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 LEITURA E INTERPRETAÇÃO DE PROJETOS CVT- MESQUITA  PEDREIRO  PROFª DAGMAR

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PPt de leitura e interpretação de projetos para pedreiros

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LEITURA E INTERPRETAÇÃO DEPROJETOS

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1- NORMAS DE DESENHOS TÉCNICOS

I. LINHA - ESPESSURA Linha grossa Linha média

( metade da anterior ) Linha fina

(metade da anterior)TIPOS DE LINHA A - Linhas gerais B - Linhas principais C - Linhas auxiliares (cota, ladrilhos, etc.).

D - Partes invisíveis _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ E - Eixos de simetria F – Seções G – Interrupções

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FORMATO DO PAPEL

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3- LEGENDAS/CARIMBOO carimbo deve possuir as seguintes informações

principais, ficando, no entanto, a critério doescritório, o acréscimo ou a supressão de outrosdados:

a - Nome do escritório, Companhia etc;

b - Título do projeto;c - Nome do arquiteto ou engenheiro;d - Nome do desenhista e data;e - Escalas;f - Número de folhas e número da folha;g - Assinatura do responsável técnico pelo projeto e

execução da obra;h - Nome e assinatura do cliente;i - Local para nomenclatura necessária ao

arquivamento do desenho; j - Conteúdo da prancha.

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4. REPRESENTAÇÃO EM CORES -CONVENÇÃO

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5. ETAPAS DE UM PROJETO

5.1. Estudo PreliminarCabe ao cliente dizer os objetivos que pretende atingir com suaconstrução, fornecer um programa ou lista de necessidades, fixaro tempo que gastará para construir e o custo máximo para aobra.

No diálogo cliente - engenheiro vão surgindo problemas esoluções. Ao mesmo tempo o arquiteto estará fazendo suaspesquisas e anotações de modo a orientar suas primeiras idéias(croquis).A partir da localização do terreno (lote, quadra e bairro), faz-se aconsulta prévia na prefeitura, que é um documento obrigatório

para aprovação de projetos. Este documento fornece osparâmetros mínimos recomendados pela prefeitura, como:recuos, altura máxima da edificação, taxa de ocupação,coeficiente de aproveitamento...Logo depois o projeto vai tomando forma em esboços.

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5. 2. O Anteprojeto.

Do esboço passado a limpo surge o anteprojeto, feitogeralmente no papel sulfurizê a mão livre ou com

instrumentos, em cores, perspectivas internas e externas,localização de mobílias etc.

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5. 3. O Projeto.

Discutido o anteprojeto junto com o cliente, e feitas asmodificações necessárias, parte-se para o desenho

definitivo - o projeto-, o qual é desenhado cominstrumentos e deve ser apresentado às repartiçõespúblicas e servirá de orientação para a construção.

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5.4. Os detalhes e os projetos complementares

O projeto completo deve ser acompanhado de detalhesconstrutivos (portas, janelas, balcões, armários, e outros)e de especificações de materiais (piso, parede, forros,

peças sanitárias, coberturas, ferragens, etc.). Com estesdados preparam-se o orçamento de materiais, e os rojetoscomplementares como: projetos estrutural, elétrico,telefônico, hidro-sanitário, prevenção contraincêndio e outros.

Todos estes projetos, chamados de originais, chegam àconstrução sob forma de cópias, em geral feitas em papelheliográfico ou sulfite (AUTOCAD). O papel heliográfico(tipo azul ou preto) é o resultado da ação química doamoníaco em presença da luz ou vice-versa.

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5.5. Tipos de papel

Atualmente o papel mais utilizado para anteprojetos é o papelsulfurizê, que são transparentes apesar de opacos, recomendados paradesenhos coloridos e desenhos a lápis. São vendidos em rolo ou emfolha padronizados.Para os desenhos feitos a tinta (nanquim), são utilizados o papelvegetal, semitransparente e seu peso varia de 50 a 120 g por m². Nãopode ser dobrado.É o mais indicado para o desenho de projetos por ser resistente aotempo e por permitir correções e raspagens. É vendido em rolo de 20mas larguras de 1.10m ou 1.57m e também nos formatos recomendadospela ABNT, tendo as margens já impressas.O Papel heliográfico encontra-se nas cores azul marrom ou preto. Umade suas faces é tratada por processo químico e reage em presença doamoníaco. Existem diversos tipos de papel heliográfico, do mais fino aomais resistente.Os projetos realizados através de recursos computacionais, sãoplotados em folhas sulfite e cortados nos tamanhos adequados. Nestecaso, as cópias podem ser coloridas ou não, sendo as originais, osarquivos salvos.

