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Gestão de Sistemas e Computação O caso Healtheon Trabalho de Grupo 2º Ano Sistemas de Informação para a Gestão Prof. Doutor Carlos Pinto Elaborado por : Luís Coelho 20121706 João Gama 20121661 Flávio Aparício 20091304 Barcarena, Janeiro de 2014

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Sistemas Informação Gestão

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Gestão de Sistemas e Computação

O caso Healtheon

Trabalho de Grupo – 2º Ano

Sistemas de Informação para a Gestão

Prof. Doutor Carlos Pinto

Elaborado por :

Luís Coelho – 20121706

João Gama – 20121661

Flávio Aparício – 20091304

Barcarena, Janeiro de 2014

O caso Healtheon

Licenciatura em Gestão de Sistemas e Computação

Luís Coelho (20121706), João Gama (20121661), Flávio Aparício (20091304) –

Janeiro de 2014 – Universidade Atlântica

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O caso Healtheon

Licenciatura em Gestão de Sistemas e Computação

Luís Coelho (20121706), João Gama (20121661), Flávio Aparício (20091304) –

Janeiro de 2014 – Universidade Atlântica

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Trabalho de Grupo – Sistemas de Informação para a Gestão – 2º Ano

O caso Healtheon

Universidade Atlântica

Licenciatura em Gestão de Sistemas e Computação

Ano Lectivo 2012 – 2013

Elaborado por: Luís Coelho – 20121706, João Gama – 20121661 e Flávio Aparício –

2009xxxx

Professor: Professora Doutor Carlos Pinto

Barcarena, Janeiro de 2014

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Declaração relativa às condições de reprodução do trabalho

Nome: Luís Miguel Alves Coelho

Endereço Electrónico: [email protected]

Telefone: 931604139

Número de Bilhete de Identidade: 10979048

Nome: João Gama

Endereço Electrónico: [email protected]

Número de Bilhete de Identidade: 11930654

Telefone: 914636589

Nome: Flávio Aparício

Endereço Electrónico: [email protected]

Telefone: 917033175

Número de Bilhete de Identidade:

Título do Trabalho: O caso Healtheon

Orientadora: Professor Doutor Carlos Pinto

Declaro que concedo à Universidade Atlântica uma licença não-exclusiva para arquivar

e tornar acessível, o presente trabalho, no todo ou em parte.

Retenho todos os direitos de autor relativos ao presente trabalho, e o direito de o usar

futuramente.

Assinatura:

Universidade Atlântica, Barcarena 17 de Janeiro de 2014

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Os autores são os únicos responsáveis pelas ideias expressas neste relatório.

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I. Sumário executivo e palavras chave

Este trabalho surge no âmbito da cadeira de Sistemas de Informação para a Gestão, do

segundo ano do curso de Gestão de Sistemas e Computação tendo como motivação para

a escolha do tema efectuar as análise dos riscos da vida dos sistemas de informação.

O objectivo que o trabalho pretende atingir é a identificação das razões, que levaram ao

declínio do novo sistema de Informação da Healtheon na área da saúde.

Palavras Chave: Gestão, Healtheon

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Índice

I. Sumário executivo e palavras chave ................................................................................. 6

1. Introdução ......................................................................................................................... - 8 -

2. A história da Healtheon .................................................................................................... - 8 -

3. Génese do Projecto ......................................................................................................... - 10 -

3.1. Sistemas de Informação .............................................................................................. - 10 -

3.2. Análise do Sucesso/Insucesso do Projecto ................................................................. - 10 -

4. Análise do modelo de Porter .......................................................................................... - 12 -

4.1 Primeira Força de Porter – Rivalidade entre os diversos competidores .................. - 13 -

4.2 Segunda Força de Porter – Ameaça de entrada de novos concorrentes .................. - 13 -

4.3 Terça Força de Porter – Poder de negociação dos fornecedores ............................. - 13 -

4.4 Quarta Força de Porter – Poder de negociação dos clientes.................................... - 14 -

4.5 Quinta Força de Porter – Pressão dos produtos substitutos .................................... - 14 -

5. Análise da Matriz de McFarlan ........................................................................................ - 15 -

6. Análise do modelo de gestão de risco do ciclo de vida dos Sistemas de Informação .... - 15 -

7. Conclusão ........................................................................................................................ - 23 -

8. Bibliografia ...................................................................................................................... - 24 -

9. Lista de Figuras ................................................................................................................ - 25 -

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1. Introdução

Hoje em dia cada vez mais as empresas utilizam as novas tecnologias/tecnologias de

Informação de forma a conseguirem efectuar uma melhor gestão, obtendo assim

vantagens competitivas sobre a sua concorrência.

