teoria marxista ênfase profissionalizante ii

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QUIXERAMOBIM – CEARÁ - MARÇO/2012 TEORIA MARXISTA NA DISCIPLINA ÊNFASE PROFISSIONALIZANTE II PROF.: ANTÔNIO MARTINS DE ALMEIDA FILHO FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE ESTADUAL VALE DO ACARAÚ CURSO DE EDUCAÇÃO FÍSICA CAMPUS AVANÇADO DE QUIXERAMOBIM Prof.: Antonio Martins de Almeida Filho

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TEORIA MARXISTA NA DISCIPLINA ÊNFASE PROFISSIONALIZANTE II - PROFESSOR ANTÔNIO MARTINS DE ALMEIDA FILHO - IDJ/UVA - QUIXERAMOBIM - CEARÁ

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Page 1: Teoria marxista   ênfase profissionalizante ii

QUIXERAMOBIM – CEARÁ - MARÇO/2012

TEORIA MARXISTA NA DISCIPLINA

ÊNFASE PROFISSIONALIZANTE II

PROF.: ANTÔNIO MARTINS DE ALMEIDA FILHO

FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE ESTADUAL VALE DO ACARAÚ

CURSO DE EDUCAÇÃO FÍSICA

CAMPUS AVANÇADO DE QUIXERAMOBIM

Prof.: Antonio Martins de Almeida Filho

 

 

 

Page 2: Teoria marxista   ênfase profissionalizante ii

EMENTA DA DISCIPLINA

Disciplina: Ênfase Profissionalizante IICampus Avançado de QuixeramobimProfessor: Antônio Martins de Almeida FilhoPeríodo de oferta: 12 de março de 2012 a 03 de abril de 2012Turma – 260125

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EMENTA DA DISCIPLINA

Desenvolvimento agrícola brasileiro recente e as questões ambientais, políticas, econômicas e sociais. Administração rural no contexto das ciências agrárias e sociais. Empresas e cooperativa agrícola. Princípios econômicos básicos. Medidas de resultado econômico e financeiro. Contabilidade rural. Planejamento e projetos agrícolas. Crédito rural. Características do empreendedor. Oportunidade de negócios. O negócio: Definição e aspectos operacionais. Investimento de capital. Estratégia empresarial. Aspectos jurídicos, administrativos e tributários das empresas. Análise dos modos de produção. Contextualização e fundamentos do cooperativismo. Classificação e tipos de cooperativas. Estrutura e funcionamento da cooperativa. Inserção das cooperativas no processo de desenvolvimento econômico.

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CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

I – ADMINISTRAÇÃO RURAL: 20 H / AULA.

II – INICIAÇÃO EMPRESARIAL: 20 H/ AULA.

III – COOPERATIVISMO: 20 H/ AULA.

II – INICIAÇÃO EMPRESARIAL: 20 H/ AULA.UNIDADE III – COOPERATIVISMO: 20 H /

AULA.

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O pensamento de Marx

A crítica à razão especulativaCrítica a todas as formas de idealismo

Page 6: Teoria marxista   ênfase profissionalizante ii

Karl Marx 1818-1883

“Até agora os filósofos não fazem senão interpretar o mundo de diversas maneiras, porém trata-se de transformá-lo”.

Filósofo, economista, homem de ação, foi o criador do socialismo científico e o inspirador da ideologia comunista, chave na história do século XX.

Page 7: Teoria marxista   ênfase profissionalizante ii

Fontes de seu pensamento

O marxismo se fundamenta

em três pilastras

fundamentais:

HEGEL

ECONOMIA

POLÍTICA INGLESA

SOCIALISMO UTÓPICO FRANCÊS

Page 8: Teoria marxista   ênfase profissionalizante ii

INFLUÊNCIA DE HEGEL:MÉTODO DIALÉTICO

A sociedade avança no tempo, através de conflitos e contradições, por meio de formas superiores de organização (progresso histórico).

Criador do Idealismo Absoluto. 1770-1831

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ECONOMIA POLÍTICA INGLESA

Ricardo, Adam Smith

O valor de um produto se baseia no

trabalho que se incorpora ao mesmo,

na quantidade e qualidade do

trabalho que foi requerido na sua

elaboração.

