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Transtornos Invasivos do Transtornos Invasivos do Desenvolvimento e os Desenvolvimento e os desafios da Inclusão desafios da Inclusão Prof. Dr. José Raimundo Facion [email protected] www.facion.psc.br www.inapea.com

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Page 1: Transtornos Invasivos do Desenvolvimento e os desafios da Inclusão Prof. Dr. José Raimundo Facion jrfacion@gmail.com

Transtornos Invasivos do Transtornos Invasivos do Desenvolvimento e os Desenvolvimento e os desafios da Inclusãodesafios da Inclusão

Prof. Dr. José Raimundo Facion [email protected] www.facion.psc.brwww.inapea.com

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Contribuições para uma Sociedade Inclusiva

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A primeira visão organicista: Hipócrates 420-375 a.C.

Localização da doença:Von Galen 300 d.C.

Doutrina Demonista até século XV: cristianismo e a teoria de possessões

1496: Papa Innocêncio VIIIA Bula Papal

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Benjamin Rush (1745-1813): distúrbio mental causado por

excesso de sangue no cérebro.

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No final do século XV e início do No final do século XV e início do século XVI século XVI surgem:surgem:

•instituições - casas de correção e de trabalho; e hospitais gerais. Com a função de retirar da sociedade todos os anti-sociais, punir a ociosidade e reeducar para a moralidade religiosa.

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Um dos principais pensadoresUm dos principais pensadores:: Philippe PinelPhilippe Pinel (1745-1826)(1745-1826)

Pai da primeira revolução psiquiátrica, principal iniciativa:

humanizar os asilos.

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EEscolarização de crianças com scolarização de crianças com deficiência deficiência

Início: no final do século XVIII, com a fundação de instituições

especializadas na França para a Educação de Surdos (1770) e de

Cegos (1784).

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Pestalozzi (1777): democratização o ensino,

mostrando que todos podem aprender de acordo com suas

características.

Itard (1798): educatibilidade se propôs a educar um menino

encontrado na selva de Aveyron.

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DDécadas de 60/70écadas de 60/70

Certas crenças e preconceitos em relação ao diferente e ao deficiente começam a ser desmistificados, amparados em movimentos sociais, de associações de pais e de estudos técnicos.

Desenvolvem-se princípios como a normalização (que visa romper com atitudes negativas em torno das pessoas deficientes) e a Integração (que visa inserir o aluno com deficiência nos serviços educacionais da comunidade).

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AtualidadePrincípio da Integração.

Nos anos 90, os princípios da Integração passam a ceder lugar para os da Educação Inclusiva, que preconiza o acesso de todos

ao ensino, seja ele pobre, índio ou com deficiência, e que por algum motivo

encontra-se longe da escola. Ela deve aperfeiçoar-se para atender a todos os seus

alunos.

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Direitos HumanosEm 1948: Declaração Universal dos Direitos Humanos decreta, indica e orienta a premissa de que todos os homens são iguais perante a lei.

Em 1990: “Conferência Mundial sobre Educação para Todos” em Jomtiem, Tailândia;

Em 1994: “Conferência Mundial sobre Educação Especial - acesso e qualidade”, em Salamanca, Espanha.

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Declaração de Salamanca, p.17-18

Todas as escolas deveriam acomodar todas as crianças independentemente de suas condições físicas, intelectuais, sociais, emocionais, lingüísticas ou outras. Deveriam incluir crianças deficientes e superdotadas, crianças de rua e que

trabalham, crianças de origem remota ou de população nômade, crianças pertencentes a minorias lingüísticas, étnicas ou culturais e crianças de outros grupos em desvantagem ou

marginalização. Muitas crianças experimentam dificuldades de aprendizagem e tem, portanto, necessidades educativas

especiais em algum momento de sua escolarização. As escolas têm que encontrar a maneira de educar com êxito todas as

crianças, inclusive as que têm deficiências graves.

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Mas o que é então Inclusão?

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“A inclusão pode ser definida como a forma que a sociedade lida com a diversidade, com o diferente, e como o diferente se adapta a sociedade. Isso requer que a sociedade reformule sua visão e o seu modo

de pensar sobre a “pessoa com deficiência”, minimizando o estigma de que o deficiente é

incapaz, é dependente, não se integra socialmente, enfim reconhecer o “diferente”, valorizando suas

limitações e dentro dessas planejar ações baseadas num desempenho significativo a favor do seu

progresso, tanto físico, social ou intelectual.” (Facion, 2005)

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“Sabemos que a escola para todos não é a escola de todos. As diferenças pessoais,

sociais, econômicas e políticas nos mostram isso todos os dias. Assim, como também,

colocar todos os alunos na escola não reduz desigualdades e nem é exemplo de cidadania,

uma vez que cidadania refere-se a padrões morais e não educacionais. A escola não é o

lugar mais propício para vivenciar igualdades, muito pelo contrário, a escola que temos hoje,

tende a ressaltar diferenças, e é lá que as diferenças são mais ampliadas.

