seguranÇa e higiene do trabalho em estaÇÕes de...

143
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS FACULDADE DE ENGENHARIA CIVIL, ARQUITETURA E URBANISMO DEPARTAMENTO DE SANEAMENTO E AMBIENTE João Pedro Causo Neto SEGURANÇA E HIGIENE DO TRABALHO EM ESTAÇÕES DE TRATAMENTO DE ÁGUA Campinas 2006

Upload: others

Post on 25-May-2020

4 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

Page 1: SEGURANÇA E HIGIENE DO TRABALHO EM ESTAÇÕES DE …repositorio.unicamp.br/jspui/bitstream/REPOSIP/... · FIGURA 3.10 Pirâmide da ICNA – relação de acidentes com lesão,

UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS FACULDADE DE ENGENHARIA CIVIL, ARQUITETURA E URBANISMO

DEPARTAMENTO DE SANEAMENTO E AMBIENTE

João Pedro Causo Neto

SEGURANÇA E HIGIENE DO TRABALHO EM ESTAÇÕES DE TRATAMENTO DE ÁGUA

Campinas 2006

Page 2: SEGURANÇA E HIGIENE DO TRABALHO EM ESTAÇÕES DE …repositorio.unicamp.br/jspui/bitstream/REPOSIP/... · FIGURA 3.10 Pirâmide da ICNA – relação de acidentes com lesão,

UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS FACULDADE DE ENGENHARIA CIVIL, ARQUITETURA E URBANISMO

DEPARTAMENTO DE SANEAMENTO E AMBIENTE

João Pedro Causo Neto

SEGURANÇA E HIGIENE DO TRABALHO EM ESTAÇÕES DE TRATAMENTO DE ÁGUA

Dissertação de Mestrado apresentada à Comissão de Pós-Graduação da Faculdade de Engenharia Civil Arquitetura e Urbanismo da Universidade Estadual de Campinas, como parte dos requisitos para obtenção do Título de Mestre em Engenharia Civil, na Área de Concentração de Saneamento e Ambiente.

Orientador: Prof. Dr. Bruno Coraucci Filho Co-orientador: Prof. Dr. Roberto Feijó de Figueiredo

Campinas 2006

i

Page 3: SEGURANÇA E HIGIENE DO TRABALHO EM ESTAÇÕES DE …repositorio.unicamp.br/jspui/bitstream/REPOSIP/... · FIGURA 3.10 Pirâmide da ICNA – relação de acidentes com lesão,

FICHA CATALOGRÁFICA ELABORADA PELA BIBLIOTECA DA ÁREA DE ENGENHARIA E ARQUITETURA - BAE - UNICAMP

C312s

Causo Neto, João Pedro Segurança e higiene do trabalho em estações de tratamento de água / João Pedro Causo Neto.--Campinas, SP: [s.n.], 2006. Orientador: Bruno Coraucci Filho; Roberto Feijó de Figueiredo. Dissertação (Mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Engenharia Civil, Arquitetura e Urbanismo. 1. Segurança do trabalho. 2. Acidentes de trabalho. 3. Riscos ambientais. 4. Saneamento básico. 5. Água – Estações de tratamento. I. Coraucci Filho, Bruno. II. Figueiredo, Roberto Feijó de. III. Universidade Estadual de Campinas. Faculdade de Engenharia Civil, Arquitetura e Urbanismo. IV. Título.

Titulo em Inglês: Work and hygiene safety in water treatment plants. Palavras-chave em Inglês: Work safety; Environmental risks; Work accident; Basic

sanitation; Water treatment plants. Área de concentração: Saneamento e ambiente. Titulação: Mestre em Engenharia Civil Banca examinadora: Ricardo de Lima Isaac, Paulo Alves Maia, Ronaldo Stefanutti e

Marcelus Alexander Acorinte Valentim. Data da defesa: 23/08/2006

ii

Page 4: SEGURANÇA E HIGIENE DO TRABALHO EM ESTAÇÕES DE …repositorio.unicamp.br/jspui/bitstream/REPOSIP/... · FIGURA 3.10 Pirâmide da ICNA – relação de acidentes com lesão,

iii

Page 5: SEGURANÇA E HIGIENE DO TRABALHO EM ESTAÇÕES DE …repositorio.unicamp.br/jspui/bitstream/REPOSIP/... · FIGURA 3.10 Pirâmide da ICNA – relação de acidentes com lesão,

iv

Page 6: SEGURANÇA E HIGIENE DO TRABALHO EM ESTAÇÕES DE …repositorio.unicamp.br/jspui/bitstream/REPOSIP/... · FIGURA 3.10 Pirâmide da ICNA – relação de acidentes com lesão,

Dedicatória

A meus pais, Odila e Amadeo, a minha

esposa, Maria Madalena, a meus filhos,

Larissa e Ivan, com amor e gratidão.

v

Page 7: SEGURANÇA E HIGIENE DO TRABALHO EM ESTAÇÕES DE …repositorio.unicamp.br/jspui/bitstream/REPOSIP/... · FIGURA 3.10 Pirâmide da ICNA – relação de acidentes com lesão,

vi

Page 8: SEGURANÇA E HIGIENE DO TRABALHO EM ESTAÇÕES DE …repositorio.unicamp.br/jspui/bitstream/REPOSIP/... · FIGURA 3.10 Pirâmide da ICNA – relação de acidentes com lesão,

Agradecimentos

Ao Prof. Dr. Bruno Coraucci Filho, pelo incentivo ao desafio, pela orientação, pelo apoio

e amizade.

Ao Prof. Dr. Roberto Feijó de Figueiredo, pelo incentivo, pela co-orientação, pelos

conselhos e apoio.

Aos Professores da Pós-Graduação da FEC/UNICAMP, pelo apoio e incentivo.

Aos servidores da Coordenadoria de Pós-Graduação da FEC/UNICAMP e, em especial

à Noemia Eiko Akimoto e Paula Mendes, pela solicitude, boa vontade e paciência;

A minha esposa e meus filhos, aos quais peço perdão pelos momentos de ausência,

pela compreensão, paciência e apoio.

Aos colegas da Célula Operacional de Resíduos e do Grupo Gestor de Resíduos da

UNICAMP, pelo companheirismo, apoio e paciência.

Às empresas participantes da pesquisa e, em especial a seus interlocutores, pela

acolhida e por tornar acessível as informações necessárias ao trabalho.

Finalmente, a todos aqueles que, de forma anônima, direta ou indiretamente,

colaboraram para a realização deste trabalho.

vii

Page 9: SEGURANÇA E HIGIENE DO TRABALHO EM ESTAÇÕES DE …repositorio.unicamp.br/jspui/bitstream/REPOSIP/... · FIGURA 3.10 Pirâmide da ICNA – relação de acidentes com lesão,

viii

Page 10: SEGURANÇA E HIGIENE DO TRABALHO EM ESTAÇÕES DE …repositorio.unicamp.br/jspui/bitstream/REPOSIP/... · FIGURA 3.10 Pirâmide da ICNA – relação de acidentes com lesão,

“Para a nossa avareza, o muito é pouco.

Para a nossa necessidade, o pouco é

muito.”

Lúcio Aneu Sêneca

ix

Page 11: SEGURANÇA E HIGIENE DO TRABALHO EM ESTAÇÕES DE …repositorio.unicamp.br/jspui/bitstream/REPOSIP/... · FIGURA 3.10 Pirâmide da ICNA – relação de acidentes com lesão,

x

Page 12: SEGURANÇA E HIGIENE DO TRABALHO EM ESTAÇÕES DE …repositorio.unicamp.br/jspui/bitstream/REPOSIP/... · FIGURA 3.10 Pirâmide da ICNA – relação de acidentes com lesão,

Resumo

CAUSO NETO, João Pedro. Segurança e Higiene do Trabalho em Estações de Tratamento de Água. Campinas: Faculdade de Engenharia Civil, Arquitetura e

Urbanismo – UNICAMP, 2006. 103p. Dissertação (Mestrado) – FEC/UNICAMP, 2006.

Em locais com atividades humanas, tais como nas Estações de Tratamento de Água

(ETA), há muitos fatores causadores de acidentes: uso de ferramentas diversas,

máquinas ruidosas e sem proteções em partes móveis, substâncias químicas, pisos

escorregadios ou irregulares, elementos energizados desprotegidos e ingresso em

áreas com oxigênio insuficiente. Estes fatores, se previamente constatados, podem ser

controlados, evitando danos à integridade física dos profissionais. Buscou-se, neste

estudo, a identificação dos principais riscos no trabalho em ETAs e, através de

parâmetros macro, o cumprimento da legislação de saúde e segurança nesta atividade.

A metodologia consistiu na aplicação e análise de questionário específico, envolvendo

técnicos de 45 empresas operadoras de ETAs no Estado de São Paulo, e em visitas

técnicas a nove estações de tratamento. Concluiu-se que grande parte dos acidentes

decorre do não atendimento, de forma plena, das obrigações e programas contidos nas

normas regulamentadoras existentes na legislação brasileira, e pela necessidade de

melhorar o sistema de registro dos acidentes.

Palavras chave: segurança no trabalho; riscos ambientais; acidentes de trabalho;

saneamento básico; estação de tratamento de água

xi

Page 13: SEGURANÇA E HIGIENE DO TRABALHO EM ESTAÇÕES DE …repositorio.unicamp.br/jspui/bitstream/REPOSIP/... · FIGURA 3.10 Pirâmide da ICNA – relação de acidentes com lesão,

xii

Page 14: SEGURANÇA E HIGIENE DO TRABALHO EM ESTAÇÕES DE …repositorio.unicamp.br/jspui/bitstream/REPOSIP/... · FIGURA 3.10 Pirâmide da ICNA – relação de acidentes com lesão,

Abstract

CAUSO NETO, João Pedro. Work and Hygiene Safety in Water Treatment Plants. Campinas: Faculdade de Engenharia Civil, Arquitetura e Urbanismo – UNICAMP, 2006.

103p. Dissertation (Master Degree) – FEC/UNICAMP, 2006.

In places with human activities, such as Water Treatment Plants (WTP), there are many

factors which can cause accidents: the use of various tools, noisy machinery without

protection on mobile parts, chemical substances, slippery or irregular floors, unprotected

electric devices, and entrance in unenough oxygenated places. When previously

identified, these factors can be manipulated to avoid damages to the physical integrity of

professionals. In this study, the identification of the main factors of risk were looked for,

while working at WTP, and the compliance with health and safety regulation through the

macro parameters. The methodology consisted of an application and analysis of a

specific questionnaire, involving technicians of 45 enterprising operators of WTP in the

São Paulo State, and in technical visits to nine treatment stations. It was concluded that

a major part of accidents happened for lack of attendance, in a overall manner, upon

obligations and programs included in the existing regulation norms in the Brazilian

legislation, and by the necessity of bettering the system of accidents register.

Key words: work safety; environmental risks; work accident; basic sanitation; water

treatment plants

xiii

Page 15: SEGURANÇA E HIGIENE DO TRABALHO EM ESTAÇÕES DE …repositorio.unicamp.br/jspui/bitstream/REPOSIP/... · FIGURA 3.10 Pirâmide da ICNA – relação de acidentes com lesão,

xiv

Page 16: SEGURANÇA E HIGIENE DO TRABALHO EM ESTAÇÕES DE …repositorio.unicamp.br/jspui/bitstream/REPOSIP/... · FIGURA 3.10 Pirâmide da ICNA – relação de acidentes com lesão,

Lista de Figuras

páginaFIGURA 3.1 Captação de Água Bruta da SANASA, para as ETA 3 e 4,

no rio Atibaia em Campinas-SP........................................... 8

FIGURA 3.2 Sistema de adução e recalque para as ETA 3 e 4 da

SANASA em Campinas-SP................................................. 8

FIGURA 3.3 Aerador por gravidade – ETA da cidade de Mirassol-SP.... 10

FIGURA 3.4 Etapas do tratamento de água............................................ 11

FIGURA 3.5 Tanque de Decantação da ETA 3 SANASA - Campinas-

SP........................................................................................

13

FIGURA 3.6 Atividade de Lavagem de filtro - ETA 4 SANASA -

Campinas-SP....................................................................... 13

FIGURA 3.7 Distâncias no ar que delimitam radialmente as zonas de

risco, controlada e livre........................................................ 27

FIGURA 3.8 Pirâmide de HEINRICH – relação de acidentes com e

sem lesões........................................................................... 36

FIGURA 3.9 Pirâmide de BIRD – relação de acidentes com danos

materiais e lesões................................................................ 37

FIGURA 3.10 Pirâmide da ICNA – relação de acidentes com lesão,

danos materiais e quase acidentes..................................... 37

FIGURA 4.1 Distribuição populacional dos municípios brasileiros.......... 55

FIGURA 4.2 Distribuição populacional dos municípios do Estado de

São Paulo............................................................................ 56

xv

Page 17: SEGURANÇA E HIGIENE DO TRABALHO EM ESTAÇÕES DE …repositorio.unicamp.br/jspui/bitstream/REPOSIP/... · FIGURA 3.10 Pirâmide da ICNA – relação de acidentes com lesão,

páginaFIGURA 5.1 Distribuição populacional dos municípios participantes da

pesquisa.............................................................................. 62

FIGURA 5.2 Distribuição do CNAE de registro das empresas

participantes da pesquisa.................................................... 63

FIGURA 5.3 Distribuição do grau de risco, decorrente do CNAE de

registro, das empresas participantes................................... 64

FIGURA 5.4 Existência de casa de química ou dependências similares

nas empresas pesquisadas................................................. 65

FIGURA 5.5 Empresas participantes da pesquisa que atuam em

tratamento de esgoto........................................................... 66

FIGURA 5.6 Empresas participantes da pesquisa que atuam com

resíduo sólido...................................................................... 66

FIGURA 5.7 Número de trabalhadores próprios, nas empresas

pesquisadas, atuando em ETA............................................ 67

FIGURA 5.8 Empresas pesquisadas que utilizam ordens de serviço

com instrução de segurança................................................ 69

FIGURA 5.9 Existência nas empresas de plano de atendimento de

emergência com cloro......................................................... 71

FIGURA 5.10 Empresas que mantém algum tipo de programa de

educação continuada........................................................... 72

FIGURA 5.11 Existência nas empresas pesquisadas de SESMT............. 73

FIGURA 5.12 Existência de PPRA e de PCMSO nas empresas

pesquisadas......................................................................... 73

FIGURA 5.13 Existência de PPR e de PCA nas empresas pesquisadas.. 74

FIGURA 5.14 Informação sobre existência de risco elétrico e mecânico.. 75

FIGURA 5.15 Informação sobre a relação entre a percepção do risco e

adequação da classificação pelo CNAE.............................. 76

FIGURA 5.16 Distribuição dos acidentes, conforme o agente, segundo

critérios da NBR 14280........................................................ 77

xvi

Page 18: SEGURANÇA E HIGIENE DO TRABALHO EM ESTAÇÕES DE …repositorio.unicamp.br/jspui/bitstream/REPOSIP/... · FIGURA 3.10 Pirâmide da ICNA – relação de acidentes com lesão,

Lista de Tabelas

páginaTABELA 1.1 Acidentes de Trabalho no Brasil – 2002 a 2004................... 3

TABELA 3.1 NR 4 - Dimensionamento do SESMT................................... 22

TABELA 3.2 NR 5 - Relação da CNAE, com agrupamento para

dimensionamento de CIPA................................................... 23

TABELA 3.3 NR 5 - Dimensionamento de CIPA....................................... 23

TABELA 3.4 Raios de delimitação de zonas de risco, controlada e

livre....................................................................................... 28

TABELA 3.5 Agentes e respectivos graus de insalubridade dos anexos

da NR-15.............................................................................. 30

TABELA 3.6 Classificação dos principais riscos profissionais. ................ 42

TABELA 3.7 Riscos físicos e conseqüências............................................ 43

TABELA 3.8 Riscos químicos e conseqüências........................................ 43

TABELA 3.9 Riscos biológicos e conseqüências...................................... 44

TABELA 3.10 Riscos ergonômicos e conseqüências................................. 44

TABELA 3.11 Riscos de acidentes e conseqüências.................................. 44

TABELA 3.12 Riscos no Trabalho em Estações de Tratamento de Água.. 45

TABELA 4.1 Distribuição populacional dos municípios brasileiros........... 54

TABELA 4.2 Distribuição populacional dos municípios do Estado de

São Paulo............................................................................. 55

TABELA 5.1 Distribuição populacional dos municípios participantes da

pesquisa............................................................................... 62

xvii

Page 19: SEGURANÇA E HIGIENE DO TRABALHO EM ESTAÇÕES DE …repositorio.unicamp.br/jspui/bitstream/REPOSIP/... · FIGURA 3.10 Pirâmide da ICNA – relação de acidentes com lesão,

páginaTABELA 5.2 Distribuição dos acidentes, conforme o agente, segundo

critérios da NBR 14280 ........................................................ 77

xviii

Page 20: SEGURANÇA E HIGIENE DO TRABALHO EM ESTAÇÕES DE …repositorio.unicamp.br/jspui/bitstream/REPOSIP/... · FIGURA 3.10 Pirâmide da ICNA – relação de acidentes com lesão,

Lista de Abreviaturas e Siglas

ASO Atestado de Saúde Ocupacional atend. legisl. Atende legislação CA Certificado de Aprovação CAI Certificado de Aprovação de Instalações CAT Comunicação de Acidente de Trabalho CETESB Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental CIPA Comissão Interna de Prevenção de Acidentes CLT Consolidação das Leis do Trabalho CNAE Classificação Nacional de Atividades Econômicas Dataprev Empresa de Processamento de Dados da Previdência Social DORT Distúrbios Osteomusculares Relacionados ao Trabalho DRT Delegacia Regional do Trabalho DSST Departamento de Segurança e Saúde no Trabalho EPC Equipamento de proteção coletiva EPI Equipamento de proteção individual ETA Estação de Tratamento de Água FUNDACENTRO Fundação Jorge Duprat Figueiredo de Segurança e Medicina do

Trabalho GEAF Grupo Especial de Apoio à Fiscalização no Setor de Saneamento e

Urbanismo GTT Grupo de Trabalho Tripartite IBGE Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística IBGR Instituto Brasileiro de Gerencia de Riscos IBUTG Índice de Bulbo Úmido e Termômetro de Globo INSS Instituto Nacional do Seguro Social Máx. Máximo Méd. Médio Min. Mínimo MPAS Ministério da Previdência Social MTB Ministério do Trabalho MTE Ministério do Trabalho e Emprego n inf. Não informado n s a Não se aplica NBR Norma brasileira

xix

Page 21: SEGURANÇA E HIGIENE DO TRABALHO EM ESTAÇÕES DE …repositorio.unicamp.br/jspui/bitstream/REPOSIP/... · FIGURA 3.10 Pirâmide da ICNA – relação de acidentes com lesão,

NIC Não identificado ou classificado NR Norma Regulamentadora NRR Normas Regulamentadoras Rurais OIT Organização Internacional do Trabalho OMS Organização Mundial da Saúde PCA Programa de Conservação Auditiva PCMAT Programa de Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria

da Construção PCMSO Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional PE Ponto de instalação energizado pH Potencial hidrogeniônico PPR Programa de Proteção Respiratória PPRA Programa de Prevenção de Riscos Ambientais RAIS Relação Anual de Informações Sociais Rc Raio de delimitação entre zona controlada e livre Rr Raio de delimitação entre zona de risco e controlada SABESP Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo SANASA Sociedade de Abastecimento de Água e Saneamento SESMT Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e Medicina

no Trabalho SINMETRO Sistema Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade

Industrial SIPAT Semana Interna de Prevenção de Acidentes do Trabalho SMA Secretaria de Estado do Meio Ambiente SNIS Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento treinam. Treinamento UFB Universidade Federal da Bahia UFIR Unidade de Referência Fiscal UFSC Universidade Federal de Santa Catarina UNICAMP Universidade Estadual de Campinas USP Universidade de São Paulo UV Ultravioleta ZC Zona controlada ZL Zona livre ZR Zona de risco

xx

Page 22: SEGURANÇA E HIGIENE DO TRABALHO EM ESTAÇÕES DE …repositorio.unicamp.br/jspui/bitstream/REPOSIP/... · FIGURA 3.10 Pirâmide da ICNA – relação de acidentes com lesão,

SUMÁRIO

páginaLISTA DE FIGURAS............................................................................................... xvLISTA DE TABELAS.............................................................................................. xviiLISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS................................................................. xix1 INTRODUÇÃO............................................................................................... 12 OBJETIVOS................................................................................................... 52.1 Objetivo Geral................................................................................................ 5

2.2 Objetivos Específicos..................................................................................... 5

3 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA.......................................................................... 73.1 Tratamento de Água....................................................................................... 7

3.2 Segurança e Higiene do Trabalho.................................................................. 14

3.3 Legislação de Segurança, Higiene e Medicina do Trabalho.......................... 17

3.4 Acidentes de Trabalho e Prevenção............................................................. 35

3.4.1 Definição de Acidentes de Trabalho Sob a Ótica da Prevenção................... 35

3.4.2 Causas de Acidentes de Trabalho................................................................. 37

3.4.3 Teorias sobre a Ocorrência dos Acidentes de Trabalho................................ 39

3.5 Riscos no Setor de Saneamento – Tratamento de Água.............................. 41

4 METODOLOGIA............................................................................................ 494.1 Representatividade das Informações............................................................. 49

4.2 Escolha dos Parâmetros Macro..................................................................... 50

4.3 Modelo do Questionário................................................................................. 52

4.4 Estratégia de Amostragem............................................................................. 54

xxi

Page 23: SEGURANÇA E HIGIENE DO TRABALHO EM ESTAÇÕES DE …repositorio.unicamp.br/jspui/bitstream/REPOSIP/... · FIGURA 3.10 Pirâmide da ICNA – relação de acidentes com lesão,

página5 ANÁLISE DOS RESULTADOS.................................................................... 595.1 Faixa Populacional......................................................................................... 61

5.2 CNAE.............................................................................................................. 62

5.3 Casa de Química............................................................................................ 64

5.4 Atividades com Esgoto e Resíduo Sólido...................................................... 65

5.5 Trabalhadores Próprios em ETA.................................................................... 67

5.6 Ordens de Serviço, EPI’s, EPC’s, e Controle Administrativo......................... 68

5.7 Necessidade de Aperfeiçoamento de EPC’s e Eficiência de Uso dos EPI’s 70

5.8 Plano para Atendimento de Emergência........................................................ 70

5.9 Recursos de Conscientização e Educação Continuada................................ 71

5.10 SESMT, Composição e Assessoria Externa na Área de Prevenção............. 72

5.11 PPRA, PCMSO, PPR e PCA.......................................................................... 73

5.12 Riscos Existentes........................................................................................... 74

5.13 Adequação do Grau de Risco Decorrente do CANE..................................... 75

5.14 Acidentes Relatados..................................................................................... 76

5.15 Visitas............................................................................................................. 78

6 CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES........................................................ 817 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.............................................................. 878 ANEXOS........................................................................................................ 91ANEXO A – Modelo de Questionário Utilizado para a Coleta de I nformações

Junto às Empresas Pesquisadas......................................................... 93

ANEXO B - Quadro para Informação pela Empresa, dos Acidentes de Trabalho

Ocorridos na Estação de Tratamento de Água.................................... 97

ANEXO C – Tabelas d e Consolidação das Respostas Apresentadas pelas

Empresas Participantes da Pesquisa................................................ 101

ANEXO D – Fotos Ilustrativas de Ações Positivas para Prevenção de Acidentes

no Trabalho em Estação de Tratamento de Água............................. 113

xxii

Page 24: SEGURANÇA E HIGIENE DO TRABALHO EM ESTAÇÕES DE …repositorio.unicamp.br/jspui/bitstream/REPOSIP/... · FIGURA 3.10 Pirâmide da ICNA – relação de acidentes com lesão,

1 INTRODUÇÃO

Quando trata-se de saneamento, entende-se como ações que tem como

objetivo alcançar salubridade ambiental e, em decorrência, saúde da população.

A ele são associadas as questões de abastecimento de água potável, coleta,

tratamento e disposição final de esgoto, varrição urbana, coleta, tratamento e

disposição final de resíduos sólidos, drenagem urbana e controle de vetores de

doenças transmissíveis.

Dentre os requisitos para se avaliar a qualidade de vida e desenvolvimento de

qualquer comunidade ou país, destaca-se, sem dúvida, a qualidade e abrangência de

seu saneamento ambiental. Em função disto, presencia-se o crescimento destas ações,

inclusive com a incorporação em seus processos de novos produtos, equipamentos e

tecnologias, bem como o aumento da demanda pela sua universalização.

O trabalho nasceu com o homem como forma de prover as necessidades para

sua sobrevivência e, decorrentes dele, os acidentes e doenças profissionais. Segundo

Colacioppo (2004), a versão mais aceita é que a palavra trabalho teve origem em

trapilho que significa chicote, com o qual os feitores obrigavam os escravos a trabalhar.

Embora a percepção da relação saúde–trabalho permeie a história, estes

acidentes e doenças só despertaram a atenção dos trabalhadores, governantes e

sociedade em geral quando, em virtude de seus elevados número e custo, adquiriram

1

Page 25: SEGURANÇA E HIGIENE DO TRABALHO EM ESTAÇÕES DE …repositorio.unicamp.br/jspui/bitstream/REPOSIP/... · FIGURA 3.10 Pirâmide da ICNA – relação de acidentes com lesão,

dimensões de problema social. Isto se evidenciou com a Revolução Industrial, em que

a grande concentração de trabalhadores no espaço restrito das empresas facilita a

divulgação das ocorrências e, principalmente, aproxima todos do sofrimento daqueles

que passaram pelo infortúnio e de suas respectivas famílias.

Pouco a pouco foram surgindo e se aprimorando, em decorrência do

desenvolvimento industrial e do clamor contra as degradantes condições de vida do

trabalhador, legislações que buscavam fixar idade mínima para o trabalho, tratar do

controle dos riscos e, com isto, reduzir a incidência de acidentes e doenças decorrentes

do trabalho, além de um mínimo amparo financeiro como forma de minorar o caos e

desamparo dos atingidos pelo infortúnio, cujas seqüelas os tornavam inválidos.