Page 10: Teoria marxista   ênfase profissionalizante ii

SOCIALISMO UTÓPICO FRANCÊSProudhon, Bakunin, Louis Blanc

Necessidade de ir mais além da sociedade burguesa, das conquistas da Revolução Francesa, através das reformas sucessivas do sistema.

Proudhon

Bakunin

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VERTENTES DA OBRA DE MARX

Segundo Althusser, filósofo marxista, podemos distinguir duas grandes etapas em sua obra:

• Marx jovem Teoria da alienação, Reflexão sobre a ideologia

• Marx maduro Materialismo histórico

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As Classes Sociais

• As desigualdades sociais são provocadas pelas relações de

produção, que no capitalismo se divide em proprietários e

não-proprietários dos meios de produção.

Page 13: Teoria marxista   ênfase profissionalizante ii

As Classes Sociais

• As relações entre as classes são de oposição,

antagonismo, exploração e complementaridade.

Page 14: Teoria marxista   ênfase profissionalizante ii

As Classes Sociais

• Os não-proprietários vendem sua força de

trabalho.Os interesses de classe são inconciliáveis

(exploração).

Page 15: Teoria marxista   ênfase profissionalizante ii

As Classes Sociais

• As classes, porém, são complementares.Uma

existe por causa da outra.

Page 16: Teoria marxista   ênfase profissionalizante ii

As Classes Sociais

• Desde o surgimento da propriedade privada, a história do homem é a

história da luta de classes.

Page 17: Teoria marxista   ênfase profissionalizante ii

As Classes Sociais

• Exemplo: ideologia. É a garantia da dominação por parte da classe

dominante. Tanto do proletariado, que resiste, tanto pelas formas da

classe dominante.

Page 18: Teoria marxista   ênfase profissionalizante ii

TEORIA DA ALIENAÇÃO

FONTES

Economia:ato mediante o qual

uma pessoa transmite

a outra a propiedade

Hegel:Objetivação

do Espírito emsua obra

Feuerbach:empobrecimento

do homemem Deus

Page 19: Teoria marxista   ênfase profissionalizante ii

BASES ANTROPOLÓGICAS DA TEORIA DA ALIENAÇÃO

• O homem se mostra, desde suas origens, como um ser ativo e produtivo.

• A capacidade ativa e produtiva do homem se realiza no trabalho.

• Mediante o trabalho, o homem transforma a natureza e se transforma a si mesmo.

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BASES ANTROPOLÓGICAS DA TEORIA DA ALIENAÇÃO

• O homem sempre trabalhou em grupo, de forma que o trabalho foi também um instrumento transformador das relações sociais.

• No trabalho o homem se realiza também como espécie, como ser genérico.

• A história do homem é a história do desenvolvimento crescente de suas possibilidades e ao mesmo tempo de uma crescente alienação.

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A ALIENAÇÃO NO TRABALHO

• Alienação do produto (despojo)

Ao transformar-se o objeto em produto e introduzir-se

no mercado

Escapa do controle do trabalhador.

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Alienação do trabalho

• Alienação do ato de trabalho. O trabalho na sociedade capitalista não é um fim, não está orientado a propiciar o desenvolvimento do homem. Se não que é um meio para satisfazer as necessidades biológicas fora do trabalho.

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Alienacão do trabalho

• Alienação da vida em geral

O trabalho alienado faz com que o trabalhador seja despossuído também da vida da espécie, enquanto a natureza e a cultura, a criatividade lhe são alienadas, ao não ter aceso ao seu desfrute.

Page 24: Teoria marxista   ênfase profissionalizante ii

Outras formas de alienação

Alienacão econômica

Alienação social:As relaçõessociais se

instrumentalizam

Alienação política:O Estado está ao

serviço das classesexploradoras

Alienação religiosa: oexplorado se refugia

na religião paraescapar da miséria

Page 25: Teoria marxista   ênfase profissionalizante ii

A superação da alienação

Sociedade comunista.Suprime a

desumanização

O principal instrumento para

superar a alienaçãoé a luta de classes

A classe operaria é a única classe Revolucionária.

Não é uma generalização

do ter, senão uma realização

do ser do homem.

Page 26: Teoria marxista   ênfase profissionalizante ii

QUE IMPORTÂNCIA TEM O PENSAMENTO?

TEORIA DAS IDEOLOGIASA consciência é um

produto social.

