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Sexta edição - Março de 2013 - R$ 5,00 Um passeio pelo Caparaó Capixaba Belezas naturais predominam no caminho até o ponto mais alto do Espírito Santo, o Pico da Bandeira

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Sexta edição - Março de 2013 - R$ 5,00

Um passeio peloCaparaó Capixaba

Belezas naturais predominam no caminho até o ponto mais alto do

Espírito Santo, o Pico da Bandeira

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/ MARÇO/2013

EditorialJóias do Caparaó

Críticas, comentários e sugestões: [email protected]

EditorWagner Santos

[email protected]

Contato da redação:(28) 3511-7481

Jornalistas colaboradores Roberto Al Barros

Departamento Comercial:Joana Campos - (28) 9993-0149

[email protected]ília Argeu - (28) 9919-5558

[email protected]

Contato comercial (28) 3511-7481

(28) 3301-0058

Foto de capa:Miriam Ayres

Impressão: Gráfica Espírito Santo de FATO

Revista Mais ES (06.056.026/0001-38)Rua Bernardo Horta, 81, bairro Guandu Cachoeiro de Itapemirim – ES - Cep 29.300-795

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No ritmo do basquete Liga Urbana de Street Ball con-quista tricampeonato no basque-te do Espírito Santo

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Conheça técnicas para construir com economia e também tecnologias susten-táveis para o lar

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Cafeteria é point de um bom bate-papo cultural no Centro de

Cachoeiro, há 23 anos

Café com cultura

Casa e companhia

O ponto mais alto do Brasil acessível à ampla visitação turís-tica, o Pico da Bandeira, com altitude de 2.892 metros, está lo-calizado no Parque Nacional do Caparaó, que tem mais de 70% de seu território no ES. No entorno do parque, que anualmente recebe milhares de visitantes de todo Brasil e do exterior, gra-vitam 11 municípios: Alegre, Divino de São Lourenço, Dores do Rio Preto, Guaçuí, Ibatiba, Ibitirama, Irupi, Iúna, Jerônimo Monteiro, Muniz Freire e São José do Calçado – onde se desen-volve o agro-ecoturismo com infraestrutura desde bons hotéis e pousadas, fazendas centenárias, casas do programa Cama & Café, comidas típicas e artesanato regional.

Para descobrir a natureza exuberante da região – sua his-tória, mostrada em museus locais e na tradição de seu povo, através de guias turísticos e festas típicas –, com dezenas de ca-choeiras, vales, picos e parques estaduais que protegem rema-nescentes da Mata Atlântica, com rica flora e fauna, o visitante pode chegar pela BR 262 (Belo Horizonte-Vitória) ou pela BR 101 (Sul do ES), além de inúmeras rodovias estaduais, sendo a principal delas a ES 482. A Estrada do Parque do Caparaó, a partir das comunidades de Limo Verde e Santa Marta, em Di-vino São Lourenço, são novas opções de acesso, já na região do parque, que valorizam a região com investimentos do Governo do Estado do Espírito Santo, que com uma campanha publi-citária nacional pretende atrair mais turistas de Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo, Goiás e Distrito Federal, divulgando as belezas e a cultura capixaba além de nossas fronteiras.

Para mostrar um pouco dessas riquezas aos seus leitores, revista MAIS ES preparou, com carinho, matéria especial, quando verificou o surgimento de novos e variados empreen-dimentos que favorecem e valorizam o turismo nas montanhas capixabas. A história das comunidades, o resgate das tradições e o desenvolvimento, que gera renda, emprego e promove a melhoria da qualidade de vida, também estão presentes nas próximas páginas, onde a beleza das fotografias são registros de uma região única, que, além grande produtora de café e outros grãos, é responsável por produzir a maior parte dos hortifruti-granjeiros consumidos da Grande Vitória e Sul do ES – pujan-te região onde o agroturismo avança traçando um novo futuro para as comunidades.

