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1 Disciplina Cinesiologia - Prof. Dr. Carlos Alberto Fornasari
Curso de Fisioterapia da UNIMEP.
FACIS - Faculdade de Ciências da Saúde
Fisioterapia
Apostila de Cinesiologia
Cotovelo
Este material é fruto do trabalho iniciado na monitoria de 2009. Ainda esta em fase de construção. Temos muito para melhorar. Usem com prudência e nos ajude a torná-lo melhor. Ele não deve ser o único material a ser utilizado por você.
Prof. Dr. Carlos Alberto Fornasari
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Observações Gerais – Validas para todas as provas Lembrar que via de regra, a palpação é da origem para inserção. Definir o que é “Discreta” ADM - Anotar aqui a resposta ____________________________________________________________________________________________________________________________________________ Verificar sempre o que pode levar a compensação para escolher colchão adequado As provas são realizadas com somatória das ações musculares As fixações e/ou estabilização são realizadas a partir da necessidade e antes da realização do movimento ou prova.
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ARTICULAÇÃO ULNOUMERAL OU TROCLEAR Grande cavidade sigmóide da ulna + tróclea do úmero Articulação sinovial – troclear – uniaxial Movimentos: Flexão e Extensão
ARTICULAÇÃO RADIOUMERAL
Cabeça do rádio + capítulo do úmero Articulação sinovial – troclear – biaxial Movimentos: Flexão e Extensão / Rotação medial e lateral
ARTICULAÇÃO RADIOULNAR SUPERIOR
Pequena cavidade sigmóide da ulna + cabeça do radio Articulação sinovial – trocóide – uniaxial Movimentos: Pronação e supinação (rotação)
ARTICULAÇÃO RADIOULNAR MÉDIA
Radio + ulna + membrana interóssea Articulação sindesmose (movimentos por deformação de ligamentos) Move-se pela disposição da membrana interóssea
ARTICULAÇÃO RADIOULNAR INFERIOR
Cabeça da ulna + cavidade sigmóide do rádio Articulação sinovial – trocoíde – uniaxial Movimentos: pronação e supinação (rotação)
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INSPEÇÃO: O cotovelo deve ser examinado nas vistas anterior, posterior, lateral e medial Determinar alterações de pele, cicatrizes, pintas, manchas, desalinhamento
articular, etc.
PALPAÇÃO DAS ESTRUTURAS E DE REFERÊNCIAS ÓSSEAS
Epicôndilo medial do úmero Epicôndilo lateral do úmero Olecrano Ápice do olecrano Fossa olecraniana Tendão do tríceps Sulco do nervo ulnar Nervo ulnar Cabeça do radio Côndilo ou capítulo do úmero Tróclea do úmero Articulação úmero-radial Articulação úmero-ulnar Articulação radio-ulnar proximal Tuberosidade do rádio Fossa cubital Artéria braquial A: alinhamento das estruturas do cotovelo em extensão B: formação de um triângulo com o cotovelo em flexão 90°
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1 BÍCEPS
Posição do paciente: decúbito dorsal ou sentado com o cotovelo apoiado na maca Posição do terapeuta: na lateral da maca ou a frente do paciente Inspeção e palpação: observar a região anterior do braço. Do ombro ao cotovelo Avaliação da Função: mostrar ao paciente os movimentos conjuntos de flexão de cotovelo e supinação de antebraço, pedir para executá-lo. Posição de prova: Escapulo-umeral: Flex 30° Cotovelo: Flex 70° Antebraço: Supinação Fixação: sob o cotovelo para proteger contra a pressão da maca ou no úmero para sua estabilização Pressão: 1/3 distal do antebraço no sentido de extensão do cotovelo Graduar a força e realizar a palpação do músculo em contração. Devolver o segmento em posição de origem.