Marx sublinhou a dependência que existe entre

o pensamento e a vida material e social do homem

A forma de vida existente no modo de produção capitalista é a que criou o modo idealista de pensar

Serve o pensamento para transformar a realidade?

Page 27: Teoria marxista   ênfase profissionalizante ii

O caráter enganoso das ideologias

Um dos riscos do pensamento é oferecer uma imagen falseada ou sublimada das condições em que se desenvolve a vida humana.

MoralFilosofia Religião

Toda ideologia trata de justificar e defender os interesses subjetivos dos que formulam o conteúdo ideológico

Page 28: Teoria marxista   ênfase profissionalizante ii

A crítica das ideologias

• Toda ideologia serve para mascarar a exploração.

• Para mostrar as bases da exploração precisa criticar as ideologias.

A ciência critica de forma racionale objetiva a sociedade, frente às

ideologias

O materialismo histórico foi a teoria criada por Marx para analisar objetiva e criticamente as leis sócio-históricas, com a finalidade de promover a mudança social .

Page 29: Teoria marxista   ênfase profissionalizante ii

Origem histórica do capitalismo

•Acumulação primitiva de capital.

•Passagem do artesanato à manufatura.

•Revolução Industrial.

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O Salário

• O operário, nada possuindo, vende sua força de trabalho, que

se torna mercadoria.

Page 31: Teoria marxista   ênfase profissionalizante ii

O Salário

•Salário = valor da força de trabalho.

•O salário deve garantir a reprodução das condições

de subsistência do trabalhador e sua família.

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O Salário

•O salário depende dos bens necessários ao

trabalhador, que variam conforme os costumes.

Page 33: Teoria marxista   ênfase profissionalizante ii

O Salário

•Depende da natureza do trabalho, destreza,

habilidade educação e treinamento para o trabalho.

Page 34: Teoria marxista   ênfase profissionalizante ii

Trabalho, valor e lucro

•O Trabalho é uma mercadoria especial para o

capitalismo, que ao invés de se desvalorizar, gera

riqueza.

Page 35: Teoria marxista   ênfase profissionalizante ii

Trabalho, valor e lucro

•Assim, no valor de uma mercadoria incorpora-se o

valor do tempo de trabalho de todos os que nela

trabalharam.

Page 36: Teoria marxista   ênfase profissionalizante ii

Trabalho, valor e lucro

•Para Marx, o trabalha ‘reaviva’ algo morto. No valor de uma mercadoria incorpora-se o tempo de

trabalho necessário à produção.

Page 37: Teoria marxista   ênfase profissionalizante ii

Trabalho, valor e lucro

•Para lucrar, não bastaria aumentar o preço do

produto (ficaria irreal ao mercado, mais caro do que custou para ser produzido).

Page 38: Teoria marxista   ênfase profissionalizante ii

Mais-valia•Para lucrar, o capitalista se

apropria daquilo que o proletário produziu, porém

não ‘embolsou’. É no salário que se lucra.

Page 39: Teoria marxista   ênfase profissionalizante ii

Mais-valia•Uma coisa é o valor da

força de trabalho, outra é quanto esse trabalho rende

ao capitalista.

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Mais-valia•Quanto mais mecanizada,

menos importante é o trabalho; a força de trabalho

vale menos, mas se produz mais. E lucra-se mais.

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O MATERIALISMO HISTÓRICO

Mediante esta teoria Marx quis explicar o desenvolvimento histórico desde a óptica da classe trabalhadora, para promover a transformação social.

• Método de explicação A dialética

História como o desenvolvimento do Espírito História como luta de classes

HegelMarx

IDEALISMOMATERIALISMO

Page 42: Teoria marxista   ênfase profissionalizante ii

MARCO DE COMPREENSÃO DO

HISTÓRICO

A história não pode ser considerada como uma coleção de fatos isolados. O social deve ser estudado como uma totalidade

concreta, à luz de um modelo teórico abstrato, o modo de produção.