Conforme Alberguini (2005), em nosso país, o Decreto-Lei 1.313 de 17/11/1891

é a única legislação do século XIX que tratava do trabalho de menores, fixando a idade

mínima de 12 anos, exceto na fabricação de tecidos, em que era permitido o trabalho

de crianças a partir dos oito anos. Menezes (2002) ainda ressalta que, em 1904, surge

no Congresso Nacional um primeiro projeto de lei, o de número 169, que visava instituir

um seguro de acidente do trabalho.

Isto desaguou, no século passado, nas condições sociais necessárias e

propícias para o surgimento em 01/05/1943, através do Decreto-lei 5452, da

Consolidação das Leis do Trabalho – CLT (BRASIL, 2005c), regulamentando a força e

a liberdade de patrões e empregados na celebração do contrato de trabalho, incluindo,

inclusive, um capítulo para tratar exclusivamente das questões de higiene, segurança e

saúde no trabalho.

Todavia, a regulamentação do Capítulo V do Título II da CLT, dedicado à

Segurança e Saúde do trabalhador, ocorreu apenas em 1972, quase 30 anos depois de

seu surgimento, não apresentando a eficácia que dele se esperava. Isto fez com que

em 22 de dezembro de 1977, através da Lei 6514 (BRASIL, 1977), fosse alterada a

redação do Capítulo V, artigos 154 a 223, regulamentados por 28 Normas

2

Page 26: SEGURANÇA E HIGIENE DO TRABALHO EM ESTAÇÕES DE …repositorio.unicamp.br/jspui/bitstream/REPOSIP/... · FIGURA 3.10 Pirâmide da ICNA – relação de acidentes com lesão,

Regulamentadoras - NR, por meio da Portaria do Ministério do Trabalho nº 3214

(BRASIL, 1978), de 08/06/1978, e com a inclusão, pela Portaria 3067 de 12/04/1988,

das Normas Regulamentadoras Rurais - NRR. Desde então estas Normas tem passado

por sucessivas adequações e atualizações, inclusive com o tratamento particularizado

de algumas atividades profissionais – dos trabalhadores portuários, aquaviários,

atividades rurais e em serviços de saúde, através de Grupo de Trabalho Tripartite - GTT

(composto por representantes do governo, dos patrões e empregados), sem, no

entanto, contemplar o grande contingente de trabalhadores envolvidos em atividades de

saneamento básico, com mais de 100.000 trabalhadores em atividades de

abastecimento de água, dentre as quais estão inseridas as ETA (BRASIL, 2002).

Apresentamos, a seguir, TABELA 1.1 com os números referentes aos acidentes

de trabalho no Brasil para o período de 2002 a 2004.

TABELA 1.1 Acidentes de Trabalho no Brasil – 2002 a 2004

MOTIVO ANO TOTAL

TÍPICO TRAJETO DOENÇA DO TRABALHO

2002 393.071 323.879 46.881 22.311

2003 399.077 325.577 49.642 23.858

2004 458.956 371.482 59.887 27.587 FONTE: Brasil (2006b).

Considerando-se que, para que sejam atingidas condições satisfatórias de

atendimento à população nas questões de saneamento básico no Brasil, faz-se

necessário um alto investimento e, conforme metas de investimento do Governo

Federal para os próximos anos, divulgadas através da imprensa, o setor será

contemplado com os recursos requeridos, isto implicará em aumento no número de

trabalhadores expostos aos riscos inerentes ao trabalho em estações de tratamento de

água e, conseqüentemente, do número de acidentados e portadores de doenças

ocupacionais deles decorrentes.

3

Page 27: SEGURANÇA E HIGIENE DO TRABALHO EM ESTAÇÕES DE …repositorio.unicamp.br/jspui/bitstream/REPOSIP/... · FIGURA 3.10 Pirâmide da ICNA – relação de acidentes com lesão,

Neste contexto, se justifica o interesse e a importância deste estudo, voltado ao

aprofundamento e sistematização do conhecimento sobre os acidentes e doenças que

atingem os trabalhadores deste setor, esperando-se, com isto, discernir se estes

ocorrem devido ao não atendimento à legislação de segurança, higiene e medicina do

trabalho existente, ou à sua inadequação às especificidades destas atividades.

4

Page 28: SEGURANÇA E HIGIENE DO TRABALHO EM ESTAÇÕES DE …repositorio.unicamp.br/jspui/bitstream/REPOSIP/... · FIGURA 3.10 Pirâmide da ICNA – relação de acidentes com lesão,

2 OBJETIVOS 2.1 Objetivo Geral

O objetivo geral desta pesquisa é verificar, por meio de parâmetros macro, se

as estações de tratamento de água – ETA’s, em geral, atendem a legislação de saúde e

segurança do trabalho.

2.2 Objetivos Específicos

Os objetivos específicos são:

(a) Identificar os principais riscos ambientais presentes no processo de trabalho

em estações de tratamento de água.

(b) Levantar os parâmetros macro, importantes no cumprimento da legislação

de saúde e segurança (PPRA, PCMSO, PPR, PCA, SESMT, CIPA).

(c) Fazer análise da coerência do enquadramento das empresas no grau de

risco.

5

Page 29: SEGURANÇA E HIGIENE DO TRABALHO EM ESTAÇÕES DE …repositorio.unicamp.br/jspui/bitstream/REPOSIP/... · FIGURA 3.10 Pirâmide da ICNA – relação de acidentes com lesão,

6

Page 30: SEGURANÇA E HIGIENE DO TRABALHO EM ESTAÇÕES DE …repositorio.unicamp.br/jspui/bitstream/REPOSIP/... · FIGURA 3.10 Pirâmide da ICNA – relação de acidentes com lesão,

3 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

3.1 Tratamento de Água

A água é imprescindível para sustentação da vida. Por isto, as comunidades ao

longo do tempo aprimoraram as formas de extração, tratamento e distribuição deste

recurso, por meio de sistemas de abastecimento.

De forma geral, estes sistemas constituem-se de unidades de captação,

adução, tratamento, reservação e distribuição.

A captação destina-se à retirada de água do manancial (rio, lago ou subsolo)

em quantidade suficiente para atendimento à demanda.

A adução tem por função interligar a captação à unidade de tratamento, e esta

aos pontos de reservação. As FIGURAS 3.1 e 3.2 apresentam, respectivamente, a

captação e a adução.

Conforme Richter, Azevedo Netto (1991), a água encontrada na natureza é uma

substância muito complexa. Por ser um excelente solvente, até hoje ninguém pôde vê-

la em estado de absoluta pureza, exceto em laboratórios. Quimicamente sabe-se que,

mesmo sem impurezas, a água é a mistura de trinta e três substâncias distintas.

7

Page 31: SEGURANÇA E HIGIENE DO TRABALHO EM ESTAÇÕES DE …repositorio.unicamp.br/jspui/bitstream/REPOSIP/... · FIGURA 3.10 Pirâmide da ICNA – relação de acidentes com lesão,

FIGURA 3.1 Captação de Água Bruta da SANASA, para as ETA 3 e 4, no

rio Atibaia em Campinas-SP

FIGURA 3.2 Sistema de adução e recalque para as ETA 3 e 4 da SANASA

em Campinas-SP

8

Page 32: SEGURANÇA E HIGIENE DO TRABALHO EM ESTAÇÕES DE …repositorio.unicamp.br/jspui/bitstream/REPOSIP/... · FIGURA 3.10 Pirâmide da ICNA – relação de acidentes com lesão,

Além disto, as águas presentes na natureza carregam microorganismos

patógen as quais entram em contato ou

ue para elas são carreados através da chuva e despejos de águas residuárias

industria ,

população, atendam aos padrões de potabilidade, sob o ponto de vista físico, químico e

acteriológico, definidos em legislações de saúde pública, faz-se necessário um

process

é função da qualidade do manancial e de suas variações.

higiênicas – remoção de bactérias, protozoários, vírus e outros

o do excesso

de impurezas e dos teores elevados de compostos orgânicos;

• sabor;

• econômicas – redução de corrosividade, dureza, cor, turbidez, ferro,

m

is processos de

purificação:

• processos

(difusão de ar e aeração forçada);

• ou decantação – simples, após a coagulação;

os, partículas das inúmeras substâncias com

q

is domésticas ou agrícolas. Para que estas, ao serem distribuídas à

b

o de tratamento para remoção dos poluentes e agentes nocivos à saúde, cuja

configuração

Richter, Azevedo Netto (1991), apresentam as várias finalidades do tratamento:

microrganismos, de substâncias venenosas ou nocivas, reduçã

estéticas – correção de cor, odor e

anganês, odor e sabor.

Richter, Azevedo Netto (1991), apresentam também os principa

aeração – por gravidade (FIGURA 3.3), por aspersão, por outros

sedimentação

• coagulação – aplicação de coagulantes (sulfato de alumínio ou compostos

de ferro) e substâncias auxiliares;

9

Page 33: SEGURANÇA E HIGIENE DO TRABALHO EM ESTAÇÕES DE …repositorio.unicamp.br/jspui/bitstream/REPOSIP/... · FIGURA 3.10 Pirâmide da ICNA – relação de acidentes com lesão,

FIGURA 3.3 Aerador por gravidade – ETA da cidade de Mirassol-SP.

• filtração – lenta, rápida, em leito de contato, superfiltração;

• tratamento por contato – leitos de coque, de pedras ou de pedriscos para

remoção do ferro; carvão ativado para remoção de odor e sabor;

• correção da dureza – processos da cal – carbonato de sódio e dos zeólitos

(troca iônica);

• desinfecção – cloro e seus compostos (hipocloritos, cal clorada), ozona,

raios ultravioletas, e outros processos;

ivado; substituição do processo de cloração

, do bióxido de cloro e cloração ao “break-

point”);

• sabor e odor – uso de carvão at

(emprego da amoniocloração

• controle de corrosão – cal, carbonato de sódio, metafosfato e outros.

10

Page 34: SEGURANÇA E HIGIENE DO TRABALHO EM ESTAÇÕES DE …repositorio.unicamp.br/jspui/bitstream/REPOSIP/... · FIGURA 3.10 Pirâmide da ICNA – relação de acidentes com lesão,

Portanto, na ETA a água é submetida a diversos processos mecânicos, físicos

e com o

principais:

ou como h

A F

em uma ET

uso de agentes químicos sendo, conforme Richter, Azevedo Netto (1991), os

sulfato de alumínio, sulfato de ferro III, polieletrólitos, cloro na forma gasosa

ipoclorito, ozônio, cal, carbonato de sódio, carbonato de cálcio.

IGURA 3.4 permite visualizar as etapas do processo de tratamento de água

A.

/ Cloreto Férrico

4 Etapas do tratamento de água

m base na FIGURA 3.4 a seguir são descritas as diversas etapas de um

de tratamento de água, com alguns dos principais agentes químicos

s:

FIGURA 3.FONTE: adaptado de São Paulo (2005).

Co

processo

empregado

causadores de doença) e mantido ao longo de todo o processo para

• SULFATO DE ALUMÍNIO - CLORETO FÉRRICO / CLORO / CAL: estas

substâncias químicas participam dos processos iniciais do tratamento de

água. O cloro é utilizado na pré-desinfecção (destruição de microorganismos

11

Page 35: SEGURANÇA E HIGIENE DO TRABALHO EM ESTAÇÕES DE …repositorio.unicamp.br/jspui/bitstream/REPOSIP/... · FIGURA 3.10 Pirâmide da ICNA – relação de acidentes com lesão,

proteger a água contra contaminações. O sulfato de alumínio, que devido a

riscos ambientais inerentes está sendo substituído por cloreto férrico, é

utilizado na coagulação (união de partículas sedimentáveis como bactérias,

o

agrupamento nos floculadores. Conforme a água passa por eles, as

maiores

em tamanho e densidade e com o aspecto de flocos.

• DECANTAÇÃO: depois da floculação, os flocos de impurezas ficam

evidentes na água. Na decantação, estes flocos assentam-se, formando

uma camada de lodo que é constantemente arrastada para um poço no

centro do decantador (FIG. 3.5).

• FILTRAÇÃO: É aqui que as partículas de impurezas e partículas sólidas

suspensas na água, que ainda não foram removidas, são retiradas. A água,

que vem da etapa anterior, é distribuída para filtros feitos de carvão antracito

e areia. A camada suporte é formada por cascalhos (pedregulhos). A

FIGURA 3.6 apresenta filtro de uma estação de tratamento de água sendo

lavado.

• CAL / CLORO / FLÚOR: a cal corrige mais uma vez o pH da água, que já

a

a de distribuição. O objetivo da

fluoretação é proporcionar aos dentes um esmalte mais resistente,

reduzindo em 65% a incidência de cárie dentária.

protozoários e plâncton). Por fim, para corrigir o pH, é adicionada cal à água.

• FLOCULAÇÃO: uma vez coaguladas, as partículas estão prontas para

partículas sólidas suspensas aderem-se umas às outras, ficando

passou por outras etapas. O cloro entra novamente para proteção contr

possíveis contaminações no sistem

Após o Tratamento, a água segue para a reservação. Esta tem por função o

acúmulo para atendimento à demanda, com pressão adequada, nos momentos de

maior solicitação, e o objetivo da rede é conduzir a água tratada até os consumidores.

12

Page 36: SEGURANÇA E HIGIENE DO TRABALHO EM ESTAÇÕES DE …repositorio.unicamp.br/jspui/bitstream/REPOSIP/... · FIGURA 3.10 Pirâmide da ICNA – relação de acidentes com lesão,

FIGURA 3.5 Tanque de Decantação - ETA 3 SANASA - Campinas-SP

FIGURA 3.6 Atividade de Lavagem de filtro - ETA 4 SANASA - Campinas-SP

13

Page 37: SEGURANÇA E HIGIENE DO TRABALHO EM ESTAÇÕES DE …repositorio.unicamp.br/jspui/bitstream/REPOSIP/... · FIGURA 3.10 Pirâmide da ICNA – relação de acidentes com lesão,

3.2 Se

“Acidentes ocorrem desde tempos imemoriais, e as pessoas têm se envolvido,

tendo

resolução de

problemas. Qualquer discussão sobre Riscos deve ser precedida de uma explicação da

termino

RISCO: uma ou mais condições de uma variável com o potencial necessário

efeitos

adversos.

Entretanto, é praticamente impossível a eliminação completa de todos os

riscos. Segurança é, portanto, um compromisso acerca de uma relativa

gurança e Higiene do Trabalho

em vista a sua prevenção, por períodos comparavelmente extensos.

Lamentavelmente, apesar do assunto ter sido discutido continuamente, a terminologia

relacionada ainda carece de clareza e precisão. Do ponto de vista técnico, é

particularmente frustrante tal condição, pois da mesma resultam desvios e vícios de

comunicação e compreensão, que podem se adicionar às dificuldades na

logia, seu sentido preciso e inter-relacionamento”. Willie Hammer apud Cicco

(1985).

Seguindo a colocação de Hammer, apresentamos a seguir, conforme definido

por Cicco (1985), a terminologia adotada no decorrer deste trabalho:

para causar danos. Esses danos podem ser entendidos como lesões a

pessoas, danos a equipamentos ou estruturas, perda de material em

processo, ou redução da capacidade de desempenho de uma função pré-

determinada. Havendo um risco, persistem as possibilidades de

• PERIGO: expressa uma exposição relativa a um risco, que favorece a sua

materialização em danos.

• SEGURANÇA: é freqüentemente definida como “isenção de riscos”.

proteção da exposição a riscos. É o antônimo de perigo.

14

Page 38: SEGURANÇA E HIGIENE DO TRABALHO EM ESTAÇÕES DE …repositorio.unicamp.br/jspui/bitstream/REPOSIP/... · FIGURA 3.10 Pirâmide da ICNA – relação de acidentes com lesão,

• DANO: é a gravidade da perda humana, material ou financeira, que pode

resultar se o controle sobre um risco é perdido.

INCIDENTE: qualquer evento ou fato negativo com potencial para provocar

egundo Bernstein (1997), “a palavra risco deriva do italiano antigo risicare, que

significa

resentam a definição da American

Conference of Governmental Industrial Hygienists – ACGIH para Higiene Industrial

como “A

e”.

saúde e o bem estar dos trabalhadores, tendo também em conta sua

possível repercussão nas comunidades vizinhas e no meio ambiente em geral”.

arte

edicada à prevenção, reconhecimento, avaliação e controle dos riscos existentes ou

• CAUSA: é a origem de caráter humano ou material relacionada com o

evento catastrófico (acidente), pela materialização de um risco, resultando

danos.

danos. É também chamado “quase-acidente”: situação em que não há

danos macroscópicos.

S

ousar. Neste sentido o risco é uma opção, e não um destino. É das ações que

ousamos tomar, que dependem de nosso grau de liberdade de opção, que a história do

risco trata. E essa história ajuda a definir o que é um ser humano”. Portanto, o acidente

é a conseqüência lógica e inexorável de eventos e decisões precedentes.

Fischer, Gomes e Colacioppo (1989), ap

ciência e a arte devotada ao reconhecimento, avaliação e controle dos fatores

ambientais e estresse originados do ou no local de trabalho, que podem causar doença,

comprometimento da saúde e bem estar, ou significante desconforto e ineficiência entre

os trabalhadores, ou membros de uma comunidad

Para OIT (2001), “Higiene Industrial é a ciência da antecipação, identificação,

avaliação e controle dos riscos que se originam no local de trabalho, ou que podem por

em risco a

Sherique (2002), apresenta Higiene Ocupacional como “A Ciência e

d

15

Page 39: SEGURANÇA E HIGIENE DO TRABALHO EM ESTAÇÕES DE …repositorio.unicamp.br/jspui/bitstream/REPOSIP/... · FIGURA 3.10 Pirâmide da ICNA – relação de acidentes com lesão,

originados nos locais de trabalho, os quais podem prejudicar a saúde e o bem estar das

pessoas

aliba, Corrêa e Amaral (2002) conceituam Higiene do Trabalho como sendo “a

ciência

balhadores, também tendo

em vista o possível impacto nas comunidades vizinhas e no meio ambiente em geral”.

apresentadas, não importando a denominação nem o

or, evidencia-se uma ação mais ampla voltada à prevenção, com estudos

e Saliba, Corrêa e Amaral (2002), os objetivos de um programa de

iene do trabalho consistem em reconhecer, avaliar e controlar os riscos ambientais

Reconhecimento – baseia-se no reconhecimento dos agentes ambientais que

fetam a saúde dos trabalhadores, o que implica o conhecimento profundo dos

produto

ambiente a ser estudado, seleção dos métodos de

trabalho.

xige conhecimentos de calibração dos equipamentos, tempo de coleta, tipo de análise

no trabalho, enquanto considera os possíveis impactos sobre o meio ambiente

em geral”.

S

e a arte dedicadas à antecipação, reconhecimento, avaliação e controle de

fatores e riscos ambientais originados nos postos de trabalho e que podem causar

enfermidades, prejuízos para a saúde ou bem-estar dos tra

Com base nas definições

aut

prospectivos e atitudes que se antecipem aos efeitos deletérios para a saúde do

trabalhador.

Conform

hig

presentes nos locais de trabalho.

a

s envolvidos no processo, métodos de trabalho, fluxo do processo, layout das

instalações, número de trabalhadores expostos, etc. Esta etapa compreende também o

planejamento da abordagem do

coleta, bem como dos equipamentos de avaliação.

Avaliação – Trata-se da fase em que se realiza a avaliação quantitativa e/ou

qualitativa dos agentes físicos, químicos e biológicos existentes nos postos de

E

química a ser feita, interpretação dos resultados.

16

Page 40: SEGURANÇA E HIGIENE DO TRABALHO EM ESTAÇÕES DE …repositorio.unicamp.br/jspui/bitstream/REPOSIP/... · FIGURA 3.10 Pirâmide da ICNA – relação de acidentes com lesão,

Controle – De acordo com os dados obtidos nas fases anteriores, esta se atém

e e Medicina do Trabalho

pregados e empregadores.

), promulgada em 05/10/1988, em seu Título II – Dos Direitos e

arantias Fundamentais, Capítulo II – Dos Direitos Sociais:

.

idades penosas, insalubres ou perigosas,

a forma da lei;

...

991 (BRASIL, 1991), que trata dos Planos de

Benefícios da Previdência Social:

a propor e adotar medidas que visem à eliminação ou minimização do risco presente no

ambiente.

3.3 Legislação de Segurança, Higien

A seguir, é apresentado o principal arcabouço legislativo brasileiro que hoje

regulamenta as questões de saúde e segurança nas atividades profissionais, tanto sob

a ótica dos direitos, quanto dos deveres, de em

Os fundamentos encontram-se na Constituição da República Federativa do

Brasil (BRASIL, 1988

G

Art. 7º São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à

melhoria de sua condição social:

..

XXII – redução dos riscos inerentes ao trabalho, por meio de normas de saúde, higiene

e segurança;

XXIII – adicional de remuneração para as ativ

n

XXVIII – seguro contra acidentes de trabalho, a cargo do empregador, sem excluir a

indenização a que este está obrigado, quando incorrer em dolo ou culpa:

...

Quanto à caracterização de um acidente como sendo do trabalho, dispõem os

Artigos 19 e 20 da Lei 8213, de 24/07/1

17

Page 41: SEGURANÇA E HIGIENE DO TRABALHO EM ESTAÇÕES DE …repositorio.unicamp.br/jspui/bitstream/REPOSIP/... · FIGURA 3.10 Pirâmide da ICNA – relação de acidentes com lesão,

Art. 19

s medidas coletivas e individuais de

proteção e segurança da saúde do trabalhador.

§ 4º O

Art. 20

atividade e constante da respectiva relação

elaborada pelo Ministério do Trabalho e Emprego e da Previdência Social;

. Acidente do trabalho é o que ocorre pelo exercício do trabalho, a serviço da

empresa, ou pelo exercício do trabalho dos segurados referidos no inciso VII, do art. 11

desta Lei, provocando lesão corporal ou perturbação funcional que cause a morte, ou a

perda ou redução, permanente ou temporária, da capacidade para o trabalho.

§ 1º A empresa é responsável pela adoção e uso da

§ 2º Constitui contravenção penal, punível com multa, deixar a empresa de cumprir as

normas de segurança e higiene do trabalho.

§ 3º É dever da empresa prestar informações pormenorizadas sobre os riscos da

operação a executar e do produto a manipular.

Ministério do Trabalho e da Previdência Social, hoje Ministério do Trabalho e

Emprego e Ministério da Previdência Social, fiscalizará e os sindicatos e entidades

representativas de classe acompanharão o fiel cumprimento do disposto nos parágrafos

anteriores, conforme dispuser o Regulamento.

. Considera-se acidente do trabalho, nos termos do artigo anterior, as seguintes

entidades mórbidas:

I - doença profissional, assim entendida a produzida ou desencadeada pelo exercício

do trabalho peculiar a determinada

II - doença do trabalho, assim entendida a adquirida ou desencadeada em função de

condições especiais em que o trabalho é realizado e com ele se relacione diretamente,

constante da relação mencionada no inciso I.

18

Page 42: SEGURANÇA E HIGIENE DO TRABALHO EM ESTAÇÕES DE …repositorio.unicamp.br/jspui/bitstream/REPOSIP/... · FIGURA 3.10 Pirâmide da ICNA – relação de acidentes com lesão,

Segundo Waldvogel (2002), à luz da evolução da legislação acerca dos

acidentes do trabalho, ao se constatar que existe um risco profissional ao qual todo

trabalhador se expõe, ele deve estar obrigatoriamente protegido (segurado) contra os

efeitos desse risco. Se ocorrer um evento prejudicial à saúde do trabalhador, durante o

exercício do trabalho, ele é atribuível a esse trabalho e a vítima faz jus aos benefícios

securitá

r, artigos 154 a 223 (BRASIL, 2005b), com a redação dada pela Lei 6514 de

22/12/1977 (BRASIL, 1977) e sua regulamentação, efetuada através da Portaria 3214

de 08/0

R 1 – Disposições Gerais: Define a aplicação das Normas Regulamentadoras

em todo

s

trabalhadores avulsos e às empresas que lhes tomem o serviço. Pelo disposto no

parágra

norma estipula, também, que a Secretaria de Segurança e Saúde no

Trabalh

rios. A menos, é claro, que haja dolo ou culpa grave por parte do acidentado

(SEGRE, 1985) apud Waldvogel (2002).

Quanto à prevenção dos acidentes de trabalho e das doenças ocupacionais, a

legislação vigente é o capítulo V do Título II da CLT – Da Segurança e Saúde do

Trabalhado

6/1978 (BRASIL, 1978) e alterações posteriores, contando hoje com trinta e

duas Normas Regulamentadoras, conforme segue:

N

s os locais de trabalho, inclusive empresas públicas, que possuam empregados

regidos pela Consolidação das Leis do Trabalho - CLT, e, no que couber, ao

fo primeiro do artigo segundo da CLT, equipara-se a empregador outros que

tiverem empregados, como, por exemplo, profissionais autônomos.

Esta NR define que a observância das Normas Regulamentadoras não

desobriga as empresas do cumprimento de outras disposições que, com relação à

matéria, sejam incluídas em códigos de obras ou regulamentos sanitários dos Estados

ou Municípios, e outras, oriundas de convenções e acordos coletivos de trabalho.

A

o – SSST é o órgão de âmbito nacional competente para coordenar, orientar,

controlar e supervisionar as atividades relacionadas com a segurança e saúde no

19

Page 43: SEGURANÇA E HIGIENE DO TRABALHO EM ESTAÇÕES DE …repositorio.unicamp.br/jspui/bitstream/REPOSIP/... · FIGURA 3.10 Pirâmide da ICNA – relação de acidentes com lesão,

trabalho, bem como para a fiscalização do cumprimento dos preceitos legais sobre o

assunto em todo o território nacional.

Estabelece, ainda, esta NR, obrigações de empregador e empregado, relativas

ao cum

médicos e de avaliações ambientais. Tipifica como

ato faltoso a recusa injustificada do empregado em cumprir suas obrigações.

ão Prévia: Cuida da inspeção à qual todo estabelecimento novo,

antes de iniciar suas atividades, quando ocorrer modificações nas instalações ou

equipam

possível a realização prévia da

inspeção.

s projetos de construção e respectiva

instalação.

s – CAI, cujo modelo encontra-se anexo à NR.

