quinta-feira, 16 de agosto de 1984 ano xciv — n° 130 preço

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©JORNAL DO BRASIL LTDA. 1984 Rio cie Janeiro — Quinta-feira, 16 de agosto de 1984 Ano XCIV — N° 130 Preço: Cr$ 500,00

Nova lorque/UPI

O entusiasmo com o desfile dos ca^tipeoes americatios nosjoposjhitanto em cima do andaime que este ruiu, ferindo 80 pessoas

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Nova lorque/UPI

O entusiasmo com o desfile dos campeões americanos nos Jogos foi

TEMPO

ENCOBERTO, aindasujeito a chuvas.Temperatura está-vel. Ventos Sul a Su-deste fracos. Visi-bilidade reduzida.Foto do satélite etempo no mundo napágina 16.

CIDADE

CÃES em Copacaba-na chegam a quase80 mil. Os morado-res, que somam aotodo 300 mil, recla-mam da sujeira dosbichos, ao lutarempelo bairro. (Pág. 8)

CARTEIRAS de saúdevão acabar, por náo te-rem "sentido prático":quem anuncia a deci-são é o Secretário Esta-dual de Saúde, Eduar-do Costa. (Página 7)

ABADI alerta síndi-cos a se certificaremda idoneidade dasadministradoras,diante do golpe daSóbria, que lesou104 condomínios doRio. (Página 9)

FIOCRUZ pode pas-sar a fabricar vacinanacional contra apólio, desde que oMinistério da Saúdedecida comprar umlote de macacos naÁfrica. (Página 7)

FINANÇAS

BOLSA de Valoresdo Rio de Janeiro re-gistra volume recor-de de negócios (Cr$82 bilhões 748 mi-lhões) no vencimen-to do mercado de op-ções. (Página 18)

CENTAVOS serãodesprezados para to-dos efeitos legais,com o sancionamen-to, pelo PresidenteFigueiredo, da Lei7214 que extingueesta parcela da moe-da. (Página 20)

MUNDO

BOMBA com 12 qui-los de dinamite es-,condida em carroperto da sede doPartido Herut, de Is-rael, foi desativadapela polícia minutosantes de explodir.(Página 14)

TERRORISTAS ata-caram o aeroportomilitar americanoem Wiesbaden, Ale-manha Ocidental, edestruírám sistemasde segurança de vôoe balizamento dapista. (Página 15)

IGREJA protegerá aliberdade dos pre-sos políticos anistia-dos pelas autorida-des comunistas, afir-mou o Cardeal-Pri-maz da Polônia, Jo-zef Glemp. (Pág. 15)

DISTÚRBIO em pro-testo contra regimemilitar chileno mataum, fere 20 e causamais de 50 deten-ções em bairros po-bres de Santiago.(Pagina 15)

Maluf vê líderes

e Ministros em

busca de apoio

O Deputado Paulo Maluf iniciou ontemuma rodada de contatos com Ministros elíderes parlamentares, a fim de confirmarapoios ou obter adesões à sua candidatura. Oprimeiro encontro foi com o Presidente doSenado, Moacyr Dalla, que reiterou seu voto.Depois foi a vez do Deputado Nélson Marche-zan, que continua sem se definir.

Maluf visitou em seguida o líder doGoverno no Senado e os Ministros da Agri-cultura e das Minas e Energia. Ao Ministro-Chefe do EMFA, Tenente-Brigadeiro Waldirde Vasconcelos —, cujo apoio não pediu

o candidato prometeu que. caso seja eleito,se empenhará no sentido de dar o melhorequipamento às Forças Armadas. (Página 3)

Bancos negam

mais crédito

para Argentina

Os bancos credores da Argentina re-cusaram um pedido do Governo Alfonsinpara renovação de um crédito de emer-gência de 125 milhões de dólares quevencia ontem. Imediatamente, o FederalReserve (banco central americano) trans-feriu essa quantia de uma conta argentinapara os credores.

O presidente do comitê bancário,William Rhodes, disse que o emprés-timo teria sido prorrogado se a Argen-tina já tivesse firmado um acordo como FMI. Em Brasília, o chefe da missãodo Fundo, Thomas Reichmann, informouque os termos da 6a Carta de Intençãobrasileira começarão a ser discutidosa partir de segunda-feira. (Página 17)

Chuva acaba com

fogo que ia dar

cabo de Itatiaia

A própria natureza, que sempre seregenera sobre estragos, cuidou de despe-jar uma chuva fina na região de Itatiaia,apagando com ela o fogo que há cinco diasdevorava as matas do Parque. Às 17h,bombeiros, voluntários e soldados doExército comunicaram de diferentes pon-tos da reserva que o incêndio fora venci-do. O diretor do Parque, Nélson Jerôni-mo Batista, calcula que a área atingidaseja de 35km\

Uma brigada de homens especialmen-te treinados e com equipamentos moder-nos entrou na luta contra o fogo e suaparticipação, segundo o delegado esta-dual do IBDF, Coronel Alcir Miranda, foitão decisiva quanto a chuva. O biólogoHélio Gouveia, 40 anos de trabalho noParque Nacional de Itatiaia, diz que sãoincalculáveis os prejuízos à flora e à faunalocais, sobretudo nas partes mais elevadas

habitat de espécies raras. (Página 9)

IBGE mostra

que indústria

já cresceu 5%

A produção industrial cresceu 5,08% noprimeiro semestre do ano, de acordo comdados do IBGE. Apenas o setor de consumoapresentou queda (4,14%), enquanto o debens intermediários aumentou 11.13% e o debens de capital 8,94%. Agricultura, exporta-ção e energia compensaram o mau desempe-nho dos setores voltados para o mercadointerno.

As indústrias de fertilizantes, máquinas eequipamentos agrícolas foram responsáveispor 42,9% da taxa de crescimento industrialno semestre. Em segundo lugar veio a produ-ção voltada para a exportação — minério,siderúrgicos e calçados — (34,8%) e, emterceiro, petróleo e gás (12,4%). (Página 21)

Light entra em

greve mas não

faltará energia

Os funcionários da Light estão emgreve de 24 horas até a meia-noite dehoje, mas não faltará energia elétrica noRio, pois os setores de operação, despa-cho de carga, emergência e as usinascontinuam funcionando.

A paralisação foi decidida em rápidaassembléia no início da noite de ontem,em apoio às reivindicações de reposiçãosalarial de 28%, reajuste de 100% doINPC, pagamento das horas extras emdinheiro (a Light está pagando em folgas)e um novo plano de classificação de car-gos. Os funcionários recusaram uma pro-posta de aguardar mais uma semana poruma resposta do Governo. (Página 20)

Cruz rebate as

críticas do COB

e se diz magoado

Informado das críticas de alguns diri-gentes do COB, que acusaram seu técni-co, Luís Alberto de Oliveira, de "merce-

nário", e a ele mesmo de "não correr os1 500 metros na Olimpíada por estar pen-sando nos dólares dos torneios europeus",Joaquim Cruz reafirmou que não participoudas finais da prova por

"estar fortementegripado" e disse que o COB não tem odireito de lhe fazer cobranças, porque emnada o ajudou.

— Nem com uma palmilha o Comi-tê colaborou para que conquistássemosa medalha de ouro — disse Cruz, de Euge-ne, por telefone. Em Nova Iorque, duran-te o desfile dos campeões olímpicos, aanimação foi tanta que um andaime desa-bou e cerca de 80 pessoas ficaram feri-das. Em Houston, Texas, Carl Lewis, aovoltar para casa depois de conquistar quatromedalhas de ouro, teve uma surpresa desa-gradável: fora assaltada. (Páginas 23 e 24)

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Navio americano Frio leva chuva

chega ao Egito mas traz geadas

para caçar mina fortes pelo Sul

Abraham Moles, teóricode Comunicação, queparticipa do Semináriode Informática promovi-do pelo JB (com maisde 200 inscritos, só noRio) anuncia uma novacivilização. Caderno B

O Lobo Mau da celebrehistória infantil será

julgado em Veneza porum tribunal de verdadeLobo mau mesmo, ou

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Com quatro helicópteros caça-minasa bordo, o navio americano Shreveportchegou ontem a Port Said, na entradaNorte do Canal do Suez, para se juntar àsquatro embarcações inglesas e duas fran-cesas na missão de busca e destruição dasbombas colocadas no Golfo de Suez e noMar Vermelho.

Fontes norueguesas informaram queum navio pesqueiro soviético atingiuna terça-feira uma mina no Mar Verme-lho. Desde o dia 27 de julho, 19 naviosforam danificados pelas bombas. Até ago-ra se desconhece quem colocou as minas,mas o Governo do Egito desconfia que oresponsável seja a Líbia. (Página 14)

Fortes geadas em todo o Estado mar-caram no Rio Grande do Sul o dia maisfrio deste inverno. Paisagens amanhece-ram totalmente revestidas de branco e emnumerosas cidades, sobretudo nas regiõesda Serra e do Planalto, a temperatura caiuabaixo de zero. A mínima — de 4,1 grausnegativos — foi registrada em Cambarádo Sul.

O frio teve a vantagem de inter-romper as chuvas em território gaúcho,facilitando um pouco a vida dos desa-brigados das cheias. No Paraná, onde amínima de 6,6 graus foi registrada emCuritiba, o Instituto Nacional de Meteo-rologia prevê geadas da mesma massa friapara as próximas 24 horas. (Página 12)

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Recordede negócios

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Tancredo, no santudrio da Padroeira de Minus, prometeu energia se houver "excessos" do PlanaltoTancredo, no santuário da Padroeira de Minas, prometeu energia se houver "excessos" do Planalto

Tancredo será

enérgico caso

PDS se exceda

Em romaria à cidade mineira de Cae-té, considerada por ele mesmo como oinício efetivo de sua campanha, o ex-Governador Tancredo Neves declarou,ontem, que, caso haja "excessos" noanunciado engajamento do Palácio doPlanalto em favor da eleição do DeputadoPaulo Maluf, as Oposições terão de "agir

com a maior energia".Tancredo, que participou da festa em

homenagem a Nossa Senhora da Piedade,padroeira de Minas, admitiu a possibi-lidade de ter um encontro com o ex-Presidente Ernesto Geisel, mas não ime-diatamente. Reafirmou que considera en-cerradas as divergências internas doPMDB e que não acredita em corrupçãono Colégio Eleitoral. (Páginas 4 e 5)

Brasilia/! Franga

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Ao Ministro rfo

^EMFA,

Maluf garantiu reequipar as Forgas

Brasília/J. França

Ao Ministro do EMFA, Maluf garantiu reequipar as Forças Armadas

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2 ? Io caderno ? quinta-feira, 16/8/84 POLÍTICA JORNAL DO BRASILBrasília — A. Dorgivan

COLUNA DO CASTELXiO

Não há restrição

militar a Tancredo

EM primeiro lugar e para eliminar dúvi-

das e suprimir versões inverídicas, con-vém reiterar que a posição das Forças Arma-das, em especial do Alto Comando do Exér-cito, é acompanhar e prestigiar o processo dedemocratização, no qual se inclui a sucessãopresidencial prevista para 15 de janeiro. Ovencedor — Tancredo ou Maluf — tomaráposse e o primeiro deles não é identificadocomo um denominador de forças de esquer-da que pretenda erigir um regime revanchis-ta no país. A restrição possível seria àcandidatura do Sr Leonel Brizola, que nãohouve. O Sr Tancredo Neves é candidatoconfiável e as bandeiras vermelhas da Praçada Sé são apenas usadas como material depropaganda malufista contra o candidato.

O ex-Governador Antônio Carlos Ma-galhães saiu do seu encontro com o MinistroWalter Pires certo de que não haverá pres-são militar contra o candidato da Oposição,muito embora admita que de alguns minis-tros partam discretos (mas não imperativos)apelos para aceitar o candidato do PDS.Também no setor civil do Governo a pressãoprevista, segundo alguns jornais, pelo Minis-tro da Justiça, não se concretiza. O MinistroDelfim Neto, na sua sagacidade habitual,nada pediu ao Governador do Rio Grandedo Norte, a quem anunciou até mesmoliberação de verbas para o Estado.

Quanto às viagens presidenciais com ocandidato Paulo Maluf a bordo do avião doPresidente, elas serão só as de caráter políti-co. Na agenda do Presidente Figueiredo nãohá por enquanto qualquer viagem políticaprogramada, a não ser que se entenda comotal a inauguração de obras realizadas pelaadministração pública. Nas viagens a estabe-lecimentos militares e nas de recreio ao Rionão figura na lista de convidados o Depu-tado paulista.

Estabelecidas tais preliminares, a cam-panha desenvolve-se com otimismo de lado alado, anunciando-se a indicação dos delega-dos das diversas assembléias estaduais, inde-pendentemente da aprovação do projeto delei de regulamentação do Colégio, projetoque não obteve acordo das lideranças. Oquadro que se esboça não é negativo para oSr Tancredo Neves. Pelo contrário. No RioGrande do Norte, por exemplo, o Governa-dor José Agripino reuniu os 15 membros dasua bancada e obteve apoio unânime paraindicação dos seis integrantes do Colégio,todos fiéis ao Governador, decidido, tantoquanto seu pai, Sr Tarcísio Maia,. a integrarum novo partido e a de qualquer formaanunciar seu apoio à candidatura do ex-Governador de Minas. Os prefeitos estãoconvocados a formar os núcleos do novopartido.

No Maranhão, o Senador Sarney e oGovernador Luís Rocha formaram de co-mum acordo a representação do Estado,unânime no apoio à Frente. No Piauí, conso-lida-se a tendência do Governador HugoNapoleão de ficar com a candidatura Tan-credo, embora sem examinar desde já atroca de partido. A representação do Estadoserá possivelmente dividida. No Ceará, o SrAdauto Bezerra consolidou a posição doGovernador Gonzaga Motta e os dois deve-rão indicar pelo menos a metade da delega-ção da Assembléia cearense.

Em Pernambuco, a situação é conheci-da. O Governador Roberto Magalhães dis-põe de cinco dos seis votos da representaçãoestadual, além da maioria da bancada fede-ral. Em Alagoas, persiste a indecisão doGovernador Suruagy, mas o Senador Pai-meira terá de qualquer forma metade darepresentação do Estado. Em Sergipe, oGovernador João Alves já se definiu pelacandidatura Tancredo e não é improvávelque o acompanhe o Senador Albano Franco.Na Bahia, o Governador João Durval com-pôs de comum acordo com o Sr AntônioCarlos Magalhães a representação do Es-tado.

Essa é a situação no Nordeste do país,onde o Sr Maluf espera operar mudanças. Eclaro que a decisão política, do partido, doGoverno e das lideranças, está tomada.Resta o corpo-a-corpo com os delegados, uma um. O candidato do PDS telefona diaria-mente a todos e até mesmo aos deputadosnão escolhidos. Ele espera reunir uma repre-sentação própria, furando as delegações ofi-ciais. Os governadores tiveram o cuidado deevitar safenados nas suas listas: eles são maisvulneráveis aos convites para um estágio noHospital do Coração em São Paulo.

O comando da campanha Tancredo Ne-ves está atento ao problema e deverá elimi-nar insegurança ou instabilidade eventual deseus delegados. A todos será assegurado,além da partilha na vitória, os meios comqfle enfrentar em 1986 uma reeleição, facili-tada pelo voto coincidente com o voto que opovo daria em eleição direta. Mas essa éuma questão que, ao longo de cinco meses,se colocará e que evoluirá com alternativas.De qualquer forma, os dados estão aí para osexercícios matemáticos do Sr Paulo Maluf.

No Rio Grande do Sul

No Sul, o Governador Jair Soares nãoesconde suas dúvidas, tanto quanto o líderMarchezan, na véspera da renúncia à lide-rança. Os Srs Carlos Chiarelli, Vitor Faccio-ni, Hugo Mardini e o ex-Governador Ama-ral de Souza estão com o Sr Tancredo Nevese esperam ampliar essa faixa de adesão.

CARLOS CASTELLO BRANCO

ii|INs ''"'111!'

Carone esteve com Figueiredo para agra-decer a lei de anistia

Deputado do PMDB•M.

consola Presidente

que se sente traído

Brasília — "Acho que os homens não deviam abandonaros amigos na última hora. É comum, quando os governoschegam ao fim e a luz se apaga, as mariposas irem embora."Essas palavras de consolo o Presidente Figueiredo ouviu doDeputado Jorge Carone (PMDB-MG), conforme relato dopróprio parlamentar, recebido em audiência ontem de manhã,no Palácio do Planalto.

Carone, último prefeito eleito de Belo Horizonte e cassadoem 1965, disse ter ido ao Planalto para agradecer ao Presidentea anistia que concedeu em 1979. Durante a conversa, continuouo Deputado pemedebista, Figueiredo confessou que se sentiatraído pelos amigos, foi reticente ao falar de política e reafirmouque conta os dias que falta para deixar o poder.

Silêncio"Tancredista doente", Carone contou que pediu a audiên-

cia por entender que devia "agradecer pelos feitos do Governoe mostrar que, na classe política, tem muita gente que reconhe-ce o valor dos homens". Ao sentir o estado de espírito doPresidente, comunicou que decidira reapresentar a emendaFigueiredo — retirada do Congresso em junho —, exatamentena forma que tomou após o substitutivo do Senador AderbalJurema (PDS-PE).

Figueiredo, segundo o relato do parlamentar, ouviu acomunicação em silêncio e não se manifestou quando foiinformado que a reapresentação de sua emenda contava com oapoio de 344 deputados e 49 senadores.

O ex-Prefeito de Belo Horizonte revelou ter sugerido aFigueiredo uma medida para marcar seu final de mandato: "OGoverno poderia fazer, pelo menos, mais uma coisa antes desair — conceder o 13° salário para os servidores civis emilitares."

Carone foi destituído da Prefeitura de Belo Horizonte namadrugada de 31 de dezembro de 1965. Preso por tropas doExército, teve o mandato e os direitos políticos cassados.Posteriormente, sua mulher, Nysia Carone, elegeu-se deputadafederal e também foi cassada. "Eu não quis apoiar a Revolução,não podia porque devia tudo que eu era a Jango e não iria trairmeu amigo", recordou.

"Foram 10 anos de cassação e mais seis de correçãomonetária", disse, até o retorno à política, em 1982, como oterceiro deputado mais votado em Belo Horizonte. Ontem,enquanto Carone posava, após a audiência, para fotografia soba rampa do Planalto, seu filho Antônio Carlos despachava pelaprimeira vez como prefeito de Belo Horizonte, nomeado peloGovernador Hélio Garcia.

Oposição decide suspender

obstrução na Câmara e vai

votar projetos do Governo

Brasília — Os líderes dos partidos de oposição decidiram,ontem, suspender, por um dia, a obstrução que vem sendorealizada desde o mês passado nas sessões da Câmara, a fim deque algumas matérias importantes possam ter seguimento, entreas quais o projeto do Governo sobre a política nacional deinformática e o veto presidencial ao projeto que manda aPetrobrás pagar royalties aos Estados.

No almoço que semanalmente realizam para discutir osproblemas políticos, os líderes do PDT, Brandão Monteiro(RJ), do PT, Aírton Soares (SP), do PMDB, Freitas Nobre (SP)e José Lourenço (PDS-BA), este representando a FrenteLiberal, decidiram que a suspensão da obstrução ocorreráapenas no próximo dia 22, quarta-feira, voltando a funcionar nodia seguinte, até que a emenda Theodoro Mendes, que restabe-lece as diretas já, seja incluída na ordem do dia.

Segundo explicou o Deputado Aírton Soares, a obstruçãovisa a forçar a votação da emenda, mas "as oposições estãoconscientes de que não podem prejudicar o povo". Por isso, vãopermitir também a da emenda Heráclito Fortes que suspendepor um ano a fidelidade partidária e do projeto do Governosobre residência médica.

Entidade

contesta

BrizolaEm nota divulgada ontem

sobre a reação do GovernadorLeonel Brizola, que aparececom 38 pontos negativos naúltima pesquisa do InstitutoGallup, a Sociedade Brasileirade Pesquisa de Mercado(SBPM) afirma que "as causasdo desprestígio de autoridadedevem merecer reflexão."

A SBPM lembra que, emoutubro de 1982, o Gallup,contra o qual Brizola levantoususpeição ideológica, previusua vitória na eleição para oGoverno do Rio de Janeiro,usando as mesmas técnicas depesquisa.NOTA

E a seguinte a íntegra danota: "A diretoria da SBPM —

Sociedade Brasileira dePesquisa de Mercado —vem a público para manifes-tar a sua posição a respeitodas declarações do Exmo.Sr. Governador Leonel Bri-zola com relação aos resul-tados da pesquisa Gallupsobre o prestígio dos gover-nadores.

Nesse sentido, declara-mos que:

1° O Instituto Gallup deopinião pública é uma em-presa brasileira, dedicadaexclusivamente à pesquisa,sem vínculo de naturezaideológica com qualquerinstituição.

2o O Instituto Gallupvem utilizando técnicas deinvestigações conhecidasque têm conduzido a resul-tados constatáveis. inclusi-ve prevendo a vitória doGovernador Leonel Brizolanas eleições de novembrode 1982, conforme divulga-do amplamente pela im-prensa, já em outubro domesmo ano.

A SBPM observa que apesquisa de opinião públicaé um instrumento essencialno processo democrático ede utilidade inquestionávelpara os administradores pú-blicos, pois reflete o pensa-mento e a opinião da popu-lação.

As causas do desprestígiode autoridade devem mere-ccr reflexão pelos mesmos afim de corrigir eventuais fa-lhas em sua origem. Lem-bramos que a solução paraa cura da febre é quebrar otermômetro.

A SBPM, consciente desua responsabilidade social,mantém-se atenta quanto àpreservação da qualidadetécnica de pesquisas realiza-das, pois a credibilidade emseus resultados é a principalrazão de sua subsistência."

Gaúchos elegem delegados

comprometidos com Maluf

Porto Alegre — O Deputado Paulo Maluf,candidato do PDS à Presidência da República,assegurou ontem mais seis votos no ColégioEleitoral. A bancada pedessista na AssembléiaLegislativa elegeu os seis delegados do Estado:três destacadamente malufistas e outros trêsque se comprometem votar no candidato doPartido, portanto, o próprio Maluf. Únicachance de votos para o candidato do PMDB,Tancredo Neves, os dois membros da FrenteLiberal — Deputados Rubi Diehl e LeônidasRibas — foram os menos votados e não seelegeram.

A votação foi realiazada ontem de manhã,por precaução, já que havia divergências sobrea data final de escolha dos delegados. Tambémpor precaução, todos os deputados pedessistasforam obrigados a revelar, antes da votação,se apoiariam ou não o candidato do partido noColégio, de acordo com orientação aprovadana véspera pela bancada.

ComunicaçãoDos 23 deputados do PDS, majoritário na

Assembléia, três não compareceram à eleição.Foram escolhidos seis delegados titulares: osmalufistas Pedro Américo Leal, Valmir Suzine Airton Vargas, além de Luiz Staub, CamiloMoreira e o líder da bancada, Roberto Cardo-na, todos já comprometidos em votar no

candidato do partido. Como suplentes, outrosdois votos certos (se algum titular faltar) paraMaluf: Alecrides de Moraes e Sérgio IlhaMoreira.

Por entender que o PDS não tem a banca-da majoritária na Assembléia Legislativa gaú-cha (foi tomado por base o dicionário daAcademia Brasileira de Letras, que diz quemajoritária significa maioria absoluta, ou seja,metade mais um), a bancada do PMDB gaú-cho pediu ontem o registro de seis delegadosao Colégio Eleitoral.

A possibilidade de pelo menos três defec-ções na bancada do PDS estimulou os pemede-bistas. "Se o PDS perder três membros da suabancada — os Deputados Leônidas Rihas„Vercedino Albarello e Rubi Diehl — que já sedeclararam dissidentes, o PMDB fica commaioria, e isso muda tudo", comentou o líderdo PMDB, Deputado Cezar Schirmer.

Ele revelou que está negociando com osdissidentes do PDS um entendimento para aescolha dos delegados ao Colégio Eleitoral.Em sua opinião, a lei que trata do processo daeleição presidencial "é obscura em muitospontos, nessa questão da maioria e, pelodicionário oficial da língua portuguesa, majo-ritário é maioria absoluta". O PDS tem 23deputados estaduais, contra 21 do PMDB e 12do PDT.

Agripino comanda voto dos indicados

Natal — O Governador José AgripinoMaia iniciou, ontem, contatos com os prefeitosdo PDS no Estado, a todos comunicando quesua opção da sucessão presidencial recai pelacandidatura de Tancredo Neves. Em todas asaudiências que manteve — hoje o programacontinua —, Agripino defendeu o seu pontode vista e pediu o respaldo dos prefeitos,garantindo que seu posicionamento, entretan-to, não significa qualquer aproximação com oPMDB local.

Agripino Maia já conta com o apoiointegral dos seis delegados ao Colégio Eleito-ral, escolhidos, ontem, entre os 15 integrantesda bancada estadual. Na última segunda-feira,o Governador reuniu toda bancada, obtendodela o compromisso de que o acompanhariaem qualquer posição. Ele recomendou a ime-diata escolha dos delegados, sem impôr qual-quer critério. Reunidos, os deputados fizerama eleição com cada um votando em oito meses,ao final sendo escolhidos os mais votados. Agrande surpresa foi a exclusão entre os seis eos dois suplentes do seu líder na AssembléiaLegislativa do Estado, Deputado LeonardoArruda Câmara.

Desde o período que antecedeu a Conven-ção que indicou Paulo Maluf como candidato

do PDS, o Governador Agripino Maia afirmanão ter condições de apoiar Maluf, usandocomo principal argumento "a falta de respaldopopular" do candidato pedessista. Na segun-da-feira última, embora até agora não tenhaanunciado oficialmente sua posição, Maia rea-firmou seu antimalufismo ao manter umaáspera conversa telefônica com Maluf — pre-senciada pelos Deputados estaduais — quandoreafirmou-lhe que mantinha seu posiciona-mento anterior. Ou seja, não iria comprome-ter sua carreira política apoiando um candida-to que não é simpático à Nação, como já havialhe comunicado antes da Convenção.

O maior problema que Agripino Maiadeverá enfrentar até oficializar seu apoio,aTancredo Neves diz respeito à posição do seuprimo, ex-Governador Lavoisier Maia, o prin-cipal articulador da candidatura de Maluf noEstado. Ainda em Brasília, Lavoisier comuni-cou ao Governador que trabalharia as basespedessistas do Estado para forçar um apoio aMaluf, assim como ameaçou um rompimentopúblico, que se transformaria em uma crise naadministração estadual, já que seu grupo —integrado por vários secretários de Estado —se retiraria do Governo.

Escolha na Paraíba gera crise

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CLASSIFICADOS JB

Brasília e João Pessoa — O deputadoestadual Raimundo Gadelha, vice-líder doPDS na Assembléia Legislativa da Paraíba, eirmão do Senador Marcondes Gadelha — umdos principais coordenadores da candidaturaandreazzista à Convenção do PDS — foiontem excluído da delegação que virá à Brasí-lia, em janeiro, participar do Colégio Eleitoralque escolherá o sucessor do Presidente JoãoFigueiredo.

Raimundo Gadelha foi relacionado comosegundo suplente e recusou-se a assinar a atada lista de delegados. No Palácio da Reden-ção, em João Pessoa, no final da tarde, o Vice-Governador José Carlos da Silva Júnior telefo-nou para Marcondes Gadelha, que estava deplantão no plenário do Senado, para explicar-lhe a situação e pedir-lhe que influísse junto aoirmão, no sentido de que a ata pudesse serformalizada com todas as assinaturas. O Sena-dor reagiu: "Eu disse a Raimundo para não

assinar mesmo. O Governador tinha um com-promisso de incluí-lo na delegação e rompeuesse compromisso. Por que nós não podemosromper o nosso?"

EscolhidosOs seis delegados escolhidos na Paraíba

são: deputados Afrânio Bezerra, José SoaresMadruga, Vani Braga, Egídio Madruga, JoãoRibeiro e Nilo Feitosa. Carlos Dunga e Rai-mundo Gadelha são suplentes.

De acordo com o Senador MarcondesGadelha — que não esconde suas tendênciaspró-Tancredo —, além de seu irmão, quesegue sua orientação, "três dos oito escolhidossão declaradamente malufistas, um não votano Tancredo, e três são de confiança daGovernador do Estado".

Leia editorial "Pecado Capital"

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JORNAL DO BRASIL POLÍTICA quinta-feira, 16/S/84 n i° caderno o 3

Maluf vai ao EMFA e promete

modernização militarBrasília — "Durante meu coverno oresti-Brasília — "Durante meu governo presti-

giarei as Forças Armadas, fornecendo-Ihesmeios para que cumpram seu papel constitu-ciònal. Pretendo que elas tenham o melhor emais sofisticado equipamento produzido, sepossível no país, permitindo, inclusive, umaumento de emprego. Todos sabem do meurespeito às Forças Armadas e auxiliarcs. Elassão as mantenedoras da ordem e segurançainterna".

" A declaração é do candidato do PDS àPresidência da República, Deputado PauloMaluf. que ontem, durante 40 minutos, foirecebido em audiência pelo Ministro-Chefe doEMFA, Tenente-Brigadeiro Waldir de Vas-concellos. Maluf assegurou que não visitou oBrigadeiro para lhe pedir apoio nem o Minis-tro o ofereceu. Contudo, ressaltou:"Evidente-mente que, como o cargo de Ministro épolítico e seu gabinete muito freqüentado porpolíticos, pode ter influência na minha candi-datura".

Na entrevista concedida à saída do gabine-te do EMFA, o Deputado não poupou elogiosàs Forças Armadas e ao Brigadeiro Waldir deVasconcellos, de quem se disse um "antigoamigo".

Maluf repudiou o revanchismo e afiançou:"Não representarei um governo de audito-rias". Negou que sua candidatura tivesse rece-bendo apoio da extrema-direita:

— Nosso apoio é de centro, é de políticos.Agora, ninguém pode negar que o PC do Btenha espalhado cartazes, há cerca de 15 dias,apoiando a candidatura Tancredo Neves. Enão houve desmentido...

Para Maluf, "como hoje não há maisguerras de fronteira, o papel histórico dasForças Armadas destina-se atualmente à se-gurança interna, sem se descuidar evidente-mente de aparelhos sofisticados para a defesaexterna".

Cais, Dalla e Chaves anunciam adesãoBrasília — "O Ministro César Cais prome-teu — se comprometeu — que estará conosco

no Colégio Eleitoral. Não só estará conosco,como estará também junto com seus compa-nheiros e correligionários de outros Estados".A declaração é do candidato do PDS, Depu-tado Paulo Maluf, feita às 16h30min, apósvisita ao Ministro das Minas e Energia.

A assessoria de imprensa do Ministério,contudo, divulgou depois uma nota em quenão há qualquer referência do apoio de Cais aMaluf. informa que, "com relação à partepolítica", da conversa, o Ministro "disse quenão apoiaria o candidato Tancredo Neves,bem como não se filiará à Frente Liberal".

DallaA nota afirma, ainda, que Cais "está

conversando com um grupo de amigos, dos 23Estados, para que possam encontrar umasolução de composição dentro do PDS (semperder a personalidade política do grupo)".

O candidato do PDS iniciou cedo suarodada de visitas em Brasília. Às 8h30min,reuniu-se durante quase uma hora com opresidente do Senado, Moacyr Dalla. À saída,indagado sobre seu voto na escolha do suces-sor do Presidente João Figueiredo, Dalla,respondeu: "É claro que votarei no DeputadoPaulo Maluf'.

O encontro com o Deputado Nelson Mar-chezan. líder do PDS na Câmara, foi o maisdemorado do dia. Maluf entrou no gabinete daliderança às 9h30min e saiu uma hora e 15minutos depois. Aos jornalistas o candidato doPDS fez elogios a Marchezan, declarando que

espera "a oportunidade caminhar" junto comele.Ao lado de Maluf, Marchezan ouvia cala-do. Quando um repórter lhe perguntou seapoiaria o candidato escolhido na convenção

do PDS, foi pródigo em elogios à atitude deMaluf ao procurá-!o"me sensibilizou, me agra-dou, me deixou feliz" — disse que é"homemde partido", mas não confirmou o apoio."Minha

posição será anunciada primeiramenteao Presidente Figueiredo — declarou Chaves.As 11 h Maluf entrou no gabinete do

Senador Aloysio Chaves, líder do PDS noSenado. Bastaram 30 minutos para Chaves,que publicamente apoiou a candidatura doMinistro Mário Andreazza, anunciar, ao finaldo encontro, que apoiaria "firmemente a can-didatura do Deputado Paulo Maluf' e que seuexemplo "deve ser seguido".

O passo seguinte do Deputado paulista foio gabinete do Ministro da Agricultura, NestorJost. O encontro demorou menos de umahora. Jost, depois de elogiado por Maluf,anunciou: "Apoiei o Ministro Andreazza, massempre achei que o Deputado Paulo Maluftinha e tem condições de ser Presidente daRepública. Ele tem o meu apoio."

Com a presença de 12 dos seus 15 mem-bros — faltaram o Deputado Nelson Marche-zan e os Senadores Amaral Peixoto (RJ) eHelvídio Nunes (PI) —, a Comissão ExecutivaNacional do PDS reuniu-se às 17 ás 19h com ocandidato Paulo Maluf, no apartamento dopresidente do partido, Deputado AugustoFranco (SE).

A reunião não constava da agenda distri-buída ontem pelo escritório eleitoral de Maluf.

Brasília — Luciano Andrade

_...JArmandoMaluf debateu sua campanha com a Executiva do PD,

Pinheiro (E), José Lins, Chaves, Bonifácio, Franco e Camargo

Eid exclui

candidato

do processo^ Brasília — O coordenadorda campanha do DeputadoPaulo Maluf, Calim Eid, isen-tou o ex-Governador de res-ponsabilidade no processo emque ambos foram condenadosn^6a Vara da Fazenda, em Sãofeaulo. Os dois além de Marinaj&lisqui e Ítalo Mastrogiovan-ni, foram condenados a devol-ver, com juros e correção mo-netária, gastos com flores epresentes, quando o candidatodo. PDS era Governador de SãoPaulo. A ação foi movida peloDeputado Vanderley Macris(PMDB-SP) e totalizava Cr$ 9milhões, na época.f », — Quem autorizava as des-pesas era eu, dentro das nor-mas do Tribunal de Contas doEstado. O Paulo nunca tomouconhecimento do envio de pre-sentes e foi vítima de má inter-pretação minha, dentro de umcritério altamente subjetivo —üiSse Calim.

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A família da Condessa Pereira Carneira, amigos, diretores efuncionários do JORNAL DO BRASIL compareceram ontemà missa celebrada por Dom Marcos Barbosa em sua memória,na Igreja Santa Margarida Maria, na Lagoa. A missa lembrouos 29 anos de direção do JORNAL DO BRASIL pelaCondessa Pereira Carneiro, que ontem completaria 85 anos deidade. Estiveram presentes ao oficio religioso o Diretor-Presidente do JORNAL DO BRASIL, M. F. do NascimentoBrito, e sua mulher, D Leda do Nascimento Brito, e seu filho,J. A. do Nascimento Brito, Vice-Presidente Executivo doJORNAL DO BRASIL; o ex-Governador Chagas Freitas, suamulher, D Zoé Chagas Freitas, e seu filho, Cláudio ChagasFreitas; a viúva do maestro Villa-Lobos, D Miudinha Villa-Lobos, representando o Museu Villa-Lobos e o Ministério daEducação e Cultura: o Vice-Presidente do JORNAL DOBRASIL, Mauro Guiwü^z^s-¥ircr--presidente das Empresaszüiígãfiãs do JORNAL DO BRASIL, João Theodoro Arthou;

o Assessor do Prefeito Marcelo Alencar, jornalista Raul Riff,entre outros

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*4 ? 1° caderno ? quinta-feira, 16/8/84 política JOHN AL DO BRASIL

Tancredo reage se Planalto exceder no apoio a Maluf

Caeté (MG) — "Sc os excessos que; estão sendo anunciados forem cometidos,i teremos que agir com a maior energia" —1 disse ontem, no alto da Serra da Piedade,' o ex-Governador e candidato das oposi-'

ções, Tancredo Neves, ao ser indagado, como reagirá ao engajamento do Palácio• do Planalto na campanha eleitoral emí favor do Deputado Paulo Maluf.j f. Tancredo Neves, que admite um en-i fcontro com o ex-Presidente Ernesto Gei-ínsel, experimentou, pela primeira vez co-í »ímo candidato, o contato direto com oí

*',povo, ao ser saudado e aplaudido por| «.'.cerca de 3 mil romeiros. Todos os anos,' tjio dia 15 de agosto, eles sobem a Serra, £da Piedade para assistir missa no Santuá-'£rio de Nossa Senhora da Piedade, pa-I £;droeira de Minas Gerais.i Campanha

, O Governador Hélio Garcia e outrosauxiliares acompanharam Tancredo, que

) chegou ao Santuário às 11 horas com três; minutos de atraso, para assistir à missa'¦ celebrada pelo Frei Rosário Jofily. A' missa já havia sido iniciada e foi inter-' rompida por causa da multidão que se' aglomerou em torno do candidao das

oposições e do Governador.Tancredo dirigiu-se ao altar, erguido

à entrada do Santuário, cumprimentou o| oficiante e, logo em seguida, postou-se ao

lado esquerdo do altar, assistindo à mis-sa. Ele não comungou. Durante os inter-valos em que podia conversar, cochicha-va com o Governador Hélio Garcia.

Ao chegar o candidato explicou osobjetivos da visita: "Vim aqui pedir abênção de Nossa Senhora da Piedade,padroeira de Minas Gerais, para a cami-nhada que estamos iniciando. Começan-do com fé , a caminhada fica mais fácil".

Antes de postar-se ao lado do altar,foi enfático: "Numa eleição direta, nósíamos ter uma vitória consagradora. Ojulgamento do povo é sempre severo".Tancredo acenava para os romeiros queali estavam para cumprir suas promessase que o aplaudiram e ao GovernadorHélio Garcia, no primeiro teste de popu-laridade como candidato presidencial.

A missa, celebrada à entrada doSantuário (1 mil 750m de altitude), já quea multidão não caberia no interior dotemplo. O ex-Governador, ao seu térmi-no, fez questão de cumprimentar o ofi-ciante e os populares. Formou-se umaverdadeira confusão em torno do candi-dato.

Em seguida, Tancredo, ao lado doGovernador Hélio Garcia, do prefeito deCaeté, Fernando de Castro (PMDB), doSecretário de Cultura, José Aparecido,além dos deputados Israel Pinheiro Filho

(PDS-MG), Cássio Gonçalves (PMDB-MG) e Raul Belém (PMDB-MG), diri-giu-se para a praça inferior da serra, ondeo prefeito ergueu um marco comemorati-vo do início de sua campanha à Presidên-cia da República, com a seguinte ins-criçào:"Neste marco, Tancredo de AlmeidaNeves iniciou sua caminhada pelo Brasil.Aqui assistiu à missa e recebeu as ben-çãos de Nossa Senhora da Piedade, pa-droeira de Minas Gerais, cercado pelascrianças de Caeté e ao lado do povo.Seguiu, com a fé e a esperança dosbrasileiros, para redemocratizar a Nação.Caeté, 15 de agosto de 1984".

Tancredo confirmou que o início efe-tivo de sua campanha ocorreu ontem, naSerra da Piedade, e explicou: "no dia 14,eu era meio Governador e meio candida-to. Agora, sou só candidato". Sempreacompanhado pelo prefeito e aplaudidopor centenas de pessoas, Tancredo andouno meio do povo.

O candidato, ao receber o apoio devereadores de Caeté e outras cidades,agradeceu a manifestação e, ainda andan-do a pé, respondendo pergunta sobre aunião do PMDB e a Frente Liberal,disse: "Tenho a impressão que, em rela-ção ao PMDB, as divergências se encer-raram no momento em que terminou aConvenção partidária."

Tancredo admitiu um encontro como ex-Presidente Geisel: "Posso me en-contrar com o Presidente Geisel. Masnada de momento. Mantenho com elerelações de respeito e de cordialidade."

O candidato anunciou que irá sábadoa São Paulo, para uma reunião com aUnião de Vereadores, e que na segunda-feira estará em Brasília.

Telegrama deixaFigueiredo feliz

Brasília — "Agradeço-lhe a justiçaque me faz de que sempre respeitei ereconheci os direitos do Estado de MinasGerais. Agradeço ainda o expresso reco-nhecimento de que o pleno exercício dademocracia no seu conteúdo mais amplofoi sempre o grande objetivo do meuGoverno".

Esse é um trecho do telegrama de 10linhas que o Presidente João Figueiredoexpediu ontem para o ex-GovernadorTancredo Neves, candidato do PMDB asua sucessão, em resposta ao que Tancre-do enviou-lhe comunicando a passagemdo Governo de Minas ao Vice-Governador Hélio Garcia e o início desua campanha à Presidência.

Caeté (MG) — Fotos de Waldemar Sabino

R. Magalhães garante mais 5 votosRecife — "Se o Governador Tancre-

do Neves precisava de cinco votos paravencer no Colégio Eleitoral, ele os con-quistou em Pernambuco". A afirmaçãoconvicta é do Governador Roberto Ma-galhães que, com o apoio dos 28 depu-tados do PDS na Assembléia Legislativado Estado (o PMDB tem 22) escolheu osseis delegados que terão voto no ColégioEleitoral.

Magalhães, que havia anunciado nãoabrir mão da indicação "para poder nego-ciar com força", acabou cedendo às cir-cunstâncias e à pressão do presidente daAssembléia, Deputado Felipe Coelho,incluindo-o na lista. Felipe, que votou noMinistro Andreazza na Convenção doPDS, prometeu ao Governador queapoiaria Tancredo caso o Ministro fossederrotado, mas Magalhães até agora pre-fere contar apenas com os cinco votosque lhe são fiéis em qualquer circunstân-cia. Ontem, Felipe Coelho disse queainda vai ouvir as bases sobre o rumo quedeve tomar.

"Robertistas"

A escolha dos outros cinco deputadosfoi feita pelo Governador após ouvirreservadamente um a um e ter certeza deque eles seguiriam sua opção, qualquerque fosse ela. Acabaram incluídos na lista

dois deputados ligados ao grupo do ex-Senador Nilo Coelho (Fernando Coelhoe Cantalício Cabral), um deputado ligadoao ex-Governador Moura Cavalcanti (Se-verino Otávio) e outros dois ligados aoSenador Marco Maciel (Joel de Hollandae Carlos Porto).

Não há no Palácio das Princesasqualquer receio de traição desses cincodeputados e o fato de estarem eles liga-dos a vários grupos do PDS que hojetomam rumos diferentes (o DeputadoFederal Oswaldo Coelho votou no Minis-tro Andreazza e o ex-Governador MouraCavalcanti mandou votar em Paulo Ma-luf) não amedronta. Na verdade, antes deobedecerem aos grupos dos quais sãooriginários, eles hoje são tidos comorobertistas — seguidores fiéis do Gover-nador.

Três deles, pelo menos, deram exem-pio cabal dessa disposição. O DeputadoSeverino Otávio era convencional e, ape-sar dos veementes apelos de Moura Ca-valcanti, não foi à Convenção. Preferiuser fiel ao Governador Roberto Maga-lhães. Cantalício Cabral e Fernando Coe-lho também foram aconselhados peloDeputado Federal Oswaldo Coelho avotar no Ministro Andreazza e da mesmaforma preferiram não ir a Brasília, comoqueria o Governador.

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Na companhia de 3 mil romeiros, Tancredo foi ao Santuário de iV. S. da Piedade...

... e com fé na campanha, descerrou placa comemorativa da caminhada ao Planalto

João Alves abre adesões ao candidatoO compromisso de apoio do Gover-

nador João Alves, de Sergipe, à candida-tura do ex-Governador Tancredo Neves,fechado nas últimas horas mas ainda nãooficialmente divulgado, é interpretadopelos assessores da campanha oposicio-nista como um sinal de próxima definiçãode outros governadores no Nordeste.

Os governadores do PDS decidiramestabelecer um sistema de consultas so-bre a sucessão presidencial. Este, segun-do os mesmos informantes ligados a Tan-credo, é o motivo que retarda a oficializa-ção do apoio do Governador de Sergipe.

DesagregaçãoA assessoria de Tancredo Neves

apresenta outros1 sinais do que qualificacomo a desagregação do PDS. Na Bahia,

já estaria assegurada a adesão do ex-Governador Antônio Carlos Magalhãese, com toda a probabilidade, do atualGovernador João Durval.

O apoio da corrente baiana do PDSliberada pelo Governador João Durval epelo ex-Governador Antônio Carlos éconsiderado como decisivo para consoli-dar a vantagem de Tancredo no ColégioEleitoral.

O Governador Esperidião Amin, deSanta Catarina, é outro apoio considera-do como certo, que só espera, para seranunciado, a superação de dificuldadesestaduais. Certamente que o GovernadorEsperidião Amin não deseja dar a im-pressão de aderir à candidatura de Tan-credo pelas mãos do Senador Jorge Bor-

nhausen, um dos primeiros dissidentes doPDS, integrado à Frente Liberal.

Mas Esperidião Amin esteve em Bra-sília, foi recebido pelo Presidente JoãoFigueiredo para tratar do problema dasenchentes no Estado e não ouviu doPresidente uma só palavra de apelo emfavor da candidatura do Deputado PauloMaluf. De volta à Florianópolis, mudou otom de seus comentários sobre sucessão.Primeiro reafirma que só as eleiçõesdiretas são legítimas, depois assinala quena eleição indireta deve ganhar o candi-dato Tancredo Neves, da Oposição. Dequalquer modo, a definição de Esperi-dião Amin não é esperada para breve. OGovernador joga com o tempo.

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O FORTE DA CAIXA É VOCÊ O FORTE DA CAIXA É VOCÊ

Brizola tenta

nova Frente

com PT e PTBFormação de uma frente popular —

composta pelo PDT, PT, setores do PTBe do próprio PMDB — para pressionar aAliança Democrática a assumir, comoparte do programa de Governo de seucandidato Tancredo Neves, um compro-misso explícito com a convocação daAssembléia Nacional Constituinte já e acoincidência de mandatos (o que signifi-ca, na prática, a redução do próximomandato presidencial para dois anos, jáque as eleições serão em 1986).

Esta é a proposta do GovernadorLeonel Brizola ao Diretório Nacional doPDT, na reunião que começou ontem noRio e terá nova sessão hoje, como adian-tou o líder do partido na Assembléiaestadual, Deputado José Gomes Talari-co. A reunião do Diretório foi convocadapara debater a posição do PDT face àsucessão presidencial.

PartidoEmbora o Diretório discuta o apoio

ao nome de Tancredo no Colégio Eleito-ral, Talarico não acredita que essa deci-são seja tomada agora. Segundo ele, oapoio ao candidato oposicionista vai de-pender das negociações em torno dospontos de compromisso.

Caso a Aliança não se defina comodeseja o PDT, o Deputado disse que aposição do Governador BrÍ7.o!a continuasendo apoiar Tancredo mas fazer oposi-ção ao seu Governo no dia seguinte àposse.

Na avaliação feita antes por Talarico,o tom predominante na reunião deveriaser de críticas ao PMDB e à FrenteLiberal "pela marginalização que impu-seram ao PDT e aos outros partidos deOposição que, depois da formação daAliança, não foram ouvidos para nada".

O Governador Leonel Brizola reve-Iou que hoje, ainda, o Diretório Nacionaldo PDT aprovará a convocação de umareunião ampla de todas as suas bases —nacional, estaduais e municipais — no dia17 de janeiro de 1985 para lançamento deseu novo partido, de cunho socialista.

Segundo Brizola, o sucessor do PDTdeverá se chamar PDTS (Partido Demo-crático Trabalhista Socialista). O Gover-nador do Rio de Janeiro disse acreditarna implantação de seu novo partido emtodos os Estados.

Montoro defendenome de Sarney

São Paulo — O Governador FrancoMontoro advertiu ontem os oposicionis-tas que relutam em apoiar a chapa Tan-credo Neves-José Sarney na disputa peloGoverno federal, afirmando que só hádois caminhos a seguir na sucessão: "Acontinuidade do regime autoritário pormais seis anos, com tudo o que represen-ta a figura de seu candidato (Paulo Ma-luf) ou a passagem para a democracia e avitória com um homem (Tancredo Ne-ves) que há 20 anos luta ao lado domovimento democrático. A opção é entreo autoritarismo e a democracia".

— A luta é muito séria e dura eninguém pode ficar neutro ou fora —observou. — A neutralidade pode signifi-car uma conivência com o adversário ecom a pior solução. A neutralidade ou oaparecimento de uma terceira posiçãorepresentará a fuga a uma responsabilida-de histórica.

"Vitória"

A maioria dos 'andreazzistas, previu

Montoro, votará na candidatura Tancre-do Neves no Colégio Eleitoral. Ele acres-centou que está tranqüilo quanto às pos-sibilidades de seu candidato. "Já há umamaioria definida para a vitória de Tancre-do Neves", garantiu.

Na medida do possível, "sem sacrifi-car a administração do Estado", o Gover-nador Franco Montoro anunciou que es-tará presente "nos fins-de-semana" aoscomícios pró-candidatura Tancredo Ne-ves, que se realizarão em todo o país,pelo menos" tim em cada Estado.

Beltrão lembra

princípio éticoSão Paulo — O ex-Ministro Hélio

Beltrão, que renunciou à candidatura àPresidência da República pelo PDS ehoje está integrado à Aliança Democráti-ca, afirmou, ontem, que a candidaturaTancredo Neves será vitoriosa no ColégioEleitoral, "porque tem bases sólidas erepresenta as aspirações do povo". Ad-vertiu ao mesmo tempo que o uso damáquina governamental no apoio ao can-didato Paulo Maluf deve respeitar "cer-tos limites éticos".

Para o ex-Ministro da PrevidênciaSocial e da Desburocratização, a vitóriado Deputado Paulo Maluf na Convençãodo PDS "reforça ainda mais" a candida-tura do ex-Governador mineiro, ao mes-mo tempo em que a Aliança Democráticadeverá ganhar "novas e importantes ade-sões" do grupo que apoiou o Ministro.Mário Andreazza. Hélio Beltrão não re-ceia defecções nos partidos de oposiçãono Colégio Eleitoral. "Até porque o votoé descoberto e as eleições parlamentaresde 1986 estão bem próximas", frisou. Oex-Ministro veio ontem do Rio de Janeiropara almoçar com o Governador FrancoMontoro.

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PClf.ÍTICÃ q-uinta-feira, 16/8/84 n 1° caderno a 5JORNAL DO BRASIL —

Aureliano anuncia comissão de

11 que organizará novo partidoJ. Arquivo A

Brasília — O Vice-Presidente Aure-liano Chaves divulgou, ontem, via suaassessoria de imprensa, a relação dosonze nomes que vão integrar a comissãodiretora nacional provisória do novo par-tido que, segundo o Deputado HerbertLevy (PDS-SP), um dos fundadores, de-verá receber a sigla PLP — PartidoLiberal Progressista.

Compõem a comissão encarregadade constituir o novo partido, que terá suaprimeira reunião na próxima terça-feira,além de Aureliano Chaves (MG), osSenadores Marco Maciel (PE), JorgeBornhausen (SC) e Guilherme Palmeira(AL); os Deputados Jaime Santana(MA), Tarcísio Buriti (PB), Paulino Cí-cero (MG), Herbert Levy (SP) e SailoQueiroz (MS); o ex-Governador NeyBraga (PR) e o ex-presidente do PDSfluminense Wellington Moreira Franco.

ManifestoO manifesto do novo partido somen-

te deverá ser divulgado, segundo o asses-

Aureliano Chai>es

sor de imprensa do Vice-Presidente, JoãoBatista Correia, após a reunião da comis-são diretora provisória, na próxima terça-feira. Aureliano Chaves, que pretendiadivulgar os nomes da comissão numa

entrevista — para a qual convocou aimprensa — resolveu cancelá-la porqueestá muito rouco em conseqüência deuma gripe.

De acordo com o Deputado NortonMacedo (PR), o objetivo do grupo, aoacelerar os trabalhos de organização, "éatrair os indecisos e aqueles que, insatis-feitos com o atual quadro partidário, nãoquerem ir para o PMDB ou outro partidode oposição já constituído".

Ao constituir a comissão diretoranacional provisória, a Frente Liberalcumpre o disposto na Lei Orgânica dosPartidos Políticos — lei 5.682 de 21 dejulho de 1971 — que no artigo 5o trata"da fundação e do registro dos partidos"que determina: "Os fundadores do parti-do elegerão uma comissão diretora nacio-nal provisória de 7 a 11 membros que farápublicar, na imprensa oficial, o manifestode lançamento, acompanhado do estatu-to e programa e se encarregará das provi-dências preliminares junto ao TribunalSuperior Eleitoral".

Liberais divergem sobre legenda

Recife — Apesar de concordaremcom a criação de um novo partido antesda reunião do Colégio Eleitoral, os inte-grantes da Frente Liberal ainda estãoindecisos quanto ao prazo para formaliza-ção de uma nova agremiação. Há duas

.posições em discussão — a do Governa-dor de Pernambuco, Roberto Magalhães,que defende o adiamento, e a do Depu-tado Federal Herbert Levy, que tempressa e força uma definição.

O Deputado federal José Jorge deVasconcelos (PDS-PE), da Frente, achaque, pelo menos até setembro, o novopartido não irá surgir. Segundo ele, jáficou acertado, porém, entre os dirigen-tes do grupo liberal do PDS, que todosirão, na medida do possível, acompanharo Governador Tancredo Neves em suacampanha pelo Brasil e aproveitarão aoportunidade para conseguir novas ade-

. sões ao grupo.

José Jorge explicou ontem as razõespara justificar a indefinição da Frentequanto ao prazo para o novo partido: osque querem o adiamento justificam quehá necessidade de evitar problemas nacomposição da lista de delegados dasassembléias legislativas ao Colégio (atéeste assunto não ficar definido será teme-rosa a divisão partidária estadual) e tive-ram um novo aliado: a lei da fidelidadepartidária.

Essa legislação, segundo o Depu-tado, afirma que um parlamentar só po-derá ingressar em um novo partido, semperder o mandato, caso assine a ata defundação da nova agremiação, o queimpediria adesões posleriores. A FrenteLiberal já consultou o Tribunal SuperiorEleitoral sobre a aplicabilidade da lei masainda não teve resposta. O Vice-

Presidente Aureliano Chaves e o SenadorMarco Maciel querem saber se a obriga-toriedade de assinatura da ata de funda-ção se aplica apenas à formação do parti-do em nível nacional ou se a ata decomposição dos diretórios regionais teráo mesmo efeito. Se valer a segundaalternativa, será possível a adesão poste-rior e portanto esse entrave deixa deexistir.

Os que defendem, como HerbertLevy, a formação imediata de um novopartido alegam que com essa providênciaa Frente Liberal ficaria mais à vontade,teria tempo de ir formando suas basesantes da reunião do Colégio Eleitoral efugiria de qualquer alegação de infideli-dade por parte dos adeptos do Deputadofederal Paulo Maluf.

TEREZINHA NUNES

Brasília — O Senador José Sarney,candidato a Vice-Presidente na chapa deTancredo Neves, filiou-se ao PMDB nasegunda-feira, mas só ontem a informa-ção foi liberada pelo presidente do parti-do, Ulysses Guimarães, após uma reu-nião de duas horas com o secretário-geral, Affonso Camargo (PR), o primeirovice-presidente, Pedro Simon, e o Sena-dor Marco Maciel, da Frente Liberal.

De acordo com um dos participantes,! o PMDB resolveu indicar ontem os seus

delegados ao Colégio Eleitoral em todos\ os nove Estados onde é majoritário nas

i assembléias legislativas. Como São Pau-j lo, Espírito Santo e Pará já haviam toma-I do tal providência na véspera, faltava' apenas Acre, Amazonas, Goiás, Minas

Gerais, Paraná e Mato Grosso do Sul. Oprazo para que a liderança comunicasseos seis nomes à Mesa terminou ontem,segundo a lei em vigor.

BalançoMaciel participou da reunião para

fazer um balanço conjunto com a direçãodo PMDB do número provável de votosda Aliança Democrática no Colégio.Tanto ele quanto Ulysses admitiram que

Sarney, em silêncio, se filiaArquivo

ao PMDB

a organização da campanha do candidatotambém fez parte da agenda.

A demorada reunião da cúpula doPMDB alimentou o temor de parlamen-tares oposicionistas e liberais de que oregistro da chapa Tancredo-Sarney esti-vesse tropeçando em exigências da Mesado Senado, para que fosse provada afiliação do Vice sob risco de impugnação,que poderia ser de iniciativa do Governo.Um parlamentar amigo de Sarney telefo-nou para São Paulo, onde ele fora partici-par de um programa de TV, solicitando oseu retorno urgente a Brasília.

O Senador Henrique Santillo (GO),contudo, está tranqüilo quanto ao proces-so de registro da chapa, que deverárelatar favoravelmente na próxima sema-na, pois no domingo encerra-se o prazode cinco dias durante o qual um partidopolítico, o candidato adversário ou oMinistério Público — segundo ato daMesa do Senado — poderá impugnar achapa.

O boato de ontem ganhou força de-pois que o Senador Lomanto Júnior(PDS-BA), relator do registro da candi-datura Paulo Maluf-Flávio Marcflio, pro-meteu baixar sindicância para certificar-se da situação partidária de ambos —uma providência que Santillo não to-

Senador

MUUMM

KISER

UMA FESTA.

ETOME SODA

justificaseu voto

Belo Horizonte — "Votei noDeputado Paulo Maluf na con-venção nacional do PDS com oúnico objetivo de derrotar oMinistro Mário Andreazza efacilitar as coisas para Tancre-do Neves", afirmou o SenadorMartins Filho (RN), que solici-tou a sua inscrição no PMDBno último domingo.

Martins Filho disse que estádescontente com o PDS, desdeas eleições governamentais de1982, quando o candidato dopartido foi, pela terceira vez,urn membro da família Maia:José Agripino. "Desde então"— explicou — "cogitava me

^desligar do PDS, o que decidiagorS, ao constatar a necessi-<iade de se levar à Presidênciaum homem com a capacidadedo Governador TancredoNeves".

O apoio do Presidente JoãoFigueiredo ao Deputado PauloMaluf representa um fator fa-vorável a candidatura Tancre-do Neves, segundo o SenadorJoão Calmon (PDS-ES), queaderiu à Frente Liberal. Eleexplicou que os prejuízos doapoio oficial a Maluf decorre-rão do baixo índice de popula-ridade do Presidente.

Calmon recomendou, po-rém, "prudência" e "sobretudovigilância" para que Tancredopossa vencer no Colégio Elei-toral. O Senador gaúcho PedroSimon acha que o PDS do RioGrande do Sul deverá aderir àAliança Democrática, queapóia a candidatura do ex-Governador de Minas. Simonlembrou que o Senador CarlosChiarelli e o líder do PDS.Nelson Marchezan, garantiram• que se o Ministro Mário An-dreazza fosse derrotado naconvenção pedessistas nãoapoiariam, de maneira nenhu-ma, o Deputado Paulo Maluf. Sede e Fábrica: Av. Assis Chateaubriand, 5260, Telex (0822) 103 - Tel.: (082) 221-5422 - CEP. 57.000, Maceió, Alagoas.

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6 a 1° caderno ? quinta-feira, 16'8/84

INFORME JB

CIDADEAguinalcio Ra.mos

JORNAL DO BRASIL

Na pista

dos burocratasO esporte brasileiro evoluiu bastan-

te nos últimos anos e a prova disso sãoas oito medalhas conquistadas nos Jo-gos Olímpicos de Los Angeles. Talevolução, contudo, foi apenas nas pistasde competição. No gabinete, os buro-cratas do esporte continuam os mes-mos, produzindo calendários inadequa-dos para o futebol profissional e dirigin-do de forma amadorística as delegaçõesmontadas para disputar Olimpíadas, Jo-gos Pan-Americanos e outras competi-çoes multiesportivas.

O Comitê Olímpico Brasileiro, porexemplo, preparou um relatório em queacusa o técnico do meio-fundista Jo-quim Cruz, Luís Alberto, de ter espíritomercenário e, por isso, haver impedidoo atleta de competir nos 1 mil 500metros. Os burocratas do esporte têm apretensão até de penetrar na cabeça dotreinador para descobrir suas verdadei-ras motivações. Ninguém pode se dar odireito de duvidar da palavra do atletaque afirmou que não correria por sesentir mal, tão resfriado estava.

O relatório do COB procura escon-der o fato de que Joaquim Cruz é umatleta completo sem haver recebido omínimo apoio dos mesmos "cartolas"

que agora acusam seu técnico. E buscasepultar a constatação de que Luís Al-berto investiu na carreira do atleta queviria a conquistar a terceira medalha deouro da história do atletismo brasileiro.

O mesmo relatório jamais esconde-rá, contudo, que Joaquim Cruz é umgrande alteta e um homem íntegro,amadurecido no contato diário com acivilização norte-americana, conformeseu próprio testemunho. Só se podeatribuir à imaginação frustrada de umburocrata a denúncia lavrada no relato-rio. Por isso mesmo, tal documentodeve ser arquivado. Junto com a doençada burocracia no esporte ou em qual-quer outro setor.

Frente novaEstá em articulação uma terceira frente

de apoio à candidatura Tancredo Neves,liderada pelo ex-Govemador Antônio CarlosMagalhães. Dessa frente poderia participarainda o Governador do Rio Grande do Sul,Jair Soares.

Os amigos da ACM já apelidaram aeventual terceira frente de Fonte Nova, emhomenagem ao maior estádio de futebol daBahia.Astúcia, não

O candidato das oposições à Presidênciada República, Tancredo Neves, ao ser per-guntado por um repórter se iria colocar emprática toda a sua experiência, vivência poli-tica e astúcia na campanha, protestou:— Astúcia, foi você quem arranjou.Cotado

O Sr Everardo Maciel, que se destacouno Governo Marco Maciel em Pernambuco,já está cotado como futuro presidente doBanco Nacional de Habitação (BNH), se oSr Tancredo Neves chegar à Presidência daRepública.Algoz, outra vez

Por filigranas jurídicas ou simples mes-quinharia, o Governo do Estado do Rio deJaneiro tem se recusado a pagar à viúva docomerciário Francisco do Rosário Barbosa aindenização a que tem direito, por decisão detodas as instâncias da Justiça a que recorreu.

O comerciário foi morto há 4 anos pelaPolícia. O assassino foi condenado e a viúva,Vilma Barbosa, foi à Justiça em busca decompensação. Ganhou duas vezes. Agora, oGoverno resolveu embargar a indenização.O que afligirá mais uma vez a vítima daquelecrime emque o algoz foi o próprio Governo.Novo brilho

Ano passado, a 21 de agosto, o ex-Ministro Golbery do Couto e Silva passouum aniversário quase despercebido. Eracompreensível: afinai, ele estava longe do

—: LANCE-LIVREO jornalista Mauro Santayana também jáfaz parte, oficialmente, da equipe de assesso-

ria de comunicação da candidatura do ex-Governador Tancredo Neves.

No desfile militar de 7 de setembro, porrecomendação do Ministro Walter Pires emedida de economia, cada unidade serárepresentada por apenas uma viatura motori-zada ou canháo autopropulsável. O resto datropa desfilará a pé ou a cavalo.

Perguntaram ao Deputado Airton Soares,líder do PT na Câmara, se o PTB haviaparticipado do almoço de ontem das oposi-ções. Resposta pronta: "Não. O PTB temagora a Cobal, onde a comida é melhor e maisfarta".

'Restabelecer o poder de compra da cias-se média: essa deve ser a meta prioritária dapolítica econômica do próximo Presidente daRepública". Ao dar essa opinião, o presiden-te da Embratur. Miguel Colasuonno. justifi-cou: "Toda nossa estrutura de desenvolvi-mento está apoiada na classe média". Paraviajar ou consumir.

O Coronel Adwaldo Botto, eleito para aSecretaria Geral da União Postal Universal(UPU), em Genebra, explicava ontem aodesembarcar em Brasília a razão da eficiênciados correios brasileiros: "Não foram usadoscomo máquina política".D. Sara Kubitschek. sintetizando seu pen-samento a respeito do presidenciável Tancre-do Neves: "O respeito que ele goza de toda anação nos leva a crer que fará uma belacampanha eleitoral". Se depender dela. o ex-Governador poderá ficar sossegado: D. Saraquer participar de todas as etapas da ofensivaTancredo já.

Em moção à Mesa da Câmara Municipal,o Vereador Túlio Simões (PDS) requereuque fosse consignado nos Anais da Casa umvoto de congratulações ao JORNAL DO

poder a que se habituara desde os tempos daRevolução.

Este ano. as coisas voltarão a ser comoantes: Golbery. um dos articuladores dacampanha de Paulo Maluf. deverá festejarcomo se estivesse, de novo. subindo a rampado Planalto.No meio do povo

O ex-Governador Tancredo Neves utili-zou ontem, para se deslocar até Caeté. ocarro oficial do Governo de Minas, viajandoem companhia do seu substituto, Hélio Gar-cia. E, na Serra da Piedade, quando sedirigia para o marco comemorativo do iníciode sua campanha, preferiu sentar-se ao ladodo motorista, deixando o banco traseiro parao Governador Hélio Garcia e o Prefeito deCaeté, Fernando de Castro, e senhora.

Na chegada e na saída do santuário,porém, ele caminhou, no meio do povo.sempre na frente de Hélio Garcia.

Adesão em surdinaPolíticos capixabas, principalmente de

oposição, que em dado momento viram suasexaltadas posições contra o Colégio Eleitoralserem assumidas também pelo Deputadofederal Teodorico Ferraço. -primeiro dissi-dente do PDS, pediram à Imprensa umregistro.

Ferraço, dizem, foi quietinho à Conven-ção do PDS e votou em Paulo Maluf. Mais:ainda deu ao Deputado paulista mais 8 votosde convencionais capixabas do bloco quelidera.Partido dos liberais

PLP — Partido Liberal Progressista.Esta é a sigla escolhida para abrigar a

Frente Liberal, que já está com os papéisprontos para o registro provisório, a serrequerido com 55 assinaturas.

O Deputado José Lourenço, do PDSbaiano e coordenador da Frente Liberal naCâmara dos Deputados, anuncia que obteve40 assinaturas de pedessistas que fecharãocom a candidatura Tancaredo Neves.

Na reunião de hoje, em que discutirá seumanifesto, a Frente começará a mostrar seutamanho.

DívidasO coordenador da campanha presiden-ciai de Paulo Maluf, Calim Eid, reagiu

ontem às constantes críticas que o candidatodo PDS vem recebendo do Deputado Iler-bert Levy (PDS-SP):

— O Deputado deveria tomar conta dassuas empresas que estão falindo, cheias dedébitos. Ele deve seu mandato a PauloMaluf, pois elegeu-se em último lugar. Sem avotação de Paulo, ele estaria descansandoem casa.

O preferidoUma semana antes das convenções do

PDS e do PMDB, as poderosas Confedera-ção Nacional da Indústria (CNI) e Confede-ração Nacional do Comércio (CNC) fizeramuma pesquisa sobre as tendências dos empre-sários na disputa Paulo Maluf-Tancredo Ne-ves à Presidência da República. Deu Tancre-do na cabeça, com 80 por cento dos votos naCNI e 90 por cento na CNC.

Essa revelação foi feita pelo presidenteda CNI e Senador do PDS, Albano Franco,que votou em Mário Andreazza na Con-venção.

Apoio agrícolaAntes de decidir a quem apoiará, a

influente Confederação Nacional da Agricul-tura pretende ouvir os dois presidenciáveis,Paulo Maluf e Tancredo Neves, sobre seusplanos de Governo para a área agrícola.

Maluf já conta com o apoio do presiden-te da CNA, ex-Senador Flávio Brito. Aaprovação da entidade só sairá, porém, de-pois da sabatina, em data a ser combinada.

PDS tem novo líderO Deputado federal Léo Simões, presi-dente em exercício do PDS do Estado do

Rio, aceitou ontem disputar o cargo, emcaráter efetivo, no próximo dia 27.0 coman-do da Executiva Regional do partido estávago, há duas semanas, com a renúncia doex-Prefeito Moreira Franco.

Simões tomou essa decisão depois deuma conversa de duas horas e meia com oSenador Amaral Peixoto, que detém, aolado de Moreira, a maioria dos membros doDiretório Regional do PDS.

O que significa vitória antecipada deSimões.

BRASIL pelo 85° aniversário de nascimentoda Condessa Pereira Carneiro e do 30°aniversário de sua investidura na direção"desse importante órgáo de imprensa".

A missão japonesa que se encontra noBrasil se reuniu ontem com o presidente daFiocruz, Guilardo Martins Alves, para ava-liar o acordo Brasil-Japáo de cooperaçãotécnica em imunobiológicos. A vacina antipó-lio à brasileira foi o que mais impressionou osjaponeses.

A Galeria Artescultura (Avenida Europa.655, São Paulo) abre hoje e encerra dia 31uma exposição de 16 esculturas de bronze.Entre os artistas da Ia Exposição de Obrasem Bronze, a Sra. Odete Eid, esposa deCalim Eid. número um do stafTdo presiden-ciável do PDS, Paulo Maluf.

O PT vai negociar com as forças políticas eentidades favoráveis às eleições diretas olançamento de um anticandidato à Presidèn-cia da República. Em vez de ir ao ColégioEleitoral, esse anticandidato, "figura supra-partidária, respeitada a nível nacional", fariasua campanha nas ruas. Se ninguém aceitar,o PT está disposto a assumir sozinho essa tese.Na movimentação que imprimiu à divulga-ção da Fox-Colúmbia. a jornalista MariaEmília prepara-se para lançar Tudo por umaEsmeralda, querendo reprisar suas campa-nhas em Gandhi e O Retorno do Jedi.Com texto de Maria de Lourdes Coimbra eum audacioso projeto plástico de Maria doCarmo Secco, a Galeria de Arte do CentroCultural Cândido Mendes lança hoje à noite,às 21 h, um livro que e, ao mesmo tempo, umainovadora obra de arte: Caixa. Casa. Corpo.No balanço da venda de ingressos a prazopara o desfile inaugural da Passarela doSamba, no carnaval, uma surpresa para oBanerj: 80 por cento dos inadimplentes fo-ram os compradores de camarotes.

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Coordenador Nelson Santive mostrou carteiras do pré-escolar

Escola da Passarela atrasa

e aulas começam no dia 27O início das aulas no Centro Integrado de

Educação Pública — Passarela do Samba —foi adiado para dia 27. e a data da inauguraçãodo Centro ainda não está mareada: poderá serna segunda quinzena de setembro. A mudançado encanamento de gás da cozinha e a coloca-ção do piso nas salas do pré-escolar impossibi-litaram a inauguração, anteriormente marcadapara dia 20, e o início das aulas, marcado parao dia 22.

Carteiras, mesas, cadeiras e armários dassalas de aulas começaram a chegar ontem. Opré-escolar terá mesas e cadeiras de fórmica, eo Io grau carteiras duplas, de madeira. Os 33professores selecionados para a primeira etapajá começaram a trabalhar no planejamento dasaulas. H os responsáveis pelos 500 alunos,depois de reunião com os coordenadores doCentro, levaram para casa uma ficha com onúmero da sala. da turma e o nome doprofessor.

Como seráA matrícula oficial dessas primeiras 500

crianças selecionadas só será feita dia 29. Atélá. as crianças deverão apresentar na entrada aficha distribuída na reunião de ontem. O usodo uniforme está liberado até que fique prontoo emblema do Centro: um logotipo com osímbolo da Praça da Apoteose e o sol, símbolodos brizolões.

Nessa primeira etapa funcionarão 10 salasde aulas (cinco de manhã e cinco de tarde) euma de atividades múltiplas. A grande procura

pelo horário integral tez com que os coordena-dores aumentassem as turmas de duas paracinco. Essas turmas só começarão a funcionarnesse horário a partir de outubro, quandodeverá estar pronta a escola-parque. Até lá. osalunos estudarão de manhã ou à tarde.

As 10 turmas de pré-escolar terão de 13 a20 alunos, de três a seis anos. Para eles. asaulas serão das 8h às !2h. no primeiro turno, edas 12h30min às 16h30min. no segundo. Aentrada do pré será pela Travessa 11 de Maio.uma transversal da Frei Caneca, no setor 6.

O I" grau terá 13 turmas. 10 de Ia série etrês de segunda. Cinco turmas da Ia série euma da 2a terão horário integral. No turno damanhã a Ia série terá três turmas e a 2a. uma:no da tarde, haverá duas turmas de Ia série euma da 2a. Para esses alunos, as aulas doprimeiro turno serão de 7h30min às 12h. e àtarde, das 12h30min às !7h. A entrada do I"grau será pelo setor 13. embaixo do ViadutoSão Sebastião.

Todas as crianças terão no mínimo duasrefeições. Quando chegarem, pela manhã vãotomar o desjejum (leite com café. ou leite comchocolate, ou leite com groselha. sempreacompanhado de pão com margarina). Noalmoço terão merenda escolar idêntica à distri-buída nas escolas da rede municipal; e à tardeum lanche, que poderá ter sanduíche e sucos,biscoitos, mingau, arroz doce e outras varieda-des. Todas as refeições tanto para o pré-escolar quanto para o I" grau serão servidosnas salas de aula.

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Estudantes, professores e

servidores da Rural farão

eleição direta para reitor"A favor do desenvolvimento da UFRRJ e em delesa dauniversidade pública, gratuita e democrática" — este é o lema

dos 11 candidatos que disputarão em eleição direta o careo dereitor da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro. Os seismais votados farão parte de uma lista que será entregue ao atualReitor, Fausto Aita Gai, para que ele envie ao PresidenteFigueiredo.

A eleição direta foi decidida em assembléias pelosestudan-tes, professores e servidores da UFRRJ, sem levar em conta seo processo é legal ou não. Resolveram, ainda, que o pleito seráem turno único e que seriam considerados candidatos osprofessores que se inscreveram na Comissão Eleitoral Coorde-nadora, o que foi feito por 10 homens e por Yaci de AndradeLeitão, professora de Pedagogia. Os eleitores são os 451)professores. 900 servidores e 2 mil 70() estudantes.

DiretasOntem, em mesa-redonda, os candidatos discutiram os

últimos itens da eleição, que. em princípio, estava marcada parahoje. Mas, como as aulas na UFRRJ só recomeçaram segunda-feira passada, depois da greve nacional, ficou decidido oadiantamento. Uma comissão com três representantes de cadasegmento da universidade — professores, servidores e alunos —marcará nova data. provavelmente até o final da semana.

A Comissão Eleitoral Coordenadora também providencia-rá a lista de eleitores em condições de votar; indicará acomposição das mesas eleitorais por unidades universitárias (aotodo são nove institutos, a prefeitura, os alojamentos e odepartamento central, o PI): credenciará fiscais, por solitaçãodos candidatos, para acompanhar o processo eleitoral e aapuração e indicará a mesa apuradora. que publicará o resulta-do da eleição.

A divulgação das candidaturas e dos programas ficará acritério de cada um dos candidatos e as entidades representati-vas dos segmentos da comunidade convocarão reuniões conjun-tas para promover debates. É intenção, também, dos professo-res e alunos da universidade, construir um painel das Diretaspara Reitor, com indicação dos conselheiros que apoiaram o .resultado da eleição.

O resultado das eleições deve sair antes do dia 15 desetembro, quando a lista já deverá estar nas mãos do ReitorFausto Aita Gai. que também é considerado como o presidentedo colégio eleitoral. A lista, segundo os coordenadores daeleição, será entregue depois ao Presidente João Figueiredo,através do MEC. O Reitor e seu vice não falaram sobre oassunto.

CandidatosOs 11 candidatos são os seguintes: Roberto José .Moreira —

professor da pós-graduação em agronomia e engenheiro agró-nomo; Antônio Constantino de Campos — professor de fisiolo-gia vegetal, agrônomo e vice-presidente da ANDES (Associa-ção Nacional de Docentes do Ensino Superior): Ivan Ribeiro —economista e professor do CPDA de Agricultura; MânlioSivestre Fernandes — engenheiro agrônomo e professor de pós-graduação; Raimundo Braz Filho — professor de pós-graduaçãode Química; Luís Rodrigues Freire — professor de solos doInstituto de Agronomia e engenheiro agrônomo; Arthur Orlan-do Lopes da Costa — ex-Reitor da Universidade Federal Ruraldo Rio de Janeiro; Raul de Lucena Duarte Ribeiro — professor :de fitopatologia; Yacy de Andrade Leitão — única candidatamulher, professora de pedagogia; Jair Rocha Leal — coordena- 'dor de pós-graduaçáo em solos e engenheiro agrônomo; AryCarlos Xavier Velloso — engenheiro agrônomo e diretor do "Instituto de Agronomia.

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JORNAL DO BRASIL CIDADE quinta-feira, 16/8/84 ? Io caderno o 7

Despejo tem

início em

JacarepaguáDiante da resistência de 16

famílias em desocuparem umaárea de 1 (K) mil metros quadra-dos em Jacarepaguá — apoia-dos por funcionários de duassecretarias de Estado — o Juizda 33a Vara Cível determinou,ontem, que oficiais de justiçaprendessem em flagrante os in-fratores de sua ordem judicial.A prisão não foi necessária,pois esses funcionários não re-sistiram mais. ao ver o despa-cho judicial, e o despejo come-çou a ser realizado ontemmesmo.

A briga pela área — na Es-trada dos Bandeirantes, em Ja-carepaguá — começou há 10anos e foi iniciada pelo espóliode Salvador João contra o gri-leiro Raimundo José da Silva.A desobediência à desocupa-ção do local resultou no pedidode intervenção federal no Esta-do. feito pelo advogado do es-pólio. Leon Mansur, que foiencaminhado ontem ao presi-dente do Tribunal de Justiça,para ser remetido ao SupremoTribunal Federal.REINTEGRAÇÃO

A ação possessória iniciadapelo espólio em 1974 foi julga-da procedente pela primeirainstância, que condenou Rai-mundo José da Silva a desocu-par a área. O réu recorreu, masa sentença foi confirmada peloTribunal de Justiça. No dia 8.os oficiais de Justiça foram aolocal para cumprir a ordem,retirando de lá e outras 16famílias de lavradores. No diaseguinte, as famílias retorna-ram. orientadas por funcioná-rios das secretarias de Trabalhoe Habitação e de Justiça, se-gundo o lavrador Moacir Mo-reira Deveza.

Anteontem, o oficial FaustoCintra foi até Jacarepaguá pa-ra, novamente, desocupar aárea mas encontrou resistên-cias de representantes da FA-FERJ. da pastoral da terra e defuncionários das duas secreta-rias, que orientavam os lavra-dores. O Juiz Gamaliel Quintode Souza determinou, então,que fossem feitas prisões emflagrante em caso de desobe-diência, o que não houve. Odespejo das 16 famílias come-çou. ontem mesmo, mas foiinterrompido por pedido doadvogado Eber Soares, da Se-cretaria de Trabalho, para queos lavradores não fiquem semabrigo. A desocupação da áreacontinuará ainda hoje.

Mãos à Obra

reforma mais

59 escolasA campanha Mãos à Obra

nas Escolas vai iniciar reformasem 59 escolas estaduais de 29municípios, que conseguiramobter material de construçãoem suas comunidades. Atual-mente a campanha faz obrasem 33 escolas do Estado, amaioria delas situada em NovaIguaçu e Duque de Caxias. Asinformações foram publicadasontem no Diário Oficiai.

Os 592 alunos da escola Leô-nidas Sobrinho Porto, em Ban-gu, voltaram a ocupar o prédiojá reformado na última terça-feira. O Prefeito MarceloAlencar e a Secretária Munici-pai de Educação. Maria ledaLinhares, estiveram presentesà solenidade de reinauguração.

História é

ensinada pormultivisão

Miltom Nascimento. ChicoBuarque de Hollanda e TomJobim são os responsáveis pelatrilha sonora. A voz de EliakimAraújo, que interfere em expli-cações simples, mas completas,conta um pouco da história doBrasil de uma maneira inédita:através do sistema de multivi-são. que é a projeção simultâ-nea de slides que se movimen-tam graças à interferência dacomputadores.

Ontem, no Museu HistóricoNacional, os alunos da EscolaMunicipal Leitão de Carvalho,do Engenho da Rainha, umpouco extasiados e com certadose de incredulidade, fizeramuma viagem pelo quinto paísem tensão territorial do mun-do. em apenas 70 minutos. Foia primeira apresentação doprograma Um Pais ChamadoBrasil, que reúne 2 mil fotogra-fias sobre os principais aspectosda vida brasileira, completandoo currículo escolar, sem a rigi-dez das aulas tradicionais.

Os monitores do museu sãoos responsáveis pela viagem notúnel do tempo. De 1500 a1889, incluindo o Brasil Colô-nia e o Brasil República, osalunos que fizerem parte dcprojeto integração museu/esco-la'comunidade, fazem uma vi-sita ao circuito de exposição,vendo pinturas, mobiliários eobjetos que fizeram história,como a forca de Tiradentes,binquedos de D Pedro I e peçasde Antônio Francisco Lisboa, oAleijadinho.

Carteiras cie saúde vão acabarAs carteiras de saúde, responsáveis

pela demora de atendimento nos postose centros de saúde e até mesmo peloretardamento na admissão de trabalha-dores, vão acabar. O anúncio foi feitoontem pelo Secretário Estadual de Saú-de e Higiene. Eduardo Costa, que nãovê "nenhum sentido prático na suautilização", embora tenha afirmadoque "aceito discutir o assunto comtodos os que tiverem opinião diversa".

E para ouvir todas as possíveisopiniões contrárias, o Secretário mar-cou para a próxima segunda-feira, dia21. uma reunião com lideranças desindicatos de trabalhadores e entidades,para que"todos possam discutir o as-sunto". Eduardo Costa disse que amedida visa a revogar um decreto esta-

dual e fazer, simplesmente, cumpriro"Artigo 108 da C'LT (Consolidaçãodas Leis Trabalhistas), que atribui aoempregador a responsabilidade peloexame médico do empregado".

CorrupçãoO Decreto 3.756. do Governo do

Estado do Rio de Janeiro, determinaque os "manipuladores de gêneros ali-mentidos; empregadores e empregadosnos estabelecimentos de saúde, traba-lhadores em clínicas de beleza, esteti-cismo, casas de banho, salinas, lavande-rias. barbeiros, massagistas e manicurestenham suas carteiras de saúde". Se-gundo o Secretário de Saúde, "no en-tanto, esta exigência foi estendida aoutras profissões, o que provoca não só

o retardamento das admissões comomuito tumulto nos postos".— Além disso - prossegue — de-tetamos vários casos de corrupção, comcarteiras frias, assinadas por falsos mé-dicos. Na verdade, este decreto visaapenas a — ainda que em tese —impedir a transmissão da doença, quan-do o fundamental é impedir a doença.O exame clínico exigido dificilmente éfeito com o necessário rigor; a abreu-grafia não tem a eficiência exigível epor vezes serve para irradiar Raio-Xdesnecessariamente.

A CLT determina que o examemédico seja de responsabilidade doempregador, que deve renová-lo anual-mente e semestralmente, nos casos deprofissões submetidas ao risco da insa-lubridade.

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v * ¥Com escova e água, Gilson mostrou que o que fez sai fácil

"Pichador" nega

que suje

e propõe

apagar o que

fez

Artista pichador — eis o título que Gilsonde Abreu Marinho se recusa aceitar depoisque foi preso, multado e processado porescrever em muros da cidade. Gilson, que tem39 anos. se considera o "poeta das mas e dasparedes", e não um vândalo, um pichador.Para mostrar que seu trabalho é de fácilremoção, usando água e escova ontem elelimpou anúncios de peças teatrais que escre-veu em muros ao longo da Avenida Brasil.

Gilson foi preso semana passada no Cen-tro Popular do Comércio, o Camelódromo.quando escrevia no chão. Além de autuado emflagrante, foi multado pela Comlurb em Cr$ 1milhão 800 mil, dinheiro que diz não ter. Suaproposta de limpar tudo que escreveu em trocada suspensão da multa não foi aceita. Gilsonnão sabe o que fazer e não se considera umpichador: "Meu trabalho sempre foi de giza-¦ ção. porque só uso giz e água".

Pela arteGilson de Abreu Marinho confessa que"cobriu toda cidade", mas seu trabalho sem-

pre foi um "convite à arte e à cultura". Nãoescondeu que seu trabalho era remunerado,dava para viver com a mulher numa humildecasa na Vila Kennedy, Bangu. Reiterou queacima de tudo "agia por amor à arte", tantoque recebeu proposta de políticos para promo-vê-los na paisagem, mas recusou, porque oserviço não "satisfazia interiormente".

Ingresso paracarnaval terá

venda em carnêA venda a prazo dos ingressos para o

próximo carnaval será feita através de carnês,que deverão estar quitados até os desfiles. Issono caso de as autoridades organizadoras docarnaval aprovarem a proposta lançada ontempelo presidente do Banerj. Carlos AugustoRodrigues de Carvalho, quando foi divulgadoo balanço das vendas de ingressos para aPassarela do Samba.

A venda foi um êxito, disse ele, que prevêinadimplência de 1% a 1,3% no pagamento(cerca de CrS 100 milhões) até o final do mês.Dos inadimplentes 80% foram compradoresde camarotes. "O pováo paga mesmo ", disseCarlos Augusto Rodrigues. Do total de ingres-sos à venda — 215 mil 122 — sobraram 22%ou 60 mil 946 ingressos, que estão na gerênciade valores do Banerj aguardando a conferên-cia e a incineração pela comissão fiscal a serformada pelo Governo do Estado.

InadimplentesO pagamento parcelado dos ingressos para

o carnaval, da geral até os camarotes, deveriaser feito até maio, mas o prazo foi ampliadoem dois meses. Quem não quitou sua dívida aobanco até 31 de julho está pagando comcorreção monetária e juros de mora relativosaos dias de atraso. Até o final do mês. opresidente do banco espera que sejam pagosCrS 857 milhões.

Carlos Augusto Rodrigues lembra que.para adquirir os ingressos, só foi exigida acarteira de identidade e a assinatura de duaspromissórias. Dos 215 mil 122 ingressos dispo-níveis — 10 mil 320 cadeiras (C'rS 670 mi-Ihões). 122 mil 358 arquibancadas (CrS 4bilhões 700 milhões), 78 mil 100 gerais (CrS273 milhões) e 402 camarotes de 12 lugares(CrS 2 bilhões 188 milhões 785 mil) — foramvendidos 78% ou 154 mil 176 ingressos.

Depois de contar com orgulho que seustrabalhos mereceram crônicas de Carios Dru-mond de Andrade e Edgar de Alencar, Gilsonfez questão de frisar que se entristece quandoo acusam de estragar paredes. "Até hoje só 'usei paredes de aspecto desagradável, aquelassem esboço e pintura. Desafio a encontrarem'um anúncio meu numa parede bem pintada ou.de residência", falou.

Gilson contou que seu trabalho apareceu >por acaso. Antes pintava desenhos em tapeça- •rias e letreiros. mas. "esmagado pela crise",aceitou divulgar em muros a peça É..., deMillor Fernandes.

"O negócio deu certo. A peça foi umsucesso e logo apareceram outros convitespara gizar no Rio de Janeiro. São Paulo eVitória. Há quatro anos me dedico a esseserviço que agora foi considerado ilegal",explicou.

Gilson confessa que não sabe como irásobreviver e a esperança é receber convitespara gizar em outros Estados.

"Meu trabalho é inofensivo e acho que o.espaço tem que ser oferecido ao artista. Meu-espírito de poeta não se molda a outras,atividades", disse, apelando ao Prefeito Mar-4ceio Alencar para limpar o que escreveu emtroca do perdão da multa.

Fiocruz espera

macacos parafazer vacinas

Falta apenas que o Ministério da Saúdedecida comprar um lote de macacos africanoscercopithecus para que a Fundação OsvaldoCruz passe a fabricar vacinas — totalmentenacionais — contra a poliomielite. Ontem, o'presidente da Fiocruz, Guilhardo Martins AI-;vez, apresentou o primeiro lote da vacina feitana fundação, mas com a suspensão viral im-portada.

O domínio da tecnologia capaz de fabricara vacina contra a paralisia infantil; de verificara qualidade de qualquer vacina importada;além do fato de já estar fabricando toda avacina contra o sarampo consumida no país,são conquistas do acordo bilateral entre oBrasil e o Japão, na área de imunologia.

O acordo foi assinado em agosto de 1980 eterminaria ontem, oficialmente, não fosse adecisão de ser estendido por mais um ano.Desta cooperação, o saldo brasileiro foi umlaboratório — com o equipamento doado peloJapão —. onde a Fiocruz produz a suspensãoviral do sarampo e o envasamento da vacina;uma equipe capaz de fazer o controle dequalidade de todo e qualquer medicamentoimportado; além de um laboratório de diluiçãoda suspensão viral antipoliomielite e o envasa-mento.

O significado destas conquistas é enorme.O fato de a Fiocruz estar produzindo 18bilhões de doses de vacina contra o saramporepresenta uma economia de dólares que, em1982. representava 3 milhões 500 mil dólares.O controle de qualidade das vacinas importa-das evita que a população receba medicamen-to estragado ou inócuo — em 1981. umapartida de vacina contra a poliomielite foidevolvida à Iugoslávia, por estar contaminadapor um fungo.

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Integrada ao Governo Federal, através da Telebrás e doMinistério das Comunicações, a Telerj deu cumprimentoàs diretrizes governamentais e se incorporou ao esforçoministerial de popularização do telefone e democratização deseu uso. Seus-empregados dedicaram-se de corpo e alma a umtrabalho consciente e produtivo e recuperaram a rede telefônicado Rio de Janeiro. Lado a lado com os trabalhos de recuperaçãoe manutenção, caminhou a expansão da telefonia no Estado.Os beneficios que o telefone proporciona atingem cada vez maisos diversos segmentos da população.

A Telerj está inaugurando mais 41.600 terminaistelefônicos, beneficiando as localidades de Campos. Niterói,São Gonçalo, Alcântara e os bairros cariocas do Enganho deDentro, Engenho Novo. Ramos e Leblon. São estes terminaisque possibilitarão a instalação de novos telefones em empresas,serviços públicos, residências, conjuntos proletáriose habitacionais, aproximando as pessoas e contribuindo parao desenvolvimento do Estado.

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8 ? Io caderno ? quinta-feira, 16/8/84 CIDADE JORNAL BO BRASIL

Pavãozinho vai ter plano

inclinado e não teleféricoA anunciada construção do plano inclina-

do no Pavãozinho só lerá um beneficiado: oGovernador Leonel Brizola, "que finalmentevai poder cumprir aquela sua famosa promessade construir teleféricos nas favelas". Estaopinião, expressa pelo vice-presidente da asso-ciação de moradores do morro, SebastiãoTeodoro, foi recebida com surpresa pelo Se-cretário de Habitação e Trabalho. Carlos Al-berto Oliveira: "Isso é uma injustiça."

O Secretário e os líderes comunitários doPavão, Pavãozinho e Cantagalo reuniram-seontem para debater o plano de urbanizaçãodas três favelas, considerado prioritário peloGovernador. Estão previstas, além do planoinclinado, as obras de construção de umaestrada, ligando a Rua Saint Roman, emCopacabana, ao Brizolão (Cantagalo), a me-lhoria da rede de água, instalação de canaliza-ção de esgotos e a construção de um ou doisblocos residenciais.

ApoioOs outros líderes comunitários que foram

à reunião não compartilharam da opinião deSebastião Deodoro. Preferiram acompanhar opensamento de Carlos Alberto Oliveira: "Vo-cês sabem muito bem que nunca nenhumGoverno se propôs a fazer o que vamosrealizar em 6 meses em prol dos 8 mil morado-res das três favelas. E isso não é nenhumfavor, mas apenas nosso dever", observou oSecretário, enquanto os demais representantesaprovavam com a cabeça.

O presidente da associação do Cantagalo,João Pinto, observou, no entanto, que aprincipal reivindicação dos moradores — a

legitimação da propriedade da terra — nãoconstava do temário da reunião: "Até agorafomos considerados uma espécie de feridanessa menina bonita que é Ipanema. Para orestante do bairro, não passamos de margi-nais, sempre humilhados e discriminados, esob a permanente ameaça da remoção. Porisso, só nos sentiremos seguros com a posse daterra."

Carlos Alberto Oliveira respondeu que aposse da terra dentro do programa Cadafamília um lote é outra prioridade do Governo,e que foi cumprida na Cruzada Sebastião"apesar das pressões e numa das mais valoriza-das áreas do Rio. Vamos trazer o planotambém para Ipanema, embora a grande im-prensa, em seus editoriais, já esteja dizendoque Pavão. Pavãozinho e Cantagalo são cornu-nidades de marginais e devem ser removidaspara longe. Mas remoção, em nosso vocabulá-rio, é palavrão".

A pequena estrada, de 400 metros, servirácomo acesso alternativo ao Brizolão. e tani-bem ao topo do morro do Cantagalo, porveículos. O plano inclinado — também chama-do de acesso mecânico — vai servir para otransporte de pessoas, cargas e lixo ensacado.Os conjuntos habitacionais planejados pelaCehab, se destinam às famílias desabrigadasno último deslizamento e às que terão de serdesalojadas em virtude da obra da estrada.

Está decidida, também, a desapropriaçãoda casa n° 172 da Rua Saint Roman, queservirá como canteiro de obras, aberto aosmoradores. As obras, orçadas em CrS 4 bi-lhões, deverão ser concluídas em seis meses,segundo o Secretário de Habitação.

Exposição de carros

antigos ficará mais

tempo e fecha dia 26A Veteran Car Expo. no São Conrado Fashion Mall, já

recebeu 27 mil pessoas e vai ser prorrogada por mais uma semana.A exposição, uma promoção do São Conrado Fashion Mall, doVeteran Car Club do Rio e do JORNAL DO BRASIL, não vai serencerrada no dia 19, como estava programado, mas no dia 26.

A prorrogação foi decidida para que estudantes de váriasescolas de outras cidades possam ver os 130 automóveis antigos.Quem explicou òs motivos foi Axel Chaves, um dos diretores daProshopping: "Várias escolas nos procuraram pedindo que esten-déssemos a mostra, para que pudessem organizar excursões comseus alunos".

Bruna LombardiQuem for ao São Conrado Fashion Mall neste sábado, além

de lindos carros, vai poder apreciar belas poesias, além da própriapoetisa. É que nada mais do que Bruna LQnjbaali-eilaxi-autografando seu livro de poesias lançado pela Editora Record, OPerigo do Dragão. A sessão de autógrafos começará às lSh nopalco central do shopping.

No terceiro pavimento, o visitante encontra 130 carrosantigos, dos maiores colecionadores do país. Os automóveis estãodistribuídos por ordem cronológica e em cenários característicosde cada época. Também podem ser vistas várias páginas antigas doJORNAL DO BRASIL com notícias automobilísticas, anúncios eclassificados.

Por CrS 3 mil e entrada franca para crianças até sete anos, ovisitante pode apreciar também uma coleção de miniaturas comréplicas exatas dos mais variados tipos de carros antigos. Jávisitaram a exposição — aberta das 15h às 23h nos dias úteis e das10h às 23h aos sábados e domingos — personalidades comoRonnie Von, Bia Siedel, Xuxa, Francisco Cuoco, Jerry Adriani,Heloísa Raso e o ex-prefeito do Rio, Israel Klabin.

O Secretário Municipal de Turismo, Trajano Ribeiro, disseao visitar a exposição: "Fico contente em saber que tem gente queconserva carros para podermos mostrar para nossos filhos."

REFINARIA PIEDADE S.A.C.G.C. N.° 33.067.034/0001-52

ATA DA ASSEMBLÉIA GERAL EXTRAORDINÁRIA REALIZADAEM 06 DE JULHO DE 1984.

Aos seis [06] dias do mâs de |ulho do ano de mil novecentos e atenta e quatro [1984], ôs dez (10) horas, â Rua Assis Car-neiro n° 80 no Rio de Janeiro (RJ), sede social da Refinaria Piedade S.A., inscrita no Cadastro Geral de Contribuintes doMinistério da Fazenda sob n° 33.067.034/0001-5S. realizou-se a assembléia geral extraordinária, convocada por editalde 26 de junho de 1904. publicado nos jornais desta Capital "Diário Oficial", do Estado do Rio da Janeiro, Jornal do Comér-cio". "O Globo" e "Jornal do Brasil", de 27. 20 e 29.06.1984. Achando-se presentes acionistas representando mais dedois terços do capital ordinário, com direito de voto, o Diretor Presidente, Werthar Annicchino. instalou e passou a presidira assembléia, por deliberação desta, servindo como Secretario, a seu pedido, o Sr. Diogo Galhardo, tudo na forma do artigo13 e seus parágrafos dos estatutos sociais. Constituída a Mesa e verificado a presença de acionistas em número legal, pelolivro próprio, a pedido da Presidente, o Secretário procedeu á leitura do edital de convocação, a fim de os senhores acionis-tas deliberarem sobre a seguinte ordem do dia; a. Atos de processamento e efetivação da subscrição do aumento do capitalsocial de CrS 4.B55.832 808,00 para Cr« 8.497.707.414.00, autorizado pala assembléia geral axtraordinaria da26 04.1904, às 15 horas. b. Conseqüente alteração estatutária, c. Preenchimento de cargo vago na Diretoria e fixaçõoda respectiva remuneração. Iniciando a ordem do dia, o Presidente referiu-se. á aprovação da assembléia geral extraordmá-ria realizada ôs quinze horas do dia 26 de ebnl de 1904, relativamente ao aumento do capital social, de CrS....Cri 4 055.032.800,00 (quatro bilhões, oitocentos e cinqüenta e cinco milhões, oitocentos e trinta e dois mil e atocentoee oito cruzeiros] para CrS B 497.70 7 414,00 (oito bilhões, quatrocentos s noventa e sete milhões, sotecentos e sete mil equatrocentos e quatorze cruzeiros], por subscnçôo particular, em dinheiro e/ou aproveitamento de crédito em conta cor-rente, de 71.690.445 (setenta e um milhões, seiscentes e noventa mH e quatrocentas e quarenta e cincoj ações ordmè-nas, idênticas às existentes, pelo valor nominal de CrS 50,00 (cinqüenta cruzeiros e oitenta centavos) por açõo a mtegrali-zaçôo de 100% (cem por cento] no ato. Em seguida, o Presidente colocou ò disposição os documentos relativos ao aludidoaumento do capital, a saber: 1. Ata da assembléia gerei extraordinária de 36 de abril de 1984. ás 15 hores. antes referida,registrada na Junta Comercial do Estado do Füo de Janeiro sob n" 119.956, em 28.05.19B4, bem como as folhas dos jor-nais desta Capital, "Diário Oficial", do Estado do Rio de Janeiro. "Jornal do Comércio". "O Globo" a "Jornal do Brasil" . de14 06.1904. que contém a publicaçõo desta ata e do certificado do seu registro. 2. Folhas dos jornais "Diário Oficial , doEstado do Rio de Janeiro, "Jornal do Comércio", "O Globo" e "Jornal do 0rasil", de 27.04.1904, que contém a publicaçãodo edital de 27 04.1904. de aviso aos acionistas, dando conhecimento detalhado a respeito do aumento e do prazo para oexercício da preferência legal, de 30/abnl/1984 até o dia S9/maio/1984, concedido ainda o prazo dos 3 dias seguintes peraa subscnçào das evenLuois subi as, e da formo do subscrição. 3. Boletins individuais de 3ub3criçüo o relação -eopoctiva, ve-nficando-se por esses documentos ter sido inteiramente subscrito o aludido aumento. Em seguida, o Presidente declarou in-teiramente subscrito o aumento do capital, tendo sido preenchido todos os requisitos legais a condições da proposta da Di-retoria para esse aumento e, em prosseguimento, e a seu pedido, o Secretário leu a relação dos subscritores, extreida dosboletins de subscrição, documento esse que fez parte integrante desta ata. Terminada a leitura, o Presidente colocou à dts-posição da assembléia os documentos antes referidos, submetendo esta mBtéria e, em conseqüência, a alteração do artigo5? dos estatutos sociais, á discussão e á votação. Diante da aprovação unânime da assembléia, sem nenhuma restrição, oPresidente, congratulando-se com os senhores acionistas, declarou verificado o aumento do capital social para CrSCrS 0 497.707 414,00 (oito bilhOes. quatrocentos e noventa e sete milhões, setecentos e sete mil e quatrocentos e qua-torze cruzeiros] e alterado o artigo 5° dos estatutos sociais, sem alteração de seus parágrafos, que passa a vigorar com aseguinte redação:"Art. 5.° - O capital social, integralmente realizado, é de CrS 0.497.707.414.00 (oito bilhões, quatrocentos e no-

venta e sete milhões, setecentos e sete mil e quatrocentos e quatorze cruzeiros], representado por 167.277.705(cento e sessenta e sete milhões, duzentas e setenta e sete mH e setecentas e cinco] ações ordinárias, no valor nominalde CrS 50,80 [cinqüenta cruzeiros e oitenta centavos] cada uma. livremente conversíveis nas formas nominativa ou aoportador, á vontade de seus titulares."