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5.6 Aprovação de projetos

Para aprovação do projeto na prefeitura, são necessários:a) 3 cópias do projeto arquitetônico;

b) Consulta Préviac) Matrícula do terrenod) Requerimento para pedido de aprovaçãoe) Guia de ART paga (órgãos públicos)

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 6. ESPECIFICAÇÕES DE MEDIDAS

6.1 COTAS:

Representam sempre dimensões reais do objeto e nãodependem, portanto, da escala em que o de senho está

executado. São os números que correspondem às medidas.Obs. As cotas devem ser escritas na posição horizontal, demodo que sejam lidas com o desenho em posição normal,colocando-se o leitor do lado direito da prancha. Paralocalizar exatamente uma cota e indicar qual a parte ouelemento do objeto a que ela se refere é necessário recorrera dois tipos de linhas que são:a) linhas de chamada (ou de extensão ou, ainda linhade referencia).b) linhas de cota (ou de medida).

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REPRESENTAÇÃO:

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1- Tanto as linhas de chamada como as linhas de cota se desenham comtraço contínuo fino.

2. As linhas de cota não devem ser escritas muito próximo das linhas decontorno, dependendo a distancia a que se colocam as dimensões dodesenho e do tamanho do algarismo das cotas;

3. Os ângulos serão medidos em graus, exceto em coberturas e rampas

que se indicam em porcentagem (%).4. As linhas de cota paralelas devem ser espaçadas igualmente.5. Colocar as linhas de referencia de preferência fora da figura.6. Evitar repetições de cota.7. Todas as cotas necessárias serão indicadas.8. Não traçar linha de cota como continuação de linha da figura.9. As cotas prevalecem sobre as medidas calculadas no desenho.

10. As cotas de um desenho devem ser expressas na mesma unidade.11. A altura dos algarismos é uniforme dentro do mesmo desenho. Emgeral usa-se 2.5 a 3mm.

12. No caso de divergência entre cotas de desenhos diferentes, prevalece acota do desenho feito na escala maior.

13. As linhas de cota são desenhadas paralelas à direção de medida.

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6.2 PRINCÍPIOS GERAIS:

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7. SISTEMAS DE REPRESENTAÇÃOGRÁFICA

As projeções ortogonais da geometria descritiva são usadas nodesenho arquitetônico apenas mudando os termos técnicos.

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8. SÍMBOLOS GRÁFICOS

I. PAREDES

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II. PORTAS1. Porta interna - Geralmente a comunicação entre doisambientes não há diferença de nível, ou seja, estão nomesmo plano, ou ainda, possuem a mesma cota.

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2. Porta externa - A comunicação entre os dois ambientes (externo einterno) possuem cotas diferentes, ou seja, o piso externo é maisbaixo.Nos banheiros a água alcança a parte inferior da porta ou passa para oambiente vizinho; os dois inconvenientes são evitados quando há umadiferença de cota nos pisos de 1 a 2 cm pelo menos. Por esta razão as

portas de sanitários desenham se como as externas.

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3. Outros tipos de porta:- De correr ou corrediça

- Porta pantográfica

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- Porta pivotante

- Porta basculante

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- Porta de enrolar

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III. JANELASO plano horizontal da planta corta as janelas com alturado peitoril até 1.50m, sendo estas representadasconforme a figura abaixo, sempre tendo como a primeiradimensão a largura da janela pela sua altura e peitorilcorrespondente. Para janelas em que o plano horizontalnão o corta, a representação é feita com linhasinvisíveis.

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IV-PEÇAS SANITÁRIAS

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V. MÓVEIS - SALA/QUARTO/COZINHA

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VI. NA ÁREA DE SERVIÇO

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VII- GARAGEM

Automóveis

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VIII- CONCRETO

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9. ILUMINAÇÃO E VENTILAÇÃO

I. DORMITÓRIOS (local de permanênciaprolongada, noturna).A área das aberturas não deverá ser

inferior a 1/6 da área do piso.

II. SALAS DE ESTAR, REFEITÓRIOS,COPA, COZINHA, BANHEIRO, WC etc.

(local de permanência diurna).A área das aberturas não deverá serinferior a 1/8 da área do piso.

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10-MONTAGEM GRÁFICA DE UM PROJETO

O projeto relativo a qualquer obra de construção, reconstrução, acréscimo emodificação de edificação, constará, conforme a própria natureza da obra quese vai executar, de uma série de desenhos:

1. Plantas cotadas de cada pavimento, do telhado e das dependências aconstruir, modificar ou sofrer acréscimo. Nessas plantas devem ser indicadosos destinos e áreas de cada compartimento e suas dimensões.

