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r'ajio Nicoiena

JORNAL DO BRASILEXEMPLAR DEASSINANTE

©JORNAL DO brasil s a 1988 Rio de Janeiro — Sábado, 27 de agosto de 1988 Ano XCVIII — N° 141 Preço: Cz$ 80,00

Brasil adota

alerta sobre

perigo do fumo

Vinte e dois anos depois dos Esta-dos Unidos, o Brasil começa a adotar,com a portaria assinada ontem peloministro da Saúde, Borges da Silveira,uma política oficial de restrição aofumo, cujo item básico é um avisoimpresso nos maços de cigarros: "OMinistério da Saúde adverte: fumar éprejudicial à saúde."

Depois de 26 de dezembro (120dias após a publicação da portaria),nenhum maço de cigarro poderá servendido sem o alerta. As restriçõesse estendem à propaganda e entramem vigor imediatamente nos jornais,em 60 dias nas revistas, 90 no rádioc 120 na TV (das 2ih às óh) e nocinema, com tempo reservado pararepetir o aviso dos maços. (Página 5)

Padre não reza

missa longe e

perde rebanhoA recusa do vigário de Saquarema

(Região dos Lagos, RJ), padre AdemarErmelindo Pimenta, em celebrar missade sétimo dia na pequena igreja de SãoPedro, em Jaconé, por considerá-la mui-to distante, ameaça provocar um cismano distrito: muitas das 60 famílias de umacomunidade estabelecida às portas daigreja se passaram para a Assembléia deDeus.

A missa seria em memória de YonePereira Roy, "verdadeira santa", quecuidava de manter a igrejinha semprebem arrumada para a celebração do ter-ceiro sábado de cada mês. Um dos fiéis,Sebastião Pintor.-viúvo de-Yone, guardacom carinho castiçais e paramentos, naesperança de que padre Ademar voltea celebrar na capela. (Cidade. página 1)

Déficit em 89

obriga governo

a manter cortes

Em 1989, o governo precisará conti-nuar cortando gastos e aumentando areceita para cumprir o compromisso queassumiu com o FMI de manter o déficitpúblico em 2% do Produto Interno Bru-to. Segundo o secretário-geral da Seplan,Ricardo Santiago, estão sendo prepara-das novas medidas restritivas na áreatributária e fiscal, para tentar atingir ameta.

O ministro da Fazenda, Maílson daNóbrega, acredita que a inflação de se-tembro deverá ficar como a prevista paraagosto: 20,6%. Depois de palestra naEscola do Comando do Estado Maior doExército, Maílson lembrou que a reduçãoda inflação em agosto — comparada aos24,04% registrados cm julho — resultade corte nos gastos do governo. (Pág. 13)

Lei Sarney não

beneficia mais

o contribuinteDoações e investimentos em cultura

— benefício criado pela Lei Sarney —não poderão mais ser abatidos da rendabruta dos contribuintes para cálculo doimposto de renda na declaração de 1990.O fim do abatimento está previsto noprojeto de reformulação do imposto queo ministro da Fazenda entregou ao presi-dente José Sarney.

Estudo entregue a Sarney mostravaque o número de beneficiados caiu de9.600, em 1987, para 5 mil nas declaraçõesde 1988, somando Cz$ 580 mil (Cz$ 3,4milhões hoje). O fim do benefício da LeiSarney é resultado da tentativa de simpli-ficação do imposto, que extinguiu todosos abatimentos (exceção para gastos comsaúde e pensão alimentícia). (Página 13)

TempoNo Rio e em Niterói, nu-blado, ocasionalmenteclaro, com possíveis chu-viscos ísalados. Nevoeirospela manhã. Visibilidademoderada. Temperaturaem declínio. Máxima e mí-nima de ontem: 35.5° emBangu e 15.1° no Alto daBoa Vista. Foto do satéli-te, mapa e tempo no mun-do, Cidade, página 5.

Técnica presa

Poluição polarEstações de pesquisa naAntártica, como a america-na McMurdo, estão poluin-do o meio ambiente polarcom lixo e fumaça da quei-ma de substâncias quími-cas tipo ascarel, diz o Fun-do de Defesa Ambientaldos EUA. (Página 7)

Paulo Nicolella

• Ayrton Senna, apesar dosproblemas de tráfego, foi omais veloz no primeiro trei-no classificatório para o GPda Bélgica, que será dispu-tado amanhã. Prost marcouo segundo tempo e Piquet onono. (Página 18)

Lscadinha: estrela no julgamento do tráfico (Cidade, páginas 3 e 6)

Carta dá a estados

imposto adicional

A Constituinte deu aos estadoscompetência para cobrar o adicionalde até 5% do que for pago à Uniãopelos contribuintes, a título de impôs-tos incidentes sobre lucros, ganhos erendimentos de capitais. A decisãofoi uma derrota para o presidenteJosé Sarney, que atacou o imposto nopronunciamento de 27 de julho pelatelevisão.

Foi aprovado também dispositi-vçtque obriga parlamentares,-mili-tares e magistrados a pagarem Im-posto de Renda sobre o que ga-nham. No caso dos militares e juí-

zes, porém, não foi usada a palavra"remuneração", mas "vencimen-

tos", o que pode ser interpretadoapenas como a parte fixa, sem asgratificações.

Em outra votação, a Constituinteretirou do governo o poder de criarempréstimos compulsórios para re-solver problemas econômicos, comoo instituído em julho de 1986 sobre opreço dos combustíveis. Agora, essesempréstimos só-poderão ser criadospor lei aprovada no Congresso, epara atender a casos de calamidadepública ou guerra externa. (Página 4)

Judith Russo, 51, técnica danadadora Renata Agondi,que morreu quando tentavacruzar o Canal da Mancha,foi recolhida à penitenciá-ria de Loos, na França, soba acusação de omissão desocorro. (Página 20)

AnalfabetosO Brasil continua a ter 20milhões de analfabetos,como em 1985. A informa-ção é da presidente daFundação Educar, LedaTajra. Em Alagoas, maisda metade dos maiores de14 anos não sabe ler ouescrever. (Página 12)

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A selegdo desistiu do treino no Aterro e. Ronidrio a frente. foi atracao na Barm. (Pa&ina 19)

- —a. —...

Dario Zalis

Raimundo Valentim

Zaca Feitosa

? O escritor francês AlainFinkielkraut (foto), que estáem São Paulo para lançar naX Bienal do Livro seu polê•mico ensaio A derrota dopensamento, diz que acultura contemporânea per-deu a capacidade de distin- ; *guir os objetos transitóriosdas obras de valor. Q O ;dramaturgo Mauro Rasi es-creve sobre o Dicionário daRenascença Italiana, queacaba de ser lançado pelaJorge Zahar. ? Os grandesescritores realistas, comoDostoievski, Dickens eProust, mestres em descreveras sutilezas do mundo concre-to, tinham em suas vidas difi-cá relação com a realidade.

A polícia argentina acaboucom aparelho de extremis-tas de direita, confiscandodezenas de armas, muniçãoe literatura nazista. As setepessoas presas podem es-tar ligadas ao ex-tenente-coronel Arturo GonzálezNaya. (Pág. 8)

Santo SudárioCientistas da Universidadede Oxford concluíram, se-gundo o jornal inglês Eve-ning Standard, que o SantoSudário de Turim, que te-ria coberto o corpo de Je-sus Cristo ao baixar dacruz, é falso, e data de cer-ca de 1350. Os cientistasnem confirmaram nem des-mentiram. (Página 7) A seleção desistiu do treino no Aterro e, Romário à frente, foi atração na Barra. (Pagina 19)

Portugal terá

novo Chiado

pronto em 1992

O bairro lisboeta do Chiado,arrasado pelo fogo na quinta-feira,será reconstruído até 1992, quandoPortugal assume a presidência daComunidade Européia. Este é oprojeto do governo. A reconstruçãoabre uma polêmica entre os quedefendem a restauração do estilooriginal dos prédios e os que prefe-rem a modernização.

"Os novos prédios não devemser meras imitações", afirmou o pre-sidente da Associação dos Arquite-tos de Portugal, Teotônio Pereira.Manuel Dias, dono do armazémGrandela e suspeito de ter provoca-do o fogo, negou: "Ninguém lamen-ta mais do que eu o que aconteceu".Ontem. 40 bombeiros apagaram osúltimos focos do incêndio. (Pág. 8)

Luther KingOs 25 anos da históricamarcha dos direitos civisliderada pelo pastor Mar-tin Luther King Jr. serãolembrados hoje com gran-de manifestação no Lin-coln Memorial, em Wa-shington, local onde Kingfez seu mais famoso discur-so. (Página 8)

Aparelho destruído

? O escritor cubano Guillermo Cabrera In-{ante. participou, no Museu de Arte de SãoPaulo, de verdadeiro sarau lítero-musical, comos compositores Caetano Veloso e Gilberto Gile o poeta e ensaísta Haroldo de Campos.

? Não há crise para quem aprecia lagosta. Osmelhores restaurantes do Rio vendem pratos emais pratos, por Cz$ 6 mil cm média. ChefDominique Raymond (foto), do Le ChampsElysées, mergulha para buscar as suas

? Depois dos dias de calor desta semana,surgem os primeiros sinais da moda deverão. A roupa inspirada nos marinheirosingleses anuncia estilo enriquecido porbotões dourados e chapéus de pontas.

? EdMotta, 17anos, está a lodovapor. A músicaVamos dançartomou conta dasrádios, oprimeiro LPsolo. Ed Motta ea ConexãoJaperi, saisegunda-feira, e

, na quarta ele fazshow em SãoPaulo, noAeroanta.

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2 ? Io caderno ? sábado, 27/8/88 Brasil JORNAL DO BRASIL

Coluna do Castello

Como Delfim vê

a Constituiçãoconsideran-mbora

retrógradas as

\

\

1

23 do retrogrnormas de política eco-nômica, o deputado Del-fim Neto acha bom oprojeto de Constituiçãoque está sendo votadoem segundo turno, prin-cipalmente no que tocaaos direitos humanos. 'Para ele ampliam-se tanto esses direitos,cercados de novas garantias, que estaremosnesse ponto como cidadãos do mesmo tipodos cidadãos das democracias européias. Osdireitos sociais, também acrescidos, podemser assimilados pela estrutura econômica,cabendo a acomodação de conflitos a umamais clara percepção da possibilidade deserem eles exercidos corretamente. Achaque o direito de greve, por exemplo, encon-trará na prática suas limitações decorrentesda realidade social e econômica do país.

O ex-ministro da Fazenda e do Planeja-mento considera atrasado o pensamentoeconômico que induziu os constituintes aformular restrições que, gerando bloqueiosà economia, serão provavelmente revistasdaqui a cinco anos, conforme prevê o pró-prio texto constitucional. Espera o Sr. Del-fim Neto que, na revisão preconizada pelaConstituição, não só se removerão obstácu-los ao pleno desenvolvimento da economiacomo se retirarão conseqüências, no planopolítico, para transformar em poder efetivoas faculdades recém-conquistaaas pelo Con-gresso em detrimento do Poder Executivo.

Por enquanto deputados e senadores,ao elaborarem a Constituição, têm suprimi-do poderes de que os desfalcara o Executivodesde 1964, mas não retiraram disso todasas conseqüências. O resultado é que não sepropuseram assumir responsabilidades queseriam a implantação do voto distrital e doparlamentarismo, os quais com as eleiçõesem dois turnos, seriam indispensáveis paraassegurar a formação de maiorias estáveis egovernos com autoridade. Mas com cincoanos de prática dos preceitos constitucionaiso futuro Congresso verificará que seusmembros estarão trabalhando em meio aum esvaziamento do poder que se recusa-ram a assumir, enquanto ficara evidente queos governadores de estado e prefeitos muni-cipais, beneficiados com a nova distribuiçãode rendas, serão o cerne do poder políticodo qual passariam a ser menos dependentes.

Dessa_realidade, quejiitará a perda deimportância do representante federal, redu-zido cada vez mais a trabalhar na base deinteresses menores, o refluxo viria com ofortalecimento político do poder central quepermanece com a atribuição do planejamen-to e direção da macroeconomia, da políticaexterna e segurança. Entende o deputado

Raulista que os estados do Norte e do

íordeste foram imprevidentes ao apoiar aspropostas de redistribuição de renda, asquais beneficiarão os estados ricos masprejudicariam os estados pobres, normal-mente protegidos pelo poder tutelar daUnião. De agora em diante as reivindica-ções das regiões subdesenvolvidas deixarãode ser patrocinadas pela União, sempreinclinada a fazer por sua conta correções dedesníveis regionais. O poder político doNorte e do Nordeste deverá declinar com anova Carta.

Voltando ao tema econômico, o Sr.Delfim Neto disse que tudo o que se fez,durante o regime militar, em matéria deestatização e de crescimento da presença doEstado na atividade econômica, foi feitomediante leis. A esquerda se incumbiu,agora, de dar nível constitucional a esas leis,cuja revisão ficará mais difícil. A visãoesquerdista do processo econômico lhe pa-rece cada vez mais imprópria. Gostaria elede participar da organização de um partidoconservador nos moldes do que existe naInglaterra, que promove o programa semalterar o que funciona bem estruturalmente.Para o deputado, os partidos de esquerdadominam a elaboração da opinião públicapela identificação da maioria dos jornalistascom as posições que defendem. Esse contro-le esquerdista da opinião pública seria agra-vado pelas normas regimentais da Consti-tuinte que igualam nos debates o líderNelson Jobim, com uma bancada de mais de200 constituintes, ao Sr. José Genoíno, quelidera apenas três deputados.

O prazo de cinco anos para que, compoderes constituintes, o Congresso reveja aConstituição, será todavia útil e terá aí anação o instrumento adequado para ajustá-la à verdade a ser revelada pela experiencia.Deputados e senadores terão tempo sufi-ciente para se disporem a fazer o que nãoquiseram fazer agora, isto é, assumir eexercer o poder, ao invés de apenas tirarvantagens dos seus cargos.

Quanto à situação política atual, o Sr.Delfim Neto considera que, se o presidenteJosé Sarney mantiver o apoio dado aoMinistério ao Planejamento, estará toman-do a atitude correta para ajustar as finançasda União à verdade constitucional e paraarmar o governo para combater com maiseficácia a inflação. Na sucessão presidencialele parece desejar a vitória de uma chapaJá-Já (Jânio Quadros e Jarbas Passarinho),a qual teria como pressuposto a vitória doSr. Paulo Maluf na luta pela Prefeitura deSão Paulo. Ele prevê que o prefeito JânioQuadros sairá de São Paulo com 9 milhõesde votos. Acha também que o Sr. UlyssesGuimarães poderá promulgar a Constitui-ção até o dia 21 de setembro, se prevalecer ocalendário que organizou.Fim de semana comquorum

Deverá haver quórum neste fim desemana para votação da Constituição. Per-manecem em Brasília deputados como o Sr.Delfim Neto. e o Sr. Roberto D'Ávila,infensos aos iveek-ends brasilienses. Hoje ànoite, como chamariz para o quórum, deve-rá ser votada a emenda que adia o segundoturno.

Carlos Castello Branco

Bancada carioca prevê

disputa de PDT e PSDB

Moaclr Gomes

Rui Xavier

BRASÍLIA — Os constituintes doPDT e do PSDB estão seguros de que aeleição para prefeito do Rio de Janeiro,independente da existência de um ou doisturnos, vai ficar polarizada entre doisconcorrentes: o -candidato do ex-governador Leonel xBrizola, MarcelloAlencar, e o candidato do PSDB, depu-tado Artur da Távola. Praticamente to-dos os constituintes cariocas desses doispartidos excluem, em seus prognósticos,a possibilidade de ascensão de outrocompetidor.

Os 12 constituintes da bancada flumi-nense do PDT, experientes em eleiçõesno Rio, quando falam publicamente indi-cam o deputado Álvaro Valle, do PL,como o opositor principal ao candidatodo seu partido. Em conversas informais,no entanto, quando têm a garantia de quesuas declarações não serão divulgadas,especialmente pela imprensa, exprimemsuas opiniões sinceras e confessam que ooponente de Marcello Alencar deverá sero candidato do PSDB. Evidentemente,nenhum integrante de qualquer dos gru-pos admite a hipótese de seu candidatoperder.

Estrela — Conversando com al-guns deputados do PDT, sabe-se que, aocontrário do que se poderia imaginar,eles temem a televisão. Assim, o partidovai evitar ao máximo que Marcello Alen-car fale muito na TV. Debates, só os quenão puderem ser evitados. Esses depu-tados acreditam que seu candidato épouco convincente ao falar ao eleitor.Por isso, a grande estrela dos programasdo PDT será o ex-governador LeonelBrizola que vai aparecer pelo menos trêsminutos diariamente.

Ainda para reduzir o impacto negati-vo que o discurso difícil de MarcelloAlencar pode produzir junto ao eleitora-do, já está definido que nas apariçõespúblicas ele sempre estará ao lado dosorridente candidato a vice, deputadoRoberto D'Avila.

O PSDB também está se armando deidéias para enfrentar Marcello e D'Avila.

Artur da Távola vai explorar o fato de tersido um aplicado deputado na elaboraçãoda nova Carta. Além disso, tem como umdos principais trunfos as articulações quevem desenvolvendo no Rio. O exemplomais recente foi a escolha do seu vice, omicroempresário Cesário Mello Franco.

Frente — A estratégia do PSDB,numa primeira fase, dá prioridade a supe-rar Álvaro Valle. E a escolha de MelloFranco caminha nesse sentido, porqueajuda a tomar votos do candidato do PL.O raciocínio dos correligionários de Tá-vola repousa nessa hipótese. Primeiro,tomam todos os votos que puderem deÁlvaro Valle e, em seguida, partem paraa disputa final com Marcello Alencar.

Para isso, está sendo montada umafrente antibrizolista tão ampla quantopossível. Uma frente que inclui a depu-tada estadual Jandira Fegalli, do PC doB, o moderado senador Nelson Carneiroe alguns políticos fluminense^ que nopassado jamais se poderia ima"ginar queviessem apoiar alguém que recebesse aclassificação de progressista, ou deesquerdista, como os deputados SandraCavalcanti (PFL) e Amaral Netto (PDS).Todos juntos vão freqüentar os mesmospalanques para pedir votos para Artur daTávola, com exceção do deputado Ama-ral Netto.

Além desses, o candidato do PSDBcontará com o apoio de alguns desconten-tes do PMDB, entre os quais o deputadoMárcio Braga; e do PSB, como o secretá-rio especial do prefeito Saturnino Braga,ex-deputado Marcelo Cerqueira, e o líderdo partido na Assembléia Legislativa,Milton Temer. Mas o grande sonho doscorreligionários de Artur da Távola éacolher Saturnino Braga na campanha,por isso esperam que o vice-prefeito JóRezende desista de concorrer.

E mais: alguns militantes do partidojá falam numa alternativa que, nestemomento, pode parecer absurda. Quan-do as pesquisas indicarem que Távolaultrapassou Álvaro Valle na preferênciapopular eles proporão ao PL que abando-ne a candidatura Valle e se incorpore àdo PSDB.

Wilson Pedrosa — 24/8/88

. . Artur da Távola (D), e D'Ávila vão disputar no Rio

Pedetista distribui

empregos em Teresina

TERESINA — Nove entre dez ciei-tores escolhem seus candidatos esperan-do receber alguma coisa cm troca, princi-palmcntc em urna cidade como a capitaldo Piauí, onde 1(K) mil de seus 500 milhabitantes são desempregados. Os pedi-dos de emprego, assim, fazem o forte dapresente campanha eleitoral, exigindomuita criatividade, como a de ManuelFreitas Neto, candidato a vereador peloPDT. Manuel montou uma agência deempregos, há quatro anos, e ela vem seconvertendo, este ano, em seu principalinstrumento de campanha.

Enquanto os demais candidatos avereador por Teresina se encontram im-pedidos pela legislação eleitoral de usa-rem os veículos de comunicação de massapara a divulgação de suas candidaturas.Manuel Freitas Neto vem inundando asemissoras de rádio, TV c as páginas dosclassificado; dos jornais da cidade com os

Jorge Bittar, candidato a prefeito (C), liderou o ato do PT

PC do B e Amaral — odiretório fluminense do Partido Comunis-ta do Brasil divulgou nota oficial parainformar que, ao contrário do que publi-cou o JORNAL DO BRASIL, não divul-gara antes nota oficial sobre a adesão dodeputado federal Amaral Netto (PDS-RJ)— notório defensor da pena de morte paracrimes perversos — à candidatura de Ar-tur da Távola para prefeito do Rio pelacoligação PSDB-PC do B. O texto aspea-do que o jornal publicou na edição do dia23 deste mês, dizendo que Amaral Netto"não tem nenhuma contribuição para darnuma coligação como esta" foi transmiti-do por um funcionário do gabinete dadeputada Jandira Fcghali. Na nota divul-gada ontem, a presidente do diretórioregional do PC do B, Maria DoloresFerreira Bahia, afirma que "não competeao PC do B cassar o direito de qualquercidadão declarar seu voto".Contas — O procurador da Prefei-

Marcello quer

fazer parceria

com empresáriosO candidato do PDT à Prefeitura do

Rio, Marcello Alencar, propôs, durante

anúncios da sua agência de empregos. Ooferecimento é geral: "Vendedores, do-mestiças e babás, temos vagas."

A agência de empregos do candidatodo PDT funciona em uma pequena sala,no centro de Teresina. No seu interiormovimentam-se 40 cabos eleitorais, queManuel prefere chamar de voluntários.Esses amigos do candidato tazem levan-lamentos junto às empresas privadas eresidências e colocam as vagas à disposi-ção dos candidatos que são cadastrados.Os que não são atendidos imediatamentetêm seus nomes, endereços e número dostítulos de eleitor arquivados para possí-veis contatos.

Até agosto, a agência de Manuelempregava 40 pessoas, entre as 3 mil quenormalmente a procuram. Este mês amédia aumentou, para alegria do candi-dato do PDT à Câmara de Vereadores dacapital do Piauí.

tura do Rio, Roberto Melo Alves, apre-sentará na próxima, segunda-feira, aoTRE fluminense, esclarecimentos sobre oprograma Jornal da Comunidade, proibi-do temporariamente na televisão peloCorregedor Eleitoral, Alberto Craveiro, apedido do PDT. Melo Alves vai argumen-lar que o programa é uma prestação decontas das obras do prefeito SaturninoBraga, sem nenhum apelo eleitoral.Cisão — Em Duque de Caxias,quarto colégio eleitoral do Estado do Rio,o PMDB. que não apresentou candidato àsucessão do prefeito Juberlan de Oliveira,dividiu-se em três grupos. Um deles, lide-rado pelo ex-prefeito Américo Barros,aderiu á candidatura do deputado federalMessias Soares, da União Cristã e Ecoló-gica. Um segundo grupo está apoiando ocandidato do PDT, Jardanes de Oliveira,enquanto o terceiro, com mais densidade,apoia o candidato da Aliança PopularCaxiense, Hidekel Freitas.

almoço com integrantes da Associação deDirigentes de Empresas do MercadoImobiliária (Adenu). fazer, caso sejaeleito, uma parceria com os empresáriosda construção civil, visando o desenvolvi-mento econômico do Rio„

A parceria custaria aos empresáriosum investimento de 50 milhões de dólarespor mês e foi inspirada no projeto "muti-rão nas favelas" realizado por Marcello(prefeito do Rio entre 83 e 85) queresultou na construção de casas em fave-Ias, com a mão-de-obra dos própriosmoradores. Marcello pediu a colaboraçãodos empresários, caso vença as eleições,para enfrentar os problemas financeirosdo município.

Márcio Braga

recusa convite

apoia TávalaO deputado Márcio Braga (PMDB-RJ), recusou um convite do governadorMoreira Franco para assumir a Secretaria

de Esportes e Lazer, em substituição aoatual secretário, Lco Simões, que iriapara uma nova Secretaria Extraordináriade Assuntos Internos do governo. Márciofoi derrotado na convenção do partidoque escolheu o suplente de senador JoséColacrossi para disputar a Prefeitura doRio de Janeiro, em chapa coligada com oempresário Hélio Paulo Ferraz, do PFL.

Braga afirmou categoricamente quenão vai se engajar na campanha da Alian-ça Popular e Progressista à Prefeitura doRio. Amigos de Márcio Braga informamque o deputado, juntamente com outrosparlamentares, entre eles o senador Nél-son Carneiro, integram uma dissidênciacontra a coligação Colagrossi-Hélio Fer-raz, candidatos a prefeito e vice pelaAliança. A finalidade é forçar o PMDB aapoiar a candidatura do PSDB à prefeitu-ra do Rio, do deputado Artur da Távola,uuc está em segundo lugar nas pesquisasde opinião

Debate na Bahia

tem críticas a

Fernando JoséSALVADOR — Sem empolgar o

público, em razão das regras do progra-ma, que só lhes permitiam fazer uma cresponder quatro perguntas, os oito can-didatos à Prefeitura de Salvador partici-param até a madrugada de ontem doprimeiro programa de debates promovi-do pela TV Ãratu, que foi marcado porcríticas c denúncias contra o candidato doPMDB, radialista Fernando José, indica-do pelo prefeito Mário Kertesz e rejeita-do pelo governador VValdir Pires.

Todos os adversários de FernandoJosé apontaram sua falta de militãnciapolítica e partidária, além de afirmaremque ele, se eleito, será um instrumentodas pretensões políticas do prefeito Má-rio Kertesz, e empresariais de PedroIrujo, dono do Sistema Nordeste de Co-municação. Fernando José, em resposta,disse que é "o único candidato que temrespaldo popular", escudando-se nos re-sultados de todas as pesquisas de opiniãofeitas até agora, que o apontam como opreferido do eleitorado.

Isso foi confirmado durante o próprioprograma, com a anteecipação de umapesquisa da Datafolha — que será divul-gada amanhã pela Folha da Tarde — naqual o radialista consegue 34% de prefe-rência, contra 15% do segundo colocado,o constituinte Manoel Castro, da coliga-ção PFL-PTB-PDS-PL.

Estilingue — Apesar de ataca-do seguidamente. Fernando José valeu-sede sua experiência de homem de televi-são — faz o programa Balanço geral, naTV itapoã. de Pedro Irujo, de grandeaudiência — e saiu-se bem. repetindosempre que está sendo criticado porque éum trabalhador, "e trabalhador não podeser candidato". "Sempre fui estilingue.Agora, fui convocado para ser vidraça,mas vou continuar sendo estilingue", dis-se o candidato do PMDB.

Dos oito candidatos, só três se decla-raram a favor da eleição em um turno —Manoel Castro (PFL-PDS-PTB-PL),Cristóvão Ferreira (PDC) e FernandoJosé (PMDB). Virgildásio Senna (PSDB-PCB-PC do B-PMN-PMB-PASART),Elquisson Soares (PDT). Zezeu Ribeiro(PT), Abigail Feitosa (PSB) e Alcindo daAnunciação (PPB) defenderam os doisturnos. Apenas Zezeu Ribeiro condenouo financiamento das campanhas por gru-pos empresariais: "Isso é ilegal e imoral."

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EDITAL N°25/88CONCORRÊNCIA INTERNACIONAL PARA

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DE RODAGEM (DNER), Autarquia do Ministério dosTransportes, torna público para conhecimento de quan-tos possam interessar, que, por motivos de ordem Ad-ministrativa, fica adiada "SINE-DIE" a CONCOR-R ÊNCIA INTE RN ACIONA L divulgada através do edi-tal n? 25/88, para execução dos serviços de construçãoda BR-116/SP/PR, trecho: São Paulo-Divisa SP/PR -Curitiba inicialmente marcada para o dia 02 de setem-bro de 1988.

Rio de Janeiro (RJ), 26 de agosto de 1988ENG°ANTONIO ALBERTO CANABRAVA

DIRETOR -GERAL

Candidatos do PT

lavam e 'desratizam'

escadas da CâmaraMunidos de 40 baldes vermelhos, 45 vassouras de piaçaba e

uma bomba de inseticida, candidatos a vereador do PT, lideradospelo candidato à Prefeitura do Rio, Jorge Bittar, arregaçaram asmangas das blusas e levantaram as bainhas das calças para lavar edesratizar as escadarias da Câmara Municipal. "Comoó DDTestá proibido, resolvemos petetizar a Câmara, que tem ratosdemais", brincou Bittar.

O ato simbólico — que serviu para protestar contra asmordomias da Câmara Municipal, que possui três mil funcioná-rios para 33 vereadores, segundo Bittar— chamou a atenção decerca de 300 pessoas, algumas das quais gritavam: "Vamos tiraros ratos dai". Ratos simbólicos, feitos de papelão, chamaram aatenção da população. Muitos se divertiram assistindo aos candi-datos a prefeito e a vereador lincharem os ratos com as vassouras,após a lavagem das escadarias. Mas um mereceu atenção especial:o Ratonino, personagem criado pelo dirigente sindical Júlio Ávilaque, vestido com um terno cinza, sustentava uma fantasia de rato,feita de plástico preto, semelhante a do bumba-meu-boi. Júliosegurava ainda um cabide repleto de pedidos de empregos.

Ação — O objetivo dos petistas era protestar ainda contrao alto custo de manutenção da Câmara. De acordo com Jorge-Bittar,-os-33 vereadores da Câmara gastam mais do que o-total deverbas aplicado pelo governo nas 330 favelas cariocas através daSecretaria Municipal de Desenvolvimento Social. Além disso,Jorge Bittar informou que o partido entrou com uma notificaçãooficial na Câmara Municipal, assinada por ele e pelo vereadorpetista Eliomar Coelho, para pedir explicações, entre outrascoisas, sobre o número de servidores admitidos em cada um dosconcursos públicos realizados a partir de 1978. "Se o presidenteda Câmara, Roberto Ribeiro, não responder à notificação vamosentrar com uma ação popular", ameaçou Bittar.

Roberto Ribeiro não estava na Câmara, mas o líder do PFL,Sidney Domingues, reclamou do ato simbólico: "A Câmara temque proibir qualquer protesto contra o Legislativo, principalmen-te quando é realizado em sua porta". Ele acusou o vereadorEliomar Coelho, único representante do PT na Câmara, deusufruir de mordomias da Casa como líder do partido e vereador,tendo, por isso, dois gabinetes e direito a cota dobrada de selos epapel. Mas Eliomar rechaçou as acusações.

Já o diretor administrativo da Casa, Ronald Ribeiro, irmãode Roberto Ribeiro, evitou atacar os petistas, que o acusam de terentrado para os quadros de funcionários da Câmara "pelajanela":"Não sei o que achei da lavagem das escadarias. Comodiretor administrativo achei até uma boa para as escadarias. Seeles quiserem até lavar os salões da Casa a gente dá um jeitinho"— disse Ronald Ribeiro.

I Na maçonaria, o grão mestre geral do Grande Oriente do' Brasil é Jair Assis Ribeiro, e não José Domingos TeixeiraNeto, conforme foi publicado na edição de ontem do JORNALDO BRASIL, página 4. Teixeira Neto, que recebeu anteontemno Rio o governador de Alagoas, Collor de Mello, é grão mestreestadual do Grande Oriente do Rio de Janeiro.

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ção, todos os acordos e trata-dos internacionais firmados peIo governo terão de receber oaval do Congresso. O ministroda Fazenda não poderá, porexemplo, fechar acordos parao pagamento da dívida externacom os bancos credores oucom o Fundo Monetário Inter-nacional (FMI) sem antes dis-cutir os termos com os depu-tados e senadores."Agora, temos a garantiade que ao menos os principaisacordos, como o da dívida ex-terna, serão analisados peloCongresso. Isso acontece emtodos os lugares do mundo. Épróprio do processo democrá-tico", disse o deputado CésarMaia (PDT-RJ). Pelo texto \aprovado, o Congresso terá íjcompetência para "resolverdefinitivamente " sobre trata- jdos e acordos internacionais ou tatos que acarretem encargos íou compromissos "gravosos" »ao patrimônio nacional. s

Campos perde — i"Foi a vitória da burrice e da Jincompetência", esbravejou osenador Roberto Campos(PDS-MS). que tentou derru-bar o dispositivo com umaemenda. Sem conseguir cha-mar a atenção nem mesmo dosintergrantes do Centráo, Cam-pos subiu à tribuna e faloualguns minutos num tom tãobaixo que suas palavras foraminaudíveis. Mesmo assim, con-seguiu a maioria dos votos: 208contra 142. Não conseguiu, po-rém, excluir o dispositivo dotexto, porque são necessários

-280 votos para a supressão.Além de considerar a nova

> regra "inexequível", Camposacha que o conceito de "gravo-so" é muito subjetivo. "É ób-vio que o Poder Executivo nãoplaneja um acordo gravoso. Odano pode vir por um acidentede mercado, uma variação da

, moeda ou uma imperfeição dedesempenho", desabafou, aover o bloco nacionalista come-morando a vitória. Segundosua avaliação, até mesmo parauma empresa estatal, como aVaie "da"RiirDocer firmar -um-contrato de venda de minériospara o exterior será necessáriaautorização do Congresso. Ocontrato estaria englobado noconceito de ato.

Outro que ficou irritado coma aprovação da regra foi odeputado Ronaldo César Coe-lho (PSDB-RJ), dono do Ban-co Multiplic: "Esse nacionalis-mo selvagem deu um excessode poder ao Congresso A es-querda se abraça na bandeiranacionalista e diz que o Con-gresso vai ser o guardião dasoberania nacional". A derro-ta. segunda sua avaliação, foireforçada pela autoria daemenda supressiva ser de Cam-pos. "Ele tem uma imagemmarcada. Isso atrapalha",queixou-se.0 deputado Nelton Frie-drich (PSDB-PR), integranteda Frente Parlamentar Nado-nalista, comemorou a manu-tenção da regra aprovada noprimeiro turno: "Se não hou-vesse tanta insatisfação com osatos do governo, a propostatalvez não passasse". Além dedecidir sobre acordos financei-ros, o Congresso poderá se ma-nifestar sobre acordos militaresou econômicos. Quem uecidirásobre a apreciação ou não deum tratado, ato ou acordo se-rão os próprios deputados esenadores."Foi a vitória dosinteresses nacionais", avaliou.

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Sciulo acha

texto pouco

precisoBRASÍLIA — 0 cônsul-

tor-geral da República, SauloRamos, garantiu que a decisãode ontem da Constituinte so-bre os tratados e atos internaci-nais não afetará assinatura doacordo do Brasil com os ban-"cos credores sobre a dívidaexterna, mesmo que ele só sejaassinado depois da promulga-ção da nova Carta.'

, "Esse acordo não é novo. Oque está havendo agora é ape-nas a renegociação de cláusulasde um acordo já assinado em83". disse Saulo. Além disso,para o consultor-geral da Re-pública, a competência da assi-¦natura de acordos e tratadosinternacionais é do executivo,cabendo ao Congresso aprecia-los depois. Ele criticou o texto•aprovado ontem, consideran-do-o pouco preciso quando dizque o Congresso deve"resolverdefinitivamente sobre tratadose acordos internacionais queacarretem encargos ou com-promissos gravosos ao patri-mônio nacional"."A atual constituição é mais.abrangente porque ela não li-mita a apreciação do Congres-

,50 a atos que acarretem encar-gos". Ele ironizou a expressão"gravosa" empregada no tex-•to."Acho que os constituintesestavam querendo dizer onero-sos e não usaram a palavracerta", completou. Para Saulo.¦a decisão de ontem da Consti-tüinte não mudará em nada <comportamento do país.

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BRASÍLIA — Sem nenh-num esforço, o bloco naciona-lista da Constituinte conseguiu

jjjjja vitória surpreendente*promulgada a nova Constitui-

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Serra (E), com Dorneljes: dúvida sobre revogação do compulsóri^doscombustíveis

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Sarney sofreu ontem mais uma derrota naConstituinte, com a aprovação da compe-tència dos estados para cobrar um adicio-nal de até 5% do que for pago à Uniãopelos contribuintes, a títulos dos impôs-tos incidentes sobre lucros, ganhos erendimentos de capitais. Sarney atacou oimposto no discurso do dia 27 de julho,quando acusou a Constituinte de promo-ver a ingovernabilidade do país. A apro-vaçáo deste dispositivo no início da noiteconfirmou a tendência da Constituinte demanter praticamente inalterado o títuloVI do projeto constitucional, que trata detributação e orçamento.

O Palácio do Planalto buscou nosúltimos dias criar uma resistência dasbancadas do Norte, Nordeste e Centro-Oeste à instituição do adicional, sob aalegação de que o tributo beneficiariabasicamente os estados do Sul e Sudeste,onde se concentram as operações finan-ceiras. O espírito de negociação desen-volvido pelas lideranças dos estados po-bres e ricos desde do início da Constituin-te, frustrou, no entanto, as manobras doPlanalto, cuja emenda supressiva, patro-cinada pelo deputado Jesus Tajra (PFL-PI), obteve apenas 177 votos favoráveis,contra 203 votos "não".

Ontem, onze secretários de Fazendade todas as regiões do país acompanha-ram a votação da tribuna de honra do

plenário e garantiram a manutenção dotexto original da reforma tributária.

Hoje a Constituinte termina de votaro capítulo tributário definindo o restanteda competência dos estados para cobrarimpostos à esfera de atuação dos municí-pios e a repartição das receitas tributá-rias. Por este dispositivo, as transferên-cias da União para estados e municípioscrescem de 33% para 47% do bolo tribu-tário formado pelo Imposto de Renda epelo Imposto sobre Produtos Industriali-zados. Os estados passam a deter 21,5%de fundo de participação, que hoje lhesconfere apenas 14%, enquanto os muni-cípios têm a sua participação elevada de17% para 22,5%. O Fundo especial cres-ce de 2% para 3%, sendo entregue aosbancos de fomentos regionais das regiõesmais pobres do país.

A Constituinte aprovou também acriação do Imposto sobre Circulação deMercadorias e Serviços — ICMs, quepassa a substituir o ICM e engloba cincoimpostos únicos — de transportes, comu-nicações, combustíveis, energia elétrica emineração —, entregando aos estadosreceitas que tradicionalmente pertenciamà União. O imposto passa a ser nãocumulativo e suas alíquotas poderão serseletivas, de acordo com a essenciabilida-de do produto taxado. Hoje, a alíquotapraticada é de 17% sobre a quase totali-dade dos produtos, fazendo com que otrabalhador que ganha salário mínimopague pelos seus gêneros essenciais a

mesma alíquota cobrada nos bens de luxoconsumidos pelas classes de alta renda.

A aprovação do artigo 159. parágrafo2o, inciso I, assegurou que o imposto de-renda será aplicado obedecendo aos cri-térios de generalidade, universalidade eda progressividade na forma da lei, o queamplia as possibilidades da Justiça tribu-tána. Ficou decidido também o caráterseletivo do Imposto sobre Produtos In-dustrializados, permitindo o benefício fis-cal aos produtos essenciais.

Marajás — Passam a pagarimpostos sobre o total de seus ganhoscom a aprovação do inciso III do artigo159 que determina a cobrança pela Uniãode impostos sobre a renda e proventos dequalquer natureza.

Grandes fortunas — Foimantido o inciso VII do artigo 159 quedetermina a criação de um imposto sobrefortunas a serem delimitadas em lei.

Isenção fiscal — O deputadoJosé Maria Eymael (PDC-SP), sem su-cesso, tentou suprimir a palavra "traba-lhadores" do dispositivo que assegura ainsençáo de impostos para os sindicatosde operários. Com esta emenda o depu-tado tentava ampliar os benefícios paraos sindicatos patronais.

Impostos expressos norótulo — A lei definirá a forma deesclarecer o consumidor sobre os impôs-tos que paga, na compra de um produto.

Brasília — Júlio Fernandes

Divisão do Fundo

de Participação

Atual

í 67% União14%17%2%para

EstadosMunicípiosFundo Especial

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regiõs pobresgerido pela União

Como fica

53% União21,5% Estados22,5% Municípios3% Entregues aosbancos de fomento: Basa,Banco do Nordeste eBanco do Centro Oeste,a ser criado.

Plenário derruba emergênciaPromulgada a nova Constituição, o

presidente da Republica não poderá de-cretar medidas de emergência para res-tringir ou impedir manifestações da socie-dade civil, como fez durante a votação daemenda Dante de Oliveira, que previaeleições diretas para a escolha do suces-sor do presidente João Figueiredo. Have-rá apenas dois instrumentos para garantiras instituições democráticas: o estado dedefesa e o estado de sítio."O ideal seria mantermos apenas oestado de sítio", disse o deputado PauloRamos (PMN-RJ), que junto com ospartidos de esquerda desistiu desta pro-posta restritiva por falta de votos emplenário que garantissem a derrubada doestado de defesa. Os moderados e con-servadores não se satisfaziam apenas como estado de sítio.

Pelo novo testo constitucional, o pre-sidente terá de ouvir o Conselho deDefesa Nacional, composto por militarese civis, para decretar o estado de defesa esubmeter a decisão ao Congresso em 24-horas

Hoje, as garantias fundamentais doscidadãos não são preservadas durante avigência das medidas de emergência. Apartir da promulgação da nova Constitui-ção, as restrições atingirão a liberdade dereunião e o sigilo de correspondência e decomunicação.

O estado de defesa pode ser decreta-do quando a estabilidade institucionalestiver ameaçada ou na ocorrência decalamidade. Se o estado de defesa forineficaz, o presidente poderá decretarestado de sítio, previsto também em casode guerra.

Para decretação do estado de sítio, opresidente tem de pedir autorização pré-via ao Congresso. Atualmente, os parla-mentares se manfestam após a decisão.No pedido de autorização, o presidenteterá de fixar o prazo da medida e enume-rar as garantias constitucionais a seremsuspensas. Pelo texto em vigor, o Estadopode intervir em sindicatos e suspenderimunidades parlamentares. Estas duaspossibilidades foram proibidas pela Cons-tituinte.

Comércio de ouro

terá tributação

BRASÍLIA — A partir de Io dejaneiro ficará mais difícil contrabandear oouro brasileiro. Esta é a expectativa daConstituinte, que aprovou ontem um dis-positivo que cria um imposto sobre acomercialização do ouro, a ser recolhidoem 70% pelos municípios e 30% pelosestados. "A perspectiva desta receita tri-butária levará os municípios a fiscaliza-rem com mais rigor a produção de ouro",acredita o deputado GAhriel Guerreiro(PMDB—PA).

Em 1987 os garimpos brasileiros pro-duziram cerca de 78 toneladas de ouro,mas apenas 22 toneladas e 600 quilosforam registradas junto à Receita Fede-ral. O governo suspeita que grande parteda mercadoria atravessou a fronteira suldo país, para encorpar a exportação deouro do Paraguai e Uruguai, que comer-cializam o produto apesar de não possui-rem sequer uma jazida.

O imposto sobre o ouro, definido emlei como ativo financeiro ou instrumentocambial, será cobrado pela União e re-passado para estados e municípios produ-tores. O tributo terá uma alíquota mini-ma de 1% . Atualmente os mineradoresdo ouro pagam o imposto único sobreMinerais, com a alíquota de 1% do valordo produto. Da receita auferida, a Uniãofica com 10% e entrega 70% aos estadose 20% aos municípios. "Trata-se de umsistema distribulivo que não entusiasma avigilância de quem está mais próximo damina. no caso, o poder municipal", afir-ma Guerreiro.

O município brasileiro mais benefi-ciado com o dispositivo votado ontem éItaituba. no oeste paraense. Com 160 milhabitantes, segundo estimativa do IBGE.Itaituba é responsável por 38% da produ-ção anual de ouro de garimpo no Brasil edeste toai, que ascende a 30 toneladas,apenas 1/3 chega a ser registrado.

"Além de intimdar o contrabando deouro, a medida será um instrumentoimportante de justiça social", acrescentao deputado Gabriel Guerreiro, lembran-do que só assim Itaituba disporá derecursos para controlar a epidemia defebre amarela que há anos ataca a popu-lação do município e também para reali-zar obras municipais. Apesar de ter oaeroporto mais movimentado da Améri-ca Latina, com 300 pousos e decolagensdiárias de pequenas aeronaves, Itaitubanão tem água encanada, esgoto, ou luzelétrica.

Lei e ordem vão

continuar com

Forças ArmadasAs Forças Armadas destinam-se "à

defesa da Pátria, à garantia dos poderesconstitucional e, por iniciativa de qual-quer destes, da lei e da ordem". Esse é otexto com que a nova Constituição defini-rá o papel dos militares. "E um textorealista", celebrou o deputado RicardoFiúza (PFL-PE), ao final da votação,satisfeito com o fato de que o capítulomanteve praticamente a redação que elelhe dera no início dos trabalhos da Cons-tituinte."Esse dispositivo demonstra que oBrasil continuará sob a tutela das ForçasArmadas. Só elas podem, em últimainstância, garantir a lei a ordem", lasti-mou o deputado Sigmaringa Seixas(PSDB-DF). Ele observou que, num paíscom instituições sólidas, quem garante alei e a ordem é a polícia, reservando-se asForças Armadas apenas para a segurançaexterna.

O deputado José Genoíno (PT-SP),que no curso dos trabalhos da Constituin-te fez várias tentativas para retirar aexpressão "da lei e da ordem", foi maisuma vez derrotado. Enquanto Genoínolastimava, seu maior adversário na dis-cussão sobre o papel dos militares, pdeputado Ricardo Fiúza, disse com orgu-lho: "Acho que prestei uma contribuiçãofantástica ao país, porque desde o iníciotive pulso para conter os ânimos exarce-bados, como o do Genoíno, na Subcomis-são de Defesa do Estado."

O capítulo aprovado diz também quenão serão obrigados a prestar serviçomilitar os que, por crença religiosa econvicção ideológica, recusaram-se a pe-gar em armas. Mas eles terão de prestarserviço alternativo, por exemplo, em hos-pitais, As mulheres e os eclesiásticosficam isentos do serviço militar em tempode paz, sujeitando-se porém a outrosencargos que a lei lhes atribuir.

B Especial

Dose duplade informação*e análise.

Compulsório vai exigir leiA Constituinte retirou do governo o

poder de criar empréstimo compulsóriopor decreto, como o que foi instituído emjulho de 1986 sobre o preço dos combus-tíveis. Os empréstimos compulsórios sópoderão ser criados agora por lei aprova-da por maioria absoluta (metade maisum) do Congresso, e para atender exclu-sivamente a casos de calamidade pública,guerra externa e investimento público derelevante interesse nacional.

Na interpretação de alguns consti-tuintes, com a decisão do plenário, ogoverno não poderá continur cobrando oimposto compulsório sobre o álcool e agasolina. "O governo terá de enviar pro-jeto de lei ao Congresso provando queesse empréstimo destina-se a investimen-to de relevante interesse nacional ouparar de cobrá-lo", disse o deputadoCésar Maia (PDT-RJ), um dos especialis-tas em tributação da Constituinte. Caso oempréstimo não seja mais cobrado e ogoverno não compense a perda aumen-tando os combustíveis, os preços do ál-cool e da gasolina cairão 28%.

Serra duvida — O deputadoJosé Serra (PSDB-SP), um dos responsá-veis pela reforma tributária elaboradapela Constituinte, não está seguro de quea decisão da Constituinte vá extinguirautomaticamente o empréstimo compul-sório sobre os combustíveis. "Nunca pen-sei nisso. Tenho que consultar um advo-gado da área tributária", confessou.

A indefinição de limites para institui-ção dos empréstimos compulsórios levouo governo a utilizá-los nos últimos anos

como instrumento de política monetária,para conter o poder de compra do consu-midor. Esse foi o objetivo dosl emprésti-mos temporários sobre a compra de auto-móveis e passagens aéreas, além do com-pulsório sobre combustíveis. Pela lei de1986, os contribuintes poderão reaver oque emprestaram ao governo a partir de1989, na forma de obrigações do FND(Fundo Nacional de Desenvolvimento).O Ministério da Fazenda, no entanto,ainda não dispõe de meios para realizar arestituição.

Devolução incerta — A in-certeza quanto à devolução do emprésti-mo compulsório de 1986 foi o principalmotivo que levou a Constituinte a restrin-gir sua utilização. Desde a experiência dobônus de guerra, em 1916, passando pelaversão que arrecadou recursos para aEletrobrás, durante o governo JuscelinoKubitschek, até o uso do compulsório nogoverno José Sarney, não há notícia decidadão brasileiro que tenha sido ressar-cido pelo Estado.

Os constituintes fecharam acordo de-finindo que, nas Disposições Transitó-rias, será aprovado um artigo mantendo oempréstimo compulsório nas contas deenergia elétrica para financiamento daEletrobrás. O deputado César Maiaapoiou a medida, alegando que esse é oúnico mecanismo que a estatal tem parase financiar, além de empréstimos doBanco Mundial. "Se não fechássemosesse acordo, a Eletrobrás ficaria muitodependente do Banco Mundial e isso nãoseria bom".

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Tutu pede socorro a Genoíno>• í •: .

H Ao subir na tribuna para defen- presidente Ulysaes Gnimarãos foter-der sua emenda que restringia veio era favor dela, com o apoio dos

Intervenção da Forças Andadas ape- constituintes do esquerda. Eles anas era questões externas, a deputada aplaudiram de pé. Assegurada suaDirceu Tutu Quadros {PSDB/SP) teve. palavra, a parlamentar paulista «ca-de enfrentar os conservadores, que aos' bou cedendo a vez ào deputado Joségritos lhe pediam a retirada da pro- Genoíno (PT-SP), que se encarregouposta. Emocionada, Tutu mal conse- de defender a emenda, finalmente re-guia falar diante de lanta pressão. jeitada.

DO LABIRINTO

ESTA NAS

OFERTAS CONSULTAM

veja no Caderno Classificados. Bfrvl

___ Brasilia — Wilson PedrosaBrasília — Wilson Pedrosa

lenoíno (Ê) repeliu as críticas de Haroldo Lima

PC do B já estranha o PT

Haroldo Limaacha que Genoíno

protege militar

Rita Tavares

13 RASÍLIA — "Você está defen-dendo os estamentos militares".

A acusação, feita num tom irritado,pelo deputado Haroldo Lima (PC doB-BA), surpreendeu os líderes parti-dários reunidos anteontem para en-contrar uma nova redação para aseção da Constituição que trata doConselho de Defesa Nacional. Foidirigida contra, nada mais, nada me-nos, o deputado José Genoíno (PT-SP), que desde o início da Constituin-te é um dos mais ferrenhos críticos dasForças Armadas e da presença dosmilitares na vida política brasileira.

Dando um soco na mesa, o petistacontra-atacou: "A acusação é levia-na". E tão irritado como HaroldoLima, disse que o parlamentar do PCdo B estava desinformado, porque onovo texto não aumentava mas res-tringia o papel do Conselho de DefesaNacional.

O áspero diálogo — classificadopor um participante da reunião como"surrealista" — ocorreu quando oslíderes partidários procuravam encon-trar uma fórmula que fundisse os doisconselhos de assessoria do presidenteda República existentes no projeto deConstituição aprovado no primeiroturno: o Conselho da República e oConselho de Defesa Nacional.

Incoerência — O primeirodeles, concebido para um sistema degoverno parlamentarista, representahoje, depois da vitória do presidencia-lismo, um corpo estranho na novaCarta. Sua supressão pura e simples,porém, acabaria fortalecendo dema-siadamente o Conselho de DefesaNacional. Por isso, os líderes partida-

rios começaram a trabalhar parafundi-los.

Nas discussões, chegou-se a umaproposta que aumenta para dez onúmero de civis no Conselho de Defe-sa, inclusive com a inclusão dos lide-res da maioria e da minoria no Senadoe na Câmara. No texto original, ape-nas os ministros do Exército, da Mari-nha e da Aeronáutica teriam assentono Conselho. A proposta agora éestender a participação a todos osministros militares, agregando os doEmfa, do Gabinete Militar e do SNI.O deputado Nilson Gibson (PMDB-PE), ligado aos militares, comunicoua decisão aos assessores parlamenta-res das três forças: Quem fez a pro-posta foi o Roberto Freire, líder doPCB, e o Genoíno concordou". Osmilitares toparam a fórmula.

Foi o suficiente para Haroldo Li-ma bombardear o entendimento. Semsua concordância, o acordo não pode-rá ser votado. Divertido com a situa-ção, o deputado Adolfo Oliveira (PL-RJ), que resistiu em alterar as compe-tências do Conselho, mas acabou ce-dendo, disparou pelos corredores:"Eu não fui melar o acordo, mandei oHaroldo melar". "Tenho certeza quea fusão é uma imposição dos milita-res. Não posso aceitar", sustentaLima.

Os líderes de esquerda, à exceçãode Lima, estão convencidos, entretan-to, que o acordo é muito bom. Paraeles, a grande vitória foi excluir opoder do conselho de "acompanhar odesenvolvimento de iniciativas neces-sárias a garantir a independência e adefesa do Estado". Com isso, o Con-selho será apenas um órgão de asses-soria.

— Isso é picuinha do tempo doAraguaia —, ironizou um deputado,rindo da intransigência do colega.Genoíno e Lima militavam no entãoclandestino PC do B, quando Genoí-no participou da guerrilha. Depois deum racha, Genoíno saiu do partido,formando uma dissidência, e acabouno PT.

Pequenas causas

serão julgadassem burocracia

Teresa CardosoBRASÍLIA — Aquelas cenas de fil-

mc americano, em que o menino quebrauma vidraça do vizinho e, na seqüênciaseguinte, o pai aparece diante de um juize é condenado a pagar o prejuízo, vãovirar realidade no Brasil. A Constituinteaprovou um artigo criando juizados espe-ciais para o julgamento e execução depequenas causas cíveis e infrações penaisde menor potencial ofensivo. Aprovoutambém um parágrafo estabelecendo quea lei poderá criar juizados de pequenascausas para julgamento de contraven-ções.

Isso significa que. mediante procedi-mento oral e sumaríssimo — permitido oentendimento entre as partes e a fixaçãode indenizações —, serão resolvidos ca-sos como briga de vizinhos, acidente detrânsito e depredação de bens públicos.

Deputado vítima — Um dosdeputados que mais trabalharam por esseartigo foi Plínio de Arruda Sampaio (l'T-SP. que viveu um caso típico de pequenacausa. Há dois meses ele teve seu carroabalroado por um veículo sem freio, nasimediações da rodoviária de Brasília. "ODetran comprovou que o outro motoristaestava errado e eu tenho testemunhas,mas o infrator sabe que eu não vouingressar na Justiça só para ter um pára-choque desamassado", conta Plínio.

Se houvesse o juizado de pequenascausas, o deputado nem precisaria largaros trabalhos da Constituinte para resolvero problema. A noite ou no fim de sema-na, juntamente com o motorista infrator,ele iria para uma audiência em que cobra-ria Cz$ 65 mil pelos serviços que pagou àoficina. Como Plínio, grande parte dapopulação brasileira não tem interesseem resolver judicialmente suas causas emtribunais lentos, complicados e inaccssí-veis. Por força da nova norma aprovadapela Constituinte, muitos processos quehoje dormem nas prateleiras da Justiçapoderão ser decididos de maneira rápidae barata.

Arbitragem — Uma das pessoas commaior experiência em arbitragem de pe-quenas causas na capital da Republicatem assento na Constituinte e há dez anostorcia por essa inovação. É a deputadaMaria de Lourdes Abadia (PSDB-DF).que administrou de 1975 a 1985 a cidade-satélite mais pobre do distrito federal, aCeilàndia. Eram tantos os conflitos depequena monta que era chamada a resol-ver, que ela decidiu reservar as segundas-feiras para as audiências de arbitragem.

Em 197'). um pai de família com oitofilhos enfrentava dificuldades para en-contrar onde morar, visto que nenhumlocador aceitava inquilino com crianças.Na Ceilàndia é comum o proprietáriopregar na porta da casa uma placa anun-ciando que aluga o barraco dos fundos,mas ressalvando que não aceita locatáriocom filhos. Desesperado, o pai viu-seobrigado a mentir. Conseguiu um barra-co e fez a mudança à noite, com ascrianças escondidas dentro de caixotes.

No dia seguinte, o locador acordou edeparou com os meninos do inquilino.Houve uma briga entre os dois homens eeles foram terminar, ensangüentados, nogabinete da administradora da cidade.Ela convenceu o inquilino a abandonar obarraco e o inscreveu no plano de expan-são do setor residencial.

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JORNAL DO BRASIL Brasil sábado, 27/8/88 ? Io caderno ? 5

Maço de cigarros passa

a ter

aviso sohre o perigo de

fumar *orte poiuidor

agricultor de Rondônia

Alemão aponta

Brasil comoQueimada

em sítio mata

BRASÍLIA — "O Ministério daSaúde adverte: fumar é prejudicial àsaúde." Este é o aviso que os fumantesencontrarão no seu maço de cigarrosdentro de quatro meses (120 dias), conta-dos a partir da portaria assinada ontempelo ministro Borges da Silveira, quetambém limita a propaganda de cigarrosna televisão ao horário das 21 h às 6h.Charutos, cigarrilhas e fumo para ca-chimhos terão a mesma advertência doscigarros.

Pela portaria do ministro, as mensa-gens publicitárias diretas realizadas atra-vés de televisão, cinema, rádio e meiosgráficos (revistas, jornais, materiais deponto de venda, além de relógios públi-cos, painéis, ouitloors, mensagens de ae-roportos ou eabines telefônicas) terãoque observar uma série de exigências. Natelevisão e no cinema, por exemplo, seráobrigatório um tempo dé três segundosno vídeo para apresentação da mesmafrase: impressa nos maços.

As empresas que não respeitarem asnormas da portaria estarão cometendouma "infração sanitária". Com isso. fica-ráo sujeitas às penas da lei que prevêadvertência, proibição da propaganda,suspensão de venda e multas, que podemvariar de CzS 947,53 a CzS 38.009, 29.

As normas da portaria serão aplica-

das a partir de depois de amanhã, segun-da-feira, e são estas: jornais, imediata-mente; merchandising e revistas, dentrode 60 dias: em rádios, dentro de 90 dias; eem televisão e cinemas, num prazo máxi-mo de 120 dias. A publicidade dos produ-tos, por interméido de qualquer meio decomunicação, não poderá sugerir o con-sumo exagerado e irresponsável, nemligar subliminarmente o produto a bem-estar ou saúde, ou fazer associação comcelebrações, cívicas ou religiosas. Neminduzir as pessoas ao consumo, atribuin-do ao produto propriedades calmantes ouestimulantes que reduzam a fadiga ou atensão. Ou associar idéias ou imagens dernaior êxito na sexualidade das pessoas,insinuando o aumento de virilidade oufeminilidade de fumantes. Assim comonão poderá sugerir ou induzir o consumoem locais ou situções ilegais ou perigosas.A particiapção de crianças ou adolescen-tes em campanhas publicitárias de cigar-ros está proibida, assim como empregarimperativos que induzam diretamente aoconsumo.

Com relação às penalidades previs-tas. o Ministéiro da Saúde informou queserão aplicadas pela Secretaria de Vigi-lância Sanitária, do Ministério, cabendoàs secretarias de Saúde estaduais auxiliá-Ia na fiscalização das normas.

EUA tornaram

obrigatório o

alerta em 66

Nos Estados Unidos, a partirdc 1966, as indústrias dc

fumo foram obrigadas a imprimirnos maços inscrições como "Atcn-ção, fumar cigarros pode pôr emperigo sua saúde" e "Aviso: odiretor da Saúde Pública informaque fumar cigarros é perigoso àsua saúde". A lei passou a serseguida também pela Inglaterra,Panamá, Costa Rica, Austrália,Canadá e Peru, entre outros pai-ses. Em 1971, ano em que osnorte-americanos consumiram528,9 bilhões de cigarros, o gover-no proibiu a propaganda nosmeios dc comunicação de massa e,hoje, há leis específicas, em 32estados, restringindo o fumo cmlocais públicos c dc trabalho. Opercentual de fumantes no paíscaiu de 42Çé, em 1964, para 26,5rratualmente.

Ambiente molsão na ConstituinteWilson Pedrosa — 17-5-88

Deputados aspiram

muito mais fumaça

que o permitidoCléber Praxedes

BRASÍLIA — Na próxima sema-

na, quando estiverem votandono plenário do Congresso as questõesdo meio ambiente, os constituintesestarão aspirando quatro vezes maispoluição do que a aconselhado pelaOrganização Mundial de Saúde, — 4partículas por 0,15 milímetro quadra-do. Preocupado com o problema, queatinge principalmente os asmáticos,como o deputado Augusto dc Carva-lho (PCB-DF), o constituinte médico ebioquímico Elias Murad (PTB/MG)fez circular nos gabinetes dos parla-mentares um aviso com as cinco razoespara não se fumar no plenário.

Na sua primeira justificativa, elecritica indiretamente o arquiteto OscarNiemeyer. autor do projeto do Con-gresso, ao afirmar que "as condiçõesarquitetônicas deste plenário favore-cem tremendamente a poluição pelotabaco, tornando o local um caldo decultura de um ambiente malsáo. O ardo plenário da Constituinte é renova-do por dois condicionadores de 100toneladas de refrigeração, o suficientepara um escritório de 3 mil metrosquadrados.— Acontece que, no plenário, a polui-ção do cigarro junta-se à própria polui-ção humana, por causa da proximida-de das pessoas, e o tempo de duraçãodas sessões torna a renovação do arinsuficiente, admite o engenheiro Jai-ron Lacerda, chefe da equipe que

Murad acha que ar do plenário é caldo de culturacuida da manutenção do condiciona-dor central.

Para o deputado Elias Murad, aseparação de fumantes e não fumantesno plenário não irá resolver o proble-ma. "O ar condicionado existente fa-vorece o espalhamento uniforme daspartículas c subprodutos do tabaco portodo o ambiente não adiantando nadaa separação", explica ele. Mas nem sóde derrotas vivem os não fumantes doCongresso, pois há algum tempo oparlamentar mineiro conseguiu que fu-mantes inveterados como José Gcnoi-no (PT-SP), Luiz Inácio Lula da Silva(PT-SP) e Basílio Villani (PMDB-PR),que consumiam até três carteiras pordia. parassem de fumar.

No seu aviso aos constituintes.Murad faz uma sugestão: "Se vocêsente vontade de fumar, saia algunsinstantes do plenário, vá ao SalãoVerde, ao lado, ou à lanchonete parafazê-lo. Assim você também sc levan-ta. anda um pouco, melhora, ao mes-mo tempo, a circulação sangüínea desuas pernas e a circulação interna domeio ambiente."

O deputado Augusto Carvalhoapoia a sugestão. "O médico aconse-lhou-me a ficar o mais longe possíveldo plenário. Mas como vou fazer isso,se estou interessado nos debates? Te-nho procurado sair mw intervalos decada votação. Mas quando a crise deasma ataca, me coloco embaixo de umdos alto-falantes próximos da entradado plenário. Dali acompanho as dis-cussões. Muitos passam c me vêemencostado no alto-falante. Depois per-guntam o que eu estava fazendo ali.Ora. tentando respirar."

Enquanto aguarda a aprovação deum projeto seu que proíbe a prática dotabagismo no plenário, Elias Muradrepete que "a moderação é a abundán-cia para os sábios". E lembra aos seuscolegas constituintes:

— Admito que você fume mode-radamente, se não consegue deixar dcfazê-lo. Boba com moderação, tomemedicamentos com moderação, e, atémesmo — quem sabe? — peque commoderação. Um pecador moderado égente como a gente.

Santillo quer

da Constituinte

decisão sohre o lixo radiativo

BRASÍLIA Arquivo — Divulgação— O governadorde Goiás. Henri-que Santillo, pe-diu ontem aopresidente daAssembléiaConstituinte,Ulysses Guima-ráes. solução ur-gente para o pro-blema das 3.400 Henrique Santillotoneladas de rejeitos radiativos, prove-nientes do acidente com o césio 137,armazenadas provisoriamente a 24 quilo-metros do Centro de Goiânia desde outu-bro do ano passado. Acompanhado dabancada goiana na Constituinte, Santillocobrou de Ulysses urgência na votação deprojeto de lei do Executivo que dispõesobre a escolha de locais para depósito delixó atômico, enviado à Câmara em outu-bro de 1987.

O projeto, determinando que cada

unidade da Federação terá depósito des-tinado à estocagem intermediária dosrejeitos radiativos, com localização defi-nida por um grupo de trabalho integradopor representantes da Comissão Nacionalde Energia Nuclear (Cnen) e do respecti-vo Estado, foi alterado, ainda em outu-bro do ano passado, por substitutivo deseu relator, deputado Fernando Cunha.

O texto atual estabelece que a Uniãoterá um depósito central destinado àestocagem do lixo atômico, cuja localiza-ção será definida por uma comissão dealto nível, formada por representantes daCnen, Sociedade Brasileira de Física,Sociedade Brasileira para o Progresso daCiência (SBPC), Sociedade Brasileira deDireito do Meio ambiente, CoordenaçãoNacional dos Geólogos (Conage) e de 11universidades. As unidades da Federa-ção, de acordo com o substituto, teriadepósitos apenas para estocagem inter-mediária e provisória dos seus própriosrejeigos.

— Não há riscos imediatos nem paraa população, nem para o meio ambiente,mas a instalação de um depósito derejeitos radiativos tem. que ser precedidade complexos estudos técnicos e cientifi-cos. O que, no caso, na época pelaprópria situação de emergência, não foiobedecido. E Goiânia não pode convivercom esse problema por muito tempo mais—. afirmou o governador Henrique San-tillo.= Santillo.

Ulysses Guimarães disse, a Santilloque, tão logo se encerre o processo devotação do segundo turno da Constituin-te, previsto para o final da próximasemana, a matéria será apreciada. "Tra-ta-se de uma matéria urgente, que vaimerecer imediatamente uma conversaminha com as lideranças partidárias. Etenho certeza que elas vão entender anecessidade de urgência na votação doprojeto", afirmou Ulysses.

BRASÍLIA — A prática das queima-das no Brasil faz do país o produtor de 10a 15% de toda a poluição mundial. Aestimativa é do cientista Klaus Heinloth,especialista da Universidade de Bonn emgás carbônico (CO?) e membro do parla-mento alemão, que calcula que a tempe-ratura na terra pode ser aumentada ematé 4,5 graus por conta da emissão degases tóxicos na atmosfera."É plenamente possível", confirma odeputado constituinte Fábio Feldmann(PSDB-SP), eleito defendendo o meio-ambiente. Para Feldmann, a única formade diminuir a destruição de florestas naAmazônia é "o FMI, o Banco Mundial eo Banco Interamericano de Desenvolvi-mento (BID) cortarem a verba dc dinhei-ro ao país" cm projetos nessa área.

Cerca de 20 milhões de hectares, áreacorrespondente ao Estado do Paraná,foram queimados na Amazônia no anopassado — este dado foi confirmado peloministro da Ciência e Tecnologia, RalphBiasi, junto a Comissão — integrada porquatro deputados e quatro cientistas, quedesejam intensificar contatos na área dctecnologia ambiental entre os países.

Calota polar — A principal mo-dificação a longo prazo, se persistiremestes números, é o aumento de 1,5 a 4,5graus centígrados no clima mundial, con-tribuindo no aumento do efeito-estufa."Nos últimos 100 mil anos a naturezaaumentou cm 30% a emissão de gáscarbônico, e sc nós aumentarmos 0,5%da atual taxa em cada ano, dobraremos aemissão daqui a 50 anos",

Para ele, os efeitos podem ser catas-tróficos, ocasionando o degelo das calo-tas polares, o que aumentaria cm tornode 5 a 6 metros o nível do mar. "Estima-sc que metade do mundo depende dessasregiões a beira-mar", afirmou o cientista."Não temos outra chance", explicouo deputado da União Democrata-Cristã eporta-voz do partido em assuntos am-bientais, Ernst Schmidbauer, "do queestimular uma maior consciência coletivapara que haja um aumento de efetividadenos acordos internacionais".

De concreto, técnicos alemães ajuda-ráo a estabilizar o meio-ambiente noPantanal Mato-grossense através da cli-minação do mercúrio — utilizado na áreade garimpos, nos rios que correm aoPantanal. "Isto significa transferência detecnologia", enfatiza o deputado, "e nãouma visita de dois meses, acabar com oproblema, e ir embora para ser depoisnovamente chamado".

PORTO VELHO — O agricultorValdeci Bezerra Dantas foi a primeirapessoa a morrer por causa das queimadasem Rondônia. Ele limpava com fogo oseu sítio, no município de Santa Luzia doOeste, a mais de 650 quilômetros ao suldesta capital, quando foi cercado pelaslabaredas. Tentou fugir, mas sofreu gra-ves queimaduras e morreu no Hospital deBase, em Porto Velho.

As queimadas, utilizadas pelos agro-pecuaristas para substituir a limpeza me-canizada ou braçal de suas propriedades,também causaram um acidente fatal naBR-319 (Manaus—Porto Velho) no tre-cho entre Humaitá (AM) e Porto Velho.Uma faísca levada às margens da rodoviacaiu no olho do advogado Firmino Gis-bert Banus, que dirigia um Escort. Ocarro capotou; e o acompanhante deFirmino, o policial civil José Gomes deSouza, morreu esmagado nas ferragens.

Correntes de vento e uma rápidachuva que caiu no início da tarde emPorto Velho proporcionaram, ontem, asmelhores condições de tráfego de aviõesnos últimos dias. Dos cinco vôos regula-res, só atrasou o 488 (São Paulo—Belém,com escala na capital rondoniana) daVarig. O avião deveria pousar às 14h,mas só chegou às 16h25min.

Das 6h às 1 lh, a visibilidade era zero;das 1 lh às 13h, de 2 mil metros; c, até as18h, de 3 mil metros. O município deVilhena, a 740 quilômetros de Porto

Velho, na divisa com Mato Grosso, éoutra região gravemente afetada pelasqueimadas e a poluição. O coordenadorde vôo da empresa TelecomunicaçõesAeronáuticas S.A., que presta serviçosao Ministério da Aeronáutica, RoskildesPereira Melo Júnior, disse que o movi-mento no aeroporto de Vilhena caiu50%. Segundo ele, se nos próximos 10dias a névoa causada pela fumaça conti-nuar aumentando na proporção até agoraverificada, deverão ser suspensas inclusi-ve as operações de vôo por instrumentos.

Em Porto Velho, o aeroporto estevefechado na quarta-feira, por causa dafalta de visibilidade, que tem preocupadoate os responsáveis pela navegação flu-vial. A capitania do porto da capital deRondônia iniciou uma campanha paraque os navegantes evitem trafegar no rioMadeira, hidrovia pela qual Porto Velhorecebe combustíveis, quando a visibilida-de for ruim.

O delegado estadual do IBDF (Insti-tuto Brasileiro de Desenvolvimento Fio-restai), Luiz Alberto Cantanhete, assegu-rou que o fogo ainda não atingiu nenhu-ma das quatro áreas de preservação fio-restai em Rondônia. As queimadas con-centram-se nas médias e grandes proprie-dades agropecuárias. Ele disse que os 10fiscais do IBDF até se superam em suaatividade, com um salário dc CzS 18 mil etendo 90 mil propriedades para controlar.

Aeroporto fecha em CuiabáCUIABA — O Aeroporto Marechal

Rondon, nesta capital, foi fechado apartir das 14h20min de ontem, inclusivepara aviões de grande porte, equipadospara vôo por instrumentos, por causa daespessa camada de fumaça provenientedas queimadas que cobriu a cidade desdeo amanhecer. Segundo o suboficial Perei-ra, do Serviço de Meteorologia da FAB,o aeroporto ficou aberto de manhã parapousos e decolagens de grandes aviões,mas operando apenas por instrumentos.A tarde, a névoa seca tornou-se maisdensa e o aeroporto teve que ser fechado.

Segundo o Serviço de Meteorologiada FAB, os mais prejudicados foram osusuários de aviões pequenos, que nãopuderam decolar de Cuiabá. Houve pro-blemas também em outros aeroportos,como o de Alta Floresta, no extremonorte dc Mato Grosso, onde é grande omovimento de pequenos aviões que ser-vem aos garimpos. Lá. só puderam ope-

rar os aparelhos equipados para vôo porinstrumentos.A assessoria de imprensa de delega-

cia regional do IBDF (Instituto Brasileirode Desenvolvimento Florestal) emCuiabá informou que, por enquanto, nãose tem um levantamento das queimadasno estado, que atingem tanto o cerradocomo as regiões da Amazônia. Só a partirde segunda-feira a delegacia regional doIBDF passará a receber relatórios doInpe (Instituto de Pesquisas Espaciais),em São José dos Campos (SP). Então,será possível conhecer a área total des-truída pelas queimadas.

No ano passado, as queimadas devas-taram 78.718 quilômetros quadrados dematas e cerrados em Mato Grosso, o quecorresponde a 8,94% do território doestado. As queimadas começam em ju-nho e chegam ao ponto crítico em agostoc setembro.

^TRANSPm

A Federação das Industrias do Estado da Bahia e o Jornal do Brasil realizarão nopróximo dia 30, no auditório da FIEB,

o Seminário"Nordeste — Transporte de Cargas: Solução lntermodal",

em conjunto com as demais Federações das Industrias do Nordeste.O Seminário tem a finalidade de levantar as demandas atuais e futuras detransporte de Cargas no Nordeste, principalmente no escoamento da produção dointerior, nas ligações entre os Estados do Nordeste e no corredor Nordeste -Sudeste, e confrontá-las com a infraestrutura e disponibilidade de transportes.

08:00h

08:30h

10:30h

14:30h16:30h18:00h18:15h

, PROGRAMA —

Recepção e Inscrição

Painel Ligação Interior - Litoral

Painel Ligação Entre os Estados do Nordeste

Painel Ligação Nordeste - SudestePainel Intermodalidade e PrivatizaçãoEncerramentoCoquetel

Telex para inscrição: (071)1837

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6 ? Io caderno ? sábado, 27/8/88 Brasil JORNAL DO BRASIL

Informe JB

O maior foco de tensão política,hoje, não é a inflação e muito

menos a Constituinte.É a ameaça de greve de 60 mil

funcionários da Petrobrás, cuia da-ta base do reajuste é Io de se-tembro.

Pela primeira vez desde 1954,quando a empresa foi criada, osradares do governo detectaram aexistência de uma séria ameaça deparalisação total das unidades daestatal.

Até mesmo os operadores —aqueles que com um leve toque emum botão das salas do controlepodem, por exemplo, parar umarefinaria — estão dispostos, destavez, a cruzar os braços.

A força do movimento não estánecessariamente no poder de mobi-lização política dos 17 sindicatosdos petroleiros e muito menos naCUT.

O que existe, segundo avalia-ções do governo, é uma insatisfaçãoconcreta com a perda do poderaquisitivo dos empregados da Pe-trobrás, que chegou, nos últimos 24meses, a cerca de 29% a 30%, pelascontas da própria empresa.Café amargo

O Brasil — mesmo sendo o maiorexportador de café do mundo — acabade perder o direito de voto na Organiza-ção Internacional do Café.

E que o país deve cerca de 12milhões de dólares à OIT.

E o ministro João Batista de Abreu— que sempre condenou qualquer espé-cie de moratória da dívida externa —não autorizou o pagamento.Ufa!

Pelo andar da carruagem, a novaConstituição ficará pronta quinta-feira,dia 29.Corações e mentes

A rede norte-americana de televisãoNBC exibiu ontem um vídeo feito pelosmarinheiros que estavam na fragataVincennes — que no dia 3 de julhoderrubou no Golfo Pérsico um Airbusdo Irã, matando 270 passageiros.

São cenas de tensão que mostram omomento em que a tripulação viu oavião se aproximando no radar e como,em questão de minutos, a decisão dederrubá-lo foi tomada. O operador doradar comemorando c, logo depois, odesespero de todos ao identificarem oerro também estão no vídeo.

Para a Marinha norte-americana li-berar a fita, a NBC invocou na Justiça oFreedom Act, a lei de liberdade deinformação.De fora

Durante cerca de um mês o secretá-rio particular da Presidência da Repú-blica, Jorge Murad, uma espécie deeminência parda do governo, ficará noestaleiro.

Vai fazer uma operação nos menis-cos, em São Paulo.

AmadoO agente literário e escritor norte-

americano Thomas Colchie estará en-trevistando hoje no Rio o veteraníssimolíder comunista Luís Carlos Prestes,como parte dos trabalhos para a elabo-ração da biografia de Jorge Amado quelhe foi encomendada pela grande edito-ra nova-iorquina Viking Press.

Colchie, que está no Brasil paracontatos no âmbito da Bienal do Livrode São Paulo, tem trabalhado como umfuracão: em cinco dias, realizou quinzediferentes entrevistas na Bahia e cmSão Paulo e até fotografou o velho solarque pertenceu ao avô do Amado, emIlhéus.Complicou

O senador Mário Covas surpreen-deu a Executiva nacional do PSDB,reunida até a madrugada de ontem emBrasília para examinar a questão dosubstituto do ex-governador FrancoMontoro como candidato tucano à Pre-feitura de São Paulo, ao dizer formal etaxativamente que não é nem pretendeser candidato à Presidência da Repú-blica.

Covas insistiu uma vez mais em queseu projeto é ser governador do estadonas eleições de 1990.

?Pode ser!A todo vapor

O ministro Antônio Carlos Maga-lháes esteve incógnito quinta-feira, emSão Paulo.

Não foi fazer turismo.Sem convite

O empresário José Eduardo Guinle,do Rio, nunca chegou a ser convidadooficialmente para presidir a Embratur.

?Aliás, essa briga pela sucessão na

empresa virou uma chatice.Ag-enda

O ex-ministro Bresser Pereira estána União Soviética, a convite da Acade-mia de Ciências de Moscou, dandopalestras sobre dívida externa do Ter-ceiro Mundo.Gente

Bárbara, filha do ex-cliairman An-ton Dreesmann, do poderosíssimo gru-po holandês Vendex, está no Brasilfazendo um estágio de seis meses naárea de marketing da agência Salles-Interamericana.Sonho

O deputado Wilson Campos(PMDB-PE), pai do vice-governador dePernambuco, fez um lobby diferenteesta semana na Constituinte.

Distribuía bombons Sonho de Valsaaos constituintes junto com pedido paraque votassem contra a emenda supressi-va que desfaz a anexaçáo do territóriode Fernando de Noronha ao estado.Tiroteio

Pegou fogo, quinta-feira de manhã,a reunião de lideranças da Constituinte.

Em determinado momento, quandose discutia a formação do Conselho deDefesa Nacional, proposta elaboradacom participação do deputado José Ge-noíno (PT-SP), o líder do PC do B,deputado Haroldo Lima, da Bahia,acusou-a de representar interesses doestamento militar, insinuando que Ge-noíno tivesse feito acordos com inili-tares.

O deputado petista, que, no passa-do, foi acusado de quinta-coluna, reagiuaos berros.

Se não fosse a turma do deixa-disso,a reunião acabava em pancadaria.Vida moderna

O deputado Samir Achoa (PMDB-SP) e o senador Nelson Wedekin(PMDB-SC) surpreenderam-se quinta-feira em plenário usando gravatasiguais: azul marinho com pequeninoslosangos vermelhos.Tabagismo

O deputado Luiz Inácio Lula da Sila(PT-SP) ganhou quinta-feira durante asessão da manhã um distintivo de nãofumante por ter parado de fumar —dois maços por dia — desde 7 de abril.

O presente foi do deputado EliasMurad (PTB-MG), conhecido na Cons-titunte por suas obstinadas campanhascontra o fumo, a poluição e as drogas.Nova forma

Na noite de quinta para sexta-feira,na Rua Joaquim Murtinho, em SantaTeresa, no Rio de Janeiro, foi inaugura-da uma forma de roubo de carro queresiste a qualquer alarme ou trave.

O Fusca vermelho 86 placa VG-2874foi rebocado por um guincho que nãoprestava serviços para o Detran.Pela vida

Hoje, às 17h, os familiares dos mor-tos na chacina do último domingo emEngenheiro Pedreira, na Baixada Flu-minense, farão uma Caminhada pelaPaz.

Todos de branco, com uma vela ouuma flor branca na mão, sairão da RuaVoluntários da Pátria, n°415, em Bota-fogo, em frente à Sapataria Snob — queera de propriedade de um dos mortos,José Cláudio Miranda —, cm direção àIgreja de São José, na Lagoa Rodrigode Freitas, onde será rezada a missa desétimo dia em memória dos mortos.

As crianças das escolas pú-blicas do Estado do Rio estãosem aulas há 77 dias.

O senador Marco Maciel,que era chamado pelo presi-dente Figueiredo de "congre-gado mariano", ganhou novoapelido do presidente JoséSarney: "Sacristáo".

O tecladista argentinoCharles Garcia — cujo traba-lho tem sido elogiado porMilton Nascimento — é aatração de hoje do programaSom latino, apresentado porMárcia Rodrigues, a partirdas 21h, na Rádio JORNALDO BRASIL.

A Campanha Pernambuca-na Pró-Infância, fundada emRecife há 40 anos, realiza às12h do dia 1° de setembro, noClube Naval, no Rio, um al-moço-biriba.

O vídeo Fala Mulher abrehoje o Encontro de MulheresNegras no Sindicato dos Me-talúrgicos do Rio. na RuaAna Neri.

Há um ano e três meses a

-Lance-Livre

funcionária Denise BastosQuintão aguarda da Secreta-ria Municipal de Administra-ção do Rio de Janeiro umacertidão solicitada no proto-colo sobre tempo de serviço.Vai ver, Denise já pode seaposentar e ainda não sabe.

O empresário AmauryTemporal, presidente daConfederação das Associa-ções Comerciais do Brasil,vai debater com o presidenteRonald Reagan, através daUSIA's World Net Studios,no próximo dia 31 de agosto.Serão três horas de progra-ma, com retransmissão emcadeia para todo os EUA,América Latina e Central.

Escondida na calcinha, es-petáculo gaúcho com coleta-nea de textos poéticos sobre amulher, em cartaz há mais deum ano, foi proibido de serapresentado no Teatro daFundação Universidade dePasso Fundo, no Rio Orandodo Sul, porque o reitor, opadre Alcides Guareschi,

achou o título "muito inde-cente e apelativo".

O Duque de Sommerset, oLord de Sudeley e dois depu-tados do Partido Conserva-dor inglês, Timothy Janmane Henry Bellingham, na se-gunda-feira, foram com o se-cretário para Assuntos Inter-nacionais do Rio de Janeiro,Mareio Moreira Alves, à fa-zenda Santarém, no niunicí-pio fluminense de Três Rios,conhecer de perto um cavalomarchador.

Alguns milhões de dólaresem instrumentos estiveramreunidos no Festival Interna-cional de Música que acabade se realizar em João Pessoa:só o violoncelo Feuerman-Stradivarius do brasileiro Al-do Parisot está avaliado em1,5 milhão de dólares. OStradivarius do violinista Jo-seph (iingold vale uns 800 mildólares.

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Superintendente Comercial (São Ptulo)Sylvian Mifano

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Classificados por telefone (021) 580-5522Outras Praças —8(021) 800-4613 (DDG —Discagem Direta Grátis)©JORNAL DO BRASIL SA 1988Os textos, fotografias e demais criações intelec-tuais publicados neste exemplar náo podem serutilizados, reproduzidos, apropriados ou estocadosem sistema de banco de dados ou processo similar,em qualquer forma ou meio — mecânico, eletrôni-co, microfilmagem. fotocópia, gravação etc. —sem autorização escrita dos titulares dos direitosautorais.

SucursaisBrasília — Setor Comercia! Sul (SCS) — Quadra I.Bloco K. Edifício Denasa. 2o andar — CEP 70302telefone: (061) 223-5888 — telex: (061) 1 OUSáo Piulo — Avenida Paulista, 1 294, 17° andar —CEP 01310 — S. Paulo. SP — telefone: (011) 284-8133 (PBX) — telex: (OU) 2t 061, (011) 23 038Minas Gerais — Av. Afonso Pena, 1 500, 7o andarCEP 30130 — B Horizonte, MG — telefone:(031) 273-2955 — telex: (031) l 262R. G. do Sul — Rua Tenente-Coronel CorreiaLima. 1 960/Morro Sta. Teresa — CEP 90640 —Porto Alegre. RS — telefone: (0512) 33-3711(PBX) — telex: (0512) 1 017Bahia — Rua Conde Pereira Carneiro. 226 —Salvador — Bahia — CEP 41100 — Tel.: (071)244-3133 — Telex: 1 095Pernambuco — Rua Aurora. 325 — 4o and. s/418/420 — Boa Vista — Recife — Pernambuco —CEP 50050 — Tel.: (081) 231-5060 — Telex (081)I 247Correspondentes nacionaisAcre. Alagoas. Amazonas. Espírito Santo. Goiás,Mato Grosso. Mato Grosso do Sul. Pará. Paraná,Piauí, Rondônia. Santa Catarina.Correspondente* no exteriorBuenos Aires. Paris, Roma. Washington. DC.Senlçoí noticiososAFP. Tass. Ansa. AP. APDow Jones, DPA.EFE. Reuters. Sport Press. UPI.Serviços especiaisBVRJ. Tlie Neu York Times. Washington Post. LosAngeles Times. Le Monde, El Pais, L Express.

Atendimento a AssinantesCoordenação: Marilene Corrêa CurioniDe segunda a sexta, das 7h às 19hSábados e domingos, das 7h às 11 hTelefone: (021) 585-4183Preços das AssinaturasRio de JaneiroMensal CzS 2.720,00Trimestral CzS 7.340,00Semestral CzS 13.870,00Minas Gerais — E. SantoMensal . ..Clí 3.240.00Trimestral CzS 8.750.00Semestral CzS 16 520.00Sào PauloMensal CzS 4.020,00Trimestral CzS 10 850.00Semestral CzS 20.500,00BrasíliaMensal CzS 5.480.00Trimestral CzS 14.800,00Semestral CzS 27.950,00Trimestral(sâbadoedomingo) CzS 4.560,00Semestral (sábado e domingo) CzS 9.120.00Goiânia — Salvador — Maceió — Curitiba —Florianópolis — P. Alegre — Cuiabá — C. GrandeMensal CzS 5.480,00Trimestral CzS 14 800,00Semestral . ... CzS 27.950,00Recife — Fortaleza — Natal — J. Pessoa —Tereslna — Sáo LuísMensal CzS 6 080,00Trimestral OS 16.420.00Semestral CzS 31 010.00Porto VelhoMensal CzS 6 980.00Trimestral CzS 18.850.00Semestral CzS 35.600.00

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Praqa publico, agora tern concorrente: a passarela

Salvador — Fotos de Gildo Lima

>1,

Praça pública agora tem concorrente: a passarela

Passarelas do lazer

Frevo e teatro fazem

parte de metodologia

de ensino em Recife

Happy Carvalho

RECIFE — Preocupada em adotar um método de ensinoque não isole o aluno em sala de aula e lhe dê oportunidade detrazer para a escola os problemas e experiências vividos naprópria comunidade, a Secretaria de Educação desta capitalacabou encontrando uma forma original de integrar professo-res e estudantes, através de atividades multidisciplinares queincluem o frevo e o teatro. A cada 15 dias, todos os alunos da5J a 8'1 séries do 1" grau das 25 escolas da rede municipal deensino discutem desde a concepção de cada um sobre aprópria escola, o sistema educacional, a violência urbana, atéquestões religiosas ou a Aids.

Sem formalismo — Nas atividades coletivasintegradas (Acis) — como foi denominado o método pelaFundação Guararapes, órgão que coordena a política educa-cional de Recife — os alunos abandonam o formalismo,misturam-se aos colegas de outras turmas e discutem temaspropostos por eles mesmos, através de questionários respondi-dos previamente. Apesar de envolver professores do Serviçode Orientação Educacional e de três disciplinas básicas —orientação religiosa, educação física, educação artística —, ostemas sáo desenvolvidos através da música, dança, teptro,pintura ou literatura."A nossa preocupação maior é estimular no estudante areflexão e o questionamento", diz a professora Maria JoséAmorim, orientadora educacional da Escola Mário Melo, nobairro de Campo Grande (Zona Norte da cidade), qne,' naúltima sexta-feira, pôs em discussão o sistema de ensinopúblico. "Já notamos mudanças no comportamento dos alu-nos, que hoje fazem reivindicações, estáo mais críticos e náoaceitam as coisas passivamente", ressalta a professora. "Afunção da escola de hoje não é mais a de formar bandos decarncirinhos obedientes", acrescenta.

Segredo é estimular

aluno a improvisarSe as Acis mudarão, de fato, a vida dos alunos, a maioria

pertencente às classes baixas, ainda é cedo para se dizer. Mas,pela reação de alguns deles, a relação entre estudante eprofessor já não é a mesma. Na sexta-feira passada, depois deassistir a um audiovisual sobre o tema A escola atual não c aescola ideal, um grupo resolveu desenvolver o assunto atravésda dança, com números de frevo e afro. "Manifestações comque eles estão acostumados a conviver em suas comunidades",salienta a professora. Outro grupo achou melhor produziruma peça de teatro e o tema não poderia ter sido outro: a faltade diálogo entre alunos, pais e professores."Se vocês esquecerem o texto, não tem importância.Improvisem, mas não deixem de falar", dizia para.o grupo oestudante Elmo Santos, 16 anos, diretor da peça: "É a nistóriade um aluno que não tem diálogo com o professor na sala deaula. O professor quer que ele seja obediente e fique o tempotodo quieto. Em casa, ele quer se queixar ao pai, mais o paináo tem tempo de ouvi-lo, pois está preocupado com a falta dedinheiro e com outros problemas", narra o aluno aos seusatentos atores."O eixo das Acis é a arte como forma de reflexão sobre omundo e, ao mesmo tempo, tentamos valorizar a educaçãocomo instrumento de transformação", afirma Martha NairaMattos, professora de religião da Fundação Guararapes,explicando a integração das disciplinas nessas atividades. "Aeducação física entra como expressão corporal, na dança, namúsica ou no teatro. A religião estimula os alunos a refletir epropor mudanças. E a educação artística orienta o trabalho."Os alunos acreditam, como é o caso de Claiton GoncinoBarbosa, de 13 anos, da 5a série da Escola Mário Melo, que ométodo "ajuda a crescer e a saber mais das coisas".

Páscoa. — Os funcionários da Câmara Municipal deGuarulhos participaram, ontem pela manhã, de um evento nomínimo insólito, pela época em que foi realizado: quase naprimavera, eles estiveram em uma cerimônia de Páscoa,patrocinada pelo presidente da casa, vereador José RibamarMatos da Silva (PMDB). Segundo informação do vereadorEloi Pietá (PT), os servidores foram obrigados a participar docongraçaniento por Matos da Silva, que os ameaçou desuspensão de pagamento. Depois da cerimônia, os funcioná-rios foram levados de ônibus ao sítio do empresário PascoalTomeu, candidato a prefeito pelo PMDB, para um churrasco.Adoção de bebês — O excesso de criançasadotadas cm Aracaju por casais estrangeiros (40 em cincoanos, por casais americanos, franceses, ingleses, holandeses,belgas e espanhóis) levou o Ministério da Justiça a oficiar aojuiz de menores da capital sergipana pedindo um informativocompleto sobre os métodos de adoções de crianças no estado.

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Vice vai à Justiça contra

prefeito em Campo Grande

CAMPO GRANDE — O vice-prefcitodesta capital, Francisco Maia, 30 anos. doPTB, deu entrada ontem no fórum local emduas ações — uma popular e outra criminal —contra o prefeito Juvêncio César da Fonseca(PMDB), acusando-o de ter autorizado a cons-trução de uma barragem de 200 metros deextensão para criação de peixes na fazenda deum amigo, localizada a seis quilômetros docentro. Lá, nove operários da prefeitura, cincocaminhões-caçambas, duas motoniveladoras,uma pá-carregadeira e dois tratores de esteiratrabalham há um mês. Na mesma proprieda-de, o prefeito autorizara antes a construção deuma pisia de pouso para pequenos aviões,encascalhamcnto da estrada de acesso e outrotanque para piscicultura.

Ao denunciar o fato na última sessão daCâmara Municipal, Maia exibiu uma fita, masnão conseguiu sensibilizar as bancadas doPMDB e do PFL (maioria) para constituir uma

CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito). Aoentrar com as duas ações, Maia anexou a fitacassete e dezenas de fotografias. Na fita, osfuncionários da prefeitura confirmam que es-tão recebendo três horas extras por dia e quejá fizeram outros serviços na propriedade — ahstancia Portal das Águas, de Antônio Ban-deira, sogro do secretário de Planejamento doestado, Jorge Martins.

Os funcionários da prefeitura informaramainda que transportam diariamente para ,ibarragem 2 mil metros cúbicos de terra e quehá serviço para mais 15 dias. O prefeitoalirmou que não vê nenhuma irregularidadena presença de máquina c operários na es-tância.

— Simplesmente, estamos fazendo umapermuta: em troca desses serviços a prefeituraretira cascalho da propriedade — disse Ju-vcncio.

Salvador ganha novo

ponto de encontro

para seus moradores

Washington Sidney

SALVADOR — O namoro descontraí-

do, as brincadeiras de crianças, o bate-papo entre amigos, o debate político oumesmo aquela parada para relaxar e apreciaro movimento do trânsito e dos pedestres jánão acontecem nas praças públicas. EmSalvador, um novo ponto de encontro come-ça a surgir, incorporando-se, de maneiradefinitiva, ao dia-a-dia da cidade: são asnovas passarelas construídas dentrodo programa de transporte de mas-sas da Prefeitura Municipal, cujosmodelos modernos, coloridos e le-ves têm representado um grandeatrativo para a população.

Idealizados pelo engenheiro-arquiteto João Filgueiras, que pro-jetou os Cieps no Rio, elas têmrótulas que funcionam como os cor-retos das Praças Públicas, dandoespaço para o balbúrdia das crian-ças, namorados e até o bocejo ente-diado de aposentados.

Em viagem de férias à Bahia, ocontador mineiro Carlos Alberto daSilva levou bom tempo numa rótulada passarela do bairro Saraman-daia, descansando e observando omovimento da cidade. Desconfiado, disseque parou ali para "dar uma descansada",aproveitando para ter uma bela vista deSalvador. E considerou o visual da obraatraente.

O grande fluxo de pessoas, principal-mente nas horas do rusrr, acabou atraindotambém o comércio ambulante de acarajé,cocada, amendoin e outros produtos da ter-ra, apesar da repressão dos fiscais da prefei-tura. Maria Júlia dos Santos, 36 anos, grávi-da do sexto filho, não troca as passarelas pornenuma outro ponto para vender seu milhoassado. E garante que, além de boas vendas,tem feito muitos amigos de outros bairros etestemunhado os "encontros e desencontrosde namorados".

No elegante bairro do Chame-Chame, oempreendimento assume uma conotação delazer coletivo, construída em frente ao Shop-

ping Barra, a nova passarela funciona, nosfinais de semana, como uma espécie dearquibancada, onde inúmeras pessoas seaglomeram para assistir aos shows e eventospromovidos no estacionamento interno docentro comercial, situado na Avenida Cente-nário. Uma forma bastante brasileira decurtir os programas sem gastar dinheiro,aproveitando para exercitar a tradicionalpaquera.

quem chega de fora, e não sabe da lutaempreendida por algumas associações demoradores para conseguir a construção daspassarelas. No bairro de Saramandaia mes-mo, vários movimentos — com fechamentode movimentadas ruas e encrenação de peçasteatrais simulando atropelamentos — foram

Novidade evita acidentes no trânsitodesencadeados pelos moradores, no ano pas-sado.

Antes da construção da nova passarela,em média três pessoas por semana morriamatropeladas.

Até o ano passado, quando não haviaainda uma escola no bairro, as criançastinham que se deslocar para Brotas, através-sando pistas perigosas. Hoje, além da segu-rança, os colegiais encontram na travessiaum motivo de lazer. É comum encontrá-losaos bandos, no corre-corre das brincadeirasinfantis.

O sucesso do novo empreendimento étanto que já se tem como certa a substituiçãodas tradicionais passarelas de concreto, co-mo a Maria Bethânia, que liga a rodoviáriaao Shopping Iguatemi, o mais importantecentro comercial da cidade.

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6 ? 1° caderno ? sábado, 27/8/88 D 2a Ediçãoy *•« ,*v ' "•

Brasil JORNAL DO BRASIL

Informe JB

maior foco de tensão política,hoje, não é a inflação e muito

menos a Constituinte.É a ameaça de greve de 60 mil

funcionários da Petrobrás, cuja da-ta base do reajuste é Io de se-tembro.

Pela primeira vez desde 1954,quando a empresa foi criada, osradares do governo detectaram aexistência de uma séria ameaça deparalisação total das unidades daestatal.

Até mesmo os operadores —aqueles que com um leve toque emum botão das salas do controlepodem, por exemplo, parar umarefinaria — estão dispostos, destavez, a cruzar os braços.

A força do movimento não estánecessariamente no poder de mobi-lização política dos 17 sindicatosdos petroleiros e muito menos naCUT.

O que existe, segundo avalia-ções do governo, é uma insatisfaçãoconcreta com a perda do poderaquisitivo dos empregados da Pe-trobrás, que chegou, nos últimos 24meses, a cerca de 29% a 30%, pelascontas da própria empresa.Café amarg-o

O Brasil — mesmo sendo o maiorexportador de café do mundo — acabade perder o direito de voto na Organiza-ção Internacional do Café.

E que o país deve cerca de 12milhões de dólares à OIT.

E o ministro João Batista de Abreu— que sempre condenou qualquer espé-cie de moratória da dívida externa —não autorizou o pagamento.Ufa!

Pelo andar da carruagem, a novaConstituição ficará pronta quinta-feira,dia 29.Corações e mentes

A rede norte-americana de televisãoNBC exibiu ontem um vídeo feito pelosmarinheiros que estavam na fragataVincermes — que no dia 3 de julhoderrubou no Golfo Pérsico um Airbusdo Irã, matando 270 passageiros.

São cenas de tensão que mostram omomento em que a tripulação viu oavião se aproximando no radar e como,em questão de minutos, a decisão dederrubá-lo foi tomada. O operador doradar comemorando e, logo depois, odesespero de todos ao identificarem oerro também estão no vídeo.

Para a Marinha norte-americana li-berar a fita, a NBC invocou na Justiça oFreedom Act, a lei de liberdade deinformação.De fora

Durante cerca de um mês o secretá-rio particular da Presidência da Repú-blica, Jorge Murad, uma espécie deeminência parda do governo, ficará noestaleiro.

Vai fazer uma operação nos menis-cos, em São Paulo.

AmadoO agente literário e escritor norte-

americano Thomas Colchie estará en-trevistando hoje no Rio o veteraníssimolíder comunista Luís Carlos Prestes,como parte dos trabalhos para a elabo-ração da biografia de Jorge Amado quelhe foi encomendada pela grande edito-ra nova-iorquina Viking Press.

Colchie, que está no Brasil paracontatos no âmbito da Bienal do Livrode São Paulo, tem trabalhado como umfuracão: em cinco dias, realizou quinzediferentes entrevistas na Bahia e emSão Paulo e até fotografou o velho solarque pertenceu ao avô do Amado, emIlhéus.Complicou

O senador Mário Covas surpreen-deu a Executiva nacional do PSDB,reunida até a madrugada de ontem emBrasília para examinar a questão dosubstituto do ex-governador FrancoMontoro como candidato tucano à Pre-feitura de São Paulo, ao dizer formal etaxativamente que não é nem pretendeser candidato à Presidência da Repú-blica.

Covas insistiu uma vez mais em queseu projeto é ser governador do estadonas eleições de 1990.

?Pode ser!A todo vapor

O ministro Antônio Carlos Maga-lhães esteve incógnito quinta-feira, emSão Paulo.

Não foi fazer turismo.Sem convite

O empresário José Eduardo Guinle,do Rio, nunca chegou a ser convidadooficialmente para presidir a Embratur.

?Aliás, essa briga pela sucessão na

empresa virou uma chatice.Ag-enda

O ex-ministro Bresser Pereira estána União Soviética, a convite da Acade-mia de Ciências de Moscou, dandopalestras sobre dívida externa do Ter-ceiro Mundo.Gente

Bárbara, filha do ex-chairman An-ton Dreesmann, do poderosíssimo gru-po holandês Vendex, está no Brasilfazendo um estágio de seis meses naárea de marketing da agência Salles-Interamcricana.Sonho

O deputado Wilson Campos(PMDB-PE), pai do vice-governador dePernambuco, fez um lobby diferenteesta semana na Constituinte.

Distribuía bombons Sonho de Valsaaos constituintes junto com pedido paraque votassem contra a emenda supressi-va que desfaz a anexação do territóriode Fernando de Noronha ao estado.Tiroteio

Pegou fogo, quinta-feira de manhã,a reunião de lideranças da Constituinte.

Em determinado momento, quandose discutia a formação do Conselho deDefesa Nacional, proposta elaboradacom participação do deputado José Ge-noíno (PT-SP), o líder do PC do B,deputado Haroldo Lima, da Bahia,acusou-a de representar interesses doestamento militar, insinuando que Ge-noíno tivesse feito acordos com mili-tares.

O deputado petista, que, no passa-do, foi acusado de quinta-coluna, reagiuaos berros.

Se não fosse a turma do deixa-disso,a reunião acabava em pancadaria.Vida moderna

O deputado Samir Achoa (PMDB-SP) e o senador Nelson Wedekin(PMDB-SC) surpreenderam-se quinta-feira em plenário usando gravatasiguais: azul marinho com pequeninoslosangos vermelhos.Tabagismo

O deputado Luiz Inácio Lula da Sila(PT-SP) ganhou quinta-feira durante asessão da manhã um distintivo de nãofumante por ter parado de fumar —dois maços por dia — desde 7 de abril.

O presente foi do deputado EliasMurad (PTB-MG), conhecido na Cons-titunte por suas obstinadas campanhascontra o fumo, a poluição e as drogas.Nova forma

Na noite de quinta para sexta-feira,na Rua Joaquim Murtinho, em SantaTeresa, no Rio de Janeiro, foi inaugura-da uma forma de roubo de carro queresiste a qualquer alarme ou trave.

O Fusca vermelho 86 placa VG-2874foi rebocado por um guincho que nãoprestava serviços para o Detran.Pela vida

Hoje, às 17h, os familiares dos mor-tos na chacina do último domingo emEngenheiro Pedreira, na Baixada Flu-minense, farão uma Caminhada pelaPaz.

Todos de branco, com uma vela ouuma flor branca na mão, sairão da RuaVoluntários da Pátria, n°415, em Bota-fogo, em frente à Sapataria Snob — queera de propriedade de um dos mortos,José Cláudio Miranda —, em direção àIgreja de São José, na Lagoa Rodrigode Freitas, onde será rezada a missa desétimo dia em memória dos mortos.

As crianças das escolas pú-blicas do Estado do Rio estãosem aulas há 77 dias.

O senador Marco Maciel,que era chamado pelo presi-dente Figueiredo de "congre-gado mariano", ganhou novoapelido do presidente JoséSarney: "Sacristáo".

O tecladista argentinoCharles Garcia — cujo traba-lho tem sido elogiado porMilton Nascimento — é aatração de hoje do programaSom latino, apresentado porMárcia Rodrigues, a partirdas 21 h. na Rádio JORNALDO BRASIL.

A Campanha Pernambuca-na Pró-Infáncia, fundada emRecife há 40 anos, realiza às12h do dia Io de setembro, noClube Naval, no Rio, um al-moço-biriba.

O vídeo Fala Mulher abrehoje o Encontro de MulheresNegras no Sindicato dos Me-talúrgicos do Rio, na RuaAna Neri.

Há um ano e três meses a

-Lance-Livre

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O empresário AmauryTemporal, presidente daConfederação das Associa-ções Comerciais do Brasil,vai debater com o presidenteRonald Reagan, através daUSIA's World Net Studios,no próximo dia 31 de agosto.Serão três horas de progra-ma, com retransmissão emcadeia para todo os EUA,América Latina e Central.

Escondida na calcinha, es-petáculo gaúcho com coletâ-nea de textos poéticos sobre amulher, em cartaz há mais deum ano, foi proibido de serapresentado no Teatro daFundação Universidade dePasso Fundo, no Rio (írandodo Sul, porque o reitor, opadre Alcides Guareschi,

achou o título "muito inde-cente e apelativo".

O Duque de Sommerset, oLord de Sudeley e dois depu-tados do Partido Conserva-dor ingiés, Timothy Janmane Henry Bellingham, na se-gunda-feira, foram com o se-cretário para Assuntos Intcr-nacionais do Rio de Janeiro,Mareio Moreira Alves, à fa-zenda Santarém, no rnunicí-pio fluminense de Três Rios,conhecer de perto um cavalomarchador.

Alguns milhões de dólaresem instrumentos estiveramreunidos no Festival Interna-cional de Música que acabade se realizar em João Pessoa:só o violoncelo Feuerman-Stradivarius do brasileiro Al-do Parisot está avaliado em1,5 milhão de dólares. OStradivarius do violinista Jo-seph Gingold vale uns 800 mildólares.

Onde anda e o que temfeito o ouvidor-geral da Re-pública?

Frevo e teatro fazem

parte de metodologia

de ensino em Recife

Happy CarvalhoRECIFE — Preocupada em adotar um método de ensino

que não isole o aluno em sala de aula c lhe dê oportunidade detrazer para a escola os problemas c experiências vividos naprópria comunidade, a Secretaria de Educação desta capitalacabou encontrando uma forma original de integrar professo-res e estudantes, através de atividades multidisciplinares queincluem o frevo e o teatro. A cada 15 dias, todos os alunos da5a a 8a séries do 1" grau das 25 escolas da rede municipal deensino discutem desde a concepção de cada um sobre aprópria escola, o sistema educacional, a violência urbana, atéquestões religiosas ou a Aids.

Sem formalismo — Nas atividades coletivasintegradas (Acis) — como foi denominado o método pelaFundação Guararapes, órgão que coordena a política educa-cional de Recife — os alunos abandonam o formalismo,misturam-se aos colegas de outras turmas e discutem temaspropostos por eles mesmos, através de questionários respondi-dos previamente. Apesar de envolver professores do Serviçode Orientação Educacional e de três disciplinas básicas —orientação religiosa, educação física, educação artística —, oslemas são desenvolvidos através da música, dança, teatro,pintura ou literatura."A nossa preocupação maior é estimular no estudante areflexão c o questionamento", diz a professora Maria JoséAmorim, orientadora educacional da Escola Mário Melo, nobairro de Campo Grande (Zona Norte da cidade), que,' naúltima sexta-feira, pôs em discussão o sistema de ensinopúblico. "Já notamos mudanças no comportamento dos alu-nos, que hoje fazem reivindicações, estão mais críticos c nãoaceitam as coisas passivamente", ressalta a professora. "Afunção da escola de hoje não é mais a de formar bandos decarneirinhos obedientes", acrescenta.

Segredo é estimular

aluno a improvisarSe as Acis mudarão, de fato, a vida dos alunos, a maioria

pertencente às classes baixas, ainda é cedo para se dizer. Mas,pela reação de alguns deles, a relação entre estudante eprofessor já não é a mesma. Na sexta-feira passada, depois deassistir a um audiovisual sobre o tema A escola atual não é aescola ideal, um grupo resolveu desenvolver o assunto atravésda dança, com números de frevo e afro. "Manifestações comque eles estão acostumados a conviver em suas comunidades",salienta a professora. Outro grupo achou melhor produziruma peça de teatro e o tema não poderia ter sido outro: a faltade diálogo entre alunos, pais e professores."Se vocês esquecerem o texto, não tem importância.Improvisem, mas não deixem de falar", dizia para,o grupo oestudante Elmo Santos, 16 anos. diretor da peça: "É aliistóriade um aluno que não tem diálogo com o professor na sala deaula. O professor quer que ele seja obediente e fique o tempotodo quieto. Em casa, ele quer se queixar ao pai, mais o painão tem tempo de ouvi-lo, pois está preocupado com a falta dedinheiro e com outros problemas', narra o aluno aos seusatentos atores.

[—] Para competir com a primeira exibição na TV— brasileira do longametragem Rambo, a Globo,atendendo a uma decisão de seu vice-presidente deoperações, José Bonifácio de Oliveira Sobrinho, esti-cou ontem por 45 minutos o capítulo de Vale tudo.Enquanto isso, a TV S deixava no ar, estático, um slidecom a imagem de Sylvester Stallone e os dizeres: "Nãose preocupe, quando terminar a novela da Globo vocêvai ver: Rambo." O filme só entrou no ar depois de aGlobo mostrar "as cenas do próximo capítulo" de ValeTudo. Pode até ter sido uma estratégia que vai fazer osíndices de audiência da TV S subirem. Mas tambémtem tudo para entrar no livro de recordes como a maiorchatice já programada por uma emissora de televisão.

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Praça pública agora tem concorrente: a passarela

Passarelas do lazer

Salvador ganha novo

ponto de encontro

para seus moradores

Washington Sidney

SALVADOR — O namoro descontraí-

do, as brincadeiras de crianças, o bate-papo entre amigos, o debate político oumesmo aquela parada para relaxar e apreciaro movimento do trânsito e dos pedestres jánão acontecem nas praças públicas. EmSalvador, um novo ponto de encontro come-ça a surgir, incorporando-se, de maneiradefinitiva, ao dia-a-dia da cidade: são asnovas passarelas construídas dentrodo programa de transporte de mas-sas da Prefeitura Municipal, cujosmodelos modernos, coloridos e le-ves têm representado um grandeatrativo para a população.

Idealizados pelo engenheiro-arquiteto João Filgueiras, que pro-jetou os Cieps no Rio, elas têmrótulas que funcionam como os cor-retos das Praças Públicas, dandoespaço para o balbúrdia das crian-ças, namorados e até o bocejo ente-diado de aposentados.

Em viagem de férias à Bahia, ocontador mineiro Carlos Alberto daSilva levou bom tempo numa rótulada passarela do bairro Saraman-daia, descansando e observando omovimento da cidade. Desconfiado, disseque parou ali para "dar uma descansada",aproveitando para ter uma bela vista deSalvador. E considerou o visual da obraatraente.

O grande fluxo de pessoas, principal-mente nashoras do ««/t^acabou atraindotambém o comércio ambulante de acarajé,cocada, amendoin e outros produtos da ter-ra, apesar da repressão dos fiscais da prefei-tura. Maria Júlia dos Santos, 36 anos, grávi-da do sexto filho, não troca as passarelas pornenuma outro ponto para vender seu milhoassado. E garante que, além de boas vendas,tem feito muitos amigos de outros bairros etestemunhado os "encontros e desencontrosde namorados".

No elegante bairro do Chame-Chame, oempreendimento assume uma conotação delazer coletivo. Construída em frente ao

Shopping Barra, a nova passarela funciona,nos finais de semana, como uma espécie dearquibancada, onde inúmeras pessoas seaglomeram para assistir aos shows e eventospromovidos no estacionamento interno docentro comercial, situado na Avenida Cente-nário. Uma forma bastante brasileira decurtir os programas sem gastar dinheiro,aproveitando para exercitar a tradicionalpaquera.

Quem chega de fora não sabe da lutaempreendida por algumas associações demoradores para consccuir a construção daspassarelas. No bairro de Saramandaia mes-mo, vários movimentos — com fechamentode movimentadas ruas e encenação de peças

Novidade evita acidentes no trânsitoteatrais simulando atropelamentos — foramdesencadeados pelos moradores, no ano pas-sado.

Antes da construção da nova passarela,em média três pessoas por semana morriamali, atropeladas. Até o ano passado, quandonão havia ainda uma escola no bairro, ascrianças tinham que se deslocar para Brotas,atravessando pistas perigosas. Hoje, além dasegurança, os colegiais encontram na traves-sia um motivo de lazer. E comum encontra-los. aos bandos, no corre-corre das brinç^-™deiras infantis.

O sucesso do novo empreendimento, é*tanto que já se tem como certa a substituiçãodas tradicionais passarelas de concreto, co-mo u Maria Bcthânia, que liga a rodoviáriaao Shopping Iguatemi, o mais importantecentro comercial da cidade.

Vice vai à Justiça contra

prefeito em Campo Grande

CAMPO GRANDE — O vice-prefeitodesta capital, Francisco Maia, 30 anos, doPTB, deu entrada ontem no fórum local cmduas ações — uma popular e outra criminal —contra o prefeito Juvêncio César da Fonseca(PMDB), acusando-o de ter autorizado ;i cons-truçáo de uma barragem de 200 metros deextensão para criação de peixes na fazenda deum amigo, localizada a seis quilômetros docentro. Lá, nove operários da prefeitura, cincocaminhões-caçambas, duas motoniveladoras,uma pá-carregadeira e dois tratores de esteiratrabalham há um mês. Na mesma proprieda-de, o prefeito autorizara antes a construção deuma pista de pouso para pequenos aviões,encascalhamento da estrada de acesso e outrotanque para piscicultura.

Ao denunciar o falo na última sessão daCâmara Municipal, Maia exibiu uma fita, masnão conseguiu sensibilizar as bancadas doPMDB e do PFL (maioria) para constituir uma

CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito)! Aoentrar com as duas ações, Maia anexou a fitacassete e dezenas de fotografias. Na fita, osfuncionários da prefeitura confirmam que es-tão recebendo três horas extras por dia e quejá fizeram outros serviços na propriedade — aEstância Portal das Águas, de Antônio ,Ban-deira, sogro do secretário de Planejamento doestado, Jorge Martins.

Os funcionários da prefeitura informaramainda que transportam diariamente para abarragem 2 mil metros cúbicos de terra e quehá serviço para mais 15 dias. O prefeitoafirmou que não vê nenhuma irregularidadena presença de máquina e operários na es-táncia.

— Simplesmente, estamos fazendo umapermuta: em troca desses serviços a prefeituraretira cascalho da propriedade — disse Ju-vêncio.

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__ JORNAL DO BRASIL Ciência sábado, 27/8/88 ? Io caderno ? 7

Andi Loor (Greenaeace) — 9/2/87

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Manto seria posterior a Cristo

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Andi Loor (Greenpeace) — 9/2/87

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O lixo da base americana McMurdo causou protesto de ecologistas

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As crônicas com sabor especial.

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F Fobia, Um Mal Curável^Algumas pessoas, muitas vezes, sentem uma incontrolável

reação de medo frente a determinadas situações. Comoconseqüência tem reações físicas como taquicardia. tremo-res. pressão no peito, sensação de desmaio, e um enormemedo de morrer, ficar louco ou perder o controle. Tudo issofaz com que a pessoa se sinta insegura e passe a limitar cadavez mais suas atividades.Se você sofre desse mal. saiba que a cura já existe e empouco tempo você poderá livrar-se dele.Marcar consulta com Dra. Fátima Sanlos/Dra. Kátia Gonzaga

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Vôos baratos elongos saem caros

para saúde humana

LONDRES — Os vôos de muitas ho-

ras em poltronas da classe econômicapodem ser perigosos para a saúde de algunspassageiros, segundo artigo publicado narespeitada revista médica britânica TheLancei. "Os riscos de tais viagens não sãoavaliados pela maioria dos passageiros, e asempresas aéreas nada fazem para esclare-cê-los", escrevem três médicos, que batiza-ram os sintomas decorrentes dos vôos desíndrome da classe econômica.

Os passageiros correm o risco de trom-bose profunda (coágulos sangüíneos naspernas) e embolia pulmonar (bloqueio daartéria por bolhas dc ar), às vezes duassemanas depois do vôo. Isso é causado,dizem os médicos, pelas poltronas semespaço suficiente para o passageiro esticaras pernas, o baixo índice de umidade nacabine e a desidratação causada por bebidaem demasia.

"A viagem aérea é tão segura, emtermos médicos, quanto qualquer outraforma de transporte", contestou um porta-voz da British Airways, a empresa aéreabritânica. "Os passageiros não precisamficar alarmados com o artigo de TheLancei".

Dois dos médicos que escreveram oartigo disseram ter sofrido eles próprios a

síndrome da classe econômica. O professorde neurocirurgia Bryan Jennett, de 60anos. sofreu dores no peito, que o obriga-ram a internar-se num hospital, após umvôo de Washington a Londres. O doutorJohn Cruickshank também teve sintomassemelhantes após voar em classe econômi-ca para o Japão e o Extremo Oriente.

Mulheres — Os médicos disseramque, de 61 mortes súbitas comunicadas noaeroporto de Heathrow, em Londres, qua-se 20% foram atribuídas a coágulos sanguí-neos. Em sua maioria, as vítimas erammulheres acima de 40 anos, com um histó-rico de coágulo nas veias.

Os viajantes da classe executiva - quenormalmente têm mais espaço para aspernas que os passageiros de lugares bara-tos - tampouco são imunes. Jennet disseque viajou na classe executiva, e teve detomar anticoagulantes durante quase seismeses após o vôo.

Os riscos não se restringem aos maisvelhos. Os médicos descrevem o caso deseis viajantes, o mais jovem com 31 anos,que sofreram embolia pulmonar após reali-zarem vôos de sete a 24 horas.

O terceiro médico que participou daelaboração do artigo foi o doutor RichardGorlin, do Centro Médico Monte Sinai, emNova Iorque. Ele e seus colegas recomen-dam esticar os braços e as pernas duranteos vôos, passear pelos corredores, evitarfumo e álcooi. e tomar aspirinas para evitaros coágulos sangüíneos.

Síndrome da classe econômica

Vacina — Uma vacina contra a Aidsdesenvolvida por engenharia genética serátestada em breve com voluntários em seiscentros médicos americanos, anunciou o Insti-tuto de Alergia e Doenças Infecciosas dosEstados Unidos. A vacina, desenvolvida pelaBristol Myers, é a segunda a alcançar esseestágio de teste nos EUA. As experiências emseres humanos com o primeiro desses produ-tos, feito pela MicroGeneSys, começaram noano passado.

Sabotagem — o fbi e a nasaestão investigando um ato de sabotagem nosanéis dc vedação dos foguetes auxiliares doônibus espacial. Segundo uma emissora detelevisão americana, vários anéis de vedaçãoforam encontrados cortados e inutilizados. Osdiretores dá empresa Hidrapak, que fabrica osanéis de vedação, disseram que a sabotagem étão evidente que seria impossível que um dosanéis danificados passasse pela inspeção dequalidade sem ser notado.

Inteligência artificial

terá avanço lento, diz

especialista da IBMOs sistemas especialistas, programas de computador quearmazenam conhecimentos específicos sobre determinado

assunto, já representam um mercado dc 450 milhões dedólares nos Estados Unidos, mas sua aplicação ainda é muitorestrita c seu desenvolvimento, como o de toda a áreaassociada ao conceito da inteligência artificial, será lento e nãose deve esperar grandes realizações na próxima década. Essa ca opinião do pesquisador alemão Otthein Hcrzog, que desde1985 pesquisa a inteligência artificial nos laboratórios IBM daAlemanha.

Hcrzog, que veio ao Rio de Janeiro participar doCongresso dc Informática, no Riocentro, não acredita que apopularização dos micros e o uso doméstico dos computadorespossam trazer grandes mudanças na sociedade, pelo menos acurto prazo. 0 computador no lar continuará relegado atarefas simples como armazenar uma lista de compras, encon-trar um número de telefone num catálago ou servir dcmáquina de escrever." Eles ajudam a reduzir a complexidadedas tarefas, mas não são capazes dc mudar o mundo",diz.

" Mesmo os programas especialistas que temos hoje,dotados de recursos de inteligência artificial, são incapazes dcproduzir novos conhecimentos. É preciso que um ser humanoproduza o conhecimento e o coloque no computador",comenta Hcrzog. Será preciso aguardar o desenvolvimento decomputadores muito mais poderosos c novos programasmatemáticos antes que as máquinas possam fazer coisas maiscomplexas, como ler um texto escrito, reconhecer um rostohumano ou traduzir um texto do alemão para o inglês."Comparar a inteligência humana com a inteligência artificialé como comparar uma flor verdadeira com uma dc plástico.As semelhanças são superficiais".

Tradução — Otthein Hcrzog lembra que muitodinheiro foi investido na pesquisa das máquinas de traduçãoautomática dc idiomasdevido às estimativas pouco realistasfeitas há 15 anos. Todavia os computadores ainda são incapa-zes dc lidar com as ambigüidades do idioma humano. Hcrzogdesenvolve atualmente uma máquina para ler textos emalemão, mas isso exige um computador capaz dc armazenargrande quantidade de informações e só funciona se os textosforem limitados a um determinado assunto, já que as máqui-nas não são capazes dc lidar com mudanças de significadodecorrentes de diferenças de contexto.Apesar dessas dificuldades, Otthein Hcrzog acha que algunsprogressos estão sendo feitos e que a busca por um compu-tador capaz de se comunicar com as pessoas cm linguagemcomum vai continuar. "Isto oferece a possibilidade de aspessoas programarem computadores sem serem especialistasno assunto", diz Hcrzog.

Estação de pesquisa polui

o meio ambiente antártico

As estações dc pesquisa instaladas naAntártica estão poluindo o meio ambientepolar com lixo, fumaça dc queima de resíduosc policloreto dc bifenila, uma classe dc subs-tâncias químicas tóxicas da qual faz parte oóleo ascarel. Um relatório preparado peloadvogado do Fundo dc Defesa Ambiental,Bruce Manhein, acusa a Fundação Nacionaldc Ciências dos Estados Unidos de nãocumprir os acordos internacionais para a pro-teção do meio ambiente c os próprios regula-mentos antipoluição do governo norte-americano.

Brucc Manhein cita como exemplo a basede McMurdo, que aloja 1.300 pesquisadoresdurante o verão austral. Um estudo feito pelaempresa Raytheon Service mostrou que aconcentração dc policloreto de bifenila nomeio ambiente da baía de McMurdo, onde ficasituada a base americana, pode variar dc 18 a340 partes por bilhão. O esgoto da base éatirado sem tratamento na baía e o lixo équeimado num fosso aberto, sem qualquercontrole dos gases e da fumaça produzidos.