A assembléia aprovou também todos os atos da Diretoria, relativamente ás providências tomadas para o aumanto em tela.abstendo-se de votar os impedidos. Dando prosseguimento à ordem do dia. comunicou o Sr. Presidente que. em virtude dofBleciment.0 do Dretor, Sr. JoSo Alexendre Dubeux Collares Moreira, ocorrido no dia 25 de abril da 1984. a assembléia de-veria promover, na forma do edital de convocação o preenchimento do cargo vago de diretor, com mandato até a assem-bléia geral ordinária a ser realizada em 1906, e fixar-lhe a respectiva remuneração. Antes de passar à eleiçdo. o Sr. Presi-dente falando em seu nome e no dos demais membros de Diretoria, propôs à assembléia se consignasse na ata respectivaum voto de profundo pesar pelo falecimento do Sr. Jofio Alexendre Dubeux Collares Moreira que por longos anos fôra um dnnámico colaborador de Sociedade. Submetida a votoa essa proposta, foi ela aprovada sem discrepância. Em prosseguimen-to, foi procedida a eleiçõo. tendo sido escolhido para Diretor, o Sr. Alcides Srunelü, brasileiro, maior, casado. industna^resHdente e domiciliado à Rua Santa Cruz, n.° 40, Piracicaba, SP. cédula de identidade RG. n.° 4.504.060-SSP^ESP e CPF n.°015.867.930-53. À vista desta escolha, o Sr. Presidente declarou eleito o aludido senhor que. tendo assinado o respectivoTermo de Posse, se investiu no cargo. Em continuidade, o Sr. Presidente solicitou que a assembléia fixasse a remuneraçãodesso Diretor tendo sido estabelecido que o mesmo perceberá honorário dentro da verba mensal e global destinada á remu-neraçao da diretoria como for deliberado em reumáo. abstendo se de votar os legalmente impedidos. Nada mais havendo atratar, o Presidente ofereceu a palavra a quem dela quisesse fazer uso. e, como ninguém se manifestasse, suspendeu asessão pelo tempo necessário à lavratura desta ata. que em sessão reaberta, foi lido. aprovada a a segur assinada pela Ma-sa e por todos os presentes. Rio de Janeiro, 06 de |ulho de 1904.Assinados: Werther Annicchino - Presidente; Diogo Galhardo - Secretário; 1 ] Werther Annicchino; 2] José Luiz Zillo, 3 e 4]Joel Paquetti por si (3] e por procuração da Companhia Uniôo dos Refinadores Açúcar e Café (4); 5] Vicente Pedressotti e6] Caetano de Mauro.CERTIDÃO - Processo n° 44 144/04 - Certifico que REFINARIA PIEDADE S.A. arquivou nesta Junta sob o n.° 122.539por despacho de 31 de |ulho de 19B4, da 6* TURMA. AGE de 06.07.19B4, que deliberou sobre o processamento e efeti-vaçflo da subscrição do aumento do capital social para CrS 0 497.707.414,00, alterando o art. 5° dobem como. elegeu um Diretor pare ocupar cargo vago na Diretoria, do que dou fé. JUNTA COMERCIAL DO ESTADIO DDRIO OE JANEIRO, em 31 de |ulho de 1904. Eu. EDIR G. OLIVEIRA escrevi, conferi e assino. Eu. WALDEMAR FISZMAN, Se-cretário Geral da JUCERJA, a suhscravo e essino. Taxa de arquivamento - CrS 56 104,00.

DECLARAÇAO

À PRAÇA

TV STUDIOS RIO DE JANEIROLTDA., inscrita no CGC sob o n°43.915.172/0001-06, Inscrição Esta-dual isenta, estabelecida à Rua Figuei-ra de Melo, 448 — São Cristóvão, Riode Janeiro, declara para os devidosfins de direito, que foram extraviadosseus livros

"DIÁRIO GERAL" de n°s.24 — dezembro/78, n° 36 — dezem-bro/79, n° 61 — janeiro/82, n° 62 —

fevereiro/82 e n° 70 — outubro/82.Para maior clareza, firmamo-nos a

presente declaração.Rio de Janeiro, 13 de agosto de 1984.TV STUDIOS RIO DE JANEIRO LTDA.

MINISTÉRIO DO INTERIOR

COMPANHIA DE DESENVOLVIMENTODO VALE DO SÃO FRANCISCOCODEVASF

CONCORRÊNCIA INTERNACIONALEDITAL N° 30/84AVISO

A CODEVASF. torna público que receberá no dia 02 de outubro de 1984,às 15:00 (quinze) horas, no seu auditório, localizado no andar térreo, do edifíciosede da CODEVASF, no setor de grandes áreas Norte (SGAN), Lote I. Quadra601. Brasllia-Oistrito Federal, propostas para fornecimento, lestes, embalagem,transporte, inclusive descarga de tubulações, peças especiais, conexões eacessónos, destinados a complementar a rede do sistema de aspersão da áreaPA-II, do projeto Massanaano.Os fornecimentos objeto da presente concorrência estarfto compreendi-dos em 03 (trés) lotes a saber:Lote 01 — Fornecimento de tubos de aço galvanizados, aço comum preto,ferro fundido, PVC. conexões e acessórios correlatos.Lote 02 — Fornecimento de hidrômetros 75mm ò 300mm.Lote 03 — Fornecimento de ventosa, juntas tipodresser, válvulas borboletas eregistros.Poderão participar da presente concorrência, firmas brasileiras e estrangeiras,ãue sejam fornecedoras de bens originários de países membros do BID —

anco ínteramericano de Desenvolvimento, e que possuam o capital mínimode CrS 600.000.000,00 (seiscentos milhões de cruzeiros) para o loto 01, e Cr$200.000.000,00 (duzentos milhões de cruzeiros) para os lote 02 e 03.O Edital, bem como seus anexos encontram-se à disposição dosinteressados, para consulta, na sala 116 do endereço acima, e serão fornecidosmediante o recolhimento à CODEVASF da importância de CrS 100.000,00 (cemmil cruzeiros). Brasilia-DF, 15 de agosto de 1984.Gerência da Administração Geral

Lido reclama de barulho de •

ensaio de escola de sambaMendigos, pichadores, estacionamento ir-

regular, feira de artesanato e, principalmente,a promoção de festejos e ensaios de escola desamba que tiram a tranqüilidade dos morado-res até de madrugada. Essas foram as queixasde Eurico Nogueira, morador da Praça doLido. que quer formar uma associação no localpara defesa da praça. Ontem ele procurou acampanha Ajude esta cidade a ser maravilhosaoutra vez. promovida pelo JORNAL DOBRASIL, na agência de classificados da Av.Nossa Senhora de Copacabana, 610 loja C.

Ao contrário da Praça Nossa Senhora daPaz, em Ipanema, Enrico Nogueira acha quepraças como a Serzedelo Correia e a do Lido,em Copacabana, são sacrificadas pelo comér-rio artpvarv-d p nutriK ;ihiKnc nnp nrahnm

produzem entre "quatro e cinco toneladas dedejetos", diariamente, "se levarmos em conta50 gramas para cada cachorro". ReinaldoSilveira sugere que "o Prefeito reative ascarrocinhas para levar os cães abandonados e,aqueles que invadem a praia", com umafiscalização permanente que instale uma espé-cie de Lei do Cão.

— Quando você, muitas vezes, solicitaque um banhista retire seu cachorro da praia,eles zombam, dizendo que é pra gente apa-nhar o cachorro e levá-lo. Como fazer assim,se é cada cão enorme que ninguém vai searriscar a meter a mão'.'! — indaga, preocupa-do, Reinaldo Silveira. O assistente da RegiãoAdministrativa lembra, também, que os meios

poluindo um local que deveria ser dedicado aolazer. Ele reclamou da feira de artesanato eaté das festas de São João que são promovidasna Praça do Lido. "Uma espécie de carnavalno meio do ano que, por várias semanas, tira osossego dos moradores até as três da madruga-da", salientou.

AssociaçãoNa opinião de Eurico Nogueira, que vive

no bairro há mais de 20 anos, só uma associa-ção de moradores da Praça do Lido poderádefender o local, hoje utilizado pela Escola deSamba Unidos da Zona Sul para ensaios.

Revelou também que o trânsito de veícu-los na praça é uma constante entre a AvenidaCopacabana e Atlântica e que os motoristas,muitas vezes, usam a praça como estaciona-mento, desnivelando o calçamento.

Eurico Nogueira atualmente está empe-nhado em formar a associação de moradores econclama os interessados a procurá-lo atravésdo telefone 275-3778, para maiores informa-ções.

Em Copacabana, o cachorro não é omelhor amigo da maioria dos homens. E o queconstatou a campanha Ajude esta cidade a sermaravilhosa outra vez, do JORNAL DOBRASIL, através de reclamações dos morado-res, contra a sujeira produzida por cerca de 80mil cães que transitam quase todo o dia pelobairro, onde moram quase 300 mil pessoas —segundo cálculos do assistente da V RegiãoAdministrativa, Reinaldo Silveira, em Copa-cabana.

A região administrativa do bairro se preo-cupa tanto com o problema que tem procuradoincentivar uma campanha de orientação eeducação dos donos de cães, para evitar asujeira do passeio público: "Não ande com ocachorro na calçada; ande na sarjeta", sugereSilveira. Hoje é o último dia em que reporte-res do JB ouvem queixas e sugestões dosmoradores de Copacabana, das 9h às 17h, naAvenida Nossa Senhora de Copacabana, 610-C (agência de Classificados JB).

Lei do CãoMorador há 25 anos no bairro, Reinaldo

Silveira calcula que os cães de Copacabana

Liminar impede

que documento

seja leiloadoAtendendo a requerimento do presidente

da Câmara Municipal, Vereador MaurícioAzêdo, o Juiz da 1* Vara de Fazenda Pública,Afrânio Sayão Antunes, concedeu medidaliminar sustando o leilão de um ofício dirigidopelo Imperador Dom Pedro I e assinadotambém por José Bonifácio de Andrada eSilva, encaminhado ao Senado da Câmara daCidade do Rio de Janeiro, em 9 de janeiro de1823. O documento histórico concede à cidadedo Rio de Janeiro o título de "Mui Leal eHeróica".

O documento que seria leiloado às 21 h deontem, pelo leiloeiro Paulo Leone, segundo opresidente da Câmara afirma no requerimentoenviado ao Juiz, "é de natureza pública, tendoem vista a qualificação do destinante e, naqualidade de bem público, insusceptível deapropriação por particular, portanto objetofora de comércio e, conseqüentemente, inalie-nável, nos precisos termos do Artigo 69 doCódigo Civil".

¦ viv. wtuuumiCüÇücampanhas educacionais junto aos donos decães.

Nos Estados Unidos ou na Europa, os 'donos de cães levam pás e sacos plásticos pararemover os dejetos lançados por seus animais,no passeio público — lembra Silveira.

"PiayDog"

Num bairro como Copacabana, marcadopelos problemas urbanos e a solidão das gran-des cidades, o cão acaba se tornando umsímbolo da amizade, tornando mais humano oespaço urbano. Por isso, moradores de Copa-cabana como Vítor Villas-Boas. compreendema necessidade de que tem seu cãozinho, masressaltam que o problema da sujeira é grande, ^no bairro.

Habitual praticante de jogging no calçadãoda Atlântica, Villas-Boas — que não temcachorro em casa — sugeriu que seja criadoum espaço próprio para uso dos animais, nobairro, embora admita que "vai ser difícilencontrar um lugar". Ele acha que nesse 'espaço — um tipo de playdog, "como ascrianças têm seu playground", diz — serárespeitado o direito de quem tem cachorro e ó"direito de quem prefere ficar livre da sujeiraprovocada pelos animais.

Para o gerente regional da Comlurb, naZona Sul, Paulo Saldanha, limpar sujeira decachorro, em Copacabana, "é realmente umaloucura". Não tem números do lixo desse tipo',mas não duvida dos cálculos apresentados pela "V R. A. "Se cada prédio do bairro possuíssé""um espaço reservado para os dejetos dos cães,'lançando-os diretamente ao esgoto, na gara-gem. o problema seria mais controlado", ex-plicou Saldanha.

Creche sem vaga ;;O único problema de vagas que tem a,,

Creche-Escola Passo a Passo, em Copacabana/ >é relacionado com o estacionamento. Há umano e meio, na Rua General Barbosa Lima.35. a creche-escola necessita de três vagas, â"entrada do prédio, mas encontra dificuldades,devido ao desrespeito de motoristas que esta-'1"'cionam, inclusive, na frente da garagem da-quela unidade educacional.

Braz deixa a

Secretaria de

Obras do RioO Secretário Municipal de Obras, Sérgio

Bráz pediu, ontem, demissão de seu cargo aoprefeito Marcelo Alencar. O prefeito infor—mou que o secretário já havia pedido afastai" ''mento há alguns dias alegando motivos desaúde. Seu substituto é Luiz Carlos Franciscodos Santos, engenheiro, diretor da EMOP(Empresa Municipal de Obras Pública). Atransmissão do cargo será segunda-feira.

Marcelo Alencar disse apreciar o trabalho,,do secretário, um dos incentivadores do des- ¦membramento da Secretaria de Obras, por. -,denunciar a hipertrofia da Secretaria. O des—membramento da secretaria depende do resul-tado da consulta feita por Maurício Azedo —presidente da Câmara dos Vereadores — aó""Tribunal de Contas sobre a legalidade der •desdobramento. As secretarias novas, aindáív"em projeto, teriam os nomes de SecretariasMunicipais de Serviços Públicos e Desenvolvi-mento Urbano. O Secretário não foi encontra-*do ontem em seu gabinete, nem em casa, ondeinformaram que havia saído para jogar fu- ,,tebol.

VOCE NAO VIA NADA PARECIDO

HÁ PELO MENOS 2.085 ANOS.Ligue no SBT hoje às 21:20 li c assistaMasada. É como se a história estivessese repetindo nos mínimos detalhes.Os produtores foram realistas: gastaram20 milhões de dólares no desertode Israel, contrataram 5.000 extras,reconstruíram o Forte Masada e chamaramPeter. OToole. Você vai ver uma sérieépica, grandiosa, emocionante.Uma das maiores audiências da TV americanaem 81. Masada. A história começou 100 anosantes de Cristo e termina sexta-feirano SBT. Não deixe de assistir.Você vai entender onde queremos chegar.

HOJE -

21:20 H - CANAL 11

« COMUNICAÇÃO DO HRAMlH

JORNAL DO BRASIL CIDADE

Abadi dá

conselhos

a síndicosO presidente da Abadi

(Associação Brasileira dasAdministradoras de Imó-veis). Rômulo CavalcantiMota. aconselhou ontem ossíndicos dos edifícios do Rioa fazerem um levantamentocompleto sobre idoneidademoral e capacidade financei-ra de quem administra seusprédios, pois a entidade sótem controle sobre 35% dasempresas e administradoresautônomos que operam nomercado.

Jorge Saad. um dos sóciosda Administradora Sóbria,que deu "um

golpe de LrS _bilhões nos condomínios de104 prédios, segundo Rôrnu-lo Cavalcanti Mota. foi ex-pulso da Abadi e processadoporque continuou usando onome da associação para fa-zer negócios:

Nós não temos condi-ções de impedir qualquerpessoa de atuar no mercado,somos apenas uma entidadecivil, sem esse poder. Masaconselhamos a todos que in-vestiguem a idoneidade mo-ral e a capacidade financeiradas empresas, antes de entre-garem a administração dosprécjios. No caso da Adminis-tradora Sóbria, é incrível co-mo tanta gente caiu na arapu-ca. pois até anúncios em jor-nais nós colocamos denun-ciando quem era Jorge Saad.OBRA DE DOIS ANOS

Rômulo Cavalcanti Motadisse, ainda que Jorge Saad,em dois anos, conseguiu 104condomínios para adminis-trar. "o

que é impossível emcondições normais". Ele sófoi capaz disso porque ofere-cia serviços até um terçoabaixo do preço estipuladona tabela mínima da Abadi,que é de Cr$ 51 mil 30 paraum condomínio de até cincounidades.

Oferecendo sempre servi-ços baratos, Jorge Saad con-seguiu tomar prédios de ad-ministradoras tradicionais,como o Edifício Nobre La-ranjeiras, na Rua das Laran-jeiras, 452, há 20 anos admi-nistrado pela Masset Ltda. Aempresa estava cobrandocerca de Cr$ 150 mil por mêse a Sóbria ofereceu o serviçopor apenas Cr$ 50 mil.

Mas a verdade é quetanto erra quem oferece pre-ços e serviços incompatíveiscom o mercado, como os sín-dicos que contratam essasempresas inidôneas. Agora,para essa gente, a situaçãoficou complicada. E a únicanotícia boa que posso dar é ade que o outro sócio da em-presa, Clóvis do Rego Mon-teiro Filho, está tomando asprovidências legais para en-tregar na segunda-feira a do-cumentação de cada prédio.

Ontem, o advogado Ale-xandre Dumans esteve na 9aDelegacia Policial, represen-tando Clóvis do Rego Mon-teiro Filho, e disse que seucliente também foi lesado porJorge Saad. Clóvis, entretan-to, não compareceu à delega-cia, onde está sendo espera-do para prestar esclareci-mentos.

Raineri Lenuzza, síndicode úm prédio na AvenidaAtlântica, aconselhou os sín-dicos dos edifícios cariocas anão "aceitarem

propostas deadministradoras que cobrammuito barato "porque o bara-to demais acaba saindo muitocaro!'.

—« A administradora ficade posse de todo o dinheirodo edifício. É uma responsa-bilidãde muito grande e, parase fazer economia, é precisoobservar determinados limi-tes. Empresas não idôneascobram menos para atrairclientes e depois darem ogolpe. O síndico tem umaresponsabilidade enormenesses casos, pode ser res-ponsabilizado pelos condô-minos, visto que cabe a eleescolher a administradora.

Segundo Raineri Lenuzza,não e difícil para um síndicolevantar a idoneidade das ad-ministradoras: "O Serviço deProteção ao Crédito e os ban-cos fornecem fichas dessasempfesas e de seus diretores.E fácil descobrir as ara-puca?".

quinta-feira, 16/8/84 ? Io caderno ? 9

RaieADMINISTRAÇÃO

DECONDOMÍNIOS

E IMÓVEIS30 ANOS DE TRADIÇÃO

E SOLIDEZKAIC S A - ADM DE IMÓVEIS E CORRETAGEM DE SEGUROS RUA SETE DE SE-TFMBRO N° 43 - 2" eandares (sede própria) — Tel.— 2?l 1649

Chuva e guardas

equipados

extinguem fogo de Itatiaia

As trés principais frentes de fogo quedesde sábado destruíram a vegetação de 35knrdo Parque Nacional de Itatiaia foram apagadaspela chuva, bombeiros, soldados do Exército evoluntários. O diretor do Parque, NelsonJerónimo Batista, disse que hoje será feita averificação de toda a área atingida.

O delegado estadual do 1BDF, CoronelAlcir Miranda, acentuou que para a extinçãodo fogo, além da chuva, foi essencial o traba-lho de guardas florestais que chegaram ontemda delegacia regional do IBDF em São Paulo:30 homens especialmente treinados, que subi-ram por Mauá, e trabalharam com equipamen-tos apropriados.

O maior problema, agora, é o resgate doshomens espalhados pela floresta. Ornem nãohavia teto para helicópteros decolarem, pois otempo, durante todo o dia. esteve encobertopor forte névoa úmida. Foram feitas semsucesso duas tentativas de sobrevoar a região.Alguns homens chegaram à base-apoio (noHotel Simon) no iníciç da noite, sujos e commuita fome. Outros, porém, continuam nasmatas.

Moradores da área, contestando o IBDF.dizem que o incêndio teve conseqüências gra-ves: afirmam cjue destruiu espécies vegetais eanimais de altitude, nas Prateleiras e perto doPico das Agulhas Negras: ficaram apenas,dizem, blocos rochosos e vegetação retorcida.

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Gilson Barreto| Quem não linha lutas, lutoes eX baldes carregou água até de ca-\neco. Este foi o drama de cerra

de 7 mil famílias da Vila do Joãoque. devido a falta dágua de doisdias, se acotovelaram na fila lor-mada diante do vazamento deum cano da Cedae. que levaágua ao local.

— O que posso fazer? Sósestamos sem água há dois dias eo jeito é passar por isso — la-mentou Ana Maria Alves Olivei-ra, mãe de dois filhos, quedisputava lugar na fila. Segundoa Cedae, a falta dágua na Vila doJoão foi provocada em conse-

.< qüéneia de um vazamento numa'0$ derivação do cano que leva águaà vila. O problema já foi resol-

,.:í vido —

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10 ? 1° caderno ? quinta-feira, 16/8/84

JORNAL DO BRASILFundado em 1891

M. F. DO NASCIMENTO BRITO, Diretor PresidenteBERNARD DA COSTA CAMPOS. Diretor WALTER FONTOURA, DiretorJ. A. DO NASCIMENTO BRITO, Vice-Presidente Executivo MAURO GUIMARÃES, Vice-Presidente

J. B. LEMOS, Editor

MICHEL

13 ODE ser generalizada, sem ânimo acusatório,a observação crítica suscitada pelo comporta-

mento pós-convencional do oficialismo baiano: osseis delegados da Assembléia foram escolhidos sema preocupação de refletir as correntes de opiniãoda Bahia. Não será isto aplicável a São Paulo, onde

Pecado Capital

se afirma terem sido atendidas "todas as correntesem que se divide a bancada do PMDB"? NoEstado do Rio de Janeiro, o PDT igualmente seantecipou a qualquer tentativa de regulamentação,formando um bloco representativo apenas do pen-samento e das aspirações pessoais de seu fundadore chefe.

Onde a surpresa? Um dos integrantes daFrente Liberal falou claro quando disse que osgovernadores em geral, sem distinção de tendência

3uanto a candidato presidencial, teriam que se

efinir com a rapidez possível, sob pena de perde-rem o "poder de barganha", quer em favor do SrTancredo Neves quer em benefício do Sr PauloMaluf. O defeito é visceral, é de origem. Pode sercomo que palpado na extensa legislação teratológi-ca votada pelo Congresso ou editada pelo Chefe doExecutivo, toda ela dirigida para tornar segurocada um dos atos de sucessão de um chefe militarpor outro, na medida em que as eleições parlamen-tares — mantidas para salvar, como de fato salva-ram, as aparências democráticas do sistema políti-co-militar — pareciam ameaçar a estabilidade daposição desse sistema no Congresso, primeiro, edepois no Colégio Eleitoral.

Não foi à toa que o trabalho do líder doGoverno na Câmara, conduzido pelo interesse deeditar regras suficientemente genéricas para darsegurança aos dois campos em confronto, encon-trou resistências universais e foi praticamente supe-rado pela realização dos atos de cuja regulamenta-ção se cogitava. A ninguém poderia interessar, naprática, o apelo ao equilíbrio onde predomina ainstabilidade normativa num momento em queesta, promovida para manter à distância os Parti-dos e o próprio Colégio, passou a funcionar emsentido contrário. Pela leitura do projeto articula-do entre as lideranças, percebe-se que nada restou

a fazer senão acionar, simplesmente, o Colégiosegundo os expedientes de que cada facção sejacapaz de usar para afeiçoá-lo, quanto à composi-ção, a seus sonhos de vitória.

A objeção que se faz a cada representação quecrttmn p ger plpita nãr> nfflag Accpmhlpiag mactomando-as apenas — na expressão do legislador— como sede do pronunciamento das bancadasmajoritárias, diz respeito à representatividade doColégio Presidencial, uma vez composto. Comefeito, de um total de 685 integrantes, quase 140virão dos Estados, indicados e eleitos pelas banca-das majoritárias e, portanto, sem condições derepresentar a opinião média do povo, refletida noscorpos legislativos.

Foi, no entanto, para chegar a esse objetivoque se ampliou a composição do Colégio segundo oprocesso estabelecido por emenda constitucionalque, no mesmo ano da primeira eleição direta dosgovernadores, afastou deliberadamente do contro-le da Justiça Eleitoral a escolha das delegaçõesestaduais. Uma lei complementar votada agorapoderia mitigar os males dessa medida, jamaissubstituí-la por outra que tornasse verdadeiramen-te representativo o próprio Colégio. O arbítrio queservia ao Governo central se transferiu, pura esimplesmente, para os governos estaduais.

Afinal, se o Colégio não fosse arbitrário evolúvel em matéria de critério não se estariafalando em extingui-lo depois da eleição de 15 dejaneiro, que se pretende — e convém — seja aúltima de uma série traumatizante para a sensibili-dade política e moral da nação. O erro está, repita-se, nas origens do sistema que a si mesmo substituisem escapar às contradições secundárias destacontradição fundamental: segundo observou umadas grandes vozes liberais que apoiaram o inevitá-vel movimento político-militar de 31 de março, opecado capital daquele instante foi querer-se fazeruma revolução com os elementos da ordem demo-crática; agora se faz o contrário, pretendendo-selevar o país à prática democrática com os instru-mentos do autoritarismo revolucionário.

Bastilha PerfuradaT) ASSADO um bom número de anos, a Europa

está mais uma vez ante uma "questão alemã".Esta pode não ter ainda o caráter de crise séria —ainda não é sequer uma crise. Mas é evidente quejá está provocando um alto índice de nervosismona diplomacia soviética. O Pravda vem bombar-deando por antecipação a visita do Chefe deEstado da Alemanha Oriental, Erich Honecker, àRepública Federal (ocidental), marcada para se-tembro. Que o Kremlin tenha de recorrer a essatática, e não a uma pressão direta, demonstra o seugrau de incômodo em relação ao problema. AoChanceler ocidental, Helmut Kohl, Moscou temtratado, evidentemente, com muito maior aspere-za, acusando-o de querer, por

"revanchismo",unificar a Alemanha e "destruir o Estado dostrabalhadores" a Leste.

Não há dúvida de que a polêmica é interessan-te para Kohl, político sem carisma de repentetrazido para o foco de todas as atenções. Se nãotem carisma, ele tem mostrado ao menos prudênciaao tratar de um assunto explosivo. Sua últimadeclaração é uma cuidadosa retirada estratégica emrelação a outros pronunciamentos: reagindo à maisrecente crítica soviética, Kohl declara que o degelonas relações entre Bonn e Berlim Oriental não temo objetivo de restaurar as fronteiras anteriores a1937, mas criar um clima de "maior humanidade"nas duas Alemanhas. Postura inatacável.

O reconhecimento das duas Alemanhas foi umdos pilares em que se apoiou a détente dos anos 70,e que teve como precursora a Ostpolitik de WillyBrandt. Em discurso de posse de 1969, Brandtfalava dos "dois Estados da nação alemã", contra-riando a posição tradicional que consistia em negarlegitimidade ao vizinho Estado comunista—já quea partilha alemã depois da guerra era considerada"provisória". Brandt assumiu a realidade dos doisEstados, e assim a Ostpolitik abriu caminho para adistensão entre Leste e Oeste. Um tratado dedezembro de 1972 reconhecia a divisão da Alemã-nha em dois Estados independentes.

Em política, entretanto, nada há de definitivo.Os alemães dos dois lados da fronteira viram-seduramente afetados pela deterioração no relacio-namento entre as superpotências, que colocounovamente a Europa ante o espectro da guerra.Este fato, somado à reaparição ainda que lenta deum nacionalismo alemão expurgado da culpa donazismo, cria uma fermentação de que Kohl estátirando partido.

Nos últimos tempos, aumentou muito o índicede relacionamento entre os dois lados da Alemã-nha — e isto coloca imediatamente a "questãoalemã" que tem sido há muitos séculos (na verdadedesde os romanos) uma dor de cabeça para aEuropa, e que agora reaparece sob nova rou-pagem.

Kohl abre mão de falar em reunificação —sonho a que nenhum alemão será indiferente.Enfatiza, mesmo, que continuam a existir diferen-ças fundamentais entre as duas Alemanhas, e que aAlemanha Oriental é uma ditadura com idéiastotalmente divergentes das suas em relação aofuturo da sociedade.

A sutileza com que ele continuar eventual-mente a tratar da questão não eliminará o nervosis-mo soviético — que tem como contrapartida umnervosismo ocidental apoiado em razões parecidas.Mas há uma diferença entre os dois nervosismos. OMuro de Berlim é uma Bastilha soviética, construí-da por ordem dos soviéticos; e, ao contrário daBastilha francesa, serve para reter milhões depessoas. Se essa Bastilha começa a ser perfuradapela

"nova questão alemã", o sentimento de inse-

gurança da URSS em relação à Europa Centralpode progredir até níveis da mais alta periculosida-de. Talvez por isso o Pravda tenha resolvido mudarde tom em seus ataques ao Ocidente: a AlemanhaOriental acaba de republicar artigo moderado,escrito em Moscou, onde se destaca a necessidadede diálogo entre Moscou e Washington. É possívelque Moscou já imagine a necessidade de contarcom Washington num eventual esfriamento dosânimos alemães.

Novo EldoradoP ERCA de 100 mil pessoas chegaram a Rondo-^ nia no primeiro semestre, número equivalenteao total que afluiu para o recém-criado Estadodurante todo o ano anterior. Pode imaginar-se aintensidade do fluxo quando se concluir a pavimen-tação da Rodovia Cuiabá—Porto Velho — queatravessa Rondônia de um extremo ao outro. Orevestimento asfáltico, em vista das condiçõesclimáticas vigentes, onde as chuvas são intensasdurante seis meses, é a única forma de assegurartráfego permanente. O Estado tem 243 mil quilô-metros quadrados, extensão maior que a do Para-ná, dispondo até o presente de apenas 1 milhão dehabitantes, quando pode abrigar até 10 vezes mais.

O núcleo fundamental dos emigrantes é cons-tituído de pessoas empreendedoras. E o Estadotem assegurado a titulação das terras num ritmosatisfatório. Entre 1979 e 1983, foram tituladoscerca de 3,5 milhões de hectares, e no primeirosemestre passado, aproximadamente 400 mil. Ad-mite-se que a terra passível de ser mobilizada paraatividades agrícolas possa chegar a 20 milhões dehectares. A margem é portanto bastante ampia nosentido de assegurar que vários milhões de famíliasterão a possibilidade de dispor de lote de terra aptoa assegurar-lhe prosperidade econômica. O Paraná

tornou-se um Estado rico com base em economiasfamiliares organizadas em moldes capitalistas, mo-bilizando os recursos técnicos disponíveis, a exem-pio do que se verifica na moderna agricultura doOcidente.

Da forma como ocorreu no Paraná, ao Estadocabe apenas dar o impulso inicial, legalizando aposse da terra para evitar conflitos, e providencian-do a infra-estrutura requerida, notadamente estra-das. A capacidade realizadora fará o resto. Rondô-nia tem amplas possibilidades de repetir o surto deprogresso que transitou do Norte do Paraná para oOeste catarinense e Mato Grosso do Sul. Estas sãohoje regiões riquíssimas que desconhecem o queseja recessão ou crise.

Numa circunstância dessas, é lamentável quenada se faça nos grandes centros, como o Rio deJaneiro, no sentido de reorientar a migração.Mesmo sem dispor de recursos, o migrante que seorienta na direção do Centro-Oeste pode excia-mar, como o camponês que acabara de receber oseu lote no Projeto Urupá, em Rondônia: "Estou-me sentindo rico". Em contrapartida, a expectativaque o cerca nos aglomerados de baixa renda dosgrandes centros urbanos é absolutamente sombria.

D 'après

Aí. C. Eschei

CARTAS

Genética

A matéria sobre aconselhamento ge-nético publicada na revista Domingo, doJB no dia 5/8/84, ao referir-se à disponibi-lidade desta importante e atual atividademédica no Rio de Janeiro, omitiu oServiço de Genética que chefiamos noInstituto de Pediatria Oesteira da UFRJ.Sinto-nje à vontade ao chamar a atençãodo público para o fato, já que se trata deuma instituição universitária sem fins lu-crativos.

Desde 1969, num esforço pioneiro, foicriada esta prestação de serviços queorienta, sem ônus, os progenitores decrianças que nasceram com defeitos físi-cos e/ou retardo mental. Atualmente, oServiço de Genética do IPPMG da UFRJconta com a atuação de três médicosgeneticistas. além do apoio de assistentessociais e de vários setores médicos espe-cializados.

Num país como o nosso, em que amaioria da população é carente, não sejustifica omitir informação sobre presta-ção de serviços médicos dirigida para ascomunidades economicamente menos fa-vorecidas. Acresce que tais serviços alta-mente especializados, pelo seu alto custooperacional, ficam inacessíveis a estessegmentos populacionais quando instala-dos em clínicas ou consultórios partícula-res. Portanto, creio que ainda haja tempode corrigir a omissão cometida na referi-da matéria. Dr. Gerson Carakushansky,professor titular e Chefe do Departamentode Pediatria da Faculdade de Medicina daUniversidade Federal do Rio de Janeiro.

Informações comerciaisComo é sabido, a atividade comercial

repousa cada dia mais no faturamento aprazo e para tal o comerciante precisacercar-se de garantias mínimas, traduzi-das pela informação cadastral, que porsua vez nada mais é do que a coleta deinformações da experiência junto aoscomerciantes e industriais da praça. Essetrabalho é feito pelas agências cadastrais.

Todavia, muitos empresários cariocasjá se esqueceram da norma tão velhaquanto os primeiros atos de comércio,que é a troca de informações sobre clien-tes. Há muitas empresas que se negam afornecer informações esquecendo-se deque seus próprios negócios são feitos combase nas informações comerciais. Preci-sam delas para suas operações mas ne-gam-se a fornecê-las. Seriam maus em-presários? Preferimos atribuir o fato àfalta de melhores esclarecimentos.

A verdade é que, se a grande maioriados empresários decidisse suspender ofornecimento de informações, o comércioe a indústria carioca fatalmente entrariamem colapso por falta de informaçõescadastrais satisfatórias. E para os iaran-jeiros e caloteiros nada mais útil do queessa medida.

O laranjeira tem sempre o maiorinteresse em fornecer, além de suas pró-prias fontes forjadas, o nome das empre-sas mais conceituadas da praça que senegam a dar informações. As associaçõescomerciais poderiam orientar seus asso-ciados quanto à importância da troca deinformações. A insensibilidade poderiaser melhor debatida se os que lidam cominformações se reunissem sob a forma deassociação de classe. Unido ninguém évencido. Leonides Klein — Rio de Ja-neiro.

Correntes de dinheiroLi dia 10/8/84 pela segunda vez no JB

um artigo sobre correntes de dinheiro.(...) O que me espanta neste tipo deatividade é que economistas, engenhei-ros, comerciantes etc..., antevendo a pos-sibilidade de lucro fácil, ficam cegos parafatos elementares que discrimino abaixo:

Ainda que todas as pessoas envolvi-das na corrente fossem sérias e bemintencionadas, ela não poderia funcionar.O motivo é bem simples. Para um econo-mista, deveria ser suficiente dizer que opay-ofT é zero. Para um leigo, devemosnos estender um pouco mais. Imagine-mos que 1 mil pessoas participem dacorrente em um determinado instante. Odinheiro que foi aplicado por nossosinvestidores será 50% destinado à firmaorganizadora da corrente e 5Ueí pararemuneração dos correnteiros. Conclu-são. em média, cada um receberá metadedo que aplicou. Na prática, quem está noprincipio da lista, recebe alguma coisa(sempre bem menos do que esperava) equem está no finai, fica no vermelho. Oimportante é que se entenda que não hápossibilidade matemática de se recuperarmais do que 50c< da aplicação se olhar-mos todos os investidores como um gru-po. E não pensem que o fato do grupopoder se estender indefinidamente mudaalguma coisa. O raciocínio que fizemos

ccf&

para 1 mil continua rigorosamente idênti-co para I milhão.

Acho estranho que o Ministério daFazenda, sempre tão rigoroso em fiscali-zar qualquer sorteio de natureza benefi-cente, não se manifeste a respeito destaatividade. Talvez eles considerem queestas firmas estejam prestando um gran-de serviço de utilidade pública que étornar os brasileiros mais espertos.

Por favor correnteiros, não se ofen-dam, pois vocês estão em companhia degente muito boa e este foi o motivo queme impressionou tanto e levou-me aescrever esta carta. Finalizando, gostariade lembrar:1. São necessários dois vigaristas paraum conto do vigário.2. Se você quer jogar, você tem a Loto, aEsportiva, a Loteria Federal e a Esta-dual, o Jockey e o bicho. Em todos estesjogos, um bolo é construído por todos osparticipantes e uns poucos sortudos odividem.3. Existe uma forma garantida de ganhardinheiro. É lenta e gradual, mas melhoraa qualidade de vida de sua comunidade etraz uma grande satisfação íntima. Émuito pouco prestigiada no Brasil dehoje, mas como tudo é cíclico, antevejograndes momentos para ela. Se alguém jáse esqueceu, trata-se do trabalho. PauloSérgio Pinto — Rio de Janeiro.

Serviço caro e ruimNo Terminal Menezes Cortes, a Co-

derte cobra caro pelo estacionamento eretribui com serviço de péssima qualida-de. No dia 11/8/84 às 9h, o 3o andarestava fechado, obrigando o usuário aestacionar no 2o piso. cujo acesso é feitopor escadas rolantes, que, naturalmente,não estavam funcionando.

Solicitado a resolver o problema, ofuncionário Luiz Roberto, gentilmente,informou que a função do seu setor ésomente cobrar, e ligar a escada eraatribuição de outro departamento, cujoresponsável, naturalmente, estava omis-so. Pessoas com limitações físicas pedemao responsável que se torne responsável.Ya-Ery Botelho — Rio de Janeiro.

SexologiaA propósito do artigo Sexólogo podeser profissão, do JORNAL DO BRASIL

de 05/08/84, como presidente da Socieda-de Brasileira de Sexologia, venho esclare-cer que durante a apresentação de meutrabalho não manifestei nenhuma diver-gència com o Dr. Sérgio de Freitas,presidente do Congresso. (...)

Convidado a apresentar um trabalhosobre o Ensino de Sexologia nas Universi-dades, por estarem participando de mesaprofissionais de outras áreas, apresenteiapenas uma sugestão de currículo desexologia para os cursos médicos e enfati-

zei a necessidade de que todos os estu-dantes de Medicina recebam informaçõessobre sexualidade normal e patológica,além dos aspectos biopsíquicos. sociais eéticos. Evidente que reconhecida novaespecialidade médica ela precisa ser mi-nistrada nas faculdades de medicina. Masnão apenas nela como também é necessá-rio que psicólogos, enfermeiros, assisten-tes sociais, professores de Io e 2o graurecebam nas suas faculdades e cursonormal conhecimentos pertinentes, con-forme suas áreas de atuação. E commuito mais abrangência, numerososcursos superiores mereceram possuir ca-deiras de sexologia. (...)

A sexologia tem como níveis de assis-tência à população o educativo, de orien-,tação e tratamento, sendo que no primei-1ro com um pequeno esforço de formação .se pode chegar a grande número . depessoas. É preciso que a população se dêconta de que a saúde tem um aspectosexual e que as pessoas são susceptíveis a 1problemas e enfermidades sexuais, e opessoal dos serviços de saúde de comuni-1dade precisa saber identificar os proble-!mas mais simples de saúde sexual, evitan-1do a perpetuação de crenças, tabus e1mitos. A sexologia deve converter-se emcomponente reconhecido dos serviços ge- •rais de saúde, especialmente saúde defamília, reconhecendo-se que a sexuali-dade faz parte em todo o mundo do bem-estar físico, social e mental. Prof. IsaacCharam — Rio de Janeiro.

UtopiasO filme Bete Balanço contradiz todas

as declarações emprestadas por atores e |diretores que participaram na realizaçãoda película, publicadas no JB. Para quem jtem o mínimo de senso crítico está habili-1tado a discordar plenamente das opiniões \publicadas. Primeiramente, o filme é o iretrato fiel da fantasia, da utopia, e não o ;espelho da realidade, como disseram ato-jres e diretores. Em segundo lugar, o;enredo não é digno de 80 minutos para oentretenimento do infortunado espec-1tador.

Vamos discorrer sobre as falhas do ifilme por etapas: argumento amadorísti-:co; cenas intercaladas de uma maneira >exacerbadamente caótica; censura fede-1ral imoral, ao liberar o filme (filme?) Ipara maiores de 14 anos. E por fim aiproposta do filme: vazia, oca, sem funda-mento. ,

Como é que podem as pessoas afirmar'que Bete Balanço enfoca a realidade? Em •que cena percebe-se algum empenho do1jovem brasileiro, em termos de batalharpara a vida futura? Eu, pessoalmente,1percebi somente utopias, como por'exemplo ocultar absurdamente do enredo 1a reação dos pais cm relação à fuga'envolta de imaturidade de Bete. Infeliz-mente, sou obrigado a colocar o filme nalista dos indignos, como os pornós. Um 'país com profissionais do mais alto gaba-'rito no setor cinematográfico, é uma 1vergonha ele representar o Brasil noexterior. Sem dúvida, o pior filme doano! Cloves Nehrer — Rio de Janeiro.

Muros pichadosSei que as pichações dos muros não

vêm acontecendo somente no GovernoBrizola. Porém, cabem ao governo atualas providências necessárias para este pro-blema. Acho que esses pichadores agemem grupo, pois da Zona Norte até a Zona iSul existe o mesmo tipo de pichação. Jáque eles devem ter boa situação financei-ra, pois a tinta que gastam é bem cara emse tratando de grande quantidade.

Aqui seguem algumas sugestões parao combate e minha satisfação, tendo em'vista que me sinto desrespeitada comtudo isto: — Fiscalização plena à noite e àpaisana; — Cobrar dos infratores toda alimpeza do que fizeram: — Cobrar Cr$ 10mil, por metro quadrado, de toda a áreapichada. Cumprir tudo isto rigorosamen-te. Léa Bolognini — Rio dc Janeiro.

Dois errosMinha carta intitulada Aníbal Freire,

publicada no JB de 10/8/84, página WV,-contém dois erros graves: i) EscraviFaculdade do Recife e não Rio; 2) Fizt)mesmo escrevendo Consultor Geral dãRepública e não Procurador. Bruno deAlmeida Magalhães — Rio de Janeiro.

Triste verdadeO abandono no Zôo a que se refere o

leitor Vicente de Paula Nascimento, na.edição do JB de 26/7/84, é uma tristeverdade. Todos os domingos à tarde saioda Feira dos Nordestinos em São Cristo-vão para visitar os meus irmãos animais,doentes e famintos, no Jardim Zoológicodo Rio de Janeiro.

Sugiro que a administração e/ou oGoverno do Estado e/ou a Câmara Muni-,cipal elaborem um regulamento permitin-do a criação de uma cantina no próprioZôo. onde alimentos sadios, devidamen-te etiquetados em embalagens próprias,seriam vendidos ao público para alimen-tar aqueles seres prisioneiros que tantonos alegram e nos instruem. RaimundoSanta Helena — Rio de Janeiro.As cartas serão selecionadas para publi-cação no rodo ou em parte entre as quetiverem assinatura nome completo e legi^vel e endereço que permita confirmaçãoprevia

JORNAL DO BRASIL OPINIÃO quinta-feira, 16/8/84 ? Io caderno n ií

Maluf ocupou o Governo conquistado

Coisas da política

O Governo não ade-riu a Maluf; Maluf

é que ocupou o Gover-no, um Governo por elederrotado é que se en-tregou em rendição in-condicional.

A distinção não éirrelevante nem despre-zível, mas uma prelimi-nar que se afirma e com-prova por um simples exercício de análise e que deveser claramente colocada para a compreensão do queestá acontecendo e do que vem por aí.

A postura de vitorioso que se apossa da presaconquistada fixou-se, como uma máscara de deslum-bramento, no rosto de Maluf. Antes mesmo de aConvenção do PDS anunciar o resultado sabido,Maluf já agia como o vencedor que administra obotim.

A plena convicção da vitória obtida na lutainterna contra um governo que sempre o repeliu e queagora teve que engoli-lo — com todas as reverênciasdevidas ao novo chefe que se impôs e não foiescolhido — está impressa na luminosa passagem deMaluf pelo Palácio do Planalto. Justiça seja feita:Maluf nunca pecou por timidez. Agora, o seu desem-baraço não é o de um impostor que força portas: ele

percorreu durante dois dias o Planalto como o donoda casa que vistoria os cômodos da nova propriedadee que. benevolente, perdoa aos vassalos que seenganaram na briga pela herança e torceram do ladoerrado.

Um senhor seguro da sua superioridade acolheuo esperado convite do antigo chefe, que não precisouser deposto porque soube poupar-se durante a guerri-lha, omitindo-se da liderança exatamente porquepreferiu não se arriscar a vencer, pelo receio de serderrotado. É só examinar as fotos, rever os tapes:Maluf é o sol que resplende, o chefe que se empossa;o Presidente João Figueiredo já está com jeito de ex,com todas as marcas da amargura e do enfaro quevincam os seus traços e retesam a face sombreada pordesconhecidos aborrecimentos.

Mas, até aí, nada de mais. Afinal, o João, demeses para cá, parece sempre mergulhado nas fossasda melancolia, e o Maluf é um exuberante portemperamento e por tática.

O show apoteótico de Maluf — e que lhe deve teradoçado a alma como um bombom de desforra —apresentou, como primeiro número, o desfile porgabinetes do Planalto que não o recebiam ou que oadmitiam com cara de poucos amigos. O invictoGeneral Octavio Medeiros acolheu Maluf num abraçode reconciliação que prometia todas as serventias do

SNI. em gesto que fora antecipado pela sofreguidãodo Heitor Ferreira.

O constrangimento do General Rubem Ludwigfoi amortecido pela sua esperteza: o chefe do Gabine-te Militar jogou as suas modestas fichas no parlatnen-tarismo, que não chegou a ser uma proposta mas umadesconversa.

Agora, a lavagem de alma do Maluf foi reserva-da para a entrevista à imprensa, concedida dentro doPalácio. A televisão mostrou a cena de extraordináriasignificação: símbolo cunhado para oficializar a novaordem. Maluf presidiu, do centro da mesa, no lugarque é dele, o anúncio da adesão do Governo, ladeadopelos Ministros Leitão de Abreu e Abi-Ackel. OMinistro da Justiça, muito à vontade: a vitória tam-bém é dele e ele já pode saboreá-la de público,libertado da toca em que andou enrustido tantotempo. O Professor Leitão de Abreu, que não estátraquejado em tais transes, tinha o sem-jeito dos quenão sabem que disfarce deve compor a face nem ondeenfiar as mãos que sobravam nas pontas de braçossubitamente encompridados.

A humilhação que está sendo imposta ao Gover-no nestes dias de reviravolta é a conseqüência diretada falta de projeto político do Planalto e da incoercn-cia decorrente da acefalia.

O Governo optou errado pela candidatura do

Ministro Mário Andreazza, quando ela não tinhamais salvação. Muito bem. A saída lógica, de praxe,seria uma reforma ministerial que ajustasse a equipe auma nova realidade.

Claro. Quem perdeu não está obrigado a mudarde partido. Mas é absolutamente recomendável queos que perderam tomem a iniciativa de desocupar oslugares, para cedê-los aos que estão afinados com amudança.

Nem o João pensou em enfrentar a maçada dedespedir ministros e convocar outros nem os ministrosse deram por achados. A lista dos que se atropelamno corredor da adesão é longa, quase todo o Gover-no: o sóbrio Leitão de Abreu. Waldyr Arcoverde,'.ider de ignorado prestígio no Piauí, César Cais, quejá mudou mais que inquilino de pensão; CloraldinoSevero, Nestor Jost, Saraiva Guerreiro, com umaazarada entrevista fora de hora que chega a serdesprimorosa para Maluf. e ainda o Jarbas Passari-nho, um craque para pular de galho.

Maluf está impondo um duro castigo ao Governoque se joga no seu colo. Ele não está recebendoapoios: chegou como chefe, ocupou o vazio. Osincomodados que se mudem.

VILLAS-BOAS CORRÊARepórter político do JORNAL DO BRASIL

Mensagem de Roma/

ENTRE duas concepções extremas e inaceitáveis —

uma que pretende tirar da fé indicações concretasde ordem política, social ou econômica, outra que encaraa fé como questão íntima e privatista sem incidência fora

u"da consciência de cada indivíduo —, existe uma justaposição da fé cristã perante a cultura. Qual é essaposição? Vinte anos após o encerramento do Concilio e apublicação da Gaudium et Spes, a pergunta continua a

"desafiar os cristãos e a Igreja em geral.Em países de maioria católica, duas atitudes se

afrontam no seio da Igreja correspondendo a duas"^'respostas, aparentemente antitéticas, àquela pergunta.Grupos e movimentos eclesiais se enfileiram em uma ououtra dessas atitudes, com o perigo de graves dilacera-mentos na mesma Igreja, se não houver sabedoria.

A primeira costuma denominar-se atitude de presen-ça declarada e atuante da fé na cultura em meio à qualela vive. A convicção fundamental nesta atitude é de quea fé (núcleo de certezas baseadas na Revelação contidana Palavra de Deus) contém preciosos elementos que,injetados em determinada cultura (patrimônio de valores

"¦ éticos, religiosos, familiares, artísticos etc. que formam afisionomia espiritual de um povo), são capazes de elevar

j',' essa cultura a mais altos níveis de humanismo pleno.Neste sentido, pode-se falar de uma cultura cristã. E até

¦ de um humanismo cristão.Ora, para isso é preciso que a fé não tenha medo de

> propor — não se fala de impor — sua visão do homem edo mundo, suas convicções a respeito das realidades que' constroem o homem ou que o destroem. Não tenha

„ medo de tornar-se cultura, no sentido de penetrarprofundamente como fermento na massa daquela cultura

Uma fé que

inspira a cultura

Cirono seio da qual se encontra para vitalizá-la, transforman-do-a, se necessário.

Atitude de mediação chama-se comumente a segun-da. É a dos que pretendem que a principal preocupaçãoda fé é a de crescer e aprofundar-se no interior dacomunidade eclesial. Atitude, portanto, de extremamodéstia e discrição com relação à cultura sobre a qual afé não deveria incidir diretamente mas influir mediata-mente através do testemunho latente e silencioso dos quea vivem. Isto, seja por um modo preciso de entender anatureza da fé, seja pela preocupação de respeitar os quenão partilham a mesma fé.

As duas posições são sujeitas a certos riscos, natu-ralmente. Na atitude de presença, o risco ,é o deidentificar a fé com uma única cultura, considerandotodas as outras impermeáveis, senão contrárias, à fé. Oresultado seria fatalmente o de absolutizar uma determi-nada cultura e esta, além de se tornar sectária, acabariapor capturar a fé em vez de ser por ela vitalizada. Naatitude de mediação, o perigo, ao contrário, é que a fé,com medo de impor, renuncie a propor, abdique detransmitir algo às culturas, se reduza a uma posiçãointimista, desprovida de qualquer mensagem social.

Se me fosse lícito declarar, sem ser perguntado,minha opção pessoal diante da pergunta que motivouestas reflexões, eu diria o seguinte.

À parte os riscos que acabo de recordar e que devemser evitados, as duas atitudes são legítimas: a atitude depresença não dispensa a humildade e a discrição e aatitude de mediação é sensível ao dever que tem a fé deinterpelar a cultura e as culturas. É não menos legítimoque as duas atitudes convivam na Igreja, na qual certaspessoas, grupos ou movimentos se sintam mais capazes

de presença e outros mais aptos à mediação, paracontinuar a usar as mesmas expressões. Uma atitudepode corrigir algum possível desvio da outra e, em todocaso, as duas se completam.

Pessoalmente propendo para uma clara atitude depresença: rejeito uma fé que pretenda fazer política ouditar sistemas políticos à moda de certos ayatollahs (epode haver ayatollahs cristãos), rejeito a fé-ideologiamas com o mesmo vigor propugno por uma fé que atodas as culturas e aos componentes (sócio-políticos,humanísticos, espirituais, artísticos etc.) de cada culturatenha a capacidade de propor suas próprias convicções.E não me digam que isso é contrário ao "pluralismo": acultura pluralista o será tanto mais quanto cada umdeclarar com coragem as próprias convicções; se a fécristã silencia sob pretexto de pluralismo, mortifica opluralismo e priva a cultura de uma contribuição válida.Proclamo uma fé pronta para ir para as catacumbas, se aobrigarem, mas não por opção própria: sua verdadeiraopção será sempre a de continuar a propor-se às culturas,mesmo se for recusada. E mesmo garroteada ou recusa-da, esta fé manterá ao menos a atitude de mediação.

É um bem para a cultura contar com a contribuiçãoda fé, seu incentivo ou sua crítica, sua guia ou seu nonlicet, seu encorajamento ou suas advertências. Tudo isto,não à distância mas com uma presença encarnada. Paradefinir tudo isso, a expressão "uma fé que se faz cultura"parece ambígua? Não são ambíguas as expressões fre-qüentemente usadas por João Paulo II: uma "fé

queinspira as culturas" ou uma "fé

que gera cultura".

DOM LUCAS MOREIRA NEVESSecretário da Sagrada Congregação para os Bispos

Eleições americanas, uma guerra

de idéias

O que empolga na campanha presidencial norte-americanaé que ela é — mais do que um confronto entre personali-

dades e partidos — uma luta entre idéias. Essa luta teve uma de. suas manifestações mais pitorescas na recente convenção do

Partido Democrata.Os que estavam então nos Estados Unidos tiveram a

oportunidade de ouvir um dos maiores discursos políticos detodos os tempos: um discurso tão subjugante quanto devem tersido as catilinárias de Cícero. Era Mario Cuomo, Governadordo Estado de Nova Iorque, traçando a doutrina e a estratégia dopartido para as próximas eleições.

A eletrificação do público foi tanto mais explosiva quanto" Cuomo falou logo depois de Jimmy Carter. O ex-Presidente,com suas risadinhas, piadinhas, sloganzinhos, enfadava mani-'' festamente a todos. A televisão ora o focalizava, ora focalizavacruelmente um ouvinte bocejando. Então, Cuomo tomou apalavra. E foi como um terremoto.

Falando durante quase uma hora, forte, afirmativo, semum sorriso, sem relaxar uma vez o rosto diante dos trepidantesaplausos que o interrompiam a cada minuto, Cuomo edificou

. ..sua pregação sobre três bases: expor um programa de governo,despertar a esperança, provocar o ódio contra o demônio.

No programa, destacavam-se quatro pontos:1. Aumentar de novo o papel do Governo na vida dos

u cidadãos. O objetivo de Reagan tem sido de reduzir esse papel,de "tirar o Governo das costas do povo." Para Cuomo, o lugar

" do Governo "não está em nossas costas, mas do nosso lado,"ajudando os que não podem realizar-se por si mesmos.

2. Conceber o país inteiro como uma família só, na qualcada cidadão se sinta responsável por todos, sofrendo com osque sofrem, regozijando-se com os que se regozijam e prestan-do assistência aos que precisam dele.

3. Substituir o confronto pela cooperação nas relaçõesentre o capital, o trabalho e o público consumidor.

4. Substituir a corrida armamentista pelo entendimentocom a União Soviética, a fim de deter o déficit anual que,chegando a 300 bilhões de dólares, é a maior dívida de qualquerpaís em qualquer época — dívida que vai pesar duramente sobreas novas gerações e talvez levar o país à falência.

Pode-se imaginar o fervor e as emoções que a poderosaeloqüência de Cuomo soube tirar desses temas. Muitas pessoastinham lágrimas nos olhos ao ouvi-lo falar de tal mulher que nãotinha o que comer, de jovens estudantes reduzidos a interrom-per seus estudos ou quando evocava seu pai, imigrante e pobre.

E quem era responsável por tantas infelicidades? Natural-mente o demônio — Reagan. (Na política, como na teologia,deve-se promover, ao mesmo tempo que o amor de Deus, oódio do demônio.)

Descrito como um homem do passado, frio sob seu sorrisoafável, amigo dos abastados, ele "tem tornado os ricos maisricos e os pobres mais pobres, dividindo o país em duas partes: arealeza — e a ralé", e tem feito dos Estados Unidos, na vidainternacional, não mais um pólo de esperança para todos ospovos, mas uma força bélica aliada aos reacionários.

Se permanecesse mais quatro anos no poder, quantascalamidades não atrairia sobre o país e o mundo: dívidas ainda

mais colossais, guerras, mais privilégios para os ricos e maisprivações para os pobres. Também como o demônio, ele sabemascarar-se. Todo o progresso que ele alega ter trazido ao paísé uma mentira colorida por uma propaganda hollywoodiana. Oeleitor deve derrubar a montagem teatral e tirar seu piorinimigo da Casa Branca.

O impacto do discurso de Cuomo foi tão forte que já sefalava que, se houvesse empate entre Mondale e Hart, Cuomopoderia ser indicado candidato do partido.

Infelizmente, por mais envolvente que seja a eloqüência,sua ação é limitada pelos fatos. A comoção criada por Cuomodespertou o lado idealista da mente americana, sem afogar olado pragmático. Passado o efeito mágico, os americanosprocuraram em vão essa América pobre, desempregada, infeliz,descrita por Cuomo. Só viam 100 milhões de empregos (o maiornúmero da história americana), prosperidade generalizada,alívio dos controles governamentais e paz, apesar de tudo.

E como poderia o Governo voltar ao paternalismo —muitos perguntavam — sem aumentar mais ainda as cargastributárias e, em vez de estar ao nosso lado, montar novamenteem nossas costas?

Contribuíram também para dissipar a magia provocada porCuomo os oradores que o seguiram, os quais, sem possuir a suaeloqüência, avançaram mais ainda no campo das quimeras: oReverendo Jesse Jackson e seu terceiromundismo, e MacGo-vern afirmando que todos os problemas internacionais seriamresolvidos se os Estados Unidos, em vez de fabricarem armas,produzissem bens de consumo e os distribuíssem em toda parte.

Como a indicação de Geraldine Ferrara, o discurso deCuomo foi um momento histórico da convenção democrata.Ambos provocaram sensações que elevaram a convenção donível político a um nível humano de grande inspiração.

A convenção não soube, todavia, tirar dessa inspiração umprograma de governo novo, generoso, popular, e ao mesmotempo adaptado às realidades nacionais e internacionais.

Opôs ao realismo dito egoísta de Reagan não outrorealismo mais atraente, tingido de ideal, mas um idealimoimprovisado e fictício, fácil de caricaturar.

A causa dessa falha talvez esteja no fato de que — comoreconheceram os dois candidatos Jesse Jackson e Gary Hart —partido das idéias desde o tempo de Roosevelt, o PartidoDemocrata cedeu esse privilégio ao Partido Republicano, o qualhá anos possui dezenas de institutos doutrinários que sãoverdadeiras fábricas de idéias. Foram tais idéias que permitirama Reagan vencer sua primeira campanha presidencial e lhepermitirão provavelmente vencer esta também.

Declarou Richard Barnet, democrata e um dos fundadoresdo Instituto de Estudos Políticos: "Se Reagan ganhar aindadesta vez, a culpa será de nossas idéias, de nossa incapacidadede criar uma visão coerente."

Comentou The New York Times que agora são as idéiasque decidem as eleições e que "os Democratas já estão atrás dosRepublicanos na constante luta pelas mentes, senão os cora-ções, dos eleitores americanos."

MANSOUR CHALLITAEscritor, editor, presidente da Associação Cultural Internacional Gibran

JORNAL DO BRASIL LTDA.As grandes crises só podem ser resolvidas com uma arma.

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^ PETROBRASPETROLEO BRASILEIRO S A.

COMPANHIA ABERTAC.6.C. 33.000.167/0001-01

pagamento de dividendosComunicamos que o pagamento dos dividendos relativos

ao primeiro semestre de 1984, á razão de Cr$ 1,50 por ação,será iniciado no dia 17-09-84.

Os dividendos de ações nominativas serão pagos, ou cre-ditados, com base nos DADOS CADASTRAIS utilizados parao pagamento do último dividendo, não sendo necessário novopronunciamento dos acionistas.

Deverão, entretanto, preencher o BOLETIM DE ATU-ALIZAÇÀO DE DIREITOS E DE DADOS CADASTRAISaté o dia 23-08-84, impreterivelmente :

a) os acionistas que desejarem alterar os DADOS CA-DASTRAIS;

b) as pessoas jurídicas dispensadas da retenção do im-posto de renda na fonte;

c) os novos acionistas, inscritos na Companhia após19-03-84.

Os dividendos de ações ao portador ssrêo pagos no ato,contra a apresentação dos cupões de nP 30.

O imposto da renda será retido na fonte, nos termos dalegislação em vigor.

Os dividendos não reclamados até 14-01-85 serão tribu-tados obrigatoriamente na fonte, como rendimentos de bene-ficiários não identificados.

LOCAIS DE ATENDIMENTO

No Rio de Janeiro:

Em São Paulo:

BANERJ - Agência CentralPETROBRÁS - Av. Repú-blicado Chile, n? 65-térreo.BANESPA - Agência Pa-triarcaPETROBRAS - Rua Barãode Itapetininga, nP 151 —1P andar.

Nos Estados do Amazonas,Maranhão e Mato Grosso do Sul: BANCO DO BRASIL S.A.

BANCO REGIONAL DEBRASÍLIA S.A.REDE BANCÁRIA ESTA-DUAL

Em Brasília:

Nas demais localidades:

OBSERVAÇÕES

Os Escritórios da PETROBRÁS atenderão, exclusiva-mente, às CUSTÓDIAS e aos acionistas com direitos desatualizados.

Os acionistas deverão portar o documento oficial de

^dBntidadeeojeu^CP^oui^G^C^^^^^^^^^^

.CAIXAEC0H0MICAFEDERAL

AVISO

TOMADA DE PREÇOS N° 15/84A CAIXA ECONÔMICA FEDERAL — Filialdo Rio de Janeiro, realizará licitação no dia30 de agosto de 1984, às 11,00 (onze)horas, para Contratação de Serviços deManutenção e Assistência Técnica dos Sis-temas de Alarme Contra Roubo da Filial doRio de Janeiro.Os interessados poderão obter o EDITAL eoutros esclarecimentos na Comissão Per-manente de Licitações — CPL/RJ, no horá-rio de 10:00 às 16:00 horas no 24° andar doEdifício-Sede na Avenida Rio Branco n° 174— CENTRO — RIO DE JANEIRO.PATRIMONIO LÍQUIDO CONTÁBIL EXIGI-DO — Cr$ 25.000.000,00 (VINTE E CINCOMILHÕES DE CRUZEIROS)

O FORTE DA CAIXA É VOCÊ

Tancredo decreta comissão

especial para trabalhar

junto à Funai em Minas

Belo Horizonte — Para tratar da questão indígena emMinas Gerais, o ex-Governador Tancredo Neves, em um deseus últimos atos, antes de se desincompatibilizar do Governodo Estado, assinou decreto, publicado ontem, no MinasGerais, órgão oficial, instituindo uma comissão especial queatuará em colaboração com a Funai — Fundação Nacional doíndio.

Presidida pelo Secretário do Trabalho e Ação Social,Ronan Tito. a comissão terá, entre outras atribuições, a de"levantar, cadastrar e delimitar as áreas tradicionalmenteocupadas pelos índios em Minas". Deverá, também, estabele-cer políticas de ação emergencial para o tratamento deconflitos relacionados à questão indígena no Estado.

A comissão irá estudar e propor alternativas para aviabilização das reivindicações apresentadas pelas naçõesindígenas em Minas. Segundo o decreto, o Governo mineiromobilizará todos os recursos indispensáveis a execução dostrabalhos da comissão, enquanto a Secretaria do Trabalho eAção Social será responsável pelo apoio administrativo neces-sário ao funcionamento da comissão.

Arte indígena de 250

anos será restauradaPorto Alegre — Esculpidas há cerca de 250 anos, pelos

indígenas que habitavam a Região Missioneira do Estado, 10estátuas de santos, tombadas pelo Patrimônio Histórico Na-cional no início do ano, começaram a ser restauradas pelasubsecretária do órgão, em Porto Alegre. Pertencentes àIgreja Matriz de São Luiz Gonzaga — um dos sete Povos dasMissões — algumas das imagens têm tamanho natural, atin-gindo até 1 m 76cm de altura.

Na próxima semana, a Igreja de São Luiz Gonzaga (a 533km da capital) receberá de volta as duas primeiras estátuas járestauradas: Santo Isidro e Santa Catarina de Sena. Arestauração é patrocinada pela Fundação Nacional Pró-Memória, que liberou Cr$ 4 milhões, 500 mil para o trabalho,que deverá ser concluído no final do ano.

Segundo o diretor regional da Subsecretária do Patrimõ-nio Histórico e Nacional, Júlio Curtis, algumas das imagenstinham sido descaracterizadas por artesões amadores de SãoLuiz Gonzaga que na tentativa de recuperá-las, pintaram-nascom tinta a óleo. "Algumas imagens ficaram com aspectocarnavalesco", comenta Curtis. Segundo o padre OridesWelter, da Igreja Matriz nos primórdios do Rio Grande doSul, os índios das Missões já eram especialistas em talhe eforam incentivados nesta arte, pelos padres Jesuítas.

ALIENAÇÃO DE SUCATASA SAELPA avisa que às 14:00 horas, do dia18.09.84, realizará Concorrência para vendan° 01/84, referente a alienação de sucatas aseguir relacionadas: 66.285 kg de sucata decobre de 1a categoria, composta de fios ecabos n°s 11.959 kg de sucata de cobre de 3acategoria, composta de núcleo de transfor-madores; 47.780 kg de sucata de alumíniode 1a categoria, composta de cabos de diver-sas bitolas; 4.265 kg de sucata de aço,composta de cabos; mais ou menos 50.000kg de sucata de boleto de isoladores; 51 udde máquina de calcular diversos tipos danifi-cados; 10 ud de máquina de escrever diver-sos tipos danificados; 1.500 ud de toros demadeira de 1,5m x 0,20m.Cópias do edital e outros esclarecimentosserão fornecidos aos interessados no depar-tamento de suprimentos, edifício sede, BR-230, KM-25 — João Pessoa—Paraiba.Contatos telefônicos poderão ser mantidosatravés do fone (083) 221-2399 — direto e(083) 221-8833 — ramal 178 — PABX.João Pessoa, 15.08.84, WILSON DE SOUZAINTERVENTOR FEDERAL7SAELPA.

12 ? Io caderno o quinta-feira, 16/8/84 NACIONAL JORNAL DO BRASIL

25 de agosto-Dia do Soldado.

Na conquista do espaço, antecipando-se aós pioneiros.Na ocupação do território, apoiando os primeiroscolonizadores. Nas fronteiras distantes, integrando os

brasileiros. Nas situações de calamidade, auxiliando

as populações. Em todos os momentos decisivos

da vida nacional o Exército se faz presente, participandocom o povo da obra permanente de construir a cada

dia e sempre a pátria do coração e dos sonhos de todos

os brasileiros.

Exército, Presença Nacional.

Gaúchos têm geada

em todo o

Estado e frio cai a menos 4o •

Porto Alegre — Geadas fortes emquase todo o Estado, acompanhadas detemperaturas inferiores a zero — a mini-ma foi de 4,1 graus negativos em Camba-rá do Sul — foram registradas, ontem,num dos dias mais frios do inverno gaú-cho. Com a fixação, sobre o Estado, deuma massa polar, as perspectivas são deque o frio continue ainda hoje.

Parou de chover no Rio Grande doSul, amenizando, pelo menos em parte, adifícil situação dos 10 mil 785 flageladosda região do Alto Uruguai e fronteiraOeste. O rio Uruguai continua bem aci-ma do nível normal: em São Borja, ondea situação é mais grave, as águas estãocom 12,75m fora do leito normal, inva-dindo ruas e casas.

Pouco freqüenteO frio intenso c~um fenõfííeno poui-u-

freqüente a esta altura do inverno. Emquase todo o Nordeste do Estado (Serra ePlanalto), foram registradas temperatu-ras abaixo de zero. Além de Cambará doSul, houve temperaturas negativas tam-bém em Bom Jesus (1,6o), Vacaria (Io) eLagoa Vermelha (0,2°). que amanheceucoberta pelo branco das geadas.

Apenas em alguns pontos do Vale doRio Uruguai — área mais atingida pelascheias — não ocorreram precipitações degeadas, mas durante toda a manhã e boaparte da tarde a região esteve coberta pordensa neblina.

O delegado regional da Funai, Iranida Cunha, ao retornar de uma inspeçãopelas reservas de Nonoai e Guarita, noNorte do Estado, revelou que 70 casas deíndios foram arrasadas por um forte tem-poral no fim de semana. Ele pretende

pedir recursos adicionais ao programaPró-Taba do BNH. para reconstruir asaldeias. Por enquanto, os índios flagela-dos estão alojados em barracas do Exér-cito. atendidos pela Defesa Civil do Esta-do, que enviou 4.5 toneladas de alimen-tos e 1,5 tonelada de roupas para asfamílias.

— Eu nem gosto de falar nisto foi odesabafo do Governador Jair Soares, aoanunciar a estimativa de CrS 400 bilhõesde prejuízos no Rio Grande do Sul,conseqüêntes das enchentes. Até agora,o Governo federal liberou CrS 31 bilhões,que ainda não chegaram ao Estado, pas-sados quase dois meses. Embora eleadmita o comprometimento das safrasagrícolas, salientou que os maiores pre-juízos são quedas de pontes e destruiçãode estradas.

A interrupção das chuvas favoreceuos flagelados que, os poucos, já começama retornar às suas casas, iniciando otrabalho de limpeza, auxiliados por bom-beiros e soldados do Exército. Em ltaqui,há cerca de 1 mil 130 desabrigados; emSão Borja, 1 mil 350 flagelados. Lenta-mente, as águas do Rio Uruguai come-çam a baixar e, se não voltar a chover, aCoordenadoria de Defesa Civil acreditaque, em um mês, as famílias poderãoretornar às suas casas, ou se transferirempara locais mais seguros, que estão sendomapeados pelas prefeituras.

No ParanáCuritiba — Pode gear no Sul e no

Sudoeste do Paraná nas próximas 24horas, informou o último boletim espe-ciai do Instituto Nacional de Meteorolo-

gia, que chegou na tarde de ontem àSecretaria de Agricultura do Estado. Amassa fria que chegou ao Paraná baixou atemperatura em praticamente todo o Es-tado. e a tendência para hoje e amanhã éde tempo bom, com nebulosidade e no- •1vas quedas de temperatura.

Em Curitiba, onde a mínima de ou-tem foi de 6. fi° graus, a menor registrada,,,,cm todo o Paraná, além do frio, o Serviçode Meteorologia prevê também chuva<j,e ,,.nevoeiros. Em Jacarezinho, ao Norte, ..uma das regiões que tiveram temperatu-ras mais altas nesse inverno, os termóme-tros registraram queda de 28 para 11.2graus nas últimas 24 horas. Em Londrina •baixou de 27 para 14 graus; Pato Branco,no Sudoeste, de 13 para 7.6 graus, eUnião da Vitória, no Sul. de 20.8 para

w.3~'êruurs.—Lm Curií/oa, abaixou de 13.8 para 6.6 graus, com tenVj^dência a quedas ainda maiores.

Governo dá verbaBrasília — O Presidente João Figuei-

redo sancionou ontem, projeto de leiaprovado pelo Congresso, liberando CrSII bilhões e 500 milhões para atendertoda a parte emergencial — alimentação,abrigo e transporte — das vítimas dasenchentes no Estado de Santa Catarina.

A verba será repassada pelo Executi- ,vo ao Fundo Especial para CalamidadePúblicas, do Ministério do Interior. Se-gundo o projeto de lei, os recursos libera-dos são originários do produto das ven-das, em leilão ou concorrência pública,de mercadorias apreendidas pela ReceitaFederal.

país ato

k- mas de.t de 1990iacap

bomba atômicaMarinha, Ataw»da Fonseca, afirm-"não tem sentido

FINALMENTE

A IMPRENSA LIBERADA

Mk MENORES,

Menores,só emidade.Os jovensde hoje têm vida própria,têm vontade própria, têmum mundo todo seu.E agora, têm também umjornal: o Caderno Jovem doJornal do Brasil. Um jornaldirigido a este imensomercado, que só na áreametropolitana do Rio deJaneiro possui um milhãoe oitocentos mil jovens.O Caderno Jovem do Jornaldo Brasil é feito com uma

linguagem dinâmicae acessível, resumindoas principais matériaspublicadas pelo JB durantea semana.Reportagens, fotos, chargese colunas assinadas noprimeiro caderno.E também um Caderninho B,que mantém um perfeitoequilíbrio entre informaçãoe lazer, numa avaliaçãodiferente das matérias.

Enfim, umjornal quevai propor-cionar aos

jovens uma leituraselecionada de acordo como seu interesse, com amesma isenção que semprepautou o Jornal do Brasilem seus 93 anos de vida.

TODAS AS SEXTAS-FEIRASNO SEU JORNAL DO BRASIL

Jornal do BrasilCADERNO JOVEM

Sudepe regula pesca

D Avelar pede"luz

de Deus"

no Médio São Francisco Para dirigentes

Salvador — A Coordenadoria Regio-nal da Sudepe baixou portaria, regula-mentando a pesca na região do MédioSão Francisco, com a finalidade de impe-dir a depredação da fauna na represaformada pela barragem de Sobradinho,cujo nível de vazão alcançou, ontem,lm98cm abaixo da cota máxima de ope-ração.

A portaria impede a pesca nos canaisde ligação das lagoas marginais ao lago deSobradinho e ao Rio São Francisco, bemcomo "o uso de quaisquer artes de pescae aparelho de caputra nas lagoas margi-nais situadas nos municípios de Reman-so, Pilão Arcado, Sento Sé e Xique-Xique, excetuando o uso de tarrafas commalha superior a 80 mm".

O maior temor dos ecologistas e daComissão de Meio-Ambiente da Assem-

bléia Legislativa da Bahia é com a pescanas chamadas lagoas marginais que seformarão, em grande quantidade, com oesvaziamento do lago (que deve alcançar6m abaixo do nível normal, até novem-bro, segundo previsão da CHESF), ondeficarão aprisionados e a mercê da pescapredatória, milhões de peixes de peque-no, médio e grande porte.

Para impedir que isso aconteça, aportaria da Sudepe proíbe, também, ouso da chamada rede de arrasto no trechodo Rio São Francisco compreendido en-tre as cidades de Juazeiros e da Barra. Noartigo terceiro, a portaria assinada pelodiretor regional da Sudepe, Vital SantosSouza, estabelece ainda a proibição, parafins de comercialização, captura de algu-mas espécies de pescado, a partir dotamanho.

Salvador — "Que a luz de Deus sederrame sobre todos os que tem respon-sabilidades em nosso país, de forma aindicar-lhes, independentemente de gru-pos ou posições, o melhor caminho parao povo e a nação brasileira", pediu O' >Cardeal D Avelar Brandão Vilela, no atoreligioso que marcou ontem, na CatedralBasílica, o encerramento da jornada de24 horas de orações "pelo Brasil e pelaBahia", promovida pela Arquidiocese.

Com a catedral repleta de fiéis, apoV IKuma noite inteira de vigília, o Arcebispo-Primaz do Brasil exortou os católicos arezarem pela paz, "para que as diferençasnaturais não ganhem caráter de exacerba-ção, de conflito ou de guerra".

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G

•JORNAL DO BRASIL NACIONAL

lucra anuncia

distribuição

de mais terraBrasília — O INCRA anunciou on-

tem a aplicação de CrS 6,1 bilhões paranovas aquisições de terra no Nordeste —uma área próxima a 120 mil hectares —em .frês Estados, para redistribuição amais de duas mil famílias de pequenosprodutores rurais sem terra, em parcelasmédias de 50 hectares.

Os recursos, oriundos do ProgramaPolonordeste, serão aplicados medianteconvênio com os governos estaduais, ob-jetivando a solução de problemas fundia-rios rios Estados do Ceará (CrS 4,4 bi-Ihões), Piauí (CrS 1,4 bilhão) e RioGrande do Norte (CrS 298 milhões).

Um assessor do presidente do IN-CRA, informou que boa parte do contin-gente de famílias beneficiadas já é ocupa-nte dos imóveis a serem adquiridos, comosimples posseiros, meeiros ou parcelei-ros.. Além das aquisições, os recursosdestinam-se também aos trabalhos demedição e provimento de uma infra-estrutura básica para a produção agríco-Ia, incluindo a abertura de estradas vici-nais.

- Sarampo matamais 1 em SP

Sáo Paulo — Mais uma morte ocor-reu ontem em São Paulo, em decorrênciada epidemia de sarampo, elevando para118 ò número de vítimas da doença desdejaneiro. Nos sete hospitais de controle daSecretaria de Saúde permaneciam inter-nadas ontem 206 pessoas — a maioriacrianças — sendo que 30 receberam alta.Desde janeiro deste ano, os hospitais daGraníde São Paulo já internaram 1 mil351 pessoas com sarampo.

Comissão debateuniversidades

Brasília — Presidida pelo vice-presidente do Conselho de Reitores, JoséRnymundo Romeo, da Universidade Fe-deral Fluminense, a comissão de altonível encarregada pela Ministra da Edu-caçãiS Esther Ferraz, de elaborar em 30dias parecer sobre as reivindicações deprofessores e servidores das universida-des-federais autárquicas e fundacionais,reúne-se hoje de manhã, pela primeiravez.

Os servidores denunciaram ontem,através da presidente de sua federação,Vâgja Galvão, a punição sofrida em ra-zão da greve, apesar do acordo existente:corte das horas extras referentes a julho eagosto, "já que o MEC não enviou asverbas de custeio, de onde são retiradosos valores para esses pagamentos".

Político morreem luta de clãs

. Salvador — Foi reavivado ontem, naregião do Alto São Francisco, o clima detensão e vingança entre as famílias PiresN<jgueira e Souza Lima, que, segundo apolícia baiana, já resultou em várias mor-tes. Desta vez a vítima foi o ex-Prefeitode» Malhada, Vicente Cristo Lopes, alia-do' dos Pires Nogueira e emboscado porLucas Lima quando atravessava a pé apraça principal da cidade de Carinhanha.OS Pires Nogueira e os Souza Limabrigam há mais de 10 anos pelo poderpolítico em Malhada. Os dois chefes declãs, Pedro Pires Nogueira e Inácio SouzaLijrna, já morreram assassinados. O ex-Prefeito Vicente Cristo Lopes, que ascen-deu politicamente com o apoio dos PiresNogueira, era "um homem marcado paramorrer."

Passarinho nãoaceita ultimato

Brasília — "Se eles partirem parauijia medida drástica, não esperem queeu fique de braços cruzados. Esta é, paramjm, uma questão inegociável. Só paga adiferença do tratamento gratuito doINAMPS quem quiser ter melhor acomo-dação hospitalar".

J Foi o que disse ontem o Ministro daPrevidência, Jarbas Passarinho, sobre oultimato dado pela Federação Brasileirade fiospitais: se em 48 horas não houverrespostas às suas reivindicações de rea-juste, os hospitais conveniados passarão acobrar dos pacientes a diferença doscustos dos tratamentos. "Nós esperáva-trios uma inflação menor, mas não houveacordo de reajustamento dos serviçoscontratados agora. Eles preferiram umreajuste único de 65%, que já foi dado,"disse o Ministro.

Jost não podeautodefender-se

Brasília — Por estar impedido deexercer a profissão de advogado, mesmoem causa própria, o Supremo TribunalFederal poderá "desentranhar" (retirar)as razões apresentadas pelo Ministro daAgricultura, Nestor Jost, no processo dequeixa-crime que lhe está sendo movidopelo jornalista Francisco Antônio daCruz Oliveira, da sucursal de O Estado deS. Paulo, em Porto Alegre.

O jornalista acusa o Ministro daAgricultura de o haver atacado moral-mente, com calúnia e difamação, duranteutna entrevista coletiva no AeroportoSalgado Filho, em abril. Na defesa, oMinistro Nestor Jost negava autenticida-dje â acusação.

Além do pedido de retirada da defesaapresentada por Nestor Jost dos autos dopjroccsso, os advogados do jornalista,Manoel Alceu Afonso Ferreira e GalbaMenegale darão entrada na seção deBrsiwia, da OAB, em uma representaçãooonfra o Ministro, pelo exercício ilegal daprofissão de advogado. Eles explicamque. enquanto exercer as funções deMinistro de Estado, Nestor Jost estáimpedido de advogar em causa própria.

Delegado diz que

integrantes de

gangue violenta mataram EuzébioÇiin Paulo Hipifir» mnrler fK Hpnntppimpntnc nrrxrrwlMc rw^e • _i _ i

quinta-feira, 16/8/84 Io caderno ? 13

São Paulo — Quatro detentos, inem-bros da "gangue mais violenta" que atuana Penitenciária do Estado, foram osresponsáveis pela morte do preso Euzé-bio Miranda da Silva, em sua cela, segun-da-feira, a golpes de estiletes, informouontem o delegado Célio Garcia César.Francisco de Assis Néris da Silveira eAdeval de Souza Borges assumiram aautoria do crime, depois que foramameaçados de morte pelos integrantes da"gangue".

O Juiz Corregedor dos Presídios,Haroldo Pinto da Luz Sobrinho, acusou aCoordenadoria dos Estabelecimentos Pe-nitenciários do Estado (Coesp) de "es-

conder os acontecimentos ocorridos nosestabelecimentos de sua rede" e denun-ciou que, após o assassinato de Euzébio,houve outras duas tentativas de morte naPenitenciária do Estado, que não foramcomunicadas à Corregedoria. O Coorde-nador dos Estabelecimentos Penitencia-rios, Paulo Leitão, havia afirmado, naterça-feira, que o juiz poderia ter evitadoa morte de Euzébio, "se nos tivesseinformado que ele corria risco de vida".

Os quatros assassinos de Euzébioforam descobertos através do depoimen-to de três outros condenados, que ocupa-vam as celas vizinhas da vítima, no Iopavilhão da penitenciária. Os três —Cilônio José Ferreira da Silva, Nivaldo

Venâncio Barbosa (considerado a teste-munha mais importante pelo delegado do9o DP) e Sérgio Pnidente de Mello —foram ouvidos na sindicância internaaberta no presídio e acabaram revelandoos verdadeiros autores do crime.

Os criminosos foram os presos Da-niel Aparecido Cezarino, o Gordinho (30anos de idade, penas até o ano 2004, porestupro, roubo e seis homicídios); WalterWagner Lobo, o Careca ou Macaquinho(26 anos, penas até 2004, por estupro,roubo e latrocínio); Hélio Macedo daSilva (30 anos, penas até 2012 por rpuboe latrocínio); e Pedro Henrique da Encar-nação, o Pedrão (28 anos, condenado porroubo e homicídio).

Nove pessoas

harco lotadoBelém — Nove mortos — todos os cor-

pos já foram resgatados — foi o saldo donaufrágio do barco a Motor Casemiro deAbreu, na última segunda-feira, na costaleste da ilha de Marajó. Adaptado para otransporte de gado, o barco conduzia 55reses para o abate em Belém. Levava, tam-bém, irregularmente, 35 passageiros, alémde sete tripulantes.

O barco vinha do Município de Chaves,fretado para trazer o gado da Fazenda daCajueiros, do pecuarista Afonso Chermont.Os passageiros foram embarcados na locali-dade de Arapixi. Entre os mortos estão trêscrianças e, segungo o dono da embarcação,Arquimino Barroso de Almeida, o acidentefoi provocado por um encalhe num banco deareia conhecido pelos navegantes do Marajó

morrem em

no Parácomo banco do maxixe. Este banco de areia,conforme a versão corrente, surge sempreperigosamente na baixa-mar.

O acidente teria ocorrido em torno das9h30min de segunda-feira. O barco era pilo-tado pelo mestre Acácio Assunção de Lima.Aos passageiros, segundo os tripulantes, fo-ram distribuídos salva-vidas, mas foram depouca utilidade, de tão velhos. A maré ficoufone demais e arrastou os passageiros. Al-guns foram resgatados a tempo por um barcode pesca, e outros por embarcações maisvelozes.

Já foram • identificados cinco corpos:Margarida Trindade, Nazaré Martins, Ncu-racy Galvão, alguém conhecido como DonaLoloca e a menina Raquel, de um ano emeio.

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31 de julho de 1980. O parque industrialbrasileiro dava um grande passo para o futuro. Estavanascendo a fábrica de aluminio do Consórcio Alumar,um gigantesco empreendimento metalúrgico,que constitui o maior investimento privado já feito noBrasil. Com a participação da Alcoa Alumínio e daBilliton Metais (uma empresa subsidiária da Shell), ocomplexo Alumar representava para o Maranhãoa possibilidade de se tornar um dos principais pólosindustriais do Norte/Nordeste.

Hoje a Alumaré uma realidade, totalmenteimplantada eem operação. Vamos a alguns númerosque mostram a dimensão do empreendimento.

Investimento de cerca de 1,5 bilhão de dólares.Produção de 500 mil toneladas/ano de aluminae 100 mil toneladas/ano de aluminio primário, em sua

primeira etapa, que abastecerão o mercado internoe serão exportados gerando mais divisas para o País.Na fase final da implantação estava envolvida umaforça de trabalho de cerca de 13.000pessoas, sendomais de 80% maranhense. Oitenta e oito porcentodos equipamentos adquiridos no mercado interno.Durante a implantação, cerca de 6,4 bilhões decruzeiros entraram para os cofres públicos, frutos derecolhimentos trabalhistas, ICM, ISSe outros. Emoperação, a Alumar já proporciona 1.400 empregosdiretos e pelo menos 5.000 indiretos. Alémdisso, assegura para o Maranhão e para o Brasil umasignificativa receita fiscale cambial.

O Complexo Alumar dispõe de porto próprio,com capacidade de embarque e desembarque de até300 navios por ano, à medida que a fábrica entrar em

franca atividade e nas expansões.A refinaria de alumina e a usina de redução de

aluminio contam com a mais sofisticada tecnologiaaté hoje desenvolvida, que está sendo transferidapela Alcoa. O controle ambiental é motivo de rigorososcuidados. Tanto que cerca de 15% do total doinvestimento foi destinado à instalação de equipa-mentos e sistemas de preservação ambiental eoutros que, ao reciclar importantes matérias-primasdo processo industrial, asseguram também aproteção ao meio ambiente.

Dando um vigoroso impulso na decolagemindustrial do Estado, a Alumar ajuda o Maranhão arevitalizar sua tradição industrial, e a inscrevero Brasil no seleto clube dos grandes produtoresmundiais de aluminio.

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14 ? Io caderno ? quinta-feira, 16/8/84 INTERNACIONAL JORNAL DO BRASILPort Said (Egito) UP1

Já em Port Said os

4 helicópteros que

vão caçar as minas

Cairo e Oslo — O navio americano Shreveport, com quatrohelicópteros caça-minas Sea Stallion, chegou ontem a Port Said,na entrada Norte do Canal de Suez, para se juntar às quatroembarcações inglesas e duas francesas na missão de busca edestruição das bombas colocadas no Golfo de Suez e no MarVermelho.

Fontes norueguesas informaram que um navio pesqueirosoviético atingiu na terça-feira uma mina no Mar Vermelho eque uma embarcação especial da Marinha egípcia conseguiudetonar outra bomba. Desde o dia 27 de julho, 19 navios foramdanificados pelas minas. Até agora se desconhece quem instalouas bombas, mas o Governo do Egito desconfia que o responsa-vel seja a Líbia.

VarreduraO Shreveport atingirá hoje o Golfo de Suez. Os navios da

Inglaterra e da França já haviam passado pelo Canal de Suez, de160 quilômetros de extensão, e ontem estavam na extremidadeNorte do Golfo de Suez. A força multinacional tentará recupe-rar uma mina intacta para determinar quem foi o responsávelpela colocação das bombas.

Os helicópteros são do mesmo tipo que a Marinha dosEstados Unidos usou em uma operação multinacional paralimpar de minas o Canal de Suez em 1974-75, antes dareabertura à navegação. O Canal ficou longo tempo fechado emconseqüência da guerra árabe-israelense de 1973.

Outros três helicópteros Sea Stallion que chegaram terça-; feira à Arábia Saudita devem iniciar as operações de varredura; perto dos portos de Jeddah e Yanbu "dentro dos próximos: dias", disse um porta-voz do Pentágono em Washington.

Os Estados Unidos assumirão os gastos da operação,pedida pelo Egito, informou o Pentágono, mas a operaçãosaudita será financiada pelo rico país produtor de petróleoenquanto se confinar às águas sauditas. Outro navio da Marinhaamericana, o Harkness, há vários dias procura minas no MarVermelho. A revista egípcia Al Mussawar informou que oHarkness recuperou fragmentos de três minas detonadas, queestão sendo examinados.

As autoridades egípcias começaram a vigiar intensamentetodo navio iraniano que cruza o Canal de Suez. Desde quecomeçaram as explosões, diminuiu bastante o número deembarcações do Irã que passam pelo Canal. Por.outro lado,segundo a agência alemã DP A, há três semanas não navega pelolocal nenhum navio da Líbia.

Polícia acha explosivo

de grande poder junto

à sede do Partido HerutJerusalém — A polícia israelense desativou ontem uma

poderosa bomba colocada em um carro estacionado junto àsede do Partido Herut, do Primeiro-Ministro Yitzhak Shamir,no centro de Jerusalém. "Evitou-se uma grande tragédia",afirmou o chefe de polícia, Rahamin Comfort.

Ninguém assumiu a responsabilidade pelo atentado, mas apolícia procurava uma misteriosa mulher que havia avisado portelefone, anonimamente, sobre um carro suspeito perto doprédio. Os policiais desligaram a bomba, de cerca de 12 quilosde dinamite, minutos antes da explosão, informou a Rádio deIsrael.

Bujão de gásSegundo a emissora, o artefato era uma bomba-relógio

ligada a um bujão de gás de cozinha instalado dentro do carropara tornar mais forte a explosão. Foi o terceiro atentado abomba em Israel em pouco mais de um ano, de acordo com aagência americana UP1. Os atentados anteriores, em junho de1983 e abril de 1984, mataram sete pessoas e feriram 111, amaior parte israelenses.

A bomba de ontem tinha, aparentemente, um alvo políticoespecífico. Nenhuma autoridade do Goveerno estava no peque-no escritório do Herut, que fica no andar térreo de um prédio dequatro andares na movimentada área do centro de Jerusalém,em meio a hotéis, lojas, bares e restaurantes.

Uma fonte policial contou que no lado inferior da capotado carro havia "escritos em árabe dizendo algo como Al Fatah,Sabra e Chatila".Al Fatah é um dos grupos integrantes daOrganização para a Libertação da Palestina (OLP), presididapor Yasser Arafat; Sabra e Chatila são os acampamentos derefugiados palestinos de Beirute onde, em setembro de 1982,foram massacradas centenas de pessoas.

O Governo de Israel anunciou que em julho o índice geralde preços aumentou 12,4%, indício de que a inflação, que é de400% ao ano, continuará subindo.

O índice acumulado de preços ao consumidor aumentou150% desde janeiro, de acordo com o Escritório Central deEstatísticas. Enquanto isso, prosseguiram sem resultados asconversações do Partido Trabalhista com o bloco Likud paratentar formar um Governo de unidade nacional.

Israel desmentiu recente declaração de Yasser Arafat deque a OLP chegara a um acordo com o Rei Hussein, daJordânia, para a criação de uma confederação entre esse pais eum futuro Estado palestino.

Um alto funcionário do Governo israelense que pediu paranão ser identificado assegurou que tal acordo não existe e "esta

muito longe ainda de ser alcançado". Acrescentou que Arafatfez a declaração porque

"é especialmente importante para elemostrar que mantém certo nível de atividade política .

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O Shreveport, com 4 helicópteros caça-minas, inicia a travessia do Canal de Suez

URSS condena à morte

quatro piratas aéreos

Moscou e Estocolmo — A União Soviéticacondenou à morte quatro pessoas que tenta-ram seqüestrar um avião para a Turquia emnovembro do ano passado, ocasionando, naconfusão que se estabeleceu a bordo doaparelho, a morte de três tripulantes, doispassageiros e dois integrantes do grupo deseqüestradores.

A tentativa de seqüestro foi executadapor nove pessoas — seis homens e trêsmulheres — que quiseram obrigar o piloto deum jato Tupolev-134, que cumpria o trajetode Tbilissi (capital da Geórgia) a Leningradocom 59 passageiros, a desviar a rota para aTurquia.

Os quatro condenados à morte são um ex-sacerdote, Tejmuraz Tchijladze, dois médi-cos irmãos, Daju e Paatu Iverieli, e um atorde cinema, Herman Kobajidze, todos geor-gianos.

Além desses quatro, o tribunal condenoua 14 anos de prisão uma estudante queintegrava o grupo seqüestrador, não sendo

Distúrbio marca

festa cívica em

Estados indianosNova Déli — Distúrbios religiosos e étnicos

marcaram ontem o 37° aniversário da indepen-dência da índia. Uma pessoa morreu e trêsficaram seriamente feridas durante choques en-tre policiais e manifestantes nos Estados deJammu e Cachemira. Em Nadu, a polícia pren-deu cerca de 1 mil 600 pessoas que se manifesta-vam a favor do movimento separatista tamil emSri Lanka.

A Primeira-Ministra Indira Gandhi disseontem, em pronunciamento de 40 minutos ãnação, que teme que os 40 mil refugiados tamisde Sri Lanka possam trazer distúrbios para oEstado indiano de Tamil Nadu. Diante de 5 milpessoas concentradas em frente ao históricoForte Vermelho em Nova Déli, Indira insistiuem que o Presidente cingalês Junius Jayewarde-ne procure uma solução negociada para o pro-blema da minoria tamil de Sri Lanka, onde arecente onda de violência étnica já matou quase100 pessoas.

O Governo de Sri Lanka admitiu ontem quesoldados do Exército cingalês incendiaram 123estabelecimentos comerciais na cidade de Man-nar, 300 quilômetros a noroeste de Colombo,provocando distúrbios nos quais morreram duaspessoas.

fornecida nenhuma informação a respeito deoutros dois seqüestradores. Também foi coi>-denada, a três anos de prisão, uma funcioná-rio do aeroporto de Tbilissi, que por negli-gência permitiu a introdução de armas abordo do avião.

Na ocasião do seqüestro, a imprensasoviética noticiou que a idéia de apoderar-sede um avião e desviá-lo para a Turquiadurante um vôo doméstico surgiu em umafesta da qual participavam famílias de desta- «.que político na Geórgia.

EstôniaA direção do Partido Comunista na Re-

pública Soviética da Estônia iniciou uma sériede sanções contra dirigentes acusados departicipar de fraudes e atos de corrupção,envolvendo até Ministros e seus auxiliares.

Foi o início dessa campanha que levou oVice-Ministro e líder da Juventude Comunis-ta local, Valdo Randpere, de 26 anos, e suamulher, a cantora pop Leila Miller, de 22, apedir asilo à Suécia, pedido que o Governode Estocolmo atendeu ontem.

Afeganistão mata

13 paquistaneses

em ataque aéreoIslamabad — O Governo do Paquistão

acusou o Afeganistão de lançar um segundoataque aéreo em território paquistanês estasemana, matando 13 pessoas e deixando cincoferidas. O ataque foi efetuado na terça-feira pordois aviões que cruzaram a fronteira e jogaramduas bombas.

De acordo com Islamabad, os afegãos ataca-ram 24 horas depois que três aviões bombardea-ram uma aldeia na mesma região, perto do postoavançado de Terri Mangai, próximo à fronteirae a cerca de 100 quilômetros de Peshasvar. Osbombardeios coincidiram com a visita ao Paquis-tão do Secretário da Marinha dos Estados Uni-dos, John Lehman.

InvestigaçãoA Comissão de Direitos Humanos das Na-

ções Unidas designou o professor de Direitoaustríaco Ffelix Ermacora para chefiar uma in-vestigação das violações dos direitos humanosno Afeganistão.

A nomeação de Ermacora, um veteranoinvestigador dos direitos humanos, seguiu-se auma discussão entre o Ocidente e o Leste emmarço, quando a União Soviética e seus aliadostentaram inutilmente bloquear uma resoluçãoque pedia a investigação.

Tumulto em

Belfast faz

57 feridosBelfast — A polícia de Bel-

fast disparou balas de plásticocontra torcedores de futebolque se envolveram num tumul-to, dois dias depois que umabala desse tipo matou um ma-nifestante católico. No choqueficaram feridos 10 torcedores e47 policiais.

O tumulto começou depoisdo jogo entre a equipe local doCliftville e o time escocês doGlasgow Celtic, ambos apoia-dos em sua maioria por católi-cos. Uma parte da torcida ata-cou um pequeno grupo de poli-ciais, que logo recebeu re-forços.

A polícia disse que seus ho-mens foram atacados com pe-dras, barras de ferro, uma foicee um martelo e que um policialteve sua arma roubada. Os po-liciais e torcedores feridos fo-ram levados para um hospital.

Testemunhas disseram quealguns torcedores gritavam pa-lavras de ordem em apoio aoproscrito Exército RepublicanoIrlandês (IRA), que combate odomínio britânico na Irlandado Norte. Os manifestantes in-cendiaram com gasolina os por-tões principais do estádio, sa-quearam um depósito de ferra-mentas e arremessaram pás epicaretas sobre os policiais.

O pouco conhecido grupoForça de Reação Católicaameaçou matar mulheres e fi-lhos de policiais se outros cató-licos forem mortos com balasde plástico.FUNERAL-

Uma multidão de cerca de 5mil pessoas acompanhou on-tem o enterro do jovem SeanDownes, de 22 anos, mortodomingo por uma bala de piás-tico da polícia, durante umamanifestação pacífica. Na oca-sião os policiais tentavam pren-der o americano Martin Gal-vin, da Organização Noraid,que . levanta fundos para oIRA.

O funeral de Sean transcor-reu pacificamente. A únicapresença policial foi a de umhelicóptero solitário, que so-brevoou o cemitério de Mill-town, num bairro católico deBelfast.

LUTE POR COPACABANA

m, miir

9

Esta semana, todo moradorde Copacabana pode lutar pe-ilos problemas do seu bairro. Eo serviço de divulgação dosbairros em ação. Cada semana,um bairro diferente.

Basta você ir à agênciaClassificados Jornal do Brasil eTalar diretamente com os re-pórteres do JB. Pode reclamar:qual o problema, o local, ostranstornos causados, as pro-messas das autoridades, tudo.

Durante a semana, mesmosábado ou domingo, sua reivin-

dicação será publicadano Jornal do Brasil. Umavez divulgado o proble-

ma, fica mais fácil a solução.Lute por seu bairro. Contetudo, exerça seu direito de re-clamar.Só assim seu bairro poderá termelhor qualidade de vida

AGÊNCIA DE CLASSIFICADOSCOPACABANA

AV. NOSSA SENHORA DECOPACABANA 610 LOJA C

AJUDE ESTA CIDADE A SERMARAVILHOSA OUTRA VEZ

JORNAL DO BRASIL

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Japão recorda

fim da guerraTóquio — Com uma prece

por seus mortos e um debatesobre se o país está novamenteadquirindo feições demasiadomilitaristas, o Japão lembrouontem o 39° aniversário de suaderrota na Segunda GuerraMundial. A cerimônia princi-pai foi presidida pelo Impera-dor Hiroito, no auditório Bu-dokan, no centro de Tóquio.

Em uma praça perto do au-ditório Budokan, grupo femini-no realizou um comício pacifis-ta, ao mesmo tempo em quelíderes de partidos políticos deoposição programavam encon-tros e outras manifestações pa-ra protestar contra o fortaleci-mento da defesa do país, quetem sido promovido pelos Es-tados Unidos.

Grupo denunciatorturas turcasNações Inidas — O movi-

mento católico Pax Christi In-temational denunciou ontem,na 37a sessão da Subcomissãode Direitos Humanos da ONUem Genebra, as condições deencarceramento na Turquia,depois do golpe militar de1980. com a utilização sistema-tica de torturas, situação que jáprovocou a morte de centenasde presos, muitos deles emconseqüência de greves de fo-me em protesto contra tais prá-ticas.

Tass diz que piada

de Reagan é hostil

e uma ameaça à pazMoscou — A União Soviética condenou ontem formal-

mente, através de uma declaração da Agência Tass, a "pilhéria"do Presidente Ronald Reagan, feita sábado passado, ao testarmicrofones, de que pusera a Rússia tora da lei e ordenara seubombardeio. Segundo o Kremlin, essas palavras foram "de umahostilidade sem precedentes para com a União Soviética" e umaameaça para a paz.

A declaração se seguiu a comentários feitos nos jornais ena televisão soviética e de outros países socialistas, todosfazendo violentas críticas à atitude do Presidente americano.

"Palavras blasfemas"A reação soviética foi considerada "dura" pelos observa-

dores diplomáticos. Diz a nota: "Esta conduta é incompatívelcom a alta responsabilidade que têm os chefes de Estado,particularmente os das potências atômicas, sobre seus própriospovos e a humanidade".

O jornal Izvestia afirmou: "Estas palavras blasfemas, umavez proferidas, entraram para a História. Elas não podem serapagadas, como as infames fitas de Watergate".

O jornal do PC tcheco, o Rude Pravo, afirmou que "aimprudente piada do Presidente Ronald Reagan sobre bonibar-dear a União Soviética revela claramente seu pensamento". Eacrescentou que a maioria dos cidadãos americanos e do públicomundial estava realmente chocado com as palavras de Reagan."Sua inconséqüência a respeito de um assunto tão perigoso pósum arrepio na espinha dos americanos e dos políticos ociden-tais", disse o Rude Pravo.

Casa Branca calaA Casa Branca manteve até agora silêncio total sobre a

pilhéria de Reagan ao microfone. O porta-foz da Casa Branca,Larry Speakes, recusou-se a comentar o deslize presidencial etambém a declaração do assessor da Presidência, MichaelDeavers, de que o Presidente, de 73 anos, permite-se às vezescochilar durante as reuniões de gabinete.

. Nos Estados Unidos, a primeira repercussão política doepisódio microfônico ocorreu na convenção anual dos bombei-ros, em Cincinnati: eles estavam indecisos entre as candidaturas

¦ de Reagan e Walter Mondale. Depois da brincadeira doPresidente, resolveram por unanimidade apoiar Mondale.

França se reaproxima

da OTAN criando força

para ajudar Alemanha

Bruxelas — A França acaba de reforçar os laços que aunem aos seus aliados da OTAN, ao criar uma poderosa forçade intervenção destinada a entrar rapidamente em ação no casode uma invasão da Alemanha Ocidental pelas tropas do Pactode Varsóvia.

Apesar de ter participado da fundação da OTAN em 1949e de participar plenamente das atividades políticas da aliançaocidental, em 1966 a França retirou suas forças do comandomilitar integrado da organização.

Papel essencialEmbora o Governo francês tenha decidido reduzir em 22

mil homens o efetivo de seu Exército (de 312 mil homensatualmente), as Forças Armadas francesas (493 mil homens)continuam sendo consideradas como elemento essencial dodispositivo aliado na Europa.

Com base em acordos bilaterais com outros países-membros, a França participa todos os anos de algumas mano-bras militares realizadas pela OTAN. Agora, a criação da Forçade Ação Rápida (FAR), com 47 mil homens, foi recebida comgrande satisfação pelo comando militar da OTAN em Bruxelase pelo Quartel-General aliado de Casteau, Bélgica. Colocadasob as ordens diretas do chefe do Estado-Maior, a FAR écomposta por unidades de elite.

Entre elas estão uma nova divisão aeromóvel (com 250helicópteros armados de mísseis antitanques Hot), uma divisão-pára-quedista, uma divisão de fuzileiros navais e uma divisão demontanha, que reforçarão as unidades blindadas francesasestacionadas na fronteira e na Alemanha Ocidental.

DisposiçãoA decisão de criar uma grande unidade aeromóvel ilustra,

segundo os peritos militares, a disposição francesa de intervirrapidamente ao lado de seus aliados da OTAN na Europacentral. Os helicópteros de combate têm um raio de açãolimitado, o que os torna difíceis de levar para áreas de operaçãoafastadas.

Outra missão da FAR será intervir em países africanos,como o Chade, com quem a França tem tratados de defesa.

