atps analise de investimentos 1
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FACULDADE ANHANGUERA DE GUARULHOS
CURSO: CIÊNCIAS CONTÁBEIS
DISCIPLINA: ANÁLISE DE INVESTIMENTOS
TUTOR EAD/PRESENCIAL: CARLOS PIGNATARI
AIRTON SILVA FERREIRA RA: 6905402308
DIMY BATISTA FERREIRA RA: 6908425896
HELENA FERREIRA DOS SANTOS WANG RA: 7189542208
ISABEL CRISTINA BATISTA DE SOUSA RA: 6905402330
RONIVALDO FRANCISCO XAVIER RA: 6787417670
GUARULHOS/SP
2015
FACULDADE ANHANGUERA DE GUARULHOS
CURSO: CIÊNCIAS CONTÁBEIS
DISCIPLINA: ANÁLISE DE INVESTIMENTOS
TUTOR EAD/PRESENCIAL: CARLOS PIGNATARI
AIRTON SILVA FERREIRA RA: 6905402308
DIMY BATISTA FERREIRA RA: 6908425896
HELENA FERREIRA DOS SANTOS WANG RA: 7189542208
ISABEL CRISTINA BATISTA DE SOUSA RA: 6905402330
RONIVALDO FRANCISCO XAVIER RA: 6787417670
Atividade prática supervisionada (ATPS) requisitada pela Faculdade Anhanguera de Guarulhos – Centro de Educação a Distância. Avaliação da disciplina de Análise de Investimentos curso Ciências Contábeis sob a orientação do Professor Carlos Pignatari.
1º semestre, período letivo 2015
GUARULHOS/SP
2015
Sumário
INTRODUÇÃO.....................................................................................................................................5
ETAPA 1..................................................................................................................................................6
Os Tipos de Investimento...................................................................................................................6
Informações sobre o negócio.............................................................................................................6
Definição dos produtos......................................................................................................................7
ETAPA 2..................................................................................................................................................7
Conceito de Fluxo de Caixa.................................................................................................................7
Relatório de Fluxo de Caixa Relevante...............................................................................................9
Elaboração de Cálculos e Estimativas.................................................................................................9
INVESTIMENTO INICIAL.........................................................................................................10
ESTIMATIVA DE RECEITAS..................................................................................................10
ESTIMATIVA PARA OS PRÓXIMOS 5 ANOS.....................................................................10
MÃO-DE-OBRA REQUERIDA................................................................................................10
ENCARGOS SOCIAIS..............................................................................................................11
INSUMOS REQUERIDOS........................................................................................................11
DESPESAS TRIBUTÁRIAS E CONTRIBUIÇÕES...............................................................11
DEPRECIAÇÃO........................................................................................................................12
ESTRUTURA DE CUSTOS ANUAIS.....................................................................................12
FLUXO DE CAIXA RELEVANTE...........................................................................................12
ETAPA 3................................................................................................................................................13
Viabilidade do projeto......................................................................................................................13
Técnicas de Análise de Investimentos..............................................................................................13
Fluxo de caixa...............................................................................................................................13
PAYBACK..................................................................................................................................15
TIR (taxa interna de retorno)....................................................................................................15
VPL (Valor Presente Líquido)...................................................................................................16
ETAPA 4................................................................................................................................................16
O Efeito da Inflação na Análise de Investimentos.............................................................................16
Avaliação dos Efeitos da Inflação, do Imposto de Renda e da Depreciação.....................................17
Análise de Sensibilidade...................................................................................................................18
CONSIDERAÇÕES FINAIS.......................................................................................................................20
REFERÊNCIAS BIOGRÁFICAS.................................................................................................................21
SITOGRAFIA..........................................................................................................................................21
INTRODUÇÃO
Dentro do campo da administração financeira destacamos a necessidade de estudo
prévio de qualquer investimento. Os investidores por sua vez jamais aplicariam seu dinheiro
em um projeto sem a certeza de lucro ao final do investimento. A análise de investimentos se
refere ao estudo completo e detalhado dos valores investidos e de seus retornos por
determinados períodos. A análise de investimentos conta com diversas ferramentas poderosas
que auxiliam o analista, demonstram os ganhos do investidor e apontam a viabilidade ou não
do projeto.