Neste trabalho é efectuada uma Análise de Risco sobre o Ciclo de Vida dos Sistemas de

Informação do software criado pela empresa Healtheon para o ramo da saúde, onde será

efectuada a apresentação da empresa, a génese do projecto e dos vários interessados.

Será efectuado uma abordagem do projecto, explorando o sucesso e o insucesso, pontos

forte e pontos fracos do projecto, a análise do modelo de Porter, bem como as suas

falhas ao nível da gestão do projecto, e do papel das pessoas e dos seus parceiros de

negócio.

2. A história da Healtheon

A Healtheon foi criada, em Silicon Valley, no início do ano de 1996, por David Schell e

pelo (James H. Clark) que também foi o fundador de várias empresas de tecnologias,

como a Silicon Graphics, Inc., Netscape Communications Corporation.

O nome da empresa Healtheon surgiu após a tentativa frustrada de adquirir o domínio

healthscape.com ( nome original da Empresa ), por um preço razoável

Neste projecto o (James H. Clark) investiu cerca de 16.000 milhões de dólares do seu

próprio dinheiro, juntamente com as empresas de capital de risco Kleiner Perkins e New

Enterprise Associates. Tendo Schnell assumido as funções de director executivo da

empresa.

Mike (Long) assumiu as funções de CEO em 1997, depois de a Healtheon ter estado á

deriva praticamente durante 1 ano.

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Em Fevereiro de 1998 (Long) completou uma grande aquisição , ao comprar a ActaMed

por 150 milhões de dólares, que era uma grande central de registros médicos para

médicos e seguradoras. A aquisição da ActaMed trouxe com ela variados clientes e

ainda um bom fluxo de caixa, que era importante pois a Healtheon estava a preparar

uma oferta pública inicial (IPO) de acções, a qual viria a ser cancelada em Outubro de

1998.

Em Novembro de 1999 a Healtheon fundiu-se com a empresa WebMD, passando a

denominar-se de Healtheon/WebMD, o qual passado um ano tomou o nome definitivo

de WebMD Corp.

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.

3. Génese do Projecto

3.1. Sistemas de Informação

O projecto iniciou-se após (James H. Clark), verificar que era complexo e algo

demoroso o preenchimento dos formulários, originando assim uma longa espera nos

consultórios médicos, e dado o tamanho do sector da saúde (que se cifrava em 1997 em

cerca 11 triliões de dólares, dos quais 200 biliões de dólares eram gastos na gestão dos

registos médicos), decidiu criar um novo sistema baseado na Internet, centralizando

assim os registos médicos dos pacientes, passando esses mesmos registos a estarem

disponíveis em qualquer lugar que utiliza-se o software da Healtheon.

3.2. Análise do Sucesso/Insucesso do Projecto

Com o início do projecto, verificou-se que o mesmo não recebeu uma resposta positiva

por parte dos consumidores, devido a alguns obstáculos que não foram tidos em

consideração.

A maioria dos médicos tinha uma grande aversão aos computadores, por outro lado os

hospitais, utilizavam mainframes antigos os quais não permitiam comunicações com o

exterior, logo não era possível comunicar com outros hospitais/clinicas, pelo que teriam

que efectuar avultados investimentos de forma a poderem usufruir desta nova

plataforma.

Outras das preocupações que foram levantadas pelos médicos tinha a ver com a

confidencialidade e privacidade dos dados dos clientes, uma vez que não se sentiam

seguros com a informação estar disponível via internet a qualquer pessoa que tivesse

acesso á plataforma. Tendo sido assim criado pelo departamento técnico um sistema de

segurança que se verificou ser bastante elaborado e complexo, o que originou que

devido á sua complexidade os novos utilizadores tinham dificuldades na sua

aprendizagem.

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No entanto o objectivo da Healtheon era ir mais além ao permitir o acesso às bases de

dados das seguradoras, de forma a poder ser avaliado a situação do cliente, e permitir

desta forma automatizar as marcações de consultas médicas, o que mais uma vez se

verificou que esta funcionalidade era complexa de implementar devido a que cada

marcação requer o aval da companhia de seguros, e que cada companhia de seguros tem

diferentes regras para cada tipo de diagnóstico.

