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Serrano vê ES de cima com drone e ganha internet [6] Bombeiro controla incêndio mas monitora turfas [20] SERRA (ES) | 01 A 08 DE MAIO DE 2015 | Nº 1.123 - ANO XXXI | FUNDADO EM DEZEMBRO DE 1984 TEMPO NOVO O JORNAL MAIS INFLUENTE DA MAIOR CIDADE DO ESTADO A Serra tem a história de Vidigal e o trabalho de Audifax [3] Mudança à vista no trânsito da Sede com mão única [8] Mega astros Sting e Bocelli com o pé na cidade [12] FOTO: DIVULGAÇÃO Contrato médico de Pronto Atendimento é questionado [4] Comércio tenta aquecer Dia das Mães [21] Ex-pedetistas se aproximam da base do prefeito [4] Gel luta para ficar vivo na Série B do Capixabão [23] Parceria entre municípios para cuidar da água [20] Arte, terapia e renda em ateliês de Laranjeiras [13] FOTO: FÁBIO BARCELOS FOTO: DIVULGAÇÃO FOTO: BRUNO LYRA Mais de 100 pessoas foram assassinadas em 3 meses [8]

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Page 1: Leia a edição desta sexta-feira (01) na íntegra

Serrano vêES de cimacom dronee ganha internet [6]

Bombeiro controla incêndiomas monitora turfas [20]

serra (es) | 01 a 08 De Maio De 2015 | nº 1.123 - ano XXXi | FUnDaDo eM DeZeMBro De 1984

tempo novo o J o r n a l

M a i s

i n F l U e n t e D a

M a i o r C i D a D e

D o e s ta D o

“A Serra tem a história de Vidigal e o trabalho de Audifax” [3]

Mudança à vista no trânsitoda Sede commão única [8]

Mega astrosSting e Bocelli com o pé na cidade [12]

A Serra tem a história de Vidigal e o trabalho de Audifax

FOTO

: DIV

ULG

AÇÃO

Contrato médico de Pronto Atendimento é questionado [4]

Comércio tenta aquecer dia das Mães [21]

Ex-pedetistas se aproximam da base do prefeito [4]

Gel luta para fi car vivo na Série B do Capixabão [23]

Parceria entre municípios para cuidar da água [20]

arte, terapia e renda em ateliês de laranjeiras [13]

FOTO: FÁBIO BARCELOS

FOTO: DIVULGAÇÃO

FOTO: BRUNO LYRA

Mais de 100 pessoas foram assassinadas em 3 meses

[8]

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P2 | TN | SERRA (ES), 1 a 8 de maio de 2015 | opinião

jornal tempo novo ltda me | cnpj: 01.543.441/0001-00 | insc. estadual: isento | insc. municipal: 017.199-0 | Registro nº 200.707.86.283 na Junta Comercial do Estado do Espírito Santo, em 25 de setembro de 2007.| endereço: Rua Euclides da Cunha, 394 - Sl. 104 - P. R. Laranjeiras, Serra - ES. CEP 29165-310 | telefone: 27- 3082-0242 | email: [email protected] | diretor Geral: Eci Scardini | editor-chefe: Bruno Lyra - [email protected] | editor adjunto: Conceição Nascimento e Ana Paula Bonelli | diretor de marketinG: Yuri Scardini | Gerente comercial: Karla Alvarenga | impressão: Gráfica Metro | tiraGem: 8000 exemplares

empresa filiada ao

Tiririca capixabaSegundo maior colégio eleitoral do Estado

(292.992 mil eleitores), a Serra é um dos municí-pios cobiçados aos aspirantes a cargos eletivos. Com as eleições municipais se aproximando, a cidade tem recebido visitas ilustres. Na noite desta segunda-feira (27), o deputado midi-ático Amaro Neto (PPS) compareceu a uma ordem de serviço no bairro Jardim Carapina. E deu um show à parte no palanque, onde ficou totalmente à vontade. O público foi ao delírio quando o parlamentar cantou e dançou o hit do carnaval 2015 “Muriçoca”.

Troca-trocaNa Câmara da Serra, já existe movimentação de vereadores

para troca de partido, visando às eleições de 2016, cujo prazo para nova filiação termina no próximo dia 02 de outubro. Devem trocar de legenda Jorge Luiz da Silva; Marcos Tongo, Cézar Nunes e Rodrigo Caldeira (todos SD); Alexandre Xambinho (PT do B) e José Raimundo (PSL). Tongo, Nunes e Caldeira podem ir para o PSB.

Eles não querem mais ser anõesDois partidos que vinham moribundos na Serra deixa-

ram a inércia e resolveram fazer política, o principal com-bustível de uma legenda. O PMDB tinha uma situação me-lhor do que o PSDB porque tem um assento na Câmara, o vereador Luiz Carlos Moreira. Pouco para o tamanho e tradição da sigla.

O PSDB estava pior. Nenhum dos presidentes que por lá passou nos últimos anos conseguiu levar o partido à frente; ora por divergências internas, ora pelo fato da sigla tam-bém ser nanica no estado.

O PMDB foi o primeiro a sair da apatia. O secretário de Desenvolvimento Urbano, Silas Maza se filiou e a adminis-tração municipal abriu espaço no primeiro escalão para o partido, que hoje também ocupa a Se-cretaria de Trabalho Emprego e Renda com Romário de Castro.

O desafio agora é formar uma chapa competitiva para disputar a eleição de vereador.

Os tucanos também resolveram sair do sono profundo e o hoje viraram o principal assunto das rodas políticas, muito pelas filiações controversas que fizeram, mas também pelo fato de que

o PSDB está disposto a ser um importante coadjuvante na eleição municipal de 2016.

Das filiações controversas, três chamam a atenção: a da ex-prefeita da Serra, Madalena Santana, que ficou 27 anos filiada ao PSB; o do ex-secretário de Defesa Social, também da Serra, Joel Lyrio, e do Auditor Fiscal, José Maria de Abreu Júnior. Todos eles da relação pessoal do deputado federal Sérgio Vidigal (PDT).

O fato chamou a atenção do mercado político que já os apelidaram de ‘araçari’, ave que vive na mata Atlântica do Sul e Sudeste do Brasil, comumente confundida com o tu-cano – símbolo do PSDB – por conta da plumagem e ta-manho do bico.

O tempo é curto e não dá para es-colher quadros mais alinhados com o partido. Quem chega vai entrando, lá na frente vê como fica: se o partido vai ter candidato próprio a prefeito ou se vai coligar com Vidigal, indicando o vi-ce. Caso coligue, o vice pode ser um tu-cano autêntico, que está difícil; ou um araçari – como Madalena, Joel Lyrio, Juninho ou Vandinho Leite – que está com um pé na legenda.

o nó da [email protected] álvaro

Dois partidos que vinham moribundos na Serra deixaram a inércia e resolveram fazer política: PMDB e PSDB

Dois fatos emblemáticos aconte-ceram dias atrás: a nomeação de José Maria de Abreu Júnior, o Juninho, pa-ra a presidência do Instituto de Defesa Agropecuária e Florestal (Idaf); e a sua filiação ao PSDB.

Juninho era homem de confiança do ex-prefeito João Baptista da Mot-ta na gestão 1993/ 1996. Viveu alguns invernos hibernando para fugir das garras do sucessor de Motta, Sérgio Vidigal.

No período mais conturbado da última gestão de Vidigal (2009/2012), Abreu foi nomeado secretário de Fi-nanças, faltando cerca de um ano e meio de administração. Àquela altu-ra, a crise já se fazia sentir. Não tinha

como fazer milagres e o jeito foi encer-rar o período em situação adversa.

Já dentro do núcleo de confian-ça de Vidigal, Juninho foi nomeado secretário de Finanças em Aracruz, cujo prefeito é Marcelo Coelho (PDT). Apesar dos laços de amizade entre Ju-ninho e Marcelo, no mercado político, a nomeação foi creditada a Sérgio Vi-digal.

Juninho comandou as finanças de Aracruz por dois anos e três me-ses. A interlocutores, ele diz que a sua nomeação foi um ato espontâ-neo do governador Paulo Hartung (PMDB). Mas na boca miúda há quem afirme que Marcelo Coelho entrou rota de colisão com Juninho.

Vidigal viu o mal estar e teria inter-cedido junto à Hartung, para aco-modar Abreu no Governo.

A filiação de Juninho ao PSDB foi preciso porque o cargo está na cota dos tucanos. Como o vice-governa-dor Cesar Colnago (PSDB) e Vidigal (PDT) estão bem afinados, a filiação acabou bem digerida em ambas as legendas.

Paulo Hartung não só observa. Rege os movimentos dessa orques-tra. No PMDB os sinais indicam que o governador mandou colocar o pé no freio e esperar como fica a relação Audifax x PSB. No PSDB os sinais são de que ele mandou afrouxar a corda a favor de Vidigal.

A batuta de Hartung no duelo Audifax x Vidigal

Efeito tóxico Demorou mais de dois meses para que o Secretário de Estado de Meio Ambiente, Rodrigo Júdice, se manifestasse sobre o incêndio nas turfas. E quando falou, disse que a fumaça não é tóxica, declaração que foi prontamente rebatida por médicos. Um deles, o alergista José Carlos Perini, chegou a desafiar o secretário a ir para o meio da fumaça e ficar lá respirando. A presidente da Sociedade Capixaba de Pneumologia, Cileia Martins, já havia chamado atenção para o aumento dos casos de problemas respiratórios na Serra, fato confirmado pelo

prefeito Audifax Barcelos e pelo secretário de Saúde, Luiz Carlos Reblin. Detalhe: Rodrigo Júdice comanda a pasta responsável por monitorar a qualidade do ar na Grande Vitória.

Saúde doenteA situação da saúde do Espirito

Santo tem atraído holofotes, e o assunto tem pautado os discursos na Assembleia Legislativa. O tema da vez é a crise enfrentada pelo Hospital da Polícia Militar (HPM). O deputado Da Vitória (PDT) alerta para a necessidade de realização de concurso público para preencher vagas de médicos naquela unidade. “DE 1992, quando o HPM foi instituí-do, foram preenchidas via concurso 80 vagas de médico. Hoje temos 20, perdemos 60 médicos. Ano que vem se aposentam mais alguns, pois todos estão em final de carrei-ra. Temos que ter o concurso ime-diatamente”, disse o parlamentar.

Peixoto verdeCircula a boca miúda nos basti-

dores da Serra sede que o ex-ve-reador Sérgio Peixoto poderá as-sumir a Subsecretaria de Serviços. Paralelamente a isso, ele estaria se filiando ao PV, tendo inclusive feito juras de que seria o ambien-talista mais ferrenho da Serra. Em tempo: Sérgio Peixoto é o primei-ro suplente do PDT na Câmara de Vereadores.

teMpo novowww.portaltemponovo.com.bredição finalizada em 30 de abril de 2015, às 18h

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| SERRA (ES), 1 a 8 de maio de 2015 | TN | P3

entrevista | rose De Freitas | senaDora DarepÚBliCa pelo espÍrito santo

“ A falta d’água é consequência da má administração pública. ”

“É inaceitável que fechem pronto-socorro e hospitais”coNceição NascimeNTo

Na vida pública desde 1982, quando foi eleita deputada estadual, Rose de Freitas

(PMDB) cumpriu seis mandatos de deputada federal e, em 2013, foi es-colhida como primeira senadora do Espírito Santo. Nesta entrevista, fala sobre investimentos da União no Estado, papel do PMDB no Governo federal e avalia conjuntura política da Serra.

[TN] Com a mudança do Fundap, o ES perdeu competitividade. Como rever-ter esse cenário?[roSE dE FrEiTaS] O Fundap foi cria-do como incentivo financeiro para atrair empresas para o Estado na épo-ca da derrocada do café e tinha pra-zo para acabar. Durante o tempo que lutamos contra o fim do incentivo, tí-nhamos de criar outros mecanismos de desenvolvimento. Mas isso não po-de sentenciar o Espírito Santo. O Esta-do tem mil caminhos para não perder o ritmo de desenvolvimento, como a agricultura.

Quando o Governo federal deve liberar recurso para o Contorno do Mestre Álvaro?

Está no Plano de Aceleração do Crescimento (PAC) e eu cuidei disso pessoalmente. Precisamos esperar para ver o que será decidido, para que o Governo não corte essa obra como um todo.

E as obras do aeroporto de Vitó-ria? Vale a pena continuar investin-do num aeroporto naquele lugar?

A expectativa é que agora saia, de-pois de tanta luta. Estávamos numa situação horrível, não tinha cadeira para as pessoas sentarem nem esta-cionamento. Tive que ir à Justiça para que as pessoas estacionassem lá. De-pois de todo esse esforço, toda essa lu-ta, é péssimo ouvir alguém falar que o aeroporto deve ir pra outro lugar.

o porto de águas profundas sai? Não. Não vai sair por conta da atu-

al crise no Brasil. No que depender do Governo federal hoje, não vejo ne-nhuma possibilidade.

a Grande Vitória está enfrentan-do crise hídrica. o que fazer?

A água tem de ser preservada, eco-nomizada. Isso é a consequência da destruição das nascentes e o desma-tamento. Não temos a barragem fun-

polarização na serra: “ Ninguém pode apagar a história de Vidigal e nem desconhecer o trabalho de Audifax”

FOTOS; DIVULGAÇÃO

cionando. A falta d´água é consequ-ência da má administração pública. O prefeito desmata, não olha isso. O setor privado tira as reservas naturais, desmata as nascentes.

Qual a sua avaliação sobre o im-pacto da poluição do ar, em especial do complexo de Tubarão, na saúde do capixaba?

Quando eu era deputada estadual em 1982, trouxe aqui um representan-te de cada Estado para um encontro de meio ambiente, para que conhe-cessem o que era a poluição aqui em Vitória. Aí começou a chover vedação, a cobrir o minério, colocaram filtros. É preciso mudar de forma radical, mas para exigir as mudanças das empre-sas é necessário ter a independência, a coragem para cobrar delas e multá-las.

anúncio de alguma novidade pa-ra o ES?