Além disso, a Fundação Nacional de Ciên-cias não exige que os cientistas estudem oimpacto ambiental de seus projetos, como, por

exemplo, as pesquisas que envolvem a detona-çáo de grandes cargas de dinamite.

O diretor do setor de informação e coorde-nação da exploração polar da Fundação, JackTalmadge, admitiu cm entrevista à revistaScience que as atividades das estações dcpesquisa contribuem para a poluição cias re-giões polares, mas disse que um esforço inten-sivo tem sido feito para combater seus efeitos.

Talmadge afirma que os esgotos da basedc McMurdo não precisam de tratamento, masadmite que o lixo tem sido queimado a céuaberto. Ele acha que a metodologia usada pelaRaytheon Service, para medir a concentraçãode policloreto de bifenila, pode não ser confia-vel. "Mesmo que a poluição tenha ocorrido,ela tem dc ser medida em comparação com otamanho gigantesco do continente antártico edos oceanos que o envolvem. É uma questãodc escala", disse.

Manhein não concorda, porém, que apoluição tenha sido diluída no ambiente, elembra que ate hoje não foi feito nenhumestudo sobre os efeitos dessa poluição sobre afauna c a flora da Antártica, a qual incluipingüins, focas, os minúsculos crustáceos cha-macios krill, que servem de alimento para asbaleias, os líquens c o plãnctom.

Médico e dentista usam

panela de pressão como

esterilizador prático

Jornal de Londres afirma

SÃO PAULO — Uma panela de pressão comum —dessas que qualquer pessoa tem em casa — foi o ovo deColombo encontrado pelo professor Antônio Lázaro Mar-ques. da Faculdade de Odontologia da Universidade de SãoPaulo, em Bauru, a 345 quilômetros de São Paulo, parabaratear — e muito — os custos de uma esterilização secura,rápida e eficaz. Hoje, a maioria dos consultórios dentários emédicos possui as tradicionais estufas, que sáo incapazes deesterilizar panos e borrachas, por exemplo, e são raros aquelesque têm as caras autoclaves (equipamento que funcionaacoplado a uma caldeira) privilégio, geralmente, apenas doshospitais. A panela de pressão resolveu isso.

Contornando a sofisticação e apostando na simplicidade,Marques não precisou de complicados estudos ou pesquisaspara chegar à panela esterilizadora. Apenas utilizou o secularprincípio da marmita de Papen — o mesmo que deu origem àpanela depressão comum — segundo o qual o vapor d'água, apartir de determinada temperatura, além de cozinhar passa aser um imbatível agente esterilizador. "Para uma perfeitaeterilizaçáo, o vapor tem que atingir uma temperatura de 120graus, o que se consegue em 20 minutos de aquecimento dapanela", explica Marques.

Versões — A panela de Marques tem duas versões. Aprimeira, já à venda no mercado, é extremamente moderna,equipada com dispositivos de segurança que desliga automati-camente se a água acabar, e resistência elétrica blindada."Esta

panela é para os desligados, pois é só ligar na tomada eronto', brinca o professor. Produzida por uma fábrica doaraná, a panela esterilizadora pode ser comprada por aproxi-

madamente CzS 200 mil — preço bem menor que o da maisbarata autoclave disponível, que não sai por menos de CzS 1,4milhão.

Para quem pretende gastar ainda menos, o professorsugere a segunda versão de sua panela, que, mesmo guardan-do as mesmas características das utilizadas na cozinha, possuidois dispositivos que a tornam tão eficiente quanto a vendidapela fábrica paranaense: uma válvula de pressão com pesomaior do que o comum e um manômetro (aparelho demedição de pressão). "Nas panelas comuns, a válvula levantae solta o vapor antes de atingir os 120 graus necessários para aesterilização. O que fizemos foi acrescentar uma válvula queimpede a saída do vapor antes do pico adequado", contaMarques. "Fomos colocando moedas em cima das válvulascomuns e medindo a pressão, até que chegamos ao pesoideal", conta. A partir daí, foi só pedir a um torneiromecânico que fizesseuma válvula que tives-se o peso da comummais o das moedas."Qualquer um podefazer isso", ressalta oprofessor. A panelade Marques pode serconfeccionada porCzS 50 mil. "Com esteequipamento simples,até manicures podemesterilizar luvas, toa-lhas, vidradas e rou-pas", diz Marques.

que Santo Sudário

LONDRES — Cientistas da Universidadede Oxford concluíram, segundo o jornal inglêsEvening Standard, que o Santo Sudário deTurim, que se acredita cobriu o corpo de JesusCristo após a crucificação, é falso. De acordocom o jornal, as análises feitas com carbonoradiativo indicam que a relíquia foi fabricadapor volta do ano de 1350. O Sudário tem 4,2 m e'fica guardado na Catedral de Turim. Em suasuperfície aparece uma imagem apagada dorosto de um homem com barba que se acreditaser o rosto de Cristo.

O Sudário foi analisado na Universidade deOxford, na Inglaterra, na Universidade do Ari-zona, nos Estados Unidos, e no Instituto Poli-técnico de Zurique, na Suíça. As três institui-ções concordaram em manter segredo sobre osresultados até que a Igreja Católica faça umcomunicado oficial, em setembro ou no princí-pio de outubro.

O professor Luigi Gonella, contato entre ocardeal Anastasio Ballestrero, da Catedral deTurim, e as três instituições, afirmou que nãorecebeu nenhuma comunicação da Universidadede Oxford e que estava "assombrado" com aversão. Segundo Gonella, os cientistas de Ox-ford analisaram três lençóis distintos, sem saberqual era o de Turim. "Oque se pediu é que sedeterminasse a antigüidade dos três e não qualcorrespondia ao Sudário".

Ministério da SaúdeDi combati ao mo. Governo José Sarney

O jornal inglês náo menciona onde obteve ainformação sobre o Sudário. O cientista MichaelTite, supervisor dos testes em Oxford, disse queos resultados da pesquisas nos três centros jáestão prontos e que, agora, será feita umareunião entre os integrantes das três instituiçõespara coordenar os resultados. Tite náo confir-mou, nem desmentiu, a notícia do EveningStandard.

Largada na Ilha do Fundão, em frente à Prefeiturada UFRJ, às 8 e meia da manhã.

Participe da I Grande Largada do Cigarro.Uma corrida contra o fumo, no dia 28 de

agosto. Um incentivo para que os fumantesjoguem fora seus cigarros e cuidem maisde sua saúde. Como prêmio: redução drás-tica nos riscos de câncer, enfartes, úlceras,gastrites, impotência sexual, infecçoes res-piratórias, pneumonia e enfisema pulmonar.

Você que não fuma ou já largou o cigarroentre nessa também. E dê uma força paraquem está querendo parar de fumar.

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'"T^X ^Bombeiros extinguem os ultimos focos de incendio no Chiado

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Bombeiros extinguem os últimos focos de incêndio no Chiado

8 ? Io caderno ? sábado, 27/8/88 Internacional JORNAL DO BRASIL

Alemanha detém

no correio outro

espião comunista zKARLSRUHE, Alemanha Ocidental —"A

polícia alemã prendeu um funcionário dos cor-reios suspeito de espionar para a AlemanhaOriental, um dia depois de desbaratar, junto como FBI, uma rede de espionagem do bloco sócia-lista.

A procuradoria geral de Karlsruhe revelouque Friedrich S., de 41 anos, recrutado peloministério da Segurança do Estado da AlemanhaOriental em 1985, interceptou conversas telefóni-cas de autoridades alemãs e passou as gravaçõespara agentes socialistas em pelo menos 15 encon-tros. Mas fontes do serviço de informação alemãoasseguraram que o espião é "peixe pequeno".

O caso não tem ligação com a rede deespionagem chefiada pelo sargento da reserva dosEUA, Clyde Lee Conrad, que vendia segredosmilitares da OTAN a agentes do serviço secretohúngaro, usando mensageiros na Suécia comointermediários. O jornal alemão Bild informouque Conrad recebeu mais de USS 1 milhão pelasinformações vendidas, o que atesta a importânciadas mesmas. Raramente espiões conseguem tantodinheiro.

Argentina prende grupo

de

direita e confisca armas

Jaime MatosCorrespondente

BUENOS AIRES — Na esteira de umabem-sucedida investigação feita desde abril, aPolícia Federal argentina conseguiu estourarnesta semana mais uma importante célula deultradireita, prendendo sete pessoas e confiscan-do dezenas de armas de guerra, munição eliteratura nazista. Segundo o chefe de polícia,comissário Juan Pirker, o grupo detido não ésimpatizante do ex-tenente-coronel Aldo Rico,responsável por dois motins em unidades milita-res em menos de dois anos.

Apesar da negativa do chefe de polícia, tudoleva a crer que os sete presos são ligados abandos liderados por outro ex-tenente-coronel,Arturo González Naya, braço direito de Rico eque está na clandestinidade desde janeiro, quan-do fracassou o levante de Monte Caseros, pertoda fronteira de Brasil e Uruguai.

Esta certeza é fortalecida pelo fato de apolícia admitir a operação de agora como decor-rência da de abril. No final daquele mês, o juizDaniel Alberto Piotti, de San Isidro, ordenou a

escuta telefônica nos aparelhos dos habitantesde uma casa mantida sob vigilância em BellaVista, dentro de sua jurisdição. Isto permitiu àpolícia desbaratar uma célula terrorista de ul-tradireita, comprovadamente vinculada a Gon-zález Naya.

Na batida realizada à época, foram apreen-didas centenas de armas pesadas, bombas, pan-fletos com elogios a Rico e até dois helicópteros,um deles funcionando perfeitamente e outroquebrado. Dos seis responsáveis pela célula,quatro estão na cadeia, com prisão preventivadecretada, e outros dois em liberdade, sobfiança. A polícia insiste também que todos osdetidos são civis, mas dois deles — Luiz Zaratti-ni e Ruben Escobar — prestaram serviço noBatalhão 601 de Inteligência do Exército duran-te a ditadura e têm ligações com Raul Guglielmi-netti, um ativista paramilitar que apoiou AldoRico no motim de janeiro e está morando noParaguai.

Ontem, o juiz federal Nestor Blondi iniciouo interrogatório dos sete presos e a políciacontinua as investigações, procurando os supôs-tos chefes da organização de extrema-direita.

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Bilbao, Espanha — AP

|—| O jovem de jeans contra o qual inves-tem três disciplinados integrantes da

temível Ertzaintza, a polícia basca, estavaentre os que se insurgiram contra o iça-mento da bandeira espanhola na prefeiturafayntamientoj de Bilbao, no dia de suafesta municipal. Ao lado da bandeira dacidade, subiram ao mastro a bandeira bas-ca, a da província de Viscaya, onde está

Bilbao, e a nacional espanhola. Comcçan-do com vaias, cerca de 200 manifestanteslogo passaram a amontoar cavaletes desinalização do trânsito, à guisa de barrica-das, e em seguida partiram para o apedre-jamento da fachada e para uma tentativade invasão. As autoridades da orgulhosaprovíncia autônoma detiveram sete dos

manifestantes

Portugal quer

reconstruir

bairro do Chiado até 1992LISBOA — Com alguns focos do incêndio

ainda por apagar, o rescaldo por fazer e osprejuízos materiais por calcular, as autoridadesportuguesas já fixavam ontem o ano de 1992 —marco inicial da grande integração européia eano em que Portugal ocupará pela primeira vez apresidência da Comunidade Econômica Euro-péia (CEE) — como prazo para a reconstruçãoda vasta área do bairro lisboeta do Chiadodestruída na véspera.

O presidente Mário Soares garantiu queontem mesmo começaria o esforço de reconstru-ção, e autoridades tanto do governo nacionalquanto da capital disseram que a meta primor-dial é 1992. O debate agora centra-se na questãode saber se a reconstrução deverá ser fiel aoestilo original do conjunto arquitetônico ouseguir moldes de modernização que não entremem choque com os prédios restantes.

Imitações — "Os novos prédios quesurjam não devem ser meras imitações dos queforam destruídos", disse o presidente da Asso-ciação dos Arquitetos de Portugal, Nuno Teotô-nio Pereira.

Os jornais de Lisboa dedicaram suas pri-meiras páginas à catástofre. "Só restam as pare-des do Chiado", abriu em manchete o Diário deNotícias. "O Chiado afunda-se num mar dechamas", clamou O Século. O Jornal publicou aresposta do prefeito Krus Abecassis às críticas deque foi alvo: "Não sou homem de fugir", disseele.

Cerca de 40 bombeiros ainda tentavamapagar alguns focos, sobretudo em sótãos dosprédios atingidos. Embora a comissão constituí-

da por representantes da prefeitura, do Ministé-rio de Obras Públicas e da Direção de Segurosdeva levar semanas ou meses para avaliar osdanos materiais, empresas de seguros e a agênciaoficial de imprensa fizeram estimativas que osci-Iam entre 200 e 350 milhões de dólares. Opresidente da França, François Mittcrand.oferc-ceu ajuda de seu país.

As suspeitas de origem criminosa para oincêndio continuam sendo investigadas. O pró-prio vice-primeiro-ministro Eurico de Melo, noentanto, afirmou que não há "razões objetivas"neste sentido. E o comerciante Manuel MartinsDias, sócio majoritário dos armazéns Grandela,onde teve origem o fogo, declarou ao semanárioO Jornal: "Não incendiei os armazéns. Ninguémlamenta mais do que eu o que aconteceu."

Dias, detido e libertado sob fiança navéspera, sob acusação de fraude — e de tercausado outro incêndio para receber o seguro hátrês anos, disse que logo que soube da tragédiade quinta-feira apresentou-se voluntariamente àsautoridades judiciais. Ele seria interrogado pelapolícia.

Ainda não foi identificado o sexagenárioque saltou de uma janela para escapar do fogo emorreu. Dentre os mais de 40 feridos, doisbombeiros intoxicados pela fumaça estão emestado grave. Parte da área continua isolada pelapolícia, por causa dos riscos e para evitar saques,enquanto técnicos municipais examinam as fa-chadas e prédios que deverão ser derrubados eos que poderão ser preservados. Muitos comer-ciantes ameaçam falir, porque não tinham segu-ro total.

Birmaneses pedem

democracia em dia

de greve nacionalRANGUN — Mais de 500 mil pessoas se

reuniram na capital da Birmânia, Rangun, paraprotestar contra o atual regime político do país,que ficou quase inteiramente paralisado ontempor greves do setor de transportes, de algumasindústrias e repartições públicas. Num discursoaos manifestantes, Aung San Suu Kyi, filha doherói nacional assassinado cm 1947, Aung San,pediu o fim de 26 anos de governo socialistadominado pelos militares e uma transição pacíficapara a democracia.

A líder dissidente pediu ainda a renúnciaimediata do atual governo, a formação de umgabinete interino e a realização de eleições geraisno país, que é administrado desde 1962 por umsistema unipartidário cuja ideologia por umamistura de nacionalismo, budismo e socialismo,Aung San, fundador das Forças Armadas daBirmânia, liderou a sangrenta luta do país pelaindependência da Grã-Bretanha antes de ser fuzi-lado em 1947.

Aung San Suu Kyi fez um apelo ao Exércitopara continuar fiel ao seu papel original deguardião do povo e pediu aos manifestantes quepermaneçam unidos, disciplinados e que usemapenas meios pacíficos em sua luta pela democra-cia. Numerosos manifestantes, liderados pelaUnião dos Estudantes, rejeitaram o plano doatual presidente Maung Maung, de convocar nopróximo dia 12 uma reunião extraordinária doPartido Socialista Birmanês para discutir a possi-bilidade de retorno ao multipartidarismo no país,a partir de uma consulta popular feita sob a formade um plebiscito. Aung San Suu Kyi acha, noentanto, que é muito tarde para se convocar umreferendo.

RETROCESSO INSTITUCIONALA ASSOCIAÇÃO DOS FUNCIONÁRIOS DO CENTRO BRASILEIRO DE APOIO À PEQUENA EMÉDIA EMPRESA — AFCEBRAE, em seu nome e no das ASSOCIAÇÕES DOS FUNCIONA-RIOS DOS CENTROS DE APOIO A PEQUENA E MÉDIA EMPRESA — AFCEAG's apropósito da EXTINÇÃO DO CENTRO BRASILEIRO DE APOIO À PEQUENA E MÉDIAEMPRESA — CEBRAE, em função da chamada "OPERAÇÃO DESMONTE", vem à públicoprestar os seguintes esclarecimentos:1. SOCIEDADE CIVIL SEM FINS LUCRATIVOS constituída pelo GOVERNO FEDERAL e aINICIATIVA PRIVADA, há 16 anos, o CEBRAE presta relevantes serviços aos segmentosempresariais de menor porte, como única agência Governamental com tal missão;2. O Sistema CEBRAE, composto de 26 (vinte e seis) Agentes Estaduais — os CENTROS DEAPOIO À PEQUENA E MÉDIA EMPRESA (CEAG) SOCIEDADES CIVIS SEM FINS LUCRATI-VOS — emprega em todo o Brasil 2 mil funcionários, sendo 800 técnicos de nível superior,especializados no atendimento das necessidades gerenciais, mercadológicas, tecnológicas ecreditícias das micro, pequenas e médias empresa:3. O CEBRAE, para coordenar o Sistema, conta com apenas 170 funcionários, o quecaracteriza uma estrutura leve e operosa para a: a — concepção e implantação a nívelnacional de programas/projetos de criação e fortalecimento de empresas de menor porte,gerando empregos e renda para as comunidades atendidas.b — PRODUÇÃO E DIFUSÃO DE METODOLOGIAS E MODELOS GERENCIAIS Adequados àrealidade das MPME's;c — Ampliação do mercado nacional e internacional das MPME's inclusive viabilizando suaparticipação em feiras e missões comerciais no Brasil e no exterior, propiciando incrementoda produtividade e competitividade dos seus produtos.d — PRODUÇÃO DE ESTUDOS, PESQUISAS E INFORMAÇÕES que alimentam a formula-ção de políticas do Governo Federal para os segmentos empresariais de menor porte;e — ARTICULAÇÃO INTERNACIONAL, para o intercâmbio técnico com entidades similaresdos países desenvolvidos e em desenvolvimento. Deve-se destacar que organismosinternacionais como ORGANIZAÇÃO INTERNACIONAL DO TRABALHO — OIT —, aCOMUNIDADE ECONÔMICA EUROPÉIA — CEE, o COMITÊ DE AÇÃO DE APOIO AODESENVOLVIMENTO ECONÔMICO E SOCIAL DE CENTROAMÉRICA — CADESCA, oBANCO INTERAMERICANO DO DESENVOLVIMENTO - BIRD, o BANCO MUNDIAL -BID, entre outros, buscam nossa coooeração técnica, levando NOSSA EXPERIÊNCIA pelaAMERICA DO SUL, CENTRAL E ÁFFilCA;4. Atuando através de programas/ projetos/ atividades de âmbito nacional inclusive ao ladoda Legião Brasileira de Assistência, atendeu diretamente nesses 16 anos a cerca de ummilhão e 500 mil empresas de menor porte nos mais longínquos municípios do Pais;5. Montagem e operacionalizaçâo de uma rede de informações técnicas, gerenciais etecnológicas e de acesso rápido à qualquer empresário em todo o território nacional. Rádio etelevisão também disseminam essas informações aos 3 milhões de micro, pequenas emédias empresas existentes no País;6 Como principal interlocutor dos empresários de menor porte, o CEBRAE BENEFICIOU EM1987, A MAIS DE 1 MILHÃO DE MICROEMPRESAS, através das RESOLUÇÕES 1335 e1337 DO BANCO CENTRAL, que permitiram a renegociação de suas dívidas, contraídaspelos pequenos empreendimentos durante o Plano Cruzado;7. No âmbito da Assembléia Nacional Constituinte, trabalhou para que o Capítulo da ORDEMEconômica incluísse o tratamento diferenciado às empresas nacionais de pequeno porte,concretizando um sonho secular das lideranças empresariais;8. A partir da instalação da Nova República, através de programas de Iniciação Empresarial,criou um milhão e quinhentas novas microempresas, correspondendo a investimentos de,aproximadamente, US$ seis bilhões e a geração de mais de três milhões de novos postos detrabalho no pais;9. Entendendo, de há muito, que Estados e Municípios devem dar sua contribuição aosProgramas de Desenvolvimento Regionais, desde 1972 pratica uma POLÍTICA TRIPARTITEDE APORTES FINANCEIROS às operações do Sistema, implicando numa participaçãoigualitária entre os Governos Federal e Éstadual e Iniciativa Privada.Por tudo isso, os integrantes dos quadros funcionais do Sistema CEBRAE entendem queextinguir essa instituição será o mesmo que cancelar a prioridade que o povo brasileiro exigepara a empresa brasileira de capital nacional.É um lamentável retrocesso institucional o desmantelamento do Sistema CEBRAE, o quecausa perplexidade, se considerarmos o fato de instituições similares em países desenvolvi-dos e em desenvolvimento figurarem com o maior destaque como principal fator as açõespermanentes para o crescimento equilibrado da economia. Isto, no caso brasileiro, assumeparticular importância no momento em que o Governo Sarney estabelece uma nova políticaindustrial exigindo a experiência do CEBRAE para viabilizar a participação das micro,pequenas e médias indústrias nesse esforço.Respeitosamente,AFCEBRAE E AFCEAG's: AC/ AL/ AM/ AP/ BA/ CE/ DF/ ES/ GO/ MA' MG/ MS/ MT/ PA/ PB/PE/ PI/ PR/ RJ/ RN/ RO/ RR/ RS/ SC/ SE/ SP

Sonho de Luther King faz 25 anos

Manifestação emWashington lembraluta anti-racista

WASHINGTON — Os 25 anos da históri-

ca marcha dos direitos civis liderada pelopastor Martin Luther King Jr. serão lembradoshoje com uma grande concentração diante doLincoln Memorial, em Washington, o mesmolocal onde King fez seu mais famoso discurso,simbolizado pela frase "eu tenho um sonho" ("/have a dream")."Eu tenho um sonho, um sonho profunda-mente arraigado no sonho americano. Meusonho é de que, um dia, nas colinas da Geórgia,os filhos dos antigos escravos e os filhos dosantigos senhores possam sentar-se juntos à mes-ma mesa", afirmou Luther King naquele 28 deagosto de 1963, diante de 250 mil pessoas vindasde todo o país e que ocuparam todo o espaçodisponível em torno do lago do Lincoln Memo-rial até o obelisco de Washington."A marcha de hoje vai reclamar a realizaçãodesse sonho. Para muita gente, tudo continua aser um sonho. Há mais desemprego e pobrezahoje do que há 25 anos", detonou C. DeloresTucker, presidente da Comissão DemocráticaNacional, entidade de defesa dos direitos dosnegros, um dos organizadores da manifestaçãode hoje.

Luther King teria 59 anos se um militanteracista não o tivesse matado em abril de 1968.Seu lugar no pódio será ocupado pelos herdeirosdo sonho de igualdade, unidade e harmoniaracial: a viúva, Coretta King, e antigos discípu-los como Andrew Young, atual prefeito deAtlanta, e o pastor Jesse Jackson, o fenômenopolítico do ano. Também falará o candidatopresidencial democrata, Michael Dukakis. en-quanto seu rival republicano, o vice-presidenteGeorge Bush, preferiu ficar de fora: declinou doconvite feito pelos organizadores.

O reverendo Joseph Lowery, presidente daConferência da Liderança Cristã do Sul, aorganização que Luther King presidiu, vai falarsobre um de seus assuntos favoritos: "Tudomudou e nada mudou." Lowery acha que houvemuitas conquistas, como as leis aprovadas nadécada de 60 abolindo a segregação, mas "a lutacontra a pobreza e a desigualdade social aindaestá longe de ser vencida".

O deputado John Lewis também acha quemuita coisa mudou. Em 1963, ele liderava umafacção estudantil do movimento negro que acha-va Luther King e as principais lideranças organi-zadoras da marcha, muito moderadas:"Se alguém me dissesse naquele dia, nasescadarias do Lincoln Memorial, que eu acaba-ria no Congresso, minha reação seria impublicá-vel. Mas a minha eleição e a de outros negros eminorias e as mudanças que fizemos fazem parteda realização do sonho", afirmou Lewis.

Há 25 anos, John Lewis era realmente outrohomem. Ele ficou revoltado porque os organiza-dores da Marcha sobre Washington por empre-gos e liberdade exigiram que ele amenizasse seudiscurso.

O professor de História da universidade deStanford, Clayborne Carson, estava entre osativistas estudantis liderados por Lewis e perce-beu na época que a marcha não era uma provade unidade do movimento negro, mas um sim-bolo das divisões dos militantes sobre questõesde tática e de estratégia.

Repressão — King liderava uma cor-rente que procurava agir dentro do establish-ment, de tal forma que ele calcou suas idéias nosonho americano de igualdade. No outro ladoestavam vozes discordantes em maior ou menorgrau. John Lewis afirmou, na época, que suaorganização estudantil apoiava apenas parcial-mente a Lei dos Direitos Civis, alegando que"não protegia crianças e senhoras idosas doscães e das mangueiras de água da polícia", numaalusão aos métodos de repressão usados contraos negros nos Estados Unidos. Naquela época,os negros não podiam freqüentar restaurantes,hospedar-se em hotéis, morar onde quisessem.A situação era parecida com a do apartheid naÁfrica do Sul.

No lado extremo, estava o líder negroMalcolm X, que acusava Luther King de ajudara submissão dos negros diante dos brancos.Malcolm X comparava a atuação de King àmistura do café com o leite para torná-lo menosnegro, mais fraco.

A atuação de Luther King valeu-lhe oPrêmio Nobel.da Paz de 1964 e a promulgaçãoda Lei dos Direitos Civis no mesmo, seguida dodireito de voto e de habitação condigna, em1965. Luther King continuou a lutar contra oracismo, que não pode ser abolido pelas leis, atémorrer assassinado no dia 4 de abril de 1968.

Biografia — O candidato republicano àvice-presidência dos Estados Unidos, senadorDan Quayle, admitiu que sua biografia oficialcontém um erro. Ele não liderou a equipe deinvestigação da Divisão de Defesa do Consumidordo estado de Indiana por dois anos, como diz abiografia, mas ficou apenas 10 semanas no cargo.O engano foi descoberto pelo jornal ClevelandPlain Dealer, que acusou Quayle de ter exageradosua experiência na administração pública.Cocaína — Agentes da Polícia Federal doMéxico apreenderam perto da fronteira com osEstados Unidos um carregamento de 510 quilosde cocaína pura procedente da Colômbia e dete-ram o colombiano Hugo Herrera Vásquez. Segun-do os policiais, a droga estava escondida em umhotel na cidade de Reynosa, onde foi preso oadvogado mexicano José Antonio Ariel que for-neceu as pistas sobre os integrantes da quadrilha.Acordo — O ministro do Interior daArgentina, Enrique Nosiglia, chegou ontem aBrasília para assinar um acordo entre Brasil,Argentina e Uruguai para reprimir o narcotráfico.Pouco antes de embarcar para o Brasil junto como chefe da Polícia Federal da Argentina, JuanAngel Pirker, e o ministro da Justiça do Uruguai,Antonio Marchesano, Nosiglia definiu o narcotrá-fico como "uma calamidade que supera as frontei-ras nacionais".

Pequim — AFP

Relacionamento — Pondo de ladovelhos resentimentos entre China e Japão, o líderchinês, Deng Xiaoping (à direita na foto), recebeucordialmente o primeiro-ministro japonês, Nobo-ru Takeshita, a quem agradeceu a oferta de 810bilhões de ienes (USS 6 bilhões) em empréstimos,acrescentando que se abria agora entre os doispaíses um "novo tipo de relacionamento baseadona confiança mútua". O Japão é o maior parceirocomercial da China, depois de Hong-Kong, e nosúltimos anos tem sido o maior fornecedor deempréstimos a Pequim.Massacre — Dezenas de cadáveres comas mãos amarradas nas costas estão descendo por"um rio do Burundi que faz fronteira com aTanzânia, informou a rádio tanzaniana. Aparen-temente são vítimas de um massacre entre as.tribos tutsi, minoritária, mas no poder, e hutu,.que já teria causado pelo menos 5 mil mortes..Mais de 47 mil refugiados fugiram para o vizinho»Ruanda, onde cerca de mil pessoas chegam diaria- •mente.Colisão — Várias pessoas ficaram feridas"sem gravidade quando 11111 trem procedente deToulon entrou na estação de Marselha, às lSh30de ontem, e não conseguiu frear totalmente, sóparando depois de se chocar com uma barreira deaço no final da linha. Um acidente semelhante,dia 6, numa estação de Paris, causou a morte de"uma pessoa e ferimentos em 57.

AFP — Washington,,28/8/63

A iuta de Luther King Ihe valeu o Premio Nobel da Paz de 64

AFP — Washington, 28/8/63

A luta de Luther King lhe valeu o Prêmio Nobel da Paz de 64

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JORNAL DO BRASIL Internacional sábado, 27/8/88 ? Io caderno ? 9

Tropas antidistúrbios ganham

poderes excepcionais na URSS

Reuters—Crossroads, África do Sul, 26/8/88

MOSCOU — Um novo decreto-leipublicado discretamente no boletim doSòviete Supremo, concedendo amplospoderes às tropas do ministério do Inte-rior, provocará escândalo entre os defen-sores das reformas do Kremlin no mundointeiro, estimaram, ontem, ativistas poli-ticos soviéticos.

O decreto autoriza as tropas a darbuscas, sem mandado judicial, cm casade suspeitos, suprimir manifestações pú-blicas e paralisações do trabalho, deterpessoas para verificar identidade e usararmas de fogo em casos excepcionais. Alei foi adotada pelo Presidium do SovieteSupremo no dia 28 de j.ilho e não foipublicado na imprensa. Outro decretoadotado no mesmo dia, exigindo autori-zação prévia para a realização de mani-feslações, foi logo publicado pela agênciaTass."Esse decreto extraordinário abole ainviolabilidade do lar. Nossos especialis-tas estão atônitos. E impossível entendercomo uma lei dessas pode ter sido adota-da sem uma longa discussão prévia. Issovai provocar um escândalo na imprensasoviética", disse Yuri Mitvunov, porta-voz do grupo oposicionista União Demo-crática.

As tropas do ministério do Interior,um ramo das Forças Armadas soviéticas.

foram enviadas à Armênia em julho, noauge dos protestos étnicos da secessão doenclave de Nagorno-Karabakh, no Azer-baijão. Choques entre manifestantes e astropas do ministério no aeroporto deIerevan deixaram um menino morto e 35feridos. Em 1962, as tropas foram usadaspara suprimir uma revolta numa fábricada cidade sulista de Novocherkassk, on-de, segundo relatos não oficiais, os solda-dos teriam disparado em manifestantesdesarmados, matando 80 pessoas.

Abusos— No passado, as forçasdo ministério foram usadas basicamentepara proteger instalações de segurança epatrulhar campos de trabalho forçado. Amaioria das ações de patrulhamento econtrole de multidões até hoje era feitapela polícia.

Analistas consideram que o decretodestoa acintosamente do espírito liberalda glasnost, embora discrimine, pela pri-meira vez. os poderes das tropas. O líderMikhail Gorbachev, que já condenou apromulgação de decretos-leis sem cônsul-ta popular, pediu à 19a Conferência doPartido Comunista, cm junho, mais con-troles sobre as forças de segurança paraprevenir abusos. Na ocasião, disse que osistema legal soviético deve "garantir oestrito respeito do direito dos cidadãos àinviolabilidade de sua vida privada".

O decreto de 28 de julho, assinadopelo presidente Andrei Gromyko, autori-za as tropas a "entrar em casas e empre-sas, organizações e instituições, em buscade pessoas suspeitas e suprimir crimes ouviolações da lei que ameaçem a ordempública ou a segurança pessoal dos cida-dãos". Determina que elas participem dasupressão de distúrbios de massa, deviolações .da. ordem pública que "desor-ganizem o trabalho e as empresas", dedestruiçôcs da propriedade e de desobe-diências de grupo. O decreto dá aossoldados o direito de exigir os documen-tos de identidade de suspeitos e entregá-los à polícia, dirigir veículos de fábricas eisolar distritos e edifícios para prendervioladores da ordem pública .

As tropas do ministério serão convo-cadas pelo próprio ou, cm casos espe-ciais, pelo governo soviético. Elas estãofora do controle das autoridades locais.Em casos excepcionais, determinados pe-Io ministro do Interior e pelo ministro daJustiça, as tropas poderão usar "meiosespeciais" para suprimir distúrbios públi-cos. A lei prevê o uso de armas de fogo"em casos extremos", para defender poli-ciais e civis de ataques que ameaçem avida, defender instalações importantes cprender criminosos que resistam ar-mados.

As incômodas revelações da

Quando o dólaramericano toma olugar do rubi o

MOSCOU — Ao mesmo tempo

em que a glasnost transformoua União Soviética numa vitrine para oOcidente, aquecendo as frias relaçõesentre as duas superpotências, ela reve-lou. no setor interno, várias contradi-çóes de difícil resolução pelo líderMikhail Gorbachev. Uma delas é que,a partir do novo processo de sanea-mento da economia, os soviéticos des-cobriram que ocupam no mínimo umincômodo 50" lugar entre os países domundo em termos da relação bem-consumo, o que os transformaria numpaís cm desenvolvimento típico do Ter-ceiro Mundo. E isto que revela umextenso artigo publicado por um eco-nomista no jornal Notícias de Moscou.

OutTá contradição, que a curto"prazo pode ter um efeito muito negati-vo para a perestroika de Gorbachev, éque sua glasnost abriu as portas daURSS aos bens de consumo ocidentaismas o cidadão soviético, acostumado auma falta crônica de artigos de primei-ra necessidade, descobriu que estesbens importados só são acessíveis commoedas fortes, o que não é o caso dorublo.

Ataques — O economista Ale-xander Zaitchenko atacou o excessivotriunfalismo com que são anunciadas asreformas econômicas com algumas per-guntas embaraçosas: "Em que medidaeste crescimento do nosso bem-estar éreal se. como observou Mikhail Gorba-chev no plenário do Comitê Central doPartido Comunista, em fevereiro, nãose registrou nenhum crescimento dareceita bruta soviética nos últimos qua-tro qüinqüênios?"

Em seu artigo para o jornal A'otí-cias de Moscou, Zaitchenko revelouque, em termos da relação volume debens produzidos e consumo médio porhabitante, a URSS situa-se entre os 50"e 60° lugares, considerados todos ospaíses do mundo. Zaitchenko diz tam-bem que o percentual de incidência dosalário no custo dc cada novo produtoé baixíssimo em relação às economias

'glasnost'

Reuters — Moscou, 28'5'88~

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vV.lP.S t.Uj

m ¦ sWSí Ms h<ttA fatia de pizza fora de alcance do moscovita

ocidentais. O resultado deste fenóme-no, segundo Zaitchenko, é que ossalários perdem sua principal funçãoeconômica: estimular a qualidade dotrabalho e ao mesmo tempo elevar aprodução. De acordo com os númerosdo economista, o percentual de inci-déncia do salário no custo de novosprodutos foi de apenas 36,6% cm 1985,contra 64% nos Estados Unidos, em1985.

O resultado prático dos cálculos deZaitchenko pôde ser observado numarua de Moscou, quando Anatoly Bog-danov tentou comprar pizza no cami-nhão da Astro Pizza, dos EUA, querecentemente introduziu seus produtosno mercado de Moscou."Dois pedaços, por favor!", disseBogdanov, segundo revelou o jornalThe New York Times. Olhando para osrublos na mão de Bogdanov, o vende-dor desculpou-se, afirmando que sóaceitava moedas fortes. Então, aquelemoscovita atônito amassou o dinheirona mão, deu um chute no caminhão cfoi embora. Bogdanov disse que sim-plesmente não compreendia por que aspizzas eram trazidas até Moscou se não

eram para os moscovitas consumirem."Se os turistas querem pizza, então queviagem para a Itália ou Nova Iorque",afirmou ele.

Além de hambúrgueres america-nos, sushis japoneses, cartões de crédi-to e outros bens ocidentais, o mesmodestino parece estar reservado a umnovo importado do mercado soviético:livros. Eles ficarão limitados aos que ossoviéticos chamam de valyuta, ou seja,moeda estrangeira.

Este mercado que já está sendochamado de olhe mas não loque seráacrescido de uma livraria americana, apartir de 1° dc setembro. Serão 4.000títulos dc 345 editoras dos EUA, tudopagável somente cm valyuta.

"Finalmente, eles (moscovitas)vão poder olhar para os livros", disseTankrcd Golinpolsky, encarregado dointercâmbio de livros entre a UniãoSoviética e os Estados Unidos. "Antes,nem ver era possível", acrescentou ele.

Mas antes, dizem os moscovitas,pelo menos a curiosidade não era agu-çada. Agora, tudo o que resta é frustra-ção por ver e não poder comprar.

Polônia aceita negociar com os

grevistas sem impor condições

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Lech Walesa

VARSÓVIA —O governo polo-nês se declaroudisposto a nego-ciar com os tra-balhadores emgreve sem pré-condições, de-pois de obteridêntica declara-ção do líder dosindicato ilegalSolidariedade,Lech Walesa, e de esmagar com a forçapolicial o grosso do movimento, inciadoprecisamente para reivindicar a legaliza-ção do sindicato independente.

Segundo a TV nacional, o ministrodo Interior, Czeslaw Kiszczak. propôs odiálogo com todos os lados envolvidosnas greves iniciadas dia 15, também parareivindicar reajustes salariais. Kiszczaknão impõe condições, exceto que sejamexcluídos "aqueles

que rejeitam a ordemconstitucional da Polônia".

Este movimento em direção ao diálo-go parte, é verdade, de uma posição deforça, oelo menos contingencialmente.Das mais de 20 emoresas e minas decarvão que chegaram a ficar total ouparcialmente paralisadas durante esta se-mana, poucas prosseguem no movimen-to, nem sempre com adesão integral: trêsminas de carvão no sul do país, quatroestaleiros e setores do porto em Gdansk,mais cerca de 2 mil trabalhadores doporto e dos transportes na cidade deSzczecin.

O governo conseguiu dobrar tempo-rariamente o movimento, com a decreta-ção do estado de emergência nas regiõesde Szczecin, Gdansk e Katowice, a deten-ção de líderes grevistas, a invasão deinstalações. "As pessoas estão ficandocansadas", reconheceu ontem Walesa."Alguns trabalhadores retiraram-se dosprotestos, outros estão começando. So-mos em menor número hoje, mas segun-da e terça-feiras seremos três vezes maisnumerosos e fortes."

Walesa disse ter recebido do emissá-rio da Igreja o pedido, feito pelo gover-no, de que declarasse publicamente suaposição quanto a negociações. "Estoupronto, incondicionalmente e sem restri-ções quanto a temas, a iniciar conversa-ções a qualquer momento", disse, acres-centando no entanto esperar que se tratedo pluralismo sindical e da legalização doSolidariedade, com a participação daIgreja.

Os bispos católicos, que têm forteinfluência política na Polônia , emitiramcomunicado duro com o governo, aoencerrar em Czestochowa uma reuniãopara avaliar a situação e as greves. "Asgreves são sintoma de uma doença que sevem desenvolvendo há anos", afirma odocumento, acrescentando: "A causafundamenta] da atual situação sócio-política está nas violações dos direitoshumanos e da dignidade do trabalhohumano. A violação desses direitos éprejudicial a toda a nação e à segurançado Estado.

O presidente sul-africano, P. W. Bo-lha, e sua mulher, Elize, experimen-tam tocar o xilofone durante a inau-guração de um centro de treinamen-to de mão-de-obra no gueto negro deCrossroads, um dos mais conturba-dos da África do Sul, na periferia da

Irã quer que

Iraque acate

acordo de 1975GENEBRA — O Irá quer que suas

negociações com o Iraque sobre o fim daguerra iniciada em 1980 tenham como umde seus "critérios válidos" um tratadofronteiriço firmado cm 1975, mas denun-ciado uma semana antes do início daguerra pelo presidente iraquiano SaddamHussein. Apesar disto, o chanceler ira-niano Ali Akbar Velayati considerou on-tem que não há "maiores obstáculos" nasconversações para transformar o atualcessar-fogo em acordo de paz."Há dificuldades menores, que con-fiamos possam ser superadas, sob a orien-tação do secretário-geral", disse Velaya-ti, refereindose ao secretário-geral daONU, Javier Pcrez de Cuéllar, que atuacomo mediador. Depois do primeiro en-contro face a face de Velayati e seu• colega iraquiano Tarek Aziz, com asrespectivas delegações, na quinta-feira,as duas partes voltaram a se entenderontem apenas através de intermediáriosda ONU.

O secretário-geral recebeu novas car-tas de ambos os governos com acusaçõesmútuas de violações da trégua. Os inci-dentes alegados vão desde a morte de umsoldado iraquiano por fogo iraniano nodia 20 último, quando entrou em vigor ocessar-fogo, até a captura pelos iraquia-nos, no dia 23, de dois funcionáriosiranianos que se encaminhavam para umencontro com a missão de observação daONU. A primeira baixa nesta equipe daONU, desarmada e encarregada apenasde vigiar o cumprimento da trégua, foianunciada ontem: um oficial dinamar-quês morreu de ataque cardíaco numhospital de Bagdá, possivelmente porcausa do calor de até 50" que faz naregião.

Além do tratado de 1975, Velayatidisse que seu governo considera "crité-rios válidos" a resolução da ONU quedeterminou o cessar-fogo e um plano dcPérez de Cuéllar — ainda não divulgado— para a aplicação dos itens da resolu-ção. O tratado bilateral de 1975 estipula-va que o Irã teria acesso ao canal de Shatel Arab, na fronteira. Fontes diplomáti-cas comentaram que a delegação iraquia-na estaria insistindo em manter o estatutoanterior a 1975. pelo qual Bagdá contro-lava sozinho o acesso ao canal, um dosmotivos originais da guerra.

Cidade do Cabo. Botha e sua mulherforam recebidos com vivas e aplau-sos por centenas de residentes, e umgrupo de colegiais cantou em línguaxhoza, ao som de uma banda demetais, "P. W. Botha você é o líder enós o seguiremos". Visivelmente sa-

tisfeito com a acolhida, Botha disseque gostaria que aqueles que criti-cam o governo sul-africano vissem oque pode ser feito para trazer "felici-dade e prosperidade para todos".Em 1978, Botha se tornou o primei-ro chefe de governo a visitar o guetonegro de Soweto, o maior do país

General pede exército

apolíticono Paquistão

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ISLAMA-BAD — O novocomandante-em-chefe doExército paquis-tanês, generalMirza AslamBeg, pediu aosmilitares que nãointervenham napolítica, enquan-to o novo presi-dente GhulamIshac Khan declarou que o Paquistão nãodeve se afastar de seu caminho rumo àdemocracia e que o país necessita dacooperação dos líderes políticos.

O general Beg disse que a morte dopresidente Zia Ul-Haq foi uma conspira-ção, mas advertiu vários militares de altapatente que o único objetivo das ForçasArmadas é garantir a integridade e asegurança do país. Todavia, Beg afirmounão ter provas de uma conspiração contrao general Zia, cujo avião explodiu empleno vôo.

Numa entrevista para a TV que mar-cou o 10° dia da morte do presidente Zia,o novo mandatário Ghulam Ishaq Khanfez um apelo para que as pessoas esque-çam suas pequenas diferenças e auxiliemo Paquistão a se manter no caminho dademocracia até a data das eleições, em 16de novembro.

Sinais de deterioração política vieramà tona depois que a Liga PaquistanesaMuçulmana, que deu suporte ao generalZia de 1986 até maio último, dividiu-seem duas facções. Uma facção compostapor protegidos do general, incluindo seisatuais ministros, encontrou-se para esco-lher nova liderança partidária.

A facção rival, que tem à frente oantigo primeiro-ministro MohammadKhan Kunejo, demitido por Zia emmaio, disse que o encontro rins ministro';era ilegal. A Liga Paquistanesa Muçul-mana é a única organização partidáriacapaz de fazer frente ao Partido Paquista-nês do Povo, liderado por BenazirBhutto.

Um nome que

é símbolo de

poder político

A palavra mágica no Paquistãoatualmente c Bhutto. Toda vez

que o nome da única oposição capazdc chegar ao poder é pronunciado,um protesto contra o governo começaentre aplausos. Nove anos depois queo primeiro-ministro Zulfíkar AliBhutto foi enforcado pelo governo dogeneral Zia sob discutíveis acusaçõesde conspiração, o carisma deste nomede seis letras c ainda mais forte.

Benazir Bhutto. 35 anos, estausando este potencial de emoção parase projetar juntamente com seu parti-do como os herdeiros naturais dopoder no Paquistão. Analistas políti-cos e diplomatas ocidentais acreditamque há urna chance de mais de 50% dcque o atual presidente Ghulan Ishaq

Khan c os militares revertam a deci-são dc Zia dc não permitir a inscriçãode partidos nas eleições de 16 dcnovembro.

Numa entrevista rccente. Benazirafirmou que seu Partido Paquistanêsdo Povo é capaz dc obter maioriaabsoluta das 237 cadeiras da Assem-blcia Nacional. Os analistas concor-dam que o partido foi prejudicadopelos esforços dc Zia dc riscá-lo domapa, mas parece ter recuperado suaforça após a morte do general.Desde que o Paquistão sc tornouindependente da Inglaterra, em 1947.os militares tomaram o poder por trêsvezes, governando o pais por mais dc15 anos. Por causa da morte de Zia,que criou um vácuo no poder, analis-tas especularam se a atual situaçãonão seria um novo convite ã interven-ção militar. Mas Benazir não acreditanesta possibilidade. "Não acho que oExercito estreitará suas opções a pon-to dc uma nova intervenção", afirmouCÍíi.

Minha gratidão a:Dr. Virgílio NovaesDr. Sérgio Pereira NovisDr. Francisco E. P. Doutel deAndradeDra. Célia Regina de 0. VarellaDr. Jorge P. Eberienos NettoDr. Jolden de S. CamposDr. Pedro Ângelo AndreioloDr. Philippe PailhousIns. Shirley Bastos FerreiraSec. Vera I. Gadelha peloAMOR que dedicaram a meufilho GABRIEL VIEIRA

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10 ? Io caderno ? sábado, 27/8/88

JORNAL DO BRASILFundado cm 1891 MARCOS SA CORRHA — Editor

„ „ ,, FLAVIO PINHEIRO — Editor ExecutivoM F. DO NASCIMENTO BRITO — Diretor President

MARIA REGINA DO NASCIMENTO BRITO — Dirctora ROBERTO POMPEU DE TOLEDO — Editor Executivo

Veríssimo

Arquivos do Terror

A Baixada Fluminense se tornou famosa nomundo não por suas belezas naturais ou

qualquer aspecto positivo de sua economia ouainda por alguma peculiaridade regional, maspela extraordinária violência que ali irrompe aespaços regulares. Baixada é quase sinônimo deesauadrão da morte, terreno para lançamento decadáveres na calada da noite.

Talvez o maior bolsão de miséria do país,terreno fértil para a política populista, é umaregião de contrastes terríveis, distribuída emauatro cidades e mais de 3 milhões de habitantes.Acontece de tudo ali, principalmente porquedebaixo da violência prosperou também umacamada de corrupção que teve um de seus pontoscaracterísticos no episódio que culminou com arecente destituição do prefeito de Nova Iguaçu,Paulo Leone.

Trata-se de episódio evidenciando que até naBaixada a paciência tem limites, pois os desman-dos políticos e administrativos acabaram porprovocar uma reação salutar em contrário. Masao ato de destituição se seguiram, em NovaIguaçu, novos episódios lamentáveis de violência,com outros tantos cadáveres sendo despejadosnos matagais da cidade.

A reincindência destes assassinatos faz acre-ditar numa provável

"queima de arquivo" ounuma rearrumação de forças criminais hegemôni-cas na região. A polícia não pode continuar aassistir de braços cruzados a este espetáculo,limitando-se a constatar o surgimento cfas ondasde crime ou então colaborando para o desempe-nho delas.

A polícia precisa despertar de sua letargia eagir, principalmente num momento como este emque as quadrilhas estão com as mangas e asmetralhadoras de fora. Recentemente um delega-do da região, com o intuito de tentar desfazer amá fama de Nova Iguaçu, afirmou que 85% doscrimes ali registrados são cometidos por pessoasque vivem em outros municípios e eliminam alisuas vítimas "por haver na região muito mato,locais semidesertos é falta de iluminação".

Ingênua explicação. Há algo mais do queuma simples utilização de terrenos para

"desova"

de cadáveres nesta ciranda de morticínios quetornou a Baixada um símbolo nacional de violên-cia. A ausência de uma polícia eficiente, oenfraquecimento do poder poíítico pela corrup-ção aguda (vide Paulo Leone), o desvirtuamentoda vida em comunidade, a desmoralização doconceito de autoridade municipal, a impunidade— tudo contribuiu para o atual status quo, umasituação de reversão difícil mas não impossível.

A invasão de casas, os festins diabólicos, aviolência contra crianças, são sinais de que che-gou o momento de dar um basta. Sob esteaspecto, a destituição do prefeito de Nova Iguaçupoderia ser um sinal de que estamos chegando anovos tempos e que a sociedade não está maisdisposta a conviver com esta espécie de trama queune administração, política e violência num mes-mo amálgama. A violência não pode mais ocultara corrupção. A Baixada deveria ser famosa portudo, menos por uma violência tão brutal assim.

Outono Siberiano

As folhas começam a amarelar na Sibéria. O

capitão Outono prepara o caminho para ogeneral Inverno — que ajudou o general Kutusova expulsar os franceses da Rússia. Ajudará Mi-khaií Gorbachev a atravessar o quente verão doLeste europeu?

Certamente; mas pode-se prever um verãomuito quente para 1989; e outros verões quentesa seguir, como nos Estados Unidos durante acampanha pela integração racial.

Passados 20 anos da Primavera de Praga, oLeste europeu vive uma situação de corrupçãomoral, inquietação política e estagnação econô-mica. Na Polônia do general Jaruzelsky, faltapapel higiênico. Um empreendedor particularchegou a pensar em produzir a preciosa mercado-ria, mas desistiu ao saber como funcionava o"imposto contra o enriquecimento".

O paradoxo da historia é que, neste momen-to, Moscou está politicamente mais avançada queas capitais satélites do Leste. A perestroika, atésegunda ordem, é um movimento interno dasociedade soviética — confrontada ela tambémcom a alternativa "renovar ou perecer".

Em países como a Polônia, Alemanha Oci-dental ou Tcheco-Eslováquia, quem está no po-der é a nomenklatura que ajudou Moscou aapagar os incêndios de 1956,1968,1981; e que, seos anseios reformistas vingassem, perderia seupoder e os privilégios que ele contém. "Nocomunismo — queixa-se o editor polonês AdamMichnik, assessor do Solidariedade —, o indiví-duo é propriedade do Estado, e o Estado épropriedade da Nomenklatura."

O jogo dialético entre os ares da perestroikae a desesperança do Leste europeu é uma coleçãode riscos para Mikhail Gorbachev e seu projetopolítico. Nenhum império das proporções dosoviético pode exibir uma "política das nacionali-dades" realmente eficaz ou satisfatória; e o impé-rio soviético, no momento, dá sinais de grandeinquietação.

Isto não quer dizer que suas juntas estejamprontas a rebentar. Experiências amargas não sãoabsorvidas impunemente; e se há focos de idealis-mo ou de inconformismo na Europa do Leste ounas regiões asiáticas do sistema, pelo menos naEuropa os efeitos do cinismo ou da simplesmemória histórica seguram as impulsividades tan-to quanto as burocracias subalternas agarradas aoseu papel. Na Polônia, a greve de agora pode,evidentemente, sair dos trilhos; mas não se bene-ficia da quase unanimidade de apoio que tornouhistórica a saga do Solidariedade.

Quatro décadas de integração forçada tam-bém não transcorrem impunemente. A Polônia,por exemplo, não tem petróleo: só tem carvão,cuja utilização indiscriminada cria sérios proble-mas ambientais. O petróleo vem da URSS. Omundo, no momento, tem petróleo disponívelMas será tão fácil — ou pelo menos possível —passar de um mundo para o outro? Trabalhamcontra isso padrões políticos, administrativos,padrões técnicos, marcas de computadores, siste-mas de produção. Na hipótese remota de um

-Tópicos-

No VácuoDo nada a coisa nenhuma — com

uma pequena dose de crueldade, estemote poderia explicar o destino deestradas como a Cuiabá—Santarém,inaugurada há 12 anos e que agoramergulha por toda parte no deserto ouno intransponível.

Há um espírito de pioneirismo quesempre se pode justificar e que implicauma certa margem de erro. Já é tempo,entretanto, de o Brasil curar-se definiti-vãmente do espírito megalômano quelevantou asas com a construção deBrasília.

A Belém—Brasília, por acaso foiuma estrada que se manteve - poisacabava mal ou bem na capital daRepública A outra estrada, em vias de

desaparecimento, mostra a fraqueza in-trínseca do planejamento abstrato.Queria-se cortar o Brasil num sentidoconsiderado importante. Mas o que érealmente importante escapa, o maisdas vezes, aos óculos dos planejadores.O Brasil de hoje já tem condições decrescer sozinho — e de escolher asestradas importantes"Flanelinhas"

A Secretaria Municipal dos Trans-portes começou uma luta desigual paratentar combater os achacadorcs quetomam dinheiro dos motoristas de car-ros de passeio. Colocou na rua 125fiscais para enfrentar os 10 mil flaneli-nlias que por toda a cidade exigempagamento a cada vez que um carroestaciona em algum lugai

Desmonte

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Cartas

súbito desgarramento, uma Polônia ou uma Tche-co-Eslováquia não teriam como enfrentar o regi-me de competição que predomina do lado oci-dental.

O império russo é formado, como todoimpério, em círculos concêntricos. Regiões comoa Ucrânia estão firmemente ligadas ao magmacentral que é a antiga Rússia. Os georgianos jáforam olhados, em outros tempos, com descon-fiança (e de lá é que veio Stalin). Povos asiáticos,como os usbeques, tadjiques, casaques, vivem nasituação de colônia sem muita condição de pensarem outra vida.

No Leste europeu poderia ser diferente — nocaso, por exemplo, dos pequenos países bálticos.Mas os condicionamentos históricos e geográficossão fortes. No tempo de Chopin, os russos jáestavam em Varsóvia; e o Ocidente, naquelaépoca como hoje, não pensa em ir às últimasconseqüências para mudar o status quo. O medoda guerra atômica pode ter diminuído um pouco;mas trabalha contra qualquer impulso românticocomo o de Lord Byron, que foi lutar contra osturcos para libertar a Grécia. No final da IIGuerra Mundial, as tropas ocidentais interrompe-ram a sua marcha até que os exércitos soviéticostivessem coberto todo o Leste europeu atéBerlim.

Outro freio a surpresas históricas são osaparatos coloniais de poder. Em 1981, quando asituação polonesa parecia chegar aos seus limitesextremos, foi o próprio exército polonês querestabeleceu a ordem.

Isto não torna menos difícil para um Gorba-chev a questão das nacionalidades. Ele parece,além disso, convencido de que a perestroika nãocumprirá o seu ciclo se, também nos paísessatélites, não houver um rompimento da situaçãoatual, de corrupção e desânimo em todos ossentidos.

Sua orientação, ao que se pode depreender,é a da liberdade para as experiências econômicas:tudo seria possível até os limites extremos que sãoa impossibilidade de partidos de oposição, ou doabandono do Pacto de Varsóvia. Nesses casosextremos, e até para preservar a sua face interna,Gorbachev poderia ser levado a intervir.

O que resta saber (mas o que ninguém podedizer que sabe) é se as reformas inadiáveispoderão acontecer sem gravíssimos acidentes depercurso. A história pode ser cruel com ospoloneses, por exemplo; mas eles continuam aalimentar a idéia de que têm direito a umaidentidade nacional. Quem lhes negaria essedireito?

Uma situação-limite poderia ser a da forma-ção de uma espécie de Commonwealth socialista(com regras mais estritas, obviamente), de queum exemplo longínquo seria a atual situação daFinlândia — um país que os soviéticos conse-guiram neutralizar em todos os sentidos. Essaespécie de Commonwealth talvez seja o sonho deGorbachev em matéria de política de bloco; maso sonho ainda está longe de realizar-se, supondoque ele seja possível.

A máfia dos guardadores clandesti-nos há muito tomou conta das ruas.Age como se fosse dona da cidade. E sócresceu, no decorrer dos tempos, porabsoluta falta de uma fiscalização queos reprimisse e restabelecesse o direitodos motoristas ao estacionamento. Aoredor das casas noturnas e de espetácu-los o império dos flanelinhas atingiu umponto de verdadeiro terror

Por comodidade, a sociedade pas-sou a conviver com esta chantagemindisfarçada. Nos estacionamentos re-gulares a situação não é muito melhorpois os chamados autônomos cobrampelo estacionamento mas não dão amenor garantia aos proprietários decarro em caso de roubo ou de acidente

Quem vencerá este novo roundl Osflanelinhas nem estão preocupados

Pro-álcoolPoucos programas governamentais em

todo o mundo serão socialmente tão injus-tos como o Pro-álcool. Criado para redu-zir nossa dependência do petróleo impor-tado, mas como mero substituto da gasoli-na, apenas a deslocou do mercado inter-no, obrigando a esforços para a sua expor-tação, cm bases desvantajosas. Dcsequili-brou o esquema de refinação de petróleo,por distorção do perfil do mercado, obri-gando a importação do Diesel, um deriva-do cuja auto-suficiência havia sido ante-riormente conseguida. Assim, além denão diminuir o volume de petróleo proces-sado, levou á dependência da importaçãodo óleo Diesel.

Pior ainda foi quanto ao preço: paraque o álcool fosse atraente ao consumidorseu preço foi arbitrado em 65% (agora69%) do da gasolina. Nem no pico dopreço do petróleo o álcool era competiti-vo. Superados os dois "choques do petró-leo", o óleo cru baixou de preço (após seter viabilizado a exploração submarina,principalmente no Mar do Norte), parametade: de US$ 36/barril estabilizando-sécm US$ 18. Conseqüência - nove anosdepois o subsídio inicial teve de ser dobra-do e perpetuado, passando como fatorinflacionãrio, como apontou o ex-ministroda Fazenda, Delfim Netto. (...) Há pro-blemas antigos que não sabemos a solu-ção. Outros há, criados recentemente,para os quais a solução existe e é fácil.Então? R. Simas Filho - Kio de Janeiro.

Polêmica(...) O mito que se vem criando cm

torno dos brasileiros em Portugal tem sidomotivo de polêmicas e comentários porvezes deturpados. Lamentavelmente tudoisto vem refletindo no espírito das pessoasde boa fé, como é o caso da senhoraClaudia Maria Beviláqua Pena (JB, 31/7),que com muita razão estranhou a taldiscriminação inserida no referido artigo.Sinceramente que isto é como diz estasenhora: é hilariante, porque quem mini-mamente estiver a par das declarações dealguns jogadores de fetebol, locutores derádio e vários dentistas, certamente quevai achar graça ou então ficam intrigadoscom o artigo da senhora Norma. Estasenhora parece ter escolhido a opinião dosfrustrados, decadentes ou brincalhões,pois até os carteiristas escolhem os brasi-leiros! Isto c demais... Eu. por exemplo,há tempos verifiquei um assalto aqui naRua Senhor dos Passos, 164/1", em que olarápio saiu e calmamente caminhou emdiração à Av. Passos, e de nada adiantou avítima gritar "Pega ladrão"!. Pois as pes-soas passivamente deixaram passar o gatu-no sem nada fazerem. Por isso não há queestranhar... (...). José Dias Pinheiro - Riode Janeiro.

Imposto socialNo momento em que muito se fala

sobre a dedução do valor gasto com edu-ção no imposto de renda para o ano base1988, temos o dever de alertar aos nossosgovernantes, já que ninguém notou o fato,sobre o que acontece. Quando o governofixa o valor para dedução em educação noano de 1987, para ser deduzido da rendabruta, ele está premiando os contribuintesde mais alta renda c penalizando os debaixa renda, que fazem sacrifício paramanter os filhos em escolas particulres.Muitos, não por opção de quererem pa-gar, mas pelo caos que se generalizou noensino público, além de não ter vagas. Naescola pública, independente de não teraulas e professores, ainda apresenta umaqualidade de ensino que nenhum contri-buinte aceita. (...)

E óbvio que não é esta a intenção dogoverno, daí estarmos alertando para ofato. Nossa proposta é que seja um valorfixo, a deduzir do imposto a pagar (mes-mo que seja em valor bem menor), masque não prejudique exatamente a quemganha menos salário. Afinal, salário não érenda. Lauro Henrique Santos de OliveiraLima, presidente da Associação das Peque-nas e Médias Escolas do Estado do Rio deJaneiro.

Calote históricoUm dos episódios mais desonestos da

história da famosa dívida externa brasilei-ra que, como muitos outros, permanece-ram sem nenhuma explicação por partedas autoridades governamentais, da épo-ca. foi o ocorrido em 1911. quando doempréstimo á Rede de Viação Cearense,no valor de 2 milhões 4(K) mil libras, a 4%,por 20 anos. Os intermediárioos, não sesabe bem de que lado. porque essas coisassão sempre admiravelmente confusas, de-positaram metade da quantia, ou seja 1milhão 2(X) mil libras em um tal de TheRussian Commercial and Industrial Hankof London que tinha esse pomposo nome.mas não passava de uma arapuca Obanco levou a breca e lá se foram com ele

as nossas libras. Desta sorte, as restantesnos custaram 4 milhões 320 mil libras! Taisfatos estão aí nos documentos para quemquiser constatar.

É sobremaneira curioso c edificanteacompanhar-se o desenvolver da marotei-ra com todos os seus truques, bandalheiraque surrupiou uma grande soma à econo-mia nacional! No Decreto 9.168, de30/11/911, que autorizava a realização doempréstimo, se dispunha, em vista deestar sendo a Rede de Viação Cearenseconstruída pela South American RailwayConstruction Company Limited, que, paraos devidos pagamentos, metade da somaseria depositada cm um banco de Londresou de Paris, designado pelo então ministroda Fazenda, de acordo com a companhia.

L. Brlgldo

A cláusula trazia uma "intenção obscura",tanto assim que não se escolheu, para odepósito em questão, nenhum grande es-tabelecimento bancário de uma das duascapitais. A escolha recaiu no The RussianCoinmerciai and Industirl Bank. de Lon-dres, cuja obscuridade estava na razãodireta da extensão do seu nome. O minis-tro da Fazenda de então, Sr. FranciscoAnlonio de Sales, concordou com a mag-nífica escolha! Ultimada a operação decrédito, fez-se o depósito no tal banco deexistência quase ignorada na praça deLondres.

Quatro anos depois, em 1915, umgrupo de "homens de negócios" promoviaem Londres a falência da South AmericanRailway Construction Comnpany Limited.Os requerentes dessa falência pediammais à Justiça que fosse retido o depósitofeito pelo governo do Brasil no The Rus-sian Ilank. Constituiu-se advogado para ofeito e o ministro da Fazenda ordenou aotal banco russo que transferisse os fundospara nossos agentes em Londres, cm vistada rescisão do contrato de construçãoentre o governo e a South American. Tudofoi inútil. O Brasil não pôde intervir nolitígio entre os ncgocistas e a South Ameri-can. O nosso dinheiro continuou nas cai-xas do banco desconhecido. Depois, veioa guerra de 1914 e, após a guerra, arevolução russa. O banco levou a breca eas nossas louras esterlinas, com certeza,foram transferidas para o bolso de al-guém... Talvez um dia elas apareçam, aotoque da trombeta do juízo final! Godofre-do Maciel Filho - Rio de Janeiro.

Defeito de fábricaEm 9/6/88 comprei, à vista, um apare-

lho de som fabricado pela Evadin Indús-trias Amazônia Ltda.

Quinze dias após a instalação, o toca-disco, linha Akai, apresentou defeito derotação. Levei o mesmo para a Transilva-nia Rádios Ltda. (assistência técnica) nodia 7/7/88, onde foi constatado defeito defabricação no circuito integrado.

A Evandin se nega a fornecer a peça,alegando para tanto, todo tipo de deseul-pas — inclusive a greve nos correios deSão Paulo que já acabou.

Não confio na Evadin, não confie.Maria Alzira Reis c Silva — Rio de Ja-neiro.

L. Brigido

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Desmandos(...) Refiro-me á carta do Sr. Reinaldo

Barros Torres, de Belo Horizonte, indig-nado com uma correspondência minhacriticando os desmandos do governadordo Piauí, conforme reportagem publicadano JH. De início, respondo à injusta edescabida adjetivação do Sr Torres, esclarccendo que minha carta não é. comoele disse, "menosprezante" porque, em-bora aponte deficiências de Teresina, adefende; não é "antipatriótica" porquantodefende as realizações de fato necessáriase ataca as faraônicas, supérfluas e eleito-reiras. essas sim é que são antipatrióticasconcordo que tenha sido "pequena po-rém isso foi devido em boa parte ao cortesofrido em seus dois últimos parágrafos,onde enalteço o estimado <. digno povo do

Piauí e critico severamente a administra-ção de seu atual governador. Talvez se amatéria tivesse sido publicada sem oscortes o Sr. Reinaldo Torres entendesseseu espírito.

Em momento algum menosprezei acidade de Teresina, apenas disse c repitoque antes da ridícula "Poticabana", dascreches bovinas, do metrô e da pista depatinação no gelo, está carecendo deobras básicas bem mais necessárias. Ocurioso é que a reportagem do JB que deuorigem à minha carta foi definitivamentemais contundente e contra ela nada disse oSr. Barros Torres. Quanto ao meu contes-tado conhecimento do Piauí e do Nordes-te, devo esclarecer que conheço todas -todas sem qualquer exceção - as caitais deestados e territórios brasileiros e maisalgumas dezenas de outras cidades, muitasdas quais nordestinas. No caso particulardo Piauí, conheço: Floriano, Parnaíba,Campo Maior, Piripiri e Picos. (...). Car-los G. de Faria - Niterói (RJ).

Choque e atrofiaA negligência de atendimento médico

brasileiro é notório e, às vezes, beira osurrealismo, como no caso do meu irmão,C.T., 35 anos, internado em julho/87 noSanatório do Rio Ue Janeiro ( Rua Desem-bargador Isidro, 156, Tijuca), conveniadocom o INPS, para tratamento psiquiátri-co. Como o tratamento ministrado nãosurtiu efeitos positivos, meu pai assinouem janeiro/88, sob pressão, um termo deresponsabilidade para a aplicação de ele-tro-choques no paciente. Na última aplica-ção, meu irmão sofreu uma fratura nocólon do fêmur. devido a uma falha doatendimento. Apesar das intensas doresna coxa e quadril, os médicos diagnostica-vam o caso como "mania de esquizofrêni-co", e o tratamento ministrado consistiuem exercícios físicos na trave de um gol nocampo da clínica.

Após muita luta e seis meses de sofri-mento. o Sanatório do Rio de Janeirotransferiu o paciente para o Hospital doAndaraí, onde ele foi submetido a cirurgiapara enxertar a cabeça do fêmur. a estasalturas totalmente desfeita. Agora, alémde esquizofrênico, ele ficou defeituoso,com uma atrofia na perna esquerda. AnaMaria Trotta - Rio de Janeiro."Cabeça do leão"

A Unafisco Nacional é legítima repre-sentante dos auditores fiscais do TesouroNacional e, nesta condição, vem declararque é absolutamente infundada a notíciaveiculada pelo Informe JB de 25/08 sobtitulo Cabeça do Leão.

A categoria vem desenvolvendo piei-tos perante a SRF, mas reconhece osesforços de atendimento desenvolvidospelo secretário e que as decisões se situamem esferas superiores.(...) Fernando K. deMarsillac, Presidente da Unafisco Nacional— Brasília.

Segurança de trânsitoO presidente Sarney inaugurou dia

21/7/88 o Programa Nacional de Seguran-ça do trânsito, que veio ao vídeo na pessoado Sr. Paulo Brossard que (...) fez aexplanação sobre as conseqüências oriun-das da atual turbulência do nosso trânsito.Para impressionar, comparou entre outrascoisas, as 50 mil mortes verificadas cmcada ano no Brasil com as 50 mil ocorridasem sete anos de guerra no Vietnã. Semquerer subestimar a iniciativa, o assuntorevela como cm tantos outros do Sr.Sarney, mais uma ingenuidade.

Deve-se ter em conta que a formacatastrófica em que se encontra o trânsitoé crônica e provém da incúria das autori-dades que no transcurso desses anos nadafizeram para minimizar esse problema,nem ministraram a necessária educaçãoaos motoristas. (...). José Magalhães Bar-ros - Rio de Janeiro.Lixo nas ruas

É impressionante a falta de sentimentocomunitário do cidadão carioca atual. Umbom exemplo disso é a sujeira diária quese acumula nas ruas e praças desta cidade.Todos os dias, de manhã cedo, encontra-se tudo sujo, de toda espécie de lixo nasruas, calçadas, jardins, parques e praças.É só passar no Largo do Machado às 7h damanhã. Tem de tudo no chão, e ninguémusa as caixas coletoras de lixo. (...) Creioque a solução seria multar severamenteaqueles que jogassem qualquer detrito nochão na via pública, à imagem dos paísesna Europa e na América do Norte. Apos-to que em pouco tempo já não seria vistatanta sujeira por aí e o turista não maisficaria assustado com a falta de civilizaçãodo povo carioca. ( I Márcio Klang Riode Janeiro.As cartas serão solecionadas para publi-cação no todo ou em parte entre as quetiverem assinatura, nome completo o legivel e endereço que permita confirmaçãoprévia.

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JORNAL DO BRASIL Op_ iniáo sábado, 27/8/88 ? Io caderno ? 11

OUTRAS UTILIDADES PARA AS ALGEMAS.

Foi muito discutida a utilização das algemas no trânsito carioca. O carro

que não parasse dentro da garagem do prédio corria o risco de seralgemado. O engenhoso sistema deveria também ser usado em outrassituações:

FALTA DE PAGAMENTO DO I.P.T.U. — O proprietário de aparta-mento que não pagar o seu imposto terá imediatamente seu apartamentoalgemado ao prédio. Se for casa, esta será algemada ao chão.

FALTA DE ÁGUA — A água será algemada à caixa-d'água. Nunca maisteremos o problema de falta d'água que tanto inferniza o carioca.

POLUIÇÃO — Toda fumaça ficará algemada à saída das chaminés dasfábricas e aos canos de escapamento dos ônibus.

PARLAMENTARES — Serão algemados às cadeiras do Congresso.Assim, a freqüência será maior. Chaves à disposição pra ir ao banheiro.

INFLAÇÃO — Cada nova OTN já sairá atrelada a uma algema. O índicee o aumento de custo de vida serão algemados juntos. A chave ficará nobolso do consumidor e não na mão do ministro da Fazenda.

CORRUPTOSmundo.

Infelizmente, não vai ter algema que dê pra todo

MULO»

Menotti Del Picchia. Todos os da minha geração sabiam de cor o Juca Mulato eMáscaras ("Sonhar, é tão doce sonhar/a vida nesta terra/vale apenas talvez/pelosonho que encerra"). Depois Menotti foi estigmatizado por tantos de nós, justa ouinjustamente, sei lá, como um dos teóricos do ridículo-sinistro integralismo. Muitosanos passaram, muito cocô e muito pneu velho passou por baixo da ponte. Um diarecebi uma carta gentilíssima de Menotti, dizendo-se colecionador de grandespintores, nacionais e estrangeiros, e que gostaria muito de ter um desenho meu,publicado em Veja. Sensibilizado, remeti. De volta ele me mandou um croqui com alocalização honrosa em que pusera o desenho: em cima de uma lareira, entre doiscélebres pintores, cujos nomes esqueci. Menotti Del Picchia morreu esta semana,aos 96 anos de idade. Me vem uma saudade enorme (de mim mesmo?, de temposmais inocentes?), na repetição da dúvida melancólica; de que valem nossosjulgamentos?

A propósito da morte do poeta, este jornal lembrou um trocadilho (tolo) de seucontemporâneo Oswald de Andrade, durante muito tempo esquecido, hoje superva-lorizado: "Menotti Del Piccolo." Prefiro outro trocadilho (genial), de AgripinoGrieco, escritor merecidamente esquecido (quem mandou misturar talento comcultura e falta de respeito?): "Menotti Del Picchia, fecha a braguilha do teu nome!"

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Para refrescar

a memória

Gilberto Menezes Cortes

As previsões para a economia c a vida brasileiras continuamsombrias. Na melhor das hipóteses — sem um novo

choque pré-eleitoral — a inflação fecha o ano na faixa dos 650%a 700%. E a economia deve registrar crescimento zero. Dequem a culpa? Do Plano Cruzado/ Da Constituinte? Não custanada refrescar a memória, e buscar causas no passado maisremoto, como num divã de analista.

Semana passada, para ser exato, no dia 19 de agosto,completaram-se nove anos de uma guinada na economiabrasileira. Por suas conseqüências profundas na vida econômi-ca, política e social do país, vale à pena chamar de volta oepisódio: a substituição do então ministro do Planejamento,Mário Henrique Simonsen, pelo ministro da Agricultura, Antô-nio Delfim Netto, no comando da economia do iniciantegoverno Figueiredo.

Depois de manejar a economia durante os cinco anos dogoverno Geisel, o professor Simonsen trocou a pasta daFazenda pela do Planejamento, levando consigo o poderosoConselho Monetário Nacional, principal colegiado econômicodo país, onde tinham assento Delfim Netto e o então ministrodo Interior, Mário David Andreazza. Simonsen pregava umapolítica de crescimento moderado (entre 3% e 5% ao ano) noinício do governo Figueiredo para os ajustes necessários nosproblemas econômicos — já velhos na ocasião: o balanço depagamentos, o déficit público e a inflação.

A imprensa registrou o que foram os primeiros cinco mesesdo governo Figueiredo: a disputa da gastança com a austerida-de. Filme já visto para quem acompanha a luta dos ministrosMaílson da Nóbrega e João Batista de Abreu para impor duroscortes no orçamento. Nos tempos de Figueiredo, o time dos"gastadores" era comandado por Andreazza, enquanto a Si-monsen cabia o papel de líder dos "austeros".

Solapado internamente pela pressão de verbas de An-dreazza — a ponto de cunhar a moeda "Dreazza" comoequivalente a CrS I trilhão da época — e pelo ministro daAgricultura, e sem o apoio do general-presidente, este, talvezentretido nas suas escapadelas, de peruca e motocicleta, parafurtivas aventuras amorosas, Simonsen decidiu sair do governoem 16 de agosto de 1979.

No dia 19, sob aplauso entusiástico do empresariadonacional, em especial as lideranças paulistas, que consideravama política de desaquecimento proposta por Simonsen sinônimode recessão, Delfim Netto voltou ao comando da economia coma seguinte palavra de ordem: "Esse país não pode parar",mandando os empresários "tocarem pau na máquina".

Apesar de a intlação na época andar na faixa anual de47,5% (julho), a dívida externa em USS 45 bilhões, e o déficitpúblico sob relativo controle frente ao que vemos hoje, essesproblemas não podiam ser ignorados. Mesmo assim, o novoministro do Planejamento, Delfim Netto, quis reviver o "mi-lagre".

Delfim praticamente antecipou em sete anos o PlanoCruzado (sem choque heterodoxo). Depois de desmontar apolítica de Simonsen na área externa, e aplicar a primeiramaxidesvalorização do cruzeiro (30%), em 7 de dezembro de1979, decretou que a inflação, a correção monetária, o câmbio eo reajuste de salários — que passou a semestral cm novembro,com índices decrescentes para quem recebia acima de trêsmínimos — ficariam em torno Je 50% em 1980 (a inflaçãochegou a 1 10,2'y ).

A economia, efetivamente, cresceu em 1980. Depois detaxas de 4,6% e 4.8% de expansão em 77 e 78, o ProdutoInterno Bruto aumentou 7,2% em 79 e 9,1% em 80. Mas essemini boom teve graves seqüelas. O petróleo, que estava isentodo depósito prévio de importações, foi mais uma vez reajustadopela OPEP e voltou a inflacionar a economia antes do Natal de1979. Imprevidência ou coincidência?

Já no final de 1980 a economia brasileira, pressionada pelaescalada sem precedentes dos juros internacionais, mergulhavana sua mais longa recessão. Os 9,2% de crescimento daindústria em 79 tiveram o espelho em 80: queda de produção deexatos 9,2%. Voltou tudo à estaca zero. O PIB encolheu 3,1%.

Nem é preciso dizer — e hoje, como todo engenheiro deobra feita sabe, fica mais fácil a conclusão — que se osempresários tivessem se conformado com o "desaquecimento"e o "crescimento moderado" de Simonsen, o país estaria agorabem diferente. Certamente, o impacto da crise da dívida de1982 seria menor e o setor público não teria gerado tantosdéficits por conta do peso dos juros externos sobre o cronogra-ma financeiro de seus projetos.Um balanço do que foram esses nove anos, no entanto, étrágico. Entre 1979 e 1987 o PIB industrial cresceu apenas19,1%, segundo dados do IBGE. Uma média anual de pífios2,21%. Uma estagnação frente ao crescimento populacionalacumulado de 19,22% no período, quando a população saltoude 118 milhões para 142 milhões de habitantes. O PIB global,graças à agricultura que acumulou expansão de 42,44% ("médiade 4,52% ao ano), aumentou modestos 3,56% ao ano.

O quadro fica mais grave quando se lembra que a máo-de-obra que chega anualmente no mercado de trabalho nasceu há15/20 anos, quando o índice de crescimento demográfico era de2,7/2,9%, bem acima dos 2% atuais. Em uma década, conside-rando a expectativa de crescimento zero este ano, o país cresceumenos do que se pregava para um, dois anos.

Essas observações não podem ser esquecidas quandoalgumas das cabeças que pressionaram por aquela opção erradaquerem atribuir ao fracassado Plano Cruzado as mazelaspresentes e culpar previamente as decisões da Constituinte porproblemas futuros. Nem sempre as elites sabem fazer as opçõescorretas.

A economia não é uma ciência exata, assim como a políticaestá longe de sê-la. Mas. enquanto os brasileiros não seconvencerem de que os principais limites da economia são osfísicos: que a procura não pode superar sem conseqüências, aoferta de bens e serviços; e que o governo só cria empregos oufaz obras com dois movimentos — botando a mão no bolso doscidadãos, via impostos, ou fazendo inflação via emissão demoeda e endividamento estaremos sempre sujeitos a relem-brar as lições do passado mais recente

A "Pastor

Coisas da Política

Bônus

Gilberto Menezes Cáries è jornalista

5?

Dom Eugênio de Araújo Sales

Por ocasião da véspera da festa de São Pedro e São Paulo,

na solene Sala do Consistório, das mais belas do PalácioApostólico, diante dos cardeais reunidos, o papa promulgou,pela Constituição Apostólica Pastor Bônus, outra reforma daCúria Romana. A primeira, foi em 22 de janeiro de 1587 evigorou 320 anos; a segunda, de Pio X, durou 60 e a seguinte, ade Paulo VI, 20. A rapidez das transformações do mundo aevangelizar pede a adaptação desse organismo, cuja finalidade éadequadamente descrita no Artigo íü da Pastor Bônus: "ACúria Romana é o conjunto de Dicastérios e outros organismosque coadjuvam o romano pontífice no exercício do seu supremoofício pastoral para o bem e o serviço da Igreja Universal e dasIgrejas particulares, exercício pelo qual se reforçam a unidadeda fé e a comunhão do Povo de Deus e se promove a missãoprópria da Igreja no mundo".

A cúria age por delegação da autoridade do romanopontífice. Documentos que publica, a orientação dada, manifes-tam a atuação do papa em seu "ministério petrino" de ajudar osdemais sucessores dos apóstolos no cumprimento do gravepreceito que lhes foi imposto pelo Senhor: "Devem, pois, todosos bispos, promover e guardar a unidade da fé e disciplinacomum a toda a Igreja" (Lumcn Gentium, n° 23).

O objetivo, claramente pastoral, não exclui o aspectojurídico no exercício das funções a serviço do romano pontífice.

Parece crescer descabida e perniciosa confusão sobre aprópria natureza da Igreja. Estimuladas pelos ventos libertários— refiro-me à falsa liberdade — surgem, com freqüência,atitudes revcladoras de desvios.

Cristo, ao instituí-la, ao escolher seus discípulos — "fui euque vos escolhi" (Jo 15,16) — ou ensinar a Doutrina, nãoconsultou quem quer que fosse. Deixou para governar o Povode Deus o Colégio dos Doze, sob a direção de Pedro. E, demodo invisível, o Espírito Santo opera, sem distinção depessoas. Assim, a Igreja é essencialmente "Povo de Deus" noconceito não sociológico mas teológico. Significa a ação daGraça que se origina na aliança de Deus conosco, selada pelosangue de Cristo derramado na cruz. Este mesmo Jesus deu aoseu "povo" uma estrutura, um governo que recebe de Deus enão da comunidade esses poderes. Contudo, difere em profun-didade dos que assumem cargos, pois os ocupam para servir, oque nem sempre ocorre na sociedade civil. Essa nota caracterís-tica está bem clara nas palavras do Mestre: "Não vim para serservido, mas para servir" (Mt 20,28).

Vive-se, hoje, o império de massas manobradas porminorias audaciosas. Sob o nome de "liberdade", muitos crimescontra ela são cometidos.

Estes ventos penetraram, também, nos ambientes eclesiaise são alimentados pela opinião pública, com a atmosferaanticlerical. Algumas pessoas desconhecem que são duas insti-tuições diversas: uma, humana, com objetivos temporais; outra,divina, embora integrada por criaturas frágeis, à qual cumprelevá-las no rumo do eterno.

Muitos querem aplicar à santa sé, às dioceses, às paró-quias, o ritmo do caminhar terreno. Esquecem-se de que isto —se, por absurdo, fosse um dia posto em prática — significaria adestruição do que Cristo fundou.

Parece-me que hoje há maior esmero em ler comentários,do que ir às fontes. Assim, fala-se do Vaticano II, interpretan-do-o até como apoio para idéias que contrariam o próprioconcilio. A estrutura hierárquica, as leis a serem observadas, oexercício da justiça inspirada na caridade são "instrumentoeficaz do qual se possa valer a Igreja, a fim de aperfeiçoar-sesegundo o espírito do concilio Vaticano II c tornar-se maisrápida para exercer, neste mundo, sua missão salvífica" (JwáoPaulo II, na introdução da Constituição Apostólica de Promul-gação do Código de Direito Canônico).

Na verdadeira imagem da Igreja, bem fundamentada naeclesiologia do Vaticano II, vê-se o adequado e frutuoso vínculoentre a Igreja de Roma e as particulares. O primeiro anexo daPastor Bônus valoriza as visitas ad limina Apostolorum, quereforçam esse mútuo relacionamento, elas estão previstas nonovo código, cânones 399 e 400. Aparece, com clareza, aimportância dos diversos organismos curiais no seu Artigo Io.

Com a atual reforma, os Dicastérios ou Congregaçõesagem como órgãos de governo eclesial. Os tribunais, no campojudiciário. Os conselhos, no âmbito promocional, em assuntoscomo: leigos, união dos Cristãos, família, justiça e paz, CorUmim (estimular a caridade cristã, coordenar as iniciativaspromocionais), migrantes, sanitária, interpretação dos textoslegislativos, diálogo inter-religioso e com os não-crentes,cultura, comunicação social. Além dessas áreas, há os ofícios,como a prefeitura dos assuntos econômicos da santa sé. OutrosOrganismos cuidam da casa pontifícia, das celebrações litúrgicasdo sumo pontífice. Acrescente-se o que se refere aos advogadose instituições relacionadas com a santa sé. A Secretaria deEstado, com suas duas secções, goza de uma posição particular,especial e eminente, na ajuda imediata ao santo padre noexercício do governo e coordenação dos demais organismos dacúria.

Esse perfil da Igreja emerge da Constituição Pastor Bônus.Lê-la é muito útil, para tornar clara sua identidade.

Hoje, surgem doutrinas, ensinamentos, interpretações queconfundem os fiéis e conduzem os menos avisados para longedos caminhos traçados pelo Redentor. Importante, em nossosdias, a advertência de São Paulo: "Assim, não seremos maiscrianças, joguetes das ondas, agitados por todo vento dedoutrina, presos pela artimanha dos homens e da sua astúciaque nos induz ao erro" (Ef 4,14). E ainda: "Virá um tempo emque alguns não suportarão a sã doutrina; pelo contrário, comoque levados pela ânsia de ouvir coisas novas, se rodearão demestres. Desviarão os seus ouvidos da verdade, orientando-separa as fábulas" (2 Tm 4,3-4). Essas palavras do apóstolo sãoparticularmente válidas nos tempos presentes. Ajudam-nos adescobrir o caminho ensinado por Cristo e a distinguir aVerdade das aparências e desvios.

Dom Eugênio de Araújo Sales ó cardeal-arcebispo do Rio do Janeiro

Como a esquerda fez a Constituição (I)

Ricardo Noblat

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Certamente sem a isenção que

só o tempo fornece mas obri-gado pelo vezo profissional a desa-fiar o tempo, empreende-se aqui eagora, ressalvados os limites dacompetência do autor, a tentativade explicar como uma circunspectaassembléia de 559 cidadãos, a maio-ria deles de origem conservadora,elaborou uma das constituições maisaudaciosas do mundo. Quase umaConstituição de esquerda, que estásendo arrematada em Brasília é oencanto das esquerdas de quase to-dos os matizes e a decepção confessada e assumida dos quese dizem situados, politicamente, do centro para a direita dochamado arco ideológico da sociedade — se é que essahistória de arco quer dizer alguma coisa. "A guerra daConstituinte foi ganha pelas esquerdas" decretou o depu-tado Carlos Sant'Anna.

O presidente José Sarney não chegou a tanto — masaté ouvir o discurso do deputado Ulysses Guimarães emresposta ao alarmante discurso que fizera em cadeia nacionalde rádio e tv, ele se ocupou em bater de maneira dura no quevinha sendo escrito a menos de 300 metros do seu austero esolene gabinete de trabalho. Sant'Anna vem a ser o líder dogoverno na Câmara Federal. Em algumas ocasiões, votoucom as esquerdas.

E tão responsável quanto elas, quanto o própriogoverno pelo método adotado para a confecção da novaConstituição. O exame do método, com todas as consequén-cias que produziu, ajuda a esclarecer, pelo menos em grandeparte, porque uma reunião de homens, em tese refratários amudanças de porte respeitável, pariu um documento, verda-deiramente, inovador. Aqui não se discutirá, dessa vez. omérito das inovações propostas.

A Constituição partiu do zero. do nada. Tivesse partidode algum ante-projeto esboçado por um grupo de constituin-tes, e a composição de tai grupo refletiria a composiçãoideológica da assembléia — no caso, teria sido, justamente,favorecida a maioria conservadora que ela abriga. O ante-projeto de Constituição, assim, sairia mais de acordo com opaladar conservador. Ou de centro, com queiram.

Mas não. Os constituintes preferiram desprezar qual-quer sugestão de ante-projeto. Dividiram-se em 24 surico-missões, cada uma encarregada de rascunhar um título ouum conjunto de títulos da futura Constituição. As subcomis-sóes decidiram parte do seu tempo a colecionar palpites e

idéias de artigos oferecidos pela chamada "sociedade civil"— e foi aí que os conservadores começaram a perder aguerra.

Convencinou-se que a "sociedade civil" é o conjuntode entidades e de organismos controlados, em sua maioria,por partidos e facções de esquerda. A direita e o centrocontrolam organismos patronais — salvo uma entidade ououtra como a UDR, por exemplo. A direita e o centroestavam mal acostumados pelos 22 anos de autoritarismovividos pelo país, quando não precisaram ir à luta paraconseguir o que queriam.

No caso específico da direita, ela ainda nâo se curou dasíndrome da vergonha de se exibir como tal. Apresenta-secom de centro — se muito provocada, até mesmo de centro-esquerda. Na fase das subcomissões, as esquerdas tomaramconta do palco da Constituinte. Mobilizaram todo o seupoder de fogo — e ao cabo, tinham enxertado muito do quequeriam nos relatórios que emergiram das subcomissões.

As comissões, que sucederam às subcomissões, foramobrigadas, por artes do regimento da assembléia, a não seafastar muito da matriz do trabalho já iniciado. De resto, eletambém já pendera para a esquerda por conta do espertotruque aplicado pelo senador Mário Covas, líder do PMDB,no deputado José Lourenço, líder do PFL. Covas deu depresente ao PFL, e aos conservadores, o direito de indicar ospresidentes das subcomissões.

Em troca, ficou com o direito de indicar os relatores.Indicou relatores de centro-esquerda para lá — alguns bempara lá. Ao contrário dos presidentes das subcomissões, osrelatores tiveram lugar cativo na Comissão de Sistematiza-çáo — o funil que deu passagem, em sua forma quasedefinitiva, à Constituição que se está votando. As esquerdasbailaram com um raro virtuosismo na Comissão de Sistema-tizaçâo

O perfil da comissão ajudou a que se formasse, ali. umamaioria de centro-esquerda. Um governo que só pensava emganhar as batalhas cio presidencialismo e do mandato decinco anos. ajudou no comportamento desenvolto dessamaioria. O "Centrâo" foi uma invenção das entidadesempresariais desesperadas com os rumos tomados pelaConstituinte - mas a invenção nasceu tarde. E nasoeu fraca.

Serviu, de todo modo para exorcizar qualquer risco deintervenção militar porque a direita acreditou na ficção damaioria reunida pelo "Centrâo" para alterar o regimentointerno da Constituinte. Como se veria depois, era limitadoo espaço do "Centrâo" — como limitado é o que por ora seapresenta para dissertarmos sobre a exemplar história deuma Constituinte conservadora que redigiu uma Constitui-çáo à esquerda. Continuaremos amanhã.

Vamos estocar isqueiros

Washington Novaes

Num domingo de setembro, o diretor da Divisão de

Fiscalização da Comissão Nacional de Energia Nuclearrecebe um telefonema em sua casa no Rio de Janeiro: avisam-no de que se suspeita de um acidente radiativo numa capitalbrasileira, distante uns 1 300 quilômetros.

O diretor telefona imediatamente para São Paulo, acionauma equipe encarregada de atuar em emergências como essa eprovidencia sua viagem para aquela capital. Reserva tambémum lugar para ele próprio em outro vôo que sai do Rio nocomeço da noite.

Por volta da meia-noite, o diretor encontra-se com aequipe de salvamento no aeroporto da cidade que os convoca.Pelo fichário da CNEN, há três possibilidades de acidente, emtrês lugares diferentes, todos eles constando nos arquivos comodetentores de aparelhos radiativos. A lógica aponta para umdeles, onde se encontram uma bomba de césio e outra decobalto. A probabilidade maior é a de que a bomba de césiotenha sido desativada, com a chegada do equipamento maismoderno, de cobalto.

Ainda cm trajes "civis", carregando suas malas, os mem-bros da equipe de salvamento e o diretor seguem de táxi para oendereço que julgam mais provável, no centro da cidade. E,surpresos, se vêem diante de uma tapera, uma casa em ruínas eàs escuras. Os que fumam acionam seus isqueiros, seus fósforos.E,em lugar de uma bomba de césio, encontram um bando demendigos que dormem entre as ruínas e reclamam porque lhesperturbam o sono^A equipe de salvamento da CNEN pededesculpas e sai.

Quem achar que se trata de um imaginoso enredo de umfilme de ficção feito por um cineasta oposicionista, compretensões a desmoralizar o governo, enganou-se redondamen-te. A seqüência toda é absolutamente real. Foi descrita pelopróprio diretor da Divisão de Fiscalização da CNEN, José deJúlio Rozental, em seu depoimento à Comissão Parlamentar deInquérito na Assembléia Legislativa de Goiás, que investigou ascausas e as responsabilidades no acidente radiativo de setembrodo ano passado, que matou quatro pessoas, contaminou mais de100 e irradiou mais algumas dezenas. E é essa a proteção que aCNEN oferece aos cidadãos brasileiros que tiverem a infelicida-de de estar por perto do local em que aconteça um acidenteradiativo.

Imagine-se agora que a bomba de césio não houvesse sidofurtada daquela tapera pelos catadores de papel: a equipe desalvamento da CNEN a estas horas estaria morta ou gravementecontaminada ou irradiada. O que. na verdade só não aconteceudepois porque o governo de Goiás providenciou para seus

membros macacões adequados, tênis etc. E hospedagem, comi-da, instalações, meios de trabalho.

Nâo se trata de criticar os membros das equipes desalvamento que atuaram em Goiânia. Ao contrário. Todosfizeram mais do que podiam, mais do que deviam — arriscaramsuas vidas. Não há defesa é para a CNEN

Passado um ano do acidente, que restou?Restaram 113 pessoas contaminadas diretamente, mais

algumas dezenas de irradiadas. Muitas ainda sofrerão conse-qüências graves. E não se sabe exatamente-o que acontecerácom outras que aparentemente nâo foram atingidas tão a fundo.

Restaram as conclusões de um inquérito administrativo daCNEN, que considerou culpados pelo acidente os médicosproprietários do Instituto Goiano de Radioterapia — mas, apartir daí, a CNEN passou a batata das punições para a'Secretaria de Saúde e respectivo Ministério, sob a alegação deque, desde fevereiro deste ano, é de ambos a competência parafiscalizar o uso de aparelhos radiológicos. O instituto vai bem,obrigado- continua funcionando e utilizando sua bomba decobalto

Restaram 3 461 toneladas de lixo radiativo depositadascm tambores, containers caixas metálicas e recipientes deconcreto, sobre seis plataformas de concreto implantadas a 25quilômetros de Goiânia pelo governador do estado, que aligastou o suficiente para construir I 000 salas de aula.

E é só. Porque o projeto de lei que o presidente daRepública enviou ao Congresso obriga os estados u manterdepósitos "intermediários" para rejeitos radiativos, mas nãocriou um depósito final (para evitar problemas políticos com oestado escolhido para essa finalidade). Azar de Goiás, claro.

O relator do projeto, deputado Fernando Cunha, sensata-mente, ofereceu um substitutivo, mantendo os depósitos inter-mediários, mas criando um depósito final, em lugar a serdefinido pela CNEN, com a assistência da comunidade científi-ca — porque se trata de questão científica, não política. Mas oprojeto está engavetado na Câmara dos Deputados, à espera dofinal da Constituinte. Azar de Goiás, azar de Goiânia, deAbadia de Goiás...

O coordenador-geral da CNEN em Goiânia. Júlio JansenLaboerne, não acha conveniente que os rejeitos permaneçamonde estão por mais de um ano. O governador de Goiás pede,implora, exorta o Congresso e o governo federal a que tomemprovidências para tirar o lixo desse depósito provisório.

Os goianienses, os goianos, que podem fazer? Manifesta-ções. certamente. Protestos. Atos públicos. Mas convém provi-denciar um estoque de macacões e tênis. E de isqueiros. Podeser que com a "operação desmonte" a CNEN atrase ossalários e seu pessoal chegue aqui de novo à noite e despreve-nido

Washinaton Novaes ó mrnalista

12 ? Io caderno ? sábado, 27/8/88 JORNAL DO BRASIL

Obituári©

Rio de Janeiro.Nair Ramos \lariz, 78 anos, deproblemas intravasculares.Morava no Leblon. Paraense,deixa dois filhos.Regina Tourinho Galvão DiasLopes, 65, de tumor cerebral,casada, morava no Leme.José Francisco Silvestre, 42, deembolia pulmonar. Bombeirohidráulico, viúvo, morava noRiachuelo. Tinha uma filha.Antônio Airáo, 51, de choquecardiogênico. Pedreiro, soltei-ro, morava em Copacabana.Francesco Santoro, 85, de insu-ficiência ventricular esquerda.Italiano, casado, morava noMéier. Tinha dois filhos.Mário Ribeiro, 75, de acidentevascular cerebral. Fluminense,morava no Rio Comprido. Eracasado e tinha um filho.Regina Helena Figueiredo dosSantos, 38, de hemorragia cere-bral. Mato-grossense. Casada,morava em Niterói. Tinha doisfilhos.Adilson Ferreira Bonfim, 36,de Aids. Solteiro, bancário,morava no Leblon.Maria da Glória Teixeira de

Educar não conseguiu diminuir

Oliveira, 83, de aciente vascu-lar cerebral. Bibliotecária, ma-ranhense, morava em Madu-reira.Ramiro Gouveia Dias, 89, deedema pulmonar. Solteiro,português, morava na Glória.Cleuza Melo de Sousa, 61, deinsuficiência orgânica múltipla.Fluminense, viúva, morava emVila Isabel. Tinha um filho.Jovelino Tavares da Silva, 71,de insuficiência respiratória.Maranhense, solteiro, moravano Andaraí.Roberto Ferreira de Assis, 67,de infarto do miocárdio. Advo-gado, casado, fluminense, mo-rava no Leblon. Tinha doisfilhos.Zahie Mikhall Hajjar,, 83, deembolia pulmonar. Nascido naSíria, morava no Andaraí.João Guilherme de QueirósCoutinho, 69, de insuficiênciarespiratória aguda. Militar, ca-sado, morava na Tijuca.Maria da Glória Silva, 64, decâncer. Solteira, doméstica,morava em Cordovil, Tinha 12filhos.

ANDRÉ RICARDO AMARAL DA SILVA

(ANIVERSÁRIO DE 20 ANOS)Hoje, tua festa será nas estrelas. Glória aDeus, porque nos emprestou você.

Tua Mãe

EDNO JOSELIN MARQUES(Missa de 7° Dia)

t

ESPOSA, FILHOS, NETOS e BISNE-TOS, consternados, agradecem as mani-festações de pesar recebidas por ocasiãodo seu falecimento e convidam demais

parentes e amigos para Missa de 7° Dia emintenção de sua alma que farão celebrar dia29/08/88 (segunda-feira; às 18:30 horas naMATRIZ DE N.S. DAS DORES DO INGÁ. ARua Presidente Pedreira — Ingá — Niterói.

MELANIE BRET DE MENEZES(7° DIA)

tOs

amigos da Escola Senador Cor-reia convidam para missa de 7o Diaem memória de sua querida MELque será celebrada 3a feira, dia 30

de Agosto, às 18 horas na Capela doColégio Santo Inácio — Rua São Cie-mente, 226 Botafogo.

DR. MIGUEL AGOSTINHO

RISOLA MOLLO

t

EX-OF. MÉDICO DA FEB(MISSA DE T DIA)

A FAMlLIA agradece as manifestações de pesarrecebidas por ocasião de seu falecimento e convidapara Missa de 7° Dia, que será celebrada no dia29/agosto/88 (segunda-feira), às 19:00 horas naPAROQUIA DA RESSURREIÇÃO. A Rua FranciscoOtaviano n° 99 — Copacabana.

GUILHERME KANTER(MATZEIVA)

Vera, Roberto e !=3ara, convidamy \/ parentes e amigos para a desço-À A berta da Matzeiva, de seu querido

V WILLY a se realizar amanhã, do-mingo 28/08/88, às 10:30hs no

Cemitério Comunal Israelita do Caju.

WANDA PONCZEK(DESCOBERTA DA MATZEIVA)

Tadeu, Ivone, Roberto, Irene, Alicia,Alcina, Vladimir e Milena, convidampara a descoberta da Matzeiva desua inesquecível esposa, mãe, irmã,sogra e avó. Domingo, 28/08/88, às

9:30, no Cemitério Comunal Israelita do Caju.

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JORNAL DO BEASIL

Polícia prende outro

seqüestrador e acha

dinheiro do resgate

CURITIBA — Policiais da Divisão de Segurança e Infor-mações do Paraná prenderam ontem de madrugada AndersonLuiz Peters, de 19 anos, que. junto com Edgar Xavier Paes,seqüestrou, na quarta-feira da semana Dassada, a meninaAndréa Bueno, filha de um industrial da cidade de Rio Negro, a100 quilômetros de Curitiba. Anderson, que não sabia da prisãode Edgar, há três dias, voltou a Rio Negro na quinta-feira ànoite, depois de ter passado dois dias em Curitiba. Ele foisurpreendido pelos policiais em uma boate, com Cz$ 262 mil doresgate de Cz$ 10 milhões que os dois exigiram para libertarAndréa. Com a prisão de Anderson, a polícia conseguiurecuperar CzS 9.101.000,00.

Anderson, que é marceneiro, confessou em Curitiba queplanejou o seqüestro junto com Edgar por causa do dinheiro,mas disse que a idéia foi de seu colega: "Ele queria dinheiropara comprar um carro novo porque gosta de uma garota, aElianc, que só namora cara com carro zero." Bastante tranqüi-lo. Anderson contou ainda que aceitou "entrar nessa" tambémpor causa de uma garota, a sua namorada, chamada Regina.

Os dois, disse Anderson, não tinham um plano de fuganem sequer certeza de que o seqüestro daria certo. SegundoAnderson, no dia 18, quando receberiam o resgate, chegaram apensar em desistir e devolver Andréa. "Decidimos que, se odinheiro não estivesse no local, o Edgar não deveria voltar paraa casa em que estávamos. E. se passasse mais de uma hora, eudeveria soltar a garota", contou Anderson. Depois de receber oresgate e libertar Andréa, os dois viajaram, na sexta-feira, paraJoinvile, de onde Edgar foi para Foz do Iguaçu e Anderson.para Curitiba. Edgar voltou a Rio Negro, onde foi preso, naquarta-feira de madrugada. Anderson retornou somente naquinta-feira, sem saber de nada, e acabou preso também.

Denúncia de torturas

é investigada 110 Sul

pela Polícia CivilCURITIBA — A diretoria da Polícia Civil do Paraná abriu

inquérito para apurar se foram ou não torturadas pessoasdetidas durante investigações do seqüestro da menina AndréaBueno, em Rio Negro, a 100 quilômetros desta capital. Adenúncia de torturas foi feita ontem, cm Curitiba, por trêspessoas, que disseram ter sido espancadas e penduradas cmpaus-de-arara, além de levar choques.

A primeira denúncia foi feita pelo funcionário públicofederal José Alberto Corrêa, de 36 anos, preso no sábado ánoite durante um baile no Clube dos Sargentos de Mafra, cidadecatarinense perto do Rio Negro. José Alberto contou que foilevado para a delegacia de Rio Negro e de lá, já com um capuzna cabeça, para uma chácara que ele calcula ficar a 15quilômetros do centro da cidade. Na chácara, foi obrigado aficar nu, pendurado em um pau-de-arara, e levou choqueselétricos.

Ainda no pau-de-arara, contou ele, os policiais dispararamtiros junto ao seu ouvido c lhe passaram um produto químiconos órgãos genitais que produziu um efeito semelhante a umaqueimadura. Segundo José Alberto, só por volta das 4h dedomingo, ele foi liberado, depois de ter sido forçado a assinaruma confissão de que estava portando 20 gramas de maconhaquando foi preso.

Os outros dois denunciantes — Rogério de Lima e SérgioNunes — foram presos na sexta-feira c ficaram detidos até ofinal da tarde de segunda-feira. As denúncias são praticamenteas mesmas.

O advogado dos três, Iguatemi Pereira da Costa, disse quejá pediu exames de lesões corporais ao Instituto Médico Legal evai mover três ações paralelas: uma, para exigir que a políciaabra inquérito para apurar responsabilidades; outra, paraprocessar criminalmente os policiais envolvidos , inclusive odelegado Nilton Rocha, chefe das investigações em Rio Negro;e a terceira, contra o estado "por contratar funcionários destacategoria".

Lei seca — O governador Orestes Quercia sancionouontem a chamada "lei seca", que proíbe o comércio de bebidasalcoólicas nos estabelecimentos comerciais localizados à mar-gem dos 20.600 quilômetros de estradas controladas pelo estadode São Paulo. Os comerciantes serão obrigados a colocarcartazes alertando seus clientes sobre a proibição. A fiscalizaçãoserá feita pela Secretaria de Segurança Pública e pelá Secretariados Transportes, que podem até fechar os estabelecimentos quedesrespeitarem a nova lei. A proibição atinge também osmotéis.Contrabando — A Policia Federal de Foz do Iguaçuapreendeu em Altônia, a 700 quilômetros de Curitiba, àsmargens do Rio Paraná, uma carga de 1.500 sacas de caféavaliada em CzS 50 milhões, que iria ser contrabandeada para oParaguai. Com a carga, a polícia apreendeu seis balsas, trêscaminhões, três lanchas e três automóveis. Foram presos ainda20 homens envolvidos no contrabando.

Crianças — A Polícia Federal está investigando aparticipação do padre Antônio Expedito Martins, de Salvador,no tráfico de crianças brasileiras para o exterior. O padre estáenvolvido em pelo menos um dos casos, o de Jacira Reis dosSantos, 10 anos.

Processo — Vinte e dois anos depois do crime, e apósinúmeros incidentes o processo do assassinato do sargentocassado do Exército Manoel Raimundo Soares poderá sernovamente reaberto: o vice-presidente do Tribunal de Justiça,Alaor Terra, decidiu encaminhá-lo para o STF (SupremoTribunal Federal).

Incêndio — Um incêndio cm um quintal na Rua doParaná, no Centro desta cidade, atingiu no começo da noite deontem os fundos do casarão de número 78 c ameaçou os prédiosvizinhos, todos construções do século 18.

SENADOR

REGINALDO FERNANDES

DE OUVEIRA

tJandira

Aguiar Fernandes de Oliveira, os filhos,

Paulo Affonso Fernandes de Oliveira e Maria

Regina Fernandes Pinheiro, os genros, Leninha

Fernandes e Mário Reginaldo Pinheiro, os netos,

Mareia Pinheiro Steinseld, Mario Pinheiro, Pedro

Afonso Fernandes e Bárbara Linhares e os bisnetos,

Felipe, Maurício, Antonio Pedro, Miguel e Manuela,

comunicam com pesar, o seu falecimento, e, convi-

dam os demais parentes e amigos, para o seu

sepultamento às 12h de heje, saindo o féretro da

Academia Nacional de Medicina, à Av. General

Justo, 365/7° andar, para o cemitério São João

Batista.

Remédio bom

Médicos de Minas queremmães acompanhando filhos

internados em hospitais

Lúcia Helena Gazolla

BF.LO HORIZONTE — A Sociedade Mineira de

Pediatria lançará nesta capital, em outubro, umacampanha para garantir que as crianças sejam acompa-nhadas por suas mães nos períodos de internaçãohospitalar. O presidente da sociedade, médico JoséMaria da Silveira Neto, afirma que a presença da mãe éum "remédio importante" para acelerar a cura dascrianças. No hospital do Instituto de Previdência dosServidores do Estado de Minas Gerais, onde a expe-riência foi iniciada há cinco anos, o tempo médio depermanência das crianças, que variava de sete a 10 dias,caiu para quatro dias, segundo o chefe do Setor dePediatria, médico Francisco Caldeira Reis.

Tranqüilidade— De acordo com FranciscoReis, além das mães aprenderem a lidar com a doençados filhos, o que permite que eles tenham alta maiscedo e continuem recebendo cuidados em casa, acriança se sente mais segura e mais tranqüila. Com isso,seu organismo reage mais rapidamente contra a doen-ça. O pediatra explicou que a redução no períodomédio de internação não foi apurada com rigor científi-co, já que não houve comparação entre grupos decrianças portadoras das mesmas patologias, internadascom e sem suas mães.

O médico assegurou, porém, que a redução foiobservada pela equipe multidisciplinar do Setor dePediatria e que o número de retornos, por recaída,também foi menor. Ele disse que a internação conjuntanão aumentou os custos do setor, que teve apenas decolocar mais uma poltrona reclinável em cada enferma-ria de dois leitos e servir um número adicional derefeições para as mães, o que ele considera um gasto"mínimo", comparado à economia pela redução dotempo de permanência no hospital.

Tias e avós — Afirmando que o sistemaconjunto, iniciado em 1983, com crianças de até quatroanos de idade, trouxe uma "vantagem enorme para ospequenos pacientes", o médico disse que ele acaba deser estendido a crianças de até 14 anos. Disse que osproblemas de relacionamento entre as mães cujos filhesestão na mesma enfermaria, o fato de algumas delasfumarem, apesar da proibição, e de outras tentareminterferir no tratamento são pequenos, perante obenefício que a presença delas traz à recuperação dascrianças.

A enfermeira-chefe do Setor de Pediatria, JulietaBraga do Espírito Santo, disse que cerca de 70"% dasmães ficam no hospital, com seus filhos. As que nãopodem fazê-lo têm direito de indicar tias ou avós dascrianças para substituí-las.

Mulheres do interior

aprovam a experiênciaA professora rural Eva de Moura Guedes Souza,

que mora no distrito de Felício dos Santos, no municí-pio de Diamantina, está há dois meses acompanhandosua filha Valmiriane, de 3 meses, no Hospital doInstituto da Previdência dos Servidores de Minas. Eladeixou as outras filhas, de 9 e 4 anos, com o marido csua mãe. E chora, ao lembrar que "estão tão longe".Mas garante que sentiu o "maior alívio" quando soubeque poderia ficar no hospital, pois em Diamantina,onde a criança passou seu primeiro mês de vidainternada, tinha de se esconder no banheiro, para iludira vigilância das freiras e ficar mais tempo com amenina.

Também do interior (Montes Claros), a professo-ra Filomena Gomes está com sua única filha, BárbaraMichelle, de 4 meses, há um mês no hospital.

— Todo hospital devia deixar as mães ficaremcom os filhos, pois ficamos mais tranqüilas e as criançasnem choram, quando estamos com elas. Para mim, oque importa é a saúde dela — disse Filomena. Ela achaque deveria haver uma lei que permitisse que as mãesse licenciem do trabalho para acompanhar a internaçãodos filhos.

Geraldo Hanna

/O,

Brasil, Argentina e

Uruguai harmonizam

as leis sobre tráficoBRASÍLIA — Brasil, Uruguai e Argentina deverão, em

breve, harmonizar suas respectivas legislações com relação aotráfico de entorpecentes, a fim de tornar mais eficientes osprocedimentos para a extradição dos envolvidos no narcotráfi-co. O início dos estudos dessa medida faz parte da ata deentendimento assinada ontem pelos ministros da Justiça,Paulo Brossard, c os ministros do Interior da Argentina,Enrique Nosiglia, e.do Uruguai, Antonio Marchesano. Foi osegundo encontro (o primeiro aconteceu em Buenos Aires, nodia 30 de abril) de uma série que deverá desaguar num acordoformal de combate ao tráfico de drogas entre os três países. Apróxima reunião será em outubro, em Punta dei Este,Uruguai.

De acordo com a ata de entendimento assinada ontem,os três países se comprometem, entre outras coisas, a coorde-nar as políticas de controle dos insumos químicos necessáriospara a elaboração das drogas: a trocar informações sobre astransações financeiras-que estejam envolvidas no tráfico ilícitode entorpecentes; a promover e ampliar a troca de informa-ções, bem como as ações simultâneas dos respectivos organis-mos competentes; e a realizar reuniões periódicas nas frontei-ras dos três países, a fim de intercambiar as experiências emmatéria de detenção e apreensão de drogas.

Este é um problema internacional c sua solução deve ser,portanto, internacionalizada — afirmou o ministro uruguaio,Antonio Marchesano, dando o tom da série de encontros, queconta com a participação dos diretores das Polícias Federaisdos três países. Na reunião de ontem. Brossard entregou aoscolegas textos de convenções e acordos que o Brasil mantémcom outros países, como Uruguai e Venezuela, "para estudos,reflexões e críticas".

Avisos Religiosos e FúnebresRecebemos seu anúncio na Av Brasil. 500 De domingo a 6a até20.00h, aos sábados e feriados até 17:00h Tel: 585-4350 —585-4326 — 585-4356 ou no horário comercial nas loias deCLASSIFICADOS

JORNAL DO BRASIL

. ... . , _ Brasilia — Gilberto Alves

€111

mm.Leda Tajra quer mais verba

número de analfabetos no país

BRASÍLIA — Três anos após suacriação para substituir o extinto Mo-bral, a Fundação Educar não conse-guiu cumprir sua única tarefa: dinii-nuir o contingente de analfabetos nopaís. Segundo a presidente da insti-tuição, Leda Tajra, o número deanalfabetos no país está, desde 1985,estacionado em 20 milhões de pes-soas (28% da população). Em Ala-goas, a situação é mais dramática:mais da metade da população maiorde 14 anos não sabe ler nem escre-ver. Leda acha que o orçamento daFundação este ano, cerca de CzS 9bilhões, é "insuficiente" para suadifícil tarefa.

Existem hoje no país mais desete milhões de crianças em idadeescolar fora das salas de aula. "Nãohá escolas para todas, principalmcn-te na zona rural e nas periferias dasgrandes cidades, onde o problema émais grave", afirmou Leda. Apesar disso, ela garanteque, em termos percentuais, o analfabetismo caiu em 2%nos últimos três anos, já que a população brasileiraaumentou.

A Fundação Educar tem hoje 3.000 funcionários econvênios com cerca de 1.500 instituições, atendendo a1.300 pessoas em todo o país. Mas não executa nenhumprojeto, apenas fomenta propostas educacionais de enti-dades civis, pagando aos professores conveniados o pisonacional de salário (CzS 15.552). Alguns desses projetosestão revendo métodos antigos de alfabetização e utili-zando inclusive o método Paulo Freire em suas escolas.

Segundo Leda Tajra, o objetivo éampliar, até o final do ano, o núme-ro de assistidos para 2,5 milhões depessoas, o que eqüivaleria a 5% dapopulação.

O orçamento da FundaçãoEducar vem da contribuição de pes-soas jurídicas que em suas declara-ções de renda destinam 2% do im-posto devido para a entidade.

Leda Tajra garantiu que a Fun-dação Educar nãõ será atingida pelaOperação Desmonte que está pro-movendo cortes nos orçamentos dasempresas públicas. Afirmou ter rece-bido promessa do próprio ministroda Educação. Hugo Napoleão, deque a instituição não seria afetadaem seu orçamento.

j—| Rubem Alves, filósofo da Unicamp, de Campinas, que há15 anos se dedica ao estudo da educação, disse acreditar

que no Brasil existem mais que 20 milhões de analfabetos."Acho que, na verdade, temos 110 milhões de analfabetos",afirmou. Apesar de considerar o problema relevante, Alvesentende que o país tem coisas mais urgentes para resolver. "O

país está um caos e não há como acabar com o analfabetismoapenas ensinando a assinar o nome e a ler instruções paraoperar máquinas", criticou. "Temos que ensinar a pensar.".

1E1

12 ? Io caderno ? sábado, 27/8/88 ? 2a Edição JORNAL DO BRASIL

ObituárioI ©

Rio de JaneiroNair Ramos Mariz, 78 anos, deproblemas intravasculares.Morava no Leblon. Paraense,deixa dois filhos.Regina Tourinho Galvão DiasLopes, 65, de tumor cerebral,casada, morava no Leme.José Francisco Silvestre, 42, deembolia pulmonar. Bombeirohidráulico, viúvo, morava noRiachuelo. Tinha uma filha.Antônio Airão, 51, de choquecardiogênico. Pedreiro, soltei-ro, morava em Copacabana.Francesco Santoro, 85, de insu-ficiência ventricular esquerda.Italiano, casado, morava noMéier. Tinha dois filhos.Mário Ribeiro, 75, de acidentevascular cerebral. Fluminense,morava no Rio Comprido. Eracasado e tinha um filho.Regina Helena Figueiredo dosSantos, 38, de hemorragia cere-bral. Mato-grossense. Casada,morava em Niterói. Tinha doisfilhos.Adilson Ferreira Bonfim, 36,de Aids. Solteiro, bancário,morava no Leblon.Maria da Glória Teixeira de

Oliveira, 83, de aciente vascu-lar cerebral. Bibliotecária, ma-ranhense, morava em Madu-reira.Ramiro Gouveia Dias, 89, deedema pulmonar. Solteiro,português, morava na Glória.Cleuza Melo de Sousa, 61, deinsuficiência orgânica múltipla.Fluminense, viúva, morava emVila Isabel. Tinha um filho.Jovelino Tavares da Silva, 71,de insuficiência respiratória.Maranhense, solteiro, moravano Andaraí.Roberto Ferreira de Assis, 67,de infarto do miocárdio. Advo-gado, casado, fluminense, mo-rava no Leblon. Tinha doisfilhos.Zahie Mikhail Hajjar,, 83, deembolia pulmonar. Nascido naSíria, morava no Andaraí.João Guilherme de QueirósCoutinho, 69, de insuficiênciarespiratória aguda. Militar, ca-sado, morava na Tijuca.Maria da Glória Silva, 64, decâncer. Solteira, doméstica,morava em Cordovil, Tinha 12filhos.

Suspeito de começar

incêndio em floresta

é preso em São PauloSÃO PAULO — Um único homem, Josias de Souza

Figueiredo, de 32 anos, preso e liberado, está sendo apontadopela Polícia Florestal do município de Atibaia distante 69quilômetros da capital paulista, como o responsável peloincêndio (ainda não debelado), que já destruiu mais de 100alqueires da Mata Atlântica e plantações de pinus. O incêndioestá ocorrendo na Serra da Cantareira e ameaça a meca dospaulistas patricantes de asa-delta: a Pedra Grande, de 1.800metros de altitude, de onde eles costumam saltar.

Casado, pai de um filho, Josias é empregado de umoamping local — o Pedra Grande. O tenente PM da PolíciaFlorestal Francisco Afonso Gongora, responsável pela aberturado processo, não acredita que os proprietários do campingtenham alguma coisa a ver com o possível ato criminoso do seuempregado. "Eles não teriam interesse na devastação", argu-menta tenente, que não alimenta dúvidas sob a autoria doincêndio. Segundo ele. Josias foi visto por três testemunhas,ainda com fósforos na mão. bradando: "Não apaguem, querover ludo isso pegar fogo". Ele foi detido em flagrante pelaPolícia Florestal e levado á delegacia de Atibaia, mas já foiliberado.

ANDRÉ RICARDO AMARAL DA SILVA'(ANIVERSÁRIO DE 20 ANOS)

Hoje, tua festa será nas estrelas. Glória aDeus, porque nos emprestou você.

Tua Mãe

¦ EDNO JOSELIN MARQUES(Missa de 7° Dia)

t

ESPOSA, FILHOS, NETOS e BISNE-TOS, consternados, agradecem as mani-festações de pesar recebidas por ocasiãodo seu falecimento e convidam demais» parentes e amigos para Missa de 7o Dia em' intenção de sua alma que farão celebrar dia

; 29/08/88 (segunda-feira) às 18:30 horas nMATRIZ DE N.S. DAS DORES DO INGÁ.

; Rua Presidente Pedreira — Ingá — Niterói

MELANIE BRET DE MENEZES(7° DIA)

ÍOs

amigos da Escola Senador Cor-reia convidam para missa de 7o Diaem memória de sua querida MELque será celebrada 3a feira, dia 30

de Agosto, às 18 horas na Capela do¦Colégio Santo Inácio — Rua São Cie-' mente, 226 Botafogo.

DR. MIGUEL AGOSTINHORISOLA MOLLO

EX-OF. MÉDICO DA FEB(MISSA DE 7° DIA)

A FAMlLIA agradece as manifestações de pesarrecebidas por ocasião de seu falecimento e convidapara Missa de 7° Dia. que será celebrada no dia29/aqosto/88 (segunda-feira), às 19:00 horas naPAROQUIA DA RESSURREIÇÃO. A Rua FranciscoOtaviano n° 99 — Copacabana.t

GUILHERME KANTER(MATZEIVA)

A Vera, Roberto e Laura, convidamY Y Parentes e amigos para a desço-' A. A berta da Matzeiva, de seu querido

V WILLY a se realizar amanhã, do-mingo 28/08/88, às 10:30hs no

. Cemitério Comunal Israelita do Caju.

WANDA PONCZEK(DESCOBERTA DA MATZEIVA)

Tadeu, Ivone, Roberto, Irene, Alicia,Alcina, Vladimir e Milena, convidampara a descoberta da Matzeiva desua inesquecível esposa, mãe, irmã,sogra e avó. Domingo, 28/08/88, às

9:30, no Cemitério Comunal Israelita do Caju.

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Avisos Religiosos e Fúnebres

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JORNAL DO BRASIL

Educar não conseguiu diminuir

número de analfabetos no país

BRASÍLIA — Três anos após suacriação para substituir o extinto Mo-bral, a Fundação Educar não conse-guiu cumprir sua única tarefa: dimi-nuir o contingente de analfabetos nopaís. Segundo a presidente da insti-tuição, Leda Tajra, o número deanalfabetos no país está, desde 1985,estacionado em 20 milhões de pes-soas (28% da população). Em Ala-goas, a situação é mais dramática:mais da metade da população maiorde 14 anos não sabe ler nem escre-ver. Leda acha que o orçamento daFundação este ano, cerca de Cz$ 9bilhões, é "insuficiente"

para suadifícil tarefa.

Existem hoje no país mais desete milhões de crianças em idadeescolar fora das salas de aula. "Nãohá escolas para todas, principalmen-te na zona rural e nas periferias dasgrandes cidades, onde o problema émais grave", afirmou Leda. Apesar disso, ela garanteque, cm termos percentuais, o analfabetismo caiu em 2%nos últimos três anos, já que a população brasileiraaumentou.

