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TRÍADE ESTUDOS JURÍDICOS Curso Preparatório de Concurso Público
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Professor: Leonardo Malgeri
AS TENDÊNCIAS PEDAGÓGICAS
Cada tendência pedagógica possui referenciais da biologia, da Psicologia, da Sociologia na construção de uma concepção de aprendizagem e de relação sujeito-ambiente. É importante ressaltar que até hoje não foi encontrada uma teoria que abarque toda a complexidade das relações no processo de ensino-aprendizagem. Portanto, não se trata de construir uma escala de importância entre as diferentes teorias, mas sim de compreender o contexto no qual cada uma foi produzida, suas propostas e implicações.
AS TENDÊNCIAS PEDAGÓGICAS LIBERAIS (NÃO-CRÍTICAS) Recebem esse nome porque não estabelecem relações entre a educação e as questões sociais. Segundo um dos autores mais cobrados em concursos públicos, o educador José Carlos Libâneo, a pedagogia liberal sustenta a idéia de que a escola tem por função preparar os indivíduos para o desempenho de papéis sociais, de acordo com as aptidões individuais. Isso pressupõe que o indivíduo precisa adaptar-se aos valores e normas vigentes na sociedade de classe, através do desenvolvimento da cultura individual. Devido a essa ênfase no aspecto cultural, as diferenças entre as classes sociais não são consideradas, pois, embora a escola passe a difundir a idéia de igualdade de oportunidades, não leva em conta a desigualdade de condições. São tendências pedagógicas liberais (não-críticas):
TENDÊNCIA LIBERAL TRADICIONAL Existente desde o século XVII, quando o professor, cientista e escritor tcheco John Amos Comenius (1592-1670)- considerado pai da didática- escreveu a Didática Magna, na tentativa de criar um método que pudesse ensinar tudo a todos.
A tendência liberal tradicional se caracteriza por acentuar o ensino humanístico, de cultura geral. De acordo com essa escola tradicional, o aluno é educado para atingir sua plena realização através de seu próprio esforço. Sendo assim, as diferenças de classe social não são consideradas e toda a prática escolar não tem nenhuma relação com o cotidiano do aluno. Quanto aos pressupostos de aprendizagem, a idéia de que o ensino consiste em repassar os conhecimentos para o espírito da criança é acompanhada de outra: a de que a capacidade de assimilação da criança é idêntica à do adulto, sem levar em conta as características próprias de cada idade. A criança é vista, assim, como um adulto em miniatura, apenas menos desenvolvida.
Na tendência liberal tradicional é tarefa do educador fazer com que o educando atinja a realização pessoal através de seu próprio esforço. O cultivo do intelecto é descontextualizado da realidade social, com ênfase para o estudo dos clássicos e das biografias dos grandes mestres. A transmissão é feita a partir dos conteúdos acumulados historicamente pelo homem, num processo cumulativo, sem reconstrução ou questionamento. A
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aprendizagem se dá de forma receptiva, automática, sem que seja necessário acionar as habilidades mentais do educando além da memorização. Seu método enfatiza a transmissão de conteúdos e a assimilação passiva. É ainda intuitivo, baseado na estimulação dos sentidos e na observação. Através da memorização, da repetição e da exposição verbal, o educador chega a um interrogatório (tipo socrático), estimulando o individualismo e a competição. Envolve cinco passos que, segundo Friedrich Herbart (1776-1841), são os seguintes: preparação, recordação, associação, generalização e aplicação. Essa tendência foi característica da educação dos jesuítas, cuja influência religiosa foi sentida no Brasil desde os tempos da colonização e ainda está presente até os dias de hoje. - valorização do conteúdo; - o centro do processo de ensino-aprendizagem é o professor, detentor de todo o saber, com postura autoritária; - valorização de exposição oral sobre qualquer outro procedimento de ensino; - avaliação quantitativa, visa medir a quantidade de conhecimento decorado, “absorvido” pelo aluno. - uso de excessiva memorização - aluno passivo, considerado mero receptor do conhecimento.
TENDÊNCIA LIBERAL RENOVADA PROGRESSIVISTA (ESCOLANOVISTA) No final do século XIX e início do século XX, a Psicologia desponta como ciência e traz como grande contribuição para a educação o reconhecimento de que é o sujeito que aprende, a aprendizagem se dá na pessoa. O que deu origem a diversas críticas à tendência tradicional, em oposição a qual surge a Tendência Liberal Renovada Progressivista (Escola Nova). Tem a preocupação central de facilitar o processo de ensino-aprendizagem de forma a possibilitar ao aluno uma participação ativa nesse processo, respeitando suas características, interesses, sentimentos, visando fazer da aprendizagem algo prazeroso.
