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  • Desenho de Projetos I - CVL51

    Universidade Federal de Uberlndia

    Faculdade de Engenharia Civil - FECIV

    Professor: Arlindo Junqueira Bernardi Filho

    Editado pelo Aluno

    Tiago Oliveira Moreira

    1 Edio - 2005

  • Desenho de Projetos I

    1

    SumrioInformaes Gerais ............................................................................................................ 6

    Captulo I - Lei de Uso e ocupao do solo..................................................................... 81.1. Introduo ............................................................................................................................................... 81.2. Das Definies ........................................................................................................................................ 81.3. Do Zoneamento Do Uso Do Solo ......................................................................................................... 101.4. Da Classificao dos Usos................................................................................................................... 121.5. Dos ndices Urbansticos ..................................................................................................................... 131.6. Das reas de Estacionamento de Veculos ........................................................................................ 16

    Captulo II - Cdigo de Obras .......................................................................................... 172.1. Introduo ............................................................................................................................................. 172.2. Disposies Preliminares .................................................................................................................... 172.3. Procedimentos Administrativos .......................................................................................................... 17

    2.3.1. Das Licenas ............................................................................................................................ 172.3.2. Responsabilidades .................................................................................................................. 172.3.3. Dos Projetos ............................................................................................................................. 172.3.4. Auto de Concluso (Habite-se) ................................................................................................ 18

    2.4. Normas Gerais das Edificaes .......................................................................................................... 182.4.1. Implantao............................................................................................................................... 182.4.2. Salubridade e Conforto das Edificaes ................................................................................. 18

    2.4.2.1. Classificao dos Compartimentos ................................................................................................................ 182.4.2.2. Condies Mnimas Das Edificaes ............................................................................................................. 192.4.2.3. Elementos Construtivos ................................................................................................................................. 202.4.2.4. Insolao, Iluminao e Ventilao ................................................................................................................ 20

    2.4.3. Estacionamento, Garagens, Carga e Descarga....................................................................... 232.4.4. Condies de Acesso Edificao e Circulao de Pessoas Portadoras de Deficincia

    Fsica ........................................................................................................................................ 242.4.5. Equipamentos de Circulao Vertical e Segurana ................................................................. 25

    2.5. Normas Especficas das Edificaes .................................................................................................. 252.5.1. Edificaes Residenciais ......................................................................................................... 25

    2.5.1.1. Disposies Gerais ....................................................................................................................................... 252.5.1.2. Edifcios de Apartamentos ............................................................................................................................. 25

    2.5.2. Edificaes No Residenciais: Comrcio, Servio, Indstria, Locais de Reunio eEdificaes de Uso Especial .................................................................................................. 262.5.2.1. Disposies Gerais ....................................................................................................................................... 26

    2.5.3. Passeios e Muros .................................................................................................................... 26

    Captulo III - Convenes e smbolos de projetos arquitetnicos ............................. 273.1. Introduo ............................................................................................................................................. 273.2. Paredes ................................................................................................................................................. 27

    3.2.1. Dimenses das paredes .......................................................................................................... 273.2.1.1. Paredes Revestidas ..................................................................................................................................... 273.2.1.2. Paredes em Osso ......................................................................................................................................... 273.2.1.3. Observaes ................................................................................................................................................ 27

    3.3. Pisos e Tetos......................................................................................................................................... 283.3.1. Pisos intermedirios ................................................................................................................. 283.3.2. Contrapisos............................................................................................................................... 283.3.3. Tetos ......................................................................................................................................... 28

  • Desenho de Projetos I

    2

    3.4. Esquadrias ............................................................................................................................................ 293.4.1. Portas ....................................................................................................................................... 29

    3.4.1.1. Porta Abrir .................................................................................................................................................... 293.4.1.2. Porta Correr ................................................................................................................................................. 293.4.1.3. Porta Sanfonada ou Pantogrfica ................................................................................................................. 293.4.1.4. Porta Basculante .......................................................................................................................................... 303.4.1.5. Porta Enrolar ................................................................................................................................................ 303.4.1.6. Vai Vem ........................................................................................................................................................ 303.4.1.7. Pivotante ...................................................................................................................................................... 30

    3.4.2. Janelas ..................................................................................................................................... 303.4.2.1. Abrir ............................................................................................................................................................. 303.4.2.2. Correr .......................................................................................................................................................... 313.4.2.3. Basculante .................................................................................................................................................... 313.4.2.4. Guilhotina ..................................................................................................................................................... 313.4.2.5. Pivotante ...................................................................................................................................................... 31

    Captulo IV - Escadas ....................................................................................................... 325.1. Definies ............................................................................................................................................. 32

    5.1.1. Escada com guarda-corpo contnuo ........................................................................................ 335.1.2. Escada com guarda-corpo vazado .......................................................................................... 33

    5.2. Emprego das Escadas ......................................................................................................................... 345.2.1. Escadas internas ...................................................................................................................... 345.2.2. Escadas externas ..................................................................................................................... 34

    5.3. Forma e disposio dos lances .......................................................................................................... 345.3.1. Escadas retas ........................................................................................................................... 345.3.2. Escadas curvas ........................................................................................................................ 345.3.3. Escadas mistas ........................................................................................................................ 35

    5.4. Largura das escadas ............................................................................................................................ 355.5. Caixa da Escada .................................................................................................................................... 355.6. Iluminao ............................................................................................................................................ 355.7. Forma dos degraus .............................................................................................................................. 36

    5.7.1. Piso perpendicular ao espelho................................................................................................ 365.7.2. Espelho inclinado com o piso ................................................................................................. 365.7.3. Pisos engastados sem espelhos ............................................................................................ 365.7.4. Pisos sobre vigas .................................................................................................................... 36

    5.8. Dimensionamento de degraus e patamares ....................................................................................... 375.9. Altura livre ............................................................................................................................................. 375.10. Inclinao ............................................................................................................................................ 375.11. Corrimos e guarda-corpos ............................................................................................................... 385.12. Projeto de uma escada....................................................................................................................... 38

    5.12.1. Clculo do desnvel entre pavimentos .................................................................................. 395.12.2. Quantidade de espelhos ........................................................................................................ 395.12.3. Dimenso dos espelhos ( h ) ................................................................................................. 395.12.4. Dimenso dos pisos ( b ) ....................................................................................................... 39

    5.12.4.1. Para h = 0,18m c/ 17 espelhos: .................................................................................................................. 395.12.4.2. Para h = 0,17m c/ 18 espelhos: ................................................................................................................. 395.12.4.3. Para h = 0,1611m c/ 19 espelhos: .............................................................................................................. 39

    5.12.5. Largura da escada .................................................................................................................. 405.12.6. Forma da escada ................................................................................................................... 40

    5.12.6.1. Definio do nmero de lances ................................................................................................................... 405.12.6.2. Definio da condio ideal da escada ....................................................................................................... 40

  • Desenho de Projetos I

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    5.13. Projeto completo de uma escada ...................................................................................................... 415.13.1. Clculo do desnvel entre pavimentos .................................................................................. 415.13.2. Quantidade de espelhos ........................................................................................................ 415.13.3. Dimenso dos espelhos ( h ) ................................................................................................. 415.13.4. Dimenso dos pisos ( b ) ....................................................................................................... 415.13.5. Largura da escada .................................................................................................................. 415.13.6. Forma da escada ................................................................................................................... 41

    5.13.6.1. Definio do nmero de lances ................................................................................................................... 415.13.7. Desenho da escada - Planta do Pavimento Trreo ............................................................... 42

    5.13.7.1. Desenho da caixa da escada ..................................................................................................................... 425.13.7.2. Desenho dos degraus ................................................................................................................................ 425.13.7.3. Desenho dos corrimos .............................................................................................................................. 445.13.7.4. Finalizao do Desenho da Planta do Pav. Trreo da Escada ................................................................... 44

    5.13.8. Desenho da escada - Planta do Pavimento Superior ........................................................... 455.13.8.1. Desenho da caixa da escada ..................................................................................................................... 455.13.8.2. Desenho dos degraus ................................................................................................................................ 455.13.8.3. Desenho dos corrimos .............................................................................................................................. 465.13.8.4. Finalizao do Desenho da Planta do Pav. Superior .................................................................................. 46

    5.13.9. Desenho da escada - Corte AA e Corte BB .......................................................................... 475.13.9.1. Desenho da caixa da escada ..................................................................................................................... 475.13.9.2. Desenho dos degraus da escada ............................................................................................................... 475.13.9.3. Desenho dos corrimos da escada ............................................................................................................ 485.13.9.4. Finalizao do Desenho do Corte AA ......................................................................................................... 495.13.9.5. Corte BB .................................................................................................................................................... 49

    5.13.10. Desenho da escada - Corte CC ........................................................................................... 505.13.10.1. Desenho da caixa da escada ................................................................................................................... 505.13.10.2. Desenho dos degraus da escada ............................................................................................................. 505.13.10.3. Desenho dos corrimos da escada .......................................................................................................... 525.13.10.4. Finalizao do Desenho do Corte CC ...................................................................................................... 53

    5.14. Exerccios .................................................................................................................................. 53

    Captulo V - Rampas ......................................................................................................... 556.1. Definies ............................................................................................................................................. 556.2. Dimensionamento ................................................................................................................................ 56

    6.2.1. Tabela para dimensionamento de rampas ............................................................................... 576.2.2. Tabela para dimensionamento de rampas para situaes excepcionais ............................... 576.2.3. Outras normas de dimensionamento ....................................................................................... 576.2.4. Patamares das rampas ............................................................................................................. 58

