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Paulo Ricardo Correia de pina Eng. Elétrica 3° “A” RA: 9095462120 Prof: Luiz Carlos DESENHO TÉCNICO Anápolis 00/00/2015

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Paulo Ricardo Correia de pina

Eng. Elétrica 3° “A”

RA: 9095462120

Prof: Luiz Carlos

DESENHO TÉCNICO

Anápolis 00/00/2015

Elementos de máquinas

O presente texto serve como introdução aos elementos de máquinas, com a descrição dos elementos, enfocando-se sobretudo nos elementos de fixação e sua aplicação em conjuntos.

Elementos de ligação

Os processos de ligação de peças podem ser divididos em dois grupos:

Processo de ligação permanentes, quando as peças ligadas não podem ser separadas sem destruição de pelo menos uma delas.

Processo de ligação desmontáveis, quando as peças ligadas podem ser separadas sem destruição de pelo menos uma delas.

A solda e a ligação com parafusos são dois exemplos de ligações permanentes e separáveis.

Ligações roscadas

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Parafusos

Os parafusos são destinados especialmente a ligar entre si e a manter unidas duas ou mais peças. Na indústria mecânica, tem ainda diversas aplicações, como suportar esforços que atuam paralelamente ao seu eixo. O parafuso é formado por uma haste cilíndrica na qual a partir de um extremo se abre uma ranhura helicoidal denominada rosca, tendo no outro extremo a cabeça, a qual tem por finalidade exercer pressão sobre uma das peças a ser ligada.

As cabeças dos parafusos cujo aperto se faz com chave são prismáticas, podendo ter as formas normalizadas de acordo com a norma da ISO 1891:1979. As medidas “a”, “b” e “c” da mesma figura são funções do diâmetro nominal “d”. As cabeças de parafusos cujo aperto é efetuado com uma chave de fenda tem a forma de revolução e uma fenda onde entra a chave, Além das cabeças de parafusos com fenda simples, utilizam-se também parafuso com fenda cruzada ou com caixa ou oco, além de outras.

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Algumas informações sobre a classe de resistência podem vim gravadas na cabeça do parafuso. A designação do parafuso deve ser feita usando-se a forma: Tipo de parafuso Norma-Rosca X Comprimento-Classe.

A marcação pode ser em relevo ou estampada, contendo uma marca do fabricante e a classe de resistência (8,8S em que o S significa de elevada resistência).

A tabela apresenta os valores de resistência dos parafusos em aço ao carbono para as nove classes de qualidade compostas por dois algarismos. O primeiro, multiplicado por cem, indica a resistência nominal a tração (em Mpa), em quanto o segundo, multiplicado por dez, indica a percentagem da resistência nominal que corresponde a resistência elástica.

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Porcas

A peça que mantém a união e a ligação entre as diversas peças é a porca, que geralmente tem a mesma forma da cabeça, tendo no meio um furo roscado que deve se ajustar na rosca da espiga do parafuso. Assim como os parafusos, as porcas podem ser de várias formas estabelecidas pela norma ISO 1891:1979. Dentre os vários tipos tem as porcas prismáticas para apertar com chave de boca de luneta ou de caixa, porcas sextavadas normais, tendo inúmeras aplicações em construção civil e mecânica. As porcas sextavadas altas permitem conseguir maior força de aperto por disporem de um número de filetes superior aos das porcas normais. As porcas sextavadas baixas são usadas geralmente como contraporcas.

Prisioneiros

Um prisioneiro é, em geral, uma haste cilíndrica roscada em ambas as extremidades, os prisioneiros são utilizados sempre acompanhados por porcas. Possuem duas pontas roscadas em cada extremidade, uma que enrosca na peça e outra onde enrosca a porca. Por não existir uma cabeça

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em que atue uma ferramenta para fazer o aperto, os prisioneiros podem apresentar diversos dispositivos para que seja possível realizar seu aperto.

Prisioneiros

Arruelas, chavetas, cavilhas e contrapinos.

1. Arruelas: E uma peça metálica interposta entre a porca e a peça a ligar, quando a ligação é efetuada por parafusos ou por prisioneiros. Sendo sua face maior que a da porca, diminui a pressão de aperto exercida por esta, pois divide por toda a superfície a sua ação de compressão.

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2. Chavetas: As chavetas são peças metálicas que se aplicam para ligar peças que precisam ser montadas e desmontadas rapidamente. Servem também para ligar peças que possam adquirir folgas por desgaste e tenham de ser ajustadas sem serem desmontadas. As chavetas têm de ser fabricadas com material muito resistentes, porque, em geral, elas precisam suportar esforços consideráveis.

Uma das principais aplicações das chavetas de montagem é a de fixar nos eixos as polias de transmissão de movimento, nas ligações de uniões de eixo, nas manivelas, etc. A norma ISO R 774:1969 estabelece os valores das tolerâncias a serem adotadas nas chavetas e nos rasgos.

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3. Cavilhas e Contrapinos: Cavilhas são peças que servem de ligação entre duas hastes com ou sem articulação, e correntemente utilizadas em máquinas.

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As cavilhas simples servem para ajustar peças diversas. Podem ter forma cilíndrica ou cônica, e também ser abertas no extremo mais delgado para não saltarem fora. As cavilhas com olhal são muito utilizadas em vários tipos de máquinas, e costumam também ser chamadas de contrapinos ou freios.

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