A tendência liberal renovada trata de um novo pensamento pedagógico internacional, que, inspirado em John Dewey, veio revolucionar o tradicionalismo na educação brasileira, sofrendo esta uma inspiração positivista baseada em Augusto Comte. Para essa tendência, o papel da educação é o de atender as diferenças individuais, as
necessidades e interesses dos educandos, enfatizando os processos mentais e habilidades cognitivas necessárias à adaptação do homem ao meio social. O educando é, portanto, o centro e sujeito do conhecimento. Dessa forma, a tendência liberal renovada (ou pragmatista) acentua o sentido da cultura como desenvolvimento das aptidões individuais.
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A escola continua, dessa forma, a preparar o aluno para assumir seu papel na sociedade, adaptando as necessidades do educando ao meio social, por isso ela deve imitar a vida. Se, na tendência liberal tradicional, a atividade pedagógica estava centrada no professor, na escola renovada progressivista, defende-se a idéia de “aprender fazendo”, portanto centrada no aluno, valorizando as tentativas experimentais, a pesquisa, a descoberta, o estudo do meio natural e social, etc, levando em conta os interesses do aluno. Como pressupostos de aprendizagem, aprender se torna uma atividade de descoberta, é uma auto-aprendizagem, sendo o ambiente apenas um meio estimulador. Só é retido aquilo que se incorpora à atividade do aluno, através da descoberta pessoal; o que é incorporado passa a compor a estrutura cognitiva para ser empregado em novas situações. É a tomada de consciência, segundo Piaget. - o aluno é o centro do processo de ensino-aprendizagem; - é preciso utilizar métodos ativos na educação, em detrimento da excessiva valorização da exposição oral; - os conteúdos devem ser os meios para que os alunos desenvolvam habilidades, e não a finalidade da educação; - os sentimentos não podem ser excluídos do processo relacional de ensino-aprendizagem; - surge a avaliação qualitativa, que considera diversos momentos durante a construção do conhecimento; - valoriza a auto-avaliação como meio de o aluno verificar habilidades desenvolvidas. A Escola Nova nasceu com as ideias de John Dewey (1859-1952), nos EUA, e teve repercussões no Brasil com Anísio Teixeira, Lourenço Filho e Fernando de Azevedo. Influenciados por esse teórico, teóricos brasileiros propuseram o Manifesto dos Pioneiros da Educação Nova, em 1932. Reivindicações: * escola pública obrigatória, laica, gratuita e mista; *reorganização da estrutura do ensino secundário e do ensino técnico e profissional * Universidades capazes de construir ciência e de criar condições de transmiti-la e divulgá-la; * Criação de medidas e instituições de psicotécnica e de orientação profissional; * instituição de fundos escolares para manter e desenvolver a educação; * fiscalização das instituições particulares de ensino; * desenvolvimento de instituições de educação e assistência física e psicológica à criança na Educação infantil; * reorganização da Administração Escolar e dos serviços técnicos de ensino. Seu método de ensino é o ativo, que inicialmente se caracteriza pelo método "aprender fazendo" e, após a junção dos cinco passos propostos por Dewey (experiência, problema, pesquisa, ajuda discreta do professor, estudo do meio natural e social), desenvolve o "aprender a aprender", que, privilegiando os estudos independentes e também os estudos em grupo, seleciona uma situação vivida pelo educando que seja desafiante e que careça de uma solução para um problema prático. Para o educador e autor Demerval Saviani, por estes motivos e outros de ordem política, a Escola Nova, seguidora dessas vertentes, acaba por aprimorar o ensino das elites e rebaixar o das classes populares. Mas, mesmo recebendo esse tipo de crítica, podemos considerá-la como o mais forte movimento "renovador" da educação brasileira.
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TENDÊNCIA LIBERAL RENOVADA NÃO-DIRETIVA O principal teórico que influenciou essa tendência foi Carl Rogers (1902-1987), psicólogo norte-americano que escreveu, dentre outras obras Tornar-se pessoa e A Pessoa como o centro.
Acentua-se, nessa tendência, o papel da escola na formação de atitudes, razão pela qual deve estar mais preocupada com os problemas psicológicos do que com os pedagógicos ou sociais. Todo o esforço deve visar a uma mudança dentro do indivíduo, ou seja, a uma adequação pessoal às solicitações do ambiente. Aprender é modificar suas próprias percepções. Apenas se aprende o que estiver
significativamente relacionado com essas percepções. A retenção se dá pela relevância do aprendido em relação ao “eu”, o que torna a avaliação escolar sem sentido, privilegiando-se a auto-avaliação. Trata-se de um ensino centrado no aluno, sendo o professor apenas um facilitador. - grande influência da psicologia na Educação; - defende a liberdade do aluno para aprender; - também centrada no aluno, mas o professor acaba tendo seu trabalho pedagógico relegado a um segundo plano; - Ênfase ao aspecto afetivo em primeiro plano.