Os empreendimentos que eu espe-ro são o aeroporto e a duplicação da BR 262, a ser iniciada em junho. A obra da 262 até Vitor Hugo e, em seguida,

até a fronteira com Minas Gerais.

o congresso discute o pacto fe-derativo. Qual a agenda desses de-bates?

O pacto federativo é uma velha bandeira que levantamos. A União concentra de 66 a 69% do que se arre-cada no Brasil. Os municípios sofrem para receber da União. Não se pode deixar com eles só obrigações. Está na Constituição que é o dever do Estado cuidar da saúde, prover a educação. O Governo federal precisa redistribuir melhor a receita. Só o Espírito Santo contribui com cerca de R$ 10 bilhões por ano, mas recebe pouco de volta.

Como a senhora vê a crise no Go-verno dilma?

Até 2009 éramos a maior atra-ção mundial para investimento e isso mudou. O que gerou essa des-confiança foi a volta da inflação, uma economia interna ruim, um PIB lá embaixo e maquiagens nos números da economia. Para voltar a se equilibrar e seguir novamente o caminho do crescimento, o Gover-

no anunciou medidas de aperto na economia. O brasileiro hoje tem dú-vida se isso vai funcionar.

o PMdB está no governo. Qual é o papel do partido neste cenário?

Não é momento para brigar, para colocar ministro aqui e ali. É hora de sentar à mesa e tentar ajustar a eco-nomia, melhorar o país. Em 2018, es-pero que o PMDB ajude a construir uma saída com o Governo que aí es-tá, que deve permanecer por falta de provas que liguem Dilma Rous-sef f ao escândalo. Não tenho espe-rança de que o PMDB construa uma candidatura própria, o que já deve-ria ter feito.

Quais os planos do PMdB na Ser-ra para 2016?

Não posso responder por Lelo Coimbra, Paulo Hartung e outros, mas por mim. Estive hoje (terça, 28) com Audifax. Na Serra tenho contri-buições, como creches que eu aprovei junto ao Governo federal. Me pronti-fico para que recursos venham para a Serra.

Qual a avaliação do senhora da gestão audifax?

O governo é bom e ajustado à rea-lidade da população. Ele não faz ne-nhuma estripulia econômica ou obra desnecessária. É um governo de serie-dade. Vejo que tem muita determina-ção e afinco.

Como a senhora vê a polarização audifax x Vidigal?

Essa disputa política é saudável para a democracia e outros candi-datos surgirão, pelo que estou sa-bendo, sendo dois que foram elei-tos deputados, um federal e outro estadual. Mas é natural que seus maiores líderes se enfrentem nova-mente. Ninguém pode apagar a his-tória de Vidigal e nem desconhecer o trabalho de Audifax.

Quais são os maiores avanços desta gestão Hartung e as maiores dificuldades?

A dificuldade é o atual momento do país, tem de dar tempo a Hartung para que mostre trabalho. Está corre-ta a adequação financeira. Na segu-rança os municípios têm de participar junto ao governo, fazendo uma inte-gração com os governos municipais. A saúde precisa de uma inserção muito direta. É inaceitável fechar pronto-so-corro e hospitais.

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Embates na Câmara sem prazo para acabar

PDT perde força com saída de grupo de filiados

Interferência da Justiça, sessões anuladas, quebra de decoro e mui-to bate boca no plenário. As rusgas entre o prefeito da Serra, Audifax Barcelos (PSB), e a Câmara de Vere-adores se arrastam desde junho de 2014, quando foi aprovado o proje-to que antecipou a eleição da Mesa Diretora, que tem como presidente a vereadora Neidia Pimentel (sem partido). E pelo jeito, as tensões não têm prazo para acabar.

Ex-presidente da Câmara, o ve-reador Guto Lorenzoni (PP) comen-tou que os projetos que entram na ordem do dia para apreciação têm sido aprovados por unanimidade.

“O mais recente episódio foi o mandado de segurança, expedido pela Justiça e acatado pela Mesa Diretora, para que fosse observado o artigo 143 B do Regimento Interno. Com isso, foram colocados em vota-ção três matérias de autoria do Exe-cutivo”, disse Lorenzoni.

Ele avalia que existem outras for-mas de trabalhar em relação ao Exe-cutivo, pois considera a estratégia usada anteriormente errônea. “A maneira como estava sendo condu-zido o debate estava prejudicando a população, obstruindo matérias que beneficiariam a coletividade. O

embate entre Executivo e Legislati-vo não pode prejudicar os muníci-pio”, lembrou.

A reportagem tentou, sem suces-so, contato com a presidente da Câ-mara da Serra, Neidia Maura, desde a última segunda-feira (27), via tele-fone celular, e também com sua as-sessoria, mas não obteve retorno.

Um dos protagonistas da eleição da atual Mesa Diretora, Antônio Boy do INSS (PSB), disse que a divergên-cia entre Executivo e Legislativo co-meçou pela falta de diálogo. “Não éramos ouvidos pela Mesa anterior e tínhamos nossos direitos, enquanto vereadores, cerceados por algumas medidas impostas”, disse Boy.

Antônio Boy acredita que o pre-feito tem interesse em melhorar a relação com o Legislativo, mas que o grupo de vereadores ligados a ele atrapalha a relação. “Caso a harmo-nia seja restabelecida, o grupo liga-do ao Executivo perde sua impor-tância, fica desprestigiado, é o que pensam. Caso mudem a estratégia e passem a fazer a interlocução, se-rá possível melhorar a relação”, con-cluiu o socialista.

O prefeito foi procurado e sua assessoria informou que ele não comentaria o assunto.

Partido que administrou a Serra por dezesseis anos, o PDT está sendo vítima do próprio crescimento. Ale-gando estarem desprestigiados, al-guns filiados históricos estão saindo da legenda. O destino da nova filia-ção ainda não é confirmado pelo gru-po, mas especula-se que podem ser pulverizados em algumas legendas, especialmente da base aliada do pre-feito Audifax Barcelos (PSB).

“Estamos saindo porque não te-mos espaço político para disputar eleições no PDT”, disse o ex-vere-ador Miguel Arino, que afirma ter permanecido no partido por apro-ximadamente 10 anos.

Outro ex-pedetista, Márcio do Carmo Nogueira, o Márcio do Suple-tivo, admite que o grupo está fler-tando com outras legendas. “Mas ainda não definimos para onde o grupo seguirá”, detalhou.

Já Marcos Moreira, o Marcão, argumenta. “Nosso grupo está crescendo e já chega a 40 pessoas. Convocamos aqueles que querem mudança para a cidade a caminhar conosco”, observou.

Presidente estadual do PDT, o de-putado federal Sérgio Vidigal disse

por meio de sua assessoria que não iria se pronunciar sobre o assunto. Argumentou que o tema deveria ser abordado junto à presidente municipal.

Já a presidente municipal do par-tido, Nilza Cordeiro, não atendeu às inúmeras ligações feitas pela re-portagem. Entretanto, outra fonte ligada ao ex-prefeito Sérgio Vidigal disse à reportagem que o presiden-te estadual não tem intenção de in-terceder junto ao grupo para demo-vê-lo da ideia.

políticaP4 | TN | SERRA (ES), 1 a 8 de maio de 2015 |

Contrato para UPa da Sede é questionadocoNceição NascimeNTo

a contratação de uma empresa para prestar serviços especia-lizados em urgência e emer-

gência de pediatria no Pronto Atendi-mento de Serra Sede, a UPA, ao custo de R$ 6.185.996,05, levantou críticas na Câmara da Serra. O vereador Na-cib Haddad (PDT) fez uso da palavra para apontar possíveis irregularida-des. O contrato foi assinado em cinco de fevereiro último junto à Prontoped Serviços Médicos LTDA.

Segundo Nacib, o principal ques-tionamento é sobre o valor do con-trato, superior a R$ 500 mil mensais para a prestação de serviços de pe-diatria na Upa de Serra Sede. “Este valor daria para contratar 100 médi-

nacib haddad cobra esclarecimento sobre o valor do contrato e ainda apontou baixo capital social da empresa

FOTO: ARQUIVO TN

Segundo a secretária em exercício de Saúde da Serra, Cristiane Stem, a contratação da empresa foi feita por licitação, com base na lei 8.666.

cos, com salário de R$ 5 mil mensais. Outro problema é o capital social da empresa, de R$ 15 mil. Segundo a le-gislação, o percentual deveria ser de 1% do valor do contrato, algo em tor-no de R$ 60 mil”, disse o vereador.

Segundo a secretária em exer-cício de Saúde da Serra, Cristiane Stem, a contratação da empresa foi feita por meio de licitação, com base na lei 8.666. “Que estabelece que o capital social da empresa contrata-da poderá ser de até 10%, mas ofe-rece a opção de determinar outras formas de indicadores econômicos. No anexo 8, do Edital, diz que a apro-vação seria com base na liquidez da empresa, no seu último balanço pa-trimonial”, explicou.

A secretária detalhou como o ser-

viço é oferecido. “Por meio de plan-tão e não sobre a quantidade de pro-fissionais contratados. Serão 940 plantões diurnos (segunda a sexta-feira, das 7h às 19h); 753 plantões no-turnos (segunda a quinta-feira, das 19h às 7h) e 1.186 plantões entre sex-ta-feira, às 19h, até segunda-feira, às 7h”, enumerou.

Neste sentido, são oferecidos três plantões 24 horas, de segunda-feira a sexta-feira. Entre sexta-feira e se-gunda-feira são oferecidos quatro plantões 24 horas.

“Fizemos uma consulta de preços junto a três empresas e considera-mos o valor do contrato anterior, de R$ 5.714 milhões, acrescido de INPC para atingir o atual valor”, finalizou a secretária. vidiGal. preferiu não comentar

FOTO: DIVULGAÇÃO

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polÍtiCa | SERRA (ES), 1 a 8 de maio de 2015 | TN | P5

Cidade ganha seu ConselhoMunicipal de direitos Humanoscaio dias

o Projeto de Lei que cria o Con-selho Municipal dos Direitos Humanos na Serra foi apro-

vado na Câmara Municipal. Agora segue para sanção do prefeito Au-difax Barcelos, autor da proposta. Após sanção, vai ter um prazo para a instalação física. O Conselho vai ficar vinculado à Secretaria de Direitos Humanos e Cidadania.

Um Conselho Municipal dos Di-reitos Humanos é formado por re-presentantes da prefeitura e com participação da sociedade. É res-ponsável por formular diretrizes, promover e monitorar políticas pú-blicas em todos os segmentos so-ciais para a proteção e efetivação dos direitos humanos.

De Jacaraípe, Alini Domingues, ativista que participa de ações so-ciais, acredita num benefício rele-vante para o município. “Os Direi-tos Humanos trazem informações que muita gente desconhece. Eles participam das nossas vidas e con-tribuem. Porém muita gente acha que é para defesa de bandido”, pon-dera.

A Serra possui outros Conselhos de Direitos para áreas específicas: Conselho da Criança e do Adoles-cente, Conselho Tutelar, Conselho da Pessoa com Deficiência, Conse-lho do Negro, Conselho da Mulher, Conselho do Idoso.

Todos também estão vincula-dos a alguma secretaria munici-pal. Todos os Conselhos fiscali-zam, monitoram e acompanham as políticas públicas executadas no município.

O Conselho Tutelar, por exem-plo, atende crianças e adolescentes ameaçados ou que tiveram direitos violados.

Aplica medidas de proteção, atendendo e aconselhando pais e responsáveis. Leva ao Ministé-rio Público, fatos que o Estatuto da Criança e do Adolescente (Eca) enxerga como infração. Na Serra, a atuação é nas regionais de Jaca-raípe, Laranjeiras, Carapina e Ser-ra Sede.

Outro Conselho Municipal im-portante é o do Idoso. Da mesma forma que o Conselho Tutelar zela por crianças, o do idoso atende às necessidades da população da ter-

o projeto , que é do Executivo, agora deverá ser sancionado por Audifax Barcelos

FOTO: DIVULGAÇÃO PMS

CPI do Pó Preto vai entrar nas empresas

A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Pó Preto co-meça as visitas técnicas nas em-presas envolvidas em denúncias de emissão do pó de minério. A primeira visita vai ser na Arce-lorMittal Tubarão, na próxima quarta (5). Depois a comissão segue para Vale, na sexta (8). O objetivo é conhecer de perto as medidas que cada empresa adota para reduzir a emissão de poluentes no ar.

Representantes da Constru-ção Civil e empresa que presta serviços para Vale foram ouvidos ontem na CPI. O presidente e o diretor de Meio Ambiente do Sin-dicato da Indústria da Constru-ção Civil (Sinduscon) prestaram esclarecimentos. Depois, o dire-tor presidente da Multilift, em-presa de logística e comércio que presta serviço para Vale, também depôs.

ceira idade do município. Conscien-tiza, realiza programas educativos a valorização dos idosos e a mobili-

zação das comunidades interessa-das na problemática. No município, com atuação na Serra Sede.

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amar É o bichoana paula bonelli | [email protected]

Ajuda para a nova sedeO AUAU Carente, do casal Lívia Guimarães e

José Netto, terá uma nova sede. Os dois, que são militantes da causa animal, bancam com esfor-ços próprios mais de 50 cães. Todos resgatados das ruas. Para construir o abrigo eles precisam de ajuda para comprar alguns materiais como: 8 tendas 3×3 brancas, 600 metros de alambrado, 80 colunas pré-moldadas, 10 rolos de arame, 600 abraçadeiras de plástico grande, 100 gan-chos abertos com bucha 7 e 200 ganchos fecha-dos com bucha 7. Os telefones de contato são 9 9911-5973 e 9 9687-4562.