O que obrigou á Healtheon a criação de um motor de regras, o qual não estava

inicialmente contemplado no projecto, e que se verificou ser uma tarefa árdua e penoso

devido á especificidade das regras, e que originou a criação de raiz de um motor de

regras com 72 partes distintas.

Outra das complicações que se verificou na implementação deste sistema teve a ver com

a recolha dos dados, uma vez que existiam muitos dados e que os mesmos se

encontravam dispersos, obrigava a uma recolha de dados em grande escala, ou seja

cliente a cliente, o qual se tornava dispendioso e não garantia que os dados recolhidos

correspondiam á totalidade da informação disponível dos dados dos pacientes, ou que os

mesmos reportavam situação actual dos pacientes (tais como as moradas actuais). Por

exemplo o sistema não tinha nos seus registos as informações dos recém-nascidos.

Em 1997 (Long), entra no projecto e convence (James H. Clark), em vez de tentar

automatizar as seguradoras, para se focalizar mais na automatização dos médicos.

Em Outubro do mesmo ano (Long), consegue fechar um contracto de 25 milhões de

dólares com a Brown & Toland, num conjunto de 1250 médicos de San Francisco. Mas

mais uma vez surgiu um novo problema, pois os médicos exigiram que o novo sistema

fosse implementado no software já existente da IDX.

Um exemplo da implementação do projecto é o pediatra William Solomon, que ao

perceber que continha demasiada informação em papel, decidiu optar pela

implementação do sistema que deveria estar funcionar em Agosto de 1998, contudo, em

1999, ainda não tinha sequer sido entregue, pois, o facto de terem sido contratados

especialistas em informáticas, estes não tinham a devida experiência na área da saúde,

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daí a razão pelo atraso na entrega do sistema, pois o mesmo não tinha em conta as reais

necessidades dos clientes.

4. Análise do modelo de Porter

A análise do sucesso de um projecto, efectua-se pela caracterização dos factores de

competitividade num determinado sector de actividade, e da evolução e das relações que

se estabelecem entre eles. (Porter) Aponta 5 factores, a que chama “as 5 forças

competitivas”: a rivalidade entre os diversos competidores, o poder negocial dos

fornecedores, o poder negocial dos clientes, a ameaça de entrada de potenciais

concorrentes e a ameaça do aparecimento de produtos ou serviços substitutos.

De seguida iremos analisar o projecto da Healtheon, segundo o modelo de Porter.

Figura 1 - Modelo de Porter da empresa Healtheon

POTÊNCIAS

CONCORRENTES

FORNECEDORES

SUBSTITUTOS

CLIENTES

Rivalidades entre os diversos competidores

• Pacific Health System ( - )

• Blue Shield de California ( + )

• Microsoft Corp.

• Silicon Graphics

Sistemas de redes privadas

• Hospitais

• Laboratorios

• Consultorios

• Seguradoras

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4.1 Primeira Força de Porter – Rivalidade entre os diversos competidores

A intensidade da rivalidade refere-se ao nível da competição dentro do próprio sector,

sendo que o mesmo é moldado pela concorrência entre os competidores.

A competição tende a ser intensa num sector aonde o número de empresas é bastante

elevado, tornando assim mais difícil a formação de oligopólios.

No caso concreto da Healtheon existem diversos concorrentes, mas nenhum deles

apresentam as especificidades que o projecto da Healtheon apresenta, pelo que não se

pode considerar que exista grande concorrência.

4.2 Segunda Força de Porter – Ameaça de entrada de novos concorrentes

A ameaça de entrada de novos concorrentes refere-se ao grau de competitividade do

mercado ou até que ponto as empresas são capazes de entrar no mesmo e concorrer por

clientes. Os novos concorrentes num sector trazem novas capacidades, o desejo de

ganhar participações no mercado e, em geral, recursos substanciais.

No caso concreto da Healtheon uma vez que se trata de um projecto que necessita de

recursos avultados, quer financeiros quer humanos, poucas são as empresas que podem

fazer concorrência á Healtheon, e avançar com projectos similares, com a excepção da

Microsoft e da Silicon Graphics, uma vez que o sector da saúde é um sector apetecível

devido aos valores que são gastos todos os anos com tecnologias de informação.

4.3 Terça Força de Porter – Poder de negociação dos fornecedores

O poder de negociação dos fornecedores é capaz de exercer ameaças ao desempenho

das empresas de um de terminado sector.

Quanto menor for a importância do sector para os fornecedores e maiores forem os

custos de mudança do fornecedor, terá um elevado impacto negativo no seu

desempenho.