O comandante-em-chefe aliado, o General americanoBernard Rogers, disse que a nova força representa "um aportequalitativo e quantitativo relevante". Ele reclamava há anos umreforço do arsenal da OTAN, sobretudo de armas antitanquesaperfeiçoadas. Segundo Rogers. um ataque dos blindadossoviéticos obrigariam os Estados Unidos a usar armas nuclearespara detê-los.

A maior parte do armamento das forças francesas já estápadronizada com a dos demais países da aliança atlântica.

PIERRE LANFRANCHINIFrance Presse

Kremlin denuncia que

EUA fornecem ao Japão

plutônio para a bombaMoscou — O jornal do Exército soviético Estrela Vermelha

denunciou ontem que os Estados Unidos estão fornecendo aoJapão plutônio "apto para a fabricação de armas nucleares", nomomento em que transcorre o aniversário da rendição japonesade 1945.

— Trinta e nove anos depois do bombardeio de Hiroshimae Nagasaki, o Departamento de Energia dos Estados Unidosacaba de aceitar o pedido japonês de 189 quilos de plutônio —afirma o jornal soviético. Esclarece que 2/3 dessa quantidadesão aptos para a fabricação de bombas nucleares.

Política americanaO Estrela Vermelha acusa os Estados Unidos de incluir o

Japão no seu esquema global de nuclearizaçáo do ExtremoOriente, violando os princípios de não-proliferação e as limita-ções específicas que pesam sobre o Japão depois da SegundaGuerra Mundial. O jornal cita declarações do Primeiro-Ministro japonês, Yasuhiro Nakasone, em que ele diz que"dispor de armas nucleares não contradiz nossa Constituição

O jornal classificou de "alarmante" o fornecimento deplutônio ao "segundo mais poderoso e desenvolvido paíscapitalista". E menciona a declaração de um diretor de umamultinacional japonesa de que seu país poderia fabricar bombasatômicas em três meses.

Moscou freqüentemente acusa Washington de quererestabelecer "um cerco asiático" à União Soviética, com aformação de um eixo Tóquio-Seul-Manila.

Navio soviéticoUm navio-espiáo soviético, o Semyon Chelyushkin. de 2

mil 600 toneladas, equipado com foguetes, foi detectado diantedo litoral canadense do Pacífico.

Fontes militares canadenses disseram que aparentemente onavio, que está sendo acompanhado por um destróier canaden-se, está interessado na base americana de submarinos deBangor, Washington, e na base canadense de Esquimalt, naColúmbia Britânica.

O Secretário da Marinha americana. John Lehman, iniciouontem uma visita de 10 dias a China, a convite do Ministro daDefesa chinês. Informou-se apenas que Lehman tera conversa-ções com autoridades militares chinesas e visitará várias basesnavais.

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14 ? Io caderno o quinta-feira, 16/8/84 ? 2° Clichê D INTERNACIONAL JORNAL DO BRxVSILPort Said (Egito) UPl

7 'J a em Port Süid OS

4 helicópteros que

vão caçar as minasCairo e Oslo — O navio americano Shreveport, com quatro

helicópteros caça-minas Sea Stallion. chegou ontem a Port Said,na entrada Norte do Canal de Suez, para se juntar às quatroembarcações inglesas e duas francesas na missão de busca edestruição das bombas colocadas no Golfo de Suez e no MarVermelho.

Fontes norueguesas informaram que um navio pesqueirosoviético atingiu na terça-feira uma mina no Mar Vermelho eque uma embarcação especial da Marinha egípcia conseguiudetonar outra bomba. Desde o dia 27 de julho, 19 navios foramdanificados pelas minas. Até agora se desconhece quem instalouas bombas, mas o Governo do Egito desconfia que o responsá-vel seja a Líbia.

VarreduraO Shreveport atingirá hoje o Golfo de Suez. Os navios da

Inglaterra e da França já haviam passado pelo Canal de Suez, de160 quilômetros de extensão, e ontem estavam na extremidadeNorte do Golfo de Suez. A força multinacional tentará recupe-rar uma mina intacta para determinar quem foi o responsávelpela colocação das bombas.

Os helicópteros são do mesmo tipo que a Marinha dosEstados Unidos usou em uma operação multinacional paralimpar de minas o Canal de Suez em 1974-75, antes dareabertura à navegação. O Canal ficou longo tempo fechado emconseqüência da guerra árabe-israelense de 1973.

j Outros três helicópteros Sea Stallion que chegaram terça-j feira à Arábia Saudita devem iniciar as operações de varreduraj perto dos portos de Jeddah e Yanbu "dentro dos próximos! dias", disse um porta-voz do Pentágono em Washington,í Os Estados Unidos assumirão os gastos da operação,1 pedida pelo Egito, informou o Pentágono, mas a operação

saudita será financiada pelo rico país produtor de petróleoenquanto se confinar às águas sauditas. Outro navio da Marinhaamericana, o Harkness, há vários dias procura minas no MarVermelho. A revista egípcia Al Mussawar informou que oHarkness recuperou fragmentos de três minas detonadas, que

i estão sendo examinados.Navio atacado

A agência paquistanesa PPI noticiou ontem que um aviãonão identificado atacou o petroleiro M. T. Johar, do Paquistão,perto de Shan Alam Shoal, a 20 quilômetros da costa doBahrein, no Golfo Pérsico. O navio foi atacado por dois mísseisque caíram bem próximo de seu casco, sem atingi-lo. De acordocom a PPI, não houve prejuízos nem vítimas no ataque.

Polícia acha explosivo

de grande poder junto

à sede do Partido HerutJerusalém — A polícia israelense desativou ontem uma

poderosa bomba colocada em um carro estacionado junto àsede do Partido Herut, do Primeiro-Ministro Yitzhak Shamir,no centro de Jerusalém. "Evitou-se uma grande tragédia",afirmou o chefe de polícia, Rahamin Comfort.

Ninguém assumiu a responsabilidade pelo atentado, mas apolícia procurava uma misteriosa mulher que havia avisado portelefone, anonimamente, sobre um carro suspeito perto doprédio. Os policiais desligaram a bomba, de cerca de 12 quilosde dinamite, minutos antes da explosão, informou a Rádio de

i Israel.

Bujão de gás

Segundo a emissora, o artefato era uma bomba-relógioligada a um bujão de gás de cozinha instalado dentro do carro

i para tornar mais forte a explosão. Foi o terceiro atentado abomba em Israel em pouco mais de um ano, de acordo com aagência americana UPI. Os atentados anteriores, em junho de1983 e abril de 1984, mataram sete pessoas e feriram 111, amaior parte israelenses.1 A bomba de ontem tinha, aparentemente, um alvo políticoespecífico. Nenhuma autoridade do Goveerno estava no peque-no escritório do Herut, que fica no andar térreo de um prédio de

j quatro andares na movimentada área do centro de Jerusalém,em meio a hotéis, lojas, bares e restaurantes,

j Uma fonte policial contou que no lado inferior da capota;• do carro havia "escritos em árabe dizendo algo como Al Fatah,í Sabra e Chatila".Al Fatah é um dos grupos integrantes da

Organização para a Libertação da Palestina (OLP), presididapor Yasser Arafat; Sabra e Chatila são os acampamentos derefugiados palestinos de Beirute onde, em setembro de 1982,foram massacradas centenas de pessoas.

O Governo de Israel anunciou que em julho o índice geralde preços aumentou 12,4%, indício de que a inflação, que é de400% ao ano, continuará subindo.

No LíbanoNo Sul do Líbano, libaneses muçulmanos atiraram pedras

em soldados israelenses enquanto palestinos refugiados queima-vam pneus nas ruas em mais um dia de protestos contra aocupação militar israelense daquela região. Em Beirute, oMinistro do Governo de Unidade Nacional, Nabih Berri, líderda milícia xiita, convocou os diplomatas estrangeiros no Líbanoe pediu "urgência" a uma ação internacional para a retirada dastropas israelenses do Sul do país. A rádio Voz do Líbano, do

¦ Partido da Falange cristã, noticiou que aviões israelensessobrevoaram as linhas sírias no Vale de Bekaa pelo segundo diaconsecutivo, trocando tiros com a defesa antiaérea da Síria.

O Shreveport, com 4 helicópteros caça-minas, inicia a travessia do Canal de Suez

URSS condena à morte

quatro piratas aéreos

Moscou e Estocolmo — A União Soviéticacondenou à morte quatro pessoas que tenta-ram seqüestrar um avião para a Turquia emnovembro do ano passado, ocasionando, naconfusão que se estabeleceu a bordo doaparelho, a morte de três tripulantes, doispassageiros e dois integrantes do grupo deseqüestradores.

A tentativa de seqüestro foi executadapor nove pessoas — seis homens e trêsmulheres — que quiseram obrigar o piloto deum jato Tupolev-134, que cumpria o trajetode Tbilissi (capital da Geórgia) a Leningradocom 59 passageiros, a desviar a rota para aTurquia.

Os quatro condenados à morte são um ex-sacerdote, Tejmuraz Tchijladze. dois médi-cos irmãos, Daju e Paatu Iverieli, e um atorde cinema, Herman Kobajidze, todos geor-gianos.

Além desses quatro, o tribunal condenoua 14 anos de prisão uma estudante queintegrava o grupo seqüestrador, não sendo

Distúrbio marca

festa cívica em

Estados indianosNova Déli — Distúrbios religiosos e étnicos

marcaram ontem o 37° aniversário da indepen-dência da índia. Uma pessoa morreu e trêsficaram seriamente feridas durante choques en-tre policiais e manifestantes nos Estados deJammu e Cachemira. Em Nadu, a polícia pren-deu cerca de 1 mil 600 pessoas que se manifesta-vam a favor do movimento separatista tamil emSri Lanka.

A Primeira-Ministra Indira Gandhi disseontem, em pronunciamento de 40 minutos ànação, que teme que os 40 mil refugiados tamisde Sri Lanka possam trazer distúrbios para oEstado indiano de Tamil Nadu. Diante de 5 milpessoas concentradas em frente ao históricoForte Vermelho em Nova Déli, Indira insistiuem que o Presidente cingalês Junius Jayewarde-ne procure uma solução negociada pára o pro-blema da minoria tamil de Sri Lanka, onde arecente onda de violência étnica já matou quase100 pessoas.

O Governo de Sri Lanka admitiu ontem quesoldados do Exército cingalês incendiaram 123estabelecimentos comerciais na cidade de Man-nar, 300 quilômetros a noroeste de Colombo,provocando distúrbios nos quais morreram duaspessoas.

fornecida nenhuma informação a respeito deoutros dois seqüestradores. Também foi con-denada, a três anos de prisão, uma funcioná-rio do aeroporto de Tbilissi, que por negli-gência permitiu a introdução de armas abordo do avião.

Na ocasião do seqüestro, a imprensasoviética noticiou que a idéia de apoderar-sede um avião e desviá-lo para a Turquiadurante um vôo doméstico surgiu em umafesta da qual participavam famílias de desta-que político na Geórgia.

EstôniaA direção do Partido Comunista na Re-

pública Soviética da Estônia iniciou uma sériede sanções contra dirigentes acusados departicipar de fraudes e atos de corrupção,envolvendo até Ministros e seus auxiliares.

Foi o início dessa campanha que levou oVice-Ministro e líder da Juventude Comunis-ta local, Valdo Randpere, de 26 anos, e suamulher, a cantora pop Leila Miller, de 22, apedir asilo à Suécia, pedido que o Governode Estocolmo atendeu ontem.

Afeganistão mata

13 paquistaneses

em ataque aéreoIslamabad — O Governo do Paquistão

acusou o Afeganistão de lançar um segundoataque aéreo em território paquistanês estasemana, matando 13 pessoas e deixando cincoferidas. O ataque foi efetuado na terça-feira pordois aviões que cruzaram a fronteira e jogaramduas bombas.

De acordo com Islamabad, os afegãos ataca-ram 24 horas depois que três aviões bombardea-ram uma aldeia na mesma região, perto do postoavançado de Terri Mangai, próximo à fronteirae a cerca de 100 quilômetros de Peshawar. Osbombardeios coincidiram com a visita ao Paquis-tão do Secretário da Marinha dos Estados Uni-dos, John Lehman.

InvestigaçãoA Comissão de Direitos Humanos das Na-

ções Unidas designou o professor de Direitoaustríaco Felix Ermacora para chefiar uma in-vestigação das violações dos direitos humanosno Afeganistão.

A nomeação de Ermacora, um veteranoinvestigador dos direitos humanos, seguiu-se auma discussão entre o Ocidente e o Leste cmmarço, quando a União Soviética e seus aliadostentaram inutilmente bloquear uma resoluçãoque pedia a investigação.

LUTE POR COPACABANA

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Esta semana, todo moradorde Copacabana pode lutar pe-;los problemas do seu bairro. Eo serviço de divulgação dos¦bairros em ação. Cada semana,um bairro diferente.

Basta você ir à agênciaClassificados Jornal do Brasil efalar diretamente com os re-pórteres do JB. Pode reclamar:qual o problema, o local, ostranstornos causados, as pro-messas das autoridades, tudo.

Durante a semana, mesmosábado ou domingo, sua reivin-

dicação será publicadano Jornal do Brasil. Umavez divulgado o proble-

ma, fica mais fácil a solução.Lute por seu bairro. Contetudo, exerça seu direito de re-clamar.Só assim seu bairro poderá termelhor qualidade de vida

AGENCIA DE CLASSIFICADOSCOPACABANA

AV. NOSSA SENHORA DECOPACABANA 610 LOJA C

Tumulto em

Belfast faz

57 feridosBelfast — A polícia de Bel-

fast disparou balas de plásticocontra torcedores de futebolque se envolveram num tumul-to. dois dias depois que umabala desse tipo matou um ma-nifestante católico. No choqueficaram feridos 10 torcedores e47 policiais.

O tumulto começou depoisdo jogo entre a equipe local doCliftville e o time escocês doGlasgow Celtic, ambos apoia-dos em sua maioria por católi-cos. Uma parte da torcida ata-cou um pequeno grupo de poli-ciais, que logo recebeu re-forços.

A polícia disse que seus lio-mens foram atacados com pe-dras, barras de ferro, uma foicee um martelo e que um policialteve sua arma roubada. Os po-liciais e torcedores feridos fo-ram levados para um hospital.

Testemunhas disseram quealguns torcedores gritavam pa-lavras de ordem em apoio aoproscrito Exército RepublicanoIrlandês (IRA), que combate odomínio britânico na Irlandado Norte. Os manifestantes in-cendiaram com gasolina os por-tões principais do estádio, sa-quearam um depósito de ferra-mentas e arremessaram pás epicaretas sobre os policiais.

O pouco conhecido grupoForça de Reação Católicaameaçou matar mulheres e fi-lhos de policiais se outros cató-licos forem mortos com balasde plástico.FUNERAL

Uma multidão de cerca de 5mil pessoas acompanhou on-tem o enterro do jovem SeanDownes, de 22 anos, mortodomingo por uma bala de piás-tico da polícia, durante umamanifestação pacífica. Na oca-sião os policiais tentavam pren-der o americano Martin Gal-vin, da Organização Noraid,que levanta fundos para oIRA.

O funeral de Sean transcor-reu pacificamente. A únicapresença policial foi a de umhelicóptero solitário, que so-brevoou o cemitério de Mill-town, num bairro católico deBelfast.

AJUDE ESTA CIDADE A SERMARAVILHOSA OUTRA VEZ

JORNAL DO BRASIL

Tass diz que piada

de Reagan é hostil

e uma ameaça à pazMoscou — A União Soviética condenou ontem formal-

mente, através de uma declaração da Agencia Tass, a "pilhéria"do Presidente Ronald Reagan, feita sábado passado, ao testarmicrofones, de que pusera a Rússia fora da lei e ordenara seubombardeio. Segundo o Kremlin, essas palavras foram "de umahostilidade sem precedentes para com a União Soviética" e umaameaça para a paz.

A declaração se seguiu a comentários feitos nos jornais ena televisão.soviética e de outros países socialistas, todosfazendo violentas críticas à atitude do Presidente americano.

"Palavras blasfemas"A reação soviética foi considerada "dura" pelos observa-

dores diplomáticos. Diz a nota: "Esta conduta é incompatívelcom a alta responsabilidade que têm os chefes de Estado,particularmente os das potências atômicas, sobre seus própriospovos e a humanidade".

O jornal Izvestia afirmou: "Estas palavras blasfemas, umavez proferidas, entraram para a História. Elas não podem serapagadas, como as infames fitas de Watergate".

O jornal do PC tcheco, o Rude Pravo, afirmou que "aimprudente piada do Presidente Ronald Reagan sobre bombar-dear a União Soviética revela claramente seu pensamento". Eacrescentou que a maioria dos cidadãos americanos e do públicomundial estava realmente chocado com as palavras de Reagan."Sua inconseqüência a respeito de um assunto tão perigoso pôsum arrepio na espinha dos americanos e dos políticos ociden-tais", disse o Rude Pravo.

Casa Branca calaA Casa Branca manteve até agora silêncio total sobre a

pilhéria de Reagan ao microfone. O porta-foz da Casa Branca,Larry Speakes, recusou-se a comentar o deslize presidencial etambém a declaração do assessor da Presidência, MichaelDeavers, de que o Presidente, de 73 anos, permite-se às vezescochilar durante as reuniões de gabinete.

Nos Estados Unidos, a primeira repercussão política doepisódio microfônico ocorreu na convenção anual dos bombei-ros, em Cincinnati: eles estavam indecisos entre as candidaturasde Reagan e Walter Mondale. Depois da brincadeira doPresidente, resolveram por unanimidade apoiar Mondale.

França se reaproxima

da OTAN criando força

para ajudar Alemanha

Bruxelas — A França acaba de reforçar os laços que aunem aos seus aliados da OTAN, ao criar uma poderosa forçade intervenção destinada a entrar rapidamente em ação no casode uma invasão da Alemanha Ocidental pelas tropas do Pactode Varsóvia.

Apesar de ter participado da fundação da OTAN em 1949e de participar plenamente das atividades políticas da aliançaocidental, em 1966 a França retirou suas forças do comandomilitar integrado da organização.

Papel essencialEmbora o Governo francês tenha decidido reduzir em 22

mil homens o efetivo de seu Exército (de 312 mil homensatualmente), as Forças Armadas francesas (493 mil homens)continuam sendo consideradas como elemento essencial dodispositivo aliado na Europa.

Com base em acordos bilaterais com outros países-membros, a França participa todos os anos de algumas mano-bras militares realizadas pela OTAN. Agora, a criação da Forçade Ação Rápida (FAR), com 47 mil homens, foi recebida comgrande satisfação pelo comando militar da OTAN em Bruxelase pelo Quartel-General aliado de Casteau, Bélgica. Colocadasob as ordens diretas do chefe do Estado-Maior, a FAR écomposta por unidades de elite.

Entre elas estão uma nova divisão aeromóvel (com 250helicópteros armados de mísseis antitanques Hot), uma divisãopára-quedista, uma divisão de fuzileiros navais e uma divisão demontanha, que reforçarão as unidades blindadas francesasestacionadas na fronteira e na' Alemanha Ocidental.

DisposiçãoA decisão de criar uma grande unidade aeromóvel ilustra,

segundo os peritos militares, a disposição francesa de intervirrapidamente ao lado de seus aliados da OTAN na Europacentral. Os helicópteros de combate têm um raio de açãolimitado, o que os torna difíceis de levar para áreas de operaçãoafastadas.

Outra missão da FAR será intervir em países africanos,como o Chade, com quem a França tem tratados de defesa.

O comandante-em-chefe aliado, o General americanoBernard Rogers, disse que a nova força representa "um aportequalitativo e quantitativo relevante". Ele reclamava há anos umreforço do arsenal da OTAN, sobretudo de armas antitanquesaperfeiçoadas. Segundo Rogers, um ataque dos blindadossoviéticos obrigariam os Estados Unidos a usar armas nuclearespara detê-los.

A maior parte do armamento das forças francesas já estápadronizada com a dos demais países da aliança atlântica.

PIERRE LANFRANCHINIFrance Pressa

Japão recorda

fim da guerraTóquio — Com uma prece

por seus mortos e um debatesobre se o pais está novamenteadquirindo feições demasiadomilitaristas, o Japão lembrouontem o 39° aniversário de suaderrota na Segunda GuerraMundial. A cerimônia princi-pai foi presidida pelo Impera-dor Hiroito, no auditório Bu-dokan. no centro de Tóquio.

Em uma praça perto do au-ditório Budokan. grupo femini-no realizou um comício pacifis-ta. ao mesmo tempo em quelíderes de partidos políticos deoposição programavam encon-tros e outras manifestações pa-ra protestar contra o fortaleci-mento da defesa do país. quetem sido promovido pelos Es-tados Unidos.

Grupo denunciatorturas turcasNações Unidas — O movi-

mento católico Pax Christi In-ternational denunciou ontem,na 37a sessão da Subcomissãode Direitos Humanos da ONUem Genebra, as condições deencarceramento na Turquia,depois do golpe militar de1980. com a utilização sistemá-tica de torturas, situação que jáprovocou a morte dc centenasde presos, muitos deles emconseqüência de greves de fo-me em protesto contra tais prá-ticas.

Kremlin denuncia que

EUA fornecem ao Japão

plutônio para a bombaMoscou — O jornal do Exército soviético Estrela Vermelha

denunciou ontem que os Estados Unidos estão fornecendo aoJapão plutônio "apto para a fabricação de armas nucleares", nomomento em que transcorre o aniversário da rendição japonesade 1945.

— Trinta e nove anos depois do bombardeio de Hiroshimae Nagasaki, o Departamento de Energia dos Estados Unidosacaba de aceitar o pedido japonês de 189 quilos de plutônio —afirma o jornal soviético. Esclarece que 2/3 dessa quantidadesão aptos para a fabricação de bombas nucleares.

Política americanaO Estrela Vermelha acusa os Estados Unidos de incluir o

Japão no seu esquema global de nuclearização do ExtremoOriente, violando os princípios de não-proliferação e as limita-ções específicas que pesam sobre o Japão depois da SegundaGuerra Mundial. O jornal cita declarações do Primeiro-Ministro japonês. Yasuhiro Nakasone, em que ele diz que"dispor de armas nucleares não contradiz nossa Constituição".

O jornal classificou de "alarmante" o fornecimento deplutônio ao "segundo mais poderoso e desenvolvido paíscapitalista". E menciona a declaração de um diretor de umamultinacional japonesa de que seu país poderia fabricar bombasatômicas em ires meses.

Moscou freqüentemente acusa Washington de quererestabelecer "um cerco asiático" à União Soviética, com aformação de um eixo Tóquio-Seul-Manila.

Navio soviéticoUm navio-espião soviético, o Semyon Chelvushkin. de 2

mil 600 toneladas, equipado com foguetes, foi detectado diantedo litoral canadense do Pacífico.

Fontes militares canadenses disseram que aparentemente onavio, que está sendo acompanhado por um destróier canaden-se. está interessado na base americana de submarinos deBangor, Washington, e na base canadense de Esquimalt, naColúmbia Britânica.

O Secretário da Marinha americana. John Lehman, iniciouontem uma visita de 10 dias à China, a convite do Ministro daDefesa chinês. Informou-se apenas que Lehman terá conversa-çóes com autoridades militares chinesas e visitará várias basesnavais.

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ICI LBJ

JORNAL DO BRASIL INTERNACIONAL quinta-feira, 16/8/84 ? 1° caderno ? 15

Glemp afirma que

Igreja protegerá

ex-presos políticosCzestochowa e Varsóvia — A uma audiência de cerca de

300 mil peregrinos no Santuário da Virgem Negra de Czestocho-wa, o Cardeal-Primaz da Polônia, Jozef Glemp, prometeu que aIgreja Católica protegerá a liberdade dos presos políticos soltosrecentemente pelas autoridades comunistas. Por sua vez, oCardeal de Chicago, Joseph Bernardin, garantiu aos fiéis asolidariedade do povo americano com os poloneses.

Enquanto o Cardeal americano falava, peregrinos agita-vam cerca de 50 bandeiras do proscrito sindicato independenteSolidariedade. As comemorações anuais no Mosteiro de JosnaGora, em Czestochowa, no Sul da Polônia, sempre foramcaracterizadas no passado pelo apoio ao Solidariedade.

AdvertênciaGlemp disse aos peregrinos que os 652 presos políticos do

Solidariedade soltos recentemente, devido à anistia concedidapelo Governo, serão protegidos pela Igreja para impedir quevoltem às penitenciárias.

As autoridades têm advertido que os líderes do Solidane-dade anistiados podem receber penas de prisão mais severas seretomarem suas atividades políticas. Fontes da Igreja informa-ram que Glemp prometeu ao líder do Solidariedade, LechWalesa, em reunião de uma hora há 10 dias, pressionar asautoridades para pemitirem a formação de novos sindicatosindependentes não necessariamente com o nome de Solidane-dade.

Walesa afirmou ontem que o Solidariedade pretende fazer"uma grande comemoração" pelo quarto aniversário dos acor-dos de Gdansk, aue levaram à legalidade o sindicato indepen-dente. Depois de*sair do trabalho, Walesa e um grupo de seuscompanheiros colocaram flores ao pé do monumento diante doEstaleiro Lênin, em memória dos operários mortos durante asações policiais de 1970.

O Castelo Real de Varsóvia, destruído pelas forças nazis-tas na Segunda Guerra Mundial, será inteiramente reaberto nodia 31 de agosto, após 13 anos de restauração. O Castelo, que setomou a residência dos reis poloneses em 1596, abrigará 18 milpeças de arte em 100 aposentos históricos. Espera-se que atrairápor ano 1 milhão de visitantes. A reabertura será na véspera do45° aniversário da invasão da Polônia pelos nazistas, a causaimediata da segunda Guerra Mundial.

Choque fere policial

e 18 grevistas são

detidos na Inglaterra

Londres — Um policial foi hospitalizado com ferimento nacabeça e 18 mineiros grevistas foram presos durante confronto,ontem, na entrada de mina inglesa em Staffordshire. Nosdistúrbios, o pára-brisa de um ônibus que levava mineiros fura-greves ao trabalho foi estilhaçado por um tiro de espingarda dear comprimido.

Em Birmingham, 16 grevistas ocuparam pacificamente osescritórios de uma empresa de auditoria indicada pela Justiçapara confiscar os fundos de um sindicato de mineiros do País deGales, depois que seus dirigentes se negaram a obedecer ordemde pagamento de multa por desacato ao tribunal.

PrisõesPorta-voz da polícia informou que 5 mil 542 pessoas foram

presas nos últimos cinco meses de greve dos mineiros. A JuntaNacional de Carvão distribuiu nota dizendo que 50 mil mineirosnão acataram a ordem de greve e mantêm em funcionamento 40das 175 minas do país, informação negada pelo líder mineiroArthur Scagill.

O Sindicato Nacional dos Estivadores decidirá em reuniãose os trabalhadores de uma terminal de aço em Hunterston vãoou não descarregar 87 mil toneladas de carvão de um naviocolocado na lista-negra dos estivadores que apóiam a greve dosmineiros.

Terror ataca aeroporto

militar americano na

Alemanha OcidentalBonn — Um pequeno e desconhecido grupo terrorista da

Alemanha Ocidental atacou ontem o aeroporto militar america-no em Wiesbaden, capital do Estado de Hesse, destruindo ossistemas de segurança de vôo e de balizamento da pista.

Em cartas apócrifas enviadas a jornais de Wiesbaden eFrankfurt, um grupo que se diz anarquista assumiu a responsa-bilidade pelo atentado às instalações militares americanas, atoque qualificou de "pequena ação de protesto contra as próximasmanobras da OTAN".

Contra as fugasA revista Stern, da Alemanha Ocidental, informou que a

Alemanha Oriental começou a instalar novo e sofisticadosistema de alarme ao longo de sua fronteira, a fim de dificultar afuga dc alemães orientais para o Ocidente.

Em reportagem ilustrada, a revista mostra um apaielho donovo sistema, roubado por um alemão oriental que conseguiupassar para o lado ocidental arrombando as cercas na fronteira.

O novo sistema, que se denominaria GSG-80 e foidesmontado por um especialista ocidental, funciona com eletri-cidade de baixa tensão que ativa um alerta silencioso noscentros de vigilância, facilitando a captura dos fugitivos.

Nacionalistas bascos

lutam contra a polícia

durante uma procissãoMadri — A tradicional procissão da Virgem, com que as

autoridades locais celebram a festa de San Sebastián, terminouem verdadeira batalha entre a polícia e grupos nacionalistasradicais, que gritaram vivas à organização separatista bascaETA, insultaram as autoridades e atacaram a pedradas acomitiva oficial.

A polícia, que estreava um novo equipamento especialcontra distúrbios, agiu com violência para dispersar os manifes-tantes, que criticavam duramente as autoridades presentes àprocissão, entre elas o Prefeito de San Sebastián, RainónLabayen, e o Deputado José Antonio Ardanza. de Guipuzcoa.

Os ataques dos radicais foram respondidos inicialmentepor militantes do Partido Nacionalista Moderado, que governaa região, até que a intervenção policial impediu um confrontodireto entre as duas facções. Os distúrbios se estenderam avárias zonas da cidade, mesmo depois de encerrada a procissão.

3 bombas explodem em

protesto à extradição

Madri e Hendaye, França — Mais três bombas marcaramontem o protesto contra a decisão francesa de extraditar bascos:a primeira danificou o Consulado da França em Gijón, asegunda causou fortes danos a uma agência de automóveisTalbot em Bilbao e a terceira destruiu uma agência do BancoNacional de Paris em La Coruna.

Também na cidade francesa de Hendaye, perto da frontei-ra com a Espanha, nacionalistas bascos realizaram manifesta-ções para protestar contra a repressão que autoridades de Parisvêm adotando.

Antes do início da principal passeata realizada na cidade,com a vigilância de numerosa tropa antimotins, alto-falantesadvertiram os manifestantes para que se dispersassem porque apasseata estava proibida. Depois de um leve choque com ospoliciais, os manifestantes conseguiram reagrupar-se adiante erealizar a manifestação, com palavras-de-ordem como "não arepressão" e "não à extradição .

Líbia assina

tratado com

o MarrocosRabat e Túnis — O Marro-

cos e a Líbia assinaram umacordo de união de Estadospara o desenvolvimento deuma colaboração cada vez maisestreita entre os dois países, nocaminho da unidade dos paísesárabes. O acordo estabeleceque o Rei Hassan II e o diri-gente líbio Muammar Kadhafiocuparão a presidência dessaunião alternadamente e deter-mina a criação de um Secreta-riado permanente.

O tratado prevê que os doispaíses manterão sua autono-mia, preservando as institui-ções existentes, mas terão queconsultar o outro sobre com-promissos externos assumidospor cada país. O acordo nãosignifica, segundo especialistas,uma fusão entre dois regimesdiferentes, mas tem como obje-tivo "comprometer firmemen-te" Trípoli e Rabat a algo se-melhante a uma federação.

RECONCILIAÇÃOO Secretariado permanente,

que se alternará entre Trípoli eRabat, cuidará da administra-ção cotidiana da união, com aajuda de comissões para traba-lhar em projetos conjuntos. Oacordo, que foi assinado terça-feira na cidade de Ujda, noMarrocos, deverá entrar em vi-gor após ser ratificado em refe-rendo pelos dois países.

Marrocos e Líbia se reconci-liaram no ano passado, depoisde mais de uma década dehostilidade. Kadhafi lançou re-centemente uma ofensiva di-plomática para reduzir as ten-sões interarábicas e unir omundo árabe.

Mas o acordo parece tertambém o objetivo de fazerfrente a uma aliança entre Ar-gélia, Tunísia e Mauritânia àqual a Líbia tentou pertencersem sucesso. Kadhafi já haviatentado anteriormente, tam-bém sem êxito, estabeleceruniões entre a Líbia, Tunísia eEgito.

O Coronel Kadhafi, queapoiava política e militarmentea Frente Polisário em sua lutacontra o Marrocos e pela inde-pendência do Saara Ocidental,retirou seu apoio à Frente noano passado e propôs que aquestão fosse resolvida dentrodo mundo árabe.

As comissões que serão cria-das para auxiliar o Secretariadoem seus projetos conjuntos tra-tarão de questões políticas,econômicas, sociais e mesmode defesa.

Em Washington, o Departa-mento de Estado disse estarpreocupado com o acordo en-tre Rabat e Trípoli que, segun-do os Estados Unidos, não ser-virá para legitimar o apoio deKadhafi "ao terrorismo inter-nacional".

Uruguai oficializa

eleição em novembro

Montevidéu — Como resultado das negocia-ções mantidas pelos dirigentes dos PartidosColorado, União Cívica, Trabalhista, e a coali-zão esquerdista Frente Ampla com os chefesmilitares do Uruguai, o Presidente, GeneralGregório Álvarez, iniciou formalmente ontem oretorno do país à democracia, convocando elei-ções gerais para dia 25 de novembro. Serão asprimeiras eleições em 13 anos no Uruguai.

Com Ato Institucional Número 19, queinclui normas "transitórias adicionais à Consti-tuição de 1967, que vigorarão até Io de março de1986", são convocadas eleições para Presidente,Vice-Presidente, Câmara de Deputados, Sena-do, Prefeituras, Assembléias Estaduais e Muni-cipais, além de membros das Juntas Eleitorais.Presidente e Vice tomarão posse a Io de marçode 1985.

Estrutura civilA Assembléia Geral (Congresso) e outros

órgãos e membros do Poder civil serão constituí-dos e empossados a 15 de fevereiro de 1985. Massó a 15 de junho a Assembléia assumirá caráter

Constituinte, para decidir pelo voto da maioriaabsoluta (50% mais um) sobre as disposiçõestransitórias fixadas no acordo dos políticos comos militares. Um terço da Constituinte poderáexigir que se submeta a plebiscito, com o projetoestabelecido pelo acordo, outro parcial ou total-mente substitutivo das disposições transitórias.E isso terá de acontecer até 31 de outubro de1985. Qualquer decisão da Constituinte terá deser submetida a plebiscito dia 24 de novembro,para entrar em vigor a Io de marõ de 1986.

Os termos do ato institucional, acertados háduas semanas pelos civis com os militares, nãoteve aprovação do Partido Nacional, importanteforça política tradicional do Uruguai. Os blan-cos, como são chamados os militantes do Nacio-nal, se negaram a participar das negociaçõescom os, militares, exigindo como premissa alibertaçao de seu líder e candidato presidencial,Wilson Ferreira Aldunate, preso a 16 de junhoao retornar ao país após 11 anos de exílio, Nodomingo, a convenção do Partido decidirá se osblancos participarão da eleição geral, defende-rão a abstenção ou o voto em branco.

Comandantes serão mantidos

Montevidéu — Os militares uruguaios queocupam postos de comando atualmente conti-nuarão no desempenho de suas funções nademocracia, até que vença o período para o qualforam designados. Esta realidade, consagradano Artigo 10 do AI-19 assinado pelo PresidenteGregorio Alvarez, é uma indicação do trânsitopolítico pacífico da ditadura à democracia noUruguai.

Concretameri?-, o Tenente-General HugoMedina, atual Comandante do Exército, podepermanecer neste posto chave das Forças Arma-das, depois da democratização, porque conti-nuará çm serviço ativo por idade. No entanto, àmedida que os atuais chefes militares cessemregulamentarmente seus comandos, os postosserão designados pela vontade do Presidente daRepública e vênia do Poder Legislativo.

Transição negociada

As Forças Armadas cederam, após deter oPoder por 11 anos, e se volta à tradição uruguaiadé democracia pluralista. Mas a democraciauruguaia se recupera de forma negociada. Asnormas transitórias do AI-19 se referem basica-mente às questões de segurança, que foram o.cavalo de batalha fundamental dos militares,

mas o acertado é ortodoxalmente democrático,na opinião dos políticos negociadores.

Está mantido o Conselho de SegurançaNacional (Cosena), criado pelo regime de fato,mas sè reduz a um órgão assessor da Presidênciada República, a ser convocado pelo próprioPresidente, e integrado por uma maioria civil. AJustiça Militar poderá atuar contra civis, mas sóno caso em que jp Parlamento decretar o estadode guerra ou insurreição.

O General Medina reconheceu que o acordoimplicava uma transação, já que as propostasmilitares prévias eram muito mais duras ouabsorventes, e os políticos argumentam que nãose sai da ditadura sem alguma falha.

As pesquisas de opinião indicam que o paísaceita o acordo para a democratização, e que sóum setor do Partido Nacional se opõe. Essesetor está claramente condicionado prisão eprocesso de seu líder, Wilson Ferreira Aldunate.A maioria dos juristas consultados opinam queAldunate é acusado de fatos políticos, quedificilmente a Justiça Civil consideraria delitos.

MARTIN CABRALEFE

El Salvador denuncia em

Haia ameaça nicaragüense

San Salvador —O Presidente salvadorenho,José Napoleón Duarte, denunciou à Corte Inter-nacional de Justiça, em Haia, que seu país está"ameaçado em sua integridade territorial" pelasações do Governo da Nicarágua, "a quemsempre respeitamos e de quem exigimos omesmo tratamento".

No documento, uma cópia do qual foientregue pessoalmente pelo Presidente à As-sembléia Legislativa salvadorenha, Duarte disseque "El Salvador recorreu à Corte Internacionalde Justiça para afirmar a todo o mundo aagressão de que é vítima por parte da subversãodirigida pela Nicarágua, que põe em perigo aestabilidade de toda a região".

As Forças Armadas salvadorenhas foramacusadas ontem de matar milhares de civis comseus bombardeios aéreos "indiscriminados" nasregiões controladas pela guerrilha. A acusaçãoestá contida num relatório de 65 páginas divul-gado em Washington por duas organizaçõesprivadas de defesa dos direitos humanos: Amé-rica's Watch e a Comissão de Advogados PelosDireitos Humanos Internacionais.

Ao avaliar a situação global de El Salvadorem matéria de direitos humanos, o relatóriodisse que "os poucos desenvolvimentos positivossão ensombrecidos pelos ataques indiscrimina-dós das Forças Armadas salvadorenhas contracivis não combatentes nas zonas de conflito".

Distúrbio no Chile

acaba em morte, 20

feridos, 50 presos

Chile — Um morto, mais de 20 feridos — pelo menos trêscom ferimentos de bala — e mais de 50 pessoas detidas, além dedois ônibus incendiados e a explosão de pelo menos quatrobombas foi o saldo,das manifestações contra o regime miiitarchileno em bairros pobres da Capital, que duraram toda <i terça-feira e se prolongaram até as primeiras horas da madrugada deontem.

Marcelo Riquelme Lemus, dc 17 anos, morreu baleado porum motorista que se recusou a pagar o pedágio simbólicocobrado para atravessar uma barricada de pneus em chamas eteve seu carro apedrejado. Outro jovem, Ornar GuzmánSepulveda, foi baleado numa perna pelo mesmo motorista, quefugiu sem ser identificado. A polícia usou gás lacrimogêneo,balas de borracha, tanques pequenos, cães amestrados e blinda-dos com canhões d'água para dispersar a multidão.

Choques contínuosA jornada de protesto foi convocada por uma coligação de

Partidos da Oposição, liderada pelo Partido Comunista e oMovimento de Esquerda Revolucionário (MIR), e organizadaem bairros populares na periferia de Santiago, onde o comérciofechou as portas e pneus foram queimados em várias esquinas, afim de impedir o trânsito.

Panfletos pediam, entre outras reivindicações, anistia paraas contas de luz e água não pagas, o fim do desemprego, oretorno dos exilados, um salário mínimo de 12 mil pesos (cercade 140 dólares), a dissolução da polícia secreta e o retorno a umGoverno "democrático e popular".

Os choques entre a polícia e os manifestantes ocorreramdurante todo o dia de terça-feira em bairros operários da zonasul de Santiago, especialmente em La Victória, San Miguel e LaGranja. Três bombas explodiram na base de postes de energiaelétrica e uma quarta perfurou um duto que conduz gasolina dolitoral até Santiago, a cerca de 45 quilômetros da Capital,causando o vazamento de 10 mil litros de gasolina. Dois ônibusforam incendiados, um em Santiago e outro em Valparaíso.

A de terça-feira foi a segunda greve comunal ocorrida nasúltimas duas semanas em Santiago e a décima jornada nacionalde protesto antigovernamental está programada para os dias 4 e5 de setembro. A 11 de setembro, o General Augusto Pinochetcomemora 11 anos no poder.

Holanda se considera

centro do tráfico de

narcóticos na Europa

Haia e Colônia — A Holanda é um centro europeu dedrogas, onde todas as organizações do narcotráfico são particu-larmente ativas, enquanto em outros países europeus a políciasó está enfrentando uma parte do tráfico organizado, indicourelatório do Departamento de Justiça.

Em 1983, a polícia holandesa apreendeu 150 quilos deheroína, 59 quilos de cocaína, 66 quilos de anfetaminas e 25toneladas de maconha. Foram presas ou detidas 6 mil 801pessoas. Em Colônia, Alemanha Ocidental, a polícia deteve 11integrantes de uma quadrilha, que traficou da Holanda 500quilos de maconha em um ano e meio, num valor estimado de 1milhão 700 mil dólares.

Coca colombianaNa Colômbia, a Justiça Militar começou a instruir 2 mil

processos por tráfico de drogas e porte ilegal de armas, queenvolvem 3 mil 860 pessoas. A Corte Suprema de Justiça teveantes de- se pronunciar favorável à constitucionalidade dodecreto do Presidente Belisário Betancur, que colocou sob acompetência dos militares os delitos de tráfico de drogas. Doschefões do narcotráfico, a Justiça Civil julgou apenas um, FábioOchoa, líder da chamado Clã Ochoa, mesmo assim por porteilegal de armas. Condenado, pagou fiança e foi solto. Seusadvogados estão, no entanto, recorrendo da condenação.

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Política e droga se

misturam na BirmâniaBancoc — As selvagens colinas do Triângulo Dourado, na

confluência de fronteiras entre Tailândia, Birmânia e Laos, sãoo terreno ideal para o cultivo e o tráfico de ópio e para aguerrilha, que se financia com a droga. O volume do comérciode ópio nessa região do Sudeste Asiático está estimado emcerca de 500 a 600 toneladas anuais.

Há anos o ópio desta região é a principal fonte de recursosde grupos rebeldes da Birmânia, tanto os nacionalistas quantoos comunistas, e também dos bandos de narcotraficantes comfins de lucro, como o Exército Shan Unido (SUA), do Rei doÓpio Pin Jun Sa.

Recentemente, no entanto, o panorama mudou dramatica-mente: um grupo político nacionalista de narcotraficantes doEstado birmanês de Shan — até agora aliado ao "negócio" —

queimou 68 quilos de droga em uma emboscada a um comboiodo Partido Comunista da Birmânia. _

Mo Heing, líder do Exército Revolucionário da Tailândia(TRA), de 2 mil 500 homens, disse, ao pôr fogo no carregamen-to, que era de 47 quilos de ópio puro e 21 quilos de base deheroína: .

— A partir dc agora, não permitiremos mais o tranco dedrogas no nosso território. A repressão ao narcotráfico nãodeve dar motivo para que nos ataquem. Trataremos de financiarnossas ações de um modo mais .honrado.

O valor do carregamento fora estimado em 22 mil dólares,mas, se convertido em heroína pura, poderia valer 7 milhões dedólares nas ruas de Nova Iorque ou Amsterdã.

O tráfico de narcóticos é a principal fonte de dinheiro dosrebeldes comunistas birmaneses desde que a China diminuiu,em 1978, sua generosa ajuda aos 14 mil ultra-esquerdistas doPartido Comunista, que haviam apoiado a Revolução Culturalchinesa.

A queima da droga foi o resultado da primeira tentativabem-sucedida de unificar os rebeldes nacionalistas do Estadobirmanês de Shan em muitos anos.

BERTIL UNTNERDPA

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Sendero mata 26 lavradoresLima — Uma coluna do grupo maoísta Sendero Luminoso

assassinou sábado 26 lavradores, entre eles mulheres e crianças,na região de Huallahualla, província de Victor Fajardo, noDepartamento de Ayacucho, informaram ontem em Limafontes fidedignas. A matança, que durou quatro horas, foiaparentemente uma vingança contra a morte de cinco senderis-tas, mês passado, na mesma área, por organização paramiiitarformada por lavradores.

Paz em Beagle não tem dataBuenos Aires —A Chancelaria argentina disse terça-feira à

noite que era "impossível" estabelecer uma data para a soluçãodo centenário conflito limítrofe com o Chile pelo domínio doCanal de Beagle, não obstante o curso "normal" das negocia-ções entre os dois países. No comunicado, o Ministério dasRelações Exteriores disse que as negociações não seriamaceleradas nem beneficiadas por comentários não oficiais sobreseu término iminente".

EUA e Nicarágua na 4" reuniãoCidade do México — O Vice-Chanceler da Nicarágua,

Victor Hugo Tinoco, e o Embaixador Especial dos EstadosUnidos para a América Central. Harry Schlaudeman, reinicia-ram ontem suas conversações bilaterais na cidade mexicana deManzanillo. a quarta reunião desse tipo e a terceira dc queTinoco e Schlaudeman participam neste porto do Pacífico. 850quilômetros a Noroeste da Capital mexicana.

JORNAL DO BRASIL INTERNACIONAL 2o Clichê ? quinta-feira, 16/8/84 a 1° caderno ? 15

Glemp afirma que

Igreja protegerá

ex-presos políticosCzestochowa e Varsóvia — A uma audiência de cerca de

300 mil peregrinos no Santuário da Virgem Negra de Czestocho-wa, o Cardeal-Primaz da Polônia, Jozef Glemp, prometeu que aIgreja Católica protegerá a liberdade dos presos políticos soltosrecentemente pelas autoridades comunistas. Por sua vez, oCardeal de Chicago, Joseph Bernardin, garantiu aos fiéis asolidariedade do povo americano com os poloneses.

Enquanto o Cardeal americano falava, peregrinos agita-vam cerca de 50 bandeiras do prescrito sindicato independenteSolidariedade. As comemorações anuais no Mosteiro de JosnaGora, em Czestochowa, no Sul da Polônia, sempre foramcaracterizadas no passado pelo apoio ao Solidariedade.

Advertência \Glemp disse aos peregrinos que os 652 presos políticos do

Solidariedade soltos recentemente, devido à anistia concedidapelo Governo, serão protegidos pela Igreja para impedir quevoltem às penitenciárias.

As autoridades têm advertido que os líderes do Solidarie-dade anistiados podem receber penas de prisão mais severas seretomarem suas atividades políticas. Fontes da Igreja informa-ram que Glemp prometeu ao líder do Solidariedade, LechWalesa, em reunião de uma hora há 10 dias, pressionar asautoridades para pemitirem a formação de novos sindicatosindependentes não necessariamente com o nome de Solidarie-dade.

Walesa afirmou ontem que o Solidariedade pretende fazer"uma grande comemoração" pelo quarto aniversário dos acor-dos de Gdansk, que levaram à legalidade o sindicato indepen-dente. Depois de sair do trabalho, Walesa e um grupo de seuscompanheiros colocaram flores ao pé do monumento diante doEstaleiro Lênin, em memória dos operários mortos durante asações policiais de 1970.

Choque fere policial

e 18 grevistas são

detidos na Inglaterra

Londres — Um policial foi hospitalizado com ferimento nacabeça e 18 mineiros grevistas foram presos durante confronto,ontem, na entrada de mina inglesa em Staffordshire. Nosdistúrbios, o pára-brisa de um ônibus que levava mineiros fura-greves ao trabalho foi estilhaçado por um tiro de espingarda dear comprimido.

Em Birmingham, 16 grevistas ocuparam pacificamente osescritórios de uma empresa de auditoria indicada pela Justiçapara confiscar os fundos de um sindicato de mineiros do País deGales, depois que seus dirigentes se negaram a obedecer ordemde pagamento de multa por desacato ao tribunal.

PrisõesPorta-voz da polícia informou que 5 mil 542 pessoas foram

presas nos últimos cinco meses de greve dos mineiros. A JuntaNacional de Carvão distribuiu nota dizendo que 50 mil mineirosnão acataram a ordem de greve e mantêm em funcionamento 40das 175 minas do país, informação negada pelo líder mineiroArthur Scagill.

O Sindicato Nacional dos Estivadores decidirá em reuniãose os trabalhadores de uma terminal de aço em Hunterston vãoou não descarregar 87 mil toneladas de carvão de um naviocolocado na lista-negra dos estivadores que apoiam a greve dosmineiros.

Os ingleses estão cada vez mais insatisfeitos com oGoverno da Primeira-Ministra Margaret Thatcher, de acordocom a última pesquisa de opinião do jornal The Daily Tele-graph, divulgada ontem. Num universo de 871 eleitores pesqui-sados em toda a Grã-Bretanha, apenas 39% estão satisfeitoscom o Governo Thatcher, contra 56% de insatisfeitos. Opercentual de descontentes é maior do que o da última pesquisafeita pelo jornal, em maio, quando Thatcher obteve a desapro-vação de 54% dos eleitores.

Terror ataca aeroporto

militar americano na

Alemanha OcidentalBonn — Um pequeno e desconhecido grupo terrorista da

Alemanha Ocidental atacou ontem o aeroporto militar america-no em Wiesbaden, capital do Estado de Hesse, destruindo ossistemas de segurança de vôo e de balizamento da pista.

Em cartas apócrifas enviadas a jornais de Wiesbaden eFrankfurt, um grupo que se diz anarquista assumiu a responsa-bilidade pelo atentado às instalações militares americanas, atoque qualificou de "pequena ação de protesto contra as próximasmanobras da OTAN".

Contra as fugasA revista Stern, da Alemanha Ocidental, informou que a

Alemanha Oriental começou a instalar novo e sofisticadosistema de alarme ao longo de sua fronteira, a fim de dificultar afuga de alemães orientais para o Ocidente.

Em reportagem ilustrada, a revista mostra um aparelho donovo sistema, roubado por um alemão oriental que conseguiupassar para o lado ocidental arrombando as cercas na fronteira.

O novo sistema, que se denominaria GSG-80 e foidesmontado por um especialista ocidental, funciona com eletri-cidade de baixa tensão que ativa um alerta silencioso noscentros de vigilância, facilitando a captura dos fugitivos.

Nacionalistas bascos

lutam contra a polícia

durante uma procissãoMadri — A tradicional procissão da Virgem, com que as

autoridades locais celebram a festa de San Sebastián, terminouem verdadeira batalha entre a polícia e grupos nacionalistasradicais, que gritaram vivas à organização separatista bascaETA, insultaram as autoridades e atacaram a pedradas acomitiva oficial.

A polícia, que estreava um novo equipamento especialcontra distúrbios, agiu com violência para dispersar os manifes-tantes, que criticavam duramente as autoridades presentes àprocissão, entre elas o Prefeito de San Sebastián, RamónLabayen. e o Deputado José Antonio Ardanza. de Guipuzcoa.

Os ataques dos radicais foram respondidos inicialmentepor militantes do Partido Nacionalista Moderado, que governaa região, até que a intervenção policial impediu um confrontodireto entre as duas facções. Os distúrbios se estenderam avárias zonas da cidade, mesmo depois de encerrada a procissão.

3 bombas explodem em

protesto à extradição

Madri e Hendaye, França — Mais três bombas marcaramontem o protesto contra a decisão francesa de extraditar bascos:a primeira danificou o Consulado da França em Gijón, asegunda causou fortes danos a uma agência de automóveisTalbot em Bilbao e a terceira destruiu uma agência do BancoNacional de Paris em La Coruna.

Também na cidade francesa de Hendaye, perto da frontei-ra com a Espanha, nacionalistas bascos realizaram manifesta-ções para protestar contra a repressão que autoridades de Parisvêm adotando.

Antes do início da principal passeata realizada na cidade,com a vigilância de numerosa tropa antimotins. alto-falantesadvertiram os manifestantes para que se dispersassem porque apasseata estava pioibida. Depois de um leve choque com ospoliciais, os manifestantes conseguiram reagrupar-se adiante erealizar a manifestação, com palavras-de-ordem como "não àrepressão" e "não à extradição".

Líbia assina

tratado com

o MarrocosRabat e Túnis — O Marro-

cos e a Líbia assinaram umacordo de união de Estadospara o desenvolvimento deuma colaboração cada vez maisestreita entre os dois países, nocaminho da unidade dos paísesárabes. O acordo estabeleceque o Rei Hassan II e o diri-gente líbio Muammar Kadhafiocuparão a presidência dessaunião alternadamente e deter-mina a criação de um Secreta-riado permanente.

O tratado prevê que os doispaíses manterão sua autono-mia, preservando as institui-ções existentes, mas terão queconsultar o outro sobre com-promissos externos assumidospor cada país. O acordo nãosignifica, segundo especialistas,uma fusão entre dois regimesdiferentes, mas tem como obje-tivo "comprometer firmemen-te" Trípoli e Rabat a algo se-melhante a uma federação.

RECONCILIAÇÃOO Secretariado permanente,

que se alternará entre Trípoli eRabat, cuidará da administra-ção cotidiana da união, com aajuda de comissões para traba-lhar em projetos conjuntos. Oacordo, que foi assinado terça-feira na cidade de Ujda, noMarrocos, deverá entrar em vi-gor após ser ratificado em refe-rendo pelos dois países.

Marrocos e Líbia se reconci-liaram no ano passado, depoisde mais de uma década dehostilidade. Kadhafi lançou re-centemente uma ofensiva di-plomática para reduzir as ten-sões interarábicas e unir omundo árabe.

Mas o acordo parece tertambém o objetivo de fazerfrente a uma aliança entre Ar-gélia, Tunísia e Mauritânia àqual a Líbia tentou pertencersem sucesso. Kadhafi já haviatentado anteriormente, tam-bém sem êxito, estabeleceruniões entre a Líbia, Tunísia eEgito.

O Coronel Kadhafi, queapoiava política e militarmentea Frente Polisário em sua lutacontra o Marrocos e pela inde-pendência do Saara Ocidental,retirou seu apoio à Frente noano passado e propôs que aquestão fosse resolvida dentrodo mundo árabe.

As comissões que serão cria-das para auxiliar o Secretariadoem seus projetos conjuntos tra-tarão de questões políticas,econômicas, sociais e mesmode defesa.

Em Washington, o Departa-mento de Estado disse estarpreocupado com o acordo en-tre Rabat e Trípoli que, segun-do os Estados Unidos, não ser-virá"para legitimar o apoio deKadhafi "ao terrorismo inter-nacional".

Uruguai oficializa

eleição em novembro

Montevidéu — Como resultado das negocia-ções mantidas pelos dirigentes dos PartidosColorado. União Cívica, Trabalhista, e a coali-zão esquerdista Frente Ampla com os chefesmilitares do Uruguai, o Presidente, GeneralGregório Álvarez, iniciou formalmente ontem oretorno do país à democracia, convocando elei-ções gerais para dia 25 de novembro. Serão asprimeiras eleições em 13 anos no Uruguai.

Com Ato Institucional Número 19, queinclui normas "transitórias adicionais à Consti-tuição de 1967, que vigorarão até Io de março de1986", são convocadas eleições para Presidente,Vice-Presidente, Câmara de Deputados, Sena-do. Prefeituras, Assembléias Estaduais e Muni-cipais, além de membros das Juntas Eleitorais.Presidente e Vice tomarão posse a Io de marçode 1985.

A Assembléia Geral (Congresso) e outrosórgãos e membros do Poder civil serão constituí-dos e empossados a 15 de fevereiro de 1985. Mas

só a 15 de junho a Assembléia assumirá caráterConstituinte, para decidir pelo voto da maioriaabsoluta (50% mais um) sobre as disposiçõestransitórias fixadas no acordo dos políticos comos militares. Um terço da Constituinte poderáexigir que se submeta a plebiscito, com o projetoestabelecido pelo acordo, outro parcial ou total-mente substitutivo das disposições transitórias.E isso terá de acontecer até 31 de outubro de1985. Qualquer decisão da Constituinte terá deser submetida a plebiscito dia 24 de novembro,para entrar em vigor a Io de marõ de 1986.

Os termos do ato institucional, acertados háduas semanas pelos civis com os militares, nãoteve aprovação do Partido Nacional, importanteforça política tradicional do Uruguai. Os blan-cos, como são chamados os militantes do Nacio-nal, se negaram a participar das negociaçõescom os militares, exigindo como premissa alibertação de seu líder e candidato presidencial,Wilson Ferreira Aldunate.

Comandantes serão mantidosMontevidéu — Os militares uruguaios que

ocupam postos de comando atualmente conti-nuaráo no desempenho de suas funções nademocracia, até que vença o período para o qualforam designados. Esta realidade, consagradano Artigo 10 do AI-19 assinado pelo PresidenteGregorio Alvarez, é uma indicação do trânsitopolítico pacífico da ditadura à democracia noUruguai.

Concretamente, o Tenente-General HugoMedina, atual Comandante do Exército, podepermanecer neste posto chave das Forças Arma-das, depois da democratização, porque conti-nuará em serviço ativo por idade. No entanto, àmedida que os atuais chefes militares cessemregulamentarmente seus comandos, os postosserão designados pela vontade do Presidente daRepública e vênia do Poder Legislativo.

As Forças Armadas cederam, após deter oPoder por 11 anos, e se volta à tradição uruguaiade democracia pluralista. Mas a democraciauruguaia se recupera de forma negociada. As

normas transitórias do AI-19 se referem basica-mente às questões de segurança, que foram ocavalo de batalha fundamental dos militares,mas o acertado é ortodoxalmente democrático,na opinião dos políticos negociadores.

Está mantido o Conselho de SegurançaNacional (Cosena), criado pelo regime de fato,mas se reduz a um órgão assessor da Presidênciada República, a ser convocado pelo próprioPresidente, e integrado por uma maioria civil. AJustiça Militar poderá atuar contra civis, mas sóno caso em que o Parlamento decretar o estadode guerra ou insurreição.

O General Medina reconheceu que o acordoimplicava uma transação, já que as propostasmilitares prévias eram muito mais duras ouabsorventes, e os políticos argumentam que nãose sai da ditadura sem alguma falha.

MARTIN CABRALEFE

El Salvador denuncia em

Haia ameaça nicaragüense

San Salvador — O Presidente salvadorenho,José Napoleón Duarte, denunciou à Corte Inter-nacional de Justiça, em Haia, que seu país está"ameaçado em sua integridade territorial" pelasações do Governo da Nicarágua, "a quemsempre respeitamos e de quem exigimos omesmo tratamento".

No documento, uma cópia do qual foientregue pessoalmente pelo Presidente à As-sembléia Legislativa salvadorenha, Duarte disseque "El Salvador recorreu à Corte Internacionalde Justiça para afirmar a todo o mundo aagressão de que é vítima por parte da subversãodirigida pela Nicarágua, que põe em perigo aestabilidade de toda a região".

As Forças Armadas salvadorenhas foramacusadas ontem de matar milhares de civis comseus bombardeios aéreos "indiscriminados" nasregiões controladas pela guerrilha. A acusaçãoestá contida num relatório de 65 páginas divul-gado em Washington por duas organizaçõesprivadas de defesa dos direitos humanos: Amé-rica's Watch e a Comissão de Advogados PelosDireitos Humanos Internacionais.

Ao avaliar a situação global de El Salvadorem matéria de direitos humanos, o relatóriodisse que "os poucos desenvolvimentos positivossão ensombrecidos pelos ataques indiscrimina-dos das Forças Armadas salvadorenhas contracivis não combatentes nas zonas de conflito".

Rebeldes da Frente Farabundo Marti deLibertação Nacional (FMLN) e forças do Exér-cito intensificaram ontem os combates nos De-partamentos de Morazán, Usulután e San Mi-guel, no Leste do país, com um saldo de 25mortos do lado oficial, de acordo com uma fontemilitar. Do lado da guerrilha também ocorrerammuitas baixas, de acordo com a fonte, que nãopuderam ser precisadas.

Cerca de 22 mil professores iniciaram ontemuma greve geral em todo o país exigindo doGoverno a construção de três hospitais regionaise melhorias salariais. O Governo os acusou deestarem agindo como "peões da esquerda", masos professores se defenderam dizendo estaremapenas "reivindicando seus direitos".

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Distúrbio no Chile

acaba em morte, 20

feridos, 50 presos

Chile — Um morto, mais de 20 feridos — pelo menos trêscom ferimentos de bala — e mais de 50 pessoas detidas, além dedois ônibus incendiados e a explosão de pelo menos quatrobombas foi o saldo das manifestações contra o regime miiitarchileno em bairros pobres da Capital, que duraram toda a terça-feira e se prolongaram até as primeiras horas da madrugada deontem.

Marcelo Riquelme Lemus, de 17 anos, morreu baleado porum motorista que se recusou a pagar o pedágio simbólicocobrado para atravessar uma barricada de pneus em chamas eteve seu carro apedrejado. Outro jovem, Ornar GuzmánSepulveda, foi baleado numa perna pelo mesmo motorista, quefugiu sem ser identificado. A polícia usou gás lacrimogêneo,balas de borracha, tanques pequenos, cães amestrados e blinda-dos com canhões d'água para dispersar a multidão.

Choques contínuosA jornada de protesto foi convocada por uma coligação de

Partidos da Oposição, liderada pelo Partido Comunista e oMovimento de Esquerda Revolucionário (MIR), e organizadaem bairros populares na periferia de Santiago, onde o comérciofechou as portas e pneus foram queimados em várias esquinas, afim de impedir o trânsito.

Panfletos pediam, entre outras reivindicações, anistia paraas contas de luz e água não pagas, o fim do desemprego, oretorno dos exilados, um salário mínimo de 12 mil pesos (cercade 140 dólares), a dissolução da polícia secreta e o retorno a umGoverno "democrático e popular".

Os choques entre a polícia e os manifestantes ocorreramdurante todo o dia de terça-feira em bairros operários da zonasul de Santiago, especialmente em La Victória, San Miguel e LaGranja. Três bombas explodiram na base de postes de energiaelétrica e uma quarta perfurou um duto que conduz gasolina dolitoral até Santiago, a cerca de 45 quilômetros da Capital,causando o vazamento de 10 mil litros de gasolina. Dois ônibusforam incendiados, um em Santiago e outro em Valparaíso.

A de terça-feira foi a segunda greve comunal ocorrida nasúltimas duas semanas em Santiago e a décima jornada nacionalde protesto antigovernamental está programada para os dias 4 e5 de setembro. A 11 de setembro, o General Augusto Pinochetcomemora 11 anos no poder.

Holanda se considera

centro do tráfico de

narcóticos na Europa

Haia e Colônia — A Holanda é um centro europeu dedrogas, onde todas as organizações do narcotráfico são particu-larmente ativas, enquanto em outros países europeus a poiíciasó está enfrentando uma parte do tráfico organizado, indicourelatório do Departamento de Justiça.

Em 1983, a polícia holandesa apreendeu 150 quilos deheroína, 59 quilos de cocaína, 66 quilos de anfetaminas e 25toneladas de maconha. Foram presas ou detidas 6 mil 801pessoas. Em Colônia, Alemanha Ocidental, a polícia deteve 11integrantes de uma quadrilha, que traficou da Holanda 500quilos de maconha em um ano e meio, num valor estimado de 1milhão 700 mil dólares.

Coca colombianaNa Colômbia, a Justiça Militar começou a instruir 2 mil

processos por tráfico de drogas e porte ilegal de armas, queenvolvem 3 mil 860 pessoas. A Corte Suprema de Justiça leveantes de se pronunciar favorável à constitucionalidade dodecreto do Presidente Belisário Betancur, que colocou sob aCQmpétêneia dos militares os delitos de tráfico de drogas. Doschefões do narcotráfico, a Justiça Civil julgou apenas um, FábioOchoa, líder da chamado Clã Ochoa, mesmo assim por porteilegal de armas. Condenado, pagou fiança e foi solto. Seusadvogados estão, no entanto, recorrendo da condenação.

Política e droga se

misturam na BirmâniaBancoc — As selvagens colinas do Triângulo Dourado, na

confluência de fronteiras entre Tailândia, Birmânia e Laos, sãoo terreno ideal para o cultivo e o tráfico de ópio e para aguerrilha, que se financia com a droga. O volume do comérciode ópio nessa região do Sudeste Asiático está estimado emcerca de 500 a 600 toneladas anuais.

Há anos o ópio desta região é a principal fonte de recursosde grupos rebeldes da Birmânia, tanto os nacionalistas quantoos comunistas, e também dos bandos de narcotraficantes comfins de lucro, como o Exército Shan Unido (SUA), do Rei doÓpio Pin Jun Sa.

Recentemente, no entanto, o panorama mudou dramatica-mente: um grupo político nacionalista de narcotraficantes doEstado birmanês de Shan — até agora aliado ac "negócio" —queimou 68 quilos de droga em uma emboscada a um comboiodo Partido Comunista da Birmânia.

Mo Heing, líder do Exército Revolucionário da Tailândia(TRA), de 2 mil 500 homens, disse, ao pôr fogo no carregamen-to, que era de 47 quilos de ópio puro e 21 quilos de base deheroína:

— A partir de agora, não permitiremos mais o tráfico dedrogas no nosso território. A repressão ao narcotráfico nãodeve dar motivo para que nos ataquem. Trataremos de financiarnossas ações de um modo mais honrado.

O valor do carregamento fora estimado em 22 mil dólares,mas, se convertido em heroína pura, poderia valer 7 milhões dedólares nas ruas de Nova Iorque ou Amsterdã.

O tráfico de narcóticos é a principal fonte de dinheiro dosrebeldes comunistas birmaneses desde que a China diminuiu,em 1978, sua generosa ajuda aos 14 mil ultra-esquerdistas doPartido Comunista, que haviam apoiado a Revolução Culturalchinesa.

A queima da droga foi o resultado da primeira tentativabem-sucedida de unificar os rebeldes nacionalistas do Estadobirmanês de Shan em muitos anos.

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Sendero mata 26 lavradoresLima — Uma coluna do grupo maoísta Sendero Luminoso

assassinou sábado 26 lavradores, entre eles mulheres e crianças,na região de Huallahualla, província de Victor Fajardo, noDepartamento de Ayacucho, informaram ontem em Limafontes fidedignas. A matança, que durou quatro horas, foiaparentemente uma vingança contra a morte de cinco senderis-tas, mês passado, na mesma área, por organização paramilitarformada por lavradores.

Paz em Beagle não tem dataBuenos Aires — A Chancelaria argentina disse terça-feira à

noite que era "impossível" estabelecer uma data para a soluçãodo centenário conflito limítrofe com o Chile pelo domínio doCanal de Beagle. não obstante o curso "normal" das negocia-ções entre os dois países. No comunicado, o Ministério dasRelações Exteriores disse que as negociações não seriamaceleradas nem beneficiadas por comentários não oficiais sobreseu término iminente".

EUA e Nicarágua na 4" reuniãoCidade do México — O Vice-Chanceler da Nicarágua,

Victor Hugo Tinoco. e o Embaixador Especial dos EstadosUnidos para a América Central. Harry Schlaudeman, reinicia-ram ontem suas conversações bilaterais na cidade mexicana deManzanillo, a quarta reunião desse tipo e a terceira de queTinoco e Schlaudeman participam neste porto do Pacífico, 850quilômetros a Noroeste da Capital mexicana.

E1

10 D i° caderno ? quinta-feira, 16/8/84 JORNAL DO BRASIL

Qbitilário

Rio de JaneiroGilberto Teixeira Correia, 45,de infarto agudo do miocárdio,no Prontocor. Carioca, conta-dor, solteiro, morava na Ti-juca.Fernando Lima de Azevedo, 49,de parada cardíaca, no Hospi-tal de Ipanema. Mineiro, co-merciante, casado com LuziaLemos de Azevedo, tinha umafilha, Ana Maria. Morava emCopacabana.Antônio Carlos Vieira dos San-tos, 53, de embolia pulmonar,na Casa de Saúde Santa Maria.Carioca, vendedor autônomo,casado com Mariana Correiados Santos, tinha dois filhos,Fernando e Vanda, e uma ne-ta. Morava em Botafogo.Olavo Medeiros de Souza, 58,de enfisema pulmonar, no Hos-pitai da Santa Casa. Carioca,comerciante, casado com Hele-na Rodrigues de Souza, tinhaum filho, Luiz Paulo, e doisnetos. Morava no Centro.Francisco Carlos Pinto de OU-veira, 64, de parada cardíaca,no Hospital de Bonsucesso.Pernambucano, casado comGlória Pinheiro de Oliveira,tinha um filho, Paulo, e doisnetos. Morava em Olaria.João Paulo Ribeiro da Silva, 70,de insuficiência renal, no Hos-pitai São Francisco de Paulo.Mineiro, industriário aposenta-do, viúvo de Elisa Alves daSilva, morava na Tijuca.Romeu Viana da Costa, 75, decâncer, no Hospital CardosoFontes. Carioca, comerciárioaposentado, viúvo de LúciaMedina da Costa, tinha trêsfilhos, Jair, Ivete e Telmita, enetos. Morava em Jacaré-paguá.José Rodrigues de Carvalho,78, de insuficiência renal, noHospital da Lagoa. Industrialaposentado, carioca, viúvo deMadalena Neves de Carvalho,tinha dois filhos, Henrique eWaldir e quatro netos. Moravano Leblon.

EstadosMaria de Lourdes Siqueira

Campos de Carvalho, 38, em S.Paulo, de insuficiência renal.Solteira.

Ana Sizato Itomitsu, 53, deinsuficiência respiratória, emS. Paulo. Era casada com Mo-rikazu Itomitsu.

Olmar Geyer, 58, de câncer,no Hospital da PUC, de PortoAlegre. Natural de São Sebas-tião do Cai, era sobrinho deLeopoldo Geyer (presidente daCasa Masson), tamb'em faleci-do no mesmo dia. Deixa viúvaSelma Geyer, três filhos e setenetos.

Edith Vergners, 59, em S.Paulo, de infarto do miocárdio.Viúva de Erich Vegners. Tinhafilhos.

Sang Jin Chung, 69, em S.Paulo, de cirrose hepática. Ca-sado com Myung Yub Lee.Tinha filhos.

Odilon de Araújo Silva, 70,de aneurisma cerebral, em Be-lo Horizonte. Comerciante, eraproprietário da mais antiga ca-sa lotérica da cidade. O Cam-peão da Avenida — fundadapor seu pai há 60 anos. DePitangui, era casado com LedaMaria de Araújo SilVa e tinhatrês filhos: Ricardo, Humbertoe Odilon.

Assembléia

aprova

reajustesO Projeto de Lei n° 420

(Mensagem do Poder Executi-vo n° Í8/1984) que antecipa,em efeito retroativo para Io dejulho, a 2a parcela do reajustedos Magistrados, Policiais Mili-tares e Civis e Bombeiros, cor-respondente a 40%, foi aprova-do ontem à tarde, em sessãoextraordinária, pela Assem-bléia Legislativa.

A mensagem teve pareceresfavoráveis das comissões deServidores Públicos, de Orça-mento e Finanças, e de Consti-tuição e Justiça. Os vencimen-tos dos Magistrados, considera-do o somatório o salário-basecom a verba de representação,foram reajustados em Io deabril em 40% e seriam nova-mente reajustados em 40% a Iode outubro.

Da mesma maneira, os ven-cimentos os policiais civis emilitares e dos bombeiros tam-bem foram antecipados consi-derando-se "a inflação de 9%ao mês. segundo a mensagemdo Governador Brizola. Os Po-liciais Militares e Bombeirosreceberam reajustes a Io dejaneiro (20%) e Io de abril(também 20%). Receberiammais 40% a 1° de outubro, mascom a mensagem aprovada oaumento será retroativo a Io dejulho.

AVISOSRELIGIOSOS

Mulher tenta suicidar-se e

metrô pára por 10 minutos

— Uma mulher pulou na linha.Eram 9h37min, e o grito enlouquecido de

um homem, na Estação Afonso Pena doMetrô, foi o primeiro sinal de alerta. Scheilade Souza Vasques, 39 anos, acabava de sejogar sobre os trilhos, na frente de um tremque se aproximava em direção ao Centro dacidade. Apesar da violência do impacto, amulher não morreu, mas foi internada emestado grave no Hospital Souza Aguiar, ondefoi operada para a amputação das duas pernas.

Durante 53 minutos, o tráfego do metrôficou interditado em toda a extensão da rede.Foi a quinta tentativa de suicídio desde o inícioda operação do sistema. "É uma coisa horrí-vel, o trem freando forte, o ranger das rodas e,apesar de todo esforço, a moça ficando porbaixo. Foram três vagões que passaram porcima dela", contou, traumatizado, o professorFernando Sérgio Batista, que presenciou oacidente. Os operadores da estação — quelogo cortaram a corrente elétrica — tambémassistiram a tudo pelo circuito interno de TV.

Faixa amarelaScheila Vasques é desquitada há oito anos

de Wolney Nunes Coelho, com quem vivia emNiterói. Mãe de dois filhos menores — de 10 e13 anos — sofre de esquizofrenia, o que,segundo sua cunhada, Cleid Strauss Vasques,dificultava uma reaproximação várias vezestentada com o marido e sempre recusada porele. "Scheila estava desempregada, passavadificuldades e vinha tentando sem sucessoconseguir um trabalho. Tinha momentos dedepressão", contou a cunhada aos policiais doSouza Aguiar.

O grito de alerta do homem não identifica-do na plataforma da estação foi ouvido atémesmo no interior do trem número 103 pelopassageiro Plínio da Conceição. "Depois da

OR. DÂVÍD ANTUNES0. GUIMARÃES

tA Diretoria dc Prado Pisa S A(antiga Clinica Dr. Xavier do Pra-do) convida ex-fundonérios. pa-remes o amiaos de seu grandeamigo Fundador e Benemérito, para aMissa de 30° Dia a celobrar-se às 9 30horas de amanhá. sexta-feira. 17. no

Convento de Santo Antorno

freada, o carro parou e ficou ainda uns 10minutos com as portas fechadas. Quando pu-demos sair, o corpo já era retirado. Só deupara ver a blusa cor-de-rosa que a mulherusava", contou. Uma senhora que assistia àcena desmaiou e também foi medicada, sendoliberada em seguida.

Scheila foi socorrida por dois segurançasdo metrô, Jorge Eduardo dos Santos e CelsoRodrigues — que são treinados para agir nestetipo de ocorrência — com a ajuda dos PMsRobson e Roberto, da Escola de Formação deOficiais. A estação Afonso Pena e o trem 103foram evacuados e os usuários receberam umbilhete de devolução. Ao contrário de outrasvezes, a imprensa pôde trabalhar com liberda-de e não teve seu trabalho dificultado pelosfalcões da segurança. A vítima foi levada parao Souza Aguiar em uma viatura da própriaempresa.

— Já participei do atendimento a trêscasos de' suicídio. Desta vez foi pior. Passeipela mulher e vi que ela estava além da faixaamarela de segurança. Pedi para que elarecuasse e fui atendido sem qualquer reaçãocontrária. Virei as costas e quando o trem seaproximava ouvi o grito, desliguei a energia nointerruptor e aí só restava o socorro — contouCelso Rodrigues.

O pé direito de Scheila foi logo decepadopelas rodas do trem. Celso — para quem elajustificou a tentativa de suicídio como "umproblema de família" — explicou que a mulhersó escapou de morrer porque, depois de rolarsobre os trilhos, parou no meio da linhapermanecendo com a maior parte do corpo novão entre as duas rodas. No Hospital SousaAguiar, depois de operada com a amputaçãodas duas pernas, Scheila permaneceu interna-da no CTI.

Empresa já estuda suicidaO comportamento de Scheila de Souza

Vasques, ontem, em alguns pontos, coincidiucom o perfil do suicida, desenvolvido portécnicos, assistentes sociais e psicólogos da.Companhia do Metropolitano que se interes-saram pelo assunto, há dois anos, quando oprimeiro homem se jogou sobre os trilhos,tendo morte instantânea, na Estação da Gló-ria. O estudo — baseado em um trabalhosemelhante a um do metrô de Paris — nuncafoi divulgado pela empresa, que-evita darpublicidade ao assunto, temendo estimularnovas tentativas.

A escolha do metrô como locâl de suicídio— segundo o estudo — é uma última tentativada pessoa de atrair a atenção de familiares,amigos e da própria sociedade para seus pro-blemas. De uma forma geral, os horáriospreferidos são os de maior movimento depassageiros — o rush — quando o livrefuncionamento do sistema é indispensável àvida da cidade. Desta forma, o suicida adquirea certeza de que seu ato será percebido.

Serventuários

encontram corpo

de desaparecidoCom várias facadas no peito e quase

degolado, foi encontrado ontem, nos fundosde um poço na rua Projetada, número 12,*bairro Frango Dourado, em Campos Elísios, ocorpo do advogado Celso Luiz de Souza Gol-din, desaparecido desde o dia 20 de julho,ocasião em que seu carro, o Passat branco 80,píaca TP 6649, foi encontrado abandonado edepenado na jurisdição da 24a DP, no Encan-tado.

O cadáver do advogado foi localizado porum grupo de serventuários do Fórum deCaxias, designado pelo juiz Renato Simone,da 4* Vara Criminal do município, para ajudarna investigação do assassinato do oficial dejustiça Atanagildo Ferri, cujo corpo manieta-do e crivado de tiros foi encontrado emImbariê, no dia 4 de março. Familiares davítima estiveram no necrotério de Caxias parao reconhecimento do corpo, com um cirur-gião-dentista da família que reconheceu asarcadas dentárias do advogado com duas pon-tes, uma em metal amarelo e outra de açoinoxidável. Este reconhecimento não foi co-municado, oficialmente, à polícia segundo odelegado José Carlos.

Pedindo para náo serem identificados,moradores da rua Projetada disseram para apolícia que assistiram à> morte de José Luiz.Eles apontam os traficantes de tóxicos conhe-cidos por Bill, Black, Fiote, Bom Cabelo,Beto e Severino Bezerra como assassinos.Essa mesma quadrilha de traficantes de tóxi-cos seria, segundo a polícia, responsável pelamorte do oficial de justiça de Caxias, Atanagil-do Ferri.

Várias versões serão investigadas pelo de-legado José Carlos e seus inspetores: — seJosé. Luiz seria advogado dos traficantes acusa-dos, ou se vinha colaborando com os oficiaisde justiça, na elucidação da morte de Atana-gildo Ferri. Ele não afasta, também, a hipóte-se de José Luiz ter sido vítima de um assaltocomum e eliminado pelos bandidos, ao seridentificado como advogado.

Edifício é TEMPOsaqueado com

violência

Outra preocupação, ainda segundo o estu-do, é facilitar a identificação do corpo imedia-' tamente após a morte. Os documentos sãosempre levados no bolso para que não hajadúvida. Este aspecto está diretamente relacio-nado ao primeiro ponto, no raciocínio dosuicida: "Morri na hora do rush, parei o metrôe todo mundo soube que eu é que estava ali" éo pensamento básico da vítima nos momentosque antecedem a concretização do ato.

O estudo do metrô afirma ainda que osuicida nunca se atira na frente do primeirotrem. Normalmente, fica vagando pela esta-ção, vê passarem as composições e náo de-monstra qualquer perturbação aparente, man-tendo a calma apesar dos problemas. Estaparte do comportamento, entretanto, tem con-tribuído para que inúmeras pessoas sejamresgatadas por seguranças e funcionários dometrô que, alertados, procuram dirigir-se àspessoas que permaneçam um tempo superiorao normal nas plataformas.

Assassinos de

criança vão a

júri em NiteróiNiterói — Os três réus sobreviventes do

Massacre de Cantagalo — Maria da ConceiçãoPereira Ponte, Valdir de Souza Lima (Valdire-ne) e Alfreo Ferreira de Oliveira — serãojulgados hoje pelo Tribunal do Júri de Niterói.Eles estão presos há cinco anos, acusados peloassassínio do menino Antônio Carlos Guima-rães Vieira Jr, de 2 anos e 8 meses, sacrificadono dia 10 de outubro de 1979 em um ritual demagia negra na Fazenda Bom Vale, de MoacirValente.

O julgamento, que já sofreu quatro adia-mentos pedidos pelos advogados de defesa, foitransferido para Niterói porque o Juiz daComarca de Cantagalo temia pela segurançados réus, caso se repetisse a violência queculminou com os linchamentos, no dia 17 deoutubro de 79, do fazendeiro e de seu empre-gado Anésimo Ferreira, o Fiote. Eles foramqueimados numa fogueira.

Para que seus negócios progredissem,Moacir Valente aceitou que o macumbeiroAjuricaba Coutinho (morreu doente na pri-são, há dois anos) e seu assistente, AlfredoFerreira de Oliveira, preparassem um ritual demagia negra, em que seria usado sanguehumano. Yakíirene foi encarregado de seques-trar uma criança: primeiro pensou num primode Juninho, que tinha ido à fazenda para umpiquenique com a mãe, Sandra Mansur Vieira,e outros irmãos.

Maria da Conceição, tia-avó de Juninho,mas que nunca o vira antes, confessou teralimentado o garoto enquanto ele ficou presonum paiol da fazenda, até ser morto no dia 10de outubro por Valdirene, com a ajuda deFiote.

No dia 17, o corpo de Juninho foi encon-trado: teve a carótida seccionada. Policiais deCantagalo prenderam Valdirene, que acusou ofazendeiro Moacir Valente como mandante docrime. Este e seu empregado, Fiote, foramlevados à delegacia e, logo, a notícia correupela cidade. A noite, dezenas de pessoasinvadiram o prédio.

Sete homens invadiram e sa-quearam cinco apartamentosdo Edifício Noelle Page, RuaBarão de Mesquita, 108, Tiju-ca, durante duas horas. Agre-diram e feriram moradores eporteiros, fugindo com um car-ro, jóias e dinheiro, cujo totalainda não foi calculado. Este éo 21° assalto nos últimos 60dias, à prédios do Rio de Ja-neiro.

Violentos, dois homens ren-deram o faxineiro do prédioque abria a porta da garagempara um morador, enquantooutros três — um deles combisnaga e um saco de leite —entravam no edifício e pren-diam os moradores, à medidaque saíam do elevador — cercade 30 —, amordaçados e amar-rados, com fios de telefone,num pequeno quarto nos fun-dos da garagem. Ali ficaram,durante quatro horas, até que apolícia chegasse.

No edifício, habitado háquatro meses, por 36 proprietá-rios, o porteiro Geraldo Sebas-tião foi surpreendido, por voltadas 7h, por dois jovens louros,cerca de 21 anos — um delescom uma cicatriz no lado direi-to da face — empurrando ofaxineiro Cosme da Conceiçãoe o morador do apartamento202, rendidos na portaria dagaragem. Geraldo quis reagir efoi ferido por estocadas de fa-ca. A moradora do apartamen-to 304, foi agredida a coro-nhadas.

O apartamento 803, de Es-meraldo Scânio Cavallo, foi oprimeiro a ser invadido peloshomens. A seguir o 902, deRoberto Mendonça; o 301, doadvogado Washington Luiz; o302, do fazendeiro Carlos An-dré Vilhena e o 304, de Vera SáBraz. Levaram TV's a cores,jóias e dinheiro no Gol RJ PX7251, do morador AntônioPaula Basbus, do apartamento703.

Curto causa

explosão

em mercadoUm curto-circuito na chave

de força do frigorífico do mer-cado da Cobal, que funciona

. no hortomercado da Ceasa, noHumaitá, causou uma explosãoe fez com que moradores assus-tados chamassem a polícia,pensando ser uma bomba. Aspessoas foram retiradas do su-permercado e técnicos em ex-plosivos fizeram vistoria durari-te duas horas, "por medida deprecaução", segundo explicouo gerente, Luís Alberto Ribei-ro da Costa.

— Foi um alarme falso, massempre é bom checarmos tudo— disse o detetive Barreto, dòDIE, que não confirmou ocurto-circuito anunciado pelogerente. Cerca de 100 funcio-nários ficaram do lado de forado mercado, sem saber real-mente o que estava acontecen-do. Lá dentro, os técnicos Bar-reto e Hedges, com detetoresde metal vasculhavam carri-nhos de compras abandonadosàs pressas pelas freguesas eprateleiras, sem nada encon-trar.

Satélite NOAA-7 — INPE (Cachoeira Paulista, SP) — (15/8/84)

DR JÚLIO REiFMANEsposa, Filhos, Neta, Genro e Amigoscomunicam desoladamente o falecimen-to trágico do seu querido JÚLIO. O sepul-tamento será hoje no cemitério Vila Rosa-li (velho) saindo o féretro da Rua Baráo de

Iguatemi 306 às 10 h.$

ALBERTO BIOLCHINI FILHO

(7° DIA)

tDanilda,

Alberto, Eliana e filhas,Gilda, Luiz Biolchini e família. IrmãFrancisca Biolchini, Ary Biolchini e

família e demais parentes agradecemas manifestações de pesar recebidaspelo falecimento de seu querido espo-so, pai, sogro, avô e irmão e convidampara a Missa de 7o Dia a ser celebradahoje, 16 de agosto, às 19 horas, naIgreja de Santa N/iônica, no Leblon. (P

BAHIE CHUEKE

(DESCOBERTA DA MATZEIVA)

As famílias Chueke e Dowekconvidam parentes e amigos para oato religioso da inauguração daPedra Tumular de sua querida MaeAvó e Bisavó à realizar-se nopróximo dia 19 de agosto às 9,30hs. no Cemitério Israelita do Cajú.$

NELSON GAVAZZ0NI SILVA(FALECIMENTO)

tAidacy

Teixeira Silva, Aluísio e MalvaGavazzoni Silva, netos e bisnetas, comuni-cam com muita dor o seu falecimentoocorrido dia 13 e informam que a Missa

de T Dia será realizada na próxima 2a feira, dia20, às 9-horas, na CAPELA da Igreja Porciúnculade Santanna, Campo de Sâo Bento (entradapela Rua Miguel Couto, 300).

Uma frente fria está no litoral do Rio de Janeiro, seguida de uma faixa de nuvens queacompanha a costa até o Paraná. A massa de ar polar na retaguarda mantém a posição e aintensidade, com centro a oeste de Buenos Aires e causando baixas temperaturas no Sulbrasileiro.

No RioTempo encoberto, ainda sujeito a chuvas. Temperaturaestável. Máxima: 23.4, em Realengo; mínima: 15.5, no Altoda Boa Vista. Ventos: Sul a Sudeste fracos a ocasionalmen-te moderados. Visibilidade reduzida.Ai Chuvas— Precipitação em mm nas últimas 24 horas: 8.8;acumulada este mês: 8,9; normal mensal: 43.0; acumuladaeste ano: 267.4; normal anual: 1075.8.O Sol — Nascerá às Oóhlómin e o Ocaso será às 17h37min.O Mar — No Rio de Janeiro — Preamar: 04h4ómin/1.2m e17hl4min /1.2m. Baixamar: llh03min/0.4m e 22h01min/0.6m. Em Cabo Frio — Preamar: 04h33min/l.lm e17h20min /l.lm. Baixamar: llh34min/0.2m e 23h32min/0.4m. Em Angra dos Reis — Preamar: 00h06min/0.5m;12hl0min/0.3m e 22h 14min/0.6m. Baixamar:04hl3min/1.2m e I6h48min/l.lm.O Salvamar informa que o mar está agitado, com águas a 20graus, correndo de Sul para Leste.

A Lua

DDHQCheia Minguante Nova Crescente

Até 18/8 19/8 26/8 02/09

Nos EstadosAmazonas: Pte nub a nub c/chvs isol ao Norte do Estado.Temp: Estável. Máx. 31.6, min. 21.7; Acre/Rondônia: Clr apte nub. Temp: Estável. Máx. 29.4, min. 22.2; Roraima: Ptenub a nub c/chvs isol. Temp: Estável. Máx. 35.8, máx. 19.6;Pará: Pte nub a nub c/chvs isol ao Norte do Estado.. Temp:Estável. Máx. 31.6, min. 20.2; Amapá: Pte nub a nub c/chvsisol. Temp: Estável. Máx. 31.4, min. 23.8; Maranhfto: Ptenub a nub. Temp: Estável; Piauí: Pte nub a nub. Temp:Estável. Máx. 30.2, min. 22.3; Ceará: Pte nub a nub c/chvsisol no litoral do Estado. Temp: Estável. Máx. 28.0, min.23.2; R. G. do Norte: Pte nub a nub c/chvs isol no lit do

Estado. Temp: Estável. Máx. 27.3, min. 21.0; Paraíba/Per-nambuco/Alagoas: Pte nub a nub c/chvs isol no lit doEstado. Temp: Estável. Máx. 28.4, min. 20.8; Sergipe: Ptenub a nub c/chvs isol no lit do Estado. Temp: Estável. Máx.27.6, min. 21.1; Bahia: Pte nub a nub c/chvs isol no lit doEstado. Temp: Estável. Máx. 28.2, min. 20.9; Mato Grosso:Clr a pte nub. Temp: Estável. Máx. 27.6, min. 16.6; MatoG. do Sul: Clr a pte nub c/nvo ao amanhecer. Temp:Estável. Máx. 24.2, min. 11.9; Goiás: Clr a pte nub nvos isolao amanhecer e nvs no decorrer do período no Sul doEstado. Temp: Estável. Máx. 33.2, min. 14.8; Brasília: Clr apte nub c/nvs no decorrer do período. Temp: Estável. Máx.29.6, min. 16.1; Minas Gerais: Ene c/possib de chvs no Sul eEste do Est. Demais reg pte nub. Temp: Estável. Máx.28.2, min. 18.2; Esp. Santo: Ene c/possib de chvs. Temp:Estável. Máx. 24.2, min. 20.6; S. Paulo: Nub suj a isc isolmelhorando a partir da tarde. Temp: Estável. Máx. 14.3,min. 11.4; Paraná: Nub suj a isc melhorando no decorrer dodia. Temp: Estável. Máx. 9.8, min. 6.6; Sta Catarina: Nubc/chvs no Norte e Vale do Itajaí nub suj a chvs isol nasdemais reg. Temp: declínio. Máx. 16.4, min. 7.1; R. G. doSul: Nub suj a chvs isol no Centro Norte. Nub a pte nub nasdemais reg. Temp: declínio. Máx. 13.4, min. 5.9.

No MundoAmsterdá: 24, claro; Atenas: 33, nublado; Bancoc: 32, claro;Barbados: 29, claro; Beirute: 30, claro; Belgrado: 24,nublado; Berlim: 23, nublado; Bogotá: 17, claro; Bruxelas:27, claro; Buenos Aires: 16; Caracas: 27, nublado; Chicago:29, nublado; Copenhague: 19, chuvas; DubUm: 21, claro;Cairo: 36, claro; Estocolmo: 22, claro; Frankfurt: 26,nublado; Genebra: 23, claro; Hébinqui: 14, nublado; Hong-Kong: 31, claro; Jerusalém: 26, claro; Johannesburgo: 21,claro; Havana: 32, nublado; Lima: 20, nublado; Lisboa: 27,claro; Londres: 26, claro; Loa Angeles: 28, claro; Madri: 32,claro; Manila: 27, chuvas; México: 21, chuvas; Mlaml: 30,nublado; Montevidéu: 10, nublado; Montreal: 28, nublado;Moscou: 16, nublado; Nassau: 32, claro; Nova Déli: 38,nublado; Nora Iorque: 31, nublado; Nlcósia: 37, claro; Osk>:15, nublado; Paris: 23, claro; Pequim: 32, claro; Roma: 30,claro; San Francisco: 21, claro; San Juan: 34, nublado;Santiago: 18, claro; Sào Paulo: 17, nublado; Tóquio: 34,claro; Toronto: 28, nublado; Viena: 23, claro.

Federal

sai para o

n° 72.677Saiu para o bilhete 72.677,

vendido em São Paulo, o pri-meiro prêmio, no valor de Cr$60 milhões, da extração 2092,da Loteria Federal. O prêmioespecial, de Cr$ 20 milhões,ficou para cada série do 20°vigésimo do mesmo bilhete. Osoutros prêmios principais fo-ram os seguintes:Prêmio Valor Bilhete UF

. 2° Cr$ 6 milhões 49.290 RS3o Cr$ 2 milhões 14.858 SP4° Cr$ 1,6 milhões 62.780 SP5o Cr$ 1,2 milhões 36.866 MG6o Cr$ 1 milhão 45.725 RS7° Cr$ 800 mil 21.422 SP8o Cr$ 700 mil 66.236 SP9o Cr$ 600 mil 38.202 SP

10° Cr$ 500 mil 12.531 SP

Servidor decide fazer

greve se projeto não for

à Assembléia até dia 21Os 8 mil serventuários do Tribunal de Justiça do Estado do

Rio de Janeiro entrarão em greve por tempo indeterminado, apartir de terça-feira, se até lá o Governo não enviar aoLegislativo o anteprojeto de lei que reajusta em 180% ossalários da categoria. A decisão foi tomada ontem, durante umaassembléia bastante tumultuada no I Tribunal do Júri, com oplenário — cerca de 800 pessoas — dividido entre a paralisaçãoimediata, ou na próxima terça-feira.

Os serventuários estão revoltados com o Executivo, que há63 dias. recebeu o anteprojeto elaborado no início do ano peloJudiciário e ainda não o enviou à Assembléia Legislativa para aaprovação. Os serventuários, entretanto, acabaram concordan-do com a proposta do próprio Governo, apresentada na reuniãopelo subsecretário de Justiça, Fábio Coutinho, e pelo Deputadoestadual Mariano Gonçalves (PDT), de aguardar a chegada doanteprojeto ao Legislativo, até as 17h30min de segunda-feira.

VotaçãoDepois de uma fala tumultuada por apartes e vaias do

plenário, o subsecretário de Justiça pediu mais 20 dias paraenviar o anteprojeto à Assembléia Legislativa, argumentandoestar concluindo a análise da mensagem.

Passou-se, então, para a votação. Além da proposta doGoverno, o plenário apresentou outras duas: a paralisaçãoimediata ou a concessão ao Governo de um prazo até o final dasemana com paralisação somente na segunda-feira, se a mensa-gem náo for enviada à Assembléia Legislativa, com a expiraçãodo prazo.

A proposta do Governo foi derrotada por unanimidade.Neste momento, era certa a paralisação, com os serventuáriosgritando em favor da greve. O Deputado Mariano Gonçalves,entretanto, pediu três minutos para apresentar uma novaproposta. Trancou-se numa sala com os líderes dos serventuá-rios e, 15min depois, apresentou-a: prazo até as 17h30min desegunda-feira para levar a proposta ao Legislativo.

O tumulto tomou conta da assembléia. Todos de pé,aplaudindo e vaiando ao mesmo tempo. As duas propostasforam votadas — paralisação imediata ou na terça-feira —aparentemente houve empate, mas o presidente da Associaçãodos Serventuários decidiu pela proposta do Governo.

Carro da

polícia ê

roubadoRoubaram um carro da poli-

cia. Foi ontem, de madrugada,em Itaipu, Niterói, quando trêsladrões levaram o Opala bran-co, de placa oficial RJ 3393, doDepartamento de Investiga-ções Especiais — antigo DGIE—, com rádio e tudo. O rouboocorreu na garagem da casa deum policial,, identificado ape-nas como ícaro, responsávelpelo veículo.

O carro era do diretor doDepartamento de Investiga-ções do DIE, Delegado Ronal-do Martins, e foi confiado aopolicial, que estava realizandouma diligência e necessitaria doveículo. Este é o segundo carrodo órgão roubado. O outro foium Caravan oficial, pertencen-te ao Comandante (da Mari-nha) Edilberto Braga, quandoera assessor da Secretaria dePolícia Civil.

O fato está mantido sob sigi-lo, mas sabe-se que o policialícaro revelou na 81" DP, ondedeu queixa, de que ao chegarem casa retirou seu Volkswa-gen da garagem e guardou ali ocarro da polícia. Os ladrões —eram três, que chegaram a servistos por vizinhos — arromba-ram a porta da garagem, ar-rombaram o carro e fizeramuma ligação direta, fugindocom ele. Na 81' DP, em Itaipu,ninguém quer dar informaçõessobre o roubo.

ELSBETH LUISE FUNCKE TREU

(FALECIMENTO)

tCurt

Treu, Franz Treu e familiares comuni-

cam com pesar o falecimento de sua mãe

ocorrido ontem, dia 15/08/84 e agradecem

aos amigos pela solidariedade recebida. (P

ELSBETH LUISE FUNCKE TREU

FALECIMENTO

tA

Diretoria e os Funcionários da firma Treu

S.A. Máquinas e Equipamentos, consterna--

dos, comunicam o falecimento cie sua Diretora

Presidente ELSBETH LUISE FUNCKE TREU. (P

?OBQ

IE (

JORNAL BO BRASIL NEGÓCIOS & FINANÇAS quinta-feira, 16/8/84 ? Io caderno o 17

Bancos recusam prorrogar

crédito e Argentina paga

INFORME ECQNOMICO

Dilemas e opções,

segundo a CepalA Secretário Executivo da Cepal, Enrique Igle-V-/ sias, chamou a atenção para as dificuldadesatravessadas pelos países em desenvolvimento paracumprir os compromissos de suas dívidas externas.Na palestra que apresentou ontem, no CongressoInternacional de Política Econômica, realizado noHotel Glória, ele afirmou que a receita ortodoxaaplicada pelo FMI e bancos credores, pode, emalguns casos, gerar saldos comerciais, mas nãoresolve, em profundidade, os problemas estruturaisda economia mundial.

O esquema atual de ajustes econômicos nãoestá funcionando — afirmou, com base no desempe-nho das economias latino-americanas, que, em1983, se viram obrigadas a gerar um excedentecomercial de 30 bilhões de dólares, para fazer frenteao pagamento de juros. Este esforço, segundo ele,nçao propiciou a recuperação destas economias,mas, apenas, uma acentuada queda do nível de vida.

Segundo Iglesias, "é preciso buscar alternati-

vas econômicas ou políticas econômicas internasexpansivas". Ele acredita que existe uma tendêncianos países latino-americanos de se preocupar e sevoltar mais para seus mercados internos, que, deacordo com os dados da Cepal, movimentam, emconjunto, recursos da ordem de 750 bilhões dedólares. São "dilemas e opções do desenvolvimentolatino-americano nos anos 80", como• destacou notítulo da palestra.

Melhor balançoA maioria dos bancos comerciais estaduais apresenta-

rão em seus balanços deste primeiro semestre resultadospositivos e "muito melhores do que os do ano passado".

A informação é do diretor executivo da AssociaçãoBrasileira dos Bancos Comerciais e Estaduais, JuarezLopes Cançado, que cita como exemplo o desempenho doBanrisul, que teve um lucro líquido de Cr$ 94,6 milhões noperíodo.

A situação dos bancos comerciais estaduais não eraexatamente boa, no ano passado, e a sua recuperaçãoacontece num momento em que o rendimento dos bancosprivados vem caindo. De acordo com Lopes Cançado, oresultado decorre de fatores como: negociação rigorosacom cliente em atraso; maior agressividade na captação eaplicação de recursos; racionalização administrativa econscientização para a redução das taxas de captação dosdepósitos a prazo.

Pavio curtoO Comandante João Marcos Dias, diretor da Chaval

Navegação Ltda., deixou a presidência da AssociaçãoBrasileira dos Armadores de Cabotagem. E explica porquê: "Quero a união da classe e, como tenho pavio umpouco curto, preferi me afastar. Não estou transportandocarvão, mas se transportasse não pagaria a comissão queestá sendo exigida, de 16%, quando o usual é 1,5%" —desabafou.

Assume a presidência da entidade o armador AlaricoRibeiro Salomão, diretor da Transnave Navegação Ltda.

A fórmulaO presidente do BNDES, Jorge Lins Freire, se reúne

hoje com o gerente geral da Nova América, José PaesRangel, e com os acionistas da empresa. Tema: a definiçãoda composição acionária da Nova América. Depois dainjeção de cerca de Cr$ 70 bilhões para a reabertura daempresa, deve ser acertada a transformação da dívida emparticipação acionária, o que dá ao BNDES e Banco doBrasil o controle sobre cerca de 80% do capital.

Reversão de expectativasO anúncio do Departamento de Comércio dos Esta-

dos Unidos de que as vendas caíram quase 1% em julho foitomado em Londres e em outras "praças" como sinal deque o ritmo do avanço da economia norte-americanacomeça a baixar. A notícia animou as sessões da bolsa eprovocou uma queda do dólar, de até 1,4%, no mercadoeuropeu, gerando expectativas de que podem cair, emconseqüência, as taxas de juros. Por enquanto, porém, sãomeras expectativas.

Programa de emergênciaO documento "Plano de Emergência", divulgado

depois da reunião dos conselhos de economistas de todo opaís, será debatido hoje, às 18h30min, no Clube deEngenharia. Reunirá economistas como Maria ConceiçãoTavares, João Sabóia e o Secretário de Fazenda, CésarMaia, entre outros. A idéia, nestas reuniões, é aprofundara discussão das propostas e traçar o que já se anuncia como"programa para os 100 dias do próximo Governo".

Viabilidade econômicaA Secretaria de Planejamento do Rio Grande do Sul

iniciou um estudo sobre a viabilidade econômica de cercade 30 empresas estatais gaúchas, que indicará "formas paratorná-las sadias." O Secretário José Diogo Cirilo da Silvaantecipa que o Estado pensa em abrir o capitai destasempresas ou, se houver interessados, negociar sua privati-zaçáo.

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DE CRÉDITO S.Av"' 45 anos de tradição

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Fortaleza Tereslna, Belém, Manaus.

Washington — Os bancos credores da Argentina recusaramo pedido do Governo Alfonsín para renovar um crédito-ponte de125 milhões de dólares que vencia ontem. A decisão representouum endurecimento do comitê diretor dos bancos credores, paraquem o país deve aceitar sem novas prorrogações o programa deestabilização econômica do FMI.

O presidente do comitê, William Rhodes, aguardou atépouco antes da meia-noite de terça-feira, hora do vencimento doempréstimo, para anunciar a cobrança à Argentina. Disse emcomunicado \ rnprensa que o empréstimo teria sido prorrogadose o Governo Alfonsín já tivesse assinado uma Carta de Intençãoao FMI com o endosso do diretor-gerente, Jacques de Larosière.

Linha duraA decisão foi precedida por dois dias de debates do comitês

diretor dos bancos, que na segunda-feira passou mais de novehoras reunido com o Ministro da Economia argentino, BernardoGrinspun. Fontes do comitê afirmaram que o empréstimo-pontenão foi prorrogado porque o comitê não recebeu nenhum aviso ousinal do FMI solicitando a medida. Outras fontes afirmaram queos bancos adotaram a linha dura porque achavam que o GovernoAlfonsín ainda estava procurando eximir-se das políticas dcausteridade do FMI.

