sistemas informação gestão
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Sistemas Informação GestãoTRANSCRIPT
Gestão de Sistemas e Computação
O caso Healtheon
Trabalho de Grupo – 2º Ano
Sistemas de Informação para a Gestão
Prof. Doutor Carlos Pinto
Elaborado por :
Luís Coelho – 20121706
João Gama – 20121661
Flávio Aparício – 20091304
Barcarena, Janeiro de 2014
O caso Healtheon
Licenciatura em Gestão de Sistemas e Computação
Luís Coelho (20121706), João Gama (20121661), Flávio Aparício (20091304) –
Janeiro de 2014 – Universidade Atlântica
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O caso Healtheon
Licenciatura em Gestão de Sistemas e Computação
Luís Coelho (20121706), João Gama (20121661), Flávio Aparício (20091304) –
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Trabalho de Grupo – Sistemas de Informação para a Gestão – 2º Ano
O caso Healtheon
Universidade Atlântica
Licenciatura em Gestão de Sistemas e Computação
Ano Lectivo 2012 – 2013
Elaborado por: Luís Coelho – 20121706, João Gama – 20121661 e Flávio Aparício –
2009xxxx
Professor: Professora Doutor Carlos Pinto
Barcarena, Janeiro de 2014
O caso Healtheon
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Declaração relativa às condições de reprodução do trabalho
Nome: Luís Miguel Alves Coelho
Endereço Electrónico: [email protected]
Telefone: 931604139
Número de Bilhete de Identidade: 10979048
Nome: João Gama
Endereço Electrónico: [email protected]
Número de Bilhete de Identidade: 11930654
Telefone: 914636589
Nome: Flávio Aparício
Endereço Electrónico: [email protected]
Telefone: 917033175
Número de Bilhete de Identidade:
Título do Trabalho: O caso Healtheon
Orientadora: Professor Doutor Carlos Pinto
Declaro que concedo à Universidade Atlântica uma licença não-exclusiva para arquivar
e tornar acessível, o presente trabalho, no todo ou em parte.
Retenho todos os direitos de autor relativos ao presente trabalho, e o direito de o usar
futuramente.
Assinatura:
Universidade Atlântica, Barcarena 17 de Janeiro de 2014
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Os autores são os únicos responsáveis pelas ideias expressas neste relatório.
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I. Sumário executivo e palavras chave
Este trabalho surge no âmbito da cadeira de Sistemas de Informação para a Gestão, do
segundo ano do curso de Gestão de Sistemas e Computação tendo como motivação para
a escolha do tema efectuar as análise dos riscos da vida dos sistemas de informação.
O objectivo que o trabalho pretende atingir é a identificação das razões, que levaram ao
declínio do novo sistema de Informação da Healtheon na área da saúde.
Palavras Chave: Gestão, Healtheon
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Índice
I. Sumário executivo e palavras chave ................................................................................. 6
1. Introdução ......................................................................................................................... - 8 -
2. A história da Healtheon .................................................................................................... - 8 -
3. Génese do Projecto ......................................................................................................... - 10 -
3.1. Sistemas de Informação .............................................................................................. - 10 -
3.2. Análise do Sucesso/Insucesso do Projecto ................................................................. - 10 -
4. Análise do modelo de Porter .......................................................................................... - 12 -
4.1 Primeira Força de Porter – Rivalidade entre os diversos competidores .................. - 13 -
4.2 Segunda Força de Porter – Ameaça de entrada de novos concorrentes .................. - 13 -
4.3 Terça Força de Porter – Poder de negociação dos fornecedores ............................. - 13 -
4.4 Quarta Força de Porter – Poder de negociação dos clientes.................................... - 14 -
4.5 Quinta Força de Porter – Pressão dos produtos substitutos .................................... - 14 -
5. Análise da Matriz de McFarlan ........................................................................................ - 15 -
6. Análise do modelo de gestão de risco do ciclo de vida dos Sistemas de Informação .... - 15 -
7. Conclusão ........................................................................................................................ - 23 -
8. Bibliografia ...................................................................................................................... - 24 -
9. Lista de Figuras ................................................................................................................ - 25 -
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1. Introdução
Hoje em dia cada vez mais as empresas utilizam as novas tecnologias/tecnologias de
Informação de forma a conseguirem efectuar uma melhor gestão, obtendo assim
vantagens competitivas sobre a sua concorrência.
