42 quil6metros da Marato- disputaram a Corrida Femim- m% r|||§ corde 6 do portugues Carlos e a quebra a poucas voltas do Augusto uarceios.na do Rio, patrocinada pela Coper- na em Sao Paulo, no Ibirapue- /-Tff MM Lopes, com 2h07minl2seg. final da maquina do espanhol Resistencia — Simon Bomhof umsucar-Uniao e Coca-Cola. ra? Com relaqao ao nivel tec- /jfj& embora a palavra recorde nao Jord Elias, que vinha na segun- incles de 21 anos inscreveu seu nom'e no"

Feira da Maratona nico,aevolu?ao foi bem maior 1 J seja a mais apropnada para da colocagao. Guiness, o livro de recordes: depois de " '

. .. do que a dos homens. E nao maratonas, pois os percursos n tor^im Inoar fimn nara quatro dias no mar, ele chegou ontem an0S 0eS poderia ser de outra forma. Os sao diferentes. L no Brighton, no Sul na Inglaterra, com selldo Hotel Ctyacabana Palace, come- homens ja atingiram um limite Patti corre atrds do bi Usma^ .rreira U3 pontos na windsurfer, estabelecendo novo recordei*: ^9a a Feira da Maratona 86, que se muito forte de duas horas ¦ classifica§ao geral), seguido por resistencia no iatismo. Ele saiu do, ,r,realiza pelo terceiro ano consecutivo sete mjnut0s, enquanto que as A«? ^omnoae nr» Rin Marcio Campos e Cassio Gar- p0rto de Weymouth e velejou mais de 90.e termina no domingo. Todos os 10 miilhprp* ainda se encontram AS Uaiil^gao nu niu cja ^ maior surpresa da prova horas, 20 a mais que Stephane Peyron, da"mil inscritos na Maratona do Rio, „a marca de duas horas e vinte „ Kl 7 w M. 0>Q0.in disputada na pista de Minas da FranSa.patrocinada pela Copersucar-Uniao minutos. Elas tem um campo 1980 ....LorraineMoller NovaZelSndia 2:39.10 Passagem - construida sobre , ,feimCA ent'rSf

a6af0ra0ncSaeUeS a feira maior pela frente e a tendencia 1981 ....Lorraine Moller ..NovaZelSndia 2:356 as galeriasde "ma

^igamina I \^J de

"

funcionaradas 15 &s22horaseos50 do^secuid'ameml SCJam 1982 ....CharlotteTeske AlemanhaOcidental 2:38:42 Rodnev Smith aue dava um \JS Itacoatiara, Dodode Melo,^mil visitantes que sao esperados pe- aos seguiaamente. i_i n^n Rodney amitn, que aava um ^7 | deNiter6i,soubeimporseulos organizadores, terao a oportuni- NR .. n , R. 1983 ....CharlOtteTeske Alemanha Ocidental 2.40.13 verdadeiro "show" de pencia. estilo para veneer o Master Ala Moana..dade de assistir & paletras, exibigao. f TniveT So meLrou 1984 ....Eleonora Mendonga Brasil 2:55:51 A pista havia sido criticada pelo de Surfe, que reuniu os melhores surfistas,,.de filmes e tapes, alem do Simp6sio " ovtPncQ nm ^ proprio Smith, durante os trei- amadores do pais, e conquistar uma pas-.. ;da Maratona, que tera a presenga de 1985 ....Patty Catalano EUA 2.38.44 namentos, por ser segundo ele, sagem aerea Rio—Mexico—Rio. •especialistas, tecnicos e atletas es- "mnitn ranirla" ¦!trangeiros. ^

V O Rio vaimostrar O desafio ja co^ ruas do Rio com uma estaremosla,torcendo, ;^ V\ que esta em forma. meca num cenario unica meta: cruzar aplaudmdo.vibrando, v;

9 mil pessoas vao deslumbrante: a linha de chegada no dando aquele empur-v pisar finne na festa a Ponte Rio-Niter6i Leme. O importante raozinho de coragao.

- mais bonita da cidade. 6 o local da largada. chegarla! Passoapasso, Afinal, estamos fa- ,bi N V A Maratona do Rio. Com muita garra coisas inesqueciveis vao lando da maior prova de

\ Uma Jornada de 42 emofao, esses 9 mil cor- acontecer neste percurso. rua da Amenca Latina.

quilometros e 195 metros. redores, brasileiros e es- Mas tudo vai dar pe. E ela e simplesmen-Wk Agiienta.corafao! trangeiros, partirao pelas Porque todos nos tenossa.

JQhnal do brasil

copeScar ISA ^_1IO

Tw"tonado rio mw'Aoi E@ mmuR Jty

Patti, atração da Maratona, já

está no Rio«3 Foto de Olavo Rufino Foto de Olavo Rufino

Uma das principais personagensda Maratona do Rio, patrocinadapela Copersucar-União e Coca-Cola,desembarcou ontem de manhã: aamericana Patti Catalano, vencedorada prova na sua categoria ano passa-do. O domingo foi de descanso paraPatti, que passou a maior parte dotempo na pérgula do CopacabanaPalace, onde está hospedada, e nofim da tarde saiu para passear pelaZona Sul.

O descanso será interrompidohoje, quando Patti reiniciará os trei-namentos para a Maratona. Ela tam-bém aproveitará para conhecer onovo percurso da prova e certamenteficará satisfeita quando souber queno trajeto da Ponte Rio-Niterói, on-de será a largada, até o Aterro doFlamengo, o público não terá acesso.Assim, Patti terá condições até demelhorar o seu tempo. Na vitória de1985, ela estabeleceu o recorde femi-nino com a marca de 2h38min44seg.

Patti chegou ao Brasil acompa-nhada de Liz McElhinny, que tam-bém competirá na Maratona, e trei-nará com ela durante toda esta sema-na. Além de Patti e Liz, chegaramontem os franceses Bernard Boges eRaymond Schwitzzguebel. O treina-dor de Patti, Bill Squires, só chegarána quinta-feira junto com o america-no Ron Tabb, vencedor da prova noano passado. Se conseguir repetir oprimeiro lugar do ano passado, Pattiganhará um prêmio de Cz$ 276 mil e800.

ContusãoEntre os favoritos para a con-

quista da Maratona, Patti é uma dascorredoras que tem uma trajetóriamais comovente. Sofreu grave con-tusão em 1982 e ficou afastada daspistas durante dois anos. Retornouem 1984, quando participou da Ma-ratona de Boston e no ano seguinte,venceu a Maratona do Rio. Além deatletas individuais, participarão vá-rias equipes, entre elas a da Cor-pore.

A vitória do ano passado foicomemorada por Patti de maneiradiferente. No dia seguinte à corrida,disputada no sábado, 16 de junho,ela correu 32 quilômetros. Até hoje,Patti disputou 20 maratonas e jávenceu 1/.

Meia-MaratonaQuem quiser participar da Meia-

Maratona, que será disputada juntocom a Maratona do Rio, tem até ofim da tarde de hoje para se insere-ver nas Agências de Classificados doJORNAL DO BRASIL no Centroda Cidade ou na Tijuca. A Meia-Maratona Pela Vida Contra a Vio-lência terá a largada na Praça doPedágio da Ponte Rio-Niterói, mes-mo local da outra Maratona, e che-gada no Aterro do Flamengo, emfrente à Rede Manchete.

Esta é a primeira vez em queserá disputada oficialmente a Meia-Maratona dentro da Maratona. Atéo momento, a Meia-Maratona tematraído a atenção de muitos corredo-res, principalmente daqueles quenão se sentem em condições de com-pletar os 42 quilômetros da Marato-na do Rio, patrocinada pela Coper-sucar-União e Coca-Cola.

Feira da MaratonaA partir de amanhã, nos salões

do Hotel Copacabana Palace, come-ça a Feira aa Maratona 86, que serealiza pelo terceiro ano consecutivoe termina no domingo. Todos os 10mil inscritos na Maratona do Rio,patrocinada pela Copersucar-Uniãoe Coca-Cola, pegarão os seus kits nafeira. A entrada é franca e a feirafuncionará das 15 às 22 horas e os 50mil visitantes que são esperados pe-los organizadores, terão a oportuni-dade ae assistir à paletras, exibição,de filmes e tapes, além do Simpósioda Maratona, que terá a presença deespecialistas, técnicos e atletas es-trangeiros.

^T-] Brasileiro — Dispu-"'tadas quatro rodadas, a

^¦1 campeã carioca Norma, „SI Snitkowski lidera o Cam- ^• peonato Brasileiro Femini-'

no de Xadrez, que se realiza no Novotel*em Uberaba, no Triângulo Mineiro. Parf uZticipam enxadristas de Minas, Rio, São '

,Paulo, Rio Grande do Sul e Paraná. Em i.Londres, Anatoli Karpov, com as bran-l'^cas, tenta hoje acabar com a vantagem dèl ^um ponto que Garry Kasparov tem sobrê'" 'ele no match pelo tftulo mundial. EmGausdal, Noruega, três jogadores conti-'":nuam lutando pelo Mundial Juvenil: d -2soviético Yevgeni Bareyev, o cubano!'-''Walter Arencibia e o austríaco Josef1"-^Klinger, todos com 9,5 pontos. Hoje será-:'"a 13a e última rodada da competição. !>k>

Sul-AmericanoPor não dispor de recursos

JjT financeiros, a Venezuelafy desistiu de participar do

Campeonato SulAmericano Juvenil de Esgrima, que co-, Elímeça amanhã, no Conjunto Esportivo,^Baby Barione, em São Paulo. No entan-to, está confirmada a presença da delega-ção peruana, com 17 atiradores, 11 ho-mens e 6 mulheres. Outras equipes con-firmadas são Brasil, Argentina, Colôm-bia e Chile. No México, o cubano OscarGarcia conquistou o título pan-americanode florete, ao vencer o argentino Guiller-mo Pricolo.

*n Squash — Paulo Troya-tçS no (Pão de Açúcar) chegou

a vencer um set, mas seu7 jogo foi insuficientemente >; técnico para superar o de .'Kiko

Frisoni (Quaker/Company), queacabou ficando com o título do Copa San >Babila de Squash, impondo-lhe uma der-rota de 3 a 1, com parciais de 9/7,9/3,5/9 *e 9/7, em apenas cinqüenta minutos departida. É o sexto título de Kiko este ano,pois já havia vencido três etapas doGrand Prix Sul-Americano, em Montevi-déu, Bogotá e Rio de Janeiro. Tanto 'Kiko como Troyano representarão o Bra-sil no primeiro torneio contando pontospara o ranking mundial, marcado para aprimeira semana de outubro, possível- tmente em São Paulo. Na categoria B, o-1,1vencedor foi Paulo Levy, que derrotou"1''Luis Candiota, por 3 a 0, parciais de 9/4;1' i-'9/1 e 9/4. vj'."/ Ecologia — O barco-,

_ Axé, comandado por Ste- s*. fan, foi o fita-azul da Regar ta Ecológica, disputada on-

tem entre a ilha de Paquetú c a Marina da- <,-Glória, com três horas de duração. Partii >ciparam 45 barcos de oceano e Axé aca?.o'-'ibou vencendo a categoria D, ficando na,i>jfrente de For-Happy-Days, comandado. ,r.por Pedro Alemão, e de Victori, de Jorge-.,, [Veleiro. Mas o vencedor da categoria Ai -. j(barcos de 16 a 20 pés) foi L'Astre,comandado por Péricles. A segunda posi-'; :ção foi ocupada por Intuition, de Laerte-,se colocando na frente de Drister, de ,.->Joaquim Caldeira. Na categoria B (de 21a 27 pés), o vencedor foi Hagar, deRenato Figueiredo, enquanto Alfa-Sur,de Mariante, ficou em segundo, e Aqua-louco, de Fernando Barros, em segundo.

No Iate Clube Jardim Guanabara,,. „José Paulo Barcelos venceu o Estadual déLaser, obtendo o hexacampeonato, com1''4,25. O segundo colocado foi Pedro Pau- '1 -lo Petersen, com 15, seguido de José^bAugusto Barcelos. ;0OI

Resistência — Simon Bornhof, um „'inglês de 21 anos, inscreveu seu nome norf.j,Guiness, o livro de recordes: depois dequatro dias no mar, ele chegou ontem aBrighton, no Sul na Inglaterra, com seiiwindsurfer, estabelecendo novo recordei.-ri;de resistência no iatismo. Ele saiu do1;:,r,porto de Weymouth e velejou mais de 90.horas, 20 a mais que Stephane Peyron, da "França.

.n> Master amador — !

Conhecedor das ondas de^ Itacoatiara, Dodô de Melo,^

I de Niterói, soube impor seuestilo para vencer o Master Ala Moana..de Surfe, que reuniu os melhores surfistas,,--amadores do país, e conquistar uma pas-,»sagem aérea Rio—México—Rio.

A equipe Corpore, uma das mais numerosas, intensifica seus treinamentos para uma boa participação no sábado

fej* Vkória de

Paraguaio no

motocrossBelo- Horizonte — O piloto

brasileiro Álvaro Cândido Fi-lho, o Paraguaio, venceu ontema primeira etapa do IV TorneioHollywood de Motocross,disputada na pista de Minas daPassagem, na cidade históricade Mariana. Com a vitória, ob-tida depois que o favorito Rod-ney Smith, que liderou a maiorparte da prova, teve problemasmecânicos e 'foi obrigado aabandonar, Paraguaio conquis-tou 20 pontos e lidera o torneio.

Formando a dobradinhabrasileira com Álvaro Cândido,chegou em segundo lugar IltonVeloso Cavalcanti, o "Paraibi-nha", que soma agora 17 pontosna classificação geral. Para obom resultado de"Paraibinha",que conseguiu se recuperarmesmo depois de uma queda,quando teve problemas de em-breagem, contribuíram sua raçae a quebra a poucas voltas dofinal da máquina do espanholJord Elias, que vinha na segun-da colocação.

O terceiro lugar ficou paraOsmar Ferreira (15 pontos naclassificação geral), seguido porMárcio Campos e Cassio Gar-cia. A maior surpresa da prova

„-Q>in disputada na pista de Minas da<í:oy:iU Passagem — construída sobre... 2:356 as galerias de uma antiga mina2'38'42 de ouro — foi o abandono de

Rodney Smith, que dava um2.40:13 verdadeiro "show" de perícia.2:55:51 A pista havia sido criticada pelon.oo.AA próprio Smith, durante os trei-<í.jo.44 namentos, por ser segundo ele,___ "muito rápida".

maratona DO RIO

Mulheres

melhoram

em técnica"A participação da mulher

em provas de maratona nãocresceu nos últimos anos, masem compensação o nível técni-co subiu gradativamente enum espaço de tempo inferiorao dos homens." A constata-ção é do conselheiro da Corja,Rodolfo Eichler, ao verificarum número menor de corredo-ras este ano na Maratona doRio/ Copersucar-União/ Coca-Cola. Ele acha que o fenôme-no é natural, e justifica:

— As mulheres costumamse afastar do esporte mais cedodo que os homens, em razãodas suas obrigações do dia-a-dia. Isso não ocorre apenasnas corridas, mas na grandemaioria dos esportes. Ondeestariam agora, por exemplo,as 6 mil e 500 mulheres quedisputaram a Corrida Femini-na em São Paulo, no Ibirapue-ra? Com relação ao nível téc-nico, a evolução foi bem maiordo que a dos homens. E não

Eoderia ser de outra forma. Os

omens já atingiram um limitemuito forte de duas horas esete minutos, enquanto que asmulheres ainda se encontramna marca de duas horas e vinteminutos. Elas têm um campomaior pela frente e a tendênciaé que os recordes sejam bati-dos seguidamente.

No Brasil, segundo Rodol-fo, o nível técnico melhoroumuito com uma extensa pro-

gramação de provas. Há trêsanos, de acordo com suas esta-tísticas, somente três corredo-ras conseguiam completar os42 quilômetros em menos detrês horas — Eleonora Men-donça, Eliana Reinert e Angé-lica de Almeida. Hoje, maistrês maratonistas já baixarama marca de 2h45min — JaneteMayal, Cássia Aparecida eCarmem de Oliveira. Em rela-ção às melhores marcas inter-nacionais, Rodolfo justifica adesvantagem das brasileiras:

— Nos Estados Unidos,por exemplo, existem circuitosespecíficos para mulheres. Osrecordes estão sempre sendobatidos. No momento, a recor-dista mundial é a norueguesaIngrid Kristianesen, com2h21min, superando a marcada norte-americana Jan Be-noyt. Comparando com os ho-mens, poucas pessoas sabem

Sue o australiano Robert De

)astella só conseguiu bater orecorde do inglês DereckClayton depois de 11 anos, de1969 a 81. Atualmente, o re-corde é do português CarlosLopes, com 2h07minl2seg.embora a palavra recorde nãoseja a mais apropriada paramaratonas, pois os percursossão diferentes.

Patti corre atrás do bi

As campeãs no Rio

Nova ZelândiaNova ZelândiaAlemanha OcidentalAlemanha OcidentalBrasil

1980....LorraineMoller1981 ....LorraineMoller1982....CharlotteTeske1983....CharlotteTeske1984 ....Eleonora Mendonça1985 ....Patty Catalano

estaremos lá, torcendo,aplaudindo, vibrando,

dando aquele empur-rãozinho de coraçao.

Afinal, estamos fa-lando da maior prova de

rua da América Latina.E ela é simplesmen-

te nossa.

ruas do Rio com umaúnica meta: cruzar

a linha de chegada noLeme. O importante échegar lá! Passo a passo,coisas inesquecíveis vão

acontecer neste percurso.Mas tudo vai dar pé.Porque todos nós

O desafio já co-meça num cenáriodeslumbrante:a Ponte Rio-Niteróié o local da largada.

Com muita garra eemoção, esses 9 mil cor-redores, brasileiros e es-trangeiros, partirão pelas

O Rio vai mostrarque está em forma.

9 mil pessoas vãopisar firme na festamais bonita da cidade.

A Maratona do Rio.Uma jornada de 42

quilômetros e 195 metros.Agüenta, coração!

JORNAL DO BRASIL

<3?

C0PERSUCAR

IUNIÃ0]MARATONA DO RIO Transcortockya Of«aai

4 O ESPORTES O segunda-feira, 18/8/86 Esportes JORNAL do BRASIL

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O sovietico Igor Paklin fezc^t^^^^c^M^wmo no salto em altura, mas foi Donkova a estrela do torneio

VUUVI \JtV>M » ^»»»"^<w«- ' »- {"••" —"f — VU1 t'UAHVU » JMadri/Foto da EFE

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Minervini (E), David e Wolkov no pddio dos 100 peito

Nostoff e Jaroshun, ameagas

EEEEBsBMMAKATONA DO R

l/ma especie de kart com asas, o ultraleve alia a emogao de voar o prazer de competir

Miguel Rosirio venceu a primeira etapa do Cam- II

Madri/Foto da EFE

Minervini (E), DavicTe Wolkov no pódio doa 100 peito

Uma espécie de kart com asas, o ultraleve alia à emoção de voar o prazer de competir

| Provas de hoje e os reoordes Ouro prlta Bron„ TotajPim ItaiW Sil-i«Hie«»o j Alemanha Oriental 10 4IMataMlta Pablo Morales Rafael Vidal 2 Canada 0 0 3fttt*. EUA — 52s84 VEN — 54s27 3 Mm 110 2ISS* ™to™ 4. Alemanha Ocldental 10 0 1FnMn RDA— l(ninS7sS5 BRA — 2min06s69

5. Estados Unidos 5 16UtoiMflq AtaBaumann Ricardo Prado , „,.. i n 1KaccaMao CAN — 4minl7s44 BRA — 4minl8s45 b' "

7. Holanda 0 2 2Ma piM S)lvia Gerasch Alicia Boscato 8. UniSo Sovittica 0 2 2FeafciM RDA — 2min28s20 ARG — 2min35s66 9. Franca 0 114iMlhn 10- ^P'0 0 1 1IbMlM EUA — 7minl5s69 BRA — 7mii)29s30 11. RomSnia 0 11

RESULTADOS10Om, livre, feminino1.jKristin Otto (Alemanha Oriental), 55s05 (ouro)2.|Jenn& Johnson (EUA), 55s70 (prata)3.|Conny Van Bentum (Holanda), 55s70 (bronze)íqom, peito, masculino1.JVletor Davls (Canadá), Imin02s71 (ouro)2.'Qianni Minervini (Itália), lmin03s (prata)3.'Dimitry Volkov (URSS), Imin03s30 (bronze)aòom, livre, masoullnol.)Michael Oross (Alemanha Ocidental), Imin47a92 (ouro)a.'8ven Looziewski (Alemanha Oriental), Imin49sl2 (prata)

,.3.»Matt Biondi (EUA), Imin49s43 (bronze).4p0a medley, femininol.'Kathleen Noro (Alemanha Oriental), 4min43s75 (ouro)a.liíichelle Origlione (EUA). 4min44s07 (prata)3.-Noemi Lung (Romênia), 4min45s44 (bronze)4x800, feminino1.(Alemanha Oriental (Strauss, Hartmann, Bergknecht e Noenig), 7min59s332.| EUA, 8min02al23.'Holanda, 8min09s59

Evolução doa lOOm o/ barreiras.Pamela Kilborn Austrália..Karin Balzer RDA.Teresa Sukniewicz Polônia.....Karin Balzer RDA.Karin Balzer RDA.Teresa Sukniewicz Polônia....Cheng Chi Formosa..Karin Balzer RDA.Teresa Sukniewicz Polônia.....Karin Balzer RDA..Karin Balzer RDA..Annelie Ehrhardt RDA..Pamela Kilborn Austrália..Annelie Ehrhardt RDA..Annelie Ehrhardt RDA..Grazyna Rabsztyn Polônia.....Grazyna Rabsztyn Polônia.....Grazyna Rabsztyn Polônia.....Yordanka Donkova Bulgária...Yordanka Donkova Bulgária...Yordanka Donkova Bulgária.

.13/03/69

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JORNAL DO BRASIL Esportes segunda-feira, 18/8/86 O ESPORTES O 5Foto de Chiquito Chaves

Miguel Rosário venceu a primeira etapa do Cam-peonato Brasileiro de Ultraleve, esporte em francodesenvolvimento em quase todo o país. Em segundolugar se classificou Renato Padilha e, em terceiro, LuísPeyró. A fase final será realizada em Brasília, com aparticipação de 15 concorrentes (os três vencedores decada uma das cinco etapas) e o campeão representará oBrasil no Mundial (segundo), na Bélgica, em meados dopróximo ano.

As provas do Campeonato Brasileiro obedecem aoscritérios do Mundial: sobrevôo à distância, durante oqual o piloto se obriga a fotografar os pontos delimitadosantes da prova; sobrevôo curto, que compreende umpercurso menor; alvo, em que o objetivo consiste ematingir o centro (e quanto mais próximo o piloto ficar,mais pontos soma); short-short, que compreende decola-gem de 10 em 10 metros, durante a qual o pilotosobrevoará uma linha a 1 metro do solo e depoissobrevoará 50 metros até ultrapassar outra linha: baixa ealta velocidade, prova em que o piloto decola e sobrevoaum ponto em velocidade mínima, prosseguindo depoisem alta velocidade.

Onde surgiu

Uma mistura de asa delta com kart, o ultralevesurgiu há dez anos nos Estados Unidos, criado por JohnMudd. que montou o primeiro motor Mc Culloch, ummodelo simples, e conquistou a liberdade de decolar deonde bem entendesse.

No Brasil, foi introduzido há apenas quatro anospor um grupo de rapazes, entusiastas do esporte, quetrouxe a novidade de Los Angeles. Desde então, o Rio

Brasil já

tem

o campeonato

de ultralevede Janeiro é o local preferido dos praticantes, por suatopografia e clima.

Quem quiser aprender a pilotar um ultraleve, bastadois meses de aulas teóricas e práticas (três vezes porsemana, com meia hora de duração). A prática nãçrequer nenhum brevê, nem mesmo exames médicos. Éexigido apenas que o candidato tenha no mínimo 17anos.

Respeitando-se a limitação do aparelho, dificilmen-te ocorrem acidentes. E se o motor pifar, pode-se pousartranqüilamente na água ou, então, usar o pára-quedas,que é preso ao próprio aparelho — diz José Geraldo,piloto da Varig e um dos precursores do esporte noBrasil.

A primeira impressão que se tem do ultraleve é a deum aparelho frágil, de simplicidade extrema. Pareceincapaz de levantar vôo e, no entanto, basta uma brevecorrida sobre a pista, que não ultrapassa 15 metros, paraque ele já esteja no ar. O ultraleve é dotado de quatrocomandos: o profundor (que faz subir e descer); o lemede direção; o comando de cleron (conjugado ao anterior)e o comando de spoiler (freio aerodinâmico). Suas asas

são sustentadas por cabo e o motor fica preso sobre aestrutura atrás da cabeça do piloto.

Pesa no máximo 135 Kg e tem a capacidade de voaraté 6 mil metros, com uma velocidade máxima de 90 kme mínina de 35 km. Mas o piloto, para maior segurança,não deve ultrapassar 1000 metros de altura, mantendouma média de 50 a 60 kms.

A sensação, ao voar, é indescritível. Chega aparecer impossível pensar em medo, diante da privilegiada paisagem que se tem. — E uma sensação de liberda-de. Às vezes eu estou cheio de problemas, com a cabeçacheia, então venho para o Ceu (Centro Esportivo deUltraleve), pego o ultraleve e saio por aí — continua JoséGeraldo. — É muito grande a diferença entre pilotar umum avião, onde tudo é computadorizado e você estásempre limitado, e pilotar um ultraleve, onde o que valemesmo é a perícia do piloto. Fazendo um paralelo, oultraleve está para o avião de caça assim como o Kartestá para a Fórmula 1.

Sua prática não tem se limitado apenas no sentidode competições e lazer. Também se estende peloscampos agrícolas, na pulverização de defensivos agrícO'Ias; na fiscalização de propriedades; em viagens curtasvôos de reconhecimento e, mais recentemente, emserviço de salvamento nas praias, onde o piloto éacompanhado por um salva-vidas, sobrevoando a linhade arrebentação, munidos de toda a aparelhagem neceS'sária para um salvamento. Mas, ainda é considerado depouca viabilidade para o esporte, pois um aparelho deultraleve custa, em média, de Cz$ 400 mil a Cz$ 500 mile sai mais em conta alugar um (que sai por Cz$ 220 paraos associados do Ceu).

4 chance do Brasil:

Donkova bate duas vezes o

recorde dos 100 e/ barreiras

Colônia, Alemanha Ocidental — A búlgaraYordanka Donkova, 24 anos, bateu ontem por duasvezes o recorde mundial dos 100 metros combarreiras, que vinha perseguindo desde o início dasemana, durante o Weltklasse de Colônia, válidopara o Grand Prix de Atletismo.

Na última segunda-feira, em Budapeste, ajovem atleta búlgara ficará a dois centésimos dorecorde mundial da polonesa Crazyna Rubsztyn(12s36), mas dois dias depois, em Sófia, conseguiaigualar a marca. Ontem, Donkova quebrou o recor-de logo na eliminatória da prova, ao marcar 12s34.Setenta minutos depois, superou sua própria marca,com o tempo de 12s29.

Foi um resultado excepcional que a deixacomo principal favorita ao último europeu, semanaque vem, em Stutgart. No último campeonatoeuropeu, há quatro anos, em Atenas, Dokova foimedalha de prata, mas jamais ultrapassou os 12s44,até explodir nesta temporada.

— Me senti muito motivada depois do primei-ro recorde e estava certa de que faria ainda melhor

Aouita e Paklin

O marroquino Said Aouita mais uma vezfalhou na tentativa de superar o recorde do quenia-no Henry Rono para os 3.000 metros (7min32sl0),mas estabeleceu o melhor tempo do ano para adistância, com 7min32s23. Aouita, que detém os

recordes mundiais dos 1.500 e 5.000 metros, teveseu esforço reconhecido pelas 25 mil pessoas pre-sentes ao estádio de Colônia, que o aplaudiram depé.

Outro resultado significativo foi o do soviéticoIgor Paklin, recordista mundial do salto em altura(2,41m), que chegou a 2,37m, a melhor marca doano. A surpresa ficou por conta de outro soviético,Serguei Bubka, recordista mundial do salto comvara (6,01m), que como sempre começou suastentativas em 5,70 metros, mas fracassou nas trêsoportunidades. A vitória acabou com o francêsThierry Vigneron, ex-recordista mundial, com 5,75metros.

Os atletas brasileiros não tiveram atuaçõesdestacas e José Luís Barbosa obteve o melhorresultado: quarto lugar nos 800 metros, com otempo de Imin45s41. A prova foi vencida pelovenezuelano William Wuyke, com Imin44s70, se-guido pelo americano Johnny Gray, comImin44s80, e pelo senegalês Moussa Fali, comImin45s36.

Ana Maria Marcon dividiu o quinto lugar dosalto em altura com a alemã ocidental MarionGoldkamp, com l,75m, marca bem inferior a seurecorde brasileiro de 1,89. A primeira colocada foi atambém alemã ocidental Heike Redetzky, coml,91m.

Pradinho'Madri — A Alemanha Oriental do-

minou ontem as provas do V Campeona-to Mundial de Natação, conquistandotrês medalhas de ouro, uma delas, a dos 4x 200m livre, feminino, com recordemundial. Hoje, haverá mais cinco provase numa delas estará o ex-recordista mun-diaí Ricardo Prado, que tentará, nos400m medley, conquistar a única e espe-radã medalha para o Brasil.

,0 domínio da Alemanha Orientalcomeçou logo na primeira prova do pro-grama, os lOOm, livre, com Kristin Ottoconquistando a medalha de ouro. Naprova seguinte, o campeão europeu, oinglês Adrian Moorhouse, foi desqualifi-cado dos lOOm, peito, permitindo que ocanadense Victor Davis ficasse com amedalha de ouro.

O recordeO V Mundial de Natação viveu um

momento de grande expectativa ontemna terceira prova, quando o alemão Mi-chael Gross se preparava para disputar os

na piscina

200m, livre. Recordista da prova(Imin47s44), Gross podia melhorar suamarca, mas acabou ficando um poucoabaixo, conseguindo Imin47s92, para de-cepção do público.

Nos 400m medley, a AlemanhaOriental conseguiu a segunda medalha deouro, com Kathleen Noro, que venceucom 4min43s75, tempo alto, que nãopôde sequer ser comparado ao recordemundial (4min36sl0) da também alemãoriental Petra Schneider. Na última pro-va do dia, a equipe da Alemanha Orien-tal melhorou seu próprio recorde nos 4 x200m livre.

A marca anterior era de 8min02s27,conseguida em Roma, dia 22 de agosto de83. Ontem, a equipe alemã entrou napiscina disposta a melhorar a marca econseguiu 7min59s33 para a prova, cujotempo só foi reconhecido como recordepela primeira vez pela Federação Inter-nacional dia 14 de agosto de 81, quandoos Estados Unidos fizeram 8min07s44,em Mission Viejo.

Ò soviético Igor Paklin fez a melhor marca do ano no salto em altura, mas foi Donkova a estrela do torneio

...adidas -===¦

Numerando as camisetas da Maratona do Rio.

Nostoff e Jaroí.A única esperança de medalha do

Brasil mergulha hoje com Ricardo Prado,apontado por todos os técnicos <pe parti-cipam do V Mundial como o único capazde derrotar o atual recordista das 40Ômmedley, o canadense Alex Bauman, quetem a marca de 4minl7s44. Júlio Rebolai,do Vasco, também disputa a prova, masnão tem qualquer chance.

Prado e Bauman são os favoritos, masalguns técnicos lembram que podem sur-gir novidades na prova: o norte-americanoNôstoff e o soviético Jaroshun tambémestão cotados, embora em escala bemmenor, junto com o argentino AlexandraLecót, que deve disputar o torneio daconsolação.

-Nos lOOm borboleta, Marcos Matiollie Raul Camargo Viana não têm chancescontra;o norte-americano Pablo Morales,recordista da prova, com 52s84, e o ale-

] IAos brasileiros

- só a consolaçãoOs dois brasileiros que participaram

ontçm.da primeira etapa do torneio denatação não obtiveram bons resultados:Cícero Torteli (do Flamengo) acaboudisputando o torneio de consolação doslOOm peito e ficou em sétimo lugar (15° daprova), com Imin04s64; Cláudia Sprengel(d0'gòlfinho) também ficou em sétimo nos400m medley, com 5minl0s72.. < 'K > •'

,Para Cícero Torteli uma consolação:sua imarca de ontem (lmin04s 64) repre-senta novo recorde brasileiro dos lOOmpeitó. A marca anterior era de FranciscoCarvalho (do Pinheiros), com Imin05s77.O vencedor do lOOm peito foi o canadenseVictor Davis, que conseguiu o tempo deImin02s71.

hun, ameaçasmão ocidental Michael Gross, que possuia melhor marca depois do recorde, tom53s08. Nos 200m, livre, Patrícia Amorimpouco pode fazer contra a recordista ale-mã oriental Heike Friedrich.

Heike tem Imin57s55 e a nadadoraque mais se aproximou dela foi a norte-americana Cynthia Moodhear, que fezImin58s53 em 1978. As holandesas AnneMarie Verstappen e Carol Van Bentumsão as únicas que podem incomodar aalemã. Nos 200m, peito, o Brasil serárepresentado por Giorgiana Magalhães,que terá pela frente a recordista mundialSylvia Gersch e a búlgara Tania Bogomi-lova, favoritas. A última participação bra-sileira será nos 4 x 200m, livre, masculino,cuja equipe só será definida na hora. Afavorita é a dos Estados Unidos, atualrecordista.

Water-pólo, ossemifinalistas

Três jogos pelo grupo A começam adefinir hoje os semifinalistas do torneio dewater-pólo do V Mundial de Natação:França x União Soviética, Itália x Cuba eAlemanha Ocidental x Estados Unidos.Pelo grupo B, que decide do nono ao 16°lugar, o Brasil enfrenta o Canadá, comchances de conseguir uma vitória.

Além do jogo do Brasil, haverá aindamais dois pelo grupo B: Holanda Grécia eIsrael x Austrália. No feminino, os Esta-dos Unidos, favoritos, enfrentam, a Hun-gria, pelo A, enquanto a Inglaterra pega aAlemanha Ocidental e a Bélgica a Holan-da, pelo B. Ontem, a Holanda venceu aInglaterra (15 a 4) e a Austrália a Alemã-nha Ocidental, por 16 a 6.

Hoje será disputada a final de trampo-lim masculino do torneio de saltos orna-mentais.

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Ningu^m se machucou, mas Boesel (22) deu sorte ao escapar do acidente entre Firestone (36) e Bray ton

Claudia ganha

sua vaga no Mundial

S4o Paulo — A carioca CMudia Tourinho

sentarao o Brasil no Campeonato Mundial de /SuhQM^KSjL, Iciclismo que serf disputado no fim do m£s em p< IColorado Springs, Estados Unidos, ao lado de g^^f .J"^Iprimeira brasileira a competir, ano passado, Inum mundial de ciclismo, foi selecionada pela - IConfederal Brasileira ontem, veneer s ,« Isegunda etapa da primeira Copa Tubulares ? IOlimpico-CBC de ciclismo feminino. Jamur N**^ , JaPjjM^^^^W^BEB^^^^^^^BBBsS||pBBM!^^^^^^^»jPB Inhou quatro medalbas de ouro no primeiro .

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Campeonato Brasileira Interclubes de ciclismo, rfP^jMHMi^M^BBBBBBw^MlBBHI^B^^^S^M®^B^BIB B Ique terminou ontem, na Cidade Universitiria de *P- ^^ - | I

A ciclista carioca venceu a primeira etapa, ^competindo pelo Armazlm de Esportes do Rio, I^Ki|[^^y~ffM|M|r»|^BPjEMGBI^B^BBBMBij!EETrsdbado (prova de 30 quildmetros contra o re!6- ' ggio, com o tempo de 52 minutos 21s). Ontem, f ¦ fr»*»j^P^Pi / f""*-Ht l^VTp J*1?jtelL^?P1'ela ganhou a prova de resistincia, de 60 quild- ^ »; ^TiS' m~< tjtst- m > '*#¦metros, com 24 pontos. Em segundo chegou i'v. ¦ /iMPH^^Xy L^V s,

D| EMbora Lima da Silva, da Casa de Ciclista de ;<-, v;\ ¦§ ;»f llyMB*,, I '-,^P - ^ !

I Brasilia, e em terceiro Mdnica Lucena, da , J • '? H%i3|w?| ¦'A*jT*'>Company do Rio de Janeiro. I' '•^^/"^Sho' - <> i^bm*"***" -

2. Armando Balbi/Xandy Negrfio (Golden Cross) 387 Enquanto Giudia corriaos 60 quildmetros ^ equipe da Caldi venceu com facilidade a prova de perseguiqao3. W.Tucano/Egfdk) Miccl (Refricentro) 387 5?1^CH!,° do lag0' no vel^romo> Jamur' da

s T^ ^SS^TJ^l30) 379 equipes rvelocidwleTndividu^6— ganhou'as medalha de prata ficou com C16vis Anderson, nhecido e difundido no pais, ate para recebera. loni Hocna/rauio juaice (avuisoj J'a duas. \ equipe da Cal6i na prova de persegui- da Pirelli, e a de bronze com Vanderlei Maga- mais aten§ao do publico e mais verbas daOlatteif $a°, formada ainda por Fernando Louro, Gilson lhaes, tamb£m da Caldi. Secretaria Especial de Esportes do Minist6rio daUlasolllwlyaU Rangel e Vanderlei Magalhaes, venceu com A prova de meio-fundo (50 quildmetros) foi Educagao e Cultura. Para este ano, a dotagao da1. Armando Balbi/Xandy Negrfto 92 pontos tempo de 4min44s66. Em segundo ficou a equi- vencida por Fernando Louro, que j£ havia CBC foi de apenas Cz$ 360 mil, verba muito2. Jos6 Coelho/Rog6rio Santos 79 „ ^ uitracred, com o tempo de 4 minutos vencido, na quinta-feira, a prova ae quildmetro pequena se levar em conta que uma bicicleta de3. Elk) Seikel/Andreas Mattheis ...46 51s73. Em terceiro, a equipe do Ciclo Clube contra rel6gio. competigao custa pelo menos Cz$ 26 mil.

Romeo, do Paranl Jamur disputou a prova de Um bom desempenho dos ciclistas brasilei- — Recebemos menos do que a ca?a subma-velocidade individual e conseguiu os dois melho- ros no Mundial £ importante para os pianos da rina — queixou-se o presidente da CBC, Fer-

res tempos nas tr&s etapas da competigao, cuja Confederagao, de tornar esse esporte mais co- nando Nabuco.

MARMONA DO Golfe

^w^k Barcellos reage

oflclal** da Maratona do Rio. »»««»

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SEGUNDA SEM 1

Il0

^Hhomem do oeste I

Long Pond, EUA/Foto da AP

Ninguém se machucou, mas Boeset (22) deu sorte ao escapar do acidente entre Firestone (36) e Brayton

Sâo Paulo — Foto de Wilson Santos

A equipe da Calói venceu com facilidade a prova de perseguição

O hotel oficialda Maratona do Rio.

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Gary Cooper e Lee J. Cobb

10 da Noite

canal 7

Fundistas — Á^ 10; Milhas a pé de Cígirtá"gos, disputadas -ontemreunindo alguns .••dò?principais fundistas bra-

sileiros, tiveram vitórias indiscutíveisde João Alves de Souza, o Passari-nho, do Sei, e Angélica de Almeida,do Ultracred. Os dois mantiveram aliderança tranqüila desde a largadapara o percurso de 16.094 metros, ouseja, duas voltas pelo anel externodo autódromo. Passarinho marcou otempo de 47min52s08 enquanto An-gélica, além de vencer sua categoriapela segunda vez consecutiva, bai-xou seu tempo, com 57m02sl7. Pelascategorias, os vencedores foram osseguintes: 20 a 29 anos, José Messiasdo Amaral e Sônia Maria de Olivfii-ra. De 30 a 39 anos, Eloi Schleder eSafira Jesus dos Santos. De 40^t 49anos, Décio de Oliveira Castrô" eZelita Maria Jesus. De 50 a 59 abes,Jovino Farias de Oliveira. Mais* <R 66anos, João Batista Borges, e 16a 19anos (juvenis), Luiz Cavalheiro Ra-mos e Maria de Lourdes Sarrtes-*"Prêmio atrasado — O atletacoreano Kee Chung Sohn recebeuontem um prêmio que lhe foi promç-tido 50 anos atrás, quando venceu amaratona nos Jogos Olímpicos .deBerlim: um capacete de guerreirogrego, com 2.000 anos. Kee,-.' 74anos, recebeu o prêmio das mãos dopresidente do Comitê Olímpico da'Alemanha Ocidental, Willi Bacime,durante as comemorações da. Qliüi-piada de 36. O capacete gregoJforaprometido ao vencedor da maratonapor um jornal de Atenas, cujo eclitorcomprou-o após sua descobertaHémuma escavação arqueológica' em1920. As rígidas regras do ComitêOlímpico Internacional, eme nãopermitiam que atletas amadores re-cebessem prêmios valiosos, fez comque a relíquia fosse para em; ummuseu de Berlim. "Me sinto comoum vencedor olímpico pela sgjpTndavez", disse Kee, que era um jovematleta da equipe do Japão, què[éntãogovernava a Coréia, quando veiiceua maratona olímpica. L > ¦

Seleção—Enquanto oatacante Renan conti-nua fazendo tratamentono joelho operado 6;lu-tando contra o .tempo

gira obter uma vaga na Seleção

rasileira de vôlei que Jogará oMundial de adultos na França, olevantador Betinho, do Brâdesco,está fora da equipe. Ele foi definidocomo primeiro corte que o iécnicoJosé Carlos Brunoro fará no ghipode 15 atletas que estão treinando emSão Paulo. Antes dos amistosos'dofinal do mês, contra Grécia e-Argen-tina, Brunoro dispensará máisjftoisjogadores, ficando com apettâs.12.betinho, de 20 anos e 1,86 metros_d£altura, foi dispensado por cnTériotécnico, já que Brunoro pretendeutilizar apenas dois levantadoi^s éconta com os experientes William eBernardinho. ":'Carioca — O Canto do Rio,.equi-pe formada às pressas, estrelotnhui-to bem no Campeonato Estadual deVôlei (masculino adulto), véftòehdoo Botafogo, por 3 a 0, com parciaisde 15/10,15/10 e 18/16, enquanto .oFlamengo não encontrou dinçulÜadepara também impor 3 a 0 no Mumci-pai, com parciais de 19/17, .15/12 e15/4.

Becker de novo —O alemão Boris Beckeraumentou ontem o tdtálde prêmios ganhos esteano, ao vencer .o» Tor-

neio Aberto do Canadá, que lhe deumais 51 mil dólares. Até agora; Bec-ker, bicampeão de WimbTedòh, re-cebeu 485 mil dólares, valor-ijtiÊainda pode aumentar, pois disputarápelo menos mais cinco torneios até-ofinal do ano. Ontem, na finakdesimples, Becker venceu o sueco Ste-fan Edberg por 6/4, 3/6 e 6/3r—J õtEm Mannanttan Beach, Es$dpsUnidos, Martina Navratilova, -píi-meira do ranking mundial derrtftobsua principal inimiga, ChirS^EVertLloyd, e venceu o Aberto local:.7/5é

Classificação—- Oaustríaco R. HarbeWorl-seguiu ontem a sua clág-sificação para a',^'õ>iíi-nal prova de skiff, dispa-

tada no Lago de Nottinghani^tíaInglaterra, na abertura do CampjÇÔ-nato Mundial de Remo. Harbel^qyemarcou o tempo de 7min30se|89,chegou cinco segundos na frente^eP. Antonie, da Áustria, e 22.segui}-dos na frente do dinamarquês B.Eltang.

Vitória estranhaiO campeão brasileirodos moscas, Claudèmu:Carvalho Dias, vüfliÜÇuontem, por potWosJ r,o

pugilista panamenho Júlio Güijiao,8° do rnnltlng mundial, em ilutadisputada no Poliesportivo do-Ptóra;-puera. O resultado surpreendeu'^-to o panamenho quanto a pequenatorciaa que compareceu ao íbirapue-ra, já que Guaino foi superioriaòbrasileiro, principalmente nós; tr&últimos assaltos. " "7*"

Com a vitória, o brasileiro que hojeé o 18° do ranking mundial provável-mente será incluído entre os.^Jezprimeiros. Na outra luta da noite, ocampeão brasileiro da categoriameio-pesado, Rui Barbosa

"Bóâfim

venceu, por nocaute, no séfimei as-salto, Luiz Vegas, 2o do rankingchileno. Essa foi a 8a luta da invictacarreira de Bonfim.

Esporte e Saúde

Treinamento individualizado

DENTRE as cartas que tenho recebidode leitores, a questão mais freqüente-

mente colocada reiere-se à solicitação deum programa individualizado de treina-mento. Sem um contacto pessoal em queseja possivel uma avaliação de todos osparâmetros envolvidos no processo destaorientação, teria duas opções para atendera estes companheiros: Fornecer-lhes uma"tabela padronizada de treinamento" (ocomputador elaboraria facilmente), ou en-sinar-lhes os princípios que devem orientarum programa de exercícios que estejacomprometido com a manutenção da saú-de. Como a maioria destas tabelas detreinamento apresentam restrições ao uso,pelo fato de terem sido elaboradas a partirde estudos da resposta de indivíduos ame-ricanos ou suecos, sendo assim, na maioriados casos, inadequadas ao homem brasilei-ro, prefiro aproveitar este espaço parapassar para vocês os princípios mndamen-tais que devem ser aplicados para que umprograma de exercícios seja adequado.

Respeito à individualidadeEste princípio só é respeitado na medi-

da em que um programa de exercíciosvenha a atender às características própriasdo praticante, quanto às suas necessidadese possibilidades. Por exemplo, quando umgnipo heterogêneo de pessoas, quanto aosexo, idade e nível de capacidade física écolocado a praticar exercícios ao ritmo de

uma música, ou a exemplo, e no mesmoritmo do que executa um guia (geralmenteo mais bem dotado da turma), este princí-pio fundamental lamentavelmente estásendo ignorado. Em conseqüência, boaparte da turma acaba não aproveitando aomáximo o investimento em tempo e recur-sos, e ainda pode se expor a riscos porexcesso de esforço. A maneira adequadade se avaliar que tipo de exercício seriaadequado a uma pessoa, é através de umaconsulta a um profissional especializadoem orientação de programas de exercícios.Este profissional orientará quais os testes aque esta pessoa deverá se submeter. Cadacaso é um caso e os testes são específicos àavaliação de cada qualidade física. Umteste por exemplo, que muita gente aindavê como instrumento exclusivo de avalia-ção cardiológica e por isso oferece certaresistência a se submeter (porque nãoacredita ser portador de alguma patologiacardíaca), é o teste ergométrico. Este exa-me, para nós médicos desportivos, repre-senta o único instrumento de avaliaçãoobjetiva da capacidade de resistência e deprogramação de intensidade de um treina-mento aeróbico individualizado. Os testespara determinação do nível das demaisqualidades físicas como a força, resistên-cia, flexibilidade, etc., prestam-se à orien-tação individualizada do programa de exer-cícios de efeito localizado. Cada tipo deexercício atende especificamente a um de-

terminado objetivo. Não existe um exerci-cio que possa isoladamente atender à ma-nutenção ou ao incremento das diversasqualidades físicas simultaneamente. O pro-grama ideal é aquele construído com osexercícios que atendem às necessidades decada indivíduo. Assim, não se deve imagi-nar que é suficiente que se esteja pratican-do exclusivamente um determinado tipo deexercício. Não basta apenas, por exemplo,correr (melhora basicamente a resistênciaaeróbica), ou praticar ginástica calistênica(melhora basicamente a resistência museu-lar, a flexibilidade e a mobilidade articu-lar), ou praticar musculação (melhora basi-camente a força e/ou a resistência muscularlocalizada), ou apenas os alongamentos(melhoram basicamente a flexibilidade e amanutenção de uma boa postura). O idealé compor o seu treinamento com um poucode cada atividade, mas sempre respeitandoos princípios fundamentais até aqui expôs-tos. Semana que vera serão comentados osprincípios da adaptação, da relação doefeito de um treinamento com a sua inten-sidade, duração e freqüência semanal,além dos princípios da sobrecarga e dacontinuidade.

¦Endereço para correspondência:CENTRO AERÓBICO DO BRASILMedicina do ExercidoRua Martins Ferreira 40. CEP 22271Dr. Paulo Pegado Tel. 286-7796

Resultado

1. Élio Selkel/Andreas Mattheis (Castrol) 388 voltas2. Armando Balbi/Xandy Negrão (Golden Cross) 3873. W.Tucano/Egldio Mlcci (Refrtaentro) 3874. José Coelho/Rogério Santos (avulso) 3825. Toni Rocha/Paulo Júdice (avulso) 379

Classificação1. Armando Balbi/Xandy Negrão 92 pontos2. José Coelho/Rogério Santos 793. Elio Selkel/Andreas Mattheis ...46

6 O ESPORTES O segunda-feira, 18/8/86 ESpOrteS JORNAL DO BRASIL

Andrettis na

liderança da

Fórmula Indy

Pocono, EUA — O ítalo-americano Mario Andret-ti, ex-campeão mundial de Fórmula-1, venceu ontem adécima etapa do Campeonato Mundial de Fórmula Indy,realizada no cicuito trioval de Pocono, na Pensilvânia, eassumiu a liderança do campeonato internacional dacategoria, com 96 pontos, à frente de seu filho MichaelAndreti, com 88.

O brasileiro Raul Boesel fez uma de suas melhorescorridas na F-Indy e terminou as 500 milhas da prova emquinto lugar, passando a dividir com Emerson Fittipaldi

10° lugar no campeonato, com 39 pontos. Emersonbateu seu carro na 38a volta e não completou a prova,enquanto Roberto Moreno, com problemas de amorte-cedores, foi o 10° colocado.