Neste trabalho desenvolveremos um projeto de uma confecção de calçados por
encomenda, seus investimentos, custos e seus possíveis retornos durante um prazo de 5 anos.
Através de levantamento de investimento inicial, custos de matéria prima e mão de obra, será
elaborado um projeto e, posteriormente estudado e demonstrado por tabelas todos os valores
que o envolvem. Para tanto serão utilizados todos os recursos e ferramentas possíveis para a
definição de viabilidade e consequente decisão final dos investidores.
O estudo será acompanhado pelo fluxo de caixa relevante que melhor apresenta as
entradas e saídas de numerários no projeto.
Incluiremos ainda um estudo que aponta até que ponto o investimento é viável e a
partir de que momento passa a não mais ser interessante ao investidor.
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ETAPA 1
Os Tipos de Investimento
Investimentos podem ser de vários tipos, porém conforme o livro texto da disciplina,
basicamente os tipos de investimento são divididos em três.
Investimentos públicos - que em geral, seu objetivo não é gerar retornos financeiros
e sim o bem estar social. Hospitais, escolas, pavimentação de ruas entre outros são exemplos
de investimentos públicos.
Investimentos privados - tem o intuito de gerar retornos monetários a seus
investidores que são pessoas jurídicas e físicas de direito privado. Esses investimentos são os
maiores geradores de empregos e tributos nos países capitalistas. Shopping centers, empresas
de prestação de serviços entre outras são exemplos de investimentos privados.
Investimentos Mistos - nesse caso, basicamente mistura os dois tipos de
investimentos já citado anteriormente, pois os recursos são disponibilizados tanto por
entidades públicas quanto por pessoas físicas e jurídicas de direito privado. Seu objetivo é
misto, tanto de gerar retorno monetário quanto bem estar social. Banco do Brasil e Petrobrás
são exemplos de investimentos mistos.
Os investimentos são importantes tanto para economia quanto para as organizações.
Para crescer, a economia de qualquer país precisa de um fluxo contínuo de
investimentos, pois se faz necessário aumentar a produção das fábricas, fazendas, unidades
produtivas, que se mede tradicionalmente pelo Produto Interno Bruto (PIB). Se as unidades
produtivas têm capacidade de produção limitada, é necessário criar novas unidades e
aumentar a capacidade das já existentes, para isso é necessário investimento.
No caso das organizações, os investimentos são fundamentais para sua própria
sobrevivência, pelo menos em dois aspectos são influenciadas:
1 - Expansão das organizações, somente através de crescimento as empresas conseguem
gerar retorno para o investidor, e para crescer precisa investir.
2 - Reposição de capital, mesmo as empresas que não estão em expansão, precisam de um
fluxo de investimento, suficiente para repor o desgaste das maquinas e equipamentos, se a
reposição não é feita a organização utilizará os equipamentos e maquinas obsoletos, assim os
produtos e serviços serão mais caros e com menos qualidade que a de seus concorrentes,
assim sua sobrevivência é comprometida.
Informações sobre o negócio
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Funcionários: 5 (o dono, 1 estilista, 1 controle de qualidade e 2 vendedores)
Equipamentos e Instalações (máquinas para pranchar, cortar, pespontar e uma mesa de corte
instaladas em uma área mínima de 60 metros quadrados): R$ 48.000,00
Capital de Giro: R$ 20.000,00
Estoques e Demais Despesas: R$ 30.000,00
Faturamento Médio Mensal (200 pares/mês): R$ 100.000,00
Prazo de Retorno: 24 meses
Definição dos produtos
A empresa comercializará sapatos masculinos sob medida e customizados. Em média
os sapatos serão vendidos entre R$ 450,00 e R$ 550,00 cada par.
