1º principio apostila
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1o Princípio Básico do Amor-Exigente
Raízes Culturais
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AMOR
EXIGENTE
A P A E X Ass.Portoalegrense de Amor-Exigente
Prezado(a) Companheiro(a):
Nesta página você tem a proposta de cronograma para utilização do conteúdo da apos-tila. Está prevista uma META COMUM semanal, para todos: Que os textos sejam estudados em casa previamente. Sugerimos, também, uma seqüência de atividades durante as reuni-ões semanais do Grande Grupo (Grupão) e dos Pequenos Grupos (Subgrupos).
Na primeira semana: Enfocar o “EU” interior e o “EU” exterior de si mesmo: O Real e o Aparente.
No Grande Grupo de Familiares:
- Partilhar o entendimento e o significado dos textos do livro e de como viver a proposta.
No Pequeno Grupo de Familiares (subgrupo de partilha de metas):
- Rever seus Objetivos e as Metas das reuniões anteriores. Partilhar a vivência do AE. - Escolher a meta individual para vivenciar o Amor-Exigente durante a próxima semana.
Meta Comum para casa - durante a próxima semana:
- Estudar as páginas 2, 3, 4 e 5 da apostila. Refletir e trazer questionamentos para a reu-nião.
Na segunda semana: Enfocar “A FAMÍLIA - O OUTRO”
No Grande Grupo de Familiares:
- Partilhar o entendimento sobre o estudo feito em casa: Páginas 2, 3, 4 e 5 da apostila.
No Pequeno Grupo de Familiares (subgrupo de partilha de metas):
- Rever seus Objetivos e as Metas das reuniões anteriores. Partilhar a vivência do AE. - Escolher a meta individual para vivenciar o Amor-Exigente durante a próxima semana.
Meta Comum para casa - durante a próxima semana:
- Estudar as páginas 6 e 7 da apostila. Refletir e trazer questionamentos para a reunião.
Na terceira semana: Enfocar “A Sociedade”
No Grande Grupo de Familiares:
- Partilhar o entendimento sobre o estudo feito em casa. Páginas 6 e 7 da apostila.
No Pequeno Grupo de Familiares (subgrupo de partilha de metas):
- Rever seus Objetivos e as Metas das reuniões anteriores. Partilhar a vivência do AE. - Escolher a meta individual para vivenciar o Amor-Exigente durante a semana.
Meta Comum para casa - durante a próxima semana:
- Estudar a página 8 e 9 da apostila. Refletir e trazer questionamentos para a reunião.
Na quarta semana: A Ética dentro e fora do Grupo de Apoio de Amor-Exigente.
No Grande Grupo de Familiares:
- Partilhar o entendimento sobre o estudo feito em casa: Páginas 8 e 9 da apostila.
No Pequeno Grupo de Familiares (subgrupo de partilha de metas):
- Rever seus Objetivos e as Metas das reuniões anteriores. Partilhar a vivência do AE. - Escolher a meta individual para vivenciar o Amor-Exigente durante a próxima semana.
Meta Comum para casa - durante a próxima semana:
- Estudar o 2° Princípio págs. 27, 54, 77 pelo livro texto “O Que é Amor-Exigente” de capa azul e págs. 38, 80 ,116 pelo de capa verde. Refletir sobre seus significados. Trazer questionamentos e interpretações para a reunião.
- Procure ler também sobre o 2° Princípio nos livros “Mostrar Caminhos” de José Neube Brigagão, “Só por hoje, Amor-Exigente” de Beatriz Silva Ferreira e “Amor-Exigente, espiritualidade, uma nova vida” de Marina e Helio Caetano Drummond.
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AMOR
EXIGENTE
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A ÉPOCA ATUAL PODE SER CARACTERIZADA COMO SENDO:
DA INCERTEZA, DO IMPREVISÍVEL, DA VELOCIDADE,
DO IMEDIATISMO, DA AUSÊNCIA DE PARÂMETROS,
DO PLURALISMO, DA AUSÊNCIA DE SENTIDO, DA “CURTIÇÃO”.
