desastres e epidemiologia
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Oswaldo Cabanillas AnguloMV MPH DPH
Epidemiologista Peru
DESASTRES E EPIDEMIOLOGIA
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Desastres e Epidemiologia
Desastre: Alterações intensas nas pessoas, na economia, nos sistemas sociais e no meio ambiente, causados por eventos naturais, gerados pela atividade humana ou pela combinação de ambos, que superam a capacidade de resposta da comunidade afetada. Exige o apoio externo de outra instituição, outra cidade ou região, etc.
Emergências Sanitárias: Alteração do estado da saúde das pessoas que exige uma resposta dos serviços de saúde.
Desastres e Emergências Sanitárias
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Desastres e Epidemiologia
Epidemiologia
“Estudo da distribuição e dos determinantes dos estados ou eventos relacionados com a saúde em populações específicas e a aplicação deste estudo para o controle dos problemas de saúde”.
Last, 1988
Os determinantes: físicos, biológicos, sociais, culturais de comportamentos e outros que influem no estado de saúde.
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Desastres e Epidemiologia
1. Dispor de uma Análise da Situação de Saúde por Níveis.
2. Dispor de um Sistema de Vigilância Epidemiológica ágil e oportuno, por Níveis em condições e Implementá-lo de maneira imediata em Emergências e Desastres.
Objetivos da Epidemiologia em Condições Normais
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Desastres e Epidemiologia
3. Dispor de Salas de Situação de Saúde por níveis para a tomada de decisões em situações normais e em Emergências e Desastres.
4. Em situações de desastre, estabelecer as necessidades das populações afetadas, de maneira imediata, através de uma Avaliação Epidemiológica Rápida.
Objetivos da Epidemiologia em Condições Normais
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Desastres e Epidemiologia
5. Orientar de maneira imediata e adequada, os recursos disponíveis para resolver as necessidades da população afetada.
6. Realizar a Avaliação do Risco Potencial Epidêmico, para prevenir os efeitos adversos adicionais.
SAN HILARION, SAN MARTIN, PERU, INUNDACIÓN 13 DE NOVIEMBRE DEL 2006.
Objetivos da Epidemiologia em Condições Normais
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OBJETIVOS DA EPIDEMIOLOGIA NOS DESASTRES
7. Avaliar a efetividade das intervenções e permitir melhorar a tomada de decisões em Emergências e Desastres.
RIOJA – SAN MARTIN, PERU. INUNDACION RIO MAYO. 03-ENE-07
Objetivos da Epidemiologia em Condições Normais
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APLICAÇÃO DA EPIDEMIOLOGIA NOS DESASTRES
Estabelecer os riscos das populações: Análise de ameaça e vulnerabilidade.
Avaliar o nível de representatividade, oportunidade e flexibilidade do sistema de vigilância epidemiológica existente.
Educar as populações em risco, treinar o pessoal da saúde e de outros setores, na avaliação epidemiológica rápida, em determinação do risco potencial epidêmico, em implementação da vigilância epidemiológica e na organização das salas de situaçãoante emergências e desastres.
Dispor de Documentos e Normas Técnicas de Epidemiologia e Vigilância Epidemiológica.
Antes do Desastre
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Realizar conjuntamente com a Equipe de Avaliação de danos e Análise das Necessidades (EDAN), a Avaliação Epidemiológica Rápida, para determinar os danos e identificar as necessidades Urgentes e estabelecer as prioridades de apoio à população afetada.
Proporcionar Informação imediata e oportuna da situação encontrada para a tomada de decisões críticas.
APLICAÇÃO DA EPIDEMIOLOGIA NOS DESASTRES
Durante o Desastre
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Avaliação Epidemiológica Rápida.
Determinação do Risco Potencial Epidêmico.
Implementação da Vigilância Epidemiológica com Posterioridade aos Desastres.
Implementação da Sala de Situação de Saúde em desastres.
Realizar Pesquisas posteriores para determinar os fatores de risco que estariam associados à morbilidade e mortandade por desastres.
APLICAÇÃO DA EPIDEMIOLOGIA NOS DESASTRES
Após o Desastre
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FATORES DE RISCODE DOENÇAS TRANSMISSÍVEIS COMPOSTERIORIDADE AOS DESASTRES
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1. Mudanças da morbilidade Pré-existente
2. Mudanças ecológicas resultantes do desastre
3. Deslocamento de populações
4. Mudanças da densidade da população
5. Desarticulação dos serviços públicos
6. Interrupção dos serviços básicos da Saúde Pública.
FATORES DE RISCO COM POSTERIORIDADE AOS DESASTRES
SAN MARTIN, PERU. INUNDACIÓN 13 DE NOV DEL 2006.
SAN MARTIN, PERU. INUNDACIÓN 13 DE NOV DEL 2006.
