revista visão ampla 8ª edição

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visão ampla A sua revista Ampla para clientes corporativos ANO II • nº 8 Janeiro, Fevereiro e Março/2010 Energia limpa para o Rio de Janeiro Denge Engenharia e Consultoria conclui obras da Pequena Central Hidrelétrica Tudelândia – pág 6 Inovação que gera resultado Sistema de iluminação natural garante consumo sustentável – pág 8 LLX constrói Superporto do Açu Empresa do Grupo EBX conta com a Ampla para viabilizar empreendimento no norte fluminense – pág 9 Marco Antonio Dopico, da Denge. Ao fundo, a PCH Tudelândia em Santa Maria Madalena (RJ)

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Page 1: Revista Visão Ampla 8ª edição

visãoamplaA sua revista Ampla para clientes corporativos ANO II • nº 8

Janeiro, Fevereiro e Março/2010

Energia limpa para o Rio de JaneiroDenge Engenharia e Consultoria conclui obras da Pequena Central Hidrelétrica Tudelândia – pág 6

Inovação que gera resultadoSistema de iluminação natural garante consumo sustentável – pág 8

LLX constrói Superporto do AçuEmpresa do Grupo EBX conta com a Ampla para viabilizar empreendimento no norte fluminense – pág 9

Marco Antonio Dopico, da Denge. Ao fundo, a PCH Tudelândia em SantaMaria Madalena (RJ)

Page 2: Revista Visão Ampla 8ª edição

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Page 3: Revista Visão Ampla 8ª edição

Seções

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5

6

8

9

10

11

Eletrizante

Transmissão de energia

Visão da capa

Geração de resultado

Fio condutor

Mais por menos

Transformador

Como estamos contribuindopara a sustentabilidade

Editorial

Expediente - Publicação trimestral da Ampla. Criação e produção: Casa do Cliente Comunicação 360° e Marketing Ampla – Pryscila Civelli e Denise Monteiro. Conteúdo Novos Negócios: Carlos Thomas Suknaic, Marizeth Minucci e Bruno Cordeiro (estagiário). Colaboração: Comunicação Ampla – Janaina Vilella; Casa do Cliente Comunicação 360° – Eliane Levy de Souza (edição), Júlia Lomba (coordenação e reportagem), Maíra Gonçalves, Mariana Gouvêa, Natália Calandrini e Sânia Motta (reportagem). Revisão: Juliana Carvalho. Projeto gráfico: Casa do Cliente Comunicação 360°. Fotos: Antonio Pinheiro/EKTAR4 e Banco de imagens Casa do Cliente Comunicação 360°. Tiragem: 5.200 exemplares

A 15ª Conferência da ONU sobre

Clima (COP-15), realizada em Copenha-

gue, na Dinamarca, em 2009, reavivou

a urgência de se tomarem medidas

efetivas que equacionem o princípio da

sustentabilidade: promover desenvolvi-

mento econômico sem comprometer

o futuro das próximas gerações. Para se

ter ideia do desafio, na entrevista coletiva

que concederam na COP-15, os minis-

tros da Casa Civil, Dilma Roussef, e do

Meio Ambiente, Carlos Minc, anuncia-

ram que, para cumprir a meta de redu-

zir em até 39% as emissões de gases do

efeito estufa até 2020, o Brasil teria de

investir fortemente no setor de energia.

Nessa cadeia, a Ampla tem se

empenhado para assegurar ao Estado

do Rio de Janeiro não apenas uma ener-

gia de qualidade, mas também atitudes

inovadoras, que primem pelo consumo

consciente. Entre elas está a troca de ge-

ladeiras antigas, que utilizam o gás po-

luente clorofluorcarbono, por modelos

ecologicamente corretos, em comunida-

des de baixa renda. A iniciativa foi uma

das cinco escolhidas pelo Programa das

Nações Unidas para o Desenvolvimento,

apresentada na COP-15 como projeto

eficiente contra o aquecimento global.