Neste trabalho é efectuada uma Análise de Risco sobre o Ciclo de Vida dos Sistemas de
Informação do software criado pela empresa Healtheon para o ramo da saúde, onde será
efectuada a apresentação da empresa, a génese do projecto e dos vários interessados.
Será efectuado uma abordagem do projecto, explorando o sucesso e o insucesso, pontos
forte e pontos fracos do projecto, a análise do modelo de Porter, bem como as suas
falhas ao nível da gestão do projecto, e do papel das pessoas e dos seus parceiros de
negócio.
2. A história da Healtheon
A Healtheon foi criada, em Silicon Valley, no início do ano de 1996, por David Schell e
pelo (James H. Clark) que também foi o fundador de várias empresas de tecnologias,
como a Silicon Graphics, Inc., Netscape Communications Corporation.
O nome da empresa Healtheon surgiu após a tentativa frustrada de adquirir o domínio
healthscape.com ( nome original da Empresa ), por um preço razoável
Neste projecto o (James H. Clark) investiu cerca de 16.000 milhões de dólares do seu
próprio dinheiro, juntamente com as empresas de capital de risco Kleiner Perkins e New
Enterprise Associates. Tendo Schnell assumido as funções de director executivo da
empresa.
Mike (Long) assumiu as funções de CEO em 1997, depois de a Healtheon ter estado á
deriva praticamente durante 1 ano.
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Em Fevereiro de 1998 (Long) completou uma grande aquisição , ao comprar a ActaMed
por 150 milhões de dólares, que era uma grande central de registros médicos para
médicos e seguradoras. A aquisição da ActaMed trouxe com ela variados clientes e
ainda um bom fluxo de caixa, que era importante pois a Healtheon estava a preparar
uma oferta pública inicial (IPO) de acções, a qual viria a ser cancelada em Outubro de
1998.
Em Novembro de 1999 a Healtheon fundiu-se com a empresa WebMD, passando a
denominar-se de Healtheon/WebMD, o qual passado um ano tomou o nome definitivo
de WebMD Corp.
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3. Génese do Projecto
3.1. Sistemas de Informação
O projecto iniciou-se após (James H. Clark), verificar que era complexo e algo
demoroso o preenchimento dos formulários, originando assim uma longa espera nos
consultórios médicos, e dado o tamanho do sector da saúde (que se cifrava em 1997 em
cerca 11 triliões de dólares, dos quais 200 biliões de dólares eram gastos na gestão dos
registos médicos), decidiu criar um novo sistema baseado na Internet, centralizando
assim os registos médicos dos pacientes, passando esses mesmos registos a estarem
disponíveis em qualquer lugar que utiliza-se o software da Healtheon.
3.2. Análise do Sucesso/Insucesso do Projecto
Com o início do projecto, verificou-se que o mesmo não recebeu uma resposta positiva
por parte dos consumidores, devido a alguns obstáculos que não foram tidos em
consideração.
A maioria dos médicos tinha uma grande aversão aos computadores, por outro lado os
hospitais, utilizavam mainframes antigos os quais não permitiam comunicações com o
exterior, logo não era possível comunicar com outros hospitais/clinicas, pelo que teriam
que efectuar avultados investimentos de forma a poderem usufruir desta nova
plataforma.
Outras das preocupações que foram levantadas pelos médicos tinha a ver com a
confidencialidade e privacidade dos dados dos clientes, uma vez que não se sentiam
seguros com a informação estar disponível via internet a qualquer pessoa que tivesse
acesso á plataforma. Tendo sido assim criado pelo departamento técnico um sistema de
segurança que se verificou ser bastante elaborado e complexo, o que originou que
devido á sua complexidade os novos utilizadores tinham dificuldades na sua
aprendizagem.
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No entanto o objectivo da Healtheon era ir mais além ao permitir o acesso às bases de
dados das seguradoras, de forma a poder ser avaliado a situação do cliente, e permitir
desta forma automatizar as marcações de consultas médicas, o que mais uma vez se
verificou que esta funcionalidade era complexa de implementar devido a que cada
marcação requer o aval da companhia de seguros, e que cada companhia de seguros tem
diferentes regras para cada tipo de diagnóstico.
O que obrigou á Healtheon a criação de um motor de regras, o qual não estava
inicialmente contemplado no projecto, e que se verificou ser uma tarefa árdua e penoso
devido á especificidade das regras, e que originou a criação de raiz de um motor de
regras com 72 partes distintas.
