tÉcnica de antipÓ em estradas nÃo pavimentadas …

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CENTRO UNIVERSITÁRIO DO CERRADO PATROCÍNIO UNICERP GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA CIVIL TÉCNICA DE ANTIPÓ EM ESTRADAS NÃO PAVIMENTADAS EM TRECHO EXPERIMENTAL NA CIDADE DE PATROCÍNIO-MG. DIOGO JOSÉ DA SILVEIRA Patrocínio MG 2018

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Page 1: TÉCNICA DE ANTIPÓ EM ESTRADAS NÃO PAVIMENTADAS …

CENTRO UNIVERSITÁRIO DO CERRADO PATROCÍNIO UNICERP GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA CIVIL

TÉCNICA DE ANTIPÓ EM ESTRADAS NÃO PAVIMENTADAS EM TRECHO EXPERIMENTAL NA CIDADE DE PATROCÍNIO-MG.

DIOGO JOSÉ DA SILVEIRA

Patrocínio – MG 2018

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DIOGO JOSÉ DA SILVEIRA

TÉCNICA DE ANTIPÓ EM ESTRADAS NÃO PAVIMENTADAS EM TRECHO EXPERIMENTAL NA CIDADE DE PATROCÍNIO-MG.

Trabalho de conclusão de Curso apresentado ao Centro Universitário do Cerrado Patrocínio – UNICERP, como pré-requisito para obtenção de Título de graduado em Engenharia Civil. Orientador: Prof. Dr. Gilberto Fernandes

Patrocínio – MG UNICERP – Centro Universitário do Cerrado Patrocínio

2018

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Page 4: TÉCNICA DE ANTIPÓ EM ESTRADAS NÃO PAVIMENTADAS …

DEDICO este trabalho primeiramente aos meus pais, Hugo e Lucívia pela luta do dia a dia tanto na questão financeira quanto na fé de realizar um sonho de ver um filho se tornar engenheiro, e a minha querida esposa Alyne e a minha filha Valentina que sempre foram a fonte de energia e entusiasmo, e que sempre me ensinaram a nunca desistir. Sempre me apoiaram nas horas mais difíceis e sempre ergueram suas mãos a mim nessa grande caminhada. E ao meu irmão que esteve todos os dias junto comigo na sala de aula e fora dela estudando e resolvendo todos os problemas dentro e fora do curso.

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AGRADECIMENTOS

À Deus, por me proporcionar tranquilidade necessária nas horas difíceis e por estar presente comigo todos os dias para me mostrar as soluções para os problemas.

Ao meu professor Gilberto Fernandes, que gentilmente compartilhou seus conhecimentos e experiências e dedicou de seu tempo tornando possível a realização deste trabalho.

À FALK Construtora que disponibilizou seu maquinário e materiais para a realização

deste trabalho.

À Prefeitura Municipal em nome da Secretaria de Obras que disponibilizou seu

maquinário para a realização deste trabalho.

À toda equipe de laboratório de Engenharia do Unicerp que realizou todos os ensaios

para caracterização deste trabalho.

Aos meus Colegas, principalmente minha turma, pelo convívio agradável.

Agradeço a todos os participantes desse projeto de estradas não pavimentadas e aos demais docentes do Curso de Engenharia.

A todos que de alguma forma me ajudaram e estavam presentes comigo nessa caminhada para alcançar meu ideal.

Obrigado a todos!

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É importante adquirir o conhecimento, mas o conhecimento só passa a ser sabedoria quando colocado em prática.

Zen shiatsu

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RESUMO INTRODUÇÃO: As rodovias não pavimentadas ou estradas de terra resultam da

evolução de caminhos muitas vezes simplesmente abertos e têm como

característica, serem desprovidas de qualquer tipo de revestimento. Estas

estradas são de suma relevância para o desenvolvimento socioeconômico

principalmente da região rural. OBJETIVOS: Facilitar o acesso de veículos de

forma a gerar mais conforto e agilidade, sem poeira e sem lama obedecendo aos

padrões de qualidade técnica e de desempenho, como também aos fatores

econômicos que tornem viável uma melhor utilização das estradas não

pavimentadas. METODOLOGIA: Para a realização do estudo foi executado um

trecho experimental no Campus do UNICERP para testes e ensaios,

primeiramente foi feito a coleta de solo (FIGURA 1.0) a 20 cm de profundidade.

Após a coleta, a amostra de solo foi levada para o laboratório (FIGURA 1.1) para

a realização dos ensaios. Após este processo foi realizado a abertura do solo

(FIGURA 1.2) para revolver o solo duro, logo após foi feita descompactação do

solo (FIGURA 1.3) e desmanche dos torrões. O greide foi elevado e o bordo foi

rebaixado (FIGURA 1.4) com declividade transversal de 3% para facilitar o

escoamento das águas pluviais para as bordas (drenagem superficial). O solo

foi compactado (FIGURA 1.6) a 20 cm do subleito com 96% da densidade

máxima correspondente à energia do Proctor Normal. Após realizada a

compactação do solo foi feita a imprimação com a emulsão asfáltica EMULPEN

(FIGURA 1.8) com a taxa de aplicação de 1,3 l/m². Logo após o período de cura

realizou-se a aplicação do banho de emulsão asfáltica RR-1C (FIGURA 1.9)

(ruptura rápida) com a taxa de 1,4 l/m² e foi espalhado o agregado fino (areia)

(FIGURA 2.0) com uma de 14 kg/m². Compactou-se a areia com o rolo de chapa.

RESULTADOS: todos os ensaios (TABELA 1.5) apresentaram valores

adequados e dentro dos limites dos parâmetros normativos. CONCLUSÃO:

diante dos resultados apresentados nos ensaios de campo pode-se observar

que a tecnologia de Tratamento Antipó é altamente recomendada para a

aplicação em estradas não pavimentadas.

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SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO................................................................................................13

2 REVISÃO BIBLIOGRAFICA...........................................................................15

3 OBJETIVOS....................................................................................................19

3.1 Objetivo Geral.............................................................................................19

3.2 Objetivo Específico....................................................................................19

4 JUSTIFICATIVA .............................................................................................20

5 DESENVOLVIMENTO....................................................................................21

5.1 Introdução ..................................................................................................23

5.2 Metodologia ...............................................................................................24

5.3 Resultados e Discussão............................................................................30

5.4 Considerações Finais................................................................................35

5.5 Conclusão ..................................................................................................36

5.6 Referencias Bibliográficas........................................................................37

6 CONSIDERAÇÕES FINAIS............................................................................39

7 CONCLUSÃO.................................................................................................40

8 REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS...............................................................41

Page 9: TÉCNICA DE ANTIPÓ EM ESTRADAS NÃO PAVIMENTADAS …

11

LISTA DE FIGURAS FIGURA 1.0 – Coleta amostra de solo.............................................................25

FIGURA 1.1 – Ensaios laboratoriais................................................................25

FIGURA 1.2 – Escarificação do solo com motoniveladora...........................26

FIGURA 1.3 – Gradeamento do solo com trator agrícola.............................26

FIGURA 1.4 – Elevação do greide com motoniveladora...............................26

FIGURA 1.5 – Umidificação do solo com caminhão pipa..............................27