Os problemas da família e da escola têm raízes em nossa atual cultura ou sociedade. Estamos preparados para enfrentar os dias de hoje?
A Televisão – A mídia – A tecnologia fazem a sua cabeça?
Você já experimentou:
PARAR » OBSERVAR » REFLETIR » QUESTIONAR » POSICIONAR-SE ?
O AMOR-EXIGENTE nos sugere "levar a vida" e "não ser levado por ela".
(-) Diminua em sua vida: (+)Aumente em sua vida:
• Alienação • Integração e Percepção
• Manipulação • Equilíbrio
• Automação • Coerência
• Perplexidade • Lógica, Razão e Abertura Mental
• Modismo • Valores e Identidade
Hoje, muitas pessoas alicerçam os seus valores no "Ter" ou no “Parecer” e não no "Ser".
Não usam da sua liberdade para fazer boas escolhas, mudar de rumo e trilhar novos ca-
minhos. Apenas imitam, copiam, igualam-se à massa e se despersonalizam.
A avalanche de informações e alternativas disponíveis exige que façamos nosso próprio
julgamento crítico e nossas próprias escolhas. Como exemplo vamos refletir sobre o se-
guinte: No afã de lutar contra o autoritarismo, que durante algum tempo dominou a vida do
país, a maioria do nosso povo irrefletidamente acabou detestando a autoridade. Idealizou um
modelo administrativo anárquico. Quer que haja ordem mas contraria a autoridade.
Autoritarismo perfeitamente descartável
Autoridade princípio ético e moral a preservar
Outros aspectos que devemos considerar
Conhecimento: É preciso estar bem informado sobre problemas e situação real do mundo
atual. Ex.: "Os problemas sociais do Brasil são oriundos da superpopulação". Esta é uma
afirmação que é constantemente feita e raramente refletida.
Boa Comunicação: É preciso comunicar-se! Nada de isolamento! Comunicação real.
Assistimos, em nossa atual cultura, que as pessoas estão inseguras, cheias de medo e de
frustrações. Ainda, gente que não dialoga, apenas comunica seu pensamento:
É "isso" ou "aquilo" e não tem conversa. Por insegurança as pessoas não somam, não
partilham, fecham-se em seus preconceitos e excluem os que pensam diferente.
Falta diálogo: Falar (com respeito) Ouvir (com mente aberta)
Precisamos resgatar os valores que tornam nossa vida digna de ser vivida e pelos quais
estejamos dispostos até a morrer. Valores que, ao vivê-los, dizemos SIM À VIDA.
Dizer SIM À VIDA significa estar receptivo a tudo o que o mundo nos propor-ciona simultaneamente de bom e prazeroso, e ser capaz de vencer as pres-sões negativas da massificação, do consumismo, da corrupção e da violência.
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AMOR
EXIGENTE
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R A Í ZE S C U L T U R A I S
“ONDE IRIA, SE PUDESSE IR,
QUEM SERIA, SE PUDESSE SER,
QUE DIRIA, SE TIVESSE VOZ,
QUEM FALA ASSIM, DIZENDO-SE EU? (SAMUEL BECKET)
“A cultura é nossa herança social, em contraste com
nossa herança orgânica. É um dos fatores importan-
tes que nos permitem viver juntos numa sociedade
organizada, fornecendo-nos soluções prontas aos
nossos problemas ajudando-nos a prever o compor-
tamento dos outros e permitir que outros saibam o
que esperar de nós.” (CLEIDE KLUCKHOHN)
Algumas tentativas de definição de cultura: Cultura é o resultado das a-
ções do homem com o mundo e seus semelhantes. (O homem é pai e filho de suas obras). A Cultura é um elemento condicionador das ações humanas, ja-mais seu determinante. As revoluções e situações críticas comprovam que as condições sociais perversas não geram apenas homens perversos, mas tam-
bém pessoas idealistas e até mártires ou santos. Isso significa que o homem é capaz de optar, de escolher. A cultura é um segundo útero: normas, costumes, instituições, casas, ruas, objetos domésticos, religiões, expressões artísticas, tudo denso de intencionalidade e significação humana.