P6 | TN | SERRA (ES), 1 a 8 de maio de 2015 |

geral

Só um cantinhoUm amigo da coluna, Vilson

Vieira Jr, morador de Nova Almeida, está pedindo ajuda para uma gati-nha. Ela aparece todas as noites na escadaria ao lado da Igreja dos Reis Magos, bem atrás do Bar do Walter. É muito dócil.

Da VinciUma delícia de gatinho está

disponível para adoção. Foi res-gatado repleto de sarna e muito magrinho. Hoje está lindão e to-talmente saudável. Ele tem qua-tro meses e está vermifugado. Usa a caixinha de areia para fazer suas necessidades. Preferência para apartamento telado. Conta-to pelo 9 9983-4731.

Cadela para adoçãoFêmea, porte médio, super dócil.

Castração garantida a baixo custo pela ong Amizade é um Luxo. Ela está no CCZ da Serra, que fi ca em Jardim Limoeiro. Para adotar animais do CCZ basta levar RG, ter mais de 18 anos e comprovante de residência. O CCZ da Serra fi ca na Rodovia ES 010, km 2,5 em frente ao Status motel. Telefone 3281-9288.

Serrano ‘bomba’ na web com vídeos feitos com dronecoNceição NascimeNTo

da Serra para o mundo. Os víde-os do serrano Joel Miranda so-bre as belezas do Espírito San-

to e sobre o Mestre Álvaro acumulam milhares de visualizações na internet e encantam pessoas no mundo intei-ro. Os registros são feitos com um dro-ne, equipamento não tripulado capaz de fazer imagens aéreas.

Para produzir o vídeo sobre as belezas capixabas, Miranda, que é publicitário, percorreu cidades com uma mochila nas costas. “Demorou seis meses para fi car pronto, quan-do percorri 18 cidades. Fiz a direção de fotografi a, o fundo musical e a edição”, detalha.

Os vídeos de Joel Miranda mostrando o Mestre Álvaro de cima e paisagens capixabas já acumulam mais de 350 mil visualizações

Outro vídeo de sucesso, com ima-gens aéreas do Mestre Álvaro, já tem 100 mil visualizações.

“Durante esta fi lmagem, em fe-vereiro último, avistamos e registra-mos com fotos uma onça. O flagran-te foi feito por um colega, Maycon Wesley”, detalhou Miranda.

Joel disse ainda que os dois víde-os, que já tem juntos mais de 350 mil visualizações, foram bancados com recursos próprios.

“Peguei a mochila e parti para a estrada. O poder público mostra as belezas do Estado de forma precá-ria. Sou serrano; vivi a infância na re-gião da Serra sede e quis contribuir com a minha terra”, frisa.

Além das atividades como publi-

citário, para se manter, Joel traba-lha com fi lmagens de casamentos, aniversários e outros eventos priva-dos. Mas a excelente qualidade dos vídeos sobre as belezas capixabas já começam a despertar a atenção até de fora do ES.

CrESCiMENToTanto que ele foi convidado pa-

ra apresentar em São Paulo, nos próximos dias 14 e 15 de julho, um workshop sobre produção de víde-os com drone.

“Está crescendo o número de pessoas que usam drone para fi l-magens. Mas é preciso seguir orien-tações da Agência Nacional de Avia-ção Civil (Anac)”, lembra.

joel e seu drone em ação na Cordilheira dos Andes, no Chile: viagens e muito material cinegrafado nos arquivos do publicitário

FOTO: ACERVO PESSOAL

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geral | SERRA (ES), 1 a 8 de maio de 2015 | TN | P7

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P8 | TN | SERRA (ES), 1 a 8 de maio de 2015 | geral

Mais de 100 pessoas assassinadas na Serra no 1º trimestreThiago albuquerque

as medidas do poder público para conter a violência pelo jei-to não surtiram efeito na Serra.

É que o número de homicídios no 1º trimestre 2015 segue tão alto quanto em 2014. No primeiro trimestre dos dois anos o número de assassinatos foi igual: 102.

A quantidade de homens e mu-lheres coincidentemente também se repetiu no 1º trimestre dos dois

Número é exatamente o mesmo do contabilizado nos três primeiros meses de 2014, quando 102 pessoas foram mortas na Serra

anos: foram 11 vítimas do sexo fe-minino e 91 do sexo masculino.

Só em março foram 36 homicí-dios na Serra, que não apenas se-gue liderando os crimes contra a vida no Estado, como também vem aumentando a diferença para os ou-tros municípios maiores da Grande Vitória.

Para se ter uma ideia, em Vila Ve-lha, segunda colocada do sangrento ranking, foram 20 assassinatos em março, contra 18 em Cariacica e cin-

co em Vitória. Dentre as quatro ci-dades, a Serra respondeu por nada mais nada menos do que 46% das mortes verificadas no mês.

FEVErEiroSe comparados com os homicí-

dios de fevereiro na cidade, março deu uma leve recuada de 14%. Isso porque no mês do Carnaval 42 pes-soas foram mortas. Todos os núme-ros são da Secretaria de Estado de Segurança Pública.

rabecão. Há pelos menos uma década o veículo que recolhe os corpos das vítimas de violência, circula com mais frequência na Serra.

FOTO: DIVULGAÇÃO/POLÍCIA CIVIL

Fonte: www.portaltemponovo.com.br . | Pesquisa realizada entre 24/04/2015 e 29/04/2015 com 88 votantes

sim não prefiro não optar

76% 6 %18 %

a serra deve ter guardas municipais armados?

enquete portal tn

Trânsito da Serra-Sede vai mudar em setembro

o estacionamento na Major Pissara passará a ocupar somente um lado da via.

FOTO: DIVULGAÇÃO

A partir do mês de setembro o trânsito da Serra-sede passa-rá por uma séria de mudanças. A proposta prevê a modificação no fluxo de automóveis nas ruas Major Pissarra e Cassiano Castelo. Neste caso, as duas vias passarão a ser de mão única.

Os estacionamentos na Rua Major Pissara serão sinalizados para ocupar somente um lado da via. Já na Rua Cassiano Castelo, os dois lados serão ocupados.

As mudanças foram aprova-das em audiência publicada rea-lizada na última quinta-feira (23) na Câmara da Serra e as mudan-ças no trânsito devem ser coloca-

das em prática a partir de setembro, quando acabam as obras de mobili-dade no local.

O objetivo das mudanças é a me-lhoria no tráfego de veículos e à se-gurança de pedestres no bairro. As informações são da assessoria de im-prensa da Prefeitura da Serra.

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P10 | TN | SERRA (ES) 1 a 8 de maio de 2015 | geral

Empresários apostam em açougue gourmet

Há pouco mais de três meses a Serra ganhou um açougue dife-rente. Trata-se da Estância Minei-ra Boutique de Carnes e Empório Gourmet, em Jardim Tropical.

A iniciativa é dos empresários Waleska Gripp e Victor Chagas e es-tá caindo no gosto dos serranos. Lá o consumidor pode encontrar igua-rias como linguiça recheada com ji-ló, asa de frango recheada com ba-con e calabresa, cordeiro marinado no vinho com especiarias, bife de costela temperada e joelho suíno temperado.

“A boutique da carne já é uma tendência em outros estados e no mundo. Resolvemos investir nesse ramo de olho na facilidade para as donas de casa que trabalham o dia todo e buscam praticidade para o seu dia a dia. Também pensamos nas famílias pequenas. Para elas, temos os pedaços em pequenas porções”, conta Waleska.

A empresária também detalha que a procura por cortes tempera-dos prontos para chegar em casa e só jogar na panela também é mui-

to grande. “Um exemplo é a carne de sol no azeite que tem uma saída muito boa”, revela.

Outro diferencial é o tempe-ro. “Trabalhamos com uma marca muito conceituada e eu também uso tempero próprio, que eu mes-ma faço para os pratos do fim de se-mana. São ervas finas que dão um toque especial no sabor”.

diFErENCiado Na boutique, o atendimento

também é diferenciado: é feito pe-los próprios donos.

Durante a semana, as carnes são vendidas resfriadas, mas aos sá-bados e domingos, a casa oferece uma grande variedade de assados e acompanhamentos.

A Estância Mineria fica na rua Di-do Fontes, nº 380, Jardim Tropical. O funcionamento é de terça a sexta das 9h às 18 horas.

Aos sábados, das 9h às 16 horas, e aos domingos, das 9h às 14 horas. As encomendas de peças assadas podem ser feitas por telefone 3209-4969 ou diretamente na loja.

CIDADE EMPREENDEDORA

assados no final de semana. Um dos diferenciais são as peças assadas oferecidas, como esta asa de frango desossada recheada

FOTO: DIVULGAÇÃO

Supermercado Perim pode ir para BarcelonaayaNe karoliNe bruNo lyra

Barcelona deverá ser o destino da primeira loja da tradicional rede de supermercados Perim

na Serra. Mais do que isso. A proposta é de um centro comercial com 37 lo-jas e cinema, sendo o supermercado a âncora. É o que diz o presidente da Associação de Moradores do bairro, João Carlos Pereira Campos.

Segundo ele, a vinda do empre-endimento está sendo viabilizada através da negociação de um ter-reno da associação localizado entre o ginásio e a delegacia do bairro. É neste ponto que deverá ser instala-do o empreendimento.

“Fizemos um contrato com o gru-

contrapartida. Por usar terreno da comunidade, a Perim construiu creche e está fazendo estádio e nova sede da Associação

FOTO: DIVULGAÇÃO

Empreendimento ficará num centro comercial que deverá ter 37 lojas e cinema, no terreno trocado com a Associação de Moradores

po Perim, onde ele se comprometeu a construir uma creche, um estádio com capacidade para 2,5 mil torce-dores e uma nova sede para Asso-ciação de Moradores. A creche já foi entregue e está atendendo à comu-nidade, o estádio está quase pronto e as obras da Associação estão em andamento”, detalha.

Segundo João, por força de con-trato, as obras do centro comercial e do supermercado só poderão come-çar após a entrega dos equipamen-tos das comunidades. O presidente acrescentou que a sede atual da as-sociação e o espaço onde funciona-va a creche serão demolidos.

aValiação Também morador do bairro, o

vereador Basílio da Saúde (PROS), confirmou a negociação e a vinda do Perim.

Segundo ele a permuta entre o Perim e a Associação é avaliada em R$ 5 milhões. Ele disse ainda que es-tá sendo negociada a construção de uma torre do Hotel Íbis no local, fa-to que não foi confirmado por João Campos.

A assessoria de imprensa do Pe-rim disse que a empresa pretende instalar uma loja na Serra, mas não revelou o local nem comentou a ne-gociação com a Associação de Bar-celona. A Secretaria de Desenvolvi-mento Econômico da Serra (Sedec) disse que não possui informações sobre o centro comercial e o super-mercado do Perim.

Curso de graça para eletricista em Carapebus

Quer se tornar um eletricista? En-tão corra e se inscreva para uma das 25 vagas para o curso de gratuito de formação de eletricista em Balneário de Carapebus. As inscrições vão até o dia 10 de junho.

Para se inscrever é preciso ser mo-rador da Serra, maior de 18 anos e ter concluído o Ensino Fundamental. O curso gratuito começa em 22 de ju-nho, terá 220 horas de duração e será dado por professores do Serviço Na-cional de Aprendizagem Industrial (Senai).

O curso será oferecido na Ong Lar Semente do Amor, das 8h às 12h, na avenida Augusto Ruschi, 1.541, em

Balneário de Carapebus, onde estão sendo feitas as inscrições.

O curso é ministrado por profes-sores do Senai e faz parte do Projeto Iniciação Profissional de realização de uma parceria com a Ação Comu-nitária do Espírito Santo (ACES), com a EDP Escelsa e conta com o apoio da Sirtec.

Os jovens formados terão a opor-tunidade de participar de processos seletivos na EDP ou em empresas que prestam serviços à distribuidora.

O Projeto Iniciação Profissional já existe há 14 anos e qualificou cerca de 1.500 jovens. As informações são da assessoria do projeto.

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COMUNICADOCERIMONIAL CRISTALIS LTDA - ME, CNPJ 08.486.526/0001-35, torna público que OBTEVE da SEMMA a Licença Municipal de Operação (LMO) para atividade de Cerimonial, situada na Avenida Copacabana, S/N ENG 13/14, Bairro Residencial Morada de Laranjeiras - Serra/ES.

COMUNICADO“IMOBILIÁRIA BELA VISTA LTDA - ME”, torna público que obteve do IEMA, através do processo n°58697535 a Licenças: LI N° 202/2013 e LP N° 157/2013 para Loteamento Residencial, localizado na Av. Vereador Jonas Orletti, S/N, Pinheiros/ES.

Serra adere projeto do Estado, mas cobra mais policiais

coNceição NascimeNTo

Município capixaba com maior índice de violência, a Serra é a primeira cidade

a confirmar participação na Política de Ocupação Social – Conexão para um Futuro de Paz, elaborada pelo Governo do estado. O projeto aten-derá com políticas públicas bairros da Grande Vitória com altos indi-cadores de violência, identificados através de estudos.

“As ações serão conduzidas pe-la vice-governadoria e realizadas em conjunto com a administração municipal, que também elabora-rá estudos sobre as comunidades diagnosticadas. Os seus morado-res serão ouvidos e escolherão as intervenções mais relevantes para reverter a realidade de violência na cidade. Escolas, creches e espaços culturais podem ser alguns exem-plos”, disse o secretário municipal de Defesa Social, Nylton Rodri-gues.

Ele, 11 outros secretários muni-cipais e o prefeito Audifax Barcelos (PSB) se reuniram com o vice-gover-nador do Estado, César Colnago (PS-DB) para discutir o modelo do proje-to no município.