O emprestimo-ponte de 125 milhões de dólares foi concedi-do pelos 11 bancos do comitê coordenador da Argentina emmarço do ano passado, para ajudar o Governo Alfonsín a pagarjuros com mais de três meses de atraso. Ele foi renovado por 45dias em julho, mas a Argentina então precisou fazer depósitos decaução junto ao Federal Reserve (banco central) americano paragarantir o pagamento. O Federal Reserve ontem transferiu dessaconta argentina os 125 milhões de dóalres para os bancosprivados.

O comunicado do comitê dos bancos, redigido em linguagemcautelosamente diplomática, afirmou que "os credores haviamem julho passado concordado em prorrogar o crédito-ponte de 15de agosto para Io de outubro, se houvesse uma Carta de Intençãoendossada pelo diretor-gerente do Fundo em 14 de agosto".

O Ministro Grinspun havia dado a entender, na véspera, queos bancos deveriam prorrogar seus créditos diante de "acordossignificativos" com o FMI. O comitê, entretanto, preferiu inter-pretar ao pé da letra o acordo de 30 de março, afirmando que "oprocesso (para a assinatura de uma Carta de Intenção) ainda nãofoi concluído" e que "a Argentina, portanto, realizará os paga-mentos de 125 milhões de dólares em 15 de agosto".

Além dos 125 milhões pagos ontem, os bancos privadosaparentemente estarão cobrando em 15 de setembro 750 milhõesde dólares de um empréstimo-ponte concedido em 1982, queBuenos Aires conseguiu prorrogar nos últimos dois anos. Estarãotambém provavelmente cobrando 900 milhões de dólares em 31,de setembro sobre o vencimento de juros. Uma fonte de um dosprincipais bancos de Nova Iorque afirmou na segunda-feira que osbancos se recusariam a prorrogar todos os novos vencimentos daArgentina até que o Governo Alfonsin resolva assinar uma Cartade Intenção aceitável pelo FMI.

Com o propósito de negociar essa Carta, seguirá na próximasemana para Buenos Aires uma missão de alto nível do FundoMonetário. Fontes em Washington não demonstraram otimismodiante da possibilidade de uma conclusão rápida das negociações.De qualquer forma, o prazo mais curto para um acordo requerduas semanas para a redação de uma Carta de Intenção e maisquatro a seis semanas para sua aprovação pelo Conselho Diretordo Fundo.

Na semana passada, Grinspun pela primeira vez concordoucom um corte substancial no déficit orçamentário da Argentina.O Governo de Buenos Aires continua se opondo, aparentemente,à política salarial que o FMI está recomendando. Alfonsin vaiconceder um aumento real de 6% de salários este ano, enquanto oFMI quer que os reajustes sejam indexados em apenas 80% dainflação.

ARMANDO OURIQUECorrespondente

A. Doraivan

Brasil já renegocia a

dívida externa com

taxas de juros fixasSâo Paulo — Parte da dívida externa, contraída por empre-

sas estatais, começou a ser renegociada esta semana por técnicosdo Banco Mundial e da Eletrobrás, com uma novidade: a taxa dejuros fixa do BIRD poderá ser estendida aos refinanciamentosdos bancos privados."Nossa operação será um modelo", informou umeonselhei-ro da Eletrobrás. A renegociação atual tem o apoio do Ministrodo Planejamento, Delfim Neto, e do Presidente do BancoCentral, Afonso Celso Pastore. Segundo o conselheiro, as taxasde juros fixas ficarão abaixo das do mercado internacional e aEletrobrás rolará a dívida por mais quatro anos.

RenegociaçãoDe acordo com o conselheiro da Eletrobrás. os técnicos do

Banco Mundial levarão o novo mecanismo de rolagem da dívidabrasileira das estatais para os bancos privados, mostrando suaviabilidade. Um dirigente de estatal, acostumado a tratar com omercado financeiro internacional, revelou ontem que "os bancosinternacionais apóiam a idéia do Banco Mundial, o que aliviaráem muito a dívida externa brasileira".

— O mecanismo do juro fixo dará maior tranqüilidade aopaís. Se a taxa de juros aumentar muito acima do que foracordado, se acrescentará a diferença ao total da dívida. Sehouver queda, como parece provável, se descontará a diferençano total da dívida. Esse mecanismo poderá até ser melhorado —observou o dirigente estatal.

A renegociação da dívida da Itaipu Binacional tambémcomeçará a ocorrer em breve. A intenção é refinanciar 4 bilhõesde dólares num prazo de quatro a cinco anos.

A renegociação da Itaipu Binacional é considerada impor-tante para fixar o preço da energia gerada pela hidrelétrica, numnível compatível com os preços atuais do mercado brasileiro eparaguaio, afirmou um dirigente da empresa. Sem a renegociaçãoda dívida de curto prazo, o preço da energia a ser fornecida pelaItaipu ficará muito acima dos cobrados no mercado nacional eparaguaio. De acordo com técnicos da empresa binacional, arenegociação da dívida de Itaipu não seria necessária, caso elativesse começado a gerar energia em fevereiro de 1983, obtendo,assim, uma receita de cerca de 400 milhões de dólares/ano, apartir de 1983.

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A missão do FMI esteve no Planalto

FMI concorda que a

indexação da economia

mantém inflação altaBrasília — Os termos da 6a Carta de Intenção a ser assinada

entre o Governo brasileiro e o Fundo Monetário Internacionalserão discutidos a partir da próxima segunda-feira, conformeinformou > chefe da missão do Fundo, Thomas Reichmann, quenão quis comentar os indicadores que serão examinados entre oBrasil e o FMI.

A inflação foi o principal assunto tratado ontem pela missãodo Fundo na reunião de manhã, no Palácio do Planalto, comautoridades econômicas brasileiras — Ministros da Fazenda,Ernane Galvêas, do Planejamento, Delfim Neto, e o presidentedo Banco Central, Afonso Celso Pastore. O FMI confordou que aindexação da economia brasileira é que mantém a inflação emníveis elevados, ou seja, ela realimenta o processo inflacionário,segundo contou um funcionário brasileiro que participou dareunião.

Inflação de custosPara combater a inflação, uma medida a ser adotada, a curto

prazo, de acordo com o mesmo funcionário, será a liberação dasimportações, desde que não afete a indústria nacional. A libera-ção das importações tem três pontos básicos para ajudar aretomada do crescimento: o aumento da oferta de bens e serviços;a redução dos custos, beneficiando a política monetária; e acontribuição para a manutenção do nível satisfatório das reservascambiais.

Com relação à inflação, a missão do FMI considerou que onível de 217% está muito elevado, mas o Governo brasileiroreiterou, na oportunidade, que as medidas adotadas estão nocaminho certo, "apenas os efeitos estão demorando a aparecer".Contou o representante do Governo brasileiro que, nessa reu-nião, não se discutiu a desindexação da economia e. conseqüente-mente, como reduzir a inflação de patamares elevados.

No início da noite, o chefe da missão do FMI, ThomasReichmann, esteve reunido durante 40 minutos com o SecretárioEspecial de Abastecimento e Preços, José Milton Dallari, que lhefez um relato sobre a situação dos preços. Dallari disse que oGoverno considera como causa da inflação atual os custos deprodução e não a demanda por produtos.

Na avaliação do FMI, o comportamento da economiabrasileira no primeiro semestre foi considerado bom, embora aeconomia mundial continue em crise e o país passe, no momento,por um processo de mudança política. Na opinião do FMI. oGoverno brasileiro adotou medidas corretas, como a reduçãogradual do subsídio via crédito, e uma reforma financeira feitagradualmente, e que se encontra agora em estágio final.

De acordo com o funcionário brasileiro, a missão do FMI vaivoltar a discutir com o Banco Central os resultados da políticamonetária, como o déficit público e o crédito interno líquido. Eleadmitiu que já na próxima semana a missão se reúna novamentecom as autoridades econômicas, para definir a nova Carta deIntenção, a sexta.

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De 17 a 26 de agosto no Riocentro.

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18 n 1° caderno ? quinta-feira, 16/8/84 NEGOCXOS & FINANÇAS JORNAL DO BRASIL

Governo do Rio compra títulos

para revender com juros altos

O Secretário estadual da Fazenda, Cé-sar Maia, anunciou ontem que está com-prando todos os títulos estaduais em poderdas instituições financeiras privadas domercado aberto, para que o Tesouro doEstado tenha condições de vender de novoos mesmos papéis, dentro de 15 a 30 dias,com outras características.

A mudança principal que será feita nostítulos já emitidos, com vencimento em1984, 1985 e 1986, e que estão sendoobjeto da compra pela Secretaria de Fa-zenda, através dss instituições financeirasestaduais, diz respeito aos juros oferecidospelos papéis: as obrigações estaduais queforam colocadas com deságio (preço abai-xo do valor nominal) no mercado serãovendidas, em breve, com taxas de jurosacima do valor nominal, cotadas a preço demercado.

César Maia estima que comprará hoje,até o meio-dia, 6% do total da dívidapública estadual, ou seja, o volume totalque se encontra nas carteiras das correto-ras e distribuidoras privadas. A operaçãodeverá envolver 4 milhões 424 mil e 90Obrigações Reajustáveis do Tesouro do

Rio de Janeiro — carioquinhas — novolume de CrS 60 bilhões.

A venda dos papéis às autoridadesmonetárias estaduais é voluntária, pois se ainstituição financeira quiser manter o títuloem sua carteira poderá fazê-lo, tendo co-nhecimento, no entanto, de que na próxi-ma venda o Governo alterará as caracterís-ticas dos papéis.

Só não serão comprados os papéis quese encontram em poder de fundações deseguridade e empresas públicas. A ofertafeita pela distribuidora do Estado para ostítulos é de cotações um a três pontospercentuais abaixo das que estão sendoaceitas pela Gerência de Operações Finan-ceiras do Banco do Brasil para lastro,consideradas "muito boas" por CésarMaia.

A venda dos títulos, com juros maisaltos, só poderá ser feita porque ontem foiaprovado pela Assembléia Legislativa pro-jeto do Governo estadual pleiteando odireito, até então inconstitucional, de alte-rar as cláusulas de rendimento dos papéisestaduais no decorrer, do prazo de venci-mento.

Bancos gostariam de

abrir e fechar a§

agências mais cedoSáo Paulo — Os bancos gostariam de abrir um pouco mais

cedo e antecipar o horário de fechamento, revelou umapesquisa feita pela Federação Nacional das Associações deBancos (Fenaban).

Theóphilo de Azeredo Santos, o presidente da associação,disse que uma nova pesquisa será realizada dentro de 15 dias,quando se decidirá se os bancos abrirão as portas ao público às9h e fecharão às 15h30min — atualmente o horário é de lOh às16h30min.

Segundo Theóphilo, as propostas de redução ou aumentodo horário de atendimento foram minoritárias, "daí não seremmais consideradas".

ReajusteQuanto às negociações entre banqueiros c bancários a

respeito do reajuste salarial da categoria, o presidente daFenaban afirmou que "a tendência é de acordo". Lembrou quepreside o Sindicato dos Bancos do Rio de Janeiro há 17 anos efez 16 acordos. "O único que não consegui, o Tribunal Regionaldo Trabalho deu um aumento menor do que estava sendonegociado aos bancários, de acordo com a lei."

A única dificuldade, no momento, reside em algumasproposições dos sindicatos dos bancários que ele considera"atípicas", sem contudo revelar detalhes. "Como foi apresenta-da, a proposta representaria para os bancos um ônus anual decerca de 800%." Segundo ele, dificilmente os bancos deixarãode cumprir os termos do Decreto-Lei 2 065, "já que issosignificaria desrespeitar uma decisão do Congresso Nacional".

O que vai pelo mercado

Bolsa movimenta

volume recorde

Informe Banco Boavista:

Agora operações mais rápidas com o Exterior através da integração com a rede S.W.I.F.T.

A Bolsa de Valores doRio de Janeiro negociou on-tem, dia do vencimento domercado de opções, CrS 82bilhões 748 milhões, estabele-cendo novo recorde do anoem volume de negócios. Opregão foi muito movimenta-do e marcado pelo grandenúmero de exercícios no mer-cado de opções (quando oinvestidor opta pela comprafísica do papel). Esse tipo deoperação representou 44,7%do volume de negócios, atin-gindo CrS 37 bilhões. Foramexercidas 837 milhões deações da Vale do Rio DocePP.

O pregão foi excessiva-mente concentrado em açõesda Vale: cerca de 85% (apro-ximadamente CrS 70 bilhões)dos negócios nas diferentesmodalidades operacionais (fu-turo. à vista e opções). EmSão Paulo, o movimento foi oterceiro do ano: CrS 80 bi-lhões 250 milhões. Na Bolsapaulista, o mercado esteveconcentrado nas ações da Pe-¦trobrás. Segundo informaçõesde mercado, o investidor NajiNahas e seu grupo exerceram,no mercado de opções, pertode 1 bilhão de ações da Petro-brás.

Ontem, o mercado viveua batalha final da "guerra dasopções" em que os investido-

res que acumularam posiçõesna ponta de compra optarampelo exercício e os que vende-ram a descoberto (isto é. nãotinham o papel para cobrirsuas posições) tiveram que re-correr ao mercado à vista (opreço médio à vista de ValePP foi de CrS 46,32) parafazer a cobertura. A sérieCHF (de Vale PP, preço deexercício de CrS 40) foi total-mente exercida. Na CHG (deVale PP, preço de exercíciode CrS 45) foram exercidas527 milhões de ações, perma-necendo uma sobra de 5 mi-lhões de títulos.

O investidor AlfredoGrunser. diretor da Distribui-dora lnterbank, estava satis-feito e garantiu que não ven-deu nem vai vender uma sóação da Vale que ele e seusclientes exerceram ontem(não quis revelar em quequantidade). "Ontem foi o úl-timo dia para se comprar ba-rato as ações da Vale" —afirmou.

Mas para o investidor tra-.dicional, que estava fora domercado de opções, o bomcomportamento das ações desegunda linha, confirmando aretomada do processo de altado mercado, foi o principalfato do dia. O 1BV subiu2,5% na média — com 191,59pontos e fechou em altade 2,6%.

BOLSA DE VALORES DO RIO DE JANEIRO

Cotaçoes (CrS) % »/ doQuant Meddo Lucra»

(mil) Abo ri Fech Ma* Min MédDia ant No onoTitulo»

Acesita op 26.353 0,85 0,85 0,85 0,80 0,81Acesita pp 122.774 0,72 0,72 0,76 0,71 0,73Aços Villares pp 13.138 3,00 3,20 3,20 2,90 3,18Anhagueraop 87.062 2,70 2,70 2,75 2,60 2,61Antardica Polar os 1.000 33,00 33,00 33,00 33,00 33,00Aparecida op 990 5,61 5,70 5,70 5,61 5,68Aparecida pb 250 1,70 1,70 1,70 1,70 1,70B.Bomerindus Brasil os 20,75 20,75 20,75 20,75 20,75B Brasil on 2.665 47,00 46,55 47,50 46,50 46,93B Brasil pp 77,00 77,00 77,00 77,00 77,00B Brasil pp 4.557 72,60 73,00 73,55 72,60 73,15B Economico pn 285 6,05 5,30 6,05 5,30 5,91B. Mercantil Brasil pp 70 33,00 33,00 33,00 33,00 33,00B. Nacional on 350 1,20 1,20 1,20 1,20 1,20B Nacional pn 2.594 1,20 1,20 1,20 1,20 1,20B Nordeste pp 20 38,00 38,00 38,00 38,00 38,00Bahemapp 100 21,50 21,50 21,50 21,50 21,50Bamerindus Seguros ps 1.050 27,00 26,80 27,00 26,80 26,96Banebpp 200 3,30 3,30 3,30 3,30 3,30Bonerjon 37 1,05 1,05 1,05 1,05 1,05Banerjpp 953 1,50- 1,50 1,50 1,50 1,50-Banes pa pp 11.945 1,90 1,80 1,90 1,80 1,82Barreto Araújo Ndv.pb7.150 3,45 3,60 3,60 3,45 3,47Belgo Mineira op 4.357 83,00 84,50 85,00 82,00 83,51Bozano, Simonsen pp 50 190,00 190,00 190,00 190,00 190,00Bradescops 1.963 5,15 5,15 5,15 5,15 5,15Bradesco Inv ps 6,00 6,00 6,00 6,00 6,001.276 9,80 9,80 9,80 9,80 9,80BrohmaopBrahma ppCafe Brasilia ppCataguasesLeop.pa 18.500 0,75 0,74 0,80 0,74 0,7518.876 0,56 0,56 0,60 0,56 0,57587 3,02 3,01 3,02 3,01 3,02 —

170 9,00 9,00 9,00 9,00 9,0020.134 3,00 2,80 3,00 2,70 2,82-

CemigppCerjonCerjop 66 4,50 4,50 4,50 4,50 4,50Citro-Pectina prtpp 46.778 1,85 2,10 2,15 1,85 2,086.700 2,30 2,20 2,30 2,20 2,2388 3,10 3,10 3,10 3,10 3,10op2.201 3,80 3,90 4,05 3,80 3,93

3,57 27,748,96 50,006,00 i 13,98 ••3,33 293,260,35 232,7936,17148,210,34 167,551,29 149,400,06 151,32129,9186,82

Est 90,23Est 90,232,70 128,12-0,15 160,19165,003,96 75,000,66 68,494,00 214,121,46 101,173,60 381,67513,51

EST 124,70EST 118,81121,29EST 126,052,42 414,71

4,17 81,523,64 172,73

Corrêa Ribeiro ppDistr. Ipiranga opDocas SantosDocas Santos pp 59.732 3,00 3,30 3,30 3,00 3,05

428,5714,92 122,35-0,45 74,33172,22

1,03 244,10•3,18 138,64

Coto^oes (Cf$) % ind deQuant Med do Lucret

Titulos (mil) Abort Fech Ma* Min M6dDiaant No ano

Duratexpp 5.000 5,10 5,10 5,10 5,10 5,10 — 115,65Elumapp 4.600 3,21 3,20 3,23 3,15 3,18 0,32 119,55Fabrica Bongu pp 400 1,30 1,30 1,30 1,30 1,30 -0,76Ferbasapp . 10.570 3,40 3,40 3,50 3,35 3,43 -0,87 135,04FerroBrasileiro pp 300 7,00 7,70 7,70 7,00 7,23 - 306,36Ferro Ligaspp 3.000 11,30 11,30 11,30 11,30 11,30 — —Fertisulpa 6.900 3,00 3,00 3,00 3,00 3,00 0,33 175,44Fertisulpb 83.720 2,70 2,90 2,90 2,70 2,80 13,36 160,92Finamci 54 1,30 1,30 1,30 1,30 1,30-10,35 361,11Imbitubapp 9.000 3,00 2,80 3,00 2,80 3,86 -3,05 102,14lochpepp 3.000 7,50 7,50 7,50 7,50 7,50 — 158,23LanificioSehbepp 100 0,80 0,80 0,80 0,80 0,80 - 114,29LarkMoquinaspp 6.500 1,25 1,20 1,29 1,20 1,28 2,40 209,84tight os 346 3,90 3,90 3,90 3,90 3,90 — 190,24Lojas Americanos as 80 24,00 24,00 24,00 24,00 24,00 — 128,21Luxmapp 2.370 2,80 2,80 2,81 2,80 2,80 1,45 233,33Manguinhoson 270 10,00 10,00 10,00 10,00 10,00 EST 361,01Mannesmannop 93.300 3,50 3,45 3,50 3,30 3,41 3,40 374,73Mannesmann pp 36.304 2,50 2,65 2,65 2,45 2,52 3,28 393,75Morisolpp 7.500 4,00 4,00 4,00 4,00 4,00 EST —MendesJr. pa 2.400 2,40 2,40 2,40 2,40 2,40 — 324,32MercantilBrasilFinpn 106 16,00 16,00 16,00 16,00 16,00 — —-MoinhoFluminenseop 875 53,00 55,00 55,00 50,00 52,34 -3,73 233,97Montreal pn 120 9,50 9,50 9,50 9,50 9,50 — 86,36Montreal pp 1.770 11,50 11,50 11,50 11,01 11,49 -0,52 435,23Olvebro pp 650 3,80 3,80 3,80 3,80 3,80 2,70 208,79Paranapanemapp 2.229 11,80 11,90 12,00 11,80 11,88 1,54 191,61Petrobrason 2.821 22,00 21,50 22,00 21,50 22,00 4,56 167,68Petrobraspp 10.727 47,00 43,00 47,50 43,00 46,34 -2,05 146,78Petroleolpirangoop 4,00 4,00 4,00 4,00 4,00 — 179,37Petroleolpirangapp 14.667 3,80 4,50 4,50 3,80 4,28 12,63 191,93Pettenati Prt. pp 100 6,15 6,15 6,15 6,15 6,15-0,33 353,45Prometalpp 7.150 2,55 2,60 2,60 2,50 2,54 10,43 99,61Riograndenseps 96 3,15 3,15 3,15 3,15 3,15 3,28 170,27Samitriop 2.025 84,00 85,01 85,01 83,50 84,94 4,50 267,70SantaOlimpiapp 52.810 0,45 0,48 0,50 0,44 0,48 9,09 252,63Sergenop 200 2,75 2,75 2,75 2,75 2,75 0,36 102,61Sharp pp 55 5,20 5,20 5,20 5,20 5,20 — 118,18SouzoCruzop • 190 100,00 101,00 101,00100,00100,01-0,61 264,65

Cota^oes (Cr$) % %/ ind deQuant Mid do Luc ratTitulos (mil) Abert Fech M6x Min MidDiaantNo ano

Suzanopa 3.000 68,50 69,01 69,01 68,50 68,84 — 392,92Telerjon 100 3,00 3,00 3,00 3,00 3,00-10,98 181,82Uniparbn 5 3,00 3,00 3,00 3,00 3,00 — 134,53Uniparon 10 3,00 3,00 3,00 3,00 3,00 — 153,85Uniparpa 25 3,95 3,95 3,95 3,95 3,95 0,51 268,71Uniparpb 40.780 4,00 3,90 4,00 3,85 3,94 -3,90 246,25VoleRioOoceop 9.003 37,50 38,50 39,00 37,50 38,07 2,53 263,83Vale Rio Docepp 560.632 47,00 46,50 47,00 45,50 46,32 3,14 176,59Votecpp 3.008 0,48 0,49 0,49 0,45 0.49 — 106,52Wembley Roupaspp 8.800 5,31 5,30 5,31 5,29 5,30 — —White Martinsop 74.391 2,15 2,25 2,45 2,15 2,30 2,68 144,65Zaninipp 9.666 1,70 1,90 1,90 1,60 1,68-1,18 69,14

Mercado futuroTftuloi Venc. 01*. AUd. Quant, (mil)Docas Santos pp rot 3,78 3,77 6.000Vale Rio Dace pp rot 57,00 56,20 190.400

Opções de Compra

Pr»{ QtdPrimio VolumeSer Vd Ixer (mil) Oil. M4d (CrJ mit)

Acelito pp CHF Ago 0,70 15.000 0,04 0,03 465Acesita pp CJF Out 0,80 16.400 0,11 0,13 2.216Acesito pp CJG Our 0,70 77.000 0,21 0,21 16.B65M. Flumin. op CHB Ago 55,00 1.000 0,18 0,18 180M. Flumin. op CHC Ago 60,00 900 0,18 0,18 162M. Flumin. op CJF Out 80,00 1.900 0,30 0,30 570Vole Rio Doce pp CHF Ago 40,00 23.100 6,00 6,04 139.550Vole Rio Doce pp CHG Ago 45,00 439.900 0,20 0,63 280.313Vole Rio Doce pp CJA Out 55,00 370.900 5,70 5,55 5060.520Vole Rio Docepp OB Out 60,00 11.400 2,51 2,49 28.490Vale Rio Doce pp CJE Out 45,00 100.000 11,75 11,97 1197.055

BOLSA DE VALORES DE SAO PAULO

Titulo»

Acesita opAcesita ppAços Vill opAços Vill ppAços Vill ppAdubos Cra ppAdubos Trevo opAgroceres ppAlborus opAlpargatas onAlpargatas pnAmazônia onAnd Clayton opAnhanguera opAntarct Nord pnAntarctico onAparecida ppA/no ppArtex ppArthur Longe opAuxiliar pnBabe ma ppBomerind Br onBandeir Inv ppBandeirantes ppBandeirantes ppBaneipa onBonespa pnBanespa ppBardeila ppBarretto ppbBelgo Mineir opBiobras ppaBorella pnBorgbon opBradesco onBradesco pnBradesco Fin pnBradesco Inv onBradesco Inv pnBradesco Tur pnBrahma ppBrasil onBrasil ppBrasil ppBrasmotor opBrasmotor ppC Fabrmi opC Fabrini ppCocique ppCaemt opCaf Brasília ppCaiua pnaCamacari ppCaso Anglo ppCasa J Silva ppCaso Masson ppCBV Ind Mec ppCemig ppCíip ppCevai pnCia Henng ppCta Henng ppGco opOca ppCtm Aratu ppcCim Ccue ppaGmepar pnbCimetal ppCitropectina ppClímax ppbCcbfasma ppCoest Const ppCo<ap ppCom e Ind SP pnComind B Inv pnConcretex ppConfab ppConst a lind ppConst, Beter ppCepos onCopas pnCopene onCcoene ppCor Ribeiro onCor Ribeiro pnCor Ribeiro ppCor Ribeira ppCcbetta pnCosigua onCosigua pnCrédito Noc pnCrefisul Inv ppCremer ppCruzeiro do Sul ppD F Vasconc pnD F Vasconc ppDist Iptrang ppDoe Imbituba opDoe Imbtuba ppDocas Santo* opDurate* pp

Aber. Min. Med. Max Fech. Osc. Quant.(mil) Aber Min. Med. Max. Fech. Oic. Oi,ont. Titulo»(mil)

0,780,732,003,201.101,251,6529,00

0,760,702,003,101,051,151,6528,50

0,770,702,003,231,091,201,65

0,780,742,013,401,101,251,6540000 4000041,80 41,8020,107,0030,002,6031,00

20,107,0029,002,6031,0010300 103001,70 1,7048,0036,003.400,7422,0021,001,300,700,621,501,551,7030,003,4083,001,502,20

48,0033,003.400,7321,0021,001,300,700,621,451,501,6030,003,3083,001,452,00

40,14 31,000,00 4000041,80 41,8020,28 20,30

2,65 2,7131,00 31,003,00 103001,70 1,7048,00 48,0034,42 36,003,400,73 3 400,7421,14 22,0021,00 21,001,300,700.621,481,521,69

1,300,700,621,501,551,75

100,00 100,006,005,1517,007,006,005,068,8847,0077,0073,5030,5013,0028,0029,50

6,005.1517,007,006,005,068,8847,0076,0073,0030,5013,0028,0029,50

30,00 30,003,37 3,5083,00 83,001,49 1,502,02 2,200,00 100,006,005,15 6,005,1517,00 17,00•7,00 7,006,005,06 6,005,06

31200 3120067.00 67.002,900.4060,0037,002,000,734,100,552.703,301,801,502,004,851.755,002,654,501,808,004.204 957,502.402.880,9311.000,600,858,5011.5029,5023,601,201,702,152,001,461,822,3515.0117,005,500,4010,0012.003.104.402.903.885.20

2,800,4060,0037,002,000,734,100,552,603,301,801,502,004,701,755,002,654,50I,808,004.204.957,502,202,880.9311.000,600.808,3011.4029,5023,501,201.702,102,001,451,822,3015.0117,005,500,3910,00II,503,104.402,603,705.20

47.00 47,0076.01 77,0073.84 74,0030,50 30,5013,56 13,6028,00 28,0029,50 29,5012,31 3125667,00 67,002,86 2,900,40 0,4060,00 60,0037,00 37,002.00 2,000,73 0,734,120,572,703,331,881,502,004,761,755,002,654,502,088,004,505,187,562,242,880,93

4,200,^82,703,401,951,502,004,851,755,002,654,502,108,004,505,307,602,402,880.9311,00 11,000,60

0,818.3011.4929.5024,791,201.702,202,001.471,822,3415,0170,005,500,390,0015,283,104.402,613.715,20

0,600,858,5012.0029,5024,981,201,702,202,001,501,822,3815.0117 005,500,4010,0012003.104.402.903.885,20

0,760,742,013,101,051,201,6520,004000041,8020,307,0029,002,7031,00103001,7048,0035,003,400,7322,0021,001,300,700,621.451,501,7030,003,4583,001.492,05100,006,005,1517,007,006,005,0ô8,8847,0076,0074,0030,5013,6028,0029,503125667,002,800,4060,0037,002,000,734,200,582,603,301,921.502,004,75I,755,002,654,502,058,004,505,307.602,202,880,9311.000,600,858,3011,5029,5023,501,201.702,202,001.501.822,3815.0117,005,500,3910,00II,503,104 40

2 603.705,20

-3,7

-3,3-3,2

200+ 10,4551.029+ 3,0 4.097-3,1 19.030-0,9 6.265-4,0 63.717+ 10,0 1.000+ 11,0 13.6368337+ 0,9 3.475+ 16,6 69-3,3 1.875+ 3,8 23.516+ 3,3 100+ 3,0 24850408-6,4 1.506-2,2 7.000-1,3 38.2992.0259

2002853872.3421.22683.986286+ 1,4 7.660+ 2,4 1.350-0,6 5.500-4,2 20.430301.76927.818

62210Ó.357178210526313440675362001.50045016512.4323584991.72251.0006.515

+ 4,9

-0,1-1,2

+ 1.3-1,6+0,7+ 12,4-1.6+ 2,4

-7,6+ 21,2+ 1,3+ 2,4+ 11,5 11.0601.20921.368

+ 5,4 49.021149-1,0 24.381475-1,9 250+1,9 4.000100+ 13,8294.67748

+ 9,7 23.430+ 6,2 7.271+ 1,3 5 400,3-2.3+ 3,3+ 4,7r 30,4

400300100760100-5,5 45 6506585 849120-0,2139.92017042

+ 4,7 13.314+ 5,2 2 403+ 3,4 1.947-1,6 2.595-0.8 12 040+ 0,0 100I+10,0 264-2.5 45.695d-4.1 182000+ 10,0 16 256-10.3 28 556-7,5 2600+ 2.7 1.000

Eberle pnEcisa pnEconômico pnElekeiroz pnElekeiroz pnEluma opEluma ppEmbauba des pnEmili Romani ppaEricsson opEst Parana pnEstrela ppFNV ppaFarol pnFerbasa ppFerro Bras ppFerro Ligas ppFerra Ligas ppFertibras ppFertisul pnbFertisul opFertisul ppbFiexidisk ppForja Taurus ppFrigobras pnFund Tupy opFund Tupy pnFund Tupy ppGranoleo pnGrazziotin ppIguoçu Cafe opImcosul ppInd Villares ppInd Villares ppInvesplan pnkxhpe oplochpe ppItap ppItaubanco pnItausa pnJ H Santos ppKlabin oplocta opLonif Sehbe ppLork Maqs pplight onluxma ppLuxma ppMadeirit pnbMjdeirit onMognesita ppaManah pnManaso pnMannesmann opMannesmann ppMarcopolo ppMarcopolo ppMec Pesodo ppMendes Jr ppaMerc Invest ppMerc Invest ppMerc S Paulo pnMesbla ppMesbla ppMet Barbara opMet Gerdau pnMetal Leve ppMetisa ppMicheletto ppMoinho Flum opMoinho Lapa onMoinho Sant opMontreal opMontreal ppMui ler ppNacional onNacional pnNoroeste ppNoroeste ppOlvebra ppOnon ppParanaponema opPoro na pane mo ppPoul F Luz onPerdigóo pnPérsico pnPet Ipiranga ppPetrobrás onPetrobrás pnPetrobrás poPevel Prédios pnPHebo ppPir BrosíÜa ppPirelli opPi rei li opPirelli ppPirelli ppPolor onPrometo ppReal onReal onReal ppReal Cia Inv on

2,908,005,352,602,202,903,201,707,00

2,908,005,352,502,202,902,951,707,0018,00 18,002,40 2,403,50 3,5039,00 37,003,803,306,10

3,653,306,1011,01 11,0010,60 10,602,602,402,602,704,509,708,506,602,206,703,001,15

2,602,402,602,704,509,708,506,602,206,703,001.1575,00 75,001,20 1,201,050,902,007,258,007,005,8

1,050,851,907,258,007,005,7018,00 18,001,80 1,8050,00 50,005,10 5,100,781,203,902,802,500,500,557,60

0,751,203,902,602,500,490,557,6031,20 31,200.50 0.463,402,500,750,701,852,30

3,202,500,700,701,802,3030,00 30,0030,00 30,001,40 1,4011,00 11,0011,00 11,0015.00 15,004,15 4.1573,00 73,002,40 2,200,80 0.7555,00 55,005,00 5,0029.00 29,008,50 8,0011,50 11,101,60 1,501,201,15 1,201,1516,99 16,9916,60 16,603,80 3,4012,00 12,0014,00 14,0011,80 11,600,452,300,654.10

0,432,200,654,1022,00 22,0035,00 35.0048,00 42,000,80 0,8040,00 40,000,80 0.802,602,502,101,99

2,452.402,101.9933.00 32,972,50 2,5014.80 14,8014,40 14.4015,00 14,9918.10 18,10

2,908,005,352,512,202,903,071.797,0018.002,403,5038,993,723,407,3211,2310,602,682,402,602,834,509,708,506,602,206,993,071,1575,001,201,120,881,997.258,107,005,9518,001.8050,405,100,76I,203,902,762,500,510,557.9231,720,493,362,500,700,701.932,3130,0030,00I,40II,0011,0015,004,1573,002.260,7655,005,0029,868,5011,461,501.201,1917.0016,603,5612,0014,00II,860,432.210,694,1723,7835,0046,110,8040.000,812.522.472,102.0032,982,6214.8014.4015,0018,10

2,908,005,352,612,202,903,201,807,0018,002,403,5039,003,803,508,0011,5010,602,702,402,602,904,509,708,506,602,207,003,201,2075,001,201,200,912,007,258,207,006,0018,001,9051,005,100,80I,203,902,802,500,520,558,0032,000,513,452.500,750,701,952,3530,0030,001,40II,0011,0015,004,1573,002.510,8055,005,0030,008,5011,501,601,201,2017,0016,603,8012,0014,0012,000,452,300,704,3024,0035.0048.000,8040,000,812.602,502,102,0033.002,7014,8014,4015.0118,10

2,908,005,352,612,202,903,001,707,0018,002,403,5037,003,703,30

22.51728708361.143+ 1,7 1.000-4,7 14.6232.860716561903402.5069.460

+ 0,9+ 4,4

+ 9,0

903061.752400506715010

+ 8,8-2,6 71.3318,00 +33,3 22.88111,35 +4,1 13.94010,60 +10,4 5002,70 +12,5 5.0002,40 —2,60 -0,32,90 +11,54,50 -0,89,70 +2,18,50 -5,56,60 —2,20 +10,07,00 +6,8 12.4503,20 +8,4 91215 +4,5 18.925+ 2,9 29.320

f 2,8134.765-5,5 29.75020.742135'+ 1,2 8.503+ 6,0 100+ 3,4 24.48143+ 5,5+ 2,0+ 2,0-3,8-4,0+ 3,7

75,001,201,080,852,007,258,107,006,0018,001,9051,005,100,751,203,902,60

5.1251.1049003.6004001.271-10,3 27.2402,50 +21,9 2.4000,500,558,0032,000,463,20

182.252-8,3 20.000+ 5,9 4.138+ 3,2 575-8,0 16.450-4,4 37.9752,50 +21,30,700,701,802,3530,0030,00I,4011,0011,0015,004,1573,002,250,7555,005,0030,008,5011,301,501,201,2017,0016,603,4012,0014,00II,900,432,200,704,3022,0035,0042,000,8040,000,812,452.452,10

300+ 2,9 39.850+ 7,6 1.138-7,6 27.28022.70714048.39920.00027.31030+0,9 1.400-1,3 500-8,1 18.301-6,2 7.4804751501.45414.0165.414

+ 5,7+ 7,1

*1.7-14,2 5.825507.946612119-10,5 76.59515044+ 2.5413 329+ 2,3 62.320-12,0 2.454+ 7,6 52.940+ 8,8 10.40051.610+ 2,9 2-11,5209 5473370

+ 10,9 16.373-3,9 9680+ 2,0 12.510+ 5,0 4.030

Real Cia Inv pnReal Cons pnReal Cons pnReal Cons onReal de Inv onReal de Inv pnReal Part pnaReal Part pnbReal Part onSadia Avicol pnSadia Concor onSadia Concor pnSadia Oeste pnbSadia Oeste pneSantoconstan ppSantista Pap opSchlosser ppSeara Indl onSeara Indl pnSharp opSharp ppSharp ppSid Guaira pnSid Riogrand pnSouza Cruz opSta Olimpia opSta Olimpia ppSudameris onSudameris pnSul Brasilei onSul Brasiiei onSul Brasilei pnSul Brasilei pnTecanor pnaTecnosolo ppTeka opTeka ppTelerj onTelerj pnTelesp peTelesp pnTex Renaux ppTibras peTrafo pnTransbrasil onTransbrasil pnTransbrasil ppTrai pnUnibanco pnaUnibanco pnbUnibanco onUnipar pnbUnipar ppaUnipar ppb -Vale R Doce opVale R Doca ppVolmet opVarig ppVidr Smarina opVotec ppWembley ppWhit Martins opZanini opZonini ppZivi ppCONCORDATÁRIASBrinq Mimo ppCobrasfer opCobrasfer ppCobrasfer pplap pnRandon ppServix Eng opSolorrico opSolorrico opSolorrico ppSolorrico ppTex G Colfat ppVigorelli op

19,9525,0031,0030,0016.0016.0120,5020.5020.514,509,007,601,502,000,4125,011,902,402,655,305,355,001.453,504,000,350,451,101,001.200,950,510,513,401,302,002.003.018.2118,7118,701,3532,500,950,500,500,800,701,151,101,153,203,424,2039,0047,00140000,7413,050,506,002,301,301,802,05

1,400,500,700,682,8528,002,303,503,802,802,601,100,75

19,9025,0031,0030,0016.0016.0120,5020.5020.514,509,007,401,502,000,4125,011,902,402,605,305,205,001,453,504,000,340,451,081,001.200,950,500,503,401,112,002.003.018.2118,7118,701,3532,500,950,500,500,700,671,101,101,153,203,403,8039,0045,50130000,7113,050,485,302,251,301,802.05

1.400.490.650.682,8528,002,303,503,502.802,601,050,70

19,9525,0031,0030.0016,0219.0120,5020.5020.514,509,007,461.502,020,4125,011,902,402,625,305.345,001.513,594,000,370,481,101,001.200,950,500,513.401,222,002.003.018.2119,8718,701.3532,500,950,500,500,760,691,131,101,153,203.414,0539,0046,3830,360,7313,130,485,322,281,301,802,15

1,400,490,660,682,9528,002,303,983.772,952,801,080,71

19,9525,0031,0030,0016,6019,1520,5020.5020.514,509,007,601,502,100,4325,021,902,402,655,305,405,001,553,604,000,400,501,101,001.200,950,510,513,401,302,002.003.018.2120,0018,701,3532,500,950,500,500,800,701,151,101,203,203,424,2439,0047,50140000,7613,200,506,002,351,301,802,20

1,400,500,700,683,0028,002,304,213,903,002,901,100,75

19,9525,0031,0030,0016,0016,6120,5020.5020.514,509,007,601,502,050,4125,021,902,402,603,305,305,001,453,604,000,380,491.101,001.200,950,500,503,401.112,002.003.018.2120,0018,701,3532,500,950,500,500,800,671,151,101,153,203,403,8039,0047,00130000,7213,200,485,302,251,301,802,20

1,400,490,700,663,0028,002,304,103,902,902,751,080.70

+ 6,8+ 15,3

+ 0,0

+ 7,4+ 0,2-1,5+ 7,9

Opções de compra

2,00 +21,2 1.72432,982,7014,8014,4015.0018,10

209+ 8.0 41.2012103214 19032

C6digo Serie Quant, (mil) Abert. Uft.OACI7 ACE PP C02 Ai,o 0.70 59.000 0.01 0.01 0.01OAC18 ACE PP C02 Out 0,70 8.500 0,20 0,20 0,20OACI9 ACE PP C02 Out 0,80 84.000 0.11 0,11 0,11OBS9 CAF PP Ago 2,90 20.000 0,02 0.02 0,02OPIIO PET PP C30 Ago 40,00 3.500 8,00 7,71 7,00OPII4 PET PP C30 Out 40,00 38 200 16,50 13,33 12.70OPT] PET PP C30 Out 42,00 500 11.00 11,00 11,00OPT!8 PET PP C30 Out 50,00 36 200 10.00 7.83 5,00OPT23 PET PP C30 Out 55,00 2.000 3,90 3,85 3,80OPM9 PMA PP C49 Ago 12,00 2.022 0,03 0,02 0.02OPM8 PMA PP C49 Out 12,00 345 500 2.90 2,68 2 80OPM14 PMA PP C49 Out 15,00 107 400 1.60 1.57 1.45OPMI PMA PP C49 Dez 14.00 147 300 4.00 4.02 4,10

Bolsa de Sáo Paulo — O mercado de ações da Bolsa de Valoresde São Paulo fechou em baixa de 0,7%, com o índice Bovespana marca dos 4.145 pontos. O índice médio evoluiu 1,4%. Ovolume negociado cresceu 90,3%, registrando um total de CrS80 bilhões 252 milhões 500 mil.Nova Iorque — O volume de negócios da Bolsa de Nova Iorquefoi elevado ontem, com 93 milhões de ações transacionadas, e oíndice Dow Jones ficou abaixo de 1.200 pontos no fechamento,com uma baixa de 14,90 pontos. Tiveram impacto negativosobre o mercado os problemas financeiros da American Savingsand Loans, primeira instituição de poupança americana.Dólar paralelo — A venda a descoberto feita por algunscambistas na terça-feira fez que a procura aumentasse, e o dólarparalelo subiu CrS 50. No fechamento dos negócios foi cotado aCrS 2 mil 150 e a Cr$ 2 mil 170, para compra e venda,respectivamente.Ouro — Acompanhando a alta do dólar no mercado paralelo, oouro negociado ontem na Bolsa de Mercadorias de São Paulosubiu, CrS 1 mil 450 por grama, sendo cotado a CrS 24 mil porgrama, para lingotes de 250 gramas. Em Nova Iorque, o metalteve uma queda de 70 cents por onça troy (31,103 g), sendocotado a 354,3 dólares a onça troy.Open market — Os negócios entre as instituições financeiraspara compra e venda de títulos públicos continua muito fraco.Apesar de haver cotações para alguns papéis, algumas institui-ções financeiras tentam vender pelo preço do mercado, mas nãoencontram comprador. As ORTNs com vencimento em marçode 85 foram cotadas a 93,54% e 93,58% do valor nominal (CrS14 mil 619,90) para compra e venda. Segundo a ANDIMA, ataxa média de financiamento por um dia foi de 13,37% ao mês,e o volume de negócios com ORTNs somou CrS 17,2 trilhões.

fC\nEW GOLD OUROGARANTIA DE INVESTIMENTO

Abet Min. Méd. Mó«. F.ch. Osc. Quant.(mil)

MATRIZAv. Rio Branco, 1851 2108

(021) 242-0290

2.0001333347385-8,2 1.832+ 7,8 5+ 7,8 6+ 10,8 609018.0004.1001.045+ 5,1 7.725+ 2,5 14.090

ÍNDICE (15/08/84)

822.000682.265+1,9 300-0,9 3.3522.7499.366+ 7,4 24.713+ 0,9 10+ 8,5 73.430+ 8,8175.4504.635946-7,6 300-5,0 2.774736-1,9 3.850+ 5,9 102.100

64+ 8,1 2.00077

33310.0524011205271.549-4,2 9.20012.9702.854-4,1 8.629-14,6 32+ 13,3 114-9,5 8.706+ 2,6 10.020+ 3,2127.619140+ 2,8 49.4602.035-12,7 5.850+ 6,0 9.710-2,1 22.190380+ 2,8 3 919+ 7,3 9.389

1.000-2,0 11.00022.200-1,4 3.000+ 5.2 32.500+ 3,7 4201.000+ 17,1 95 720+ 18,1 51.629+ 3,5116 603+ 5,7 97.368—143.805-2.7 64.950

INPC — Maio: 8,61%; 6 meses: 68,4% (reajusta os salários dejulho); 12 meses: 194,41%; junho: 8,79%; 6 meses: 71,0%(reajusta os salários de agosto); 12 meses: 199,78%; julho: 11.6%;6 meses: 73,8% (reajusta os salários de setembro); 12 meses:197,04%.

Aluguel residencial (semestral): Julho: 54,72%; agosto: 56,8%;setembro: 59,04%; (anual): Julho: 155,52%; agosto: 159,82%;setembro: 157,63%. O aluguel comercial é reajustado pela corre-çáo monetária.

Salário Mínimo — CrS 97.176.Inflação (IGP) — Maio: 8,9% (11.594,7); no ano: 60,7; 12 meses:

235,5%; junho: 9.2% (12.667,2); no ano: 75,6%; 12 meses:226,5%; julho: 10,3% (13.974,3); no ano: 93,7%; 12 meses:217,9%.

IPC (índice de Preços ao Consumidor) — Maio: 9.2% (9.236,0);no ano: 57,9%; 12 meses: 198,6%; junho: 9,8% (10.145,2); no ano:73,4%; 12 meses: 195,2%; julho: 10,6% (11.220,4); no ano:91,8%; 12 meses: 190,2%.

ICC (Índice do Custo de Construção) — Maio 8,0% (8.356,0);no ano: 58,9%; 12 meses: 179,9%; junho: 8,9% (9.102,3); no ano:73,1%; 12 meses: 190,2%; julho: 5,3% (9.580,7); no ano: 82,1%;12 meses: 186,4%.

Caderneta de Poupança (Rendimento mensal) — Maio: 9,444%;junho: 9,444%; julho: 9,746%; agosto: 10,851%.

Correção monetária — Junho: 8,9%; no ano: 73,078%; 12meses: 187,321%; julho: 9,2%; no ano: 89,0%; 12 meses:191,05%; agosto: 10,3%; no ano: 108,46%; 12 meses: 194,52%.

ORTN — Maio: Cr$ 11.145,99; junho: CrS 12,137,98; julho: CrS13.254,67; agosto: CrS 14.619,90.

UPC — Io jan/31 março/84: CrS 7,545,98; no trimestre: 27,95%;12 meses: 139,23%; 1° abr/30 jun/84: CrS 10.235,07; no trimestre:35,64%: no ano: 73,55%; 12 meses: 185,21%; 1o jul/30 set/84; CrS13.254.67; no trimestre: 29,502%; no ano: 89,002%; 12 meses:191.052%.

Correção cambial — Junho: 9,229%; no ano: 75,61%; 12 meses:225,491%; julho: 10,297%; no ano: 93,667%; 12 meses: 211,391%;agosto (acumulado): 4,589%; no ano: 102,554%; 12 meses:210,898%.

Dólar — Compra: CrS 1.983; venda: CrS 1.993 (a partir de16/08).

Dólar Paralelo — Compra: CrS 2.150: venda: CrS 2.170.Overnight — Rendimento do dia: 0,446%; rendimento acumu-

lado na semana: 1,338%; rendimento acumulado no mês: 4,865%.Médias SDP: No dia: 13,37%; semana anterior: 9,46%; mèsanterior: 11,05%.

Prime rate — 13%; Libor: 12,125%.MVR (Maior Valor de Referência) — CrS 48.751,90.UFERJ (Unidade Fiscal do Rio de Janeiro) — CrS 30.960.00.

CAMBIO

Cr$ Cr$ Dolores por Divisa porMoedas Compra Venda Diviia D6laretDolor 1951,0 1961,0 —Dolor australiano 1645.3 1662,3 0,8450 1,1834Libra 2586.6 2613,4 1,3255 0,7544Coroa dinamarqueso 186,06 187,85 0,0956 10,4600Coroa norueguesa 236,01 238,32 0,1209 8,2650Coroa sueca 234,25 236.57 0,1203 8,3060Dolor canadense 1493.1 1507,1 0,7663 1,3049Eicudo 12.938 13,100 0,0067 150,00Florim 606.58 612,51 0,3101 3,2245Franco belga 33,571 34,024 0,0173 57,80Franco fronces 222.27 224,56 0,1138 8,7800Franco sui'<;o 816.04 824,57 0,4173 2,3960lene japon£s 8.1012 8.1821 0,004149 241,00Lira itoliana 1,1001 1,1114 0,000565 1.771,00Marco 682.48 689,45 0,3493 2,8625Peseta 11,923 12,040 0,006127 163,20Xel-m 96,489 97,054Peso CHileno — 0,0108 92,00Peso Argentino — 0,0148 67,47Sol Peruano — 0.000274 3.645,36Peso Uruguaio — 0,0181 55,00Bolivar Venezuelano — 0,0806 12.400

MERCADORIASEXTERIORCo'a;ões futuras nas Doisas ae Mccado-r"as de Chicago, Nova Iorque e Londres,ontem

ContratosMès F»cham«nto Oscilação Ab«rrosAÇÚCAR (*U>

A PARTIR DE 5 GR.New Gold Metais Preciosos Ltda.

DEPTO. VENDASShopping Cassino AtlânticoAv. Atlântica, 4240 loja 323

(021) 287-1242

SetOutJanMarMaiJul

3,703,934,455.005,335,63

-0.14-0,16-0,09-0,14-0.08-0,07

2.49748 92082028 5437.3742.6991 12 mil libras/controto; cenfs de USS/librapesoALGODAO (NI)

OutDezMaiMaiJulOut

65.4166.1668,0068.7569,8069.70

-0,02-0.26-0,25-0,15-0,20-0,20

3.51612.8914.4654423572150 mil libras/contrato»; cents de US$/libro

pesoCACAU (NI)

SetDezMarMaiJulSet

2.2432.0962.1002.1102.1302.150

-32-33-31-31-31-3110 t métricas/contrato,- USS/t métrica

CAFE (NI)

6.75310 3805.388992251269

SetDezMarMaiJulSet

145,31142.48139,50137,20135.49134,18

-1,69-1,53-1,28-1,33-1,14-0,82

3.1263.7681.7406062259037,5 mil libras/contrato, cents de USS/librapesoCOBRE (NI)

AgoSetOutDezJanMar

59,2559,6060,2561,4552,1563,30

-0,10-0,25-0,25-0,25-0,20-0,20

029.000030.02527912.25925 mil libras/contrato,- cents de USS/librapesoFARELO DE SOJA (Chicago)

Ago 159,80 -0,80 674Set 161,80 -0,80 11.747Out 163,90 -0,80 12,892Dez 169,90 -0,80 16.193Jan 172,50 -0,50 4.234Mar 175,00 -0,10 1.894100 t/contrato; US$/t

MllHO (Chicago)SetDezMarMaiJulSet

298 1/4286 1/4294 3/4301 1/4304 1/4297

2 1/411 1/41 1/222

42.27570.90718.5574.7653.0982915 mil buihel/contrato; centes de USS/bu-shelOLEO DE SOJA (Chicago)

AgoSetOutDezJanMar

28,1528,1527,3726,7226,6526,60

1,030,230,160,050,05

2.77610.06712.26316.8373.0292.13260 mil libras/contrato; cents USS/libraSOJA (Chicago)

Ago 675 - 2 1/2 1.498Set 659 1/2 - 11.770Nov 657 -1 1/2 31.252Jan 669 3/4 - 2 1/4 6.471Mar 686 1/2 - 1/4 3.638Mai 696 1/2 1.1995 mil bushel/contrato,- cents de USS/bushel

TRIGO (Chicago)Set 347 1/2 -2 3/4 16.551Dez 365 1/4 -3 26.973Mar 375 3/4 -2 1/2 7.963Mai 376 1/4 -2 1.880Jul 361 - 2 3/4 718Set 367 - 55 mil bushel/contrato cents de USS/bushel

OURO

GoldmineNew GoldTradeJahlAutramOurobrózDegusaAuxiliarComindSafraOurinvestReservaGold Invest

Telefone224-1970242-0290242-0333224-8497221-1846791-4874224-7757

285-6800224-7757262-5950

Compro23.20023.10023.30023.10023.60023.70023.37023.40023.30023.20024.00023.37023.100

VendaCr$24.30024.00024.20024.20024.40024.40024.60024.40024.30024.40024.60024.60024.100

METAIS

Cotações dos Metais em Londres, ontem:Alumínio6 vista 866,5 867,5tr6s meses 889,5 890,0Chumbo6 vista 352,0 352,5trfis meses 349,5 350,0Cobre (Cathodes)6 vista 1.024,5 1 026,0trSs meses 1.033,0 1.035,0Estanho (Sfandart)6 vista 9.240 9.250tr£s meses 9.190 9.195Estanho (Highgrade)6 vista 9.245 9.255tres meses 9.210 9.220NfqueJ6 vista 3.535 3.545tr£s meses 3.625 3.635Prata6 vista 599,0 600,0trds meses 615,9 616,0Zinco6 vista 628,0 630,0tr&s meses 638,0 638,5Nota: Alumínio, Cobre, Estanho, Níquel eZinco — em libras por Toneladas.Prata — em pense por troy (31,103grs.)

MERCADORIASSÃO PAULO

M6x. Min. F*ch

CAFfMitn Max. Min. F»eh.Sol 166.000 164.000 166.000Dez 244.000 241.000 241.700Mar 353.500 350.000 350 000Mai 440.500 436.500 437.200Jul 500.000 497.500 497.700Set 558.000 558.000 559.000Cota<;6o em CrJ/taco de 60 kg — mercadoirregular

OUROOutDezFevAbrJunAgo

29.70038.30048.50059.96072.30085.910Preços por um grama. Unidade de negó-cios: Lingotes de 250 gramas, por contrato.Mercado firme.BOI GORDO

28.90037.49047.50058.70071.80085.500

29.58038.03048.10059.70072.30085.910

MasesOutDezFevAbrJunAgo

Màx.52.50058.40066.10074.00084.100108.000

Min.52.10057.90064.70071.50080.500104.200

Fech.52.25057.90064.90071.72081.000105.000Cotação em Crí/15 kg. — Mercado Estável.

SOJA26.800

33 700 33.500 33.50041.300 41.300 41.300— N/C52.590

SetNovJanMar —Mai —Jul e Set nâo cotadoCotação em CrS/60 kg. — Mercado Calmo.

»

B<

18 o Io caderno ? quinta-feira, 16/8/84

onnHBnnnHnMi

, Obituário

Rio de JaneiroGilberto Teixeira Correia, 45,de .ufarto agudo do miocárdio,"*;l* no Prontocor. Carioca, conta-dor, solteiro, morava na Ti-juca.Fernando Lima de Azevedo, 49,de parada cardíaca, no Hospi-tal de Ipanema. Mineiro, co-merciante, casado com LuziaLemos de Azevedo, tinha umafilha, Ana Maria. Morava em

w Copacabana.Antônio Carlos Vieira dos San-tos, 53, de embolia pulmonar,na Casa de Saúde Santa Maria.Carioca, vendedor autônomo,casado com Mariana Correiados Santos, tinha dois filhos,Fernando e Vanda, e uma ne-ta. Morava em Botafogo.Olavo Medeiros de Souza, 58,

<¦> de enfisema pulmonar, no Hos-pitai da Santa Casa. Carioca,comerciante, casado com Hele-na Rodrigues de Souza, tinhaum filho, Luiz Paulo, e dois" netos. Morava no Centro.~ Francisco Carlos Pinto de Oli-veira, 64, de parada cardíaca,no Hospital de Bonsucesso.

x, Pernambucano, casado comré: Glória Pinheiro de Oliveira,

tinha um filho, Paulo, e doisnetos. Morava em Olaria.João Paulo Ribeiro da Silva, 70,

•í* de insuficiência renal, no Hos-—Apitai São Francisco de Paulo.*5" Mineiro, industriado aposenta-

do, viúvo de Elisa Alves da2) Silva, morava na Tijuca.üi. Romeu Viana da Costa, 75, de~ câncer, no Hospital Cardoso2 Fontes. Carioca, comerciário

aposentado, viúvo de Lúciast. Medina da Costa, tinha três

- filhos, Jair, Ivete e Telmita, e* • netos. Morava em Jacaré-

paguá.¦ José Rodrigues de Carvalho,78, de insuficiência renal, noHospital da Lagoa. Industrialaposentado, carioca, viúvo de"!! Madalena Neves de Carvalho,tinha dois filhos, Henrique e

,à, Waldir e quatro netos. Moravano Leblon.

EstadosMaria de Lourdes Siqueira"' Campos de Carvalho, 38, em S.

Paulo, de insuficiência renal.*' Solteira.Ana Sizato Itomitsu, 53, de

insuficiência respiratória, emS. Paulo. Era casada com Mo-

« rikazu Itomitsu.Olmar Gcyer, 58, de câncer,

no Hospital da PUC. de Porto•> Alegre. Natural de São Sebas-"* tião do Cai, era sobrinho de

Leopoldo Geyer (presidente daCasa Masson), tamb'em faleci-do no mesmo dia. Deixa viúvaSelma Geyer, três filhos e setenetos.

j Edith Vergners, 59, em S.Paulo, de infarto do miocárdio.Viúva de Erich Vegners. Tinhafilhos.

Sang Jin Chung, 69. cm S.Paulo, de cirrose hepãtica. Ca-sado com Myung Yub Lee.™ Tinha filhos.

Odilon de Araújo Silva. 70,T de aneurisma cerebral, em Be-

Io Horizonte. Comerciante, era„ proprietário da mais antiga ca-.i sa lotérica da cidade. O Cam-

peão da Avenida — fundadapor seu pai há 60 anos. DePitangui, era casado com LedaMaria de Araújo SilVa e tinhatrês filhos: Ricardo, Humbertoe Odilon.

Assembléia

aprova

reajustesa O Projeto dc Lei n° 420* (Mensagem do Poder Executi-•» vo ii° r8/1984) que antecipa,"S em efeito retroativo para Io de"¦ julho, a 2a parcela do reajuste

dos Magistrados, Policiais Mili-tares e Civis e Bombeiros, cor-M respondente a 40%, foi aprova-do ontem à tarde, em sessãoextraordinária, pela Assem-bléia Legislativa.'

A mensagem teve pareceresfavoráveis das comissões deServidores Públicos, de Orça-mento e Finanças, c de Consti-tuição e Justiça. Os vencimtos dos Magistrados, considera-do o somatório o salário-basecom a verba de representação,foram reajustados em Io deabril em 40% e seriam nova-mente reajustados em M)r/r a 1°dc outubro.

Da mesma maneira, os ven-cimentos os policiais civis emilitares e dos bombeiros tani-bem foram antecipados consi-derando-se "a inflação de 9rrao més. segundo a mensagemdo Governador Brizola. Os Po-liciais Militares c Bombeirosreceberam reajustes a I" dejaneiro (20rr) e I" de abril(também 20'r). Receberiammais 41)'; a Io de outubro, mascom a mensagem aprovada oaumento será retroativo a I" dejulho.

RELIGIOSOS

DR. DAVID ANTUNES0. GUIMARÃES

tA Diretoria de Prado Pisa S A(antiga Clinica Dr Xavwr do Pra-do) convida en-funcionânos. pa'entes e amigos de seu grandeam.go Furxlaaor e benemérito, para aMmsa cte 30° D'3 a ce'ebrar-se as 9 30ro^as oe amanhA sexta-feira, 17 noConvento de Santo Anton>o

Mulher tenta suicidar-se e

metrô pára por

53 minutos

Edifício é TEMPOsaqueado com

violência

— Uma mulher pulou na linha.Eram 9h37min, e o grito enlouquecido de

um homem, na Estação Afonso Pena doMetrô, foi o primeiro sinal de alerta. Scheilade Souza Vasques, 39 anos, acabava de sejogar sobre os trilhos, na frente de um tremque se aproximava em direção ao Centro dacidade. Apesar da violência do impacto, amulher não morreu, mas foi internada emestado grave no Hospital Souza Aguiar, ondefoi operada para a amputação das duas pernas.

Durante 53 minutos, o tráfego do metrôficou interditado em toda a extensão da rede.Foi a quinta tentativa de suicídio desde o inícioda operação do sistema. "É uma coisa horrí-vel, o trem freando forte, o ranger das rodas e,apesar de todo esforço, a moça ficando porbaixo. Foram três vagões que passaram porcima dela", contou, traumatizado, o professorFernando Sérgio Batista, que presenciou oacidente. Os operadores da estação — quelogo cortaram a corrente elétrica — tambémassistiram a tudo pelo circuito interno de TV.

Faixa amarelaScheila Vasques é desquitada há oito anos

de Wolney Nunes Coelho, com quem vivia emNiterói. Mãe de dois filhos menores — de 10 e13 anos — sofre de esquizofrenia, o que,segundo sua cunhada, Cleid Strauss Vasques,dificultava uma reaproximaçáo várias vezestentada com o marido e sempre recusada porele. "Scheila estava desempregada, passavadificuldades e vinha tentando sem sucessoconseguir um trabalho. Tinha momentos dedepressão", contou a cunhada aos policiais doSouza Aguiar.

O grito de alerta do homem não identifica-do na plataforma da estação foi ouvido atémesmo no interior do trem número 103 pelopassageiro Plínio da Conceição. "Depois da

freada, o carro parou e ficou ainda uns 10minutos com as portas fechadas. Quando pu-demos sair, o corpo já era retirado. Só aeupara ver a blusa cor-de-rosa que a mulherusava", contou. Uma senhora que assistia àcena desmaiou e também foi medicada, sendoliberada em seguida.

Scheila foi socorrida por dois segurançasdo metrô. Jorge Eduardo dos Santos e CelsoRodrigues — que são treinados para agir nestetipo de ocorrência — com a ajuda dos PMsRobson e Roberto, da Escola de Formação deOficiais. A estação Afonso Pena e o trem 103foram evacuados e os usuários receberam umbilhete de devolução. Ao contrário de outrasvezes, a imprensa pôde trabalhar com liberda-de e não teve seu trabalho dificultado pelosfalcões da segurança. A vítima foi levada parao Souza Aguiar em uma viatura da própriaempresa.

— Já participei do atendimento a trêscasos de suicídio. Desta vez foi pior. Passeipela mulher e vi que ela estava além da faixaamarela de segurança. Pedi para que elarecuasse e fui atendido sem qualquer reaçãocontrária. Virei as costas e quando o trem seaproximava ouvi o grito, desliguei a energia nointerruptor e aí só restava o socorro — contouCelso Rodrigues.

O pé direito de Scheila foi logo decepadopelas rodas do trem. Celso — para quem elajustificou a tentativa de suicídio como "umproblema de família" — explicou que a mulhersó escapou de morrer porque, depois dc rolarsobre os trilhos, parou no meio da linhapermanecendo com a maior parte do corpo novão entre as duas rodas. No Hospital SousaAguiar, depois de operada com a amputaçãodas duas pernas. Scheila permaneceu interna-da no CT1.

Empresa já estuda suicidaO comportamento de Scheila de Souza

Vasques. ontem, em alguns pontos, coincidiucom o perfil do suicida, desenvolvido portécnicos, assistentes sociais e psicólogos daCompanhia do Metropolitano que se interes-saram pelo assunto, há dois anos, quando oprimeiro homem se jogou sobre os trilhos,tendo morte instantânea, na Estação da Gló-ria. O estudo — baseado em um trabalhosemelhante a um do metrô de Paris — nuncafoi divulgado pela empresa, que evita darpublicidade ao assunto, temendo estimularnovas tentativas.

A escolha do metrô como local de suicídio— segundo o estudo — é uma última tentativada pessoa de atrair a atenção de familiares,amigos e da própria sociedade para seus pro-blemas. De uma forma geral, os horáriospreferidos são os de maior movimento depassageiros — o rush — quando o livrefuncionamento do sistema é indispensável ávida da cidade. Desta forma, o suicida adquirea certeza de que seu ato será percebido.

Serventuários

encontram corpo

de desaparecidoCom várias facadas no peito e quasedegolado, foi encontrado ontem, nos fundos

de um poço na rua Projetada, número 12,bairro Frango Dourado, em Campos Elísios. ocorpo do advogado Celso Luiz de Souza Gol-din, desaparecido desde o dia 20 de julho,ocasião em que seu carro, o Passat branco 80,placa TP 6649, foi encontrado abandonado edepenado na jurisdição da 24a DP, no Encan-tado.

O cadáver do advogado foi localizado porum grupo de serventuários do Fórum deCaxias, designado pelo juiz Renato Simone,da 4a Vara Criminal do município, para ajudarna investigação do assassinato do oficial dejustiça Atanagildo Ferri, cujo corpo manieta-do e crivado de tiros foi encontrado emImbariê, no dia 4 de março.

Familiares da vítima estiveram no necrotc-rio de Caxias para o reconhecimento do corpo,com um cirurgião-dentista da família que reco-nheceu as arcadas dentárias do advogado comduas pontes, uma em metal amarelo e outra deaço inoxidável. Este reconhecimento não foicomunicado, oficialmente, à polícia segundo odelegado José Carlos.

Pedindo para náo serem identificados,moradores da rua Projetada disseram para apolícia que assistiram à morte de José Luiz.Eles apontam os traficantes de tóxicos conhc-cidos por Bill, Black, Fiote, Bom Cabelo,Beto e Severino Bezerra como assassinos.Essa mesma quadrilha de traficantes de tóxi-cos seria, segundo a polícia, responsável pelamorte do oficial de justiça de Caxias, Atanagil-do Ferri.

Várias versões serão investigadas pelo de-legado José Carlos e seus inspetores: — seJosé Luiz seria advogado dos traficantes acusa-dos, ou se vinha colaborando com os oficiaisde justiça, na elucidação da morte de Atana-gildo Ferri. Ele não afasta, também, a hipótc-se de José Luiz ter sido vítima de um assaltocomum e eliminado pelos bandidos, ao seridentificado como advogado.

Outra preocupação, ainda segundo o estu-do. é facilitar a identificação do corpo imedia-tamente após a morte. Os documentos sãosempre levados no bolso para que não hajadúvida. Este aspecto está diretamente relacio-nado ao primeiro ponto, no raciocínio dosuicida: "Morri na hora do rush. parei o metrôe todo mundo soube que eu é que estava ali" éo pensamento básico da vítima nos momentosque antecedem a concretização do ato.

O estudo do metrô afirma ainda que osuicida nunca se atira na frente do primeirotrem. Normalmente, fica vagando pela esta-çáo, vê passarem as composições e não de-monstra qualquer perturbação aparente, man-tendo a calma apesar dos problemas. Estaparte do comportamento, entretanto, tem con-tribuído para que inúmeras pessoas sejamresgatadas por seguranças e funcionários dometro que. alertados, procuram dirigir-se àspessoas que permaneçam um tempo superiorao normal nas plataformas.

Assassinos de

criança vão a

júri em NiteróiNiterói — Os três réus sobreviventes do

Massacre de Cantagalo — Maria da ConceiçãoPereira Ponte, Valdir de Souza Lima (Valdire-ne) e Alfreo Ferreira de Oliveira — serãojulgados hoje pelo Tribunal do Júri de Niterói.Eles estão presos há cinco anos, acusados peloassassínio do menino Antônio Carlos Guima-rães Vieira Jr, de 2 anos e 8 meses, sacrificadono dia 10 de outubro de 1979 em um ritual demagia negra na Fazenda Bom Vale, de MoacirValente.

O julgamento, que já sofreu quatro adia-mentos pedidos pelos advogados de defesa, foitransferido para Niterói porque o Juiz daComarca de Cantagalo temia pela segurançados réus, caso se repetisse a violência queculminou com os linchamentos, no dia 17 deoutubro de 79, do fazendeiro e dc seu empre-gado Anésimo Ferreira, o Fiote. Eles foramqueimados numa fogueira.

Para que seus negócios progredissem,Moacir Valente aceitou que o macumbeiroAjuricaba Coutinho (morreu doente na pri-são, há dois anos) e seu assistente, AlfredoFerreira de Oliveira, preparassem um ritual demagia negra, em que seria usado sanguehumano. Valdirene foi encarregado de seques-trar uma criança: primeiro pensou num primode Juninho, que tinha ido à fazenda para umpiquenique com a mãe, Sandra Mansur Vieira,e outros irmãos.

Maria da Conceição, tia-avó de Juninho,mas que nunca o vira antes, confessou teralimentado o garoto enquanto ele ficou presonum paiol da fazenda, até ser morto no dia 10de outubro por Valdirene, com a ajuda deFiote.

No dia 17. o corpo de Juninho foi encon-trado: teve a carótida seccionada. Policiais dcCantagalo prenderam Valdirene. que acusou ofazendeiro Moacir Valente como mandante docrime. Este e seu empregado. Fiote. foramlevados à delegacia e, logo. a notícia correupela cidade. A noite, dezenas de pessoasinvadiram o prédio.

Sete homens invadiram e sa-quearam cinco apartamentosdo Edifício Noelle Page, RuaBarão de Mesquita. 108, Tiju-ca, durante duas horas. Agre-diram e feriram moradores eporteiros, fugindo com um car-ro. jóias e dinheiro, cujo totalainda náo foi calculado. Este éo 21° assalto nos últimos 60dias. à prédios do Rio de Ja-neiro.

Violentos, dois homens ren-deram o faxineiro do prédioque abria a porta da garagempara um morador, enquantooutros três — um deles combisnaga e um saco de leite —entravam no edifício e pren-diam os moradores, à medidaque saíam do elevador — cercade 30 —, amordaçados e amar-rados, com fios de telefone,num pequeno quarto nos fun-dos da garagem. Ali ficaram,durante quatro horas, até que apolícia chegasse.

No edifício, habitado háquatro meses, por 36 proprietá-rios, o porteiro Geraldo Sebas-tião foi surpreendido, por voltadas 7h, por dois jovens louros,cerca de 21 anos — um delescom uma cicatriz no lado direi-to da face — empurrando ofaxineiro Cosme da Conceiçãoe o morador do apartamento202, rendidos na portaria dagaragem. Geraldo quis reagir efoi ferido por estocadas de fa-ca. A moradora do apartamen-to 304, foi agredida a coro-nhadas.

O apartamento 803, de Es-meraldo Scânio Cavallo, foi oprimeiro a ser invadido peloshomens. A seguir o 902, deRoberto Mendonça; o 301, doadvogado Washington Luiz; o302, do fazendeiro Carlos An-dré Vilhena e o 304, de Vera SáBraz. Levaram TV'* a cores,jóias e dinheiro no Gol RJ PX7251, do morador AntônioPaula Basbus, do apartamento703.

Curto causa

explosão

em mercadoUm curto-circuito na chave

de força do frigorífico do mer-cado da Cobal, que funcionano hortomercado da Ceasa, noHumaitá, causou uma explosãoe fez com que moradores assus-tados chamassem a polícia,pensando ser uma bomba. Aspessoas foram retiradas do su-permercado e técnicos em ex-plosivos fizeram vistoria duran-te duas horas, "por medida deprecaução", segundo explicouo gerente, Luís Alberto Ribei-ro da Costa.

— Foi um alarme falso, massempre é bom checarmos tudo— disse o detetive Barreto, doDIE, que não confirmou ocurto-circuito anunciado pelogerente. Cerca de 100 funcio-nários ficaram do lado de forado mercado, sem saber real-mente o que estava acontecen-do. Lá dentro, os técnicos Bar-reto e Hedges, com detetoresde metal vasculhavam carri-nhos de compras abandonadosàs pressas pelas freguesas eprateleiras, sem nada encon-trar.

Federal

sai para o

n° 72.677Saiu para o bilhete 72.677,

vendido em Sáo Paulo, o pri-meiro prêmio, no valor de CrS60 milhões, da extração 2092,da Loteria Federal. O prêmioespecial, de CrS 20 milhões,ficou para cada série do 20°vigésimo do mesmo bilhete. Osoutros prêmios principais fo-ram os seguintes:Prômio Valor Bilhete UF

2° Cr$ 6 milhões 49.290 RS3o CrS 2 milhões 14.858 SP4° CrS 1,6 milhões 62.780 SP5C CrS 1,2 milhões 36.866 MG6o CrS 1 milhão 45.725 RS7° CrS 800 mil 21 .422 SP8" CrS 700 mil 66.236 SP9° CrS 600 mil 38 202 SP

10" CrS 500 mil 12.531 SP

Satélite NOAA-7 — INPE (Cachoeira Paulista, SP) — (15/8/84) 1

i&lili

Uma frente fria está no litoral do Rio de Janeiro, seguida de uma faixa de nuvens queacompanha a costa até o Paraná. A massa de ar polar na retaguarda mantém a posição e aintensidade, com centro a oeste de Buenos Aires e causando baixas temperaturas no Sulbrasileiro.

No RioTempo encoberto, ainda sujeito a chuvas. Temperaturaestável. Máxima: 23.4, cm Realengo; mínima: 15.5, no Altoda Boa Vista. Ventos: Sul a Sudeste fracos a ocasionalmen-te moderados. Visibilidade reduzida.As Chuvas — Precipitação em mm nas últimas 24 horas: 8.8;acumulada este mês: 8,9; normal mensal: 43.0; acumuladaeste ano: 267.4; normal anual: 1075.8.O Sol — Nascerá às 06hl6min e o Ocaso será às 17h37min.O Mar — No Rk> de Janeiro — Preamar: 04h46min/1.2m e17hl4min /1.2m. Baixamar: llh03min/0.4m e 22h01min/0.6m. Em Cabo Frio — Preamar: 04h33min/l.lm e17h20min /l.lm. Baixamar: llh34min/0.2m e 23h32min/0.4m. Em Angra dos Reis — Preamar: 00h06min/0.5m;12hl0min/0.3m c 22h 14min/0.6m. Baixamar:04hl3min/1.2m e 16h48min/l.lm.O Salvamar informa que o mar está agitado, com águas a 20graus, correndo de Sul para Leste.

A Lua

Cheia Minguante NovaAté 18/8 19/8 26/8

Nos EstadosAmazonas: Pte nub a nub c/chvs isol ao Norte do Estado.Temp: Estável. Máx. 31.6, min. 21.7; Acre/Rondônia: Clr apte nub. Temp: Estável. Máx. 29.4, min. 22.2; Roraima: Ptenub a nub c/chvs isol. Temp: Estável. Máx. 35.8, máx. 19.6;Pará: Pte nub a nub c/chvs isol ao Norte do Estado.. Ternp:Estável. Máx. 31.6, min. 20.2; Amapá: Pte nub a nub c/chvsisol. Temp: Estável. Máx. 31.4, min. 23.8; Maranhão: Ptenub a nub. Temp: Estável; Piauí: Pte nub a nub. Temp:Estável. Máx. 30.2, min. 22.3; Ceará: Pte nub a nub c/chvsisol no litoral do Estado. Temp: Estável. Máx. 28.0, min.23.2; R. G. do Norte: Pte nub a nub c/chvs isol no lit do

Estado. Temp: Estável. MAx. 27.3, min. 21.0; Paraíba/Per-nambuco/Alagoas: Pte nub a nub c/chvs isol no lit doEstado. Temp: Estável. Máx. 28.4, min. 20.8; Sergipe: Ptenub a nub c/chvs isol no lit do Estado. Temp: Estável. Máx.27.6, min. 21.1; Bahia: Pte nub a nub c/chvs isol no lit doEstado. Temp: Estável. Máx. 28.2, min. 20.9; Mato Grosso:Clr a pte nub. Temp: Estável. Máx. 27.6, min. 16.6; MatoG. do Sul: Clr a pte nub c/nvo ao amanhecer. Temp:Estável. Máx. 24.2, min. 11.9; Goiás: Clr a pte nub nvos isolao amanhecer e nvs no decorrer do período no Sul doEstado. Temp: Estável. Máx. 33.2, min. 14.8; Brasília: Clr apte nub c/nvs no decorrer do período. Temp: Estável. Máx.29.6, min. 16.1; Minas Gerais: Ene c/possib dc chvs no Sul eEste do Est. Demais reg pte nub. Temp: Estável. Máx.28.2, min. 18.2; Esp. Santo: Ene c/possib de chvs. Temp:Estável. Máx. 24.2, min. 20.6; S. Paulo: Nub suj a isc isolmelhorando a partir da tarde. Temp: Estável. Máx. 14.3,min. 11.4; Paraná: Nub suj a isc melhorando no decorrer dodia. Temp: Estável. Máx. 9.8, min. 6.6; Sta Catarina: Nubc/chvs no Norte e Vale do ltajaí nub suj a chvs isol nasdemais reg. Temp: declínio. Máx. 16.4, min. 7.1; R. G. doSul: Nub suj a chvs isol no Centro Norte. Nub a pte nub nasdemais reg. Temp: declínio. Máx. 13.4, min. 5.9.

No MundoAmsterdã: 24, claro; Atenas: 33, nublado; Bancoc: 32, claro;Barbados: 29, claro; Beirute: 30, claro; Belgrado: 24,nublado; Berlim: 23, nublado; Bogotá: 17, claro; Bruxelas:27, claro; Buenos Aires: 16; Caracas: 27, nublado; Chicago:29. nublado; Copenhague: 19, chuvas; Dublim: 21, claro;Cairo: 36, claro; Estocolmo: 22, claro; Frankfurt: 26,nublado; Genebra: 23, claro; Ilélslnqui: 14, nublado; Hong-Kong: 31, claro; Jerusalém: 26, claro; Johannesburgo: 21,claro; Havana: 32, nublado; Lima: 20, nublado; Lisboa: 27,claro; Londres: 26, claro; Los Angeles: 28, claro; Madri: 32,claro; Manila: 27, chuvas; México: 21, chuvas; Mlami: 30,nublado; Montevidéu: 10, nublado; Montreal: 28, nublado;Moscou: 16, nublado; Nassau: 32, claro; Nova Déli: 38,nublado; Nova Iorque: 31, nublado; Nicósla: 37, claro; Oslo:15, nublado; Paris: 23, claro; Pequim: 32, claro; Roma: 30,claro; San Francisco: 21, claro; San Juan: 34, nublado;Santiago: 18, claro; São Paulo: 17, nublado; Tóquio. 34,claro; Toronto: 28, nublado; Viena: 13, claro.

Servidor decide fazer

greve se projeto não for

à Assembléia até dia 21Os 8 mil serventuários do Tribunal de Justiça do Estado do

Rio de Janeiro entrarão em greve por tempo indeterminado, apartir de terça-feira, se até lá o Governo não enviar aoLegislativo o anteprojeto de lei que reajusta em 180% ossalários da categoria. A decisão foi tomada ontem, durante umaassembléia bastante tumultuada no I Tribunal do Júri, com oplenário — cerca de 800 pessoas — dividido entre a paralisaçãoimediata, ou na próxima terça-feira.

Os serventuários estão revoltados com o Executivo, que há63 dias recebeu o anteprojeto elaborado no início do ano peloJudiciário e ainda náo o enviou à Assembléia Legislativa para aaprovação. Os serventuários, entretanto, acabaram concordan-do com a proposta do próprio Governo, apresentada na reuniãopelo subsecretário de Justiça, Fábio Coutinho, e pelo Deputadoestadual Mariano Gonçalves (PDT), de aguardar a chegada doanteprojeto ao Legislativo, até as 17h30min de segunda-feira.

VotaçãoDepois de uma fala tumultuada por apartes e vaias do

plenário, o subsecretário de Justiça pediu mais 21) dias paraenviar o anteprojeto à Assembléia Legislativa, argumentandoestar concluindo a análise da mensagem.

Passou-se, então, para a votação. Alem da proposta doGoverno, o plenário apresentou outras duas: a paralisaçãoimediata ou a concessão ao Governo de um prazo até o final dasemana com paralisação somente na segunda-feira, se a mensa-gem náo for enviada à Assembléia Legislativa, com a expiraçãodo prazo.

A proposta do Governo foi derrotada por unanimidade.Neste momento, era certa a paralisação, com os serventuáriosgritando em favor da greve. O Deputado Mariano Gonçalves,entretanto, pediu três minutos para apresentar uma novaproposta. Trancou-se numa sala com os líderes dos serventuá-rios e. I5min depois, apresentou-a: prazo até as 17h30min desegunda-feira para levar a proposta ao Legislativo.

O tumulto tomou conta da assembléia. Todos de pé.aplaudindo c vaiando ao mesmo tempo. As duas propostasforam votadas — paralisação imediata ou na terça-feira —aparentemente houve empate, mas o presidente da Associaçãodos Serventuários decidiu pela proposta do Governo.

Carro da

polícia é

roubadoRoubaram um carro da poli-

cia. Foi ontem, de madrugada,em Itaipu, Niterói, quando trésladrões levaram o Opala bran-co, de placa oficial RJ 3393, doDepartamento de Investiga-ções Especiais — antigo DGIE—, com rádio e tudo. O rouboocorreu na garagem da casa deum policial,_ identificado ape-nas como ícaro, responsávelpelo veículo.

O carro era do diretor doDepartamento dc Investiga-çóes do DIE, Delegado Ronal-do Martins, e foi confiado aopolicial, que estava realizandouma diligência e necessitaria doveículo. Este é o segundo carrodo órgão roubado. O outro foium Caravan oficial, pertenceu-te ao Comandante (da Mari-ilha) Edilberto Braga, quandoera assessor da Secretaria dePolícia Civil.

O fato está mantido sob sigi-lo, mas sabe-se que o policialícaro revelou na 81a DP, ondedeu queixa, de que ao chegarem casa retirou seu Volkswa-cen da garagem e guardou ali ocarro da polícia. Os ladrões —eram trés. que chegaram a servistos por vizinhos — arromba-ram a porta da garagem, ar-rombaram o carro e fizeramuma ligação direta, fugindocom ele. Na SI3 DP. em Itaipu,ninguém quer dar informaçõessobre o roubo.

DR JÚLIO REIFMANEsposa, Filhos. Neta, Genro e Amigoscomunicam desolaciamente o falecimen-to trágico do seu querido JÚLIO O sepu!-tamento será hoje no cemitério Vila Rosa-li (velhol saindo o feretro da Rua Barão de

Iguatemi 306 às 10 h

ALBERTO BIOLCHINI FILHO

(7° DIA)

tDanilda,

Alberto, Eliana e filhas,Gilda, Luiz Biolchini e família, IrmãFrancisca Biolchini, An/ Biolchini e

família e demais parentes agradecemas manifestações de pesar recebidaspelo falecimento de seu querido espo-so, pai, sogro, avô e irmão e convidampara a Missa de 7o Dia a ser celebradahoje, 16 de agosto, às 19 horas, naIgreja de Santa Mônica, no Leblon. (P

BAHIE CHUEKE

(DESCOBERTA DA MATZEIVA)

As famílias Cliueke e Dowekconvidam parentes e amigos para oato religioso da inauguração daPedra Tumular de sua querida MieAvó e Bisavó à realizar-se nopróximo dia 19 de agosto às 9,30hs. no Cemitério Israelita do Cajú.

NELSON GAVAZZONI SILVA(FALECIMENTO)

tAidacy

Teixeira Silva, Aluisio e MalvaGavazzoni Silva, netos e bisnetas, comuni-cam com muita dor o seu falecimentoocorrido dia 13 e informam que a Missa

de 7o Dia será realizada na próxima 2a feira, dia20, às 9 horas, na CAPELA da Igreja Porciúnculade Santanna, Campo de São Bento (entradapela Rua Miguel Couto, 300).

ELSBETH LUISE FUNCKE TREU

(FALECIMENTO)

tCurt

Treu, Franz Treu e familiares comuni-

cam com pesar o falecimento de sua mãe

ocorrido ontem, dia 15/08/84 e agradecem

aos amigos pela solidariedade recebida. (P

ELSBETH LUISE FUNCKE TREU

FALECIMENTO

tA

Diretoria e os Funcionários da firma Treu

S.A. Máquinas e Equipamentos, consterna-

dos, comunicam o falecimento de sua DiretoraPresidente ELSBETH LUISE FUNCKE TREU. (P

BI

ommm

HE

Mill

JORNAL BO BRASIL NEGÓCIOS ás FIMAMÇAS quinta-feira, 16/8/84 Io caderno o 17

Bancos recusam prorrogar

crédito e Argentina paga

INFORME ECONOMICO

Dilemas e opções,

segundo a Cepal

O Secretário Executivo da Cepal, Enrique Igle-sias. chamou a atenção para as dificuldades

atravessadas pelos países em desenvolvimento paracumprir os compromissos de suas dívidas externas.Na palestra que apresentou ontem, no CongressoInternacional de Política Econômica, realizado noHotel Glória, ele afirmou que a receita ortodoxaaplicada pelo FMI e bancos credores, pode, emalguns casos, gerar saldos comerciais, mas nãoresolve, em profundidade, os problemas estruturaisda economia mundial.

O esquema atual de ajustes econômicos nãoestá funcionando — afirmou, com base no desempe-nho das economias latino-americanas, que, em1983, se viram obrigadas a gerar um excedentecomercial de 30 bilhões de dólares, para fazer frenteao pagamento de juros. Este esforço, segundo ele.nçao propiciou a recuperação destas economias,mas. apenas, uma acentuada queda do nível de vida.

Segundo Iglesias, "é preciso buscar alternati-

vas econômicas ou políticas econômicas internasexpansivas". Ele acredita que existe uma tendêncianos países latino-americanos de se preocupar e sevoltar mais para seus mercados internos, que, deacordo com os dados da Cepal, movimentam, emconjunto, recursos da ordem de 750 bilhões dedólares. São "dilemas e opções do desenvolvimentolatino-americano nos anos 80", como destacou notítulo da palestra.

Melhor balançoA maioria dos bancos comerciais estaduais apresenta-

rão em seus balanços deste primeiro semestre resultadospositivos e "muito melhores do que os do ano passado".

A informação é do diretor executivo da AssociaçãoBrasileira dos Bancos Comerciais e Estaduais, JuarezLopes Cançado, que cita como exemplo o desempenho doBanrisul. que teve um lucro líquido de Cr$ 94,6 milhões noperíodo.

A situação dos bancos comerciais estaduais não eraexatamente boa, no ano passado, e a sua recuperaçãoacontece num momento em que o rendimento dos bancosprivados vem caindo. De acordo com Lopes Cançado, oresultado decorre de fatores como: negociação rigorosacom cliente em atraso; maior agressividade na captação eaplicação de recursos; racionalização administrativa econscientização para a redução das taxas de captação dosdepósitos a prazo.

Pavio curtoO Comandante João Marcos Dias, diretor da Chaval

Navegação Ltda., deixou a presidência da AssociaçãoBrasiíeira dos Armadores de Cabotagem. E explica porquê: "Quero a união da classe e, como tenho pavio umpouco curto, preferi me afastar. Não estou transportandocarvão, mas se transportasse não pagaria a comissão queestá sendo exigida, de 16%, quando o usual é 1,5%" —desabafou.

Assume a presidência da entidade o armador AlaricoRibeiro Salomão, diretor da Transnave Navegação Ltda.

A fórmulaO presidente do BNDES, Jorge Lins Freire, se reúne

hoje com o gerente geral da Nova América, José PaesRangel, e com os acionistas da empresa. Tema: a definiçãoda composição acionária da Nova América. Depois dainjeção de cerca de Cr$ 70 bilhões para a reabertura daempresa, deve ser acertada a transformação da dívida emparticipação acionária, o que dá ao BNDES e Banco doBrasil o controle sobre cerca de 80% do capital.

Reversão de expectativasO anúncio do Departamento de Comércio dos Esta-

dos Unidos de que as vendas caíram quase 1% em julho foitomado em Londres e em outras "praças" como sinal deque o ritmo do avanço da economia norte-americanacomeça a baixar. A notícia animou as sessões da bolsa eprovocou uma queda do dólar, de até 1,4%, no mercadoeuropeu, gerando expectativas de que podem cair, emconseqüência, as taxas de juros. Por enquanto, porém, sãomeras expectativas.

Programa de emergênciaO documento "Plano de Emergência", divulgado

depois da reunião dos conselhos de economistas de todo opaís. será debatido hoje, às 18h30min, no Clube deEngenharia. Reunirá economistas como Maria ConceiçãoTavares, João Sabóia e o Secretário de Fazenda, CésarMaia, entre outros. A idéia, nestas reuniões, é aprofundara discussão das propostas e traçar o que já se anuncia como"programa para os 100 dias do próximo Governo".

Viabilidade econômicaA Secretaria de Planejamento do Rio Grande do Sul

iniciou um estudo sobre a viabilidade econômica de cercade 30 empresas estatais gaúchas, que indicará "formas paratorná-las sadias." O Secretário José Diogo Cirilo da Silvaantecipa que o Estado pensa em abrir o capital destasempresas ou. se houver interessados, negociar sua privati-zação.

OPEN-LC-RDB-CDB

- B4NCO /MEROÍNfÍL

DE CRÉDITO S.A Oif ÉS 45anosdetrodiçõQ -

Washington — Os bancos credores da Argentina recusaramo pedido do Governo Alfonsín para renovar um crédito-ponte de125 milhões de dólares que vencia ontem. A decisão representouum endurecimento do comitê diretor dos bancos credores, paraquem o país deve aceitar sem novas prorrogações o programa deestabilização econômica do FMI.

O presidente do comitê, VVilliam Rhodes. aguardou atépouco antes da meia-noite de terça-feira, hora do vencimento doempréstimo, para anunciar a cobrança à Argentina. Disse emcomunicado à imprensa que o empréstimo teria sido prorrogadose o Governo Alfonsín já tivesse assinado uma Carta de Intençãoao FMI com o endosso do diretor-gerente. Jacques de Larosière.

Linha duraA decisão foi precedida por dois dias de debates do comitês

diretor dos bancos, que na segunda-feira passou mais de novehoras reunido com o Ministro da Economia argentino, BernardoGrinspun. Fontes do comitê afirmaram que o empréstimo-pontenão foi prorrogado porque o comitê não recebeu nenhum aviso ousinal do FMI solicitando a medida. Outras fontes afirmaram queos bancos adotaram a linha dura porque achavam que o GovernoAlfonsín ainda estava procurando eximir-se das políticas deausteridade do FMI.

O emprestimo-ponte de 125 milhões de dólares foi concedi-do pelos 11 bancos do comitê coordenador da Argentina emmarço do ano passado, para ajudar o Governo Alfonsín a pagarjuros com mais de três meses de atraso. Ele foi renovado por 45dias em julho, mas a Argentina então precisou fazer depósitos decaução junto ao Federal Reserve (banco central) americano paragarantir o pagamento. O Federal Reserve ontem transferiu dessaconta argentina os 125 milhões de dóalres para os bancosprivados.

O comunicado do comitê dos bancos, redigido em linguagemcautelosamente diplomática, afirmou que "os credores haviamem julho passado concordado em prorrogar o crédito-ponte de 15de agosto para Io de outubro, se houvesse uma Carta de Intençãoendossada pelo diretor-gerente do Fundo em 14 de agosto".

O Ministro Grinspun havia dado a entender, na véspera, queos bancos deveriam prorrogar seus créditos diante de "acordossignificativos" com o FMI. O comitê, entretanto, preferiu inter-pretar ao pé da letra o acordo de 30 de março, afirmando que "oprocesso (para a assinatura de uma Carta de Intenção) ainda nãofoi concluído" e que "a Argentina, portanto, realizará os paga-mentos de 125 milhões de dólares em 15 de agosto".

Além dos 125 milhões pagos ontem, os bancos privadosaparentemente estarão cobrando em 15 de setembro 750 milhõesde dólares de um empréstimo-ponte concedido em 1982, queBuenos Aires conseguiu prorrogar nos últimos dois anos. Estarãotambém provavelmente cobrando 900 milhões de dólares em 31de setembro sobre o vencimento de juros. Uma fonte de um dosprincipais bancos de Nova Iorque afirmou na segunda-feira que osbancos se recusariam a prorrogar todos os novos vencimentos daArgentina até que o Governo Alfonsin resolva assinar uma Cartade Intenção aceitável pelo FMI.

Com o propósito de negociar essa Carta, seguirá na próximasemana para Buenos Aires uma missão de alto nível do FundoMonetário. Fontes em Washington não demonstraram otimismodiante da possibilidade de uma conclusão rápida das negociações.De qualquer forma, o prazo mais curto para um acordo requerduas semanas para a redação de uma Carta de Intenção e maisquatro a seis semanas para sua aprovação pelo Conselho Diretordo Fundo.

Na semana passada, Grinspun pela primeira vez concordoucom um corte substancial no déficit orçamentário da Argentina.O Governo de Buenos Aires continua se opondo, aparentemente,à política salarial que o FMI está recomendando. Alfonsin vaiconceder um aumento real de 6% de salários este ano, enquanto oFMI quer que os reajustes sejam indexados em apenas 80% dainflação.

ARMANDO OURIQUECorrespondente

A. Dorgivan

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Brasil já renegocia a

dívida externa com

taxas de juros fixasSão Paulo — Parte da dívida externa, contraída por empre-

sas estatais, começou a ser renegociada esta semana por técnicosdo Banco Mundial e da Eletrobrás, com uma novidade: a taxa dejuros fixa do BIRD poderá ser estendida aos refinanciamentosdos bancos privados."Nossa operação será um modelo", informou umconselhei-ro da Eletrobrás. A renegociação atual tem o apoio do Ministrodo Planejamento, Delfim Neto. e do Presidente do BancoCentral. Afonso Celso Pastore. Segundo o conselheiro, as taxasde juros fixas ficarão abaixo das do mercado internacional e aEletrobrás rolará a dívida p " mais quatro anos.

RenegociaçãoDe acordo com o conselheiro da Eletrobrás. os técnicos do

Banco Mundial levarão o novo mecanismo de rolagem da dívidabrasileira das estatais para os bancos privados, mostrando suaviabilidade. Um dirigente de estatal, acostumado a tratar com omercado financeiro internacional, revelou ontem que "os bancosinternacionais apóiam a idéia do Banco Mundial, o que aliviaráem muito a dívida externa brasileira".

— O mecanismo do juro fixo dará maior tranqüilidade aopaís. Se a taxa de juros aumentar muito acima do que foracordado, se acrescentará a diferença ao total da dívida. Sehouver queda, como parece provável, se descontará a diferençano total da dívida. Esse mecanismo poderá até ser melhorado —observou o dirigente estatal.

A renegociação da dívida da Itaipu Binacional tambémcomeçará a ocorrer em breve. A intenção é refinanciar 4 bilhõesde dólares num prazo de quatro a cinco anos.

A renegociação da Itaipu Binacional é considerada impor-tante para fixar o preço da energia gerada pela hidrelétrica, numnível compatível com os preços atuais do mercado brasileiro eparaguaio, afirmou um dirigente da empresa. Sem a renegociaçãoda dívida de curto prazo, o preço da energia a ser fornecida pelaItaipu ficará muito acima dos cobrados no mercado nacional eparaguaio. De acordo com técnicos da empresa binacional, arenegociação da dívida de Itaipu não seria necessária, caso elativesse começado a gerar energia em fevereiro de 1983, obtendo,assim, uma receita de cerca de 400 milhões de dólares/ano, apartir de 1983.

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A missão do FMI esteve no Planalto

FMI concorda que a

indexação da economia

mantém inflação altaBrasília — Os termos da 6a Carta de Intenção a ser assinada

entre o Governo brasileiro e o Fundo Monetário Internacionalserão discutidos a partir da próxima segunda-feira, conformeinformou o chefe da missão do Fundo, Thomas Reichmann, quenão quis comentar os indicadores que serão examinados entre oBrasil e o FMI.

A inflação foi o principal assunto tratado ontem pela missãodo Fundo na reunião de manhã, no Palácio do Planalto, comautoridades econômicas brasileiras — Ministros da Fazenda,Ernane Galvêas, do Planejamento, Delfim Neto, e o presidentedo Banco Central. Afonso Celso Pastore. O FMI concordou que aindexação da economia brasileira é que mantém a inflação emníveis elevados, ou seja, ela realimenta o processo inflacionário,segundo contou um funcionário brasileiro que participou dareunião.

Inflação de custosPara combater a inflação, uma medida a ser adotada, a curto

prazo, de acordo com o mesmo funcionário, será a liberação dasimportações, desde que não afete a indústria nacional. A libera-ção das importações tem três pontos básicos para ajudar aretomada do crescimento: o aumento da oferta de bens e serviços;a redução dos custos, beneficiando a política monetária; e acontribuição para a manutenção do nível satisfatório das reservascambiais.

Com relação à inflação, a missão do FMI considerou que onível de 217% está muito elevado, mas o Governo brasileiroreiterou, na oportunidade, que as medidas adotadas estão nocaminho certo, "apenas os efeitos estão demorando a aparecer".Contou o representante do Governo brasileiro que, nessa reu-nião. não se discutiu a desindexação da economia e. conseqüente-mente, como reduzir a inflação de patamares elevados.

No início da noite, o chefe da missão do FMI, ThomasReichmann, esteve reunido durante 40 minutos com o SecretárioEspecial de Abastecimento e Preços. José Milton Dallari. que lhefez um relato sobre a situação dos preços. Dallari disse que oGoverno considera como causa da inflação atual os custos deprodução e não a demanda por produtos.

Na avaliação do FMI. o comportamento da economiabrasileira no primeiro semestre foi considerado bom. embora aeconomia mundial continue em crise e o país passe, no momento,por um processo de mudança política. Na opinião do FMI, oGoverno brasileiro adotou medidas corretas, como a reduçãogradual do subsídio via crédito, e uma reforma financeira feitagradualmente, e que se encontra agora em estágio final.

De acordo com o funcionário brasileiro, a missão do FMI vaivoltar a discutir com o Banco Central os resultados da políticamonetária, como o déficit público e o crédito interno líquido. Eleadmitiu que já na próxima semana a missão se reúna novamentecom as autoridades econômicas, para definir a nova Carta deIntenção, a sexta

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Governo do Rio compra títulos

para revender com juros altosO Secretário estadual da Fazenda. Cé- Rio de Janeiro — ca

sar Maia. anunciou ontem que está com- volume de CrS 60 bilhí

NEGÓCIOS & FINANÇASJORNAL DO BRASIL

O Secretário estadual da Fazenda. Cé-sar Maia. anunciou ontem que está comprando todos os títulos estaduais em poderdas instituições financeiras privadas domercado aberto, para que o Tesouro doEstado tenha condições de vender de novoos mesmos papéis, dentro de 15 a 30 dias,com outras características.

A mudança principal que será feita nostítulos já emitidos, com vencimento em1984, 1985 e 1986, e que estão sendoobjeto da compra pela Secretaria de Fa-zenda. através d?s instituições financeirasestaduais, diz respeito aos juros oferecidospelos papéis: as obrigações estaduais queioram colocadas com deságio (preço abai-xo do valor nominal) no mercado serãovendidas, em breve, com taxas de jurosacima do valor nominal, cotadas a preço demercado.

César Maia estima que comprará hoje,até o meio-dia, 6% do total da dívidapública estadual, ou seja, o volume totalque se encontra nas carteiras das correto-ras e distribuidoras privadas. A operaçãodeverá envolver 4 milhões 424 mil e 90Obrigações Reajustáveis do Tesouro do

Rio de Janeiro — carioquinhas — novolume de CrS 60 bilhões.

A venda dos papéis às autoridadesmonetárias estaduais é voluntária, pois se ainstituição financeira quiser manter o títuloem sua carteira poderá fazê-lo. tendo co-nhecimento. no entanto, de que na próxi-ma venda o Governo alterará as caracterís-ticas dos papéis.

Sõ não serão comprados os papéis quese encontram em poder de fundações deseguridade e empresas públicas. A ofertafeita pela distribuidora do Estado para ostítulos é de cotações um a três pontospercentuais abaixo das que estão sendoaceitas pela Gerência de Operações Finan-ceiras do Banco do Brasil para lastro,consideradas "muito boas" por CésarMaia.

A venda dos títulos, com juros maisaltos, só poderá ser feita porque ontem foiaprovado pela Assembléia Legislativa pro-jeto do Governo estadual pleiteando odireito, até então inconstitucional, de alte-rar as cláusulas de rendimento dos papéisestaduais no decorrer do prazo de venci-mento.

Bancos gostariam de

abrir e fechar as

agências mais cedoSão Paulo — Os bancos gostariam de abrir um pouco mais

cedo e antecipar o horário de fechamento, revelou umapesquisa feita pela Federação Nacional das Associações deBancos (Fenaban).

Theóphilo de Azeredo Santos, o presidente da associação,disse que uma nova pesquisa será realizada dentro de 15 dias,quando se decidirá se os bancos abrirão as portas ao público às9h e fecharão às 15h30min — atualmente o horário é de lOh às16h30min.

Segundo Theóphilo, as propostas de redução ou aumentodo horário de atendimento foram minoritárias, "daí não seremmais consideradas".

ReajusteQuanto às negociações entre banqueiros e bancários a

respeito do reajuste salarial da categoria, o presidente daFenaban afirmou que "a tendência é de acordo". Lembrou quepreside o Sindicato dos Bancos do Rio de Janeiro há 17 anos efez 16 acordos. "O único que não consegui, o Tribunal Regionaldo Trabalho deu um aumento menor do que estava sendonegociado aos bancários, de acordo com a lei."

A única dificuldade, no momento, reside em algumasproposições dos sindicatos dos bancários que ele considera"atípicas", sem contudo revelar detalhes. "Como foi apresenta-da, a proposta representaria para os bancos um ônus anual decerca de 800%." Segundo ele, dificilmente os bancos deixarãode cumprir os termos do Decreto-Lei 2 065, "já que issosignificaria desrespeitar uma decisão do Congresso Nacional".

Informe Bánco Boavista:

Agora operações mais rápidas com o Exterior através da integração com a rede S. W. I. F. T.