Moreno, que teve vários problemas nas tomadas detempo e foi obrigado a largar na 25a posição, apesar deter conseguido um tempo que lhe daria a 13a posição,começou a ter problemas com os amortecedores na 20avolta, quando se aproximava do pelotão dianteiro. Apartir daí, o brasileiro teve que diminuir seu ritmo parapoupar o carro, pois a pista estava muito esburacada,prejudicando os amortecedores. Moreno está agora em17° lugar na classificação geral, com 19 pontos.

O resultado final da prova de ontem foi o seguinte:— Mário Andreti, 2 — Kevin Cogan, 3 — Duane

Carter, 4 — A.J. Foyt, 5 — Raul Boesel, 6 — Al UnserJr, 7 — Josele Garza, 8 — Rick Mears, 9 — SammySwindell, 10 — Roberto Moreno, 11 — Michael Andret-ti, 12 — Geoff Brabham.

Equipe Castrol vence

Doze Horas de Goiânia

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Goiânia — A dupla carioca Elio Seikel/AndreasMattheis (Castrol) venceu ontem as Doze Horas deGoiânia, prova válida pelo Campeonato Brasileiro deMarcas e disputada no autódromo de Goiânia, querecebeu um publico excelente. Seikel e Mattheis andaramsempre na frente, com o Passat n° 72, ganhando a provacom uma volta de vantagem sobre a dupla segundacolocada, formada pelos cariocas Armando Balbi/XandyNegrão.

Balbi e Negrão bem que tentaram lutar pelo primeirolugar, más o carro, já com pneus desgastados, não pôdeacompanhar o ritmo do líder.

Cláudia ganha

sua vaga no Mundial

Alpinismo

Messner sobe

mas 6 morrem

Katmandu — O italiano ReinholdMessner, 41 anos, primeiro alpinista aescalar o Monte Everest sozinho, sem autilização de garrafas de oxigênio, voltou àcordilheira do Himalaia para enfrentarnovo desafio: quer ser o primeiro tambéma escalar os 14 montes mais altos da terra,todos com mais de 8 mil metros de altura.Messner tem um concorrente, o inglêsRoger Marshall, que se propõe subir sozi-nho o pico do Everest.

No Paquistão, o mau tempo surpreen-deu uma equipe de oito alpinistas quetentavam escalar o K-2, o segundo maisalto monte do mundo, com 8 mil 600metros. Seis desapareceram (dois austría-cos, dois poloneses e um casal britânico).Apenas dois, os austríacos Kurt Diember-ger e Willy Bauer, conseguiram descer até6 mil 700 metros, onde foram resgatadospor um helicóptero.

Basquete

Outra vitória das

americanas

Moscou — Já não existe qualquer dúvida. ASeleção dos Estados Unidos também é a número1 do basquete feminino mundial. Um mês apósconquistar o título dos Jogos da Boa Vontade,em Moscou, as americanas, comandadas pelaincrível Cheryl Müler, derrotaram as soviéticaspor 108 a 88, na final do Mundial encenadoontem. Com o triunfo de ontem, os EstadosUnidos passam a deter os títulos mundiais eolímpicos masculino e feminino. Às soviéticasrestou o consolo de cestinha da decisão, OlgaYakovleva, com 29 pontos.

Pela decisão do terceiro lugar, a Seleção doCanadá ganhou da Tcheco-Eslováquia por 64 a59 (33 a 31); em quinto se classificaram aschinesas, com o triunfo de 102 a 86 (52 a 42)sobre as cubanas.

Em São Paulo, o Barcelona venceu o qua-drangular internacional: 119 a 108 no Corín-tians, na final.

A ciclista carioca venceu a primeira etapa,competindo pelo Armazém de Esportes do Rio,sábado (prova de 30 quilômetros contra o reló-gio, com o tempo de 52 minutos 21s). Ontem,ela ganhou a prova de resistência, de 60 quilô-metros, com 24 pontos. Em segundo chegouDébora Lima da Silva, da Casa de Ciclista deBrasília, e em terceiro Mônica Lucena, daCompany do Rio de Janeiro.

Golfe

Barcellos reage

e acaba campeão

Com uma excelente atuação nas duas últi-mas voltas, o gaúcho Antônio Chaves Barcellosvenceu o Campeonato Amador de golfe, queterminou ontem no campo do Itanhangá comum cartão de 290 tacadas. Foi o terceiro títuloconsecutivo de Barcellos. Outro jogador quedecepcionou no início e também se recuperoufoi o carioca Eric Anderson. ^fais jovem partici-pante do Campeonato, Eric, 16 anos, líder doranking nacional, terminou em segundo com 291tacadas, seguido por Ismar Brasil, com 292.

Na scratch feminina, Maria Alice Gonzales,venceu com 224 ficou em primeiro, seguida deCristina Schmidt (224) e Elizabeth Nickhorn(224).

Aldo Wolf, terceiro colocado no rankingnacional, foi o vencedor na categoria 0 a 9 dehandicap, marcando 280 net, deixando J. Ro-bertson em segundo, com 284 e A. M.-Maidan-thick em terceiro, com 285. Na 10 a 16, oprimeiro lugar ficou com Pedro de Orleans eBragança, com 206, enquanto P. Carvalho ga-nhou na 17 a 14, com 203.

Sio Paulo — A carioca Cláudia TourinhoBittencourt e o paranaense Paulo Jamur repre-sentarão o Brasil no Campeonato Mundial deciclismo que será disputado no fim do mês emColorado Springs, Estados Unidos, ao lado deMarcos Mazzaron e Gabriel Sabial. Cláudia, aprimeira brasileira a competir, ano passado,num mundial de ciclismo, foi selecionada pelaConfederação Brasileira ontem, ao vencer asegunda etapa da primeira Copa TubularesOlímpico-CBC de ciclismo feminino. Jamur ga-nhou quatro medalhas de ouro no primeiroCampeonato Brasileiro Interclubes de ciclismo,que terminou ontem, na Cidade Universitária deSão Paulo.

Enquanto Cláudia corria os 60 quilômetrosno circuito do lago, no velódromo, Jamur, daCalói, disputava as provas de perseguição porequipes e velocidade individual — ganhou asduas. A equipe da Calói na prova de persegui-ção, formada ainda por Fernando Louro, GilsonRangel e Vanderlei Magalhães, venceu com otempo de 4min44s66. Em segundo ficou a equi-pe ao Ultracred, com o tempo de 4 minutos51s73. Em terceiro, a equipe do Ciclo ClubeRomeo, do Paraná. Jamur disputou a prova develocidade individual e conseguiu os dois melho-res tempos nas três etapas da competição, cuja

medalha de prata ficou com Clóvis Anderson,da Pirelli, e a de bronze com Vanderlei Maga-lhães, também da Calói.

A prova de meio-fundo (50 quilômetros) foivencida por Fernando Louro, que já haviavencido, na quinta-feira, a prova de quilômetrocontra relógio.

Um bom desempenho dos ciclistas- brasilei-ros no Mundial é importante para os planos daConfederação, de tornar esse esporte mais co-

nhecido e difundido no país,, até para recebermais atenção do público e mais verbas daSecretaria Especial de Esportes do Ministério daEducação e Cultura. Para este ano, a dotação daCBC foi de apenas Cz$ 360 mil, verba muitopequena se levar em conta que uma bicicleta decompetição custa pelo menos Cz$ 26 mil.

— Recebemos menos do que a caça subma-rina — queixou-se o presidente da CBC, Fer-nando Nabuco.

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JORNAL DO BRASIL«o^ili ifciiTurfe segunda-feira, 18/8/86 O ESPORTES O 7

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4 J. Pinto 2o-10 Gaetano8 A. L. Sampaio Ap.3 4°- 6 D'Annun^o

L. EstevesL. RicardoA. Machado PE. S. Gomes Ap.2J. Freire

1J. I Manns

Io- Caballero5o- PietioIo- 6 Jacnn1°-12 Asteni5o- 6 Ironclid Hofse9°-10 Genetador

1.1 NI 68s21.3 NI 83s1.3 NU 81s21.4 AM 89sl1.4 AM 89sl1.3 AU Bis1.2 «I 76s21.1 NI 68s2

4° PtaEO — As 21h00min - 1.300 metnsJ.PinloG.F.Almeida

2 LS.Sanlos ««.2C.la»r

1 A.Machado F°CAMartins

I J.GarciaJ.Pedro P

2°—II Eddy-Wtndi°— 9 Monk (caiu)3o— 8 Dona Enxuta4o— 6 Fartou* Ojigo6°—10 Snet Pop6o— 7 Impacto6°— 6 Quindum9o—11 Eisbcn

1.0GL 58s21.2NL 75s41.1NU 70s2UNO 82»1.3NP1.4AP

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5° PÀH0 - As 21h30min - 1.300 metros -

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8 J.RicardoR.VieiraJ.PirtoG.GuimarãesG.FJUmeidaMMachado P

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5°- 6 Reepham6°- 8 Conset5°- 8 Kintop -ICPI3®- 8 Conset*ESTREANTE6®- 6 Stiíltw- 6°- 7 Hanlu10°-11 Hijo lindo

1.1 N> 70s1.4 AM 88s21.0 NP 64Í11.4 AM 88s21.6 GU 97s21.4 AP 87s41.1 AU 69x3

CoL-1' 6® PÀHO — As 22h00min — 1.100 metros.AWi*

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8® PÀHO - As 23N00min - 1300 mataU. MeirelexG. GuimaráexP. Cardoso

1J. PintoR. FreireC. ValgasLA Alves Ap. 3J. Garcia

2° S So Moon4°- 8 Gira Raio3o- 8 Hidramático4o- 5 So Moon1°- 4 Aba Lírio IMG)5°-ll Comjpio5o 7 lagarito (RS)3o- 6 Efemera -af-

7 AL Sampaio Ap. 3 4o- 7 latis

UAI 82x11.1NI 70x11.4 AU 90x11.3 AL 82sl1.2 AP 80sl1.2 NP 75x113 NU 85x41.3 NP 84s21.1 AL 69x

9° PARCO — As 23h30tnin - 1300 metrosJ M Chn»Hora

"ífjrGWa».-."«i,8;lWn|."'"aJWÉer

8 M. B. Santos Ap. 3 3o- 9 Handty1J. Pinto9 J. Ricardo7 C. Valgas51. lanes4 C. Bitencurt

P. Cardoso6 F. Silva

M. A. Nunex

5°-U Coperar2o- 8 Uatis6o- Caballero7o- 7 Cambrinus4o- 6 Ironclad Horse5o- 5 L Femandes-f-5°- 7 Ky Heaven5o- 9 Kicolombo

1.3 NM1.4 AL1.2 NU1.3NL1.4 AM1.2 NU1.6 AL1.1NI1.2 NU

83sl87x375s281s488s76s2102s269x176s

Indicações

- Paulo Gama^1*. .Páreo: Clevcr Joe • Jacon •^SttHIog Mo» — Clever Joe baixou'"dtiurma e não será surpresa a suajottl reabilitação. Jacon tem confir-anua sempre e sua atropelada podesér ésperaaa mais uma vez. Stirling;WÓÍ!( teve problema com medica-meotos na última corrida. Normal-mente tem grande chance.

- 'JMPáreo: GolditoM • Aatrobom •-cflMada—Goldstone está madu-. {p.na companhia, mas não tem tido-dbrtõtá-lo. Astrobom volta de al-.(iQiitempo parado para enfrentar

Patacuadai depois de uma série de

ttott exibições.•niu-fTpu• .v^' Mno: Lamba • Pfetro • El,, B^|can — Lambu venceu com''^Brnça, melhorou ainda mais e-pode»repetir, sobretudo na raia le-'' ye, onde rende mais. Pietro parece'têr rèencontrado sua melhor forma

e continua com chance na turma. ElHuracan depois de vencer em páreo—-ma** fraco, subiu de turma e

, ..ouà|ftm excelente atuação frente anrfiaoUno. Aché pode ganhar com

jwletálta.í jk&to: Consular • It's Grcat •

Toitane SnOe — Consular deixou^jwèssão das melhores e basta quejeófinne sua última apresentação

Mlominar seus adversários. It'st tem chegado a cada dia mais' e deve ser considerado um

forte rival. Fortune Smile reaparecemuito comentado.5* Páreo: Causídico • Hissope •Rapid — Causídico volta bem pre-parado e com trabalho matinais quenodem lhe dar ganho de causa.Hissope estréia comentado e traba-lhado em sistema de partida. Rapidvem de Campos com campanhasuficiente para figurar com des-taque.6* Páreo: Hooest Winner • SoowM • Corjrdon7° Páreo: La Bambina Beta • Ipuaça•Nat Teu — Da maneira comocorreu no Clássico Associação Bra-sileira de Jóqueis Qubes, La Bam-bina Bela é uma indicação que seimpõe. Ipuaçu perdeu uma corridaincrível, para um cavalo que estavamedicado. Nat Ten está sempremelhorando e já pode ser cogitaaa asua vitória.8* Pirco: Eacapd por poaco • iUr-jota • Detnian — O páreo está afeição para Escapei por pouco, quenão deve deixar escapar a oportuni-dade. Karjola prefere a reta gran-de, mas encontra-se em forma tãoboa, que mesmo na variante suavitória deve ser cogitada. Demian éa terceira opção.9* Páreo: Akidia • Great Hone •Ukçur — Levada na certa em suacorrida anterior, Alcidia teve oue secontentar com o segundo lugar,pois Izatís correu demais. GreatHorse, em turma fraca, pode per-feitamente adiar sua vitoria outravez. Ulegar veio para um páreomais fraco.

Transportando AEROl/NEASa Maratona do Rio. ARGENTINAS

tre '(Ijosinurjunto à cerca, é o terceiro, muito perto.

Rimmel mantém a liderança

Rimmel (Sabinus em Eyeshadow), de criação e proprieda-de do Haras Santa Maria de Araras, manteve a liderança dageração com valentia, ao vencer, em bela atropelada, o GrandePrêmio Conde de Herzberg, Criterium de Potros, disputadoontem à tarde no Hipódromo da Gávea, na distância de 1 mil600 metros, em pista de grama. O ganhador teve a direção deFrancisco Pereira Filho e seu treinador é Francisco PereiraLavor. Na segunda colocação, a diferença mínima do seudominador, chegou Casmurro (Mogambo em Eldia), de criaçãoe propriedade do Haras Santa Ana do Rio Grande, responsávelpelo train da prova. For Merit (Depressa em Babulinka),terminou em terceiro luqar, muito próximo aos vencedores. Eiso resultado das nove provas disputadas ontem à tarde noHipódromo da Gávea:

Resultado27* CORRIDA REALIZADA EM 17 DE AGOSTO DE19S6-(DOMINGO)10Párao-1(IOO metros— Pista GL — Prifflk) Cá 20.000,001° Zaire,J.Rfcvdo 57 2,60 11 16,902» HunterOtVWoty,G.F.A!meida 57 3,40 12 3,703o Estivo,F.PmltaP 57 24,70 13 14,304o Travai, P.Cardoso 57 2,20 14 5,10SP hforyKing.J.Ptmo 57 4,40 23 3,006° OMShare,R.Vieira 56 6,60 24 2,40DUPLA EXATA (03-04) Ci$ 8.60 DHs. paleta e3/4deooipo-Tempo-57"3-Venc.(3)Cz$2,60- Dupla (23) ca 3,00 - Placee (3) CzS 1,40 e (4) Cz$ 1,70 - Mov. do páreo CzS 227.220,00 -ZAIRE — M.C. 4 anoe—(V)—Sportnj Yankee e Zanoquinha—Cr. Haras Santa Rita da Serra—Prcpr. Sbd Cata - Tr. R. NaNd.

5° PÁREO —1000 fiMtroa — Pista GL — Prêmio CzS 20.000,001°Tlgara, G.FJUmeida 572°CamienFleiro. J.Ricardo...3°WsitFofMe,E.Fereira4o So Present, AMachado F°.5° Gartona, P.Cardoso6°Danfleet,J.Freire7°KissYou,R.Freire..

57 8,30 11 17,5057 2,00 12 6,5057 3,80 13 6,4057 5,40 14 3,1057 3,60 23 6,0057 6,30 24 4,3057 16,10 33 25,10

DUPLA EXATA (0206) Ci$ 14,00—Difs. paleta e 11/2 corpo Tempo - 59"1 - Venc. (2) Cz$ 8,30—Dupla (14) CzS 3,10—Placès—(2) CzS 2,80 e (6) CzS 1,60 - Mov. do páreo CzS 259.410,00—TIGARA—F.C. 4 anos — RS—Tuyútl II e Wirala—Cr. Haras Fronteira—Propr. Stud Cláudia—Tr. A.P.SMva«« PAREÔ -1600 metroa—Pista GL - Primlo CzS 75.000,00 (GRANDE PRÊMIO CONDE DE

HERZBERG (CRITERIUM DE POTROS) (GRUPO II)1o Rimmel, F.Pereira2° Casmurro, A.Oliveira3° For Ment.J Aurélio4° Haucti.G.F. Almeida5° Shelter. J.C.CasDIlo6°Jrve.E.FeTOra7°Chalais.J.Ricardo8° Slngle. JF.Reis9°lmpacto.J.Ptrto10°Blanqurto.G.Gulmaráes.Mc. JONDEM.DUPLA EXATA (01-06) CzS 17,80—Difs. Mínima e paleta—Tempo—1 '36"1—Venc. (1) CzS 1,80- Dupla (13) CzS 3,60- RIM - (1) CzS 1,60 e (6) CzS 3,00 - Mov. do páreo CzS 321.930,00 -RIMMEL—M.C. 3 anoe — PR — Sabinus e Eveshadow - Criador e Proprietário — Haras SantaMula da Araras — Treinador — W.P.Lavor.

7° PAREÔ —1000 metros — Pista GL — Primlo CzS 20.000#)1°SoSliy,G.F.AIineida 57 1,2029 BanMc, R.Freire 57

56 1,80 11 35,4056 9,00 12 1,50

1,80 13 3,6056 7,30 14 7,8056 33,90 22 21,5056 6,70 23 5,3056 9,00 24 9,2056 33,90 33 21,1056 6,70 34 13,5056 45,60 44 49,40

11 26,20

2° Pino -1400 metroa - Pfeta GL - Primlo ca 20.000,001° ZWuan,R.CoHa29 FraPun.GJAtnaida..3a teouU Hcardo4° Mocul.C.BMncurt...S° HaUtualLtader, J.F.Rels..6° DMwt, M.B.Sant»7° FWyang.J.PInt)

57575757575455

11,303,801,104,404,40

20,7015,30

11121314232433

33,601,709,70

16,502,105,60

36,00DUPLA EXATA (04-03) CzJ 99,10 — DDs. pescoço e 1 corpo—Tempo — 1 '24"—Venc. (4) CzS11,30 — Dupla (33) ClS 36,00 — Placas (4) CzS 6,70 e (3) CzS 2,50 — Mov. do páieo CzS222.350,00—ZO-JUAN M.C. 4 anos—PR—Glant e Humlua — Cr. Haras Palmital—Propr. Hs.Renéa — Tr. D.Guignoni.

3o Péiao -1000 metros - Pteta GL -1sCMirPaity,J.Rfcaido20Canetoni,J.Airtllo—0 Al Heaven, J. Freire49Ny»anantE.FaiTalrarQMin«,H.Mnao«"Rouanne.F.PeralraF07°C4*io,P.(Monl°Sagok.J.lHh...

CzS 25.000,0056 1,1054 3.X56 7,9052 18,2052 44,8054 113056 19,4054 31,00

11 19,9012 1,60

22 27,9023 10,2024 8,7033 41,20

OUPIA EXATA (01-03)CzS 2,70 - Dito. 1 ooqso a vários corpos1,10—Duple(12)CzS 1,60—Plaoéa(1)CzS1,10e(3)CzS 1.20-CHARTERPARTY—M.C. 3 anoe—RS—Tuyytl lie Pagará-Rto Grande — Tr. A Moralee.

4° Pino —1000 matrae — Pista GL —l°Rse-BJafc«l,A. Machado F°2°Daar,J.LMerineIlft ». | **t. 1 -nvnouCH, j. rmnjD4° QiM Incredoloua, E.S.GomeeS°Tono,P.cardoao6PBuriaaLS.Sinloe7°Anaet,M.B. Samoa

-Tempo—58"1 —Venc. (1)CzSMov. do páreo CzS 243.000,00 -Cr. e Propr. Haras Santa Ana do

catam/»57 4,3057 6,5057 3,0055 19,0057 1,7055 19,8054 6,50

12 3,9013 10,00

9,206,502,903,60

3,00 12 1,903°lfsAHope, E.Ferreira 57 14,90 13 2,30

. 4°Lawyer,JAjrállo 57 6,90 14 3,50S" Rei Calcado P.Cardoeo 57 27,10 23 10,606°LeMo.E.Baitosa 57 9,90 24 19,007° Coxim,J.F.Rels 57 25,60 33 32,40

DUPLA EXATA (01-03) CzS 5,20 - Difs. 3/4 de oorpo e vários corpos - Tempo - 58"1 - Venc. (1)CzS 1,20 — Dupla (12) CzS 1,90 — placás (1) CzS 1.10 e (3) CzS 1,40 - Mov. do páreo CzS236.470,00—SO SHY—M.C. 4 anoe—RS—So Bold e Brome—Cr. Haras Campestre—Propr.Stud Amárica — Tr. G.f.Santos.

Io PAREÔ —1000 metroa — Pista GL - Primlo Cd 14.000,001°Calmlra,A.L.SampaJo 55 1,40 11 17,502°GoldMar,A.MaetiadoF0. 58 2,60 12 2,6039 CMeD'orJz Garcia 58 26,90 13 2,504°FlordoRlo,P.Cardoeo 58 9,40 14 2,705°Camete,G.FJUmelda 58 10,20 23 9,1089 Rapidez,J.Mala 58 4,50 24 12,907°Falallta,J.Fraire 58 32,40 34 9,40Nftm. PATKUMBUM a INFLUENCE.DUPLA EXATA (01-05) ClS 4J0—TRIEXATA (01-0S02) CzS 46,00 Dito. vários corpose 1 corpo -Tempo—59"1—Venc. (1)CzS1,40—Dupla (13) CzS 2.50—Placés(1)CzS1,10e(5) CzS 120—Mov. do pirão CzS 264.120,00—CALMIRA—F.C. 5 anos - RS - Calau e Palmira Cr. Haras sáoGabriel — Propr. Stud Angelical — Tr. H.tobias.

»° Pirão - 1J00 metroa -Pista NL- Primlo CzS 25.000,001aKompot, A. Machado F° 562°Cts,J.Ricsrdo3° Caridade,G.F.Almeida40 Wolawa,E. Ferreira5o EvwLou.J.ZGaraa.8o Cisterna,A. Oívelra7°Claraz,J.F.neis

56 11,20 11 6,1056 15,20 12 2,4056 4,60 13 6,0056 3,70 14 2,0056 11,20 22 55,4056 1,20 23 20,3056 4,80 24 8,6054 30,80 33 55,4054 9,50 34 13,40

33 33,10Nfc. PUPI LUZDUPLA EXATA (0M4)CzS 24,80 - TRIEXATA (05í407)CzS 202,00 Oito. vários corpos e mínimaTampo—58"3—Venc. (5)CzS 4,30- Dupla (23)CzS 2.90—Placás (5)CzS 2,70 e (4)CzS 2,90Mov. do pireo CzS 199.190.00 — RAS-EL-JABAL — M.C. 4 anos — RS — Troiunfador II eHeogeund — Cr. Elas Zsccour — Propr. Haras Dar-EI-Salam — Tr. F.R.Cruz.

Interallié ganha em

Cidade Jardim com

Rasharkin na duplaSão Paulo — A castanha de três anos,"Interalliee", venceu

ontem o "Grande Prêmio Barão de Piracicaba" — Ia prova datríplice coroa de éguas—em 1600m, pista de grama pesada, emCidade Jardim. A prova, que teve o tempo de Imin42seg02, foibastante disputada, e depois de várias trocas de posições na retafinal, confirmou a carioca "Rasharkin", como segunda colo-cada.

Muito bem pilotada pelo experiente jóquei AlbênzioBarroso, "Interalliee", filha de "Executioner II" e "InertiaStar", largou por fora e tomou a ponta na entrada da reta final,vencendo com dois corpos de vantagem. "Rasharkin" ("Vaci-lante II" e "Malindi"), com o jóquei C. Lavor, largou na quintaposição, mas não conseguiu tirar a diferença no final. A terceiraposição ficou com "Athene" ("Trategio" e "Até Demais"),com o jóquei Gabriel Menezes.

O movimento do páreo foi de 694 mil 912. "Interalliee" éuma égua do Rio Grande do Sul, treinada por Ad. Menegolo,propriedade do Stud Angelical e criação da Coudelaria J.L.B."Rasharkin", castanha, de 3 anos, do Paraná, é de propriedadee criação do Haras Santa Maria de Araras. Seu treinador é W.P.Lavor.

Dupla Exata (07-05) CzS 137,60—Dito. vários corpos e 3 corpos—^Tempo—1 '22"—Venc. (7) CzS1120 - Dupla (34) CzS 13.40 - Placès (7) CzS 5,60 e (5) CzS 5,90 - Mov. do páreo CzS342.890,00—KOMPOT—F.C. 3 anos—SP—Hawkberiy e Anucha—Cr. Haras Itaiassu Propr.Stud Angelical — Tr. H. Tobias.Movimento geral de apostas: CzS 3.554.844,00Portdes: CzS 2.811,00

CânterFavorito — Honest Winner (St. Chad em Naudina), decriação do Agropastoril Haras Pelajo e de propriedade do StudSasami, é o favorito da melhor prova desta noite no Hipódromoda Gávea, um páreo extraordinário, em 1 mil 100 metros, empista de areia. Inscrito em turma fraca para suas reais possibili-dades, o pensionista de Venâncio Nahid deve prevalecer emcorrida normal.

So Perk e Corydon, que atravessam ótima fase, aparecemcomo principais candidatos à formação da dupla, ou à vitória,no caso de fracasso do grande favorito.Mordedor — Zaire, ganhador do primeiro páreo de ontemà tarde, que tem fama de morder os adversários que dele seaproximam, quase levou o troco durante o páreo de ontem.Hunter of Victory, que avançou por fora nos metros finais paratentar dominá-lo, quis dar uma violenta dentada no defensor doStud Celta e só não conseguiu porque o jóquei G. F. Almeida,que tentava com todas as forças ganhar o páreo, evitou,puxando a rédea no momento exato em que se preparava paramorder. Zaire que se cuide, pois o feitiço está virando contra ofeiticeiro.Reclamação — O proprietário do cavalo Estivo, terceirocolocado no primeiro páreo de ontem à tarde no Hipódromo daGávea, não gostou do desempenho do jóquei Francisco PereiraFilho, que segundo ele não fez correr o seu conduzido em toda areta final. O titular do Stud Interco subiu na Comissão deCorridas muito aborrecido, sobretudo depois que a televisãopassou o teipe do páreo pela segunda vez.

Volta Fechada

LASSE é classe. E isto, ontem na pista de grama doHipódromo da Gávea, foi mais uma vez cabalmenteprovado durante a disputa do importante clássico

Conde de Herzberg (Grupo II), o Criterium de Potros.Apesar de ter tido um percurso horroroso e uma direção dasmais infelizes, Rimmel (Sabinus em Eyeshadow, por Lu-thier), criação e propriedade do Haras Santa Maria deAraras, superou tudo isso para provar inegavelmente ser omelhor produto da geração 83, pelo menos até agora e até amilha, em treinamento no Rio (ou, talvez, no Brasil).

Quem bem acompanhou a carreira deve certamente ter

Percebido a soma de erros que foi a direção de Francisco

ereira Filho no muito bom filho de Sabinus. Da largada àreta, sempre encerrado em mais do que incômoda posição(não fosse um ligeiro desgarro de Chalais, um Crying ToRun em Jupicai, por Rieck, criação e propriedade do HarasSanta Ana do Rio Grande, abrindo Jive II, um Janus II emChamerra, por Choir Boy, criação do Haras Fronteira epropriedade da Coudelaria Santa Rosa, o neto de Luthierteria ficado ali mesmo, apesar de sua ação nitidamentesuperior), Rimmel foi uma pobre vítima. Mas, no momentoexato (a citada passagem), a classe compareceu. E emvelocíssimos galões, reafirmando sua expressiva capacidadede aceleração (e também muita coragem e espírito de luta),veio caçar os ponteiros e obter uma linda vitória. Por isso, oCriterium de Potros carioca de 1986 acabou estando à alturade sua tradição e sua importância.

Com perfeita direção de A. Oliveira, Casmurro (Mo-gambo em Eldia, por Eldo II), companheiro de écurie eélevage do citado Chalais, foi um interesssante segundo

lugar, só sendo alcançado praticamente em cima do discopor um potro realmente superior e com ação das melhores.O filho de Mogambo fez um train controladíssimo, o que lhefacilitou muito na reta, sempre guardado por seu piloto parater alguma reserva. Teve, mas não o suficiente para umRimmel. A mínima diferença dos dois, à Ia corde (ondesempre teve passagem mas nos pareceu um tanto acovarda-do), terminou For Merit (Depressa em Babulinka, porFrenchman's Creek), a criação da Riogran Agro-PastorilLtda. e propriedade do Stud Grumser. O irmão de Corynthovoltou a mostrar ser potro de bom padrão, sobretudoporque, embora em menor escala em relação ao desastre dopercurso do ganhador, foi extremamente contrariado emtoda a parte inicial do trajeto, com seu jóquei matando-o naboca. Mesmo assim, terminou brigando com Rimmel eCasmurro (a rigor, porém, Rimmel não chegou propriamen-te a brigar), pela vitória. Continua a-ser potro obrigatoria-mente visto com o máximo de atenção.

Um pouco atrás, em performances honrosas, digamosassim, chegaram, a seguir, Hauch (Heathen em Lenata, porLennex), criação do Haras Fronteira e propriedade do StudVillars (três à 1'exterieur), e Shelter (Arnaldo em She Cat,por Levmoss), criação e propriedade do Haras São José daSerra, junto à cerca, recém-saído do perdedor e em suaprimeira incursão clássica.

Mas as palmas, realmente, devem ir todas para Rim-mel. Afinal, como começamos a crônica, classe é classe.

Escoriai

Cinofilia

Sicasud 86

ASociedad de Intercâmbio de la Cinofilia

Sudamericana (SICASUD) foi fundadaem 29 de setembro de 1978, em Assunção,Paraguai, com a participação do Paraguai,Brasil, Chile, Uruguai, Argentina, Colômbia,Equador, República Dominicana, Venezuelae reru. Os delegados dos países que a com-põem constituem sua Assembléia Ordináriaque se reúne uma vez por ano, em setembro,mudando a sede a cada ano. A SICASUD temuma diretoria com gestão de dois anos, com-posta de Presidente, Vice-Presidente e Secre-tário-Executivo, determinando-se que sua se-de será o país de origem de sua Diretoria. OSecretário Administrativo reside na sede le-gal, em Assunção, Paraguai, onde a SICA-SUD tem Personalidade Jurídica. Existemainda três vogais que dirigem as comissõesTécnica, Jurídica e Financeira, cada um per-tencente a um país membro. Atualmente,estes são os dirigentes da SICASUD: Presi-dente — Walter Perez Regueira (Uruguai),Vice-Presidente — Francisco Guberna (Uru-guai), Secretário-Executivo — Horacio Piz-zorno (Uruguai); Secretaria Administrativa— Mana Elena Quesada (Paraguai); Corais-são Técnica — Miguel Martinez (Argentina);Comissão Jurídica—Percy Ecclefield (Chile).

Dias 11, 12, 13 e 14 de setembro, nacidade de Gramado (RS), a Federação deCinológica do Rio Grande do Sul (FECIRS)estará patrocinando uma programação real-mente espetacular, que terá, além de umSimpósio de Árbitros, a realização de noveexposições caninas; quatro gerais e cincoespecializadas, a saber: 9a Exposição Interna-cional da SICASUD, juiz George Taylor(Canadá); 2a Exposição Internacional da FE-CIRS, juiz Mario Pericone (Itália); Exposiçãode Campeõs da América Latina, juiz OscarMiranda Filho (Brasil); Exposição de JovensCampeões da América Latina, juiz MárioDivani (Chile); Expo Especializada da raçacollie, juiz Rubem Vieira Pinto (Brasil); ExpoEspecializada da raça fila brasileiro, juiz Ail-ton Millward Azevedo (Brasil); Expo Espe-cializada das raças pointer inglês ou boxer,juiz Herbert Gutmman (Uruguai); Expo Es-pecializada das raças cocker spaniel, juízaGeraldine Taylor (Canadá); Expo Especiali-zada da raça dogue alemão, juíza Luiza Pran-delli (Itália). Maiores detalhes na própriaFederação Cinológica do Rio Grande do Sul,pelo telefone (0512) 49-2480."La Buchwald", em Brasília: o Departamen-to de Boxer do Kennel Clube de Brasília, dia6 de setembro vindouro estará realizando suaquarta exposição especializada, pelo julga-mento de Agnes Buchwald, o maior nome doboxerismo nacional na atualidade. As inseri-ções poderão ser fetuadas de 12 às 19 horas,na sede do KCB (Av. W3 Norte, Quadra 702,sala 1102 — Brasüia-DF).Curso de Handlers 1986: desejamos avisar aosalunos, participantes e convidados, que asprovas finais do nosso Curso de Handlers 1986acontecerão amanhã, terça-feira, dia 19 deagosto, às 20,30 horas, na quadra coberta do18° Batalhão da Policia Militar do Rio deJaneiro (Estr. do Pau Ferro, 345 — Jacaré-paguá).Eleições na FECERJ: Em clima de absolutacordialidade, entendimento e mais elevadoespírito cinófilo, foram realizadas, em 11 deagosto passado, as eleições na FederaçãoCinológica do Estado do Rio de Janeiro, parasuceder a administração do Sr. Luis Motta.Fato sem precedentes no Rio de Janeiro, aapresentaçao de chapa única, com participa-ção direta ou indireta de representantes detodas as entidades filiadas, tanto ecléticasquanto especializadas, eleita por unanimidadee integralmente. Assim, ficam constituídos osdiferentes poderes administrativos da FE-CERJ: Conselho Administrativo (Diretoria):Yaty de Abreu Lessa (Presidente), RenatoLongo (Io vice-pres.), Nelson de Brito Luna(2o vice-pres.), Àmaury da Silveira (Io Tesou-reiro), Marlise De Biase (2° Tesoureiro),Cleber Pires Nogueira (Io Secretário), JanetWitzel (2o secretário), Arthur AlfredSchwartz (Diretor Técnico), Antonio carlosP. Haig (Diretor Social), Roberto Camerinoda Guia (Diretor de Eventos), Denise Span-gemberg Tarré (Diretora de Rei. Públicas).Secretária do Conselho de Filiados: FláviaMaria P. da Silveira. Conselho Fiscal: Mem-bros Efetivos — Alexandre Rocha Costa,Ingrid Heins e Ronaldo Morrot. MembrosSuplentes: Audrey Hayen Coutinho, PauloRoberto Godinho e Maria Fernanda Faria deMacedo. Conselho Disciplinar: Gisela Ehler-mann, Laura Porto Moitinho Filha, GustavoAdolpho de Campos Cooper, Thomaz Pom-peu Jr. e Miguel Vieira.Mrs. Marion Goldstein na CBKC: recebidapelo presidente da CBKC, Sérgio Meira Lo-pes ae Castro, a Diretora de Registros doAmerican Kennel Club, Mrs. Marion Golds-tein, dia 12 de agosto, em coquetel para o qualforam convidados todos os presidentes declubes, ecléticos e especializados do Rio deJaneiro. Mrs. Goldstein está em férias noBrasil, convidada por Jose Maurício Machili-ne e tem visitado criadores e clubes. No Riode Janeiro, durante o coquetel, manteve con-tatos com vários presidentes de clubes mos-trando-se muito interessada por tudo que viue ouviu. Embora não seja oficial, a visita deMrs. Goldstein ao Brasil dá seguimento atodo um trabalho de aproximação entre oAKC e CBKC que visa tornar mais conhecidaa nossa atividade no campo da criação.Dobermann Clube do Est. do Rio de Janeiro:dia 12 corrente, o DCERJ realizou um Tor-neio de Adestramento, julgado pelo criador eárbitro de trabalho Hugo Paiva. Mais uma veza participação direta da Policia Militar doEstado ao Rio de Janeiro junto à cinofiliacarioca, pela inestimável colaboração do co-mando ao 18° BPM (Estrada do Pau Ferro,345 — Jacarepaguá) representado pelo Ten.Cel. Nelson Rodrigues Bastos. Vinte e umcães compareceram à pista, e um número depessoas bastante expressivo, que soube aplau-dir os cães e seus esforçados condutores.Parabéns ao professor João Luís de Mattos,responsável por todas as Escolinhas de Ades-tramento do DCERJ, extensivos ao jovemcoboia Henrique Mascarenhas, que, sem serespecialista, soube ser brilhante em suas inter-venções.

Paulo Roberto Godinho

)

¦mi^Hvj^ Mansell foiSftlSdo. por falhas nos seas motores Honda, abandonaram a corrida e deixaram o caminho Uvre poro o vi,6r,o do france, torn rosf

Prost vence e se iguala a Fangio

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TP — Total com descarte dos cinco piores resultados

Mundlal de Pilotos

— Nigel Mansell (Inglaterra) 55— Alain Prost (Franga) 53 _— Ayrton Senna (Brasil) 48 ¦— Nelson Piquet (Brasil) 47 ¦— Keke Rosberg (Finlandia) 19 ¦— Ren6 Arnoux (Franca) 14 ¦

Jacques Latfite (Franga) 14 ¦Stetan Johansson (Su&ia) 14 ¦

— Michele Alboreto (Italia) 12 ¦10 — Gerhard Berger (Austria) ¦11 — Martin Brundle (Inglaterra) ¦12 — Alan Jones (Australia) ¦13 — Teo Fabi (Italia) ¦

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HümJSS ISigel Mansell foram traídos por falhas nos seus motores Honda, abandonaram a corrida e deixaram o caminho livre para a vitória do jrances

AÜain Prost recebe a bandeirãda pela sua 24a vitória na Fórmula-1

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MARATONA DO RIO

£tadlo's Som»O som da Maratona do Rio

Fotos da AP e AFP

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Álain Prost

vence e se

Zeltweg — Em uma corrida de poucas emoções, ofrancês Alain Prost conquistou ontem sua 24a vitória naFórmula-1 ao vencer o Grande Prêmio da Áustria. -,«* , -„sCom esse resultado, Prost igualou o número de GPsvencidos por Juan Manuel Fangio e assumiu a vice-li- f &* v -Av^ _.^t.derança do campeonato, que prossegue dia 7 desetembro, em Monza, com o GP da Itália. A prova deontem foi fraca, se comparada com as etapas maisrecentes do campeonato, e o próprio resultado de-monstra isso: além de Prost, nenhum outro dos pilotosque disputam o título — Senna, Piquet e Mansell —,marcaram pontos, e o segundo classificado, MicheleAlboreto, aa Ferrari, chegou uma volta atrás.

Nos anos anteriores, a largada do GP da Áustriasempre acabou em acidente, o que quase se repetiuontem: Ricardo Patrese, que poucos minutos antes dapartida pegou o carro de Derek Warwick, teve difieul-dades em fazer largar seu Brabham, e Áytron Senna

Juase chocou-se com a traseira de seu carro. Completa-

á a primeira volta, o austríaco Gerhard Bergerliderava os 25 concorrentes, com Teo Fabi (igualmenteda equipe Benetton), Alain Prost, Nigel Mansell,Nelson Piquet, Keke Rosberg, Ayrton Senna, RenéArnoux, Pnillip Alliot e Michele Alboreto completan-do os 10 primeiros.- Na frente, Fabi e Berger disputavam cada metrodò circuito como se estivesse decidindo a última vitóriado ano. Com isso, em poucas voltas, já livraram boavantagem sobre Prost, que vinha cerca de quatrosegundos atrás.

Já na oitava volta as coisas começaram a darerrado para os pilotos brasileiros. Foi quando Senna,que no treino matinal tinha enfrentado problemas demotor, parou por causa de um pneu dianteiro furado.De volta à pista, na 17a posição, Senna retornaria aosbQxes duas voltas depois com o motor falhando cadavçz "Jsj^

^ V0|(aS) Berger deixou de ocupar a lideran-ça por poucos metros, quando Teo Fabi conseguiusuperá-lo. Berger, porém, soube aproveitar os proble-mas mecânicos de seu companheiro de equipe e voltouimediatamente à liderança,-que só perdeu na 25a volta,quando foi para os boxes por causa da bateria descarre-gada. Como os mecânicos demorassem a descobrir odefeito, as chances de o austríaco conseguir sua primei-ra> vitória na F-l, exatamente em seu país, sumiram.Assim, para conseguir provar seu potencial e conseguiruma boa promoção, Berger pretendido pela Ferrari eMcLaren, retornou à pista disposto a andar o mais fortepossível. Tanto que acabou marcando a volta maisrápida do circuito, com Imin29s444, tempo correspon-dente a 239,157 Km de média horária,

u Quando Berger deixou a liderança, foi a vez de,». .. ..a—i'— Nessa

iguala

pneus,perdia

Uma válvula do turbocom-optando porrendimento a cada voltapressor direito havia quebrado e seu motor superaquecia cada vez mais.

Aquecia: tanto que Piquet pôde ver dos boxes

Íuando Alain Prost assumiu a liderança na 29a volta.

>aí para a frente, não houve mais troca de posições noprimeiro lugar, e Prost manteve-se absoluto, apesar depequenas falhas no motor de seu carro pela gasolinaqúe ia acabando.

Keke Rosberg, companheiro de Prost, manteve-senò segundo lugar por muito tempo, mas novamenteproblemas elétricos no motor forçaram seu abandono,(testa vez a. quatro voltas do fim, o que levantoususpeitas de que o problema na verdade era mesmocomo combustível.

Mais para trás os dois Lola-Ford marcaram pontospela primeira vez na temporada, com Ajan Jones emquarto lugar, logo à frente de Patrick Tambay. AFerrari também conseguiu o melhor resultado do ano:Alboreto, em segundo, e Johansson, em terceiro,apesar de o sueco ter feito duas paradas, corrido aúltima pàrte da prova com o aerofólio traseiro danifica-do é ter passado maus momentos para superar PatrickTambay.

O alemão Christian Danner, segundo piloto daequipe Arrows, completou os seis primeiros lugares dacompetição. Dos 25 pilotos que largaram, apenas onzeterminaram, com o último classificado — PiercarloGhinzani, da Osella — chegando seis voltas atrás dovencedor.

O asfalto tirou

Senna mais cedoAyrton Senna foi outro a não completar a

corrida, mas ainda ficou no circuito acompa-nhando algumas voltas da prova. As muitasondulações do piso não permitiram que ochassis do seu Lotus conseguisse o mesmorendimento que em circuitos como Monza ouímola, onde o asfalto é extremamente liso.

A corrida de Senna começou a apresentarproblemas ainda mais cedo que a de Piquet.Na largada, praticamente parou seu carro paranão bater na traseira de Patrese, e quandochegou à primeira gincana já notava umapequena falha no motor.

Com sete voltas, os pneus dianteiros jáestavam desgastados e um deles chegou mes-mo a furar. Senna perdeu então 10 posições esequer chegou a conseguir uma recuperaçãomarcante, pois duas voltas depois estava nova-mente parado nos boxes, com problemas naignição eletrônica.

— Ainda tentei retornar à corrida, mascomo o motor não estivesse correspondendo vique não havia mais nada a fazer — lamentou.

Esta semana, Senna descansa, mas napróxima vai fazer testes em Brands Hatch. ALotus preferiu esta pista a deslocar-se a Imola,onde Ferrari e Williams vão treinar na quinta-feira.

Um fim de semana

ruim para PiquetComo sempre acontece quando não termi-

na as corridas, Nelson Piquet sequer esperou ofinal da prova para deixar o circuito. Ontem,definitivamente, não foi um bom dia para opiloto brasileiro, que já pela manhã ficou emsexto lugar no warm up, quando esperava serdos mais rápidos. Verdade que ele foi suposta-mente o único a andar com os tanques cheios,mas isso não melhorou muito sua situação. Nahora da largada, ele e seu companheiro deequipe, o inglês Nigel Mansell, foram osúnicos a optarem por pneus Goodyear decomposto A, o mais duro, escolha que serevelaria errada com a pista cheia de óleo e oasfalto bastante quente.— Não foi o meu melhor fim de semana,dizia Piquet de volta aos boxes. Depois detudo isso, ainda foi quebrar uma válvula doturbocompressor, que fez o motor esquentardemasiado. Daí até perder rendimento foi umpulo, e não tive outra escolha senão abandonar.

Com relação ao campeonato, Piquet admi-te que nada está decidido: "Ainda restamquatro provas e o título continua em aberto"— disse.

Mais automobilismo na Página 6

em uma corrida de poucas emoções

Campeão acerta

ao economizarAlain Prost foi outro a correr o GP

da Áustria preocupado com o consumode combustível e também com o de-sempenho de seu carro.

— No início estava tomando todasas precauções para não estragar ospneus dianteiros. Depois do pit-stop navolta 22, senti que estava tudo emordem e decidi andar um pouco maisrápido. Mas mudei de idéia logo —disse o piloto francês, referindo-se aomotor de seu McLaren, que começou afalhar e chegava até a cortar nas frea-das mais fortes.

Por causa disso, o campeão mun-dial simplesmente diminuiu ao máximoseu ritmo nas últimas voltas. A táticadeu certo: na vistoria após a corrida, oengenheiro Gabrielle Cadhringher, daFisa, notou que havia apenas um litrode combustível no tanque do McLarende Prost, quantidade insuficiente parameia volta no circuito de Zeltweg.

Mundial de Pilotos

— Nigel Mansell (Inglaterra) 55— Alain Prost (França) 53— Ayrton Senna (Brasil) 48— Nelson Piquet (Brasil) 47— Keke Rosberg (Finlândia) 19— René Arnoux (França) 14

Jacques Laffite (França) 14Stetan Johansson (Suécia) 14

— Michele Alboreto (Itália) 1210 — Gerhard Berger (Áustria) 611 — Martin Brundle (Inglaterra) 512 — Alan Jones (Austrália) 313—Teo Fabi (Itália) 2

Johnny Dumfries (Escócia) 2Ricardo Patrese (Itália) 2Patrick Tambay (França) 2

17— Philippe Streiff (França) 1Christian Danner (Alemanha 0c).. 1

Mundial deConstrutores

— Williams-Honda 102— Mclaren-Porsche 12— Lotus-Renault 50— Ligier-Renault 28— Ferrari 26— Benetton-BMW 8— Tyrrel-Renault 6— Lola-Ford 5— Brabham-BMW 2

10 — Arrows-BMW 1Obs Os pró*imos GPs seráo em 7 de setembro, na

Itália: 21 de setembro, em Portugal. 12 deoutubro, no México, e 26 de outubro, naAustrália.

Resultado

1. Alain Prost (França). McLaren Ih21min22s2. Michele Alboreto (Itália), Ferrari a uma volta3. Stefan Johansson (Suécia). Ferrari a uma volta4. Alan Jones (Austrália), Lola a duas voltas5.PatrickTambay (França), Lola a duas voltas6. Christian Danner.(Alemanha), Arrows a três voltas7. Gerhard Berger (Áustria), Benetton a três voltas8. Huub Rothengatter (Holanda), Zakspeed a três voltas9. Keke Rosberg (Finlândia), McLaren a três voltas

10. René Amou* (França), Ligier a cinco voltas11. Piecarlo Ghinzani (Itália), Osella a seis voltas

Não Completaram

12. Nigel Mansell (Inglaterra), Williams13. Nélson Piquet (Brasil), Williams14. Thierry Boutsen (Bélgica), Arrows15. Teo Fabi (Itália), Benetton16. Philippe Alliot (França), Ligier17. Alexandre Nanini (Itália), Minardi18. Andréa de Cesaris (Itália). Minardi19. Ayrton Senna (Brasil), Lotus20. Martin Brundle (Inglaterra), Tyrrell21. Philippe Streiff (França), Tyrrell22. Johnny Dumfries (Inglaterra), Lotus23. Jonathan Palmer (Inglaterra), Zakspeed24. Allen Berg (Canadá), Úsella25. Ricardo Patrese (Itália), Brabham26. Derek Warwick (Inglaterra), Brabham

(ruptura do bastão)(falha no motor)(falha no motor)(falha no motor)

(transmissão)(perda da roda direita)

(falha no motor)(falha no motor)(falha no motor)(falha no motor)(falha no motor)

(caixa de câmbio)(motor quebrado)(motor quebrado)

(motor)

A briga pelo título — Mesmo nãomarcando pontos no Grande Prêmio daÁustria, a situação dos pilotos brasileirosNélson Piquet e Ayrton Senna não pioroumuito na classificação geral do campeona-to, principalmente levando em conta aobrigação de descartar os cinco pioresresultados, imposta pelo regulamento FI-5/t. Nigel Mansell, que também não com-pletou a prova de ontem, ainda é o lídernas duas situações, mas está jogando foraduas corridas em que pontuou. Assim,caso se classifique entre os seis primeirosnos quatro grandes prêmios que faltampara o final da temporada, continuará

Prost e o recorde — Com a vitóriade ontem no GP da Áustria, AlainProst deu um importante passo para setornar o piloto com o maior númeró devitórias na Fórmula-1. O atual càrri- -peão mundial totaliza agora 24 vitórias,-marca só obtida anteriormente pelolegendário Juan Manuel Fangio e pelo

"

austríaco Niki Lauda, outro mito daspistas, e está a três vitórias do escocêsJackie Stewart, recordista até hoje;'com 27 vitórias. Entre Stewart e Prostainda aparece Jim Clark, com 25 vitó-rias.