Por comparação, “Raízes Culturais”, primeiro princípio do Amor Exigente, se-
riam matrizes de modos de ser: uma síntese, e não um ecletismo (soma), aos subsídios
propiciados, tais como tradições, costumes familiares, preconceitos, valores, preferên-
cias estéticas, etc.
Cada indivíduo é um processo em interação permanente com o exterior, influ-
enciando e sendo influenciado. As idéias governam o mundo e afetam o viver humano e
de todo o planeta. Ideologias centradas no econômico (lucro) reduzem a um único de-
nominador a razão de viver: acumular, consumir, a custo até da degradação do meio am-
biente e da conseqüente perda da qualidade de vida, como podemos ilustrar.
A artificialização (sabor morango! aromatizado artificialmente/realidade, sexo
virtual), mecanização, informática, mundialização, globalização, tudo isso a desorientar
quem não se deu conta dos novos paradigmas. Quando, no século passado, a automati-
zação do trabalho - substituição da força física por outras formas de energia como car-
vão, eletricidade, combustão, vapor - gerou profundas mudanças sociais, quando ainda
nem se sonhava com os milagres da automação, esta uma tentativa de substituir as for-
mas de inteligência humana por formas eletrônicas de raciocínio. A cibernética compu-
tacional é a responsável pelas transformações radicais na sociedade de hoje e do que de-
correm o desemprego e a obsolescência de profissões, por exemplo.
Fonte: Luciana Castrillon
Psicóloga, SP
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O progresso, entretanto, não fez o homem mais feliz ou melhor. O noticiário é
indicador do coeficiente de infelicidade generalizada: violência, so1idão urbana genera-
lizada, toxicodependência, fundamentalismo, etc., bem como as conquistas fabulosas no
campo científico e das comunicações. Cada vez mais a satisfação das necessidades vi-
tais, vividas como ganhos existenciais, emoções positivas, está mais difícil de ser conse-
guida. Em contrapartida, mais frustrações são vivenciadas como perdas traumáticas, rati-
ficando os equívocos do modo de viver atual.
Do caos circundante está nascendo una Visão diferenciada do que seja viver
bem depois do desencanto diante das promessas do poderio econômico e tecnológico.
Multiplicam-se as ONGS, grupos de apoio, literaturas de auto-ajuda e movimentos pela
ética na administração pública.
Os valores éticos estão para o ser humano assim como a qualidade de vida está
para a felicidade. É a correspondência que está implícita no Primeiro Princípio do AE,
como necessidade básica de saúde mental/social. A segurança, ou a tranqüilidade de to-
dos dependem de uma conduta solidária e conseqüente, marca de um relacionamento
confiável em todos os setores, desde o afetivo até a prestação de serviços.
Ora, se “cultura é a maneira de ser que torna o homem feliz”, a situação atual
obriga a busca de saídas e respostas. Cada época propõe seu enigma que deve ser des-
vendado.
Raízes culturais é o principio que desenvolve uma ética humanizadora, ade-
quando tradição/modernidade, individualismo/coletivismo, meios/fins, num fluxo conti-
nuo de transformações e de interações dinâmicas, nas quais cada parte seja tão importan-
te como o todo e cada indivíduo se veja integrante e integrador, agente e paciente da his-
tória no sentido de direção do que é para o que poderá ser.
Este princípio faz distinção entre criar e imitar. O criar favorece a diferencia-
ção, a identidade, enquanto que imitar iguala e massifica. A cultura de massa denota fa-
lência deste interagir, simbolizado pelo diálogo cada vez mais difícil, em todos os níveis,
e da proliferação de discursos que não motivam qualquer tipo de atuação transformado-
ra.
A dependência química favorece a dissolução no coletivo, no impessoal, da-
queles que se pensam incapazes de manifestar sua peculiaridade, bem como de digeri-
rem a massa de solicitações que pressiona e impressiona.
“Raízes Culturais” é o primeiro princípio dos seis que são teóricos (os outros
seis dizem respeito a Vivência da proposta) e ele ajuda a identificar comportamentos
aprendidos, adequados ou não, e a tomar consciência da situação real do mundo, com
seus desafios e gratificações, bem como indica formas de engajamento positivo.