Em todos os casos, antes de abrir uma empresa, é fundamental buscar informações
com especialistas e planejar o empreendimento. É certo que o mercado interno está aquecido,
mas a concorrência também é acirrada e é preciso estar preparado”, destaca o presidente do
Sebrae, Luiz Barretto.
Segundo o site Como Investir, o mercado financeiro tem muitos produtos diferentes,
cada um com suas características e particularidades. Assim o investidor deve verificar qual
faz parte de seu perfil, e qual é melhor para investir.
Existe o Perfil de Análise do Investidor (API), onde os bancos ajudam o investidor a
descobrir qual o produto deve investir. Geralmente é feito um questionário onde os clientes
respondem sua condição financeira, idade, quantidade de recursos, tempo de investimento,
assim é feito o estudo do perfil do investidor.
No exterior, a API é conhecida como Suitability e é aplicada onde os países tem o
mercado de investimento maduro.
ETAPA 2
Conceito de Fluxo de Caixa
As principais técnicas de análise de investimento se baseiam no conceito de fluxo de
caixa, o qual tem diferenças em relação ao conceito de lucro, que é um conceito contábil.
6
A primeira diferença é que o fluxo de caixa da análise de investimento deverá ser um
fluxo de caixa projetado, ou seja, uma estimativa de ganhos ou perdas futuras, uma vez que o
projeto de investimento ainda não foi implantado, sendo apenas uma possibilidade futura.
Conforme Zdanowicz (2004) o fluxo de caixa consiste no instrumento de programação
financeira, que corresponde às estimativas de entradas e saídas de caixa em certo período de
tempo projetado.
Para Herranann (1998 p.154), a montagem da projeção do fluxo de caixa que devemos
considerar os seguintes dados:
Entradas
a) contas a receber
b) empréstimos
c) dinheiro dos sócios
Saídas
a) contas a pagar
b) despesas gerais de administração (custos fixos)
c) pagamento de empréstimos
d) compras à vista
Para os autores Assaf Neto e Silva (2002) é o instrumento que relaciona os ingressos e
saídas (desembolsos) de recursos monetários no âmbito de uma empresa em determinado
intervalo de tempo.
Pode ser utilizado nos mais variados tipos de organizações, tais como: indústrias,
comércio ou serviços, constituindo-se peça fundamental na gestão financeira.
Existem várias funções dentro da administração financeira para esse tipo de
demonstração de resultados, Silva (2010) destaca os de risco, liquidez, endividamento, fusões
e aquisições, mercados financeiro e de capital, mercados futuros e de opções, eficácia
operacional, valor justo e ainda como um importante documento contábil.
Este contribui de forma expressiva para a gestão financeira, sabendo que grande parte
dos planejamentos das empresas envolve a movimentação de recursos financeiros.
A segunda diferença é sobre como se consideram os valores no tempo. Existem dois
conceitos diferentes quanto á data a ser considerada de determinado valor;
7
Conceito de competência (econômico); é o conceito utilizado nas demonstrações
financeiras (BP e DRE) e adotado pela contabilidade. Esse conceito implica considerar os
valores por apropriação.
Conceito de caixa (financeiro); é o conceito utilizado para o gerenciamento das
operações diárias da empresa e no fluxo de caixa. Esse conceito é adotado pela tesouraria da
empresa e implica considerar os valores por data de pagamento ou recebimento.
Relatório de Fluxo de Caixa Relevante
Conforme o PLT de análise de investimentos todas as principais técnicas de análise de
investimento se baseiam no conceito de fluxo de caixa e contém um formato padrão. Esse
formato é composto basicamente por três partes:
1° Investimento inicial ou nos períodos iniciais: Gera fluxo de caixa (-) negativo
2º Retorno de Caixa do Investimento: Gera fluxo de caixa (+) positivo
3º Valores Residuais: Gera fluxo de caixa (+) porem pode gerar um fluxo de caixa (-) quando
se realiza gastos para compensar danos ambientais.