FIGURA 1.6 – Compactação do solo com rolo CA-15 pé de carneiro..........27

FIGURA 1.7 – Nivelamento do solo com motoniveladora.............................27

FIGURA 1.8 – Imprimação Emulpen com caminhão espargidor..................28

FIGURA 1.9 – Emulsão RR1C com caminhão espargidor............................28

FIGURA 2.0 – Espalhamento agregado fino (areia).......................................28

FIGURA 2.1 – Acabamento emulsão-agregado.............................................29

FIGURA 2.2 – Trecho acabado tratamento antipó.........................................29

FIGURA 2.3 – Trecho acabado tratamento antipó.........................................29

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LISTA DE TABELAS TABELA 1.0 – Equipe de trabalho..................................................................30

TABELA 1.1 – Ensaio compactação Proctor modificado.............................31

TABELA 1.2 – Ensaio densidade In Situ.........................................................32

TABELA 1.3 – Ensaio limites de Atterberg.....................................................33

TABELA 1.4 – Índice suporte Califórnia (CBR)..............................................34

TABELA 1.5 – Resultados finais......................................................................35

Page 11: TÉCNICA DE ANTIPÓ EM ESTRADAS NÃO PAVIMENTADAS …

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1 INTRODUÇÃO Nos últimos anos, o Brasil vem enfrentando problemas no que diz respeito ao

adequado funcionamento da sua matriz de transportes. Tais problemas impedem

que a economia do país se desenvolva, pois a sua produção agrícola e industrial

não é convenientemente escoada para o mercado interno e externo. Nesse

contexto, as estradas não-pavimentadas, que interligam as áreas rurais e as

pequenas cidades do país, e as ferrovias, que interligam as diversas regiões do

país, são extremamente necessárias para a viabilização do desenvolvimento

econômico.

Segundo o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes – DNIT

(2013), na Rede Rodoviária Nacional por tipo de superfície, aproximadamente

80% são vias não pavimentadas. Além disso, com relação as vias não

pavimentadas, aproximadamente 91% são administradas pelos municípios, 8%

pelos governos estaduais e cerca de 1% são de responsabilidade do governo

federal.

As estradas não-pavimentadas representam para o Brasil um importante meio

de ligação entre as áreas rurais e as pequenas cidades, permitindo o

escoamento de produtos agrícolas e industrializados, além do acesso a serviços

gerais. Portanto, as estradas não-pavimentadas contribuem direta ou

indiretamente para o desenvolvimento e a melhoria da qualidade de vida das

comunidades por elas atingidas.

Segundo Baesso & Gonçalves (2003), a malha rodoviária do Brasil é constituída

por 1.724.924 km de rodovias, das quais apenas 11% são pavimentadas

(164.247 km) e os 89% restantes (1.560.677 km) são constituídas por estradas

não pavimentadas. A Tabela 1.1 apresenta a distribuição da rede rodoviária

pelas regiões brasileiras.

Page 12: TÉCNICA DE ANTIPÓ EM ESTRADAS NÃO PAVIMENTADAS …

14

Dada a importância das estradas não-pavimentadas para a economia do país, o

dimensionamento, a construção e as manutenções periódicas devem ser

realizados de maneira a permitir o adequado funcionamento dessas estradas

durante a sua vida útil.

As estradas de terra resultam da evolução de trilhas e caminhos precários,

remanescentes de épocas pioneiras e primitivamente construídas dentro de

características técnicas bastante modestas. De fato, tais rodovias, construídas

dentro do enfoque de “minimização” de custos de construção apresentavam,

quando de sua implantação, traçados que buscavam evitar a construção de

obras de arte especiais e envolvendo reduzido movimento de terra. Assim

frequentemente, os traçados são bastante sinuosos, geralmente aproveitando a

disposição das curvas de nível do terreno e os divisores de águas (DNIT, 2005).

Muitos são os estudos voltados a estradas não pavimentadas e sua importância

no transporte de sedimentos, e condições da faixa de rolamento das estradas,

porém pouco se discute sobre a importância dessas para o transporte da

população e acesso as demais regiões, e desenvolvimento local. Segundo

Baesso e Gonçalves(2003), as estradas permitem o desenvolvimento das

comunidades, e por consequência garantem a melhoria de sua qualidade de

vida.

Page 13: TÉCNICA DE ANTIPÓ EM ESTRADAS NÃO PAVIMENTADAS …

15

2 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

Denomina-se Tratamento Antipó (TAP), a execução de Tratamentos Superficiais

com a utilização de emulsões asfálticas ou emulsões à base de óleo de Xisto e

agregado miúdo, na construção de pavimentos de baixo custo.

COSTA (1986), define que o Tratamento Antipó consiste em um revestimento

asfáltico delgado, de elevado efeito impermeabilizante, com espessura

aproximada de 4,0 mm por camada, aplicado sobre base imprimada, que por

penetração inversa, agrega materiais naturais (areias) de jazida ou de rio.

Segundo VOGT (1982), o Tratamento Antipó não forma uma camada de

rolamento propriamente dita, mas é destinado a impedir a poeira, e segurar os

elementos graúdos das bases estabilizadas granulometricamente. É constituído

por Tratamentos Superficiais delgados ou por impregnação.

De acordo com BETUNEL (1994), “o Tratamento Antipó consiste no

espargimento de material betuminoso e aplicação de areia grossa ou pedrisco,

obtendo-se uma camada impermeável de ligante betuminoso e agregado, sobre

uma base previamente imprimada”.

Segundo ABEDA (2001), “o Tratamento Antipó consiste no espalhamento de

emulsão asfáltica catiônica, com posterior aplicação de agregado mineral, sobre

uma superfície não pavimentada, com a finalidade de evitar a propagação do

pó”. O Tratamento Antipó na sua execução pode ser classificado como (COSTA,

1986):

➢ TAP SIMPLES: consiste em um banho de emulsão, revestido por uma

camada de agregado natural.

➢ TAP DUPLO: quando o serviço é constituído, na sua construção, por um

TAP Simples, seguido por uma operação de varrição ou pela rejeição do

material excedente desta camada pelo próprio tráfego liberado,

sequenciado de nova operação para a execução de mais uma camada.

Page 14: TÉCNICA DE ANTIPÓ EM ESTRADAS NÃO PAVIMENTADAS …

16

Segundo COSTA (1986), “uma finalidade do Tratamento Antipó é a melhor

utilização da camada de rolamento, executada em materiais naturais do tipo

revestimentos primários. Este tratamento suprime a poeira, limita o desgaste

superficial e aumenta a resistência às águas das chuvas. Este tratamento deve

ser comparado com um revestimento primário. Nesta ótica, a economia de

manutenção (conservação) paga o investimento inicial suplementar devido ao

uso do ligante betuminoso, num prazo inferior a dois anos. Computando-se os

benefícios: economia de combustível dos usuários, aumento do conforto e

segurança, esse prazo é reduzido consideravelmente”.

Revestimentos asfálticos de TAP DUPLO são projetados para suportar uma

demanda de tráfego médio de 200 a 300 veículos/dia por 3 a 5 anos, quando se

faz necessário o reforço do revestimento com a execução de uma terceira

camada.

O Tratamento Antipó é uma alternativa técnica simples e de baixo custo quando

os recursos financeiros são escassos e o volume de tráfego muito baixo não

justifica a execução de revestimentos asfálticos mais nobres.