A Fundação Educar tem hoje 3.000 funcionários econvênios com cerca de 1.500 instituições, atendendo a1,3 milhão de pessoas em todo o país. Mas não executanenhum projeto, apenas fomenta propostas educacionaisde entidades civis, pagando aos professores conveniadoso piso nacional de salário (CzS 15.552). Alguns dessesprojetos estão revendo métodos antigos de alfabetizaçãoe utilizando inclusive o método Paulo Freire em suas

Polícia prende outro

seqüestrador de filha

de industrial 110 SulCURITIBA — Policiais da Divisão dc Segurança c Infor-

mações do Paraná prenderam na madrugada de ontem Ander-son Luiz Peters, de 19 anos, cúmplice de Edgar Xavier Paes(preso quarta-feira) no seqüestro da menina Andréa üueno,filha de um industrial de Rio Negro, cidade a 1(K) quilômetrosdesta capital. Anderson, que não sabia da prisão dc Edgar,voltou a Rio negro na quinta-feira ü noite e foi detido em umaboate com CzS 262 mil do resgate de CzS 10 milhões exigidopela libertação de Andréa, seqüestrada na quarta-feira dasemana passada. Com a prisão dc Anderson, a polícia conseguiurecuperar um total de CzS 4.101.000 do resgate.

Anderson, que é marceneiro, confessou que planejou oseqüestro junto com Edgar, mas atribuiu a idéia a seu cúmplice."Ele queria um carro novo porque gosta de uma garota, aEliane, que só namora cara com carro zero", contou Anderson.Tranqüilo, ele disse que "entrou nessa" também por causa deuma garota — a sua namorada, Regina. O marceneiro disse queele e Edgar não tinham um plano de fuga e sequer sabiam se oseqüestro daria certo. Depois de receber o dinheiro, no diaseguinte ao do seqüestro, os dois foram para Joinville (SC), deonde Anderson viajou para Curitiba e Edgar, para Foz doIguaçu. Depois, voltaram para Rio Negro, onde acabarampresos.

A diretoria da Polícia Civil do Paraná abriu inquérito paraapurar denúncias de que três pessoas foram torturadas duranteas investigações do seqüestro. A denúncia foi apresentada porJosé Alberto Corrêa, Rogélio de Lima e Sérgio Nunes, presosem Rio Negro, que disseram ter sido espancados e penduradosno pau-de-arara, além de levar choques elétricos. Os trêscontaram também que os policiais obrigaram-os a assinar algunspapéis, entre os quais confissões de porte de maconha. Odelegado Nilton Rocha Tadeu, que chefiou as investigações cmRio Negro, disse que a denúncia "é lastimável, porque parte degente com passagens pela policia".

Racismo — O diretor de teatro Zózimo Bulbul e o atorPaulo Roberto Marques denunciaram que foram espancadospor PMs que os prenderam em um bar no centro de São Paulo,quando tomavam cerveja com dois amigos, negros como eles —Sermar Antunes, ator. e Paulo Ricardo, jornalista. Zózimo ePaulo Roberto ficaram duas horas no 5" Distrito Policial."Quando cheguei para saber o que estava acontecendo, fuidestratada pelo delegado, que me disse que todo negro ésuspeito", afirmou Tereza Santos, da Secretaria Estadual deCuitura, que os convidou para um seminário.Contrabando — A Polícia Federal de Foz do Iguaçuapreendeu em Altônia, a 700 quilômetros de Curitiba, àsmargens do Rio Paraná, uma carga de 1.500 sacas de caféavaliada em CzS 50 milhões, que iria ser contrabandeada para oParaguai. Com a carga, a polícia apreendeu seis balsas, trêscaminhões, três lanchas e três automóveis. Foram presos ainda20 homens envolvidos no contrabando.

7v '

Leda Tajra quer mais verba

Brasília^ Gilberto Alves esc0,as- Segundo Leda Tajra, o ob-jetivo é ampliar, até o final do ano, onúmero de assistidos para 2,5 mi-lhões de pessoas, o que eqüivaleria a5% da população.

ü orçamento da FundaçãoEducar vem da contribuição de pes-soas jurídicas que cm suas declara-ções de renda destinam 2% do im-posto devido para a entidade.

Leda Tajra garantiu que a Fun-dação Educar nãò será atingida pelaOperação Desmonte que está pro-movendo cortes nos orçamentos dasempresas públicas. Afirmou ter recc-bido promessa do próprio ministroda Educação, Hugo Napoleão, deque a instituição não serta afetadacm seu orçamento.

|—| Rubem Alves, filosofo da Unicamp, dc Campinas, que ha15 anos se dedica ao estudo da educação, disse acreditar

que no Brasil existem mais que 20 milhões de analfabetos."Acho que, na verdade, temos 110 milhões de analfabetos",afirmou. Apesar de considerar o problema relevante, Alvesentende que o país tem coisas mais urgentes para resolver. "O

país está um caos e não há como acabar com o analfabetismoapenas ensinando a assinar o nome e a ler instruções paraoperar máquinas", criticou. "Temos que ensinar a pensar.".

UDR denuncia no Sul

treinamento militar

de colonos sem-terraPORTO ALEGRE — O presidente regional da UDR

(União Democrática Ruralista), Gilberto Scopel, exibiu a fotoaérea de um acampamento dc sem-terras, no município de SãoMiguel das Missões, no noroeste gaúcho, do qual. segundodenunciou, estiveram partindo as invasões de terras no estado.Scopel afirmou que no período em que permaneceram no lugar,as famílias foram instruídas — alguns homens tiveram até umaespécie de treinamento militar — para as ocupações, que seriamfinanciadas por "organismos bem mais fortes do que a CUT, oPT ou a Pastoral da Terra".

Para ele, o patrocínio financeiro das invasões "nem tem ascores verde-amarelo, mas sim o vermelho". Embora afirme queestá em andamento uma "guerrilha" camponesa no estado,Gilberto Scopel não soube informar que tipo dc armas — citoufacões e ancinhos — ou de preparação os agricultores recebe-ram. A área onde esteve o acampamento —- já desativado,como ele próprio contou — pertence ao Ministério da Reformae Desenvolvimento Agrário.

Scopel também assegurou que o governo estadual eautoridades de segurança regionais e federais têm conhecimentoda militarização de colonos. E criticou o secretário da agricultu-ra, Odacir Klein, c o ex-delegado regional do Ministério daReforma Agrária, Mário Bertani, de acobertarem intenções deconfronto armado de grupos da extrema esquerda, "por moti-vos puramente demagógicos c eleitoreiros".

Ao comentar a promessa dos líderes dos sem-terra de queserá processado judicialmente por suas acusações, afirmou queestá "impaciente para que isso ocorra, porque, assim, provarc-mos na Justiça que tudo o que estamos dizendo é verdade".O líder dos ruralistas exibiu fotos aéreas para "evidenciar

que o acampamento fica numa clareira no mato, tem apenas umcaminho de acesso e é protegido ainda pelos dois rios: "Estáclaro que houve a preocupação da proteção natural, como sóalguém com conhecimneto militar saberia fazer."

Crianças — A Polícia Federal está investigando aparticipação do padre Antônio Expedito Martins, de Salvador,no tráfico de crianças brasileiras para o exterior. O padre estáenvolvido em pelo menos um dos casos, o de Jacira Reis dosSantos, 10 anos.Processo — Vinte e dois anos depois do crime, e apósinúmeros incidentes o processo do assassinato do sargentocassado do Exército Manoel Raimundo Soares poderá sernovamente reaberto: o vice-presidente do Tribunal de Justiça,Alaor Terra, decidiu encaminhá-lo para o STF (SupremoTribunal Federal).Incêndio — Um incêndio em um quintal na Rua doParaná, no Centro desta cidade, atingiu no começo da noite deontem os fundos do casarão de número 78 e ameaçou os prédiosvizinhos, todos construções do século 18.

SENADOR

REGINALDO FERNANDES

DE OUVEIRA

tJandira

Aguiar Fernandes de Oliveira, os filhos,

Paulo Affonso Fernandes de Oliveira e Maria

Regina Fernandes Pinheiro, os genros, Leninha

Fernandes e Mário Reginaldo Pinheiro, os netos,

Mareia Pinheiro Steinseld, Mario Pinheiro, Pedro

Afonso Fernandes e Bárbara Linhares e os bisnetos,

Felipe, Maurício, Antonio Pedro, Miguel e Manuela,

comunicam com pesar, o seu falecimento, e, convi-

dam os demais parentes e amigos, para o seu

sepultamento às 12h de hoje, saindo o féretro da

Academia Nacional de Medicina, à Av. General

Justo, 365/7° andar, para o cemitério São João

Batista.

Remédio bom

Médicos de Minas queremmães acompanhando filhos

internados em hospitais

Lúcia Helena Gazolla

BF.LO HORIZONTE — A Sociedade Mineira de

Pediatria lançará nesta capital, em outubro, umacampanha para garantir que as crianças sejam acompa-nhadas por suas mães nos períodos de internaçãohospitalar. O presidente da sociedade, médico JoséMaria dá Silveira Neto, afirma que a presença da mãe éum "remédio importante" para acelerar a cura dascrianças. No hospital do Instituto de Previdência dosServidores do Estado de Minas Gerais, onde a expe-riência foi iniciada há cinco anos, o tempo médio depermanência das crianças, que variava dc sete a 10 dias,caiu para quatro dias, segundo o chefe do Setor dePediatria, médico Francisco Caldeira Reis.

Tranqüilidade— De acordo com FranciscoReis, além das mães aprenderem a lidar com a doençados filhos, o que permite que eles tenham alta maiscedo e continuem recebendo cuidados em casa, acriança se sente mais segura e mais tranqüila. Com isso,seu organismo reage mais rapidamente contra a doen-ça. O pediatra explicou que a redução no períodomédio de internação não foi apurada com rigor científi-co, já que não houve comparação entre grupos decrianças portadoras das mesmas patologias, internadascom e sem suas mães.

O médico assegurou, porém, que a redução foiobservada pela equipe multidisciplinar do Setor dePediatria e que o número de retornos, por recaída,também foi menor. Ele disse que a internação conjuntanão aumentou os custos do setor, que teve apenas decolocar mais uma poltrona reclinável em cada enferma-ria de dois leitos e servir um número adicional dcrefeições para as mães, o que ele considera um gasto"mínimo", comparado ã economia pela redução dotempo de permanência no hospital.

Tias e avós — Afirmando que o sistemaconjunto, iniciado em 1983, com crianças de até quatroanos de idade, trouxe uma "vantagem enorme para ospequenos pacientes", o médico disse que ele acaba deser estendido a crianças de até 14 anos. Disse que osproblemas de relacionamento entre as mães cujos filhosestão na mesma enfermaria, o fato de algumas delasfumarem, apesar da proibição, e de outras tentareminterferir no tratamento são pequenos, perante obenefício que a presença delas traz à recuperação dascrianças.

A enfermeira-chefe do Setor de Pediatria, JulietaBraga do Espírito Santo, disse que cerca de 7(V'b dasmães ficam no hospital, com seus filhos. As que nãopodem fazê-lo têm direito de indicar tias ou avós dascrianças para substituí-las.

Mulheres do interior

aprovam a experiênciaA professora rural Eva de Moura Guedes Souza,

que mora no distrito de Felício dos Santos, no municí-pio de Diamantina, está há dois meses acompanhandosua filha Valmiriane, de 3 meses, no Hospital doInstituto da Previdência dos Servidores de Minas. Eladeixou as outras filhas, de 9 e 4 anos, com o marido esua mãe. E chora, ao lembrar que "estão tão longe".Mas garante que sentiu o "maior alívio" quando soubeque poderia ficar no hospital, pois em Diamantina,onde a criança passou seu primeiro mês de vidainternada, tinha de se esconder no banheiro, para iludira vigilância das freiras e ficar mais tempo com amenina.

Também do interior (Montes Claros), a professo-ra Filomena Gomes está com sua única filha. BárbaraMichelle, de 4 meses, há um mês no hospital.

— Todo hospital devia deixar as mães ficaremcom os filhos, pois ficamos mais tranqüilas e as criançasnem choram, quando estamos com elas. Para mim, oque importa é a saúde dela — disse Filomena. Ela achaque deveria haver uma lei que permitisse que as mãesse licenciem do trabalho para acompanhar a internaçãodos filhos.

Geraldo Hanna

/o.

' frit*2!)"

Brasil, Argentina e

Uruguai harmonizam

as leis sobre tráficoBRASÍLIA — Brasil. Uruguai e Argentina deverão, em

breve, harmonizar suas respectivas legislações com relação aotráfico de entorpecentes, a fim de tornar mais eficientes osprocedimentos para a extradição dos envolvidos no narcotráfi-co. O início dos estudos dessa medida faz parte da ata deentendimento assinada ontem pelos ministros da Justiça,Paulo Brossard, e os ministros do Interior da Argentina,Enrique Nosiglia, e do Uruguai, Antonio Marchesano. Foi osegundo encontro (o primeiro aconteceu cm Buenos Aires, nodia 30 de abril) de uma série que deverá desaguar num acordoformal de combate ao tráfico de drogas entre os três países. Apróxima reunião será em outubro, em Punta dei Este,Uruguai.

De acordo com a ata de entendimento assinada ontem,os três países se comprometem, entre outras coisas, a coorde-nar as políticas de controle dos insumos químicos necessáriospara a elaboração das drogas: a trocar informações sobre astransações financeiras que estejam envolvidas no tráfico ilícitode entorpecentes; a promover e ampliar a troca de informa-ções, bem como as ações simultâneas dos respectivos organis-mos competentes; e a realizar reuniões periódicas nas frontei-ras dos três países, a fim dc intercambiar as experiências emmatéria de detenção e apreensão de drogas.

Este é um problema internacional e sua solução deve ser,portanto, internacionalizada — afirmou o ministro uruguaio,Antonio Marchesano, dando o tom da série de encontros, que-conta com a participação dos diretores das Polícias Federaisdos três países. Na reunião de ontem. Brossard entregou aoscolegas textos de convenções e acordos que o Brasil mantémcom outros países, como Uruguai e Venezuela, "para estudos,reflexões e criticas".

Avisos Religiosos e FúnebresRecebemos seu anúncio na Av Brasil. 500 De domingo a 6" até20 OOh, aos sábados e feriados até 17;00h Tel 585-4350 —CLAslincÃDcfs5"4356 0U 00 horáno comerclal nas 'ojas de

JORNAL DO BRASIL^¦—

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JORNAL DO BRASIL Economia sábado, 27/8/88 ? 1° caderno ? 13

Informe Econômico QoVGTUO prepUTCl pUCOÍC COTítrd (leflcit

Como reflexo imediato de que as vendas

despencaram literalmente no comérciovarejista, nos últimos dias do mês, a direçãoda rede Sears — do grupo Susa — tomouuma decisão que, na certa, deverá agradaraos consumidores. Na próxima quarta-feira,dia 31, as dez lojas Sears do país fecharãosuas portas mais cedo e reabriao, maistarde, no dia seguinte, na quinta-feira, diaIo de setembro.

Na verdade, as temidas remarcadorasserão acionadas para reduzir os preços deuma enorme gama de produtos, que nãoestão sendo escoados. Não se trata de umfechamento temporário para os tradicionaisbalanços de mercadorias. Será mesmo umaestratégia de marketing, que visa estimular,pelo menos um pouco, as vendas tao fracas.

Até os eletroeletrônicos serão atingidospela remarcação. Os televisores poderão terseus preços reduzidos em até 20 por cento, oque na prática eliminará quase totalmente arentabilidade da empresa.

Mas não são apenas as lojas Sears queenfrentam problemas no comércio varejista.Outras grandes redes de magazines tambémpadecem do mesmo mal e, nos próximosdias, poderão precisar se utilizar do mesmoartifício comercial.

Passando do trilhãoMergulhado em relatórios, estudos c proje-

ções, o secretário Municipal do Planejamento deSão Paulo, Jair Monteiro Carvalho, queima aspestanas para enviar, nos próximos dias. o orça-mento de 1989 da maior cidade brasileira para aCâmara Municipal. A tarefa, normalmente peno-sa. adquire contornos especiais desta vez. porquee necessário adequar o orçamento não só àinfernal inflação brasileira como às fundas mu-danças efetuadas pela prefeitura na estruturatributária brasileira.

O resultado, porem, são sonoras cifras,capazes de deixar cm pé os cabelos dos queaspiram a suceder o prefeito Jânio Quadros apartir de 1° de janeiro de 1989: a dinheiro denoje, o novo prefeito terá. para gastar no anonovo, 1,5 trilhão de cruzados."Por baixo", avisa Monteiro de Carvalho.

Postos em g-uerraO último reajuste nos preços dos combustí-

veis abriu uma guerra contra os proprietários depostos de serviço e o Governo Federal. Até asegunda-feira passada, havia um compromissotácito no sentido de não aumentar os preços dosderivados de petróleo no início da semana.Ocorre que, nos finais dc semana, os postosatendem à maior demanda c esgotam seus esto-ques. Assim, o acordo foi sempre respeitado,para evitar a descapitalização do setor.

Para o presidente da Federação Nacional doComércio Varejista de Derivados de Petróleo,Luiz Gil Siuffo, lamenta o reajuste, que, na suaavaliação, foi mais uma jogada coordenada pelaPetrobrás para fazer caixa, através do artifício decriar •'lucro de inventário". Ou seja, ao manipu-lar os seus estoques estratégicos, que giram emtorno de 9,5 bilhões de litros de óleo, a Petrobrásconseguiu uma grande lucratividade. Se a estatalse capitalizou, os proprietários de 22 mil postosde serviço em todo o país foram descapitalizados.

Mudança radicalO Ministro da In- priedade industrial,

dústria e do Comercio. Quer implementar ra-Roberto Cardoso Al- pidamente as Zonas deves, em conversa com Processamento de Ex-o deputado Sérgio portações e liberar a

de°Minas Gerais, afir- 'Tração de tecnolo-mou que pretende mu- fild' Pard superar odar radicalmente a po- atraso do setor, hojelítica na área de pro- de quase II) anos.

"Lobby" elétricoCerca de 2.500 corretores dc seguros esta-

rão na próxima semana em Brasília, lideradospelo presidente da entidade nacional da catego-ria. a Fenacor, Octávio Millet. para pressionar osconstituintes a ratificar no segundo turno odispositivo que impede os bancos de comerciali-zarem seguro em suas agências. O trabalho de"lobby" tem a assessoria do líder sindical Antô-nio Rogério Magri. Explica-se: Magri é presiden-te do Sindicato dos Eletricitários do Estado deSão Paulo, mas não esconde sua proteção políticade transformar-se num dirigente sindical de reco-nhccimento nacional.

EstagnaçãoA mais recente pesquisa do Sindicato Na-

cional da Indústria de Cimento constatou que osetor vai fabricar este ano 25,3 milhões detoneladas do produto, igual à quantidade produ-zida em 1987. "Ainda estamos 7% do nossomelhor ano, que foi 1980, quando o setor produ-ziu 27,1 milhões", comparou ontem José Ermíriode Moraes Filho, presidente do grupo Votoran-tim, o,maior fabricante de cimento do país, com40% do mercado.

NarcodólaresSegundo a revista francesa "Le Nouvel

Observateur", o general Augusto Pinochet j'ainiciou um projeto que vai transformar a regiãode Arica, norte do Chile, em um paraíso fiscal.Próxima às fronteiras com a Bolívia e Peru, comacessos fáceis para o Equador e a Colômbia —país exportador de cocaína —, Arica poderáassim acolher uma boa parte dos "narcodólares"que hoje procuram refúgio no Panamá, Suíça,Bahamas e Ilhas Caiman. No mínimo, uma boajogada financeira dc nível internacional.

Interesse orientalA missão de negócios organizada pela Asso-

ciação de Comércio Exterior do Brasil (AEB) aTóquio e Formosa, presidida por Norberto IngoZatlrozny, cslú surpresü com u rcccptivídüdc ciosinvestidores asiáticos com relação a alguns proje-tos concretos via conversão da dívida. Além daUsimar— Usina Siderúrgica do Maranhão, em-presários de Formosa mostram-se interessados,entre outras associações, em viabilizar o projetoCorebrasa, levado pelo advogado Antônio déAzevedo Sodré Filho. E para a produção desementes selecionadas de soja e arroz, em áreairrigada em Barra do Garças. Mato Grosso.

Marco Antonio Antunes, com sucursais

URASÍLIA — O governo federal estápreparando um elenco de medidas restritivasnas áreas tributária e fiscal para 1989, paraconseguir cumprir a exigência do FMI demanter o déficit público em 2% do PIB(Produto Interno Bruto), o conjunto dc bense serviços produzidos no país. A informaçãoé do secretário-geral da Secretaria de Plane-jamento da Presidência da República (Sc-plan), Ricardo Santiago.

Segundo ele, o Orçamento Geral daUnião (OGU) não permite a inclusão deoutras matérias que não sejam ligadas àreceita e despesa do governo e órgãos daadministração direta e indireta. Entre asmedidas que o governo será obrigado atomar em 1989 estão o corte de subsídios,novos tributos, privatização de estatais e fim

dos incentivos e isenções fiscais. "No final, ameta de 2% para o déficit público em 1989será alcançada com essas medidas", acres-centou.

URPs — A folha dc pagamentos dofuncionalismo público em 1989 poderá pas-sar de 4% do PIB, disse o secretário-geral daSeplan. Conforme Ricardo Santiago, a pro-jeção para 1988 de gastos com pessoal, semantido o congelamento das URPs, seria de2,8% do PIB, "mas com a devolução daprimeira URP, referente a abril, aumentoupara 3,5%". Se o governo pagar ainda nesteano a URP dc maio, o índice passará para"um pouco mais de 4%". Por isso o governopensa em pagar a segunda URP somente emjaneiro.

Sarney justifica os cortes

BRASÍLIA— O presidente José Sarneydisse no programa Conversa ao Pé o Rádio,que a elaboração do Orçamento da Uniãopara 1989 "é uma das tarefas mais importan-tes já atribuídas ao seu governo". Apesar dcadmitir que os cortes são difíceis, acrescen-tou: "Estamos decididos a levá-los adiante."Para Sarney "não é hora dc soluções dema-gógicas, que são sempre palavras fáceis paraproblemas difíceis, mas é hora da construçãode um país que sai do regime autoritário paraa democracia e que necessita crescer mas nãodispõe de recursos".

Sarney destacou que estas dificuldades

exigem do governante "uma noção de priori-dade para destinar recursos aos setores quemais necessitam". O presidente voltou alembrar que os cortes da Operação Desmon-te estão sendo feitos em conseqüência deuma decisão da Constituinte.

Completar a transição democrática eentregar o país a seu sucessor com a econo-mia sanada são os objetivos de Sarney,segundo explicou. "Não é fácil a um político— acrescentou — dizer sempre não resistir,não ceder a pressões, e arcar com o ônus daincompreensão e da má fé."

Gilson Barreto

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Maílson: falando aos militares

Inflação deve ficar em

20,6% também em setembro

A inflação de setembro ficará nos mes-mos níveis da taxa prevista pelo governopara este mês — em torno de 20,6%. segun-do projeção do ministro da Fazenda, Maíl-son da Nóbrcga, feita na Escola de Comandodo Estado Maior do Exército (Ecemc). Maíl-son confirmou assim os n,úmeros divulgadospelo ministro do Planejamento, João Batistade Abreu, para a inflação dc agosto, maslembrou que ainda não poderia ficar felizcom o resultado. De qualquer forma, disse,estes números desmentem as previsões deque o índice iria chegar aos 3(1% no próximomês.

O ministro da Fazenda recordou tam-bém as previsões feitas em julho, quandoafirmou que nada indicava que a inflação iriapermanecer próxima aos 24% registradosnaquele mês. "Afirmamos que a inflação iriabaixar nos próximos meses, principalmenteem função dos esforços do governo paraquebrar a espinha dorsal desse descontroleque é o déficit público, que não deveráultrapassar 2rí do PIB em 1989.

A conferência que o ministro da Fazendaproferiu na Eceme para uma platéia formadapor majores, coronéis e tenentes coronéis,centrou-se na situação econômica do país,especialmente a crise financeira e problemasdecorrentes do pagamento do serviço dadívida externa. Ele negou, no entanto, queestivesse explicando aos militares os boatosque circularam na última quinta-feira, emBrasília, com reflexos nas Bolsas de Valoresdo Rio e São Paulo, sobre a iminência de um

novo choque na economia. Disse que apalestra já estava marcada desde novembrodo ano passado e que os rumores foramcriados pelos já famosos especuladores dasquintas-feiras, interessados em lucros fáceis.

Conversão — O ministro desmen-tiu, também, que o governo estivesse pen-sando em suspender os leilões para conver-são da dívida externa em capital de risco,temendo uma expansão da base monetária.Para ele, os leilões não têm qualquer relaçãocom a emissão primária de moeda, mesmoporque, na sua avaliação, a confusão queestá sendo criada sobre o tema é resultado deerros de cálculo de alguns economistas. "Es-ses profissionais, esclareceu, costumam mui-tiplicar o valor transacionado em leilão pelataxa de câmbio e dizem erroneamente queatravés dessa conta se chega aos níveis deexpansão da base monetária. Esquecem quehá um intervalo entre cada leilão e os corres-pondentes cruzados e que isso não significaimpacto sobre a base. Hles esquecem aindaque com o leilão desta segunda-feira vamoscancelar mais de USS 1 bilhão da dívidaexterna".

Não paga — Maílson garantiu que ogoverno não irá pagar a URP de maio antesdas eleições de 15 de novembro, porque oTesouro não dispõe de recursos para estefim. Disse que não está preocupado com oimpacto da decisão sobre os resultados elei-torais, alegando que não sabe fazer esse tipode avaliação. "Sei apenas fazer contas",finalizou.

Maílson subestima 'black'

O mercado paralelo do dólar é restrito emarginal e não deve ser tomado como repre-sentante de um estado da economia, segundoavaliação do ministro da Fazenda, Maílsonda Nóbrega. O ministro explicou que oBanco Central está acompanhando perma-nentemente a evolução deste mercado, massabe que ele é relativamente pequeno emrelação às operações cambiais do Brasil —não ultrapassa os USS 3 bilhões — e nãopode ser tomado como uni indicador de criseeconômica.

Para o ministro, o alto volume de espe-culação e as conversões informais da dívidaexterna são os principais fatores responsáveispela ampliação do ágio no mercado negroque, ontem, tinha chegado a 59%. Maílsonlembrou, no entanto, que não se devem tirarconclusões sérias sobre este mercado, por-que já houve épocas em que a diferença decotação entre o dólar paralelo e o oficialchegou a 100%, e nem por isso a economiaentrou em colapso.

Ágio em SP chega a 57,85%

SÁO PAULO — Num mercado franca-mente comprador, a cotação do dólar nomercado paralelo voltou a registrar em SãoPaulo grande elevação, ontem, atingindoCz$ 450.00 para venda e CzS 442 paracompra. O ágio — diferença entre o valor damoeda norte-americana no câmbio oficial e ovalor do paralelo estabeleceu novo recordedesde fevereiro de 1987, chegando a 57,85%."O mercado está atônito e todo mundoestá pisando em ovos", comentou EduardoIpólitto, operador de futuros da OmegaCorretora da Valores, ao analisar o grandeaumento nas cotações do dólar. Segundo ele,com essa valorização do dólar no mercadoparalelo, o spread (ganho) acaba se estrei-tando muito.

Nos últimos dias, refletindo o atual qua-dro de instabilidade econômica do país,muitos investidors têm convergido suas apli-

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A MELHOR APLICAÇÃO, ESTÁ NO SUDAMERISEm todas as agências do AmMniD À KT/^A BASgt K. SI DAMKKIS. IOAJNVAJ ArfnníMa> 1'onlrnlaili" " li» w • rnuui uritl l IUI IAM

Receita quer

Sarney para

Maria Luiza Abbo

BRASÍLIA — A partir da declaração de1990, as doações e investimentos em culturanão poderão mais ser abatidos da renda brutapara cálculo do Imposto de Renda das PessoasFísicas. O fim do benefício, criado pela LeiSarney, está previsto no projeto de reformula-ção do IR e, na última quinta-feira, o ministroda Fazenda, Maílson da Nóbrega, alertou opresidente sobre o caso.

Segundo uma fonte do Palácio do Planai-to, o ministro encaminhou ao presidente JoséSarney um estudo da Receita Federal sobre onúmero de beneficiários e o valor total dasdeduções com cultura. Em 1987, primeiro anoem que o benefício foi utilizado, 9.400 decla-rantes abateram seus investimentos em culturapara cálculo do imposto devido. Na declaraçãode 1988, o número de beneficiários caiu paracinco mil — de um total de 9 milhões dedeclarantes — e o gasto total destas pessoas foide Cz$ 580 mil, o que eqüivale a cerca dc CzS3,4 milhões, em valores atualizados.

O fim do benefício da Lei Sarney parapessoas físicas é apenas o resultado do projeto

Banco múltiplo

não incluirá

cações para o ouro e o dólar no paralelo,procurando fugir da ameaça de tributaçãomaior sobre as aplicações de prazo maiscurto, a exemplo dos fundos.

O meredo do ouro também registrouuma tendência firme, com novas elevaçõesde cotações. Na Bolsa Mercantil & dc Futu-ros, o grama do ouro fechou em CzS6.011,00, com valorização de 2,4% em rela-ção à véspera (CzS 5 mil 870). Essa valoriza-ção permitiu aos investidores em ouro aufe-rir um dos melhores resultados do mês deagosto. Os 2,4% de valorização eqüivale-ram, na prática, a quase três dias de rendi-mento das aplicações no overnight.

Além da valorização da cotação do ouro,verificou-se também um aumento no volumede negócios. Em parte, esse resultado podeser atribuído à forte elevação do dólar nomercado paralelo.

mais leasingSÃO PAULO — As empresas dc leasing

não vão mais fazer parte das carteiras deformação do banco múltiplo. A decisão foitomada ontem em reunião entre o BancoCentral e cerca dc 40 empresários de diversossegmentos do mercado financeiro, e nasceu apedido da própria Associação Brasileira dasEmpresas de Leasing (Abel). Também osbancos de desenvolvimento poderão ser elimi-nados enquanto instituição obrigatória paraformação do banco múltiplo.

A reunião realizada na sede regional pau-lista do BC analisou minuciosamente, pontopor ponto, a minuta de resolução e regulamen-tação de formação e funcionamento do bancomúltiplo. Esta é a minuta definitiva e deveráter estas e outras pequenas modificações, masa essência deverá ser mantida, conforme afir-mou o diretor da área bancária do BC, WadicoWaldir Buschi durante o jantar, anteontem,no Instituto Brasileiro dos Executivos Finan-ceiros (Ibef).

Os dirigentes da Abel argumentaram comos participantes da reunião que a estruturacontábil das empresas de leasing é completa-mente diferente de uma instituição financeiracomum e, por isso, não teria sentido incluí-lasno banco múltiplo. A posição contra a inclusãofoi tomada em reunião anteontem entre todasas associadas da Abel. Já com relação aobanco de desenvolvimento, os participantes dareunião lembraram que esse tipo dc instituiçãose confunde com a do banco de investimento,além de se constituir em uma entidade estatal.

fim da Lei

contribuinte ¦

de simplificação do IR, que extingui todos osabatimentos de renda, com exceção das despe,sas médicas e pensão alimentícia. O presidenteainda não deu resposta ao ministro sobre.aextinção do benefício criado pela lei que levaseu nome e que seria mantido apenas para os-empresas. ™

Incentivo — A Lei Sarney foi saneio-;nada em 3 de julho de 1986 e estabelece que à!pessoa física pode abater da renda brutaapurada na declaração o valor das doaçôèjlpatrocínio e investimentos feitos a empresasde natureza cultural previamente cadastradasno Ministério da Cultura. Este abatimento-está limitado a 50% do valor do investimento,a 80% do patrocínio e a 100%, em caso de-doação.

O contribuinte poderá abater até 10% dcsua renda bruta, mas, se o valor aplicadó'ultrapassar este limite, poderá ser deduzido'nos cinco exercícios seguintes dentro da mésfma limitação. Estão incluídos como incentivosà cultura as despesas efetuadas para restaurar?preservar e conservar bens de propriedade docontribuinte, desde que sejam tombados pejq,,SPHAN (Secretaria de Patrimônio Histórico eArtístico Nacional).

FMI cria seguro :

para ajudar

os endividadosWASHINGTON — O Fundo Monetário-

Internacional criou um mecanismo chamado"Serviço de Financiamento de Compensação e'Contingência (SFCC) para ajudar os países^que enfrentam "choques econômicos adver-!sos". tais como a alta dos juros internacionais, jO novo mecanismo admite que as frágeis,reformas econômicas adotadas por alguns dos_maiores devedores — como Brasil e Argentina,— podem fracassar em decorrência de fatores;adversos. «"Os países membros precisam de maiores*garantias para cumprir suas metas a médio,prazo", lembra um documento do FMI, de*divulgação do SFCC, que terá fundos prove-"nientes das cotas dos 151 países membros-te5,5% de juros anuais. No entanto, somenteterão acesso ao empréstimo os países que já se"beneficiam de um acordo standby ou de refi-,nanciamento. _

Os valores dos financiamentos disponíveis,são 40r; da cota de cada país por queda na_receita de exportação; 40% para as chamadas,contingências externas (baixa dos preços inter- •nacionais, elevação dos juros internacionais e.aumento dos preços dos produtos importa-"dos); e 17% para maiores custos com a impor- '¦tação de cereais.

Para um país conseguir desembolsos pelo"novo mecanismo, o FMI exige que esteja"cumprindo satisfatoriamente as condições im- *

postas pelo acordo standby e disposto a adap-"tar suas políticas de ajuste a fim de assegurara.

4viabilidade do programa apoiado pelo acordo. _

INFORMATIVO

TOEMANO: VIU número 57 — Rio de Janeiro, 27 de agosto de 1988.

Piorando o caosApesar de alguns agentes

privados do Sistema Financeirode Habitação (SFH) estarem ope-rando o crédito imobiliário, conti-nua o impasse sobre o dinheirodas cadernetas de poupança. Es-ses recursos, que deveriam estarfinanciando moradias (cerca deCzS 2 trilhões, o que correspondea mais de 500 mil habitações)encontram-se, em grande parte,parados no Banco Central, semque a sociedade receba informa-ções a respeito do destino queestá sendo dado a eies.

O que se tem é uma ououtra notícia sobre suposta parti-cipação dos agentes privados emleilões de OTN. O que de imedia-to satisfaria ao governo, por cau-sa do déficit público, e ao agenteque aplicaria a 17% (último leilão)um dinheiro captado a 6%. Mas,a médio prazo, é uma irresponsa-bilidade porque agrava o déficit eestimula mais ainda a especula-ção financeira, num país que estáprecisando urgentemente produ-zir para sair do caos.

•Notas"

o Flávio Peixoto, diretor de Habita-ção e Hipoteca da Caixa EconômicaFederal; Francisco Queluz, presiden-te da Prohab; Miguel Ethel Sobrinho,ex-diretor da CEF, debates com osempresários as alternativas de cap-taçáo de recursos para reativar omercado imobiliário. Será quinta-feira (dia 1o no Hotel Glória, às 9horas com almoço às 12.30h, pro-moção do Sindicato dos Bancos doRio com apoio da Âbecip, t-ederaçãoNacional das Empresas de SegurosPrivados e da Captação, Sinduscon-RJ e ADMEI.

O Sinduscon do Paraná está en-tregando a todos os candidatos a

prefeitos carta contendo questõesrelacionadas ao desenvolvimentourbano. A preocupação da entida-de é alertar os futuros governan-tes dos municípios paranaensessobre os riscos do crescimentodesordenado.o Reajuste dos aluguéis em setem-bro: 190% semestral e 492% anual,o O gerente de Habitação e Hipo-teca da Caixa, no Rio, luiz CarlosPalmier, informou que a institui-ção vai financiar em setembro,outubro, novembro e dezembromais 2480 moradias para a classemédia fluminense. De janeiro atéagora a CEF financiou 4500 unida-des para mutuários finais. En-quanto isso no Plano Empresárioestão em produção 2800 imóveis eoutras 4900 unidades poderão terfinanciamento a partir de agoraaté o início de 1989.

Logo mais, às 17h o prefeito Sa-turnino Braga inaugura no Recreio aRua José Luiz Ferraz, ex-sóciofundador da Santa Isabel.

O Projeto de Estruturação Urbana (PEU) de São Conrado determi-na que, no bairro, a região dasencostas com até 80 metros donível do mar torna-se zona resi-dencial unifamiliar. A nova legisla-ção limita em 11 metros (três an-dares) a altura das edificações emcada ponto do terreno, permitindoa visão completa dos vales e umamelhor distribuição das constru-ções. A faixa entre o mar e a auto-estrada Lagoa-Barra foi definidacomo zona turística e nela pode-rão ser construídos hotéis e pré-dios residenciais de no máximo 17andares (55 metros).® O bairro Peixoto, em Copacabana,está tombado provisoriamente atéque seja feito o inventário de bensculturais, quando deverá ser decretada a área de proteção ambiental parao local.

SUDAMERISBRASIL

Afiliado ãHAMJI4: M1I>AMKKI>. PARIs4cinnhUt Controladores.' IIAM ACOMMI KCIAI KI1AI I.AVA MII.ÀOHANQCKINIHKiLt./ PAUISDRKSÚNKMHANK A<í KKANKHJRI, S.P.B. PAKIHAN HAKISUNIÃO l)K BANCOS S;ilCOS ZlKIOI f

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14 ? 1° caderno ? sSbado, 27/8/88

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Fernanda Mayrink14 ? Io caderno ? sábado, 27/8/88

Fernanda Mayrink

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Na fila da carne, o que mais atraía o consumidor era o preço

Economia JORNAL DO BRASIL

: Consumidores reclamam da

j cor escura da carne congelada

Os consumidores da Baixada Fluminense,| Zona Leopoldina, aprovaram os preços mais. baixos da carne congelada, que começou a, chegar ontem a alguns supermercados. Apesar

de reclamarem da cor escura da carne liberada: do estoque do governo, as pessoas aproveitaram' para levar para casa alcatra a Cz$ 594,00,

patinho a CzS 495,00 e acém a Cz$ 401,00 oi quilo. Com os constantes aumentos no preço da. carne fresca (a alcatra nos açougues está a CzS

864.(Ml), o produto havia sido cortado de sua listade compras há meses.

«— "Pelo preço do quilo da carne fresca, dápara comprar um quilo e meio da congelada",' contava, animada, Inacy da Silva, nas CasasSendas da Pavuna. Ela sabia da chegada da

i carne mais barata e. por isso, resolveu comprarchã e acém para o fim de semana: "A gente

, assim economiza um pouco", explicou Inacy,cobradora de ônibus, 31 anos.

No Disco do mesmo bairro, pela manhã,formou-se uma pequena fila no açougue, onde

um cartaz anunciava os preços mais baixos dacarne congelada. "Há três meses não compravacarne. Agora, vou levar um quilo de segunda",disse João Carlos Santana, de 39 anos, moradorde São João de Meriti. "Como eletricista, estádifícil de ganhar a vida", reclamou João, casadoe com quatro filhos.

No CB da Cacuia, na Ilha do Governador,muitos consumidores desconheciam a entrada dacarne congelada no mercado: "Estava compran-do pelo preço. Esse é o principal guia hoje nahora da fazer as compras", revelou Rita Mariade Souza, moradora do Jardim Guanabara.

Açougue — Os varejistas de carne cioRio terão que esperar a próxima semana parareivindicarem junto ao governo a liberação de300 toneladas semanais do estoque reguladorpara serem vendidas pelos açougues (o estoque édestinado apenas aos supermercados). A Seap(Secretaria Especial de Administração de Pre-ços) desmarcou a reunião marcada para ontemcom o Sindicato do Comércio Varejista deCarnes do Rio.

Volks faz promoção

no Rio

Quem chegar na frente

ganha uma televisão ao

comprar um carro novo

Os 50(1 primeiros compradores de um carro

Volks zero quilômetro ganharão hoje, emqualquer uma das 70 revendedoras do Estado doRio, um televisor em cores. A campanha pro-mocional, chamada FestVolks, pretende elevarem 20'V as vendas em relação a julho, diz CarlosAlberto Riquena, gerente regional de. Volks noRio e Espírito Santo.

A montadora espera vender hoje cerca de 1mil carros entre novos e usados e. para isso. estátambém promovendo a campanha de supervalo-rização do carro usado na compra de um novo,com uma avaliação até 35'7 superior ao seu

valor de mercado. O comprador do carro zeroreceberá um bônus para retirar o televisor naprópria concessionária, num prazo de um mês.

Riquena informa que a expectativa é fecharo mês de agosto com a venda de 3 mil carrosnovos, em relação a 2,5 mil em julho, mantendoa participação da Volks cm 40% do mercado noEstado do Rio. Os revendedores prometem parao Dia V (slogan para o dia de hoje) uma festacom banda, escola de samba, mágicos e outrasatrações

A campanha é válida apenas para hoje,numa tentativa de atrair os compradores antesdo novo aumento dos automóveis na próximasemana. Em São Paulo, o FestVolks, inicial-mente previsto apenas para o sábado passado,teve tanto sucesso que se estendeu por toda asemana, com a distribuição de TVs em cores.

Governo não abrirá

exceções para os

funcionários do BB

BRASÍLIA — O governo ainda não fechoutotalmente as portas para uma negociação com osfuncionários do Banco do Brasil, mas já tomou umadecisão: desta vez, jogará duro em torno do acordocoletivo envolvendo os 120 mil servidores da insti-tuição. O Ministério da Fazenda tem feito contatoscom a Fehraban (Federação Brasileira das Associa-ções de Bancos) para que a compensação de che-quês em todo o território nacional, com a eclosãoeventual de uma greve no BB, passe toda para arede privada, a fim de não prejudicar o funciona-mento normal do sistema bancário.

Atualmente, existe uma total afinidade, numponto, entre o ministro Maílson da Nóbrega e osdiretores do Banco do Brasil: na opinião de todoseles, a minuta de acordo coletivo de trabalhoapresentada pelos funcionários do BB, em 77 rei-vindicações, é "um absurdo total". Ao estabelecerum reajuste salarial global de 381%, os funcionáriosdo Banco do Brasil, na avaliação feita por umassessor do ministro da Fazenda, oficializaram"uma espécie de ilha da Fantaria, como se o Bancodo Brasil fosse o caixa do Tesouro de um outropaís".

Exagero — De fato, o calhamaço de 23páginas contendo as reivindicações dos serviços doBB é pródigo em devaneios. No meio sindical,existe uma tentativa de explicação para o fato:pede-se além do necessário para que a negociação,no final, atenda ao máximo dos interesses, dosfuncionários. Para o governo, porém, desta vez "aturma do Banco do Brasil exagerou na dose",conforme o mesmo assessor.

O conjunto de reivindicações formuladas pelosfuncionários do BB mostra, aliás, que, emboratodos os trabalhadores sejam iguais perante a lei,eles, aparentemente, são mais iguais do que outros,seguindo a fórmula do pensador inglês GeorgeOnvell, de acordo com um assessor de Maílson.Exige-se, por exemplo, que o BB pagará umaajuda-alimentação correspondente a meia OTN(hoje, cerca de Cz$ 1 mil), "reajustada mensalmen-te para todos os empregados, inclusive os aposen-tados".

Privilégio — Outra reivindicação é opagamento de férias cm dobro, sem contar que ainstituição — no desejo de seus funcionários —deve pagar-lhes, a título de auxílio-creche, valorcorrespondente a 11 OTN para cada filho, "inclusi-ve adotivos até a idade de sete anos, independentede comprovação". Isso, para os servidores, deveincluir os funcionários de ambos os sexos.

Enquanto a Secretaria da Receita Federalanuncia as mudanças nas regras do jogo para todosos contribuintes brasileiros, com o fim dos abati-mentos das despesas de educação, cm 1989, osfuncionários do BB. simplesmente, querem que ainstituição reembolse cm 100% nos seus gastos comeducação. Outra pérola do conjunto de reivindica-ções — que reforça a tese dos privilégios aosfuncionários do BB — é a reivindicação relativa aosestabelecimentos de taxas de juros especiais, ouseja, abaixo do mercado, nas suas transações com aprópria instituição.

Comércio varejista

de SP caiu 3,41%

de janeiro a julhoSÃO PAULO — O faturamento do comércio

varejista na Grande São Paulo registrou queda de3,29% cm julho, em relação ao mês anterior, masfoi 3,15% superior ao resultado obtido cm julho de1987. No período de janeiro a julho deste ano, ofaturamento do setor caiu 3,41%, conforme dadosda pesquisa conjuntural divulgada pela Federaçãodo Comércio do Estado de São Paulo.

A pesquisa revela que o volume de vendas dosetor, nos primeiros sete meses do ano, caiu 4,3rí,índice menor do que iguais períodos nos anosrecessivos entre 1981 e 1984. Ao comentar osresultados, o presideatc da federação, Abram Szaj-man, demonstrou a apreensão do setor."Estamos pisando no fio da navalha, aindaque os dados não sejam tão alarmantes. Masqualquer acidente de percurso poderá ser grave",alertou. "Se houver uma grande procura a hiperin-fiação será inevitável. Se a queda no consumo forainda maior, acho que não haverá como impediruma grande recessão.

Sarney faz indicação de

Pazzianotto para

o TST

Politicamente, a ida para o TST encerraa carreira do ministro. A impressão entre ospolíticos paulistas, é que Pazzianotto acomo-dou-se e desistiu dos embates partidários.Ele chegou a lançar-se candidato a prefeitode São Paulo, namorou o PTB, o PSDB, masacabou ficando no PMDB — mesmo margi-nalizado. Almir Pazzianotto ficará no cargoaté que o Senado aprove a sua indicação parao TST e o Palácio do Planalto não pretende,antes disso, divulgar o nome do novo minis-tro do Trabalho.

Como a maioria das greves é deflagradaem São Paulo, onde concentra-se a partemais ativa do movimento sndical brasileiro, aintenção do governo é nomear para o cargoalguém que tenha base no Estado. Provável-mente caberá ao governador Oreste Quérciasugerir ao presidente Sarney o nome dofuturo ministro. Neste caso, teria maioreschances o deputado quercista FranciscoAmaral (PMDB), em detrimento do líder doPTB na Constituinte, deputado Gastone Ri-ghi — um janista confesso.

|—| Os dirigentes dos 17 sindicatos dospetroleiros de todo o país decidiram,

ontem, encaminhar às assembléias da ca-tegoria proposta de greve a partir do dia13 de setembro, devido ao impasse nasnegociações do acordo coletivo. Antes,porem, pretendem reunir-se com o minis-tro das Minas e Energia, Aureliano Cha-ves, cm Brasília, na terça ou na quarta-feira, para discutirem a retirada da Petro-hrás das negociações salariais, que deve-riam ser realizadas com o ministro doTrabalho, Almir Pazzianotto.

Finep dá recursos para

a

Avibrás fabricar chips

A Avibrás vai re-ceber da Financiadorade Estudos e Projetos(Finer) recursos paraa construção de umafábrica de chips até1991, da ordem deUSS 20 milhões, sen-do que USS 9 milhõesja'foram liberados noinício do ano. A fabricante paulista de arma-mentos já se comprometeu a treinar 250técnicos nos próximos três anos.

Dos CzS 7 bilhões destinados a financia-mentos para o setor de informática em 88 —70% já foram liberados — CzS 2,5 bilhõesestão atendendo a oito das nove empresasque atuam no setor de microeletrônica. Issoporque a Finep considera o domínio datecnologia de projeto e fabricação de chipsestratégica para o país, afirmou o chefe dodepartamento de Desenvolvimento Tecnoló-gico, Ricardo Jabace.

Para Jabace, a possibilidade de que duasdas principais empresas do setor — Itaú eElebra levem adiante a idéia de uma joint-venture com um fabricante japonês, significauma ameaça ao desenvolvimento desta tec-nologia no país. Considerou, portanto, que osetor militar é que pode dar respaldo parauma efetiva capacitação tecnológica em mi-croeletrônica, a exemlo do que já realizouem outros segmentos considerados estratégi-cos, como a exploração de petróleo e ainformática.

Elebra, SID (grupo Machline) e Itaucomfazem parte de um consórcio que prevê amontagem de uma fábrica de chips, nacional.

Jabace disse que a Avibrás tem interesseem comercializar os chips (de uso geral esemi dedicados) e nào apenas fabricar parauso próprio. Disse ainda que o II PlanoNacional de Informática e Automação (Pia-nin) deve atrlar objetivos, cronograma eincentivos para que o país alcance a capacita-ção tecnolígica em microeletrônica.

Sucesu atendeu especialistasA Sucesu — XXI Congresso Nacional,

VIII Feira Internacional e I Congresso Inter-nacional de Informática — foi marcada pelapresença de um público mais especializado,atendendo à expectativa da Sociedade dosUsuários de Computadores e EquipamentosSubsidiários, promotora do evento, que era ade, a partir de uma abordagem mais técnica,dar ênfase às questões diretamente ligadasao dia-a-dia do usuário.

Os debates ideológicos, que predomina-ram nos congressos anteriores, foram deixa-dos de lado: "Informática é sinônimo denegócios, e não de ideologia", admitiu osubsecretário industrial da SEI (SecretariaEspecial de Informática), Américo Rodri-gues. Ele acrescentou que o encontro serviu,inclusive, para uma maior aproximação daSEI com o usuário e para divulgação dostrabalhos que a secretaria vem elaborandojunto às Sucesu-regionais sobre preço, quali-dade e manutenção de equipamentos.

"Ao contrário do que é dito com fre-qüência, a Política Nacional de Informática e

a SEI não privilegiam apenas os fabrican-tes", disso o titular da secretaria, comandan-te Ezil Veiga da Rocha, durante a solenidadede encerramento da Sucesu 88, ontem, noRiocentro.

Vedetes — Dos seis mil inscritos parao evento, 800 participaram exclusivamentedo 1 Congresso Internacional. E o II Mi-croinfo, cuja programação, foi voltada parausuários de microinformática, contou com aparticipação diária, cm cada uma das pales-tras, de mais de 300 pessoas.

Mesmo sem a presença dos maioresfabricantes de computadores nacionais, aVIII feira foi visitada por 20 mil pessoasdurante os cinco dias de realização. Asgrandes vedetes foram as empresas de soft-ware que acertaram vários contratos de ex-portação. fizeram convênios para desenvol-vimento conjunto com fabricantes e outrassoftware hoitses e deverão ser responsáveispor grande parte dos volumes de negóciosacertados na feira, que devem alcançar osCzS 2(K) milhões, segundo estimativas deHélio de Azevedo.

MINISTÉRIO DA IRRIGAÇÃO

CODEVASFCompanhia de Desenvolvimento

do Vale do São Francisco

Administração CentralEDITAL N° 52/88

OBJETO: Projeto, fabricação, fornecimento,transporte, carga, descarga, seguro de equipa-mentos, montagem e teste de 120 pivôs centraispara operação em áreas de irrigação, compreendi-das entre 15 e 30 ha, para o Ministério daIrrigação, a serem aplicados no Programa Pilotode Municipalização.CONDIÇÕES: Empresas nacionais industriais oucomerciais que possuam o capital social mínimode CzS 20.000.000,00 (vinte milhões de cruza-dos), integralizado até a data da publicação desteaviso.

LOCAL E DATA DE RECEBIMENTO DAS PRO-POSTAS: Edifício-Sede da CODEVASF (sala 201)— Setor de Grandes Áreas Norte (SGAN) —Quadra 601, Bloco I, Brasília-DF Dia 27 desetembro de 1988 às 15:00 horas.

OBSERVAÇÃO: O Edital poderá ser adquirido nasala 202 do endereço acima.

Área de Administração e Finanças

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oliveth

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B Especial

Dose duplade informação. #

L e análise.

Ministério dü Agricultura ÇÍJ3

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WRNAL DO BRASILHi mil rito, li»rc c honradoTnntmloiit' rr• - M.

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24-7940Salvador — BATel: 241-1225Recife — PETel: 221-0390

222-0594

companhia de financiamento da produçâo^kMINISTÉRIO DA AGRICULTURA — MACOMPANHIA DE FINANCIAMENTO DA PRODUÇÃO - CFP

AVISO CFP/SUCOM N° 025/88Venda dos estoques governamentais de

arroz em casca e beneficiado, depositado noRio Grande do Sul, com fim exclusivo deexportação.

A Companhia de Financiamento da Produ-ção — CFP, Empresa Pública Federal, vincula-da ao Ministério da Agricultura, comunica aopúblico que estará procedendo a venda deseus estoques de arroz em casca e beneficia-do, para fim exclusivo de exportação, atravésde pregões públicos integrados, a partir do dia01.09.88, nas Bolsas de Cereais de São Pauloe de Mercadorias do Rio Grande do Sul.

O Edital de Oferta complementando asinformações necessárias à realização da ope-ração se encontrará a disposição dos interes-sados, a partir de 29.08.88, na CFP/Sede,Agências da CFP e nas bolsas de Cereais/Mer-cadorias nos seguintes endereços:

CFP/Sede: SEPN 514 — BI. "B" — 2oandar — SUCOMFones: (061) 273-7982 — Brasília — DF.Agência Regional da CFP no Estado de SãoPaulo: Av. Indianópolis 189 — Indianópolis

São Paulo — SPAgência Regional da CFP no Estado do RioGrande do Sul: Rua Dona Laura, 185 —Moinhos de Vento — Porto Alegre — RS.Bolsa de Cereais de São Paulo: Av. Sena-dor Queiróz n° 611 — São Paulo — SP.Bolsa de Mercadorias do Rio Grande doSul: Rua dos Andradas n° 1234 — 2o andar

Porto Alegre — RS. ^

BRASÍLIA —O presidente JoséSarney" oficializou aindicação do minis-tro do Trabalho, Al-mir Pazzianotto, pa-ra o cargo de minis-tro togado do Tribu-nal Superior do Tra-balho (TST) emsubstituição ao mi-nistro João Américode Souza, que seaposentou. A deci-são do presidente denomear Pazzianotto já era do conhecimentogeral, mas só ontem ele encaminhou a men-sagem ao Senado Federal, que tem o deverde aprovar a indicação.

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' 0'a

novidades da feira

Tecsiologia

da Unicamp

surpreende

Numa Feira austera, de pouco brilho

e na qual os participantes eram cmsua maioria cariocas, uma paulista foi aestrela que veio para impressionar.Ocupando uma área de I mil metrosquadrados em 16 estandes, mima pavi-Ihão exclusivo, a Unicamp (UniversidadeEstadual de Campinas) mostrou de tudo.desde o processo de libras óticas e o laserde semicondutor até pulmão e rim artifi-ciais e novos eultivares de milho, quenada tem a ver com informática ou auto-inação, mas que da mesma forma estãofacilitando a vida dos brasileiros.

A Unicamp gastou cerca de CzS 20milhões para levar ao Riocentro 150pessoas, montar seus estandes c mostrarresultados, mas contou para isso com acolaboração de industrias paulistas e quese comprometeram a dividir iodo esse

custo, segundo o pró-Reitor de extensãoJosé Carlos VaUadão de Mattos. Elemostrou seus projetos já viabilizados emgrande escala. E o caso das fibras óticas,já repassadas á Telebrás em estaçõestelefônicas e que evitam o congestiona-mento de linhas. O tratamento de esgotospelo processo eletrolítico para resíduosindustriais, que já está sendo utilizado emvárias cidades brasileiras, e os sistemaspré-moldados próprios para casas popu¦lares, montadas em painéis, que só de-vem ser encaixados e que tornam maisbarata a moradia popular, foram doisprodutos demonstrados na Feira de Tec-nologia da Unicamp e que estão sendoaplicados em escala.

Entre os novos projetos da Unicampestá a grua portátil especial para gravaçãode cirurgias em filme ou fitas de vídeo.

Para o pró-Reitor José Carlos Valia-dão de Mattos, a participação na S" Feirade Informática do Riocentro foi impor-tante por duas razões: mostrou que i>Brasil é capaz, de fazer tecnologia e. como exemplo da Unicamp. o empresariadopoderá procurar outras universidadesbrasileiras em seus estados, pois "a Uni-camp serviu como difusi<ra dessa comum-dade científica brasileira ".

A grua cirúrgica esteve entre as

01

JORNAL DO BRASILsábado, 27/8/88 ? Io caderno ? 15

BRAHMACOMPANHIA CERVEJARIA BRAHMA

Companhia Aberta — CGC N.° 33.366.980/0001 -08

UMA EMPRESACOM AÇÕES EMPODER DO PÚBLiCQ

BALANÇO PATRIMONIAL SEMESTRAL EM 30 DE JUNHO DE 1988

ATIVO

PELA CORREÇÃO INTEGRALE LEGISLAÇÃO SOCIETARIA

PELA LEGISLAÇÃOSOCIETARIA

CIRCULANTEDisponibilidadoCréditosEstoquesAjuste de Estoque • DL 2284/86Despesas do Exercício Seguinte

REALIZÁVEL A LONGO PRAZO

PERMANENTEInvestimentosImobilizadoDiferido

TOTAL DO ATIVO

30/JUN/88

16.8710084.020.0394 965 9467 479 022

1.477 942

51.97968436249.74715.712.553

17 384

70328634

Em CzS MIL30/JUN/87

31381971~028.11310160721014 289

8 240)87 963

318.953

106789627.114.143

3 550.97613.843

PASSIVOPELA CORREÇÃO INTEGRALE LEGISLAÇÃO SOCIETARIA

30/JUN/83

PELA LEGISLAÇÃOSOCIETARIA30/JUN/87

Em Cri MILCIRCULANTE

Impostos e Ene. Sociais .FornecedoresInstituições Financeiras ..Dividendos a PagarImposto de RendaContas a Pagar

17 0984125865.9223.195 3863525.4031.168 790798.258

2 544 653

EXIGIVEL A LONGO PRAZO .

PATRIMÔNIO LÍQUIDOCapital Integralizado..Reservas

TOTAL DO PASSIVO(As notas explicativas integram o conjunto das demonstrações contábeis)

2071 259

51.158.96314874.04636.284.917

70.328.634

3088.2261.696.190579.870

21.616191.10078.150

521.300

458221

10.589.6652.745 0007 844 665

14.136112

DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS DO PERÍODOPeríodo de 01 de janeiro a 30 de junho de 1988

PELA CORREÇÃO

RECEITA BRUTADeduçõesRECEITA LIQUIDA CUSTO DOS PRODUTOS VENDIDOSLUCRO BRUTODESPESAS OPERACIONAISCom VendasAdministrativasDespesas FinanceirasRoceitas FinanceirasVariações CambiaisEquivalência PatnmonialOutras Receitas OperacionaisAjuste do Prog. do Estab. Econ. DL. 2335/87.Perda/Ganho dos Itens MonetáriosLUCRO OPERACIONAL

Receitas Nâo Operacionais LiquidasCorreção Monetária do BalançoVariações Monetárias PassivasLUCRO ANTES DO I. RENDA E PARTICIPAÇÕES .

Imposto de RendaVariação Monetária do I RendaContribuição á Fundação BrahmaParticipação dos AdministradoresLUCRO LÍQUIDO DO PERÍODO

Lucro Liquido por AçãoQualidade de Ações

INTEGRAL SOCIETARIA30WUN/88 30/JUN/88 30/JUN/87

Cz% Mil Czl Mil Czl Mil64 049.102 42 941.484 9 230 24637 645.854 25.191.169 6.413.96026.403 248 17.750.315 2 816 28623314489 12.184.969 2.2218443.088.759 5.565.346 594.442

558 681 2 525 834 460 2774.823 399 3 205 728 663.02657.276 1.178.794 139.60^2.407.708 4 843.506 1.599.4501 725.168 242.3401.696.334 1 696.334 310412404 841 216.130 36.96110 852626 512 -696.039 (1.879.554) 430.725

3.784.798 _3 685.792 1025.167246.172 176657 15.751596.593 ( 32 J 441)411.408 84.826

4.030.970 4.047.634 627.6531.111.410 1.111.410 147^96016.664 8.176210 000 210.000 40.00081.885 81.885 16.571

2 627 675 2 627.675 414.9443,79 3,79 2,82693.000.000 693 000.000 147 000 000

DEMONSTRAÇÃO DAS ORIGENS E APLICAÇÕES DE RECURSOS

PELA CORREÇÃOINTEGRAL30/JUN/88

PELA LEGISLAÇÃOSOCIETARIA30/JUN/88

ORIGENS DOS RECURSOSResultado do PeríodoCorreção Monetária do BalançoProvisões para Depreciações. Amortizações e ExaustãoResultado de Equivalência PatrimonialDividendos RecebidosAmortização de AgioAlienação de Direitos do Imobilizado (Custo)Aluste do DL n° 2335/B7 por Equivalência Patrimonial

SOMARealização de Capital SocialAumento do Passivo Exigivel a Longo PrazoRedução do Ativo DiferidoContribuição p/Reserva de Capital

SOMATOTAL

APLICAÇÃO DOS RECURSOSDividendos PropostosAumento dos InvestimentosAquisição de Direitos do ImobilizadoAumento do Ativo DiferidoAumento do Ativo Realizável a Longo Prazo..

AUMENTO/REDUÇÃO DO CAPITAL CIRCULANTELIQUIDO

VARIAÇÃO DO CAPITAL CIRCULANTEAtivo CirculanteNo Fim do ExercícioNo Início do ExercícioPassivo CirculanteNo Fim do Exercício...No Inicio do Exercício..

Aumento/Redução do Capital Circulante Líquido..

CzS Mil Czl Mil Cz% Mil(Em moeda de ju-nho de 1988)

2.627 675 2 627 675 414 944(596.593) 328.4411263.850 876.288 162.799(1696334) (1696334) (310.412)2236051 874.590 146.417544 173 333 890 52.760404 851 261.461 165.527(606)5.380.266 2.680.977 959.8702.743.584 2.289.046 —349 350 1.397.766 379.480183

202512 122.357 11.7473.295.446 3.809.169 391.4108.675.712 6.490.146 1.351.2801168.790 1.168 790 1911001 717 513 1 712633 604.2611.721.755 1253695 415 765

8 355 5.895 1.11231.529 _ 912.204 187 8474.647.942 5.053.217 1.400.0854 027 770 1436 929 (48 805)8.6757712 6.490.146 1.351.280

16.871.008 16 871008 3138.19712.454 406 4 871.313 2.079.6114416602 11999695 1.058.58617 098 412 17 098 412 3 088.22616709.580 6.535646 1 980.835

388 832 10562766 1.107.3914 027 770 1.436.929 (48 805)

Oes contabeis)

DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES NO PATRIMÔNIO LÍQUIDO EM 30 DE JUNHO DE 1988

HISTORICOSALDO EM 30/JUN/1987Movimento do Período Correção MonetáriaResultado do PeríodoDestinaçôe3 PropostasReserva LegalReserva para aumento de capitalDividendos (Czt 3.50 por açáo)SALDO EM 31/DEZ71987Aumento de CapitalPor Subscriçèo/lntegralizaçâoPor Incorporação de ReservasMoimento do PeríodoCorreção Monetária Resultado do PeríodoDestinações PropostasReserva LegalReserva p/Aumento de CapitalDividendos (Czt 1,70 por ação) SALDO EM 30/JUN/1988

CAPITAL

SUBSCRITO2.745000

2.745 0002 415 0009 840 000

15000.000

A INTEGRALIZAR

(125 954)

(125 954)

INTEGRALIZADO CORREÇÃOMONETARIA

2 745 0002 289 0469 840 000

14 874046

4.388.6924.880 765

9 269 457

(9 265 000)20 052 807

20057 264

RESERVASDECAPITAL87.031(183)59 545

(69 536)122357199 329

RESERVASDELUCROS3368.9422 262 085

52 696442 391

(505 464)8749.575

131 3841 327 50115 829110

LUCROSACUMULADOS

(44.333)1 053 920(52 696)(442391)(514 500)

(131 384)(1 327.501)(1168.790)

TOTAL10.589.665'

(183)7.158 0621 053 920

(514 500)18.286.964

122.35729 001.7112.627 675

(1.168.790)51158.963

DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES NO PATRIMÔNIO LÍQUIDO EM 30 DE JUNHO DE 1988Pela Coneção Integral (Em Moeda de Junho de 1988)

HISTÓRICOSALDO EM 31/DEZ/1987AUMENTO DE CAPITALPor Subscriçâo/lntograliraçáoPor Incorporação de ReservasMOVIMENTO DO PERÍODO RESULTADO DO PERÍODO DESTINAÇÓES PROPOSTASReserva LegalReserva para Aumento de Capital..

Dividendos (CzS 1,70 por ação)SALDO EM 30/JUN/1988

CAPITALSUBSCRITO

30 717.1662 869 5381 470 560

35.057.264(As notas explicativas integram o conjunto das demonstrações contábeis)

A INTEGRALIZAR

1125 954)

(125.954)

INTEGRALIZADO30 717,1662 743 5841 470560

34 931.310

RESERVASDECAPITAL3Í4 2B0

(178 249)202 512

398543

RESERVASDELUCROS15.662 536

(1.292.311)

131.3841.327.50115829.110

LUCROSACUMULADOS

2 627 675(131 384)

(1 327.501)(1 168790)

TOTAL46.753.982

2.743.584202 512

2.627 675

(1.168 790)51.158963

DEMONSTRAÇÃO DAS PARTICIPAÇÕES EM EMPRESAS CONTROLADAS E COLIGADAS EM 30 DE JUNHO DE 1988

ITENSEMPRESAS ' AGRO-BRAHMAASTRA brahmáco BRAlP/OUOTAScebrasa CIBEB CUIABANAFRATELLI VITAMABRA TRADING/QUOTASMALTARIA NAVEGANTESMIRANDA CORRÊACAPIABA FAZENDA DO POÇOBRAHMA DE SÃO PAULOBRAHMA DE SANTA CATARINA.

CAPITALSOCIALEM AÇÕES'QUOTAS

74 068 333304.719.390281.73560 670 701 47490 000.000180 488.580184 80896 1967211540793017368.585 000 000415 269.45265 633 000 000150 00015 710.567

AÇÕES IQUOTASPOSSUÍDAS71.086 792115 245.634281 716

60 669.580.61589 668 384163.331 221156 37696 196.6161540 451.417159 521 328 532270 007 8133 347 992.3908340015673067

% DEPARTICIPAÇÃO

95.9737.8299.9999.9999.6390.4984 6299.99100.0099.9443.2865.025.1055.6099.76

patrimônioLIQUIDOAJUSTADOEM CZ$ MIL2966242 481.689

20 285 2881.614 0414.632 1131 889.789685 819678 5672.287 6471.027 916464 021282.2844 130 522154 906

LUCROPREJUÍZO DOSEMESTREEM CZ* MIL(8 367)328 717

750 683225584-373.517202298(55 144)73 136(33 110)70 438(14 758)6666

1

AJU57E CiÜ INVESriUEkTORESULTADO DE

EQUIVALÊNCIA PATRIMONIAL(')EM Cz$ MIL (8 030)114 586

750 343253.402383 309188598(55.144)73.136(25.427)30 525(9595)3332971

VALOR DOINVESTIMENTOC)EM CZJ MIL

284 68493858159 98820 284.9311 608 0944 191 782599 052685.819678 567266 202444 905301 70614 4002296.570154 536

TOTAL

(•) (Pela Coração Integral e Legislação Societária)

NOTAS EXPLICATIVAS ÁS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS DO SEMESTRE FINDO EM 30 DE JUNHO OE1988

NOTA 1. APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS E EFEITOS DA INFLAÇÃO1.1 DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS PELA LEGISLAÇÃO SOCIETARIA

Essas demonstrações contábeis foram eleboradas de acordo com a Lei das Sociedades por Açôeseasdisposiçõoscompleme'tares da CVM • Comissão de Valores Mobiliários e consoante as práticas contábeis descritas na nota explicativa n' 2.Osefeitosda inflaçàosáo reconhecidos através da correção monetanado ativo permanente edo patrimônio líquidoedaatualiza-ção monetária dos demais ativos e passivos sujeitos a indexação ou variação cambial, e sào refletidos no resultado do exercício.

1.2 DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS COMPLEMENTARES PELA CORREÇÃO INTEGRALComo objetivo de proporcionar uma análise e o reflexo produzido no patrimônio da empresa, pela acentuada perdanacapacidade aquisitiva da nossa moeda, estamos apresentando, também, demonstrações contábeis complementais justadas pelos efeitosdalnllaçào sobotlhiio"PelaCorreçJolntegral" Taisdemonstraçflescontàbeiscomptementares. elaboradas com base nas de-monslraçóes coniabeis pela legislação societária, eslâo em consonância com as normas baixadas pela CVM, e suas allernati-vas, e tém o propósito de melhorar, gradativamente. as informações postas a disposição dos usuáriosSào os seguintes os critérios adotados para a elaboração dessas demonstraçõesa) índice de Coneçio

As atualizações monetárias foram procedidas com ba^e na variação do valor mensal da Obrigação do Tesouro Nacional • 0TNb) Balanço Patrimonial

0 Ativo Permanente e o Patrimônio Liquido estão atualizados até |unho de 1388. os demais componentes foram mantidos pelos seus montantes originais por estarem de acordo com o poder aquisitivo da moeda de |unho de 1988 exceto (0 estoques,que nâo foram atualizados monetariamente, e (ii) os créditos e obrigações com vencimentos futuros e de montantes prefixa-dos, que nâo foram descontados ao seu valor presente (de acordo com a faculdade prevista na mencionada instrução, poisos estoques tem prazo de formação inferior a 90 dias, prazo esse igualmente aplicável à créditos e obrigações) Por esse moti-vo, os ativos e passivos em 30 de (unho de 1988 "Pela Legislação Societária", sáo os mesmos dos "Pela Correção Integral"

c) Demonstração do ResultadoOs componentes dadomonstração do resultado sáo atualizados monetariamente. a partir do més de sua formaçáo (contabili-zaçáo). com base na variação mensal dasObrigaçôes do Tesouro Nacional • OTNs e aiustadose complementados quanto aosseguintes aspectos:

As perdas por inflação, calculadas com base na variação das Obrigações do Tesouro Nacional • OTN s, referentes aos esto-ques ao inicio de cada mês estão incluídas no custo dos produtos vendidos.Os encargos referentes a depreciação, amortização e exaustão, e os resultados de equivalência patrimonial, sâo apuradosem registros auxiliarcs em Obrigações do Tesouro Nacional • OTN s e convertidos para cruzados pelas Obrigações do Te-souro Nacional • 0TN's da data do encerramentos do semestre.Os ganhos e as perdas por inflação, calculados com base na vanaçáo das Obrigações do Tesouro Nacional • 0NT's. referen-tes aos passivos e ativos monetários ao início de cada més. que geram despesas e receitas financeiras nominais, são consi-deradas como redutores dos respectivos componentes do resultado0 encargo de imposto de renda e as participações nos lucros sào apropriados no més do encerramentos do semestreOs ganhos e as perdas por inflação, calculados com base na variação das Obrigações do Tesouro Nacional - OTN s. refe-rentes aos demais itens monetários ao inicio de cada més, sàoconsideradosemcontaespecificado resuitadooperacionalsob a titulação de "Ganhos nos itens monetários nâo remunerados"

d) Demonstrações das Origens e Aplicações de Recursos e das Mutações do Patrimônio LiquidoAs cifras dessas demonstrações estão apresentadas em moeda de |unho de 1988.

NOTA 2. PRINCIPAIS PRATICAS CONTÁBEISa) Valores Vinculados ao Mercado Aberto e Titulose Valores Mobiliários • Demonstrados ao custo de aquisição acrescidos dos ren-

dimentos aufendos ate a data do balançob) A Provisão para Devedores Duvidosos foi mantidadentro dos limites julgados necessários, a fim de fazer face a possíveis perdasna realização dos valores a receberc) Os estoques estão avaliados a preço médio de aquisição ou fabricação, sem que os mesmos excedam os valores de mercadod) Os Investimentos sào avaliados pelo custo de aquisição acrescido da correção monetária, segundo o valor das Obrigações do Te-

souro Nacional • OTN s.Os Investimentos em empresas controladas e coligadas, apos corrigidos, sâo aiustados pelo método de equivalênciapatrimonial.

e)OsBensdoAtrvo Imobilizado estão avaliaaosaocustode aquisição acrescido da correção monetária, segundo o valor das Obnga-çôes do Tesouro Nacional • 0TN'sAs Depreciações e/ou Amortizações foram calculadas sobre o custo de aquisição corrigido monetariamente, pelo método lineare de acordo com as seguintes taxas anuais Prédios e Construções 4Maquinas e Equipamentos. Bens Imóveis de Uso Externoe Bens Intangíveis 10%; Veículos 20% O Fiorestamento e Reflorestamento e exaurido pela taxa determinada segundo a relaçãoapurada entre o numero de árvores abatidas e o total existentes no inicio do semestre

1) Os valores reqislrados no Ativo Diferido estão avaliados ao custode aplicação corrigido monetariamente. segundoo valor dasObrigações do Tesouro Nacional • OTN s As amortizações estào sendo efetuadas a Taxa deio%a a sobre o valor corrigidomonetariamente

g) A Provisão do Imposto de Renda foi calculada a razão de 35% sobre o lucro real e sobre a parcelado lucro real que excedeua 201X30 OTN's. incidiu o adicional del0% Sobre a parcela de provisão de 35% estão inclusas as relativas a de incentivosfiscais que correspondem, aproximaoamente, a CzTmil 196 000

NOTA 5. PERMANENTE • IMOBILIZADORegistra os seguintes investimentos

PELA CORREÇÃO INTEGRALE LEGISLAÇAO SOCIETARIA

TerrenosPrédios e ConstruçõesFiorestamento e Reflorestamento¦ Maquinas e EquipamentosVeículosBens Móveis de Uso ExternoImobilizaçôes em AndamentoBens IntangíveisBens Intangíveis em Andamento

NOTA 6. PERMANENTE • DIFERIDORefere se as Despesas decorrentes de

- Engenharia. ProjetosDespesas. Organização e AdministraçãoDespesas com FinanciamentoGastos Gerais de Montagens

NOTA 7. FINANCIAMENTOS DOS ATIVOS CIRCULANTE E PERMANENTE

ATIVO CIRCULANTECredores no Pais

ATIVO PERMANENTECredores no PaisCredores no Exterior

VALORCORRIGIDOU94 272621046210514321 349 463

807 7257 261 584764 833686 237682 85439362573

DEPRECIAÇAOACUMULADA

3 35011645 52017117 854472 3802 407.571256 579

PELA CORREÇÃO INTEGRALE LEGISLAÇÃO SOCIETARIACZ$ MIL

VALORCORRIGIDO16 5194 027221 7637.763

250072

DEPRECIAÇAOACUMULADA81644 018217198

3308232688

NOTA 10 COBERTURA DE SEGUROS »Os seguros são contratados por valores considerados suíicientes para cobnr eventuais riscos ou perdas sobre os ativos Osprinc»-pais seguros mantidos peia empresa sáo iMODALIDADE

IncêndioIncêndio

VALOR SEGURADOC21MILEdifiao, Máquinas, Equipamentos. Moveise UtensíliosEstoques

24 253 3384 882 453

29135 791NOTA 11 CAPITAL SOCIAL E DIVIDENDOS

Eslá compostode 231.00O.COO de açSes o-imarias e 462000 000de açóes preferenciai. sem vaioi nom naiO dividendo proposto para o semestre foi calculado como segue

Lucro Liquido do Exercício(-) Reserva legalBase de Cálculo do DividendoDividendos PropostosPercentual

NOTA 12. RECEITA OPERACIONAL BRUTA

CZÍ MIL2627 675(131384)2 496 2911168 79046,82%

0ICM substituto incidente sobre as vendas, contido no faturamento, no montante de Cz| 10123 607 mil para o balanço societárioedeCz* I5070060mii pela coração integral, integra a receita ope racional bmtaeas deduções de vendas na demonstração do resultado.

Rio de Janeiro, 30 de junho de 1988 I

PELA CORREÇÃO INTEGRALE LEGISLAÇÃO SOCIETARIA

CURTO3323920

201 483SOMA 201483

CZf MILLONGO

582 260646677

TOTAL3323920

783 743646 6771 228937

NOTA 3. GANHOS NOS fTENS MONETÁRIOS NÁO REMUNERADOS

DisponibilidadesContas a Receber de ClientesDemais Contas a ReceberFornecedoresEncargos Tributários, Trabalhistas e SociaisContas a PagarOutras Contas

PELA CORREÇÃOINTEGRALCZS MIL

(264 833)(1532 263)(3912 799)1378 5876384 22966457819090134 626512

NOTA 4. PARTICIPAÇÃO EM EMPRESAS CONTROLADAS E COLIGADASVidi quadro "Demoflstrrção das Participações tm Empresas Controladas • Coligadas"

Composição dos FinanciamentosATIVO CIRCULANTECredores no Pais Tributos. Juros de 0 a 0.79% a a., mais correção monetária pela variação das LBC s, comvencimento em 05ijul/l988ATIVO PERMANENTE

Credores no Pais: Juros de 0 a 11% a a, mais correção monetária pela variação das OTN s, vencimento final em agostode 1993 (FINAME)Credores no Extenor Juros fle t.251»a a. ? taxa libor. vencimento final em outubro de 1995.

NOTA 8. ÔNUS REAIS E GARANTIARefere se *ALIENAÇÃO FIDICUÃR1A DE BENS-FINAMEAVAIS CONCEDIDOS A EMPRESAS CONTROLADAS E COLIGADAS

• Nesta posição esta incluído o Aval de Importações a AssociadasSKOLCIBEBASTRA

NOTA 9 RESERVASA seguir, discriminamos as contas que compõem esta njbnca

SOMA

CZI MIL24133

156 747 180 880

20350492352642496009

RESERVAS DE CAPITALColeção Monetária do CapitaiOutros incentivos FiscaisAgio de Subscrição de Ações

PESERVAS DE LUCROSReserva LegalReserva para Futuro Aumento de Capital

PELA CORREÇÃO INTEGRALE LEGISLAÇÃO SOCIETARIA

CZS MIL

20 057 264347 54750 996SOMA 20 455 80?

24199241340918615 829110

DIRETORIA • Hubert Gregg • Presidente • Hans Kunning • Vice-Presidente • Erwin Perez • Vice-Presidente • Paul Kumng • *>Diretor-Roberto Pinto Villela-Diretor-Maurício Corrêa de Oliveira-Dir Jurídico-WalterNeumann-Dir Financeiro MajThcodwStinglwagner - Dir Industrial - LuilCailosS Ritler • Oir. Pessoal • William Hubert Gregg Dir Administrativo José Adilson Miguel• Dir. Marketing-Danilo Palmer-Dir OrçamentoHubert Gregg • Presidente cÁureo Duarte Carrâo rpp 002671 047/15 .Tec Conl CRC-RJ 019 78S7CPF 128122007/82

PARECER DOS AUDITORES26deiuinode 19®

limos srsDIRETORES, CONSELHEIROS E ACIONISTAS deCOMPANHIA CERVEJARIA BRAHMARio de Janeiro • RJ

III E.aminamos o balanço patrimonial intermediário de COMPANHIA CERVEJARIA BRAHMA. levantado em 30 deVnnode 1980, eas respectivas demonstrações do resultado, das mutaç^s no patrimônio liquido edttorifl^sea^icaçôes de recurwsrelâtivas ao semestre lindo naqueiadata Nosso eiametoieletuado de acotdocom as normas de audilonageralmenteaceitasftcorweqúe temsnle. incluiu as provas nos registros contábeis e outros procedimentos de auditoria que |ulgamos necessários nas circunstâncias „

IJ» As demonstrações contábeis do semestre encerrado em 30 dejunhode 1987, cujo parecer sem qualquer ressalta,foi emitido em 27 de julho de 1987, também loram por nós auditadas. „

aiEmnossaopiniâoasdemonslraçòescontaDeisrelendasnoparâjrafo I" representam .adequadamente a situadopatrimonialetinanceiradeCOMPANHiA CERVEJARIA BRAHMA.em 30de luntiodeiMaosresuitadosdasoperaçóes^as muiaçiesno patri-mômo liquido e as origens e aplicações de recursos relativas ao semestre findo naquela data, segundo os princípios de contabilidade gefãmente aceitos, aplicados de forma consistente em relação ao exercício anterior

|4)Asdemonslraçôes coniabeis complementais de COMPANHIA CERVEJARIA BRAHMA eipressas em moWIrttpoder aquisitivo constante e apreseniadas sobo titulo de PeiaCor-eç Jo Iniejrai'. relativas ao semestre lindo em 30 de iunno de imto»nsubmetidas a procedimentos adicionais de auditoria que julgamos necessários nas cifcun5,âncias^^1"°^10.p'n'^?,®"^. j*^TLcontábeis complementais representam, adequadamente, a situação patrimonial e financeira de COMPANHIA CEHVt JAHIA hha e^-30 de |unho de 1988, os resultados das operações, as mutações no patrimônio liquido e as origens e aplicações de recursos, relativas ao «e-mestre findo naquela data. de acordo com os princípios de contabilidade que fundamentam as demonstrações contábeis em moeda ae poueaquisitivoconstante.aplicadosdeformacondizentecomasnormasexpedidaspelaComissàodeValoresMob'liarios(Notatxpiicativan i/jpara apresentação dos efeitos inliaoonanos nas demonstrações contábeis

CAMPIGLIA BIANCHESSI 4 CIA AUDITORES EUSEUCRCSP 756/T/RS "S" RJ CONTADOR CRC RS 8901 S-RJCGC60W9 528Í00044W CPF 000487200-20

PARECER DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃOO Conseino de Administração daCompanma Cerveiarra Brahmi a vista do minucioso e>ame doBalanç oGeule íís

Demonstrações Financeiras relativosao primeiro semestre do corrente exercício, aprovaditos documentos, inclusive no tocante ao divide-lode CzS 1.70 por ação «Rio de Janeiro. 28 de lulho de 1988

HUBERT GREGGJURACY MONTENEGRO MAGALHAES*

HANS KUNNINGOSWALDO MURGEL REZENDE

EDGAR RITTERFERNANDO MACHADO PORTELLA

PARECER DO CONSELHO FISCALOParecerdo ConselhoFiscaidaCompanhia Ce rveiariaBrahma. avistado detalhàjoexameprocedidoedaverificaçâoefetuada pelos auditores independentes Campigha. Bianchessi è Cia Auditores, aprovam o Balanço Gerai e as Demonstrações Financeiras.

relativos ao período de 13 de ianeiro a 30 de |unho de 1988. inclusive quanto ao dividendo a ser distribuídoRio de Janeiro, 28 de jul ho 1988

EÜRICO PAULO DA FONSECA VALE PAULO SAUWEN JOHNAPYWADDINGTON

16 ? 1° caderno ? sábado, 27/8/88 Economia JORNAL DO BRASIL

Ações do IBVOsc. Fech.Cz$

Maiores AltasMannosmann PPG 22,08 1,90MannosmannOPG 18,60 3.15B. Amazônia ONEH 10,28 113.51FNVveículos PAG 8.32 16.81C Brasília PPG 5,10 4.00Maiores BaixasElebra PPG 11.12 10,80Brumadinho PPG 8,34 9,10VetolmePPG 7,43 1,35V.doR DoceOPG 7.10 415.00Cajfat PPG 6.59 3.50

Ações fora do IBV

Osc. Fech.CzS

IntiracPPG 18.87 3,90ConfabPPG 14.72 150.00RioGuhyba PPG 14,17 1.40BanespaONG 12.73 6.20Bahoma PPG 11.11 9.80Maiores baixasZanimPAG 12,67 1,31"Maio Gallo PPG 12.00 1.90Inepar PPG 10.05 15,00VachhiPPG 10,00 0,81C.A.LindembergPP 8.70 1,43

Papéis de segunda linha

garantem alta na semana

Gelúlio Vilanova

Desempenho das Bolsas de Valores

O movimento do mercado de opçõese de ações de empresas tradicionais (co-nhecidas como de segunda linha nobre)levou as bolsas de valores a fecharem estasemana cm alta. No Rio, a valorizaçãoacumulada foi de 4,15% e em São Paulochegou a 5,17Cf.

Ontem, as duas principais bolsas dopais registraram uma tendência poucodefinida. No início operaram em queda,mas no final recuperaram. O índice Bo-vespa, que mede a valorização das princi-pais ações cotadas no mercado paulita,fechou estável c o IBV, do mercadocarioca, com alta de 1,1%.

A boa notícia da semana foi dadapelo titular da Secretaria do Tesouro,Paulo Ximenes. Dificilmente as açòcsnegociadas em Bolsa entrarão nas mu-danças de tributação em estudo. As ope-

rações nos mercados futuros, a termo eopções, contudo, ainda não estão a salvo.O que se comenta nas instituições finan-ceiras é que dificilmente estes negóciosescapam de uma mordida mais forte doleão.

José Rogério Oliveira, gerente deBolsa da corretora Boreal, acredita quecaso estes mercados entrem no pacotetributário, as bolsas poderão ser benefi-ciadas. "Deverá haver não só uma entra-da de investidores que estavam no over,mas também de quem aplicava em opçõesou futuro e passará para as ações desegunda linha, no mercado à vista", ana-lisa José Rogério Oliveira.

O volume financeiro da Bolsa do Rioontem foi concentrado principalmente nomercado à vista com 67% dos CzS 7bilhões 050 milhões negociados.

BYRj

35655

34842

36980

35973 3628935925

DIA 19 22 23 24 25 26(Agosto de 1988) Em pontos

Bovespa 9250§ 9131391259

8854788970

86820

DIA 19 22 23 24 25 26

A conta

corrente inteligente.-

CONTA

Bane o Boavisla FALE COM O GERENTE.

B O A V I S T A

Indicadores diários

OvernightLBC

Taxada Andima (bruta): 24.64Rend. Acum. da semana.fiínrn Meno. Acum. oasemana: 4.15Dcjnco D03VIS13 Rend. Acum. do môs: 19 43

Bolsa de Valores do Rio de Janeiro

Resumo das Operações

Qtde (mil) Vol. (CrS mil)Lote: 107.143 4.729.221Mercado a Termo: 1.300 14.353MercadodeOpçôes-OpçõesdeCompra: .36.480 2.307.005Exercício de opções: —Futuro c/liberaçào: sem negóciosFuturo c/retenção: —TOTALGERAL 144.923 7.050.579IBV Médio 36.278.58 (-1,1%)IBV no fechamento 36.289,76 (+1,0)Das 76 ações componentes do IBV, 23 subiram, 50 caíram, duas permaneceram esláeis euma não foi negociada.

Mercado à vista

Tltuloa Qtd. Abt. Mln. MM. Mix. F#ch. Otc. II N°Ano N*g.

Acosrta OP-G- 6 700 35,50 35.50 38,12 42.00 42.00 7.38 1.058.80 2Acesita PP-G- 21 900 27.00 27.00 28,36 29.50 29.00 -0.04 659.53 0Aoos Villares PP-G- 62 000 6.10 6.10 6.21 6,48 6,26 -4.02 887,14 7Adubos Cra PP-G- 50 000 4,20 4.20 4,20 4.20 4,20 1,45 350.00 2Adubos Trevo PP-G- 212 000 2.40 2,40 2.50 2.59 2.59 3.31 625.00 19Agroceres PP-G- 710 000 10,40 10.20 10.36 10,40 10.27 -2.54 370.00 31Alpargatas PSEG- 10 000 420.00 420,00 420.00 420.00 420.00 352.64 1Anhanguera OP-G- 1 000 78.00 78.00 78.00 78.00 78,00 -2.50 1.026.32 1Antarctica Nord. PS-G- 101 000 400.00 400,00 400.00 400.00 400.00 EST 2Aracruz PB-G- 92 200 1 900.00 1 800,00 1 837,13 1.900,00 1.800,00 -0.60 827,91 12Arthur Lango PP-G- 4 600 2,36 2,36 2,38 2.50 2.50 -3.25 340.00 3Axevodo Travasaos PP-G- 79 600 6.25 6.00 6,30 6,50 6.50 1.12 175.00 12B amazonla ONEH- 45 900 110,00 100.00 108.66 113.51 113.51 10.28 9 055,00 24B bandelrantes PPEG- 34 500 15.80 15,80 15,83 15,90 15,90 3.06 3B.brasil ON-G- 30 800 231,00 231.00 233.23 245.00 245.00 -1.31 679,97 30B braall PPEG- 785 200 392.00 383.00 393.95 407,00 391,00 -2,48 730.89 239B.economico PP-GE 327.000 27.00 27,00 27.00 27.00 27,00 3,45 3Bahama PP-G- 1001 000 9,90 9,80 10.00 10.00 9.80 769.23 4Banospa ON-G- 47 100 6.20 6,20 6,20 6.20 6.20 12.73 3Banespa PP-R 1 878 900 9.50 9.50 9.66 9,80 9.51 -0,10 52Banespa PPEG- 5 307 700 9.60 9.50 9,96 10.30 10.20 -2.45 622.50 149Barbara PP-G- 15 900 27,00 26,50 27,03 28.00 27.50 -1.82 819,09 14Barrotto Araujo PB-G- 79 500 23,00 22.50 23.37 24.00 23,00 - 5.88 543.49 13Belgo Minelra OP-G- 47 100 790,00 790,00 815.88 830.00 830.00 -2,65 937,79 29Bolgo Minelra PP-G- 15 100 600.01 580.00 605,13 620,00 580,00 -1.50 794.13 16Btcicietas Caloi PB-G- 2 000 25,00 24,00 24.50 25.00 24,00 -3.92 175,00 2Bombrll PP-G- 207 000 40,40 36,00 39,92 40.50 36.00 9,43 1 078,92 8Bradesco OS-H- 30 100 52.00 52,00 52,00 52,00 52.00 EST 604.65 2Bradesco PS-H- 84 300 55.00 54.50 54,99 55.00 54.50 0.07 646,94 4Brahma OP-G- 341 000 68.50 67.00 69.63 70.00 67.00 1,27 490.35 19Brahma PP-G- 309 500 56,00 56,00 57.84 59,00 58,00 -1,60 336.28 29Brasmca PP-G- 299 200 50,00 49,00 50,48 54.00 54.00 -0.18 4 589,09 27C.fabrtni PP-G- 507 800 52.70 52.00 52.90 53,00 53.00 1 555.B8 7C minoracao Amapa PP-G- 41 800 72,50 72,50 72.50 72.50 72.50 1.02 1.768.29 6C minoracao Pari PP-G- 91 900 30.50 28.40 30 49 31.50 28,40 -1,58 155,56 8Cale Brasilia PP-G- 1 067.500 3.10 2.95 3.30 4,00 4,00 5,10 825.00 45Catfat PP-G- 196 900 3.40 3.30 3,40 3.50 3.50 -6.59 425,00 7Cataguazes Loop OP-G- 233 600 3,60 3.40 3.48 3,60 3.50 -0,86 497,14 4Cataguazes Leop PA-G- 512 400 6,60 6,50 6,62 7.00 7,00 -2,50 389.41 33Cbv-ind mocanica PP-G- 558.200 3.80 3,80 3.98 4 10 4,03 -1.00 331,67 16Cemig PP-G- 7 136.200 1,27 1.24 1.27 1.30 1.30 -2.31 635,00 62Cibron PP-G- 553 000 1,90 1,89 1.90 1.95 1,90 -2.57 1 900.00 8Cobrasma PP-G- 5 000 11.90 11.90 11,90 11.90 11.90 0,85 425,00 1CokJex Frigor PP-G- 2 800 58.00 58.00 59,86 60.00 60.00 1 129,43 2Confab PPG- 5 900 150,00 145,00 149.15 150,00 150,00 14,72 1 035.76 9Const a.lindenberg PP-G- 66 000 1.50 1.43 1,47 1.50 1.43 -8,70 367.50 3Const.betor PA-G- 7 000 48,00 48.00 48.00 48,00 48.00 1,69 424.78 2Const beter PB-G- 5 000 50,00 50.00 50,00 50.00 50.00 7,39 617.28 2Copene PA-G- 174 600 155.00 154,00 154.98 157.00 157,00 -1.64 774,90 35Correa Ribeiro PP-G- 670000 1,96 1,90 1.92 1.96 1.91 -8,13 1.920.00 13Cruzeiro Sol PP-G- 3 000 21.00 21,00 22.33 23.00 23.00 1.50 797.50 2Docas ON-G- 171 000 7,80 7,60 7,81 7.91 7.60 -3.58 781,00 11Dova PP-G- 11 000 11.00 10.00 10.09 11.00 10.00 -3.91 630.63 3Duratox PPEG- 40.000 32.50 32.50 32.50 32.50 32.50 - 3.90 706.52 1Eborle PP-G- 3 000 5,10 5.10 5.10 5.10 5.10 3.87 850.00 1Elobra PP-G- 2.200 10.00 10.00 10.07 10.80 10.80 -11.12 671.33 3Eluma OP-G- 10 000 14.00 14,00 14,00 14,00 14,00 EST 518.52 1Eluma PP-G- 122 500 15.50 15.00 15.24 15.50 15,50 -0.65 390.77 15Engemix PP-G- 1 500 45,00 45,00 45,00 45,00 45,00 0.67 818.18 1Engosa PA-G- 195 000 7,00 7.00 7.01 7,20 7,20 7,85 163.02 2Epeda Simmons PP-G- 380 000 4.90 4.90 4.90 5.00 4,90 EST 445,45 5Estrela PP-G- 73 000 5.00 4,80 4.94 5.00 5.00 -1.40 247.00 5Forbasa PP-G- 11.300 100.01 100.00 104.97 110.00 101.00 1 116.70 5Ferro Ugas PP-G- 1 539 200 9,20 9,00 9,13 9,30 9,00 0,11 1.014,44 22Ferttsul PP-G- 127 100 3,40 3.40 3.57 3.60 3.55 0.85 1.190,00 12Flbam PP-G- 258 000 3.50 3.50 3.50 3.80 3,50 6.06 875.00 9Ficap PP-G- 57 100 58.00 58.00 58.00 58.00 58.00 -2.24 773.33 3Fnv-veiculOS PA-G- 144 300 15.70 15.70 16,67 17.70 16,81 8,32 2.381.43 11Glassllte PP-G- 460 600 2,00 2.00 2.00 2.05 2.05 -6.98 74,07 3Gurgel PP-G- 1 000 138,00 138.00 138,00 138.00 138.00 -0,41 896.10 1Hertng PP-G- 719.700 66,00 64,00 68,05 71.00 67,00 1.05 819.88 12Inbrac PP-G- 3 605 000 3,20 3.12 3.78 4.20 3,90 18,87 945.00 77Inepar PP-G- 55 000 15.80 14,00 14,85 15.80 15.00 -10.06 6Invostec PS-G- 1 000 1.70 1.70 1.70 1.70 1.70 283.33 1lochpo PP-G- 10 900 145.00 140.00 144.72 147.00 147.00 3.56 621,12 3Ipiranga Dis PPEG- 11 200 9,00 9.00 9.00 9,00 9,00 5,88 132.35 1Ipiranga Pet OPEG- 13 100 5,01 5.01 5.07 5.10 5.10 1,40 362.14 2Ipiranga Pet PPEG- 506 100 10.80 10,10 10.44 10.80 10,30 -2.25 696.00 16Ipiranga Ref PPEG- 13 600 18,50 18.50 18.50 18.50 18.50 1,65 196,81 1Itautec PS-G- 200 27.00 27.00 27.00 27.00 27,00 346.15 1J h santos PP-G- 1 000 3.55 3.55 3.55 3,55 3.55 1.43 355,00 1Joao Fortes OP-G- 26 400 75.00 75.00 75.00 75,00 75.00 EST 765.31 2Kepler Weber PP-G- 11.500 17.00 17.00 17.43 17.50 17,50 2.53 968.33 2Klatxn PP-G- 30 500 520.00 520.00 520,00 520,00 520,00 707,48 6Lam.naoonal Metais PP-G- 2 022 000 2.23 2.18 2.26 2.33 2.30 0.89 322.86 32La* Maqumas PP-G- 1 000 11.60 11.60 11.60 11.60 11,60 EST 773,33 1Ught OS-G- 2000 160,00 160,00 165,00 170,00 170.00 9.48 431,94 2Limasa PP-G- 24 500 5.20 • 5.20 5,20 5.25 5.25 EST 192.59 5Lojas Americana® OSEG- 500 800,00 800,00 600.00 800.00 800,00 5 228.76 1Luxma PP-G- 50 700 7,60 7.55 7.62 7,90 7.80 - 2.93 586,15 5Mangels PP-G- 71 200 9,20 9.20 9.20 9.20 9.20 -0,65 541,16 5Manguinhos PPEG- 8 000 50,00 50,00 50.00 50.00 50.00 337.84 3Mannesmann OP-G- 29 700 800 2.5& 2.58 3.06 3.31 3.15 18.60 765.00 292Mannesmann PP-G- 2774 100 1.53 1.53 1.88 2.00 1,90 22,08 626.67 71Martopoto PP-G- 1 016 700 54,00 54.00 54.85 57,00 55,40 -2.02 783.57 12Marvin PP-R 8 500 11.00 11.00 11.00 11.00 11.00 4,96 3Mandes Junior PA-G- 229 900 6.90 6.85 7.00 7.20 7.19 1.89 466,67 20

THulos Qtd. *01. Mln. MM. M4„. F«h. Ok. ^IL

Mondos Junto' PB-G- 1 305 500 9.10 B.50 8.94 10.00 10.00 -2.72 525.88 58Motal Love PP-G- 2 300 80.00 80.00 81.13 82.00 82.00 -2.25 533,75 2Micheletlo PP-G- 22 400 7.60 7.60 7,66 7,70 7.70 7.58 182.38 3Wichelotto Pit PP-G- 12 400 6.50 6.50 6.50 6,50 6.50 3Microlab PP-G- 23400 1.90 1.90 1,91 1.91 1,90 -3.54 382.00 6Moinho FluminonM OP 30 000 365.00 365.00 365.00 385.00 365.00 2,83 419.54 1Montreal PP G- 166400 1.60 1.60 1,63 1,65 1,65 - 2.98 543.13 9Moloradlo PP-G- 4 000 7.30 7.30 7.30 7.30 7.30 182,50 2Mueller Irmaos PP-G- 50 000 0,94 0.94 0,94 0.94 0.94 156 67 1Muller PP-G- 4 827 800 2.26 2.26 2.41 2.50 2.49 4,33 1 205.00 81Multltal PP-G 1 000 5.20 5.20 5,20 5,20 5.20 EST 520.00 2Multltertll PP-G- 42 800 4.00 4.00 4,03 4,10 4,10 3.33 287,86 4Nacional ON-G- 31 600 39.50 39.50 39.50 39.50 39.50 2,84 1 410,71 6Nacional PN G- 326 700 17,10 17.10 17.26 18.00 16.00 3,66 719,17 11Olvobra PP-G- 3 200 34,00 34.00 34,00 34.00 34,00 -3.44 1 307.69 3Ornlai PP-G- 45 000 8,39 7.00 7 57 8.39 7,00 - 4,66 841.11 5Pacaombu PP-G- 133 600 2 10 2.10 2.12 2.15 2.15 -0,94 212,00 3Papol Slmao PP-G- 148 500 29.50 29.00 30 01 31,00 30.50 -0.27 1 304.78 26Para Dfl Mines PP-G- 1 230 200 036 0.36 0.36 0.40 0.40 EST 360.00 6Paraibuna PP-G- 489 200 9 00 9.00 9.35 9.51 9.30 -1.66 467,50 28Paranapanamo PP-G- 957 700 41.50 40 10 41.11 42,00 41 00 -0.61 1 081,84 83Pone PP BOO 14 00 1 4 CO 14.00 14.00 14,00 3.70 583.33 1Pers>co PP-G- 653 BOO 4,90 4.80 4 94 5.25 5.00 0,61 494.00 26PolroBras OfJEG 1300 280.00 260.00 291.77 295.00 282.00 2.38 4PotrtJbraa PNEG- 2 000 550.00 500.00 506.25 550,00 500.00 3PelrobrasPPG 861 500 616.00 600 00 618.50 621,00 612.00 -0.30 867.93 77Pononsli PP-G- 25 000 7,30 7.30 7.67 7.70 7,70 479,38 3Pirelli OP-G 3 000 17.50 17,50 17.50 17.50 17.50 - 2.02 1Polipropileno PA-G- 125 500 26.00 26.00 26,01 26,01 26.01 2,16 1 530.00 5Promelal PP-G- 10 000 14.50 14.50 14.50 14.50 14,50 3,57 852.94 1Propose PP-G- 1 000 13.00 13.00 13.00 13.00 13.00 1.25 590.91 1Ouitnlsinos PPG. 20 000 15.00 15.00 15.00 15.00 15.00 300.00 1Racimoc PP-Q- 20 000 5 80 5 80 5.60 5,80 5.80 EST 187.10 1Rolnpar PP 57.500 13 90 13.00 13.60 14.00 13.^9 -1.88 377,78 9Rneom PP-G- 159 500 16,80 16.80 17,07 17.30 17.20 1.79 775.91 17Rio GuahyM PP-G- 102800 1,35 1,35 1.37 1.40 1.40 14.17 456.67 4Riogranoonsa PP-R 4 600 6,CO 6.00 6.00 6.00 6.00 -7.41 1Riogranconse PPEG- 849 400 7,00 7 00 7.00 7 00 7.00 - 2.64 388 89 7Ripasa PP-G- 9B 600 93.00 90.00 91,39 93,00 91.00 1.47 643.59 10Saae Sul Amorlcana PP-G- 313000 15.00 14.99 15,00 15.00 15.00 -0.07 937.50 4Samitri OP-G- 62000 315.00 310.00 314.63 320.00 310,01 -0.90 566.90 20Samrlri PP-G- 10600 255.00 252.00 261 IB 265.00 261.01 -0.94 176.23 12Sorgen PPEG- 130 000 4.30 4.30 4.30 4,30 4.30 3.37 537,50 5Sharp PP-G- 181100 10.01 10 01 10 36 11.00 10.50 -3.90 345,33 22S'O In'ormalica PP-G- 3 300 B.00 8,00 8,00 8,00 8.00 -1,24 142.86 2s',;° pp G' 53 800 34,00 32.10 34,59 36.00 34.00 - 5.08 9Sondolocnice OP-G- 10 300 4,00 4.00 4 00 4.00 4.00 1Sondolacnica PA-G- 48 000 3.99 3.85 3.97 4.00 3.85 -2.22 1 323.33 7Sondotecnrca PB-G- 50 500 3,49 3.46 3.49 3.50 3.4a -3.33 1 163.33 4Soula Cru: OPEG- 22 100 510,00 500.00 511.56 515.00 500.00 542,48 12SupergasBres OP-G- 200 18,50 18.01 18.26 18.50 18.01 1.44 456.50 2Supergasbras PP-G- 278 200 24,00 23.00 23.21 24.10 24.10 -1.49 644.72 22Telor) ON-G- 8 000 1.11 1.11 1.11 1.11 1,11 5.71 370.00 2Toter| PN-G- 144 000 1.70 1.70 1.78 1 80 1.78 4,71 356.00 4Tranabrasil PP-Q- 14720CO 0.63 0,78 0,85 1.00 0.95 -1.16 425.00 33Triches OP-G- 170000 49,50 49.50 49.94 50,00 50.00 -0.12 3Tnches PP-Q- 277600 50.00 50.00 50.92 51.00 51.00 2.58 1 885.93 12Tiombini PP-G- 7 500 11.50 11.50 11.97 12.00 12.00 2.05 478,80 2Tupy PS-G- 100 000 52,00 52.00 52.00 52,00 52.00 1Unipor ON-O- 28 700 6.00 6 00 6,00 6.00 6.00 - 7.69 2Umper PAEG 172 800 5 00 5,00 5,00 5,00 5,00 - 4,94 1 250,00 5Unipar PBEG 5814 100 6.21 6,15 6.28 6.45 6.36 -3,39 1 256.00 lisUsina Cosla Pnto PPEG- 13000 7 50 7,50 7.69 7 71 7 71 6.81 961.25 2Vacctv PP-G 362 000 0 61 0.61 0.81 0.86 0.81 -10.00 270.00 4Vala Rio Doce OP G- 36400 410.00 410.00 418,05 430,00 415.00 - 7.10 1 100,13 8Vole Rio Doce PP 3 513 700 793,00 770.00 778.77 798.00 780.01 -2.91 1.342.71 257Vang PP 12900 30,50 28.00 29.29 30,50 28.00 -0.98 472.42 12Vorolmo PP-G- 135600 1 30 1.30 1.37 1.40 1,35 - 7.43 228,33 14Vidraria Sla manna OP-G- 30 000 250.00 250,00 253 50 255,00 250.00 1,40 442,41 7Volec PP-G- 3400 O.M 063 063 0 83 0.83 EST 315.00 2While Marlins OP-G* 1' 609 600 5.89 5 8 6.03 6.10 6.02 0.33 870.00 138Zanmi PA-G- 9 200 1 31 1,31 131 1 31 1,31 -12.67 327.50 2

Concordatárias

Tllulo, Old. Abt. Mln. MM. Mix. Fech. Oac. ILAno N»g.

Bene*} PP-G- 400 250.00 230.00 235.00 240.00 230,00 1.06 975.17 2Brumadinho PP-G- 171 000 9,00 8.85 9,01 9.15 9,10 -8,34 1.802.00 21Conte PP-G- 50 000 9 00 9.00 9.00 9.00 9.00 iGiannim PP-G- 8 000 2.90 2,90 2,90 2.90 2.90 1J B Duarte PP-G- 140 000 6.00 6.00 6.14 6.50 6.50 10.23 1.535.00 9Mao Gallo PP-G- 200 000 2.25 1.90 1,98 2,25 1.90 -12.00 3.60 5Olical PB-G- 13 000 1,05 1,05 1,05 1.05 1.05 3.96 525.00 1Total 107 125 300 3039

Operações a Termo

Tipo Pruo Quant(mil) Vokjme N°n»g

Banespa PPEG- 030 1 200 000 11.69 11.69 11.68 11.69 14 025 960.00 12Mannesmann OP-G- 030 100 000 3,27 3,28 3,27 3,28 327.600.00 21414 353 560,00Total 1300 000 14 353 560.00 14

Opções de Compra

Trtulo V»oc. Pr^o UK. M*1 Qua at. Volum.Exarc (Lot#)

Banco do B'asil PPEG CJG OUT 400.00 100.00 100,00 10 000 1 000 000,00CJI OUT 491,84 82,00 82,00 30 000 2 460 000.00CJJ OUT 600.00 30.00 32,44 90 000 2 920 000.00Vale do Rio Doce PP-G CJS OUT 700.00 330,00 319.09 750 000 239 320 000.00CJT OUT 800.00 250.00 263,88 1 550 000 409 025 000.00CJW OUT 1 400.00 23.00 24.03 20 280 000 48 7 520 000.00CJX OUT 1 000.00 150.00 149.50 2 640 000 394 700 000,00CJZ OUT 1 200.00 66.00 69,18 11 130 000 770 060 000.00QTDE TOTAL VOLUME TOTAL36 480 000 2 307 005 000.00

Câmbio

Moodapor dólarCompra VondaCoroa Dinamarquesa 7.1187Coroa Norueguesa 6Í8508Coroa Sueca 6^4112Dólar Australiano 1Í2352Dólar Canadense 1.0000Escudo 152,29Florlm 2,0923Franoo Belga 39.601Franco Francês 6.2924Franco Suíço 1.5629leno 133.31Libra 1,6856Lira 1378,2Marco 1.8528Pis seta 122.47Xetim 13.024Moeda do tipo b — Dólar por moedaTaxás divulgadas polo BC no .'ochamento de

7.15036.88076.43991.24071,0000153,212.101739.7796.32061.5701133.901.69341384,31.8612123,0213,086

EmCompra39,67041.22444.046228.62283.651,8514134.967.130644.877180.662,1184478.120.20491152.402.305721.676

cruzadosVenda40.04541.61144.464230.79285.071.8719136,257.198645.304182,402.1384482./*

0.20684153.862.327721.888ontem — òs 15h

© CHASE INFORM A

supe® SAmw&s Valor da cota em 26.08.88 Cz$ 12.969,23 |

da cota em 26.08.88 Cz$ 1,989,61 |

FLCXPAR Valor da cota em 25.08.88 Cz$ 421,19 !

HEXMVEST Valor da cota em 26.08.88 Cz$ 17,51

OTNTaxada Andima(bruta): 24.78Rend. Acum. da semana: 4,18Rend. Acum. do môs: 19.58

Taxa referencial de C0B% ao anoPrazo 60 dias 90 dias 180 dias21.24 nd ndFonte: Banco Central

Dólar

Ontem Compra VendaCKiCial 286.09 287.52

Paralelo 440.00 460.00

Jan 93.00 Mar 125.00 Mal 185.00 Jul 275.00Fav 100.00 Abr 150,00 Jun 225.00 Ago 385.00Cotação do primeiro dia útil do cada môs

Ouro(CZS gr- lingote por gramas)

compra vendaBanco do Brasil (250gr) 5.962.00 6 010.00Goldmine(250gr) nd ndOurinvest (250gr) nd ndSafra (1000gr) 5.980.00 6.010.00Degusa(1000gr) 5.900.00 5.950.00Reserva OOOOgr) 5.900,00 5.950.00Fundidoras. fornecedoras e custodlantes credonciados nasBolsas de Mercadorias e de Futuros.

Indicadores

Mar. Abr. Mai. Jun. Jul. Ago.InflagaoIPC (%i

16.01 19.28 17.78 19.53 24,04 —INPC (%>

18.88 18.33 18.24 22,28 23,02 —FGV (%)

18.16 19,29 19,51 20,83 21.54 —

OTN (czsi820 42 951.77 1 135,27 1 337,12 1 598.26 1 982.48

Corre$ao Monetaria (%>1601 19.28 17.78 19.53 24.04 —

Caderneta de Poupan?a (%)16 59 19.88 18.37 20.13 24.66 —

Corregao Cambial (%)16.30 19.98 18.37 19.73 24,20 —

Overnight (%i16.05 19.78 18,03 19,52 24.70 —

Bolsa do Rio (%)82,55 33.30 34,00 4,46 3,64 —

Bolsa de Sao Paulo (%)83.58 31.27 18.04 14.51 4.29 —

Aluguel Semestral (%r104.24 124.20 144.94 155.67 167.74 185.04

Aluguel Anual (%)••351.75 357.65 351.29 330.59 336.10 424.92* Fonte: * AFI" Abadi

mmmmmmmmmmmmmmmmammmmmmmMercado Futuro

BBFIBV — Doze (pontos)

OutubroJP^?45

BMEFOTN (cz$)

Sotembro Outubro Novombro2 391.80 2 938.00 3.625.00

Bovespa (pontos)Outubro119 300

Boi Gordo(CZS gr arroba liquida de 15 kg)

ndnd

Ouro (CZS gr lingoto. do 250 grs.)nd

Frango Resfriado (CzSkg)nd

Dólar (Cz$)Outubro Novembro366.50 460.00

BMSPOurO (CZS gr lingote de 250 grs)

Outubro Dezombro Fevereiro7510.00 ÜZ?.209 17.078.00

Algodão (cz$.i5Kg)Outubro Dezembro4 950.00 5 300.00

Boi Gordo iczs isKgiOutubro Dezembro Fevereiro7 300.00 10 047.20 13 780,00

Café (CzS miL60 Kg)Setembro DüJonhro Março18 400.00 46 350.00 112 925.00

índice Bovespa

sofrerá mais

uma alteraçãoO índice Bovespa, que registra a

oscilação das principais ações negociadasno mercado paulista, será alterado pelaterceira vez na próxima segunda-feira(dia 29). O novo índice será dividido pordez, para facilitar a visualização, comoexplicou o superintendente da Bolsa deValores de São Paulo, Horácio de Men-donça Netto.— Esta mudança não implica, entre-tanto, em qualquer mudança na método-logia do cálculo deste indicador — disseMendonça Netto. A primeira vez que oíndice Bovespa, criado em 1968, sofreualteração foi em 1983, quando foi dividi-do por 100 e depois em 1985, sendonovamente dividido por 10. Pelo novocritério, o índice da última sexta-feira,que foi de 91 mil 313 pontos passará a serde 9.131.30.