Outra das complicações que se verificou na implementação deste sistema teve a ver com
a recolha dos dados, uma vez que existiam muitos dados e que os mesmos se
encontravam dispersos, obrigava a uma recolha de dados em grande escala, ou seja
cliente a cliente, o qual se tornava dispendioso e não garantia que os dados recolhidos
correspondiam á totalidade da informação disponível dos dados dos pacientes, ou que os
mesmos reportavam situação actual dos pacientes (tais como as moradas actuais). Por
exemplo o sistema não tinha nos seus registos as informações dos recém-nascidos.
Em 1997 (Long), entra no projecto e convence (James H. Clark), em vez de tentar
automatizar as seguradoras, para se focalizar mais na automatização dos médicos.
Em Outubro do mesmo ano (Long), consegue fechar um contracto de 25 milhões de
dólares com a Brown & Toland, num conjunto de 1250 médicos de San Francisco. Mas
mais uma vez surgiu um novo problema, pois os médicos exigiram que o novo sistema
fosse implementado no software já existente da IDX.
Um exemplo da implementação do projecto é o pediatra William Solomon, que ao
perceber que continha demasiada informação em papel, decidiu optar pela
implementação do sistema que deveria estar funcionar em Agosto de 1998, contudo, em
1999, ainda não tinha sequer sido entregue, pois, o facto de terem sido contratados
especialistas em informáticas, estes não tinham a devida experiência na área da saúde,
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daí a razão pelo atraso na entrega do sistema, pois o mesmo não tinha em conta as reais
necessidades dos clientes.
4. Análise do modelo de Porter
A análise do sucesso de um projecto, efectua-se pela caracterização dos factores de
competitividade num determinado sector de actividade, e da evolução e das relações que
se estabelecem entre eles. (Porter) Aponta 5 factores, a que chama “as 5 forças
competitivas”: a rivalidade entre os diversos competidores, o poder negocial dos
fornecedores, o poder negocial dos clientes, a ameaça de entrada de potenciais
concorrentes e a ameaça do aparecimento de produtos ou serviços substitutos.
De seguida iremos analisar o projecto da Healtheon, segundo o modelo de Porter.
Figura 1 - Modelo de Porter da empresa Healtheon
POTÊNCIAS
CONCORRENTES
FORNECEDORES
SUBSTITUTOS
CLIENTES
Rivalidades entre os diversos competidores
• Pacific Health System ( - )
• Blue Shield de California ( + )
• Microsoft Corp.
• Silicon Graphics
Sistemas de redes privadas
• Hospitais
• Laboratorios
• Consultorios
• Seguradoras
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4.1 Primeira Força de Porter – Rivalidade entre os diversos competidores
A intensidade da rivalidade refere-se ao nível da competição dentro do próprio sector,
sendo que o mesmo é moldado pela concorrência entre os competidores.
A competição tende a ser intensa num sector aonde o número de empresas é bastante
elevado, tornando assim mais difícil a formação de oligopólios.
No caso concreto da Healtheon existem diversos concorrentes, mas nenhum deles
apresentam as especificidades que o projecto da Healtheon apresenta, pelo que não se
pode considerar que exista grande concorrência.
4.2 Segunda Força de Porter – Ameaça de entrada de novos concorrentes
A ameaça de entrada de novos concorrentes refere-se ao grau de competitividade do
mercado ou até que ponto as empresas são capazes de entrar no mesmo e concorrer por
clientes. Os novos concorrentes num sector trazem novas capacidades, o desejo de
ganhar participações no mercado e, em geral, recursos substanciais.
No caso concreto da Healtheon uma vez que se trata de um projecto que necessita de
recursos avultados, quer financeiros quer humanos, poucas são as empresas que podem
fazer concorrência á Healtheon, e avançar com projectos similares, com a excepção da
Microsoft e da Silicon Graphics, uma vez que o sector da saúde é um sector apetecível
devido aos valores que são gastos todos os anos com tecnologias de informação.
4.3 Terça Força de Porter – Poder de negociação dos fornecedores
O poder de negociação dos fornecedores é capaz de exercer ameaças ao desempenho
das empresas de um de terminado sector.
Quanto menor for a importância do sector para os fornecedores e maiores forem os
custos de mudança do fornecedor, terá um elevado impacto negativo no seu
desempenho.