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1. Mudanças da morbilidade pré-existente
Proporcional ao grau de Endemicidade.
Introdução de Doenças Transmissíveis.
FATORES DE RISCO COM POTENCIAL EPIDÊMICO
CANAL ENDÉMICO NEUMONÍA
0
20
40
60
80
100
120
140
160
180
1 3 5 7 9 11 13 15 17 19 21 23 25 27 29 31 33 35 37 39 41 43 45 47 49 51
CAS OS
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2. Mudanças ecológicas resultantes do desastre.
Podem agravar ou reduzir o risco de doenças transmissíveis e não transmissíveis.
FATORES DE RISCO COM POTENCIAL EPIDÊMICO
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3. Deslocamento de populações: (Migração)
A população se traslada para as imediações do desastre.
A população se traslada a certa distância do desastre.
FATORES DE RISCO COM POTENCIAL EPIDÊMICO
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4. Mudanças da densidade da população:
Abrigos, alimentos e água em zonas menos afetadas.
Aglomeração em locais públicos: Escolas, Igrejas.
Doenças de maior freqüência: Iras, diarréias não específicas.
FATORES DE RISCO COM POTENCIAL EPIDÊMICO
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5. Desarticulação dos Serviços Públicos.
Interrupção de serviços de eletricidade, água, esgoto.
Incrementa-se o risco para a presença de doenças transmitidas por alimentos e água.
FATORES DE RISCO COM POTENCIAL EPIDÊMICO
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6. Interrupção dos Serviços Básicos da Saúde Pública.
Interrupção de serviços de vacinação,
Interrupção de Trat. Ambulatório: (TBC, Malária).
Interrupção de programas de luta antivetoriais
FATORES DE RISCO COM POTENCIAL EPIDÊMICO
BELLAVISTA - SAN MARTIN, PERU. INUNDACIÓN 13 DE NOV DEL 2006. BELLAVISTA - SAN MARTIN, PERU. INUNDACIÓN 13 DE NOV DEL 2006.
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Fases da Epidemiologia em Desastres
Avaliação Epidemiológica
Rápida
Risco Potencial Epidêmico
Salas de Situação em Desastres
Vigilância Pós-Desastres
COE Decisões Criticas
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VIGILÂNCIA NA SAÚDE PÚBLICA EM DESASTRES
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CONCEITO: VIGILÂNCIA DA SAÚDE PÚBLICAVigilância do ambiente, população, riscos, doençasVigilância comunitáriaDeterminar necessidades de pesquisa epidemiológicaNecessidades dos serviços de saúdeDeterminar necessidades de capacitaçãoDifusão regional, nacional, internacional)Canalização de recursosIntervenção, avaliação.
Vigilância AtivaVigilância de boatosDiversas fontes de informação
Crise sanitárias:Doenças transmissíveis, não transmissíveis: saúde mental, má nutrição, excesso de mortandade, falta de provisões
TRABALHO EM EQUIPE
Permite o
controle
Esta informação obtém-se
através de:
Através de:
Fonte: Vigilância Epidemiológica sanitária em situações de desastre. OPS, 2002
VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA SANITÁRIA EM SITUAÇÕES DE DESASTRE
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OBJETIVOS VIGILÂNCIA PÓS-DESASTRE
Determinar o impacto em saúde ocasionado pelo desastre
Identificar os principais problemas de saúde da população afetada (riscos e danos).
Identificar grupos vulneráveis e/ou de risco para desastres.
Monitorar as tendências de danos à saúde em desastres.
Detectar surtos ou epidemias oportunamente e propor medidas de controle imediato
Identificar necessidades de pesquisa epidemiológica em desastres.
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IMPORTÂNCIA DA VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA NOS DESASTRES
ASIS
Informação sócio
demográfica e de vigilância
epidemiológica
Avaliação reposta social e
tendência epidemiológica
Informação da saúde prévia ao desastre
Sala situação de saúde
IMPACTO
SALA DE SITUAÇÃO DE
SAÚDE EM DESASTRES
Ações para mitigar efeitos do
desastre
Decisões criticas
Informação atualizada e
utilizada pelo COE
COE
Informação de saúde prévia ao desastre
Vigilância epidemiológica
com posterioridade ao
desastre
Avaliação de risco potencial
epidêmico
Situação atual ocorrido pelo
desastre
SAN MARTIN, PERU. INUNDACIÓN 13 – NOV - 2006.
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1. Avaliação do risco potencial epidêmico
2. Implementação sistema de vigilância com posterioridade aos desastres
3. Implementação da Sala situacional em desastres
VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA EM DESASTRES
4. Detecção e Intervenção de Surtos Epidêmicos
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I. AVALIAÇÃO RISCO POTENCIAL EPIDÊMICO
Determinação do Risco Ambiental: Avaliação das condições de qualidade de vida, abrigo, acesso à água potável, eliminação adequada de excrementos, proteção contra exposição aos vetores, Clima e temperatura.