FGV- 100nd

disponível

Fundo de ApoesVilor Rantib. R«nt«b.da Cota Acum. Acum.CzS No Mia No AnoMil %

Alfa-Umbanco 10,35 319,19America do Sul Ac6«s 12,34 364.64ARBI-Equlllbno (2) 182,896460 -1,09 385,02Aymofd AcOea 16,57 365,46Samenndua Ag&es (3) 34,378660 13,86 351,17Bancoctdade (1) 54,134237 7,18 372,79Bandeirantea Ac6es (1) 17,083000 12,22 316,69Banespa Ac6es (2) 16,230812 11.81 401,01Banestado Actes (1) 3 381,123000 14,84 417,14Banesteo 11,34 354,83BanortoacOes (2) 4,397967 9,89 288,23Banquelro* 12,95 385,19Banrlsul CAB (2) 82,452900 7,72 311.26Banrlsul FAB (2) 46,698400 13,21 405,57BB Ac6o8 Ouro (1) 140,993000 13,55 417,88BBI Bradesco 12.57 307,26BBM — B Bahla (1) 63,432000 14,45 350,86BCA Bar>er| 11,98 462,31BCN Actes 11,66 393.08BESC Actas 14,83 374,66BFB) 18,22 460.36BMC ApOea (1) 103,832166 10,93 403,99BMP 17,69 366,16BMP Actea (2) 13,665259 7,67 326.39BNL Actes (1) 741,657781 9,99 509,68BNL Denasa Ac6e» —Boavlata Acflea (2) 20.082190 12,64 312,05Boavista CSA (2) 112,558158 14,05 370,53Boston Sodnl (2) 0,131919 11,46 287,41Boianp Acta8 (1) 87,711025 11,64 427,32Borano Cartelra (1) 22,450010 12,91 385,62Bradesco Ap5os (2) 90,229140 15,68 374,29BRB AC6«9 (2) 1 408,554000 14j}1 30,47CCF-Ac6es 9,62 205,91Chaaa Flex Par 15,90 572,96Citibank (1) 3,254000 14.12 301,34City (1) 2 999,527000 8,63 410.82Condom into Banorto —Crodlbanco Ag6es —Credibanco Crodlmr —Cradibanco FBI (1) 11,546439 7,73 371,44Credireal 14,03 342,57Creftsul Blue Chip (1) 1,330409 17.63 360.93Creflsul Maxl Acfles (1) 2,738227 18,18 369,93Crosfisul Multlpla (1) 22,166065 19,10 362,11Crefisul (Ex-157) (1) 24,249660 17,94 366,95Crescinco Unibanco (2) 37,760621 17,83 336 64Deiap*eve-lnvestldel 17,55 367,81Dlbran NO NDPg Ac6es 15.4Q 298,66pqlbanco 10,63 325,43Econornlco (2) 4,616000 20,24 331,56Elrto (2) 0,288091 9,85 463,54Estructura (1) 7 277.370000 ND NDFan Nacional (1) 36,790108 14,61 349,90Fiat (1) 10,098692 18,79 355.62Flc Brgdosco 15,28 389,27Fldep 9,39 314,25Fldosa NMB Bank (2) 405,781900 11,45 371.69Flnasa (1) 66,326000 15,50 355,94Ftnlnvest ApOes (2) 9,372570 6191 291,04FMALB 14,56 502,67F Barrato 8,24 327,24Qarantla (2) 235,431900 13,62 433.35Geral do Com6rcto 16,82 378,17Qoraldo CorTea 10,78 369,80HKB Ac6ea 8,34 140,61HM 12,21 427,75Inasa (1) 657,759723 16,34 356,14jobj 17,32 427.58locftpe Ac6es 13,07 364.71ttau Capital Market (1) 111.078532 16,58 336,38Itauagfles (1) 81,377982 19,30 371,82bbor ND NDLloyds 13,62 473 43MB Plus 16,67 366,30Mercanai do Brasil 14,85 315,83Me reap tan nd NDMencional Actes (2) 20,659100 10,79 360,72Mark Invest 14,97 333,21Mosblinveste (1) 2 357,825000 7,27 97,48Mil (2) 589,701500 17,44 290.18Misasl 16,85 466,55Montrealbank (2) 13,991626 14,19 357,70Montroalbank Ac6es (2) 335.298442 10,92 3 54.15MuBlplic (2) 9 105,104325 12,74 363,52MuHlpIc 751 (2) 20 914,892281 12,71 370,74Nacional AcOes (1) 830,884962 11,58 413.08Noroestfl CNA 14 44 359,55Omoqa Ac«!l>os (1) 26,521792 12.78 503,34Open (1) 10 506,146605 11,03 234,26Paulo Willemsens (2) 1,250198 7,75 306.51Piliainvest AcOes 14,86 481,13Pillamvest Condomlnio 18,84 599,20

13,58 95.74P"me (2) 5,036000 14,78 624.32Pnmus (2) 6 360,119000 12.05 262,0652®! 13,38 415.50Realinvest 14,13 516,94Realmais 14,36 466.95P'«o 15 39 349.45Rural 4,66 235.51Safra ac6es 13;09 361,25Sanbras 12,06 334,57Schahln Cury-Fasc 14,06 440,61Soqurvjade n,B/ 372.54Sitxsa (2) 103,591000 ND NDSoqeral 12,65 267,76Soum Barros 20,50 367,86Sudamens-Ac6es 15,39 431,16Teieinvest NTerramar AcOes ND NDTcheca de AcOes 395,90Unibanco (2) 25,340330 12,01 326.06Zaluskl 9,27 462 24(01) Posi^flo em 1508 86(02) Posi^do em 24 08 88(03) Poslcao em 23 06 88Todas as informapSes sfto de rosponsabi'idade dos fundos

Fundo ao PortadorVtlor da Patrlmdnlo

cota CZSArt> 46.043210 343 771252.51Atlantica —Bamqnndus 18.971540 46 517 159 229 46Bancoctdade 189.060841 23 892 479 717,51Bande<rantes 19.100230 7 406 063 92B 97Banerj (Rj) _Banespa 15.941686 92 666 980 721.84Banestado (PR) 17.746123 5 030 275.891.16Banone-Renda raptda (PE) 2 123 916 000502 14 578 237 477 72Bannsul CBRF (RS) 4 445480 8 008 546 187.59BB Conta Ouro (RJ) 67314000 282 777 575 391.56BBC Ma»i Renda (RJ) 6 196,682000 2 033 287 387.77BIC Max 6.385510 12 367 778 791,00BMC (SP) 185.340713 13 922 181 166.37BMG 2 818.430629 5 155 563 366 53BNL Denasa C P (SP) 1 570 082913 1 973 894 747.05Boavista 18 882.914805 16 465 749 087.19Boston Fundo BKB (SP) 11.867260 41 125 747 750 46Borano, Simonsen (SP) 19 303200 28 920 059 344.62Citibank-Cmconta (RJ) 18 093 245000 119 230 772 620 70Cnase Super Savmgs (RJ) 2 12 762.645078 42 756 08 7 396.79Credibanco (SP) 1.874,181486 3 065 144 561.32Crefisul (SP) 1 980.476148 32.270 946 542.65Elite (DTVM-RJ) 1 643 789360 66 821 690,09F'at (SP) 5 796 323100 2 621 243 851.86Fmasa (SP) 1 792.518000 41 061 308 294.14Flendel (RS) 29 095439 18 989 259.88 'Garantta (RJ) 15 031.854937 350 901 607.05tochpe (RS) Itau-ttauvest (SP) 353 062,725000 51 053 333 658,00MagUanp (SP) _Menotonal (RS) 177.516861 17 686 092 716 42Mesbiap^ (RJ) _Montrealbank (RJ) 14 635,564746 2 605 471 353.16Mutfplc (SP) 6 116880 1 964 982 104.38Naoonal (BNl-RJ) 12 125 843334 45 666 034 852.640Tn»qa (RJ) 294 631 744382 147 153 364,18Ru'ai _Te<»nve*t (SP) —Ve'* i^'i 2 565 744901 23 623 536,91

m

JORNAL DO BRASIL Economia sábado, 27/8/88 ? Io caderno ? 17

EM JULHO, QUEM APLICOU NO Fl

BOZANO.SlMONSEN É PORTADO

IjjfN 0;p'

frfl aaaSEftc MUM

BANCOBOZANO, SIMONSEN

Aracruz teve lucro líquido de

Cz$ 11 bilhões no Io semestre

DDD GRATUITO: (021Informações

i 800-6 163 - NO Rio DE JANEIRO: 271-8001

Bolsa de Valores de São Paulo

Resumo das Operações

Lote Padrão ConcordatânasOreitoe ReciboFundos de Inc Fiscais OL 1376Exercício de opções de corrpra Mercado a TermoOpçtos de CompraFracionários:TOTAL GERAL índice Bovespa Méd*o Indico Bovespa Fechamentoíndice Bovospa Máximoíndice Bovespa Mínimo:Das 00 ações do IBOVESPA. 24 subiram. 29 baixaram. 22 pormaneceram estiveis e cinco n&oforam negociadas

Máx. F«ch. O sc.Old# (mil) Vol (CzS mil)172 905 5.339.92719.900 45.9403.409 50 07194 2.400

060 09.20500 347 1.404 67431 3.404277 636 7.015.70591.022 ( + 0,0)91.31391.65090.440

Mercado a vista

Tltuk>« Qtd. Abt. Mln. M*d. Mix. F»ch. Oec.Abe Xtal PPA 22.400 30.00 29.00 29.02 34.00 30.00Acesita PP C01 2.000 30.00 30.00 30.00 30.00 30,00Aco Altona PP 5 500 53.00 52.00 52.36 53,00 52,00 -1.0Acos Vill OP C45 10.400 4.40 4,40 4,40 4,40 4,40 -2.2Acos VIII PP G45 4 700.100 6.50 6.30 6,43 6,60 6.40 -1.5Adubos Cra PP C31 200.300 4.20 4.10 4.12 4.20 4.15 -1.1Adubos Trevo PP C13 1 641.000 2,60 2.41 2.43 2,60 2.43 -2.0Agrale PP 35.200 46,00 44,00 44.71 46,00 44.01 -4,3Agroceres PP C06 2 406 100 10.40 10,29 10.40 10,50 10.40 -1.8Albanjs OP 5 000 100.00 100,00 100.00 100,00 100.00Allperti PP 129 200 11.60 11.19 11,23 11,60 11.30 -0,0Alpargatas ON 3.100 620,00 620,00 626,04 650,00 650,00 *6,2Alpargatas PN 13.900 420,00 420,00 420,00 420.01 420.00Amadeo Rossi PP 467 100 3,90 3.60 3,00 4.10 4.00 +4.9Amaionla ON 3.300 95,00 94,99 95,00 95,00 95.00 +7.9America Sul ON INT 246.100 9.00 0.40 0.40 9,00 0,40 -6.6America Sul PN INT 12.000 3,70 3,70 3,70 3,70 3.70America Sul PP C02 51 000 3,60 3,60 3,60 3,60 3.60 -5.2Anhanguera OP 20.000 75,00 75.00 75,99 76.00 76.00 +1.3Antarctica PN ED 100 4050.00 4050,00 4050.00 4050,00 4050.00 /Aquatec PP C05 207.500 16.50 16.00 16,37 16.50 16.00 -3,0Aracruz PPB 19.600 1900.00 1600,00 1031,79 1900,00 1050.00Arthur Lange PP 13.100 2.70 2.70 2.70 2.70 2.70Avtpal OP 15.000 7.90 7,90 7,90 7,90 7.90 -1.1Azevedo PP 530 200 6,30 6.00 6,30 6.40 6.30Bahama PP 60 000 9.00 9,00 9,00 9,00 9.00 -1,0Ba me rind Br ON ED 2 400 109.10 1 09.10 109,10 109,10 109,10 /Bandeirantes PP C02 30.000 16.00 16.00 16,00 16.00 16.00 - 6.6Banespa ON 002.000 6,20 6.20 6.21 6,30 6,20Banespa PN 114 500 9,61 9,60 9,61 9,61 9,60Banespa PP ED 7.051 600 10.00 9.70 9.91 10,30 10.00 +3.0Bangu P Indl PP 55.000 5.00 5,00 5,05 5,10 5.10 -6.6Banorte ON 2 000 40,00 40,00 40,00 40.00 40.00Banrlsul ON ED 50 000 4.00 4.00 4.00 4.00 4,00 + 22,6Banrlsul PNA ED 112200 4.25 4.25 4,32 4,45 4.45 -3.2Baptista SH PN 5.000 16,00 16,00 16,00 16.00 16.00 +1.0Baptista Sll PP C07 1.000 19.00 19.00 19.00 19,00 19,00 /Belgo Mlneir OP 47.000 050.00 020,00 030.20 050,00 030,00 + 3.7Belgo Mlneir PP 30 500 600,00 600.00 615,18 620.00 600,00Benzenex PP 5.000 2,35 2,35 2.35 2.35 2,35Besc PN0 9 700 3,55 3,55 4,72 4,81 4.00 +57.3Beta PPA 12.300 1,01 1.01 1.01 1,01 1,01 -26,2Bic Calol PPB 152 000 25.50 25.00 25,16 25,50 25.00 -3.8Biobras OP 300 5.00 5.00 5.00 5,00 5,00Biobras PPA 13.700 3,99 3,99 3.99 3.99 3.99 -0.2Bombrll PP 76 500 40,00 33,50 35,10 40,00 33,50 -11.8Bradesco ON EB 267.600 52.00 52,00 52.00 52,00 52.00Bradesco PN EB 1 638 700 55.00 54.00 54.33 55,00 55,00Bradesco Inv ON EB 700 50,00 50,00 50.00 50.00 50,00Bradesco Inv PN EB 42 000 50,00 50.00 50.00 50.00 50.00Brahma OP C04 300 67,00 67,00 67,00 67,00 67.00 - 3.0Brahma PP C04 159 100 58,00 56,50 57.29 50,00 57.50 -0.0Brasil ON 5.700 240,00 238,00 230,10 241,99 230,00 -0.0Brasll PP ED 403.000 398,00 305.00 392.28 407.00 395.00 -1.2Brasil Segur ON 8 000 9,00 9,00 9,00 9,00 9,00 /Brasinca PP 49 300 50.00 48,00 49,99 50,00 50,00Bnnq Mimo PP C01 216.200 1,75 1,60 1,63 1,75 1,60 -10,1C Fabrlnl OP 10 000 70.00 70.00 70,00 70,00 70.00C Fabrlnl PP 508.300 52.70 52.00 52,90 53.00 53.00C M A Miner PP 22 000 72.00 72.00 72.00 72.00 72.00 + 2.7C M P PP 2 000 24,60 24,60 24,60 24,60 24.60 + 16,5Cacique PP 91 400 330,00 325,00 329.67 335,00 325.00 -1.5Caeml OP C26 10.300 795.00 795,00 799.90 000,00 000,00 + 0.6Cat Brasilia OP 200 2.60 2,60 2,60 2,60 2,60Cat Brasilia PP 910 100 3,00 3,00 3,07 3,20 3,10Calfat PP C01 179.300 3,50 3,50 3.50 3,51 3.51 +6.0Cambucl PP 123.400 2.00 2.00 2.00 2.00 2.00 -2.0Casa Anglo PP C01 2.100 600,00 600,00 600.00 600,00 600.00Casa J Sllva PP C01 300 1.30 1,30 1.30 1.30 1,30 + 2.3Casa Masson PP 100 000 0,57 0,52 0,53 0,57 0,52 -7.1Cbv Ind Mec PP C04 960 200 3,00 3,00 3,90 4,05 4.00 + 0.2Cedro PPB C05 3.000 7.50 7.50 7.50 7,50 7.50 /Celul Irani OP C26 2.300 000,00 800,00 000,00 000,00 000,00Cem.g PP C54 2 292.200 1,20 1.20 1,26 1,30 1,20 + 5.7Ceval ON 50 000 10,00 10.00 10,00 10,00 10,00Ceval PN 320.700 15,00 14.00 14,96 15,00 14,90 -0,6Chapoco Avlc PN 4 600 11,00 11,00 11,00 11,00 11,00 /Chiarelll PP C05 1.000 21.00 21,00 21,00 21.00 21.00 +16.6Cla Herlng OP C64 37.500 36.70 36.70 40.47 40,50 40.50 /Cia Bering PP C64 40.000 65.00 64,00 65.32 66,00 66,00 +1.5Clbran PP 295.000 1,05 1.05 1,06 1,07 1,07 +1.0Clca PP C01 142 000 150,00 140,00 145,32 150.00 147.00 -2.0Clm Aratu PNC INT 1.000 30.00 30,00 30.00 30.00 30.00 -9.0Clm Caue PPA 100 700,00 700.00 700,00 700,00 700,00 + 2.9Dm Itau PN 1.330.000 10.40 10.40 10,49 10,50 10.50 + 0.9Clqulne Petr PNA ED 27.700 12.90 12.00 12,53 13,00 12.00 -4.0Clqulne Petr PNB ED 50 000 13,50 13,50 13,50 13,50 13,50 - 22,7Clqulne Quim PNA 200 395.00 395,00 395.00 395,00 395.00 -0.7Cltropedlna PP 107 4.400 7.00 7.00 7,00 7.00 7,00 -2.0Climax PPB 10 000 6,10 6,10 6.19 6.19 6.19 -1.7Cobrasma PP C01 34.200 12.50 12.50 12,50 12,50 12,50Coesi Const PP 0.000 20,00 20.00 20,00 20,00 20.00Colap PP EBD 800 600 42.00 39.50 40.00 42,00 40.00CokJex PP 330.700 60,00 60,00 60,00 60.00 60,00 -0.0Concretex PPConfab PPConforja PP

200 850.00 050.00 850,00 050.00 050,00141.300 130,00 1 30.00 144.19 150,00 144.9911.000 125,00 125,00 129.55 130,00 130,00Const A Und PP 226 300 1,56 1,50 1,51 1,56 1,50 - 2.7Const Beter PPA 900 43,00 43.00 43.00 43,00 43.00Const Beter PPB 33.300 46,10 45 00 46,15 46.50 46.50 +1.0Consul PP C02 200 12.500 12.500 12 750 13 000 13.000 + 0.3Copas PP 13 000 15.90 15.90 15,90 15.90 15,90 -0.1Copene PNB 2 000 42.00 42.00 42,00 42.00 42.00Copene PPA 703400 153,00 153.00 154.59 156.00 155.00Cor Rlbeiro PP 300 000 1,95 1,95 1,96 1,99 1,95 -2.5Corbetta PN 490.500 2.21 2,15 2.20 2.21 2.15 -13,6Cosigua ON 4 000 2.65 2,65 2,65 2.65 2,65Cosigua PN 40 000 5,00 4.99 5.00 5,00 4,99 -0.2Cosigua PP 110 000 4.70 4,70 4,70 4,70 4.70 +2.1Credito Nac PN 91.000 14.00 13,90 13.96 14,00 13.90 -0.7Cremer OP C01 300 13,90 13.90 13,90 13,90 13,90 + 0.0Cremer PP C01 65.300 16.50 15.90 16.07 16,50 16,00 -3.0Cruzeiro Sul PP CG8 300 27,00 27,00 27,00 27.00 27.00Curt PP 12 200 9,20 9,19 9,20 9,20 9,19 -0.1D F Vasconc PP 24.100 50,99 58.99 59.00 59.00 59,00 -1.6D H B PP C01 387 200 24,90 24.50 24.63 25,20 24,90Docas ON 2.000 0.50 0.50 0.5O 0,50 0,50 +13,3Docas PN 100.000 0,60 0.49 0.56 0,70 0,50 -2.2Dona Isabel PP C03 20 000 6,00 6,00 6,00 6.00 6,00Duratex OP 100 261.200 34,37 31,00 34,29 35,00 31,00 -22.5Duratox PP 100 589 500 32.70 32.00 32.30 32.70 32.00 -3.0Eberte PP C03 262 000 5,40 5,20 5.32 5.40 5.20 -4.5Economlco PN 9 100 24,21 24.21 24,21 24.21 24.21 +7.1Economics PP C02 121.100 27,00 27,00 27,00 27,00 27.00 -1.0Edisa PN 70.600 3.50 3,10 3,4 3.50 3,12 -17,0Edn PNA 32.500 17.20 17,20 17.32 17.50 17,50 - 2,0Elebra PP C30 120.100 11.00 11.00 11.00 11.00 11.00 -4.3ElekWroz PN 300 20,01 20,01 20,01 20,01 20,01Eluma OP 1.400 14,00 14,00 14.00 14,00 14,00 -6.7Eluma PP 100 600 15,60 15.00 15.30 15,60 15.30 +1.9Engemlx PP 1.100 30,01 30,01 30,37 42,00 42.00 + 2.4Engesa PPA C01 98 000 7.00 7.00 7.02 7.10 7.10 +1.2Engevlx PP 15.200 6.50 6,40 6,47 6,50 6,50 -0.1Ericsson OP 1.600 95,00 95,00 95,00 95,00 95,00 -5.0Encsson PP 200 110,00 110,00 110,00 110,00 110,00Est Parana ON ES 2.400 9.00 9.00 9,00 9.00 9,00 /Est Parana PN ES 18 100 9,00 9,00 9,00 9,00 9,00 /Estrola OP C01 6 800 3,60 3.60 3,60 3,60 3,60 - 5,8Estrola PP C01 610 700 4,90 4.60 4.78 4,90 4.79 -2.4Eternit ON 90 100 22.50 22.50 22.52 22,80 22.50 -1.2Eucatex PP 6.000 28.00 28,00 28.33 29,00 29,00 - 3.2F Gulmaraes OP ED 200 36,00 36.00 36,00 36,00 36,00 IF Gulmaraes PP ED 1 500 36,00 36,00 36.00 36,00 36.00 /F N V OP C05 395 500 42,00 40.00 41.19 45.00 42.00F N V PPA C05 2.719 100 15,00 14,80 16.28 17.00 17.00 - 9.6Fab C Renaux PP C03 1.163400 3.30 3,20 3,23 3,30 3,20 -3.0Fator PP C03 669 900 0.92 0.84 0,92 0,95 0,91 -1.0Ferbasa PP 38.900 110,00 110,00 113,23 115,00 110.00 -4,3Ferro Bras OP ED 3 200 35,01 35.01 35.94 36,00 36,00 +5,8Ferro Bras PP ED 76 900 80.00 78,00 79.09 80.00 78.00 -1,2Forro Ugas PP 4.276 000 9,20 9.20 9,29 9,40 9,30 +1.0Fertibras PP 30 000 8,50 8.50 8.50 8.50 8.50 -5.5Fertlsul PP C01 667 900 3.50 3.40 3.53 3,60 3.55 +1.4Fertlza PP 23 300 4.50 4.40 4.47 4,50 4.50Fibam PP 1.266 400 3,60 3.40 3.40 3,60 3,50Flcap PP 65 000 59,00 50.00 50,11 59,00 50,01 -1,6Finobrasa PPB 2.000 110,00 110,00 110,00 110,00 110,00 +1.0Frances Bras ON 0.700 1000,00 1000.00 1000,05 1050,00 1050,00 + 2.2Frangosul PN 300 9,00 9.00 9.00 9.00 9,00 -5.2Fras le PP 33 500 150,00 145,00 149.05 150.00 150,00Fngobras PN 715 000 10,25 10,25 10,25 10.25 10,25Gazola PP 40 100 3.00 3,00 3,00 3,00 3,00 -4.7Glassllte PP 772 900 2,30 2.30 2,30 2,35 2,30 -2.1Gradiente PN 11.500 20,00 20.00 20,04 20,50 20,50 +1.7Graxziotln OP 1 000 50.00 50,00 50,00 50,00 50,00 /Grazztotln PP 200 40.50 40.50 40,50 40,50 40.50Guararapes PP C35 5 000 255,00 255.00 255.00 255,00 255,00 -22.7Gurgel PP 7.300 145.00 140.00 143.63 145,00 140,00 -2.0Hercules PP C41 155 000 1.35 1.34 1.35 1.35 1.35Henng Bnnq PP 240 000 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 -16.6Hotels Othon PP 3 600 5,00 5.00 5.00 5,00 5,00 +11.1lap PP 12000 72.00 70,00 71.00 72,00 72.00 - 2,0Iguacu Cafe OP 100 00,00 00,00 00,00 80.00 00.00Iguacu Cafe PPA 10 000 40.00 48,00 40.00 40,00 40.00Iguacu Cafe PPB 10 000 48,00 47.00 47.17 48,00 47,00 -4,0Inbrac PP 5 643 600 3,10 3,10 3,31 3,90 3.65 +17.7Ind Villares PN 2.645 400 3,20 3.15 3,30 3.00 3.70 +13,0Indl B Honz PPB 1 300 3.50 3.50 3.50 3.50 3,50 /Inds Roml ON 20 000 4,01 3,91 3,96 4,01 3,91 +0.2Inds Roml PN 1 000 4,01 4,01 4,01 4,01 4.01 -2.1Inepar PP 401 600 15,50 14.70 15,02 15.50 15,00 -3.2investec PN 452 000 1,75 1,75 1,02 1,06 1,66 -9,4lochpe OP 3.000 120.00 120.00 120.00 120,00 120,00 + 4.3lochpe PP 47 000 140,00 140,00 141,06 145.00 145.00 - 3.5Ipiranga Dis PP C02 240 400 11.20 11.20 11.43 11,50 11,50 - 4.5Ipiranga Pet PP C02 443 000 10.40 10.40 10.50 10,50 10,50Ipiranga Ref PP C02 55 600 20,00 20.00 20.00 20.00 20,00Iplac PP 154 700 10,30 10,30 10,32 10.40 10,40 -0.9(tap PP ES 3.300 35.00 35,00 35.90 40.00 40.00 - 29.0Itaubanco ON 11 300 52.50 52,50 " 52,50 52.50 52.50 -0,9Itaubanco PN 1.071.200 55,00 54,50 55.07 56,00 55.00ttausa PN 143 300 98,00 90.00 90,19 99,00 90.00Itautec PN 17 200 29.00 20.50 28.53 29.00 20.50 -3.3J H Santos PP 53 500 3.63 3 63 3.66 3.60 3.60 -1.6Kalil Sehbe PP 71 500 0,66 0,66 0,66 0,66 0,66 +10,0Karsten PP C44 13.100 00,00 79,00 79.92 00,00 80.00 -3.6Klabm PP C25 54 500 520.00 520 00 521,04 525.00 525.00 - 0.9La Fonte Par PP 96 000 22,00 22.00 22,47 22.50 22.50Ubo PN 6 100 1,55 1.55 1,60 1,65 1,65 +13.7La bra PN 8 000 0.90 0.90 0.90 0.90 0,90 /Lacosa PP 6 000 2.50 2.50 2.50 2,50 2.50Lacta PP C12 111000 112.00 112.00 114,62 120.00 120.00 - 9.0Lam Nactonal PP 3 349 400 2.25 2.20 2.24 2.30 2.26 + 2.7Lanrf Sehbe PP 430 500 1.40 1.40 1.41 1.45 1.40 + 3.7Lark Maqs PP 5 000 11.60 11.60 11,60 11.60 11.60 + 0.8Leco PP C03 10 000 3,50 3,50 3 58 3,62 3,62 -2.1Ughl ON 600 300 150,00 150.00 155.01 160,00 155.00Umasa PP 52 000 5.00 5,00 5,04 5.20 5.20 -2.9Lix Da Cunha PP 3 200 21,90 21,85 21.90 21,90 21,05 -0,2Lojas Amenc PN ED 13 800 605 00 605,00 609 30 690,00 690.00 - 0.7Lojas Henng PP C07 12 000 2.20 2.20 2,20 2.30 2.30Uim's PP C02 5 000 6.50 6.50 6.50 6,50 6.50Luxma PP C17 620 000 0.00 7,90 7.92 0,00 7.90 -2.4

Madelrlt PP INTMadelnt PPMagnesita PPA C01Manah ONManah PNManah PPManasa PNMangels Indl OP C02Mangels Indl PP C02Mannesmcnr OPMannesmann PPMarcopolo PPMarlsol PPMarvin PPMassey Per* PNAMasaey Per* PPAMaster PPAMatec OPMatec PPMec Pesada PPMolha Sp OP CO!Melhor Sp PP C01Mendes Jr PPAMendes Jr PPBMerc S Paulo PN I00Met Barbara OPMet Barbara PPMet Douat PP C01Met Duque PP C01Met Gerdau PNMet Gerdau PPMet Wetzel PPMetal Leve PP C39Mettsa PP EBDMicheletto PP PMlcrolab PP C06Microtec PPAMinuano PPModdata PPMoinho Flum OP C03Moinho Lapa PNMoinho Reclf OP C03Moinho Sant OP C04Moinho Sant PP C04Montreal PP C01Motoradio PPMuller PPMultltel PNMuRItel PP C17Multltextll PP C21Nacional PNNakatn PP C02Nativa PN EDNogam PPBNord Brasil ONNord Brasil PNNordon Met OP C03Noroeste PNNovadata PPA0'vebra PP C30Orton PPOrniex ONOrmex PPOxlteno PNA EDPacaembu PPPanvel PNPapel Slmao PPPara Demlnas PP C06Paraibuna OPParaibuna PPParannpanoma OP C65Paranapanema PP C65Paul F Luz OP ESPeixe PP C03Per Columbia PPPerdigão PPPerdigão Agr PPPerdigão Alm PPPérsico PNPérsico PPPetrobras ON EDPetrobras PP C54Pettenati PPPhebo PNPtrolH OP C90Puelll PP C90Polar PN ED

579.400100.200102.0002.4003.40074.20011.6003.300215 200184097002.361.500513.200114.000190.00010055.30071.4001.0009 700108 00070 0008 90016 600145.2007.000200579.60015.000138.1001.7001.400100.300263 90015.30020 600

3,012,657.09111.0170,0085,003.710,309.402,501,6054,000.7012.0050.0055.0015.00125,00170.00160.004.004.906,006,99.50,0020.0020,004.100.5010,0012.0010,0079,0017.006,05

3,002,657.09111.0170.0001.003,606,309.402.45I,5954.000.5011.0050.0052.0015,00125.00161,00160,004.004.906,000.9040,9920.0027.404.100,5010,00II,5010,0079.0016,506,05

3,002,607.90111,0170.0003.993.626.309.492,79I.7054.310.6611.9950.0052,0015,00125.00164,43160.014.004,906,000,9949.7120,0027,944.100,6010,00II.7110.0079.9116,046,05

3,012.700.00111.0170,0005.003.716.309.503.202.0055.010.7012.0050.0055.0015.00125.00170.00160.014.004.906.109.1050.0020.0020,004,109.0010.0012.0010.0180.0017.016.05

3.002.697.90111,0178,0081.003.608.309.503.20 •2.00 ¦

54.000.5012.0050.0052.0015.00125.00161,00160.004.004,906,109,0040.9920,0027.504.109.0010.0011.5010,0000,0016,506,05171.400 1.90 1.90 1,90 1.90 1,902.000 5.40 5.40 5.40 5.40 5.4015 600 4.00 4,00 4.00 4.00 4,0010.500 3.00 3,00 3,00 3,00 3,001.000 360.00 360,00 361,00 365,00 365,005.500 5.20 5,20 5,20 5,20 5.20200 446.00 430.00 430.00 440.00 430.001.700 450.00 450.00 454,71 455,00 455,00200 362,00 382,00 362,00 362,00 362,001.55 1.50522.00029.2006.224.2009.9005.200101.30060.000265 00025 2005 00043 00052000130 400

1.607,302.405.405.403.9010,005,305,005,5010.0020.0035.0130 700 105.0200 500 3.50244.000109 00024 2002.346.100317 0001 017.600255 6001 5160006 433 200220 0001 033 10050 00011.166 40020.10070080 000449 900103 90047.3000 000947 000

34,0011.5047.526,0024.002,240.9129,000.364.209.3040.0041,00

7.302.395.405,403,8710.005,305,005,5017,2020.0035,00105.013.5034,0011,5047.520.0023.002.150.9129,600,344.209,0040.0040,30105,00 105,0013,70 13,702,304.004.206.504,36

2.303,004.106.504.364.70

7.512.455.405.403,9010,005.465,005,5017.7620,3135,00105,013,5534.3011,5247.526.0623,712,220,9129,040,35'.219.1240.0041,20108.4013,702,303,094.136.524.364.05

1.017,602,505.405,403.9110.005,505,005,5010,0021.0035.01

1,557.322.405.405.40 <3,9010,00 -5,305,005,5017,20 •

21,00 +35,00

-9.0-0.3•1.2+ 0.4•2.5•7.9

20.025.0•1.8•1.6•5,4

/+ 0.5¦14.2+ 1.0•1.6

•2.0•4.7•1.7+ 5.8•7.4

-2.9+ 0.8

•4.0•0.3

•3.3•3.1-0.8•3.7•2.4

105.02 105,013,9034.5012.0047.527.1024.002.250.9230,500.364,309.3040.0042,00

3,634,5011.5047,527.0023,602,250,9130,500,354.309.0140,0041,00195.00 195.0013,70 13,702.304.004.206.004.364.99

2,303,054.106,004.364,90171 300 300.00 290,00 290,06 300.00 295,004.085 200 620,00 603,00 616.09 625.00 610.01105 500 7.50 7.49 7.49 7.50 7.49566 000 13.99 10,00 11.64 13.99 10.00926 400 16.50 16,50 16.59 16,61 16,601.119 000 11,30 11,30 11.49 11,50 11.50100 1000.00 1600.00 1000,00 1800,00 1000,00Pollpropilen PPA 4.052 000 26.00 26.00Politeno PNB 11 600 23.00 23.00Prometal PP 63 400 14,49 14.00Propasa PP 124 1 00 12.75 1 2.75Qulmic Geral PN 77.200 25.00 25,00Qulmislnos PN 11 000 10.00 10.00Qulmisinos PP 90.100 15,00 15,00Randon PP 16.900 65.00 65.00Real ON 8.700 92.00 92,00Real PN 7.900 95,00 95.00Real Cons PNB 100 120.00 120.00Real Cons PNE 600 100.01 100,01Real Cons PNF 1.400 125.00 125.00Real D« Inv ON 100 150,00 150,00Real De Inv PN 600 140,00 140.00Real Pan PNA 100 115.01 115.01Real Part PNB 1.500 110.00 110.00Recrusul PP 192.000 20.00 20.00Pefnpar PP 833 700 13,50 13,50Rheem PP 729 000 17,00 17,00Rio Guahyba PP 71 200 1.35 1.35Rio Othon PP 20 000 10.00 10,00Rlpasa PP C26 115 600 92.00 92,00Rodovlarta PP 17.500 60.00 60,00Sade PP C17 501 300 15.00 15,00Sadia Concor PN 005.000 7,20 7.20Sadia Oeste PNC 140.600 5.60 5,60Safra ON 100 210,00 210,00Samitrl OP 200 305.00 305,00Samitrl PP 400 250,00 250,00Sano PP C02 7 000 6.00 6,00Sansuy PP 39 500 12.00 11,50Sansuy Nord PPA 5.900 15.00 15,00Schlosser PP 60.000 2.00 2,00Scopus PN 47.600 5.00 5,00Seara Indl PP C04 4.300 10,00 10,00Sehbo Part PP 09.900 0.00 0,80Sergen PP ED 30.000 4,30 4,30Sharp PP 1.139 600 10.50 10.50Sid Informal PP 66.300 8.20 8.20Sid Microol PP 85 000 20.00 20,00SkJ.aconorte PNA 42.600 10.20 10.20SkJ.aconorta PPA 40.000 21,05 21,05Sid guaira PN 27.200 4.00 3.00Std guaira PP 230 100 4.14 4.14SkJ rtogrand PN 75 200 6.57 6,56Sld.riogrand PP 2 291 000 7.30 7,00Sifco PP 196 300 35.00 33,00Sotorrtco PP 33 200 110,00 110,00Sondotecnica PPB 11.000 3.00 3,00Souza Cruz OP ED 6.000 510.00 510,00Spnnger PP C02 100 000 10,50 10,50Sla Ma tilde PP 200 210,00 210,00Staroup PP 12 000 4.95 4,95Sudamens ON 1.200 62.00 62.00Sultna Allm PN 50.900 2.00 2.00Sulmalhas PP C01 15.000 2.00 2.00Sultopa PP 12 000 24.50 24,50Superagro ON 400 000 2.13 2.13Superagro PP 600 1.10 1.10Supergasoras PP C49 27.500 23.00 23,00Suzano PP 07.000 700,00 690,00T Janer PP 400 150.00 150,00Tam PP 35 000 1,25 1,25Technos Rel ON 40 000 0.00 0.00Technos Rel PN 1 000 0.20 0,20Teka PP C02 3.279.100 11,20 10,00Tekno PP 2 000 40.00 40.00Tel B Campo PP C03 10 000 5.00 5.00Teiemveat PN 60 700 1,05 1,69Teier) ON INT 9 000 1.15 1.15Telor) PN INT 9 000 1.75 1,75Telesp OE INT 1.900 4.20 4,20Telesp PE INT 67.900 5.60 5,60Telesp PN INT 1 500 5,90 5,90Tex Renaux PP C02 1 0.300 10,00 10,00Tibraj PPA 1 000 550.00 550,00Tra'o PN ED 12 000 43.00 40.00Transbrasil PP C36 2.107 700 0.90 0.00Transparana PP 170 000 66.00 66.00Trtches OP 350 000 50,00 50,00Tnches PP 501 900 51,00 51.00Trol ON 2 700 1,00 1.00Trol PN 204 100 1.00 0,95Trombinl PP 3 000 11.95 11.95Trufana PP 70 000 1,30 1.30Tupy PN 066 000 52.00 51,99Unibanco ON 141 700 29,00 20.50Umbanco PNA 520.300 30.00 30,00Unibanco PNB 329 900 29.00 29,00Unipar PNB 27 000 5.50 5.50Unipar PPA ED 14 000 5,30 5,30Unipar PPB ED 2.500 500 6.50 6,15Usin C Pinto PP ED 521.100 6.10 0.00Vacchi PP 4 710.000 0.02 0.79Vale R Doce PP C02 20 300 790.00 700.00Varga Fre-os PN ED 14.500 230.00 230.00Vang PP C20 1 000 30.00 30.00Vibasa PPB C23 9 300 2,55 2.55Vidr Smanna OP C01 13 900 250.00 250,00Vigor PP C06 52.900 0.00 0,00Votec PP 37.600 0.70 0.70Weg PP C59 566 300 42.00 41.50Wembley PP C03 212 000 2.60 2.45Whit Martina OP 7 801 000 5.05 5.05Zanini PPA 5 000 1.20 1,20ZJvi PP C42 733 000 1,05 1.70

26.0023,1914,4013,2520,0410,0015.0265.0292,0095,00

26,0024,0014.5013,5030,0010,0017.0066,0092,0095,00

26,0023,0014.4513.1029,0010,6017.0065.0092,0095,00100,01 100.01

+ 1.110.5+ 0.0+ 5.011.1+ 1.4+ 9.516.6-2.0+ 0.4

+ 2.3•3.1+ 1.9+ 5.4+ 1.0•11.5•3.5+ 1.4+ 6,0•2.0•1.6-0.8•0.1•22.8

•4.1•0.3+ 3.9? 26,0• 19.8y 21.4•2.9+ 2.2/+ 5.2

150,00 150,00 + 7.1150.00 150.00 + 7.1115.01 115,01 +4.5+ 0.0+ 0.0+ 5.8+ 1.1+ 3.8

28,2314.4117.171.3510,0092.0360.0015,267,295,60

6,0011,9015.052.005,0010.010.014.3010.500,3020,0920,1521,003,004.196.567.1034.933.00510.0010,50 10,50 10,50210,004.9502,002.022,0024.502.131.1023.51

29,0014.5017.201.3510.0092.5060.0015,007.305.60

6.0012.0016.002,005.0010.010.014.3010.708.4031,0020.5321.104.004,306.577.3036,00

28,0014,5017.201.3510.0092.0060.0015,507,305.60

6,0012,0016.002,005,0010.010.814.3010.518,3631,0020,0021,103,004,306,567.0035,993,00 3,00

4,9562.002.022.0024.502.131.1024.00

4.9562.002,022,0024.502.131.1023,50150,001.250,000.2010,0340.005.001.74I.151.754,205,905.9010,00550.0041.000.0466,0050,0051.001.000,99II,951.3052.1229,5430.0029.015,505,376,290,190.01

30.002,55250.000.000.7041.552,596.031,201.74

150,00 150,001.25 1.25Í.0O0.2011.2040,005,001.05I.151.754.206,005.9010.00550,0043.000.9066.0050,0051.501.001.00II.951,3053,0030,0030,0029,205,505.496.500.500,04

30.002.55250,000.000.7042.002.606,091.201.05

0,000,2011,0040,005,00I,691.151.754,205,995,9010,00550.0040.000.0366.0050.0051,001.000.95II.951,3052.0030.0030.0029.005.505.356,300.500.79

30,002.55250,000,000,7041.502.455.901.201.70

•1.4•1.0

+ 3.2•3.4•1.6+ 3.8?2.3+ 0.0+ 1.812.724.945.0•0.2+ 3.0-4.9•2.7-2.0

•1.9•7.5•16.0•1.0-1.5+ 1.0

+ 4,7+ 1,2+ 1.014.2-0,5+ 4,5•3.3

+ 6.912.3•0,3•4.7•5.6

•3.8•5.0•0.4

+ 1.7-5.6-0.9•2.9

Termo 30 Dias

Azevedo PPBic Caioi PPBF N V PPA C05Madeirit PP INTMec Pesada PPParanapanema PP C65Pérsico PPPetrobras ON ED

Ab*rt Mln. M*» Fechto Quant.100 000 7.33 7.33 7.33 7,33 7.3330 000 29,20 29,20 29,20 29.20 29.2030000 19.19 19.19 19.19 19.19 19.19120 000 3 4 3.48 3,40 3,40 3.40100 000 107,69 107,69 187.69 187.69 187.69210 000 4 7,56 47.56 47.91 40,32 40.32100 000 5.84 5.84 5 84 5,84 5.84170 000 336.40 336.40 336.88 338.14 336.40

Opções de Compra

COd.Vene. P. Extrc. Ab«rt Mm. M*d Mix Fchto Otc. Qt«.Bb PP OUT 500.00 00.00 00.00 00.00 00.00 00 00 - 3,0 10Bel OP OUT 700,00 349.13 349.13 349.13 349.13 349.13 '6Bes PP OUT 9.00 4 50 4.50 4 50 5.00 5,00 * 13.6 60Bes PP OUT 12,00 1.86 1 06 1.06 1.06 1.06 -25.6 1 500Pet PP OUT 600,00 160.01 100.01 104 40 190,00 190.00 -2.5 250Pet PP OUT 700 00 130.00 130.00 130.00 130,00 130.00 + 4,0 60Pet PP OUT 000 00 72.00 60.00 72.73 00.00 75.00 -1.3 5.110Pet PP OUT 900 00 33,00 30.00 33.45 39.00 33.00 -5.7 15 012Pma PP OUT 29 00 21,50 20,10 20.01 21.50 21.20 + 0.9 4 020Pma PP OUT 40.00 12,50 1 2.50 13,40 14.50 13.70 + 1.4 0 260Pma PP OUT 50 00 7 90 7,10 7.77 0,50 0.10 - 2.6 35 120Pma PP OUT 55.00 5 00 4 40 4 68 5,60 4 90 -5.7 8 120Pma PP DEZ 80 00 10,00 9,00 9.95 10.00 10.00 400Pma PP DEZ 120 00 3 90 3 01 4 13 4 43 4 40 - 154 1 070Ps< PP OUT 40.00 3 25 3 25 3 25 3 30 3,30 -2.9 503Sha PP OUT 16.00 1,00 1 00 1.00 1.00 1.00 -20.5 20Vai PP OUT 700.00 298 01 290 01 298 01 298.01 298.01 16

Lúcio Santos

A Aracruz Celulose fechou seu ba-lanço do primeiro semestre do ano comum lucro líquido de CzS 11,351 bilhões, oque representou um crescimento real de26% em relação a igual período do anopassado. Com isso, o lucro por ação ficouem Cz$ 85,76, mas na reunião de ontemdo Conselho de Administração não foidiscutida a distribuição de dividendos,segundo o diretor Financeiro da empresa,Fernando Araújo.

O presidente da Aracruz, FranciscoGros, explicou que o crescimento real dolucro líquido da empresa foi motivadopelo aumento do preço internacional doproduto, que passou de US$ 587 a tonela-da, no primeiro semestre do ano passado,para US$ 687 por tonelada, em igualperíodo deste ano. Quanto à produção,disse que foi de 250,1 mil toneladas noprimeiro semestre deste ano, apenas 5%acima do primeiro semestre do ano pas-sado.

Como 82% da produção da Aracruzno primeiro semestre foi exportada, esseaumento do preço internacional da celu-lose fez com que a empresa faturasse,naquele período, US$ 140 milhões

Resultados em 6 meses

Faturamento (FOB): US$ 140 milhoes

Lucro liquido: Cz$ 11,351 bilhdes ~

Lucro por agao: Cz$ 85,76 ™

Produ?ao: 250,1 mil toneladas

Vendas: 238,3 mil toneladas

(FOB), contra USS 107 milhões em igualperíodo de 1987. Nos primeiros seis me-ses do ano, a empresa exportou US$ 115milhões, enquanto USS 25 milhões foramvendidos ao mercado interno. Além dopreço, Gros explicou que também houveaumento no volume exportado, que pas-sou de 68% da tonelagem vendida para78%. Quanto ao custo médio de produ-çáo, manteve-se o mesmo do ano passa-do: USS 198 por tonelada.

A Aracruz é a principal fabricante decelulose de fibra curta branqueada do

Grupo Lavra adquire

a Corretora ReservaSÁO PAULO — O Grupo Lavra

adquiriu por USS 2 milhões o controle daCorretora Reserva, primeiro de uma sé-rie pelo qual a empresa pretende retornarao sistema financeiro com a compra deum banco comercial e de um banco deinvestimento. "Nosso objetivo é o de nosadequarmos ao sistema de banco múlti-pio em fase de implantação pelo BancoCentral, com a formação de um forteconglomerado financeiro", garante o di-retor do Grupo Lavra, Valdner Papa.

O Grupo Lavra é constituído poruma holding para a área imobiliária,empresas de comercialização de automó-veis e produtos siderúrgicos e uma co-mercial exportadora. Na área financeira,o Lavra possui um banco de negócios,uma distribuidora de valores e uma corre-tora de seguros, mas no passado o grupopossuiu forte presença no setor finan-cciro.

Em 1963, o Lavra comprou o Bancoda Lavoura e do Comércio do Estado deSão Paulo e, em 1974, incorporou oBanco Econômico (não confundir com oatual Econômico, instituição secular, ori-ginalmentc denominada Banco Econômi-

co da Bahia), passando a ter a atualdenominação. Mas em 1981, o grupovendeu o banco e manteve apenas adistribuidora c a corretora. Há dois anos,associou-se ao Grupo Reserva no contro-le da corretora. "Agora, estamos reassu-mindo nossa participação na corretora",afirma Papa."Em 1981 tomamos a decisão devender o banco, porque analisamos asituação brasileira como negativa para asatividades de um banco", lembra Papa."E as turbulências realmente ocorreramentre 1981 a 1986. Mas como esse perío-do conturbado já passou, segundo nossaopinião, efetivamos a retomada de nossosnegócios."

O Grupo Reserva, além de vender acorretora, também negociou o banco deinvestimento para a Planibanc por USS 4milhões. O Reserva mantinha em seugrupo o controle da corretora, uma distri-buidora. o banco de investimento e aStandard Elétrica (indústria do setor ele-troeletrônico.) Com a venda da corretorae do banco de investimento, o GrupoReserva passa a ter seu braço forte nosnegócios da Standard Elétrica, num pro-cesso de retorno às origens.

Citibank cria padrão

de

atendimento a clientes

•4.0•2.5

•1.1•2.0+ 0.0•4.0•5,0

O Citibank vai assumir publicamentecompromisso com seus clientes, estabele-cendo um padrão de qualidade de atendi-mento nas 14 agências (serão 20 até ofinal do ano) em funcionamento nas prin-cipais capitais do país. O prazo máximo,por exemplo, de espera na fila de atendi-mento dos caixas será de 7 minutos. Ocontrole é feito eletronicamente, a partirdo instante em que cada cliente chega aocaixa.

O diretor de marketing e planeja-mento do Citibank, Turíbio Silva, infor-mou que é cada vez maior o interesse dobanco pelo mercado de pessoas físicas. Eisso pode ser medido pela lucratividadecom consumer bank (negócios com pes-soas físicas), a nível mundial, no Citicorp:de 0,5% em 1978/79 já atingiu 46% (USS480 milhões) no ano passado e este anodeverá superar 50% (USS 560 milhões)do lucro total do Citicorp.

Turíbio Silva garante que é bominvestir no mercado de pessoas físicas,pois o retorno para o Cliente e para ainstituição é grande. No Brasil, o merca-do é promissor, disse ele, satisfeito comos resultados alcançados pelo Citibankjunto às pessoas físicas. Pelo padrão dequalidade de atendimento, compromissoainda pouco divulgado, o cliente só espe-rara 5 minutos para ser atendido pelosgerentes, só aguardará 6 dias por seuextrato bancário e apenas 3 segundospara ser atendido ao telefone. Para osfuncionários do Citi (que sabem estarsendo medidos por tempo), o bom de-sempenho representará prêmios e pro-moções.

Para ampliar seu mercado no Brasil oCitibank até o final do ano abrirá maisseis agências (Campo Grande, Goiânia,Fortaleza e Londrina, estão definidas).Essas agências resultam da compra de

pontos (o Banco Central criou o sistemade pontuações para substituir cartas-patente para abertura de novas intitui-çóes financeiras) junto ao Chase Manh.it-tan, cujo investimento Turíbio Silva nãorevela.

Contas remuneradas —Turíbio Santos disse que ;is contas remu-neradas, hoie uma pratica comum namaioria dos bancos, não podem ser cuca-radas como um investimento, mas simapenas como remuneração de recursosociosos. Trabalhando com conta remune-rada há quatro meses (a partir de CzS 30mil a CzS 2 milhões), o Citibank remune-ra seus clientes com taxas de juros quevariam dc 40C; a 90ri da taxa líquida doovcrnight.

Ele lamenta que a maioria das pes-soas esteja desinformada a respeito deseus direitos com as contas remuneradasque existem no mercado bancário, tendoas vezes valores relativamente altos emconta e que não estão rendendo. TuríbioSantos dá algumas recomendações as pes-soas que têm ou querem abrir contasremuneradas, não importa em quebanco:1) falar com os gerentes e mergulhar nosdetalhes, principalmente saber quantotêm de deixar parado na conta; 2) depen-dendo do valor depositado, saber quantoprecisamente ganhará; 3) as vantagens deter um relacionamento mais intenso como banco, ou seja. de ter mais produtos eserviços; 4) evitar o chavão, e saber queconta remunerada não é investimento(será tributada em 7% a partir de 1" desetembro).

Para o cliente do Citibank, a orienta-ção. caso queira investir, é para os geren-tes oferecerem um pacote completo, com16 produtos.

país e, após a conclusão de seu projeto deexpansão, em 1993, passará a ser a maiorfábrica de celulose de mercado do mun-do, com uma produção de um milhão detoneladas anuais. Para isso, a empresa—está investindo USS 1,1 bilhão, dos quais,no primeiro semestre do ano foram de-—sembolsados USS 74 milhões, sendo USS^54 milhões com recursos da empresa, Ngerados pela operação da fábrica atual.,Até junho último, disse Francisco Gros, 'já foram investidos USS 128 milhões novlprojeto dc expansão, dos quais USS 108milhões com recursos próprios.

Rocha Azevedo ~

propõe taxação

baseada no IOFBELO HORIZONTE — Uma tribu-

tação paritária para todos os ativos finan- 'ceiros, com base no índice do IOF (Im-posto sobre Operações Financeiras) e. no'',!",caso das ações, o recolhimento do impôs-....to deve ser efetuado pelas bolsas de,^,valores, no ato da venda dos papéis. Essa vcé a proposta que o presidente da Bolsa deValores de São Paulo, Eduardo da RochaAzevedo, revelou ontem ter encaminha-do na véspera para o ministro da Fazen-—da, Maílson da Nóbrega."O governo precisa mais do mercadode ações, do que as bolsas de valores do~governo. Sc o governo quer, por exem-pio. fazer um processo de privatizaçãocolocando o controle das empresas o maispulverizado possível, vai precisar maisdas bolsas. Defendemos um tratamento wuitributário igual, com o mesmo índiceincidindo sobre as ações, a poupança etodos os ativos dc renda fixa de médio ecurto prazos, como CDBs, RDBs, over-.nigltt etc", frisou o presidente da Bo-vespa.

Eduardo Azevedo, fez uma palestra ¦ 'no IX Congresso da Abamcc (Associação 'Brasileira de Analistas de Mercado deCapitais), em Belo Horizonte.

Receita eleva

a projeção da

inflação do mêsSÃO PAULO — A Receita Federal

elevou a projeção da inflação mensal.,sinalizada pela OTN fiscal para 20,50% e .o Banco Central diminuiu, ontem, umpouco, a taxa de juros oferecida peloovcrnight (aplicações diárias) para24,64% brutos. Essa pequena aproxima-»-çáo entre a taxa inflacionária do governocom o rendimento no ovcrnight fez comque a rentabilidade líquida mensal paraos investidores caísse ligeiramente para21,78%.

Sc o governo mantiver esse diferen-ciai até o próximo dia 31, o investidor queestivesse aplicando no ovcrnight durantetodo o mês terminaria o período comrentabilidade real de 1,062%, ou poucomais do que o dobro do rendimento dascadernetas de poupança. A expectativaile parte do mercado, porém, é a de que oBC deverá estreitar ainda mais a diferen-ça entre a inflação e as taxas de juros doovcrnight.

Outros operadores não acreditamnessa hipótese e lembram que o BancoCentral já cansou de reafirmar que irá, apartir deste mês, descolar definitivamen-te a inflação do ovcrnight. Na opinião demuitos executivos, setembro deverá re-presentar um novo quadro na execução,da política monetária pelo Banco Cen-trai. Isto porque o BC inicia o mêsrealizando um grande leilão de OTNsmonetárias de 180 dias dc vencimento esão grandes as possibildidades de umataxa nos níveis da última colocação dessestítulos, que saíram por 17%.

Talvez por essa razão, os CDBs dosbancos de primeira linha — teoricamenteas OTNs de sistemas privados — pularamanteontem para 15%, depois de perma-necerem por duas semanas em patamares-de 12%.

Empresas

Cavalo — Numa promoção da Ru-ral-Rio, será realizado hoje o II Marcha-vante do Estado do Rio dc Janeiro, naFazenda Iguatu. na Estrada do Chapcró,Km 6.5. cm Itaguaí. Serão leiloados 20animais da raça manga-larga marchador cgado Girolãndia, de propriedade dc EiderRibeiro Dantas.Disney — No ano em que MickeyMouse faz 60 anos, Rogcr Rabbit, umcoelho de um metro e meio. que temdificuldade de pronunciar a letra P, é onovo astro dc Hollywodd. No mês de suaestréia, junho, nos Estados Unidos, ofilme arrecadou mais de USS 100 milhões,superando ET. Roger Rabbit é uma ho-menagem aos clássicos do desenho anima-do e aos filmes soturnos dc Hollywodd nasdécadas de 30 e 40.Rhodia — A Rhodia está colocan-do em operação, na sua unidade têxtil deSanto André, uma nova central térmicaque permitirá a desativação de seis antigascaldeiras que fornecem calor para os seto-res de produção de náilon e poliéster. Anova instalação consumiu investimentosdc USS 5 milhões e vai trazer maior

segurança, além de uma economia de 17%no consumo de óleo combustível.Exportação — A Dedini S.A.Siderúrgica, empresa do Grupo Dedini,dc Piracicaba, São Paulo, acaba de fechardois contratos para exportação de 17 miltoneladas dc barras de ferro para cimentoarmado, das quais 12 mil toneladas desti-nam-se aos mercados de Hong Kong e 5mil a Argélia.Etiqueta — A Dcnnison do Bra-sil, especializada na fabricação de sistemasde marcação e fixação de etiquetas, ex-pandiu o mercado. Seus produtos sãoutilizados também pela indústria de brin-quedos, como Fast Pin. Fast Hook e PinoAnel.Cultura — As Casas Pernambuca-nas estão distribuindo para as escolaspúblicas dois pôsteres editoriais: o da Sojae do Exército. Além desses, a empresadistribuiu outros dois: Tiradentes e Aboli-ção. O material didático tem por objetivoajudar as escolas a divulgarem datas liistó-ricas e dc segmentos importantes doBrasil.

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Io telefone (021) 521-0569

m

18 n Io caderno ? sábado, 27/8/88 Automobilismo JORNAL DO BRASIL

Senna., o mais veloz, dá ritmo ao Campeonato

no„ . H»fin,V5n Hn At SPA-FRANCORCHAMPS. Bélgica - Reuters _ . . _Sérgio Rodrigues

Correspondente

, SPA-FRANCORCHAMPS, Bélgica<— Ayrton Senna continua ditando o¦ritmo do Campeonato. Ele conquistoubntem à tarde o.melhor tempo da primei-ra sessão de treinos classificatórios para o^Grande Prêmio da Bélgica, quatro déci-mos de segundo à frente de seu compa-inheiro Alain Prost, o segundo colocado.Os tempos foram marcados com a pista jáseca, após as chuvas fortes do início da¦manhã, que se repetiram no final datarde. O GP da Bélgica, o 11° da tempo-'.rada, começará às 9h30 (hora do Brasil),e será transmitido pela TV.

, Problemas de tráfego foram as únicasqueixas de Senna sobre os treinos. Eledisse que foi obrigado a tirar o pé doiicelerador em duas de suas voltas maisrápidas. Primeiro ao encontrar o carro defhilippe Streiff pela frente; em seguida,por causa de uma bandeira amarela (queobriga os pilotos a diminuir a velocidade)piostrada pelos fiscais de pista,i Mas Alain Prost também fez suasqueixas sobre as armas de que dispôs naprimeira etapa de um duelo que, parasuas pretensões no Campeonato, serádecisivo, como ele próprio admitiu. "Euresolvi experimentar um acerto compiáior pressão aerodinâmica, portantomais lento. Além disso, o motor nãoestava muito bem e ameaçava morrertoda vez que eu reduzia a marcha",tontou.) Expectativa — Considerando-se as queixas dos dois pilotos da McLa-ren. se todos os problemas forem resolvi-dos para os treinos de hoje, os definitivos

para a definição do grid de largada dacorrida de amanhã, ambos terão chancesde ameaçar o recorde de pole-position deIm52s026 que Nigel Mansell estabeleceuano passado, com 200 cavalos a niais nomotor. Desde que não chova, uma possi-bilidade sempre presente no clima loucode Spa-Francorchamps.

As voltas mais rápidas de Senna eProst foram marcadas logo no início dostreinos — na quinta e sexta voltas, res-pectivamcnte — e ninguém chegou pertode superá-las depois disso. Gerhard Ber-gere Michele Alboreto, da Ferrari, volta-ram a dividir a segunda fila provisória dogrid. O piloto austríaco ficou a poucomais de oito décimos de Senna, diferençarelativamente pequena, mas disse queseu motor não lhe permitiria fazer mais."O acerto aerodinâmico do carro estáperfeito", afirmou, "mas com a respostalenta à aceleração que tem este motor, eunão tinha como alcançar os MacLaren."A Ferrari testou semana passada, cmMonza, uma variação de seu motor, queperde em potência máxima para ganharem velocidade de resposta, mas só pre-tende estreá-lo no próximo GP. no pró-prio circuito de Monza.

Envolvido com problemas mecânicosem seus dois carros e com um fundo denovo perfil aerodinâmico que ainda nãohavia sido testado e se mostrou desastro-so, Nelson Piquet não passou do nonolugar, logo atrás de seu companheiro deequipe, Satoru Nakajima, que correucom o carro tradicional — para o qual otricampeão vai voltar hoje. Maurício Gu-gelmin foi o 13" colocado, depois decorrer todo o dia com um motor defeituo-so que, em sua última volta, acabouexplodindo.

»s> & tíaS Z&S8mk's>.-.- /«•."«f'' .m&vsts# . j.ewío»»-»**'rçasHa&iwtjR „Ayrton Senna conversou com os técnicos, acertou o carro e foi o mais rápido

Saúde de Mansell

preocupa FerrariVários integrantes da Ferrari estáo

desconfiados de que a ausência de NigelMansell do Grande Prêmio da Bélgicanão se deve a uma infecção secundáriacontraída após um surto de catapora,segundo a versão oficial da Williams;nem a uma intoxicação de antibióticos,de acordo com versão alternativa quecircula na imprensa inglesa, mas sim a umproblema crônico de coluna vertebraldecorrente do acidente sofrido pelo pilo-to nos treinos para o Grande Prêmio doJapão, ano passado.

Visivelmente constrangido, o diretorda Ferrari Marco Piccinini foi obrigado aadmitir que o contrato de Mansell com aequipe, para a próxima temporada, podeser alterado para a inclusão de umacláusula de salvaguarda contra qualquerimpedimento físico que venha a ser apre-sentado pelo piloto. "Mas não gostaria defazer mais comentários sobre isso. Afi-nal, Nigel ainda trabalha para uma equi-pe concorrente", disse ele. O medo dosferraristas é receber ano que vem umpiloto bichado que custou 5 milhões dedólares. Qualquer que seja o problemade Mansell, ele não o impediu de acom-panhar seu amigo Greg Norman, o famo-so golfista italiano, no US Open, noTexas, semana passada.

A primeira providência tomada pelaFiat após assumir o comando da Ferrarifoi a contratação do engenheiro alemãoRalph Hahn, cx-Porsche, para trabalharno túnel de vento.

âÜ 1° treino

1.2.3.4.5.6.7.8.9.

10.11.12.13.14.15.16.17.18.19.20.21.22.23.242526272829

-30,

Ayrton Senna Brasil McLaren-Honda 1m53s718AlainProst França McLaren-Honda 1m54s128Gerhard Berger Áustria Ferrari 1m54s581Michele Alboreto Itália Ferrari 1m55s665Riccardo Patrese Itália Williams-Judd 1m57s138Thierry Boutsen Bélgica Benetton-Ford 1m57s455Alessandra Nannini.... Itália Benetton-Ford 1m57s535Satoru Nakajima Japão Lotus-Honda 1m57s616Nélson Piquet Brasil Lotus-Honda 1m57s821DerekWarwick Inglaterra Arrows-BMW 1m57s925EddieCheever EUA Williams-Judd 1m57s980Martin Brundle Inglaterra Williams-Judd 1m58s206MaurícioGugelmin... Brasil March-Judd 1m58s361Ivan Capelli Itália March-Judd 1m59s439AlexCaffi Itália BMS-Ford 1m59s776Philippe Alliot França Larrousse 1m59s906ReneAmoux França Ligier.Philippe Streiff França AGS-Ford .

2m00s0372m00s410

Andréa de Cesaris Itália Rial-Ford 2m00s521Stefan Johansson Suécia Ligier 2m00s857Jonathan Palmer Inglaterra Ligier-Judd 2m01s078GabrieleTarquini Itália Coloni-Ford 2m01s359YannickDalmas França Lola-Ford 2m01s889

. PiercarloGhinzani Itália Zackspeed 2m01s889BerndSchneider Alemanha Zackspeed 2m01s938

. Nicola Larini Itália Osella 2m02s029

. Luis PerezSala Espanha Minardi-Ford 2m02s129

. Pierluigi Martini Itália Minardi-Ford 2m02s314. StefanoModena Itália Eurobrun-Ford 2m02s322. Julian Bailey Inglaterra Tyrrell-Ford 2m02s519

Extensão do circuito de Spa — 6,940 kmMédia de Senna — 219,701 km/h

Piquet não acredita na LotusNelson Piquet disse ontem que a

Saída do projetista Gerhard Ducarougena' próxima temporada não impedirá aLótus de continuar testando novas solu-ções mecânicas e aerodinâmicas e tentan-do aprimorar o carro este ano. Isto nãosignifica, porém, que o projetista francêscontinuará tendo motivação para traba-lhar no carro. "Só que o Ducarouge não éo único engenheiro da Lotus. Outraspessoas continuarão trabalhando com omesmo empenho de sempre", afirmouPiquet.

Para o lugar de Ducarougue seráéontratado Frank Dernie, especialista emaerodinâmica da Williams, com o qualPftjuet construiu uma boa relação nasultimas duas temporadas. Dernie — quetjeve sua saída da Williams confirmadaontem por Frank Williams, com a ressal-\a de que "não será para a Ligier, comoandaram dizendo" — deve ser anunciadooficialmente na Lotus juntamente comtodo o pacote da próxima temporada.

> Neste pacote, as dúvidas ainda são omotor (provavelmente Ford) e o segun-do-piloto (provavelmente Dcrek War-\Vick). Piquet disse ontem que "o idealSeria continuar com a Honda, como foifentado, mas as chances são praticamenteinexistentes".

, O fato de que o desenvolvimento doatual carro vai continuar, mesmo sempucarouge, não dá grandes esperançasao. tricampeão. Até agora, apesar detpdos os esforços para resolver problemasde aerodinâmica e suspensão, o carrovem caindo de rendimento em relaçãoaos concorrentes. Ontem, teve o azar dever seus dois carros quebrarem de ma-nhã, um com problemas de câmbio e oóutro de embreagem.

"O carro ficou impossível de acertar,saindo de frente um absurdo. Vamosvoltar ao fundo normal", disse Piquet.Spoilers copiados da Williams são a outranovidade do Lotus.

Gugelmin — O Dia também foiruim para Maurício Gugelmin. Ele disseter ficado satisfeito com o desempenhodo carro de manhã, mas antes de a pistase fechar mostrou preocupação com a luzvermelha do óleo, que acendeu sem ex-plicaçâo aparente. "Eu queria que trocas-sem o motor, mas o pessoal da Marchachou que era 11111 problema com o sensorda lâmpada. Passei os treinos da tardeinteiros com o motor ruim. e no finalzi-nho ele acabou estourando dramatica-mente. Foi uma explosão mesmo, deverdade." Ele tem certeza de ir além da13a posição hoje. (S, R.)

Arquivo — 22.07/88I IIS wm

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Os novos adjetivos de Ayrton

O corajoso está

virando astuto

e inteligente

O nome de Ayrton Senna começa avir acompanhado, na imprensa

de todo o mundo, de adjetivos comoastuto, determinado e inteligente — umpouco diferentes dos habituais ousado ecorajoso. E como se houvesse súbita-mente a necessidade de encontrar expli-cação para o que pouca gente julgavapossível: ele está derrotando o bicam-peão Alain Prost. A situação de líder efavorito, com a qual se habituou aolongo de sua carreira nas divisões infe-riores e onde se encontra pela primeiravez na Fórmula-1, combina com Senna.Tanto que ele hoje se considera "outrapessoa" em relação ao início do Cam-peonato."Estou mais tranqüilo. Tenho hojeuma estrutura técnica e psicológicamuito melhor do que no início do ano",disse ele, recordando as quatro primei-ras corridas da temporada como umpesadelo. "O Prost tinha três vitórias eeu tinha uma. A situação naquele iníciodo ano foi muito desigual, muito injus-

ta. Sofri uma pressão enorme." Depoisde três vitórias consecutivas, na Ingla-terra, Alemanha e Hungria, ele conse-guiu finalmente transferir a pressãopara os ombros do francês.

Nenhuma outra forma de pressãotomou o lugar daquela, segundo Senna."Não sinto qualquer pressão por estarna frente. O problema seria, lalvez, oclima de já-ganhou, mas eu não entronessa. Sei que ainda não ganhei absolu-lamente nada", afirmou. Ser o homema derrotar é uma posição que ele consi-dera muito mais confortável, principal-mente chegando num momento em quese sente mais á vontade na equipe.

"Aprendi muito sobre a equipe,sobre Alain e sobre mim mesmo desdeo início do ano", disse Senna, prosse-guindo em seu balanço parcial da tem-porada de 88. Sobre o companheiro, oprincipal foi descobrir que ele jamaisrevela as emoções que sente: "Nossarelação vem melhorando sempre porcausa disso: Eu agora sei que ele é umapessoa muito gelada, que não deixatransparecer suas verdadeiras reações.Agora, por exemplo, que ele está vi-vendo uma pressão enorme, continuaaparentemente tranqüilo. No início do

ano eu apanhei muito por causa disso,mas estou aprendendo a conhecê-lo."

O autoconhecimento veio princi-palmente depois do acidente de Môna-co: "Descobri uma coisa que estava alie eu não via uma falha na capacidade deconcentração. Acho que isso está resol-vido", disse ele, esperando que os pro-blemas de queda em seu preparo físico,normal ao longo da temporada depoisdos intensos exercícios a que se subme-teu antes do início do campeonato, nãovenha a se refletir em sua concentraçãonas corridas restantes.

Sobre o resto do Campeonato —que, nos cálculos da maioria dos jorna-listas, favorece Senna, com niais pistasde velocidade baixa e média do que dealta —, o piloto brasileiro da McLarenfoi seco: "Eu corro bem em qualquertipo de pista, desde que o carro estejabom". Mas, paradoxalmente, não fugiude dar uma .explicação para seu costu-meiro bom desempenho em circuitos debaixa velocidade. "Nos de alta, o carroe o motor contam mais do que o piloto.Nos de baixa velocidade, você tem umcampo maior para experimentar, umnúmero maior de recursos para usar, deforma a ser um pouquinho mais rápidodo que o normal." (S.R.)

Divulgação

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reclamou do motor Honda, que ameaçava morrer' "X.

Prost fez um bom tempo, mas

Prost já vê o título em jogo

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Piquet, aborrecido

"Tenho que vencer, pois senão vaificar praticamente impossível me recupe-rar." Foi assim que Alain Prost reconhe-ceu a importância decisiva que o GrandePrêmio da Bélgica terá para suas chancesde um terceiro título mundial nesta tem-porada. Se Senna vencer em Spa, no queseria seu quarto êxito nesta temporada,Prost será obrigado a ganhar pelo menosquatro das cinco corridas restantes paracontinuar na briga, c todas as cinco paraliquidá-la a seu favor. Já Ayrton sóprecisaria de mais uma vitória para per-manecer na disputa e de mais duas paraser campeão.

O circuito de Spa, o mais longo detoda a temporada, com 6,9 quilômetros,propicia médias horárias acima de 200quilômetros e é considerado ideal para o

estilo de Prost. No entanto, uma de suascaracterísticas mais marcantes é a instabi-lidade do tempo, que pode ser fatal paraas esperanças do francês. "Estou otimis-ta. mas não pode chover", disse ele."Conheço poucos pilotos que gostam decorrer na chuva, e eu definitivamente nãosou um deles. O problema não é tanto afalta de aderência, pois um bom pilotosabe como lidar com esse tipo de coisa,mas a péssima visibilidade."

Entre os pilotos em atividade, Prost éo que mais venceu em Spa: quatro vezes,em 83, 84, 86 e 87, contra uma de Senna,em 85. Mas, com um novo motor em seucarro nos treinos de hoje, depois dequeixar-se de falhas de potência a cadareduzida ontem, ele espera brigar pela

pole-position. De qualquer maneira, lon-ge de ser fundamental num circuito rápi-do, onde as ultrapassagens são fáceis, apole teria mais um papel psicológico —exatamente o ponto onde a situação dofrancês, favorito de nove entre dez pes-soas até o mês passado, é mais crítica. "Apressão sobre os ombros dele é enorme",disse Senna, o novo favorito de noveentre dez pessoas. "Ele não demonstraessas coisas, mas estou aprendendo aconhecê-lo.""Ganhando na Bélgica, ficarei comcinco vitórias contra seis de Ayrton",lembrou Prost, exercitando seu otimis-mo. "Ficaria faltando apenas uma vitóriapara igualar tudo, o que significa que umempate na próxima corrida, em Monza, ébem provável." (S.R.)

Conta-giros

Honda aspirado — o motorHonda aspirado, de 10 cilindros com con-figuração em V. foi oficialmente apresen-tado ao público ontem de manhã, em Spa-Francorchamps. Testado por Alain Proste Ayrton Senna pela primeira vez semanapassada, a aparência do motor foi conside-rada "uma maravilha" por Maurício Gu-gelmin. O diretor da Honda, Osamu Cio-to. explicou que ele foi construído por umtime de jovens engenheiros, muitos delessem experiência de competição, que opta-ram pelos 10 cilindros como uma soluçãointermediária entre o de 8, leve e econô-mico mas pouco potente, e o de 12.potente mas pesado e beberrão. A Re-nault, que vai equipar a Williams, fez amesma escolha.Celebridades — O cavaleiroNélson Pessoa Filho, que escolheu a Bél-gica para implantar seu haras e uma escolade hipismo, é o primeiro brasileiro a serconvidado para participar da corrida decelebridades que a Alfa Romeo vem pro-movendo paralelamente a várias provasde Fórmula-1 nesta temporada. Ele dispu-ta treinos classificatórios hoje e correlamanhã.Moreno — O piloto brasileiro Ro-berto Moreno, que a Ferrari contratoupara fazer testes com seu carro de motoraspirado, teve o primeiro contato com elena semana passada, na pista particular daequipe, em Maranello. Foi apenas umaapresentação entre carro e piloto: Morenodeu seis voltas e não marcou bons tempos.O programa intensivo de testes deve co-meçar em meados de setembro.Acidentes — Parecia de propósi-to. Os dois Benetton envolveram-se emacidentes com os dois Arrows nos treinosde ontem à tarde. Primeiro foi a vez deThierry Boutsen levar uma fechada invo-luntária de Derek Warwick e acertar-lhe atraseira. Depois, Alessandro Nannini vi-veu situação parecida com EddicCheever.Marcas no Rio — O paulistaChico Serra, com Fiat llno. baixou orecorde da pista do Autódromo NélsonPiquet, em Jacarepaguá, Rio, durante ostreinos oficiais de ontem, e larga na poleposition para a 7'1 etapa do CampeonatoBrasileiro de Marcas e pilotos, que serádisputada hoje, a partir das 15h. O cariocaAndreas Malheis, líder da competição,com 7? pontos, sai em segundo, comPassat. Serra fez a melhor volta em2ml3s90, média de 135.562km/h, e Ma-theis marcou 2ml4s29. Os outros quatromais rápidos foram: 3° Toninho da Matta,Uno, 2ml4s29: 4" Cláudio Girotto, Es-cort, 2m 14s4S; 5" José Romano "Coe-lho", Passat. 2ml5s26; e 6" Ingo Hoff-mann, Passat, 2ml5s52. Na classificação,em segundo, empatados, estão Ingo Hoff-mann e José Carlos Palhares, com 47,seguidos de Paulo Gomes, com 43. eToninho da Matta e Artur bragantini, com42.Telão — Os fãs ila Fórmula-1 têmnovo encontro amanhã de manhã, nohotel Meridien, que em seu bar Le RondPoint, a partii de 9h, exibe em telão ecinco monitores o GP da Bélgica, acompa-nhado de café—da—manhã.

Que os nossos pilotoscheguem num ótimo postoamanhã.

PETROBRAS

Pora ©s pilotos brasileiros,esse domingo vai passar bem rapidinho.m

JORNAL DO BRASIL Turfe/Êsportes sábado, 27/8/88 ? Io caderno n 19

Edinho, o

Enfim Edinho conseguiu realizar o seumaior sonho: voltar ao Fluminense, seuclube de origem. O acerto aconteceu ontemà tarde, durante reunião entre o ex-zagueiroda Seleção Brasileira e Jorge Neto, tesou-reiro do Fluminense. Edinho aceitou pagara indenização de Cz$ 4 milhões que oFlamengo, seu atual clube, exigia e o negó-cio pôde ser concluído.

Os torcedores do Fluminense prome-tem grande recepção a Edinho na segunda-feira, quando o jogador deve ir às Laranjei-ras acertar os detalhes finais da transação,para depois juntar-se aos novos companhei-ros, que treinam em Miguel Pereira. Ocontrato terá duração de 15 meses e ficouresolvido que nos últimos 90 dias Edinhoreceberá reajuste. O salário vai ficar emtorno de CzS 1 milhão e 100 mil mensais,além das luvas de CzS 15 milhões que serãopagas parceladamente.

"Sempre desejei esse acordo. O Flumi-nense é a minha casa e quero encerrarminha carreira nas Laranjeiras"— disse ozagueiro, 33 anos, após a conversa que tevecom Jorge Neto em sua própria casa

Na verdade, a relação de Edinho com oFlamengo sempre foi tumultuada. O zaguei-ro nunca assimilou bem a idéia de jogarpelo rival do Fluminense. Foi campeãobrasileiro no ano passado, mas já no inícioda atual temporada pediu para ser negocia-do com o Palmeiras — os dirigentes nãochegaram a um acerto. Com a entrada deCandinho, a situação de Edinho ficou aindamais complicada. O técnico nunca escondeuo desejo de trabalhar com jogadores maisnovos, o que aumentou a vontade de Edi-nho voltar às Laranjeiras.

A chegada de Edinho deve trazer trans-tornos para o técnico Sérgio Cosme, quedeve efetivar Rangel como companheiro dedefesa do novo contratado. Carlos AlbertoTorres, pai do zagueiro Alexandre, já disseque não vai aceitar que seu filho seja postona reserva: "É uma injustiça. O garoto temque jogar", costuma repetir o capitão dotricampeonato mundial, atual treinador doCoríntians.

Jefferson é o

reforço em

troca por Tato

Ao mesmo tempo em que comemorava avolta de Edinho, o Fluminense se desfazia deum dos seus principais jogadores: o pontaTato,27 anos, campeão brasileiro c tricampeãoestadual, foi trocado por Jeferson, 22. doBotafogo, sem nenhuma compensação finan-ceira para nenhum dos clubes. A negociaçãorepresenta um final feliz para o Botafogo, quehá meses sonhava em ter o futebol de muitosdribles e pouco folcgo de Tato.

A estréia dos dois jogadores deverá acon-tecer no dia 2 de setembro, na primeira rodadado Campeonato Brasileiro, no clássico entreBotafogo e Fluminense. O técnico Pinheiro,embora tenha afirmado que não recomendaraa contratação de Tato, o elogiou.

mvelho idolo. volta _ RogSrio Reis - 14/03/82

Q^Q João Saldanha

torcida sempre identificou a garra do zagueiro com o time

Edinho

Um profissional

que não esconde

a sua paixão

Sempre foi difícil para o torcedor tricolor

entender Edinho com aquela camisa ru-bro-negra. Sem exagero, o tempo mostrou que opróprio Edinho reagia como se também nãoentendesse — poucas vezes comemorou gol doFlamengo. Aos 32 anos, maduro e realizadoprofissionalmente, Edinho decidiu que devia darum ponto final, voltar às suas origens, ao clubepor quem seu coração bate mais forte, a quemdedicou a maior parte de sua vida como atleta, oFluminense.

Edino Nazareth Filho ainda era um meninode 12 anos, quando resolveu abandonar o fute-

boi de praia e ingressar no dente-de-leite doFluminense. Optou pela posição, de quarto-zagueiro e, com o objetivo de urro dia tornar-sejogador profissional, arrancou para uma carreirade vitórias e títulos. Cinco anos depois,.em 1975„já estreava no time principall para ser bicam-peão (75-76) com Rivelino, Paulo César Caju,Carlos Alberto Torres.

Profissional dedicado, logo foi identificadopelos torcedores e transformado-em ídolo. Em1980, após uma campanha irrepreensível, aju-dou o Fluminense a conquistar mais um Cam-peonato, marcando o único-gol da vitória.sobreo Vasco na final. Acabou deixando oiFlumineni-se depois de sua segunda Copa do Mundo,, emi82, para jogar no Udinesc, da Itália.. "Sempredisse que queria voltar para o Fluminense",afirmou quando encerrou a temporada de cincoanos no futebol italiano.

O Flamengo agiu mais rápido. E Edinho foicomo bom profissional vestir a camisa rubro-negra. Tinha de ser por pouco tempo: ela nãolhe caia bem no corpo.

Tricolores sentem

saudade do craque

Mário Lago— O ator e escritorMário Lago, tricolorconfesso, é um entu-siasta da volta deEdinho às Laranjei-ras. Crítico em rela-ção a atual diretoriado clube, Lago gostada: idéia de ver nova-mente com a camisatricolor um craque: "A volta à origem ésempre linda, principalmente quando se tratade um jogador como Edinho. Esta diretoria doclube é munheca de samambaia, ou seja,avarenta, e esquece que o time precisa dereforços. O Edinho encarna o espírito doFluminense:um grande jogador num time pe-queno".

João Baro-HC — O bateristada: banda de rockParalamas do Suces-so, João Barone temmais fama de tricô-for do que realmenteo é. Sem acompa-nhar de perto a tra-jetória do Fluminen-se, ele não se julgamuito habilitado para falar da volta de Edi-nho. Ainda assim, arrisca:"Não sei se eleainda está em boa forma. Lembro do Edinhoquando era ídolo do Fluminense mas acho queagora já deve estar numa curva descendente.Acho que o dinheiro que vai ser gasto comelepodia ser empregado com alguém maisjovem".

Nelson Mo-tta — O jorna-lista e promotorcultural Néison Mot-ta se considera umtorcedor bissextomas não deixa deelogiar a volta deEdinho ao Flumi-nense: "O Flumi-nense me causoumuitas decepções, por isso não tenho acompa-nhado com assiduidade. Mas do Edinho melembro com saudades, sempre acompanhei suacarreira, principalmente quando ele estava naItália e eu também morava lá. Acho umaótima para o Fluminense , o Edinho tem garrae- um temperamento de luta que eu admiromuito".Chacal — opoeta Chacal não seentusiasmou muitocom o retorno deEdinho ao Flumi-nense. Entende queo> futebol do zaguei-ro tornou-se muitoviolento. Chacal, noentanto, concordaque Edinho tem acara do Fluminense."Ele é careta, tem umjeito meio aristocrático". Chacal não discuteEdinho como jogador.

Ilillk jyjs&ia

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Seleção evita o Aterro e o ridículo

Hugo Fernandes, sobrinho do vice-presidente da CBF, Nabi Abi-Chedid, im-pediu que o técnico Carlos Alberto Silvafizesse os jogadores da Seleção Brasileirapassar por mais uma situação constrangedo-ra. Alertou o treinador sobre os inconve-nientes de um treino no Aterro do Flamen-go e convenceu-o a realizá-lo em outrolocal. A transferência para o Bosque daBarra frustrou dezenas de torcedores queforam ao aterro na esperança de ver seusídolos.

José de Souza. 49 anos, morador de SãoGonçalo, funcionário da Companhia deNavegação do Estado do Rio de Janeiro,era um dos mais contrariados com a mudan-ça do local. Chegou bem cedo ao Aterro doFlamengo, mas só conseguiu ver os jogado-res à saida do Hotel Glória, entrando noônibus. "Não vejo nada de mais em aSeleção treinar no Aterro. Ela tem de seacostumar a qualquer tipo de campo", disseJosé.

A tiete Marlene da Silva, 43 anos,comerciante, também ficou frustrada. Tor-

cedora do Flamengo, queria ver Bebeto deperto, mas teve que se contentar em seaproximar do artilheiro Romário, do Vas-co. "Adoro futebol. E, como moro noFlamengo, achei ótima a oportunidade dever os jogadores. Infelizmente, a programa-ção mudou".

Agitação — O treino estava marca-do para as 9h, mas os jogadores só chega-ram ao Bosque da Barra às llh. Nesseintervalo, no Hotel Glória, o técnico CarlosAlberto Silva procurava contornar a situa-ção. Jorginho, Bebeto e Zé Carlos deram asolução: treinar no Bosque. O problemaseguinte era a condução. Os dirigentesconseguiram alugar um ônibus e a novadificuldade foi contornada.

Carlos Alberto explicou o motivo daescolha do Aterro do Flamengo como localde treinamento: "Sou de Minas Gerais. Opreparador físico Bebeto é de São Paulo.Ninguém conhecia a fama do Aterro doFlamengo. Só hoje me disseram que quemtreina e joga lá é time de pelada. Ainda bemque descobrimos a tempo".

Raimundo Valentim

André Cruz (D), Âluísio e Geovani foram atrações na Barra

Turfe

Grumser Vale reaparece

como a grande

atração

Hoje na GáveaI1 PÁREO -km- 1.400 metrar 5° PARE0 — Ai l&GD — 1:000 metro

A maior atração do programa destatarde no Hipódromo da Gávea é o reapare-cimento do velocista Grumser Vale noGrande Prêmio Adhemar de Faria, em 1mil metros, pista de grama e com a dotaçãode CzS 350 mil para o proprietário doganhador. Segundo colocado no GrandePrêmio Major Suckow, quilômetro interna-cional, quando foi superado por Dalaba noolho mecânico, o tordilho treinado porOraci Cardoso é favorito destacado da com-petição. Juvenal Machado vai pilotá-lo ou-tra vez.

O americano Dieter Jet, de criação epropriedade do Haras Santa Ana do RioGrande, é o maior obstáculo ao favorito.Atravessando excelente período de treina-mento e conduzido pelo líder da estatística,Jorge Ricardo, vai atuar com chance certade vitória na prova. No quilômetro interna-cional arrematou em quinto lugar, muitopróximo de seus dominadores. Aprontou

23s2/5 nos 400 metros e fica na expectativade um fracasso de Grumser Vale, animal deindiscutível categoria.

A prova reúne outros nomes de desta-que. Entre eles Connetable, de propriedadedo Haras Dar-El-Salam. que recuperou suamelhor forma e perdeu recentemente para aboa marca de lminl3s2/5 nos 1 mil 200metros. Just Jane, quarta colocada no Ma-jor Suckow, também pode ameaçar os favo-ritos. Contra ela, apenas o detalhe de largarmuito por fora, na baliza 17. Roscadofracassou na estreia aqui na Gávea, masestá sendo esperada a ampla reabilitação.

Devem ser lembrados como bons aza-res, Behave, em boa fase, e Jutairana,sempre figurando com destaque misturadacom os cavalos. Gaudy, potro treinado porVenâncio Nahid, tem mostrado velocidadee categoria nos matinais, desloca apenas 52quilos e não será de todo surpresa seaparecer na triexata.

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O jogo do medo

P A RIS — Já faz muito ^^ tempo, mas os maisantigos lembram daquelasmanchetes que ficaram fa-mosas no Rio e nas ime-diações. Uma apareceuem letras garrafais dizen-do: "Cachorro fez mal àmoça." Só isto na primei-ra página. Lá dentro, a matéria explicava queuma garota distraída comeu um cachorro- '

quente e teve de ser socorrida no hospital.Mas a que bateu recorde foi outra. Dizia:

"Matou a mãe sem justa causa." Pois não éque agora, passados mais de quarenta anos, a -gente encontra uma manchete que diz assim:"II a avoue tue una femrae de 61 anos sanraison.„" O que quer dizer: "Confessou termatado uma mulher de sessenta e um anossem razão..." Tratava-se de um rapazinho de17 anos. Vida que segue. Esta manchete estáno France Soir do dia 22 deste mês.

Mas confesso que me preocupam os ru- "

mos que o futebol vem tomando por todo omundo. Os times se trancam e as defesasmarcam em 4-4-2 ou até em 5-4-1. O velhosafety-first parece que está em moda por todosos lados. Mesmo uma seleção de belgas de 20anos que empatou de 0 a 0 jogava assim: dezna defesa e um no ataque. E tome 0 a 0 ou 1 a1. No 1 a l sempre acontece que quando umtime marca um gol se tranca. Então o outroataca, ataca e sai outro gol. O do empate.

Contra isto algumas federações fizeramregulamentos premiando as vitórias com trêspontos, e o empate sem gols não conta. OCampeonato Francês é na base da vitória detrês pontos. Mas segundo os observadores denada adiantou. Os jogos continuam defensi-vos. Excessivamente defensivos e o públicodiminui. O tal negócio de três pontos nãoparece ter resolvido nada. O que parece maisimportante e o regulamento fazer um campeo-nato normal, tradicional c com uns 18 clubes.Mas rigorosamente sobem e descem quatro.

Outra questão importante é a dos contra-tos dos treinadores. Contratos de longa dura-ção e garantias. Uns cinco anos. Não é possí-vel que um treinador seja o melhor neste ano eo pior no outro. Então, todos se agarram nossistemas defensivos. Jogos de campeonatoseliminatórios conduzem fatalmente ao defesi-vismo. Há uma grande esperança: os holande-ses fazem 1-3-3-3. Claro que quando atacadosrecuam alguém. Mas quando avança vai maisgente à frente. Em última análise, isto nadamais é do que o famoso carrossel de 1974.

Os dinamarqueses estão copiando e va-mos ver quem mais se habilita.

Esporte na TV

9h Futebot de salao — Sul americano Bradesco x 6Andes Talleres (Argentina); Perdigao x OldChristians (Uruguai)Manchcte esportlva (1° tempo) variedades 12B

12h Esporte total Variedades 712h40tnirt Globo Esporte Barbadas com Ernani Pires 4

Ferreira, reportagem sobre o Fluminense, Cris-tiano Michelena. Selegao Brasileira. Campeona-to brasileiro. Formula I

t8h40min Sinai Verde — Grid de largada, reportagem 4sobre o Grande Premio da Belgica

19h Manchete esportlva (2° tempo) variedades 620h Bike show Cobertura da 4a etapa do VI Holy- 9

wood motocross em Cuntiba. A partir do progra-ma sera apresentado pela TV Bandeirantes as10 horas

9h30min Formula I Grande Premio da Belgica ao vivo 410h Futebol de Salao Perdigao x Bradesco Final do 6

Sul americano10h15min Tfinis — Final da Copa Itau. direto de Sao Paulo J,11 Papo de arquibancada Programa com loicedo- 9

res de futebol .j>.11h Esportreze Futebol de salao leminino e minm, 13

Futebol: Campo Grande x Olaria 2" divisao;Windskate com Toninho Paim; reportagem comos remadores olimpicos; Isabel jogadora devolei; final da 5" etapa de Seaclube de surfe

12h Esporte e a^ao — reportagem com Shuster 6(jogador do Barcelona), automobilismo em Cor¬doba

12h30min Futebol International x Flamengo 1° |ogo da 2decisao do Brasileiro de 1987

13h Caminho de Seul Atletismo: Esporte 88 Skate. 6surfe no Hawai

14b Stadium IX Maratona do Rio de Janeiro. GP da 2Suecia de Motociclismo. reportagem sobre osatletas olimpicos

14h Boxe Internacional 715h30min Motor News Reportagem sobre tipo de motores 716h Futebol — Gremio x Maringa. amistoso ao vivo 7

de Maringa18h Futebol — Rio Grande do Sul x Minas Gerais. 7

torneio Inter sele<;ces ao vivo de Porto Alegre21h50min Toque de Sola mesa redonda com Marcio 6

Guedes. Paulo Stein. Alberto Leo. Osmar San¬tos. Lidio Toledo e Bebeto (tecnico da selagaode volei): gols da rodada

22h Esporte espetacular Gols nacionais e interna- 4cionais. futebol de salao, atletismo em ZUnque.Copa Shell, rodeio. tenis Itau. polo, bastidoresda formula I

22h Camisa 9 — mesa-redonda com Luis Orlando. 9Orlando Batista. Oldemario Touguinho, GersonNunes e convidados

23h Esporte Visao mesa redonda com Roberto 2Porto Sergio Cabral. Rui Porto e convidados:Gols da rodada. VT completo de Flamengo xInternacional 2° jogo da decisao do brasiteiro1987

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Coliuia do CastelioA ashkia política no JB. : 1

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JORNAL DO BRASIL Turfe/Esportes 2a Edição ? sábado, 27/8/88 o ln caderno ? 19

Edinho, o velho ídolo, volta ao Flu ,Jo&°SaldanhaEnfim Edinho conseguiu realizar o seu

maior sonho: voltar ao Fluminense, seuclube de origem. O acerto aconteceu ontemà tarde, durante reunião entre o ex-zagueiroda Seleção Brasileira e Jorge Neto, tesou-reiro do Fluminense. Edinho aceitou pagara indenização de Cz$ 4 milhões que oFlamengo, seu atual clube, exigia e o negó-cio pôde ser concluído.

Os torcedores do Fluminense prome-tem grande recepção a Edinho na segunda-feira, quando o jogador deve ir às Laranjei-ras acertar os detalhes finais da transação,para depois juntar-se aos novos companhei-ros, que treinam em Miguel Pereira, Ocontrato terá duração de 15 meses e ficouresolvido que nos últimos 90 dias Edinhoreceberá reajuste. O salário vai ficar emtorno de Cz$ 1 milhão e 100 mil mensais,além das luvas de Cz$ 15 milhões que serãopagas parceladamente.

"Sempre desejei esse acordo. O Flumi-nense é a minha casa e quero encerrarminha carreira nas Laranjeiras"— disse ozagueiro, 33 anos, após a conversa que tevecom Jorge Neto em sua própria casa

Na verdade, a relação de Edinho com oFlamengo sempre foi tumultuada. O zaguei-ro nunca assimilou bem a idéia de jogarpelo rival do Fluminense. Foi campeãobrasileiro no ano passado, mas já no inícioda atual temporada pediu para ser negocia-do com o Palmeiras — os dirigentes nãochegaram a um acerto. Com a entrada deCandinho, a situação de Edinho ficou aindamais complicada. O técnico nunca escondeuo desejo de trabalhar com jogadores maisnovos, o que aumentou a vontade de Edi-nho voltar às Laranjeiras.

A chegada de Edinho deve trazer trans-tornos para o técnico Sérgio Cosme, quedeve efetivar Rangel como companheiro dedefesa do novo contratado. Carlos AlbertoTorres, pai do zagueiro Alexandre, já disseque não vai aceitar que seu filho seja postona reserva: "É uma injustiça. O garoto temque jogar", costuma repetir o capitão dotricampeonato mundial, atual treinador doCoríntians.

Jefferson é o

reforço em

troca por Tato

Ao mesmo tempo em que comemorava avolta de Edinho. o Fluminense se desfazia deum dos seus principais jogadores: o pontaTato.27 anos, campeão brasileiro e tricampeãoestadual, foi trocado por Jeferson. 22, doBotafogo, sem nenhuma compensação finan-ceira para nenhum dos clubes. A negociaçãorepresenta um final feliz para o Botafogo, quehá meses sonhava cm ter o futebol de muitosdribles e pouco folêgo de Tato.

A estréia dos dois jogadores deverá acon-tecer no dia 2 de setembro, na primeira rodadado Campeonato Brasileiro, no clássico entreBotafogo e Fluminense. O técnico Pinheiro,embora tenha afirmado que não recomendaraa contratação de Tato, o elogiou.

Rogério Reis - 14/03/82

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A torcida sempre identificou a garra do zagueiro com o time

Edinlio

Um profissional

que não esconde

a sua paixão

Sempre foi difícil para o torcedor tricolor

entender Edinho com aquela camisa ru-bro-negra. Sem exagero, o tempo mostrou queo próprio Edinho reagia como se também nãoentendesse — poucas vezes comemorou gol doFlamengo. Aos 32 anos. maduro e realizadoprofissionalmente, Edinho decidiu que deviadar um ponto final, voltar às suas origens, aoclube por quem seu coração bate mais forte, aquem dedicou a maior parte de sua vida comoatleta, o Fluminense.

Edino Nazareth Filho ainda era um meni-no de 12 anos. quando resolveu abandonar o

futebol de praia e ingressar no dente-de-leitedo Fluminense. Optou pela posição de quarto-zagueiro c, com o objetivo de um dia tornar-sejogador profissional, arrancou para uma car-reira de vitórias e títulos. Cinco anos depois,cm 1975, já estreava no time principal, paraser bicampeão (75-76) com Rivelino, PauloCésar Caju, Carlos Alberto Torres.

Profissional dedicado, logo foi identificadopelos torcedores e transformado em ídolo. Em1980, após uma campanha irrepreensível, aju-dou o Fluminense a conquistar mais um Cam-peonato, marcando o único gol da vitóriasobre o Vasco na final. Acabou deixando oFluminense depois de sua segunda Copa doMundo, em 82, para jogar no Udinesc, daItália. "Sempre disse que queria voltar para oFluminense", afirmou quando encerrou a tem-porada de cinco anos no futebol italiano.

O Flamengo agiu mais rápido. E Edinhofoi como bom profissional vestir a camisarubro-negra. Tinha de ser por pouco tempo:ela não lhe caia bem no corpo.

Tricolores sentem

saudade do craque

Mário Lago— O ator e escritorMário Lago, tricolorconfesso, é um entu-siasta da volta deEdinho às Laranjei-ras. Crítico em rela-ção a atual diretoriado clube, Lago gostada idéia de ver nova-mente com a camisatricolor um craque: "A volta à origem ésempre linda, principalmente quando se tratade um jogador como Edinho. Esta diretoria doclube é munheca de samambaia, ou seja,avarenta, e esquece que o time precisa dereforços. O Edinho encarna o espírito doFiuminense:um grande jogador num time pe-queno".

João Baro-ne — O bateristada banda de rockParalamas do Suces-so, João Barone temmais fama de tricô-lordo que realmenteo é. Sem acompa-nhar de perto a tra-jetória do Fluminen-se, ele não se julgamuito habilitado para falar da volta de Edi-nho. Ainda assim, arrisca:"Não sei se eleainda está em boa forma. Lembro do Edinhoquando era ídolo do Fluminense mas acho queagora já deve estar numa curva descendente.Acho que o dinheiro que vai ser gasto comelepodia ser empregado com alguém maisjovem".

Nelson Mo-tta — O jorna-lista e promotorcultural Nélson Mot-ta se considera umtorcedor bissextomas não deixa deelogiar a volta deEdinho ao Flumi-nense: "O Flumi-nense me causoumuitas decepções, por isso não tenho acompa-nhado com assiduidade. Mas do Edinho melembro com saudades, sempre acompanhei suacarreira, principalmente quando ele estava naItália e eu também morava lá. Acho umaótima para o Fluminense , o Edinho tem garrae um temperamento de luta que eu admiromuito".Chacal — opoeta Chacal não seentusiasmou muitocom o retorno deEdinho ao Flumi-nense. Entende queo futebol do zaguei-ro tornou-se muitoviolento. Chacal, noentanto, concordaque Edinho tem acara do Fluminense."Ele é careta, tem umjeito meio aristocrático". Chacal não discuteEdinho como jogador.

Seleção troca Aterro pela

Barra temendo o ridículo

Tubino agride advogado que

quis ver

processos no CND

Hugo Fernandes, sobrinho do vice-presidente da CBF, Nabi Abi-Chedid, impe-diu que o técnico Carlos Alberto Silva fizesseos jogadores da Seleção Brasileira passar pormais uma situação constrangedora. Alertou otreinador sobre os inconvenientes de um trei-no no Aterro do Flamengo e convenceu-o arealizá-lo em outro local. A transferência parao Bosque da Barra frustrou dezenas de torce-dores que foram ao aterro na esperança de verseus ídolos.

José de Souza, 49 anos, morador de SãoGonçalo, funcionário da Companhia de Nave-gação do Estado do Rio de Janeiro, era umdos mais contrariados com a mudança dolocal. Chegou bem cedo ao Aterro do Flamen-go, mas só conseguiu ver os jogadores à saidado Hotel Glória, entrando no ônibus. "Nãovejo nada de mais em a Seleção treinar noAterro. Ela tem de se acostumar a qualquertipo de campo", disse José.

A tiete Marlene da Silva, 43 anos, comer-ciante, também ficou frustrada. Torcedora do

Flamengo, queria ver Bebeto de perto, masteve que se contentar em se aproximar doartilheiro Romário, do Vasco. "Adoro fute-boi. E, como moro no Flamengo, achei ótimaa oportunidade de ver os jogadores. Infeliz-mente, a programação mudou".

Agitação — O treino estava marcadopara as 9h, mas os jogadores só chegaram aoBosque da Barra às llh. Nesse intervalo, noHotel Glória, o técnico Carlos Alberto Silvaprocurava contornar a situação. Jorginho, Be-beto e Zé Carlos deram a solução: treinar noBosque. O problema seguinte era a condução.Os dirigentes conseguiram alugar um ônibus ea nova dificuldade foi contornada.

Carlos Alberto explicou o motivo da esco-lha do Aterro do Flamengo como local detreinamento: "Sou de Minas Gerais. O prepa-rador físico Bebeto é de São Paulo. Ninguémconhecia a fama do Aterro do Flamengo. Sóhoje me disseram que quem treina e joga lá étime de pelada. Ainda bem que descobrimos atempo".

BRASÍLIA — O Presidente do ConselhoNacional de Desportos (CND), Manoel Tubi-no, agrediu ontem, em seu gabinete, o advoga-do da Federação Goiana de Futebol, ElcioSarti, após discussão na ante-sala do dirigente."Eu fui lá em missão profissional (queriacópias de processos envolvendo a disputa doCampeonato Nacional) e acabei agredido pe-Ias costas, de forma covarde, por Tubino",disse o advogado.

O professor Tubino, não foi encontradoem sua casa — quem atendia à ligação dizia,sistematicamente, que ele estava fora e semprevisão de voltar. De acordo com a versão deSarti, há 15 dias ele vinha tentando obterdocumentos junto ao CND, sem sucesso. Re-solveu, então, ir pessoalmente resolver a ques-tão e foi agredido por Tubino.

Depois de atravessar todas as instânciasburocráticas. Sarti acabou no gabinete deManoel Tubino para tentar resolver o assunto.Antes de entrar, porém, segundo suas explica-

ções, começou a ser insultado pelo presidentedo CND que, aos gritos, dizia: "Aqui no meugabinete o senhor não entra".

Reunião — A diretoria da CBF sereuniu ontem por duas horas e decidiu que opresidente Otávio Pinto Guimarães dará adecisão final sobre o Campeonato Brasileiro.Ele declarou: "Vou fazer o que é melhorpoliticamente". Dependerá da política, por-tanto, se o Campeonato terá 20 ou 24 clubes ese terminará em dezembro ou maio. Na hipó-tese de 24 clubes, muitos não incluídos prome-tem recorrer — Náutico, Treze da Paraíba,Internacional de Limeira, por exemplo. Ovice-presidente Nabi Abi Chedid foi derrotadoem sua pretensão de transferir a decisão para asemana que vem, quando ele estará exercendoa presidência (Otávio viaja segunda-feira). E osegundo vice, Domingos Leal, lamentou que,a uma semana do Campeonato, não se saibaquando ele terminará ou quantos times odisputarão.

Turfe

Grumser Vale reaparece

como a grande atração

Hoje na Gávea1* Ptoo - Al Hh - 1.400 metres

A maior atração do programa destatarde no Hipódromo da Gávea é o reapare-cimento do velocista Grumser Vale noGrande Prêmio Adhemar de Faria, em 1mil metros, pista de grama e com a dotaçãode CzS 350 mil para o proprietário doganhador. Segundo colocado no GrandePrêmio Major Suckow, quilômetro interna-cional, quando foi superado por Dalaba noolho mecânico, o tordilho treinado porOraci Cardoso é favorito destacado da com-petição. Juvenal Machado vai pilotá-lo ou-tra vez.

O americano Dieter Jet, de criação epropriedade do Haras Santa Ana do RioGrande, é o maior obstáculo ao favorito.Atravessando excelente período de treina-mento e conduzido pelo líder da estatística,Jorge Ricardo, vai atuar com chance certade vitória na prova. No quilômetro interna-cional arrematou em quinto lugar, muitopróximo de seus dominadores. Aprontou

23s2/5 nos 400 metros e fica na expectativade um fracasso de Grumser Vale, animal deindiscutível categoria.

A prova reúne outros nomes de desta-que. Entre eles Connetable, de propriedadedo Haras Dar-EI-Salam, que recuperou suamelhor forma e perdeu recentemente para aboa marca de lminl3s2/5 nos 1 mil 200metros. Just Jane, quarta colocada no Ma-jor Suckow, também pode ameaçar os favo-ritos. Contra ela, apenas o detalhe de largarmuito por fora, na baliza 17. Roscadofracassou na estreia aqui na Gávea, masestá sendo esperada a ampla reabilitação.

Devem ser lembrados como bons aza-res, Behave. em boa fase, e Jutairana,sempre figurando com destaque misturadacom os cavalos. Gaudy, potro treinado porVenâncio Nahid, tem mostrado velocidadee categoria nos matinais, desloca apenas 52quilos e não será de todo surpresa seaparecer na triexata.

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— Donna Vip 56 J Ricardo— Dream Dancer 56 2 J M Siivi— Allunng 56 3 J F Rets— Fair Dame 56 4 J Machado- Melga 56 5 1 Esteves— Gata Russa 56 6 R. Rodngues ap 1- Via Vofta 56 7 C law— la Strega 56 J Pessanha9e pirw-As 18 00 - 1200 metres

1— Parfun2— Pofl Nuit3— Hcst Pnncess4— Palm-Bassa5— Seven 0<amonds6— Detalhada7— Hammamet8— Fnnge9— Sandra Simone10— Bartara Star

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J RicardoE R. FerreiraE 0 Ferreira ap 4J PessanhaM Cardoso ap 4ES GomesGF AlmeidaJM Síh/a! í Perci» 1®10 M Ferreira

— Den Pop 46 1 R Rodngues ap— Guento 52 2 R Antinio— levanzo 56 3 G F-Alme»da4J 4 NJa Corre_ imuertse 52 5 E R Ferret'!— Eipenmenl 50 7 E S Rodngues— Poison 52 6 M Andrace— St Andrews 52 8 R Martjuesi° PÁREO - As 1S 30 - 1.500 miras

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1- Doutor FUmo 57— Gipur 56 1 I A. AJves 2— Prtvac 57— Julie Manet 54 2 1 S Gomes 3- leggto 57— Lusty Boy 56 3 J Pinto 4- ho de Bico 57— Embaciado 56 4 J Ricardo S— Jaw 57— Figure de Dance 56 5 1 M. Silva 6— Oance Avec Mc< 57— Ela por Ela 54 6 C Uwr J— Ata Ouro 57— Fighting Fifty 54 7 J. Pessanha 8- El Sheik 57— El Prcgresso 56 8 M Ferreira 9_ Bc>d Cute 57— Gantu 56 9 J F Rets 10— So Cautions 5710 - Y»es Mcntand 56 10 E R Ferreira il— Jawjan 5711 — 0on Riad 56 11 J Qutiiw Ounard 5712 — Tipsy Task 56 12 G F Aheida 12— Austin 57" - Embatucada 54 13 J Aurelto " - Ohemng 57

10° páreo - As 18 30 — 1 300 metros1 RicardoG F Almeidat Estevesm siiiiC lawrR Rodngues ap 1! MB Santos ap25 M Andrade11 1 Pinto12 C Vasconcelos ap 313 R Freire14 E S Rodnguesti Gonçafves10 J Queiroz

Indicações

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O jogo do medo

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"O ARIS — Já faz muitotempo, mas os mais

antigos lembram daquelasmanchetes que ficaram fa-mosas no Rio e nas ime-diações. Uma apareceuem letras garrafais dizen-do: "Cachorro fez mal àmoça." Só isto na primei-ra página. Lá dentro, a matéria explicava que .uma garota distraída comeu um cachorro-quente e teve de ser socorrida no hospital.

Mas a que bateu recorde foi outra. Dizia:"Matou a mãe sem justa causa." Pois não éque agora, passados mais de quarenta anos, agente encontra uma manchete que diz assim:"II a avoue tue una femrae de 61 anos sanraison..." O que quer dizer: "Confessou termatado uma mulher de sessenta e um anossem razão..." Tratava-se de um rapazinho de17 anos. Vida que segue. Esta manchete estáno France Soir do dia 22 deste mês.

Mas confesso que me preocupam os ru-mos que o futebol vem tomando por todo omundo. Os times se trancam e as defesasmarcam em 4-4-2 ou até em 5-4-1. O velhosafety-first parece que está em moda por todosos la'dos. Mesmo uma seleção de belgas de 20anos que empatou de 0 a 0 jogava assim: dezna defesa e um no ataque. E tome 0 a 0 ou 1 a1. No 1 a 1 sempre acontece que quando umtime marca um gol se tranca. Então o outroataca, ataca e sai outro gol. O do empate.

Contra isto algumas federações fizeramregulamentos premiando as vitórias com trêspontos, e o empate sem gols não conta. OCampeonato Francês é na base da vitória detrês pontos. Mas segundo os observadores denada adiantou. Os jogos continuam defensi-vos. Excessivamente defensivos e o públicodiminui. O tal negócio de três pontos nãoparece ter resolvido nada. O que parece maisimportante é o regulamento fazer um campeo-nato normal, tradicional e com uns 18 clubes.Mas rigorosamente sobem e descem quatro.

Outra questão importante é a dos contra-tos dos treinadores. Contratos de longa dura-ção e garantias. Uns cinco anos. Não é possí-vel que um treinador seja o melhor neste ano eo pior no outro. Então, todos se agarram nossistemas defensivos. Jogos de campeonatoseliminatórios conduzem fatalmente ao defesi-visino. Há uma grande esperança: os holande-ses fazem 1-3-3-3. Claro que quando atacadosrecuam alguém. Mas quando avança vai maisgente à frente. Em última análise, isto nadamais é do que o famoso carrossel de 1974.

Os dinamarqueses estão copiando e va-mos ver quem mais se habilita.

Esporte na TY

9h Futebol de salao — Sul americano Bradosco x 6Andes Talleres (Argentina); Perdigao x OldChristians (Uruguai)Manchete csportiva (1° tempo) variedades 128

12h Esporte total Variedades 712h40min Globo Esporle Barbadas com Ernani Pires 4

Ferreira, reportagem sobre o Fluminense, Cris-tiano Michelena, Selepao Brasileirn, Campeona-to brasileiro. Formula I

I8h40min Sinai Verde — Grid de largada, reportagem 4sobre o Grande Premio da Belgica

19h Manchete esportlva (2° tempo) variedades 620h Bike show Cobertura da 4" elapa do VI Holy- 9'

wood motocross em Curitiba. A partir do progra-ma sera apresentado pela TV Bandeirantes ds10 horas

9h30min Formula I Grande Premio da B6lgica ao vivo 410h Futebol de SalSo PerdigSo x Bradosco. Final do 6

Sul americano10h15min Tenls — Final da Copa llau, direlo de S3o Paulo 711 Papo de arqulbancada Programa com torcedo- 9

res do lutebol u,12h Esporte e agao — reportagem com Shuster 6

(jogador do Barcelona), aulomobilismo em C6r- <itdoba

12h30min Futebol Internzcional x Flamengo 1° jogo da 2decisao do Brasileiro de 1987

13h Camlnho de Seul Atlelismo; Esporte 88 Skate. 6surfe no Hawai

14h Stadium IX Maratona do Rio de Janeiro, GP da 2Su6cia de Motociclismo, reportagem sobre osatletas olimpicos14h Boxe International 715h30min Motor News Reportagem sobre tipo de motores 716h Futebol — Grdmio x Maring^, amistoso ao vivo 7^de Maringa18b Futebol — Rio Grande do Sul x Minas Gerais, 7.torneio Inter selepoes ao vivo de Porto Alegre21h50min Toque de Bola mesa redonda com Marcio 6Guedes, Paulo Stein, Alberto L6o, Osmar San¬tos. Lidio Toledo e Bebeto (tecnico da sela<;aode volei); gols da rodada22h Esporte espetacular Gols nacionais o interna- 4cionais, lutebol de salfto. atletismo em Zurique,

Copa Shell, rodeio, tenis llau, pblo. baslidoresda tormula I

22h Camlsa 9 — mesa-redonda com Luis Orlando, 9Orlando Batista, Oldemano TouguinhO, GersonNunes e convidados

23h Esporle VisiSo mesa redonda com Roberto 2Porto Sergio Cabral, Rui Porto e convidados:

Leqgio o Doutor Fiávio ? PevacAcumulada: 4° 5(Jacre), 6o 1(Grumser Vale) e 7°9 (Gantú)

Libertadores — O Guarani assegurou a primeiracolocação no grupo VI da Libertadores ao empatar em 1 a 1com o Universitário de Lima. também classificado para apróxima etapa da competição, ontem em Campinas. Trecemarcou contra, para o Guarani, e Munoz empatou. Osbrasileiros enfrentam o San Lorenzo de Almagro, da Argenti-na, dia 7 de setembro, em Buenos Aires, e o Universitário terácomo adversário o América de Cáli.

Polícia francesa prende

técnica da nadadora

Fritz UtzeriCorrespondente

PARIS — A treinadora Judith Russo,acompanhante da nadadora Renata Agon-di, que morreu terça-feira quando tentavacruzar o Canal da Mancha, foi acusadaontem pelo juiz Alain Wogelwith, do tribu-nal de grandes instância de Boulogne, naFrança, de não assistência a pessoa emperigo e recolhida à penitenciária de Loos,próximo a Lille, onde deverá permanecerdurante o final da semana à espera de queseja constituído um advogado para pagar afiança a ser estabelecida pela justiça fran-cesa, provavelmente ainda na segunda-feira.

Judith Russo está detida desde quinta-feira, quando chegou a Calais e deveráresponder a processo. Ontem, no início datarde, o corpo da nadadora foi autopsiadae os médicos confirmaram o diagnóstico demorte por esgotamento. Os legistas reco-lheram sangue e amostras das vísceras deRenata que serão submetidas a examestoxicológicos para complementar o laudomédico-legal. O corpo, segundo informouontem o juiz, está liberado e o trasladodependerá apenas do consulado brasileiroe dos parentes.

A situação de Judith Russo começou acomplicar-se quando o barco em queacompanhava Renata deu meia volta emdireção a Dover e piorou com o testemu-nho, na Inglaterra, de um dos tripulantesdo "Hilda", afirmando que ela teria incita-do a nadadora a continuar, apesar destaestar alegando extremo cansaço. Desde oinício, quando o caso ainda estava entre-gue à gendarmeria, os policiais francesesdeixaram perceber que para eles haviavários pontos obscuros no episódio. On-tem, 110 final da tarde, Judith compareceuante o Juiz Wogelwith e prestou depoimen-to durante quase duas horas. O procuradorsubstituto Poulet, acusou-a de não tersocorrido Renata e pediu sua prisão pre-ventiva.

Judith compareceu ao tribunal sem teradvogado c sem a presença de seus patroci-nadores, que até ontem à tarde não pare-ciam ter avaliado toda a gravidade dasituação. Um deles, Sérgio Giacomo, daempresa de relações públicas Burson Ars-telen, em São Paulo, que representa oCredicard, patrocinador da travessia, estáem Calais, com instruções para liberar ocorpo ,pagar advogado c o que for solicita-do peía justiça. Segundo o Juiz, o crime deque a nadadora é acusada é afiançável, masa fiança só poderá ser depositada depoisque ela constituir advogado. Segundo omagistrado, que não quis dar detalhes dodepoimento da treinadora, alegando que oprocesso em sua fase de instrução é fecha-do, a prisão preventiva só foi decretadaporque Judith Russo não tem endereçofixo na França.

Ontem mesmo, o corpo de Renatacomeçou a ser embalsamado pelo serviçofunerário da cidade de Calais. Segundo oagente funerário, a operação deverá estarconcluída na próxima segunda-feira e ocusto da preparação e transporte do corposobe a 10 mil dólares.

r~| A nadadora americana Lynn Cox, 31anos, se tornou a primeira pessoa a

atravessar o Lago Baikal, na Sibéria,cobrindo 18 quilômetros em 4h20min. Atravessia entre o Cabo Tolsty e a colôniaListvyanka foi feita com a temperatura daágua a 11 graus. Lynn Cox, que foitambém a primeira pessoa a atravessar anado o estreito de Bering, decidiu anteci-par o desafio em dois dias, depois que oserviço soviético de meteorologia previufortes chuvas para este final de semana.Ontem, Cox maravilhou habitantes dacidade siberiana de Irkutsk ao realizar umtreino no perigoso Rio Angara, cujasfortes correntezas já causaram a morte demuitas pessoas. A nadadora atravessouum trecho de 2km em 29 minutos.

AP — 23/8/1988

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Aouitci é bicampeão

do Granel Prix e

embolsa US$ 25 milBERLIM — O marroquino Said Aouita confirmou

seu favoritismo e conquistou pela segunda vez o títulodo Grand Prix da Federação Internacional de Atletis-mo(Iaaf), ao vencer ontem a prova da milha, comrelativa facilidade, 110 Torneio Internacional de Berlim.O versátil atleta, campeão em 86, fez uma corrida bemtática e marcou 3m56s21. Entre as mulheres, a romenaPaula Ivan assegurou o título com sua vitória nos 1.500metros, cm 4m00s24. Pelo título, cada um embolsou 25mil dólares.

Said Aouita optou pela milha - estava em dúvidaentre esta distância e os 800m - e ficou escondido nopelotão de trás durante a primeira volta, enquanto oamericano Jim Spivey liderava a prova. Na metade daprova, Aouita estava confortavelmente na quarta posi-ção, e nos últimos 70 metros impôs sua implacávelvelocidade para cruzar a linha de chegada bem à frentede um cansado Spivey e do espanhol Jose Luis Gon-zales.

Surpresa — A grande surpresa da competi-ção foi a derrota do recordista mundial do salto comvara, Sergei Bubka. O também soviético Rodion Ga-taullin saltou 5,95m, contra 5,80m, de Bubka.

Classificação do GPMulheres

1-Paula Ivan (Romenia) 632-Grace Jackson (Jamaica) 633-AnaQuirot(Cuba) 57', • 4-LizMcLogan(lnglaterra) 55

Ifoy 5-ClaudiaZaczkiewicz(AlemanhaOc).. 506 - Dannette Young (EUA) 497-EllieVanHulst(Holanda 488-MaryOnyali (Nigeria) 48

Judith (D) é acusada de não ter dado assistência a Ilenata

Homens— Said Aouita (Marrocos) 63— Mike Conley (EUA) 61— Danny Harris (EUA) 58— Javier Sotomayor (Cuba) 57— Oleg Protsenko (URSS) 55— Chidi Imoh (Nigéria) 55— Julius Kariuki (Kenia) 52— Amadou Dia Ba (Senegal) 51

Apreensões de uma famíliaSáO PAULO — As apreensões com res-

peito à morte da nadadora Renata Agondi, noCanal da Mancha, alcançam agora a família datreinadora Judith Russo. Assim que a notícia dadetenção de Judith na França chegou a Santos, a65 quilômetros de S;"'o Paulo, não foi maispossível falar por telefone com sua casa, ondevive apenas com a mãe.

"Não estamos informando seu endereço outelefone, porque a mãe da Judith é uma pessoade muita idade e queremos poupar-lhe proble-mas", afirmou o pai de Renata, Raul.

Ele continua preferindo não comentar apossibilidade da treinadora ter tido qualquertipo de culpa na morte de Renata, "pois, atéprova em contrário, temos certeza de que elanão teve culpa de nada".

Raul se mantém informado dos aconteci-mentos na França por meio de jornalistas efuncionários do Credicard, que patrocinou aviagem da atleta. "As pessoas falam de maneiradistinta. Uns que a Judith foi presa, outras quefoi apenas detida. Prefiro esperar confirma-ções".

Mas ele acha normal que as autoridadesfrancesas tentem manter Judith no país, a fim deque conte detalhes que só ela conhece. "Esta-mos todos preocupados com ela, mas o Crcdi-

card garantiu que não a deixará sozinha", co-mentou.

Anteontem à noite, o diretor de Comunica-ção Social da empresa, Marcus Molina, viajoupara a França com poderes para decidir difieul-dades burocráticas que surgiram depois da idado primeiro funcionário, terça-feira. Agora, oCredicard aguarda que Molina se comuniquecom São Paulo informando detalhes das provi-dências para o transporte do corpo de Renata,que será velado na sede da Universidade SantaCecília dos Bandeirantes e sepultado no necro-tério do Paquetá, em Santos.

Paulo Rocha, que responde pela Comunica-ção Social do Credicard 11a ausência de Molina,informou que o patrocínio oferecido a Renatacobria os dois meses em que ela ficaria naEuropa, competindo e treinando para a traves-sia do Canal da Mancha, acompanhada pelatreinadora Judith Russo. "A empresa nuncapatrocinou atletas e o contrato com a Renata eramais com o propósito de divulgar o trabalhodela", explicou. Com a tragédia, a empresadecidiu cobrir também as despessas para libera-ção e transporte do corpo para Santos.

Paulo Rocha acrescentou que não foi oCredicard que contratou Judith Russo paratreinar Renata. "Quando elas vieram até nós, aJudith já treinava a Renata, que a apresentoucomo amiga da família".

Judith Russo

Um currículo

com títulos

e experiência

Judith Russo, 51 anos, tem longa carreira

na natação, como atleta, treinadora eprofessora. Solteira, é contratada da Prefei-tura de Santos como professora na escolinhade saltos ornamentais que funciona no TênisClube local, além de dar aulas de natação emvários clubes da cidade. Judith tem diplomade Educação Física pela Faculdade de Educa-ção Física de Santos (a mesma em que Pelé seformou), fez cursos de pós-graduação nos

Estados Unidos e já foi campeã sul-americana de saltos ornamentais.

Depois de encerrar a carreira de atleta,tanto como nadadora, especialista em águasabertas — travessias e longas distâncias —,quanto saltadora, Judith passou a lecionar e aparticipar da organização de competições,tendo trabalhado muitos anos na equipetécnica da tradicional travessia do Canal deSantos promovida pelo jornal A Tribuna.

Raul Agondi disse que em suas conversastelefônicas com Judith tem procurado tran-

üilizá-la e confortá-la, transmitindo o apoioe sua família, que a conhece há muitos anos

e a quem confiou o acompanhamento da filhana tentativa de atravessar o Canal da Manchaa nado. "Afinal, fomos nós que a contrata-mos", finalizou.

A despedida de Carmona

Pela primeiravez um judocaleva a Bandeira

Em sua terceira participação em Jogos

Olímpicos, o peso médio da SeleçãoBrasileira de judô, Walter Carmona, teráuma missão importante para encerrar suavida de judoca na Seleção. Além do sonhoda medaíha,Carmona levará a Bandeira Bra-sileira à frente da delegação na abertura dosJogos em Seul. A notícia dada ontem, noCentro de Treinamento em Santa Cruz, pelopresidente da Confederação, Joaquim Ma-mede, não surpreendeu. Chorando, o presi-dente falou da importância de representar oPaís na Olimpíada, ressaltando que pelaprimeira vez um atleta de judô levará aBandeira, usando o judogui ( quimono )."Talvez eles nem tenham consciência doque isso representa, mas é um reconheci-mento aos resultados do judô em todos estesanos", desabafou Mamede. Na platéia, osjudocas que treinam no Centro ouviam aten-tos as últimas instruções dos três professoresIkuo Onodera, Shuhei Okano e Chiaki Ishii,primeiro judoca medalhista olímpico do Bra-sil em 72 , sobre a disputa que enfrentarãoem Seul. A palestra, dirigida pelo paulistaCarlos Catalano — coordenador da arbitra-gem nos Jogos — foi a última até o dia doembarque. Mamede explicou ainda para osatletas as próximas mudanças no treinamen-to. A partir de segunda-feira, eles acordarãoàs 4h e terão a tarde livre para descansar efazer a adaptação ao fuso horário.

Medalha — O mais empolgado coma notícia era Walter Carmona. "Isso mostrao avanço do judô. Não é o atleta Carmona,mas o judô brasileiro que estará em desta-que", falou. "Acho já ganhei uma medalha,agora só falta ganhar a outra". Confiança

Luciana Leal — 1/6/88

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Walter Carmona

para isso é o que não falta ao atleta. NestaOlimpíada, Carmona, que tirou o quintolugar em Moscou e o terceiro em Los Ange-les, encerra sua vida de competidor. "Agorao trabalho começa a dar resultados porque aequipe está mais solta, com a diminuição daintensidade dos treinos. Esta é minha últimacompetição". Encerrada sua participaçãonos Jogos, o peso médio pensará na vida detécnico da equipe olímpica.

A confiança dos atletas é partilhada pelopresidente. Mamede explicou o sistema desorteio das chaves para as duas judocasbrasileiras, Monica Angelucci e Soraia An-dré. Em duas chaves de quatro, o presidenteacredita, principalmente, nas chances de So-raia. Hoje, os judocas serão submetidos àúltima bateria de testes, no Sesc de Madurei-ra, às 8h.

Sul de Minas vê final de longa corrida

BELO HORIZONTE — Quando um grupode 30 desconhecidos atletas mineiros chegarhoje, às 17h, ao centro da cidade de Campanha,no sul de Minas, estará encerrada mais umaversão da Grande Corrida da Independência,seguindo tradição iniciada ali há 16 anos, que osobrigou a cumprir um percurso de 3 mil 400quilômetros, a partir de São Luís, no Maranhão.Divididos cm três equipes, os atletas, todosamadores, se revezaram ao longo de 10 dias e 10noites conduzindo a tocha que marcará a abertu-ra da XXX Olimpíada Campanhense."E a maior corrida pedestre de revezamentodo mundo, feita por um só grupo", anima-se oradialista Rubens Ramos de Oliveira, 44 anos,criador da corrida e mais velho participante.Para justificar sua afirmação, Rubens Oliveiralembra que a tocha olímpica que saiu da Gréciarumo a Seul percorrerá 17 mil quilômetros, masmobiliza 20 mil atletas, enquanto sua criaçãoobriga a cada atleta o esforço de correr, emmédia, 113 quilômetros, a uma velocidade mé-dia de 14 km por hora.

A impulsionar esse contingente de caminho-neiros, estudantes, mecânicos, balconistas eoperários, estão a satisfação de se praticaresporte, o desejo de tornar conhecido o nome dapequena Campanha e a possibilidade de seconhecer muitas cidades, estados e até outrospaíses, (nos anos anteriores, aconteceram larga-das em Assunção e Buenos Aires) lugares quemuitos, provavelmente, não terão novas chancesde conhecer como admitiu o estudante de pri-meiro grau Sidnei da Silva, de 18 anos, maisnovo da equipe.

Para vencer o imenso desgaste físico neces-sário à superação dos 3 mil 400 quilômetros,além do fato de se dormir pouco nos 10 dias e 10noites de aventura, os candidatos a atletaspassam por uma seleção feita pelo próprio

Belo Horizonte — Waldemar Sabino

João da Matta recebe tocha dos corredores na Praça da Liberdade

Dormitório e cozinha no percurso

Rubens Oliveira, que faz questão de contarapenas com amadores. Os escolhidos praticamesporte apenas como lazer e nenhum já partici-pou de qualquer outra prova a não ser a Corridada Independência de Campanha.

Trinta corredores saíram de São Luis noúltimo dia 17, as I7h, passando por Goiás eBrasília, antes de entrarem em território minei-ro. Para tornar possível a concretização damaratona, os atletas contaram com uma equipede apoio formada por sete pessoas (um ônibusdormitório, um caminháo-cozinha e uma cami-nhonete de distribuição dos atletas). Cada equi-pe de 10 atletas se revezava correndo 10 quilô-metros em 45 minutos, cm média (cada atletafaz um quilômetro). Em Belo Horizonte, osatletas foram recebidos pelo melhor fundistamineiro, João da Matta, que participou da voltaà praça da Liberdade.

"São todos atletas amadores, mas muitosaudáveis e em boas condições físicas, o que éimportante para garantir o sucesso da empreita-da", atestou Da Matta, vencedor da São Silves-tre de 83.

Embora cansado, Rubens de Oliveira en-controu fôlego para uma reclamação: a ausênciado governador Newton Cardoso, representadopelo secretário de esporte, lazer e turismo,Tancrçdo Naves."E a segunda vez que passamos pela ca*-.idele c. como no ano passado, o governador nãonos recebeu pessoalmente. Acho que é umadescortesia", observou Rubens.

Christina deve ser

titular na equipe

de hipismo em SeulPORTO ALEGRE — A amazona gaúcha

Christina Harbich Johannpcter, de 32 anos, de-verá integrar a equipe brasileira de hipismo naOlimpíada de Seul não mais como reserva e simcomo titular. A informação foi dada, com satisfa-ção, pela própria amazona, que chegou ontem aesta capital, onde permanecerá até o dia 30,quando retorna à Europa.

Segundo ela, a mudança foi praticamentedecidida cm reunião na Confederação Brasileirade Hipismo, no Rio. Christina Johannpeter reali-zou campanha melhor que a do quarto titular,Paulo Stewart — agora cotado para a reserva —nos concursos da Europa."Se eu fosse definida reserva, não iria. Euma viagem muito longa, cansativa, com sériosriscos, e o cavalo — Societée Joter — podeestranhar. E, depois de Seul, quero participar dealguns concursos no Brasil, para disputar a Copado Mundo", explicou Christina.

Christina Johannpeter lamentou a saída deNélson Pessoa Filho como cavaleiro, mas salien-tou que a equipe ganhou um ótimo treinador,com larga experiência e participação em trêsOlimpíadas. Lembrou que outras delegações,como inglesa, americana e suíça, também enfren-tam problemas para definir suas equipes. Sobreas chances do Brasil, afirmou que

"a equipe estábem treinada, os icavalos em ótimascondições físicas e,portanto, podere-mos ganhar umamedalha, principal-mente nas provaspor equipe".

Os brasileirosembarcam paraSeul dia 11 de se-tembro. Uma sema-na antes, realizamdois treinamentosde saltos, em Bru-xelas e Frankfurt.

I05&k/ ^Chrixtitm Johannpeter

Chiquinho ganha

luta e aplausos

dos americanosNOVA IOROUE — O brasileiro Chiquinho de

Jesus precisou de oito rounds para conquistar o títuloContinental dos super-leves na madrugada de ontem,no Madison Square Garden.Ele venceu o americanoMatt Ferrago por nocaute técnico e saiu do ringueaplaudido pelo público, empolgado com a sequencia degolpes que Chiquinho desferiu em Ferrago desde oinício da luta.

Logo no primeiro round, Chiquinho de Jesusmostrou que estava bem preparado para disputar otítulo. Os golpes que deu em Matt Ferrago provocaramferimentos nos dois supercílios do americano e profun-do corte no nariz. Exausto e cada vez mais semresistência, Ferrago chegou ao oitavo assalto sem amenor condição de prosseguir na luta. Após rápidaobservação, o juiz decidiu suspender a luta e dar avitória para Chiquinho de Jesus, enquanto Matt Ferra-go, que perdeu a invencibilidade de 24 lutas, tentavaensaiar inútil protesto.

Com 32 anos, 25 lutas, sendo que nove pornocaute, e duas derrotas, Chiquinho aspira o títulomundial da categoria. Seu desempenho mereceu elo-gios da crítica especializada e também de Matt Ferrago:"ele merece crédito. Tem muita garra e soube aprovei-tar bem meus erros".

Tyson x Green — A briga entre MikeTvson c o ex-pugilista Mitch Green, terça-feira, naporta de uma boate no Harlem, deixou de ser questãopolicial. Com os olhos cobertos por óculos escuros,Green chegou à 25" delegacia de Nova Iorque, acom-panhado de seu advogado e decidiu retirar a queixacontra o campeão mundial dos pesos-pesados. quefraturou a mão direita ao dar um soco em Green. Nasaída da delegacia, Mitch Green passou a desafiarTyson para nova luta. "Se nós não lutarmos, ele não é ocampeão que imagina ser", desafiou Green diante dascãmeras de televisão que se preocuparam mais emmostrar os cinco pontos que levou no nariz.

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Rio de Janeiro — Sabado, 27 de agosto

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Zinlio, omarido deYone,aindacuida dacapelaonde opároco deSaquaremcise recusaa rezarmissa:"tenho

esperançade quetodosvoltem aocatolicis-mo"

Nâo pode ser vendido separadamente

de Jaconé

José Carlos Pelosi

"Porque virão muitos em meu nome, dizendo: 'Eusou Cristo. E enganarão amuitos...E todas essascoisas são princípios das dores... E levantar-se-ãomuitos falsos profetas, e enganarão a muitos.'

citação do Evangelho (Mateus 24, 5-11) foi a melhorforma encontrada por Adonias Rangel, 67, paraexpressar toda a decepção com o catolicismo e expli-

car sua conversão à Assembléia de Deus: essa opção e a demuitas das 60 famílias de uma comunidade de Jaconé se deramexatamente no dia em que o pároco de Saquarema (Região dosLagos), padre Ademar Ermelindo Pimenta, se recusou a rezar amissa de sétimo dia da comadre de Adonias, Yone Pereira Roy,por considerar distante a ida até a pequena igreja de São Pedro,em Jaconé (distrito de Saquarema), para celebrá-la.