    Captulo VI - Telhados ...................................................................................................... 594.1. O que so telhados .............................................................................................................................. 594.2. Tipos de superfcie ............................................................................................................................... 59

    4.2.1. Superfcies curvas .................................................................................................................... 594.2.1.1. Abbodas ..................................................................................................................................................... 594.2.1.2. Cpulas ........................................................................................................................................................ 594.2.1.3. Cascas ......................................................................................................................................................... 60

    4.2.2. Superfcies planas .................................................................................................................... 604.2.2.1. Lajes ............................................................................................................................................................ 604.2.2.2. Telhados ...................................................................................................................................................... 60

    4.3. Cobertura .............................................................................................................................................. 61................................................................................................................................................................................. 61

    4.3.1. Tipos de cobertura .......................................................................................................................................... 624.4. Estrutura ................................................................................................................................................ 64

    4.4.1. Estrutura em madeira ................................................................................................................ 644.4.1.1. Terminologia ................................................................................................................................................. 64

    4.4.2. Estrutura metlica ...................................................................................................................... 65

  • Desenho de Projetos I

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    4.5. Calhas .................................................................................................................................................... 654.6. Inclinao das coberturas .................................................................................................................... 654.7. Formas de cobertura ............................................................................................................................ 66

    4.7.1. guas ....................................................................................................................................... 664.7.1.1. Cobertura meia-gua ................................................................................................................................... 664.7.1.2. Cobertura duas-guas ................................................................................................................................. 664.7.1.3. Cobertura quatro-guas ............................................................................................................................... 664.7.1.4. Cobertura seis-guas ................................................................................................................................... 66

    4.7.2. Beirais ....................................................................................................................................... 674.7.3. Platibandas ............................................................................................................................... 674.7.4. Oites ....................................................................................................................................... 67

    4.8. Projeto de uma cobertura .................................................................................................................... 684.8.1. Projeo das paredes externas .............................................................................................. 684.8.2. Projeo das paredes externas com beiral de 80cm ............................................................. 694.8.3. Encontrando a cumeeira mais alta ........................................................................................... 694.8.4. Projetando a cobertura de quatro guas teremos: .................................................................. 704.8.5. Projetando o telhado do retngulo ABEF ............................................................................... 71

    4.8.5.1. Projetando o retngulo 1 .............................................................................................................................. 714.8.5.2. Projetando o retngulo 2, idem ao anterior ................................................................................................... 724.8.5.3. Projetando o retngulo 3, idem ao anterior ................................................................................................... 73

    4.8.6. Traado definitivo ..................................................................................................................... 734.8.7. Projeto definitivo da cobertura ................................................................................................. 744.8.8. Cortes ....................................................................................................................................... 75

    4.9. Exerccios: ............................................................................................................................................. 76

    Captulo VII - Acessibilidade ............................................................................................ 797.1. Introduo ............................................................................................................................................. 797.2. Parmetros Antropomtricos .............................................................................................................. 79

    7.2.1. Pessoas em cadeira de rodas (PCR) ...................................................................................... 797.2.1.1. Cadeira de Rodas ........................................................................................................................................ 797.2.1.2. Mdulo de Referncia .................................................................................................................................. 79

    7.2.2. rea de Circulao ................................................................................................................... 807.2.2.1. Largura para deslocamento em linha reta de pessoas em cadeira de rodas ................................................. 807.2.2.2. rea para manobra de cadeiras de rodas sem deslocamento ....................................................................... 807.2.2.3. Manobra de cadeiras de rodas com deslocamento ....................................................................................... 81

    7.3. Smbolos ............................................................................................................................................... 817.3.1. Smbolo internacional de acesso - Representao ................................................................. 81

    7.4. Acessos e Circulao ........................................................................................................................... 827.4.1. Circulao ................................................................................................................................. 82

    7.4.1.1. Pisos ............................................................................................................................................................ 827.4.1.2. Desnveis ..................................................................................................................................................... 82

    7.4.2. Acessos ................................................................................................................................... 827.4.3. Circulao Interna ..................................................................................................................... 82

    7.4.3.1. Corredores .................................................................................................................................................. 827.4.3.2. Portas .......................................................................................................................................................... 83

    7.4.4. Circulao Externa .................................................................................................................... 837.4.4.1. Inclinao Transversal ................................................................................................................................. 837.4.4.2. Inclinao Longitudinal ................................................................................................................................. 837.4.4.3. Rebaixamento de caladas para travessia de pedestres .............................................................................. 84

    7.4.5. Vagas para veculo ................................................................................................................... 847.4.6. Sanitrios .................................................................................................................................. 85

    7.4.6.1. Bacia sanitria .............................................................................................................................................. 857.4.6.2. Boxe para bacia sanitria ............................................................................................................................. 867.4.6.3. Boxes para chuveiro e ducha ...................................................................................................................... 867.4.6.4. Lavatrio ...................................................................................................................................................... 877.4.6.5. Mictrio ......................................................................................................................................................... 877.4.6.6. Acessrios para sanitrios ............................................................................................................................ 87

  • Desenho de Projetos I

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    Captulo VIII - Projeto residencial .................................................................................... 88Legenda ........................................................................................................................................................ 89Planta Situao / Planta Planialtimtrica / Planta Locao ..................................................................... 90Veja como construmos a Planta ................................................................................................................ 91Planta Pavimento Trreo............................................................................................................................. 92Planta Pavimento Superior ......................................................................................................................... 93Detalhe da Escada ....................................................................................................................................... 94Cobertura ...................................................................................................................................................... 95Veja como realizamos o Corte AA .............................................................................................................. 96Corte AA ....................................................................................................................................................... 97Corte BB / Corte CC ..................................................................................................................................... 98Fachada ........................................................................................................................................................ 99Fachada Muro ............................................................................................................................................ 100Laiaute Mobilirio Pavimento Trreo ....................................................................................................... 101Laiaute Mobilirio Pavimento Superior ................................................................................................... 102

    Captulo IX - Vocabulrio Tcnico................................................................................. 103

  • Desenho de Projetos I

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    Informaes Gerais

    1. Objetivos do cursoNo estaramos exagerando em dizer que o desenho em todos os seus aspectos uma importante

    forma grfica de comunicao universal em todos os tempos.Em todas as atividades nas quais exista a presena do desenho como processo de transmisso de

    forma, grandeza e locao, do conhecimento tcnico ou mesmo artstico, pode-se avaliar a sua importnciano s pelo aspecto acima, como tambm, pela sua grande eficincia, versatilidade, segurana e objetividade. pois, para o Engenheiro Civil, o desenho, alm de um elemento de enorme valia no desempenho de suaprofisso, uma poderosa arma disposio para a transmisso de suas idias e conhecimentos. O Curso deDesenho de Projetos I, no almeja formar desenhistas, e muito menos um arquiteto, mas sim criar no futuroEngenheiro Civil, condies para que ele possa enfrentar atravs de conhecimentos adquiridos, os problemasatinentes a sua profisso. A disciplina Desenho de Projetos tem ento, como objetivo principal, dar ao alunoconhecimentos gerais e muito superficiais sobre os princpios bsicos na definio de um programa e umpartido de um projeto de arquitetura residencial e comercial.

    2. Natureza do cursoPodemos caracteriz-lo como um curso terico prtico, onde existiro aulas tericas seguidas por aulas

    prticas. As aulas tericas sero enriquecidas de recursos audio-visuais e apresentadas em falas apropriadaspara tal fim. As aulas prticas sero ministradas em salas especiais com prancheta.

    3. Resumo do Plano de Ensino3.1. Lei do Uso e Ocupao de Solo.3.2. Cdigo de Obras3.3. Convenes e smbolos de projetos arquitetnicos3.4. Escadas3.5. Telhados

    4. Programa, Partido e Concepo de um ProjetoArquitetnico

    4.1. Anteprojeto4.2. Projeto Definitivo4.3. Mobilirio

    5. Materiais e instrumentos5.1. Lapis ou lapiseira com grafites F ou H;5.2. Borracha;5.3. Escova de prancheta para limpeza dos desenhos;5.4. Pano ou flanela para limpeza dos instrumentos;5.5. Fita crepe;5.6. Rgua T 0,80m;

  • Desenho de Projetos I

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    5.7. Jogo de esquadros de 45 e 60;5.8. Compasso;5.9. Escalmetro com escalas 1:100, 1:50, 1:20, 1:25, 1:75, 1:125;5.10. Papel sulfite formatos A2 e A3.

    6. Bibliografia

    ASSOCIAO BRASILEIRA DE NORMAS TCNICAS. NBR 9050: Acessibilidade a edificaes, mobilirio,espaos e equipamentos urbanos. 2004 - 2 edio.

    ASSOCIAO BRASILEIRA DE NORMAS TCNICAS. NBR 9077: Sadas de emergncia em edifcios. 2001

    UBERLNDIA. Lei Complementar n. 245, de 30 de novembro de 2000. Dispe sobre o parcelamento e zoneamentodo uso e ocupao do solo do municpio de Uberlndia e revoga a lei complementar n 244 de 23 de dezembrode 1999 e suas alteraes posteriores.

    UBERLNDIA. Lei Complementar n. 4808, de 26 de outubro de 1988. Aprova o Cdigo de Obras do Municpiode Uberlndia e d outras providncias.