MaiS PoliCiaiSNa reunião, o prefeito Audifax

Barcelos também solicitou ao vice-governador que complete o efetivo no 6º Batalhão de Polícia Militar na Serra. “Na Grande Vitória, o efetivo deve ser de 800 homens, e na Ser-

ra temos aproximadamente 620, o que representa uma defasagem de 180. O prefeito fez o pedido diante da informação de que serão forma-dos 1000 policiais na Academia de Polícia do Espírito Santo em junho”, acrescentou Rodrigues.

patrulhamento na reGião de laranjeiras. A Serra tem os maiores ín-dices de violência e insegurança e cobra por um maior contingente policial

FOTO: ARQUIVO TN

Novos radares podem cobrir 12 pontos da cidade

Mais quatro pontos poderão re-ceber radares na Serra, além dos oi-to já anunciados. É que a Secretaria de Desenvolvimento Urbano (Se-dur) da Serra apresentou outros lo-cais ao Departamento de Estradas e Rodagem (DER). Com esses seriam 12 novos radares no município.

Segundo a assessoria da prefeitu-ra, os pontos solicitados para instala-ção de novos radares são na proximi-dade do Jardim da Paz, entre Civit II e Alterosas; próximo ao trevo de Serra Dourada com a avenida Audifax Bar-celos; em frente ao Hospital Estadual Dr. Jayme dos Santos Neves, na Ave-nida Paulo Pereira Gomes; e na ave-nida Norte Sul, trevo de Taquara.

Não há previsão para instalação e definição da localização. É que, se-gundo o DER, ainda haverá uma ter-ceira reunião com as prefeituras em maio. A assessoria informou que os oito pontos já indicados foram su-geridos pelo Governo estadual por

causa de acidentes. Será a prefeitu-ra quem aprovará pela instalação.

Dos pontos sugeridos pelo DER, quatro são em cruzamentos com a avenida Norte Sul: na avenida Civit, próximo ao Terminal de Laranjeiras; na Brigadeiro Eduardo Gomes, pró-ximo à entrada do shopping Mestre Álvaro; na Avenida dos Metalúrgi-cos, na entrada para a Arcellor Mit-tal e Vale; e na avenida João Palácios, na saída da Arcellor Mittal e Vale.

Os outros lugares apontados são a avenida Eudes Scherrer de Souza, em Parque Residencial Laranjeiras; a avenida Minas Gerais , em Jacaraípe; a avenida Talma Rodrigues Ribeiro, que segue de Civit até Castelândia; e Avenida Brasil, em Novo Horizonte.

A instalação dos radares será fei-ta em toda a Grande Vitória através de convênio entre o Governo do Es-tado e as prefeituras. A manuten-ção e operação dos equipamentos serão de responsabilidade do DER.

o instituto de Defesa Agropecuária e Florestal do Espírito Santo (IDAF) confirmou nesta segunda-feira (27) que cinco dos 65 animais do Regimento de Polícia Montada da PM, na Serra, estão com mormo - doença infectocontagiosa provocada por bactérias, que acomete cavalos, burros e mulas. A doença é fatal para os animais, mas são raros os casos de contaminação de humanos. O local será interditado por pelo menos 60 dias, assim como o Centro de Criação de Equinos Dr. Pedro Fontes, em Cariacica, onde 11 casos foram confirmados na última semana. A previsão é que os 16 cavalos da PM contamina-dos sejam sacrificados. O foco só é considerado encerrado após dois resultados negati-vos consecutivos para mormo, com intervalos de 45 a 90 dias entre exames realizados.

DOENçA FATAL EM CAVALOS

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Cultura e lazer

depois do ex beatle Paul Mc-Cartney, o Espírito Santo se prepara para receber mais

três lendas da música internacio-nal. Desta vez, quem poderá vir ao Estado são as estrelas Andrea Bocelli, Eric Clapton e Sting. O res-ponsável pelos eventos é o produ-tor Flávio Salles. Dois destes shows, Andrea Bocelli e Sting, serão na Serra.

O italiano Andrea Bocelli se apre-sentará no Parque de Exposições de Carapina. O Show, se fechado, acontecerá no dia 27 de setembro, e o tenor trará ao Estado a ópera e a música pop com sua turnê ‘Amor em Portofino’. Este é o mais recen-te álbum do cantor e foi lançado em 2013.

Serra pode entrar na rota da música internacionalIsso porque as lendas da música mundial Andrea Bocelli e Sting, ex-líder do The Police, poderão tocar em Carapina

Já em novembro é a vez do can-tor inglês Sting, ex-líder da banda The Police. O show também será no Parque de Exposições de Carapina, ainda sem data definida.

Na Capital, na Arena Vitória (Ál-vares Cabral), quem se apresenta é o guitarrista Eric Clapton. O show es-tá previsto para agosto.

Ele completou 70 anos em mar-ço e trará ao Estado sucessos de sua carreira como Tears In Hea-ven, Layla, Wonderful Tonight, Cocaina. Sting também trará can-ções do seu novo álbum Forever Man.

Ainda não há informações sobre vendas de ingressos.

Os shows ainda estão em fase de negociação. os shows de Andrea Bocelli e Sting podem acontecer em setembro e novembro no Parque de Exposições de Carapina

FOTOS: DIVULGAÇÃO

aGENda da SEMaNa

artur noGueira e banda ar3. Os músicos são a atração desta sexta-feira (01) a partir das 20h30 do Mercearia Botequim, em Laranjeiras.

bar brasil. Sexta-feira (01) a atração do bar é a banda Beco 48 com seu pop rock nacional e internacional. Já no sábado (02), é a vez do The Old Brothers. A música começa às 20h30.

teatro. O ator Antônio Fagundes estará em Vitória no Teatro da Ufes com a peça Tribos. A apresentação acontecerá nos dias 8 a 10 de maio. Os ingressos estão sendo vendidos na bilheteria do teatro de terça a sexta, de 15h às 20h.

samba pop. O Império da Picanha recebe no sábado (02) o projeto Feijoada e Samba Pop com Suzi Martins e Kako Tovar. O som tem início às 11h. Na quarta-feira (06), tem quarta acústica com Pedro Jorge, Kako Tovar e Suzi Martins.

música variada. No Bar Camarote, em Morada de Laranjeiras, a sexta-feira (1) é de Nirlan e Felipe com o melhor dos anos 80 e 90 nacional e internacio-nal. Já no sábado (02) é a vez de Igor Franklin, tocando o melhor do sertanejo universitário, moda de Viola e MPB. O som rola a partir das 20h.

sertanejo. sexta-feira (01), a Usina Club, em Laranjeiras, recebe o sertanejo da dupla João Fellipe & Rafael. No sábado (02) é a vez de Alan Venturin. Ingressos R$ 20 (feminino) e R$ 30 (masculino). Informações pelo 99911-4044.

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CUltUra e laZer | SERRA (ES), 1 a 8 de maio de 2015 | TN | P13

ComunicadoJoel Ferreira da Silva-Forro do Joel- ME, CNPJ 05.676.182/0001-39 torna pública que requereu da SEMMA licença Ambiental simplificada Para discoteca, danceteria e simulares, situada rua flor da Serra,n°42,Planalto Serrano BL A, Serra-ES Cep 29.178-263.

COMUNICADO IMPERIAL GRANITOS LTDA, Inscrita no CNPJ Nº 05.527.737/0001-80, torna público que requereu da SEMMA-PMS, a renovação da LICENÇA LMO nº 76/2011 para Atividade de Polimento de Rochas, Armazenamento e Distribuição, no endereço Rua 6A nº 24 Quadra Xlll, Civit ll - Serra/ES, CEP:29168-095.

Escolas ensinam arte e viram espaço até para terapia

clarice PolTroNieri

a arte sempre tocou até os cora-ções mais duros. Não é à toa que hoje as pessoas buscam

as mais variadas formas de arte não só para admirar, adquirindo uma obra, como também para buscar au-toconhecimento e terapia. Na Serra, aumenta o interesse pela arte e La-ranjeiras tem se transformado em uma escola para iniciantes com vários ateliês onde são ministrados cursos.

Um deles é o da artista Tânia San-tos, que está no bairro há 15 anos e já teve até 40 alunos por turma, muitos em busca de terapia. Ela pa-rou com as aulas por dois anos pa-ra produzir, mas agora retornou a pedido dos alunos. “Optei por criar workshops, onde o material está in-cluso no pacote, pois o material é ca-ro (de 200 a 300 reais) e nem sempre o aluno quer prosseguir com a expe-riência. Dessa forma, há tempo dele descobrir se gosta da arte a ponto de investir nela. As oficinas são de pin-

Além do interesse em aprender arte, muitas pessoas chegam aos ateliês por meio de indicação médica

tura em tela, arte aplicada, recorte em MDF e outros”.

Tânia optou por trabalhar em ofi-cinas com até dois alunos e, além de retornar com as aulas, ela mantém sua obra em exposição. Seus traba-lhos vão desde arte utilitária, até a arte moda – ela criou uma linha de roupas exclusivas, cujas estampas são impressões de suas obras.

Outra que mantém seu espaço em Laranjeiras é Jovana Carvalho, que, além de produzir os mais diver-sos artesanatos, dá aulas de pintura em madeira para mulheres que têm

entre 30 e 70 anos. “Tenho o ateliê há uns 11 anos e uma turma de alunas que me acompanha há tempos. A maioria chega até mim por orientação médi-ca que indica arteterapia, mas outras vêm em busca de ocupação e apren-dizado. Algumas alunas já até monta-ram seu próprio ateliê”, conta.

Jovana também ensina outras técnicas para as alunas e de vez em quando é convidada a participar de programas capixabas de televisão, onde dá dicas de como produzir algumas peças para decoração de casa.

o atelier de arte de Jovana Carvalho promove oficinas de pintura em madeira para mulheres entre 30 e 70 anos

FOTO: FÁBIO BARCELOS

a artista plástica. Tânia Santos chegou a ter quarenta alunos, mas hoje optou por atender até duas pessoas com arte utilitária e pintura em tela

FOTO: FÁBIO BARCELOS

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P14 | TN | SERRA (ES), 1 a 8 de maio de 2015 | CUltUra e laZer

CiDaDe ativa FáBio [email protected]

Vibrações Positivas

No dia 9 de maio no Cenário Hall Pavilhão de Exposição de Cara-pina vai rolar a festa Vibrações Positivas com a banda Planta e Raiz, dentro do projeto Reggae a Vida. Quem vai abrir o show são os capixabas do Macucos. Uma estrutura com ambiente climatizado, camarote, área externa com bar, estaciona-mento privativo e mo-nitorado será montada para o evento. Os in-gressos já estão dispo-níveis na lojas Kabanas em Laranjeiras, no site ticketdigital.com.br ou ainda nos comissários e nos pontos de venda. Realização Prospecta eventos - 3327-9752.

as belas serranas. Mayara Souza e Helloá Figueiras curtindo a noite na Usina Club, em Laranjeiras.

equipe boliche laranjeiras . Uma pausa para um click das lentes do Jornal Tempo Novo.

feliz aniversário para Messias Araújo que completou nova idade no dia 27. Na foto, com Junia Gontijo.

“Seja lá o que você fi zer, seja bom nisso.”(abraham lincoln)

parabÉns para Rannya Morais que no dia 24 comemorou mais um ano de vida.

felicidades ao casal Suellen Correia e Junio Coimbra, que trocou alianças em abril. A foto é de Luciano Pratti.

Mini animais em shopping da SerraAté o dia 17 de junho o clima da fazenda vai invadir o Shopping Mont-

Serrat, em Laranjeiras. Isso porque na Fazendinha do Bonett, os peque-nos poderão entrar em contato com vários mini animais: mini pônei, lhama e até uma cobra Python. O funcionamento é de segunda a sexta-feira, das 14h às 22h. Aos sábados, domingos e feriados, das 10h às 22h. Informações: 3422-2100.

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| SERRA (ES),1 a 8 de maio de 2015 | TN | P15

COMERCIAL MOTOCICLO S/A.CNPJ Nº 01.407.607/0001-53

BALANÇOS PATRIMONIAISExercícios findos em 31 de dezembro

(Valores em milhares de reais)

Ativo Nota 2014 2013 Passivo Nota 2014 2013

Ativo circulante Passivo circulanteCaixa e equivalentes de caixa 5 8.349 3.785 Fornecedores 5.067 7.159 Contas a receber de clientes 6 48.837 43.419 Empréstimos e financiamentos 13 16.431 10.828 Impostos a recuperar 7 2.913 2.201 Salários e encargos sociais 14 724 617 Estoques 8 66.254 65.478 Obrigações fiscais 15 1.981 1.733 Outros créditos 451 690 Juros sobre capital próprio 16 7.645 5.586 Despesas pagas antecipadamente 93 80 Outras contas a pagar 1.637 1.171

126.897 115.653 33.485 27.094

Ativo não circulante Patrimônio líquido 18Realizável a Longo Prazo 9 4.781 5.307 Capital social 45.000 35.000 Investimentos 10 5.271 5.194 Reserva de capital 140 140 Imobilizado 11 3.125 1.105 Reservas de lucrosIntangível 12 262 230 .Legal 4.329 3.761

13.439 11.836 .Retenção de lucros 36.365 36.163 85.834 75.064

Total do ativo 140.336 127.489 Total do passivo #REF! #REF!