Indo além, a distribuidora oferece

um atendimento sob medida, viabilizan-

do a construção de empreendimentos

que gerem crescimento sustentável. Em

sintonia com a agenda global, a repor-

tagem de capa da primeira edição de

2010 de Visão Ampla traz os bastidores

de uma aposta visionária da Denge En-

genharia e Consultoria, que vai inaugu-

rar em Santa Maria Madalena a Pequena

Central Hidrelétrica (PCH) Tudelândia. O

projeto está enquadrado no Programa

de Incentivo às Fontes Alternativas de

Energia Elétrica, criado pelo governo fe-

deral para aumentar a participação tanto

da energia eólica quanto das produzidas

por biomassa e PCHs no Sistema Elétrico

Interligado Nacional.

Essa parceria só poderia ser fir-

mada a partir da posição conquistada

pela Ampla, hoje muito mais que uma

concessionária de energia – o que pode

ser em grande parte creditado à visão de

futuro de Cristián Fierro. O executivo que

até o fim de 2009 esteve à frente da Am-

pla e, portanto, assinava o editorial da

revista, assume, em 2010, a presidência

da Chilectra, distribuidora de energia da

Endesa sediada no Chile, acumulando

uma nova missão, como Presidente das

Concessionárias Latino-Americanas da

holding. Quebrando paradigmas, ele en-

xergou no relacionamento estreito com

os clientes um celeiro de oportunidades

e moveu esforços para que nossa exper-

tise nos conduzisse ao que so-

mos hoje.

Com um perfil de

moderno líder empresarial,

Cristián marcou a história

da concessionária ao prati-

car uma gestão humanista e

sustentável. Ele deu vida aos

conceitos do Consciência Am-

pla – programa de educação

para um consumo consciente

afinado ao nosso negócio. Ao

colocar as pessoas como principal

ativo da empresa, estimulou a integra-

ção entre as áreas, promovendo uma

sinergia enriquecedora. Isso contri-

buiu para que a Ampla figurasse, pelo

terceiro ano consecutivo, entre as 150

Melhores Empresas para se Trabalhar

do Guia Exame-Você S/A. Ao mesmo

tempo em que compartilhamos com

alegria o novo desafio profissional de

Cristián e celebramos com satisfação

esse rito de passagem, fruto de uma

trajetória exemplar, temos a responsa-

bilidade de dar continuidade ao lega-

do que ele deixa para a Ampla.

Marcelo Llévenes

Responsável pela Ampla

e Endesa Brasil

Page 4: Revista Visão Ampla 8ª edição

4

Para mais informações, entre em contato com seu executivo de atendimento ou envie sua pergunta para o e-mail: [email protected]

Eletrizante

Em nosso cotidiano, ao tratarmos de assuntos fora do ambiente em que costumamos transitar, muitas vezes esbarramos em termos técnicos, difíceis de serem compreendidos. Para ajudar nesta tarefa, funda-mental para uma boa gestão dos negócios, esclarecemos abaixo alguns temas que fazem parte do universo da Ampla. Além de explicarmos o que é ‘ultrapassagem de demanda’ e o que pode ser feito para evitá-la, mostramos as diferenças entre os ‘modelos de subestação’. Confira e continue enviando suas dúvidas para [email protected]

Comunicação cada vez mais clara e objetiva

Ter uma subestação própria é pré-requisito

fundamental para que os empreendimen-

tos em plena expansão obtenham ener-

gia confiável e de qualidade e atendam

a todas as normas e padrões exigidos

pelos órgãos fiscalizadores. Existem três

modelos de subestação, que podem ser

classificadas em simplificada, abrigada

ou blindada. Com baixo custo, a modali-

dade simplificada é instalada sobre postes

nos empreendimentos que apresentam po-

tência entre 75 kVA e 300 kVA. Acima desta

José Eduardo TovarExecutivo de Atendimento de Grandes Comércios

Pergunta: O que é ultrapassagem de demanda? Como posso evitá-la?

Essa ultrapassagem ocorre quando o cliente si-

tuado na faixa de média ou alta tensão exce-

de o valor da demanda contratada, expressa

em quilowatts (kW). Dependendo do nível

de tensão do fornecimento de energia, há

uma tolerância que pode variar entre 5%

e 10%. Após este limite, o excedente (di-

ferença entre a medição aferida e a contra-

tada) apurado no período é calculado com

base no valor da tarifa regulada multiplicado

por três e cobrado na conta de luz.

Com objetivo de evitar essa ultrapassagem, o

cliente pode adquirir um gerenciador de demanda.