NR 3 – Embargo ou Interdição: Embargo consiste no impedimento total ou

pa d o ou

parcial, das atividades de uma empresa, setor de serviço, máquina ou equipamento.

primento das disposições legais e regulamentares, ordens de serviço a respeito

de segurança e saúde no trabalho, divulgação de informações sobre riscos

profissionais, resultados de exames

Ao Delegado Regional do Trabalho - DRT cabe impor as penalidades por

descumprimento da Lei e das NR, embargar obras, interditar canteiros de obra, frentes

de trabalho, locais de trabalho, máquinas e equipamentos, e atender requisições

judiciais para realização de perícias.

NR 2 – Inspeç

entos que implique em alteração dos riscos, deverá ser submetido. Define,

também, o envio pela empresa à DRT de declaração das instalações, conforme modelo

anexo à Norma, como alternativa, quando não for

Faculta também às empresas, submeter à apreciação do Órgão Regional do

Ministério do Trabalho e Emprego – MTE, seu

Após realizar a inspeção prévia, o órgão regional do MTE poderá emitir o

Certificado de Aprovação de Instalaçõe

rcial o prosseguimento de um ob A er o la ra. int diçã é a para isaçã , também total

20

Page 44: SEGURANÇA E HIGIENE DO TRABALHO EM ESTAÇÕES DE …repositorio.unicamp.br/jspui/bitstream/REPOSIP/... · FIGURA 3.10 Pirâmide da ICNA – relação de acidentes com lesão,

Estas medidas são de competência do Delegado Regional do Trabalho, que só poderá

adotá-la depois da apresentação de laudo técnico demonstrando a existência de grave

e iminente risco para o trabalhador, assim considerado aquele capaz de produzir

acidente de trabalho ou doença profissional com lesão grave à integridade física do

tra

O embargo ou interdição poderá ser requerido pelo Setor de Segurança e

Medicin

s, que

possuam

de profissionais deste Serviço devem

obedecer à proporcionalidade entre o número de empregados existentes na empresa e

de seu

balhador.

a do Trabalho da DRT, por auditor fiscal do trabalho ou por entidade sindical. Às

autoridades federais, estaduais e municipais cabe dar imediato apoio às medidas

determinadas pelo Delegado Regional do Trabalho, sendo que os trabalhadores,

durante a paralisação do serviço, devem receber seus salários como se estivessem em

efetivo exercício.

O levantamento do embargo ou interdição deve ocorrer por determinação do

Delegado Regional do Trabalho, mediante laudo técnico do Setor Competente em

Segurança e Medicina do Trabalho.

NR 4 – Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina

do Trabalho - SESMT: Define os critérios para que empresas públicas ou privada

empregados regidos pela CLT, organizem SESMT, com a finalidade de

promover a saúde e proteger a integridade física do Trabalhador no local de trabalho. A

obrigatoriedade e o dimensionamento do número

grau de risco.

Esta norma fixa, também, cuidadosamente, a atribuição dos setores de

Segurança e de Medicina do Trabalho, e os requisitos de habilitação e registro para o

exercício das atividades de profissional especializado.

21

Page 45: SEGURANÇA E HIGIENE DO TRABALHO EM ESTAÇÕES DE …repositorio.unicamp.br/jspui/bitstream/REPOSIP/... · FIGURA 3.10 Pirâmide da ICNA – relação de acidentes com lesão,

Anexo a esta Norma, encontramos o Quadro I, com o grau de risco vinculado

ao código da Classificação Nacional de Atividade Econômica – CNAE das empresas, e

o Q

Para o caso em estudo, o CNAE das empresas de captação, tratamento e

distribuição de água é 41.00-9, e o gr , sendo o dimensionamento de seu

SESMT apresentado na TA

B A 3 - io

u

co

Nº de empreg. no

estabelecimento

50

a

100

101

a

250

251

a

500

501

a

1000

1001

a

2000

2001

a

3500

3501

a

5000

Acima de 500

cada grupo d

fração acima 2000 **

uadro II com o dimensionamento do serviço.

au de risco 3

BELA 3.1.

TA EL .1NR 4 Dimens namento do SESMT

Gra

de

Ris Profissionais

0 para

e 4000 ou

3 Aux. Enfermagem do Trabalho

Enfermeiro do Trabalho

T gura a r lh

nça o T a

Médico do Trabalho

1 2 3

1*

1*

4

1

1

1

6

1

2

1

8

2

1

1

2

3

1

1

1

écnico Se nç do T aba o

Eng. Segura d rab lho

(*) Tempo parcial (mínimo de três horas)

(**) O dimensionamento total deverá ser feito levando-se em consideração o dimensionamento de faixas de 3501 a 5000,

mais o dimensionamento do(s) grupo(s) de 4000 ou fração acima de 2000 FONTE: adaptado de Brasil (2005d).

elo empregador. O número de

seus componentes varia proporcionalmente ao número de empregados da empresa,

conform

dentre seus representantes, e o

vice, eleito dentre os representantes titulares dos empregados, pelos seus pares.

NR 5 - Comissão Interna de Prevenção de Acidentes – CIPA: Comissão

constituída por empregados da empresa, cuja composição é paritária envolvendo

representantes eleitos pelos empregados e indicados p

e quadro anexo à norma, e ao agrupamento de setores econômicos, pela

CNAE para dimensionamento de CIPA, também anexo à norma, ressalvadas

alterações, disciplinadas em atos normativos, para setores econômicos específicos. As

TABELAS 3.2 e 3.3 apresentam, respectivamente, a CNAE e dimensionamento da

CIPA para as empresas avaliadas nesta pesquisa.

A presidência é indicada pelo empregador,

22

Page 46: SEGURANÇA E HIGIENE DO TRABALHO EM ESTAÇÕES DE …repositorio.unicamp.br/jspui/bitstream/REPOSIP/... · FIGURA 3.10 Pirâmide da ICNA – relação de acidentes com lesão,

O mandato dos membros eleitos é de um ano, permitida uma reeleição. É

vedada a dispensa arbitrária do empregado eleito para a CIPA, desde o registro de sua

candidatura até um ano após o final do mandato.

Os objetivos da CIPA são de observar e relatar condições de risco, e solicitar ao

empregador medidas para redução ou neutralização, colaborando para a prevenção de

acidente

enção de Acidentes do Trabalho – SIPAT.

s e doenças ocupacionais. As atribuições estão estabelecidas na Norma,

cabendo destacar a identificação dos riscos existentes no processo de trabalho e a

elaboração do respectivo mapa, com a participação do maior número de trabalhadores,

e promover anualmente, em conjunto com o SESMT, onde houver, a Semana Interna

de Prev

TABELA 3.2 NR 5 - Relação da CNAE, com agrupamento para dimensionamento de CIPA

CNAE DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE GRUPO

41.09-9 Captação, tratamento e distribuição de água C-17

FONTE: adaptado de Brasil (2005c).

TABELA 3.3 NR 5 - Dimensionamento de CIPA

G

R

U

P

O

S

Nº de empr.

no estabe-

lecimento

Nº de Mem-

bros da CIPA

0

a

19

20

a

29

30

a

50

51

a

80

81

a

100

101

a

120

121

a

140

141

a

300

301

a

500

501

a

1000

1001

a

2500

2501

a

5000

5001

a

10000

Acima de

10000 para

cada grupo

de 2500

acrescentar

Efetivos 1 1 2 2 4 4 4 4 6 8 10 12 2 C-17

Suplentes 1 1 2 2 3 3 3 4 5 7 8 10 2

FONTE: adaptado de Brasil (2005c).

estabelecem a permissão de seu As disposições finais desta NR

aprimoramento, mediante negociação, nos termos de portaria específica – Portaria MTE

09, de 23/02/1999.

23

Page 47: SEGURANÇA E HIGIENE DO TRABALHO EM ESTAÇÕES DE …repositorio.unicamp.br/jspui/bitstream/REPOSIP/... · FIGURA 3.10 Pirâmide da ICNA – relação de acidentes com lesão,

NR 6 - Equipamentos de Proteção Individual – EPI: Estabelece definições

legais,

m geral não ofereçam completa proteção contra os riscos de acidentes

e danos à saúde dos empregados, assim como treinar sobre o uso. Cabe ao

empreg

nça e saúde no trabalho, obtendo o respectivo Certificado de

Aprovação – CA, cujo processo de garantia da qualidade tem hoje como gestor o

Sistema

a seus empregados EPI sem o respectivo CA é passível de

multa.

do PCMSO, com objetivo de monitorar, individualmente, os

trabalhadores expostos a agentes físicos, químicos e biológicos definidos pela NR 9

que trata do Programa de Prevenção de Riscos Ambientais, e promover e preservar a

saúde do conjunto de seus trabalhadores.

forma de proteção, requisitos de comercialização e responsabilidades de

empregador, empregado, fabricante, importador e MTE.

A empresa é obrigada a fornecer aos empregados, gratuitamente, EPI

adequado ao risco e em perfeito estado de conservação e funcionamento, sempre que

medidas de orde

ado usar, responsabilizar-se pela guarda e conservação, comunicar ao

empregador qualquer alteração que o torne impróprio para uso, e cumprir as

determinações do empregador sobre uso adequado.

Nenhum EPI pode ser posto à venda sem que tenha sido previamente aprovado

pelo Ministério do Trabalho e Emprego, através de seu órgão nacional competente em

matéria de segura

Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial - SINMETRO.

Todo EPI deve apresentar em caracteres indeléveis e bem visíveis, o nome

comercial do fabricante, lote de fabricação e número do CA ou, no caso de

equipamento importado, nome do importador em substituição ao do fabricante. A

empresa que fornecer

NR 7 – Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional - PCMSO:

Estabelece a obrigatoriedade de elaboração e implementação, por parte de todos

empregadores

24

Page 48: SEGURANÇA E HIGIENE DO TRABALHO EM ESTAÇÕES DE …repositorio.unicamp.br/jspui/bitstream/REPOSIP/... · FIGURA 3.10 Pirâmide da ICNA – relação de acidentes com lesão,

Este programa deve incluir, dentre outros, a realização obrigatória dos exames

médicos: admissional, periódico, de retorno ao trabalho, mudança de função e

demissional, compreendendo anamnese ocupacional, avaliação clínica, exame físico,

mental e complementares. A periodicidade é anual para trabalhadores menores de

dezoito

eis

em função de doenças crônicas, riscos ou situações especiais de trabalho, a critério

médico,

responsabilidade única e exclusiva do empregador.

Cabe lembrar que as posturas

municipais, que também disciplinam o assunto, devem ser conhecidas e respeitadas em

seus re

is, visando à preservação da saúde e

integridade dos trabalhadores, através da antecipação, reconhecimento, avaliação e

controle

recursos naturais.

As ações devem ser desenvolvidas no âmbito de cada estabelecimento da

empresa, sob a responsabilidade do empregador e com a participação dos

empregados. Deve contar com, no mínimo: planejamento anual com estabelecimento

e maiores de quarenta e cinco anos de idade, dois anos para os trabalhadores

com idade entre dezoito e quarenta e cinco anos, e periodicidades menores variáv

ou por negociação coletiva de trabalho.

Para cada exame realizado, o médico emitirá o respectivo Atestado de Saúde

Ocupacional – ASO. O custeio de todos os procedimentos do programa é de

NR 8 – Edificações: Define os requisitos mínimos que estas devem obedecer, a

fim de que ofereçam segurança e conforto aos que nelas trabalhem. Disciplina altura

mínima de pé direito; características de escadas, rampas e pisos; proteção contra

queda em aberturas; e proteção contra as intempéries.

quisitos.

NR 9 – Programa de Prevenção de Riscos Ambientais - PPRA: Trata da

obrigatoriedade, por parte de todos os empregadores, da elaboração e implementação

do Programa de Prevenção de Riscos Ambienta

de ocorrências de riscos ambientais, existentes ou que venham a existir, no

ambiente de trabalho, considerando, ainda, a proteção do meio ambiente e dos

25

Page 49: SEGURANÇA E HIGIENE DO TRABALHO EM ESTAÇÕES DE …repositorio.unicamp.br/jspui/bitstream/REPOSIP/... · FIGURA 3.10 Pirâmide da ICNA – relação de acidentes com lesão,

de metas, prioridades e cronograma; estratégia e metodologia de ação; forma de

registro, manutenção e divulgação dos dados; e periodicidade e forma de avaliação de

seu desenvolvimento.

tificação,

antecipada, de riscos potenciais e introdução de medidas de proteção para sua redução

Define como nível de ação1 para controle sistemático, as situações que

apresentem, para agentes químicos, exposição acima de metade e, para ruído, dose

superior a cinqüenta por cento, dos limites de exposição ocupacional2.

realização idades.

presa do Programa de

Conserv atória – PPR, caso

etectado pelo PPRA a existência de trabalhadores expostos, respectivamente, a

ruídos elevados e contaminantes cuja o no organismo seja a respiratória.

e

condições mín s objetivando edidas temas

pre de forma a garantir a segur a saúde dos trabalh s que, direta

ou ente, interajam em instala elétricas e serviços eletricidade,

inclusive com requisitos a serem observados no projeto.

Estipula a necessidade de análise do projeto de novas instalações, métodos ou

processos de trabalho, e de modificações dos já existentes, com vistas à iden

ou eliminação.

A revisão deve ser, no mínimo, anual para avaliação de seu desenvolvimento,

de ajustes necessários e estabelecimento de novas metas e prior

Cabe ressaltar a obrigatoriedade de organização pela em

ação Auditiva – PCA, e do Programa de Proteção Respir

d

via de ingress

NR 10 – Instalações

ima

e Serviços em Eletricidade

a implementação de m

: Estabelece os requisitos

de controle e sis

ventivos, ança e adore

indiretam ções com

1 N : valor acima do qual devem s adas ações preventivas d a minimizar a p que a exposição a agentes ambientais ultrapasse os limites de exposição. As ações d onitoramento periódico da exp , informação ao trabalhador e controle médico (BRASIL, 2005c).

2 LIMITE DE EXPOSIÇÃO OCUPACIONAL: conc ão de substância química a no ar, sob a q ue a maioria dos trabalhado dia, sem sofrer efeitos adversos à sua saúde (ACGIH, 1998).

ÍVEL DE AÇÃO er inici e formarobabilidade deevem incluir m osição

entraç dispersual acredita-se q res possa estar exposta, repetidamente, doa após

26

Page 50: SEGURANÇA E HIGIENE DO TRABALHO EM ESTAÇÕES DE …repositorio.unicamp.br/jspui/bitstream/REPOSIP/... · FIGURA 3.10 Pirâmide da ICNA – relação de acidentes com lesão,

Define a necessidade de o ncia das normas cas oficiais

es los órgãos competentes ausência ou omissã tas, normas

int bíveis. Torna obrigatóri xistência, por parte d mpresas, de

Pr alações Elétricas organ e atualizado, com docu ação técnica

elaborada por profissional legalmente habilitado.

Estabelece, também, como forma de diferenciar os procedimentos e cuidados

de prev

contínua.

bservâ técni

tabelecidas pe , e na o des

ernacionais ca a a e as e

ontuário de Inst izado ment

enção a serem observados, os conceitos de Zona de Risco, Zona Controlada e

Zona Livre, em função da faixa de tensão nominal da instalação elétrica (FIG. 3.7 e

TAB. 3.4).

Especifica a obrigatoriedade de habilitação, qualificação, capacitação e

autorização dos trabalhadores, para intervenção em instalações com tensão superior a

50 Volts, em corrente alternada, ou superior a 120 Volts em corrente

FIGURA 3.7 Distâncias no ar que delimitam radialmente as zonas de risco, controlada e

FONTE

nde:

livre : Brasil (2005c).

O

27

Page 51: SEGURANÇA E HIGIENE DO TRABALHO EM ESTAÇÕES DE …repositorio.unicamp.br/jspui/bitstream/REPOSIP/... · FIGURA 3.10 Pirâmide da ICNA – relação de acidentes com lesão,

• ZL – zona livre

• ZC – zona controlada, restrita a trabalhadores autorizados

• ZR – zona de risco, restrita a trabalhadores autorizados e com adoção de

técnicas, instrumentos e equipamentos apropriados ao trabalho

TABELA 3.4 Raios de delimitação de zonas de risco, controlada e livre

Faixa de tensão nominal da in

• PE – ponto da instalação energizado

Rc – raio de delimitação entre zona controlada e livre

Rr - raio de delimitação entre zona de risco e controlada

stalação elétrica em kV

Rr – raio de delimitação entre zona de risco e controlada em metros

Rc – raio de delimitação entre zona controlada e

livre em metros < 1 0,70 0,20 ≥ 1 e < 3 1,22 ≥ 3 e < 6 0,25 1,25 ≥ 6 e≥ 10

1,83 ≥ 60 e < 70 0,90 1,90 ≥ 70 e < 110 1,00 2,00 ≥ 110 e < 132 3,10 ≥ 132 e

< 220 1,60 3,60 ≥ 0 e ,80 3,80≥ 275 e < 380≥ 0 e 3,20 5,20 ≥ 0 e 5,20 7,20

0,22

< 10 0,35 1,35 e < 15 0,38 1,38

≥ 15 e < 20 0,40 1,40 ≥ 20 e < 30 0,56 1,56 ≥ 30 e < 36 0,58 1,58 ≥ 36 e < 45 0,63 1,63 ≥ 45 e < 60 0,83

1,10 < 150 1,20 3,20

≥ 150 e 22 < 275 1

2,50 4,50

< 480 38

48 < 700 F TE

NR azenagem e Manuseio de Materiais:

Define requisitos mínimos a serem observados em locais de trabalho, para segurança,

quanto às atividades de transporte, movimentação, armazenagem e manuseio de

materiais, de forma mecânica ou manual.

ON : Brasil (2005c).

11 - Transporte, Movimentação, Arm

28

Page 52: SEGURANÇA E HIGIENE DO TRABALHO EM ESTAÇÕES DE …repositorio.unicamp.br/jspui/bitstream/REPOSIP/... · FIGURA 3.10 Pirâmide da ICNA – relação de acidentes com lesão,

Dentre outras, estabelece a necessidade de atenção especial aos cabos de

aço, cordas, correntes, roldanas e ganchos, que deverão ser permanentemente

inspecionados, com substituição de seus componentes defeituosos.

NR 12 - Máquinas e Equipamentos: Suas áreas lho e

proteções, são disciplinadas, até com minúcias, assim como os requisitos de segurança

a serem observados na operação e manutenção, com vistas à prevenção de acidentes.

NR 13 – Caldeiras e Vasos de Pressão: Regula a instalação, operação e

manute

nsável por esta fará anotações das provas e inspeções

efetuadas, assim como limpezas, reparos, e outros procedimentos. Determina, também,

a inspe

o e manutenção de fornos industriais nos ambientes de trabalho.

instalações, de traba

nção dos equipamentos e recipientes em geral, que operem sob pressão. Toda

caldeira deve ser acompanhada de prontuário, com a documentação original do

fabricante, e o empregador deve organizar registro de segurança, em livro com páginas

numeradas, em que o respo

ção periódica que deve ser obrigatoriamente feita em caldeiras e outros

equipamentos.

NR 14 – Fornos: Estabelece recomendações pertinentes à construção,

operaçã

NR 15 – Atividades e Operações Insalubres: Tem por objetivo as operações e

atividades que, por sua natureza ou método de execução, podem causar doenças no

trabalhador. Dois são os critérios adotados para a caracterização da insalubridade:

• Qualitativo - que leva em conta a existência ou não de agente no local, as

condições de processamento bem como proteções individuais e coletivas

existentes, porém não se preocupando em mensurá-lo. Exemplo: riscos

biológicos, trabalho sob pressões hiperbáricas e agentes químicos citados

no anexo 13 desta NR.

29

Page 53: SEGURANÇA E HIGIENE DO TRABALHO EM ESTAÇÕES DE …repositorio.unicamp.br/jspui/bitstream/REPOSIP/... · FIGURA 3.10 Pirâmide da ICNA – relação de acidentes com lesão,

• Quantitativo - que estipula limites de tolerância (tempo de exposição /

intensidade), os quais, quando superados, configuram a insalubridade.

Exemplo: exposição a alguns produtos químicos, ruído.

O exercício de uma atividade insalubre habilita o trabalhador a perceber um

adicional, calculado sobre o salário mínimo: de 40% se for de grau máximo; 20% se for

de grau médio; e 10% se for de grau mínimo. . Esta NR faz-se acompanhar de quatorze

anexos, definindo os diversos agentes de insalubridade. A TABELA 3.5 apresenta, de

forma resumida, os agentes e respectivos graus de insalubridade.

TABELA 3.5 Agentes e respectivos graus de insalubridade dos anexos da NR-15

ANEXO AGENTE CRITÉRIO GRAU

1 Ruído contínuo ou intermitente Quantitativo Médio

2 Ruído de Impacto Quantitativo Médio

3 Calor Quantitativo Médio

4 Revogado-Portaria 3751 de 23/11/1990 - -

5 Radiações Ionizantes Quantitativo Máximo

6 Trabalho sob condições hiperbáricas Qualitativo Máximo

7

Qualitativo Médio

11 Químico Quantitativo Mín., Méd., Máx. 12

Radiações não ionizantes Qualitativo Médio

8 Vibrações Quantitativo Médio

9 Frio Qualitativo Médio

10 Umidade

Poeiras Minerais Quantitativo Máximo

13 Químico Qualitativo Mínimo, Médio ou Máximo

14 Biológico Qualitativo Médio ou MáximoFONTE: Brasil (2005c).

s elevado. Quando as

Caso o empregado atue em ambiente com a presença de mais de um fator de

insalubridade, o adicional será apenas um: o de grau mai

30

Page 54: SEGURANÇA E HIGIENE DO TRABALHO EM ESTAÇÕES DE …repositorio.unicamp.br/jspui/bitstream/REPOSIP/... · FIGURA 3.10 Pirâmide da ICNA – relação de acidentes com lesão,

atividad

e deve ser feita através de perícia, a cargo de engenheiro

de segurança ou médico do trabalho devidamente habilitados e registrados no órgão de

classe.

direito a um adicional de 30% sobre seu salário, sem os acréscimos

resultantes de gratificações, prêmios e participações nos lucros. As operações e

atividad

ção à eletricidade passaram a ser contempladas com

o adicional. Através da Portaria 3.393 de 17/12/1987, de forma controversa já que não

existe

R 17 – Ergonomia: Visa estabelecer parâmetros que permitam a adaptação

das con

verá ser compatível com sua capacidade de

força, e não deve comprometer sua saúde ou segurança. Estabelece que todos

equipam

es forem desenvolvidas em ambiente insalubre e perigoso, o trabalhador deverá

optar por um dos adicionais.

A eliminação ou neutralização do agente insalubre possibilita, ao empregador,

ações administrativas frente à DRT para cessar o pagamento do respectivo adicional. A

caracterização da insalubridad

NR 16 - Atividades e Operações Perigosas: Define os critérios técnicos e legais

para avaliar e caracterizar as atividades e operações perigosas. Tais atividades dão ao

trabalhador

es perigosas são aquelas executadas com explosivos ou inflamáveis, e no

transporte e armazenamento destes produtos. Esta NR indica as substâncias e

operações que ensejam o pagamento do adicional. Com o advento da Lei 7.369 de

22/09/1985, atividades com exposi

lei, o poder executivo caracterizou algumas das atividades com radiações

ionizantes, como perigosas.

N

dições de trabalho às características psico-fisiológicas dos trabalhadores, de

modo a proporcionar um máximo de conforto, segurança e desempenho eficiente. Inclui

aspectos relacionados ao levantamento, transporte e descarga de materiais, cujo

esforço físico exigido do trabalhador de

entos, condições e a própria organização dos postos de trabalho, devem estar

adequados às características psicofisiológicas dos trabalhadores e à natureza do

trabalho a ser executado.

31

Page 55: SEGURANÇA E HIGIENE DO TRABALHO EM ESTAÇÕES DE …repositorio.unicamp.br/jspui/bitstream/REPOSIP/... · FIGURA 3.10 Pirâmide da ICNA – relação de acidentes com lesão,

NR 18 - Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção:

Encerra

s habitados, ferrovias e rodovias, em função

da quantidade armazenada.

só com as condições de

trabalho, mas também com as de higiene e moradia dos trabalhadores. Aplica-se, por

exemplo

rsos locais de trabalho, buscando preservar a saúde e a

integridade física dos trabalhadores. Cuida de aspectos como saídas de emergência,

normas de segurança para obras de construção, demolição e reparos.

Caracteriza as condições mínimas de prevenção e proteção a serem obedecidas nestes

locais, e também para o manuseio de ferramentas. Define a obrigatoriedade de

elaboração e cumprimento do PCMAT - Programa de Condições e Meio ambiente de

Trabalho na Indústria da Construção para empreendimentos com mais de 20

trabalhadores.

NR 19 – Explosivos: Disciplina o manuseio, armazenagem e transporte de

explosivos. Estabelece, dentre outras, as características construtivas para depósitos,

distanciamento destes para outros edifício

NR 20 - Líquidos Combustíveis e Inflamáveis: Disciplina o manuseio,

armazenagem e transporte de inflamáveis. Trata também de características construtivas

para áreas de armazenamento, e afastamento mínimo em função da quantidade.

NR 21 - Trabalho a Céu Aberto: Preocupa-se não

, às atividades de pedreiras e mineração a céu aberto.

NR 22 - Segurança e Saúde Ocupacional na Mineração: Disciplina os preceitos

a serem observados na organização e no ambiente de trabalho, de forma a tornar

compatível o planejamento e o desenvolvimento da atividade mineira com a busca

permanente da segurança e saúde dos trabalhadores. Aplica-se a: minerações

subterrâneas; minerações a céu aberto; garimpos, no que couber; beneficiamentos

minerais; e pesquisa mineral.

NR 23 – Proteção Contra Incêndios: Estipula as condições mínimas a serem

observadas nos dive

32

Page 56: SEGURANÇA E HIGIENE DO TRABALHO EM ESTAÇÕES DE …repositorio.unicamp.br/jspui/bitstream/REPOSIP/... · FIGURA 3.10 Pirâmide da ICNA – relação de acidentes com lesão,

organiz

R 25 – Resíduos Industriais: Trata dos resíduos que podem ser de três

espécie

rotulagem preventiva de materiais

perigosos e informações de advertência.