Nos fluxos de caixa para análise de investimentos, vale o princípio da matemática
financeira de que fluxos no mesmo período podem ser somados ou subtraídos independente
do ramo de atividade, porte ou setor de uma organização, o fluxo de caixa deve ser utilizado
na análise dos investimentos. Segundo, Assaf Neto e Silva (2002, p.39), o fluxo de caixa é o
instrumento de relacionamento dos ingressos e saídas de recursos monetários da empresa em
determinado intervalo de tempo.
O fluxo de caixa facilita a gestão de uma empresa no sentido de saber exatamente qual
o valor a pagar com as obrigações assumidas, quais os valores a receber e qual será o saldo
disponível naquele momento. Denomina-se saldo a diferença entre os recebimentos e os
pagamentos. O fluxo de caixa trata-se de uma estimativa futura, para isso é necessário analisar
o projeto e verificar se é viável ou não. As estimativas podem ser alteradas de acordo com o
desenvolvimento do projeto, tomando todas as previsões de fluxos futuros.
Portanto, um bom fluxo de caixa permite ao investidor reconhecer seus momentos positivos e
negativos para investimentos em outros projetos que também poderão trazer bons retornos
para a empresa. Tal premissa é utilizada de forma a permitir uma justa comparação com
outras opções de investimentos, tais como ações, renda fixa ou outros projetos.
Elaboração de Cálculos e Estimativas
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INVESTIMENTO INICIAL
DISCRIMINAÇÃO $ Total
1 - Maquinas e equipamentos 43.000,00
2 - Instalações 5.000,00
3 - Moveis e utensílios 10.000,00
9 - Capital de giro 20.000,00
10 - Estoque Inicial 15.000,00
11 - Eventuais (até 5% do total) 3.000,00
12 - Outros (Despesas pré-operacionais, taxas etc.) 2.000,00
TOTAL 98.000,00
ESTIMATIVA DE RECEITAS
DISCRIMINAÇÃO Preços Venda Mensal Faturamento Anual
Unitários Quant. Valor Quant. Valor
Produtos
Sapato Social Luxo 550,00 40 22.000 480 264.000
Sapato Social Styllos 500,00 30 15.000 360 180.000
Sapato Social Classic 480,00 30 14.400 360 172.800
Sapato Linha Freestyle 520,00 30 15.600 360 187.200
Sapato Linha Sport 500,00 30 15.000 360 180.000
Sapato Sport Chick 450,00 40 18.000 480 216.000
TOTAL GERAL 200 100.000 2.400 1.200.000
ESTIMATIVA PARA OS PRÓXIMOS 5 ANOS
DISCRIMINAÇÃOAno 1 Ano 2 Ano 3 Ano 4 Ano 5
Produtos
Sapato Social Luxo 264.000 264.000 264.000 264.000 264.000
Sapato Social Styllos 180.000 180.000 180.000 180.000 180.000
9
Sapato Social Classic 172.800 172.800 172.800 172.800 172.800
Sapato Linha Freestyle 187.200 187.200 187.200 187.200 187.200
Sapato Linha Sport 180.000 180.000 180.000 180.000 180.000
Sapato Sport Chick 216.000 216.000 216.000 216.000 216.000
TOTAL GERAL 1.200.000 1.200.000 1.200.000 1.200.000 1.200.000
MÃO-DE-OBRA REQUERIDA
DISCRIMINAÇÃO Salário Custo Mensal Custo Anual
Mensal Quant Valor Quant Valor
Diretoria (1) 3.500 1 3.500 1 42.000
Especializada (2) 2.500 2 5.000 2 60.000
Comissões (2) 1.500 2 3.000 2 36.000
Total da Mão de Obra 11.500 138.000
ENCARGOS SOCIAIS
(%) Custo Mensal Custo Anual
Sobre Honorários 70% 2.450 29.400
Sobre a Mão-de-obra 70% 5.600 67.200
Total dos Encargos 8.050 96.600
INSUMOS REQUERIDOS
DISCRIMINAÇÃO Unid. Custo Mensal Custo Anual