BOLSA DE VALORES DO RIO DE JANEIRO

Titulo*Cotaçoes (CrS)Ouant(mil) Abert Fech Ma« Min

% ii ind deMeddo LucratMudDiaant No anoCotaçoes (CrS)Ouant(mil) Ab«rt Fech Max Mir

% ti ind daMeddo LucrctModDiaant No ano

AcesitoopAcesita ppAços Villares ppAnhogueraopAntarctica Polar oiAparecida opAparecida pb

26.353 0,05122.774 0,7213.138 3,0087.062 2,701.000 33,00990 5,61250 1,70B Bamerindus Brasil os 20,75B Brasilon 2.665 47,00B Brasil pp 77,00B Brasil PO 4.557 72,60B Economico pn 285 6,05B Mercantil Brasil pp 70 33,00B Nacional on 350 1,20B Nacional pn 2.594 1,20

B Nordeste pp 20 38,00Bobema pp 100 21,50Bamerindus Seguros ps 1.050 27,00Banebpp 200 3,30Banerion 37 1,05Banerjpp 953 1,50Banespapp 11.945 1,90Barreto Araújo NAv. pb7.150 3,45BelgoMineiroop 4.357 83,00Bozano.Simonsenpp 50 190,001.96391.2761.17020.134

Bradesco psSradesco Inv psBrohmaopBrahma ppCafe Brasília ppCataguases Leop. pa 18.500Cemigpp 18.876CerjonCerjopCifro-Pectina prtpp 46Corrêa Ribeiro ppDistr. Ipiranga opDocas Santos op2.201Bxos Santos pp 59.732

587667786.70088

5,156,009,809,003,000,750,563,024,501,852,303,103,803,00

0,85 0,85 0,800,72 0,76 0,713,20 3,20 2,902,70 2,75 2,6033,00 33,00 33,005,70 5,70 5,611,70 1,70 1,7020,75 20,75 20,7546,55 47,50 46,5077,00 77,00 77,0073,00 73,55 72,605,30 6,05 5,3033,00 33,00 33,001,20 1,20 1,201,20 1,20 1,2038,00 38,00 38,0021,50 21,50 21,5026,80 27.00 26,803,30 3,30 3,301,05 1,05 1,051,50 1,50 1,501,80 1,90 1,803,60 3,60 3,4584,50 85.00 82,00190,00 190,00 190,005,15 5,15 5,156,00 6,00 6,009,80 9,80 9,809,00 9,00 9,002,80 3,00 2,700,74 0,80 0,740,60 0.563,02 3,014,50 4,502,10 2,15 1.852,20 2,30 2,203,10 3,10 3,103,90 4.05 3,803,30 3,30 3,00

0,563,014.50

0,810,733,182,6133,005,681.7020,7546,9377,00

73,155,9133,001,201,2038,0021.5026,963,301,051,50-1,823,4783.51190,005,156,009,809,002,82 -0,750,573,024,502,082,233,103,933,05

-3,57 27,748,96 50,006.00 113,98-3,33 293,26-0,35 232,7936,17148,21-0,34 167,551,29 149,40-0,06 151,32129,9186,82

Est 90,23Est 90,232,70 128,12

-0,15 160,19165,003,96 75,00-0,66 68,494,00 214,121,46 101,173,60 381,67513,51

EST 124,70EST 118,81121,29EST 126,05-2,42 414,71

4,17 81,523,64 172,73428,57

14.92 122,35-0,45 74,33172,221.03 244.10-3,18 138,64

Duratex ppEluma ppFabrica-fiangu ppFerbasappFerro Brasileiro ppFerroLigasppFertisul paFertisul pbFinameiImbitubopplochpeppLanificioSehbeppLarkMaquinas pplightoslojas Americanas osLuxmoppManguinhoson

5.000 5,10 5,10 5,10 5,10 5,104.600 3,21 3,20 3,23 3,15 3,18400 1,30 1,30 1,30 1,30 1,3010.570 3,40 3,40 3,50 3,35 3,43

300 7,00 7,70 7,70 7,00 7,233.000 11,30 11,30 11,30 11,30 11,306.900 3,00 3,00 3,00 3,00 3,0083.720 2,70 2,90 2,90 2,70 2,8054 1,30 1,30 1,30 1,30 1,30-9.000 3,00 2,80 3,00 2,80 3,863.000 7,50 7,50 7,50 7,50 7,50100 0,80 0,80 0,80 0,80 0,806 500 1,25 1,20 1,29 1,20 1,28346 3,90 3,90 3,90 3,90 3,9080 24,00 24,00 24,00 24,00 24,002.370 2,80 2,80 2,81 2,80 2,80270 10,00 10,00 10,00 10,00 10,00Mannesmannop 93.300 3,50 3,45 3,50 3,30 3,41Mannesmannpp 36.304 2,50 2,65 2,65 2,45 2,52Morisol pp 7.500 4,00 4,00 4,00 4,00 4,00Mendes Jr. pa 2.400 2,40 2,40 2,40 2,40 2,40Mercantil Brasil Fin pn 106 16,00 16,00 16,00 16,00 16,00Moinho Fluminense op 875 53,00 55,00 55,00 50,00 52,34Montreal pn 120 9,50 9,50 9,50 9,50 9,50Monlreolpp 1.770 11,50 11,50 11,50 11,01 11,49Olvebra pp 650 3,80 3,80 3,80 3,80 3,80Paranapanemo pp 2.229 11,80 11,90 12,00 11,80 11,88Petrobrmon 2.821 22,00 21,50 22,00 21,50 22,00Pelrobraspp 10.727 47,00 43,00 47,50 43,00 46,34Petroleo Ipiranga op 4.00 4,00 4,00 4,00 4,00Petraleo Ipiranga pp 14.667 3,80 4,50 4,50 3.80 4,28Pettenati Prt. pp 100 6,15 6,15 6,15 6,15 6,15Prometei pp 7.150 2,55 2,60 2,60 2,50 2,54Riograndenseps 96 3,15 3,15 3,15 3,15 3,15Samitriop 2.025 84,00 85,01 85,01 83,50 84,94SantaOlimpia pp 52.810 0,45 0,48 0,50 0.44 0,48

Sergenop 200 2,75 2,75 2,75 2,75 2,75Sharp pp 55 5,20 5,20 5,20 ,5.20 5,20Souza Cfuzop ¦ 190 100,00 101,00 101,00 100,00 100,01

115,650,32 119,55•0,76 —

-0,87 135,04306,360,33 175,4413,36 160,9210,35 361,11-3,05 102,14158,23114,292,40 209,84190,24128,211,45 233,33EST 361,013,40 374,733,28 393,75EST —324,32

-3,73 233,9786,36-0,52 435,232,70 208,791,54 191,614,56 167,68-2,05 146,78179,37

12,63 191,93-0,33 353,4510,43 99,613,28 170,274,50 267,709,09 252,630,36 102.61118,18-0,61 264,65

Cota^oei (CrS) % */ ind deQuonf MSddo Luc ratTitulo* (mil) Abert Fech Mdx Min MedDiaantNo ano

Suzarto po 3.000 68,50 69,01 69,01 68,50 68,84 — 392,92Telerjon 100 3,00 3,00 3,00 3,00 3,00-10,98 181,82Uniparbn 5 3,00 3,00 3,00 3,00 3,00 — 134,53Uniparon 10 3,00 3,00 3,00 3,00 3,00 — 153,85Uniparpo 25 3,95 3,95 3,95 3,95 3,95 0,51 268,71Uniparpb 40.780 4,00 3,90 4,00 3,85 3,94 -3,90 246,25Vole Rio Doce op 9.003 37,50 38,50 39,00 37,50 38,07 2,53 263,83Vale Rio Docepp 560.632 47,00 46,50 47.00 45,50 46,32 3,14 176,59Votecpp 3.008 0,48 0,49 0,49 0,45 0,49 — 106,52WembleyRoupaspp 8.800 5,31 5,30 5,31 5,29 5,30 — —White Martini op 74.391 2,15 2,25 2,45 2,15 2,30 2,68 144,65Zoninipp 9.666 1,70 1,90 1.90 1,60 1,68-1,18 69,14

Mercado futuroTftuloi Venc. Olt. Mid. Quant, (mil)Docas Santos pp rot 3,78 3,77 6.000Vale Rio Doce pp rot 57,00 56,20 190.400

Opções de Compra

Pre$ QtdPrAmio VolumeSer Vet Exer (mil) Olt. M*d (Cr$ mil)Acesita pp CHF Ago 0,70 15.000 0,04 0,03 465Acesita pp CJF Out 0,80 16.400 0,11 0,13 2.216Acesita pp CJG Out 0,70 77.000 0,21 0,21 16.865M. Flumin. op CHB Ago 55,00 1.000 0,18 0,18 180M. Flumin. op CHC Ago 60,00 900 0,18 0,18 162M. Flumin. op CJF Out 80,00 1.900 0,30 0,30 570Vale Rio Docepp CHF Ago 40,00 23.100 6,00 6,04 139.550Vole Rio Doce pp CHG Ago 45,00 439.900 0,20 0,63 280.313Vole Rio Doce pp CJA Out 55.00 370 900 5,70 5,55 2060.520Vale Rio Docepp CJB Out 60,00 11.400 2,51 2,49 28.490Vale Rio Doce pp CJE Out 45,00 100.000 11,75 11,97 1197.055

BOLSA DE VALORES DE SÃO PAULO

Aber. Min. Med Max

Acesi,a op 0.78 0,76 0,77 0,78Acesifa pp 0.73 0,70 0,70 0,74Atf* Vill op 2,00 2.00 2,00 2 01A^os Vill pp 3,20 3,10 3,23 3,40A<;os Vill pp | jo 1,05 1,09 1,10Adubos Cro pp 1,25 1,15 1,20 1,25Adubos Trevo op 1,65 1,65 1,65 1,65Agroceres pp 29,00 28,50 40,14 31,00Albarus op 40000 40000 0,00 40000Alpargatas on 41,80 41,80 41,80 41,80Alporgatas pn 20,10 20,10 20,28 20,30Amazonia on 7,00 7,00 7.00 7,00And Clayton op 30,00 29,00 29.88 30,00Anhanguera op 2.60 2,60 2,65 2,71Antarct Nord pn 31,00 31,00 31.00 31,00Antarctica on 10300 10300 3,00 10300Aporecida pp 1,70 1,70 1,70 1,70Arn° PP 48,00 48.00 48.00 48,00Artex pp 36,00 33,00 34,42 36,00Arthur Lange op 3 40 3,40 3,40 3,40Auxiliar pn 0,74 0,73 0,73 0,74Babema pp 22,00 21,00 21,14 22,00Bamerind Br on 21.00 21,00 21,00 21,00Bondeir Inv pp 1,30 1,30 1,30 1,30Bandeircrtes pp 0,70 0,70 0,70 0,70Bondeirantes pp 0,62 0,62 0,62 0,62Banespo on 1,50 1,45 1,48 1,50Banespo pn 1,55 1.50 1,52 1,55Bonespa pp 1,70 1,60 1,69 1.75Bordello pp 30.00 30,00 30,00 30.00Borretto ppb 3.40 3,30 3.37 3,50Belgo Mineir op 83.00 83,00 83,00 83,00Biobras ppa 1,50 1,45 1.49 1,50Borello pn 2,20 2,00 2,02 2,20Borghoff op 100,00 100,00 0,00 100,00Brodesco on 6.00 6,00 6,00 6,00Bradesco pn 5,15 5 15 5,15 5,15Bradesco F.n pn 17,00 17,00 17,00 17,00Brodesco Inv on 7,00 7,00 -7,00 7,00

Brodesro Inv pn 6,00 6.00 6,00 6,00Bradesco Tur pn 5,06 5.06 5,06 5,06Brahma pp 8.88 8,88 8,88 8,88Brosil on 47,00 47,00 47,00 47,00Brasil pp 77,00 76,00 76,01 77,00Brasil pp 73,50 73,00 73,84 74,00Brasmotor op 30.50 30,50 30.50 30,50Brasmofor op 13,00 13,00 13,56 13,60C Fabr.ni op 28,00 28,00 28,00 28,00C Fabrini pp 29,50 29,50 29.50 29,50Cocique pp 31200 31200 12,31 31256Caem. op 67,00 67.00 67.00 67.00Cof Brasilia pp 2,90 2,80 2,86 2,90Caiua pna 0,40 0.40 0,40 0,40Camocar. pp 60,00 60,00 60.00 60,00Casa Anglo pp 37,00 37,00 37,00 37,00Casa J Silva pp 2.00 2,00 2.00 2,00Ccsa Masson pp 0.73 0,73 0,73 0,73CBV Ind -Wee pp 4.10 4,10 4,12 4,20Cemig dp 0,55 0,55 0,57 0,58Cesp pp 2.70 2.60 2,70 2,70Ceval Dn 3,30 3,30 3.33 3,40Co Hering pp 1 ,e0 1.80 1,88 1,95Cia Henng pp 1,50 1.50 1,50 1.50Oca od 2,00 2.00 2,00 2.00Oca pp 4,85 4.70 4,76 4.85C.m Aratu ppc 1.75 1,75 1,75 1,75Cm Caue ppa 5,00 5.00 5,00 5,00Cimepor pnb 2.65 2,65 2.65 2,65Cimetal po 4,50 4.50 4,50 4.50Ctropectina pp 1,80 1,80 2,08 2,10Climax ppb 8,00 8.00 8,00 8 00Cctxasma pp 4.20 4,20 4.50 4,50Coest Const pp 4 95 4.95 5,18 5,30Cofap op 7,50 7,50 7,56 7,60Com e Ind SP on 2.40 2,20 2.24 2,40Comind B Inv pn 2,88 2,88 2,88 2.88Concrete* op 0.93 0,93 0,93 0,93Confab pp 11,00 11,00 11,00 11,00Const o Lind pp 0.60 0,60 0,60 0,60Cost Beter dp 0 85 0,80 0 81 0 85Copos on 8 50 8,30 8.30 8.50Copos pn 1150 11,40 1149 12 00Copene on 29,50 29.50 29 50 29.50Ccoene pp 23.60 23,50 24.79 24,98Cor Ribe.ro on |20 1,20 1.20 120Qo> R.beira pn 1,70 1 70 1,70 1,70Co< Ribeiro pp 2,15 2 10 2.20 2.20Cor Ribe.ro pp 2 00 2 00 2.00 2.00Co'berta pn 146 1 45 1,47 1,50Cos.guo on 1.82 182 1.82 182Cosiguo on 2.35 2.30 2,34 2.38Gedito Noc pn 15.01 15.01 15 01 15,01Crefiw1 Inv po 17.00 17,00 70.00 17 00Creme' pp 5.50 5.50 5,50 5,50Cruie«ra do Sui pp 0.40 0.39 0 39 0 400 F Vasconc pn 10.00 10 00 0.00 10.00D F Vosconc pp 12 00 11.50 15.28 12 00Dis' I pi rang pp 3 ! 3.10 3.10 3.10Doc Imbifubo OP 4 40 4.40 4.40 4.40Doc lmbi»ubo pp 2 90 2 60 2,61 290Docoi Santos op 3,86 3,70 3 71 3.88Durafe* pp 5.20 5.20 5 20 5.20

Max Fech. Osc. Ouant Osc. Ouant(mil)Min. Med. Max. Fech. Osc. Quant.(mil)

0,76 2000,74 +10,4551.0292,01 +3,0 4.0973,10 -3,1 19.0301,05 -0,9 6.2651,20 -4,0 63.7171,65 +10,0 1.00020,00 +11,0 13.63640000 841,80 —20,30 4-0,97,00 +16,629.00 -3,32,7031,00103001,7048,0035,003,400,7322,0021,001.300,700.621,451,501,7030,003,4583,001,492.05100,006,005,1517,007,00

6,005.068,8847,0076,0074,0030,5013,6028,00 -29,503125667.002,800,4060,0037,002,00 -0,734,20

3373.475691.875+ 3.8 23.516+ 3,3+ 3,0

-6,4-2,2

-3 7-3,3-3,2

100248504081.5067.0003 38.2992.0259200-2853872.3421.22683.986286

+ 1,4 7.660+ 2.4 1.350-0,6 5.500-4,2 20.430301.76927.81862210

6.357178210526313440675362001.50045016512.4323584991 72251 0006.515

+ 4,9

-0.1-1,2

+ 1,3-1.6+ 0.7I- 12,4-1,6+ 2,4

-7,621,2+ 1,3+ 2,40,58 +11,5 11 060

2,603,301,921.502,004.751.755.002,654,50

1 20921.368+ 5 4 49 021

924 3814752504 000100-1 9+ 1.9

2,05 +13.8294 6778,00505,307,602,202.880.9311.000,600.858 3011.5029,5023.501,201.702,202,001,501,822,3815.0117 00500.3910,0011,503.104 40

60705,20

48-9,7 23 430+ 6,2 7 271+ 1,3-8,3-2.3+ 3,3+ 4,7r 30,4

5 400400300100760100•5,5 45 6506585 849120-0.2139 92017042-4,7 13 314? 5 2 2 408*3.4 1047•1,6 2 595-0.8 12 040- 0,0 100I10.0 264-2.5 45 695<5-4 1 18- 2 00010.0 16 256-10 3 28 556-7.5 2 600*• 2.7 1000

Eberle pnEcisa pntconomico pnElekeiroz pnElekeiroz pnEluma opEluma ppEmbauba des pnEmili Romani ppaEricsson opEst Parana pnEstrela ppFNV ppaFarol pnFerbasa ppFerro Bras ppFerro Ligas ppFerro Ligas ppFertibras ppFertisul pnbFertisul opFertisul ppbFlexidisk pp--Forja" Taurús ppFrigobras pnFund Tupy opFund Tupy pnFund Tupy ppGranoleo pnGrazziotin ppIguaçu Cafe opImcosul ppInd Villares ppInd Villares ppInvesplan pnlochpe oplochpe ppItap ppItaubanco pnItausa pnJ H Santos ppKlobin opLocta opLonif Sehbe pplork Maqs ppLight onLuxmo ppLuxma ppMadeirit pnbMadeirit onMagnesita ppaManoh pnManasa pnMannesmonn 00Mannesmann ppMarcopolo ppMarcopolo ppMec Pesada ppMendes Jr ppaMerc Invest ppMerc Invest ppMerc S Paulo pnMesb'a ppMesbla ppMe' Barbara opMeí Gerdou pnMetal Leve DpMetija ppMicheietto doMo.nho Flum opMoinho lapa onMoinho Son» opMontreal opMontreal dpMui ler poNacional onNacional pnNoroeste opNoroeste pp0'vebra ppO"on ppParanapaoema opParanapanemo ppPaul F luz onPerdigóo onPers.co pnPel Ip-ranga doPe»robras onPe'robrâs onPetrobros DDPevel Prédios pnP^ebo ppP" B-osil.o ppP>reli. 00Pirei 1. opPi reli' ppPtrelli ppPoior nnPromev ppReai onReal dnRea ppReai Cia Inv on

2,908,005,352,602,202,903,201.707,00

2.908.005.352,502,202.902.951.707,0018,00 18.002,40 2.403,50 3,5039,00 37,003,f3,306,1011,01

3,653,306,1011,0010,60 10,602,602,402,602,704,509.708,506.602,206,703,001,15

2,602,402.602,704.509.708,506,602,206,703,001,1575.00 75,001,20 1,201,050,902,007,258,007,005,81

1,050,851.907,258,007,005,7018,00 18,001,80 1,8050,00 50,005,10 5,100,781,203,902.802,500,500,557,60

0,751,203.902,602,500,490,557.6031,20 31,200.503,402,500,750,701,852.30

0.463.202,50C.700,701.802.3030,00 30,0030,00 30,001,40 1,4011,00 11,0011.00 11.0015.00 15,004,15 4,1573,00 73 002.400,80 2.200.7555.00 55.005,00 5,0029.00 29.008 50 8.0011.50 11.101.60 1.501.20 1,201.15 1,1516 99 16,9916,60 16,603,80 3,4012.00 12.0014,00 14,0011,80 11,600.45 0,432.30 2,200.65 0.654,10 4 1022,00 22.003500 35,0048 00 42.000,80 0,8040.00 40000,80 0802.602 502.10

1 9933,002,5014,80

2,452,402.10! 0932 972 5014,6014 40 14,401500 14,99

2,908,005.352.512,202.903,071.797,0018,002.403,5038,993,723,407,3211,2310.602,682.402,602,834,509.708.506,602,206.993,071,1575.001,20I,120,881,997,258,107,005,9518,001.8050.405,100,761.203.902.762,500,510,557.9231,720,493.362,500,700,701.932.3130.0030,001,40II,0011,0015,004,1573,002 260,7655,005,0029.868.5011.461.50201,1917.0016,603.5612.0014,0011.860.432.210,694.1723.7835,0046.110,8040.000812.52472.102.0032.982 6214 8014 4015.0018.10

2,908,005,352,612,202,903,201,807.0018,002,403,5039,003,803,508,0011,5010,602,702,402,60'2,90'4,509,708,506,602,207,003,201,2075,001,20I,200,912,007,258,207,006,0018,001,9051,005,100,801,203,902,802,500,520,558,0032,000,513,452.500,750,701,952,3530,0030,001,40II,0011.0015,004,1573.002.510,8055,005,0030.008,5011,501,601,201,2017,0016,603 8012.0014,0012,000.452,300,704,3024.0035,0048 000,8040 000812.602,502.102.0033.002.7014.8014 4015.0118.10

2,908.005,352.612,202,903,001.707,0018,002,403,5037,003,703,308,0011,3510,602,702,402,602,904,509,708,506,602,207,003,201,1575,001,20I,080,852,007,258,107,006,0018,001,9051,005,100,751,203,902.602,500,500,558,0032,000,463,202,500,700.701,802,3530.0030,001,40II,0011.0015 004,1573,002,250,7555,005,0030,008,5011,301,501.201,2017,0016,603,4012,0014,0011.900,432,200.704 3022,00350042.000,8040,000812.452.452.10

2.0032 982.7014,8014.4015.0018,10

+ 0,9+ 4,4+ 1,7

22.51728708361.1431.000-4,7 14.6232.86071656+ 9,0 190340+ 8,8 2.506-2,6 9.46071 331+ 33,3 22.8+ 4,1+ 10,4+ 12,5

— 0;3-+ 11,5-0,8+ 2,1-5,5

+ 10,0

13.9405005.000.99.3061.752400506715010+ 6,8 12.450+ 8,4 912+4,5 18.925+ 2,9 29.320

+ 2,8134.765-5,5 29.75020.742135*+ 1,2 8.503+ 6,0 100+ 3,4 24.48143+ 5,5+ 2,0+ 2,0•3,8-4,0+ 3,7

5.1251.1049003.6004001.271-10,3 27.240+ 21,9 2.400—182.252-8,3 20.000+ 5,9 4.138+ 3,2 575-8.0 16.450-4,4 37.975+ 21,3 300+ 2,9 39.850+ 7,6 1.138-7,6 27.2802270714048.39920.00027.310301.40050018.3017.4804751501.45414.0165 4145.825507946612119-10.5 76 59515044

+ 2,5413 329+ 2,3 62 320-12.0 2.454+ 7,6 52.940+ 8.8 10 40051.610+ 2,9 2-11,5209 5473370+ 10,9 16 373-3.9 9 680+ 2.0 12510+ 5.0 4 030+ 21.2 172420948.0 41 2012103214 19032

+ 0,9-1,3-8.1-6,2+ 5,7+ 7,1

•1,7-14,2

Real Cia Inv pnReal Cons pnReal Cons pnReal Cons onReal de Inv onReal de Inv pnReal Part pnoReal Part pnbReal Part onSadio Avicol pnSadia Concor onSadia Concor pnSadia Oeste pnbSadia Oeste pneSantaconstan ppSantisfa Pap opSchlosser ppSeara Indl onSeara Indl pn_ Sharp-opShorp ppSharp ppSid Guaira pnSid Riogrand pnSouza Cruz opSta Olimpio opSta Olimpio ppSudameris onSudameris pnSul Brasilei onSul Brasilei onSul Brasilei pnSul Brasilei pnTecanor pnaTecnosolo ppTeko opTeka ppTelerj onTelerj pnTelesp peTelesp pnTex Renaux ppTibras peTrafo pnTransbrasil onTransbrasil pnTransbrasil ppTrol pnUnibanco pnoUnibanco pnbUnibanco onUnipar pnbUnipar ppaUnipar ppb •Vale R Doce opVale R Doce ppValmet opVarig ppVidr Smarina opVotec ppWembley poWhit Martins opZanini opZanini ppZivi ppCONCORDATÃRIASBrinq Mimo ppCobrasfer opCoorosfer ppCobrasfer pplap pnRandon poServix Eng opSolornco opSolorríco opSolorrico ppSolorríco PPTex G Calfat ppVigorelli op

19.9525,0031,0030,0016.0016.0120,5020.5020.514,509,007,601,502,000,4125,011.902.402,655,305,355,001,453,504,000,350,451,101,001.200,950,510,513,401,302,002.003.018.2118,7118,701,3532,500.950,500,500,800,701,151,101,153,203,424,2039,0047,0014000

19,9025,0031,0030,0016.0016.0120,5020.5020.514,509,007,401,502,000,4125,011,902,402/605,305,205,001,453,504,000,340,451.081,001.200,950,500,503,401,112,002.003.018.2118,7118,701,3532,500,950,500.500,700,671,101,101,153,203.403,8039,0045.5013000

0,74 0.7113,05 13.050.506,002,301,301,802.05

1.400.500.700.682.8528.002,303 503,802 802 601.100,75

0.485.302.251.301,802.05

1.400.490650.682.8528.002.303.503.502.802 601.050,70

19,9525,0031,0030.0016,0219.0120,5020.5020.514,509,007,461.502,020,4125,011,902,402,625,305.345,001.513,594,000,370,481,101,001.200,950,500,513.401,222,002.003.018.2119,8718,701.3532,500,950,500,500,760,691,131,101,153,203.414,0539,0046.3830,360,7313,130,485,322,281.301.802.15

1.400.490,660682.95

19,9525,0031,0030,0016,6019,1520,5020.5020.514,509,007,601,502,100,4325,021,90-2,402,655,305,405,001,553,604,000,400,501,101,001.200,950,510,513,401,302,002.003.018.2120,0018,701,3532,500,950,500,500,800,701.151,101,203,203,424,2439,0047,50140000,7613.200,506.002,351,301,802,20

1.400,500.700,683,0028.00 28.002.30 2,303.983.772.952801.080.71

4.213.903,002.901.100.75

19,9525,0031,0030,0016,0016,6120,5020.5020.514,509,007,601,502,050,4125,021.902,402,603,305,305,001,453,604,000,380,491.101,001.200,950,500,503,401.112,002.003.018.2120,0018,701,3532,500,950,500.500,800,671.15MO1.153,20 -3,40 -3,8039,0047,00130000,7213,200.485302.251,301,802,20

1.400.490.700,683,0028 002,304,103.902.902.751.080.70

+ 6,8+ 15,3-8,2+ 7,8+ 7,8+ 10,8

+ 5,1

2.00013333473851.83256609018.0004.1001.0457.725+ 2,5 14.090+ 0.0 82 2.000682.2653003.3522.7499.366+ 7,4 24.713+ 0,9 10+ 8,5 73.430+ 8,8175.4504.6359463002.7747363.850102.100642.00077333101.052-1,5 40+ 7,9 11205271.549-4,2 9.20012.9702.854-4,1 8.629-14,6 32-13,3 114-9,5 8 706+ 2,6 10.020+ 3,2127.619140

+ 2,8 49.4602.035-12.7 5.850+ 6,0 9 710-2,1 22 190380+ 2,8 3.919+ 7,3 9 389

+ 1,9-0,9

-7,6-6,0-1,9

+ 5,9

+ 7,4+ 0,2

I 000-2 0 11.00022.200-1,4 3.000+ 5.2 32 500+ 3,7 4201.00017,1 95 72018.1 51.629-3,51 16 603+ 5.7 97.368. —143.805-2.7 64 950

Opções de compra

Codigo Serie Quant, (mil) Abert. Ult.OAC17 ACE PP C02 Ago 0.70 59 000 0.01 0,01 0,01OAC18 ACE PP C02 Out 0.70 8 500 0,20 0.20 0.20OAC19 ACE PP C02 Out 0.80 84 000 0,11 0,11 0.11OBS9 CAF PP Ago 2.90 20.000 0.02 0,02 0.02OPT 10 PO PP C30 Ago 40.00 3 500 8,00 7 71 7.00OPT 14 PET PP C30 Out 40.00 38 200 16.50 13,33 12.70OPT1 PET PP C30 Out 42,00 500 11,00 11.00 11.00OPT 18 PET PP C30 Out £0.00 36 200 10 00 7,83 5.00OPT23 PET PP C30 Out 55.00 2 000 3.90 3,85 3 80OPM9 PMA PP C49 Ago 12.00 2 022 0,03 0,02 0.02OPM8 PMA PP C49 Out 12.00 345 500 2,90 2.68 2 80OPM14 PMA PP C49 Out 15 00 107 400 160 1.57 145OPM1 PMA PP C49 Dez U.CO U7 300 4.00 4.02 4 10

O que vai pelo mercado

Bolsa movimenta

volume recordeA Bolsa de Valores do

Rio de Janeiro negociou 011-tem, dia do vencimento domercado de opções. CrS 82bilhões 748 milhões, estabele-cendo novo recorde do anoem volume de negócios. Opregão foi muito movimenta-do e marcado pelo grandenúmero de exercícios no mer-cado de opções (quando oinvestidor opta pela comprafísica do papel). Esse tipo deoperação representou 44,7^do volume de negócios, atin-gindo CrS 37 bilhões. Foramexercidas 837 milhões deações da Vale do Rio DocePP.

O pregão foi excessiva-mente concentrado em açõesda Vale: cerca de 85% (apro-ximadamente CrS 70 bilhões)dos negócios nas diferentesmodalidades operacionais (fu-turo. à vista e opções). EmSão Paulo, o movimento foi oterceiro do ano: CrS 80 bi-Ihões 250 milhões. Na Bolsapaulista, o mercado esteveconcentrado nas ações da Pe-•trobrás. Segundo informaçõesde mercado, o investidor NajiNahas e seu grupo exerceram,no mercado de opções, pertode 1 bilhão de ações da Petro-brás.

Ontem, o mercado viveua batalha final da "guerra dasopções" em que os investido-

res que acumularam posiçõesna ponta de compra optarampelo exercício e os que vende-ram a descoberto (isto é. nãotinham o papel para cobrirsuas posições) tiveram que re-correr ao mercado à vista (opreço médio à vista de ValePP foi de CrS 46.32) parafazer a cobertura. A sérieCHF (de Vale PP. preço deexercício de CrS 40) foi total-mente exercida. Na CHG (deVale PP. preço de exercíciode CrS 45) foram exercidas527 milhões de ações, perma-necendo uma sobra de 5 mi-lhóes de títulos.

O investidor AlfredoGrunser. diretor da Distribui-dora lnterbank, estava satis-feito e garantiu que não ven-deu nem vai vender uma sóação da Vale que ele e seusclientes exerceram ontem(não quis revelar em quequantidade). "Ontem foi o úl-timo dia para se comprar ba-rato as ações da Vale" —afirmou.

Mas para o investidor tra-.dicional. que estava fora domercado de opções, o bomcomportamento das ações desegunda linha, confirmando aretomada do processo de altado mercado, foi o principalfato do dia. O IBV subiu2.5% na média — com 191,59pontos e fechou em altade 2.6%.

Bolsa de São Paulo — O mercado de ações da Bolsa de Valoresde São Paulo fechou em baixa de 0,7%. com o índice Bovespana marca dos 4.145 pontos. O índice médio evoluiu 1,4%. Ovolume negociado cresceu 90,3%, registrando um total de CrS80 bilhões 252 milhões 500 mil.Nova Iorque — O volume de negócios da Bolsa de Nova Iorquefoi elevado ontem, com 93 milhões de ações transacionadas, e oíndice Dow Jones ficou abaixo de 1.200 pontos no fechamento,com uma baixa de 14,90 pontos. Tiveram impacto negativosobre o mercado os problemas financeiros da American Savingsand Loans, primeira instituição de poupança americana.Dólar paralelo — A venda a descoberto feita por algunscambistas na terça-feira fez que a procura aumentasse, e o dólarparalelo subiu CrS 50. No fechamento dos negócios foi cotado aCrS 2 mil 150 e a CrS 2 mil 170, para compra e venda,respectivamente.Ouro — Acompanhando a alta do dólar no mercado paralelo, oouro negociado ontem na Bolsa de Mercadorias de São Paulosubiu, CrS 1 mil 450 por grama, sendo cotado a CrS 24 mil porgrama, para lingotes de 250 gramas. Em Nova Iorque, o metalteve uma queda de 70 cents por onça troy (31,103 g), sendocotado a 354,3 dólares a onça troy.Open market — Os negócios entre as instituições financeiraspara compra e venda de títulos públicos continua muito fraco.Apesar de haver cotações para alguns papéis, algumas institui-ções financeiras tentam vender pelo preço do mercado, mas nãoencontram comprador. As ORTNs com vencimento em marçode 85 foram cotadas a 93,54% e 93,58% do valor nominal (CrS14 mil 619,90) para compra e venda. Segundo a AND1MA, ataxa média de financiamento por um dia foi de 13,37% ao mês,e o volume de negócios com ORTNs somou CrS 17,2 trilhões.

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ÍNDICE (15/08/84)INPC — Maio: 8,61%; 6 meses: 68,4% (reajusta os salários de

julho): 12 meses: 194,41%; junho: 8,79<%; 6 meses: 71,0%(reajusta os salários de agosto); 12 meses: 199,78%; julho: 11.6%;6 meses: 73,8% (reajusta os salários de setembro); 12 meses-197,04%.Aluguei residencial (semestral): Julho: 54,72%; agosto: 56.8%;setembro: 59,04%; (anual): Julho: 155.52%; agosto: 159,82%;setembro: 157,63%. O aluguel comercial é reajustado pela corre-

ção monetária.Salário Mínimo — CrS 97.176,Inflação (IGP)— Maio: 8.9% (11.594,7); no ano: 60.7; 12 meses:235,5%; junho: 9.2% (12.667,2); no ano: 75,6%; 12 meses:226,5%; julho: 10.3% (13.974,3); no ano: 93,7%; 12 meses:217.9%.IPC (índice de Preços ao Consumidor) — Maio: 9.2% (9.236,0);no ano: 57,9%; 12 meses: 198.6%; junho: 9.8% (10.145.2); no ano:73,4%; 12 meses: 195,2%; julho: 10.6% (11.220,4); no ano:91.8%; 12 meses: 190,2%.ICC (índice do Custo de Construção) — Maio 8,0% (8.356,0);no ano: 58.9%; 12 meses: 179.9%; junho: 8.9% (9,102.3); no ano:73,1%; 12 meses: 190,2%; julho: 5.3% (9.580,7); no ano: 82,1%;12 meses: 186.4%.Caderneta de Poupança (Rendimento mensal) — Maio: 9,444%;

junho: 9.444%; julho: 9,746%; agosto: 10,851%.Correção monetária — Junho: 8,9%; no ano: 73,078%; 12meses: 187,321%; julho: 9,2%; no ano: 89,0%; 12 meses:191,05%; agosto: 10,3%; no ano: 108.46%; 12 meses: 194,52%.ORTN —Maio: CrS 11.145.99; junho: CrS 12.137,98; julho: CrS13.254,67; agosto: CrS 14.619.90.UPC — Io jan/31 março/84: CrS 7.545,98; no trimestre: 27,95%;12 meses: 139,23%; Io abr/30 jun/84: CrS 10.235,07; no trimestre:35.64%; no ano: 73.55%; 12 meses: 185.21%; Io jul/30 set/84; CrS13.254.67; no trimestre: 29,502%; no ano: 89,002%; 12 meses:191.052%.

Correção cambiai — Junho: 9,229%; no ano: 75,61%; 12 meses:225,491 %; julho: 10,297%; no ano: 93.667%; 12 meses: 211,391%;agosto (acumulado): 4,589%; no ano: 102.554%; 12 meses:210,898%.

Dólar — Compra: CrS 1.983; venda: CrS 1.993 (a partir de16/08).

Dólar Paralelo — Compra: CrS 2.150; venda: CrS 2.170.® Overnight — Rendimento do dia: 0.44^%; rendimento acumu-lado na semana: 1,338%; rendimento acumulado no mês: 4,865%.Médias SDP: No di?r 13,37%; semana anterior: 9,46%; mêsanterior: 11.05%.

Prime rate — 13%: Libor: 12.125%.MVR (Maior Valor de Referência) — CrS 48.751.90.UFERJ (Unidade Fiscal do Rio de Janeiro) — CrS 30.960.ÍX).

CAMBIO

CrJ Cr$ Dolar»» per Divuo porMf>«da» Compra Venda Oivita DolaretDolar 1951 1961.0Do'or ousfrafiano 1645 1662,3 0 8450 I 1834Libra 2506 2613,4 13255 0,7544Coroo dmar-iarqueso 186 06 107 85 0.0956 10 4600Co'oa "or^eguesa 236,01 230 3? 0.1209 0,2650Co'oo sueco 234 25 236 57 0 1203 8,3060Cto'or canaders# 1493 1507.1 0 7663 1,3049bcudo 12 930 1 3.100 0 0067 1 50 00Flor.m 606 50 6'2.5I 0.3101 3,2245Franco belgo 33 5?! 34,024 0,0173 57,00Franco franees 222,27 224,56 0.1138 8.7800Franco suigo 816 04 824,57 0 4173 2.3960•ene iat»r^s 8 10' 8 '821 0.004U9 241,00Lira ital.ano 1.1001 1.1114 0.000565 1.77100Ma'co 682 40 689.45 0.3493 2 0625Peseta 1 i ,923 12 040 0.006127 163,20Xenm 96.409 97.054Peso Cb;!ero 0.0'08 92 00Peso Argent ro 0,0148 67.47Sol Perjano 0 000274 3 645 36Peso Urjguoio 0,0181 55.00Bolivar Vene/ue?ano 0,0006 '2.400

MERCADORIASEXTERIORCo'a;oes 'ias do sas a* V.ccado-• as ae CH cago Nío.-a lo'q_,e e Lo-ares,Onterr

ContratosMès F»cham«nto Oscilação AbertosAÇÚCAR

SetOutJanMarMaiJul

3.703.934,455.005,335,63

0,14-0,160,09-0,140,08-0,07

2.49740 92082028 5437.3742 699112 mil libras/contrato, cents de USS/librapeso

AlGODAO (NOOutDezMa.MaiJulOut

65.4166,1660,0060.7569,0069.70

-0,020.260,25-0,15-0,200,20

51612 8914654423572150 mil libras/contratos; cents de USJ Iibra

pesoCACAU (NI)

SetDeiMarMaiJulSet

2.2432.0962.1002 1102.1302.150

-32-33-31-31-31-3110 t métricas/contrato.- US$/t métricoCAFE (NI)

6 75310 3805 388992251269

SetDeiMarMaiJulSet

145.31142,40139,50137,20135,49134.10

-1,69-1.53-1.20-1.33-1,14-0,02

3 1263.7681 74060622590vu37,5 mil libras/contrato, cents de US$/L.bropeso

COBRE (NI)AgoSetOutDe:JanMar

59,2559,6060.2561.4552,1563,30

-0,10-0,25-0,25-0,25-0,20-0.20

029.00003002527912 25925 mil libras/contrato, cents de USVIibrapeso

FARELO DE SOJA (Chicago)Ago 159,80 -0.80 674Set 161,80 -0,80 11,747Out 163,90 -0,80 12,892Dez 169,90 -0,80 16.193Jan 172,50 -0,50 4 234Mar 175,00 -0,10 1.894100 t/contralo; US$/t

MILHO (Chicago)Set 298 1/4 + 2 1/4 42.275Dez 286 1/4 - 70.907Mar 294 3/4 - I 1/4 18 557Mai 301 1/4 - 1 1/2 4.765Jul 304 1/4 - 3.098Set 297 - 2915 mil bushel/contrafo; centes de US$/bu-shel

OLEO DE SOJA (Chicago)AgoSeiOutDezJanMar

20.1528,1527,3726,7226,6526,60

1,030,23+ 0,160,050,05

2.77610.06712.26316.8373.0292.13260 mil libras/contrato; cents US$/libraSOJA (Chicago)

AgoSetNovJanMarMai

675659 1/2657669 3/4686 1/2696 1/2

2 1/21-1 1/22 1/41/4

1 4981 1.77031.2526.4713 6381.1995 mil bushel/controto; cents de USS/bushel

TRIGO (Chicago)SetDezMarMaiJulSet

347 1/2365 1/4375 3/4376 1/4361367

-2 3/4-3-2 1/2-2- 2 3'43

16.55126 9737.9631 880718

55 mil bushel/contrato cents de USS/bushel

OURO

Telefone Compra VendaCrS CrSGoldmine 224-1970 23.200 24.300New Gold 242-0290 23.100 24.000Trade 242-0333 23.300 24.200Jahl 224-8497 23.100 24.200Autram 221-1846 23.600 24.400Ourobrdz 791-4874 23.700 24.400Degusa 224-7757 23.370 24.600Auxiliar 23.400 24.400Comind 23.300 24.300Safra 23.200 24.400Ourinveit 285-6800 24.000 24.600Reserve 224-7757 23.370 24.600Gold Invest 262-5950 23.100 24.100

METAIS

Cotações dos Metais em Londres, ontem:Alumíniod vista 066.5 867,5tres meses 889,5 890,0Chumbod vista 352.0 352,5trds meses 349,5 350,0Cobrt (Cathodei)d vista I 024 1 026.0tres meses 1.033,0 1.035,0Estanho (Standart)d vista 9 240 9 250tr4s meses 9.190 9.195Estanho (Higbgrade)d vista 9 245 9 255tres meses 9 210 9 220NlqueJd vista 3.535 3.545tres meses 3 625 3.635Pratad vista 599.0 600,0tres meses 615,9 616.0Zinco6 vista 628,0 630,0tr£s meses 638 638,5_, ¦.¦luMiiu, II^UOI rZinco — em libras por ToneladasPrata — em pense por troy (31,103grs)

MERCADORIASSÂO PAULOM«ses Md*. Min. Ftch

CAFÉMeses Má*. Min. Fech.Set 166.000 164 000 166 000Dez 244.000 241000 241.700Mar 353.500 350.000 350 000Mo. 440 500 436 500 437 200Jul 500 000 497.500 497 700Set 550.000 558 000 559 000Cotoçôo em CrS/saco de 60 kg — mercadoirreqular

Out 29 700 28 900 29.580Dez 38 300 37 490 38 030Fev 48 500 47 500 48.100Abr 59 960 58 700 59.700Jun 72 300 71.800 72 300A^o 85 910 85 500 85 910Pre<;os por um gramo Umdade oe nego-cios Lingotes de 250 gramas, por contrato.Mercodo firmeBOI GORDO

Mflses Mo*. Min. Fech.Out 52 500 52.100 52.250Dez 58 400 57.900 57 900Pev 66.100 64 700 64 900Aar 74 000 71500 71.720Jun 84.100 80 500 81000Ago 108 000 104 200 105 000Cota^ooem CrS/15 kg. —Mercado Estove'.

SOJASet 26 800Nov 33 700 33 500 33 500Jan 41 300 41 300 41 300Mar - N/CMa. 52 590Jul e Set ndo co'adoCoto<;6oern CrS/60 kg — Me'rodo Calrno.

B

)

JORNAL DO ERAS EL MEGOCIOS & FINANÇAS quinta-feira, 1 S/8/84 ? Io caderno n 19

Cacex quer

incentivar as

exportações de amendoim

O plantio de amendoim em rotatividadecom a cana-de-açúcar deve ser incentivado, paraampliar as exportações. A conclusão é da Cacex,que registra valorização de 113% para o óleo deamendoim nas vendas externas, com o preçomédio por tonelada chegando a 1 mil dólares,enquanto o óleo de soja acusa valorização de69%, com a tonelada a 590 dólares, quando secompara os valores aos do primeiro semestre de1983.

O estudo da Cacex sobre o amendoim estarápronto para o Seminário de Exportação, LivreComércio e Desenvolvimento, a se realizar emSão Paulo, nos próximos dias 22 e 23, com apoiodo JORNAL DO BRASIL. E será levado àprincipal região produtora do Brasil, RibeirãoPreto, durante ciclo de debates marcado para osdias 12 e 13 de setembro.

Mais caroConsiderado o óleo comestível mais caro do

mundo, ideal para os países de clima frio, o óleode amendoim foi responsável por quae 70% dareceita cambial com esse complexo de produtos— que inclui o grão e o farelo — no anopassado, no total de 39 milhões 528 mil dólares.Mas em 1980 o complexo amendoim rendeu 124milhões 194 mil dólares. A produção brasileirade amendoim caiu de 1 milhão de toneladas, em1972, para 230 mil toneladas, no ano passado, e90% são exportadas.

Segundo o setor de oleaginosas do Departa-mento de Produtos Alimentícios da Cacex, tra-balhos recentes concluíram que o plantio deamendoim em rotatividade com a cana-de-açúcar "comprovaram uma excelente produtivi-dade (2,56 t/ha), que proporcionaram uma re-ceita líquida superior em 135% aos custos deprodução, num ciclo de apenas 115 dias". Ociclo de soja, que vai do plantio à colheita, variade 120 a 160 dias.

A recuperação da terra deve ser feita entretrês e seis anos, dependendo do seu grau deexaustão, e traz inúmeros benefícios ao solo,promovendo a reciclagem de nutrientes e afixação de nitrogênio, propiciando, assim maiorprodutividade na cultura de cana-de-açúcar —acrescenta um dos trabalhos preparados para aCacex. Além de amendoim, o feijão e outrosalimentos vêm sendo cultivados nos canaviais.

País não quer queimar reservas

Sáo Paulo — O Governo brasileiro desejareduzir sua dependência externa, diminuindosua dívida. Essa posição foi defendida pelasautoridades brasileiras junto aos técnicos e diri-gentes do Fundo Monetário Internacional(FMI), que haviam aconselhado a queima departe do superávit da balança comercial paraevitar um estouro da base monetária, informou,ontem, um técnico brasileiro envolvido nasnegociações.

O Brasil espera conseguir junto ao FMI umaumento de, pelo menos, 80% do teto paraexpansão da base monetária em 84, revelou. Atéo momento, as negociações permitiram a eleva-ção da base monetária para até 60% este ano,com a inflação sendo estimada em 180%.

EUA confirmam taxa ao aço do Brasil

Os principais produtores mundiais de amen-doim são a índia e a China, que colhem mais de6 milhões de toneladas anuais. Apesar da safrapequena, o Brasil figura entre os maiores expor-tadores, ao lado da Argentina e do Senegal. Osmaiores produtores brasileiros de amendoim, etambém os maiores exportadores, são a Bras-wey, Granol e Resegue.

O ciclo de debates sobre o amendoim, emRibeirão Preto, São Paulo, nos dias 12 e 13 desetembro, tem o apoio da Associação Brasileirados Exportadores de Óleos Vegetais, da Asso-ciação Brasileira dos Exportadores de Amen-doim, da Copersucar, e da Fundação Cargill.

Só no Rio, já se

inscreveram 200Só no Rio de Janeiro já foram feitas 200

inscrições para o "Seminário de Exportação,Livre Comércio e Desenvolvimento", que aCacex e o JORNAL DO BRASIL promovemem São Paulo nos dias 22 e 23. O número departicipantes estava inicialmente limitado a450, mas a Cacex decidiu ampliar para 600,para dar oportunidade a empresários do inte-rior do país. Como o primeiro escalão daCacex estará despachando, durante os dias doSeminário, com empresários que tenham pro-blemas na área de exportação, as inscriçõesnão se limitarão ao Rio e a São Paulo,atendendo também homens de negócios deoutras regiões.

Os interessados em participar devem secomunicar com o Departamento de Promoçãoe Mercados da Cacex (telefones 271-7787 e271-7585, no Rio de Janeiro) ou com a Sucur-sal do JORNAL DO BRASIL em São Paulo(telefone 284-8133 e telex (011) 21061).

A abertura do Seminário será às 9 horasdo dia 22, com a presença do Ministro daFazenda, Ernane Galvêas, do Governador deSão Paulo, Franco Montoro, e do diretor doJORNAL DO BRASIL, Bernard Campos.

Washington — As chapas de aço ao carbono(laminadas a quente) exportadas pelo Brasil aosEstados Unidos estão sujeitas a sobretaxasantidumping de 6% á 18%, depois que a ComissãoInternacional de Comércio dos EUA (1TC) decidiu,por 4 votos a 1, que sua importação prejudica aindústria siderúrgica norte-americana.

As taxas haviam sido fixadas pelo Departa-mento do Comércio e agora foram ratificadas pelaITC. O Governo Reagan, em abril, decidira imporsobretaxas compensatórias de 37%, em média,contra o mesmo tipo de aço importado do Brasil.No caso, o país foi acusado pelas autoridades norte-americanas de subsidiar sua indústria siderúrgica.

As duas queixas contra a produção brasileiraforam apresentadas pela US Steel Corp. A chapa de

aço laminada a quente é usada na fabricação decarros, geladeiras e outros produtos. O Brasilvendeu 54 milhões de dólares desse produto aosEstados Unidos no ano passado, o que correspon-deu a cerca de 12% das importações norte-americanas desse tipo de aço.

Outras queixas estão pendentes contra o Bra-sil, que é acusado de dumping com chapas de açolaminadas a frio e de dumping e subsídio a tubula-ções de aço ao carbono. Quanto às chapas de aço aocarbono (laminadas a quente), autoridades do De-partamento do Comércio informaram à UPI que assobretaxas compensatórias impostas em abril pelosEUA contrabalançarão, parcialmente, as sobreta-xas antidumping que agora entrarão em vigor.

Déficit americano

diminuirá em 89Washington — O Governo do Presidente Reagan

anunciou ontem, com otimismo, que o déficit fiscal norte-americano será reduzido a 139,3 bilhões de dólares em 1989,o que contrasta com a previsão do Congresso de que elesubiria a 263 bilhões de dólares naquele ano.

A projeção do Governo parte do pressuposto de que astaxas de juros baixarão, especialmente depois de 1986, e em1989 seriam 50% inferiores às atuais. As previsões deReagan foram duramente criticadas pelo candidato demo-crata, Walter Mondale, que acha os dados distorcidos. Paraeste ano, a nova previsão oficial é de 174,3 bilhões dedólares de déficit fiscal.

Técnicos brasileiros revelaram que se tentourenegociar a expansão da base monetária em100%, mas o FMI não aceitou. Agora, háesperança de se chegar aos 80%.

A principal causa do estouro da base mone-tária foi o superávit na balança comercial, quepode chegar a 12 bilhões de dólares, até o finaldo ano, segundo técnicos da Cacex.

A transformação do dólar em cruzeiro aca-bou criando problema, com expansão indeseja-da na base monetária, mas, ao mesmo tempo,beneficiou o país, criando reservas cambiais,que, segundo os técnicos do Banco Central,chegarão a 4 bilhões de dólares até o finai doano.

A SUNAB INFORMA

As pesquisas diárias realizadas pela SUNAB no Rio de Janeiro têm revelado a existência de grandes disparidades de preços para os mesmos produtos expostos à venda nos supermercados. Aspesquisas abrangem mais de 100 produtos, com predominância para a alimentação básica, higiene e limpeza doméstica.

As diferenças variam tanto de empresa para empresa como entre as diversas lojas da mesma rede de supermercados. Em certos itens foram encontradas variações de preços absurdas, como porexemplo:

73% de diferença no preço do feijão do mesmo tipo e qualidade;50% de diferença no preço do arroz do mesmo tipo e qualidade;91% de diferença no preço do leite em pó, produto essencial para a alimentação infantil;

157% de diferença no preço do pacote de massas com ovos;123% de diferença no preço de um sabonete;75% de diferença no preço de um dentifrício;51% de diferença no preço de um detergente em pó.

Tendo em vista defender os interesses da população consumidora do Rio de Janeiro, a SUNAB divulga os resultados das pesquisas de forma a orientar o consumidor, informando-o sobre asorganizações que praticam os preços mais elevados e também as que praticam os preços menores.

A relação a seguir foi levantada na pesquisa realizada no dia 9 deste mês, em 9 redes de supermercados e 50 lojas.

PRODUTOSArroz agulhinha tipo 2 (1 kg)Feijão preto comum (1 kg)Feijão uberabinha Combrasil (1 kg)Óleo de soja Liza (lata 900 ml)Café Pelé comum (500 g)Margarina Delícia cremosa (pote 250 g)Manteiga Mimo (pacote 200 g)Farinha de mandioca crua (1 kg)Farinha de trigo comum (pacote 1 kg)Massas Adria, com ovos (pacote 500 g)Biscoito Maria, da Tostines (pacote 500 g)Leite em pó Ninho, instantâneo (lata 400 g)Extrato de tomate Elefante Cica (lata 370 g)Sal de cozinha Ita (pacote 1 kg)Frango congelado Sadia (1 kg)Ovos brancos grandes (1 dúzia)Carne de 1a (chã e patinho) (1 kg)Carne suína (pernil) (1 kg)Creme dental Colgate (tubo 65 g)Sabonete Lux, comum (90 g)Papel higiênico Neve (2 rolos)Detergente líquido Limpol (frasco 500 ml)Detergente líquido ODD (frasco 500 ml)Detergente em pó OMO (caixa 600 g)Sabão Rio (tablete 200 g)

MAIOR PREÇOCR$tÍÜ5Ü

1.0502.6001.8903.335

988780

1.110515

1.490640

2.9301.295

3002.9001.5804.4903.880

648480

1.067690725

1.735469

NOSUPERMERCADO

LeãoLeãoUniversalCasas da Banha, Disco e SendasLeãoDiscoLeãoCasas da BanhaUniversalLeão e SendasPeg-Pag (Grupo Pão de Açúcar)UniversalCasas da Banha e LeãoUniversalLeãoCasas da BanhaCarrefour e FreewayCasas da BanhaDiscoCasas da BanhaDiscoLeãoLeãoCasas da BanhaSendas

MENOR PREÇOCR$

700450

1.5001.4002.660

685550690450580476

1.530840200

1.7501.1604.1502.580

370215665405405

1.150380

NOSUPERMERCADO

Tãsas da-BanhaFreewayCarrefourCarrefourDisco, Peg-Pag, UniversalCasas da BanhaDiscoMundialCasas da BanhaCarrefourCarrefourCarrefourUniversalCarrefourPeg-Pag (Grupo Pão de Açúcar)UniversalPeg-Pag (Grupo Pão de Açúcar)DiscoCasas da BanhaCarrefourUniversalFreewayCarrefourSendasCasas da Banha

RESUMO

PESQUISA PE PREQO AO CONSUMIDOR EM 03 DE AGOSTO 1934SUPERMERCADOS NUMERO DE PRODUTOS COM NUMERO DE PRODUTOS COM

PRECOS MAIS ALTOS PRECOS MAIS BAIXOSLEAO 25 2 1UNIVERSAL 14 6CASAS DA BANHA 14 11DISCO 11 10PEG-PAG 5MUNDIAL 4SENDAS 8FREEWAY 8CARREFOUR 1 16Observação:

A pesquisa no Rio de Janeiro revelou uma baixa no preço do óleo de seja nos últimos dias. O produto de primeira linha já e enco"'.' ido a CrS 1 400 a lata (menor preço) e a CrS 1.685,00 quairin há poucos dias o maiscomum eid CrS 1.890,00.Algumas organizações mantêm, ainda, resistência à baixa generalizada no mercado.A pesquisa da SUNAB demonstra a necessidade que o consumidor tem de procurar informar-se sobre cs preços dos produtos, antes de reniizar as suas compras Com isto. o consumidor estará defendendo o seu Drónrinorçamento e contribuindo para conter a alta do custo-de-vida. H ''

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A BRASTEMP ACABA

DE FABRICAR SEU

9.99L0008 PRODUTO.

A Brastemp não pára,diz Luciana Braga:

agora acaba de fabricar

o seu nono milionésimo,

nongentésimo nonagésimo

primeiro milésimo produto.

emsTEMPTecnologia com carinho

ABRI

BEl

£0 D 1° caderno ? quinta-feira, 16/8/84

. Light está em greve

desde a meia-noite

mas não falta luzOs funcionários da Light estão em greve desde a meia-

noite, por decisão tomada em assembléia no começo da noite deontem, da qual participaram cerca de oito mil dos 14 mil 500empregados da empresa. A paralisação terá duração de 24 horase não deverá provocar falta de energia elétrica para a popula-ção, pois os setores de operação, despacho de carga, emergên-cia e as usinas continuam funcionando.

Os grevistas reivindicam reposição salarial de 28%. reajus-te de 100% do INPC, pagamento das horas extras em dinheiro(a empresa está pagando em folgas) e um novo plano declassificação de cargos, pois o que está em vigor só beneficiou osque ganham mais de Cr$ 1 milhão 100 mil.

O presidente do Sindicato dos Trabalhadores nas Indús-trias Urbanas, Jason dos Santos, afirmou que "em principio, aparalisação não deverá afetar o abastecimento de eletricidade.Mas. se forem desencadeadas medidas de violência e repressãocontra os trabalhadores, tomaremos outra posição".

Samba e hinoA assembléia — para a qual foi interditado o trecho da rua

General Canabarro, entre as ruas Ibituruna e Mata Machado,na Tijuca — foi rápida. Quando o presidente do Sindicatotentou colocar em votação a primeira proposta — aguardar maisuma semana por uma resposta do Governo, como lhe pediu oMinistro do Trabalho, Murilo Macedo — foi vaiado, aos gritosde "chega de conversa fiada". Diante disso, foi imediatamentecolocada em votação a proposta de paralisação por 24 horas,aprovada por unanimidade.

O Ministro do Trabalho, além de pedir o prazo de umasemana, avisou ao presidente do Sindicato, em reunião terça-feira em Brasília, que o Governo interromperia as negociaçõesse a greve fosse decretada. Ontem, ao final da assembléia, opresidente da Federação dos Trabalhadores em IndústriasUrbanas, Maurício Rangel, afirmou que, até começar a assem-bléia, tinha "esperanças de que o prazo fosse concedido". Eacusou a "insensibilidade da empresa" pelo clima de revolta quefez com que os empregados se recusassem a sequer votar aproposta de adiamento da greve.Com a decisão de paralisação, interromperam-se os servi-ços nas áreas de manutenção, oficinas, escritórios e atendimen-to nas agências. Jason dos Santos explicou que. se não houverqualquer resposta da Light hoje, nova assembléia será convo-cada.

Para a assembléia de ontem vieram empregados da Lightem vários pontos do Estado. Cerca de 30 ônibus trouxerampessoas de Nova Iguaçu. Caxias. Nilópolis. Barra Mansa eBarra do Pirai. A concentração começou por volta das 18 horas,animada pelo samba de duas baterias trazidas de Nova Iguaçu.As I9h30min-, começou a assembléia, encerrada meia hora maistarde com todos os participantes de mãos dadas cantando oHino Nacional.

PuniçõesO porta-voz da Light, César Monteiro, declarou que a

empresa vai "analisar as alegações de falta dos que náocomparecerem ao trabalho amanhã (hoje) e decidir eventuaispunições caso a caso. "Mas os líderes grevistas poderão serdemitidos por justa causa", avisou.

Ele informou também que a empresa tem um esquemapreparado para manter funcionando, com poucas pessoas, osserviços essenciais, como os hospitais.

DNER altera a forma

de calcular tarifas

de ônibus rodoviáriosBrasília — O diretor-geral do DNER —- Departamento

Nacional de Estradas de Rodagem. João Cataldo Pinto, apre-sentou aos empresários de transporte rodoviário de passageirosa nova planilha a ser utilizada pelo órgão, para aferição decustos e cálculo da tarifa. Disse que essa planilha reduz de 19para 10% itens adotados e poderá ser utilizada, dependendo daresposta dos empresários, já no próximo reajuste tarifário,previsto para novembro.

Em palestra no seminário "Novas metas do transporterodoviário de passageiros", promovido pela Rodonal — Asso-ciação Nacional das Empresas de Transporte Rodoviário Inte-restaduais e Internacionais de Passageiros, o diretor-geral doDNER explicou que a nova planilha não pretende baixar ouelevar as passagens, mas buscar uma fórmula para rpeihorcalcular essa tarifa. Ele observou que o transporte de encomen-das por ônibus de passageiros poderá atuar como redutor docusto da tarifa ao usuário.

NEGÓCIOS & FINANÇASJ. França

JORNAL DO BRASIL

CONCURSOPROMOTOR DE JUSTIÇA EM RONDÔNIAEstão abertas até o dia 31 de agosto as inscrições para o Concurso paraPromotor de_Justiça no Estado ae RondôniaO candidato deverá ser bacharel em Direito tendo exercido por 2 anos oumais a advocacia. A informação é da Procuradora Geral de Justiça daqueleEstado — Dra. Ledy Gonsalves de Araújo Fernandes, que salientou que oconcurso terá validade por 2 anos.As inscrições preliminares poderão ser feitas pessoalmente, por procura-çâo ou pelo correio, mediante requerimento contendo: dados pessoais, cópiaautenticada de documento de identidade, declaração de que está em plenogozo de seus direitos políticos, discriminação dos locais onde manteveresidência e/ou domicilio nos últimos 10 anos e residência atual para corresporvdência.Maiores informações junto à Procuradoria Geral de Justiça do Estado deRondônia, na Avenida Pinheiro Machado. n° 1303— CEP 78900- Pono Velhoou pelos telefones 1069) 221 7188. 221 7394, 221-7149 e 221-7896

SOCIEDADE BRASILEIRA

DE OFTALMOLOGIA

CONVOCAÇÃOConsiderando a elevação exorbitante do custode aquisição e manutenção dos equipamentosoftalmológicos, e face do aviltamento progres-sivo dos honorários pagos pelas Empresas deSaúde, convoca os oftalmologistas para a reu-nião que fará realizar em sua sede no dia 21 deagosto, 3a feira, quando serão avaliadas alterna-tivas para correção do problema.

A Comissão de Honorários Profissionais

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V-

TIl ULOS públicos federaisLETRAS DO TESOURO NACIONAL

O BANCO CENTRAL DO BRASIL faz saberàs instituições financeiras e ao público em geralque se encontra à disposição dos interessados, naAssociação Nacional das Instituições do MercadoAberto (ANDIMAI, localizada na Rua do CarmonP 7, 39 andar, no Rio de Janeiro e em seus De-partamentos Regionais, nas demais praças, oseguinte comunicado:COMUNICADO DEMOB nP 417, de 14.08.84:oferta pública semanal de LTN de 91 e 182 diasno montante de CrS 150.000 milhões, cujas propostas serão recebidas no dia 20.08.84, na formae nas condições ali estabelecidas.

Rio de Janeiro, 14 de agosto de 1984.DEPARTAMENTO DE OPERAÇÕES COM

TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS

Xueqian cumprimenta Guerreiro após assinar acordo nuclear

China vai fornecer 50 mil

barris de petróleo

ao paísBrasília — Ainda este ano, a Petrobrás

elevará de 30 mil para 50 mil barris/dia as suascompras de petróleo da China, confirmou ontemo diretor-financeiro da empresa, Paulo VieiraBelotti, após participar da reunião entre oMinistro da Fazenda, Emane Galvêas. e oMinistro dos Negócios Estrangeiros da Repúbli-ca Popular da China, Wu Xueqian.

O representante do Governo chinês infor-mou que a reunião com Ministro Galvêas tevecomo objetivo discutir o interesse dos doispaíses em aumentar o comércio bilateral. "OBrasil e a China estão satisfeitos com os resulta-dos obtidos no passado e agora querem abrirmais esse caminho comercial", ressaltou WuXueqian. No caso do petróleo, observou que aChina pode fornecer ao Brasil o volume depetróleo que necessitar.

Angra I volta a

gerar energia

na quarta-feiraA usina nuclear Angra I, depois de mais de

dois meses e meio parada, após ter atingido100% de sua potência nominal (626 megawatts),operando em fase de teste, iniciará o aqueci-mento do reator este fim de semana, devendoiniciar a geração de energia elétrica por volta dequarta-feira da próxima semana, de acordo cominformação da direção de Furnas-Centrais Elé-tricas.

No último dia 28 de maio, um defeitomecânico na bomba de refrigeração da usinaparalisou suas atividades. Ela vinha realizandotestes de.funcionamento em diferentes graus depotência, tendo chegado a operar com 100% dasua potência.

A Westinghouse — empresa americana for-necedora dos equipamentos — analisou o defei-to apresentado e, em relatório técnico, sugeriu amudança do sistema de bombas de refrigeração.

Segundo a direção da empresa, a usina jáentrará em funcionamento equipada com o novosistema de bombas. A programação estabelecidaprevê que, na próxima quarta-feira, Angra I jáesteja sincronizada ao sistema de distribuição deenergia elétrica do Sudeste (área de Furnas).

A usina entrará em operação com 10% ou15% de sua potência e gradualmente deveráchegar aos 100%, não sendo mais necessárioqualquer parada para análise do comportamentodos equipamentos.

Ao ser indagado sobre a postura política daChina em relação ao Brasil e aos outros paísesda América Latina, o Ministro Wu Xueqianrespondeu que seu país é aliado incondicionaldos países da América Latina.

Acordo nuclearO Ministro participou, à tarde, no Itamara-

ty. de um ato para rubricar as cópias de umacordo de cooperação na área nuclear entre oBrasil e a China, que está sendo acertado entreos dois países. Ainda falta autorização do Con-gresso chinês para que o acordo seja assinado.

Wu Xueqian embarcou ontem à noite noRio com destino a Tóquio, uma das etapas desua viagem de regresso à China.

Pólo Nordeste

será aprovado

até fim do mêsO Pólo Nordeste — um complexo de seis

plataformas a ser instalado na Bacia de Campos— deverá ser formalmente aprovado pela dire-toria da Petrobrás até o final deste mês, dandoinício à fase de concorrência para contrataçãodas empresas que projetarão em detalhes econstruirão as plataformas, de acordo com odiretor de produção da Petrobrás, Joel MendesRennó.

O Pólo Nordeste, cujo custo total (incluindodesde a perfuração até a instalação das platafor-mas) está avaliado entre 1 bilhão 100 milhões e 1bilhão 200 milhões de dólares, após a aprovaçãona diretoria, entrará em fase de preparação doprojeto básico, a cargo dos departamentos espe-cializados da Petrobrás. Em seguida, será inicia-da a concorrência para elaboração do projetomais detalhado e para contratação das empresasconstrutoras.

— Será a primeira vez que vamos fazer istocom empresas nacionais — anunciou JoelRennó.

Ele explicou que, segundo as projeções, asplataformas estarão sendo concluídas entre mea-dos e o final de 86, mas deverão alcançar o picoda produção por volta de 87, quando atingirãouma produção de aproximadamente 85 mil a 90mil barris diários de petróleo.

AS TARIFAS NAS EMPRESAS

DE SERVIÇOS PÚBLICOSOs serviços públicos são prestados rateando-se pelos diversos consumido-res os custos das empresas concessionárias. O Estado, como poder concedente,administra e fiscaliza as normas legais desse rateio e executa sua política social. Nosetor de energia; por exemplo, o rateio dos custos pode ser efetuado de maneira acontemplar os princípios da justiça social — cobrando-se tarifas mais elevadas àspopulações de renda mais alta em favor das de baixa renda.Não há como fugir à regra de rateio de custos, pois seria necessário subsidiaras empresas concessionárias de serviços públicos, retirando-se recursos hojedestinados a área social. Também não é possível deixá-las aplicar preços nãoadministrados, pois os serviços públicos constituem-se em uma atividade quasemonopolistica, a qual, sem limites legais e fiscalização rigorosa, poder-se-iatransformar em ônus crescente e insuportável para os consumidores.Existem duas formas de reduzir as tarifas para o consumidor: diminuir oscustos e aumentar a produtividade. Em nosso país, devido à inflação, parece que astarifas estão permanentemente em ascenção. Mas não é verdade. A tarifa média deeletricidade, por exemplo, diminuiu 20% no período de 1978/83Na Light, os custos nesse mesmo período (1978/83) diminuíram 23% e aprodutividade da mao-de-obra cresceu 50%. Tais fatores permitiram que seaumentasse os salários em 25%, contribuindo para elevar o grau de satisfação dosfuncionários.

A tarefa de um administrador de empresa concessionária de serviçospúblicos é conciliar os interesses dos empregados — aumento de salários evantagens, e os funcionários aceitem que devem retribuir essas elevações com umesforço maior de crescimento da produtividade. Aumentos salariais exageradosredundarão em elevação real dos custos e das tarifas para os consumidores. (P

. BANCO CENTRAL DO BRASIL

SALARIOS NA LIGHTACIMA DO MERCADO

A despeito das dificuldades conhecidas e dos problemas enfrentados pelo Pais, comodecorrencia em grande pane, da conjuntura economics internacional, os salaries daLight estao hoje, bem acirna daqueles usualmente oferecidos pelo mercado detrabalho. Por exemplo, o saterio-minimo, de maio de 1978 ate maio passado. teveaumento percentual de 4 601%. O de Eletricista de Rede I chegou a 6.673%. O que osintegrantes dessa categoria recebem hoje, como salario-base, ou seja, CrS 409.738 00(quatrocentos e nove mil, setecentos e irinta e oito cruzeiros) e um salario 133 vezesmaior do que os CrS 3.072,00 Itres mil, setenta e dois cruzeirosl que eles recebiam em19/8. O salario mlnimo, atual e 92 vezes maior do que o de maio de 1978. O quadroabaixo mostra a evolugao dos salarios na Light, em relagao aos niveis alcancados nolosalario-mimmo H

Evoiugao dos Salarios na LightCargos salario/ano salario/ano nurnero de percentual

1 978 1 984 vezes maior (%)

Eletricista 3.072 409.738 133 6.673de Rede ITecnico de 8.434 719.843 85 4,268EletricidadeEngenheiro I 15.750 " 1.277.437 81 4.055Aux. Adm. 3.514 438.493 125 6^239Assist. Adm. 7.788 719.843 92 4^621Motorista 3.053 317.805 " 104 5.194Salario-Minimo 1 1.056 97.176 92 4^01

Presidente sanciona

lei que extingue a

parcela do centavoBrasília — O Presidente Figueiredo sancionou, ontem, a

Lei 7214, que extinguiu o centavo. A partir de agora, asparcelas referentes aos centavos atualmente consignadas, 11aescrituração pública ou particular, ficarão desprezadas paratodos os efeitos legais.

Nas instituições financeiras em que a soma das parcelasdesprezadas ultrapassar o valor do salário mínimo, o totalapurado será recolhido ao Banco do Brasil, a crédito doTesouro Nacional. Na próxima reunião do Conselho Monetá-rio Nacional, que será realizada até o final deste mês, serãobaixadas as normas para aplicação da Lei 7214.

Uma longa agoniaO centavo surgiu em 1942, através da reforma do padrãomonetário que criou o cruzeiro e acabou com o mil-réis. No

governo Castelo Branco, o centavo desapareceu pela primeiravez, com a instituição do cruzeiro novo, voltando à cenaquando a moeda nacional tornou a ser chamada apenas decruzeiro, em 1970.

Há muito tempo, a antiga fração do cruzeiro estava comseus . dias contados. O centavo existia praticamente só naforma escriturai, em algumas operações financeiras, comoaplicações nas cadernetas de poupança e nas bolsas de valores,para cálculo das ações. Nos últimos anos, raras mercadoriaseram vendidas com os preços estampando os centavos, pois oscomerciantes preferiam arredondar os valores.

Até mesmo na administração pública, o centavo já náoexistia. Em 1° de dezembro de 1982, através do Decreto-Lei1970, o Presidente Figueiredo já havia eliminado a fração docruzeiro para as operações vinculadas a matérias orçamenta-nas, financeiras e contábeis, envolvendo órgãos da adminis-tração direta e indireta da União, Estados, municípios eDistrito Federai.Inflação

A inflação e a conseqüente redução do valor da moedanacional cuidaram de assinar a pena de morte do centavo, poisos preços das calculadoras são estabelecidos em função damaior ou menor capacidade de dígitos. Desse modo, osbancos, através das associações de classe, fizeram muitaspressões sobre o Governo para acabar com o centavo.

Em 20 de dezembro do ano passado, o ConselhoMonetário eliminou o centavo e autorizou a criação das notasde CrS 10 mil e CrS 50 mil. No dia 30 de janeiro de 1984, oprojeto do Governo foi encaminhado ao Congresso Nacional.Há uma semana, o Senado aprovou a mensagem presidenciale, a partir de hoje, o centavo faz parte da História.

Dólar passa a valerCr$ 1.993 para venda

Brasília — Após sete dias de vigência da última taxa.entram em vigor, hoje, as novas cotações do dólar norte-americano: CrS 1 mil 993 para a venda e CrS 1 mil 983 para acompra, com uma variação de 1,640% sobre a taxa de comprafixada em 8 de agosto.

Segundo o comunicado n° 733 do Departamento deCâmbio do Banco Central, divulgado ontem à noite, oreajuste acumulado do dólar, este mês, é de 4,589%, enquan-to a variação no ano é de 102,554%. A variação dos últimos 12meses atingiu 210.898%.

Os insistentes comentários no mercado financeiro de queo Governo poderá iniciar a desindexação da economia,começando pelo "descolamento" (fim da paridade) entre acorreção monetária e a correção cambial, levou o mercadoparalelo a registrar a cotação de CrS 2 mil 190 para venda.

Passarinho diz que a má

adminsitração no INAMPS

causou "Rombo"

Brasília — "Agora eu admito falar sobre rombo", disse oMinistro da Previdência, Jarbas Passarinho, para quem odéficit de CrS 1 trilhão 300 bilhões apresentado pelo presiden-te do INAMPS. Aloysio Salles. não pode ser incluído 110déficit geral da Previdência, estimado por ele ainda em CrS760 bilhões. Para Passarinho, déficits são gerados por causasque náo podem ser eliminadas e rombos são frutos de máadministração.

Agora a Previdência passa a conviver com um problemaorçado em CrS 2 trilhões 60 bilhões. "Eu me recuso aclassificar o número do INAMPS como déficit", disse ele aosjornalistas, assegurando que se trata de um rombo.

Agora, depois de ter pedido explicações ao presidente doINAMPS sobre as causas do aumento verificado 110 orçamentoacertado no início do ano — CrS 3 trilhões 200 bilhões, com os

.quais Salles "se deu por contente", no dizer de Passarinho —o Ministro vai examiná-las. Com algumas delas, ele jáconcorda, como. por exemplo, os recursos necessários para oreaj\jsie de 65% dado ao funcionalismo pelo Governo emjulho passado.

Só por causa desse reajuste, o Ministro gastará CrS 280bilhões, segundo explicou "É acho justo que o Aloysio mepeça isso". Mas ele terá que pagar também as gratificações demédicos, dentistas e fiscais previdenciários. concedidas esteano. com a concordância do Ministro do Planejamento,Delfim Neto. que somam a mais de CrS 10 bilhões, quedeverão ser custeadas pela União, segundo explicou.

Febraban afirma que não

há tendência de alta na

taxa de juros dos bancosSão Paulo — O presidente cm exercício da Federação

Brasileira das Associações de Bancos (Febraban), PedroConde, afirmou ontem que não existe tendência de alta nastaxas de captação de recursos pelos bancos. Explicou que aúltima alta deveu-se ao fato de a elevação da correçãomonetária do mês passado ter sido acima do esperado, o que.segundo ele, provocou uma "adaptação entre a taxa prefixadae a pós-fixada, elevando a primeira em 2 a 3 pontos percen-tuais.

Garantiu que. como a pressão de procura por emprésti-mos é praticamente nula, a tendência é de que "os juros semantenham nos patamares atuais, com possibilidade até debaixarem. Isso só náo aconteceu ainda porque o Governocoloca seus papéis no mercado — OKTNs e LTNs — a taxasque não permitem essa esperada redução".

Esse comportamento influi nas taxas de aplicação, muitoembora os spreads (taxas de riscos) dos bancos venhamdiminuindo nos últimos tempos, acrescentou.— Especificamente, na área dos bancos de investimen-to. o spread hoje é de 2%. no máximo, queda tambémmotivada pela redução da procura — disse Pedro Conde.

Para ele. a queda da procura por novos empréstimosdeve-se à adaptação das empresas à alta dos custos financei-ros. "Sendo o . isto financeiro tão alto. quem pode acabareduzindo suas tomadas de empréstimos para diminuir adependência. Além disso, houve uma diminuição do ritmo dasatividades econômicas de determinados setores, principalmen-te. de eletrodomésticos, fazendo com que o número detomadores também caisse".

Apesar do crescimento da colocação de papéis doGoverno no mercado, o presidente da Febraban náo fezcríticas ao fato. Disse apenas que os bancos estão convivendocom as regras da política monetária do Governo, "trabalhan-do com spreads menores e aguardando que os juros realmentecaiam, para que haj;i uma retomada mais firme do crescimen-to da economia. Essa recuperação está-se dando principal-mente por causa do grande movimento da- exportações, pelobom desempenho das companhias de mineração e do setorasirícola".

Financial temperda nos EUALos Angeles. EL'A — A

companhia holding da maiorinstituição de poupança dos Es-tados Unidos, a Financial Cor-poration of America, informouontem ter sofrido este ano umprejuízo de 80 milhões de dóla-res e espera perdas maiores atéo fim de exercício.

A Financial Corporation ofAmerica também revelou quesua divisão de poupança e em-'préstimo provavelmente náopoderá atender às exigênciasdo banco central a respeito desuas necessidades de capitaliza-ção frente ao volume de em-préstimos concedidos. Infor-mes anteriores da instituiçãodavam conta de uma expectati-va de lucro de 75 milhões dedólares este ano. A fonte dainformação — a agência Reu-ters •— náo revelou os motivosda frustração dessa previsão.

Bancesa negaCDB na DealerAo contrário do que foi dito

no dia 7 de agosto, pouco de-pois de o Banco Central terintervido na Dealer Distribui-dora. náo existem Certificadosde Depósitos Bancários(CDBs) do Banco do CearáS/A em poder da distribuidora.O presidente do Bancesa. Ma-noel Machado de Araújo, es-clare:eu que a Dealer não tem,na sua carteira de títulos, ne-nhum CDB emitido pelo Ban-co do Ceará.

São Paulo temmenos falênciaSão Paulo — O número de

falências requeridas na cidadede São Paulo sofreu uma quedade 23.4% em julho (quandoforam registradas 543), em re-laçáo ao mesmo mês de 1983.invertendo a tendência de cres-cimento que vinha sendo ob-servada desde o segundo se-mestre de 1983. As informa-ções são do presidente da As-sociação Comercial de SãoPaulo. Guilherme Afif Domin-gos. baseada nos indicadoreselaborados pelo Instituto deEconomia "Gastão Vidigal".

Segundo as estatísticas, o va-lor de títulos protestados —que foi de CrS 28 milhões 355mil — aumentou apenas100,4% em julho. Para Gui-lherme Afif Domingos, "amaior liquidez na economia éuma das principais causas docomportamento mais favoráveldos indicadores de insolvência,especialmente no caso das em-presas".

Governo temebônus do BNHBrasília — O Presidente

João Figueiredo confirmou on-tem que seu Governo está exa-minando alternativas capazesde suavizar o atual sistema deprestações do BNH, mas estápreocupado com o buraco quea hipótese do subsídio poderácriar para o Tesouro, como é ocaso da adoção do bônus de25% sobre o valor das presta-ções.

Ele disse ao presidente doSindicato de Empresas deCompra, Venda, Locação eAdministração de Imóveis deSão Paulo. Romeu Chap Chap,que lhe foi manifestar o apoiodo setor, pelas medidas anun-ciadas pelo presidente doBNH, Nelson da Matta.

Chap Chap mostrou ao Pre-sidente — como disse — quesem essas medidas náo haverásolução para a crise que enfren-ta o mercado de imóveis.

Itamarati vaidebater dívidaBrasília — O Chanceler Sa-

raiva Guerreiro vai à Françadiscutir com o Chanceler fran-cês, Claude Chaysson, o pro-blema da dívida externa latino-americana e. em particular, asituação do Brasil nesse qua-dro, O encontro se realizará àsvésperas da reunião do Grupode Cartagena. marcada nosdias 13 e 14 de setembro próxi-mo. em Buenos Aires.

Essa passagem do Ministrodas Relações Exteriores porParis — anunciada ontem peloItamarati — ocorrerá no dia27. no seu regresso da visitaoficial a Kinshasa. no Zaire, e aBrazaville, no Congo. A pro-gramaçáo se resume a uma reu-nião de trabalho e um almoçocom o Chanceler Chaysson noQuai d'Orsay. sede da chance-laria francesa.

Na ida para a África, o Mi-nistro Saraiva Guerreiro passa-rá em Genebra para fazer umpronunciamento, no dia 21. nasessão do Comitê das NaçõesUnidas para o Desarmamento,no Zaire e no Congo. Guerrei-ro estará entre os dias 23 e 26.

JORNAL DO BRASIL MEGÓCIOS & FINANÇAS

Indústria cresceu 5,08% no Io semestreO crescimento da indústria,

no primeiro semestre desteano, segundo dados divulgadosontem pelo Instituto Brasileirode Geografia e Estatística (IB-GE) foi de 5,08%. A produçãoda indústria extrativa mineral,de janeiro a junho, teve umaexpansão de 29,18% e a daindústria de transformação, de4,29%.

De acordo com o IBGE,somente o setor de bens deconsumo continua a apresentarmau desempenho. A indústriade bens intermediários regis-trou uma expansão de 11,13%,no primeiro semestre, a debens de capital, de 8,94%, masa de bens de consumo teve umaqueda na produção de 4,14%,sendo que na indústria de bensde consumo durável a reduçãofoi de 11.53% e. na de bens deconsumo não durável, de2,68%.

No mês de junho, contrajunho do ano anterior, a pro-dução industrial do país regis-trou uma taxa de crescimentode 7,4%, bem elevada, portan-to. Mas com relação ao mês demaio deste ano — ou seja, omês imediatamente anterior —o crescimento foi menor: 2%.Nos últimos dozes meses atéjulho, continua a ocorrer que-da na taxa acumulada de pro-dução industrial — de 0,05%— apesar de menos acentuadado que a apresentada em peno-dos anteriores.AS CAUSAS DAMELHORIA

O crescimento verificado emjunho deste ano com relação aomês de junho de 83 foi atribuí-do pelo IBGE aos setores me-talúrgico (crescimento mêscontra mês do ano anterior de9,22%), mecânico (16,32%).químico (16,12%) e produtosalimentares (11,44%). Já a ex-pansão de 2% com relação amaio foi gerada principalmentepelo comportamento dos pro-dutos alimentícios, cuja produ-ção teve em junho um cresci-mento de 49.2% em compara-ção à do mês anterior, devidoao início da safra de derivadosde cana-de-açúcar, no Centro-Sul do país, e ao aumento naprodução de suco de laranja.

O fechamento da Nova América nosúltimos sete meses não foi ruim apenaspara os funcionários, cuja maioria perma-neceu desempregada nesse período. Parao comércio dos bairros de Inhaúma e DelCastilho, foi um desastre. Um exemplo: aloja do supermercado Pague-Menos, naAv. Suburbana, em Del Castilho, vendiacerça de mil caixas de refrigerantes men-salmente, depois do fechamento da em-presa têxtil, passou a vender apenas 300 ou400 caixas a cada mês.

Os prejuízos foram realmente muitograves. O gerante do Pague-Menos, Wil-ton Rodrigues Gomes, revela que a quedano faturamento dessa loja nesse períodofoi de pelo menos 60%. A tal ponto queesse estabelecimento no ano passado tinha26 empregados e hoje tem apenas 12.número que inclui o próprio gerente, ocaixa-geral e o segurança (os três sãoobrigados a ajudar em todos os serviços nosupermercado, até na arrumação das pra-teleiras).

Com a reabertura da Nova América,Wilton Gomes acredita que o movimento

melhore, mas não quer ainda falar emnúmeros. Ao invés de revelar suas expec-tativas de faturamento, ele prefere umatirada filosófica: "o fechamento foi a gotad'água para nossas dificuldades, a reaber-tura é o nosso prato do dia". Ele temmotivos para acreditar nisso. Ontem mes-mo, as vendas de bebidas aumentaram. Oscompradores eram funcionários da NovaAmérica que se dirigiam à empresa para ascomemorações do primeiro dia de reaber-tura.

José Francisco, sócio da Padaria NovaAmérica, nome obviamente escolhido emhomenagem à Companhia de Tecidos,também tem esperanças de que as suasvendas voltem a crescer. Instalada próxi-mo do Pague-Menos, a Padaria NovaAmérica tem na vizinhança um enormenúmero de funcionários da empresa detecidos. A tal ponto essa quantidade defuncionários é grande, que o desempregodesse pessoal provocou uma redução de30% no faturamento desse estabeleci-mento.

O comércio que mais sofreu foi o deInhaúma. O fechamento da fábrica detecidos se somou a outras sérias dificulda-des que os lojistas locais já enfrentavam.A principal rua do comércio de Inhaúma(a Rua Padre Januário, que termina naPraça 24 de Outubro), tem cerca de 40lojas. Pouco antes do episódio da NovaAmérica, a área comercial foi simplesmen-te isolada do resto do bairro pelos murosdo Pré-Metrò.

Os comerciantes estão reclamando atéhoje. O fechamento da Nova Américaagravou ainda mais o quadro para o co-mércio de Inhaúma."Antes desses episó-dios. nós tínhamos diariamente 300 fre-gueses aqui na loja. Agora temos apenas6(1 ou 70 por dia", lamenta DomingosLeandro Fonseca, gerente há 28 anos daCasa Glória, um armarinho sofisticado naRua Padre Januário.

Além dessas dificuldades, os comer-ciantes desse bairro têm outras reclama-ções. Uma delas, segundo Eduardo Ferrei-ra Pereira, gerente da Panificadora Inhaú-ma Ltda. é a falta de segurança no bairro.

Comércio se anima com Nova América

Aguinaldo Ramos

Os funcionários fizeram um carnaval regado a chope para comemorar a reabertura

Setor agrícola puxou o índicePela primeira vez. o IBGE divulgou uma

análise detalhada dos setores econômicosque vêm estimulando a produção industrialno país, tendo concluído que os principaisresponsáveis pelo crescimento de 5.08% noprimeiro semestre, com uma participação de42,9% nessa taxa, foram os que produzemfertilizantes, tratores, caminhões e colhedei-ras para atender a área agrícola, ou seja. osque produzem insumos, máquinas e equipa-mentos para os produtores rurais.

Em segundo lugar, está a produção vol-tada para a exportação (34,8% dos 5,08%) eem terceiro lugar, petróleo e gás natural(contribuindo com 12,4% da taxa de cresci-mento de janeiro a junho).

Dos 548 produtos que compõem o índicegeral de produção industrial, 46 tiveram umaparticipação de 74,4%, nesse índice, e resul-taram numa taxa de crescimento, de janeiroa junho de 3,78%, dentro do crescimentototal de 5,08%. Esses 46 produtos são assimdivididos: oito pertencem à demanda porinsumos e máquinas do setor agrícola; 13 sãoprodutos de exportação; dois, substituem

insumos energéticos importados 13, atendemà demanda interna por bens de consumo;seis. à demanda do setor de construção civil,e quatro são de outros setores ou áreas.

No primeiro grupo, estão fertilizantes,adubos, tratores, caminhões e colhedeiras,responsáveis por 42,9% da taxa de cresci-mento industrial no primeiro semestre. Nosegundo, siderúrgicos, minério de ferro, es-tanho e calçados (34.8% do crescimento), e,no terceiro, petróleo e gás natural (com12,4%).

No quarto grupo, estão os automóveis,eletrodomésticos, e tecidos (que geraramuma queda no índice geral de 14.8%). Noquinto, cimento, tijolos, cerâmicos, estrutu-ras metálicas e elevadores (que participaramcom uma queda de 3,9%) e no sexto, navios,estações telefônicas, tornos e vagões (varia-ção positiva no índice de 3%).

O IBGE observou ainda, a partir dessesdados, que a agricultura, a exportação e aenergia vêm compensando o mau desempe-nho dos setores voltados para o mercadointerno.

Operários cantam e choramÀs 9h30min de ontem, após a missa

rezada na frente da porta principal daCompanhia de Tecidos Nova América, emDel Castilho, o funcionário mais antigo daempresa. Antonio Alves, o seu Lulu, feztocar o apito da fábrica. Os portões seabriram e os operários entraram. Unschorando, outros cantando. Pouco depoisos enormes corredores entre os prédiosdas diversas seções da Nova América vira-ram passarela para um animado carnavalregado a 1 mil e 500 litros de chope.

Junto com os empregados estavam,emocionados, alguns dos responsáveis pe-la reabertura da empresa. O presidente doBNDES. Jorge Lins Freire (que exerceuimportante papel nas negociações até adecisão da reabertura), funcionários daSecretaria de Planejamento da Presidênciada República, representantes do Banco doBrasil, do Banerj, do BD-Rio e o secretá-rio estadual da Habitação e do Trabalho,Carlos Alberto de Oliveira. Além, natu-ralmente. do novo gerente-geral, JoséPaes Rangel.

O novo gerente-geral foi, justificada-

mente, o mais procurado pelos emprega-dos. que queriam saber da situação indivi-dual de cada um. Paes Rangel recebeu atéalguns pedidos de emprego. Experientenesse tipo de atividade (ele já recuperouduas empresas têxteis privadas que o Esta-do incorporou e, em seguida, fez retornarà iniciativa privada — a Santa Isabel e aAmérica Fabril), Rangel já tinha todas asrespostas aos que o procuravam.

Ontem mesmo, bem antes da missa, ogerente-geral e sua assessoria já haviamfeito uma inspeção nas dependências dafábrica de Del Castilho e tirado as conclu-sóes. Ele avisou que, a partir de hoje.estarão fixados cartazes anunciando osnomes dos empregados que devem apre-sentar-se imediatamente ao trabalho.

Essa medida faz parte de uma estraté-gia para colocar em funcionamento a fábri-ca. Ao contrário da fábrica de FonteLimpa (em Duque de Caxias), que tam-bém pertence ao Grupo Nova América eestá igualmente fechada, a de Del Castilhose encontra em estado quase deplorável.Nos sete meses em que esteve fechada, os

equipamentos se danificaram bastante.Há, por exemplo, telhas quebradas, echove em cima das máquinas. A situaçãodessa fábrica vai exigir enorme esforço emtermos de manutenção, até que possadefinitivamente entrar em operação. En-quanto isso; os empregados serão convo-cados para exame médico, e a administra-ção da empresa será inteiramente reorga-nizada.

A fábrica de Fonte Limpa está emsituação bem diferente. "Em bom esta-do", segundo Rangel, que novamente visi-tou suas dependências ontem à tarde,depois de participar da comemoração queos operários de lá também fizeram. Nasexta-feira. Paes Rangel começa a convo-car os 1 mil 300 empregados e na semanaque vem ela já estará funcionando nor-malmente.

O vereador Wilson Leite Passos(PDS) requereu um voto de congratula-ções ao JORNAL DO BRASIL peloapoio dado na campanha de reabertura daNova América.

O maior investimento privado no país

para a produção de alumina e alumínio leva a

assinatura Montreal

A Montreal foi responsá-vel pela montagem ele-tromecânica de todosos equipamentos de re-finaria, do porto e do re-troporto da Alumar. AAlumar, uma associa-

ção da Alcoa - o maior

produtor mundial dealumínio - e a Billiton,

uma subsidiária daShell, fica no distrito in-dustrial de São Luís doMaranhão. Inicialmente,ela irá produzir 500 miltoneladas de alumina e120 mil toneladasanuais de alumínio. A

primeira parte do seu

projeto, agora finalizado,

exigiu sofisticadasespecificações técnicas,

que só uma empresa do

porte e da experiênciada Montreal poderiaatender.Alumar: mais um grandeempreendimento indus-trial do país, que leva aassinatura da Montreal.

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Inauguração

da Alumar

será hojeA fábrica de alumínio da

Alumar (60% da Alcoa e 40%da Billiton Metais, subsidiáriada Shell) será inaugurada hoje,em São Luís do Maranhão.Produzirá, inicialmente, 100mil toneladas de alumínio e 500mil toneladas de alumina porano. Em etapas posteriores, es-sas produções poderão atingir300 mil e 3 milhões de tonela-das, respectivamente.

Com 252 mil metros quadra-dos de área construída e 1 mil400 empregados, a fábrica usatecnologia da Alcoa. No proje-to, foram investidos 1,5 bilhãode dólares, dos quais 900 mi-lhões na contratação de equi-pamentos e serviços nacionais.Os trabalhos começaram emjulho de 1980 e, à medida queforam avançando, os investi-mentos chegaram a I milhão dedólares por dia.

O complexo industrial doConsórcio Alumar é compostode diversas áreas, destacando-se porto, refinaria e redução.No porto serão desembarcadasas matérias-primas usadas noprocesso industrial e embarca-dos a alumina e o alumíniopara os mercados consumido-res. Na refinaria, a bauxita (mi-nério) é transformada em alu-mina (etapa intermediária) quedepois é reduzida (processada)para obter-se o alumínio.

A indústria será a primeiragrande cliente da energia hi-drelétrica gerada na usina deTucuruí. com uma demanda de225 megawatts na primeira fa-se. três vezes mais do que aenergia consumida na cidadede São Luís.

Caraíba não vaisuprir mercadoSalvador — Da demanda in-

terna de 110 mil toneladas decobre prevista para este ano. aCaraíba Metais — única produ-tora nacional, que. no começodo ano, anunciou a auto-sufici-éncia brasileira no setor — vaifornecer apenas 53%. A infor-mação foi dada ontem pelopresidente da empresa. Rai-mundo Brito, ao comemorar oembarque da centésima milési-ma tonelada de cobre produzi-da no Brasil, através da meta-lurgia da Caraíba Metais emCamaçari.

No primeiro semestre, aCaraíba Metais entregou 30 mil225 toneladas ao mercado na-cional. atendendo aos setoresde equipamentos elétricos, la-minados e condutores elétricos(estes, os maiores consumido-res). Até o final do ano, aindústria baiana, integrante dosistema BNDES, deve tornecei58 mil toneladas de cobre me-talico.

VÔOS

INTERNACIONAIS

RIO

PARTIDAS COMPANHIA VOQ DESTINO (ESCAL.A5) HORA

Aerolineas Argentinas 123 i Buenos Aires 6hAerolineas Argentinas 333 Buenos Aires 10h10minAerolineas Argentinas 221 Buenos Aires 18h40mir>

(Sao Paulo)Aerolineas Argentinas 332 Nova lorque 22h55min

(Miami)Alitalia 582 Santiago 8h50min(Buenos Aires)

Alitalia 589 Roma 23h55min(Miiao)Avianea 084 Bogota 12h

Cruzeiro do Sul 930 Buenos Aires 17h(S. Paulo/P. Alegre)

Cruzeiro do Sul ... 880 La Paz 9h15min(S. Paulo/Sta. Cruz)

Cruzeiro do Sul 957 Monteviddu 6h15minLineas Aereas Paraguaias 403 Assungao 13h

(Sao Paulo)Pan Am 201 Montevideu 8h35min

(Buenos Aires)Pan Am 440 Los Angeles 22h30min

(Miami)Pan Am 202 Sao Francisco 22h(Nova lorque)

SAS 958 Copenhagen 18h50min(Lisboa)SAS 957 Montevideu 6h15min

TAP 396 Oporto 16h(Lisboa)Varig 902 Assungao 8h45min(S. Paulo/F. do Iguapu)

Varig 808 Caracas 23h30minVarig 758 Copenhagen 21h45min

(Londres)Varig 840 Los Angeles 22h15min(Panama)Varig 910 Montevideu 8h30mln(Buenos Aires)

Varig 750 Zurique 22h30min(Madri)Varig 810 Miami 23h15min

Varig 860 Nova lorque 23hVarig 920 Santiago 8h

(SSo Paulo)Varig 740 Frankfurt 21h30min

(Paris)Varig 790 Johannesburg 9h30minVarig 704 Lisboa 20h45min

CHEGADASCOMPANHIA V60 PROCEPENCtA (ESCALAS) HORA

Aerolineas Argentinas 220 Buenos Aires 17h55min(S. Paulo)

Aerolineas Argentinas 332 Buenos Aires 21h40minAerolineas Argentinas 333 Nova lorque 8h55min(Miami)Alitalia 539 Santiago 22h40min(Buenos Aires)Alitalia 582 Roma 7h25min(Miiao)British Caledonian 663 Londres 5h40min(Recife) (6'-feira)Cruzeiro do Sul 931 Buenos Aires 14h40min(Porto Alegre/S. Paulo)Cruzeiro do Sul 881 La Paz 21h20min(Santa Cruz/S. Paulo)Cruzeiro do Sul 95s Montevideu 18h05min

Iberia ggs Madri 5h30min(6"-feira)Lan-Chile 145 Santiago 18h10mir>

(Montevk)6u/S. Paulo)Lineas Aereas Paraguaias 402 Assungao 12b(Sao Paulo)

Lufthansa 502 Frankfurt 4h45min(6a-feira)Pan Am 202 Montevideu 20h45min

(Buenos Aires)Pan Am 441 Los Angeles 7h35min(Miami)Pan A"1 201 S. Francisco 7h20min(Nova torque)Pluna 302 Madri 5h

(6*-feira)SAS 958 Montevideu 18h05minTAP 397 Oporto 8h20min

(Lisboa)Vari9 903 Assungao 20h35minIF. Iguagu S. Paulo)Varig | 911 Montevideu 20h50min(Buenos Aires)Varl9 8^5 Los Angeles 7h30min(Lima)Van9 763 Londres 6h55min

(Lisboa)Van9 j 75) Zurique 6h(Madri)Vari9 i 805 S. Domingos 7h(Caracas'Miami)Varl9 | 811 Miami 6h15minVari9 861 Nova lorque 6h20minVan9 921 Santiago 20h20min(SSo Paulo)Vari9 799 Maputo 19h30min(Luanda)Vlasa 942 Caracas 4h30min

(6a-letra)Informações JB — Fonte: Panrotas

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quinta-feira, 16/8/84 ? Io caderno ? 21Caputo

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O crescimento da indústria(Variação mensal do índice, em relação

ao mesmo més do ano anterior)103.51

Levando em conla os diasparados no Carnaval de 83

107,40106,14

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g-2 ? i° caderno ? quinta-feira, 16/8/84 NEGOCIOS & FINANÇAS JQRNAJL. DO BRASIL

Automóveis terão microprocessadores

São Paulo — As indústrias automobilísticasestão se preparando para ingressar, em definiti-vo, na produção, a partir de 1986, de veículos daárea de informática. Há um ano, as montadorasdiscutem com o Governo Federal o esquema defornecimento, por empresas nacionais, de itensdotados de microprocessadores. Esse mercado,chamado de "eletrônica embarcada dentro dosautomóveis", tem um potencial entre 600 e 800milhões de dólares anuais.

Essas revelações foram feitas ontem pelochefe do Departamento de Automação da Ma-nufatura da Secretaria Especial de Informática(SEI), Ademar Silveira Aragão. Segundo ele,dentro de 20 dias, aproximadamente, "sairá umato normativo ôu uma portaria da SEI e daSecretaria de Tecnologia Industrial (STI), regu-lamentando o esquema de fornecimento, porindústrias nacionais, desses componentes commicroprocessadores".

Carro eletrônicoEstudo das montadoras revela que existe um

mercado potencial que, nos próximos anos,poderá absorver até 1 mil 500 dólares em cadaveículo, só em aparelhos eletrônicos e periféri-cos. Ademar Silveira Aragão explicou que aindústria automobilística está discutindo a ques-tão com o Governo, pois dentro de dois anosseus produtos destinados à exportação deverãoter, obrigatoriamente, componentes dotados demicroprocessadores.

— As indústrias automobilísticas não que-riam comprar esses componentes de ninguém,desejando verticalizar os projetos de "eletrônica

embarcada". A SEI, porém, encontrou umafórmula para preservar a indústria nacional.Pelo menos 22 empresas têm condições defornecer desses componentes às montadoras. NoBrasil, a partir de 1986, os veículos mais moder-nos poderão ter de 600 a 800 dólares dessescomponentes em cada unidade.

O primeiro item a ser introduzido nos auto-móveis brasileiros será a "injeção de combustí-vel", que contará com um Controlador LógicoProgramável (CLP), de pequeno porte. Os pai-néis de instrumentos também serão eletrônicos,com microprocessadores para calcular a veloci-dade e o consumo de combustível. Uma vozavisará ao motorista sobre alguma irregularida-de no veículo ou sobre o fim do combustível notanque.

Segundo Ademar Silveira Aragão, as em-presas que forem escolhidas pelas montadoraspara fornecer esses componentes não precisarãorealizar investimentos além de 150 mil dólares:"Fazemos questão de preservar a indústria na-cional e, apenas no primeiro estágio dessaimplantação, permitiremos a utilização de tec-nologia importada. Nossa preocupação é nãodeixar as multinacionais fabricarem esses com-ponentes, devido ao risco para as empresasnacionais."

O chefe do Departamento de Automação deManufatura da SEI garantiu que "o ato normati-vo ou portaria não confiitarão com o projeto delei da política nacional de informática". Elelembrou que já existe um ato normativo da SEI,o de número 16, que define a reserva demercado no país.

Uso de comando numérico cresceSão Paulo — O país tem hoje em funciona-

mento 5 mil unidades de CNC (Comando Nu-mérico Computadorizado), utilizadas principal-mente'pelas indústrias de base. O crescimentodesse segmento da informática tem sido de 15%a 20% ao ano, informou ontem o chefe doDepartamento de Automação de Manufatura daSEI (Secretaria Especial de Informática), Ade-mar Silveira Aragão.

As seis empresas que produzem o CNCdeverão comercializar, este ano, cerca de 700mil dólares (preço FOB). Elas alcançaram, emjulho, um índice de nacionalização de 40%, masa partir de setembro, chegarão a 70%. Seusinvestimentos, nos últimos dois anos, somaram 3milhões de dólares.

Apoio ao projetoUm manifesto de apoio ao projeto de lei do

Governo que dispõe sobre a política nacional deinformática foi divulgado, ontem, por cincoentidades de profissionais da área. O documen-to, enviado ao Presidente Figueiredo, destaca aimportância do caráter de urgência imprimidoao projeto que institui a reserva de mercado. É

assinado pelos presidentes da Sociedade Brasi-leira para o Progresso da Ciência, FederaçãoNacional dos Engenheiros, Associação Nacionaldos Profissionais em Processamento de Dados,Sociedade Brasileira de Computação e Associa-ção Brasileira da Indústria de Computadores ePeriféricos.

O presidente do Centro Nacional de Auto-mação bancária, Emílio Cominato, por sua vez,criticou ontem a política brasileira de reserva demercado na informática, afirmando que a SEI aestendeu a alguns segmentos industriais queoferecem "poucas opções e nem sempre com amelhor tecnologia". Ele considera válido umprotecionismo para o mercado, mas afirma que"a reserva não deveria atingir faixas".

Emílio Cominato falou ontem no X Con-gresso Latino-Americano de Automação Banca-ria, que está sendo realizado em São Paulo. Eleacredita no desenvolvimento tecnológico atravésde uma indústria nacional de informática masafirmou: "Como usuário de equipamentos, mui-tas vezes sou obrigado a pagar caro, por umatecnologia ruim."