Paul Newman — O ator de cinemaPaul Newman, 62 anos, pilotando umNissan 300 ZX, ganhou no último sába-do a prova Lime Rock Bendix, válidapela Trans-Am, competição de turismoque se realiza em vários circuitos ame-ricanos. Paul Newman, um apaixonadopelo automobilismo, completou as 66voltas do circuito de Lakeville a umamédia de 146,5 Km/h, e ganhou umprêmio de 11 mil dólares (Cz$ 154 mil)pela vitória.

obrigado a descartar algunspontos. Alain Prost, por suavez, foi o grande beneficiadopelo GP da Áustria. Encos-tou em 'lansell na classificarção ger, ' e está a três pontosdo inglês com o descarte deseu:- cinco piores resultados.Porém, como só não mar-cou pontos em dois grandes'prêmios, sua situação é amais delicada, já que até omomento está descartandotrês resultados positivos. Oquinto lugar que obteve noGP do Canadá é o único

resultado que Ayrton Senna está desperdi-çando. Ele chega à reta final do campeona-to em boa situação, já que ainda podedeixar de marcar pontos em uma prova, eterá pela frente na próxima etapa, emMonza, uma corrida difícil para seu carro.,45 três últimas provas da temporada —Portugal, México e Austrália — no entaii-to, são extremamente favoráveis a seu esti-,Io de pilotar e ao motor Renault de suaLotus. Nélson Piquet esgotou ontem suacota de descartes, e todos os pontos quemarcar daqui para a frente serão compu-tados na sua luta pelo tricampeonato.

1 L

JORNAL DO BRASIL

Rio de Janeiro — Segunda-feira, 18 de agosto de 1986

Y\>^

Rio-cinefestival

Em cartaz, 90 anos de

cinema brasileiro

Para esquentar as turbinas

comunicagdo Dorival encarou a guarda

FJ-J& «___- --

A filha do advogado; a sensibilidade no Brasil de 26

Nem tudo é verdade: Orson Welles na irreve-rência de Sganzerla

IA de esquentar as turbi-¦ ¦ nas e possibilidade de re-Jlver alguns títulos é a tôni-ca de hoje. Enquanto não decola, oRio-Cine apronta. Aqui vão suges-tões para sua dieta cinematográ-fica.? Mostra competitiva — Na basedo hors-concours, o filme de Rogé-rio Sganzerla, Nem tudo é verdadereinaugura o Cine Ricamar. Clneas-!ta inquieto, Sganzerla exerce aquiseu poder de lntranqüilizar as pia-

r téias a partir das filmagens (inter-rompidas) de It's ali True, de OrsonWelles, outro menino eternamenteendiabrado. Já no Palácio n, será avez do reencontro com Tudo bem—filme de Arnaldo Jabor abrindouma trilogia que se prolongaria porEu te amo e chegaria ao pontosíntese no recente Eu sei que vou te

O Melhores dos festivais/Gramadoe Caxambu, Fortaleza e Salvador,Rio-Cine 85 e Brasília — Uma boaoportunidade para curtir o renasci-mento e desenvolvimento do curta.O grupo de Gramado — Ma Que

Bambina de Antonio Cecilio Neto,O dia em que Dorival encarou aguarda, de José Pedro Goulart eJorge Furtado, A espera, de Mauri-cio Farias e Luiz Fernando Carva-lho — ganhou ampla repercussão,mas preste atenção, por exemplo,em um Frei Tito, de Marlene Fran-ça (já premiado também no exte-rior) ou em O pequeno exércitolouco com que Lúcia Murat é PauloAdario re traçam a luta nicaragüen-se contra a ditadura de Somoza, emtoda sua intensidade.

90 anos de cinema no Brasil —Era 1955 e com Rio, 40 Graus, Nel-son Pereira dos Santos acionava achave que revolucionaria a língua-gem do cinema no Brasil, novo, ápartir da igualmente renovadoraescola do neo-realismo italinao. Re-cuando mais no tempo, em 1926,Jota Soares realizava A filha doadvogado com momentos de sere-na beleza.

Ela na tela — Rememorando apresença de Lilian Lemmertz nocinema, a mostra abre com As amo-rosas, de Walter Hugo Khoury,

(1968). Considerado o "IngmarBergman brasileiro", Khoury en-controu em Lilian sua grande musae dos dois estiveram juntos em 8filmes. Será curioso observar comose dava a alquimia entre atriz ediretor ao longo da mostra.

Homenagem a Alex Viany — Ci-neasta, critico, historiador, jornalis-ta, Alex Viany é um dos grandesbatalhadores pelo cinema brasilei-ro. De Alex, cineasta, entre outros,dois curtas — Maxixe/ a dança per-dida e A máquina e o sonho — alémde um outro trabalho, Isto é Brasil,de Sérgio Santeiro, a ele dedicado.

Mostra ecologia no cinema —Esta fica rolando sem parar até osábado. Se você estiver nas esta-çôes de Metrô ou na Central de umaespiada. De Sete Quedas, de SilvioBack, a Atol das Rocas, de CláudioSavaget e Elza Kawakami, impres-sionantes flagrantes.Amanhã tem muito mais.

(Wilson Cunha)

HOJE A CIDADE GANHA MAIS UM CINEMA:

Av. N.S. Copacabana, 360lei.: 237-9932

Projeção impecável, som de primeira qualidade e grande confortaO novo cinema será inaugurado com a Mostra Competitiva do III Rio Cine Festival.

dia hora programa18.06 (SEGUNDA) 21 h

19.08 (TERÇA) 14 h19 h

16.30 h21,30 h

20.08 (QUARTA) 14 h19 h1630 h21,30 h

21.08 (QUINTA) 14 h19 h

22.08 (SEXTA)

16,30 h21,30 h14 h19 h

16,30 h21,30 h

Reinauguração do Cinema Ricamar, com a exibição do filmeNEM TUDO É VERDADE, dc Rogério Sgan/erla — ("HuivContour»")Lin e Katazan, dc Edgurd NavarroOperação Brasil, de Luiz Alberto PereiraCEU ABERTO, dc João Batista dc Andrade — Documentário «.obre o mais rico e emocionante momento da Historia BrasileiraPoema; Cidade, dc Tata Amaral c Francisco Cc/ar FilhoBRASA ADORMECIDA, dc Djalma Limongi Batista — com Edson Celulari, Maité Procnça e Paulo César GrandeThe Masp Movie, dc Hamilton Zini Jr.O DESPERTAR DA BESTA, dc José Mojica MarinsSeca Verde, dc TUna Espinhcira (Filme convidado "hors-concours")Oh de Casa, dc Katia Mcscl (Filme convidado "hors-concours")YAMAR MAYU, dc Arakcn Vaz GalvàoO que Move?, dc Nilson Villas BoasA rifa, dc Simone RaskinAS SETE VAMPIRAS, dc Ivan Cardoso — com Nicole Puz/i. Muno Leal Maia, Anda-ia Beltrão Simone Carvalho e Leo JaimeMa] Star, dc Pedro NanniCIDADE OCULTA, dc Chico Botelho — com Carla Camurati, Arrtgo bamaue. Uaudio Mamoerti e Jò SoaresAcre-Doce, dc Juarvz PreciosoVam' Prá Disneylândia, de NelsonQUERO SER FELIZ, dc Sérgio LcrivrNifrapo, dc Ricardo BraivCHICO REI, de Walter Lima Jr. — com Severo Dacelina Cláudio Marzo. Maria Fernanda

A EMBRAFILME homenageia o esforço daCooperativa Brasileira de Cinema e do Rio Cine Festival.

EMBRAFILME C.&C. (

? A semana quecomeça é do ci-

nema brasileiro. In-vadir a cidade com200 títulos — entrelongas, curtas, mé-dias e vídeos — é apalavra de ordemdo II Rio-Cine. Dasproduções mais re-centes — presentesnas mostras com-petitivas — a filmesque fizeram histó-ria, como Deus e oDiabo na Terra doSol, O pagador depromessas, Vidassecas. Da retrós-pectiva Lilian Le-mertz ao filme pu-blicitário. Em car-taz, um panoramado cinema brasilei-ro — esse senhornonagenário queteima em sobrevi-ver — com vitalida-de redobrada a ca-da crise.

A generosidadedo Rio-Cine partede sua própria filo-sofia: contribuir pa-ra a formação deplatéia. Uma mudança de rumo desuas origens rebel-des, quando surgiucontestando a seleção do Festival deGramado, há trêsanos. Para atingir oalvo, o Rio-Cine ati-ra em todas as dire-ções. De escolas aestações de metrôou saguão da Centrai. Ou ainda em12 salas distribuí-das pela cidade,chegando a Niterói.

No Hotel Othon,sede do festival, 100pessoas trabalhamna complexa engre-nagem necessáriapara montar essamáquina de inúme-ros detalhes, da exibição à organizaçãode painéis e semi-nários, sob a coor-denação de Walkl-ria Barbosa. Even-to oficial da prefei-tura carioca, o Rio-Cine tem orçamen-to de Cz$ 8 milhões,dos quais Cz$ 6 mi-lhões decorrentesde merchandising eda lei de incentivosfiscais. "Somos aprimeira experiên-cia prática da LeiSarney", orgulha-seWalkíria. TV Glo-bo, IBM, Coca-Colae Kibon integrameste pool, ao ladode várias instituiçõestais.

governamen-

A distribuição deprêmios tambémfarta — ao todo, 42placas Sol de Ouroe Prata. O públicotambém dirá o ven-cedor através dovoto popular. Ao la-do da formação deplatéia, a recupera-ção de cinemas éoutro ponto altodesta festa de cine-ma. A partir de ho-je, o circuito alter-nativo pode contarcom mais uma sala,no BNDES, en-quanto o públicopoderá conferir apromessa de um Ri-camar irreconhecí-vel, inteiramentereformado. É lá quea festa começa ho-je, com a exibiçãohors-concours deNem tudo é verda-de, de RogérioSganzerla.

(Susana Schild)

VÍDEO

Nina Hagen e Varella

SE

de repente,no meio daprojeção,

John Cage e Au-gusto de Campos,por um passe demágica, desapare-cerem do telão,não se desespere:chama-se "zenimagens" um dosefeitos incluídos noexperimentalAC/JC VT, um dos34 vídeos selecio-nados para a Mos-tra Competitiva deVídeo do Rio-CineFestival que come-ça hoje, às 20h, nocinema do CentroCultural Cândido Mendes.

Outra dupla de peso é Nina Hagen eSupla, presentes no documentárioExtasi, sobre a turnè brasileira dacantora. Será exibido no mesmo dia,quarta-feira, que os videos da catego-ria musical/videoclip. Essa sessão,aliás, promete reunir os jovens roquei-ros da cidade, atraídos pelos clips dosgrupos Paralamas do Sucesso, PlebeRude, Legião Urbana, Cólera e Ira!, eos admiradores do samba paulista deIsaurinha Garcia, dona da tela por 45minutos no vídeo Personalíssima.

Como não poderia faltar, a progra-maçáo está recheada com mesas-redondas sobre temas tão variadosquanto "Vídeo Independente: Movi-mento Popular" e "Perspectivas daTelevisão Brasileira". Na quarta-feiratambém inaugura-se a exposição Vi-deo Recortes, de Ruth Slinger e Rena-

O filme de publicidade

¦ -

Extasis, turnê brasileira deNinaHagenta Bueno, uma série de fotografiasfeitas a partir do vídeo e divididas emtrês blocos: retrato, aventura e moda.

Imperdível será a mostra paralelaErnesto Varella na Copa 86, com asinacreditáveis reportagens de MarceloTass no México, exibidas pela TV Re-cord. Entrou para a história, e podèráser revisto na sala de vídeo da CândidoMendes, o seguinte diálogo entre orepórter e Nabi Abi Chedi, o todo-poderoso dirigente da CBF:Nabi — Não adianta me perguntarsobre política. Eu só respondo sobrefutebol.Varella — Então me conte qual vai sersua próxima jogada.

Nabi, histérico, é uma das atrações.A mostra também exibirá Varella natourada e suas reportagens "dentrodos gramados" durante as partidas.

(Maurício Stycer)

Ah, quepeninha,

sem o rostinho de

Neide Aparecida

«O E você temmosquitoem casa,

faça como FernandaMontenegro: usedurmabem Neocid".

Ela mesma, a Fe-dra trágica de nos-sos dias, pode servista hoje, às 17 ho-ras, na abertura daMostra do Filme Pu-blicitário, no RioOthon Palace Hotel(Atlântica 3264), sen-tadinha num sofá emostrando para acâmera as maravi-lhas do produto, coi-sa de um tempo emque não havia den-gues soltos na noite.É um filmete dosanos 60 que, mistu-rado com outros deaté 1952, ajuda acontar a evolução dogênero no Brasil, umdelicioso programade 45 min, garimpa-do nos arquivos da Cine Castro e daPPP, as mais antigas produtoras. Nãose sabe se vai ser mais difícil para asnovas gerações reconhecer o durma-bem, o brotinho Fernanda, ou acredi-tar como era possível vender algumacoisa com comerciais tão longos e semqualquer apelo erótico. De qualquerjeito, há muito tempo não se fiiçavacom tanta graça a memória brasileira.

Estarão presentes astros inesquecí-véis como a gotinha da Esso, o jingledo Brylcreen, os desenhos de AmélioLadini e rostos, hoje conhecidissimos,mas que na época lutavam tenazmen-te pela sobrevivência — como Adalgi-sa Colombo anunciando o produto De-targil, um pozinho que dava aos den-tes um brilho que nem te conto. Temainda Moacir Deriquem chupandocasquinha de Kibon, Ioná Magalhães

*"V. ' '

l*< ' ^ ^ ^

Adalgisa Colombo: pó nos dentescomendo aveia Quaker. Os carros sóandavam com Ipilube HB, as mulhe-res só usavam Angel Face, da Ponds. Epara demonstrar isso gastava-se emmédia dois minutos, uma duração im-pensável na caríssima TV de hoje.

Reclama-se apenas — não contraEdison Batista que organizou a mos-tra, mas contra o descaso das produto-ras — que o rostinho de Neide Apareci-da não tenha resistido à passagem dotempo, devorado por cupins e outrosbichos. Não há mais qualquer filme darainha dos comericiais brasileiros.Uma pena. Em compensação, lá estãoo Chevrolet 52, o sabão Platino e o salde fruta Eno, todos inaugurando noBrasil uma nova versão da Bíblia. Oparaíso era logo ali, no supermercadoda esquina.

(Joaquim Ferreira dos Santos)

E/cut<z <zAo.Hoje

18:30h"CANADIAN

SUNSET"com

ROMANTIC STRINGSRADIO JORNAL DO BRASIL FM 99,7

CAL Casa das Artes de Laranjeiras

Cursos de T.V. e Cinema

(Direção. Interpretação)

Tizuka Yamasaki - Sérgio Britto

(Roteiro.Produção)

Alcione Araújo - J. A. Tauil

INSCRIÇÕES ABERTAS ATÉ 26/08

RUA RUMANIA, 44 TEL.: 225-2384

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2 O CADERNO B o segunda-feira, 18/8/86 c JQRNAL DO BRA3IL

Foto de Raimundo Valentimj • 1 Tl JT produz o RPM, interessou-se pela banda o o v>m HOR.6SCOP0 max klim

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Moraz, ex-teciadista do grupo Yes B| . sonoras. Em junho passado, fez uma confe- usados era shows MM HI f^L6^3^65 dl,iceis'Qua'¦ (no disco Relayer), chegou sexta-feira para 9 ^| rtncia na Universidade de Zurique sobre desde o inicio de sua |Hw' "SI dro neutro no amor.1 passar uma semana, jd preparando possiveis H ' -'v WSHm intellgtacla artificial. Mas sua opiniao sobre carreira solo em VI ¦ QKHB06 — 21 de malo a 20 deI apresentagdes por aqui no verfio. Ele 6 um o assunto 6 taxativa: 1975. a exposicSo Lun^ ,; velho conhecido dos brasileiros: tocou, em H "'A lKf — O que eu aprendi sobre esse assunto Tai, Ney e Carmen, ik SI

meados da dteada passada com o grupo Jf uma coisa muito simples: o homem deve Dois Artistaa NoU- flKP | K| ™ss'Vim ana (do qual sairam Lulu Santos, Lob&o ^ fUS criar. A mfiquina deve simplesmente traba- veis pretende esta- rotineira. Possiveis doa?6es ou legado.e Ritchie), num projeto que nao vlngou. ; Wtt m "flMMBX lhar. beiecer as semelhan- morre), depois, por Satisfag^o em relagao i famflia. Procure

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Como se n&o bastasse tudo Isso, ele para 0 flm do Vimana, que foi uma reuniao expressao corporal. postos ao lado dos hum.°^ Sela mais prudente ao externartamb^m tem se dedicado a compor trilhas brasileiros (em especial Djalma Correia, que de pessoas muito talentosas, mas que nao Sdobmda dizMa qUe 86

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de forma mais confiante. Pessoa amigasert ponto de refer6ncia e influencia'

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cidade.

2 O CADERNO B o segunda-feira, 18/8/86 JORNAL DO BRASILFoto de Raimundo Valentim

Ney e Carmen

A semelhança

dos notáveisARA come-

UtM morar seusJL 10 anos deexistência, o MuseuCarmem Mirandaconvidou outro ar-tista notável, o can-tor Ney Matogrosso,a expor fotografias,trajes e adereçosusados em showsdesde o inicio de suacarreira solo, em1975. A exposiçãoTaí, Ney e Carmen,Dois Artistas Notá-veis pretende esta-belecer as semelhan-ças entre as persona-lidades artísticasdos dois, multo evi-dentes quando seanalisam a presençacênica, os trajes e aexpressão corporal.

— Minha emoçãoé dobrada — diz Ma-togrosso (que já gra-vou três músicas deCarmen, O tique-taque do meu cora-çáo, Cachorro Vaga-bundo e Bambo dobambu). —

Primeiro, por serhomenageado aindaem vida (essas coi-sas só acontecem de-pois que a gente

produz o RPM, interessou-se pela banda efoi ontem ao Canecão apreciar o trabalhodos rapazes.

Sobre seu relacionamento com os ex-companheiros do Vlmana, diz que "erampersonalidades muito fortes e diferentes. Ca-da um acabou seguindo seu próprio cami-nho, e fazendo muito sucesso. Mas o ¦ ue elesnão podem negar é que aprenderam muitocomigo, assim como eu também aprendicom eles".

Patrlck ultimamente tem se dedicado àsrelações entre a informática e a música, emtermos de tecnologia aplicada à criação.Utiliza, por exemplo, um computador paraimprimir as longas partituras de suas trilhassonoras. Em junho passado, fez uma confe-rência na Universidade de Zurique sobreinteligência artificial. Mas sua opinião sobreo assunto é taxativa:

— O que eu aprendi sobre esse assunto éuma coisa muito simples: o homem devecriar. A máquina deve simplesmente traba-lhar.

Patrick Moraz

voltou ao

balneário

ÁRIES — 21 de março a 20 de abrilMomento positivo para o trabalho doarietino que se beneficia de indicaçõesfortes no sentido de mudanças e valori-zação. Comportamento pessoal dinãmi-co e agressivo. Em família você teráinstantes de certa preocupação. Bomquadro no amor. no final do dia. Surpr&isas agradáveis. ;

TOUBO — 21 de abril a 20 de maio;Hoje, o taurino poderá levar avante anti-gos planos ligados ao seu trabalho no!negócios. Vivência pessoal que sofreráforte influência de pessoa mais idosa,<em quatro que o tomará mais receptivo e.pronto a agir em situações difíceis. Qua~dro neutro no amor.

QÍHB06 — 21 de maio a 20 dajunhoAs indicações para a sua segunda-feira;mostram vantagens em atitudes de pes-soas não relacionadas a sua atividade'rotineira. Possíveis doações ou legado.Satisfação em relação à família. Procureagir de forma mais otimista e confiante.;Bom momento no amor.

CÂNCER—21 dejunhoa21 de julhoSeu dia revela um quadro de estabilidade'onde, no entanto, muita coisa estarádependente de seu estado de ânimo ehumor. Seja mais prudente ao externar,opiniões que possam ferir e magoarpessoas Intimas. Busque descansar um"pouco mais. ;

LKÀO — 22 de julho a 22 de agosto'Contando com um quadro de boa dispo-sição material, com algumas vantagens:novas em sua rotina de trabalho e com-;pensações financeiras, o leonino deve se'acautelar diante de alguns problemas em;família e no amor, que surgirão no final-do período. Aja de forma prudente.

VIRGEM — 23 de agosto a 22 de!setembroVocê, virginiano, é hoje beneficiário de'algumas boas indicações que o fardo agir;de forma mais confiante. Pessoa amiga;será ponto de referência e influência!forte em decisão que você será obrigado;a tomar. Dedicação afetiva que muito obeneficiará.

— 23 de setembro a 22 de;outubroVocê é hoje beneficiado por um leque de!positivas influências em regência que;fará aflorar também uma certa tendência-a atitudes frfvolas e inconseqüentes em;termos pessoais. Isso, no entanto, não;alterará a boa disposição do período.!Vantagens em família.

ESCORPIÃO — 23 de outubro a 21;de novembro0 escorpiano é beneficiário hoje de forte!influência em relação a negócios, traba-;lho e finanças. Surpresas agradáveis eum bom entendimento com colegas ecolaboradores o farão agir de forma maiscondescendente e tolerante. Risco deproblemas no amor.

BAQITÁRIO—22 de novembro a 21de dezembroO nativo contará nesta segunda-feiracom uma excelente disposição em rela-çâo aos seus negócios próprios e inte-resses financeiros. Isso deverá servir-lhepara atenuar alguns efeitos negativos dedecisões de pessoa muito intima. Fragili-dade em seus sentimentos.

CAPRICÓRNIO — 22 de dezembroa 20 de janeiroHoje, o capricomiano contará com umaexcelente influência astrológica, em qua-dro que mostra a possibilidade de novasopções para sua vida. Vivência em famí-lia e no amor marcada por acontecimen-tos agradáveis e a redescoberta de ale-gria e satisfação.

AQUÁRIO — 21 de janeiro a 19 defevereiroQuadro neutro para o aquariano que, noentanto, poderá hoje aceitar propostasligadas à atividade de rotina. No final dodia, você poderá encontrar pessoa queterá papel preponderante em tuturasdecisões. Interesses afetivos valorizadosem quadro positivo.

FEIXES — 20 de fevereiro a 20 demarçoBeneficiadas hoje as atividades do piscia-no que estejam ligadas a trabalho emgrupo. Satisfação em negócio bem enca-minhado. Tranqüilidade pessoal que po-derá fazê-lo tentar novas opções de rela-cionamento afetivo. Romantismo emseu comportamento.

Luiz Carlos Mansur

vv M dos papas do rock progressivoI I dos anos 70 está no Rio. Patrick

Moraz, ex-tecladista do grupo Yes(no disco Relayer), chegou sexta-feira parapassar uma semana, já preparando possíveisapresentações por aqui no verão. Ele é umvelho conhecido dos brasileiros: tocou, emmeados da década passada, com o grupoVlmana (do qual saíram Lulu Santos, Lobãoe Ritchie), num projeto que não vingou.Agora, Patrick divide-se entre sua carreirasolo, o trabalho com a banda Moody Blues(que acompanha há três anos) e o projetoque desenvolve com o baterista Bill Bruford(ex-Yes, King Crimson), que já dura cincoanos e vários discos.

Como se não bastasse tudo isso, eletambém tem se dedicado a compor trilhassonoras para filmes. Recentemente, con-cluiu a do próximo filme de Amold Schwar-zenegger, The Predator, considerado "oAlien dos anos 80". Com o estouro mundialdo último álbum dos Moody Blues (umabanda remanescente dos anos 60), TheOtber Side Of Life, Patrick está permanen-temente em tours. Segundo ele, a banda foisondada para tocar num possível Rock InRio n, a realizar-se em 87. Mas até o final doano vai se dedicar ao novo trabalho solo, e 6seu desejo gravar aqui com percussionistas

morre), depois, porsentir que eu e a Car-men, de quem sofriinfluência artísticana infância, temostantas afinidades.Os meus trajes ex-postos ao lado dosdela parece que seintegram.

A exposição estáaberta ao públicoaté 31 de outubro, deterça a sexta, das 11.às 17h; aos sábadose domingos, das 13às 17h. O Museu Car-men Miranda fica noAterro do Flamengo,em frente ao número560 da Av. Rui Bar-bosa.

Falam os ex-colegasLulu Santos

"Eu não gostarià muito de falar sobre oPatrick. Posso dizer que ele foi fundamentalpara o fim do Vimana, que foi uma reuniãode pessoas muito talentosas, mas que nãotinham nenhum motivo para ficarem juntas.Eram caminhos totalmente diferentes. Fui oprimeiro a sair fora."

Ritchie"A gente aprendeu multa coisa com ele,

em todos os sentidos. Principalmente sobrea então desconhecida tecnologia moderna, eo lado business da coisa, também. Na época,a gente se frustrou um pouquinho, porqueele prometeu muita coisa e acabamos viran-do quase uma banda de ensaio. Mas gostomuito dele, é um malucão multo querido."

Moraz e sua partituracomputadorizada

brasileiros (em especial Djalma Correia, queparticipa de seu disco 1).

— Eu já fazia essa fusão de ritmos bemantes do Peter Gabriel, e ele certa vez pediuuma fita de meu primeiro disco solo. Ficoumuito interessado, e eu lhè dei um toquepara que seguisse seu caminho próprio. Ficofeliz com seu sucesso — diz Patrick.

Quanto à música brasileira, continualigado nos trabalhos dos compositores queconheceu há dez anos, e que continuam atéhoje, como Caetano Veloso, Milton Nasci-mento e Ney Matogrosso. Sabendo que Ney

JIMDAVISVERÍSSIMOPOl A. GOTA! E HORAOE TOMAR U/iAA

^ PROVIDÊNCIA! JPRECISAMOSDE UM GATO1H ! OS RATOS FIZERAM

A FESTA COM ESTG .~ v CEREALL/-'

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Í0 SABIA QUE HAVIA UMÍWER0 0£ EMERGÊNCIAPARA JlBdlAS!

LÁ m A TEMÍVEL(JIBOtA SE ARRASTANDO

PELA MATA... fê$T0U CjM ÍÍNTÍX AIM°'

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MMS tôs SÇMAíW 16 AKWSeíIteSfê MIMA RUlA füGIUGE CASA MINHA ws®o

UM INFERNO/tf- PIW

ANGELI

^QUER ffcRAR DeESFREGAR ESTE ftt- P^RiZ EMMiM?llteT^BiqfONA*,

PARKER E HARTVI0EH>1e«8Mf NO COIO,Tfc DEITAR IA SOO E TE W2£K, O MAGO DE ID

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' ¦&A5fi TP&8ÍtMQSAÚ noUÍMI&V íhA1*AÜ PVÕÜtMi. FQfatíokos

LOGOGRIFO JERÕNIMOFERREIRA

4. assolar (8)5. desarranjar (7)6. descobrir (8)7. desde (3)8. desenlace (6)9. desgraça (5)10. durar (5)11. exila 18)12. grande quantidade(4)13. muda das aves (6)14. parar (5)15. posteriormente (6)16. resolver (7)17. sindicância (7)18. soltar (9)19. sujar (9)20. surrar (7)Palavra-Chav*:13 Utm

ProblemaN° 2318

HUBERTEAGNER DEAN YOUNG E STAN DRAKEf -JPAf A/OS OLHtX fOflTÃXl ViM&jSfp MerAfísicA TOe-uzoTAMetrro VAem- GvitizAfÃo ••OMOM6 —,r

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ZmtíêtJCiAS S&XUAiSVNi cavalo Í

VAMOS COMPRAR SÓ )O QUE TA N A LISTA lllAPAUfí^iãèéA moA iP5 Aí- noNM) f\W- WUiVUK, BONITA-—T7^~\iN1fíi6eNTe.'<

ACRESCENTE ISTO—t NA LISTA.' r—r^fESTAMOS GASTAtiVO,UMA NOTA NO SUPER! ]

1. abandonar (8)2. acidente (8)3. a mão direita (6)MAURÍCIO DE SOUSALAERTE Consiste o LOGOGRIFO em encontrar-se deter-minado vocábulo, cujas consoarrtM já estãoinscritas no quadro acima. Ao lado, à direita, ódada uma relação de vinte conceitos, devendoser encontrado um sinônimo para cada um.com o número de letras entre parênteses,todos começados pela letra inicial da palavra-chave. As letras de todos os sinônimos estãocontidas no termo encoberto, respeitando-se asletras repetidas.SokifAM do prabtimi n° 2317 Palavra-chave: COlATERABiUOADEPardals: cabilda, crédito, cabriola, cabedal, ca-deiro, cortadela, cobardia, cabeleira, calibre,caridade, cidadela, catedral, calabar. cabidela,colateral, cordial, celibato. caldeirada, cabala,cidade.

FORQUE ESSA AUTORIDADEP6SACARXJ O ELEMENTO.

^ESSE ELEMENTO ^DESACATOU A AUTt)Ri5W€

CRUZADAS XADREZ ILUSKA SIMONSEN

HORIZONTAIS — 1 — planta híbrida que tem asqualidades da couve e do nabo; 9 — artrópodesaracnídeos da ordem Acarine, de corpo não segmen-tsdo, abdome soldado ao cefalotúrax num todo indivi-ao, patas com seis a sete segmentos, cuja respiraçãose faz por traquéias ou através da pele. e que têm vidalivre ou parasitária; 10 — palanquim japonês; 11 —voraz; glutSo; 12 — clave quase inteiramente emdesuso, que se marca na terceira linha do pentagrama;13 — telha mal impressa, suja ou repintada, que seaproveita como descarga; 16—elemento de composi-çfto grego que expressa a idéia de othini»: 17 — ervada família das ariceas, originária da América tropical emuito cultivada como alimento, de fo&tas longamentepecioladas e sagitadas, de tonalidade azulada, e que,picadas e cozidas, servem como couve. como tambémo rizoma, amiláceo e mucilaginoso, que é comestíveldepois de cozido (pl.); 18 — gênero de aracnídeosacarfneos da família dosbdelideoslpl.); 20—uma dasquatro sílabas de que se serviam os bizantinos parasolfejar; 21 — corroer; roer a pouco e pouco; 23 —boca circular e ornamentada no tampo dos instrumen-tos de cordas dedilháveis da família do alaúde. e quetambém se encontra nos cravos, clavicórdios, e nasespinetas dos sécs. XV e XVI; peça de latáo usadapelos encademadores paia dourar os livros; 25 — ervalenhosa e trepadeira, da família das leguminosas.forrageira para o gado em certas regiões do N.E.. cujasvagens produzem uma espécie de feijão aproveitável,sendo as folhas trifoliadas e as flores violáce»pélidas;26 — monticulo ou cômoro de areia e cascalho,depositado por uma corrente subglacial; 27 — desig-nação comum a certos omatos de pedra polida que seencontram nas umas funerárias de antigos povosaborfgines; invólucro calcário ou cúmeo de certosanimais, especialmente os moluscos! que tém a faceinterna revestida de madrepérola. utilizada no fabricode botões, objetos de adorno, etc.; 28 — substânciacomposta de um radical positivo iortizável e um radicalnegativo também ionizável e que possui as proprleda-des dos radicais que a constituem; símbolo da conser-vacâo. da durabilidade.

VBmCAK —1 —aluviâo ou enxurrada que, vindo doalto, abre valas na terra e devasta a vegetação; grandemassa de neve. terra, cinza, lama etc., que rola dasmontanhas, derrubando tudo quanto encontra na suapassagem; 2 — arsenal, armazém em que o Estadovendia, diretamente, o tabaco e outros produtos (pl.); 3levemente ácido; acidulado; 4 — termo mneméni-oo de convençáo com que se designa em Lógicaformal um modo da quarta figura do silogismo e cujafiguração esquemática é: todo P é M; todo M é 8;togo, algum • é P; 5 — gênero de palmeira asiáticacultivada em parques e jardins, da qual se extrai agoma, o béteíe, o palmito e o córtex. com que serabricam fibras para cordas; arequeira; 6—montado ágineta (sistema de equitaçáo de estribo curto, arçõesaltos e freio apropriado); 7 — período cíclico anualdurante o qual se realiza certa atividade; 8 — carreirasde tabuado do forro interior do navio, de maiorespessura, destinadas a consolidar os pontos fracosdas balizas; cantoneiras longitudinais dispostas parale-temente è sobrequiiha, e assentes nos pontos onde ascavernas começam a subir, para consolidação internada ossada do navio; 12—designação comum a váriasplantas carnívoras acaules ou com caules abrevia-dlssimos. da família das droseráceas. dotadas defolhas alternas, rosuladas, coloridas de vermelho-purpúreo. cujas flores sâo actinomorfas, hermafrodi-tas. dispostas em cimeiras, e cujo fruto é cápsula; 14pontos terminais dos condutos secretores dasglândulas, geralmente fechados; dilatações sacifor-mes de quaisquer condutos estreitos; 15 — coce iras;fase urodinial no desenvolvimento dos fungos urodí-neos. que precede imediatamente a fase final oupucinia. até recentemente considerada gênero distinto(pl ); 19—aquela que perdeu um protetor; 22—vaporaquoso que se vê pela manhá depositado em forma depequenas gotas sobre grande parte dos corpos expôs-tos ao ar livre; 23 — divindade poiinésica representadacom duas faces; 24 — inflamação das bainhas fibro-sinoviais dos tendôes do punho, acompanhada de umacrepitaçáo particular. Léxicos: Mor; Melhoramentos;Aurélio; Morais (MMi. 1«-h, 4-y) e Casanovaa.

2 3 3 S 6 J

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SOLUÇÕES OO NÚMERO ANTERIORHORIZONTAIS — bandeinola; ac; esse; ab; lai; copa; an; lato; ba;mata-peixes; acatarsias; ta; ermo; ti; agai; sin; te; atai; co;expressões.VERTICAIS — balamatete; acanaca; de; escaparate; isotormias;repoiso; ia; abrassinos; lategar; beatice; ta; xi; ex; is.

Correspondência para: Rua das Palmeira*, 57ap. 4 — Botafogo — CEP 22270.

TORNEIO DE MESTRESClassificação após a 6a rodada: 1o

Luiz Loureiro 4,0 (5); 2° Sadi Dumonte Peter Toth 4,0 (6); 4° RicardoTeixeira 3,5 (5), 5o Eduardo Limp 3,0(5); 6$) Ignácio Barreto 2,5 (5), 7°/8°Márcio Miranda e Gervásio 2,5 (6);9o) Haroldo Cunha 2,0 (5) 10) AlbertoMascarenhas 1,5 (6) e 11°) RicardoMercadante 0,5(5):

Partidas selecionadas desteevento:

H. CUNHA x R. GERVÁSIO (1°rod -índia da Dama) — 1)C3BR -C3BR, 2)P3CR -P3CD, 3)B2C -B2C.4) 0-0 -P3R, 51P4BD -B2R, 6)P4D -0-0, 7) C3B -C5R, 8)D2B -CxC, 9)DxC -P4BR, 101T1D -B3BR. 11)B4B -P3D,12)TD1 B -D2R. 131P4CD -P4CR,14)B2D -P4B, 15)PCxP -PCxP. 16)P3R -B5R, 17)D3T -P5C, 18)C1R -C3B, 19IB3BD -PBxP. 20)PxP -P4D,21 )D6T -D2D, 22)C3D -BxB, 23)RxB -PxP. 24)DxPB -C2R, 25)C5B -D3B + .26)R1C -C4D, 27)B1T -B4C, 28IT2B -P5B. 29IT1R -PxP, 30)PTxP -TD1R,311T4R -P4TR, 32)D2R -C5C,33JT4BD -D4C. 34)TxPR -P4T.35)P4T -D1C tempo (1 - 0)

S. DUMONT x R. GERVASIO (3°rod. Ruy Lopes) -1)P4R -P4R,2)C3BD -P3D, 3IP4D -PxP. 4)DxP -C3BD, 5IB5CD -B2D. 6)BxC -BxB.

7)C3B -C3B, 8)B5C -B2R. 9)0^K) -0-0. 10ITR1R -P4CD. 11JP5R -C1R,12)BxB -DxB, 13)C5D-BxC, 14)DxB-T1C. 15)PxP -DxP, 161C5R -DxD,17)TxD -C3D, 18IT5BD -TIB, 19) C6B-TR1R, 20)TxT -CxT, 21)T4BD -PxP,22)TxP -P3TD, 17)TxD -CeD,18ÍT5BD. TLB, 19)C6B -TR1R,20)TxT -CxT. 211P4BD -PxP. 22)TxP -P3TD, 23)C7R+ -R1B, 24)C5D-P3B,25)T6B -P4TD, 26) R2B -R2B, 27)P3B-R3C, 28)P3CD -P3T. 29)R3D -R2B,30)T6T -T1C, 31)TxP -T1D, 32)R2R -T3D. 33)T5B -T3R + . 34)R2B -T4R.35)P4B -T5T, 36)P4CD -P3B, 37)C3B-TxT, 38)PxT -R3R, 39)R3R -C2B,401R4D -R4B, 41)R3R C3R, 42)C2R -C5B, 43)C4D +-R4C, 44)CxP -C3R,45)C4D -C4B, 46)C2R -P4C, 47)PxP -PTxP 48)R4D -C3T, 49)P3TD -P4B,50)P4TD -P5B 51)R5R -C5C, 52IR4R-C3T, 53)P3T + -R5T, 54)R3B (1 - 0)1. BARRETO x H.CUNHA (4° rod.Gamb. da Dama) -1)P4D -P4D,21C3BR -C3BR, 3)P4B -P3R. 4)C3B -B2R, 5)B5C -0-0, 6)P3R -P3CD. 7)PxP-PxP. 8)C5R -B2C, 9)B3D -C5R,10IB4B -P3BR. 11 )C3B -B3D. 12)BxB-DxB. 13ÍD3C -R1T. 14)0-0 -P3TD,15)TD1B -CD2D. 16IC2R -P4BD,17)PxP -C5xP, 181D1D-C4R. 19)B1C-CxC +, 20)PxC -P4TD. 21 )C4D -B3T.22IT1R -P3C, 23)B2B -TD1D. 24)P3C-D4R, 25IP3TD -D4C + . 26IR1T -D4T.27)T1CR -TR1R, 28IT3C -T1BD,

29)P4B -C5R, 30)BxC -PxB, 31)P5B -TxT, 32)DxT -T1BD, 33ID2C -PxP,34)C6R -D2B, 351C5C -D2BD,36)DxP+ -D2C, 37)C7B+ 1 -0).

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DIAGRAMA 306 F. Sonnenfeld -2° prêmio 1935

"O Foot-Ball' RJ4d3 -2c1pDB1 -6BP 11tp2P1R -4rC1p-T2p3C-b1P2PPl -2BT4.

MATE EM 2 LANCES Solução dodiagrama 305: 1) R4R -R8T.2IB4D++ (se ,R6T, 2IC4B+-+)(se...R8B. 2IC3D++) (se.. R6B -C4T+ +).

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segunda-feira, 18/8/86 o CADERNO B o jJOENAL DO BHASIL ~

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I "Cache" Suaves F"^ / Reforma em marcha Preserva$aol^dLllC • Embora ainda esteja ensaiando seus primeiros e • Ja comegoua dar resul-

milinnclriri DFCStaCOeS W W W ¦ WT W 1 m timidospassos,areformaadministrativaprometi- tado a reumao, semanamilionano r s - ¦ Ml ¦ ¦ ¦ ¦ ¦ da pelo Governo ja tern dois itens basicos defim- passada, dos empresanos

; ¦¦ ¦ ¦ ¦ ¦¦¦MS dos pelo Ministro Aluizio Alves. de Buzios, a associagao deI I • O uso indevido da • A Riotur ja comegou i q primeiro, a garantia de que nao havera, como moradores da cidade, o II I imaeem do cientista Al- saldar com o Ecaaa atvi- se teme, onda de demissoes no servigo publico — a presidente da Embratur e I

bert Sabin na publicida- da Que ™a ha tres partir da opiniao do proprio ministro de que nao da Fi„mjtur coordenada: dedeumgrande magazi- nZ —

1gg*'^™ "ft. ne do Rio vai sairmais pa?os. num total de Cz$ 16 , =;. ^

se^idS a decisao de uniflcar os regimes de Cosia e s,lva-caro do que lmaginavam milhoes. : - *"¦ trabalho os estatutarios e os celetistas — num • Buzios sera considerada

; I OS espertos anunciantes. • Desembolsou a primeira ^I unico, o regime civilista. area de turismo priority- I

; • Sabin ji instruiu ad- Cz$2milhdes. •

A reforma deveri estar implantada, numa previ- vados^eu estU^arquitetd-vogados brasileiros a • o restante serd amorti- ¦Hf Sa0 otimista do Ministro Aluizio Alves, dentro de .„i(„ A.partirem para os tribu- zado com prestagdes de 1^^R| tres anos. nico e o atual gaoarito a

. nais, pedindo uma gorda Cz$ 200 mil mensais mais ... construgoes.indenizac&o. uma participag&o ofereci- -* vI^HLTT JF¦¦¦lnQ V da do Ecad de 2,5% na ~ Mm ^1H *-• JP^H _ - , ¦¦¦

: • Algo em torno dos Cz$ renda brutada bilheteria firf^ 1^1 ' FCLllCt VOUCO TV/T^Jr. i-iw^o100 milhoes. docarnaval. ^•, -V- ¦P.-JQI ,7 7^ , jVl8.1S UII13.i-. y > * Quando na prdxima quinta-feira o Presidente II '¦ ¦ ¦' X; .;" -/*¦ Jose Sarney langar oficialmente o Passaporte I

-1 ' ft Brasil em cerimAnia no Palicio do Planalto, ^ II __ _v_ — a A rpTD A Embratur estara se'ndo duplamente estimulada.

Vn I i 1 A A 1 itAQ ¦^¦r9 W Mjk 't v- • ^Hk • O ano de 1987 sera, por decisao do Presidente da I„ ^ BPS,. I lyKHk << Republica, o Ano Naeional do Turismo. I

I • KstA merecendo aplausos dos turfistas da O&vea a , 1 * * * Icomissao ae cornaas v v\"^ • S6 fica faltando mesrao o d61ar-turismo. M\\ /

do jMuei Clube de rever a punicao imposta no fim X -illHHIH 1^ ^de semana passado ao jdquei do cavalo Jaywn. Barbara Chagas Frettas e Ltege Monteoro ladeando Luis ¦ ¦ ¦ B»vi'mm-!

Ovos com agio f . ^apresentac&o mmto ruim. A suspensao por quatro na sexta-feira, inaugurando seu novo apartamento ae • o novo must dos cameios do Rio 6 a venda de m* \

¦ I maces do lAauei — acusado de foita de exnpenho — Sdo Conrado ovos. " tM V - I

I _An oA mVwtmn ep tniusta como nierecedora de uma • Como a, mercadona sumiu das prateleivas dos ,{%k \ J Inao S6 mostrou-se iryusta como mereceaum supermercados, estd sendo vendida com dgio. H! ^ V J?A?i6priacoSode corridas ja a estdproviden- • %™ovos

custam opregode umadteiaregula- ^

cland0- Antecipagao eleitoral ...

¦ ¦ ¦7 • O ftmcicnalismo ptiblico como fazem algumas RodCL-VWCL TZZ^oTmvmdZ ¦I " _ rj _Jain« estadual pod6 vir a ter empresas da lniciativa pri- ——-—-— — nabagagem. ^T^T- : I

AnPlinn OvIII UdldS uma surpresa no mes que vada. • Ohega amanha a° Rio • Depois de sacramentarnpCllUO • Deve chegar nas Vem: por solicitagao do • Nao fosse 86 urn ano elei- da Mcit Sdon, Philippe couion. na itaiia onegodo da com-

« C. n.». Mh.im n prdxiltlOS semanas em deDUtadO Alexandre Fa- toral de importancia vital • Festeja amanhS seus 75 anos em famiUa o incansa- pra pela Sharp da Facit,• O Sr DarcyBibeiroga Bras(lia uma sohdta- "^u^ari" _,aHftr T pnnp1 nnrn n snoialismo caboclo vel e dinftmico OscatOrnstein. tratou de acelerar um no- ;nhou nos bastidores do pr6- - formal de datas rah, O Governaaor Ijeonei para O sociansmo caDOdO, # OEmbaixadoresra Francisco Griecoforam home- vo acordo jd em fase Iprio PDT am novo apeiido „„rnumavisitaoficidl BllZOla estuda a pOSSlbill- O aSSUntO Sequer merece- nageados ontem com um j an tar oferecido pelo casal adiantada de conversa-

Peixinho. ao pais do Presidente dade de antecipar parte do ria de Brlzola consideragao jos6CariosFragosoPires,festejandooaniversarioda Qdes _ a compra da ou-da Libia, Muamar Ka- 130 salario para setembro, mais profunda. •KSTSe^u anos afastado da noite, Ronaido vem. I

ferido do Sr Monel Bnzoia, dhafi. Bdseoli volta a atividade: esta dirigindo o Ragtime, • Quer formar no BrasilI mas mais por morrer peia # q pedido deve es- na Barra, uma casa de mdsica voltada para a bossa- umnovooligopdlio—odas' |I boca, falando muito e sem- harrar em agendas _ _ _ ————— nova eo jazz. ^ . , , maquinas de escritdrio.

pre o que nAo deve. normnrtenfpmpnte ¦¦¦ • Voou sabado para Novalorque, escoltandoa atrizpermanentemente Allirirt Fernanda Torres, o publicity George Ellis. Foi ¦ ¦ ¦

I ummmmmmmmmmmmmmmm Cheias. IN a ponta xjLUVaU rodar com ela tun comercial para olangamentodeum

1 • O Tribunal Superior Elettoral, ^^ThSld Edgard Azevedo promove no dia25 Tudo cheioHI ' t.Tcnn Pari 9«e vem tomandp medidas um leilfio de noite unica da Galeria Contorno nos . ©uem oensa que a lota-»Nc,lson restritivas de parte em relagao as saides do Rio Palace. rSnSSnosv6osin-

S campanhas polUicas, entrou • Levaaassinaturado arquitetoMauro Senaonovo gnilc!onais saS do' r*m i'"" iMKntadal^ fimdo.pelaprtmeiravez.no recebendo ao SKfeSnoda-¦GET0' "

WF&fMK. f"a a capttiOo dxadespesta eleitorais. TadodeS^a.foram festejados em grande estilo fepoca das terias escolares'rfpyt/fj&J&JpfSZfo'' ' V com qu • Com a exigincia da sAbado com um iantar que reuniu seus muitos engana-se.

W X 11 retrucara ^ apresentagdo pelos partidos de ^fgos. • Nao ha uma s6 compa- .- ^ ^ •„ . , V W JS.. orcamentos e receUas, e com • o Embaixador Harry 8hlaudeman vai comegar a nhla a6rea no pais que nao

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SEMANA DOS 500 CRUZADOS ^ l=r™"b<r

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VasconceUos, de uma movimentada e concorrida festana sexta-feira, inaugurando seu novo apartamento de

Sáo Conrado

Na pontada língua

« O SenadorNelson Car-neiro (foto)

;já tem naponta da lin-

{gua a respos-lia com que| retrucaráaos ataquesque, sabe,

| certamenteIvirfto pelaI frente, fazen-Ido alusão à1 sua idade:1 — É prefe-| rivel ser umi velho politi-1 co do que um| Velho Bar-I reiro.

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JORNAL DO BRASIL

UN1CAapresentação

DIA 18 8

VENHAMCONHECER OS RAPAZES

SEMANA DELANÇAMENTO:

CLASSIFICADOS JB

EDUARDO

CONDE

FREEUm.i simples utití-.I.Hüe U,m M-ns.i

ESTREIA© 4a FEIRA

21:30HSTEATRO ALASKATEL. 247-9842

PreservaçãoJá começou a dar resul-

tado a reuniáo, semanapassada, dos empresáriosde Búzios, a associação demoradores da cidade, opresidente da Embratur eda Flumitur, coordenadapelo candidato SérgioCosta e Silva.

Búzios será consideradaárea de turismo prioritá-ria, e com isso terá preser-vados seu estilo arquitetô-nico e o atual gabarito deconstruções.

O empresário MatiasMachline (foto) está che-gando nos próximos diasde Roma com novidadesna bagagem. —

Depois de sacramentarna Itália o negócio da com-pra pela Sharp da Facit,tratou de acelerar um no-vo acordo já em faseadiantada de conversa-ções — a compra da Oli-vetti.

Quer formar no Brasilum novo oligopólio—o dasmáquinas de escritório.

GUILHERME ARAÚJO apresenta

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Teatro JOÃO CAETANOPraça Tiradentes - Tel.: 221-0305

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Rio Sul, Ipanema, Santa Clara, Shopping da Gávea,

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Búzios, Cabo Frio e Petrópolis.

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JORNAL DO BRASIL

"Cachê"

milionário

O uso indevido daimagem do cientista Al-bert Sabin na publicida-de de um grande magazi-ne do Rio vai sair maiscaro do que imaginavamos espertos anunciantes.

Sabin já instruiu ad-vogados brasileiros apartirem para os tribu-nais, pedindo uma gordaindenização.

Algo em torno dos Cz$100 milhões.

Suaves

prestaçõesA Riotur já começou a

saldar com o Ecad a dívi-da que mantinha há trêscarnavais, relativa a direi-tos autorais devidos e nãopagos, num total de Cz$ 16milhões.

Desembolsou a primeiraparcela — um cheque deCz$ 2 milhões.

O restante será amorti-zado com prestações deCz$ 200 mil mensais maisuma participação ofereci-da ao Ecad de 2,5% narenda bruta da bilheteriado carnaval.