Segundo SANTANA (1986), pavimento de baixo custo é o pavimento projetado

para tráfego limitado onde se maximiza o uso de materiais locais com o emprego

de tecnologias que traduzem a experiência obtida na região abrangente, ou em

regiões com condições gerais semelhantes, de modo a se obter um resultado

técnico e econômico satisfatório.

Emulpen é uma emulsão asfáltica, de cor marrom escura, desenvolvida para

imprimação de capa bases e solos granulares. É um produto ecológico, já que

utiliza água como veículo de aplicação, permitindo a aplicação com taxas de

dosagem homogêneas com baixas viscosidades. Pode ser empregado em solo

compactados que apresentam umidade de até 4%. O rendimento da EMULPEN

varia de acordo com as características da capa base ou solos (mais porosos ou

menos porosos), apresentando uma faixa de 0,8 a 1,2 L/m², e necessita de um

período de imprimação total de 24 a 36 horas, dependendo das condições e

características do solo e temperatura ambiente.

Page 15: TÉCNICA DE ANTIPÓ EM ESTRADAS NÃO PAVIMENTADAS …

17

Emulsão Asfáltica de Ruptura Rápida - RR é um sistema constituído pela

dispersão de uma fase asfáltica em uma fase aquosa, apresentando partículas

carregadas positivamente. É normalmente empregada nos seguintes tipos de

serviço: tratamento superficial simples, tratamento superficial múltiplo, capa

selante / banho diluído, pintura de ligação e macadame betuminoso. Geralmente,

é aplicada a temperatura ambiente, podendo variar entre 25 e 70°C; no entanto,

deve-se sempre observar a temperatura ideal de aplicação em função de sua

viscosidade. Nunca devem ser aquecidas acima de 70oC. Em caso de

estocagem por longos períodos recomenda-se a recirculação uma vez por

semana para a RR-1C e uma vez a cada duas semanas para a RR-2C. Evitar

recirculação e bombeamento sucessivos para não ocorrer diminuição de

viscosidade e ruptura por ar incluso. Na operação de diluição, adicionar água na

emulsão e nunca o inverso. Não estocar emulsões diluídas. As cargas dos carros

de transporte deverão ser completas a fim de evitar que a agitação altere as

características da emulsão.

O método do Tratamento Antipó primeiramente se passa pela coleta do solo

conforme (FIGURA 1.0) no local a ser aplicada a técnica para testes e ensaios

laboratoriais (FIGURA 1.1) onde haverá uma análise do tipo de solo a ser

trabalhado no intuito de preparar o mesmo na sua melhor condição de

trabalhabilidade, nessa parte serão necessárias ferramentas como pá, enxada,

picareta e alavanca.

Em seguida será feita a abertura do solo para homogeneização, nessa etapa

usará o escarificador da motoniveladora (FIGURA 1.2). Após isso será feita a

mistura do solo e a quebra dos torrões deixados pelo escarificador da

motoniveladora, nessa etapa é utilizado o trator agrícola com grade (FIGURA

1.3). Após essa etapa é conferida a umidade do solo, caso não esteja entre os

parâmetros normativos e técnicos para ser trabalhado na umidade ótima, o solo

será molhado. Nessa etapa será utilizado o caminhão pipa (FIGURA 1.5).

Depois de conferir a umidade do solo e caso seja necessário ser molhado é feita

uma nova mistura do solo com trator agrícola com grade (FIGURA 1.3) e logo

após é feito o levantamento do greide e rebaixamento dos bordos (FIGURA 1.4)

Page 16: TÉCNICA DE ANTIPÓ EM ESTRADAS NÃO PAVIMENTADAS …

18

com uma taxa de inclinação transversal de 3 %, essa etapa é feita com a lamina

da motoniveladora. Feito isso é realizada a compactação do solo (FIGURA 1.6)

com energia de 95 a 100 %, que é uma energia considerada ótima dentro dos

padrões normativos e técnicos. Essa etapa é realizada com o rolo pé de carneiro

vibrador realizando entre 8 até 12 fechadas, até atingir e energia de

compactação desejada. Depois de compactado é usado a lamina da

motoniveladora para retirada dos dentes deixados pelo rolo compactador

(FIGURA 1.7). Realizada esta etapa o solo está preparado para receber a

imprimação.

A imprimação do solo (FIGURA 1.8) foi realizada para aumentar a coesão da

superfície e melhorar as condições de aderência e neste trabalho foi aplicada a

emulsão Emulpen, que é uma solução ecológica utilizada para bases e solos

granulares e usa água como veículo de aplicação. A taxa de aplicação é de 1,3

L/m². Após a aplicação deve ser respeitado um tempo de cura de pelo menos 1

dia sem trafego. A aplicação é feita com o caminhão espargidor.

Depois de respeitar o tempo de cura é feita a emulsão do solo para envolvimento

do agregado ou percolação sobre a superfície, foi utilizada a emulsão asfáltica

de ruptura rápida – RR 1C (FIGURA 1.9) que é empregada nos seguintes tipos

de serviço: tratamento superficial simples, tratamento superficial múltiplo, capa

selante / banho diluído, pintura de ligação e macadame betuminoso. A taxa de

aplicação é de 1,0 a 1,2 L/m². A aplicação é feita com o caminhão espargidor.

Logo após a aplicação da emulsão é realizada a aplicação do agregado miúdo

(areia) fina (FIGURA 2.0) com taxa de 14 kg/m² e espessura de 1 cm

esparramada sobre a emulsão com caminhão caçamba. Após esparramada o

agregado fino, é feita uma nova compactação para acabamento da superfície

(FIGURA 2.1) com rolo chapa e logo após com o rolo de pneu até formar o

aspecto de película. Logo após esses procedimentos pode-se liberar o trafego

na pista de rolamento.

Page 17: TÉCNICA DE ANTIPÓ EM ESTRADAS NÃO PAVIMENTADAS …

19

3 OBJETIVOS

3.1 OBJETIVO GERAL

Considerando a importância das estradas não pavimentadas e suas condições

para o transporte e para população e o seu custo financeiro, este projeto visa

mostrar e discutir o tratamento com a técnica de antipó como forma de solução

a curto e longo prazo.

3.2 OBJETIVO ESPECÍFICO

Facilitar o acesso de veículos de forma a gerar mais conforto e agilidade, sem

poeira e sem lama obedecendo aos padrões de qualidade técnica e de

desempenho, como também aos fatores econômicos que tornem viável uma

melhor utilização das estradas não pavimentadas.

➢ Coletar o solo para testes e ensaios laboratoriais;

➢ Abrir o solo para homogeneização;

➢ Compactar o solo na sua umidade ótima;

➢ Aplicar a Imprimação o solo para aumentar a coesão da superfície e

melhorar as condições de aderência;

➢ Aplicar a Emulsão do solo para envolvimento do agregado ou percolação

sobre a superfície;

➢ Compactar a emulsão-agregado para acabamento da superfície de

rolamento;

Page 18: TÉCNICA DE ANTIPÓ EM ESTRADAS NÃO PAVIMENTADAS …

20

4 JUSTIFICATIVA

A pesquisa realizada para o desenvolvimento deste trabalho foi feita com base

na necessidade de reunir os conhecimentos já existentes quanto ao

comportamento de estradas não pavimentadas e de propor soluções de análise

e previsão do comportamento dessas estruturas, valendo-se dos resultados

obtidos da própria pesquisa e de resultados já existentes encontrados na

literatura técnica.