COMERCIAL MOTOCICLO S/A.CNPJ Nº 01.407.607/0001-53

As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras

Exercícios findos em 31 de dezembro BALANÇOS PATRIMONIAIS

(Valores em milhares de reais)

Passivo Nota 2014 2013

Passivo circulanteFornecedores 5.067 7.159 Empréstimos e financiamentos13 16.431 10.828 Salários e encargos sociais 14 724 617 Obrigações fiscais 15 1.981 1.733 Juros sobre capital próprio 16 7.645 5.586 Outras contas a pagar 1.637 1.171

33.485 27.094

Passivo não circulanteEmpréstimos e financiamentos13 199 213 Partes relacionadas 17 20.818 25.100 Outras contas a pagar - 18

21.017 25.331

Patrimônio líquido 18Capital social 45.000 35.000 Reserva de capital 140 140 Reservas de lucros.Legal 4.329 3.761 .Retenção de lucros 36.365 36.163

85.834 75.064

Total do passivo 140.336 127.489

As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras

Nota 2014 2013Receita operacional líquida 20 191.233 175.602

Custo das mercadorias revendidas 21 (134.696) (124.319)

Lucro bruto 56.537 51.283

(Despesas) Receitas operacionaisCom vendas 22 (27.075) (23.474) Administrativas e gerais 23 (9.366) (8.152) Tributárias 24 (448) (216) Ganhos com equivalência patrimonial 10 44 15 Outras receitas e despesas 25 826 805

(36.019) (31.022)

Lucro antes das receitas e despesas financeiras 20.518 20.261

Receitas financeiras 26 4.822 4.387 Despesas financeiras 26 (8.231) (6.139)

Lucro antes dos tributos sobre o lucro 17.109 18.509

Imposto de renda e contribuição social 27 (5.748) (6.222)

Lucro líquido do período 11.361 12.287

Lucro por ação em reais 0,25 0,35 As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras

DEMONSTRAÇÕES DE RESULTADOSExercícios findos em 31 de dezembro

(Valores em milhares de reais)

Capital Reserva Resultado Patrimoniosocial(n.18) de capital legal retenção de lucros do Período líquido total

Saldos em 31 de dezembro de 2012 25.000 140 3.146 34.492 - 62.778

Ajustes de exercício anterior (nota 19) - - - (1) - (1) Aumento de capital (nota 18.a) 10.000 - - (10.000) - - Lucro líquido do exercício - - - - 12.287 12.287 Reserva de lucros - - - Proposta para o lucro líquido do exercício:.Reserva legal - - 615 (615) - .Retenção de lucros - - - 11.672 (11.672) -

- Saldos em 31 de dezembro de 2013 35.000 140 3.761 36.163 - 75.064

Ajustes de exercício anterior (nota 19) (591) (591) Aumento de capital (nota 18.a) 10.000 (10.000) - Lucro líquido do exercício 11.361 11.361 Reserva de lucros - Proposta para o lucro líquido do exercício:.Reserva legal 568 (568) - .Retenção de lucros 10.793 (10.793) -

- Saldos em 31 de dezembro de 2014 45.000 140 4.329 36.365 - 85.834

As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras

DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDOExercícios findos em 31 de dezembro de 2013 e 2014

(Valores em milhares de reais)

Reservas de Lucros

Nota 2014 2013Fluxo de caixas das operações:

Resultado líquido do período 11.361 12.287 Ajustes ao lucro líquido do exercício:

Ajustes de exercício anterior (591) - Depreciação e amortização 435 318 Custo residual do imobilizado baixado 24 227 Encargos financeiros sobre o passivo não circulante 728 964 Resultado de equivalência patrimonial (44) (15)

Redução (aumento) nos ativosClientes (5.418) (9.916) Créditos fiscais (712) 140 Estoques (776) (4.958) Despesas antecipadas (13) 16 Outros créditos 239 320

Aumento (redução) nos passivosFornecedores (2.092) 164 Salários e encargos sociais 107 67 Impostos a recuperar 248 865 Juros sobre o capital próprio 2.059 1.386 Outras contas a pagar 466 332 Recursos líquidos (utilizados) provenientes das atividades operacionais 6.021 2.197

Fluxo de caixa das atividades de investimentos:Decisões trabalhistas - (5) Investimentos em sociedades (34) (1.059) Investimentos temporários de longo prazo 526 1.033 Empréstimos a pessoas ligadas - - Intangível (90) (30) Aquisição do imobilizado (2.420) (317) Recursos líquidos utilizados nas atividades de investimentos (2.018) (378)

Fluxo de caixa das atividades de financiamentos:Aumento de capital 10.000 10.000 Dívida de curto prazo 5.603 (2.191) Dívida de longo prazo 2.442 (316) Pagamento à partes relacionadas (7.484) - Incorporação de reserva de retenção de lucros (10.000) (10.000) Recursos líquidos (utilizados) provenientes das atividades de financiamentos 561 (2.507)

Aumento (redução) líquido em caixa e equivalentes de caixa 4.564 (688)

Demonstração da variação líquida de caixa:Caixa mais equivalentes de caixa iniciais (nota 5) 3.785 4.473 Caixa mais equivalentes de caixa finais (nota 5) 8.349 3.785

Aumento (redução) líquido em caixa e equivalentes de caixa 4.564 (688)

(Valores em milhares de reais)

As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras

COMERCIAL MOTOCICLO S/A.CNPJ Nº 01.407.607/0001-53

DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXAExercícios findos em 31 de dezembro

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEISExercícios findos em 31 de dezembro de 2014 e 2013

(Em milhares de reais)

1. Contexto operacionalA sociedade foi constituída em 16 de setembro de 1980 e possui o tipo jurídico de sociedade anônima de capital fechado. As atividades de seus estabelecimentos compreendem basicamente a revenda de peças e acessórios, nacionais e importados, de motocicletas. A Sociedade possui ainda 2 (duas) filiais sendo uma filial situada na cidade de São Paulo, visando uma melhor oferta e distribuição de suas mercadorias exclusivamente para o Estado de São Paulo, e outra na cidade de Itajaí, Estado de Santa Catarina, visando uma melhor oferta e distribuição de suas mercadorias na Região Sul do País. A diretoria autorizou a emissão das demonstrações financeiras em 31 de março de 2015.

2. Base de apresentação a) Declaração de conformidade (com relação às normas do CPC e CFC): As Demonstrações Financeiras foram elaboradas de acordo com as práticas contábeis emanadas da legislação societária brasileira, considerando as alterações promovidas pelas Leis 11.638/07 e 11.941/09, bem como considerando os Pronunciamentos, as Orientações e as Interpretações emitidas pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC), consolidados nas Normas Brasileiras de Contabilidade, editadas pelo Conselho Federal de Contabilidade. b) Base de mensuração: As demonstrações financeiras foram elaboradas com base no custo histórico como base de valor; c) Moeda funcional e moeda de apresentação: Estas demonstrações financeiras são apresentadas em reais (R$), que é a moeda funcional da Sociedade. 3. Resumo das Principais Práticas Contábeis a) Apuração do resultadoA Sociedade adota o regime de competência de exercícios, para reconhecer as receitas e despesas. A receita é calculada pelo valor justo da contraprestação recebida e ou a receber, deduzida dos impostos sobre vendas e quaisquer descontos incondicionais.

Também observa-se quanto ao reconhecimento da receita: a) possibilidade de sua mensuração com segurança; b) probabilidade de benefícios econômicos futuros fluirem para entidade; e, c) quando critérios especificos tiverem sido atendidos em cada uma das vendas realizadas. As despesas incorridas ou a serem incorridas são mensuradas quando estas proporcionam confiabilidade para a Sociedade. As receitas financeiras provêm de juros sobre aplicações financeiras, descontos financeiros ativos e juros e congêneres, e são reconhecidas conforme o prazo decorrido e à medida que há expectativa de realização, sempre em linha com as taxas efetivas de juros aplicados. b) Estimativas contábeisA elaboração de demonstrações financeiras, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, requer que a Administração use o julgamento na determinação e registro de estimativas contábeis. Ativos e passivos significativos sujeitos a essas estimativas e premissas incluem o valor residual do ativo imobilizado, provisão para liquidação de créditos, provisão para ajuste a valor de mercado de ativos e provisão para contingências. A liquidação das transações envolvendo essas estimativas poderá resultar em valores diferentes daqueles estimados, devido a imprecisões inerentes ao processo de suas determinações. A Administração revisa as estimativas e premissas pelo menos anualmente. c) Ativo circulante e não circulanteCaixa e equivalentes são provenientes dos valores disponíveis em caixa, depósitos bancários e aplicações financeiras de curto prazo, cujos vencimentos originais são inferiores a três meses, que são prontamente conversíveis em um montante conhecido de caixa e que estão sujeitos a um insignificante risco de mundança de valor. As aplicações financeiras são registradas ao custo atualizado com os rendimentos obtidos até a data de fechamento do balanço. Os rendimentos das aplicações financeiras são registrados na rubrica “receitas financeiras” da demonstração do resultado do exercício. Os créditos fiscais são provenientes de: ICMS atacadista a recuperar; ICMS por substituição tributária a

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P16 | TN | SERRA (ES), 1 a 8 de maio de 2015 |

13. Empréstimos e financiamentos

a) Passivo circulante

Instituição Taxa de juros Garantia Vencimento 2014 2013.Banco do Brasil S/A 0,74 % am 100% alienação fiduciária 14/12/15 893 683 .Banco Itaú S/A 0,21 a 0,30 % am aval e 50% cobrança 15/06/15 4.932 4.117 .Banco Santander S/A 0,27 a 0,29 % am aval e 50% cobrança 22/05/15 6.885 4.051 .Banco Safra S/A 0,30% am cessão fiduciária 25/08/15 2.174 16 .Banco Bradesco S/A 0,37% am cobrança 05/06/15 40 500 .Banco Banestes S/A 0,30% am cobrança 04/05/15 823 1.461 .Banco Daycoval S/A 0,30% am 30% cessão fiduciária 04/05/15 684

16.431 10.828

5. Caixa e equivalentes de caixa 2014 2013.Caixa 18 7 .Depósitos bancários a vista 2.553 2.488 .Aplicações de liquidez imediata 5.778 1.290

8.349 3.785

6. Contas a receber de clientes 2014 2013.Clientes internos 48.880 43.439 .(-) devoluções (43) (20)

48.837 43.419

Composição do Contas a receber: 2014 2013A vencer 47.359 40.246 Vencidos até 30 dias - 738 Vencidos de 31 a 90 dias 370 413 Vencidos de 91 a 180 dias 1.034 304 Vencidos a mais de 180 dias 117 1.738

48.880 43.439

recuperar decorrente de Termo de Acordo firmado com a Secretaria da Fazenda do Estado do Espírito Santo; e, ICMS sobre imobilizado a ser apropriado na forma de 1/48 avos ao mês.Estoques adquiridos tanto no mercado interno quanto no externo, são valorizados pelo custo médio de aquisição que não supera o valor de mercado.Despesas pagas antecipadamente são representadas pelos prêmios de seguros, vales transportes dos funcionários, despesas com manutenção de software, e despesas com exposições e feiras a serem realizadas, todas operacionais, pagas antecipadamente e relativas ao exercício subsequente. No próximo exercício essas despesas deverão ser apropriadas para o resultado de exercício, pelo regime de competência.Outros créditos a receber são provenientes de adiantamentos a terceiros para prestação de serviços, locações, e para aquisição de material de almoxarifado; adiantamentos de férias e de salários dos seus funcionários; e cheques devolvidos a receber. d) Realizável a longo prazo. Depósitos judiciais: A sociedade possui processos litigiosos trabalhistas que somam R$ 27 mil. De acordo com a assessoria jurídica até o momento nenhuma perda é esperada para todos os processos registrados..Investimento temporário BANDES: representado pelas cauções retidas sobre os financiamentos FUNDAP - Fundo de Desenvolvimento das Atividades Portuárias, benefício concedido pelo Governo do Estado do Espírito Santo, e CDB’s aplicados

no BANDES - Banco de Desenvolvimento do Espírito Santo, ambos para aplicação em projetos no Estado Espírito Santo voltados para atividades especiais visando o desenvolvimento econômico e social..Direito de crédito sobre contratos de financiamento FUNDAP com sociedade coligada: Nos leilões administrados pelo BANDES, Instituição Financeira que operacionaliza o FUNDAP, a sociedade adquiriu os direitos sobre os financiamentos FUNDAP contraídos pela coligada Capri Import & Export Ltda. e) Investimentos Representado pelos investimentos em sociedade controlada avaliados pelo método da equivalência patrimonial. f) Imobilizado Registrado ao custo de aquisição ou construção e deduzido da depreciação acumulada calculada pelo método linear, cujas taxas anuais são estimadas com base na vida útil econômica dos bens.g) Intangível Representado pelo custo incorrido na aquisição, deduzido do saldo da respectiva conta de amortização, cujas taxas anuais são estimadas com base na vida útil dos intangíveis.h) Passivo circulante e não circulante A sociedade mantém em seu capital de giro recursos obtidos junto a Instituições Financeiras cujas taxas aplicáveis são as correntes de mercado. Esses recursos são utilizados para apoiar o giro de estoques com a aquisição de mercadorias. As contas a pagar a fornecedores se referem às obrigações a pagar por mercadorias adquiridas nos mercados interno e externo para revenda no decorrer do execício. Normalmente as contas a pagar a fornecedores são reconhecidas pelo valor da fatura correspondente, líquidas dos valores já

7. Impostos a recuperar 2014 2013.ICMS 2.444 2.158 .IRPJ e CSLL 1 38 .IPI 457 - .PIS e Cofins 9 - .IRRF 1 5 .ISS 1

2.913 2.201

8. Estoques 2014 2013.Mercadorias para revenda - matriz 41.606 44.541 .Mercadorias para revenda - filial SC 11.241 - .Mercadorias para revenda - filial SP 6.805 8.167 .Mercadorias em poder de terceiros 1.683 1.810 .Importação em andamento 4.919 10.924 .Outros estoques 36

66.254 65.478

9. Realizável a longo prazo 2014 2013.Depósitos judiciais (trabalhistas) 27 27 .Direitos sobre contratos Fundap com Partes Relacionadas - -

Capri Import & Export Ltda 36.445 38.639 (-) deságio contratos arrematados (31.764) (33.675)

.Bandes/Fundap 73 316 4.781 5.307

10. Investimentos 2014 2013.Em sociedade controlada 5.271 5.194

5.271 5.194

. capital social 26.669 26.482

. quantidade de ações 5.488.041 5.247.610

. percentual de participação 20,32% 19,43%

. patrimônio líquido 26.940 26.728

. investimento equivalente 5.475 5.194

. valor do investimento antes da equivalência 5.431 5.179

. ajuste de equivalência patrimonial 44 15

O investimento em sociedade controlada está representado pela participação acionáriana Capri Logística S/A., inscrita no CNPJ sob nº 05.398.901/0001-05 com as seguintes

b) Passivo não circulante 2014 2013

199 213 .Longo prazo 199 213

Garantias: Fiduciária e fiança dos sócios.