VOLTA ATRÁS

Está merecendo aplausos dos tuifistas da Oávp^adisposição demonstrada pela comissão de corridasdo Joauei Clube de rever a punição imposta no flmde semana passado ao jóquei do cavalo Jaya*11-

O laudo oficial apresentado pelo veterüiário doclube atestou que o animal estava mancando duran-té o páreo em que ele, franco favorito, fez umaapresentação muito ruim. A suspensão quatromeses do jóquei — acusado de falta de empenho —wfin só mostrou-se injusta como merecedora de uma

ST/fpÉ&pria comissão de corridas já a está providen-ciando.

Anplido Sem dâtâsnpcuuu • Deve chegar nai

O Sr Darcy Ribeiro ga-nhou nos bastidores do pró-prio PDT um novo apelido— Peixinho.

Nem tanto por ser o pre-ferido doSr Leonel Brizola,mm mala por morrer pelaboca,' falando muito e sem-pre o que não deve.

Zózimo

Deve chegar naspróximas semanas emBrasília uma solicita-ção formal de dataspara uma visita oficialao país do Presidenteda Líbia, Muamar Ka-dhafi.

O pedido deve es-barrar em agendaspermanentementecheias.

Antecipação eleitoral

como já fazem algumasempresas da iniciativa pri-vada.• Não fosse 86 um ano elei-toral de importância vitalpara o socialismo caboclo,o assunto sequer merece-ria de Brizola consideraçãomais profunda.

AlívioO Tribunal Superior Eleitoral,

que vem tomando medidasrestritivas de porte em relação áscampanhas políticas, entroufundo, pela primeira vez, nocapítulo das despesas eleitorais.

Com a exigência daapresentação pelos partidos deorçamentos e receitas, e commais a proibição de doações porparte de pessoas jurídicas, o TSEa par da medida moralizadoraacabou livrando os eleitores dasinevitáveis focadas e dando umflm cios profissionais do voto.

pena que tudo isso não vá sairdo papel.

segunda-feira, 18/8/86

Reforma em marchaEmbora ainda esteja ensaiando seus primeiros e

tímidos passos, a reforma administrativa prometi-da pelo Governo já tem dois itens básicos defini-dos pelo Ministro Aluizio Alves.

O primeiro, a garantia de que não haverá, comose teme, onda de demissões no serviço público — apartir da opinião do próprio ministro de que nãoexiste excesso de pessoal, mas apenas má distri-buição do funcionalismo.

O segundo, a decisão de unificar os regimes detrabalho — os estatutários e os celetistas — numúnico, o regime civilista.* * *

A reforma deverá estar implantada, numa previ-são otimista do Ministro Aluizio Alves, dentro detrês anos.

Falta poucoQuando na próxima quinta-feira o Presidente

José Sarney lançar oficialmente o PassaporteBrasil em cerimônia no Palácio do Planalto, aEmbratur estará sendo duplamente estimulada.

O ano de 1987 será, por decisão do Presidente daRepública, o Ano Nacional do Turismo.? * *

Só fica faltando mesmo o dólar-turismo.

Ovos com ágioO novo must dos camelôs do Rio é a venda de

ovos.Como a mercadoria sumiu das prateleiras dos

supermercados, está sendo vendida com ágio.Cinco ovos custam o preço de uma dúzia regula-

mentar.

Roda-VivaChega amanhã ao Rio para uma viagem de traba-

lho que inclui visitas a São Paulo e Garibaldi o diretortécnico da Moét Chandon, philippe Coulon.

Festeja amanhã seus 75 anos em familia o incansá-vel e dinâmico Oscar Ornstein.

O Embaixador e Sra Francisco Grieco foram home-nageados ontem com um jantar oferecido pelo casalJosé Carlos Fragoso Pires, festejando o aniversário dahomenageada.

Depois de 13 anos afastado da noite, RonaldoBAscoli volta à atividade: está dirigindo o Ragtime,na Barra, uma casa de música voltada para a bossa-novaeojazz. ^

Voou sábado para Nova Iorque, escoltando a atrizFernanda Torres, o publicitário George Ellis. Foirodar com ela um comercial para o lançamento de umedifício no Rio.

O marchand Edgard Azevedo promove no dia 25um leil&o de noite única da Galeria Contorno nossalões do Rio Palace.

Leva a. assinatura do arquiteto Mauro Sena o novoprojeto de iluminação do Antonino.

Os 40 anos-de Lywal Salles Filho, recebendo aolado de t^urinha, foram festejados em grande estilosábado com um jantar que reuniu seus muitosamigos.

O Embaixador Harry Shlaudeman vai começar aconhecer o Brasil pela Bahia, onde estará dias 29 e 30próximos.Michèle Regine Lippens e Carlos Moacyr Gomes deAlmeida estfto participando aos amigos seu casa-mento realizado no final de julho.

Muito movimentado neste flm de semana o restau-rante One for the Road, em Corrêas.

Depois de uma temporada carioca, voou de volta aGoiânia o colunista Jota Mape. De despedida, ga-nhou jantar no Florentino oferecido por Eduardo deSüed.

O CADERNO B O 3

SERVIÇOS PROFISSIONAIS Consulte diariamente a seção 500

• O funcionalismo públicoestadual pode vir a teruma surpresa no mês quevem: por solicitação dodeputado Alexandre Fa-rah, o Governador LeonelBrizola estuda a possibili-dade de antecipar parte do139 salário para setembro,

Tudo cheioQuem pensa que a lota-

ção esgotada nos vôos in-temacionais saindo doBrasil foi um fenômeno daépoca das férias escolaresengana-se.

Não há tuna só compa-nhia aérea no pais que nãotenha formada à frente deseus balcões de embarqueuma fila de espera desço-munal.

O recorde, entretanto, éda Varig, que começa a jáencontrar dificuldades pa-ra reservas em vôos para aEuropa que decolam emImeados de outubro.

Fred Suter

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IIumu da Imsgem • do 8om (Praga Rut Barbo-

AS AMOROSAS (Brasileiro), Walter Hu-go Khouri. Com Paulo Lilian Lemmertz,Aneoy Rocha e Jacqueline As

A alienag&o de um universitArio, sua ins- ranentaT^SaroraiadaporrepreBentaSiteBS^^tabilidade amoroea e perplexidade ante os Embrafilme, Conoine, FederagAo de Cineclu-problemas existenciais. bes do Rio, ABPC, entre outros. As ISh. * *

I '"•-J^^s* v*--.v^ *

I ^<:.y <v* *I v- PI v^w&wii " 'i'Ttr" 1 aill^l

4 o CADERNO B o segunda-feira, 18/8/86 ———— ~~~ Foto de Mabel ArthojiMBKHiHHSilHHilHHiSliiilHSfllillliili?^ - :'< ¦ ' " ' X^fWL i, ' •*' nesco e das fantasias leva-la ao extremo de*- ^

'''' ' '- ''.MMfc. : '" <¦ romper a "fronteira que separa os maiores, ¦;-¦

¦ \ ¦'- Myil|K||;' dos menores". Wenka, por meio de doisjflo * Hi Wmt?' *Vl» sonhos, se transfigura num paladlno daAv^w verdade, no Cavaleiro Negro capaz de sal-

^^EBjgL ^¦BV ' all^H var a frtigil mocinha das garras de sens%

¦< . ^ - v ,|S^HHH aigozes.

' *tL * » I flPNfei, as Pel° fato de n&0 ser 11111 texto acabado,' tK*TI numa fase da carreira de Brecht em que ele

- itSt estabelecia suas premiss as te6ricas, A Ver-,.: dadeira Vida de Jonas Wenka sofre dos'

^El *"f| problemas decorrentes de uma pega ainda

em procegso d%conclus&o. Mas, mesmoassim, o efeito demonstrative da narrativa

est& presente. Falta, no entanto, aqueladecantac&o que didatize, como tan to dese-Java o as razdes que fazem asse venderem a varejo. A rigidez formal tfiolntegrada & dramaturgia brechtianamostra ainda em gestac&o.—" Intimo conhecedor da obra de Brecht,

. - SW Peter Palitzsch montou Verdadeira Vida~~ ^~'Mw jfr de Jonas Wenka apenas uma vez na Alema-

aai um restaur ante esvaziado de fre- /'Mm&f- nha (o texto permaneceu inSdito ate 1983,1%| gueses pela crise econdmlca, quandoafllhado dramaturgocedeu ofrag-¦Lvl equipe de servigo 6 levada a mentir MHB mento. ao diretor) e nesta vinda ao Brasiipara conservar a possibilidade de receber sugerlu ao grupo Tapa que a apresentasse.nn« poucos frequentadores. A jovem Silvia, A exuber&ncia do ator brasileiro pode termolpstfldff por membros de um clube que sido uma das razOes para tal escolha,aparecem no restaurante, quelxa-se na- ^H£L mesma forma que sua disponibilldademorado que vai k procure de esclareclmen- ^HPBjy^ para aceitar qualquer desaflo. O eddigotos. Ningu6m 6 capaz de contar a verdade. brechtlano se adapta ao espirlto nacionalSUvia, »T"n simples ajudante de cozinha, <na tradugao h& jogos de palavras compassa por mentirosa e os empregados man- voc6bulos brasileirissimos como tutu, port«m (por quanto tempo?) o posto de "20 o diftcil caminho at6 chegar a verdade: A Veraadeira Vida de Jonas wenKa exempio) e a direcao retire do eienco umamarcos por semana, e ainda assim incer- s6rie de efeitos que reacendem uma teatra-tos". Dessa situaQfio, Bertold Brecht retire um rio que pode ser o Hudson, o T&misa, o ou do chinas, pouco se diferenclaria. A lidade mtiltipla. A montagem brinca com odesdobramentos exemplares. Fragmento Tiet6") que sofre rttflniiiHgrtPa econdmlcas. questao 6 saber se aquele que diz sim, por fazer teatral, quase no nlvel de sua pr6priade uma pega que nimca conclulu, A Verda- Gs personagens (gargons, cozinhelra, aju- medo, por protegao ou por covardia, nao condigfio bfisica de jogo. Aproveita-se atedelra Vida de Jonas Wenka foiescrita entre dantes proprietArio, fregueses) se interll- estfi ampliando a sua condic&o de vitima. das diflculdades, como a exigUldade de1928 e 1930, mas Brechat jft integra nesse gam se'gundo uma hlerarqula, pela qual h& Wenka nega, mas a verdade 6 concreta, espa?o do palco para recriar o efeito ctaicotexto de pouco menos de 20 pdginas alguns sempre algu6m tiranizando o outro. Isto ainda que a realidade se ajuste & sua menti- at6 de um abrir e fechar de cortinas.dos elementos que ressaltariam, anos mais acontece porque as regras de convivfincia ra para que a mediocridade e a rotina de um Os procedlmentos classicos brechtta-tarde, na sua teoria. sao baseadas em sistemas que estimulam restaurante decadente prossigam at6 a um nos, evldentemente, nao foram despreza-

Em primeiro lugar, a pe?a deixa claro tal atitude. A cena, portanto, adqulre um Am previslvel e breve. Nao h& saldas encon- dos. As jnfiscMaaque o que apresenta nao 6 um acontecimen- car&ter demonstrativo, revelando que, sob travels na mentira, resta o sonho.to de uma Alemanha pr6-nazista, mas a de as condigdes expostas na hist6rla, o com- Brecht transfere a verdade para o piano res em llnna dirlgem-se ao pubuco com a luz

qualquer pals ("junto ao restaurante passa portamento, seja do alemao, do brasileiro i

^ » ®*. *¦ 13h. 14h40min.,16ha0min, 18h.' <£"?,!«»

18h40min.. aibSOmln. sAbado e domingo, n«lu"™»™™»'™f ™TS|JlLV,VCpwtlr du llhaomin. PaUoio (Campo Grande)! •" ® °L 5 Produgto

————— nun. OBSARHADO E PBRIOOSO (lUmo: 15b, 10h3Omln. 18h, 19h30min. 81h. Todosoa •meBHTRfelAS Onaraud and Danoeroua), de Ouy Hamilton. olnamaa oom aom dolby-aMrao, exoeto o Ra- oOOOON^ooooiO, de Ron Howud. com DonISoIllnlnn tr,Bii tttbIii imiflmv Wilfnrd Brlmlev oof. Center I, Paa (14 anos). Axneohe, WilfbrdBrimley, HumeCronyn. Tiju-O HOIOCM DA CAPA PRKTA (Braallelro). de Clofn^ Cterai Salndo daa pelea do lutador de boxe Rooky ea Palace (Rua Conde de Bonflm, 814, 228-B«r*lo Reaende. Com Joe* Wilker. Marleta Se- " i^iehlTh 2to • dov^mno di*uer» Rambo. Sylveater Stal- 4eiO)t ltsh 17h, leh, 21h.?ero, Jonaa Blooh, Carloa Oregbrio, Quilbenne ffraia de BoUiogo, 318): 14h, 10h. 18H, 20H. rKaran. Paulo Vllaoa.8AoLul«8(RuadoCatete, 22h. (14 anos). rflirfn uvutunudn a naautu tanffei lmnosal- Pllme de fic^&o olentifioa. Um grupo de307, 280-8298), Rosy (Av. Copacabana, MB, Um pollolal novarionjulno A reorutado paia douoob ortodozos, ele e*traterreetrea rem A Terra pan reouperar al-230-0848), Rio Bui (Marquis de S4o Vioente, «" ¦"71'0 alUmente es^to. ^I>pois de uma l0 obafs de policia pan enoon- K»»»» *erB* d# «•" plane*, guardadoa em oasu-58, 874-4538), Barra a (Av. das Am6rioaa, olrurgla que lhe muda a ldentldade, eledeve louoo _em m^tando loa (ooooons) no fundo do mar. Produgio ameri-4 808 386-0487): 18h, 17hl0min, IShSOmin, llquldar um perigoeo aesasslno, em seu esoon- Produnio amsrioana de 1980 cana. Oanbador de dole Oscars: melhor atorUmTmUd I Wua do Pauelo, 40. 840- Maa no local ele enoontra apenas um «¦»"• ProdusAo am«rto»a de 1888. ooadjuvante (Don Ameohe) e melhores efeitosS541): 14h, lehlOmin, 18h80min, SOhSOmin. ™"io oorsano, o illttmo mestre vivodeSiaanJu. SHADDOCK — O 8UP*RCOMANDO (Hissing visual,.Olaria (Rua Uranos, 1.474,830-8888). Amteioa a ortgsm das artes de sobrevivtaoU. O oriental la Action), de Joeeph Zito. Com Chuok Norrls, A gi DIA NAB CORRIDAS (A Day at the(Rua Conde de Bonflm, 334, 884-4848): paaaa a eer o mestre. paroelro e amigo que M. Emmett Walsh. David Tress, Ignore Kasdort ly^Raoss),ds Sam Wood. Com oslrmios Mar*14h30min 18h40min, IShSOmin, Slh. A ses- protegm* daa aberra^fiee da oulturm ooidental. e Jamea Hong. Brunl-MMer (Av. Amaro Caval- (Qrouoho, Chioo e Harpo), Allan Jones, Mau-aio de SlhSOmin de eegunda-tslra no Rozy ProdugAo amerioana. cant*. 105 — 591-8748): 14h30min, lehlOmin, reen aSulllvan, Margaret Dumont, LeonardwrA -"*"»">« para oonvidados. (14 anos). pOR IMCRtVBL QUI FARBQA (Brasileiro), de 17h50mln, 19b30min, SlhlOmin (14 anos). Ceeley e Douglas DumbrlUs. Paissaadu (Rua

ReoonatituiQAo da vida ds Tsndrio Caval- Umberto Molo. Com Tim Reeoala, Theresa Mas- AM quarta. Senador Vergueiro, 35 — 885-4853): 14h, 18h,oantl, lider polltloo popullsta nas dteadaa de oarenhaa, Jofie Soares, Carloa Kroebsr e Olan- Um ooronel amerioano oontlnua como pri- iah, 80h, 88h. (Llvre).40/50, lnspirada noa livros Tsndrio, O Homsm franoesoo Ouamieri. Metro Boaviata (Rua do sioneiro de guerim no Vietnam, muito tempo Com6dla maluoa tendo oomo oentro da a^Ao* o Ml to e Men Pal, Tendrio, eeorlto por suaa paaaelo, 88 — 840-1891), Condor Copaoabana depoia da guerra ter terminado. Ele oonsegue a tentative de salvar um sanatdrio da teltoola.luas filhas, e na t«se de mestrado do historia- (Rua Figuelndo Magalhlea, 888 — 855-8810), tugir e tenta oonvenoer aa autorldades de que q namorado da proprietAria tenta salvA-lolor Israel Belooh. A vlolAnola da miadria, do ¦<» **¦»>.1 n.tp rtn Msnhsdn. 29— ainda existem prialonelros noa oamposde con- apostando nos oavalos maa nio leva muitaTyt.Hr. Novo, do Jogo polltloo. doe atentados 806-8848): I4h, lOh, ISh, 20h, 28h. Art-Miler centraqAo, maa ningudm toma providteoiaa sorts at* que, com a ajuda doe lrmioe Marx,TOtidianos, do sisssslnatn do pal pontua (Rua ailva Rabelo, 80 — 849-4644): 14h, ele resolve fkaertudo por oontaprdpria.voltan- oonsegue desmsaoarar o ohefe de uma gangxsjetdria do film®. lSheomln, 17h40min, 19h30min, ZlhfiOmin. do ao Vietnam e reoapturando oe prialonelros. qUB atua no prado roubando e enganando oa

Tendo oomo oentro a oontrovertlda flgura Art-Caaashopping 1 (Av. Aivorada, Via 11, ProdUQio de 1985. apoatadores. ProdugAo amerioana de 1937.le Ten6rlo Cavaloanti, O Homsm da Cape Preta 8.150 — 385-0748): de 8* a 0*. Aa IShSOmin, COM UCBN^A, BU VOD k LUTA (Brasileiro), s Dois anoa depoia do olAaaloo Uma Holts naolo sstA lntsrsaeado em questionar aua pereo- I7h40mln, 19h30min, SlhSOmin. Sdbsdo ds Lui Farias. Com Fernanda Torres, Marleta Opsra, em que oe InnAoe Marx voltavam a eer' aagem oentral e. nlsso, pods deesgradar quem dirigidos por 8am Wood s o rsaultado eerie Ualonaldere Tsndrio um ssssssinn oonsumado. v .,... Dia Naa Corridas — titulo a figurar entre oe .Mas, para quem sstiver a fim ds curtir um bom melhores ds sua fllmografla. Aqui, a histdrlaUme, sis um programa obrigatdrio. Dadirsqio Hr jMHXliHkt ' volta a funolonar apenas oomo o slsmsnto oon-ie Btegio Raeende A mdaloa ds David Tygel, da rI % f ,/ ,, dutor da narrativa, oabsndo so oinsma regie-I'oto de Ceear Charlone ao trahalhn de Marleta ,* ^ * "¦ trar airrevertnoia, otiming, alnaAnlaortatlvalevero, axlste aqui uma perfelta lntegrafAo. WmH "¦ ' /' e muito peeeoal do grupo cujo humor, demoll-Onde, ds qualquer forma, oomo Tendrio, Joad £??<-' ^ ''' K^ffiMnSiMssilM' '**' dor, supers amplamente aa eventuais banelrasJVllker « lmbatlveL I" do tempo.

I4h80mln. 15h30mln. 18h40mln. IThSOmin, » > gl|0!7 D^poU de proourar o Uo Jean, olneaaU19b, SOhlOmin, SlhSOmin. Botatogo (Rua Vo- »rarBtexto de eetar roalliando umuntArioe da PAtrla, 36,888-4491): 13h30mln, ? K '' / rtn^nmentArio Carman s sua equipe aasaltamI6b«mln. 18b. aoblBmla; fllme oomplemen- um banco. Durante o tiroteio, Carmen oonheceCalu de Booa. (18 anos). ' -&M I </i o polioial Joed. Os dole se apalxonam e reeol-Filme pomd. »"» -i Ipr i *V !' vem fugir juntos. Mae eete amor tert um flm-J Oeear do Sexo Bxplioito (Braallelro). Rex . A , , '¦£ * I 1 IMv trdgloo.Rua Alvaro Alvim, 33, S404885): 8* a 0s, 18h, -Wil'li »SS"£k '4' ^ i'' Jt \ i SI BKXTA-naKA, 18 — PART® V — UM NOVOI4h35min, I7bl0mln, I9h45mln; eAb. e dom. ' - ' ? -1 j>.-, " (; .^8 ''" (¦£ 4.M 'JLA m| OOMBQO (Friday the 18th — Part V — A Nesr13h30mln. lOhOSmin, I8h40min, 20h. Belja- '!¦ Beglnnlng),de Danny Stelnmann. Com AnthoTor (Nlldpolis): 14h, lehaomln, 18h40mln, > ny Barrile. Susanna Bateman, Domminiokjoh; oomplementar Sexo a Cavalo. / *'»•_ j JT i i^"' Braaola, Told Bryant e Curtis Conaway. Baro-

X^^SopoHxotHMtacurtoPunu,). Wei LeoTiarcto Bojt um dosTparfeparEWXIpja ^^^~°^17~39<"87<6):^ de Tomia Outidrrez Alea. Com Oacar Alva- dos Oprtoidos. O Jume de Jorge Bodanzky e Hefena Filme de terror. Jd na quinta parte, o (lime•Bl, Mlrta Ibarra, Omar Valdds, Coralia Velos. RaJ&m OOnKa IflCLiS UftlCL S&mCLtlCl ltd Sold 16 da oomesa oom o assasslno psioopata daa hietd-logeUo Blaine Ana Vlia.Ar«Jopaoabana(Av. OUtc7rt_ *nj rias anterloree enterrsdo maa oonseguindo ee->>psoabana, 769 — 836-4896): 16h80min, EStOQOO oOtQJOgO. oapar do oalxio para ftaer mais duaa vitimaa.'.8h40min, 18h, 19h80min, 80h40min. 88h.' Produce amerioana.14anos). De5*adomingo,naprlmeimeesado, „. LOUCADKMIA DB POLtCIA 3—DE VOLTA AO

jntmda Itanoa para homens de barba. domingo. As 14h. 16h50min. 17h40min, Serero, Carlos Augusta TRdNAMBMTO (Folios Aoademy 8: Back inUm roteiriata de cinema resolve abordar 19h30mln, SlhSOmin. (10 anos). Faria. Yolanda Cardoso e TAnia Bdsooll. I^rgo raining), ds Jerry Parte. Com Steve Outten-•Bma do machismo em eeufllme. Ele seapalxo- Um Jovem quimioo que trabalha numa usi- do Machado » (Largo do Maohado. 29 — 206- berg, Bubba Semlth, David Qraf, Mlohael Wlns-

1a nor uma operdrla esoolhlda como modelo na nuolear noa pre so no banheiro no momento 0848), Art Ho ConrsdoS (Est«dada oavea, Iow Ramsey e Leslie Essterbrook. Art-•ara a hiatdria. maa acaba numlfeatando^ oe em que eoa o^aUrma. Aoiser; levado para O 899 14h30min, 10h. l^tata, oasashowing_ S (Av. Aivorada, Via 11,2.100—nesmoa preoonoeitoa que pretondia dennnoiar. hoapiUl, a ambulAnola aofre um aoidente e 0 19h, 20h30min, aih. Art Tljwa (^noe oe 32b-0746): I4h40min, 10hl5mln, I7h30min.>rodu9*o cubana ds lB83 premlado nos festl- oorpo d separado da oabe«a. Reduzido apenas a amflm. 408 Art Mtadurrtra 19hs8mlni alh (Livrs)..ais deHavana e Blarrlts. uma oab^^lo^ir. ele encon^ applo inl- flhoppln, Osntor ^^SS^.Th (M Ter^eir. oomddl. da rtrle oom oa meamoal Dieoutindo as ralSQdee entre intelectuais oialmente de um mendigo .e depoie de uma 15h, lahSOmln, 18h, IShSOmin, Slh. (14 u voltM nop ^ problemaiperSrios, a partlr do machismo, Ate Osrto Jovsm qus o trata oom oarlnho. ProdufAo de anog. ^ __ „,t_Vl.rM_i.no d. BUm1b administrated. Por falta de verbaa, o Oovsrna-*onto tem um aabor de cinema novo onde reina 1988. vr«oi«r o films mostra odla-Kliade uma fami- dor ameaga fechar a Academia de Polloia e o

szssNoaisnoo Mlrta £unTaODSiAria. dree Rlcardo Resends Figuelra. Francois Oou- Ua qus nAo aoslta seu namoro oom um homsm Aoadsmia. ProdugAo ameri

lonssto. . pa Jlou, Arlstldss Camlo, Dom Alano Pena, Frei mais vslho, dssquitsdo s oom dois fllhos. Nio A LENDA (Lsgend), de Ridley Soott. Com TomLeonardo Boff. irmA Irene e vArios sgentes podendo oontar oom o apoio ds ninguAm, eles Cruise, Mia Sara. Tim Curry, David Bennent.

COR PURPURA (Ths Color Purple), ds Steven pastorale. Bala Dssssssis do Clneolube EstaoAo sto obrlgadoe a fugir para o Interior oom do- Alice Playron e BUly Barty: Art CssssboppingIpielbsrg. Com Danny Olover, Whoopl Oold- Botatogo (Rua VoluntArloa da PAtria, 88—886- oumsntos falsos na tantatlva de organisar aua (Av. Aivorada, Via-11. 8.160 — 386-0748):iarg, Adolph Csssar, Margarst Avery, Raa 8149): 18h, 17h30min, 19h, SOhSOmin. AtA prdprla vida. Pnduqto de 1985.Dawn Chong a Oprah Winfrey, ?anaaa (Av. quarta. (Uvre). A aalatem lugares numeradoe ni4 . nAMA CA1 Mo_._ d.Psstsur, 184 - 896-8349), Barrel (Av. das u devem ser feitss pelo telefone. R(f»,r«1 ItanU^Jln ComToZ "°°°. shi'nev\m6rioas, 4.888 - 386^487). Comodoro (Rua Tbmando oomo ponto de partlda o UvroHsddook Lobo, 14B — 884-8085): 15h, 18h. homfinlmo de Helena Salem, o fllme dooumenta jos^iantsgna e Philip Boeco. Msdnrdra 131h. (14 anos). o trabalho das oomunldadss eoleslals de bass _ ptigm«- da Fonseoa, 54 — 390-2338):° PeroorrB »»™ no apoio aos trabalhadoree rurale. Rodado no ^hSCtol^Toh. 17h40mln, 19h80min. Slh.1900 a 1930 para oontar a histdrla ds uma a\il do ParA mostra os problemas da posse de h-ihuamiitiii Vieoonde dePiraii.^371 —nulher a quem i negado tudo: ? Obrlgada a se tsnas e a luta da Igrsja que fioa ao lsdo dos B8l.*09O)"l6h 10h40min IShSOmin 20hleparar doe fllhoe, da irmA. e A tratada oomo oprtmidoa. ProdupAo de 1988. (SXde Bonltecrava pelo marldo. I«ntamente vai tomando s Um tema que JA eeteve em dooumento ante- - - ' a3^v^4h30mln lehlOmin5oneoitoriadesuaidsntldsds, apartirdaaml- nor. A Igreji da Ubsrta^io de Silvio Da-Rin, Mjade oom uma cantors de bluee, amaate do ^ta aqui oom outroa oontornoe. Da-Rin ofere- i> ranllt^ de Stevennarido. ProdusAo amerioana de iBBB.baaeada palnel da trtOetdria da Igrttja. n., dl"ho Uvio de Alice Walker. Bod«»ki ?b£u..pro fundam um de «ua

polos de atuagio.Aasim, quem tenia asalstido ^.oHamente na oaaa do ex-marldo dela. Pen-rVtHlTlWTTifyHlMB o trabalho de Da-Rin enoontrarA aqui novoe tm monr ,untoa. ele, oompram umaslsmentos de reflexAo. Quem e6 sgora estivsr ^pop nm. verdadslra peohlnoha, maa logor>v A MARVADA CARNX (Braallelro), de An- entrando oom oontato oom o tema de A Igreja ooma^, oa problemas porque a ou. est*<W Klotxel.Com AdUaonBarroa. Fsrnan- dos Oprimldos prooure conheoer o trabalho defWtoseameagadeeabar sobreeles.• la Torres, LuoAUa Maohlavslli, Nelson Trtun- anterior. Pols ambos, sm regime de oomunhio, p-duaa- amerioana de 1985. So. Paoo Sanchss, Dionislo Asevedo, Oenny procuram exatamente lsso — a llberta^Ao dos 'Prmdo, Reglna CssS e Tonloo e Tinooo. Leblon-S prlmldoe. O HOWW DO BAPATO ysiwMELHO (The ManAv Ataulfo de Paiva, 391 — 238-5048); Carlo- _ __ ... ,, With One Rsd Shoe), de Stan Dragotl. Com Tom

SSsSSSSsK14b, lBhSOm, I7h, I8h30m. 20h, 81h30m. SSL umTSL aventura c^pira p^o no mslo do ru™ngo. 72): 14h. 18h. 18h, 80h.msto. Um Jovsm tem dole desajos: arranjar uma " 1 anoej.mo«a para casareoomsr came debol. Em suas A bonlta e rloa herdeira de um Jornal Aandangas pslo mato oonheoe uma mo^a qus encontrada brutalmente asssssinsda em suaeetA brigando oom Santo AntAnio Justamsnts osss ds praia, Juntamente oom o marldo que Aporque dsseja se cssar. Ela resolve sntAo snga- lsvsdo para o hospital em estado de choque enar o rapes dlsendo que ssu pal tem um boi ssmioonsolente. Uma advogada, que abando-reeervado para no dia do oasamsnto. nou a promoterla, aoeita defendA-lo mas anteaProduQAo de 1B8B. preolaa ter oertesa de que ele nao 6 oulpado.a Eatabeleoendo imedUta empatla antra auaa Produgio amerioana de 1085.peraonagvna a a pla^ia, Andrt Klotxel dirige . STALLONE COBRA (Cobra), de George P. Cos-com habilidade a axoelente o4mara da Pedro matoa. Com Sylveater Stallone, Bri^itte Niel-Farkaa. A Marrada deallsa suave pelaa vlaa do aen, Reni Santonl. Andrew Robinson e BriansertAo e, embora tropeoe ao ohegur 4 oidade Thompaon. Ublon-l (Av. Ataulfo de Paiva, 391orr&nde, traz para oa do aafalto uma oultura — 239-5048), 8Ao Lula-l (Rua do Catete, 307 —tradioionalmente desprezada. No eienco, de 885-2200), Barra-3 (Av. das Am6ricaa, 4.080grande homogeneidade, vale deataoar Fernan- 325-6487), Tijuoa (Rua Conde de Bonfim, 422

P^\

Frei Leonardo Wojhurn dos participantes de A Igrejados Oprimidos. O filme de Jorge Bodamky e HelenaSalem ganha mais uma semana na Sala 16 daEstação Botafogo.

4 o CADERNO B o sejFoto de Mabel Arthou

CINEMAestoéiasO HOMKM DA CAPA FRETA (Brasileiro), dsSérgio Recende. Com José Wilker, Marleta Se-vero, Jonaa Blooh, Carloa Gregório, GuilhermeKaran, Paulo Vilaça. SAo Luís 8 (Rua do Catete,307, 28B-2298), Roxy (Av. Copacabana, 945,238-8845), Rio Bul (Marquês de SAo Vioente,58, 874-4538), Barra 8 (Av. das Amérioss,4.688, 386-8487): 15h, 17hl0mln, 19h20min,31h30min. PalAcio I (Rua do Paassio, 40, 840-9541): 14h. íehlOmin, 18h80min, 20h30min.Olaria (Rua Uranos, 1.474,830-8888). AmArloa(Rua Conde de Bonfim, 334, 284-4246):14h30min, 18h40min, 18h50mln, Slh. A aee-aAo de Slhaomln de eegunda-feira no Roxyjerá eomente para oonvldados. (14 anoa).

ReoonatltuiqAo da vida de Tenório Cavai-oantl, líder politloo populista nas dAoadas de40/50, inspirada nos livros Tenório, O Homem<4 o Mito e Meu Pai, Tenório, eeorlto por suasluas filhas, e na teee de mestrado do historia-lor Israel Belooh. A violAnola da miaAria. doüatado Novo, do Jogo politloo, dos atentadoaTotidianoe, do assssslnato do pai pontua arajetória do filme.

Tendo oomo centro a oontrovertida figurale Tenório Cavaloantl, O Homsm da Capa PretaoAo estA lntersssado em questionar sua pereo-' :iagem oentral e. nisso, pods desagradar quemxmsidere Tenório um ssssssítio oonsumado.Maa, para quem estiver a fim de curtir um bom.'lime, eis um programa obrigatório. Da direçAole SArglo Resende A música de David Tygel, dafoto de Ceear Charlone ao trabalho de Marletalevero, existe aqui uma perfeita integração.Onde. de qualquer forma, oomo Tenório, JoeéJVilkar A ImbativeL1BZO CRUZADO — (Brasileiro), de Armando?lnto. Com Walter Qabarron, Vilmo Fernandeej Alexandre James. Vitória (Rua Senador Dan-as, 45, 880-1783): ds 8» a 8*. lSh, lShlOmln,L4h80min, íshsomin, 18h40mln. I7h60min,I9h, SOhlOmin, SlhSOmin, sib. e dom.,I4h80min. íshaomin, I6h40min, I7h60min,I9h, SOhlOmin, SlhSOmin. Botafogo (Rua Vo-untárioe da Pátria, 35, 888-4401): 13h30min,I6h45min, I8h. aOhlBmin: filme oomplemen-jur Caiu de Bocml (18 anoe).

Filme pornô.•) Osoar do Bsxo Bxpliolto (Brasileiro). RsxRua Álvaro Ai vim, 33,840-8885): 8* a 8a, 18h,L4h3Smln, 17hl0mln, I9h45mln; sAb. e dom.I3h30min. íehOBmin, 18h40mln, 80h. Beija-.lar (Nilópolis): 14h, íehaomin. 18h40min,joh; «'"»» complementar Sexo a Cavalo.

FUme.j»rnâ.Jv até CBRTO PONTO (Bssta Cisrto Punto),¦/ de Tomás Qutlérrez Ales. Com Oscar Alva--es, Mirta Ibarra, Ornar Valdée, Coralia Velos,logelio Blain e Ana ViAa. Art^opaoabana (Av.k)paoabana, 769 — 836-4896): 16h80miK,'.8h40min, 18h, 19h80min, 80h40min. 88h.'14 anoa). De 5* a domingo, na primeira eeaaAo,mtrada franca para homens de barba.

Um rotelriata de cinema resolvo abordar o1 ama do machismo em eeu filme. Ele se apaixo-ia por uma, operária escolhida como modelotara a história, T"»* acaba manifestando osnesmos preçonoeitoe que pretendia denunciar.>roduç4o oubana de 1983, premiado noa feetl-• ais de Havana e Biarrlts.¦ Discutindo ss rslSQfiee entre lntslsctuala e>perárioe, a partir do machismo, Até Certotanto tem um sabor de cinema novo onde reina) prazer de faser a câmara trafegar por entrelersonagens e paisagens. Pods ssr algumas/esea singelo, seja na discussão da política oulo maohismo, mas é sempre profundamentejonssto. No elenco, Mirta Ibarra, a operária, éle irreelstivel força.V COR PÚRPURA (Ths Color PurpU), ds StsvenIpislberg. Com Danny Olover, Whoopl Oold-Terg, Adolph Cassar, Margarst Avery. Raa3awn Chong e Oprah Wlnfrey. Vsnssa (Av.Pastsur, 184 — 896-8349), Barra-1 (Av. daaVmérioaa, 4.888 — 385-8487), Comodoro (RuaHaddook Lobo, 145 — 884-8085): 15h, 18h.31h. (14 anoa).

O filme percorre um período que vai de1006 a 1036 para contar a história de umanulher a quem é negado tudo: é obrigada a sex)parar doa fllhoe, da IrmA, e é tratada oomolecrava pelo marido. Lentamente vai tomando>oneoiènoia de aua identidade, a partir da ami-•Mie com cantora de blues, amante do"marido. ProduçAo amerioana de 1985, baseada"So livro ds Alies Walksr.

RIMO: DESARMADO E PERIGOSO (Ramo:Unarmed f*"» Dangerous), de Guy Hamilton.Com Fnd Ward, Joel Orey, WUford Brimley, J.A. Preston, Oeorge Coe e Charles Cioffl. Coral(Praia de Botafogo, 318): 14h, 18h, 18h, SOh,88h. (14 anoa).

Um policial nova-iorquino é recrutado paraum serviço altamente secreto. Depois de umacirurgia que lhe muda a identidade, ele develiquidar um perigoeo assassino, em eeu escon-derijo. lias no looal ele enoontra apenas umvelho coreano, o último mestre vivo de Blnanju.a origem das artee de sobrevivência. O orientalpsssa a ssr o mestre, parceiro s amigo que oprotegerá das aberrações da oultura ocidental.ProduçAo amerioana.FOR mCRÍVKL QUE PAREÇA (Braaileiro), deUmberto Molo. Com Tim Raecala, Theresa Mas-oarenhaa, Jofre Soaree, Carloa Kroeber e Oian-franoeeoo Ouamieri. Metro Boa vista (Rua doPaassio, 88 — 840-1891), Condor Copacabana(Rua Figueiredo Magalháea, 288 — 255-2810),largo do Machado 1 (Largo do Machado, 89 —806-8848): 14h, 16h, 18h, SOh, SSh. Art-Mélar(Rua Silva Rabslo, 80 — 849-4644): 14h,15h50mln, I7h40mln, íohsomin, 21h20min.Art-Caaaehopping 1 (Av. Alvorada, Via 11,8.150 — 385-0748): de 8* a 8a, As lShSOmln,I7h40mln, I9h30mln, SlhSOmin. Sábado e

8» a 6*. As 13h, 14h40min., íehaomin, 18h,'19h40min.. SlhSOmin. sAbsdo e domingo, apartir dae llhSOmin. PalAoio (Campo Grande):15h, 18h30min. 18h, I9h30min, Slh. Todos oecinemas com som dolby-stéreo, exceto o Ra-mos, Center I, Pas (14 anos).

Saindo daa peles do lutador de boxe Rookye do veterano de guerra Rambo, Sylveeter Stal-lone enoarna agora o papel de um policialduráo acostumado a sxeoutar tarefaa imposal-veie. Por ssus métodos poucos ortodoxos, elefoi eeoolhido pelo chefe de policia para enoon-trar um assassino louoo que vem matando aesmo. Produção amerioana de 1088.BRADDOCK — O 8UFBRCOMANDO (Misslngln Aotion), de Joeeph Zlto. Com Chuok Norrls,M Emmstt Wslsh, David Treaa, Lenore Kaadorfe Jamee Hong. Brunl-Méier (Av. Amaro Cavai-cante, 106 - 691-8748): 14h30min, íehlOmin,17h60min, 19h30mln, SlhlOmin (14 anoe).Atá quarta.Um coronel americano continua oomo pri-sionelro de guerra no Vietnam, muito tempodepois da guerra ter terminado. Ele conseguefugir e tenta oonvenoer aa autoridades de que-<"¦<» exiatem prialonsiros nos campos ds con-oentraçáo, mas ninguém toma providènoiaa esls resolve faser tudo por conta própria, voltan-do ao Vietnam e recapturando oe prisioneiros.ProduçAo de 1985.COM LICENÇA. EU VOU Â LUTA (Brasileiro),de Lui Farlaa. Com Fernanda Torres, Marleta

CONTINUAÇÕES>v A MARVADA CARNE (Braaileiro), dá An-

dré Klotsel. Com Adilson Bairos, Fernan-•ia Torree, Luoélia Machiavelli, Nelson Triun-¦ lo, Paoo Sanohes, Dionislo Asevedo, Genny

Prado, Regina Cssé e Tonloo e Tinooo. Leblon-a(Av. Ataulfb de Paiva, 391 — 839-5048); Cario-sa (Rua Conde de Bonfim, 338 — 888-8178);Btudlo Oatete (Rua do Catete, 888, 805-7194):14h, 16h30m, 17h, I8h30m, SOh, 81h30m.CLivre).Uma aventura caipira passado no. maio domato. Umjovem tem doladeeejoa: arranjar umamoça para oasar e comer carne de boi. Em auaaandanças pelo mato oonheoe uma moça queestá brigando com 8anto Antônio Justamenteporque deeçja ae oaaar. Ela resolve entáo enga-nar o rapas disendo que eeu pai tem um boireeervado para matar no dia do oaaamanto.ProduçAo de 1S8S.s Eatabeleoendo imediata empatla entre susspersonagens e a platéia, André Klotsel dirige.com habilidade a excelente câmara de PedroFarkas. A Marrada deallsa suave pelaa vias dosertão e, embora tropece ao chegar à oldadegrande, traz para os do asfalto uma oulturatradicionalmente desprezada. No elenco, degrande homogeneidade, vale destaoar Fernan-da Torrea em absoluto estado de graça neste.filme delicioeamente brasileiro. Ou caipira?ygAwnc (Mario, a True Story), de Roger Donald-son. Com Sissy Spacek, Jeff Daniels, KeithSzarabajka, Morgan Freeman e Trey Wilson.Btudlo-Gaumont Copacabana (Rua Raul Pom-péia. 102 — 247-8900): lsh, 17hl0mln.i19h20min. 21h30min (14 anoe).

Filme baseado em história real narrada nolivro o Potor Maas. Uma mulher corajoaa arria-ca sua segurança, sua reputação e sua carreira,ao travar u ****** luta que culmina com a destrui-ção da máquina governamental do estado doTennessee e a prioão de sou governador. Produ-çéo americana de 1085.

domingo, às I4h, I5h50min, I7h40min,19h30mln, SlhSOmin. (10 anos).

Um jovem químico que trabalha numa usi-na nuclear fica preso no banheiro no momentoem que soa o alarma. Ao ser levado para 0hospital, a ambulância eofre um acidente e cfoorpo á separado da oabeça. Reduzido apenas a«tw* cabeça radioativa ele encontra apoio ini-cialmente de um mendigo ^e depois de umajovem que o trata oom carinho. Produção de1086.rN. IQRBJA DOS OPRIMIDOS (Brasileiro), do-V cumentázio de Jorge Bodansky oom argu-manto de Helena Salem. Participação doa pa-dres Ricardo Resende Figueira. Françola Oou-riou, Arlstldss Camlo, Dom Alano Pena, FreiLeonardo Boff, irmA Irene e vários agentespastorais. Bala Peses seis do Clneolube Estaç&oBotafogo (Rua Voluntários da Pátria, 88 — 286-8149): 18h, 17h30min, 19h, SOhSOmln. Atéquarta. (Livre). A sala tem lugarea numerados eas reservas devem ser feitas pelo telefone.

Tomando oomo ponto de partida o livrohomônimo de Helena Salem, o filme documentao trabalho das comunidades eoleelais ds baseno apoio aos trabalhadoree rurais. Rodado noeul do Pará moetra oe problemaa da posse deterras e a luta da Igreja que fica ao lado doaoprimidos. Produção de 1088.¦ Um toma que já esteve em documento ante-pior, A Igreja da Libertação de Silvio Da-Rin,volta aqui oom outros oontornos. Da-Rin ofere-da um amplo painel da trajetória da Xgrcga,

e Salem aprofundam um de eeua' poloe de atuação. Assim, quem tenha assistidoo trabalho de Da-Rin encontrará aqui novoaelementos ds rsflex&o. Quem eó agora estiverentrando com oontato oom o tema de A Igrejadoe Oprimidos procure conhecer o trabalhoanterior. Pois ambos, em regime de oomunháo,procuram exatamente isso — a libertação dosprimidoa.O FIO DA SUSPEITA (Jagged Edge), de Ri-ohard Marquand. Com Glenn Cloee, Jeff Brid-gee, Reter Coyote, Robert Loggia, John Dehner,Leigh-Taylor Young e Michael Dorn. Lido-2(Praia do Flamengo, 72): 14h, l8h, 18h, 20h,SSh. (14 anoa).

A bonita e rloa herdeira de um Jornal 6encontrada brutalmente aeeaeeinada em suaoeaa de praia. Juntamente com o marido que élevado para o hospital em estado de choque eeemiooneciente. Uma advogada, que abando-nou a pro moto ria, aceita defendè-lo mas antesprsoisa ter certeza de que ele não é culpado.Produção americana de 1085.BTALLONE COBRA (Cobra), de George P. Cos-matoe. Com Sylvester Stal lone, Brigitte Niel-een, Reni Santonl, Andréw Robinson e BrianThompeon. Leblon-1 (Av. Ataulfo de Paiva, 301

839-6048), SAo Luis-1 (Rua do Catete, 307 —285-2208), Barra-3 (Av. daa Américas, 4.866 —326-6487), Tijuoa (Rua Conde de Bonfim, 422

284-6246): 13h40min, 16h20mln, 17h,18h40min, 20h20min, 22h. Ramos (Rua Leo-poldina Rego, 62 — 230-1889): 2a a sáb, 18h,I7h40min, I9h20min, 2ih; dom, I4h20min,18h, 17h40mln, 19h20mln, 21h. Odeon (Praçau.h.im. Oandhi, 2 — 220-3835): 13h30min.15hlOmin, 18h50mln, I8h30min, 20hl0min,21hB0mln. Ópera-1 (Praia de Botafogo, 340 —662-4946): 14h, ish40min, 17h20min, 19h,20h40min, 22h20min. Copacabana (Av. Copa-cabana, 801, 266-09B3): 13h40min; 16h20min;17h, 18h40min, 20h20min. 22h; Paa (Caxias).13h, 14h40min, 18h20min, 18h, 10h4Omin,2ih20min; Center I (N. Iguaçu), 14h20min.18h, 17h40min. ieh20min. 21h. Madurelra-8(Rua Dafirmar da Fonseca. 54 — 30O-2338): ds

Severo, Carloa Augusto Straaser, ReglnaldoFaria, Yolanda Cardoso e TAnia Bôsooli. Largodo S (Largo do Machado. 29 — 206-8848), Ari SAo Conrado 8 (Eatrada da Gávea,899 — 388-1868): 14h30min, 16h, 17h30mln,19h, SOhaOmln, Slh. Art Tijuoa (Conde deBonfim, 400 — 864-9678); Art Madureira(Shopping Center de Madureira — 390-1887):18h, íehaomin, 18h, íehSOmin, Slh. (14anoe).Bassado no livro autobiográfloo de ElianeMaciel^ o mostra o dia-a-dla de uma famí-lia de classe média moradora de Nilópolis, naPb<»bHr Fluminsnse. Adoleeoente, filha de ummilitar, luta oontra a opreaaáo da fami-lia que nArt aceita eeu namoro oom um homem

velho, deequitado e oom doía fllhoe. Náopodendo contar oom o apoio de ninguém, elessáo obrigados a fugir para o interior oom do-oumentos fhlaos na tentativa de organiaar auaprópria vida. ProduçAo de 1985.UM DIA A CABA CAI (The Monay Plt), deRiohard Benjamin. Com Tom Hanks, ShelleyLong, Alexander Gudonov, Maureen Stapleton,Joe Mantegna e Philip Boaco. Madureira 1(Rua Dagmar da Fonseca, 54 — 300-2338):14hS0mln, íeh, Í7h40min, 19h80min, Slh.Bruni Ipanema (Rua Vleoonde de PiraJA, 371 —581^4890): 16h. 18h40mln, I8h80min. 80h,81h40mln. Brttni Tijuoa (Rua Conde de Bon-fim, 370 — 888-8385): 14h30mln, íehlOmin,17h60min, I9h30mln, 81. (Livre).

Comédia oom a marca registrada de StevenSpielberg. Um advogado de grupos ds rook etuna violista ds orquestra sinfônica vivem pro-vieoriamente na casa do ex-marido dela. Pen-rmn*4" em morar juntos, eles compram umaoasa por verdadsira pechincha, mas logooomeçam os problemaa porque a oaaa estáohela de defeitoe e ameaça desabar sobre eles.ProduçAo amerioana de 1085.O HOMKM DO BAPATO VERMELHO (Ths ManWlth One Red Bhoe), de Stan Dragotl. Com TomHanks, Dabney Coleman, Lori Singer, CharlesDurning e Carrle Fischer. Bristol (Av. EdgardRomero, 460 — 391-4888): 14h30mln.íehlOmin, I7h60mln. I9h30min. SlhlOmin.Brunl-Copaoabana (Rua Barata Ribeiro, 502 —S68-4B88): 16h, 16h40min, 18h80mln, SOh,81h40mln (10 anoa). Até quarta.Comédia de eepionagem. Um jovem violi-niata dseembarca de um avi&o calçando umsapato vermelho. Ele passa a ser seguido einveetigado s, sem querer, vô-ss envolvido nu-ma rede de eepionagem. A eepiá, encarregadade segui-lo apaixona-se por ele e ajuda-o a sairda confusão. Produção americana de 1085.NINA, A GULOSA DE P... E B... (Taboo —American Styls, Part I — The Ruthless Begln-nlng), de Henri Pachard. Com Raven, GloriaLeonard, Raul Thomas, Taija Rae e Tom Byron.Orlj (Rua Alcindo Guanabara, 21). de 2* a 8a,às lOh, llh30min, 13h, 14h30min, 16h,17h30min, 10h, 20h30min. Sábado e domingo,a partir daa I4h30min. Sc ala (Praia de Botafo-go, 320 — 263-2545): 14h, 15h30min, 17h,18h30min, 20h, 2lh30min. Tijuoa-Palaoe 2(Rua Conde de Bonfim, 214 — 228-4610), Astor(Av. Ministro Edgar Romero, 236 — 390-2038):16h, 16h30mln, 18h, 19h30min,21h(18anos).

Filme pornô.

REAPRESENTAÇOESACADEMIA DE GÊNIOS (Real Genius), de Mar-tha Coolidge. Com Vai Kilmer, Gabe -Jarret,William Atherton e Michelle MeyTinki. Lido(Praia do Flamengo, 72y. I4h, l6h, l8h, 20h,22h. •

Comédia sobre um grupo de alunos quefreqüenta a Paoifls Tech, uma daa mala rigoro-aaa eaoolaa de cifinola avançada. ProduçAoamericana de 1085.COCOON (Coooon). de Ron Howard. com DonAmeohe, Wilford Brimley, Hume Cronyn. Tiju-ca Palaoe (Rua Conde de Bonfim, 214, 228-4810): 15h, 17h. lBh, Slh.