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A elaboração de um ensino que possibilite educar de forma inclusiva as diversidades,

impõe a construção de um projeto que não se dará ao acaso nem de uma hora para outra e

não é uma tarefa individual. Consiste, sim, num trabalho coletivo, que envolve discussões

e embates entre as mais diferentes esferas (governo, sociedade, escola e indivíduo), onde

possamos discutir que escola queremos construir e que indivíduos pretendemos formar

.“ (Facion, 2005)

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O Papel do Professor nas Práticas Inclusivas

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“O aperfeiçoamento dos professores é de extrema importância para que se concretizem com sucesso

as práticas inclusivas nas escolas, mas historicamente a maioria das Universidades não

preparavam os professores, para lidar com a diversidade, com as particularidades de cada

aluno, bem como as escolas não se reestruturavam para receber os alunos com

necessidades educativas especiais. E para não ocorrer apenas o deslocamento dos

alunos das escolas de educação especial para as escolas de educação regular faz-se necessário investir na capacitação dos professores para

trabalhar com a inclusão favorecendo não somente o professor, mas favorecendo também o

conjunto que abrange o aluno, a família e a escola.” (Facion, 2005)

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“Diante desses aspectos, percebe-se que nos encontramos diante de um perfeito quebra-

cabeças e a peça principal é nosso “ querido” professor, que inserido no processo de

inclusão, vê-se frente a todo tipo de demanda. É uma trajetória de ajustes e direcionamentos.

O professor é desafiado continuamente a responder às novas e crescentes expectativas projetadas sobre ele. E com a implementação do modelo de inclusão, esse desafio tornou-se

ainda maior.” (Facion, 2005)

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Norwick (1993) apresentou quatro dilemas referentes ao processo de

inclusão:1. O dilema do currículo comum: um aluno com graves problemas de aprendizagem deve aprender conteúdos

iguais ou diferentes aos de seus colegas?2. O dilema da identificação: a identificação dos alunos

com necessidades especiais ajuda-os ou marca negativamente?

3. O dilema pai-profissional: no momento das decisões sobre a escolarização dos alunos, quem tem maior

influência?4. O dilema da integração: uma criança com sérios

problemas de aprendizagem aprende mais na classe especial com mais apoios?

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E agora? Como resolver estes E agora? Como resolver estes dilemas?dilemas?

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“Diante desses aspectos, percebe-se que nos encontramos diante de um perfeito quebra-

cabeças e a peça principal é nosso “ querido” professor, que inserido no processo de

inclusão, vê-se frente a todo tipo de demanda. É uma trajetória de ajustes e direcionamentos.

O professor é desafiado continuamente a responder às novas e crescentes expectativas projetadas sobre ele. E com a implementação do modelo de inclusão, esse desafio tornou-se

ainda maior.” (Facion, 2005)

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Fazendo uma análise desta trajetória e sua importância para a sociedade, podemos

observar que a mesma possibilitou inúmeras

conquistas:

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1) O reconhecimento das deficiências como categorias identificáveis e tratáveis;

2) O reconhecimento de que as pessoas com deficiência devem receber tratamento igualitário, humano e de acordo com suas necessidades e especificidades;

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3) A democratização do acesso a serviços e garantias essenciais, como escola, lazer, atendimento médico, previdência, justiça e outros;

4) O reconhecimento pela sociedade de que as pessoas com deficiência e/ou transtornos mentais não constituem riscos, podendo conviver e desempenhar papeis sociais como os demais cidadãos.

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Mas a quem Mas a quem interessa a inclusão?interessa a inclusão?

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TRANSTORNO AUTISTA

• O Transtorno Autista é compreendido dentro dos Transtornos Invasivos do Desenvolvimento que causam prejuízos severos e invasivos nas

diversas áreas do desenvolvimento (habilidades de interação social recíproca, de

comunicação ou presença de comportamentos e/ou interesses estereotipados).

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• Eles vêm, muitas vezes, acompanhados de um Retardo Neuropsicomotor, significando assim, uma segunda formulação de diagnóstico e uma possível maior associação com distúrbios de comportamentos mais graves e, por conseqüência, de maiores dificuldades de convívio do dia-a-dia.

• O autismo é visto como uma inadequacidade no desenvolvimento que se manifesta de maneira grave por toda a vida. Acomete cerca de vinte entre cada dez mil nascidos e é quatro vezes mais comum entre meninos do que meninas. É encontrada em todo o mundo e em famílias de qualquer configuração racial, étnica ou social.

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Experiências de Inclusão de Pessoas com Necessidades

Educativas Especiais.

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• Existe há cerca de duas décadas na Austrália, um movimento lento, mas, vigoroso que objetiva a inclusão de crianças com médios a severos graus de acometimento em salas de aulas, junto a turmas normais de alfabetização.