Para Antônio da Silva, a mudança para aAssembléia deDeus "simplificou as coisas: não há necessidade de padre vir aJaconé; os ministros são daqui mesmo". Sebastião Pintor,porém, espera que o padre reveja sua posição e volte a celebrarmissa na igrejinha. hoje inteiramente abandonada e onderestam apenas algumas imagens, a pia batismal e o pequenoandor de palha, que carregava a imagem de São Pedro. "Paraisso guardo tudo com carinho", confessa Pintor.

Yone Pereira Roy foi para a comunidade, localizada pertoda igreja, bem junto do leito da antiga Estrada de Ferro deMaricá, hoje desativada, "uma verdadeira santa". Ela cuidavapara que a capela estivesse sempre pronta para as missas,celebradas todo terceiro sábado de cada mês. Com a morte deYone, aos 59 anos, de leucemia, em novembro do ano passado,morreu também a esperança daquela gente de ter o templopreservado. Mas o viúvo de Yone, Sebastião Pintor Roy,conhecido como seu Zinho, não perdeu a fé. A igreja de SãoPedro, perdida no mato, junto ao leito da desativada estrada deferro, foi construída por uma francesa, Yvone De Riempst, nos

anos 50, em memória do filho Arnaud, morto em 1944, durantesurto de impaludismo que atingiu as regiões de Maricá eSaquarema, da metade dos anos 40 ao começo dos anos 50. Suaconstrução obedeceu não às regras rígidas da arquitetura, masaos desejos simples do interior: como São Pedro é o padroeirodos pescadores, sua imagem, mais o sino e a cruz, que deveriamestar na frente do templo, estão voltados para o mar e não paraa Estrada de Jaconé, onde fica a porta principal. Dentro daigreja pode-se ver ainda, na parede, a placa com a inscrição: InMemorian Arnaud De Riempst. +29-1-44.

Até a morte da mulher de Zinho, Dona Yone, em todos osdias de São Pedro — 29 de julho —, a procissão formada pormoradores da região e seus amigos e parentes, que vinham nosvagões da antiga estrada de ferro, carregava em pequeno andorde palha a imagem do padroeiro, em percurso de ida-e-volta, daporta do templo à ponte que faz a divisa dos Municípios deSaquarema e Maricá.

Para a celebração da primeira missa, em abril de 1952, pelopadre Manuel Pery Delgado (hoje sepultado na igreja de NossaSenhora de Nazaré, de Saquarema), Yvone De Riempst man-dou vir da França os castiçais e o crucifixo, hoje guardados comseu Zinho, junto à pedra fundamental, a Bíblia e adornosutilizados na santa missa. Agarrado a todas essas lembranças,Sebastião Pintor, em frente à Igreja de São Pedro, reviveu parao JORNAL DO BRASIL o dia em que a fé mudou de lado, napequena comunidade:

— Todos amavam minha mulher Yone, por sua fé e pelocarinho para com a igreja de São Pedro. Quando ela morreu, foidesejo de todos a celebração da missa de sétimo dia, por suaalma, na capela a que se dedicou com tanto zelo. Mas, o párocoda matriz de Saquarema, padre Ademar Ermelindo Pimenta,achou que a igreja (uma das duas únicas de toda a região deJaconé) ficava longe e não quis vir até aqui. Até hoje me dói verque a maioria da comunidade, principalmente meu compadreAdonias, é crente, freqüentando não a nossa casa, mas o temploda Assembléia de Deus, erguido por eles. Mas, ainda tenho aesperança de que o padre Ademar volte a rezar nossas missas eque todos se convertam ao catolicismo novamente.

Rio de Janeiro — Sábado, 27 de agosto de 1988

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2 o Cidade o sábado, 27/8/88 JORNAL DO BRASIL

Luiz Dacosta

Serviços dos Correios no Rio (l) I Cortes ameaçam o aeroporto

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lipP^

Caixas de coleta3.054

Agências postais296

Postos de venda de selo2.118

Passeio Público

Senhor editorVenho por meio desta

denunciar a venda para oexterior de 70 aves raras denossa fauna brasileira. Umaestatal negocia com a Françaa exportação de 70 tucanos.Como ecologista e amantedo verde, espero que estejornal se engaje na luta con-tra os caçadores de jacarés,pescadores de baleia e fábri-cas de sanduíche natural.

A tenciosamentePartido Verde de Cuba-

tão

A carta bomba do aflitocandidato a vereador da

verdíssima cidade ainda exa-lava gás carbônico quandonossa informante resolveupassear pelo aquário da che-fia. Jovelina levou à sério obem intencionado documen-to e se mandou para a Ama-zônia. Depois de uma sema-na, recheada de pirarucus,botos cor-de-rosa e pororo-cas. telefona a defensora daspobres e oprimidas aves emextinção: "Já rodei do Peruao Xingu e ninguém deu porfalta dos bichinhos". Entãovem embora, que já está nahora de dar um tempo comessa mordomia, ordenou ochefe do outro lado da linha.

De volta à redação, Jôtentou abordar a história poroutro lado. Segundo a fan-tástica teoria que veio crian-do no avião, não eram ostucanos bichos, mas os tuca-nos políticos que seriam ex-portados. Para não tumui-tuar a próxima eleição, játão repleta de partidos e can-didatos, Mário Covas, Fer-nando Henrique Cardoso e

Arthur da Távola seriamenviados à França, entre abateria da Beija-Flor e asmulatas do Sargentelli. Aviagem faria parte de umconvênio Brasil-França orga-nizado às pressas pelo Dr.Ulysses e o presidente Mitte-rand. A Europa estaria inte-ressada em zonear um poucosuas seríssimas eleições. E otri-presidente em se vingarda debandada dos tucanosde seu ninho peemedemis-ta." Resta saber se ele con-seguirá encontrar 70 repre-sentantes do PSDB parahonrar seu compromisso",comentou a criativa infor-mante.

Foi doloroso perceberque o daime amazonense ti-nha feito a cabeça de nossatão prestimosa informante.Recuperada de seus delíriose convertida a uma religiãomenos alucinógena, Jô vol-tou de uma sessão de exor-cismo da Assembléia deDeus vendo o Diabo portodos os lados. "Isso é coisade tóchico. Descobri que ostucanos são, na verdade,aviões. Eles são escravosbrancos valiosos, já testadosna Inglaterra e no Egito. Opasse desses elementos espe-cialistas em escalar morrosestá sendo avaliado em dó-lar. Os franceses vão pagar120 milhões de dólares, maisou menos 33,9 bilhões decruzado pelo lote", avisouestarrecida. Convidada a fa-zer um passeio pelo Pinei, Jôainda levou um bom tempopara se convencer de queTucano é o nome do aviãode treinamento fabricado pe-la Embraer.

0 O Grêmio Recrea-tivo Escola de Sam-ha Acadêmicos daRocinha convida pa-ra o lançamento dojornal O Acadêmico.Vai ser hoje, a partirdas I7h, no salão daCoca-Cola, na ViaÁpia..068 Aviso aos eovei-ros de plantão no Ce-mitério de São JoãoBatista. Há três se-pulturas mal vedadasna quadra 23-H. On-tem, no final da tar-de, devido ao fortemau cheiro, três se-nhoras passarammal.

0 Cena hilariante.Por volta das I6h deontem, os frades decimento da esquinadas ruas Garcia d'Á-vila e NascimentoSilva, em Ipanema,foram atropeladospela Patamo 52-0243, conseqüênciada indecisão do mo-torista. A chamadaviatura vinha pelaNascimento Silva epretendia seguir pelaGarcia. Mas o moto-rista decidiu, repen-tinamente, seguiremfrente. Só que nãoconseguiu fazer amanobra, foi cuspido

Olho da rua

de sua cadeira e aca-bou sentado no asfal-to. Sob as gargalha-das da galera.¦ Uma lástima a es-quina da rua do Ca-tete com SilveiraMartins, no Catete,Zona Sul do Rio. AEscola Municipal Vi-tal Brasil, desativadae abandonada há doisanos, serve de abrigopara mendigos e as-saltantes de ocasião.A esquina fica a ape-nas 200 metros da 9aDP e já teve dias me-lhores. Consta queGetúlio Vargas, nosáureos tempos do Pa-lácio do Catete, gos-tava de passear porali.s Em compensação,hoje é sábado e atarde convida a umpasseio a pé pela ci-dade. Dica do dia:uma caminhada pe-Ias ruas escondidasde Botafogo. Obser-vem o belo casarioda rua Capistrano deAbreu, da Camuira-no, da Martins Fer-reira ou da 19 de fe-vereiro. Vale a pena.o Não bastasse ochamado corta-barato que provocamà noite no romancedos namorados, os

holofotes que a Pre-feitura deitou sobreas areias de Copaca-bana são agora umclaro desperdício deenergia. Pelo menoscomo estavam ontemdurante todo o dia osquatro primeiros, apartir do Leme:acesos.

Imperdível paraquem gosta e moraperto. Amanhã, apartir das 15h, napraça de Cabuçu,Nova Iguaçu, showcom o cantor Vicen-te Alves e o conjuntoImbaixada Flumi-nense. Tem tambémconcurso de dança.

Apelo aos cinéfilosque freqüentam oRio Cine Festival. Oscurtas do festival,aliás bela safra, me-recem nosso voto.Basta preencher a cé-dula azul distribuídana entrada e deposi-tá-la na urna, à saí-da. Não custa nada.O cinema agradece.H Aviso aos incautosque freqüentam asante-salas dos tribu-nais. Segue hoje, emgrande estilo, o jul-gamento dos envol-vidos na OperaçãoMosaico. Amanhãtem mais.

procard/gco

Urgências — InternaçõesCoronariografia — Cirurgia CardíacaRua Dona Mariana, 219 Botafogo - 246-6060/286-4242Dirotor Responsável: Dr Onaldo Pereira CRM 5112

Ministro diz queampliação só com

recursos externosBRASÍLIA — A segunda etapa do

Aeroporto Internacional do Rio de Janei-ro só será construída a partir do próximoano se a empresa vencedora da licitaçãoapresentar, paralelamente ao projeto, íi-nanciamento externo que garanta a obra.O minstro da Aeronáutica, brigadeiroOtávio Moreira Lima, afirmou que nãohá recursos para ampliação e construçãodo aeroporto e, embora reconheça que osegundo terminal de passageiros é neces-sário, disse que existem outras priori-dades.

As obras do segundo terminal depassageiros do aeroporto, cüjo"edital jáestá publicado, estão orçadas em USS 250milhões. O prazo de construção é dequatro anos e a previsão do início dostrabalhos é março de 1989. "Mas tudo

dependerá dos recursos, que é a condicio-nante principal

", ressaltou o presidenteda Infraero (Empresa Brasileira de Infra-estrutura Aeroportuária) brigadeiro Lau-ro Nei Menezes, que tem esperanças,entretanto, de dar início às obras noprazo previsto. Na sua opinião, as empre-sas têm interesse em obter empréstimosnos bancos estrangeiros para viabilizar aobra. A ampliação do aeroporto do Rionão está incluída no orçamento do Minis-tério da Aeronáutica para 1989 e por issomesmo a realização do investimento nãoé passível de corte. "O único impedimen-to é a ausência de financiadores ", com-pletou o brigadeiro.

Paralelamente à obra do novo termi-nal, segundo o brigadeiro Menezes, seránecessária a construção de uma pistaexpressa que ligue a Ilha do Governadorao Centro da cidade para que o passagei-ro não demore uma hora e quinze minu-tos entre Brasília e o Rio e gaste o mesmotempo para chegar à Copacabana. Alinha vermelha hoje existente, na suaopinião, ainda não está cumprindo a sua

finalidade, porque muitos a invadem e otrânsito é insuportável.

Atualmente, o aeroporto tem capaci-dade para cinco milhões de passageiros/a-no, embora transitem por ali uma médiade 7,5 milhões/ano. Com a segunda eta-pa, a Infraero pretende superar o proble-ma até o ano 2000, pois o novo terminalpermitirá ao aeroporto receber dez mi-lhões de passageiros/ano. O projeto com-pleto prevê a construção de outros doisterminais, cada um com capacidade paracinco milhões de passageiros/ano.

Dos USS 250 milhões destinados àconstrução da segunda etapa do aerpor-to, USS 200 milhões vão para obras civise USS 50 milhões para a aquisição deequipamentos. Em virtude do montantedos recursos destinados, o brigadeiro Me-nezes acredita que o período para cons-truçáo poderá ser ampliado de quatropara seis anos, se houver necessidade decortes. Mas a expectativa é de que aampliação do aeroporto seja realmenteiniciada em março.

Fernanda Mayrink

Madame Cossard confessa que "o santo pegou" em 1959 e se queixa igrejas eletrônicas

Je vous salue, lemanjá

Uma mãe-de-santofrancesa manda no

terreiro de Caxias

Tim Lopes

A mãe-de-santo Omindareua(água linda na língua yorubá,

que é falada na Nigéria e parte deBenin, na África Ocidental), tem maisde 80 filhos e não atrairia curiosidadealguma se não se tratasse de umafrancesa de 75 anos que escolheu Ca-xias, na Baixada Fluminense, para rei-nar no candomblé. Omindareua é amadame Gisele Cossard, que rodou omundo e vasculhou a África de ponta aponta até descobrir o Brasil em 1959,onde pensou que só houvesse índio."Aqui encontrei a África", diz ela,toda de branco e turbante na cabeça,na sede do terreiro de mais de 6 milmetros quadrados que comanda emSanta Cruz da Serra, num dos recantosmais bonitos da Baixada.

Agô (dá licença), pede o rapazRicardo, de 17 anos. todo de branco,colar no pescoço, que na hierarquia docandomblé é o abiam (principiante).Gisele responde: Agô nilé (licença dacasa). O rapaz serve cafezinho e águapara os visitantes do terreiro ondepontifica há mais de dez anos a mãeOmindareua, que tem como guia Ye-manja. Gisele chegou no Brasil naquarta-feira de Cinzas de 1959 e no dia5 de dezembro, depois de conhecer

Salvador e visitar vários terreiros noRio, se sentiu à vontade ao conhecerJoãozinho da Goméia, que morreu em19 de março de 1971 e foi consideradoo maior pai-de-santo que o Rio já teve."Aí, o santo pegou. Fiquei apaixonadapelo Joãozinho", diz Gisele que setornou mãe-de-santo depois dos seteanos de iniciação no candomblé.

Estudos — "Contribuição aoestudo do candomblé no Brasil" foi atese que Gisele apresentou na Sorbo-ne, em 1963, e que foi aprovada poruma bancada de sociólogos tendo co-mo destaque o antropólogo francêsRoger Bastide, que morreu em 1974 eé considerado um dos maiores especia-listas da cultura e da religião afro-brasileira. "Não consegui publicá-la naépoca, agora não adianta porque teriaque escrever um livro com mais infor-mações e não tenho tempo", sequeixa.

Mas essa não é a maior queixa deGisele. Ela tem reclamado da pressãoe da provocação das chamadas igrejaseletrônicas, os crentes, que nos dias desessão tentam abafar o som dos ataba-ques aumentando consideravelmente osom dos alto-falantes. "Ninguém tem averdade total, todos nós temos o direi-to de escolher a nossa. Não podemos éregredir, guerrear", diz ela que contacom o apoio de Jairo Pereira de Jesus,presidente do Instituto de Pesquisa daCultura e da Língua Yorubá, que tem,catalogados, mais de 3 mil terreirosdos 40 mil que existem aproximada-

mente em todo o Estado. "Não pode-mos ficar quietos , temos que reagir,mostrar também a nossa força", dizJairo.

Respeito — "Ela tem alma, éuma boa pessoa e não vejo diferençapor ser tratar de uma estrangeira", dizDiana, que é iaô (denominação dosiniciados no candomblé) e que precisacompletar sete anos para se tornarmãe-de-santo. "Ela sabe muito maisaue nós brasileiros. É ótima", elogiaÁlbanita Yabassé (que faz a comidapara as obrigações). Luís Carlos, é obraço-direito de Gisele, é o substitutodela. "Como pai-de-santo, me sintomuito orgulhoso em estar aqui na casade mãe Omindareua," diz ele.

Em volta de seus filhos, Gisele,que dorme uma média de cinco horaspor dia, dá ordens a aproximadamente15 pessoas dentro do terreiro. Antesde se despedir, ela não esquece demencionar o seu pai-de-santo que é obaiano Balbino Daniel de Paula, umbabarolixá concentuado de Salvador,Bahia. Ela o conheceu através doantropólogo francês Pierre Vergé."Foi com ele que eu tirei a mão dacabeça e me tornei filha-de-santo deBalbino", disse Gisele. No candom-blé, quando o pai-de-santo de alguémmorre, filho (ou filha) procura umoutro, porque não pode permancercom a mão de alguém que já morreuna cabeça. E Omindareua veio baixarno Rio.

Pais exigem fim da greve

Reunião por melhorensino só discutereinicio das aulas

A Associação de Pais e Alunos emFavor do Ensino Público (Apafep) jánasceu dividida. Na reunião para fundara entidade, que contou com a presença de25 pais e alunos, 24 do Instituto deEducação do Rio, na Tijuca (Zona Nor-te), e apenas uma mãe de outra escola —o Instituto de Educação Roberto da Sil-veira -, de Caxias, discutiu-se apenas agreve dos professores. Apesar da líder domovimento, a advogada Catarina Dioní-sio, ressaltar que o objetivo da associaçãoé lutar pela melhoria do ensino com osprofessores em sala de aula, a maioriados pais presentes acusava os professoresde principais responsáveis pelas péssimascondições de ensino da rede estadual.A presidente da Apaerj (Associação dePais e Alunos do Estado do Rio deJaneiro), Carmelena Pereira, que, comCatarina Dionísio — ambas com filhos naEscola Pedro Álvares Cabral, em Copa-cabana — começou a luta em defesa doensino público, saiu da reunião dizendoque jamais participaria daquele movi-mento."Falta consciência com relação aoproblema da educação. Eles não enten-

dem que a volta às aulas não é importantepara a melhoria do ensino". Ao declararseu voto, o único em favor da greve dosprofessores, Carmelena acusou a mesa,dirigida por Catarina e pela jornalistaDayse Borges, de ditatorial, "por cassar apalavra das pessoas"."Acho que esta reunião não é pelamelhoria do ensino mas para lutar contraa greve. Náo é possível que os professo-res sejam submetidos ao escárnio públicoenquanto o governo, principal responsá-vel por esta situação, é poupado", disse apresidente da Apaerj, acrescentando quea qualidade do ensino está ligada à ques-tão salarial.Alguns professores, pais dealunos, participaram da reunião, mastiveram dificuldade em colocar suas posi-ções. Pais e alunos diziam estar ali pararesolver seus problemas e não o dosprofessores.

A mais exaltada era a jornalista Day-se Borges. "Eu só permaneço no movi-mento enquanto ele tiver o objetivo determinar a greve", disse Dayse Borges. Aassociação fundada ontem foi criada, masnão regulamentada, por Dayse, há cercade um ano e através de um contatotelefônico, na quinta-feira, Catarina Dio-nísio resolveu utilizar a sigla Apafep elegalizá-la. o que segundo ela, deverá serfeito em breve.

O professor do Colégio EstadualJoão Alfredo, em Vila Isabel, Zona Nor-te. Setembrino Atílio Tanamine, pai de

dois alunos no Instituto de Educação,disse que recebe CzS 31 mil e CzS 28 mil,pelas duas matrículas que tem no estado,onde trabalha há 15 anos, mas, apesar dobaixo salário, acha que a greve deveterminar para não prejudicar os alunos."A categoria teve muitos ganhos com agreve, entre eles, triênio para os inati-vos", garantia ele.Maria das Graças Rodrigues Machado,que tem dois filhos no Instituto de Educa-çáo de Duque de Caxias, disse que pagouCZS3.500.00 de seu próprio bolso paracolocar um carro de som percorrendo asadjacências do colégio e convocandopais, alunos e professores a comparece-rem, segunda-feira, à escol para discutir agreve. A aluna Maria José dos SantosDias. 16, do 2o ano normal do Institutode Educação no Rio, reclamou que "osprofessores estão utilizando os alunoscomo escudo. E prometeu: "Eu tambémserei professora e náo pretendo usar osmesmos instrumentos." Outra aluna damesma escola. Angela Juliace, de 18anos. queixava-se de não obter declara-çáo para inscrever-se no vestibular.

À próxima reunião da associaçãoserá na terça-feira, às lOh, na Rua doAcre. 55, 6o andar, Centro, quando paise alunos pretendem organizar panfleta-gens e uma passeata pelo fim da greve.Hoje, às 9h, haverá reunião no Institutode Educação, com a presença de pais,alunos e professores.

Thyssen acusa

a Feema e

os bombeiros

Os ténicos da Feema só ficarammeia hora e foram embora concor-dando com as medidas adotadas pelosfuncionários da Fundição Thyssen, nocombate ao incêndio que despejoucerca de 150 litros do óleo ascarel noRio Paraíba do Sul. Os bombeirosdemoraram a chegar. Essas acusaçõesforam feitas pelo presidente da em- .presa, Benno Mang, durante o depoi-mento que prestou na Procuradoria ...da República. O inquérito que apuraresponsabilidades pelo acidente foi jencerrado e vai a juízo em ação civil -pública contra a Fundição Thyssen. OCorpo de Bombeiros e a Feema terãoque se explicar na Polícia Federal. Aoconcluir a tomada de depoimentos, ocoordenador da Procuradoria da Re-pública, Paulo Bessa, continua duvi- ¦dando da qualidade da água consumi-da pelos cariocas.

Durante o depoimento que durou •mais de duas horas, o presidente da ¦Fundição Thyssen contou que o in- .<céndio do dia 4 começou por volta das I •16h30 e que os bombeiros de Barra doPiraí, que fica a 7 quilômetros da ¦empresa, foram logo chamados. En- '•

quanto isso, engenheiros e técnicos ;tentaram apagar o fogo com 18 extin- ¦tores de gás carbônico. Não deu resul- -tado e a solução foi usar água. Os •bombeiros, segundo Benno Mang, só ''chegaram 25 minutos depois, quando ;tudo estava sob controle. A empresatambém acionou a Feema, às 18h30, (mas apenas dois técnicos da agênciade Volta Redonda, a 35 quilômetrosda empresa, foram fazer a vistoria. -JSUm chegou às 20h e o outro à lh.Benno Mang garantiu que o trabalho f-dos técnicos só durou meia hora e queambos concordaram com as medidasadotadas pelos funcionários.

A tentativa de dividir responsabi- -lidades com a Feema e o Corpo deBombeiros náo alivia a situação daFundição Thyssen. Existe um inquéri-to contra a empresa por poluição deágua potável e mortandade de peixes,na Polícia Federal. Se a Thvssen forcondenada, seu responsável terá decumprir pena de até seis anos de '[*reclusão.

Médico nega

ue haja surto j

de meningiteA morte de mais uma criança de

meningite, o menino Alessandra Vas^J "concelos Lopes, 8 anos. aluno daEscola Municipal Soares Pereira —funcionando atualmente na EscolaLaudímia Trotta, na Tijuca, ZonaNorte do Rio — não pode ser encara-da como um surto epidemiológico. Ainformação foi dada pelo médico Ma-noel Hif, do Serviço de Epidemia doCentro Municipal de Saúde HeitorBeltrão, aos pais de alunos da escola.Todos os alunos que tiveram contato :com o garoto, assegurou o médico,receberam do posto de saúde o remé-dio Rifaldin para tratamento profilá-tico.

Alessandra Vasconcelos foi inter-nado no Hospital Samci, na Rua SãoFrancisco Xavier, 163, por volta das .1 lh, contou o diretor Alfredo BastosMachado, e apesar de todas as mano-bras não resistiu, morrendo logo de-pois. O médico Jorge Monteiro, doposto de saúde do bairro, estava pre-sente por acaso na hora em que omenino estava sendo medicado eacompanhou todas as tentativas desalvamento. Segundo a diretora doposto, Lilia Machado Moraes, emmomento algum o garoto chegou a seratendido no centro de saúde. Ele foienterrado no Cemitério do Cajú àslOh. Segundo o diretor da EscolaMunicipal Laudímia Trotta, o meninovinha faltando às aulas há dez dias.-. ^

Rua relembra

técnico em

transportes

O prefeito Saturnino Braga inau-gura hoje às 17h. no Recreio dosBandeirantes, a Avenida Aílton Hen-rique da Costa, homenagem a um dos ;maiores especialistas em transportesdo Brasil, economista do Ministériodos Transportes, que morreu em abril |do ano passado, aos 48 anos de idade. !¦

Carioca do subúrbio de RochaMiranda, Aílton Henrique da Costaespecializou-se no estudo da economi-cidade dos meios de transportes. Se-gundo o ex-diretor da Rede Ferroviá-ria Federal Fernando Limeira deFrança, o Brasil ficou devendo a Aíl-ton algo em torno de USS 2 bilhões,

Fm I%2. Aílton Henrique daCosta estava no ultimo ano da Facul-dade de Engenharia da PUC-RJquando, por sua militància no PCB.foi expulso. O golpe de 64 obrigou-o asair do Rio com sua mulher, Dora.Foi morar no Paraná, onde se formouem economia. Entre 1975 e 1980 fezcurso de doutoramento em transpor-tes na Université de Sciences Socialesde Grenoble. França.

A avenida é paralela à AvenidaSernambetiba. ligando a Avenida Ge-naro Carvalho á Avenida Canal.

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JORNAL DO BRASIL sábado, 27/8/88 o Cidade o 3

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império

O • julgamento de 61 acusados deintegrar a quadrilha do traficante detóxicos Toninho Turco começou em cal-ma mas com alguns poucos momentos detensão e o surgimento de uma testemu-nha-bomba, a estelionatária Maria Hele-na Corrêa de Lacerda, apresentada peladefesa como confidente de Turco nosúltimos cinco anos e que anunciou repeti-das vezes sua intenção de "colocar diar-réia no ventilador". Em depoimento queprestará hoje, disse que vai acusar osdelegados de Polícia Federal CláudioBarrouin e Carlos Mandim de envolvi-mento pessoal com o traficante e denun-ciar o juiz do processo, Alberto MottaMoraes, de ser usuário da cocaína vendi-da por Turco. Ontem, porém, na frentedos jornalistas, ela não apresentou ne-nhuma prova para corroborar suas decla-rações.A primeira audiência começou pontual-mente às llh, com a presença de repórte-res proibida. O delegado Carlos Mandim,principal testemunha de acusação, depôsaté o fim da noite, ultrapassando a horaprevista para o encerramento da sessão(21h). O julgamento prosseguiu madru-gada adentro, com depoimentos das ou-tras 12 testemunhas de acusação, quedeveriam ser ouvidas hoje — o juizmudou o curso, temendo quebra de sigi-lo. A sessão de hoje começa às lOh comos depoimentos das testemunhas de defe-sa (quase 70). A previsão de Carlos Man-dim, da Delegacia de Entorpecentes, é deque o julgamento deve durar pelo menosmais três dias. Não há previsão oficial.

A maior estrela do julgamento, otraficante José Carlos dos Reis Encina, o

Escadinha, e o próprio juiz Motta Mo-raes foram responsáveis pelos momentosmais tensos da primeira sessão. Escadi-nha se irritou com a principal testemunhade acusação, a traficante Marli PradoFerreira, que, acareada com ele a pedidodo Ministério Público, confirmou seuenvolvimento com Turco. O acusado fi-cou nervoso e disse que nunca a vira.

Motta Moraes desentendeu-se com oadvogado Valdilson Bezerra da Silva,defensor dos presos Paulo Roque da Silvae Roberto Lopes de Oliveira (capitão daPM), que tirava fotografias dentro doplenário para distribuir aos jornais. Ojuiz determinou a apreensão de sua má-quina e velou o filme em público.À tarde,Moraes discutiu com a promotora MariaAparecida Monteiro de Barros, que per-guntou ao delegado Carlos Mandim, oprimeiro a depôr, quais as acusaçõescontra cada ura dos 48 indiciados presen-tes. O juiz procurou impedir o interroga-tório e ela reagiu, alegando cerceamentode seus direitos. Acabou autorizada afazer as perguntas.

Agitação — O clima no Io Tribu-nal do Júri ficou agitado duas horas antesdo início da sessão, quando policiais civise militares começaram a montar o esque-ma de segurança para o julgamento,supervisionados pelo próprio Motta Mo-raes, que chegou ao Fórum às 9h. Aindasem paletó e gravata, o juiz precisouencontrar uma sala próxima ao plenáriopara instalar a equipe médica do Corpode Bombeiros do Humaitá que ficará deplantão até o fim do julgamento. Jáestava em sua mesa no plenário quandochegaram, em absoluto silêncio e algema-

O comboio policial que protegia o ônibus dos presos provocou batidas e assustou os pedestres

... mi MM.. JoSo Cerquelra

Um dos acusados, o cabo Peixoto, cobriu a cabeça ao entrar no tribunal sob escolta da PM

Um comboio

trapalhão

pelo Centro

Freadas bruscas, xingamentos,/ec/m-das e um barulho irritante de sirenesagitaram o Centro da cidade no final damanhã. O tráfego era intenso, mas comtodas as trapalhadas, manobras audacio-sas e até colisões, o comboio de viaturas emotocicletas da polícia conseguiu fazerem 10 minutos o percurso da Praça Mauáà Rua Dom Manuel, perseguido por maisde uma dezena de carros de reportagem.Transportava da Superintendência de Po-lícia Federal para o Io Tribunal do Júri 48acusados de tráfico de drogas que come-çam a ser julgados no processo da quadri-lha de Antônio José Nicolau, o ToninhoTurco.

Nas avenidas Venezuela, Rio Bran-co, Almirante Barroso e Presidente An-tônio Carlos, transeuntes paravam sementender o que se passava, atônitos com asucessão de batidas, arrancadas e o som

de lanternas se quebrando. Mas nenhummotorista parava para discutir os prejuí-zos com os policiais, contingente de 150homens que incluía agentes federais ecivis e soldados da PM e da Polícia doExército. O ônibus da Polínter conhecidocomo Coração de Mãe, um micro-ônibusda Polícia Federal, outro da PM, cincomotociclistas, cinco patamos da Compa-nhia Independente de Operações Espe-ciais e vários carros do DPF, da PolíciaCivil e do Batalhão de Choque abriamcaminho a qualquer custo.

Dos 94 indiciados no inquérito queresultou das Operações Mosaico I e II daPolícia Federal, estão presos 61. Os de-mais estão foragidos ou identificados ape-nas por apelidos. Treze dos detidos pedi-ram dispensa de comparecimento ao jul-gamento e são representados por seusdefensores. Entre os 13 estão Paulo Ro-berto Cruz, o Beato Saiu, o guarda peni-tenciário Almir Reis dos Santos, o AlmirNegáo, o médico Fernando Olinto H.Fernandes, o major PM Nagib RaadRestum, o capitão, Roberto Lopes deOliveira, o tenente Edson Luís da Fonse-ca Pinto e o escrivão de polícia LuísCarlos de Sousa Batista, o Luquinha.

dos a policiais, os 48 indiciados, queocuparam os bancos do fundo, normal-mente destinados à platéia. Os 51 advo-gados ocuparam o seu e o espaço destina-do a jurados (não convocados para julga-mentos pela Lei de Entorpecentes), alémda primeira fileira de cadeiras na platéia.As duas únicas mulheres indiciadas,Mara Lúcia Leite Corrêa e Denise Cristi-na Carregai Rangel, esta chefe da conta-bilidade de Turco, ficaram entre osacusados do lado direito da platéia, todosem trajes comuns. Do lado esquerdoestavam os presos com camisetas do siste-ma penitenciário, entre eles Escadinha,que usava óculos escuros espelhados, eseu irmão Paulo Maluco.

Grande confusão formou-se fora dasala de julgamento, num corredor ondeestavam os repórteres. Havia corre-correde fotógrafos e cinegrafistas toda vez quepresos cruzavam o salão, sempre escon-dendo o rosto, a caminho do banheiro nocartório do Io Tribunal. Escadinha foiouem provocou maior tumulto ao sedirigir ao banco dos réus; pouco depois, ocabo Peixoto, chamado pela advogadaSueli Bezerra, negou connecê-lo.Com inquérito policial por estelionato edetenção na 7' DP, Maria Helena deLacerda disse ter decidido testemunharcontra o juiz Motta Moraes e os delega-dos por estar indignada com "tamanhatraição" a Turco, que segundo ela vendiacocaína ao juiz e recebia dos dois delega-dos amigos informações sobre as ativida-des da Polícia Federal, favores que retri-buía com presentes. O delegado CláudioBarrouin ameaçou processá-la por difa-mação.

JoSo Cerquelra

Ficarão sentados no banco dos réus,entre outros, os traficantes José Carlosdos Reis Encina, o Escadinha, seu irmãoPaulo César, o Paulo Maluco, Hermíniodos Santos Rodrigues Filho, o Hermíniodo Tuiuti, Paulo Martins Xavier, o Pauli-nho da Matriz, Júlio Luís Lopes Rodri-gues, apontado como responsável pelacontabilidade da quadrilha de Turco, e oirmão deste, Mussi José Nicolau.

Dos presos levados ao tribunal, trêsestáo recolhidos na custódia da PolíciaFederal, dois na Penitenciária MiltonDias Moreira, quatro (policiais civis) noPonto Zero, um (sargento do Exército)na 2" Brigada de Infantaria Motorizada,duas mulheres na Penitenciária TalaveraBruce, cinco PMs no Batalhão de Çho-que, 23 no Presídio Ari Franco (ÁguaSanta), um no Presídio Edgar Costa (Ni-terói), um no Quartel da PE da RuaBarão de Mesquita (Tijuca), outro noquartel da PE na Vila Militar, Escadinhae o irmão no Presídio Bangu I (de segu-rança máxima) e três no Hospital PenalHamilton Agostinho, em Bangu. O apa-rato para transporte dos acusados vai sernovamente montado hoje, amanhã e se-gunda-feira, quando deve terminar o jul-gamento.

'Buracos'

dificultam

a repressãoA corda da repressão aperta cada

vez mais o pescoço do tráfico, masainda existem falhas no esquema devigilância. A rota do pó que parte daBolívia e da Colômbia tem trânsitosem retenções por algumas portas deentrada do Rio, como os setores decarga do Aeroporto Internacional e doCais do Porto, além do caminho fre-qüentemente livre na maior parte dasestradas federais. Essas são conclusõesde um experiente policial responsávelpelo combate ao comercio de drogas.A repressão esbarra em questões físi-cas — a grande quantidade de locais aserem vigiados — e econômicas — éinviável parar a viagem de um navio ouavião de carga apenas por uma suspeitaque pode ser infundada.

Os fatos comprovam. Dos 171,3quilos de pó apreendidos esse ano pelaPolícia Federal, nada menos de 162quilos foram recolhidos numa únicabatida. Foi.no dia 27 de junho. Doisagentes da Delegacia de Repressão aEntorpecentes (DRE) interceptaramum caminhão com sete passageiros noantigo km 21 da Via Dutra, em NovaIguaçu (Baixada Fluminense). A dro-ga, com alto grau de pureza, estavaestocada em quatro dos 14 pneus, eseria transformada em 810 quilos (Cz$2 500 mil) para venda no varejo. Parteda carga abasteceria favelas cariocas eo restante seria exportado.

Com horários rígidos e verdadeirasfortunas chegando c saindo, o setor decarga do Cais do Porto é um dospontos mais vulneráveis. A Polícia Fe-deral, responsável pela vigilância, sóabre um container atrás de drogas oucontrabando depois de investigar à

exaustão a veracidade'das informaçõesapuradas pelos agentes. "Atrasar umaviagem significa a perda de milhões decruzados. Só podemos bancar issoquando há uma pista segura", diz umagente federal.

O futuro se apresenta desalentadorpara os adversários das drogas. Acriatividade de produtores, traficantes,aviões e vapores é cada vez mais esti-mulada pelo fantástico lucro no ramo.Um quilo de cocaína pura na Bolíviacusta Us$ 4 mil (Cz$ 1 400 mil). Aviagem até o Brasil faz o preço dobrare, quando o pó chega aos EstadosUnidos (onde é consumido ou vendidopara a Europa), está cotado a inacredi-táveis Us$ 25 mil (Cz$ 7 200 mil).

Os alvos— As operações mosaico I e II nãoterminam no plenário do I Tribunal doJúri, com o julgamento de 61 indicia-dos. Ainda existem peças fortes dotabuleiro do tráfico sendo procuradospela polícia. Os dois novos alvos são otenente reformado da PM Luiz PauloFerreira Medrado — encarregado detrazer a cocaína da Bolívia para Toni-nho Turco, via Mato Grosso do Sul eSão Paulo —, que conseguiu escaparna Mosaico I, e Darcy da Silva Filho, oÇv, dono da maior boca-de-fumo doRio, na favela de Acari (Zona Norte).

Medrado se apresentou na DREem abril, mas foi liberado depois deprestar depoimento por falta de pro-vas. Os federais estiveram ainda nafavela de Acari, mas não encontraramnem cúmplices do traficante. Medradoe Cy são, na opinião de Luiz Marianodos Santos, titular da Delegacia deEntorpecentes da Polícia Civil, os prin-cipais candidatos ao lugar de Turco."Mas acho muito difícil que se formeuma organização tão complexa comoaquela. A repressão está muito forte",argumenta. "Temos de continuar comoperações como a Mosaico. Só assimas grandes organizações deixarão deaparecer".

Juiz lamenta

impotência

ante o crime"Estamos profundamente atrasados

no combate ao tráfico de drogas no Riode Janeiro", afirma Alberto Motta Mo-raes, 47 anos, juiz há 16, que começa adecidir o destino de 61 dos 94 indiciadosno superprocesso da máfia dos tóxicos.Em entrevista horas antes de abrir ojulgamento, ele lamentou: "Nosso apare-lho policial não tem condições de fazerfrente ao crime, hoje altamente organiza-do para o tráfico de drogas na cidade. Opoder público precisa se conscientizardisso, avaliar a situação e dar melhorestruturação à polícia."

Motta Moraes espanta-se com o po-derio de quadrilhas como a de ToninhoTurco: "Imagine que encontramos umfaturamento de 4,4 milhões de dólares(Cz$ 1,2 bilhão) contabilizados em um sódia no final de 87", contou. Embora aOperação Mosaico tenha desmanteladoW/n do comércio de drogas no Rio,"num esforço de 18 homens da Delegaciade Repressão a Entorpecentes da PolíciaFederal", acha que ainda esta longe o fimdesse crime organizado na cidade.

O juiz participou ativamente da ope-ração que desemboca neste julgamento.Em junho e julho, durante três semanas,Motta Moraes mergulhou no inquérito daMosaico I, desencadeada em fevereiro ena qual foi morto Toninho Turco. Expe-diu a seguir 128 mandados de prisão, semflagrante, colaborando assim para o gol-pe final contra a quadrilha, consumadona Mosaico II. Há quem jure ter visto ojuiz ao lado de agentes federais em dili-gências no dia 17 de julho, quando foiferida de morte a mais poderosa organi-zação do tráfico no Rio. Neste mês deagosto, ao receber o inquérito final, eleindiciou mais pessoas do que as arroladase ordenou o emaranhado processual denove volumes e 8 mil páginas.

I f Mill IW——— —— ¦ i

Apreensões

enrolariam

superbaseado

T oda a maconha apreendidapela Polícia Federal no ano

passado daria para fazer umbaseado (cigarro de maconha)dc 200 quilômetros, a extensãode 15 pontes Rio-Niterói enfi-

leiradas. Na vertical, esse cigar-ro seria 500 vezes mais alto queo Pão de Açúcar. A cocaínarecolhida pela PF em 87 forma-ria uma carreira ininterrupta doRio a São Paulo, com 450 quilô-metros, comprimento de umtrem de 5 600 vagões.

Em média, um grama demaconha é suficiente para umcigarro de lOcm e um grama decocaína dá para uma carreira de40cm. A Polícia Federalapreendeu 21,6 toneladas de

maconha e 1,1 tonelada de co-caína no ano passado, quanti-dades que representam no totalcerca de Cz$ 7 bilhões a preçosatuais de varejo e que dão mar-gem a uma serie de outros cal-culos do gênero.

Foram recolhidos aos po-rões do DPF, cm 87, nada me-nos que 114 758 347 pés demaconha, o suficiente para pro-duzir 10 toneladas de fumo ou 1milhão dc baseados de lOcmcada. Os federais também puse-

ram as mãos em 5 330 393 pésde coca e em 328,4 quilos decocaína em pasta, o bastantepara uma carreira de mais dc 50quilômetros da droga pura.Misturada (com ácido bórico,por exemplo), a quilometragempoderia crescer até três vezessem comprometer o efeito en-torpecente do pó.

No mesmo ano, a PolíciaFederal descobriu 328 planta-ções de maconha em todo o

país, número maior que o delavouras de café no Estado doRio. Descobriu ainda 151 plan-tações de coca, 30 a mais que ototal de culturas de milho emGoiás. De quebra, foramapreendidos 34 631 litros deéter e 31 175 dc acetona, utili-zados no refino da cocaína. Seservissem para isso, o éterapreendido poderia encher ostanques dc 875 Fuscas ou 636Chevettes e a acetona daria

para abastecer 689 Fiats ou 516Monzas.

Esses números impressio-nam muito mais quando se sabeque a Polícia Federal só comse-guiu indiciar 3 967 envolvidoscom tráfico no ano passado,número ínfimo para o tamanhode uma indústria como a dasdrogas, cujo faturamento brutoanual é comparável ao do setorde cigarros. Só a Souza Cruz.por exemplo. tem mais de 4 milempregados.

Reportagem de Rodrigo França Taves, Dílson Behrends, Aydano André Motta, Regina Barreiros e Marceu Vieira

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Farmácias — Zona Sul — Far-macia Flamengo (Praia do Flamen-go. 224); Leme — Farmácia doLeme (Rua Ministro Viveiros deCastro. 32); Leblon — FarmáciaPiauí (Av. Ataulfo de Paiva, 1283);Copacabana — Drogaria Cruzeiro(Av. Copacabana, 1212) e FarmáciaPiauí (Rua Barata Ribeiro. 646);Zona Norte — Cascadura — Farmá-cia Cardoso (Rua Sidônio Paes, 19);Realengo — Farmácia Capitólio(Rua Marechal Soares Andréa,282); Bonsucesso — Farmácia Vitó-ria (Praça das Nações, 160); Méier— Farmácia Mackenzie (Rua Diasda Cruz. 616); Campo Grande —Drogaria Chega Mais (Rua Auréliode Figueiredo, 15); Drogaria ChegaMais (Rua Barcelos Domingos, 14);Farmácia Comari (Rua AugustoVasconcelos, 76); Jacarepaguá —Farmácia Carollo (Estr. de Jacaré-paguá, 7912); Tijuco — Casa Grana-do Laboratórios Farmácias e Droga-rias (Rua Conde de Bonfim, 300);Ilha do Governador — DrogariaCoutinho da Ilha (Est. Cacuia, 98);Farmácia Supersônica (AeroportoInternacional); Pavuna — FarmáciaN. S. de Guadalupe (Av. Brasil.23.39(1); Drogaria Central de An-cliieta (Av. Nazaré, 2.635); Farmá-cia Jarsan (Rua Leocádio Figueire-do, 331); Zona Centro — Central doBrasil — Farmácia Pedro II (Edifí-cio da Central do Brasil).Emergências — Prontos Socor-ros Cardíacos — Ipanema — RioCor - 521-3737 (Rua Farme deAmocdo, 86); Jacaepaguá — Urge-cor — 392-6951 (Estrada Três Rios.563); Botafogo — Pró-Cardíaco —246-(i060 (Rua Dona Mariana, 219);Prontos Socorros Dentários — Bar-ra da Tijuco — Assistência Dentáriada Barra — 399-1603 (Av. das Amé-ricas. 2300); Tijuco — Centro Espe-cializado de Odontologia — 288-47tJ7 (Rua Conde de Bonfim, 664);Clínica Odontológica Infantil —399-4552 (Rua Armando Coelho deFreitas, 46); Prontos Socorros In-fantis —Copacabana — UPC — Ur-gèncias Pediátricas — 287-6399(Rua Barata Ribeiro, 111); Ortope-dia —- Leblon — Cotrauma — 294-8(180 (Av. Ataulfo de Paiva, 355);Cortrel - 274-9595 (Av. Ataulfo dePaiva, 734); Otorrino — Copacaba-na — Cota — 236-0333 (Rua Tone-lero. 152); Policlinicas Urgências —Copacabana — Clínica GaldinoCampos — 255-9966 (Av. N. Sra. deCopacabana, 492). Psiquiatria —Botafogo — Serviço de UrgênciaPsiquiátrica do Rio de Janeiro -—542-0844; 541-3244 e 541-3644 (RuaPaulino Fernandes, 78); Tomografia

Niterói — Centro de TomografiaComputadorizada de Niterói(CFCON) — 714-2540, 711-9555 e266-4545 BIP 4.IM2; Radiologia —Copacabana — Clínica Radiológica24 horas Ltda. — 237-7226 (Av.Nossa Senhora de Copacabana,492 202); Reumotologia — Botafogo

Centro de Reumatologia Botafo-go — 266-5998, 226-7651 e 246-5443(Rua Voluntários da Pátria, 445.grupos 1306 7); Oftolinologia — Ipa-nana — Clínica de Olhos Ipanema

247-0892 (Rua Ataulfo de Paiva,414.511).Flores — Mercado das Flores deBotafogo — Rua General Polidoro.238 — Tel.: 226-5844; Carlinhos dasFlores— Av. Geremário Dantas. 71

Jacarepaguá — Tel.: 392-0037;Roberto das Flores — Av. Automó-vel Clube, 1661 — Inhaúma — Tel.;593-8749.Borracheiro — Avenida Prince-sa Isabel, 272 — Copacabana —Tel.; 541-7996; Rua Mem de Sá, 45,Lapa (junto aos Arcos) com servi-ços de mecânico, eletricista e rebo-que. Telefone 224-2446.Reboques — Auto-Socorro Bo-telho — Rua Sá Freire, 127 — SãoCristóvão — Tel.: 580-9079; Auto-Socorro Gafanhoto — Rua Aristi-des Lobo, 156 — Rio Comprido —Tel.: 273-5495; Avenida das Améri-cas, 1577 — Barra da Tijuca — Tel.:399-2192.Chaveiros — Trancauto — Cen-trai de Atendimento — Tel.: 391-0770, 391-1360. 288-2099 c 268-5827; Chaveiro Império — RuaCorrêa Dutra, 76 — Catete — Tel.:245-5860, 265-8444 e 285-7443.Supermercados — Casas daBanha — Rua Siqueira Campos, 69

Copacabana.Banco do Brasil — (Agência)Aeroporto Internacional do Riode Janeiro — Ilha do Governador.Baby-sitter — Castelinho deIpanema Creche Materna! Ltda(Rua Barão da Torre, 468 — Ipane-ma — tel.: 287-5397). A solicitaçãode baby-sitter deve ser feita das 7hás 19h. de segunda à sexta-feira e ospedidos para fins de semana comantecedência.Correios e Telégrafos — Ae-roporto Internacional do l io deJaneiro — 3" andar — Ilha doGovernador.Táxi — Frce táxi — 325-2122(tarifa comum, motoristas autono-mos e cadastrados no Freeway —contratos para viagens e excursões).

Nos estandes,

as informações

necessáriasQue as plantas são delicadas, todo

mundo sabe. Acontece que, por falta deinformação, muita gente acaba matandosuas flores c plantas afogadas ou desidra-tadas. É muito importante que o vasotenha uma boa drenagem e que a terraesteja sempre úmida, mas não encharca-da. Quanto mais quente, mais vezes porsemana a planta deve ser regada. O idealseria colocá-las perto da janela, para querecebam os raios de sol.

Os vendedores dos estandes podeminformar que tipos de flores e plantasduram mais e quais as que têm floraçãotemporária ou não.Os crisântemos duramem média 30 dias e sua floração é tempo-rária. Para que de flores novamente teriaque ser replantada. As violetas, azaléias ea flor da fortuna duram para sempre,desde que sejam bem cuidadas.

Já as bolsas de estudante, apesar demuito bonitas, duram em média 15 diascnão florescem mais.As chefleras, palmei-ras arecas e dracenas duram para semprec podem ser usadas na ornamentação deapartamentos. Recomenda-se que se mo-lhe pelo menos três vezes por semana. Sevocê tem mais dúvidas, procure um dospontos de venda da associação dos flori-cultores ou a própria associação, pelotelefone 208-5905.

De camélias a

crisântemos,

há muita opçãoPara quem gosta de plantas, existe

uma grande variedade a venda nos estan-des da Associação dos Floricultores doEstado do Rio de Janeiro. Pelos maisvariados preços, você pode adquirir des-de já um pequeno pinheiro para o Natal,uma muda de orégano ou quem sabe umaroseira. Se você é adepto da medicinanatural, poderá cultivar em casa mudasde carqueja e erva cidreira ou camomila,que dá um excelente chá relaxante. Amaioria das flores vem da Ceasa de SãoPaulo e as plantas ornamentais sãocultivadas em pequenos sítios dos asso-ciados, aqui mesmo no Rio.

Alguns exemplos e preços do quevocê vai encontrar nos pontos de venda:Crisântemo — Cz$ 600 o vaso; Camélia— Cz$ 2.500 a muda; Roseira — Cz$ 500a muda; Brinco de Princesa — Cz$ 300 ovaso; Cinerária — CzS 900 o vaso; Gera-nio — CzS 400 o vaso; Fitônia — Cz$ 500

vaso: Petúnia — CzS 300 a muda;Calêndola — CzS 300 a muda; Flôr daFortuna — CzS 500 o vaso; VioletaImperial — CzS 300 a muda; Ardísia —CzS 1 mil 800 o arbusto; Orégano — CzS300 a muda; Azaléia — CzS 400 a muda;Morango — CzS 500 a muda; Pinheiro —CzS 300 a muda; Bico de Papagaio — CzS

mil; Dólar — CzS 500 o xaxim; Bou-gainville — CzS 2 mil 200 o vaso.

Queixas do Povo

Ira jáMoradores de Irajá (Zona Nor-

te do Rio) estão a ponto de fazermanifestação. Eles pedem que oônibus Nova Iguaçu—Penha passepela Rua Coronel Vieira, como fa-zia. Segundo o presidente da asso-ciação, Eliseu Drummond, moradorhá mais de seis anos no bairro, cercade 4 mil moradores ficam sem ôni-bus, diariamente. Esses moradoressão obrigados a pegar duas condu-ções para chegar ao serviço, ouandar mais de dois quilômetros,para tomar o Iguaçu—Penha. Outrofato revoltou os moradores: o itine-rário do ônibus foi modificado semqualquer consulta à comunidade emuita gente ficou sem condução noprimeiro dia em que ele deixou depassar pela Rua Coronel Vieira. Osmoradores querem que o ônibusvolte a passar pela rua o mais rápidopossível.¦ O assessor Rubem Zabo, do Detro(Departamento de Transporte Rodo-viário) do Estado do Rio Janeiro,pede que os moradores procurem odepartamento para registrar a quei-xa, que pode ser feita pelo telefone221—1518. Para os que quiseremfazê-la pessoalmente, basta ir ao I)e-tro, na Rua São José, 35, 15" andar(Centro do Rio).

JacarepaguáA onda de assaltos na Taquara (Jaca-repaguá, na Zona Oeste do Rio) leva

moradores da Rua Correio do Rio avenderem as casas. A ousadia dosassaltantes é tanta que chegam aanunciar as visitas. Luciano Barbosa,que mora há mais de seis anos na rua,foi assaltado duas vezes. Trancas,muros altos, cachorros, nada detémos ladrões. "A polícia aqui é inefi-ciente. Fizemos abaixo-assinado pe-dindo policiamento, mas de nadaadiantou. A situação não pode ficardesse jeito", reclama Luciano. Se-gundo ele, o próprio delegado-adjunto da 32" Delegacia Policial,Freitas, reconhece que o efetivo éinsuficiente, não havendo condiçõesde colocar gente na rua."Isso é umabsurdo. Pagamos imposto e temos odireito a segurança no bairro ondemoramos", diz Luciano. A comuni-dade pensou em colocar uma cabinemas, como é cara e não há policiaispara a ocuparem, desistiu da idéia.Luciano conta ainda que conversoucom o comandante do 18'' Batalhãoda Polícia Militar, mas o policiamen-to ainda não foi intensificado.R O major Luzes, do setor de relaçõespúblicas da Polícia Militar, informaque o 18" Batalhão de Polícia Militar,que serve à área de Jacarepaguá, seránotificado para intensificar o policia-mento. Os intervalos entre uma rondae outra serão reduzidos, as radiopa-trulhas e as patamos vão rodar maisvezes e o policiamento a pé seráestimulado.

¦ "Quero colocar meuapoio e da comunidadede Itaboraí ao prefeitoJoão Batista Cáffaropor ter tomado a deci-são de colocar quebra-molas na estrada, poisassim náo será mais nc-cessário ficarmos horasno acostamento aguar-dando a oportunidadede atravessar com nos-sos veículos para levar-mos uma criança à esco-la, ir a um supermerca-do ou a uma clínica. Opercurso, que era deduas horas, passou paraquatro horas e quinzeminutos: isto prova que

Megafonea velocidade dos turistase caminhoneiros redu-ziu-se de 120km/h para60km/h. dentro da cida-de. Quanto à constru-ção da passarela (...),depois de construída,vira enfeite, pois todosos pedestres continuamatravessando pelo asfal-to". (Alciléia dos San-tos, Itaboraí)¦ "Há algum tempo foicolocada na pracinha dobairro de BoaViagcm,em Niterói, uma enor-me placa do governo es-ladual anunciando "re-forço de abastecimento

de água". Como não háqualquer obra por perto¦..(...) e não temos águanas torneiras há uma se-mana, fico pensandocom os meus botões: se-rá que a placa se refereà água que transformaas ruas em rios? Ou àágua escura e mal chei-rosa que se acumula,mesmo sem qualquerchuva, ao longo do mu-ro da Escola de Enge-nharia? Ou será que obueiro sem tampa nomeio da rua, diante daplaca, é o início de algu-ma obra?..." (UlrikeWehmeier, Rio)

&

PSfU

o Queixas do Povo, 4 de fevereiro de1908; "Dona Maria Rosa da Fonseca,moradora à Rua da Alfândega n" 256,queixa-se de que na mesma casa vivemumas moças cujo comportamento ésuspeito e procuram desencaminhar

uma sua filha. Como tivesse dito quenão era isso maneira de viver, umadellas deu-lhe com um moringue nacabeça, abrindo-a. Deu queixa à poli-cia e esta mandou-a curar no posto deAssistência Pública. A agressora foichamada a delegacia, mas em seguidamandaram-na em paz. Como continuea provocar, a queixosa pede providên-cias a quem competir e ao dono doprédio para que ponha cobro a seme-lhantes abusos que prejudicam amoral".

Trânsito —o der infof-ma: vai interditar, de segunda aquinta-feira, das 23 às 4h da madru-gada, as pistas centrais da AvenidaBrasil. A interdição vai dos quilo-metros 3,5 a 12 (Refinaria de Man-guinhos ao viaduto Luzitánea) eacontece para serviços de manuten-ção da iluminação. O trânsito serádesviado para as pistas laterais.Natureza— A Fundação Brasileira para aConservação da Natureza está com-pletando 30 anos. Para comemorar,programou uma festa pata terça:-feira, a partir das 17h30m, no audi-tório da Fundação Getúlio Vargas,Praia de Botafogo 190,14° andar. Oprograma: lançamento de carimbocomemorativo, apresentação do do-cumentário "Trinta Anos de Amorà Natureza" e conferência do presi-dente da Fundação, WanderbiltDuarte Barros. A FBCN conta hojecom 3.000 associados e administra74 projetos em todo o país.Marte —Em setembro haveráa última grande oposição do planetaMarte neste século — nas oposi-ções, a distância de Marte à Terravaria de 56 a 99 milhões de quilómé-tros e, no dia 22, ela será de 58milhões. Por isso, o Planetário vaimanter uma programação para ob-Servaçâo do fenômeno, por telescó-pio, do dia 19 ao dia 29, aiariamentea partir das 21h. Além disso, pro-move uma exposição com fotogra-fias cedidas pela NASA e maqueteda sonda Viking I, que pousou emMarte em 1976. A exposição come-ça dia 3 e o Planetário fica naAvenida Padre Leonel Franca 240,Gávea.

Exposição — Começa ter-ça-feira, na agência Centro da CaixaEconômica Federal (Avenida RioBranco 174), a coletiva Fora doQuadro, dos artistas Ronald Duar-te, Franco Cistaro e Lia do Rio. Aexposição vai até 23 de setembro,diariamente das 10 às 16h30m emostra uma técnica mista onde atela, usada de uma forma diferente,é acrescida de panos, cimento, piás-ticos e barbantes, como no trabalhode Lia do Rio (foto).Nutrição — Todos os servi-dores da área da saúde, ligadosdireta ou indiretamente ao proble-ma nutricional da população, estãodispensados do trabalho para parti-ciparem do I Seminário de Nutri-ção, que começa segunda-feira, nocampus da UFRJ.Caju Amigo — A Casa deBanhos de D. João VI promove,hoje, a partir das 21 h. mais umanoitada do programa Caju Amigo.Além dos seresteiros do bairro, vaise apresentar o cantor e compositorBeto Monteiro.Japão — O Núcleo de Orien-tação e Pesquisa Histórica de SantaCruz (Rua Dom Romualdo, 11)promove, a partir de segunda-feira,uma exposição sobre o cinquentená-rio da Colônia Japonesa — "O SolNascente em Santa Cruz" —, quevai mostrar fotografias e documen-tos.

Telefonesde emergência

Aeroporto Internacional 398-6060Aeroporto Santos Dumont.. 210-2457Ambulância (Bombeiros) 193Barcas(Niteróie Paquetá) 224-0001Bombeiros 232-1234Cedae 296-0025Comlurb 234-2000Curadoria do Consumidor... 231-1309Curadoria doMeio Ambiente 252-1739Defesa Civil Estadual 293-1444Defesa Civil Municipal 234-9038DER/estradas estaduais 719-0530Detran 222-2261DNER/estradas federais 233-1745Feema 204-0099

204-0999Fiscalização Sanitária(Município) 293-4595Gás 224-1566HoraCerta 130Juizado de Menores 224-7393Light 196Metrô 255-9292Previsão do tempo 232-3451Rádio patrulha 190Serviço Despertador 134Socorro Marítimo 275-7444Sunab 210-1226 (ramal 719)Trens 233-4090UERJ (consultasinglês/alemão). 284-8322(ramal 2143)Vigilância Sanitária(Estado) 240-2980

Os estandes, que ficam ubcrtos o din todo, scrao financiados por empresas privadas

Luciana Leal

Os estandes, que ficam abertos o dia todo, serão financiados por empresas privadas

Flores invadem a cidade

A cada dia que passa o Rio amanhecemais florido. Não que a primavera tenhase apressado e chegado um mês antes,mas sim pelos estandes de flores e plantasnaturais que aos poucos estão sendoinstalados nas principais praças e calça-dões cariocas. A iniciativa, da Associaçãodos Floricultores do Estado do Rio deJaneiro, está sendo aplaudida de pé pelacomunidade, que vê no projeto VerdeSempre Verde a solução para manterafastado dos logradouros públicos os pi-vetes e marginais que utilizavam essesespaços ociosos como moradia.

Funcionando o dia inteiro, os postosde venda são uma opção mais acessível erápida para os eternos românticos que, aqualquer hora do dia, gostam de presen-tear com rosas e violetas as pessoasamadas. Isso sem contar com os desliga-dos e apressados que não precisam maischegar em uma festa com a desculpa:"náo pude comprar nem uma lembranci-nha porque todas as lojas estavam fe-chadas".

Além de embelezar a cidade comazaléias, geránios e violetas a associaçãopretende também orientar as pessoas so-bre os tipos de plantas mais adequados aserem cultivadas em casas ou apartamen-tos e. principalmente, como conservá-las.Para isso, uma vez por semana cada postoterá a sua disposição um agrônomo que _atenderá gratuitamente os interessados. •

Outra preocupação da associação équanto ao visual dos estandes e dospróprios vendedores: as armações metáli-cas, cobertas por plástico azul, que estãofuncionando provisoriamente como pon-tos de venda, seráo substituídas por umquiosque verde claro, de madeira, e osfuncionários, que trabalham vestidos in-formalmente, usarão uniformes padroni-zados. Até o Passeio Público, onde ficamexpostas as plantas, é constantementevarrido e as flores sempre estão abertas ebonitas.

Segundo Cineida de Moura Lopes,diretora da associação dos floricultores,os quiosques, desenhados pelos própriosassociados, teráo que ser patrocianadospor empresas privadas que, em troca,terão seus nomes afixados no alto de cadaponto de venda. Cineida explicou que oprefeito Saturnino Braga assinou um de-creto autorizando a propaganda, paraevitar futuras complicações."Agora só

estamos esperando que algum patrocina-dor se anime com o projeto e financie osquiosques".

Rua do Verde — Além de regula-mentar no ano passado a Lei 772, dedezembro de 1985, que autoriza o comér-cio de plantas em praças e logradourospúblicos, a Prefeitura cedeu à associaçãodos floricultores um espaço na Rua daCarioca, onde será instalado até o finalde outubro um mercado de flores eplantas e uma escolinha de jardinagem.Para náo competir com as floriculturasexistentes, os quiosques e o mercado nãovenderão flores de corte, mas somentevasos, xaxins e mudas.

Um dos mais antigos vendedores deflores e plantas ornamentais do Rio,Paulo Roberto Lima da Rocha, trabalhahá anos na Rua Aníbal de Mendonça, emIpanema. Ele acredita que as pessoasestáo se acostumando a sair dos bares,restaurantes, teatros e cinemas e comprarvioletas, gerânios e crisântemos para darde presente. Sua clientela é imensa e se

deve muito a honestidade com que tratade cada venda. "Procuro saber como é oambiente onde a planta vai ficar paraorientar a compra. O cliente sempre ficasatisfeito e acaba voltando", diz .

Paulo Roberto explicou que antes daregulamentação da lei que autoriza ocomércio de plantas nos logradouros pú-blicos ficava muito difícil trabalhar. Co-mo só existia uma licença provisória, quenão estipulava a metragem em que po-diam expor suas mercadorias, os fiscaisviviam dando blitz principalmente emdatas festivas, como o Dia das Mães, dosPais, Natal e Ano Novo. "Teve um anoque eles queriam levar no Dia das Mães,os 700 vasos que trouxemos com flores.Ainda bem que minha licença estava emordem e eles não puderam fazer nada".

A convivência dos responsáveis pelosestandes com as lojas das redondezas é amelhor possível. A gerente da HermíniaModas da Aníbal de Mendonça, Clemên-cia Vasques Gonçales, sempre que mudaa vitrine pede para Roberto trocar os

vasos que ficam expostos em frente aloja, por outros que combinem com ascores das roupas. "Acho muito bonito osvasos e a vantagem é que como osquiosques funcionam o dia inteiro, sem-pre tem vigia à noite, afastando os vaga-bundos e até os camelôs, que gostam deatravancar o caminho dos outros".

O responsável pelo ponto de vendasda Praça do Lido, em Copacabana, JorgeSá de Souza, acredita que o projeto temtudo para dar certo, a começar pelafilosofia: tudo muito limpo e organizado."Afinal estamos vendendo beleza e te-mos que manter tudo em ordem, náoé?", explica. Essa também é a opinião damédica Désirée Lisieux que, devido aoshorários de plantão, vê nos estandes umaalternativa para comprar um presente deúltima hora. "Como sempre saio atrasadaou em horários que as lojas estáo fecha-das o jeito é comprar um vasinho de flor,que geralmente faz o maior sucesso",afirma.

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Luciana LealO roteiro

H| A associação tem 21 estan-des em 15 bairros. Aqui, os

endereços:Méier — Praça Agripino Criecoe Praça do Jardim do Méier.Sao Conrado — Entre os hotéisInter-Continental e Nacional.Gávea — Na Praça do Jóquei.Ipanema — Na Praça Nossa Se-nhora da Paz e Rua Aníbal deMendonça.Lagoa — Avenida Epitácio Pes-soa, próximo à Faculdade daCidade.Leblon — Praça Antero deQuental (está em fase de insta-lação).Copacabana — praças do Lido,Serzedelo Corrêa e Arcoverde.Tijuca — Praça Saenz Pena eAvenida Maracanã.Centro — ruas 13 de Maio e SãoJosé.Catete — Rua do Catete, naaltura da Rua Silveira Martins.Ilha do Governador — Na Praiada Bica.Laranjeiras — Rua das Laran-jeiras.Urca — Na Praia Vermelha.Glória — Em frente ao barAmarelinho.

Agora ficou mais fácilcomprar vasos de flores na cidade

JORNAL DO BRASIL sábado, 27/8/88 o Cidade o 5

Tempo

Rio e NiteróiNublado, ocasionalmente claro, com possíveischuviscos isolados. Nevoeiros pela manhã.Visibilidade moderada. Ventos do quadranteSul, fracos a moderados com possíveis raja-das. Temperatura estável, declinando ap6s.Máxima e mínima de ontem: 35,5° em Hangue 15.1" no Alto da Boa Vista.

0 SolNascente:Ocaso:

06h07min17h41min

MarésPrcamar:02h29min15h07minBaixa-mar:09h20min....21h25min....

Nos EstadosCondições

Pie nubladoPie. nubladoPte. nubladoPte. nubladoPte. nubladoPte nubladoPte. nubladoPte. nubladoPte. nubladoPte. nubladoPte. nubladoPte. nublado'te. nubladoPte nubladoPte. nubladoGatoGaroGatoGaroGatoNubladoPte. nubladoNubladoNubladoNublado

32.734.435.426830.928.729.227.925431.228.232 935.034.829.825.731 4IV 116.211.0

23.022.424.024.321.0

29.019.410.420.021.522.114.118.020.412.714.215.020410.212.107.6

A Lua

?Chtla

Alô 02/09

mMinguante

03/9

nCrescente

19/09

h Embora a frente friaque está no litoral Sul dopaís esteja com pouca ati-vidade, o tempo nessa re-gião ainda poderá ficarnublado.

No Sudeste deveráhaver nebulosidade cchuvas isoladas ao longodo litoral. Nas demais re-giões predomina tempoparcialmente nubladocom chuvas em algumasáreas do litoral do Nor-deste.

No mundoCondlfoej Mix. Mln.

Amstrrda claro 18 13Assun^ao claro 26 13Atenas claro 31 23Berlim nublado 19 10Bonn nublado 18 13Bogota nublado 19 07Bruxelas nublado 15 09Buenm Aires claro 18 08Caracas claro 26 17Genebra nublado 20 10Guatemala nublado 23 16Havana chuvoso 34 22La Pai claro 19 08Lima nublado 17 12Lb boa claro 30 17IxMidrts claro 33 18Los Angeles claro 31 21Madri claro 33 18Managua chuvoso 32 23Mtxko claro 26 14Miami chuvoso 31 28Montevideu claro 11 04Moscou claro 27 15Nova lorque claro 28 17Panama claro 30 23Paris nublado 21 14Roma claro 29 14Santiago nublado 16 03T6quio nublado 28 15Vlena claro 20 11Washington claro 31 21

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FA\SAO

ARIES — 21 de março a20 de abrilO Ingresso do Sol em sua sextacasa zodiacal mostra que vocêpassa agora a viver momento emque a rotina, seu talento, o traba-lho e a convivência em basesprofissionais alcançam ponto dedestaque. Nisso haverá positivi-dade e vantagens.

TOURO — 21 de abril a 20de maioPrevalecem, em relação ao natl-vo. nesta fase aslrolôgica, aspec-tos que darão destaque aos pra-zeres. diversões e sentimentos.Paixões que poderão aflorar detorma muito intensa. Seu gostopessoal estará destacado e forte-mente marcado.

GÊMEOS — 21 de maio a20 de junhoO geminiano. durante o curso doSol por sua quarta casa zodiacal.estará envolvido por falos ligadosa sua convivência mais Intima,suas raízes e origem, a infância eo lar. Nessas casas estarão con-centra_dos pensamentos e ações.

CÂNCER —21 de junho a21 de julhoA regência solar faz com quedoravante tudo se ralacione. parao canceriano, ao seu amblontede vida. sua capacidade de secomunicar com o mundo e do-cumentos. O Sol capacita a agirdentro dessas casas, alterandofatos e buscando realização.

LEÀO-22 de julho a 22 deagostoInfluenciando sua potencialidadediante do mundo, os recursos oelementos para que vocô ganhesua vida, o Sol, transitando porsua segunda casa zodiacal, lhedará agora oportunidades excep-cionais para a consolidação ma-terial de sua vida. Aproveite-as.

VIRGEM — 23 de agostoa 22 de setembroEste é um período onde seuconceito diante do mundo, o seuinterior e toda a expressão dosua personalidade se farão deforma positiva e voltada mais pa-ra as vantagens que o dia-a-dialhe concede. O Sol governa deforma favorável tais elementos.

LIBRA — 23 de setembroa 22 de outubroUma busca permanente por estarsó, com o pensamento voltadopara o interior e a expressão detodo o seu psiquismo, sâo ospontos fortes da passagem doSol pela sua décima segundacasa zodiacal, neste período quepode ser bem aproveitado. Pen-se e aja.

ESCORPIÃO - 23 deoutubro a 21 de novembroTodos os elementos astrológicosde agora estarão voltados, emrelação ao escorpiano, para asamizades e seus objetivos devida. principais elementos queformam sua décima primeira ca-sa zodiacal. Atenções e cuidadosvirão desse ângulo de sua vida.

SAGITÁRIO - 22 denovembro a 21 de dezembroO nativo viverá agora e peiaspróximas semanas, a influênciado Sol sobre sua décima casazodiacal onde residem os ele-mentos da profissão, de seu sta-tus social, o reconhecimento, fa-ma e desejos. Neles estarão ospontos principais de sua vivência.

CAPRICÓRNIO - 22de dezembro a 20 de janeiroUma forte tendência à interioriza-ção, à volta para a religiosidade,a busca da verdade e a idealiza-ção de sonhos para a vida, sãopontos tortes que agora moldampositivamente a vida do capricor-niano. Tudo isso por influência dotrânsito solar.

AQUÁRIO — 21 de janel-ro a 19" de fevereiroUm período de profundas trans-formações com a presença deelementos de emotividade, do in-consciente e da vontade, é o quevive o aquanano nesta fase emque regeneração é a palavra cha-ve das influências do Sol sobro asua oitava casa.

PEIXES — 20 de fevereiroa 20 de marçoO pisciano ingressa em fase naqual as uniões, associações, oscontratos e até mesmo o reco-nhecimento de pessoas que lhesâo hostis, se farão claros e posi-tivos, mercê da boa influênciaque o Sol passa a ter nessa casada regência zodiacal.

Fotos de Carlos Mesquita

Y'ÊÊ

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Na Rua da Amizade o macaco driblou policiais e bombeiros durante 6 horas em telhado e árvore

Um dia de macaco em Acari

Casal derrota

polícia que só

prende raposa

Uma algazarra tomou conta das

crianças do Conjunto Amareli-nhos, na favela de Acari (Zona Nortedo Rio). Denúncia ao DPO (Destaca-mento de Policiamento Ostensivo) deAcari de que dois macacos e umaraposa estariam em cativeiro, maltrata-dos e mal alimentados, levou policiaisdo 9o BPM (Rocha Miranda) a localiza-rem os bichos. Mas eles fugiram e arecaptura mobilizou policiais e bombei-ros e agitou a favela: por fim, só araposa, símbolo da esperteza, foi recu-perada. Na confusão, moradores trata-ram de esconder gatos e galinhas, commedo de que desaparecessem.

Na Travessa da Amizade, 2, ondeestariam aprisionados os animais, ospoliciais ouviram tiros. Um deles foiaveriguar mas, com os estampidos, osbichos se assustaram e fugiram da gaio-la mal fechada. Os dois macacos, ummacho e uma fêmea de tamanho médio,logo se perderam por entre as árvores eos telhados das casas, mas a raposa,pequena e faminta, foi pega pelo solda-do Gregori, que a prendeu novamente.

Quando procurava descobrir de on-de partiram os tiros, a polícia encontrouum homem, com um pacote nas mãos.O homem escondeu-se numa casa e umpolicial tentou entrar, mas o dono nãopermitiu. Foi pedido reforço de umapatamo e outra radiopatrulha. Ao en-trar, a polícia prendeu o homem que seescondera, o dono da casa e mais duaspessoas e apreendeu o pacote, mas nãoencontrou armas. De acordo com poli-ciais, os tiros podem ter sido disparadospor causa da presença da polícia naárea, ou mesmo para que os animaisnão fossem apreendidos.

O dono da casa onde os animaisestavam presos não foi encontrado, maso soldado Figueiredo, do 9o BPM, sou-be que eles pertenciam a Tunicáo, trafi-cante conhecido na área, que pretende-ria fazer um minizóo. A própria estru-tura montada no terreno, de cerca de 50metros quadrados, sugeria isso, poishavia quatro divisões em alvenaria euma construção junto a uma parede,que bem poderia servir de bebedouro.

Outra versão era a de que o donodos bichos iria vendê-los na feira deanimais, em Acari. Alguns moradoresdiziam que os animais pertenciam àcomunidade, que cuidava deles. Maseram as crianças que mais sabiam sobreeles pois, às vezes, os animais estiveram

soltos, brincando na rua. Segundo AnaCristina, 9, os macacos corriam atrásdos garotos e um mordeu seu pé, quetem pequena ferida. Ela contou que osanimais estão na favela há algum tempoe o dono, que náo saber dizer quem é,ia alimentá-los e as crianças semprejogavam comida para eles. Um meninoinformou que o dono dos bichos é o Dé,que, segundo soldados do 9° BPM, éum traficante de Acari.

Pouco antes do meio-dia, quase seishoras depois de iniciada a operação,chegaram à favela cinco soldados doCorpo de Bombeiros de Irajá que, comluvas e redes, começaram a caçar osmacacos. Mais de uma hora depois,cansados de subidas e descidas em te-lhados e de muitos "olha ele ali" e"não, tá aqui", os soldados desistiram eos macacos continuaram a escalar telha-dos e árvores, para alegria dos garotos.Foram as crianças que mais dificulta-ram a ação dos policiais, porque grita-vam quando os animais se aproxima-vam e jogavam pedras para espantá-lose obrigá-los a fugir, para não serempegos.

Mas a raposa não escapou de serlevada para a 393 DP, onde, poucodepois, agentes do IBDF foram buscá-la para entregar à Fundação JardimZoológico, na Quinta da Boa Vista.

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,Símbolo da esperteza, a raposa de Acari deixou-se vencer pela fome e pelo cansaço e acabou presa

Fuga de algemado é suspeita

2a Cl PM prendesargento que odeixou escapar

O sargento Costa, da 21 CompanhiaIndependente da Polícia Militar, está pre-so, em seu quartel (Queimados, distritode Nova Iguaçu), porque deixou escaparalgemado, do DPO de Engenheiro Pe-dreira, na quarta-feira, um suspeito dachacina de Guandu. Fuga do preso eprisão do sargento foram mantidas emsegredo até ontem, quando alguns poli-ciais as revelaram, pois acreditam que opreso seria Neném, que comandou a

invasão de duas casas com festas deaniversário, onde homens mulheres ecrianças foram obrigados a manter rela-çóes sexuais entre si.

A polícia intensificou a caçada aoscriminosos: ontem,mais de 30 homens da55' Delegacia Policial e da 2a CIPMforam para a Vila Central, onde perma-necerão até localizar pelo menos umdeles. O delegado Jorge Domingos Mei-reles contou haver identificado um, masnáo revelou detalhes, porque pretendeprendê-lo neste final de semana. Ele teminformações de que dois dos criminososteriam viajado. "As vítimas examinaramos álbuns de fotografias de bandidos e

náo identificaram ninguém", comentouele.

O delegado náo quis confirmar se osargento estaria preso por deixar Nenémfugir mas adiantou que, se isso for verda-de, ele será responsabilizado criminal-mente. A fuga ocorreu enquanto quatrovítimas da chacina tentavam identificar,entre cinco suspeitos presos na véspera,os estupradores. De acordo com informa-ções de policiais, o sargento levou ohomem algemado para o posto policial,caminhando uns 80 metros. Depois retor-nou dizendo que o preso tinha escapado.O comandante da 2a. CIPM, major Ri-beiro, não foi encontrado, assim como ocapitão Dílson André, do Serviço Reser-vado.

Roleta — O soldado da PolíciaMilitar Luís Cardoso Pereira da Silva, do23" BPM. de serviço na madrugada deontem na Rua Teixeira de Melo, emIpanema, matou com um tiro na cabeça opadeiro Gilberto Roberto Corrêa do Rio,26. durante uma brincadeira de roletarussa, dentro do estabelecimento ondeGilberto trabalhava, a Padaria Panetto,esquina de Farine de Amoedo com Teixei-ra de Melo. O militar foi preso em flagran-te e autuado por crime culposo na 13J DP.

cm Copacabana.Uma das testemunhas.Terezinha Jurema da Silva. 19, contou aodelegado Amadeu Dias que o soldadoretirou cinco balas do revólver deixandoapenas uma. Depois de encostar a armana cabeça de Gilberto passou a girar otambor e acionar o gatilho até que armadetonou.

Lo.Il — Apenas uma das oito testemu-nhas, o gari Carlos Francisco, compareceuao sumário de culpa dos acusados doassassinato do presidente do Sindicato dos

Trabalhadores Rurais de Cabo Frio, Se-bastião Lan, e reconheceu o ex-PM DiStefano Ananias de Jesus como o homemque atirou no líder rural em 6 de junho noponto de ônibus da Km 123 da RJ-106. Asessão foi tumultuada porque o novo ad-vogado do produtor de cana José Cordei-ro, Nicolino La Grutta pediu adiamentopara poder estudar o processo. O juizEdval Bastos acabou transferindo o sumá-rio de culpa para 16 de setembro. JoséCordeiro estava calmo e deu até adeuspara a família que assistia do plenário.

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Mara Caballero

segurança organizada para achegada dos acusados de envol-vimento com Toninho Turco noIo Tribunal do Júri estava impe-

cavei: cerca de 150 homens do Exército,Polícias Militar e Civil; metralhadoras em-punhadas e olhar atento; uma corda evinte carros da polícia cercando a porta deentrada, quase na esquina da rua DomManuel. O barulho das sirenes e aparatotão grande não impediram, no entanto,que naquele exato momento - 11 horas -um ousado ladrão assaltasse uma moça a100 metros dali, na direção da Praça 15.

Levou o relógio e o dinheiro. Amoça, nervosa, saiu correndo, e a "turmado sereno" - cerca de 150 curiosos queassistiam a este novo capítulo da Opera-ção Mosaico - comentava o assalto, indig-nada: "Tá vendo? Ladrão não tem medode polícia mesmo. Fez o serviço nasbarbas do Exército". Foi o inesperado

ue deu um sabor especial à manhãaqueles que, fugidos do trabalho, aguar-

davam ver, mesmo de longe, a entrada deEscadinha, um dos 61 acusados.

Conforme iam descendo do ônibusdo Batalhão de Choque, antes de entrarno prédio, os presos (alguns escondendoo rosto com a camisa) iam sendo brinda-dos pelos comentários irônicos da "turmado sereno": "Devem estar passandobem, todos gordinhos, bem vestidos",comentava um. "É mordomia da (Poli-cia) Federal. Têm tudo na cela: TVcolorida, mulher e dólares. Os federais

não trabalham com cruzados", retrucavaoutro.

Eram contínuos, funcionários públi-cos, auxiliares de escritório que foramunânimes no julgamento quando surgiu oúnico preso mal vestido, de chinelos emuito magro: "Esse está mal. Vai ver éinocente". De bermudas e boné, a cata-dora de papel Maria Alice, semicerravaos olhos e vaticinava o futuro dos envolvi-dos: "Tá ruim para eles". Falava comalgum conhecimento de causa pois jápassou mais de seis anos no PresídioTalavera Bruce: "Foi 121" (homicídio),explicou ela.Um grupo de mulheres, pa-rentes dos acusados, reclamava do trata-mento policial - "É bom que a tevê vaimostrar a violência deles" - e não resistiuquando um jipe blindado (placa XV-

faSMB H3BH§ nH

As câmaras aumentaram o 'frisson'

0510) enguiçou e foi empurrado: "Tánovinho, hem...".

Havia um frisson reforçado pela pre-sença de pelos menos 50 jornalistas ten-tando registrar com máquinas e câmeraso início do julgamento considerado umdos maiores da história da nossa Justiça.E a estrela maior era sem dúvida JoséCarlos dos Reis Encina, o Escadinha - oumelhor, o Escada, como era chamadopelos íntimos da "turma do sereno". Airmã de um dos presos, o soldado AiresMoreira, comentava: "Se eu fosse maisnova ia visitá-lo todo dia na cela...". Comum interesse bem menor, mas igualmentecuriosa em vê-lo, a estagiária de Direito,Sônia Saraiva Leão, contava que seuscolegas da Gama Filho que o conhecem,acham Escadinha "espetacular".

Preparadas para o que pode se trans-formar no mais longo julgamento, asadvogadas de Escada, Suely Gomes Be-zerra, Adelaine de Andrade e DaisyMoreira Salles, chegaram com três saco-Ias: sabonete, pasta de dente, sanduíches,maçã, chocolate, roupa e papel higiênico.Se o julgamento vai durar mais de cincodias, como elas previam, não se sabe,mas pelo menos um recorde a OperaçãoMosaico já bateu: provocou uma inflaçãonos salgadinhos que Luiza Gomes deLima, 54 anos, vende diariamente no 1"Tribunal do Júri. Passou de CzS60 paraCz$70, mas Luiza confiava em fazer seupé de meia e vender a policiais, advoga-dos e jornalistas os quatro litros de laran-jada e os 60 pastéis, exatamente o dobrode sua produção diária que, eventual-mente, encalha.

Uma paixão pela morbidez

Edith não perdejulgamento eenterro desde 52

Edith Borges Vargas,59 anos, acor-

dou cedo ontem, ajeitou a redecuidadosamente no cabelo, desligou oradinho e saiu de sua casa em Copacaba-na para tentar assistir a mais um rumoro-so julgamento. Ansiosa por ver Escadi-nha de perto, decepcionou-se pois nãopode nem chegar a ante-sala do tribunal edeixou de somar o julgamento da Opera-ção Mosaico ao seu exótico currículo queinclui os mais famosos enterros destepaís.

Começou com o do cantor e composi-tor Francisco Alves, em 1952, tomou ogosto e nunca mais parou. Assistiu ao deGetúlio Vargas, ao de Carmem Miranda,ao do jornalista Nestor Moreira, ao dedona Darcy Vargas e quantos mais vie-ram. Manicure por profissão, ficou co-nhecida por essa mania e ninguém tevedúvidas quando Edith faltou ao trabalho:todos sabiam que, naquele dia, estava noenterro do presidente Costa e Silva.

Até aos mais sigilosos ela compare-ceu, como o da filha de Walter Clark,então na Rede Globo. Edith, que passa anoite com o radinho ligado, ouviu às 3horas da manhã a notícia, depois tiradado ar: "Foi muita gente, todo mundomuito elegante". E com conhecimento decausa revela que o mais organizado foi odos sete traficantes da Rocinha mortosnuma investida da Operação Mosaico:"O responsável pelo cemitério fechou aporta de todas as capelas e não houveproblemas. Até elogiei, ele foi um grandecomandante".

Ficou mais impressionada com o deMariel Maryscotte, seu vizinho de bairro,que a chamava de "a invicta da PaulaFreitas" (rua de Copacabana, onde moracom a madrinha) pois nunca se casou:"Uma vez, num dos julgamentos, ele meperguntou se iria ao seu enterro. Acabeiindo e cheguei a passar a mão na barbadele". Dos julgamentos a que assistiu,preferiu o do caso Lu. Penetrou notribunal e ficou lá por mais de 24 horas:"Não senti nem fome". E o caso deClaudia Lessin, ela acompanhou desdequando o corpo foi encontrado no Cha-péu dos Pescadores, na avenida Nie-meyer, zona Sul do rio. Segundo Edith,George Khour, um dos culpados, saiuarrasado de todo o processo.

Há anos. depois de um desastre detrem em Paciência, foi ao Instituto Médi-co Legal ver os corpos, mas não seabalou. Edith considera que um de seuspiores momentos foi durante o CongressoEucarístico quando "um subversivo colo-cou um papel na minha mão e depois eunão consegui explicar à polícia comotinha conseguido aquilo".

Se até há quinze anos costumavafreqüentar o presídio da Frei Caneca -"Deixava meu telefone, mas nunca nin-guém me ligou" - Edith não se anima avisitar Escadinha, nem depois de umaconhecida ter sugerido que levasse umaBíblia "para disfarçar". Mas confessauma simpatia inexplicável pelo traficante,exatamente o contrário do seu sentimen-to por todos os policiais. Edith aindatentará vê-lo hoje, ou nos próximos dias,mas não sabe se conseguirá um dia reali-zar seu velho sonho: conhecer o presídiode Ilha Grande. Antes que acabe.

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Barrados no 'baile'

da Mosaico, curiosos dão um tom de programa de auditório ao julgamento

Paulo Nicollella — João Cerqueira

A "turma do sereno" participou ativamente do desembarque dos indiciados pela Operação Mosaico. Sofreu um assalto, aplaudiu, vaiou, tez piadas e assistiu, extasiada, a passagem deEscudinfiã

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produção extremamente cuidada (éparte da Série Internacional de GrandesConcertos da Aulus), a Missa Solemnis de

Beethoven estará hoje à noite no palco do TeatroMunicipal, com o coro e a orquestra da casa, solistasimportados e regência do israelense Uriel Segai.

Quando a produção é boa, este é sempre umevento de peso. Há mais de dez anos que a grandeMissa de Beethoven não era ouvida no Rio. É umaobra especial, em todos os sentidos — Beethoven aconsiderava a sua melhor obra —, tão especial, comefeito, que levou algum tempo para ocupar o lugarque lhe pertence como um dos pontos culminantesna produção do "último Beethoven".

Sua vizinha imediata — a Nona Sinfonia — nãoprecisou desse prazo de espera, talvez porque antesdela houvesse outras oito sinfonias. Mas antes daMissa em ré, op. 123, há apenas uma outra missa naprodução de Beethoven — muito anterior, e muitomais "bem comportada".

No caso da Missa Solemnis, o trabalho de partocomeçou inesperadamente com a noticia de que oArquiduque Rodolfo, protetor de Beethoven, ia sersagrado (em 1818) arcebispo de Olmütz. Isso pareceter colocado o compositor de 48 anos num estado deespirito incomum. "O dia em que uma missa canta-da de minha autoria for executada na cerimônia desagração de Vossa Alteza Real — ele escreveu aoarquiduque — será o mais memorável da minhavida, e Deus me iluminará, de modo que a minhamedíocre capacidade possa contribuir para a mag-nificência dessa ocasião festiva" (o Beethoven "re-volucionário" que rasgara uma dedicatória a Napo-leão, quando este se fez sagrar imperador, compor-tava-se, agora, dentro de todos os cânones hierár-quicos que vinham do século anterior; mas é precisolevar em conta não apenas o apoio precioso que oArquiduque realmente proporciona ao artista, mastambém as complexidades psicológicas de Beetho-ven, tão bem rastreadas por Maynard Solomon embiografia recentemente editada no Brasil).

Beethoven mergulhou no trabalho, segundo osdepoimentos da época, "num estado de notávelemoção". Schindler relata que, desde o início, "todoo caráter de Beethoven pareceu alterar-se". E opróprio compositor chegou a declarar que em ne-nhuma outra ocasião, nem antes nem depois, eleesteve tão longe do mundo como naquele ano de1819. A dedicatória da obra — colocada no início doKyrie — está de acordo com esses sentimentos:"Vinda do coração — possa ela chegar ao coração ."

Tantas emoções combinadas não poderiam resul-tar numa obra convencional — sobretudo tratando-se de Beethoven. O texto é o texto clássico da missacatólica — Kyrie, Gloria, Credo, Sanctus e Agnu.sDei. Mit Andacht (Com devoção) é a indicaçãoinscrita na partitura, e dedicada aos intérpretes.Mas Beethoven não era um católico no sentidotradicional; e nos anos de trabalho que dedicou aMissa Solemnis — de 1818 a 1823 — já era dono deuma linguagem musical excessivamente avançadapara poder produzir uma obra que se assemelhasseàs missas executadas em igrejas da época (comoainda é o caso da sua Missa de 1807).

Na sua grandiosidade, a Missa de 1823 respira aatmosfera dos últimos quartetos, das últimas sona-tas para piano e até da Nona Sinfonia. Mas tem osseus próprios segredos. Como observou Klaus Wa^-ner, apenas o seu arcabouço externo é sinfônico.Beethoven escreveu-a para quarteto vocal, coro,órgão e grande orquestra; mas no tratamento quedeu a essas forças, concedeu importância especial acada grupo. Eles podem fundir-se para formar ogrande som homogêneo que é manipulado de umponto de vista sinfônico; mas de um modo geral,esses grupos se aproximam uns dos outros semperderem inteiramente o seu caráter.

Klaus Wagner fala das "combinações sempre no-vas que Beethoven extrai das fontes individuais desom e cor, e a variedade de padrões sonoros quesurgem na obra". Beethoven queria atingir o subli-me; e o consegue, aqui, com tanta freqüência, que oouvinte às vezes é quase levado a pedir tempo pararespirar — um dos motivos que retardou a com-preensão da Missa.

Para a versão de hoje, foi chamado de BuenosAires e encarregado de preparar o coro o maestroAndrés Maspero (um grande conhecedor da Missa, edo coro do Teatro). Os solistas são Rebecca Copley(soprano), Christine Cairns imeio-soprano), RobinLeggate (tenor) e Clive Bailey (baixo).

O regente Uriel Segai, nascido em Jerusalém em1944, deu início a uma bela carreira depois de suavitória (1969) no Mitropoulos International Conduc-ting Competition, realizado em Nova Iorque. Apartir de 1972, estabeleceu uma ligação regular coma Sinfônica da Rádio de Stuttgart, tornando-seregente principal da Philarmonia Hungarica em1981. Na Inglaterra, foi regente principal da Sinfóni-ca de Bournemouth, e dirigiu orquestras como aFilarmônica de Berlim, Concertgebouw de Amster-dam, Hamburgo, Orquestra de Paris, etc. Tem gra-vaçóes de Stravinsky com a Decca de Londres, e em1987 excursionou com a Sinfônica de Jerusalém.

O espetáculo de hoje no Municipal está marcadopara as 21h. Os ingressos custam Cz$ 6.000 (platéia ebalcão nobre), Cz$ 4.500 (balcão simples), Cz$ 2.500(galeria) e Cz$ 40.000 (camarote).

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¦ BB

PiratariaA Cliina, que não

assinou qualquer con-venção internacionalsobre direitos auto-rais e que recente-mente pirateou obest-seller brasileiroOlga, do escritor cjor-nalista Fernando Mo-rais, de São Paulo,ataca novamente naseara tupiniquim,

Agora é a vez daescritora paulista Li-ç/ia Fagundes Telles,cujo romance Cirandade pedra está parasair, em edição de 100miil exemplares, semque a autora recebapor isso um único eescasso centavo emqualquer moeda.

Rasteira Concerto

Um clima de revolta tomou contada diretoria da poderosa Federa-ção das Industrias de São Paulo.

A bancada de deputados federaisque lhe assegurou votação favora-vel na Constituinte, roeu a corda.

Alguns deputados sumiram doplenário e os que ainda batem pon-to disseram sim mas estão votandocontra os 24 itens coTisiderados deinteresse prioritário para os em-prcsários. * * *

O principal alvo da irritação dopresidente da casa, Mário Amato, éum certo deputado federal do PFLdo Rio que recebeu de presente 24kombis para sua campanha.o A Fiesp pagou a fatura e dele nãoganhou um voto de retribuição.

Novo parUm novo par circula nas noites

paulistas.Junta a craque do basquete Ilor-tênsia e o empresário José VictorOliva,

Boa perguntao Quem vai enfeitar em breve aspáginas do Washington Post é adeputada Rita Camata.

Ela deu a palavra que, tão logoconsiga um espaço em sua agendacarregada, responderá ao questio-nário.

A bela Rita vai precisar muitojogo de cintura.

Ò jornal pergunta: "você, mulhertão linda, ó muito paquerada?"

o Setembro prometeser um mês gordo pa-ra a Orquestra Sinfõ-nica Brasileira.• Além de Lorin Maa-zel, outro ilustremaestro vai regé-laem três concertos noTeatro Municipal.» Trata-se do francêsCyril Diederich, dire-tor da Orchestre deMontpellier, e queaos 43 anos despontacomo um dos grandesnomes da regência naFrança.

APOSTAO tarólogo profes-sor Namur prometeu

que dia 7 de setembrovai virar as cartas deseu baralho para umconsulente ilustre.o O Brasil.

Há quem aposteque vai dar o Diabo.

TENTOO secretário munici-

pai de Cultura do Rio,Miguel 1'roença, come-morava ontem umagrande vitória.

Conseguiu Cz$ 130milhões para a restau-ração do teatro CarlosGomes, fechado hámeses.

As obras começamna próxima semana eProença espera, antesdo final do ano, abriras portas do teatro aopublico.

Zózimo

Rubens Monteiro

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Gisela Amaral e Mirtia Gallotti,no movimentado jantar oferecidoanteontem por Josefina Jordan

ReediçãoBatizado de Projeto Brasil, a Cebracan —

Câmara das Empresas Brasileiras de CapitalNacional — vai reeditar todos os livros deBarbosa Lima Sobrinho que tratam de temasnacionalistas.

O primeiro deles será Japão-Capital se fazem casa.

Aos 91 anos, Barbosa Lima Sobrinho fezquestão de atualizar seu trabalho e já estádiante da máquina de escrever preparandoum capitulo novinho em folha.

Roda-VivaRadicado atualmente na

Suiça, o jovem barítono JoséHue canta árias de Mozart,amanhã de manhã, nos Con-certos para a Juventude daOSB. Dia 6, estará na SalaCecíclia Meireles para um reci-tal de lietler.

O chanceler Roberto AbreuSodrc oferece um almoço para30 convidados na segunda-feira, no Itamaraty, em horae-naecm a seu colega argentinoDante Caputo.

Ana Luiza e Gustavo AfonsoCapanema recebem para jan-tar dia 1° dc setembro.

Ficam noivos hoje, com umjantar em família, Maria daGlória Barata e Josc EduardoAmaral de Almeida.

A exposição que TomieOthake inaugura dia 7 de se-lembro, em Tóquio, vai ser noHara Museum, do milionário emecenas Toshio Hara.Quem está chegando ao IJra-sil na comitiva do presidenteda província da Catalunha,Jordi Pujol, é o oftalmologistaJoaquin Barraqucr.

A primeira-dama do Rio. Ce-lina Moreira Franco, será lio-menageada com um almoçoem Paris segunda-feira, ofere-cido pelo embaixador e sra.João Hermes Pereira deAraújo.

O ex-ministro e banqueiroÂngelo Calmon de Sá vai as-sumir o Conselho Federal deDesestatização.

Mesma moeda» O ex-governador do Paraná Paulo Pimentelganhou seu quarto canal de televisão.ò Derrotou, na dispida, a família do deputadoPaulo Macarini que já tinha juras do presiden-te José Sarneij de que o canal era seu.

No episódio, mais uma vez prevaleceu opreceito de São Francisco de Assis de que "édajulo que se recebe".® Pimentel votou a favor dos cinco anos demandato para Sarneij.

Macarini, não. •Para arrematar a traição, deixou o PMDB

pelo poleiro dos tucanos.a ¦ ¦

LÍNGUA SOLTAA entrevista da cantora Marina ao progra-

ma Shock, que vai ao ar às 16 horas dedomingo na TV Manchete, vai dar o que falar.

Marina fala de tudo, sem meias palavras.O Shock vai ser um choque.

EsquecimentoCom uma tiragem de 100 mil exemplares,

Acima de qualquer suspeita (Prcsumed Ino-cent) de Scott Turow, já saiu na frente noBrasil. E mantém a liderança das vendas.

Nos Estados Unidos, partiu da tiragem espe-tacular de 750 mil exemplares.« Romance que faz sucesso entre os leitoresnorte-americanos, não está impedindo de repe-tir o mesmo aqui: é uma história de corrupção epoliticagem na estrutura judiciária, transcorri-da no meio oeste americano.

* ,* *A Record cuidou de tudo, mas esqueceu de

dai- um toque de cor local.Poderia ter convidado o advogado Bruno

Lara Resende para fazer, no mínimo, a contra-capa ou a orelha da edição brasileira.

Bruno foi colega de classe de Scott Turow naLaw School de Harvard, antes de se estabelercom escritório de advocacia no centro do Rio.Teria muito a contar da convivência diáriacom o autor durante aquele tempo.

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Os colegios fizeram jila para assistir a Feliz ano velho

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Os colégios fizeram fila para assistir a Feliz ano velho

São Paulo — Murilo Menon

Caetano, Cabrera e Gil relembraram as noites de exílio no bairro de Chelsea em Londres

HORIZONTAIS —- 1 — qualificativo docavalo cujo pé direito é branco, sem jeitopara alguma coisa, 6 — árvore de proprie-dades medicinais da índia e da Ilha de SãoTomé', 10 — apetite violento, mudança oudesvio profundo, radical, e/ou súbito, nu-ma situação, numa atitude, 11 — subsiãn-cia gelatinosa obtida de certas algas asiáti-cas utilizada em bacteriologia, para a solidt-ficação de meios de cultura e como laxati-vo, gelóia suculenta que se extrai dessasalgas e serve de alimentação entre váriospovos asiáticos, 12 — tonto, simplório; 13

vestido com apuro, rnuito enfeitado, 14proposições afirmativas, 16 — abatido

com foice ou outro instrumento apropria-do, 17 — esfarrapado, maltratado. 20 —artrose em quo cada osso tem uma sóface articular, 24 — uma das quatro cida-des mencionadas na Bíblia (Gênesis 10)como tendo sido edificadas por Nemrod,ao mesmo tempo que Babel Orcek eCalneh, 25 — baga comestível, bastanteapreciada de uma arvoreta muito copada,da família das anacardiáceas, próprias dacaatinga, de folhas penadas, flores minu-tas e cujas raízes têm grandes tubérculosreseivadores de ,agua (pl), 26 — palavraimpressa na última página do texto decada ato, ou de tod-i a peça, para indicar oseu término, esoaço, da aresta interior àexterior, de uma ferradura, a parte interiorda parede da chaminé, em frente o acimada lareira, 27 — fluxo de humor espesso,catarro pulmonar e das afecções acompa-nhadas de tosse, co-rimento de humoresespessos nas plantas, 28 — monticulo deareia e de fragmentas de rochas, que emgeral surge após qualquer cabeço ou coli-na, 29 — causou inflamação, escoriaçãoou irritação nas partes moles do corpo, taiscomo as axilas, virilhas, seiosVERTICAIS — 1 — nome dado ao som doN gutural, ou póstero-palatino representa-do em fonética por N cortado diagonal-mente da direita para a esquerda, 2 —riscas brancas irregulares formadas pelosespaços coincidentes de várias linhas con-tíguas; 3 — instrumentos com que seafastam os trilhos de estradas de ferro nosdesvios de linha, 4 — autor ou cantor decomposições formadas de estâncias dequatro versos de cinco sílabas, de poesiasfúnebres, muito tristes, 5 — andar emvagabundagem atrás de mulheres, galar-doar por mérito literário ou artístico, 6 —aves neórmtes, neógnatas que tém o bicocurto, palatmo esquizógnato, ranfotecasingela, rèmiges do corpo em numero dedez, patas fortes, dedos unidos da basepor uma menbrana. asas curtas e arredon-dadas são as galinhas, perus e faisões, 7

figura formada pelo cruzamento de doisarcos iguais que se cortam superiormente,formando um ângulo agudo, e que é típicodas abóbadas góticas, parte frontal afiladade um projétil, foguete, ou veiculo espa-ciai, e que geralmente carrega carga útil. 8

unidade de capacitância do Sistema

4 o CADERNO B o sábado, 27/8/88 JORNAL DG BRASIL

Inglaterra libera

ClRCULO ENIGMISTICO CARIOCAÀs segundas e quintas à tarde, o CEC abresua sede para ócarmhar todos os charadis-tas e cruzadistas Cultive as suas ativida-des mentais e encontre uma nova formade enriquecer seu patrimônio cultural Oconvívio charadistico oferece uma novaforma de viver Comprove

SOLUÇÕES DO NÚMERO ANTERIORHORIZONTAIS — bordão, apa, ostraco,oc. ra, atalaia, agar-agar, arco, ino, íornan-dma, aboa, airar, loa, os. samovar so,aragonitasVERTICAIS — boraa-falsa. osa, rt, drago-na, ãata, ocarma. poia. acarrar, olandi,agoiro, acroama. reboar, nassa, avo, og,an, ri osCorrespondência para: Rua das Palmei-

ras, 57, ap. 4 —Botafogo — CEP 22.270

tentação de CristoLONDRES — Os censores ingle-

ses levaram 9 horas e meia paradecidir, mas acabaram permitindo aexibição no pais, sem cortes e paramaiores de 18 anos, de A últimatentação de Cristo, o polêmico filmede Martin Scorsese. O cardeal-primaz da Igreja Católica Romanana Inglaterra, Basil Hume, disse ime-diatamente que nenhum cristão de-ve vê-lo.

O secretário do Conselho Classifi-catório de Filmes, James Ferman,argumentou que A última tentação"não foi feito com espírito de malícianem vilipendia a vida ou a crucifica-ção de Cristo". Mas os 27 integrantesdo Conselho, que tem poder de cen-sura sobre os filmes exibidos na In-glaterra, só deram sua aprovaçãoapós consultarem advogados, exibi-rem o filme para 28 líderes religiosose debaterem o assunto por 9 horas emeia.

"Alguém pode contestar certos"pontos de interpretação ou ênfase,-mas o Conselho está satisfeito. Ne-nhum júri britânico o acharia blasfe-mo", disse Ferman. As leis contra ablasfêmia ainda têm força na Ingla-terra. Uma revista alternativa foicondenada três anos atrás por terpublicado um poema blasfemo.

Um dos religiosos que viram ofilme, o reverendo John Taylor, bispode Saint Albans, achou que "ele estácheio de erros históricos e uma preo-cupação de mau gosto com o derra-mamento de sangue, que são maiscensuráveis que as cenas de nudezou sexuais". Opiniào diferente teve oreverendo metodista Brian Duck-worth: "Considero que o certo é exi-bir o filme. Talvez discutindo os te-mas que ele levanta as pessoas sejamlevadas a entrar em contato com amensagem cristã."

Grupo de rock é

acusado de crime

Internacional, igual à capacitância dumelemento passivo de um circuito entrecuios terminais se manifesta uma tensãoconstante igual a um volt. quando carrega-do com uma quantidade de eletricidadeinvariável igual a um coutomb, 9 — diz-sedo órgão ou parte vegeral cu|os bordos sãoirregularmente recortados, como se tives-sem sido roídos, 15 — álcool ou étercarregado, por maceração ou lixiviaçâo,dos princípios ativos de uma ou diversassubstâncias da natureza vegetal, animal oumineral, solução de uma ou mais substán-cias químicas ma's ou menos coloridas,17 — locomotiva de esirada de ferro, 18região lateral do corpo humano dacintura à articulação da coxa (pl), quartostraseiros dos quadrúpedes, segmentosbasilares das patas dos artrópodes terres-tres 19 —trepadeira lenhosa, geralmentede grande tamanho, semelhante a cipó; 2 I

pequena peça de artilharia, semelhantea um morteiro comprido, oomba ou grana-da lançada por essa peça, 22 — variedadede iiu-]itsu com regras próprias e em quenão se usa o quimono, 23 — filho de Isaace Rebeca Colaboração de O.M. Queiróz

Ipanema.

Estudantes vão ao cinema

NOVA IORQUE — O grupo derock inglês Judas Priest será proces-sado na Justiça americana, acusadode incitação ao suicídio. Em 1985,depois de ouvirem durante seis horaso álbum Stained glass, dois jovensdo estado de Nevada — RaymondBelknap, de 18 anos, e James Vance,de 19 — se balearam na cabeça. Oprimeiro morreu e o segundo foi in-temado em estado grave, mas sobre-viveu.Os pais dos dois jovens e o próprioVance impetraram açáo judicial

acusando o grupo de "influência sa-tánica", acusação que a SupremaJCorte de Nevada julgou procedente."Os advogados do Judas Priest afir-í™mam que os Estados Unidos não têm"jurisdição sobre os integrantes da^banda, que moram na Inglaterra enão têm propriedades em Nevada. A-Corte, porém, aiega que o grupo tem"!!seus discos vendidos no estado e já"esteve ali duas vezes, em concertos.O julgamento foi marcado para o dia -10 de outubro. Z

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SÃO

PAULO — Parte da intelec-tualidade paulistana e umamultidão de tietes lotaram na

quinta-feira à noite o auditório doMasp (Museu de Arte de São Paulo)para assisitir a um verdadeiro saraiilítero-musical em torno do escritorcubano dissidente Guillermo CabreraInfante. Na mesa de debates, ao ladode um bem-humorado Cabrera, esta-vam os compositores Caetano Velosoe Gilberto Gil, o poeta e ensaístaHaroldo de Campos — os três amigosde Infante na Londres dos anos 70 — emais o poeta espanhol Andrés Sán-ches Robayna e o crítico Nelson As-cher.

O palco não era o da lendária Boa-te Tropicana, em Havana. Mesmo as-sim, Gilberto Gil abriu o encontro,cantando ao violão a memorável Soyloco por ti America, inspirada, segun-do Gil, "naqueles tumultuados diasem que a Revolução Cubana era umabandeira". Haroldo de Campos, sob a"égide de evocação homérica", lem-brou, em seguida, o seu encontro comCaetano e Gil, exilados em Londres,em 1970. Foi "uma convergência ilía-ca", segundo ele, quando quebrou oosso ilíaco num acidente de carro eficou dez dias hospedado na casa dosbaianos, no bairro de Chelsea.

Haroldo, que já tinha visitado oexilado Cabrera Infante em Londres eficado impressionado com a invençãodo seu romance Três tristes tigres e asreferências iniciais do livro ao Cassinoda Urca e a Carmen Miranda, convi-dou o escritor cubano para uma visitaà casa de Caetano e Gil. "Ele apareceucom uns discos embaixo do braço eficou surpreso com o requinte da mú-sica dos dois", conta Haroldo. Cabreralembra o dia concretista na casa dosbaianos em Chelsea com uma analo-gia. "Era como se T.S. Eliot morasse

Noite alegre na

Bienal do Livro

promove encontro

de Gilberto Gil,

Caetano Veloso e

Cabrera Infante.

no Harlem com Louis Armstrong eDuke Elligton", compara.

A convivência entre os músicos e opoeta foi uma deixa para Cabrera fa-lar contra a distinção entre altacultura, que ele chama de "alta costu:ra", e cultura popular. "Em Haroldonão existia esta diferença, ele estavaem seu ambiente em Chelsea e forma-va com Caetano e Gil um trio atrevi-dó." Para o escritor cubano há apenasuma cultura, nem alta ou baixa. "E oque Caetano e Gil fazem é poesiacantada", define. "O contato com oCabrera em Londres foi uma coisamuito agradável", diz Caetano Veloso."Cantarolamos alguma coisa para ele,que mostrou algumas músicas cuba-nas. Conheci os livros dele, e ficavalendo em voz alta os Três tristes ti-gres, reproduzindo a oralidade do tex-to", recorda Caetano.

Gilberto Gil tem uma lembrançaesfumaçada desses tempos londrinos."Eu me sentia cioso do meu oficio, eraum oficioso, e não via naquilo mais doque a introdução onírica de possibili-dades de encontros", diz Gil. "Umnegro mestiço brasileiro, semi-intelectualizado, no exílio, conhecen-do escritores importantes, gente liga-da à lavoura da palavra, cineastas ehippies", define. "O que ficou de tudoisso foi um substrato perdido nestanévoa, uma paisagem agónica e tam-bém muito cósmica, porque não pode-mos esquecer, era a época das via-

gens, diz Gil. O que ficou é como afronteira entre a alta e baixa cultura,que é difusa, confusa."

Haroldo de Campos lembra da at-mosfera criativa e "epifãnica" da casados baianos para fazer um discursosobre a cultura. "Cultura é aprendiza-do, idéias em ebulição criativa, à florda pele. E não há como classificar istoem alto e baixo", fulmina. Cita a cria-ção da prosa de Cabrera Infante emTrês tristes tigres, "um jogo aliteran-te, um registro da fala, uma prosa oral,rapsódica, para ser ouvida", comoexemplo dc cultura. "São refinadosjogos de linguagem, numa prosa queperpassa Joyce e Lewis Carroll, ana-lisa.

Um pouco contido, sem fumar seusinseparáveis charutos, Cabrera Infan-te leu o início de Três tristes tigres,onde há uma referência ao Brasil,CGoing to Brasil!, terra de nuestrafelicidade"), para dar um exemplo doencontro entre a literatura e a música.Cabrera elogiou Machado de Assis,que leu em inglês em 1963, comparan-do-o pela ironia com Vladimir Nabo-kov; e Guimarães Rosa, "o maior es-critor sul-americano", definido por elecomo "the man with the tutti-fruttipen".

O escritor cubano ainda citou suaspreferências cinematográficas (os di-retores Samuel Fuller, Brian de Pai-ma e Francis Coppola) e falou sobre aatual música cubana, criticando: "ANova Trova não é nova nem trova."Provocado sobre suas divergênciascom o governo cubano, citou um pro-vérbio chinês. "Com um tirano temosque fazer o mesmo que com um dra-gão: ficar o mais longe possível", con-fessando que "regressa a Cuba todavez que escreve um livro." Ao final,encerrando o festivo sarau lítero-musical, Caetano Veloso cantou o"bolero exaltação" cubano Crocodiloverde. Um grand finale para uma noi-te tropicana.

Foi um sucesso a promoção da Art Filmese JORNAL DO BRASIL que, desde terça-feira, abriu a estudantes o circuito Art parasessões matinais gratuitas do filme Feliz anovelho, de Roberto Gervitz, com estréia comer-ciai marcada para a próxima quinta-feira. Ofllme premladísslmo no último festival deGramado, com Malu Mader e Marcos Bredanos papéis principais, levou 5.696 alunos deescolas estaduais, particulares e unlversida-des a dez sessões distribuídas pelos cinemasArt-Tijuca, Art-Copacabana, Art-Casashopping, Windsor de Niterói, Art-Fashion Mall 2 e 3, e Art-Madureira 1 e 2. Apromoção termina hoje com uma sessão noArt-Tijuca.

O segundo longa metragem de Gervitzreconta, em tom mais sério e mais seco, o livrohomônimo de Marcelos Rubens Paiva, umaprecoce autobiografia já na 80a edição dogaroto de pai desparecido no regime militar(o deputado cassado Rubens Paiva) que, de-pois de um mergulho num lago raso, ficatetraplegico. Uma das coordenadoras da pro-moção, Suzana Amado, comentou que a pré-estréia gratuita realmente agitou a semanaestudantil no Rio. " Foi uma repercussãoenorme. Muitas escolas nos procuraram pe-dindo reservas, mas não pudemos atendermais de 30 instituições", disse Suzana.

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JORNAL DO BRASIL sábado, 27/8/88 o CADERNO P o 5

O avesso do tio Maia

Luciana Leal

Uma

palavra

amiga

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"Me apaixonei porEd Motta à primeiravista. Foi num showhá pouco menos deum ano no RoseBom Bom, em SãoPaulo. O timbre, oswing, a musicall-dade, o carisma, asimpatia. Ah! Quemaravilha. É real-mente confortanteter Ed Motta. Mas sóalgum tempo depoistive o prazer de pas-sar uma tarde comele ouvindo Motownrecords, cantando eexercitando a pai-são em comum pelamúsica. Então co-nheci o Ed comuni-cativo e espirituoso,que fala a verdadeque pensa e não te-me nada nem nin-guém; o Ed que le-vanta a moçada, ale-gra e faz toda a tribodançar. Salve EdMotta. Salve, salveEd Motta. Time ls onyour side."

Marisa Monte

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Mapa

astral

Ed Motta nasceu às3hl0 do dia 17 de agos-to de 1971, no bairro doRio Comprido, RJ. É deI>eáo com ascendenteem Câncer e Lua tam-bém em câncer. Semconhecer o jovem can-tor, o astrõlogo PedroTornaghi traçou-ihe oseguinte perfil:"Esta pessoa tem deter uma presença forte,cheia de vitalidade ecarisma. Pode mistu-rar doçura e magnetis-mo. Tem a capacidadede empolgar e ser origi-nal em suas decisões.Tem uma natureza afe-tiva muito forte. OÁries na 10* casa dá umsentido de independèn-cia muito grande noprofissional. É umapessoa que quer deixaruma marca própria.Seu Júpiter lhe dá umatendência imoderadanas atitudes. Para elemuito é muito pouco.Mas também tem o lu-xo para todos. Quer re-ceber aqueles de quemgosta com dignidade.Pode oferecer o melhoruisque mesmo que de-pois não tenha dinheiro para pagar a contada luz. A Lua em Càn-cer dá sensibilidadeemocional muito fortee grande capacidadesonhadora e aventurei-ra. Muita sensibilidadepara as coisas psiqui-cas que pode incliná-loa ser um pouco lunático mas nem por istotira a inspiração. A 2*casa fortemente realçada lhe dá habilidade detirar riqueza daquiloque seus ancestraisplantaram. Mas o di-nheiro sai fácil comoentra. Gosta de confor-to e quer do bom c domelhor. Tem uma con-tribuiçáo importante afazer nas artes. Embo-ra muitos possam se di-zer seus amigos ele fil-tra realmente poucos epara estes é uma vt-rdadeira máe. Vênus juntoao sol lhe dá uma forçagrande na voz e na aparência."

Ed Motta nâo honra a fama de Tim: é pontual

e não deixa furo. Mas voz, físico e paixão pelo soul são muito parecidos

Rogério Durst

Ghega

de dizer que o cantor Ed Motta — queestá lançando o primeiro disco, acompanha-do da banda Conexão Japeri — é o sobrinho

de Tim Maia. Bom, escapou. Mas é que Ed costumaser citado por sua extensão física e vocal semelhanteao do famoso tio. Quase nunca o reconhecem pelotalento e profissionalismo raros num jovem de recémcompletados 17 anos. Isto vai mudar. Sua cançãoVamos dançar conquistou as rádios. A partir destasegunda-feira, Ed está na rua com o funk esperto doLP Ed Motta e Conexão Japeri, no qual sete das novefaixas e todos os arranjos são seus. Sem falar, claro,nos vocais de potência e versatilidade surpreenden-tes. Ainda esta semana ele ocupa o palco do Aeroan-ta, em Sáo Paulo, dividindo-o com a divina MarisaMonte, cantando clássicos da black music. Amantede reggae, funk e soul, fá de cinema e quadrinhos, Edé uma simpatia em casa e uma fera no palco. Umpersonagem que transcende acidentes genealógicos.

Aos 6 anos, Eduardo Motta já pilotava sua bate-ria e arranhava um violão. A vontade de formar umabanda também chegou cedo, aos 11. Estranha foi aescolha, um grupo de heavy metal. Quatro anosdepois, ele deixou a escola, na 7" serie, para se dedicarintegralmente à musica. "Aprender não tem nada aver com escola. O ensino escolar é uma coisa antiga efascista", explica. O tempo provou a sabedoria dadecisão. A banda Brooklyn virou Funk Palace, Ex-presso Realengo e acabou Conexão Japeri, ondenasceu a carreira solo de Ed Motta

Depois de formar um fiel público em um ano deempolgantes e suarentos shows no circuito carioca,Ed está partindo para uma conexão nacional. E esteprimeiro LP é um veiculo cheio de gás Ed ataca decompositor, arranjador, músico, produtor e, princi-palmente, cantor. Ele convence tanto nos mais desço-lados suíngues, como A rua, um improviso que fazgrande sucesso nos shows. quanto nas baladas, tipoSeis da tarde. Esta "foi a mais difícil do disco. O Vitor(Farias, produtor do LP junto com Ed e João Barone)queria uma voz sussurrante, meio Marvin Gaye".Valeu o esforço.

Ouvindo Ed detonar os poucos versos permanen*tes de A rua ("A rua, a rua, eu gosto é da rua!") nuncavai imaginar como ele é caseiro. "Gosto é de ficar emcasa, lendo, ouvindo discos e vendo vídeo. Tem coisamelhor?", confessa. "A rua é perigosa." Mas, e amúsica? "Este é um dos problemas de só compor epassar para os outros fazerem a letra, algumas coisasnâo são bem eu."Eduardo compóe improvisando vo-cais em seu gravador de quatro canais. O importanteé o ritmo. Música pronta, ele a envia para um de seusparceiros colocar a letra. Sem maiores preocupaçõescom a historinha a ser contada na canção. "Eu souagulhado com a coisa da música e dos arranjos edeixo a letra completamente na mão dos parceirosque são especializados no assunto." O resultado éharmônico e cheio daquela superficialidade dançanteque sempre caracterizou o funk carioca.

Ed não pode cuidar de tudo. Ou pode? Eledomina quase todas as áreas possíveis de seu traba-lho. Aproveita para esclarecer sua relaçáo com oConexão Japeri, que nunca foi realmente uma banda."Eu sempre esquematizei tudo, chegava aos ensaioscom tudo pronto. Nunca teve aquela coisa de banda,

tirar um som junto, compor coletivamente." Daí EdMotta ter virado uma entidade independente. Comoos músicos que respeita e admira, o paulista Scowa eo pequeno americano Prince, cujo trabalho, princi-palmente o álbum duplo Sign'o'times que nâo cansade citar. "Respeito e admiro os caras que conseguemfazer sozinhos o que muitos fazem juntos."

As aulas de guitarra e harmonia que vem toman-do são parte do esforço do músico em dominar cadavez mais o som que produz. Mas nâo quer ser ummultinstrumentista, como o admirado Prince, confor-me saiu recentemente na imprensa. "Entenderamerrado. Eu nâo toco nada nem nunca vou tocar.Gosto é de arranhar o suficiente para botar para forao que vai na minha cabeça. As aulas são para saberdireitinho o que estou fazendo."

Apesar da pouca idade, Ed tem uma impresslo-nante fama de seriedade no meio musical e fonográfi-co. Ele confirma. "Nunca dou furo, estou sempre nahora e local marcados. Nos velhos tempos dos ensaioscom banda eu sempre fui o cara que dava a dura emneguinho que queria adiar e ir para a praia. Acho queo fato de as coisas estarem dando certo para mim tema ver com isto." Mas o sucesso ainda não chegou."Sucesso é grana no bolso c carro do ano", brinca.Mas acha que vai gostar de ser reconhecido na rua."O público é bombardeado por informações novas otempo todo. Um ano de carreira é muito pouco paraque gravem a minha figura".

Talvez o tal sucesso venha com o show que ele e acantora Marisa Monte prometem para a próximaquarta no enorme Aeroanta, em São Paulo. A idéiavem fermentando faz tempo na cabeça destas duastalentosas novidades da música carioca. "Eu estavano primeiro show da Marisa e ela no meu", conta Ed.

Desde então vêm trocando as figurinhas que estarãoà disposição do público neste show. "Vamos fazeruma banda nova, nem a minha, nem a dela. Quere-mos cantar Tim Maia, Cassiano, Chie, Roberta Flacke, claro, não vai ter Sex machine."

Além de um prazer para público e cantores, oshow vai ser um tributo às influências musicais deEd, que incluem ainda Earth, Wind and Fire, IsleyBrothers, Brylho e a velha Banda Black Rio. Adoratambém reggae e Led Zeppellin — do qual já foi fã decarteirinha —, paixões que não têm influência diretasobre seu trabalho. Mas o garoto não ama só amúsica. 8ua paixão mais recente já vem durando trêsmeses. Um aparelho de vídeo cassete ao qual dedicaumas boas horas diárias. Pergunta elétrico ondeachar fitas de Bufiuel e dos novos diretores ingleses.Mas é mais tranqüilo ao falar de um amor antigo, astradicionais bolachas de vinil. Compra dois ou trêsdiscos por semana e não sabe quantos tem. Para seter uma idéia, ele reclama que de sua coleção uns cemnâo conhece bem. Com a carreira artística engrenan-do, a.colsa fica ainda melhor. "Dia de cachê, é ModemSound direto."