  • Desenho de Projetos I

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    Captulo I

    Lei de Uso e ocupao do solo

    1.1. IntroduoO que veremos neste captulo no uma Lei de Uso e Ocupao do Solo de uma cidade especfica.

    Estas leis variam de municpio para municpio, mas em geral elas so bem parecidas. Ento, quando voc fordesenvolver um projeto, seja ele qual for, voc deve obter junto prefeitura do municpio que tem jurisdio sobrea obra, a Lei de Uso e Ocupao do Solo daquele municpio.

    1.2. Das DefiniesArt. 1. Para os efeitos de interpretao e aplicao desta Lei, adotam-se as definies e conceitos

    adiante estabelecidos:01 - AFASTAMENTO: a menor distncia entre duas edificaes, ou entre uma edificao e as linhas

    divisrias do lote onde ela se situa.

    02 AGRUPAMENTO RESIDENCIAL: um conjunto de edificaes de uso habitacional unifamiliar oumultifamiliar que constitui um agrupamento integrado, em rea no parcelada.

    03 - REA INSTITUCIONAL: so as reas pblicas destinadas implantao de equipamentos sociaise comunitrios, reservadas no processo de parcelamento do solo.

    04 - REA DE RECREAO: a rea reservada a atividades culturais, cvicas, esportivas e contemplativasda populao, tais como praas, bosques e parques.

    05 - ARRUAMENTO: a abertura de via composta, no mnimo, de pista de rolamento e passeio pblico.

    06 - ATIVIDADE INCMODA: a atividade capaz de produzir rudos, vibraes, gases, poeiras, exalaese perturbao no trfego de forma significativa e prejudicial ao bem-estar da vizinhana.

    07 - COEFICIENTE DE APROVEITAMENTO MXIMO: o fator numrico pelo qual se multiplica a reado lote para obteno da rea total mxima permitida de construo.

  • Desenho de Projetos I

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    08 - COMRCIO ESPECIAL: o estabelecimento cuja atividade exige tratamento diferenciado, emfuno de sua natureza ou impacto ambiental e no trfego local, independentemente da rea construda.

    09 - COMRCIO VAREJISTA DIVERSIFICADO: o estabelecimento de venda direta ao consumidor deprodutos relacionados ou no com o uso residencial, destinado a atender uma regio ou zona.

    10 - COMRCIO VAREJISTA LOCAL: o estabelecimento de venda direta ao consumidor de produtosque se relacionam com o uso residencial.

    11 - DESDOBRO: a subdiviso de rea j loteada que no implica em abertura de via pblica.12 - DESMEMBRAMENTO DE REA: a subdiviso de rea de qualquer natureza, com aproveita-

    mento do sistema virio existente, garantindo acesso a todas as glebas resultantes, definidos por estudotcnico elaborado pelo rgo municipal responsvel pelo planejamento urbano.

    13 - HABITAO MULTIFAMILIAR: compreende edificaes correspondentes a mais de uma habitaopor lote.

    14 - HABITAO UNIFAMILIAR: compreende edificaes correspondentes a uma nica habitao porlote.

    15 - LOTE: a poro de terreno lindeiro a uma via pblica, resultante de um loteamento, desmembramentoou desdobro.

    16 - LOTEAMENTO: a subdiviso de rea ainda no parcelada, em lotes, vias pblicas, reas institucionaise de recreao pblica.

    17 - RECUO: a distncia entre a parede frontal da edificao no pavimento trreo e o alinhamento dologradouro; sua exigncia visa criar uma rea livre no plano do passeio para utilizao pblica.

    18 - REFERNCIA ALTIMTRICA (RA): so cotas de altitude oficial adotada em um Municpio emrelao ao nvel do mar.

    19 - SERVIOS DIVERSIFICADOS: so os estabelecimentos de prestao de servios populao,destinados a atender uma regio ou zona.

    20 - SERVIOS ESPECIAIS: so os estabelecimentos de prestao de servios populao, cujaatividade exige tratamento diferenciado, em funo de sua natureza ou impacto ambiental e no trfego local,independentemente da rea construda.

    21 - SERVIOS LOCAIS: so os estabelecimentos de prestao de servios populao, que socompatveis com o uso habitacional.

    22 - SOLO CRIADO: o mecanismo que permite ao cidado construir uma rea maior do que a permitidapelo zoneamento definido nesta Lei, mediante pagamento ao Poder Pblico Municipal, conforme especifica aLei do Plano Diretor.

  • Desenho de Projetos I

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    23 - TAXA DE OCUPAO: o fator numrico pelo qual se multiplica a rea do lote para obter-se a reamxima da projeo horizontal da edificao.

    24 - USO ADEQUADO: o uso compatvel com a conceituao da zona, conforme especifica o AnexoII.25 - USO DO SOLO: a atividade ou conjunto de atividades desenvolvidas nas edificaes a serem

    implantadas em um determinado lote ou zona.26 - USO MISTO: a implantao de dois ou mais usos, diferentes entre si, num mesmo lote.27 - VIA PBLICA: a faixa de domnio pblico, destinada circulao de veculos e pedestres.28 - ZONA: a poro da cidade com uma conceituao especfica e sujeita a regimes urbansticos

    prprios.

    1.3. Do Zoneamento Do Uso Do SoloArt. 2. A rea do permetro urbano do Distrito Sede do Municpio, fica subdividida, dentro da seguinte

    nomenclatura:I. Zona Central 1;II. Zona Central 2;III. Zona Estrutural;IV. Zona Especial de Revitalizao;V. Zona de Preservao Total;VI. Zona de Preservao Parcial;VII. Zona Industrial;VIII. Zona de Servios;IX. Setor de Vias Arteriais;X. Setor de Vias ColetorasXI. Zona Residencial 1;XII. Zona Residencial 2;XIII. Zona de Proteo ao Aeroporto.

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    1.4. Da Classificao dos UsosArt. 3. Os usos do solo so classificados quanto sua natureza, subdividindo-se em cada categoria

    quanto sua escala, conforme abaixo discriminado:I - HABITAO (H):a) Habitao Unifamiliar (H1);b) Habitao Multifamiliar (H2);c) Agrupamento Residencial (H3);d) Habitao de Interesse Social (H4).II - COMRCIO (C):a) Comrcio Varejista Local (C1)b) Comrcio Varejista Diversificado (C2);c) Comrcio Especial (C3).III - SERVIOS (S):a) Servio Local (S1);b) Servio Diversificado (S2);c) Servio Especial (S3).IV - EQUIPAMENTOS SOCIAIS E COMUNITRIOS (E):a) Equipamentos de mbito local (E1);b) Equipamentos de mbito geral (E2);c) Equipamentos especiais (E3).V - INDSTRIA (I):a) Indstria Pequena (I1);b) Indstria Mdia (I2);c) Indstria Grande (I3).VI - MISTO (M).Pargrafo nico - As indstrias e os depsitos de fogos de artifcios e similares somente podero ser

    instalados na zona rural.Art. 4. Antes da instalao, funcionamento ou construo de edificao de qualquer natureza, o interessado

    dever requerer restrio urbanstica de localizao ao rgo municipal responsvel pelo planejamento urbano.Art. 5. As especificaes de adequao de cada uso s zonas e setores especiais so aquelas

    expressas na tabela a seguir.

    Usos / Zona ZC1 ZC2 ZE ZER ZPT ZPP ZPA ZI ZS SVA SVC ZR1 ZR2

    H1 - Habitao Unifamiliar A A A A P A P P P A A A A

    H2 - Habitao Multifamiliar A A A A P P P P P A A A A

    H3 - Agrupamento Residencial P P P P P P P P P A A A A

    H4 - Habitao de Interesse Social P P P P P P P P P A A P A

    C1 - Comrcio Varejista Local A A A A P A A A A A A A A

    C2 - Comrcio Vajerista Diversificado A A A A P P A A A A A P P

    C3 - Comrcio Especial P P P P P P A A A P P P P

    S1 - Servio Local A A A A P( A A A A A A A A

    S2 - Servio Diversificado A A A A P P A A A A A P P

    S3 - Servio Especial P P P P P P A A A P P P P

    E1 - Equipamento Social e Comunitrio - Local A A A A P A P A P P A A A

    E2 - Equipamento Social e Comunitrio - Geral A A A A P P A A P P A A A

    E3 - Equipamento Social e Comunitrio - Especial P P A P P P A A P A P A P

    I1 - Indstria Pequena P A A P P P A A A A A P A

    I2 - Indstria Mdia P P A P P P A A A A P P P

    I3 - Indstria Grande P P P P P P P A A P P P P

    M - Misto A A A A P A A A A A A A A

    A = Adequado | P = Proibido

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    Art. 6. Os usos em desconformidade com o zoneamento, aprovados anteriormente a esta Lei, serotolerados.

    Pargrafo nico - As reformas e ou ampliaes sero analisadas pela Comisso Municipal de Urbanismo,que considerar as necessidades relativas segurana, higiene e compatibilizao legislao das edificaes.

    1.5. Dos ndices UrbansticosArt. 7. Os ndices urbansticos referentes ocupao do solo em cada zona ou setor, so aqueles

    expressos na Tabela a seguir, constando de coeficiente de aproveitamento mximo, taxa de ocupao mxima,recuo mnimo, afastamento mnimo, testada mnima do lote e rea mnima do lote.