• Basicamente o alvo desse processo seria o estabelecimento, junto à turma, de uma atmosfera onde todos pudessem interagir, adaptando não só a criança com dificuldades, mas ao mesmo tempo os outros alunos, para que desse encontro se estabeleça uma atmosfera integral e globalizada. Afim de por em prática essa estratégia foi criado um novo modelo operante, o qual suscitou muitas dúvidas, preocupações e questionamentos ao ser aplicado

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• É interessante destacar que a maioria dos professores entrevistados apontou como maior gerador de stress o manejo dessa nova proposta de ensino, em detrimento ao fato de ter um aluno especial em sala.

Tópicos considerados mais estressantes

• Competência do profissional;• Comportamento da criança.

• A maioria dos professores relatou que a inclusão não atrapalhava o seu trabalho, mas a falta de informações sobre a criança que viria a integrar este processo apresentou-se como um grande gerador de ansiedade.

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• Os professores se consideram pessoalmente responsáveis pela produção dos seus alunos e também por sustentar uma atmosfera de aprendizado para a turma.

• As causas mais difundidas de stress foram aquelas que envolveram diretamente o contato com os estudantes. – O comportamento problemático e a falta de disciplina

se destacaram em detrimento as dificuldades intelectuais das crianças, juntamente com a falta de material técnico ou um currículo adequado do professor.

– Somente dois dos setenta e dois estudos vinculados à pesquisa, apontaram como sendo estressante ter um aluno especial em sala de aula.

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• Pesquisas realizadas com os professores concluiram que:

– 89% dos educadores consideraram a ausência de treinamento estressante;

– 99% perceberam que tinham recebido treino inadequado;

– 91% dos participantes da pesquisa salientaram que o treinamento dado foi impróprio levando-se em consideração a especificidade do problema do aluno;

– 91% achou que nada adiantou – 92% tiveram o treinamento, mas mesmo

assim não se sentiram capazes de encontrar as necessidades do aluno.

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Seis Elementos para Inclusão Eficaz

• 1. Desenvolver uma filosofia 1. Desenvolver uma filosofia comum e um plano estratégicocomum e um plano estratégico

(baseado nos princípios democráticos e (baseado nos princípios democráticos e igualitários da inclusão, da inserção e igualitários da inclusão, da inserção e

da provisão de uma educação de da provisão de uma educação de qualidade para todos alunos; deve qualidade para todos alunos; deve abranger três esferas: acadêmica / abranger três esferas: acadêmica /

socio-emocional / cidadania).socio-emocional / cidadania).

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2. Proporcionar uma liderança forte

• O diretor deve reconhecer sua O diretor deve reconhecer sua responsabilidade de definir os responsabilidade de definir os

objetivos da escola e de garantir a objetivos da escola e de garantir a tomada de decisões, o enfrentamento tomada de decisões, o enfrentamento de desafios e o apoio às interações e de desafios e o apoio às interações e aos processos que se compatibilizam aos processos que se compatibilizam

com a filosofia da escola.com a filosofia da escola.

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3. Promover culturas no âmbito da escola

• Um objetivo fundamental é ajudar as Um objetivo fundamental é ajudar as novas gerações a compreender que novas gerações a compreender que elas são parte de uma comunidade elas são parte de uma comunidade

acolhedora.acolhedora.

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4. Desenvolver redes de apoio

• Devido à variedade das necessidades Devido à variedade das necessidades dos alunos nas turmas e nas escolas dos alunos nas turmas e nas escolas regulares e à recente mudança de regulares e à recente mudança de

paradigma para a prestação de paradigma para a prestação de serviços de apoio, é importante serviços de apoio, é importante desenvolver as redes de apoio desenvolver as redes de apoio

necessárias tanto para os necessárias tanto para os professores quanto para os alunos.professores quanto para os alunos.

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5. Comemorar os sucessos

• É importante que os sistemas É importante que os sistemas escolares cultivem a capacidade dos escolares cultivem a capacidade dos membros de seu pessoal de pensar membros de seu pessoal de pensar

criativamente, em vez de criativamente, em vez de reativamente. Os pensadores reativamente. Os pensadores

criativos demonstram um enfoque criativos demonstram um enfoque positivo e reconhecem a importância positivo e reconhecem a importância de comemorar e confiar no sucesso.de comemorar e confiar no sucesso.

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6. Estar a par do processo • Pesquisas têm mostrado que as mudanças Pesquisas têm mostrado que as mudanças

de atitude não têm de preceder as de atitude não têm de preceder as mudanças de comportamento. Por isso, não mudanças de comportamento. Por isso, não

é eficiente esperar que as atitudes das é eficiente esperar que as atitudes das pessoas sobre uma determinada inovação pessoas sobre uma determinada inovação

mudem antes que a mudança seja mudem antes que a mudança seja implementada. Na verdade, alguns estudos implementada. Na verdade, alguns estudos revelaram que a única maneira de mudar revelaram que a única maneira de mudar

atitudes é orientando os indivíduos a atitudes é orientando os indivíduos a mudarem seu comportamento - segue-se mudarem seu comportamento - segue-se

então uma mudança de atitude.então uma mudança de atitude.

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