Filme de floç&o cientifica. Um grupo deextraterreetrea vem A Terra para recuperar al-guna aeree de aeu planeta, guardadoa em caau-loa (ooooons) no fundo do mar. ProduçAo ameri-—Ganhador de doia Osoars: melhor atorcoadjuvante (Don Ameohe) e melhorea efeitosvisuais.ADM DIA NAS CORRIDAS (A Day at tha•S Raoss), ds Sam Wood. Com oa IrmAos Man(Groucho, Chico e Harpo), Allan Jonss, Mau-reen CTSulllvan, Margaret Dumont, LeonardCeeley e Douglaa Dumbrüle. Palaeandu (RuaSenador Vergueiro, 35 — 265-4853): 14h, 16h,18h. 20h, 22h. (Livre).

Comédia maluca tendo oomo oentro da açáoa tentativa de salvar um sanatório da falência.O namorado da proprietária tenta salvá-loapostando nos cavalos mas náo leva .muitaeorte até que, oom a ajuda doe irmáos Marx,consegue desmascarar o chefe de uma gangque atua no prado roubando e enganando oeapoatadorea. ProduçAo amerioana de 1937.¦ Dois anos depois do clássioo Uma Nolts naÓpsra, em que oe Irmáos Marx voltavam a serdirlgidoe por 8am Wood e o reaultado seria UmDia Naa Oorrldaa — titulo a figurar entre oe .melhores ds sua filmografia. Aqui, a históriavolta a funcionar apenas oomo o slsmsnto con-dutor da narrativa, cabendo ao cinema regia-trar a irreverência, o timlng, a insánla criativae muito peaaoal do grupo cujo humor, demoli-dor, supera amplamente ae eventuais barreirasdo tempo.CARMEN DE GODARD (Prénon Carmen), deJean-Luo Godard. Com Marsohka Detmers, Jao-ques Bonnaffe, Myriem Roussel e ChristopheOdent. Art-SAo Conrado 1 (Estrada da Gávea,899 — 388-1868): 16h40mln, lBhlBmln,18he0mln, SOhSBmin. S8h. (18 anos). Atéquarta.Depois ds proourar o tio Jean, oineastaapoasntado, a pretexto de estar reallsando umdocumentário, Carmen e aua equipe asssltamum banco. Durante o tiroteio, Carmen oonheoeo policial José. Os dois se apaixonam e reeol-vem fugir Juntos. Mss este amor terá um fimtrágioo.SEXTA-FEIRA, 18 — PARTE V — UM NOVOCOMEÇO (Friday tha isth — Part V — A NewBeginnlng). de Danny Stelnmann. Com Antho-ny Barrile, Susanne Bateman, DomminickBraaola, Told Bryant e Curtia Conaway. Baro-naea (Rua CAndido Benioio, 1.747 - 390-6746):19h, Slh. (18 iínoe). Até quarta.

Filme de tenor. Já na quinta parte, o filmecomeça oom o assassino peioopata dae hietó-rias anteriores enterrado mas oonseguindo es-

do oalxáo para fhser mais duaa vitimaa.ProduçAo amsrloana.LOUCADEMIA DE FOLtCIA 8—DE VOLTA AOTREINAMENTO (Polioe Academy 8: Baok InTrainlng), de Jerry Paria. Com Steve Gutten-berg, Bubba Semi th, David Graf, Miohael Wlna-low, Marion Ramaey s Leslle Eaaterbrook. Art-Casashopping S (Av. Alvorada, Via 11,2.150—385-0746): 14h40min, íehlBmin, 17h30min,19hasmln, 81h (Livre).

Terceira oomédia da série oom os mesmospersonagens agora ás voltas oom um problemaadministrativo. Por falta de verbas, o Governa-dor ameaça fechar a Academia de Polícia e oprimeiro grupo de treinamento volta A eeoolapara ajudar oa novoa recrutas num teste finalde competência, do qual depende o futuro daAcademia. ProduçAo amerioana.A LENDA (Legend), de Rldley Soott. Com TomCrulse, Mia Sara. Tim Curry, David Bennent.Alice Playren e BUly Barty: Art Cssashopping(Av. Alvorada, Via -11. 8.160 — 386-0746):14hSOmln. 18h, 17h40mln, 19h20mln, 81h.(Livres)

Um conto de fadas mitloo s engraçado, oom^fia as ffsntaslnw infantis, oontando a eternaluta entre os poderes da luz e das trevas emisturando gnomos, fadas, duendes e unicór-nios. Do mesmo diretor de Blade Runner — OCaçador ds Andróidss s Allen — O OitavoPaeeageiro. Produç&o ingleea de 1084.A GATA BORBALHEIRA (Cinderslla). ds Wll-fred Jackson, Hamilton Luske e Clyde Geronl-mi. Produçáo doe eetúdioa de Walt Disney.Baronsea (Rua Cândido Benioio, 1.747 — 300-6745): 14h, 15h30min, 17h. (Livre).

Desenho animado baseado no clássico deCharles Penrault. A pequena Clnderela é criadacomo escrava pela madaatra e pelaa irmás eimpedida de ir As festas. Com a ajuda de umafrH* sla oonsegue transformar-se numa lindaprincesa e ir a um baile no oaatelo. O príncipeapaixona-se por ela mas á meia-noite o encantotermina e ela precisa fugir, deixando eeu pe-queno sapato de cristal esquecido naa escada-rias do palácio. ProduçAo americana de 1949.

NITERÓICENTER (711-6909) — A Marrada Carne, comFernando Torres. Às 14h, 15h30min, 17h,18h30min, SOh, SlhSOmin. (Livre). Até do-mlngo.CINEMA-1 (711-9330) — Com Lloença, Eu Vouá Luta, com Fernanda Torres. Às 14h30min,18h. 17h30min, I9h, 80h30mln,22h(14anoa).Até domingo.NTTBRÓI — (717-0322) — Stallone Cobra, comSylvester 8tallone. Ae 14h20min, íeh.

17h40min, 19h20mln, 21h. Com som dolby-stereo. (14 anos). Até domingo.ICARAÍ (717-0120) — Stallone Cobra, com Syl-veater Stallone. Aa 14hB0min. 16h30min.lShlOmin, lOhSOmin, 21h30min. Com somdolby-stereo. (14 anou;. Até domingo.CENTRAL (717-0387) — O Homem da CapaPreta. As 14h30mln, I8h40min, iBhBOmin,21h.WINDBOR (717-8289) — Um Dia a Caaa Cai,-com Tom Hanks. Às 14h30min, íehlOmin,17h60min, 19h30min, 21hl0mln (Livro). Atéquarta.

Rio-cinefestivalAGOSTO BC

MOSTRA COMPETITIVA DE FILMES EMLONGA B CURTA-METRAGEMRlcamar (Av. Copacabana, 360 — 237-0032)

HOR8 CONCOURS — Exibição de Nem Tu-do é Verdade (Brasileiro), de Rogério Sganzer-la. Com Arrigo Barnabé, Orando Otelo, HelenaIgnez, Nina de Pádua e Mariana de Moraes.Às 21h.f Um dooumentário-ficçáo sobre a chegadaao Brasil do oineasta ameriòano Orson Welles.Ele volta sem concluir o filme s a reconstitui-çAo de Sganzerla é feita atravéa de peaquiaaade Jornais, fotografiss s reportagens.

OSTRA COMPETITIVA DE FILMES EMLONGA E CURTA-METRAGEMPaláoio-2 (Rua do Paassio, 40 — 240-8541)

HORS CONCOURS — ExibiçAo de TudoBem (Brasileiro), de Arnaldo Jabor. Com Fer-nanda Montenegro, Paulo Graoindo e ReginaCaeé.Às 13h40m, I5h30m, I7h20m, I0hiom,2lh.

Um casal de classe média está fasendoum» reforma no apartamento e um crimeooorre entre oe operários. A festa programadapara a noite náo pode ser adiada e eles sáoobrigados a manter as aparénolas oomo ssnada tivesse acontecido.

MOSTRA COMPETITIVA DE FILMES EMMÉDIA E CURTA-METRAGEMCinsma-1 (Av. Prado Júnior, 281)

RORS-OONCOURB: MELHORES DE ORA-MADO E CAZAMBU — Exibição de O Dia emqus Dorival Encarou a Guarda, de José PedroGoulart e Jorge Furtado, Ma Ché Bambina, deA. Ceclllo Neto, A Eepera, de Maurlolo Fariase Luis Fernando Carvalho, O Som, de ArthurOrnar e Fala Sé de Malandragem, de Denoy deOliveira. Aa I4h.

HORS-CONCOURS: MELHORES DE FOR-TA1AZA E DE SALVADOR—ExibiçAo de Ilhada Espsrança, de Ouldo Araújo, Frei Ti to, deMarlene França, Nada Será Como Antes. Na-da?, de Renato Tapajós, às íeh.

HOR84X>NCOURS: MBLHORE8 DO RIO-CINE DE 85 E DE BRASÍLIA — ExibiçAo de OPequeno Exército Louoo, de Lúcia Murat ePaulo Adário, Há Aiyé/Angola, de OrlandoSenna, Chico Caruao, de Joatan V. Berbel ePorta ds Fogo, de Edgard Navarro. Ae 20h.

HORS-CONCOURS: HOMENAGEM AALBX VXANY — Exibiçáo de Ana, HumbertoMauro, Eu CoraçAo Dou Bom, Maxixe, a Dan-ça Perdida e a Máquina e o Sonho, todos deAlex Vlany e lato é Brasil, ds Sérgio Santeiro.Às 22h.

ELA NA TELAMussu da Imagem e do 8om (Praça Rui Barbo-aa, i)

AS AMOROSAS (Brasileiro), de Walter Hu-go Khouri. Com Paulo José. Lilian Lemmertz,Aneoy Rocha e Jacquellne Myrna. Aa18h30mln.

A alienação de um universitário, sua ins-tabllidade amoroea e perplexidade ante oaproblsmas existenciais.

90 ANOS DE CINEMA NO BRASILClneolube Bataçáo Botafogo (Rua Voluntáriosda Pátria, 88 — 286-6149)

RIO, 40 GRAUS (Brasileiro), de NelsonPereira dos Santos. Com Jece Valadáo e Oran-de Otelo. As 20h, 22h. (18 anos).

Primeiro longa-metragem de Nelson queconta quatro situações paralelas no Rio, daZona 8ul ao subúrbio.

90 ANOS DO CINEMA BRASILEIROArte-Uff (Rua Miguel de Frias, 9 — Ioarai)

a FILHA DO ADVOGADO (Brasileiro), deJota Soares. Com Guiomar Teixeira, Jota Soa-res e Euolides Jardim. As 21h. Acompanha-mento do pianista Carlos Eduardo Pereira,tocando partituras feitas para filmes mudos.'(14 anos). » i

Drama urbano mostrando como um do^ioumento sobre a vida do Recife na década de20.

GRANDES FILMES BRASILEIROS QUE OPÚBLICO NÀO VIUBNDES (Av. Chile, 100)

O MÁGICO E O DELEOADO (Brasileiro), deFernando Cony Campos. Com Nelson Xavier,Lutero Luiz, Wilson Orey e Ivan Setta. Às 12hs 18h. (18 anos).

Baaeado em lembranças e personagens deinfância do cineasta no Rocônoavo Baiano, ofilme oonta a história de um oasal de artistasmambembes ás voltas com a intolerância $ apaixão impetuosa de um delegado de umcidadezinha do interior.

MOSTRA DO FILME PUBLICITÁRIO . --Rlo-Othon Palaoe (Av. Atlántioa, 3.284)

EVOLUÇÃO DO FILME PUBLICITÁRIONO BRASIL — Desde as primeiras produções* em preto e branco às sofisticadas produçõesde hoje. Às 17h.

Após a sessão, em tel&o, mesa de debatescomposta por Carloa Manga e mais dois espe-cialistas convidados.

M08TRA ECOLOGIA NO CINEMAEstações do metrô na Cinelándla, Carioca eCentral e na estaçáo D. Pedro n. Sess&o defilmes ecológicos, em sessões contínuas daa8h às 20h.

MOSTRA DE VlDEOSCentro Cultural Cândido Mendes (Rua JoanaAngélica, 83)

CATEGORIA FICÇÃO—Exibiçáo de Eu. daVídeo Víoio Produções, Capltáo Electron Con-tra a Ameaça Venusiana, da Pseudo Pictures,Alioe, de Rómulo Fristcher, Mergulho, déMarina ABS, e Revoluçáo dos Brasis, de Al te-nlr Silva. Àa 21 h.

SEMINÁRIOSRio Othon PalaoeTEMA — Polítioa Nacional de Cihema — Dis-cussâo do documento da Comissáo Sarney-Pimenta. Mesa formada por representantes-da.Embrafilme, Conoine, Federação de Cineclu-bes do Rio, ABPC, entre outros. Às 15h. '. *

f*v AS AVENTURAS DE ROBIN HOOD (TheAdvsnturee of Robin Hood), de Michael

Curtis e William Kelghley. Com Errol Flinn,Olivla de Havilland. Claude Rains, Basil Rath-bone e Patrick Knowlea. Ópera-2 (Praia deBotafogo, 340 — 662-4946): 14h. 16h, 18h,20h, 22h. (Livre).

Na Inglaterra, em plena Idade Média, opoder está naa máoa do Príncipe João, enquan-to Ricardo CoraçAo de LeAo eetá nas orussdss.O rei Ricardo é preso e o trono usurpado porJoáo. É quanto Robin Hood resolve lutar parapagar o resgate pedido para a libertação do rei.Escondido nas florestas de Sherwood ele roubadoa ricos para das aos pobres e depoiB de váriaslutas consegue trazer o rei de volta ao castelode Nottingham. Produçáo americana de 1038,ganhador doe Oscar de melhor montagem, me-lhor direção de arte e melhor música original.¦ Resultado de um brilhante trabalho de equi-pe, As Aventuras ds Robin Hood revive a magiado encontro de Errol Flynn e Olivia de Ha vil-land, sob a direção de Michael Curtlz. O espec-tador mais impiedoso poderá encontrar, aqui eali, no heroísmo romanceado de que se revesteo filme, sventuais rugas. Nada demais, entre-tanto, nada que o amor pelo cinema e a aventu-ra náo oonsiga perdoar.

DRIVE-INNova York Terra de Ninguém — Ilha AutoCine: às 20h30min, 22h30mln. Rock Estrela —Jacarepaguá Auto Cine: 20h, 22h.

i Arnaldo Jabor, comFernanda Montenegro e Regina Casé, em

exibição hoje no Palácio-2

JORNAL

Teatro"A

Verdadeira Vida

de Jonas Wenka"

A verdade

e o

sonho

Macksen Luiz

sb^w um restaurante esvaziado de fre-~lml gueses pela crise econômica, a'nLvi equipe de serviço é levada a mentir

para conservar a possibilidade de receberuns poucos freqüentadores. A jovem Silvia,molestada por membros de um clube queaparecem no restaurante, queixa-se ao na-morado que vai à procura de esclarecimen-tos. Ninguém é capaz de contar a verdade.Silvia, uma simples ajudante de cozinha,passa por mentirosa e os empregádos man-têm (por quanto tempo?) o posto de "20marcos por semana, e ainda assim incer-tos". Dessa situação, Bertold Brecht retiradesdobramentos exemplares. Fragmentode uma peça que nunca concluiu, A Verda-delra Vida de Jonas Wenka foi escrita entre1928 e 1930, mas Brechat já integra nessetexto de pouco menos de 20 páginas algunsdos elementos que ressaltariam, anos maistarde, na sua teoria.

Em primeiro lugar, a peça deixa claroque o que apresenta não é um acontecimen-to de uma Alemanha pré-nazista, mas a dequalquer pais ("junto ao restaurante passa

O dificü caminho até chegar a verdade: A Verdadeira Vida de Jonas Wenka

um rio que pode ser o Hudson, o Tâmisa, oTietê") que sofre dificuldades econômicas.Os personagens (garçons, cozinheira, aju-dantes, proprietário, fregueses) se interli-gam segundo uma hierarquia, pela qual hásempre alguém tiranlzando o outro. Istoacontece porque as regras de convivênciasão baseadas em sistemas que estimulamtal atitude. A cena, portanto, adquire umcaráter demonstrativo, revelando que, sobas condições expostas na história, o com-portamento, seja do alemão, do brasileiro

ou do chinês, pouco se diferenciaria. Aquestão é saber se aquele que diz sim, pormedo, por proteção ou por covardia, nãoestá ampliando a sua condição de vítima.Wenka nega, mas a verdade é concreta,ainda que a realidade se ajuste à sua menti-ra para que a mediocridade e a rotina de umrestaurante decadente prossigam até a umfim previsível e breve. Não há saldas encon-tráveis na mentira, resta o sonho.

Brecht transfere a verdade para o planodo sonho, onde é possível através do folhetl-

nesco e das fantasias levá-la ao extremo deromper a "fronteira que separa os maioresdos menores". Wenka, por meio de doissonhos, se transfigura num paladino daverdade, no Cavaleiro Negro capaz de sal-var a frágil mocinha das garras de seusalgozes.

Pelo fato de não ser um texto acabado,numa fase da carreira de Brecht em que eleestabelecia suas premissas teóricas, A Ver-dadeira Vida de Jonas Wenka sofre dosproblemas decorrentes de uma peça aindaem processo d%conclusão. Mas, mesmoassim, o efeito demonstrativo da narrativajá está presente. Falta, no entanto, aqueladecantação que didatize, como tanto dese-java o autor, as razões que fazem as pessoasse venderem a varejo. A rigidez formal tãointegrada à dramaturgia brechtiana semostra ainda em gestação.

íntimo conhecedor da obra de Brecht,Peter Palitzsch montou A Verdadeira Vidade Jonas Wenka apenas uma vez na Alemã-nha (o texto permaneceu inédito até 1983,quando a filha do dramaturgo cedeu o frag-mento. ao diretor) e nesta vinda ao Brasilsugeriu ao grupo Tapa que a apresentasse.A exuberância do ator brasileiro pode tersido uma das razões para tal escolha, damesma forma que a sua disponibilidadepara aceitar qualquer desafio. O códigobrechtiano se adapta ao espirito nacional(na tradução há jogos de palavras comvocábulos brasileiríssimos como tutu, porexemplo) e a direção retira do elenco umasérie de efeitos que reacendem uma teatra-lidade múltipla. A montagem brinca com ofazer teatral, quase no nível de sua própriacondição básica de jogo. Aproveita-se atédas dificuldades, como a exigüidade deespaço do palco para recriar o efeito cênicoaté de um abrir e fechar de cortinas.

Os procedimentos "clássicos" brechtia-nos, evidentemente, não foram despreza-dos. As máscaras servem de padrão visualdistanciador, da mesma forma que os ato-res em linha dirigem-se ao público com a luzda platéia acesa para criar a identificação.

Palitzch avança esses limites impondoaos sonhos de Wenka todo tipo de imagens(as poéticas têm menor força do que asfarsescas) que ficam prejudicadas, como deresto todo o espetáculo, pelas característi-cas físicas do palco do Teatro Glória. Aper-tado, muito junto à platéia, horizontaliza-do, o espetáculo cria uma proximidade qüè.ftegfnT; as possibilidades de intermediação"da luz e da cenografia. Há uma evidência,quando se pretende uma referência.

Há também o agravante na disposiçãodo diretor em utilizar a criatividade poucotécnica do ator brasileiro, que esbarra noseu próprio racionalismo. O caso de AndréValli, como Jonas Wenka, é ilustrativo. Afragilidade e o servilismo do personagempermitem ao ator projetar essas caracterís-ticas como demonstração do mundo emque Wenka vive. Mas no plano do sonho,quando existe uma dimensão, aparente-mente escapista, a verdade é levada até oflnai, mau não se alcança a reflexão. Nacena final, por exemplo, canta-se o homemque sabe o que quer; a força dessa afirtfta-ção, contudo, se perde num confronto nãoevolutivo, mas instalado solitária e ideal-mente.

A Verdadeira Vida de Jonas Wenka,anima de tudo, é um exercício de estilo deum brechtiano histórico que se defrontacom "ma realidade cultural op sta ao for-malismo com o qual conviveu sempre. Semque tenha havido choque, o espetáculo re-flete ao mesmo tempo o requinte de citaroutras obras de Brecht (assobio de umacanção da Ópera dos Três Vinténs) e aexteriorização de uma cultura espontânea(as intervenções do ator Ouilherme San-,t' Anna como barman são facilmente identi-ficáveis no nosso universo de atores). Es-trangulado num espaço fisico ingrato, oespetáculo faz uso dos recursos mais intrin-secamente teatrais de um diretor que pro-põe, brechtianamente, a razão através demecanismos anti-ilusionistas. Só oue inter-pretados numa realidade cuja extensão,quase sempre, desmonta teorias.

HOJE NO RIO

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is

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JORNAL DO BRASIL segunda-feira, 18/8/86 o CADERNO B o S

Vinho

pizza

Glória

e

na

OMEÇA hoje o.M,' a festival de

pizzas e vinhosdo restaurantePositano, no HotelGlória. Com pizzasde frutos do mar(coquille SaintJacques, peixe,mexilhão, lula epolvo), espinafre,atum, portuguesa,niárguerita,calabreza e outras,serào oferecidos a

Moscou,

AdeusX IV Ullmann, atrizI . sueca que jamais fezp" um filme político, eMauro Bolognini, que di-rigiu belas obras nessecampo (Metello), Junta-ram seus talentos para 111-mar o que a atriz chamade "uma reflexto sobre osdireitos humanos". Estioròdando atualmente Mos-cou, Adeus, onde Liv Ull-mann interpreta uma ju-dia soviética, ainda viva,cujo maior sonho era emi-grar para Israel, e que porisso foi condenada a qua-tro anos de prisão.

cada dia seis tiposde pizzas brotinhos,de modo que aspessoas possamexperimentarprodutos diferentes.O sistema é rodízio,com pizza e vinho

nacional à vontade,por Cz$ 89. Quempreferir ficar naágua, refrigerantes echope só paga Cz$70. O festivalacontece das 12h às22h.

Metrô sueco é museu

ESTOCOLMO—A capital sueca tem certamen-

te o mais longo museu do mundo: os 112quilômetros de seu metrô. Obras de 156 artis-

tas, cobrindo quatro décadas de artes plásticas, exi-bem-se em mais da metade das estações. As obras dearte — escolhidas através de concurso — vão desde onome de uma estação na porta de entrada até már-mores brancos com inscrições líricas em homenagema Simone de Beuvoix, Virgínia Woolf e RachelCarson.

Há quadros sobre a história do mundo, muraissobre a imigração, fontes naturais internas e telasque contam casos pitorescos das comunidades locais.E as contribuições não se limitam aos artistas suecos.Na estação de Vreten, o escultor japonês TakashiNaraha, que chegou à Suécia há uma década paratrabalhar com o diabásio negro, uma pedra só encon-trada no pais, criou um ambiente simples mas bonito,com cubos azuis que emergem de nuvens brancas.

Piano

e violino

na Rui

Barbosa

piano de ClarissaII Costa e o violino de

Edith Maretzki jun-tam-se hoje na Casa RuiBarbosa, e quarta-feira naAliança Francesa da Tiju-ca, sempre às 21h, para ce-lebrar, em duo, uma sona-ta de Vivaldi-Respighl,uma sonata em lá menorde Schubert, o Desafio m,de Marlos Nobre, e umasonata em ré menor deBrahms. Os ingressos, de

Cz$ 30,00, só serão cobra-dos na Casa Rui Barbosa.

Edith Maretzki, 25 anos,filha da corpo-terapeuta eex-bailarina Gerry Maretz-ki, integra a New Hamp-shire Symphony e conti-nua os estudos com o violi-nlsta Romam Totenberg,nos Estados Unidos. Cia-rissa Costa, 28 anos, filhados pianistas Carmem Vi-tis Adnet e Hans Graf, ca-sada com o físico IsaiasCosta, recebeu um prêmioespecial do Ministério daEducação, da Áustria,após ter concluído o cursode formação de professo-res, e obteve em 1983 odiploma de piano da Esco-la Superior de Música deViena.

fell

Clarissa Costa (E) e Edith Maretzki

FILJMES DA TV

Ação e romance

Paulo A. Fortes

OS dois gcncros nos

quais Hollywood te-vc mais sucesso cs-

tão bem representados nestasegunda-feira: a comédia ro-mântica c o western. No pri-meiro caso está O galantevagabundo (Tv Globo,14hl5min), dirigido por Hen-ry Kostcr em 1957 e estrela-do pelo elegante David Ni-ven e porJune Allyson. Tra-ta-sc de uma comédia ingê-nua, bem ao estilo dos anos50, ambientada em luxuosossalões e recheada de malícia.No mesmo gênero, revisitadopelos anos 70, está Só o casa-mento nos separa (Tv Globo,0h05min), com Richard Ben-jamin e Joana Shimkus. Oque falta do charme de DavidNiven, nesta comédia, é con-trabalançado pelo aumentona dose de pimenta e sensua-lidade. Mas, no fundo, osdois filmes trilham os mes-mos caminhos.

Já o western — outroinesgotável filão dramático efinanceiro — está inteiro,com todos seus clichês, em Ohomem do oeste (Tv Bandei-rantes, 22hl5min). Bomelenco, liderado por GaryCooper e Julie London, numfilme rotineiro, que poderáagradar aos apreciadores doestilo.

Gary Cooper e Julie London, em Ohomem do oeste, canal 7,22hl5min

O GALANTE VAGABUNDOTV Globo — 14hl5min

(My Man Godfrey) produção ame-ricana de 1957, dirigida por Hen-ry Koster. Elenco: David Niven,June Allyson, Jessie Royce Lan-dia, Roberto Keith. Colorido.

Comédia. Austríaco (Niven),vivendo ilegalmente em Nova Ior-que, se emprega como mordomo,mas logo se apaixona pela filha(Allyson) dos donos (Landis eKeith) da excêntrica mansáo.

O HOMEM DO OESTETV Bandeirantes — 22hl5min

(Man of the West) produção ameri-cana de 19B8, dirigida por Antho-ny Mann. Elenco: Gary Cooper,Julie London, Lee J. Cobb e Arthur0'Connell. Colorido (lOmin.)Western. Viajante de trem(Cooper) leva consigo 600 dólp.res,para contratar professora para sua

cidade. Espertalhão (0'ConneU)descobre isto, e lhe apresenta cah-tora (London), como sendo profes-sora. Ob três são, porém, aprisio-narina por bando que assalta otrem.SÓ O CASAMENTO NOS SEPARA

TV Globo — OhOõmin(The Marrlage of a Young Stock-broker) produção americana do1971, dirigida por Lawrence Tur-man. Elenco: Richard Benjamin..Joanna Shimkus, Adam West. Co-lorido.

Comédia. Casamento entre ex-modelo (Shimkus) e homem comimpulsos de voysurismo (Benja^min) não dá muito certo. Eles seseparam e ela se deixa envolverpela irrná(Elizabeth Ashley), fria ocalculista, que conseguiu domar o.próprio marido.

HOJE NO RIO

SHOW TEATRO

LÜZ E ESPLENDOR — Comemoração dos 50anòa da oamalra da oantora Elizeth Cardosoacompanhada da oonjunto. Hoje, às 23h noBoala Rio, Av. Afránio de Melo Franco, 298(839-4448). Ingressos a Cst 880,00.MÚSICA INSTRUMENTAL — Show de PauloRumo (oontrabaixo) • Thomás Improta (tecla-do). Hoje, áa 80h, na Vsonldads Hallo Alonso,Rua Munia Barreto, 51 (681-6448).HOMENAGEM A CANDEIA — Aprssentaçáo deD. Yvona Lara, Leol Brandio, Jovellna PérolaNegra e Muaaum. Hoje, àa 80h, na Baools OlavoBilaa, Estrada da Mariná. 8349). S. Oonçalo.GOTA MÁGICA — Apresentação da banda ooma participação do ooral Veraáo Brasileira. Hoje,àa 81h, nó Tsstro Aifhar Assvsdo, Rua VítorAlvaa. 454. Entrada franoa.PROJETO SEIS E MEIA — Apresentação dePaulinho da Viola e Maria Amélia Rabeilo.Teatro Carloe Gomea, Pça Tlradentes (822-7681). Ingressos a Cz$ 25,00. De 2* a sáb, ãs18h30min. Até dia 83.

TURÍSTICOSGOLDEN RIO — Show musical com a cantoraWatusi e o ator Grande Otelo ã frente de umelenco de bailarinos. Direção de Maurício Sher*man, Coreografia Juan Cario Berardi. Orquea-tra do maestro Guio de Moraes. Soala-Rlo, Av.Afránio de Melo Franco, 888 (838-4448). De 8aa dom, ás 23h. Couvert a Ca$ 200,OO.SONHO SONHADO DE UM BRASIL DOURADOH — Musical oom arranjos e regência de SilvioBarbosa. Coreografia da Walter Ribeiro. Pia*»-forma. Rua Adalberto Ferreira, 38 (274-4088).Diariamente, ia 83h. Conaumaçéo a Cs$850,00, oom direito a salgadinhoa e bebldaanacionais.OBA OBA BRASIL — Show apresentado porLuís César. Com Glória Cristal, Dario Filho,Vera Benévolo, As Mulatas Que NAo Estão noMapa e a orquestra do maeatro Fraga. RuaHúmaitá, 110 (288-0848). Diariamente jantardançante ás 20h30min s show ás 23h. Couvsrta Ca* 200,00.' / 1 f-r.EXTRASOBSERVAÇÃO ASTRONÔMICA — Observsçáo0o oéu orientada por monitores do Museu de'Astronomia e exibição de vídeos. Ds 3a a sáb, a'partir das 18h (dependendo das condições dotempo) na Rua Gal Bruoe, 588, 8. Cristóvão(580-7313 ramal 231). Os visitantes só poderãochegar até ás 19h30min.K ,V !. J . KARAOKÊKARAOKÊ DO VOGUE — Diariamente, a partir. das 22b, karaoké oom música ao vivo apresen-

- tado por Rinaldo Genes e Mario Jorge. Todas as4*s. Festival da Karaoké. Couvert e consuma-çéo a Cs8 40,00 (de dom. a 5a) e Cz$ 50,00 (6* esáb). Rua Cupertino Durão, 173 (274-4145).CANJA — De dom a 5a, ás 20h30min; 8a e sáb,as 20h, karaoké, onde o cliente canta acompa-nhado de 950 play-backs (músicas nacionais einternacionais, além de uma ooleção de tangose boleros) ou de Armando Martinez (órgão).Apresentação dos cantores Ernesto Pires e Ma-rio Jorge. De dom. a 5a a Cz$ 50,OO (consuma-çéo); e* e aáb. a Ca$ 70,00 (oonsumaçéo). At.Ataulfo de Paiva, 375 (511-0484).UMXLIOHT—Karaoké tradicional de 2* a sáb,a partir das 19h, oom o apresentador Karan.Couvsrt a Cs$ 40,OO. Rua Ministro Viveiros deCastro, 03 (542-3506).

CASAS NOTURNASMSMAMIA—Programaçéo: da 8a a 4*. Mauri-oio Einbom (gaita) a grupo; de 5* a aáb. RioJaza Orchestra. 4a e 5a, antes do show SávioAraújo Quartet e 8a s sáb, o violonista NonatoLula. De 2a a 4a, áa 22h30min e de 5a a sáb, ás.aab. Oeavart de 8a a 4a a C*8 80,00 e de 8a a aába JCs$ 00,00. Av. Rainha Elisabeth, 780 (227-2447).BátfflâB — Programação: 2a, poealaa e cançõesoom Sueli Costa; 3a, Suite Fora ds 81, oomJoaquim de Paula • Wagner Coelho. Rua Alva-

. iqf. Ramoa, 408 (541-8398). Couvsrt 2* a Cl*40,90 e 8a Cs* 85.00.

CARIBE Baile ahow do grupo. Hoje, ásno Bibloa, Av. Epitéclo Pessoa,

1484 (681-8845). Oonvart a C18 40,00. Até dia* ÍShaPAOODE DO CAMIBOLÃO — Apresentação deAíuiaio da Beija-Flor, oonjunto Nó na Madeira eDesperta Samba. Domingo, ao almoço, àa 14h,. na Rua Pio Borgea, 8. Oonçalo.MÍDINOX — Programação de 8a a 4a àa 21hjaaa oom o pianista Paulo Affonso. Couvert a*0H| 30,00. De6aa a4b, àa 81b, a cantora W&nda-fjM.trlo. Couvert a Ca* 80,00. Rua Prudente de720 (247-0580).8VAHTTTO PALAC1 — Apresentação do oon-junto oom a cantora Rita de Oliveira. De 2a aaJb", àa 81h. no Palaoe Club, Hotel Rio Palaoe,"°Kr. Atlântica, 4840 (887-5048).gtVDlO MOTORA FINA — Programação: 2a,TWftii MUNIU VT—Jam TV, oom Jorge Salomáo-rtavinho Paea. 8a e aáb, Tudo Bem, Eu Cantofrota o cantor Mongol; dom. performanoe SexMunisse oom MArcia Pinheiro e Alex Ham-buerguer. Rua Garcia D'Ávila, 15 (259-9394)."Convert 2a. 8a e aáb a Cz8 80,00 e dom a CzS 140,OO. Consumação 8a e sáb a Cs$ 45,00 e 2a edom a Cz$ 30,OO. Sempre ás 22h.i.w it BE — Programação: 3a grupo Kartoum;áS.Corredor Polonéa; 5a grupo TRU; 8a e aáb. àafri»*. Oto Neleon e Kiko da Oalta; 8a, àa 23h,Idéia Fixa: aáb, àa P3h. A Trilha; dom, Dominlofinal. A oaaa abre àa 2lh. Ingreeeoe 3a a Cz8O; 4a. 5a e dom a Cz» 30,00; 6a e aáb a CzC80,00. Rua Siqueira Campos. 206.ZBPPELIN — Programação: de 3a a 5a, ás 22h, ocantor e violonista João Ayree; 6a a dom, ás23h, Fernando Booca (voz) e Fernando Henri-que (sax). Couvert de 3a a 5a e dom a Cz$ 30,00;6a e sáb a Cz* 35,OO. Consumação de 3a a 5a edom a Cz» 30,00 e 6a e sáb a CzS 38,00, Estradado Vidigal, 471 (274-1540).JAZZMAMIA — Programaç&o: de 2a a ¦«•. Mauri-cio Einhorn (gaita) e grupo; de 5a a sáb, RioJazz Orchestra. 4a e 5a, antes do show SávioAraújo Quartet e 0ft e sáb, o violonista Nonato

?/ -

Luiz. De 2a a 4a, ás 22h30min e de 5a a sáb, ás23h. Couvsrt ds 2a a 4a a Cz$ 80,00 e de 5a a sába Ca8 80,00. A*. Rainha Elizabeth, 788 (227-2447).BARBálf — Programação: 2a, poesias e cançõesoom Sueli Costa; 3a, Suite Fora ds Si, oomJoaquim de Paula e Wagner Coelho. Rua Alva-ro Ramos, 408 (541-8398). Couvsrt 2a a Cz$40,00 e 3a a Cl* 25.00.BODEGON — Programação: 2a e 3a o cantorDido Oliveira; de 4a a aáb, Murilo Luna (plano)e J Keit (vos); dom, os oantores Maran, MuriloLuna a Keit. 8a e 3a, àa 21h e de 4a a dom, àslOh. Sem oouvsrt. Consumação 8a e sáb a Cz$50,00. Rua Voluntários da Pátria, 54 (288-5845).BQUINOX — Programação de 2a a 4a — ás 21hjaaa oom o pianiata Paulo Affonso. Couvsrt aCs$ 30,00. De 5a a sáb, ás 2 lh, a cantora WandaSé e trio. Convert a Caè 80,00. Rua Prudente deMorais, 720 (247-0580).POKER — De 2a a sáb., música instrumentaloom o maestro José Neto e Alfredo Valença(baixo). Ellalo Costa (flauta) e Vanise (voz).Couvsrt a Cz$ 20,OO. Sem consumação. RuaAlmte. Gonçalves, 50 (521-4999).BUFFALO QRILL — De 2a a aáb., àa 22h. opianista Carlos Delamare e Wagner Dias (con-trabaixo); de 5a a dom, Rogério Sampaio (vio-láo) e de 5a a sab, Liliane (cantora). Rua RitaLudolf, 47 (274-4848).LE SETE — Programação: 2a Jass com AlbertoChlmelly (piano) e grupo; de 3a a aáb conjuntoda oaaa; 4a, o cantor Walter Montezuma; 5a,oonjunto Renovasom e a cantora Vera deOgum; 8a e sáb, show de humor Ria Em Cruza-do oom Jo4o Kleber. Couvert de 2a a 5a a Czt50,00 e 8a e aáb a Ca8 100,00.O PIANO ROMÂNTICO DE RIBAMAR — Apre-sentação do pianista e compositor. De 2a a sáb,a partir daa 20h. Bar Petronlua, Caaaar ParkHotel, Av. Vieira Souto, 480 (287-3122).TELMA — Apresentação da pianiata no Festi-vai de Fondues e Flambées de 2a a sáb. a partirdas 19h, no restaurante Céu, Hotel Nacional,Av. Nlemeyer, 788 (388-1000). Sem oouvert.ALÔ ALÔ — Programaçéo: de 3a a aáb, Certa*Canções: Show de cantor Eduardo Conde; dom,a cantora e pianista Nilda Aparecida e de 2a aaáb, oonjunto da oaaa. De 3a a aáb. àa 23h30mine dom. e 2a, ás 22h. Couvert a Cs$ 100,00. RuaBarão da Torre, 388 (521-1480).CARINHOSO — Diariamente, áa 22h, o conjun-to de Dora s Carinhoso. Couvsrt de dom. a 5a, aCzt 30,00; 8a e sáb., e véspera de feriado a Cz$50,00. Rua Viso. de Pirsjá, 22 (287-0302).RONDFOINT—De 2a a aáb, àa 18h, aorganis-ta Nilda Aparecida e Gastáo Jr. (percussão). De2a a sáb, ãs 22h, oonjunto Fogueira Trés. De 3aa aáb, daa 1 lhSOmin àa I4h30mln, Fata Elpi-dio (piano). 6a e sáb; ás 23h, a cantora MariaOdete. Dom, às 17b, RambleraTraditlonal jazz.Couvert Czt 40,00. Rond Point Hotel Merldien,Av. Atlântica, 1020 (275-1122)DESGARRADA — De 2a a aáb, àa 22h30min,fados e guitarradas com os cantores AntônioCampos e Maria Alcina. Às 23h30min, a canto-ra Norimar. Couvert a Cz$ 25,00. Rua Barão daTorre, 887 (239-5748).LOBBY BAR — Programação: de 2a a sáb, ás 19,Claudia Perro ta (piano) e de 5a a 3a, àa I6h,D Ângelo. Hotel Intercontinental, Av. PrefeitoMendes de Morais, 222 (322-2200).BECO DA PIMENTA — Programaçéo: 2a, aaamblata Qeorgette e grupo Chega Maia; 3agrupo Raiz de Galo; 4a Bia Grabóia (vos) de 5a aaáb, o cantor Dudu Faloéo. 8a e 3a, àa 21h; 4a e5a, ás 2lh30min; 8a s sáb, ás 22h30mln. Cou-vert 2a e 3a a Cz8 85,00e de 6a e aáb a Cat 30,00.Rua Real Grandeza, 178 (288-5748).

irnmt POWER — Texto de Antônio Blvar.oom Gleides Pamplona e Wellington Bibiano.Hoje, às 21h30m, no Canto da Booa, Rua AaréoRaia, 20. Ingreeeoe a Cz* 30,00.A LINDA BOBA — Texto e direção de mariozi-nho Telles. Com a Cia. Aérea de Teatro: I^aCaban, Nairo Gomes, Valeria Gasparello e ou-troa. De 2aa4a, às 2lh, no Circo Voador, Lapa.Ingressos a Cz$ 30,00. Até dia 27.OS MENESTRÉIB — Espetáculo de teatro, mú-si ca e dança oom o grupo dirigido por OswaldoMontenegro. Com Oswaldo Montenegro, Mada-lena Salles, José Alexandre, Raimundo Lima eoutros. Teatro de Arena. Rua Siqueira Campos,143 (235-5348). 2a e 3a, às 21h30min. Ingres-sos a Cz$ 70,OO.AMIZADE DE ROA — Texto de Fausto Fawcette Hamilton Vaz Pereira. Direção de HamiltonVaz Pereira. Com Lena Britto, Cristina Aché,Patrícia Pillar, Luiz Nicolau, Rodolfo Bottino eoutros. Teatro Cândido Menáas, Rua JoanaAngélica, 63. 2a e 3a, ás 21h30min; 8a e sáb, ás24h. Ingressos a Cz$ 60,OO. Até dia 30.CAFÉ — Texto de Mario de Andrade. Adaptaçãoe direção de Luís Fernando Lobo. Com ob alu-nos do curso de Formação de Ator da EscolaMartins Pena. Teatro C ao lida Becker, Rua do

Catete, 338 (269-8033). De 4a a sáb, às 21 h edom, ás 20b. Ingressos a Cz$ 50,00. Até dia 24.Hoje, ás 21h, sessão especial para a classeteatral.O ALIEN1STA — Texto de Machado de Assis.Adaptação de Renato Icarahy e Cláudio Bojun-ga. Direção de Renato Icarahy. Direção musi-cal de José Lourenço. Com o grupo TAPA.Teatro Ipanema, Rua Prudente de Morais, 824(247-9794). 2a e 3a, ás 2lh e de 4a a 6a, ás 17h.Ingressos a Cz$ 50,00.SEGURA O AFONSO PRA MIM — Texto dePaulo Figueiredo. Direção de Cláudio Cavai-canti. Com Maria Lúcia Frota, Daniel Barcellose Marcos Waimberg. Teatro Vanuooi, Rua Mar-quês de 8. Vicente, 62/3° (274-7246). 2a e 3a, às21h30min e de 4a a 6a, ás 17h. Ingressos a Cz$90,OO e Czt 70,00.A Associação Carioca de Empresários Teatraiscoloca á venda em suas agências ingressos apreços de bilheteria, de todas as peças emcartaz no Rio, com entrega a domioílio, semacréscimo no preço. As agências funcionam noRio-Sul(de 2a a sáb., daa 10hàs22h), na Pça N.Sa. da Paz (ds 3a a dom., das lOh ãs 22h) e noLgo da Carioca (de 2a a 8a, daa lOh áa 18h), e otelefone para informações é 542-4477.

MIRADOR — Programaçéo: 2a. àa 18h Noite doSpaghetti, oom oa Violinos de Varsâvla; 5a, àaIQh, Noites de Frutos do Mar, e dom, àa 13b,Brunoh com Soaó e Bahia e quarteto; aáb, àa13h, feijoada com oonjunto Helcio Brenha eregional Chora Baixinho Hotel 8heraton, Av.Niemeyer, 181 (274-1188).O VIRO DA IPIRANGA — Programaçéo: 2a, àa22h, chorinho oom Diroeu Leite, regional Cho-ro Só convidados: Raul de Barros; 3a ás 22hgrupo Solar; 4a ás 23h, Jards Maoalé; 5a, Carmi-nha Maacarenhaa; 8a e aáb, àa 23h, grupoAvssso, ás 23h, a cantora Leticia Ivo dom, ás88h Guilherme Brlolo. TambA. Couvert 2a, 4a,5a e dom a Cz$ 30,00; 3a a Czt 25,00; 6a e sáb aCz8 40,00. Rua da Ipiranga, 54 (225-4762).

DANCETERIASPAPlLIiON — De 8a a aáb, àa 22h, oom odlaooteoário RAmulo. Ingreeaos de 2a a 5a a Cz840,00 (dama acompanharia não paga); 8a e sáb aCzt 70,00. Hotel Intercontinental, Av. PrefeitoMendes de Moraia. 222 (322-2200).MIKONOS — Dlsooteoa a partir daa 2lh commúsioa de fita. Consumação de dom. a 5a a Cz$50,00 a 8a a aáb. a Crt 70,00. Sem oouvsrt. RuaCupertino Durào, 17 (284-8888)CIRCtra — Dlaooteoa oom a presença do dlak-jóquei Tonny Decarlo. Diariamente a partir das21h. Ingressos de dom a 5a a Czt 40,00, homeme Cz8 85.00, mulher; 8a e aáb a CzS 60,00,homem e Czt 35,OO, mulher, com direito a umdrink nacional. Matinês dom, ás I6h, a Czt15,00, oom direito a um refrigerante. Rua GalUrquiza. 102 (874-7888).LA DOLCE VITA — Disco-clube com os discoto-cárloa AmAndio da Hora e Walmor. Diariamen-te, ás 22h, na Av. Ministro Ivan Lins, 80, Barra(399-0105). Ingressos a Cz$ 100,00 (de dom a5a) e CzS 150,OO (6a e sáb).HELP — Música de discoteca a partir das21h30min. Ingressos a Cz$ 35,OO, homom eCzt 30,00, mulher; vesperal ás 16h CzS 15,00.Av. Atlântica. 3432 (521-1206).

DANÇAINTERVENÇÕES — Espetáculo de dança oon-temporánoa com criação e coreografia de Geor-gia Sodró. Música de Mario Jazz Costa e SérgioAlvares. Hoje. àa 22b30min. no Botanlc. RuaPacheco Leão, 70, (294-7448).

MUSICAwanAme BUTTERFLY — Ópera de Puccini.Com o Coro e Orquestra do Teatro Municipal,sob a regência dos maestros Eugene Kohn eDavid Machado. Maeatro do ooro: Manoel Cella-rio. 8olistas: Wang Yan-Yan, Raimundo Mettre,Alteoulae de Vaghn, Nelson Portela, MarlonVene te Moore, Michael Austin, Glória Queiróse Fernando Teixeira. Taatro Municipal, Cine-lAndla (220-7584). diaa 83 e 24, àa 17h eamanhà. àa 18h30min. Ingraaaoa a Czt400,00, platéia e balcão nobre; a Cst 200,00baloéo simples a CzS 100,00, baloéo almplealateral e galeria; a CzS 50,00 galeria lateral eestudante e a CzS 2 mil 400,00 frlaa a camarote.Estréia hoje.MBCENA8 MAGNO B JOAQUIM ABREU —Recital de sax e percussão. No programa, peçade Stockhausen, Pierre Maz Duboia s Ryo No*da. Hoje, àa 21h30mln, na Casa da CulturaLaura Al vim, Av. Vieira Souto, 178. Ingraaaoaa Czt 50,00.RBCORDANDO FHDBRICO OARCIA LORCA —Recital de canções popularee oom Ivonete RI-got-Muller (soprano) e José Antonio Navarro(violéo). Hoje, àa aiblSmln, na Aliança Fraa-oeaa da Copaoabana, Rua Duvivier, 43.JOVSNS VALORK8 DA MÚSICA — Recital deEdith Maretzki (violino) e Clarissa Costa (pia-no). No programa, Vivsldi, Schubert, Brahma eOU troa. Hoje, àa 80h30min, na Casa de RuiBarboaa. Rua S. Clemente, 134. Ingressos aCzt 30,00. Quarta-feira, ás 2lh, na álisnçafisnnsss da Tljuca, Rua Andrade Neves, 315.Entrada franca.RBCITAL SCHOBBRT — Apresentação de Cria-tina Passos (soprano) e Sérgio Bittencourt Bam-paio (plano) s oonoerto lírioo oom Antea Clau-dia, Joéo Bolmarella e Iara Abreu. Hoje. àa18h30mln, no Teatro Glauos Rocha, Av. RioBranoo, 178 (880-0858). Ingreaaoa a CzS 80,00.188° ANIVERSÁRIO DA KSOOLA DB MÚSICA— Programação: 2a recital da organista Ger>trud Maralovaky Interpretando Liaat; 3a recitalda Murilo Barquette (flauta), Rioardo San toro(vtolonoalo) a André Carrara (piano); 4a a LaVllU, ópera ds Puoolni oom libreto ds Ferdinan-do Fonatana. Oom a Orquestra Sinfânioa daEscola, sob a regência de Roberto Duarte. OomRoberto Oliveira, Xunloe Rubim a Helia Fraaéo,Bular Roberto a Inácio de Nonno. Sempre, àsISh. Rua do Paaealo. 88. Entrada tranoa.HENBT 8CHDMAN ¦ KKNNEDT MORBTTI —Recital do vlolonlata e do pianista interpratan-do flaint flaana Nielaan, Pouleno, Emert e ou-troe. Hoje. àa 8lh, na Sala Cecilia Meireles,Lgo, da Lapa, 47. Entrada mediante oonrite.MARCO DB ALMEIDA — Recital do pianiatainterpretando Hajdn, Sohumann e Schubert.Amanhé, àa 81h, no Taatro do Ibam, Lgo. doIbam, 1. Entrada franca.LBOPOLD LA VO0SB — Recital do violinistaacompanhado ao plano por Paulo Sérgio Alva-res. No programa, peçaa de Tartlnl, CharleaYvee e Bartok. Amanhé, àa 81h, ns Bala CecíliaMatrelaa, Lgo. da Lapa. 47. Entrada ttanoa.ILZE TRINDADE — Recital da pianista e parti-cipaçáo do Quarteto de Cordas da UFRJ. Quar-ta-feirm, ás 18h30min, na Sala Csoüla Meireles,I40. da lapa, 47. Entrada mediante oonvitee.GRANDES SOLISTAS INTERNACIONAIS —Recital de Mlscha Maisky (violoncelista Russo)

TELEVISÃO

CANAL 28:OO Telecurso Io Grau8:15 Telecurso 2o Grau8:29 TVE na Escola — Para professores9:00 TVE na Escola — Do pré-escolar à 4a

série do Io grau10:40 TVEnaEacola—Da S* série à 8" sério do

1° grau12:00 Teleourso Io Grau12:15 Telecurso 2° Grau12:30 TVE na Escola — Pa^a professores13:00 TVE na Escola — Do pré-oscolar á 4a

série do Io grau14:40 TVE na Escola—Da 5* série à 8* série do

1° grau15:40 TVE na Escola — Para professores16:00 Sem Censura — Discussão dos fatos em

evidência18:30 Os Médicos — Hoje: Prevenção daa

Doenças19:30 Reino 8elvagem —¦ Hoje. México: Terra

de Contrastes20:00 Eu Sou o Show — Trajetória de um artis-

ta. Hoje: Bebeto20:30 Enciclopédia Britânica — Hoje: Corrid-

as: demônios da velocidade21:00 O Advogado do Diabo — Entrevista ao

vivo com Antônio Ermírio de Moraes22:00 Jornal das Dss — Noticiário23:00 1986 — Debates. Hoje: Plano Cruzado, a

Pequena e a Média Empresas00:00 Eu Sou o Show — Trajetória de um artis-

ta: Alceu Valsnça0:30 Boa-Noite de Jonaa Rezende

RADIO

AM 940KHSESTÉREO

JBI — Jornal do Brasil Informa — de 2a a sáb.ás7h30min, 12h30min, 18h30mine0h30min.JB Notlolaa — de 2a a 8a informativo àa meiashoras.Rspórtsr JB — ds 2a a dom. Informativo ãshoras oertas.Além da Noticia — Com Villas-Bôas Corrêa, ãs7h55min, de 2a a 0a.Via Preferencial — Com Celso Franoo, de 2a a6a, ãs 8hl0min.No Mondo — Com William Waack, de 2a a 8a às8h25min.NaZonado Agrião —Com João Saldanha, de 2aa 8a, ás 8h35min.Panorama Econômico — Informativo eoonômi-oo, de 2a a 6a ás 8h45min.A Margem da Notícia — Com Rogério CoelhoNeto, de 2a a 6a, às 9h40min.A Opinião do Tougulnhó — Com OldemArioTouguinhó: de 2a a 6a às 12h05min.