No caso concreto da Healtheon, houve empresas que se recusaram a colaborar com a

Healtheon, como é o caso da Pacific Health System que receava que o sistema proposto

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pela Healtheon baseado na Internet, não reunia todas as condições de segurança de

forma a poder ser adoptada por esta.

4.4 Quarta Força de Porter – Poder de negociação dos clientes

Da mesma forma que os fornecedores possuem poder de negociação, os clientes

também são capazes de forçar a baixa dos preços, de exigir melhor qualidade ou de

exigir uma melhor prestação de serviços, tentando assim obter vantagens sobre as

ofertas que existem no sector.

No caso concreto da Healtheon, verificou-se que os clientes do ramo das seguradoras

exigiram uma imensidão de requisitos de forma a utilizarem o software, o que originou

alterações substanciais no software de forma a poder ser utilizado neste sector de

actividade.

4.5 Quinta Força de Porter – Pressão dos produtos substitutos

As ameaças dos produtos substitutos são a principal variável que define o preço no

mercado e faz activar a concorrência. No entanto, a qualidade dos produtos ou serviços

será o que irá determinar a opção final do consumidor.

No caso concreto da Healtheon, uma vez que se trata de um projecto único, os únicos

produtos substitutos são os sistemas de redes privadas, tais como da empresa IDX. No

entanto estes sistemas não têm todas as funcionalidades do software da Healtheon, pelo

que embora façam concorrência, tendo em conta a génese do projecto não deveria de se

verificar uma pressão muito acentuada por parte dos concorrentes.

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5. Análise da Matriz de McFarlan

A análise de McFarlan, permite uma correcta tomada de decisão pois visa classificar

cada aplicação informática por forma a perceber o grau de importância do sistema

informática na organização.

Em baixo analisamos o sistema de informação que assenta numa plataforma web

segundo a matriz de McFarlan.

Estratégias Alto Potencial Criação de um motor de regras

paras as seguradoras

Acessibilidade da informação (web)

Consolidação de várias ferramentas

informáticas numa só plataforma

(web)

Automatização do sistema de

Cobrança (pacientes e

seguradoras)

Automatizar agendamento das

marcações

Consolidação das fichas de pacientes

Operacionais Suporte

Figura 2 - Análise da Matriz de McFarlan

6. Análise do modelo de gestão de risco do ciclo de vida dos Sistemas

de Informação

Neste capítulo iremos analisar o modelo de gestão de risco do ciclo de vida dos

Sistemas de Informação.

Alto

Alto

Baixo

Baixo

Contribuição

para a atingir

os objectivos da

empresa

Grau de dependência da organização

relativamente aos Sistemas Informáticos

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Fase de

Desenvolvimento

Actividades Riscos Identificados Prob. De

Ocorrência

Impacto

do Risco

Respostas/Medidas Preventivas Responsáveis

Planeamento e

Selecção de

Sistemas

Identificação de

necessidades

- Estudo prévio e completo das reais

necessidades dos clientes

3

4

- Análise prévia do funcionamento do sector da saúde - Administração

- Gestão de Topo

- Equipas

Desenvolvimento

- Envolvimento de especialistas

técnicos na área da saúde

4

5

- Efectuar uma análise detalhada dos requisitos com

especialistas na área da saúde

- Administração

- Gestão de Topo

- Equipas

Desenvolvimento

- Falta empenhamento da gestão de

Topo

3

4

- Obtenção de apoio e de envolvimento da gestão de

topo por forma a garantir todas as condições

necessárias à realização do projecto

- Gestão de Topo

- Equipas

Desenvolvimento

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Investigação e

determinação do

alcance/fronteira/âmbito

(esfera de acção)

- Planificação do tempo de

realização do software

3

5

- Planeamento a médio longo prazo tendo em conta as

reais necessidades do cliente, e dos recursos

( humanos e tecnológicos ), a afectar no projecto

- Equipas

Desenvolvimento

- Gestão das prioridades

4

4

- Atribuir prioridades a cada fase do projecto de forma

a garantir a correcta afectação de recursos, garantindo

o cumprimento dos prazos determinados em cada fase

do projecto.

