um caso de fábrica autogerida - a lip francesa

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Descrição de como uma importante fábrica de relógios na Franca se tornou uma experiência de auto-gestão de trabalhadores

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Claudio Nascimento possvel: produzir, vender e pagar salrios! Os patres licenciam...licenciemos os patres!consignas da !"#$Nos anos %& do s'culo (& , a cidade de )esan*on, no leste da +ran*a, teria mais alguns elementos para se incorporar a cultura socialista da autogest,o. -os s'culos anteriores, a cidade tin.a suas re/erencias neste campo: No s'culo 01, nesta cidade nasceu ,em % de a2ril 0%%(, C.arles +ourier. No s'culo 03 , em 04 5aneiro de 01&3, #roud.on nascia em um 2airro operrio da cidade. No primeiro semestre de 03%6 , o 5ornal 7stado de 8,o #aulo , apesar de n,o pu2licar noticias so2re as greves no )rasil,como a da #"97!!" de 8anto :maro,em03%6 $, noticiou a ocupa*,o de uma /a2rica numa cidade do interior da +ran*a: os tra2al.adores de uma empresa de rel;gios,em )esan*on, ocuparam a empresa e passaram a produzir por conta pr;pria.7sta luta empolgou a 7uropa durante seus 3 meses de dura*,o e,, os militantes da O8 2rasileira estavam c.egando a 7uropa. 8em duvidas, )esan*on ,um marco no campo da C+-?, tam2'm se tornou uma re/erencia para os compan.eiros 2rasileiros.O %6, ainda /oi um ano no ciclo longo de lutas pela autonomia e autogest,o na +ran*a. : principal luta deste ano ocorreu em )esan*on , na empresa !"#nome de um capitalista: +red !ip$.Os tra2al.adores ocupam a empresa e passam a produzir e vender os rel;gios produzidos.#ara maioria das es@uerdas, a autogest,o presupun.a a Atomada do aparato estatalB. : Arevolu*,o poltica precede a revolu*,o social.:ssim, o #8 , o #C e a CC? c.amam esta luta de Aauto=de/esaBD 7dmond Eaire,da C+-?,/ala de uma ilegalidade,precursora da legalidade /uturaD o #8F /ala de Acontrole operrioD a !C9 /ala de Agreve geralBD!i2'ration /ala de Agest,o operaria.Eic.el 9ocard,em p;s=/acio ao livro de C.arles #iaget : 7sse conGito ' eHemplar de uma situa*,o de autogest,o ...$ Com avan*os desiguais, as /ormas de organiza*,o na !"# pre meses, 0( de 1 a 0& meses, 00 de > a % meses.: originalidade dos m'todos de luta tem por marca a Aocupa*,o das /a2ricasB e manter um nvel de produ*,o para assegurar um complemento de renda para prosseguir a luta e,para mani/estar sim2olicamente @ue os operrios s,o capazes de produzir sem patr,o e de organizar o tra2al.o segundo suas id'ias. :venda dos seus produtos, articulam uma mani/esta*,oso2a ?orre 7iXel com mil.ares de 5ovens tra2al.adores representando >4& empresasem luta.O m'rito dos operrios da !ip de )esan*on , est no uso de m'todos originais em condi*es di/ceis,pois se tratou de lutar contra a li@uida*,o da /a2rica,atrav's da ocupa*,o de uma empresa em /alIncia.C.arles #iaget a setem2ro 4%& restam de /ora apenas (K&$:te 1 novem2ro K33:te 04 dezem2ro 1&3:te mar*o 03%4 todos os tra2al.adores /oram readmitidos, isto ', 16&?odavia, a luta dos tra2al.adores da !ip n,o estava aca2ada. 7m /evereiro de 03%K, o novo diretor parte de )esan*on.7m 06 de Eaio, a 87L7E ' posta em li@uida*,o e todos os tra2al.adores s,o, outra vez,demitidos.7m 03%K =03%%: os operrios de #alente recusam as ordens 5udiciais de li@uida*,o dos sndicosD ocupam de novo a /a2rica,retomam a produ*,o e as vendas AselvagensB de rel;gios.Narias Comisses s,o criadas para manter os instrumentos de tra2al.o e o pessoal.:ssim, a !"# ,