    ZonaTaxa de Ocupao

    Mxima

    Coeficiente deAproveitament-

    o Mximo

    AfastamentoFrontal e

    Recuo Mnimo(m)

    AfastamentoLateral e

    Fundo Mnimo

    TestadaMnima (m)

    rea Mnimado Lote (m2)

    ZC1 60 4,5

    3 1,5 Vetado VetadoZC2

    60

    3,0H2 4 pav.40

    ZE 70 4,0

    ZER 60 1,5

    ZPT - - - - - -

    ZPP 20 0,2 3 1,5 50 5000

    ZPA 60 1,2 3 1,5 10 250

    ZI 60 1,2 - - - -

    ZS 70 1,4 3

    1,5

    14 500

    SVA 70 -3

    - -

    SVC 60 - - -

    ZR1

    601,2

    P/ H2 = 2,55 4,3 12 360H2 4 pav.

    30

    ZR2

    60

    2,75 3 1,5 10 250H2 4 pav.40

    Art. 8. A implantao da edificao no lote respeitar afastamento frontal, lateral, de fundo e recuo,conforme estabelecido(s) pelo(s) projeto(s) de alinhamento(s) dos logradouros constantes da Lei que estabeleceo Sistema Virio Municipal ou conforme exigncia desta Lei Complementar.

    Pargrafo nico - Para lotes com mais de uma testada, ser adotado uma frente e as demais serotratadas como lateral e ou fundo.

    Art. 9. O afastamento frontal mnimo, independentemente do uso, definido pelas seguintes regras:1 - Edificaes com at 2 (dois) pavimentos acima do nvel do logradouro, 3m (trs metros);

  • Desenho de Projetos I

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    I - Na Zona Central 1 (ZC1), ser facultativo a implantao do afastamento;II - O afastamento poder estar sobreposto rea de estacionamento de veculos no nvel do passeio

    pblico.2 - Edificaes com mais de 02 (dois) pavimentos acima do nvel do logradouro, de acordo com as

    seguintes regras, sendo o mnimo de 3m (trs metros):

    I - AFR

    = H/10 + 2,10 onde

    AFR

    = Afastamento Frontal;H a medida, em metros, desde o nvel mdio do meio-fio, at o piso do pavimento mais alto daedificao, exceto casa de mquinas, caixa dgua e terrao com rea coberta at 35% da laje.

    II - Os acessos de veculos a edifcios garagem, ao uso habitacional multifamiliar (H2) e a estacionamentospblicos e privados devero respeitar afastamento de 3m (trs metros) em relao ao alinhamento do logradouro.

    III - Na Zona Central 1 (ZC1), ser facultativo a implantao do afastamento mnimo nos 3 (trs) primeirospavimentos acima do nvel do logradouro, para os usos comercial e/ou servios e as reas comuns de qualquer uso.

    Art. 10. Os afastamentos laterais e de fundo mnimos, independentemente do uso, so definidos pelasseguintes regras:

    1 - Edificaes com at 02 (dois) pavimentos acima do nvel do logradouro, ser facultativo a implantaode 1,5m (um virgula cinco metros);

    2 - Edificaes com mais de 02 (dois) pavimentos acima do nvel do logradouro, de acordo com asseguintes regras:

    I - ALF

    = H/10 + 1,5 onde

    ALF

    = Afastamento lateral e de fundo,H a medida, em metros, desde o nvel mdio do meio-fio, at o piso do pavimento mais alto daedificao, exceto casa de mquinas, caixa dgua e terrao com rea coberta at 35% da laje.

  • Desenho de Projetos I

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    Art. 11. As reas de varanda quando totalmente abertas, podero projetar-se sobre os afastamentos, emat 1,8 m (um vrgula oito metros) respeitada a distncia mnima de 1,5m (um vrgula cinco metros) das divisasfrontal, laterais e fundo.

    Art. 12. A construo de pavimentos abaixo do nvel do(s) logradouro(s) ser permitida, sendo facultadoo(s) afastamento(s), conforme estabelecido por esta Lei, com taxa de ocupao mxima de 80% (oitenta porcento).

    Art. 13. Em terrenos atingidos por projeto de alargamento de via, o coeficiente de aproveitamento mximodo lote ser calculado sobre a rea original do mesmo e a taxa de ocupao mxima sobre o lote resultante.

    Art. 14. A taxa de ocupao mxima dos lotes existentes com rea igual ou inferior a 200m (duzentosmetros quadrados) ser de 85% (oitenta e cinco por cento), sendo mantido o coeficiente de aproveitamentomximo da zona.

    Art. 15. As condies da absoro das guas pluviais nos lotes devero ser preservadas, com a manutenode no mnimo 20% (vinte por cento) da sua rea, livre de impermeabilizaes e construes.

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    1.6. Das reas de Estacionamento de Veculos

    Art. 16. As reas de estacionamento de veculos devero atender s exigncias desta Lei Complementar,bem como aquelas previstas no Cdigo de Obras, especficas a cada atividade e devero receber orientao dorgo municipal responsvel pelo Trnsito e Transportes, quando couber.

    Pargrafo nico - As dimenses mnimas de uma vaga de estacionamento so de 2,4 m (dois vrgulaquatro metros), por 5,0 m (cinco metros) com rea mnima de 12,0 m (doze metros quadrados), desimpedidapara manobras.

    Art. 17. As reas de estacionamento devero seguir o disposto abaixo:

    Usosrea mnima estacionamento mnimo de 1

    vaga por unidade autnomaExcees

    H1

    H2Para H2 horizontal o mnimo ser50% do n de unidades autnomas

    H3

    H4

    C1 1 vaga para cada 100m2 de rea construda

    C2 1 vaga para cada 50m2 de rea construdaSupermercados - 2 vagas para cada50m2 de rea construda

    C3 1 vaga para cada 50m2 de rea construdaHipermercados e CentrosComerciais - 3 vagas para cada50m2 de rea construda

    S1 1 vaga para cada 100m2 de rea construda

    S2 1 vaga para cada 50m2 de rea construda

    S3 1 vaga para cada 50m2 de rea construdaTerminais de Cargas, rodoporto etransportadoras - 2 vagas para cada50m2 de rea construda

    E1 1 vaga para cada 100m2 de rea construda

    E2 1 vaga para cada 50m2 de rea construda

    E3 1 vaga para cada 50m2 de rea construdaHospitais, Faculdade eUniversidades - 2 vagas para cada50m2 de rea construda

    I1 1 vaga para cada 50m2 de rea construda

    Na rea da CDI prevalece as normasda mesma

    I2 1 vaga para cada 50m2 de rea construda

    I3 1 vaga para cada 50m2 de rea construda

    M

    Observaes:- Quando no nmero de vagas calculado, houver parte fracionada, dever ser feitoarredondamento para o algarismo inteiro mais prximo, e o arredondamento da frao 0,5 (meio) ser para oalgarismo superior.

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    Captulo II

    Cdigo de Obras

    2.1. IntroduoIgualmente o que aconteceu no estudo da Lei de Uso e Ocupao do Solo de uma cidade qualquer, o que

    veremos neste captulo o Cdigo de Obras de uma cidade qualquer. Quando voc for desenvolver um projeto,seja ele qual for, voc deve, alm da Lei de Uso e Ocupao do Solo, obter o Cdigo de Obras junto prefeiturado municpio que tem jurisdio sobre a obra.

    2.2. Disposies PreliminaresArt. 1 - Este Cdigo regula as obras do Municpio, abrangendo edificaes, construes, reformas,

    demolies, implantao de equipamentos de circulao vertical e de segurana e execuo de servios einstalaes, sem prejuzo da Legislao Urbanstica vigente.

    2.3. Procedimentos Administrativos

    2.3.1. Das Licenas

    Art. 2 - Qualquer construo, reforma, demolio ou ampliao de edifcios efetuadas por particularesou entidade pblica somente poder ser executada aps a concesso de licena pela Prefeitura Municipal.

    Pargrafo nico - A licena ser concedida mediante requerimento.

    2.3.2. Responsabilidades

    Art. 3 - Todo projeto ser firmado por profissionais legalmente habilitados que devero, para o exercciode suas atividades no Municpio, estar devidamente cadastrados na Prefeitura Municipal.

    Art. 4 - A responsabilidade tcnica pela execuo e ou direo da obra ser firmada por profissionaislegalmente habilitados.

    2.3.3. Dos Projetos

    Art. 5 - A Prefeitura Municipal informar, mediante solicitao, sobre restries urbansticas queincidam sobre o imvel.

    Art. 6 - Para a aprovao do projeto arquitetnico, a Prefeitura definir na regulamentao desta leios elementos que instruiro o pedido de licena, compreendendo plantas, elevaes, cortes e demaiselementos necessrios ao perfeito entendimento do projeto.

    Art. 7 - Os projetos complementares como instalaes de isolamento acstico, quando for o caso,as fundaes, estruturas, coberturas, instalaes eltricas, instalaes hidrulicas, telefonia, ar condicionado,elevadores e outros, quando necessrios, devero seguir as Normas tcnicas vigentes, bem como atenders exigncias das concessionrias ou entidades administrativas.

    1 - A Prefeitura Municipal exigir, para seus arquivos, os projetos estruturais, eltricos e hidrulicos,em caso de edifcios de apartamentos, escritrios e similares que devero ser fornecidos poca, para quese proceda a liberao de auto de concluso.

    2 - A Prefeitura Municipal poder exigir, a qualquer tempo, os demais projetos complementares,at a concesso do auto de concluso Habite-se.

    3 - O projeto de instalao de isolamento acstico ser exigido de toda construo de uso coletivoou mesmo multifamiliar que se utilize do som como instrumentos ou meios mecnicos ou eletrnicos quepossam criar incmodo s residncias vizinhas.

    4 - A exigncia contida no pargrafo anterior no se aplica s igrejas de qualquer credo religioso.