R 28 – Fiscalização e Penalidades: Os agentes de fiscalização são os

os valores correspondentes às

enalidades, para os casos de desrespeito a cada item das demais Normas

egulamentadoras. Estes valores são estipulados em UFIR e graduados em função do

número

ação e treinamento de trabalhadores, e de equipamentos para o combate a

incêndios.

NR 24 – Condições Sanitárias e de Conforto nos Locais de Trabalho:

Estabelece minuciosamente o que deve o empregador oferecer a seus empregados, no

que se refere à higiene e conforto, não só no trabalho, mas também, nos alojamentos,

vestiários, sanitários e refeitórios.

N

s: sólidos, líquidos e gasosos. O lançamento destes resíduos no meio ambiente

deve obedecer às normas legais, atinentes à matéria.

NR 26 - Cuida da sinalização de segurança. A empresa deve usar as cores de

modo correto para indicar situações de risco, ou de cautela que deve ser tomada pelo

trabalhador. Trata, também, da necessidade de

NR 27 – Registro Profissional do Técnico de Segurança do Trabalho no

Ministério do Trabalho: Define os requisitos a serem observados para que o trabalhador

possa exercer a função de técnico de segurança do trabalho, assim como para o

respectivo registro profissional junto ao MTE.

N

auditores fiscais do trabalho. Fixa esta norma

p

R

de empregados da empresa, chegando a um máximo de 6304 Unidades Fiscais

para o desrespeito às Normas que tratam de Segurança no Trabalho, e a 3.782

Unidades para as de Medicina do Trabalho. Em caso de reincidência, embaraço ou

resistência à fiscalização, emprego de artifício ou simulação com o objetivo de fraudar a

33

Page 57: SEGURANÇA E HIGIENE DO TRABALHO EM ESTAÇÕES DE …repositorio.unicamp.br/jspui/bitstream/REPOSIP/... · FIGURA 3.10 Pirâmide da ICNA – relação de acidentes com lesão,

lei, a multa é aplicada na forma do Art. 201, Parágrafo único da CLT, ou seja, nos

valores máximos referidos anteriormente.

NR 29 – Segurança e Saúde no Trabalho Portuário: As disposições contidas

nesta NR aplicam-se aos trabalhadores portuários em operações tanto a bordo como

em terra, bem como àqueles que exerçam atividades em instalações portuárias de uso

gações de empregadores e empregados para a prevenção de

acidentes e doenças ocupacionais nestas áreas e atividades.

estrangeiras, no limite do disposto na Convenção da OIT nº 147 - Normas Mínimas para

Marinha Mercante, utilizada no transporte de mercadorias ou passageiros, inclusive

, de apoio marítimo e portuário, bem

desta NR não desobriga as empresas do cu

coletivos de trabalho.

exploração florestal e aqüicultura com a segurança, saúde e meio ambiente do trabalho.

Aplica-se também às atividades de exploração industrial desenvolvidas em

estabelecimentos agrários. Esta Norma chega para substituir as NRR – Normas

Regulamentadoras Rurais.

privativo situadas dentro e fora da área do porto organizado, e definem as

competências e obri

NR 30 – Segurança e Saúde no Trabalho Aquaviário: Tem, como objetivos, a

proteção e a regulamentação das condições de segurança destes trabalhadores.

Aplica-se às embarcações comerciais de bandeira nacional, bem como às de bandeiras

naquelas utilizadas para prestação de serviços, seja na navegação marítima de longo

curso, na de cabotagem, na navegação interior

como em plataformas marítimas e fluviais, quando em deslocamento. A observância

mprimento de outras disposições legais

com relação à matéria e, ainda, daquelas oriundas de convenções, acordos e contratos

NR 31 – Segurança e Saúde no Trabalho na Agricultura, Pecuária, Silvicultura,

Exploração Florestal e Aqüicultura: Objetiva estabelecer os preceitos a serem

observados na organização e no ambiente de trabalho, de forma a tornar compatível o

planejamento e o desenvolvimento das atividades da agricultura, pecuária, silvicultura,

34

Page 58: SEGURANÇA E HIGIENE DO TRABALHO EM ESTAÇÕES DE …repositorio.unicamp.br/jspui/bitstream/REPOSIP/... · FIGURA 3.10 Pirâmide da ICNA – relação de acidentes com lesão,

NR 32 – Segurança e Saúde no Trabalho em Estabelecimentos de Saúde: Tem

como escopo as diretrizes básicas para implementação de medidas de proteção

voltadas à segurança e saúde dos trabalhadores e, como campo de aplicação, qualquer

edificação destinada à prestação de assistência à saúde da população e às ações de

promoção, recuperação, assistência, pesquisa e docência em saúde, em qualquer nível

de complexidade, em regime de internação ou não.

Estipula as responsabilidades do empregador e direitos dos empregados,

as tarefas

para sua segurança e saúde ou de terceiros, comunicando

imediatamente o fato ao seu

3.4 Acidentes de Trabalho e Prevenção

No item anterior, o acidente de trabalho foi tratado sob a ótica legal, ligado à

ssem em acidentes

, principalmente, produzissem danos à pessoa do trabalhador.

3.4.1 Definição de Acidentes de Trabalho Sob a Ótica Prevencionista

destacando-se dentre estes, o contido no item 32.3.1, de interromper su

sempre que constatar evidências que, segundo o seu conhecimento, representem

riscos graves e iminentes

superior para providências.

questão previdenciária, cuja caracterização implica em lesão ao trabalhador. As

estatísticas desenvolvidas ao longo do tempo para registro destes acidentes, mostraram

aos pesquisadores que a maioria das ocorrências não resultavam em danos físicos aos

trabalhadores, mas apenas em perdas materiais ou, tão somente, de tempo. Portanto,

para estudo e desenvolvimento de ações voltadas à prevenção, fez-se necessário

ampliar o foco, com uma definição que abrangesse os simples desvios anormais nos

ambientes de trabalho (quase-acidentes), antes que se transforma

e

35

Page 59: SEGURANÇA E HIGIENE DO TRABALHO EM ESTAÇÕES DE …repositorio.unicamp.br/jspui/bitstream/REPOSIP/... · FIGURA 3.10 Pirâmide da ICNA – relação de acidentes com lesão,

Sob o ponto de vista técnico prevencionista Zocchio (1980), considera acidente

de trabalho todas as ocorrências estranhas ao andamento normal do trabalho e não

programadas, das quais podem resultar danos físicos, funcionais ou morte ao

trabalhador e danos materiais e econômicos à empresa.

Cicco, Fantazzini (1977) apud Correia (2004), descrevem o acidente de trabalho

como um evento, cuja causa pode ser humana ou material e cujo efeito são danos

Como subsídio ao entendimento da definição proposta por Zocchio (1980), são

apresentados abaixo os resultados de alguns estudos encontrados na bibliografia.

aad (1981) e Cicco, Fantazzini (1981) apresentam o resultado de uma

investig m vistas a verificar relação

entre acidentes com danos materiais (sem lesão) e acidentes com lesão incapacitante,

cujo res

humanos, e/ou materiais, e/ou econômicos.

S

ação de acidentes, efetuada por H. W. Heinrich, co

ultado pode ser visualizado na FIGURA 3.8.

FIGURA 3.8 Pirâmide de Heinrich – relação de acidentes com e sem lesõeFONTE: Cicco, Fantazzini (1993) apud Alberton (1996).

s

nálise de 90.000 acidentes ocorridos em empresa

metalúrgica americana (Lukens Steel Company), durante um período de mais de 7

anos, chegou à proporção apresentada na FIGURA 3.9.

Saad. (1981) e Cicco, Fantazzini (1981) apresentam também, trabalho de Frank

Bird Júnior que, em 1966, a partir da a

36

Page 60: SEGURANÇA E HIGIENE DO TRABALHO EM ESTAÇÕES DE …repositorio.unicamp.br/jspui/bitstream/REPOSIP/... · FIGURA 3.10 Pirâmide da ICNA – relação de acidentes com lesão,

FIGURA 3.9 Pirâmide de Bird – relação de acidentes com danos materiais e lesões FONTE: Cicco, Fantazzini (1993) apud Alberton (1996).

Saad (1981) e Cicco, Fantazzini (1981) apresentam, ainda, estudos de 1969, realizados

pela Insurance Company of North America – ICNA, onde foram analisadas 1.753.498

ocorrências, referentes a 297 empresas que empregavam cerca de 1.750.000

trabalhadores, com 3 X 109 horas-homem trabalhadas, chegando a uma relação mais

precisa que a de Bird e Heinrich, quanto à proporção de acidentes onde, com a inclusão

dos quase acidentes, temos para cada evento com lesão incapacitante 600 sem lesão

ou dano visível. O resultado pode ser visualizado na FIGURA 3.10.

FIGURA 3.10 Pirâmide da ICNA – relação de acidentes com lesão, danos materiais e

quase acidentes FONTE: Cicco e Fantazzini (1993) apud Alberton (1996).

3.4.2 Causas de Acidentes de Trabalho

37

Page 61: SEGURANÇA E HIGIENE DO TRABALHO EM ESTAÇÕES DE …repositorio.unicamp.br/jspui/bitstream/REPOSIP/... · FIGURA 3.10 Pirâmide da ICNA – relação de acidentes com lesão,

Alberton (1996), define como causas de acidentes:

“Ato inseguro: São comportamentos emitidos pelo trabalhador que podem levá-

lo a sofrer um acidente. Os atos inseguros são praticados por trabalhadores que

a, que

m um comportamento contrário à prevenção.

Co

ridade física do trabalhador, para sua saúde

e para os bens materiais da empresa. As condições inseguras são deficiências como:

defeitos

iluminaçã

muitas ou

Esta

se alinha

Binder (2003) aborda a ampliação, nas últimas décadas, da concepção

multicausal de acidentes do trabalho, onde se considera que as empresas constituem

sistemas de produzir bens ou serviços, estando seu interior

sujeito à o sejáveis, dentre os

quais enquadram-se os acidentes.

Todavia, por meio de uma análise mais profunda, observa-se que, nesse caso, as

causas tê

quais dev

se possa

aparentes

O

(2001), e

desrespeitam regras de segurança, que não as conhecem devidamente ou, aind

ndição Insegura: São deficiências, defeitos ou irregularidades técnicas na

empresa que constituem riscos para a integ

em instalações ou equipamentos, falta de proteção em máquinas, má

o, excesso de calor ou frio, umidade, gases, vapores e poeiras nocivos e

tras condições insatisfatórias do próprio ambiente de trabalho “.

definição representa uma visão das empresas, já ultrapassada, e não mais

à de muitos pesquisadores.

abertos, com a finalidade

corrência de perturbações capazes de gerar efeitos inde

m, cada vez mais nos dias atuais, a interferência de fatores psicosociais, os

em-se levar em conta, quando da análise dos acidentes e doenças para que

determinar, e corrigir, as causas efetivas e estruturais e não apenas as

.

“stress” é outro fator que pode levar ao acidente de trabalho. Conforme OIT

m medicina costuma utilizar-se o termo “stress” para denominar um processo

38

Page 62: SEGURANÇA E HIGIENE DO TRABALHO EM ESTAÇÕES DE …repositorio.unicamp.br/jspui/bitstream/REPOSIP/... · FIGURA 3.10 Pirâmide da ICNA – relação de acidentes com lesão,

corporal,

exigência converte-se em ação, por

xemplo, quando alguém está exposto, no plano físico, a substâncias tóxicas,

tempera

recordaçõ

Mendes (1988) alerta para as intoxicações profissionais, com ação sobre o

istema nervoso central, particularmente sobre as funções psíquicas, já à época,

fartame

Todos estes casos têm em comum a forma com que o corpo e a mente tentam

daptar-se e, desta maneira, afetam a velocidade com que agem no corpo os

process

Dentre os fatores inerentes às atividades laborais que influenciam, positiva ou

egativamente, o bem estar do trabalhador, temos (por exemplo): questões pessoais;

carga, j

cultura or

3.4.3 Teorias Sobre a Ocorrência dos Acidentes de Trabalho

mas das

• Teoria do Efeito Dominó – após estudo sobre ocorrências de acidentes W.

no plano geral do corpo, para adaptar-se a todas as influências, mudanças,

s e tensões a que se está exposto. Este processo

e

turas extremas, elevados níveis de ruído e, também, quando está exposto às

es desagradáveis de ordem mental e social.

s

nte descritas a nível experimental e clínico epidemiológico.

a

os de desgaste.

n

ornada e ritmo de trabalho; supervisão eletrônica do trabalho; estrutura, clima e

ganizacionais.

Com base em OIT (2001) e Carmo (1995), apresenta-se a seguir algu

teorias sobre a causalidade dos acidentes.

H. Heinrich, em 1931, definiu que 88% deles são oriundos de “atos humanos

perigosos”, 10% de “condições perigosas” e 2% de “causas fortuitas”, e

desenvolveu esta teoria, que deu origem às concepções de ato inseguro e

condições inseguras. Propôs uma seqüência de cinco fatores, em que cada

39

Page 63: SEGURANÇA E HIGIENE DO TRABALHO EM ESTAÇÕES DE …repositorio.unicamp.br/jspui/bitstream/REPOSIP/... · FIGURA 3.10 Pirâmide da ICNA – relação de acidentes com lesão,

um atua sobre o seguinte, simulando as pedras de um dominó. A ordenação

dos fatores seria:

1. antecedentes e meio social;

2. falha do trabalhador;

3. ato inseguro associado a um risco físico ou mecânico;

ncia, a eliminação de um dos fatores evita o

acidente e o dano resultante, e que é essencial que este fator seja o ato

o ao risco mecânico ou físico.

defende que, em cada acidente, existem

as que contribuem para sua ocorrência,

acidentes. Agrupa os fatores em

duas categorias: ambientais e de comportamento.

ssuposto é que uma vez

que um trabalhador se acidente, a probabilidade de que seja envolvido em

outros acidentes no futuro, aumenta ou diminui em relação ao restante do

d tod alhad eterm po,

a mesm bilidade de r um acidente, e não se pode discernir

uma única causa que o provoque.

• Teoria da Propensão ao Acidente – afirma que existe um subconjunto de

trabalhadores, em cada grupo geral, cujos componentes correm um risco

maior de sofrer um acidente.

4. acidente;

5. dano ou lesão.

Heinrich propôs que, do mesmo modo que a retirada de uma pedra de

dominó da fila interrompe a seqüê

inseguro associad

• Teoria das Causas Múltiplas –numerosos fatores, causas e sub-caus

e que determinadas combinações provocam

• Teoria da Probabilidade Tendenciosa – seu pre

grupo.

• Teoria o Puro Acaso – os os trab ores de um d inado gru

tem a proba sofre

40

Page 64: SEGURANÇA E HIGIENE DO TRABALHO EM ESTAÇÕES DE …repositorio.unicamp.br/jspui/bitstream/REPOSIP/... · FIGURA 3.10 Pirâmide da ICNA – relação de acidentes com lesão,

• Teoria dos Sintomas Frente às Causas – trata-se não só de uma teoria,

as também ertência. ela, tiga te,

existe a tendência de centrar a atenção em suas causas imediatas. Condições

e os atos inseguros (causas próximas) são sintomas e não causas

fundamentais de um acidente.

3.5 Riscos no Setor de Saneamento – Trat e Ág

siderar a participação dos fatores inerentes à conduta

humana, ou seja, aqueles que dependem das condições individuais de cada trabalhador

para se

ediatas, tem-se que identificar os agentes

(químicos, físicos, biológicos, ergonômicos) e respectivas fontes, assim como condições

de risco relacionadas às diversas fo rgia (operações de corte, desbaste,

percussão, quedas de objeto tras).

O item 5.

Mapa de Riscos por parte das empresas. Apresenta-se a seguir esta metodologia de

nto e gr eada em redação anterior da NR 5 e

• Verde –

• Vermel

Marrom

m de adv Segundo quando se inves um aciden

amento d ua

Sem deixar de con

estabelecer as causas dos danos à saúde, tanto decorrentes de doenças, que

são devidas à exposição a agentes durante um certo período de tempo breve

(exposição aguda) ou prolongada (crônica), quanto a acidentes, que decorrem de ações

ou omissões que causam lesões im

rmas de ene

s sobre o trabalhador, dentre ou

16 alínea “a” da NR 5, institui a obrigatoriedade da elaboração de

levantame adação qualitativa de risco, bas

em publicação SENAI.RS (1996), a qual classifi

deles caracterizado através de cor padrão:

ca os riscos em cinco grupos, cada um

físicos;

ho – químicos;

• – biológicos;

41

Page 65: SEGURANÇA E HIGIENE DO TRABALHO EM ESTAÇÕES DE …repositorio.unicamp.br/jspui/bitstream/REPOSIP/... · FIGURA 3.10 Pirâmide da ICNA – relação de acidentes com lesão,

• Amarel icos; e,

• Azul – de acidentes.

sificação, em grupos, dos principais riscos

rofissionais com a padronização de cores correspondentes.

Classificação dos principais riscos profissionais

o – ergonôm

A TABELA 3.6 sintetiza a clas

p

TABELA 3.6

VERDE VERMELHO MARROM AMARELO AZUL

Riscos Físicos R cos ômicos

Riscos de Acidentes iscos Químicos Riscos

Biológicos Ris

Ergon

Ruídos Poeiras Vírus Esforço físico intenso

Arranjinadequado

o físico

Vibrações Fumos Bactérias Levantamento e

transporte manual de peso

sem proteção em partes móveis e

pontos de operação

Controle rígido de produtividade

Iluminação inadequada

Frio Ga ão de os excessivos Eletricidade

turno Probabilidade de incêndio ou

explosão

ões anormais produtos químicos

Jornadas de trabalho

prolongadas

Armazenamento inadequado

Umidade Monotonia e repetitividade

Animais peçonhentos

Radiações ioniz

ações sadoras de

Outras situações de que poderão contribuir para a

ocorrência de

Máquinas e equipamentos

Radiações não ionizantes Neblinas Fungos

ses ImposiçParasitas ritm

Calor Vapores Bacilos e em turno Trabalho no

PressSubstâncias

compostas ou

em geral

antes

Outcau

ras situ

estresse físico e/ou psíquico acidentes

FONTE: SENAI.RS (1996).

3

os qu üências, riscos biológicos e conseqüências,

As TABELAS 3.7,

e conseqüências, risc

.8, 3.9, 3.10, 3.11 sintetizam, respectivamente, riscos físicos

ímicos e conseq

42

Page 66: SEGURANÇA E HIGIENE DO TRABALHO EM ESTAÇÕES DE …repositorio.unicamp.br/jspui/bitstream/REPOSIP/... · FIGURA 3.10 Pirâmide da ICNA – relação de acidentes com lesão,

riscos ergonômicos e conseqüências e, riscos de acidentes e conseqüências,

presentados pelas respectivas cores.

Riscos físicos e conse

re

TABELA 3.7 qüências

RISCOS FÍSICOS

RISCOS CONSEQÜÊNCIAS Calor hipertensão, cãi

Taquicardia, cansaço, irritação, prosbra

tração térmica, choque térmico, fadiga, .

Radiações Ionizantes Alterações celulare

dores na coluna, artrite, lesões ósseas, ulatórias, perda auditiva, distúrbios osteomusculares relacionados ao

DORT.

Doenças do aparelho respiratório, problemas vasculares periféricos, queimaduras

Doenças do aparelho respiratório, quedas, doenças de pele.

Pressõe

s, fadiga, câncer.

Radiações não Queimaduras, leionizantes es nos olhos, lesões na pele.

Vibrações Cansaço, irritação, dores nos membros, lesões circtrabalho -

Frio pelo frio.

Umidade

s anormais Hiperbarismo.

Ruído Interferência na comunicação verbal, falta de atenção, cansaço, irritação, dores de cabeça, surdez.

FONTE: adaptado de SENAI.RS (1996).

TABELA 3.8 Riscos químicos e conseqüências

RISCOS QUÍMICOS

RISCOS CONSEQÜÊNCIAS Poeiras minerais Silicose (sílica), asbestose (asbesto).

Poeiras vegetais Bissinose (algodão), bagaçose (cana de açúcar).

Fumos metálicos Febre de fumos metálicos, intoxicações específicas conforme o metal.

Névoas, gases e vapores

Irritação da vias aéreas superiores (Cloro, ácido clorídrico, ácido sulfúrico); nervoso,

Mprodutos químicos div

Intoxicações e queimaduras.

sonolência e morte (monóxido de carbono); ação sobre o sistema danos a diversos órgãos (benzeno).

anipulação de

ersos

FONTE: adaptado de SENAI.RS (1996).

43

Page 67: SEGURANÇA E HIGIENE DO TRABALHO EM ESTAÇÕES DE …repositorio.unicamp.br/jspui/bitstream/REPOSIP/... · FIGURA 3.10 Pirâmide da ICNA – relação de acidentes com lesão,

TABELA 3.9 Riscos Biológicos e conseqüências

RISCOS BIOLÓGICOS

RISCOS CONSEQÜÊNCIAS Vírus Doenças infecto-contagiosas (hepatite, aids).

Fungos e bacilos

Parasitas

Dermatites, doenças pulmonares.

Infecções cutâneas ou sistêmicas.

FONTE: adaptado de SENAI.RS (1996).

s TABELA 3.10

Riscos ergonômicos e conseqüênciaRISCOS ERGONÔMICOS

RISCOS CONSEQÜÊNCIAS Trabalhos físicos pesaposturas inadequadasincômodas.

dos, e Cansaço, dores musculares, problemas de coluna vertebral e

acidentes.

Ritmos excessivos, motrabalho em turnos, jorprolongada, conflitos, remune- ração por produtividade.

comportamento, tensão, ansiedade, medo.

notonia, nada Cansaço, dores musculares, alterações de sono, alterações da libido e

da vida social. Reflexos na saúde e no

FONTE: adaptado de SENAI.RS (1996).

Riscos de acidentes e conseqüências TABELA 3.11

RISCOS DE ACIDENTES

RISCOS CONSEQÜÊNCIAS Arranjo físico inadequado Desgaste físico excessivo, acidente.

Máquinas sem proteçã

Instalações elétricas inde ntes fatais.

Ferramentas inadequa

Falta ou inadequaç

Pisos escorregadios ou irregulares

Degraus de escada irregulares, ausência de guard oescadas, aberturas ou

o Acidentes graves e mutilantes.

adequadas ou Choques elétricos, incêndio, acidesprotegidas.

das Acidentes, principalmente com os membros superiores.

ão de EPI ao risco Acidentes diversos, e doenças profissionais.

Quedas no mesmo nível.

a c rpo em tanques

Quedas com diferença de nível.

F a

ONTE: adapt do de SENAI.RS (1996).

44

Page 68: SEGURANÇA E HIGIENE DO TRABALHO EM ESTAÇÕES DE …repositorio.unicamp.br/jspui/bitstream/REPOSIP/... · FIGURA 3.10 Pirâmide da ICNA – relação de acidentes com lesão,

Conforme diagnóstico do setor de saneamento básico no Brasil, realizado pelo

Grupo Especial

e publicado em

estavam envolvido

prestadoras do r

O trabalho do GEAF (BRASIL, 2002) levant

que estão expostos, os trabalhadores da área de saneamento, cujo resultado para o

Água encontra-se consolidado na TABELA 3.12,

classific

de Apoio à Fiscalização no Setor de Saneamento e Urbanismo - GEAF

ovembro de 2002 (BRASIL, 2002), mais de 10 n 0.000 trabalhadores

s nas tarefas de abastecimento de água, sendo 77,7% nas entidades

se viço e 22,3% contratados ou terceirizados.

ou, também, os principais riscos a

caso das Estações de Tratamento de

ados, quanto à sua natureza, em físicos, químicos, ergonômicos e de acidentes.

TABELA 3.12 Riscos no Trabalho em Estações de Tratamento de Água

(continua) NATUREZA DO RISCO DESCRIÇÃO

Físico

• Radiação não ionizante – exposição ao sol, e trabalhos com solda. • Ruído – de máquinas e equipamentos de elevatórias, roçadeiras de grama,

jateamento de areia em oficinas, máquinas de aspersão de produtos químicos, de equipamentos mecânicos usados nas estações de tratamento.

• Vibração – em centrais de comando de elevatórias. • Umidade – no contato com água durante o processo de tratamento, na

manutenção dos siste• Calor – em situações com IBUTG acima do limite de tolerância.

mas de adução, recalque e redes de distribuição.

Químico

• Poeira – em jateamento de areia. • Inseticidas – nas tarefas de limpeza e manutenção de margens de rios e

represas. • Cloro gasoso – na etapa de desinfecção da água. • Gás metano – em poços de visita e tanques esvaziados para reparos (asfixia e

explosão). • Produtos químicos diversos – utilizados no tratamento – cloreto férrico, sulfato de

alumínio, hipoclorito de sódio, hidróxido de sódio, fluossilicato de sódio, ácido fluossilícico, carvão ativado, polímeros, em laboratórios de análises, em trabalhos de manutenção.

• Óleos, graxas e solventes – em oficinas de manutenção e pintura, na manutenção de componentes mecânicos dos sistemas utilizados nas ETA, na manutenção de componentes da rede de distribuição.

45

Page 69: SEGURANÇA E HIGIENE DO TRABALHO EM ESTAÇÕES DE …repositorio.unicamp.br/jspui/bitstream/REPOSIP/... · FIGURA 3.10 Pirâmide da ICNA – relação de acidentes com lesão,

TABELA 3.12 Riscos no Trabalho em Estações de Tratamento de Água

(continuação)NATUREZA DO RISCO DESCRIÇÃO

Ergonômico

• Esforço físico – na utilização de equipamentos pesados, tais como garfos para retirada de resíduos sólidos de maior volume, nos setores de tratamento preliminar da água, no manuseio, para manutenção, de componentes dos sistemas de tratamento e das redes de distribuição.

• Trabalho solitário – principalmente em reservatórios, expondo os trabalhadores a atos decorrentes de falta de segurança, possibilidade de adoecimento agudo (situação em que o atendimento emergencial pode retardar-se).