- Equipas

Desenvolvimento

- Gestores de

Clientes

Analise de

Sistemas

Determinar e estruturar

requisitos

- Incapacidade de fazer

levantamento de requisitos

3

5

- Uma vez que não efectuaram uma análise cuidada

dos requisitos do funcionamento do sector, o mais

correcto seria contractar profissionais com

conhecimento do sector de saúde, de forma a colmatar

a falta do levantamento de requisitos

- Administração

- Gestão de Topo

- Gestor Projecto

- Imensidão de requisitos

4

4

- Elaborar reuniões com os diversos stakeholders, de

forma a uniformizar os requisitos no sector, garantindo

assim um compromisso de todos os intervenientes no

sector

- Gestor Projecto

- Equipas

Desenvolvimento

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- Envolvimento tardio de novas

equipas de desenvolvimento

especializadas no sector

4

4

- Uma vez que não foi efectuada a análise dos

requisitos, deveria ter sido colmatada ao envolver

técnicos especializados na área da saúde, após ter sido

definido os recursos a afectar ás diferentes fases do

projecto.

- Administração

- Gestão de Topo

Gerar alternativas de

design/fornecimento

- Ausências de soluções tecnológicas

3

3

- Necessidade de apresentar propostas diversificadas

de forma a garantir um compromisso entre

funcionalidades/desempenho/segurança

- Gestor Projecto

- Equipas

Desenvolvimento

- Escalabilidade do software

proposto

3

3

- Necessidade de construir uma solução escalável

tendo em conta as necessidades dos stakeholders

- Gestor Projecto

- Equipas

Desenvolvimento

Comparar as alternativas

de design/fornecimento

- Dificuldade em manter o focos do

projecto no sector da saúde/Serviços

3

3

- Devido á falta de especialistas com experiência no

sector, deve ser elaborada uma estratégia de forma a

garantir o envolvimento de todos os stakeholders por

forma a ser possível apresentar diversos modelos

tendo em conta as reais necessidades dos

stakeholders.

- Gestor Projecto

- Equipas

Desenvolvimento

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Recomendar a melhor

alternativa

- Dificuldade na percepção do

sistema mais adequado aos diversos

stakeholders

3

3

- Procurar o consenso de todos os stakeholders de

forma a que estes percebam as diferentes

funcionalidades propostas nos modelos anteriores,

gerando assim um compromisso entre todos os

envolvidos.

- Gestor Projecto

- Equipas

Desenvolvimento

Design de

Sistemas

Desenho lógico

(aspectos do negócio,

interface homem-

máquina, bases de dados)

- Complexidade e custos elevados

para garantir a consistência das

bases de dados

4

4

- Revisão das bases de dados de forma a serem

introduzidos somente os dados necessários para o

funcionamento do sistema

- Gestor Projecto

- Equipas

Desenvolvimento

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- 20 -

Desenho físico

(especificações técnicas,

hardware, software,

redes)

- Necessidade de adoptar novos

serviços ainda não massificados

(internet)

3

3

- Realizar ao longo do projecto sessões de

demostração do protótipo desenvolvido, mostrando e

testando assim as suas funcionalidades e segurança do

sistema.

- Gestor Projecto

- Segurança / encriptação de dados

4

5

- Adopção de medidas extremas de segurança de

forma a garantir a total segurança do sistema através

da protocolos de cifra de dados

- Equipas

Desenvolvimento

- Gestor Projecto

Implementação

e Operação

Codificação/programação

- Risco de não garantir todos os

critérios necessários para os

diversos stakeholders

3

4

- Efectuar reuniões periódicas com os diversos

stakeholders de forma a garantir a uniformização das

regras existentes em cada negócio

- Gestão Topo

- Gestor Projecto

- Equipas

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Desenvolvimento

Teste

- Sistema não corresponde às

espectativas criadas pelos

stakeholders

3

4

- Efectuar o devido acompanhamento do projecto de

forma a garantir a satisfação dos stakeholders

- Gestor Projecto

Instalação de hardware e

software

- Hardware dimensionado às reais

necessidades do projecto

3

4

- Efectuar atempadamente o levantamento de

necessidades do hardware, tendo em conta a evolução

do sistema e das necessidades dos stakeholders

- Gestor Projecto

- Gestão Topo

- Administração

Documentação

- Documentação pouco vocacionada

para a área da saúde

3

3

- Deverá ser adoptado a criação de manuais Standard

tendo em conta a experiência adquirida junto das

equipas de desenvolvimento e dos stakeholders.