Ed não podia deixar de se meter na produção dopróprio disco. Queria que saísse a sua cara e diz queconseguiu. O difícil é saber qual das caras, a pacatade casa ou a endemoniada do palco. Seu disco trazfunk de qualidade há muito náo vista nestas bandas,mas é mais comportado do que o trabalho que Edmostra nos shows. E, com o disco na rua, shows nãovão faltar a menos que os empresários sejam surdos.Talvez sejam. O Rio periga não ver o encontromusical de seus dois mais novos talentos. "O showcom a Marisa está acertado em São Paulo. No Rioestá dependendo de alguém se interessar" diz Ed

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6 o CADERNO B o sábado, 27/8/88ROTEIRO

JORNAL DO BRASIL

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MOWGLI, O MENINO LOBO - Texto de RudyardKipling. Adaptação de Francis Mayer Direçáo deShimon Nahmias. Teatro Casa Grande, Av Afrâniode Melo Franco, 290 (239-4046) Sáb e dom, às17h Ingressos a CzS 600.00 Até amanhãO FLAUTISTA DE HAMELIM — Texto de DeniseCrispun. Direção de Stella Miranda. Teatro CândidoMendes, Rua Joana Angélica, 63 (227-9882) Sáb edom. às I7h Ingressos a CzS 500.00 e a Cz$400.00 grupo de seis pessoas Ató amanhãO ALFAIATE DO REI Texto de Hans ChristianAndersen. Adaptação de Lyscia Braga e Luiz Pare^to Direção de Lyscia Braga Teatro do Planetário.Rua Pe Leonel França. 240 (274-0046) Sáb e domàs17h30mir Ingressos a CzS 500.00 Ató amanhãBRINCANDO E TRANSFORMANDO Texto deJurema Oliveira e Pedro Oliveira Direção de Marce-Io Silveira. Com Jurema Oliveira e Pedro OliveiraEspaço Cultural Sérgio Porto, Rua Humaitá, 63(266-0896). Sáb e dom. às 17h30mm Ingressos aCz$ 400,00. Até amanhãO GATO DE BOTAS Direção de Maria ClaraMachado Nelson Leão, Ana Beviláqua, ÂngelaBerbert, entre outros. Teatro João Caetano, PraçaTiradentes, s/n° Sáb. e dom. às 17h30min Ingres-sos a CzS 400.00 Até amanhãE O VERDE, COMO É QUE FICA? Texto deMoisés Morais Direção de Carlos A. Castro SalaVianmha, Rua do Catete, 243 Sáb e dom. às 17h

Ingressos a CzS 200.00 e a CzS 150.00. estudantese para ingressos antecipados Estréia hojeFLICTS - Musical infantil com texto de Ziraldo eAderbal Jr Direção e cenários de Paulo Afonso deLima Direção musical de Nelson Melim ComElizangela, Rogério Fabiano, Tetô Pritzl, Silvia Salga-do. Eduardo Martini, entre outros Teatro VannucciRua Marquês de S Vicente. 52 — 3o andar (239-8595) Sáb e dom, às 16h Ingressos a CzS 600,00CINDERELA CHINESA — A HISTÓRIA MAISANTIGA - Texto e direção de Luiz Duarte TeatroNelson Rodngues (ex-BNH). Av Chile, 230 (262-0942) Sáb e dom às17h Ingressos a CZS 600,00JOÀO E MARIA • Adaptação de Anamaria NunesDireção de Eduardo Wotzik Com o grupo TapaPrêmio de melhor espetáculo, direção e atnz doMambembe-87 Teatro Sesc da Tijuca. Rua Barãode Mesquita, 539 Sáb às 17h. e dom às 16hIngressos a CzS 600,00 Após o espetáculo sorteiode torta.JANJÂO, O ANJO DOIDÂO — Texto de PaulinhoTapajós. Direção de Beatriz Junqueira. Teatro daGaleria. Rua Senador Vergueiro. 93 (225-8846).Sáb. às 7h e dom às 16h Ingressos a CzS600.00TRIBOBÓCITY Comédia musical de Maria ClaraMachado. Direção de Maria Clara Machado. TeatroTablado. Av Lineu de Paula Machado. 795 (294-7847) Sáb e dom, às 16h e 17h30min Ingressos aCzS 500.00

NO PAlS DA ORTOGRAFIA - Texto de Alice Ar|ae Valdir Guedes Direçáo de Valdir Guedes Com oBallet Infantil do Rio de Janeiro Teatro da CidadeAv Epitácio Pessoa. 1664(287-1145) Sáb e domàs 16h Ingressos a CzS 500,00OS VISIGODOS Texto e direção de KareriAcioly Direçáo musical de Tim Rescala Casa deCultura Laura Alvim. Av Vieira Souto. 176. Sáb edom às 16h30min Ingressos a CzS 500,00HEP E REQ - Texto de Arnaldo Miranda. Direçãode Ivan Merlino Teatro Vanucci, Rua Marquês de SVicente, 52/3° (274-7246) Sáb e dom. às17h30min Ingressos a CzS 700,00. Até dia 10 deoutubroTHUNDERCATS Versão teatral de Walcyr Carrasco para o desenho animado Direçáo de MarcoAntonio Palmeira Teatro Tereza Rachel. Rua Si-queira Campos. 143(235-1113) Sáb, às'7hedomàs I6h Ingressos a CzS 600,00O ROUXINOL DO IMPERADOR Texto de FlávioMarinho Direção de Miguel Falabella Teatro ClaraNunes. Rua Marquês de S Vicente, 52-3° andar(274-9696) Sáb 17h30min e dom às 17h Ingres-sos a CZS 500,00O CAVALO TRANSPARENTE—Musical de SylviaOrthof Direçáo de Sylvia Orthof Teatro JoioTheotinio. Rua da Assembléia, 10 (224-8622). Sábe dom às 16h30min Ingressos a CzS 400,00INTRÉPIDA TRUPE Criação da Intrépida Trupe.Gringo Cardia e Graciela Figueiroa. Direçáo e coreo-grafia de Graciela Figueiroa. Com o grupo. TeatroIpanema. Rua Prudente de Moraes, 824 (2479794). Sáb e dom, às 17h. Ingressos a CzS 500,00.

BETO E TECA — Texto de Volker Ludwig Tradu-çâo e direçáo de Renato Icarahy Teatro de ArenaRua Siqueira Campos, 143 (235-5348) Sáb às 17he dom. às 16h Ingressos a CzS 600,00TEM PI, PI, PI NO PÓ, PÓ, PÓ - Texto e direçáode Arsten Levi Teatro BarraShoppmg. Av dasAméricas, 4666 (325-5844) Sáb o dom. às 16hIngressos a CzS 600.00 Até amanhãLINGÜIÇA DE SAPO — Musical do RaimundoAlberto. Direção musical de Paulinho Telles ComRogério Wober Roberto Perrota, Carla Franco.Cristina Más, e outros Teatro Castelo Branco. AvSanta Cruz. 1631 (331-1207) Sáb. e dom às 17hIngressos a CzS 350,00 Ató amanhãCÁ ENTRE NÓS - Texto e direção de FranciscoCarlos Com o grupo Nós Estamos ChegandoTeatro Sesc Meriti. Av Automóvel Clube, 66 (756-4615) Sáb e dom. àsl6h Ingressos a CzS 300,00Até amanhãOS CIGARRAS E OS FORMIGAS - Texto deMaria Clara Machado Direçáo de Claudia VieiraCom o grupo Brincando do Criar Teatro de Bolso.Av Ataulfo de Paiva, 269 Sáb e dom, às 16hIngressos a CzS 500,00ALADIM - Texto adaptado por Marco Ortiz. Dire-çâo de José Roberto Mendos. Teatro Cawell. RuaDesembargador Isidro, 10. Sáb, às 17h e dom às16h Ingressos a CzS 400,00CABRAL... QUE CARA DE PAU Texto deGedivan de Albuquerque e Maiza SanfAnna. Teatrodo Grajaú Country Club. Rua Professor Valadares,262 (258-5155). Sáb e dom, às 16h30min. Ingres-sos a CzS 400,00

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FALA BAIXO SENÃO EU GRITO - Texto deLeilah Assumção Direção de Otávio Augusto ComDébora Duarte e Herson Capri. Teatro de Arena.Rua Siqueira Campos, 143 (235-5348I. De 4a a 6a,às 21h30min. sáb, às 20h e 22h, e dom. às 19h e21 h Ingressos a CzS 1 000.00 (4a. 5a e dom.) e aCzS 1.200.00 (6a e sáb.le a CzS 800.00, paramenores de 18 anos nas sessões de sexta-feiraDuração lh05min Até amanhã

UMA VEZ MAIS — Texto de Woody Allen Direçãode Rubens Corrêa Com Joana Fomm. RubensCorrêa. Felipe Martins, Serafim Gonzales e MarceloOlinto Teatro da Galeria, Rua Senador Vergueiro.92 (225-8846) De 4a a sáb. às 21 h e dom. às 18h e21 h Ingressos 4a e 5a, b C2$ 900.00, 6a e dom. aCzS 1 000.00. sáb. a CzS 1.200,00 e a CzS 500.00,estudantes em todas as sessões. (10 anos) AtéamanhãFILUMENA MARTURANO - Texto de Eduardo deFilippo Direçáo de Paulo Mamede Com JoséWilker. Yara Amaral, Yolanda Cardoso, Arthur CostaFilho, Bia Sion e outros. Teatro dos Quatro. RuaMarquês de Sâo Vicente. 52 — 2o andar (274-9895)De 4a a 6a. às 21 h30min. sáb, às 20h e 22h30min, edom. às 18h e 21 h. Ingressos 4S e 5', a CzS1.000.00. 6a e sáb, a CzS 1.500.00, e dom, a CzS1.200,00. Ingressos às sextas para estudantes eaposentados, a CzS 800,00. Espetáculo para convi-dados na quarta-feira próxima.

THEATRO MUSICAL BRAZILEIRO: 1914/1945— Seleção das músicas mais significativas doteatro musical pesquisadas por Luiz AntônioMartinez Correia (também na direção) e Mar-shall Netherland. Com Caíque Ferreira. SheilaMatos. Andréa Dantas. Annabel. Albernaz, Jor-ge Maia e Fábio Pilar Saborosa revisão de umperíodo em que a música no teatro brasileiro erapretexto para comemorar a vida nacional. Comprodução cuidada, afinados e permanente bomhumor, o espetáculo oferece à platéia a possibili-dade de assisti-lo em estado de puro prazerTeatro Municipal de Niterói. Rua 15 de Novem-bro, 35 (714-3909) 6a e sáb. às 21h30min. edom. às 18h30min. Ingressos a CzS 1.200.00 (6ae sáb). e a CzS 1 000.00, (dom) Até amanhã.DENISE STOKLOS IN MARY STUART - Apre-sentação da atriz e mímica Denise Stoklos Aatriz e mímica Denise Stoklos vai buscar naInglaterra do século XVI a inspiração para discu-tir a crise moral brasileira da atualidade Numespetáculo com extrema economia de recursos.Denise demonstra com técnica corporal e vocalimpecáveis a sua indignação contra a atualsituação brasileira. Montagem de alto nível.Denise Stoklos in Mary Stuart confirma Stokloscomo uma das nossas mais originais e inquietasatrizes. Teatro da Casa de Cultura Laura Alvim.Av Vieira Souto, 176 (247-6946). De 4a a sáb. às21h30min e dom. às 20h. Ingressos 4a e 5a. aCzS 800.00 e de 6a e dom. a CzS 1.200.00 e sáb.a CzS 1.500.00 (10 anos) Duração: 1h15min.

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JORNAL DO BRASILROTEIRO

sábado, 27/8/88 o CADERNO B o 7

A MALDIÇÃO DO VALE NEGRO — Texto de CaioFernando de Abreu e Luiz Artur Nunes. Direção deLuiz Artur Nunes. Com Maria Esmeralda, AngelaValôrio. Ivo Fernandes. Nara de Abreu. ShimonNahmias. Regina Rodrigues. AlmirTelles. Narraçãode Ubirajara Valdez. Teatro Benjamin Constant. AvPasteur, 350 (295-3448). De 4a a sáb. às 21h30mine dom, às 20h Ingressos 4a, a CzS 700.00,5a, a CzS800.00. 6a e dom, a Cz$ 900.00 e sáb. a Cz$1 000,00 Duração 1h30min. (Livre)AS GUERREIRAS DO AMOR - Direção c adapta-çào de Domingos Oliveira. Com Maitê Proença,Domingos de Oliveira. Priscila Rosembaum. DedinaBernadelli. outros Teatro Cândido Mendes. RuaJoana Angélica, 63 (227-9882) 5a e 6a. às21h30min, sáb. às 20h30min e 22h30min e dom.às 20h. Ingressos 5a, a CzS 1 000.00, 6a e dom, aCzS 1.200.00, e sáb, a Cz$ 1.500,00 Ingressospara a classe artística a CzS 500.00extra-vagAncia — Texto de Dacia Maraini.Tradução de Colina Sodró e Maria Pace Chiavari.Direção de Luiz Carlos Mendes Ripper Com AndréValli. Bia Nunes. Eduardo Tornaghi. Ivone Hoffmane Mário Borges. 4a e 5a às 18h30min, 6a e sáb, às21 h, dom. às 20h. Teatro Glauce Rocha, Av RioBranco. 179 Ingressos 4° e 5a e dom a CzS 800.00e 6a e sáb a CzS 1.000,00. Estudantes pagam CzS500,00 em todas as sessões.OS REIS DO FERRO-VELHO — Texto de AndréErvilha e Walmor Chagas. Direção de João Albano.Com Walmor Chagas, Paulo Villaça. Ana Rosa,Deborah Figueiredo. Ciara- Becker. Rider Santos,Ivan Cândido, Nenna Camargo. Tania Dias. SilviaAderne e Tarcísio Ortiz. Teatro Ziembinsk, RuaUrbano Duarte, 22 (228-3071) 4a e 5», às 20h; 5a.às 17h e 20h. sáb. às 20h e 22h, e dom, às 18h.

Ingresso a CzS 1 000,00 4a. 50% de desconto paraestudantes e comerciários e vesperal de 5a 50%de desconto para aposentadosPROJETOS SESC ENSAIOS — ProgramaçãoExercício n° 2 Direção de Josó Luís Rmaldi ComHelena de Lamare, Henrique Gouveia. Ingrid Som-berg. Wagner Coelho, e outros Exercício n° 3Direção de Andró Monteiro Com Sérgio Muniz.Walter Lima Torrer e Soraya D'Avila. entre outrosTeatro do Sesc da Tijuca, Rua Barão de Mesquita.539 De 5a a sáb. às 21 h e dom. às 19h Ingressos aCzS 500.00. a CzS 350,00. estudantesAS SEREIAS DA ZONA SUL — Texto de VicentePereira e Miguel Falabella Direção de JacquelineLaurence Com Miguel Falabella e Guilherme Ka-ram Teatro Clara Nunes. Rua Marquês de SVicente. 52/3° (274-9696) De 4a a sáb. às21 h30min, dom, às 20h. Ingressos 4a e 5a e dom.'aCzS 1 000.00 e 6a e sáb, a CzS 1 200.00 (10 anos)

REVERSO DA PSICANÁLISE — UMA COMÉ-DIA IRRESPONSÁVEL - Texto de Charles Lu-dlam Tradução de Ricardo Pessoa Adaptação edireção de Marllia Pera. Com Yoná Magalhães, LuizFernando Guimarães. Ariel Coelho. Sandra Pera eDinorah Marzullo. Teatro Casa Grande. Av Afraniode Melo Franco. 290 (239-4046) De 4a a sáb. ás21h30min e dom., às 19h. Ingressos 4a e 5a. a CzS

100.00. 6a. a CzS 1.300.00, sáb. a CzS 1.600,00 odom, a CzS 1.400,00, com promoção para menoresató 18 anos. a CzS 1 100,00. Duração 1h20min (10anos). Entrega de ingressos a domicilio. 4a e 5a,desconto de 10% no ingresso com apresentaçãodo cartáo de leitor do JB. Entrega à domicilio, comdesconto para grupos pequenos.O PREÇO — Texto de Arthur Miller Traduçào deMillôr Fernandes. Direção de Bibi Ferreira. Com

Paulo Gracindo. Carlos Zara. Rogério Fróes e Bea-triz Lyra Teatro Copacabana. Av N S Copacabana.291 (257-0881) De 4a a sáb . às 21h30min, domàs 19h e vesperal de 5a. às 17h Ingressos 4a e 5a. aCzS 1 100.00, 6a e dom , a CzS 1 300.00 e sáb . aCzS 1 500.00 Após o início do espetáculo não serápermitida a entradaO PADRE ASSALTANTE - Texto e direção de JoàoBethencourt Com Milton Carneiro. Guilherme Cor-reia. Alexandre Marques, entre outros. Teatro daPraia. Rua Francisco de Sá. 88 (267-7749) de 4a a 6a.às 21h30min. Sáb, às 20h e 22h30mm , e dom. às18h e 21 h. Ingressos 4a e 5a, a CzS 600.00. 6a e dom.a CzS 800.00 e sáb. a CzS 1.000.00 Estudantes epessoas com mais de 55 anos de idade têm 50% dedesconto durante o môs de agosto Desconto de20% no ingresso com apresentação do cartão doleitor do JBTERAPIA COM O ANALISTA DE BAGÉ — Textode Luís Fernando Veríssimo Direção de OswaldoLoureiro. Com Cláudio Cunha e Edna Velho TeatroSuam. Praça das Nações. 88 (278-7082) De 6a adom. às 21 h. Ingressos a CzS 1 000.00 Duração1h20min (14 anos) Até amanhãQUEM PROGRAMA AÇÃO COMPUTA CONFU-SAO —- Comédia de Anthony Marriott e Bob GrantTradução de Marisa D Muray Direção de AttiloRicco Com Denise Fraga. Itamar Vital. José Augus-to Branco. José Carlos Sanches. Nedira Campos.Angela Vieira. Rogério Cardoso, e Mareio Augusto.Teatro Princesa Isabel. Av Princesa Isabel. 186(275-3346). De 4a a 6a. às 21h15min, sáb. às 20h e22h30min e dom. às 18h e 21 h15min. Ingressos 4®5" e dom, a CzS 1.000.00; 6a e sáb. a CzS 1.200.00.Desconto de 5% no ingresso com apresentação docartão de leitor do JB.

FILHOS DA MÚMIA — Comédia do MongolDireção de Paulo Araújo Com Sylvinho e MongolTeatro Senac Copacabana, Rua Pompeu Loureiro,45 De 4» a sáb. às 2lh30min. e dom, ás 20h.Ingressos 4», 5a e dom. a CzS I 000.00 o 6a e sáb. aCzS 1.200.00 116 anos).QUEM TEM MEDO DE NELSON RODRIGUES —Texto de Nelson Rodrigues Com o grupo Pessoaldo Nelson Sala Vianmha. Rua do Cateto, 243 Desáb a terça, às 21 h Ingressos a CzS 300.00ALÉM DA VIDA — Texto psicografado por ChicoXavier e Divaldo P Franco Direção de AugustoCésar Vanucci Com Lúcio Mauro. Felipe Carone.Solange Theodoro. Lêa Bulcão, Jorge Queiroz.Rosane Pena e Renato Prieto De 5a a dom. às 19h,no Teatro Suam. Praça das Nações. 88 (270-7082)Ingressos a CzS 700,00 Até amánhàA GANQ DA CIDADE — Texto e direção de JaguarCom Andró Rodrigues, Hanna Carvalho, RosanaKyline e Sandra Helena. Teatro do Sesc de Engenhode Dentro. Av Amaro Cavalcante. 1661 6a e sáb.às 21 h e dom. às 20h30min Ingressos a CzS200,00OS DOIS OU O INGLÊS MAQUINISTA - Textode Martins Pena. Direção de Guti Fraga e FredPinheiro. Com o grupo Nós do Morro. Sáb e dom, oferiados, às 20h. no Teatro do Centro ComunitárioPadre Leeb. Rua Dr Benedito Calixto, 93 — VidigalIngressos a CZS 50,00 Até dia 11 de setembro.O NOVIÇO — Comédia de Martins Pena. Direçãode Claudia Valli. Com Leonardo Simões. SandraValdetaro. Marco Neubarth, André D'Souza, DanielliAguiar, e outros. Sala Paschoal Carlos Magno. AvPasteur. 436. 6a e sáb, às 21h30min e dom e dias27 e 28, às 17h. Entrada franca.

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CABARÉ DO BARATA — Show com o humorista AgildoRibeiro De 4a a dom, às 23h30min, no Un, Deux, Trois. RuaBartolomeu Mitre, 123 (239-0198) Couvert 4a 5a e dom . a CzS500,00 e 6a e sáb. a CzS 1 800,00JOÃO KLEBER - Show do humorista Direção de Chico Anisio.Teatro da Cidade. Av Epitàcio Pessoa, 1664 (247-3292). De 5a adom, às 21h30min Ingressos 5a 6a e dom. a CzS 700.00 e sáb. aCzí 900,00OCTAVIO CÉSAR CANTA A MULHER DOS OUTROS —Apresentação do ator e comediante. Teatro do Ibam. Largo doIbam, 1 (266-66221. 5a e 6a. às 21h30min, sáb. às 22h e dom. às20h. Ingressos 5a a CzS 600.00. 6a o dom. a CzS 800.00 e sáb.. aCzS 1.000.00. Estacionamento próprio Ató dia 30 de setembroPASSANDO BATON — Humorlstico-musical com Jane DiCastro. Direção de Nei Latorraca. Teatro Sesc São João de Menti,Av Automóvel Club. 66 (756-4615) De 6a a dom, às 20h30minAté amanhã.

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AS CANTORAS DO RADIO —Show com Carmélia Alves. Ellende Lima. Nora Neí. Rosita Gonza-les. Violeta Cavalcanti e Zezé Gon-zaga Do 3a a sáb. às 18h30min. naSala Funarte Sidney Miller, RuaAraújo Porto Alegre. 80 Ingressosa CzS 400.00 Último dia

PARALAMAS DO SUCESSO -Show do conjunto. 5a. às 21h30min,6a e sáb, às 23h e dom, às 18h, roCanecão. Av Venceslau Braz, 215(296-3044). Ingressos a CzS 1.300.00.arquibancada e pista, a CzS 1.600,00.mesa lateral por pessoa, e a Cz$2.000,00, mesa central e frisa porpessoa (Livre) Até amanhãCELSO BLUES BOY — Show docantor, compositor e guitarrista acom-panhado por Mimi Lessa (guitarra). GilCardoso (baixo) e de Marcelo (bate-ria) Às 22h, no Circo Voador. Arcosda Lapa. Ingressos a Cz% 700,00SOZINHA — Show da cantora Fafáde Belóm acompanhada de banda. 5a,às 22h, 6a e sáb. às 22h30min. e dom.às 21 h, no Scala 1. Av Afrânio doMelo Franco. 296 (239-4448). Ingres-sos 5a e dom, a CzS 1 500.00 e 6a osáb. a CzS 1 800.00 Até dia 18 dosetembroCANÇÕES DE AMOR E BOMBAS —Show do cantor e compositor Eduar-do Dusek. De 4a a dom. às 21 h30min,no Teatro Ipanema. Rua Prudente deMorais, 824 (247-9794). Ingressos 4ae 5a, a CzS 1.300,00 e de 6a a dom. aCzS 1.500.00 Até dia 4CONJUNTO ÉPOCA DE OURO ESEUS AMIGOS — Show do conjuntode lançamento do LP Participaçõesospeciais. hoje. Paulinho da Viola oOrlando Silveira, amanhã. Rafael Ra-belo. De 4a a sáb, às 21 h. e dom. às20h, no Teatro Joào Caetano. PraçaTiradentes, s/n° Ingressos a CzS600,00.ÁFRICA OBOTA — Show da bandade ritmos africanos. Hoje e amanhã,às 18h, na Casa de Cultura LauraAlvim. Av Vieira Souto, 176 (227-24441. Ingressos a CzS 500.00.RAFAEL RABELLO — Apresentaçãodo violonista. Às 22h30min e dom. às21h30min, no Espaço Cultural SérgioPorto. Rua Humaitá. 163. Ingressos aCzS 800.00.SILVIO CALDAS — Show do cantor5a. às 21h30min. 6a o sáb. às 23h edom, às 20h30min. no Asa Branca.Av Mem de Sá, 17 (252-4428). In-gressos 5a e dom. a CzS 1.000.00 e 6ae sáb, a CzS 1.500.00. Até dia 18 desçtembro.ADEUS AMIGOS — Apresentaçãoda atriz Dercy Gonçalves com partiei-paçáo do ator Luiz Carlos Braga. Ca-necào. Av Venceslau Braz. 215 (295-3044). 5a. às 20h, e de 6a a dom. às21 h. Ingressos 5a e dom. a CzS1.500,00. mesa central por pessoa, aCzS 1.200,00, mesa lateral por pes-soa. e a CzS 1.000,00, arquibancada.6a e sáb, a CzS 2.000,00, mesa cen-trai por pessoa, a CzS 1.600.00, mesalateral por pessoa, e a CzS 1.300.00,arquibancada. Duração 1h10min Atódia >8 de setembro.ESTADO DE ALERTA — Show dogrupo. Às 21 h. no Espaço Barào deItararó. Rua Real Grandeza, 80. In-gressos a CzS 300.00.CARAS & BOCAS — Comédia musi-cal de Juan Carlos Berardi. Com Bar-bara Vilella. Cláudio Alvarez, DanielJuarez. Deise Costa e Fernando Sil-veira entre outros. Teatro Alaska. AvCopacabana. 1241 (247-9842) Do 4aa 6a. às 21h30min; sáb. às 20h e 22he dom, às 19h. Ingressos 4a e 5a odom, a CzS 1.000.00 o 6a o sáb, a CzS1 200.00.GrevistasRIO EM TRAVESTI - Toxto o dire-çào de Brigitte Blair Com MarlenoCasanova, Jair Pinheiro. Mila Sinei-dor. Roberta Kim e Oswaldo Ferra.Teatro Brigitte Blair I. Rua MiguelLemos. 51 (521-2955). De 4a a dom.às 21h30min. Ingressos do 4a a dom.a CzS 600.00.NOITE DOS LEOPARDOS - Espetá-culo de dança e música com Eloína eum grupo masculino. Sáb.. às 24h odom., às 21 h30min, no Teatro Alasca.Av Copacabana, 1241 Ingressos aCzS 1.000.00

EbãrêsNITERÓI JAZZ — Show com LéoGandelman (sax). William Guimarães(teclados). Torcuato Mariano (guitar-ra), Fernando de Souza (baixo), Ciaudi-nho Infante (batoria). Do 5a a sáb. às21 h30min, no Teatro Gay Lussac. RuaCoronel João Brandão. 87 (711-5547)— Niterói. Ingressos 5a. a CzS

1 000,00 o 6a e sáb. a CzS 1.200.00Último dia.ZIL — Show da banda formada porRicardo Silveira (guitarra). MarcosAriel (piano e teclados). João Baptista(baixo). Zé Renato (violão o vocal).Cláudio Nucci (violão e vocal). ZéNogueira (sax) o Jurim Moreira (bate-ria). De 4a a sáb, às 23h, no Jazzma-nia. Av Rainha Elizabeth, 769 (227-2447). Couvert 4a e 5a, a CzS 1.300.00e 6a e sáb, a CzS 1.500.00. Serviço dojantar ató 23h. Último dia.TONINHO HORTA — Show do violo-nista e guitarrista Participação ospe-ciai de Hugo Fattoruso (teclado). De4a a sáb. às 23h e 0h30min, noMistura Fina de Ipanema. Rua GarciaD'Àvila. 15 (267-6596) Couvert a CzS

1 100.00 (4a e 5a) e a CzS 1 500.00 (6ao sáb) Último dia.ROSA RADIOATIVA — Show dabanda. Às 22h. no Jardins da Babilô-nia. Av Borges do Medeiros. 1.426(274-7999). Ingressos a CzS 500.00CAUBY PEIXOTO — Show do cantoracompanhado por Juarez Santana (to-ciados). César Souza (baixo) e Fernan-do Pinto Dias (bateria) 4a. 5a e dom.às 22h30mm e 6a o sáb. a CzS23h30min, no Botecoteco. Av 28 doSetembro. 205 (204-2727). Ingressos4a, 5a o dom. a CzS 800.00 o 6a o sáb.a CzS 1.000.00 Ató amanhã.A PELE — Show do grupo. Participa-ção especial de Sérgio Seixas. Às23h. no Viro da Ipiranga. Rua Ipiranga.54 (225-4762). Couvert a CzS 500.00A MOSCA — Show da banda. Às23h, no Suburban Dreams. Rua PedroLessa. 41 Couvert a CzS 300.00 econsumação a CzS 300.00

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de ROBERTO GERVITZbaseado no best seller deMARCELO RUBEN PAIVA

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& o CADERNO B o sábado, 27/8/88-ROTEIRO- JORNAL DO BRASIL

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A FAMÍLIA (La famigha). de Ettore Scola. ComVittorio Gassman. Stefania Sandrelli. Fanny Ar-dant e Ottavia Piccolo. Veneza (Av Pasteur. 184295-8349) do 5a a sábado, às 15h30min.18h Domingo, às 14h. 16h30min. 19h.21h30min Do 2' a 4a. às 16h30min. 19h.21h30min. Cinema 1 (Av Prado Júnior. 281 —295 2889) 14h, 16h30min. 19h. 21h30min. (Li-vre) Continuação.A história de uma família, abrangendo o períodoque vai de 1907 a 1987. tendo como cenárioprincipal a casa. onde todos se reúnemItália/1987A PRINCESA PROMETIDA fTheprincess brtde).de Rob Reiner Com Cary Elwes. Robm Wright.Mandy Patinkin e Chris Sarandon Ari-FashionMall 2 (Estrada da Gávea. 899 — 322-1258): de2' a 6". às 16h. 18h. 20h, 22h Sábado odomingo, a partir das 14h. Art-Casashopping 3lAv. Alvorada. Via 11. 2 150 — 325-0746)16h10min, 18h. 19h50min. 21h40min. (Livre).Continuação.Garoto com forte gripe ô obrigado a passar o diana cama e para consolá-lo o avô conta-lhe umabela história, cheia de fantasia, sobre umaprincesa que descobre estar apaixonada peloencarregado dos estábulos, EUA/1987ADEUS, MENINOS (Au revoir lès enfants). deLouis Malle. Com Gaspard Manesse. RaphaelFejto. Francine Racette e Stanislas Carró doMalberg. Jóia (Av Copacabana. 680 — 255-7121) 15h, 17h10min. 19h20min. 21h30min.(livro). ContinuaçãoEm um pensionato para meninos na França, umgaroto toma consciência da guerra quando des-cobre a perseguição sofrida por seu colegaludou. escondido pelo padre, diretor do colégio.Frà'riça/1987 Prêmio Leão de Ouro no Festivalde Veneza.OLHOS NEGROS (Ocie ciornie), de Nikita Mi-khalkov Com Marcello Mastnoianni. SilvanaMangano. Marthe Keller e Elena Sofonova. An•Fashion Mall I (Estrada da Gávea, 899 322-1258): 20h, 22h. (14 anos) ContinuaçãoNa virada do sóculo. a bordo de um navio, umitaliano conta a um passageiro russo a história,de sua vida sua paixão por uma mulher russacasada, a falência de seus negócios e o abando-no de sua mulher Baseado em contos de AntonChekov. Itália/1987 Melhor ator no Festival deCannes.O ÚLTIMO IMPERADOR (The last emperor). de8ernardo Bertolucci Com John Lone. JoanChen. Poter 0'Toole e Ying Ruocheng. Coral(Praia de Botafogo. 316 — 551-8649) de 2a a 6a.às 15h. 18h. 21 h Sábado e domingo, às 18h.21 h. (10 anos). Reapresentaçào.História real do último imperador da China que.aosde os três anos, quando foi entronado. atêchegar à velhice como simples jardineiro duran-te a Revolução Chinesa, passou quase toda avida como prisioneiro. Inglaterra/1987 Ganha-dor de 9 Oscars.SELVAGEM DA MOTOCICLETA (Rumbleflsh). de Francis Ford Coppola. Com Matt Dillon.Mickey Rourke. Vincent Spano e Donnis Hop-per. Cândido Mendes (Rua Joana Angélica. 63267-7098): 14h, 16h. 18h, 20h, 22h. (14anos) Reapresentações.Um adolescente tenta escapar de sua existênciainfernal vivendo à sombra da imagem do irmãomais velho, ex-llder de gar.gs de rua Adaptaçãoda novela de S E Hinton EUA/1963 P&B

WESTREIA&GABY _ UMA HISTÓRIA VERDADEIRA IGaby —A true story). de Luiz Mandoki. Com üv Ullmann.Norma Aleandro. Robert Loggia e Rachel LevinStar-lpanema (Rua Visconde de Pirajá. 371 — 521-4690): 14h, 16h. 18h. 20h. 22h. Bruni-Tijuca (RuaConde de Bonfim. 370 — 254-8975)' 15h. 17h. 19h.21 h. Art-Fashion Mall-4 (Estrada da Gávea. 899 —322-1258). 15h30mm. 17h40min. 19h50mm, 22h.Art-Casashopping-1 (Av Alvorada — Via 11. 2.150— 325-6487), Paissandu (Rua Senador Vergueiro,35 — 265-4653) 15h, 17h10min. 19h20mtn.21h30min. (Livre)Filme baseado na história real de uma jovem quenasceu com sérias deficiências físicas mas quetornou-se escritora, utilizando apenas o pé esquer-do para escrever à máquina. EUA/1987ATIRANDO PARA MATAR (Deadly pursuit). deRoger Spottiswoode. Com Sidney Poitier, TomBerenger. Kirstie Alley. Palácio-1 (Rua do Passeio.40 — 240-6541) 14h, 16h10min. 18h20min.20h30min. Roxy (Av Copacabana. 945 — 236-6245). Sáo Luiz-1 (Rua do Catete. 307 — 285-2296).Ópera-1 (Praia de Botafogo. 340 — 552^1945). Rio-Sul (Rua Marquês do Sáo Vicente, 52 — 274-5532)15h, 17h10min. 19h20min. 21h30min Barra-3 (Avdas Américas, 4.666 — 325-6487). Tijuca-2 (RuaConde de Bonfim, 422 — 264-5246). Madurara-1(Rua Dagmar da Fonseca. 54 — 390-2338). Olaria(Rua Uranos. 1 474 _ 230-2666) 14h30min.16h40min. 18h50min, 21 h. (16 anos)Agente do FBI requisita a ajuda de um expert emtrilhas para prender um assassino escondido numaremota área montanhosa do Pacífico EUA/1987MERCADORES DA MORTE (Fatal beauty). do TomHolland. Com Whoopi Goldberg, Sam Elliott. RubenBlades o Harris Yulin Odeon (Praça MahatmaGandhi, 2 — 220-3835). Tijuca-1 (Rua Conde deBonfim. 422 — 264-5246) 13h30mm. 15h30min.17h30min. 19h30rmn, 21h30min. Sáo Luiz-2 (Ruado Catete. 307 — 285-2296). Copacabana (AvCopacabana. 801 — 255-0953). Leblon-1 (Av Atau'Io de Paiva. 391 — 239-5048). Barra-2 (Av dasAméricas. ' 666 — 325-6487): 14h, 16h. 18h. 20h.22h Madureira-2 (Rua Dagmar da Fonseca 59 —390-2338): 15h. 17h, 19tt. 21h. (16 anos)Comédia. Policial feminina prefere usar diversosdisfarces a ter que usar uma arma. mas precisamudar de métodos quando começa a trabalhar nodepartamento de combate aos narcóticosEUA/1987

O REI DA PAQUEHA IThc pick-up artist). do JamesToback Com Molly Rmgwald, Robert Downey.Dennis Hopper o Danny Aiello. Palácio-2 (Rua doPasseio, 40 — 240-6541) I4h. 15h40min.17h20min. 19h. 20h40mm. Studio-Copacabana(Rua Raul Pompéia. 102 — 247-8900). Leblon-2

(Av Ataulio de Paiva. 391 — 239-5048I. Carioca(Rua Conde de Bonfim. 338 — 228-8178)14h50min. I6h30mln, 18h10min. 19h50mm.21h30min (14 anos)Comédia romântica Conhecido como paqueradorgaroto procura aperfoiçoar a ano de agradar àsgarotas até que so apaixona verdadeiramenteEUA/1987PENITENCIARIA (Penitentiary 3). de Jamaa Fana-ka. Com Leon Isaac Kennedy, Anthony Goary.Stove Antm e Ric Maneira Vitória (Rua SenadorDantas. 45 — 220-1783) 13h40min. 15h30min.17h20mm, 19h10min, 21 h Studio-Catete (Rua doCatete. 228 — 205-71941. América (Rua Conde deBonfim, 334 — 264-4246). Madureira-3 (Rua JoáoVicente. 15 — 593-2146) 14h10min. !6h.17h50min, 19h40min. 21h30min Arí-Méier (RuaSilva Rabelo. 20 — 249-4544). Ramos (Rua Leopol-dina Rego. 52 — 230-18891 15h30min, 17h20min.19h10mtn, 21 h (18 anos)Lutador de boxe é proso por crime que nâocometeu e sofre todo tipo de tortura numa peniten-ciária chefiada por um maníaco homossexualEUA/1987

ÊÊCONTINUAÇÕES ~ABAIXO DE ZERO ii.ess than zeroI de MarekKanievska. Com Andrew McCarthy. Jarra Gertz.Robert Downey Jr e James Spador. Udo-2 (Praiado Flamengo. 72 — 285-0642) 15h30mm.17h30min. 19h30min, 21h30min. (16 anos)A futilidade de jovens ricos de Beverly Hills, cujasvidas giram em torno de festas, sexo. drogas erockVroll Baseado no livro de Bret Easton EllisEUA/1987A CEGONHA NÃO PODE ESPERAR IFor keeps)de John G. Avildsen. Com Molly Ringwald. RandaHBatmkoff. Kenneth Mars e Miriam Flynn Art-Fashion Mall 1 (Estrada da Gávea. 899 - 322-1258)de 2a a 6a. às 16h. 18h Sábado e domingo, às 14h.16h. 18h Bruni-Copacabana (Rua Barata Ribeiro502 — 256-4588) 14h, 16h, 18h, 20h. 22h. (14anos)Comédia romântica. Casal de adolescentes vê seusplanos futuros perturbados com a noticia de que agarota está grávida, justamente no ano de lormatu-ra da escola secundária. EUA/1987CROCODILO DUNDEE II (Crocodile Dundee II). deJohn Corne!!. Com Paul Hogan. Linda Kozlowski.John Meillon e Ernie Dingo. Metro Boavista (Rua doPasseio. 62 — 240-1291). Baronesa (Rua CândidoBenlcio. 1 747 — 390-5745) 14h30min. 16h40min,18h50min, 21 h. Condor Copacabana (Rua Figueire-do Magalhães, 286 — 255-2610), Largo do Macha¦do 1 (Largo do Machado. 29 — 205-6842)15h20min, 17h30min. 19h40mm. 21h50min Barra-/ (Av das Américas. 4.666 — 325-6487)15h10min. 17h20min. 19h30min. 21h40min Tiju-ca-Palace 1 (Rua Conde de Bonfim, 422 — 228-4610) 14h30min, 16h40min. 18h50min, 21 h. Palá-cio (Campo Grande): 15h, 17h, 19h, 21h (lOanos)Continuação das aventuras do herói australiano emNova Iorque. Desta vez, ele está sendo procuradopor pengosos traficantes o. para nâo arriscar a vidada namorada, resolve fugir com ela para a AustráliaEUA/1987RAMBO III (Rambo III). de Peter MacDonald ComSylvester Stallone, Richard Cronna. Marc de Jongoe Kurtwood Smith Art-Copacabana (Av Copacaba-na. 759 — 235-4895) 14h, 16h. 18h, 20h, 22h. Art-Fashion Mall-3 (Estrada da Gávea, 899 — 322-1258): de 2a a 6a. as 16h, 18h. 20h. 22h. Sábado edomingo, às 14h30min, 16h30min. 18h30min,20h30min, 22h30min. Campo Grande (Rua CampoGrande, 880 — 393-4452) às 15h30min.17h30min, 19h30min, 21h30min Art¦Casashoppmg-2 (Av Alvorada. Via 11. 2 150 —325-0746), Paratodos (Rua Arquias Cordeiro, 350 —281-3628), Bristol (Av. Ministro Edgar Romero. 460391-4822): 15h. 17h. I9h. 21h. Pathê (PraçaFloriano. 45 — 220-3135) de 2a a 6a. às 11 h30mm.13h30min. 15h30min. 17h30min. 19h30min.21h30min. Sábado o domingo, a partir das13h30min Art-Tijuca (Rua Conde de Bonfim, 406254-9578): de 2a a 6*. às 15h. 17h. 19h. 21 h.Sábado e domingo, às 14h. 16h. 18h. 20h. 22h Art-Madureira-I (Shopping Center de Madureiro —390-1027): de 2a 3 6a. às 15h, 17h. 19h. 21hSábado e domingo, a partir das 13h (14 anos)Nesta terceira aventura, Rambo doixa o mosteirobudista onde estava meditando para libertar oamigo, preso como refém no AfeganistãoEUA/1987SUPER XUXA CONTRA BAIXO ASTRAL (Brasilei-ro). de Anna Penido o David Sonnenschem. ComXuxa Meneghel, Guilherme Karan. Jonas Torres oPaoto Pacelli. Lido-1 (Praia do Flamengo, 72 — 285-0642), Tijuca Palace 2 (Rua Conde de Bonfim, 214228-4610) sábado e domingo, às 14h,I5h30min, 17h (Livre).O duelo entre Xuxa e o violento Baixo Astral, queseqüestra o cãozinho Xuxo. obrigando e heroína aenfrentar uma série de dosafios. Pioduçáo de 19884ÜIREAPRESENTAÇÕESO IMPÉRIO DOS SENTIDOS IAi no corrida) deNagisa Oshima Com Eiko Katusa e Tatsuya Fuji,Opera-2 (Pra>a ao Bctalogo. 340 — 552-4945) 14h16h, 18h 20h. 22h Ti/uca-Palace-2 (Rua Condo deBonfim. 214 - 228-4610) de 2a a 6', às 15h. 17h.19h, 21 h. Sábado e domingo, ás 19h, 21 h. (18anos).O SOL POR TESTEMUNHA — (Pleine soleil) deRené Clemont. Com Alain Delon, Maurice Ronot eMarie laforet. Sala 16 (Rua Voluntários da Pátria. 88~ 286-6149) 17h30min, 21h30mm Até amanhã.(18 anos)SETEMBRO (Soptember). de Woody Allen ComDenholm EMiot. Elaine Strich e Mia Farrow Ricamar(Av Copacabana. 360 — 237-9932) 14h.16h.18h.20h. De 2a a 4a. sessào também às 22H. (Ltvre)Os dramas íntimos de um pequeno grupo dopessoas que passam juntas os últimos dias deverão, numa casa de campo em VermontEUA'1987RONDA DO AMOR (U ronda), de Roger VadimCom Mano Dubois, Anna Karina o Jane Fonda Sla16 (Rua Voluntários da Pátria, 88 — 286-6149).19h30min. Até amanhãEm Paris, no início do sóculo. várias histórias doamor entrelaçam-se formando um painel sobre asrelações humanas. França/1964

QUEREM ME ENLOUQUECER INuts). do MartinRitt. Com Barbra Streisand. Richard Dreyfuss eMaureen Stapleton. Lagoa Drive-ln (Av Borges doMedeiros. 1.426 — 274-7999) 20h15min.22h30min. Até amanhã. (14 anos).A luta do uma mulher para provar sua sanidademental depois de acusada de assassinato. Juntocom o advogado, a única pessoa que fica a seu

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CENSURA. LIVRE

Quem chega e quem

vai

Rosa Maria Corrêa

ESPEDIDAS de espetáculos tea-¦ ¦ trais e uma estréia movimentam a

JLJp programação infantil, neste fim desemana. Nada melhor, então, do que umadivertida atualização na agenda dos pe-quenos.

O grupo Arteatro estréia hoje com apeça-questão E o verde, como é que fica?, deMoisés Morais, com direção de Carlos A.Castro, na Sala Vianinha, enquanto cincoespetáculos de sucesso saem de cartaz.Mowgli, o menino lobo, baseado na obra doescritor e jornalista britânico Rudyard Ki-pling, com direção de Shimon Nahmias en-cerra temporada no Teatro Casa Grande. Opremiadíssimo O gato de botas, direção deMaria Clara Machado, que conta as traves-

suras de um gato multo esperto, só pode servisto até domingo, no Teatro Joáo Caetano.Brincando e transformando, admirável tra-balho de Jurema e Pedro Oliveira, sob adireção de Marcelo Silveira, despede-se doEspaço Cultural Sérgio Porto.

O humorístico Tem pi, pi, pi no pó, pó,pó, de Arsten Levi, apresentando as histó-rias de Cinderela. A Bela Adormecida e Aliceno País das Maravilhas com muito humor edança deixa o Teatro do BarraShopping.Também está-se acabando a chance de as-sistir a dois trabalhos recomendáveis: Oalfaiate do rei, adaptação de Lyscia Braga eLuis Pareto do conto A roupa nova do rei, deHans Christian Andersen, no Teatro do Pia-netário; e O flautista de Hamelim, de DeniseCrispun com direção de Stella Miranda, emüsicas de Jorge Mautner e Nelson Jacobi-na, no Teatro Cândido Mendes.

Pela qualidade das montagens, vale re-gistrar alguns espetáculos que continuamem cartaz. E o caso de Janjão, o anjo doidão,musical infantil de Paulinho Tapajós. A pe-ça está no Teatro da Galeria e conta ahistória de um anjo travesso que caiu naTerra e perdeu as asas, dando multo traba-lho aos terráqueos para conseguir voltar aocéu. A elogiada montagem de Cinderelachinesa, a história mais antiga, no TeatroNelson Rodrigues, sob a direção de LuizDuarte, reúne novo elenco. Agora são des-cendentes diretos de nisseis, tendo à frente aatriz Miwa Yanagizawa, no papel de Cinde-rela — o que torna mais real a encenação.

Para as crianças que dáo privilégio àarte teatral, opção e o que não falta.

lado. ela prefero ir a lulgamento do que passar avida num asilo EUA/19879 SEMANAS E 1/2 DE AMOR (9 V2 weeks). deAdrian Lyne Com Mickey Rourko e Kim BasmgerLido-1 (Praia do Flamengo. 72 — 285-0642) de 2a a6'1. às 14h30min, 16h40min. 18hS0min, 21h. Sába-do e domingo, às 18h50min, 21 h Comodoro (RuaHaddock Lobo. 145 — 264-2025) I6h40min.18h50mm, 21 h (16 anos)SEDUZIDA AO EXTREMO (Extremitios). de Ro-bert M. Voung Com Farrah Fawcett, James Russo.Diana Scarwld e Alfro Woodward. Art-Madureira-2(Shopping Conter de Madureira — 390-1827) 18h,19h40min. 21h20min Bruni-Môier (Av Amaro Ca-valcanti,- 105 — 591-2746) 14h50min. 16h30mln,18h10mm. 19h50min. 21h30min (16 anos)POITERGEIST II — O OUTRO LADO /PoltergeistII — The other side;. de Bnan Cibson. Com JobethWilliams. Cra/g T Nelson e Heather 0'Rourke.Largo do Machado 2 (Largo do Machado, 29 —205-6842): Uh. 15h50min, I7h40mm. I3h30mm21h20mm. (14 anos)HEXTRASPOR VOLTA DA MEIA-NOITE (Round mídnight),de Bertrand Tavernier Com Dexter Gordon. Fran-çoisCluzet o Gabrielle Huker Hoje. â meia-noite, noCindido Mendes. Rua Joana Angélica. 63 (Livre)Levemente inspirado na vida de Bud Powell eLester Young. dois jazzistas negros americanos quovâo para Paris no (mal da década de 50. No filme, omúsico frustrado e alcoólatra, encontra apoio oajuda do um francôs aficcionado por iazzEUA/1986PERIGO NO CORAÇÃO (Pírll en Ia demeur#), deMichel Deville Com Christophe Malavoy. Antímo-ne. Nicole Garcia e Michel Piccoli. Hoje. è meia-noite, no Cineclube Estação Botalogo. Rua Volunta¦rios da Pátria, 88 116 anos).O caso de amor entre a mulher de um ricoempresário c o instrutor de violão de sua hlha.Baseado no livro Sur Ia torro comme au ael deRené Belleto França'1985O FIO DA NAVALHA (The r«zor's edge), de JohnByrum. Com Bill Murray. Theresa Russell e Catheri-ne Hicks. Ho/e. à meia-noite, no Star-lpanema. RuaVisconde de Pirajà, 371 (U anos).Ex-combatente da Primeira Guerra Mundial aban¦dona tudo e refugia-se num mosteiro nas monta*nhas do Tibet. mas quando retorna é obrigado aenfrentar os problemas de seu passado. Baseadono livro de W. Somerset Maugham.LIÇÃO DE AMOR (Brasileiro), do Eduardo Escorei.Com Lilian lemmertz. Irene Ravache e RogérioFrôes. Hoje. às 18h. no Museu de Astronomia oCiências Alms. Rua General Bruce. 586 (18 anos).BMOSTRAS90 ANOS DO CINEMA BRASILEIRO _ HojeDeus e o diabo na terra do sol IBrasileiro). doGlaubsr Rocha. Com Geraldo Del Rey. loná Maga-Iháes e Othon Bastos Fashion do Barrashoppmo:23h30min (18 anos)

DICA DO DIA

Orgulho do

povo japonêsO Gagaku, forma de arte tra-

dicional japonesa com mais de1200 anos de história, poderáser vista hoje pelo carioca noSaião Leopoldo Miguez, na Es-cola de Música da U.F.R.J. (Ruado Passeio, 98), às 17 horas, comentrada franca. Combinandoas mais antigas formas de mil-sica do Japão com as diversasmanifestações musicaiscultivadas em vários paisesasiáticos, o Gagaku é um dosorgulhos do povo japonês. Oconcerto de hoje é do GrupoGagaku da Universidade Ten-ri, considerado o melhor grupojaponês formado por jovens.Ele se apresenta em três módu-los: o utaimono (música vocal),o kanguen (música para instru-mentos de sopro e corda) e obugaku (música para dançar).Ambientaçáo e figurino são umshow à parte.

O dostino do povo oprimido do Nordeste através dahistória de um vaqueiro que mata o patrão o. parafugir à perseguição dos jagunços, esconde-se emMonte Santo, |unto com os beatos, até que maistardo entra para o bando do cangaceiro CoriscoProdução de 1963 Em preto e brancoIMAGENS DA ÍNDIA (V) — Hoje As criançasrebeldes IDangeyedda makkalu). de Valdirai ComSnkanth. Sashi Kumar e Anuradha Cinemateca doMAM (Av Beira-Mar. s/n°) 16h30min Com legen-das em espanholAs crianças de um orfanato sáo exploradas pelodiretor e pelo cozinheiro da instituição atô que umgrupo de meninos so rebela e fogo para denunciaros maus tratos india/1984IMAGENS DA ÍNDIA (VII - Hoie As ruínas(Khandar), de Mrinal Sen. Com Shabana Azmi,Naseeruddin Shad e Gita Sen Cinemateca doMAM (Av Beira-Mar. s/n°l 18h30mm Com legen-das em espanholTrês amigos tiram férias o viajam para conhecer asruínas do velha propriedade feudal onde encontramduas herdeiras vivendo em extrema pobreza.india/1984IMAGENS DA ÍNDIA (VII) - Ho|e O sindicatoÍAghaat). de Govind Nihalani Com Om Puri. Nasee-ruddm Shah e Gopt Cinemateca do MAM (AvBeira-Mar, s/n°) 20h30min Com legendas emespanholNuma região industrial dois sindicatos entram emconflito um dolos empenhado na politizaçào dostrabalhadores o o outro lutando por melhoressalários índia/1986

Bpre-estreiasAS CORES DA VIOLÊNCIA IColors) de DenmsHopper Com Sean Penn. Robert Duvall. MariaConchita Alonso e Randy Brooks Hoje. à meia-noite, no Rio-Sul, Rua Marquês de Sào Vicente. 52(16 anos)Oois policiais em luta contra as gangues quedisputam o domimo nas ruas de Los AngelesIHUAJI988)DEDÉ MAMATA (Brasileiro), do Rodollo BrandáoCom Guilhermo Fontes. Malu Mader. Marcos Pai-meira o Paulo Porto. Hoje. à meia noite, no Leblon-2. Av Ataulfo de Paiva, 391 e Largo do Machado 2.Urgo do Machado, 29. (14 anos)Um painel da juventude brasileira do dasso môdia.nos anos 70. sou desenvolvimento com drogas o areprossáo política da época Baseado no livro deVinicius Vianna. Produçáo de 1987BUSCA FRENÉTICA (Frantfc) de Roman Polanski.Com Harrtson Ford. Betty Buckley e EmmanuelleSeigner Ho/e. á meia noite, no Leblon-1, AvAtaulfo da Paiva, 391 (10 anos).Cirurgião vai até Paris, junto com a mulher, paraassistir a um congresso A mulher desaparecemisteriosamente do hotel e ele começa uma buscadesesperada que o leva ao submundo do crimeEUA/1988

/ RIO-CINE FESTIVALENCERRAMENTO

MULHERES DA FRONTEIRA — De Ivan Arguello.Veneza (Av Pasleur. 184) 21h.O filme mostra a luta das mulheres em busca doespaço na machista sociedado nicaragüense. Pro-duçáo da Nicarágua

MOSTRA COMPETITIVA DE CURTAS EM16MMHORS CONCOURS — Às 16h Deus ô um fogo. deGeraldo Sarno Às 17h30min. Uaka. do Paula Gae-tan. Rio-Othon Hotel Av Atlântica. 3.264a ASSIM É O RIOO HOMEM DO SPUTINIK - De Carlos MangaCom Oscarito. Cyll Farney o Zezé Macedo. Praia deCopacabana (em frerrte ao Rio-Othon Hotel)-20h30minComédia em quo Norma Bongell faz uma imitaçãode Brigitte Bardot.ÓPERA DO MALANDRO — Do Ruy Guerra ComCláudia Ohana, Elba Ramalho e Edson Celulari.Praia de Copacabana (em Irenta ao Rio-OthonHotel) 22h30min.Musical baseado na obra do Chico Buarque.

TEMPO DA CINÉDIACAÍDOS DO CÉU — De Guilherme Teixeira (Luizdo Barros) Com Dorcy Gonçalves. Walter D'Ávila oVioleta Ferraz Cineclube Èstaçjo Botafogo (RuaVoluntários da Pátria. 88 — 286-6149) 18hAs aventuras do um casal do século XVIII que vemao Rio assistir ao carnaval em plona atualidadeProdução do 1946PIF-PAF — De Luiz do Barros e Adhomar GonzagaCom Walter D'Ávila e Marleno Cineclube EstaçãoBotafogo (Rua Voluntários da Pátria. 88 — 286-6149) 20hO ÉBRIO — De Gilda do Abreu Com VicenteCelestino e Rodolfo Arena Cineclube Estação Bo•tafogo (Rua Voluntários da Pátria, 88 — 286-6149)22hMódico de prestígio perde o amor da mulher, que otrai e abandona, o entrega-se à bebida.

O NOVO CINEMA BRASILEIROFONTE DA SAUDADE — Do Marco Altborg Comlucôlia Santos o Cláudio Marzo. Ricamar (AvCopacabana, 360 — 236-8795) 22h.Tròs mulheres, vítimas do uma mesma situação,vivom imprensadas entre o presente e o passado,sempre ligadas à figura paternaG VlDEO E TVPROGRAMA — Antevê, de C'áud'0 Barroso. Bar•ragom — A ocupação, de Cláudio Barroso, Você jáviu índio catequizar, de Tico Rios, Beijo na boca. deJacira Mello. A voz humana, de Norma Bengell.Penúltimo sonho de Adio. de Fredy Ribeiro, SPPAM 360°. Pivete, de Lucila Meireles. Temporadade caça. de Rita Moreira. Turucua. de RenatoPereira. A pedra ouve passar o vento, do LeonardoCrescente Neto. Meu desejo ó cansaço, de Leonar.do Crescente Neto. Ramo Carbon. da ConectaVídeo. Alvorada segundo Krysto. de Paloma Rochae Nelson de corpo e alma. de Ruy Souberg Casa deCultura Laura Alvim (Av Vieira Souto. 176) das 15hás 22h

BSHOPPINGSART-CASASHOPPING 1 — Gaby — Uma históriaverdadeira• 15h. 17h10min. 19h20mm. 21h30min(Lrvre). Curta A superficie domada, partida, dobra-da. de Newton SilvaART-CASASHOPPING 2 — Rambo 3: 15h I7h19h, 21 h. (14 anos)ART-CA8ASHOPPING 3 — 4 princesa prometida:16h10m. 18h. 19h50m. 21h40m (Livre) CurtaBalada das de: bailarinas do Cassino, de JoioCarlos VelhoART-fASHION MALL 1 — A cegonha nào podeesperar de 2a a 6a. ãs 16h, 18h. Sábado e domingo,ás 14h. 16h. 18h. (14 anos) Olhos negros 20h.22h. (14 anos). Curta Jenner Augusto, de Fernan-do Coni CamposART-FASHION MALL 2 — A princesa prometidade 2' a 6a. às 16h. 18h. 20h, 22h Sábado edomingo, a partir das 14h (Livro) Cúria. Faz Mal II.de StillART-FASHION MALL 3 — Rambo 3 de 2« a 6a. âs16h. 18h. 20h, 22h. Sábado e domingo, ás14h30min. 16h30mm. 18h30min. 20h30min.22h30min. (14 anos). Curta Lampião. Capitão Ma-lazarte. de Octávio BezerraART-FASHION MALL 4 — Gaby — Uma históriaverdadeira: 15h30min. 17h40mm, 19h50min, 22">(Lirel Curta Chico Caruso. de Joatan Vilela BarbeiBARRA-1 — Crocodilo Dundee 2 15h10mm.17h20min. 19h30min, 21h40min (10 anos)BARRA-2 — Marcadores da morte: 14h. 16h. 18h.20h, 22h (16 anos) Curta Llvio Abramo Gravurasde Fernando Coni CamposBARRA-3 — Atirando para matar 14h30mm16h40nm. 18h50mm. 21h (16 anoslRIO-SUL — Atirando para matar 15h17H10.19)520. 21h30 (16 anos)

BCOPACABANAART-COPACABANA — Rambo 3 14h. 16h. 18n.20h. 22h (14 anos)BRUNI-COPACABANA — A cegonha não podeesperar 14h, 16h. 18h. 20h. 22h (Manos) CurtaA primitiva arte de tecer em Goiás, de José PetrilloCINEMA-1 — A família 14h, 16h30min, 19h.21h30mm. (Livre) Curta Sertéo do conselheiro, deAgnaldo Sin AzevedoCONDOR COPACABANA — Crocodilo Dundee 2'1Sh20min, 17h30mm, 19h40mm, 21h50min. (10anos) Curta Abismo de espumas, de RonaldoGermanCOPACABANA — Mercadores da morte: 14h,16h, I8h, 20h, 22h (16 anos) Curta Melodrama.de Jorge MansurJÓIA — Adeus, meninos. ISh. 17h10min.19h20min. 21h30mtn (Livre)RICAMAR — Setembro de 5a a domingo, ás 14h.16h. 18h. 20h 2S. 3a, 4a. ás 14h. 16h. 18h. 20h. 22h(Livrei Curta A primitiva arte do tecer em Goiás.de José PetnlloROXY — Atirando para matar: 15h. 17h10min.19h20min. 21H30 (16 anos) Curta Violurb. deCleumo SegonoSTUDIO-COPACABANA — O rei da paquera:14h50m. 16h30m. 18h10m, 19h50m. 21h30m (14anos)

MlPANEMA E LEBLONCÂNDIDO MENDES — Querem me enlouquecerI4h. 16h. 18h 20h. 22h. (14 anoslLAGOA DRIVE-IN — Querem me enlouquecer20h15min. 22h30mm (14 anos) Curta Ressurrei¦ção. de Arthur OrnarLEBLON-1 — Mercadores da morte 14h 16h18h. 20h. 22h (16 anos)

LEBLON-2 — O rei da paquera 14h50m. 16h30m18h10m, 19h50m.21h30m (14anos) Curta CantaDiamantina, de Moacir de OliveiraSTAR-IPANEMA — Gaby — Uma história verda- deira 14h. 16h. 18h. 20h. 22h. (Livre) Curta £»CENTROPalácio Monroe. uma época om ruínas, do CélioGonçalves

STUDIO-CATETE — Penitenciária 14h10mm, 16h.17h50min. 19h40min. 21h30mm. (18 anos). CurtaMercadores de São Josó. de Sani Lafon Pádua

MbotafogoCINECLUBE ESTAÇÃO BOTAFOGO - Ver emRio-Cme FestivalCORAI— O ultimo imperador de 2a a 6a. às 15h.18h. 21 h Sábado e domingo, às 18h. 21 h. (10 anos)OPERA-1 — Atirando para matar 15h. 17h10mm,19h20mm. 2lh30min. (16 anos)ÓPERA-2 — O império dos sentidos 14h. 16h,18h. 20h. 22h (18 anos). Curta Santa do Maracatu.do Fernando SpencerVENEZA — A família de 5* a sábado, às15h30min, 18h Domingo, às 14h. 16h30min. 19h.21h30min. De 21 a 4a. às 16h30min. 19h]21h30min. (Livre)Mcatete e flamengoLARGO DO MACHADO 1 — Crocodilo Dundee 215h20min, 17h30min. 19h40min. 21h50min (10anosl Curta Lampiáo. Capitáo Malazane. de Octá-vio BezerraLARGO DO MACHADO 2 — Poltergcst 2 — Ooutro lado 14h, 15h50min. 17h40mm, 19h30min.21h20min. (14 anos) Curta Abismo de espumas,de Ronaldo GermanLIDO-1 — 9 1/2 Semanas de amor do 2a a 6a. às14h30min. 16h40mm. 18h50min. 21 h Sábado edomingo, às 18hS0min. 21h. (16 anos)UDO-2 — Abaixo de zero 15h30mm. 17h30mm.19h30min. 21h30min. (16 anos)PAISSANDU — Gaby — Uma história verdadeira15h. 17h10m.n. 19h20mm. 21h30min (Livre).Curta Qineceu. de Helena LustosaSAO LUIZ 1 — Atirando para matar 15h.17hl0mm. 19h20min. 21h30mm (16 anos) CurtaViolurb. de Cieumo SegonoSÁO LUIZ 2 — Mercadores da morte 14h. 16h.18h. 20h. 22h (16 anos)

METRO BOAVISTA — Crocodilo Dundee 2:14h30min. 16h40min. 18h50mm. 21h, (10 anos).Curta O muro — O filme, do Sérgio PóoODEON — Mercado da morte: 13h30min.15h30mm. 17h30min. 19h30min. 21h30mm. (16anos) Curta Mercadores de Sáo José, de SaniLafon PáduapalAcio-i — Atirando para matar: I4h.16h10min. 18h20mm. 20h30mm (16 anos). CurtaViolurb. de Cleumo SegonoPALACIO-2 — O rei da paquera: 14h, 15h40m.17h20m. 19h. 20h40m (14 anos)PATHÉ — Rambo 3: de 2a a 6a. às 11h30min,13h30min, 15h30mm. 17h30min. 19h30mm,21h30min Sábado e .domingo, a partir das13h30min (14 anos) Curta Capiba. ontem. hoje.sempre, de Fernando SpencerVITORIA — Penitenciária: 13h40min. 13h30min.17h20mm. 19h10min. 21h (18 anos). Curta Sertáodo conselheiro, de Agnaldo Siri AzevedoBtijuca

HU philippe martin

AMÉRICA — Penitenciária: 14h10min. 16h.17h50min. 19h40min. 21h30mm (18 anos)ART-TIJUCA — Rambo 3: de 2d a 6a. ás 15h, 17h.19h. 21 h. Sábado e domingo, às 14h. 16h. 18h,20h. 22h (14 anos). Curta Nifrapo. do RicardoVillas Boas BravoBRUNI-TUUCA — Gaby — Uma história verdadei-ra /5/7, 17h. 19h, 21 h. (Livre). Curta: O muro — Ofilme, de Sórgio PóoCARIOCA — O rei da paquera: 14h30min,16h40mín. 18h50min. 21 h (14 anos) Curta. LlvioAbramo Gravuras, de Fernando Coni CamposCOMODORO — 9 112 Semanas de amor:16h40min. 18h50min, 21h (16 anoslTUUCA-1 — Mercadores da morte 13h30mm.15h30mm, 17h30min. 19h30min. 21h30mm. (16anos)

TIJUCA-2 -- Atirando para matar 14h30min,16h40min. 18h50mm, 21 h (16 anos)TIJUCA-PALACE 1 — Crocodilo Dundee:14h30min. 16h40mm. 18h50mm. 21 h (10 anos)TIJUCA-PALACE 2 — O impório dos sentidos: do2a a 6a, ás 15h. 17h. 19h. 21 h Sábado e domingo,às 19h. 21 h (18 anos) Curtà Mercadores de SãoJosé. de Sani Lafon PáduaUmeierART-MÉIER — Penitenciária: 15h30min.17h20min. 19h10min. 21h. (18 anos) Curta Capi-ba. ontem. hoje. sempre, de Fernando SpencerBRUNI-MÉIER — Seduzida ao extremo: 14h50min.16h30mm. 18h10min, 19h50min. 21h30min (16anos) Curta Lá. de Carmem Pereira GomesPARATODOS — Rambo 3: 15h, 17h. 19h. 21 h (14anos) Curta Um certo Manoelzão. do LeonardoBartucciMIRAMOS e olariaRAMOS — Penitenciária: 15h30min, 17h20min.19h10min. 21 h. (18 anos) Curta Mercadores deSão José. de Sani Lafon PáduaOLARIA — Atirando para matar: 14h30mm.16h40min. 18h50min. 21H. (16 anos) Curta Mo•rangos mofados, de Rubem CorvetoESmadureira e

JACAREPAGUÁART-MADUREIRA 1 — Rambo 3 da 2a a 6a. às15h, 17h. 19h. 21 h. Sábado e domingo, a partir das13h, (14 anos) Curta Dedo de Deus. de CristianoRequ'ãoART-MADUREIRA 2 — Os heróis trapalhões14h.15h20m 16h40m (Livre) Seduzida ao extre•mo. 18h. 19h40m. 21h20 (16 anos) Curta Um diaMana. de Marco Antonio SimasBARONESA — Crocodilo Dundee 2. 14h30min.16h40min. 18h50mm. 21 h (10 anos). Curta Asuperfície domada, partida, dobrada, de NewtonSilvaBRISTOL — Rambo 3: 15h. 17h. 19h. 21h. (14anos) Curta Resistência da lua. de Octávio Bez.erra

MADUREIRA-1 — Atirando para matar 14h30min.16h40min. 18h50min. 21 h. (16 anos). Curta: Mora'-ngos mofados, de Rubem CorvetoMADUREIRA-2 — Mercadores para matar 15h.17h. 19h, 21 h. (16 anos) Curta Melodrama, deJorge MansurMADUREIRA-3 — Penitenciária 14h10min. 16h.17h50min. 19n40min, 21h30min (18 anos) Curta

'Livio Abramo Gravuras, do Fernando Coni CamposBêcampo grandeCAMPO GRANOE — Rambo 3 15h30min17h30min, 19h30min, 21h30min. (14 anos). Curta.Lupc profissáo Bohemio. do David QuintanaPALÁCIO — Crocodilo Dundee 2 15h. 17h, I9h,21h |10 anos) Curta O carrasco da floresta, úoVítor Lustosa

1 NITERÓICENTER — Mercadores da morte 15h. 17h, 19h2lh (16 anos)CENTRAL — O império dos sentidos 13h30min.15h30min, 17h30mm. 19h30mm, 21h30min. (10anos)CINEMA-1 — O exorcista 14h30min. 16h50min.19h10mm. 21h30mm. (16 anos)ICARAl — Atirando para matar 15h. 17h10min.19h20min. 21h30min. (16 anosl. Curta Violurb. doCleumo SegonoNITERÓI — Penitenciária 14h10min. 16h17hSCmin. 19h40mm. 2ih30min. (18 anos). CurtaMelodrama, de Jorge MansurNITERÓI SHOPPING 1 — Rambo 3 13h, 1bh. 17h,19h, 21 h (14 anos) Os heróis Trapalhões — Umaaventura na selva sábado e domingo, às 13h. 15h.(Livre). Curta Madame Cano. de Nelson NadomNITERÓI SHOPPING 2 — Rambo 3 13h30mm.15h30min. 17h30min. 19h30min, 21h30mn (14anosl. Curta Dedo de Deus. de Cnstiano RequiâoWINOSOR — A princesa prometida 15h, 17h. igh.21 h (Livre) Curta Gineceu. de Helena LustosaTAMOIO (Sôo Gonçalo) — Loucademia de pol<t<a5 — Missào Miami Beach I5h. 16h50mm.18h40m.in, 20h30mm (Livre). Curta Anii, ae NOiWton Nunes

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JORNAL DO BRASIL R O T E3 S R» Osábado, 27/8/88 o CADERNO B o 9

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Rogério Durst

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anos 40, Holly-wood se viu invadidapor filmes duros, se-cos, fotografados

num preto e branco sombrio eenevoado. Anos depois os•franceses batizaram o filmenoir. E tentaram explicar acoisa como influência dos refu-giados alemães — Fritz Lang,Otto Preminger, Billy Wilder— que teriam trazido algo daestetica expressionista. Osmais cínicos atribuem a inova-ção à usura dos irmãos War-ner, que queriam economizarna conta de luz de seu estúdio.Qualquer que seja a causa, oefeito é insuperável. Como vo-cê pode conferir esta noite naGlobo, quando o filme noirvolta a atacar com Clientemorto não paga (Dead mendon't vvear píaid), de CarlReiner.

O filme mistura cenas dosclássicos Suspeita, de Hitch-cock; A beira do abismo, deHoward Hawks; Farrapo hu-mano, de B. Wilder; e maisoutras 20, acrescentando-se al-gumas cenas atuais feitas peloFotógrafo Michael Chapman. Aedição primorosa de Bud Mo-lin funde as épocas com perfei-ção. O detetive vivido pelo co-mediante Steve Martin temcomo parceiro Humphrey Bo-gart, flerta com Verônica Lakee enfrenta Alan Ladd. O rotei-

,ro é uma baboseira. Quem seimporta? Chato é perder osdiálogos, também mantidosdos filmes originais. Dubla-gem é um preço baixo a pagarpor esta pérola negra que aomesmo tempo homenageia esatiriza alguns dos melhoresfilmes já feitos. Merecia umacontinuação. Toque outra vez,Carl.

as FILIWESRECANTO DE PAZTV Manchete — 14h

Drama IIn this house of Brede) deGeorge Schaeffer. Com Diana Rigg. Pro-dução americana de 75 IlOOmI. Cor.Mulher bem sucedida (Rigg) deixamarido e negócios para se tornarfreira. Bem cuidada adaptação paraa TV, de romance de sucesso.

OS GALHOFEIROSTV E — 14h30

Comédia (Animal crackers> de VictorHerman. Com Groucho, Harpo, Chico eZeppo Marx e Margareth Dumont. Pro-dução americana de 30 (9Sm). P&B.Durante festa numa mansão, umvalioso quadro é roubado. Apenasdesculpa para os hilariantes Marxdespejarem seu humor frenético eabsurdo. Reprisado mas imperdível.

O GRANDE BÚFALO BRANCOTV S — 15h

a Aventura (The white buffalol de J. LeeThompson. Com Charles Bronson e KimNovak. Produção americana de 77 (9Sm).Cor.No velho oeste, o batedor Wild BillHlckok. (Bronson) caça búfalo gigan-te que atormenta seus sonhos. Pre-tenciosa e ridícula superproduçãode Dino de Laurentils, que a TV Sinsiste em reprisar semanalmente.

CARTUNISTAS BRASILEIROSTV E — 19h30

¦Mostra dos curtas: Roberto Rodrigues.De Tunico Amancio, 86 (llm), cor. Cau-los, um desenhista de humor. De HugoKusnet, 75 (lOm), cor. Ângelo Agostini.De Luiz Carlos Lacerda, 68 (lOm), P&B.Chico Caruso. De Joatan Vilela Berbel, 84(llm), cor. Zlraldo. De Tarcísio Vldlgal, 78(9m), cor. Meu amigo Péricles. De Fernan-do Spencer, 85 (12m), cor.Pequena amostra de grandes nomesdo cartum e ilustração brasileiros,internacionalmente reconhecidos.

CLIENTE MORTO NÀO PAGATV Globo — 21h35 i

¦Comédia policiai (Dead men don't wearplaidl de Carl Reiner. Com Steve Martin,Rachel War d e Humphrey Bogart. Produ-ção americana de 82 (89m). P&B.Detetive (Martin) investiga o desa-parecimento de rico cientista.

DOIS COWBOYS EM APUROSTV Manchete — 22h30

Policial IConcrete cowboys) de BurtKennedy. Com Jerry Reed e Tom Selleck.Produção americana de 79 (96m). Cor.Dupla de vaqueiros (Reed e Selleck)ae envolve em crime na cidade gran-de. Bem-humorada mas inexpressi-va incursão televisiva do hoje famo-so Selleck.A CASA DOS RITUAIS SATÂNICOS

TV Globo — 23h25Terror (Madhouse) de Jlm Clark. Com

Vincent Price e Peter Cushing. Produçãoinglesa de 74 (87m). Cor.Ator (Price) retoma a carreira parainterpretar o terrível Dr. Morte, mascoisas sinistras começam a ocorrercom a equipe de tllmagem. Filmecurioso mas um tanto lento, reforça-

W<CANAL 215 TELECURSO 1o GRAU — Aula de Geo-

grafia e rocapitulaçáo semanal30 DIREÇÃO DEFENSIVA — Informações

básicas sobro comportamento no trônsi-to. Com Expedito Mnrazzi

10:00 REENCONTRO — Mensagem religiosacom o Pastor Fanini

10 30 PALCOS DA VIDA — Especial com oGrupo Ghoto

11 30 EXPLORANDO O MAR INQUIETO —Documentário Animais embaixo da

12 00 TURISMO/VIAGENS — DocumentárioHoje: Japão

12:30 FRANCE EXPRESS — Atualidades ecultura da França

13:00 TOME CIÊNCIA — Jornalismo sobreciência e tecnologia

13 30 PEQUENAS EMPRESAS/GRANDESNEGÓCIOS — Participação das peque-nas e médias empresas na vida nacional

14:00 VERSO E REVERSO — Informativo

Steve Martin no insuperável Cliente morto não paga

do por deliciosas cenas de antigasinterpretações de Price.

SORTILÉGIOS DE AMORTV Globo — lh05

¦ Comédia romântica (Bell. book andcandle) de Richard Quine. Com JamesStewart e Kim Novak. Produção america-na de 58 (102m). Cor.Editor (Stewart) troca a noiva porbela e misteriosa mulher (Novak),que ele acaba descobrindo ser umabruxa. Classuda adaptação cinema-togrãfica de peça de sucesso. Asveteranas Hermione Gingold e ElsaLanchester roubam o espetáculo.

O XERIFE DA CIDADE EXPLOSIVATV Bandeirantes — lh30

n Policiai (Tick...tick...) de Ralph Nelson.Com Jlm Brown. Produção americana de70 ( 97mi. Cor.Xerife negro (Brown) enfrenta pro-blemas para combater o crime emcidade racista. Eficiente filme queconsegue misturar boas intençõescom ação e suspense.

AUDAZES E MALDITOSTV Globo — 2h50mln

¦ Faroeste (Seageant Rutledge) de JohnFord. Com Jejfrey Hunter e VJoody Stro-de. Produção americana de 60 (lllm).Cor.Tenente idealista (Hunter) defendena corte marcial sargento negro(Strode) acusado de estupro e assas-sinato. Nas mãos calejadas do vete-rano Ford, esta estranha mistura defaroeste e filme de julgamento resul-ta num filme forte e fascinante.

ARMADILHA PARA TURISTASTV Globo — 4h40mln

d Terror (The tourist trapi de DavidSchmoeller. Com Chuck Connors. Produ-ção americana de 79 (85mi. Cor.Perdidos em estrada deserta, jovensturistas são ajudados por bom ho-mem (Connors) cujo irmão é umlouco assassino com poderes para-normais.Mixórdia de Psicose com Carrie, epior que ambos.

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III CONCURSO INTERNACIONAL DE PIANO VIL-LA-LOBOS —- Apresentação dos concorrentes emprova final Hoje. às 21h. na Sala Cecília Meireles.Largo da Lapa. 47 Entrada franca. Encerramentodo concurso com concerto da Orquestra SinfônicaBrasileira, sob a regência do maestro Isaac Karabt-chevsky As 16h30min. no Teatro Municipal. PraçaFloriano. sfn° Ingressos grátis a serem retirados nabilheteria do TeatroCHRISTIAN BENDA E MARIA LUIZA CORKER —

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sobre educacâ.o básica de |ovons e adul-',-,los. Apresonlação de Álvaro Goulart

14 30 CINECLUBE — Filme Os Galhofeiros16 30 CIRANDA — Espaço aberto para novostalentos da MPB

17 00 I LOVE YOU — Aula de inglês. Apreser*-tação de Márcia Krengiel. Música dehoje: Why Worry

17 30 INTERVALO — Revista jornalística so-bre propaganda18 30 CADERNO 2 — Agenda nacional deespetáculos -¦*

19 30 TELECINE BRASIL — Mostra. Cartunis-> .tas Brasileiros: Roberto Rodrigues, Cau- 4los, Ângelo Agostini. Chico Caruso, Ziral- *do e Meu Amigo Péricles

21 00 JORNAL DE SÁBADO — Noticiário ",,J21 30 OS CLÁSSICOS — Hoje Karisruhg*' 1

Studio -j22 30 NOITE DO JAZZ — O melhor do jazzinternacional Hoje Portenha Jazz Band.

Nativersong, Peter Tost e Mick Jagger

mCANAL 45 50 TELECURSO 2° GRAU7:30 GLOBO CIÊNCIA — Informativo Ho|e

Como será o Brasil no ano 20008:00 XOU DA XUXA — Infantil. Apresenta-

çâo de Xuxa12:25 RJ TV — Noticiário local12:40 GLOBO ESPORTE — Noticiário esporti-

vo apresentado por Fernando Vanucci13:00 HOJE — Noticiário, agenda cultural e

entrevistas. Hoje Roberto MossiasFranco

13:25 A GATA E O RATO — Seriado. Episó-dio Duplamente Inocento14:20 MAGNUM — Seriado Episódio Nemsorte, nem azar

15.20 DELOUCACIA DE POLICIA - SeriadoEpisódio Um caso concreto

16:15 CHICO & CAETANO — Reprise17:20 TRÊS É DEMAIS - Seriado. Episódio

Nossa casa17:50 FERA RADICAL — Novela de Walter

Negrào Com Malu Mader, Thales Pan

Recital do duo de violoncelo e piano As 21h, naSala Ceciha Meireles, largo da Lapa. 47SERIE INTERNACIONAL DE GRANDES CONCER-TOS — Apresentação da Missa Solemnis. de Bee-thoven. Participação do Coro e da Orquestra Smfôni-ca do Teatro Municipal. Solistas Rebecca Coppley.Christme Cairns, Robin Leggute. Clive Bayley Regôn-cia do israelense Uriel Segai Às 21 h. no TeatroMunicipal. Praça Floriano. s/n° Ingressos a CzS6 000.00. poltrona e balcão nobre, a CzS 4 500.00,balcão simples, a CzS 2 500.00, galeria, e a CzS40 000.00. frisa e camarote (6 lugares)

Chacon, Paulo Goulart. Carla Camuratti.Laura Rodrigues e José Mayer18 40 SINAL VERDE — Documentário sobreFórmula 1 Hoje Grande Prêmio da ' •Bélgica de Fórmula '18:50 BEBÊ A BORDO — Novela de Carlos*. •Lombardi. Com Tony Ramos. Dina Sfgt,^.Isabela Garcia e Maria Zilda19-45 RJ TV — Noticiário local J ''

20 00 JORNAL NACIONAL — Noticiário nacio->"nal e internacional :'20 35 VALE TUDO — Novela de Gilberto Bra- . :ga. Aguinaldo Silva e Leonor Bassères21 35 SUPÈRCINE — Filme Cliente Mortonao Ha_ga23 25 SESSÃO DE GALA — Filme A Casa - '

dos Rituais Satânicos > ,05 CORUJÃO I — Filme Sortilógio de .Amor50 CORUJÃO II — Filme Audazes e Mal- ¦

ditos4 <10 ARMADILHA PARA TURISTA6 05 O MUNDO ANIMAL

MCANAL 67:40 PROGRAMAÇÃO EDUCATIVA7:55 VIVA A VIDA8:00 REPÓRTER MANCHETE9:00 TORNEIO SUL-AMERICANO DE FUTE-

BOL DE SALÃO11 55 MINUTO OLÍMPICO — Boletim12:00 MANCHETE ESPORTIVA (1o TEMPO)— Noticiário12:30 JORNAL DA MANCHETE (Edição da

Tardo) — Noticiário13:00 CINEMANIA — Apresentação de Wilson

Cunha. Hoje: Matéria com John Waters.os beijos de Elvis Presley e os curtas dogramado

14.00 VESPERAL DE SABADO Filmo: fio-canto de Pai

16 00 MILK SHAKE — Apresentação de Angô-lica

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drHOJE

HOW&ÍIOS DIVC RSOS

w

18.00 ROCK ESPECIAL — Grandes Guitarristas18:55 MINUTO OLÍMPICO — Bolotim19:00 MANCHETE ESPORTIVA (2o TEMPO)Noticiário esportivo19:10 JORNAL LOCAL - Noticiário19 30 MANIA DE QUERER - Reprise da nò-vela^0:25 MINUTO OLÍMPICO — Bolotim da"

Ohmpiada ^20 30 JORNAL DA MANCHETE (1* EDIÇÃO).Noticiário21:30 OLHO POR OLHO — Novela du Geraldo

Carneiro e José Louzeiro. Com BethGoulart, Mário Gomes. Renée de Viel- .mond e Jonás Bloch22:25 MINUTO OLÍMPICO — Boletim da• Olimpíada de Seul22 30 SALA VIP - Filmo Do/s Cowboys em -

Apures • • o

ÊÜCANAL 77:00 BOA VONTADE -Religioso

30 JAPAN POP SHOW00 O GORDO E O MAGRO Humorístico00 DISPLAY

9:30 SHOW DE TURISMO — Com PaulcMonte

10:30 A ÚLTIMA PALAVRA11 00 TÊNIS12 00 TÊNIS13 00 CLUBE DO BOLINHA — Programa de

variedades com Edson Curi

19 00 MARTELO DE OURO20:00 JORNAL DO RIO Noticiário local20:10 JORNAL BANDEIRANTES — Noticiário >'20.30 ZACCARO — Programa de auditório .21:30 BRONCO — Humorístico com Ronajçf1^ *'

Golias " "122 30 PRAÇA BRASIL23 30 PERDIDOS NA NOITE — Programa de '

variedades apresentado por Fausto Silva " • •1 30 CINEMA NA MADRUGADA — Filmo O- ,

Xerife da Cidade Explosiva , •

Bcanal 99 00 QUALIFICAÇÃO PROFISSIONAL -

Educativo9.15 O ALERTA Religioso9 45 ESCOLA BÍBLICA DO AR — Religioso

10 00 POSSO CRER NO AMANHÃ — Reli-gioso10 15 REAVIVAMENTO Religioso

10:45 UMA NOVA ESPERANÇA Religioso11 00 MANHÃ DE ALEGRIA — Religioso11 30 RENASCER Religioso (Assembléia de

Deus)12:00 OS FUGITIVOS — Seriado12:30 TV TOTAL — Apresentação de Nanni13:30 ROUXINOL, ALEGRIA DO POVO —

Apresentação de cantores de música .regional w •

15 30 RIO TURISMO — Programa bilíngüe" -com atrações turísticas do Rio '

18 30 REALCE — Programa de variedades . I20 00 BIKE SHOW — Esportivo Ho|u Cober.-,^

tura completa da 4*1 Etapa do 6o Holly-wood de Motocross. em Curitiba ÚltimQ^programa21 00 O EREMITA — Entrevistas sobre esotè-'" 'rismo com Kaanda Ananda

21 45 GENTE DO RIO — Programa de entre-,vistas0:00 RIO TURISMO — Programa bilíngüe

com atrações turísticas do Rio

BBC ANAL 116 30 STADIUM — Educativo7:30 ORADUKAPETA Infantil Apresenta-

ção de Sérgio Malandro10 30 DÓ, RÉ, Ml, FA, SOL, LÁ, Simony —

Infantil12 30 BOZO — Desenho e brincadeiras15 00 BOLETIM DAS OLIMPÍADAS15 05 PRIMEIRA SESSÃO — Filmo O Grande

Búfalo Branco16 30 BOLETIM DAS OLIMPÍADAS — Duran-

te o intervalo do filme17 10 SEGUNDA SESSÃO Filmo Bang

bang kid18 00 BOLETIM DAS OLIMPÍADAS —

Dentro do intervalo do filme18 38 BOLETIM DAS OLIMPÍADAS18 40 TJ LOCAL — Noticiário Local

18 45 CIDADE 11 — Noticiário local19 07 ISTO E BRASIL — Informativo19 12 ECONOMIA POPULAR— Pergunte ao

Tamer — Informativo econômico19 15 TJ BRASIL — Noticiário nacional o interJ,J'

nacional •-••*-rsn -40 BOLETIM DAS OLIMPÍADAS50 BATMAN — Seriado v15 CINEDISNEY Infantil20 TOM E JERRY - Desenho

2! 30 VIVA A NOITE Apresentação deGugu Liberato

22 30 BOLETIM DAS OLIMPÍADAS — Duran-te o programa Viva a Noite23 35 COMANDO DA MADRUGADA - RÓ;.

portagens apresentadas por Goulart dê!Andrade

0 30 BOLETIM DAS OLIMPÍADAS

iSCANAL 137 00 POÇO DE JACO — Religioso7.20 VINDE A CRISTO - Religioso7 30 MAIS QUE UMA PALAVRA Reli-

SSjornal do brasilAM 940 KHz ESTÉREO

JBI — Jornal do Brasil Informa — de 2" a domàs 7h30min, 12h30min, 18h30min e 0h30minRepórter JB — de 2a a dom. Informativo àshoras certasJB Noticias — De 2a a 6a Informativo òs meiashorasSom Latino — Produção e aorosentação deMárcia Rodrigues, sáb. às 21 h.Arte-Final Jazz — Produção Cého Alver e JCarlos. Apresentação de Maurício Figueiredo,dom . às 22h

'FM ESTÉREO 99,7 MHzHOJE:20 h — CDs a raio lasor: Sinfonia n° 3. om Mi bomol— Eroica. cp 55 de Beothoven (CE Dresdo. Hiroshi

Wakasugi — 53 20), Sonata n° 3. om ró menor, paraflauta e cravo obbligato, BWV 527 ds Bach (Nicolot.Kobayashi — 11 09). Venus. da Suite Os Planetas, op32 de Gustav Holst (Fil Berlim. Karaian —8 34), El amory Ia muene, das Goyescas, de Granados (larrocha —12 18), Concerto em Ré maior, para flauta e cordas, deRobert Woodcock (Bennett. Thamos Ch O Londres.Dobson — 6.39). O Castelo de Barba-Azul. ópera emum ato, op 11 de Bartok (Obrastzova. Nesterenko. OEHungria. Ferencsik — 57 02), Polonaise em La bemolmaior — Heróica, op 53 de Chopm (Rubmsteir^— 7 05).Conceno em rô menor, para oboô. cordas e continuo.fíV 454. de Vivaldi (Holl-ger — 8 17)

tüBEIBn

gioso45 POSSO CRER NO AMANHÃ00 PORTEIRA ABERTA — Religioso00 CENTRO DE CONVENÇÕES EVANGÉ-

LICAS NA TV — Religioso10 00 RIO SHOW10 30 MUNDO ARABE11 00 RIO MULHER — Assuntos femininos.

clips. agenda cultural e entrevistas HoieOs melhores da semana

13 00 RIO URGENTE — Variedades Hojo'"programa dedicado ao apresentador Rá-^vio Cavalcanti r-

17 30 SOM E ENERGIA — Entrevistas. Apro-sontaçáo do Adriana Riemer Hoje Osmelhores momentos da semana

19 00 RIO HIT PARADE Parada musicalcom apresentação de Maria Lúcia Priolli

20.00 DEIXA FALAR — Programa de música ,popuJar. Apresentação de Adclzon Alves

23.00 RIO VIP - Apresentação de GilbertoRibeiro e Pauki Hernandos

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iÀNQELO VENOSA — Esculturas Caloria Monto-santi. Estrada da Gávea. 899 De 28 a sábado, das10h às 22h Último diaEscultor dos mais importantes da Geração 80,paulista mas ativo no Rio. Ângelo apresenta suafiguração neo-expressionista. imagens contunden-tes como as mostradas por ele na última Bienal deS3o PauloHENRI MATISSE — Exposição de 20 poças doLivro Jazz Museu da Chácara do Céu. Rua Murti-nho Nobre. 93 De 3' a sábado, das I4h às 17hDomingos, das 13h às 17h Ató dia 30 de se-tembroLitografias e pochoirs realizados a partir de cola-gons que Matisse realizou no final da vida o reuniuem um livro. Jazz. publicado no Paris do pós-

Guerra. Sem ligação direta com a música norte-americana, Jazz ó um constante fluir de cores,formas e ritmos de tal intensidade OJO ô conside- •rado. com toda a justiça, uma das obras-primasdas artes gráficas do sóculo

CHING SAN — Pinturas Roberto Alvos Colona doArte, Av Princesa Isabel, 186 — loja E De 3J a.sábado, das 15h às 21 h Último dia68 X 88/NO BALANÇO DOS ANOS - Expos çàocom obras do período tropicalista, painéis de publi-cidade da época, fotos dos Domingos da Criação. .primeira páginas dos jornais da época e fantasias doChacrinha Escola de Artes Visuais. Rua JardimBotânico, 414 De 2a a 6a. das 9h às 22h Sábados o*domingos, das 10h às 19h Inauguração, hoje às17h Ató dia 25

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GAGAKU — Espetáculo de dança e música com ogrupo japonês da Universidade de Tenn Às 17h. noSalão Leopoldo Miguez da Escola de Música daUFRJ. Rua do Passeio. 98 Entrada francaVENTO LIVRE — EsDetáculo baseado no Evange-lho de Joào com o grupo Corpus Direçào deElizabeth Serri. Coreografia de ElizabotH Serri eJorge Rodrigues Teatro do BarraShoppmg Av dasAméricas, 4666 5a e 6a. às 21h, sáb. às 19h e 21h,e dom. às 19h30min Ingressos 5' e 6a. a CzS600.00 e sáb e dom. a CzS 1 000 00 Até amanhãSÓ NOS DA ESTIVA — Apresentaçào do grupo debalé com o grupo de arte Cultura Negra Às 21h. noGres Leào de Iguaçu

VÍDEO-SHOW — Exibição do vídeo Kitaro Hoie. àsUh. I6n 18h, 20h. 22h e meia-noite, na Sala doVídeo Cândido Mendes. Rua Joana Angélica. 63EWARTUNG (ESPERA) — Vídeo de Mavsa BragaCom Gisele Frôes. Ingrid Vorstaz e Isabel GomideHoie. às 17h30min e 18h30min. na Aliança Franco-sa de Botafogo. Rua Mumz Barreto, 730 Entradafranca Até dia 25VlDEOS NO GIG — Hoie Gilberto ao vivo A pan rdas 21h. no G/G Restaurante Video-Bar. Rua Gene-ral San Martin. 629VÍDEOS NO CREPUSCULO — Ho|e FroodomSeat. show com Style Council. Sade e B A D , ElvisCostello e outros A partir das 23K no Crepúsculode Cubatào. Rua Barata Ribeiro. 543

VlDEO-SURF — Exibição de vídeo Competições -no Pacifico, de Pepé Cezar Hoje. às 21h e domin-> vgo. às 16h. na Casa de Cultura Laura Alvim. Av ••Vieira Souto. 176VlDEOS NO TULLULA — Hoje, às 16h e't.18h30mm Wayer (Live in Cleveland 87 e Live. ir^ *Toronto 87). Powcr-chps (Anthrax. Celtic e Mega-' "deth) e Onslaught (Dynamo ODen airl Na Sala do'Video Tullula. Av Nilo Peçanha. 398 — DuqueCaxiasVÍDEO-CIÈNCIA — Exibição de vídeos relaciona-- .dos com as pesquisas brasileiras na área da saüdô. •Temas Samtarismo, Mosquitos, Engenharia Biomédica. Vacinas. Hoje. em sessões continuas. das<>n .16h às 18h. nq Museu de Astronomia e Ciências^Afins. Rua General Bruce. 586. Entrada franca.

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PERFIL DO CONSUMIDOR/ Monique e Sylvia Gardenberg-

JORNAL DO BRASIL

gostam de produtos vnportados.

moça é Peixes comascendente em Peixes.Baianas, morando noRio desde 1973, elas sãoconsumidorasrequintadas quepreferem os produtosimportados, um hábitoadquirido durante asviagens anuais para aconcretização denegócjos. Pelo menostrês vezes por ano saemdo Brasil. Atualmentesolteiras, consideradaspor amigos e inimigoscomo ótimos partidos,elas só tèm uma coisaem comum, além doparentesco: acham queDownbeat é a melhor

revista sobre jazz.

Elizabeth OrsiniAtrás da parafernáliaque envolve o Free JazzFestival.existem duasmoças bonitas. São elasas irmãs Monique eSylvia Gardenberg,donas da empresaDueto, organizadora doconsagrado festival.Monique, 30 anos, eSylvia, 28, são diferentesera tudo. A começarpelo signo. A mais velhaé Leão com ascendenteem Escorpião. A mais... •

As irmãs Sylvia (no alto) e Monique Gardenberg, organizadoras do Free Jazz,gostam de produtos importados.

MONIQUEPerfume — Fracas ("É umaessência de jàsmim")Pasta de dente — Colgate ouCrestCabeleireiro — César do DoceBeautéXampu — "O que tiver no ba-nheiro"Roupa — Gosta de comprarem Nova Iorque quando viaja,o que faz pelo menos três vezespor ano. No Rio. prefere osmodelos de Márcia Pinheiro,Fórum, Yes Brazil e ZoompSapato — Márcia Pinheiro("Ou qualquer sapato bonitoque encontre pelas lojas dacidade"). Podem ser sapatosaltos ou baixosMotivo de orgulho — Não teremagrecido neste Free Jazz("continuo com 45 quilos")Motivo de arrependimento —Jura que não tem nenhumTraço marcante da personali-dade — Entrar de cabeça nascoisasMaior defeito — Ser muitocentralizadoraSonho de consumo — " Absolu-tamente nenhum"O que não pode faltar na gela-deira — Coca-Cola .Mania — Sempre sair deóculos escuros Ray Ban Way-farer ("Perco um por mês. Mastoda vez que vem um grupoamericano para cá, encomen-do. Tenho poucos cilios o queme dá pouca resistência à luz.Os óculos são a arma idealpara enfrentar este problema")Escritor preferido — Não temnenhum preferido, mas atual-mente está lendo a autobio-grafia de Eisenstein e o livroSob o signo de Saturno, deSusan SontagHotel — Macksoud Plaza, emSão PauloFilme — Amarcord, de Felllni("Atualmente também estouapaixonada pelo diretor espa-nhol Pedro Almodovar que fezo filme A lei do desejo")Mito — Silvinha claro")Símbolo sexual — BussundaCigarro — FreeAparelhagem de som — Ya-maha ("Aquelas caixinhas Y.NS10 que são usadas comomonitores em estúdios de gra-vaçào")

Festival de jazz — Fora o FreeJazz. o JVC de Nova Iorque ("Eio antigo Cool Jazz")Jazzista inais exigente — ChetBaker ("Pelas loucuras queaprontava. Tínhamos sempreque estar correndo atrás dele;No dia de sua apresentação,ele sumiu. Entramos em puni-co, mas felizmente o encontra*mos na praia")Jazzista mais simples — Bob-by McFerrin ("E uma graci-niia. Simples, profissional etrata bem desde o segurançado festival até a diretoria")Melhor músico de jara que .jáveio ao Free Jazz — SonnyRollinsMelhor livro — Biografia doRay Charles ("Onde ele narratodas as dificuldades de suacarreira: o racismo, as prisões.E explica porque a enlouragedele é tão problemática")Melhor revista sobre jazzDownbeatA melhor noite dos três FreeJazz — Ano passado, na noiteem que se apresentaram, emSão Paulo. Gil Evans Orches-tra, The Chick Corea ElectricBand e Henneto PaschoalMúsico de jazi mais charmoso

Miles DavisMelhor companhia para assis-tir ao festival — O técnico domonitor ou Zuza Homem deMelloMelhor companhia para via-gem — "Jamais a Silvinha.Nossos horários e programa-çóes não combinam. Fico como Carlos Martins"l!m papo gostoso — Marina eGerald ThomasMaior surpresa dos festivais

Philip Glass ("Porque naverdade ele não é um músicode jazz. Interpretou peças lon-gas, mas mesmo assim fez aplatéia delirar")Que disco levaria para umailha deserta — "Nunca levariaum disco de jazz"Que disco deixaria numa ilhadeserta — Todos os discos daNew AgeFrase — Escolheria duas. Ou"Free é uma questão de bomsenso" ou "Os melhores artis-tas do mundo voam Panam"

Elas são

'free'

demais

SILVINHAPerfume — FracasPasta de dente — Crest

' Cabeleireiro — RuddyXampu — FinessRoupa — Costuma com-prar em Nova Iorque du-rante as viagens ("Temumas .lojas incríveis nasruas do Soho"). No Brasil,

. prefere Cantão. Zoomp eDocumentaCigarro — CarltonSapato — Tênis da Com-panhia dos Pés, mocassinsitalianos e sapatos baixosda Parashute em Nova

. Iorque; Motivo de arrependimen-

to — "Isso está muito liga-, do à culpa e eu não mesinto culpada de nada"Motivo de orgulho — "Serdona de uma empresacompetitiva internacional-

, mente"Traço marcante de perso-nalidatle — Ser intuitivaMaior defeito — Ser exces-sivamente obstinadaSonho de consumo — Umacobertura com piscina

. ("Era uma casa, mas porcausa da violência estoupreferindo apartamento")O que não pode faltar nageladeira — Cerveja

1 Mania — Se benzer quan-rio o avião levanta vóoEscritor preferido — Dos-toievsky e Machado deAssisHotel — Macksoud Plaza,em São Paulo

. Filme — E.T., Símbolo sexual — Mickey. RourkeAparelhagem de som —

; Thecnics; Festival de jazz — Fora o

Free, gosta do UmbriaJazz, na ItáliaJazzista mais exigente —Sarah Vaughan ("Umapessoa de dificílimo rela-cionamento")Jazzista mais simples — -Bobby McFerrinMelhor músico de jazz —John Patitucci ("Ele é obaixista do Chick Corea")Melhor livro —- Lady singstlie blues ("A minha anti-patia pela Sarah Vaughancomeçou quando li estelivro")Melhor revista sobre jazz— DownbeatA melhor noite dos trêsFree Jazz — "Acho que ne-nhuma noite superou a ou-tra nestes anos"Músico de jazz mais char-moso — Bobby McFerrinMelhor companhia paraassistir ao Free Jazz —Uma garrafa de cerveja("Como íico ansiosa, nãogosto de ver ninguém domeu lado")Melhor companhia paraviagem — "Jamais a Mo-nique."Um papo gostoso — Mati-nas Suzuki e Antonio Ci-ceroMaior surpresa dos festi-vais — Bobby McFerrinQue disco levaria parauma ilha deserta — Qual-quer disco do Chet BakerQue disco deixaria numailha deserta — Nehhum("Deixaria nesta ilha trêscoisas que detesto: o pen-samento conservador, acorrupção e a miséria")Frase — Passarinho quecome pedra sabe o ... quetem ("É um dito popular")

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TEMPORADA OFICIAI. DE IWHI MA PROMOÇÃO

JORNAL DO BRASIL

Coluna do CastelioA astúcia política no JB. JB

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DIA 27 DE AGOSTO - SÁBADO - 21H

MISSA SOLEMNIS

(L. v. Beethoven)

CORO E ORQUESTRA

SINFÔNICA DO TMRJ

Regente

URIELSEGALSoprano

REBECCA COPLEYMezzo

CHRISTINE CAIRNSTènor

ROBIN LEGGATEBaixo

CLIVE BAYLEY

Vendas avulsas na bilheteria do Teatro Municipal a partirdo dia 22 de agosto das 10 às 19 horas

Poltrona/B. Nobre - Cz$ 6.000,00B. Simples - Cz$ 4.500,00

Galeria - Cz$ 2.500,00Friza/Camarote - Cz$ 40.000,00

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JORNAL DO BRASIL1

¦C O M I D sábado, 27/8/88 o CADERNO B o 1]

Quem tem medo de

Danusio Barbara

Bicho tão mansinho, de corestão progressistas, tão bem articu-lado, a lagosta podia até ser candi-dato pelo PSDB. Mas é perigosaque só ela: você come, vem a conta— e aí, como pagá-la? Por causa dalagosta, quase De Gaulle nos de-clarou guerra, no que seria possi-velmente conhecido pela históriacomo "As Malvinas ao Thermi-dor". Enfim, perigosíssima.

Ainda bem que, além da nobreespécie, S.Excia a Lagosta, aindaexistem outros crustáceos um pou-quinho mais democráticos, como acavaquinha, o lagostim, o pitu, ocamarão e o tomate fervido comcabeça de camarão. A família fre-qüenta, sempre com elegância,desde os jantares nos duplex daVieira Souto até os pastéis da Cen-trai do Brasil. Quando se precisade um toque, ainda que modesto,de irrefrevável opulência, aí estãoos crustáceos a serviço do povo.

Por isso, o sonho de toda ma-mãe é casar a filha com este re-quinte final, para empalidecer Ver-sailles e reduzir o banqueiro debicho a pó de traque: a cascata decamarões.

Uboratl

Vênus do mar

Dominique Raymond tem quemadrugar, todo paramentado, emsuas roupas de chef de cuisinc, paracaçar suas próprias lagostas na praiade Copacabana. As regras secularesda cozinha francesa exigem o sacrifí-cio e Dominique. ortodoxo nestascoisas, esta lá sempre, espantando opovo com seu chapelão e seus crustá-ceos.

É lógico que é brincadeira. Aslagostas de Dominique vêm do Cea-rá, de Pernambuco, do Espírito San-to. e é só por bom humor que o chefsugere as fotos exóticas na praia: elegosta de fazer ovos de páscoa de trêsmetros de altura e ursos de gelo emtamanho natural, abre champagne agolpes de espada e já cozinhou paradiscretas personalidades como o li-der palestino Arafat. Na Maison deFrance. o seu Champs Elysées é po-rém o mais tranqüilo, o mais francêse o mais elegante dos restaurantesdo Centro.

No seu estilo larger than life, Do-minique prepara enormes pratos delagosta de inúmeras maneiras dife-rentes: no consome frio (en gelée), nabouillabaise, no churrasco, na lan-gouste avec pleurotes, no mil-folhas,na musse, na bisque, que nâo levafarinha, mas só a bichinha, vinho doporto e conhaque: é reduzir e pôrcreme de leite, cozinhando cerca de20 minutos; depois passar no chi-nois. A casa tem ainda filé com la-gosta e até um ris de veau flambadono armagnac com lagosta cozida.

Dominique acaba de chegar desua viagem anual li Gascogne, cheiode foie gras. sauternes, armagnacsna cabeça. É a melhor época do anopara provar da cozinha deste chefque vive repetindo que a lagosta é arainha do mar. As suas estão por Cz$5 mil.¦ Les Champs Elysées — Av.Presiden-te Antônio Carlos. 58 12°, Maison de Fran-ce, Centro. Tel: 220-4129. Segunda asexta, das 12h as 16h. Sexta, das I9h às24h. Cheque.

» Senta Ai — está ótimo, pintadinho,arrumado e com os melhores preços dacidade. Há 26 anos que este fundo-de-quintal serve lagostas cozidas, grelha-das, à baiana, com arroz e brócolis ouacompanhadas de batatas. Por Cz$2.500, tendo por sobremesa uma belamaçã assada no vinho por Cz$ 200.Vinhos portugueses e alemães em tor-no de Cz$ 2 mil. Rua Barão de SáoFélix, 75, Centro. Tel: 233-8358. Todosos dias. das 1 lh às 16h.a Vice-Rey — vende 400 quilos de la-gosta por mês. Lúcio Lenz, o dono.além de médico, é ex-campeão de pcs-ca submarina, e junta seus conheci-mentos de biologia com a experiênciade mergulhador: o resultado é muitosaudável. Ele recomenda a simplicida-de. quase o despojamento — lagostagrelhada na manteiga ou cozida emervas. Uma pessoa costuma comer550gr iCz$ 5.200 por quilo), ainda queos grandes entusiastas consumam até2 quilos e meio. Av. Monsenhor Ascâ-nio, 535, Praça do O, Barra da Tijuca.Tel: 399-1083. Todos os dias, das llh às2h.¦ O Lavagante — pouca gente conheceeste honesto restaurante português,comandado por Luis e Armando, doisamigos nascidos em Cascais. Suas la-

Outras opções

gostas cozidas ou grelhadas vêm sem-pre acompanhadas de uma boa saladae estão por Cz$ 3.100 As espetadas delulas, à maneira do Porto, são saboro-sas, custam CzS 1.400. Este domingo, oLavagante (é uma lagosta com pinça)foge a seus hábitos e vai servir tambémo cabrito à padeira, por CzS 1.200. RuaRainha Elizabeth, 85, Copacabana.Tel: 207-G299. Terça a domingo, das 12hàs 24 h.o Del Mare — a casa é o "ai Jesus" doempresário espanhol Francisco Sieira,também dono da Pizzaria Guanabara eoutras 13 casas (acaba de inaugurar opiano-bar Cálice, onde era o GardenGrill). No Del Mare a lagosta é feita nabrasa, servida com salada e guarnlçãoque podo ser, por exemplo, um arroz deamêndoas. Por Cz$ 6.700. Rua PaulRedfern, 37, Ipanema. Tel: 239-1842.Todos os dias, das 12h até o últimofreguês.b Ming e Tigre de Papel — a lagostacom molho de gengibre é prato chinêsfino. iguaria delicada mesmo. No Rio,encontrável em sua versão mais próxi-'ma na cavaquinha ao gengibre doMing e do Tigre de Papel, restaurantesirmãos, por Cz$ 3.200. Rua Visconde dePirajá. 112 sobrado, Ipanema. Tel: 267-5860. Rua Paulo Barreto, 73, Botafogo.Tel: 541-5044.

Antiquarius — sua lagosta suada (aovinho do Porto) fêz Paulo Rattes voltarno dia seguinte só para poder repetirmais. Sônia Braga, quando no Rio, adeseja ardentemente e sempre vai lácomer. O Antiquarius é o restaurantelusitano de luxo no Rio e suas lagostastambém podem vir au therinidor, gre-lhadas, cozidas, com molho de escar-gots, gratinadas no abacaxi, fiamba-das no conhaque, por CzS 6.400.

Júlio & Tereza - há sete anos queeles se conheceram e apostaram nalagosta. Tiraram sorte grande, porquepuderam abandonar os antigos empre-gos, casar-Se (Luiz Augusto está comcinco meses) e viver confortavelmente,Eles levam lagostas vivas, diretamentede Pernambuco ou Ceará, na casa dofreguês. E fornecem receitas. Por Cz$4.800. Rua Mesquitela, 11201. Bonsu-cesso. Tel: 230-57799.o Renato Freire de Oliveira — enge-nheiro químico e economista, faz umatorta de lagosta que leva peixe, ovos etomates. Ou seja, a lagosta fica só nonome e no gosto, pois quem prova juraque comeu lagosta. Renato vai lançarpela Record o livro A mágica da cozi-nha onde ensina esta e outras receitas.Quem quiser provar, encomendas pelotel: 250-9445 e 203-2125

A melhor— "Por que, Miro, vocês italianos

náo sabem cozinhar uma lagosta?"Miro Leopardl soltou fumaça no

telefone:"— Questo non è vero. Noi italia-nos facciamo umas lagostas belissi-me, meravigliose!" E disse algunscomentários em idioma do Lácio.Ótimo: o dono do Satiricon cozinha™,melhor quando está transtornado de—raiva.

De noite, o maítre segredou que ochef Miro tinha passado o dia eis-''mando, experimentando, descarre-gando a fúria, até que no fim da tardehavia inventado ura prato novo: ara-,,,gosta al cartoccio. É a lagosta prepa-rada num invólucro de papel- -alumínio, que conserva absoluta-mente todos os sucos e todos osaromas. Para desmentir o princípiode que lagosta anseia pelas coisassimples, Miro cozinhou o crustáceo .com um molho ao estilo francês, per-fumadíssimo, delicioso, macio comouma carícia. Foi a melhor lagostaprovada por esta página durante arealização desta pequisa.

Há outras maneiras do Satiriconoferecer lagostas, cavaquinhas, pitus ^e até coquilles Saint-Jacques, tudona faixa dos Cz$ 5.770. O fettucinicom lagosta está por Cz$ 3 mil, masum dia prove a al cartoccio, acompa--''nhada de um bom vinho. Terá umanoite memorável.¦ Satiricon — rua Barão da Torre, 192,Ipanema. Tel: 521-0627. Segunda a sába- .do, das 19h até último freguês. Domingo, •.a partir das 13h. Cheque e cartão.

Piratas pecadoresMauro Rasi ficou no suco de la-

ranja, porque ele só come cm casa."Regina Casé, embora faminta e comstress, teve que esperar um tempão .para poder comer, porque o Scafan-,dro estava lotado. Era terça-feira e a ,equipe da Tv Pirata se confraterni- .zava em torno das lagostas au molhode mexilhões. Todos gostaram e co-meram a valer, porque na hora dacomida a Tv Pirata fica compenetra-da, seríssima e deixa as brincadeirasde lado.

Supervisionando tudo. o dono doScafandro, do 11 Gambero Rosso e doGrottamare, o italiano Ângelo Nero-ni, um dos papas na área dos frutos-™do mar do Rio. Ângelo, que no início"?deste ano pescou uma lagosta de""sete quilos e meio (1 metro e 38cm cie ^comprimento), gosta de servi-las co-^izidas ou grelhadas. "É um pecados*fazer diferente"— diz ele, mas no —Scafandro ele peca, oferecendo tam-r~bém cavaquinhas gratinadas ao for- jno: abre-as ao meio, põe um pouco ]de alho para aromatizar, e tome de..„alecrim fresco, salsa picada grossa, ~iazeite e um pouco de farinha de «rosca. A bichinha sai meio torradi--«nha, uma tentação.

Outra maneira, é fazer a lagosta""refogada na panela de barro, corn 'ervas e tomates. A mesa, Ângelo traz*-espaguete al dente, joga sobre a la-""gosta e deixa os comensais mistu- _rando, comendo e gemendo de ale- —gria. Uma festa por CzS 6.100 o quilo,no II Gambero Rosso, e por CzS 6.500o quilo no Scafandro. ~h Scafandro — rua Henrique Dumont, ~62,Ipanema. Tol: 230-2898. Terça a sába- Z,do, das 19h às 2h. Domingo, a partir das «.12h. Chequo.

H II Gambero Rosso — rua do Rosá- -rio, 82, Centro. Tel: 2-33-5256. Segunda asexta, das 11h30m às 16h. Cheque. j

 mesa, como convém

A pieiii.'

Ah! O vicio, leitor! Que coisa amá-vel é o vício! Pois .se repete e,

— sendo assim, antes de começarseus entrechats, já sabemos como iráoterminar, E nos lambemos de antegozo —que o vício é coisa de vagarosos. E deimaginativos também. Um dos meus é aprimavera, ou então o outono, estaçõesindecisas entre os exageros do calor e osdo inverno. Pobre de mim, leitor! Meuvício quase nunca é satisfeito, que aquináo temos estas estações. Invernos e ve-rões se acotovelam, as dúzias, no mesmoano. E só às vezes, quando, por descuidodos deuses con netentes, um gnomo es-pu-u tinia na labrica dos dias, temoslambugens de primavera e, entre asamendoeiras, há algumas que compõemo seu outono particular. E pouco. Mas dápara o consumo de olho sem grandesexigências. E mesmo a raridade da valoràs estações furtivas e imprecisas. Sãoprazeres dos trópicos.

Assim, esta primavera que. por descui-do, brotou agora mesmo, por aqui, quasena época da primavera, teve todo o en-canto do que náo se esperava. Foi comose, de repente, o Sr. Sarney começasse afazer coisas certas e dignas. O Universoexclamaria: "Oh!" Os queixos dos queru-bins cairiam de pasmo e a harmonia dasesferas se poderia ouvir.Ignoro se tudo isto seria grato ás al-mas humanas. Soltos por aqui, no meiode um mundo desarrumado, nos conten-tamos com menos. Mme C. gostou tanto

Vícios e viagens

dos dias de sol que quis ir para Correias.Sugeri Ouro Preto e, à falta de carro, nosenfiamos em um ônibus, dos que saemdaquele Monumento ao Desconforto e àVulgaridade que é a estaçáo rodoviária.Por sorte, no fim. havia Ouro Preto. Náomuda (para isto a tombaram) e tem avantagem de haver, em Mariana. ótimosrestaurantes.

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O que prefiro é o Tambaú, que acabade abrir uma filial na travessa S. Francis-co. 26 (tel. 557-13991. Lá. em uma noite, emcompanhia da Sra. T. e de nosso host, oSr. S., encontramos um lindo ensopadi-nho e uns quiabos perfeitos e um feijãotropeiro. Coisas de Minas que nos devol-vem a tranqüilidade. E mais tranqüilosficamos ao saber que o bispo de Marianajá náo é mais dom Oscar, responsável porum palácio episcopal de dar vergonha aHeliogábalo e mais feio que os pecadosque uma freira imagina. Infelizmente oprefeito ainda náo saiu e continua plane-jando maldades.

Mas falo de Mariana e esqueço como êagradável tomar uma batida de maracujáno Chafariz ou comer na Casa do Ouvi-dor. certamente o mais bem adestradorestaurante da cidade e o que. com garbo,se desincumbe da produção de pratostípicos sem cair na monotonia ou nabobagem.

Muito mais luxoso, por certo, e o res-taurante do Estrada Real, hotel que ficano quilômetro 87 da Rodovia dos Inconfi-dentes (Tel. 551-2122). Mas a feijoada quelá nos serviram só tinha de interessante oSr. José Aparecido, que surgiu entre lin-guiças de sabor indeciso e umas boascostelas. Passou rapidamente — iriaatrás de algum ganho político. E comonáo me interesso por política, achei o pór

de sol que se descortina do restauranteprato bem melhor do que qualquer umque nos serviram.

Era a coisa radiosa. leitor! Demorava-se a luz pelas encostas e pelas pedras,com preguiça e esplendor e a sombra ia.aos poucos, tomando conta das coisas.Mais bonito, no entanto, foi. no dia se-guinte, ver a festa de São Bartolomeu emSáo Bartolomeu, uma cidade que se es-conde atrás de uma estrada pavimentadade poeira de barro e alguns carrapatos.Tem uma igreja de proporções tao corre-

tas que — efeitos da procissão, do calorou das muitas cervejas — chorei como .sefazia antigamente.

Por sorte (ia eu dizer) Minas não mu-dou Por sorte? Acho que não Continua'só pensando em dinheiro. Graças a isso —e ...»• 'ii;'qui!i.»(,'<i\s q ••• ouro far quando semistura com os miolos - o ônibus para.na hora de almoçar, na Churrascaria doTrevo. ¦ inde so servem desgosti >s. desgra-ças e trevas. E com tempero medíocreBem que Minas poderia mudar umpouco.

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André Durão

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De plantãoO plâteau imperial do Petronius

— lagosta, pitu. camarão, polvo, lula,vieiras, três peixes diversos — deviaser servido entre toques de clarins,fogos de artifício e desfiles de grana-deiros da guarda. O restaurantemantém nos vestiários, de plantão, abióloga Elizabeth Bruno Lobo. sopara manter a forma física e a ele-gãncia das lagostas do plâteau impe-rial.

E de Phillipe Faidy, o gerente dealimentos e bebidas do Caesar Park,a melhor receita para manter felizese contentes as lagostinhas: acaricie-lhes a cauda com delicadeza. Semmedo. Depois que elas estão bemcalmas, prepare um court bouilloncom ervas, uma cenoura, vinagre, sale quando a água estiver fervendo,jngue-as dentro. É melhor sem mo-lhos nem complicações, e deve sercomida mais do que fresca, cozidaviva.

O Caesar Park tem seu viveiropróprio e, além do plâteau, tem la-gosta em salada e espaguete comfrutos do mar, E o grande molho éfeito com a própria cabeça da lagos-ta, com manteiga. Por CzS 12.500(duas pessoas).b Petronius — Av. Vieira Souto,460/2°, hotel Caesar Park. Ipanema.Tel: 287-3122. Segunda a domingo,das 19h à lh. Cheque e cartão.

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AS PÁGINAS DA MODA ESTÃO NAS V URINES DO BARRASHOPPING

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Fotos Dario Zalis ZNZ —lesa Rodrigues

«3 EMA infalível na modade verão, o estilo mari-nheiro volta a cada finalde inverno em versões di-

ferentes. Simplesmente listra to-das as malhas, ou apenas combinao azul-marinho com o branco.Também pode ser uma modela-gem de calça, com o abotoamentoduplo e a cintura baixa, em brimbranco.

A alta costura na beira do cais, com agola da moda na blusa longa, de malha(Maxi-Pull). Pa?italonas de malha crua(Pitti); chapéu de palha, muito britânico(Ernst Rubens»

Entre tênis e iatismo, a camisao cardigã e bermuda de tricô marfime preto (Pitti). Chapéu (Ernst Rubens)e sapato (Mariazinha) bicolores

? Onde encontrar: Apostrophe". 580-2887; Altemio Spinelli: Shopping Rio-Sul; Suinmer Boy: R. Visconde ciePirajá, 503-A; Ernst Rubens: 232-9539;Sapasso: BarraShopping; Casual: 227-2257: Champion: nos magazines; Pitti:(031) 222-8181; Mariazinha: Barra-Shopping; Maxi-Pull: R. Barata Ribei-ro, 391, s'902.

no conjuntolistrado (Casual). RelógioChampion. Para o grumete, abermuda de bordo, comcadarços (Summer Boy)

O próximo verão não escapadesta mania, que vem direta dasterras européias. Lá, os estilistasse encantam com o gênero mari-nheiro de Marselha, de camisetalistrada, calça desbotada. Só quedesta vez o que vai pegar é ainspiração britânica, os uniformesde palas retangulares, botões dou-rados e casacos curtinhos. Para asconsumidoras francesas, valem ascores autênticas, principalmenteo preto e o marinho. Para as lati-nas, as opções ampliam para oslistradinhos vermelhos, a combi-nação de cru e azul. Muitas vezes oestilo se resume a uma estampi-nha de cordas e âncoras num can-tinho da roupa ou a um acessóriode beira de cais, como os bonés ouos sacos de lona.

Para os homens, o marinheirofica no marujo. bem representadonos práticos bermudões, as calçasamarradas no cós, camisas de al-godào branco ou as malhas listra-das, peças de sucesso eterno naetiqueta Summer Boy, de Luís deFreitas. Onde encontrar? Princi-palmente nos Clubes Mediterra-nés do Caribe ou na sobreloja daboutique Mr. Wonderful: ali, é ve-rão o ano inteiro.

Nas fotos, Angela Klein e Fre-dy Lattes, da agência Bambu, nocais do Clube Caiçaras, com oestilo British Navy (ou a marinhainglesa, adaptada). Beleza por Ja-mie. Produção de Rita Moreno.

Pecas básicas, minipólo e minissaia delinha (Apostrophe). também lembrammarinhas, pelas cores e pela boina típica(Casual). Óculos tipo tartarugai Mariazinha)

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Rio de Janeiro. 27 de agosto de 1988 — número" 100 SUPLEMENTO DE LIVROS

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= VIPA CULTURAL

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Depois do MuseuA Editora Nova

Fronteira está lan-çando o mais recen-te livro de Joáo Ca-bral de Melo Neto(foto), Museu de tu-do e depois, que narealidade é uma reu-1niâo dos últimos cin-co livros do poeta,editados desde 1967, tendo como subtítu-lo Poesias completas II. O volume reúneMuseu de tudo, A escola das facas, Autodo frade, Agrestes e Crime na Calle Rela-tor. mas apresenta também uma novida-de: nove poemas inéditos, da fase daCalle Relator. Estes poemas não pude-ram entrar naquele volume por ocasiãode seu lançamento em 1987, já que JoãoCabral não os enviou a tempo de seremincluídos na edição. A capa de Museu detudo e depois reproduz um belo e coloridoquadro de Miró.

Kant na Praia VermelhaComeça amanhã, no campus da Praia

Vermelha da UFRJ. o Io Congresso KantBrasileiro, com uma palestra, às18h30min, do professor Gerhard Funke,presidente da Kant-Gesellschaft(Sociedade Kant) alemã. O objetivo doCongresso, que se estenderá até quarta-feira, é promover o intercâmbio entrepesquisadores brasileiros e estrangeirossobre a filosofia kantiana. Estarão fazen-do palestras e participando de mesas-redondas os alemães Otfried Hoeffe, Rei-nhard Brandt e Primin Stekeler. os fran-ceses Gérard Lebrun. François Martin eJean-François Kevergan. o americanoHenry Allison e, entre outros brasileiros,Balthazar Barbosa Filho, Valerio Roh-den. Denis Rosenfield. Raul Landin eJosé Alexandre.

Contistas em alemáoa Quatorze escritoras brasileiras foramincluídas numa antologia do conto eróti-co brasileiro, Tigerin und Leopard, edita-da na Alemanha Ocidental pela editoraAmmann. A antologia alemã é uma sele-ção de contos do gênero publicados emdois livros brasileiros, Muito prazer e Oprazer ê todo meu, organizados pela con-tista Márcia Denser. também incluída na

antologia alemã juntamente com LígiaFagundes Telles, Lia Luft. Nélida Pinon,Sônia Coutinho. Renata Palotini e ou-tras.