• Esforço repetitivo – em digitação no uso de sistema informatizado nos setores de telemarketing/reclamações/atendimento ao público.

De acidentes

• Explosões – em atmosferas contendo metano, tais como espaços confinados (poços de visita - PV, valas subterrâneas, instalações de registros, tanques de sedimentação esvaziados para reparo).

• Operação de máquinas – motores em elevatórias, bombas e seus componentes, principalmente se acionados inadvertidamente em momentos de manutenção.

• Contusões e quedas – pelas diferenças de nível e umidade do piso. • Soterramento em obras de construção e reparo em redes de água. • Acidentes de trânsito – atropelamento no desempenho de tarefas em vias

públicas, e abalroamento no deslocamento com veículos. • Choques elétricos – em escavações, pelo contato com redes subterrâneas

energizadas, com equipamentos não aterrados ou com partes energizadas desprotegidas, e manutenção em partes submersas de máquinas elétricas.

• Picada de animais peçonhentos – na entrada em PV, e em trabalhos de capina. • Afogamento – por queda em tanques de tratamento, rios, represas e lagos. • Traumas – por quedas de materiais, como tubos e sacarias, em operações de

carga, descarga e armazenamento. • Mordidas de cães – em atividades realizadas em vias públicas.

FONTE: adaptado de Brasil (2002).

oficiais (BRASIL, 2002), ou seja,

Comunicações de Acidente de Trabalho – CAT registradas no Instituto Nacional do

Seguro Social – INSS e na Relação Anual de Informações Sociais – RAIS, apontam que

no ano de 2000 ocorreram 1838 acidentes no Setor de Captação, Tratamento e

Distribuição de Água (CNAE 41.00). Deve-se considerar também, que parte dos

acidentes ocorridos estão registrados no CNAE 74.99-3, referente às empresas

prestadoras de serviço, não aparecendo, portanto, nos números apresentados. Em

termos de acidentes fatais no setor, para aquele ano, o número foi de 15 ocorrências

Dados obtidos através de registros

46

Page 70: SEGURANÇA E HIGIENE DO TRABALHO EM ESTAÇÕES DE …repositorio.unicamp.br/jspui/bitstream/REPOSIP/... · FIGURA 3.10 Pirâmide da ICNA – relação de acidentes com lesão,

(BRASIL, 2002). Conforme BRASIL (2006a), em sua pesquisa nacional de saneamento

ásico, no ano de 2000 existiam no Brasil 4.560 estações de tratamento de água, e no

stado de São Paulo 666 unidades.

b

e

47

Page 71: SEGURANÇA E HIGIENE DO TRABALHO EM ESTAÇÕES DE …repositorio.unicamp.br/jspui/bitstream/REPOSIP/... · FIGURA 3.10 Pirâmide da ICNA – relação de acidentes com lesão,

48

Page 72: SEGURANÇA E HIGIENE DO TRABALHO EM ESTAÇÕES DE …repositorio.unicamp.br/jspui/bitstream/REPOSIP/... · FIGURA 3.10 Pirâmide da ICNA – relação de acidentes com lesão,

4 METOD

quantitativa

que relacio

acidentes

registradas

No

formações decorrente de dois outros fatores. O primeiro deles é o registro de

empres e

CNAE 41.0

Pública em

segundo é

previdência não se efetiva o registro de CAT

Comunicação de Acidente de Trabalho junto à previdência social.

A

atendimen

trabalho.

4.1 Repr

OLOGIA

As estatísticas provenientes de fontes oficiais padecem de limitações,

s e qualitativas, não oferecendo condições para análises mais detalhadas,

nem os riscos existentes com os acidentes ocorridos e, principalmente, os

e os diversos setores e distintas atividades desenvolvidas pelas empresas

sob um mesmo CNAE.

presente caso detecta-se este agravante associado à dispersão das

in

as xecutando as mesmas atividades, por meio de diferentes enquadramentos:

0-9 Captação, Tratamento e Distribuição de Água; 75.11-6 Administração

Geral e 90.00-0 Limpeza Urbana e Esgotos, e Atividades Conexas. O

a existência nas empresas de trabalhadores com regime próprio de

(denominados estatutários), para os quais

escolha de metodologia adequada para a obtenção das informações e

to dos objetivos, constituiu-se, desde o início, no principal desafio deste

esentatividade das Informações

49

Page 73: SEGURANÇA E HIGIENE DO TRABALHO EM ESTAÇÕES DE …repositorio.unicamp.br/jspui/bitstream/REPOSIP/... · FIGURA 3.10 Pirâmide da ICNA – relação de acidentes com lesão,

Pa

inicialment m termos do número de

abitantes da cidade onde atua a empresa participante, e o CNAE de registro. Após,

pela ve ic

acidentes,

Normas Re

Na seqüência, atributos que fossem significativos para a identificação dos riscos

a que estão expostos os trabalhadores em Estação de Tratamento de Água e,

ocorridos, dentro do maior intervalo de tempo

possível.

es, cujas informações não serão analisados no

presente trabalho.

Definiu-se também que, sempre que viável e permitido pela empresa

participante da pesquisa, seria efetuada visita

menos um de seus trabalhadores atuantes em

hador para o risco oferecido por sua

atividade profissional à sua saúde e integridade física.

ra que os resultados da pesquisa fossem representativos ponderou-se,

e, pela necessidade de caracterização do porte, e

h

rif ação da existência de profissionais especializados em prevenção de

bem como dos principais programas e ações de prevenção exigidos pelas

gulamentadoras do Ministério do Trabalho.

finalmente, apuração dos acidentes

Cabe salientar que, na caracterização das atividades da empresa, decidiu-se

estender a abordagem também para esgoto e resíduos sólidos, objetivando angariar

subsídios para pesquisas posterior

às instalações e entrevista com pelo

ETA, indicado pela própria empresa,

apurando-se, com isto, a percepção do trabal

4.2 Escolha dos Parâmetros Macro

Os parâmetros macro vão demonstrar se a empresa, em geral, tem a estrutura

necessária em termos de recursos humanos e programas para atendimento satisfatório

à legislação de saúde e segurança.

50

Page 74: SEGURANÇA E HIGIENE DO TRABALHO EM ESTAÇÕES DE …repositorio.unicamp.br/jspui/bitstream/REPOSIP/... · FIGURA 3.10 Pirâmide da ICNA – relação de acidentes com lesão,

Os parâmetros macro considerados foram:

• SESMT – serviço composto por profissionais especializados em prevenção

édico do Trabalho,

Enfermeiro e Auxiliar de Enfermagem do Trabalho, dimensionados conforme

o gr ais aplicam

seus

a red

• CIPA – comissão formada por trabalhadores da empresa, com

repre

forma integrada com o SESMT, preservar a saúde de todos que nela

inter

soluç

apre r na

conscientização dos trabalhadores;

PCM

pela

saúd râmetros mínimos e

diretrizes gerais a serem observados, os quais podem ser ampliados

med

PPR

dos

cons

venh

• PPR

prote

– Engenheiro e Técnico em Segurança no Trabalho, M

au de risco e número de trabalhadores da empresa, os qu

conhecimentos no ambiente de trabalho e seus componentes, de modo

uzir ou eliminar os riscos existentes à saúde do trabalhador;

sentação paritária do empregador e empregados, cuja missão é, de

agem. Suas principais atribuições são identificar e colaborar para a

ão dos riscos existentes na empresa, discutir os acidentes

sentando propostas ao empregador e, principalmente, atua

• SO – estabelece a obrigatoriedade de elaboração e implementação,

s empresas, de programa com objetivo de promoção e preservação da

e do conjunto de seus trabalhadores, definindo pa

iante negociação coletiva de trabalho;

• A – programa voltado à preservação da saúde e da integridade física

trabalhadores, através da antecipação, reconhecimento, avaliação e

eqüente controle da ocorrência de riscos ambientais existentes, ou que

am a existir, no ambiente de trabalho da empresa;

– tem por objetivo a correta seleção e utilização dos equipamentos de

ção respiratória, em locais de trabalho onde existam contaminantes

51

Page 75: SEGURANÇA E HIGIENE DO TRABALHO EM ESTAÇÕES DE …repositorio.unicamp.br/jspui/bitstream/REPOSIP/... · FIGURA 3.10 Pirâmide da ICNA – relação de acidentes com lesão,

perigosos no ar ou deficiência de oxigênio, estabelecendo de forma clara

responsabilidades de empregador e empregados;

• PCA itiva dos trabalhadores

expostos a níveis elevados de ruído, com acompanhamento audiométrico e

mon dosimetria, ensejando medidas de

cont

4.3 Mo lo d

Conform

descrever as características, e medir determinadas variáveis. Quanto ao tipo, podem

ser classificados da seguinte forma:

ntrevistado:

− questionário de perguntas fechadas (objetivas);

− questionário de perguntas abertas (subjetivas);

Antecedendo o desenvolvimento do modelo

das informações desta pesquisa foram realizadas visitas técnicas a empresas, atuantes

na área, e entrevistas com os responsáveis pela segurança do trabalho e pelo processo

de tratamento de água. Com base nas informa

consolidou-se um modelo combinado de dez

– programa voltado à preservação da saúde aud

itoramento da exposição, através de

role anteriores à ocorrência de danos.

de o Questionário

e Souza (1997), os questionários cumprem pelo menos duas funções:

• Pelo tipo de pergunta feita ao e

− questionário que combina ambos os tipos de perguntas.

• Pelo modo de aplicação do questionário:

− contato direto – o entrevistador vai até o entrevistado;

− questionário enviado pelo correio.

de questionário para levantamento

ções obtidas e nas observações,

essete perguntas, abertas e fechadas,

52

Page 76: SEGURANÇA E HIGIENE DO TRABALHO EM ESTAÇÕES DE …repositorio.unicamp.br/jspui/bitstream/REPOSIP/... · FIGURA 3.10 Pirâmide da ICNA – relação de acidentes com lesão,

apresentado no ANEXO A, e uma TABELA para informação, por parte da empresa, dos

acidentes de traba

O quest XO A

I o da empresa – 3 questões referentes a (o):

Classificação da atividade (CNAE), faixa populacional da cidade

tado à população – água, esgoto e

resíduos sólidos.

II s referentes

a:

Número de funcionários próprios e terceirizados por atividade,

revidência

up u .

III de prevenção – 4 tões referentes a:

ordens de se com instruções de segurança, de

de proteção ind ual e coletiva, recursos utilizados para

cação continuada.

IV Profissionais especializados em prevenção e programas de prevenção estruturados - 2 questões referentes a:

Existência de Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e em

Medicina do Trabalho, e dos programas exigidos pela legislação:

PCMSO – Programa de Controle Médico e de Saúde Ocupacional,

PPRA – Programa de Prevenção de Riscos Ambientais, PPR –

Programa de Proteção Respiratória e PCA – Programa de Conservação

Auditiva. Com o intuito de simplificar o questionário, considerou-se, de

forma integrada, a existência de CIPA associada à existência do

Serviço Especializado.

lho ocorridos na ETA, apresentada no ANEXO B.

ionário (ANE ), abordou os seguintes aspectos:

Caracterizaçã

atendida, tipo de serviço pres

Estruturação das atividades desenvolvidas – 5 questõe

existência de trabalhadores com regime próprio de p

(estatuários), oc ações existentes na ETA e t rnos de trabalho

Recursos ques

Existência de rviço

equipamentos ivid

treinamento, e programa de edu

53

Page 77: SEGURANÇA E HIGIENE DO TRABALHO EM ESTAÇÕES DE …repositorio.unicamp.br/jspui/bitstream/REPOSIP/... · FIGURA 3.10 Pirâmide da ICNA – relação de acidentes com lesão,

V referente a:

Caracterização dos principais riscos de acidentes encontrados nas

Grau de risco – 1 questão referente a:

Percepção pelos profissionais da empresa, especializados em

4.4 Estratégia de Amostragem

outros estados, ou do Estado de São

Paulo – TABELA e FIGURA 4.2, caso a amostragem ficasse restrita a este.

OS PORCENTAGEM

Riscos ambientais – 1 questão

atividades profissionais desenvolvidas em ETA.

VI Acidentes – 1 questão referente a:

Identificação e caracterização dos acidentes ocorridos, com

preenchimento de Tabela.

VII

prevenção, da adequação do Grau de Risco em que se encontra

enquadrada a empresa, conforme legislação – Norma

Regulamentadora 4.

Pensou-se, inicialmente, em adotar distribuição da amostragem que

obedecesse à proporcionalidade da distribuição populacional, dentro das três faixas

definidas no questionário, para as cidades brasileiras – TABELA e FIGURA 4.1, caso

houvesse retorno de municípios pertencentes a

TABELA 4.1 Distribuição populacional dos municípios brasileiros

(continua)

FAIXA POPULACIONAL (habitantes) QUANTIDADE DE MUNICÍPI

Até 20.000 3.970 71,35%

54

Page 78: SEGURANÇA E HIGIENE DO TRABALHO EM ESTAÇÕES DE …repositorio.unicamp.br/jspui/bitstream/REPOSIP/... · FIGURA 3.10 Pirâmide da ICNA – relação de acidentes com lesão,

TABELA 4.1 Distribuição populacional dos municípios brasileiros

(continuação)

FAIXA POPULACIONAL (habitantes) QUANTIDADE DE MUNICÍPIOS PORCENTAGEM

Entre 20.001 e 100.000 1.339 24,07%

Acima de 100.001 255 4,58%

TOTAL 5.564 100% FONTE: adaptado de Brasil (2005a).

FAIXA POPULACIONALMUNICÍPIOS DO BRASIL

71%

24%

5%

Até 20.000 habitantes

Entre 20.001 e 100.000habitantes

Acima de 100.001habitantes

FIGURA 4.1 Distribuição populacional dos municípios brasileiros FONTE: adaptado de Brasil (2005a).

TABELA 4.2 Distribuição populacional dos municípios do Estado de São Paulo

FAIXA POPULACIONAL (habitantes) QUANTIDADE DE MUNICÍPIOS PORCENTAGEM

Até 20.000 399 61,86%

Entre 20.001 e 100.000 175 27,13%

Acima de 100.001 71 11,01% TOTAL 645 100%

FONTE: adaptado de Brasil (2005a).

55

Page 79: SEGURANÇA E HIGIENE DO TRABALHO EM ESTAÇÕES DE …repositorio.unicamp.br/jspui/bitstream/REPOSIP/... · FIGURA 3.10 Pirâmide da ICNA – relação de acidentes com lesão,

FAIXA POPULACIONALMUNICÍPIOS DO ESTADO DE SÃO PAULO

62%

27%

11%

Até 20.000 habitantes

Entre 20.001 e 100.000habitantes

Acima de 100.001habitantes

FIGURA 4.2 Distribuição populacional dos municípios do Estado de São

Paulo FONTE: adaptado de Brasil (2005a).

A estratégia consistiria na definição da cidade, contato telefônico com a

empresa, identificação de profissional responsável pela ETA, informação sobre os

objetivos e detalhes da pesquisa, enfatizando a não identificação do emissor e, para

aquelas

alidade de distribuição dos municípios brasileiros ou do Estado de São Paulo,

e da entrevista com o trabalhador, para o caso de insucesso na implementação da

propost

s, parâmetros macros pelos quais se detecta o atendimento

u não, por parte da empresa, da legislação e, principalmente, dos acidentes de

que se dispusessem a prosseguir nos entendimentos para participação da

pesquisa, encaminhamento do questionário por meio de mensagem eletrônica,

agendando-se também, caso permitido e viável, visita às instalações e entrevista com o

trabalhador.

Considerou-se, também, uma segunda alternativa, com a inclusão de todas as

empresas que, contatadas, se dispusessem a participar, desconsiderando a

proporcion

a inicial.

Já nos primeiros contatos, defrontou-se com enorme dificuldade para obtenção

de concordância em participar na pesquisa e na disponibilização de informações sobre

as atividades desenvolvida

o

56

Page 80: SEGURANÇA E HIGIENE DO TRABALHO EM ESTAÇÕES DE …repositorio.unicamp.br/jspui/bitstream/REPOSIP/... · FIGURA 3.10 Pirâmide da ICNA – relação de acidentes com lesão,

trabalho optou-se então pela segunda

lternativa como forma de viabilizar o trabalho.

Co de muitas

empresas, em fornecer as informações, apesar da garantia de sigilo, pode-se

conside

falta de p

melhoria d

ocorridos e pela entrevista com trabalhadores,

a

mo possíveis causas para a não concordância, por parte

rar a ausência de familiaridade de seus dirigentes com pesquisa acadêmica, e

ercepção sobre a possibilidade de uso dos resultados em benefício da

as condições de trabalho de seus empregados.

57

Page 81: SEGURANÇA E HIGIENE DO TRABALHO EM ESTAÇÕES DE …repositorio.unicamp.br/jspui/bitstream/REPOSIP/... · FIGURA 3.10 Pirâmide da ICNA – relação de acidentes com lesão,

58

Page 82: SEGURANÇA E HIGIENE DO TRABALHO EM ESTAÇÕES DE …repositorio.unicamp.br/jspui/bitstream/REPOSIP/... · FIGURA 3.10 Pirâmide da ICNA – relação de acidentes com lesão,

LISE DOS RESULTADOS

De julho de

2006, ações junto às empresas de saneamento de dezenas de municípios, logrando-se

sucesso em quarenta e cinco cidades, e concretizadas visitas a nove estações das

cidades participantes. Portanto, apesar das dificuldades, pode-se caracterizar a

ocorrência de avanço na pesquisa para a área de Segurança e Higiene do Trabalho em

Estações de Tratamento de Água.

Para organização e sistematização das informações obtidas, com a aplicação

do question

apresentadas no ANEXO C, e transformados em figuras no corpo do trabalho para

melhor visualização.

responsáveis pela ETA e através das

visitas realizadas, obteve-se grande quantidade de informações e subsídios para este

trabalho.

compreensão do assunto no contexto dos

ta do trabalho, preservar a

5 ANÁ

senvolveram-se, no períod 2005 até o início deo de outubro de

ário na pesquisa de campo, os dados foram agrupados em tabelas,

Com as entrevistas dos profissionais

Cabe salientar que na análise dos resultados, optou-se por trabalhar com as

informações contidas nas questões que apresentassem maior interesse para a

objetivos da pesquisa, e que as cidades

estão identificadas numericamente para, conforme a propos

identidade das empresas.

59

Page 83: SEGURANÇA E HIGIENE DO TRABALHO EM ESTAÇÕES DE …repositorio.unicamp.br/jspui/bitstream/REPOSIP/... · FIGURA 3.10 Pirâmide da ICNA – relação de acidentes com lesão,

As informações consideradas essenciais foram:

Faixa populacional – objetivando detectar diferenças de comportamento

• CNAE – observar a incidência de variação do registro, para um mesmo tipo

ero de

profissionais especializados do SESMT e de componentes da CIPA.

• Casa de química – existência de casa de química ou dependências

similares, em função da elevada concentração de riscos químicos nestes

locais.

• Atividades com esgoto e resíduos sólidos – para identificação da

abrangência das atividades da empresa e, visando também, obter subsídios

para futuras pesquisas.

• Trabalhadores próprios em ETA – observar quantidade de trabalhadores

e

parâmetro, em função do tamanho do município, e tendências.

área, se estes tipos de equipamentos, disponíveis no mercado, atendem às

necessidades específicas do setor.

nos parâmetros analisados em função do tamanho do município.

de atividade econômica, o que interfere na classificação do grau de risco

conforme a Normas Regulamentadoras 4 e 5, afetando o núm

xpostos ao risco, e existência de diferenças de comportamento no

• Ordens de serviço, EPI’s, EPC’s e controle administrativo – por serem

importantes instrumentos na prevenção de acidentes e de lesões nos

trabalhadores, além de sua obrigatoriedade contida na legislação.

• Necessidade de aperfeiçoamento de EPI’s, EPC’s e de outros equipamentos – para se apurar, usando a sensibilidade de quem atua na

60

Page 84: SEGURANÇA E HIGIENE DO TRABALHO EM ESTAÇÕES DE …repositorio.unicamp.br/jspui/bitstream/REPOSIP/... · FIGURA 3.10 Pirâmide da ICNA – relação de acidentes com lesão,

• Plinformação não t tionário, ela apareceu

de forma espontânea em várias cidades e, devido à sua relevância,

resultado.

• Recursos de conscientização e educação continuada - por se tratarem

de ações fundamentais para a consolidação das ações preventivas no médio

ações preventivas.

do enquadramento definido pela NR-4.

• Acidentes relatados – fundamental para o fechamento do diagnóstico das

condições relativas à segurança e saúde dos trabalhadores em Estações de

Tratamento de Água.

5.1 Faixa Populacional

ano de atendimento de emergência – embora a solicitação desta

enha constado inicialmente do ques

consideramos seu

e longo prazo.

• SESMT, composição e assessoria externa na área de prevenção – pela

sua importância no correto diagnóstico dos problemas e na estruturação das

• PPRA, PCMSO, PPR e PCA – pela importância destes programas,

obrigatórios por lei, na proteção da saúde do trabalhador, no longo prazo,

evitando a incidência, ou diagnosticando de forma precoce, das doenças

ocupacionais.

• Riscos existentes - usando a percepção de quem atua na área, mais uma

vez, identificar os principais riscos associados às atividades.

• Adequação do grau de risco decorrente do CNAE – através da

percepção dos profissionais atuantes em prevenção, na área específica,

apurar a adequação

61

Page 85: SEGURANÇA E HIGIENE DO TRABALHO EM ESTAÇÕES DE …repositorio.unicamp.br/jspui/bitstream/REPOSIP/... · FIGURA 3.10 Pirâmide da ICNA – relação de acidentes com lesão,

No que se refere ao perfil populacional, conforme se pode observar na FIGURA

5.1, a distribuição apresentou equilíbrio entre municípios com até 20.000 habitantes e

entre 20.001 e 100.000, 47% e 44% respectivamente, divergindo, todavia, da

distribuição destas faixas pelas estimativas populacionais dos municípios do Estado de

São Paulo e Brasileiros, conforme (BRASIL, 2005a) e, para municípios acima de

100.001 habitantes, com 9%, ficou próximo da distribuição destes municípios para São

Paulo.

TABELA 5.1

DF

(habitante OS PORCENTAGEM

istribuição populacional dos municípios participantes da pesquisa AIXA POPULACIONAL

s) QUANTIDADE DE

MUNICÍPIAté 20.000 21 46,67%

Entre 20.001 e 100.000 20 44,44%

8,89%

TOTAL 45 100%

Acima de 100.001 4

FAIXA POPULACIONALMUNICÍPIOS PARTICIPANTES DA PESQUISA

9%

47%

44%

Até 20.000 habitantes

Entre 20.001 e 100.000habitantes

Acima de 100.001 habitantes

FIGURA 5.1 Distribuição populacional dos municípios participantes da

pesquisa

5.2 CNAE

62

Page 86: SEGURANÇA E HIGIENE DO TRABALHO EM ESTAÇÕES DE …repositorio.unicamp.br/jspui/bitstream/REPOSIP/... · FIGURA 3.10 Pirâmide da ICNA – relação de acidentes com lesão,

Utiliza-se como critério, para classificação do risco da atividade numa escala

que vai de 1 a 4, pontuando do menor para o maior risco, o CNAE da empresa,

conforme definido pelo Ministério da Previdência Social.

A FIGURA 5.2 nos apresenta, para o CNAE, os registros das empresas

participantes da pesquisa distribuídos por três atividades:

• 41.00-9 - Captação, Tratamento e Distribuição de Água, abrangendo 91%

das empresas (41 cidades), e caracterizado como grau de risco 3;

• 75cidades), e caracterizado como grau de risco 1;

• 90.00-0 – Limpeza Urbana e Esgotos, e Atividades Conexas, abrangendo

2% das empresas (1 cidade), e caracterizado como grau de risco 3.

.11-6 – Administração Pública em Geral, abrangendo 7% das empresas (3

CNAE POR CIDADE7% 2%

91%

41.00-9 375.11-6 190.00-0 3

FIGURA 5.2 Distribuição do CNAE de registro das empresas participantes

da pesquisa

Através da FIGURA 5.3, observa-se a distribuição final por grau de risco com

93% das empresas enquadradas, conforme a Norma Regulamentadora 4, como grau

de risco 3, e os restantes 7 % como grau de risco 1, sendo este último nitidamente

63

Page 87: SEGURANÇA E HIGIENE DO TRABALHO EM ESTAÇÕES DE …repositorio.unicamp.br/jspui/bitstream/REPOSIP/... · FIGURA 3.10 Pirâmide da ICNA – relação de acidentes com lesão,

incompatível

e resídu s sólidos, por destin des preponderantemente

burocrá

com o trabalho desenvolvido em estações de tratamento de água, esgoto

ar-se à caracterização de atividao

ticas e administrativas. Cabe salientar que este resultado advém da amostra e,

se extrapolado, pode não representar a realidade de outras regiões do Estado ou do

Brasil.

GRAU DE RISCO CONFORME CNAE3

7%

4293%

Grau de risco 3

Grau de risco 1

FIGURA 5.3 Distribuição do grau de risco, decorrente do CNAE de

onforme FIGURA 5.4, pode-se observar que todas as empresas participantes

s à

reparação dos produtos químicos a serem utilizados para o tratamento da água bruta.

lém disso, conforme informações obtidas nas repostas dos questionários e observado

nas es

registro, das empresas participantes

5.3 Casa de Química

C

da pesquisa possuem casa de química ou dependências similares, destinada

p

A

tações visitadas, existem também áreas destinadas à estocagem destes

produtos.

Sob o aspecto da prevenção, se por um lado podemos considerar que o

compartilhamento de dependência única, ou várias adjacentes, para manipulação

64

Page 88: SEGURANÇA E HIGIENE DO TRABALHO EM ESTAÇÕES DE …repositorio.unicamp.br/jspui/bitstream/REPOSIP/... · FIGURA 3.10 Pirâmide da ICNA – relação de acidentes com lesão,

destes produtos facilita a implantação de medidas de controle do risco, tanto para o

acesso de pessoas não autorizadas quanto para o compartilhamento dos equipamentos

de proteção coletiva, como capela, sistema automático de exaustão ou exaustão

localizada, “kit” para atendimento de emergência, lava-olhos, chuveiro de emergência, e

de equipamento de proteção individual que exija maior aporte financeiro - como

equipamento de respiração autônomo, de outro exige um maior controle sobre

eventuais vazamentos devido à possibilidade de existência de incompatibilidade entre

produtos, e de maiores danos à saúde dos trabalhadores decorrentes do efeito

sinérgico destas substâncias.