Quant Valor Quant Valor
Matérias-Primas
Borracha Kilo 50 550 600 6.600
10
Couro Metro 50 3.000 600 36.000
Corvin Metro 30 1.800 360 21.600
Lona Fina Metro 40 1.600 480 19.200
Camurça Metro 20 1.200 240 14.400
Forro Metro 50 700 600 8.400
Salto Par 200 1.600 2.400 19.200
Elástico Metro 40 240 480 2.880
Cadarço Metro 50 60 600 720
Palmilha Par 200 1.500 2.400 18.000
Zíper Peça 50 200 600 2.400
Fivela Peça 40 200 480 2.400
Arrebite Peça 50 60 600 720
Mat. Secundários
Cola Galão 1 80 12 960
Linha Carret 10 40 120 480
Nylon Carret 20 240 240 2.880
Graxa Lata 30 420 360 5.040
Resina Galão 1 300 12 3.600
Verniz Galão 1 70 12 840
Tintas Tubo 10 280 120 3.360
Embalagens
Caixas Peça 200 800 2.400 9.600
Papel Kilo 5 60 60 720
T O T A L 15.000,00 180.000,00
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DESPESAS TRIBUTÁRIAS E CONTRIBUIÇÕES
DISCRIMINAÇÃO Alíquota* Valor Mensal Valor Anual
Base Valor Base Valor
ICMS:
(Compras-crédito) 18% 15.000 2.700 180.000 32.400
(Vendas-débitos) 18% 100.000 18.000 1.200.000 216.000
A recolher 15.300 183.600
IPI 0% 100.000 - 1.200.000 -
PIS/PASEP 0,65% 100.000 650 1.200.000 7.800
COFINS 3% 100.000 3.000 1.200.000 36.000
CSSL 1,08% 100.000 1.080 1.200.000 12.960
IRPJ 1,2% 100.000 1.200 1.200.000 14.400
TOTAIS 21.230 254.760
(*) Percentuais de acordo com a opção de tributação pelo Lucro Presumido.
DEPRECIAÇÃO
DISCRIMINAÇÃO Valor Valor Mensal Valor AnualBase (%) Valor (%) Valor
- Máquinas / Equipamentos 40.000 0,83% 333 10% 4.000 - Ferramentas 3.000 1,67% 50 20% 600 - Instalações 5.000 0,83% 42 10% 500 - Computadores 6.000 1,67% 100 20% 1.200 - Móveis e utensílios 4.000 0,83% 33 10% 400
Total Geral 58.000 558 6.700 (*) Percentuais de acordo com o regulamento do Imposto de Renda.
ESTRUTURA DE CUSTOS ANUAIS
DISCRIMINAÇÃO Valor Mensal Valor Anual Custos Fixos
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1 - Mão-de-obra Fixa / Honorários 11.500 138.000 2 - Encargos sociais 8.050 96.600 3 - Seguros 200 2.400 4 - Alugueis / leasing 1.500 18.000
5 - Diversos (até 5%, conforme o caso) 1.000 12.000
6 - CUSTOS FIXOS (1+ ...+ 5) 22.250 267.000 7 - Depreciação 558 6.700
8 - CUSTOS FIXOS TOTAIS (6+7) 22.808 273.700 Custos Variáveis: 9 - Embalagem 860 10.320 10 - Insumos Requeridos (exceto embalagem) 14.140 169.680 11 - Despesas tributárias 21.230 254.760
12 - Diversos (até 5%, conforme o caso) 1.000 12.000
13 - CUSTOS VARIÁVEIS TOTAIS (9+...+12) 37.230 446.760
14 - CUSTOS TOTAIS (8+13) 60.038 720.460
FLUXO DE CAIXA RELEVANTE Mensal Anual 1. Entradas de Caixa Operacionais = (1.2) 100.000 1.200.000 1.2. Receita Recebida 100.000 1.200.000 2. Saídas de Caixa Operacionais = (2.1) + (2.2) + (2.3) 59.480 713.760 2.1. Custos Variáveis totais pagos 2.1.1. Produção, Vendas e Distribuição 16.000 192.000 2.1.2. Tributação - ICMS (débito das vendas) 18.000 216.000 ICMS (crédito das compras) (2.700) (32.400) PIS (0,65% da Receita Gerada) 650 7.800 COFINS (3% da Receita Gerada) 3.000 36.000 2.2. Custos Fixos Pagos 22.250 267.000 2.3. Imposto de Renda e Contr Social 2.280 27.360 3. Saldo de Caixa Líquido operacional = (1) - (2) 40.520 486.240
ETAPA 3
Viabilidade do projeto
TAXA SELIC anualizada 12,75%.