Dois francesesA Editora Globo promete para ainda

este més dois livros franceses: O risoindomável, de Françoise Sagan, e Grisbi,ouro maldito, de Albert Simonin. O livrode Françoise Sagan inaugura um novogênero, a biografia dialogada, na qual elaconta a história de Sarah Bernhardt masatravés de um diálogo entre ela e a atriz.Já o livro de Simonin é um clássico doromance policial francês, com todo o ar-got dos anos 50, transformado tambémnum clássico cinematográfico, de Jac-ques Becker, com Jean Gabin, Lino Ven-tura e Jeanne Moreau.

Drabble no BrasilA revista Time chamou-a de "Charles

Dickens de saias", referindo-se ao fato deque ela criou uma grande galeria de per-sonagens. Trata-se da escritora MargaretDrabble (foto), que estará no Rio a partirde segunda-feira, até quarta-feira, viajan-do então a São Paulo, onde sera uma dasatrações da Bienal do Livro. Na Bienal, aeditora Rocco lança-rá o segundo roman-ce de Margaret, Ageração do meio (oprimeiro se chama Aera do gelo), tratan-do de um grupo deamigos quarentõesque questiona suasvidas frente aos fi-lhos adolescentes.

30 anos da revoluçãon A Casa das Américas está convocandoos escritores para participar do PrêmioExtraordinário de ensaio comemorativodos trinta anos da revolução cubana.Este prêmio destacará o melhor ensaio(ou ensaios) sobre a revolução cubana ououtros aspectos da luta latino-americanae caribenha no período que se iniciou em1959. Continuam em curso, no entanto, osprêmios literários normais da Casa dasAméricas. Endereço para informações:Casa das Américas, 3ra. y G, El Vedado.La Habana 4, Cuba.

Idéias/Ed itor: José Casteilo Editor assistente: MarioPontes Diagramador: Antoninho de Paula

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de setembro, no Ibirapuera. E concorra alivros e assinaturas do JORNAL DO BRASIL.

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Culto circuito

Hoje — Na Escola de Artes Visuais,começa, às 17 horas, um balanço daprodução artística e política de 1968nas artes plásticas, cinema, publicida-de. teatro, humor, müsica e imprensa,com exposições, leituras de peças,mostras de filmes e vídeos, e debates.Segunda, 29 — Simone Furtado Mar-quina estará lançando, às 19 horas, seulivro de poesias Antes que o ventosopre, no Scala I. na Avenida Afràniode Mello Franco, no Leblon.Terça, 30 — Zélia Gattai, embaladapara se candidatar à Academia Brasi-leira de Letras, lança seu novo livro.Jardim de inverno, a partir das 17horas, na Livraria Saraiva, rua 7 deSetembro. Centro. ** Roberto Fernan-dez Retamar está lançando às20h30min. na livraria Timbre, Calibane outros ensaios. ** Um pouco maiscedo, às 18h30min. o grupo de escrito-res franceses que está no Brasil parti-cipando da Bienal do Livro, participade uma mesa-redonda no CentroCultural Cândido Mendes, sobre o te-ma Ética. Tradução simultânea. "Eapartir das 20h30min. na Casa deCultura Laura Alvim (Vieira Souto.176. Ipanema), com exibição de vídeos(A idade do século e Gilbertianas bra-sileiras). o repórter Geneton MoraesNeto lança seu livro de entrevistasCartas ao planeta Brasil. Editora Re-van. Entre os entrevistados estáo An-thony Burgess, Daniel Cohn-Bendit.Francisco Juliáo, Gilberto Frevre.Henfil, João Carlos de Melo Neto, Ro-berto Carlos.

Quarta, 31 — Às 18h30min. mesmohorário do dia anterior, os escritoresfranceses realizam uma segunda me-sa-redonda no Centro Cultural Cándi-do Mendes, agora sob o tema Roman-ce contemporâneo. ** Um pouco maistarde, às 20 horas, no Bar U-Bahn (RuaPaulino Fernandes. 13, Botafogo), lan-çamento da edição revista de O cercodas trevas — Calabouço — 1968, deJosué Diniz.Quinta, 1° — Às 20 horas, na Casa deCultura Laura Alvin. lançamento dolivro de fotos (Ana Jobim) e texto(Tom Jobim) Ensaio Poético. A cáma-ra da mulher Registra, com carinho, asreações do marido. ** No mesmo horá-rio, lançamento, na livraria Xanam. dolivro-depoimento Sala 4, de MariaWerneck de Castro. E um lançamentoda Editora Cesac (Centro de Estudos eSolidariedade Amilcar Cabral). Lem-branças do período totalitário.

Revistas

História,

Uma nova revista: Estudos Histori-

cos. Tema do primeiro número: Ca-minhos da historiografia. No texto deapresentação, os editores informam quenão desejam fazer uma revista de histo-riadores. de sociólogos ou cientistas poli-ticos. Mas "um órgão de divulgação deuma perspectiva multidisciplinar voltadapara a história do Brasil". Estudos Histó-ricos quer ser um veículo onde se apre-sentam, se analisam e se debatam dife-rentes maneiras de compreender o Brasil.No numero 1. artigos de Ricardo Benza-quen de Araújo (Ronda noturna: narrati-va, critica e verdade em Capistrano deAbreu). Francisco Iglesias (José HonorioRodrigues e a historiografia brasileira) eRonaldo Vainfas (A problemática dasmentalidades e a inquisição no Brasilcolonial), entre outros. Publicação da As-sociação de Pesquisa e DocumentaçãoHistórica, ligada ao Cpdoc. da FundaçãoGetúlio Vargas.

Dilemas

O professor Sérgio Henrique deAbranches tem um projeto de pes-

quisa para analisar os principais traçosestruturais do dilema institucional brasi-leiro. Parte deste projeto é o ensaio Presi-dencialismo de coalizão: o dilema insti-tucional brasileiro que o volume 31, n° 1.da revista Dados acaba de publicar. Sc-gundo o professor, as estruturas do mode-lo brasileiro são instáveis e tendem adesestabilizar o próprio regime.

O mesmo número apresenta tambémum ensaio de Heloísa Maria Murgel Star-ling sobre As noções de virtú e fortuna eseus desdobramentos na teoria pohtiea.defendendo a teoria de que >o homem,além de alterar a ordem das episas inter-ferindo em seu próprio destino, pode, coma virtú política, tecer sua esperança ealimentar a utopia.

Outros ensaios de Dados: Reflexõessobre uma fábula, de Alain Lipietz. eUma interpretarão da condição atual daeconomia política dos Estados Unidos ea questão do protecionismo, de ZairoBorges Cheibub. Neste ensaio, o autorafirma que nos dias atuais os EstadosUnidos sofrem os efeitos estruturais dacrise de seu modelo econômico de produ-ção. razào pela qual não é provável que orecurso ao protecionismo possa resolver oproblema. A melhor solução para estacrise, segundo o autor, seria a formulaçãode um tipo qualquer de política indus-trial.

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Idéias JORNAL DO BRASIL/27 DE AGO. 1988

HISTÓRIA

Trezentos anos de luz

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Dicionário do Renascimento Italiano.dc./o/zh fl. f/aZe. yorge Zahar, 392 páginas CzS4.790,00.

Mauro Rasi

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teria Jesus, de fato, dito namontanha? Pela controvérsiaque o filme de Scorcese — ba-

seado no belíssimo romance de Kazantza-kis — está causando, somos forçados aadmitir que é dogma. Simplesmente nãose sabe (naquela época, infelizmente, nãohavia vídeo-tape); assim como, a rigor,não se sabe, igualmente, o que Sócratesensinava a seus discípulos — a não ser oque nos conta Platão. Mas, vá Platãoalterar um tempo de verbo, trocar umsubstantivo, cometer uma pausa indevidae pronto, eis o pensamento original deSócrates maculado. Foi o que sucedeucom Buda; o budismo degenerou-se eperdeu-se através dos seus discípulos. Poralgum motivo — que não nos cabe anali-sar aqui — é impossível ao homem repro-duzir fielmente uma história, tal e qual elarealmente ocorreu ou foi expressa origi-nalmente. Um telefonema, um simplesrecado — até mesmo uma ordem, numquartel — ao ser retransmitida é adultera-da. O que vem a ser, pois, exatamente, aHistória? Como ter absoluta certeza doque se passou há três. dois, mil anos atrás— quando não sabemos, com certeza, nemo que envolveu a renúncia de Jânio, osuicídio de Vargas, o caso do Riocentro etantos outros fatos "históricos" ocorridoshá bem pouco tempo? Sabe-se, além dis-so, que a História é escrita pelo vencedor;e, como já diziam os pragmáticos roma-nos, "Ai dos vencidos!" No período conhe-cido como Renascimento, entretanto, asinterpretações ditas históricas tornam-sesubjetivas diante do acervo deixado; nãosão fatos a serem analisados, mas sim,obras a serem admiradas. Pode-se contes-tar a teoria da libido tal qual Freud aformula; mas não se contesta a existênciade Florença. É discutível (e, afinal, queimporta?) a preferência sexual de Mi-guelàngelo; ou se Fra Angélico era ou nãocanhoto; Rafael daltónico, etc. A pobreMaria Antonieta, dificilmente conseguirá,hoje em dia, manifestar-se contrária àfrase — "Quem não tem pão que comabrioches!" que lhe é atribuída; já a Pietá,o Davi, o Perseu, de Cellini, a Primavera,de Botticelli ou o Duomo de Florença,prescindem de intermediários. Escrevamos historiadores o que bem entenderem,elas, as obras, se comunicarão diretamen-te com quem as admira; estão vivas, pre-sentes.

É a vitória da arte sobre o próprio artista. Seria,então, a humanidade manipulada por forças sobre-naturais que determinam quando e onde as luzes doespírito deverão ser acesas — ou apagadas — e, emalguns casos, até racionadas, influindo na migraçãodos gênios que materializarão a Sua obra; discrimi-nando a humanidade em fronteiras irracionais, privi-legiando umas, levando miséria e estupidez à outras-ou, quando lhes der na veneta, optar por um breutotal; sairão, então, de cena os Leonardo e assumirãoos Goebbels! Como explicar um tal acúmulo deespírito num pequeno pedaço de terra em formato debota? Temos, em geral, tendência a fazer tãbula rasade tudo o que existia antes, ou seja; durante a IdadeMédia havia só e apenas escuridão, vazio total. Eisque surgem, subitamente, Dante, Leonardo, Palestri-na, Caravaggio, Petrarca, os Mediei, etc e rumampara Florença — qual incrível exército Brancaleone— para instalarem um reinado da arte, luxo e beleza

que durará precisos trezentos anos, como se fossepossível determinar o minuto derradeiro da Idadedas Trevas ou assinalar a primeira aurora da Renas-cença. Levando-se em conta que todo fato novo exigeum certo tempo de assimilação (acredito que nemmesmo os afrescos da Capela Sistina obtiveramimediata e unânime aprovação), o fenômeno da re-naissance foi o resultado do que cada artesão-cidadào-indivíduo criou, através dos tempos, naque-le pedaço de terra itálica, desde os etruscos e, sabe-selá que povo existiu por lá antes deles — assim como oBrasil de hoje é o resultado de tudo que foi, igual-mente, criado por aqui, nesses quatrocentos e oiten-ta e oito anos. (Alguém vê alguma renascença àvista?) A Catedral de Chartres — como as de Colônia,Milão, etc — é o resultado da obra de um exército deartífices que aprenderam a profissão com seus pais;que, por sua vez. aprenderam com seus avós, que porsua vez aprenderam com seus bisavós, e assim suces-sivamente. Chega-se, finalmente a um determinado Mauro Rasi é dramaturgo

Livro

inventaria os

personagens da

Renascença

instante onde isso tudo eclode — comformidável ressonância.

Isso posto, ingressemos na "pequenaenciclopédia" do Renascimento Italia-no. Está todo mundo lá — ou, pelo me-nos, quem o autor considera digno desua afinidade: Santo Agostinho, conven-cido de que Deus transformou sua almade um nível de nulidade a um estado deautêntico ser; Giordano Bruno, que con-seguiu desagradar católicos e luteranos;Santa Catarina de Siena e seus êxtasesbunuelianos nos leprosários; um punha-do de filhos bastardos célebres, onde sedestaca Da Vinci; as famílias (ou seriam"famiglias" no sentido que lhe confereMario Puzzo?) Colonna, Caetani, Albizzi;os Sforza, Orsini, Savóia, Uffizi; os Dó-ria; os Visconti, de Milão, ancestrais dofalecido Duque, o cineasta maior Luchi-no; e, finalmente, os Mediei. Ah, os Medi-ci! — que nada têm a ver, infelizmente,com seus homônimos nacionais — quetanta falta faz ao Brasil e praticamente atodos os países do Terceiro Mundo. En-fim, um "who's who" dos séculos XIV aoXVI —, gente que, seguramente, vocêpoderá convidar para sua festa. Deparo,de cara, com Bórgia, Lucrécia, minhafavorita. Foi, obviamente, o primeiro no-me que consultei, devido, entre outraslembranças, a uma das primeiras chan-chadas que assisti; Uma certa Lucrécia,com Dercy — e que me marcou profun-damente. No filme, Lucrécia-Dercy diz, aum de seus amantes (acho que WilsonGrey); — Aragón, Aragón, vou lhe darum empurrón! — e a criançada vinhaabaixo, de rir. Bons tempos aqueles naVeneza da Atlântida! Mas o dr. Haleafirma: "Não existem, porém, funda-mentos para as histórias que sugeremter estado Lucrécia envolvida em tra-mas de envenenamento maquinadas pe-los Bórgias e ser culpada de incesto como pai ou o irmão" — e, mais adiante, paraminha surpresa — embora, confesso, desde que viBelinda Lee preparando os filtros naquela versãoinglesa, apaixonei-me, perdidamente, por Lucrécia— "morreu cercada de uma aura de religiosidade"Será que a velha Lucrécia-Dercy-Belinda. na horade enfrentar o demo, tenha sinceramente se conver-tido, feito Darlene Glória? Tentei ligar pra ShirleyMaclaine, quereria sido vítima da envenenadora deVeneza, numa de suas vidas passadas; Shirley,

porém, não se encontrava em tempo presente e nãopude falar com ela. Quem sabe, talvez, o dr. Halenão tenha considerado o envenenamento comocrime, pois naquela época era uma prática tãovulgar que não causava a menor espécie- aliásmorrer envenenado, naqueles tempos, era comomorrer de morte natural — ou de velhice. De qual-quer forma, vai aqui um conselho de quem conhe-ceu a bisca: nunca tomem um drink com ela.

Exatamente como aqui. onde o queatualmente eclode (e que é o oposto doRenascimento) é o resultado da incompe-'tência e mazela dos nossos tataravós, dosquais náo herdamos nada que valha apena penhorar — exceto o país. O Duomode Florença não é obra aDenas dos Medi-ci, embora, sem os Mediei dificilmentehaveria Florença. Além disso, não pode-mos nos esquecer que Miguelângelo foidecisivamente (assim como toda a Renas-cença) influenciado pela arte (estatuária)grega que ajudou a recuperar dos escom-bros do Palatino. De uma certa forma,portanto, já estava tudo lá; pois, se aqui êa terra onde em se plantando tudo dá(embora, incompreensivelmente náo seplante o suficiente) na Itália, em se esca-vando tudo vem à tona.

Idéias/JORNAL DO BRASIL/27 DE AGO. 1988 3

^=== erotismo

Crime

8

libertinagem

Ciranda dos libertinos, do Marquês de Sade. Organiza-çào, tradução e posfácio de L. A. Contador-Borges.Max Limonad, 365 páginas, CzS 3.958,00

Eliane Robert Moraes

Dizem que Sade é monótono. Dizem — e não

são poucos — que sua escritura é enfado-nha, por excessivas repetições das cenas

eróticas e dos áiscursos filosóficos que justificam ocrime. Há uma espécie de opinião corrente (poderia-mos dizer, talvez, de senso comum?) sobre o mar-quês, opinião cuja origem é impossível reconstituir.Foram seus inúmeros opositores que a divulgarampara preservar a moral e a virtude? Foi o medo doseventuais efeitos dessa literatura radical? Não sesabe! os mitos são uma "terra de ninguém", circulame se reproduzem anonimamente. A obra de Sade éextensa e seus textos mais importantes têm às vezes1.500 páginas (e a obra completa a que temos acessoem edições francesas constitui apenas um terço desua produção; grande parte de seus escritos foiqueimada ou se perdeu em sua peregrinação peloscárceres franceses do século XVIII). Isso não signifi-ca, contudo, uma restrição ao prazer da leitura.

Pelo contrário: os leitores mais apaixonados pelaescritura sadeana sabem que, para o criador daSociedade dos Amigos do Crime, é nas pequenasdiferenças e nos menores detalhes que a libertina-gem se dá a ler. Percebê-las é um desafio, empreendi-mento que, íonge de ser monótono, permite ao leitorexcursionar pelo outro lado das fronteiras sociais edevastar terras incógnitas. Sade nos propõe umaaventura, uma ousadia. Nos 120 dias de Sodoma, seuprimeiro livro e uma espécie de projeto da imensaobra, ele cataloga seiscentas paixões sexuais, descre-vendo-as detalhadamente, mas não sem antes adver-tir quem o lê: "Estude intimamente a paixão que àprimeira vista parece assemelhar-se completamente aoutra e verá que essa diferença existe e que, por menorque seja, ela possui precisamente este refinamento eeste toque que distingue e caracteriza o gênero dalibertinagem sobre o qual se discorre aqui."

Dificilmente o leitor bra-sileiro terá chance de em-preender essa aventura aque Sade, sutilmente, nossubmete. Dificilmente po-derá entender, portanto,por que pensadores comoRoland Barthes, GeorgesBataille ou Simone deBeauvoir, para citar ape-nas alguns,- se interessa-ram tão apaixonadamen-te por sua obra. Isso por-que as raras publicaçõesde seus textos a que temostido acesso nos últimosanos parecem ter sido or-ganizadas com a preocu-pação de não cansar o lei-tor, supondo que ele seaborreceria com a narrati-va sadeana na íntegra. To-do o requinte do crime —presente também nas deli-ciosas páginas de O assas-sinato como uma das belas artes (L&PM, 1985) deum contemporâneo de Sade, Thomas de Quincey — éassim esquecido em função da opção por uma espé-cie de Reader's Digest.

Há três anos, a L&PM lançou O marido compla-cente. uma coletânea de historietas, contos e exem-pios, na coleção Rebeldes e Malditos. Por que editarjustamente aquilo que é menor (no duplo sentido) daobra de Sade? Eis uma questão que se recoloca,agora, com a publicação da Ciranda dos libertinos,organizada por L.A. Contador-Borges para a MaxLimonad. Apenas dois textos do volume são reprodu-zidos na íntegra: Fantasmas e Diálogo entre umpadre e um moribundo. No mais, são tantas asmutilações que parecem até ter inspiração nas cenasde crueldade dos libertinos...

Nas quase quatrocentas páginas do livro, desfilamde forma confusa personagens sadeanos retirados

O marquês de Sade num retrato imaginárioguardado na Biblioteca Nacional, em Paris

dos mais conhecidos tex-tos — A filosofia na alco-va, 120 dias de Sodoma,História de Juliette, A no-va Justine — misturadosainda com a correspon-dência do marquês, cujariqueza mereceria pór si sóuma publicação isolada.São pequenos trechos es-colhidos sem rigor — nãose sabe por que esse e nãoaquele — que se lêem co-mo quem assiste a umaseqüência de traillers. Tu-do se confunde nesta ci-randa, inclusive a circula-ridade da narrativa sadea-na, ali referida não ao ex-cesso que a caracteriza,mas à obsessão pelo resu-mo. Estranha-se o proce-dimento de um organiza-dor que, a crer pela leiturado interessante posfácio e

pela tradução competente, parece apreciar a obrasadeana.

Sade pagou em vida um preço alto por sua tran-gressáo: a prisão, o sanatório, a clandestinidade. Foicensurado, depois de morto, durante quase 150 anos.Em 1956 a Editora Jean-Jacques Pauvert, responsá-vel pela primeira edição de suas Obras Completas,respondeu a processo na justiça francesa por atenta-do aos costumes e à moral. A mutilação do texto deSade dá continuidade a esse projeto de silenciar umautor considerado perigoso. O medo instala-se tam-bém sob o nome de uma suposta monotonia. Teme-se que sua literatura possa produzir efeitos, ou, pior,que o homem talvez seja aquilo que ele imaginou.Esquece-se, contudo, que o domínio do erotismo é afantasia. A crueldade sadeana, embora alojada noficcional, ainda parece ser insustentável.

Sade em portixg-uês

Tll 35 traduções de Sade no Brasil, a melhor é a deJLJ Jamil Almansur Haddad, sob o título Novelasdo Marquês de Sade (Difel, 1961). São seis novelastirádas de Os crimes do amor, além de um interessanteestudo de Simone de Beauvoir, Deve-se queimar Sa-de? Encontram-se algumas destas novelas tambémnuma ediçáo de 1970, em tradução de Regina Rocha eLino Tavares para a Coordenada Editora de Brasília,com o titulo original. A Filosofia na Alcova tem umatradução de Aloisio Costa, publicada em 1968 pelamesma editora, e, em 1980, pela Lampião cúm o tituloA escola de libertinagem. Aline e Valçonr começou aser publicada pela José Álvaro Editor em 1969, com

tradução Rubem Rocha Filho, mas não passou doprimeiro volume, assim com o texto resumido. Aprimeira versão de Justine foi traduzida por D. Acciolyem 1967 (Editora Saga). Todos esseS livros estáo fora decatálogos e só podem ser encontrados por vasculhado-res de sebos, onde se pode ter a sorte de achar outrasedições, muitas sem datas e créditos — o que ilustra aclandestinidade do autor também no Brasil. O que seencontra hoje nas livrarias são edições portuguesas outraduções de pouca qualidade, como a de João M. P. deAlbuquerque dos 120 dias de Sodoma, publicada desde1980 em sucessivas edições pela Aquarius.

REVOLUÇÃO/

Única paixão

Jorge Semprún compõe

um 'thriller'

com as

utopias da esquerda

Nétchaiev está de volta, de Jorge Semprún, traduçãode Rosa Freire. Paz e Terra, 316 páginas, CzS 2.895,00.

Lionel Fischer

6 revolucionário é um homem perdido...S 9 Auster0 consigo mesmo, deve ser aus-^tero com os outros. Todos os sentimen-

tos de ternura e fraqueza ligados a parentesco, amizade,amor, reconhecimento e até honra devem ser sufocadospela única e fria paixão da causa revolucionária. Paraele só existe um prazer, um consolo, uma recompensa euma satisfação: o sucesso da revolução".

Assim pensava Serghei Gennadievicht Nétchaiev(1847 1882), revolucionário russo perseguido por suas

atividades terroristas, amigo do líder anarquista Baku-nin, sob cuja influência escreveu o Catecismo Revolu-cionário, obra de extremo radicalismo, que defende atese básica/de que o revolucionário deve acentuar osofrimento do povo a fim de encorajá-lo a revoltar-se.Nétchaiev foi também o fundador do Comitê de Vingan-ça do Povo. que um dia em Moscou condenou à morte oestudante Iranov, acusado de traição. Esse episódio realfoi o que motivou Dostoievski a escrever o romance Ospossessos.

Motivação semelhante, muitos anos depois, teve oescritor espanhol, radicado em Paris, Jorge Semprúnpara escrever Nétchaiev está de volta, seu último ro-mance. Nele, cinco jovens franceses brilhantes e cultos,alunos dos melhores colégios de Paris e filhos de france-ses e imigrantes que, uma geração antes, acreditaram narevolução comunista, fundam a Vanguarda Proletária,pequena organização marxista-leninista. Juntos, elesmanejam velhas metralhadoras herdadas dos pais, redi-gem panfletos revolucionários e procuram conviver coma classe da qual se presumem porta-vozes.

Um dia, porém, em 1974, convencidos da inutilidadeda cruzada que empreendiam, resolvem trocar a guerracivil pela sociedade do mesmo nome. A decisão não éunânime. Um deles, Daniel Laurençon, justamenteaquele cuja alcunha era Nétchaiev. resiste e acaba sendocondenado à morte pelos outros. Doze anos depois, em1986, quando o resto do grupo já se encontra perfeita-mente integrado à sociedade, surgem indícios de que

Nétchaiev está de volta. Com qual objetivo? Para sevingar de seus antigos companheiros? Para assumir ocomando de um dos muitos grupos terroristas que estáoagindo em Paris nesse momento? Ou quem sabe paratentar se readaptar à sociedade que antes renegara?

A nenhuma dessas perguntas Semprún se empenhaem responder, pelo menos de maneira direta. Ao contrá-rio, constrói um verdadeiro quebra-cabeças em que aspeças se montam e se desmontam sucessivamente, numintrincado jogo em que aparentes certezas se convertemquase que simultaneamente em dúvidas, tudo envoltonuma atmosfera de thriller recheada de suspense, mor-tes, erudição e ironia.

Por mais que Semprún se esforce no sentido deconferir à sua narrativa uma roupagem de romancepolicial, no fundo o que prevalece é o conteúdo ensaísti-co da obra, cujo tema é um dos fenômenos intelectuais,sociais e morais mais significativos de nossa época: oterrorismo.

Jorge Semprún desfruta de grande popularidade entrenós, graças sobretudo aos inúmeros roteiros cinemato-gráficos que assinou — entre eles A Guerra Acabou, Z eA Confissão —. —. Porém, não é menor sua reputaçãocomo romancista — dez títulos ao todo. Assim, não seconstituirá em nenhuma surpresa se Nétchaiev está devolta seguir a tradição de sucesso de outras obras destebrilhante intelectual espanhol já publicadas no Brasil,entre elas A segunda morte de Ramon Mercader e maisrecentemente A montanha branca.

4 Idéias/JORNAL DO BRASIL/27 DE AGO. 1988

BASTIDORES

Os realistas, de C. P. Snow. Tradução de WilmaRonald de Carvalho. José Olympio, 330 páginasCzS 1.945,00.

Benício Medeiros

aue o assunto é realismo, então sejamosrealistas. Poderia ser este o slogan do autor,Lord Charles Percy Snow. Senão, vejamos. O

grande Balzac, que nem tinha os dentes da frente, foisimplesmente ridículo". Proust? "Um inválido neu-rastènico crônico desde os nove anos". Já BenitoPerez Galdós, o autor de Fortunata e Jacinta —glória nacional espanhola — era um erotômano en-rustido que, até os 70 anos, freqüentou meticulosa-mente os barrios bajos de Madrid, razão pela qualrecebeu o apelido de "el chico de Ias putas". Quantoa Tolstoi, nas palavras de Snow, ele náo passava, semsaber, de um "porco chauvinista".

Só uma característica distinguia essas contradi-tórias personalidades (o livro trata ainda de Dickens,Stemdnal, Dostoievski e Henry James), com seusdefeitos e toda sorte de mazelas humanas, dos de-mais mortais: eram gênios da raça. Na verdade, náoforam apenas grandesescritores, mas mora-listas influentes; al-guns deles, verdadei-ros estadistas da lite-ratura. Charles Dic-kens tomava café damanhã com o primei-ro-ministro inglês. Asvozes de Dostoievski eTolstoi eram ouvidas,como num alto-falante, por todos osrincões da Rússia. Pa-rece às vezes inacredi-tável que alguns deseus projetos monu-mentais tenham sidorealizados por um úni-co homem. Balzac es-creveu cerca de 96 li-vros, um conjunto queninguém neste século— com exceção, tal-vez, do prof. Paulo Ró-nai — terá tido tempode ler integralmente.Galdós, apesar de suafome sexual, metodi-camente saciada, dei-xou 80 livros e mais de20 peças teatrais.

Foram estes ho-mens heróicos, estasindõmitas mas bemdirecionadas forçasespirituais da nature-za, que criaram o quese conhece como ro-man fleuve, ou "ogrande romance doséculo XIX" — tãogrande quanto o ego de Tolstoi. Hoje dá-se licença aum realista mágico para colocar poéticas asas numpersonagem e fazê-lo voar janela afora. O que podeser uma metáfora ou apenas um truque fácil. Osrealistas, ao contrário, trabalhavam, exaustivamen-te, nos estritos limites da realidade objetiva. Proust,por exemplo, já impossibilitado de andar, enviavaolheiros" à casa de uma futura personagem para

que lhe descrevessem, com todos os detalhes, deter-minado adorno do vestido que ela usava. O resultadodisso tudo está nos grandes e preciosos painéis daépoca, dos quais participaram multidões, tanto nosromances — vide Guerra e paz — como na vida real.Cerca de 20 mil pessoas acompanharam, epicamente,o enterro de Dostoievski, em 1881. Engels, e depoisLènin, disseram ter aprendido muito mais sobre asociedade francesa do século passado em A comédiahumana, de Balzac, do que com qualquer sociólogo.

C. D. Snow — ele próprio, o autor de As duasculturas, um nome proeminente da literatura inglesa(estranhamente o livro da J.O. o dá como vivo,embora Snow tenha morrido em 1980, aos 75 anos) —parece querer dizer o seguinte: a vida é medíocre emsi mesma; os homens é que podem não ser. A vida éuma sucessão de problemas práticos e vulgares queprecisam ser resolvidos e, neste setor, conformesustenta Snow num curioso paralelo, os escritores

ingleses eram muito mais competentes que seuscontemporâneos.

Não se pode dizer que a vida de Charles Dickenstenha sido um mar de rosas. O apologista da bondadecomo solução para o mundo e ao bem-estar conjugaiteve. com seus dez filhos, uma vida doméstica tnste euma mulher burra. Em plena Inglaterra vitoriana,retratou-se publicamente sobre o seu caso com umajovem chamada Elien Ternan, que mais tarde, aliás,náo falaria bem dele. Em comprensação, foi um exem-pio de glória bem administrada. Ao morrer, deixou 93mil libras, uma fortuna, na época, para um escritor. Osoutros realistas, em geral, foram pródigos, dissipado-res e desorganizados. A vida de Dostoievski foi uminferno até os 46 anos. na pessoa de Anna Snitkina.Dostoievski passou quatro anos na Sibéria com seisquilos de ferro nos calcanhares. Era um jogador inve-terado que sempre perdia (da mesma forma queTolstoi, só que este era rico). Os credores e algunsparentes parasitas o perseguiam. Parece incrível quetenha tido cabeça para realizar sua obra.

Stendhal, que, como Balzac, era baixinho e gordu-cho. perseguiu cargos públicos, os quais obteve, ehonrarias oficiais, que nunca chegaram. Seu primeirogrande livro depois de uma série de trabalhos médio-

Quando conseguiu se casar, já era tarde. Morreu logodepois, precocemente envelhecido aos 50 anos, e Ma-dame Hanska é quem deve ter lucrado com os direitosautorais.

Os que não sofreram tanto com o excessivo realis-mo da vida foram os realmente bem nascidos: Prouste Tolstoi. O primeiro, filho de uma das famílias maisricas da França, pôde dar-se ao luxo de dedicar-se aoque mais gostava: literatura e belos rapazes. Viveuuma louca paixão por seu motorista italiano AlfredoAgostinelli, que, segundo Snow, virou na literatura adedicada e vivaz Albertine. O grsnde adversário deProust foi a saúde. No final -/morreu com 51 anos)escrevia deitado, sem nenhuma infra a não ser umavelha governanta. Apesar de tudo, deixou uma obra-prima. Snow, como bom realista, abordou sem pudo-res o homossexualismo de Proust; e da mesma formase refere às alegres amizades de Henry James.

Ao contrário desses dois, Tolstoi era um heteropraticante porém problemático, pois se moía de culpasexual. O filho que teve com uma serva jamais apren-deu a ler e. na condiçáo de cocheiro, o tratava como"amo". Aos 80 anos, o escritor perguntava se teriaagido bem em não ter lhe dado educação. Tolstoi nãosabia fazer as mulheres felizes. Nem devia querer, já

Os grandesnem sempre

lidar com o mundo

cres, Sobre o amor, vende exatamente 20 exemplares— em 20 anos. Só meio século depois é que reconhece-riam sua importância. Heniy James, apesar de vir deuma família bem situada, foi obrigado, velho, a aceitaruma subscrição de amigos para poder pagar suasdividas. O mesmo aconteceu com Galdós, que, apesarde sério, taciturno e econômico, teria gasto todo odinheiro que tinha com suas sirigaitas. Tanto emrelação a James quanto a Goldós, houve uma mobili-zação de escritores no sentido de que o Prêmio Nobelos salvasse da penúria. Nenhum dos dois foi agra-ciado.

Mas o exemplo extremo de desvario financeiro foiHonoré de Balzac. Embora tenha ganho dinheiro comseus livros, era um consumista insaciável. Gostavatanto de objetos de arte como de comida: segundoSnow, devorou uma vez cem ostras, várias aves e umadúzia de costeletas numa só refeição. Suas casastinham de ter saídas estratégicas para fugir dos credo-res. Só que, ao contrário do velho e bom nador, Balzacera um carreirista. Usava roupas tipo luxo-lixo eexplorava as mulheres, sobre as quais, apesar do físicopouco privilegiado, exercia grande fascínio. Trabalha-va apenas 24 horas por dia, com aquele robe com oqual Rodin o vestiu na sua famosa e polêmica estátua.Durante pelo menos dez anos dedicou-se à consuma-çáo do seu supremo golpe do baú, que foi o casamentocom Madame Hanska, uma rica aristocrata polonesa.

que se considerava pouco mais que um deus. Herdoucedo uma fazenda com trezentos servos e desprezava,apesar de tudo, a literatura. Mais tarde assumiu suaverdadeira vocação: a de profeta. Sua família (trezefilhos) parecia odiá-lo, principalmente porque o velhoLeon queria deserdá-la. Seu final de vida foi umaconspiração doméstica, na qual gavetas abriam-se nomeio da noite em busca de um testamento quepudesse ser rasgado. Aos 82 anos, Tolstoi resolve fugirde casa junto com sua única aliada, a filha Sasha.Morreu de pneumonia em plena fuga.

Estariam fora de moda esses temperamentos re-voltos e absurdos? Decerto. As tentativas mais recen-tes de se recriar o roman fleuve geralmente acabaramem farsa. Os escritores passaram, cada vez mais, aescrever para os próprios colegas. Ou então perdemtempo demais no shopping center ou na frente dovideocassete, e náo conseguem produzir a grande obraque se espera deles. E pena. A crítica que se pode fazerao livro de Lord Snow é que há pelo menos trêsausências notáveis, sendo uma inexplicável — Flau-bert — e duas explicáveis — Machado de Assis e Eçade Queirós. Quanto a estes últimos, sem dúvida, osingleses que vierem depois de Snow hão de um diafazer justiça.

Benicio Medeiros ó redator do JORNAL DO BRASIL

Idéias/JORNAL DO BRASIL'27 DE AGO. 1988

CULTURA

A derrota do pensamento, de Alaln Finkielkraut.Paz e Terra, 157 páginas, Cz$ 1.670,00.

A

democratização da cultura, ideal mais nobreadotado por intelectuais contemporâneosdas mais variadas estirpes, traz no seu bojo

um efeito perverso de alto risco: a pulverização e oesfacelamento da própria cultura. O alerta é trazido peloescritor francês Alain Finkielkraut, 39 anos, que desem-barcou em São Paulo na última terça-feira para lançarna X Bienal do Livro seu polêmico A derrota do pensa-mento. um ensaio curto mas contundente, que já provo-cou um vendaval de indignação, mas também de aplau-sos. na França. No ensaio, que chega ao Brasil emtradução da editora Paz e Terra, Finkielkraut afirmaque o desejo justo de democracia levou a cultura con-temporánea a um estágio de indiferenciaçáo, de pasteu-rização e de decadência. Hoje, em nome do respeito àsdiferenças, todos os artefatos culturais foram niveladosno mesmo, e frouxo, conceito de cultura. Uma banda derock se iguala a uma peça de Shakespeare, um videoclipde Madonna a uma ópera de Wagner, um exemplar dehistória em quadrinhos a um romance de Thomas Mann.

Mas se tudo é cultura, nada é cultura. O pensamentoetnológico, que domina o cenário cultural da segundametade do século XX, nos acostumou a pensar que cadavisão particular de mundo deve ser respeitada, por maisestranha e terrível que nos pareça, porque cada culturaguarda seu código, às vezes incompreensível, mas sem-pre legítimo. Um pensador como o antropólogo Cla.udeLévi-Strauss nada mais pede que o homem n.odernodesça de seu pedestal imaginário e reconheça que eletambém, apesar de toda a sua pose contemporânea, nãopassa de uma variedade do homem primitivo. No mundode hoje, o conceito de cultura explodiu. A culturaespalhou-se por todos os lados, a um ponto em que ohomem moderno perdeu a sua capacidade de hierarqui-zar, de selecionar valores, de rejeitar o que não lhe serve.O grande risco do pensamento de Finkielkraut é amaneira, brutal, com que póe em xeque o lugar dacultura na democracia. E o ílanco, perigoso, que deixaaberto para abrigar os que defendem uma cultura eliti-zada e fechada, inacessível ao homem comum. Finkiel-kraut, nesta entrevista dada ao Idéias na terça-feirapassada, defende-se: "Hoje ninguém pode mais falar devalores sem ser tachado de elitista." Ele não faz, emabsoluto, o tipo "intelectual entediado". Destemperaseu pensamento áspero, pessimista, cavernoso em al-guns momentos, com um hábil savoir-faire, incomumentre os franceses. Polido, bem-humorado, Finkielkrautri à toa com sua mulher Sylvie. uma advogada miúda esimpática que há dois meses deu a luz a Thomas, oprimeiro filho do casal. Acham graça de tudo, até doexagerado ar-condicionado do bar do Hotel CrownePlaza, onde estào hospedados. "Me arrumem um cache-col", ele brinca.

Finkielkraut desfruta hoje náo apenas do prestigiode ser um dos mais provocadores pensadores franceses,autor, entre outros, de A nova desordem amorosa, emcolaboração com Pascal Bruckner — livro já traduzidono Brasil pela Brasiliense. E também um conversadorprazeiroso, afável, e especialmente um ouvinte dedica-do. Possui o dom raro de traduzir, de anular as diferen-ças de códigos, de eliminar com presteza a gorduraacachapante da filosofia diante do leitor comum. Fin-kielkraut fala para ser compreendido. Com ele ninguémse sente leigo, e isso por certo multiplica a contundênciade suas palavras. A derrota do pensamento traz idéiasincômodas, que devem ser lidas com alguma reserva emespecial no Terceiro Mundo, já que seu autor atribuiu àdescolonização, e à conseqüente valorização dasculturais nacionais, uma das causas da fragilização dopensamento. Sáo idéias que buscam um novo iluminis-mo — numa trilha, aliás, em algo parecida com a depensadores brasileiros, como um Sérgio Paulo Roaunet.Valores universais que impeçam o homem de. empan-turrado de tanta cultura, se estilhaçar.

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— O senhor diz que a explosão culturalnivela por baixo todos os produtosculturais, e isto representaria a derrotado pensamento. Não é uma visão apoca-liptica e pessimista?

É sem dúvida uma visão pessimis-ta, mas o pessimismo náo é um defeito esim um traço de lucidez. Eu náo diria quevivemos hoje um esgotamento definitivoe apocalíptico da criação cultural, massim da cultura como idéia, como idéia darazão. Não se sabe mais o que o termocultura quer dizer, estamos esquecendoda sua importância, da necessidade abso-luta da cultura.

O senhor prega uma volta à hierar-quização cultural. Não é esta uma pro-posta elitista da cultura, imprópria aoséculo XXI que se avizinha?

Se eu tivesse ainda a ilusão de queo fenômeno que descrevo, critico, comba-to, é apenas francês, sua pergunta des-mentiria essa impressão inicial. É umfenômeno planetário, mundial, e essa per-gunta me foi feita também na França,exatamente nos mesmos termos. A ver-dade é que hoje ninguém pode mais falarde valores sem ser tachado imediatamen-te de elitista. O elitismo não é isso. masconsiste em reservar o prazer, o deleitedas obras de arte e portanto de seusvalores a uma casta de privilegiados que,pelas graças do nascimento e de benefi-

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6 Idéias JORNAL DO BRASIL/27 DE AGO. 1988

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cios financeiros, têm mais acesso àcultura, enquanto aqueles menos favore-cidos ficam afastados dela. Isso é elitis-mo. A democracia se opõe ao elitismoprecisamente ao cassar esses privilégios etentar estender a cultura a todo mundo.A questão é como isso é feito. Quando sedecide que todas as obras humanas sãoculturais, que todos os modos de expres-são sào da mesma forma culturais, aban-dona-se o povo à própria sorte. Abando-na-se a massa à cultura de massa, àindústria cultural. Tudo é cultura, porassim dizer, e mascaram-se as desigual-dades da cultura sob a aparência de umjogo de diferenças. Cada um tem a suacultura, e portanto resolvemos os proble-mas das desigualdades pela dissimula-ção. Esta sim é uma atitude perigosa eelitista.

O senhor costuma apontar a desço-lonização como uma das causas desseachatamento cultural. Não existe aí umadefesa do mundo colonizado pelos gran-des centros do saber, uma defesa dadominação?

Eu entendo a pergunta como umaprovocação, e vou responder no mesmotom. Não há em mim nenhuma nostalgiado colonialismo europeu, do imperialis-mo em todas as suas formas. Um dosproblemas que eu coloquei nesse livro foia tentativa de procurar as raízes genealó-gicas do relativismo cultural. Porque ho-je, insisto, quando se reflete em termos devalores, diante das obras de arte, quandose trata de distinguir o que é arte do quenão é, a prática cotidiana da práticaverdadeiramente cultural, recebe-se ime-diatamente a acusação de espírito reacio-nário, elitista, colonialista. Não é o fatomesmo da desconolonização que está emquestão, porque ela é evidentemente ne-cessária. Mas a ideologia da descoloniza-ção, que teve efeitos nefastos no planocultural. Considera-se o povo como umaidentidade compacta, massiva. Por outrolado, a ênfase sobre a liberdade indivi-dual supõe que o homem pode encontrarsua realidade fora da comunidade, semrepresentação. É também por isso quemuitos dos movimentos de libertação na-cional contra o Ocidente predador e cor-ruptor se desenvolveram sob o regime departido único, um nacionalismo antide-mocrático contra a associação de indivi-duos. Esse nacionalismo antidemocráticoconduz ao fascismo, como se viu na Se-gunda Guerra Mundial. Se você pensa acultura como os românticos alemães doséculo XVIII ou como os etnólogos doséculo XX, cultura é o modo de vida decada um, apenas isso. Essa visão nãoobserva diferenças entre a prática repeti-tiva da vida e uma prática que a trans-cenda precisamente para permitir ao ho-mem o desenvolvimento, a evolução. Es-sa diferença deve ser pensada e respeita-da. Eu pessoalmente creio que, nos anos60 e 70, assistimos ao triunfo da concep-ção tecnológica da cultura, uma desvalo-rização da criação em favor da tradição,da repetição.

O senhor costuma destacar sempreque os regimes democráticos não sãogarantia de uma cultura pensante, refle-xiva, avançada. Como o senhor se situa

ideologicamente? Em quem votou nasúltimas eleições para presidente daFrança?

Sou favorável a uma democraciarepresentativa, com parlamento, presi-dente eleito e tudo o mais. Mas viver numregime democrático não é, de fato, garan-tia de que todos os problemas da culturaestão resolvidos. Os regimes democráti-cos, como a França, são dominados pelaeconomia de mercado, são sociedades deconsumo. Um dos principais objetivos dademocracia é garantir a todos o acesso acultura, mas esse objetivo não se atinge,porque a cultura de massa se interpõe, seimpõe na vida das pessoas. Cultura hoje ésinônimo de diversão, de lazer, de distra-ção. E, paradoxalmente, se legitima as-sim o tema da identidade cultural. Nive-lam-se por baixo todas as práticas, semdistinção entre criação e tradição. Porque um prefere as obras literárias en-quanto outros se distraem com as nove-Ias e seriados da televisão? Porque cadaum se diverte como quer. cada um faz oque acha melhor do seu tempo, cada umtem a sua cultura. A mim, parece parado-xal. Sobre meu voto, prefiro não falar.Não tem nenhuma importância.

O senhor habitualmente critica osintelectuais que se fixam em modismos.Esta tendência é universal e irreversí-vel? Quem se salva hojedessa adesão, quem são osintelectuais que conti-nuam a pensar?

Náo critico simples-mente os intelectuais quese fixam em modismos,mas os que não distin-guem o que é moda, o queé circunstancial, daquilo que é eterno. Éisso a moda, sempre a mesma coisa noprimeiro dia da primavera — e se nosdetivermos nisso estaremos condenadosa um destino de eterno retorno. A vida setorna moda, a democracia vira moda, ahumanidade, o humanismo se reduzem àmoda. Mas essa tendência não é geral,embora se torne impossível relacionaraqui as pessoas que pensam. Só possogarantir que há na França hoje umaverdadeira e, creio eu, muito importantediscussão intelectual.

O que o senhor propõe para que sesupere este estado de decadênciacultural? O que significa mais claramen-te seu pedido de uma nova razão?

Não falo em nova razão, mas emnovo pensamento. Heidegger dizia que arazão é inimiga do pensamento. Acho queo pensamento hoje está integralmenteracionalizado, burocratizado, tecniciza-do, e isto impede que pensemos de formaautêntica sobre o mundo em que vive-mos. Por outro lado, estamos abandonan-do outra faculdade importante, a da ima-ginação. A imaginação, dizia Baudelaire.pode ser uma modalidade de pensamen-to. É precisamente uma forma de conser-var a arte, a literatura, o romance, nomesmo nível da ciência.

Como o senhor se relaciona com aindústria cultural, a cultura de massa? Osenhor vê televisão, lè histórias em qua-drinhos, ouve discos dos cantores popu-lares?

Sou alérgico a histórias em quadri-

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nhos, porque elas entraram na minhavida muito tarde e os hábitos se formamcedo. Em compensação, sou contemporà-neo da aparição da televisão, o primeiroaparelho chegou em casa em 1954, 55, ecom seis anos eu me "droguei" com tele-visão, sem saber ao certo do que se trata-va. A TV é um veículo com uma vocaçáoprópria, específica, e não é uma vocaçãocultural. Trata-se de um distração pura esimples, a mais pura e simples possível.Hoje, considero ver televisão uma perdade tempo.

Em 1992, haverá uma unificaçãoeconômica da Europa. Que efeitos essaequiparação poderá trazer para acultura européia como um todo, e para ovalores pessoais da cultura na França,por exemplo?

O objetivo dessa unificação, comose diz, é puramente econômico, não seique efeitos terá sobre a vida cultural daEuropa. Pode ser que acelere a comunica-ção entre os escritores de diferentes pai-ses. Para a França, especificamente, tal-vez se estabeleça uma ligação maior comuma Europa esquecida, a central, a doLeste, países como a Polônia, a Hungria.Isso não se fará obviamente através doMercado Comum Europeu, que tem umaconcepção completamente indiferente à

cultura.O que o estimula na

cultura contemporânea?Quem são seus escritores,músicos, compositores fa-voritos?

Comecemos pela fi-losofia. Admiro Sartre —não suas obras políticas,

absolutamente desastrosas, mas as decaráter filosófico. Admiro também Han-nah Arendt, Heidegger, e um filósofo quevive hoje na França, contemporâneo deSartre, Emmanuel Levinas. No registrodo romance, fico com Garcia Márquez,um romancista extraordinário à partesuas idéias políticas desastrosas. Ele pre-serva sua imaginação. Mais importantepara mim é Milan Kundera. um que sabepensar, e de grande prestígio hoje naFrança, o primeiro país a acolhê-lo. Demúsica contemporânea conheço pouco,prefiro não citar nomes.

Na páginaseguinte,

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Idéias/JORNAL DO BRASIL/27 DE AGO. 1988 7

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Ititlo Moriconi Jr.

compreensível o sucesso retum-bante obtido por A Derrota doPensamento desde que foi lan-

çado na França hã um ano e meio atrás.Em seu livro, usando uma linguagem decombate clara e incisiva, Alain Finkiel-kraut logra tomar politicamente palpáveluma discussão que, neste final de década,passou a ocupar o centro das encruzilha-das intelectuais. Trata-se do velho dilemaentre relativismo e universalismo, queFinkielkraut retira da clausura acadêmicapara intervir de maneira eficaz num cená-rio ideológico concernente a todos, inclusi-ve a nós latino-americanos, mas postoagudamente em pauta pela situação so-ciai da Europa Ocidental de hoje.

Dois fatores se destacam aí: por umlado, triunfo da economia do consumo emsua correlata moral hedonista do prazer;por outro, perfil cada vezmais pluri-étnico dos gruposexcluídos e das classes tra-balhadoras em países comoa França, a Inglaterra e aAlemanha. Nesse contexto,toma-se urgente aprofundaro debate sobre a seguintequestão: é possível ou dese-javel estabelecer critériosuniversais e homogêneos dejulgamento moral, político, estético, numuniverso cultural em que a todos se permi-te satisfazer suas idiossincrasias, e ondecada grupo étnico, sexual, regional, reli-gioso etc. reivindica o direito à sua identi-dade e à sua especificidade?

A resposta relativista a esta questão énegativa, argumentando que todo critériode julgamento reflete inelutavelmente pre-determinações culturais particulares ou,por outra linha, argumentando que imporcritérios unívocos de julgamento significasufocar a multiplicidade e heterogeneida-de das manifestações culturais. Já a res-posta contrária afirmativa parte do invés-timento iluminista na racionalidade criti-ca e científica, vista como instrumento decriação de uma comunidade espiritual hu-mana capaz de transcender as fronteirasentre as culturas e de orientar decisõessobre o certo e o errado passíveis de vali-daçáo universal.

Finkielkraut intervém no debate comânimo de polemista: sua defesa dos valo-res do iluminismo apóia-se no ataque àspráticas politico-culturais vinculadas aorelativismo. Na opinião do autor de ADerrota do Pensamento, os valores relati-vistas foram erigidos em dogma pela inte-lectualidade contemporânea, desejosa deromper com a arrogância padronizadorada razão ocidental e fascinada com umaespécie de populismo complacente quenega qualquer valor intrínseco às ativida-des puramente reflexivas.

Herdeiros do romantismo e das cièn-

cias sociais modernas, os intelectuais ho-je se distanciam do ideal iluminista decultura como formação e emancipação doespírito, em favor do conceito antropoló-gico e historicista de cultura como tramade relações e tradições sociais delineado-ras de uma identidade de grupo. A dife-rença fundamental entre estas duas con-cepções reside na espessura cognitiva eética concedida ao indivíduo. Na visãoantropológica relativista. o indivíduo ésempre produto e reflexo do social — oespirito do povo (noçáo romântica) ou aidentidade cultural (noção contemporâ-nea) prevalecem sobre a identidade indi-vidual. Em contraste com essa idéia, aperspectiva universalista afirma que todohomem pode e deve construir uma identi-dade autônoma que lhe permita libertar-se dos constrangimentos impostos porsua circunstância e desafiar ou transgrediras regras de discussão e convivência cris-talizadas numa praxis coletiva qualquer.

Em que pese a validade cognitiva daprecedência do social sobre o individual,o mal está, segundo Finkielkraut, emtransplantar mecanicamente a mesmaprecedência para a dimensão prática dapolítica e da ética, como se estas duasdevessem reger-se pela necessidade e náopela vontade livre e consciente. Nestesentido, o autor francês aplica-se em mos-trar que o sagrado e bem-intencionadorespeito contemporâneo à diferença, cujapedra de toque é justamente o culto ànoção de identidade cultural particulari-zada, acaba servindo de sustentáculoideológico aos neo-racismos e aos nacio-nalismos totalitários atuais. O relativis-mo cultural estaria contribuindo paralegitimar o renascimento dos fundamen-talismos obscurantistas. Renascimentoexecrável, mesmo que na sua origem es-teja uma revolta legitima contra os abu-sos da razáo ocidental padronizadora, ou,mais concretamente, esteja a luta contrao colonialismo, no caso. por exemplo, dosmovimentos terceiro-mundistas de afir-maçáo nacional. Caricaturando um pou-co. nestes movimentos funciona geral-mente uma lógica perversa do tipo: "luta-mos pela liberdade da nação contra o BigBrother invasor, mas agora que jà con-quistamos a independência, o regime é departido único, as dissidências estão proi-bidas e a arte se engajara apenas na lutapelo fortalecimento da nacionalidade".

Sâo assim aniquilados di-reitos humanos e liberdadeindividual, em nome deuma totalidade orgânica einescapável e de uma cir-cunstáncia histórica férrea.

Este é um filme bem co-nhecido e tem marcado osprocessos revolucionáriosdo século, a começar pelaideologia nacionalista do

stalinismo, que se espraiou como umamancha de ascarel por todo o TerceiroMundo, traindo o lado universalista elibertário do pensamento marxista. Umatal inversão de valores é o que provável-mente explica o tom iracundo de muitasdas páginas de A Derrota do Pensamen-to, atingindo alta voltagem quando Fin-kielkraut aborda documentos e episódiosproduzidos no âmbito da UNESCO —institução onde se escavou, lamentavel-mente, um abismo intransponível entre aideologia da identidade cultural e a dosdireitos humanos. Difundiu-se, a partirdaí, a crença enormemente equivodadade que a defesa desses direitos e da auto-nomia individual nada mais é que mano-bra de Reagan e Thatcher para impedir odespertar glorioso de povos até agoraadormecidos. É difícil não concordar comas criticas de Finkielkraut às concepçõesgrosseiras e espontaneístas de educaçãoe cultura veiculadas em documentos ofi-ciais da UNESCO.

No entanto, a adoção de uma lingua-gem de combate e de polêmica, se temsuas vantagens, implica também em per-das, das quais não escapa A Derrota doPensamento. Não no que diz respeitopropriamente à causa defendida com ar-dor por Finkielkraut. Uma das qualida-des de seu livro é mostrar que os temas daemancipação e do pensamento crítico,conforme definidos pelo discurso da Ilus-tração, ainda fazem sentido, assim comoainda faz sentido a luta ideológica —

resta saber em que termos, e os termosem que a coloca Finkielkraut parecempertinentes. O problema é a relação entreesses termos. Por mais que demonstre,aqui e ali, ter noçáo de que a relação entreuniversalismo e relativismo não é simplesoposição maniqueísta, na prática esta émaneira como Finkielkraut encaminha ogrosso de sua argumentação. Compreen-de-se. talvez, a necessidade tática de as-sim fazer, na medida em que os discursosda identidade cultural tendem a operarum banimento completo das idéias decultura emancipatória. universalidadedos valores, formação e autonomia doespírito, liberdade individual, direitos hu-manos. Mas este banimento nada mais eque um apagamento ideológico da pró-pria origem daqueles discursos, pois dife-rença, pluralismo, conflitos entre gruposde interesse, sào parte do mesmo proces-so histórico desencadeado pelo liberalis-mo ilustrado.

A crer em Finkielkraut, o único pro-blema que se coloca para a intelectuali-dade é reabilitar o racionalismo universa-lista. Acontece que este é apenas umprimeiro passo, e não o mais difícil. Difícilé o que vem depois: admitir que a grandequestão hoje colocada para a razão éprecisamente legitimar e regular com valicuniversal a irredutibilidade das diferen-ças. Um pensamento que se queira vital-mente ligado às exigências da contempo-raneidade tem que acolher a idéia danecessidade simultânea do relativismo edo universalismo — mas nào em perspec-tiva conciliatória, pois, como o própriolivro de Finkielkraut deixa entrever, cadaum desses dois campos tem sua facesalutar de reação contra os excessos dooutro. Não se trata, portanto, de trocar aprecedência do social pela do individual.Mas de refazer as regras desse jogo espe-culativo para dar conta de uma realidadeque não vai mudar apenas com exorta-ções ou lamentações indignadas.

O tom de lamentação indignada é bas-tante sensível quando Finkielkraut abor-da a situação contemporânea da arte. Elereclama que a esfera estética em nossomundo foi invadida pela lógica do merca-do e do consumismo hedonista (entrete-nimento) e que já não há mais comodiscernir entre alta e baixa cultura. Oproblema, aqui também, é a presençanefasta da visão antropológica e histori-cista, que tudo nivela e equaliza — umpar de botas eqüivale a uma peça deShakespeare, Bob Marley eqüivale a Bee-thoven; só existem, enfim,"artefatosculturais", e náo há mais como hierarqui-zar as criações artísticas segundo crite-rios universalizantes de gosto. No caso daliteratura, o nivelamento ocorre na medi-da em que se transplanta para essa área aprecedência do social, passando-se a en-carar qualquer obra literária simples do-cumento de uma circunstância históricae renunciando-se a avaliá-la como obrado espírito.

Tudo bem. Mas cabe novamente, aqui,qualificar um pouco a diatribe de Finkiel-kraut. Soa hoje bastante anacrônico re-clamar contra a transformação da obrade arte em mercadoria. Esta é uma reali-dade. em relação à qual as alternativasseriam voltar à tutela religiosa ou instau-rar a tutela da burocracia. É no mercadoque a grande arte tem que afirmar suarelevância frente a outras formasculturais, incluindo nào apenas a indús-tria do entretenimento, mas também apsicanálise, o jornalismo, o esporte, etc.Quando Finkielkraut lamenta a invasãodo terreno estético pela lógica do merca-do e da diversão, o que ele está na verda-de detectando é a perda do lugar aprioris-ticamente privilegiado da arte erudita noespaço público em que se forma o gosto.Como já tinha notado Walter Benjamin,esse processo histórico dessacraliza talespaço, mas. ao mesmo tempo, politiza-oextremamente, sem que com isso se devatrabalhar apenas com a alternativa artede consumo versus arte panfletária. Oque a arte superior, reflexiva, experimen-tal, subversiva, precisa fazer é disputar oseu lugar nesse espaço.ÍTALO MORICONI JR. ó ensaísta e professor deLetras na UERJ.

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Intelectuais

brasileiros

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a idéia

de um

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Autran Dourado,romancista e ensaísta

6 0 P°nt0 de vista cultural, aW Jr divulgação náo tem a

menor importância. Dante Aleghieriescreveu numa época precária, deve tertido no máximo duzentos leitores, e noentanto revolucionou a língua italiana.Shakespeare também tevepouquíssimos leitores em seu tempo. Oque ameaça a cultura é a massificação.Me parece que Frinkielkraut está comtoda a razáo. Não acredito em médicos,cientistas, políticos que têm uma falabanalizada. Sem uma língua que tenhagrandes recursos expressivos, nào podehaver competência. Esta banalizaçâoda cultura realmente é uma ameaça.Mas não se deve partir para a posiçãooposta, que é por princípio reacionária,segundo a qual a divulgação dacultura em si não presta, a televisãoem si e perigosa, ou outras bobagens.É verdade que a televisão ajuda abanalizar a cultura. No seriado de TVGrande Sertão: Veredas, de Walter

8 Idéias JORNAL DO BRASIL/27 DE AGO. 1988

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Avancini. para citar um trabalho quefoi muito aplaudido, sertanejosmineiros falavam o caipira paulista, ossertanejos viraram jagunços, valiatudo. Existe hoje uma pasteurização, aprodução cultural está toda niveladapor baixo, pelo pior. Esta banalizaçãoda cultura é um sério risco,especialmente num pais atrasado comoo Brasil, onde ela se torna maisperigosa ainda."

Silviano Santiago,ensaísta e romancista

6 C palavra de ordem de A derrotaAA, do pensamento é a seguinte: che-

gar a uma visão simplificadora do jogo deforças econômicas e sociais no conturba-do mundo de hoje. O retorno à fonteiluminista pregado pelo pensador francêsnão nos pode iludir. Ele significa tanto oretorno à hegemonia dada como indiscu-tível da Europa do Mercado Comum,quanto o recalque das culturas não oci-dentais que emergiram no pós-guerra eque estão abalando a tranqüilidade da-quela hegemonia. Se a palavra de ordemdo livro é simplificadora, até mesmo por-que descarta toda a discussão sobre adiferença e o outro, a leitura do livro podeser instigante e enriquecedora. Esta nosdiria que a palavra reivindicada pelo ou-tro (pelo não-ocidental) não pode ser con-fundida com nacionalismos e fanatismos.Nos sugeriria ainda que o problema bási-co hoje é o de inventar um novo campo dereflexão onde se pudesse pensar os valo-res universais a partir de uma perspecti-va não-etnocéntrica."

Décio Pignatari,semiólogo e poeta concretista

6 < "BLí3 ste lamento da invasão da¦IÍQcA cultura de elite pela cultura

de massa vem desde o filósofo Ortegay Gasset, ou do escritor Stefan Zweig.que dizia que a partir do momento emque todo mundo tem uma caneta nobolso, a vida passa a ter umapadronização para baixo. A Escola deFrankfurt e o sociólogo TheodorAdorno fizeram o mesmo lamento. Masquem entendeu melhor a questão foiWalter Benjamim, quando percebeuque se tratava de um fenômeno detécnicas de reprodução da RevoluçãoIndustrial. Benjamim dizia que, emboraestas técnicas pudessem apresentarformas desprezíveis, deviam serobservadas com mais atenção, dando oexemplo do cinema, que para osintelectuais dos anos 20 e 30 era vulgare, no entanto, hoje é considerado arte.Nós estamos agora na segundaRevolução Industrial, eletro-eletrônica,e os dados se processam com maiorrapidez. Num primeiro momento,parece que os valores culturais seconfundem. Mas isso é só uma visãosuperficial. Os princípios básicos dainformação e da comunicaçãocontinuam valendo. Temos informaçõesde diversos níveis conforme orepertório do receptor. Há informaçõesde massa, outras de minorias de massae outros de minorias. Esta classificaçãonão significa elitismo, refere-se ao graude complexidade das informações. Aconfusão é aparente. Poderosos meiosde comunicação fazem certa confusãoquando tentam traduzir informação derepertório mais culto para formas maisbaixas de comunicação. Numa tarefaque é melhor feita pela escola emtodos os níveis e até pelauniversidade".

AMERICA LATINA

0 segundo time do

"boom

O novo livro de Isabel Allende decepciona

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Eva Luna, de Isabel Allende, traduçãode Luísa Ibanez. Bertrand Brasil, 328páginas, Cz$ 3.600,00.

Antonio Fernando Borges I

No

início, era o Verbo — e ofascínio infinito de ouvire narrar histórias. Assim

faziam os contadores das tribos,assim fizeram Heródoto e Homerona aurora do Ocidente. Depois, vi-riam a Literatura e os gêneros li-vrescos, os cuidados coma Forma e a Verdade que,com o advento da IdadeBurguesa, ganhariamapuro e prestigio atravésdo romance. Toda estasaga, que resume três milanos ae cultura, é conta-da por Walter Benjaminem seu brilhante ensaio Onarrador (a propóisto daobra do russo NicolauLeskov) e serve para ex-pressar também a traje-tória da personagem EvaLuna, que narra e batizao terceiro romance dachilena Isabel Allende. Olivro seria uma bela ho-menagem à aventura lite-rária. não fosse tambémum esforço sistemáticopara negá-la. O que o ta-lento de muitos e as con-quistas da linguagem eri-giram ao longo dos sécu-los, Eva Luna contribui,de certa maneira, parapôr a pique.

O hoje histórico boomda literatura latino-americana teve o méritode projetar, lá pela déca-da de 60, nomes de impor-tància que aguardavamsair de uma injusta obs-curidade — Márquez eCortázar, Llosa e Borges.Mas o recalcamento dasdecisivas diferenças doestilo e universo ficcionalde cada um contribui, emcompensação, uma ima-gem ilusória e pasteuriza-da, mais fácil de ser de-glutida por europeus ávidos de co-nhecer a primavera de nossas pra-gas e o inverno do nosso desconten-tamento. A receita, engendrada lo-go depois, fez um tremendo sucessoe foi em seu rastro que, já nos anos80, à maneira de uma segunda gera-çao. despontaram autores comoIsabel Alende. À fórmula consagra-da, ela acrescentou o ingredienteextra do sobrenome trágico do tio, ea condição de mulher num conti-nente machista.

A casa dos espíritos, estréia deIsabel, teve tão grande repercussãoque afastou para um discreto escan-teio as semelhanças entre o seuenredo — uma família vista atravésdo século XX, num país latino-americano indeterminado — e adeslumbrante história dos Buendía,criada por Garcia Márquez muitosanos antes em Cem anos de solidão.O vigor e a originalidade do boom

geraram filhotes, mas fracos, indig-nos de seus pais. Em De amor esombra, lançado no Brasil em 86. aaventura de Irene Beltrán, jornalis-ta da moda que acaba envolvida empolítica, sob regime ditatorial deum "país qualquer" da América,indicava que a autora ensaiava esti-lo próprio, mas já não pretendiaabrir mão da equilibrada misturade exotismo e denúncia que consti-tui a marca da latinidad e rendemilhões no mercado internacionalde livros. Eva Luna, escrito no ano

centivo de amigos, Eva dispõe-se aescrever sua própria historia e adaqueles que, aos poucos, foramcruzando seu mal traçado caminho.O resultado é o próprio romance deIsabel Allende, onde se entrelaçamas sagas de Eva e sua mãe, docineasta Rolf Carlé, do guerrilheiroHuberto Naranjo e do transexual

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passado, chega-nos assim sem o,proverbial atraso editorial — e já,vem com endereço certo. No centrode tudo, afinal, está outra vez o"sofrimento dos povos do TerceiroMundo", temperado com humor —e quem ousaria voltar as costas,sem rir?...

Filha de uma mulher sem origeme um índio sem nome, Eva Lunaperambula sua miséria pelas cida-des de um vago país latino, territó-rio favorito de Isabel Allende. emseu regionalismo para exportaçao.Ora como empregada doméstica nacapital, ora como auxiliar e amantede um árabe do interior, Eva buscacompensar a falta de horizontes (cli-chè do gênero) urdindo e contandohistórias nas horas de folga, aventu-ras mirabolantes que encantam osnômades de sua estirpe. Mas o meropassatempo revela-se um dia desti-no: desconfiada de que tudo existepara acabar num livro, e sob o in-

na que nao consegue para sua po-breza mais que o equivalente deuma linguagem pobre. Nenhum dosseres estereotipados de Isabel Al-lende logra se transformar em tipoou protótipo de alguma arte futura.E a prometida tensão que une, nolivro, a narrativa oral a literaturaimpressa — e que está, afinal, naprópria raiz da escritura romanescado Ocidente — acaba não secumprindo. Eva Luna, ilude-nos aautora, cresce e aparece — mas EvaLuna, o romance, não "acontece" ...

Isabel superpõe geografia, mistu-ra elementos da história recente devárias nações latinas: o petróleo ve-nezuelano, a guerrilha peruana euma série de fatos evidentes de Ar-gentina, Chile e arredores concor-rem para a construção de seu paíssem nome e ao mesmo tempo des-provido do necessário fôlego dramá-tico. É ingênua a maneira comotenta "fazer rir", caricaturando apolítica do continente — sobretudona passagem sobre a queda do ge-neral e seus assessores, a fuga com amala de ouro num jato, o retorno dademocracia. Uma salada tropicalque nada acrescenta em análise so-ciológica, e está para sempre distan-te do rendimento estético de umGarcia Márquez ou da lucidez ver-bal do brujo Borges. O eterno fan-tasma da "consciência culpada" pa-rece ser o principal problema deIsabel e faz com que, em lugar derecorrer à clássica chave ficcional —inventar histórias e situá-las nomundo real por meio de recurso à

metáfora —, elaopte pela tenta-ção de pretendernarrar a própriaVerdade, com afalsa humildadede quem estives-se apenas contan-do uma história.Querendo-se ob-jetiva e realista, aautora acaba nãoatinando que aobjetividade é ummétodo e que aliteratura repre-senta, acima detudo, uma sofisti-

cada construção da linguagem, feitaa partir de palavras, cujos maioresatributos são justamente a comple-xidade e a dimensão simbólica.

O narrador, lembra-nos WalterBenjamin, é alguém capaz de per-mitir que o pavio de sua vida seconsuma na doce chama da narra-ção. Isabel Allende quer fazer vivera América em suas páginas, masesquece-se de dar vida à narradoraEva: à matéria-bruta do real. impõea brutalidade das boas intenções.

Idéias/JORNAL DO BRASIL/27 DE AGO. 1988 9

U

BXOGRAFIA

0 profeta

da

Oscar Wilde

tem sua vida

devassada

por Richard

Ellmann

Oscar Wilde, de Richard Ellmann, tra-duçào de José Antônio Arantes. Compa-nhia das Letras, 576 páginas, Cz$6.870.00

José Castello

Todo

homem nasce como rei e,como a maior parte dos reis, amaior parte dos homens mor-

re no exílio. A frase, cunhada peloescritor inglês Oscar Wilde, deixou deser apenas um pensamento de efeitopara consolidar-se como verdade nodia 30 de novembro de 1900, quandoWilde faleceu em Londres, aos 46 anos.Uma verdade apavorante sobre o desti-no trágico do homem que o século XX,com todas as suas revoluções, não foicapaz de suavizar. Oscar Wilde, deRichard Ellmann, uma severa biogra-fia do escritor que a Companhia dasLetras lança durante a X Bienal doLivro de São Paulo, é a história exem-plar desta caminhada que, imitando opercurso funesto de muitos reis, faz aglória transmutar-se em decadência.

Mas é preciso relativizar os efeitos eos riscos desta metamorfose. Wilde,desde jovem, foi um artista que sacrifi-cou todas as recompensas da vida realem nome da perfeição. Ellmann deixaclaro que nesta opção não havia ne-nhuma fuga. nenhum recalque que ocegasse, mas apenas a obstinação pelobelo. A própria homossexualidade deWilde faria parte deste projeto de supe-rar a vida pela estética. "Por maistentador que seja considerar o sufoca-mento maternal da masculinidade co-mo responsável por sua homossexuali-dade, existem razões para se descrerdisso", diz. "Em suas cartas, Lady Wil-de não sugere que via Oscar como tudomenos um menino. Logo depois de elecompletar três anos, ela deu à luz umamenina; ante a realidade, não precisa-va forçar as aparências." Ellmann vaci-na-se logo contra aqueles lugares co-muns que poderiam atravancar seucaminho de historiador. Não quer mo-

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ralizar sobre Wilde, assim como nãoquer perdoá-lo de nada. Quer apenasver.

Wilde viveu para exaltar a beleza.Em confronto com ela, o mundo con-creto o decepcionava. "A cada dia achomais difícil viver à altura de meusobjetos de porcelana azul", confiden-ciou ainda jovem, diante de sua cole-ção de bibelôs, ao amigo Hunter Blair.A beleza, para ele, era uma materializa-ção imperfeita da eternidade. Por issorenegava os simulacros de beleza quelhe eram oferecidos pelo século XIX.Não acreditava neles. "Para ser grego, •não se deve ter roupas; para ser medie-vai, não se deve ter corpo; para sermoderno, não se deve ter alma", distin-guiu certa vez. Não acreditava em for-mas vazias. Nãose deixava tocarpela beleza fácil.Não podia admi-tir que o belo pu-desse surgir, desúbito, do nada.A alma helênicade Wilde o faziasofrer. "Os qua-dros modernossão, sem dúvida,agradáveis de seolhar", enten-dia. "Mas é im-possível convi-ver com eles: sãodemasiado en-genhosos, dema-siado afirmati-vos, demasiadointelectuais."Wilde sentia-sevulnerável às ar-madilhas positi-vistas que infes-taram o séculoXIX. Temia acegueira que opensamento, com seus blocos sólidosde palavras, pode provocar. Considera-va o pensamento apenas um reflexotardio, quase mórbido, incapaz de rea-nimar o corpo humano. "Se a filosofiavisa algum bem para o homem, elachega mais tarde ao que convém paraisso", anotou num caderno. "Enquantoas religiões presidem ao nascimentodas nações, a filosofia quase sempre asacompanha ao túmulo. Apenas quan-do chega o crepúsculo a coruja deAtenas começa seu vôo."

Wilde odiava o crepúsculo, porquenele a tensão fica obscurecida. Desapa-rece na noite doce, mas macilenta, dosadjetivos. Queria instalar-se na clarezados combates. Ellmann mostra como oescritor preferia desgastar-se no confli-to a amolecer a alma na apatia. Em1878, quando visitou os Estados Uni-dos, Wilde encontrou-se com o roman-cista Henry James, cujos livros o mara-vilhavam. "Estou saudoso de Lon-dres", começou James. "Mesmo?", dis-se Wilde carregando no sotaque oxfor-diano. E completou, numa incômodaafetação: "Afeiçoa-se a lugares? Meular é o mundo." O encontro estavaestragado, mas Wilde cheio de si. Seubiógrafo delicia-se. Ellmann não escre-ve sobre um mito, mas sobre um serhumano. Não faz qualquer movimentopara livrar Wilde da rabugice e doesnobismo. Não o poupa. Mostra que ocasamento do escritor com ConstanceMary Lloyd, em maio de 1884, foi naverdade um rascunho mal disfarçadodo apocalipse. A imagem que Wildetinha das mulheres era feérica, masgélida. Preferia mulheres distantes, co-mo a atriz Sarah Bernhardt, para

quem escreveu Salomé: "Não existeem absoluto ninguém comparável aSarah", disse. "Ela transfere para opapel toda a sua refinada inteligência,todo o seu conhecimento instintivo eadquirido." Amava na mulher o queela era capaz de deter da perfeição, enão a própria mulher.

Impressionava-se mais com o brilhodo feminino do que com as mulheresem si. "Somente as pessoas superfi-ciais não julgam pela aparência", de-clarou numa conferência intituladaTraje. Mas Wilde adorava se desmen-tir. Em outra conferência, O valor daarte na vida moderna, declarou: "Tu-do o que é feio é feito por aqueles quese esforçam por realizar algo belo, etudo que é belo é feito por aqueles quese esforçam por realizar algo útil." Wil-de associava a transgressão à perfei-ção. Em 1887, com a homossexualida-de já lhe incendiando a mente, diz: "Apersonalidade é algo extremamentemisterioso. Nem sempre se pode julgarum homem por suas ações. Ele poderespeitar a lei e no entanto ser vil. Podedesrespeitar a lei e no entanto sernobre." Wilde queria impor sua apa-rência de dándi para esconder aquiloque o atormentava. Queria, por anteci-pação, fornecer ao público a defesadaqueles atos terríveis que se sentia àbeira de realizar. Para salvar-se porantecipação, não poupou esforços emdesmerecer os críticos. "Os pobres cri-ticos estão aparentemente reduzidos arepórteres policiais da literatura, cro-nistas das façanhas dos costumeiroscriminosos da arte", disse. Para Wilde,

e disso queria prevenir a sociedade, averdadeira decadência era a transfor-mação da vida em arte. Uma vida semética, regida apenas pela estética esuas tentações.

A ela se entregou. Por isso, ressalve-se, foi um grande artista. Wilde nãoassociava a arte à imaginação, a ummundo difuso que flutuasse sobre oreal, mas à mentira, ou seja, aquelemomento em que a imaginação tomalugar em pleno chão. Para ele, o artistanão podia revelar a verdade porque, seo fizesse, mais cedo ou mais tarde seriadesmascarado. E a arte não pode serreduzida a um inquérito. Repudiavaaqueles que vasculhavam a obra dearte em busca das intenções do artista."Toda arte é completamente inútil",disse. "A arte jamais expressa algoalém de si mesma." A função da arte,para ele, seria elevar-se acima da poli-tica, da economia, da sociologia, dapsicologia, e agir como a grande legis-ladora. Dar a última palavra, aquelaque não se pode mais desmentir. Seriaa vitória absoluta da mentira.

Wilde também não adiantava que aarte pudesse reproduzir o mundo real.Mesmo os pintores realistas estão, pa-ra ele, desenhando o próprio retrato, omodelo diante deles apenas como álibi.Sem nenhum acanhamento, via peda-ços de si em cada um de seus persona-gens, o que o impedia de estar porinteiro em qualquer um deles. Certavez, apontou: "Basil Hallward é o quepenso que sou. Lord Henry o que omundo pensa que sou. Dorian Gray oque eu gostaria de ser em outras épo-

10 Idéias JORNAL DO BRASIL/27 DE AGO. 1988

PSICANALISE

cas". Os críticos se confundiam e elenão deixava de dizer parte da verdade.O que era uma garantia de espaço paraa mentira. Seu triunfo. Wilde achavaque os melhores teóricos da arte sãoaqueles aue. com a desculpa do objetoa ser analisado, conseguem o melhorregistro de sua própria alma. No ensaioO critico como artista propôs que afinalidade da critica é ver o objeto dearte tal qual ele não é. Aumentar, por-tanto, a armadura de mistério em tor-no em torno do objeto. Ellmann co-menta: "A sugestão é interessante.Mas quem poderia aprofundar o misté-rio de Finnegans Wake?" Wilde, porcerto, riria de seu biógrafo. No queestaria certo, pois toda obra de arte,mesmo os escritos rebuscados de Ja-mes Joyce, faz fronteira com o desço-nhecido.

Wilde esteve toda a vida decidido aencontrar uma justificativa para o pe-cado. o que era um vestígio de seusconflitos religiosos. "O que recebe onome de pecado é um elemento essen-ciai do progresso", disse. "O pecadointensifica a experiência da raça. Sal-va-nos da monotomia da espécie". Oescritor pôde assim, em 1981. sem doraparente, separar-se da mulher. A deci-são. apenas transitória, lhe trouxe umsentimento de purificação, ainda queuma purificação de-moniaca. Um anodepois, passa o ve-rão ao lado de AlfredBruce Douglas, umjovem que surge pa-ra personificar todasas suas tentações. Oamor por Douglas le-varia o escritor aocárcere de Reading.John Sholto Dou-glas. marquês deQueensbery, pugilis-ta competente e poe-ta medíocre, pai dorapaz, não perdou a ousadia de Wilde.O proprio Douglas, um jovem lourocom ar angelical, era mimado e cruel.Envolveu-se com Wilde. mas jogoumais que pode com suas emoções. "SeWilde era audacioso, Douglas era mui-to mais", comenta Ellmann. O rapaznão era apenas belo. mas irresponsávele intratável. Quando suspeitou das re-lações do filho com Wilde, o grosseiromarquês primeiro cortou-lhe a mesa-da. O tiro foi na direção errada: a partirdali. além da paixão. Douglas ligou-sea Wilde também pelo dinheiro. Recon-ciliado com a mulher, o escritor passoua dividir sua vida em dois mundosantagônicos. "Quanto mais ele convi-via com rapazes rudes mas disponíveis,com deliberado abandono de si pró-prio. mais cultivava uma imagem pú-blica de indiferença e autodominio",diz Ellamnn. A frieza servia de máscaraà paixão.

Em 1893. numa premonição do pior.Wilde se interessa em conhecer o poetaPaul Verlaine, que vinha de uma duraexperiência na prisão. Numa recepçãooferecida pela cantora lírica EmmaCalvé. Wilde faz questão que Verlainerecite os tristes versos compostos atrásdas-grades. Desde a Emenda de Lei doDireito Penal de 1885 que a.s relaçõesconsentidas entre homens adultos es-tavam proibidas no país. O escritorparece não se intimidar. "Wilde pensa-va que o relacionamento entre ele eDouglas era o do filósofo com o discí-pulo. como o de Shakespeare com o sr.W. H. ou o de Sócrates com Platão, emais nobre do que o de Sócrates com

"Considerei a artecomo a realidade

suprema

e a vida como

um simples modo

de ficçãoOscar Wilde

Alcebíades". diz Ellmann. Estas com-paraçóes nobres não podiam salvá-lo.O marquês, de posse de cartas troca-das entre Wilde e seu filho, processou oescritor. Wilde foi condenado a doisanos de prisão. Atrás das grades, escre-veu o tenebroso De profundis, livromarcado por uma respiração ofegante,uma escrita lúcida mas esgotada. Tra-ta-se, na verdade, de uma imensa cartade amor a Douglas escrita na forma deum monólogo interior. As Cartas a lordAlfred Douglas, a íntegra das 150 car-tas trocadas entre Wilde e seu jovemamante, acabam de ser publicadas naEspanha pela Tusquets Editores.

Nada mais coerente, cabe pensar,que um mestre das palavras como Wil-de fosse condenado menos por seusatos, e mais pelas próprias palavras.Antes do julgamento, numa viagem àArgélia, Wilde já não suportava o can-saço das palavras. Ao cruzar com elenuma rua de Blida. o escritor AndréGide. surpreso, perguntou o que elefazia na África. "Estou fugindo da arte.Quero cultuar apenas o sol", respon-deu Wilde. "Já reparou que o sol desde-nha todo tipo de pensamento, obriga-oa bater em retirada, refugiar-se nassombras?" Passaram a noite juntosconversando, mas, no retorno a Argel,Wilde e Douglas tiveram uma violenta

discussão. Separa-ram-se. Wilde vol-tou-se. então, paraGide e comentou:"Tenho um deverpara comigo mesmoque é divertir-me as-sustadoramente". Econcluiu: "Não felici-dade. Acima de tu-do. sem felicidade.Prazer! Deve-se sem-pre aspirar ao maistrágico". Foi talvezesta distinção cruelentre a felicidade e

o prazer que condenou Wilde.Na prisão, o pior veio quando o

obrigaram a assistir à execução porenforcamento do jovem Charles Tho-mas Wooldridgee, soldado de cavalariaque tinha assassinado a mulher. A ce-na o fez concluir que a pena de morte,como qualquer pena, é desumana, en-quanto o crime, por mais hediondo quepareça, e sempre humano. Wilde nãoadmitia os atos premeditados, aindaque executados em nome de valoresuniversais como a Justiça. Só aceitavaa violência que vinha do mistério. EmDe profundis, que pode ser lido comoseu testamento intelectual, ele diz:"Considerei a arte como a realidadesuprema e a vida como um simplesmodo de ficção". Esta inversão tornavaa felicidade impossível. Mas Wilde nun-ca perdeu a pose. Ao sair da prisão em19 de maio de 1987, deparou com aamiga Ada Leverson que o esperavaansiosa e, como se estivesse desemba-raeando de uma viagem exótica, disse:"Esfinge, é maravilhoso que você saibaexatamente que chapéu usar às setehoras da manhã para encontrar umamigo que esteve fora!". Wilde já tinhafeito sua opção pelo ilegível, por aquelaparte da realidade que a palavra clarae firme não pode conter. Passou a odiaras palavras, julgando que elas se trans-formam em armas com que assassina-mos nossos objetos de amor. "Mas estátudo certo: os deuses mantém o mundosobre os joelhos. Eu fui feito para adestruição", disse. Estas palavras odio-sas. mas decididas, serviram comouma senha trágica para o século XX.Wilde avisou.

Relação polêmica

Ensaio pensa a influência queFreud exerceu sobre Foucault

Foucault e a psicanálise, de EtucltlíChaves. Editora Forense, 149 páginas,Cz$ 2.100,00

Joel Birmanste ensaio indica de maneirarigorosa a posição estratégicadesempenhada pelo discurso

freudiano na problemática desenvolvidapor Foucault, constituindo-se como umcontraponto importante para delinearmosneste a passagem de uma arqueologia dosaber para uma genealogia do poder. Er-nani Chaves retoma esta temática na suatese de mestrado enfatizando o que seria oseu caráter polêmico. Com efeito, é possi-vel sublinhar a ambigüidade de Foucaultna interpretação da psicanálise, pois a sualeitura oscila entre o elogio e a critica.

A articulação da categoria de sujeitocom a questão da verdade é uma proble-mática fundamental na investigação filo-sófica, de maneira que um teórico preocu-pado com o destino da Filosofia na moder-nidade náo poderia ficar alheio às possibi-lidades entreabertas pelo discurso freudia-no para sua renovação. A esta exigênciateórica se acresce a imposição históricaconstituída pelo contex-to intelectual francês, on-de Lacan delineou a es-pecificidade do saber psi-canalítico pela fundaçãodo inconsciente na lin-guagein. recolocando as-sim de maneira consis-tente a relação entre su-jeito e verdade no centroda reflexão psicanaiítica.

Nesta perspectiva, apsicanálise é fundamen-tal para Foucault inda-gar-se inicialmente sobreos destinos do sujeito nu-ma ordem cultural que seconstituiu pela oposiçãoentre a razão e a desra-záo, em que esta foi en-clausurada para que fos-sem forjados os emble-mas da razão. Em segui-da, o destino da verdadepara a subjetividade vaiser radicalmente repre-sentado no circuito daprodução do poder, demaneira que a sexualida-de se ordena como umdispositivo para a mode-lagem do desejo.

Assim, na História daloucura na Idade Classi-ca a psicanálise, apesarde se inscrever como her-deira da psiquiatria e desuas práticas repressi-vas. é louvada por ter reconhecido a exis-tência da verdade na loucura, porque serevelaria pela escuta do analista na trans-ferència. Com isso. a loucura seria restau-rada no universo da razão e anunciaria aretomada da experiência tragica da lou-cura que teria sido silenciada pela expe-riência critica na reclusão iniciada noséculo XVII. Em Nietzsche, Freud, Marx, aimportância da psicanálise continua a serenfatizada por Foucault. pela constituiçãode um horizonte teórico onde o sujeito sefunda na interpretação. Em As palavras eas coisas o elogio ao discurso freudianoatinge o seu cume. Porém, na Vontade desaber a psicanalise e representada comouma prática que se inscreve num dispositi-vo de poder para a produção de "corposdóceis".No seu percurso teórico Foucault ím-primiu uma inflexão decisiva na sua meto-dologia de pesquisa e na sua relação com a

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psicanálise. Assim, de uma arqueologia dosaber a sua investigação se transformounuma genealogia do poder, incorporando aleitura crítica de Nietzsche na interpreta-çáo da modernidade. Caberia, então, inter-rogar radicalmente o processo de produ-ção social do sujeito e da verdade, poisestes se inscreveriam num sistema capilarde poder, qüe a genealogia pretende re-construir no registro dos discursos e daspráticas de normalização. Portanto, foineste contexto que Foucault reformulou asua interpretação inicial da psicanálise,quando inseriu como uma estratégica dopoder disciplinar uma das grandes desço-bertas de Freud, a sexualidade.

O ensaio de Ernani Chaves é vigorosona medida em que nos instiga a pensarsobre esses temas, sublinhando a relaçãopolêmica de Foucault com a psicanálise.Gostaria de destacar a importância dosmediadores na relação »le Foucault comFreud para um desenvolvimento teóricoposterior, mediação esta que o autor serefere na introdução mas náo desdobra nasua pesquisa.

Assim, a mediação entre Foucault eFreud se realiza inicialmente através do

discurso teórico de Lacan. sendo este oparadigma na leitura foueaultiana da psi-canãlise. Em A vontade de saber acresce agaleria de intermediários, pois além deLacan se introduzem também as leiturasde Reich e Marcuse. quando Foucault pre-tende desmontar a hipótese repressiva e apolítica da liberação sexual corno arma darevolução, referindo-se indiretamente àSexpol e a certos desdobramentos de maiode 68.

A investigação destas mediações é fun-damental. pois pode nos revelar as trilhaspercorridas por Foucault para construir osseus procedimentos metodológicos e defi-nir os seus temas de pesquisa, consideran-do os campos táticos que escolhe paradesatar os impasses colocados pelos dispo-sitivos de poder.

Idéias/JORNAL DO BRASIL/27 DE AGO. 1988

Joel Birman e psicanalistai í i -i i

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O QUE ELES LÊEM = O QUE RECOMENDAM = OS MAIS VENDIDOS

Alan Viggia-no iBrasília),romancista:

Leda Nagle(Rio), apresen-tadora de TV:

Elizeth Car-doso {Rio), cantora:

Em funçào doque estou escre-vendo, Mitolo-gia grega, deJunito de SouzaBrandão, trêsvolumes, um es-tudo que põe opesquisadorbrasileiro ao ní-vel do que demelhor se temfeito na Europasobre o tema.

Acabei de lerSamuel Wainer:minha razão deviver. O quemais me cha-mou a atençãofoi a coragemdele, revelandoepisódios nemsempre llsonjei-ros de sua vida.Estou lendoagora Uma vidapara seu filho —Bruno Bette-lhein.

Quem tem me-do de envelhe-cer, de Madale-na Léa, e A luzdo túnel, de Jor-ge Amado, dequem leio quasetudo. Costumoler também li-vros espiritas,que me ensiname me influen-ciam bastante.

José Mindlin/São Paulo),empresário e bi-

lio:

Antônio Maia Haroldo de(Rio), artista Campos (Sãoplástico: Paulo), poeta e

tradutor:

índios da Ama-zônia, de Carlosde Araújo Mo-reira, um exce-lente estudo so-bre a extinçãodos indios naregião após aexpulsão dos je-suitas, no perfo-do de 1750 a1850.

Imagens do in-consciente, deNise da Silveira,um mergulhono mundo inte-rior do esquizo-frênico; A pala-vra pintada, deTom Wolfe, eTratado ele-mentar de ma-gia prática, dosábio ocultistaPapus.

Não se pode dei-xar de ler A ex-pressão ameri-cana, de Leza-ma Lima. É deabsoluta impor-tância paracompreender aarte barroca sobo ponto de vistaamericano. Su-giro também Ojogo de búzios,de Júlio Braga,sobre a adivi-nhação.

FICÇÃO

LANÇAMENTOSCaçador de espiões, de Pcter Wright ePaul Greengrass. Tradução de Ma-ria da Graça Caldeira Lima Gomes eGabriela Alves Neves. Bertrand Bra-sil, 592 p.

Memórias de um ex-diretorassistente do MI5, revelando ossegredos do Serviço SecretoBritânico e denunciando o"quinto homem", um agentesoviético duplo que o autorafirma ser o diretor do próprioMIõ, Sir Roger Hollis. A princi-pio proibida pelo governo daInglaterra, a autobigrafia dePeter Wright foi por fim consi-derada factualmente correta, epublicada sem ser submetidaà censura.

Pequenlquo era Xanadu, de GeraldoCarneiro. Espaço e Tempo. 107 p.

Reunião de parte da produ-ção poética do autor nos últi-mos anos, incluindo poemasinéditos como Manu-Caruê,musicado pelo parceiro Wag-ner Tiso, e Olhos de ressaca,musicado por Astor Piazzola.Com lirismo e irreverência,Geraldo Carneiro desafia, compoesia, a situação miserávelem que nos vê imersos noBrasil.

Vista do amanhecer no trópico, deGuilhermo Cabrera Infante. Tradu-ção de Josely Via?nia Batista e JoséArarites. Companhia das Letras. 172P

Cabrera Infante apresentapersonagens inteiramente di-versos da Havana da época deBatista, empenhados em mu-dar a sociedade cubana atra-vés de uma revolução violenta.Narrado em forma de vinhetascurtas ordenadas cronologica-mente, o romance é resultadode uma cirurgia efetuada peloautor no original de mesmo ti-tulo lançado em 1964 e agracia-do com o prêmio BibliotecaBreve, da Espanha.Freud e a sociedade, de Yaiinis Ga-briel. Tradução de Vera Ribeiro.Imago, 404 p.

Análise crítica de seis proble-mas não solucionados do pen-

samento freudiano, enfatizan-do sua relação direta com osdebates contemporâneos sobrecultura e política. O autor exa-mina ainda a obra de eminen-tes comentaristas da obra deFreud, como Reich, Fromm,Marcuse e outros, encerrando oestudo com uma análise dasilusões e mal-estares específi-cos da sociedade de hoje.

A dialética da duração, de GastonBachelard. Tradução de MarceloCoelho. Ática, 20S p.

Obra de destaque deste in-quieto e original pensador, umdos filósofos de maior influên-cia na França. Versando sobrea descontinuidade temporal,Bachelard (1884-1962) defendea necessidade de estudar osfenômenos temporais segundoum ritmo apropriado, partindoda noção da existência de lacu-nas na duração. Lançamentode 1936.Os africanos no Brasil, de Nina Ro-drigues. (JnB. 2S3 p.

Reedição deste clássico nahistória da etnologia brasileira,onde o pioneiro dos estudosafricanos no Brasil faz uma ex-posição sistemática de suasidéias.Jardim de Inverno, de Zélia Gattai.Record, 230 p.

O jardim de inverno é o salãodo Palais de 1'Elysée. onde Jor-ge Amado recebeu a Legião deHonra de François Mitterrand.Estas e outras lembranças docasal Jorge Amado e Zélia Gat-tai são narradas pela autora deAnarquistas, graças a Deus,em seu estilo simples e bem-humorado.

Os homens e as armas: O conflitocampo-cidade no Brasil, de JoaquimPonce Leal. Itatiaia. 315 p.

Minuciosa pesquisa históricasobre as revoluções brasileiras,na qual o autor procura desço-brir as leis históricas que rege-ram as guerras e insurreições.Prefácio de Gilberto Freyre.

Wagner, de Jchn Deathridge e Carl

Dahlhaus. Tradução de Marija M.Bezerra. L <fr PM, 192 p.

Estudo da vida e obra do con-trovertido compositor e músi-co alemão Richard Wagner, in-cluindo uma síntese biográficae uma discussão teórica de suaobra ensaística e musical.

Poema do Cid, anônimo. Traduçãode Maria do Socorro Almeida. Fran-cisco Alves. 114 p.

Primeiro monumento conhe-cido das literaturas ibéricas, opoema do Cid conta as aventu-ras de Rodrigo ou Rui Dias deVivar, o Cid Campeador, heróimaior da Reconquista espa-nhola.

A canção de Rolando, anônimo. Tra-dução de Ligia Vassalo. FranciscoAlves, 141 p.

Considerado o maio belo emais famoso poema épico me-dieval francês, A Canção deRolando integra os feitos doimperador Carlos Magno, aquiapresentados em texto inte-gral.Uma questão de moral, de PatríciaHighsmith. Tradução de ManuelPaulo Ferreira. Best Seller, 380 p.

Em meio a um clima de ex-cessivo puritanismo, um jovemde 18 anos tenta viver a suasexualidade. Romance policialenfocando a fragilidade e a in-tolerância na relação entreduas pessoas.Rainha da tempestade, de MarionZimmer Bradley. Tradução de Alfre-do Barcellos Pinheiro Lemos. Imago.344 p.• Durante os dias sinistros dacivilização na Era do Caos, ini-ciou-se a grande epopéia domundo sob o sol vermelho co-nhecido como Darkover. muitoantes da chegada dos terrá-queos. Ali aconteceu a históriade Dorilys. criança nascidanum Domínio das montanhas eaparentemente capaz de con-trolar as tempestades. Primei-ro romance da autora sobre otempo em que homens ambi-ciosos manipulavam a matriz.

Acima de qualquer suspeita,de Scott Turow (Record, 4 19 p)(2 3). Investigando o caso do as-sasinato de sua amante, o advo-gado Rusty Sabich acaba porser apontado como o culpado docrime e passa à condição de réu

Operação Cavalo de Tróia, deJ.J Benitez (Mercuryo. 557 p)(121). Militar e cientista norte-americano revela experiênciaque lhe permitiu voltar no tem-po quase dois mil .anos e sertestemunha oculare participan-te dos últimos dias de JesusCristo na Terra

O incêndio de Tróia, de Ma-rion Zimmer Bradley (Imago.536 p) (4 21). A autora de AsBrumas de Avalon narra a his-tória da guerra de Tróia do pon-to de vista de Kassandra. prin-cesa real de Tróia.

84 Charing Cross Road, deHelene Hanff (Casa Maria Edito-ria. 253 p) (3 6). Livro que deuorigem ao filme Nunca te vi-...Sempre te amei Crônica auto-biográfica de uma relação afeti-va desenvolvida ao longo de 20anos. nascida do amor aos li-vros e à Inglaterra

A jangada de pedra, de JoséSaramago (Companhia das Le-trás. 318 p) (5 15) A PenínsulaIbérica desprende-se da Europae se transforma numa imensajangada de pedra à deriva peloAtlântico, entre o fantasma doApocalipse e o renascer dautopia

O sorriso do Diabo, de ReginaDeforges (Best-Seller. 378 p)(8 301 Último volume da trilo-gia iniciada com a A bicicletaazul Ao final da guerra. LéaDalmas está amadurecida e tirados anos de conflito uma razãode viver

A bicicleta azul. de RegineDeforges (Best-Seller. 403 p)(6 26) Saga sobre a II GuerraMundial, escrita em forma detrilogia Neste primeiro volu-me. Léa Dalmas. uma jovemfrancesa de 17 anos. vive umapaixão intensa em meio aos hor-rores da guerra

O alquimista. de Paulo Coe-lho (Eco. 248 p) (7 10) Guiadopor sonho recorrente, jovempastor vai à procura de um te-souro escondido nas proximida-des das pirâmides egípcias eencontra um alquimista que lheensinará como penetrar na "al-ma do mundo"

Vontade de viver, de RegineDeforges (Best-Seller. 301 p)(10 26). Neste segundo volumede trilogia (A bicicleta azul), ajovem Léa Dalmas. entre amo-res e desilusões, luta pela sobre-vivência e a liberdade na Françaocupada pelos nazistas10 Memorial do convento, deJosé Saramago (Bertrand doBrasil. 312 p) (9 64) Saramagoconstroi um romance históricosobre Portugal do século XVII

NÂO FICÇÃOUma vida para seu filho: paisbons o bastante, de Bruno Bette-

lhein (Campus. 330 p ) (1 4). Ofamoso psicanalista ensina quecriar filhos é uma arte, e reco-menda que oaís e mães cônsul-tem seus propries corações

A vida é um palco, de ShirleyMacLaine (Record. 308 p )(2 14i Quinto livro de memo-nas da atriz, no qual ela insisteem suas concepções religiosas erelata a filmagem de sua minís-série de TV. Minhas vidas

Brasil de Castello a Tancre-do. de Thomas Skidmore (Paz eTerra, 606 p). (3 7) O professore brazilianist Skidmore narraos fatos políticos ocorridos durante o regime militar, com alguns documentos desconheci-dos dos historiadores brasi-leiros

She: a chave do entendimentoda psicologia feminina, de Ro-bert Johnson (Mercuryo. 93p )(5 29). Análise simplificada dapsicologia feminina através doexame de simbologia dos mitos

A republica dos padrinhos,de Gilberto Dimenstein (Brasi-liense. 160 p). (8 1). O diretor daFolha de São Paulo em Brasíliarevela os bastidores surpreen-dentes de uma guerra secretatravada este ano em torno dopresidente José Sarney

He: a chave do entendimentoda psicologia masculina, de Ro-bert A Johnson (Mercuryo. 1 10p ) (7 29) Análise simplificada

da psicologia masculina, atra-ves do exame da simbologia dosmitos

Samuel Wainer: minha razãode viver, de Samuel Wainer (Re-cord 392 p } (4 28) Na autobio-grafia publicada sete anos de-pois de sua morte. Samuel Wainer. o brilhante jornalista cha-mado de Profeta por GetúlioVargas e fundador do jornal Ú1tima Hora. conta, sem censura,tudo o que sabia

Perestroika. de Mikhail Gor-bachev (Best Seller, 300 p )(10 36) Defendendo sua ousadapolítica de reformas, a peres-troika. Gorbachev analisa osproblemas da URSS e explicasuas propostas revolucionárias

We: a chave da psicologia noamor romântico, de RobertJohnson (Mercuryo, 272 p í(9 27) Análise das forças psico-lógicas que atuam no amor ro-mántico através do estudo dasimbologia contida do mito deTristão e Isolda10 —O livro dos insultos, de HL Menken (Companhia das le-trás, 348 pi 16 7) Antologia domais corrosivo e iconoclasta jor-nahsta americano da primeirametade do sculo, em seleção etradução de Ruv CastroFontes Livrarias ArgumentoDazibao, Eu 6i Você. PaisagemPonto de Encontro. Rio MarketSiciliano. Tempos ModernosTimbre. Unilivros e Xanam

INFANTISA curiosidade premiada, de

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Zé Murieta — O homem dacapa preta, de Lilian Sypriano.il de Cláudio Martins FormatoMais um livro da Coleção CasaAmarela A formula é suspensemais humor e ilustrações gra-ciosas

Coleção Mico Maneco. de AnaMana Machado, il Claudius,Melhoramentos Quatro seriesde 4 livrinhos para quem esta seiniciando no mundo da leitura,lindas ilustrações e muitohuin-jr

Comboios, saudades, cara-cois. de Fernando Pessoa, il deClaudia Scatruacchia. FTD Olivro reúne dez poemas paracrianças com um acabamentocuidado e ilustrações leves

Sapo Sapeca, de Cristina Luna. il de Ricardo Leite. Ao LivroTécnico História curta, compredomínio de imagens, sobreum sapo que ganha uns oculosescurosFontes Livrarias Agartha. Ar-tes e Artimanhas. Cnarte. Di-vulgaçáo e Pesquisa. EspaçoAberto. Malasartes. Pe de Pagi-na. Picadeiro. Ponto de Encon-tro. Tempo de Ler (pesquisa rea-U/.ada pela Fundação Nacionaldo Livro Infantil e Juvenil)

JORNAL DO BRASIL

Carro Moto

Rio de Janeiro Sábado, 27 de agosto de 1988

Fusca se torna pick-up

Fabricante concretiza

um sonho antigo com

inspiração americana

Carlos Pereira de Souza

SÃO

PAULO — Pioneiro no lançamento dosveículos bajas no país e ex-piloto de autocross,Carlos Menon, 48 anos. está lançando o BajaBlaser ou Fuscavan. O veículo, um fusca trans-

formado em pick-up. estará à mostra no Salão de Automó-vel e de Autopeças, em outubro. Ele deverá custar 634OTNs (CzS 1.256.982 este mês), segundo os cálculos deMenon. que há muito tempo tinha o sonho de transformarum fusca em pick-up.

O veículo idealizado por Menon foi inspirado nastransformações realizadas nos Estados Unidos. No inícioda década de 7(1 ele trouxe para o Brasil, da Califórnia, aconcepção dos bajas buggies. Começou a circular com umfusca transformado em baja buggie e, em pouco tempo, amoda pegou. Sua empresa, a Menon Cross Center, játransformou cerca de três mil fuscas em bajas.

Modelo de luxo — Menon escolheu o nome deBaja Blaser para o novo carro, mas constata que "na bocado povo já está conhecido como Fuscavan". O veículo éluxuoso — versão SL (super luxo) —, com tapeçaria emvcludo. bancos altos, forração do interior também emveludo, pneus do tipo Maggion e rodas Mantels, além depintura personalizada, feita pela empresa 4 x 4. O motor éVolkswagen, de 1600 cilindradas.

O preço realtivamente barato é explicado pelo fatode ser utilizada mecânica VW de veículos usados. SegundoMenon, "as vezes o orçamento do conserto de um fuscapode ficar mais caro do que sua transformação". OFuscavan, além de poder transportar cerca de 400 quilosde carga, tem cinco lugares. Apesar do espaço traseiropara pequenas cargas, foi mantido o porta-malas dianteirodo fusca.

O pára-choques foi reforçado, para sustentar osfaróis e o guincho manual de catraca. Segundo Menon, oveículo pode ser utilizado na cidade, no campo e na praia,sendo adequado para o transporte de, por exemplo,equipamentos de mergulho e pranchas de surfe. O Fusca-van também poderá ter os faróis acoplados ao pára-lama.

A Menon Cross Center oferece garantia de trêsmeses para a mecânica do veículo e de seis meses para acarroçaria de fibra de vidro. O protótipo de teste foiconstruído sobre chassi de um fusca alemão, com o qualMenon circula pelas ruas da capital paulista nos seustestes.

Atualmente, a empresa produz, além do Baja Bug-gie. a Bajanete, mistura de baja com caminhonete. Osveículos são vendidos completos, com exceção do BajaBuggie. que pode ser comprado em kit. Na época do PlanoCruzado (1986), Menon chegou a vender um carro trans-formado por dia. Hoje, a média é de um por semana. AMenon Cross Center fica na Rua Vergueiro, 6302,Alto do Ipiranga, São Paulo. CEP 04272. Telefone (0110)276-6172.

O Fuscavan tem -pintura personalizada, cinco lugares e pode levar até 400 quilos de carga. Os pneus são do tipo Maggion

Mesmo como espaçotraseiroparapequenascargasmostradopor Menon,continua oporta-malasdianteiro

Novidades de 89

Salão do Automóvel

espera receber mais

de 500 mil pessoas

SÁO

PAULO — Apesar de não estar previstolançamento de veículos este ano, o Salão doAutomóvel e de Autopeças de 1988, de 13 a 23 de

outubro, no Palácio de Convenções do Anhembi, deveráreceber, segundo previsão dos organizadores, de 500 mil a700 mil pessoas, público recorde. A última exposição dogênero ocorreu em 1985, enquanto em 1986 houve apenasa Feira do Veículo Importado e, no ano passado, aTranspo, que reuniu as novidades do setor de transportescoletiuis.

Não serão expostos veículos importados, porque oregulamento impede a apresentação de automóveis fabri-cados em série no exterior. As novidades, então, serestringirão à linha 1989 de cada montadora e aos veículosfora-de-série. A Gurgel, com sede em Rio Claro (SP),deverá exibir seu novo veículo, o BR-800, nas versõessedã, conversível e pick-up.

Nova fase — O presidente da Anfavea (Associa-ção Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores),André Beer, informou que os salões da indústria automo-bilística entram, a partir deste ano, em nova fase: "Tere-mos em 1988 o Salão do Automóvel e de Autopeça. Em1989. faremos o Salão dos Transportes, reunindo asnovidades na área de transportes coletivos. Em 1990,voltaremos afazer o Salão do Automóvel e de Autopeças,reiniciando o ciclo."

Além das linhas 89 de cada montadora, as empresasreservam novidades. A Volkswagen, por exemplo, mos-trará a versão GTI do Gol — o mais vendido no paísatualmente —, equipada com injeção eletrônica Bosch,controlada por microprocessador, em substituição ao tra-dicional carburador. Ele terá mecânica 2.0, ou seja, 2000cilindradas cúbicas.

A General Motors, que lançará seu novo modelo, oKadett, em abril de 1989, poderá mostrar algum protótipodo carro. E certo que a montadora exibirá a nova versãoda Veraneio, que só vinha sendo fabricada por encomen-da. As indústrias de caminhões e ônibus, além dosfabricantes de tratores, também apresentarão o que têmde mais novo.

Beer explicou que "o setor não tem veículos tãomodernos como as montadoras do exterior, principalmen-te no que diz respeito aos itens de informática, mas elecontinua sendo o carro-chefe da economia brasileira. Porisso o Salão do Automóvel é tão importante, para mostraros avanços tecnológicos de cada empresa do setor".

O Salão do Automóvel também apresentará os veícu-los do futuro. Algumas montadoras trarão do exteriorprotótipos de projetos em andamento, que têm o objetivode conceber os veículos ideais para o futuro. A realizaçãodo Salão é da Anfavea e do Sindipeças (Sindicato Nacionalda Indústria de Autopeças). A promoção será da Alcânta-ra Machado Empreendimentos e Promoções, que venceuconcorrência realizada pela Anfavea. Os organizadoresaboliram o número do Salão. Se fosse mantido, seria odécimo-quinto.

O Salão funcionará das 15h às 23h de segunda a sexta.No sábado e no domingo, das 14h às 23h. O ingressocustará 0,4 OTN (CzS 792.99 este mês). (C.P.S.)

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Repouso na estrada

Caminhoneiro

terá recanto de

auxílio e lazer

SÃO

PAULO — Cominvestimen-tos de USS 20 milhões (CzS 5bilhões e 600 milhões), a empresaFascination Promoções e Mer-

i chandising, que atua na área de criação,; planejamento e execução de eventos,

ll anunciou projeto inédito no país — o' Repouso do Caminhoneiro —, que pre-

!• tende oferecer estrutura completa de' apoio a motoristas de caminhão, no quilô-I; metro 59 da Via Dutra, próximo à cidade

de Lorena (SP).i; — Não queremos que o caminhoneiro

. continue sendo explorado na estrada —!¦ diz Antônio Carlos da Silveira, diretor

superintendente da Fascination, ao dar' explicações sobre o projeto, cujo iníciodas obras está previsto para setembro,

i Grandes empresas participarão, mas Sil-veira informou, apenas, que uma delas

: está ligada ao setor de distribuição de' petróleo.

Paraíso — Silveira explicou que alocalização do futuro Recanto dos Cami-nhoneiros é estratégica. Ele ficará entre ascidades de Guaratinguetá e Lorena, poronde trafegam 14 mil e 800 caminhõesdiariamente, segundo dados fornecidospelo DNER (Departamento Nacional deEstradas de Rodagem).

Considerando seu projeto "um dos

mais completos da década no setor rodo-viário", o diretor da Fascination asseguraque o Recanto será "um verdadeiro paraí-so para os caminhoneiros", oferecendoserviços de apoio, segurança e lazer ao.transportador rodoviário de cargas c seuveículo, ocupando 29 mil c 800 metros'quadrados de área construída, numa área.total de 85 mil metros quadrados.

O setor de serviços terá estacionamen-to para 500 caminhões, oficinas de reparos.rápidos, lava-rápido e rampa de remonte,•além de dormitórios e banheiros coleti-Vos, posto de assistência médica e odonto-'lógica

para casos de urgência. Haverá,"ainda, restaurantes e lanchonetes. Na par-te de lazer, o caminhoneiro poderá des-

ifrutar de quiosques, uma arena com palcocoberto para shows e eventos. Um clubepara os caminhoneiros que queiram se'¦associar oferecerá piscinas, sede social,salões de jogos, quadras de bocha e po-desportivas.

Paralelamente às atividades do rccan-',to, a Fascination pretende instalar exposi-

ífii m ç ~r—— .

Os cartazes promocionais do projeto tentam despertar c mieresse dos caminhoneiros

ção permanente de produtos e serviços detransporte, com 84 módulos de exposição.A primeira etapa do projeto deverá serconcluída em julho de 1989, incluindotoda a infra-estrutura de atendimento aocaminhoneiro. Os dormitórios, a arena co Clube dos Caminhoneiros ficarão'pron-tos em dezembro de 1989. Em abril de1990, o pavilhão e o estacionamento daExpo-Rodo.

Uma das vantagens dos caminhonei-ros, ao usarem o Repouso, será não pagara mão-de-obra de serviços mecânicos rápi-dos. A despesa se restringirá aos compo-nentes (peças). Silveira explicou que pre-tende atrair ao Recanto, principalmente,os caminhoneiros que trafegam do Riopara São Paulo e vice-versa, além dos quevem do Sul do país com destino às regiõesCentral e Nordeste.

O diretor da Fascination prevê fluxomensal de 10 mil a 15 mil caminhoneirosno Repouso, que terá segurança a todaprova. Na entrada, numa guarita, além deapresentar documentos pessoais e do veí-culo, o caminhoneiro registrará as impres-sões digitais num sistema compu-tadorizado semelhante ao utilizado peloCitibank, nos Estados Unidos. Para evitarroubos de veículos, o caminhão só seráliberado depois que o motorista registrarnovamente as digitais e elas forem reco-nhecidas pelo computador. (C.P.S.).

Divulgação

Antônio Carlos daSilveira, diretorsuperintendente daFascination, considerao projeto do Repousodo Caminhoneiro (alto)um dos mais completosda década no setorrodoviário

2 o Carro & Moto o sábado, 27/8/88 e __2 JORNAL DO BRASILA,

Ônibus tem

novo chassi

da Mercedes

SÁO PAULO — Às vésperas de apresentar a nova linha de

caminhões e ônibus para 1989. a Mercedes-Benz estámostrando, aos poucos, várias novidades. Depois de iniciar avenda do caminhão pesado LS-1934, a montadora, que tem sedeem São Bernardo do Campo, no ABC. lançou novo chassi deônibus, o OF-1318.

Com preço de lançamento de CzS 13.239.950,51, o novochassi é de 13.5 toneladas, equipado com motor turboalimentoá-do frontal de 177 cavalos de potência. Segundo a Mercedes-Benz,o chassi OF-1318 será utilizado, principalmente, em operaçõdsintermunicipais e no transporte urbano de passageiros.

A Mercedes-Benz, com fábricas em São Bernardo dpCampo c Campinas, produz monobloco de ônibus e. também, asplataformas, que são chassis mais completos de ônibus. A,scarroçarias são feitas por empresas especializadas nacionais,como a Caio e a Nielsen.

Com distância entre-eixos de 51 centímetros, o OF-1318,segundo a montadora, representa avanço tecnológico em relaçãbaos demais chassis, principalmente na durabilidade, conforto,segurança, economia e desempenho. Ele está equipado coihmotor também novo, o OM-366 A. turboalimentado, da geraçãode motores OM-366 que a Mercedes-Benz utiliza em seus õnibiísdesde o final de 1987.

Técnicos da montadora explicam que o OM-366 A desenvol,-ve potência de 177 cavalos, a 2.600 rpm (rotações por minuto),com torque máximo de 60 mkgf a 1.600 rpm. Isso proporciona aç>chassi OF-1318 maior capacidade de subida de rampas e acelerai-ção, além de velocidades médias mais elevadas. A transmissão éfeita por embreagem monodisco a seco, de 330 milímetros dediâmetro. O sistema dispõe de cinco marchas sincronizadas. Onovo chassi oferece, ainda, direção hidráulica. (C.P.S.).

Divulgação

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O novo chassi tem motor turboalirnentadófrontal com 177 cavalos de potência

Amortecedor [

novo traz

segurança

SÃO PAULO — Como parte da preocupação da

Cofap (Companhia Fabricadora de Peças) de aprimo-'rar os produtos que fabrica, sua Divisão de Engenharia deProduto realizou teste para mostrar a diferença entre,amortecedores novos c "outros com apenas 409r de*eficiência".

Um Opala, a 80 quilômetros por hora, equipado com'amortecedores novos, precisou de 33 metros para chegar àimobilidade. Em condições idênticas, o mesmo veículo,usando amortecedores com apenas 40% de eficiência,necessitou de 38 metros ate parar.

Segundo os técnicos da Cofap, o veículo equipadocom amotecedores de menor eficiência apresentou for®tendência a sair da rota original, devido à aderênciaintermitente dos pneus ao solo. Os testes são realizados,com freqüência pela empresa, para mostrar a influência'dos amortecedores nas distâncias de frenagem e sua-importância como garantia de segurança para o motorista!c os passageiros.

Segurança — A partir de julho a Cofap alterou o*objetivo de suas campanhas publicitárias. Antes, pro-curava provocar impacto, alertando o público para o|perigo de usar amortecedores em mau estado. Agora, apreocupação se transferiu para a valorização da segurança,c comodidade oferecidas por amortecedores eficientes. •

A nova campanha custará 300 mil OTNs (CzS 594'milhões 600 mil este mês). A empresa está veiculando os'anúncios em emissoras de rádio e televisão, jornais e]revistas. Utiliza-se ainda de 60 mil pontos de venda em.todo o país, para divulgar as mensagens promocionais. .

A mensagem da Cofap em sua nova campanha é a de1que o carro com bom amortecedor obedece como um cão.O principal comercial de televisão, criado pela MPM|Propaganda, mostra um veículo percorrendo ruas asfalta-das e estradas esburacadas, sobre os mais variados tipos de>piso, correspondendo aos comandos do proprietário. (C. PS.)

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O desenho mostra a diferença na frenagemprovocada pela eficiência do amortecedor

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O Chevettc quatroportas serámantido paracumprir oscomproinissos deexportação

GM desmente boatos

Empresa garante

manter em linha

suas 45 versões

SÂO

CAETANO DO SUL, SP —A General Motors do Brasil garan-te não pretender tirar da linha demontagem nenhuma das 45 versões

produzidas atualmente dos modelos Chevet-teJ". Opala e Monza, nem dos comerciaisléfôs. A montadora, com sede em SãoCaetano do Sul, na região do ABC, assegu-ra,; também, o lançamento do Kadett em1989.ÜSjPor intermédio da Assessoria de Im-prensa, a empresa desmentiu que estejasendo descontinuada a montagem de quatroveículos — Opala Comodoro de duas portas,Opala Diplomata de duas portas, Monza SRç Chevette de quatro portas.

Sob encomenda — Segundo a GM,ps quatro modelos permanecem em seusplanos e basta os consumidores fazerempedidos nas concessionárias autorizadas detpdo o país. A empresa explicou que, comofcsses modelos são produzidos em pequenasQuantidades, adota o sistema de fabricaçãopor encomenda."j A GM acrescenta que, em sua históriaijo país, jamais retirou do mercado qualquermodelo, citando como exemplo o Opala,fabricado há 19 anos, o Chevette, desde1974, e o Monza, o mais recente, desde1982. Segundo a montadora, o Chevettequatro portas continuará sendo produzido,para atender compromissos de exportação.

Quando ao Diplomata, a GM informouque, de cada dez unidades vendidas, novesão de quatro portas e uma de duas, o querepresenta alteração no gosto do consumi-dor, antigamente mais interessado por veí-dulos de duas portas. O comportamento serepete em relação ao Comodoro.

No que se refere ao Chevette quatroportas, a GM afirma que ele derrubou oConceito de que veículos de quatro portas sedestinavam apenas a táxis e embaixadas. Aljiontadora garante que atenderá qualquerpedido e cita como exemplo encomendaespecial feita por uma embaixada estrangei-fa. A empresa precisou enviar para Brasíliaijm Chevette de quatro portas branco, comdâmbio automático e ar condicionado.ÇC.P.S.)

O Monza SR seráentregue aqualquer clienteque faça pedidonasconcessionárias

De dez OpalaDiplomata

vendidos, apenasum é de duas

portas, antes rnaisprocurado

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4 o Carro & Moto o sábado, 27/8/88 JORNAL DO BRASIL

"VáriasWaldyr Figu ei rodo

Honda faz no Japão revolucionário

sistema de freio para

motocicleta

ACELERANDO

- A Honda Motor, do Japão, desenvolveu umrevolucionário sistema de freios para motocicle-tas. dotado de antibloqueio MC-ALB. que evitafrear excessivamente durante manobras em li-nha reta. É a primeira vez, em todo o mundo,que um sistema dessa natureza é incorporado à"roda de uma motocicleta.

Para chegar a esse equipamento, a Hondadesenvolveu muitos estudos, pesquisas e testes.Ele conta com unidades compactas independen-tes que se incorporam tanto à roda traseiraquanto à dianteira. É composto de uma engre-nagem interna que transmite a rotação da roda avários mecanismos, um sensor de volante que seencarrega de detetar quando se freia em excessoe, ainda, o corpo, propriamente dito do MC-ABL.

Momentos ant.es de os freios se bloquearem,entra em funcionamento o sensor de rotação,para abrir uma válvula, cuja função é possibilitara redução da pressão da sapata até que a rotaçãoda roda volte a uma velocidade aproximada davelocidade real da motocicleta. Nesse instante aválvula se fecha, e uma bomba faz com queaumente a pressão hidráulica para que a sapatase agarre com força ao disco.

í EmbreagemVálvula de descarga

Engrenagem da bomba Proveniente docilindro mestre

Este ciclo se repete, automaticamente, atéque a motocicleta pare ou a pressão de frenagemvolte ao seu nível normal. Esse sistema pode seraplicado, indiferentemente, no freio traseiro ouno dianteiro.

Novo motor 1.8 ICVH melhora

a qualidade do Ford SierraOs automóveis Sierra produzidos na Eu-

ropa pela Ford já estão sendo equipados como novo motor 1.8 ICVH — Improved Com-pound Vuhv Hemisplierical (Válvula de Ad-missão Ilemisféricn Avançada), que substi-tui, segundo os técnicos, com muitas vanta-gens. o 1.8 011C utilizado até então. Umaevolução da família CVH européia, apresen-tada nas versões 1.4 e 1.6 litros, utilizadasnos automóveis Fiesta. Escort e Orion.

Além de proporcionar melhor dirigibili-dade e menor nível de consumo de combustí-vel, o novo motor ICVH é mais silenciosoque o anterior. Com taxa de compressão de9,3:1, ele tem uma potência máxima de90CV (66Kw) a 5.250 rpm e torque máximode 15 Mk(:f (147 NM) a 3.000 rpm, para umdeslocamento real de 1769cm$3 de atividade.Isso possibilita aos modelos hatch e sedã(trés volumes) do Sierra, com câmbio ma-nual de cinco marchas, chegar à velocidademáxima de 172km/h e aceleração de 0 alOOkm/h em 11,9 segundos.

O consumo de combustível dos novosmodelos equipados com o motor 1.8 ICVH,é da ordem de 17km por litro à velocidadeconstante de 90km/h; de 13km/litro à veloci-dade constante de I20km/h e de lü,5km/litroem percurso urbano.

As trés versões do Sierra — hatch, sedã ecamioneta — estão sendo equipadas com onovo motor e tem a opção de transmissãomanual de cinco velocidades, ou automáticade quatro marchas.

O sistema de igniçáo é controlado eletro-nicamente e utiliza o distribuidor apenaspara mandar a corrente às velas. Um móduloeletrônico chamado ESC Hybrid. semelhan-te ao já adotado em outros carros da Ford,

controla o ponto de igniçáo. Esse módulo éalimentado com informações de rotação domotor e posição do virabrequim, através deuma engrenagem ligada a este componente.

Em conjunto com outros sensores, queenviam dados como pressão dos gases, tem-peratura do líquido de refrigeração e do aradmitido, o módulo ESC Hybrid passa adeterminar a ação da bobina e das velas deigniçáo. Além do avanço da ignição, o pro-cessador controla, também, o afogador auto-mático e a válvula de fluxo do carburador.

Para maior suavidade de funcionamentodo motor 1.8 ICVH, outras característicastécnicas avançadas foiram utilizadas, dentroda intenção dos técnicos de reduzir o atritointerno entre as partes móveis do motor.