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/ESPORTE

No ritmo do basquete tricampeão

Ao unir o desafio de incentivar o es-porte através das categorias de base à criação de uma entidade capaz de se organizar a ponto de fazer campe-ãs equipes em várias faixas etárias, a Liga Urbana de Streetball (Lusb) colo-ca Cachoeiro em destaque no cenário esportivo do Espírito Santo. Entretan-to, tão importante quanto os títulos é como a entidade está difundindo o basquete, tornando o esporte facilita-dor da integração social e da educação. “Estamos aqui para evitar que o jovem

não se desvie do bom caminho – que é do bom-senso, do estudo, do esporte”, destaca Leonardo Batista Macedo, co-ordenador da Lusb. “Hoje temos 18 alu-nos que são bolsistas integrais no Colégio Cristo Rei e outros 21 já tiveram esse benefício, somando 39 bolsas. Essas bol-sas podem abranger sete anos da vida es-

colar: da 5ª série até o Ensino Médio completo. Além disso, o pré-requisito para o atleta frequentar nossa escola de basquete é que esteja estudando. Cerca de 550 jovens, entre 7 e 17 anos, já passaram pela Lusb nos últimos cinco anos”, destaca o coordenador. Entre 2011 e 2012, as equipes da Lusb conquistaram mais de 60% dos títulos de basquete dos quais participaram. Em 25 de novembro (2012) a equipe sub-14 conquistou o tri-campeonato

estadual ao vencer, numa final emo-cionante, o tradicional Clube Salda-nha da Gama, de Vitória, com 23 pon-tos de vantagem, fechando a partida com o placar de 83 a 60. Treinador da equipe desde 2008, Nilson Batis-tin resumiu a partida final: “Defende-mos bem e isso foi fator fundamental para a vitória, não demos espaço para o Saldanha. A equipe toda está de pa-rabéns, pois mostra muita garra e a dedicação dos nossos atletas”. “Foram 68 jogos oficiais desde 2010, com ape-nas quatro derrotas, um desempenho extraordinário”, comemora Leonardo Macedo, dividindo as conquistas com os parceiros. “Nossos agradecimen-tos a todos, em especial aos nossos patrocinadores Foz do Brasil, Sicoob, Colégio Cristo Rei, Cola Pneus, Selita, Unimed, Rodoclara e Vapt Vupt Lan-chonete. Muito importante também foi a verba do Fundo da Infância e da Adolescência (FIA), que recebemos em 2011. Sem todos esses apoios ao trabalho, certamente não teríamos al-cançado o que hoje comemoramos”, finaliza Leonardo.

Equipe campeã do 3º Encontro de Minibasquete, em Belo Horizonte

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/PVC/Concreto inova a construção de casas Agilidade na obra e sustentabilidade ambiental são características do produto

Imagine você apresentar uma planta aprovada pelos órgãos re-guladores a uma empresa e de sete a dez dias depois a sua casa estar pronta para ser habitada. Sem en-tulhos, resíduos de obras e o mais importante: com material susten-tável.

Esse é a proposta da Leste Construção e Montagens, empresa representante da Royal do Brasil Technologies S.A., com as casas construídas a partir de PVC/Con-creto, material exclusivo, compos-to de modulares de duplo encaixe, que são montados verticalmente na obra.

A dinâmica de construção des-sas casas é semelhante às outras. O diferencial fica por conta do tempo e os custos. “Em sete dias entregamos pronto. A primei-ra fase da obra fica por conta da estruturação do solo onde será construída. Após, é feito o levan-tamento das paredes de PVC e

A montagem da casa pelo sistema PVC/Concreto é realizada em sete dias

Royal do Brasil Technologies S.A.

CONTRUÇÃO CIVIL

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/ montagem do sistema elétrico e hidráulico, conforme o desenho. Em seguida é colocado o concreto e a casa está pronta para receber o acabamento”, explica José Lucia-no Perpétuo, diretor da empresa e responsável pela montagem dos imóveis.

Em relação aos custos, José Luciano explica que esse tipo de construção pode ser financiado pelo programa “Minha Casa e Mi-nha Vida” e ainda tem a vantagem de ficar 15 % mais barato que da forma tradicional, além de econo-mizar na mão de obra e o uso de alguns materiais.

“As pessoas questionam: essa casa não tem coluna? Não, ela não tem, pois é feita de concreto maciço com ferragens em pontos estratégicos determinados pelo engenheiro. Daí a economia, pois você não utiliza muito ferro, arga-massa, tinta, revestimento entre outros. A utilização desses ele-mentos vai depender do cliente”.