A formação da consciência moral, a conquista da autonomia e a estruturação
da identidade, são fenômenos contínuos da interação indivíduo/meio. Isto significa a ne-
cessidade de uma “sintonia fina” para distinguir necessidades de desejos, o verdadeiro
do falso, o provisório do definitivo, o essencial do supérfluo, etc... Esta possibilidade de
escolha obriga cada um a ter prioridades e critérios bem delineados, já que o mundo
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transforma-se em imenso “Shopping Center”, capaz de manipular as carências e fragili-
dades humanas.
Viver distraído, expropriado de si mesmo é estar vulnerável a ser manipulado:
“se você não sabe aonde vai, também não sabe por onde ir e, então,... vem alguém e o
leva lá”. E o preço a ser pago é uma série de equívocos, desacertos e infelicidade.
Raízes Culturais chama atenção para perguntas fundamentais e das quais de-
pendem estilos de vida, convivência e coexistência, propondo um viver sedimentado em
valores que dignifiquem a pessoa, os relacionamentos e o meio social.
IDENTIDADE — Quem sou eu? Quem são os outros? (Crenças e valores
que regem o nosso modo de ser)
COMPORTAMENTO - O que? (Ações e reações que realizamos ou deixa-
mos de fazer)
MOTIVAÇÕES - Por que? (Razões, bloqueios, informações, preconceitos,
etc.)
CAPACIDADES - Como? (Estratégias, recursos, meios x fins)
AMBIENTE - Onde? Onde estou? (Em qual espaço posso interferir)
TEMPO - Quando? (Diz respeito às condições internas (prontidão) e externas
(propícias) que sinalizam o momento de agir)
COMPANHIA - Com quem? (A solidariedade, ajuda mútua e apoio, já que o
ser humano é um ser de re1ação. Sozinho, pode muito pouco).
A diluição das fronteiras entre ser, fazer e ter, confunde identidade, função e posse:
Sou o que faço (sou dependente químico, sou pedreiro, sou mentiroso)
ou,
sou o que tenho (sou rico, sou pobre) ?
RAIZES CULTURAIS é o princípio que diferencia as “pessoas” dos seus
“comportamentos”. Esta postura abre um leque de possibilidades de mudança porque
indica que cada um pode ser uma “edição nova, aumentada e atualizada" de si mesmo.
Aí está a força deste principio.
“PERDEMOS TEMPO QUANDO USAMOS MODELOS INADEQUADOS
APENAS PORQUE ESTÃO À MÃO.” (STANLEY DAVIS).
Material da Psic. Luciana Castrillon, curso da FEAE, em CAMPINAS
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O Que e s tá Aco ntecen do na Fa mí l i a Mo derna
Aspectos Individuais do Casal Vive em busca da Realização profissional Individual Confunde Felicidade com Sucesso Material – Só o Ter Valoriza o Emocional em detrimento do Racional Esconde seus Sentimentos dos demais membros Desrespeita Autoridades e Instituições em Geral Não inclui os filhos no seu “projeto casamento” Enfrenta: Desesperança, Ansiedade, Instabilidade, Estresse e Dificuldade de Diá-
logo
Aspectos Educacionais Excesso de Consumo, Competição e Individualismo Falta de Limites e de Orientação para a Cidadania e para o Ser (antes do Ter)
Aspectos Morais Excesso de Violência, Medo, Insegurança, Ambição, Egoísmo e Desonestidade Falta de Modelos Sadios, Valores Éticos, Valores Humanos
Aspectos Espirituais Ausência de Deus, de Respeito e Amor ao Próximo
O Que e s tá Aco ntecen do
na So c i eda de Mo derna
Desunião nas Famílias Amplas e entre Famílias Pais Afastados das Escolas Leis Ignoradas ou Descumpridas Desencontro Sexual Sexo ligado só ao prazer e desvinculado do respeito, da admiração e do Verdadeiro
Amor Desvalorização da Vida e da Natureza Deus excluído do Cotidiano
De modo geral, NINGUÉM quer: Saber de mais Compromissos Compartilhar, Trocar Experiências Partir em busca de Soluções
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O Que Aco n tece co m
o Dependen te Q uí mico
Não Quer Ajuda Fora da Realidade Fora do mercado de trabalho Falta de Valores Consumismo Exagerado
Da Euforia para a Depressão Da Solidão para a Humilhação
Torna-se um Marginalizado, um doente bio-psico-sócio-espiritual. Adoece seu Grupo Familiar. Precisa viver em abstinência de álcool e drogas num mundo que estimula seu consumo. Precisa substituir um prazer que está gravado em sua memória psíquica e bi-ológica (química cerebral) por novas atividades saudáveis e prazerosas.