Pretende-se, desta forma, dar mais um passo na direção do desenvolvimento de

métodos de projeto que tornem o dimensionamento dessas estruturas mais

confiável, tendo em vista a efetividade das manutenções em estradas e a

maximização da vida útil dos pavimentos.

Page 19: TÉCNICA DE ANTIPÓ EM ESTRADAS NÃO PAVIMENTADAS …

21

5 DESENVOLVIMENTO

TÉCNICA DE ANTIPÓ EM ESTRADAS NÃO PAVIMENTADAS EM TRECHO EXPERIMENTAL NA CIDADE DE PATROCÍNIO-MG.

DIOGO JOSÉ DA SILVEIRA

GILBERTO FERNANDES

RESUMO INTRODUÇÃO: As rodovias não pavimentadas ou estradas de terra resultam da

evolução de caminhos muitas vezes simplesmente abertos e têm como

característica, serem desprovidas de qualquer tipo de revestimento. Estas

estradas são de suma relevância para o desenvolvimento socioeconômico

principalmente da região rural. OBJETIVOS: Facilitar o acesso de veículos de

forma a gerar mais conforto e agilidade, sem poeira e sem lama obedecendo aos

padrões de qualidade técnica e de desempenho, como também aos fatores

econômicos que tornem viável uma melhor utilização das estradas não

pavimentadas. METODOLOGIA: Para a realização do estudo foi executado um

trecho experimental no Campus do UNICERP para testes e ensaios,

primeiramente foi feito a coleta de solo (FIGURA 1.0) a 20 cm de profundidade.

Após a coleta, a amostra de solo foi levada para o laboratório (FIGURA 1.1) para

a realização dos ensaios. Após este processo foi realizado a abertura do solo

(FIGURA 1.2) para revolver o solo duro, logo após foi feita descompactação do

solo (FIGURA 1.3) e desmanche dos torrões. O greide foi elevado e o bordo foi

rebaixado (FIGURA 1.4) com declividade transversal de 3% para facilitar o

escoamento das águas pluviais para as bordas (drenagem superficial). O solo

foi compactado (FIGURA 1.6) a 20 cm do subleito com 96% da densidade

máxima correspondente à energia do Proctor Normal. Após realizada a

compactação do solo foi feita a imprimação com a emulsão asfáltica EMULPEN

(FIGURA 1.8) com a taxa de aplicação de 1,3 l/m². Logo após o período de cura

realizou-se a aplicação do banho de emulsão asfáltica RR-1C (FIGURA 1.9)

(ruptura rápida) com a taxa de 1,4 l/m² e foi espalhado o agregado fino (areia)

(FIGURA 2.0) com uma de 14 kg/m². Compactou-se a areia com o rolo de chapa.

RESULTADOS: todos os ensaios (TABELA 1.5) apresentaram valores

Page 20: TÉCNICA DE ANTIPÓ EM ESTRADAS NÃO PAVIMENTADAS …

22

adequados e dentro dos limites dos parâmetros normativos. CONCLUSÃO:

diante dos resultados apresentados nos ensaios de campo pode-se observar

que a tecnologia de Tratamento Antipó é altamente recomendada para a

aplicação em estradas não pavimentadas.

_____________________________ 1Autor, Graduando do curso de Engenharia Civil pelo UNICERP.

²Orientador, Professor e Doutor em Pavimentação; UFOP/UNICERP.

ABSTRACT

INTRODUCTION: Unpaved roads or dirt roads result from the evolution of roads

that are often simply open and characterized by being devoid of any type of

coating. These roads are of great importance for socioeconomic development,

especially in the rural region. OBJECTIVES: To facilitate the access of vehicles

in order to generate more comfort and agility, without dust and without mud

obeying the standards of technical quality and performance, as well as to the

economic factors that make viable a better use of the unpaved roads.

METHODOLOGY: For the accomplishment of the study an experimental section

was executed in the Campus of UNICERP for tests and tests, first the soil was

collected (FIGURE 1.0) at 20 cm depth. After the collection, the soil sample was

taken to the laboratory (FIGURE 1.1) to perform the tests. After this process the

soil was opened (FIGURE 1.2) to revolve the hard soil, soon after decomposition

of the soil (FIGURE 1.3) and dismantling of the clods. The greide was raised and

the edge was lowered (FIGURE 1.4) with a 3% transverse slope to facilitate the

drainage of the rainwater to the edges (surface drainage). The soil was

compacted (FIGURE 1.6) at 20 cm from the subgrade with 96% of the maximum

density corresponding to the energy of the Normal Proctor. After the soil

compaction was done the primer was made with the EMULPEN asphalt emulsion

(FIGURE 1.8) with the application rate of 1.3 l / m². After the curing period, the

asphalt emulsion bath RR-1C (FIGURE 1.9) (rapid rupture) was applied at a rate

of 1.4 l / m² and the fine aggregate (sand) was spread (FIGURE 2.0) with one of

14 kg / m². The sand was compacted with the sheet roller. RESULTS: all the tests

(TABLE 1.5) presented adequate values and within the limits of the normative

parameters. CONCLUSION: the results presented in the field trials show that

Page 21: TÉCNICA DE ANTIPÓ EM ESTRADAS NÃO PAVIMENTADAS …

23

Antifoot treatment technology is highly recommended for application on unpaved

roads.

5.1 INTRODUÇÃO

Nos últimos anos, o Brasil vem enfrentando problemas no que diz respeito ao

adequado funcionamento da sua matriz de transportes. Tais problemas impedem

que a economia do país se desenvolva, pois a sua produção agrícola e industrial

não é convenientemente escoada para o mercado interno e externo. Nesse

contexto, as estradas não-pavimentadas, que interligam as áreas rurais e as

pequenas cidades do país, e as ferrovias, que interligam as diversas regiões do

país, são extremamente necessárias para a viabilização do desenvolvimento

econômico.

Segundo o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes – DNIT

(2013), na Rede Rodoviária Nacional por tipo de superfície, aproximadamente

80% são vias não pavimentadas. Além disso, com relação as vias não

pavimentadas, aproximadamente 91% são administradas pelos municípios, 8%

pelos governos estaduais e cerca de 1% são de responsabilidade do governo

federal.

As estradas não-pavimentadas representam para o Brasil um importante meio

de ligação entre as áreas rurais e as pequenas cidades, permitindo o

escoamento de produtos agrícolas e industrializados, além do acesso a serviços

gerais. Portanto, as estradas não-pavimentadas contribuem direta ou

indiretamente para o desenvolvimento e a melhoria da qualidade de vida das

comunidades por elas atingidas.

Muitos são os estudos voltados a estradas não pavimentadas e sua importância

no transporte de sedimentos, e condições da faixa de rolamento das estradas,

porém pouco se discute sobre a importância dessas para o transporte da

população e acesso as demais regiões, e desenvolvimento local. Segundo

Baesso e Gonçalves (2003), as estradas permitem o desenvolvimento das

Page 22: TÉCNICA DE ANTIPÓ EM ESTRADAS NÃO PAVIMENTADAS …

24

comunidades, e por consequência garantem a melhoria de sua qualidade de

vida.