TOTALIDADE SOCIAL CONCRETA(Formação social)

TOTALIDADE ABSTRATA

(Modo de produção)

Page 43: Teoria marxista   ênfase profissionalizante ii

O MODO DE PRODUÇÃO

Superestruturaideológica

Superestrutura jurídicopolítica

Infraestrutura económicaModelo teórico

que estuda o social como um

conjunto deestruturas articuladas e

onde o econômico é determinante enm última instância

Page 44: Teoria marxista   ênfase profissionalizante ii

A INFRAESTRUTURA ECONÔMICA

A Infraestrutura econômica de uma sociedade é a

forma como essa totalidade social organiza a produção material de bens, a distribuição e o

consumo.

Consumo

Distribução

Produção

Da forma como os homens produzem mediante o

trabalho os bens materiais, depende a organização que

adotam a distribução e o consumo.

Page 45: Teoria marxista   ênfase profissionalizante ii

A PRODUCÃO DE BENS

As distintas formas que adotam a produção de bens nos diferentes modos de produção

dependem:

FORÇAS PRODUTIVASRELAÇÕES SOCIAIS

DE PRODUÇÃO

Quantidade de bens e riqueza social que uma comunidade é capaz de produzir em

um momento dado

São as que se estabelecem entre os homens na esfera

econômica, quando trabalham

Page 46: Teoria marxista   ênfase profissionalizante ii

As relações sociais de produção

Se sustentam nas relações de propriedade

Se manifestam em todas as esferas da vida social

Determinam as classes sociais

Page 47: Teoria marxista   ênfase profissionalizante ii

Tipos de relações sociais de produção

Relações de exploração Relações de cooperação

Baseadas na propriedade privada dos

meios de produção

Baseadas na propriedade social dos

meios de produção

•Relações de escravidão

•Relações de servidão

•Relações capitalistas

•Sociedades primitivas

•Futura sociedade sem classes

Page 48: Teoria marxista   ênfase profissionalizante ii

As forças produtivas

Dependem

Relações sociais de produção

Dos meios de trabalho e sobretudo da tecnologia

Crescimento das forças produtivas

Mudança nas relações sociais de produção

Modificação da totalidade social

Page 49: Teoria marxista   ênfase profissionalizante ii

A superestrutura jurídico-política

Conteúdo

Instituições e leis Estado

A máxima expressão do Espírito objetivo

de um povo

Instrumento de dominação das classes hegemônicas

sobre as classes oprimidas

MarxHegel

Page 50: Teoria marxista   ênfase profissionalizante ii

A mudança histórica

A contradição no interior da totalidade social é o motor da mudança tanto em Hegel como em Marx

As contradições têm lugarna esfera

do pensamento.

Arrancam na infraestruturae se expressam em todas asesferas da totalidade social.

Hegel Marx

Page 51: Teoria marxista   ênfase profissionalizante ii

Os Meios de Produção na História

A forma de apropriação do trabalho

excedente por parte dos homens

livres se realiza através do direito de cidadania..

A apropriação do trabalho alheio se realiza pelo senhor feudal

através dos tributos

e ds prestações pessoais

Os donos dos meios de produção

se apropriam do trabalho excedente dos assalariados

através da mais-valia.

Se haveria de caraterizar pela propriedade coletiva

dos meios de produção.

EscravistaFeudal

CapitalistaSocialista

Page 52: Teoria marxista   ênfase profissionalizante ii

Crítica à Marx

- Levou à uma nova análise da sociedade.

- Relacionou realidade, filosofia e ciência.

-Analisando de forma concreta cada sociedade, conseguiu

realizar abstrações.

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Crítica à Marx

-Pensa as realidades de forma universalista.

-A ciência só não seria ideológica se inserir no

contexto das relações de produção.

Page 54: Teoria marxista   ênfase profissionalizante ii

Crítica à Marx

-Sociedades não são doentes, são relações de conflito.-Na prática, porém, suas

conclusões não se mostraram completamente corretas.

Afinal de contas, é apenas ciência, provisória portanto.

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Modos de Produção

Em Karl Marx

Page 56: Teoria marxista   ênfase profissionalizante ii

Karl Marx

• KARL MARX nasceu em Treves, na Prússia, em 1818. Era filho de um advogado judeu convertido ao protestantismo. Foi filósofo, historiador, economista e jornalista. Deixou numerosos escritos como "Manuscritos econômicos e filosóficos", "0 18 Brumário de Luís Napoleão", "Contribuição à crítica da economia política", "0 Capital", e, em conjunto com Engels, "A Ideologia Alemã", "Manifesto Comunista", entre outros. Segundo Engels, as duas grandes descobertas cientificas de Marx foram: a concepção do materialismo histórico e a teoria da mais-valia. Em 1843, exilou se em Paris e posteriormente em Bruxelas e em Londres, onde morreu em 1883.