TENDÊNCIA LIBERAL TECNICISTA Na segunda metade do século XX, houve grande crescimento industrial e era, portanto, necessário formar mão-de-obra especializada. Para tanto, a educação torna-se importante instrumento econômico e social, uma vez que o bom funcionamento do capitalismo precisava de trabalhadores devidamente preparados para lidar com as máquinas e cada vez menos com ideias. A Tendência Tecnicista também sofre influência da Psicologia, ao se apropriar da máxima de que todos são capazes de aprender quando devidamente estimulados. Foi oficializada no Brasil com a promulgação da lei no. 5.692/71 para o ensino de primeiro e segundo graus. Acabou valorizando muito o conhecimento técnico em detrimento dos conteúdos mais generalistas, contribuindo para uma piora da educação brasileira. A escola liberal tecnicista atua no aperfeiçoamento da ordem social vigente, articulando-se diretamente com o sistema produtivo; para tanto, emprega a ciência da mudança de comportamento, ou seja, a tecnologia comportamental. Seu interesse principal é, portanto, produzir indivíduos “competentes” para o mercado de trabalho, não se preocupando com as mudanças sociais. Conforme o educador Jiron Matuí (1988), a escola tecnicista, baseada na teoria de aprendizagem S-R (estímulo-resposta), vê o aluno como depositário passivo dos conhecimentos, que devem ser acumulados na mente através de associações. Skinner (1904-1990) foi o expoente principal dessa corrente psicológica, também conhecida como behaviorista. Segundo RICHTER (2000), a visão behaviorista acredita que adquirimos uma língua por meio de imitação e formação de hábitos, por isso a ênfase na repetição, na instrução programada, para que o aluno forme “hábitos” do uso correto da linguagem.
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Negando os determinantes sociais, o tecnicismo tinha como princípios a racionalidade, a eficiência, a
produtividade e a neutralidade científica, produzindo, no âmbito educacional, uma enorme distância entre o planejamento - preparado por especialistas e não por educadores, seus meros executores - e a prática educativa. Nesse período, a educação passa a ter seu trabalho parcelado, fragmentado, a fim de produzir determinados produtos desejáveis pela sociedade capitalista e industrial. Muitas propostas surgem como enfoque sistêmico, o micro-ensino, o tele-ensino, a instrução programada, entre outras. Subordina a educação à sociedade, tendo como
função principal a produção de indivíduos competentes, ou seja, a preparação da mão-de-obra especializada para o mercado de trabalho a ser consolidado. Neste contexto, a pedagogia tecnicista termina contribuindo ainda mais para o caos no campo educativo, gerando, assim, a inviabilidade do trabalho pedagógico. Seu método é o da transmissão e recepção de informações. Nele, o educando é submetido a um processo de controle do comportamento, a fim de que os objetivos operacionais previamente estabelecidos possam ser atingidos. Trata-se do "aprender fazendo". - sofisticados métodos de ensino; - ênfase nos meios para garantir os resultados de aprendizagem; - separação entre o pensar e o fazer; - atividades do professor eram planejadas por supervisores escolares e orientadores educacionais; - valorização de conteúdos científicos, necessários à capacitação profissional.
AS TENDÊNCIAS PEDAGÓGICAS PROGRESSISTAS (CRÍTICAS)
A década de 1980 marca um período de abertura política no Brasil após anos de ditadura militar. Nessa época a classe operária se une aos professores na luta pela participação nas decisões políticas, educacionais e pela recuperação da escola pública. Nesse período, surgem as Teorias Críticas em Educação, que não desconsideram a influência da realidade social, política, econômica e cultural na prática de ensinar. Segundo José Carlos Libâneo, educador cujos livros são sempre cobrados em concursos para magistério, a pedagogia progressista designa as tendências que, partindo de uma análise crítica das realidades sociais, sustentam implicitamente as finalidades sociopolíticas da educação. São tendências pedagógicas progressistas (críticas):
TENDÊNCIA PEDAGÓGICA PROGRESSISTA LIBERTÁRIA Tem no pedagogo francês Celestin Freinet (1896-1966) seu principal expoente. Este tinha compromisso com uma escola democrática e popular, procurando proporcionar aos filhos do povo mecanismos de auto-gestão e de educação pelo trabalho.