TAXA SELIC anualizada Liquida 9%
Técnicas de Análise de Investimentos
A avaliação de projetos de investimentos usualmente envolve um conjunto de técnicas
que buscam determinar sua viabilidade econômica e financeira, atendendo uma
determinada Taxa Mínima de Atratividade. Desta forma, geralmente esses parâmetros são
aferidos pelo Payback (prazo de retorno do investimento inicial), pela TIR (Taxa Interna de
Retorno) e/ou pelo VPL (Valor Presente Líquido) (CASAROTTO e KOPPITKE, 2000).13
A Seguir mostraremos os cálculos do VPL, TIR E PAYBACK para o Fluxo de Caixa
Relevante da Empresa:
Fluxo de caixa
ANO 0 ANO 1 ANO 2 ANO 3 ANO 4 ANO 5
-1200000
486240 486240 486240 486240 486240
Series1
FLUXO DE CAIXA VPL, TIR E PAYBACK.
ANO 0 1 2 3 4 5
FLUXO DE
CAIXA FINAL-1.200.000 486.240 486.240 486.240 486.240 486.240
FLUXO DE
CAIXA
ACUMULADO
-1.200.000 -713.760 -227.520 258.720 744.960 1.231.200
VPL 634.223,88 TMA 9% AO ANO
TIR 29,31%
PAYBACK 2,5 Anos
14
TIR 29,31% > TMA 9% – Projeto aceito.
VPL = 634.223,88 POSITIVO – Projeto aceito.
PAYBACK 3º ano – Projeto aceito.
Cálculo do VPL e TIR feito pela calculadora HP12C
1.200.000 CHS g CF0 486.240 g CFj 5 g Nj 9 i f NPV Chegamos ao VPL = 634.223,88 em
seguida pressionando as teclas f IRR chegamos ao TIR = 29,31%
Vamos fazer uma análise das técnicas de avaliação em cima do projeto realizado,
assim como manifestamos de forma numérica, as três formas:
PAYBACKOu período de retorno: avalia o tempo de retorno do investimento inicial do projeto,
ou seja, quanto mais rápido o retorno, menor o payback e melhor o projeto. Com isso, deve-se
definir um tempo máximo aceitável de payback, porém essa definição é muito pessoal, pois
investidor é quem avalia o tempo que estaria disposto a aguardar retorno.
Através do projeto, analisamos o investimento inicial, fluxo de caixa de cada período e os
mesmos acumulados, chegando a um payback no 3º ano, recuperou o investimento inicial
nesse período. Como definimos o período máximo aceitável de 5 anos, o projeto foi aceito
como está demostrado abaixo:
PAYBACK MÁXIMO ACEITÁVEL = 5 ANOS
PAYBACK DO PROJETO = 2,5 ANOS
PROJETO < ACEITÁVEL = Projeto aceito.
TIR (taxa interna de retorno) É um método similar ao VPL, ou seja, utiliza a mesma lógica de cálculo, porém
apresenta resultados em porcentagem e não em valores monetários sendo bastante popular no
meio dos investidores. Após a montagem do fluxo de caixa, calcula-se a TIR adotando uma
TMA, a fim de avaliar se o resultado é compatível com as perspectivas do investidor e, se o
projeto é atraente.
TIR > TMA – ACEITA-SE O PROJETO.
TIR < TMA – REJEITA-SE O PROJETO.15
Contudo, buscamos as informações novamente no fluxo de caixa e adotando uma
TMA de 9%, obtivemos uma TIR de 29,31 %, concluindo nesta técnica que também, o
projeto deve ser aceito.