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    Art. 8 - Para as edificaes onde se exigem instalaes de combate a incndio, o projeto dever seraprovado pelo Corpo de Bombeiros e apresentado Prefeitura Municipal at o auto de concluso.

    Art. 9 - A Prefeitura, pelo exame de projetos, e pelo arquivamento de clculos, memoriais ou detalhesde instalaes complementares apresentados, no assume qualquer responsabilidade tcnica perante osproprietrios, operrios ou terceiros, no implicando o exerccio da fiscalizao da obra pela Prefeitura noreconhecimento de sua responsabilidade por qualquer ocorrncia.

    Art. 10 - A aprovao de projetos para intervenes de qualquer natureza em edificaes de valorhistrico, assim reconhecidos por lei, depender de aprovao do setor da Prefeitura Municipal ligado aoPatrimnio Cultural do Municpio.

    Art. 11 - Se os projetos submetidos a aprovao estiverem em desacordo com a legislao pertinente,o proprietrio e o Responsvel Tcnico pelo projeto sero comunicados para que compaream ao rgocompetente para conhecimento das correes necessrias.

    Pargrafo nico - O prazo para formalizao das correes de 15 dias, a partir da data da notificao,findo o qual, no sendo o projeto reapresentado, o requerimento de aprovao ser arquivado.

    Art. 12 - Qualquer alterao em obra licenciada, que contrarie esta lei, mesmo sem ampliao derea, implica na apresentao de novo projeto arquitetnico.

    Pargrafo nico Aprovado o novo projeto ser expedida nova licena para construo.Art. 13 - A licena de construo ser concedida quando da aprovao do projeto arquitetnico.

    2.3.4. Auto de Concluso (HABITE-SE)

    Art. 14 - Terminada a construo, reconstruo, reforma ou ampliao da edificao, o proprietriorequerer Prefeitura Municipal o auto da concluso.

    2.4. Normas Gerais das Edificaes

    2.4.1. Implantao

    Art. 15 - A implantao da edificao no lote respeitar afastamentos laterais e de fundo de, pelomenos, 1/8 da altura H da edificao (medida desde o piso mais baixo, no enterrado at o teto do andarmais alto do edifcio).

    1 - Os afastamentos a que se refere o caput deste artigo sero de, no mnimo, 1,50m. 2 - Ficam dispensados os afastamentos laterais e de fundo para edificaes com altura H at

    6,00m. 3 - Quando a edificao do terreno adjacente tiver empena cega situada na divisa do terreno, fica

    dispensado o afastamento em relao a esta empena em suas duas dimenses: altura e extenso.

    2.4.2. Salubridade e Conforto das Edificaes

    2.4.2.1. Classificao dos Compartimentos

    Art. 16 - Os compartimentos das edificaes, conforme sua destinao, classificam-se em:I - de permanncia prolongada;II - de permanncia transitria;III - especiais;IV - sem permanncia.Art. 17 - Compartimentos de permanncia prolongada so aqueles que podero ser utilizados

    para uma das funes ou atividades seguintes:I - dormir ou repousar, tais como dormitrios e quartos;II - atividade de estar ou de lazer, tais como salas em geral, locais de reunio e salo de festas;III - trabalhar, ensinar ou estudar, tais como lojas, escritrios, oficinas, espaos de trabalho, salas

    de aula, de estudo, laboratrios didticos, salas de leitura e biblioteca;IV - preparar ou consumir alimentos, tais como copas, cozinhas, refeitrios e, bares;V - tratar ou recuperar a sade e o bem estar, tais como enfermarias e ambulatrios;VI - reunir ou recrear tais como locais fechados para prtica de esportes ou ginstica.

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    Art. 18 - Compartimentos de permanncia transitria so aqueles que podero ser utilizados parauma das funes ou atividades seguintes:

    I - circulao e acesso de pessoas, tais como, escadas, rampas, antecmara, corredores,passagens, trios e vestbulos;

    II - higiene pessoal, tais como, instalaes sanitrias;III - depsito para guarda de materiais, utenslios ou ambientes sem a possibilidade de qualquer

    outra atividade no local;IV - troca e guarda de roupas, tais como, rouparias, vestirios e camarins de uso coletivo.Art. 19 - Compartimentos especiais so aqueles que apresentam caractersticas e condies

    peculiares a sua destinao, tais como:I - auditrios e anfiteatros;II - cinemas, teatros e salas de espetculos;III - museus e galerias de arte;IV - estdios de gravao, rdio e televiso;V - laboratrios fotogrficos, cinematogrficos e de som;VI - centros cirrgicos e salas de raios-X;VII - salas de computadores, transformadores e telefonia;VIII - locais para duchas e saunas;IX - garagens.Art. 20 - Compartimentos sem permanncia so aqueles que no comportam permanncia humana

    ou habitabilidade, tais como stos, pores, adegas, casas de mquina, casas de fora, cmara frigorfica.

    2.4.2.2. Condies Mnimas Das Edificaes

    Art. 21 - Os ps-direitos no podero ser inferiores a:I - 2,40m em garagens, em compartimentos sem permanncia, em sanitrios, cozinhas, reas de

    servio e compartimentos de permanncia transitria.II - 2,70m para os demais compartimentos.Pargrafo nico - Considera-se p-direito a altura compreendida entre o piso e o forro acabados.

    Art. 22 - Os banheiros, cozinhas ou qualquer lugar onde se armazenem ou manipulem alimentos,devero ter paredes at a altura mnima de 1,50m e pisos revestidos de material liso, lavvel e impermevel.

    Art. 23 - As edificaes devero possuir dentro do lote local para depsito de lixo, com fcilacesso para coleta pblica, proporcional rea construda, podendo ocupar o afastamento frontalobrigatrio.

    Art. 24 - vedada a soluo de lixeiras por tubo de queda.

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    2.4.2.3. Elementos Construtivos

    Art. 25 - As paredes externas, bem como as que separam unidades autnomas de uma edificaodevero, quanto ao isolamento trmico, isolamento e condicionamento acstico e impermeabilidade,serem equivalentes a uma parede de alvenaria de tijolos comuns de barro macio com espessura de0,15m.

    Art. 26 - Nos andares habitveis os pavimentos acima de 1,00m do solo, no vedados por paredesexternas, devero dispor de guarda-corpo ou elemento de proteo equivalente.

    Art. 27 - A cobertura das edificaes dever, no que diz respeito ao isolamento trmico, isolamentoacstico e impermeabilidade, ser equivalente a uma cobertura de telha de barro cermico.

    Art. 28 - Nos edifcios construdos no alinhamento das vias pblicas, as guas dos telhados,balces e outras partes da edificao sero recolhidas e conduzidas por meio de calhas e condutores,para as sarjetas.

    Art. 29 - Os pavimentos que separam os andares de uma edificao devero observar ascaractersticas tcnicas de resistncia ao fogo, isolamento trmico e acstico, resistncia eimpermeabilidade, correspondentes a uma laje de concreto armado de 0,07m de espessura.

    Pargrafo nico - Os pavimentos que subdividem um mesmo andar, formando mezanino, poderoser de madeira ou material equivalente.

    2.4.2.4. Insolao, Iluminao e Ventilao

    Art. 30 - Nenhuma abertura da edificao poder estar situada a distncia menor que 1,50m,medida em planta, na perpendicular traada do eixo da abertura at a divisa para a qual est voltada.

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    Art. 31 - Para efeito de insolao, iluminao e ventilao, todos os compartimentos deverodispor de abertura comunicando diretamente para espao descoberto, livre e desembaraado de qualquertipo de construo.

    Pargrafo nico - Excetuam-se do disposto neste artigo:I - os corredores de uso privativo;II - os corredores de uso coletivo at 10m (dez metros) de comprimento;III - os sagues dos elevadores;IV os lavabos providos de ventilao artificial assegurada por poos ou dutos;V - os cmodos destinados a vestir em edificaes residenciais.Art. 32 - Consideram-se suficientes para insolao, iluminao e ventilao as aberturas voltadas

    para reas iluminantes assim dimensionadas:I - espao externo, compreendendo recuo de frente, lateral e de fundo onde possa se inscrever um

    crculo de dimetro h/8 com dimetro mnimo de 1,50m;II - espao interno descoberto, fechado em trs ou mais faces, onde possa se inscrever um crculo

    de dimetro h/4 com dimetro mnimo de 2,00m.Pargrafo nico - Para efeito do disposto neste artigo, h definido como a altura do edifcio

    desde a abertura mais baixa de cada rea iluminante, at o teto do andar mais alto.

    Art. 33 - As aberturas voltadas para a empena cega do edifcio que estiver situado na divisa doterreno, devero respeitar afastamento mnimo igual a um quarto da altura da empena do vizinho.

    Pargrafo nico - Acima ou lateralmente empena cega, as aberturas devero respeitar afastamentomnimo de h/8.

    Art. 34 - Os compartimentos podero ser insolados, iluminados e ventilados por aberturas situadassob alpendres, terrao ou qualquer cobertura desde que o ponto mais afastado do compartimento noesteja a uma distncia superior a 2,5 vezes a altura da abertura iluminante voltada para o exterior.

  • Desenho de Projetos I

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    Art. 35 - Em qualquer edificao ser admitida a ventilao indireta ou forada de compartimentossanitrios mediante:

    I - ventilao indireta por tubo horizontal, observando:a) seco no inferior a 0,25m com dimenso mnima de 0,20m;b) extenso no superior a 6,00m;c) boca comunicando-se para o exterior.