A solução controla a demanda em tempo real,

ligando e desligando os aparelhos conectados à

rede elétrica, obedecendo ao nível desejado. O

controle, computadorizado, assegura que o limite

programado jamais seja ultrapassado. É importan-

te lembrar que caso exista a previsão de um au-

mento de produtividade, o equipamento poderá

ser reprogramado, bem como desativado. Vale re-

forçar também que o gerenciador pode ser insta-

lado em qualquer empreendimento, desde que os

demais aparelhos ligados a ele tenham condições

técnicas de serem monitorados.

Contato: (21) 2613-7928 – [email protected]

Hélio Ricardo Albernaz RibeiroResponsável por Clientes Empresariais

Pergunta: Quais as diferenças entre as subestações simplificada, abrigada e blindada?

potência, o cliente poderá escolher entre os dois ou-

tros tipos. A abrigada, como o próprio nome diz,

deve ser instalada dentro de uma estrutura de al-

venaria, de modo a abrigar todos os equipamentos

elétricos do empreendimento, como transformado-

res, chaves e disjuntores. A blindada, por sua vez, é

disposta em armários, de fácil montagem, e garante

a otimização do espaço. A um preço competitivo,

ela está totalmente de acordo com as normas de se-

gurança ABNT e NR-10.

Contato: (21) 2613-7430 – [email protected]

Page 5: Revista Visão Ampla 8ª edição

Com apoio da Ampla, novo empreendimento levará conforto,segurança e lazer para os habitantes de Rio das Ostras

5

Transmissão de energia

A Região dos Lagos está em

franco crescimento e, para aproveitar

essa nova oportunidade do mercado,

o Alphaville Urbanismo expande seu

negócio para os municípios locais.

Localizado a poucos metros da praia,

o Alphaville Rio Costa do Sol é o pri-

meiro condomínio residencial da em-

presa em Rio das Ostras. Com belas

paisagens e uma estrutura completa

de lazer e segurança, o empreendi-

mento proporcionará aos moradores

e visitantes um ambiente agradável,

com clube exclusivo, complexo co-

mercial, além de muitas áreas verdes.

Com entrega prevista para 2012, a

construção é dividida em três seg-

mentos, com conclusão das duas pri-

meiras etapas em 2010. “O objetivo

é atender com qualidade e conforto

à crescente demanda por moradia,

em função do desenvolvimento eco-

nômico experimentado pela cidade”,

afirma Savério Garbin, gerente-geral

de obras do Alphaville.

Para viabilizar toda a estru-

tura do condomínio, Savério des-

taca que foi preciso contar com o

apoio da Ampla.

Alexandre Santiago, Executivo

de Atendimento, revela como acon-

teceu o primeiro contato com o Al-

phaville. “Desde o início, observamos

a movimentação na área do empre-

endimento. A partir daí, começamos

a conversar com os responsáveis pela

obra, a fim de oferecer uma solução

eficiente para sua rede elétrica.” Para

Savério, o fato de a Ampla ser a con-

cessionária de energia da região repre-

sentou um diferencial. “De qualquer

forma, por ser a distribuidora local, te-

ríamos de submeter o resultado final

da obra a sua avaliação”, reconhece.

Segundo Alexandre, o relacio-

namento com o Alphaville Urbanis-

mo também foi importante para a

Ampla. “É muito gratificante ser esco-

Alphaville chega à Região dos Lagos

Marca associada a qualidade de vida

Com o conceito inicial de criar

empreen dimentos inovadores

vol ta dos a indústrias não po-

luentes, o Alphaville foi fundado

em 1973, em São Paulo. Pouco

depois, a organização ampliou

sua atuação para a construção de

condomínios residenciais e em-

presariais. Hoje, 36 anos depois,

ela está presente em 16 estados

brasileiros, tornando-se sinônimo

de qualidade, segurança e lazer,

ao proporcionar a seus clientes

um estilo de vida singular.

lhido como prestador de serviços de

uma empresa sólida, reconhecida no

mercado, que tem uma marca forte

e está presente em várias cidades do

país”, enfatiza.

