análise de conteúdo

26
ıntesehist´orica Defini¸c˜ ao Estrutura Vantagens e limita¸c˜ oes Referˆ encias An´ alise de conte´ udo Lucas G. Barros [email protected] 23 de Janeiro de 2015 Lucas G. Barros An´ alise de conte´ udo

Upload: lucas-guimaraes

Post on 20-Jul-2015

487 views

Category:

Education


5 download

TRANSCRIPT

Page 1: Análise de Conteúdo

Sıntese historicaDefinicaoEstrutura

Vantagens e limitacoesReferencias

Analise de conteudo

Lucas G. Barros

[email protected]

23 de Janeiro de 2015

Lucas G. Barros Analise de conteudo

Page 2: Análise de Conteúdo

Sıntese historicaDefinicaoEstrutura

Vantagens e limitacoesReferencias

Menu

1 Sıntese historica

2 Definicao

3 Estrutura

4 Vantagens e limitacoes

5 Referencias

Lucas G. Barros Analise de conteudo

Page 3: Análise de Conteúdo

Sıntese historicaDefinicaoEstrutura

Vantagens e limitacoesReferencias

Sıntese historica

Suecia (1640): Analise dos efeitos dos hinos do hinario luterano, alem da comple-xidade estilıstica.

Desenvolvimento nos Estados Unidos, com a escola de jornalismo de Columbia.

Lanswell (1915 - 1927): Analise da imprensa e da propaganda nos EUA.

Anos 20-30: AC torna-se um metodo de estudo devido a crise da ciencia classica.

Estudos empıricos no pos-guerra (25%). Largas aplicacoes na ciencia polıtica.

Lucas G. Barros Analise de conteudo

Page 4: Análise de Conteúdo

Sıntese historicaDefinicaoEstrutura

Vantagens e limitacoesReferencias

Sıntese historica

Berelson (1940-50): Elaboracao de regras e maior rigor na AC.

Decadas de 1950/60: acirram-se os debates entre analise quantitativa e qualitativa.

Lucas G. Barros Analise de conteudo

Page 5: Análise de Conteúdo

Sıntese historicaDefinicaoEstrutura

Vantagens e limitacoesReferencias

Sıntese historica

Para Bardin (1977), “na analise quantitativa, o que serve de informacao e afrequencia com que surgem certas caracterısticas do conteudo. Na analise qua-litativa e a presenca ou a ausencia de uma dada caracterıstica de conteudo ou deum conjunto de caracterısticas num determinado fragmento de mensagem que etomado em consideracao”.

Anos 60: o computador surge como recurso que oferece novas possibilidades paraa AC.

Lucas G. Barros Analise de conteudo

Page 6: Análise de Conteúdo

Sıntese historicaDefinicaoEstrutura

Vantagens e limitacoesReferencias

2. Definicao

De acordo com Berelson (1954, apud BARDIN, 1977, p. 19), a Analise de Conteudoe “uma tecnica de investigacao que tem por finalidade a descricao objetiva, sis-tematica e quantitativa do conteudo manifesto na comunicacao”.

Os objetivos da AC sao os seguintes:

1) Diminuicao de incertezas (A leitura e valida e generalizavel?)

2) Enriquecimento da leitura: Descobertas de conteudos e estruturas que confirmamou anulam o que se quer demonstrar.

Lucas G. Barros Analise de conteudo

Page 7: Análise de Conteúdo

Sıntese historicaDefinicaoEstrutura

Vantagens e limitacoesReferencias

2. Definicao

De acordo com Berelson (1954, apud BARDIN, 1977, p. 19), a Analise de Conteudoe “uma tecnica de investigacao que tem por finalidade a descricao objetiva, sis-tematica e quantitativa do conteudo manifesto na comunicacao”.

Os objetivos da AC sao os seguintes:

1) Diminuicao de incertezas (A leitura e valida e generalizavel?)

2) Enriquecimento da leitura: Descobertas de conteudos e estruturas que confirmamou anulam o que se quer demonstrar.

Lucas G. Barros Analise de conteudo

Page 8: Análise de Conteúdo

Sıntese historicaDefinicaoEstrutura

Vantagens e limitacoesReferencias

2. Definicao

De acordo com Berelson (1954, apud BARDIN, 1977, p. 19), a Analise de Conteudoe “uma tecnica de investigacao que tem por finalidade a descricao objetiva, sis-tematica e quantitativa do conteudo manifesto na comunicacao”.

Os objetivos da AC sao os seguintes:

1) Diminuicao de incertezas (A leitura e valida e generalizavel?)

2) Enriquecimento da leitura: Descobertas de conteudos e estruturas que confirmamou anulam o que se quer demonstrar.

Lucas G. Barros Analise de conteudo

Page 9: Análise de Conteúdo

Sıntese historicaDefinicaoEstrutura

Vantagens e limitacoesReferencias

2. Definicao

OLIVEIRA et. al., 2003, p. 3-4

Na AC, busca-se, empregando um conjunto de tecnicas, “explicar e sistematizar oconteudo da mensagem e o significado desse conteudo, por meio de deducoes logicas ejustificadas, tendo como referencia sua origem e o contexto da mensagem ou os efeitosdessa mensagem”.

