de volta a agricultura no semiÁrido pernambucano

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BoletimInformativodoProgramaUmaTerraeDuasÁguas Janeiro/2015 Dorgival Rodrigues de Souza, 48 Anos, morava em São Paulo desde de 1986, mas em 2013 resolveu voltar para o Sitio Jacu, em Sertânia, no sertão pernambucano para cuidar da propriedade de sua família e trouxe consigo a sua esposa Paula Virginia da Silva, 47, mineira que está vivendo sua primeira experiência com a agricultura no Semiárido. Dorgival foi trabalhar em São Paulo ainda muito jovem com 20 anos, e ficou por lá passou quase três décadas entre trabalho e período em que já tinha se aposentado, mas a motivação de voltar a Pernambuco se deu em 2013, quando soube que o sitio de propriedade da família estava abandonado e resolveu regressar. “Eu voltei porque a gente já tinha esse terreno aqui e estava abandonado, nenhum dos meus irmãos queria assumir. Decidir comprar ao meu pai e resolvi plantar, porque gosto de fruteira, Sertânia Paranãoversuafamíliaabandonarsuapropriedade rural,eleretornouparaavidanocampo Ano 9 - Nº2062

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Dorgival Rodrigues de Souza, 48 Anos, morava em São Paulo desde de 1986, mas em 2013 resolveu voltar para o Sitio Jacu, em Sertânia, no sertão pernambucano para cuidar da propriedade de sua família e trouxe consigo a sua esposa Paula Virginia da Silva, 47, mineira que está vivendo sua primeira experiência com a agricultura no Semiárido.

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Page 1: DE VOLTA A AGRICULTURA NO SEMIÁRIDO PERNAMBUCANO

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Janeiro/2015�

Dorgival Rodrigues de Souza, 48 Anos, morava em São Paulo desde de 1986, mas em 2013 resolveu voltar para o Sitio Jacu, em Sertânia, no sertão pernambucano para cuidar da propriedade de sua família e trouxe consigo a sua esposa Paula Virginia da Silva, 47, mineira que está vivendo sua primeira experiência com a agricultura no Semiárido.

Dorgival foi trabalhar em São Paulo ainda muito jovem com 20 anos, e ficou por lá passou quase três décadas entre trabalho e período em que já tinha se aposentado, mas a motivação de voltar a Pernambuco se deu em 2013, quando soube que o sitio de propriedade da família estava abandonado e resolveu regressar.

“Eu voltei porque a gente já tinha esse terreno aqui e estava abandonado, nenhum dos meus irmãos queria assumir. Decidir comprar ao meu pai e resolvi plantar, porque gosto de fruteira,

Sertânia

Para�não�ver�sua�família�abandonar�sua�propriedade�rural,�ele�retornou�para�a�vida�no�campo

Ano 9 - Nº2062

Page 2: DE VOLTA A AGRICULTURA NO SEMIÁRIDO PERNAMBUCANO

Boletim Informativo do Programa Uma Terra e Duas Águas Articulação Semiárido Brasileiro – Pernambuco

cultivo ainda milho e feijão. Me divirto e ao mesmo tempo planto necessariamente para sobreviver”, disse.

Há um ano em Pernambuco, o casal vem descobrindo novas experiências de cultivo. No começo enfrentaram algumas dificuldades para se adaptar a vida no campo. Sobre tudo para Paula Virginia que é natural de Minas Gerais e vivencia sua primeira experiência no Semiário. “No inicio foi um pouco difícil se acostumar. Tudo é novo pra mim e o que sei devo a Dorgival, porque eu não tinha contato com a terra. Estamos aprendendo juntos, a cuidar da plantação. Uma das maiores dificuldades para mim é a distância da família e o calor aqui incomoda bastante”, destacou.

Hoje o casal cuida de diversas plantações e criação de animais na propriedade da família e descobriu meio de sobreviver com as condições climáticas da região. Eles serão beneficiados com a construção de uma barragem subterrânea que ajudará na ampliação da lavoura e ainda de sua criação de animais.É aprendendo a cada dia que o casal sonha com um futuro cada vez mais produtivo no Sertão de Pernambuco.

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