No caso concreto da Healtheon, houve empresas que se recusaram a colaborar com a
Healtheon, como é o caso da Pacific Health System que receava que o sistema proposto
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pela Healtheon baseado na Internet, não reunia todas as condições de segurança de
forma a poder ser adoptada por esta.
4.4 Quarta Força de Porter – Poder de negociação dos clientes
Da mesma forma que os fornecedores possuem poder de negociação, os clientes
também são capazes de forçar a baixa dos preços, de exigir melhor qualidade ou de
exigir uma melhor prestação de serviços, tentando assim obter vantagens sobre as
ofertas que existem no sector.
No caso concreto da Healtheon, verificou-se que os clientes do ramo das seguradoras
exigiram uma imensidão de requisitos de forma a utilizarem o software, o que originou
alterações substanciais no software de forma a poder ser utilizado neste sector de
actividade.
4.5 Quinta Força de Porter – Pressão dos produtos substitutos
As ameaças dos produtos substitutos são a principal variável que define o preço no
mercado e faz activar a concorrência. No entanto, a qualidade dos produtos ou serviços
será o que irá determinar a opção final do consumidor.
No caso concreto da Healtheon, uma vez que se trata de um projecto único, os únicos
produtos substitutos são os sistemas de redes privadas, tais como da empresa IDX. No
entanto estes sistemas não têm todas as funcionalidades do software da Healtheon, pelo
que embora façam concorrência, tendo em conta a génese do projecto não deveria de se
verificar uma pressão muito acentuada por parte dos concorrentes.
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5. Análise da Matriz de McFarlan
A análise de McFarlan, permite uma correcta tomada de decisão pois visa classificar
cada aplicação informática por forma a perceber o grau de importância do sistema
informática na organização.
Em baixo analisamos o sistema de informação que assenta numa plataforma web
segundo a matriz de McFarlan.
Estratégias Alto Potencial Criação de um motor de regras
paras as seguradoras
Acessibilidade da informação (web)
Consolidação de várias ferramentas
informáticas numa só plataforma
(web)
Automatização do sistema de
Cobrança (pacientes e
seguradoras)
Automatizar agendamento das
marcações
Consolidação das fichas de pacientes
Operacionais Suporte
Figura 2 - Análise da Matriz de McFarlan
6. Análise do modelo de gestão de risco do ciclo de vida dos Sistemas
de Informação
Neste capítulo iremos analisar o modelo de gestão de risco do ciclo de vida dos
Sistemas de Informação.
Alto
Alto
Baixo
Baixo
Contribuição
para a atingir
os objectivos da
empresa
Grau de dependência da organização
relativamente aos Sistemas Informáticos
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Fase de
Desenvolvimento
Actividades Riscos Identificados Prob. De
Ocorrência
Impacto
do Risco
Respostas/Medidas Preventivas Responsáveis
Planeamento e
Selecção de
Sistemas
Identificação de
necessidades
- Estudo prévio e completo das reais
necessidades dos clientes
3
4
- Análise prévia do funcionamento do sector da saúde - Administração
- Gestão de Topo
- Equipas
Desenvolvimento
- Envolvimento de especialistas
técnicos na área da saúde
4
5
- Efectuar uma análise detalhada dos requisitos com
especialistas na área da saúde
- Administração
- Gestão de Topo
- Equipas
Desenvolvimento
- Falta empenhamento da gestão de
Topo
3
4
- Obtenção de apoio e de envolvimento da gestão de
topo por forma a garantir todas as condições
necessárias à realização do projecto
- Gestão de Topo
- Equipas
Desenvolvimento
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Investigação e
determinação do
alcance/fronteira/âmbito
(esfera de acção)
- Planificação do tempo de
realização do software
3
5
- Planeamento a médio longo prazo tendo em conta as
reais necessidades do cliente, e dos recursos
( humanos e tecnológicos ), a afectar no projecto
- Equipas
Desenvolvimento
- Gestão das prioridades
4
4
- Atribuir prioridades a cada fase do projecto de forma
a garantir a correcta afectação de recursos, garantindo
o cumprimento dos prazos determinados em cada fase
do projecto.