    II - ventilao natural por meio de chamin de tiragem atendendo aos requisitos mnimos:a) seco transversal da chamin com, no mnimo, 0,006 m de seco para cada metro da altura

    de chamin devendo, em qualquer caso, ser capaz de conter um crculo de 0,60m de dimetro;b) ter prolongamento de, pelo menos, um metro acima da cobertura;c) ser provida de abertura inferior que permita limpeza, e de dispositivo superior de proteo contra

    penetrao de guas de chuva;d) as chamins tero, na sua base, comunicao direta com o exterior, ou por meio de dutos de

    seo transversal equivalente da chamin.III - Ventilao forada, por renovao ou condicionamento.Pargrafo nico - Em edificaes destinadas ao uso residencial, somente o lavabo poder ter sua

    ventilao conforme dispe o artigo.

    Art. 36 - A rea das aberturas destinadas insolao e iluminao dos compartimentos devercorresponder, no mnimo a:

    I - 1/6 (um sexto) da rea do compartimento, se de permanncia prolongada;II - 1/8 (um oitavo) da rea do compartimento, se de permanncia transitria.

  • Desenho de Projetos I

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    Art. 37 - A rea de ventilao dos compartimentos dever ser de, no mnimo, 50% da rea deiluminao exigida.

    Art. 38 - facultada a subdiviso de compartimentos em ambientes desde que cada um oferea,proporcionalmente, as condies mnimas de iluminao, ventilao e dimensionamento.

    2.4.3. Estacionamento, Garagens, Carga e Descarga

    Art. 39 - O dimensionamento dos estacionamentos e garagens dever observar o disposto nestecaptulo, nas normas especficas relativas s diversas edificaes e na Lei de Uso e Ocupao do Solo.

    Pargrafo nico - Para efeito de distribuio, localizao e clculos de capacidade ou lotao, sofixadas as seguintes dimenses mnimas para as vagas de carros de passeios e utilitrios:

    - comprimento - 5,00m- largura 2,40m

    Art. 40 - As rampas de circulao de veculos devero ter declividade mxima de 20%, tomadassempre no eixo.

    Art. 41 - No projeto arquitetnico, devero ser demonstrados graficamente, a distribuio, localizao,dimensionamento das vagas e clculo da capacidade ou lotao das garagens, inclusive as condies decirculao.

    Pargrafo nico - Para esta demonstrao dever ser considerada um carro padro de dimensesmnimas de 4,70 x 1,80m.

    Art. 42 - As garagens devero dispor de ventilao permanente garantida por vos distribudos, quecorrespondem a 6/100 (seis sobre cem) da rea, sendo que 1/3 (um tero) desta rea poder ser substitudapor instalao de renovao de ar de capacidade equivalente.

    Pargrafo nico - O disposto neste artigo se aplica mesmo que as garagens estejam distribudas emandares diferentes.

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    Art. 43 - Junto aos logradouros pblicos os acessos (entrada e sada) de veculos:I - tero sinalizao de advertncia para os que transitam no passeio;II - no podero se utilizar do passeio como rampa para acesso s garagens ou estacionamentos,

    devendo a mesma estar situada inteiramente fora do recuo obrigatrio frontal do imvel;III - podero ter o rebaixamento dos meio-fios estendendo-se longitudinalmente at 0,75m (setenta e

    cinco centmetro) alm da largura da abertura de acesso do carro e de cada lado desta, desde que orebaixamento fique inteiramente dentro do trecho do passeio fronteirio ao imvel.

    Art. 44 - Nos lotes de esquina, no encontro de dois alinhamentos, obrigatrio deixar um espaomnimo sem construo, da seguinte forma:

    2.4.4. Condies de Acesso Edificao e Circulao dePessoas Portadoras de Deficincia Fsica

    Art. 45 - Na aprovao de projetos de construo, reforma ou ampliao de edifcios de uso pblico oucomunitrio, de domnio direto ou indireto da Administrao Pblica, ou de propriedade privada, bem comoas reas comuns e de circulao das edificaes de uso multifamiliar, devero ser atendidos os padres ecritrios estabelecidos pelas normas da Associao Brasileira de Normas Tcnicas - ABNT, quanto acessibilidade de pessoas portadoras de deficincias fsicas de qualquer natureza, permanentes outemporrias.

  • Desenho de Projetos I

    25

    2.4.5. Equipamentos de Circulao Vertical e Segurana

    Art. 46 - Dever ser obrigatoriamente servido por elevador de passageiros a edificao que tiver o pisodo ltimo pavimento situado a altura superior a 9,00m (nove metros) do piso do andar mais baixo, qualquerque seja a posio deste em relao ao nvel do logradouro.

    Pargrafo nico - No ser considerado o piso do ltimo pavimento, quando for de uso privativo dopenltimo, ou quando destinado exclusivamente a servios do edifcio.

    Art. 47 - Em caso de obrigatoriedade da instalao de elevadores de passageiros nas edificaesdestinadas ao uso residencial multifamiliar poder haver parada de elevadores em pisos intermedirios,desde que a diferena de nvel entre a soleira da porta do elevador e os pavimentos de acesso s unidadesno seja superior a 1,50m (um metro e cinqenta centmetros).

    Art. 48 - Em caso algum os elevadores podero constituir o meio exclusivo de acesso aos pavimentos.

    2.5. Normas Especficas das Edificaes

    2.5.1. Edificaes Residenciais

    2.5.1.1. Disposies Gerais

    Art. 49 - Todas as edificaes residenciais devero obedecer s disposies do tem 2.4 e seussub-tens, alm das exigncias constantes neste tem.

    Art. 50 - Toda habitao dever dispor de ambientes para repouso (dormitrios), preparo de alimentos(cozinha) e instalaes sanitrias (banheiros). Dever dispor tambm de espao, coberto ou no, destinadoa guarda de um veculo por unidade habitacional.

    Pargrafo nico - As habitaes populares sero definidas por decreto do Executivo, desde queno supere a rea de 70m e tenha acabamento simples.

    Art. 51 - Nas habitaes que no disponham de quatro de empregada, os depsitos, despensas,adegas, rouparias e similares, somente podero ter:

    I - rea til menor ou igual a 2,00m;II - rea til maior ou igual a 6,00m com dimenso mnima de 2,00m.Art. 52 - Os compartimentos no podero ter reas e dimenses inferiores aos descritos a seguir:

    I - salas e dormitrios = 7,00m (sete metros quadrados) de rea = 2,00m (dois metros) dedimenso mnima;II - cozinhas = 5,00m de rea com 1,80m de dimenso mnima;III - banheiro com vaso sanitrio, chuveiro, lavatrio em um nico compartimento com rea mnimade 1,80m,com dimenso mnima de 1,00m ou rea = 1,20m, com o mnimo 1,00m, quando olavatrio for externo ou quando houver mais de um banheiro;IV - espao destinado lavagem de roupa e servios de limpeza com rea mnima de 1,50m.

    Pargrafo nico - A dimenso mnima sempre o dimetro de um crculo inscrito no plano horizontaldo compartimento.

    Art. 53 - As residncias podero ter ambientes conjugados, desde que o compartimento resultantetenha, no mnimo, rea correspondente soma das reas mnimas dos ambientes.

    2.5.1.2. Edifcios de Apartamentos

    Art. 54 - Nos edifcios de apartamentos obrigatria a existncia de depsito de material delimpeza e instalao sanitria com chuveiro para uso do pessoal de servio.

    Art. 55 - Em todo edifcio de apartamentos ser obrigatria a existncia de um espao, coberto ouno, para recreao infantil que dever:

    I - ter rea proporcional a 2m por unidade residencial, em rea contnua;II conter, no plano do piso, um crculo de dimetro mnimo de 3,00m;III - estar separado da circulao ou estacionamento de veculos e de depsito de lixo.

  • Desenho de Projetos I

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    2.5.2. Edificaes No Residenciais: Comrcio, Servio,Indstria, Locais de Reunio e Edificaes de Uso Especial

    2.5.2.1. Disposies GeraisArt. 56- As edificaes no residenciais devero obedecer s disposies do tem 2.4 e seus sub-

    tens, alm das exigncias constantes neste tem.Art. 57 - As edificaes no residenciais devero dispor de compartimentos, ambientes ou locais

    para:I - instalao sanitria, uma para cada sexo, composta de uma bacia sanitria e um lavatrio, para

    uso de empregados e de pblico nas seguintes propores:a) empregados - uma para cada 300m, ou frao;b) pblico - uma para cada 500m ou frao de rea utilizvel pelo pblico.II - rea para vestirios, equipados com chuveiros e escaninhos junto aos sanitrios de empregados,

    na proporo de 1/60 de rea dos andares servidos, nas edificaes com reas superiores a 250m. 1 - Quando nos edifcios compartimentados, as unidades com rea til inferior a 100m possurem

    sanitrios privativos, estes podero servir a empregados e pblico. 2 - As edificaes de que trata este Captulo, com rea total inferior a 100m devero dispor de,

    pelo menos, uma instalao sanitria, que servir ao uso do pblico e dos empregados.Art. 58 - As edificaes no residenciais devero, ainda, dispor de compartimentos, ambientes ou

    locais para:I - estacionamento de veculos, sendo que naqueles com capacidade superior a 50 vagas, sero

    obrigatrias faixas de acomodao para entrada e sada de veculos;II - depsito de material de limpeza, proporcional rea construda, nas edificaes com rea

    construda superior a 750m.Art. 59 - Nas edificaes no residenciais, quando o preparo dos alimentos for feito no mesmo

    ambiente do consumo, dever haver instalao para exausto de ar para o exterior, com tiragem mnimade volume de ar do compartimento por hora, ou sistema equivalente.