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A escola progressista libertária parte do pressuposto de que somente o vivido pelo educando é incorporado e utilizado em situações novas, por isso o saber sistematizado só terá relevância se for possível seu uso prático. A ênfase na aprendizagem informal, via grupo, e a negação de toda forma de repressão, visam a favorecer o desenvolvimento de pessoas mais livres. A Pedagogia Progressista Libertária tem como idéia básica modificações institucionais, que, a
partir dos níveis subalternos, vão "contaminando" todo o sistema, sem modelos e recusando-se a considerar qualquer forma de poder ou autoridade. Percebemos esta tendência como decorrência de uma abertura para uma sociedade democrática, que vai se firmando lentamente a partir do início dos anos 80, com a volta dos exilados políticos e a liberdade de expressão nos meios acadêmicos, políticos e culturais do país. Firmando-se os interesses por escolas realmente democráticas e inclusivas e a idéia do projeto político-pedagógico da escola como forma de identificação política que atenda aos interesses locais e regionais, primando por uma educação de qualidade para todos. A participação em grupos e movimentos sociais na sociedade, além dos muros escolares, é incentivada e ampliada, trazendo para dentro dela a necessidade de concretizar a democracia, através de eleições para conselhos, direção da escola, grêmios estudantis e outras formas de gestão participativa. No Brasil, os libertários recebem a influência do pensamento de Celestin Freinet e suas técnicas nas quais os próprios alunos organizavam os seus planos de trabalho. O método de ensino é a própria autogestão, tornando o interesse pedagógico dependente de suas necessidades ou do próprio grupo. * Propunha a produção de textos livres e o compartilhamento destes; * Defendia a correspondência interescolar, a imprensa escolar, o livro da vida - uma espécie de diário, e o uso de técnicas para motivar o aluno a aprender de forma a aprender o exercício da cidadania.
TENDÊNCIA PEDAGÓGICA PROGRESSISTA LIBERTADORA As tendências progressistas libertadora e libertária têm, em comum, a defesa da autogestão pedagógica e o antiautoritarismo. A escola libertadora, também conhecida como a pedagogia de Paulo Freire (1921-1997), vincula a educação à luta e organização de classe do oprimido. Segundo Moacir Gadotti, Paulo Freire não considera o papel informativo, o ato de conhecimento na relação educativa, mas insiste que o conhecimento não é suficiente se, ao lado e junto deste, não se elabora uma nova teoria do conhecimento e se os oprimidos não podem adquirir uma nova estrutura do conhecimento que lhes permita reelaborar e reordenar seus próprios conhecimentos e apropriar-se de outros.
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Assim, para Paulo Freire, no contexto da luta de classes, o saber mais importante para o oprimido é a descoberta da sua situação de oprimido, a condição para se libertar da exploração política e econômica, através da elaboração da consciência crítica passo a passo com sua organização de classe. Por isso, a pedagogia libertadora ultrapassa os limites da pedagogia, situando-se também no campo da economia, da política e das ciências sociais, conforme Gadotti. Como pressuposto de aprendizagem, a força motivadora deve decorrer da codificação de uma situação-
problema que será analisada criticamente, envolvendo o exercício da abstração, pelo qual se procura alcançar, por meio de representações da realidade concreta, a razão de ser dos fatos. Assim, como afirma Libâneo, aprender é um ato de conhecimento da realidade concreta, isto é, da situação real vivida pelo educando, e só tem sentido se resulta de uma aproximação crítica dessa realidade. Portanto o conhecimento que o educando transfere representa uma resposta à situação de opressão a que se chega pelo processo de compreensão, reflexão e crítica.
Ou seja, a Pedagogia Progressista Libertadora sustenta os fins sociopolíticos da educação. Teve seu início com Paulo Freire, nos anos 60, rebelando-se contra toda forma de autoritarismo e dominação, defendendo a conscientização como processo a ser conquistado pelo homem, através da problematização de sua própria realidade. Sendo revolucionária, ela preconizava a transformação da sociedade e acreditava que a educação, por si só, não faria tal revolução, embora fosse uma ferramenta importante e fundamental nesse processo. A teoria educacional freireana é utópica, em seu sentido de vir-a-ser, de inédito viável, expressões usadas por Freire, e esperançosa, porque deposita na transformação do homem a idéia de que mudar é possível e de que não estamos necessariamente imobilizados por estarmos submetidos a papéis pré-determinados em uma sociedade de classes. Segundo ele, apesar de os seguidores dessa tendência não terem tido a preocupação com uma proposta pedagógica explícita, havia uma didática implícita em seus "círculos de cultura", sendo cerne da atividade pedagógica a discussão de temas sociais e políticos, que a nós parece ser claro o método dialógico, usado para o despertar da consciência política. * o ensino é centrado na realidade social, atribuindo à educação o papel de denunciar as condições alienantes do povo; * valorização do cotidiano do aluno no processo de ensino-aprendizagem; * estímulo ao desenvolvimento de uma consciência crítica, capaz de tornar o aluno o sujeito de sua própria história; * diálogo próximo e afetuoso entre professor e aluno; * professor como mediador do processo de construção do conhecimento- e não como detentor de todo o saber; * o ensino dos conteúdos deve desvelar a realidade, de forma contextualizada; * concepção política do ato de educar.