O Que Fa zer pa ra a Fa mí l i a , a Esco la e a So c i eda de?
Uma grande Solução => Grupo de Apoio Enquanto tudo se complica e os tratamentos para Dependência Química são caros e sofis-
ticados. Os Grupos de Apoio atingem as pessoas de maneira Simples, Completa e Eficiente.
Nos Grupos de Apoio A linguagem é natural e acessível, mesmo tratando assuntos científicos. Através do programa dos 12 Princípios. Através de um verdadeiro aprendizado teórico e prático. Leva-se a pessoa a reais mudanças comportamentais. Sem nenhum custo financeiro.
Como são os Grupos de AMOR-EXIGENTE? Formados de pessoas que se reúnem durante 2 horas por semana para se ajudar. Preservando o sigilo de nomes e fatos relatados.
Nesta Troca de Ajuda, as pessoas Criam laços de afinidade e confiança mútua. Comprometem-se com o seu sucesso e o dos outros Tornam-se Criativas. Tornam-se Motivadas e Entusiasmadas. Tornam-se muito mais Felizes.
Diferente de outros Encontros, o “Grupo de Apoio de Amor-Exigente” Tem uma proposta de vida. Com Metas Semanais: Claras, Objetivas e Realizáveis. Que levam seus membros a alcançar passo a passo aquilo que precisam.
Vive
Passa
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EXIGENTE
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1) O PROBLEMA DROGADICÇÃO
NÃO está só no USO sistemático e compulsivo de DROGA psicoativa.
Está no:
Estilo de Vida auto-destrutivo e destruidor;
Prazer e no Alívio buscados só na droga: Seu Poder Superior;
Escala de Valores e Instinto de Morte que pratica;
Baixa Autoestima e Incapacidade para enfrentar a realidade;
Seus comportamentos, relacionamentos e ambientes freqüentados;
Organismo alterado, tolerância e síndrome da abstinência.
2) NÃO TEM CURA, TEM RECUPERAÇÃO, A QUAL
NÃO está só no PARAR de usar DROGA psicoativa.
Está na
Mudança do seu Estilo de Vida: Sobriedade e Qualidade;
Reaquisição do Instinto de Vida;
Vivência de tradicionais Valores Éticos, Morais e Espirituais;
Capacitação para Lidar Sóbrio com a Realidade da Vida, como ela é;
3) A RECUPERAÇÃO PODE LEVAR DE 6 A 10 ANOS
E passa por:
Desintoxicação Reestruturação Ressocialização
Reabilitação Reparação
Conscientização e Espiritualização Motivação
4) E O NOSSO PROGRAMA É BASEADO EM
+ +
5) E NESTE PROCESSO, É IMPRESCINDÍVEL QUE
O indivíduo DEPENDENTE-QUÍMICO e todos membros da sua FAMÍLIA
Participem do mesmo PROGRAMA de apoio terapêutico;
Vivam a PROPOSTA do Programa, no seu dia-a-dia;
AMOR-EXIGENTE ESPIRITUALIDADE
GRUPO DE APOIO
PROGRAMA DE APOIO
TERAPÊUTICO
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AMOR
EXIGENTE
1° Princípio Ético Familiar e Institucional dos Grupos de AE
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RE S P E I T AR A DI G NI DADE DA P E S S O A H UM AN A
O SER HUMANO É SEMPRE MAIOR QUE A SOMA DOS SEUS DEFEITOS Esqueça estas frases, pois não passam de ignorância e preconceito:
- Todo “usuário” de drogas é um Dependente Químico, um Adicto. Quem usa drogas é infeliz.