EXISTÊNCIA DE CASA DE QUÍMICA OU SIMILAR

100%

0%

sim

não

FIGURA 5.4 Existência de casa de química ou dependências similares nas

empresas pesquisadas

5.4 Atividades com Esgoto e Resíduo Sólido

Constatou-se com a pesquisa que, embora todas as empresas participantes

atuem na construção e manutenção de redes de esgoto, apenas 82% delas estão

atuando no tratamento de esgoto – FIGURA 5.5, sendo que a maior parte destas ainda

atendendo parcialmente a população do município. Observou-se também que, das que

ainda não estão atuando, quase a totalidade está com ações em andamento ou

65

Page 89: SEGURANÇA E HIGIENE DO TRABALHO EM ESTAÇÕES DE …repositorio.unicamp.br/jspui/bitstream/REPOSIP/... · FIGURA 3.10 Pirâmide da ICNA – relação de acidentes com lesão,

propostas encaminhadas, e as que atendem parcialmente a população, estão

ampliando o atendimento.

ATUAÇÃO EM TRATAMENTO DE ESGOTO

3782%

818%

sim

não

FIGURA 5.5 Empresas participantes da pesquisa que atuam em

tratamento de esgoto

Para resíduo sólido, de acordo com a FIGURA 5.6, apenas 4% das empresas

assume

empresas, de tendência de atuação neste campo.

bservou-se que o assunto é tratado por outras empresas, ou repartição do município.

m também esta atividade, e não houve constatação, através das respostas ao

questionário e das visitas às

O

ATUAÇÃO EM RESÍDUO SÓLIDO2

4%

4396%

sim

não

FIGURA 5.6 Empresas participantes da pesquisa que atuam com resíduo

sólido

66

Page 90: SEGURANÇA E HIGIENE DO TRABALHO EM ESTAÇÕES DE …repositorio.unicamp.br/jspui/bitstream/REPOSIP/... · FIGURA 3.10 Pirâmide da ICNA – relação de acidentes com lesão,

5.5 Trabalhadores Próprios em ETA

A pesquisa nos apresenta um baixo número de trabalhadores atuando nas

estações de tratamento de água. Através da FIGURA 5.7 constatamos que 83% das

empresas pesquisadas possuem até cinco trabalhadores, e que 47% do total contam

com apenas 2 profissionais na área, sendo que apenas 4% delas contam com alguma

terceirização em seus serviços.

NÚMERO DE TRABALHADORES PRÓPRIOS

47%

2%

2%

Até 24% De 3 a 5

De 6 a 10De 11 a 20Mais de 20

36%

9%

Não informado

FIGURA 5.7 Número de trabalhadores próprios, nas empresas

Através das visitas e das informações obtidas, observou-se que as empresas

om maior número de trabalhadores na área estão associadas a cidades com mais de

uma es

árias das estações pertencentes a cidades com até 20.000 habitantes, e uma

situada

pesquisadas, atuando em ETA

c

tação de tratamento ou quando a atividade não está vinculada a empresa ou

autarquia autônoma, mas sim a uma repartição da prefeitura municipal.

V

na faixa entre 20.001 e 100.000, estão automatizadas, com a permanência de

trabalhadores apenas no horário comercial.

67

Page 91: SEGURANÇA E HIGIENE DO TRABALHO EM ESTAÇÕES DE …repositorio.unicamp.br/jspui/bitstream/REPOSIP/... · FIGURA 3.10 Pirâmide da ICNA – relação de acidentes com lesão,

A presença de trabalhadores vinculados a regime previdenciário próprio, cujos

registros de ac al, não

parecendo, portanto, nas es ingiu-se a apenas duas empresas,

ou seja, 4% do universo da pesquisa.

te quesito, contam com assistência de técnicos de nível médio atuando

a estação de tratamento de água, complementados por auxiliares e, em boa parte dos

asos, também com alguma assistência de profissionais com formação de terceiro grau

(químic

eles desenvolvidas, detalhes de como deverão efetuá-las, os riscos a que estarão

exposto

segurança contra partículas e respingos de produtos químicos, óculos de proteção

contra UV, luvas impermeáveis, luvas de raspa de couro, proteção respiratória,

macacão impermeável tipo saneamento, capa de chuva e cinto de segurança. As visitas

corroboraram, de forma geral, o uso destes equipamentos, tendo sido observados

apenas casos pontuais de falta que podem representar falta de fiscalização e

treinamento, omissão da empresa, ou ainda não uso por parte do próprio trabalhador.

identes de trabalho não são efetuados junto à previdência soci

tatísticas oficiais, restra

Em relação às ocupações, foi observado que 100% das empresas que

responderam es

n

c

o, engenheiro químico ou tecnólogo em saneamento).

5.6 Ordens de Serviço, EPI’s, EPC’s e Controle Administrativo

A FIGURA 5.8 mostra que 69% das empresas utilizam-se de ordens de serviço

com instruções de segurança para informar a seus trabalhadores as tarefas a serem por

s e as medidas de proteção que deverão ser adotadas. Cabe salientar que este

documento é um importante instrumento de prevenção e, conforme a NR 1, obrigatório.

Quanto aos equipamentos de proteção individual, todas as empresas assumem

sua adoção, sendo relatados: calçados de segurança, protetores auriculares, óculos de

68

Page 92: SEGURANÇA E HIGIENE DO TRABALHO EM ESTAÇÕES DE …repositorio.unicamp.br/jspui/bitstream/REPOSIP/... · FIGURA 3.10 Pirâmide da ICNA – relação de acidentes com lesão,

Para os equipamentos de proteção coletiva, a pesquisa revela que 98% das

empresas que os possuem – apenas uma assumiu sua inexistência, e os

espontaneamente mencionados: guarda-corpos, proteção em partes móveis de

equipamentos, capelas, sistema de detecção automática de vazamentos de cloro com

alarme, sistemas de exaustão localizada com filtro. Neste caso as visitas revelaram a

existência de equipamentos não mencionados como sistema automático de exaustão

acionado pelos detectores de vazamento, dispositivos de indicação da direção dos

ventos para emergências com vazamento de cloro e redes de proteção, e permitiram

também detectar a inexistência, em algumas das estações, de equipamentos básicos, e

de baixo custo, sitivos

mecânicos.

como guarda-corpos e proteção em partes móveis de dispo

ORDENS DE SERVIÇO

3169%

1431%

sim

não

FIGUR

instrução de segurança

A existência de medidas de controle administrativo do risco, como rodízio de

trabalhadores em atividades com potencial para o desenvolvimento de DORT’s,

controle de entrega e substituição dos EPI’s, foi assumida também por 69% dos

participantes da pesquisa. Embora este resultado seja idêntico ao obtido com o quesito

referente às ordens de serviço, algumas das respostas positivas não são coincidentes

para as mesmas empresas nos dois casos.

A 5.8 Empresas pesquisadas que utilizam ordens de serviço com

69

Page 93: SEGURANÇA E HIGIENE DO TRABALHO EM ESTAÇÕES DE …repositorio.unicamp.br/jspui/bitstream/REPOSIP/... · FIGURA 3.10 Pirâmide da ICNA – relação de acidentes com lesão,

5.7 Necessidade de Aperfeiçoamento de EPC’s e Eficiência de Uso dos EPI’s

As observações decorrentes das visitas permitem vislumbrar a possibilidade de

aperfeiçoamento dos EPC’s, quer seja sob a ótica da ergonomia, quanto da

funcionalidade. Todavia apenas 4%, duas empresas, admitem esta possibilidade ou

necessidade.

Esta con

isualizadas como oportunidades de melhoria são, no dia a dia, de alguma forma

contorn

nstado inicialmente do questionário encaminhado às

mpresas, apareceram, de forma espontânea, várias manifestações, a maioria delas

ferentes a cidades com população entre 20.001 e 100.000 habitantes, sobre a

existênc

statação demonstra, a nosso ver que, provavelmente, as dificuldades

v

adas pelos trabalhadores das estações de tratamento de água.

Quanto aos EPI’s faz-se necessário melhorar a fiscalização e controle de seu

uso, assim como o treinamento.

5.8 Plano para Atendimento de Emergência

Embora não tenha co

e

re

ia de plano para atendimento de emergência com cloro, indicando, inclusive,

que isto faz parte do programa de treinamento.

Por tratar-se, no entendimento do autor, de fator relevante, não para a

prevenção do acidente em si, mas para organizar o atendimento após sua ocorrência,

otimizando o uso dos recursos humanos e materiais e minimizando os danos buscou-

se, dentro do possível, nas empresas que não haviam mencionado este recurso,

70

Page 94: SEGURANÇA E HIGIENE DO TRABALHO EM ESTAÇÕES DE …repositorio.unicamp.br/jspui/bitstream/REPOSIP/... · FIGURA 3.10 Pirâmide da ICNA – relação de acidentes com lesão,

informações sobre sua existência, tabulando-se as respostas recebidas em tempo hábil.

A FIGURA 5.9 apresenta o resultado.

PLANO PARA ATENDIMENTO DE EMERGÊNCIA

32

1227%

71%1

2%

sim

nãonão informado

FIGURA 5.9 Existência nas empresas de plano de atendimento de

emergência com cloro

A FIGURA 5.9 revela que, pelo menos, 27% das empresas estão preparadas

para situações de emergência cumprindo, então,

a

apresentado na FIGURA 5.10, treze

empresas – 29% das amostradas

este requisito legal. A única empresa

que manifestou-se objetivamente pela inexistência deste recurso está instalada em

cidade com população entre 20.001 e 100.000 habitantes.

5.9 Recursos de Conscientização e Educação Continuad

Para o quesito recursos de conscientização, encontro-se como resultado na

pesquisa 98% das empresas, apenas uma admite sua inexistência. Utilizam-se de

treinamentos, e de algum forma de reciclagem como ferramenta.

Quanto à educação continuada, conforme

, mantém de alguma forma este programa. Três delas

patrocinam a continuidade dos estudos de seus trabalhadores, e as outras dez não

informaram em que consistiria seu programa de educação continuada.

71

Page 95: SEGURANÇA E HIGIENE DO TRABALHO EM ESTAÇÕES DE …repositorio.unicamp.br/jspui/bitstream/REPOSIP/... · FIGURA 3.10 Pirâmide da ICNA – relação de acidentes com lesão,

EDUCAÇÃO CONTINUADA

1329%

3169%

12%

sim

não

não informado

FIGURA 5.10 Empresas que mantém algum tipo de programa de

educação continuada

5.10 SESMT, Composição e Assessoria Externa na Área de Prevenção

como questão aberta (subjetiva), ensejou grande

ispersão nas respostas, as quais, depois de interpretadas e consolidadas, permitem

oncluir que estes serviços nas empresas pesquisadas atendem o exigido pela atual

legislaç

ue

declarou não contar com SESMT próprio, admite receber assessoria externa na área.

Por ter sido apresentada

d

c

ão – norma regulamentadora 4. Com isto, embora 96% das empresas, conforme

FIGURA 5.11, tenham declarado a existência de Serviço Especializado em Segurança e

Medicina do Trabalho - SESMT, grande parte das empresas pesquisadas conta, em sua

composição, apenas com um técnico em segurança do trabalho de nível médio, de

acordo com o pequeno número de empregados e o Grau de Risco 3.

Quanto à existência de assessoria externa, apenas uma das empresas, q

A existência da CIPA foi referida, distribuída nas respostas a este e a outros

quesitos, por todas empresas, e foi corroborada pelas visitas.

72

Page 96: SEGURANÇA E HIGIENE DO TRABALHO EM ESTAÇÕES DE …repositorio.unicamp.br/jspui/bitstream/REPOSIP/... · FIGURA 3.10 Pirâmide da ICNA – relação de acidentes com lesão,

SESMT

4396%

24%

sim

não

empresas pesquisa de SESM

5.11 PPRA, PCMSO, PPR e PCA

nal – cumprindo a exigência da NR-7. As duas

mpresa

FIGURA 5.11 Existência nas das T

Conforme FIGURA 5.12, 96% das empresas declararam possuir Programa de

Prevenção de Riscos Ambientais – atendendo o que determina a NR-9, e Programa de

Controle Médico de Saúde Ocupacio

e s que não possuem estes programas, são as mesmas que não possuem

SESMT próprio, conforme visto no item anterior.

EXISTÊNCIA de PPRA e PCMSO

4396%

24%

simnão

FIGURA 5.12 Existência de PPRA e de PCMSO nas empresas

pesquisadas

73

Page 97: SEGURANÇA E HIGIENE DO TRABALHO EM ESTAÇÕES DE …repositorio.unicamp.br/jspui/bitstream/REPOSIP/... · FIGURA 3.10 Pirâmide da ICNA – relação de acidentes com lesão,

EXISTÊNCIA de PPR e PCA

64%

1636%

29

simnão

FIGURA 5.13 Existência de PPR e de PCA nas empresas pesquisadas

Quanto ao Programa de Proteção Respiratória – PPR, e ao Programa de

Conserv

36% das es programas

ara as atividades desenvolvidas em ETA, o primeiro pelo manuseio de produtos

químico

sistemas d

tratamento

5.12 R

de outra questão apresentada de forma subjetiva, resultando em

grande dispersão nas respostas que, interpretadas e consolidadas, mostram o

significativo reconhecimento de 100% das empresas para os riscos das substâncias

químicas diversas utilizadas no processo de tratamento da água. É significativa,

também, a informação de que 98% das empresas utilizam-se de cloro na forma gasosa,

que representa risco também para a comunidade circunvizinha. Quanto aos riscos

provenientes da eletricidade e mecânicos decorrentes dos equipamentos utilizados,

conforme FIGURA 5.14 foram apontados, espontaneamente, por apenas 36% das

ação Auditiva – PCA, obrigatórios por lei, conforme demonstra a FIGURA 5.13

empresas não os possuem. Cabe salientar a importância dest

p

s, e o segundo em função do ruído existente nas estações, decorrente de

e bombeamento e de outros equipamentos utilizados nas várias etapas do

.

iscos Existentes

Trata-se

74

Page 98: SEGURANÇA E HIGIENE DO TRABALHO EM ESTAÇÕES DE …repositorio.unicamp.br/jspui/bitstream/REPOSIP/... · FIGURA 3.10 Pirâmide da ICNA – relação de acidentes com lesão,

empresas. Não foi cogitada pelos participantes, em nenhum momento da pesquisa,

ssociação da atividade ao risco biológico presente no contato com o lodo residual, e a

ansientes hidráulicos como golpe de aríete, rompimentos e outros.

a

tr

RISCO ELÉTRICO E MECÂNICO

1636%

2964%

simnão informado

FIGURA 5.14 Informação sobre existência de risco elétrico e mecânico

Nesta questão, as observações decorrentes das visitas também permitiram

etectar a existência de espaços confinados – locais com insuficiência de oxigênio

tmosférico ou existência de gases e vapores perigosos, cujo potencial para gerar

cidentes graves e fatais é elevado e, em alguns casos, a tranqüila convivência entre

abalhadores e o risco de instalações elétricas visivelmente deterioradas, falta de

roteção em partes móveis de equipamentos, excesso de ruído, falta de guarda corpo

os tanques - com o conseqüente risco de afogamento, e pisos com problemas.

Esta aceitação, e tranqüila convivência cotidiana com o risco, pode representar

m estado de permanente acomodação requerendo, portanto, cobrança externa para

ua reversão.

.13 Adequação do Grau de Risco Decorrente do CNAE

d

a

a

tr

p

n

u

s

5

75

Page 99: SEGURANÇA E HIGIENE DO TRABALHO EM ESTAÇÕES DE …repositorio.unicamp.br/jspui/bitstream/REPOSIP/... · FIGURA 3.10 Pirâmide da ICNA – relação de acidentes com lesão,

Esta questão foi inserida objetivando, através da percepção dos profissionais

tuantes na área de prevenção, das empresas atuantes em tratamento de água, aferir

dequação do enquadramento, para o grau de risco, definido pelo CNAE, obedecendo

Norma Regulamentadora 4 - NR-4.

Observa-se pela FIGURA 5.15, que 93% das empresas participantes da

como grau de risco 3. Das três

mpresas discordantes, duas entendem que o risco é maior, coincidentemente, ambas

lassific

a terceira entende que o risco é menor, devendo o

enquadramento se dar no grau 2.

a

a

a

pesquisa entendem estar correta a classificação

e

c adas através do CNAE no grau de risco 1, cujo enquadramento, portanto,

deveria se dar no grau 3, e

ADEQUAÇÃO DO GRAU DE RISCO CNAE

4293%

37%

simnão

FIGURA 5.15 Informação sobre a relação entre a percepção do risco e

adequação da classificação pelo CNAE

latados, as informações obtidas através do

questionário e da tabela fornecidos às empresas, nos permitiram a análise apenas sob

o aspec

5.14 Acidentes Relatados

Em relação aos 24 acidentes re

to da classificação conforme o agente, segundo parâmetros fornecidos pela

NBR 14280 (ABNT, 2001) - Cadastro de acidente do trabalho – Procedimento e

76

Page 100: SEGURANÇA E HIGIENE DO TRABALHO EM ESTAÇÕES DE …repositorio.unicamp.br/jspui/bitstream/REPOSIP/... · FIGURA 3.10 Pirâmide da ICNA – relação de acidentes com lesão,

classificação, que fixa critérios para o registro, comunicação, estatística, investigação e

análise de acidentes do trabalho, suas causas e conseqüências, aplicando-se a

quaisquer atividades laborativas, cujo resultado pode ser observado na TABELA 5.2.

Na TABELA 5.2 e FIGURA 5.16 observa-se, percentualmente, a distribuição

dos diversos agentes, aparecendo no topo com oito ocorrências, 34% do total, os

químicos, dentre os quais destaca-se o gás cloro, com cinco acidentes, requerendo,

portanto, atenção especial.

TABELA 5.2 Distribuição dos acidentes, conforme o agente, segundo critérios da NBR 14280

CODIFICAÇÃO DESCRIÇÃO DA CLASSIFICAÇÃO NÚMERO DE ACIDENTES %

30.20.10.350 Escada permanente cujos degraus permitem apoio integral do pé; degrau 1 4

30.20.10.550 Chão 6 25 30.30.10.900 Ferramenta manual sem força motriz, 30.30.20.900 Máquina, NIC

NIC 1 4 2 8

30.50.04.900 Substância química, NIC 8 34 30.60.20.000 Animal vivo 1 4 30.730.90.00.000

0.00.000 Outros 4 17 Agente do acidente, NIC 1 4

TOTAL 24 100 FONTE: ABNT (2001).

CLASSIFICAÇÃO DOS ACIDENTES CONFORME O AGENTE

4%

8%

4%30.20.10.350

4%

34%

4%

17%

25% 30.20.10.550

30.30.10.900

30.30.20.900

30.50.04.900

30.60.20.000

30.70.00.000

30.90.00.000

FIGURA 5.16 Distribuição dos acidentes, conforme o agente, segundo

critérios da NBR 14280 FONTE: ABNT (2001).

77

Page 101: SEGURANÇA E HIGIENE DO TRABALHO EM ESTAÇÕES DE …repositorio.unicamp.br/jspui/bitstream/REPOSIP/... · FIGURA 3.10 Pirâmide da ICNA – relação de acidentes com lesão,

Com destaque, apresenta-se também, com 6 ocorrências - 25% do total, o

agente chão, o qual representa os acidentes de queda no mesmo nível, decorrentes de

piso escorregadio ou com problemas.

correspond s – um decorrente de assalto à empresa e três

acidentes de trajeto - que por não se enquadrarem nas demais causas, conforme

definido

.15 Visitas

Do

ETA, sendo que em todas houve acompanhamento do responsável pela estação, ou

or profissional experiente e com responsabilidade sobre o processo de tratamento. Em

cinco d s

engenheiro de segurança do trabalho.

problemas

orços

físicos por parte do trabalhador, ou realizados em posições desfavoráveis;

O terceiro agente, em termos quantitativos, com quatro acidentes, na verdade

e a quatro agentes diferente

pela norma brasileira, foram enquadrados como Outros.

5

s quarenta e cinco municípios participantes da pesquisa foram visitadas nove

p

ela houve, também, acompanhamento de profissional do SESMT – técnico ou

Com as visitas foi possível constatar-se estações, mais antigas, apresentando

com riscos:

elétricos, provenientes de manutenção deficiente ou gambiarras;

ergonômicos, com escadas totalmente inadequadas às atividades para as

quais se destinam, tarefas manuais com exigência de grandes esf

químicos, decorrentes do armazenamento ou manipulação de forma

inadequada de produtos utilizados no processo de tratamento;

78

Page 102: SEGURANÇA E HIGIENE DO TRABALHO EM ESTAÇÕES DE …repositorio.unicamp.br/jspui/bitstream/REPOSIP/... · FIGURA 3.10 Pirâmide da ICNA – relação de acidentes com lesão,

• e acidentes, decorrentes de pisos irregulares ou escorregadios, de

sinalização – por ausência, inadequação de tamanho, obstrução e, até, por

se apresentar em outro idioma, e por situações caracterizadas como trabalho

em espaço confinado, sem as devidas precauções.

d

Por outro lado, pode-se observar, também, situações completamente opostas,

onde os cuidados da empresa excediam, em muito, as exigências da legislação,

permitindo visualizar uma real e extensiva preocupação com a saúde dos profissionais

que nela atuam.

79

Page 103: SEGURANÇA E HIGIENE DO TRABALHO EM ESTAÇÕES DE …repositorio.unicamp.br/jspui/bitstream/REPOSIP/... · FIGURA 3.10 Pirâmide da ICNA – relação de acidentes com lesão,

80

Page 104: SEGURANÇA E HIGIENE DO TRABALHO EM ESTAÇÕES DE …repositorio.unicamp.br/jspui/bitstream/REPOSIP/... · FIGURA 3.10 Pirâmide da ICNA – relação de acidentes com lesão,

6 CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES

A análise dos resultados, efetuada no capítulo cinco, permite as seguintes

onclusões e recomendações:

Apesar da garantia de anonimato no fornecimento das informações para o

esenvolvimento do presente trabalho, seus resultados devem ser encarados com a

evida reserva, e considerados como uma tendência, devido às dificuldades

ncontradas na adesão à participação das empresas; a não representarem uma

mostra com distribuição geográfica e populacional adequadas; ao fato de todas as

idades pesquisadas estarem localizadas no Estado de São Paulo; contar com a

articipação de 45 cidades, sendo algumas vizinhas, num universo de 645 no estado

%), e 5.564 municípios no Brasil (0,8%), e as visitas às empresas ficarem restritas a

0% do universo pesquisado. Cabe, no entanto, recomendar o prosseguimento da

esquisa, com sua ampliação, aprofundamento e aplicação em outros Estados.

Como sugestão, seria interessante a existência de um único código de CNAE

ara registro das atividades em saneamento básico, o que evitaria erros no

nquadramento do grau de risco, e também para efeito estatístico quando do registro

e acidentes. Cabe, também, estudo para inserção de subdivisão nos códigos, em

das as atividades econômicas, para efeito estatístico, de forma a melhor identificar o

po de atividade geradora dos acidentes.

Quanto às atividades desenvolvidas, foi possível detectar a tendência de

mpliação do tratamento de esgoto, com a existência declarada de várias estações em

c

d

d

e

a

c

p

(7

2

p

p

e

d

to

ti

a

81

Page 105: SEGURANÇA E HIGIENE DO TRABALHO EM ESTAÇÕES DE …repositorio.unicamp.br/jspui/bitstream/REPOSIP/... · FIGURA 3.10 Pirâmide da ICNA – relação de acidentes com lesão,

fase de teste, construção, licitação ou projeto, cuja operação caberá às empresas

esquisadas, e na questão do resíduo sólido, a tendência de que esta atividade seja

ssumida por outra empresa ou repartição do município, prática que já vem ocorrendo.

ara estas questões recomenda-se, também, o desenvolvimento de trabalho

emelhante.

as entrevistas com os profissionais

as atividades específicas do tratamento de água. O que foi constatado é a ocorrência

de

núm

continuam em atividade, pela adoção de

s capazes de identificar falhas e acionamento de medidas corretivas ou

Quanto à existência de trabalhadores com regime próprio de previdência

am

as

ten

um

específicos deste trabalho, foram os que

nvolveram substâncias químicas, no total oito acidentes – cinco com cloro gasoso, e

scorregadio ou com problemas.

s ultaram em 59% do total de acidentes declarados, também se pode

p

a

P

s

Com o resultado da pesquisa, e n

sponsáveis pela ETA durante as visitas, não se observou tendência à terceirização re

d

de um movimento no sentido de modernização das estações mais antigas e emprego

tecnologias para automação dos sistemas, resultando, com isto, na redução do

ero de trabalhadores em atividade no setor e, simultaneamente, na redução da

exposição aos riscos dos trabalhadores que

sistema

compensatórias antes que resultem em vítimas.

(estatutários), cujos acidentes escapam aos registros convencionais, sua incidência na

ostragem não revela potencial significativo para distorcer os resultados, assim como

visitas permitiram detectar que já existiram em número mais representativo e a

dência é de seu desaparecimento.