TENDÊNCIA PEDAGÓGICA PROGRESSISTA HISTÓRICO-CRÍTICA/CRÍTICO-SOCIAL DOS CONTEÚDOS A pedagogia Histórico-Crítica ou Crítico Social dos Conteúdos surge, no Brasil, por volta de 1984, originária do materialismo histórico (influência marxista) que, na educação, se expressa na metodologia dialética de
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construção socioindividualizada do conhecimento. Era um momento de abertura política, com novos atores tendo espaço no complexo cenário das políticas e ideias pedagógicas nacionais. Para os principais estudiosos dessa nova corrente, como Demerval Saviani e José Carlos Libâneo, A educação é
entendida como o ato de produzir, direta e intencionalmente, em cada indivíduo singular, a humanidade que é produzida histórica e coletivamente pelo conjunto dos homens. Isso significa que a educação é entendida como mediação no seio da prática social global. A prática social se põe, portanto, como o ponto de partida e o ponto de chegada da prática educativa. Daí decorre um método pedagógico que parte da prática social onde educador e educando se
encontram igualmente inseridos, ocupando, porém, posições distintas, condição para que travem uma relação fecunda na compreensão e encaminhamento da solução dos problemas postos pela prática social, cabendo aos momentos intermediários do método identificar as questões suscitadas pela prática social (problematização) dispor dos instrumentos teóricos e práticos para a sua compreensão e solução (instrumentação) e viabilizar sua incorporação como elementos integrantes da própria vida dos alunos (catarse). Nesta perspectiva o enfoque histórico-crítico de socioeducação deve partir da análise das realidades sociais em que estão imersos os adolescentes e familiares, bem como a própria produção dos chamados atos infracionais e sua dimensão social, econômica e cultural. Essa teoria atribui grande importância à didática como meio de confrontar os conhecimentos sistematizados às experiências socioculturais de vida concreta dos alunos. Para isso, a seleção de conteúdos pelo professor deve considerar sua aplicabilidade e seu caráter científico. Conforme José Carlos Libâneo, essa tendência progressista, diferentemente da libertadora e libertária, acentua a primazia dos conteúdos no seu confronto com as realidades sociais. A atuação da escola consiste na preparação do aluno para o mundo adulto e suas contradições, fornecendo-lhe um instrumental, por meio da aquisição de conteúdos e da socialização, para uma participação organizada e ativa na democratização da sociedade. Na visão da pedagogia dos conteúdos, admite-se o princípio da aprendizagem significativa, partindo do que o aluno já sabe. A transferência da aprendizagem só se realiza no momento da síntese, isto é, quando o aluno supera sua visão parcial e confusa e adquire uma visão mais clara e unificadora. No Brasil, a partir da década de 1980, essa tendência foi considerada como sinônimo de pedagogia dialética, no sentido da "dialógica". Firmando-se como teoria que busca captar o movimento objetivo do processo histórico, uma vez que concebe o homem através do materialismo histórico-marxista, trata-se de uma síntese superadora do que há de significado na Pedagogia Tradicional e na Escola Nova, direcionando o ensino para a superação dos problemas cotidianos da prática social e, ao mesmo tempo, buscando a emancipação intelectual do educando, considerado um ser concreto, inserido num contexto de relações sociais. Da articulação entre a escola e a assimilação dos conteúdos por parte deste aluno concreto é que resulta o saber criticamente elaborado (Libâneo, 1990).
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Essa tendência prioriza o domínio dos conteúdos científicos, os métodos de estudo, habilidades e hábitos de raciocínio científico, como modo de formar a consciência crítica face à realidade social, instrumentalizando o educando como sujeito da história, apto a transformar a sociedade e a si próprio. Seu método de ensino parte da prática social, constituindo tanto o ponto de partida como o ponto de chegada, porém, melhor elaborado teoricamente.
QUADRO SÍNTESE DAS TENDÊNCIAS PEDAGÓGICAS
Nome da Tendência
Pedagógica Papel da Escola Conteúdos Métodos
Professor x
aluno Aprendizagem Manifestações
Tendência Liberal
Tradicional.
Preparação intelectual e moral dos alunos para
assumir seu papel na sociedade.
Conhecimento e valores sociais
acumulados através dos
tempos e repassados aos
alunos como verdades absolutas.
Exposição e demonstração
verbal da matéria e / ou por meios
de modelos.
Autoridade do professor que exige atitude
receptiva do aluno.
A aprendizagem é receptiva e
mecânica, sem se considerar as características
próprias de cada idade.
Nas escolas que adotam filosofias
humanistas clássicas ou científicas.
Tendência Liberal
Renovadora Progressivista (Escola Nova)
A escola deve adequar às
necessidades individuais ao meio social.
Estabelecidos a partir das
experiências vividas pelos
alunos frente às situações
problemas.
Por meio de experiências, pesquisas e método de solução de problemas.
O professor é auxiliador no
desenvolvimento livre da criança.
É baseada na motivação e na estimulação de
problemas.
Montessori Decroly Dewey Piaget
Lauro de oliveira Lima
Tendência Liberal
Renovadora não-diretiva
Formação de atitudes.
Baseia-se na busca dos
conhecimentos pelos próprios
alunos.
Método baseado na facilitação da aprendizagem.
Educação centralizada no
aluno e o professor é quem garantirá
um relacionamento de respeito.
Aprender é modificar as
percepções da realidade.