- Drogadicção está sempre vinculada à pobreza, marginalidade e à delinqüência.
- Todo dependente químico é irrecuperável! Já está condenado à cadeia, hospício ou morte pre-
matura.
Todo ser humano nasce com dons, talentos, potencialidades, inteligência, vontade própria,
emoção e instintos (animais). A herança cultural, a educação e o ambiente onde viver, influenciarão
seu caráter e sua personalidade, podendo fazer com que adquira e mostre mais defeitos que virtudes.
Ser “filho de Deus criado à Sua imagem” significa que o homem nasce com nobreza e instintos volta-
dos para o bem. Por isto, qualificar alguém levando em conta “apenas seus defeitos” é desconsiderar
que em sua dimensão real ainda possui muitas virtudes, dons e talentos. Só que ainda não explorados.
É SEMPRE MERECEDOR DE CONSIDERAÇÃO E DE OPORTUNIDADES Alguns dos efeitos nocivos das Drogas Psicoativas são a alteração da percepção da realida-
de, a diminuição da coordenação mental, do raciocínio lógico e do livre arbítrio (vontade própria, per-
severança, capacidade crítica e autonomia). Nestas condições qualquer um faz bobagens e pratica atos
que ele próprio condenaria. Depois de repeti-los muitas vezes o ser humano se adapta (acostuma) aos
comportamentos.
Quem não recebeu “educação preventiva” em tempo hábil, não soube proteger-se nem fazer
escolhas saudáveis. Exposto excessivamente aos fatores de risco caiu nas armadilhas que o levaram à
dependências, drogadicção, desvio de conduta, violência, delinqüência, etc.
No entanto, o ser humano nasce com Inteligência e Livre Arbítrio. Isto é, pode entender,
criticar, compreender, questionar-se, fazer escolhas e agir segundo sua vontade própria. Assim, ele
pode transformar-se na pessoa que vier a idealizar para si mesmo.
No dia em que, mais consciente e esclarecido, tiver vontade de ser um “homem de bem”,
um “cidadão exemplar”, ele pode conseguir a sobriedade plena e até a reparação dos danos causados
em sua vida de drogadicto. Só precisa do apoio necessário para este novo projeto de vida.
PROMOVÊ-LO A PARTIR DO QUE AINDA TEM DE DIGNO E SAUDÁVEL Ninguém tem a capacidade ou o poder de construir um novo ser humano. Isto é uma prer-
rogativa de Deus, apenas, e de ninguém mais.
Por isto, a ninguém é lícito destruir a dignidade de outrem, a pretexto de que ele “precisa se
reconstruir a partir do zero”, “nascer de novo”. Isto é confundir a “força da expressão” com “expres-
são da força”. Quem pensa que assim está sendo terapêutico, porque no passado recebeu tratamento
semelhante, torna-se autoritário, desumano e gerador de mágoas, rancor e traumas. Mais prejudica do
que ajuda o outro.
Destruir o que resta de dignidade na pessoa é como destruir a fertilidade de um solo. De-
pois disto não adiantará plantar nada nele, pois lhe faltam os nutrientes necessários para que uma planta
cresça. Auto-estima é sinônimo de saúde psicológica. Tire isto de alguém e ele se tornará estéril, sem
fertilidade emocional, sem vontade, sem força interior, sem energia mental, sem entusiasmo nem criati-
vidade. Por orientação geral da FEBRAE aos Grupos de Amor-Exigente, só devemos indicar enti-
dades de tratamento e profissionais que aceitem a filosofia do Amor-Exigente.
Um tratamento de drogadicção deve ser pensado como um trabalho de “restauração de uma
obra de arte”. Devemos apenas reforçar a “vida” do trabalho do Autor, sem modificar as cores origi-
nais, seus tons, suas figuras, nem a ênfase dos seus traços. No ser humano, o autor foi o próprio Deus.