Para os acidentes relatados, os únicos cuja prevalência pode ser associada a

determinado agente, mas não a uma etapa específica do processo de tratamento de

água, frustrando assim um dos objetivos

e

seis acidentes relacionados com queda no mesmo nível, decorrentes de piso

e

Na questão dos riscos, além do químico e dos relacionados ao piso das

talações, que resin

82

Page 106: SEGURANÇA E HIGIENE DO TRABALHO EM ESTAÇÕES DE …repositorio.unicamp.br/jspui/bitstream/REPOSIP/... · FIGURA 3.10 Pirâmide da ICNA – relação de acidentes com lesão,

identificar como significativos, os riscos relativos à energia elétrica, ao ruído e

onomia, cabendo para os erg respectivos controle e redução, através de equipe

ultidisciplinar, ações de:

manutenção das instalações

físicas e dos equipamentos;

ênfase em treinamento, para atividades de armazenagem, preparação e

ento de emergência nas empresas

que não os possuem; enfoque especial no PPR - programa de proteção

• contratação e aplicação de princípios ergonômicos nas atividades existentes

• estudo de melhorias na estrutura física das instalações e nos equipamentos

m ser

almente, quando do projeto de novas estações. Estes

estudos deverão levar em conta o conhecimento e experiência dos

• nas estações de tratamento já existentes, elaboração, por parte das

m

• aperfeiçoamento por parte das empresas da

• estudo e implantação pelas empresas de procedimentos seguros, com

aplicação de produtos químicos;

• desenvolvimento de plano para atendim

respiratória que, apesar de legalmente obrigatório, não é atendido por 36%

das empresas pesquisadas;

em ETA;

nelas utilizados, financiados pelas empresas do setor, suas entidades

representativas, ou pelos órgãos de fomento oficiais, os quais deve

aplicados, princip

trabalhadores que, em função das dificuldades encontradas no dia a dia,

estão capacitados a propor ou indicar o melhor caminho para solução;

empresas, de procedimento específico para o trabalho em espaços

confinados e, na construção de novas instalações, eliminação desse risco,

no que for possível, já na fase de projeto;

83

Page 107: SEGURANÇA E HIGIENE DO TRABALHO EM ESTAÇÕES DE …repositorio.unicamp.br/jspui/bitstream/REPOSIP/... · FIGURA 3.10 Pirâmide da ICNA – relação de acidentes com lesão,

• desenvolvimento e implantação, pelas empresas, do PCA – programa de

conservação auditiva, para controle dos efeitos deletérios relativos ao ruído

na saúde do trabalhador, também obrigatório e não atendido por 36% das

tes,

ita-se de clareza e objetividade nas informações apresentadas, faz-se

agentes, que os registros oficiais sejam efetuados utilizando-se desta padronização, e

ue haja disponibilização universal de informações.

onsideração estar a informatização das empresas

raticamente universalizada no país, cabe também recomendar o desenvolvimento,

omputacional voltado não somente ao setor de saneamento básico, mas a todas as

det

ue iagnóstico das

ausas e desenvolvimento de ações preventivas por entidades governamentais

do

pel

mé de acidentes ou limitação de suas

onseqüências. Cabe ressaltar que esta ação representa um investimento de baixo

Constatou-se também com o desenvolvimento desta pesquisa, a escassez de

e água para uso em treinamento.

que participaram do trabalho.

Considerando-se que, para um estudo estatístico mais detalhado dos aciden

necess

necessária revisão da NBR 14280 (ABNT, 2001), para melhoria da descrição dos

q

Levando-se em c

p

pelo Ministério do Trabalho e Emprego ou pela Previdência Social, de aplicativo

c

atividades econômicas, que oriente e facilite o registro dos acidentes, de forma mais

alhada e completa, para alimentação de um banco de dados oficial mais abrangente

os atualmente existentes. Isto facilitaria as pesquisas para o dq

c

responsáveis pela formulação de políticas, fiscalização e educação na área de saúde

trabalhador, por profissionais ligados a instituições de ensino e pesquisa, bem como

as próprias empresas e todos aqueles interessados em estudar e desenvolver

todos e meios para redução dos riscos

c

valor monetário com elevado retorno social.

material educativo sobre segurança e saúde no trabalho em atividades de tratamento

d

84

Page 108: SEGURANÇA E HIGIENE DO TRABALHO EM ESTAÇÕES DE …repositorio.unicamp.br/jspui/bitstream/REPOSIP/... · FIGURA 3.10 Pirâmide da ICNA – relação de acidentes com lesão,

Considerando-se que para sensibilizar os trabalhadores em matéria de

urança e saúde seg no trabalho, faz-se necessária permanente formação e informação

om qualidade, obtendo-se com isto, empenho, comportamento responsável, e

de situações, contemplando o atendimento às

exigências legais e normativas, de soluções alternativas que apresentem

prevenção

de acidentes e de doenças ocupacionais para as atividades. No Anexo D,

incorretas e erros, comumente encontrados no dia a dia, e seus

resultados deletérios;

prat Figueiredo de Segurança e

Medicina do Trabalho, de material educativo completo voltado ao setor de

riscos,

as medidas de prevenção e as boas práticas de trabalho recomendadas.

on e riscos com deficiência de controle, e de acidentes de

abalho em estação de tratamento de água, decorrem não da inexistência de norma

tendimento, de forma plena, das obrigações e programas contidos nas já existentes.

c

comprometimento de cada um, recomenda-se:

• construção de um banco de dados, pelas empresas do setor, com registro

fotográfico e descritivo

melhores resultados que as exigências legais e normativas atuais, e de boas

práticas que, embora não obrigatórias, representem melhoria na

apresenta-se diversos exemplos registrados pelo autor no decorrer de sua

vida profissional. Cabe, inclusive, o enriquecimento do acervo com situações

de práticas

• desenvolvimento, pelo Ministério do Trabalho e Emprego, através da

FUNDACENTRO – Fundação Jorge Du

saneamento básico, particularizando, para cada um dos setores, os

Finalmente, conforme demonstram os resultados apresentados neste trabalho,

cluí-se que a presença dc

tr

regulamentadora específica para as atividades de saneamento básico, mas pelo não

a

85

Page 109: SEGURANÇA E HIGIENE DO TRABALHO EM ESTAÇÕES DE …repositorio.unicamp.br/jspui/bitstream/REPOSIP/... · FIGURA 3.10 Pirâmide da ICNA – relação de acidentes com lesão,

86

Page 110: SEGURANÇA E HIGIENE DO TRABALHO EM ESTAÇÕES DE …repositorio.unicamp.br/jspui/bitstream/REPOSIP/... · FIGURA 3.10 Pirâmide da ICNA – relação de acidentes com lesão,

7 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ACGIH - AMERICAN CONFERENCE OF GOVERNMENTAL INDUSTRIAL HYGIENISTS. Tradução: ABHO – ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE HIGIENISTAS OCUPACIONAIS. Limites de Exposição (TLVs) para Substâncias Químicas e Agentes Físicos e Índices Biológicos de Exposição (BEIs). São Paulo: ABHO, 1998.

ALBERGUINI, L. A.; SILVA, L. C. da; REZENDE, M. O. de O. Tratamento de

Resíduos Químicos: Guia Prático para a solução dos Resíduos Químicos em Instituições de Ensino Superior. São Carlos: RiMa, 2005.

ALBERTON, Anete. Uma Metodologia para Auxiliar no Gerenciamento de Riscos e na Seleção de Alternativas de Investimentos em Segurança. 1996. Dissertação (Mestrado em Engenharia de Produção) – Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, 1996. Disponível em: <http://www.eps.ufsc.br/disserta96/anete/index/indx_ane.htm>. Acesso em 23 ago. 2005.

ABNT - ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 14280:

Cadastro de acidente do trabalho–Procedimento e Classificação. Rio de Janeiro, 2001.

BERNSTEIN, P. L. Desafio aos deuses: a fascinante história do risco. Rio de

Janeiro: Campus, 1997. BINDER, M. C. P.; ALMEIDA, I. M. de. Acidentes do Trabalho: Acaso ou Descaso.

In: MENDES, R. Patologia do Trabalho. 2. ed. v. 1. São Paulo: Atheneu, 2003. cap. 16, p. 769-808.

87

Page 111: SEGURANÇA E HIGIENE DO TRABALHO EM ESTAÇÕES DE …repositorio.unicamp.br/jspui/bitstream/REPOSIP/... · FIGURA 3.10 Pirâmide da ICNA – relação de acidentes com lesão,

BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília, DF: Senado, 1988.

BRASIL. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Estimativas populacionais para os municípios brasileiros em 01/07/2005. Disponível em: <http://www.ibge.gov.br

>. Acesso em 22 out. 2005, a.

– Resultados – Tabela 23. Disponível em: <http://www.ibge.gov.br

BRASIL. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Pesquisa Nacional de

Saneamento Básico >. Acesso em 02 jul. 2006, a.

BRASIL. Ministério da Previdência Social. Lei 8.213, de 24 de Julho de 1991.

Disponível em: <http://www81.dataprev.gov.br/sislex/paginas/42/1991/8213.htm>. Acesso em: 20 ago. 2005.

BRASIL. Ministério da Previdência Social. Anuário Estatístico da Previdência

Social 2004. Seção IV – Acidentes do Trabalho. Disponível em: <http://www.previdenciasocial.gov.br/pg_secundarias/previdencia_social_13_01-A4-1.asp>. Acesso em: 19 ago. 2006, b.

BRASIL. Ministério do Trabalho e Emprego. Consolidação das Leis do Trabalho.

Disponível em: <http://www.mte.gov.br/Trabalhador/CLT/default.asp>. Acesso em 14 ago. 2005, b.

BRASIL. Ministério do Trabalho e Emprego. Manual de Procedimentos para

Auditoria no Setor de Saneamento Básico. 2002. Disponível em: <http://www.mte.gov.br/Empregador/segsau/Publicacoes/Conteudo/968.pdf>. Acesso em: 10 jul. 2004.

BRASIL. Ministério do Trabalho e Emprego. Normas Regulamentadoras de Saúde

e Segurança no Trabalho. Disponível em: <http://www.mte.gov.br/Empregador/segsau/Legislacao/Normas/>. Acesso em 21 ago. 2005, c.

BRASIL. Ministério do Trabalho e Emprego. Portaria nº 3214, de 08 de Junho de

1978. Aprova as Normas Regulamentadoras - NR - do Capítulo V, Título II, da Consolidação das Leis do Trabalho, relativas a Segurança e Medicina do Trabalho. Disponível em:

88

Page 112: SEGURANÇA E HIGIENE DO TRABALHO EM ESTAÇÕES DE …repositorio.unicamp.br/jspui/bitstream/REPOSIP/... · FIGURA 3.10 Pirâmide da ICNA – relação de acidentes com lesão,

<http://www.mtb.gov.br/Empregador/segsau/Legislacao/Portarias/1978/conteudo/port_3214.asp>. Acesso em 18 ago. 2005.

BRASIL. Presidência da República. Lei 6514, de 22 de Dezembro de 1977. Altera o

Capítulo V do Titulo II da Consolidação das Leis do Trabalho, relativo a segurança e medicina do trabalho e dá outras providências. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L6514.htm>. Acesso em 15 dez. 2003.

CARMO, J. C. do; ALMEIDA, I. M. de; BINDER, M. C. P.; SETTIMI, M. M. Acidentes

do Trabalho. In: MENDES, R. Patologia do Trabalho. São Paulo: Atheneu, 1995. cap. 18, p. 431-455.

CICCO, F. M. G. A. F. De (Coord.). Técnicas Modernas de Gerência de Riscos.

São Paulo: IBGR, 1985. CICCO, F. M. G. A. F. De; FANTAZZINI. M. L. Introdução à Engenharia de

Segurança de Sistemas. São Paulo: FUNDACENTRO, 1981. COLACIOPPO, S. Controle do Ambiente de Trabalho: Riscos Químicos e Saúde do

Trabalhador. In: PHILIPPI Jr, A.; ROMÉRO, M. de A.; BRUNA, G. C. Curso de Gestão Ambiental. 1. ed. Barueri: Manole, 2004. cap. 7, p. 257-300.

CORREIA, E. L. F. Política de Segurança do Trabalho: Análise do Programa de

Saúde e Segurança do Trabalho do SESI – Vitória da Conquista-BA. 2004. 139 p. Dissertação (Mestrado em Administração) – Núcleo de Pós-Graduação em Administração, Universidade Federal da Bahia, Salvador, 2004. Disponível em: <http://www.adm.ufba.br/disserta/mestinst/disserta/CORREIA,%20Elizabeth%20Lilian%20Flores.pdf>. Acesso em: 23 ago. 2005.

FISCHER, F. M.; GOMES, J. da R.; COLACIOPPO, S. Tópicos de Saúde do

Trabalhador. São Paulo: Hucitec, 1989. MENDES, R. O Impacto dos Efeitos da Ocupação Sobre a Saúde de Trabalhadores.

I Morbidade. Revista Saúde Pública, São Paulo, v. 22, n. 4, p. 311-326, 1988. MENEZES, J. S. R.; PAULINO, N. J. A. Sobre Acidente do Trabalho,

Incapacidade e Invalidez. São Paulo: LTr, 2002.

89

Page 113: SEGURANÇA E HIGIENE DO TRABALHO EM ESTAÇÕES DE …repositorio.unicamp.br/jspui/bitstream/REPOSIP/... · FIGURA 3.10 Pirâmide da ICNA – relação de acidentes com lesão,

OIT. Enciclopedia de Salud y Trabajo. v. 1 a 4. Madrid: MTAS, 2001. CD-ROM.

RICHTER, C. A.; AZEVEDO NETTO, J. M. de. Tratamento de Água – Tecnologia

, 1991. SA à Engenharia de Segurança do Trabalho. São

Paulo: FUNDACENTRO, 1981. SA .; AMARAL, L. S. Higiene do Trabalho e

Programa de Prevenção de Riscos Ambientais. São Paulo: LTR, 2002. SHERIQUE, J. Aprenda como Fazer: Programa de Prevenção de Riscos

AIndúPaulo

S

Água<http

Seguridad en el

atualizada. São Paulo: Edgard Blücher

AD, E. G. (Superv.). Introdução

LIBA, T. M.; CORRÊA, M. A. C

mbientais – PPRA, Programa de Condições e Meio Ambiente de Trabalho na stria da Construção – PCMAT, Mapas de Riscos Ambientais – MRA. São : LTR, 2002.

ÃO PAULO (Estado). SABESP. O que fazemos. Captação e Distribuição de . São Paulo. Disponível em: ://www.sabesp.com.br/o_que_fazemos/captacao_e_distribuicao_de_agua/trata

mento_de_agua.htm>. Acesso em: 13 ago. 2005. SEN

Ge 3 p. Dissertação (Mestrado em Engenharia Urbana) - Universidade Federal de São

ide

AI.RS. Mapa de Riscos Ambientais. Porto Alegre: SENAI/SESI, 1996.

SOUZA, R. C. de. Avaliação dos Impactos Sociais dos Processos de Implantação e stão dos Serviços de Tratamento de Esgotos Sanitários. 1997. 20

Carlos, São Carlos, 1997.

ZOCCHIO, A. Prática da Prevenção de Acidentes - abc da segurança do trabalho. São Paulo: Atlas, 1980.

WALDVOGEL, B. C. Acidentes do Trabalho: os casos fatais a questão da ntificação e da mensuração. Belo Horizonte: Segrac, 2002.

90

Page 114: SEGURANÇA E HIGIENE DO TRABALHO EM ESTAÇÕES DE …repositorio.unicamp.br/jspui/bitstream/REPOSIP/... · FIGURA 3.10 Pirâmide da ICNA – relação de acidentes com lesão,

8 A

NEXOS

91

Page 115: SEGURANÇA E HIGIENE DO TRABALHO EM ESTAÇÕES DE …repositorio.unicamp.br/jspui/bitstream/REPOSIP/... · FIGURA 3.10 Pirâmide da ICNA – relação de acidentes com lesão,

92

Page 116: SEGURANÇA E HIGIENE DO TRABALHO EM ESTAÇÕES DE …repositorio.unicamp.br/jspui/bitstream/REPOSIP/... · FIGURA 3.10 Pirâmide da ICNA – relação de acidentes com lesão,

ANEXO A – Modelo de Questionário Utilizado para a Coleta de Informações Junto s Empresas Pesquisadas à

93

Page 117: SEGURANÇA E HIGIENE DO TRABALHO EM ESTAÇÕES DE …repositorio.unicamp.br/jspui/bitstream/REPOSIP/... · FIGURA 3.10 Pirâmide da ICNA – relação de acidentes com lesão,

94

Page 118: SEGURANÇA E HIGIENE DO TRABALHO EM ESTAÇÕES DE …repositorio.unicamp.br/jspui/bitstream/REPOSIP/... · FIGURA 3.10 Pirâmide da ICNA – relação de acidentes com lesão,

QUESTIONÁRIO

1. Classificação da Atividade (CNAE):

2. População do Município Atendido:

( ) Inferior a 20.000 habitantes

( ) Entre 20.001 e 100.000 habitantes

( ) Acima de 100.001 habitantes

3. Serviços prestados na área de saneamento básico:

⇒ Tratamento de água ( ), inclusive construção e manutenção de redes ( )? População atendida _______* habitantes. Existe casa de química ( )? Qual a destinação do lodo gerado ______________, e como é efetuado o transporte deste lodo ______________? (* em % dos habitantes do município)

⇒ Tratamento de esgoto ( ), inclusive construção e manutenção de redes ( )? População atendida ______*_habitantes. Qual a destinação do lodo gerado _________, e como é efetuado o transporte deste lodo ________________?

⇒ Resíduos sólidos ( ). População atendida _______*_habitantes. Coleta ( ), transporte ( ), tratamento ( ) e disposição final em aterros sanitários ( ) ou similares ( )?

4. Numero de funcionários próprios, por função e atividade: Tratam. Água: ___________; Esgoto_____________; Resíduos Sólidos: _____________.

5. Quais as ocupações envolvidas na Estação de Tratamento de Água – ETA, e respectivo número de profissionais?

6. Existem trabalhadores com regime próprio de previdência (estatutários)? ( ) Em caso afirmativo, quanto representam em porcentagem ( )?

7. Existem trabalhadores terceirizados ( )? Em caso afirmativo, quantos, por atividade: ETA: _______________ Esgoto____________; Resíduos sólidos: _______________.

8. Horários de Trabalho (turnos):

95

Page 119: SEGURANÇA E HIGIENE DO TRABALHO EM ESTAÇÕES DE …repositorio.unicamp.br/jspui/bitstream/REPOSIP/... · FIGURA 3.10 Pirâmide da ICNA – relação de acidentes com lesão,

9. A empresa possui ordens de serviço com instruções de segurança, ou manual de procedimentos ( )? (em caso afirmativo, se possível, favor enviar cópia).

10. São entregues EPI’s - Equipamentos de Proteção Individual ( )? Existem EPC’s - Equipamentos de Proteção Coletiva ( ) e medidas de controle administrativo ( )? No seu entendimento, faz-se necessário o aperfeiçoamento destes equipamentos? Quais_______________________________________?

12. Existe um programa de formação, aperfeiçoamento e educação continuada para estes trabalhadores ( )? Em caso afirmativo, quais? _____________________

13. A empresa possui SESMT ou Profissionais especializados em Saúde ou Segurança no Trabalho ( )? Em caso afirmativo, quais? Em caso negativo, recebe alguma assessoria? Se sim, qual assessoria?

14. A empresa possui programas voltados à Segurança e Saúde Ocupacional, tais como PPRA ( ), PCMSO ( ), PPR ( ), PCA ( ), e outros? Quais ___________?

15. Identifique os locais, etapas, atividades, matérias primas e equipamentos existentes na planta de tratamento de água que compõem o processo. Se possível apresentar fotos, croquis, fluxogramas, ou descrição mais detalhada do sistema de trabalho.

16. Para estes locais, etapas e atividades, apresente, para cada um, os acidentes e doenças ocorridas, e respectivas ocupações envolvidas, preenchendo a tabela anexa.

17. Analisando sob a ótica da NR-4 - Norma regulamentadora Nº 4, e os processos de trabalho na ETA, você entende que o grau de risco referente ao enquadramento da atividade da empresa está condizente ou, eventualmente, deveria ser outro? Qual _________________?

OBSERVAÇÃO: Caso considere pertinente, acrescentar informações adicionais que possam contribuir no sentido de aperfeiçoar o sistema de segurança e higiene do trabalho nas atividades em Estações de Tratamento de Água – ETA’s.

11. Quais são os recursos de conscientização e treinamento utilizados?________________________________________________________

96

Page 120: SEGURANÇA E HIGIENE DO TRABALHO EM ESTAÇÕES DE …repositorio.unicamp.br/jspui/bitstream/REPOSIP/... · FIGURA 3.10 Pirâmide da ICNA – relação de acidentes com lesão,

ANEXO B - Tabela para Informação pela Empresa, dos Acidentes de Trabalho

corridos na Estação de Tratamento de Água O

97

Page 121: SEGURANÇA E HIGIENE DO TRABALHO EM ESTAÇÕES DE …repositorio.unicamp.br/jspui/bitstream/REPOSIP/... · FIGURA 3.10 Pirâmide da ICNA – relação de acidentes com lesão,

98

Page 122: SEGURANÇA E HIGIENE DO TRABALHO EM ESTAÇÕES DE …repositorio.unicamp.br/jspui/bitstream/REPOSIP/... · FIGURA 3.10 Pirâmide da ICNA – relação de acidentes com lesão,

Ob vaçã

ose

r-

Trab

. re

cebe

u

men

to?

a-tr

ein

Med

idas

de

prot

eção

(qua

is)?

tes

enex

ist

Ris

cos

enco

ntra

dos

agen

tes)

?

ais

qu(

Sem

af

asta

- to

?m

en

Com

af

asta

-

to?

men

Qua

l era

a

ativ

idad

e a?

utad

exec

Tipo

de

acid

ente

.

Qua

l a

ocup

ação

do

o?ta

dac

iden

Loca

l /

Etap

a do

Pr

oces

so

trat

amen

to

de

AC

IDEN

TES

OC

OR

RID

OS

Ano

99

Page 123: SEGURANÇA E HIGIENE DO TRABALHO EM ESTAÇÕES DE …repositorio.unicamp.br/jspui/bitstream/REPOSIP/... · FIGURA 3.10 Pirâmide da ICNA – relação de acidentes com lesão,

100

Page 124: SEGURANÇA E HIGIENE DO TRABALHO EM ESTAÇÕES DE …repositorio.unicamp.br/jspui/bitstream/REPOSIP/... · FIGURA 3.10 Pirâmide da ICNA – relação de acidentes com lesão,

ANEXO C – belas Con ação s Res tas Ap entada elas Empresas Participantes da Pesquisa

Ta de solid da pos res s p

101

Page 125: SEGURANÇA E HIGIENE DO TRABALHO EM ESTAÇÕES DE …repositorio.unicamp.br/jspui/bitstream/REPOSIP/... · FIGURA 3.10 Pirâmide da ICNA – relação de acidentes com lesão,

102

Page 126: SEGURANÇA E HIGIENE DO TRABALHO EM ESTAÇÕES DE …repositorio.unicamp.br/jspui/bitstream/REPOSIP/... · FIGURA 3.10 Pirâmide da ICNA – relação de acidentes com lesão,

CIDADE FAIXA POPULACIONAL (habitantes) CNAE GRAU DE RISCO CONFORME NR-4

1 entre 20.001 e 100.000 41.00-9 3

2 entre 20.001 e 100.000 41.00-9 3

3 acima de 100.001 41.00-9 3

4 entre 20.001 e 100.000 41.00-9 3

5 entre 20.001 e 100.000 41.00-9 3

6 entre 20.001 e 100.000 41.00-9 3

7 entre 20.001 e 100.000 41.00-9 3

8 inferior a 20.000 41.00-9 3

9 entre 20.001 e 100.000 41.00-9 3

10 acima de 100.001 41.00-9 3

11 acima de 100.001 41.00-9 3

12 entre 20.001 e 100.000 90.00-0 3

13 entre 20.001 e 100.000 75.11-6 1

14 entre 20.001 e 100.000 75.11-6 1

15 entre 20.001 e 100.000 75.11-6 1

16 acima de 100.001 41.00-9 3

17 entre 20.001 e 100.000 41.00-9 3

18 entre 20.001 e 100.000 41.00-9 3

19 entre 20.001 e 100.000 41.00-9 3

20 entre 20.001 e 100.000 41.00-9 3

21 entre 20.001 e 100.000 41.00-9 3

22 entre 20.001 e 100.000 41.00-9 3

23 entre 20.001 e 100.000 41.00-9 3

24 entre 20.001 e 100.000 41.00-9 3

25 inferior a 20.000 41.00-9 3

26 inferior a 20.000 41.00-9 3

27 inferior a 20.000 41.00-9 3

28 inferior a 20.000 41.00-9 3

29 inferior a 20.000 41.00-9 3

30 inferior a 20.000 41.00-9 3

31 inferior a 20.000 41.00-9 3

32 inferior a 20.000 41.00-9 3

33 inferior a 20.000 41.00-9 3

34 inferior a 20.000 41.00-9 3

35 inferior a 20.000 41.00-9 3

36 inferior a 20.000 41.00-9 3

37 inferior a 20.000 41.00-9 3

38 inferior a 20.000 41.00-9 3

39 inferior a 20.000 41.00-9 3

40 inferior a 20.000 41.00-9 3

41 inferior a 20.000 41.00-9 3

42 inferior a 20.000 41.00-9 3

43 inferior a 20.000 41.00-9 3

44 inferior a 20.000 41.00-9 3

45 entre 20.001 e 100.000 41.00-9 3

103

Page 127: SEGURANÇA E HIGIENE DO TRABALHO EM ESTAÇÕES DE …repositorio.unicamp.br/jspui/bitstream/REPOSIP/... · FIGURA 3.10 Pirâmide da ICNA – relação de acidentes com lesão,