Carl Rogers, "Sumermerhill"
escola de A. Neill.
Tendência Liberal
Tecnicista.
É modeladora do comportamento
humano através de técnicas específicas.
Informações ordenadas
numa seqüência
lógica e psicológica.
Procedimentos e técnicas para a transmissão e recepção de informações.
Relação objetiva onde o professor
transmite informações e o
aluno vai fixá-las.
Aprendizagem baseada no
desempenho.
Leis 5.540/68 e
5.692/71.
Tendência Progressista Libertadora
Não atua em escolas, porém visa levar professores e alunos a atingir um nível de consciência da realidade em que vivem na busca da
transformação social.
Temas geradores.
Grupos de discussão.
A relação é de igual para igual,
horizontalmente.
Resolução da situação problema.
Paulo Freire.
Tendência Progressista
Libertária.
Transformação da personalidade num sentido libertário e
autogestionário.
As matérias são colocadas
mas não exigidas.
Vivência grupal na forma de auto-
gestão.
É não diretiva, o professor é
orientador e os alunos livres.
Aprendizagem informal, via grupo.
C. Freinet Miguel Gonzalez
Arroyo.
Tendência Progressista "crítico social
dos conteúdos ou "histórico-crítica"
Difusão dos conteúdos.
Conteúdos culturais
universais que são
incorporados pela
humanidade frente à
realidade social.
O método parte de uma relação direta da experiência do aluno confrontada
com o saber sistematizado.
Papel do aluno como participador
e do professor como mediador
entre o saber e o aluno.
Baseadas nas estruturas
cognitivas já estruturadas nos
alunos.
Makarenko B. Charlot
Suchodoski Manacorda G. Snyders
Demerval Saviani.
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Fonte: site http://www.aol.com.br/professor/
Fontes Bibliográficas: LIBÂNEO, José Carlos. Democratização da escola pública: a pedagogia crítica-social dos conteúdos. 8. ed. São Paulo: Loyola, 1989. SAVIANI. Dermeval. Escola e democracia. 31 ed. Campinas: Autores Associados, 1997.
Exercícios 02 - (Nova Friburgo-2007) Despertar a atividade infantil através de estímulos e promover a auto-educação da criança, colocando meios adequados de trabalho à sua disposição, ou seja, o educador não atua diretamente sobre a criança. Mas oferece meios para a sua autoformação. A idéia exposta acima, agregada à utilização de um abundante material didático destinado a desenvolver a atividade dos sentidos, são as marcas da proposta pedagógica criada por: A) Célestin Freinet B) Jean Piaget C) Maria Montessori D) Emília Ferreiro E) John Dewey 10 - O seu sistema de avaliação mede a quantidade de informação absorvida. A ênfase está na memorização e na reprodução do conteúdo por meio de exercícios. A) linha tradicional B) linha renovada C) linha crítica D) linha comportamentalista E) linha Waldorf 12 – O foco está nos conteúdos a serem transmitidos e no professor. O objetivo é formar pessoas com vasto saber enciclopédico. Indivíduos focados no trabalho, que correspondem às demandas e se ajustam bem aos ambientes. A) linha tradicional B) linha Waldorf C) linha montessoriana D) linha comportamentalista E) linha construtivista 13 – Tanto a Summerhill School como a Escola da Ponte podem ser usadas como exemplo dessa linha pedagógica que se consolidou ao longo do século XX. A) linha tradicional B) linha renovada
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C) linha socialista de conteúdo D) linha comportamentalista E) linha Construtivista Sócio-Interacionista 15 – Os alunos têm aula sobre os conteúdos importantes para sua formação, mas não são obrigados a assisti-las e sem obrigação de carga horária por aula. O cerne é a liberdade de escolha dos alunos, partindo sempre do que eles querem. Podemos enquadrar os pressupostos acima na linha: A) montessoriana B) waldorfiana C) construtivista D) renovada E) construtivista 16 - (Fortaleza-2009) Luckesi (2006, p. 30-31) afirma que “o modelo liberal produziu três pedagogias diferentes, mas relacionadas entre si e com o mesmo objetivo: conservar a sociedade na sua configuração” A) Tradicional, escolanovista ou renovada e libertadora. B) Tradicional, renovada e tecnicista. C) Tradicional, escolanovista e pedagogia dos conteúdos socioculturais. D) Tradicional, tecnicista e libertadora. 17 - (Angra dos Reis-2008) Dermeval Saviani afirma que as críticas à pedagogia tradicional ou conservadora formuladas a partir do final do século XIX, deram origem à seguinte teoria da educação: A) pedagogia tecnicista; B) pedagogia transformadora; C) escola nova; D) Behaviorismo; E) pedagogia social. 18 - (Alagoinhas-2004) Uma característica marcante da educação desenvolvida pelos jesuítas foi o estímulo: A) à autonomia do estudante em sala de aula; B) ao estudo individual; C) ao estudo das matérias científicas; D) à leitura das obras originais dos autores clássicos; E) às competições intelectuais entre alunos e entre escolas. 19 - (Prefeitura Municipal de São Fidélis/RJ-2008) É a partir do conhecimento das teorias e tendências pedagógicas que podemos propor mudanças que propiciem o desenvolvimento do fazer, representar e exprimir. Analise as pedagogias relacionadas abaixo: I. Tradicional. II. Nova ou renovada.