5.2 METODOLOGIA

Trata-se de um trabalho de campo onde foi realizado um trecho experimental no

Campus do UNICERP com controle tecnológico e geotécnico para ser

monitorado ao longo do tempo a respeito da sua durabilidade. Na sua execução

foi realizado uma campanha de ensaios de laboratório e de campo para obter

uma ótima qualidade.

Primeiramente foi feito uma ampla pesquisa bibliográfica sobre a tecnologia de

tratamento de antipó. Para a realização do estudo foi feito a coleta de solo

(FIGURA 1.0) a 20 cm de profundidade. Após a coleta, a amostra de solo foi

levada para o laboratório (FIGURA 1.1) para a realização dos ensaios de

Compactação (Umidade Ótima), Limites de Atterberg, Limite de Liquidez, Limite

de Plasticidade.

Após este processo foi realizado a abertura do solo com a motoniveladora

(FIGURA 1.2) usando a lamina de corte e o escarificador para revolver o solo

duro, logo após foi usado o trator agrícola com grade (FIGURA 1.3) para a

descompactação do solo e desmanche dos torrões.

Na relação entre greide e bordo, o greide foi elevado e o bordo foi rebaixado

(FIGURA 1.4) com declividade transversal de 3% para facilitar o escoamento das

águas pluviais para as bordas (drenagem superficial). Após isso o solo foi

molhado com caminhão pipa (FIGURA 1.5) até se chegar na umidade ótima.

Após a umidade ótima o solo foi compactado (FIGURA 1.6) com o rolo CA 15

(pé de carneiro) a 20 cm do subleito com 96% da densidade máxima

correspondente à energia do Proctor Normal;

Após realizada a compactação do solo na umidade ótima foi feita a raspagem do

solo (FIGURA 1.7) com a motoniveladora para retirada das marcas deixadas pelo

rolo, após isso foi feita a imprimação com a emulsão asfáltica EMULPEN

Page 23: TÉCNICA DE ANTIPÓ EM ESTRADAS NÃO PAVIMENTADAS …

25

(FIGURA 1.8) que foi aplicada em temperatura tal que proporcione a melhor

viscosidade para o espalhamento. A taxa de aplicação utilizada foi de 1,3 l/m².

Depois de aplicada a emulsão EMULPEN foi respeitado um tempo de cura de

quatro dias. Logo após o período de cura realizou-se a aplicação do banho de

emulsão asfáltica RR-1C (ruptura rápida) (FIGURA 1.9) com a taxa de aplicação

de 1,0 a 1,2 l/m². Após a aplicação foi espalhado o agregado fino (areia)

(FIGURA 2.0). A taxa de aplicação foi de 13 Kg/m². Compactou-se a areia com

o rolo de chapa (FIGURA 2.1) VOLVO DD15 com quatro flechadas na ida e

quatro na volta.

FIGURA 1.0 – COLETA AMOSTRA DE SOLO

FIGURA 1.1 – ENSAIOS LABORATORIAIS

Page 24: TÉCNICA DE ANTIPÓ EM ESTRADAS NÃO PAVIMENTADAS …

26

FIGURA 1.2 – ESCARIFICAÇÃO DO SOLO COM MOTONIVELADORA

FIGURA 1.3 – GRADEAMENTO DO SOLO COM TRATOR AGRICOLA

FIGURA 1.4 – ELEVAÇÃO DO GREIDE COM MOTONIVELADORA

Page 25: TÉCNICA DE ANTIPÓ EM ESTRADAS NÃO PAVIMENTADAS …

27

FIGURA 1.5 – UMIDIFICAÇÃO DO SOLO COM CAMINHÃO PIPA

FIGURA 1.6 – COMPACTAÇÃO DO SOLO COM ROLO CA-15 PÉ DE CARNEIRO

FIGURA 1.7 – NIVELAMENTO DO SOLO COM MOTONIVELADORA

Page 26: TÉCNICA DE ANTIPÓ EM ESTRADAS NÃO PAVIMENTADAS …

28

FIGURA 1.8 – IMPRIMAÇÃO EMULPEN COM CAMINHAO ESPARGIDOR

FIGURA 1.9 – EMULSÃO RR1C COM CAMINHAO ESPARGIDOR

FIGURA 2.0 – ESPALHAMENTO AGREGADO FINO (AREIA)

Page 27: TÉCNICA DE ANTIPÓ EM ESTRADAS NÃO PAVIMENTADAS …

29

FIGURA 2.1 – ACABAMENTO EMULSÃO-AGREGADO

FIGURA 2.2 – TRECHO ACABADO TRATAMENTO ANTIPÓ

FIGURA 2.3 – TRECHO ACABADO TRATAMENTO ANTIPÓ

Page 28: TÉCNICA DE ANTIPÓ EM ESTRADAS NÃO PAVIMENTADAS …

30

EQUIPE DE TRABALHO NECESSARIA PARA REALIZAÇÃO DO TRATAMENTO ANTIPÓ

QUANTIDADE

FUNÇÃO / CARGO

MAQUINÁRIO

01

OPERADOR

MOTONIVELADORA

01

OPERADOR

TRATOR AGRÍCOLA COM GRADE

01

OPERADOR

CAMINHÃO PIPA

01

OPERADOR

ROLO PÉ DE CARNEIRO

01

OPERADOR COM AJUDANTE

CAMINHÃO ESPARGIDOR

01

OPERADOR

CAMINHÃO CAÇAMBA

01

OPERADOR

ROLO CHAPA

01

OPERADOR

ROLO PNEU

TABELA 1.0 – EQUIPE DE TRABALHO

5.3 RESULTADOS E DISCUSSÃO

Proctor observou, em seus experimentos, que quando se aplicava certo número

de golpes em um solo contido em um cilindro, ou um determinado número de

passadas de um compactador em campo, à medida que a umidade do solo

aumentava o peso específico seco do mesmo também aumentava, porém, a

partir de uma determinada umidade, este incremento de umidade não mais

provocava ganhos de peso específico seco, e sim decréscimo deste. Desta

forma, Proctor observou que para cada tipo de solo, e de acordo com a energia

de compactação utilizada, existia uma umidade a qual promovia um peso

específico seco máximo, está umidade é chamada de umidade ótima (TABELA

1.1). (SILVAJÚNIOR,2012).

Page 29: TÉCNICA DE ANTIPÓ EM ESTRADAS NÃO PAVIMENTADAS …

31

TABELA 1.1 – ENSAIO COMPACTAÇÃO PROCTOR MODIFICADO

O ensaio de frasco de areia (TABELA 1.2) é preconizado pela Norma ABNT

7.185/86 (Solo - Massa Específica pelo Frasco de Areia). Um frasco padronizado

é preenchido por areia com densidade conhecida. No campo, faz-se um furo na

superfície da camada de análise, retira-se o solo que previamente preenchia o

furo e determina-se a massa deste solo por meio de pesagem. O furo é então

preenchido pela areia do frasco. Sabendo-se a densidade desta areia CBUQ

BGS Cascalho Laterítico - 65- e por uma diferença de massa do frasco de areia,

antes e após o preenchimento do furo, é possível determinar o volume ocupado

pela areia, que descontado do volume do funil corresponde ao volume do furo.