Os tuchos continuam a ser acionadoshidraulicamente mas passam a ter terminaisroletados onde permanecem cm contato comos balanceiros. As canaletas de encaixe dosanéis de segmento e as conexões das bielasforam reprojetadas de forma a reduzir, aníveis mínimos, as perdas de energia poratrito.

Dizem os técnicos da Honda: "A rodadianteira é muito importante em todas as moto-cicletas, independente de marca ou modelo. Éela quem mantém o equilíbrio lateral e serve detimão direcional. Se se freia com excesso e asrodas começam a bloquear, a motocicleta podeperder a direção e começar a deslizar lateral-mente. Se a roda dianteira se bloquear, é bempossível que a motocicleta perca, também, o seuequilíbrio lateral e, então, o motociclista ficarásem o controle da sua máquina."

Foi por isso que a Honda achou necessário eoportuno desenvolver um sistema que possibili-tasse uma resposta mais rápida e eficiente,proporcionando uma sensação de segurança noque diz respeito à frenagem. Sensibilidade,estrutura com pouco peso e facilidade de manu-tenção foram os fatores levados em conta pelosengenheiros para o desenvolvimento do projeto.

O MC-ALB é um controle que atua demodo similar a um motociclista experimentado.Em geral, faz com se exija menos do condutorda moto sempre que se combinam operações defrenagem ou se regula o esforço que a freiadaexiee.

• A crise já está atingindo os carros de alto luxotambém. Sinal de que a situação, realmente, nãoestá nada boa, já chegando a incomodar a classe derenda mais alta. Segundo revendedores da redeChevrolet, as vendas do Diplomata e da CaravanDiplomata já estão apresentando quedas sensíveis.Em contrapartida, o Comodoro e a Caravan Como-doro, um pouco mais baratos, estão mostrando umaumento significativo. Situação idêntica está acon-tecendo com o modelo mais luxuoso do Santana, daVolkswagen.o A Cadilac, uma agência de automóveis da ruaVoluntários da Pátria, 449, em Botafogo, que entrouno mercado automobilístico disposta a mudar aimagem dos vendedores de automóveis, considera-dos pela maioria das pessoas como desonestos, náoapenas está conseguindo o seu objetivo como, tam-hém, já conseguiu a adesão de um grande número deagências, que vêm trilhando já pelo mesmo cami-nho. Agora, nestes tempos bicudos de mercado, aCadilac está com uma promoção realmente revolu-cionária e, até certo ponto, inacreditável. Quemcomprar um automóvel na agência, ganha, inteira-mente de graça, duas passagens aéreas de ida-e-voltaa Miami. Não interessa a forma de pagamento doautomóvel. No momento em que assina o contrato, ocomprador tem, de imediato, à sua disposição, asduas passagens aéreas, sem ônus de qualquer natu-reza.• O DNER e a Protos Engenharia estão distribuin-do um folheto com informações muito sérias ebastante interessantes sobre o uso do cinto desegurança. É mais uma tentativa de conseguirconscientizar o público a usar esse equipamento,que é reconhecido pelas autoridades de trânsito domundo inteiro como o de maior importância parareduzir o número de vítimas — por lesões graves oufatais — nas estatísticas de acidentes de trânsito,que no Brasil revelam números realmente catastró-ficos. O folheto tem como título "Por que você nãousa o cinto de segurança?" e termina com o sloganda campanha "Cinto de segurança — Tão bomquanto um abraço de pai".o Irão até o dia 11 de novembro deste ano asinscrições dos trabalhos concorrentes ao PrêmioNacional dc Reportagem Marcopolo, instituído pelaMarcopolo S.A. — Carrocerias e Ônibus, com acolaboração do Serviço Municipal de Turismo deCaxias do Sul e da Associação Brasileira de Jornalis-tas e Escritores de Turismo. O prêmio será atribuídoaos dois melhores trabalhos enfocando o desenvolvi-mento sócio-econômico do Município de Caxias doSul, em seus aspectos turístico, econômico ecultural, publicados entre Io de maio e 1° denovembro deste ano. O 1° lugar receberá um prêmioequivalente a 200 OTN's e o 2° colocado o equivalen-te a 100 OTN's.o Com uma produção de 27 mil 261 unidades

produzidas em 1987, o grupo Saab-Scania ocupa oquarto lugar entre as maiores indústrias mundiaisce caminhões. É o que indica um estudo feito pelaemrpresa sobre a produção de caminhões em todo omundo. Esse estudo revela, ainda, que no anopassado foram produzidos, no mundo ocidental,407 mil caminhões acima de 16 toneladas, represen-tando 12.Srf a mais que o total fabricado em 1986.A produção mundial de caminhões está assimdistribuída: Europa Ocidental — 169.093 cami-nhões; América do Norte — 159.625; América doSul — 13.726; e Japão — 64.675. Por empresas, aprodução está assim distribuída: Mercedez-Benz —40.954; International — 35.325; Volvo — 28.776;Scania — 27.261; Freightliner — 26.895; Mack —23.758; íveco — 20. 138; RVI — 19.995; Ford -19.233 e Hino — 19.015.

Apesar de formado em Direito e Administração deEmpresas, meu amigo Nicola Di Lúcio não abando-na, de modo algum, a sua oficina mecânica. Italianode nascimento, mas brasileiro por convicção e porgrande paixão pelo país onde constituiu sua família,Nicola é um dos profissionais que mais entende demecânica de automóveis, principalmente de carrosFiat. E fez escola, porque seu segundo, Eduardo quecomeçou com ele e o acompanha há anos, é tambémum mecânico de mão cheia. A oficiana de Nicola, narua Frei Caneca, no Rio, está sempre cheia e, emcertas ocasiões e para determinados serviços épreciso até marcar chora. Nicola Di Lúcio, além decompetente profissional é, também, um bom papo egrande amigo.

Estão tendo bastante procura as revisões de parteelétrica de automóveis feitas pela Eletromag, repre-sentante Wapsa da rua Tubira, 41, no Lenblon.Antonio Costa Oliveira, proprietário da loja expli-ca que "os donos de carros nos estão procurandoporque nas nossas revisões, feitas por pessoalespecializado, com grande experiência, mostram osproblemas existentes e antecipa os que, certamen-te, acontecerão dentro de pouco tempo. Com isso.não apenas são corrigidos os defeitos que os carrosjá apresentam mas, também aqueles que estão parase manifestar a qualquer momento. Isso dá aoproprietário do carro a tranqüilidade de poderpegar o seu carro e enfrentar a estrada, ou atémesmo o dia-a-dia, sem receio de ficar parado porproblemas elétricos".

A última novidade da Gurgel na linha de veículosespeciais é o X-12 dimensionado para servir acandidatos nas eleições políticas. Esse novo veículo,tipo jipe utilitário, pode ser usado em áreas urbanase rurais. Vem equipado com suporte para conduzirduas escadas para a fixação de cartazes e faixas;duas fontes de sinais; microfone e tape-deck parafita cassete contendo mensagens e jingles; amplifica-dor e cometas de grande alcance. Cm carro especial-mente projetado pelo Departamento de VeículosEspeciais da Gurgel.

Fapinha tem mais um modelo na sua linha de minicarros

A Fapinha, tradicional fabrican-tc dc mini-veículos está com maisuma novidade no mercado: o Bani-by, primeiro quadriciclo nacionalque loi apresentado com muito su-cesso na Expo 88, onde foram vendi-das 100 unidades.

O Bamby, segundo o fabricante,é um mini-veículo ideal para criançasdc quatro a 12 anos, que pode serconouzido sem qualquer problema eoferece inteira segurança. Um vcícu-lo robusto, de fácil manutenção eserve para andar em qualquer tipode terreno.

O Bamby está equipado com ummotor de dois tempos com 48 cm' decilindrada. Tem partida auto-

retrátil, embreagem automática,pneus 155.50x8 c tanque com capaci-dade para dois litros de combustível.Seu enassi é tubular e a carenagem étoda feita em fibra de vidro.

Esse novo modelo da Fapinhavem pintado nas cores amarela, ver-melha c verde, com faixas em pretofosco. A produção inicial do Bambyserá de 50 unidades mensais, volumeque será elevado dentro de poucotempo.

Com esse lançamento, a Fapinhaeleva para 18 o número de modelosde sua linha, que inclui quatro repli-cas dos Lotus, Ferrari. Benetton eMc-Laren, carros que disputam omundial de Fórmula 1, além dc mo-delos da linha Fashion.

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IMPORTANTE „- Comunicamos que, em respeito as ui-

retrizes da Justiça do Trabalho não

faremos plantão de vendas neste do-,

mingo (dia 28/08/88). Informamos po-

rém, que estaremos oferecendo todas

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JOENAL 1)0 BRASIL sábado, 27/8/88 o Carro & Moto cr* 5

Tabela de preços

de veículos novos

SETS Escort XR-3 - I 3.569.008,76

Sf GENERAL MOTORS I Escort Conversivel — 5.344.336,50 1IPwSBb! Del Rev L 2p 2.809.009,76

GASOLINA ALCOOL DrI Rev GL 2d 3 048.935,55Qhgvgtte ?L 1.6 2p 2 045.638,00 2.041.772,00 fit X ?n 3.259.557,44Cuvette $L 1.6 4p 2.093.029,00 2.079.62$,QQ ue ney ola £gChevette SLE 1.6 2p 2.397.690.00 2.3B3.104,QO Del Rey Ghia 2p ¦ ¦ _Chevette SLE 1.6 4p 2.432.809.00 2.417.989,00 Del Rey L 4p <i.B/a.n/.»<:—

'Maraio SL 1.6 2.152.650.00 2.138.750.00 Del Rey Ghia 4p 3.697.884,81Marajo SL E 1.6 2.441.756,00 2.426.618.00 Belina 4x4 3.156.586,01Monza Halch SR 2.0 5.358.887,00 "ieiinal ~ 2.976.995,48Monza SI 1.8 2p 3.438.756.00 3.435.131.00 Rpiina m X

" 3.393.442,40Monza SL 1.8 4p 3.518.600,00 3-514.910,00— 3.910.117,27Monza SL 2.0 2p 3 563.622.00 3.664.370.00 be"na unla —Monza SL 2.0 4p 3.648.764.00 3.751.941.00 Pampa 4x2 —Monza SL E 1.8 2p 3.765.799,00 3.757.116.00 Pampa 4x4 2.245.742,45—Monza SLE 1.8 4p 3.853.020.00 3.844.154,00 Pampa L 4x2 2.418.213,61Monza SL E 2.0 2p 3.917.965,00 4.029.414.00 Pampa L 4x4 2.780.089.39Monza SLE 2.0 4p 4.011.137,00 4.125.255,00 pampa GL 4x2 2.605.352,82Monza Classic 2.0 2p 5.390.163.00 5.579.862,QQ r—— „. ~ 2.957.370,53

J&nza Classic 2.0 4p 5.519.619,00 5712.883,00 * 3.070.670.38ppala SL 4c 4p 2.991.775,00 2.961.729,QQ _Pampa_Ghia_4x2Opala SL 6c 4p 3.246.501.00 3.214.580.00 F-10° g J ' —Comodoro 4c 2p 3.393.972.00 3.365.397.00 F-1000 4.317.917,23Comodoro 4c 4p 3.429.848.00 3.401.104,00 F 1000 (d'esel) 5.682.122,28Comodoro 6c 2p 3.755.063,00 3.719.305.00Comodoro 6c 4p 3.786.229,00 3.752.707.00 «»,<¦*¦ , „ ,Diplomata 4c 2p 6.405.461,00 6.360.031,00 VOLKSWAGENDiplomata 4c 4p 6.432.178,00 6.386.624.00 (ffil)Diplomata 6c 2d 7.142.019,00 7.081.226.00 GASOLINA ALCOOL

~Diolomala 6c 4p 7.170.889.00 7.109.914.00 fooTcL 2 400.216.16Caravan SL 4c 3.235.953,00 3.204.34Q,QQ "Goi~GL ~~ " 2.707.931,00Caravan SL 6c 3.478.503,00 3.441.219,00 Gol GTS 1 8 4.121.757,83Caravan Comodoro 4c 3.737.082,00 3.706.550,00 ~ no ~\rCaravan Comodoro 6c 4.102.770.00 4.064.657,00 699.2 5.96Caravan Diplomata 4c 6.757.243.00 6.708.354.00 Voya99 GL 3.115.093.04Caravan Diplomala 6c 7.297.620.00 7.233.709.00 Voyage GLS 1.8 3.916.455,12Chew 500 SL 2.038.665.00 2.099.578.00 Parati CL 2.963.692,57Chevy 500 SLE 2 332.409.00 2.403.068,00 Parati GL 3.571.297,48

Parati GLS 1.8 4.449.788.73IC/"> D Passat GL Vilaqe 3.066.125.95lUtiLJ Passat GTS Pointer 1.8 4.058.036,89

Santana CL 3.491.787,58GASOLINA ALCOOL Santana CL 4p 3.573.045,88

Escort 2.802.804,23 ~

Santana 2000 CL 4.445.027,07Escort GL 3p 3.114.665.95 Santana 2000 CL 4p 4.532.109,69Escort Ghia — 3.227.839,60 Santana 2000 GL — I 4.856.314,68

Santana 2000 GLS 5.571.544,08Santana 2000 GLS 4p 5.705.248,08 •Quantum CL 3.793.578,31Quantum 2000 CL 4.893.964.10Quantum 2000 GL 5.286.562,31Quantum 2000 GLS 6.356.537,22Saveiro CL 2.406.500,39Saveiro GL 2.829.606,51Gol Furgao J. 2.326.212,55Kombi Standart 3.514.364,41Kombi Picape 2.908.404,90Kombi Furgao 2.999.309,45

FIAT

GASOLINA ALCOOLUno 1.982.367.30 1.976.542,45Uno CS 2.172.989.75 2.166.678,88Uno 1.5 2.705.773,83Premio S 2p 2.091.467.42 2.085.276,64Premio CS 1.3 2p 2.159.368,24 2.152.975,69Premio CS 1.5 2p 2.369.351,14 2.362.382,17Premio S 4p 2.147.467,98 2.144.532,83Premio CSL 4p 2.774.559,76 2.770.764,71Elba 2.131.140.61 2.124.835,60Elba CS 2.508.667,30 2.501.315,47Picape 2.008.810.60 2.033.235,60.Fiorino 1.995.507,22 2.019.770,47Furgoneta 1.932.293,66 1.926.124.96'

Todos os preços dos veículos novossão posto fábrica, em São Paulo, e

referem-se a veículos sem quaisqueropcionais, cujos preços são cobrados

à parte. Sobre os preços destatabela, serão acrescidas, ainda, asimportâncias relativas ao frete e

emplacamento.

GENERAL MOTORS

1987 1986 1985 1984GAS ALC GAS ALC GAS ALC

GAS ALC

Chevette 1190 1110 I 1080 950 I 730 760 I 560 640Chevette SL 1210 1150 1150 870 760 730 670 620Chevette SE 1180 1160 970 970 800 760 —Chevette Halch SL 1180 1160 970 970_ 800 760 690 690Chevette Hatch SE 1150 1130 960 960 780 760 730 730Maraio 1280 1280 1045 1045 840 840 630 630Maraio SL i 1320 1180 1110 1110 910 910 690 690Maraio SE I 1200 1100" 1060 1060 930 930 740 740Monza L I 2310 2140 1470 1470 1310 1140 1040 860Monza SL E 230CT 2220 1980 1880 1470 1390 1230 1120Monza Hatch L 1400 1450 1200 1250 1100 1150 1000 1050Monza Hatch SL E 1450 1500 1250 1200 1050 1100 950 1000Monza 4p 2130 2130 1810 1810 1340 1320 1150 1150Monza 4p 2300 2300 1980 1980 1320 1320 1230 1190Monza SLE 4p 2340 2460 2050 2000 1410 1470 1230 1230Monza Classic 3290 3290 2800 2800 —Monza Classic 4p 3290 3290 2800 2800 —Monza S 1810 1810 1510 1510 1100 1100 —~Opala 1100 1150 900 930 800 830 700 730Opala L 6c 2460 2460 2300 1640 1640 900 9QQ 930Comodoro 2200 2200 2100 1600 1600 1200 1200 —Comodoro 4c 4p 1800 1800 1600 1600 1200 1200 1000 iqqqComodoro 6c 3040 2960 2300 2300 1640 900 900 900Comodoro 6c 4p 3042 2960 2300 2300 1640 900 900 850Diplomata 3000 3050 2900 2800 2700 2500 230 2200Diplomata 4c 4p 3610 3610 3040 3040 2130 2130 1310 1310Diplomata 6c 2780 2780 2630 2630 1980 1980 1470 1470Diplomata 6c 4p 3610 3610 3040 3040 2130 _ 2130 1310 1310Caravan 2630 2630 1980 1980 1470

" 1470 1310 1310

Caravan 6c 2780 2780 2300 2300 1640 1640 1000 1Q0QC Comodoro 2720 2720 2380 1640 1640 1640 990 990C Comodoro 6c 2720 2720 1640 1640 1640 9QQ 900 Z~C Diplomata 2650 2650 1890 1890 1390 1390 860 860C Diplomata 6c 2700 2700 2000 2000 1600 1600 1200 1200Veraneio 1600 1400 1300 1200 —Chevy 500 SL 1000 1100 850 800 750 700 —Chevy 500 SE 1250 1150 900 850 800 750 —

FIAT

jjSSESESjf 1987 1986 1985 1984 GAS ALC GAS ALC GAS ALC GAS ALC

Fiat 147 CL — 770 650 590Spazio CLGL 690Spazio CLSTop 740Qaoi CS — 850 740Uno 1240 1440 990 —

1 Uno CS — 1310 1180 1030 —Uno SX — 1340 1140 1120 —: Uno 1.5 — 1530 —

I Premio — 1240 1050 990 —I Premio CS 1.3 — 1290 1120 960 —i Premio CS 1.5 — 1340 1140 1220 —

Elba — 1140 1070 960 —Elba CS — 1360 910 1030 —Panorama — ¦ 740 650 650Panorama CL 860 740 690Picape City — 850 740 650 480Furgao Fiorino — 850 740 650 480Alia Romeo TI-4 I — 1400 | 1200 I 1000 1900 850 —

FORD

1987 1986 1985 1984" GAS ALC GAS ALC GAS ALC GAS ALCEscort 3p _Escort L 3d 1700 1700 1360 1360 1060~ 1060 ~830~ 830Escort GL 3p 1980 ( 1980 1640 1640 1240 1240 910 910Escort Ghia 3p 1960! 1360 1360 —_

~980 H~Escort XR-3 2270 _— 1820 1820 1^10 ~

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podem apresentar variações, de acordocom o estado de conservação dos veículos

e os acessórios que os equipem.

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SCL 1470 1390 1290 1250 1090 1030 1000 870¦Parati LS GL 1510 1510 1330 1180 1120 1090 1030Parati GLS

"" 1720 1550 1360 1480 1260 1100 ~TT40~ 1120

'

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Passat TS GTS P. 1260 1160 1130 1070 1010 920 760 660 "

Santana CS'CL 1640 1480 1530 1360 1440 1350 —Santana CGGL 1720 1640 1600 1490 1510 1440 —Santana CD/GLS 2130 1980 1770 1640 1640 1560 - — :Santana CS CL 4p 1980 1860 1720 1600 1600 1530 — ,Santana CGGL 4p 2050 1950 1810 1720 1720 1620 —Santana CD GLS 4p 2130 2010 1880 1770 1770 1720 — ¦Quantum CS CL 1980 1880 1810 1720 —Quantum CGGL 2130 2050 2050 1880 ¦ —*Quantum GLS 2960 2780 2460 2460 — ^Saveiro S CL 1400 1510 1230 1140 1050 980 890 B2bSaveiro LS GL 1440 1350 1290 1200 1120 1030 920 86bSaveiro LSGL 1550 1500 1400 1350 1300 1250 1200 1150Kombi Standard 1460 1390~ 1290 1260 10901 1030 1000 960

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0'engcnheiro Eytan Lubicz, responsável pelodesenvolvimento do Ishi-Turbo que vem sendoproduzido pela Ishikawajima do Brasil, informaque {já está no mercado o equipamento paratodqg os modelos Volkswagen que utilizammotores AP600, Al1,SOO e 2.000. E esclarece queo automóvel Corrado. o superesportivo que aVW alemã vai lançar oficialmente no próximoSalão internacional do Automóvel de Paris, emoutubro deste ano, tem motor AP800 que desen-volie 16(1 CV a 5.800 rpm com uma pressão de0,«atmosfera. "O motor AP800 equipado com oIshi-Turbo, com uma pressão de superalimenta-çãode apenas 0,4 atmosfera, desenvolve 148CVa 5:500 rpm e tem o mesmo torque de 22.8mkgfa 3J500 rpm desenvolvido pelo Corrado".

ífytan vai mais longe ainda, dizendo que "umGol GTS equipado com o kit Ishi-Turbo faz de 0a lOOkm/h em menos de 8 segundos, com umavelocidade final de 196km/h, limitada pelo câm-liio do carro, que faz com que o motor gire a6.(100 rpm, em 5a marcha, nessa velocidademáxima. O Gol GTS, no entanto, não pode sercomparado coin os veículos europeus cm termosde aerodinâmica, o que beneficia o Corrado.Diante disso, de posse dessas informações, pode-se verificar que o G-Lader, que equipa o carro daVW alemã, não supera o turbo".« A Elivel, de São Paulo, c a Auto Peças Jalex,do Rio de Janeiro, foram as duas revendas Fordvencedoras, este ano, a nível nacional, no en-contro anual do Clube de Gerentes de Peças eServiço, realizado cm Salvador, Bahia. As duasdistribuidoras tem como gerentes Osny do Can-to'c~ Silva c Nilson de Oliveira, respectivamente.O Clube dos Gerentes de Peças e Serviço foicriado há 12 anos pela Ford, para incentivar ereconhecer o esforço e o sucesso dos proíissio-nais da sua rede distribuidora. Premiando umtomt de 54 gerentes este ano, a empresa distri-bullf prêmios em dinheiro variando de 25(1OTN's a 71! OTN's, além de troféus, placas deouro, prata e bronze e diplomas. Dos 54 geren-tes premiados este ano, outros destaques nacio-nais foram Jadir Congo Botelho, da Mesbla dePorto Alegre, e Josué Marques, da Forbrasa, deVaíinhos, São Paulo, ambos na área de peças.Nq setor de serviços os destaques nacionaisforam José Cortelassi, de Maracaju, de Londri-nak Paraná, e Argemiro Garcia de Souza Filho,da, Dutrac, de Varginha, Minas Gerais,e A Kedc Nacional de Distribuidores Wapsa jáestá entregando a revendedores e aplicadores, oCatálogo Wapsa n" 10 que, como os anteriores, éde fácil consulta c rápida identificação dos equi-parnentos e seus componentes. A linha de produ-tos da empresa chega hoje. a mais de dois militens, entre equipamentos completos e peças dereposição. São alternadores, buzinas, dínamos,desembaçadores, embreagens eletromagnéticas,mágnetos de ignição, motores de acionamento,motores de partida, motores de arrefecimento,motores de limpador de pára-brisa, reguladoresde voltagem e reles. A Wapsa equipa, original-mente, os veículos e máquinas produzidos pelasgrandes indústrias automobilísticas brasileiras,e Esta quinzena, a Moto Remaza, revendedorHonda, com lojas nas avenidas Pacaembu,82)94, telefone (III1) 826-9611 e Ibirapuera,29.48, tel. (011) 533-1877, está oferecendo, atítillo de promoção, macacão impermeável Al-bá.' por apenas Cz$ 5 mil. E avisa que estáatendendo pedidos de peças originais Hondapara qualquer ponto do Brasil.

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MARCA ANO COR A VISTA LIQUIDAQAOCARAVAN 80 AZUL 800.000, 680.000,CARAVAN COMOD. 82 AZUL 1.220.000, 975.000,CARAVAN C AR 83 BEGE 1.700.000, 1.450.000,CARAVAN COMOD. 83 MARRON 1.700.000, 1.450.000,CARAVAN 83 PRATA 1.590.000, 1.350.000,CARAVAN 84 DOUR 2.170.000, 1.850.000,CARAVAN 84 BRANCA 1.700.000, 1.450.000,CARAVAN 84 BRANCA 1.830.000, 1.550.000,CARAVAN 84 AZUL 1.900.000, 1.620.000,CARAVAN 84 AZUL 1.900.000, 1.620.000,CARAVAN COM C/DIR 84 VERDE 1.900.000, 1.620.000,CARAVAN COM 84 MARRON 1.900.000, 1.620.000,CARAVAN COM. C/AR 85 CINZA 2.530.000, 2.150.000,CARAVAN C/RIR 85 PRATA 2.320.000, 1.970.000,CARAVAN 85 PRATA 2.320.000, 1.970.000,CARAVAN COM. AR/DIR 85 PRATA 2.590.000, 2.200.000,CARAVAN DIP. 6 CIL. 86 PRETA 4.010.000, 3.410.000,CARAVAN 86 BRANCO 3.294.000, 2.800.000,CARAVAN DIPLOM. 86 PRATA 3.940.000, 3.350.000,CARAVAN COM. C/DIR. 87 VERDE 4.000.000, 3.400.000,CHEVETTE 76 AZUL 350.000,CHEVETTE 79 AZUL 582.000, 494.500,CHEVETTE 81 AZUL 765.000, 650.000,MARAJO 81 PRATA 880.000, 750.000,CHEVETTE SL 81 BRANCO 765.000, 650.000,CHEVETTE 81 PRATA 810.000, 690.000,CHEVETTE 82 BEGE 880.000, 750.000,CHEVETTE 83 AZUL 1.050.000, 890.000,CHEVETTE SL 83 DOUR 1.150.000 980.000,CHEVETTE 83 BRANCO 1.080.000, 920.000,MARAJO SL 83 AZUL 1.120.000, 950.000,CHEVETTE 83 BRANCA 1.120.000, 950.000,CHEVETTE ESP. 83 AZUL 1.120.000, 950.000,CHEVETTE MARAJO 83 BRANCA 1.120.000, 950.000,CHEVETTE MARAJO 83 AZUL 1.400.000, 1.100.000,CHEVETTE 83 AZUL 1.080.000, 920.000,CHEVETTE 83 AZUL 1.110.000, 940.000,CHEVETTE 83 PRATA 1.120.000, 950.000,CHEVETTE HATCH 83 BEGE 1.150.000, 980.000,CHEVETTE 83 PRETO 1.150.000, 980.000.CHEVETTE 84 PRETO 1.270.000, 1,080.000,CHEVETTE 84 BRANCO 1.070.000, 1.720.000,CHEVETTE HATCH 84 PRETO 1.270.000, 1.080.000,CHEVETTE SL 84 VERDE 1.225.000, 1.040.000,CHEVETTE STD 84 DOUR. 1.200.000, 1.020.000,CHEVETTE 84 PRETO 1.270.000, 1.080.000,CHEVETTE SL 84 BEGE 1.235.000, 1.050.000,CHEVETTE 84 VERDE 1.270.000, 1.080.000,CHEVETTE 84 MARROM 1.235.000, 1.050.000,CHEVETTE 84 PRETO 1.225.000, 1.040.000,CHEVETTE 84 VERDE 1.670.000, 1.210.000,CHEVETTE 84 VERDE 1.400.000, 1.100.000,MARAJO 85 BEGE 1.520.000, 1.290.000,CHEVETTE 85 AZUL 1.360.000, 1.150.000,CHEVETTE 85 BRANC 1.390.000, 1.180.000,CHEVETTE 85 VERDE 1.380.000, 1.170.000,CHEVETTE 85 BEGE 1.370.000, 1.160.000,CHEVETTE 85 BRANCO 1.180.000, 930.000,CHEVETTE 85 PRATA 1.380.000, 1.170.000,CHEVETTE SEDAN 85 BEGE 1.370.000, 1.160.000,CHEVETTE SL 85 PRATA 1.390.000, 1.180.000,MARAJO 85 BRANCO 1.520.000, 1.290.000,CHEVETTE 85 BEGE 1.370.000, 1.160.000,CHEVETTE 85 BRANCO 1.355.000, 1.150.000,CHEVETTE 85 AZUL 1.370.000, 1.170.000,MARAJO 85 PRETO 1.520.000, 1.290.000,CHEVETTE ESP. 86 VERM. 1.710.000, 1.450.000,CHEVETTE SL 86 PRATA 1.470.000, 1.250.000,CHEVETTE 86 BRANCO 1.220.000, 1.050.000,CHEVETTE HATCH 86 VERDE 1.470.000, 1.250.000,MARAJO 86 PRATA 1.670.000, 1.430.000,MARAJO 86 BRANCA 1.510.000, 1.250.000,CHEVETTE SEDAN 86 PRETO 1.480.000, 1.260.000CHEVETTE SL 86 PRATA 1.470.000, 1.250.000,CHEVETTE 86 BRANCO 1.490.000, 1.270.000,CHEVETTE 0/AR AUT 86 MARROM 1.710.000, 1.450.000,

MARCA ANO COR AVISTA LIQUIDAQAOMARAJ6 S / 87 BRANCO 2.040.000, 1.730.000,CHEVETTE AZUL 1.950.000, 1.660.000,CHEVETTE 87 BRANCA 2.060.000, 1.750.000,CHEVETTE SE 87 AZUL 1,980.000, 1.680.000,CHEVETTE 87 BRANCO 1.990.000, 1.690.000,MARAJ6 87 BRANCO 2.060.000, 1.750.000,CHEVETTE 87 BRANCO 1.780.000, 1.480.000,MONZA HATCH 82 AZUL 1.290.000, 1.100.000,MONZASUE 62 BEGE 1.290.000, 1.100,000,MONZA HATCH 83 DOUR. 1.460.000, 1.240.000,MONZA HATCH 83 DOUR. 1.480.000, 1.260.000,MONZA SL'E 4P. COMPL. 83 VERM. 2.050.000, 1.750.000,MONZA HATCH 83 PRETO 1.460.000, 1.240.000,MONZA 4P C/AR 84 BRANC 2.030.000, 1.720.000,MONZA SL'E C/AR 84 PRETO 2.140.000, 1.820.000,MONZA SUE 84 VERDE 2.040.000, 1.740.000,MONZA 84 MARROM 2.040.000, 1.740.000,MONZA 84 VERDE 2.040.000, 1.740.000,MONZA 84 BRANC 2.070.000, 1.760.000,MONZA 84 VERM 2.140.000, 1.820.000,MONZA SL/EC/AR E DIR 84 VERDE 2.300.000, 1.950.000,MONZA SUE 84 AZUL 3.350.000, 2.850.000,MONZA SUEC/AR 84 MARROM 2.140.000, 1.820.000,MONZA C/AR 4P. 85 BRANC 2.120.000, 1.800.000,MONZA STD 85 CINZA 2.200.000, 1.870.000,MONZA C'AR DIR 85 PRATA 2.500.000, 2.125.000,MONZA 85 PRATA 2.140.000, 1.825.000,MONZA 85 VERM. 2.000.000,MONZA SL 87 PRETO 3.110.000, 2.650.000,MONZA SL 87 BRANC 2.910.000, 2.450.000,MONZA CLASSIC HP 87 BRANCO 4.400.000, 3.740.000,MONZA SUE C/AR 87 PRATA 3.764.000, 3.200.000,MONZA SUE 87 AZUL 3.350.000, 2.850.000,OPALA 2 77 BEGE 470.000, 400.000,OPALA DIP 2 P. 80 BRANC 810.000, 690.000,OPALA 2P 82 PRATA 1.140.000, 970.000,OPALA DIP 82 PRATA 1.280.000, 1.090.000,OPALA 2 82 BRANC 1.140.000, 970.000,OPALA DIP 2P 82 AZUL 1.470.000, 1.250.000,DIP HIDRAMAT. COUP 82 PRATA 1.590.000, 1.350.000,OPALA 4P C/AR 83 BRANC 1.390.000, 1.180.000,DIP. COMP. 4P 83 BRANC 1.330.000, 1.330.000,OPALA COM 4P 85 MARR 2.295.000, 1.950.000,OPALA 85 BRANC 1.920.000, 1.650.000,OPALA COM 4 85 AZUL 2.785.000, 1.950.000,OPALA COM 4P COMP. 85 PRATA 2.470.000, 2.100.000,OPALA 4P 86 PRETO 2.470.000, 2.100.000,OPALA COUPE C/DIR. 86 DOUR 1.920.000, 1.650.000,OPALA DIP 4P 86 DOUR 4.295.000, 3.650.000,OPALA C/DIR COUPE 86 DOUR 2.210 000, 1.880.000,OPALA C AR 4P 87 AZUL 3.500.000, 2.970.000,DIP 4P 6CC 87 VERDE 5.300.000, 4.500.000,DIP. 4P 87 BRANC 4.590.000, 3.900.000,OPALA C AR 4P 87 AZUL 3.500.000, 2.970.000,

MARCA ANO COR A VISTA LIQUIDAQAOPASSAT SPORT 84 PRATA 1.640.000, 1.390.000,VOLKS SEDAN 73 AZUL 280.000, 240.000,VOLKS 73 BRANCA 260.000, 220.000,VOLKS 80 BRANCA 515.000, 435.000,VOLKS 81 BRANCA 650.000, 550.000,VOLKS SEDAN 86 BRANCA 1.120.000, 950.000,VOLKS 86 BRANCA 1.120.000, 950.000,VOYAGE 82 BRANCA 1.350.000, 1.150.000,VOYAGE 83 VERDE 1.490.000, 1.265.000,VOYAGE LS 83 VERDE 1.295.000, 1.100.000,VOYAGE LS 85 AZUL 1.950.000, 1.650.000,SANTANA 86 AZUL 2.700.000, 2.300.000,SANTANA COMPL. 87 AZUL 4.060.000, 3.450.000,SANTANA COMPL. 88 AZUL 5.530.000, 4.700.000,KOMBI UTIL. 86 BRANCA 1.940.000; 1.650.000,KOMBI 86 BRANCA 1.930.000, 1.640.000,KOMBI 86 BRANCA 1.940.000, 1.650.000,BRASILIA 80 BEGE 690.000, 585.000,

ha

MARCAFIATFIATFIAT EUROPASPAZIO CL 5MFIATFIATPANORAMAFIAT OGGIFIAT UNOFIAT UNO SFIATFIAT UNO SFIAT UNOPRÊMIOFIAT UNOPRÊMIOFIATFIAT UNO

LINHA FIATANO COR À VISTA79 BEGE OFERTÂO80 BEGE 465.000.81 BRANCA 570.000,83 BEGE 885.000,83 BEGE 850.000,83 BRANC 890.000,83 AZUL 895.000,84 VERDE 1.059.000,85 BRANC 1.530.000,85 VERDE 995.000,85 VERM 1.010.000,86 VERM 1.705.000,86 BRANC 1.505.000,86 VERDE 1.705.000.86 VERM 1.705.000,86 VERM 1.870.000,87 CINZA 1.785.000,87 BRANC 1.585.000,

LINHA FORD

LIQUIDAÇAO185.000,395.000,485.000,750.000,720.000,760.000,760.000,900.000,

1.300.000,860.000,850.000,

1.450.000,1.280.000,1.450.000,1.450.000,1.590.000,1.450.000,1.250.000,

LINHA VOLKSWAGENMARCA ANO COR AVISTA LIQUIDAQAOGOL 81 BRANCO 860.000, 730.000,GOL 82 VERDE 970.000, 820.000,GOL 83 PRETO 1.150.000, 980.000,GOL 85 BEGE 1.470.000, 1.250.000,GOLLS 86 VINHO 1.870.000, 1.590.000,GOL GL 87 BEGE 2.530.000, 2.150.000,GOL 87 CINZA 2.530.000, 2.150.000,GOL 87 BRANCO 2.330.000, 1.950.000,PARATI C/AR 83 BEGE 1.860.000, 1.580.000,PARATI 83 BRANCA 1.640.000, 1.440.000,PARATI 84 CINZA 2.050.000, 1.750.000,PARATI 86 BRANCA 2.300.000, 1.950.000,PASSAT 79 BRANCO 635.000, 540.000,PASSAT LS 80 CINZA 800.000, 680.000,PASSAT 80 AZUL 765.000, 650.000,PASSAT 81 VERDE 750.000, 640.000,PASSAT 82 BRANCO 940.000, 800.000,PASSAT LS 82 PRATA 1.180.000, 1.000.000,PASSAT 83 BRANCO 1.270.000, 1.080.000,PASSAT 83 BRANCO 1.270.000, 1.080.000,PASSAT 84 PRETO 1.420.000, 1.200.000,PASSAT LS 84 CINZA 1.295.000, 1.100.000,

MARCA ANO COR A VISTA LIQUIDAQAO 1CORCEL CAR 79 VERDE 580.000, 495.000, | MCORCEL 79 AZUL 530.000, 440.000, g -iBELINA 82 AZUL 1.160.000, 980.000, |DEL REY 82 BEGE 1.230.000, 1.045.000, | 7BELINA 83 VERDE 1.450.000, 1.235.000, gBELINA 83 AZUL 1.300.000, 1.100.000, |BELINA 83 PRATA 1.435.000, 1.210.000, 3 —BELINA 83 PRATA 1.435.000, 1.210.000, |BELINA 83 BEGE 1.435.000, 1.210.000, gCORCEL 83 VERDE 1.270.000, 1.080.000, g ¦CORCEL II 83 PRATA 1.270.000, 1.080.000, J —DEL REY 82 BEGE 1.230.000, 1.045.000,DEL REY AUT. C AR 83 PRETO 1.470.000, 1.250.000, ^DEL REY 83 AZUL 1.360.000, 1.155.000,DEL REY 84 BRANCO 1.550.000, 1.320.000,DEL REY 84 OURO 1.580.000, 1.340.000, g "DEL REY 84 BRANC 1.550.000, 1.320.000, |ESCORT 4P C/AR 84 AZUL 1.590.000, 1.350.000, gESCORT 84 BRANC 1.700.000, 1.400.000, fBELINA 85 MARR 1.940.000, 1.650.000, 1DEL REY 85 BRANC 1.550.000, 1.320.000, |ESCORT XR-3 85 VERM 2.135.000, 1.815.000, SESCORT XR-3 CAR 85 PRATA 2.330.000. 1.980.000, |ESCORT XR-3 CAR 85 PRETO 2.330.000, 1.900.000, §•BELINA 86 PRATA 2.330.000, 1.980.000 9 ;BELINA 86 BRANC 1.940.000, 1.650.000, H-TBELINA 86 CINZA 2.330.000, 1.980.000, « «DEL REY 4P CAR 86 AZUL 2.175.000, 1.950.000, 3 *DEL REY 87 AZUL 2.260.000, 1.925.000, 81ESCORT XR-3 COMPL. 88 PRETO 4.360.000 3.700.000, [| .

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ANO COR70 VERM77 AZUL87 VERDE

A VISTA LIQUIDAÇAO800.000, 680.000,730.000, 620.000,

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Enquanto a platéia niteroiensecurte o ótimo sax de Leo Candel-man, que ocupa o espaço doNiterói jazz esta semana, o gru-po instrumental Cama de Gatoesquenta os tamborins para apróxima, no Teatro Gay-Lussac.

JORNAL DO BRASIL

N iterói

Foi inaugurada ontem, no Gi doPlaza Shopping, a I Feira Místicado Plaza, que reunirá, até o dia11 de setembro, várias atrações eatividades esotéricas, além deshows e consultas em standesindividuais.

Rio de Janeiro, 37 de agosto de 1988 NAO PODE SER VENDIDO SEPARADAMENTE

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Mesmo tendo sido instalado um distrito de limpeza pela prefeitura, todo o trabalho demanutenção do mercado é feito pelos próprios comerciantes

Mercado do Largo do Marrão

sofre descaso administrativo

O Mercado Municipal do Lar-go do Marrão vem enfrentan-do, há algum tempo, uma sé-rie de dificuldades, ocasiona-das, principalmente, pelodes-

caso administrativo. Há a faltade manutenção do local, dasegurança dos comerciantes eda limpeza do mercado, o quefaz com que os barraqueiros,

em sua maioria desmotivadosa investir no comércio, quei-ram providências do Institutode Desenvolvimento Urbanode Niterói e da Prefeitura. (Pág4)

Boa músicana escadariado Conservatório

O som de pianos, violões, flautase violoncelos se mistura durantetodo o dia num belo e antigocasarão. De quinze em quinzedias, na escadaria frontal, háquase um ano, jovens se reúnempara ouvir desde jazz até músicaclássica. O local é o Conservató-rio de Música de Niterói e oprojeto chama-se "Tardes Musi-cais", provando que há totalaceitação da boa música quandoela é feita com simplicidade. Doconservatório já saíram grandesnomes, como o pianista Douglasluri e o maestro Nelson NiloHack. (Pág. 7)

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O belo casarão abriga, há quaseum ano, o projeto"Tardes

Musicais"

Alemanha:

primeira paradade Douglas luri

O jovem pianista Douglas lurilança-se ao mundo. Vencedordo I Concurso Nacional dePiano Dirk Bovendorp, cujoprêmio é o financiamento deuma viagem a Alemanha,Douglas fará um concerto nacidade de Colônia, promovi-do pelo Rotary Club de Colog-ne Hahnentor.

Com esta viagem, o pia-nista pretende fixar-se na Eu-ropa, onde as oportunidadesde reconhecimento são maio-res e os contatos, inúmeros.(Pág. 12)

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O futuro proprietário deste Ford 1929, além de um bom investimento, terá entrada garantida no clube

Clube de veículos ganha nova sede

Uma sala no Complexo Po-liesportivo Caio Martins foi omelhor presente recebido pe-los associados do NictheroyClube de Veículos Antigas quevêm lutando há dois anos por

isso. A sede está sendo utiliza-da desde o começo de agostocomo ponto de encontro paraas reuniões que acontecemquinzenalrriente. Quem quiseringressar no clube, pode apro-

veitar a oportunidade de ad-quirir um Ford 1929 que seráposto em leilão no próximodia 14, em Neves, São Gonça-Io. (Página 17)

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JORNAL DO BRASILNiterói

Editãdo pelaSuperintendência Comercial

Superintendente de VendasLuiz Fernando Pinto Veiga

EditoraSônia Nobre

Diagramaçãojacob Dal'Lin

Correspondência

JORNAL DO BRASIL S.A.

Av. Brasil, 500 — SI. 320CEP 20949Rio de Janeiro — RJ

Para anunciar nesteSuplementoTel. 717-9900/580-5522

Circulação:

Niterói e São GonçaloSábados e Domingos

Reitor da UFF no 2o ano de gestão• Dentro da programação cie eventosque fizeram parte aas comemorações do2a ano de gestão do reitor Hi/dibertoRamos Cavalcanti de Albuquerque lú-nior à frente da Universidade FederalFluminense, foi lançada a revista da UFFno dia 23 último às 19 horas no Teatroda UFF.

• Prosseguindo os eventos que termi-nam na próxima semana, dia 29, estáprogramado um dia com os servidoresno restaurante universitário do Campusdo Gragoatá, dia 30, inauguração dequadras polivalentes para Educação Físi-ca e dia 31, Exposição Luiz Sá —últimos trabalhos no Salão Cassino Ica-rahy.

VisitaSônia Nobre

Mistura finaOs 116 anos do tradicional Rio

Crickel serào comemorados em grandeestilo no próximo sábado, 2 de setem-bro, com jantar e coquetel assinadospor David e fundo musical por conta deWakíir Calmon.

Retornando de Miami onde foi fazercurso de iniciação ao Reiki, MarcosFioravante.

Será inaugurado em Maricá no dia 3de setembro próximo o Centro Integra-do de Reabilitação da Pessoa, Cirpe, às10 horas da manhá. A diretora da Asso-ciação Fluminense de Reabilitação, Li-saura Machado Ruas cortará a fita sim-bólica.

Solange e Cuido Ferolla já são vovós.Nasceu sexta-feira última o garotão Cui-do, filho de Simone.

Maria de Lourdes e Antonio MoneratBatista receberam em petit comitê parajantar.Pelo término da Fundação dos CursosJurídicos do Brasil, o Clube Centralreuniu em seus salões representantes devários segmentos da sociedade nite-roiense em animado jantar dançante.Esteve presente a maioria dos prefeitá-veis da cidade. Participando da mesma

Dia 2 de setembro chega a Niterói oArcebispo D. Helder Câmara. Em seuroteiro, almoço e benção aos alunos doColégio "D. Helder Câmara" dirigido

pela professora Marlene Salgado de OIi-veira. As 18 horas haverá uma solenrcia-de no Instituto Abel em homenagem aovisitante.

mesa a presidente da OAB/Niterói, So-lange Mattos, as advogadas MargarethMotta Ramos, Lucilene Batista e a edu-cadora Aurema Nascimento.

Até o próximo dia 3 de setembropermanecerá em Niterói o Coral AveSol, da cidade de Riga na União Soviéti-ca. O grupo estará se apresentando diaIo na Sala Cecília Meirelles e dia 2 noTeatro Municipal de Niterói. São 45componentes que estão sendo recepcio-nados, em tempo integral, por MariaCecília Chagas Couto.

Passeando domingo no calçadão daPraia de Icarai, Dodora e Luís MiguelPinaud Neto, presenças raras em fim desemana em Niterói. Estão sempre emCabo Frio.

O desembargador Abeylard PereiraComes e Julieta convidando pela missaem ação de graças pelo 40° aniversáriode casamento, às 19 horas do dia 1o desetembro, na Igreja Nossa Senhora dasGraças, seguida de coquetel no ClubeCentral.

Presentes no curso da Funiarte "Mu-

lheres que fizeram a história", que tevesua aula inaugural dia 23 no ClubeCentral, as educadoras Moema LeiteMeiners e Sarita Horn.

O aniversário do pequeno Igor Mar-zano foi comemorado, em grande esti-Io, dia 23, na residência de Vital BraziL

Chegando de Sorocaba onde foi coor-denar o seminário de "Atendimento emconsórcio", Enéas Marzano.

Assumindo a direção do Museu doIngá, Geraldo Edson de Andrade.

Brilhando hoje na noite do Bataclanque acontece a partir das 21 horas nóClube Canto do Rio, diversas sociafitesque prepararam suas vestimentas deépoca especialmente para a ocasião. Anoite, coordenada por Nélia Dupuy,terá jantar dançante e é em benefício daXIII Feira de Integração Comunitária.

Nasceu Sophia, filha de Tetê e Mar-cos Torres Siqueira.® O cirurgião plástico Wagner de Mo-raes inaugura nova filial da D'Estética,na Avenida Roberto Silveira, no próximodia 27 de setembro.

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De políticaSessenta candidatos a vereador

estão apoiando Odenir Costa paraPrefeito de Maricá. PDT/ PTB/ PSB/PCB/ PC do B/ PV/ PS são alguns dospartidos que se coligaram em favordo advogado da CERJ, Odenir, quejá foi prefeito da cidade.

Em São Gonçalo, Edson Ezequiel eAntonio Maia são dados como osfavoritos. Ezequiel conta com a co-bertura de 171 candidatos a verea-dor, enquanto que Maia, apoiadopelo atual prefeito Hairson Montei-ro, com cerca de 160. Ao lado deEzequiel estão o PDT/ PV/ PSB/ PCB/PMN/ PCN e dissidentes do PT. LuizCarlos Prestes deverá assinar do-cumento público recomendandoEdson Ezequiel, o mesmo aconte-cendo com o General AndradeSerpa.

Muitos postulantes à Câmara deVereadores indo às assembléias dosprofessores hipotecar-lhes solida-riedade. A greve continua, pois se-gundo Fernando Fraga, destacadolíder do movimento, a proposta dogoverno ainda não satisfaz a cate-goria. Disse que todas as escolascontinuam fechadas e que só algu-mas, conveniadas com a LBA eigrejas, estão funcionando.

Antecipando-se a promessas deJorge Roberto Silveira, que estevecom diretoras da entidade, Walde-nir de Bragança vai assinar atodoando área de terra à Associaçãodos Pais e Amigos do DeficientesAuditivos (Apada). No fundo está abriga pelo voto.

Aldio Leite recebendo muitos pe-didos de emprego pelas ruas deNiterói. Ele coordena, com entusia-mo. a campanha de Francisco Lo-melino, candidato a prefeito peloPMDB. Mesmo afastado da sua/oti-na, no Palácio Guanabara, Áldiomantém linha direta com o gover-nador inúmeras vezes ao dia.

Neste sábado, às 11 horas, na RuaMário Vianna, Sônia Saturnino Bra-ga inaugura seu comitê eleitoral pró-reeleição de vereadora. Informa quelá está a lista de abaixo-assinadosem .favor do tombamento das lagoasde Piratininga e Itaipu.

Para Inaldo Batista, jornalista ecandidato a vereador, a posição deJorge Roberto Silveira nas pesquisasaumentam a responsabilidade doPDT. É preciso, disse, que a popula-ção contribua também para a reno-vação na Câmara Municipal.

Faleceu Giuseppe Variara, um italianode alma profundamente niteroiense. Pi-po, como era carinhosamente chamadopelos amigos, participava ao lado de suamulher, a marchand Angela Variara,atual diretora do Centro Cultural Pas-choal Carlos Magno, de movimentos

importantes da vida artística da cidade.Muitos amigos estiveram presentes aosepultamento no Parque da Colina, natarde de segunda-feira última. A missade 7° dia será celebrada neste domingo,às 10 horas, na Igreja do Santuário dasAlmas.

Domingues, UlyRiber e Paulo Hen-rique Borges na 5o-ciedade Fluminen-

se de Fotografia

BRADESCO

Agência Icaraí premia mais

um título de capitalização

Foto eiA exposição anual promovida no

mês de agosto pela Sociedade Flu-minense ae Fotografia reuniu tam-bém neste ano profissionais da artefotográfica e novos valores. O imen-so público presente por ocasião da

focoinauguração do evento pôde apre-ciar a criatividade e talento dosexpositores. A mostra fica na SFF atéo dia 2 de setembro e pode servisitada de segunda a sábado das19h às 22 horas.

i, o coordena-dor do evento comseu filho, CarlosEduardo Piloto, omais jovem expôsi-tor e Nadja Peregri-no, coordenadorado Infoto

Por ocasião do sorteio, através da Lote-ria Federal, seu pagamento estava em dia —única condição para ser premiado.

Quem possui um título Bradesco Capi-talização, que poderá ser adquirido em qual-quer agência Bradesco, concorre a prêmios,além de estar fazendo um bom pé-de-meia,pois parte d3s mensalidades pagas é capita-lizada, com atualização monetária e juros de0,5 ao mês.

' Na foto o premiado, Otávio Tostes Pi-nho, com os pais Ana Maria e Antonio dePádua Pereira de Pinho e o sub-gerente doBradesco/lcaraí, Clair Nogueira de Me- «deiros.

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Sr. Otávio Tostes de Pinho rece-beu d&-Agência Bradesco Icaraí,nesta cidade, um" cheque no valorde Cz$ 732.830,00 corresponden-

te ao 1o prêmio do seu título da BradescoCapitalização, sorteado no último dia 6.

O contemplado adquiriu o título naquelaagência há quase dois anos e estava pagan-do uma mensalidade de Cz$ 717,61.

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O rio que correabaixo domercado en-

contra-se assim:cheio de lixo e de-tritos. Segundo oscomerciantes, aculpa é da própriapopulação, que fazdo rio um depósito.Muitos boatos so-bre a desapropria-ção do mercadomunicipal correm:Um deles é que olocal onde ele estáinstalado serviriade área de estacio-namento e lazer doprédio que estásendo construídoatrás do merca-dinho.

Manutenção do mercado preocupa

comerciantes

Embora

continue fun-cionando regular-mente, o Mercadi-

nho do Largo do Marrãoatravessa uma fase difícil.Fase que já se prolonga hámuito tempo, segundo co-merciantes do local. Alémda falta de segurança, omaior problema dos barra-queiros do mercado é admi-nistrativo — ou melhor, afalta de administração.

Inaugurado em 1942,vinculado à Secretaria deAgricultura, só após a fu-são, em 77, o mercado pas-sou a ser administrado pelaPrefeitura de Niterói. Mas,segundo os comerciantes,essa administração nuncahouve. Ewaldi Garrido, lo-catário de uma das lojas domercadinho, a Frangordo-lândia, explica que quatrolojas já estão com suas pr.r-tas fechadas:

Ninguém mais se inte-ressa em investir aqui paralevantar o comércio. Nãotemos o apoio de ninguém,mas eu ainda me aventuro amelhorar a loja, fiz uma boareforma há algum tempo.Também reformamos oscanteiros do centro do mer-cado e a frente do abate-douro — conta ele, acres-centando que a Prefeiturainstalou um distrito de lim-peza no local, mas quem seencarrega do trabalho sãoos próprios comerciantes.

Sobre o estado de aban-dono em que o mercado seencontra, Ewaldi Garrido étaxativo:

A culpa é da própriapopulação, que faz o rio dedespejo. Existe uma equipede conservação, mas quenão dá conta da quantidadede lixo que desce pelo rio epassa por baixo ao merca-do. Mas isso não acarretafocos de mosquitos e ratoscomo andam dizendo. Oproblema aqui é outro.

já existem aqueles quedizem preferir uma praça

no local onde hoje está omercadinho. SegundoEwaldi, boatos náo faltamquanto à desapropriação domercado municipal:

— Já ouvimos muit^ coi-sa, inclusive que o localestava sendo cogitado paraser área de lazer e estacio-namento de um prédio em

construção atrás do terreno.Cheguei a ver a maquete deum supermercado a serconstruído aqui. Mas osboatos foram desmentidospela Prefeitura que, apesardisso, não colabora em na-da com a administração.

Na opinião dos comer-dantes, está havendo uma

campanha para desmorali-zar o mercado, insinuando,inclusive, que os moradoresdo bairro estariam insatis-feitos:

— A melhor prova docontrário é a nossa fregue-sia. Há pouco tempo umaentidade do bairro tez umapesquisa pedindo a manu-

tenção do mercado, ondeforam conseguidas quase3.000 assinaturas.

Ewaldi afirma que já este-ve em contato com o Insti-tuto de DesenvolvimentoUrbano de Niterói (IDURB)e que há a probabilidade,ainda que remota, de con-seguir, no final do governoWaldenyr de Bragança, umcontrato que garanta a ma-nutenção, segurança e lim-peza do mercado. O chefedo setor jurídico do IDURB,segundo Ewaldi, ficou demarcar uma reunião dos co-merciantes do mercadocom Almir Antunes, secre-tário de obras e presidentedo instituto.

Ewaldi Garrido diz que oscomerciantes esperam teruma administração de peso,que garanta a segurança e amanutenção do .mercadomunicipal:

— Mesmo que se tenhaque fazer um contrato co-mercial onde os barraquei-ros paguem um percentualde taxa de administração.Enquanto a reunião nãoacontece, o mercadinho vaisobrevivendo como pode:sem qualquer ajuda públicae com o esforço dos comer-ciantes.

Apesar de se dizer auedentro do mercado náfocos de mosquitos eninhos de ratos, os únicosanimais encontrados alidentro são os pombos,que passeiam peloscanteiros e voam emfrente às lojas. O canteiroem frente àFrangordolãndia éconservado pelo locatáriodo abatedouro. Segundoele, toda a manutenção elimpeza do mercadinho éfeita pelos barraqueiros,embora a prefeitura tenhainstalado um distrito delimpeza no próprio local.

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| Infecções: um problema que muda com o tempo

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Paola Bonelli

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Com as rápidas e bruscasmudanças de tempo que a re-giáo Sudeste do país vem so-írendo, uma companhia inevi-tável são as infecções nas viasaéreas superiores. Traduzindo:faringe, boca e nariz. Masquando esses tipos de doençasafetam as crianças, por exem-pio, a coisa pode mudar defigura. Algumas chegam a terde usar o tão discutido Carre-tel, que é um tubo de ventila-ção para os ouvidos, um drenousado para infecções crônicas,que são internamente desloca-dos para essa região. No meiomédico, seu uso é defendido econdenado por duas alas extre-mamente radicais.

Enquanto uns o usam quaseque aleatoriamente, sem antestentar um tratamento clínicono consultório, outros reco-mendam prudência, e seu usoem último caso. Nessa facçãoestá o otorrinolaringologista |o-sé de Castro Pache Faria 35anos, 11 anos de profissão,cirurgião e professor universi-tário da UFF. Ele opera naClínica Sabin, Santa Mônica ediz ter um interesse especialpor crianças. E é justamente nafaixa de 3 a 7 anos que o déficitna audição começa a aconte-cer. O ponto mais delicado do

problema é que é essa a fase daalfabetização, o que o médicofaz questão de enfatizar. Mui-tas vezes, o desligado alunocom rendimento abaixo do es-perado, é vítima desse proble-ma que pode ser tratado sem aaplicação do Carretei. O médi-co aplaude a exigência atualde alguns colégios quanto aoexame de audição, "Niteróitem bons colégios valorizandoesses dados". O abuso dessetipo de dreno que se coloca noouvido médio pode ser tam-bém por causa de uma otitepós infecçáo aguda, o que elenão indica, sem antes se tentarum tratamento clínico.

O tempo médio de uso doaparelho é de 6 a 8 meses.Nesse período a criança é im-pedida de ter suas atividadesnormais de forma espontânea,

•de nadar, além de mtiitocuidado na tíora do banho.Porque se pingar uma gota d'á-gua, um novo problema estaráformado. José Faria diz que énecessário inclusive saber co-locar o problema para a crian-ça e para a família, porque essetipo de transtorno acaba pri-vando os pais de coisas impor-tantes a eles, por um longoperíodo. Em sua experiênciaclínica, ele já presenciou ca-

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sais que chegaram à beira deuma separação devido à ina-daptação à nova situação. Afi-nal, "o médico está sempreagredindo o organismo de umpaciente, na medida em queentram em cena remédios enovas condutas, isso é umaagressão ao metabolismo".

E por falar em olfato, umgrande perigo é o vício que osremédios de nariz, vasoconstri-tores, podem trazer. A perdado olfato é uma possibilidadereal, uma vez que vão "cor-

O doutor JoséFaria faz questãode ressaltar aimportância dofonoaudiólogo, dopsicólogo e dopediatra, queatuamparalelamente aotratamento clínico

roendo" as terminações nervo-sas que ficam acima da muco-sa. Além disso é um cardiopataem potencial, a longo prazo.

E os problemas do labirin-to? Num momento tão tensoque todo o mundo atravessa,fica difícil encontrar alguémque não seja vítima do stress.Por isso, é muito comum so-matizar em cima do labirinto.Algumas pessoas podem securar em até dois meses, outraspodem levar mais de doisanos. Muitas vezes é aconse-

Ihável uma terapia paralela aouso de remédios. O resultadodo tratamento, também depen-de muito do tempo que a pes-soa demora para procurar umespecialista.

O otorrinolaringologista Jo-sé Faria faz questão de ressaltara importância de profissionaisque atuam paralelamente aotratamento clínico. Eles são fo-noaudiólogos, psicólogos e, éclaro, o pediatra. E por falarem fonoaudiologia, a fonoau-dióloga Suélen Araújo, 24anos, concorda com o especia-lista quanto à necessidade daprocura imediata dos pais aoespecialista, quando notar al-guma alteração no comporta-mento dos filhos. No caso deum deficiente auditivo grave,os "tonos" entram em cenapara desenvolver a linguagemlabial desde cedo, a sociabili-dade, fazendo assim com quetenham uma vida quase nor-mal. Além disso, a estimulaçãosonora e a integração das cor-das vocais são tão importantescomo o tratamento clínico.

José Pache Faria abriu umaclínica com mais três especia-listas, onde são os únicos a tero impedaciômetro, o únicoaparelho computadorizado emNiterói para realizar a áudio-metria, uma parte do exame daaudição.

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Belas tardes musicais no Conservatório

Paola Bonelli

Sax, piano, violão. Durantetreinos, compassos e acordesdiversos ecoam pelo grandecasarão. A impressão que setem ao ver as portas de cadasala se abrir, ao percorrer cor-redores e subir pela grandeescada, é estar revendo o filmeFAMA. Todo esse cenário har-mônico, completamente irn-pregnado por música chama-seConservatório de Música deNiterói. Agora, coloque tudoisso, toda essa comunhão deritmos e idéias na escadaria dafrente do Conservatório. O re-sultado são as "Tardes Musi-cais" que acontecem quinze-nalmente, sempre as quartas-feiras, às 17 horas.

A iniciativa partiu das pro-fessoras Maria Cristina Almei-da Neves, de 35 anos, musico-terapeuta e que dá aula detécnica vocal, e de ConceiçãoMaria Silveira da Costa, de 40,que é fonoaudióloga e tambémmusicoterapeuta. Elas acredi-tam que além da renovaçãonatural pela qual o Conservató-rio deve passar com o tempo,há ainda a oportunidade dosalunos se mostrarem e exerci-tarem a apresentação pública,além de beneficiar um públicode baixa renda, sem possibili-dades de acesso à consertos ouaudições.

As Tardes Musicais já vêmacontecendo há quase um ano.A princípio eram mensais, pas-sando à quinzenais. A primeiraapresentação foi feita por umcoral, seguido de grupos deprofessores e alunos, e por umgrupo instrumental de jazz. Areação do público se renova acada trecho das apresentações,e durante os 40 minutos quecada uma tem em média, mu-da o tipo e o interesse daspessoas. A programação costu-ma ser muito seguida para nãodispersá-las, que em sua maiorparte estão em pé, seja nacalçada, nas janelas de cabe-leireiros, porta de bares ou noJardim São |oão, para onde dáa frente do Conservatório. Mui-tos dos assistentes acabam fre-qüentando o local com assidui-dade, telefonam pedindo aprogramação e alguns até mes-mo viram alunos. Conceiçãoconta um caso de que numaapresentação, tantos garotossubiram numa mangueira quefica na calçada lateral ao Con-servatório, que além de faze-rem cair todas as mangas, aprefeitura precisou mandarcortar alguns galhos. A recepti-vidade costuma ser um poucofria quando se trata de músicaclássica. Numa outra apresen-tação, quando um americanode Utah estava fazendo umestágio ali, o que mais empol-gou o público foram os três

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As professorasMaria Cristinae Conceição ti-veram a inicia-tiva de promo-ver as "TardesMusicais" noConservatório'de

Niterói

chorinhos executados apósuma seqüência de violino ealgumas canções do gênerocoutry americano. Numa daspróximas Tardes Musicais esta-rá se apresentando um alunode 12 anos, que além de bri-lhar à frente de um piano játem composições próprias. Eledeverá estar se apresentandoem setembro, quando as Tar-

des estão marcadas para 14 e28.

O Consewatório de Músicade Niterói conta com um coraloficial de 15 pessoas que estápassando por um processo dereavaliação e reconhecimento.A renovação parece andar demãos dadas com a tradição daescola. O coral tem a frente omaestro Paulo César Lourenço

Neves, que também se formoupelo CMN.

O CMN foi fundado a 4 dejaneiro de 1914, e tem hojeentre 300 a 400 alunos, orien-tados por quase 40 professores.Antes do nome atual já se cha-mou Conservatório Livre deMúsica e hoje é dirigido porRaimunda Viana Magalhães epela vice-diretora Ruth Viana.De lá saíram nomes famososcomo Eugén Ranevsky, doquarteto de cordas da UFRJ, omaestro Nélson Nilo Hack e opianista Douglas luri.

Apesar do prédio em quefunciona pertencer a prefeitu-ra, não se recebe nenhumasubvenção do município. OConservatório oferece cursoslivres, técnico e superior, sen-do que os dois últimos corres-pondériam ao segundo grau,com exigência de freqüência,certificado e sendo oficializa-do. O CMN oferece cursospara piano, violino, viSla, vio-loncelo, órgão, harpa, trompa,clarineta, flauta, fagote, sax,bateria, oboé, acordeon, can-to, composição, regência,além de formar professores deeducação musical. O Conser-vatório de Música de Niteróifica na rua São Pedro, 96, nocentro da cidade.

O Conservatório de Músicade Niterói, fundado em 1914,tem hoje cerca de 400 alunos,orientados por 40 professores.

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Papel privilegiado de amigo

Álvaro Acioli

Os problemas de compor-tamento apresentados pelascrianças mostram que uma

. importante mudança estáocorrendo na sociedade ur-bana que sofreu o processoda teleinvasão. Quando setenta compor a família dereferência afetiva da criançapercebe-se, freqüentemente,que dela não fazem parteseus parentes consangüíneos.

A televisão tornou-se umaespécie de braço cultural dasociedade; cria símbolosculturais na consciência in-fantil e provoca uma homo-geneidade cultural muitomais ampla do que sugeremos estudos já realizados.

"Aí crianças são diferen-tes sob inúmeros aspectos. Oque elas assistem na televi-são, o modo como assistem,o que percebem e a formacomo interpretam a experiên-cia, o que guardam na me-mória, e o modo pelo qualsua percepção dos meios decomunicação se integra a ou-tras experiências e a outrasinformações — tudo isso ésempre influenciado por ou-tros fatores, como o estágiode desenvolvimento da crian-

ça, o papel de seus pais, apossibilidade de obter outrasinformações através de fontesalternativas, da própria ob-servação, do comportamentode seus colegas, de sua pró-pria necessidade de expres-são e busca de sentido." (Ja-mes Halloran).

A teleinformação desem-penha um importante papelna vida de nossas crianças.Transmite idéias além de in-formação e entretenimento. Equando se transforma no cen-tro da vida doméstica, elimi-na conversas necessárias so-bre os problemas familiares.Certamente também suprimecostumes, rituais e passatem-pos da vida familiar. Trata-sede uma força poderosa quetem de ser considerada. Masuma força que atua junto aoutras que interagem de mo-do complexo no desenvolvi-mento infantil.

A grande questão não pa-rece ser o que a televisão fazcom as crianças, mas princi-palmente o que as criançasestão fazendo com o materialtransmitido pela televisão.

Os grupamentos sociaisde que tazem parte as nossascrianças não são homogê-neos; há diferenças e estratifi-

cações de vários tipos. Alémdas diferenças inatas, ascrianças vivem em ambientesdiversos, mantendo contatocom .diferentes pessoas, si-tuações e oportunidades.

Nesse teatro social é cadavez mais difícil representar opapel de criança. A cena estádominada por outros atores,ajudados por roteiros cheiosde preconceitos. Não se faci-iita nem se estimula — devi-damente — a livre expressãoda criança. A experiência in-fantil é por natureza uma ma-nife5tação poética. Basta quese considere o seu sorriso, asua capacidade de se encan-tar com o novo.

A nossa criança está cres-cendo sob a influência de ummundo adulto cheio de con-tradições e impunidades. Odiscurso social que ela escutaé inteiramente diferente daprática social que observa.

Códigos rigorosos regemo comportamento infantil.Um pequeno descuido dacriança recebe freqüente-mente punições despropor-cionais. As crianças são con-clamadas a assumir um com-portamento mais responsáveldo que o adotado por seusorientadores.

A idéia de infância estáligada à idéia de pureza e,sobretudo, de inocência.Mas parece que os adultosnão suportam que as criançasexpressem a inocência queeles perderam. É talvez porisso que um falso realismoeducacional substitui cedo ootimismo da criança pelopessimismo social, pelo me-do anulador.

A antecipação da adoles-cência traz com ela a desço-berta de injustiças, o desejode independência, a emanei-pação afetiva. A explosão cri-tica confronta a moral abso-luta da infância com a moralrelativa do mundo adulto.

O exercício da individua-lidade infantil porta uma pu-reza raramente preservadacom o correr dos anos. Cabe-ria a uma educação sensatatirar partido dessa franquezae desse sentido do real, adap-tando a representação denossos jovens atores, ao in-vés de forçá-los a vestirem aspesadas armaduras sociais.

"Ao contrário dos atoresprofissionais, as crianças nãousam truques, não procuramse colocar em melhor posi-ção diante da câmera, nãosabem se seu perfil direito é

melhor do que o esquerdo enunca trapaceiam com ossentimentos." (François Truf-faut).

As ciências sociais nosensinam que a família é ogrupo que cuida da criança elhe dá uma situação. Mas nasociedade atual essa noçãode família perdeu a sua niti-dez. Não me refiro ao grupoque tem uma relação de pa-rentesco com a criança; pen-so — principalmente — noque tem com ela uma relaçãosócio-afetiva de valor rele-vante, no íntimo da criança,no seu rico universo simbó-lico.

A difícil caminhada denossas crianças está forçandomudanças e adaptações emvários conceitos e institui-ções sociais. É o caso dafamília e dos papéis relacio-nados, sobretudo os de pai emãe.

Filho hoje é aquele quecoloca pai e mãe no papelprivilegiado de amigo. E essaé certamente a conquistamaior, o grande presente queos pais podem conseguir,nesse emaranhado social emque a família moderna semeteu.

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E10, o voto (parte 1)

Luiz Antonio MelloEm mais um capítulo da série

Aeróbica de Aito Impacto, MakingMovies atravessa os portais do delíriopara entrevistar o Voto. Aqui, o resul-tado.

M.M. — Como você está se sen-tindo a poucas semanas das eleiçõesmunicipais?

Voto — Com muito medo, comosempre... Sinceramente, eu meodeio. Sinto-me um velho babandode esclerose quando vejo meus cole-gas de outros países. Todos metidosem computadores, resultados instan-tâneos. Aqui, continuo de mão emmão como galinha em feira livre. Eum tal de .passarem caneta em cimade mim. É uma chuva de empulha-ção. Tudo isso poderia ser evitado seme equipassem com computadores eplacares públicos. Acabar com essenegócio de apuração.

M.M. Mas você não actia que acoisa melhorou depois do escândaloPró-consult em 1982?

Voto — É, eu admito que aspessoas ficaram um pouco mais aten-tas. Mas um dia desses num bar daAmaral Peixoto eu ouvi de um candi-dato a vereador uma frase nojenta.Em alto e bom bafo de cana eiemandou essa: "Todo o dinheiro deminha campanha vou utilizar mo-lhando os beiços das juntas de apura-ção". Todo mundo riu. Um caracomo esse deveria estar na cadeia.

M.M. — As pesquisas indicam

3ue, a cada ano, o eleitor está per-

endo a confiança em você. Como seexplica isso?

Voto — Eu funciono como umaespécie de vestibular da classe políti-ca. Se a classe política está tirandozero todo dia, é lógico que nem ovestibular escapa dessa tempestadede desilusão. Sinceramente, existeuma areia movediça na política pro-fissional capaz de engolir figuras len-dárias, honestíssimas. Eu mesmo,com toda a minha experiência, já medecepcionei.

M.M. — No caso de Niterói, co-mo você está sentindo o eleitorado?

Voto — Eu sinto cheiro de ódiono ar. Sem querer parecer dramático.Mas eu creio que os eleitores deNiterói vão amanhecer o dia 15 denovembro com a boca seca. Nin-guém suporta mais cuspir para cima.Niterói está feia, está largada, e issoenfureceu o eleitor que acreditou empromessas. Esse eleitor está mais doque calejado, não só em relação aovoto para prefeito, mas também paravereador. Eu tenho a impressão quenunca o tapinha nas costas teve tãopouco efeito como nesta eleição.

M.M. — Não entendi...Voto — Com a queda da censura

na imprensa e do AI-5, o eleitorpassou a ter acesso a todas as infor-mações. Essas informações, quandobloqueadas, não beneficiavam ape-nas a ditadura, mas também aospolíticos que, com a alegação de quenão podiam falar, transformavam-seem mitos. Não devemos esquecerque o Teotônio Vilella, acima detudo e com todo o respeito, foi da

Arena durante anos. Hoje o eleitorsabe em quem vai votar porque oscandidatos não têm como escapar daimpresa. E uma informação de 3linhas sobre esses candidatos valemmais do que 10 milhões de tapinhasnas costas.

M.M. — E Isso se aplica à eleiçãopara prefeito de Niterói?

Voto — Mais do que nunca. Eupenso que o eleitor da cidade nãoatura mais a cafonice canalha queveste as promessas não cumpridas. Oeleitor desta cidade, pelo que sinto,está cada vez mais imune a apelosdemagógicos. O niieroiense sabe quequem disser que vai reconstruir Nite-rói em um ano está mentindo. E amentira deve ser punida com o des-prezo. Eu percebo que a populaçãodaqui, vacinadíssima, não atura maisos déspotas da calúnia pré-eieitoral,ou da famigerada promessa de em-prego. Enfim, mudou tudo, principal-mente, e graças a Deus, a cabeça doeleitor. Pelo que sinto, o eleitor querum síndico, um administrador paraessa Disneylandia da Baixada Flumi-nense em que se transformou a outro-ra elegante Niterói.

M.M. — E como você está vendoos candidatos a prefeito?

Voto — Não sei não. Sem quererme meter na sua vida eu acho que oespaço está acabando...

Amanhã, Making Movies publicaa segunda e última parte desta entre-vista com o Voto.

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O Corrado apresenta linhas e desempenho esportivos

Superesportivo da VW já é sucesso

muito antes do lançamento oficialE grande a expectativa pela

apresentação oficial ao público,do novo automóvel que a Volsvva-gen está preparando na Alemã-nha, para lançamento no próximoSalão Internacional do Automóvelde Paris, no mês de outubro desteano.

Esse carro, o Corrado, fogeinteiramente ao padrão de estilodos demais veípulos produzidospela empresa. E um carro de li*nhas bastante arrojadas e comcaracterísticas acentuadamenteesportivas, desde o seu desenhoaté o desempenho que supera os220Km/h de velocidade máxima.

Novo equipamento — O Cor-rado traz um novo tipo de equipa-mento que aumenta a potência domotor. Não se trata de um turbo esim de um novo tipo de alimenta-dor, patenteado pela Volkswagen,denominado G-Lader que só ago-ra, depois de quatro anos de de-senvolvimento, entra em produ-ção em série.

Esse componente aplicado nomotor de quatro cilindros, idênti-co ao que equipa os automóveisSantana CL, Gol GTS e Parati eVoyage GLS, aumenta a potênciapara 160 CV a 5.800 rpm.

O novo equipamento funcionacom base neste princípio técnico:o ar de aspiração do motor passapor um conjunto mecânico quetem a configuração interna seme-lhante a um caracol ou G maíscu-Io, sendo comprimido por ummotor aspiralado para sete atmos-feras. Esse processo apresenta,vantagem sobre a superalimenta-ção por turbo de vez que esta sóentra em ação depois que o motoratinge uma determinada rotação(entre 2.000 e 3.000 rpm), en-quanto o novo superalimentadorG comprime o ar assim que omotor começa a funcionar, pro-porcionando, além disso, o torquemáximo (22 kgfm) entre 3.000 e5.000 giros. Com isso, o carro écapaz ae chegar de 0 a TOOkm/hem menos de oito segundos, umdesempenho melhor que o doPorsche 944, concorrente maisdireto desse novo modelo VW.

Com esse automóvel, a Volks-wagen alemã pretende, não ape-nas marcar presença mais forte nomercado europeu, mas, também,entrar com ele nos Estados Unidospara disputar uma boa faixa deconsumidores, com versões aindamais sofisticadas.

Caminhões com problemas afetam

segurança e aumentam a poluição

10

Repercutem, ainda, os resulta-dos registrados em pesquisa reali-zada pela Ford Brasil e a Shell,envolvendo caminhões de todasas marcas que trafegam nas es-tradas.

O interesse demonstrado pelopúblico foi tão grande que ospromotores decidiram repetir oteste em várias importantes rodo-vias por todo o Brasil.

Muitos dos caminhões exami-nados apresentavam problemassérios, atentando contra a segu-rança e contribuindo, também,para aumentar o nível de poluiçãoembiental.

Dos 221 caminhões examina-dos pelos técnicos, 15% (33 uni-dades), mostiaram problemas di-versos no sistema de lavador elimpador de pára-briso, principal-mente ausência de palheta do lim-pador; palhetas ressecadas e faltade água no reservatório do la-vador.

Um dos itens mais críticos foio funcionamento dos conjuntosóticos (lanternas e faróis). Nadamenos de 128% veículos — 58%do total examinado — estavamcom lâmpadas de sinalizaçãoqueimadas, luzes de freio inope-rantes e faróis que não aceitavamregulagem.

Outro ponto que preocupoubastante foi o filtro de ar do motor.Em 95 veículos — 43% do totalpesquisado — o elemento estavasaturado e, portanto, com prazo

de troca iá bastante ultrapassado,revelando a falta de manutenção.

Um dos itens com menor índi-ce de irregularidade foi a tensãodas correias. Apenas 15 veículos— 7% do total — apresentavam ascorreias fora da tensão especiíi-cada

Foi pequeno o número de ca-minhões que apresentavam pneuscom desgaste excessivo e pressãoinadequada. Somente 11 aos 221veículos testados, o que corres-ponde a 5%.

O alinhamento dos faróis foium dos pontos que apresentoumaior índice de irregularidades,preocupando, sobremodo, os pes-quisadores, pelo perigo que cons-tituem para os outros motoristasdevido ao problema do ofusca-mento. Dos 221 veículos exami-nados, nada menos de 137 esta-vam com os faróis inteiramentedesregulados, o que correspondea 62% do total pesquisado.

Somente 4% dos caminhõesmostravam problemas de bateria,causados pela falta de manu-tenção.

Todos os caminhões foramsubmetidos ao analisador eletrôni-co de nível de fumaça. Deles,44% _ 97 unidades — apresenta-ram um nível excessivo de fuma-ça, o que contribui para compro-meter a visibilidade de quem vematrás e amplia o índice de polui-ção ambiental.

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Geoquímica da UFF faz pesquisas sobre poluição

O curso de pós-graduação emGeoquímica da Universidade Fe-deral Fluminense vem realizandoum trabalho de levantamento dosmateriais poluidores das lagoas deMaricá, Guarapina e Bacia de Se-petiba. Os dados obtidos com apesquisa são apresentados semes-tralmente aos órgãos responsáveispelo monitoramento e gerencia-mento ambiental a nível munici-pai, estadual e federal, comoFEEMA, CECA (Conselho Estadualde Controle Ambiental); SERIA(Superintendência Estadual de Riose Lagos); CIRM (Comissão Intermi-nisterial de Recursos para o Mar);SEMA (Secretaria do Meio Ambien-te), para que tomem as providên-cias cabíveis.

A disciplina passou a ser minis-trada em 1972, quando os antigosprofessores oriundos do DNPM(Departamento Nacional de Produ-ção Mineral) definiram uma novafilosofia de estudo voltado para omeio ambiente. "A partir de 1982,observou-se uma expansão naturaldo programa, vinculada às profun-das modificações ocorridas na áreafísica, na contratação de professo-res com curso de doutorado e naaquisição de novos equipamen-tos", conta Jorge Abrão, coordena-dor do programa de GeoquímicaAmbiental no Estado do Rio deJaneiro.

Segundo ele, para que se tornas-se possível a expansão física docurso apesar das dificuldades fi-nanceiras, houve por parte da dire-ção central da Universidade umapreocupação constante na consoli-dação do processo que permitiu a

manutenção da mão-de-obra qua-lificada e a criação de uma infra-estrutura condizente com as pes-quisas em desenvolvimento e aserem desenvolvidas. "A consoli-dação do grupo só vem sendopossível graças ao apoio que vemrecebendo da FINEPE (Financiado-ra de Estudos e Projetos), órgão doMinistério da Ciência e Tecnolo-gia, na implantação do projetomaior,"Geoquímica Ambiental noEstado do Rio de Janeiro" cujapreocupação tem sido a de ajustaras informações obtidas no sistemaprodutivo interessado nos proble-mas geoquímicos dos processossupergênicos", reconhece o coor-denador.

Metas — O programa se desen-volve de acordo com três metasprioritárias: 1) Formação de recur-sos humanos na área de Geoquími-ca básica, tendo como suporte aGeoquímica analítica; 2) Traba-lhos que possuam em potencial orepasse e utilização imediata deinformações para outros organis-mos, instituições e comunidadesinteressadas no gerenciamento emonitoramento ambiental; 3) Tra-balhos que sirvam de suporte, for-necendo subsídios à interpretação,análise e avaliação do comporta-mento geoquímico das fontes natu-rais e antropogênicas. "Isso se de-ve a abundância dos problemasgeoquímicos ligados diretamenteaos solos, águas e biomassa dasregiões em estudo", justifica JorgeAbrão.

Enquanto isso, o projeto maiora nível estadual, se divide em doissubprojetos, nos quais estão inseri-

dos o grupo de professores-pesquisadores de departamento deGeoquímica. O primeiro subproje-to é "Estudos Integrados dos Pro-cessos Controladores do Compor-tamento Geoquímico de ElementosTraços e Maiores de Fonte Natu-ral". O objetivo é definir as fontesnaturais dos elementos traços (qua-se imperceptíveis) e dos processosresponsáveis pela dinâmica de suadistribuição e comportamento geo-químico na Bacia de drenagem doRio Caranguejo e das Bacias dedrenagem das Lagoas de Guarapi-na e Maricá. Também são estuda-dos os mecanismos e processosresponsáveis pela eutrofização na-tural (decomposição de matéria or-gânica e conseqüente destruiçãodo ciclo vital da Lagoa), modifica-ção das condições climáticas econdições meteorológicas. Terãodestaque nas pesquisas o exame dacontaminação natural por dejetosurbanos, a contaminação fluvialdecorrente da ocupação marginaldos rios, a concentração dos me-tais poluidores como cobre, zinco,chumbo, cádmio, níquel e cobal-to, que afetam a fauna e a flora.Este projeto vai ser comparadocom o segundo: Baía de Sepetiba.

O estudo dos processos quími-cos recíprocos entre água e sedi-mentos na Bacia de drenagem doRio Grande e Baía de Sepetiba tempor objetivo estudar o comporta-mento dos elementos traços junta-mente com os elementos redutores— ferro e manganês —. O projetoenvolve 21 professores e 48 alunosde pós-graduação a nível de mes-trado, cujas teses se desenvolvem

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nestas regiões. Além disso, partici-pam os alunos de graduação eminiciação científica e aperfeiçoa-mento, com bolsas do CNPq (Con-selho Nacional de Desenvolvimen-to Científico e Tecnológico) e CA-PES (Coordenação de Aperfeiçoa-mento Pessoal de Ensino Superior)e recebem apoio do CIRM.

Jorge Abrão diz que "esta ativi-dade embrionária é única no Bra-sil, fazendo estudo detalhado des-de a chuva, rios, até chegar alagoa". Na opinião dele, o maisimportante é que estamos capaci-tando profissionais com visão am-pia do meio-ambiente e oferecen-do oportunidade de especiali-zação.

Até o momento, a realização do

ProfessorAbrão,coordenador doprograma deGeoquímicaAmbiental

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projeto já significou um aumentosubstancial na produção de traba-lho. Em 87 foram publicados 25trabalhos, quase a metade da pro-dução de 1980 a 1535 cerca de51.0 número de teses produzidasforam 49 e dois livros foram prepa-rados: Restingas: origem estruturae processos (resumo dos anais dosimpósio sobre restingas brasileirasrealizado de 10 a 14 de dezembrode 1984, na UFF, de Luiz Drude deLacerda, Dorothy Sue Dunn deAraújo, Rui Cerqueira e Bruno Tu-reg, editado pela CEUFF e Metalsen Coastal Enviroments of LatinAmerica, uma co-autoria dos pro-fessores da UFF, Luis Drude deLacerda e S.R. Patchineelan, edita-do na Holanda.

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Cama de Gato

mostra sua música

no Niterói Jazz

O talento e a competênciado conjunto Cama de Catoserão a atração do Niterói Jazznos dias 01, 02 e 03 de setem-bro. Nos shows que começa-rão sempre às 21h30min, ogrupo pretende mostrar músi-cas de seu mais recente LP —Guerra Fria — e alguma coisamais antiga, provando que,com a experiência acumuladae o amadurecimento do traba-lho coletivo há entre eles umentendimento, respiração, li-berdade e soltura muito espe-ciais. Músicas como GuerraFria, Mergulho, Ela e Dama daNoite .ntre outras, estão noroteiro.

Composto por figuras dedestaque no meio musical co-mo Mauro Senise (sopros), Ri-que Pantoja (teclados) Pas-choal Meirelles (bateria) e Ar-thur Maia (baixo), o conjuntosurgiu de uma "incompatibili-dade de gênios" Muito dite-rente na idade, na formaçãomusical, na experiência profis-sional e na vivência pessoal, osmúsicos resolveram fazer dessadiversidade uma das forças dogrupo, iniciando um trabalho

onde sempre há espaço para amanifestação da personalida-de, das idéias e da individuali-dade de cada um.

O resultado de tudo isso, aoque parece, tem sido gratifi-cante. Estão lançando agoraseu segundo disco, o "GuerraFria" que traz em si, o esforçode cada um dos componentesdo grupo e é bem diversifica-do. Os temas, todos inéditos,são os mais variados. Entre elesestão: "Cama de Gato", assi-nado por Rique Pantoja e Ar-thur Maia, a melodia é noinício bem tradicional, mas, nasegunda parte o tratamentoainda convencional segue porcaminhos de harmonia bemmodernos e atuais. Mauro Se-nise toca flauta.

Em "Guerra Fria" canção tí-tulo, Rique Pantoja mostrauma sonoridade bem rnoder-na. A música de caráter descri-tivo, conta uma estória futuris-ta. a chegada de uma missãoespecial de outro planeta e amobilização em toda a terra detropas de guerra para enfrentaro inimigo. O tema principal éuma espécie de marcha pesada

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Da esquerda para a direita Rique Pantoja (teclados); Pascoal Meirelles (bateria);Mauro Senise (sax e flauta) e Arthur Maia (contrabaixo)

e ao longo de oito minutos sedesenvolve em muitos modos,permeados por tensão e eletri-cidade. A capa do disco visarefletir este clima. Ainda nestafaixa Arthur traz a voz de umE.T. e Mauro Senise e Paschoalcuidam do soprano e da bate-ria, enquanto Rique Pantojaexplora todos os sintetizadoresa que tem direito.

As outras faixas trilham umcaminho onde monotonia nãotem lugar "Ela", de PascoalMeirelles, está dividida em trêspartes e foi tocada ao vivo pelaprimeira vez no III Free Jazz

Festival. No final há ainda umaimprovisação coletiva bem li-vre. Uma curiosidade: quemfaz o tema mais jazzístico dodisco é o garotão Arthur Maia,de formação pop. Ê uma espé-cie de homenagem do músicoa seus companheiros de grupo— todos com grande back-ground no jazz. "Mergulho"

de Rique Pantoja tem um anda-mento em tempo moderato, nocomeço é bem leve e aos pou-cos vai ficando quente comimprovisos. Além de tudo isso,tem um lado etéreo, doce e

romântico, com Senise no sa-xofone alto.

Isso é só uma mostra daquiloque espera os espectadoresdesse shovv que promete mui-to. Mais, é só ir até o teatroGay-Lussac que fica na RuaCabral João Brandão 87 emSão Francisco e conferir. Sópara lembrar: O Cama de Gatoestará lá de 01 a 03 de setem-bro, sempre às 21:30h comingressos a Cz$ 1.000,00(quinta) e Cz$ 1.200,00 (sextae sábado). O telefone do Gay-lussac é 711-Í5547. 11

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Um jovem pianista

a caminho da Europa

IAB discute planejamento urbano

Organizada pelo Instituto de Arquite-tos do Brasil seção Niterói aconteceusegunda-feira, dia 22, uma reunião naseae da entidade, para discussão do anda-mento do Io Seminário de PlanejamentoUrbano Integrado de Niterói para Zonasde Expansão Urbana. O primeiro encon-tro do evento foi realizado em novembroe até agora não houve prosseguimento,devido ao atraso da entrega do pronuncia-mento da AEMIN — Associação das Em-presas do Mercado Imobiliário de Niterói.

Estiveram presentes à reunião |oséChacon de Assis, presidente da AFEA(Associação Fluminense dos Engenheirose Arquitetos de Niterói, josé Maria Peres,presidente do IAB Niterói, Werther Hol-zer, diretor de Patrimônio e Meio Am-biente do IAB, Paulo Bitegain, represen-tante do More (Movimento de ResistênciaEcológica) e Ornar Serrano de Abreu,representante da FAMNIT (Federação dasAssociações de Moradores de Niterói). Naoportunidade foi elaborado um documen-to a ser entregue na Prefeitura solicitandoa participação do Comitê nos encontrosde apresentação do relatório, como o queaconteceu no dia dez de julho.— Queremos que a Prefeitura noschame para colocar em prática a Lei doUso e Ocupação do Solo nas áreas de

Expansão Urbana. Nosso objetivo é umasolução imediata, com a nossa participa-cão — diz José Chacon. Segundo ele, aárea é atingida por leis federais que têmque ser respeitadas.

Emissário submarino — O comitê vaise pronunciar também sobre o emissáriosubmarino de Niterói."Não somos contraa rede de esgotos, mas tememos que oencaminhamento dos dejetos tenha comodestino a Baía de Guanabara", explicaainda Chacon. A Baía de Guanabara é umdos nove pontos mais poluídos do mun-do, segundo a revista Nesweek de primei-ro de agosto.

Na segunda-feira, dia 29, a AFEApromovera um debate no auditório daOAB Niterói — Avenida Amaral Peixoto507, 10° andar — para discussão se oemiss'ario é necessário e porque os esgo-tos não são tratados no Brasil. Na ocasiãodeverão estar presentes o secretário dedesenolvimento urbano e regional. Harol-do Matos de Lemos, o professor de enge-nharia sanitária da ÜERj e de Pós-Graduação de Fiocruz e Sérgio Sardinha,diretor da Amabarra — Associação deMoradores da Barra da Tiiuca e o presi-dente da FEEMA Carlos Alberto Muniz,além dos presidentes da FAMNIT e AFEA.

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Patrícia Paladino

Ele já obteve inúmeros prê-mios nacionais e é o jovempianista brasileiro mais premia-do fora do Brasil, já tendoatuado como solista de diver-sas orquestras aqui e no exte-rior. Mas, como vencedor do IConcurso Nacional de PianoDirk Bovendorp, o pianistaDouglas luri pode firmar agorasua carreira internacional.

O concurso, promovidopela Escola de Música da Uni-versidade Federal de MinasGerais, com o patrocínio deuma instituição alemã, aAMEG, reuniu 23 pianistas dediversas partes do país. Com oprincipal objetivo de promovero intercâmbio de pianistas doBrasil e da Alemanha, o pri-meiro colocado receberá o in-centivo necessário para fazercaríeira fora do país. Dessaforma, Douglas luri, goiano ra-dicado em Niterói há 16 anos,parte para a Europa no ano quevem, com perspectiva de fixar-se na Alemanha.

Desde os cinco anos deidade Douglas toca piano, maspassou a se dedicar mais pro-fundamente à música em 1983quando, após assistir a umconcerto de Bruno Gelber, te-ve a oportunidade de estudar

por três meses com o renoma-do pianista. Formou-se pela Es-cola de Música da Universida-de Federal do Rio de janeiro ede lá para cá vem acumulandoprêmios: primeiro lugar noConcurso Nacional ArnaldoEstrella, no Concurso NacionalLúcia Branco, no ConcursoNacional de Jovens Solistas daOSPA, no Concurso Nacionalde Piano do MALB e no Con-curso Nacional José Klias,além de, em 1985, ter partici-pado pela primeira vez de umconcurso internacional, obten-do o 5o prêmio no ConcursoInternacional de Montevidéu.No exterior, acumula tambémuma vasta lista de prêmios,entre os quais o do ConcursoInternacional de Piano GinaBachauer, nos Estados Unidos,e o segundo lugar no ConcursoInternacional Cidade do Porto.Mereceu ainda prêmios espe-ciais como o de melhor intér-prete de música francesa, to-cando Debussy, e de músicabrasileira, com Guarnieri,além de ser detentor da Meda-lha Villa-Lobos, oferecida porD. Arminda Villa-Lobos, em1982.

Como prêmio de primeirolugar no Concurso Dirk Boven-

borp, Douglas luri ganhará ofinanciamento de uma viagema Colônia, na Alemanha, comestadia paga de uma semana,realizando um recital no Rota-ry Club, onde será apresentadoaos diretores da Filarmônica edo Conservatório de Colônia.

Para o pianista, o melhorcaminho para se firmar umacarreira no exterior é através deconcursos, podendo, assim, tera possibilidade de se mudarpara a Europa. Em sua opinião,morando no Brasil fica difícil,inclusive, participar de concur-sos internacionais, que nãosaem por menos de 1 mil e 500dólares:

— Morando no Brasil asdificuldades aumentam muito.Há uma crise geral que atrapa-lha o desenrolar da carreira,tornando-a sempre incerta, ir-regular. Existem lugares ondehá organização, um calendáriocerto, mas esta não é a regrageral. De qualquer forma, exis-tem pessoas que querem traba-lhar por isso, como é o caso daEscola de Música de Minas.

Além do concerto de Colô-nia, Douglas luri tem previstoainda um outro na França euma viagem à Inglaterra, ondeirá encontrar o regente RichardMeriow, ainda este ano.

Vencedor do I Concurso Nacional de Piano Dirk Boven-dorp, Douglas luri parte para Colônia, na Alemanha, onde

firmara sua carreira internacional

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SupimpaComeça no próximo

dia Io de setembro umcurso de Desenho Ani-mado promovido pelaUniarte, sediada à RuaFagundes Varella,236, Icaraí. As aulas,com André Barroso,serão realizadas todasas quintas-feiras à tar-de e se destinam a adultos e crianças (a partir de12 anos).

Almoçando domingo no Bicho Papão, SilvanaLoureiro e Marcos Vinícius Santelli. Saboreavamuma supimpa moqueca de camarão.

Uma iguaria que não pode faltar na lista dostira-gostos do mais exigente gourmet é a pusta-nhac, uma lingüiça desidratada, exclusividade doCantinho do Queijo.

Tão bom quanto o cardápio de frutos do mar éa picanha na brasa do Le Moustache.

Hely e José Affonso Uzêda saboreando a osalpicão de carne seca do 100 Querer.

Muito elogiado o serviço do Lido. Tanto pelajuventude dourada que freqüenta o tradicionalbar nas noites de sábados e domingos quantopelos apreciadores do chopp, considerado umdos melhores da cidade.

Almir Bezerra, ex-Fevers e Portinho deramuma "canja", sábado passado, no bar Cok e Tel,em Piratininga, quando da apresentação do exce-lente cantor Sérgio.

No Art Massas a pedida do momento é a tortade camarão.

Leila Ferro e Satiê, que é candidata à CâmaraMunicipal pelo PDT, almoçavam durante a sema-na no Bar Luiz.

Sempre inovando seus produtos, a Koisa daFazenda está trabalhando com os produtos daQueijaria Escola de Friburgo.

Comandando grande mesa de amigos quarta ànoite na Trattoria Torna, Neyde Noronha eGuntis Dzelme.

No próximo dia 3 inauguração do RanchoZero Hora, em Itaipu, com show do "grupoHojerizah.

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PROGRAMAÇÃO

3/9 — Inauguração com a banda Hojerizah17/9 — Marcelo Scobino e Renato Roket24/9 — Atitude Total1/10 — .Conexão Japeri

praia de ItaipÚ INFORMAÇÕES: TEL 709 0148

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Comportamento.

Novos talentos agitam a vida noturna de Niterói

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O Rio cresceu, a situação sócio-econômica do cariocavirou urq"caos", as pressões aumentaram, veio a crise demoradia. Em função desses fatores as opções foram seestreitando e aí começou a "imigração" do Rio paraNiterói. O carioca médio atravessou a ponte, fugindo daviolência começando a se instalar em Piratininga, Itaipu,Pendotiba, Boa Viagem e São Francisco, dando uma novacara a Niterói considerada como "cidade-dormitório".

Uma lacuna incomodava nessa mudança quase radi-cal de hábitos: a falta de opções de lazer, a vida noturnaque não havia em Niterói, o que para o carioca, basica-mente acostumado a viver a noite, só deixava uma opção— atravessar a ponte para poder manter seus hábitosculturais e boêmios. Criava-se o início de uma "novacidade", o carioca trazendo seus hábitos e o niteroiensecomeçando a incorporá-los com isso também valorizandoas opções que Niterói começava a oferecer. Um exemplo éa criação ae frotas de Tele-Táxi, restaurantes mais sofistica-dos, bares com música ao vivo e os personagens, que vãoaos poucos tomando conta dessa fusão, dando uma infra-estrutura para que Niterói tenha daqui a algum tempocondições para receber turistas, ciue também começam aabandonar o Rio por medo da violência que se instala cadadia mais na cidade. (Cetty Azfazdoniar)

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Na verdade o que mais

surpreende em Cássioé que ele em sua inimi-

tável maneira é consistente. Is-so explica por que os freqüen-tadores do Restaurante BucskyMar vão para conhecer e aca-bam sempre voltando. Algunsassíduos confessam que, alémda comida, o que os "chama"é o "feeling" dessa figura de 34anos, que saiu das Minas Ce-rais e veio para o Rio, traba-lhou durante 10 anos comobancário, largou tudo, fez umcurso de garçom, em seis me-ses, no Senac de Niterói, e delá "voou" direto em 87 para oBucsky Mar, onde começoucomo Commin, Chefe de Filae, é o atual Maitre, em menosde um ano, o que é um fatoraro nessa profissão.

Esse homem moreno, deolhar penetrante, com uma ca-pacidade em captar e devolvercarinho misturado a uma ele-gãncia nata, a um profissiona-lismo ímpar, faz parte de umanova "Escola de Maitres", que-brando as regras da rigidez dosMaitres brasileiros até agoratão "ligados" só à comida. JoséCássio Alves, cuja palavra deordem é "desafio", como elemesmo diz, "é preciso ter 'gar-ra'. O "nosso Cássio", como jáé conhecido, tempera garra,comunicabilidade com comi-da. O seu segredo nem elemesmo sabe explicar. Talvezseja porque "sente" o que aspessoas gostam ou não. Eletem um "timing" natural infa-lível.

Propõe ser bonito, colocargente bonita servindo às pes-soas, estilo esse que passa paraos que trabalham com ele. Suacaracterística principal, a cria-tividade, característica essaque sai do âmbito do Maitreconvencional, técnico, polidoapenas. Enfatiza, ele, apenascomer e ser servido bem não étudo. Esse "New-Know" já es-tá fazendo com que gente fre-

qüente os lugares onde Cássio"baixa" até para comer. Comoendossa o "gerente-regente"dessa equipe, J.J. Veras, queno Chile inaugurou 11 restau-rantes, o "La Tour" e no Rio deJaneiro, sem falar em suas pas-sagens pelos Hotéis da RedeOthon.

Angela Braga nasceu emCampos, onde o pai tinha umaemissora de rádio. Aos seisanos, no meio de tanta música,foi estudar piano no Conserva-tório de Música de Campos.Depois ingressou na EscolaNacional de Música da Univer-sidade do Brasil, onde con-cluiu sua formação como pia-nista clássica. Parou. Casou.Foi para Friburgo, mas, a arteperseguia essa moça que temos mesmos traços marcantes deBibi Ferreira, com quem traba-lhou toda a temporada de 86,rodando desde Brasília até oRio com a peça "Piaf", ondefez piano e a regência. Comolembra Angela unir Edith Piaf,Bibi Ferreira e ela, uma regen-te, o que não é comum de sever no Brasil, foi árduo, esta-fante, mas altamente gratifi-cante. A palavra de ordem paraAngela é: "Desafio", "garra".

Esta semana ela foi convi-dada, por Wilton Prado, parafazer ensaios no Scala, comoacompanhadora do coro no"show" que estreará daqui adois meses.

A pianista, que divide seutempo tocando desde Tom ]o-bim a Chopin no Piano Bar doBucsky Mar, até às 2h da ma-nhã, "corre" para os ensaiosno Scala, "voa" para Friburgo,onde iria tocar como profissio-nal por três dia e acabou fican-do por dois anos na Churrasca-ria Majórica. Acha ainda tem-po para tricotar, como hobby,pulòveres para os amigos. Istotudo para ela soa tão naturalcomo os dois cafezinhos quetoma "ritualisticamente" antes

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Angela e Cássio,dois talentosunidos pelacriatividade esensibilidade

do almoço, como naturalmen-te compõe suas músicas debai-xo do chuveiro, visita os filhos.Passa um misto de alegria eemoção quando conta os tem-pos em que tocava nos baresde Liverpool ou em Roma noCastelo da Marquesa de Lon-ghi. Esses traços fazem a "fes-ta" dos "imigrantes cariocas"que correm para lá tomar um"drink", ouvir um pianinho evoltar para casa, em Niterói, éclaro.

Silvio Raul Fernandez, umargentino de Buenos Aires, aquem foi confiada, em setem-bro de 87, a tarefa de "reer-

guer" o local onde-funcionoude 79 a 83 um dos Hotéis daRede Novotel, que tem 299Hitéis espalhados pelo mundotodo, sendo 22 no Brasil.Quando, em 83, o NovotelRio-Niterói foi embargado pelaPrefeitura de Niterói, por ques-tões de segurança, na constru-ção do prédio, e outras que atéhoje não foram devidamenteexplicadas, teve o prédio"tran-

cado" durante seis anos, perío-do esse em que tapetes apodre-

>ceram, vidros valiosíssimosque compõem toda a estruturado prédio, para possibilitaruma vista panorâmica das orlasde Niterói e do Rio num ângulode 360° graus, foram totalmen-te quebrados. Quadros de ar-tistas niteroenses, entre outraspeças, também de grande va-lor, que compunham a decora-ção ficaram totalmente irres-tauráveis. O local abandonadovirou um reduto de mendigos emarginais, sendo usado como"Motel" por pessoas que "ma-

gicamente" conseguiam aschaves do prédio.

As palavras do EngenheiroFernandez são: "Aceitei por-que era um 'desafio', y a mí,me gusta un desafio." Come-çou então o trabalho de còlo-car o "esqueleto" de pé e emcondições de funcionar. Queminvestiu no projeto foi PedroBucsky, dono do Grupo Bucs-

ky de Hotéis de Friburgo, quetambém gosta de um "desa-fio". Em novembro de 87 oHotel reabriu as portas, aindaem fase de reconstrução, mascom condições de manter aestrutura do ex-Novotel no pré-dio e nas quatro estrelas.

Tanto que em agosto, desteano, quando a Prefeitura doRio de Janeiro trouxe o "Grupode Balé e Coral da Rádio e TVSoviética", e a Riotur não tinhacondições de hospedar as 55crianças, entre 6 e 11 anos,que compõem esse "Grupo"respeitadíssimo na União So-viética e em toda a Europa,Pedro comprou novo desafio:"deu" a hospedagem ao "Gru-

po" e à comitiva de seis pes-soas que o acompanha. Comessas descobertas e inovaçõesque a saturação do Rio vemtrazendo para Niterói, tanto lu-eram os cariocas que cada vezmais vêm para Niterói quantoaos niteroenses que começama ter as opções do Rio naprópria Niterói.

Arquiteto faz projeto turístico

Um jovem arquiteto recém-formado idealiza transformar Ni-terói num grande pólo turístico:Jorge Antônio Martins, 23 anos,apresentou no final do seu curso,em julho, um projeto detalhadopara explorar o transporte hidro-viário da baía de Guanabara. Oprojeto prevê a criação de trêsportos de recreio — em frente àVila Olímpica, no Centro; Chari-tas e Itaipu —, além de restauran-tes tropicais na orla marítima compier para atracação das embarca-ções.

Dentro desse plano — quetem interessado a alguns prefeitá-veis que Jorge prefere "não reve-lar os nomes" —, também constaa transformação da Vila Olímpicanum balneário com quadras poli-valentes, um ginásio com capaci-dade para três mil pessoas e umshopping de lazer com restauran-te, lanchonete, cinema, videote-ca, sala de exposições e lojascomerciais. Nessa mesma área,ele projetou a construção de umapiscina de lazer e outra semi-olimpica, para ser utilizada pelosturistas hospedados nos hotéis dacidade.

Procurando também incenti-var o turismo niteroiense, e au-mentar a arrecadação do municí-pio ele propõe:

— O desconto de ISS do Rioe Niterói é de 7%, um dos maiscaros do país. Eu proponho adiminuição desse desconto para4% nos hotéis, pousadas, boates,restaurantes e agências de turis-mo, que seriam obrigados a pagaros 3% restantes num fundo muni-cipal de turismo.

lorge AntônioMartinsdesenvolveu umprojeto paraincentivar oturismo emNiterói

A idéia de Jorge é abrir escri-tórios agenciadores de turismonas principais capitais do país,onde seria vendido um pacoteturístico com um valor 25% maiscaro do que o normal, para serutilizado seis meses após a ven-da. Nesse período, a verba seriautilizada pela Enitur para investi-mentos turísticos na cidade.

— Em seis meses continuaele — esse valor triplicaria. Pararetribuir a aplicação, a prefeiturareembolsaria o turista com tic-kets, o "vale-comércio"

para sergasto em lojas comerciais da ci-dade. Assim, o visitante teria umlucro de 10%, além de já terhospedagem e passagem pagas.

Ele explica que com o vale-comércio os donos de hotéis tam-bém sairiam lucrando, pois rece-beriam antecipadamente o paga-mento de, uma hospedagem deum apartamento que só será utili-zado seis meses depois, portanto,contariam com a vaga para hos-pedar outros turistas.

Com esse projeto turfstico,Jorge Antônio Martins, após con-cluir o curso de Arquitetura naUFF, ganhou uma bolsa de estu-do de pós-graduação em planeja-mento urbano da UFRJ. Mas elenão para só aí: o jovem arquitetoestá planejando para breve umestudo para a revitalização dotradicional bairro de São Louren-ço, que na sua opinião tornou-sedecadente com a construção daPonte Rio—Niterói.

Atriz niteroiense estréia em direção

A atriz goiana Eleusa Mancinni,praticamente lançada por Anama-ria Nunes em "O Tambor e oAnjo", ano passado, realiza seuprimeiro trabalho em direção namontagem de "A Numa e a Ninfa",texto de Lima Barreto adaptado porAnamaria para o I Ciclo de LeiturasDramatizadas de Autores Nite-roienses. O projeto da ATACEN —Associação dos Trabalhadores emArtes Cênicas de Niterói — dáespaço para os novos autores deteatro todas as segundas-feiras, às19 horas, no Teatro LeopoldoFróes.

A diretora estreante conta que apeça

"é uma farsa em termos delinguagem teatral."

— O tema é político, inspiradona mitologia romana-. Numa eraum imperador fraco politicamente,que obtinha informações através daNinfa — explica Eleusa.

Na transposição de Lima Barre-to, Numa é um deputado que usa amulher, a Ninfa, filha de senador

famoso, para arrancar informaçõesdo amante. "O Numa está sempreperdido, não sabe como se articu-lar politicamente", diz Eleusa, queacredita ser a peça bastante atual,embora se passe em 1910.

A duração do espetáculo seráde uma hora e vinte minutos, commarcações de cena. A entrada éfranca.

Por acaso — Eleusa Mancinni,24 anos, trabalhou oito meses aolado de Anamaria Nunes na monta-gem de O Tambor e o Anjo, apren-dendo com a mestra tudo sobre dire-ção. "A Ana cuidou de toda a produ-ção: sonoplastia, iluminação, cená-rios, figurinos, direção musical. Foium trabalho completo. Passei horasao lado dela, observando e apren-dendo. Aliás, ela tem o dom deensinar a gente", comenta.

O cargo de direção surgiu casual-mente. Anamaria Nunes estava pre-tendendo estrear a Numa e a Ninfaem outubro, no Rio ou em Niterói eEleusa já havia pedir;,' a assistênciade direção. Com o convite para parti-cipar de um programa na Rede Man-

chete, a diretora incumbiu Eleusa docomando do espetáculo e da leituradramatizada.

Ela afirma que está gostando dotrabalho e seus colegas também,mas prefere seguir o caminho pro-fissional como atriz. "Embora te-nha sido ótima a experiência, voucontinuar em cima do palco. Gostode fazer do que de organizar".

Apesar da preferência em atuar,Eleusa provavelmente estará na di-reção de A Numa e a Ninfa emabril do ano que vem. Os ensaiosjá começaram e dia 29, segunda-feira, chegará a vez da leitura dra-matizada do texto. No elenco esta-rão 11 atores (Nelson Paes, NinaMendes, David Varela, MarcosAcher, Bia Gemal, GuilhermeGuaral, Adilson Nascimento, Pau-Io Leonel, Alberto Chicayban, írioGalvão e Carmem Frenzel) queapresentarão a peça consagradacom cenas bem marcadas. Assi-nando a assistência de direção jun-to à Eleusa estão Marcos Acher eIrio Galvão.

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Balaio Cultural

Diversas Grande acervo de MPB está em Niterói

Aberto terça-feira últimacom a conferência do Prof.Philippe Barrozo Bandeira deMello, psicólogo junguiano,com mestrado em História —USP,; que focalizou Nise daSilvejra nas Imagens do Incons-ciente, prossegue terça-feira ocurso da Funiarte — SéculoXX: "Mulheres que fizeram aHistória." A próxima palestrado ciclo que continua o ProjetoCultura, em movimento, deautoria da professora DalmaNascimento, Lou Andréas Sa-lomé, a inspiradora de Nietz-che, Rilkee Freud, pelo profes-sor Marco Américo Lucchesi,da UFF.

No curso de Atualização daMulher — aulas às 2Js e 4Js.,15 horas, no Instituto Abel,próxima aula será de MyriamLuma, da UFRI, falando sobreAs Mulheres na Idade Média.

O curso de jardinagem dadoem seu próprio jardim e estufapela paisagista Helena ChavesDamásio, marcado para setem-bro, com a chegada da prima-vera, tem na aula de abertura ahistória dos jardins. A partirdos jardins suspensos da Babi-lònia.

Luiz Carlos de Carvalho, Su-zi Coralli, Luiz Sérgio de Oli-veira, Fernando Borges, Ange-Io Marzano, Cláudio Paiva, Ri-cardo Pimenta estarão expon-do no Museu Histórico do Esta-do do Rio de laneiro até 25 desetembro das 14 às 18 horas.

¦ Foi aberta sexta-feira últimaa I Feira Mística de Niterói, noPlaza Shopping. A feira prosse-guirá até o dia 10 de setembrodas 13 às 22 horas com pales-tras, vivências e shows. Osingressos custam CzS 400.

Ketty Asfazdourian

Cada vez mais a vida culturalde Niterói, até a pouco tempo tãorestrita e escondida, vai tomandovulto e espoca através de pessoasde gabarito como Lauro Comes deAraújo, funcionário do Banco doBrasil, que tem como "hobby"colecionar discos de música popu-lar brasileira e livros sobre música,dos quais tem um acervo de 90%de tudo que já foi publicado.

Com a modéstia dos "homensde talento", o que Lauro chama de"hobby" é, na verdade, o trabalhode um pesquisador que conhece afundo música clássica e popular.

Membro da Associação de Pes-quisadores de Música Popular Bra-sil, da qual Albino Pinheiro é opresidente, já desenvolveu traba-lhos como o encarte do disco 60anos de Música de Sivan CasteloNeto, lançado em 84.

Filho de seresteiro, irmão depianista, a música sempre foi umaconstante na vida desse jornalistada Voz da Serra, de Friburgo, onde

assina a coluna-Música, seus no-mes, suas histórias.

Lauro de Araújo diz que tudoisto começou quando elegeu opoeta da "Deusa da minha rua ,lorge Faraj, e deu início às pesqui-sas que foram se aprofundandotanto que, um dia, o próprio Farajpediu a ele que escrevesse suabiografia. Através desse início e"amor" por Faraj, Lauro foi cadavez mais se entrosando e aprotun-dando suas pesquisas na músicapopular, tanto que criou, em 86,um espaço na AABB onde ele eoutros músicos e pesquisadores fa-zem palestras mensais, franquea-das ao público.

Assim como a roda do "GrupoTradição", onde Lauro, Arfdio La-cerda, Dinho, o famoso "7 cor-das" fazem, falam e cantam mú-sica.

Vencedor do Concurso da FU-NART, em 87, com o tema MúsicaPopular no Cinema e Telenovela,que já virou livro e tem a publica-

ção marcada para 89, junto comoutro livro de Lauro, sobre RobertoMartins e o Rio Antigo.

Amigo de Mário Lago, Nássara,Roberto Martins, o autor da música

."O Cordão dos Puxa-sacos". Re-minicente do extinto Café Nice,Lauro dá palestras, como a do dia24 de agosto no Sambódromo,onde mostrou a importância damúsica no cinema e na TV. No dia27 deste mês, na Sede da AABBfará uma palestra que dá continui-dade ao projeto "Mesa de Bote-quim", homenageando o composi-tor Newton Teixeira. Os convida-dos são o conjunto "Época deOuro" e "Dinho 7 cordas", queeste ano completa 50 anos demúsica.

Com a mesma simplicidadecom que fala do seu "hobby", dofilho roqueiro, do disco único nomercado — a última gravação deFrancisco Alves que possui na suacoleção, ele fala, com seriedade,da importância em abrir-se cadavez mais espaços para a divulga-ção da história da música popularpara a comunidade.

Sete talentos

mostra

o Os últimos desenhos,caricaturas charges, pin-turas e cenários do talen-toso artista gráfico LuizSá poderão ser vistos a

partir da próxima quarta-feira no Salão CassinoIcarahy, no prédio da rei-toria da UFF. A exposi-ção estará aberta à visita-ção de segunda a sexta-feira, das 9h às 18h.

na mesma

• Sete artistas plásticas— quatro pintoras e trêsgravadoras —, residentesem Niterói são as partici-pantes da mostra coletiva"Não é um retrato —uma semelhança", queserá inaugurada na próxi-ma quarta-feira, na Gale-ria de Arte da UFF. Aocontrário do que se possapensar não se trata deuma exposição feminista,

mas de uma mostra hete-rogênea reunindo diver-sos talentos e estilos quese encontraram em Nite-rói. Embora o grupo sejaformado por apenas duas

niteroeinses; as outrassão de Itaperuna, SãoPaulo, Rio, Nicarágua eChina. "Não é um retrato— uma semelhança"reúne litogravuras, xilo-

gravuras, pinturas e es-tamparias feitas por AliceCavalcanti, Chang Chai,Cristina Loureiro, CiseleCardoso, Glória Lagoei-ro, Suzi Coralli e Thaís

Fontenelle (foto). A inau-guração está marcada pa-ra às 20h e o horário devisitação é de segunda adomingo, das 14h às20h.

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De Fotografia

• O fotógrafo e artista plásticoUly Riber inaugura nessa terça-feira, dia 30, às 21h30min,mais uma exposição individualintitulada "Photo com posi-ção", na Galeria Cândido Por-tinari, Av. Roberto Silveira,245, Icarai, dando assim conti-nuidade ao êxito alcançado naAliança Francesa com a mostra"Como se fosse pintura" e comsua participação na coletiva"Dia mundial da fotografia",na SFF. Tendo como base ape-nas uma foto, Uly consegueformar desenhos geométricos

de até 2 metros de altura, querevelam uma nova forma deexpressão na arte fotográfica.O ponto alto desta exposiçãoserá a apresentação ae umanova fase do artista, que apre-sentará uma série de poemasde sua autoria.• Com o apoio cultural doDepartamento de DifusãoCultural da UFF, a SociedadeFluminense de Fotografia apre-senta no próximo dia 13 desetembro, às 20h30min, horasem sua sede à Rua Dr. Celestí-no n° 115, Centro, Niterói,abertura da mostra individual

de totogratias de um dos seusexpositores, Paulo HenriqueBorges, para quem "fotografaré refletir a transparência danossa alma em tudo que vemosinteriormente". Buscando auniformidade de seus trabalhosem preto e branco no padrãomais usado.em salões de artefotográfica, ou seja, o 30 X40cm, o expositor procuraadequar o formato mais conve-niente a cada foto, incluindonesse padrão as margens com-plementares e necessárias paratal.

Para Paulo Henrique Borges fotografar é refletir atransparência da alma

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Clube cie vesculos antigos conquista espaço

Sandra Duarte

Depois de dois anos deluta, o Nictheroy Ciuhe de Veí-culos Antigos conquistou suasede. Há cerca de um mês foicedida uma sala no ComplexoPoliesportivo Caio Martins, poriniciativa do então secretáriomunicipal de Esportes e Lazer,Paulo Henrique de Oliveira.

O clube existe há dois anose quatro meses, reunindo cole-cionadores e apreciadores deveículos antigos de Niterói edo Estado do Rio."Temos atéum sócio de Sacramento, naCalifórnia", informa DanilloCariello, o vice-presidente.

Atualmente, estão inscritos90 sócios e a entidade se pro-põe a participar de rallyes eeventos filantrópicos. O maisrecente encontro aconteceuem Teresópolis, dia 17 de ju-lho, na VI Exposição de Auto-móveis Antigos de Teresópolis,onde o prêmio de melhor res-tauração foi conquistado pelosócio Fernando dos Anjos, quereformou ele mesmo um Che-vrolet 1941. Outras premia-ções conquistadas pelo Nicthe-roy foram obtidas por AlbinoPina Rodrigues, com um Olds-mobile conversível da décadade 60; pelo Lafer 1970, depropriedade de Isaac Redinger,pelo Durant 1928 de WilsonSauerbraunne e pela Rural Wil-

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O chevrolct 1941de Fernando dosAnjos conquistouo prêmio demelhorrestauração emTeresópolis.Antes, o carro seapresentava malcuidado e comvários pontos deferrugem. Depois,ficou novo emfolha,conservando suascaracterísticasoriginais

liams, também dos anos 60, deMárcia dos Anjos.

O clube não tem fins lucra-tivos, se preocupando apenasem congregar os apreciadoresde veículos antigos, estimulan-do o companheirismo e o espí-rito de colaboração efetiva.

No total, existem 230 car-ros no acervo do clube. Quemquiser conhecer estas preciosi-

dades basta ir no último do-mingo de cada mês no pátio daEnitur, em São Francisco, ondeos carros ficam em exposiçãodas 14 às 17 horas. Após essehorário, os sócios promovemum desfile pela Praia de Icaraí,com destino ao alto da BoaViagem. Em breve, o Ford1929 do empresário RibamarCipriano, dono da confecçãoZeppelin, estará integrando as

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O Ford 1929que seráleiloado dia 14fez parte denovelas eminisséries detelevisão. Nafoto, agravação deMemórias deum C/go/d,com NeyLatorraca

Passaporte para o clubeOs interessados em integrar o

Nictheroy Clube de VeículosAntigos e nunca tiveram a opor-tunidade de adquirir um veícu-Io de época não podem perdera chance de disputar uma rari-dade como o Ford 1929 queserá posto em leilão no dia 14de setembro, às 14 horas, nodepósito do Leiloeiro André Al-meida, em Neves, São Con-çalo.

O veículo quatro portas, con-

versfvel é todo original e estãem perfeito funcionamento,sendo famoso por suas partici-pações em novelas da RedeGlobo, como A Sucessora e naminissérie Memórias de um Gi-golô, protagonizada por BrunaLombardi, Ney Latorraca e Lau-ro Corona. Um hobby criativo euma boa opção de investimen-to, sem dúvida. O Depósito deAndré Almeida fica na rua Oli-veira Botelho 1829.

atividades do clube. Ciprianoestá promovendo uma super-restauração no veículo comvista à participação no RallyeRio-São Paulo a ser realizadoem 23 de setembro.

Em 11 de outubro, haveráoutro rallye, só que desta vez

internacional, como passagensno Rio, São Paulo, Curitiba,Foz do Iguaçu e Assunção.Chegando à capital paraguaiaos sócios do Nictheroy se jun-tarão aos do clube co-irmáo daArgentina, também convida-dos do evento.

No Dia do Corretor Imobiliário, a Design Imóveis

homenageia os profissionais

da área

Boa comunicação, transmitir, credibilidade e poder de persua-

são são as características de umcorretor, que comemora o seu diaem 27 de agosto. A Design Imó-veis, um sucesso de vendas nomercado imobiliário, aproveita adata para homenagear não só osseus 15 funcionários, como todosos corretores da cidade.

O diretor da empresa, Barce-los, acha que a grande satisfaçãoda categoria é o sorriso de cadacliente ao adquirir a sua casaprópria, esquecendo de vez o pe-sadelo dos altos aluguéis. "Hojeme sinto um empresário realizadopor poder contar com uma equipede profissionais do mais alto ní-vel", diz ele. A equipe é compostapor Marco Antônio Earcelos, ge-rente,- Flávio Medeiros, subgeren-te; os corretores Marlon Pereira,Walter, Nelson Cony, Ronaldo dosSantos, Jolnè Campos, EdinaldoSilva, Juliana Bessa, Claudia,Carmen, Ana Cristina e ElaineBarcelos, além dos outros doisdiretores, Leon Cerqueira Touron eEnilson Barcelos.

O gerente da Design Imóveis(Rua Presidente Backer, 140 so-brado), Marco Antônio Barcelos,conhecido como Barcelinhos, conta

Os diretores da Design Imóveis, Enilson Barcelos, Leon Cerqueira

Touron e Barcelos, ao lado do gerente, Marco Antônio Barcelos, coma equipe de corretores: Nelson Cony, Flávio Medeiros, Joinê Campos

e Marlon Pereira.

que está no ramo há apenas seismeses e já se sente muito gratifi-cado com a profissão que abra-çou. Ele era assessor de diretoriade uma firma de elevadores eestava insatisfeito devido à políti-ca salarial do país:

"Cada pacotedo governo que saía, me sentialesado no salário", conta.

Apesar de ter relutado ementrar no mercado imobiliário aoser convidado pelo irmão, Barce-los, Marco Antônio Barcelos acre-dita que tenha feito uma boaescolha profissional:

— Não conhecia nada domercado de vendas, mas tenho

No Dia do Corretor Imobiliário, aDesign Imóveis presta

homenagem aos profissionaisda área

certeza hoje que o corretor imobi-liário é uma profissão de grandesperspectivas de ganhos e realiza-ções, desde que a pessoa real-mente a abrace e se dediquetotalmente. Quanto ao mercado,ainda não conhecia a palavracrise. Coda dia que passa, asminhas vendas melhoram.

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