    Art. 60 - Os locais ou ambientes destinados fabricao, manipulao, condicionamento, depsitode matrias primas de uso na fabricao de alimentos ou produtos alimentcios devero:

    I - ter pisos, paredes, pilares revestidos de material durvel, liso, impermevel e resistente;II - ter aberturas externas providas de telas para proteo contra a entrada de insetos;III - estar separados de dependncias insalubres, perigosas e de esterilizao.Art. 61 - As edificaes de que trata este captulo devero atender as seguintes exigncias,

    quando aplicveis:I - as fontes de calor, rudo e trepidao ou dispositivos onde se concentram mesmas devero

    estar afastadas, pelo menos 1,00m das divisas;II - depsitos de combustveis e compartimentos, ambientes ou locais de manipulao ou

    armazenagem de inflamveis e explosivos devero satisfazer as exigncias das Normas Tcnicas vigentes,sem prejuzo das demais exigncias legais.

    2.5.3. Passeios e Muros

    Art. 62 - A construo de passeios pblicos dever atender ao disposto neste captulo.Art. 63 - Considera-se passeio pblico o espao fsico destinado ao trnsito exclusivo de pedestres.Art. 64 - Os passeios pblicos devero:I - apresentar rampas no sentido transversal com declividade inferior a trs por cento;II - ser construdos somente com materiais antiderrapantes;III - no apresentar degraus, quando o logradouro pblico tiver declividade inferior a quinze por cento;IV - ter a superfcie contnua e no interrompida por canteiros ou qualquer outra obra que provoque

    obstruo passagem dos pedestres;Pargrafo nico considera-se entre outros, material derrapante para construo de passeios pblicos:a) ardsia;b) mrmorec) marmorited) pastilhae) cermica lisaf) cimento lisoArt. 65 - Os passeios pblicos j construdos com material derrapante, quando danificados, sero

    reformados de acordo com o artigo 64.Pargrafo nico considera-se danificado para efeito deste artigo, o passeio que estiver com estragos

    que prejudiquem o trnsito de pedestres.

  • Desenho de Projetos I

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    Captulo III

    Convenes e smbolos de projetos arquitetnicos

    3.1. IntroduoAs convenes e os smbolos grficos so fundamentais nos projetos arquitetnicos. Devido as grandes

    dimenses dos objetos envolvidos, utilizamos as escalas de reduo no desenvolvimento de um projeto. Poressa razo estes smbolos so em geral simples, assegurando clareza e objetividade.

    3.2. ParedesExistem diversos tipos de paredes utilizadas na construo civil, tais como: tijolos, cermicas, blocos

    de cimento, gesso, madeira, cical, alvenaria estrutural, etc. Normalmente so construdas de tijolos cermicosassentados e revestidos com argamassa.

    3.2.1. Dimenses das paredes

    Os tijolos variam de dimenses, de regio para regio; nos projetos arquitetnicos representamos:

    3.2.1.1. Paredes Revestidas

    3.2.1.2. Paredes em Osso

    3.2.1.3. Observaes

    Quando a maioria das paredes so de tijolos, adotaremos no achurar as mesmas; representaremosda seguinte forma:

    Nos projetos arquitetnicos de reforma e ampliao; adota-se representar e colorir as paredes, daseguinte forma:

    Parede inalterada: trao contnuo, cor preta (incolor)

    Parede a construir: trao contnuo, cor carmin (vermelha)

    Parede a demolir: tracejado, cor amarela

  • Desenho de Projetos I

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    3.3. Pisos e TetosPisos so construes destinadas a separar horizontalmente os diversos andares de um edifcio. Dividem-

    se em pisos intermedirios e contrapisos.

    3.3.1. Pisos intermedirios

    So pisos executados entre os andares, podendo ser de concreto armado, madeira, ferro, misto, etc.

    A = 1,0 cm a 2,0cm --> rebocoB = 8,0 cm a 10,0cm --> lajeC = 1,0 cm a 2,0cm --> massa assentamentoD = 0,2 cm a 3,0cm --> pavimento (revestimento)E = 10,2 cm a 17,0cm --> piso - adotaremos E = 15 cm

    3.3.2. Contrapisos

    So pisos executados diretamente sobre o solo; podendo ser de concreto simples, concreto armado,tijolos, etc.

    A = 5,0 cm a 10,0cm --> concretoB = 1,0 cm a 2,0cm --> massa assentamentoC = 0,2 cm a 3,0cm --> pavimento (revestimento)D = 6,2 cm a 15,0cm --> contrapiso - adotaremos D = 10 cm

    3.3.3. Tetos

    Tetos so construes destinadas a dar esttica parte inferior das estruturas dos pisos intermediriosou dos telhados, recobrindo ou realando-as parcial ou totalmente.

    Os tetos podem ser de concreto armado, madeira, gesso, etc.

    A = 1,0 cm a 2,0cm --> rebocoB = 8,0 cm a 10,0 cm --> concreto armadoC = 9,0 cm a 12,0 cm --> teto - adotaremos C = 10 cm

  • Desenho de Projetos I

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    3.4. EsquadriasEsquadrias so as construes que usamos na vedao de aberturas dos edifcios; que podem ser

    internas ou externas; geralmente de madeira, ferro, alumnio, vidro, mista, etc.,e so divididas em portas,janelas, gradis, etc.

    3.4.1. Portas

    Existem vrios tipos de portas, tais como:

    3.4.1.1. Porta Abrir

    3.4.1.2. Porta Correr

    3.4.1.3. Porta Sanfonada ou Pantogrfica

  • Desenho de Projetos I

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    3.4.1.4. Porta Basculante

    3.4.1.5. Porta Enrolar

    3.4.1.6. Vai Vem

    3.4.1.7. Pivotante

    3.4.2. Janelas

    Existem vrios tipos de janela, tais como:

    3.4.2.1. Abrir

  • Desenho de Projetos I

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    3.4.2.1.1. Representao de janelas acima ou abaixo do plano de corte (h=1,50m)

    3.4.2.2. Correr

    3.4.2.3. Basculante

    3.4.2.4. Guilhotina

    3.4.2.5. Pivotante

  • Desenho de Projetos I

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    Captulo IV

    Escadas

    5.1. DefiniesAs escadas so construes destinadas a permitir a comunicao fcil entre dois ou mais pisos situados

    em nveis diferentes. A existncia de elevador em um edifcio no dispensa a construo de uma escada. Elasso formadas por uma srie de pequenos planos horizontais, dispostos a uma pequena diferena de nvel unsdos outros e de modo a permitir que o homem vena-os com facilidade.

    Esses pequenos planos horizontais so denominados pisos. O plano vertical que liga dois pisosconsecutivos chama-se espelhos e ao conjunto formado pelo piso e pelo espelho d-se a denominao dedegrau. O piso s vezes avana sobre o espelho formando o que chamamos de bocel (nariz).

    Empregam-se tambm degraus sem espelhos.Aps um certo nmero de degraus comuns coloca-se um de maior largura, a que se d o nome de

    patamar ou descanso, tendo em vista o papel que desempenha.A srie de degraus intercalados entre o pavimento e o patamar ou entre dois patamares consecutivos

    chamamos de lance.O nmero mximo de degraus de cada lance depende do fim a que se destina o edifcio e da utilizao

    da escada. Nas residncias esse nmero normalmente 16. E o nmero mnimo em comrcios de 3 degrausem cada lance.

    As escadas so formadas por um ou mais lances, separados por patamares, conforme a altura a vencer.Esses lances podem ser retos ou curvos.

    As escadas possuem parapeito a fim de evitar possveis quedas das pessoas que delas se utilizam.Esses parapeitos denominam-se guarda-corpo e so utilizados em conjunto por uma pea, arredondada, chama-se corrimo.

    Os guarda-corpos podem ser contnuos (ex: parede de alvenaria) ou vazados (ex: grade). Estes devemser adotados nos dois lados da escada.

    Os guarda-corpos constitudas por balaustradas, grades, telas e assemelhados, isto , guarda-corposvazados, devem:

    a) Ter balastres verticais, longarinas intermedirias, grades, telas, vidros de segurana laminados ouaramados e outros, de modo que uma esfera de 15 cm de dimetro no possa passar por nenhuma abertura;

    b) Ser isentas de aberturas, salincias, reentrncias ou quaisque elementos que possam enganchar emroupas;

    c) Ser constitudas por materiais no estilhaveis, exigindo-se o uso de vidros aramados ou de seguranalaminados.

    Bocel

    h

    b

    1.5 cm

    h = altura do degraub = largura do degrau

    b

    h

    Quina

    1.5 cm

  • Desenho de Projetos I

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    5.1.1. Escada com guarda-corpo contnuo

    5.1.2. Escada com guarda-corpo vazado

  • Desenho de Projetos I

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    5.2. Emprego das EscadasAs escadas so empregadas no interior e no exterior dos edifcios. Dividem-se em escadas internas e

    externas.

    5.2.1. Escadas internas

    As escadas internas tem grande desenvolvimento pois servem para vencer o desnvel dos pisosinternos.

    5.2.2. Escadas externas

    As escadas externas geralmente tm poucos degraus, pois ligam o passeio ao andar trreo.

    5.3. Forma e disposio dos lancesOs lances podem ser retos ou curvos e a sua combinao d lugar formao de escadas retas

    curvas ou mistas.