A determinação da massa específica aparente seca do solo, a partir do ensaio

de frasco de areia, possibilita controlar, no campo, a execução do processo de

14 7000

0,58 7041

DIFERENÇA DA

UMIDADE

ÓTIMA (%)

UMIDADE A

COMPACTAR

(%)

VOLUME DE

ÁGUA

ADICIONADA

(ml)

VOLUME

ACRESCENTADO

(ml)

DIFERENÇA DE

VOLUME (ml)

CILINDRO

NÚMERO

MASSA DO

MOLDE (g)

VOLUME

DO MOLDE

(cm³)

MASSA DO

MODE +

SOLO (g)

MASSA DO

SOLO (g)

MASSA

ESPECÍFICA

APARENTE

(g/cm³)

MASSA

ESPECÍFICA

APARENTE

SECA ϒs (g/cm)

16 16 1120 1120 0 50 4680,1 2132,7 8351,5 3671,4 1,7215 1,46

18 18 1260 140 0 50 4680,1 2132,7 8572,4 3892,3 1,8251 1,53

20 20 1400 140 0 50 4680,1 2132,7 8827,3 4147,2 1,9446 1,6022 22 1540 140 0 50 4680,1 2132,7 8859,4 4179,3 1,9596 1,5924 24 1680 140 0 50 4680,1 2132,7 8797,8 4117,7 1,9307 1,5526 26 1820 140 0 50 4680,1 2132,7 8652,3 3972,2 1,8625 1,47

16 20,5 124,0 108,5 17,618 19,8 134,2 115,6 19,420 19,3 114,2 97,5 21,422 20,5 112,2 95,0 23,124 11,6 114,3 93,9 24,826 18,7 106,4 87,9 26,7

NÚMERO DA

CÁPSULA

MASSA DA

CÁPSULA (g)

MASSA CÁP.+

SOLO UMIDO

(g)

MASSA CÁP.+

SOLO SECO (g)UMIDADE (%)

LABORATORIO DE SOLOS

ÍNDICE DE SUPORTE CALIFÓRNIA COMPACTAÇÃO PROCTOR MODIFICADO COM REUSO

NBR-7182/16

UMIDADE HIGROSCÓPICA

UMIDADE ÓTIMA

MASSA SOLO ÚMIDO(g)

MASSA SOLO SECO(g)

UNICERP

13/03/2018DATA DO ENSAIO :

REGISTRO DA AMOSTRA:

RESPONSAVEL PELA EXECUÇÃO: -

21,8

1,61

1,401,451,501,551,601,65

16,0 18,0 20,0 22,0 24,0 26,0 28,0

De

nsid

ad

e A

pa

re

nte

S

eca

(K

g/

dm

³)

Teor de Umidade (%)

Curva de Compactação

Page 30: TÉCNICA DE ANTIPÓ EM ESTRADAS NÃO PAVIMENTADAS …

32

compactação das camadas de solo e avaliar os parâmetros de compactação

previamente especificados para atender às necessidades de uma obra.

TABELA 1.2 – ENSAIO DENSIDADE IN SITU

Para a execução do ensaio de Limite de Liquidez (TABELA 1.3), recorre-se

primeiramente à Norma NBR 6.457/86 (Amostras de Solo – Preparação para

Ensaios de Compactação e Ensaios de Caracterização), que determina como

proceder na preparação das amostras de solo para a realização do ensaio.

Segundo esta norma, na preparação da amostra, pode-se, dependendo da

porcentagem de finos no solo, optar, previamente, por secar ou não a amostra.

A partir daí, deve-se tomar uma fração do solo e passá-lo na peneira com

abertura da malha de 0,42mm, de modo a obter cerca de 200 gramas de material

passado. O material assim obtido será, então, ensaiado.

1

6000,0

3471,1

2528,9

464,0

2064,9

1266,0

1,63104

21,8

19,5

3041

1864

15,6

1,612

96

15

13/06/2018

Umidade encontrada com emprego do aparelho Speed Test.

Peso material RETIDO #4 (Kg):

Peso material pass. #4 (Kg):

Material retido # (%):

Densidade Úmida (Kg/dm³):

Densidade aparente do solo seco (Kg/dm³):

Densidade aparente Maxima (Kg/dm³):

Grau de compactação (%):

Desvio de umidade (%):

Profundidade do furo (cm):

Data:

Observações:

Areia Deslocada (Kg):

Areia no Cone (Kg):

Areia no Furo (Kg):

Desidade da Areia (Kg/dm³):

Volume do Furo:

Peso material do furo-Total (Kg):

Umidade (%):

Peso da Cápsula (gr.):

Solo seco (gr.):

Cápsula+Solo (gr.):

Peso da Água (gr.):

Umidade Speed Test (%):

Umidade HOT (%):

N° da Cápsula:

Cápsula+Solo+Água (gr.):

Registro do Ensaio:

Camada:

Peso do Frasco Antes (kg):

Peso do Frasco Depois (kg):

OBRA: TRECHO:

LABORATORIO DE SOLOS

DENSIDADE "IN SUTU" CONTROLE DE COMPACTAÇÃO

DNER - ME 092/94

PERIODO:

Page 31: TÉCNICA DE ANTIPÓ EM ESTRADAS NÃO PAVIMENTADAS …

33

De acordo com a norma do ensaio, utilizando-se o Aparelho de Casagrande,

aplicam-se golpes deixando a concha do aparelho cair de uma altura padrão até

que a ranhura se feche. O Limite de Liquidez é definido como o teor de umidade

do solo com o qual uma ranhura nele feita fecha com 25 golpes.

A partir do ensaio de Limite de Plasticidade dos Solos (TABELA 1.3), é possível

determinar o teor de umidade limite entre as fases plástica e sólida dos solos.

Para umidades superiores ao Limite de Plasticidade, pode-se caracterizar o

estado do solo como plástico.

Ainda, para umidades inferiores a este limite, o estado dos solos é definido como

sólido. A Norma ABNT 7.180/81 (Solo – Determinação do Limite de Plasticidade)

preconiza o ensaio para a determinação do Limite de Plasticidade e cálculo do

Índice de Plasticidade dos Solos.