Composição:

Passivo Circulante: 16.431 10.828

Passivo não circulante 199 213

16.630 11.041

Encargos financeiros: juros de 1% a.a. sem correção monetária. Vencimento: anual. Os contratos de financiamento obedecerão prazos decarência e de amortização de 5 a 20 anos, respectivamente.

Recursos em moeda nacional obtidos junto ao FUNDAP - Fundo para o Desenvolvimento das AtividadesPortuárias, o qual é administrado pelo BANDES - Banco de Desemvolvimento do Espírito Santo S/A., parafinanciamento às operações de intercâmbio comercial:

pagos. Os funcionários da entidade são registrados sob o regime da CLT - Consolidação das Leis do Trabalho. O recolhimento das suas remunerações e dos encargos trabalhistas são calculados na forma a saber:.Salários - pelo regime de compentência de exercícios, considerando os dias trabalhados sem descontar as faltas justificadas, nos termos da CLT antes mencionada;

. Provisões trabalhistas - calculadas com observância do regime de competência de exercício, relativas aos direitos trabalhistas dos funcionários, com fulcro na CLT antes mencionada e na Convenção Coletiva de Trabalho, firmada com a categora sindical dos mesmos; e,. Encargos sociais - calculados com observâncias das leis previdenciárias e do regime de compentência de exercícios. Impostos a recuperar são representadas pelos impostos e contribuições devidos nas esferas federal, estadual e municipal calculados com base nas alíquotas vigentes na data de encerramento do exercício: . Federal: Na esfera federal a sociedade é contribuinte do IPI incidente sobre as mercadorias importadas; PIS e COFINS sobre o Faturamento; Imposto de Renda e Contribuição Social calculados com base no lucro real anual; IRRF sobre a prestação de serviços de terceiros, e sobre a folha de pagamento de salários e pró-labore; e CSRF sobre a prestação de serviços de terceiros;.Estadual: A sociedade contribui com o ICMS Atacadista para mercadorias nacionais; ICMS FUNDAP para mercadorias importadas; ICMS

Substituição Tributária na condição de substituto e substituído incidente sobre todas as mercadorias sendo ainda beneficiária de Termo de Acordo firmado com a Secretaria da Fazenda Estadual do Espírito Santo, Secretaria da Fazenda Estadual de Santa Catarina; e ICMS Diferencial de Alíquota sobre operações interestadual na aquisição de imobilizado e material para uso e consumo; .Municipal: Correspondente ao Imposto sobre Serviços retidos dos prestadores de serviços terceirizados. Juros sobre o capital próprio está representado pela remuneração do capital próprio dos acionistas que são calculados sobre as contas do patrimônio líquido e limitados à variação pro rata dia da Taxa de Juros de Longo Prazo - TJLP na forma da Lei nº 9.249/1995 e Decreto 3.000/99. As outras contas a pagar correspondem aos serviços de terceiros prestados por pessoas físicas e jurídicas, e por profissionais liberais; e, os aluguéis de bens imóveis pagos a terceiros; Dentre os serviços destaca-se a armazenagem, o serviço de telecomunicações, e as consultorias voltadas para as áreas administrativa e de vendas.Os financiamentos foram contraídos pela sociedade junto ao BANDES e são decorrentes da operacionalização do FUNDAP na forma da Lei 2.508, de 22/05/70, regulamentada pelo Decreto 163-N, de 15/07/71, e alterações posteriores. A entidade divulgou as transações e saldos com partes relacionadas conforme requerido pelo pronunciamento CPC 05, deliberado pela CVM sob nº 642/10, a saber: .Contratos de mútuo celebrados entre as empresas coligadas com prazos indeterminados e sujeitos a taxa de 1% a.m; e,.Cessão de direitos sobre contratos FUNDAP adquirida pelos acionistas em leilão realizado pelo BANDES. Sobre a divida liquidada em leilão incidem juros de

1% a.a. sem correção monetária.

i) Demonstração do resultado abrangente do exercício A Sociedade não elaborou a demonstração do resultado abrangente do exercício por motivo de não possuir fatos que justificassem tal elaboração.

4.Gerenciamento de risco financeiro A Sociedade possui exposição aos seguintes riscos advindos de instrumentos financeiros: Risco de créditoA administração entende que o risco de crédito é monitorado de maneira adequada e frequente, o que minimiza as possibilidades de ocorrências de descumprimento.Risco de liquidezA abordagem na administração de liquidez é de garantir, o máximo possível, que sempre tenha liquidez suficiente para cumprir com suas obrigações ao vencerem, sob condições normais, sem causar perdas inaceitáveis ou com risco de prejudicar a reputação da Sociedade. Risco de mercadoOs empréstimos contratados pela Companhia são em moeda nacional, não ficando expostos a risco de câmbio ou instabilidade internacional. Risco operacionalCom o objetivo de implementar controles e gerar resultados, a Sociedade, baseada em indicadores de desempenho define as responsabilidades operacionais e monitora as diversas áreas, priorizando produtividade, segurança, respeito ao meio ambiente e lucratividade, agregado à desenvolvimento de habilidades e capacitação de seus colaboradores. Este conjunto de valores permite que a gestão operacional da Sociedade maximize os resultados pretendidos.

14. Salários e encargos sociais 2014 2013.Salários 132 104 .Férias 315 274 .Encargos 277 239

724 617

15. Obrigações fiscais 2014 2013.ISS retido a recolher 13 17 .ICMS a pagar 127 63 .ICMS fundap a pagar 252 373 .ICMS substituição tributária 441 263 .IRRF a recolher 118 116 .CSRF a recolher 1 1 .PIS e COFINS a pagar 563 320 .IPI a pagar 296 450 .IRPJ e CSLL 168 129 .INSS 1

1.980 1.733

Tempo de vida11. Imobilizado útil (anos) 2014 2013

.Benfeitorias em imóveis de terceiros 25 413 177

.Móveis, utensílios, máq. e equipamentos e instalações 10 3.266 1.237

.Veículos 5 35 35

.Computadores e periféricos 5 908 781

.Sistemas de computação 5 39 35 4.661 2.265

.Depreciações e amortizações acumuladas (1.540) (1.164) 3.121 1.101

.Imobilizações em andamento - -

.Direitos de uso telefone 4 4 3.125 1.105

COMERCIAL MOTOCICLO S/A.CNPJ Nº 01.407.607/0001-53

res

características:

Tempo de vida12. Intangível útil (anos) 2014 2013

.Software e programas 5 773 684

.Marcas e Patentes 10 40 39

.Amortização acumulada (551) (493) 262 230

15. Obrigações fiscais 2014 2013.ISS retido a recolher 13 17 .ICMS a pagar 127 63 .ICMS fundap a pagar 252 373 .ICMS substituição tributária 441 263 .IRRF a recolher 118 116 .CSRF a recolher 1 1 .PIS e COFINS a pagar 563 320 .IPI a pagar 296 450 .IRPJ e CSLL 168 129 .INSS 1

1.980 1.733

15. Obrigações fiscais 2014 2013.ISS retido a recolher 13 17 .ICMS a pagar 127 63 .ICMS fundap a pagar 252 373 .ICMS substituição tributária 441 263 .IRRF a recolher 118 116 .CSRF a recolher 1 1 .PIS e COFINS a pagar 563 320 .IPI a pagar 296 450 .IRPJ e CSLL 168 129 .INSS 1

1.980 1.733

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Financeiras líquidas (3.409) (1.752)

| SERRA (ES), 1 a 8 de maio de 2015 | TN | P17

25. Outras (despesas) receitas operacionais 2014 2013.Aluguel de bens 13 11 .Bonificações 418 384 .Recuperação de despesas 34 54 .Reversões de créditos incobráveis 213 181 .Venda de imobilizado 2 3 .Vendas de sucatas 174 171 .Receita/Despesa c/sinistro (32) .Outras 4 1

826 805

26. Resultado financeiroOs resultados financeiros ocorridos, registrados por natureza e competência, são:

a) Receitas financeiras: 2014 2013.Descontos obtidos 1.100 942 .Juros e multas ativas 1.058 982 .Juros sobre aplicações financeiras e mútuo 58 41 .Variação cambial ativa 695 464 .Ganhos deságio BANDES/FUNDAP 1.911 1.911 .Outras - 47

4.822 4.387

16.Juros sobre o capital próprioNo decurso do exercício 2014, sob aprovação dos acionistas, a Companhia reconheceu os juros sobre capital próprio no valor de R$ 3.754 mil, que deduzido do IRRF à alíquota de 15% foi registrado o líquido a pagar de R$ 3,191 mil. O pagamento se efetivará em exercícios subsequentes e adicionado ao saldo acumulado de exercícios anteriores, o valor total a pagar em 31 de dezembro de 2014 é de R$ 7.645 mil.O Cálculo baseou-se no Patrimônio Líquido do início do exercício de 2014 e foi utilizada a T.J.L.P de 0,4167% mensal para o período de janeiro a dezembro de 2014, totalizando 5% de T.J.L.P, sendo registrado em despesas financeiras o valor de R$ 3.754 mil.O registro da despesa para o pagamento dos Juros Sobre o Capital Próprio não alterou a política de distribuição de lucros que são calculados com base no lucro líquido ajustado.

17. Partes relacionadas 2014 2013.Capri Import & Export Ltda. 495 7.438 .Acionistas 20.323 17.662

20.818 25.100

17. Partes relacionadas 2014 2013.Capri Import & Export Ltda. 495 7.438 .Acionistas 20.323 17.662

20.818 25.100

18. Patrimônio líquido

a) Capital social

%Participações ações valor - R$ milIsacoo Douek 33.750.000 33.750 75,00Idalberto Luiz Moro 11.250.000 11.250 25,00

45.000.000 45.000 100,00

b) Dividendo obrigatório

Representado pela remuneração do capital próprio dos acionistas que são calculados sobre as contas do patrimônio líquido e limitados àvariação pro rata dia da Taxa de Juros de Longo Prazo - TJLP na forma da Lei nº 9.249/1995 e Decreto 3.000/99.

Quantidade

A sociedade tem seu capital social subscrito e integralizado em 2014 no valor de R$ 45.000 mil, (R$ 35.000 em 2013) representado por45.000.000 (35.000.000 em 2013) de ações ordinárias nominativas, no valor nominal de R$ 1,00 (R$ 1,00 em 2014) cada uma. O aumentodo capital em R$ 10.000 mil foi efetuado com a incorporação de parte da reserva de lucros, passando a ter seguinte composição:

19. Ajuste de exercício anterior 2014 2013591 1

591 1

20. Receita operacional líquida 2014 2013

Receita de vendas.Vendas de Mercadorias 261.472 236.818

261.472 236.818 Deduções (-).Devoluções (1.010) (279) .COFINS (9.751) (10.423) .ICMS (46.325) (38.298) .IPI (11.042) (9.970) .PIS (2.111) (2.247)

(70.239) (61.216)

Total da receita líquida 191.233 175.602

21. Custos das mercadorias revendidas 2014 2013.Mercadorias revendidas 134.524 124.322 .Outros custos com revendas 172 (3)

134.696 124.319

Refere-se a pagamento de tributos estaduais de competência de exercícios anteriores

22. Despesas com vendas 2014 2013.Pessoal 3.705 2.758 .Comissões 8.096 7.462 .Utilidades e serviços 241 216 .Propaganda e publicidade 1.725 1.185 .Despesas gerais 13.308 11.853

27.075 23.474

23. Despesas administrativas e gerais 2013 2013.Pessoal 2.968 2.558 .Ocupação 3.315 2.511 .Utilidades e serviços 634 407 .Remuneração da diretoria 598 553 .Despesas gerais 1.851 2.123

9.366 8.152

24. Despesas tributárias 2014 2013.Contribuição patronal 6 5 .Tributos federais 271 142 .Tributos estaduais 95 16 .Tributos municipais 76 53

448 216

22. Despesas com vendas 2014 2013.Pessoal 3.705 2.758 .Comissões 8.096 7.462 .Utilidades e serviços 241 216 .Propaganda e publicidade 1.725 1.185 .Despesas gerais 13.308 11.853

27.075 23.474

23. Despesas administrativas e gerais 2013 2013.Pessoal 2.968 2.558 .Ocupação 3.315 2.511 .Utilidades e serviços 634 407 .Remuneração da diretoria 598 553 .Despesas gerais 1.851 2.123

9.366 8.152

24. Despesas tributárias 2014 2013.Contribuição patronal 6 5 .Tributos federais 271 142 .Tributos estaduais 95 16 .Tributos municipais 76 53

448 216

25. Outras (despesas) receitas operacionais 2014 2013.Aluguel de bens 13 11 .Bonificações 418 384 .Recuperação de despesas 34 54 .Reversões de créditos incobráveis 213 181 .Venda de imobilizado 2 3 .Vendas de sucatas 174 171 .Receita/Despesa c/sinistro (32) .Outras 4 1

826 805

26. Resultado financeiroOs resultados financeiros ocorridos, registrados por natureza e competência, são:

a) Receitas financeiras: 2014 2013.Descontos obtidos 1.100 942 .Juros e multas ativas 1.058 982 .Juros sobre aplicações financeiras e mútuo 58 41 .Variação cambial ativa 695 464 .Ganhos deságio BANDES/FUNDAP 1.911 1.911 .Outras - 47

4.822 4.387

Financeiras líquidas (3.409) (1.752)