2. Desenho da elevação ou fachada ou fachadas voltadas para vias públicas. Numlote de meio de quadra é obrigatória a representação de apenas uma fachada.No caso de lote de esquina é obrigatória a representação de pelo menos duasfachadas.

3. A planta de situação em que seja indicado:a. Posição do edifício em relação às linhas limites do lote

b. Orientação em relação ao norte magnéticoc. Indicação da largura do logradouro e do passeio, localizando as árvoresexistentes no lote e no trecho do logradouro, poste e outros dispositivos deserviços de instalações de utilidade publica.

4. Cortes longitudinal e transversal do edifício projetado. No mínimo representam-se 2 cortes, passando principalmente onde proporcione maiores detalhes aoexecutor da obra ou dos projetos complementares.

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10- ESCALAS (Ref.: NBR 8196)

Escala: é a relação entre a dimensão linear de um objeto (ouelemento) representado no desenho e a dimensão real desteobjeto (ou elemento), devendo serindicada,obrigatoriamente, na legenda.

Quando for necessário o uso de mais uma escala na folha paradesenho, estas devem estar indicadas junto à identificação do

detalhe ou vista a que se referem. E, na legenda, deveconstar a palavra indicada.

Escala natural: é a escala onde a representação do objeto(ou elemento) é feita em sua verdadeira grandeza.

Escala de ampliação: é a escala onde a representação doobjeto (ou elemento) é maior que sua verdadeira grandeza.

Escala de redução: é a escala onde a representação doobjeto (ou elemento) é menor que sua verdadeira grandeza.

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Escalas mais utilizadas:a. Planta baixa.............. 1:50b. Cortes........................ 1:50

c. Fachadas.................... 1:50d. Situação..................... 1:200 / 1: 500e. Localização................ 1:1000 / 1:2000

f. Cobertura................... 1:100

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I. PLANTA BAIXAÉ a seção que se obtém fazendo passar um plano horizontal paraleloao plano do piso a uma altura tal que o mesmo venha cortar as

portas, janelas, paredes etc.Para representação da planta devemos observar os seguintes

itens a seguir:a. Representação das paredes (altas com traço grosso contínuo, e

paredes baixas com traço médio continuo com a alturacorrespondente);

b. Colocar todas as cotas necessárias;c. Indicar as áreas correspondentes de cada compartimento, em m2.d. Colocar o tipo de piso de cada compartimento;e. Indicar as portas e janelas com suas medidas correspondentes

(base x altura) de acordo com a simbologia adotada;f. Representar piso cerâmico ou similar com quadrículas (linha fina);

g. Indicar desníveis se houver;h. Representar todas as peças sanitárias, tanque, pia de cozinha(obrigatório).

i. Com linha pontilhada, indicar o beiral (linha invisível); j. Indicar onde passam os cortes longitudinal e transversal (traço e

ponto com linha grossa) e o sentido de observação, colocandoletras ou números que correspondem aos cortes;

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PLANTAS

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II- CORTES

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As seções ou cortes são obtidas por planos verticais queinterceptam as paredes, janelas, portas e lajes com a finalidadede permitir esclarecimentos que venham facilitar a execução daobra.

Devemos passar um dos cortes por um dos compartimentosladrilhados e cujas paredes sejam revestidas por azulejos(mínimo 1,50 m).

Na maioria dos casos somos obrigados a mudar a direção doplano da seção a fim de mostrar um maior numero de detalhes,evitando assim novas seções.

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  Para a representação do corte é necessário observaros seguintes itens:

a. Representação das paredes em que o plano verticalestá cortando com traço grosso;

b. Representação das paredes em que o plano vertical

não corta, com traço fino;c. Representação de portas e janelas conforme a

simbologia adotada, com as devidas medidas(altura);

d. Indicação somente das cotas verticais, indicandoalturas de peitoris, janelas,portas, pé direito, forro...;

e. Representação da cobertura (esquemática);f. Representação e indicação do forro. Se for laje a

espessura é de 10 cm;g. Representação esquemática da fundação com o lastro

de 10 cm;

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h. Indicação de desníveis se houver (verificar simbologia);i. Indicar revestimento (azulejos) com a altura

correspondente; j. Indicar os compartimentos que o plano vertical está

cortando (geralmente indica-se um pouco acima do

piso);k. Indicar o desvio do corte, quando houver, através detraço e ponto com linha média;

l. Indicar o beiral, platibandas, marquises, rufos e calhas sehouver necessidade;

m. Indicar o tipo de telha e a inclinação correspondente.