Lucas G. Barros Analise de conteudo

Page 10: Análise de Conteúdo

Sıntese historicaDefinicaoEstrutura

Vantagens e limitacoesReferencias

2. Definicao

Desta forma, em uma analise, um texto e considerado em sua totalidade, e faz-seuma classificacao de itens (frequencias e ausencias). Ou seja, categoriza-se paraintroduzir uma ordem, de acordo com certos parametros.

Lucas G. Barros Analise de conteudo

Page 11: Análise de Conteúdo

Sıntese historicaDefinicaoEstrutura

Vantagens e limitacoesReferencias

3. Estrutura

Figura : Etapas da Analise de Conteudo. Fonte: XAVIER, DORNELAS, 2006, p. 19.

Lucas G. Barros Analise de conteudo

Page 12: Análise de Conteúdo

Sıntese historicaDefinicaoEstrutura

Vantagens e limitacoesReferencias

3.1 - Organizacao da analise

3.1.1 - Pre-analise

A pre-analise envolve a escolha dos documentos que serao submetidos a analise. Alemdisso, as hipoteses, os objetivos e os indicadores para a interpretacao final, seraoformulados nessa fase.

3.1.2 - Exploracao do material

Consiste na maior parte do trabalho de analise. E nessa fase que serao feitas asoperacoes de codificacao em funcao das regras delimitadas na fase anterior.

Lucas G. Barros Analise de conteudo

Page 13: Análise de Conteúdo

Sıntese historicaDefinicaoEstrutura

Vantagens e limitacoesReferencias

3.2 - Codificacao

A codificacao e uma transformacao dos dados que estao “em bruto” no texto,transformacao esta que, por recorte, agregacao e enumeracao, permite atingiruma representacao do conteudo, ou da sua expressao; suscetıvel de esclarecer oanalista acerca das caracterısticas do texto, que podem servir de ındices.

Esta etapa divide-se em:

Lucas G. Barros Analise de conteudo

Page 14: Análise de Conteúdo

Sıntese historicaDefinicaoEstrutura

Vantagens e limitacoesReferencias

3.2 - Codificacao

3.2.1 - Escolha das unidades

Faz-se o recorte das unidades de registro e unidades de contexto. Uma unidade deregistro e uma unidade de significacao a ser codificada. Os recortes sao feitos no nıvelsemantico e linguıstico. As unidades de registro comumente utilizadas na analise sao:

1 Tema;

2 Temas-eixo;

3 Personagem;

4 Acontecimento;

5 Documento.

Ja uma unidade de contexto consiste em um segmento de mensagens cujas dimensoeshabilitam a compreensao exata da unidade de registro.

Lucas G. Barros Analise de conteudo

Page 15: Análise de Conteúdo

Sıntese historicaDefinicaoEstrutura

Vantagens e limitacoesReferencias

3.2 - Codificacao

3.2.1 - Escolha das unidades

Faz-se o recorte das unidades de registro e unidades de contexto. Uma unidade deregistro e uma unidade de significacao a ser codificada. Os recortes sao feitos no nıvelsemantico e linguıstico. As unidades de registro comumente utilizadas na analise sao:

1 Tema;

2 Temas-eixo;

3 Personagem;

4 Acontecimento;

5 Documento.

Ja uma unidade de contexto consiste em um segmento de mensagens cujas dimensoeshabilitam a compreensao exata da unidade de registro.

Lucas G. Barros Analise de conteudo

Page 16: Análise de Conteúdo

Sıntese historicaDefinicaoEstrutura

Vantagens e limitacoesReferencias

3.2 - Codificacao

3.2.2 - Regras de enumeracao

Esta parte consiste numa analise quantitativa dos elementos utilizados para acodificacao. Tal analise se da pela presenca (ou ausencia), frequencia, frequenciaponderada, intensidade, direcao, ordem, co-ocorrencia, associacao, equivalencia eoposicao.

Lucas G. Barros Analise de conteudo

Page 17: Análise de Conteúdo

Sıntese historicaDefinicaoEstrutura

Vantagens e limitacoesReferencias

3.3 - Categorizacao

Definicao

E um processo de classificacao de elementos constitutivos de um conjunto por diferen-ciacao e, seguidamente, por reagrupamento segundo o genero (analogia), com os criteriospreviamente definidos. O criterio de categorizacao pode ser semantico, sintatico, lexicoe expressivo.

Lucas G. Barros Analise de conteudo

Page 18: Análise de Conteúdo

Sıntese historicaDefinicaoEstrutura

Vantagens e limitacoesReferencias

3.3 - Categorizacao

Definicao

Classificar elementos em categorias impoe a investigacao do que cada um deles tem emcomum com os outros. O que vai permitir o seu agrupamento e a parte comum existenteentre eles. o processo de categorizacao envolve duas etapas:

1 Inventario - isolamento dos elementos.

2 Classificacao - reparticao dos elementos, impondo certa organizacao as mensagens.

.