Segundo o diretor, esse novo conceito de construção pode ser considerado sustentável, pois “55% desse material de fabricação

do nosso PVC vem da água do mar, mais precisamente do sal, os ou-tros componentes são derivados do petróleo. Outra vantagem é a redução na geração de gastos com água, de entulhos e resíduos após a obra”, relata.

Questionado sobre a tempera-tura, José Luciano afirma que ela é uma casa como as outras e vai passar pelo processo de aqueci-mento e resfriamento normalmen-te. “Hoje o mundo está quente. O PVC/Concreto também sofre com as variações climáticas, mas nada fora do anormal”, finaliza.

Royal do Brasil Technologies S.A.

As casas podem ser � nanciadas pelo programa “Minha Casa Minha Vida”

Bom acabamento e baixa manutenção.

Alta higiene, pois se lava com água e sabão.

Alta resistência aos movimen-tos do solo e a á maresia.

Em caso de incêndio não a propagação de chamas.

Conheça outras vantagens do sistema:

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Mesmo em dias de calor intenso, al-gumas pessoas não abrem mão de um banho quente. Em tempos de raciona-mento de energia, como o horário de verão, uma das soluções encontrada pela população são os aquecedores so-lares. Com a implantação de um siste-ma composto de placas (coletores) e reservatório térmico, conhecidos como Boiler, é possível ter água aquecida sem susto na conta no final do mês.

Segundo Sônia de Paula, vendedora da Maporã, representante da Soletrol, o equipamento garante uma redução de 50% a 60% da energia elétrica da casa. “O chuveiro é um dos maiores consu-midores de eletricidade, por isso a eco-nomia. O gasto de consumo será com a luz, geladeira, televisão, ar condiciona-do e outros eletrodomésticos", diz.

O material pode direcionar água para qualquer cômodo, como lavabos, banheiras, cozinha, área de churras-queira e até na piscina. O equipamento

é instalado de acordo com o tamanho da família. E, em caso de falta de aque-cimento devido a chuvas constantes, há opção de ligar um sistema elétrico para aquecer. "A água passa pelo processo de aquecimento e vai para o Boiler, se você gastar todo o consumo tem essa opção. Temos clientes com mais de 15 anos de instalação que não possuem o sistema elétrico e não precisaram dele. Tudo vai depender de como você irá consumir a água", explica.

O custo para implantação do sis-tema varia de R$ 1.800 a R$ 8.000, nesse caso para hotéis e pousadas, que exigem um equipamento de maior ca-pacidade. De acordo com o consumo, o equipamento é pago em um ano. Este é o caso do engenheiro eletricista, Jean Carlos Peçanha Marvila Brochado, que já notou diferença na conta. “Hoje eu tomo um banho mais confortável, sem preocupação com a energia. Eu econo-mizo num lado para utilizar em outro,

como por exemplo, no ar condiciona-do”, relata.

Questionados sobre a instalação, ambos foram categóricos ao afirmar a necessidade de seguir as regras. Ele funciona na casa construída ou em construção, nesse caso a facilidade é maior, pois é feita a orientação correta. "As informações são referentes à incli-nação do telhado, altura do Boiler, a disposição da caixa d’água e das placas. Elas recebem calor de todas as formas, mas tem toda uma maneira de ser as-sentada para uma melhor absorção do calor. No caso de uma casa já construí-da é preciso fazer algumas adaptações", comenta Sônia.

O engenheiro recomenda o uso e já conversou com amigos sobre a utiliza-ção em outros locais, como na cozinha. "Muitos relatam que é uma excelente escolha, pois a gordura sai com mais fa-cilidade e se usa menos detergente, ga-rantindo a sustentabilidade", finaliza.

Economia e conforto: água aquecida com energia solar

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/ECONOMIA

Café com culturaCafeteria é point de um bom bate-papo cultural no Centro de Cachoeiro há 23 anos

Cachoeiro de Itapemirim já teve me-moráveis locais para uma boa conversa, onde a nata da intelligentsia local tinha hora marcada para o encontro diário, como os históricos bares “Alasca” e “Pe-licano”. Entretanto, mesmo com as trans-formações que o tempo impõe a uma ci-dade, Cachoeiro vem mantendo sua tradi-ção. Há 23 anos, o ponto de encontro no centro da cidade é o Café Mourad’s.