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III- FACHADA

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Fachada ou elevação é considerada uma vista frontal da obra; ouseja, é como se passasse um plano vertical rente à obra e seobservasse do “infinito”, assim o desenho não seria tridimensionale sim bidimensional (planificado).Para a representação da fachada é necessário observar:

a. A fachada não deve constar cotas como no corte, somente emalguns casos excepcionais;b. Indicar através de setas o tipo de material a ser empregado norevestimento, pintura... (se quiser);c. Desenhar as paredes mais próximas ao observador com traço

grosso contínuo;d. Desenhar as paredes ou partes mais distantes ao observadorcom traço médio e fino;e. Ao contrário do corte, na fachada é representada detalhes dasportas e janelas com traço fino.

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IV - COBERTURA

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A planta de cobertura é uma vista superior da obra necessitandoassim a representação de todos os detalhes relativos à coberta,

como:- tipo de telha;- inclinação correspondente ao tipo de telha,- se houver, indicar beiral, platibanda, rufos, marquises...- Determinar as cotas parciais e totais da edificação.

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V- SITUAÇÃO

a - Para locar uma obra é necessário representar o local exatoonde ela ocupará no lote. Para isso necessita - se da obtenção dedados na prefeitura como os recuos frontal, lateral e fundos.b - Representa-se a projeção da obra sem contar com os beirais;c - Representar todas as cotas necessárias.d - É necessária a representação da calçada (tipo de material);e- O nome da rua que passa na frente da obra;f- Indicação do norte magnético;g- locação de fossas, caixas de gordura, caixas de inspeção, ousaída para o esgoto publico, árvores (se houver);h- localização da entrada de energia elétrica e água.i- Cotas de nível (meio fio, calçada, obra...).

 j- Indicação da localização do lixo

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VI - LOCALIZAÇÃO

a- É a representação do lote dentro da quadra.b- É necessário indicar e numerar todos os lotes da

quadra, ressaltando-se o lote em questão, assimcomo o seu numero e o numero da quadra.

c- Colocar os nomes de todas as ruas que circundama quadra,d- Indicar também o norte magnético.

Obs. É cotado somente o lote em questão.

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VII - TÍTULO

O título do projeto geralmente é a finalidadeda obra, ou seja, se a construção é parafins residenciais, comerciais, assistências,religiosos...,seguido da localização da

obra (lote / quadra / bairro / cidade /estado)

Ex: Projeto destinado à construção de umaresidência em alvenaria, situado sobre olote X, quadra Y, bairro W,Cidade/Estado.

CVT- MESQUITA – PEDREIRO – PROFª DAGMAR

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VIII - ESTATÍSTICA

A estatística do projeto geralmente é colocado poucoacima da legenda, se possível. Nela colocamos:

a. Área do lote em m²;b. Área da construção (térreo, superiores..., todos em

separado) em m²;

c. Área total da construção em m²;d. coeficiente de aproveitamento = área da construçãototal: área do lote

e. Taxa de ocupação = (área da construção térrea: áreado lote) x 100 %

Obs: Caso haja construções existentes, indicartambém a área correspondente com o respectivonúmero do protocolo de aprovação.

CVT- MESQUITA – PEDREIRO – PROFª DAGMAR

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IX- MEMORIAL DESCRITIVO

CVT- MESQUITA – PEDREIRO – PROFª DAGMAR

Definição de procedimentos e técnicas de execução utilizadosem cada etapa. 

Aqui são definidas as maneiras de executar cada etapa dos revestimentos,descrevendo-se, detalhadamente as técnicas utilizadas na mão-de-obra.

Geralmente a execução é dividida em 7 fases:

1-Limpeza preliminar da fachada: 2-Chapisco: 3-Emboço: 

4-Assentamento da cerâmica: 5-Rejuntamento: 6-Aplicação do selante:  7-Limpeza final: 

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X- ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA DO MATERIAL

Nesta etapa são especificados todos os materiais que serão utilizados emtodas as fases do revestimento. São especificadas as marcas e modelosde produtos ou as características técnicas e seus critérios dedesempenho.

A especificação técnica dos materiais está diretamente ligada ao critérios

de desempenho estipulado e as condições que o imóvel está exposto.Os produtos especificados para um empreendimento em uma cidadelitorânea podem ser diferentes para o caso de uma cidade no interior.

Em geral são especificados os seguintes produtos: •Argamassas de chapisco, emboço, assentamento e rejuntamento;•Cerâmica;•Selantes•Telas metálicas de reforço;•Produtos de limpeza.