- Equipas
Desenvolvimento
- Gestores de
Clientes
Analise de
Sistemas
Determinar e estruturar
requisitos
- Incapacidade de fazer
levantamento de requisitos
3
5
- Uma vez que não efectuaram uma análise cuidada
dos requisitos do funcionamento do sector, o mais
correcto seria contractar profissionais com
conhecimento do sector de saúde, de forma a colmatar
a falta do levantamento de requisitos
- Administração
- Gestão de Topo
- Gestor Projecto
- Imensidão de requisitos
4
4
- Elaborar reuniões com os diversos stakeholders, de
forma a uniformizar os requisitos no sector, garantindo
assim um compromisso de todos os intervenientes no
sector
- Gestor Projecto
- Equipas
Desenvolvimento
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- Envolvimento tardio de novas
equipas de desenvolvimento
especializadas no sector
4
4
- Uma vez que não foi efectuada a análise dos
requisitos, deveria ter sido colmatada ao envolver
técnicos especializados na área da saúde, após ter sido
definido os recursos a afectar ás diferentes fases do
projecto.
- Administração
- Gestão de Topo
Gerar alternativas de
design/fornecimento
- Ausências de soluções tecnológicas
3
3
- Necessidade de apresentar propostas diversificadas
de forma a garantir um compromisso entre
funcionalidades/desempenho/segurança
- Gestor Projecto
- Equipas
Desenvolvimento
- Escalabilidade do software
proposto
3
3
- Necessidade de construir uma solução escalável
tendo em conta as necessidades dos stakeholders
- Gestor Projecto
- Equipas
Desenvolvimento
Comparar as alternativas
de design/fornecimento
- Dificuldade em manter o focos do
projecto no sector da saúde/Serviços
3
3
- Devido á falta de especialistas com experiência no
sector, deve ser elaborada uma estratégia de forma a
garantir o envolvimento de todos os stakeholders por
forma a ser possível apresentar diversos modelos
tendo em conta as reais necessidades dos
stakeholders.
- Gestor Projecto
- Equipas
Desenvolvimento
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Recomendar a melhor
alternativa
- Dificuldade na percepção do
sistema mais adequado aos diversos
stakeholders
3
3
- Procurar o consenso de todos os stakeholders de
forma a que estes percebam as diferentes
funcionalidades propostas nos modelos anteriores,
gerando assim um compromisso entre todos os
envolvidos.
- Gestor Projecto
- Equipas
Desenvolvimento
Design de
Sistemas
Desenho lógico
(aspectos do negócio,
interface homem-
máquina, bases de dados)
- Complexidade e custos elevados
para garantir a consistência das
bases de dados
4
4
- Revisão das bases de dados de forma a serem
introduzidos somente os dados necessários para o
funcionamento do sistema
- Gestor Projecto
- Equipas
Desenvolvimento
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Desenho físico
(especificações técnicas,
hardware, software,
redes)
- Necessidade de adoptar novos
serviços ainda não massificados
(internet)
3
3
- Realizar ao longo do projecto sessões de
demostração do protótipo desenvolvido, mostrando e
testando assim as suas funcionalidades e segurança do
sistema.
- Gestor Projecto
- Segurança / encriptação de dados
4
5
- Adopção de medidas extremas de segurança de
forma a garantir a total segurança do sistema através
da protocolos de cifra de dados
- Equipas
Desenvolvimento
- Gestor Projecto
Implementação
e Operação
Codificação/programação
- Risco de não garantir todos os
critérios necessários para os
diversos stakeholders
3
4
- Efectuar reuniões periódicas com os diversos
stakeholders de forma a garantir a uniformização das
regras existentes em cada negócio
- Gestão Topo
- Gestor Projecto
- Equipas
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Desenvolvimento
Teste
- Sistema não corresponde às
espectativas criadas pelos
stakeholders
3
4
- Efectuar o devido acompanhamento do projecto de
forma a garantir a satisfação dos stakeholders
- Gestor Projecto
Instalação de hardware e
software
- Hardware dimensionado às reais
necessidades do projecto
3
4
- Efectuar atempadamente o levantamento de
necessidades do hardware, tendo em conta a evolução
do sistema e das necessidades dos stakeholders
- Gestor Projecto
- Gestão Topo
- Administração
Documentação
- Documentação pouco vocacionada
para a área da saúde
3
3
- Deverá ser adoptado a criação de manuais Standard
tendo em conta a experiência adquirida junto das
equipas de desenvolvimento e dos stakeholders.