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III. Tecnicista. IV. Libertadora. V. Libertária. VI. Histórico-crítica. Relacione-as com as alternativas dadas a seguir: ( ) A escola dá ênfase ao não formal. É crítica, questiona as relações do homem no seu meio. ( ) Adequar necessidades individuais ao meio e propiciar experiências. ( ) Escola objetiva; prepara o homem intelectualmente. ( ) O objetivo da escola é produzir indivíduos competentes para o mercado de trabalho. ( ) Parte do integrante do todo social, preparando o aluno para a participação ativa na sociedade. ( ) Transforma o aluno no sentido libertário e auto-gestionário, como forma de resistência ao Estado. A seqüência está correta em: A) IV, II, I, III, VI, V B) V, VI, II, III, I, IV C) VI, I, II, IV, III, V D) II, I, V, III, IV, VI E) II, I, III, IV, IV, V 20 - (São Luís- 2007) Considerando as diferentes concepções do processo de ensino-aprendizagem, relacione a primeira coluna com a segunda. I – ensino e aprendizagem assumem significados amplos; objetiva o desenvolvimento da consciência crítica; a educação é uma pedagogia do conhecimento e o diálogo, a garantia deste ato de conhecimento. II – aprender significa assimilar objeto a esquemas mentais; o ensino deverá ser baseado no ensaio e no erro, na pesquisa e na investigação, na solução de problemas por parte do aluno. III – o ensino é um produto de personalidades únicas, respondendo a circunstâncias também únicas, num tipo especial de relacionamento. IV – ensinar consiste em arranjo e planejamento de contingência de reforço; o professor se responsabiliza pela aquisição do comportamento. V – ênfase nas situações de sala de aula; os alunos são instruídos e ensinados pelo professor; as diferenças individuais são ignoradas. ( ) abordagem tradicional ( ) abordagem comportamentalista ( ) abordagem humanista ( ) abordagem cognitivista ( ) abordagem sociocultural A seqüência correta é A) I II III IV V. B) II I V IV III.
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C) V IV III II I. D) V IV III I II. E) II I IV V III. 21 - (Itatiaia-2007) “A finalidade da escola é adequar as necessidades ao meio social e, para isso, ela deve se organizar de forma a retratar, o quanto possível, a vida. (...) À escola cabe suprir as experiências que permitam ao aluno educar-se, num processo ativo de construção e reconstrução do objeto, numa interação entre estruturas cognitivas e estruturas do ambiente.” (LUCKESI,1991) Esta visão do papel da escola é característica da Linha Pedagógica: A) Liberal Renovada Progressivista B) Progressista Libertadora C) Progressista Libertária D) Liberal renovada não–diretiva E) Progressista Crítico-social dos Conteúdos 22 - (Itatiaia-2007) Leia atentamente as afirmativas abaixo que referem-se, segundo SAVIANI(1983), a quatro diferentes correntes pedagógicas: I- Cabe à educação proporcionar um eficiente treinamento para a execução das múltiplas tarefas demandadas continuamente pelo sistema social... O importante é aprender a fazer. II- A escola se organiza como uma agência centrada no professor, o qual transmite segundo uma gradação lógica o acervo cultural aos alunos. A este cabe assimilar os conhecimentos que lhes são transmitidos. III- O importante na escola não é aprender, mas aprender a aprender. IV- A escola tem como função garantir aos trabalhadores um ensino de melhor qualidade possível, nas condições históricas atuais, de modo a evitar que ela seja apropriada aos interesses dominantes e articulada com os mesmos. As quatro correntes pedagógicas mencionadas são, respectivamente: A) crítico-social dos conteúdos, nova, tradicional e tecnicista. B) tradicional, crítico-social dos conteúdos, nova e tecnicista. C) tecnicista,nova, tradicional e crítico-social dos conteúdos. D) nova, crítico-social dos conteúdos, tecnicista e tradicional. E) tecnicista, tradicional, nova e crítico-social dos conteúdos. 23 - (Nova Serrana-) O Jornal Escolar com fins pedagógicos e de formação humana é um método criado por: A) Piaget e Freinet B) Montessori e Ferreiro C) Vygotski e Freinet D) Freinet 24 - (Pedro II) O Movimento Escola Nova ganhou impulso no Brasil após a divulgação do documento denominado Manifesto da Escola Nova, que defendia:
