tonometria e paquimetria

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TONOMETRIA e PAQUIMETRIA Fellow Pietro B. de Azevedo

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Health & Medicine


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Page 1: Tonometria e paquimetria

TONOMETRIA e

PAQUIMETRIAFellow Pietro B. de Azevedo

Page 2: Tonometria e paquimetria

TONOMETRIA

Page 3: Tonometria e paquimetria

PIO

• Único ator de risco modificável • Normal

• Pressão que NÃO leva a dano glaucomatoso

Pressão Intra-Ocular

Page 4: Tonometria e paquimetria

Afetam a PIO

Aumentam •Idade

•Obesidade

•Valsalva

•Tabaco e cafeína• temporário

•Negros / HF +

•Drogas•Corticoide, LSD, quetamina•GPFA: anti-colinérgicos (atropina, tropicamida, AD tricíclicos, ipratrópio)

*flutuação diurna: ~5mmHg

Page 5: Tonometria e paquimetria

Afetam a PIO

Reduzem•Anestesia geral

•Heroína / Maconha

•Álcool (temporário)

•Exercício físico aeróbico

•Gravidez

•DR regmatogênico

•Uveíte •Exceto: toxopasmose, herpes, Posner-Schlossmann

*flutuação diurna: ~5mmHg

Page 6: Tonometria e paquimetria

Tonômetros

Contato• Indentação

– Schiötz (1905)• Aplanação

– Força variável Goldmann (1954)– Área variável Maklakoff (1885)

• Rebote– iCare

Não-contato• Jato de ar

– Mede tempo ou força

Princípios

Page 7: Tonometria e paquimetria

Schiötz

• Necessita anestesia• Posição supina

• Tende a hipoestimar• Tabela de conversão

• conforme peso utilizado• Fontes de erro

• Rigidez corneana• Espessura corneana• Grande curvatura

Indentação

Page 8: Tonometria e paquimetria

Goldmann

• Padrão-ouro atual• Necessita anestesia• Perkins

• Modelo portátil• Mesmo princípio

Page 9: Tonometria e paquimetria

Goldmann

• Lei de Imbert-Fick• Fe=Pi x A• Pressupostos

• Esfera perfeita• Seca• Flexível• Infinitamente fina

• Lei de Imbert-Fick modificada• Fe+S = Pi.A1 + B

Aplanação (força variável)

Page 10: Tonometria e paquimetria

Lei de Imbert-Fick modificadaFe+S = Pi.A1 + B

Page 11: Tonometria e paquimetria

Fontes de Erro

Fonte de erro Miras Estimação da PIOFluoresceína/lágrima Excesso Pouca

Anéis largosAnéis finos

↑↓

Astigmatismo corneano (>3D)1mmHg / 4D

Elipse ↓ (com a regra)↑ (contra a regra)

Grande curvatura corneana1mmHg / 3D

Espessura corneana Fisiológico Edema (epitelial/estromal)

↑↓

Desvio do olhar ↑

Pós Cx refrativa (↓ espessura) ↓

Page 12: Tonometria e paquimetria

Outros

• Pneumotonometria • Tonopen®

• Mackay-Marg– Diam. 1,5mm

• Regressão à média• Pascal®

• Contorno dinâmico• 100x/seg• “não” é afetado pela ECC• Afetado pela pulsação ocular

Aplanação

Page 13: Tonometria e paquimetria

iCare

• Contato• Sem anestesia• Triagem em crianças• PIO domiciliar?

Rebote

Page 14: Tonometria e paquimetria

Sem contato

• Não necessita anestesia• Fácil manuseio• Afetado pela pulsação ocular

• 1-3mmHg

“aplanação”

Page 15: Tonometria e paquimetria

Monitorização contínua

• LC• Implante• Faixa escleral

*todos em fase experimental

Page 16: Tonometria e paquimetria

Casos Especiais

• Córnea irregular• Pneumático

• Sobre LCG• Pneumático

• Ceratoprótese• tátil

Page 17: Tonometria e paquimetria

PAQUIMETRIA

Page 18: Tonometria e paquimetria

Paquimetria

• 3mm centrais

• Óptico vs. Ultrassônico

• ECC maior• Negros• HO

Espessura Corneana Central

Page 19: Tonometria e paquimetria

US• Mais usado clinicamente• Usado nos estudos

clínicos

Óptico• Menor variabilidade• Mais caro• Hipoestima (~10µm)

PaquimetriaEspessura Corneana Central

Page 20: Tonometria e paquimetria

Paquimetria

• ECC <555µm • FR GPAA em pctes com pio elevada

(OHTS)

• Goldmann • 520µm

• Não há fórmula universal• 2,5-3,5mmHg / 50µm• 0,7/10• 0,2/10

Relevância Clínica

Page 21: Tonometria e paquimetria

Referências

1. SHIELDS. Textbook of Glaucoma 6th edition. Allingham, RR

2. Glaucoma Volume 1: Medical Diagnosis and Therapy. Shaarawy, T; Sherwood, MB; Crowston, JG; Hitchings, RA

3. YANOFF & DUKER. Oftalmologia. Tradução da 3ª edição

Obrigado