Talvez o principal motivo do sucesso do Mourad’s – onde os amigos se encon-tram para um bate-papo agradável sobre política, futebol, literatura ou temas va-riados, reunindo advogados, políticos, estudantes, escritores, bancários, apre-sentadores de TV, locutores de rádio e outros profissionais – seja o atendimento diferenciado proporcionado pelo “coofee--man” Barbosa aos clientes “que diaria-mente degustam um café espresso, en-quanto atualizam a conversa.

José Luiz Garcia Barbosa (45), o popu-lar “Barbosa”, está neste que é seu segun-do emprego desde 1989. Depois de passar pela lancho-nete do extinto Cine Broadway, que marcou época na praça Francisco Abraão, também no Centro, foi con-vidado a comandar o atendimento no Mourad’s quanto este abriu suas portas.

“O ambiente com o padrão das pessoas que freqüen-tam, permite que meu trabalho seja quase um “hobby”, pois meu relacionamento com os clientes é como se fos-se uma grande família. Gosto tanto desse trabalho que jamais me sinto cansado”, revela Barbosa, que é visto pelos clientes como um amigo.

– O que você quer? Um café expresso ou um “café da vovó” no coador de pano?

Verdade é que o Mourad’s é mais do que uma cafe-teria espresso padrão. Há também o cliente que prefere

café como se fazia antigamente, por isso o estabelecimento mantém um conjunto de coadores de pano capaz de atender até cinco clientes por vez. Mas se a pessoa prefere tomar um chá, em vez de um capuchino ou um expresso com creme, pode escolher o tradicional boldo, o carqueja, hortelã, chá mate ou erva-doce, ou ainda um sabor exótico como “mo-rango com pimenta” ou “rosa e framboesa”, entre outros sabores – mais solicitados nos dias mais frios do ano.

Pelo Mourdad’s passou recentemente Elke Maravilha, uma lenda da televisão brasileira. “A Elke esteve aqui em 2012, por ocasião da Bienal Rubem Braga. Tivemos a vi-sita do Cláudio, do programa Casseta & Planeta, além de políticos de expressão, e muitos voltam para degustar esta que se tornou uma das mais tradicionais bebidas do Brasil”, conclui Barbosa.

Boa parte do sucesso do Mourad’s se deve ao atendimento dife-renciado proporciona-do pelo “coofee-man” Barbosa aos clientes.

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/ DE CACHOEIRO AO CAPARAÓ CAPIXABA

O que unifica o interesse dos municí-pios que compõem o Circuito Caparaó Capixaba – o Parque Nacional do Ca-paraó – é o mesmo que atrai turistas do Brasil e do exterior, cujo ápice é o Pico da Bandeira. Com os investimen-tos em infraestrutura e pavimentação realizados nos últimos anos, estão interligadas por asfalto as principais comunidades, nos dois lados capixa-bas da cordilheira, permitindo ao visi-tante inumeráveis atrações, opções de compras, belezas naturais incontáveis, acomodações em pousadas, chalés ou casarões antigos em clima de monta-nha, restaurantes e fogão à lenha e ou-tros atrativos. Saindo de Cachoeiro de Itapemirim, cidade pólo do Sul do Es-tado, o acesso mais rápido é por Jerô-nimo Monteiro-Alegre-Guaçuí. No km 04 da rodovia Guaçuí-São José do Cal-çado, entra-se à direita no trevo para Dores do Rio Preto. São mais 30 km até Dores, onde, no distrito de Pedra Menina, está o Portal Capixaba do Par-que Nacional do Caparaó – entre va-les e ao som de riachos cristalinos que

borbulham nas pedras. É um espetácu-lo inesquecível, e a vontade é de voltar sempre.O Rio Preto está na divisa entre os es-tados do ES e MG. Para quem sobe a partir de Pedra Menina, no lado direi-to do rio está a Estrada Parque Capi-xaba, e, na margem oposta, a Estrada Parque de MG – ambas com destino ao Portal Capixaba. O portal, que possui Recepção, Centro de Visitantes e Casa de Apoio para pesquisadores, foi inau-gurado em 22 de setembro 1998. A par-tir de 2006, com o advento dos “Cami-nhos do Campo”, o turismo começou a deslanchar na região.Hoje, com a faci-lidade de acesso, o ideal é programar vários dias para o passeio, mas um final de semana já pode fazer a dife-rença. A região está passando por um processo sem precedentes de desen-volvimento no turismo, e a previsão é que esteja completamente inserida no Calendário Turístico Nacional a partir da finalização da Estrada Parque e da divulgação que o Governo do Estado faz do Turismo Capixaba.