TABELA 1.3 – ENSAIO LIMITES DE ATTERBERG

LIMITE DE LIQUIDEZ DNIT-ME 122/94 NBR 69/84

P eso da P eso da P eso da P eso da P eso do P o rcentagem N umero

C A P SULA N o . capsula e capsula e capsula água so lo seco de água de 45,44

so lo úmido so lo seco go lpes 34,7

01 12,85 10,23 4,15 2,61 6,09 42,95 35 10,71

02 12,72 9,99 3,93 2,73 6,06 45,08 30

03 14,67 11,35 4,02 3,32 7,33 45,35 26

04 12,75 10,05 4,14 2,71 5,91 45,81 21

05 14,45 11,16 4,15 3,29 7,01 46,95 17

LIMITE DE PLASTICIDADE DNIT-ME 82/94 NBR 7180/84

P eso da P eso da P eso da P eso da P eso do P o rcentagem LIM IT E

C A P SULA N o . capsula e capsula e capsula água so lo seco de água D E

so lo úmido so lo seco P last icidade

01 16,42 15,91 14,44 0,51 1,47 34

02 13,84 13,39 12,08 0,45 1,31 35

03 15,42 15,03 13,90 0,39 1,13 35 34,7

04 14,90 14,46 13,23 0,44 1,23 36

05 14,89 14,51 13,39 0,38 1,12 34

Resultado Índice físico

LL

LP

IP

42

43

44

45

46

47

48

10 15 20 25 30 35 40

UM

ID

AD

E (%

)

Nº DE GOLPES

LIMITE DE LIQUIDEZ

Page 32: TÉCNICA DE ANTIPÓ EM ESTRADAS NÃO PAVIMENTADAS …

34

O ensaio CBR (TABELA 1.4) consiste na determinação da relação entre a

pressão necessária para produzir uma penetração de um pistão num corpo de

prova de solo, e a pressão necessária para produzir a mesma penetração numa

mistura padrão de brita estabilizada granulometricamente. Essa relação é

expressa em porcentagem. O ensaio pode ser realizado de duas formas:

Moldando-se um corpo de prova com teor de umidade próximo ao ótimo

(determinado previamente em ensaio de compactação); Moldando-se corpos de

prova para o ensaio de compactação (em teores de umidade crescentes), com

posterior ensaio de penetração desses mesmos corpos de prova, obtendo-se

simultaneamente os parâmetros de compactação e os valores de CBR. O ensaio

do Índice de Suporte Califórnia foi padronizado no Brasil pela ABNT: NBR

9895/87.

TABELA 1.4 – INDICE SUPORTE CALIFÓRNIA (CBR)

PONTOEXPANÇÃO

(%)ISC (%)

1 0,52 22,16

2

3

4

5

6 1,47

24,8

REGISTRO DA AMOSTRA:

RESPNSAVEL PELA EXECUÇÃO:

LABORATORIO DE SOLOS

DATA DO ENSAIO :

1,55

ÍNDICE DE SUPORTE CALIFÓRNIA RESUMO NBR-7182/16

09/04/2018

CASCALHO - ENTRADA 14/03/18

-

26,7

MASSA ESPECÍFICA

APARENTE SECA (g/cm³)

1,46

1,53

1,60

1,59

UMIDADE (%)

17,6

19,4

21,4

23,1

21,8

1,61

1,40

1,42

1,44

1,46

1,48

1,50

1,52

1,54

1,56

1,58

1,60

1,62

1,64

17,0 18,0 19,0 20,0 21,0 22,0 23,0 24,0 25,0 26,0 27,0

Den

sida

de A

pare

nte

Seca

(Kg

/dm

³)

Teor de Umidade (%)

Curva de Compactação

Page 33: TÉCNICA DE ANTIPÓ EM ESTRADAS NÃO PAVIMENTADAS …

35

TABELA 1.5 – RESULTADOS FINAIS

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Como discutido e apresentado desde o início deste trabalho, as estradas não

pavimentadas carecem de estudos e investimentos específicos no Brasil, mas,

em âmbito internacional, principalmente nos EUA, possuem constantes

inovações tecnológicas e estudos para todos os elementos que as constituem e

não deixaria de ser diferente em relação aos métodos de avaliação das

condições superficiais.

O tratamento com antipó tal como idealizado é de fácil execução e utiliza

equipamentos usuais em pavimentação. O tratamento com antipó é uma ótima

solução para vias de revestimento primário, pois elimina a poeira e a lama destas

vias, promovendo o desenvolvimento da região e gerando melhor qualidade de

vida.

A principal dificuldade enfrentada é devido à falta de manutenção correta e

periódica das estradas, onde à intensa utilização das estradas acarreta no

ENSAIO NORMA RESULTADO OBTIDO

ÍNDICE DE SUPORTE

CALIFÓRNIA

COMPACTAÇÃO

PROCTOR MODIFICADO

NBR 7182/16

DENSIDADE APARENTE: (1,61 KG/DM³)

UMIDADE ÓTIMA: (21,8 %)

DENSIDADE IN SITU –

FRASCO DE AREIA

DNER – ME 092/94

GRAU DE COMPACTAÇÃO: (96

%)

LIMITES DE ATTERBERG

NBR 69/84

NBR 7180/84

LL: 45,58

LP: 34,1

IP: 11,52

INDICE DE SUPORTE

CALIFÓRNIA (CBR) NBR 9895/87

ISC: 22,16 %

EXPANSÃO: 0,52 %

Page 34: TÉCNICA DE ANTIPÓ EM ESTRADAS NÃO PAVIMENTADAS …

36

aparecimento de valetas e buracos, seja pela erosão causada pelo escoamento

superficial, falta de planejamento das vias ou tráfego intenso.

A importância das estradas não pavimentadas é indiscutível para o

desenvolvimento socioeconômico e sua manutenção e conservação pelos

órgãos públicos são de fundamental importância para a população local.

O custo do tratamento antipó representa 25 % do custo do CBUQ, custando de

R$ 5,00 á R$ 10,00 reais por metro quadrado.

5.5 CONCLUSÃO

Diante dos resultados apresentados nos ensaios de campo pode-se observar

que a tecnologia de tratamento antipó é altamente recomendada para a

aplicação em estradas não pavimentadas.

Podemos analisar neste experimento que as condições encontradas após o

tratamento geram um melhor desempenho da camada de rolamento em relação

às de revestimento primário, pela eliminação da poeira ou da lama, com

comportamento antiderrapante, conforto e segurança do trânsito,

proporcionando economia de tempo de viagem e redução de gastos de

combustível dos veículos.

As emissões de partículas sólidas saturam o ar e causam problemas em pessoas

que têm bronquite, asma, enfisema pulmonar e outros tipos de doenças

respiratórias. “Temos visto que as pessoas que vivem em áreas poluídas,

próximas de rodovias movimentadas, apresentaram agravamento ou

descontrole dessas doenças. Pessoas com fatores genéticos expostas a

ambientes poluídos pela fumaça veicular podem desenvolver doenças

respiratórias que não tinham.

A tecnologia do tratamento antipó sem dúvidas traz um grande benefício para as

estradas não pavimentadas, eliminando a poeira, a lama, as doenças causadas

Page 35: TÉCNICA DE ANTIPÓ EM ESTRADAS NÃO PAVIMENTADAS …

37

pela poeira, reduz o risco de acidentes, proporciona maior conforto para o

trafego, tem a durabilidade de 4 a 5 anos, menor custo.

5.6 REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS

Baesso, D. P. e Gonçalvez, F. L. R. (2003). Estradas Rurais: Técnicas Adequadas de Manutenção. Florianópolis, Santa Catarina, DER-SC.

DNIT – Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (2013). Relatório dos Levantamentos Funcionais das Rodovias Federais. Disponível em:http://www.dnit.gov.br/planejamento-e-pesquisa/planejamento/ planejamento-rodoviario. Acesso em: 15 de mar. de 2014.

ABEDA, 2001, Manual Básico de Emulsões Asfálticas - Soluções para Pavimentar sua Cidade, Rio de Janeiro, Editado por ABEDA.

COSTA, C.A., 1986, “Tratamento Antipó - (TAP)”, In: 8° Encontro de Asfalto, pp.176- 188, Rio de Janeiro, RJ, Dezembro.