VPL (Valor Presente Líquido) É um método alternativo ao do payback, a qual visa corrigir as principais deficiências
apresentadas por este. Para esta análise é fundamental adotar uma taxa de desconto, taxa
mínima de atratividade (TMA) para trazer o fluxo de caixa a valor presente. A TMA deve
representar o retorno mínimo exigido, em porcentagem para o investidor concordar em
realizar o projeto. Em geral, representa o custo das oportunidades perdidas, o chamado Custo
de oportunidade, já que esses recursos poderiam ser utilizados em outro investimento. Após a
montagem de fluxo de caixa e suas informações. Adotando uma TMA de 9%, temos um
VPL= 634.223,88, ou seja, o projeto segundo as estimativas é capaz de recuperar o
investimento inicial de R$1.200.000 (um milhão e duzentos mil), além de proporcionar um
retorno de 9% ao ano (TMA), oferecendo ainda um retorno adicional (valor do VPL positivo).
Sendo assim, o projeto deve ser aceito, pois permite um retorno superior ao mínimo exigido.
(TMA).
VPL (+) – ACEITA-SE O PROJETO.
VPL (-) - REJEITA-SE O PROJETO.
ETAPA 4
O Efeito da Inflação na Análise de Investimentos
É muito comum, ao se fazer uma análise de investimento, principalmente se este tiver
período de até 5 anos, não se levar em consideração os efeitos inflacionários. Como a inflação
significa o aumento geral dos preços e do valor da mão de obra, é evidente que seus índices,
mesmo nos baixos patamares que temos hoje em nosso país, causem distorções nos valores
previstos no investimento.
Quando uma análise é montada, é feita uma previsão de determinada quantidade de
produtos que se pretende vender, se estima um preço para estas vendas e se calcula os valores
da matéria prima e da mão de obra a serem empregadas no processo fabril. Porém, os valores
praticados no primeiro ano analisado não serão os mesmos nos anos seguintes.
16
Seguindo os índices atuais de inflação, poderemos apontar uma diferença de mais de
100% do valor previsto no início do projeto se este tiver um prazo de duração de mais de 10
anos.
Portanto é imprescindível que ao se analisar um projeto deve-se sim considerar os
efeitos inflacionários, reajustando a TMA ou a TIR de acordo com a previsão da inflação para
os anos de duração do projeto a fim de eliminar os efeitos negativos ao final do investimento.
O Efeito do Imposto de Renda e da Depreciação na Análise de Investimentos
Outros fatores que devem ser considerados na análise de um investimento são o
Imposto de Renda e a Depreciação.
O Imposto de Renda é a parte cobrada pelo governo federal sobre o valor do lucro
contábil das empresas. Esse imposto sempre vem acompanhado da Contribuição Social sobre
o Lucro Líquido. Ambos significam saída de dinheiro do projeto e representam diminuição do
retorno do valor investido. Assim, muito embora o Lucro Contábil não tenha relevância na
análise do investimento, estes tributos devem ser considerados na montagem do Fluxo de
Caixa.
A Depreciação, diferentemente do Imposto de Renda, não envolve saída de dinheiro,
portanto não influencia diretamente e nem figurará no Fluxo de Caixa. Porém, representa uma
despesa contábil, diminuindo o Lucro Líquido e consequentemente o valor do Imposto de
Renda e da Contribuição Social. Então antes de estabelecer o valor dos tributos a serem
deduzidos do Fluxo de Caixa devemos nos preocupar com o valor da depreciação que
influencia, neste caso, positivamente no valor final, pois reduz o valor destes tributos.
Em alguns casos, quando o projeto prevê forma de tributação que não seja o Lucro
Real (Lucro Presumido ou Simples Nacional, por exemplo), a depreciação não influencia no
valor dos tributos.