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A) a busca da liberdade como meio de superar as contradições do ensino tradicional. B) a proposta de um ensino organizado por disciplinas. C) a universalização da escola pública, laica e gratuita. D) a preservação das classes populares do contato com a cultura dominante. 25 - (Prefeitura de Porto Velho- 2007) Foi a tendência educacional que introduziu as seguintes exigências: a organização das condições para que a aprendizagem ocorra, clareza dos objetivos que se quer alcançar, estipulação da seqüência de atividades que levarão ao alcance dos objetivos operacionais, reforçadores do ensino. Trata-se da seguinte tendência: A) antiautoritária B) progressista C) libertadora D) tecnicista E) libertária 26 - Joana é professora de uma escola pública de ensino fundamental. Há quinze anos trabalha com crianças provenientes das classes desfavorecidas da população e acredita que é através da educação formal que o sujeito cresce socialmente. Em sua prática, preocupa-se em transmitir os conteúdos que ela seleciona, reforçando-os através de exercícios, como questionários, cópias, para que os alunos possam assimilá-los. A prática pedagógica de Joana pode ser definida como: A)Escolanovista B)Tecnicista C)Construtivista D)Interacionista E)Tradicionalista 27 - (Estado, 2007) O Manifesto dos Pioneiros, um marco da transformação da Educação Pública Brasileira, se opunha: A) à visão tecnicista da educação. B) à visão libertária da educação. C) à visão transformadora da educação. D) à visão tradicional da educação. E) aos princípios da Escola Nova. 28 - A educação é entendida como o ato de produzir, direta e intencionalmente, em cada indivíduo singular, a humanidade que é produzida histórica e coletivamente pelo conjunto dos homens. A prática social se põe, portanto, como o ponto de partida e o ponto de chegada da prática educativa. Trata-se da seguinte tendência: A) tecnicista B) Progressista Libertária
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C) escolanovista D) Progressista Histórico-Crítica E) Progressista Libertadora 29 – Essa tendência pedagógica parte de uma análise crítica das realidades sociais e sustenta os fins sociopolíticos da educação. Teve seu início com Paulo Freire, nos anos 60, rebelando-se contra toda forma de autoritarismo e dominação, defendendo a conscientização como processo a ser conquistado pelo homem. A) Progressista Libertária B) Comportamentalista C) escolanovista D) Progressista Democrática E) Progressista Libertadora 30 - Atua no aperfeiçoamento da ordem social vigente, articulando-se diretamente com o sistema produtivo; para tanto, emprega a ciência da mudança de comportamento, ou seja, a tecnologia comportamental A) Progressista Crítico-social dos conteúdos B) Progressista Histórico-Crítica C) Progressista Libertária D) Liberal Tradicional E) Liberal Tecnicista 35 – (SEE/PR – 2008) - Segundo Paulo Ghiraldelli Jr (2001), “O papel do professor é escolher, junto com os alunos, as narrativas mais interessantes, mais propícias do momento, ora contingentemente, ora de maneira mais planejada, conforme o ambiente escolar em que se está, conforme o nível e a idade dos alunos e, enfim, conforme um grau mais ou menos aberto de objetivos de ensino a serem atingidos, previamente pensados pelo professor”. Essa definição, no quadro das teorias pedagógico-didáticas, refere-se à tendência: a) histórico-crítica. b) tecnicista. c) escolanovista. d) tradicional. e) pós-moderna. 38 - (SEE/PR – 2007) - A Educação Brasileira, ao longo de sua história, foi marcada por diferentes pedagogias. Correlacione cada educador da coluna da direita com sua corrente pedagógica na coluna da esquerda. 1. Pedagogia Tradicional. ( ) Dewey 2. Pedagogia da Escola Nova. ( ) Herbart 3. Pedagogia Libertadora. ( ) Dermeval Saviani 4. Pedagogia Histórico-Crítica. ( ) Paulo Freire Assinale a alternativa que apresenta a numeração correta da coluna da direita, de cima para baixo. a) 1 – 2 – 3 – 4.
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b) 4 – 3 – 2 – 1. c) 2 – 1 – 3 – 4. d) 3 – 4 – 1 – 2. e) 2 – 1 – 4 – 3. 40 - (SEE/PR – 2007) - A História da Educação no Brasil foi marcada por diferentes perspectivas pedagógicas. Numere a coluna da direita de acordo com a sua correspondência com a da esquerda. 1. Produção de elementos para o mercado de trabalho. 2. Valorização da escola como instrumento de apropriação do saber universal. 3. Escola como imitação da vida, viva, alegre, cheia de desafios. 4. Escola como preparação para a vida. ( ) Pedagogia Histórico-Crítica. ( ) Pedagogia Tecnicista. ( ) Pedagogia Tradicional. ( ) Pedagogia Nova. Assinale a alternativa que apresenta a numeração correta na coluna da direita, de cima para baixo. a) 2 – 1 – 4 – 3. b) 1 – 2 – 3 – 4. c) 4 – 3 – 2 – 1. d) 2 – 1 – 3 – 4. e) 1 – 2 – 4 – 3.
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