A paisagem paradisíaca de Rio das Ostras. No detalhe, o canteiro de

obras do Alphaville Rio Costa do Sol

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Page 6: Revista Visão Ampla 8ª edição

6

Tudelândia: um investimento visionárioVisão da capa

Especializada em projetos de indústrias e hidre-

létricas, a Denge Engenharia e Consultoria – que tam-

bém fabrica equipamentos para esses segmentos – fez

sua primeira aposta no ramo de geração de energia e

está perto de inaugurar sua primeira Pequena Central

Hidrelétrica, a PCH Tudelândia, no município de Santa

Maria Madalena (RJ). Além de contar com um cená-

rio favorável, o incentivo federal à produção de ener-

gia limpa (leia quadro PCHs: mercado em expansão), a

decisão de ingressar em uma nova frente de negócios

é consequência da expertise da empresa, adquirida ao

longo de 16 anos de atuação no mercado. “Nossa ex-

periência e nosso conhecimento nos impulsionaram a

buscar esse desafio e investir na área”, declara Marco

Antonio Dopico, sócio do empreendimento e diretor-

presidente da Denge.

Energia limpa e desenvolvimento localInstalada no Rio Santíssimo, Tudelândia vai ex-

plorar o potencial hidrelétrico da bacia hidrográfica

do rio Paraíba do Sul. “As PCHs têm vocação para

garantir a estabilidade no fornecimento de energia,

pois complementam de forma satisfatória a demanda

energética regional, até então assegurada por usinas

de grande porte, como a de Itaipu, embora distante

dos grandes centros consumidores”, observa Angela

Cordeiro, engenheira da Denge. De acordo com ela,

além de gerar energia sem impactar o meio ambiente,

a expectativa é de promover o desenvolvimento socio-

econômico da região – mesmo após o início das ope-

rações. “Geramos 80 empregos diretos, durante os 18

meses dedicados à construção do empreendimento, e,

nesse período, estimulamos também o comércio local

por meio da compra de materiais e serviços necessá-

rios à obra. A experiência foi muito positiva e espera-

mos continuar fazendo levantamentos e estudos para

investir nesse ramo”, revela.

Sintonia fina com a AmplaCom capacidade para gerar 2,55 MW, o su-

ficiente para abastecer 10 mil residências, PCH Tu-

delândia contou com a Ampla para a construção de

uma rede isolada de 13,8 kV e 883 metros de com-

primento, que ligará a usina à linha de transmissão

da concessionária, situada na estrada municipal Ma-

ria Madalena. “Além de garantir confiabilidade ao

escoamento da energia, uma das grandes vantagens

desta solução é a possibilidade de otimizar sua pro-

dução, exigindo menos paradas de manutenção”,

afirma Leonardo Kaufmann, Executivo de Atendi-

mento da Ampla. Na opinião de Dopico, a importân-

cia desta parceria está na integração do empreendi-

PCH Tudelândia: energia e emprego para a região

Page 7: Revista Visão Ampla 8ª edição

Investimentos em PCHs – como Tudelândia – vêm

aumentando nos últimos anos e garantem uma

contribuição importante para suportar a oferta de

energia necessária ao crescimento do Brasil. “Esse

mercado tem se mostrado muito promissor e o inte-

resse da iniciativa privada é grande. Nesse contexto,

aproveitar o potencial hidráulico de nosso país para

a geração de energia limpa está cada vez mais em

pauta”, analisa Dopico. Tudelândia é um dos proje-

tos enquadrados no Programa de Incentivo às Fon-

tes Alternativas de Energia Elétrica (Proinfa), criado

pelo governo federal com o objetivo de aumentar a

participação tanto da energia eólica quanto das pro-

duzidas por biomassa e PCHs no Sistema Elétrico In-

terligado Nacional.

As fontes renováveis de energia terão participa-

ção cada vez mais relevante na matriz energéti-

ca global nas próximas décadas. Elas atendem

ao consenso mundial, que pede um desenvolvi-

mento sustentável, por meio da geração de ener-

gia oriunda de fontes limpas e renováveis. Nessa

agenda, o Brasil ocupa posição destacada em fun-

ção de sua liderança nas principais frentes de ne-

gociação e da significativa participação das fon-

tes renováveis em sua matriz energética. No país,

43,9% da oferta interna de energia é renovável,

enquanto a média mundial é de 14% e nos países

desenvolvidos, de apenas 6%.