- Gestor Projecto
Formação dos utilizadores
Suporte
- Complexidade do Sistema
3
3
- Efectuar levantamento junto dos stakeholders do seu
grau de satisfação/melhorias a realizar no projecto de
forma a simplificar/optimizar a utilização do sistema
- Equipas
Desenvolvimento
- Gestor Projecto - Resistência dos utilizadores - Efectuar sessões formação intensivas junto dos
utilizadores finais para que seja assimilada a totalidade
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das funcionalidades do sistema - Stakeholders
Manutenção
- Manutenção dispendiosa
3
4
- Estabelecer prioridades na actualização das bases de
dados, de forma a garantir a coerência\actualização
das bases de dados
- Administração
- Gestor Projecto
- Custo dos dados de transferência
do papel para o sistema
Figura 3 - Análise do modelo de gestão de risco do ciclo de vida dos Sistemas de Informação
Legenda:
Probabilidade de ocorrência: 1 – Raro; 2 - Improvável; 3 – Possível; 4 – Provável; 5 – Certo;
Impacto do Risco: 1 – Insignificante;2 – Menor;3 – Moderado;4 – Maior/Relevante;5 – Catastrófico;
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7. Conclusão
A Healtheon que se auto denominava como sendo a primeira grande empresa com
soluções de ponta para o sector da saúde, oferecendo soluções quer para os pacientes
quer para os profissionais na área da saúde, prometia um sistema baseado na internet
que permitia a conectividade entre os fornecedores de saúde, vendedores de bens e
serviços (laboratórios, hospitais, clinicas, etc.) e os utilizadores.
De forma a tentar consolidar a sua estratégia a Healtheon gastou biliões de dólares ao
adquirir empresas de software e a efectuar parcerias com as seguradoras e fornecedores
de serviços de saúde. Despendeu também uma quantidade avultada de dinheiro para
desenvolver o seu software de forma a permitir com os requisitos a que se tinha
proposto no início do projecto, tentando assim desta forma captar novos investidores
com esta estratégia.
Apesar deste grande investimento, verificou-se que a empresa teve um grande fracasso.
Existem muitos motivos que levaram a este fracasso, sendo que um dos principais
motivos para este fracasso, foi a grande resistência encontrada pelas empresas em
colocar a informação na Internet, tendo receio da falta de segurança.
Por outro lado a falta de conhecimento do funcionamento do sector da saúde pela
Healtheon foi também preponderante para o desfecho do fracasso do projecto
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8. Bibliografia
Forbes - Digital medicine men. (s.d.). Obtido em 15 de 12 de 2013, de
http://www.forbes.com/global/1998/0601/0105082a.html
Healtheon. (s.d.). Obtido em 08 de 12 de 2013, de http://en.wikipedia.org/wiki/Healtheon
Healtheon, Historia. (s.d.). Obtido em 08 de 12 de 2013, de
http://centrodeartigos.com/revista-digital-educacion-tecnologia-educativa/contenido-
7411.html
Healtheon/WebMD to Cut Jobs for Savings. (s.d.). Obtido em 08 de 12 de 2013, de
http://www.computerworld.com.au/article/82096/healtheon_webmd_cut_jobs_savin
gs/
James H. Clark. (s.d.). Obtido em 08 de 12 de 2013, de
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Long, M. (s.d.). Obtido em 23 de 12 de 2013, de Mike Long:
http://en.wikipedia.org/wiki/Mike_Long_(American_businessman)
Porter, M. (s.d.). Porter. Obtido em 27 de 12 de 2013, de
http://pt.wikipedia.org/wiki/Michael_Porter
Provider, H. I. (s.d.). Healtheon Is Expected to Join Forces With Internet Provider. Obtido em 29
de 12 de 2013, de http://www.nytimes.com/1999/05/15/business/healtheon-is-
expected-to-join-forces-with-internet-provider.html
WebMD Corporation History. (s.d.). Obtido em 23 de 12 de 2013, de
http://www.fundinguniverse.com/company-histories/webmd-corporation-history/
O caso Healtheon
Licenciatura em Gestão de Sistemas e Computação
Luís Coelho (20121706), João Gama (20121661), Flávio Aparício (20091304)
– Janeiro de 2014 – Universidade Atlântica –
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9. Lista de Figuras
Figura 1 - Modelo de Porter da empresa Healtheon .............................................................. - 12 -
Figura 2 - Análise da Matriz de McFarlan ................................................................................ - 15 -
Figura 3 - Análise do modelo de gestão de risco do ciclo de vida dos Sistemas de Informação ... -
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