27. Tributos sobre lucro 2014 20134.187 4.532 1.561 1.690

5.748 6.222

.Imposto de renda

.Contribuição social

27. Tributos sobre lucro 2014 20134.187 4.532 1.561 1.690

5.748 6.222

.Imposto de renda

.Contribuição social

No lucro contábil objeto de tributação, pelo sistema optado pela Sociedade, adicionam-se e/ou excluem-se lançamentos sob a ótica fiscal brasileira para a seguir aplicar os percentuais. O lucro ajustado nesse sistema é denominado “lucro real” e é objeto da provisão tributária. Os tributos sobre o lucro real são calculados com base nas alíquotas vigentes na data do fechamento do balanço e reconhecidos somente na proporção da probabilidade de que o lucro

tributável futuro esteja disponível e contra o qual as diferenças temporárias ou os prejuízos fiscais possam ser utilizados. 28.Cobertura de segurosEm 2014 a Sociedade contratou seguros como Co-Segurada em conjunto com as demais

empresas Coligadas, tendo a CAPRI LOGÍSTICA S/A como Segurada Principal, com o objetivo de delimitar perdas materiais, buscando no mercado coberturas compatíveis com seu porte e suas operações. As coberturas foram contratadas por montantes considerados suficientes pela administração para cobrir eventuais sinistros, considerando a natureza da sua atividade, os riscos envolvidos em suas operações e a orientação de seus consultores de seguros. E m 31 de dezembro de 2014 o valor de risco consolidado do estabelecimento matriz e filiais, em milhares de reais, era de R$ 30.986. 29.Instrumentos financeirosA Sociedade classifica seus ativos financeiros sob as seguintes categorias: mensurados ao valor justo por meio de resultado; empréstimos e recebiveis; e mantidos até o vencimento. A classificação depende da finalidade para a qual os ativos financeiros foram adquiridos. A administração determina a classificação de seus ativos financeiros no reconhecimento inicial. O quadro abaixo apresenta todas as operações de instrumentos financeiros contratados:

20132014 reclassificado

Contas a receber de clientes 48.837 43.419 Outros créditos 451 690 Despesas antecipadas 93 80

49.381 44.189

2014 2013Fornecedores 5.066 7.159 Empréstimos e financiamentos 16.630 11.041 Juros sobre o capital próprio 7.645 5.586 Outras contas a pagar 1.637 1.171

30.978 24.957

Ativos

Passivos

20132014 reclassificado

Contas a receber de clientes 48.837 43.419 Outros créditos 451 690 Despesas antecipadas 93 80

49.381 44.189

2014 2013Fornecedores 5.066 7.159 Empréstimos e financiamentos 16.630 11.041 Juros sobre o capital próprio 7.645 5.586 Outras contas a pagar 1.637 1.171

30.978 24.957

Ativos

Passivos

30.Provisão para contingênciasCom base nas recomendações dos seus consultores jurídicos, a Sociedade não reconheceu nenhuma provisão para contigências por motivo de ausências de fatos que justificassem tal reconhecimento.

31.Destinação do resultado Do resultado líquido do exercício de 2014 na ordem de R$ 11.361 mil, a administração fez a seguinte destinação: a) 5% para constituição da reserva legal no valor de R$ 568; e

b) o restante para reserva de retenção de lucros.

32.Redução ao valor recuperável de ativosEm atendimento ao CPC 01, a Sociedade efetua anualmente a verificação dos sinais internos e externos dos seus ativos produtivos. Para o exercício 2014 concluiu que não houve perda nesse período.

33.Ajuste a valor presenteIgualmente ao item 32, a Sociedade avalia anualmente, em atendimento ao CPC 12, seus ativos e passivos para verificar a necessidade de ajustes a valor presente. Para o exercício 2014 concluiu que não houve efeito relevante que jusitificasse reconhecimento. 34.Divulgação sobre partes relacionadas A Sociedade divulgou as transações e saldos com partes relacionadas conforme requerido pelo pronunciamento CPC 05, deliberado pela CVM sob nº 642/10, a saber: a) Contratos de mútuos celebrados com empresa coligada com prazos indeterminados e sujeitos a taxa de 1% a.m. ;b) Cessão de direitos sobre contratos FUNDAP adquirida pelos acionistas em leilão realizado pelo BANDES. Sobre a dívida liquidada em leilão incidem juros de 1% a.a. sem correção monetária. 35. Termo de responsabilidadeA Sociedade assume plena responsabilidade pela fidedignidade da presente demonstração contábil, inclusive a formalização da escrituração dos livros digitais em conformidade com a legislação vigente.

36.Efeitos da Lei 12.973 Em 14/05/14 foi publicada a Lei º 12.973, resultante do Projeto de Lei de Conversão da Medida Provisória 627 de 11/11/2013, e que entre outras providências: i) revoga o Regime de Tributário de Transição (RTT) a partir de 2015, com a introdução de novo regime tributário; ii) altera o DL nº 1.598/77 pertinente ao cálculo do imposto de renda da pessoa jurídica; iii) altera a legislação da contribuição sobre o lucro líquido. O novo regime tributário previsto na Lei 12.973 passa a vigorar a partir de 2014, caso a companhia exerça tal opção. A companhia procedeu análise dos principais impactos e concluiu que não resultam em efeitos relevantes em suas operações e em seus demonstrativos financeiros do exercício findo em 31/12/2014.Serra (ES), 31 de março de 2015.

37.Diretoria Executiva

.Diretor Superintendente - Idalberto Luiz Moro

.Diretor Administrativo-Financeiro - Nelson Lapyda

.Diretor Comercial - Idalberto Luiz Moro

.Diretor Comercial Adjunto: Cícero Gonçalves Moro

.Diretora Administrativo Financeiro Adjunta: Julia Gonçaves MoroContadoria Andre Oliveira Martins - Contador CRC-ES 011.987/O-0

COMERCIAL MOTOCICLO S/A.CNPJ Nº 01.407.607/0001-53

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Meio ambiente

Serra quer ajudar cidades do interior para garantir águabruNo lyra

Nesta terça (28) a Serra e muni-cípios das montanhas de onde descem as águas que abaste-

cem a população e as indústrias da re-gião metropolitana deram o primeiro passo para soluções conjuntas de pre-servação e recuperação dos rios Santa Maria e Reis Magos.

E com a possibilidade da Serra apoiar ações de proteção aos dois rios. Hoje a cidade é grande consumido-ra das águas do Santa Maria e já mira captar água no Reis Magos em breve. Com a seca e a degradação ambien-tal, esses rios estão em situação críti-ca. Principalmente o Santa Maria que, além da Serra, atende Vitória, parte de Cariacica e Praia Grande, em Fundão.

Sem contar o complexo indus-trial de Tubarão (Vale e ArcelorMit-tal) que consome 1/3 de toda a água captada no rio para atender a Gran-de Vitória.

A iniciativa é da Câmara de Vere-adores da Serra, que recebeu repre-sentantes dos municípios de Santa Leopoldina, Santa Teresa e Fundão. Segundo a presidente da Câmara, Neidia Pimentel (sem partido), a ideia é que empreendimentos hoje licencia-dos e instalados na Serra passem a ter como medidas condicionantes e com-pensatórias ações de reflorestamento em municípios onde estão as nascen-tes dos rios que atendem a cidade.

CoNdiCioNaNTES“A Serra não é produtora de água, mas

consome o líquido que vem de outros municípios. Ao mesmo tempo recebe muitas empresas que, assim como nos-sa população que já beira meio milhão de pessoas, dependem dessa água. En-tão podíamos colocar condicionantes na licença dessas empresas para reflores-tamento nos municípios que produzem água, para termos mais e em melhor qualidade esse bem”, explica.

Segundo Neidia, a ideia é criar um comitê intermunicipal para in-dicar as ações compensatórias e condicionantes. Segundo ela, have-rá uma nova reunião sobre o tema com o Secretário de Agricultura do Estado, Otaviano Neto, e com re-presentantes do município de Santa Maria de Jetibá. A data será definida nos próximos dias.

crise hÍdrica. Situação do rio Santa Maria em meados de fevereiro no ponto de captação que fica na região rural da Serra

FOTO: BRUNO LYRA

Iniciativa é bem recebida por gestoresSecretário de Meio Ambiente e

Agricultura de Santa Leopoldina, Jorge Monteiro, disse que a inicia-tiva é interessante e pode ajudar, pois as cidades do interior têm mui-to menos recursos para essas ações. A engenheira Agrônoma de Santa

Leopoldina, Diene Brememkamp, acrescentou que a situação do rio Santa Maria, que corta o município, é muito ruim e que há preocupação com o agravamento da seca, já que estamos apenas no início do perío-do de estiagem.

Secretário de Meio Ambiente de Santa Teresa, Felipe de Freitas, tam-bém vê com bons olhos a iniciativa inédita.

Os três, juntamente com o repre-sentante de Fundão, participaram da reunião nesta terça (28).

Comunidade cobra recuperação de lagoa

Mesmo se incêndio acabar bombeiros vão molhar turfas

clarice PolTroNieri

Moradores de Cidade Continen-tal querem a recuperação da lagoa do setor África, que desapareceu após o rompimento de uma barra-gem. Atualmente só há o fio d’água de córregos que formavam a lagoa. Tudo isso dentro da Área de Prote-ção Ambiental (Apa) de Praia Mole, próximo ao antigo sítio Casarão.

“A lagoa vem de longa data, da época do Casarão. Depois que uma construtora comprou a área e aban-donou o Casarão, que recentemen-te foi queimado, a lagoa também foi destruída”, relata o morador Adenir Costa Gava.

Maximiliano Ferreira Porto tam-bém reclama. “Depois que a barra-gem estourou, há cerca de quatro anos, teve gente que tentou repre-sar de novo, mas a chuva acaba des-fazendo a barragem. A lagoa era ponto de encontro das famílias”, desabafa.

Já a presidente da Associação de Moradores do setor África de

Cidade Continental, Eliane Olivei-ra Souza, disse que a destruição a barragem pode ter sido criminosa. “Não sabemos se foi intencional ou um acidente. Desde então lutamos pela recuperação. Vou à prefeitura todo mês. A lagoa estava dentro da Apa. Ainda há nove nascentes lá”, lembra.

ESTado E MUNiCíPioAtravés da assessoria de impren-

sa, a Secretaria Municipal de Meio Ambiente (Semma) disse que para reconstrução da barragem deverão ser feitos estudos, incluindo o Rela-tório de Impacto Ambiental (Rima), com autorização do Instituto de De-fesa Agropecuária e Florestal do Es-pírito Santo e da Agência Estadual de Recursos Hídricos. Mas não disse se tem interesse em fazê-los.

Já a assessoria do Governo do estado informou que para a nova barragem tem de haver liberação por parte da gestão da Apa de Praia Mole, o que não ocorreu até o mo-mento.

A expectativa do Corpo de Bombei-ros era de controlar o incêndio nas tur-fas ao redor do Mestre Álvaro na quin-ta (30). Mesmo se isso acontecer, os Bombeiros e Civis que estão atuando na área devem continuar monitoran-do e fazendo o trabalho de umidifica-ção do solo nas próximas semanas.

O objetivo é reestabelecer a condição normal de umidade para impedir que o incêndio volte a crescer, como já aconte-ceu. Segundo o Tenente Coronel Adeíl-ton Pavani, os últimos focos estão con-centrados entre as torres de Furnas e o Terminal Muldimodal da Serra (Tims).

“As áreas com os focos foram fa-

tiadas e separadas por valas cavadas pelas máquinas. Essas valas foram inundadas com águas do Canal dos Escravos e da Estação de Tratamento de Esgoto da Cesan próxima à Furnas. Toda a área continuará sendo monito-rada e umidificada”, explicou.

Desde o início do incêndio já foram queimados cerca de 1,5 milhão de m2. Desde então, a fumaça gerada vem castigando a população. O prefei-to da Serra, Audifax Barcelos (PSB), disse que houve aumento de 10% no atendimento na rede de saúde dos bairros da região por problemas res-piratórios.

o que era áGua hoje é só mato, mostram os moradores de Continental

FOTO: FÁBIO BARCELOS

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economia

Comércio tentadriblar dia das Mães magro ayaNNe karoliNe

o Dia das Mães se aproxima e, a exemplo das outras datas comemorativas de 2015, a

expectativa do comércio não é boa. Pelo que tudo indica, a razão vai falar mais alto que o coração, e as vendas na Serra devem crescer ape-nas 2% em relação ao ano passado, mesmo índice do Estado.

O cenário é de crise e o momento é de poupar. Pelo menos é o que in-dica a última pesquisa de Intenção do Consumo das Famílias capixabas (ICF), que apontou recuo pelo sexto mês seguido e não deverá melhorar tão cedo. “Cada vez que falamos em expectativa de vendas percebemos o quão negativo o cenário está, quer para os empresários, quer para os consumidores”, afirma o presidente da Federação do Comércio de Bens,

a loja de decoração de Patrícia Vasconcelos já está recebendo um estoque especial de artigos para a data

FOTO: FÁBIOP BARCELOS

A expectativa é que as vendas cresçam apenas 2%, com isso a saída para os comerciantes será a realização de promoções para atrair clientes

Serviços e Turismo (Fecomércio-ES), José Lino Sepulcri.

De acordo com a Fecomércio-ES, as famílias vão priorizar na hora das compras, e os bens duráveis, que são os mais utilizados para brindar essa data, devem ficar em segundo pla-no. “Os presentes mais comprados serão vestuário, perfumes, cosmé-ticos, eletroeletrônicos, eletrodo-mésticos e calçados”, afirmou Se-pulcri.

Para driblar a crise e vender bem, os comerciantes devem buscar táti-cas para atrair. “Há um esforço dos lojistas serranos para alcançar bo-as vendas, através de promoções e condições de pagamento”, explica o diretor da Câmara de Dirigentes Lo-jistas (CDL) da Serra, Samuel Valle.