O desenvolvimento das fontes renováveis levou à

criação do Proinfa. O objetivo é promover a diver-

sificação da matriz energética brasileira, buscando

alternativas para aumentar a segurança no abasteci-

mento, além de permitir a valorização das caracterís-

ticas e potenciais regionais e locais. O Proinfa prevê

a implantação de 144 usinas, totalizando 3.299,40

MW de capacidade instalada, sendo 1.191,24 MW

provenientes de 63 PCHs, 1.422,92 MW de 54 usinas

eólicas, e 685,24 MW de 27 usinas a base de biomas-

sa. Atualmente, estima-se que até o fim deste ano,

68 empreendimentos entrarão em operação, o que

representa um aumento de 1.591,77 MW no Siste-

ma Elétrico Interligado Nacional. Serão mais 23 PCHs

(414,3 MW), duas usinas de biomassa (66,5 MW) e

43 usinas eólicas (1.110,97 MW).

Fontes: Aneel e Ministério de Minas e Energia

PCHs: mercado em expansão77

Dopico (à dir.), ao lado de Leonardo, da Ampla, faz sua primeira aposta no ramo de geração de energia elétrica

mento à rede elétrica local. “Quando identificamos

essa necessidade, procuramos a Ampla para execu-

tar o serviço dentro dos padrões da concessionária.

Ao estabelecer esse contato direto, garantimos ris-

co zero e, assim, uma perfeita compatibilidade com

todo o sistema”, assinala.

Após o início das operações, a Ampla será res-

ponsável também pela medição da energia produzida

por Tudelândia. E caberá à Eletrobrás (Centrais Elétri-

cas Brasileiras S.A.) o papel de agente executora, com

a celebração de contratos de compra e venda. “Nosso

objetivo é manter um bom relacionamento com a dis-

tribuidora, pois temos a intenção de continuar inves-

tindo na construção desses empreendimentos no esta-

do do Rio de Janeiro. Parcerias são como casamentos.

É fundamental haver confiança, harmonia e agilidade

para resolver os problemas, alcançando o que se deseja”,

enfatiza Dopico.

Page 8: Revista Visão Ampla 8ª edição

Geração de resultado

Inovação em rede

Solatube: solução de iluminação utilizada nas Olimpíadas de Pequim,

em 2008. No detalhe, o equipamento aplicado

em uma construção

Construir um ambiente

que estimule a criação e a dis-

seminação de novas ideias

está no DNA da Ampla. “O

principal motor de nossos

resultados é a inovação.

Ela está presente na atua-

ção de toda a empresa: do

eletricista em campo aos

colaboradores que traba-

lham nos escritórios. Todos

têm um ambiente propício

para inovar, e garantir essa cul-

tura é nosso papel”, avalia Victor

Gomes, responsável pela área de Inovação e Eficiência

Energética. A concessionária é reconhecida por seu tra-

balho nesse sentido: somente em 2008 teve sua solu-

ção Ampla Chip premiada como uma das dez maiores

inovações brasileiras da década pela revista Exame, e

em 2009 figurou entre as 25 empresas mais inovadoras

do Brasil no ranking da revista Época Negócios.

Tais conquistas consolidam o caminho que a con-

cessionária vem trilhando. Entre as iniciativas que favo-

recem esse ambiente está o Programa Inova, criado em

2004 com o objetivo de incentivar os colaboradores a

contribuir com novas ideias para o negócio. Confirman-

do a vocação da empresa, para compartilhar as boas con-

tribuições, das 3.600 sugestões registradas e submetidas

a um comitê, 150 foram aprovadas e 50 implementadas.

Somente em 2009, as ideias postas em prática renderam

um retorno de cerca de R$ 400 mil para a Ampla.

Solatube: exemplo de solução inovadoraTrabalhando em rede, a Ampla se associa a parcei-

ros com a mesma visão criativa. Entre elas está a Natura-

lux, empresa que distribui o Solatube, solução fabricada

nos Estados Unidos que desponta como um dos sistemas

mais modernos de iluminação natural. O equipamento –

composto por um tubo que capta, transmite e difunde

a luz solar para o interior de residências, escritórios, pon-

tos comerciais ou indústrias – garante benefícios como

economia de energia, filtragem de raios UV e mínima

transferência de calor.