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Principais Teorias

• Marx utilizou o MÉTODO DIALÉTICO para explicar as mudanças importantes ocorridas na história da humanidade através dos tempos. Ao estudar determinado fato histórico, ele procurava seus elementos contraditórios, buscando encontrar aquele elemento responsável pela sua transformação num novo fato, dando continuidade ao processo histórico.

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Materialismo Histórico• Marx desenvolveu uma concepção materialista

da História, afirmando que o modo pelo qual a produção material de uma sociedade é realizada constitui o fator determinante da organização política e das representações intelectuais de uma época.

• Assim, a base material ou econômica constitui a "INFRAESTRUTURA" da sociedade, que exerce influência direta na "SUPER-ESTRUTURA", ou seja, nas instituições jurídicas, políticas (as leis, o Estado) e ideológicas (as artes, a religião, a moral) da época.

Page 59: Teoria marxista   ênfase profissionalizante ii

Lutas de Classe

• Segundo o Manifesto do Partido  Comunista, "A história de todas as sociedades existentes até hoje é a história das lutas de classe. Homem livre e escravo, patrício e plebeu, barão e servo, mestre de corporação e companheiro, numa palavra, opressores e oprimidos, em constante oposição, têm vivido numa guerra ininterrupta, ora franca, ora disfarçada; uma guerra que terminou sempre, ou por uma transformação revolucionária da sociedade inteira, ou pela destruição das duas classes em luta“[MARX, K. & ENGELS, F., Manifesto do Partido Comunista, em FERNANDES, F. (org.), o. c., pp. 365-366.]

Page 60: Teoria marxista   ênfase profissionalizante ii

Modos de Produção

• “ O Modo de Produção da Vida Material condiciona o processo, em geral, da vida social, política e espiritual”

• Para começarmos a estudar uma sociedade devemos começar a analisar as Relações Materiais que a Caracterizam

Page 61: Teoria marxista   ênfase profissionalizante ii

• Por "Modo de Produção", devemos entender a maneira como se organiza o processo pelo qual o homem age sobre a natureza material para satisfazer as suas necessidades. “Produzir é (…) trabalhar”, pondo “em movimento forças” que ajam sobre a natureza. Estas forças variam com a história e com a sociedade. O trabalho é assim não só “um processo (…) entre um homem e a natureza” mas “supõe uma forma de sociedade” realizando-se em certas “condições sociais”, as “relações sociais de produção”.

Page 62: Teoria marxista   ênfase profissionalizante ii

• “na produção social da própria existência, os homens entram em relações determinadas, necessárias, independentes de sua vontade; estas relações de produção correspondem a um grau determinado de desenvolvimento de suas forças produtivas materiais". Ou seja, para compreender as sociedades é necessário analisar suas estruturas, as forças de produção e as relações de produção que nelas se encontram. A compreensão do processo histórico está condicionada à compreensão destas relações sociais que ultrapassam os indivíduos, pois as relações sociais se lhes impõem, com freqüência, sem levar em conta suas preferências.

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Forças produtivas X Relações de Produção

• O conceito de forças produtivas abrange os meios de produção, como o desenvolvimento tecnológico, as fontes de energia disponíveis, a organização do trabalho coletivo, entre outros, enquanto que as relações de produção são constituídas pela propriedade econômica das forças produtivas, como a burguesia que detém, no capitalismo, o controle dos meios de produção dos bens de uma determinada sociedade

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Diferentes Modos de Produção

• Marx distingue as etapas da histórica humana a partir de sua estrutura econômica, falando destes quatro modos de produção. Cada um deles se caracteriza por determinado tipo de relações entre os homens na produção da riqueza. O modo de produção antigo caracteriza-se pela escravidão; o modo de produção feudal, pela servidão; o modo de produção burguês, pelo trabalho assalariado e, mais problemático na sua definição, o modo de produção asiático ou tributário, pela submissão dos trabalhadores ao tributo estatal e ao trabalho forçado

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Obs: Indispensável para a resolução da Prova