1 Bíceps
O: Cabeça longa: tubérculo supra-glenoidal da escápula Cabeça curta: processo coracóide da escápula I: Tuberosidade do rádio A: Cotovelo: flex e supinação / Ombro: Flex, add
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2 BRAQUIORRADIAL
Posição do paciente: decúbito dorsal ou sentado com o cotovelo apoiado na maca Posição do terapeuta: na lateral da maca ou a frente do paciente Inspeção e palpação: observar a região anterior e lateral do cotovelo e lateral do antebraço. Avaliação da Função: mostrar ao paciente o movimento de flexão de cotovelo com posição neutra do antebraço, pedir para executá-lo. Posição de prova: Escapulo-umeral: Flex 30° Cotovelo: Flex 70° Antebraço: Posição neutra Fixação: sob o cotovelo para proteger contra a pressão da maca ou no úmero para sua estabilização Pressão: 1/3 distal do antebraço no sentido de extensão do cotovelo Graduar a força e realizar a palpação do músculo em contração. Devolver o segmento em posição de origem.
2 Braquiorradial O: crista supracondilar do úmero I: processo estilóide do rádio A: flexão de cotovelo
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3 BRAQUIAL
Posição do paciente: decúbito dorsal ou sentado com o cotovelo apoiado na maca Posição do terapeuta: na lateral da maca ou a frente do paciente Inspeção e palpação: observar a região anterior e medial do braço e cotovelo. Avaliação da Função: mostrar ao paciente o movimento de flexão de cotovelo com antebraço em pronação, pedir para executá-lo. Posição de prova: Escapulo-umeral: Flex 30° Cotovelo: Flex 70° Antebraço: Pronação Fixação: sob o cotovelo para proteger contra a pressão da maca no úmero para sua estabilização Pressão: 1/3 distal do antebraço no sentido de extensão do cotovelo Graduar a força e realizar a palpação do músculo em contração. Devolver o segmento em posição de origem.
3 Braquial O: 1/3 médio da superfície anterior do úmero I: processo coronóide da ulna A: flexão de cotovelo
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4 SUPINADOR
Posição do paciente: decúbito dorsal Posição do terapeuta: na lateral da maca Inspeção e palpação: observar a região anterior e lateral do cotovelo e lateral do antebraço trajeto de origem para inserção. Avaliação da Função: mostrar ao paciente o movimento de supinação do antebraço com o cotovelo fletido, pedir para executá-lo. Posição de prova: Escapulo-umeral: Add 0° Cotovelo: Flex 90° Antebraço: Supinação Fixação: na lateral do braço Dupla-pressão: utilizar a pinça tri-digital nos processos estilóides do radio e da ulna no sentido de pronação do antebraço Graduar a força e realizar a palpação do músculo em contração. Devolver o segmento em posição de origem.
4 Supinador O: epicôndilo lateral no úmero I: 1/3 proximal do rádio A: supinação do antebraço / auxilia na flexão do cotovelo
Um profissional habilitado pode utilizar variações de posicionamento da mão. Porém neste momento da formação de vocês devem seguir as orientações indicadas. Seguir esta orientações para todas as demais provas.
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Prova: Supinador com o Bíceps Alongado Posição do paciente: em pé ou sentado Posição do terapeuta: atrás do paciente Inspeção e palpação: observar a região anterior e lateral do cotovelo e lateral do antebraço. Avaliação da Função: mostrar ao paciente o movimento de supinação do antebraço com o cotovelo fletido, pedir para executá-lo. Posição de prova: Escapulo-umeral: Ext 30° Cotovelo: Ext 0° Antebraço: Supinação (cuidado: palma da mão voltada pra baixo) Fixação: no braço mantendo a extensão do ombro e cotovelo Dupla-pressão: utilizar a pinça tri-digital nos processos estilóides do radio e da ulna no sentido de pronação do antebraço Graduar a força e realizar a palpação do músculo em contração. Devolver o segmento em posição de origem.
Prova: Supinador com o Bíceps Encurtado Posição do paciente: decúbito dorsal Posição do terapeuta: na cabeceira da maca Inspeção e palpação: observar a região anterior e lateral do cotovelo e lateral do antebraço. Avaliação da Função: mostrar ao paciente os movimentos de supinação do antebraço com o cotovelo fletido, pedir para executá-lo. Posição de prova: Escapulo-umeral: Flex 90° Cotovelo: Flex máxima (140°) Antebraço: Supinação Fixação: no cotovelo Dupla-pressão: utilizar a pinça tri-digital nos processos estilóides do radio e da ulna no sentido de pronação do antebraço Graduar a força e realizar a palpação do músculo em contração. Devolver o segmento em posição de origem.