“Além de gerar resultado e agregar valor para

o cliente, o Solatube é uma solução sustentável”, afir-

ma Victor. Beto Kaiser, diretor Comercial da Natura-

lux, revela que a economia média em kW/h gerada

pelo equipamento varia entre 37% e 47%, podendo

chegar, dependendo do projeto executado, a 86%.

“Em vez de gastar energia para alimentar luminárias,

o cliente pode direcioná-la para alimentar motores e

produzir”, sugere.

O Solatube, utilizado em prédios horizontais,

permite que 99,7% da luz externa entre nos ambien-

tes e seja difundida por até 15 metros. Com vida útil

estimada de 30 anos, o equipamento é certificado por

instituições como a International Conference of Buil-

ding Officials (ICBO). “Essa inovação vai ao encontro

das novas demandas mundiais por uma energia limpa”,

conclui Beto Kaiser.

Garrafas PET substituem lâmpadas

Muitas vezes são as ideias mais simples que fazem

a diferença. Uma delas está no projeto de ilumina-

ção à base de garrafas PET, oferecido pela Ampla

aos clientes residenciais de baixa renda. Contendo

uma mistura de água e alvejante, as garrafas trans-

parentes são instaladas no teto das casas, de onde

captam a luz solar e a refletem para os cômodos,

gerando luminosidade semelhante à de uma lâm-

pada de 60 watts. Desde 2008, já foram beneficia-

das 500 famílias. “É uma solução barata e simples,

que diminui em 10% a conta de luz”, afirma o

responsável pelo projeto, Antônio Afonso Gomes

Júnior, da área de Normalização Eficiência Ener-

gética. O meio ambiente também sai ganhando:

para executar a solução, já foram recolhidas e re-

aproveitadas 2 mil embalagens. A inspiração veio

do invento de um mecânico de Uberlândia (MG)

que, em 2001, na época do apagão, usou as PETs

para iluminar sua oficina. O projeto ganhou desta-

que em reportagens de emissoras de TV brasileiras

e até na CNN em espanhol.

Page 9: Revista Visão Ampla 8ª edição

Empresa de logística do Grupo EBX conta com parceria da Amplapara construção do Superporto do Açu no norte fluminense

9

LLX investe em complexo portuário

Fio condutor

A instalação do Superporto do

Açu, em São João da Barra (RJ), norte

fluminense, representa um dos maio-

res investimentos em logística da

atualidade. Orçado em US$ 1,6 bi-

lhão, o empreendimento vai ampliar

a infraestrutura portuária do Brasil e,

consequentemente, contribuirá para

aumentar a movimentação de cargas

no país. Para a construção do mega-

empreendimento, a Ampla fez uma

nova rede de distribuição de 34,5 kV,

que hoje liga Campos dos Goytaca-

zes a São João da Barra, de modo a

suprir a demanda energética da obra.

A concessionária é responsável tam-

bém pela concepção do projeto da

linha de transmissão de 138 kV, com

51 km de comprimento, que atende-

rá às operações do novo porto.

A pronta resposta às solicitações

da LLX transformou-se em meta para

as equipes da concessionária, contri-

buindo para o cumprimento do prazo

da obra, iniciada em outubro de 2007

e com conclusão prevista para 2012.

“Além de investir em infraestrutura para

garantir um bom fornecimento de ener-

gia elétrica, procuramos atender a em-

presa a todo momento, com agilidade

e eficiência, para viabilizar a construção

do Superporto do Açu”, afirma Nelson

Assumpção, Executivo de Atendimento

de Grandes Indústrias da Ampla.

Impulso ao desenvolvimento do estado

Próximo aos campos de petró-

leo das bacias de Campos, Santos e

do Espírito Santo, o terminal portuário

será uma nova alternativa para o esco-

amento da produção das regiões Cen-

tro-Oeste e Sudeste, que hoje encon-

tram dificuldades no acesso aos portos

existentes. Alinhado ao conceito porto-

indústria, aplicado aos mais modernos

e eficientes portos do mundo, como os

da Ásia e da Europa, o Superporto do

Açu abrangerá também, em seus 7,8

mil hectares, um complexo industrial,

uma retroárea para armazenagem de

produtos e um corredor logístico com

ferrovias, rodovias e dutovias. A pro-

posta é unificar na mesma área a pro-

dução e a distribuição.