Frio e montanha atraem turistas

Inverno rigoroso nas mon-tanhas e proximidade com o Pico da Bandeira fazem de Guaçuí destino preferido para muitos turistas. Quan-do os primeiros europeus chegaram à região do Capa-raó, no século XVI, os índios puris dominavam o territó-rio. Por esse motivo a maior parte dos municípios, seus distritos e muitas localiades têm nomes derivados de dia-

letos indígenas, como Gua-çuí, Iúna, Ibatiba, Ibitirama, Irupi e outros. A sede do municipio de Gua-çuí está localizada a uma al-titude de 590 metros. Mon-tanhas de seu território se elevam nos contrafortes da Serra do Caparaó. O clima agradável e úmido é conside-rado tropical ameno, típico das regiões serranas do Espí-rito Santo, com inverno seco

e por vezes rigoroso, influen-ciado pela altitude da região. Por isso a estação mais fria do ano propicia, aos visitan-tes – assim como na paior parte da região do Caparaó –, o desfrute de belezas na-turais e cultura regional em clima característico de mon-tanha. O relevo é modelado em ro-chas cristalinas com desta-que para a Serra das Canga-

Inverno rigoroso nas montanhas e proximidade com o Pico da Bandeira, fazem de Guaçuí destino preferido para muitos turistas

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lhas (ou Serra de Santa Cata-rina), onde a altitude, a cerca de 50 quilômetros do Pico da Bandeira, chega a 1.000 me-tros. O solo possui grandes de jazidas de manganês, bau-xita e caulim, sendo ainda re-gistrada a presença de felds-pato, mica, veios de ouro e de pedras semipreciosas, como ametistas e águas-marinhas. Imigrantes italianos, na se-gunda metade do século XIX,

formaram em Guaçuí uma colônia maior do que a dos próprios colonizadores por-tugueses e dos afrodescen-dentes. Em menor número, o município abriga também descendentes de libaneses, espanhóis, ingleses, suíços e brasileiros de várias regiões do país, completando o perfil do povo guaçuiense.Por sua proximidade com o Parque Nacional do Caparaó,

a altitude leva o município a temperaturas de até quatro graus positivos no inverno, com verão em torno de 24 graus. Pousadas rurais, tri-lhas nas montanhas, cacho-eiras, caminhadas e esportes radicais ao ar livre encantam o visitante. A cidade conta também com bons hotéis, vá-rias revendas de automóveis e um comércio diversificado que a torna pólo regional.

Foto: Miriam Ayres

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Iúna se destaca em estruturaA cidade de Iúna está localizada a quinze quilômetros da BR-262 (Vitória – Belo Horizonte) e a 180 quilômetros da capital do Estado. O município tem par-

te de seu território no Parque Nacional do Caparaó, embora o ponto culminante do Estado, o Pico da Bandeira, fique no mu-nicípio de Ibitirama. Entretan-to, no município de Iúna fica o Pico Colossos (lê-se Colossus), com altitude de 2.849 metros, ou seja, apenas 43 metros abai-xo da altitude máxima do Pico da Bandeira, com seus 2.892 metros, o que lhe confere uma nota especial. Apesar da sede do município de Iúna não registrar a presença de neve, no inverno é