- Gestor Projecto

Formação dos utilizadores

Suporte

- Complexidade do Sistema

3

3

- Efectuar levantamento junto dos stakeholders do seu

grau de satisfação/melhorias a realizar no projecto de

forma a simplificar/optimizar a utilização do sistema

- Equipas

Desenvolvimento

- Gestor Projecto - Resistência dos utilizadores - Efectuar sessões formação intensivas junto dos

utilizadores finais para que seja assimilada a totalidade

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das funcionalidades do sistema - Stakeholders

Manutenção

- Manutenção dispendiosa

3

4

- Estabelecer prioridades na actualização das bases de

dados, de forma a garantir a coerência\actualização

das bases de dados

- Administração

- Gestor Projecto

- Custo dos dados de transferência

do papel para o sistema

Figura 3 - Análise do modelo de gestão de risco do ciclo de vida dos Sistemas de Informação

Legenda:

Probabilidade de ocorrência: 1 – Raro; 2 - Improvável; 3 – Possível; 4 – Provável; 5 – Certo;

Impacto do Risco: 1 – Insignificante;2 – Menor;3 – Moderado;4 – Maior/Relevante;5 – Catastrófico;

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7. Conclusão

A Healtheon que se auto denominava como sendo a primeira grande empresa com

soluções de ponta para o sector da saúde, oferecendo soluções quer para os pacientes

quer para os profissionais na área da saúde, prometia um sistema baseado na internet

que permitia a conectividade entre os fornecedores de saúde, vendedores de bens e

serviços (laboratórios, hospitais, clinicas, etc.) e os utilizadores.

De forma a tentar consolidar a sua estratégia a Healtheon gastou biliões de dólares ao

adquirir empresas de software e a efectuar parcerias com as seguradoras e fornecedores

de serviços de saúde. Despendeu também uma quantidade avultada de dinheiro para

desenvolver o seu software de forma a permitir com os requisitos a que se tinha

proposto no início do projecto, tentando assim desta forma captar novos investidores

com esta estratégia.

Apesar deste grande investimento, verificou-se que a empresa teve um grande fracasso.

Existem muitos motivos que levaram a este fracasso, sendo que um dos principais

motivos para este fracasso, foi a grande resistência encontrada pelas empresas em

colocar a informação na Internet, tendo receio da falta de segurança.

Por outro lado a falta de conhecimento do funcionamento do sector da saúde pela

Healtheon foi também preponderante para o desfecho do fracasso do projecto

O caso Healtheon

Licenciatura em Gestão de Sistemas e Computação

Luís Coelho (20121706), João Gama (20121661), Flávio Aparício (20091304)

– Janeiro de 2014 – Universidade Atlântica –

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8. Bibliografia

Forbes - Digital medicine men. (s.d.). Obtido em 15 de 12 de 2013, de

http://www.forbes.com/global/1998/0601/0105082a.html

Healtheon. (s.d.). Obtido em 08 de 12 de 2013, de http://en.wikipedia.org/wiki/Healtheon

Healtheon, Historia. (s.d.). Obtido em 08 de 12 de 2013, de

http://centrodeartigos.com/revista-digital-educacion-tecnologia-educativa/contenido-

7411.html

Healtheon/WebMD to Cut Jobs for Savings. (s.d.). Obtido em 08 de 12 de 2013, de

http://www.computerworld.com.au/article/82096/healtheon_webmd_cut_jobs_savin

gs/

James H. Clark. (s.d.). Obtido em 08 de 12 de 2013, de

http://en.wikipedia.org/wiki/James_H._Clark

Long, M. (s.d.). Obtido em 23 de 12 de 2013, de Mike Long:

http://en.wikipedia.org/wiki/Mike_Long_(American_businessman)

Porter, M. (s.d.). Porter. Obtido em 27 de 12 de 2013, de

http://pt.wikipedia.org/wiki/Michael_Porter

Provider, H. I. (s.d.). Healtheon Is Expected to Join Forces With Internet Provider. Obtido em 29

de 12 de 2013, de http://www.nytimes.com/1999/05/15/business/healtheon-is-

expected-to-join-forces-with-internet-provider.html

WebMD Corporation History. (s.d.). Obtido em 23 de 12 de 2013, de

http://www.fundinguniverse.com/company-histories/webmd-corporation-history/

O caso Healtheon

Licenciatura em Gestão de Sistemas e Computação

Luís Coelho (20121706), João Gama (20121661), Flávio Aparício (20091304)

– Janeiro de 2014 – Universidade Atlântica –

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9. Lista de Figuras

Figura 1 - Modelo de Porter da empresa Healtheon .............................................................. - 12 -

Figura 2 - Análise da Matriz de McFarlan ................................................................................ - 15 -

Figura 3 - Análise do modelo de gestão de risco do ciclo de vida dos Sistemas de Informação ... -

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