Sucesu reúne hoje

empresário e políticoComeça hoje, no Copacabana Palace, o Seminário de

Formação de Opinião sobre Informática e suas Implicações naSociedade, promovido pela Sociedade dos Usuários de Compu-tadores e Equipamentos Subsidiários (Sucesu), com apoio doJORNAL DO BRASIL, patrocinado pela Cobra e Embratel.

A entidade informou ontem que só será permitida apresença dos emprsários e autoridades durante as palestras. Aimprensa não poderá participar do seminário.

Quem irá abrir o Seminário, às 10 horas, é o professor daSloan School of Manegement de Massachussets (EUA) e Diretorda CPS International, Charles Jonscher, que irá falar sobre oSignificado Econômico da Informática. As 14 horas, o CoronelEdison Dytz, Secretário de Informática, fará uma palestra sobre aVisão Estratégica da Informática no Brasil. Quem encerra oSeminário hoje é Edward Roche (que veio substituindo JohnDiebold, do grupo americano Diebold). Ele irá fazer umaconferência sobre A Informática no Brasil, Desafios e Oportuni-dades.

Amanhã, o vice-presidente da Xerox Corporation, PaulStrassman, abre o Seminário analisando os Efeitos na Produtivi-dade diante dos Investimentos em Informática. Às 14 horas, ocientista social Abraham Moles, diretor do Instituto de PsicologiaSocial da Comunicação, da Universidade de Strasbourg, naFrança, vai abordar o amplo tema Informatização da Sociedade.Em seguida (às 16hl5min), Walter Barelli, diretor técnico doDepartamento Intersindical de Estudos Estatísticos, Sociais eEconômicos (Dieese), vai discutir o Impacto Social da Informáti-ca, encerrando o encontro.

Deputado do PT fazcrítica a projeto

Brasília — "A Secretaria Especial de Informática é olegislativo, o executivo e o judiciário juntos. Ela é o roi soleil, é opoder absoluto e autoritário nesse país". A afirmação é doDeputado José Eudes (PT-RJ), ao criticar ontem da tribuna daCâmara o projeto de institucionalização da política de informáticano país, enviado ao Congresso pelo Governo.

O deputado carioca considerou o projeto uma proposta"marcada pela fragilidade, pela omissão e pela pouca considera-ção com o tratamento mais global dos aspectos gerais que sefazem necessários para a definição de uma política nacional nessesetor".

A força que o Governo tem dado às portarias e a outros atosnormativos da Secretaria de Informática recebeu forte crítica dodeputado. Para ele, a SEI dá a esses atos a força de verdadeirasleis, e, por isso, proporá que todos os atos normativos da políticade informática sejam consolidados em leis votadas pelo Congres-so Nacional, a fim de acabar com os poderes absolutos. Disse quea SEI fica "debaixo do sovaco do Conselho de SegurançaNacional".

José Eudes vai propor várias emendas ao projeto doGoverno, com a finalidade de retirar a SEI do âmbito do CNS,passando-a ao mesmo status do CNPq.

Telefone pode

ter reajuste semestral

São Paulo — O Ministro das Comunicações,Haroldo Corrêa de Mattos, admitiu ontem apossibilidade de que as tarifas telefônicas pas-sem a ser reajustadas semestralmente, em vez dea cada três meses, como vem ocorrendo. OMinistro explicou, durante a inauguração dafábrica ABC-Xtal, que os reajustes semestraisserão necessariamente em percentuais mais ele-vados.

Haroldo Corrêa de Mattos informou que oassunto está sendo estudado pelo Ministério doPlanejamento, que tem uma posição definidacom relação à necessidade de reajustes periódi-cos, sejam eles trimestrais ou semestrais: devemcompensar a desvalorização da moeda. Nosúltimos anos, as tarifas telefônicas registraramuma perda real de 38%.

Nova fábricaO Ministro inaugurou ontem, em Campinas,

a fábrica ABC-Xtal, a primeira indústria defibras ópticas do Hemisfério Sul, que produziráinicialmente 1 mil 500 quilômetros anuais dessematerial, com tecnologia totalmente nacional,desenvolvida pela Unicamp e pelo Centro dePesquisas da Telebrás.

Ele assumiu um contrato de compra de 2 milquilômetros de fibras ópticas pela Telebrás, queserão usadas na modernização da rede de telefo-nia de várias Capitais. Com capacidade para 400mil pulsos por segundo, a fibra óptica substitui osistema convencional de cabos com fios metáli-cos nas linhas de comunicação.

A ABC-Xtal é uma empresa nacional, con-(rolada pelo Grupo ABC, de Uberlândia (MG),que reúne 56 empresas com atividades que vãodesde a plantação de abacaxi até tecnologia deponta. A empresa investiu o equivalente a 2milhões 500 mil dólares nessa fábrica, que

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coloca o Brasil na posição de quarto país domundo (junto com Estados Unidos, Alemanha eJapão) a dominar a tecnologia de fibras ópticas,informou o diretor-superintendente da empresa,Areno Pires.

Unidade em ManausO Grupo ABC, de Uberlândia, Triângulo

Mineiro, se prepara para montar, em Manaus,uma unidade de fabricação de cristais paraequipamentos de entretenimento, sem interrom-per os investimentos na ABC-Xtal. O Grupo foifundado por um dos pioneiros das telecomunica-ções no Brasil, Comendador Alexandrino Gar-cia — que em 1954 criou a Companhia deTelefones do Brasil Central, uma das 13 empre-sas de telefonia do grupo, que hoje atende a 116municípios.

Para ganhar a concorrência para produzirfibras ópticas, num mercado muito disputado, oGrupo ABC teve que comprar a Xtal, instaladano Rio em 1975, que estava com um passivo de 4milhões 200 mil dólares. A Xtal era controladapelo BNDES, que continua com 46% do capital,e sua dívida, em maio passado, caiu para 1milhão 500 mil dólares.

Segundo informações publicadas no últimonúmero da revista Teleco, do Grupo ABC, aXtal é uma empresa viável, com contratos deexportações já firmados com o Japão e previsãode faturar, este ano, CrS 11 bilhões.

O Grupo ABC firmou contrato, em maiopassado, de transferência de tecnologia entre aABC Sistemas e o Centro Técnico Aeroespacial,para fabricação de simuladores de vôo. E vaiparticipar do projeto de fabricação de aviõesTucano, a ser desenvolvido pela Embraer e aIngresa Shorts Brothers.

São Paulo — José Carlos Brasil

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NOSSAS A (JOESSAO NEGOCIAOASNAS ROCS AS DC VAiOfiiS

WHITE MARTINS

SOCIEDADE ANÔNIMA WHITE MARTISCOMPANHIA ABERTAINSC. C.G.C. nP 33.000.571 /0001-85AVISO AOS ACIONISTASConvidamos os senhores Acionistas para se apresentarem a partir do dia 20 de Agostode 1984, nas Agências do Banco Itaú S.A., que possuam Serviços de Acionistas, desegunda a sexta-feira, das 10:00 às 16:00 horas, para o recebimento das cautelasdecorrentes do aumento do Capital Social de Cr$ 143.664.686.524,00 para CrS144.998.244.381,00, em decorrência de subscrição, aumento esse homologado naAssembléia Geral Extraordinária realizada em 13 de Agosto de 1984.Rio de Janeiro, 13 de Agosto de 1984.PEDRO LUIZ COUTINHO COELHOPresidente do Conselho de Administração

O Ministro (E) examina as fibras ópticas

Indústrias de cigarros

pedem aumento de 40% e

preços já subiram 110%São Paulo — As indústrias de cigarros pediram ao Governo

um aumento de 40% nos preços. Este ano, a Receita Federal jáautorizou duas elevações: 50% em janeiro e 40% em maio. o querepresenta um aumento de 110% no ano. Segundo afirmou,ontem, na Bolsa de Valores de São Paulo, o diretor da SouzaCruz, Ithamar Borges, tais aumentos serviram apenas paraacompanhar a elevação de custos.

Do preço do cigarro no varejo, apenas 14,91% vão para asindústrias, o resto reverte aos cofres do Governo. Na composiçãode impostos, o IPI responde por 85.7%, o 1CM por 11%. o PISpor 1,5%, o selo, por 1% e o Finsocial por 0.8%. Os impostosrespondem por 99,3% no perfil de custos e encargos sobre vendasde cigarros.

A Souza Cruz apresentou aos analistas paulistas do mercadode capitais os resultados do primeiro semestre. A empresa faturouCrS 1 trilhão 280 bilhões 676 milhões contra CrS 509 bilhões 4011milhões no mesmo período do ano passado — uma variaçãonominal 151,4% para uma inflação de 226,5% no período dejunho de 1983 a junho de 84.

SOCIEDADE ANÔNIMA WHITE MARTINSCOMPANHIA ABERTAINSC. C.G.C. nP 33.000.571/0001-85AVISO AOS DEBENTURISTAS

NOSSAS AÇÕESSAO NEGOCIADASNAS ftOCSAS DE VAIOBES

Convidamos os senhores Debenturistas a comparecerem no Banco Itaú S.A. - Depar-tamento de Serviços de Acionistas — a fim de resgatarem suas debéntures. cujovencimento dar-se-á em 31.08.1984, na forma aprovada na Assembléia Geral Extra-ordinária, realizada em 22.08.1979 e na escritura pública de emissão de debéntureslavrada em 28.08.1979. às folhas 19 do livro n9 1474 do 89 Oficício de Notas dacidade do Rio de Janeiro.O resgate se dará mediante a apresentação do cupom nP 20.Tanto o resgate como o pagamento do juros, serão efetuados com base no valor daORTN do mês de Agosto de 1984.Agente Fiduciário — Prof. Si mão Isaac Benjó.Rio de Janeiro, 13 de Agosto de 1984.PEDRO LUIZ COUTINHO COELHOPresidente do Conselho de Administração

COMPANHIAFORÇA E LUZCATAGUAZESLEOPOLDINA

COMPANHIA ABERTACGC (MF) N° 19.527.639/0001-58

AVISO AOS ACIONISTAS141° DIVIDENDO

Comunicamos aos Senhores Acionistas que. a partir de 3 de setembropróximo, estaremos distribuindo o 141° dividendo, relativo ao Io semestre dosoc'',, err' curso- ca,cu!3do sobre o capital do CrS1 d 032.753 000.00. cuja distribuição foi autorizada pelo Conselho de Admims-tração, em reuniào de 31/07/84.— Valor dos DividendosSerào pagos à razào de CrS 0.06 por açào ordinária e preferencial classe"A_ e de CrS 0.03 por ação preferencial classe "B"Ações Nominativas --Os dividendos de açòes nominativas seràocreditados em conta corrente dos acionistas, nos bancos por elesindicados.Ações ao Portador — Serão pagos contra a aoresentaçáo do cupâo 35.Imposto de Renda — Serào observadas as disposições legais vigen-tes Os acionistas, pessoas jurídicas, isentos de retenção na fontedevorâo comprovar essa condição O dividendo nSo recebido até31 12 84 sofrerá o desconto do Imposto de Renda como rendimento debeneficiário náo identificado, sem direito à comDensaçáo na declaraçãode renda— Informações ComplementarosSerá indispensável a apresentação do documento de identidade. CIC ouCGC. quando se tratar de acionista nominativo ou portador identificadoFicam suspensas as transferências, averbaçòes. desdobramentos eqrupamentos de certificados, no período de 24.08 a 03*09/84Locais de AtendimentoEm Cataauases (MG) Praça Rui Barbosa. 80No R'0 de Janeiro (RJ): Av Presidente Vargas 463 — 4o andarCataguáses. 06 de agosto de 1984A ADMINISTRAÇÃO

EMPRESAS

Fama investe emnovos produtosSão Paulo — Produtora basi-

camente de farinha de trigo,até dois anos atrás, a Fama seprepara agora para se transfor-mar em indústria de alimenta-ção. Com um investimentopromocional de CrS 250 mi-Ihões e mais CrS 50 milhões emnovas máquinas, a empresa in-gressará em quatro segmentosdistintos: macarrão, biscoitos,alimento infantil e alimentospara pássaros.

Um dos motivos da diversifi-cação, informou o gerente ge-ral da Fama, William Pereira,foi o fim do subsídio ao trigo."Com isso, a empresa passou atrabalhar a marca e não maisapenas um produto", diz ele.Assegurou que a empresa nãoestá preocupada em atacar tan-tas frentes diversas ao mesmotempo.

— Estamos preparados. Enão podíamos esperar mais pa-ra entrar no mercado de maçar-rão e biscoitos que começa a seespecializar — explicou. Na re-taguarda, a Fama — que, esteano, espera faturar Cr$ 50 bi-lhões, com 5% de lucro líquido— tem o Grupo J. Macedo,que possui outras 24 empresase que deverá faturar cerca deCrS 600 bilhões neste exercício.

De todos os segmentos que aempresa vai explorar, o de áli-mentos para pássaros é o quetem apresentado maior taxa decrescimento — cerca de 15%ao ano. William Pereira imagi-na que, de certa forma, a proi-bição de manter cães e gatosem apartamentos levou as pes-soas a escolherem pássaros co-mo animais de estimação. Pes-quisa feita em São Paulo mos-tra que 40% das mulheres eco-nomicamente ativas têm ani-mais de estimação, sendo que20% desse total possuem pás-saros.

Carlton agora é vinhoA Companhia Monaco Vi-

nhedos vai lançar dia 20 umnovo'vinho — Maison Rosselot— Reserva Especial Carlton. Otinto é elaborado com uvas Ca-bernet (80%) e Merlot (20%) eenvelhecido durante dois anosem toneis de carvalho. O bran-co é produzido a partir de uvasRiesling (80%) e Semillon(20%).

O lançamento será feito pelaPlurimarca Empreendimentose Participações S/A, subsidiáriada Companhia Souza Cruz ln-dústria e Comércio, responsá-vel pelas roupas Hollywood

Sport Line. Fundada em 1908,a Monaco está em sexto lugarentre os maiores produtores devinhos engarrafados no país.

-A empresa vendeu, em1983, quase 300 mil caixas devinhos (2 milhões 437 mil 306litros), o que a coloca como asegunda maior de Bento Gon-çalves, Rio Grande do Sul. Em1981, o controle acionário, queestava em poder de um grupoargentino, foi comprado pelaDreher. A Mônaco produz osvinhos Alfama, Saint Felicien,Sommerlieder e Kiedrich.

Amerinvest apoia pequena empresaCom a característica de um

banco de negócios exclusiva-mente voltado para as peque-nas e médias empresas, a Ame-rinvest S.A. começou a funcio-nar ontem com o objetivo dedar — de forma agil e isenta deburocracia — condições paraque elas se fortaleçam e desen-volvam. De acordo com o pre-sidente da empresa, lndalécioGiraldez Fernandes, uma dasformas de apoio são créditos deemergência, avais e cartas defiança.

A Amerinvest, contudo, di-fere um pouco do conceito tra-dicional de banco de negócios,pois apoiará as pequenas eni-

presas em serviços, recursos,dados e estudos. Mas só usu-fruirá do sistema Amerinvestas empresas que participaremacionariamente do capital dacompanhia, com mil ações aopreço fixo de 60 ORTNs. Ocapital da Amerinvest é de CrS900 milhões.

Só podem ser acionistas duasempçesas por ramo de ativida-de, explicou lndalécio Fernan-des. A Amerinvest garante umdividendo anual mínimo de 8%ao ano, calculado sobre o capi-tal corrigido monetariamente,além de recursos e serviços acusto reduzido, "abaixo dos va-lores normais de mercado".

O Ministro da Desburocrati-zação, João Geraldo PiquetCarneiro, informou que o esta-tuto da microempresa poderáser aprovado pelo Congressoaté novembro, segundo lhe ga-rantiu um parlamentar. Na suaopinião o estatuto é fundamen-tal para a geração de novosempregos, possibilitando umaredução dos "efeitos devasta-dores da crise econômica nosúltimos anos". Estima em atéum milhão o número de pes-soas beneficiadas pelo aumentoda oferta de emprego, a partirda redução da carga tributáriasobre as microempresas.

Foto Kendall

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A joelheira é a primeira de nível profissional

Kendall faz joelheiraA Kendall está lançando no

mercado a primeira joelheirade nível profissional fabricadano Brasil: a joelheira profissio-nal Kendall, com novo e exclu-sivo sistema amortecedor for-mado pela micro-espuma. es-pecialmente desenvolvida paraela. e um colchão de ar que seforma entre a joelheira c ojoelho.

Com formato anatômico.

que ajusta-se perfeitamente aojoelho, a nova joelheira é semcostura, não requer cuidadosespeciais para lavar e o tecidonão enruga e não se acumulana dobra do joelho.

Foi idealizada para a práticade todos os esportes que propi-ciam situações de impacto ouatrito com os joelhos — comovôlei, basquete, futebol desalão.

S. Paulo compra2 helicópteros

São Paulo — Dentro de seisanos, aproximadamente, a in-dústria aeronáutica brasileiraestará em condições de produ-zir helicópteros "genuinamentenacionais" — com índice denacionalização de quase 100%,informou, ontem. Augusto Lo-pes Lavanere Wanderley, vice-presidente da Helibrás — Heli-cópteros do Brasil S/A.

— Estamos trabalhando pa-ra a produção desse helicópte-ro, mas num mercado em re-cessão, a Helibrás tem sidoprejudicada. Nosso programade produção estabelecia a fa-bricação de 30 helicópteros porano, mas estamos apenas com12 — afirmou Augusto LopesLavanere Wanderley, em en-trevista, na cerimônia de assi-natura de contrato de compra,pelo Governo de São Paulo, dedois helicópteros modelo Es-quilo para a polícia estadual.

Segundo Augusto Lopes La-vanere Wanderley, os novosprojetos em desenvolvimentopela Helibrás — inclusive omodelo Esquilo — aproveita-rão tecnologia da Aeroespacia-le. empresa aeronáutica fran-cesa.

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Nutriria está colocando nomercado o Sojalac, leite de sojapuro em pó, como alternativapara o leite de vaca.Marina Barra Clube, empreen-dimento planejado e construí-do pela Veplan, comemoraneste sábado dois anos de lan-çamento, com cerca de três miltítulos vendidos.Química Industrial Barra doPiraí S/A registrou no primeirosemestre deste ano um cresci-mento de 7,23% nas vendasfísicas de seu principal produ-to, o carbonato de cálcio preci-pitado Barra.H. Stern inaugurou ontem suasegunda loja no Rio Grande doSul, localizada no AeroportoSalgado Filho, em PortoAlegre.Chateau Lacave lança, nestasemana, seu mais novo produ-to, o vinho Anticuario. somen-te para restaurantes sofistica-dos e casas especializadas, comuma produção anual de apenas25 mil garrafas. Seguindo alinha da Família Carrau. o An-ticuario é um vinho merlot da

safra de 1980, envelhecido trêsanos nos tonéis de Nancy, en-garrafado em 1983, com o pra-zo de um ano de envelhecimen-to, sendo um vinho de bouquet.Armco do Beasil. que detémquase 50% do mercado nacio-nai de laminação de aço, regis-trou nos seis primeiros mesesdo ano um aumento de produ-ção da ordem de 15% em rela-ção a igual período do anoanterior, estimando-se que, atédezembro, o volume poderásuperar a cada das 75 mil tone-ladas. Em 1983. a produção daArmco do Brasil chegou a 63mil toneladas, com um aumen-to de 11 % em relação ao anoanterior.BD-RIO aplica, a partir destemês. mais CrS 800 milhões,liberados pelo BNDES, em mi-croempresas de 12 municípiosdo interior fluminense, no àm-bito do programa EstamosAqui. Segundo balanço divul-gado ontem, desde o início doprograma, em maio passado, oBD-Rio aplicou CrS 770 mi-lhões, em 129 operações de

crédito a microempresas locali-zadas em 13 municípios do in-terior.Asdin — Associação das Indús-trias do Distrito Industrial daFazenda Botafogo empossa suanova diretoria e Conselho Fis-cal hoje, às 17 h, no auditóriodo Centro Empresarial Estub,localizado à Rua Pedro Jório,150, 6o andar, (km 20 da Av.Brasil), no Distrito Industrialda Fazenda Botafogo.Frutab — Frutas do Brasil S/Ainaugura seu novo conjuntooperacional (escritório central,terminal de despachos, centrode embalagem e armazena-mento) no próximo dia 23, às17h. à Av. Juliào Machado,105 - Vila Leopoldina (SP). AAmira Comércio e Indústria(Grupo Samy Cohn) e a Draga-gem Fluvial S/A (subsidiária deThe Hanna Mining Co) se asso-ciaram à Frutab e o capitalsocial da empresa foi aumenta-do de CrS 162 milhões 320 milpara CrS 1 bilhão 267 milhões52(1 mil.

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Foto Plurimarca

O Maison Rosselot vem nos tipos tinto ebranco

SOCIEDADE ANONIMA WHITE MARTISCOMPANHIA ABERTA ffjfesTM&FINSC. C.G.C. n° 33.000.571 /0001-85 nossasa^STSAO NEGOCIAOASAVISO AOS ACIONISTAS N*S.<hsas ¦*««»«

Convidamos os senhores Acionistas para se apresentarem a partir do dia 20 de Agostode 1984, nas Agendas do Banco Itau S.A., que possuam Servipos de Acionistas, desegunda a sexta-feira, das 10:00 3s 16:00 horas, para o recebimento das cautelasdecorrentes do aumento do Capital Social de Cr$ 143.664.686.524,00 para CrS144.998.244.381,00, em decorrencia de subscrigao, aumento esse homologado naAssembl^ia Geral Extraordinaria realizada em 13 de Agosto de 1984. \Rio de Janeiro, 13 de Agosto de 1984.PEDRO LUIZ COUTINHO COELHOPresidente do Conselho de Administragao M

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JORNAL DO BRASIL ESPORTES quinta-feira, 16/8/84 n l° caderno ? 23 '

Cruz rebate crítica e acusa COB de omissão

CAMPO NEUTRO

DESEMBARCO no Brasil e vejo uma

grande controvérsia formada em torno deJoaquim Cruz. Mais surpreso fico ainda ao vero meu nome na revista Veja, envolvido, aomenos indiretamente, no mesmo assunto. Otreinador de Joaquim o teria proibido de falarcomigo em decorrência de uma coluna que euescrevera há alguns anos.

É curioso, pois em momento algum tenteifalar com Joaquim, por um motivo muitosimples: eu não precisava e nem preciso falarcom o Joaquim. A única vez em que estivemosjuntos no mesmo local foi na entrevista coleti-va que ele deu depois de ganhar os 800 metrose me limitei a assisti-la, sem ver necessidade defazer qualquer pergunta. Por sinal que foi umaentrevista confusa, dando margem a notíciasinteiramente disparatadas na imprensa ameri-cana, como a de que o Brasil nunca antes haviaganho qualquer medalha de ouro nem noatletismo nem em qualquer outro esporte.Ademar Ferreira da Silva ainda está aí paraprotestar, mas Guilherme Paraense já morreuhá muito tempo.

Se o técnico de Joaquim não está satisfeitocomigo, nem por isto vou retirar o que escrevihá alguns anos e que repito: era um erro levá-lo para a Brigham Young University, emProvo, no Utah, pois nenhum brasileiro seacostumaria ao espartano regime da Universi-dade, dirigida por mórmons. Eu tanto estavacerto que Joaquim Cruz e seu treinador muda-ram-se para Eugene, no Oregon, onde estãosatisfeitos até hoje.

Mas acho que a citação de meu nome,assim gratuitamente, na revista Veja, tinhamotivos menos nobres. Não me surpreendo,vindo da parte de quem nem sabia que Joa-quim estava automaticamente desclassificadose não corresse a semifinal de sua prova.

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QUANTO à discussão que se estabeleceu

sobre a ausência de Joaquim, já tiveoportunidade de me manifestar lá mesmo deLos Angeles. O corredor Sidney Maree (sul-africano negro naturalizado americano) resol-veu não participar da prova por achar que nãoestava no melhor de suas condições e todosencararam o fato com naturalidade. Mas oBrasil entrou em espasmos porque afinal Joa-quim era nosso único grande nome em toda aOlimpíada.

Cada um diz o que quer e me reservo odireito de formar minha própria opinião, quetambém já fora adiantada, embora não deforma tão completa quanto vou fazer agora: otécnico de Joaquim retirou-o simplesmente porconcluir que seria difícil repetir a medalha deouro nos 1.500 metros e achou que preservariamelhor sua imagem não expondo-o a um novoconfronto. Uma nova medalha aumentaria acotação de Joaquim (todas as corridas naEuropa e nos Estados Unidos pagam "dinheirode participação"), mas uma derrota poderiainversamente contribuir para diminuí-la.

Teria o treinador o direito de agir destaforma? Aí começamos a pisar em um terrenoum pouco mais complexo. Em termos profis-sionais (e o atletismo hoje precisa ser encaradocomo um esporte profissional), sim. Dentro doregulamento da Confederação Brasileira deAtletismo, não. Pois a partir do momento emque Joaquim se candidatou a representar oBrasil nos 800 e nos 1.500 metros, assumiu coma Confederação o compromisso de compareceràs duas provas, a não ser em caso de motivorealmente sério. Lembro que, no ano passado,depois de dizer, em Helsínqui, às 10h40min damanhã, que representaria o Brasil nos 800 enos 1.500 metros, em Caracas (nos jogos Pan-Americanos), Joaquim e seu treinador foramduas horas depois para o aeroporto, comdestino aos Estados Unidos, sem fornecermaiores explicações.

Acho que tudo poderia ter sido resolvido,às claras e dentro de um respeito mútuo, se otécnico de Joaquim tivesse procurado a chefiade nossa delegação para falar com franqueza.A franqueza não foi usada e muito dificilmentepoderia ser se nos lembrarmos que o treinadorde Joaquim age também como manager e temassim um interesse financeiro nos aconteçi-mentos. Um Sebastian Coe pensa com suaprópria cabeça. Mas Joaquim, aos 21 anos,ainda é como um urso amestrado que deixa ohomem da cordinha pensar por ele.

JOSÉ INÁCIO WERNECK

Soviéticos apontam

a Olimpíada de Los

Angeles como a piorMoscou — Os recentes Jogos Olímpicos de Los

Angeles registraram um baixo nível esportivo, segundo aagência de notícias soviética Novosti, que toma comoargumento base o número de recordes olímpicos e mun-diais batidos nas 10 últimas Olimpíadas. Conforme arelação abaixo, os Jogos de Los Angeles ocupam o últimolugar, tanto em relação aos recordes olímpicos como noque diz respeito aos recordes mundiais.

Os resultados nos 10 últimos Jogos Olímpicos são:

Recordes mundiaisMoscou-80 36Munique-72 36Montreal-76 34Toquio-64 32Roma-60 30Mexico-68 27Melbourne-56 22Helsinque-52 18LosAngeles-84 11

Recordes OlimpicosMexico-68 84Toquio-64 81Melbourne-56 77Roma-60 76Moscou-80 74Helsinque-52 66Munique-72 63Montreal-76 62Los Angeles-84 45

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Enquanto Lewis festeja,

ladrões roubam sua casaHouston, Estados Unidos — Depois de ser

apontado como um dos grandes destaques doatletismo dos Jogos Olímpicos de Los Angeles,nos quais ganhou quatro medalhas de ouro — nos100 metros rasos, nos 200 metros rasos, no saltoem distância e no revezamento 4 x lOOm —repetindo o legendário Jesse Owens, na Olimpía-da da Berlim nazista em 1936, Carl Lewis voltoupara casa e teve uma surpresa desagradável: foraassaltada.

Os ladrões, aproveitando sua ausência, fize-ram uma verdadeira mudança, levando pratica-. mente tudo o que existia de valor. Segundo Lewis,que não soube precisar o montante do roubo, osladrões levaram toda a prataria da casa, todas aspeças de cristal, a aparelhagem de som, os vídeose outros objetos de menor valor.

Muito aborrecido, Lewis resolveu cancelarstfe participação nos torneios de atletismo daEuropa, onde, ao lado de outros ganhadores demedalha, seria uma das maiores atrações.

Na opinião do comentarista esportivo BobAllen, da emissora KTRK, os fãs e vizinhos deLewis podem ter contribuído involuntariamentepara o assalto:

— Eles estenderam várias faixas saudando

Lewis por uma brilhante participação nos Jogos elhe dando as boas-vindas, o que, de certo, deveter chamado a atenção dos ladrões.

Os reis olímpicosOs americanos Carl Lewis e Valerie Brisco-

Hooks foram eleitos, através de uma votação feitaentre 42 jornalistas da Europa, Ásia, América doNorte, América do Sul e África, os reis daOlimpíada. A informação foi divulgada pelo jor-nal italiano "Gazzetta Dello Sport". O brasileiroJoaquim Cruz, medalha de ouro de prova de800m, obteve quatro votos, o mesmo número queo inglês Sebastian Coe, primeiro colocado nos1500m.

Carl Lewis foi escolhido pelo seu excelentedesempenho nos Jogos de Los Angeles, ondeconquistou quatro medalhas de ouro — lOOmrasos, 200m rasos, revezamento 4xl00m e saltoem distância -=—, cumprindo a promessa de obter omesmo número que o legendário Jesse Owens. JáValerie Brisco-Hooks foi a única mulher nos jogosque ganhou três medalhas de ouro — 200m rasos,400m e revezamento 4xl00m. Lewis foi escolhidopor unanimidade, enquanto Valerie ficou com 27votos.

Grécia faz propostaAtenas — O Comitê Olímpico Interna-

cional decidiu, por unanimidade, examinara proposta do Presidente grego Constanti-ne Karamanlis para que as Olimpíadassejam realizadas permanentemente naGrécia, onde nasceram. O COl informou,também, que está disposto a ajudar àGrécia.

Constantine Karamanlis sugeriu o re-torno das Olimpíadas à Grécia para livra-Ias da comercialização e das questões poli-ticas. O Presidente grego propôs que umaárea nas proximidades de Olímpia, onde seoriginaram os Jogos, seja doada ao COIpara a construção das instalações necessá-rias às Olimpíadas.

Mai vence na ItáliaViareggio, Itália — O italiano Stefano

Mei e o americano Dave Patrick venceramas provas de abertura (2.000m e 400m combarreiras) do Encontro Internacional deAtletismo de Viareggio, primeira competi-çáo oficial depois dos Jogos Olímpicos.

Stefano Mei completou os 2.000 me-tros em 4m58s65. seguido pelo americanoDoug Harris. com 4m59s04. e por OrnarKhalifa, do Sudão, com 5m05s78. Nos400m c/ barreiras, Dave Patrick marcou50s39, ficando o também americano BurtWilliams em segundo lugar, com 50s47, e ojamaicano Kenneth Gray em terceiro, com50s52.

ANUNCIEPELO TELEFONE

284-3737

CLASSIFICADOS JB

Nova Iorque — Com a voz embargada epigarreando muito, Joaquim Cruz, o únicobrasileiro a ganhar medalha de ouro nosJogos Olímpicos de Los Angeles — derrotoucom facilidade o recordista mundial dos 800metros, o inglês Sebastian Coe —, reafirmouque não correu os 1 mil 500 metros por teracordado no dia da prova enfraquecido, comgripe e uma forte dor de gargante.

Informado de que, ao chegar ao Rio, oex-presidente da Confederação Brasileira deAtletismo, Hélio Babo. entre outros, acusouo seu técnico, Luís Alberto de Oliveira, denão deixá-lo correr os 1 mil 500 metrosporque estaria pensando "nos dólares queiria faturar na Europa, pois o atleta nãoestava tão doente assim, segundo nosso mé-dico", Joaquim ficou primeiro espantado edepois reagiu vigorosamente:

Eu não sei a que se devem essasacusações — disse Cruz — Talvez se devama problemas por eu ter saído do Brasil paratrabalhar seriamente nos EUA.

Mal se contendo, e dizendo-se "muitonervoso", Cruz afirmou que nem ele, nem osdemais corredores brasileiros receberamqualquer apoio do Comitê Olímpico Brasi-leiro:

Nem uma palmilha eles me deram eagora o que querem comigo? — pergunta.

O contrasteA amargura de Joaquim Cruz contrasta

fortemente com o clima de euforia vividopelos americanos que estão homenageandoseus atletas vencedores com uma semana defestas e exaltação (e até contratos). Cruzestavam ontem em sua casa na pequenacidade de Eugene, no Estado do Oregon,treinando com seu técnico, Luís Alberto deOliveira, preparando-se para correr em Ni-ce, na França (pára onde embarcou ontemmesmo) e onde disputará uma prova de 1 milmetros na segunda-feira.

Eu vim pros Estados Unidos paratrabalhar sossegado — diz o campeão — econseguimos, acho, fazer um bom trabalho,ganhando a medalha de ouro. Eu não sei aque atribuir essa acusação que me fazem.Será que querem me prejudicar porque ga-nhei a medalha?

Pigarreando intensamente, Cruz afirmaque na noite anterior à primeira eliminatóriade 1 mil 500 metros, no aquecimento, sentiuque náo estava bem.

Na segunda volta senti meu peitoapertar um pouquinho e na terceira piorou.O ritmo da prova não era forte e eu fiqueipreocupado porque estava com um início degripe e a tendência disso é piorar, ainda maisque eu estava me esforçando seguidamentesem tempo para descansar.

A noite fui ao médico — continuaJoaquim — e ele me examinou e passouantibióticos, porque eu tinha uma infecçãona garganta. Mas quando se toma antibióticoas condições atléticas caem um pouco e euresolvi deixar o antibiótico de lado e tomarsó o Bufferin (um analgésico).

Na mesma noite, ele fez um tratamentode acupuntura para relaxar e trocar a VilaOlímpica por um hotel "pra ver se conseguiadormir direito".

Decisão divididaNão adiantou — conta — e pela

manhã, depois de ter dormido cerca de cincohoras, continuei me sentindo mal e cansado.O Luís passou no hotel e nem quis perguntarcomo estava, porque ficou com medo de queeu dissesse logo que náo ia correr. Euconversei, expliquei que estava me sentindofraco e que não ia dar. Ele ainda tentou meconvencer a competir, "talvez você se saiabem", disse, mas mostrei-lhe novamente quenão dava mesmo.

Ouer dizer que a decisão de nãocorrer foi sua?

Não, foi nossa. Minha e do Luís,porque se ele dissesse: "eu quero que vocêvá lá e corra", eu ia, nem que fosse só pra irpro sacrifício. Não competi e no outro dia,

num papo entre jornalistas, ouvi mencionarque o médico da delegação tinha dito que eunão corri porque náo quis, pois tinha condi-ções físicas para correr.

Joaquim, junto com seu técnico, foiconversar com o médico (ele náo diz qualmédico, limitando-se a informar que é dadelegação brasileira) e perguntou-lhe comopodia estar afirmando que ele tinha condi-ções para correr.

O médico aí nos disse que afirmouaos jornalistas que, se fosse ele quem estives-se doente, correria os 1 mil 500 metros,mesmo doente, porque essa competição éimportantíssima e não ia perdê-la.

Como o médico — doente ou não — náocorre, Joaquim esqueceu o assunto até on-tem, quando soube das acusações que foramfeitas a seu técnico e a ele no Brasil.

Agora mesmo no Brasil o Hélio Babosaiu do cargo da Confederação, já puloupara outro cargo do Comitê Olímpico e jáentra metendo o pau? O que é que há?

MágoaO que mais me chateia nisso tudo é

que eu gostaria de ir para o Brasil, dividir aminha alegria com o povoe agora vem isso...é pra ficar chateado, é pra ter mágoa doBrasil, do pessoal que manda lá... Afinal issoé tão sem razão... A gente aqui e eles lámetendo o pau na gente.Você tem algum contrato em vista?

Contrato? Que contrato? Eu souamador. Eu sei que o Hélio Babo disse queeu náo corri os 1 mil 500 metros pra nãoperder contratos na Europa. Que contratos?

Joaquim disse que vai disputar uma sériede 10 competições na Europa, até o final doano, marcadas desde o ano passado. Disseque já está praticamente recuperado dadoença que o impediu de correr os 1 mil 500metros:

Treinei ontem, treinei anteontem etreinei bem. Estou ainda com a gargantainflamada devido à infecção e porque o araqui em Eugene é seco e o interval develocidade seca ainda mais a garganta, atémachucar.

No que o comitê brasileiro o ajudou?O comitê? Sexta-feira marquei minha

passagem de volta (para o Oregon) parasábado, às lOh, já que nada mais tinha afazer em Los Angeles e precisava comer beme descansar. Mas o Richer havia marcadouma coletiva sem nos perguntar se podíamosir ou não. Ele disse que isso ia ser bom para oComitê, que havia nos ajudado, para o Brasile para mim. O Luís Alberto cortou logo adele e perguntou que ajuda o Comitê nostinha dado?

E acrescenta:Nenhuma. Eles nunca nos ajudaram,

nunca nos deram... o que?, uma palmilhaque é a coisa mais fácil de se conseguir nosEUA, nem isso... Nem a passagem deram.Eles náo tiveram qualquer despesa nemcomigo, nem com o Agberto, nem com oLuís ou com o Zequinha. Que ajuda?

Essa acusação que fazem a vocês,vista daqui dos EUA, parece uma bobagem.Mesmo amadores, os atletas aqui vivem deseu trabalho, como um jogador de futebol.Como você vê isso de "mercenário"?

No Brasil fala-se demais. Lembraquando o Coe (Sebastian Coe) bateu orecorde pela primeira vez? Dizia-se então,no Brasil, que ele estava cobrando 10 a 15mil dólares por competição, o que não éverdade. O problema é que o Brasil está umpouco à margem do atletismo e das competi-ções a nível internacional. O Brasil e seusdirigentes tinham que se atualizar e trabalharmais com o povo e não ficar fazendo intrigase dizendo bobagens — disse Cruz.

Cruz informou que ainda não falou comsua família em Taguatingua sobre as acusa-ções: Não... Isso me deixa aborrecido, ma-chuca a gente. É melhor deixar para lá —completou Joaquim Cruz

FRITZ UTZERI

Babo defende afastamento

do técnico Luís AlbertoHélio Babo, ex-presidente da Confede-

ração Brasileira de Atletismo, vice-presidente da Confederação Sul-Americana,diretor-tesoureiro da Comissão Pan-Americana, membro do Conselho Executivoda Federação Internacional de Atletismo,disse ontem que se fosse presidente do COB(Comitê Olímpico Brasileiro) afastaria LuísAlberto, técn;co de Joaquim Cruz, de todasas delegações brasileiras.

O atleta é um exemplo para a juven-tude. Mesmo que ele queira se beneficiarfinanceiramente, deve mostrar aos jovensque a vitória é um prêmio ao trabalho e àdedicação na sua vida esportiva. Muitascrianças hoje vibram com o Bernard, asmoças com o Renan e sáo estes ídolos queajudam o desenvolvimento do esporte e aprópria vida do homem. No entanto, apareceum mercenário como Luís Alberto, técnicodo Joaquim Cruz, e quer fazer do atletaapenas um veículo comercial. Isto é ruimpara todo mundo. Que pelo menos deixe orapaz viver sua glória e não ser apenas umarrecadador financeiro — explicou HélioBabo.

Há mais de 20 anos Hélio Babo vive noatletismo, inclusive como presidente daCBAt durante seis anos. Por isso, ele seconsidera em condições de analisar a situa-çáo com tranqüilidade.

Estive em Los Angeles como mem-bro do atletismo e confesso que estou decep-cionado com o Joaquim Cruz e muito maiscom o seu técnico.

O erro do atleta é que ele aceita sempreas ordens do Luís Alberto e devia ter perso-nalidade para sentir o que é bom e o que éruim para sua vida no esporte. O trabalho dotreinador só visa ao lado financeiro. Para ele,

pouco importa se o Joaquim vai correr peloBrasil, pela Universidade ou o que seja. Elesó quer saber quais as vantagens que terá nofuturo. Posso dizer isto baseado em váriosexemplos e não apenas com este agora dosEstados Unidos. Em 82, fomos disputar oMundial de Helsínqui e, após a competição,conversei com Joaquim Cruz e Luís Alberto,sobre a importância dos dois no Pan-Americano, em Caracas, a fim de ajudar oBrasil a ganhar muitas medalhas e mostrarnossa importância no esporte. Joaquim ga-rantiu sua viagem, que seria no dia seguintejunto com a delegação direto para Caracas,pois estávamos perto do início do Pan. O 'técnico também garantiu seguir. Saí da reu-niáo com os dois e fui a uma solenidade doMundial. De repente, chega o Esdras, chefeda equipe de atletismo, e me informa queJoaquim Cruz e Luís Alberto tinham deixadoa delegação, viajando naquele momento pa-ra os Estados Unidos para participar decompetições naquele país e depois na Euro-pa. Gente séria não faz isto. Os dois nãoforam ao Pan e o Brasil teve que disputar acompetição sem eles.

— E por isto — continuou — que nãoestranho se ele agora impediu o Joaquim'Cruz de correr os 1 mil 500 metros. LuísAlberto ficou com medo de o atleta náochegar em primeiro devido ao resfriado ecom isto perder o seu valor de medalha deouro já conquistado. Diminuiria a cota dosdólares por exibição que vão fazer agora noexterior. Um olímpico vale uma base de 5mil dólares (CrS 10 milhões) e um medalhade ouro o dobro ou o triplo. Pensando só emdólares, o técnico impediu o atleta de pelomenos lutar por mais uma medalha para oBrasil, o que acho uma tristeza e umavergonha.

" Ybssa Alteza é insaciável!''isso

é só o começo, Domitilá! jiffj -

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Maitê ProençaéDomitila.Gracindo Jr.é D. Pedro. Um casal deuma história que a escola

não ensinou. Estréiaesta terça, 21:15 h. <*(

Na Rede Manchete. <i§ V*

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84 ? 1° caderno ? quinta-feira, 16/8/84 ESPQRTES/TURFEJORNAL DO BRASILe.»

Andaime cai e fere 80 na festa cios campeõesNova Iorque — Mais de dois milhões de nova- j i¦orqmnus foram ornem às mas. 3o meio-dia. para saudar mmmmm -mm ----- -- Nova Iorque — UPI _ _200 a tetas da equipe olímpica dos EUA, que ganharam 1Í1 91 JMK í ' íi£l • mWãm * PflA »,.«/!, „

Nova Iorque — Mais de dois milhões de nova-íorquinos foram ontem às ruas, ao meio-dia, para saudar200 atletas da equipe olímpica dos EUA. que ganharammedalhas em Los Angeles e Sarajevo (onde foram dispu-tadas as Olimpíadas de Inverno). No entusiasmo, umgrupo de cinqüenta pessoas caiu de um andaime de umprédio em reformas, levando junto grandes placas demadeira, sobre centenas de espectadores numa calçada daBroadway, com um saldo de cerca de 80 feridos, dos quaistres gravemente.

Fora o acidente, que paralisou a marcha por 45minutos enquanto ambulâncias tinham dificuldades parachegar ao local devido à multidão, Nova Iorque foi sóentusiasmo, ontem, entusiasmo que se cristalizou napessoa da pequena ginasta Mary Lou Retton, a favorita damultidão e que teve que subir num caixote para alcançar osmicrofones da tribuna e ver uma faixa ocupando toda afrente de um prédio, onde se üa apenas: "Nós te amamosMary Lou.

Desde a manhã, era intenso o comércio de bandeirasamericanas na parte baixa de Nova Iorque, na Broadway,perto da Wall Street, onde a parada passou. Ali, as ruassão estreitas e os prédios altos, um cenário ideal para as"paradas de papel picado" célebres na cidade. A última foiem 80, sob um clima de alívio, mas tristeza, quando osreféns iranianos voltaram. Ontem, o patriotismo america-no, uma constante até excessiva nesses Jogos, deu mais umsinal de vida.

Ha vários dias, papel picado e 370 quilômetros defitas de,telex (alguém se deu ao trabalho de calcular), alémde 600 mil pequenas "medalhas de ouro", feitas de papellaminado foram distribuídas pelos organizadores aos escri-tórios dos dois lados da Broadway. Desde a manhã, comoacontece no Rio em ocasiões semelhantes, não erampoucos os que aproveitavam a ocasião para se livrar do lixoacumulado, picando desde relatórios até velhos catálogosde telefone.

A parada saiu do "Bowlin Green", no parque dabateria, no extremo Sul de Manhattan, e subiu a Broadwayaté a Prefeitura. O prefeito, Edward Koch, vinha à frente,com a atleta Mary Lou Retton e vários outros ganhadoresda Olimpíada, incluindo o time de basquete dos EUA. Amarcha, em meio a bandas e à alegria da multidão e àchuva de toneladas de papel picado (chegou a formarmontes de mais de um metro no chão), só foi interrompidapelo acidente, na esquina da Broadway com a Rua Fulton.

Ali, uma multidão, apesar do aviso da polícia, subiunum andaime e a pressão acabou fazendo com que oparapeito cedesse e caísse de uma altura de mais de trêsmetros. Entre os feridos, dois estão com fratura de colunae um com traumatismo craniano. Logo depois da parada,um dos atletas, o campeão de box Mike Breland visitoumais de 20 pessoas acidentadas e internadas. Conversoucom várias e deu-lhes distintivos olímpicos dizendo à saídaque "devia essa gentileza àqueles que queriam ver-nos. Eutambém quis vê-los e levar-lhe uma palavra de conforto".

Em frente à "City Hall", o prefeito Koch, depois decoordenar o socorro aos feridos, deu o seu show. Ele écandidato à reeleição no ano que vem e — como ospolíticos vêm fazendo — não perdeu a oportunidade deincorporar as medalhas olímpicas a seu portfólio (Reagan eos deputados e senadores já o fizeram antes). "Hoje, abandeira americana tem 200 novas estrelas", disse oprefeito, que ganhou um beijo e uma medalha.

Broadway, uma multidão eufórica saudou seus campeões com bandeiras e palmas

Praga reúne recordistas mundiais

FRITZ UTZERI

Praga — Com a presença de seis recor-distas mundiais — Jarmila Kratochvilova(400 e 800m), Margarita Ponomaryova(400m c/barreiras), Natalia Lissovskaia (pe-so), Galina Savinkova (disco), Marita Koch(200m) e Ludmila Andonova (altura) —começa hoje, no Estádio Rosnicky, em Pra-ga, a etapa feminina de atletismo dos Jogosda Amizade 84, que reunirá os países queboicotaram os Jogos de Los Angeles e atletasda Áustria, Inglaterra, Suíça, Bélgica, Itália,Holanda e Portugal.

Os organizadores tchecos negaram que otorneio seja promovido para provar que osatletas do leste europeu ganhariam a maiorparte das medalhas em jogo cm Los Angeles,mas admitem a possibilidade de recordes

mundiais, já que os atletas que não foram àOlimpíada estão em grande forma. Os orga-nizadores esperam também as presenças deduas atletas premiadas em Los Angeles: aamericana Alice Brown, medalha de ouro norevezamento 4x1 OOm e prata nos lOOm, e aalemã ocidental Claudia Losch, medalha deouro no arremesso do peso.

A competição de Praga será uma réplicado torneio olímpico, com 17 provas, e oprincipal duelo é esperado nos 400m, entre atcheca Jarmila Kratochvilova e a alemãoriental Marita Koch. Kratochvilova, 33anos, recordista mundial da distância, está sedespedindo do atletismo este ano e pretendeparar ainda como recordista.

Marita Koch, por sua vez, ficou a 27centésimos do recorde de Kratochvilova nu-ma competição realizada recentemente emDresden, e quer melhorar sua marca nos 400metros, tanto que nem se inscreveu para os200 metros, prova em que detém o recordemundial. Os Jogos da Amizade serão realiza-dos sob os regulamentos da Federação Inter-nacional de Atletismo e haverá exame anti-doping em todoas as provas.

Quando a etapa feminina terminar, sá-bado, os Jogos da Amizade prosseguirão emMoscou, com as provas masculinas de atletis-mo e ainda competições de ciclismo, nata-ção, remo, basquete, tiro e iatismo, estaúltima em Tallin, como nos Jogos de Mos-cou, em 80.

PGA começa com melhores

golfistas e prêmio de

Cr$ 1 bilhão e 400 milhõesBirmingham. Alabama — Com uma dotação em prêmiosno valor de USS 700 mil (aproximadamente CrS 1 bilhão 41 Klmilhões), começa, hoje. no Shoal Creek Golf Club. a disputa do66" PGA Goll Championship, reunindo, entre outros, osvencedores dos maiores torneios deste ano — Severiano Bailes-teros. Fuu\ Zoeller e Ben Greenshaw — além de GregNorman, que foi o ganhador do PGA em 1983.Outro profissional que se destaca entre os fortes competi-

dores é Jack Niklaus. de 44 anos. Niklaus não ganha nenhumtítulo importante desde 1980, mas tem uma especial particuiari-dade para este campeonato: foi ele quem desenhou o percursodo campo de Shoal Creek Golf Club e, portanto, deve estar bemfamiliarizado com ele.Duelo de campeões

Dos 150 profissionais inscritos, apenas 16 não são norte-americanos. Há grande expectativa em torno do confronto entreos vencedores dos torneios que. juntamente com o PGA,formam o que pode ser chamado de "Grand Slam" do golfe.Severiano Ballesteros ganhou o British Open, Greenshaw ficoucom o Masters. e Zoeller levantou o U.S. Open.

Por sua vez. Greg Norman é o vencedor do último PGAGoll Championship, em 1983, e está disposto a conseguir obicampeonato. Há ainda o caso de Tom Watson que já possuitrês títulos do "Grand Slam", faltando exatamente o PGa. Atéagora, na história do Golfe, só Jack Niklaus, Gary Player, GeneSarazen e Ben Hogan conseguiram a façanha de ganharemtodos eles.

O prêmio para o Io colocado é de USS 126 mil (equivalentea Cr$ 252 milhões, aproximadamente), mas a dotação geralatinge USS 700 mil (CrS 1 bilhão 400 milhões). O campo doShoal Creek Golf Club é moderno e foi construído há apenassete anos. Aliás, esta é a primeira vez que o PGA deixa de serdisputado num tradicional clube de golfe.

Crianças correm

domingoMais de 800 crianças de seis a 14 anos já se

inscreveram para a Corrida Infantil Calcigenol que serádisputada este domingo, em São Paulo, a partir das novehoras. As inscrições para a prova encerram-se hoje epodem ser feitas na Academia Corpore (Avenida Novede Julho, 40-C sobreloja) e na Mesbla (Shopping CenterIbirapuera). Os primeiros colocados da Corrida, organi-zada pela Viva Promoções Esportivas, receberão troféuse medalhas.

A prova está aberta a ambos os sexos, de acordocom as seguintes categorias: de seis a sete anos (percursode 1.000 metros); de oito a 10 anos (1.500 metros); de IIa 12 anos (2.500 metros) e de 13 a 14 anos (3.000metros). A Corrida Infantil Calcigenol também foidisputada este ano, no Aterro do Flamengo, dia 29 dejulho, com a participação de cerca de 800 crianças de seisa 14 anos, divididas nas mesmas categorias.

ESTA NOITE, NA GÁVEA1' PÁREO - Às 19h45m - 1.000 metros - Recorte; 59s2 (CHAPEIIER e HATU) - Dotação, CrS 5/5.000.00 Cavalos nacionais de 5 anos e mais, Earthado.es até

Crt 575.000.00 em 1° lugar no Pais — Peso: 58 quilos, com descarga1—1 Caldonano 58 5 C.A.Martins 430 I.Santos F> u-4-4 30/07 2° ( 5) Omplatino* 1.0 NP 63s32 Drimeu 58 6 Murflio 400 V.Nahid 0-8-8 05/07 I' ( 8) Kid Carogo* 1.0 Nl 62s2—3 Krausmho 57 1 ATentira 482 S.Framja 4-2-3 06/08 3" ( 9) Strongly 1.1 Nl 68sl4 Capriaimio 58 2 R.Costi AP 450 J.C.Marchant 29-5 06/08 5» I 9) Trongly* 1.1 Nl 68slJ-5 ld«f 58 3 A.Sou;a 442 H.Cunlu >-1-2 06/08 8° ( 9) Strongly 1.1 Nl 68sl6 Muscari 57 7 R-Antonio Ap. 2 430 J.E.Soma 6-9-u 25/03 13°(13) El Gobernante 1.4 Gl 83s4?—7 Be Bartiar 58 8 R.Vieira Ap 506 LAFernandes 3-4-3 06/08 6° ( 9) Storngly 1.1 Nl 68slKitty Hawk 58 4 J.F.Reis AP 422 S.M.Almeida 5-U-5 29/07 1' ( 5) Mibemol 1.0 NP 63s

1,80 C.A.Martins2,80 J.F.Reis

12,40 A.Ferreira13,60 R.Costa2,50 H.Cunhn F°

25,50 R.Freire3,10 C.Valgas

17,10 J.F.Reis

2° PÂRE0 — Às 20hl0m - -1J00 metros - Recorde; 78» (BARTER e VEUWO) - Dotação: CrJ 575.000,00 - Cavalos nacionais de 5 anos e mais, ganhadores atéCrt 2.300.000,00 em 1° lugar no País — Rjso.- 58 quilos, com descarga

— I Descaro— 2 Anelante

3 Ice Jug] - 4 Gálio

5 Filhote de Burro4 — 6 Lilialty

7 Elmir

56 1 J.F.Reis Ap.56 7 C.Valgas55 4 J.Escobar56 6 J.Pinto58 3 CAMartins55 5 JAurélio55 2 J.B.Fonseca

448453413452435463478

A.VieiraLAFemandesE.P.CoutinhoJ.G.VieiraC.H.CoutinhoJ.L.PedrosaH.Tobias

1-1-3 05/07u-6-5 09/063-1-1 26/072-2-1 12/072-1-1 11/086-5-7 12/071-0-8 11/08

38 ( 5) Chapelco6° ( 6) Annibal8° ( 9) fvory Tower3° ( 7) KJarito6° ( 8) Pipiolo6° ( 71 Klarrto7° ( 8) Pipiolo

1.0 NI 6ls1.3 GL 76s41.2 NP 73s31.3 NI 80s31.4 Gl 83s41.3NL 80s31.4 GL 83s4

1,70 J.Ricardo21,70 C.Valgas31,20 J.Queiróz

4,80 J.Pinto16,/0 P.Cardoso19,70 J.Esteves29,90 J.B.Fonseca

GÁLIO • DESCARO • LILIALLY — Tem atuado com muita regularidade o castanho Gálio, que é sem dúvida olavonto deste segundo páreo. Seu maior adversário na carreira é Descaro, bem colocado no partidor, sai pela linhaum, pois se trata de um animal ccrqueiro. Lilially tem corrido menos, mas a cada dia o páreo fica mais fraco.3o PÁREO - Às 20h40m - 1.000 metros - Recorte: 59s2 (CHAPtUER e HATU) - Dotação: CrJ 575.000.00 Cavalos nacionais de 5 anos e mais. ganhadores atéCl* 1.150.000,00 em Io lugar no Pais — Peso: 58 quilos. t»m descarga — Io PÁREO DA DUPLA EXATA E INÍCIO 00 CONCURSO DE 7 PONTOS - ENCERRAMENTO DASAPOSTAS ÁS 20h

1—1 Matanahell 57 5 J.MSilva 469 NASilva 6-3-2 09/08.,3" (10) Falconer2 Destro 57 I AMartins 400' APaim F° l-u-3 09/08 4° (10) Falconerí-3 57 3 A Saia 400 G L.Fefreira u-3-2 21/07 5" ( 9) Word ot Light4 Tolape 58 7 AFereira 440 H.Cunha 3-6-u 09/08 10° 110) FalconerJ—5 Jerònimo 57 4 R.Vieira Ap.3 458 0 Ribeiro 2-2-1 12/07 5" (12) Employée6 Ni™« 57 2 JJ.Reis Ap.3 492 ARicardo 8-6-0 09/08 9o (10) Falconer' cil» 57 8 J.Aurélio 426 J.C.Coutinho 5-U-7 09/08 5° (10) Falconer8 Camargort 58 6 C.Pensabem 406 G.UHoa 5-5-u 21/07- 8° ( 9) Woró o! light

1.0 NI. 62s1.0 NI 62s1.0 NL 62s21.0 NL 62s1.0 NI 61sl1.0 NI 62s1.0 NL 62s1.0 NL 62s2

I,80 J.Ricardo2410 C.Valgas

6.30 J.LMannsII,80 A.Ferreira11,90 R. Vieira25,20 C.Xavier10,80 L.Estews12,60 C.Pensabem

ficou sem passagem na reta.tinha ótimos exercícios e nãoreais possibilidades. A turma

MATANAHELL • GIRO • GÊ — Perdeu uma corrida sem sorte o Matanahell, queContinua como retrospecto absoluto na turma e finalmente deve obter a vitória. Giroconfirmou. Está sendo esperada sua ampla reabilitação. Gê tem atuado abaixo de suasestá fraca e ele pode surpreender os apostadores com uma pule alta.4" PÁREO — Às 21h05m —1.300 metros — Recorde: 78s (BARTER e VELADO) — Ootaçáo: Cri 450000,00 — DESTINADO A APRENDIZES — Cavalos nacionais de 6

'nos e mais, ganhadores até Cri 450000,00 em 1° lugar no Pais — Peso: 58 quilos, com descarga1—1 Ws Fnend 56 6 J.F.Reis Ap 452 Umaral 5-6-3 26/07 3» ( 9) Kibungania 1.3 NP 82s32 Captam Braw 57 4 G.GuimarSes Ap.2 Est l.C.Reis 2-2-3 14/07 6o ( 9) G Shatt (SP) 1.2 AL 76s32—3 Zicho 58 3 « Ferreira Ap.2 428 O.F.Bastra 3-5-5 12/07 Io (13) Zen 1.3 NI 83s4 Calculista 58 5 R.Vieira Ap.3 Est FAbreu u-4-u 27/05 11" (12) Julacap (SP) 1.0 Gl 58s63—5 Saint Honor* 54 I M.NascimentoAp.4 Est I.Bononi 2-4-9 08/07 10° (10) Eucrate (SP) 1.4 GL 85s6 Meridiano 58 2 CAMaia Ap.2 408 W.Pedersen 4-6-3 19/07 5' ( 9) Zen 1.3 NL 83s4—7 Delmark 58 8 S.Gonçalyes Ap.4 454 E.Bononi u-2-c 16/07 8° (10) Fearcome 1 NP 61s4Gianfranco 57 1 R.Antônio Ap.2 410 EBorioni 9-0-9 14/07 8° ( 9) G.Shaft (SP) 12 AL 76s3

4,00 JMSilva2.50 J.Pereira

15,00 M.Monteiro29,00 F.A.Marques99,00 R.Rufino13,80 CAMaia

4.60 A.Abreu34,00 J Siqueira

p s> FRIEND •

ÇAPTAIN BRAVO • ZICHO — Ê o retrospecto absoluto da carreira o castanho Kid's Friendbm corrida nomial dificilmente sera derrotado. Seu principal adversário é o estreante Captain Bravo que trazcampanha de Sao Paulo suficiente para dar trabalho ao favorito. Zicho está em boa fase e pode derrotar os favoritosse tiver folga na primeira parte do percurso.5° PÁREO - h 21h35min - 1.100 metros - Recorde: 65s4 (BARTER) - Dotação: CrS 900.000,00 Potros nacionais de 3 anos. sem vitòna no Rio e em São Paulo

— Pesos da tabela (I)-1—1 Galante Mr. Deeds 56 6 G.F. Almeida 452

2 Quimair 56 8 1. Aurélio Est2—3 lg'5 Bor 56 5 I. Pinto 402< I BeIleve Vou 56 3 E Barbosa ap.2 4353—5 Halcito 56 4 j. Esteves 406

R. Morgado Ir. j-4-2 05/08 I 2°) (15) HusopoGO. Ferreira EST — ESTREANTEJ.G Vieira x-i-u 15/07 ( 2o) ( 6) Agropyron0M. Fernandes <-<-< U/03 (10°) (10) Castel -I-A. Araújo i-x, 05/08 ( 3°) (15) Hysopo

1.0 NL 62s 4.20 F. Pereira F°1.0 AP 61s21.0 GL 57s41.0 NL 62s

4.1033.4032.30

I BrasilienseE B. QueirozJ. Esteves

1.0 AP 62s4 2,901.0 AP 5h2 16,10

J. AurélioM. Ferreira

6 Jazz Lider 56 2 A. Ramos Est J.M. Aragáo Est — ESTREANTE4—7 Iskandarani 56 7A. Machado P 430 V. Nahid x-i-x 29/07 ( 41 ( 6) luck's8 Gastou 55 1 M. Forrei,-a Ap.2 450 R. foliitl 6-5-5 15/07 («(6) Agropyron GALANTE MR DEEDS • IG'S BOY • ISKANDARANI — Foi muito boa a estréia de Galante Mr. Deeds, quemostrou velocidade e so foi alcançado nos metros finais. Outro que deixou boa impressão foi Ig's Bov muito Imeiroe sem duvida seu maior adversário. Iskandarani é o melhor azar. Também agradou sua primeira apresentação.6» PÁREO - Às 22h05m -1.000 metros - Recorde, 59s2 (CHAPÉUER e HATU) - DotaçSo: CrJ 900.000,00 Fotrancas nacionais de 3 anos, sem vrtóna no Rio e em

S3o Paulo - Pesos da tabela (I) - 2» PÁREO DA DUPU-EXATA - ENCERRAMENTO DAS APOSTAS ÁS 21h35mKRAUSINHO • BE BARBAR • DRIMEU — Krausinho está bem colocado na turma e na distância de 1 milmetros. Além disso, a baliza um pode favorecer-lhe muito na largada. Be Barbar, em boa forma, aparece comoprincipal obstáculo. Drimeu tem corrido menos do que sabe, Pode reabilitar-se com pule alta na direção de JoséAurélio.

1—1 Snow Cristal2 Trapista

2—3 Miss Betty4 Life Work

3—5 Bliss Star" Great Humility4—6 Untreue

HeroaQue Inflação

J.M.SilvaG.F.AImeidaA.Machado F°J.AurélioM.Ferreira Ap.2J.PintoE.Bartwsa Ap.2R.Vieira Ap.3

G Guimarães Ap.2

F.P.LavorA-AraújoANahidV.NahidO.F.BastosZ.D.GuedesF.R.CruzW.PenelasG.L.FerTeira

u-6-3 04/08*-3-3 04/08

Est —Est —

x-2-6 24/06Est —Est —

x-8-5 04/08Est —

1.0 NL 63s1.0 NL 63s

7.90 F Pereira P3.10 M.Andrade

SNOW CRISTAL • BLISS STAR •ligeira, Snow Cristal pode dominar asfavorita. Trapista foi levada com muitasde Almeida.

3°-15-Durycris 47°-15-DurycnsEstreanteEstreante9°-10-DefianceEstreanteEstreante6°-15-Durycris *Estreante

TRAPISTA Bem colocado no percurso de 1 mil metros, pois é muitorivais. Bliss Star tem ótimos exercícios e não será surpresa se denotar aesperanças e decepcionou. Pode reabilitar-se na direção de Gonçalino Feijó

1.1 AL 69s 12,40 J.Queiroz

1.0 NL 63s 19.20 1M Srlva

7° PARE0 — Às 22h35m - 1.000 metros - Recorde; 59s2 (CHAPEUER e HATU) - Dotação. CrS 700.000,00 Cavalos nacionais de 4 anos, sem mais de uma vitóriano Rio e em São Paulo — Pesos da tabela (II. com descarga —

1—1 Hunos" Chamusco2—2 Fantástico" Achego3—3 Ferron

4 El Majestoso4—5 Vespertino

6 Fero" Vml

JF.Reis Ap.3J.PintoC.A.MartinsAMachado F®J.Aurélio

7 A.FerreiraJ.B.Fonseca

G Guimarães Ap.2 404U.Meireles 453

P Salas 1-4-2 09/08 2o (11) Marrom Glacé ¦ 1.2 NL 74s3P Salas 4-8-1 09/08 4" (11) Marron Glacé * 1.2 NL 74s3V.Nahid 3-3-5 09/08 3o (11) Marron Glací 1.2 NI 74s3V.Nahid 7-4-5 29/07 5» ( 8) Forcis 1,0 NP 62s!J.C.Quintas 8-8-4 29/07 8» ( 8) Forcis 1.0 NP 62slG.UIloa 6-17 23/07 6' (12) Vinculo 1.3 NP 81slO.Ribeiro 9-6-1 12/07 8o ( 9) Grito Raro 1.3 NI 81s4F Abreu 4-u-u 29/07 4o ( 8) Forcis 1.0 NP 62slF Abreu u-u-6 09/08 7' (11) Marron Glací 1 2 NL 74s3

1.70 J.F.Reis1.70 J.Pinto3.30 J.Ricardo1.80 J.Aurélio

12.80J.Lourenço15,50 J.LManns14,30 J.B.Fonseca23.80 R.Antônio58,00 U.Meireles

dificilmente teráde José Aurélio.

HLNOS • FERRON • FANTÁSTICO — Hunos tem corrido com muita regularidade eadversários nesta oportunidade. Ferron tem um ótimo apronto e deve correr muito na direçãoFantástico está bem colocado na distância de 1 mil metros.V PÁREO - Ás 23hOOm - 1.300 metros - Recortei 78s (BARTER e VEUDO) - Dntaçao: CrJ 575.000,00 Éjuas nacionais de 5 anos e mais, ganhadoras até CrJ

575,000,00 em 1° lugar no Pais — Pesa 58 quilos, com descarga1—1 Sea Symphony

2 Quisione2—3 Piccola Nipote

4 Ooucinelli3—5 Pageadora

6 Sun Way4—7 Gran Village

8 Sunset Stai

57 7 JM Silva 420 N.A.Silva 3-4-7 07/08 2o 6-Quindale (CP) 1.1 NM 70s4 5 20 LGodinho58 8 J F.Reis Ap. 400 L.Previatti 1-5-2 09/08 5M0-Urtigua*a 1.2 NL 75s4 17,00 J F Reis58 2 O.F.Graça 479 J.Santos 6-u-3 09/08 4°-10-Uroguaya -f- 1.2 NI 75s4 6,80 D.F.Graça58 5 L.Gonçalves 435 H.Tobias 4-5-u 28/07 8°-8-Marfcab 1.2 AP 76s4 22.30 J.F.REIS57 3 J.Pinto 420 R.Carrapito u-9-2 28/07 6° 8-Martab 1.2 AP 76s4 MO !;.Garcia5' 1 , Moí,a Esl A-Alyes '-2-3 06/02 4o 6-Sonho Meu (RS) 1.3 NO 82s4 3,80 W.S.Moiais58 6 R.Costa Ap. 400 J.B.Silva 2-1-5 16/07 3o 5-Deade 10 NP 62s4 6 60 GF Silva58 4 GGuimarães Ap.2 425 OJ.M.Dias 7-7-1 19/03 8o 8-Mahral 1.1 NL 69s 10,70 J Malta1,4 wva lUfZU J mdlldcomd™?HNY

•hPICC0LA N'P0TE ' QdUISI°NE - Sea Symphony é o retrospecto da competição e numar^h li' deve dominar as adversanas, Piccola Lipote correu menos do que o esperado na última mas vaireabilitar-se agora. Quisione, com J.F.Reis, é um ótimo azar.9° PARE0 - Às 23h30m - LW0 mete RKort„ 69s2 (CHAPELIER e HATll) - DotaçSo, CrJ 700.000,00. Cavalos nacionais de 4 anos. sem vitória no Rio e emPaul° - fcos da tabela (I), com descarga - 3° PAREÔ DA DUPLA EXAÍA - ENCERRAMENTO DAS APOSTAS ÀS 23hOOm

1-1 II Cantatora 57 2 C. Bittencourt 400 J. M. Aragao x-0-8 30/072 lsmac 57 5 C. A. Martins 475 S. R. Cruz 2-1-4 31/07^ ^ocr,s 57 12 J. F Reis Ap. 409 J. L. Pedrosi i-x-9 30/072-4 Interview 57 5 A P. Souia 470 A Araujo 3-3-2 30/07Blanfieet 57 3 G GuimarSesAp Est 0. J. M. Dias 4-7-8 01/04Vo,atil 57 7 E. Barbosa Ap. 380 G. P. Costa u-5-6 11/83^ ^,/an 57 3 J. M. Silva 486 W. Penelas x-x-u 02/08Senta Pua 57 10 R. Costa Ap Est F. R. Cmi x-x-x 05/83Igor le Diable 57 1 A. Ferreira 437 S. Franga 3-6-2 09.084-10 Gemmy 57 9 J. Pinto 448 P. Salas x-4-1 30/0711 D|anurn 57 11 R. Vieira Ap 407 J. L. Piotto 1-4-4 09/08Bart,ey 57 4 J. B. Fonseca 442 J. L. Piotto 3-6-8 24/06INTERVIEW •se impõe. Seu mapostado e não

2o- 7-lsolanoIo- 7-1. Horee (CP)7o- 7-lsolano3o- 7-lsolano8°-14-Concorde (SP)6°-l 1-Zé Pretinhoy-10-DeliÉ1"- 6-0baiti (CP)4o- 9-Tenho Dito4o- 7-lsf!ano6o- 8-Mis Au Pomt7°-10-Vespertino

1.0 NP 63sl1.0 NM 65s1.0 NP 63sl1.0 NP 63sl1.1 AM 69sl1.0 NL 62sl1.1 NM 69sl1.0 NL 66s1.2 NL 75sl10 NP 63sl1.2 NL 75s10 NL 62sl

FIZAN • GEMMY — Intervievv reapareceu correndo bem e mais aeuerrido, élaior adversário é Fizan. montaria de J.M. Silva, que vem de uma ótima atuaçãoteve um percurso normal. Pode ser cogitado também.

12.90 H. Cunha F°1,10 S. Ribeiro

91,10 L. F Gomes3,20 A P, Souza

10,00 A. Soares24.70 F. Pereira P13.40 J M. Silva6,90 C. Bitencurt6.00 A Ferreira2.10 I Brasiltense6,90 J. Malta

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VOLTA FECHADA

A mesma forma que a vitória de EmpireJI-*' Dav (Maniatao em Kitle, por ArlequinoII). criação do haras Alsiar c propriedade doStud Afonso Henrique, na Taça de Prata depotros, grande clássico João Adhemar de Al-meida Prado (Grupo I), domingo, em CidadeJardim, como ontem escrevemos, foi técnica-mente impecável, teoricamente a correta, otriunlo de Pacific Oueen (Vacilante II em IceQueen, por Bonnard II), criação e propriedadedo Haras Santa Maria de Araras (ganhando,pela terceira vez, esta prova, sendo que, ante-dormente, com Hula Hoop, em 1976 e, no anopassado, com On Set), na milha do Criterium dePotrancas, importantes clássico Francisco Vilel-la de Paula Machado (Grupo II), assim tem queser igualmente considerado. Na verdade, embo-ra, na Gávea, a mais instigante exibição de umapotranca da geração 81 até agora tenha sido adada por Cisplatine (Janus II em Ocasião, porWaldmeister), criação e propriedade de Fazen-da Mondesir, nos 1 mil 300 metros do simples-mente clássico Luiz Alves de Almeida (GrupoIII). derrotando exatamente a irmã materna dotrípiice-coroado Old Master, é inegável que amais consistente das potrancas. com experiênciaclássica, até agora estreada, é pacific Queen.Das quatro provas clássicas de que ela partici-pou. ela venceu duas (antes do Criterium,dominou os 1 mil 400 metros do simplesmenteclássico João Adhemar de Almeida Prado,Grupo III) e ocupou a segunda colocação nasrestantes.

Domingo, seu êxito foi menos instigante doque nos citados 1 mil 400 metros do "JoãoAdhemar de Almeida Prado. Mas há que sedizer que, ao contrário daquela oportunidade,quando contou com corretíssima direção de G.F. Almeida, que a guardou para uma partidacurta e veloz nos momentos decisivos, desta vezfoi conduzida com evidente precipitação, assu-mindo a luta pela primeira posição logo no finalda grande curva e início da reta final (e istoapesar de contar com uma pouliche de jeu. ParisModel, uma Vacilante II em Dulcia, por PassThe Word), o que. a nosso ver. foi quase fatalpara ela. como mostrou a pobreza de sua açãofinal. Por esta razão, cremos que, embora osesforços de suas duas escoltantes. Anchises(Sunset em Seleção por Locris), criação e pro-priedade do Haras Santa Ana do Rio Grande,com Sunset começando muito bem como gara-nháo e Locris reafirmando que sua carreiracomo avô materno já se delineia, ao menos,bem interessante, e Gran Muneca (Figurón emAbita, por Irish Mail II). criação do Haras Riodas Pedras e propriedade do Stud Anushka(manheirandõ rio ponto mais forte de sua arran-cada. quando tentou morder as rivais), nãopossam ser subestimados, nossa impressão é deque eles foram menos significativos (ao menos,domingo), do que a diminuição da ação daganhadora pelos motivos expostos. Das demais,merece mais do uue uma citação o quarto lugarda inexperiente Glad Girl (Felicio em Reselá,por Svengali). criação e propriedade dos HarasSão José e Expedictus. vinda de estrear umasemana antes com uma simpática vitória. Foiuma boa corrida na medida que. além dainexperiência citada, cia aceitou uma luta suici-ila i absurda com a faixa da ganhadora, unialuta obviamente contrária a ela. Isto e. ela foimuito mal dirigida.

ESCORIAL

U

)

JORNAL DO BRASIL ESPGjri.ics nriirTiQA*. A H quinta-feira, 16/8/84 ? Io caderno ? 25Ronald Theobald

Vidal deve

ser técnico

dos cariocasEmanuel Bonfim, do Vasco;

Marcelo Cocada, do Fluminen-se; e Ari Vidal, atualmentesem clube, são os mais cotadospara dirigir a seleção carioca debasquete que disputará, em ou-tubro, o Campeonato Brasilei-ro, marcado para Fortaleza.Ari Vidal é o nome mais forte,principalmente, porque nãotem compromisso com nenhumclube e, por estar nessa situa-ção, não sofreria pressões dedirigentes para convocar os jo-gadores.

Na reunião que foi realiza-da, terça-feira, na sede da Fe-deração, e que contou com apresença de representantes desete clubes, Grego, vice-presidente da FBERJ, afirmouque o nome do treinador sóserá divulgado na segundaquinzena de setembro, quandoserão iniciados os treinamen-tos. Pressentindo que a convo-cação trará problemas, o diri-gente pediu aos representantesdos clubes presentes que es-quecessem da rivalidade entreos times na hora da convo-cação.EXCLUSÃO

Nessa lista inicial estranha-mente não está o nome dePingo, técnico do Flamengo,embora a sua equipe certamen-te vá ser a base da Seleção comNilo, Carioquinha, MarceloVido e Marquinhos. Seu nomenão foi incluído, porque algunsdirigentes da Federação o con-sideram ainda muito novo paratreinar uma seleção adulta emum Campeonato Brasileiro.

Depois de vários anos, gra-ças, principalmente as contra-tações feitas pelo Flamengo, oRio de Janeiro tem condiçõesde conquistar este Brasileiro deSeleções.DESFALQUES

Faltando menos de um mêspara o início do CampeonatoEstadual, o técnico EmanuelBonfim, do Vasco, não sabecomo vai armar a equipe paraesta competição. Enfrentandoproblemas financeiros desde oinício do ano, o Vasco já come-çou a sofrer os primeiros refle-xos desta situação. O ala arma-dor João Batista e o ala Pelezi-nho, dois jogadores fundamen-tais no esquema de Emanuel,vão jogar no Porto, em Portu-gal, porque receberam propos-tas que o Vasco não tem condi-ções de cobrir.

Pelezinho já comunicou suadecisão aos dirigentes do Vascoe, talvez, volte em dezembropara disputar as finais do Cam-peonato. Com João Batista, asituação é diferente, porque oclube reluta em liberá-lo, masos dirigentes já admitiram quenão há como mantê-lo. Outroproblema, provocado pela ins-tável situação financeira, estáacontecendo com a vinda dopivô dominicano Evaristo Pe-rez, contratado à época do Pré-Olímpico em São Paulo, queainda não recebeu o pagamen-to das suas luvas e nem a passa-gem para voltar ao Brasil.Torneio Rio—São Paulo

Flamengo, Fluminense, Co-rinthians e Palmeiras deverãodisputar nos fins de semanas oTorneio Rio—São Paulo debasquete. A idéia partiu doFlamengo, que, contrário à for-ma de disputa do CampeonatoEstadual, com turno, returno,quartas-de-final, semifinal e fi-nal, acha que este torneio serámais atraente para o torcedor.

EUA

chamam

vôlei de novoOs americanos realmente fi-

caram impressionados com asexibições da Seleção Brasileiramasculina de vôlei, medalha deprata nos Jogos de Los Angc-les. Tanto que a recusa deCarlos Artur Nuszman, presi-dente da CBV, ao convite paraque o Brasil voltasse aos EUAno período de 15 de setembro a2 de outubro, não os desani-mou e foi feita uma nova pro-posta: até o fim deste ano, emdata a ser fixada pela CBV, oBrasil fará outras apresenta-ções nos EUA.

O convite foi apresentado aCarlos Artur Nuszman, ontemà tarde, minutos depois de eleter recusado o convite pararetornar aos EUA na segundaquinzena de setembro. Segun-do Nuszman, os patrocinadoresda Rede ABC, que transmitiua Olimpíada para o mundo to-do. telefonaram pouco depoisdeixando a seu critério a esco-lha da data dos jogos.— Preciso agora conversarcom os dirigentes dos clubes,para saber qual será a datamais interessante — disseNuszman.

Na próxima semana, o presi-dente da CBV se encontrarácom o técnico Enio Figueiredo,que ontem viajou para Maceió.Nesta reunião começará a serdecidido o futuro da SeleçãoFeminina, porque Ênio ao re-tornar de Los Angeles afirmouque o seu trabalho como trei-nador do Brasil estava encer-rado.

S5ÒB&.-

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Alemão, bem à vontade no treino com o novo técnico, só foi contido pelo abraço do goleiro P aulo Sérgio

Jair começa mudanças

mas sem muita pressa

Santos recorre para

livrar Serginho e

Silas da condenação

São Paulo — A diretoria do Santos não seconformou com a decisão do juiz da 18a. VaraCriminal, do Rio, que condenou os jogadores Sergi-nho e Silas a três meses de prisão devido aosincidentes do jogo contra o Flamengo, na final daCopa Brasil do ano passado, e promete fazer tudopara reformar a sentença.

Ontem, o advogado do clube, Valter de Carva-lho, considerou "absurda" a divulgação da sentençaantes de sua publicação oficial:"Serginho e o Silasestão convocados para uma audiência na próximasegunda-feira, quando só então deveriam tomarciência da sentença", afirmou.

Segundo o advogado, o Santos não aceitará acondenação pacificamente e entrará com recurso eminstância superior para revisão da sentença. Issopoderá ocorrer na própria segunda-feira:

— Estamos dispostos a ir até o SupremoTribunal Federal para provar a inocência dos nossosjogadores, anunciou. Para o advogado santista, "oresultado do julgamento não foi surpresa, porquedeu para sentir que queriam a cabeça do Serginho,um ídolo da torcida do Santos".

Ontem, o centroavante não esteve na VilaBelmiro e nem jogou contra o Taquaritinga, emTaquaritinga, onde o Santos empatou sem gols,porque está com fratura num dedo da mão desde oclássico com o Palmeiras. O goleiro Silas, que ficouna reserva, ontem, mostrou surpresa pela sentença,mas preferiu não fazer comentários.

Grêmio não joga bem

mas derrota Bayern

com gol de Bonamigo

Augsburgo, Alemanha Ocidental — O Grê-mio, apesar de não ter jogado bem, derrotou oBayern Munchen, campeão da Copa da Alemanha,por 1 a 0, gol de Bonamigo, aos 40 minutos dosegundo tempo. Os sete mil torcedores do Bayernviram um jogo de baixo nível técnico, com os doistimes mostrando um futebol lento, de toques nomeio-campo.

O Bayern, que só não contou com o goleirobelga Pfaff, teve apenas duas chances de gol, atravésde Mattahaeus e Lerby. O Grêmio completou suaterceira partida na Alemanha, com um saldo bempositivo: duas vitórias (Bayern e Stuttgart) e umempate (Eintracht Frankfurt).

Jair Pereira já começou a fazer algu-mas alterações no time do Botafogo parao jogo contra o Campo Grande, no do-mingo, em ítalo dei Cima. Em seu primei-ro treinamento tático, o técnico escalouPaulo Guilherme na quarta-zaga, lançan-do Ademir na cabeça-de-área e deslocan-do Alemão para a meia-direita. Estasmudanças devem ser mantidas até a parti-da porque Jair Pereira quer modificar oBotafogo aos poucos, sem pressa.

A movimentação de ontem pela ma-nhã foi característica de um time que temnovo treinador: os jogadores se empenha-ram ao máximo e no final, embora nãohouvesse preocupação em relação ao pia-car, os titulares venceram por 1 a 0, umbelíssimo gol de bicicleta marcado porPaulo Guilherme. Jair Pereira afirmou

ue quer ver o Botafogo marcando oampo Grande por pressão o campo todo

e jogando em velocidade.Novo astral

A única preocupação de Jair Pereira,por enquanto, é manter o padrão que aequipe vinha mostrando sob a orientaçãode Humberto Redes. Ele conversou muitocom os jogadores:— Treino é sempre bom quando otécnico é novo. Todos se empenham ecom as alterações que eu promovi, achei otime bem veloz. Mas quero mudar aospoucos, sem complicar. Pedi para queninguém entrasse bruscamente nos com-panheiros e quando surgia uma entradamais forte eu orientava para que fosse

8

evitado. No coletivo de amanhã vamosdefinir o time mesmo, de verdade, masdeve ser o que treinou.

Os métodos de Jair Pereira já sãoelogiados em seu segundo dia. O ponta-direita Robertinho comentou entusias-mado:

O astral mudou muito. Ele treinacom titulares e reservas, coisa que nãohavia antes. E a turma ficava meio desmo-tivada. Com ele não, as jogadas são alter-nadas e não existe uma bitolação, o timenão fica condicionado a fazer somente umtipo de jogada. Acho que o trabaho peloque ficou caracterizado aí nos dois dias ésensacional.

BotafogoOutro jogador que está entusiasmado

desde que Jair Pereira assumiu é PauloGuilherme, um zagueiro que começa a sedestacar como goleador e que não tinha,até a chegada do novo treinador, suaposição garantida:

Eu joguei com Jair no Paissanduhá tempos e ele me conhece. Tenho boaimpulsão desde garoto porque treinei mui-to. Sabia que com 1,77m, teria que treinarmuito para subir mais do que os outrosjogadores mais altos do que eu. E acabeitendo boa impulsão. Já enfrentei o CampoGrande três vezes e nunca venci. Se formantido, espero que esta seja a primeiravitória, agora muito importante para nós,

ue voltamos de uma boa excursão àuropa.$Ei

Política agita o Botafogo

HOJER.C.Sul Alagoas

Caxias x Novo Hamburgo CRB x CSEM.Grosso

S.Catarina Atl&ico x MixtoFigueirense x Chapecoense OperArio x PalmeirasInter x Marcllio Dias

Blumenau x Aval PernambucoCriciuma x Paissandu FerroviSrio x America

Hercilio Luz x loinville Sport x Paulistano

Surgiu anteontem à noite mais um lancepolêmico na interminável movimentação políti-ca do Botafogo: um conselheiro, ex-vice-presidente social na administração Charles Bo-rer, sugeriu na reunião do Conselho Deliberati-vo mudança nos estatutos do clube reduzindode 3 para 1 ano o prazo de carência para queum sócio possa ser vice-presidente. A altera-ção, se aprovada, beneficiaria Luisinho Dru-mond, mas foi rejeitada.

Os mais conservadores, inclusive, deixarama reunião afirmando que na próxima iriamsugerir não uma redução, mas aumento de 3para 5 ou 10 anos. Todos temem que o Botafo-go fique integralmente dominado por LuisinhoDrumond, que já emprestou ao clube mais deCr$ 200 milhões, embora a versão seja de queseus empréstimos não ultrapassem Cr$ 142milhões. Luisinho não tem três anos de clube e

não pode estatutariamente ser indicado para avice-presidência de futebol.

Mas o panorama político do Botafogo en-volve outros detalhes significativos: na reuniãode anteontem, além dos três candidatos jáoficialmente declarados (Jorge Aurélio, BritoFreire e Antônio Aníbal Gomes), praticamentesurgiu um quarto candidato. É Antônio CarlosAzeredo, que pensa em ser mais postulante aocargo em substituição a Emanuel Sodré Vivei-ros de Castro, já que as eleições serão emnovembro.

Anteontem à noite, os quatro já estavamem mais uma jornada de conversas com osconselheiros, convencendo-os a ser seus eleito-res. Um quinto candidato em potencial aindanão decidiu lançar sua candidatura: é RogérioCorreia, atualmente ocupando o cargo de vice-presidente de futebol.

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Eu era calvo!

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Tomar banho. ^ .Acordar despreocupado

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"O comendador Chalaça só

entende das intrigas da corte.'m

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MariaPadilhaéLeopoldina. UmaImperatriz que a escolanão ensinou. Estréia

_ nestaterça,21:15h.' ' Na Rede Manchete.JA

BOLA DIVIDIDA

O senhor Ciulitc Coutinho fez valer a hierarquia— presidente da CBF está acima de presidente

de clube — e delegou a seu vice, Dílson Guedes, amissão de receber em audiência os presidentes dosclubes nacionais. O gesto desgostou os dirigentes eagora todos eles já ameaçam trocar o clima doentendimento pelo diálogo por uma posição deintolerante radicalismo.

É a volta da velha luta de vaidades, muitocomum entre cartolas. Mus é bom lembrar que nasituação atual o futebol não está para brigas. Omelhor que essa gente tem a fazer é esfriar a cabeça,deixando de lado as tolas divergências. Caso contra-rio, tanto a CBF quanto os clubes só terão a perder.

O plano oferecido pelo presidente GiuliteCoutinho, embora contenha antigas aspirações declubes e jogadores, entre elas a volta do votounitário, peca pela base: a idéia de se fazer disputardurante todo o ano dois campeonatos parelhosdesagradou por não parecer funcional. Já foramcitados vários argumentos, suficientes para compro-var a inviabilidade dessa fórmula, a começar pelomais claro, lógico e evidente: os clubes se saindo malnuma das competições dela desistiriam em favor daoutra, o que poderia matar as duas.

Por não concordarem, os clubes apresentaramcontraproposta, mantendo a independência doscampeonatos (regionais e nacional) e fixando paraeste último um total de 26 concorrentes (a CBF querapenas 20) baseado também no sistema de rankingpara a escolha. A proposição parece bem maisracional do que a da CBF e os clubes estão dispostosa sentar para discuti-la. Não estão intransigentesnem impondo um ultimato à CBF ou a seu presi-dente.

E assim deve Giulite Coutinho entender. Odireito dos clubes de recusar a proposição oficial élegítimo. Se a ausência de Giulite foi premeditada eproposital, como se fosse uma advertência aosclubes de que não aceita o debate, ele agiu muitomal.

O momento é grave e requer unidade de açãopara debelar a terrível crise que o futebol atravessa.Criar agora áreas de atrito, acirrando rivalidades, écaminhar infalivelmente para o caos. Já se ouvemameaças — como a do representante Ramiz Saiar,do Coríntians, referendada pelo presidente GeorgeHelal, do Flamengo, e por outros dirigentes — de osclubes recusarem-se a participar do próximo cam-peonato nacional.

Antes dessas ameaças e das intolerâncias sempropósito, a CBF e os clubes precisam saber que opúblico anda farto dessas picuinhas entre cartolas.Desrespeitado com a interrupção sem mais nemmenos de um campeonato que tentava acompanhar,o torcedor vai cada vez mais voltando as costas a seuesporte favorito.

Usem o bom senso, senhores dirigentes. En-quanto ainda é tempo.

Histórias: De Jô Soares, comentando a facili-dade com que o campeão olímpico Joaquim Cruzcorre os 8UÒ e 1 50Ü metros:

— É que ele é sobrinho do Newton Cruz edesde garotinho vive correndo do tio...

SANDRO MOREYRA

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PROGRAMA É FICAR

NA MANCHETE

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DE MULHER PARA MULHERSolidão na velhice.CLODOVIL entrevistaJUAREZ MACHADO

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HOMENS DA

MONTANHACom Charlton Heston

e Brian Keith

liSlEntrevistas com

NEI GONÇALVES DIAS

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REDE MANCHETETelevisão de primeira classe.

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B<PIT

Zagalo prevê retranca contra Americano_1_ Ari Gomes

Ver o Americano jogar, Zagalo nãoviu. Mas, baseado nos números do Cam-peonato Estadual, o técnico prevê que oFlamengo deva encontrar um forte es-quema defensivo, domingo, no Mara-caná:

O Americano tem a defesa menosvazada. Só sofreu um gol no Campeona-to, assim mesmo de córner. Sinal de queo time está bem armado na defesa, seique as dificuldades serão grandes e, jus-tamente por isso, o Flamengo decidiu nãojogar no Caio Martins, apesar da excelen-te exibição que o time fez contra o VoltaRedonda. O Caio Martins é um campopequeno, que facilita o time que jogadefensivamente — disse Zagalo.

O fato de o Flamengo estar com trêspontos perdidos também preocupa Zaga-lo. Ele acha que o Flamengo não podeperder mais pontos:

Já perdemos dois pontos para oVasco, num jogo em que tivemos tudopara ganhar, e não podemos facilitar.Mas, de qualquer maneira, estou confian-te. O Flamengo está jogando um bomfutebol.

Apesar da confiança e da boa exibi-ção do time contra o Volta Redonda,quando o Flamengo venceu de 4 a 0,

Zagalo observou alguns descuidos defen-si vos:

Senti que demos chance ao adver-sário, quando o jogo já estava pratica-mente decidido. Isso não pode acontecer.É justamente nesses jogos que podemosobservar os erros, para que eles nãoaconteçam nas partidas mais difíceis.

Tal como Zagalo. Tita, capitão dotime, também respeita o Americano:

Vai ser um jogo difícil. É bom queseja no Maracanã, pois no Caio Martinsas dificuldades seriam maiores. O campoestá duro, desnivelado e ninguém sabepara onde a bola vai. Do jeito que está oCaio Martins seria até melhor jogar comchuva, pois assim, pelo menos, a bola nãoiria quicar tanto.

Hoje à tarde, se o campo não estiverem más condições por causa da chuva,Zagalo pretende orientar um coletivo.Ontem, Zagalo preferiu que o time trei-nasse no ginásio, onde houve treino físi-co, seguido de futivôlei. Zé Çarlos, queestava emprestado ao Rio Branco deVitória, se apresenta sexta-feira e seráaproveitado como terceiro goleiro, subs-tituindo Hugo. que ficará cerca de 20 diascom a perna gessada.

Fillol e Mozer fazem teste

Foi um treino leve (algumas voltas emtorno do campo) e, justamente por isso, Fillolainda não tem presença assegurada no jogo dedomingo contra o Americano. Hoje, inclusive,o goleiro argentino não vai participar docoletivo, ficando o teste decisivo para a ma-nhã, quando ele deverá treinar mais forte.

Segundo o médico Célio Cotecchia, Fillolnão sente mais dores no joelho, fato confirma-do pelo próprio goleiro:

— Acho que vai dar para jogar, mas sóvou saber sexta-feira quando fizer um testemais duro. Corri um pouquinho, mas nãoforcei.

Mozer, outro jogador que está contundido

no joelho, também treinou com Fillol. Deualgumas voltas em torno do campo e aindacontinua sentindo uma pequena dor no localda contusão. O médko Célio Cotecchia, po-rém, não acredita que Mozer possa desfalcar otime:

— Ele está em melhores condições do quena semana que antecedeu o jogo contra oVolta Redonda. Tem melhorado muito e devejogar.

Célio Cotecchia disse ainda que o fato deMozer não participar do coletivo de hoje, oque é provável, não significa que o zagueiro jáesteja vetado para o jogo de domingo.

Helal quer

deixar futebol

Dizendo-se um pouco desgastado poracumular os cargos de presidente e vice-presidente de futebol. George Helal disseontem que está escolhendo um nome paraexercer a função no futebol. Ele tem váriosnomes, mas ainda não escolheu nenhum. Pau-lo Orro. ex-diretor de futebol, chegou a serconvidado, mas não aceitou.

Quanto à Copa Brasil, Helal disse que aposição dos clubes continua inalterada:

— Queremos dialogar com a CBF. Vamosesperar até o fim do mês e se não nos derem

uma resposta sobre as reivindicações que fize-mos ou não nos chamarem para dialogar,vamos radicalizar nossa posição e, aí, os gran-des clubes podem até boicotar a Copa Brasil.

Outra preocupação de Helal é a aprovaçãodo projeto da nova sede social da Gávea. Areunião do Conselho Deliberativo, encarrega-do de aprovar o projeto, está marcada para opróximo dia 27. mas antes o presidente doconselho, Orlando Souza Barros, vai se reunircom alguns conselheiros para esclarecimentospreliminares.

Edinho pode

voltar ao

Fluminense ano que

vem

Jogos perdidos, virados na técnica e naraça. Quem não se lembra de Edinho e suasfaçanhas, em 80, levando um dos "timinhos"do Fluminense ao título do Campeonato Esta-dual? Pois toda aquela alegria de jogar quefazia dele um ídolo solitário (Delei aindaaprendia) pode estar de volta a partir de maiodo ano que vem.

O encontro foi em Udine. Emocionadopelo que chamou de "convívio tricolor" nessesdias em que esteve junto aos jogadores doFluminense, o ex-quarto-zagueiro tricolor, ho-je um libero do Udinese, não fez por menos:aproveitou a presença dos dirigentes AntônioGil e José Carlos Vilela e lançou o apelo,visando a sua volta ao Brasil.

— Eu quero voltar ao Fluminense, con-quistar muitos títulos e ir me preparando paraa Copa do Mundo de 86, no México. Se mequiserem de volta, estou com toda a dispo-sição.

Gil e Vilela se entusiasmaram e disseram aEdinho que sua volta ao clube, "de ondenunca deveria ter saído", já faz parte dosplanos do presidente Manoel Schwartz.

Os dois dirigentes acham a contratação deEdinho muito viável, contando com um au-mento considerável nas arrecadações do clubea partir da inauguração das reformas do Mara-canã, que terá ingressos bem mais caros emdeterminadas localidades.

Zagueiro sugere técnico

Muito mais um guia turístico do que umcélebre jogador. Foi esta a imagem deixadapor Edinho nas praças e ruas de Udine, ondediariamente aparecia liderando grupos de jo-gadores do Fluminense, atraídos por comprase desejos de conhecer toda a cidade.

Como acontece em situações assim, aSeleção Brasileira não passou em branco. Nasconversas e palpites sobre a escolha de umtreinador capaz de levar o Brasil de volta aotítulo mundial, não faltou a opinião dele, quevé em Vinícius, um brasileiro que foi jogador ehoje é técnico do Udinese, o nome ideal.

Por ser brasileiro e trabalhar há anosno futebol da Itália, em convívio constantecom todo o futebol europeu, acho ele o melhornome. No México, sem dúvida, teremos durosconfrontos com equipes já por demais conheci-das do Vinícius — lembrou.

E sobre sua convocação:Quero estar no time que vai disputar as

eliminatórias. O Campeonato Italiano terminauns 10 dias antes do primeiro jogo, mas euqueria ser convocado antes, para me adaptar àaltitude, com os outros jogadores. Daí meuinteresse em voltar logo ao Fluminense.

Delei exige mais um ano

O assunto vinha sendo comentado sempreem tom de brincadeira, até que ontem Antô-nio Gil e Vilela, os dois dirigentes que acom-panham o Fluminense na Itália, sentaram-secom Delei e tiveram uma longa reunião sobrea renovação do contrato do jogador. Sobrecifras Delei não quis conversar, mas deixoudefinido que pretende renovar por um ano.

Os dirigentes propuseram a Delei um novocontrato até dezembro, quando pretendemvoltar a renová-lo em bases melhores, espe-rando um acentuado aumento das rendas doMaracanã, que até lá já estará com sua refor-ma completa para atrair mais dinheiro. Ojogador, porém, foi irredutível:

— Já que pretendo continuar no clube,prefiro renovar logo por um ano. Acho muitodesgastantes para o jogador essas fases de

renovação de contrato. Ter que resolver umagora e outro depois é demais.

Delei explicou que evitou conversas sohrecifras justamente para evitar desgastes. Eleprefere que este aspecto da renovação sejaacertado entre os dirigentes e seu procurador,o advogado Leão Moreira.

Nem parecia que o time tinha perdido de 4a 1 para a Colônia, na véspera. Em Veneza,ponto obrigatório de todo turista na Itália, oônibus que conduzia o time de Udine a Ferra-ra. onde joga esta tarde, contra o Spal. fezuma parada de três horas, tempo que osjogadores gastaram fazendo compras, pas-seando de gôndola pelos canais da cidade ouconhecendo pontos turísticos, como a Praça deSão Marcos, célebre pelas obras de arte e seuspombos.

Sucesso rima com poderCiúmes, inveja, vaidade e sede de poder,

ou. quem sabe. até o interesse apenas emservir, ingredientes que formam a pouco reco-mendável política dos clubes brasileiros defutebol, prometem agitar a até então tranqüilaLaranjeiras do presidente Manoel Schwartz eseus campeões brasileiros.

A crise promete explodir na próxima se-mana, quando Schwartz voltar de sua viagemaos Estados Unidos, para onde segue hoje afim de complementar exames de saúde. Lá,em Los Angeles, Schwartz pode. por exemplo.

encontrar-se com Gil e Vilela, seus dois vicesque já começam a atrair as criticas de umaainda tênue oposição.

O nome do vice-presidente Ângelo Chavesjá foi indicado, durante um jantar em churras-caria, para a sucessão de Schwartz. quandoainda faltam mais de dois anos para as próxi-mas eleições, e o vice de finanças, Luís Antô-nio Barbosa, pediu renúncia ao cargo, atéagora não aceita. Ontem, ao se despedir, opresidente deixou apenas uma certeza: refor-mulações em seu quadro diretor.

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Fillol e Mozer, protegidos da chuva, correm para jogar com Americano

Vasco enfrenta Benfica hoje e

tenta mais um jogo em Portugal

Lisboa — O Vasco enfrenta oBenfica hoje. às 16h30min deBrasília, no Estádio da Luz,com o time completo, à exceçãodo goleiro Roberto Costa, quedá a vez para o reserva Acácio.O técnico Edu confirmou a in-formação após o treino realiza-do ontem, quando Marquinhose Edevaldo voltaram a treinarnormalmente.

O presidente Antônio SoaresCalçada praticamente acertou arealização de mais um amistoso,contra o Estoril, no sábado,após conversar com o técnico doclube português, o ex-ponta-esquerda Peres, que foi Cam-peão Brasileiro pelo Vasco. Cal-çada também manteve contatocom dirigentes do Sporting Bra-ga. com o objetivo de realizaroutro amistoso, possivelmentena próxima quinta-feira. Nessecaso, anteciparia o jogo com oBelenenses para a terça-feira.

Calçada informou que a reno-vação do contrato ao goleirotitular, Roberto Costa, está pra-ticamente resolvida. O presi-dente vem-se entendendo com oprocurador do goleiro e acreditaque a renovação não se estende-rá. Já o técnico Edu explicou aescalação de Acacio com a justi-ficativa de que precisa dar con-dição de jogo ao reserva.

Satisfeito com a nova chancede jogar, Acácio ressaltou o fatode voltar ao time num jogoimportante para o Vasco. Aexpectativa de público, porém,se resume ao interesse que oVasco desperta em Portugal, jáque o Benfica foi derrotado peloSporting Lisboa por 3 a 1. noúltimo domingo.

Cada jogador recebeu 400dólares (cerca de CrS 800 mil)pela participação na Taça Tere-za Herrera (o Vasco ficou com asegunda colocação da competi-ção, após perder na disputa depênaltis para o Roma). Apósfazer o pagamento, Calçada ad-

mitiu que o Vasco tem interessena troca de Edevaldo pelo late-ral Paulo Roberto, com o SãoPaulo. Sobre o interesse porRenato, também do São Paulo,o presidente em exercício doVasco, José Maquieira, infor-mou que deixou de existir quan-do tomou conhecimento, atra-vês de dirigentes do próprio SãoPaulo, de que Renato atravessa

péssima forma física e técnica,está na reserva de Casagrande.além de ter seu passe fixado emCrS 800 milhões, consideradomuito alto. e receber salários deCrS 15 milhões 500 mil.

— Acho que o Renato é ape-nas uma possibilidade que estáse dissipando. Afinal, ele nãofaz gol há 21 jogos — comentouo dirigente.

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Roberto exercita Acácio, que entra em seu lugar

'É preciso que alguém assassine

a favorita do Imperador!'

Para o Bangu,

só existem 12

times grandesCastor de Andrade, presidente do

Conselho Deliberativo do Bangu. expli-cou que o seu clube não está de acordocom a fórmula anunciada pela CBF parao próximo campeonato brasileiro, por-que, no país. "só existem 12 grandesclubes: Vasco. Fluminense, Botafogo»Flamengo, Santos, São Paulo, Palmeira!*,'Coríntians, Atlético Mineiro, Cruzeiro.Internacional e Grêmio, e não 20, como aentidade anunciou".

Castor defende um critério técnico nacomposição das vagas, já que saindo o.s12 anunciados, todos os outros se equiva-lem. "A fórmula que vou defender é;aseguinte: a CBF faria quatro chaves com10 equipes, quatro de cada chave esta-riam classificados e as vagas restantes,seriam por convite da própria CBF. Ésimples e muito criterioso, como podemver", disse o dirigente.

Um dia movimentadoO técnico Moisés começou ontem a

preparação da sua equipe para o jogo dodia 26, contra o Flamengo. Houve umtreino de conjunto contra o Madureira,,que terminou com a vitória do Bangu pqr2 a 1, gols de Cláudio Adão e Marinho.Com vários titulares contundidos, Moisésescalou o seu time com Gilmar, Tonho,Polosi, Jair e Odirlei; Mococa, índio eFernando; Marinho, Cláudio Adão e Fer-nando Macaé. Perivaldo, que foi examirnado pela manhã na clínica do médicoArnaldo Santiago, esteve no clube e já napróxima semana estará treinando com.bola. Sua presença contra o Flamengo éconsiderada certa.

Gilson, ponta-esquerda do América,esteve conversando com Castor de An-^drade e poderá acertar o seu ingresso noclube, pois há muito interesse do técnicoMoisés em tê-lo no elenco. Outro quepoderá vir para reforçar o Bangu é Mora,meio campo (pela esquerda) do Matsuba-ra, que já foi observado e é tido comoexcelente revelação no campeonato para-naense. O Matsubara, com seu time dejuniores, estará jogando hoje em Bangucontra uma equipe do Bangu, quando,então, os entendimentos finais sobre Mo-ra podem ser concluídos.