normal a aguaneve e a geada. Já em regiões do município perten-centes ao Parque, a temperatura pode chegar a 10 graus centí-grados negativos, com geadas diárias no inverno e registros de neve nos dias mais rigorosos. Por esse motivo, o turista deve estar preparado para temperatu-ras que fazem a delícia dos visi-tantes, a apenas 100 quilômetros do mar. A cidade conta com boa estrutura hoteleira, indústria de laticínios, restaurantes, pizza-rias, várias autoescolas, postos de gasolina e comércio diversi-ficado. Uma grande cooperativa de café – a Coocafé – atua na cidade, além de inúmeras agên-cias bancárias, o que torna Iúna também pólo regional por aten-der aos habitantes de cidades vizinhas. O Turismo é promissor, com muitas cachoeiras, poços de águas cristalinas, riachos e co-nhecidos pontos turísticos como a Pedra do Pecado, Água Santa, Pedra do Cálice, Seio de Abraão, Monte Colossos, Poço do Egito, Camping Rio Claro, Mirante do Caparaó entre outros, permitin-do ao visitante uma variedade de opções e facilidade de acesso ao Parque Nacional do Caparaó.

normal a aguaneve e a geada. Já em regiões do município perten-centes ao Parque, a temperatura pode chegar a 10 graus centí-grados negativos, com geadas diárias no inverno e registros de neve nos dias mais rigorosos. Por esse motivo, o turista deve estar preparado para temperatu-ras que fazem a delícia dos visi-tantes, a apenas 100 quilômetros do mar. A cidade conta com boa estrutura hoteleira, indústria de laticínios, restaurantes, pizza-rias, várias autoescolas, postos de gasolina e comércio diversi-ficado. Uma grande cooperativa de café – a Coocafé – atua na cidade, além de inúmeras agên-

Belezas naturais e proximidade com o Parque Nacional do Caparaó se destacam no município

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/Caparaó Capixaba em Fotos-legendas

Portaria Capixaba do Parque

Centro de Visitantes capixaba

Pedra Menina com o Pico do Cristal Destaques para a Pedra Menina (à esquerda) e o Pico co Cristal

Águas cristalinas, pedras polidas

Cristo Redendor, em Guaçuí

Pico do Cristal, avistado do parque Portaria Capixaba do parque

Cafezais em Dores do Rio Preto

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Jerônimo Monteiro Águas cristalinas, tônica na região

Rio Preto, em Pedra Menina

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Paisagem bucólica Trilha nas Águas do Caparaó

Bem-vindos à paz nas montanhas Vastidões do Caparaó Capixaba

Paisagem rural, em Jerônimo Monteiro

Águas do Caparaó, junto à mata

Cachoeira, Guaçui

Cafeteria em Pedra MeninaArquitetura centenária, em Alegre

Vertentes do Caparaó com cafezais Exuberância de águas Igreja Católica em Guaçui

Bica capixaba no Parque

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Falar sobre Ibatiba é reportar-se a um município que desponta no setor de agroturismo valorizando suas riquezas históricas e regionais. Quando o visi-tante chega à cidade encontra o Mo-numento aos Tropeiros, às margens da BR 262, homenagem à cultura e a tradição tropeira, resgatada com festa anual, que ocorre em setembro. Para incrementar o turismo, o município criou o Circuito Turístico Caminhos dos Tropeiros, administrado pela As-sociação Gestora do Turismo Rural de Ibatiba (Geturi). Além do Monumento

aos Tropeiros, o município conta ain-da com o Museu do Tropeiro, instala-do no casarão que pertenceu a famí-lia libanesa Fadlallah, construído em 1918. O local reúne um pouco da his-tória da família, em fotografias e mo-biliário, traços da história do municí-pio e destaca a tradição tropeira em peças de época. Por ter feito o “Maior Feijão Tropeiro do Mundo”, Ibatiba está no Guiness Book, o livro dos re-cordes. No município ainda é possível encontrar muito da arquitetura rural preservada, em fazendas que fazem

parte do Circuito que se tornou cartão de visitas da cidade. Doze pousadas do programa Cama & Café fazem parte da programação, algumas acessíveis, com agendamento antecipado, apenas para famílias ou grupos de amigos. Rota turística oficial do Espírito San-to, o circuito refaz o caminho da épo-ca em que o café era transportado por tropas de mulas, oferecendo em seu percurso belas paisagens, cachoeiras, um jequitibá centenário, o “Vale dos Dinossauros”, a Pedra da Tia Bárbara, entre outros atrativos.

Circuito Turístico Caminho dos Tropeiros resgata a tradição, a cultura e impulsiona o agroturismo regional

No caminho dos tropeiros

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