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Determinação do Risco Biológico:
Avaliação da atividade epidêmica prévia ou em curso na área afetada. Avaliação do nível endêmico das principais doenças transmissíveis na área.
I. AVALIAÇÃO RISCO POTENCIAL EPIDÊMICO
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I. AVALIAÇÃO RISCO POTENCIAL EPIDÊMICO
Determinação do Risco Social: Avaliação do grau de operatividade e continuidade dos serviços de saúde para o controle de doenças transmissíveis. Nível de Pobreza da população. Nível de organização da comunidade. Nível de coordenação de entidades. Nível de desenvolvimento e implementação de Planos de Preparação e Resposta.
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DETERMINAÇÃO DO RISCO POTENCIAL EPIDÊMICO
+ Baixo Risco, ++ Médio Risco, +++ Alto Risco, ++++ Muito Alto Risco
++++Contaminação de equipamentos cirúrgicos.Insuficiente material de Curaçao e injetável.Transfusão sanguínea sem depuração prévia.
Hepatite Vírica B
++++Contaminação Água/alimentos. Saneamento inadequado. Hepatite Vírica A
+++Alimentação em massa (panela/caldeirão comum) e refrigeração/cocção inadequados.
Distribuição de alimentos doados sem controle bromatológico.
Intoxicação por alimentos
++++Contaminação água/alimentos. Aglomeração.Colapso de sistemas de água e desaguamento. Diarréia Não específica
+++Elevada temperatura ambiental.Contaminação água/alimentos. Aglomeração.Colapso de sistemas de água e esgoto.Antecedentes endêmicos ou epidêmicos recientes.
Cólera
POTENCIAL DE RISCO
PROVÁVEIS FONTES DE CONTAMINAÇÃO, DETERMINANTES DE RISCO / FATORES DE RISCO
DOENÇAS
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II. IMPLEMENTAÇÃO SISTEMA DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA COM POSTERIORIDADE AOS DESASTRES
1. Vigilância Sentinela de pontos de atendimento próximos ao local da emergência (hospitais, centro de saúde, serviços de emergência).
SAN MARTIN, PERU. INUNDACIÓN 13 DE NOV DEL 2006.
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II. IMPLEMENTAÇÃO SISTEMA DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA COM POSTERIORIDADE AOS DESASTRES
2. Vigilância de Atendimentos realizados por Brigadas e Hospitais de Campanha.
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II. IMPLEMENTAÇÃO SISTEMA DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA COM POSTERIORIDADE AOS DESASTRES
3. Vigilância Epidemiológica de populações Morando em Albergues .
SAN MARTIN, PERU. INUNDACIÓN 13 DE NOV DEL 2006.SAN MARTIN, PERU. INUNDACIÓN 13 DE NOV DEL 2006.
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III. Implementação de Sala de Situação em desastres
A Sala de Situação é um espaço físico e virtual onde se dispõe de informação atualizada para a tomada de decisões do Comitê Operativo de Emergência (COE-Saúde)
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1. Informação estática ou estrutural.
2. Informação de tendência secular de danos prevalentes, canais endêmicos.
3. Informação de Tendências de doenças sob Vigilância Epidemiológica (evolução semanal).
4. Informação de eventos apresentados (surtos pós-desastre):
4.1- Localização da área afetada e área de influência (mapas, croquis).4.2- Informação sobre magnitude e extensão do dano
ocasionado pelo desastre.4.3- Informação sobre falecidos, feridos e danificados pela
emergência.4.4- Tendência epidemiológica de danos traçadores (Vigilância
Epidemiológica com posteridade à emergência).
Informação Básica da Sala Situacional em desastres
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VIGILÂNCIA ANTES
(SITUAÇÃO PRÉVIA)
VIGILÂNCIA PÓS-
DESASTREDESASTRE
Avaliação das condições de qualidade de vida com posterioridade à emergência: (Abrigo, acesso à água potável, eliminação adequada de excrementos, proteção contra exposição aos vetores)
Seleção de doenças
traçadoras
•Avaliação da atividade epidêmica prévia na área afetada.
•Avaliação do nível endêmico das principais doenças sob vigilância na área.
•Avaliação de fatores de risco de doenças prevalentes na zona
5
7
59
62
71
143
328
1070
0 200 400 600 800 1000 1200
Trans psicolg.
Sd Febril
ITU
Infecc piel
Conjuntivitis
Les Externas
EDAS
IRAS
da
ño
s t
raza
do
res
N° atenciones
Detecção de Surtos
Pesquisa e Controle SurtosEm Resumo:
Vigilância Sentinela
Vigilância de Boatos
Vigilância Comunal
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