80:10 Jornal da Manchete — Ia Edição Noti-ciArio

21:20 Novo Amor — Novela de Manoel Carlos22:20 Acredite se Qulasr23:20 Momento Econômico — Jornalístico23:25 Jornal da Msnnhste — 2a edição — Noti-

ciArio

CANAL 7

CANAL 4

8:45 ProgramaJimmy 8waggart—Programareligioso

7:15 Café Espiritual — Religioso7:30 O Despertar da Fé — Religioso8:00 TV Fofào — Infantil

10:00 Ela — Programa feminino11:55 Boa Vontade — Religioso12:00 Esporte Total — Noticiário esportivo12:30 Esporte Compacto — Edição local13:00 Fórmula Única — Variedades14:00 TV Fofáo — Infantil15:00 TV Criança—Programa infantil18:00 Chip's —- Seriado19:00 Olhar de Marusia — Jornalístico19:05 Jornal do Rio — Noticiário locsi19:30 Jornal Bandeirantes — Noticiário nacio-

nal e internacional20:00 Dinheiro — Indicadores econômicos20:05 Boletim do Campeonato Mundial de Nà-

taçáo20:35 Oito Show — Blota Jr — Variedades22:15 Cinema DeaBegunda sem Lei—Filme: O

Homem do Oeste23:15 Brasil Exportação — Jornalístico23:45 Canal Livre — Jornalístico00:15 Jornal de Amanhã — Noticiário

0:45 O Gordo e o Magro — Seriado humorís-tico

8:30 Telecurso 1° Grau8:40 Telecurso 2° Grau7:00 Bom-Dia, Brasil7:80 Bom-Dia. Brasil — Reprise8:00 Xou da Xuxa — Infantil

12:20 RJ TV — Noticiário local18:85 Olobo Esporte — Noticiário esportivo13:00 Hojs — Noticiário18AB Vale a Pena Ver de Novo — Novela:

Paraíso14:18 Sessáo da Tarde — Filme: O Galante

Vagabundo18:18 Sessáo Aventura — Seriado: Vegaa17:10 Teletema — Episódio da semana: Lus,

Cámera, Ação17:00 Binhá Moça — Novela de Benedito Ruy

Barbosa18:40 Cambalacho—Novela de Sílvio de Abreu19:40 RJ TV — Noticiário local19:00 Jornal Nacional Noticiário nacional e

internacional20:20 Selva de Pedra — Novela de Janete Clair21:20 Viva o Gordo — Humorístico22:10 Se Hover Amanhã — Minissérie23:10 Jornal da Globo — Noticiário23:40 RJ TV — Noticiário local23:00 Boletim do Campeonato Mundial de Na-

taçáo00:00 Festival de Sucessos — Filme: Só o oaaa-

mento noe separa.

CANAL 9

Somente hoje recital deMecenas Magno e Joaquim,Abreu na Casa de CulturaLaura Alvim

acompanhado ds Nelson Freire so piano. Pro-grama: Sonata Op 8 a° 8 em Sol Menor, deBaathovan; Sonata n° 1 em Ml Menor, deBrahms; em IA Menor, de Grieg s Intro-dnçào a Polonalae, da Chopin. Quarta-feira, àa81h, no Taatro Municipal, ClnelAndla (220-7884). Ingraaaoa a Ca8 800,00, platéia e baloéonobre; s Cs$ 240,00, balcão simples; a Cz$188,00, galeria a platéia auperlor.HELDER PARENTE ¦ NICOLA8 DB SOUZABARROS — Recital de flauta s alaúde. Noprograma, peçss de Sor, Modinha do Século 18a outraa peças. Quarta-feira, éa 22h, no Bota-nle, Rua Pacheoo Laéo, 70. Oonvart a Czt80,00.MftB DA ÓPERA—Apreaentaçéo da tréa âperaada Carloe Oomea: Colombo a O Guarani 4a, àaíshe aáb, éa 17h. oom Lyglna Soares da Pinho,Oawaldo Silva a Belklaa Campoa a Tina Mano-Ias. Condsr aeré apreaentada 8a, àa 19h e dom,àa 17h, oom Loretta Laooe, Amaury René eBUea Stopatto. Taatro Dulclna, Rua AlcindoGuanabara, 17 (220-8997). Ingraaaoa a Cz830,00.EVENTO ARTHUR RIMBAUD — Apresentaçãoda Orquestra Brasil Conoert, sob a regência domaestro Roberto Duarte. Solista: Carol MacDavit (soprano). No programa, peçaa de Bitten.Quinta-feira, ás 18h30min, no Espaço Pro*Arte, Rua da Aaaembléla, 10. Entrada franoa.

8.-00 Quallficaçéo Proflsalonal8:18 A Hora da Euoarlatla — Religioso8:80 Igreja da Oraça — Religioso

10:00 Poaao Crer no Amanhé — Religioso10:18 Milagres da Pé — ReligiosoIO:80 Aventura aos Quatro Ventos — Do-

oumentArio •UM Beoord noe Eaportee—Notioiário espor <

tivo11:80 Em Tempo — Programa de entraviataslfl:00 Beoord em Noticias — Jornallatioo18:80 Á Moda da Casa — Programa de Culi-

nária18:48 Cornar Bem — Programa de Culinária14:00 La, Le, Li, U>, Lune — Infantil17KM Ultraman — Seriado17:80 O Bagrseso da Ultraman — Seriado18:00 Vlbraçéo — Programa Jovem18:80 Assim t s Vida — Seriado19KX) Jornal da Reoord — NoticiArio19:80 Vldaocllp — Musloal20:80 Os Rloos Também Choram — Novela81 J)5 Informe Econômico — Jor;-i ,'ístioo81:80 Espsoisl Sertanejo — Musloal23:30 Encontro Marcado—Programa de entre-

vistas

CANAL 6CANAL 11

10:30 Programação Educativa11:00 Sessáo Animada12:00 Manchete Esportiva—1° Tempo — Noti-

clário Esportivo18:80 Jornal da Manchete — Edlçào da Tarde— Noticiário184» Vota Braail18:18 Clft Para os Íntimos — Variedades14:18 Be manes da Tarde — Episódio de hoje:

Viver a Vida16:00 Ciss-Açào — Seriado: Código B (Piloto78)l*M Lupu ciapé Topò — Infantil18:80 A Bsga do Colorado — Seriado10:80 Jornal Manchais — Notioiário Local18:48 Manohsts Esportiva — (8° Edlçéo — No-

tlolárlo esportivo80:00 Vota Braail — Boletim

6:45 Patati Patatá — Educativo7:00 Foliow me — Telecurso de Inglês7:30 Papa-léguas — Desenho8:00 Sessáo Desenho — Seleção de desenhos

animados e brincadeiras.14:30 Vida Roubada — Novela15:25 Soledad — Novela16:25 Sessão Passatempo — Variedades18:45 Jornal "Cidade 4" — NoticiArio local19:15 Noticentro—Noticiário nacional e inter-nacional19:48 Show da Lucj — Seriado20:18 As Avsnturss ds B.J — Seriado21:45 A Pantera Cor-de-Roea — Desenho21:20 Caldslráo da Sorte — Sorteio81:28 Cldad» Infernal — Seriado28:80 Bronk — Seriado88:30 Bellamy — Seriado00:30 Jornal 84 Horas — Noticiário

Enoonfcro oom a Imprenaa — Dia 15/8/86, ás13h. Os ouvintes podem participar pelo telefo-ne: 284-5599.Bola Dividida — Com Sandro Moreyra, de 2a a8a às lThOBmin.Arte Final — de 2a a 8a, às 22b.Arte Final Jaas — Dom., ás 22h.

FM ESTÉREO99,7MHz

Hoje20 h — Reproduções a ralo laser: Abertura

da ópera Os Mestres Cantores de Wagner(Orquestra de Minnesota e Maj-riner — 9:47);Concerto de Brandenburgo n° 3, em Sol maior,de Bacb (Solistas da Academia de St. Maxtin-in-the — Fields — 13:25); Pavana para uma prln-oeaa morta, de Ravel (Barenboim — 7:40); Con-oerto em Dó maior, para flauta, harpa e orques-tra, K 299 de Mozart (Schulz. Zabaleta e Bòhm29:33). Reproduções convencionais: Sonatan° 2 para plano, op. 64 de Shostakovich (Gilels27:52); Sinfonia n° 2 — Ressurreição, doMahler (Solti — 80:48). • '

A programaçéo s os horários séo da responsabUldads das emissoras.

CURSOSINTBODUÇÂO À ASTBOrÍBICA — Começa bo-Je, no Planetário da Cidade, o curso para Jovensa adultos, objetivando transmitir noções sobrea composição daa estrelas e do sol. Aulas áa 2a*e 4a*. das lBhàs 22h. Taxa: Cs8 80,00. Somente30 vagaa. Av. Padre Leonel Franca. 240 (274-ooee).CONTROLE DA MBNTE — Utilizar a energiamental através de exercícios de relaxamento é oobjetivo do cureo oferecido pelo Centro de Atua-lizaçáo da Mulher, de hoje a 6a feira (daa 14h áa17h), no Fórum de Ipanema, Rua Viaoonde dePirajá, 381 (228-8881, 238-1379 e à tarde no285-2282).DANÇA POPULAR BRASILEIRA — Frevo.

¦ baião etc, no cureo que oomeça amanhã, oom oprofeeeor Itaeroio Rocha, no Centro de Dança(3a* e 5a*, das 20h áa 22h). Mensalidade Cs$400. Rua Álvaro Ramoe, 525 (541-0785).CORSO BÁSICO DE ESPERANTO — Divulgar alíngua internacional eeperanto, que em 1987oompietará o seu oentenArio de criação, é a

do curso que inicia em 21 de agostooom a professora Calissa Rosa Sartorato, naNumen Editora!. Aulaa ás 5a*, daa I8h30min áa20h30min. Máximo de 15 vagas. Rua MunizBarreto, 436 (266-1145).REDAÇÃO: BICHO-PAPÃO OU BICHO DE EB-TtMAÇÀO — Curso para professores de portu-guèe e outros interessados. Início: 25 de agos-to, com a professora Célia Pinto Rocha, naLivraria Divulgação e Pesquisa (2**, das17h30min ás I9h30min). Rua Maria Angélica,37 (286-6093).EDUCAÇÃO PRÉ-ESCOLAR — A Esoola OgaMi tá oferece, de 25 a 29 de agosto (das 19h às22h), o curso para professores na área pró-escolar e outros interessados. Rua Maxwell,194 (288-5625 e 268-5079).TÉCNICA DA VIOLA DE OAMBA—O Teatro daUFF promove de 25 a 29 de agosto o curso coma gambista norte-americana Judith Davidoff.diretora-artística do New York Consort ofVlols. Aberto á comunidade, das 14h àa 17h,custará CzS 100. Rua Miguel de Frias, 9, Ni te-rói (717-8080. ramais 441/300).

DIBBÇÁO EM VTDBO, UM VIDEOCUP —Curso da Oficina ds Formação Teatral do CAL(Centro de Artes ds Laranjeiras), com a cineastaTizuka YamasrJci, oo insistindo na realização deum video-clip em suoessivaa etapas. Início: 28ds agosto (3a s 6a, daa I9h ás 24h). Rua Ruma-nia, 44 (225-2384).m CURSO DE FORMAÇÃO DE BABT-8ITTER8— A Creche CaetelLnho de Ipanema inicia em 1°setembro, para qualquer interessado o cursocom aulas teóricas e estágio no local. RuaBarão da Torrs, 468 (287-5397).CURSO INTENSIVO DE TURISMO — Cursopara formação ds guia ds turismo, a partir ds 1°de setembro, na Maro Apoio. Aulas de 2a a 5a,daa 18h30min. Àa 21h30min (três semanas).Av. Almirante Barroso, 43/803 (283-9980).CURSO BÁSICO DE ASTROLOGIA — Cursoministrado pelo astrólogo Pedro Tornaghi,oom duração ds quatro meses, ao final doaquais o aluno poderá interpretar um mapaastrológioo. Início: 4 de setembro. Av. AtlAnti-ca, 734. cobertura (275-4061 e 275-4062).CURSO BÁSICO DE MERGULHO: — Curso re-guiar aberto á comunidade, oom o instrutorClaudiaon Rodrigues na Universidade Gamafilho, em convênio com a Aqua-Rio Centro deAtividades SubaquAticas. De 3a a domingo, daa19h áa 22h (aábado e domingo, em Cabo Frio).Rua Manoel Vitorino, 625 (269-7272, ramal126, daa lOh ás I3h e das 16h áa 19h).Companhia das — Exposição coletivados artistas plásticos Albery, Geraldo Castro,Mario Marués e outros. Artcenter Itanhangá,Estrada da Barra, 1636, loja A e B. Até domin-go, daa llh ás 22h. Inauguração hoje ás 21h.BRASIL/PORTUGAL: a República nas Letras —Exposição de documentos, textos literários,charges o jornais de época. Paço Imperial,PraçaXV. DeS^adom.doa llhàs lBh. AtáBdosetembro. Inauguração hoje às 18h30min.D. DUARTE — Pinturas. Galeria de Arte Durru-ti. Visconde de Pirajá, 414, lj 100. De 2a a sáb,das lOhàs 19h;sáb,das lOhàs 14h. Até dia 27.

Cincruenta anos de uma divindade

1 A»*0-»7/M F.,0 d. Mabel A„toU

amor demais que nunca6demais. '- % ['S^tSS^ Blllle e a Elizeth, nao envelhecem sangrar de paixao e dor... CiganaDiana Aragao nunca 6 d""^f porque ela sabe ~ HH// nunca, e eu acho que ela 6 uma dos aplausos das flores de carmim/e

fazer com que toda essa lntensida- . ^i^9SBBHSRB3* > "' f diva. E claro que os estilos muda- ela quem acende a luz dentro de^0^^. UANDO o produtor de seja transmitida com tranqtlill- :~ ' " ,' - * 5 ram, mas elas sao pessoas intoca- mim."m M Hermlnio Bello de Car- dade e flrmeza. Acho que, por isso, * '- * veif; fha„,a 0„„ta. Langador da dupla Tom-M. valho telefonou para a suacarreiraexlsteha50anos,evai Be^ Vinicius, o maestro tamb&n deu

compositora-cantora flcar mals 50 anos. e mals 50, e 50 - _ Gosto dela desde que me en- seu depoimento:Joyce, ela lavava o chao de sua mil anos. Enquanto houver Brasil,

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tendo, pote tive a sorte de me criar - Cinquenta anos significamcoztnha. E all mesmo, entre uma a lembran?a do BrasU, haver* - <

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Elizeth Cardoso, comemorativo dos Divina desde que HaroWo-eosta ?J5T;i2?r c°stu™ chamarfi d« reahzadana50 anos de sua carreira, a ser lan<>a- assistiu a um show seu na decada «f ifli

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faciUtou gostar mais ainda de Joao vida Eu sempre fui fa de Elizeth. Adoat6 ofinal do rate. Afaixa assi- de 60, tamtom 6 chamada de En- "

'TW 4*M , M Gilberto. E gravar com ela foi co- gente a adorava assim, deouyir nonada por Joyce - Faxineira das luaradaeCantadeiradoAmor.no- ^ - W movente achei sua voz linda com radio. "Finalmente a conheci pes-Can^Aes — talvez resuma perfeita- mes dados por Hermlnio BeUo de TT11 rz<at>TI®Fv^i^T» 1^1 1 ry of >1

saude. Fiquei muito feliz, e foi uma soalmente, e fizemos um disco jun-mente os anos de batalha de Carvalho. Ele afirma: UlllZebU ®FpOr ±LlllZeLll honra paxticipar do <Usco tos que ficou muito famoso. que seElizeth, festejados hoje & noite, no — Costumo ainda ouvir Elizeth i—i «£ muito iniDor. lhoso e muito Impor- f] "Tenho um advo- Elizeth Cardoso, elegante como chamou Can$So do Amor Demais.Scala, com o show Luz e Esplendor. e entrar numa esp6cie de estado de Q tante fazer 50 tante. Tfto importah- ' gado e empress- sempre, mora ha 24 anos na mesma Foi mifito bom pra gente, o disco

Os versos de Joyce — "Lavando catatonia. Suo, transbordo, me la- anos de carreira e 66 te Quanto © lan?a- rio, j* nem sei hi co^e^urf ° Flamengo e, 6 natural, fez muito sucesso e tem cangoeso coraQao de quem me escute, feito* grimo (o verbo inventei agora)... de idade e ainda na »«*© da^u?1? To?1 «uanto ten,P°- 0 Dr !st* bastante emocionada com as minhas com Vinicius. Acho formi-fieua cristalina/aliviando toda a Conheco pouquissimas cantoras ativa (em 87 ela ex- Jobim e Vinicius de Arm«nio Mesquita, homenagens, principalmente com a d^vel ela ter esse apetite, essa sau-dor/tomando mais bonita a vida que me emocionem tanto. Citaria cursionarA pela ter- M®raes no LPCanC&o porque qualquer um adesao dos compositores jovens de, essa vontade de trabalhar, derude/faxineirado amor"—homena- duas ou trfes, no mtoimo cinco: ceira vez ao Jap&o), f^^^es ^me SL/fPresentes no disco. E a privilegiada produzir. Adoro Elizeth, sou apai-geiade forma comovente uma can- Pastora Pavon, Nana Caymmi, onTid am pa™ garganta _ tratada a base de mel, xonado por ela."tora que marcou toda uma geracao. Isaura Garcia. Sarah Vaughan, Bil- L^°A?Xn4onIn cantar. com o Mo ^9

""T® gengibre, roma tudo que 6 bom E uma paixao nacional, por queUma geracao que reune tietes como lie Holliday". s^a auefos^ d« Gilberto tocando vio- Sf,

-Imagina! pra voz - estara presente hoje a nao existemvozes contra a cantora.Caetano Veloso e Maria Bethflnia Elizeth Cardoso continua em cSrto, Sensata Sue "®- Ele, o Jo4o. me JJ«"

»»*«" M res; noite cantandoseusgrandessuces- tao bem definida por seu produtor-participante do pot-pourri Eliae- atividade desde que come?ou. exa- fosse uma brinca- chamou a parte para ponsabilidades, es6 sos. O diretor Tulio Feliciano divi- fayonto. opoeta e compositor Her-theana, que retine ainda as vozes de tamente no dia de hoje, a cantar na deira". ensinar a Bossa- deu pra pensar no dia diu o espetaculo em tres partes: 50 mlnio Bello de Carvalho, que emAininnp Pnnhv Peixoto e Nana RSdio Ouanabara levada nor Nova e gostou tanto de amanh&. O carro Anos de Amor, 50 Anos de Samba e depoimento inSdito declara:n i naceonHn «nr Marina a Tomh Hn BonrtnHm' Primrirn cm I l"Considero tudo que acabou gravando foi a Ultima coisa que 50 anos de G16ria. Em cada uma, —Ela 6 uma entidade feito

4 Chega de *""*£ ^vestldodUerenfpm.arlBt.. Oxum. Yema^ja - um de^ W-, ta, que Ihe deu o Utulo de Divina. mono, e depots aWcomposlcfesde Bacblaxis^De're^en^ un.° p^cooUnua- 14ano8"-

(na feixaLmt" e&sDlendor) Tn* sTa?fdos /"i16' fel^ c^etan° ^e

Caetano Veloso, por exemplo. Villa Lobos. Hoje, uma cantora da te, me vi no Teatro mos juntos porque eu I-] "A minha garan- Quelroz (na .. ,p Tom Jobim, s6 fazem fascinar. Por¦ em seu depoimento para o encarte nova gera^ao, Marina, diz: Municipal fazendo nao tinha intimidade — tia 6 o meu tra- da seguinte forma. Artista, o teu mais que beijemos p6s e alma, am-

Hn ritann hi"Para mimi ii!iiw»t.h 6 n As grandes cantoras, como um trabalho maravi- com o pessoal". balho". nome ja nasce na lista dos que vao da ficamos msatisfeitos.

O Cobra da Baixada Fluminense

patico, mas nego que seja benevo-' . ~Susana Schild lente—insiste S6rglo. — O populis- I I Ficcionista n&o XJTl of Hfl Q H OTPQ

dt inncrn n norpnrsn rip mo de Tendrio — a cena em que f" ; I—' tem muita chance XllO LUJ. lOiUUl CO

Ul Ten6rio Cavalcanti ate sobeomorro,umamulher lhebelja U neste pais. Quempode-

P os 35 mllimetros. Depois o anele ele limpa-por exemplo, , Tr^dopelo wtoZ gOS 1^111

Jk de ser temadenovelade mais do que evidente. Suas mano- ^ .. TeUOTlO JT. formadopeio netoae o

radio (Vida tumultuosa de Tendrio ^"fa'iS V ^ ' YjOl md° JSSXSSSiSSiS n ^ B«o^ corn su atese sotreTen6-

Cavalcanti), cord6is, livro de Arlin- tas. E o nnal para mun e a sintese ^ jflRkJIH /In T lirriivhCL Indiferentes ao roteiro '—\ rio,foi uma das fontesde SergioResen-do SUva, mfisica de Morelra da SU- de se« P^rsonatono delirante ^

o fl??! dafeaMadeos recTm- de. Amiga do cineasta, envolvido com ova (O bamba de Caxias), de modes- quando ele se coloca fora da Hist6- Sob CL CCLPCL casados vivem uma his- projeto, adianta: "Gosto muito do filme.ta producao em preto e branco, «le

nNa° ~ ^ *®r" CLVO, VTefere tdria de amor e politi- Acho que este 6 um dos caminhos para o

Carnaval em Caxias, interpretado fJot/Pinhn ca. Fdbio Tendrio Jr., cinema brasileiro." Como histonador, res-por Jos6 Lewgoy, o vingador da criticas talvez venham do desco- ™ 6UZlTlfl(l 24 anos, um gato sim- salva: "O Tendrio real era muito mais mutd-Baixada, o defensor dos oprimidos, nheclmento do que foi a sua vida na ||J | pdtico e gentil, estd em vel, voluvel e personalista do que o filmeo homem do corpo fechado ganha a 6poca. Coisas absurdas acontece- W, ^ mm plena campanha para mostra." E reconhece: "O diretor optou pelocores uma produ?ao lrrepreensivel ram mesmo. t- l : SM deputado estadual pelo lado mttico. Esta 6 uma alternativa cinema-dos anos mais agitadosde sua vida. S6rgio Rezende, 35 anos, em seu S6rgiO fr PDT, e circula com a togrdfica. E a Histdria nao tem sd umaO Homem da Capa Preta, de Sergio terceiro longa (depois de Ate a <klti- %?ZenA ,£„ ,4^ Foto de Jos6 Roberto Serra capa preta do avd. versao, mas vdrias."Rezende, foi o grande vencedor do ma gota e 0 Mtaio n4o acabou) filmed uma "Ndoctegomxn aos 0u<ra historiadora, Lucia Hip6lito, an-ultimo Festival de Gramado—prfr- ftinde a defesa do personagem de tora de uma tese sobre os partidos politicos

popular memor atoMJo^ WUlrert seu 61016 e a de seu inspirador. At6 B^otamudous^ara de 1945 a 1964, ficou entusiasmada com o

rnePmo?at!£ (Marieta Se°vero) eme^ SrSao d^wSer^uSas6 aJ JF' o^eZ^arf^Tum pouco nalhor trilha sonora (David Tygel) — e Varia?6es em torno do mito? Sua ¦¦¦/azer politica, mas dw simpatia." Caracteristica que nao a impede

titofesthrcd^o conteomtido^ra^ P®1*®0 P®10 011,16 6 declarada ue^ceu"d1z FdWondo de dftrmar: "O filme traga um perfil muito

nagem n^teria sido mostrado de ^ esc°mie^ue^en6rto^ ^om^tsTpr^

A famllia adorou, o que pode nao politico. "Nao tenho o menor inte- piar. Com algumas res- J[e ^^,^°oTversmalLmo esido^re-ser bom sinal. Mas a historiadora resse na politica. Meus idolos sao trigdes. Dispensa oLur- sentes JL cenas do morro na retdrica deLucia Hip61ito, aclma de qualquer de outro departamento." E acha dinha, por exemplo.suspeita, tnmh^m se debru?a em que a melhor maneira de lidar com Sob a capa, prefere seus so 'elogios. Houve quem flagrasse o mi tos nao 6 destrui-los, mas com- abrigar Neuzinha, que Segundo Lucia, se, em vez de Tendrio,cineasta Carlos Alberto Prates preendMos. De qualquer forma, detecta na indumentd- S6rgio retratasse um coronel do interior daacusando o filme r'a oltos ingredientes Bahia, ou do Nordeste, as pessoas aceita-de "direita" nas ^darks. "Faria o maior riam sua versao com mais facilidade. O quemadrugadas do ,, t. i, ^K sucesso no Crepusculo assusta 6 sua presenQa em area urbana, queHotel Serra Azul, de Cubatao", assegura. supostamente nao daria margem a esta lide-durante o Festi- Fdbio Tendrio ranga mais caracteristica da drea rural. Eval de Gramado. porta-voz da satitfag&o concluiu: "O filme mostraAssim como seu familiar com tratava de uma lideranga local, que jamaispersonagem nun- da poderia mudar de deve-ca fugiu de briga, as quatro ria ter sido deputado o resto dao criador desta filme. O Wilker 6 igual vida. dificil queversao de Ten6rio meu avd." E seus pessoas em dreas de fracas instituigoestaraMm enfrenta pianos: inaugurar ain- da se voltem para esse tipo de politicoqualquer poiemi- esta semana paternalista que paga medico e compraca. Dentro da pre- comiti eleitoral. Nada remidios. Anisio Abrahao tambem pode sermissa democrat!- W \

~ menos que a famosa considerado um coronel de periferia que daca de que toda s "

^j^^^^^^^kfortaleza a gente umdiscussao sau- 1L '# ponto dtimo", endos- tdrio que prego que se paga pordavel. mk* ~m. ^sa Neuzinha. esta Melidade e uma outra

da Capa Preta 6 Wilker/Ten&rio: o imagindrie^ne^tela— ' \exatamente o fil- •¦ ? ——

me que eu quia fazer. Uma conju- nao fez um filme para a plat^ia ygagao de verdades e mentiras. Nao assistlr passiva. Que venha a dis- /A1J_ "1 "1 1 _fiz um documentario, mas uma ver- cussao. Para a pr6-estr6ia, hoje no / f\ Q ITII T^CI fl O I OTl Qsao do mito, apoiado em tr£s Uvros Roxy, cogita-se da presenQa de Te- Critic«/ X* CuX U LLJ> CL vACu XvXlvlCv(dois de suas fiUias e uma tese do n6rio, que seria saudado por todo o narao imensas diante da forma co- personagem. E ninguSm segura pequena valsa a que Tygel aos pou-historiador Israel Beloch), em toda elenco. A famllia ainda nao decidiu | w.. 7, 7 m0 0 Homem da Capa Preta 6 mais o O Homem. cos oferece contornos sinfonicos —

. a colecao da Lute DemocrAtica, em - teme por sua saiide, bastante wuson ^unna narrado> sua tendeticia para o 6pi- ^ pontadas criticas surgem de a utlizacao de You've changed,vdrias outras fontes. Esse mito foi precaria aos 95 anos.. lCo, sua indisfarCavel simpatia por leve, em certos toques - no gesto dSJSSSctaSSS'teSaSdSteiconstruido pelo imaginario de va- interessante sem dtivida sera macho. E macho". uma personagem que, para dizer b rapido de Tenbrio limpando a mao emseaafnciae^^^^^rias pessoas: do prtprio Tendrio, acompanhar a rea(;ao do povo de * * M| Ecoa pelas Alagoas o SSS^S?ftra qUe a1cabara)tde sef bfijada por 11111 para o brilho particular de Marietados jornalistas, das novelas de ra- rnxln, „ da Baixada Mas aindn val Jj grito de um pai entu- Eu SP18 que 0 Personagem fosse popular, o clima de terror em que geverodio e folhetos, pelas lembrangas da demorar Ironiadodestino ocircui- siasmado diante do nascimento do ' on^earh^r^en6rio° uni m^n^m —. toques passi- Um filme de equipe onde todospopula?ao. Mas se querem saber se to exlbldor do est6 ocuDado mho> Era 27 de aB°sto de 1906>corre LSiwrtwl ^elho? de.se p-erd®r nao fos®.e a Precisa tem oportunidade de marcar. Ma-eu fui simpatico a Ten6rlo, fui. Des- o prdlogo de O Homem da Capa ^questra?f° defRezende parria 08 rieta 6 esposa silenciosa, silenciada,por Cobra, tamoem um suposto ae- Preta Existe um certo ar alee6rico longe de O Homem, mas quem esti- diversos elementos compondo a Pnvntta Pm dimpin nnr q,.q nrnnriJcomedo. fensor dos oprimidos, ainda que em ^ de 6pico na fonr.a como se ver na de ver um excelente filme epopeia de Tendrio e a trajeWria do surdez presente* em £

Depois de descobrir que, tao ri- outra escala econdmica. Os carta- enquadra este pr61ogo, nos tons de sobff um homem (e uma 6poca) filme. Eis aqui • m trabalho de ex- C0mp0siC6es estao ainda'um Toni-co, o mito daria um excelente filme, zes dos dois filmes sao incrivelmen- sua foto. "Sou macho". O top, in- muito partic^ em nossa Wstdna traordm^rio acabamento tecnico ^^comoTvlSo SoTuS6rgio Rezende foi ao encontro do te parecidos — Stallone e WUker flamado, determinado, se ouve no nao Per-ca temP°- Va correndo . ^ profundamente ajustado a fluencia paui0 villaga no traigoeiro delega-personagem. Descobriu, em modes- empunhando uma metralhadora. Rio de Janeiro 58 anos depois. A "Pois se no pr61ogo, um tanto danarrativa. do Maragato. E Jose Wilker, em umto sitio em Gramacho, um homem Mas a produtora Marisa Leao, mu- seqtiencia vem carregada de emo- canhestramente interpretado e Assim, da composiQao do qua- trabalho minimamente nuangado,pacato, cercado de gniinhns, pintos, lher de S6rgio, aponta uma dife- ?a0, na camara 1ue ®e {ecba s?.bTe cuja construgao alegorica pode ser- dro k tessitura cromatica que se marcado com precisao, integro,bezerros e criancas da redondeza. A renca: sua personagem central, Natalicio questionada, Capa Preta deixa a imprime a pellcula, a diregao de dando a personagem a for?a teluri-c£lebre fortaleza blindada de Ca- Tendrio Cavalcanti de Albuquer- inquietante sensacao de que nao fotografia de Cesar Charlone auxi- ca que sua imagem projetou aoceieDre iorwueza _Bum«aa ue _ Stallone tem rev61ver com que, e seus ja entao cristalizados Vai dar certo, ao chegar a Duque de lia a compreensao dramatica do longo dos anos. Com WUker, O Ho-xias servia como aeposito ae caixas raio laser. A metralhadora de WU- simbolos: a barba, a metralhadora, caxias tudo se ajusta. Ali seria o filme enquanto a trilha sonora de mem encontra seu torn perfeito: umde sapato para um amigo. Ao laao ^er era do pai de David Neves e s6 a caPa- Encerrra-se o ciclo do Ho- reduto politico/policial de Tendrio David Tygel oferece verdadeira lei- filme que esta a altura da lenda.da famllia, Tenorio Cavalcanti vi- funcionava com festim americano. mem — um ^ d® cuJa eficiencia cavalcanti. Sergio Rezende deixa tura musical. Particularmente bri- Discutivel lenda, claro, mas indis-

; via do passado. Sala carIssimo. Nao dava para des- ninguem ouse duvidar. fluir com gj-^de intensidade dra- lhante o solo de Tendrio se comuni- cutivel a qualidade desta Capaf _ Admito que o filme seja sim- perdi?ar bala. As duvidas, certamente, se tor- matica sua empatia para com a cando com a filha — de inicio uma Preta.

anos de umaFoto de Mabel Arthou

Arquivo — 26/7/62

Vinícius deMorais (E),\

ElizethiCardoso e\

Tom Jobim\na históricalgravação do\

disco Cançãodo AmorDemais, j

Com omaestro\Diogo\Pacheco,\cantando asIBachianasno Teatro[Municipal.

sangrar de paixão e dor... Ciganados aplausos das flores de carmim/éela quem acende a luz dentro demim."

Lançador da dupla Tom-Vinicius, o maestro também deuseu depoimento:

Cinqüenta anos significamque ela fez uma grande carreira, eainda tem mais pela frente. Querdizer, é uma mulher que a gentecostuma chamar de realizada navida. Eu sempre fui fã de Elizeth. Agente a adorava assim, de ouvir norádio. "Finalmente a conheci pes-soalmente, e fizemos um disco jun-tos que ficou muito famoso, que sechamou Canção do Amor Demais.Foi muito bom pra gente, o discofez muito sucesso e tem cançõesminhas com Vinicius. Acho formi-dável ela ter esse apetite, essa saú-de, essa vontade de trabalhar, deproduzir. Adoro Elizeth, sou apai-xonado por ela."

É uma paixão nacional, por quenão existem vozes contra a cantora,tão bem definida por seu produtorfavorito, o poeta e compositor Her-mínio BeUo de Carvalho, que emdepoimento inédito declara:

Ela é uma entidade feitoOxum, Yemanjá — um desses to-tens sagrados que, feito Caetano eTom Jobim, sd fazem fascinar. Pormais que beijemos pés e alma, ain-da ficamos insatisfeitos.

Billie e a Elizeth, não envelhecemnunca, e eu acho que ela é umadiva. É claro que os estilos muda-ram, mas elas são pessoas intocã-veis.

Bethânia conta:— Gosto dela desde que me en-

tendo, pois tive a sorte de me criarouvindo Elizeth, Nora Ney, Dalvade Oliveira. Sempre gostei do seutimbre, da cor de sua voz. O discoda Bossa-Nova gravado por ela mefacilitou gostar mais ainda de JoãoGUberto. E gravar com ela foi co-movente, achei sua voz linda, comsaúde. Fiquei muito feliz, e foi umahonra participar do disco.

Elizeth Cardoso, elegante comosempre, mora há 24 anos na mesmacobertura do Flamengo e, é natural,está bastante emocionada com ashomenagens, principalmente com aadesão dos compositores jovenspresentes no disco. E a privilegiadagarganta — tratada à base de mel,gengibre, romã, "tudo que é bompra voz" — estará presente hoje ànoite, cantando seus grandes suces-sos. O diretor Túlio Feliciano divi-diu o espetáculo em três partes: 50Anos de Amor, 50 Anos de Samba e50 anos de Glória. Em cada uma,um vestido diferente para a artista,definida pelo compositor WalterQueiroz (na faixa Luz e Esplendor)da seguinte forma: "Artista, o teunome já nasce na lista dos que vão

amor demais que nunca é demais. Enunca é demais porque ela sabefazer com que toda essa intensida-de seja transmitida com tranqüili-dade e firmeza. Acho que, por isso,sua carreira existe há 50 anos, e vaificar mais 50 anos, e mais 50, e 50mil anos. Enquanto houver Brasil,a lembrança do BrasU, haveráElizeth e a lembrança da Elizeth".

Elizeth Cardoso, conhecida porDivina desde que Harokk» Custaassistiu a um show seu na décadade 60, também é chamada de En-luarada e Cantadeira do Amor, no-mes dados por Herminio BeUo deCarvalho. Ele afirma:

Costumo ainda ouvir Elizethe entrar numa espécie de estado decatatonia. Suo, transbordo, me la-grimo (o verbo inventei agora)...Conheço pouquíssimas cantorasque me emocionem tanto. Citariaduas ou três, no máximo cinco:Pastora Pavon, Nana Caymmi,Isaura Garcia, Sarah Vaughan, BU-lie HoUiday".

Elizeth Cardoso continua ematividade desde que começou, exa-tamente no dia de hoje, a cantar naRádio Guanabara, levada porJacob do Bandolim. Primeiro can-tou a Bossa-Nova e os artistas domorro, e depois até composições deVUla Lobos. Hoje, uma cantora danova geração, Marina, diz:

As grandes cantoras, como a

Diana Aragão

UANDO o produtorHerminio BeUo de Car-valho telefonou para acompositora-cantora

Joyce, ela lavava o chão de suacozinha. E ali mesmo, entre umaesfregada e outra, saiu o mote parauma das melhores faixas do LP deElizeth Cardoso, comemorativo dos50 anos de sua carreira, a ser lança-do até o final do mês. A faixa assi-nada por Joyce — Faxineira dasCanções — talvez resuma perfeita-mente os anos de batalha deElizeth, festejados hoje a noite, noScala, com o show Luz e Esplendor.

Os versos de Joyce — "Lavandoo coração de quem me escute, feito'água cristalina/aliviando toda ador/tomando mais bonita a vidarude/faxineira do amor"—homena-geia de forma comovente uma can-tora que marcou toda uma geração.Uma geração que reúne tietes comoCaetano Veloso e Maria Bethânia—participante do pot-pourri Elize-theana, que reúne ainda as vozes deAlcione, Cauby Peixoto e NanaCaymmi — passando por Marina eTom Jobim, além de Haroldo Cos-ta, que lhe deu o titulo de Divina.

Caetano Veloso, por exemplo,em seu depoimento para o encartedo disco, diz: "Para mim, Elizeth é o

I I "É muito impor-— tante fazer 50anos de carreira e 66de idade e ainda naativa (em 87 ela ex-cursionará pela ter-ceira vez ao Japão),profissionalmente fa-lando. Quando entreipara o rádio náo pen-sava que fosse darcerto, pensava quefosse uma brinca-deira".I I "Considero tudo1—1 importante naminha carreira. Mas aBachiana... De repen-te, me vi no TeatroMunicipal fazendoum trabalho maravi-

FluminenseCobra

pático, mas nego que seja benevo-'lente—insiste Sérgio. — O populis-mo de Tenório — a cena em quesobe o morro, uma mulher lhe beijao anel e ele limpa —, por exemplo, émais do que evidente. Suas mano-bras políticas. Suas atitudes violen-tas. E o final para mim é a síntesede seu personalismo delirante —quando ele se coloca fora da Histó-ria, ele acaba. Não há só uma ver-são da História—há várias. Muitascriticas talvez venham do desço-nhecimento do que foi a sua vida naépoca. Coisas absurdas acontece-ram mesmo.

Sérgio Rezende, 35 anos, em seuterceiro longa (depois de Até a últi-ma gota e O sonho náo acabou)ftinde a defesa do personagem deseu filme e a de seu inspirador. Atéque ponto para ele Tenório é aencamação de Wilker ou todas asvariações em torno do mito? Suapaixão pelo filme é declarada atodo momento.

Susana SchildHistoriadores

gostam

? Ficcionista nãotem muita chance

neste país. Quem pode-ria imaginar um parformado pelo neto deTenório Cavalcanti e afilha de Leonel Brizola?Indiferentes ao roteiroda realidade, os recém-casados vivem uma his-tórla de amor e políti-ca. Fábio Tenório Jr.,24 anos, um gato sim-pático e gentil, está emplena campanha paradeputado estadual peloPDT, e circula com acapa preta do avô,"Náo chego nem aospés dele", lamenta.

A roqueira NeuzinhaBrizola mudou-se paraCaxias. "Nunca fui defazer política, mas des-ta vez o lado afetivo mevenceu", diz. Fábio nãoesconde que Tenório éum ídolo que quer co-piar. Com algumas res-trições. Dispensa a Lur-dinha, por exemplo.Sob a capa, prefereabrigar Neuzinha, quedetecta na indumentá-

I ria altos ingredientesKdarks. "Faria o maior

sucesso no Crepúsculode Cubatão", assegura.

I Fábio Tenório é oI porta-voz da satisfaçãoI familiar com O HomemI da Capa Preta; "ChoreiI as quatro vezes que vi olyiZme. O Wilker é igual aI meu avô." E conta seusI planos: inaugurar ain-Ida esta semana o seu

comitê eleitoral. NadaI menos que a famosaI fortaleza do avô. "Omponto é ótimo", endos-*, sa Neuzinha.

Tenório Jr.abriu mão

da Lurdinha.Sob a capa

do avô, preferei Neuzinha .

0 Israel Beloch, com sua tese sobre Tenó-rio, foi uma das fontes de Sérgio Resen-

de. Amigo do cineasta, envolvido com oprojeto, adianta: "Gosto muito do filme.Acho que este é um dos caminhos para ocinema brasileiro." Como historiador, res-salva: "O Tenório real era muito mais mutá-vel, volúvel e personalista do que o filmemostra." E reconhece: "O diretor optou pelolado mítico. Esta é uma alternativa cinema-tográfica. E a História não tem só umaversão, mas várias."

Outra historiadora, Lúcia Hipólito, au-tora de uma tese sobre os partidos políticosde 1945 a 1964, ficou entusiasmada com ofilme. "É ligeiramente favorável. Vamos di-zer que o diretor carregou um pouco nasimpatia." Característica que não a impedede afirmar: "O filme traça um perfil muitoimportante de um líder urbano de periferia.Como ele se pretende endeusado, detentorde um mandato para corrigir as injustiças.O seu populismo e personalismo estão pre-sentes nas cenas do morro, na retórica deseus discursos."

Segundo Lúcia, se, em vez de Tenório,Sérgio retratasse um coronel do interior daBahia, ou do Nordeste, as pessoas aceita-riam sua versão com mais facilidade. O queassusta é sua presença em área urbana, quesupostamente não daria margem a esta lide-rança mais característica da área rural. Econcluiu: "O filme mostra muito bem que setratava de uma liderança local, que jamaispoderia mudar de instância. Tenório deve-ria ter sido deputado estadual o resto davida. Até hoje, não é difícil entender quepessoas em áreas de fracas instituições ain-da se voltem para esse tipo de políticopaternalista que paga médico e compraremédios. Anísio Abrahão também pode serconsiderado um coronel de periferia que dáa muita gente um atendimento mais satisfa-tório que o Inamps. O preço que se paga poresta fidelidade é uma outra história."

SérgioRezende: ofilme é umaversão do mito

Foto de José Roberto Serra

/Á altura da lendapequena valsa a que Tygel aos pou-cos oferece contornos sinfônicos —ou a utlização de You've changed,antológica gravação de Billie Holi-day utilizada como tema incidentalem seqüência especialmente criadapara o brilho particular de MarietaSevero.

Um filme de equipe onde todostêm oportunidade de marcar. Ma-rieta é esposa silenciosa, silenciada,envolta em silêncio por sua própriasurdez e sempre presente; em belascomposições estão ainda um Toni-co Pereira como o vicioso Bereco ouPaulo Villaça no traiçoeiro delega-do Maragato. E José Wilker, em umtrabalho minimamente nuançado,marcado com precisão, íntegro,dando à personagem a força te.lúri-ca que sua imagem projetou aolongo dos anos. Com Wilker, O Ho-mem encontra seu tom perfeito: umfilme que está à altura da lenda.Discutível lenda, claro, mas indis-cutível a qualidade desta CapaPreta.

personagem. E ninguém seguramais o O Homem.

As pontadas criticas surgem deleve, em certos toques — no gestorápido de Tenório limpando a mãoque acabara de ser beijada por umpopular, o clima de terror em quemantém a família —, toques passí-veis de se perder não fosse a precisaorquestração de Rezende para osdiversos elementos compondo aepopéia de Tenório e a trajetória dofilme. Eis aqui um trabalho de ex-traordinário acabamento técnicoprofundamente ajustado à fluênciada narrativa.

Assim, da composição do qua-dro à tessitura cromática que seimprime à película, a direção defotografia de César Charlone auxi-lia a compreensão dramática dofilme enquanto a trilha sonora deDavid Tygel oferece verdadeira lei-tura musical. Particularmente bri-lhante o solo de Tenório se comuni-cando com a filha — de inicio uma

narão imensas diante da forma co-mo O Homem da Capa Preta énarrado, sua tendência para o épi-co, sua indisfarçável simpatia poruma personagem que, para dizer bmínimo, é terrivelmente polêmica."Eu quis que o personagem fosseassim", assume o diretor Sérgio Ré-zende. Quem achar Tenório umbandido irrecuperável melhor ficarlonge de O Homem; mas quem esti-ver na de ver um excelente filmesobre um homem (e uma época)muito particular em nossa histórianão perca tempo. Vá correndo". /¦"Pois se no prólogo, um tantocanhestramente interpretado ecuja construção alegórica pode serquestionada,. Capa Preta deixa ainquietante sensação de que nãovai dar certo, ao chegar a Duque deCaxias tudo se ajusta. Ali seria oreduto político/policial de TenórioCavalcanti. Sérgio Rezende deixafluir com grande intensidade dra-mática sua empatia para com a

Wilson Cunha

f macho. É macho".H Ecoa pelas Alagoas oJLJ grito de um pai entu-

siasmado diante do nascimento dofilho. Era 27 de agosto de 1906, correo prólogo de O Homem da CapaPreta. Existe um certo ar alegórico,algo de épico na forma como seenquadra este prólogo, nos tons desua foto. "Sou macho". O tojn, in-flamado, determinado, se ouve noRio de Janeiro 58 anos depois. Aseqüência vem carregada de emo-ção, na câmara que se fecha sobresua personagem central, NatalícioTenório Cavalcanti de Albuquer-que, e seus já então cristalizadossímbolos: a barba, a iríetralhadora,a capa. Encerrra-se o ciclo do Ho-mem — um filme de cuja eficiêncianinguém ouse duvidar.

As dúvidas, certamente, se tor-

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CORRECÃO

Foto de Mabel Arthoui Ml. ill

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O d#fciZ caminho at6 chegar a verdade: A Verdadeira Vida de Jonas Wenka

Foto de Mabel Arthoui 3L

JORNAL DO BRASIL

nesco e das fantasias levá-la ao extremo deromper a "fronteira que separa os maioresdos menores". Wenka, por meio de doissonhos, se transfigura num paladino daverdade, no Cavaleiro Negro capaz de sal-var a frágil mocinha das garras de seusalgozes.

Pelo fato de nào ser um texto acabado,numa fase da carreira de Brecht em que eleestabelecia suas premissas teóricas, A Ver-dadeira Vida de Jonas Wenka sofre dosproblemas decorrentes de uma peça aindaem processo dq^conclusão. Mas, mesmoassim, o efeito demonstrativo da narrativajâ está presente. Falta, no entanto, aqueladecantação que didatize, como tanto dese-java o autor, as razões que fazem as pessoasse venderem a varejo. A rigidez formal tãoIntegrada à dramaturgia brechtiana semostra ainda em gestação.

íntimo conhecedor da obra de Brecht,Peter Palitzsch montou A Verdadeira Vidade Jonas Wenka apenas uma vez na Alemã-nha (o texto permaneceu inédito até 1983,quando a filha do dramaturgo cedeu o frag-mento ao diretor) e nesta vinda ao Brasilsugeriu ao grupo Tapa que a apresentasse.A exuberância do ator brasileiro pode tersido uma das razões para tal escolha, damesma forma que a sua disponibilidadepara aceitar qualquer desafio. O códigobrechtiano se adapta ao espirito nacional(na tradução hà jogos de palavras comvocábulos brasileiríssimos como tutu, porexemplo) e a direção retira do elenco umasérie de efeitos que reacendem uma teatra-lidade múltipla. A montagem brinca com ofazer teatral, quase no nível de sua própriacondição básica de jogo. Aproveita-se atédas dificuldades, como a exigüidade deespaço do palco para recriar o efeito cênicoaté de um abrir e fechar de cortinas.

Mas Palitzch avança esses limites impondoaos sonhos de Wenka todo tipo de imagens(as poéticas têm menor força do que asfarsescas) que ficam prejudicadas, como deresto todo o espetáculo, pelas característi-cas físicas do palco do Teatro Glória. Aper-tado, muito junto á platéia, horizontaliza-do, o espetáculo cria uma proximidade quedesfaz as possibilidades de intermediaçãoda luz e da cenografia. Há uma evidência,quando se pretende uma referência.

