viollet le duc ruskinteorias do restauro
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RESTAURAÇÃO: TEORIAS E
PROJETO
Profa. Dra. Rosío Fernández Baca Salcedo
RESTAURAÇÃO: TEORIAS E
PROJETO
• CONCEITO
• RUSKIN
• VIOLLET-LE-DUC
• BOITO
• CARTA DE ATENAS
• BRANDI
• CARTA DE VENEZA
• CARTA DE RESTAURO
• GIOVANNONI
• CARTA DE CRACOVIA
INTRODUÇÃO
ANTERIOR AO SÉCULO XVIII: EDIFÍCIOS SERVIRAM DE FONTE PARA A CONSTRUÇAO DE EDIFÍCIOS
SÉCULO XVIII: REVOLUÇÃO FRANCESA: DESTRUIÇÃO DE OBRAS DE ARTE E ARQUITETURA.
ESTADO FRANCES: PRIMEIRA LEGISLAÇÃO SOBRE PRESERVAÇÃO DO PATRIMÔNIO.
SÉCULO XIX : CRESCIMENTO XPLOSIVO DAS CIDADES,
INDUSTRIALIZAÇÃO, RENOVAÇÃO URBANA
SÉCULO XX: CRESCIMENTO CAÓTICO DAS CIDADES: MIGRAÇÃO, DEGRADAÇAO.
ABANDONO, DESCARATERIZAÇÃO, DESTRUIÇÃO DO PATRIMÔNIO PELA AÇÃO DO HOMEM, DA NATUREZA,
DO TEMPO.
Queda de Bastilha em 14 de julho de 1789
http://pt.wikipedia.org/wiki/Revolu%C3%A7%C3%A3o_francesa
.
RUSKIN
• John Ruskin nasceu em Londres em 1819
“As sete lâmpadas da arquitetura”
“As pedras de Veneza”.
Método restauração conservadora
John Ruskinhttp://it.wikipedia.org/wiki/File:John_Ruskin.jpg
RUSKIN
• A arquitetura deveria ser sacramentada, a
título desta deveremos consagrar-lhe nossas
maiores meditações.
• A arquitetura possuía alma. Alma que lhe
era dada pelo seu construtor, criador.
RUSKIN
• A restauração não poderia jamais restituir a
alma que lhe era dada pelo seu construtor,
criador. A restauração não poderia jamais
restituir a alma que era única.
• A restauração era a destruição mais
completa que poderia sofrer um edifício.
• “A maior gloria de um edifício, não
depende em efeito nem de sua pedra, nem
de seu ouro, sua glória está em sua idade”.
RUSKIN
• O Conde Zorvi e, Ruskin restauração a
igreja de São Marcos, em 1870. Não
alterou as características originais da obra,
substituindo os materiais estragados por
novos, porém envelhecidos artificialmente,
e não mexeram no desenho original da
nave” (QUILL, 2000 apud AMARAL,
2011, p. 55).
VIOLLET-LE-DUC
Eugène Emmanuel Viollet-le-Duc (1814-1879), francês, arquiteto, escritor, diretor de canteiro de obras-
Método, utiliza a arqueologia e a história da arte como sistema de dedução para conhecer, no edifício.
Eugene Viollet-le-Duc
Fonte: http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/4/4d/Eugene_viollet_le_duc.jpg
VIOLLET-LE-DUC
• O arquiteto restaurador “deve conhecer as
formas, os estilos pertencentes a cada
edifício e a escola da qual proveio; deve
ainda mais, se for possível, conhecer sua
estrutura, sua anatomia, seu temperamento,
pois antes de tudo é necessário que ele o
faça viver” (VIOLLET-LE-DUC, 2006, p.
56).
VIOLLET-LE-DUC
• Admite-se por principio que “cada edifício
ou cada parte de um edifício devam ser
restaurados no estilo que lhes pertence, não
somente como aparência, mas como
estrutura” (VIOLLET-LE-DUC, 2006, p.
47).
VIOLLET-LE-DUC
• “Restaurar um edifício não é conserva-lo,
repará-lo ou refazé-lo é restitui-lo a um
estado de inteireza que pode jamais ter
existido em um dado momento”.
• Restaurar seu estilo, sua forma, sua
estrutura segundo o estilo original do
edifício, é dizer restabelecer a unidade do
estilo.
VIOLLET-LE-DUC
• “Restaurar um edifício não é conserva-lo,
repará-lo ou refazé-lo é restitui-lo a um
estado de inteireza que pode jamais ter
existido em um dado momento”.
• Restaurar seu estilo, sua forma, sua
estrutura segundo o estilo original do
edifício, é dizer restabelecer a unidade do
estilo.
Fig. – Maquete da Igreja Notre Dame,
antes do restauro. Fonte: Salcedo (2009).
Fig.- Igreja Notre Dame
após a intervenção
Fonte: Salcedo (2009).
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
• AMARAL, Claudio Silveira. John Ruskin e o ensino do desenho no Brasil. São Paulo: Editora Unesp, 2011.
• BLANCO, Javier Rivera. De varia restauracione. Teoria e história de la restauración arquitectónica. Madri; Abada
Editores, 2008.
• RUSKIN, J. Las siete lámparas de la arquitetura. Buenos Aires: El Ateneu, 1956. 285 p.
• SALCEDO, Rosío F.B. A reabilitação das residências nos Centros Históricos da América Latina. Cusco (Peru) e
Ouro Preto (Brasil). São Paulo: Editora UNESP, 2007.
• VIOLLET-LE-DUC, Eugène Emmanuel. Restauração. Tradução de Beatriz Mugayar Kühl. Cotia: Ateliê, 2006, 70
p.
• SALCEDO, Rosío F.B. História e teoria da restauração. In: Revista Multiciência, São Carlos, v. 4, p. 150-160,
2000.