Porém, existe ainda um outro aspecto em que a depreciação pode ter caráter relevante,
pois determina a perda do valor dos bens do Ativo por uso ou obsolescência. E, se o projeto
prever a venda de algum ativo ao final de um determinado período há que se considerar a
perda de seu valor.
Avaliação dos Efeitos da Inflação, do Imposto de Renda e da Depreciação
Na etapa 2 acima, explanamos através dos cálculos e estimativas todos os efeitos do
Imposto de Renda, da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido e da Depreciação que
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afetam a análise do nosso projeto. Note que ao transportarmos o valor dos custos fixos para o
quadro do Fluxo de Caixa o valor da depreciação foi desprezado, afinal não representa um
desembolso financeiro, por isso não há de ser ali considerado. Já o Imposto de Renda e a
Contribuição Social foram considerados como despesa do mês e consequentemente afetou o
valor final do nosso Fluxo de Caixa.
Como o enunciado pedia apenas que se repetisse o valor da estimativa anual para os
próximos 5 anos, há que relevar a falta da indexação inflacionária naquele momento. Ora se
sabe que atualmente nosso país passa por um momento de inflação controlada na casa dos
8%. Isso nos leva a ponderar uma estiva neste mesmo índice para os próximos 5 anos.
Diante deste panorama, nossa Estimativa de Receita, em números redondos, seria de
R$ 600.000,00 no primeiro ano, R$ 648.000,00 no segundo, R$ 700.000,00 no terceiro, R$
756.000,00 no quarto e R$ 816.000,00 no quinto. Os custos, as despesas, os tributos e a mão
de obra também sofreriam a mesma elevação. Ao final de 5 anos teríamos uma variação no
fluxo de caixa de 36% a mais que o valor estimado no início do projeto.
Análise de Sensibilidade
Consiste na análise dos riscos e incertezas sobre um projeto econômico. Tem como
objetivo medir a sensibilidade dos indicadores de viabilidade e determinadas variáveis
fundamentais da análise.
Tomando por base a TMA, que é a taxa juros que representa o mínimo que um
investidor aceita ganhar sobre o seu dinheiro investido, calcula-se a viabilidade financeira do
projeto e determina-se o VPL. Em nosso projeto estipulamos uma TMA de 9% baseada em
uma previsão de variação da taxa SELIC e chegamos a um VPL positivo, o que torna o
projeto viável.
Supondo-se que a TMA seja elevada por motivo de alta da inflação, por exemplo, é
necessário que o estudo de viabilidade preveja uma margem de segurança para o investidor.
Partindo do cenário atual da análise mais otimista até o cenário mais pessimista, que
inviabilizaria o projeto, temos:
Cenário TMA VPL1 9% 634.223,88 2 10% 584.756,51 3 11% 537.921,59 4 12% 493.559,27 5 13% 451.520,82 6 14% 411.667,80
18
7 15% 373.871,21 8 16% 338.010,82 9 17% 303.974,43 10 18% 271.657,32 11 19% 240.961,67 12 20% 211.796,04 13 21% 184.074,90 14 22% 157.718,19 15 23% 132.650,98 16 24% 108.803,00 17 25% 86.108,41 18 26% 64.505,42 19 27% 43.936,04 20 28% 24.345,80 21 29% 5.683,53 22 30% - 12.098,90
Diante destes cenários, avaliamos que o projeto suporta um acréscimo na TMA até
29%, a partir daí o projeto passa a ser inviável.
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CONSIDERAÇÕES FINAIS
Ao término deste trabalho concluímos a importância e a necessidade do estudo
aprofundado de um projeto econômico. Estabelecemos como objetivo demonstrar os inúmeros
fatores que envolvem uma aplicação de recursos em determinado projeto. Procuramos ser o
mais simples possível, uma vez que se trata de um assunto complexo que requer extrema
atenção do analista para os mínimos detalhes que podem colocar todo um projeto em risco.
Através do fluxo de caixa, foram demonstradas todas as possíveis movimentações
financeiras ao longo do tempo que o projeto durar. Vimos, através de diferentes análises que
esse projeto é viável e que existe uma boa margem até que ele se torne inviável.
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