Assembleias vão decidir sobre expulsão de filiados Página 2

Diretoria discute ações para 2017Página 4

Janeiro/1 - 2017 • Nº 1084

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TST DIZ NÃO À PeTrObráS

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O Sindipetro-ES realiza, de 9 a 17 de janeiro, uma roda-da de assembleias com a categoria para avaliar a reco-mendação da Comissão de Ética pela expulsão de filia-dos que, denunciados pelos trabalhadores, praticaram atos que desrespeitam o Estatuto da entidade, durante a greve geral de 2015.

Todo o processo de apuração e análise dos fatos correu de acordo com as normas do regimento da Comissão de Ética, cabendo agora a decisão final dos trabalhadores. O processo pode culminar na expulsão de alguns filiados. Contudo, é resultado de uma longa discussão sobre a integridade do poder de organização dos trabalhado-

CAtegoriA vAi DeCiDir exPulsão De filiADosque desrespeitaram Estatuto durante a greve

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res, que fica enfraquecido diante de atos antissindicais e assédios cometidos.

Para o coordenador-geral do Sindipetro-ES, Paulo Rony Viana, é necessário que os trabalhadores denun-ciados reavaliem os posicionamentos adotados duran-te a greve. “A consciência coletiva deve estar acima dos interesses pessoais. Trabalhador tem que defender trabalhador e não o patrão. A greve trouxe benefícios para toda a categoria e não podemos aceitar práticas que colocam em risco a integridade da organização sindical e o emprego dos companheiros de trabalho”, frisou Viana.

(27) 99694 1911

ParTIcIPe Da lISTa De TraNSmISSÃO NO WhaTSaPP

DO SINDIPeTrO-eS

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Acordo coletivo 2016-2017:Justiça nega pedido de mediação da Petrobrás

conselho deliberativo da FUP decide continuar negociações do Act

Os petroleiros, de Norte a Sul do Estado, rejeitaram a “úl-tima” proposta da empresa, pois não atende às reivindi-cações da categoria. Embora no Espírito Santo, a maioria dos petroleiros tenha sido contra as paralisações no final de 2016, nove sindicatos filiados à Federação Única dos Petroleiros (FUP) aderiram ao movimento de greve com forte resistência, levando a Petrobrás a solicitar a media-ção do Tribunal Superior do Trabalho (TST) para resolver o impasse do acordo Coletivo. a Justiça negou o pedido da direção da empresa.

O vice-presidente do TST, o ministro Emmanoel Pereira, ressaltou que, acatar o pedido de apenas uma das partes para negociação seria inadequado, pois “demonstraria a existência de um desequilíbrio entre empresa e emprega-dos, o que é indesejável”. E acrescentou, “seja para o pró-prio procedimento de mediação, seja pela necessidade de se reconhecer que a Petrobrás só é uma das líderes mun-diais do seu segmento pelo esforço continuado dos seus empregados, que diuturnamente trabalham para que os melhores resultados sejam por ela alcançados. E por isso, não merecem sofrer qualquer forma de desprestígio”. a decisão do TST é mais uma vitória da classe trabalhadora em um momento muito importante para nossa luta.

O Conselho Deliberativo da Federação Única dos Petrolei-ros (FUP) se reuniu no dia 4 de janeiro para deliberar so-bre as negociações do acordo Coletivo de Trabalho (aCT). Foi aprovado, pela maioria, que a FUP deverá dar conti-nuidade das negociações com a Petrobrás, para buscar um fechamento da proposta.

a Federação deliberou, como ponto importante, dar ênfa-se à tentativa de prorrogar o aCT por dois anos, ou seja, até 31 de agosto de 2018. Estas decisões ocorreram em virtude da conjuntura política que vive o nosso país, com a ofensiva cada vez maior sobre a retirada de direitos da classe trabalhadora.

A Petrobrás só é uma das líderes mundiais do seu segmento pelo esforço continuado dos

seus empregados, que diuturnamente trabalham para que os melhores resultados sejam por

ela alcançados. E por isso, não merecem sofrer qualquer forma de desprestígio

emmanoel Pereira - vice-presidente do tst

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Análise da conjuntura, resultado das assembleias e as paralisa-ções pelo Brasil: O coordenador-geral, Paulo Rony Viana, desta-cou a crise política e econômica do País que piora a cada dia com a redução de direitos sociais fundamentais da população. Na Petro-brás, após sucessivos recordes de produção e exploração, a dupla Temer/Parente promove um verdadeiro feirão com o pré-sal e os ativos da companhia. apesar das ações jurídicas dos sindicatos de alagoas e Sergipe, e de uma ação no Tribunal de Contas da União do deputado Paulo Rocha (PT-Pa) contra a venda de ativos, eles continuam depenando a empresa que tem uma contribuição re-levante para o PiB e para o orçamento da união.

Direção Do sinDiPetro fAz bAlAnço De 2016 e DeCiDe Ações PArA 2017

A diretoria do Sindipetro-ES se reuniu, no dia 30 de dezembro, para discutir sobre a atuação do Sindicato em 2016 e enumerar as ações para 2017. Participaram o coorde-nador-geral, Paulo Rony Viana e os diretores Davidson Lomba, Ewerton Andrade, Mirta

Chieppe, Renato Pratini, Aberto Moraes, Eber Pereira, Felipe Pontes, Rodolfo Paiva, Wallace Ouverney, Alcemir Mattos, Sebastião Guilhermino, Vanísio Hoffmann e Priscila

Patrício. Durante a reunião, foram abordados os seguintes assuntos:

Act dos funcionários do Sindipetro: Por meio do acordo Coletivo de Trabalho (aCT), os funcionários conquistaram reajuste salarial de 8,57% e a manutenção de todos os di-reitos e benefícios dos acordos anteriores.

estratégias de comunicação e procedimentos inter-nos: Foi apresentada à diretoria a estrutura e as ferra-mentas digitais disponíveis para comunicação com a categoria, e orientações sobre a importância do bom uso dos canais de comunicação como o Whatsapp e o Facebook. Também foram apresentadas as ações e estratégias para tornar a comunicação com o petro-leiro mais eficiente.

Calendário de Assembleias gerais extraordinárias para a apreciação de abandonos dos dirigentes sindicais e o descumprimento do estatuto e das instâncias delibera-tivas (filiados e dirigentes sindicais): a diretoria aprovou o calendário de assembleias, com os seguintes pontos de pauta: apreciação de advertência, suspensão ou elimi-nação do quadro social dos filiados que descumpriram as deliberações das assembleias em novembro de 2015; abandono de cargos de dirigentes sindicais (secretários e conselheiros fiscais); esclarecimentos e retratação do di-retor acusado de interromper a greve de 2015, sem que toda a categoria tivesse aprovado; perda de mandato dos diretores que descumpriram o Estatuto e a greve de 2015.

revisão do estatuto Social: Foi aprovada também a reali-zação de assembleias para revisão e atualização do Esta-tuto do Sindicato. as assembleias serão convocadas, ainda neste mandato, e será criado um grupo de Trabalho para coordenar o processo de revisão do Estatuto.

expediente Boca de Ferro - informativo do Sindicato dos Petroleiros do espírito Santo - filiado à cUtwww.sindipetro-es.org.br - responsabilidade secretaria de Comunicação e imprensa.

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