cdm mídia - marketing contemporâneo busca alé da atenção do consumidor
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MARKETING CONTEMPORÂNEO BUSCA ALÉM DA ATENÇÃO DO
CONSUMIDORAlém de produzir conteúdo, empresas precisam se adequar às plataformas multimídia para interagir com o consumidor
Aline Souza e Maria Brey
A convergência midiática mudou o direcionamento da comunicação. Consu-midores estão mais participativos e inte-ragem ativamente com as empresas atra-vés das redes sociais. Respondendo a esse ambiente, a publicidade precisa criar expe-riências de envolvimento, participação e interação para conquistar pessoas. Afi nal, todos nós temos relação com a mídia - seja como produtores ou consumidores de conteúdo. Nesse trabalho, plataformas como Facebook e Twitter funcionam, também, como canal de estreitamento com o mer-cado, e das empresas que já produzem e vendem para o consumidor da geração Z – aqueles nascidos pós década de 1990 e
que não conhecem o mundo sem tecnolo-gia. Para isso, precisam descobrir a Caixa de Pandora da linguagem atual e produzir conteúdo para todos. E nesse trabalho de inserir a marca no meio virtual, empresas investem no trabalho de agências e espe-cialistas em mídias sociais. De acordo com a jornalista espe-cialista em redes sociais da multinacional Social Agency, Tássia Rebelo, 24 anos, as empresas estão na internet pois precisam saber a opinião dos clientes. “Hoje em dia temos consumidores muito mais ativos que notam o que as empresas estão fazen-do e falam bem ou mal disso por aí. Alguns deles têm relevância social que não pode ser descartada. Por isso, é melhor que elas
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estejam presente para se defender ou agradecer um elogio”, diz a especialista. Ainda segundo Rebelo, só manter presença nas redes sociais não garante o sucesso da marca. “Estar na internet não signifi ca que a empresa está acertando. Tem muita gente falando besteira no Face-book, mas também tem gente com cases incríveis”, completa. A Social Agency man-tém presença em quatro países – Brasil, México, Espanha e Por-tugal -, e é focada na elaboração de gestão da presença social de marcas, produtos e serviços na internet. Carolina Meiga, 18, é es-tudante universitária e, em seu tempo livre, aliou habilidade para artesa-nato com criatividade e fundou a marca de acessórios “Flor de Maio”. Carolina começou a criar e vender acessórios para complementar a renda e teve a iniciativa de criar uma fanpage no Facebook. “Criei a página para mostrar as minhas amigas as peças novas que fazia; elas curtiam e com-
partilhavam com os amigos e a procura por produtos cresceu. Essa divulgação na internet rendeu, inclusive, parcerias com lojas de roupas”, conta. A microempresária também revela que ampliou a atuação da própria marca incentivando clientes a organizarem en-contros para a apreciação dos acessórios - no mesmo estilo utilizado por algumas
empresas de cosméticos para a venda direta. Edgar Meiga é dono do bar The Ed Music Pub, em São José dos Pinhais, Região Me-tropolitana de Curitiba (RMC) e também usa redes sociais para criar e fi delizar os consu-
midores. “Meus clientes sempre procuram pela promoção do dia no Facebook e apro-veitam para acompanhar a programação musical. Eles chamam os amigos, comen-tam sobre nossos serviços e músicos convi-dados. A resposta é positiva”, conta Edgar. Mas gerar conteúdo para a inter-net, que será disponibilizado para milhões
Carolina Meiga, usando duas de suas criações; o empresário Edgar Meiga, sempre presente no The Éd
“Gerar conteúdo para a internet, que será disponibilizado para milhões de usuários no mundo todo, não é tarefa tão fácil.”
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de usuários no mundo todo, não é tarefa tão fácil. “Exerço a função de especialista em redes sociais. Apesar do nome, eu não sei tudo de redes sociais. O que eu faço é manter o conteúdo que é feito para os nossos clientes alinhados com o tom de voz da marca e seguindo sempre a linha editorial”, diz Tássia Rebelo, que trabalha na fi lial da Social Agency, no Recife. “É preciso estar sempre antenada com o mundo, e isso é uma necessidade pessoal e também como comunicadora. É natural, às vezes, sentir uma certa cobran-ça, porque criatividade é um trabalho que leva tempo e rotina apressa tudo. Mas, no fi nal das contas é uma delícia, principal-
mente quando as coisas que produzimos entram no ar e começam a repercutir posi-tivamente”, completa Rebelo. Uma prática que também está se tornando comum entre as pequenas e mé-dias empresas, é unir os websites às redes sociais. O Shopping Crystal, em Curitiba, é um exemplo desta ação. A interação do usuário quando curte ou comenta – posi-tiva ou negativamente -, sobre algum pro-duto gera publicidade espontânea para a marca, além de facilitar a comunicação en-tre empresa e consumidor.
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