As empresas que se instala-

rem no local terão acesso mais fácil

às matérias-primas produzidas por

outras indústrias. Uma cimenteira,

por exemplo, pode usar o resíduo

das usinas siderúrgicas para fazer ci-

mento. E, já estando no porto, terá

à disposição toda a infraestrutura

logística para escoar sua produção

para o mercado interno ou exter-

no. De acordo com a assessoria de

O Superporto do

Açu atrairá US$ 36 bilhões em

investimentos para a região,

além de criar, com o complexo

industrial, cerca de 50 mil

postos de trabalho diretos

imprensa da LLX, o projeto aumen-

tará a competitividade na região ao

reduzir os custos com logística para

a aquisição de insumos, diminuindo

o fluxo de caminhões nas rodovias e

estimulando o uso de ferrovias. Até

o momento, 66 memorandos de in-

tenção já foram assinados com em-

presas interessadas em se instalar ou

movimentar cargas no porto.

Estudo realizado da Consulto-

ria Arcadis Tetraplan, encomendado

pela LLX, estima ainda que o Super-

porto do Açu atrairá US$ 36 bilhões

em investimentos para a região, além

de criar, associado ao complexo in-

dustrial, cerca de 50 mil postos de

trabalho diretos. Hoje, a obra já em-

prega duas mil pessoas.

Vista aérea do Superporto do Açu em

dezembro de 2009

Page 10: Revista Visão Ampla 8ª edição

Diagnóstico de Eficiência Energética

10

Mais por menos

Primeiro passo rumoà eficiência energética

Reduzir custos a partir do uso

inteligente de energia é uma prática

cada vez mais necessária. Para alcan-

çar esse objetivo é preciso conhecer,

antes de tudo, as instalações elétricas

e as características de consumo do

empreendimento. Um exemplo bem-

sucedido é o do Colégio e Faculdade

Paraíso, em São Gonçalo (RJ). Por su-

gestão da Ampla, a instituição enco-

mendou a uma consultoria especia-

lizada um Diagnóstico de Eficiência

Energética. A adequação da ilumina-

ção, a implantação de um gerencia-

dor de demanda e a recontratação de

tarifa foram algumas oportunidades

sinalizadas pelo diagnóstico.

Arthur Ramalheira, administra-

dor do Colégio destaca a importân-

cia da aliança com a concessionária.

“A Ampla tem disponibilidade de

pessoas com know-how no negócio

de eletricidade e conhece o compor-

tamento do nosso ramo em relação

ao consumo de energia. Procuramos

também empresas parceiras com

bons especialistas para que a im-

plantação dessas soluções seja bem

executada. É um processo trabalho-

so, mas tenho certeza de que valerá

a pena”, detalha. O administrador

ressalta o caráter responsável da ini-

ciativa: “A instituição faz parte do

grupo de ensino Lusófona, presente

em diversos países de língua portu-

guesa. Nossa intenção não é apenas

reduzir os gastos, mas também de

trazer para o Brasil uma atuação mais

comprometida com o meio ambiente

no longo prazo”.

Além de apresentar uma des-

crição detalhada do sistema elétrico

do estabelecimento, o diagnóstico

aponta medidas que otimizem o con-

sumo de energia, com projeção

da economia e do retorno do

investimento para o cliente. “A

partir das conclusões, ele tem

livre arbítrio para eleger suas

prioridades e agir de acordo

com sua necessidade. São

soluções simples que podem

fazer a diferença – como a

troca de lâmpadas e de apa-

relhos de ar-condicionado

obsoletos”, informa Ana Caro-

lina Bon Frauches, Executiva de

Atendimento de Clientes empre-

sariais. “O relacionamento estreito

com o Colégio e Faculdade Paraíso

permitiu à Ampla conhecer a fundo

a realidade do estabelecimento e si-

nalizar as oportunidades viáveis já no

curto prazo”, completa.

