Sistematização e Comunicação da Informação

Oficina - ObservaSinos

Ricardo Machado

Mas afinal de contas, o que é Comunicação?Em linhas gerais é o ato de comunicar (tornar comum) algo a alguém. Perceba, é a “AÇÃO” de tornar “COMUM”. A explicação parece uma coisa simples, prosaica até, mas é o ato mais complexo empreendido pela raça humana ao longo de milênios. Um processo nunca acabado, sempre por ser feito e aprimorado.

E a Informação, o que é isto?Quando reunimos um conjunto de dados e dotamos de sentido esse aglomerado de coisas temos, então, a Informação. Constituímos informações basicamente de dois modos: quantitativo e qualitativo. Embora um determinado conjunto de informações possa ser intelegível para um tipo específico de público, isso não signfica que ele foi tornado “comum”, daí a necessidade dos observatórios de transformarem os dados em informações comunicacionais.

Sociedade em RedeA quantidade de informação trocada na Internet diariamente equivale a boa parte da produção de um século inteiro na Idade Média e/ou no começo da Modernidade.

TEMOS MAIS ACESSO À INFORMAÇÃO, LOGO SOMOS MAIS INFORMADOS, CERTO? ERRADO!Não há uma relação direta entre volume de informação e a capacidade dos sujetitos de serem informados. A realidade é bem mais complexa, daí a importância da curadoria dos dados para torná-los informações comunicacionais.

EMISSOR MENSAGEM

CONTEXTO

CANAL

CÓDIGO

RECEPTOR

Esquema da Comunicação

Trata-se do meio pelo qual a informação é transmitida. Por exemplo o Rádio e o Jornal Impresso são canais distintos por onde a mensagem é transmitida{A forma pela qual a informação é transmitida. Por exemplo, uma pessoa analfabeta é capaz de compreender as informações do rádio, mas incapaz de decifrar a linguagem do jornal impresso{

Trata-se do local de fala. Por exemplo, um grupo de mídia alternativo estabelece uma relação diferente no agenciamento da mensagem na comparaçao com um grupo hegemônico{

Durante longo tempo, mesmo nas Teorias da Comunicação, pensou-se o processo de comunicação tão simplesmente como a troca de informação entre um emissor e um receptor. Após a segunda metade do Século XX o processo passou a ser interpretado de forma mais complexa.

O “meio é a mensagem”O teórico da Comunicação Marshall McLuhan foi quem cunhou o termo “o meio é a mensagem”. Isso significa levar em conta as complexidades que estão em torno da “Mensagem” no processo comunicacional, ou seja, o contexto, o canal e o código (entre outros). Logo, a mensagem passa, necessariamente, por estas variáveis.

MEIOS FRIOS E MEIOS QUENTES

Segundo McLuhan, um MEIO QUENTE é aquele que oferece as informações mais “prontas” para os receptores, o que implica em menos interação.

MEIO FRIO é aquele que exige do receptor uma postura mais interativa, necessitando que o receptor “esquente” a informação.

Conhecer o PúblicoTalvez mais importante do que saber o que será comunicado, é definir quem é o público alvo. Um bom planejamento implica economia de recursos e energia. Conhecer o público vai determinar a escolha do meio da mensagem QUENTE ou FRIA.

COMO DEFINIR O PÚBLICO

Algumas perguntas importantes devem ser respondidas como, por exemplo, QUEM É O PÚBLICO? (universitários, comunidades vulnerabilizadas, poder público etc); QUAL MEIO VOU UTILIZAR (Internet - site ou redes sociais -, conteúdo compartilhável via WhatsApp, exposição itinerante, mailing etc); O PÚBLICO REAGE MELHOR À PRODUÇÃO TEXTUAL OU A IMAGENS (se uma publicação é voltada ao público de professores universitários ou poder público talvez o que dê maior credibilidade seja a produçaõ textual, se é voltado para os alunos universitários apostar em conteúdos infográficos pode garantir maior compartilhamento das informações).