    5.3.1. Escadas retas

    So constitudas por lances retos e podem estar dispostos de diversas formas. Temos portanto,escadas:

    5.3.2. Escadas curvas

    So constitudas unicamente por lances curvos e tm geralmente forma circular. Encontram - setambm elpticas, helicoidais, em leques e outras.

  • Desenho de Projetos I

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    5.3.3. Escadas mistas

    So formadas pela combinao de lances retos ou curvos.

    5.4. Largura das escadasA largura das escadas dependem da importncia e finalidade do edifcio.Em Uberlndia o Cdigo de

    Obras estabelece que a largura mnima seja de 80cm para uso residencial unifamiliar; e de 1,20m para usocoletivo. Veja abaixo um exemplo de ocupao (fila) de uma escada.

    5.5. Caixa da EscadaO compartimento em que se constri a escada chama-se caixa da escada. A forma mais comum a

    quadrada ou retangular. Podemos encontrar tambm caixas de escadas nos formatos circulares, elpticas,poligonais, embora com menor freqncia. As dimenses variam com a largura, disposio dos lances e como desenvolvimento da escada.

    5.6. IluminaoA iluminao deve merecer toda a ateno por parte do projetista. A boa iluminao atenua em grande

    parte o perigo, permitindo ao usurio da escada visualizar os degraus da mesma.A iluminao pode ser feita lateralmente ou pela parte superior. A iluminao frontal a mais conveniente

    pois o feixe luminoso abrange totalmente o lance, destacando de forma acentuada o degrau.As aberturas podero acompanhar ou no o movimento da escada.

  • Desenho de Projetos I

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    5.7. Forma dos degrausOs degraus das escadas podem ser engastados ou apoiados.

    5.7.1. Piso perpendicular ao espelho

    5.7.2. Espelho inclinado com o piso

    5.7.3. Pisos engastados sem espelhos

    5.7.4. Pisos sobre vigas

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    5.8. Dimensionamento de degraus e patamaresO dimensionamento dos degraus depende do fim a que se destina a escada. Geralmente dimensionamos

    diferentemente uma escada de servio de uma escada social de um residncia. Em uma existe a preocupaoda economia e na outra o conforto.

    A NBR9077 recomenda que a altura do degrau seja compreendida entre de 16 a 18cm, com tolerncia de0,05cm .

    A largura do degrau deve ser fixado de modo que o p assente facilmente no piso e o esforo para vencero degrau no ultrapasse ao que o emprega habitualmente quando se caminha no plano.

    Para o assentamento fcil do p, no se deve permitir degraus com menos de 24 a 25cm.Quanto s facilidades de acesso necessrio ter em vista que ao subir o degrau obrigado a despender

    duplo esforo: um para vencer a largura e o outro a largura. Esses esforos no devem ultrapassar ao que ohomem emprega quando caminha.

    O passo do homem resulta geralmente de 63 a 64cm.Pela formula de BLONDEL, o dobro da altura mais a largura do degrau, devera estar entre 63 a 64cm. 0,63m ( 2.h + b) 0,64mNuma mesma escada os espelhos e os pisos no podero sofrer alterao de dimenses em seu

    desenvolvimento.

    5.9. Altura livreAs escadas devem ser dispostas, de tal forma que assegurem a passagem com altura livre igual ou

    superior a 2,00 m.

    5.10. InclinaoAs escadas devero ter a inclinao sempre constante em um mesmo lance. O valor do plano horizontal

    e da altura (plano vertical) no devem variar jamais de um patamar a outro. A inclinao mais favorvel de 30para as escadas internas.

  • Desenho de Projetos I

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    5.11. Corrimos e guarda-corposDe acordo com a NBR9050, os corrimos devem ser instalados em ambos os lados dos degraus isolados,

    das escadas fixas e das rampas. Os corrimos devem ter largura entre 3,0 cm e 4,5 cm, sem arestas vivas.Deve ser deixado um espao livre de no mnimo 4,0 cm entre a parede e o corrimo. Devem permitir boaempunhadura e deslizamento, sendo preferencialmente de seo circular, conforme figura a seguir.

    As escadas e rampas que no forem isoladas das reas adjacentes por paredes devem dispor de guarda-corpo associado ao corrimo, conforme figura a seguir.

    5.12. Projeto de uma escadaEm um edifcio residencial, projetar uma escada, na escala 1:50, em uma caixa da escada com 2,87m

    de largura por 3,80m de comprimento, residencial unifamiliar, de 2 pavimentos, em que os nveis so de 0,35metros no pavimento trreo e de 3,41 metros no pavimento superior.

  • Desenho de Projetos I

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    5.12.1. Clculo do desnvel entre pavimentos

    a diferena entre o nvel do pavimento superior menos o nvel do pavimento inferior.3,41m - 0,35m = 3,06m

    5.12.2. Quantidade de espelhos

    A NBR9077 define que os espelhos de uma escada devero estar entre 0,16m 0,18m; ento aquantidade de espelhos que teremos ser: o desnvel dividido pelo numero de espelhos.

    3,06m 0,16m = 19,125 espelhos3,06m 0,18m = 17 espelhos

    Ento teremos de 17 a 19,125 espelhos. Como s existem espelhos inteiros, a escada poder sercom 17, 18 ou 19 espelhos.

    5.12.3. Dimenso dos espelhos ( h )

    Como nesse projeto poderemos ter 17, 18 ou 19 espelhos; os valores dos espelhos ser o desnveldividido pela quantidade de espelhos.

    h1 = 3,06m 17 = 0,18mh2 = 3,06m 18 = 0,17mh3 = 3,06m 19 = 0,1611m

    5.12.4. Dimenso dos pisos ( b )

    Segundo a NBR9077, no dimensionamento das escadas, deveremos utilizar a frmula de BLONDEL;que define a largura de uma escada em funo do espelho ou seja: 0,63m ( 2.h + b) 0,64m. Como nesteprojeto temos trs valores do espelho, teremos trs hipteses de piso ou seja:

    5.12.4.1. Para h = 0,18m c/ 17 espelhos:

    0,63m 2.h + b 0,64m0,63m 2.0,18m + b 0,64m0,63m 0,36m + b 0,64m0,63m - 0,36m b 0,64m - 0,36m0,27m b 0,28m

    5.12.4.2. Para h = 0,17m c/ 18 espelhos:

    0,63m 2.h + b 0,64m0,63m 2.0,17m + b 0,64m0,63m 0,34m + b 0,64m0,63m - 0,34m b 0,64m - 0,34m0,29m b 0,30m

    5.12.4.3. Para h = 0,1611m c/ 19 espelhos:

    0,63m 2.h + b 0,64m0,63m 2.0,1611m + b 0,64m0,63m 0,3222m + b 0,64m0,63m - 0,3222m b 0,64m - 0,3222m0,3078m b 0,3178m

  • Desenho de Projetos I

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    5.12.5. Largura da escada

    Sendo a largura da escada em funo de sua utilizao, e como esta escada se destina a umaresidncia unifamiliar, a largura mnima seria de 0,80m de acordo com o Cdigo de Obras de Uberlndia.Para definirmos o valor, devemos analisar juntamente com a caixa da escada a sua forma.

    5.12.6. Forma da escada

    Temos trs opes de espelhos, com diversa opes de pisos; portanto varias solues de escada.Sugerimos algumas consideraes praticas a respeito:- Largura mnima da escada residencial de 0,80m, sendo que o ideal de 1,00m.- Procurar valores de espelhos e pisos variando de 0,5cm em 0,5 cm.- Cada lance de escada deve ter no mximo 3,20m.- Os patamares devem ter comprimento mnimo de 1,20m, situados em mudanas de direo,

    quase sempre iguais a largura da escada.- A escada de maior conforto espelho de 0,17m e piso de 0,29m (nem sempre possvel ).

    5.12.6.1. Definio do nmero de lances

    Analisando as dimenses da caixa da escada, de 2,87 m e 3,80m e a quantidade de espelhos quedeveremos utilizar, 17, 18 ou19, chegamos a concluso de que, o desenvolvimento da escada se darem 3 lances no mnimo.

    5.12.6.2. Definio da condio ideal da escada

    Com lances de comprimentos (3,80-0,80-0,80)=2,20m e (2,87-0,80-0,80)=1,27m no mximo teremosem cada um deles:

    5.12.6.2.1. Opo 1

    2,20 0,2700 = 8,148 pisos 7 pisos2,20 0,3178 = 6,923 pisos 2,20 7 = 0,31431,27 0,2700 = 4,704 pisos 4 pisos1,27 0,3178 = 3,996 pisos 1,27 4 = 0,3175

    5.12.6.2.2. Opo 2

    1.80 0,2700 = 6,666 pisos 6 pisos1.80 0,3178 = 5,666 pisos 1,74 6 = 0,290,87 0,2700 = 3,222 pisos 3 pisos0,87 0,3178 = 2,737 pisos 0,87 3 = 0,29

    Concluso:

    Temos a 2 opo como condio ideal de uma escada residencial; com espelho de 0,17m episo de 0,29m.

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    5.13. Projeto completo de uma escadaIremos projetar, na escala 1:75, uma escada em uma caixa da escada com 2,15m e largura por 4,50m de

    comprimento, residencial unifamiliar de 2 pavimentos, em que os nveis so de 0,32 metros no pavimento trreoe de 3,38 metros no pavimento superior.

    5.13.1. Clculo do desnvel entre pavimentos

    a diferena entre o nvel do pavimento superior menos o nvel do pavimento inferior.3,38m - 0,32m = 3,06m

    5.13.2. Quantidade de espelhos

    A NBR9077 define que os