Há também o agravante na disposiçãodo diretor em utilizar a criatividade poucotécnica do ator brasileiro, que esbarra noseu próprio racionalismo. O caso de AndréValii, como Jonas Wenka, é ilustrativo. Afragilidade e o servilismo do personagempermitem ao ator projetar essas caracterís-ticas como demonstração do mundo emque Wenka vive. Mas no plano do sonho,quando existe uma dimensão, aparente-mente escapista, a verdade é levada até ofinal, mas não se alcança a reflexão. Nacena final, por exemplo, canta-se o homemque sabe o que quer; a força dessa afirnla-çâo, contudo, se perde num confronto nãoevolutivo, mas instalado solitária e ideal-mente.

A Verdadeira Vida de Jonas Wenka,acima de tudo, é um exercício de estilo deum brechtiano histórico que se defrontacom "ma realidade cultural op sta ao for-malismo com o qual conviveu sempre. Semque tenha havido choque, o espetáculo re-flete ao mesmo tempo o requinte de citaroutras obras de Brecht (assobio de umacanção da Ópera dos Três Vinténs) e aexteriorização de uma cultura espontânea(as intervenções do ator Guilherme San-t'Anna como barman são facilmente identi-flcáveis no nosso universo de atores). Es-

Os procedimentos "clássicos" hrechtia-nos, evidentemente, não foram despreza-dos. As máscaras servem de padrão visualdistanciador, da mesma forma que os ato-res em Hnhn dirigem-se ao público com a luzda platéia acesa para criar a identificação.

trangulado num espaço físico ingrato, oespetáculo faz uso dos recursos mais intrin-secamente teatrais de um diretor que pro-põe, brechtianamente, a razão através dèmecanismos anti-ilusionistas. Só oue inter-pretados numa realidade cuja extensão,quase sempre, desmonta teorias.

4 o CADERNO B o segunda-feira, 18/8/86

Teatro"A

Verdadeira Vida

de Jonas Wenka"

A verdade

e o

sonho

Macksen Luiz

jjaiP UM restaurante esvaziado de fre-~|ml gueses pela crise econômica, a

11 equipe de serviço é levada a mentirpara conservar a possibilidade de receberuns poucos freqüentadores. A jovem Silvia,molestada por membros de um clube queaparecem no restaurante, queixa-se ao na-morado que vai à procura de esclarecimen-tos. Ninguém é capaz de contar a verdade.Sílvia, uma simples ajudante de cozinha,passa por mentirosa e os empregádos man-têm (por quanto tempo?) o posto de "20marcos por semana, e ainda assim incer-tos". Dessa situação, Bertold Brecht retiradesdobramentos exemplares. Fragmentode uma peça que nunca concluiu, A Verda-deira Vida de Jonas Wenka foi escrita entre1928 e 1930, mas Brechat jô integra nessetexto de pouco menos de 20 páginas algunsdos elementos que ressaltariam, anos maistarde, na sua teoria.

Em primeiro lugar, a peça deixa claroque o que apresenta não é um acontecimen-to de uma Alemanha pré-nazista, mas a dequalquer país ("junto ao restaurante passa

O difícil caminho até chegar a verdade: A. Verdadeira Vida de Jonas Wenka

um rio que pode ser o Hudson, o Tâmisa, oTietê") que sofre dificuldades econômicas.Os personagens (garçons, cozinheira, aju-dantes, proprietário, fregueses) se interli-gam segundo uma hierarquia, pela qual hãsempre alguém tiranizando o outro. Istoacontece porque as regras de convivênciasão baseadas em sistemas que estimulamtal atitude. A cena, portanto, adquire umcaráter demonstrativo, revelando que, sobas condições expostas na história, o com-portamento, seja do alemão, do brasileiro

ou do chinês, pouco se diferenciaria. Aquestão é saber se aquele que diz sim, pormedo, por proteção ou por covardia, nãoestá ampliando a sua condição de vítima.Wenka nega, mas a verdade é concreta,ainda que a realidade se ajuste á sua menti-ra para que a mediocridade e a rotina de umrestaurante decadente prossigam até a umfim previsível e breve. Não há saídas encon-tráveis na mentira, resta o sonho.

Brecht transfere a verdade para o planodo sonho, onde é possível através do folheti-

problems* extatenctals. bos do Rio. ABPC. entro outros. As 18h.

J2fmf-

dos Oprimidos. O filme de Jorge Bodamky e HelenaSalem ganha mate uma semana na Sala 16 daEstagao Botafogo.

HOJE NO RIO

NITERÓICBNTER (711-6900) — ? Marrada Carne, comFernando Torres. Àa 14h, I5h30min, 17h,18h30min, 20h, 21h30min. (Livre). Até do-mingo.CINEMA-1 (711-0330) — Com Lloençs, Eu Vouà Luto, com Fernanda Torre*. As 14h30min,16b, 17h30min, 19h, 20h30min, 22h(14 anos).Até domingo.NITERÓI — (717-9332) — Stallono Cobra, comSylvester Stallone. Àa 14h20mln, 18b,

17b40min, I9b20mln, 21b. Com aom dolby-atereo. (14 anos). Até domingo.ICARAÍ (717-0120) — Stallone Cobra, com Syl-vester Stallone. Àa 14h50min, 16h30min,18hl0min, 19b50min, 21h30min. Com somdolby-stereo. (14 anos). Até domingo.CENTRAL (717-0367) — O Homem da CapaPreta. Às 14h30mln, 16h40mln, IShBOmin,21h.WINDBOR (717-0289) — Um Dia a Caaa Cal,'com Tom Hanks. Às 14h30min, íehlOqiin,17h50min, 19h30min, 21hl0min (Livre). Atéquarta.

CINEMAESTRÉIASO HOMEM DA CAPA PRETA (Brasileiro), daSérgio Resende. Com José Wilker, Marieta Se-rero, Jonaa Blooh, Carloa Gregório, QullbermeKaran, Paulo Vilaça. Sáo Luís 8 (Rua do Catete,307, 285-2296), Rozy (Av. Copacabana, 945,238-8246), Rio Sul (Marquês de São Vioente,52, 274-4632), Barra 8 (Av. das Amórioas,4.888, 325-8487): lBb, 17hl0mln, 19b20mln,31h30min. Palácio I (Rua do Passeio, 40, 240-9641): 14h, íehiomin, 18b20min, 80h30min.Olaria (Rua Uranos, 1.474,230-8666). Amérloa(Rua Conde de Bonfim, 334, 864-4246):14h30mln, 18h40mln, IShBOmin, Slb. A aea-sâo de 21b30min de segunda-feira no Rozyserá somente para oonvidados. (14 anos).

Reoonstituigáo da vida de Tenório Cavai-oenti, líder polítioo populista nas décadas de10/60, Inspirada nos livros Tenório, O Homem* o Mito e Meu Pai, Tenório, escrito por suasluas filhas, e na tese de mestrado do historia-ior Israel Belooh. A violência da miséria, doIstado Novo, do jogo polítioo, dos atentadosntldisnos, do aaaasslnwlo do pai pontua arsjetórla do filme.

Tendo como centro a controvertida figurale Tenório Cavalcanti, O Homem da Capa Pretaaâo está Interessado em questionar sua pereo-nagem central e, nisso, pode desagradar quemxmsidere Tenório um assassino oonsumado.Mas, para quem estiver a fim de curtir um bomUme, eis um programa obrigatório. Da direçioie Sérgio Resende à música de David Tygel, daoto ds César Charlone ao trabalho de Marietaíevero, existe aqui uma perfeita integração.Onde, de qualquer forma, oomo Tenório, JoséWilker é imbativel.1KZO CRUZADO — (Brasileiro), de Armando?into. Com Walter Gabarron, Vilmo Fernandes) Alexandre James. Vitória (Rua Senador Dan-as, 46, 220-1783): de 2* a 8», 12h, 13hl0mln,I4h20min, 16h30min, 18h40mln, 17hB0min,I9h, 20hl0min, 2lh80min, sáb. s dom.,14h20mln, IBhSOmin, I8h40mln, 17hB0min,I9h, SOhlOmin, Slhaomin. Botafogo (Rua Vo-'untários da Pátria, 36, 888-4401): 13h30min,L6h46min, 18h, 20hl6min; filma oomplemen--ar Caiu de Booá. (18 anos).

Filme pornô.1 Oscar do Sexo Explicito (Brasileiro). ResRua Álvaro Al vim. 33, 840-8286): 8* a 8a, 12b,I4h35min, 17hl0min, 19h46mln; sáb. e dom.I3h30min, íehOBmin, I8h40min, 20h. Beija-.Ior (Nilópolis): I4h, I6h20min, I8h40min,!0h; filme complementar Sexo a Cavalo.

Filmo jpomô.ATÉ CERTO PONTO (Hasta Clsrto Punto).'tr de Tomás Outiérrez Ales. Com Oscar Alva--es, Mirta Ibarra, Ornar Valdés, Coralia Velos,

logello Blaln e Ana Vlfla. Art-Copaoabana (Av.Copacabana, 709 — 236-4896): 16h20min,'.6h40min, 18h, lôhEOmin, 20h40min, 22h.14 anos). De 6a a domingo, na primeira ssssáo,mtrada franca para homens de barba.

Um roteirista de cinema resolve sbordar o1 ama do machismo em Beu filme. Ele se apaixo-ia por um», operária escolhida como modelolara a história, maa acaba manifestando osnesmos preconceitos que pretendia denunciar.>roduçáo cubana de 1983, premiado nos fssti-•*ais de Havana e Biarritz.i Discutindo as relações entre intelectuais e'perárlos, a partir do machismo, Até Osrtotanto tem um sabor de cinema novo onde reina> prazer de fázer a câmara trafegar por entrepersonagsns s paisagens. Pode ser algumas/essa singelo, seja na dlaoussto da política ou]o maa é sempre profundamentelonssto. No elenoo, Mirta Ibarra, a operária, éls irresistível força.V COR PÚRPURA fThs Color Purpls), de StevenIplelberg. Com Danny Olover, Whoopl Oold-Terg, Adolph Cassar, Margaret Avery, RasOawn Chong e Oprah Wlnírey. Venesa (Av.Pasteur, 184 — 896-8349). Barra-1 (Av. dasXmérioss, 4.888 — 386-8487), Comodoro (Rua3addook Lobo, 14S — 884-8086): lBh, lBh,31h. (14 anos).

O filme peroorre um período que vsl ds1908 a 1938 para contar a história de umanulher a quem é negado tudo: é obrigada a seíeparar dos filhos, da lrmá, s é tratada oomoisorava pelo marido. Lentamente vai tomandoxmaoMnoia de sua identldsde, a partir da aml-:ade oom uma oantora de blues, amante donarldo. Produção americana de 1989, bssiads"So livro ds Alloe Walker.

CONTINUAÇÕES|\1 MARVADA CARNE (BrasUelro), dè An-

dré Klotsel. Com Adileon Barres, Fernan-' la Tottss, Luoélia Machiavelll, Nelson Triun-.to, Paoo Sanohes, Dionísio Azevedo, Qenny. Prado, Regina Caaé e Tonioo e Tlnooo. Leblon-a(Av. Ataulfb de Paiva, 391 — 839-6048): Cario-3a (Rua Conde de Bonfim, 338 — 228-8178);Studlo Ca teto (Rua do Catete, 228, 20B-7194):14b, lBhSOm, I7h. I8h30m, 80h, 2lh30m.CLivrsXUma aventura caipira passado no melo domato. Um jovem tem dois desejos: arranjar umamoga para casar s oomsr carne de boi. Em sussandanças pelo mato oonheoe uma moça queestá brigando oom Santo Antônio Justamsntsporque deseja se oaaar. Ela reeolve entáo enga-nar o rapas dlsendo que eeu pai tem um boireservado para matar no dia do oaeamento.Produção de 1986.1 Estabelecendo imediata empatia entre suaspersonagens e a platéia, André Klotzel dirige.com habilidade a excelente câmara de PedroFarkas. A Marrada desliza suave pelss vias dosertão e, embora tropece ao chegar à cidadegrande, traz para oe do asfalto uma culturatradicionalmente desprezada. No elenco, degrande homogeneidade, vale destacar Fernan-da Torres em absoluto estado de graça neste

.filme deliciosamente brasileiro. Ou caipira?MAwnr (Marie, a True 8tory), de Roger Donald-son. Com Sissy Spacek, Jeff Daniels, KeithSzarabsjka, Morgan Freeman e Trey Wilson.Btudio-Oaumont Copacabana (Rua Raul Pom-péia, 102 — 247-8900): 15h, 17hl0min,i19h20min. 21h30min (14 anoe).

Filme baacado em história real narrada nolivro o Petor Maas. Uma mulher corajosa arris-ca sua segurança, sua reputação e sus carreira,

i ao travar um ' luta que culmina com a destrui-çáo da máquina governamental do estado do

j Tennessee BBprloáodB sou governador. Produ-j çfát americana de 198S.

REMO: DESARMADO E PERIGOSO (Remo:Unanned and Dangeroue), de Ouy Hamilton.Com Fred Ward, Joel Orey, Wllford Brimley, J.A. Preston, Oeorge Coe e Charles Cioffi. Coral(Praia de Botafogo, 318): 14h, 16h, 18h, 20h,82h. (14 anos).Um policial nova-iorquino é recrutado paraum serviço altamente secreto. Depois de umacirurgia que lhe muda a Identidade, ele develiquidar um perigoso assassino, em seu escon-derijo. Mas no looal ele enoontra apenas umvelho ooreano. o último mestre vivo de Binanju,a origem das artes de sobrevivência. O orientalpassa a ser o mestre, parceiro e amigo que oprotegerá das aberrações da cultura ocidental.Produçéo americana.FOR INCRÍVEL QUE PAREÇA (BrasUelro), deUmberto Molo. Com Tim Rescala, Thereza Mas-oarenhas, Jofre Soares, Carlos Kroeber e Gian-franoesoo Ouarnieri. Metro Boavlsta (Rua doPasseio, 88 — 240-1891), Condor Copacabana(Rua Figueiredo Magalhães, 286 — 266-2810),Largo do Machado l (Largo do Machado, 29 —206-8848): 14h, 16h, 18h, 20h, 28h. Art-Mélsr(Rua Silva Rabelo, 20 — 249-4544): 14h,15h60min, I7h40min, I9h30min, 21h20min.Art43asashopplng 1 (Av. Alvorada, Via 11,8.160 — 386-0748): ds 8» a 8a. As lBhBOmin,17h40mln, 19h30min, SlhSOmln. Sábado s

8* a 6a, Às 13h, 14h40min., I6h20min, I8h,'19h40min„ aihSOmin. sábado e domingo, apartir das llh20min. Palácio (Campo Grande):16h, 16h30min, 18h, 19h30min, 21h. Todos oscinemas oom som dolby-stéreo, exceto o Ra-mas, Csntsr I. Pas (14 anos).

áaindo das peles do lutador de boxe Rockys do veterano de guerra Rambo, Sylvester Stal-lone encarna agora o papel de um policialduráo acostumado a executar tarefas impossí-veis. Por ssus métodos poucos ortodoxos, elefoi eeoolhido pelo chefe de policia para encon-trar um assassino louco que vem matando aesmo. Produção amsrioana de 1988.BRADDOCK — O 8UPERCOMANDO (Ulsslngln Astlon), ds Joseph Zlto. Com Chuok Norris,M. Emmett Walah, David Tress, Lenore Kasdorfe Jamss Hong. Brunl-Mélsr (Av. Amaro Cavai-oante, 106-691-2746): 14h30min, lôhiomin.IThBOmin, I9h30min, SlhlOmln (14 anos).Até quarta.Um ooronel amerioano continua oomo pri-sioneiro de guerra no Vietnam, muito tempodspols da gusrra ter terminado. Ele oonseguefugir e tenta convencer as autoridades de queainda existem prisioneiros nos campos de con-oentraçáo, maa ninguém toma providènoias eele resolve faser tudo por oonta própria, voltan-do ao Vietnam e recapturando os prieloneiros.Produçio de 1986.OOM LICENÇA, EU VOU À LUTA (BrasUelro),ds Lui Farias. Com Fernanda Torres, Marieta

Frèi Leonardo Boff. um dós participantes de A Igrejados Oprimidos. O filme de Jorge Bodamky e HelenaSalem ganha mate uma semana na Sala 16 daEstação Botafogo.

domingo, às I4h, IShBOmin, I7h40min,19h30min, SlhSOmln. (10 anos).Um jovem químico que trabalha numa uai-na nuclear fica preso no banheiro no momentoem que soa o alarma. Ao ser levado para Ohospital, a ambulánola sofre um aoldente e aoorpo é separado da cabeça Reduzido apenas auma oabega radioativa ele enoontra apoio ini-olalmente de um mendigo te depois de tunaJovem que o trata oom oarinho. Produgáo de1986.I*v IOREJA DOS OPRIMIDOS (BrasUelro), do-

oumsntárlo de Jorge Bodansky oom argu-manto da Helena Salem. Partiolpaç&o dos pa-dree Ricardo Resende Figueira, Frsnçola Oou-riou, Aristldes Caznio, Dom Alano Pena, FreiLeonardo Boff, irmá Irene e vários agentespastorais. Bala Desssssis do Cineclube EstaçãoBotafogo (Rua Voluntários da Pátria, 88 — 888-6149): 16h, 17h30min, 19h, 80h30min. Atéquarta. (Livre). A sala tom lugares numeradoe eas reservas devem ser feitas pelo telefone.

Tomando oomo ponto de partida o livrohomônimo de Helena Salem, o filme documentao trabalho das comunidades eoleaiais ds basano apoio aos trabalhadores rurais. Rodado nosul do Pará mostra os problemas da posse dsterras e a luta da Igreja que fica ao lado dosoprimidos. Produçáo de 1986.¦ Um tema que já esteve em documento ante-rior, A Igreja da Libertação de Silvio Da-Rin,volta aqui oom outros oontoraos. Da-Rin ofere-da um amplo painel da trajetória da Igreja,Bortanikl e Salem aprofundam um de seuspolos de atuaçáo. Assim, quem tenha assistidoo trabalho de Da-Rin encontrará aqui novoaelementos de reflexáo. Quem só agora estiverentrando oom contato oom o tema de A Igrejadoa Oprimidos procure conhecer o trabalhoanterior. Pois ambos, em regime de oomunháo,procuram exatamente isso — a libertaçáo doaprlmldoa.O TIO DA SUSPEITA (Jagged Edge), de Ri-ohard Marquand. Com Qlenn Cloee, Jeff Brid-gee, Peter Coyote, Robert Logffia, John Dehner,Leigh-Taylor Young e Michael Dora. Lldo-8(Praia do Flamengo, 72): 14h, 18h, 18h, 80h,88b. (14 anoe).

A bonita e rica herdeira de um jornal éencontrada brutalmente aaaassinada em suaoaaa ds praia. Juntamente com o marido que élevado para o hospital em estado de choque esemlconsciente. Uma advogada, que abando-nou a promotorla, aceita defendè-lo mas antesprecisa ter certeza de que ele não ó culpado.Produçáo americana de 1986.STALLONE COBRA (Cobra), de Oeorge P. Cos-matoe. Com Sylvester Stallone, Brigitte Niel-ssn, Reni Santoni, Andrew Robinson e BrianThompeon. Leblon-1 (Av. Ataulfo de Paiva, 391239-6048), Sáo Luls-1 (Rua do Catete. 307 —286-2296), Barra-3 (Av. das Américas, 4.666 —326-6487), Tijuoa (Rua Conde de Bonfim, 422264-5246): 13h40min, 15h20min, 17h,18h40min, 20h20min, 22h. Ramos (Rua Leo-poldina Rego, 62 — 230-1889): 2a a sáb, 16h,17h40min, 19h20min, 21h; dom. 14h20min,16h, 17h40min, 19h20min, 21h. Odeon (PraçaMahatma Oandhi, 2 — 220-3835): I3h30min,15hl0min, I6h50min, I8h30min, 20hl0min,21h50min. Ópera-1 (Praia de Botafogo, 340 —552-4946): 14h, 15h40min, 17h20min, 19h,20h40min, 22h20min. Copacabana (Av. Copa-oabana, 801, 2SB-O053): I3h40min; 16h20mln:17h, 18h40min, 20h20min, 22h; Pas (Caxias),13h, 14h40min, I6h20min, I8h, l©h40min,21h20min; Center I (N. Iguaçu), 14h20min,18h, 17h40mln. 19h20min, 81h. lásdurelra-a(Rua Daormar da Fonseca. 54 — 390-2338V. de

Severo, Carlos Augusto Strawser, ReginaldoFaria, Yolanda Cardoso s Tânia BÓscoU. Largodo 8 (Largo do Machado, 29 — 205-8848), Ari Sáo Conrado 8 (Estrada da Oávea,899 — 388-1868): 14h30mln, 18h, 17h30min,19h, SOhSOmln, 81h. Art Tl]uoa (Conde deBonfim, 408 — 864-9678); Art Xadureir»(Shopping Center de Madurelra — 30O-1887):16h. íehSOmin, 18h, 19h30mln. Slh. (14anos).

Basssdo no Uvro autobiográfico de ElianeMaciel,' o filme mostra o dia-adia de uma famí-lia ds olasss média moradora de Nilópolis, naBaixada Fluminense. Adoleaoente, filha de ummilitar, Eliane luta oontra a opressão da fkmi-lia que náo aceita seu namoro oom um homemmala velho, deequitado e com dois filhos. Náopodendo oontar oom o apoio de ninguém, elessáo obrigados a fugir para o interior oom do-oumentoe fUsos na tentativa de organizar euaprópria vida. Produçáo de 1986.UM DIA A CASA CAI (The Money Pit), deRlohard Benjamln. Com Tom Hanka, ShelleyLong, Alexander Oudonov, Maureen Stapleton,Joe Mantogna e PhUlp Bosco. Madurelra 1(Rua Dagmar da Fonseca, 64 — 390-2338):14hS0mln, íeh, Í7h40min, I9h80min, Slh.Bruni Ipanema (Rua Visconde de Pirsjá, 371 —681-4890): I6h, 18h40min, I8h20mln, 20h,81h40min. Bruni Tljuea (Rua Conde de Bon-fim, 370 — 288-2325): 14h30mln, 16hl0min,17h50min, 19h30min, 21. (Livre).Comódia oom a marca registrada de Steven8pielberg. Um advogado de grupos de rook euma violista ds orquestra sinfônica vivem pro-visoriamente na oaaa do ex-marido dela. Pen-sendo em morar juntos, eles compram umaoaaa por uma verdadeira pechincha, maa logooomegam os problemas porque a casa estácheia de defeitoe e ameaça desabar sobre eles.Produçáo amerloana de 1986.O HOMEM DO SAPATO VERMELHO (The ManWlth One Rsd Shoe), de Stan Dragotl. Com TomHanks, Dabney Coleman, Lori Singer, CharlesDurnlng e Carrle Fisoher. Brlstol (Av. EdgardHomero, 460 — 391-4822): 14h30min,16hlOmin, 17h60min, 19h30min, 21hl0min.Brani-Copaoabana (Rua Barata Ribeiro, B02 —856-4588): 15h, 16h40min, 18h20min, 20h,81h40min (10 anoe). Até quarta.Comédia de eepionagem. Um Jovem violi-nista deeembarca de um aviáo calçando umsapato vermelho. Ele passa a ser seguido einvestigado e, sem querer, vè-se envolvido nu-ma rede de espionagem. A espiá, encarregadade segui-lo apaixonar se por ele e ajuda-o a sairda oonfuaáo. Produçáo americana de 1985.NINA, A GULOSA DE P... E B... (Taboo —American Style, Part I — The Ruthless Begin-nlng), de Henri Pachard. Com Raven, GloriaLeonard, Raul Thomas, Taija Rae e Tom Byron.Orly (Rua Alcindo Guanabara, 21). de 2a a 6a,às lOh, llh30min, I3h, I4h30min, 16h,17h30min, 19h, 20h30min. Sábado e domingo,a partir das 14h30min. 8oala (Praia de Botafo-go, 320 — 266-2545): 14h, 15h30min, 17h,18h30min, 20h. 21h30min. Tijuca-Palace 8(Rua Conde de Bonfim, 214 — 228-4610), Astor(Av. Ministro Edgar Homero, 236 — 390-2036):15h, 16h30min, 18h, 19h30min, 21h(18anos).Filme pornô.

REAPRESENTAÇOESACADEMIA DE Q&NIOS (Real Oenlus), de Mor-tha Coolldge. Com Vai Kilmer, Gabe -Jarret,William Atherton e Michelle Meyrinki. Lido(Praia do FUmengo. 72): 14b. íeh, I8h. 20h,22h. ¦

Comédia sobre um grupo de alunos quefreqüenta a Pacific Tech, uma das mais ri goro-sas eeoolaa de ciência avançada. Produçáoamericana de 1985.COOOON (Coooon), de Ron Ho ward. com DonAmeche, Wilford Brimley, Hume Cronyn. Tiju-ca Palaee (Rua Conde de Bonfim, 214, 228-4610y. 15h, 17h, 19h, 21h.

Filme de fioçáo oientlfloa. Um grupo deextraterrestres vem á Terra para recuperar al-guns seres de seu planeta, guardados em oaau-loa (ooooons) no fundo do mar. Produçáo ameri-cana. Ganhador de dois Osoars: melhor atorcoadjuvante (Don Ameche) e melhores efeitosvisuais.

UM DIA NAS CORRIDAS (A Day st thsSr Races), de Sam Wood. Com os Irxnáos Marz(Orouoho, Chico e Harpo), Allan Jones, Mau-reen 0'SuUlvsn, Margaret Dumont, LeonardCeeley e Douglas Dumbrille. Paisssndu (RuaSenador Vergueiro, 36 — 886-4863): 14h, 16h,18h, 80h, 22h. (Livre).Comédia maluca tendo oomo centro da açáoa tentativa de salvar um sanatório da falência.O namorado da proprietária tenta salvá-loapostando nos cavalos mas náo leva muitaeorte até que, oom a ajuda dos irmáos Marx,oonsegue desmascarar o chefe de uma gangque atua no prado roubando e enganando osapostadorea. Produçáo americana de 1937.¦ Dois anos depois do clássico Uma Nolts naÓpera, em que os Irmáos Marx voltavam a serdirigidos por 8am Wood s o reeultado seria UmDia Nas Corridas — titulo a figurar entre os .melhores ds sua filmografia. Aqui, a históriavolta a funcionar apenas oomo o slemento con-dutor da narrativa, cabendo ao cinema regia-trar a irreverência, o timlng, a insánla criativae muito pessoal do grupo cujo humor, demoli-dor, supera amplamente aa eventuais barreirasdo tempo.CARMEN DE GODARD (Pré no n Carmsn), deJean-Luc Godard. Com Marsohka Detmers, Jao-ques Bonnaffe, Myriem Roussel e ChristopheOdent. Art-8áo Conrado 1 (Estrada da Gávea,899 — 388-1868): 15h40min, 15hl5min,IShBOmin, 80hS6min, 88h. (18 anos). Atéquarta.Depois ds procurar o tio Jean, cineastaaposentodo, a pretexto de estar realizando umdooumentárlo, Carmen e sua equipe asssltsmum banco. Durante o tiroteio, Carmen oonheoeo poUoial José. Os dois ss apaixonam e resol-vem fugir Juntos. Mas ssto amor terá um fimtrágioo.SEXTA-FEIRA. iS — PARTJB V — UM NOVOOOMBÇO (Friday the l8th — iart V — A NewBsgtnnlsg), de Danny Btelnmann. Com Antho-ny Barrile, Suzanne Bate man, DomminiokB rase ia, Told Bryant e Curtia Conaway. Baro-nesa (Rua Cândido Benioio, 1.747—390-5746):19h, Slh. (18 anos). Até quarta.Filme de terror. Já na quinta parte, o filmecomeça oom o aasassino psioopata das histó-rias anteriores enterrado maa oonseguindo es-capar do oaixáo para fazer mala duas vítimas.Produçáo americana.LOUCADEMIA DE POLICIA 8—DE VOLTA AOTREINAMENTO (Polloe Aoademy 8: Baok lnTraining), de Jerry Paris. Com Steve Gutten-berg, Bubba Semi th, David Oraf, Michael Wins-low, Marion Ramsey e Leslie Easterbrook, Ari*Casashopplng 8 (Av. Alvorada, Via 11,8.160—385-0746): 14h40min, 18hl5min, 17h30min,19h86mln, Slh (Livre).

Teroeira oomédia da séris com os mesmospersonagens sgora às voltas oom um problemaadministrativo. Por falta de verbaa, o Governa-dor ameaça fechar a Academia de Polícia e oprimeiro grupo de treinamento volta á esoolapara ajudar os novos recrutas num teste finalde oompeténola, do qual dependa o futuro daAcademia. Produçáo amerloana.A LENDA (Lsgend). de Rldley Soott. Com TomCruise, Mia Sara, Tim Curry, David Bennent,Alloe Playren e BUly Barty: Art Casashopplng(Av. Alvorada. Via-11. 2.160 — 326-0748):14h80mln, 16h, 17h40min, 19h20min, 81h.(Livres)

Um conto de fadas mítico e engraçado, oomtodas aa fántaalas infantis, contando a eternaluta entre os poderes da lut e das trevas emisturando gnomos, fadas, duendes e unicór-nlos. Do mesmo diretor de Blsds Runnsr — OCaçador de Andróides s Allen — O OitavoPassageiro. Produção inglesa de 1984.A GATA BORRALHEIRA (ClndereUa). de Wll-fred Jackson, Hamilton Luske e Clyde Geroni-mi. Produçáo dos estúdios de Walt Disney.Baronesa (Rua Cândido Benioio, 1.747 — 390-6745): 14h, 16h30min, 17h. (Uvre).

Desenho animado baseado no clássico deCharles Perrault. A pequena Cinderela é criadacomo escrava pela madastra e pelaa irmáa eimpedida de ir às festas. Com a ajuda de umafada ela oonsegue transformar-se numa lindaprincesa e ir a um baile no castelo. O príncipeapaixona-se por ela mas à meia-noite o encantotermina s sla precisa fugir, deixando seu pe-queno sapato de cristal esquecido nas escada-rias do palácio. Produçáo americana de 1949.í\AB AVENTURAS DE ROBIN HOOD (TheAdvsntures of Robin Hood), de MichaelCurtis e William Keighley. Com Errol Flinn,Olivia de Havilland, Claude Rains, Basil Rath-bone e Patrick Knowles. Ópera-8 (Praia deBotafogo, 340 — 552-4945): 14h, 16h, 18h,20h, 22h. (Livre).

Na Inglaterra, em plena Idade Média, opoder está nas máos do Príncipe João, enquan-to Ricardo Coraçáo de Leáo está nas cruzadas.O rei Ricardo é preso e o trono usurpado porJoáo. É quanto Robin Hood resolve lutar parapagur o resgate pedido para a libertaçáo do rei.Escondido nas florestas de Sherwood ele roubados ricos para das aos pobres e depois de váriaslutas consegue trazer o rei de volta ao castelode Nottingham. Produçáo americana de 1938,ganhador dos Oscar de melhor montagem, me-lhor direção de arte e melhor música original.¦ Resultado de um brilhante trabalho de equi-pe, As Aventuras de Robin Hood revive a magiado encontro de Errol Flynn e Olivia de Ha vil-land, sob a direção de Michael Curtiz. O espec-tador mais impiedoso poderá encontrar, aqui eali, no heroísmo romanceado de que se revesteo filme, eventuais rugas. Nada demais, entre-tanto, nada que o amor pelo cinema e a aventu-ra náo consiga perdoar.

DRIVE-INNova York Terra de Ninguém — Ilha AutoCine: às 20h30min, 22h30min. Rock Estrela —Jacarepaguá Auto Cine: 20h, 22h.

Tudo Bem, de Arnaldo Jabor, comFernanda Montenegro e Regina Case, em

exibição hoje no Palácio-2

Rio-cinefestivalAGOSTO 8G¦ MOSTRA COMPETITIVA DE FILME8 EMLONGA E CURTA-METRAGEMRioamar (Av. Copacabana, 360 — 237-9932)¦ HORS CONCOUR8 — Exlblçáo de Nem Tu-do é Verdade (Brasileiro), de Rogério Sganzer-la. Com Arrigo Baraabé, Grande Otelo, HelenaIgnez, Nina de Pádua e Mariana de Moraes.As 21h.O Um documentário-ficção sobre a ohegadaao Brasil do cineasta amerioano Orson Welles.Ele volta sem concluir o filme e a reconstitui-çáo de Sganzerla é feita através de pesquisasde Jornais, fotografias e reportagens.¦ MOSTRA COMPETITIVA DE FILMES EMLONGA E CURTA-METRAGEMPaláclo-8 (Rua do Paaseio, 40 — 240-6541)¦ HORS CONCOURS — Exibição de TudoBem (Brasileiro), de Arnaldo Jabor. Com Fer-nanda Montenegro, Paulo Gracindo e ReginaCasé.As 13h40m, l&hsom, 17h20m, I9hl0m,Slh.

Um oaaal de classe média está fazendoreforma no apartamento e um crime

ocorre entre os operários. A festa programadapara a noite náo pode ser adiada e eles sáoobrigados a manter as aparências como senada tivesse acontecido.¦ MOSTRA COMPETITIVA DE FILMES EMMÉDIA E CURTA-METRAGEMCinsma-1 (Av. Prado Júnior, 281)¦ HORS-CONOOURS: MELHORES DE GRA-MADO E CAXAMBU — Exibição de O Dia emque Dorival Encarou a Guarda, de José PedroGoulart e Jorge Furtado, Ma Ché Bamblna, deA. Ceoílio Neto, A Espera, de Mauríolo Fariase Luiz Fernando Carvalho, O Som, de ArthurOrnar e Pala Bó de Malandragem, de Denoy deOliveira. Às I4h.¦ HOR8-CONCOUR8: MELHORES DE FOR-TALEZA E DE SALVADOR — Exibição de Ilhada Esperança, de Guido Araújo, Frei Ti to, deMarlene França, Nada Será Como Antes. Na-da?, de Renato Tapajós, às I6h.¦ HOR8-CONCOUR8: MELHORES DO RIO-CINE DE 86 E DE BRASÍLIA — Exibição de OPequeno Exército Louco, de Lúcia Murat ePaulo Adário, Dê Alyé/Angola, de OrlandoSenna, Chloo Caruso, de Joatan V. Berbel ePorta ds Fogo, de Edgard Navarro. Às 20h.¦ HORS-CONOOURS: HOMENAGEM AALEX VXANY — Exibição de Ana, HumbertoMsuro, Eu Coraçáo Dou Bom, Maxixe, a Dan-ça Perdida e a Máquina e o Sonho, todos deAlex Vlany e Isto é Brasil, de Sérgio Santeiro.Às 22h.¦ ELA NA TELAMuseu da Imagem e do Som (Praça Rui Barbo-sa, 1)¦ AS AMOROSAS (BrasUsiro). de Walter Hu-go Khourl. Com Paulo José, Lilian Lemmertz,Aneoy Rocha e Jacqueline Myrna. Àa18h30min.

A alienação de um universitário, sua ins-tabllldade amorosa e perplexidade ante osproblsmss existenciais.

¦ 90 AN08 DE CINEMA NO BRASILCineclube Estação Botafogo (Rua Voluntáriosda Pátria, 88 — 286-0149)I RIO, 40 GRAUS (Brasileiro), de NelsonPereira dos Santos. Com Jece Valadào e Gran-de Otelo. Às 20h, 22h. (18 anos).

Primeiro longa-metragem de Nelson queconta quatro situações paralelas no Rio, daZona Sul ao subúrbio.¦ 90 ANOS DO CINEMA BRASILEIROArto-Uff (Rua Miguel de Frias, 9 — Icaral)¦ A FILHA DO ADVOGADO (Brasileiro), deJota Soares. Com Guiomar Teixeira, Jota Soa-res e Euclides Jardim. Às 21h. Acompanha-mento do pianista Carlos Eduardo Pereira,tocando partituras feitas para filmes mudos.'(14 anos). , v

Drama urbano mostrando como um do^cumento sobre a vida do Recife na década de20.GRANDE8 FILMES BRASILEIROS QUE O

PÚBLICO NAO VIUBNDES (Av. Chile. 100)

O MÁGICO E O DELEGADO (Brasileiro), deFernando Cony Campos. Com Nelson Xavier,Lutero Luiz, Wilson Grey e Ivan Setta. Àa 12he 18h. (18 anos).

Baseado em lembranças e personagens deInfância do oineasta no Rocônoavo Baiano, ofilme conta a história de um casal de artistasmambembes às voltas oom a intolerância e apaixão impetuosa de um delegado de umoidadezinha do interior.¦ MOSTRA DO FILME PUBLICITÁRIO .Rio-Othon Palaee (Av. Atlántioa, 3.264)¦ EVOLUÇÁO DO FILME PUBLICITÁRIONO BRASIL — Desde as primeiras produçõesem preto e branco às sofisticadas produçõesde hoje. Às 17h.

Após a sessão, em teláo. mesa de debatescomposta por Carlos Manga e mais dois espe-cialistas convidados.¦ MOSTRA ECOLOGIA NO CINEMAEstações do metrô na Clnelàndla, Carioca eCentral e na estação D. Pedro H. Sessão defilmes ecológicos, em sessões contínuas das8h às 20h.¦ MOSTRA DE VÍDEOSCentro Cultural Cândido Mendes (Rua JoanaAngélica. 63)B CATEGORIA FICÇÃO — Exibição de Eu. daVídeo Vício Produções, Capitão Electron Con-tra a Ameaça Venusiana, da Pseudo PicturestAlice, de Rômulo Fristcher, Mergulho, déMarina ABS. e Revolução dos Braaia. de Alto-nir Silva. Àa 2lh.¦ SEMINÁRIOSRio Othon PalaeeTEMA — Política Nacional de Cihema — Dis-oussão do documento da Comissão Samoy-Pimenta. Mesa formada por representantea-daEmbrafUme. Conolne, Federação de Cineclu-bes do Rio. ABPC, entre outros. Às I5h. 1 "

JORNAL DO BRASIL segunda-feira, 18/8/86 o CADERNO B o S

Vinho ea

pizzaGlória

na

COMEÇA hoje o.festival de-pizzas e vinhos"

do restauranteEositano, no HotelGlória. Com pizzas

-de frutos do mar(coquille SaintJacques, peixe,mexilhão, lula epolvo), espinafre,atum, portuguesa,márguerita,calabreza e outras,serão oferecidos a

Moscou,

AdeusV IV Ullmann, atrizI. sueca que jamais fez¦¦ um filme político, e

Mauro Bolognini, que di-rigiu belas obras nessecampo (Metello), junta-ram seus talentos para III-mar o que a atriz chamade "uma reflexão sobre osdireitos humanos". Estáorodando atualmente Mos-cou, Adeus, onde Liv VII-mann interpreta uma ju-dia soviética, ainda viva,cujo maior sonho era emi-par para Israel, e que porisso foi condenada a qua-tro anos de prisão.

cada dia seis tiposde pizzas brotinhos,de modo que aspessoas possamexperimentarprodutos diferentes.O sistema é rodízio,com pizza e vinho

nacional à vontade,por Cz$ 89. Quempreferir ficar naágua, refrigerantes echope só paga Cz$70. O festivalacontece das 12h às22h.

Metrô sueco é museu

ESTOCOLMO — A capital sueca tem certamen-

te o mais longo museu do mundo: os 112quilômetros de seu metrô. Obras de 156 artis-

tas, cobrindo quatro décadas de artes plásticas, exl-bem-se em mais da metade das estações. As obras dearte — escolhidas através de concurso — vão desde onome de uma estação na porta de entrada até mâr-mores brancos com inscrições-Uríeas em homenagema Simone de Beuvoix, Virgínia Woolf e RachelCarson.

Há quadros sobre a história do mundo, muraissobre a imigração, fontes naturais internas e telasque contam casos pitorescos das comunidades locais.E as contribuições não se limitam aos artistas suecos.Na estação de Vreten, o escultor Japonês TakashiNaraha, que chegou à Suécia há uma década paratrabalhar com o diabásio negro, uma pedra só encon-trada no pais, criou um ambiente simples mas bonito,com cubos azuis que emergem de nuvens brancas.

Piano

e violino

na Rui

Barbosa

O piano de ClarissaCosta e o violino deEdith Maretzkijun-

tam-se hoje na Casa RuiBarbosa, e quarta-feira naAliança Francesa da Tiju-ca, sempre ás 21h, para ce-lebrar, em duo, uma sona-ta de Vivaldi-Resplghi,uma sonata em lá menorde Schubert, o Desafio m,de Marlos Nobre, e umasonata em ré menor deBrahms. Os ingressos, de

Cz$ 30,00, só serão cobra-dos na Casa Rui Barbosa.

Edith Maretzki, 25 anos,filha da corpo-terapeuta eex-bailarina Gerry Maretz-ki, integra a New Hamp-shire Symphony e conti-nua os estudos com o violi-nista Romam Totenberg,nos Estados Unidos. Cia-rissa Costa, 28 anos, filhados pianistas C armem Vi-tis Adnet e Hans Graf, ca-sada com o físico IsaiasCosta, recebeu um prêmioespecial do Ministério daEducação, da Áustria,após ter concluido o cursode formação de professo-res, e obteve em 1983 odiploma de plano da Esco-la Superior de Música deViena.

Clarissa Costa (E) e Edith Maretzki

FILMES DA XV

Ação e romance

Paulo A. Fortes

OS dois gêneros nos

quais Hollywood te-ve mais sucesso cs-

tão bem representados nestasegunda-feira: a comédia ro-mântica e o western. No pri-melro caso está O galantevagabundo (Tv Globo,14hl5min), dirigido por Hen-ry Koster em 1957 e estrela-do pelo elegante David Ni-ven e por June Allyson. Tra-ta-se de uma comédia ingê-nua, bem ao estilo dos anos50, ambientada cm luxuosossalões c recheada de malícia.No mesmo gênero, revisitadopelos anos 70, está Só o casa-mento nos separa (Tv Globo,0h05min), com Richard Ben-jamin e Joana Shimkus. Oque falta do charme de DavidNiven, nesta comédia, é con-trabalançado pelo aumentona dose de pimenta e sensua-lidade. Mas, no fundo, osdois filmes trilham os mes-mos caminhos.

Já o western — outroinesgotável filão dramático efinanceiro — está inteiro,com todos seus clichês, em Ohomem do oeste (Tv Bandei-rantes, 22hl5min). Bomelenco, liderado por GaryCooper e Julie London, numfilme rotineiro, que poderáagradar aos apreciadores doestilo.

Gary Cooper e Julie London, em Ohomem do oeste, canal 7, 22hl5min

O GALANTE VAGABUNDOTV Globo — 14hl5min

(My Man. Godfrejr) produção ame-ricana de 1957, dirigida por Hen-ry Koster. Elenco: David Niven,June Allyson, Jessie Royce Lan-dis, Roberto Keith. Colorido.

Comédia. Austríaco (Niven).vivendo ilegalmente em Nova Ior-que, se emprega como mordomo,mas logo se apaixona pela filha(Allyson) dos donos (Landis eKeith) da excêntrica mansáo.

O HOMEM DO OESTETV Bandeirantes — 22hl5min

(Man of th o West) produção ameri-cana de 1958, dirigida por Antho-ny Mann. Elenco: Qary Cooper,Julie London, Lee J. Cobb e Arthur0'Connell. Colorido (lOmin.)Western. Viajante do trem(Cooper) leva consigo 600 dólares,para contratar professora para sua

cidado. Espertalhão (0'ConneU)descobre isto, e lhe apresenta oan-tora (London), como sendo profes-sora. Os três são. porém, apriaio-nados por bando que assalta otrem.SÓ O CASAMENTO NOS SEPARA

TV Globo — OhOõmin A(The Marriage of a Young Stock-broker) produção americana do1971, dirigida por Lawrence Tur-man. Elenco: Richard Benjamih.-Joanna Shimkus, Adam West. Co-lorldo.

Comédia. Casamento entre ex-modelo (Shimkus) e homem comimpulsos de voyeurismo (Benja-min) não dá muito certo. Eles sesoparam e ela se deixa envolverpela irmã (ElLzabeth Ashley), fria ocalculista, que conseguiu domar opróprio marido.

HOJE NO RIO

SHOW TEATROLÜZ E ESPLENDOR — Comemoração dos 50anos de carreira da cantora Elizeth Cardosoaõompanbada da oonjunto. Hoje, àa 83h no8oala Rio, Av. Afránio de Melo Franco, 290(839-4448). Ingressos a Cs$ 250,00.MÚ8ICA INSTRUMENTAL — Show de PauloRumo (contrabaixo) e Thomás Improta (tecla-do). Hoje, às 20h, na Faculdade Hélio Alonao,Rua Munix Barreto, 51 (551-5448).HOMENAGEM A CANDEIA — Apresentação deD. Yvone Lara, Leoi Brandão, Jovelina PérolaNegra a Muasum. Hoje. ia aoh, na Eaoola OlavoBilao, Estrada de Marloá, 3349). S. Gonçalo.GOTA MÁGICA — Apresentação da banda coma participação do ooiál Versão Brasileira. Hoje,às 21h, nó Teatro Arthur Ase vedo, Rua VitorAlves. 454. Entrada tranca.PROJETO SEIS E MEIA — Apresentação dePaulinho da Viola e Maria Amélia Rabelio.Teatro Carlos Oomss, Pça Tlradentes (228-7581). Ingressos a Ce$ 25,00. De 2a a sãb, às18h30min. Até dia 23.

TURÍSTICOSGOLDEN RIO — Show musical com a cantoraWatusi e o ator Grande Otelo à frente de umelenco de bailarinos. Direção de Maurício Sher-man, Coreografia Juan Cario Berardi. Orques-tra do maestro Ouio de Moraes. Scala-Rio, Av.Afrãnio de Melo Franco, 298 (239-4448). De 2aa dom, às 23h. Couvsrt a Cz$ 200,OO.SONHO SONHADO DE UM BRASIL DOURADOH — Musical oom arranjos e regência de SilvioBarbosa. Coreografia de Walter Ribeiro. Plata-forma. Rua Adalberto Ferreira, 32 (274-4032).Diariamente, às 23h. Consumação a Cs*aso,00, oom direito a salgartlnhos e bebldaanacionais.OBA OBA BRASIL — Show apresentado porLuis Ceaar. Com Glória Cristal, Dario Filho,Vera Benévolo, As Mulatas Que Não Estáo noMapa e a orquestra do maestro Fraga. RuaHumaitã, lio (288-9848). Diariamente jantardançante àa 20h30min e show àa 23h. Coursrta Czt 200,00.f Si !-r.EXTRASOBSERVAÇÃO ASTRONÔMICA — Observaçãoçlo oéu orientada por monitores do Museu deAstronomia e exibição de videos. De 3a a sãb, a"partir das 18h (dependendo das condiçóes dotempo) na Rua Qal Bruoe, 580, 8. Cristóvão(580-7313 ramal 231). Os visitantes só poderãochegar até às 19h30min.K ).}KARAOKÊKARAOKÉ DO VOGUE — Diariamente, a partir. das 22h, karaoké oom música ao vivo apresen-

' tsdo por Rinaldo Genes e Mario Jorge. Todas as4aS, Festival da Karaokè. Couvert e consuma-çáo a Cs* 40,00 (de dom. a 8») e Cz* 60,00 (6a esãb). Rua Cupertino Durão. 173 (274-4145).CANJA — De dom a 5a, às 20h30min; 0a e sãb,as 20h, karaokô, onde o cliente canta aoompa-nhado de 950 plaj-backs (músicas nacionais einternacionais, além de uma coleção de tangose boleros) ou de Armando Martinez (órgão).Apresentação dos cantores Ernesto Pires e Ma-rio Jorge. De dom. a 5a a Cz$ 50,00 (consuma-çáo); 8a s sãb. a Cs# 70,OO (oonsumação). Av.Ataulfo de Paiva, 375 (511-0484).UKIUOBI—Karaok* tradlolonal de 8* a aáb,a partir das 19h, oom o apresentador Karan.Couvsrt a Cs$ 40,00. Rua Ministro Viveiros deCastro, 93 (549-3598).

CASAS NOTURNASJAZZMANIA—Programação: da a» a 4», Mauri-cio Einhorn (gaita) e grupo; de 5a e sãb, RioJazz Orchestra. 4a e 5a, antes do show SávioAraújo Quartet e 8a e sãb, o violonista NonatoLuiz. De 2» a 4*. àa sshsomln e de B* a aáb, àa23h. Couvsrt de 2a a 4a a Cs$ 80,00 e de 5a a sába Cst 80,00. Av. Rainha EUaabeth, 769 (887-2447).BàftHáH—Programação: 8», poesias e cançOeaoom Sueli Costa; 3a, Suite Fora de 8i, oomJoaquim de Paula e Waffner Coelho. Rua Alva-.tq Ramos, 408 (041-6306). Courart 2* a Cz»40,00 a 3a Cs* 85,00.