O cenário atualO coordenador de Infraes-

trutura do Colégio, Ayram Almeida,

revela que, antes de estabelecer con-

tato com a Ampla, diversas possibi-

lidades foram especuladas. “Inicial-

mente, nossa intenção era adquirir

um gerador, mas foi a partir de uma

reunião com a distribuidora que des-

cobrimos a necessidade de realizar

um estudo de caso capaz de indicar a

potência ideal para atender à deman-

da da instituição”, lembra. Entre os

principais consumidores de energia

indicados pelo relatório estão o ar-

condicionado (51%) e a iluminação

(24%) da unidade, que funciona em

três turnos – manhã, tarde e noite – e

oferece educação do maternal até o

nível superior, incluindo cursos como

Informática, Direito, Administração,

Letras e Turismo. “Hoje, a energia é

nosso maior vilão no aspecto finan-

ceiro, mas faremos o que for preciso

para reverter esse quadro. Sabemos

que há limitações, mas estamos em-

penhados em reduzir drasticamente

esses custos”, enfatiza.

‘A Ampla tem disponibilidade

de pessoas com know-how no

negócio de eletricidade e conhece o

comportamento do nosso ramo em

relação ao consumo de energia’

Arthur Ramalheira

Da esq. para dir.: Ana Carolina, da Ampla, Ayram e Arthur, do Colégio e Faculdade Paraíso

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Inspiração mineira, DNA fluminense Transformador

Referência em gastronomia

variada e de qualidade, os restau-

rantes À Mineira formam um em-

preendimento exemplar. De início,

era apenas um negócio de família,

que, apesar de fluminense, sempre

apreciou a culinária mineira. Ao tra-

balho dedicado dos irmãos se acres-

centou uma boa dose de espírito de

equipe, base para a rede que em

16 anos conquistou alguns sócios e

muita credibilidade. A receita do su-

cesso? Até hoje, os ingredientes são

os mesmos: união, força de vontade

e confiança. “Acredito na transpa-

rência. A honestidade é o mote de

nosso negócio e permeia a relação

entre sócios, clientes e fornecedores

da rede”, observa Walter Boccaletti,

sócio do À Mineira Niterói.

Em 1993 era inaugurada a

primeira loja da rede, em Nova Fri-

burgo (RJ). A escolha da cidade se

deveu ao clima ameno da região ser-

rana, perfeito para a degustação de

pratos quentes, e logo conquistou a

preferência de moradores e turistas.

A aprovação do público foi tão ex-

pressiva que, no ano seguinte, abria-

se o segundo restaurante, no muni-

cípio de Itaboraí. Em pouco tempo,

ele se tornou atração local, frequen-

tado, inclusive, por artistas e outras

personalidades. Hoje, À Mineira con-

ta com oito unidades, sendo sete no

estado do Rio de Janeiro – em Nova

Friburgo, Itaboraí, Niterói, Duque de

Caxias, além dos três na capital (Re-

creio, Humaitá e Norte Shopping) –,

e uma em São Paulo, situada no

bairro Jardins.

O valor de ser parceiroWalter reconhece a impor-

tância da Ampla para o segmento

de mercado em que atua. “Essa rela-

ção de confiança com a concessio-

nária só confere benefícios ao negó-

cio. Recebemos sempre um apoio

incondicional”, relata. E acrescenta:

“Contamos com o suporte da distribui-

dora em quatro lojas da rede: – Niterói,

Nova Friburgo, Caxias e Itaboraí – e

percebemos o mesmo empenho em

atender a todas. Isso nos assegura boas

condições de trabalho para preparar-

mos pratos brasileiros como verdadei-

ras obras de arte – marca do restauran-

te À Mineira”.

Foco no clienteCom a contínua evolução do

mercado, o restaurante busca inovar

sempre, seja na inclusão de novos

pratos no cardápio ou na repagina-

ção dos ambientes internos. Nes-

se contexto, a loja Niterói funciona

como piloto. “A inovação é a melhor

forma de fidelizar nossos clientes”,

comenta o sócio Sávio Caffaro.

Novidade À MineiraBuscando atender melhor os

clientes, em breve o À Mineira vai

inaugurar mais um restaurante em

Niterói. Anote o endereço: R. Mem

de Sá 8, esquina com a R. Miguel de

Frias. A nova loja está situada no an-

tigo endereço do restaurante Orquí-

dea, em Icaraí.

Sávio (à esq.) e Walter: energia garante boas condições de trabalho

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