SERVIÇOS PRESTADOS NA ÁREA E SANEAMENTO BÁSICO - ÁGUA D

CIDADUÇÃO E

O REDES

ÇÃO DA

NAÇÃO DLODO GERADO

NDO LODO

ASQUÍMIE

CONSTRMANUTENÇÃ

DE % POPULA

ATENDIDESTI O TRA SPORTE C A DE

CA

1 o informou tubulação sim sim nã rio

2 o informou tubulação sim sim nã rio

3 o informou ação / rio tubu sim sim nã recuper lação

4 o informou tubulação sim sim nã rio

5 o informou ação / rio tubu sim sim nã recuper lação

6 o informou tubulação sim sim nã rio

7 o informou tubulação sim sim nã rio

8 o informou tubulação sim sim nã rio

9 o informou ação / rio tubu sim sim nã recuper lação

1 80% ação / rio tubu sim 0 sim recuper lação

1 formou não in sim 1 sim 100% não in formou

1 100% tubulação sim 2 sim rio

1 100% tubulação sim 3 sim rio

1 o informou rmou não in sim 4 sim nã não info formou

1 o informou olaria tubu sim 5 sim nã cava de lação

1 o informou formou não in sim 6 sim nã não in formou

1 o informou formou não in sim 7 sim nã não in formou

1 o informou formou não in sim 8 sim nã não in formou

1 o informou formou não in sim 9 sim nã não in formou

2 o informou formou não in sim 0 sim nã não in formou

2 o informou formou não in sim 1 sim nã não in formou

2 o informou formou não in sim 2 sim nã não in formou

2 o informou formou não in sim 3 sim nã não in formou

2 o informou formou não in sim 4 sim nã não in formou

2 o informou formou não in sim 5 sim nã não in formou

2 o informou formou não in sim 6 sim nã não in formou

2 o informou formou não in sim 7 sim nã não in formou

2 o informou formou não in sim 8 sim nã não in formou

2 o informou formou não in sim 9 sim nã não in formou

3 o informou formou não in sim 0 sim nã não in formou

3 o informou formou não in sim 1 sim nã não in formou

3 o informou formou não in sim 2 sim nã não in formou

3 o informou formou não in sim 3 sim nã não in formou

3 o informou formou não in sim 4 sim nã não in formou

3 o informou formou não in sim 5 sim nã não in formou

3 o informou formou não in sim 6 sim nã não in formou

3 o informou formou não in sim 7 sim nã não in formou

3 o informou formou não in sim 8 sim nã não in formou

3 o informou formou não in sim 9 sim nã não in formou

4 o informou formou não in sim 0 sim nã não in formou

4 o informou formou não in sim 1 sim nã não in formou

4 o informou formou não in sim 2 sim nã não in formou

4 o informou formou não in sim 3 sim nã não in formou

4 o informou formou não in sim 4 sim nã não in formou

45 im 100% anitário caminhão sim s aterro s

104

Page 128: SEGURANÇA E HIGIENE DO TRABALHO EM ESTAÇÕES DE …repositorio.unicamp.br/jspui/bitstream/REPOSIP/... · FIGURA 3.10 Pirâmide da ICNA – relação de acidentes com lesão,

SERVIÇOS PRESTADOS NA ÁREA DE SANEAMENTO BÁSICO - ESGOTO

MUNICÍPIO ENTO ESGOTO

NSTRUANUTENÇÃO DE

REDES POPULA

ATE DESTI AÇÃO DO LODO GERADO

NSPORTE DO LODO

CO ÇÃO E M ÇÃO

NDIDAN TRATRATAM

DE

1 sim sim não informou não informou não informou

2 não sim não se aplica não se aplica não se aplica

3 não sim não se aplica e aplica não s não se aplica

4 não sim não se aplica e aplica não s não se aplica

5 não sim não se aplica não se aplica não se aplica

6 sim sim não informou formou não in não informou

7 não sim não se aplica e aplica não s não se aplica

8 sim sim não informou formou não in não informou

9 não sim não se aplica não se aplica não se aplica

10 não sim não se aplica não se aplica não se aplica

11 sim sim não informou formou não in não informou

12 não sim e aplica 75% não s não se aplica

13 sim sim 100% aterro sanitário caminhão

14 sim sim 95% não informou não informou

15 sim sim caminhão 5% não informou

16 sim sim não informou formou não in não informou

17 sim sim não informou não informou não informou

18 sim sim não informou formou não in não informou

19 sim sim não informou formou não in não informou

20 sim sim não informou formou não in não informou

21 sim sim não informou não informou não informou

22 sim sim não informou não informou não informou

23 sim sim não informou formou não in não informou

24 sim sim não informou formou não in não informou

25 sim sim não informou não informou não informou

26 sim sim não informou não informou não informou

27 sim sim não informou formou não in não informou

28 sim sim não informou formou não in não informou

29 sim sim não informou não informou não informou

30 sim sim não informou formou não in não informou

31 sim sim não informou formou não in não informou

32 sim sim não informou formou não in não informou

33 sim sim não informou não informou não informou

34 sim sim não informou não informou não informou

35 sim sim não informou formou não in não informou

36 sim sim não informou formou não in não informou

37 sim sim não informou não informou não informou

38 sim sim não informou não informou não informou

39 sim sim não informou formou não in não informou

40 sim sim não informou formou não in não informou

41 sim sim não informou não informou não informou

42 sim sim não informou formou não in não informou

43 sim sim não informou formou não in não informou

44 sim sim não informou formou não in não informou 45 sim sim 1% aterro sanitário caminhão

105

Page 129: SEGURANÇA E HIGIENE DO TRABALHO EM ESTAÇÕES DE …repositorio.unicamp.br/jspui/bitstream/REPOSIP/... · FIGURA 3.10 Pirâmide da ICNA – relação de acidentes com lesão,

SERVIÇOS PRESTADOS NA ÁREA D O - RESÍDUO SÓLIDO E SANEAMENTO BÁSIC

MUNICÍPIO RESÍDUSÓLIDOS

UENDI TA S AME ATERROS

ITÁRIOS SIMILARES OS POPAT

LAÇÃO DA COLE TRAN PORTE TRAT NTO SAN

1 não n s a n s a n s a n s a n s a n s a

2 não n s a n s a n s a n s a n s a n s a

3 não n s a n s a n s a n s a n s a n s a

4 não n s a n s a n s a n s a n s a n s a

5 não n s a n s a n s a n s a n s a n s a

6 não n s a n s a n s a n s a n s a n s a

7 não n s a n s a n s a n s a n s a n s a

8 não n s a n s a n s a n s a n s a n s a

9 não n s a n s a n s a n s a n s a n s a

10 não n s a n s a n s a n s a n s a n s a

11 não n s a n s a n s a n s a n s a n s a

12 sim 100% sim sim sim não sim

13 não n s a n s a n s a n s a n s a n s a

14 não n s a n s a n s a n s a n s a n s a

15 não n s a n s a n s a n s a n s a n s a

16 não n s a n s a n s a n s a n s a n s a

17 não n s a n s a n s a n s a n s a n s a

18 não n s a n s a n s a n s a n s a n s a

19 não n s a n s a n s a n s a n s a n s a

20 não n s a n s a n s a n s a n s a n s a

21 não n s a n s a n s a n s a n s a n s a

22 não n s a n s a n s a n s a n s a n s a

23 não n s a n s a n s a n s a n s a n s a

24 não n s a n s a n s a n s a n s a n s a

25 não n s a n s a n s a n s a n s a n s a

26 não n s a n s a n s a n s a n s a n s a

27 não n s a n s a n s a n s a n s a n s a

28 não n s a n s a n s a n s a n s a n s a

29 não n s a n s a n s a n s a n s a n s a

30 não n s a n s a n s a n s a n s a n s a

31 não n s a n s a n s a n s a n s a n s a

32 não n s a n s a n s a n s a n s a n s a

33 não n s a n s a n s a n s a n s a n s a

34 não n s a n s a n s a n s a n s a n s a

35 não n s a n s a n s a n s a n s a n s a

36 não n s a n s a n s a n s a n s a n s a

37 não n s a n s a n s a n s a n s a n s a

38 não n s a n s a n s a n s a n s a n s a

39 não n s a n s a n s a n s a n s a n s a

40 não n s a n s a n s a n s a n s a n s a

41 não n s a n s a n s a n s a n s a n s a

42 não n s a n s a n s a n s a n s a n s a

43 não n s a n s a n s a n s a n s a n s a

44 não n s a n s a n s a n s a n s a n s a 45 sim 100% sim sim sim sim n s a

106

Page 130: SEGURANÇA E HIGIENE DO TRABALHO EM ESTAÇÕES DE …repositorio.unicamp.br/jspui/bitstream/REPOSIP/... · FIGURA 3.10 Pirâmide da ICNA – relação de acidentes com lesão,

TRABA ÇÃO EIRIZADOS LHAD. PRÓPRIOS OCUPA TERCMUNICÍPIO

ES SÓ PE S GU RES. SÓL.

ÁGUA GOTO RES. L. AUXIL. O RAD. TNM N . ESTATU-TÁRIOS Á

TRAB.

A ESGOTO

1 0 n s a sim m não o não n s a 5 sim si nã não

2 0 n s a sim m não o não n s a 3 não si nã não

3 0 n s a sim m sim o não n s a 9 sim si nã não

4 0 n s a sim m não o não n s a 5 sim si nã não

5 0 n s a sim m não o não n s a 4 sim si nã não

6 0 n s a sim o não o não n s a 2 não nã nã não

7 0 n s a sim m não o não n s a 5 sim si nã não

8 0 n s a sim m não o não n s a 5 não si nã não

9 0 n s a sim m não o não n s a 6 sim si nã não

10 0 n s a sim m não o não n s a 5 sim si nã não

11 . n inf. n inf. n inf. nf. n. inf. n inf. n s a n inf n inf. n i n inf. n inf.

12 39 144 sim o não o não o não 16 não nã nã nã

13 9 n s a sim m não sim n s a 14 não si sim sim

14 15 n s a sim m sim não o n s a 24 sim si sim nã

15 2 n s a sim m não o não n s a 20 sim si nã sim

16 40 n s a não m sim não n s a 9 sim si não não

17 4 n s a não m não não n s a 4 não si não não

18 4 n s a não m não não n s a 4 não si não não

19 4 n s a não m não não n s a 4 não si não não

20 4 n s a não m não não n s a 4 não si não não

21 4 n s a não m não não n s a 4 não si não não

22 4 n s a não m não não n s a 4 não si não não

23 4 n s a não m não não n s a 4 não si não não

24 4 n s a não m não não n s a 4 não si não não

25 2 n s a não m não não n s a 2 não si não não

26 2 n s a não m não não n s a 2 não si não não

27 2 n s a não m não não n s a 2 não si não não

28 2 n s a não m não não n s a 2 não si não não

29 2 n s a não m não não não n s a 2 não si não

30 2 n s a não m não não n s a 2 não si não não

31 2 n s a não m não não n s a 2 não si não não

32 2 n s a não m não não n s a 2 não si não não

33 2 n s a não sim não não n s a 2 não não não

34 2 n s a não m não não n s a 2 não si não não

35 2 n s a não m não não n s a 2 não si não não

36 2 2 n s a não m não não n s a não si não não

37 2 n s a não m não não n s a 2 não si não não

38 2 n s a não m não não n s a 2 não si não não

39 2 n s a não m não não n s a 2 não si não não

40 2 n s a não m não não n s a 2 não si não não

41 2 n s a não m não não n s a 2 não si não não

42 2 n s a não m não não n s a 2 não si não não

43 2 n s a não m não não n s a 2 não si não não

44 2 n s a não m não não n s a 2 não si não não 45 10 56 não m sim o sim sim 7 sim si nã sim

107

Page 131: SEGURANÇA E HIGIENE DO TRABALHO EM ESTAÇÕES DE …repositorio.unicamp.br/jspui/bitstream/REPOSIP/... · FIGURA 3.10 Pirâmide da ICNA – relação de acidentes com lesão,

MUNICÍPIO TURNOS (horas)

ORDENS DE SERVIÇO EPI´s EPC´s CONTROLE

ADMINISTRATIVO APERFEIÇOAMENTODOS

EQUIP. DE PROTEÇÃO PLANO

ATENDIMENTO EMERGÊNCIA

1 8 não sim sim não não sim

2 8 não sim sim não não sim

3 8 não sim sim não não sim

4 8 não sim sim não não sim

5 8 não sim sim não não sim

6 8 não sim sim não não sim

7 8 não sim sim não não sim

8 8 não sim sim não não sim

9 8 não sim sim não não sim

10 8 não sim sim não não sim

11 n inf. sim sim sim não não informou sim

12 8 sim sim sim não não n inf.

13 8 não sim sim não sim n inf.

14 12 não sim sim sim não sim

15 6 não sim sim sim não n inf.

16 8 sim sim sim sim não n inf.

17 8 sim sim sim sim não n inf.

18 8 sim sim sim sim não n inf.

19 8 sim sim sim sim não n inf.

20 8 sim sim sim sim não n inf.

21 8 sim sim sim sim não n inf.

22 8 sim sim sim sim não n inf.

23 8 sim sim sim sim não n inf.

24 8 sim sim sim sim não n inf.

25 8 sim sim sim sim não n inf.

26 8 sim sim sim sim não n inf.

27 8 sim sim sim sim não n inf.

28 8 sim sim sim sim não n inf.

29 8 sim sim sim sim não n inf.

30 8 sim sim sim sim não n inf.

31 8 sim sim sim sim não n inf.

32 8 sim sim sim sim não n inf.

33 8 sim sim sim sim não n inf.

34 8 sim sim sim sim não n inf.

35 8 sim sim sim sim não n inf.

36 8 sim sim sim sim não n inf.

37 8 sim sim sim sim não n inf.

38 8 sim sim sim sim não n inf.

39 8 sim sim sim sim não n inf.

40 8 sim sim sim sim não n inf.

41 8 sim sim sim sim não n inf.

42 8 sim sim sim sim não n inf.

43 8 sim sim sim sim não n inf.

44 8 sim sim sim sim não n inf. 45 8 não sim não não sim não

108

Page 132: SEGURANÇA E HIGIENE DO TRABALHO EM ESTAÇÕES DE …repositorio.unicamp.br/jspui/bitstream/REPOSIP/... · FIGURA 3.10 Pirâmide da ICNA – relação de acidentes com lesão,

MUNICÍPIO RECURSOS CONSCIENTIZAÇÃO

EDUCAÇÃO CONTINUADA? QUAIS? SESMT COMPOSIÇÃO ASSESSORIA

EXTERNA

1 treinam. / reciclagem sim não informou sim atend. legisl. não

2 treinam. / reciclagem sim não informou sim atend. legisl. não

3 treinam. / reciclagem sim não informou sim atend. legisl. não

4 treinam. / reciclagem sim não informou sim atend. legisl. não

5 treinam. / reciclagem sim não informou sim atend. legisl. não

6 treinam. / reciclagem sim não informou sim atend. legisl. não

7 treinam. / reciclagem sim não informou sim atend. legisl. não

8 treinam. / reciclagem sim não informou sim atend. legisl. não

9 treinam. / reciclagem sim não informou sim atend. legisl. não

10 treinam. / reciclagem sim não informou sim atend. legisl. não

11 treinam. / reciclagem não informou não informou sim atend. legisl. não

12 treinam. / reciclagem não não se aplica sim atend. legisl. não

13 treinam. / reciclagem sim curso formação não não se aplica sim

14 treinam. / reciclagem sim curso formação sim atend. legisl. não

15 treinam. / reciclagem sim curso formação sim atend. legisl. não

16 treinam. / reciclagem não não se aplica sim atend. legisl. não

17 treinam. / reciclagem não não se aplica sim atend. legisl. não

18 treinam. / reciclagem não não se aplica sim atend. legisl. não

19 treinam. / reciclagem não não se aplica sim atend. legisl. não

20 treinam. / reciclagem não não se aplica sim atend. legisl. não

21 treinam. / reciclagem não não se aplica sim atend. legisl. não

22 treinam. / reciclagem não não se aplica sim atend. legisl. não

23 treinam. / reciclagem não não se aplica sim atend. legisl. não

24 treinam. / reciclagem não não se aplica sim atend. legisl. não

25 treinam. / reciclagem não não se aplica sim atend. legisl. não

26 treinam. / reciclagem não não se aplica sim atend. legisl. não

27 treinam. / reciclagem não não se aplica sim atend. legisl. não

28 treinam. / reciclagem não não se aplica sim atend. legisl. não

29 treinam. / reciclagem não não se aplica sim atend. legisl. não

30 treinam. / reciclagem não não se aplica sim atend. legisl. não

31 treinam. / reciclagem não não se aplica sim atend. legisl. não

32 treinam. / reciclagem não não se aplica sim atend. legisl. não

33 treinam. / reciclagem não não se aplica sim atend. legisl. não

34 treinam. / reciclagem não não se aplica sim atend. legisl. não

35 treinam. / reciclagem não não se aplica sim atend. legisl. não

36 treinam. / reciclagem não não se aplica sim atend. legisl. não

37 treinam. / reciclagem não não se aplica sim atend. legisl. não

38 treinam. / reciclagem não não se aplica sim atend. legisl. não

39 treinam. / reciclagem não não se aplica sim atend. legisl. não

40 treinam. / reciclagem não não se aplica sim atend. legisl. não

41 treinam. / reciclagem não não se aplica sim atend. legisl. não

42 treinam. / reciclagem não não se aplica sim atend. legisl. não

43 treinam. / reciclagem não não se aplica sim atend. legisl. não

44 treinam. / reciclagem não não se aplica sim atend. legisl. não 45 inexistente não não se aplica não não se aplica não

109

Page 133: SEGURANÇA E HIGIENE DO TRABALHO EM ESTAÇÕES DE …repositorio.unicamp.br/jspui/bitstream/REPOSIP/... · FIGURA 3.10 Pirâmide da ICNA – relação de acidentes com lesão,

MUNICÍPIO PPRA PCMSO PPR PCA OUTROS

1 sim sim não não não

2 sim sim não não não

3 sim sim não não não

4 sim sim não não não

5 sim sim não não não

6 sim sim não não não

7 sim sim não não não

8 sim sim não não não

9 sim sim não não não

10 sim sim não não não

11 sim sim não não não

12 sim sim não não não

13 não não não não não

14 sim sim não não não

15 sim sim não não não

16 sim sim sim sim não

17 sim sim sim sim não

18 sim sim sim sim não

19 sim sim sim sim não

20 sim sim sim sim não

21 sim sim sim sim não

22 sim sim sim sim não

23 sim sim sim sim não

24 sim sim sim sim não

25 sim sim sim sim não

26 sim sim sim sim não

27 sim sim sim sim não

28 sim sim sim sim não

29 sim sim sim sim não

30 sim sim sim sim não

31 sim sim sim sim não

32 sim sim sim sim não

33 sim sim sim sim não

34 sim sim sim sim não

35 sim sim sim sim não

36 sim sim sim sim não

37 sim sim sim sim não

38 sim sim sim sim não

39 sim sim sim sim não

40 sim sim sim sim não

41 sim sim sim sim não

42 sim sim sim sim não

43 sim sim sim sim não

44 sim sim sim sim não

45 não não não não não

110

Page 134: SEGURANÇA E HIGIENE DO TRABALHO EM ESTAÇÕES DE …repositorio.unicamp.br/jspui/bitstream/REPOSIP/... · FIGURA 3.10 Pirâmide da ICNA – relação de acidentes com lesão,

RISCOS EXISTENTES

MUNICÍPIO SUBSTÂNCIAS QUÍMICAS DIVERSAS

CLORO GÁS ELETRICIDADE MECÂNICO

1 sim sim sim sim

2 sim sim sim sim

3 sim sim sim sim

4 sim sim sim sim

5 sim sim sim sim

6 sim sim sim sim

7 sim sim sim sim

8 sim sim sim sim

9 sim sim sim sim

10 sim sim sim sim

11 sim sim sim sim

12 sim sim sim sim

13 sim sim sim sim

14 sim sim sim sim

15 sim sim sim sim

16 sim sim não informou não informou

17 sim sim não informou não informou

18 sim sim não informou não informou

19 sim sim não informou não informou

20 sim sim não informou não informou

21 sim sim não informou não informou

22 sim sim não informou não informou

23 sim sim não informou não informou

24 sim sim não informou não informou

25 sim sim não informou não informou

26 sim sim não informou não informou

27 sim sim não informou não informou

28 sim sim não informou não informou

29 sim sim não informou não informou

30 sim sim não informou não informou

31 sim sim não informou não informou

32 sim sim não informou não informou

33 sim sim não informou não informou

34 sim sim não informou não informou

35 sim sim não informou não informou

36 sim sim não informou não informou

37 sim sim não informou não informou

38 sim sim não informou não informou

39 sim sim não informou não informou

40 sim sim não informou não informou

41 sim sim não informou não informou

42 sim sim não informou não informou

43 sim sim não informou não informou

44 sim sim não informou não informou 45 sim não sim sim

111

Page 135: SEGURANÇA E HIGIENE DO TRABALHO EM ESTAÇÕES DE …repositorio.unicamp.br/jspui/bitstream/REPOSIP/... · FIGURA 3.10 Pirâmide da ICNA – relação de acidentes com lesão,

TOTAL DE ACIDENTES DECLARADOS MUNICÍPIO

GRAU DE RISCO ATUAL É

ADEQUADO? QUAL DEVERIA SER O GRAU? ÚLTIMOS DOIS

ANOS ÚLTIMOS CINCO

ANOS ÚLTIMOS DEZ

ANOS

1 sim não se aplica 0 0 não informou

2 sim não se aplica 0 1 não informou

3 sim não se aplica 0 1 não informou

4 sim não se aplica 0 0 não informou

5 sim não se aplica 0 0 não informou

6 sim não se aplica 0 0 não informou

7 sim não se aplica 0 0 não informou

8 sim não se aplica 0 0 não informou

9 sim não se aplica 0 0 não informou

10 sim não se aplica 0 1 não informou

11 não 2 2 não informou não informou

12 sim não se aplica 1 2 6

13 não 4 1 não informou não informou

14 sim não se aplica 2 4 8

15 não 4 0 1 não informou

16 sim não se aplica 0 não informou não informou

17 sim não se aplica 0 não informou não informou

18 sim não se aplica 0 não informou não informou

19 sim não se aplica 0 não informou não informou

20 não informou sim não se aplica 0 não informou

21 sim não se aplica 0 não informou não informou

22 sim não se aplica 0 não informou não informou

23 sim não se aplica 0 não informou não informou

24 sim não se aplica 0 não informou não informou

25 sim não se aplica 0 não informou não informou

26 não se aplica 0 não informou não informou sim

27 sim não se aplica 0 não informou não informou

28 sim não se aplica 0 não informou não informou

29 sim não se aplica 0 não informou não informou

30 sim não se aplica 0 não informou não informou

31 sim não se aplica 0 não informou não informou

32 sim não se aplica 0 não informou não informou

33 sim não se aplica 0 não informou não informou

34 sim não se aplica 0 não informou não informou

35 sim não se aplica 0 não informou não informou

36 sim não se aplica 0 não informou não informou

37 sim não se aplica 0 não informou não informou

38 sim não se aplica 0 não informou não informou

39 sim não se aplica 0 não informou não informou

40 sim não se aplica 0 não informou não informou

41 sim não se aplica 0 não informou não informou

42 sim não se aplica 0 não informou não informou

43 sim não se aplica 0 não informou não informou

44 sim não se aplica 0 não informou não informou 45 sim não se aplica 0 1 3

112

Page 136: SEGURANÇA E HIGIENE DO TRABALHO EM ESTAÇÕES DE …repositorio.unicamp.br/jspui/bitstream/REPOSIP/... · FIGURA 3.10 Pirâmide da ICNA – relação de acidentes com lesão,

ANEXO D – Fotos Ilustrativas de Ações Positivas para Prevenção de Acidentes no Trabalho em Estações de Tratamento de Água

113

Page 137: SEGURANÇA E HIGIENE DO TRABALHO EM ESTAÇÕES DE …repositorio.unicamp.br/jspui/bitstream/REPOSIP/... · FIGURA 3.10 Pirâmide da ICNA – relação de acidentes com lesão,

114

Page 138: SEGURANÇA E HIGIENE DO TRABALHO EM ESTAÇÕES DE …repositorio.unicamp.br/jspui/bitstream/REPOSIP/... · FIGURA 3.10 Pirâmide da ICNA – relação de acidentes com lesão,

FIGURA D.1 Rede de proteção ETA II - DAE Valinhos-SP.

FIGURA D.2 Dispositivo para detecção automática de gás cloro ETA II - DAE Valinhos-

SP.

115

Page 139: SEGURANÇA E HIGIENE DO TRABALHO EM ESTAÇÕES DE …repositorio.unicamp.br/jspui/bitstream/REPOSIP/... · FIGURA 3.10 Pirâmide da ICNA – relação de acidentes com lesão,

116

FIGURA D.3 Dispositivo para exaustão acionado pelo de detecção automática de gás

cloro ETA II - DAE Valinhos-SP.

FIGURA D.4 Dispositivo para içamento e deslocamento de recipiente contendo gás

cloro ETA II - DAE Valinhos-SP.

Page 140: SEGURANÇA E HIGIENE DO TRABALHO EM ESTAÇÕES DE …repositorio.unicamp.br/jspui/bitstream/REPOSIP/... · FIGURA 3.10 Pirâmide da ICNA – relação de acidentes com lesão,

117

FIGURA D.5 Equipamento autônomo de ar para uso em emergências com

contaminantes químicos ETA II - DAE Valinhos-SP.

FIGURA D.6 Kit para atendimento de emergências com gás cloro ETA II - DAE

Valinhos-SP.

Page 141: SEGURANÇA E HIGIENE DO TRABALHO EM ESTAÇÕES DE …repositorio.unicamp.br/jspui/bitstream/REPOSIP/... · FIGURA 3.10 Pirâmide da ICNA – relação de acidentes com lesão,

118

FIGURA D.7 Sinalização identificando produto químico usado no tratamento de água e

advertência ETA II - DAE Valinhos-SP.

FIGURA D.8 Área para armazenamento de produtos químicos organizada e com

iluminação de emergência ETA II - DAE Valinhos-SP.

Page 142: SEGURANÇA E HIGIENE DO TRABALHO EM ESTAÇÕES DE …repositorio.unicamp.br/jspui/bitstream/REPOSIP/... · FIGURA 3.10 Pirâmide da ICNA – relação de acidentes com lesão,

119

FIGURA D.9 Chuveiro de emergência instalado em área de armazenamento de produto

químico ETA II - DAE Valinhos-SP.

FIGURA D.10 Tanque de produto químico com bacia para contenção de vazamentos

ETA II - DAE Valinhos-SP.

Page 143: SEGURANÇA E HIGIENE DO TRABALHO EM ESTAÇÕES DE …repositorio.unicamp.br/jspui/bitstream/REPOSIP/... · FIGURA 3.10 Pirâmide da ICNA – relação de acidentes com lesão,

120

FIGURA D.11 Placa de sinalização advertindo sobre restrição de ingresso em área de

risco ETA II - DAE Valinhos-SP.

FIGURA D.12 Dispositivo para indicação da direção do vento e guarda corpo ETA’s 3 e

4 - SANASA em Campinas-SP.