Para hoje, o técnico Moisés progra-mou um treinamento em regime integral,com treino tático pela manhã e físico naparte da tarde. Israel, Ado, PaulinhoCriciúma e Marcelo, que não treinaram'ontem, podem começar a fazer os primei-ros movimentos de campo com o prepa-rador físico Saldanha e o auxiliar técnicoNeco.

O zagueiro de área Fernando, que!era titular do Bangu no campeonatopassado, foi dispensado ontem e deveráingressar no Campo Grande.

América altera n.meio-campo parareabilitar time

Confiante na reabilitação do time apartir do jogo contra o Americano, nooutro domingo, o técnico do Am.ericá,Antônio Clemente, admitiu alterar a foimaçáo do meio-campo e ataque para aentrada de Gilberto, Murici e Vágner..No coletivo que dirige amanhã, o técnicoobserva Gilberto e Murici nas vagas de;Cléo e Renato.

Clemente pediu a diretoria para acer-tar a realização de um jogo-treino napróxima semana. Seu objetivo é escalaruma equipe só de reservas, para poderavaliar as condições físicas de Murici eVágner, já que considera certa a escala-ção de Gilberto, além do lateral SérgioMoura.

— Eu fiquei satisfeito com o rendi-mento da equipe que jogou nas partidascom o Volta Redonda e Campo Grande.Mas o Gilberto provou que merece conti-nuar no time e, como disponho de tempopara melhorar a condição física do Muricie do Vágner, vou observá-los detidamén-te nos treinos da próxima semana pargtdecidir se jogam com o Americano. Eín,princípio, o Murici deve entrar durante o!jogo e o Vágner fica na reserva.

A atividade dos jogadores, hoje, se!resume num teste de cooper na pista de'atletismo Célio de Barros, no Maracanã,sob a orientação do preparador físico1,Carlos Alberto Lanceta. Em seguida são;liberados até a manhã do dia seguinte,£quando Clemente dirige o único coletivo;;desta semana, e folgam no fim de se-;mana. £

Na reapresentação. segunda-feira, otécnico começa a exigir empenho dogrupo nos treinos técnicos para ajustar^sistema de jogo que está implantando!}para dotar o time da capacidade dédefender e atacar em bloco.

Ontem Clemente voltou a treinai1este tipo de jogada, exigindo que o time;titular avançasse todo para o campo adj|versário com a posse de bola e voltasse'para o combate, em bloco, quando era,atacado pela equipe reserva.

EQUIPAMENTOS

Consulte a seção 316

CLASSIFICADOS JB

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Reynaldo Gonzaga éMarschall, personagem deuma história que a escolanão ensinou. Estréia

nesta terça, 21 15h J JNa Rede Manchete

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JORNAL

DO BRASIL

Rio de Janeiro — Quinta-feira, 16 de agosto de 1984 j|i||||§

Nelida Pinon e sua "Republic

dos Sonhos" Jh«PP

Cust6dio Coimbra

"A

INTRIGA ;

HIMANAIVIE

Nehda Pinon^au^ livr^ |>art<^ d^s'seus anlcpassados para se torim^ reflexao sobre o Brasil a^sportuguesa — 0 ponto de partida para 0 decimolivro de Nelida Pinon, a partir de hoje nas livrarias, . u ~data em que a Editora Francisco Alves comemora admiravel — enriquecida por imagens ricas e varia- as historias que ouvia do avo. Nesta perda privava- sao ou no meio de um filme. A intriga humana, — Sena tao calamitoso como me submeter a130 anos. Em 700 paginas, com 16 personagens das, e, em nenhum momento, apesar da complexi- se tambem da capacidade de entender 0 pais, 0 que qualquer que seja ela, me fascina. uma dieta alimentar. .—;principals, A Republics dos Sonhos nao so cobre 80 dade dos temas, abre mao da clarsza para expres- so recupera muito mais tarde, atraves da neta, Assim como a Historia. Nelida e enfatica ao afirmar que todo homemanos de Histdria do Brasil como e tambem uma sar-se, fazer-se entender. A unica dificuldade escritora. — Meu tempo 6 de 500 anos para cima. tem dentro de si um Don Quixote, apesar daprofunda reflexao sobre os fatos mais importantes resumir o livro: Ao escrever, em Congonhas "Eulalia comegou Por isso faz uma associa<;ao da instituigao do sociedade, muitas vezes teimar em transforma-jff-deste periodo. A origem do livro, suspeita Nelida, _ £ llm ijvro 0ce™icn — iHmite — nnrfp a morrer na terga-fcira" a autora ja sabia 0 ultimo AI-5 no pais com a extingao dos ciganos decretada e,m bulbo- aiho- A sua perspectiva temporal e umatem uma data precisa: varias vertentes se cruzam, compondo um painel da capftulo - "isso era fundamental", mas 0 livro se pelo Rei Carlos I da Espanha: e^PDoVouLot^'aiudar NS feSar> — Nasceu com 0 meu nascimento. sociedade brasileira desenvolveu sem esquemas, sem mapas. E tao — Ele nao os exterminou, nao os matou. esse Uon Uuixote, ajudam Neliaa a entrentar

Simplicidade das mais cnganadoras. Afinal, Uma das vertentes e a historia dos descenden- fundamental como saber 0 ultimo capitulo era Simplesmente, destituiu-os de personalidade, de "azares historicos'': £;at6 chegar a primeira frase — "EuMlia comegou a - tes de Madruga, a saga de aleumas geracoes, conf.ar na memona que ja decidira grande parte da ident.dade. Tirou-lhes a lingua, proibiu-lhes as - A esses 20 anos de ditadura militar, porniorrer na terga-feira" — passaram-se anos, prova- expressa atraves dos conflitos, paixoes, anseios narraHiva- ,. , . ... roupas e as musicas. E como 0 rabino que tira exemplo, resisti com todas as forgas que pude. Sejnvelmente toda a sua vida, em que os elementos sobretudo ambiguidade dos personagens. A ques- 0 Proced'mento tecnico, 0 sentido da organi- sangue da came antes de corta-la. E a morte duvida mc sonegaram 20 dos melhores anos damultiplos e variados do romance foram-se cristali- tao do dominador e dominado, vencedor e derrota- za?a0 ,do temP° e do esPa?°,a f,m de ganhar branca, sem sangue. Mas e morte. minha vida, mas resisti. Nao farm 0 jogo deles:zando. E se ler 700 pdginas pode representar um do, uma discussao, enfim, de varies m'veis de poder cumplicidade do leitor, tambem estavam escolhi- Que 0 livro tem uma fungao social nao se sucumbir. O que eu pensei (e estala os dedos), elesdesafio ao leitor, a maioria estd longe de sequer tornam-se evidentes atraves de traeicas discussoes dos" E durante dols anos e mei0' Nellda mergulhou dlscute- Mas sua fun?ao P°lltlca. para Nelida, so se nem tem idem. O que explorei 0 meu imaginary,remotamente imaginar 0 esforgo fi'sico e mental que familiares, nas quais nao falta inclusive um certo na

"ambivalencia dos personagens e na dubiedade estabelece se 0 livro for realmente uma obra de eles nem imaginam. Como se eu fosse jovemsua realizagao significou. torn de folhetim.

' da Historia", "mergulho nao na penumbra, mas na arte. A idade nao e revelada, mas sem duvida 0Os pulsos frageis diversas vezes ressentiram-se Outra vertente, refere-se a uma reflexao sobre luz

"' esclarece- — Ha reacionarios poh'ticos, revolutionaries entusiasmo de Nelida Pinon1 e juvenil. E jovem,do trabalho bragal, pois, se a primeira versao 0 Brasil, materia-prima da obra. "Afinal, dedico — Na realizagao de um livro voce conta com na arte, e ha inumeros exemplos de militantes afinal, que se sente, ee tambem nesta iaixa etariabrotou fluente, sem que ao menos uma pagina meus dias, empresto a minha consciencia a uma muitos elementos. Nao basta ter 0 que contar — ter vahosos, reacionarios no texto. Nao reformam que Integra seu candidato, Tancredo Neves,iniciada nao fosse terminada, para chegar 4 ultima reflexao sobre 0 meu pais", diz Nelida. As Revolu- uma boa historia, por exemplo — e nao basta pensamento, e sena melhor que se detivessem na — fcle nao e incrivel, aos 74 anos. pergun-Ndlida trabalhou em pelo menos outras sete ou goes de 1930 e 37, a queda de Getulio em 45, 0 seu dominar as estruturas narrativas. Voce precisa con- militancia. Acredito no livro ao qual voce se langa ta admirada. E responde. Parece um garotao, umoito. Ao todo, mais de cinco mil paginas datilogra- suiefdio em 1954 ("uma morte que estigmatizou ferir a historia uma luminosidade propria — com uma paixao pelo conhecimento. E a paixao surtista.fadas—e pela primeira vez a escritora abandonou a pais"), a euforia do surto desenvolvimentista de linguagem — e atraves delacriar uma atmosfera. As um ato politico. As pessoas tem tal pavor das ideal no seu ohcio, observa, e o escri or quepirimeira maquina de escrever de sua vida, uma Juscelino e a criagao de Brasilia ("na verdade um nuangas sao imensas: a utilizagao dos tempos ver- consequencias politicas de um povo apaixonado que escreve bem e e ao mesmo tempo a consciencia deHermes Baby, comprada ainda adolescente, para castelo medieval cercado por um fosso repleto de bais, 0 jogo da sombra e luz, a escolha entre as desyalorizam 0 sentimento, restringindo-o ao piano sua epoca, que esta a servigo 0 seu pais e dassocorrer-se com 0 teclado mais leve de uma maqui- jacares e cobras d'agua") e 1968 sao algumas das frases longas (com um sentido de sombra), ou individual, retirando da paixao a lucidez e a respon- causas no res.^ s escntores em um e a me a orana eletrica. datas historicas que de uma forma ou outra se escolha de frases curtas, um foco de luz. Nao ha um sabilidade social. As pessoas apaixonadas querem da escritora, sao a reserva florestal de um pais .

A 24 de agosto de 1981 — e a facilidade com abatem sobre os descendentes de Madruca. elemento que nao esteja a teu servigo. O dramatico usufruir a vida, transitar pela terra com orgulho . , aao como os carvamos, que so revivem aque a data e lembrada e sinal evidente da sua Nelida Pinon desejou tambem lembrar as para um escritor e que ele pode ser 0 assassino de dignidade. mlr'an ^ho^'ue o dX^vdvUentrde' u^nahsfgnificagao, literalmente de armas (maquina de lendas que precederam esses galegos que chegaram sua frase. Nao e 0 leitor que mata uma frase, mas Assim como Nelida acredita na paixao pela nt''" u'escrever) e bagagens (uma tralha inimaginavel que cheios de Esperanga (nome de uma neta de Madru- autor. Cada palavra tem a propriedade extraordina- literatura. tambem acredita em uma sociedade mais ldl"uc"' uc L ,d lUI""u Hu"""duc ucinclui'a de refletores a quadras de cortiga) — Nelida ga) ao Brasil. Uma exaltagao aos que contam ™ de insultar ou justificar um pensamento. Ao justa e tolerante. Nao por otimismo — ressalta ®scr"°res, pewinumero ae eaitoras. v^os paisesPinon refugiou-se em uma pensao de Congonhas do historias sem a responsabilidade de escreve-las, long° das versoes, trabalho 0 texto, deixo-me mas por ser inevitavel a seu temperamento: uo muna° P°uem ter uma ltaipu um umneiroCampo. Sob a tutela espiritual do mestre Aleijadi- uma iembranga do proprio prazer que sempre impregnar por tudo que me sensibiliza. Atraves de — Sou uma lutadora incuravel, e acho que se T^re^an °

h;nhUmnho, iniciou- seu romance;" sentiu ao ouvir historias da familia, tambem origina- codes e agregagoes, 0 livro transforma-se em um deixasse de acreditar em tempos melhores seria ^sis nau se nu mm umuciiu ue umnu LbiidiigniuNelida veste-se com simplicidade esportiva: rias da Gah'cia.

organismo inteiro, vivo. tristissima, e a minha literatura se ressentiria de- nenhum. SUSANA SCHILDcalga Lee, camisa xadrez, colete azul-marinho. O Madruga, um dos personagens-chave do livro, Nelida lembra um concerto recente do violo- ma's • ^ brinca: rosto e muito branco, sem nenhuma pintura, e tem e um vencedor. E a medida que acumula ouro. nista Turibio Santos, e comenta que 0 publico, aoum sorriso aberto, gentil. Fala com uma fluencia perde uma das herangas basicas: 0 direito de contar receber 0 som tao simples e perfeito, esta longe de ~

¦¦'.J-. imaginar 0 numero de horas de ensaio, ate chegar ^ a Tr"^7" A l M—A "I—A 1%T Ai—i i r-1 ao som desejado. O paralelo e utilizado para falar l-* \ I \ /\ I I h III VI /\ I \ \ I 1 \ L\

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tUHIHUJ uma super M tpanema: r. vnconde de piraja. 550 ¦ Li tos para um excrcicio de liberdade que qualifica Madruga e o nome do heroi principal do novo romance de E este o caso de Venancio que com Madruga disputa, odoc.Mbord.-wwa producao TI|uc,:LSo™i^uro2ol!S'Li,OJ como "esnlendido"- Nelida Pinon, A Republics dos Sonhos, em lancamento pela a pnmaz.a do romance, nao pela soma dos seus feitos-

Apresenta cT'ltV(y Fcprciiffr nm li»rn nnHp cioni'firar tnrln mic Editora Francisco Alves. Filho de uma pobre familia a^s escassa — mas pela fidelidade aos seus valores, e

I |. ... Escrever um livro pode significar tudo, mas camponesa Madruga foge adolesC€nte, da sua a|deia na ainda por carregar nos ombros a traged.a de uma ragar. - A akitao suplicio, nunca. E a coisa mais dificil que eu (erra da Ga|-cj cmza At)antico desce no Ri oprimida e perseguida. Venancio 6 a ponte que une osf PLANTAS conhego e a mais d.f.c.l que eu penso saber fazer. aq'uj no cufso de uma vida longevai faz forluna £ [unda destines historicos do Brasil aos da Peninsula Iberica, com

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SZ ~^mS£ nao trocaria por nada deste mundo. Ganhar na loto muj|0S aspectos fascinante obra de romancista imaginagao, que cabera o papel de resgatar os sonhos e— pode ser muito bom, ter a gl6ria do Michael Comega a narrar a partir do final, do instante em que restabelecer as esperangas, atraves de uma narrativa que,MATOGROSSO Jackson ou ganhar medalha oh'mpica pode ser morle de Eulalia, a matriarca, precipita o processo de Para construir-se, viajara da atuahdade brasileira aos

otimo, mas para mim nao tem valor. O que eu dissolugao do cla dos Madruga. Pela voz do proprio momentos miticos do nascimento da miienar cultura da\ quero e ser escritora. Madruga e a de sua neta Breta. reconstitui-se aos poucoso Gah'cia. E galega, como se sabe, e a cultura dos antepassa-

^ 'i Ao escrever, confessa Nelida, nao e ingrata surgimento desse grupo familiar e a sua inevitavel fragmen- dos de Nelida Pinon, essa romancista em que. a semelhan-r •> .i j.il j- ?a de sua personagem Breta, a paixao e a compaixao pelo-V- f° todos OS pequenosdetalhes que ennquecem seu dia- ta?ao. ^r humano correm parelhas a imaginagao e a habilidade

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JORNAL DO BRASIL

Rio de Janeiro — Quinta-feira, 16 de agosto de 1984

Nélida Pinon e sua ca dos Sonhos"

Custódio Coimbra

INTRIGA

"JF ENÃNCIO e Madruga, meninos ain-da, chegam ao Brasil em 1913. Deixam

.^V a Galícia, na Espanha, e concretizam omito da travessia do Atlântico. Vêm aoBrasil para "fazer as Américas". Madruga fica, eforma família, uma prole brasileira. Não lhe coubeescolher o país em que nasceu, mas elegeu o lugarem que iria morrer.

A escritora Nélida Pinon, ao contrário de umdòs personagens-clave (é este o termo que usa) deseu novo livro — A República dos Sonhos — nuncapensou em deixar o país em que nasceu. Assimcomo a literatura é a sua opção diária, o Brasil étambém uma escolha renovada dia-a-dia. É comgrande emoção e energia, transparentes no olharvivo, brilhante, e nas mãos sempre irriquietas, que aescritora revela o presente mais importante de suavida:

O mais fino regalo que recebi me foi dadopelo meu avô Daniel, galego como alguns persona-gens do livro: a língua portuguesa e o Brasil.Confesso que nunca, apesar de ter recebido convi-tes para viver em vários países, pensei um só dia emdeixar o Brasil. Com todas as dificuldades — aindarriàis acentuadas na vida cultural — acho que viverno Brasil é enfrentar um desafio extraordinário.Vócê pode acusar a sociedade brasileira de tudo,menos de ser uma sociedade esgotada, decrépita.

f De uma certa forma, foram justamente essesdois presentes — o amor ao Brasil e à línguaportuguesa — o ponto de partida para o décimolivro de Nélida Pinon, a partir de hoje nas livrarias,data em que a Editora Francisco Alves comemora130 anos. Em 700 páginas, com 16 personagensprincipais, A República dos Sonhos não só cobre 80anos de História do Brasil como é também umaprofunda reflexão sobre os fatos mais importantesdeste período. A origem do livro, suspeita Nélida,tefti uma data precisa:Nasceu com o meu nascimento.

Simplicidade das mais enganadoras. Afinal,até chegar a primeira frase — "Eulália começou amorrer na terça-feira" — passaram-se anos, prova-velmente toda a sua vida, em que os elementosmúltiplos e variados do romance foram-se cristali-zando. E se ler 700 páginas pode representar umdesafio ao leitor, a maioria está longe de sequerremotamente imaginar o esforço físico e mental quesua realização significou.

Os pulsos frágeis diversas vezes ressentiram-sedò trabalho braçal, pois, se a primeira versãobrotou fluente, sem que ao menos uma páginainiciada não fosse terminada, para chegar à últimaNélida trabalhou em pelo menos outras sete ouoito. Ao todo, mais de cinco mil páginas datilogra-fadas — e pela primeira vez a escritora abandonou aprimeira máquina de escrever de sua vida, umaHermes Baby, comprada ainda adolescente, parasocorrer-se com o teclado mais leve de uma máqui-na. elétrica.

A 24 de agosto de 1981 — e a facilidade comque a data é lembrada é sinal evidente da suasignificação, literalmente de armas (máquina deescrever) e bagagens (uma tralha inimaginável queincluía de refletores a quadros de cortiça) — NélidaPinon refugiou-se em uma pensão de Congonhas doCampo. Sob a tutela espiritual do mestre Aleijadi-nho, iniciou, seu romancer

Nélida veste-se com simplicidade esportiva:calça Lee, camisa xadrez, colete azul-marinho. Orosto é muito branco, sem nenhuma pintura, e temum sorriso aberto, gentil. Fala com uma fluência

Nélida Pinõn, autora de um livro que parte da Galícia dos seus antepassados para se tornar uma reflexão sobre o Brasil dos últimos 50 anos

Seria tão calamitoso como me submeter auma dieta alimentar. —i

Nélida é enfática ao afirmar que todo homem'tem dentro de si um Don Quixote, apesar da'sociedade, muitas vezes teimar em transformá-lo-em bulbo, alho. A sua perspectiva temporal e umadisciplina atávica, que a levam a ativar diariamenteesse Don Quixote, ajudam Nélida a enfrentar"azares históricos":

A esses 20 anos de ditadura militar, porexemplo, resisti com todas as forças que pude. Semdúvida mc sonegaram 20 dos melhores anos daminha vida, mas resisti. Não faria o jogo deles:sucumbir. O que eu pensei (e estala os dedos), elesnem têm idéia. O que explorei o meu imaginário,eles nem imaginam. Como se eu fosse jovem.

A idade não é revelada, mas sem dúvida oentusiasmo de Nélida Pinon é juvenil. É jovem,afinal, que se sente, e é também nesta faixa etáriaque integra seu candidato, Tancredo Neves.

Ele não é incrível, aos 74 anos? — pergun-ta admirada. E responde: — Parece um garotão, umsurfista.

O ideal no seu ofício, observa, é o escritor queescreve bem e é ao mesmo tempo a consciência desua época, que está a serviço do seu país e dascausas nobres. Os escritores, em um bela metáforada escritora, "são a reserva florestal de um país":São como os carvalhos, que sobrevivem avárias gerações. Os livros são o patrimônio de umnação. Acho que o desenvolvimento de um paístambém deve ser avaliado pela qualidade de seusescritores, pelo número de editoras. Vários paísesdo mundo podem ter uma Itaipu com dinheiroemprestado e dívida externa. Mas um Machado deAssis náo se faz com dinheiro de banco estrangeironenhum.

SUSANA SCHILD

as histórias que ouvia do avô. Nesta perda privava-se também da capacidade de entender o país, o quesó recupera muito mais tarde, através da neta,escritora.

Ao escrever, em Congonhas "Eulália começoua morrer na terça-feira" a autora já sabia o últimocapítulo — "isso era fundamental", mas o livro sedesenvolveu sem esquemas, sem mapas. E tãofundamental como saber o último capítulo eraconfiar na memória que já decidira grande parte danarrativa.

O procedimento técnico, o sentido da organi-zação do tempo e do espaço a fim de ganhar acumplicidade do leitor, também estavam escolhi-dos. E durante dois anos e meio, Nélida mergulhouna "ambivalência dos personagens e na dubiedadeda História", "mergulho não na penumbra, mas naluz", esclarece.

Na realização de um livro você conta commuitos elementos. Não basta ter o que contar — teruma boa história, por exemplo — e não bastadominar as estruturas narrativas. Você precisa con-ferir à história uma luminosidade própria — alinguagem — e através dela criar uma atmosfera. Asnuanças são imensas: a utilização dos tempos ver-bais, o jogo da sombra e luz, a escolha entre asfrases longas (com um sentido de sombra), ou aescolha de frases curtas, um foco de luz. Não há umelemento que não esteja a teu serviço. O dramáticopara um escritor é que ele pode ser o assassino desua frase. Não é o leitor que mata uma frase, mas oautor. Cada palavra tem a propriedade extraordiná-ria de insultar ou justificar um pensamento. Aolongo das versões, trabalho o texto, deixo-meimpregnar por tudo que me sensibiliza. Através decortes e agregações, o livro transforma-se em umorganismo inteiro, vivo.

Nélida lembra um concerto recente do violo-nista Turíbio Santos, e comenta que o público, aoreceber o som tão simples e perfeito, está longe deimaginar o número de horas de ensaio, até chegarao som desejado. O paralelo é utilizado para falarde uma grande paixão da escritora: a língua pertu-guesa.

Ela é exasperantemente bela, tem um ladorústico, que serve para dar vigor à narrativa. Massuas palavras podem ter sons conflitantes — temmuito ão, e às vezes para descrever um momentolírico você pode se equivocar e se repetir muito noão, dar o tom de um temporal.

Nélida não lembra se a sensação, ao terminar¦eus dez livros, repetiu-se: "Com o distanciamento,-.océ enfeita as diferenças, atribui pesos diversos avários elementos". Mas o sentimento ao iniciar umlivro, a opção pela literatura enfim, esta jamais semodificou. E todos os elementos, longe de seconstituírem em prisão, são justamente instrumen-tos para um exercício de liberdade que qualificacomo "esplêndido":

Escrever um livro pode significar tudo, massuplício, nunca. E a coisa mais difícil que euconheço, e a mais difícil que eu penso saber fazer.Mas a literatura confere momentos de plenitudeemocional, intelectual, passional, visceral, que eunáo trocaria por nada deste mundo. Ganhar na lotopode ser muito bom, ter a glória do MichaelJackson ou ganhar medalha olímpica pode serótimo, mas para mim náo tem valor. 0 que euquero é ser escritora.

Ao escrever, confessa Nélida. não é ingrata atodos os pequenos detalhes que enriquecem seu dia-a-dia.

Sou de uma curiosidade doentia, fascinadaaté pelo tédio. Jamais durmo diante de uma televi-

são ou no meio de um filme. A intriga humana,qualquer que seja ela, me fascina.

Assim como a História.Meu tempo é de 500 anos para cima.

Por isso faz uma associação da instituição doAI-5 no país com a extinção dos ciganos decretadapelo Rei Carlos I da Espanha:

Ele não os exterminou, não os matou.Simplesmente, destituiu-os de personalidade, deidentidade. Tirou-lhes, a língua, proibiu-lhes asroupas e as músicas. É como o rabino que tira osangue da carne antes de cortá-la. É a mortebranca, sem sangue. Mas é morte.

Que o livro tem uma função social não sediscute. Mas sua função política, para Nélida, só seestabelece se o livro for realmente uma obra dearte.

Há reacionários políticos, revolucionáriosna arte, e há inúmeros exemplos de militantesvaliosos, reacionários no texto. Não reformam opensamento, e seria melhor que se detivessem namilitância. Acredito no livro ao qual você se lançacom uma paixão pelo conhecimento. E a paixão éum ato político. As pessoas têm tal pavor dasconseqüências políticas de um povo apaixonado quedesvalorizam o sentimento, restringindo-o ao planoindividual, retirando da paixão a lucidez e a respon-sabilidade social. As pessoas apaixonadas queremusufruir a vida, transitar pela terra com orgulho edignidade.

Assim como Nélida acredita na paixão pelaliteratura, também acredita em uma sociedade maisjusta e tolerante. Não por otimismo — ressalta —mas por ser inevitável a seu temperamento:

Sou uma lutadora incurável, e acho que sedeixasse de acreditar em tempos melhores seriatristíssima, e a minha literatura se ressentiria de-mais". — E brinca:

admirável — enriquecida por imagens ricas e varia-das, e, em nenhum momento, apesar da complexi-dade dos temas, abre mão da clareza para expres-sar-se, fazer-se entender. A única dificuldade éresumir o livro:

— É um livro oceânico — admite — ondevárias vertentes se cruzam, compondo um painel dasociedade brasileira.

Uma das vertentes é a história dos descenden-tes de Madruga, a saga de algumas gerações,expressa através dos conflitos, paixões, anseios esobretudo ambigüidade dos personagens. A ques-tão do dominador e dominado, vencedor e derrota-do, uma discussão, enfim, de vários níveis de podertornam-se evidentes através de trágicas discussõesfamiliares, nas quais não falta, inclusive, um certotom de folhetim.

Outra vertente, refere-se à uma reflexão sobreo Brasil, matéria-prima da obra. "Afinal, dedicomeus dias, empresto a minha consciência a umareflexão sobre o meu país", diz Nélida. As Revolu-ções de 1930 e 37, a queda de Getúlio em 45, o seusuicídio em 1954 ("uma morte que estigmatizou opaís"), a euforia do surto desenvolvimentista deJuscelino e a criação de Brasília ("na verdade umcastelo medieval cercado por um fosso repleto dejacarés e cobras d'água") e 1968 são algumas dasdatas históricas que de uma forma ou outra seabatem sobre os descendentes de Madruga.

Nélida Pinon desejou também lembrar aslendas que precederam esses galegos que chegaramcheios de Esperança (nome de uma neta de Madru-ga) ao Brasil. Uma exaltação aos que contamhistórias sem a responsabilidade de escrevê-las,uma iembrança do próprio prazer que sempresentiu ao ouvir histórias da família, também originá-rias da Galícia.

Madruga, um dos personagens-chave do livro,é um vencedor. E à medida que acumula ouro.perde uma das heranças básicas: o direito de contar

PAIXAO E COMPAIXAO NA

ARTE DE NARRARsempreporém, ultrapassa largamente os limites convencionais dacrônica de êxitos e fracassos de um pater famílias quecomeça empregado de pensão na Praça Mauá e terminagrande empresário, com estreitas relações no altos círculosdo poder. Ao seguir a trajetória de cada um dos Madruga,a autora liga-os de maneira essencial aos destinos daprópria nação brasileira em um agitado período de mais demeio século, que se fecha, para o romance, com aquelemomento dramático em que o país deixa de ser a Repúblicados Sonhos dos que um dia a escolheram como refúgio esementeira dos seus ideais de liberdade, justiça e eqüidade.

É este o caso de Venâncio, que com Madruga disputaa primazia do romance, não pela soma dos seus feitos —aliás escassa — mas pela fidelidade aos seus valores, eainda por carregar nos ombros a tragédia de uma raçaoprimida e perseguida. Venâncio é a ponte que une osdestinos históricos do Brasil aos da Península Ibérica, comsuas circunstâncias de drama e frustração. Mas é à jovemBreta, em quem se reúnem as qualidades da rebeldia e daimaginação, que caberá o papel de resgatar os sonhos erestabelecer as esperanças, através de uma narrativa que,para construir-se, viajará da atualidade brasileira aosmomentos míticos do nascimento da milenar cultura daGalícia. E galega, como se sabe, é a cultura dos antepassa-dos de Nélida Pinón, essa romancista em que. à semelhan-ça de sua personagem Breta, a paixão e a compaixão peloser humano correm parelhas à imaginação e à habilidadeencantatória da arte de narrar.

PARA centenas de milhares de europeus, cansados

de guerras, perseguições raciais e trabalhomalremunerado, o Brasil continuava a ser, mais

de três séculos depois de descoberto, um Eldorado sempedras preciosas, mas rico de possibilidades e liberdadesindividuais. Por isso, entre o período final do Império e asprimeiras décadas da República, eles vieram em massaestabelecer-se nas plantações e nascentes metrópoles destelado do Atlântico.

Um desses imigrantes chamava-se Madruga e eragalego. Mas aqui já estamos no reino da ficção, porqueMadruga é o nome do herói principal do novo romance deNélida Pinon, A República dos Sonhos, em lançamento pelaEditora Francisco Alves. Filho de uma pobre famíliacamponesa, Madruga foge. adolescente, da sua aldeia naáspera terra da Galícia, cruza o Atlântico, desce no Rio, eaqui, no curso de uma vida longeva, faz fortuna e fundauma família.

Nélida — neste livro que é o mais transparente de suasob muitos aspectos fascinante obra de romancista —começa a narrar a partir do final, do instante em que amorte de Eulália, a matriarca, precipita o processo dedissolução do clã dos Madruga. Pela voz do próprioMadruga e a de sua neta Breta. reconstitui-se aos poucos osurgimento desse grupo familiar e a sua inevitável fragmen-tação.

Dito assim, poderia parecer que estamos diante deapenas mais uma dessas sagas familiares hoje tão em moda,principalmente na literatura dos EUA. O relato de Nélida,

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2- ? CADERNO B ? quinta-feira, 16/8/84 JORNAL DO BRASIL

MUSICA

SCHUBERT,

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EMOCAO

SEM

ter ainda chegado aos 25 anos, ovioloncelista Cláudio Jaffé já integra alista dos melhores musicistas brasilei-

ros. O jovem artista, que há alguns anos partiupara os Estados Unidos para se aperfeiçoar comAldo Parisot na Universidade de Yale, tem nosvisitado freqüentemente superando-se técnica emusicalmente em cada novo recital.

Em sua apresentação de terça-feira, na SalaCéeília Meireles, Cláudio ofereceu uma versãoirretocável da Sonata Arpeggione, de Schubert,projetando os temas com a maturidade de ummestre consumado. A execução fluiu em climade intensa emoção, captando sutilezas de som e"fraseado sem perder por um momento sequer a

^espontaneidade inerente ao discurso musicalschubertiano.,, „ Para o bom resultado da interpretação, foidecisiva a participação ao piano de Miguel

"Rosseline, que estabeleceu com Jaffé um diálo-gcf de altíssimo nível. Jovem também, Rosselini

c um pianista de técnica clara e acabada, capazde requintes sonoros e inflexões poéticas queultrapassam o sentido linear na exposição de umtexto. Seu duo com Cláudio Jaffé — que vem seaperfeiçoando há pouco mais de um ano — jáestá colhendo resultados excepcionais, comoessa realização da Arpeggione. sem dúvida amelhor — em termos de integração do violonce-lo com o piano — por nós registrada nos palcosdo Rio.

Na segunda parte do recital, ouvimos aexpressiva Modinha, de Mignone, seguida detrês peças de Villa-Lobos, das quais o destaqueficou para o sempre atraente Canto do CisneNegro, outra execução antológica do Duo Jaffé-/Rosselini. As Variações Rococó, de Tchaikows-ky (num tour-de-force excepcional do violonce-lista) fecharam com brilho a apresentação, quecomeçara com Bach, no universo complexo edenso da Suíte em Dó Maior, para violoncelosolo.

Jaffé já se impõe como um solista capaz deenfrentar com galhardia os desafios do textobachiano, mas talvez, no ímpeto de sua juventu-de, sua realização tenha ofercido alguns momen-tos de excessiva extroversão. Excesso de entu-siasmo? Melhor assim, do que negar a emoção.Maior recolhimento e profundidade virão com otempo: ele tem o coração e a cabeça para seguir,nesse particular, a trilha de um Tortelier.

CARLOS EDUARDO NOVAES

EM PAUTA

f Maria Helena Rosas Fernan-~des, a excelente compositorade Campinas que faz da temáti-•ca' indígena a matéria-prima desua criação, acaba de obter o 4olugar, entre 680 candidatos do¦mundo inteiro, no concurso' que a BBC de Londres realizou'jtom o objetivo de selecionar' ôBras para execução no Festi-'vàl de Edimburgo. A peça comgue Maria Helena foi premiada^Wanl A'ama — estreou anopassado no Rio, na Série Músi-

..ca do Século XX (JB/Sul Amé-rica/OSB).* O I Concurso Nacional de

Composição para Instrumentosde Sopro, promovido pela Coo-musa, já tem seus vencedores.O júri — formado por GuerraPeixe, Radamés Gnattalli, Nel-son de Macedo, Noel Devos eZdenek Svab — chegou à se-gulnte premiaçáo: Peças paraFagote — Categoria A: Oswal-do Lacerda, com Três MelodiasCategoria B: Roseane Yampols-chi, com Peça para Fagote ePiano; Peças para Trompa —Categoria A: Patrícia. Regadas,com Num Quarto de Gnomo —Categoria B: Andersen Viana,com Fantasieta.

• A semana comemorativa do136° aniversário da Escola de

Música da UFRJ prossegue ho-je, às 17h30min, com o recitalA Harpa na Música de Càmera.Amanhã apresenta-se o DuoCilene Fadigas/Cristina Nasci-mento (canto e piano) e sába-do, o Quarteto da UFRJ.• Com um recital de IvoneteRigot-Muller (canto) e MiriamRamos (piano), prossegue hoje,às 18h, a série Concertos Ama-deus, na Casa de Rui Barbosa.As próximas atrações (sempreàs quintas-feiras) serão o DuoBernardo Katz/Eliane Kardo-zos (ceio e piano) e o Duo EládioPerez Gonzales/Berenice Mene-gale (canto e piano).

RONALDO MIRANDA

UM PROBLEMA PARA BADLUF

FOI

uma típica festa americana a queanimou Braziville no fim de semana.O ponto alto da programação ficoupor conta do cerrado tiroteio entre as

duas quadrilhas de confederados que ambiciona-vam a estrela do xerife. O resultado surpreendeua uma única pessoa em toda a cidadezinha: DavidAndrewing. o último a saber.

Andrewing não estava muito seguro de suaschances quando chegou ao saloon, apinhado degente. Parou diante da porta e olhou à volta aprocura de Badluf. Badluf estava à suas costas.Cumprimentou Andrewing, sorridente, com umtoque no chapéu e foi se sentar do outro lado dosaloon. Todos os olhares convergiam para os dois.Andrewing tentou identificar os homens de suaquadrilha no meio da multidão. Impossível reco-nhecer a todos. Foi auxiliado por Tony Magalha,um dos seus homens de confiança que se aproxi-mou e falou baixinho:

Fique tranqüilo, chefe. Nossos homensestão todos aí. Temos 100 a mais do que o Turco.Vamos fulminá-los em cinco minutos.

Andrewing abriu seu sorriso de ferreiro, ajus-tou os revólveres nos coldres e debruçou-se nobalcão. Havia um silêncio de cemitério no saloon.Todos tensos, aguardando o início do tiroteio.Andrewing virou o brandy de um gole, enxugou aboca com as costas da mão e girou o corpo nobalcão. Ficou de frente para Badluf. Badlufapoiou as mãos sobre a mesa e foi se levantandovagarosamente. Numa fração de segundos, ao verTony Magalha lhe fazer um sinal, Andrewingtentou levar a mão ao coldre. Todos sabem,porém, que Andrewing é lento nos movimentos.Até chegar ao revólver já corria chumbo grossono saloon. A quadrilha do Turco não precisou demuito tempo para liquidar Andrewing e seushomens. A luta lembrava as batalhas entre astropas do Exército e os índios.

Andrewing é um bom rapaz — afirmouBadluf soprando o cano do revólver enquantoAndrewing era arrastado pelo chão, por seushomens, para fora do saloon.

Badluf ofereceu bebida para todos (uma mi-galha, perto do que já tinha oferecido antes dotiroteio). Andrewing estava em casa, deitado,com o médico cuidando dos ferimentos e a mulher

colocando-lhe uma compressa de água na testa(no velho Oeste essas compressas curam tudo).Andrewing mandou chamar seus homens. Nãodemorou muito, foram chegando. Tony Magalha,Paul Pepperel, Dewal Sururu. Cario Chia, JoePino, todos se postando cabisbaixos ao redor dacama.

Que grande bando de incompetentes! —gritou Andrewing, erguendo-se na cama e sentin-do dor — Argli!

Fique deitado, David. O doutor disse quevocê está muito fraco — murmurou a mulher,substituindo a compressa.

Andrewing não conseguia se conter.Vocês nunca foram à escola? Não sabem

contar? Se fosse para contar toda a população deBraziville eu ainda admitiria erro, mas um punha-do de homens e vocês nem passam perto donúmero exato. Onde estavam os 100 homens amais?

Tony Magalha deu um passo à frente:Nós fomos traídos, chefe!

Andrewing irritou-se ainda mais:E mentira! Aqui no velho Oeste sempre

arranjam a desculpa da traição quando algo nãodá certo.

Paul Pepperel confirmou as palavras de Ma-galha: Vários pistoleiros que contratamos, chefe,atiraram contra nós.

Quer dizer que gastei passagens, hospeda-gens, diversões, uma nota preta, para financiarum bando de traidores?

Andrewing passou da irritação ao abatimento.Aquela constatação lhe doía mais do que osferimentos do tiroteio. Andrewing desafivelou ocinturão e entregou-o, junto com os revólveres, aDewal Sururu:

Tome garoto. Fique com isso. Talvez umdia lhe seja útil.

Mas... mas, chefe... e o senhor?Vou abandonar a cidade. Fecharei meus

negócios... tenho umas terras no Sul, estou pen-sando em abrir uma creche. Sempre tive muitojeito com crianças, sabe? — uma música tristepenetrava pela janela, seus homens tinham lágri-mas nos olhos. — A que horas parte a próximadiligência?

Badluf estava fazendo uma visita de cortesiaao xerife. A relação entre os dois era complicadadesde 1878 quando Badluf abateu Laurell Natnum duelo que o tornou famoso em todo o Oeste.Bap Figuerey, porém, tinha que se acostumar àidéia de, um dia, entregar a estrela ao turco. Nãohavia muita escolha: era ele ou o venerandoTancrew Snows que certamente iria querer acabarcom a inflação, o desemprego, a corrupção, oarrocho. O xerife optou por Badluf porque, comoele mesmo gostava de dizer: "dos males, omaior".

A visita transcorreu um tanto cerimoniosa.Badluf despediu-se e já ia alcançando a portaquando o xerife pensou um pouco e achou porbem dar uma "demonstração tangível" do seuinteresse.

Badluf, quero convidá-lo para me acompa-nhar nas minhas próximas viagens!

Badluf não esperava por essa. Engoliu emseco. Seria capaz de se submeter a tudo, menorsair com o xerife a tira-colo. Esse homem vaicomplicar minha vida, pensou. De uns tempospara cá tornou-se um tremendo pé-frio. Badluftentou escapar:

ORA,

xerife, não se preocupe co-migo. O senhor deve ter muitacoisa para fazer aqui...

— Você prefere viajar emdiligência ou a cavalo?

Xerife, não... não há necessidade... ficopreocupado com sua saúde.

Estou forte como um touro. Prepare-seBadluf: passaremos o resto do ano percorrendojuntos as planícies e pradarias de Braziville.

Badluf sorriu amarelo, bateu a porta, perma-neceu alguns minutos pensativo e correu parareunir seu bando.

Escutem, rapazes, temos que pensar numplano para manter o xerife longe de mim ou bye-bye estrela. Tudo em que ele se mete dá errado!

No quarto do hotel a notícia chegou atéTancrew Snows que, calças arregaçadas, descan-sava os pés dentro de uma bacia. Snows esfregouas mãos num gesto de satisfação:

Telegrafem ao xerife agradecendo seuapoio... a Badluf.

TEATRO

O I Musici está de volta ao Brasil e se apresentasegunda-feira no Rioo tiiD

BOAS PERSPECTIVAS

A

FINAL, não estamos tão sem músicaassim: os bons concertos váo-se suce-dendo com razoável regularidade. Es-

jj te-fim de semana, por exemplo, temos a volta donosso grande violoncelista Antonio Menezes,

« toca com a OSB no sábado e na quarta-feirada próxima semana. Segunda-feira próxima,reencontro com I Musici, que vêm tocar Corclli,Vivaldi, Paganini, CarI Philip E, Bach e Mozart.E no dia seguinte, apresenta-se na Sala CecíliaMeireles a Tchaikovsky Chamber Orchestra,curioso conjunto formado por emigrados russosque moram nos Estados Unidos, e vêm receben-

t do entusiásticas apreciações da crítica,Outro que volta é o violinista Leopold Ia

í Fosse, que chegou ao Brasil, há algum tempo,áfcm maior publicidade e deslumbrou os assinan-tes da OSB com uma performance irretocável.

5 La Fosse está de 22 a 24 deste mês na Uni-Riopara um seminário sobre técnica e interpretação* violinística.

~w^™£j5egunda-feira próxima, começa na Sala Ceei-Meireles o III Concurso Sul-América/Jovens

*Mj'-

Concertistas Brasileiros, que firmou-se comouma das melhores iniciativas do gênero, destina-da a abrir oportunidades para jovens talentos. Oconcurso, que oferece uma importante coleçãode prêmios, tem entre os membros do júri omaestro Meli Mehta, pai de Zubin Mehta, queregerá um concerto com a OSB.

Estão abertas as inscrições para o III Concur-so Nacional de Piano Arnaldo Estrella, a reali-zar-se em Juiz de Fora de 8 a 11 de novembro.Há duas faixas de concorrentes: até 21 anos e até31. Os interessados podem dirigir-se ao CentroCultural Pró-Música de Juiz de Fora (Av. RioBranco 2329; tel: 212-7587). -

O Flor da Noite (Rua 19 de Fevereiro 157,Botafogo) apresenta esta quinta-feira um eventoque promete repercutir: palestra ilustrada domaestro Guerra Peixe sobre "O que se dança na -gafieira". O ilustre compositor e folclorista vemrealizando intensas pesquisas sobre o assunto.Às 18h30min.

LUIZ PAULO HORTA

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ORQUESTRA

SINFÔNICA

BRASILEIRA

TEATRO MUNICIPAL

Regente: Isaac Karubtchevsky

Sábado, 18 de agosto ás 16:30 horas7." Concerto - Serie Vesperal

GUERRA PEIXE • Retirada da Laguna(Suíte Orquestral)SAINTSAENS - Concerto n. 1 parauioloncelo e orquestraELGAR - Concerto para rioloncelo c

— orquestra""" ELGAR • Cockaigue (Abertura)SolistxAntônio JerônimoMcnCZCS, violoncelo

Quarta-feira. 22 de agosto às 21 horas9Concerto • Série Noturna

DVORAK • Concerto para 1'iolonceio corquestraR. STRAUSS - DonjuanPIERRF. MAX DUBOIS • Concerto Irônicopara Jagote c orquestra

> ilistils:Antônio J eronimoMenezes, violoncelo

Noel Deuos, t.;. iie

Ingresso ;'t venda na bilheteria.¦ Estudante: retire seu convite na Sul América. :i1 Rua do Ouvidor "o, mediante apre.sent.n.;ão

1 da carteira.Apoio INM-Funarte/MEC-Funarj 6 SUL AMÉRICA

SEGUROS

J. B. Priestley (1894 -1984)

UM INGLÊS

FECUNDO, NA PAZ

E NA GUERRA

LONDRES

— Um dos autores mais prolífi-cos de seu tempo, o dramaturgo inglês JohnBoyton Priestley morreu na noite de terça-

feira, um mês antes de completar 90 anos, em suacasa de Stratford-on-Avon. Filho de um professorprimário de Yorkshire, nascido em 13 de setembrode 1894, Priestley afirmou-se como romancista (seuterceiro livro, The Good Companions, 1929, foi umbest-seller) antes de se dedicar ao teatro. Escreveumais de 40 peças, de gêneros diversos, famosas nomundo inteiro por seu texto ágil e, boa parte delas,por sua trama policial — inclusive Está lá fora umInspetor, encenada no Brasil.

Priestley gostava de se descrever como umradical político e social, mas um conservador nasquestões culturais. Era com orgulho que se auto-intitulava "um escritor profissional ao estilo doséculo XVIII", isto é, alguém que escreve sobrequalquer tema. Autor de mais de cem obras — entreteatro, romance, ensaios, História, teoria teatral ebiografias, incluindo as da Rainha Vitória e deEduard VII — ele condenava a parca produção deseus contemporâneos, citando os exemplos de Sha-kespeare, Dickens e Tolstoi.

Embora alguns críticos tenham criticado apouca profundidade de Priestley, nenhum delesjamais contestou seu brilho, sua versatilidade. Entreos dotes mais elogiados do dramaturgo, o de terretratado com acuidade o povo inglês: é um dospoucos autores teatrais ingleses contemporâneos ater- dado--vida. vida real, aos personagens maishumildes, que em outros autores costumam surgirestereotipados.

Priestleynuma de

suasúltimas

fotos, aos86 anos

Num teatro dominado pela problemática ligadaà alta burguesia inglesa, Priestley introduziu repre-sentantes de outros segmentos sociais. A famíliainglesa de The Linden Tree (1947). por exemplo,mostra as divergências dentro de uma certa classe,no conturbado pós-guerra; e apesar de um persona-gem aparecer como porta-voz do autor — o profes-sor Linder, que aposta na democracia social e nofuturo — tanto ele quanto os demais movem-se àvontade como criaturas de carne e osso, não comosímbolos.

Priestley também tentou, em obras como John-son over Jordan (1939) (um espetáculo com máscara,balé e partitura especial), combinar fantasia e natu-ralismo. Outra experiência foi a do "quarteto dra-mático", em Dragon's Mouth, escrito em colabora-ção com sua terceira mulher, Jacquetta Hawkes, em1952: quatro atores, imóveis no palco, discutem osproblemas da vida e da morte. Mas ele também fezdramas românticos — como The White Countess —e comédias farsescas que veiculam sátira política —como Bees on the Boatdeck, 1936.

Durante a Segunda Guerra, Priestley escreveupropaganda aliada e tornou-se locutor de rádiofamoso. Um crítico chegou a dizer que seu programaradiofônico dos domingos à noite, transmitido, du-rante toda a guerra, da Inglaterra para os LUA,tinha os textos melhor escritos da época — morda-zes, precisos e sensíveis, sem ser piegas. Maisconhecida que a voz de Priestley, então, só mesmo ade Winston Churchill.

Depois dos 60 anos, Priestley diminuiu seuritmo em ficção, mas tomou-se um ativista político,militante pacifista. Foi um dos fundadores da Cam-panha pelo Desarmamento Nuclear e aos 64 anoscaminhou 85 quilômetros, do Centro de Armas deAldermaston até Londres, em protesto contra acorrida armamentista. Na década de 50, auge daguerra fria, ele escrevera um "plano para a pazmundial"; e em 1963, junto com outros teatrólogos,anunciou que suas peças não mais seriam encenadasna África do Sul enquanto o país mantivesse oregime de segregação racial.

HORA DA DRAMATURGIA BRASILEIRA

ACABA

de ser divulgada a descoberta deum texto de Oduvaldo Vianna Filho, escri-to em 1966 que tem o título de Máo na

Luva. Essa peça que a mulher do dramaturgo foiencontrar muito recentemente deve ser montada emseguida na capital paulista, sob a direção de AderbalJr., tendo Marco Nanini e Juliana Carneiro daCunha no elenco. O Concurso de Dramaturgia doINACEN prossegue em sua fase de leitura pelosjurados e espera-se que das quase 300 páginasinscritas saiam algumas boas revelações de autores.Maria Adelaide Amaral, que mantém há meses emcartaz O Abre Alas — Chiquinha Gonzaga em SãoPaulo, promete estrear novo texto ainda no segundosemestre (De Braços Abertos), enquanto LeilahAssumpçáo tem produção pronta para sua BocaMolhada de Paixão Calada. Aguinaldo Silva assina ahistória de Isadora Duncan que Norma Benguellcoloca em cena no próximo mês no Teatro GlauceRocha. E dependendo de impasses com a censura,Licínio Rios poderá ser conhecido do público —recebeu o segundo prêmio do Concurso de Drama-turgia do INACEN ano passado — com sua peçasobre Feri Tito.

Apesar de náo percebermos um movimentolorte de dramaturgia que permita registrar a emer-gência de autores ou mesmo a continuação da obrade alguns outros já consagrados (GiafrancescoGuarnieri e Plínio Marcos, por exemplo, estãofechados em inexplicável silêncio), pode-se consta-tar que há uma visível necessidade de expressãoatravés do teatro. Ainda que as obras resultantesnem sempre atinjam as exigências de produtores eatores — fala-se muito do nível de qualidade —muitos autores estão exercitando permanentementea sua técnica, única forma de manter-se em ativi-dade.

No momento que o pais vive impasses tãoprofundos, que o homem brasileiro se redescobre

através das dificuldades e da violência, o dramatur-go brasileiro não consegue escrever sobre o seutempo. As limitações que existem para que ele ofaça são imensas, mas pelo menos é preciso tentar. Eé que ele está fazendo, às vezes bem. às vezes mal._________

Está em excursão pelo Nordeste a peça Amor em CampoMinado, de Dias Gomes, que ocupará o Teatro Dulcina apartir do dia 4 de setembro. A direção é de Aderbal Jr. eestão no elenco Ítala Nandi. Paulo César Peréio. cisaGuimarães e Luiz Mendonça. O texto trata de questões queenvolvem o movimento militar de 1964.

O ator José de Abreu, também responsável pela direção,foi substituído no elenco de Love, Love, Love por DavidPinheiro. O espetáculo que está em cartaz no Teatro GiaucioGUI é apresentado apenas às segundas e terças-feiras, sempreàs 21h.

De 3 a 18 de novembro será realizado na Cidade doPorto. Portugal, o VII Festival Internacional de Teatro deExpressão Ibérica. Os organizadores desta mostra quereúne grupos teatrais oriundos de países e regiões que témcomo idiomas o português, o espanhol e outras línguas daEspanha, lamentam a pouca participação brasileira nasedições anteriores. E ressalvam: ''A culpa não lhes poderiaser imputada, pois. constantemente, diligenciavam juntodos organismos oficiais do Brasil nesse sentido, mas que osmesmos se mostravam insensíveis ao problema." Para quemdesejar participar do FITEI deve escrever aos ServiçosCentrais do FITEI. Rua Paraíso, 217/2°/ sala 5/4000/Porto-/Portugal.

Já com as inscrições encerradas — participam gruposcomo EI Galpon. uruguaio exilado no México, Nistalovero,da Nicarágua, Rodabte de Nueva York, formado por atoresde origem latina, Eis Joglars, de Barcelona, entre outros —terá início no dia 15 de setembro em Manizales, Colômbia, oseu VI Festival Internacional de Teatro. Para contatos, eeventuais inscrições, o contato pode ser feita na Calle 22 N°22-57 Of. 406, Apartados Aéreos, 117— 1770, Telex 083519.

O Consulado Geral dos Estados Unidos está oferecendoatravés da Fulbrigt Gammission até dia 31 de agosto bolsas

de estudo de especialização em artes, que se estende paravárias manifestações, inclusive teatro. A bolsa, com dura-ção de três a dez meses, inclui passagem de ida e volta, taxasacadêmicas, e importância para manutenção e para aquisi-ção de material escolar. Para maiores informações bastaligar para os telefones 292-7117, ramal 393 e 262-8423.

O ator Cláudio Corrêa e Castro, atualmente liderando oelenco da comédia Brejhnev Janta Seu Alfaiate, de JoãoBethencourt, que completa esta semana 100 apresentações noTeatro da Praia, faz 30 anos de carreira.

Depois da inauguração do Teatro Cawell, na Tijuca, foiaberto no mesmo bairro o Teatro de Bolso Luiz Zaga, queapresenta às sextas e sábados Hóspede Para Sempra. Elegiae Nelson Rodrigues. O teatro funciona na Rua GeneralRoca, 614-. -

Hoje, depois da apresentação de Telaranas, no TeatroCândido Mendes, haverá debate com a participação daantropóloga Bruna Francheto.

O Instituto Cultura] Brasil-Alemanha/Instituto Goethetraz ao Brasil o autor alemão Tankred Dorst, que. a partirdo dia 20. lança em português o seu texto Merlim ou ATerra Deserta seguida de leitura dramática, dirigida porNelson Xavier e participação do Grupo Tapa. No diaseguinte, haverá a exibição do filme João de Ferro comapresentação de Dorst e mesa-redonda composta pelopróprio autor alemão. Fernando Torres. Yan Michalski,Lya Luft e Nelson Xavier. No dia 22 será exibido o filme AMãe de Clara e o vídeo o Toller-Assassinato Vermelhoigualmente com apresentação de Dorst. Toda essa progra-mação será apresentada no Teatro Delfin.

O Teatro dos Quatro está com promoção para jovens.Quem tiver idade entre 14 e 21 anos poderá assistir a TioVânia por Cr$ 4 mil.

lim Ato de Resistência, de Carmelinda Guimarães, queanalisa a obra de Oduvaldo Vianna Filho e que foi lançadopela MG Editores Associados, acaba de receber prêmios no2° Concurso Latino-Americano de Investigacion TeatralCésar Renligo. na Venezuela.

A Calouste Gulbenkian, entidade que funciona na Praç»Onze. inaugura na segunda-feira o seu confortável teatro. Niprimeira semana estão programados o show com TimRescala e Stella Miranda e as apresentações dos gruposteatrais da própria Calouste.

MACKSEN LUIZ

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JORNAL DO BRASIL quinta-feira, 16/8/84 ? CA-LíjijíijSío B ? 3

LIVRO

EM TORNO

DA BIENAL

COMEÇA

hoje, no Pavilhão do Ibirapuera, a 8* BienalInternacional do Livro de São Paulo, que se estenderá até odia 26, reunindo mais de 50 mil obras de 500 editoras de todo

o mundo em seus 147 stands.A Bienal oferece, entre inúmeras vantagens, uma oportunidade

para as editoras brasileiras valorizarem o seu elenco de escritoresnacionais, seja promovendo autógrafos dos lançamentos recentes, sejaorganizando debates dos autores com o público.

A Editora Rocco, que acaba de lançar uma série de títulosnacionais, é uma das que mais se empenhou na sua agenda para oevento, trazendo como ponto de lança de suas promoções o escritorFernando Gabeira, que estará amanhã a partir das 19 horas no stand daRocco (o n° 48), autografando seu novo livro Diário da Crise. Sábado,às cinco da tarde, Gabeira volta ao Ibirapuera, desta vez paraconversar com seus leitores sobre os temas abordados no Diário, noauditório da Bienal.

Pelo stand da Rocco, passarão ainda Chico Anísio, Ruth Rocha,Carlos Walter Gonçalves, Sílvia Oroz, Cacá Diegues, Sônia Hirsch,Herbert Daniel e Alex Polari, de quem a editora está publicando oúltimo trabalho: O Livro das Mirações — Viagem ao Santo Daime. Noencerramento da Bienal (domingo, dia 26), às 17 horas, estarãoreunidos para debate, pelas mãos da Rocco, Affonso Romando deSant'Anna, Gabeira, Fausto Brito, José Augusto Drummond, HerbertDaniel e outros, discutindo temas da atualidade e comentando seusúltimos livros.

Na programação da Nova Fronteira, assim como na da Brasilien-se, a tônica de lançamentos será a literatura infanto-juvenil. A Editorade Sérgio Lacerda reunirá em seu stand, em dias e horários alternados,Ana Maria Machado, Sylvia Orthof, Ruth Rocha, Sônia Robatto, Ivane Marcelo, Edson Gabriel Garcia, Castrinho e Orígenes Lessa, cujoúltimo livro — Milagre em Ouro Preto — foi escrito para sua netaJuliana, de nove anos.

A Nova Fronteira não esqueceu, porém, seu público adulto,programando também tardes e noites de autógrafos com José Vicente,Herberto Sales, Vilma Guimarães Rosa, Arthur da Távola, GuilhermeFigueiredo e Lígia Fagundes Teles.

No calendário da Brasiliense (stand n° 16), a tônica será mesmo aliteratura para a criança e o jovem. Giselda Nicodelis (A Serra dosHomens Formigas), Isa Leal (O Barco e a Estrela), Odette Mott(Muiraquitã), Lucüia de Almeida Prado (O Balão Amarelo), LuizPuntel (O Felino Fidélis) e Ulisses Tavares (Caindo na Real) são algunsdos autores que a editora paulista convidou para suas tardes deautógrafos. A exceção ao tema ficará com Chico Caruso, que lançaráno stand da Brasiliense — áabado, dia 25, a partir das 18 horas — seulivro Não Tenho Palavras (Circo Editorial), reunindo charges publica-das entTe 1980 e 1984 no JORNAL DO BRASIL, O Globo, O Pasquime Isto É.

Dividindo seu espaço com a Nobel (sua distribuidora em SãoPaulo), a Editora Marco Zero estará na Bienal ao lado da Rocco,ocupando o stand 49. Trazendo seu elenco de autores para autografarlivros novos e antigos, a Marco Zero concentrará seus esforços amanhãà noite, quando pretende reunir em seu stand Márcio de Souza,Haroldo Maranhão, Benedito Monteiro, Dau Bastos, Márcia deAlmeida, Miguel de Almeida, Miguel Paiva, Luiz Pinguelli Rosa e oteórico francês Robert Linhart, de quem publicou no Brasil Lenin, osCamponess e Taylor.

A Editora JB se fará presente no stand da Unilivros (n° 109),onde o público terá acesso às suas diversas publicações, entre elas olivro Fotojornalismo, de Evandro Teixeira, Manual do Fotógrafo, deJohn Hedgecoe, A Máquina Humana, de Christian Barnard, Partidos ePolíticos (artigos de diversos autores) e No Ar, O Sucesso da Cidade, deFernando Mansur, seu mais recente lançamento.

AGENDAUma alternativa ao livro convencional, com a eliminação de capas,

numeração de páginas e seqüência do texto, é o que pretende aescritora Maria de Lourdes Coimbra, que lança hoje, às 21 horas, naGaleria de Arte do Centro Cultural Cândido Mendes, sua obra CaixaCasa Corpo, com a colaboração, como ilustradora, da artista plásticaMaria do Carmo Secco.

Neste sábado, a partir das 18 horas, na Livraria Siciliano (SãoConrado Fashion Mall), a atriz Bruna Lombardi estará autografandoseu novo livro de poemas O Perigo do Dragão, editado pela Record.Este i o terceiro livro de Bruna, que se define uma poeta intuitiva, nãocostumando retrabalhar seus versos: "Eles vão-se acumulando e derepente vejo que há neles um fio condutor."

O "gala99

do anoO grande gala que subirá ao palco do Municipal no próximo dia

23 é não apenas o mais meritório — pelo seu caráter beneficente— a ser apresentado nos últimos anos no teatro como também, epor isso mesmo, o de entradas mais caras — Cr$ 80 mil a poltronae ÇrS 500 mil os camarotes e frisas.

É, da mesma forma, um espetáculo a que qualquer platéia,européia ou americana, gostaria de assistir, já que juntará nopalco nomes como Mareia Haydée, Fernando Bujones, RichardCragun, Ana Botafogo, Nora Esteves, Eliana Pantoja, além docorpo de baile do Municipal.

Dividido em duas partes, à primeira está reservado umprograma clássico — pas de deux de balés famosos, como Romeu eJulieta, Corsário, Giselle e outros.

É na segunda, entretanto, já denominada de happening, que acoisa promete pegar fogo. A Ana Botafogo e Richard Craguncaberá, por exemplo, um número de sapateado, em que os doissão mestres, aparecendo ela vestida de Ginger Rogers e ele, deFred Astaire.

A Fernando Bujones tocará um número de break, no melhorestilo da dança divulgada para o mundo inteiro por MichaelJackson.

O grand finale está reservado a Mareia Haydée que fará umnúmero feérico inspirada em Carmem Miranda.e Como se vê, trata-se de um espetáculo para platéia nenhumabotar defeito.

PlanosNa entrevista que vai ao ar

hoje pela TVE, no programaCaderno Dois, a bailarina Mar-cia Haydée enumera entre seusplanos para um futuro próximomudar-se definitivamente parao Brasil.

Mais precisamente, Petrópo-lis, onde é uma velha idéia delaabrir um centro de dança nosmoldes da escola que Béjartmantém na Bélgica.

A bailarina já tem todo oprojeto esquematizado no pa-pel: falta apenas dar-lhe forma.

DecisãoSe o Superior Tribunal Elei-

lornl se pronunciar contraria-mente a uma consulta feita pordeputados do PDS sobre a vali-dade dos votos infiéis no Colé-gio Eleitoral, o Deputado Pau-Io Maluf já pode se considerar,por antecedência, eleito Presi-dente da República.

Se a corte se pronunciar favo-ravelmente à validade, estarácriado um sério embaraço jurí-dico, pois com a vigência da Leida Fidelidade Partidária, omembro do Colégio Eleitoral éobrigado a votar no candidatode seu partido.

Festa típica

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O Pavilhão de São Cristóvão vai abrigar em setenibro umamonumental festa típica gaúcha para delírio dos cariocas, cadavez mais ávidos em conhecer de perto o que o Sul tem demelhor.

AI Ronda Crioula Farroupilha — é assim que se chama oevento — vai ser montada pela Secretaria Municipal deTurismo.

Espera-se o comparecimento maciço do primeiro escalão doGoverno do Estado.

ALTO PREJUÍZOA decisão da Secretaria do Patrimônio Histórico e Artístico

Nacional de embargar a venda em leilão do documento assinadopor D Pedro I declarando "mui heróica e leal a cidade do Rio deJaneiro" pode acabar trazendo prejuízos para a memória na-cional.

É que o dono da preciosidade — um colecionador cujaidentidade está sendo mantida em sigilo pelo leiloeiro Leone — éproprietário de outros 100 documentos raros da época do Impérioe já decidiu, diante da decisão drástica da Pró-Memória, desfazer-se de sua coleção no exterior.

Vai seguir a atitude dos colecionadores que venderam hátempos lotes de raridades — correspondência do Imperador DPedro I e documentos da Inconfidência — em leilões na Áustria ena Inglaterra.

Velocidadee Homem feliz foi na terça-feira o garçom de um restau-rante da Via XX Settembre, nocentro da cidade italiana deGênova, a quem coube, ines-peradamente, a missão de ser-vir uma mesa para cinco pes-soas que tinha na cabeceira, emcarne e osso, Frank Sinatra.

Depois de um almoço farto,regado a chianti e vermentino,durante o qual o cantor saiu dosério, comendo ravioli, spa-ghetti al pesto e peixe, o joveme anônimo garçom genovês foipremiado com uma gorjeta de100 dólares, quase tanto quan-to Sinatra e sua comitiva (amulher, Barbara, a filha. Nan-cy, a secretária e o manager)pagaram pelo pranzo — 135dólares.

Sinatra, que há mais de 15anos não punha os pés na Itá-lia, apareceu tão de repentequanto foi embora. Desceu deum helicóptero vindo de Môna-co, onde é hóspede do PríncipeRainier, seu amigo, ocupoucom seu grupo dois automó-veis, mandou que seguissemdireto ao Zeffirino, restauranterústico-moderno do centro his-tórico genovês, comeu, bebeu,pagou e saiu, partindo de volta,sem dar tempo aos paparazzide documentar sua breve e si-lenciosa passagem pela velhacidade de Cristóvão Colombo eNiccolo Paganini.

Apelido

O Senador José Sarney acabade ganhar um novo apelido.

É o Zelig brasileiro.

Inversão de

expectativas

O presidente do Banerj,Carlos Augusto de Carvalho,fez ontem uma curiosa reve-lação em relação ao carnavaldeste ano.

Os compradores de lugaresnas arquibancadas pagaramreligiosamente as prestações,o mesmo não se podendodizer dos compradores de ca-marotes, que ficaram com o1% de inadimplência regis-trado pelo banco.

A constatação de que opovão pagou o que devia eque os compradores dos ca-marotes de muitos milhõesderam o calote surpreendeuaté mesmo o próprio bancoresponsável pelas vendas.

Rubens Monteiro

Kiki Garavaglia em recente emovimentado acontecimento

informal

Bom negócio

Para muita gente, as convenções doúltimo fim de semana significaram umaltíssimo negócio.

Como, por exemplo, a modelo MoniqueEvans, que participou da convenção doPDS funcionando como hostess dos con-vencionais (boa parte deles soi disant)andreazzistas.

Levou de cachet Cr$ 2 milhões.

EM ALTA

As gatinhas do Rio, em total excitação,têm um novo sex-symbol masculino: ocraque do vôlei Montanaro.

É a mais alta cotação de atleta na bolsadas preferências femininas.

Dois enganosO futebol rendeu nas Olimpíadas um

total de 16 milhões de dólares — o quecorresponde aproximadamente a Cr$ 34 bi.

O Campeonato Nacional deste ano ren-deu um total de Cr$ 8 bi.

Os números podem vir a provar doisgrandes equívocos: primeiro, que os Esta-dos Unidos são um país que não gosta defutebol; segundo, que o Brasil é o país dofutebol.

Ultima -

vezA Ordem do Dia que será lida

no próximo 7 de Setembro dévg-rá se revestir de grande impor-tância.

Na opinião de algumas cabe-ças coroadas de Brasília, deyçjáser a mais importante já prepa-rada nos últimos 20 anos, umavez que será a última do Gover-no da Revolução. —

Seu texto já começou a seralinhavado e sabe-se que, alémde um balanço do período 64-84,abordará em profundidade o'te-ma Sucessão.

¦ ¦ ¦

Duas saídas

O apartamento de São Paulodo Ministro Delfim Neto temuma particularidade — é gemi-nado com um outro apartamentodo edifício vizinho, o que permitea seu proprietário escapar dasinconveniências que o procuramem casa pela porta do prédio dolado.

O apartamento só tem umaentrada, mas tem duas saídas.

RODA-VIVA'

A semana que vem vai abrircom um grande espetáculo,, noMunicipal: a apresentação na se-gunda-feira do conjunto de

"mú-

sica de câmera I Musici, recor-dista mundial de venda de discose cassetes. No programa, Vivai-di, Corelli, Bach, Mozart e Pa-ganini.Lúcia e Harry Stone recèbè-ram ontem no Rio Palace paradrinks em torno de Peter Dou-glas, a mulher e os participantesdo filme Fletch.

Está indo para o prelo o livrode receitas assinado com o maiorbom gosto por Gisela Vilela deAzevedo.

A Sra Maria Alice Setembrinoé a mais recente vítima de assai-tos no Rio. Foi derrubadajtochão com um soco no rosto e teveroubadas suas jóias durantejijiienterro dentro do cemitério SãoJoão Batista.

O editor e Sra Álvaro Pachecoinauguram amanhã sua residên-cia na Joatinga recebendo -umgrupo de amigos para jantar:

A cidade de Campos concedéíi-do o título de cidadão honorárioao professor Adalberto Ribeiro.

E para homenagear a Embai-xatriz Glorinha Paranaguá CE3l-moço para o qual recebe no-dia22 a Sra Carmem MayíiiikVeiga. *

De partida para Nova IorquÊ,opintor Sylvio Pinto. Vai ejjportrabalhos recentes sobre páisa-gens do Brasil.

Mesa de dois, ontem, no al-moço do restaurante da Maisonde France: Jean-Jacques Faust eCarlos Leonam. _

Um sucesso a apresentação jiacabine do Méridien, anteontem,do filme Purple Rain, com o novocampeão americano de venda dediscos Prince.

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Moko-Mura ó uma aldeia no interior do Japãoonde os costumes einda são medievais. Nestaaldeia o solo ó estéril, o arroz ó considerado umalimento de luxo e a crença da fome ó umaobsessão para seus habitantes. A tradição exigeque aqueles que atinjam 70 anos façam umaperegrinação ató a montanha. O Rin, uma velhaque está completando 70 anos, quer subir a monta-nha para morrer mas ainda quer arranjar umaesposa para seu filho viúvo. Produção japonesa,Palma de Ouro em Cannes, em 1983.

ELEVADOR SEM DESTINO (TI» Uft). de DickMaass. Com Huub Stapel. Willeke Van Ammelrooy.Josine Van Dalsum, Piet Romer e Hans Veerman.Copacabana (Av. Copacabana, 801 — 255-0953):14h10min. 16h, 17h50min, 19h40min. 21h30min. Pa-iácio-1 (Rua do Passeio. 38 — 240-6541): 13h30min.15h20min. 17h10min. 19h. 20h50min. Carioca (RuaConde de Bonfim, 338 — 228-8178), Sào Luiz-2 (Ruado Catete, 307 — 285-2296): 15h30min, 17h20min,19h10min. 21h. (14 anos).

Patos estranhos acontecem num elevador deum pródio de escritórios. Pessoas ficam presas ouacabam morrendo. Felix Adclsar, um mecânico, »Mieko De Beer, uma jornalista, se interessam pelosaconiecimontos e começam a invostigar o que estóacontecendo no pródio. Produção holandesa.

A FÊMEA DA PRAIA (brasileiro), de Osvaldo deOliveira. Com Bote de Luiz, Antonio Rodi. PaulaSanches e Dina Paes. Orty (Rua Alcindo Guanabara.21): de 2a a 6a às 10h30min, 12h. 13h30min. 15h,16h30min. 18h, 19h30min. 21 h; sàb. e dom. às13h30min. 15h, 16h30min, 18h, 19h30min. 21h (18anos).

Filme pornô.CLUBE DO SEXO (brasileiro), de Rubem Rey. ComZôlia Martins, Wilza Carla. Jussara Calmon. Pathé(Praça Floriano, 45 — 220-3135): de 2a a 6» ès 12h,13h30min. 15h, 16h30min. 18h. 19h30min. 21h; sáb.e dom. a partir das 13h30min. Paratodos (Rua ArquiasCordeiro. 350 — 281-3628): 15h, 16h30min, 18h,19h30min, 21 h.CON1TNTJAÇÕESMEMÓRIAS DO CÁRCERE (brasileiro), de NelsonPereira dos Santos. Com Carlos Vereza, Glória Pires,Jofre Soares, José Dumont. Nildo Parente. WilsonGrey. Tônico Pereira. Ney Sant'Anna e Ricardo Cie-mentino. Participações especiais de André Villon. Pau-Io Porto, Nelson Dantas, Fábio Sabag. Monique Lafonte Silvio de Abreu. Art-Méler (Rua Silva Rabelo. 20 —249-4544), Art-Madurelm (390-1827): 14h.17h15min, 20h30min. Art-Copacabana (Av. Copaca-bana, 759 — 235-4895), Art-Tljuca (Rua Conde deBonfim. 406 — 254-9578), Art-SAo Conrado 1 (Estra-da da Gávea, 899 — 322-1258): 14h30min, 17h45min.21 h. (16 anos).

Brasil, década de 30. O pais vive uma era deviolenta repressão política. A perseguição atingecentenas de pessoas, entre elas Gracüiano Ramos,um dos mestres da literatura brasileira. Ele ó presoe, na cadeia, no litoral do Rio de Janeiro, começa aescrever Memórias do Cárcere. Ramos vislumbraum grande livro, mas seu corpo, definha, deixan-do-o em dúvida se encontrará forças para terminá-Io. Prômio da Critica Internacional do Festival deCennes de 1384.ZEUti (Zellg), de Woody Allen. Com Woody Allen.Mia Farrow. Garret Brown. Stephanie Farrow, WillHolt, Sol Lomita. John Rothman e Deborah Rush.Barrn-1 (Av. das Américas, 4GS6 — 325-6487), La-bion-1 (Av. Ataulfo de Paiva, 391 —239-5048). Ópera-

(Praia de Botafogo, 340 — 220-3135): 15h30min,17h. 18h30min, 20h, 21h30min. (Livre).História passada nos EUA na década de 20,focalizando Leonard Zellg, que tinha a capacidadede adquirir as características físicas e mentais daspessoas próximas a ele. Considerado um doentemental, foi o centro das atenções de todo o pais.Produção americana.ENSAIO DE ORQUESTRA (Prova d'Orcheat). deFederico Fellini. Com Balduin Baas, Olara Colosimo,Elisabeth Labi, Ronaldo Bonacchi. Ferdinando Villella eGiovanni Javarone. Leblon-2 (Av. Ataulfo de Paiva,391 — 239-5048): de 2a a 6a às 15h30mín, 17h,18h30min, 20h, 21h30min; sáb. e dom. às 14h.15h30min, 17h, 18h30min, 20h, 21h30min, (14 anos).

Numa antiga sala, o oratório com notóvelacústica, vão entrando os músicos que farão oensaio de uma orquestra e onde já se encontrauma equipe de televisão que vai fazer uma reporta-gem e filmar o evento. Os músicos, sucesslvamen-te, em forma Individual, vão sendo entrevistados edão suas impressões sobre eles mesmos e sobre03 instrumentos aoa quais ostâo ligados. Produção

. italiana, E LÃ NAVE VA (E La Nave Va). de Fedenco Fellini.Com Freddie Jones. Barbara Jefford. Victor Poletti.Peter Cellier, Elisa Mainardi. Norma West. PaoloPaoloni e Sarah Jane Varley. Stúdio Gaumont Copa-cabana (Rua Raul Pompôia. 102 — 247-8900):14h30min. 17h. 19h30min, 22h (14 anos).

Décimo oitavo filme de Fellini. A bordo donavio Gloria N„ dezenas de passageiros de diver-sas nacionalidades, classes sociais e atividadesreúnem-se para prestar a última homenagem òcantora Edmee Tetua, que queria suas cinzas joga-das no mar. A Primeira Guerra interrompe brusca-mente a viagem. Produçõo italiana.INDIANA JONES E O TEMPLO DA PERDIÇÃO (In-diana Jones and The Tempie of Doom). de StevenSpielberg. Com Harrison Ford. Kate Capshaw, KeHuyad Quan, Amrish Puri, Roshan Seth, Philip Stone,Roy Chiao, David Yip e Ric Young. Tijuca (Rua Condede Bonfim, 422 — 268-0790): 14h30min, 16h40min.18h50min. 21h. Metro-Boavista (Rua do Passeio, 62— 240-1341), Condor-Copscabana (Rua FigueiredoMagalhães, 286 — 255-2610). Largo do Machado-1(Lgo. do Machado, 29 — 245-7374): 13h30min.15h40min. 17h50min, 20h, 22h10min. (14 anos). NoMetro-Boavista, Condor-Copacabana, Largo doMachado-1 e Tijuca. som dolhy stérso

Nova avontura com o herói Indiana Jones,personagem do filme Os Caçadores da Arca Perdi-da. Dessa vez, indiana parte para uma perigosamissão: encontrar centenas de crianças desapare-cidas de um vilarejo nos confins da Índia, raptadaspor fanáticos religiosos. Produção americana.BETE BALANÇO (brasileiro), de Lael Rodrigues. ComDébora Bloch, Lauro Corona, Diogo Vilela. Maria Zilda,Hugo Carvana. Cazuza. Arthur Muhlenberg e JessolBuss. Odeon (Praça Mahatma Gandhi. 2 — 220-3835):13h30min. 15h. 16h30min. 18h, 19h30min, 21 h. SãoLuli-1 IRua do Catete, 307 — 285-2296), Roxy (Av.Copacabana. 945 — 2366245). América (Rua Condede Bonfim. 334 — 264-4246). Barra-3 (Av. das Améri-cas. 4666 — 325-6540): de 2a a 6a às 15h30min. 17h,18h30min. 20h. 21h30min, sáb. e dom. âs 14h.15h30min. 17h, 18h30min, 20h, 21h30min. Imparator(Rua Dias da Cruz. 170 — 249-7982), Olaria (RuaUranos. 1474 — 230-2666): 15h, 16h30min, 18h.19h30min. 21 h. Madureira-1 (Rua Dagmar da Fonse-ca. 54 — 390-2338) : de 2" a 6" às 15h. 1 Ch30min. 18h.19h30min. 21h; sáb. e dom. às 13h30mm. 15h,16h30rnin, 18h. 19h30min. 21h. (14 anos).Bete é uma cantora do interior (GovernadorValadares», que dec-de tentar sua sorte u parte parao Rio de Janeiro, na busca de novas emoções.Cheia da conflitos, Beto acredita no que gosta defazer e seguo em frente redescobrindo velhosamigos, levando novos tombos e seguindo suatrajetória alegro e desreprimida.BEAT STREET — NA ONDA DO BREAK (BestStreet), de Stan Lathan. Com Rae Dawn Chong. GuyDavis. Jon Chardiet. Leon W. Grant. Saundra Dantiago,Rooel Tayior e Mary Alice. Palácio-2 (Rua do Passeio,38 — 240-6541); 13h30min, 15h30min. 17h30min.19h30min, 21h30min. Botafogo (Rua Voluntários datPátria. 35 — 266-4491). Madurelra-2 (Rua Dagmar daFonseca. 54 — 390-2338) 15h. 17h. 19h, 21h (Livre). ¦

O filme conta a história do um grupo de-garotos do South Bronx, de Nova Iorque, queicomeçaram um movimento (dança, música e lin--guagem) que tornou-se conhecido no mundo todo:-o braak. Produção americana.PAIXÕES VIOLENTAS (Agninit AH Odd»), do TayiorHackford. Com Rachel Ward. Jeff Bridges. JamesWoods, Alex Karras. Jane Greer. Richard Widmark eDorian Harewood Rteamar (Av. Copacabana. 360 —237-9932): 15h. 17h20mm. 19h40min. 21h. Bruni-Tlytca (Rua Conde de 3onfim. 370 — 254-8975): 14n.'«530"^ ". 19h. 21h30min. Bruni-lpanema (Rua Vis-wnõe d® P,ra|á 371 — 571-4690*" 14h40m*n 17h

A história de um turbulento caso de amorenvolvendo dois homens e uma mulher, tendo,como pano-de-fundo a cruel manipulação do poderem Los Angeles. O triângulo amoroso é formadopor Terry Brogan, um ex-jogador de futebol; Jes-sie, uma mulher rica e imprevisível; e Jake Wise,dono de uma boate sofisticada. Produção ameri-cana.SPLASH — UMA SEREIA EM MINHA VIDA,(Splash), de Ron Howard. Com Tom Hanks, DarylHannah, Eugene Levy, John Candy. Dody Goodman,Shecky Greene. Richard B. Shull, Bobby Di Cicco e.Howard Morris. R!o*Sui (Rua Marquês de S. Vicente,52 — 274-4532): 14h, 16h. 18h. 20h, 22h. (10 anos).

Comédia romântica. A história de uma sereiaque salva um rapaz de morrer afogado, apaixona-se por ele e vai procurá-lo em Nova Iorque. Os doispassam a viver juntos e felizes, ató saberem queestão sendo perseguidos por um cientista oceâni-co. Produção americana.BACANAIS SEM FIM (brasileiro), da Vitor Triunfo.Com Paula Sanches. Antonio Rodi. Giza Delamari,Oásis Minitti e Nelson Ramos. Vitória (Rua SenadorDantas, 45 — 220-1783): de 2" a 6» às 13h30mln.15h10min, 16h50min, 18h30mln, 20h10min; sáb. odom. a partir das 15h10min. Scala (Praia de Botafogo.320): 14h50min, 16h30min, 18h10min. 19h50min,21h30min. Astor (Av. Min. Edgard Romaro. 236 —390-2036): 16h. 17h40min, 19h20min, 21h. TijucaPalaca-2 (Rua Conde de Bonfim, 214 — 228-4610):14h20min. 16h, 17h40min, 19h20min, 21h. (18 anos).

Filme pornô.REAPRESENTAÇÓW-COMEÇAR DE NOVO (Votvaf • Empszar). de JoséLuis Garci. Com Antonio Ferrandis, Encarna Paso, JoséBódalo e Agustin González. Cândido Manda» (RuaJoana Angélica. 63 — 267-7098): de 5a a dom. às 14h,16h e 18h. (10 anos). Até domingo.

O filme conta a história da geração daquelesque (oram jovens na Espanha dos anos 30 e queainda estão cheios de vida para podar começar denovo. Oscar de Melhor Filma Estrangeiro de 1982.Produção espanhola.AS DUAS FACE8 DA FELICIDADE (La Bontwur). deAgnes Varda. Com Jean-Claude Druot e Marie-FranceBoyer. Cinema 1 (Av. Prado Júnior, 281): hoje às14h50min. 16h30min, 18h10mln e 19h50min. Pala-sandu (Rua Senador Vergueiro, 35 — 2654653):14h50min, 16h30min, 18h10min, 19h50min,21h30min. (16 anos).

Um matrimônio tranqüilo 4 perturbado quan-do o marido, sem deixar da amar a esposa, desço-bre estar apaixonado por outra mulher. Produçãofrancesa.EUSA. VIDA MINHA (Elisa. Vida Mia), de CarlosSaura. Com Geraldine Chaplin. Fernando Rey e AnaTorrent. Jóia (Av. Copacabana. 680): 14h30min,16h50min. 19h10min, 21h30min (14 anos).

O encontro entre pai e filha, na casa em que elevive sozinho e afastado de todos, depois de muitosanos, provoca uma troca de comportamentos: opai começa a sentir o mundo do ponto-da-vi&ta dafilha e ela começa a ver as coisas através dos olhosdo pai. Produção espanhola.EXCAUBUR (Exsalibur). de John Boorman. ComNigel Terry. Helen Mirren, Nicholas Clay, Cherie Lun-ghi. Paul Geoffrey e Nicol Williamson. Coral (Praia deBotafogo, 316): 14h. 16h30min. 19h, 21h30min (18anos).

A história do Rei Arthur e sua espada mágica— Excallbur — símbolo do poder e da justiça. NaInglaterre, dividida em pequenos feudos, o ReiArthur reúne seus cavaleiros em torno da TévolaRedonda, segundo a inspiração do mago Merlin.-Adaptação do livro A Morte de Arthur, do Mallory.Produção americana.DOCES MOMENTOS DO PASSADO (Dulcss Horas).de Carlos Saura. Com Assumpta Serna. Inaki Aierra.Álvaro de Luna, Jacques Lalande e Alicia Hermida.Ccoer-Botafogo (Rua Voluntários da Pátria, 88): 15h,17h, 19h. 21h. (16 anos). Ató domingo.

Um jovem dramaturgo, marcado por suaslembranças, quer reconstruir seu passado atravésde uma peça onde os atores vivem os personagensque mais lhe marcaram, entre eles sua mõe inter-pretada por uma atriz por quem ele acaba seapaixonando. Produção espanhola.JANGO (brasileiro), de Silvio Tendler. Studio Gau-mont Catete (Ruado Catete, 228-205-7194): de 2aa 5a e dom. à3 15h. 17h, 19h; 6a e sáb. às 15h, 17h.19h, 21 h. (Livre). Até quarta.Trajetória política do ex-Presidente João Gou-lart, dosde a sua eleição, em 1947, para deputadofederal, pelo Rio Grande do Sul, ató sua morte, noexilio, em 1976 (documentário)PARAHYBA. MULHER MACHO (brasileiro), de TizukaYamasaki. Com Tânia Alves, Cláudio Marzo e WalmorChagas. Udo-1 (Praia do Flamengo, 72): 19h50min,21h30min (16 anos).

O filme conta a estória de Anayde Beiriz, quevive em 1930 um amor avançado demais para aépoca com o advogado João Dantas, assassino deJoio Pessoa. Premiado nos festivais de Cartagena(melhor direção) e Biarritz (melhor filme).YENTL (Yentl). de Baibra Streisand. Com BarbraStreisand, Mandy Patinkin. Amy Irving e Allan Cordu-ner. Art São Conrado-2 (Estrada da Gávea. 899 —322-1258): 19h35min, 22h. (14 anoal. Som dolbystéreo.

Yentl 6 uma jovem avançada para sua época.Curiosa sobre tudo quo se passa no mundo einconformada com as convonções sociais. Yentldisfarça-se de rapaz para completar seus estudosna Universidade e dal surgem complicações sériasem sue vido. Oscar de melhor trilha sonora.NUNCA MAIS OUTRA VEZ (Never Say NeverAgaln), de Irvin Kershner. Com Sean Connery. KlausMaria Brandauer. Max Von Sydow e Barbara Carrera.Brunl-Mélsr (Av. Amaro Cavalcante, 105 — 591-2746): 14h. 16h30min, 19h. 21h30min. (14 anos).Mais ume aventura do Agente Secreto 007,James Bond, que desta vez encara com coragem ehabilidade a oporaçáo Spectrn (Execução Especialde Contra-Eapionagem, Terrorismo, Represália eExtorsão), que ameaça o mundo com uma devasta-dora ação de terrorismo nuclear. Produção ameri-cana.O EXORCISTA (The Exordst), de Willlam Friedkin,Com Ellen Burstyn, Max Von Sydow, Lee J. Cobb,Jason Mlller e Linda Blair. Tl|uca Palso-1 (Rua Condedo Bonfim, 214 -228-4810): 14h30min, 16h40min.18h50min. 21h (18 anos).A menina Regan, filha de uma atriz de cinema,é possuída pelo demônio que volta è Terra, seInstala no sótão da casa e finalmente toma o corpoda menina. Para exorcizá-la o padre Karraa traz umestudioso de demonologls, o padre Merrln. Produ-çâo americana, baseada no livro da Wllllan PeterBlatty.MASADA — FORTALEZA HERÓICA (Masada). deBoris Segai. Com Peter OToole, Peter Strauss, Barba-ra Carrera. Anthony Ouavle e David Warner. Baronesa(Rua Cândido Benldo, 1747 - 390-5745): 15h, 17h30,21 h. (14 anos). Até quarta.Masada é uma pedra na costa Oasta do MarNorte que evoluiu na era geológica como umafortaleza defensiva. 70 anos antes de Cristo, nofinal de uma sangrenta batalha, na qual o templojudeu foi destruído a milhares de judeus se fizeramescravos, um bando de fanitlcos fugiu para Masa-de, desafiando aeus dominadores romanos. Produ-çâo americana com locações em Israel.SHOGUN (Shogun), de Jerry London. Com RichardChamberiaim, Toshiro Mifune, Yoko Shimada, FrankieSakai e Alan Badel. Largo do Machado-2 (Largo doMachado. 29 — 245-7374): 15h20min, 18h10min.21h. (14 anos) Ató quarta.No Japão feudal, o posto de Shogun (ditadorsupremo militar), que representa o verdadeiropoder do Império, está vago após a morte de Taikoe não pode ser ocupado por seu filho que temapenas sete anos. Neste ambiente politicamenteconfuso, Blackthorne, o primeiro Inglòs a passarpelo Estreito de Magalhães, e sua tripulação de oitohomens naufragam perto de uma aldeia de pesce-dores. Mais tarde, faz amizade com o GenoralTaranaga de quem ae torna o primeiro aamural nôojaponês. Produção americana.PORKY'S (Porky-s). de Bob Clark. Com Kim Cattrall.Scott Colomby. Kaki Hunter. Alex Karras e Susan Clark.Ópera-2 (Praia do Botafogo. 340 — 266-2545):14h10min, 16h. 17h50min, 19h40min. 21h30min. (18anos).

Comédia americana ambientada na década de50, mostrando um grupo de rapazes colegiais esuas preocupações sexuais.OS EMBALOS DE SÁBADO A NOITE (SaturdayNlght Fever), de John Badham. Com John Travolta.Karon Lynn Gomey. Bart Miller. Joseph Cali e PaulPape. Brunl-Tljuca (Rua Conde de Bonfim. 370 —254-3975). Bristol (Av. Min. Edgard Romero. 460) —391-48221. '5h. 17h. 19h. 21. Brunl-Copacabana(Rua Barata Ribeiro, 502 — 2564588): 14h. 16h. 18h.20h, 22h (16 anos).

O filme projetou Travolta como personalidade-fenômeno da indústria cinematográfica americana.Ele faz o papel de empregado de uma loja de tintasque, aos sábados, eletriza com danças vigorosas esensuais os freqüentadores do uma discoteca.Ganha um concurso, mas procura motivação devida mais importante do que os embalos semanais.

MEU PAI, ETERNO AMIGO (Hsrrv & Son). de PaulNewman. Com Paul Newman, Joanne Woodward,Robby Benson o Ellen Barkin Udo-2 (Praia do Flamen-go. 72): 15h, 17h10min. 19h20min. 21h30min (14anos).

Harry Dobbins é um viúvo de boa aparênciaquo trabalha como operador de guindaste na cons-trução civil. Com problemas de saúde, Harry recu-sa-sa a morar com sua filha, ou mesmo casar-separa ter uma companheira.

A LAGOA AZUL (The Blue Logoon) de RandalKleiser. Com Brooke Shields, Christopher Alkins, LeoMcKern e Eiva Josepnson. Coper-Tijuca (Rua Condede Bonfim, 615): 15h. 17h, 19h, 21h. (14 anos). Atéquarta.Dua3 crianças, juntamente com o cozinheirodo navio, são os únicos sobreviventes de umnaufrágio. Depois da morte do cozinheiro, as duascrianças são obrigadas a descobrir sozinhas comosobreviver numa Ilha tropical sem contato nenhumcom a civilização. Produção americana.PROMISCUIDADE OS PIVETES DE KÁT1A (Brasileiro). de Fauzi Mansur. Com Ênio Gonçalves. KristinaKeller. José Lucas, Livi Bianco e Dalileia Ayalla. Ramos(Rua Leopoldina Rego, 52 — 240-8285): 15h. 17h. 19h.21h. (18 anos).

Filme pornô.TARA DE COLEGIAI8 (brasileiro), de Juan Bajon. ComMarcos D'A!ve3. Shirley Benny, Andrev Soler, LindaGay e Rubens Rollo. Filme complementar: A B...Profunda. Rax (Rua Álvaro Alvim, 33): de 2* a 6a às12h, 14h55min, 17h50mln, 19h20min: sáb. edom. às13h30min, 16h25min, 19h20min. (18 anos).

Filme pornô.MATINÊ

A GUERRA DOS DÁLMATAS — Desenho animadode Walt Disney. Art 8*0 Conrado-2 (Estrada daGávea, 899): 15h. 16h30min. 18h. (Livre). Até do-mingo.OS TRAPALHÕES E O MÁGICO DE ORÓZ — Filmecom Os Trapalhões. Udo-1 (Praia do Flamengo. 72):14h50min, 16h30min, 18hl0min. (Livre). Atádomingo.DRIVE-DV

O DESPERTAR DE RfTA (Educatlng RIU), de LewisGilbert. Com Michael Caine. Julie Walters, MichaelWilliams. Maureen Lipman. Jeananne Crowley e Mal-colm Douglas. Ilha Auto Clne (Praia de Sôo Bento —Ilha do Governador — 393-2211): 20h30min.22h30min. (14 anos). Até terça.

Rita, cabeleireira e dona-do-casa, matricula-senum curso de literatura numa universidade, parafugir de sua monótona vida e conseguir um nívelde educação melhor. Mas, sempre fica desconcer-tada diante do professor Bryant, um homem desi-ludido que esconde garrafas de uísque atrás doslivros de sua biblioteca. Comédia americana.O REENCONTRO (Tlw Blg Chlll), de Lawrence Kas-dan. Com Tom Berenger, Glenn Close, Jeff Goldblum.Jacarepaguá Auto Cl na 2 (Rua Cândido Benlcio.2973 — 392-6186): 20h. 22h. (18 anos). Ató terça.

A história de um grupo de ex-companheiros decolégio que toma rumos diferentes com o correrdos anos e que de anticonformistas e idealistas queeram, na juventude, tornaram-se, agora, em suamaioria, partidários do sistema.QUILOMBO (brasileiro), de Cacá Diegues. Com Anto-nio Pompeo, Zezó Motta, Toni Tomado, Vera Fischer.Antonio Pitanga, Maurício do Valle e Daniel Filho.Jacarapaguá Autocino-1 (Rua Cândido Benício,2 973 — 392-6186): 20h. 22h (10 anos). Ató terça.

Por volta do 1650, um grupo de escravos serebela no engenho Santa Rita, ao Sul da Capitaniada Pernambuco. Vitoriosos, os escravos fogempara as montanhas, onda é instalado o Quilomboos Palmares. À frente dos rebeldes estó GangaZumba, Príncipe Africano que, chegando às monta-nhas, torna-se em pouco tempo o novo Rei dosPalmares.ROCKY III (Rocky III). de Sylvester Stallone. ComSylvester Stallone. Talia Shire, Burt Young. Carl Wea-thers. Burgess Meredith e lan Friel. Lagoa Drive-ln(Av. Borges de Medeiros. 1 426 — 274-7999):20h30min, 22h30min (14 anos). Até domingo.

Continuação da história do lutador de boxeRocky Balboa. Produção americana.

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EXTRASRETROSPECTIVA VAN ACKEREN — Exibição de OÚltimo Grito (Dar Latzte Schrell). de Van Ackeren.Hoje às 20h e 22h. no Cândido Mandes. Rua JoanaAngélica. 63.LES ZOZOS, de Pascoal Thomas. Com Fródéric Durue Edmond Raillard. Hoje às 16h e 20h, no Clnadubada Aliança Francesa da Ipanema, Rua Visconde dePirajé, 82/12°. Sem legendas. .Entrada franca,VÍDEO

LETS SPEND THE NK3HT TOGETHER — Vídeo doshow com os Roliing Stones, contendo a excursão dogrupo nos Estados Unidos. Sala da Vídeo CândidoMandas, Rua Joana Angélica, 63 (267-7098): de 4a a6a às 16h, 18h, 20h, 22h; sáb. edom. a partir das 14h.Até domingo.BOB MARLEY E PETER TOSH - REGGAE SUNS-PLASH — Sala Imagam. Rua Conde de Irajá, 288. De3a a dom. às 19h e 21h. Ató domingo.FLEETWOOD MAC — MISTERY TOUR — Vídeo como grupo. Sala Manual Bandeira, Rua Pereira da Silva,102, Icaraí, Niterói. De 5a a dom., ás 21 h. Ató domingo.

GRANDE ÜIONITERÓIART-UFF — No Umfte da Realidade. com DanAykroyd. Às 15h. 17h, 19h. 21 h. (14 anos). Atédomingo.CINEMA 1 — Memórias do Cárcere, com CarlosVereza. Às 14h30min, 17h45min, 21h. (16 anos). Atódomingo.CENTER — Bata Balanço, com Débora Bloch e LauroCorona. De 2a a 6a às 15h30min, 17h, 18h3Qmin, 20hi -21h30min; sáb. e dom." às 14h, 15h30min, 17h,18h30min, 20h, 21h30min. (14 anos). Ató domingo.W1NDSOR — Monty Plthon — O Sentido da Vida,com Graham Chapman. Às 15h, 17h, 19h, 21 h. (16anos). Ató quarta.NITERÓI — Sexo Moderno, com Annete Hawen. As14h20min, 16h, 17h40mln, 19h20mln, 21h (1B anosl.Até sábado.

RADIO

RÁDIO JORNALDO BRASIL

AM 940 KHzProgramação: Noticiário contínuo, com assuntos doRio de Janeiro e do interior, nacionais e internacionais,a partir das 6h30min.JBI —Jornal do Brasil Informa: 7h30min. 12h30min.18h30min e 0h30min.Panorama lochpa: 8h40min.Unha Aberta Internacional: 08h10min, 12h50min.17h55min.Repórter JB. primeiros 6 minutos de cada hora.Comentários de política e economia aos sete minutosde cada hora. com Ricardo Bueno e Pery Cotta.Bloco Noticioso aos 15 minutos de cada hora.Noticiário da CEF aos 30 minutos de cada hora.Bloco Noticioso aoò 45 minutos do cada hora.Campo e Mercado às 7h50min.Informações Marítimas o Portuárias às 6h50mincom Pinto AmandoNoturno ès 23h, com Luís Carlos SaroldiEntrevista Espacial às 13h05min.PROGRAMAÇÃO ESPORTIVA:7h10mln — UM A ZERO — com Paulo Duarte8h30min — NA ZONA DO AGRIÃO — comentário deJOÃO SALDANHA11h05mln — MOMENTO ESPORTIVO JB — comJosé Cabral12hC3mln — O EDITORIAL DO CABRAL — com JoséCabral17h05mln — MARCHA O ESPORTE — com VictonnoVieira17h25mln — JOGO ABERTO — comentário de Victo-rino Vieira21h05mln — EM CAMPO — com Paulo Cézar Ténius22h35mln — FIM DE JOGO — com Luiz FernandoJornadas esportivas — quartas, quintas, sábados edomingos

FM ESTÉREO99,7 MHz

HOJE20h — Reproduções o ralo laser: La GaiteParisianne, de Offenbach (Previn — 41:02); Sonataem Fé, para violoncalo e piano, op. 99, de Brahms(Rostropovitch e Serkin — 30:10): Fantasia sobro umtema de Thomas Tallis. de Vaughen Williams (Slatkin— 15:36). R»produ(ô«s convsndonals: Sonatir»

para plano, op. 67/1, de Sibelius (Gould — 11:00):Sinfonia n° 3, em R4 maior, op. 29. de Tchaikovskv(Karajan — 46:14); Concerto n° 1, para piano eonjuaatra. da Bartc'< (Pollini — 23:12).