VOGT, J.C., 1982, “Recomendações para a Construção de Estradas de Baixo Custo”, In: 6° Encontro de Asfalto, pp. 332-423, Rio de Janeiro, RJ, Dezembro. BETUNEL INDUSTRIA E COMERCIO LTDA. Manual técnico de pavimentação. São Paulo: [s.n.], 1994. 143 p.

DNIT – Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (2005). Manual de Conservação Rodoviária. Publicação IPR – 710, DNER, Rio de Janeiro, RJ, Brasil,564 p.

IPT, 1985, Estradas Vicinais de Terra – Manual Técnico para Conservação e

Recuperação, São Paulo, Editado pela Secretaria de Indústria, Comércio, Ciência e

Tecnologia / SP.

SILVA JÚNIOR, Francisco Alves da. Ensaio de Compactação do solo.

[mensagem pessoal verbal] Mensagem recebida por: .Em: 02 out. 2012.

Associação Brasileira de Normas Técnicas. NBR 7.185 (1986c). Determinação

da massa específica aparente, “in situ”, com emprego de frasco de areia.

Associação Brasileira de Normas Técnicas, Rio de Janeiro, RJ, 7p.

Page 36: TÉCNICA DE ANTIPÓ EM ESTRADAS NÃO PAVIMENTADAS …

38

Associação Brasileira de Normas Técnicas. NBR 7.180 (1981). Limite de

plasticidade. Associação Brasileira de Normas Técnicas, Rio de Janeiro, RJ, 3p.

Associação Brasileira de Normas Técnicas. NBR 6.457 (1986a). Amostras de

Solo – Preparação para Ensaios de Compactação e Ensaios de Caracterização.

Associação Brasileira de Normas Técnicas, Rio de Janeiro, RJ, 9p.

Page 37: TÉCNICA DE ANTIPÓ EM ESTRADAS NÃO PAVIMENTADAS …

39

6 CONSIDERAÇÕES FINAIS

Como discutido e apresentado desde o início deste trabalho, as estradas não

pavimentadas carecem de estudos e investimentos específicos no Brasil, mas,

em âmbito internacional, principalmente nos EUA, possuem constantes

inovações tecnológicas e estudos para todos os elementos que as constituem e

não deixaria de ser diferente em relação aos métodos de avaliação das

condições superficiais.

O tratamento com antipó tal como idealizado é de fácil execução e utiliza

equipamentos usuais em pavimentação. O tratamento com antipó é uma ótima

solução para vias de revestimento primário, pois elimina a poeira e a lama destas

vias, promovendo o desenvolvimento da região e gerando melhor qualidade de

vida.

A principal dificuldade enfrentada é devido à falta de manutenção correta e

periódica das estradas, onde à intensa utilização das estradas acarreta no

aparecimento de valetas e buracos, seja pela erosão causada pelo escoamento

superficial, falta de planejamento das vias ou tráfego intenso.

A importância das estradas não pavimentadas é indiscutível para o

desenvolvimento socioeconômico e sua manutenção e conservação pelos

órgãos públicos são de fundamental importância para a população local.

O custo do tratamento antipó representa 25 % do custo do CBUQ, custando de

R$ 5,00 á R$ 10,00 reais por metro quadrado.

Page 38: TÉCNICA DE ANTIPÓ EM ESTRADAS NÃO PAVIMENTADAS …

40

7 CONCLUSÃO

Diante dos resultados apresentados nos ensaios de campo pode-se observar

que a tecnologia de tratamento antipó é altamente recomendada para a

aplicação em estradas não pavimentadas.

Podemos analisar neste experimento que as condições encontradas após o

tratamento geram um melhor desempenho da camada de rolamento em relação

às de revestimento primário, pela eliminação da poeira ou da lama, com

comportamento antiderrapante, conforto e segurança do trânsito,

proporcionando economia de tempo de viagem e redução de gastos de

combustível dos veículos.

As emissões de partículas sólidas saturam o ar e causam problemas em pessoas

que têm bronquite, asma, enfisema pulmonar e outros tipos de doenças

respiratórias. “Temos visto que as pessoas que vivem em áreas poluídas,

próximas de rodovias movimentadas, apresentaram agravamento ou

descontrole dessas doenças. Pessoas com fatores genéticos expostas a

ambientes poluídos pela fumaça veicular podem desenvolver doenças

respiratórias que não tinham.

A tecnologia do tratamento antipó sem dúvidas traz um grande benefício para as

estradas não pavimentadas, eliminando a poeira, a lama, as doenças causadas

pela poeira, reduz o risco de acidentes, proporciona maior conforto para o

trafego, tem a durabilidade de 4 a 5 anos, menor custo.

Page 39: TÉCNICA DE ANTIPÓ EM ESTRADAS NÃO PAVIMENTADAS …

41

8 REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS

Baesso, D. P. e Gonçalvez, F. L. R. (2003). Estradas Rurais: Técnicas Adequadas de Manutenção. Florianópolis, Santa Catarina, DER-SC.

DNIT – Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (2013). Relatório dos Levantamentos Funcionais das Rodovias Federais. Disponível em:http://www.dnit.gov.br/planejamento-e-pesquisa/planejamento/ planejamento-rodoviario. Acesso em: 15 de mar. de 2014.

ABEDA, 2001, Manual Básico de Emulsões Asfálticas - Soluções para Pavimentar sua Cidade, Rio de Janeiro, Editado por ABEDA.

COSTA, C.A., 1986, “Tratamento Antipó - (TAP)”, In: 8° Encontro de Asfalto, pp.176- 188, Rio de Janeiro, RJ, Dezembro.

VOGT, J.C., 1982, “Recomendações para a Construção de Estradas de Baixo Custo”, In: 6° Encontro de Asfalto, pp. 332-423, Rio de Janeiro, RJ, Dezembro. BETUNEL INDUSTRIA E COMERCIO LTDA. Manual técnico de pavimentação. São Paulo: [s.n.], 1994. 143 p.

DNIT – Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (2005). Manual de Conservação Rodoviária. Publicação IPR – 710, DNER, Rio de Janeiro, RJ, Brasil,564 p.

IPT, 1985, Estradas Vicinais de Terra – Manual Técnico para Conservação e

Recuperação, São Paulo, Editado pela Secretaria de Indústria, Comércio, Ciência e

Tecnologia / SP.

SILVA JÚNIOR, Francisco Alves da. Ensaio de Compactação do solo.

[mensagem pessoal verbal] Mensagem recebida por: .Em: 02 out. 2012.

Associação Brasileira de Normas Técnicas. NBR 7.185 (1986c). Determinação

da massa específica aparente, “in situ”, com emprego de frasco de areia.

Associação Brasileira de Normas Técnicas, Rio de Janeiro, RJ, 7p.

Associação Brasileira de Normas Técnicas. NBR 7.180 (1981). Limite de

plasticidade. Associação Brasileira de Normas Técnicas, Rio de Janeiro, RJ, 3p.

Page 40: TÉCNICA DE ANTIPÓ EM ESTRADAS NÃO PAVIMENTADAS …

42

Associação Brasileira de Normas Técnicas. NBR 6.457 (1986a). Amostras de

Solo – Preparação para Ensaios de Compactação e Ensaios de Caracterização.

Associação Brasileira de Normas Técnicas, Rio de Janeiro, RJ, 9p.