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5 PRONADOR REDONDO
Posição do paciente: decúbito dorsal Posição do terapeuta: na lateral da maca
Inspeção e palpação: observar a região anterior e medial do cotovelo e medial do
antebraço. Avaliação da Função: mostrar ao paciente o movimento de pronação do antebraço com o cotovelo fletido, pedir para executá-lo. Posição de prova: Escapulo-umeral: Add 0° Cotovelo: Flex entre 70° e 90° Antebraço: Pronação Fixação: na lateral do 1/3 distal do úmero Dupla-pressão: utilizar a pinça tri-digital nos processos estilóides do radio e da ulna no sentido de supinação do antebraço Graduar a força e realizar a palpação do músculo em contração. Devolver o segmento em posição de origem.
5 Pronador redondo O: Cabeça umeral: epicôndilo medial Cabeça ulnar: processo coronóide da ulna I: 1/3 médio do rádio A: antebraço: pronação / cotovelo: flexão (auxilia)
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6 PRONADOR QUADRADO
Posição do paciente: decúbito dorsal ou sentado Posição do terapeuta: na lateral da maca ou a frente do paciente Inspeção e palpação: observar a região anterior e distal do antebraço Avaliação da Função: mostrar ao paciente o movimento de pronação do antebraço com flexão do cotovelo e pedir para executá-lo. Posição de prova: Escapulo-umeral: Add 0° Cotovelo: Flex máxima (140°) Antebraço: Pronação Fixação: no cotovelo Dupla-pressão: utilizar a pinça tri-digital nos processos estilóides do radio e da ulna no sentido de supinação do antebraço Graduar a força e realizar a palpação do músculo em contração. Devolver o segmento em posição de origem.
6 Pronador quadrado O: superfície anterior da ulna no ¼ distal do antebraço I: superfície anterior do radio no ¼ distal do antebraço A: pronação do antebraço
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7 TRÍCEPS E ANCÔNEO
Tríceps e Ancôneo Tríceps Ancôneo
Tríceps e Ancôneo – Decúbito Dorsal Posição do paciente: decúbito dorsal Posição do terapeuta: na lateral da maca Inspeção e palpação: observar a toda região posterior do ombro, do braço e do cotovelo. Avaliação da Função: mostrar ao paciente o movimento de extensão do cotovelo e pedir para executá-lo. Posição de prova: Escapulo-umeral: Flex 90° Cotovelo: Flex 10° Fixação: 1/3 médio anterior do úmero Pressão: no 1/3 distal do antebraço no sentido de flexão do cotovelo Graduar a força e realizar a palpação do músculo em contração. Devolver o segmento em posição de origem.
7 Tríceps O: Cabeça longa: tubérculo infra glenóideo da escápula Cabeça medial: 1/3 distal das superfícies medial e posterior do úmero Cabeça curta: superfície proximal e posterior do úmero I: olecrano da ulna A: extensão do cotovelo / auxilia na extensão e adução do úmero
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8 TRÍCEPS E ANCÔNEO
Tríceps e Ancôneo – Decúbito Ventral Posição do paciente: decúbito ventral, com os cuidados do decúbito Posição do terapeuta: na lateral da maca Inspeção e palpação: observar a toda região posterior do ombro, do braço e do cotovelo. Avaliação da Função: mostrar ao paciente o movimento de extensão do cotovelo e pedir para executá-lo. Posição de prova: Escapulo-umeral: Abd 90° Cotovelo: Flex 10° Fixação: 1/3 médio anterior do úmero Pressão: no 1/3 distal do antebraço no sentido de flexão do cotovelo Graduar a força e realizar a palpação do músculo em contração. Devolver o segmento em posição de origem. 8 Ancôneo O: epicôndilo lateral do úmero I: olecrano da ulna A: extensão do cotovelo