Mesmo representando a prefe-rência na hora das compras, pela co-modidade e variedade, os shoppin-

gs também estão correndo atrás do prejuízo. Para espantar a crise e atrair os consumidores no Dia das Mães, os shoppings da Serra farão promoções especiais.

No Mestre Álvaro, por exemplo, entre os dias 2 e 9 de maio serão fei-tas serenatas em horários surpresa. No dia 10, haverá um almoço espe-cial com música ao vivo, ao som do violinista Hariton Nathanailidis, to-cando Roberto Carlos.

Já no Shopping MontSerrat, as mães terão uma semana com SPA grátis, entre os dias 4 e 9 de maio, das 16h às 22h, e dia no dia 10 de maio, das 15h às 21h. Quem tam-bém vai presentear é o Shopping Laranjeiras. Quem fizer suas com-pras entre os dias 4 e 10 de maio, a partir de R$ 50, Nesse caso, o cliente ganha uma máscara hidratante pa-ra o cabelo.

Cidade encara gargalos do setor de logística

Com mais de 100 empresas de lo-gística, gerando cerca de 3 mil em-pregos diretos e armazenando cer-ca de 60% das cargas no Estado, a Serra é líder no setor, mas apresen-ta deficiências. Entre as dificulda-des estão as condições das vias e o crescimento urbano ao lado de cen-tros logísticos. Polos empresarias e novas vias estão entre as soluções.

O presidente do Sindicato das Empresas de Transportes de Cargas e Logística do Espírito Santo (Trans-cares), Liemar Pretti, ressaltou que a Serra foi desenhada para ser um centro de logística, principalmente com a estrutura do Civit I e II.

Isso associado com a proximida-de de aeroporto de Vitória, BR101, Porto de Tubarão, Rodovia do Con-torno e Estrada de Ferro Vitória-Mi-nas potencializam o segmento. Po-rém a não integração entre esses modais representa um problema, segundo Pretti.

É que, com o desenvolvimento da cidade, centros urbanos foram sur-gindo bem próximos e isso prejudi-cou a eficiência do setor no local. “As empresas de logísticas precisam de mobilidade e flexibilidade de movi-mentação. Quando você junta a po-pulação, um atrapalha e outro e se forma um gargalo”, avaliou.

Para resolver essa situação, o município vem apostando nos po-los empresariais, como o TIMS e o Cercado da Pedra. Segundo a se-cretária de Desenvolvimento Eco-nômico, Maísa Eufrásia, o investi-mento em polos é exatamente para suprir a demanda de empresas de logística.

“Além dos polos e boas áreas dis-poníveis, a cidade dispõe de uma extensa malha viária, com vias as-faltadas e sinalizadas. Acreditamos que isso também representa um di-ferencial para os empresários”, diz.

Destacou ainda que, com as no-vas obras de infraestrutura como o Contorno do Mestre Álvaro e de Jacaraípe, esse problema pode ser amenizado e novas empresas do ramo devem mostrar interesse pe-lo município.

Atualmente, as empresas de lo-gística da Serra estão distribuídas em vários bairros, com destaque para Civit I e II, ES010, Jardim Limo-eiro e Novo Horizonte.

As principais cargas que chegam e são armazenadas no município provém do ramo de autopeças e produtos farmacêuticos. Aqui che-gam produtos de outros Estados e até de fora do país, através de cami-nhões, portos e ferrovia.

ferrovia na rodovia do contorno: Serra conta com modais rodo-viários portuários, proximidade com aeroporto, além do ferroviário

FOTO: BRUNO LYRA

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P22 | TN | SERRA (ES), 1 a 8 de maio de 2015 |

ComunidadePRONTO, FLAGREIEnvie suas sugestões pelos canais (27) 9 9865-4194 Jornal Tempo Novo

praça do povo? Em Barcelona, o morador Maykon Melo reclama das péssimas condições que se encontra a praça do bairro. O alambrado da quadra periga cair a qualquer momento. Uma equipe da Secretaria de Serviços estará no local na próxima terça-feira, (04).

@ Participe com suas reclamações, �lagrantes ou denúncias

(27) 9 9865-4194 Jornal Tempo Novo (27) 9 9865-4194 Jornal Tempo Novo

‘eita’ periGo. Moradores de José de Anchieta II reclamam das más condições que se encontra a Rua Um naquela comunidade. De acordo com populares, a rua está desabando den-tro do valão. A reportagem entrou em contato com a prefeitura, mas até o momento não tivemos retorno.

academia fantasma. Moradores de Jacaraípe se queixam do sumiço das academias populares que fi ca-vam nos calçadões das praias da re-gião. De acordo com a prefeitura, os aparelhos foram retirados por causa da ferrugem e serão substituídos em aproximadamente quatro meses.

moita. O morador de Parque Resi-dencial Laranjeiras, Evandro Lima, reclama do mato que está crescendo e tomando conta das calçadas da Rua José Bonifácio. A prefeitura da Serra informou que a capina em todo o bairro entrará na programação de maio.

‘funcionário animal’. Moradores de Barcelona reclamam que algumas ruas estão necessitando de capina. Segundo populares da região, a única capina que está sendo é por cavalos. A prefeitura informou que irá realizar uma rota no bairro para identifi car no-vos pontos que necessitam do serviço.

coNceição NascimeNTo

a comunidade da Serra sede aguarda a retomada das obras da Escola Municipal de

Ensino Fundamental (Emef) Aldary Nunes, que estão paralisadas.

Enquanto as atividades não re-começam, os 729 alunos seguem estudando provisoriamente em um espaço onde antes funcionava uma escola particular, a Balão Azul, na sede do município. Os estudantes cursam entre o primeiro e o quinto ano do ensino fundamental.

“A placa com informações da obra foi retirada e o material de constru-ção está sendo depredado. A obra começou em 2009 e deveria ter si-do entregue em junho de 2014, mas o prazo foi prorrogado”, disse a mãe de um aluno, Vanilda Rodrigues.

Ela acrescentou que na unidade pro-visória, as condições são inapropriadas aos alunos. “Corredores minúsculos e estrutura ruim. Recentemente um curto circuito deixou os estudantes sem aula durante seis dias. Queremos

a obra retomada, pois há seis anos aguardamos esta escola”, contou.

“Levaram os alunos para outras escolas, mais longe. É importante que a obra seja retomada para que

os estudantes tenham as aulas mais perto de casa. o prefeito prometeu entregar a obra em 90 dias”, disse Jeferson José Fraga, liderança comu-nitária do bairro vizinho, Caçaroca.

abandono. Os moradores da região da Serra-sede, Vanilda Rodrigues e Leonardo de Oliveira estão revoltados com o abandono e os furtos de materiais na obra

FOTO: FÁBIO BARCELOS

Reinício das obras previsto para maioSegundo informações da Secre-

taria de Comunicação da Prefeitura da Serra (Secom), as obras de fi nali-zação da Escola Municipal de Ensino Fundamental (Emef) Aldary Nunes serão iniciadas no mês de maio. A empresa responsável pela constru-ção será a Força Engenharia. A obra é fruto de um convênio entre a Prefeitu-ra da Serra e o Governo do Estado, ao custo de R$ 1,8 milhão. “A construção da escola foi iniciada em 2009, com a

empresa Nasaib Construtora e Inco-orporadora, que abandonou a obra. Em setembro de 2014 a obra passou por ajustes de convênio. A Emef fun-ciona em um prédio alugado”, disse a Secom em nota.

Sobre a segurança dos alunos e con-dições do espaço alternativo, a Secom informou que é uma preocupação do município, por isso houve a suspensão das aulas e um engenheiro eletricista da Prefeitura da Serra acompanhou os

trabalhos de troca do padrão de ener-gia, realizado pela EDP Escelsa, no es-paço alugado. Acrescentou que na época houve um curto circuito após o padrão de energia desarmar, o que foi devidamente solucionado.

“Vale destacar que a previsão é de que a obra seja concluída neste se-gundo semestre - após a retomada da construção da nova unidade, em maio, quando os alunos ganharão o novo es-paço para as aulas”, fi nalizou a nota.

Pais se queixam de obra de escola atrasada na Sede

Risco em rotatória sem da Norte SulMotoristas e pedestres que circu-

lam pela rodovia Norte Sul na altura de Barcelona encontram difi culdade na rotatória do bairro. Após mais de um mês da conclusão de obras de re-capeamento em trechos da via, a sina-lização viária está inefi ciente.

“A prefeitura foi acionada por ofí-cios e, ao que está aparentando, está ignorando as solicitações de serviço da comunidade”, alerta o morador Maykon Melo.

Já Talyane Teodoro alerta para a au-sência de ciclovia. “Não foi feita ainda. Tem partes da pista criando buracos como, por exemplo, o acesso à pista central, em frente a Colina de Laranjei-ras. Pra quem sai do posto de gasolina sentido Barcelona, já existe um desní-vel na pista. Em breve será um buraco”, avalia.

“Temos menos de um minuto para atravessar e os carros que continuam passando tomam parte desse tempo

porque o outro sinal, sentido Civit, ain-da está aberto. Ali já vimos de tudo”.

A assessoria de comunicação da Pre-feitura da Serra disse que a obra de re-capeamento da Avenida Norte-Sul, no trecho compreendido entre Barcelona e o Terminal de Laranjeiras, está previs-ta para ser concluída no final do mês de junho. Após a conclusão, será feita uma reestruturação viária no local, com pin-tura de faixa, além de sinalização verti-cal e nova inversão de via.

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esporte

brilho das estrelasthiaGo albuquerque | [email protected]

Vai pro rival?Depois de brilhar com a camisa do Atlético-MG,

conquistando a Libertadores da América, Ronaldi-nho Gaúcho estaria sendo oferecido para o Cruzei-ro. Caso aconteça a negociação, o meia só poderá jogar em junho pelo time celeste.

AmarelinhaNa última terça-feira, a CBF con-

fi rmou os estádios Allianz Parque, em São Paulo, e o Beira-Rio, em Por-to Alegre, como locais dos amistosos preparatórios da Seleção Brasileira para a Copa América, contra México e Honduras, respectivamente.

Largaram bemPalmeiras e Vasco saíram bem do

primeiro jogo das fi nais estaduais. Em São Paulo o Palmeiras venceu o Santos por 1x0 em jogo polêmico. No próximo jogo o mando é do Santos na Vila Belmiro. E no Rio, o Vasco fez um gol no fi m do jogo e leva a van-tagem para o segundo jogo contra o Botafogo.

Nada alterado Em Minas e no Sul o placar fi cou

igual do começo ao fi m. O 0x0 mar-cou o clássico gaúcho entre Interna-cional e Grêmio, e o jogo entre Atlé-tico-MG e Caldense. Os dois jogos ainda seguem em aberto sem placar favorável para nenhum dos times.

Deu ruimO americano Jon Jones perdeu o

cinturão, e não é mais campeão do meio-pesado do UFC. A entidade re-solveu tirar o cinturão do norte-ame-ricano e suspendê-lo, por tempo indeterminado por omitir socorro em um acidente automobilístico.

O time joga em casa neste sábado (02) contra o líder Espírito Santoe espera contar com o apoio dos torcedores do município

campanha. Em sete jogos, o Grêmio Esportivo Laranjeiras ganhou duas vezes, empatou uma e perdeu quatro

FOTO: ARQUIVO TN/ Futebol amador ganha força nas comunidades

A Super Copa Sabadão segue mo-vimentando os sábados das comu-nidades da Serra e vem mostrando força a cada rodada. Os jogos estão deixando os torcedores animados com as partidas que são recheadas de gols. Veja os confrontos do sábado às 15h30: Anhanguera x Etiópia em Vila Nova de Colares; Internacional x

Mais de Trinta, em Campinho da Ser-ra ll; Unidos x Los Hermanos, em Rio Branco; Imperial x ABC em Jardim Tro-pical; 11 de Janeiro x Águia, em Altero-sas; Bazucas x América, em Mata da Serra; São Caetano x Everest, em Feu Rosa; Unidos em Cristo x Nacional PF, em Central Carapina; Milan x Nacio-nal AV, em Vila Nova de Colares.

Thiago albuquerque

Único time da Serra em com-petição profi ssional no Espí-rito Santo o Grêmio Esporti-

vo Laranjeiras – Gel, tem mais um desafi o neste sábado (02) em busca da classifi cação no Capixabão da Série B.

Gaha. O time de Laranjeiras treina no ginásio da Associação de Moradores

FOTO: DIVULGAÇÃO

Gel joga sábado para tentar se fi rmar no G4

O jogo será no estádio Robertão, na Serra-sede contra o líder Espírito Santo, às 15h. O time espera contar com o apoio de sua torcida para che-gar a sua terceira vitória no campe-onato. Em sua campanha, em sete jogos, o Gel ganhou duas partidas, empatou uma e perdeu quatro.

A última vitória do Gel no campe-

onato foi sobre o time do Esse por 2x1.

Já na Série A, os jogos acontecem no sábado, às 15h. No Joaquim Cal-mon, o Linhares enfrentar o Real Noroeste. Rio Branco no Salvador Costa recebe o Estrela, e no Enge-nheiro Araripe a Desportiva jogará contra o Atlético-ES.

Serranos de Laranjeiras mandam bem no handebolO time Gaha, de Laranjeiras, está

mandando bem no Campeonato Es-tadual de Handebol. Estreou com go-leada de 33 x 16 em cima do Racing. A partida aconteceu no último fi m de semana, no ginásio de Jardim Limo-eiro.

Agora a equipe se prepara para o segundo confronto que será em maio, cuja data e adversário ainda não estão defi nidos.

A equipe serrana saiu na frente do placar e se manteve na liderança até o fi nal. O artilheiro da partida foi o ponta esquerda Ronney, que estava inspirado e fez 8 gols. Quem também

se destacou foi o jogador Rodrigo, ar-mador direito, que fez 7 gols. A dupla

foi responsável por quase 50% dos gols do time.

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