O conjunto de rock RadioTáxi está, até domingo, na

Danceteria Mamute

RADIO TAXI — Show do conjunto de rock. DancatariaMamute. Rua Cde. de Bonfim. 229. 5a, às 24h; 6® esáb.. à 1h da manhã: edom., às 18h. A casa abre de 5a asáb., às 22h. e dom., às 16h. Ingressos a Cr$ 8 mil.homem, e CrS 5 mil. mulher.DANCETERIA MISTURA FINA — Do 5" a dom . às 22h.Paulinho Soledade (guitarra). Ana Lúcia Fontes e CeciliaSpyer (vozes). Heitor (guitarra), Joào Rebouças (tecla-dos) e André Tandetta (bateria). Sáb.. às 13h, programa-çáo infantil com jogos, flippers e videogames, durante oalmoço. Sáb., às 15h. teatro infantil com Rosane Quin-taes. Maria Clara Murthe e Ricardo Baltar. Couvert, 5a edom., a CrS 3 mil, e 6a e sáb., a Cr$ 5 mil. Estrada daBarra da Tijuca, 1 664. DESTINO DE AVENTUREIRO — Show do cantor NeyMatogrosso acompanhado pela banda Placa Luminosa.Circo Cósmico (Circo Tihany), Av. Presidente Vargas aolado do Centro Administrativo Prefeitura Cidade Nova.(273-6890) e 273-6999) De 4a a sáb. às 21 h: dom. às18h. Ingressos de CrS 4 mil a CrS 10 mil.NOITES DE BUENOS AIRES — Show do cantor,compositor e ator Jorge Sobral acompanhado pelosbailarinos Gladis e Daniel e o conjunto Sextango. Gaflei-ra Ata Branca. Rua Mem de Sá, 17 (252-0966). De 3a asáb., às 23h. Couvert de 3a a 5a. a CrS 10 mil e 6a e sáb..a CrS 15 mil.DA COR DO BRASIL — Show de lançamento do LP dacantora Alcione acompanhada pela Banda do Sol. Taa-tro JoAo Caetano. Pça Tiradentes (221-0305). De 2a a6a. às 19h. Ingressos a CrS 1 mil 500.GOLOEN RIO — Show musical com a cantora Watusi eo ator Grande Otelo à frente de um elenco de bailarinos.Direçôo de Maurício Sherman, Coreografia Juan CarioBerardi. Orquestra do maestro Guido de Moraes. Av.Afrânio de Melo Franco, 296 (239-4448). De 2a a 5® edom. às 23h; 6a sáb. e véspera de feriado, às 24h.Couvert a CrS 25 mil; 6a. sáb. e véspera de feriado a CrS30 mil, Mezanino a CrS 20 mil (diariamente).TRAVESSURAS — Show de frevo e baião com RafaelTravesso e banda, além de exibiçôo de um audiovisualsobre o Nordeste. Hoje. às 20h30min, no Circo Voador,Lapa. Ingressos a CiS 3 mil.UM QORDOIDAO NO PAlS DA INFLAÇÃO—Texto deJô Soares e Armando Costa. 8how do humorista JôSoares. Teatro Casa Grande, Av. Afrânio de MeloFranco. 290 (2394046 e 259-6948). De 4a a 6a. às21h30min; sáb.. ás 20h e 22h; dom., às 21 h. Ingressosa CrS 8 mil.OFICINA INSTRUMENTAL UAKT1 — Espetáculo dogrupo formado por Marco Guimarães, Paulo SérgioSantos. Antur Ribeiro e Décio Ramos. Sala SidneyMultar Rua Araújo Porto Alegre. 80. De 3° a sáb., às21 h. Ingressos a CrS 2 mil. Até sábado.CLARA SANDRONI BANDA E CORO — Show dacantora acompanhada de Carlos Sandroni (violão), PauloRoberto (baixo), Bia Melo (piano), Edu Lopes (flauta).Eduardo Szabrun (bateria) e Vicente Ribeiro (guitarra).Sala Sidney Mlller. Rua Araújo Porto Alegre. 80. De 3aa sáb., às 18h30min. Ingressos a CrS 2 mil. Até dia 25.A DANÇA DOS SIGNOS — Musical de OswaldoMontenegro. Com Oswaldo Montenegro, Mongol, JoséAlexandre e outros. Teatro Vanucci, Rua Marquês deS. Vicente. 52 (239-8595). Do 4a a dom., às 21h30min.Ingressos 4a e 5a, a CrS 5 mil; 6a e dom., a CrS 6 mil; sába CrS 8 mil.A HORA DA ESTRELA — Show da cantora MariaBethània acompanhada de conjunto. Direção de NaumAlves de Souza. Direção musical de Toninho Horta.Participação de Raul Gazolla, Jurema Strafacci, LenaHorta e Regina Corrêa (vocais). Canecfto, Av. VenceslauBraz, 214 (295-3044). 4a a 5a, às 21h30min; 6a eato. ès22h30min e dom., às 20h. Ingressos a CrS 12 mil mesacentral; a CrS 10 mil, mesa lateral e CrS 8 mil,arquibancada.IVON DE CORPO INTEIRO — Show do humorista ecantor Ivon Curi. Sambéo a Sinhá, Av. Constante

Ramos, 140 (237-5368). De 3a a 5a. às 23h; 6a e sáb . ás23h30min. A casa abre às 20h30min. com música aovivo para dançar. Couvert de 3a a 5a a CrS 10 mil e CrS 5mil, estudantes: 6a e sáb., a CrS 12 mil. Jantar e »howjuntos a CrS 22 mil (de 3a a 5a) e CrS 25 mil (6a o sáb.).Estacionamento na Rua Pompeu Loureiro. 2.REVISTASAPOTEOSE GAY — Revista com os travestis GeórgiaBengston, Marlene Casanova. Samantha, Desirée eoutros. Teatro Alasca. Av. Copacabana, 1241 (247-9842). de 3a a 6a, às 21h30min; sáb. às 22h; dom, às19he 21h30min. Ingrossos de 3a a 6a o dom. a CrS 5 mile CrS 3 mil, estudantes; sáb a CrS 6 mil.MIMOSAS JA — Show dos traveatla. Camile. Kiriaki,Fujica Holiday. Paulette e Alex Mattos. Teatro BiigittaBlair, Rua Miguel Lemos, 51 (521-2955). De 4a a sáb . às21h30min; dom., às 18h30min. e 21h30min. Ingressosde 4a a 6a. a CrS 4 mil e 6a e sáb. a CrS 5 mil.PASSANDO BATOM — Show do travaatl Jane diCastro. Texto e direção de Ney Latorraca. Cassino Rio.Rua Alcindo Guanabara. 5-B (262-3311). De 3a a 5a. às23h e 6a e sáb.. às 24h. Ingressos de 3a a 5a a CrS 2 mil500 e 6a e sáb. a CrS 3 mil.GOSTOSO MESMO É MULHER — Revista com Colé.Solange Mascarenhas. Alice Dantas. Clovis Gierkens eoutros. Cina-Show de Madureira. Rua Carolina Macha-do. 542. De 4a a dom., às 21 h. Ingressos a CrS 5 mil.INFANTILGOLFINHOS DE MIAMI — Show com os golfinhos deMiami e focas amestradas. BarraShopping. Av. dasAméricas. 4666. De 3a a 6a às 16h e 20h30min., sáb às11 h. 15h. 18h e 20h; dom. às 11h, 15h. 17h e 19h.Ingressos a CrS 2 mil (crianças) e CrS 2 mil 500 adultos.CIRCO GARCIA — Atrações em três pistas diferentes:palhaços, mágicos, malabaristas e animais amestrados.Ilha do Governador, ao lado do Disco. (393-4049) 3a. 4a e6a. às 21 h; 5a. às 15h e 21h; sáb, às 15h. 18h e 21h;dom, às 10h. 14h30min, 17h e 19h30min. Ingressos:arquibancada a CrS 3 mil (adultos) e CrS 2 mil (crianças);cadeira de pista a CrS 6 mil e cadeira central a CrS 4 mil.PARA OUVIRBARES E RESTAURANTESMARIA-MAR1A — Programação: 5a, o cantor DonizetttParaná; 6a e sáb, o grupo Mariposa da Lua. 5a. às 21 h e6a e sáb, às 22h30min, Couvert 6a e sáb a CrS 2 mil. RuaBarào de Itambi, 73.SAMBETERIA TROPICAL — Baile-show com a bandaMarko Rupe. Todas as 5as. às 18h, no Clube Intenacio-nal de Regatas, ao lado do aeroporto Santos Dumont.Ingressos a CrS 4 mil. homem e CrS 2 mil. mulher.Estacionamento policiado.VÔO NOTURNO — Show do conjunto de rock ExisteUm Lugar. Estrada das Furnas, 3001. Hoje, às21h30min. Ingressos a CrS 2 mil.POKER BAR — Piano-bar com música a partir das 18hcom Ricardo (piano) e Eny Duarte (cantora). Rua Almte.Gonçalves, 50 (521-4999). Sem couvort. sem consu-maçào.MANGA ROSA — De 4a a dom. às 22h, João Gravina(baixo), Luiz Girafa e Oren (guitarras) e Reinaldo (sax).Rua 19 de Fevereiro, 94. Couvert 4a, 5a e dom a CrS 1mil 500 e 6a e sáb a CrS 2 mil.PÍTÉU — Programação: grupo de dança afro-brasileirallô Ofô; 6a, música instrumental com Atoisio Neves(violão), Alexandre Carvalho (guitarra). Marcos Nasci-mento (bateria). José Salgado (sax) e Paulo Romcisvalle(contrabaixo); sáb. rock com o grupo Hojerizah; domClarinha (violão) e Edu Lopes (violão). Rua ProfessorFerreira da Rosa. 130, Barra. 5a edom, às 21h30min; 6ae sáb. às 22h30min.HABEAS CORPUS — 5a, choro com o grupo Mistura eManda; 6a. Daniel (violão) Nelson (baixo) e Jorjão(percussão); sáb. o cantor e compositor Sérgio Coelhâo.Rua Gal. Polidoro, 29.BARBAS — De 5a a sáb, Reginaldo Bessa e NelsonSargento. Sempre, às 22h, Couvert 5a a CrS 2 mil 500 e6a e sáb a CrS 3 mil. Rua Álvaro Ramos, 408.JAZZMAN1A — De 2a a sáb.. às 19h, o pianista MarcosAriel. 2a, às 22h. Marcos Szpilman e a Rio Jazz Orches-tra; de 3a a sáb., às 22h30min, Marcos Ariel e o grupoUsina. Rua Rainha Elizabeth. esquina de Vieira Souto.(227-24471. De 3a a 5a a CrS 5 mil; 6a e sáb. a Cr$ 6 mil oconsumação a CrS 4 mil.BOTANIC — Programação: 5a. Noite Cigana com osviolinos de Varsóvia; 6a e sáb.. Selma Reis (cantora) eMelão (violão). Rua Pacheco Leão. 70. Sempre, às 22h.Couvert 5a a CrS 4 mil. 6a a CrS 2 mil 500 e sáb.. a CrS 3

..„roi!..50CL__SAMBA DE FATO — Programação: 3a e 5a seresta comMiguel da Viola; 4a e dom., o regional Naquele Tempo;6a e sáb.. Chorinho de Fato. De 3a a sáb.. às 21 h e dom.,às 14h. Rua Assunção, 490 (246-3086). Couvert a CrS 2mil (3a a 5* e dom) e CrS 5 mil (6a e sáb).

BRASILEIRÍSSIMO — Música ao vivo a partir das 19h.com Wilson Nunes (piano). Enio Santos (baixo), e oscantores Fátima Regina e Zé Milton. Rua Barào da Torre,673 (274-0431).Consumação a CrS 4 mil.O ALEPH — Programação: 3a. instrumental com ogrupo Impávido Colosso; 4B. chorinho com o grupo GaloPreto; 5a. música country com o Grupo Swing; dom.,música erudita com O Quarteto: José Varia Braga(flauta); Maria Jesus Haro (violão); Afonso Machado(bandolim); e Marcos Farina (violão); 3a e 5a. às 22h. 4a.às 21h. Dom,, às 21h. Av. Epitécio Pessoa. 770 (259-1359). Consumação a CrS 2 mil 500 (de 3a a 5a).Domingo náo tem consumação.LET ÍT BE — Programação: 3a. o compositor RodneyMannho; 4a. Alfredo Karan (cantor); 5a rock com aStreet Band; 6a e sáb., o grupo lerra Molhada; dom., abanda Moaê Tatá. De 3a a 5a. às 22h; 6a e sáb.. às 23h edom., às 21 h. Ingressos de 3a a 5a e dom. a CrS 3 mil e6a e sáb. a CrS 4 mil. Rua Siqueira Campos, 206.NOCA DA PORTELA E GRUPO SAMBRICANDO -Encontro de sambistas. Arco da Valha. Pça. CardealCâmara. 132 (252-0844). De 4a a sáb., às 22h. Ingressos4a e 5a a CrS 3 mil e 6a e sáb. a CrS 4. mil.PEOPLE — Programação: De 2a a sáb. às 20h30min.piano-bar com Athie Bell; 2a. às 22h30min. o pianistaLuiz Eça convida Paulinho Trompete. 3a. às 22h30min. oGrupo Friends. De 4a a sáb, lançamento do LP de Aleuda(percussão) e Robertinho Silva (bateria). De 4a a 2a. à0h30min, a pianista e cantora Ana Mazzotti, Av. Bartolc-meu Mitre, 370 (294-0547). Couvert a CrS 6 mil (dedom. a 5a); CrS 8 mil (6a e sáb.). No bar a CrS 4 mil (dom.a 5a) e CrS 6 mil (6a e sáb.).CONVERSA RADA — Programação: 3a. 4a MarceloMiranda (violáo); 5a e sáb., Sidney (piano e voz), 6a SávioAraújo (sax), Pauto Lemos (ovation). Ilvamar (piano).Paulinho (baixo) e Tavinho (bateria), dom, Jorge Saroldi(piano) e Celso (voz). Rua Gonzaga Bastos, 388 (254-0466). Consumação 6a e sáb. a CrS 3 mil.FOUR SEASONS — Programação: 4a a dom.. BruceHonry (contrabaixo). Ronaldo Ah/eranga (bateria); lonMuniz (sax), Alfredo Cardim (piano). De 4a o dom., às22h. Rua Paul Redfern. 44 (294-9791). Sem couvert.sem consumação.DiNA SKER — Programação: de 2a a 4a. Milton Farias eDina Sker (cantores e violonistas); de 5a a sáb,, partidoalto com os grupos Sereno e Harmonia. Couvert de 2a a4a a CrS 2 mil e de 5a a sáb.. a CrS 3 mil. Rua DiasFerreira. 571 (274-6146).SA1NT MORITZ — Anexo a Casa da Suíça. Abortodiariamente, a partir das 18h. De 2a a sáb . às 21 h, opianista Ribamar. As 3as. o acordoonista Gigi. Semcouvert. sem consumação. Rua Cândido Mendes, 157(252-5182).CHIKO'8 BAR — Piano-bar com música ao vivo a partirdas 21 h, com Aécio Flavio, Eduardo Prates e as cantorasCeleste, e Clarisse. 2a e 3a o violonista Nonato Luiz.Aberto diariamente a partir das 18h. com música de fita.Som couvert. sem consumação mínima. Av. EpitácioPessoa. 1.560 (267-0113 e 287-3514).MISTURA RNA STUDIO — Programação: de 3a a sáb.das 19h às 22h. happy hour com Edmundo Cassis(teclados). Ana Cassis (vocal) e Paulo Russo (baixo). De3a a 5a, às 22h30min, Trio de Otávio Bumier. De 6a adom. o grupo de Luiz Avellar. Rua Garcia D'Ávila. 15(274-8984). Couvert de 3° a 5a a CrS 4 mil e 6a e sáb. aCrS 6 mil.NINO-CENTRO — Piano-bar a partir das 18h comAntônio Pablo Madureira. Rua Vise. de Inhaúma, 95(253-2176).SIVUCA — Show do compositor e instrumentistaacompanhado pelo Horse's Neck Quartet. Horse'»Neck. Hotel Rio Palace. Av. Atlântica. 4240 (521-3232).De 4a a sáb.. às 22h.BECO DA PtMENTA — Programação: 4a e 5a. Zec8 doTrombone; 6a e sáb.. a dupla Tavito e Ricardo Magno. 4ae 5a, às 22h e 6a e sáb.. às 23h. Couvert a CrS 2 mil 500Rua Real Grandeza, 176.BAR ANGLAIS — Programação: 2a a 6a. às 19h,Samuca (voz). 5a e 6a. a cantora Ana Isaura, 2a a 4° às21 h. Lana Cristina (voz) e Cláudio Henrique (piano). 5a.às 21 h. Ana Isaura o Samuca (voz e violáo). 6a e sábado.22h, Dedé (voz). Chiquinho Botelho (piano). Flavio (bai-xo) e Paulinho (bateria). Sábado. 17h, |azz com IdrissBoudrioua (sax). Roberto Araújo (guitarra). Bruce Wayne(baixo) e Paulo Assis Brasil (bateria). Couvert: 2a a 5a esáb às 17h, a CrS 3 mil. Sexta e sábado, CrS 4 mil.Subsolo do Shopping Cassino Atlântico (227-9793).O VIRO DA IPIRANGA — Aberto a partir das 18hProgramação: 2a, concerto de choro com o regionalChoro Só. e Dirceu Leito. Raul do Barros (trombone) 3a.6a e sáb, às 22h, o pianista Ilvamar. De 4a a sáb, às 22h,)aa Nilson Matta (baixo), Wanderlei Pereira (bateria),Romero Lubambo (guitarra) De 5° a sáb. participação deAri Piassarollo (guitarra) 6a e sáb.. à 0h30m. mímica comRachel Rache. dom. às 19h, Jazz daa Cinco com MauroSeniso (sax). Barrosinho (trompete) Couvert de dom. a4a a CrS 3 mil 500, 5a a sáb., a CrS 4 mil 500. RuaIpiranga. 54 (225-4762).

• Os programas publicados no Divirta-se estão sujeitos a freqüen-tes mudanças, de última hora, que sáo de responsabilidade dosdivulgadores. É aconselhável confirmar os horários por telefone

ARTES PLASTICAS

PAULO BATALHA — Pinturas. Marina Barra Clube, Barra da Tijuca. Inauguraçãohoje, òs 21 h. De 3a a dom., das 18h às 24h. Até o dia 29 de agosto.MINISTROS DA FAZENDA DE 1808 A 1984 — Exposição sobre os ex-Ministrosda Fazenda. Museu da Fazenda Federal. Av. Pres. Antônio Carlos, 375. De 2a a6a. das 9h ès 18h. Até o dia 30 de setembro.TONINHO MACIEL — Esculturas e pinturas. Auodaçêo Cultural d* Apoio àaArtes Negras, Rua Camerino, 55, Centro. De 2a a 6a daa 10h òs 17h. Ató o dia 15de setembro.COLETIVA — Obras de Appe, César Romero. Dlmitri Ribeiro. Isa Costa Gama. J.G. Espinosa e outros. Aliança Francesa de Botafogo. Rua Muniz Barreto. 730.Inauguração hoje, òs 20h. Até o dia 13 de setembro.ÁLBUM DE VIAGEM — Fotografias de Juarez Machado. Show-room do RioDesign Cantar, Av. Ataulfo do Paiva, 270/3° piso. De 2a a 6a das 10h às 22h; sáb.

. das. 10h às 24h. Até sábado. Io SALÃO DA HISTÓRIA DO AUTOMÓVEL — Exposição de carros antigos. StoConrado Fashion Mall. De 2a a 6a das 15h ès 23h; sáb. e dom. das 9h às 23h.Ingressos a CrS 3 mil. crianças ató 7 anos não pagam. Até o dia 19 de agosto.Promoç&o JORNAL DO BRASIL.MARTA 8TRAUCH — Desenhos. Galeria tXvulgsçio • Pesquisa, Rua MariaAngélica, 37. Diariamente das 9h òs 19h. Até o dia 21 de agosto.GUILHERME SECCHIN — Pastel, aquarela, acrílico e grafite Café des Arts/HotelMeridien, Av. Atlântica, 1020/4°. Diariamente das 10h às 18h. Ató o dia 25 deagosto.DORA PARENTES — Pinturas. Galaria Baalllo. Av. Copacabana, 4240/224 De 2"d 6'1 cias 10h às 21 h; sáb. das lOh às 19h. Ató o dia 25 de agosto.JAPÃO EXPO-SHOW — Exposição de artigos japoneses, entre eles. o ikebana.árvores em miniatura, jogos eletrônicos, etc. Exibição também de vídeos sobre oJapão. BarraShopping, Av. das Américas, 4666. Diariamente das 10h às 22h. Atóo dia 31 de agosto.JOTA RODRIGUES — Exposição de xilogravuras, instrumentos de trabalho efolhetos de literatura de cordel. Biblioteca Regional da Glória. Rua da Glória.214/2°. De 2a a 6a das 8h às 18h. Até o dia 22 de agosto.COLETIVA — Obras de Luciano Cavalcanti de Albuquerque Noves, Alencar Gazzi.Carlos França. Lita Moritz. Maurício Alvarez o Sylvia Jambeiro. Espaço CarmemMiranda, Lobby do Hotel Nacional. Av. Niemeyer. 769. Diariamente das lOh às22h. Até o dia 19 de agosto.COLETIVA — Obras de Bianco. Bruno Giorgi. Mabe. Newton Rezende. ReynaldoFonseca e Tomie Otake. Voltre Galeria. Av. Ataulfo de Paiva. 270/201.Diariamente das 10h às 22h.JOSÉ ROSENSUAKx — Pinturas. Galeria Cindido Portlnari. Av. RobertoSilveira. 245. Icaral. Niterói. Diariamente das 16h ès 21 h. Até o dia 19 de agosto.8° SALÃO CARIOCA DE ARTE — Exposição de 109 artistas selecionados: £3desenhistas. 36 gravadores e 18 escultores. Mezanino da Estaçio Carioca doMetrô. Ató o dia 31 de agosto.FLÂVK) PAPI — Pinturas. Bar Manga Rosa. Rua 19 de Fevereiro, 94. De 4a adom. a partir das 19h. Ató o dia 22 de agosto.VENTOFORTE 10 ANOS DE VIDA — Exposição de objetos cênicos, máscaras,bonecos, figurinos, cenários, fotografias, slides do grupo Ventoforto. Sala Alolslomagaihõw, Av. Rio Branco, 179 (Teatro Glauco Rocha). Diariamente das 10h ès21h. Até o dia 31 de agosto.MILTON COUT1NHO — Pinturas. Galeria de Arte Maria Rispoli. Av. Atlântica.4240/238. De 2a a sáb. das 10h às 20h. Até o dia 25 de aaosto.PROJETO FAZENDO ARTE — Fotografias, desenhos, bonecos e brinquedosfeitos por crianças. Galaria Rodrigo ML F. de Andrade. Rua Araújo Porto Alogre.80. De 2a a 6a das 10h ès 18h30min Até o dia 30 de agosto.COLETIVA — Obras de Finatti. Fernando P.. Alcides Cruz. Paulo Marinho e outros.Galeria Roberto Alvas. Av. Pnncesa Isabel. 186 Até o dia 30 de agosto.MARIA PRSTERER — Esculturas em bronze. Aktuell. Av. Atlântica. 4240/223.De 2a a 6® das 12h às 20h; sáb. das 14h às 18h. Até o dia 31 de agosto.ANlDlA MARTINS RODRIGUES — O Aloph. Av Ep.tàcio Pessoa. 770 Diana-mente a partir das 20hLÚCIA DE BOM — Pinturas, lata Club do Rio de Janalro. Av Pasteur. sm° Até odia 23 de agosto.COLETIVA — Obras de Quaglia. Manoel Sa.itjago. Adilson Santos e JennerAugusto. MC Artes Piátticat. Rua Teixeira de Melo. 31 De 2a a 6a das 14h às21 h; sàb. das 10h ès I8h.TAMANINI — 15 ANOS DE PINTURA — Galeria da Arte Jaan-J«cqua» RuaRamon Franco, 49, Urca. De 3* a sáb. das 11h às 20h Até o dia 31 de agostoTEMAS POPULARES DE MACAÉ — Pinturas de Jorge Picanço Siqueira Museud« Artes e Tradições Populares. Rua Presidente Pedreira, 78. Ingá. Niterói. Às3a. 5a e 6" das 11h às I7h; 4a das 1 ih às 21h, sáb e dom das 14h às 18h. Até odia 3 de setembro

HQJE NA

M mmm noA EMISSORA DO RIO

EM TEMPO

11=30 hs

ComROBERTO MILOST

MEDICINACINEMA

MODADECORAÇÃO

18 30hs

ComPAULO MARTINS

REALIZAgAO

Musicais variados e um

verdadeiro show deIwWml

^7

Elba Ramalho

Denis Carvalho

Sérgio Bopp

Hoje2315hs. - com Danuza Leão

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JORNAL DO BRASIL DIVIRTA-SE

TELEVISÃO TEATRO

A platéia juvenil, que poucoconhece de Elvis Presley,

terá a oportunidade hoje àtarde de conhecer melhor o

fenômeno, falecidoprematuramente

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OS FILMES DEHOJE NA TV

NAS

sessões da tarde a te-levisão exibe filmes de te-mática simples, suavidade

de ações, pouca violência e cená-rios ecológicos, algumas comédiase muito melodrama. Entretanto,um fenômeno musical juvenil co-mo Elvis Presley justifica ocupar ohorário com um documentário mu-sical como Elvis Triunfal (TV Glo-bo, 14h45min). O filme focaliza ocantor durante uma turnê, em1972, pelos Estados Unidos. Mui-tas cenas de bastidores são apre-sentadas e Elvis Presley (1935-1977) revela sua' faceta de astro aténa intimidade. Por isso, o filmedeixa transparecer certa melanco-lia, já que a conturbada vida doídolo musical confundiu-se amar-gamente com sua personalidade.A entrevista com seu pai, VernonPresley, as cenas de Elvis no cama-rim, falando com as fãs ou emmuitas fotos antigas mostram oquanto ele sofria por dentro. Entreas atrações, uma antiga apresenta-ção no show de Ed Sullivan e cenasde alguns de seus filmes anterio-res. Canções da trilha sonora: Jon-ny B. Goode, Love Me Tender,Bridge Over Troubled Waters,Proud Mary, Burning Love, Don'tBe Cruel, entre outras.

ELVIS TRIUNFALTV Globo — 14h45min

(EM» on Tour) — Produção americanade 1973, dirigida por Pierre Adidge eRobert Abel. Elenco: Elvis Presley, Ver-non Presley, Charlie Hodge, RonnieTutt,Jackie Kahane, James Burton. Colorido.

Documentário filmado duranteuma turnê do cantor por várias cida-des dos Estados Unidos, analisando ofenômeno do rei do rock no meiomusical e entre seus admiradores.

DIÁRIO DE UM LOUCOTV Record — 21 horas

(Diarv of a Madmsn) — Produção ame-ricana de 1962, dirigida por Reginald LeBorg, Elenco: Vincent Price, Nancy Ko-vack, Chris Warfield, Stephen Roberts.Colorido (96 min).

Procurando justificar o crime quecometeu, homem (Price) conta a umjuiz que seu gesto foi obra de umespírito mal que se apoderou de seucorpo. Baseado em conto de Guy deMaupassant.

O PASSADO ME CONDENATV Bandeirantes — 21h15min

(Hold Up) — Produção francesa de1972, dirigida por German Loronte. Elen-co: Frederick Stafford, Nathalie Delon.Mareei Bozzuffi, Alberto de Martinho.Colorido (95 minutos).

Depois de um assalto que provocaum grande massacre, inspetor sobre-vivente lembra-se vagamente de umdos bandidos. Dias após, sofre umacidente que lhe provoca amnésia.Desmemoriado, começa a receber in-sinuaçôes de haver ele próprio partici-pado do assalto.

HOMENS DA MONTANHATV Manchete — 22h15min

(The Mountain Men) — Produção ame-ricana de 1980, dirigida por Richard Lang.Elenco: Charlton Heston, Brian Keith,Victoria Racimo, Stephen Macht, JohnGlover e Cal Bellini. Colorido (102 mi-nutos).

Um caçador das Montanhas Ro-chosas (Heston), em 1830, vive cerca-do pelos índios e outros caçadores depele da região. Envolve-se com umaíndia (Racimo), favorita do chefe índio,que resolve vingar-se de todo homembranco da região, contra a obstinaçãodos amantes em não separar-se.

O TERRORTV Globo — 23h30min

(The Terror) — Produção americana de1963, dirigida por Roger Corman. Elen-co: Boris Karloff, Jack Nicholson, SandraKnight, Richard Miller, Dorothy Neu-mann. Colorido (81 minutos).

No século passado, oficial francês(Nicholson) se perde e é socorrido poruma jovem misteriosa (Knight), aquem acompanha até um castelo mal-assombrado nas costas do mar Bálti-co, onde vive um barão (Karloff) en-louquecido com a morte de sua mu-lher.

ROBERTO MACHADO JR.

MANHA8:30 ( 4) TELECURSO 2° GRAU ( 9)6:45 ( 4) TELECURSO 1° GRAU S:45 ( 2i7:00 ( 4) BOM-DIA, BRASIL 10:00 ( 2)

(11) GINÁSTICA ( 7)7:15 ( 7) QUALIFICAÇÃO PROFIS- ( 9)

SIONAL 10;15 , 2)7:30 ( 4) BOM-DIA BRASIL (Rsprise) 10.3q , 9)( 7) TV CRIANÇA ( 2)(11) O VIRA-LATAS

8:00 ( 4) SÍTIO DO PICA-PAU-AMARELO 11:00 ( 9)— O Pé de Feijão Mágico (reprise) 11:05 ( 2)(11) SESSÃO DESENHO

8:30 ( 4) BALÃO MÁGICO 11:15 ( 9)9:00 ( 2) GINÁSTICA INFANTIL 11:30 ( 2)

( 9) IGREJA DA GRAÇA9:30 ( 2) QUALIFICAÇÃO ( 9)

PROFISSIONAL 11:55 ( 7)

TELESCOLAPATATt-PATATAJORNAL DO PORQUÊELAAVENTURA AOS 4 VENTOSDANIEL AZULAYO MUNDO É PEQUENOAS AVENTURAS DO TIO MA-NECOCOZINHANDO COM ARTEPUM-PUM E A JANELA DAFANTASIABOLA CHEIAAPRENDA INGLÊS COM MÚ-3ICAEM TEMPO DE MILLOSTBOA VONTADE

TARDE12:00 ( 2) TELECURSO 1° GRAU

( 6) PROGRAMAÇÃO EDUCATIVA( 7) MOMENTO DO ESPORTE( 9) RECORD EM NOTÍCIAS(11) SORTEIO DO MEIO-DIA

12:15 ( 2) TELECURSO 2o GRAU( 7) AMOR

12:30 ( 2) TVE NOTÍCIASI 4) GLOBO ESPORTE( 6) CIRCO ALEGRE(11) SESSÃO DESENHO

12:45 ( 4) RJ TV13:00 ( 2) LABORATÓRIO DA CIÊNCIA

( 4) HOJE( 7) TV CRIANÇA

13:25 (11) PANTERA COR-DE-ROSA13:30 ( 2) OS MAIS BELOS DESENHOS

( 4) VALE A PENA VER DE NOVO -Água Viva

( 9) À MODA DA CASA13:45 ( 9) AXÉ14:00 ( 2) PATATI-PATATÁ

( 6) OLIMPÍADA EM MANCHETE( 9) JÁ

14:15 ( 2) DICAS14:30 ( 2) CONFLUÈNCIAS DO MUNDO

( 6) MANCHETE SHOPPING SHOW(11) AMOR CIGANO

14:45 ( 4) SESSÃO DA TARDE ElvisTriunfal

15:00 ( 2) APRENDA INGLÊS COM MÚ-SICA

( 6) DANIEL BOONE15:30 ( 2) GINÁSTICA INFANTIL

(11) A PONTE DO AMOR16:00 ( 2) SÍTIO DO PICA-PAU-AMARELOA Reinaçáo do Esperto Come

Esperto( 9) JOE, O FUGITIVO(11) ANJO MALDITO

16:10 ( 6) CLUBE DA CRIANÇA16:30 ( 2) QUALIFICAÇÃO PROFIS-

SIONAL( 6) CLUBE DA CRIANÇA( 9) FÉRIAS NO ACAMPAMENTO(11) SHOW DA TARDE

16:45 ( 4) SÍTIO DO PICA-PAU-AMARELOO Visconde de Sabugosa( 2) JORNAL DO PORQUÊ

17:00 ( 2) DANIEL AZULAY17:20 ( 4) CASO VERDADE — Separação

litigiosa17:25 ( 2) JANELA DA FANTASIA17:30 ( 9) ULTRAMAN17:50 ( 2) AS AVENTURAS DO TIO MA-

NECO( 4) AMOR COM AMOR SE PAGA

NOITE18:00 ( 7) FIM DE TARDE 20:15

( 9) VIBRAÇÃO 20:2518:15 ( 2) DICAS 20:57

(11) CHISPITA 21:0018:30 ( 2) ATENÇÃO, PROFESSOR

( 6)FM TV( 9) VIDEO BREAK

21:1518:45 ( 4) VEREDA TROPICAL19:00 ( 2) QUAUF1CACAO 2120

PROFISSIONAL( 7) MOMENTO DO ESPORTE 21.3()( 9) VIDEOCUP

19:10 ( 7) BRASIL OUMPICO 22:0019:15 ( 2) TELECURSO 2° GRAU 22:15

( 6) MANCHETE PANORAMA( 7) JORNAL DO RIO 23:00

19:30 ( 2) TELECURSO 1° GRAUI 7) JORNAL BANDEIRANTES

19:40 ( 6) MANCHETE ESPORTIVA19:45 ( 2) ESPORTE HOJE ZZ ".

(4|RJTV 2-30(11) CHISPITA

19:55 ( 4) JORNAL NACIONAL 23:4520:00 ( 2) JACQUES COUSTEAU

( 7) BRASIL URGENTE 00:00( 9) IMPERIO DO OESTE 00:05

20:10 ( 6) JORNAL DA MANCHETE 00:15

(11) MEUS FILHOS MINHA VIDA( 4) PARTIDO ALTO( 9) INFORME ECONÔMICO( 2) ENTRE AMIGOS — Com Edilfcer-

to Coutinho( 9) PRIMEIRA FILA — Diário de um

louco( 71 QUINTA ESPETACULAR - O

Passado me Condena( 4) GLOBO REPÓRTER(11) NOVOS TALENTOS( 6) SESSÃO FAROESTE — Homens

da Montanha( 2) 1984 — EDIÇÃO NACIONAL( 4)SHOGUN(11) QUARTO ESCURO( 2) O SHOW É A MUSICA( 4) JORNAL DA GLOBO( 9) ENCONTRO MARCADO( 7) JORNAL DA NOITE( 4) RJ TV( 7) DINHEIRO( 4) CASA DO TERROR - O Terror( 7) RIO PEDE PASSAGEM( 6) JORNAL DA MANCHETE — 2»

EDIÇÃO( 2) CONVERSA DE FIM DE NOITE( 9) CLUBE DOS DESPORTISTAS( 6) FRENTE A FRENTE

iBa® Hoje. apos o espetaculo kmi88°i Telarafias, debate com a /¦ ¦i8b0| antropologa

ii

A BARCA DO INFERNO — Ópera-rock com texto de GilVicente. Adaptação e direção de Carlos Wilson Músicasde Charles Khan. Com Alexandre Frotta. AlejandroBengoeche, Carlos lottler. Claudia Freire e outros.Teatro Dulcina, Rua Alcindo Guanabara, 17 (220-6997).De 5a a dom. às 21h. Ingressos a Cr$ 4 mil e Cr$ 3 mil,estudantes.O QUE É ISSO GABEiRA? — Adaptação livre dostextos de Fernando Gabeira. Roteiro de Carmen Pater-nostro. Com o grupo Pagu Teatro Dança. TMtro Câdl-da Beckar. Rua do Catete. 338 (265-9933). De 3a adom., às 21 h. Ingressos a Cr$ 4 mi!. Ató dia 26 deagosto.A DIVINA SARAH. de John Murrell. Tradução e direçãode João Bethencourt. Com Tonia Carrero e Cecil Thire.Cenários e figurinos e Naum Alves de Souza. TMtroMalson do Franca, Av. Pres. Antonio Carlos. 58 (220-4779). 4» ôs 20h. 5a às 17h e 20h; 6" às 21 h; sáb. às 20he 22h30min, dom. às 18he 20h30min. Ingressos 4B, 5a,a Cr$ 8 mil e CrS 6 mil (estudantes); 6a e sáb. a Cr$ 10mil; dom., a Cr$ 10 mil e CrS 6 mil, estudantes (14anos).AUTO DA8 SETE LUAS DE BARRO — Taxto e direçãode Vital Santos. Com o grupo Feira de Teatro Popular, deCaruaru. Taatro Glauca Rocha. Av. Rio Branco. 179.(224-2356) De 3a a 6°, às 21h; sáb.. às 20h e 22h; dom.,às 18h e 21 h. Ingressos a Cr$ 3 mil. 5a, às 24h, sessãopara a classe teatral a CrS 1 mil. Até dia 2 de setembro.O BEIJO NO ASFALTO — Texto de Nelson Rodrigues.Direção de Buza Ferraz. Com Stônio Garcia, Ivan Cândi-do. José de Abreu. Gilda Guilhon e outros. TeatroGlaudo Gill, Pça. Cardeal Arcoverde. s/n° (237-7003).De 4a a 6a. às 21h30min; sáb., às 20h e 22h, e dom., às19h e 21 h. Ingressos de 4a a 6a e dom., a CrS 7 mil e CrS4 mil, estudantes; sáb., a CrS 7 mil.telaranAs — Texto de Eduardo Pavlovsky. Direçãode Axel Ripoli Hamer. Com Beti Rabetti, ExpeditoBarreira, José Humberto. Luiz Carlos Nifto e LenicioQueiroga. TMtro Cândido Mand**, Rua Joana Angóli-ca, 63 (227-9882). De 4a a sáb., às 21h30min; dom., às20h. logressos de 4a a 6a e dom., a CrS 6 mil e CrS 4 mil.estudantes; sáb. a Cr$ 6 mil. Hoje, após o espetáculo,debate com a antropóloga Bruna Francheto. Ató dia 2 desetembro.HORÁRIO NOBRE — Texto de Franz Xaver e Kroetz.Direção e interpretação de Vilma Dulcetti. Cenários e

A programação e os horários são da responsabilidade das emissoras

Clara Sandronina Sala Funarte

Clara

Sandroni

UMA BELA VOZ

NUM "SHOW"

AMADORISTA

DESDE

1981 o Rio de Janeirotem mais uma cantora, de gran-de força e bela voz, ouvida e

elogiada em shows avulsos e notada princi-palmente durante a montagem do musicalGodspell. Atualmente, a jovem Clara San-droni pode ser vista na Sala Funarte Sid-ney Miller onde realiza temporada nohorário de seis e meia até o próximo dia25.

Acompanhada por banda e coro, per-fazendo, 11 pessoas ao todo. em cima dopequeno palco, dirigidos pelo homem deteatro Alcione Araújo, contando aindacom direção musical do violonista CarlosSandroni. o espetáculo ainda deixa muitoa desejar como um todo. Não por culpa dacantora, dona de voz extraordinária. Sóque precisa de outro repertório com amaior urgência.

Isso porque o show. em sua totalidade,dá a terrível impressão de uma festinhainfanto-juvenil onde cada pessoa presenteno palco se apresenta e faz uma gracinha.E o que acentua a impressão é que todosos esforçados jovens já passaram por umaexperiência profissional, não se justifican-do tanto amadorismo. A turma do coro,por exemplo, tem duas ex-integrantes doViva Voz: a Lu Madeiros e a Bia PaesLeme, além de Kaieba (Carlos Alberto)ex-Coral da Pró-Arte, e Felipe Abreu, ex-Cobra Coral.

Fazendo parte integrante do espetácu-lo. assim como os jovens músicos que em.ilguns momentos também entram no corocomo Carlos Sandroni. Vicente Ribeiro(guitarra-cavaquinho) e Edu Lopes fflau-ta-vibrafone), eles realmente acrescentammuito pouco à voz de Clara. Voz muitoboa que. aliada a um novo repertório emais cancha de palco, certamente darão aela um lugar de destaque entre nossascantoras.

Vale citar as interpretações de MariaMoita (Vinícius de Moraes-Carlos Lyra)«>n Te Doy una Canción. do cubano SilvioRodrigues. Agora, se todos querem conti-nuar juntos fazendo um trabalho de grupoque já rendeu um disco independente — oClara Sandroni. é necessário melhorar asua linha, claramente inspirada nos grupospaulistas, principalmente o muito bomRumo.

DIANA ARAGÃO

figurinos de Colmar Dimz. Toatro da Aliança Francesada Botafogo. Rua Muniz Barreto. 7301285-5921). 6a. às21h30min e 24h; sáb., às 20h e 22h30min; dom., às 18he 21h. Ingressos a CrS 5 mil e CrS 3 mil 500.IRRESISTÍVEL AVENTURA — Apresentação das peças: Am ore* de Dom PerlimpJin com BelisM em SouJardim, de Garcia Lorca, O Oráculo, de Arthur Azeve-do, A Dama da Lavanda, de Tennessee Williams, e OUrso, de Tchecov. Direção de Domingos de Oliveira.Com Dina Sfat, Hélio Ary, Thelma Reston e Josó MayerTeatro de Arena. Rua Siqueira Campos, 143 (235-5348). 5a, às 17h e 21 h; 6a. às 21 h; sáb.. às 20h e22h30min; dom., às 18h e 21 h. Ingressos 5a. 6a edom.a CrS 8 mil e CrS 6 mil, estudantes, e sáb., a CrS 8 mil(14 anos).FEUZ ANO VELHO — Texto de Marcelo Rubens Paivaadaptado por Alcides Nogueira. Direçào de Paulo Betti.Com o Núcleo do Pessoal do Victor: Adilson Barros,Christianne Rando, Denise dei Vecchio. lilia Cabral eoutros. Teatro Ipanema, Rua Prudente de Morais. 824(247-9794). De 4a a 6a. às 21 h; sáb.. às 20h e 22h30min;dom., às 18he21h. Ingressos4a a 53 edom . a CrS 7 mile CrS 5 mil. estudante, e 6a e sáb. a CrS 7 mil.TK) VÂNIA — Texto de Tchekov. Direçáo de SérgioBritto. Com Armando Bogus, Rodrigo Santiago, Christia-ne Torloni, Nildo Parente e outros. Teatro doa Quatro,Rua Marquês ds S. Vicente. 52/3°. (274-9895). De 4a a6*. às 21h30min, sáb., às 20h e 22h30min; dom., às 18he 21 h. Ingressos 4a, 5a e dom a CrS 8 mil e CrS 6 mil.estudantes; 6a a CrS 7 mil e sáb. a CrS 8 mil. Jovensentre 14 e 20 anos pagam CrS 4 mil. (14 anos).BRINCANDO EM CIMA DAQUILO — Texto de Dario Foe Franca Rame. Direção de Roberto Vignatio. Traduçãode Roberto Vignati e Michele Picoli. Com Marllia Pera.Teatro Senac, Rua Pompeu Loureiro. 45 (256-2640 e256-2641). De 4" a 6*. às 21h; sáb. às 19h e 22h; dorn..às 18h e 21 h. Ingressos 4a e 5a a CrS 5 mil; 6a e sáb. aCrS 10 mil; dom. a CrS 8 mil. Náo ó permitida a entradaapós o inicio do espetáculoFREUD NO INSTANTE PAÍS DA ALMA — Texto daHenry Denker. Dir. Flávio Rangel. Com Edwin Luisi.Ariclô Perez, Adriano Reis, Maria Isabel de Lisandra,Vanda Lacerda. Jorge Chaia, Chico Solano, Dóa Peça-nha, Cláudia Duarte e Joôo Camargo. TMtro ClaraNunea, Rua Marquês de Sáo Vicente. 52 — 3o (274-9696). De 4a a 6a, 21 h; sábados, às 20h e 22h30min;domingos, às 18h; 5a, vesperal às 17h. Ingressos 4a, 5ae dom, a CrS 8 mil e CrS 5 mil. estudantes; 6a e sáb. aCrS 8 mil. vesp. 5a a CrS 5 mil.LÉO E BIA — Musical de Oswaldo Montenegro quetambém assina a direção. Com Oswaldo Montenegro.Isabela Garcia, Mongol, José Alexandre. Madalena Sal-les, Deto Montenegro e grande elenco. Teatro Vanucci,Rua Marquês de Sáo Vicente, 52 (239-8595). De 4a adomingo, às 19h30min. Ingressos de 4a e 5a 8 CrS 4 mil;6a e dom., a CrS 6 mil; sáb a CrS 8 mil.A VENERÁVEL MADAME QONEAU — Texto de JoàoBethencourt. Direçáo de Paulo Afonso de Lima. ComDébora Duarte, Otávio Augusto, Josó Augusto Branco eNarjara Turetta. Teatro Mesbla. Rua do Passeio, 48(240-6141). De 4a a 6a e dom., às 21h; sáb.. às 2Ch e22h30min; vesp. 5a. às 17h e dom., às 18h. Ingressos4a. 5a e dom. a CrS 6 mil e CrS 5 mil. estudantes; 6a esáb. a CrS 8 mil; vesp. 5a a CrS 5 mil.OS SETE GAT1NHOS — Texto de Nólson Rodrigues.Direçáo de Dirceu de Mattos. Com o Circulo do Grito

Tony Luz, Neyde Lira, Pepe Soares e outros. Teatro doAmérica. Rua Campos Sales. 118.De5aadom.,às21h.Ingressos 5a. 6a e dom., a CrS 4 mil e CrS 2 mil 500,estudantes; sáb. a CrS 5 mil (18 anos).ESCOLA DE MULHERES — Texto de Moliòre. Tradu-çáo. adaptaçáo e direçáo de Domingos de Oliveira. ComJorge Doria, Guilherme Karan. Cassia Foureaux, FlávioAntônio, Ada Chaseliov e outros. Teatro Copacabana,Av. Copacabana. 291 (257-1818). De 4» a 6°, às21h30min; sáb.. às 20h e 22h30min; dom., às 18h e21 h; vesp. 5a. às 17h. Ingressos 4a; 2a sessão de 5a 6 2asessão de dom., a CrS 6 mil e CrS 4 mil. estudantes;vesp; 5a a CrS 5 mil; 6a e 1a sessáo de dom., a CrS 7 mile CrS 5 mil estudantes e 4 mil e sáb a CrS 8 mil. (14ano3)BREJHNEV JANTA SEU ALFAIATE - Comédia deJoào Bethencourt. Direçáo de Josó Renato. Com DirceMigliaccio. Felipe Wagner. Rogério Cardoso. CláudioCorrêa e Castro e Arthur Costa Filho. Teatro da Praia.Rua Francisco Sà. 88 (287-7794). De 4» a 6", às21h15min; sáb. às 20h e 22h30min; dom. às 18h e21h15min; vesp 5a. às 17h. Ingressos 4a, 5a e dom, aCrS 6 mil e CrS 4 mil. estudantes; 6a e sáb, a CrS 7 mil. evesp 5a. a CrS 4 mil.EXTREMOS — Texto de William Mastrosimone. Tradu-çáo e adaptaçáo de Carlos Eduardo Dolabella. Direção

de Amir Haddad. Com Carlos Eduardo Dolabella. PepitaRodrigues. Elizabeth Hartman e Beth Goulart Teatro daLagoa. Av Borges de Medeiros. 1243. (274-7999). De3a a 6a. às 21 h15min; sáb.. às 20h e 22h30min e dom às18h e 21 h. Ingressos de 3a a 5a e dom. a CrS 8 mil e CrS5 mil, estudantes e 6a e sáb. a CrS 8 mil. (16 anos).LORENZACCIO — Texto de Alfred de Musset. Tradu-çáo, adaptaçáo e direçáo de Paulo Reis. Com o Pessoaldo Despertar. Teatro Villa-Loboa, Av. Princesa Isabel,440 (275-6695). De 3° a dom., às 21h30min. Ingressosde 3a a 5a. a CrS 4 mil e de 6a a dom., a CrS 6 milIDADE MÍDIA - Ópera rock de Mareio Trigo e MarioDias Costa. Direçáo de Mareio Trigo. Com AlexandreDacosta, Cristiane Couto, Ricardo Camilo o João Bran-dáo. Toatro Glaudo GUI, Praça Cardeal Arcoverde s/n°(237-7003). 6a, às 19h e 24h; sáb.. às 19h. Ingressos aCrS 4 mil (10 anos).SEDA PURA E ALFINETADAS — Texto de LeilahAssunção e Clodovil Hemandez. Direçáo de OdavlasPetti. Com Clodovil Hemandez. Lady Francisco, HiltonHave, Jalusa Barcellos e outros. Teatro Ginástico, AvGraça Aranha, 187 (220-8394). De 4a a 6a. às 21h15min,sáb, às 20h e 22h30min; dom., às 19h; vesp 5a, às17h30m. Ingressos 4a. 5a e dom. a CrS 8 mil e CrS 6 mil.estudantes; 6a e sáb.. a CrS 8 mil. vesp. 5a a CrS 6 mil.

MUSICA

CONCERTOS AMADEUS — Recital de Ivonete Rigot-Muller (soprano). La(s Figueiró e Miriam Ramos (pianos).No programa, peças de Duparc. Debussy, Andres Sas,Cláudio Santoro e Chopin. Hoje, às 18h, na Ceaa de RuiBarbosa, Rua S. Clemente, 134.DUO CLARINETA E PIANO — Apresentação de JosóBotelho e Nereida Nogueira. No programa, peças deBrahms, Oswaldo Lacerda, Poulenc. Hoje, às 18h30min,na Uni-RJo, Av. Pasteur, 436.MARCUS STRAUBEL WOLFF — Recital do pianistainterpretando peças de Mozart. Liszt. Debussy e outros.Hoje. às 21 h. na Aliança Franceea de Co peca ba na,Rua Duvivier. 43. Entrada franca.8ALOMÉ - Ópera em um ato de Richard Strauss.baseada em Oscar Wilde. Direção de Eduardo Alvares.Com a Orquestra Sinfônia do Teatro Municipal, sob aregência do maestro Mario Tavares: Solistas: LailaAndersson (soprano), Woll Appel (tenor), Gertrude Jahn,Arthur Thompson (barítono). Graciela Araya. Regisaeur.Nikolaus Lehnhoff. Cenários e figurinos de TobiasHoheisel. Teatro Municipal, Cinelándia (262-6322). Ho-je, às 21 h; dom., às 17h. Ingressos a CrS 20 mil. platéiae balcáo nobre; a CrS 10 mil, balcão simples; a CrS 5 mil,galeria; a CrS 2 mil 500. estudante e a Crí 120 mil, (risae camarote.SEMANA COMEMORATIVA DO 138° ANIVERSÁRIODA ESCOLA DE MÚSICA — Programação: 5a, A Harpada Música de Câmara. 6a, apresentação de aluno docurso de Mestrado; sáb. Quarteto de Cordas da UFRJ.dom. Sonatas Barrocas. Sempre, às 17h30min, noSalào Leopoldo Miguez, Rua do Passeio, 98.FESTIVAL DE INVERNO — Programação: 5a, MyrnaHerzog (viola da gamba), Eliahu Feldman (violino) e

Rozana Lancelotte (cravo), 6a e sáb.. Homero Maga-Ihâes Filho (flauta). Rozana Lanceloti (cravo) e AlanMagalhães (violão). No programa, peças de Couperin.Telemann. Haendel e compositores populares. Sempre,às 21h. Ingressos a CrS 18 mil 500. com direito a jantarRestaurante Le Gaacogne, Rua Xavier da Silveira, 112(255-3320).SEBASTIÃO TAPAJÓS — Recital do violonista. Sexta-feira, às 21 h, no Auditório Paulo Br»mo, Rua Joáo doBarros, 147, Leblon. Ingressos a CrS 10 mil.L'EUSIR D'AMORE — Ópera de Donizetti. Com LeilaRocancourt, Mario Tola, Ernani Camargo, Heli de Souzae Isabelrta Dinis. Sexta-feira, às 21 h, no Teatro Munld-pai de Niterói, Rua 15 de Novembro. 35. Ingressos aCrS 5 mil e CrS 2 mil.

DANÇA

PROC4SSÂO — Espetáculo afro-brasileiro dirigidopor Isaura de Assis. Com o grupo Olorum BabaMin. Teatro do Ucou. Rua Frederico Silva, 86(221-5679). De 4a a sáb, às 21h e dom., às 17h e20h. Ingressos a CrS 3 mil. Ató domingoMAR SEM RM — Balé baseado em FernandoPessoa. Direçáo e coreografia de Lourdes Bastos.Teatro Nelson Rodrigues. Av Chile. 230 (212-5695). De 4» a 6", às 21 li; sàb.. às 20h e 22h edom., às 18h30min e 20h30min. Ingressos 4a e 5"a CrS 5 mil e 2 mil 500, estudantes; de 6a a dom. aCrS 6 mil e CrS 4 mil, estudantes.

FLETCH,

O DETETIVE,

COMEÇA NO RIO

SUAS AVENTURAS

NO CINEMA

CÍNICO,

desabusado, mas um mestre na arte de elucidarmistérios e convertê-los em sensacionais manchetes dojornal para o qual trabalha, o detetive americano Fletch,

figura fácil das colunas de best-sellers. acaba de desembarcar noRio para suas segundas férias brasileiras.

As primeiras aconteceram há dois anos, quando seu criador,o bem-humorado escritor Gregory Macdonald, veio conhecer deperto os rituais de macumba para incluí-los num novo livro de seuherói. Com o roteiro das intrincadas aventuras de Fletch nacabeça, Macdonald não teve dificuldades em recheá-lo da "corlocal".

As segundas férias estão acontecendo esta semana —provavelmente até sexta-feira — e são patrocinadas pela Univer-sal Pictures. Explica-se. Quando o próximo verão americanochegar, Fletch já se terá transformado num filme que tem tudopara ser sucesso comercial: um orçamento de 15 milhões dedóláres, com produção de Peter Douglas, 29 anos, um dos filhosmais novos do veterano Kirk, e o mocinho Chevet Chase, além decenas externas rodadas nessa paradisíaca terra ornada de praia,que faz incendiar corações estrangeiros.

Oito desses corações, entre eles o de Douglas, aguardamansiosamente que o célebre sol carioca dê o ar de sua graça. Sóassim poderão filmar a seqüência final do primeiro livro deMacdonald, que prevê Fletch e sua namorada apreciando asdelícias da praia de Ipanema. Acompanhando o co-produtor AlanGreissman, a atriz Sally Field, Oscar de Melhor Atriz de 1979.também aguarda com ansiedade o sol, mas por outros motivos.Aproveitando a oportunidade da viagem para tirar férias e se

bronzear, ela só encontrou chuva e muitos pedidos de entrevistas.Quanto às entrevistas, foi taxativa: "Não vou trabalhar nasminhas férias". Quanto às possibilidades de se bronzear, tudo vaidepender de São Pedro. Se ele for tão categórico quanto ela, nadafeito.

Respostas sempre prontas, na ponta da língua, o doublé dedetetive e jornalista Fletch nasceu para ser estrela de cinema.Amante das frases curtas e de grande impacto e das mulheres quecaem nesse jogo facilmente, ele despertou a atenção de PeterDouglas há oito anos. Numa viagem de Los Angeles a NovaIorque, Douglas deixou-se levar pelo "papo" que a capa do livroanunciava. Um diálogo impossível entre o detetive e um milioná-rio que aventava a hipótese de contratá-lo para perpetrar suamorte. Conquistado pelo humor de Fletch, pela fluidez da ação,Douglas convenceu-se imediatamente de que o destino do deteti-ve era a tela. Convencer um estúdio que quisesse participar daempreitada com ele não foi tão simples.

Produtor de apenas dois filmes, The final count-down eSomething wicked this way comes, este último inspirado numaobra de Ray Bradbury e dirigido por Jack Clayton, Peter Douglasconseguiu seus intentos no ano passado. A Universal acreditouque Fletch pudesse vir a ser uma combinação feliz, dessas queenchem cinemas nos EUA e fora deles. E Peter Douglas podeestar a um passo de uma produção que justifique os 11 anos emque já foi produtor assistente — "pouco mais que um rapaz quetraz café para os produtores" — e diretor assistente. Um longoperíodo que contou com as bênçãos do pai e do irmão, MichaelDouglas. E também com os empecilhos que essas relaçõesfamiliares podem representar — "as pessoas sempre esperammais de você".

Rodado em Los Angeles, com várias locações no Utah eagora, no Rio, Fletch envolveu, até o momento, um trabalho de54 dias e alguns caprichos, Um deles é essa filmagem carioca.

Com script redigido por Andrew Bergman e Phil Robinson.Fletch, dependendo da reação do público, pode vir a ser oprimeiro filme de uma série de aventuras do detetive. Douglasaposta no humor de Macdonald. O escritor, que esteve no set emLos Angeles, aposta na produção e na escolha de Chevy Chasepara encarnar o seu herói.

VIVIAN WYLER

HOJE'

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"DIÁRIO DE

UM LOUCO"

ELENCO: VICENTE PRICENANCY KOVACKCHRIS WARFILD

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6 ? CADERNO B o quinta-feira, 16/8/84

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SABOR

DA SOJA

COMIDA JORNAL DO BRASIL

Panquecas de soja: muita proteina a preso acessivel

IA MARELADA, de aparênciaanêmica mas altamente protéica,

¦a' A» a soja aos poucos vai ocupandoespaço na mesa do brasileiro.

Timidamente, é claro, já que precisa supe-rar obstáculos, entre eles o hábito alimen-tar, difícil de ser modificado. Introduzidano Brasil em 1882, por Gustavo Dutra, éentre as leguminosas a que possui maiorvalor protéico. Enquanto as outras pos-suem em torno de 23% de proteína, a sojacontém 40%.

Professora do Departamento de Nutri-ção e Tecnologia de Alimentos da Universi-dade Santa Úrsula e do Departamento deNutrição da Universidade Federal Flumi-riense, Therezinha Coelho de Souza reco-menda que as pessoas a utilizem com mode-ração, nunca substituindo proteínas quevêm da carne e do ovo pela soja:

Sem dúvida ela é um bom alimen-to. Mas não para ser consumida sozinha. Oideal é que seja complementada por outrosalimentos. As mães, por exemplo, quesubstituem o leite comum pelo de sojadevem ter o cuidado de fazer isso porperíodos curtos, estabelecidos a critério dopediatra. Caso contrário, correm o risco deprovocar raquitismo na criança.

A proteína das leguminosas não écompleta, diz Therezinha. E em termos desoja existem alguns fatores nutricionais li-mitadores, entre eles a falta de aminoácidossulforados, muito importantes na alimenta-ção humana. A presença de fator inibidorda tripsina — que é uma enzima que auxiliano metabolismo da proteína — é outrodesses fatores, ao lado da diminuição doaproveitamento do cálcio.

A soja em grão também pode cau-sar flatulência em alguns organismos, porcausa da presença demasiada de enxofre.Sua introdução no Brasil e em outros paísesocidentais é dificultada ainda pelo saborcaracterístico, mais aceito pela culturaoriental.

Mais consumida na região Sul do Paíse entre as colônias de orientais radicadasem São Paulo, Paraná e Mato Grosso —

que a preparam em forma de sopas, saladasou como acompanhamento para carnes eaves — a soja enfrenta outro grave proble-ma, o dos pesticidas e inseticidas nas lavou-ras de leguminosas. O óleo de soja retémgrande parte desses elementos, principal-mente o DDT, cujos resíduos permanecemnos vegetais por longo tempo. Problemaque aumenta na medida em que mais de90% da soja consumida no Brasil vai para afabricação do óleo de cozinha.

A professora Theresinha explica que,para vencer as limitações do produto eintroduzi-lo em nosso meio. a tecnologiacriou a soja texturizada (derivada da fari-nha de soja desengordurada, com menos de1% de gordura, 3% de fibras e, no mínimo,50% de proteína).Depois do processamento técnico,a soja texturizada torna-se mais aceitávelem termos de paladar. Além disso, o pro-cesso desativa o fator inibidor da tripsina.

A soja texturizada deve ser usada apóshidratação pura, ou com carne, peixe egalinha, adquirindo o sabor do alimentocom o qual foi misturada. Atualmente, elatambém está sendo vendida em saboresvariados.

Croquetes, bolos, risotos feitoscom soja minimizam o custo da proteína,atualmente bem mais cara que a soja textu-rizada. Por exemplo, em cem gramas depreparação com carne pode-se usar 30% desoja texturizada. Ela também pode serusada na preparação de doces, como nodoce de coco, que fica com paladar bastanteagradável.

Muito utilizada para diminuir o custode salsinha, lingüiça, mortadela e presunto,a soja já é usada na fabricação dos hambúr-gueres de grandes lanchonetes, como oBob's. O resultado é um produto maisbarato que o feito apenas de carne, e maisrico em proteínas.

Já a soja em grão pode ser utilizadapara a feitura de leite e preparações à basedo mesmo, como pudins, cremes, coalha-das. O leite de soja, muito utilizado porcrianças alérgicas ao leite de vaca, pode serfeito de maneira muito simples. Coloca-senum recipiente cerca de 250 gramas degrãos de soja. Enche-se esse recipiente deágua e deixa-se de molho. No dia seguinte,os grãos crescidos, hidratados, são coloca-dos aos punhados entre as palmas dasmãos; esfrega-se uma contra a outra pararetirar a película que envolve os grãos.Passam-se os grãos no liqüidificador atéobter-se uma pasta leitosa que é coadaatravés de um pano limpo. O leite obtidodeve ser fervido para melhor aproveitamen-to das proteínas. Os nutricionistas reco-mendam que a ele se adicione algumasgotas de camomila, que eliminarão seusabor de leguminosa.

A nutricionista enfatiza que o preço dopão poderia até ser diminuído com a utiliza-ção da farinha de soja. Segundo as expe-riências realizadas até hoje, a mistura idealé de 5% de farinha de soja para 95% detrigo, o que evita a rejeição por parte dosconsumidores.

Bifes de soja

Carminha

Ingredientes: dois copos de farinha de sojatorrada; quatro batatas cozidas e amassa-das; um ovo; duas colheres de sopa defarinha de trigo; três colheres de chá defermento em pó; uma colher de chá de sal;uma colher de chá de margarina ou óleo;pimenta; leite para dar liga.Modo de Preparar: Misturar tudo, fazer osbifes pequenos e chatos. Fritar e servirquente, com pão ou molho de tomates.

Feijão caseiro

de soja

Ingredientes: uma xícara de soja em grão;uma xícara de feijão comum (preto oumulato); uma folha de louro; quatro a cincocravos.Modo de Preparar: Escolha e lave bem asoja. Deixe de molho de véspera em vasilhade louça. Faça o mesmo com o feijão.Cozinhe na panela de pressão por 30 minu-tos. Depois coloque o louro, os cravos, sal epimenta. Deixe cozinhar em fogo baixopara engrossar.

Salada de soja

com aarião

Ingredientes: duas xícaras de soja cozida;uma xícara de cenoura cozida em quadradi-nhos; rodelas de tomate; folhas de agrião;molho de maionese.Modo de Preparar: Misture a soja com acenoura. Tempere com maionese. Enfeitecom folhas de agrião e tomates.

Panqueca de soia

Ingredientes: um copo de leite de soja; doisovos, três colheres (de sopa) de farinhaintegral; sal a gosto.Modo de Preparar: Misture bem os ingre-dientes. Faças as panquecas e recheie agosto.

Leite de soia

Ingredientes: um copo de soja em grão; trêscopos de água; açúcar a gosto; cravo;canela; sal a gosto.Modo de Preparar: Escolha a soja, lave eponha de molho por 10 a 12 horas. Escorrae passe na máquina de moer duas vezes.Para cada copo de massa de soja, junte trêscopos de água quente. Coloque a canela e ocravo, leve ao fogo e mexa sempre para nãogrudar na panela. Quando levantar fervura,deixe ferver ainda 10 minutos. Passe porpano fino e limpo. Junte ao leite açúcar agosto e sal. Conserve na geladeira. O leitede soja pode substituir o de vaca emqualquer preparo de prato.

Cheesburguer

de Soja

Ingredientes: um copo de grão de soja;três copos de água filtrada; três copos dearroz integral cozido; um copo de farelode trigo; orégano ou noz-moscada a gos-to; cebola e alho a gosto; sal marinho agosto; uma fatia de queijo-de-minas porpessoa.Modo de Preparar: Coloque a soja demolho na água por umas 12 horas. Escor-ra e passe a máquina de moer com o arroze o farelo de trigo. Junte o orégano ounoz-moscada, cebola, alho e sal. Amassebem com as mãos. Forme os hambúr-gueres, coloque uma fatia de queijo emcima e leve ao forno em tabuleiro untadopara assar.

As receitas foram cedidas pelo Curso deCongelados As Marias.

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PREÇO MÉDIO DOS PRODUTOS DE SOJANOS SUPERMERCADOS DA CIDADESoja em grãos (1 kg) CrS 2.528,00Extrato integral de soja (500 g) Cr$ 3.405,00Proteína de soja (250 g) CrS 1.011,00Flocos de soja (500 g) CrS 1.570,00Feijão de soja (1 kg) CrS 1.536,00Novomilk (300 g) CrS 2.030,00Molho de soja (150 ml) CrS 1.300,00Massa de soja (280 g) CrS 1.180,00Salt-soy (salgadinhof CrS 390,00

Riesling-Branco Suave-Cabernet-Merlot-SangioveseProd. Escola Agrot. Federal-Bento Gonçalves-RS.Rep. RJ — Rua Hilário dc Gouveia. 66 209 tcl.: 257-0381

ANUNCIEPELO TELEFONE

CLASSIFICADOS JB28M737

OS PREÇOS DA SEMANA

ESTA semana as baixas suplantaram

as altas no setor de hortifrutigranjei-ros. Sete produtos baixaram e quatro

subiram. O legume que mais baixou foi otomate, de um máximo de CrS 600, para atéCrS 480 (-20%). Depois dele, baixaram avagem-manteiga, de CrS 1'mil 20 para CrS890 (-13%); o chuchu, de Cr$ 400 para CrS350 (-12%); a cenoura, de CrS 440 para CrS400 (-9%); o repolho, de CrS 300 para CrS280 (-7%); o pimentão, de CrS 750 para CrS700 (-7%), e a laranja-pêra, de CrS 1 mil 80,para CrS 1 mil (-7%).

As altas atingiram a berinjela, de CrS430 para CrS 700 (+63%), a beterraba, deCrS 578 para CrS 700 (+ 21 %); a abobrinha,de CrS 630 para CrS 740 ( + 17%); e oabacaxi, de CrS 750 para CrS 800 (+7%).

Na área dos não perecíveis, foi verifica-do o aumento do Nescau, lata de 500 gramas,de CrS 2 mil 136 para CrS 2 mil 648 ( + 24%).

No tálculo percentual das altas, os pre-ços máximos desta semana são do Hortomer-cado Ceasa, Humaitá, exceto os da abobri-nha, beterraba e berinjela (CB, Tijuca), dotomate (Disco, Tijuca) e do Nescau (Sendas,Botafogo).

Em relação às baixas, os maiores preçostambém são do Hortomercado, exceto o dotomate, encontrado no Disco, Tijuca.Endereços: DISCO: Uruguai. 213 (Tijuca) e Voluntá-rios da Pátria, 224 (Botafogo); CASAS DA BANHA:Santo Afonso 300 (Tijuca) e Voluntários da Pátria. 213(Botafogo); SENDAS: Uruguai, 329 (Tijuca) e Barãode Itambi, 50 (Botafogo); BOULEVARD: Maxwell.300 (Vila Isabel); FREEWAY: Av. das Américas, 2000 (Barra); CARREFOUR: Av. das Américas. 5 150(Barra); CEASA (hortifrutigranjeiros) e COBAL (ou-tros produtos): Humaitá, 448.

Esta pesquisa é realizada nos mercados, no dia indicado abaixo. Os hortifrutigranjeirosvariam de preço, diariamente. As alterações podem ocorrer no mesmo dia. Ascotações do Hortomercado CEASA, Humaitá, são as máximas, apuradas entre seusvários boxes.

Disco C. Banha Sendas Boulevard Freeway Carrefour H.Ceasa/CobalTijuca Botafogo Vila Isabel Botafogo Tijuca Botafogo V. Isabel Barra Barra Bot./Humaita

Abobrinha-Kg 420,00 740,00 420.00 600,00 630,00 420,00 300,00 680,00Tomate-Kg 480,00 295,00 295,00 295,00 295,00 330,00 325,00 400 00 257,00 380,00Chuchu-Kg 250,00 192,00 225,00 192,00 250,00 200,00 192,00 16000 164,00 350,00Cenoura-Kg 240,00 229,00 280,00 229,00 240,00 278,00 240,00 15000 150,00 400,00Pepino-Kg 195,00 195,00 320,00 195,00 195,00 245,00 195 00 125 00 100,00 300,00Vagem manteiga-Kg 645,00 645,00 1.160,00 645,00 645,00 977,00 645,00 64300 643,00 890,00Beterraba-Kg 470,00 470,00 700,00 470,00 470,00 517,00 470 00 140 00 140,00 540,00Repolho-Kg 85,00 85,00 130,00 98,00 85,00 96,00 85 00 4000 30,00 280,00Pimentao-Kg 300,00 300,00 670,00 300,00 300,00 635,00 300,00 275 00 275,00 700,00Beringela-Kg 200,00 200,00 700,00 200,00 200,00 292,00 200 00 115 00 115,00 480,00Batata doce-Kg 250,00 250,00 450,00 250,00 250,00 417,00 250 00 240 00 240,00 470,00Aipim-Kg 180,00 180,00 360,00 180,00 180,00 318,00 180 00 160 00 140,00 400,00Alface-unidade 90,00 90,00 180,00 90,00 90,00 120,00 110,00 83 00 88,00 250,00Couve-molho 120,00 120,00 150,00 120,00 120,00 140,00 120,00 40,00 40,00 200,00Laranja-pera-dz 610,00 610,00 680,00 610,00 610,00 610,00 580,00 800 00 600,00 1.000,00Abacaxi-unid. 500.00 500,00 770,00 500,00 500,00 618,00 500 00 50000 300,00 800,00Arroz-Kg 920.00 985,00 880,00 945,00 825,00 885,00 950,00 950,00 896,00 690,00Feijao - grupo 1 tipo 3-Kg 980,00 980,00 980,00 980,00 975,00 975,00 980,00 980,00 1.023,00 850,00Sal Cisne-Kg 280,00 280,00 285,00 280,00 275,00 275,00 280,00 280,00 200,00Cha de dentro-Kg 4.180,00 4.180,00 4.180,00 4.180,00 4.180.00 4.180.00 4.300,00 4 300,00 4.160,00 4.180.00Matte-Leao-100g 570,00 610,00 570,00 570,00 575,00 520,00 520,00 499,00Sucrilhos Banana 300g 1.700,00 2.139,00 2.050,00 1.969,00 1.969,00 1833,00 1 833 00 1.407,00 —Cremogema Vitam.-200g 355,00 378,00 375,00 375,00 355,00 373,00 355,00 355,00 369,00Far, Aveia Quacker 799.00 831,00 840,00 840,00 796,00 798,00 799 00 799 00 825,00Nescau-500g 2.400.00 2.500,00 1.750,00 1.330,00 1.960,00 2.648.00 1.260,00 1.260,00 1.511.00 1.855,00.Manteiga ltambe-200g 748,00 821,00 805,00 750,00 750,00 750,00 760,00 679,00 690,00Req. Pogos de Caldas 1.733,00 1.832,00 1.810,00 1.820.00 1.733,00 1.810.00 1 733 00 1502 00 1.500,00Miojo L'Amen 393,00 408,00 420,00 408,00 393,00 419,00 393,00 393,00 296,00 388.00Azeite Beira Alta 500ml 3.100.00 3.090.00 3.100,00 3.120,00 3 100,00 3.100,00 3.120.00 2.679,00Suco caju Maguary 950,00 985,00 985,00 985,00 930.00 930.00 930 00 950,00 1.126,00 1.260,00TOTAL 23 723.00 21.710,00 26.025.00 17.742,00 23 841,00 26.130.00 22 995.00 21.858.00 19.500,00 22.405,00Faltas -1 prod. -1 prod. -3 prod. -1 prod - 3 prod ~ 3 prodno valor no valor no valor no va|or no valor no valor

de de de de de ae2.679.00 679,00 4.585.00 __ 300,00 1.650.00 3.107,00Pesq. feita nestes dias 14/8 14/8 15'8 14 14 15 14 14/8 1d l4'y

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@s melhores hortigranjeiros estao no Pisco e no Centro eomercial BouEevsard. —I1 fk somos responsaveis r&a ordcm de 69 a 70% pela produ$ao

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compos para a mesa dos cariocas e Fluminenses.

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de iBortigranieiros das cidades serranas, onde a poluição ainda nãochegou, são centenas de toneladas que diariamente saem dos

campos para a mesa dos cariocas e Fluminenses.

JORNAL BO BRASIL quinta-feira, 16/8/84 ? CADERNO B ? 7

PEANUTS CHARLES M.SCHULZ AS COBRAS VERÍSSIMOISSO MESMO, TIA!TÔ COM APASA-,DOPE5 _NQ9 PE3-

SEGUINTE! ACOR-DEI TARDE E ES"QL1ECI AS SAMDÁ-LIAS.

Al, PEOl EMPRES-tado dois apa-GADORES, DAQUI

. DA SALA .

K/AI WE OAR zero ~fc,

\Jzz&Z> O i3WIMH0 M4|£ MA<7(QJEM FAz UwTT HA4 AfiHO GUc- S5VX)(ca APAGAoores?/ OTS KMO? fUB/A MOW<mip£ CUTPO OMe&WVA

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O MAGODEIP BRANT PARKER E JOHNNY HARTf £ ISSO Al'I SE VOSSA T1 JURO QUE T1 if[ ALTERA LIDEPAR AS A TROPA LU- f iB H

TROPAS MA BATALHA, TARA COMO A / PRA VJ |i\ SERA' GOMO UMA SE MAO ¥/t,/^QUEM"' ^—^3 t\\ treiwenda imspira^ao; J houvesse far £_) ( A 'MLi it

< NENHUM ^r50 V IfllfW r

fFfjr^r C^Pi

BELINDA DEAN YOUNG E J. RAYMOND PINKFROG HUMBERTOEMARCELLOvo</ expefUMetJrA* tenho uma lista if ub:.. ouoe bus lYesre movd &>- T='car a Qui M W fl (£ST£jjovo S* ^.J^DE m-ieF-zis M- Vp«a s£ . , V. afo edrh rf XesPEMrtPo mcietiTESl TWXA. Are }^rS^ ^ -(bUi & JrJi AL0 'jan m disep- A

BAO... M^>HAVOcS,meul k#2h mbtbo?^ | MO?J I <*>e f&FiHjXgl V&l » .QU . «6oA NofT5Mssfc»!!(4

GARFIELD / JIM,DAVIS¦ ¦'. / eu sei que &3TA e' \ mas SERA que vAo tra] LARDOCELAR HUBERTEAGNER

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BOBTHAVES FRANKEERNEST

ES3ES FILÓSOFOS ^ESTÃO COM A

RAZÃO... ACREDITOQUE VIVI OUTRASVidas passadas

ACREDITO EMVIDAS FUTURAS.

O QUE NÃOACREDITO E'

QUE ESTA VIDAESTÉcJA MESMOACONTECENDO/

/»fj® ^-C *(t 1wAV£S t-t

AS MELE UMA NOITES PAULOCARUSO

A VIS RARA BRUNO LIBERATI

'. i 0EPTO D£ c9( A FR6NTE .' /I) :J FR\ A; ou •'. • . .

•¦I pviergo^iAf;.

MD FAROFA TOM K. RYAN

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MISS PEACH MELL LAZARUSf ^ ISSO, Al'.' E 60' REPETIR "NADA ^ UMA 3EMA- /<Zfi, r<~,*7~Z~\\ MB FARA' MAL" E, DEMTRO DE UMA j NA OEPOIS... /„,I2 hVi, ... » 1"I SEMANA, PELO MEMOS, 7 ^Fo

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CRUZADAS

HORIZONTAIS — 1 — estante ou móvel, em planoinclinado, onde se põe papel ou livro para se ler maiscomodamente; 5 — nódoa amarelada ou azulada queo aço apresenta algumas vezes na sua fratura; ornatode folhas, de forma circular, nos forros do teto. dascorniias, ou no meio do ábaco do capitei corintio; 9 —reduzir, concretizando (uma obra, um texto ou lição);11 —aquilo que se mostra à primeira vista; 13 — quediz respeito aos seios; 14 — iluminància de umasuperfície de um centímetro quadrado que recebeperpendicularmente o fluxo de um lúmen uniforme-mente distribuído; unidade de iluminação no sistemaM.T S ; 15 — monticulo ou còmoro de areia e casca-lho, depositado por uma corrente subglacial; 17 —tecido que se fabricava antigamente no Languedoc;(are.) ninho. 18 — que nèo acredita na existência deDeus; 20 — escarnece; 22 — separatriz que corres-ponde ao valor do argumento que divide a distribuiçãonuma razão decimal; cada um dos nove números deuma série que dividem a distribuição dos indivíduosem dez grupos de igual freqüência; 24 — denomina-çào dada ao presente que o enfiteuta oferece aosenhor das terras que explora para obtenção da licençado casamento; 25 — liga por afinidade ou interesse;

26 — uma das cinco principais cidades sumerianas;cerebral; 28 — milho torrado, reduzido a pó, condi-mentado com azeite-de-dendê. a que. às vezes, semistura mel de abelhas ou de engenho; 30 — fortifi-car; ratificar; 33 — grande deus solar do panteãosemítico, anterior a toda geração divina, inimigo de Bele pai de Mot; 34 — bailado ou contenda, que haviaantigamente na Lacedemônia, em que os participanteseram crianças nuas (pl.); 36 — referente a um ácidoorgânico derivado da asarona.VERTICAIS — 1 — artificio com que os agricultorestapam a terra lavrada a fim de que o calor causticantenão ataque as sementes; 2 — a primeira risca do jogodo aro ou arco, da qual se começa a jogar: 3 — terrenoapaulado próximo ao sopé das montanhas e por ondese escoa a água que delas caem; 4 — bolo feito defarinha, queijo, mel, azeite e ovos, que se oferecia aosdeuses, na Roma antiga; 5 — grande quantidade,porção; 6 — funesta; detestável; 7 — salubridade; 8— perfume suave e bom; essência que tem bomodor; 10 — gancho de ferro para se meter nascavidades da eiró, a fim de a segurar e evitar que oarado se abra demais; 12 — princípio ativo tóxico devários vegetais, notadamente de timbo; 15 — espécie

de rosário, usado pelo malès. provido de noventa enove contas de madeira, que terminam numa bola ecujo comprimento é de meio metro; (pl.), 19 — tipo deflecha usada pelos indígenas; 21 —forma farmacêuti-ca na qual os medicamentos se apresentam pulveriza-dos; 23 — esburacar; fazer esconderijos de coelhos ede outros animais; 27 — ruído característico, causadopelas mucosas dos brônquios. traquéia e laringe,quando estes órgãos estão enfermos; 29 — broto dosbolbos e tubereulos. 31 — espécie de capa semmangas e provida de aberturas para os braços; 32 —(mit. escandinava) de mónio marítimo feminino quedevora os homens; 35 — sem dúvida. Léxicos: Mor;Melhoramentos e Casanovas

SOLUÇÕES DO NÚMERO ANTERIORHORIZONTAIS — unhas; para; pais; motas; arar jn-daia; ratas: erar; zo; aura; xexe, umbela; ica; teoro,acom, acrílico; saa; orasus.VERTICAIS — 1 — upar; naraz. hiato; asma, podere,ataraxicos; naia; asaro; mn; asa; uxa, sutas. pen.eco; meca; bora; lolo; amãs; aca; ir.

Correspondo nela para: Rua das Palmeiras, 57 apto.4 Botafogo — CEP 22.270

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HQRQSCQPQ MAX KLIM

o Aries — 21 do 3 a 20 do 4Momento de influências astrológicas quedestacam para o arietino um excelente re-sultado para seu conceito pessoal. São neu-tras as previsões que regulam sua vidamaterial. Em termos afetivos busque agircom moderação e realismo. Saúde estável.Indicações de vitalidade,n TOURO — 21 do 4 a 20 do 5Indicações de maior equilíbrio na regênciado seu dia. No trabalho você terá vantagensna compra e venda. Lucros para os nativosdedicados ao comércio. Novos amigos lhedarão oportunidades novas e alegria emtermos Íntimos. Influências instáveis noamor. Saúde debilitada.

GÊMEOS — 21 do 5 a 20 do 6Dia neutro em termos materiais. Procuremanter controle sobre seus gastos e moti-ve-se para o trabalho. Sensibilidade apurada,o que lhe dá vantagens em arte e assuntoscorrelatos. São bem positivas as previsõespara sua rotina em família e no amor. Saúdeem fase favorável.

CÂNCER — 21 do 6 a 21 do 7Regência bastante positiva que lhe dá favo-recimento no trato de assuntos bancários,pedidos de empréstimos e financiamentos.Comportamento sensível. Manifestaçõesde egocentrismo. Posicionamento favoráveltambém no amor, em fase de alegria ecompensações. Saúde boa.

LEÃO — 22 do 7 a 22 do 8Prevalência de indicações favoráveis paraseus negócios, especialmente os próprios.Sua presença será notada em encontro quepoderá ter desdobramentos futuros. Essainfluência junto à que lhe dá grande positivi-dade no trato com pessoas do sexo oposto,pode ter conseqüências futuras. Saúde boa.

VIRGEM — 23 do 8 a 22 do 9Hoje o virgiano terá um dia instável emtermos financeiros. Pequenas dificuldadesque concentrarão suas atenções. Evite mos-trar-se crítico diante das pessoas mais próxi-mas. Indicações bastante positivas para oamor. Reencontro significativo. Saúde boa.

LIBRA — 23 do 9 a 22 do 10O libriano, apesar de influenciado negativa-mente por pessoa ligada a sua rotina, teráboa condição de levar avante os seus planosprofissionais e pessoais. Junto a isso, estaquinta-feira lhe reserva excelente momentono trato afetivo, especialmente em relação àfamília. Saúde neutra.

ESCORPIÃO — 23 do 10 a 21 do 11Seus dotes pessoais de dinamismo e racio-cínio rápido, estarão influindo de forma deci-siva para a consolidação de posições eganhos no passar desta quinta-feira. Vanta-gens novas. Equilíbrio em suas ações notrato mais íntimo. Saúde carente decuidados.

SAGITÁRIO — 22 do 11 a 21 do 12Financeiramente, o dia do sagitariano seráfavorável, embora você possa mostrar-secansado e indisposto para a rotina. Siga suaintuição. Favorecida a prática de assuntosreligiosos. Irregularidade no relacionamentoíntimo. Dificuldades. Saúde mais equili-brada.

CAPRICÓRNIO — 22 do 11 a 20 do 1Esta quinta-feira trará ao capricorniano umaaura de sorte e vantagens que se materiali-zarão na consolidação de ganhos e patrimô-nio. Boa influência de Vênus a moldar-lhe ossentimentos. Você poderá ser surpreendidopor atitude de pessoa muito próxima. Saúdeinstável.

AQUÁRIO — 21 do 1 a 19 do 2Vivendo um momento de boas influênciasastrológicas, o aquariano terá uma quinta-feira de excelente desdobramento para seusnegócios e trabalho. Sensibilidade apurada.Vantagens e satisfação no desempenho deações de benemerência. Quadro neutro nasdemais casas.

PEIXES — 20 do 2 a 20 do 3Atitudes mais firmas e uma decidida opçãopor agir de forma direta poderão alterarfavoravelmente uma situação em seu traba-lho. Valha-se das boas influências que mol-dam o seu dia. São bem positivas as previ-sões relacionadas ao trato amoroso Saúdeirregular

LOGOGRIFO JERÔNIMO FERREIRA

CARLOS DA SILVA

PROBLEMAN° 1700

R R F

'N

G T S——¦¦¦ Hhi ¦—¦anajuntamento de ne-gros (8)bebida dos deuses(6)

3. cavalo com um qua-dril menor 16)4 comerciar (8)

5 cor de carmim (5)6. de mau agouro (7)7 designação antiga doSódio (5)8. desmentir (5)9 guiar (5)10 homem vaidoso (7111 indivíduo de castanobre (5)12 lodo à beira dos riosI7|13 narcotismo (7)14, noviça (7)15 observar (5)16 orientar (7)17. produzir a necrose

em (8)18. salitre (5i19 trevas (5)20. vir ao mundo (6)Palavra-chave:13 letras

Consiste o LOGOGRIFO em encontrar-se determi-nado vocábulo, cuias consoantes |á estào inscritas noquadro acima. Ao lado. á direita, e dada uma reiaçào devinte conceitos, devendo ser encontrado um sinônimopara cada um. com o número de letras entre parénteses. todos começados oela letra inicial da pulavra-chave. As letras de tudos os sinônimos estão contidasno termo encoberto, respeitando-se as letras reoe-t-das.Soluções do problema n° 1699 Palavra-(ESCLERODERM AParciais emolir; emelar. emeciar escaido escolmaremotdar. escoar, esmeriiar. eimar, emiraao ericeescola, escoimar. erradio. escarro, escodar. err-erseescória, erasmico. eirado

/^revn Que eu p\co^\QUSRSfJOo f'/? ifl'PKfl \T//7A "PlS MIL £ OMR MorteiJ'jQ ^Do PAULO CflROfo, / ^>0fiCRK evcHefJOo A

~T£M D/fl Que eu fico >QuenefJoo e' ir í.t\ PRr\T//7A "PtS MIL £ UMp< voaes.Oo PAULO CfíRUfO, <flCflí? £NCUehJDo AcfíKfí. y (si

VEREDA TROPICAL NANI

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QUANOo YATE'MA!^ J

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ZEZEECIA

PRECISO CC C/<MI

MORT WALKER E DIK BROWNEMOSm&\REI ESTA fOTO A ECESPEDIfSeM PAPA ASSISTIR A TV

CraCLETE COM BANANA ANGELI

rKm\hO\ro!VEPiSS£0W"\ /"SOA iDiDriU+W!! S£ p&JS/i\ W[GoeACAzBCAfiiezTA' J / Qus. ;?£o mum mim COISM \V BPAEA! J Mo TZR. I /^(\VAQ&R\^ I flABElOS^pAU^ M£V9 J f QJANW R&60 )

DR. BAIXADA

DP AbO&O MIUHARSS —-n O COUP-Qqi\ mdRTCS.6. \

OPATO CIQA/(Co/wiigo A / PAD 7" uocF^vcRpizeF 1 HC^B PIA O "N

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Abraham Moles

0 PREGADOR DA REVOLUÇÃO TELEMÁTICA

DRUMMONDMMÊlÊSlÊÊBmaÊUÊlSÊlÊÊBÊKmHÊÊÊ

UMA

nova civilização vem por aí.Não demora muito — uns dez anos— e uma revolução vai bater naporta do homem comum, causando

um impacto na sociedade tão grande comoocorreu quando da invenção da imprensa.Quem afirma isso — e baseado em exemplosincontestáveis — não é nenhum futurólogo masum professor, teórico de Comunicação, e que jádeliciou centenas de universitários com seu livrosobre o kitsch: Abraham Moles.

A revolução que vai fazer surgir no mundouma nova civilização chama-se revolução tele-mática e é com a tranqüilidade dos intelectuaisque Moles analisa a dramática mutação queocorrerá na sociedade. É sobre este assunto queele fala amanhã às 14h no Copacabana Palace,no Seminário de Formação de Opinião sobre aInformática e suas Aplicações na Sociedade,patrocínio da Embratel, Cobra Computadores eapoio do JORNAL DO BRASIL.

Em palavras bem simples, com linguagemacessível a leigos e exemplos tirados do quotidia-no, o diretor do Instituto de Psicologia Social daUniversidade de Strasbourg anuncia essa revolu-

. çáo para breve. E em duas gerações o homem seadapta. Não tem saída, não adianta não gostarou não querer participar: "A tecnologia é umrolo compressor", afirma Moles. "Se você nãoquiser, outro ficará no seu lugar".

Para início de conversa, ele define telemáti-ca: é a reunião da transmissão rápida de dadosde informação, dos conhecimentos, e a manipu-laçáo pela informática (a ciência que estuda aaplicação dos computadores). Ou seja, se hojealguém acorda às 7h, gasta uma hora no trans-porte e trabalha num escritório da Avenida RioBranco de 9h às 17h — lá encontra pessoas,toma decisões, prepara documentos, assina ou-tros e dá ordens — depois da revolução telemáti-ca poderá fazer isso em casa, na sua escrivani-nha. A sua frente, terá uma telecopiadora (umprocesso próximo ao da telefoto, mas muitomais sofisticado), um pequeno computador, te-levisão privada, telefone com comunicação dire-ta a um banco de dados.

Isto vai resultar num fenômeno que chamade exploding-offíce ou bureau éclaté. Se ascidades se firmaram no século passado como olugar para tratar dos negócios, esse papel —depois da revolução telemática — vai desapare-cer. E este mundo não está longe demais,garante Moles, que lembra: em 1950 foi lançadoo primeiro computador no Estados Unidos, oEniac. Era enorme, três ou quatro vezes maiorque o quarto do hotel onde Moles está hospeda-do, e funcionava uma hora por dia: "O resto dotempo era consertado." Num gesto rápido,Moles tira do bolso sua minimáquina de calcu-lar: "Veja o tamanho, e funciona por mesesseguidos."

Calculadora exatamente igual à que qual-quer pessoa de 34 anos (da mesma idade que oEniac) pode comprar por um preço baixíssimona loja da esquina. Se entre o Eniac e aminicalculadora houve uma modificação quanti-tativa tão grande que introduziu uma modifica-ção qualitativa, imagine-se que modificações atecnologia nesse ritmo vai provocar no compor-tamento das pessoas.

Com a tal revolução telemática, o trabalhonão será mais definido pelo tempo. E o trabalhoda sociedade está mudando de natureza, prosse-gue o professor. Para se ter uma idéia doalcance, já hoje, desta mudança, Abraham Mo-les observa que, de acordo com estatísticasrealizadas na França, Estados Unidos, Alemã-nha e Japão, o número de horas de trabalhogastas na manipulação de informações na socie-dade chega a 60%: "E tudo isso será transforma-do pela informática".

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Luis Morier

No mundo do futuro, a informação será de importânciafundamental, garante o professor MolesE as vantagens e desvantagens dessa revolu-

ção? Quanto às vantagens, é fácil imaginar: vaievitar as grandes concentrações na cidade, asenergias não serão mais gastas no transporte,trabalha-se a hora que se quiser. Por outro lado,continua Abraham Moles, a automação que atelemática vai gerar levará ao desemprego, in-cluindo aí as pessoas que não se adaptarem aesse novo mundo, às novas funções.

É aí que entra a questão da educação. Ascrianças serão educadas de outra maneira:"Aprenderão a escrever à máquina antes deescrever com a caneta". E outras qualidadesserão necessárias: lógica, coerência mental, "e anova educação vai ter de fortalecer essas quali-dades".

Mas há ainda um provlema. uma questão defundo, observa o professor: é a economia. Nessasociedade a informação será mais importanteque a matéria, diz ele. Mais importante do queextrair um produto, será o conhecimento dainformação de como processar esse ato:Pouco a pouco entra-se numa cadeia deautomação e a questão aí será o know how. Osdados numéricos serão mais importantes do queo produto. A informação passa a ser um novoproduto. Uma matéria imaterial.

Uma questão complexa, sem dúvida. Se oaxioma de base. hoje, é que o que está maislonge é mais difícil de transportar e, por con-guinte, mais caro, com a telemática isto mudará.O dado, a informação vinda de longe sairá pelomesmo preço que a vinda de perto. Surgirá umanova sociedade, onde o que estava longe ficapróximo; e como a distância é indiferente, o queestava perto ficará tão longe quanto o outro:É ambíguo, não?

Defendendo a posição de que os intelectuaisnão podem militar politicamente, pois ficamprisioneiros de uma ideologia, e a ação estámuito distante da reflexão, Abraham Moles dizque, por desenvolver como intelectual um traba-lho que precisa de lógica e coerência mental, eledesconfia dos discursos políticos, "que prome-tem tudo de uma vez":

Por preferir manter um distanciamento daquestão, sem se revelar otimista ou pessimistaem relação à nova civilização que surgirá com arevolução telemática, Abraham Moles limita-sea falar sobre duas teses correntes que analisamcomo funcionará essa nova sociedade.

Uma corrente acredita que alguém — "podeser um Governo, um Estado, multinacionais" —deterá o poder de todo o sistema. Haverá entãoum poder burocrático que organiza e decidetudo pelos cidadãos, injeta valores na sociedade,cobra o que quer pelos serviços, corta-os ("co-mo se resolvessem acabar com a energia elétricaà noite, para impedir as pessoas de lerem",exemplifica Moles). Enfim, um "rei" invisíveldomina a central e há então uma grande depen-dência. Esta linha batizou essa sociedade deregaliénne.

A

outra corrente acredita que o cida-dão poderá usufruir de toda essatecnologia em pequena escala.Criar sua fonoteca, sua biblioteca,

sua videoteca, usar os computadores para criarjogos eletrônicos, relacionar-se com os amigosusando tudo isso. "Mas com os amigos que euescolhi, cuidando das questões que eu quis. Equando eu decidir posso me comunicar com acentral", observa o professor. Constrói-se entãouma sociedade com indivíduos e pequenos gru-pos com interesses comuns, com seus própriosobjetivos que não são ditados pelo Estado. É asociedade convivial.

Frisando várias vezes que fala pessoalmen-te, e não mais como estudioso do assunto, Molesconfessa que gostaria de viver na sociedadeconvivial, mas está mais propenso a acreditarque é a sociedade regaliénne que se realizará:"Pessoalmente, eu prefero controlar a minhavida". Numa ou na outra, fica a pergunta: e aarte? E exatamente sobre este assunto que aUNESCO acabou de lhe encomendar um artigo:como situar a atividade artística na futura revo-

luçào telemática? Observando ser uma questãocomplexa, Moles adianta que o desenho anima-do terá um grande impulso e que a criatividadevai se apoiar mais na lógica combinatória do quenas habilidades manuais, por exemplo.

Você viu o filme War Games? Aqueleem que um menino, brincando com um compu-tador. descobre os segredos do Pentágono. Den-tro de uma característica bem particular, decerta forma o que esse menino fez não foi umaobra de arte? Ele não pode ser yncarado comoum artista?

E o Brasil? Esta revolução estaria muitolonge de um país que o próprio Moles já definiu,em outras viagens por aqui, como parte desen-volvido e parte subdesenvolvido? Moles achaque a revolução telemática chega aqui e breve.Ajudará a esvaziar as cidades:

Mas as coisas são complicadas, não sãosimples. As razões que levam o nordestino a irtrabalhar nas indústrias da periferia de SãoPaulo não mudam. Mas essas fábricas vão utili-zar menos gente e vão precisar de gente especia-lizada.

O mais é o que este francês de 64 anossempre achou nas suas outras passagens peloBrasil: a sorte, diz, de grandes espaços, aocontrário da Europa, "onde se sente uma grandepressão". Observando que a qualidade de vidacaiu muito em cidades como Rio e São Paulo econfessando-se favorável a uma ecologia "razoa-vel" ("a indústria da telemática é leve, nãoagride a paisagem como a indústria pesada ou aagricultura intensiva"), Moles não está "tãocerto" de que aproveitamos a natureza que estáao nosso dispor:

As pessoas aqui estão muito impressio-nadas pelo modelo ocidental, pelo know-howamericano e europeu, mas é preciso não esque-cer o prazer, fazer um pouco mais da política doprazer. A natureza é um valor em si. vocês têm enão podem destruir porque ela não se repõe.

MARA CABALLERO

TRIBUNAL

ITALIANO JULGA

O LOBO MAU

DEVOROU

CHAPEUZINHO

OU FOI POR

ELA SEDUZIDO?

ROMA

— Num tribunal formadopor três magistrados da justiça ve-neziana, seis juizes populares, comum promotor da Corte d'Appello

da velha e gloriosa cidade do Adriático, auxilia-do e instruído por um farto dossiê de provasrecolhido por um grave e ilustre oficial doscaribinieri (tradicional e respeitada Polícia Mili-tarizada Italiana) e por um professor de mediei-na legal da Universidade de Pádua. se celebraráum histórico e extravagante processo judicialque já começa a chamar a atenção de jornalistas,intelectuais, cientistas sociais, homens decultura, velhos e crianças de todo o mundo.

Com seu início programado para o dia 20 deoutubro deste ano, na Sala Veneza, hoje nin-guém pode prever quando terminará. Porqueninguém pode prever em quanto tempo os juizestogados e populares terão condições de pronun-ciar a sentença de condenação ou absolvição doLobo Mau da milenar e universal fábula doChapeuzinho Vermelho, que já teve sua primeiraversão localizada na Mitologia Egípcia, muitoantes de ser adaptada e transcrita, no séculoXVIII. pelos irmãos Grimm.

A aparente extravagância dessa iniciativanão deve comprometer ou anular a seriedade e aimportância do objetivo que ela espera alcançar.Seus muitos e respeitáveis idealizadores repu-diam a tentação de muitos — de considerá-laapenas uma nova e original manobra publicitá-ria. mais uma promoção para atrair turistas aVeneza nos dias de outono na "baixa estação".

Domeniai Carponi Schittar. advogado epesquisador do folclore de todas as épocas dahistória do homem, explica-a como "uma inicia-tiva que nasceu da tenácia e da capacidade deorganização de estudiosos de etnologia, antro-pologia e tradições populares. Todos eles unidospela vontade de interpretar da forma mais

inteligente, racional e justa uma fábula e umsímbolo que exerceram e ainda exercem infhién-cia decisiva na formação cultural e moral depovos e países de todo o planeta."

Não será a primeira vez que se discutirá amensagem contida e transmitida pela fábula doChapeuzinho Vermelhinho. principalmente o pa-pel de vilão clássico desempenhado pelo LoboMau. Vários estudiosos — particularmente orusso Vladimir Propp. que descobriu e escreveumuito sobre a primeira utilização do conto,concluindo que antes de ser narrado às criançasele visou a públicos adultos, repropondo-lhesvelhos rituais de iniciação — já levantaram epropuseram dúvidas bem fundamentadas sobreesse clássico do folclore. No próximo outono deVeneza, entretanto, será a primeira vez que umtribunal de justiça, sem ser condicionado porpreconceitos e prevenções, tentará julgar com asleis de um estado democrático e da razão osfatos e os personagens de um crime explicado onarrado muito sumariamente a opinião públicade todo o mundo.

Como jurista e pesquisador, Domenico Car-poni Schittar, grande idealizador do processo deVeneza, não esquece as várias interpretaçõesque descobriu em mais de 10 anos de estudo^para a fábula que tem resistido a todas asevoluções e revoluções feitas pelo homem. Fo-ram revelações sempre surpreendentes e nunca

uniformes. "Como aquela de que se tem notícia,no século IV depois de Cristo, em que pordecisão de um bispo do povo godo qualqueranimal (racional ou irracional) que matasse umhomem deveria ser chamado e tratado como umlobo".No julgamento que se fará no próximooutono de Veneza, provavelmente pela primeiravez, ao Lobo Mau será reconhecido o legítimo

direito de defesa. E a uma defesa técnica eprofissionalmente muito qualificada, confiada adois dos melhores advogados da cidade: Germa-no Bellussi e o próprio Domenico CarponiSchittar. que praticamente já definiram a linha aseguir na defesa do célebre e notório antipáticopersonagem da fábula.

A primeira dúvida que os advogados doLobo Mau proporão ao corpo de jurados dotribunal veneziano será sobre a autenticidade dohomicídio narrado pela fábula as crianças domundo. Ele teria realmente se verificado?

Decididos a reabilitar o Lobo Mau. seusdois advogados venezianos tentarão finalmentedemonstrar que. se cometeu o crime que a ele seatribui desde que o homem é homem, só o fezpor ter sido antes vítima de uma provocação quetambém poderia considerar-se sedução da docee pérfid.i menina do chapeu/inho vermelho. Portudo isso. pedirão ao júri de proclamar o Lobo

Mau apenas a grande vítima de uma injustacalúnia transmitida de gerações a gerações.As acusações formuladas contra o LoboMau são muitas e graves. Ele já foi capituladopelo (ódigo Penal italiano como incurso nosreatos previstos: pelo artigo 614, por se terintroduzido, valendo-se do engano, na habita-ção da avó do Chapeuzinho Vermelho contra avontade da veneranda senhora; pelo artigo 519.por ter obrigado, com uso da força, a avó doChapeuzinho ao ato sexual, violência que repe-tiu com a mesma menina do Chapeuzinho Ver-melho depois de tê-la traído, substitjindo-se àavó no leito, cobrindo-se com sua louca eimitando-lhe a voz: pelos artigos 575. 576 e 577,por ter causado a morte da avó e do Chapeuzi-nho Vei melho; e finalmente pelo artigo 605. porter privado de sua liberdade pessoal a avó e oChapeuzinho Vermelho, agindo com crueldade,inclusive engolindo as duas mulheres.

Até agora nenhuma feminista se interessoupelo julgamento que se fará em Veneza, emboran.i>i_se exclua que até a data de sua realização oatento e energico movimento feminista italianodesigne um advogado de pane civil para defen-der a avó e o C hapeuzinho Vermelho como duasvitimas históricas da violência machista, que 110Lobo Mau teria sido o intérprete maior do"porco chovmista"

E POSSÍVEL

SAIR

DO CAOS?

QUANDO

ouço políticos derrotadosna competição dizerem aos reporte-res que, antes de definir qualqueratitude perante o vencedor, preten-dem consultar suas bases, fico pensando se eles

vão consultar os pés.Porque as bases eleitorais, estas, nunca

são consultadas, por duas razões: ou não exis-tem, nas carreiras políticas fruto do acaso ou dalonga e metódica aderência ao Poder, ou, seexistirem, jamais são ouvidas nem cheiradas.Quando muito, recebem a comunicação do quefoi decidido em nome delas.

As bases são, quase sempre, ficção. Pou-cos políticos brasileiros podem realmente ga-bar-se de contar com um grupo numeroso deeleitores fiéis, dóceis à sua orientação, mesmoporque muitos políticos não se orientam a simesmos: seguem o vento, a conveniência dominuto, sem a menor convicção. Um homemcomo o Dr. Sobral Pinto (digo expressamente"doutor"

porque esta é a sua profissão) temmuito mais seguidores leais e conscientes doque o Deputado Malaquias ou o Senador Vitrú-vio. Posso falar nas bases morais do Dr. Sobralcom a certeza de que muita gente no Brasilacompanha esse indomável lutador que nãoaspira a nenhum cargo público, mordomia ouvantagem. Já os eleitores não se vinculam assimàs idéias e comportamentos dos homens públi-cos, tão variáveis num quadro fluido como é obrasileiro, em que a noção de imprevisto pareceser das mais previsíveis.

Isto se deve, certamente, em grande parte,à falta de partidos que mereçam de verdade onome de partidos, agremiações estáveis comum ideário definido, tradição e rumo próprio,que não é apenas o rumo do Poder como tal.Temos assistido à criação artificial de partidosque ao primeiro embate com a realidade semostram ineficazes porque não têm mesmosubstância para suportar e modificar a contin-gência política. Se alguns elementos derrotadosnas disputas internas que podem ocorrer emqualquer agrupamento humano, o primeirogesto que lhes açode não é perseverar na defesade seus pontos-de-vista, para futura retificaçãode rumos: é sair do partido para fundar outro.

Velhos e novos partidos, ou partidos emestado de sonho, entretanto, pouco diferem unsdos outros, e. trocando de siglas, seriam prati-camente os mesmos, todos se servindo dasmesmas solenes e balofas palavras de dedicaçãoaos altos interesses do país (como se o paíspudesse ter baixos, médios e altos interesses),espírito de sacrifício, patrimônio espiritual danação, defesa do povo sofrido e injustiçado,etc. Resultado de tudo isto: nada. Desde queme entendo por gente, e não é de hoje, assisto àmonótona prestidigitação de encobrir com pala-vras grandíloquas o vazio fundamental de idéiasque signifiquem tomada de posição coerenteperante as forças e interesses que se digladiamno mundo.

A tônica é simular a defesa de valorescristãos da comunidade, que pouca gente narealidade pratica, e afetar repugnância invencí-vel aos princípios comunistas, que também narealidade pouca gente conhece e muitos con-fundem com a prática autoritária da UniãoSoviética: A idéia de socialismo isento detiranias e preconceitos formais não visita océrebro da maioria dos zeladores do nossoideário supostamente fraternal e humanitário.Vivem explorando o fantasma comunista, que,nem pelo declínio evidente da capacidade eco-nômica dos nossos trabalhadores de diferentesníveis, consegue materializar-se no Brasil tor-nando-se ameaça afetiva à ordem (?) reinante.

A atual situação política só desperta per-plexidade em quem, por ser jovem e nuncahaver respirado clima de liberdade constitucio-nal, se surpreende com o jogo de incoerências,contradições e revisões súbitas de atitudes. Parao pessoal calejado, que se lembra do quadroanterior a 1964, não há surpresa nem própria-mente desencanto. As coisas são como são econtinuam a ser. Um aventureiro pode galgar oPoder, entre aplausos entusiásticos. Vale tudo,quando nada tem valor positivo e duradouro,nas relações humanas.

De qualquer modo, apresenta-se a oportu-nidade de emergirmos do caos, se nos dispuser-mos a tirar partido da devastação interna que,por inépcia, má fé e oportunismo, tomou contado partido governista, para alcançar um pontode convergência favorável ao começo de orde-nação democrática. Não é fácil reunir elemen-tos díspares e contrastantes, quando falta a basede um quadro político estável, e é esse quadro,precisamente, que se deseja estabelecer, entreas ruínas da ditadura militarista. Mas devemosconfiar também no fato de que nem todos ospolíticos têm visão curta. E lembrar que unstantos souberam comportar-se com dignidadeao longo de dois decênios de arbítrio e irrespon-sabilidade. A esses, a dura experiência sofridahá de inspirar o rumo. Com o apoio das grandesmassas populares insatisfeitas e ansiosas pormudança, é de esperar que os melhores saibame possam elaborar uma Constituição que sejaao mesmo tempo sinal de renovação e esperan-ça. E ela valerá mais do que os homens.

ARAÚJO NETO

FRASE DO DIADe Eulálio Borges, em O Sonha Político dePlatão:

"As sociedades se iludem quando prefe-rem secretamente ser iludidas. Ou quando faltauma voz forte para despertá-las da ilusão."CARLOS DRUMMOND DE ANDRADE

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