Lucas G. Barros Analise de conteudo

Page 19: Análise de Conteúdo

Sıntese historicaDefinicaoEstrutura

Vantagens e limitacoesReferencias

3.4 - Inferencias

Definicao

A inferencia tem como objetivo a “inducao, a partir dos fatos. E relativamente simplesinferir-se do conteudo as predisposicoes casuais do locutor - atitudes, valores, etc -mas e difıcil prever-se as comunicacoes engendradas, a partir do seu conhecimento”(NAMENWIRTH, apud BARDIN, 2009, p. 166).

Lucas G. Barros Analise de conteudo

Page 20: Análise de Conteúdo

Sıntese historicaDefinicaoEstrutura

Vantagens e limitacoesReferencias

3.4 - Inferencias

Definicao

Ao levantar inferencias sobre determinadas categorias, leva-se em conta as seguintesestruturas:

1 Emissor - a mensagem exprime e representa o sujeito;

2 Receptor - indivıduo que recebera a mensagem. A mensagem transmitida tem afinalidade de agir ou de se adaptar a ele. A partir daqui, determina-secaracterısticas do publico receptor;

3 A mensagem - Aqui, dois nıveis de analise estao presentes, e podemos tomarqualquer um deles:

Lucas G. Barros Analise de conteudo

Page 21: Análise de Conteúdo

Sıntese historicaDefinicaoEstrutura

Vantagens e limitacoesReferencias

3.4 - Inferencias

Definicao

Ao levantar inferencias sobre determinadas categorias, leva-se em conta as seguintesestruturas:

1 Emissor - a mensagem exprime e representa o sujeito;

2 Receptor - indivıduo que recebera a mensagem. A mensagem transmitida tem afinalidade de agir ou de se adaptar a ele. A partir daqui, determina-secaracterısticas do publico receptor;

3 A mensagem - Aqui, dois nıveis de analise estao presentes, e podemos tomarqualquer um deles:

Lucas G. Barros Analise de conteudo

Page 22: Análise de Conteúdo

Sıntese historicaDefinicaoEstrutura

Vantagens e limitacoesReferencias

3.4 - Inferencias

3.4.1 - Codigo

Indicador que pode revelar qualidades subjacentes.

3.4.2 - Significacao

Diz respeito aos temas presentes nos discursos, assuntos abordados, conteudos, dis-posicao dos temas na sequencia do relato, sistemas de valores, realidades inconscientes,etc.

Lucas G. Barros Analise de conteudo

Page 23: Análise de Conteúdo

Sıntese historicaDefinicaoEstrutura

Vantagens e limitacoesReferencias

4.1 - Vantagens

Pode fornecer insights historicos e culturais valiosos ao longo do tempo, por meioda analise de textos.

Permite uma proximidade com o texto, alem de analisar estatisticamente a formacodificada do texto.

Permite operacoes quantitativas e qualitativas.

E tambem um meio discreto de analisar as interacoes e fornece insights sobremodelos complexos do pensamento humano e uso da linguagem.

Lucas G. Barros Analise de conteudo

Page 24: Análise de Conteúdo

Sıntese historicaDefinicaoEstrutura

Vantagens e limitacoesReferencias

4.2 - Limitacoes

Em muitos casos as etapas de analise consomem bastante tempo.

Ha uma probabilidade de erro quando se aumenta o nıvel de interpretacao.

Especialmente quando se trata de analisar textos complexos, corre-se o risco deobter uma analise reduzida.

Lucas G. Barros Analise de conteudo

Page 25: Análise de Conteúdo

Sıntese historicaDefinicaoEstrutura

Vantagens e limitacoesReferencias

5. Referencias

BARDIN, L. Analise de Conteudo. Lisboa: Edicoes 70, 1977.

BARDIN, L. Analise de Conteudo. Lisboa: Edicoes 70, 1979.

BARDIN, L. Analise de Conteudo. Lisboa: Edicoes 70, 2009.

OLIVEIRA, E.; ENS, R.T.; ANDRADE, D.B.S.F. MUSSIS, C.R. Analise deconteudo e pesquisa na area de educacao. Revista Dialogo Educacional, v. 4, n.9,mai/ago, 2003, p. 11-27.

Lucas G. Barros Analise de conteudo

Page 26: Análise de Conteúdo

Sıntese historicaDefinicaoEstrutura

Vantagens e limitacoesReferencias

5. Referencias

XAVIER, R.O; DORNELAS, J.S. O papel do gerente num contexto de mudancabaseada no uso da tecnologia CRM Revista de Administracao Contemporanea,v.10, n.1, jan/mar. 2006, p. 9-30.

http://writing.colostate.edu/guides/page.cfm?pageid=1318&guideid=61, acessoem: 21 jan. 2015.

http://writing.colostate.edu/guides/page.cfm?pageid=1319&guideid=61, acessoem: 21 jan. 2015.

Lucas G. Barros Analise de conteudo