CàHIBB Baile sbow do grupo. Hoje, àano Bibloa, Av. Epitácio Pessoa,1484 (081-2640). Courart a Cl* 40,00. Até dia

FAOODK OO CAMIBOLÃO — Apresentação deAlulsio da Beija-Flor, oonjunto Nó na Madeira sDesperta Bamba Domingo, ao almoço, àa 14h.. na Rua Pio Borges, 8. Qonçalo.MtnNOX — Programaçio de 2a a 4* àa 2ihjsss oom o pianista Paulo Affonso. Couvert aOz*30,00. DeB*aaáb,àa81h,aoantoraWanda

(trio. Courart a Cl* 60,00. Rua Prudente de, 729 (847-0580).¦ «WARTETO FAUCI — Apreeentaçào do oon-

junto oom a cantora Rita de Oliveira. De 2a asSfe, às 21h, no Palaoe Club, Hotel Rio Palaoe,

KSr. Atlântica. 4240 (287-5048).(tpDIO MISTURA FINA — Programação: 2a,"iWftormanoe VT—Jam TV, com Jorge Salomão"WTavinho Paes. 8a e sãb, Tudo Bem, Eu CantoQOcji o cantor Mongol; dom. performance SezManlsse, com Márcia Pinheiro e Alex Ham-buerguer. Rua Garcia D'Ávila, 15 (259-9394).Couvert 2a, 8a e aáb a Cz$ 80,00 e dom a Cz$40,00. Consumação 6a e sáb a Cz$ 45,00 e 2a odom a Cz* 30,OO. Sempre às 22h.LET IT BE — Programação: 3a grupo Kartoum;4S>Con*dor Polonês; 5a grupo TRU; 8a e aáb. ãs

.. itb. Oto Nelson e Kiko da Gaita; 8a, ãa 23h,Idéia Fixa; aáb, àa 23h, A Trilha; dom. Domíniofinal. A oaaa abre às 21b. Ingreeeos 3* a CzS40,00; 4a, 5a e dom a Cz$ 30,00; 6a e aáb a CzS0O.OO. Rua Siqueira Campos, 208.ZK^FELIN — Programação: de 3a a 5a, ãa 22h, ocantor e violonista João Ayres; 6a a dom. às23h, Fernando Booca (voz) e Fernando Henri-que (sax). Couvert de 3a a 5a e dom a Cz$ 30,00;6a e sáb a Cz* 35,00. Consumação de 3a a 5a edom a Cl* 30,OO e 8* e aáb a Cz* 36.00. Estradado Vldlgal, 471 (274-1049).JAZZMAN1A — Programação: de 2a a 4a, Ma uri-cio Einhorn (gaita) e grupo; de 5a a sáb. RioJazz Orchestra. 4a e 5a, antes do show SávioAraújo Quartet e 6a e sáb, o violonista Nonato

Luiz. De 2a a 4a, às 22h30min e de 5a a sáb, às23h. Couvert de 2* a 4* a Cz* 80,00 o de 8* a aàba Cz* 80,00. Av. Rainha Elizabeth, 789 (227-2447).BARBAS — Programação: 2a, poesias e cançóeacom Sueli Costa; 3a, Suite Fora de Si, oomJoaquim de Paula e Wagner Coelho. Rua Álva-ro Ramos, 408 (541-8398). Couvsrt 2a a Cz*40,00 e 3* a 01* 26,OO.BODEGON — Programação: 2a e 3a o cantorDido Oliveira; de 4a a sáb, Murilo Luna (piano)s J Ksit (vos); dom, os cantores Maran, MuriloLuna e Keit. 2a e 3a, às 21h e de 4a a dom, às19h. Sem oouvert. Consumação 8a e aáb a Cz*50,00. Rua Voluntários da Pátria, 54 (288-5845).EQUINOX — Programação de 2* a 4a — àa 21hJao oom o p lan lata Paulo Affonso. Courart aCz* 30,OO. De 5a a sáb, às 21h, a cantora WandaSá e trio. Courart a Cs* 80,00. Rua Prudente deMorais, 729 (247-0580).POKER — De 2a a sáb., músioa instrumentaloom o maestro José Neto e Alfredo Valença(baixo). Elisio Costa (flauta) e Vanise (voz).Couvert a Cz* 20,00. Sem consumação. RuaAlmte. Gonçalves, 50 (521-49Q9).BUTFALO ORILL — De 2» a sáb., às 22h. opianista Carlos Delamare e Wagner Dias (con-trabaixo); de 5a a dom, Rogério Ram pai o (vio-láo) e de 5a a sab, Liliane (cantora). Rua RitaLudolf, 47 (274-4848).LE BETE — Programação: 2a jass com AlbertoChimelly (piano) e grupo; de 3a a sáb conjuntoda oaaa; 4a, o cantor Walter Montezuma; 5a,oonjunto Renovasom e a cantora Vera deOgum; 8a e sáb, show de humor Ria Em Cruza-do oom João Kleber. Couvert de 2a a 5a a Cz*50,00 e e* e sáb a Cz* 100,00.O PIANO ROMÂNTICO DE RIBAMAR — Apre-sentaçáo do pianista e compositor. De 2a a sáb,a partir daa 20b. Bar Petranlua, Caesar ParkHotel, Av. Vieira Souto. 480 (287-3122).TELMA — Apreeentaçào da pianista no Festi-vai de Fonduea e Flambées de 2a a aáb. a partirdaa 19h, no restaurante Céu, Hotel Nacional,Av. Niemeyer, 789 (322-1000). Sem oouvert.ALÔ ALÔ — Programação: de 3a a sáb, CertaaCanções: Show de cantor Eduardo Conde; dom,a cantora e pianista Nilda Aparecida e de 2a asáb. oonjunto da oaaa. De 3a a sáb, às 23h30mine dom. e 2a, àa 88h. Couvert a Cs* 100,00. RuaBarão da Torre. 388 (521-1480).CARINHOSO — Diariamente, às 22h, o conjun-to de Dora e Carinhoso. Couvsrt de dom. a 5a. aCz* 30,00; 8a e sáb., e véspera de feriado a Cz*50,00. Rua Vise. de Pirsjá, 22 (287-0302).ROND POINT—De 2a a sáb, às IBh, a organis-ta Nilda Aparecida e Gastáo Jr. (percussão). De2a a sáb, àa 22h, oonjunto Fogueira Trôs. De 3aa sãb, daa llh30min ãa I4h30min, Fata Elpi-dlo (piano). 8a e aáb; àa 23h, a cantora MariaOdete. Dom, às 17h, Ramblers Traditional jazz.Couvert Cz* 40,00. Rond Polnt Hotel Meridlen,Av. Atlântica, 1020 (275-1122)DESGARRADA — De 2a a sáb, àa 22h30min,fados e guitarradas com os cantores AntônioCampos e Maria Alcina. Às 23h30min, a canto-ra Norixnar. Couvsrt a Cz* 25,00. Rua Barão daTorre, 887 (239-5748).LOBBY BAR — Programação: de 2a a aáb, ãs 19,Claudia Perro ta (piano) e de 5a a 3a, àa lõh,D Ângelo. Hotel Intercontinental, Av. PrefeitoMendea de Morais, 222 (322-2200).BECO DA PIMENTA — Programação: 2a, asambista Oeorgette e grupo Chega Mais; 3agrupo Raiz ds Gelo; 4aBiaOrabóla(vos)de Baasáb, o cantor Dudu Falcáo. 2a e 3a, àa 81b; 4a e6a, às 21h30mln; 6a • aáb, àa 82b30mln. Cou-rart 8a e 3a a Cz* 26,00• de 6a e sáb a Cz* 30,00.Rua Real Grandeza, 170 (288-5748).

ai.m»a POWER — Texto de Antônio Blvar,oom Gleides Pamplona e Wellington Bibiano.Hoje, às 21h30m, no Canto da Boca, Rua AaráoRaia, 20. Ingreeaoa a Cz* 30,00.À LINDA ROSA — Texto e direção de mariozi-nho Telles. Com a Cia. Aérea de Teatro: LBaCaban, Nairo Gomez, Valeria Gaaparello e ou-troa. De 2a a 4a, às 21 h, no Circo Voador, Lapa.Ingressos a Cz* 30,00. Até dia 27.OS MENE8TRÉIS — Espetáculo de teatro, mú-Bica e dança oom o grupo dirigido por OswaldoMontenegro. Com Oswaldo Montenegro, Maria-lena Salles, José Alexandre, Raimundo Lima eoutros. Teatro de Arena. Rua Siqueira Campos,143 (23B-6348). 2a e 3a, àa 21h30min. Ingres-soa a Cz* 70,00.AMIZADE DE RUA — Texto de Fausto Fawcette Hamilton Vaz Pereira. Direção de HamiltonVaz Pereira. Com Lena Britto, Cristina Aché,Patrícia Pillar, Luiz Nicolau, Rodolfo Bottino eoutros. Teatro Cândido Mendes, Rua JoanaAngélica, 83. 2a e 3a, às 21h30min; 6a e sáb, às24h. Ingressos a Cz* 80,OO. Até dia 30.CAFÉ — Texto de Mario de Andrade. Adaptaçãoe direção de Luís Fernando Lobo. Cora os alu-nos do curso de Formação de Ator da EscolaMartins Pena. Teatro Caoilda Becker, Rua do

Catete, 338 (265-9933). De 4a a sáb. às 21 h odom, às 20b. Ingressos a Cz* 50,OO. Até dia 24.Hoje, às 21h, Bessáo especial para a classeteatral.O ALIENISTA — Texto de Machado de Assis.Adaptação de Renato Icarahy e Cláudio Bojun-ga. Direção de Renato Icarahy. Direção rausi-cal de José Lourenço. Com o grupo TAPA.Teatro Ipanema, Rua Prudei:^ de Mor-'^ m '(247-0794). 2a e 3a, àa 21h e de o \ u I7h.Ingressos a Cz* 50,OO.SEGURA O AFONSO PRA BOM — Texto dePaulo Figueiredo. Direção de Cláudio Cavai-canti. Com Maria Lúcia Frota, Daniel Barcellose Marcos Waimberg. Teatro Vanuooi, Rua Mar-quês de S. Vicente, 52/3° (274-7246). 2a e 3", àa21h30min e de 4a a 0a, àa 17h. Ingressos a Cz$90,00 e Cz* 70,00.A Associação Carioca de Empresários Teatraiscoloca à venda em suas agénciaa ingressos apreços de bilheteria, de todas aa peças emcartaz no Rio, com entrega a domicílio, semacréscimo no preço. As agências funcionam noRio-Sul (de 2a a sáb., daa lOh às 22h), na Pça N.Sa. da Paz (de 3a a dom., das lOh àa 22h) e noLgo da Carioca (de 2a a 6a, daa lOh àa 18h), e otelefone para informações 6 542-4477.

WRADOR — Programação: 2a, àa 19b Noite doSpsghetti, com os Violinos de Varsóvia; 5a, às19b, Noites ds Frutos do Mar, s dom, às 13b,Brunoh com Sosó e Bahia e quarteto; sáb, às13h, feijoada com ooi\Junto Helcio Brenha eregional Chora Baixinho Hotel Sberaton. Av.Niemeyer. 181 (274-1188).O VIRO DA IPIRANGA — Programação: 2a, àa22h, chorinho com Dirceu Leite, regional Cho-ro Só convidados: Raul de Barros; 3a às 22hgrupo Solar, 4a às 23h, Jards Maoalé; 5a, Carmi-nha Mascarenhas; 8a e sáb, às 23b, grupoAvesso, às 23h, a cantora Letícia Ivo dom, às22h Guilherme Bricio. Tambô. Couvert 2a, 4a,5a e dom a Cz* 30,00; 3a a Cz* 25,00; 8a e aáb aCz* 40,00. Rua da Ipiranga, B4 (228-4762).

DANCETERIASPAPILLON — De 2a a sáb, às 22h, com odiscotecário Rômulo. Ingressos de 2a a 5a a Cz*40,OO (dama acompanhada não paga); 6a e sáb aCz* 70,00. Hotel Intsroontinental, Av. PrefeitoMsndw de Morais. 888 (322-8800).1CKONOO — Discoteca a partir daa 21h commúsioa de fita. Consumação de dom. a 5a a Cz*80,00 • 6a s aáb. a Cr* 70,00. Sem oouvert. RuaCupertino Durão, 17 (294-2298)CIRCUB — Discoteca oom a presença do disk-joqusi Tonny Deoarlo. Diariamente a partir daa21h. Ingressos de dom a 5a a Cz* 40,00, homeme Cz* 25,00, mulher, 8a e aáb a Cz* 80,00,homem e Cz* 35,OO, mulher, com direito a umdrink nacional. Matinèa dom, àa I6h. a Cz$15,OO, oom direito a um refrigerante. Rua GalUrquiza, 102 (274-7988).LA DOLCE VITA — Diaco-clube com os discote-cários Amándio da Hora e Walraor. Diariamen-te, às 22h, na Av. Ministro Ivan Lins. 80, Barra(399-0105). Ingressos a Cz$ 100,00 (de dom a8a) e Cz* 160,00 (6a e sáb).HELP — Música de discoteca a partir das21h30min. Ingressos a Cz$ 35,00, homom eCz* 30,00, mulher; vesperal às 16h CzS 15,00.Av. Atlântica, 3432 (821-1298).

DANÇAINTERVENÇÕE8 — Espetáculo de dança con-temporánoa com criação e coreografia de Geor-gia Sodré. Música de Mario Jazz Costa e SérgioAlvares. Hoje, àa 22h30min, no Botanio, RuaPacheco Leão, 70, (294-7448).

MUSICAMADAMW BUTTERFLY — Ópera de Puccini.Com o Coro e Orquestra do Teatro Municipal,sob a regência doa maestros Eugene Kohn eDavid Machado, Maestro do coro: Manoel Cella-rio. Solistas: Wang Yan-Yan, Raimundo Mettre,Alteouise de Vaghn. Nelson Portela, MarionVens te Moore, Michael Austin, Glória Queiróse Fernando Teixeira. Teatro Municipal, Cine-lAndia (220-7584). dias 23 e 24, às 17h eamanhã, às 16h30min. Ingressos a Cz*400,00, platéia e balcão nobre; a Cs* 200,00balcão simples a Cz* 100,OO, balcão simpleslateral e galeria; a Cz* 50,OO galeria lateral eestudante e a Cz* 2 mil 400,OO frisas camarote.Estréia hoje.MECENAS MAGNO E JOAQUIM ABREU —Recital de sax e percussão. No programa, peçade Stockhausen, Pierre Max Dubois s Ryo No-da. Hoje, às 2lh30min, na Casa ds CulturaLa ura Al vim, Av. Vieira Souto, 178. Ingressosa Cz* 50,OO.RECORDANDO FEDKRICO OARCIA UORCA —Recital de oançdea populares oom Ivonete Ri-got-Muller (soprano) e José Antonio Navarro(violào). Hoje, às SlhlBmin, na Aliança Fru*oeaa da Copacabana, Rua Duvivier, 43.JOVKNS VALORES DA MÚSICA — Reoltal deEdith Maretzki (violino) e Clarissa Costa (pia-no). No programa, Vivaldl, Schubert, Brahms eoutros. Hojs, às 80h30min, na Casa ds RuiBarbosa, Rua 8. Clemente, 134. Ingressos aCz* 30,00. Quarta-fsira, àa 21h, na AliançaFrancesa da Tijuca, Rua Andrade Neves, 315.Entrada franca.RECITAL SCHUBERT — Apreeentaçào de Cria-tina Passos (soprano) e Sérgio Bittenoourt Ram-paio (piano) e oonoerto lírico oom Antes Clau-dia, João Scimarella e Iara Abreu. Hoje, às18h30min, no Teatro Glauoe Rocha, Av. RioBranoo. 178 (220-0289). Ingressos a Cz* 20.00.111° ANIVERSÁRIO DA ESCOLA DE MÚSICA— Programaçio: 8a rsoital da organista Oer-trud Mersiovsky Interpretando Lis st; 3a recitalde Murilo Barquatte (flauta), Ricardo Santoro(violoncelo) e André Carrmr» (plano); 4a a LaVllii, ópera de Puoolni oom libreto de Fsrdinan-do Fonatana. Oom a Orquestra Sinfônica daBaoola, sob a regência ds Roberto Duarts. ComRoberto Oliveira, Eunloe Rublm e Hslla Fraaio,Euler Roberto e Inácio ds Nonno. Sempre, àa18b. Rua do Passeio, 98. Entrada franoa.HENBT SCHUMAN E KENNEDT MORETTI —Reoltal do violonista s do pianista lntsrpretan-do Salnt-Sasns, Nlelsen, Pouleno, Emert e ou-tros. Hoje, às 81b. na Sala Osoflla Meireles,Lgo. da Lapa, 47. Entrada mediante oonvite.MARCO DE ALMEIDA — Recital do pianistainterpretando Haydn, Sohumann e Schubert.Amanhá, às 21h, no Teatro do Ibain, Lgo, doIbam, 1. Entrada franca.LEOPOLD LA FOSSE — Reoltal do violinistaacompanhado so piano por Paulo Sérgio Alva-rez. No programa, peças ds Taitinl, CharlesYves e Bartolc. Amanhá, às 81 h, na Bala CecíliaMeireles, Lgo. da Lapa, 47. Entrada tranca.ILZE TRINDADE — Recital da pianista e parti-cipaçáo do Quarteto de Cordas da UFRJ. Quar-ta-felra. àa 18h30mln, na Bala Cecília Mslralse,Lgo. da Lapa, 47. Entrada mediante convites.GRANDES SOLISTAS INTERNACIONAIS —Reoltal de Misoha Maisky (violoncelista Russo)

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TELEVISÃO

CANAL 28:00 Telecurso Io Grau8:15 Telecurso 2° Grau8:28 TVE na Escola — Para professores9:OQ TVE na Escola — Do pré-escolar à 4a

série do Io grau10:40 TVE na Escola—Da 5a sórie à 8* sório doIo grau12:00 Telecurso 1 ° Grau

12:15 Telecurso 2° Grau12:30 TVE na Escola — Para professores13:00 TVE na Escola — Do pré-escolar à 4a

série do Io grau14:40 TVE na Escola— Da 5a sórie à 8a sórie doIo grau15:40 TVE na Escola — Para professores18:00 Sem Censura — DiscuaBão dos fatos emevidência

18:30 Os Médicos — Hojo: Prevenção dasDoenças

19:30 Reino Selvagem — Hoje: México: Terrade Contrastes

20:00 Eu Sou o Show — Trajetória de um artis-ta. Hoje: Bebeto

20:30 Enciclopédia Britânica — Hojo: Corrid-as: demônios da velocidade

21:00 O Advogado do Diabo — Entrevista aovivo com Antônio Ermírio de Moraes

22:00 Jornal das Dez — Noticiário23:00 1088 — Debates. Hoje: Plano Cruzado, a

Pequena s a Média Empresas00:00 Eu Sou o Bhow — Trajetória de um artis-

ta: Alceu Valença0:30 Boa-Noite de Jonas Rezende

RADIO

AM 940KHZESTÉREO

JBI — Jornal do Brasil Informa — de 2a a sáb.às7b30min, 12h30min, I8h30mine0h30min.JB Noticias — de 2a a 8a informativo às meiashoras.Repórter JB — de 2a a dom. Informativo àshoras certas.Além da Noticia — Com Villas-Bôas Corrêa, às7h55min, de 2a a 0a.Via Preferencial — Com Celso Franoo, de 2a a8a, ãs 8hlOmin.No Mundo — Com William Waack, de 2a a 8a àa8h25min.Na Zona do Agrião — Com João Saldanha, de 2aa 8a, àa 8h35min.Panorama Econômico — Informativo econômi-oo, de 2a a 6a às 8h45min.À Margem da Noticia — Com Rogério CoelhoNeto, de 2a a 8a, às 9h40min.A Opinião do Touguinhó — Com OldemárioTouguinhó: de 2a a 8a às 12h05min.

80:10 Jornal da Manchete — Ia Edição Noti-ciário

81:20 Novo Amor — Novela de Manoel Carlos88:80 Acredite ss Quiser83:20 Momento Econômico — Jornalístico23:25 Jornal da Manchete — 2a edição — Noti-

ciário

CANAL 7

CANAL 4

8:45 ProgramaJlmmy8waggart—Programareligioso

7:15 Café Espiritual — Religioso7:30 O Despertar da Fé — Religioso8:00 TV Fofão — Infantil

10:00 Ela — Programa feminino11:55 Boa Vontade — Religioso12:00 Esporte Total — Noticiário esportivo12:30 Esporte Compacto — Ediçáo local13:00 Fórmula Única—Variedades14:00 TV Fofão — Infantil15:00 TV Criança — Programa infantil18:00 Chip's — Seriado19:00 Olhar de Marusia — Jornalístico19:05 Jornal do Rio — Noticiário local19:30 Jornal Bandeirantes — Noticiário nacio-

nal e internacional20:00 Dinheiro — Indicadores econômicos20:05 Boletim do Campeonato Mundial de Ná>

taçào20:35 Oito Show — Blota Jr — Variedades22:15 Cinema DeaBegunda sem Lei — Filme: O

Homem do Oeste23:15 Brasil Exportsçào — Jornalístico23:45 Canal Livre — Jornalístico00:15 Jornal de Amanhã — Noticiário

0:45 O Gordo e o Magro — Seriado humorin-tico

8:30 Telecurso 1° Grau6:45 Telecurso 8° Orau7:00 Bom-Dia, Brasil7:30 Bom-Dia, Brasil — Reprise8:00 Xou da Xuxa — Infantil

12:20 RJ TV — Noticiário local18:35 Globo Esporte — Noticiário esportivo13:00 Hoje — Noticiário13:85 Vale a Pena Ver de Novo — Novela:

Paraíso14:15 Sessão da Tarde — Filme: O Galante

Vagabundo16:15 Bessáo Aventura — Seriado: Vegas17:15 Teletema — Episódio da semana: Luz,

Càmera, Ação17:50 Binhá Moça — Novela de Benedito Ruy

Barbosa18:45 Cambalacho—Novela de Sílvio de Abreu19:40 RJ TV — Noticiário local19:55 Jornal Nacional —- Noticiário nacional e

internacional20:25 Selva de Pedra — Novela de Janete Clair21:20 Viva o Gordo — Humorístico22:15 Se Hover Amanhã — Minissérie23:10 Jornal da Globo — Noticiário23:40 RJ TV — Noticiário local23:50 Boletim do Campeonato Mundial de Na-

taçào00:05 Festival de Sucessos — Filme: Só o oaaa-

mento nos separa.

CANAL 98:00 Qnallflnatàn Profissional8:16 A Hora da Euoarlatla — Religioso8:SO Igreja da Grafa — Religioso

10:00 Posso Crer ao Amanbà — Religioao10:15 Milagres da Fé — ReligiosoIO:ao Aventura aoe Quatro Ventos — Do-

oumentário «11:00 ReoordnoeEsportsa — Notiolário sspor-

tlvo11:80 Em Tempo — Programa de entrevistas18:00 Rsoord em Noticias — Jornalístico13:80 À Moda da Caaa — Programa de Culi-

nária13:45 Comsr Bem — Programa de Culinária14:00 Tj. Le, Li, Lo, Luna — Infantil17:00 Ultraman — Seriado17:60 O Regresso ds Ultraman — Ssriado18:00 Vlbraçás — Programa Jovem18:30 Assim É a Vida — Seriado10.-OO Jornal da Reoord — Noticiário19:30 Vldeoollp — Musical20:30 Os Ricos Também Choram — Novela81:85 Informe Econômico — Jornalístico21:30 Especial Sertanejo — Musical23:30 Encontro Maroado—Programa de entre-

vistas

CANAL 6CANAL 11

Somente hoje recital deMecenas Magno e JoaquimAbreu na Casa de CulturaLaura Alvim

acompanhado ds Nelson Freire so piano. Pro-grama: Sònata Op 5 n° 8 em Sol Menor, deBsetboven; Sonata a° 1 em Ml Menor, deBrahms; Sonata sm IA Msnor, de Grleg e In tro-duçáo e Polonalae, ds Chopln. Quarta-feira, àa21h, no Teatro Municipal, CinelAndia (220-7584). Ingressos a Cz$ 500,00, platéia e balcãonobre; a Cst 840,00, baloáo aimplss; a Czt185,00, galeria e platéia superior.HELDER PARENTE E NICOLAS DE SOUZABARBOS — Reoltal de flauta e alaúde. Noprograma, peças ds 8or, Modinha do Século 18s outras psças. Quarta-feira, às 22h, no Bota-nlc. Rua Pacheco Leáo, 70. Couvert a Cz$»00,00.wtw DA ÓPERA—Apreeentaçào de trèa óperasds Carlos Gomes: Colombo e O Guarani 4a, àsISh e aáb, àa 17h. com Lygina Soarea de Pinho,Oaeraldo Silva e Belkiea Campoa e Tina Mano-Ias. Condor aerá apresentada 8a, àa 19h u dom,àa 17h, com Loretta Laooe, Amaury René eBllea Btopatto. Teatro Dulclna, Rua AlclndoGuanabara, 17 (220-8997). Ingressos a Cz$30,00.EVENTO ARTHUR RIMBAUD — Apresentaçãoda Orquestra Brasil Conoert, sob a regência domaestro Roberto Duarte. Solista: Carol MacDavit (soprano). No programa, peças de Bitten.Quinta-feira, às 18h30min, no Espaço Pro-Arte, Rua da Assembléia, 10. Entrada franca.

10:8011.OO18KX)18:3018K>518:1514:151BKW16M18:8018:8018:4080:00

Programação EducativaSessão AnimadaManchete Esportiva — Io Tempo — Noti-ciário EsportivoJornal da Manchete — Edição da Tarde— NotiolárioVota BrasilCIA Para oa íntimos — Variedades

da Tarda — Episódio ds hoje:Vivsr a VidaCins-Ação — Seriado: Código R (Piloto76)Lapa Tilmptm Cia pá TopA — InfantilA Saga do Colorado — 8eriadoJornal Manchete — Noticiário LocalManehste Esportiva — (8° Edição — No-ticiário esportivoVota Brasil — Boletim

6:40 Patatl Patatá — Eduoativo7:00 Follow me — Telecurso de Inglês7:30 Papa-léguaa — Desenho8:00 Sessão Desenho — Seleção de desenhos

animados e brincadeiras.14:30 Vida Roubada — Novela15:25 Soledad — Novela18:25 Sessão Paaaatempo — Variedades18:40 Jornal "Cidade 4" — Noticiário local19:15 Noticentro—Noticiário nacional einter-nacional19:45 Show da Luojr — Seriado80:10 Aa Aventuraa de B.J — Seriado81:45 A Pantera Cor-de-Roaa — Desenho21:20 Caldeirão da Sorte — Sorteio81:25 Cidadxe Infernal — Seriado28:80 Bronk — Seriado83:30 Bellamy — Seriado00:30 Jornal 84 Horaa — Noticiário

A programaçáo e oa horários sáo da responsabilidade das amlssoraa.

Encontro oom a Imprensa — Dia 15/8/86, ãs13h. Os ouvintes podem participar pelo telefo-ne: 284-5599.Bola Dividida — Com Sandro Moreyra, de 2a a8a àa 17h05min.Arte Final — de 2a a 8a, às 22h.Arte Final Jass — Dom., às 22h.

FM ESTÉREOS9.7MH2

Hoje20 h — Reproduções a raio laser: Abertura

da ópera Os Mestres Cantores de Wagner(Orquestra de Minnesota e Marrinor — 0:47);Concerto de Brandenburgo n° 3, em Boi maior,de Bacb (8olistas da Academia de St. Martin-in-th o — Fields — 13:25); Pavana para uma prin-oeaa morta, de Ravel (Barenboim — 7:40); Con-certo em Dó maior, para flauta, harpa e orques-tra, K 289 de Mozart (Schulz, Zabaieta o Bohm29:33). Reproduções convencionais: Sonatan° 2 para plano. op. 84 de Shostakovich (Gilels27:52); Sinfonia n° 2 — Ressurreição, doMahler (Solti — 80:48). • 4

CURSOSINTRODUÇÃO À ASTROFÍSICA — Começa bo-je, no Planetário da Cidade, o curso para Jovense adultoe, objetivando transmitir noçôe, sobrsa composição das estrelas s do sol. Aulas às 2Me 4a*. daa íehàa 22h. Taxa: Cst 60,00. Somente30 vagas. Av. Padre Leonel Franca, 240 (274-0098).CONTROLE DA MENTE — Utilizar a energiamental através de exeroíolos de relaxamento é oobjetivo do curso oferecido pelo Centro de Atua-lizaçào da Mulher, de hoje a 8a feira (das 14h às17h), no Fórum ds Ipanema, Rua Visoonde dePirajá, 351 (825-6601, 2331379 e à tarde no285-2282).DANÇA POPULAR BRASILEIRA — Frevo.

• baião etc, no oureo que oomeça amanhã, oom oprofessor Itaeroio Rocha, no Centro de Dança(3a* e 5m, das 20h às 22h). Mensalidade Cs$400. Rua Álvaro Ramoe, 020 (841-0780).CURSO BÁSICO DE BSPERANTO — Divulgar alíngua internacional esperanto, que em 1987oompletará o seu centenário de criação, é afinalidade do curso que inicia em 21 de agostooom a professora Calissa Rosa Sartorato, naNumen Editora Aulas às 5*", das 18b30min às20h30min. Máximo de 15 vagas. Rua MunizBarreto. 438 (288-1145).REDAÇÃO: BICHO-PAPÀO OU BICHO DE ES-TIMAÇÀO — Curso para professores de portu-guès e outros interessados. Início: 25 de agos-to, com a professora Célia Pinto Rocha, naLivraria Divulgação e Pesquisa (2a*. das17h30min às 19h30min). Rua Maria Angélica,37 (286-0O93).EDUCAÇÃO PRÉ-E8COLAR — A Escola Oga

. Mitá oferece, de 25 a 29 de agosto (daa 10h às22h), o curso para professores na área pré-¦cscolar e outros interessados. Rua Maxwell,194 (288-5025 e 208-5079).TÉCNICA DA VIOLA DE QAMBA — O Teatro daUFF promove de 25 a 29 de agosto o curso coma gambista norte-americana Judith Davidoff,diretora-artÍBtica do New York Consort ofVlols. Aberto à comunidade, daa 14h às 17h,custará CzS 100. Rua Miguel de Frias. 0, Ni to-rói (717-8030. ramais 441/300).

DIREÇÃO EM VÍDEO, UM VIDEOCUP —Curso da Oficina de Formação Teatral do CAL(Centro de Artes de Laranjeiras), com a cineastaTizuka Yamaaaki, consistindo na realização deum video-olip em suoessivas etapas. Início: 20de agosto (3a e 0a, das I9h às 24h). Rua Ruma-nia, 44 (225-2384).m CURSO DE FORMAÇÃO DE BABT-8ITTERS— A Creche Csstslinho de Ipanema inicia em 1°setembro, para qualquer interessado o o ursocom aulas teóricas e estágio no local. RuaBarão da Torre, 408 (287-5397).CURSO INTENSIVO DE TURISMO — Cursopara formação de guia de turismo, a partir de 1°de setembro, na Maro Apoio. Aulas de 2a a 5a,das 18h30min. Às 2lh30min (três semanas).Av. Almirante Barroso, 43/003 (283-9950).CURSO BÃS1CO DE ASTROLOGIA — Cursoministrado pelo aatrólogo Pedro Tornaghi,oom duração de quatro meses, ao final dosquais o aluno poderá interpretar um mapaastrológioo. Inicio: 4 de setembro. Av. AtlAnti-oa. 734, cobertura (275-4001 e 275-4002).CURSO BÃSICO DE MEROULHO: — Curso re-guiar aberto à oom unidade, oom o instrutorClaudison Rodrigues na Universidade Qamafilho, em convênio com a Aqua-Rio Centro deAtividades Subaquáticas. De 3a a domingo, daa19h ãs 22h (sábado e domingo, em Cabo Frio).Rua Manoel Vitorino, 825 (209-7272, ramal120, das lOh às 13h e das 10h às 19h).Companhia das — Exposição coletivadoa artistas plásticos Albery, Geraldo Castro.Mario Marués e outros. Artoenter Itanhangá,Estrada da Barra, 1030, loja A e B. Até domin-go, das llh às 22h. Inauguração hoje às 21h.BRASIL/PORTUGAL: a Repúblloa nas Letras —Exposição de documentos, textos Literários,charges o jornais de época. Paço Imperial,Praça XV. De 3a a dom. das llh às 19h. Até 5 dosetembro. Inauguração hojo àa 18h30min.D. DUARTE — Pinturas. Galeria de Arte Durru-ti. Visconde de Pirajá, 414, lj 100. Do 2a a sáb,das lOh àa 19h; sáb, das lOh às 14h. Até dia 27.

Cinqüenta anos de uma divindade

jL Arquivo-26/7/62 Mabel Arthou Arquivo - 17/11/64

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Diana Aragõo

UANDO o produtorHerminio Bello de Car-

IAb. valho telefonou para acompositora-cantora

Joyce, ela lavava o chão de suacozinha. E ali mesmo, entre umaesfregada e outra, saiu o mote parauma das meihores faixas do LP deElizeth Cardoso, comemorativo dos50 anos de sua carreira, a ser lança-do até o final do mês. A faixa assi-nada por Joyce — Faxineira dasCanções — talvez resuma perfeita-mente os anos de batalha deElizeth, festejados hoje à noite, noScala, com o show Luz e Esplendor.

Os versos de Joyce — "Lavandoo coração de quem me escute, feito'água cristalina/aliviando toda ador/tomando mais bonita a vidarude/faxineira do amor"—homena-geia de forma comovente uma can-tora que marcou toda uma geração.Uma geração que reúne tietes comoCaetano Veloso e Maria Bethânia

participante do pot-pourri Elize-théana, que reúne ainda as vozes deAlcione, Cauby Peixoto e NanaCaymmi — passando por Marina eTom Jobim, além de Haroldo Cos-ta, que lhe deu o titulo de Divina.

Caetano Veloso, por exemplo,em seu depoimento para o encartedo disco, diz: "Para mim, Elizeth é o

amor demais que nunca é demais. Enunca é demais porque ela sabefazer com que toda essa intensida-de seja transmitida com tranqúili-dade e firmeza. Acho que, por isso,sua carreira existe há 50 anos, e vaificar mais 50 anos, e mais 50, e 50mil anos. Enquanto houver Brasil,a lembrança do Brasil, haveráElizeth e a lembrança da Elizeth".

Elizeth Cardoso, conhecida porDivina desde que Haroldo Custaassistiu a um show seu na décadade 60, também é chamada de En-luarada e Cantadeira do Amor, no-mes dados por Herminio Bello deCarvalho. Ele afirma:

Costumo ainda ouvir Elizethe entrar numa espécie de estado decatatonia. Suo, transbordo, me la-grimo (o verbo inventei agora)...Conheço pouquíssimas cantorasque me emocionem tanto. Citariaduas ou três, no máximo cinco:Pastora Pavon, Nana Caymmi,Isaura Garcia, Sarah Vaughan, Bil-lie Holliday".

Elizeth Cardoso continua ematividade desde que começou, exa-tamente no dia de hoje, a cantar naRádio Guanabara, levada porJacob do Bandolim. Primeiro can-tou a Bossa-Nova e os artistas domorro, e depois até composições deVilla Lobos. Hoje, uma cantora danova geração, Marina, diz:

As grandes cantoras, como a

it. . JLSDI V1HIH

Elizeth ipPpor Elizeth.I I "É muito impor-1—1 tante fazer 50anos de carreira e 66de idade e ainda naativa (em 87 ela ex-cursionará pela ter-ceira vez ao Japão),profissionalmente fa-lando. Quando entreipara o rádio não pen-sava que fosse darcerto, pensava quefosse uma brinca-deira".I I "Considero tudo1—1 importante naminha carteira. Mas aBachiana... De repen-te, me vi no TeatroMunicipal fazendoum trabalho maravi-

lhoso e muito impor-tante. Tão importah-te quanto o lança-mento da dupla TomJobim e Vinicius deMoraes no LP Cançãodo Amor Demais. Eforam eles que meconvidaram paracantar, com o JoãoGilberto tocando vio-lào. Ele, o João, mechamou á parte parame ensinar a Bossa-Nova e gostou tantoque acabou gravandoo Chega de Saudadecom o mesmo arranjomeu. Não continua-mos juntos porque eunão tinha intimidadecom o pessoal".

| | "Tenho um advo-gado e empresá-rio, já nem sei háquanto tempo, o DrArmênio Mesquita,porque qualquer umme leva na conversa.Tudo, então, é trata-do por ele. Rica com amúsica? — Imagina!Foram muitas as res-ponsabilidades, e sódeu pra pensar no diade amanhã. O carrofoi a última coisa quecomprei na vida, há14 anos".I I "A minha garan-tia é o meu tra-balho".

Billie e a Elizeth, não envelhecemnunca, e eu acho que ela é umadiva. É claro que os estilos muda-ram, mas elas são pessoas intocá-veis.

Bethânia conta:— Gosto dela desde que me en-

tendo, pois tive a sorte de me criarouvindo Elizeth, Nora Ney, Dalvade Oliveira. Sempre gostei do seutimbre, da cor de sua voz. O discoda Bossa-Nova gravado por ela mefacilitou gostar mais ainda de JoãoGilberto. E gravar com ela foi co-movente, achei sua voz linda, comsaúde. Fiquei muito feliz, e foi umahonra participar do disco.

Elizeth Cardoso, elegante comosempre, mora há 24 anos na mesmacobertura do Flamengo e, é natural,está bastante emocionada com ashomenagens, principalmente com aadesão dos compositores jovenspresentes no disco. E a privilegiadagarganta — tratada à base de mel,gengibre,pra voz" — estará presente hoje ànoite, cantando seus grandes suces-sos. O diretor Túlio Feliciano divi-diu o espetáculo em três partes: 50Anos de Amor, 50 Anos de Samba e50 anos de Glória. Em cada uma,um vestido diferente para a artista,definida pelo compositor WalterQueiroz (na faixa Luz e Esplendor)da seguinte forma: "Artista, o teunome já nasce na lista dos que vão

Com omaestroDiogo\Pacheco,cantando asBachianasno TeatroMunicipal.

sangrar de paixão e dor... Ciganados aplausos das flores de carmim/éela quem acende a luz dentro demim."

Lançador da dupla Tom-Vinicius, o maestro também deuseu depoimento:

Cinqüenta anos significamque ela fez uma grande carreira, eainda tem mais pela frente. Querdizer, é uma mulher que a gentecostuma chamar de realizada navida. Eu sempre fui fã de Elizeth. Agente a adorava assim, de ouvir norádio. "Finalmente a conheci pes-soalmente, e fizemos um disco jun-tos que ficou muito famoso, que sechamou Canção do Amor Demais.Foi muito bom pra gente, o discofez muito sucesso e tem cançõesminhas com Vinicius. Acho formi-dável ela ter esse apetite, essa saú-de, essa vontade de trabalhar, deproduzir. Adoro Elizeth, sou apai-xonado por ela."

1, por quenão existem vozes contra a cantora,tão bem definida por seu produtorfavorito, o poeta e compositor Her-mínio Bello de Carvalho, que emdepoimento inédito declara:

Ela é uma entidade feitoOxum, Yemanjá — um desses to-tens sagrados que, feito Caetano eTom Jobim, só fazem fascinar. Pormais que beijemos pés e alma, ain-da ficamos insatisfeitos.

O Cobra da Baixada Fluminense

Susana Schildva OI longo o percurso de¦J" Tenório Cavalcanti até

os 35 milímetros. Depoisde ser tema de novela de

rádio (Vida tumultuosa de TenórioCavalcanti), cordéis, livro de Arlin-do Silva, música de Moreira da Sil-va (O bamba de Caxias), de modes-ta produção em preto e branco,Carnaval em Caxias, interpretadopor José Lewgoy, o vingador daBaixada, o defensor dos oprimidos,o homem do corpo fechado ganha acores uma produção irrepreensíveldos anos mais agitados de sua vida.O Homem da Capa Preta, de SérgioRezende, foi o grande vencedor doúltimo Festival de Gramado—prê-mios de melhor filme, júri oficial epopular, melhor ator (José Wilker),melhor atriz (Marieta Severo) e me-lhor trilha sonora (David Tygel)—etambém alvo da grande polêmicado festival: o controvertido perso-nagem não teria sido mostrado deforma muito benevolente?

A família adorou, o que pode nãoser bom sinal. Mas a historiadoraLúcia Hipólito, acima de qualquersuspeita, também se debruça emelogios. Houve quem flagrasse ocineasta Carlos Alberto Pratesacusando o filmede "direita" nasmadrugadas doHotel Serra Azul,durante o Festi-vai de Gramado.Assim como seupersonagem nun-ca fugiu de briga,o criador destaversão de Tenóriotambém enfrentaqualquer polêmi-ca. Dentro da pre-missa democráti-ca de que todadiscussão é sau-dável.— O Homemda Capa Preta éexatamente o fil-me que eu quis fazer. Uma coi\ju-gação de verdades e mentiras. Nãofiz um documentário, mas uma ver-são do mito, apoiado em três livros(dois de suas filhas e uma tese dohistoriador Israel Beloch), em todaa coleção da Luta Democrática, emvárias outras fontes. Esse mito foiconstruído pelo imaginário de vá-rias pessoas: do próprio Tenório,dos jornalistas, das novelas de rá-dlo e folhetos, pelas lembranças dapopulação. Mas se querem saber seeu fui simpático a Tenório, fui. Des-de o começo.

Depois de descobrir que, tão ri-co, o mito daria um excelente filme,Sérgio Rezende foi ao encontro dopersonagem. Descobriu, em modes-to sitio em Gramacho, um homempacato, cercado de galinhas, pintos,bezerros e crianças da redondeza. Acélebre fortaleza blindada de Ca-xias servia como depósito de caixasde sapato para um amigo. Ao ladoda família, Tenório Cavalcanti vi-via do passado.

• Admito que o filme seja sim-

pático, mas nego que seja benevo-'lente—insiste Sérgio. — O populis-mo de Tenório — a cena em quesobe o morro, uma mulher lhe beijao anel e ele limpa —, por exemplo, émais do que evidente. Suas mano-bras políticas. Suas atitudes violen-tas. E o final para mim é a síntesede seu personalismo delirante —quando ele se coloca fora da Histó-ria, ele acaba. Não há só uma ver-são da História—há várias. Muitascriticas talvez venham do desço-nhecimento do que foi a sua vida naépoca. Coisas absurdas acontece-ram mesmo.

Sérgio Rezende, 35 anos, em seuterceiro longa (depois de Até a últi-ma gota e O sonho nâo acabou)funde a defesa do personagem deseu filme e a de seu inspirador. Atéque ponto para ele Tenório é aencarnação de Wilker ou todas asvariações em torno do mito? Suapaixão pelo filme é declarada atodo momento.

Garante não ter feito um filmepolítico. "Não tenho o menor inte-resse na política. Meus Ídolos sãode outro departamento." E achaque a melhor maneira de lidar commitos não é destrui-los, mas com-preendê-los. De qualquer forma,

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SérgioRezende: ofilme é umaversão do mito

Tenório Jr.abriu mão

da Lurdinha.Sob a capa

do avô, prefereNeuzinha

Foto de José Roberto Serra

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HFiccionista não

tem muita chanceneste país. Quem pode-ria imaginar um parformado pelo neto deTenório Cavalcanti e afilha de Leonel Brizóla?Indiferentes ao roteiroda realidade, os recém-casados vivem uma his-tória de amor e politi-ca. Fábio Tenório Jr.,24 anos, um gato sim-pático e gentil, está emplena campanha paradeputado estadual peloPDT, e circula com acapa preta do avô."Não chego nem aospés dele", lamenta.

A roqueira NeuzinhaBrizola mudou-se paraCaxias. "Nunca fui defazer política, mas des-ta vez o lado afetivo mevenceu", diz. Fábio nãoesconde que Tenório éum ídolo que quer co-pior. Com algumas res-trições. Dispensa a Lur-dinha, por exemplo.Sob a capa, prefereabrigar Neuzinha, quedetecta na indumentá-ria altos ingredientesdarks. "Faria o maiorsucesso no Crepúsculode Cubatão", assegura.

Fábio Tenório éporta-voz da satisfaçãofamiliar com O Homemda Capa Preta: "Choreias quatro vezes que vi ofilme. O Wilker é igual ameu avô." E conta seusplanos: inaugurar ainda esta semana o seucomitê eleitoral. Nadamenos que a famosafortaleza do avô.ponto é ótimo", endossa Neuzinha.

Historiadores

gostam

? Israel Beloch, com sua tese sobre Tenó-rio, foi uma das fontes de Sérgio Resen-

de. Amigo do cineasta, envolvido com oprojeto, adianta: "Gosto muito do filme.Acho que este é um dos caminhos para ocinema brasileiro." Como historiador, res-salva: "O Tenório real era muito mais mutá-vel, volúvel e personalista do que o filmemostra." E reconhece: "O diretor optou pelolado mítico. Esta é uma alternativa cinema-tográfica. E a História não tem só umaversão, mas várias."

Outra historiadora, Lúcia Hipólito, au-tora de uma tese sobre os partidos políticosde 1945 a 1964, ficou entusiasmada com 'o

filme. "Ê ligeiramente favorável. Vamos di-zer que o diretor carregou um pouco nasimpatia." Característica que não a impedede afirmar: "O filme traça um perfil muitoimportante de um líder urbano de periferia.Como ele se pretende endeusado, detentorde um mandato para corrigir as injustiças.O seu populismo e personalismo estão pre-sentes nas cenas do morro, na retórica deseus discursos."

Segundo Lúcia, se, em vez de Tenório,Sérgio retratasse um coronel do interior daBahia, ou do Nordeste, as pessoas aceita-riam sua versão com mais facilidade. O queassusta é sua presença em área urbana, quesupostamente não daria margem a esta lide-rança mais característica da área rural. Econcluiu: "O filme mostra muito bem que setratava de uma liderança local, que jamaispoderia mudar de instância. Tenório deve-ria ter sido deputado estadual o resto davida. Até hoje, não é difícil entender quepessoas em áreas de fracas instituições ain-da se voltem para esse tipo de políticopaternalista que paga médico e compraremédios. Anísio Abrahão também pode serconsiderado um coronel de periferia que dáa muita gente um atendimento mais satisfa-tório que o Inamps. O preço que se paga poresta fidelidade é uma outra história."

Wilker/Tenório: o imaginário na telà

não fez um filme para a platéiaassistir passiva. Que venha a dis-cussão. Para a pré-estréia, hoje noRoxy, cogita-se da presença de Te-nório, que seria saudado por todo oelenco. A família ainda não decidiu— teme por sua saúde, bastanteprecária aos 95 anos.

Interessante sem dúvida seráacompanhar a reação do povo deCaxias e da Baixada. Mas ainda vaidemorar. Ironia do destino, o circui-to exibidor do filme está ocupadopor Cobra, também um suposto de-fensor dos oprimidos, ainda que emoutra escala econômica. Os carta-zes dos dois filmes são incrivelmen-te parecidos — Stallone e Wilkerempunhando uma metralhadora.Mas a produtora Marisa Leão, mu-lher de Sérgio, aponta uma dife-rença:

— Stallone tem revólver comraio laser. A metralhadora de Wil-ker era do pai de David Neves e sófuncionava com festim americano.Sala caríssimo. Não dava para des-perdiçar bala.

Crítica/A altura da lenda

Wilson Cunha

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macho. É macho".Ecoa pelas Alagoas o

grito de um pai entu-siasmado diante do nascimento dofilho. Era 27 de agosto de 1906, correo prólogo de O Homem da CapaPreta. Existe um certo ar alegórico,algo de épico na forma como seenquadra este prólogo, nos tons desua foto. "Sou macho". O tom, in-flamado, determinado, se ouve noRio de Janeiro 58 anos depois. Aseqüência vem carregada de emo-ção, na câmara que se fecha sobresua personagem central, NatalícioTenório Cavalcanti de Albuquer-que, e seus já então cristalizadossímbolos: a barba, a rríetralhadora,a capa. Encerrra-se o ciclo do Ho-mem — um filme de cuja eficiêncianinguém ouse duvidar.

As dúvidas, certamente, se tor-

narão imensas diante da forma co-mo O Homem da Capa Preta énarrado, sua tendência para o épi-

lco, sua indisfarçável simpatia poruma personagem que, para dizer bmínimo, é terrivelmente polêmica."Eu quis que o personagem fosseassim", assume o diretor Sérgio Ré-zende. Quem achar Tenório umbandido irrecuperável melhor ficarlonge de O Homem; mas quem esti-ver na de ver um excelente filmesobre um homem (e uma época)muito particular em nossa histórianão perca tempo. Vá correndo".

"Pois se no prólogo, um tantocanhestramente interpretado ecuja construção alegórica pode ser-questionadat Capa rt-eta deixa ainquietante sensação de que nãovai dar certo, ao chegar a Duque deCaxias tudo se ajusta. Ali seria oreduto político/policial de TenórioCavalcanti. Sérgio Rezende deixafluir com grande intensidade dra-mática sua empatia para com a

personagem. E ninguém seguramais o O Homem.

As pontadas criticas surgem deleve, em certos toques — no gestorápido de Tenório limpando a mãoque acabara de ser beijada por umpopular, o clima de terror em quemantém a família —, toques passl-veis de se perder não fosse a precisaorquestração de Rezende para osdiversos elementos compondo aepopéia de Tenório e a trajetória dofilme. Eis aqui um trabalho de ex-traordinário acabamento técnicoprofundamente ajustado à fluênciada narrativa.

Assim, da composição do qua-dro à tessitura cromática que seimprime à película, a direção defotografia de César Charlone auxi-lia a compreensão dramática dofilme enquanto a trilha sonora deDavid Tygel oferece verdadeira lei-tura musical. Particularmente bri-lhante o solo de Tenório se comuni-cando com a filha — de início uma

pequena valsa a que Tygel aos pou-cos oferece contornos sinfônicos —ou a utlização de You've changed,antológica gravação de Billie Holi-day utilizada como tema incidentalem seqüência especialmente criadapara o brilho particular de MarietaSevero.

Um filme de equipe onde todostêm oportunidade de marcar. Ma-rieta é esposa silenciosa, silenciada,envolta em silêncio por sua própriasurdez e sempre presente; em belascomposições estão ainda um Toni-co Pereira como o vicioso Bereco ouPaulo Villaça no traiçoeiro delega-do Maragato. E José Wilker, em umtrabalho minimamente nuançado,marcado com precisão, íntegro,dando à personagem a força telúri-ca que sua imagem projetou aolongo dos anos. Com Wilker, O Ho-mem encontra seu tom perfeito: umfilme que está à altura da lenda.Discutível lenda, claro, mas indis-cutível a qualidade desta CapaPreta.

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