Fundamentos Comunicacionais

O que? (o tipo de coisa que estou comunicando)

Quem? (a quem ou a que estou me referindo)

Quando? (qual o tempo-espaço que a informação se refere)

Como? (de que forma a informação foi construída)

Onde? (a que territorialidade pertence)

Por quê? (quais as motivações que fundamentam a informação)

3Q+COP{

O grito silencioso do “não dito”

Algumas estratégias visuais...

Infográficos

Infográficos

Locação artística

Sites para produção de infográficosPIKTOCHARTTalvez o mais comple-to mas também o mais dispendioso da nossa lista de sites para criação de infográficos. No Piktochart você tem acesso a uma quantidade enorme de templates pré-definidos (quanto mais pagar maior será o número de opções) e ainda tem a possibili-dade de inserir o logo da sua empresa. De fato, o processo de construção é muito simples: você tem o template, altera os dados que já estão preenchidos com os que vai utilizar e está pronta a sua ima-gem. Preço: de grátis a $29 mensais

VISUAL.LYSe você estava procu-rando por uma ferramen-ta gratuita, esta é uma das melhores opções. O Visual.ly é completamen-

te gratuito e funciona de uma forma muito simples: existem várias categorias que contam com templa-tes pré-definidos. Como é óbvio, você necessita de escolher a que melhor se adequa à mensagem que pretende transmitir. As informações são criadas a partir das suas interações sociais (Facebook, Twitter ou LinkedIn), o que pode gerar imagens interessan-tes especialmente para branding pessoal.Preço: grátis

MANY EYESMany Eyes infográfico-Já conhecia este site há algum tempo e nunca é demais falar sobre ele. A página desenvolvida pela IBM, apesar de ter um visual um pouco retroga-da, é dos sites que está há mais anos no mercado e permite criar imagens muito interessantes.

Basta que você insira os seus dados e ele próprio gera imagens com os seus dados estatísticos. Inicial-mente, você é que escolhe o tipo de demonstração de dados que vão apa-recer (através de bolas, gráficos, etc). Preço: grátis

INFOGR.AMO Infogr.am apenas pede o seu login (pode ser feito através das redes sociais) e logo depois você dá de caras com um painel muito simples onde você só preciso de escolher o template que quer come-çar a desenhar. A partir daí pode trabalhar apenas com as imagens criadas nesse template ou acres-centar mais alguns pontos ao seu infográfico. Dois cliques são suficientes para “abrir” os dados e poder alterá-los. Preço: grátis

CREATELYCreately para infográfi-cosÉ um dos sites com mais opções no que toca a diagramas apesar de também ter algum custo associado. No Creately você pode criar diagramas de todas as formas e fei-tios precisando apenas de introduzir os seus dados. E esses mesmos infográ-ficos podem ser feitos online, no seu desktop ou através de plugins. Ape-sar do preço para uma única pessoa ser reduzido (5 dólares mensais para a versão online), o site compensa bastante se for utilizado em grupo, aca-bando por ficar até um peço irrisório.

Preço: desde grátis até $75 por mês

CACOOCacoo para diagramas-Completamente grátis, o Cacoo funciona de uma maneira bastante prá-tica quando o assunto é trabalhar em equipe. Com este site, você pode criar diagramas bastante interessantes, bastando para isso que transfira as formas de um lado para o outro, que insira texto onde pretender ou mes-mo que insira imagens. É muito interessante para quem tem de apresentar dados ou mesmo organi-gramas para algum tra-balho ou cliente. Outra das suas vantagens é ser completamente gratuito e o login ser feito por uma conta do Google, Face-book ou Twitter.

Preço: grátis

Fonte: http://www.escolafreelancer.com/sites-e-aplicativos-para-criar-infograficos/

Obrigado!

Ricardo Machado